Desafio Aos Deuses

August 15, 2017 | Author: Diego Krummenauer | Category: Physics & Mathematics, Mathematics, Time, Science, Risk
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futuro a serviço do presente, substituindo a impotência diante do destino pela escolha e decisão. Quando investidores compram ações, cirurgiões realizam operações, engenheiros projetam pontes, empresários abrem novos negócios, astronautas exploram os céus e políticos concorrem a um cargo eletivo, o risco é seu parceiro inevitável. Contudo, suas ações revelam que o risco não precisa ser hoje tão temido: administrar o risco tornou-se sinônimo de desafio e oportunidade. Bernstein traça perfis admiráveis de gigantes intelectuais como Omar Khayyam, Pascal e Bernoulli, Bayes e Keynes, Markowitz e Arrow, e Gauss, Galton e Von Neumann. Com seu estilo literário envolvente, o autor esclarece os conceitos de probabilidade, amostragem, regressão a média, teoria dos jogos e tomada de decisões racional versus irracional. As seções finais do livro levantam questões importantes sobre o papel do computador, a relação entre fatos e crenças subjetivas, o impacto da teoria do caos, o papel dos mercados derivativos em franco desenvolvimento e a total predominância dos números. Desafio aos Deuses: A Fantástica História do Risco é um livro raro que transforma as questões mais profundas de nossa época no puro prazer da leitura.

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esta análise extraordinária do papel do risco em nossa sociedade, Peter Bernstein argumenta que a concepção do controle do risco constitui uma das idéias centrais que distinguem os tempos modernos do passado mais remoto. Desafio aos Deuses, narrativa que se assemelha a um romance, relata a notável aventura intelectual que libertou a humanidade dos oráculos e adivinhos, mediante as ferramentas poderosas da administração do risco disponíveis nos dias de hoje. Esta é uma saga ricamente engendrada de filósofos gregos e matemáticos árabes, de mercadores e cientistas, jogadores e filósofos, intelectos de renome mundial e amadores obscuros, mas inspirados, que ajudaram a descobrir os métodos modernos de pôr o

Peter Lewyn Bernstein - (22/01/1919 – 05/06/2009) Foi um historiador financeiro americano, economista e educador, cujo desenvolvimento e refinamento da hipótese do mercado eficiente fizeram dele um dos melhores do país, sendo reconhecido por popularizar e apresentar a economia de investimento para o público em geral.

Obras Bernstein foi o autor de dez livros em economia e finanças, bem como inúmeros artigos em revistas profissionais, como Harvard Business Review , Financial Analysts Journal e na imprensa popular, The New York Times , The Wall Street Journal , revista Worth e Bloomberg , entre outros, e tem contribuído para coleções de artigos publicados por Perseus e FT Mastering, entre outros. Desafio aos Deuses: a Fascinante História do Risco , foi publicado pela John Wiley & Sons , em setembro de 1996 e ganhou o Edwin G. Booz Prize para o mais perspicaz, livro de gestão inovador publicado em 1996. Em 1998, foi agraciado com o Clarence Arthur Kelp / Elizur Wright Memorial Award do The Risk americana e Associação de Seguros (ARIA), como uma contribuição original excelente para a literatura de riscos e seguros. O livro já vendeu mais de 500.000 cópias em todo o mundo. Em 1992 Idéias Capitais: As Origens improváveis de Modern Wall Street foi publicado pela The Free Press , no Canadá e Maxwell Macmillan Internacional nos EUA e desde então se tornou um guia mundial de modernas teorias e práticas de investimento . Idéias Capitais Evoluindo , o seguimento Neste trabalho seminal, foi publicado em Maio de 2007 por John Wiley and Sons . Streetwise: O Melhor de The Journal of Portfolio Management , editado por Peter L. Bernstein e Frank J. Fabozzi , foi publicado em 1997 pela Princeton University Press . Livros anteriores incluem A Primer on Money, Banking and Gold ( Random House , 1965), bem como economista em Wall Street ( Macmillan 1970), e O Preço da Prosperidade ( Doubleday , 1962), além de dois livros sobre finanças públicas co- autoria com Robert Heilbroner . Outros livros de Bernstein são The Power of Gold: A História de uma Obsessão , publicado no outono de 2000 por John Wiley and Sons , Wedding das Águas: O Canal Erie eo Making of a Great Nation , publicado em 2005 por WW Norton & Co.

Em “Desafio ao Deuses: a fascinante história do risco”, Peter L. Bernstein relata a aventura do homem em compreender como o mundo funciona, de como as pessoas se comportam e tomam decisões frente aos riscos e oportunidades. O livro foi elaborado em 5 partes e 19 capítulos, seguindo uma certa cronologia em seu formato, mas que em alguns momentos avança e retrocede no tempo, extrapolando o período de tempo em que determinados capítulos se referiam. Na primeira parte, remonta a história da humanidade até 1200, “Os primórdios”, relata a dificuldade que se tinha até então em registrar a quantificação de alguma coisa e mesmo da realização de cálculos, isso em virtude da inexistência dos algarismos arábicos, assim era comum utilizar a simbologia em formato de letras do próprio alfabeto para o registro numérico, como os algarismo romanos, por exemplo. Além da dificuldade quanto aos algarismos, o autor abre um debate sobre os motivos que levaram civilizações avançadas, como os gregos, a não se aprofundarem na questão do risco, pois estes em alguns termos e conceitos pareciam ter ciência da existência de que os eventos poderiam ter uma certa probabilidade de ocorrer e não simplesmente aconteciam por destino ou vontade divina. Fibonacci foi quem introduziu os algarismos arábicos no mundo europeu, foi assim que a matemática começou a aparecer, mas por muitos anos os algarismo arábicos foram rejeitados pela sociedade da época, por conta da facilidade em falsificar os registros,

além da ligação de tais números com o mundo islâmico, fato que levou a proibição da utilização dos mesmos na rede bancária e no comércio, alguns cristãos curiosos chegavam a se disfarçar de islâmicos para aprender tais algarismos, somente após o surgimento da escrita imprensa que os registros através dos algarismos arábicos começaram a ser aceitos. Na segunda parte, no período de 1200 até 1700, alguns jogadores começam a se utilizar da matemática na esperança de melhorar seu desempenho, a partir de então, surgem os primeiros estudos de probabilidade com Cardano, antes dele, Paciolli escreveu um livro de matemática, conhecido pelo método das partidas dobradas, mas também por um problema com relação a um jogo de balla interrompido antes do fim, para a divisão das apostas surgem muitas opiniões divergentes, mas apenas cerca de 200 anos depois é que Pascal e Fermat conseguem solucionar satisfatoriamente o problema, surge então o triângulo de Pascal e a ciência das probabilidades avança mais um pouco. Na terceira parte, período compreendido entre 1700 e 1900, mas também um pouco antes, a fantástica família Bernoulli surge com inúmeras contribuições, sendo a mais famosa a teoria da utilidade. Outros estudiosos da época também começam a coletar dados de registros de óbito para análise, dando início a ciência da Estatística, através dela surgem as primeiras seguradoras e os primeiros estudos na área atuarial. Gauss descobre a distribuição normal e anos depois Galton descobre a regressão a média.

Na quarta parte, período entre 1900 e 1960, surgem as primeiras menções ao risco através de autores como Knight e Keynes. Markowitz insere o conceito de diversificação em sua obra “Portfolio Selection” e liga retorno a variância, depois variância virou sinônimo de risco. Na quinta e última parte, denominada “Graus de Crença: explorando a incerteza”, são abordados alguns estudos sobre finanças comportamentais e invariância, bem como sobre os instrumentos derivativos. Assim, o autor relata alguns estudos onde uma proposição com efeitos idênticos é efetuada de maneiras diferentes, gerando decisões diferentes quanto ao enfrentamento do risco. Com relação ao capítulo que fala sobre os instrumentos financeiros, o autor relata sobre o fato de que os investidores começaram a usar uma ferramenta que deveria funcionar como uma proteção ao risco para se exporem ainda mais ao risco, desta forma ele compara o investidor ao motorista de um veículo, que por se sentir seguro por conta do cinto de segurança, abusa do excesso de velocidade. Sobre o uso dos computadores, o autor alerta para o fato de eles estarem substituindo os oráculos do passado, o que pode se tornar catastrófico, não se pode confiar cegamente neles, obedecendo a intuição quando possível. Diego José Krummenauer da Silva

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Sugestão A Armação, de Paul Erdman, ficção norte-americana sobre vazamento e uso de informações privilegiadas envolvendo autoridades do Banco Central americano e suíço.

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