Deuses Egípcios

April 22, 2019 | Author: EmersonMonteiro | Category: Isis, Osiris, Horus, Ancient Egypt, Religion And Belief
Share Embed Donate


Short Description

Download Deuses Egípcios...

Description

A história do Antigo Egito foi dividida nos seguintes períodos: - Época pré-dinástica e proto-dinástico (4500 - 3000 a.C.); - Época Tinita ou Época Arcaica (3000 - 2660 a.C.): I e II dinastias - Império Antigo (2660 - 2180 a.C): III a VI dinastias - Primeiro Período Intermediário (2180 - 2040 a.C.): VII a XI dinastias - Império Médio (2040 - 1780 a.C.): XI e XII dinastias - Segundo Período Intermediário (1780 - 1560 a.C.): XIII a XVII dinastias - Império Novo (1560 - 1070 a.C.): XVIII a XX dinastias - Terceiro Período Intermediário (1070-664 a.C.): XXI a XXV dinastias - Época Baixa (664 - 332 a.C.): XXVI a XXX dinastias - Época greco-romana Período ptolemaico (332 - 30 a.C.) - Cleópatra Domínio romano (30 a.C.- 359 d.C.)

Origem Nada existia ainda no mundo a não ser  Nu m , o grande oceano primitivo que um dia será chamado pelos sábios de “Sagrado Nilo”.

 Ao seu redor reinam o silêncio, as trevas e o caos infinito, sem formas, sem volume e sem cores. Nu m permanece imerso desde sempre em seu sono primitivo, como o Universo, que é ele, é a expressão das águas imparciais, escuras e silentes, a refletirem o nada inexpressivo que habita o mundo.

Então se dá o mistério Nu m começa a mover-se despertando-se do

longo sono primordial. Tempestades de águas negras começam a se agitarem, e a força vital de Nu m começa a operar e das profundezas do mar revolto surge lentamente uma pequena ilha, envolta pela impenetrável manto da escuridão. Brotada no centro dessa Ilha ergue-se, aos poucos, uma pequena flor de Lótus, alva e delicada e que se destaca no meio da treva circundante.

A Beleza se faz presente aos olhos do Universo Do centro da flor começa emanar lentamente finíssimos raios de uma fulva claridade.  As pétalas do lótus vão se abrindo e da luz que dele emana forma-se, finalmente, a figura soberana de uma nova e luzente divindade. Chamado de Rá  ou A m o n ,  ou ainda A m o n -   Rá  , o divino deus sol. Riscando os céus com seus reluzentes raios, ele dá a luz às trevas.

Com olhos nublados pela claridade, surge de A m o n - R á   uma lágrima, que cai sobre a terra ressecada, pelo calor que desprendeu de seu corpo. Dessa gota divina um dia surgirá a humanidade.

 A representação habitual de Rá  era na forma de um homem com cabeça de falcão encimada pelo disco solar e pelo uraeus (serpente sagrada que cuspia fogo, destruindo desta forma os inimigos do deus), segurando nas mãos o ankh e o ceptro uase . Quando o deus realizava a sua viagem noturna ao mundo subterrâneo era representado como um homem mumificado com cabeça de carneiro (Efu Rá  , "o sagrado carneiro do Oeste"). Rá  tinha como emblema o obelisco que era considerado como um raio do sol petrificado. Na sua forma animal poderia encarnar como falcão, a lendária ave Fên ix ; ave flamejante com o dom de renascer das cinzas (uma de suas formas animais mais famosas, mas mesmo assim a consideram uma criatura da mitologia grega), leão, gato, como touro Mn é v is (o b a de Rá) ou no pássaro B e n u . 

Ankh

Conhecida também como cruz ansata, era na escrita hieroglífica egípcia o símbolo da vida. Conhecido também como símbolo da vida eterna. Os egípcios a usavam para indicar a vida após a morte. Hoje, é usada como símbolo pelos neopagãos. A forma do ankh assemelha-se a uma cruz com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. Em algumas representações primitivas, possui as suas extremidades superiores e inferiores bipartidas.

Os olhos de Rá se fecham e seu pensamento se dedica a criar outras divindades. Uma a uma vão surgindo: Primeiro Tefnut a deusa da água e da umidade. Depois, Ch u ou Sh u , deus do ar seco, do estado masculino, calor, luz e perfeição, ambos habitam o firmamento, glorificando o deus supremo.

Ou em outra versão diz que: RÁ engoliu o próprio semem e vomitou, gerando assim CHU (deus ar) e TEFNUT (deusa umidade, deusa da

água), deuses andróginos que deram à luz a GEB (deus terra) e a bela NUT  (deusa céu) e do firmamento. Criando assim o primeiro casal de deuses.

Chu ou Shu Deus dos céus e do ar, trazia o sol ao mundo a cada manhã, além de sacrificar os espíritos maus no outro mundo. Ch u é o responsável por separar o céu da terra. (sendo representado como um homem tendo Geb , a terra, em seus pés, e levantando Nu t , o céu, com os braços, numa representação que se assemelha ao Atlas grego). É ele também quem traz a vida com a luz do dia. É representado como um homem usando uma grande pluma de avestruz na cabeça. Criou também as estrelas pelas quais os seres humanos podem elevar-se e atingir os céus.

Tefnut ou Tefnet 

Deusa que personificava a umidade e as nuvens na mitologia egípcia. Tefnut simbolizava generosidade e também as dádivas e enquanto seu irmão Sh u afasta a fome dos mortos, ela afasta a sede.

Tefnut Deusa do orvalho, e da umidade, casada com Ch u , de quem era gêmea. Sua presença era garantia de bom tempo, pois afastava as secas. Era uma Deusa primitiva e quase esquecida, sendo sua veneração mais comum, quando ocorria, era junto de seu pai e de seu Marido. Mãe de Nu t e Geb. Irmã e esposa de C h u , formava com ele o primeiro par de divindades da Enéade de Heliópolis .

Enéade É o nome do conjunto de nove deuses que formavam a cosmogonia de Heliópolis, criada pelos sacerdotes desta cidade. Faziam parte da Enéade as seguintes divindades: Rá, Ch u , Tefn u t, Nu t, Geb , Is is , Os iri s , Neftis e Seth .

Heliópolis O nome que os gregos davam à cidade egípcia de Iunu ou Iunet Mehet ("O Pilar" ou "Pilar do Norte"). Na Bíblia esta cidade é chamada de On. Capital do XIII nomo do Baixo Egito, foi uma das cidades mais importantes do ponto do vista religioso e político durante a época do Império Antigo. Situa-se a cerca de dez quilômetros a noroeste da atual cidade do Cairo.

 A cidade existia já na época tinita, a Época Tinita ou Período Arcaico refere-se a um período da história do Antigo Egito que inclui a primeira e a segunda dinastia (ditas tinitas), datando de cerca de 3100 a.C., tendo recebido grandes projetos de construção no Império Antigo e no Império Médio. Hoje em dia esta cidade está praticamente destruída.  A divindade principal da cidade era o deus solar Rá  , que era adorado no templo principal da cidade.

NUT 

Deusa da abobada celeste, NUT era retratada nua com o corpo alongado, inclinada sobre Geb , coberto por  estrelas, o arco celeste que se estende sobre a terra. Separada de seu esposo por Ch u , que a sustentava nos céus.  A deusa que representava o céu, era significativamente invocada como a mãe dos deuses.

No túmulo de Tutankhamon foi encontrado junto a sua múmia um peitoral no qual era invocado a proteção desta deusa: “Nu t minha divina mãe, abre tuas asas sobre mim enquanto brilharem nos céus as imorredouras estrelas”.

G e b 

Personificação masculina da terra, vivia estirado sobre o leito do mundo, e N u t a deusa celeste, permanecia encurvado sobre ele, apoiada somente pelas pontas dos dedos dos pés e das mãos. Deus G e b é representado por vezes com uma coroa de plumas e chifres ou ainda com um ganso sobre a cabeça. Ele é o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas.

G e b é o deus egípcio da terra, e também é

considerado deus da morte, pois acreditavase que ele aprisionava espíritos maus, para que não pudessem ir para o céu. Ele também estimula o mundo material dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. G e b então umedece o corpo humano na terra e o sela para a eternidade no túmulo. Suas cores eram o verde (vida) e o preto (lama fértil do Nilo).

R á  estabeleceu que jamais G e b e estabeleceu N u t poderiam se unir para procriar 

outros deuses, pois o deus soberano temia ser destronado. Mas permitia que ambos ficassem bem próximos. R á  percebendo o flerte, colocou percebendo em vigia, o deus C h u , por um ano.

Nut, curiosa em saber o que

representava o ano, perguntou a T h o t ,  o sábio, que havia inventado entre outras coisas o calendário. T h o t  falou que um ano possuía 360 dias. Convidando-o a um jogo de dados, que espertamente venceu, pediu o direito a um desejo, de que T h o t  incluísse mais 5 dias no ano e este concedeu o pedido.

 Assim nos 5 dias que lhe sobrou do ano, sem a sentinela de Ch u , Geb e Nu t , o céu e a terra conceberam os filhos: OSÍRIS, SETH , ÍSIS e  NÉFTIS 

OSÍRIS OSÍRIS representa a paternidade, foi o rei dos deuses. Deus do Mundo dos Mortos. Trouxe as plantas e as estações do ano para a terra. Era juiz dos mortos, e guardião do Amanti. Foi um deus vivo, primeiro Faraó, que trouxe a civilização para o Egito, que se encontrava em um estado de lamentável selvageria, com acontecimentos que envolviam, inclusive, canibalismo. Entre outras coisas, foi ele quem persuadiu T h o t  a passar aos egípcios a escrita, e a arte da feitura do papel.

Como Deus da vegetação, deu a humanidade o conhecimento da agricultura e do cultivo de diversos grãos, na lama do Nilo. Sua representação como divindade da vegetação era como um homem de pele verde. Foi morto por seu irmão Seth , e foi ressuscitado por sua esposa e irmã Ís is .

Os íris era o deus dos grãos no

Egito. Espírito da Fertilidade que promove a germinação e crescimento das plantas e a reprodução dos animais. Ele era a força vital contida na inundação anual do Nilo. Criou a agricultura.

Governou ao lado de sua esposa e irmã Ísis que já se amam dentro do ventre da mãe. Primeiro casal soberano sobre a Terra. Os íris era o rei e Ís is era o trono. Era muito comum tanto na Mitologia como entre os Faraós o casamento entre irmãos porque isto se tratava de legitimar o direito ao trono, através do casamento com uma Princesa.

ÍSIS Esposa-irmã fiel de Os íris , deusa da magia. De suas lágrimas o Nilo foi aumentado. Mãe de Hórus , foi ela que juntou os pedaços de Os íris espalhados pelo Egito e o ressuscitou, assim como cuidou do filho nos pântanos do delta, protegendo-o da perseguição de Seth . Como rainha consorte de Os íris ensinou ao povo do Egito como assar o pão, fazer a cerveja, tecer o linho, costurar e várias outras artes próprias do mundo civilizado.

I - O Governo de Osíris II - O assassinato de Osíris III - A fuga de Ísis IV - Em busca da Urna V - O fim da busca VI - O nascimento de Horus

HÓRUS  Deus falcão, filho de Os íris e Ís is .

É representado como um falcão, cujos olhos representam o So l (olho direito) e a L u a (olho esquerdo). Hórus foi criado em segredo, para que Seth não descobri-se. Hórus sofreu muitos infortúnios e doenças em sua infância e foi através da magia de Ísis que ele sobreviveu.

Hórus 

Representa um deus celeste, regente dos céus e dos astros neles semeados, cuja identidade é produto de uma longa evolução, no decorrer da qual Hórus assimila as personalidades de múltiplas divindades.

Hórus quando adulto, vingou a morte do pai, lutou com Seth . Mas Seth se transformou em um monstro e venceu Hórus 

arrancando seu olho esquerdo e a Lua deixou de brilhar, causando o eclipse lunar.

Olho de Hórus ou 'Udyat' é um símbolo, proveniente do Egito  Antigo, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus . Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas as épocas.

 A batalha recomeçou sem vencedores ou vencidos. Durou 80 anos, por fim os deuses decidiram que Hórus ficaria como rei do Baixo Egito e Seth como rei do Alto Egito. Hórus após herdar o reino, desceu ao lugar onde estava o pai e o reavivou, abrindo sua boca, iniciando os rituais de funeral da Abertura da Boca. Desta forma a alma de Os íris foi reanimada e a energia vital recuperada novamente. Assim Os íris  passou a governar o Mundo dos Mortos e o sol da noite, ou o sol morto, enquanto Hórus governou a vida e a força do sol do meio dia. Hórus é representado com uma coroa.

Seth 

Deus egípcio da violência e da desordem, da traição, do ciúme, da inveja, do deserto, da guerra, dos animais e serpentes. Seth era encarnação do espírito do mal, era também o deus da tempestade no Alto Egito. Marido e irmão de Né ftis . É descrito que Seth teria rasgado o ventre de sua mãe Nu t com as próprias garras para nascer. Ele originalmente auxiliava Rá  em sua eterna luta contra A p ó p i s , gigantesca serpente de 450 côvados, na barca lunar, e nesse sentido Seth  era originalmente visto como um deus bom.

Quando as primeiras manchas do crepúsculo tingem o horizonte egípcio, Rá  , suprema divindade solar, depois de haver atravessado o universo em sua faiscante barca, prepara-se para ingressar no A m a n t i ,  o noturno reino subterrâneo. Lentamente, a embarcação ruma para a boca de Nu t , a deusa dos céus, sob o impulso que lhe imprimem os remadores de braços lustrosos de essências balsâmicas e revigorantes. Postado na proa da barca está Seth . Apesar de seu caráter duvidoso, Seth recebeu essa incumbência como prêmio de consolação de seu eterno rival.

Seth é o deus do caos, também do deserto

e das terras estrangeiras. No Livro dos Mortos, Seth é chamado "O Senhor dos Céus do Norte" e é considerado responsável pelas tempestades e a mudança de tempo. A história do longo conflito entre Seth e Hórus é vista por  alguns como uma representação de uma grande batalha entre cultos no Egito cujo vencedor pode ter transformado o deus do culto inimigo em deus do mal. Seth é, na verdade, a representação do supremo sacrifício em prol da justiça.

Néftis

É uma divindade que representava as terras áridas e secas do deserto e a morte. O seu nome significa "Senhora da Casa" ou "Senhora do Castelo", entende-se como casa o lugar onde Hórus vive. Ela ajudou Ís is a recolher os pedaços de Os íris  quando Seth o destruiu. E também ajudou Ís is a reanimar o corpo de Os íris  por tempo o bastante para que ela concebesse um filho. Por isso é muito freqüente ver juntas ambas as deusas, uma na cabeça e outra nos pés do sarcófago.  A Né ftis é representada junto sua irmã, chorando e velando Os íris .

 A Reveladora Né ftis era a deusa do pôr-do-sol, dos túmulos e da morte. Né ftis é uma deusa guardiã. Como divindade relacionada com o mundo funerário e pelo seu papel na mumificação, as faixas que envolviam o defunto eram consideradas como madeixas do seu cabelo .  Após uma briga com o marido Seth , fantasiou-se de sua irmã Ís is . Os íris , pensando que era a sua mulher, teve relações com ela. Dessa união, nasceu Anúbis deus dos embalsamadores.

Anúbis 

Também conhecido como A n u p u  , ou A n u p o   e cujo nome hieroglífico é traduzido mais propriamente como A n p u  , é o antigo deus egípcio da morte e dos moribundos, por  vezes também considerado deus do submundo. Conhecido como deus do embalsamamento, embalsamara Os íris . Presidia às mumificações e era também o guardião das necrópoles, das tumbas, e o juiz dos mortos.

Anúbis  Pode

ter sido a primeira múmia do Egito. Anúbis é representado como um humano com a cabeça de um chacal pois os chacais era encontrados nas necrópoles.

Cnum  Esta divindade é figurada sob a forma de homem com cabeça de carneiro provido de cornos duplos, devido à capacidade de procriação deste animal. Deus criador da vida, gerador das espécies viventes, recebeu, segundo os lugares do Egito onde seu culto se arraigou, as funções suplementares de guardião das fontes do Nilo ou oleiro modelando no seu torno o ovo do qual toda a vida deverá provir. Deus muito antigo, é conhecido, sobretudo, pelos textos do templo de Esna que, paradoxalmente, pertencem aos primeiros séculos da nossa era. Seu culto era muito espalhado e difundido em dezenas de cidades sob forma e atributos variados.

Thot 

É um sábio que, às vezes, é representado como um grande babuíno branco e outras vezes por um íbis sagrado. Hermópolis, é a sua cidade. Na simbologia, o íbis representa o pássaro sagrado para os antigos egípcios, que o consideravam o inventor da escrita e o deus da sabedoria. Está relacionado à morte, ao julgamento das almas e à espiritualidade, está também associado à lua crescente.

Senhor da voz, mestre das palavras, ele é famoso em toda parte por seus profundos conhecimentos. Seu espírito criativo produz invenções o tempo todo, criou os diferentes idiomas humanos, os algarismos, o cálculo, a geometria, a astronomia, os jogos de xadrez e de dados. Foi ele quem criou também o primeiro calendário e a escrita (os hieróglifos, que é a escrita sagrada dos egípcios).

BASTET - deusa gata.

Protetora dos gatos, das mulheres, da maternidade, da cura. Era guardiã das casas e feroz defensora dos seus filhos, representando o amor  maternal. Tem grande ligação com a Lua. Representada com uma ninhada de gatinhos a seus pés, simbolizando a Fertilidade.

B as tet, B ast, Ub asti, B a-en -A s et  o u A il u r o s  (palavra grega para

"gatos"). Esposa de Ptah , com quem foi mãe de Nefertum e M i h o s  . Bastet, é representada como uma gata preta, com um brinco e um colar ou uma mulher com cabeça de gato segurando um sistro, instrumento musical sagrado.

Bastet 

Bastet foi uma das divindades mais veneradas no

 Antigo Egito. Nas festas dedicadas a Bastet , as ruas enchiamse de música, de dança, brincadeiras, com muita comida, muitos doces, mel e vinho. O gato doméstico foi trazido para o Egito por volta do ano 2.100 a.C., é considerado um ser divino, ao ponto que quando um deles morriam de morte natural, as pessoas da casa raspavam as sobrancelhas em sinal de luto. Os gatos eram tão sagrados no antigo Egito, que quem matasse um gato era condenado à pena de morte.

HATHOR 

Deusa-mãe, do amor, da sexualidade, da música, da dança, da alegria e da embriaguez.  A música era usada para acalmar as mulheres durante o parto e em festivais religiosos, para exorcizar maus espíritos e, certamente, para trazer alegrias. O nome Hathor significa "Casa de Hórus" É representada com a cabeça de vaca, com chifres ou simplesmente como uma vaca, segura na mão um Sistro que usa para espantar os maus espíritos.

Hathor é considerada também a deusa

das batalhas e sendo identificada com a Estrela Sírius. Os egípcios acreditavam que a Estrela Sírius detinha o destino do nosso Planeta. E para lá iam às almas dos Faraós e Sacerdotes.  Alguns historiadores dizem que foi desta Estrela que chegaram os deuses que ensinaram toda sabedoria para este povo.

Sistro

Háth o r é a grande sacerdotisa do

Panteão Egípcio, protetora dos prazeres e do amor, deusa da música e da dança. Ela é também a deusa da vaidade; possui a arte de pentear-se, maquiar-se e vestir-se. Em geral, sendo Háth o r a deusa da alegria, ela é representada com um chocalho, chamado sistro, na mão.

Sekhmet 

É a deusa da guerra e das doenças. O centro de seu culto era na cidade de Mênfis. Sekhmet  é um possível aspecto mau de Hathor. Possui força e coragem, e tem como missão proteger o deus Rá  e o faraó. Certa vez, Rá  ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência.  A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus precisou embebedá-la com cerveja para que Rá  ela não acabasse exterminando toda a raça humana.

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF