Didactica de Historia I PDF

August 18, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Manual d e Lic Licenciatu enciatura ra em em Ensino de d e Histó Históririaa Manual de Curso de

HO167 HO1 67 - DIDÁ DIDÁCTIC CTICAA DE HISTÓRI HIST ÓRIAA I Introdução Introdu ção à Pesquisa Pesquisa

Universid ade Católica Universidade Católica de Moçambique Centro Ce ntro de Ensino à Distância CED

 

 

Direitos Dire itos de autor autor (copyright) (copyrigh t) Este manual é propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino à Distância (CED) e contêm reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste manual, no seu todo ou em partes, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico, gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa de entidade editora (Universidade Católica de Moçambique  Centro de Ensino à Distância). O 

não cumprimento desta advertência é passível a processos p rocessos judiciais.

Elaborado Pelos drs. Nazir Gani e Romeu Pinheiro Uanicela, Licenciados em ensino de História pela UP- Beira, Colaboradores do Curso de Licenciatura em ensino de História no Centro de Ensino à Distância (CED) da Universidade Católica de Moçambique – UCM. 

Universidade Católica de Moçambique Centro d e Ensino à Distância-CED  Rua Correira de Brito N o 613-Ponta-Gêa· Moçambique-Beira Telefone: 23 32 64 05 Cel: 82 50 18 44 0

Fax: 23 32 64 06 E-mail: ced @ ucm.ac.mz Website: www. ucm.ac.mz

 

 

Agradecimentos A Universidade Católica de Moçambique Moç ambique - Centro de Ensino à Distância e o autor do presente manual, drs. Nazir Gani e Romeu Pinh Pinheiro eiro Uanicela e gostariam de agradecer a col colaboração aboração dos seguintes indivíduos e instituições na elaborção deste manual:

Pela Coordenaao e edição

dra.Geoorgina Nicolau

Pela revisão Final

dr. Nazir Gani

 

 HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA I HO167

i

Índice Visão geral



Benvindo ............. Benvindo ........................... ................................ ............................... ............................... ................................ ................................ ............................. ...........1  A Didáctica De História I .............................................................................................. 1    

Introdução à Pesquisa Objectivos da cadeira .................................................................................................... 21  Quem deveria estudar este módulo ................................................................................ 4   Como está estruturado este módulo................................................................................ 4  Ícones de actividade ...................................................................................................... 5   Acerca Acer ca dos ícon ícones es.................. .................................... ................................ ........................... ............................... ......................... .......5   Habilidades de estudo .................................................................................................... 5  Precisa Preci sa de apoio?.................. ............................. ............................. ................................ ................................ ............................... ............................ ...............6  Tarefas (avaliação e auto-avaliação) .............................................................................. 7  Avaliação Avali ação ........... ......................... ................................ ............................. ............................. ................................ ............................... ............................... ................ 8 

Unidade Unid ade I



Introduçao a Didactica deHistória .................................................................................. 9  Intro Introdução ........... ......................... ................................ ............................. ............................. ....................... .....109   1.1  dução Conceito da ............................... Didáctica............................... de Historia.............................................................. 1.2. Objectivo da Didáctica de Historia............................................................... 10   1.3. A Problemática do Ensino Actual ................................................................ 11   1.4. O Ensino de Historia face aos novos Conceitos de Educação: o papel formativo da história .......................................................................................... 11  Sumárioo .............. Sumári ............................ ............................. ............................. ................................ ............................... ............................... ............................... .............13  Exercícios... Exerc ícios................. ............................ ............................... ............................... ................................ ............................... ............................... ....................... ..... 13 

Unidade Unid ade II

15 

Educaçao e Didactica de História................................................................................. 15   Introdução Intro dução ........... ......................... ............................... ............................... ................................ ............................. ............................. ..................... ... 15  2.1 Conceitos de Educação, Pedagogia e Didáctica de Historia ........... ....................... ..................... ............. .... 16  2.2. Objecto de estudo da Didáctica .................................................................... 17   2.3. Objectivos e conteúdos da formação Didáctica .......... ........................ ....................... .................... ........... 17  2.4. Perspectiva Multidimensional da Didáctica de História ........... ......................... ..................... ....... 17  Sumárioo .............. Sumári ............................ ............................. ............................. ................................ ............................... ............................... ............................... .............18  Exercícios... Exerc ícios................. ............................ ............................... ............................... ................................ ............................... ............................... ....................... ..... 18 

Unid ade III

19 

A Didactica E As Tarefas Do Professor ....................................................................... 19   Introdução Intro dução ........... ......................... ............................... ............................... ................................ ............................. ............................. ..................... ... 19 3.1 A Dimensão Cientifica, tecnicista, Humanista,Politico e Social da Didactica Dida ctica de Historia………..20 3.2.O compromisso Social e etico do Professor……………………………………………………….20 3.3Objectivo do trabalho do Docente como actividade pedagogica………………………………… pedagogica………………………………… 21 3.4.Tarefa do professor p rofessor na operaçao Didactica do planeamento………………………………… planeamento……………………………………21 …21

 

 HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA I HO167

ii

Sumário .............. Sumário ............................ ............................. ............................. ................................ ............................... ............................... ............................... .............20  Exercícios... Exerc ícios................. ............................ ............................... ............................... ................................ ............................... ............................... ....................... ..... 21 

Unidade Unid ade IV

Erro! Marcador não defi definido. nido. 

Finalidades E Objectivos Do Ensino De Historia……………………………………...23  Introdução Intro dução ........... ......................... ............................... ............................... ................................ ............................. ............................. ..................... ... 24 4.1.Conceito de objectivos educacionais do ensino de d e Historia……………………………………… Historia……………………………………….25 .25 4.2.Algumas regras para p ara definição dos objectivos…………………………………………………… objectivos…………………………………………………….25 .25 4.3.Finalidades de Ensino de Historia……………………………………………………… Historia…………………………………………………………………25 …………25

Sumário .............. Sumário ............................ ............................. ............................. ................................ ............................... ............................... ............................... .............26  Exercícios... Exerc ícios................. ............................ ............................... ............................... ................................ ............................... ............................... ....................... ..... 26 

Unidade Unid ade V

27 

Epistemiologia de Historia e didactica de Historia ....................................................... 27   Introdução Intro dução ........... ......................... ............................... ............................... ................................ ............................. ............................. ..................... ... 27 5.1. O Sujeito e objecto obj ecto do estudo da Historia………… Hist oria………………………………… …………………………………………… ………………………28 …28 5.2. A relação do sujeito e objectivo da Historia na Produçao do conhecimento……………………..28 5.3.A Verdade Historica……………………………………………………………………………….28

Sumário .............. Sumário ............................ ............................. ............................. ................................ ............................... ............................... ............................... .............29  Exercícios... Exerc ícios................. ............................ ............................... ............................... ................................ ............................... ............................... ....................... ..... 29 

Unidade Unid ade VI

31 

A metadisciplinaridade em Historia ............................................................................. 31  Introdução Intro dução ........... ......................... ............................... ............................... ................................ ............................. ............................. ..................... ... 31 6.1. As Ciencias Auxiliares e Complementares Complementares da Historia…………………………………………. Historia…………………………………………...32 ..32 6.2.A relaç~ao da Historia com outras ciencias…………………………………………………… ciencias……………………………………………………….40 ….40

Sumário .............. Sumário ............................ ............................. ............................. ................................ ............................... ............................... ............................... .............41  Exercícios... Exerc ícios................. ............................ ............................... ............................... ................................ ............................... ............................... ....................... ..... 41 

Unid ade VII

43 

 Nocoes elementares da didactica de Historia....... Historia..................... ........................ .................. .................. ....................... ................. 43  Introdução Intro dução ........... ......................... ............................... ............................... ................................ ............................. ............................. ..................... ... 43 7.1. As etapas da Historia como forma de conhecimento……………… co nhecimento…………………………………… ……………………………...44 ………...44 7.2.A nova Historia e a relativização da actividade Historica……………………………… Historica…………………………………………44 …………44

 

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iiiiii

Sumário .............. Sumário ............................ ............................. ............................. ................................ ............................... ............................... ............................... .............45 Exercícios... Exerc ícios................. ............................ ............................... ............................... ................................ ............................... ............................... ....................... ..... 45 

Unid ade VIII

48 

Os grandes eixos problemáticos de conhecimen conhecimento to .......... ...................... ...................... ....................... ....................... ............ 48  Introdução Intro dução ........... ......................... ............................... ............................... ................................ ............................. ............................. ..................... ... 48 8.1.As noções de tempo e espaço em Historia…………………………………………………………49 8.2.Sincronia e a Diacronia………………………………………………… Diacronia……………………………………………………………………… …………………………49 ……49 8.3.Estrutura e conjuntura……………………………………………………………………………..49 8.4Fontes Historica e a Historia…………………………………………… Historia……………………………………………………………… ………………………….49 ……….49

Sumário .............. Sumário ............................ ............................. ............................. ................................ ............................... ............................... ............................... .............50  Exercícios... Exerc ícios................. ............................ ............................... ............................... ................................ ............................... ............................... ....................... ..... 50 

Unid ade IX

51 

História como disciplina curricular: Curriculo e Programa .......................................... 51   Introdução Intro dução ........... ......................... ............................... ............................... ................................ ............................. ............................. ..................... ... 51 9.1.Conceito de Curriculo e de Programa………………………………… Programa……………………………………………………… …………………………...52 ……...52 9.2.Os fundamentos Psico-pedagogicos no n o ensino de Historia………………………………………..52 Historia………………………………………..52 9.3.A Historia como disciplina analise do seu estatuto………………………………………… estatuto………………………………………………..53 ……..53 9.4.Etapas a considerar na formulaç~ao de um programa………………………………………… programa……………………………………………..53 …..53 9.5. Elementos para analise dos programas de Historia…………………………………… Historia………………………………………………53 …………53

Sumário ........... Sumário ......................... ................................ ............................... ............................... ................................ ................................ ............................... ...................... ......... 54  Exercícios... Exerc ícios................. ............................ ............................... ............................... ................................ ............................... ............................... ....................... ..... 54 

Unidade Unid ade X

55 

Metodologias de ........... en ensino sino ............................... de História .......... ...................... ...................... .................... ........................ ....................... .................... ........... Introdução Intro dução ......................... ............................... ................................ ............................. ............................. ..................... ... 55 55  10.1. Conceito de metodologia………………………………………… metodologia……………………………………………………………… ……………………………...56 ………...56 10.2.Metodologia em Historia……………………………………………… Historia………………………………………………………………… …………………………56 ………56 10.3.Conceito de tempo t empo e sua aquisição pelos estudantes………………………………… estudantes……………………………………………..56 …………..56

 

 HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA I HO167

iv

Sumário .............. Sumário ............................ ............................. ............................. ................................ ............................... ............................... ............................... .............57  Exercícios... Exerc ícios................. ............................ ............................... ............................... ................................ ............................... ............................... ....................... ..... 57 

Unidade Unid ade XI

58

Estrategias Estra tegias do Ensino de Historia

58 

Introdução Intro dução ........... ......................... ............................... ............................... ................................ ............................. ............................. ..................... ... 58 11.1. Estrategias do Ensino de Historia…………………………………………………………… Historia………………………………………………………………..59 …..59 11.2. Visita de estudo………………………………………………………………………………….59 11.3.Historia local…………………………………… local………………………………………………………… ……………………………………………… …………………………..64 ..64 11.4.Historia ao Vivo………………………………………………… Vivo……………………………………………………………………… ………………………………..64 …………..64 11.5.A Comunicação na sala de d e aula……………………………………………………………… aula…………………………………………………………………..65 …..65 11.6.O Jog, a dramatização e simulação…………………………………… simulação…………………………………………………………… ………………………….65 ….65

Sumárioo .............. Sumári ............................ ............................. ............................. ................................ ............................... ............................... ............................... .............66 

 

Exercícios... Exerc ícios................. ............................ ............................... ............................... ................................ ............................... ............................... ....................... ..... 66

Unid ade XII

67 

Alguns conceitos chaves em Didáctica e outros Métodos do processo de ensinoaprendizag aprend izagem em ........... ......................... ................................ ............................... ............................... ................................ ................................ ...................... .... 67  Introdução Intro dução ........... ......................... ............................... ............................... ................................ ............................. ............................. ..................... ... 67  Sumárioo .............. Sumári ............................ ............................. ............................. ................................ ............................... ............................... ............................... .............67 12.1.Conceitos chaves da Didactica……………………………………………………68 12.2Tecnicas e metodos activos………………………………………………………..68 12.2.1Outras abordagens metodologicas…………………………………………………………68 12.2.2.Caracteristicass dos Metodos……………………………………… 12.2.2.Caracteristica Metodos……………………………………………………………69 ……………………69 12.2.3.Tecnicas do ensino Individualizado……………………… I ndividualizado………………………………………… ……………………………..70 …………..70

Exercícios Exercíci os ............. ........................... ................................ ............................... ............................... ................................ ................................ ........................... ......... 71  Referências Bibliográficas ........................................................................................... 73  

 

HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA  I

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Visão geral Benvindo A Didáctica Didácti ca De De História Histór ia I Introdução à Pesquisa As aulas de Didáctica de História visam preparar o professor em formação para o seu objectivo final após o curso [leccionação].  Nelas, apela-se aos professores a terem máxim máximaa atenção na abordagem dos conteúdos porque, dada a natureza da História [enquanto as acções dos homens no tempo e espaço], exige mudanças constantes consoante as mudanças sociais. Contudo a natureza dos acontecimentos continua o mesmo, pois não é vontade humana mudá-los. O que muda é a forma de abordagem. Por isso, neste programa valoriza-se o uso de métodos activos, apelando-se, ao mesmo tempo, ao abandono das didácticas tradicionais baseadas na exposição.

Também o presente programa foi concebido de modo a fornecer aos docentes em formação um conjunto de instrumentos teóricos e linha de orientação para a prática docente, tendo em conta a natureza especifica da História e a realidade de Moçambique, ou seja, pretende-se articular o ensino teórico com a futura prática  profissional dos docentes, privilegiando ainda a relação ensino pesquisa.

 Na sua função didáctica o professor de História é confrontado co nfrontado com diversos problemas decorrentes da especificidade da ciência que transmite e da forma como o seu ensino se pode articular com os contributos provenientes das ciências da Educação.

 

HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA  I

2

Para a História, particularmente, desde os finais da década 20 do século passado com a chamada “escola de Annales”, ocorreu uma importante renovação conceptual e metodológica desta ciência com o consequente desenvolvimento de novas correntes historiográficas que vieram conferir um novo estatuto à História, pela abordagem de novos temas e novas problemáticas que passaram a despertar o interesse não só dos estudiosos de História, mas também, do  público em geral.

Hoje, sabe-se muito mais sobre o desenvolvimento psicológico dos estudantes que são confiados aos professores, e as novas correntes  pedagógicas têm chamado à atenção para a existência de novos modelos de ensino, e a História tem experimentado consideráveis avanços teóricos e metodológicos. Por isso, é importante definir e concretizar os pontos de encontro entre duas linhas de evolução, ou seja os problemas que se põem ao professor de História para que na  prática docente possa efectuar a transmissão de conteúdos científicos correctos e actualizados, duma forma adequada ao desenvolvimento psicológico dos alunos e tendo em conta os novos contributos pedagógicos-didácticos.

Objectivos da cadeira A Didáctica de História visa a orientação cientificamente conduzida

do

ensino

de

História,

numa

perspectiva

multidimensional onde se entrecruzam as dimensões humanistas, técnica e politico-social.

Pretende-se pois, no fim do estudo da cadeira de Didáctica I    Introdução a pesquisa, pesquisa,

o

 

HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA  I

3

   Metodologia e Epistemologia Epistemologia da História,

o

   Definição dos Objectivos,

o

que o estudante, entre outros objectivos, seja capaz de:   Conhecer os novos conceitos de educação e as suas



implicações no ensino de História;   Conhecer o vocabulário de análise histórica;



Objectivos

  Caracterizar e relacionar a evolução de elaboração do



conhecimento histórico com o desenvolvimento do ensino da História;   Analisar criticamente os programas, manuais e outros



materiais de ensino de história de diversos graus de ensino;   Problematizar a função de definição dos objectivos no



ensino de História; ensino-aprendizagem; dizagem;   Planificar o processo de ensino-apren



  Avaliar a eficácia das diversas estratégias de ensino-



aprendizagem;   Leccionar qualquer aula de História no âmbito de SNE;



  Desenvolver a competência didáctica nos seguintes níveis:



  Capacidade para a auto-reflexão;



  Habilidades sociais e comunicativas;



  Competências para a planificação, leccionação e avaliação;



o rganização; o;   Habilidades analíticas e de organizaçã



  Desenvolver o gosto pelo estudo e pesquisa na perspectiva



de aprendizagem ao longo da vida;   Julgar o papel formativo da História em função das



mutações verificadas no conceito e metodologia desta ciência;   Desenvolver uma alta competência profissional;



p atriotismo, solidariedade e ajuda   Desenvolver o espírito de patriotismo,



mútua;   Contribuir para a conservação do património histórico-



cultural nacional. 

 

HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA  I

4

Quem Que m deveria estudar este módulo

Este Módulo foi concebido para todos aqueles estudantes que queiram ser professores da disciplina de História, que estão a frequentar o curso de Licenciatura em Ensino de História, do Centro de Ensino a Distancia. Estende se a todos que queiram 

consolidar os seus conhecimentos sobre a Didáctica de História.

Como está estruturado estrut urado este módulo Todos os módulos dos cursos produzidos pela Universidade Católica de Moçambique - Centro de Ensino a Distância encontram-se estruturados da seguinte maneira:

Pá Páginas ginas introdut órias   Um índice completo. resum indo os   Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo. Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de começar o seu estudo.  



Conteúdo do curso / módulo O curso está estruturado em unidades. Cada unidade ncluirá uma introdução , objectivos  da unidade, conteúdo  da unidade incluindo actividades de aprendizagem , um summary  da unidade e uma ou mais actividades para auto-avaliação.   Outros recursos Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista de recursos adicionais para você explorer. Estes recursos  podem incluir livros, artigos artigos ou sites na internet.

 

HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA  I

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Tarefas de avali avali ação e/ e/ou ou Au to-avaliação Tarefas de avaliação para este módulo encontram-seno final de cada unidade. Sempre que necessário, dão-se folhas individuais  para desenvolver as tarefas, tarefas, assim como instruções para as completar. Estes elementos encontram-se no final do modulo. Comentários e sugestões Comentários Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / modulo.

Ícones de actividade activ idade Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das folhas. Estes icones servem para identificar diferentes  partes do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.

Acerca dos ícones Os ícones usados neste manual são símbolos africanos, conhecidos  por adrinka. Estes símbolos têm origem no povo Ashante de África Ocidental, datam do século 17 e ainda se usam hoje em dia.

Habilidades de estudo Durante a formação, para facilitar a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os bons resultados apenas se conseguem com estratégias eficazes e por isso é importante saber como estudar. Apresento algumas sugestões para que possa maximizar o tempo dedicado aos estudos: Antes de organizar os seus momentos de estudo reflicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal para si: Estudo melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à noite/de manhã/de tarde/fins-de-semana/ao longo da semana? Estudo melhor com música/num sítio sossegado/num sítio barulhento? Preciso de um intervalo de 30 em 30 minutos/de hora a hora/de duas em duas horas/sem interrupção?

 

HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA  I

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É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já domina bem o anterior. É preferível saber bem algumas  partes da matéria do que saber pouco sobre muitas partes.

Deve evitar-se horas seguidas antestesdasansiedade avaliações,e  porque, devidoestudar à faltamuitas de tempo e consequen consequentes insegurança, começa a ter-se dificuldades de concentração e de memorização para organizar toda a informação estudada. Para isso torna-se necessário que: Organize na sua agenda um horário onde define a que horas e que matérias deve estudar durante a semana; Face ao tempo livre que resta, deve decidir como o utilizar  produtivamente, decidindo quanto tempo será dedicado ao estudo e a outras actividades. É importante identificar as ideias principais de um texto, pois será uma necessidade para o estudo das diversas matérias que compõem o curso: A colocação de notas nas margens pode ajudar a estruturar a matéria de modo que seja mais fácil identificar as partes que está a estudar e Pode escrever conclusões, exemplos, vantagens, definições, datas, nomes, pode também utilizar a margem para colocar comentários seus relacionados com o que está a ler; a melhor altura para sublinhar é imediatamente a seguir à compreensão do texto e não depois de uma primeira leitura; Utilizar o dicionário sempre que surja um conceito cujo significado desconhece.

Precisa de apoio? Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra situação, o material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza, alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone, escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor, contacte o pessoalmente. 

Os tutores tem por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o tutor, usando para o efeito os mecanismos apresentados acima. Todos os tutores tem por obrigação facilitar a interacção, em caso de  problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa fase posterior contacte o coordenador do curso e se o

 

HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA  I

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 problema for de natureza geral. Contacte a direcção do CED, pelo número 825018440. Os contactos só se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas normais de expediente. As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem a oportunidade de interagir com todo o staff do CED, neste período pode apresentar duvidas, tratar questões administrativas, entre outras. O estudo em grupo, com os colegas é uma forma a ter em conta,  busque apoio com os colegas, discutam juntos, apoiem se mutuamente, reflictam sobre estratégias de superação, mas produza de forma independente o seu próprio saber e desenvolva suas competências. 

Ta Tarefas refas (avaliação e autoauto avaliação) O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, actividades e auto avaliação), contudo nem todas deverão ser entregues, mas é importante que sejam realizadas. As tarefas devem ser entregues antes do período presencial. 

Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classificação do estudante. Os trabalhos devem ser entregues ao CED e os mesmos devem ser dirigidos ao tutor\docentes. Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa, contudo os mesmos devem ser devidamente referenciados, respeitando os direitos do autor. O plagiarismo deve ser evitado, a transcrição fiel de mais de 8 (oito)  palavras de um autor, sem o citar é considerado plágio. A honestidade, humildade científica e o respeito pelos direitos autoriais devem marcar a realização dos trabalh trabalhos. os.

 

HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA  I

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Avaliação Você será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com base no chamado regulamento de avaliação. Os trabalhosconcorrem de campopara por os ti desenvolvidos, durante o estudo individual, 25% do cálculo da média de frequência da cadeira. Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões  presenciais, eles representam 60%, o que adicionado aos 40% da média de frequência, determinam a nota final com a qual o estudante conclui a cadeira. A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.  Nesta cadeira o estudante deverá realizar 3 (três) trabalhos, 2 (dois) teste e 1 (um) exame. Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizadas como ferramentas de avaliação formativa. Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de cientificidade, a forma de conclusão dos assuntos, as recomendações, a identificação das referências utilizadas, o respeito  pelos direitos do autor, entre outros. Os objectivos e critérios de avaliação estão indicados no manual. Consulte os. 

 

HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA I

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Unidade Uni dade I Introduçao a Didactica de História Introdução Um dos aspectos fundamentais característicos do Professor, e que de certa forma o distingue dos demais profissionais, é dele estar dotado de técnicas que lhe permite interagir e facilitar o processo de ensino e aprendizagem. O Professor só terá estes conhecimentos após ter estudado a didáctica, em  particular a didáctica de história para o Professor de Historia.

Assim, nesta unidade vai -se focalizar em torno do conceito, objectivo, a relação da história com novos conceitos de educação, assim como da  problemática da história com o ensino ensino na actualidade.

Ao completer esta unidade / lição, você deve ser capaz de:

  Definir a Didáctica



Objectivos



 

Distinguir a Didáctica Geral da Didáctica de Historia   Identificar as motivações da problemática do ensino na



actualidade   Relacionar o ensino de História com novos conceitos da



educação

 

HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA I

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1.1.C 1.1 .Conceito onceito da Didáctica de Histo Historia ria O que é Didáctica? A Didáctica de uma maneira geral pode ser definida como um ramo da pedagogia que estuda a técnica de ensino em todos os seus aspectos, práticos e operacionais.  No caso concreto ddaa Didáctica de Historia, é uma ciência que estuda as técnicas de transmissão do doss conhecimentos da história.

1.2. 1.2. O Object bjectivo ivo da Didáctica de Histo Historia ria  Na realidade escolar, o professor sustenta- se das técnicas e métodos mais eficazes para lograr os seus objectivos. Com efeito, a formação didáctica do professor visa a integração da teoria em  prática. A prática lectiva do professor de história deve ser integradora e global, conduzida numa perspectiva multidimensional, abrangendo as dimensões científicas, técnicas, humanísticas, política e sócio cultural. Tendo em conta que a didáctica de história estuda as técnicas de transmissão dos conhecimentos Históricos, com esta disciplina pretende -se que os estudantes atinjam os seguintes objectivos: Adquiram capacidade de pensar de forma crítica sobre as questões ligadas a situação de ensino aprendizagem, no contexto da actualidade; Adquiram competência profissional; Desenvolvam a capacidade de gerir o currículo da disciplina de história nos diferentes níveis de ensino; Desenvolvam a capacidade de recriar o currículo da disciplina de história nos diferentes níveis de ensino;

 

HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA I

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1.3. 1.3. A Problemátic Problemáticaa do Ensino Actual A ctual Em Moçambique nos últimos anos, têm se notado descontentamento por parte da sua população na componente educativa. A disciplina de história como componente do currículo da pátria amada não fica alheia a esta situação. s ituação. Apesar da vontade que os professores desta disciplina têm em transmitir os conteúdos de forma correcta e actualizada, enfrenta dificuldades como (salários baixos, turmas numerosas, Manuais e  programas desajustados com o nível etário e intelectual dos alunos a que se destina). Estas dificuldades, dentre outras tantas, inviabilizam o trabalh trabalhoo do pprofessor. rofessor. Contudo, o professor procura constantemente as estratégias para melhorar o processo do ensino/aprendizagem da disciplina pautando pela iniciação do ensino através do conhecimento histórico. Para a melhoria do ensino da história é pertinente que os professores não tenham medo de se expor ou errar, que acreditem que o conhecimento não é um produto acabado e leve seus alunos a fazerem uma reflexão de natureza histórica e que incutam nos alunos que o conhecimento histórico é produzido e que consiga dar visão crítica do trabalho histórico existente.

1.4. 1.4. O EEns nsino ino ddee H Hist istori oriaa fa face ce aos novos Conceitos de Educaçã Educação: o: o ppapel apel formativo da história histór ia

Para que a historia deixe de ser apenas informativa e passe ao formativo, é necessário que o ensino centre se aos métodos activos, a pedagogia da descoberta em que o aluno participa na elaboração dos conhecimentos conhecimentos a adquirir. O ensino deve estar adaptado aos interesses dos alunos que simultaneamente lhes permita desenvolver as suas capacidades, de preferência deve se ensina-lo a pensar. Tal posição conduz ao ensino de uma história inteligível, conceptual em que o aluno manipula dados, compara, aprecia, formula hipóteses e procura conclusões. Estes objectivos só podem ser atingidos quando o ensino de história partir da iniciação de aluno no método de pesquisa Histórica. O aluno era, aprender como se faz história, assim esta aprendizagem poderá contribuir para uma educação integral.

 

HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA I

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Ao mesmo tempo que o prepara para a aquisição de uma cultura histórica operatória, o ensino  pela iniciação ao método de pesquisa histórica desenvolv d esenvolvee no alu aluno no atitudes de interrogação e de pesquisa que o incitam a ultrapassar as interpretações mágicas ou teológicas da história.

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HO167 - DIDÁCTICA DE HISTÓRIA I

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Sumário Em Suma, Didáctica de Historia, é uma ciência que estuda as técnicas de transmissão dos conhecimentos da história, visa a integração da teoria em prática. O ensino na actualidade depara com dificuldades como (salários baixos dos professores, turmas numerosas, Manuais e programas desajustados com o nível etário e intelectual dos alunos a que se destina), que de certa maneira inferniza o processo de ensino aprendizagem. Para superar as dificuldades acima descrita e a melhoria do ensino da história é pertinente que os professores não tenham medo de se expor ou errar, faça acreditar aos alunos que o conhecimento não é um produto acabado e leve seus alunos a fazerem uma reflexão de natureza histórica e que o conhecimento histórico é produzido. O ensino da história pela iniciação ao método de pesquisa histórica torna-se profundamente motivador para o aluno, pois, o coloca perante a necessidade de procurar informação e explicação O ensino de história só terá o papel formativo quando as suas aulas estiverem centradas no aluno e fazer o uso do método de pesquisa Histórica. Assim, o aluno poderá, aprender como se faz história e contribuir para uma educação integral.

Exercícios 1.  O que entendes por Didáctica de Historia? 2.  Qual é o objectivo central da Didáctica de Historia? 3.  Diferencie a Didáctica geral da Didáctica de Historia? 4. Mencione os principais proble problemas mas que o ensino ta passar na actualidade.

Resolver os exercícios indicados. Auto-avaliação

 

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Unidade Uni dade II Educaçao e Didacti Didactica ca de História Histór ia Introdução A acção educativa está sujeita a uma interacção constante entre as pessoas, ela pode ocorrer na escola, na família ou na sociedade em geral. Na escola ela é dirigida pelo pedagogo, dotado de técnicas que facilitam a condução da aprendizag aprendizagem. em. A educação esta estreitamente ligada com a didáctica, uma vez que para a consecução da actividade educativa ela necessita de pessoas com conhecimentos da pratica docente.  Nesse sentido, adquire também grande importância o relacionamento dos alunos entre si e dos alunos com o professor. A disciplina não se fundamenta mais na autoridade, mas sim na responsabilidade.

Ao completer esta unidade / lição, você deve ser capaz de:

  Definir a educação, Pedagogia e Didáctica.



Objectivos

  Relacionar a educação com a Didáctica.



  Distinguir a Pedagogia da Didáctica.



 

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2.1 Conceitos de Educação, Pedagogia e Didáctica de Hist Histor oria ia Conceito da Educaçã Educaçãoo  Educação, é um processo de interacção entre a pessoa humana, em todos os aspectos, com vista a definição prévia do tipo de cidadão que se pretende para uma sociedade. O  processo educativo é dinâmico, porque a sua aacção cção esta dependente das características de cada sociedade e do tempo, ela acompanha a evolução geral da sociedade.  Na escolha do assunto, o autor autor deve considerar:

Conceito da Pe Pedagogi dagogiaa O termo pedagogia, é resultado da soma de duas palavras de origem grega. PAIS, PAIDOS, significava criança e AGO, AGEIN, dirigir ou conduzir. Assim, pedagogia e uma ciência que tem em vista conduzir ou dirigir o conjunto de conhecimento sistemático no processo educativo da criança.

Conceito da Didáctica O termo didáctica deriva da expressão grega ( Techne didaktike), que se traduz por arte ou técnica de ensinar A didáctica pode ser vista de maneira geral e específica. A didáctica geral, é um ramo da pedagogia que estuda a técnica de ensino em todos seus aspectos práticos e operacionais. Enquanto a didáctica específica, investiga o ensino numa determinada disciplina. Por exemplo, a metodologia de Historia, Geografi Geografia, a, Português, e.t.c.

 

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2.2. 2.2. O Objecto bjecto de estudo da Didáctica A didáctica, tal como outras ciências, têm um objecto de estudo. O da didáctica de história é o conhecimento científico do Processo de ensino e aprendizagem e apropriação dos conhecimentos, com intuito de melhor compreender, explicar, justificar e pensar em torno da situação de uma disciplina, neste caso concreto a história.

2.3. 2.3. O Objecti bjectivos vos e conteúd conteúdos os da formaçã for maçãoo Didáctic Didácticaa A formação didáctica tem por objectivo investigar as regularidades do processo de ensino aprendizagem, analisando e generalizando as experiencias praticas dos professores e, realizando experimentações pedagógicas do corpo docente; Elaborar princípios, regras, normas e métodos para a definição e estruturação de objectivos e de conteúdos para a realização do ensino; Realizar estudos da prática docente na actualidade, convista a fornecer orientações e apoios científicos ao professor para aumentar o rendimento escolar e investigar as tendências de desenvolvimento do ensino.  Na formação didáctica os docentes não podem cingir-se apenas nos conteúdos relacion relacionados ados com técnicas de ensino, mas também com políticos, sociais, culturais e económicos.

2.4. 2.4. PPerspecti erspectiva va Multid Multidimension imensional al da D Didácti idáctica ca de H Histó istória ria A preocupação do professor de história não pode apenas limitar com conhecimentos científicos e da técnica de ensino, mas também, não se deve descurar da visão humanista, política e sóciocultural. A Didáctica de história é multidimensional na medida em que engloba na sua acção educativa as vertentes técnica, cientifica, politica, sócio-cultural e humanista, donde se reflecte a globalização das acções humanas que a história procura constantemente constantemente explicar.

 

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Sumário A didáctica pode ser vista de maneira geral e específica. A didáctica geral, é um ramo da pedagogia que estuda a técnica de ensino em todos seus aspectos práticos e operacionais. Enquanto a didáctica específica, investiga o ensino numa determina d eterminada da disciplina. O objecto de estudo da didáctica de história é o conheci conhecimento mento científico do P Processo rocesso de ensino e aprendizagem da história. A formação didáctica tem por objectivo investigar as regularidades do processo de ensino aprendizagem; elaborar princípios, regras, normas e métodos para a definição e estruturação de objectivos e de conteúdos para a realização do ensino;  A Didáctica de história é multidimensional na medida em que engloba na sua acção educativa as vertentes técnica, cientifica, politica, sócio-cultural e humanista, donde se reflecte a globalização das acções humanas que a história procura constantemente explicar. 

Exercícios 1. O que entende por educação, ed ucação, pedagogia e didáctica? 2.Distingua a Pedagogia da Didáctica? 3. Que relação existe entre a educação e a Didáctica. 4. Porque que se diz que a didáctica de historia e multidimensional?

Resolve os exercícios indicados. Auto-avaliação

 

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Unidade III A Didactica Didacti ca e as Tarefas Tarefas do Professor Introdução A didáctica não se limita apenas em dotar o professor ou futuro professor de técnicas, como também de conhecimentos em torno da sua forma de estar, tanto no sector de trabalho assim como na sociedade em que esta inserido. A didáctica de história para além de dotar o formando ou futuro professor de conhecimento técnico, orienta nas actividades pedagógica e na operação do planeamen p laneamento. to. Ao completar esta unidade / lição, você deve ser capaz de:



Indicar as àreas que a didáctica engloba na sua acção



Descrever cada uma das áreas da acção educativa da



Relacionar o compromisso social do ético do professor de



Indicar o objectivo do trabalho docente como actividade



Avaliar a pertinência do planeamento para o trabalho

 

Objectivos  

 

 

 

 

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3.1. A dimensão científica, tecnicista, Humanista, político e social de didáctica de Historia A didáctica engloba na sua acção educativa a dimensão científica na medida em que procura transmitir o teor científico da história e analisar criticamente o processo da construção do conhecimen conhecimento to histórico.

Técnica  quando dota o docente de técnicas, metodologias e estratégia para dirigir o processo de ensino aprendizagem. Política, quando faz a caracterização dos modos da organização, estruturação das sociedades desde a antiguidade aos tempos actuais.

Sócio - Cultural, na medida em que procura transmitir as regras e os valores de determinada sociedade e época histórica.

Humanista, quando procura explicar para além dos valores do Homem, os seus feitos e sua contribuição no processo evolutivo das sociedades so ciedades

3.2. O compromisso social e ético do professor de História

O professor de história tem um grande compromisso social com a sociedade na medida que é responsabilidade de dotar aos cidadãos de conhecimento científico, científico, político, humanístico é sócio – cultural, com intuito de mudar os comportamentos e atitudes de todo o tipo t ipo de alunos. Outro compromisso que o professor de história tem é de exercer sobre as gerações jovens orientações de conduta por meio da transmissão de conjuntos de conhecimentos, normas, valores, crenças, uso e costumes aceites pelo grupo social. soc ial. O compromisso ético do professor de história passa por seguir modus de vivend aceites pela sociedade, tornando – se modelo de virtudes, seguir um código deontológica cumprindo os seus deveres, obrigações,  práticas e responsabilidades que surgem no exercício da profissão, manter e velar pela ocupação dos  padrões estabelecidos entre seus membros e não não obstante pôr as suas competências competências em acção.

Sumário A didáctica de Historia engloba a dimensão científica, tecnicista, Humanista, político e social. Para o professor de história deve dotar aos cidadãos de conhecimento científico, político, humanístico é sócio – cultural, com intuito de mudar os comportamentos e atitudes de todo o tipo de alunos.

 

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O compromisso ético do professor de história passa por seguir modus vivend aceites pela sociedade, seguindo código deontológico cumprindo cumprindo os seus deveres, obrigações, práticas e responsabilidades que surgem no exercício da profissão

Exercícios 1.Quais as dimensões que o professor de didáctica deve abrangir? 2.Porquê que o professor de história tem responsabilidade de dotar aos cidadãos de conhecimento científico, político, humanístico é sócio – cultural?

3.3. Objectivo do trabalho docente como actividade pedagógica A actividade Pedagógica do docente é confrontada com duas formas de abordagem, uma limita – se na abordagem técnica e outra a humanista. Portanto, no PEA, deve se confluir as duas formas de abordagem de modo integrado e global, de maneira a permitir a integração entre a teoria e a prática, que é o objectivo no papel do trabalh trabalhoo docente.

3.4. Tarefas do professor na operação didáctica do planeamento Para que o professor realiza uma boa actuação docente deve pautar pela participação directa nos diferentes níveis de planejamento do PEA, que podem passar pela elaboração e organização dos seus  planos. A grande parte de eficácia do seu ensino depende da organicidade, coerência e flexibilidade do seu  plano. Isso proporciona crescimento crescimento profissional, ajustamento as mudanças, exercício exercício de auto disciplina, responsabilidade e união a nível de decisões conjunta quando elaborado ou compartilhado com vários  professores.

Sumário A actividade Pedagógica do docente é confrontada com duas formas de abordagem. A abordagem técnica e a humanista. Elas devem ser abordada de maneira integrada para permitir a integração entre a teoria e a prática.

 

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O Planeamento permite o crescimento profissional, ajustamento as mudanças, exercício de auto disciplina, responsabilidade do professor, sobretudo quando elaborado ou compartilhado com vários  professores.

Exercícios 1.  Qual é o objectivo do trabalh trabalhoo docente? 2.  O quê que o planeamento proporciona ao professor na operação didáctica? did áctica?

 

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Unidade IV Finalidades inali dades E Objectivos Objectiv os Do Ensino Ensin o De Historia Introdução O ensino de história tal como outra ciência tem as suas finalidades e os seus objectivos a atingir.Para tal é pertinente que o professor esteja dotado de conhecimentos suficientes para enunciar os objectivos educacionais para a consecusão P.E.A. Portanto, nesta unidade terá como iten itenss a conc conceitualização eitualização dos objectivos educaci educacionais; onais; as regras para definição dos objectivos e as finalidades do ensino de Historia. Ao completar esta unidade / lição, você deve ser capaz de:

  Definir os objectivos educacionais



Objectivos

  Identificar as regras para definição dos objectivos



  Indicar as finalidades do ensino de Historia



  Avaliar a pertinência da elaboração dos objectivos para o



trabalho docente. 

 

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4.1 – Conceito de objectivo educacional do ensino de história Os objectivos educacionais são os resultados desejados e previstos para acção educativa, em que o educador espera alcançar com a actividade pedagógi p edagógica. ca. Os objectivos educacionais podem ser expressos em dois níveis: a)  Objectivos gerais, são aqueles previstos para p ara um determinado grau ou ciclo, uma escola ou uma certa área de estudo, é que serão alcançados ao longo prazo. Este nível de objectivo têm um carácter finalístico, referem – se aquilo que o aluno será capaz de fazer após a conclusão da disciplina ou do curso.  b)  Objectivos específicos, são aqueles definidos especificamente para uma disciplina, uma unidade de ensino ou uma aula. Consiste no desdobramento e na operacionalização dos objectivos gerais. Os objectivos específicos, são, as vezes, também chamadas de comportamental ou instrucional,  porque ele é formulado de modo modo a indica indicarr os comportamentos observáv observáveis eis do aluno.

4.2 – Algumas regras para a definição dos objectivos Um objectivo bem definido torna mais fácil a tarefa do professor de seleccionar as actividades docentes e discentes e de estabelecer os procedimentos, mais adequados para a concretização do  processo de ensino – aprendizagem. aprendizagem. Para que os objectivos sejam bem definidos, deve – se seguir as seguintes regras: a)  Focalizar o comportamento do aluno e não o do professor. - O objectivo deve descrever o comportamento que se espera observar no aluno em decorrência de experiência educativa que lhe é proporcional. Exemplo: O aluno será capaz de mencionar as causas de guerra civil em Moçambique.

b)  Formular cada objectivo de modo que ele descreva apenas um comportamento por vez. É aconselhável que cada objectivo seja elaborado de modo a incluir apenas um resultado de aprendizagem por vez e não uma combinaç combinação ão ddee vários resultados ao mesmo tempo. Exemplo: o aluno será capaz de descrever as causas de formação do sistema feudal na Europa ocidental.

 

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c)  Formular objectivos relevantes e úteis, isto é, que envolvam não apenas conhecimento

(memorização de informação), mas também habilidades cognitivas e operações mentais superiores. Os objectivos sobretudo instrucionais devem focalizar os processos mentais superiores, valorizando os mecanismos mais complexos do pensamen p ensamento to e não apenas dar ênfases ao conh conhecimento. ecimento. Para elucidar o descrito acima, analisemos esses 4 grupos de dois objectivos cada um.

1º Grupo 1- Responder, por escrito, ás perguntas feitas sobre um texto lido. 2 – Redigir um texto sobre um assunto lido ou discutido em aulas.

2º Grupo 1 – Citar as decisões tomadas na conferência de Berlim 2 - Apresentar a efectivação da ocupação de África pelas potencias imperialistas, dadas as medidas tomadas e das suas capacidades económicas.

3º Grupo 1  - Relacionar as etapas do método científico 2   – Aplicar o método científico científico na resolução de situação – problema.

4º Grupo 1 – Enumerar E numerar as fases de uma unidade de ensino 2 – Planejar por escrito uma unidade, de acordo com as suas fases.  Nos exemplos acima pode – se constatar que o 1º objectivo de cada grupo se refere apenas a categoria de conhecimento, isto é, a memorização da informação. O segundo objectivo focaliza  processos mentais superiores, como a síntese (presente no segundo objectivo do 1º grupo) e a aplicação que exige o processo de transferência da aprendizagem (incluída no segundo objectivo dos demais grupos).

4.3 – Finalidade do ensino de Història Finalidade, explicita os objectivos gerais que se pretende atingir a educação, que é a função de um certo homem pela adesão a certos valores e a uma ideologia. Segundo Pereira ( S/D), in Audigier, as finalidades de ensino de história, podem ser:

 

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i) 

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Patrimoniais, cívica, culturais e politicas, estas finalidades que legitimam a escolha dos

conteúdos; contribuem a forjar a memória colectiva, a identidade nacional e a consciência colectiva. ii) 

Intelectuais e críticas, estas complementam as anteriores e transmitem uma visão do Mundo, fundada sobre a razão. O recurso aos documentos e outras fontes, contribuem a iniciar o aluno ao método histórico.

iii) 

Praticas e profissionais, contribuem a construir as competências úteis à vida social e

 profissional.

Sumário A definição dos objectivos educacionais tem um carácter orientador, pois norteia a actuação do educador na sua interacção com o educando: O professor não deve formular objectivos referentes a conhecimentos de factos específicos, em detrimento daqueles que enfatizam as operações cognitivas. Deve - se dar mais ênfase aos objectivos que focalizam processos mentais superior superiores es (compreensão, aplicação, analise, síntese), pois estas são mais úteis e significativas para a aprendizagem.

Exercícios 1.  Define os objectivos educacionais 2.  Diferencie o objectivo geral do específico 3.  Indica as finalidades do ensino de Historia 4.  Enumera algumas regras para a definição dos objectivos 5.  Qual a importância da elaboração dos objectivos na actividade do docente

 

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Unidd ad e V Uni Epistemiologia Epistemiolog ia de Hist Historia oria e didactica de Historia Introdução

Para que uma área do conhecimento seja cnsiderada de ciência é necessário que tenha o sujeito e objecto de estudo.A história assim como a didáctica de história têm um sujeito e objecto de conhecimento que lhes legitimam como ciência. A História durante muito tempo circunscreveu-se a métodos geralmente usados por outras ciências para a reconstituição do passado humano como (comparativo, descritivo, cartográfico, analítico, e.t.c) Actualmente, devido ao seu objecto que também é usado em outras ciências, tornou se imprescindível que a história recorre-se a outras ciências como forma da complementar os conhecimentos relativo ao passado do Homem, como ser inserido numa sociedade, numa comunidade e ao mesmo mesmo tempo como um ser biológico. bi ológico. 

A história assim como as demais ciências estão dependentes do auxílio das outras ciências para complementar o conhecimento da sua área em estudo. Ao completar esta unidade / lição, você deve ser capaz de:

Indicar o sujeito e objecto de Historia Relacionar o sujeito e objecto de Historia na produção do

Objectivos nto

Avaliar a existência da verdade em história Indicar as disciplinas auxiliares da história Relacionar a Historia com outras ciências.

 

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5.1 – Sujeito e o objecto da história Tal como qualquer outra forma de conhecimento, a história pressupõe um sujeito e um objecto. O seu sujeito refere – se ao discurso exteriores e interiores da Pessoa do historiador, enquanto que o objecto do conhecimen conhecimento to se refere aos homens no tempo.

5.2. A relação do sujeito e objecto da história na produção do conhecimento A relação do sujeito e do objecto da história é de interdependência, pois, sem um dos elementos não será possível a construção do conhecimento histórico.

5.3. A verdade histórica A verdade histórica está dependente das fontes da história, um testemunho só pode ser considerado historicamente verdadeiro depois de ter sido passado pela crítica histórica, a qual compreende todas as operações técnicas que a erudição põe a disposição ao historiador. É indiscutível que o trabalho histórico vai dar a descoberta da verdade histórica, mais é uma verdade parcial, frágil e relativa, porque o passado não é possível de recriar pois as suas fontes limitam - no e outro factor é facto da visão do passado estar sempre condicionada pela experiência do presente.

Sumário - O sujeito e o objecto histórico vivem uma relação de interdependên interdependência. cia. - Não há certeza absoluta histórica. - A verdade histórica é parcial, frágil e relativa. - O passado p assado histórico está dependente da experiência do passado.

Exercícios  1. Indica o sujeito e o objecto da Historia. 2. Relacione o sujeito e o objecto da Historia 3. Pode se considerar o conhecimento histórico verdadeiro?

 

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5.4. As ciências auxiliares e complementares em historia

A historia ganhou muito com o contacto com outras ciências, seja as sociais, humanas e ou as exactas. É deste contacto que vai dar a história nova. Portanto este contacto não foi pacífico  pois levantou problema, quer o nível dos campos de observação, ao nível dos métodos, quer ao nível mais geral, da relação entre as ciências sociais em que existem tentativas de domínio e demais ciências sociais por outras. Dado que todas elas têm como objecto, o conhecimento do Homem, segundo perspectivas e métodos próprios. A interdisciplinaridade das ciências sociais tem sido extremamente frutuosa, na tentativa de compreensão dos problemas humanos. Destacam - se como ciências auxiliares da Historia, a Sociologia, Demografia, Antropologia, Matemática, Química, etc.

5.5. – Relação da história com outras ciências A história com outras ciências tem uma relação interdisciplinar uma vez que umas complementam as outras no estudo de d e um determinado conhecimento. Assim, os conhecimentos das ciências como: Geografia, Sociologia, Antropologia, Linguística, Matemática, Química, Paleografia, Arqueologia, Psicologia social, Cartografia, Economia e outras, são de tamanh tamanhaa importância para a reconstituição histórica.

Antropologia , esta complementa a história na análise da evolução estrutural, no funcionamento e no desenvolvimento das culturas humanas desde as suas origens.

Sociologia, estuda as estruturas sociais assim como os componentes dos grupos, debruça-se sobre a sociedade numa perspectiva presente ou estática. Os seus métodos de pesquisa e de análise quando aplicados no tempo t empo ajudam os historiadores a estuda-los.

Linguística,  permite estudar a história das línguas e ddescobrir escobrir as leis do seu funcionam funcionamento ento e desenvolvimento. O estudo do substrato linguistico de um povo po vo permite detectar os povos que estiveram na sua orige origem, m, per permite mite ainda determinar a autenticidade de um documento.

Matemática,  contribui para o avanço e aplicação do método de quantificação em história, que são imprescindíveis na história económica, na demagogia d emagogia histórica, etc. dimensionar os espaços humanos. Geografia, permite aos historiadores dimensionar

 

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Química,  é importante para a história na medida em que a partir dos métodos laboratoriais  podem determinar determinar a idade e originalidade de vestígios deixados deixados pelas sociedades mais antigas. Um dos métodos ou técnicas usuais é o de carbono catorze (C14).

Paleografia,  contribui para história na medida em que se dedica ao estudo dos documentos mais antigos sob ponto de vista da sua origem e da sua decifração. Para se saber a sua origem é importante conhecer os materiais usados e os instrumentos com que se escreveram. d eixados do passado humano. Arqueologia,  estuda os vestígios materiais deixados

Psicologia social, estuda os comportamentos humanos nos colectivos e tentam compreender as motivações profundas de base, esta contribui co ntribui muito para o estudo da história das da s mentalidades.

Cartografia, esta ajuda na elaboração dos mapas históricos, capazes de esclarecer sobre a localização dos lugares remotos, dos traçados de rotas, da divisão administrativa, etc. Trabalha em colaboração com a linguística para decifrar nomes de lugares em línguas antigas.

Economia, esta quando dimensionada numa perspectiva histórica, permite estudar as doutrinas económicas do passado, a evolução do passado, a evolução dos fenómenos económicos num duplo  ponto de vista:  Estático ou Estrutural , que consiste na análise das constantes económicas presentes numa sociedade durante um tempo longo e,  Dinâmica ou Cultural, virada para entoações mais ou menos periódicas de uma economia.

Sumário  A história com outras ciências tem uma relação interdisciplinar uma vez que umas complementam as outras no estudo de d e um determinado conhecimento. Assim, os conhecimentos das ciências como: Geografia, Sociologia, Antropologia, Linguística, Matemática, Química, Paleografia, Arqueologia, Psicologia social, Cartografia, Economia e outras, são de tamanha importância para a reconstitui reconstituição ção histórica.

Exercícios 1.  Indica as disciplinas auxiliares da história 2.  Descreva a contribuição de Geografia, Sociologia, Antropologia, Linguística, Matemática e Química   no conhecimento histórico.

 

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Unidd ad e VI Uni VI Noções elementares da didàcti di dàctica ca de Historia Introdução A História atravessou várias fases para o seu aperfeiçoamento, foi evoluindo em paralelo com o desenvolvimento das sociedades, desde a antiguidade oriental, antiguidade clássica, idade média e a moderna.

Ao completar esta unidade / lição, você deve ser capaz de:

Objectivos

Indicar as fases que a história atravessou para sua evolução Caracterizar as etapas da história no processo da sua

Relacionar os conceitos do tempo histórico (diacronia, om estrutura e conjuntura)

 

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6.1 – As etapas da história como forma de conhecimento O professor de história deve 1º conhecer a evolução da história da própria história, isto é, deve acompanhar a evolução histórica, desde a antiguidade até aos nossos tempos. As etapas de evolução da história como forma de conhecimento são: - Antiguidade, a qual encontra-se subdividida em oriental, destaca-se a Historiografia Judaica, em que a bíblia constituía a sua principal fonte de informação e sobre a História do próximo oriente antigo, abarcando os povos Judaico, Egípcio, Assírios, Persas, Fenícios, Caldeus, e.t.c A característica principal da Historiografia Judaica  é a sua incapacidade em aceder a uma concepção universalista do Homem. É assim, portanto, uma “história” teocrática e mítica, sem investigação documental, nem explicação causal, nem preocupação pela verdade ou pela objectividade. Nas sociedades da antiguidade clássica destacaram-se as Historiografias Gregas (sèc VI-V) a.c e a Romana, (Sèc III a.c -IV) sendo na primeira em que se descobriu a importância especifica da explicação histórica, à que se  preocupou com a verdade, e que na explicação explicação histórica è apoiada em causas humanas e começam a considerar e a interpretar os factores humanos, tais como os costumes, interesses económicos, a acção do clima etc.

Registaram-se nesta sociedade primeiros passos para a cientificidade da História, considerado para tal feito Heródoto, considerado também o pai da d a História. É, em síntese, uma história humanista, cientifica e auto reveladora, uma vez que procura não apenas a projecção do presente no futuro, mas principalmente ensinar aos homens o seu passado e a relação entre o passado e o presente, com o objectivo de revelar o sentido da acção humana. Nesta ordem de ideia, a historiografia grega é também pragmática, pois procura obter do ocorrido uma lição aproveitável para o futuro. Contudo, a historiografia grega foi limitada no tempo, na medida em que a restrição do recurso documental à tradição oral e aos testemunhos oculares limitou o âmbito cronológico da história grega e, foi também limitada no espaço, uma vez que centrou a sua atenção na história regional. A Historiografia Romana herdou dos gregos todo o aparato cultural tendo ape nas acrescentado uma noção utilitária e pragmática, exaltando o papel de Roma no mundo, onde a história è vista como mestra da vida.

 

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Historiografia Cristã Medieval Começa por volta do ano 476 no século V com a queda do império romano do Ocidente na sequência da tomada de Roma pelos bárbaros. A destruição do Império do Ocidente marca o fim da Antiguidade esclavagista e o início da Idade Média feudal. A substituição das formas de vida  política, económica e social até ai estabelecidas devido a paralisação da actividade comercial, destruição das cidades e fuga das populações das zonas urbanas para as rurais (ruralização). O ecumenismo grego e romano foram frutos de expansão, daí o período medieval ser considerado um período de retrocesso devido a regressão da expansão na medida em que as pessoas regressaram ao campo onde encontraram a base da riqueza - a terra. Os contactos entre as pessoas diminuíram, a sociedade tornou-se fechada e conservadora com traços gentílicos de uma sociedade socialmente igualitária do século I na idade media o cristianismo tornou-se uma religião de classes onde o clero ocupa um lugar de destaque na hierarquia social. Portanto o advento da Idade Média do século IV e V, acompanha a progressiva implantação do cristianismo no mundo ocidental e a instalação do pensamento cristão como forma de pensamento dominante entre a classe intelectual. Esta transformação das estruturas mentais e intelectuais que vinha do Império romano fez aparecer uma nova concepção historiografia norteada pela concepção cristã do mundo cuja produção é da responsabilidade dos monges. Segundo a concepção medieval da história, todo o curso da humanidade é regida pela providência divina. Para Mercea Eliade  a história medieval revela-se como nova dimensão da presença de Deus no mundo. Esta concepção tem uma finalidade trans-histórica. Contrariamente a este pensador, Henry Marrou defende que o cristianismo medieval contribui de dois modos para o desenv desenvolvimento olvimento do pensamento histórico:

1°  Porque assenta numa concepção de tempo contínuo e irreversível, isto é, os acontecimentos da vida de Jesus são datados e localizados;

2°   Transmite uma filosofia de história, ao considerar o papel da providência como motor da evolução. A historiografia medieval é a aplicação da concepção de Santo Agostinho na sua obra “Cidade de Deus,” ao afirmar que os romanos foram honrados em quase todas as nações. Não têm motivos para se queixar da justiça de Deus supremo e verdadeiro: receberam uma recompensa. Em contra partida os judeus que tinham morto Cristo, foram justamente entregues aos romanos para a glória destes.

 

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Aqueles que pela sua virtude procuram obter a glória terrestre devem vencer aqueles que com seus enormes vícios mataram e recusaram a verdadeira glória da cidade eterna. Portanto, Santo Agostinho defende fortemente que os acontecimentos são de origem divina e não  podem ser concebidos de outro modo. A partir do século XIII surge na Europa ocidental um novo tipo de historiografia de iniciativa régia ou senhorial, que tem por centro as respectivas cortes e por autores cronistas ao serviço dos reis ou dos senhores que lhes contratam co ntratam e lhes encomendam as Crónicas Cró nicas dos seus principados ou reinados. Tratava-se não de uma transmissão de uma imagem fiel e objectiva dos factos narrados mas de uma imagem conveniente à instituição servida pelo cronista. Até que o próprio colunista era um homem ao serviço do príncipe. Enquanto esta história palaciana continuava a assegurar séculos próximos através de Crónicas e Annales, o século XIV vê a emergir a historiografia burguesa fazendo a história das cidades que se tornaram autónomas. Deste modo, as Crónicas burguesas do século XIV abandonaram sem  polemizar a historiografia cristã medieval, medieval, encaminhando-se para uma secularização secularização da história, isto é, uma fase em que o homem substitui o deus no desenvolvimento da história da humanidade. Assim, transitava-se da historiografia cristã medieval para uma historiografia antropocêntrica ou de renascimento, nos séculos XV e XVI. A queda do sistema feudal nos finais do século XV, marca o início da modernidade. Neste período verifica-se o retorno ao pensamento clássico, onde se procura retomar os valores, a arte e a ciência da antiguidade Greco-romana. Há também preocupação pelos textos antigos e pela sua exactidão, com a pesquisa e colecções de inscrições antigas vai ser levantado um enorme material para a reconstituição do passado.  Nesta época salientaram-se as seguintes correntes filosóficas: filosóficas:

-Empirismo, apoia-se nos factos para a explicação das coisas (acontecimento); -Renascimento , é uma época de renovação cultural marcada pelo desejo de mudança, em que  procura-se retomar os valores, a arte e a ciência da antiguidade Greco-roman Greco-romana; a; volta a colocar o homem no centro das suas análises; defende-se o regresso à tradição crítica da época clássica.

-Iluminismo, procura mostrar que a História apresenta um desenvolvimento linear, progressivo da razão humana; -Liberalismo,  reclama o regresso através atra vés da liberdade;

 

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-Racionalismo , procura o regresso, a perfeição e a razão das coisas. A História é ainda encarada como uma forma de arte, um ramo da literatura, e não uma ciência autónoma equiparada às outras ciências experimentais. O conceito de História regressa também a uma concepção providencialista, apologética e pragmática. No séc. XVIII, a visão da História alarga-se a larga-se sob ponto de vista temático, na qual nasce a história mundial, aberta a todos os povos e civilizações; sob ponto de vista

metodológico , na qual a narrativa historiográfica racionaliza-se e objectiva-se despindo-se do sentimento, do colorido e do secundário na descrição para se entregar apenas à explanação das ideias fundamentais e, sob ponto de vista da função,  a História deixa de servir os poderosos em termos individuais para passar a servir a nova classe dominante: a Burguesia e os seus ideais sociais e políticos. Entretanto, todas estas transformações são o reflexo da evolução política, económica, social e cultural da época. Mercê da expansão do imperialismo colonial que proporcionou contactos com outros povos, permitindo deste modo, o aumento do espaço mental e a destruição dos antigos mitos da superioridade racial. -Humanismo, procura dar a sua atenção atenção no Homem. O conhecimento na época moderna não se baseia mais de uma revelação divina, mas de uma explicação da razão, recusa-se explicações que não se apoiam nos factos. Neste período vão-se multiplicando e aperfeiçoando as técnicas para reunir, preparar e criticar toda essa documentação, que fornece dados e elemen elementos tos para auxíli auxílioo e para a interpretação Histórica. HISTORIOGRAFIAS HISTORIOG RAFIAS DO SÉCULO XIX/ XX Com a afirmação dos nacionalismos europeus no século XIX levaram com que os Estados em organização e em estabilização (Inglaterra e a França) e em processo de unificação (Alemanha e Itália) a estimularem interesse pelo estudo de sua história nacional. Face a esta situação vão surgir inúmeras sociedades de  pesquisa, governamentais ou particulares particulares a levantarem documentação referente ao seu passado. Foi neste século que surgiu a preocupação de transformar a história em ciência, concretamente na Alemanha, onde os historiadores alemães, em reacção ao idealismo, queriam que a história se tornasse uma ciência a mais segura possível, como as ciências exactas (Física e Química). Distinguiram-se neste processo de identificação da história várias etapas, marcada pelo aparecimento das seguintes correntes historiográficas: Romantismo na 1ª metade; Positivismo; Historicismo e o Materialismo Histórico/ Socialismo Cientifico na 2ª metade.

 

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Salientar que as raízes destas correntes estão intrinsecamente ligadas as transformações económicas, políticas e sociais ocorridas entre 1789 à 1848. É neste período que decorre o processo final da desestruturação do sistema feudal e a estruturação do poder Burguês.

Historiografia Historiograf ia Romântica Romantismo, é um movimento literal e artístico dos princípios do século XIX que valoriza os sentimentos,  paixão e tradição. Eram classificados românticos, aos historiadores nacionalistas que abordavam uma história dotados de contemplações sentimentais e de nostalgia. nost algia. Durante este período ocorreram ondas de agitações sociais, que para obter solução do mesmo necessitava de um tratamento científico.   Nesta corrente distinguiram-se três três linhas ideológicas, nomeadamente:

a)  Romantismo conservador, aquela que simpatiza-se com o passado Medieval, poís nela idealizavam a sua idade de ouro. Era manifestada pela classe aristocrática que viam o seu mundo ruir e queriam reencontra-lo. Tem como representante CHARTENBRINDE.  

b) Romantismo Liberal,  é manifestada pela Burguesia, que via na classe média o seu berço e o ponto de  partida pelo qual esta classe saiu da mais humilde condições, que se desenvolveu conquistando a supremacia sobre os demais. Representantes: Augustin Thierrey (1795-1856), Jules Michelet (1798-18740 e François Guizot (1787-1874).

c)  Romantismo Socialista, considerado também socialismo utópico,  porque estavam limitados nas ideias utópicas (nunca a se materializar) como o mito do 3º Estado, nascido na falência das inspirações que povo francês depositava na revolução francesa. f rancesa. Representantes: Saint Simon, R.Owen e Fourier.

Característica da Historiografia Romântica  

  Os temas eram medievais, os acontecimentos eram narrados recorrendo aos estilos passados dos romanos, ao

 ponto de constituir romances; 

  Os historiadores românticos manifestavam-se como mero espectador e participantes passivos das revoluções,



atribuindo um papel importante as massas massas populares nas suas narrações de processos sócias e políticos;     Há nesta época exaltação do espírito racionalista, o que contribui para tornar consciente do seu passado e da



sua identidade como povos de várias nações, por isso teve importante histórias nacionais com tendência a focalizar problemas políticos, económicos, ideológicos e socio-culturais, isto é, a história da totalidade dos fenómenos. 

Principais inovações da historiografia romântica    O alargamento da investigação histórica, com efeito, o passado torna-se o fulcro das atenções e na busca das



origens, através do gosto pelo passado redescobre-se r edescobre-se a ideia de mudança e progresso histórico. 

 

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  Alteração do objecto da história, dando-se mais primazia aos factos ideológicos e mentais e, os historiadores



debruçam também a história de outros povos e civilizações civilizaçõ es e pelo exotismo dos seus costumes,     Definição de uma nova metodologia, a do método científico. 



Historiografia Positivista Historiografia Positivismo, Foi uma corrente filosófica surgida na segunda metade do século XIX em oposição ao idealismo romântico. O seu fundador foi  Augusto Comte (1798-1857), que pressupõe a observação dos factos e a constatação das suas relações para dela servir as ciências aplicadas. Entende ainda que o pensamento humano atravessa 3 fases distintas na evolução: 1ª- fase  fase teológica, nesta fase o espírito humano não encontra respostas para todo o fenómeno que ocorre a sua volta, procurando explica-lo através de causa sobrenaturais (Deus ou Deuses); 2ª-fase metafísica, nesta fase procura-se explicar os fenómenos através de formas que vão para além da física, ou seja causas imaginárias; 3ª-fase positiva,  procura-se explicar os fenómenos através do raciocínio, leis afectivos, isto é, as suas relações invariáveis de sucessão, mudanças e observação. O positivismo defende que a ciência é única fonte de resolução dos problemas do homem. Para Comte, a história é assumida como ciência na medida em que pode po de determinar as leis que regem o desenvolvimento geral das sociedades, seguindo o método experimental experimental das ciências ciên cias

Características à historiografia positivista   Defende uma critica exigente as fontes muito semelhantes, as usadas pelas ciências naturais;



  São adeptos da objectividade absoluta;



  Privilegia eventos de índole político-militar e diplomático;



i ntegrado em conjunto homogéneo, isto é, os factos factos históricos devem ser narrados   Defende o facto único não integrado



separadamente, entre os políticos económicos e sociais.

Críticas a historiografia positivista O Positivismo é criticado por: 

 

Pretender aplicar na história os métodos das ciências naturais, tendo em vista transformatr ansforma-la la numa ciência rígida por leis naturais;

  Exigir a objectividade absoluta, pois vedava aos historiadores tanto a parcialidade quanto ao juízo dos



valores;

 

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pr opunha que estes podiam ser analisadas de um a um um   Ter uma noção optimista dos factos, na medida que propunha



separadamente como se tratassem de unidades atómicas; si mples recolhedor de factos.   Reduzir o historiador a um modelo papel de simples



Historiadores positivistas Ernest Renan (1823-1892), se esforçou para encontrar uma explicação expli cação racional dos milagres referidos pela tradição cristã, para tal até recorre a hipotéses arriscadas. Hippolyte Taine (1828-1893), crê que a evolução é determinada por 3 forças permanentes: permanentes: momentos, o meio e a raça. Embora tenha o mérito de dar um u m certo lugar aos factos económicos, deixa-se levar pela sua  preferência a Aristocracia, Aristocracia, além disso confia em fontes suspeitas e escolhe arbitrar arbitrariamente iamente textos que apoiem a explanação das suas teses. Fustel de Coulanges (1830-1889), procura explicar as estruturas das das sociedades antigas só pelo facto religioso, baseando-se essencialmente no estudo minucioso e imparcial dos documentos escritos. Para P ara ele a história não é uma arte como é considerado consid erado pelos romantistas, mas sim uma ciência pura, pois consiste na explicação da realidade social, em analisa-los, aproxima-lo e em anotar o elo duns com os outros.

A Historiografia do Historicismo u ma corrente surgida na 2ª metade do século XIX em oposição ao positivismo. Esta defende Historicismo, é uma que a História não é uma simples narração dos acontecimentos sucessivos ou um relato de transformação, mas um conhecimento do espírito arquivado nas nossas mentes, isto é, o conhecimento histórico é aquilo que o espírito realizou no passado. o conhecimento não é mais uma simples aceitação passiva dos testemunhos, mas uma avaliação, interpretação que preconiza preconiza a crítica histórica pelo recurso á hermenêu hermenêutica. tica. Também abre caminho ao subjectivismo e ao relativismo pelo p elo primado a intuição da personalidade do historiador. O seu objectivo não é um mero objecto, é uma acção do pensamento, que só pode ser s er conhecido na medida em que o espírito conhecedor a reconstitua e a conheça simultaneamente. O Historicismo não deixa de distinguir as ciências exactas, que formulam leis gerais e abstractas da ciência histórica, que descrevem factos individuais, particulares e únicos, logo avessa a vessa a generalização da lei.

Características do Historicismo    Defende autonomia da história, não como auxiliar da sociologia;



lh e conferir a interpretação e explicação dos factos históricos, subjectiva   Valorizam o papel do historiador ao lhe



e relativa porque o historiador tem um papel activo a ctivo na interpretação dos factos; estu da factos que não se repetem;   Os historiadores negam a elaboração das leis porque a história estuda



  Valorizam a fonte escrita e abordam questões políticas.



 

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Defensores do Historicismo São defensores do Historicismo Rankel, Collingwood, Dilthey Dilt hey e Bennedito Croce

O Materialismo Histórico/ Marxismo Surge no segundo quartel do século XIX, isto é, por volta dos anos 1848, como fruto da conjuntura que se vivia na Europa na altura da expansão da 1ª revolução industrial e do capitalismo. Esta época é também marcada pelos triunfos dos movimentos Nacionalistas e das ideias autónomas do povo, do sindicalismo e do socialismo. Os fundadores desta corrente foram: Karl Marx  e Fredrich Engels. Marx, procedeu a divisão geral da história da humanidade em períodos, adoptando como critérios a evolução dos modo de produção, que por sua vez é constituído por :  força de trabalho , é  representada pelo trabalhador que usa a sua energia física e mental e  os meios de produção, que são constituídos por tudo aquilo que o trabalhador necessita para  produzir. Entre a força de trabalho e os meios de produção pode se estabelecer várias formas de relações que conduzem o processo da evolução histórica. A 1 ª relação, é aquela em que os meios de produção pertenciam aos trabalhadores, isto é, o modo de produção primitiva, caracterizada pela propriedade colectiva da terra e  pela divisão do trabalho com base na idade e sexo. A 2ª relação,   é aquela em que o trabalhador e os  proprietários dos meios de produção são entidades distintas e na qual a relação de produção assume os seguintes aspectos:   Modo de produção esclavagista, aquela que a relação de produção tomou a forma do senhor esclavagista -



escravo; r elação de produção tomou a forma de senhor feudal - servo;   Modo de produção feudal, aquela que a relação



  Modo de produção capitalista, caracterizada pela relação de capitalista - operário.



O objecto histórico desta corrente é o modo de produção. Para Marx, o modo de produção é constituído por 2 elementos: Infra-estruturas económicas económicas, na qual encontra-se as forças produtivas (força de trabalho e meio de produção) e as relações produtivas, e superstruturas na qual encontramos aspectos políticos, jurídicos e ideológico.

Características da historiografia Marxista   A História revela-se como modo de produção;



  As infra-estruturas económicas impõem-se a superstrutura (A economia é a base do processo histórico);



  A História é globalizante;



  Luta de classe é o motor da história (contradições entre força de produção e as relações de produção).



 

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Influência do Marxismo na historiografia contemporânea   Aplicou um incentivo para o estudo das transformações económicas, tecnológicas e suas consequências



sociais;   Deu um estímulo para o estudo das classes sociais e para o papel das massas populares no processo histórico;   Deu um interesse para o estudo dos mecanismos da evolução das sociedades e para sua interpretação.





Criticas ao Marxismo   Por estabelecer o primado da economia na explicação histórica, isto é, a sobrevalorização das estruturas



económicas sobre as restante;   Por ter tendência de colocar na superstrutura as mentalidades que é “hoje” o ponto central da evolução



histórica;    Por inculcar a crença numa história de evolução linear, pois todo processo histórico se constrói com base



num único modelo de evolução, o Socialismo. S ocialismo. 

 

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6.2. A nova historia e a relatividade de actividade histórica A nova historia e caracterizado por ser uma historia total (onde há aplicação dos centros de interesse do historiador), por ser estrutural (considera-se historia das longas datas em que há interesse pelo tempo mais remotos, passado e pelo presente, simultaneamente), é problemática (há alargamento do campo das fontes, da crítica, e síntese) valoriza a interdisciplinaridade onde verifica-se a complementaridade da historia com outras ciências mas próximas.

Sumário Antiguidade subdivide-se em Oriental e Clássica, na Oriental valoriza-se a história dos políticos e dos militares é uma historiografia mítica cosmológica em que sustenta-se pela Bíblia que era a principal fonte. A Clássica é marcada pela historiografia greco-romana, era pragmática, educativa, teocrática e mítica.

Medievais, era uma historiografia Cristã que encontra o seu fundamento na historiografia judaica. Confere a historia uma forma prática da noção do tempo continuo e irreversível, da ideia da historiografia filosófica.  Na Idade Moderna, há retorno da historiografia grega romana, desenvolve o espírito das sociedades do tempo, basearam-se nas críticas das fontes históricas, há preocupação em desvendar os  pensamentos secretos de d e Deus, ddefende efende a razão a paz entre os homens e a exaltação ddaa experiência como critérios da verdade. Nessas etapas destacam-se varias correntes filosóficas tais como: Renascimento, Empirismo, entre outros. O conhecimento na época moderna não se baseia mais de uma revelação divina, mas de uma

explicação da razão, recusa-se explicações que não se apoiam nos factos. Neste período vão-se multiplicando e aperfeiçoando as técnicas para reunir, preparar e criticar toda essa documentação, que fornece dados e elemen elementos tos para auxíli auxílioo e para a interpretação Histórica. Contemporânea – Nesta fase destaca-se a emergência da nova corrente historiográfica, tais como: Romantismo, Positivismo, Historicismo e Marxismo.  No Romantismo a história continua a ser literária literária e identifica com funções políticas, onde exaltava exaltava a glória pátria e notabilizava-se a limitação em termos do progresso de ob objectividade jectividade histórica.  No Positivismo, verificou-se a especialização das disciplinas históricas Politica, económica das civilizações (história científica) história científica.  No Historicismo, há valorização económica económica do historiador, a história história não e critica.

 

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 Na Historiografia Marxista, deu-se mas azo ao factor económico, considerado considerado pelos seus defensores como sendo o motor da história, isto e, o factor determin determinante ante na história. Foram estas historiografias que vieram proporcionar a história nova no Sec. XX como produto da escola dos Annales que define a cientificidade de historia.

Exercícios 1-A Bíblia foi a principal fonte do próximo oriente até ao século: a) XVI

b) XVII

c) XVIII

d) XIX

2- Durante a Pré-história, as informações eram conservadas e transmitidas através de: a) Memorização e Escrita b) Oralidade e Escrita c) Memorização e Oralidade d) Apenas escrita 3-Desde a muito, muito tempo, os Homens sentiam a necessidade de perceber e explicar para si próprios a sua origem e a do Universo. a) Quais foram as primeiras formas de explicação na Pré-História da História  b) Em que consiste as cosmogonias cosmogonias c)Em que consiste a mitografia? 4-Diferencie a Historiografia Judaica da Medieval, quanto as suas metodologias 5-Diga a relação existente entre a Historiografia Greco-romana e o Renascimento 6-A História atravessou várias fases para o seu aperfeiçoamento, foi evoluindo em paralelo com o desenvolvimento das sociedades, desde a antiguidade oriental, antiguidade anti guidade clássica, idade média, a modernidade e o contemporâneo. Descreva a evolução histórica de cada ca da corrente até ao século XIX, tendo em conta as características de cada uma e não se esqueça de mencionar os seus defensores 7-O Século XIX é marcada pela preocupação dos Historiadores Alemães em transformar a História em uma ciência mais concreta. Face a essa preocupação vão surgir várias correntes Historiográficas. a) Mencione as respectivas correntes em referência.  b) O surgimento destas correntes correntes deveu-se a que factores? 8- Relacione a história nova com a cientificidade da história

 

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Unidade VII Os grandes grandes eixos problemáticos p roblemáticos de conhecimento Introdução O professor de história para leccionar as suas aulas deve delinear algumas estratégias para consecução da sua aula. Uma das estratégias recomendável é trabalhar os conceitos de tempo e de espaço em história.

Objectivos

ipos de tempos históricos. os conceitos do tempo histórico (diacronia, sincronia com estrutura a) to de Fontes Historicas o tipo de fonte mais usual para a reconstituicao da história do Africano.

 

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7.1. Noções de tempo e espaço em Historia A questão de noção e das estratégias de trabalhar com os alunos o tempo e espaço histórico é um calcanhar de Aquiles dos professores de história. Para superar esta dificuldade propõem-se que se parta da realidade mais próxima do aluno e paulatinamente se avance a realidade mais afastada. Portanto a aprendizagem desses conceitos dependem de diversos factores, mencionados pela Proença (1979:136) nomeadamente: Idade, Sexo, estado de desenvolvimento, origem social e cultural dos alunos. Dai que a noção de tempo histórico seja tão importante para qualquer historiador. Tendo em vista a multiplicidade e variedade dos tempos sociais e culturais. Braudel propõe para a história um modelo triplo de duração: Tempo Curto (tempo dos acontecimentos), que também é apelidado de micro -história, se ocupa com as ocorrências da superficie, habitualmente de índole político, e que não requer de investigação nem análises  profundas. Tempo Médio ou de media duração estuda as pequenas, breves variações cíclicas. Na economia se designa  pelo tempo das conjunturas. Tempo longo, também chamado de longa duração, d uração, no qual o historiador deve iinserir nserir as grandes repetições ou as grandes permanências. É o tempo das estruturas ou da história histó ria estrutural.

7.2. Sincronia e Diacronia A Sincronia e Diacronia, são noções operatórias que permitem e facilitam uma compreensão integral das estruturas e conjuntas históricas. Esses dois eixos são complementares e difíceis de separar sempre estão  presentes na análise histórica, pois a sincronia implica, para ser ser compreendida e explica, a diacronia.

Diacronia, é a observação de fenómenos linguísticos, sociais, culturais, políticos, económicos e sua evolução no tempo, isto é, considerando sob o ponto de vista histórico evolutivo, o eixo da sucessividade; Sincronia, é a relação entre os factos que se realizam ao mesmo tempo ou que coincidem em termos de datação, isto é, o eixo das simultaneidades.  7.3. Estruturas e conjunturas Estruturas, são fenómenos geográficos, económicos, sociológicos, técnico, sociais, políticos, culturais,  psicológicos que permanecem constantes durante durante um longo período.  Na estrutura encontramos forças profundas que se s e mantêm contastes durante um llongo ongo intervalo tempora t emporal,l, e nele apresenta um conjunto coerente e plurissecular de elementos em que a transformação de um provoca a transformação dos outros. Conjuntura, é conjunto de condições em que convêm situar um acontecimento ou seja movimento cíclico de alto ou baixo que qu e dão a impressão de mudança.

 

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Ex: Recuo demográfico, queda de produção, desvalorização monetária, instabilidade política. A história nova, atenta a longa duração, privilegia, para a divisão da história, as estruturas, nas quais se inscrevem flutuações conjunturais.  Num complexo histórico – geográfico, as estruturas alteram – se em proporção e coerência relativamente umas as outras, embora essa alteração possa coincidir. Tal alteração pode ser motivadas pelas próprias estruturas, que desenvolvem em si factores de transformação, ou por inversões conjunturais. Em quaisquer dos casos, as estruturas sofrem mudanças irreversíveis e qualitativas: são as revoluções, nem sofrem  perceptíveis pelos contemporâneos como foi o caso caso da revolução demográfica do sec. XVIII. Todavia, as inversões da conjuntura podem não afectar as estruturas, que absorvendo – as, não deixam alterar as relações entre os seus elementos: foi o caso de estrutura demográfica de antigo regime, que não foi afectada pelas oscilações conjunturais dos séculos XIV à XVIII.

7.4 – Fontes históricas e historia Fontes Histórica, são vestígios, testemunhas, sinais, documentos deixados pelos homens, podem ser intencionais e não intencionais. As fontes históricas podem ser classificadas em materiais ou arqueológicas, escrita e orais.

FONTES MATERIAIS OU ARQUEOLÓGICAS São todos os vestígios deixados pelos antepassados que na maioria das vezes são retirados da camada geológica (utensílios, instrumentos, objectos de arte, peças de vestuários, moedas, ruínas e os próprios fósseis), cuja sua originalidade é determinada pelo uso da técnica de  datação, o carbono 14. 

FONTES ESCRITAS São todos documentos escritos, (manuscritos ou impressos). São classificados de acordo com o material usado na sua inscrição( pedras, bronze, papiro, pergaminho, papel, banda magnética) ou de acordo com o conteúdo do texto( fontes epigráficas, fontes arquivísticas e fontes narrativas/literárias) narrativas/literárias).. i. As fontes epigráficas, são aquelas que se encontram gravadas em materiais duros, como: a pedra, o bronze,

a cerâmica, constam normalmente, textos curtos (comemorativos, funerários, etc..) ii. As fontes arquivísticas ou diplomáticas, constam os documentos de carácter oficial

(diplomas,

tratados,e.tc) ou de carácter jurídico( escrituras notariais, actas de assembleias, inventários, sentenças, registos, etc.). O valor destes documentos, quando autenticados, resulta, quer da sua proveniência, quer dos fins práticos. O carácter de testemunhos involuntários de alguns confere-lhes uma objectividade e uma credibilidade de que os testemunhos intencionais normalmente normalmente não gozam. iii. As fontes  narrativas ou literárias,

subdividem-se de acordo com os materiais usados (barro, papiro,

 pergaminho e papel), com as técnicas adoptadas( a doptadas( manuscritos e impressos) e com conteúdo(obras históricas, obras literárias e produções destinadas á informação escrita e falada: imprensa, rádio e televisão. As

 

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narrativas históricas propriamente ditas como as crónicas) merecem pouco crédito, uma vez que, por via de regra, foram escritas com intenção de transmitir uma boa imagem acerca dos seus promotores. As narrativas literária( romances, novelas, contos, epopeias,e.t.c), porque estão menos comprometidas com a verdade histórica, podem ser-lhe, por vezes, mais fieis, dependendo da leitura feita pelo historiador.

FONTES ORAIS São aquelas que se transmitem através da via da oralidade e conservada através da memorização e que se recorre aos testemunhos directos dos acontecimentos. Este tipo de fonte é muito usual nos “meios atrasados”, onde a população é predominantemente analfabeta, à tradição oral desempenha um papel importante, graças a grande capacidade de memorização dos analfabetos, um património cultural (literário, musical, coreográfico), é conservado pelo sistema de tradição oral durante gerações e gerações. A história, como forma de conhecimento do passado humano não pode atingir directamente o passado sem recorrer as fontes históricas, dos documentos em que em passado permanecem pois, só e possível ser captado  pelo espírito do historiador com ajuda de testemunha.

Sumário Deste modelo triplo de duração histórica, dá-se mais primazia aos tempos médio e longo. Para a compreensão integral dos tempos históricos, usam-se eixos coordenadores do tempo, tais como: a diacronia dia cronia e a sincronia. A sincronia, visa a análise do equilíbrio e da coerência entre as várias estruturas de um complexo, isto é, fazse um corte horizontal no tempo. A diacronia visa a análise de justaposição de desarmonia das estruturas, para tal obriga-se a fazer um corte vertical que possibilita o exame de evolução no tempo das estruturas perscrutar as suas origens definir continuidades. Estruturas, são fenómenos de longa duração, onde apresentam um conjunto coerente e provoca a transformação dos outros. Conjuntura, é conjunto de movimentos cíclicos de alta ou baixa que dão a impressão de mudança.

É impossível atingir directamente o passado, mas podemos através dos traços ou vestígios que deixou atrás de si, apresentam-se sob duas formas típicas: os achados arqueológicos e os textos escritos. Assim, pode ser entendida que, as fontes históricas são todos vestígios de que o historiador tira qualquer informação para o conhecimento do passado humano.

 

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As fontes históricas podem ser classificadas em matérias ou arqueológicas, escrita e orais.

Exercícios 1-O Carbono 14 determina a originalidade e datação das seguintes fontes: a) Escritas

b) Orais

c) Arqueologicas

d) Epigrafias

2-Os textos curtos com tendências comemorativas e funerárias gravadas em materiais duros, enquadra-se na fonte: a) Narrativas

b) Epigrafica

c) Arquivisticas

d) Arqueologia Arqueologia

3-As escrituras notariais, inventario, diplomas, e.t.c, pertecem a fonte: a) Narrativa

b) Epigrafica

c) Arquivisticas

d) Arqueologia

4-As críticas Históricas referentes a análise que compreende à( crítica de interpretação, de competência, de intencionalidade, de credibilidade, de exactidão e a crítica comparativa), chama-se: a) Heuristica Heuristi ca

b) Crítica interna

c) Crítica externa

d) Herminêutica Herminêut ica

5-A Crítica que dirigi-se aos aspectos materiais e formais do texto, chama-se: cha ma-se: a) Heuristica

b) Crítica interna

c) Crítica externa

d) Herminêutica

 

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Unidd ad e VIII Uni VIII História como com o discipli disciplina na curricular: Curriculo urric ulo e Programa problemáticos de conhecime conhecim ento Introdução Para a consecução do processo do ensino e aprendizagem é necessário delinear-se um instrumento regulador deste processo. Os principais instrumentos que regulam a actividade educativa são o Currículo e o programa de ensino de uma dada disciplina, este último é o desdobramento do currículo

bjectivos

Dar conceito de Currículo e Programa; Diferenciar currículo de programa; Analisar o estatuto da história como disciplina.

 

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8.1. Conceito de Currículo e Programa Currículo – é uma palavra latina – grego, que deu origem a muitas outras com a ideia de corrida, curso e significado o que está a acontecer, o que esta a ser vivido. O termo currículo é encontrado em registo do século XVII sempre relacionado a um projecto de controlo do ensino e de aprendizagem ou, seja, de actividade prática de escola. Desde os seus primordiais, o currículo envolvia uma associação entre o conceito de ordem e método caracterizando-se como um instrumento facilitador de administração escolar. Todo o currículo é um processo de selecção de decisão acerca do que será e do que não será legitimado pela escola. A existência de um conjunto de culturas negadas pelo currículo cria nos alunos pertencente a essas culturas um sentimento do alijamento do que é socialmente s ocialmente aceite. Programa escolar é o conjunto de ordenamento de matéria a ensinar, acompanhadas de instruções que eventualmente o justificam e que geralmente recomendam a abordagem para o ensino das matérias.

8.2. Os fundamentos Psico-Pedagógicos do ensino da história  Tendo em conta que a educação e um processo dinâmico o professor de história na sua função docente não pode apenas limitar-se a natureza epistemológico da história mas sim aos aspectos mais vastos da sociedade em geral.  Na verdade a educação e sociedade são realidades interdependentes daí a necessidade de ter em conta a uma acção educativa que visa o desenvolvimento do homem nos planos físico e intelectual, proporcionando-lhe uma cultura que lhe permita compreender o mundo em que vive e reflectir sobre os problemas do seu tempo. O educador não pode limitar-se na transmissão do conhecimento mas também a formação integral do indivíduo no desenvolvimento das suas capacidades e na aquisição de hábitos e atitudes coerentes.

8.3. A História como disciplina: Análise do seu estatuto A história deve desempenhar um papel na formação do indivíduo mas, passa por questões de inegável importância na didáctica desta disciplina como a consecução geral da história que se deve estudar a interdisciplinaridade com as outras disciplinas da área das ciências humanas e sociais; as finalidades e objectivos do seu ensino; os conteúdos programáticos que devem ser ensinados; os métodos utilizados no ensino; os meios a adoptar a ultrapassar os problemas actuais do seu ensino e a qualidade q ualidade dos manuais escolares. Em qualquer destes aspectos notam-se divergências, mas existe uma preocupação comum nos vários sectores empenhados no ensino de história, que circunscreve-se em elevar o nível e ampliar as bases científicas da história que se faz e que se ensina. Existem diversos graus de compreensão histórica que respondem a diversidade das finalidades educativas dos vários níveis de ensino por esta razão teremos várias formas de ensinar a história de acordo com o nível de desenvolvimento dos alunos e as finalidades do ciclo de estudos.

 

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Compete ao professor tendo em conta as finalidades educativas contribuir para um melhor esclarecimento destes assuntos na sua aula através de uma prática lectiva apoiada em sólidas bases científicas. Para uma melhor caracterização da história como disciplina curricular, será conveniente analisar o seu estatuto, que passa por uma rede de vários tipos de relações que nos permite definir as três t rês componentes (científica, (científica, pedagógica e social). i. Científico,  na

medida em que faz se uma abordagem científica dos conteúdos programáticos na disciplina de

história. ii. Pedagógica,  quando

é determinado grau de aproximação entre a disciplina como abjecto de ensino e como

objecto científico, também pela transferência que disciplina oferece no âmbito das relações entre a escola e a vida  profissional e cultural, efeitos imputados pelos professores, pelos alunos, pelos pais e outros elementos da comunidades. iii. Social, quando se

refere ao valor formativo nos vários grupos envolvidos no processo de ensino (professores,

alunos, pais e outros elementos da comunidades), e valor social da disciplina, estatuto e funções das pessoas que tem de utilizar a disciplina nas suas actividades activid ades profissionais.

Sumário O programa é o desdobramento do currículo em que apresenta através de um documento didáctico apresentado aos professores com uma dimensão mais legislativas e normativas do ensino, enquanto que currículo é muito mais abrangente, engloba, manuais escolares para professor/alunos, classificação, exames, sistema de avaliação, as condições que a escola fornece, normas de funcionamento e da própria gestão escolar, ela possui uma acção substantiva. A educação e sociedade são realidades interdependentes proporcionando-lhe uma cultura que lhe permita compreender o mundo em que vive e reflectir sobre os problemas do seu tempo. A história como disciplina deve desempenhar um papel formativo, para tal deve circunscrever-se em três componentes principais que sustentam o seu estatuto de disciplina curricular que são: área científica, pedagógica e social.

Exercícios  1-  Diferencie o currículo do programa p rograma escolar quanto as suas características? características? 2-  Qual é a principal função do educador no processo de ensino e aprendizagem?

 

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Unidade IX A História como disciplina discipli na curricular: Finalidade;objectivos e programa de ensino de Hist História ória Introdução Para o desencadear do processo de ensino e aprendizagem é necessário que haja previamente as finalidades que permite desenvolver as capacidades específicas no ensino de história e objectivos bem claro para a disciplina, em que subdividem-se em objectivos gerais e específicos.

 jectivo  ject ivoss

Dar a conhecer as finalidades e objectivos no ensino de

Enunciar algumas finalidades no ensino de história; Pronunciar sobre o papel da definição dos objectivos no

9.1. As finalidades e objectivos de ensino de História

 

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 Na definição das finalidades ddee história e objectivos, é pertinente estabelecer uuma ma hierarquia da dass metas educacionais. As finalidades da educação em geral, escapam por vezes ao âmbito pedagógico, uma vez que depende do poder político. De época para época, os fins de educação estão a mudar o que leva a existência de diferentes tipos de educação. Pode-se também verificar, nos dias de hoje, a existência de vários tipos de ensino de tendência ideológica deferentes, tal facto proporciona a uma interacção constante entre a sociedade e educação. Quanto a elaboração das finalidades cabe ao poder politico definir os grandes alvos da educação, isto é, a lei de base do sistema educativo, uma vez que as finalidades do ensino de cada disciplina para um ano ou ciclo, é da competência das instituições pedagógicas responsáveis pela elaboração dos programas de ensino (no caso de Moçambique Moça mbique o Ministério da Educação). As finalidades do ensino de História alem de transmitir conhecimento conhecimento sobre a realidade histórica, o ensino de história permite desenvolver capacidades e atitudes específicas. De entre as finalidades ou grandes metas visadas pelo p elo ensino da História, de acordo com presença (1990:108), destacam-se as seguintes: Promover o desenvolvimento das capacidades de análise e síntese através duma abordagem científica da realidade; Proporcionar o desenvolvimento do espírito crítico; Desenvolver a capacidade de formular hipóteses fundamentais; Contribuir para o desenvolvimento de criatividade, da sensibilidade e dar capacidades de expressão; Adquirir competências específicas no domínio do tratamento, classificação e análise de fontes históricas; Assegurar uma melhor formação cívica visando a preparação p reparação para o exercício consciente da cidadania; Desenvolver atitudes da tolerância face as ideias, i deias, crenças, culturas, opiniões e valor diferente d iferente da própria; Proporcionar a compreensão de relatividade e multiplicidade dos valores em diferentes tempos e espaços; Contribuir para a inserção do aluno na realidade social, política e cultural que o rodeia; Despertar atitudes de respeito e colaboração com os outros seres humanos como pessoas e como membros de grupo sociais e nacionais.

Quanto aos objectivos, as gerais já constam enunciados nos programas de ensino de cada ciclo, classe.

 

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Os objectivos gerais de cada unidade de ensino e a sua operacionalização em objectivos específicos devem depender dos professores nos seus locais de trabalho. É pois, aos professores que face a realidade específica dos seus alunos e do contexto de comunidade escolar, compete definir os objectivos específicos da sua disciplina.

9.2. Etapas a considerar na formulação de um programa de ensino Para a formulação de um u m programa de ensino deve-se seguir as seguintes etapas: 1º Critério a obedecer  Nesta etapa deve-se delinear alguns critérios que devem estar de acordo com as características dos alunos e do meio escolar para tal no programa deve ter: Uma finalidade definida; O programa deve constar uma simplificação de d e matéria para fins escolares; Estar adequado aos interesses e destreza dos alunos e que qu e promova o seu desenvolvimento; Deve estar presente a concepção subjacente ao mesmo; Deve possuir um critério da importância; Deve ter os objectivos definidos.

2º Etapa  Nesta etapa compreende-se a três fases, nomeadamente nomeadamente a pré-operacional, pré-operacional, operacional e pós-operaci pós-operacional. onal.

3ª Etapa  Nesta etapa deve-se ter em conta os componentes do programa e nele deve estar bem elucidado o esquema conceptual da disciplina, finalidade da disciplina, objectivos gerais, os temas e os conteúdos devem estar organizados em ordem cronológica.

 

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9.3. Elementos para análise dos programas do ensino Para analisar de um programa de ensino é pertinente que se siga a seguinte grelha: - Princípios educativos elucidados no programa (princípi (princípios os teóricos, pedagógicos e didáct didácticos); icos); - Elementos nucleares do programa (finalidades e objectivos, o bjectivos, conteúdos e indicações metodológicas); - Articulação com outros programas (horizontal ou vertical); - Exequibilidade do programa.

Sumário  Na sua acção educativa, o ensino da História não pode deixar de visar as finalidades e objectivos. As finalidades e os objectivos gerais do ensino de uma disciplina devem ser definidos pelas instituições educativas mas a definição dos objectivos específicos E de competência exclusiva do professor, face a realidade concreta dos alunos e ao contexto escolar em que se insere. Para uma correcta compreensão da disciplina de história do seu lugar no currículo e da sua ligação com outras disciplinas é útil efectuar análise do seu estatuto enquanto disciplina. Antes de se debruçar sobre a metodologia de ensino a adoptar na sua prática lectiva o professor deve  proceder a uma análise dos programas qu quee vai leccionar, pois este ddeve eve estar correctamente integrado no currículo embora explicitem os princípios educativos que lhe estão subjacentes não pode ter uma especificação muito acentuada a nível de objectivos e de estratégias de ensino para não impedir a sua adaptação as características dos alunos e do meio escolar bem como a criatividade e a inovação

Exercícios 1-  Mencione três finalidades do ensino de d e história? 2-  Diferencie objectivo geral do específico? 3-  Descreva as etapas a seguir na formulação do programa de ensino? 4-  Indique os elementos que permitem análises do programa de ensino?

 

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Un id idaade X Metodologias etodolo gias de ensino de Histó História ria

Introdução A utilização de uma metodologia de ensino adequada permite atingir mais facilmente os objectivos  pretendidos e o desenv desenvolvimento olvimento de uma série de capacidades, tanto no domínio cognitivo como no domínio afectivo.

s

Objectivos Dar o conceito de Metodologia; M etodologia; Indicar a importância da Metodologia; Relacionar o conceito de tempo com o ensino de história.

10.1. Conceito de metodologia

 

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Metodologia é a combinação de métodos postos posto s ao serviço de uma determinada via de actuação, tendo em vista a consecução de determinadas deter minadas finalidades.

10.2. Metodologia em Historia O professor de história na sua prática pr ática lectiva é lhe submetido a uma interrogação a cerca dos fundamentos científicos da historia, psicológico e pedagógico. O professor deverá ter em conta a combinação de método e técnicas e associados aos determinados conceitos de história e de educação. A utilização de uma metodologia de ensino adequada permite atingir mais facilmente a consecução dos objectivos pretendidos.

10.3 – Algumas normas para execução do trabalho em grupo Para execução do trabalho em grupo, o primeiro passo é a escolha do tema, que deve d eve ser do conhecimento  prévio dos alunos e que suscitem a sua atenção e interesse. A escolha deve ser feita com base no  programa escolar e nos interesses dos intervenientes (professor e aluno). O professor pode determinar  previamente os tópicos, através de um diálogo orien orientando tando a indicar esses temas. Após a escolha do tema e da definição da sua forma de abordagem pelos diferentes grupos, o professor deve fornecer indicações gerais sobre o trabalho, t rabalho, os seus objectivos e o campo da matéria a ser tratado. tr atado.

O segundo passo a se seguir é a construção dos grupos, donde o professor pode optar por deixar que os alunos agrupem – se livremente ou faça a escolha aleatória, mas recomenda – se que a formação dos mesmos seja de inteira vontade dos alunos e não sob imposição.

Outro problema está relacionado com a escolha do líder e do número da composição do grupo. Quanto a escolha do líder sugere – se que seja de forma democrática, pois a existência deste fornece eficiência do trabalho de grupo. O grupo não pode ter t er menos que três (3) e nem superior a seis (6) elementos. O terceiro passo é o papel do professor na condição do trabalho, onde este deve intervir indirectamente, quando verificar que o grupo não avança. Neste caso pode por questões motivadoras ou apresentar algumas sugestões sempre que o grupo esteja a seguir um plano de difícil ou impossível execução.

 

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10.4 – Conceito de tempo e sua aquisição Aprendizagem dos conceitos em história está dependente a vários factores como: idade, sexo, estádio de desenvolvimento, origem social e cultural. O tempo e o espaço são dois conceitos fundamentais na aprendizagem da história cuja aquisição está dependente d ependente do desenvolvimento psicológico do aluno. As dificuldades na aquisição deste conceito não devem desanimar o professor, que ao longo do seu ensino, deve insistir na compreensão e aplicação destes conceitos, para que o aluno os vá dominando gradualmente. O professor deve seguir várias etapas para essa aprendizagem. Segundo esse modelo o professor passará  progressivamente de uma história narrativa, com grande relevância de pormenores à uma história conceptual em que adopta na sua explicação modelos ordenadores do real.

Sumário O tempo e o espaço são dois conceitos fundamentais na aprendizagem da história cuja aquisição está dependente do desenvolvimento psicológico do aluno, dentre os vários factores destacam-se: idade, sexo, estádio de desenvolvimento, origem social e cultural. cu ltural.

A concretização de um determinado conceito depende da acção educativa de quem ensina sobre quem aprende. Este processo envolve sempre a interacção entre ambos, quer de uma forma sistemática através das instituições educativas (Escola, família e Igreja), quer de uma forma não proclamada através da acção do ambiente sobre o indivíduo .

Exercícios 1-  O que entende por metodologia? 2-  Qual é a importância do uso de metodologias em história? 3- Quais Quais os factores que qu e influenciam positivamente na aprendizagem dos conceitos em história?

 

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Unidd ad e XI Uni XI Estrategias de ensino de Historia

Introdução O processo de ensino e aprendizagem em história deve ter em conta o nível de desenvolvimento dos alunos, a idade e o meio em que a escola está inserida. Para tal o professor é obrigado a traçar estratégias que vão de acordo com a realidade dos alunos. Um dos aspectos mais característicos do ser humano, e que de certa forma o distingue dos demais seres vivos, é dele ser pesquisador p esquisador por natureza. Pesquisar, procurar respostas para suas indagações, questionar. E em busca de respostas para suas dúvidas, de novas soluções para seus problemas, o homem se desenvolve estudando, pesquisando.

Justifica-se, assim, que nesta unidade se tente mostrar como se realiza uma pesquisa, com a finalidade de  preparar os estudantes a elaborar elaborar um trabalho científico. científico.

  Dar o conceito Estratégia de ensino;



Objectivos

  Indicar os tipos de estratégias de ensino;



  Distingue a pesquisa do pesquisador;



  Explicar as características intelectuais e sociais dum



 pesquisador; 

 

Mencionar os principais elementos dum d um projecto depesquisa

 

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11.1 – Estratégia de ensino e aprendizagem A estratégia de ensino constitui a combinação comb inação dos métodos, técnicas e actividades de desenv de senvolver olver na aula. A escolha das estratégias a utilizar é pessoal, pois depende das características do próprio professor, dos alunos, da comunidade escolar e dos recursos de aprendizagem de que o professor pode dispor ou vir a executar. A análise que o professor faz da situação, isto é, a constatação da oportunidade de usar ou não está ou aquela estratégia depende do momento e da oportunidade. O quarto passo é da apresentação dos resultados, em que o professor deve conferir uma certa importância, a apresentação dos resultados do trabalho em grupo, reservando sempre um tempo para esse efeito. A forma mais usual, rápida e fácil é o simpósio, em que cada grupo apresenta as suas conclusões seguindo – se de uma discussão geral. O ultimo passo é a avaliação do trabalho em grupo, em que deve – se dar azo aos próprios elementos de grupo à auto – avaliar – se sem intervenção do professor. Para tal é necessário a disposição de uma lista de competências a adquirir pelos membros dos grupos durante a sua realização.

11.2. Visita de Estudo 11.2. 11. 2.1. 1. C Conceit onceitoo de Visita ddee Estudo De acordo com JOÃO (1983:110) “ a visita de estudo é uma forma de ligação entre a escola e o meio que suscita a actividade dos alunos”, podemos assim afirmar que pode também ser designada aula-

excursão.

É de salientar que a visita de estudo é um dos caminhos que permite a assimilação do conhecimento  passado duma realidade que nos rodeia. Deste modo a visita de estudo é uma actividade curricular intencionalmente planeada, que serve para desenvolver ou complementar conteúdos estudados nas salas de aula. 

 

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11.2.2.Tipos de Visita de Estudo De acordo com PROENÇA P ROENÇA (1990:198), existem três tipos de visita de estudo: Visita de Estudo Dirigida ou Guiada – trata-se de uma visita orientada por professor ou monitor. Visita de Estudo Livre – Os alunos munidos de um roteiro ou fichas de trabalho vão livremente, sós ou

em grupos visitar os locais indicados pelo professor. Este tipo de visita permite uma aquisição de forma motivadora do conhecimento sobre o assunto em estudo.

 – A primeira parte da visita é orientada pelo professor e em seguida os alunos vão Visita de Estudo Mista – sozinhos complementar a visita com auxílio de um roteiro ou material de orientação. É tida como a combinação da visita guiada com a visita livre.

11.2. 11. 2.3. 3. O Objecti bjectivos vos de Visit Visitas as de Estudo O que distingue a visita de estudo de um passeio ou excursão é a sua integração no processo ensinoaprendizagem, bem como a sua planificação e preparação cuidada. cu idada.

 Na preparação de uma visita de estudo, o primeiro momento será a definição dos objectivos. Se estes forem de carácter fundamentalmente cognitivo, dever-se-á ter em conta o momento do processo de aprendizagem considerado mais oportuno para a realizar.

A visita é utilizada como co mo forma de motivar e sensibilizar os alunos (estudantes), para a abordagem de um tema, de uma questão. Pode ter como função concretizar e aplicar conhecimentos já adquiridos, culminando o estudo de um tema. Na maior parte das vezes tem por função a recolha de dados e informações que esclareçam e motivem um trabalho em curso. Para além da aquisição de conhecimentos, as visitas de estudo possibilitam o desenvolvimento de várias competências e capacidades: a aquisição e aplicação de técnicas de pesquisa, recolha e tratamento de informação; o desenvolvimento de capacidades de observação e organização do trabalho, bem como a elaboração de sínteses e relatórios.

Por outro lado, propiciam condições para o desenvolvimento do trabalho em equipa e da

 

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comunicabilidade. Ao planificar a visita, os professores deverão, em conjunto, definir os objectivos de carácter geral e específico Portanto, o objectivo da visita de estudo é facilitar a percepção dos alunos no processo de ensino e aprendizagem

11.2.4 11. 2.4.. Fase Fasess da Vis Visititaa de Estud Estudoo  Normalmente as Visitas de Estudos devem devem estar ou constar na planificação planificação do trabalho lectivo de cada disciplina.  Neste caso deve-se respeitar os seguintes seguintes fases na Visita de Estudo: Preparação; Realização; Exploração e Avaliação;

Preparação Deve-se ter em conta os o s objectivos que devem ser bem formulados, tendo em conta o grau de ensino e o nível etário, os interesses dos alunos e o momento de aprendizagem que a Visita de Estudo se insere. E esta permite que o aluno adquira o domínio do saber, saber fazer e saber ser e estar. É nesta fase que o professor p rofessor deve escolher os locais que lhes pareçam prioritários e em função desta escolha se seleccionará o local, denifir-se-ão os objectivos da visita e o tipo de visita a se realizar, tendo em conta o local.

Realização  Nesta fase o que se verifica é a própria própria execução da visita, visita, os visitantes prestam atenção para a explicação que o professor vai dando e por sua vez, procuram anota-la assim como vão anotando os detalhes da visita  para posteriormente fazer fazer constar em um relatório final final a ser apresentado ao professor.

Exploração Explor ação e Avaliação Após a visita o professor deve incutir aos alunos que participaram na visita, que esta não termina no momento que se abandona o local visitado, é preciso consolidar os conhecimento adquiridos e fazer o  balanço com os já assimilados na sala de aulas. Aqui deve constar constar a auto avaliação do professor e por por último a reflexão comum entre o professor p rofessor o aluno.

 

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11.2. 11. 2.5. 5. VVis isita ita de Estud Estudoo co como mo Estratégia Didáctic Didácticaa De acordo com DUARTE (1990:94) “define estratégia como um caminho a seguir, uma atitude a tomar,  para se alcançar os objectivos traçados n na a sala de aula”

Esta estratégia didáctica trata-se de um u m conjunto de acções planejadas e que o professor p rofessor deve ter em conta no processo de ensino e aprendizagem de forma a facilitar a assimilação dos conteúdos por parte dos alunos. De acordo com PROENÇA (1989), “defende que a forma como se desenvolve o processo de ensino aprendizagem é determinada pela estratégica usada, que deste modo adquire uma enorme importância no desenvolvimento das actividades do educando” 

11.2. 11. 2.6. 6. VVis isita ita de Estud Estudoo no Processo de Ensino e Aprend Aprendiza izagem. gem. Ensinar ou incentivar é orientar com técnicas apropriadas o processo de ensino e aprendizagem dos alunos numa área de estudo ou matéria. O significa dizer que o ensino é uma ferramenta para a transformação da realidade existente que pressupões actividades por parte do aluno. Hoje a preocupação é tornar o ensino de história um veículo de inteira ligação com a realidade do meio de de forma a criar uma aprendizagem mais coesa do aluno.  Neste âmbito de acordo com NETO (1989:86), (1989:86), “que não basta estudar a h istória é necessários adequar a história estudada com o meio circundante”.

Olhando para o meio circundante pode falar do património cultural existente que vai contribuir para eficácia do processo de ensino-aprendizagem, porque trata-se de uma visão viva da cultura efectuada através de uma visita de estudo. É através desta que os alunos podem desenvolver trabalhos criativos em espécie de relatórios, inseri-los na perspectiva histórica e também sem deixar de lado a sua identidade ao grupo em que ele pertence, transmitindo-lhe atitudes de cidadania.

 Neste contexto o educando passa a saber que a aprendizagem da disciplina de história passa por conhecer a realidade que nos rodeia e isso significa que é uma ligação entre a escola e o meio como auxiliar do  processo de ensino e aprendizagem. aprendizagem.

 

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11.2. 11. 2.7. 7. C Cuidados uidados a ter para a Efectivação da Visit Visitaa de Estudo no Pro Processo cesso ddee Ensino de História. Para realização de uma visita de estudo é necessário: Identificar o local para a visita de modo a constatar aspectos históricos nele contido; Elaborar um projecto que deverá ser apresentado as entidades legais que gerem os locais que se pretende visitar; Fazer constar no projecto os objectivos que se pretende alcançar com a visita, o objecto de estudo, de modo a dar conhecer a entidade as actividades que o grupo pretende realizar.

11.3. 1.3.AA Histór História ia Loc Local al e aass apli aplicações cações did didácticas ácticas A História local tem conhecido, nos últimos anos, um progressivo desenvolvimento devido ao interesse da investigação histórica actual pelo estudo das comunidades locais que se tem traduzidos num crescente número de trabalhos académicos tendo por objecto a análises de realidades locais ou regionais. As autarquias também têm contribuído para este desenvolvimento, pelo apoio concedido à investigação dos testemunhos do seu passado p assado histórico e à publicação de alguns trabalhos. O interesse pela História local não é novo, à semelhança do que acontece noutros locais do mundo, sempre existiu uma preocupação de estudos históricos locais, de carácter monográfico. “Estes tipos de trabalho têm sido animados muitas vezes por estudiosos e eruditos locais, sendo geralmente fruto de um labor solitário, a margem de qualquer enquadramento institucional e de um quadro minimamente comum de referências problemáticas.” O renascer da História local que actualmente se verifica, pouco ou nada tem a ver com estas descrições de índole ilustrativa, feitas muitas vezes com o intuito de conferir maior importância à região. Assiste-se  presentemente ao desenvolvimento de uma História local qque ue visa tir tirar ar ppartido artido ddas as novas metodologias, utilizando novas fontes quantitativas ou qualitativas e cujos temas poderão ter um aproveitamento didáctico motivador e estimulante.

11. 1.4. 4. A “ História ao viv vivo” o” A “História ao vivo” consiste na criação a partir de um espaço concreto no qual o estudante é convidado a entrar e a utilizar sem receio, o ambiente de outro tempo que ele é levado a compreender, pois passa a fazer parte integrante desse ambiente. A técnica de “História ao vivo” pressupõe um trabalho pedagógico  prévio de preparação dos alunos levando-os a compreender o que vão fazer sem lhes revelar todos os

 

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 pormenores. Não se deve deve dar lugar à surpresa total quando o estudante entra no projecto, mas também também não se deve revelar mais do que o estritamente necessário para não tirar o impacto motivador do imprevisto. Após a participação no projecto será feita com cada turma participante, nas respectivas escolas, uma avaliação da sua participação, levando os alunos a relacionar o que tinham aprendido na aula com aquilo que lhes foi proporcionado viver fora do espaço escolar. Além da preparação pedagógica há necessidade de toda uma pesquisa científica que permita a obtenção de um rigoroso contexto histórico, para permitir uma maior intimidade com o passado. Por isso, a fundamentação e a concretização do projecto devem ser precedidas de uma minuciosa pesquisa documental. A “História ao vivo” recria o tempo curto da história do quotidiano, procurando saber como se vivia o dia-a-dia de uma época, para levar o estudante a aprender e compreender esse quotidiano. Sob o  ponto de vista cognitivo cognitivo e afectivo, esta técnica permite o desenv desenvolvimento olvimento de várias capacidades. Este tipo de ensino tem um carácter fortemente motivador e permite realizar aquilo que é extremamente difícil em História – o ensino experimental  – pois trata-se de uma metodologia didáctica que provoca deliberadamente uma experiência. Contribui ainda para o desenvolvimento da compreensão empática, envolvendo no conhecimento uma forte componente afectiva porque leva o aluno a colocar-se co locar-se no papel de  pessoas de outra época e outra cultura, permitindo também que ela compreenda que o mesmo objecto  pode ter diferentes significados em cultura cultura diferentes. É um ensino que desenvolve a imaginação criativa e o pensamento operacional formal, através dos métodos racionais de pesquisa perante uma experiência histórica. Nesta técnica destaca-se ainda o aspecto formativo do respeito e compreen compreensão são do significado do património histórico.

Sumário Além da preparação pedagógica há necessidade de toda uma pesquisa científica que permita a obtenção de um rigoroso contexto histórico, para permitir uma maior intimidade com o passado. Por isso, a fundamentação e a concretização do projecto devem ser precedidas de uma minuciosa pesquisa documental. A “História ao vivo” recria o tempo curto da história do quotidiano, procurando saber como se vivia o dia-a-dia de uma época, para levar o estudante a aprender e compreender esse quotidiano. Sob o  ponto de vista cognitivo cognitivo e afectivo, esta técnica permite o desenv desenvolvimento olvimento de várias capacidades.

 

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Exercícios 1.Caracterize o meio como um auxílio no ensino-aprendizagem de História. 2.Destaque a importância da “História ao vivo”.

11.5– A comunicação na sala de aulas Comunicação é troca de informações na qual utiliza – se vários meios, como sinais visuais e aud auditivas. itivas. Na aula de história a linguagem é uma forma privilegiada de comunicação esta situação alerta – nos para os cuidados que o professor deve ter como descodificador das mensagens para os alunos, já que vocabulário histórico inclui termos de linguagem corrente, utilizados com diferentes significados. A introdução de novas palavras e a explicação histórica de palavras de linguagem corrente necessitam de tratamento pedagógico especial para a compreensão de conceitos pelos alunos.

11.6 - O jogo, a dramatização e simulação Este conjunto de estratégias tem vários pontos po ntos de contactos. O ponto de partida para qualquer delas é uma simulação, que pode ser dramatizada a níveis diferentes. Estas técnicas permitem que o ensino de história se torne motivador e estimulam o desenvolvimento de várias capacidades, particularmente no domínio da imaginação, criatividade e capacidade de expressão.

Estas estratégias têm incontestáveis vantagens psicológicas para melhor inserção dos alunos nos grupos em que trabalham, e ao mesmo tempo um forte carácter motivador, além de desenvolverem a criatividade e a imaginação histórica.

Sumário A escolha das estratégias de ensino está dependente do professor que deve ter em conta as características dos alunos, da comun comunidade idade escolar e dos recursos de aprendizag aprendizagem em de que ddispõem. ispõem. Das estratégia a utilizar sugere-se o trabalho em grupo, jogos, dramatização e simulações e a ter em conta a comunicação na sala de aula a ula que é um dos factore factoress importantes qu quee o professor deve ter em conta.

 

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Exercícios 1-  O que é que o professor p rofessor deve ter em conta para delinear as estratégias de ensino? 2-  Descreva as normas para a execução do trabalho em grupo? 3-  Quais as vantagens do jogo, da dramatização dra matização e simulação no ensino de história?

Unidade XII Algu ns conceitos Alguns con ceitos chaves em em Didáctica e outr outros os Métodos Métodos do processo pr ocesso de ensino-aprendizagem Introdução Esta unidade é um suporte aos conceitos já adquiridos pelos estudantes por forma a que estes os tenha sempre presente na abordagem de questões ligadas especificamente a esta cadeira. A consolidação de conceitos como método estratégia, técnica, procedimento é uma chave importante no processo de ensino-apren ensino-aprendizagem dizagem para todo educador. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:

  Dar conceito de Estratégia, Método, Método, Técnica e Procedimentos; Procedimentos; 



Objectivos

  Indicar alguns conceitos chaves em didáctica;



  Consolidar os conceitos chaves em didáctica.



 

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12.1 12 .1.. Conceitos chaves em Didáctica  Estratégia – É uma palavra emprestada da terminologia militar. Trata de uma descrição dos meios

disponíveis pelo professor para atingir os objectivos específicos  Método  – O significado etimológico é: caminho a seguir para alcançar um fim. Para o nosso

objectivo podemos conceituar método como sendo um roteiro geral para a actividade. O método indica as grandes linhas de acção, sem se deter em operacionalizá-las. Pode-se dizer que método é um caminho que leva até certo ponto, sem ser o veículo de chegada, que é a técnica. Técnica  – É a operacionalização do método. Se um professor por exemplo, quer utilizar um

método activo para atingir seus objectivos, poderá operacionalizar esse método através da utilização de diferentes técnicas de dinâmica de grupo. Procedimentos  – Maneira de efectuar alguma coisa. Consiste em descrever as actividades

desenvolvidas pelo professor e pelos alunos. 12.2Técnicas e métodos novos  Ao constatarem que as técnicas tradicionais não atendiam plenamente as exigências da educação, alguns educadores criam novos métodos e novas técnicas. As principais causas que influenciaram o surgimento de novas técnicas e novos métodos, ou da “escola nova”, foram as seguintes: ● Mudanças rápidas nas condições de vida, decorrentes das descobertas

científicas e consequente progresso tecnológico. ● Transformações económicas e sociais que trouxeram novas necessidades e

novos tipos de ensino. ● Mudanças na vida familiar com repercussão na vida escolar. ● Influências de novas ideias. ● Influências das revoluções políticas.

 

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● Contribuição das ciências do homem (Psicologia e Sociologia). ● Contribuição da Psicologia da criança.

Os novos métodos são também denominados métodos activos por se oporem radicalmente a tudo quanto é passivo nos métodos tradicionais. Baseiam-se no princípio de que o aluno é um ser em desenvolvimento, cuja actividade, espontânea e natural, é condição para o seu crescimento físico e intelectual. A participação activa do aluno consubstancia-se primordialmente no espaço que o  professor reserva para as descobertas do educando. Os novos métodos dão grande destaque à vida social do aluno como factor fundamental para o seu desenvolvimento intelectual e moral. Nesse sentido, adquire também grande importância o relacionamento dos alunos entre si e dos alunos com o professor. A disciplina não se fundamenta mais na autoridade, mas sim na responsabilidade.

12.3. 12. 3. O Outr utras as abordagens metod metodológ ológicas icas Com relação aos métodos novos, estudaremos os seguintes: ● Método Montessori, ● Centros de interesse,   ● Método de solução de problemas, ● Método de pr ojectos, ojectos, ● Trabalho em grupo,  ● Unidades didácticas, ● Estudo do meio e ● Método psicogenético. 

Dentro dos novos métodos e das novas técnicas desenvolvidas recentemente tem-se insistido na individualização do ensino. Essas técnicas têm a preocupação básica de organizar o ensino para atender efectivamente às diferenças individuais, principalmente no que diz respeito ao ritmo de aprendizagem.

 

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De acordo com Lobo Neto1, o ensino individualizado apoia-se nos seguintes princípios: a) Os objectivos a serem atingidos por um curso devem ser especificados, e o aluno deve, ao menos, conhecê-los bem;  b) O aluno deve envolver-se envolver-se activamente no processo de aprender; c) Devem-se organizar as condições para assegurar um ambiente positivo para o trabalho do aluno; d) O aluno deve conhecer imediatamente o seu desempenho através de freqüente avaliação; e) O conteúdo deve ser apresentado em pequenas unidades sequenciadas; f) O aluno deve dominar do minar cada unidade antes de passar para outra; g) Deve ser oferecido ao aluno material escrito, como textos para leitura, guias de estudo, testes, textos programados, etc.; h) O aluno deve poder controlar co ntrolar a velocidade de seu progresso no curso.”

12.3.1. Características dos Métodos 2

 Método Montessori  - É um método essencialmente centrado na criança. Baseia-se nos princípios

de liberdade, vitalidade, actividade e individualidade

 Aula expositiva – É a técnica mais tradicional de ensino. Ainda é muito usada, contudo a maneira

do seu emprego deve ser adequada às novas experiências do ensino.  A técnica de d e perguntas e respostas - Consiste em o professor dirigir perguntas aos alunos sobre

algo que estudaram ou sobre as experiências que já tiveram.

1

 LOBO1972. NETO, F.J. da S. “Ensino individualizado ou personalizado” Psicologia Educacional. Rio de Janeiro. Pp.6,7. 2   Método criado nos princípios do séc.passado pela educadora italiana  Maria Montessori. Tem como  princípios a liberdade, actividade, vitalidade e individualidade no processo de aprendizagem.

 

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Centros de interesse  - É um método que leva em conta a evolução natural dos interesses da

criança. Procura, assim, ser uma solução para o problema crucial de toda a educação: Como fazer  para que a criança criança se interesse agora por aquilo que ela ela poderá necessitar mais tarde? Unidades didácticas – Segundo esse método, o ensino deve ser desenvolvido através de unidades

amplas, significativas e coesas.

Trabalho em grupo – Oferece ao aluno a oportunidade de estabelecer troca de ideias e opiniões,

desenvolvendo as habilidades necessárias à prática da convivência com as pessoas.  Método de solução de problemas – Considera que ensinar é apresentar problemas e que aprender é

resolver problemas.  Método de projectos  – É um método que se propõe transformar atitudes dos alunos durante o

ensino. O aluno deve converter-se em um activo que concebe, prepara e executa o próprio trabalho. A tarefa do professor consiste em dirigi-lo, sugerir-lhe idéias úteis e auxiliá-lo quando necessário.  Método psicogenético – Considera que o professor não ensina, ajuda o aluno a aprender. Parte de

uma situação problema (desafio), seguida de uma investigação pessoal ou em grupo orientada pelo  professor . 12.3.2.Técnicas de ensino individualizado: ● Técnica de fichas didácticas;

Fichas didácticas – Consiste em colocar a disposição do aluno, na sala de aula, as fichas didácticas necessárias ao estudo de um determinado conteúdo. A técnica inclui as seguintes fichas: fichas de noções, fichas de exercícios e ficha de correcção. correcção. ● Técnica de estudo dirigido;

Estudo dirigido – Consiste na solicitação de uma tarefa ao aluno mediante o fornecimento de instruções de como realizá-la. A aplicação desta técnica parte de um estímulo comum: a utilização do texto. Com base no texto apresentado formula-se diversas questões. .

 

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Sumário  Na abordagem dos novos métodos é importante o conhecimento profundo de conceitos didácticos de forma a compreender o grande destaque que se dá à vida social do aluno para o seu desenvolvimento intelectual e moral. Também adquire grande importância o relacionamento dos alunos entre si e dos alunos com o professor.

Exercícios 1.  Refira-se a importância do estudo individualizado. 2.  Indique quatro princípios do ensino individualizado. 3.  Da conceito de Estratégia, Método, Método, Técnica e Procedimentos  4.  Qual a diferença entre Metodo e técnica.

Resolução dos exercícios indicados. Autoavaliação

 

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