Descartes
August 30, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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INTRODUÇÃO
René Ren é Des Descar cartes tes(15 (159696-16 1650) 50),, fil filóso ósofo fo fra francê ncês s
que é co consi nsider derado ado o pai da
filo filoso sofi fia a mo mode dern rna, a, ele ele co como mo Ba Baco con, n, prop propõe õe um tr trab abal alho ho pr prel elim imin inar ar de purificação intelectual dos erros e preconceitos transmitidos pelos séculos. O seu modelo é a matemática e a evidência dos seus postulados, donde, através de de demo mons nstr traç açõe ões s ta tamb mbém ém ev evid iden ente tes, s, po pode demm-se se ex extra trair ir conc conclu lusõ sões es e conceitos.
Descartes está convencido de que se pode transferir a evidência, a clareza e o processo analítico da matemática para a investigação filosófica a respeito do ser humano.
Seu método é tipicamente racionalista. Para ele, a verdade não é o termo de um procedimento cogniscitivo que partiu da experiência, mas a conclusão do trabalho do intelecto e das suas deduções. Cabe ao pensamento e não à experi exp eriênc ência ia for fornec necer er o cri critér tério io da ve verda rdade, de, a ev evidê idênc ncia ia lóg lógica ica,, a cer certez teza a absoluta.
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O MÉTODO CARTESIANO
Hoje em dia ninguém segue a filosofia cartesiana tal qual foi determinada, nem a de Descartes e nem a de seus seguidores imediatos- que constituíram um pont po nto o de pa part rtid ida a de mu muit itas as idéi idéias as po post ster erio iore ress- re repr pres esen enta tam, m, po porta rtant nto, o, a fundação da filosofia morderna.
Descartes viveu na época do Renascimento, que até então, as filosofias eram tidas como “frouxas”. “frouxas”. O sistema metod metodológico ológico criado po porr Descartes tinha vigor, essa sistemática caracterizou caracterizou um novo tempo filosófico, onde nas nasce ce o espírito crítico que a crescente liberdade de pensar do Renascimento gerou.
O
empirismo
valo va lori riza zava va
as
ex expe peri riên ênci cias as
ex extr trín ínse seca cas, s,
ma mais is
do
qu que e
espe es pecu cula laçõ ções es da ra razã zão, o, já o racionalismo de Des Descar cartes tes ino inovou vou,, por porque que radicalizou na subjetividade da inteligência. E em termos gerais os antigos já eram era m rac racion ionali alista stas, s, por portan tanto, to, adm admitia itiam m a esp espec ecula ulaçã ção o a pen penetr etrar ar na for forma ma intrínseca das coisas. O novo racionalismo de Descartes era radical, onde as idéias eram colhidas independentemente da experiência.
A filosofia cartesiana apresentou uma consciência e sentido de liberdade, sendo regido por algo pertencente a nós mesmo. Foi uma filosofia voltada para o futuro, acreditando na criação da razão, é uma filosofia de progresso e não de con onse serv rvaç ação ão.. O pe pens nsam amen ento to é o ún únic ico o re real al qu que e co cond nduz uz a to toda das s as realidades, define a dualidade do corpo e da alma.
O mé méto todo do se seri ria a um inst instru rume ment nto, o, qu que e be bem m ma mane neja jado do le leva vará rá o ho home mem m à verd ve rdad ade, e, es esse se mé méto todo do co cons nsis iste te em ac acei eita tarr ap apen enas as aq aqui uilo lo que que é ce certo rto e irrefut irre futáve ávell e con conse seque quente ntemen mente te eli elimin minar ar tod todo o o con conhec hecime imento nto ins insegu eguro ro ou suje su jeit ito o a co cont ntro rové vérs rsia ia.. O ob obje jeti tivo vo de De Desc scar arte tes s er era a de ab abra rang nger er nu numa ma
3 perspe per specti ctiva va de co conju njunto nto uni unitár tário io e cla claro, ro, tod todos os os pro proble blemas mas pro propos postos tos à investigação científica.
O ceticismo metodológico (que nada tem a ver com atitude cética) duvida-se que cada idéia que não seja clara e distinta. Ao contrário dos gregos antigos e dos escolásticos, que acreditavam que as coisas existem simplesmente porque precisa existir, ou porque assim deve ser, etc., Descartes instituiu a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que puder ser provado, sendo o ato de duvidar indubitável. Baseado nisso, Descartes busca provar a existência do próprio eu sum - eu penso, logo (que duvida, portanto, é sujeito de algo- ego cogito ego sumexisto) e de Deus.
As regras essenciais do seu método são: 1) evidência- verificar se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada. 2) análise- analisar, ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades mais simples e estudar essas coisas mais simples.3) ordem gradual- sintetizar, ou seja,
agrupar
novamente
as
unidades
estudadas
em
um
todo
verdadeiro.4)enumeração verdadeiro.4)enumeraçã o completa- enumerar todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento pensamento.. Seu Se u po pont nto o de pa part rtid ida a lem lembr bra a a pars destuens de Bac Bacon: on: des destru truir ir tod todos os pretensos conhecimentos do pensamento e da tradição anteriores; anular, pela dúvida qualquer forma de conhecimento, considerando tudo como um sonho, uma ilusão e levar a dúvida ao máximo de supor, paradoxalmente, que exista um gênio maligno querendo enganar o homem,(aqui Descares usa a dúvida superbólica); essa dúvida em relação a tudo serve para Descartes superar qualquer dúvida e alcançar a certeza evidente(dúvida metódica).
Descartes foi o primeiro a assimilar claramente o espírito (substância imaterial) à consciência e distingui-lo do cérebro, que seria o suporte da inteligência. res cog cogita itas s (c Cham Ch amou ou a me ment nte e de res (coi oisa sa pe pens nsan ante te)) e o co corp rpo o de res extensa(coisa extensa, isto é, que ocupa lugar no espaço). A ligação entre extensa(coisa mente e corpo, segundo ele, seria feita através do tálamo, uma pequenina parte do cérebro. Foi Descartes, portanto, quem primeiro formulou o problema do corpo-espírito do modo como se apresenta modernamente.
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DESCARTES E A MATEMÁTICA
Desc De scar arte tes s é co cons nsid ider erad ado o o cr cria iado dorr da ge geom omet etri ria a an analí alíti tica ca.. El Ele e fe fez z um uma a importante ligação entre a geometria e a álgebra, que permitia a resolução de problemas geométricos por meio de equações algébricas.
Na álgebra, Descartes colaborou com o estudo de raízes negativas, formulando a regra de sinais de Descartes, que tinha a finalidade de descobrir o número de raízes positivas e negativas para qualquer equação algébrica. A Teoria de Descartes providenciou a base para o Cálculo de Newton e Leibniz, e então, para muito da matemática moderna.
Usando a matemática, ele estabeleceu princípios fundamentais, para a seguir derivar deles suas conseqüências. Dessa forma, utilizando o método rigoroso do rac racioc iocíni ínio o mat matemá emátic tico, o, ele esp espera erava va con constr struir uir,, sob sobre re ba bases ses sól sólida idas, s, um edifício filosófico que ficasse ficasse imune à con controvérsia trovérsia fútil que havia carac caracterizado terizado a filosofia que aprendera na escola.
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CARTESIANISMO E DEUS Baseando-se em Platão, em sua teoria das idéias inatas, Descartes formula Deus Deu s com como o ver verdad dade e nec necess essári ária, a, por portan tanto to a imp imperf erfeiç eição ão do pe pensa nsamen mento, to, comprovado pela necessidade necessidade da dúv dúvida, ida, é clara pra nós apena apenas s possuirmos a idéi idéia a de um se serr pe perfe rfeití itíss ssim imo, o, isto isto é, De Deus us,, di dian ante te de qu quem em de desc scub ubro ro a existência limitada do meu pensamento.
A necessidade de ser é atributo exclusivo da idéia de Deus, cabendo ás idéias das criaturas somente a possibilidade de ser. Deus não pode, pois, de forma algu alguma ma,, se serr um uma a fi ficç cção ão.. Ele Ele nã não o po pode de se serr pe pens nsad ado o e se é pe pens nsad ado o é necessariamente pensado como existente. (“ (“a a segu seguir ir,, faze fazend ndo o a refl reflex exão ão sobr sobre e o fato fato de qu que e eu duvido, e que por consegu eguin intte meu ser não era absolutamente perfeito, porque eu via claramente que eu era perfeição maior conhecer do que duvidar, eu percebi que dessa reflex reflexão ão conclu concluía ía a existên existência cia de algo algo mais mais perfeito que eu era: e eu claramente percebi que essa percepção vinha de uma natureza que era de fato mais perfeita[que a minha] .(...) Para ser dito em uma palavra, que era Deus”). (Discurso do Método, parte 4).
Alguns dizem que Descartes Descartes incluiu a prova da ex existência istência de Deus apena apenas s para satisfazer os sensores do período. Os seguidores de Descartes perceberam que a dúvida metódica também poderia aplicar-se a Deus; de fato, a prova da exis ex istê tênc ncia ia de De Deus us é um uma a da das s pa part rtes es ma mais is fra fraca cas s da ar argu gume ment ntaç ação ão de Descartes. Nas meditações, ele também argumentará a existência de Deus através da suposição de que o pensamento de Deus contém também a sua existência; o pensamento contém o próprio pensado, mas todo esse argumento pode ser facilmente vencido pela causa/efeito, o que domina toda a razão.
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CONCLUSÃO Só o pensamento é o lugar, o instrumento, o critério de comprovação da verd ve rdad ade. e. Re Reab abre re-s -se, e, po pois is,, co com m a filos filosof ofia ia ca carte rtesi sian ana a a di dife fere renç nça a en entr tre e a realidade e verdade, numa perspectiva marcadamente dualista que, se por um lado retoma toda a herança da especulação ocidental, alinhada com as origens do pensamento clássico, por outro direciona, definitivamente, a investigação posterior, até os dias de hoje.
Descartes, portanto, é o pai do pensamento moderno, não apenas pelo rigor metodológico com que conseguiu reformular a filosofia, depois de pôr tudo por terra, mas ainda porque reassumiu e, ao mesmo tempo, antecipou o problema e os interesses de todo o diferenciado desenvolvimento da reflexão ocidental. Transf Tra nsform ormou, ou, ass assim, im, o mu mundo ndo em qua quanti ntitat tativo ivo e não qua qualita litativ tivo,e o,essa ssa é a contribuição negativa da filosofia cartesiana.
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Blibliografia:
Introdução à Filosofia; Rossi, Roberto; Edições Loyola, São Paulo, Brasil,1996. www.wikipédia.org/wiki/cartesianismo.. www.wikipédia.org/wiki/cartesianismo www.uol.com.br
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