Dimensionamento de Canteiros de Obras

August 31, 2017 | Author: Givanildo Melo | Category: Building Materials, Industries, Manmade Materials, Horticulture And Gardening, Building Engineering
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Dime D ensionaamen nto de  C teiro Cant os de e Ob brass  Cu urso Té écnico e em Ediificaçõe es  Prrofº José Edson d de Almeid da Júnior   

2 201 11.1 1

 

I.

INTRODUÇ ÇÃO S Será aprese entado aqu ui um méto odo de planejar o can nteiro de u uma abra, a partir do o utura e do c conhecimen nto das característica as, volume e de concre eto da estru o c cronograma a dessa ob bra. I.1. Primeirramente se e estima o volume de e concreto da Supere estrutura a partir do método o das lajes Equivalentes que de e forma aproximada sse estima o valor fina al de conccreto na ob bra. I.1.1. É necessário o conheccimento da a planta do o empreendimento co om as suass parrticularidad des. I.1.2. É utilizada como c espe essura méd dia dos pavvimentos a seguinte regra: I.1.2 2.1.

Lajess Tipo = 0,,20 m de espessura; e

I.1.2 2.2.

Lajess Pilotis/Fu undações = 0,25 m de d espessura;

I.1.2 2.3.

Lajess Coberta = 0,15 m de d espessu ura;

I.1.2 2.4.

Lajess Casa de Máquina = 0,30 de espessura. e

Pav Cobertta  Pav Co oberta 

CS de  Maq

Pavimentto Tipo  4,00m 

Pavimentto Tipo  10,00m m

Pavimentto Tipo 

6,00m

Pavimentto Tipo  Pavimentto Tipo  Pavimentto Pilotis 

20,00m Plantta Baixa

Vista Lateeral

  dson de Almeida  Profeessor: José Ed

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I.2. Determ minação do Volume de Materiaiss: De acordo a com m um traço o de concre eto pré-detterminado se chega a ao volume de mate eriais da ob bra. Ex: Para P uma obra o com volume v tottal de conccreto de 56 67 m³ e co om a seguin nte prop porção de materiais m n traço do no o concreto:: a. b. c. d. e. f.

Ciimento = 350 3 kg/m³ Arreia = 0,60 0 m³/m³ Brrita = 0,80 0 m³/m³ Fo orma = 12 2 m²/m³ Açço = 80 kg g/m³ Ág gua = 200 l/m³ • Quantida ades deste es materiaiss por m³ de d concreto o.

I.3. Planeja amento do Cronogram ma dos Serrviços: Segu undo pesqu uisas duran nte todo o tempo da obra, o te empo médiio em que o emp preendimen nto se enco ontra nas fases f de esstruturas e acabamen ntos segue e a seguintte orde em: 1/3 do d tempo = Execuçã ão da Estru utura 2/3 do d tempo = Execuçã ão do Acabamento As estruturas são s por sua a vez divid didas em in nfra-estrutu ura e superestrutura de acordo o com o desenho o abaixo.

Supereestrutura 

Infra‐eestrutura    dson de Almeida  Profeessor: José Ed

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9 As infra-estruturass geralmen nte consom mem de 5 a 30% do ttempo dass estruturass da Obra a. 9 No dime ensioname ento dos ca anteiros de e obras é trransformad do o prazo o da obra em diass úteis, a re elação e de e 20 dias úteis ú para cada c mês ccorrente: o Ex: E Uma ob bra de 1 an no têm: ƒ 365 dias corrid dos ƒ 240 dias úteis I.4. Planeja amento do Cronogram ma dos Serrviços: I.4.1. Depósitos D d cimento de o: Para a os depósiitos de cim mento se co onsidera no ormalmentte um estoque médio o de 15 a 30 dias d de utiliização: Ex: Numa N obra a quem usa a 12 sacoss por dia e que o esto oque é de 30 dias úte eis são nece essários qu uantos saco os para sup prir este prazo: Q = 12 x 30 = 360 sacos de cimento. Qtd c Obs:: Os sacos de cimentto não podem encosttar no piso e nem nas paredes para se evita ar que a um midade passse para o cimento, deixando-o d o perdido. A ág gua é o maior m aliad do do cime ento na hora h de co onfeccionarr as argam massa e os o conccretos. Mass é o seu maior inim migo antess disso. Po ortanto, é preciso ev vitar a tod do custo o que o cimento esttocado enttre em con ntato com a água. A água não o vem só da d chuvva, de uma a torneira ou de um m cano furrado; tamb bém se encontra, so ob forma de d umid dade, no ar, na terra, no chão e nas pare edes. Por isso, o cim mento deve e ser esto ocado em local l seco,, coberto e fechado de modo a prote egê-lo da chuva, bem m como affastado do o chão, do piso e dass paredes externas e o ou úmid das, longe de tanque es, torneira as e encana amentos, ou o pelo me enos separrados deless. Reco omenda-se e iniciar a pilha de cimento c so obre um ta ablado de madeira, montado a pelo menos 30 0 cm do ch hão ou piso o e não forrmar pilhass maiores d do que 10 sacos, se o cime ento for ficcar estocado por ma ais de quinze dias. Quanto m maior a pilh ha, maior o peso o sobre oss primeiross sacos da a pilha. Issso faz com m que seu us grãos se ejam de ta al form ma comprim midos que e o cimen nto contido o nesses sacos s fiqu ue quase endurecido o, send do necessá ário afofá--lo de novvo, antes do uso, o que pode acabar levando ao a romp pimento do o saco e à perda de boa parte e do materrial. A pilha a recomen ndada de 10 1 saco os também facilita a contagem, c no hora da d entrega e no contrrole dos esstoques.   dson de Almeida  Profeessor: José Ed

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É recomendávvel utilizar primeiro o cimento estocado e h mais te há empo, deixxando o qu ue gar por últtimo para o fim, o que evita que um lote fique estocado por temp po cheg exce essivo, já que q o cimento, bem m estocado o, é próprio para uso o por trêss meses, no n máximo, a parrtir da data a de sua fabricação I.4.2. Baias B de Arreia e Brita: a a determiinação dass áreas dass baias de Areai A e Brita, deve-se e saber a Para nece essidade diiária da ob bra, após esta identifiicação é ne ecessário sse prever qual q o perío odo de esto ocagem mínimo m para a se determ minar o volume a serr armazena ado. Para a a determiinação da área á da Ba aia se utilizza da consttante de esspalhamen nto da area aia e da brita, que ne este caso adota-se o valor v 2m²//m³. Demo onstra-se que q para arma azenar 1 m³ m de areia a ou brita é necessária a área de d 2 m². Ex: Numa N obra a que utilizza 3 m³ de areia por dia, qual a área da b baia sabend do que o estoque dura 5 dias úteiss.

Abaia = Vdiárioareia x Testoque x Cespalhameento

3 x 5 x 2 = 30 m²

Á das Fo ormas: I.4.3. Área I.4.3 3.1. Verifficação do reaproveittamento da as formas. Num ma obra as formas qu uando usad das adequa adamente possibilitam m o reapro oveitamentto de formas f e do materia al utilizado o em sua execução o. Todo m material é passível de d reap proveitamento, em maior m ou menor gra au, em fu unção da qualidade própria do d mate erial e do desgaste d in nerente às sucessivass utilizaçõe es. Para a formas de 12 mm m de espessura e resinada é possíve el o máxximo de 5 reap proveitamentos. Conssiderando que as folhas de co ompensado o têm 2,20 0 x 1,10 x 0,012 e que a pilh ha máxima ideal é com 1,60 1 m, encontra-se e e a área dos estoq ques das chapas de d p a gua arda dos de emais mad deiramento os, é calculado uma área de 5 a compensado, para 10 vezes v a áre ea dos com mpensados calculadass anteriorm mente. I.4.4. Área Á das Fo ormas: Para a o canteiro o de obrass também é necessá ário o cálcu ulo do volu ume de ág gua da obrra que é a soma do volum me de água a necessárrio para o preparo d das argama assas e do os conccretos com o volume de água necessária n para as insstalações d da área de e vivência. Adottar per cap pta de 80 l//trabalhado or.dia   dson de Almeida  Profeessor: José Ed

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I.5. Quadro o de funcio onários

Para a a determiinação empírica do quadro q de funcionário f os, leva-se em conta o volume de trrabalho (co oncreto) fe eito diariam mente num ma obra. Adotta-se a seg guinte prop porção: [1] Pedreiro P Æ Produção o de 1m³ de d concreto o p/dia de trabalho; [0,1]] Carpinteiro Æ Prod dução de 10 0 m² de fo orma p/dia de trabalh ho; [0,02 2] Ferreiro o Æ Produçção de 50 kg de arma adura p/dia de traba alho. Obs:: Os serven ntes = 2 x (nº de pedreiros) + nº de (Ferreiros + C Carpinteiros)

Ex: Calcule C o número n de funcionáriio sabendo o que a pro odução diá ária da obra a é: a. 4 m³ de a e concreto b 50 m² de b. d forma c 320 kg d c. de Ferro Resp posta: Pedrreiros: 1 pe edreiro ---------- 1 m³ concreto X pe edreiros --------- 4 m³ concreto

Æ x = 4 pedreiros

Carp pinteiros 1 Ca arpinteiro ---------- 10 0 m² forma a Y Ca arpinteiros --------- 50 0 m² forma a

Æ y = 5 carpin nteiros

Ferre eiros 1 Fe erreiro --------------- 50 0 kg de ferrro Z Fe erreiros -------------- 32 20 kg de fe erro Æ z = 7 ferreirros Servventes Serrventes = 2 x nº ped dreiros + nº Carpinte eiros + nº Ferreiros F = 20 Serventes   dson de Almeida  Profeessor: José Ed

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Tota al da obra = 20+7+4 4+5 = 36 funcionário

Além m destes fu uncionárioss as obras podem terr: Engenhe eiro Técnico Mestre-d de-obras Apontad dor Almoxarrife Ferrame enteiro Vigia Auxiliar de escritório Cozinhe eiro

  dson de Almeida  Profeessor: José Ed

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