DELEUZE. Conversações PDF
November 17, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Por que re unir textos t extos d e entrevistas que se este nd em por co nversações sações duram tanto tempo, qu a se vi nt e anos? Certas conver
que não sabemos mais se ainda fazem parce da guerra ou já da paz. Ê verdade que a filosofia é insepa inseparrável de uma cóle ra contra a época, mas também de uma sere serenid nid ade que ela noss assegura. Co no Contud ntud o a fi los ofia não é uma Po Po tê ncia cia.. As re re li giões, os Estados, o capita li lissmo a ciência, o direito, a opi nião, a t elevisão são potências, mas não a filosofia. A filoso fia pode ter grandes bata lhas in intter erio iore ress id idea eali lism smo o - re reaa li s mo,, etc.), ma mo mass são baralhas risívei risíveis. s. Não sendo uma po t ên cia, a filosofia não pode empre mpreender ender uma bat al alh h a con tr a as
potências; cm co mpensação trava contra elas uma gue rr rraa sem batalh batal h a uma guerra de guerrilha.
:io pode falar com elas,
nada tem a lhes dizer, n ada a comunicar, e apenas mantém conversações. Co mo as potências n :io se contentam c m ser e xt e ri ores, mas também passam por cada um de nós, é cada riores, um de nós que, graças à filosofia filosofia,, encontr a-se ince ince sa meme me em conversações e em guerril ha consigo mesmo. i lles
Gilles
eleuze
CONVERSAÇOES
coleçã_o TRANS
Tradução Peter Pál Pelbart
editora
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Um pouco de possível, senão eu sufo co . . Com estas palavras, Gilles Deleuze de finiu o que teria levado Michel Foucault, na última fase da sua ob ra e vida, a se lançar de forma tão inesperada à descoberta dos pro
cessos de subjetivação. Um grande pensador precisa do inesperado como do ar, para res pira r e viver; viver; o pe nsamen to esclarece esclarece Deleuze, jamais foi questão de teoria, mas de vida. A obra de Gilles Deleuze pode ser coloca da por inteiro sob o signo destes comentários. Na sua própria busca do inesperado ele não filósofos, ofos, pela ma parou de surpreender: os filós neira audaciosa com que amou e usou os gran des nomes da tradição (Espinos (Espinosa, a, Nietzsche, Bergson); os não filósofos, pelo vigor de seus conceitos prediletos (diferença, ( diferença, multiplicida de, acontecimento); os psicanalistas, pela irre irre verência com que forjou em associação com Guattari) a concepção de um inconsciente pro dutivo; os artistas, pela originalidade originalidade com que cruzou a pintura, a literatura, o cinema .. Mas em que consiste, afinal, a força secreta de Gilles Deleuze? Deleuze? Talvez no modo pelo qual enfrentou a questão: o que pode o pensamento contra todas as forças que ao nos atravessa atravessa-rem nos querem fracos fracos tristes ser vos e tolos? Deleuze não cessou de dar a essa pergunta inquietante uma resposta alegre: criar. Sua
é uma prodigiosa criação e renovação conceitos, e o conceito, apesar de sua irre levância no comércio do mundo, nada tem de inocente. Inspira novas maneiras de ver, ou virr e sen vi senti tirr - portant portanto, o, de viver. Assim, a filo sofia nunca é abstrata: inventa e implica um estilo de vida, uma maneira de viver, uma ética ou, mais radicalmente, uma estética esté ticaa da existência ou arte de si mesmo. A vida tic como co mo obra de arte, o filósÔfo filósÔfo como grande es tiliista do agora. til Este volume, que reúne entrevistas conce didas ao longo dos últimos vinte anos, além de cartas e ensaios rece rec entes sobre política, liobra
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teratura e televisão, forma um belo guia introdutório ao pensamento de Deleuze_ Aces Aces-sível, denso e abrangente, nele o leitor encontrará a coerência de um percurso, mas igualmente os saltos e crises que Deleuze tanto valoriza no trajeto de um pensador. Muito mais do que só uma introdução, porém, estamos diante de um exercício do pensamento tomado ao vivo , com suas acelerações bruscas, associações inusitadas, lentidões, vertigens. Todo o contrário de uma impassível reflexão sobre o mundo, seja a partir de uma razão idealizada, de um bom senso ou de um consenso qualquer. Quando fala de psicanálise, de cinema, de filosofia, de política, de mídia ou até de esportes, Deleuze o faz desde uma visceralidade do pensamento. E nos introduz, não a mundanas
conversas de salão, com opiniões e confissões íntimas (embora haja referências saborosas sobre paixão e amizade, Foucault, Guattari, maio de 68), mas a negociações vivas, verdadeiras conversações de paz em meio a guerras surdas (dáí o título do livro), onde a criação filosófica desafia a imbecilidade e indigência a que nos querem ver reduzidos os Édipos, os Estados, a mídia, o capitalismo, os sacerdócios, etc. Quando um pensador sai de sua clandestinidade especulativa e se põe a falar, é preciso saber que sua voz soará soar á mais rouca e cáustica do que em suas construções sistemáticas, mas também mais serena, mais trágica, mais alegre. É essa voz que aqui temos o privilégio de ouvir de perto, num exercíci exercícioo de rar a beleza, que nos faz flagrar o possível e o intolerável a partir de um pensamento pleno de humor e jamais divorciado da vida . EsTE
LIVR O FOI COMPOSTO EM SAB SABO ON PEL A
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Gilles Deleuze CONVERS ÇÕES 1972 1990
Tradução eter á[ elbart
editor
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EDITORA 34 Editora 34 Ltda. Rua Hungria, 592 Jardim Europa CEP 01455-000 São Paulo - SP Brasil Tel/Fax 11) 3816-6777 www.editora www.editora34.com.br 34.com.br Editora 34 Ltda. edição brasileira), 1992 Pourparlers © Les Éditions de de Minuit, Paris, 1990
Copyright©
A FOTOCÓPIA
DE
Título original: Pourparlers
Revisão técnica: Luiz Orlandi Revisão: Claudia Moraes
Deleuze, Gilles, 1925-1995 Conversações, 1972-1990 / Gilles Deleuze; tradução de Peter Pál Pelbart. Pelbart . - São Paulo: Ed. 34, 1992. 232 p. Coleção TRANS) 85-85490-04-2
1 Deleuze, Gilles, 1925-1995 - Entrevistas. Literatura - Discur Discursos, sos, conferências etc. 3. Cinema Discursos, conferências etc. 4. Psicanálise - Discu Discursos, rsos, conferências etc. 5. Filosofia - Discursos, conferências etc. 6. Ciência política - Discursos, conferências etc. etc.
2.
Título.
II.
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Três questões sobre Seis vezes dois Godard) .............. ..................... ....... Sobre A imagem-movimento ............................. ............................................. ..................
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A imagem -tempo ...................................................... ...................................................... Sobre Dúvidas sobre o i maginário ............................................... ............................................... Carta a Serge Daney: Otimismo, pessimismo e viagem ....... ...... .
75 80 88
IV.
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Série. CDD
194
FILOSOFIA
Os intercesso intercessores res ................................ ............................................................ .................................. ...... Sobre a filosof filosofia ia .................... .................................. .............. . .......................... . .. Sobre Leibniz..................................................................... Leibniz....................................................................... Carta a Réda Bensma ia, sobre Espinosa ........ ... ...... .... .. .. ..... V.
Tradução de: Pourparlers
I.
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III MICHEL Fouc AUL T
CIP - Bras Brasil. il. Catalogação-na-Fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ, Brasil)
ISBN
AUTOR.
ANT I ÉDIPO A M I L L E PLATEAUX
Rachar as coisas, rachar as palavras .............. ......... . . . .. . . . 105 A vida como obra de arte.................................................... 118 Um retrato de Foucault....................................................... 127
Edição - 1992 7ª Reimpressão - 2008)
D348c
DO
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Carta a um crítico severo···································-················ Entrevista sobre O anti-Édipo com Félix Guattari ) ............ ........... . Entrevista sobre Mille plateaux .......................................... II CINEMA
Capa, projeto gráfic gráficoo e editoraç ão eletrônica: Bracher Malta Produção Gráfica
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QUALQUER FOLHA DESTE LIVRO É ILEGAL, E CONFIGURA UMA
APROPRIAÇÃO INDEVJDA DOS DIREITOS INTELECTIJAIS E PATRIMONIAIS
CONVERS ÇÕES
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POLÍTICA
Controle e devir ....... ......... ............. ............. .......... .......... ................. ................. . . . . ........... Post-scriptum sobre as sociedades de controle ...................
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