Detalhes Sobre o Estudo Diário de Prática Instrumental (1) (1)

January 28, 2019 | Author: Jaelson Farias | Category: String Instruments, Bass Guitar, Leisure, Entertainment (General), Nature
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Detalhes sobre o Estudo Diario...

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Detalhes sobre o estudo diário de prática instrumental:

1. PEÇAS COMPLETAS: 1.1. O que consideramos como “peças completas”, são aquelas em que trabalhamos todos os aspectos musicais e, por sua vez, técnicos e que estão memorizadas. 2. PEÇAS EM ANDAMENTO: 2.1. São as peças que estamos iniciando ou ainda não concluídas. A sugestão é que se dividam tais  peças em extratos (trechos (trechos da peça) para para que se possa resolver resolver seus problemas problemas técnico/musicais com o máximo de atenção a tenção possível, possível, buscando, inclusive muitas vezes, mais de uma solução para o mesmo extrato. 3. EXERCÍCIOS: 3.1. RELAXAMENTO 3.1.1. Um dos grandes vilões dos músicos é a tensão. t ensão.  Na maioria das vezes vezes essa tensão é causada causada pela falta de compreensão compreensão de que que todos os movimentos do corpo devem servir a ordem superior do cérebro. É comum vermos violonistas se queixando que aquele determinado erro em uma determinada  peça, ocorreu por ter se colocado o “dedo errado”, errado”, como se houvesse houvesse uma autonomia por  parte dos dedos, dedos, quando não há. Se tivermos pleno controle dos nossos movimentos, não ocorrerão erros.  Mas, para que tenhamos tenhamos esse controle, controle, precisamos exercitar exercitar o relaxamento.  Inicialmente, podemos posicionar posicionar os dedos p,i,m,a e e (o “e”, significa extremo, e se refere ao dedo mínimo, já que a letra le tra “m” já é usada pelo dedo médio),nas respectivas 4ª,3ª, 2ª  e  e 1ª  cordas (sendo o “ e”, colocado na 1ª  corda,  corda, quando se estiver pulsando o dedo médio e na  2ª corda, quando pulsado o anelar).  Agora, se deve pulsar pulsar lentamente, cada dedo dedo em sua respectiva respectiva corda, observando observando se os demais dedos se mantém relaxados. Inicialmente, pode acontecer de, ao pulsar o anelar, por exemplo, o mínimo querer tencionar. Mas não deve sustar este movimento involuntário. Com o tempo isso se resolverá. Á medida em que vai ganhando controle do relaxamento pode pulsar duas, depois três vezes rápidas, em seguida, repousar rapidamente rapidamente o dedo d edo relaxado sobre a corda.  No que se refere a mão mão esquerda, inicialmente, inicialmente, deve se colocar um dedo sobre cada cada corda sem  pressão. Em seguida, seguida, pressiona-se pressiona-se um dos dedos, deixando deixando os outros relaxados relaxados sobre suas suas cordas respectivas. Toca-se a corda pressionada pressionada com a mão direita d ireita e vai relaxando o dedo esquerdo, à medida que o som vai se acabando. 3.2. ARPEJO 3.2.1. Consiste, em geral, no ato de tocarmos, sucessivamente, as notas de um acorde. aco rde.  Muitas vezes, vezes, o violonista tem dificuldades em manter manter a regularidade regularidade de um arpejo,  principalmente em se tratando tratando de arpejos rápidos. rápidos. Por isso, deve-se treinar lentamente.  Aí vão algumas combinações combinações: p m a m (fazendo escala cromática na 3ª corda). i (fazendo escala cromática na 2ª corda). p i a i (fazendo m p m i m a

(fazendo escala cromática na 1ª corda).

3.3. ESCALA 3.2.1. Escala é, basicamente, uma sequência sucessiva de notas, geralmente em intervalos de  pequena distância entre as notas que a compõe. Um bom modo de exercitar uma escala é dividi-la de três em três notas, por exemplo, e procurar relaxar as mãos ao executar a última das três notas. Assim, o cérebro referencia tais notas ao relaxamento, evitando a costumeira tensão causada quando não se tem tais cuidados. Exemplo:

3.4. TOQUE INVERSO 3.4.1. Técnica especial muito eficiente para ganho de velocidade, porém, pouco utilizada. Podem ser usados todos os dedos, pulsando a partir da polpa ou da unha (como que uma  palheta). Para se ganhar agilidade com tal técnica, é sugerido que se toquem de três em três notas, por exemplo, alternando os pontos de pulsação do dedo em questão (por exemplo, polpa – unha –  polpa). Em seguida, é indicado que se corte o som, apoiando o dedo em questão sobre a corda,  para que se inicie uma nova sequência de três notas, desta vez usando a ordem inversa dos  pontos de pulsação do dedo em questão (unha – polpa – unha). 3.5. LIGADURA 3.5.1. É simplesmente, o uso de, no mínimo, duas notas sucessivas, onde se pulsa apenas uma vez com a mão direita e se adquire a segunda nota (ou as outras notas) por meio da articulação da mão esquerda. Existem dois tipos de ligaduras: Ascendente e descendente. O importante, nos dois casos, é manter relaxado o dedo que articulará a segunda nota, à medida que se pulsa a primeira, e relaxar o dedo da primeira nota, tão logo o segundo dedo entre em ação. 3.6. INDEPENDÊNCIA DOS DEDOS 3.6.1.  Muitas vezes, o que interfere na boa realização de um trecho musical é simplesmente a dificuldade que se tem de mover grupos de dedos em direções opostas. Isso ocorre por  problemas de independência dos dedos. Assim, é importante inserir no estudo diário, exercícios  para tal fim. 3.7. ABAFAMENTOS 3.7.1. É comum encontrarmos situações em que tocamos uma nota no baixo e temos que abafar tal nota, até simultâneo à ação de tocar um novo baixo. É importante criar exercícios para resolver estas situações. 3.8. DEDO GUIA 3.8.1. É quando usamos um dedo sobre as cordas lisas para transferir a mão esquerda de um ponto do braço a outro, reutilizando ou não o dedo usado para tal função.

3.9. PONTO DE APOIO 3.9.1.  Muitas vezes o relaxamento da mão esquerda se dá com a consciência da utilização do  polegar esquerdo. Costuma-se impor uma pressão desnecessária neste polegar. Para a mudança de colocação do polegar de detrás de uma casa para outra, podemos usar um dedo que apoie esta ação, e que será predeterminado pelo executante. É esse dedo que dá apoio à transferência de posição do polegar que chamaremos esse ponto de apoio.

4. ALONGAMENTOS: 4.1. BRAÇOS, PERNAS, TRONCO E DEDOS:

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