Defesa-conteúdos tácticos (www.paulojorgepereira.blogspot.com)

September 26, 2017 | Author: [email protected] | Category: Time, Philosophical Science, Science, Nature
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Defesa Conteúdos tácticos

Paulo Jorge de Moura Pereira

Maio 2008

Táctica individual defensiva Se procedermos à observação de um jogo entre equipas evoluídas no que respeita a erros cometidos em tarefas defensivas, percebemos que resultam numa grande partes dos casos, de erros de cooperação entre pequenos grupos de jogadores ou então falhas de carácter individual. Estes erros, estão directamente afectados pela eleição inadequada dos meios tácticos de grupo a utilizar perante uma determinada acção ofensiva, bem como, dificuldades na antecipação de soluções perante problemas decorrentes dos duelos que se estabelecem no jogo. Numa fase já avançada da formação do jogador, em que a exigência da competição está condicionada por múltiplos factores, será certamente mais difícil a estabilização de aprendizagens se estas não acontecerem de forma oportuna em tempo e modo. Por esta razão, é decisivo planificar actividades que conduzam a objectivos claros e perfeitamente identificáveis. Estas actividades não são mais do que exercícios que pretendem por em prática ideias que possam resolver problemas colocados pela complexidade e interactividade do jogo. O andebol nos dias de hoje, exige uma participação activa dos defensores, na procura de um perfil de actuação não dependente dos movimentos ofensivos, mas autónomo no seu funcionamento e sempre integrado em modelos que busquem condicionar o ataque de forma sistemática. Para tal, o treinador deve identificar comportamentos defensivos determinantes para o efeito, no sentido de que os seus atletas possam atingir altos níveis de competência desportiva. Identificados esses comportamentos, será necessário adequar as técnicas defensivas de base ao posto específico, tendo em conta o modelo defensivo a desenvolver. Tomando como referencia o tipo de deslocamentos defensivos, por vezes observam-se equipas com modelos de defesa 3:2:1, que não apresentam diferenças significativas com a defesa 5:1 em que os deslocamentos são aparentemente semelhantes. Este exemplo não é mais do que uma adaptação inadequada dos conteúdos tácticos individuais a um sistema defensivo com características próprias cujo êxito depende dos detalhes de actuação dos intervenientes do sistema. Um defensor para produzir altos níveis de rendimento defensivo individual, ainda que na maioria dos casos seja difícil separar acções individuais das acções de grupo, deve ser capaz de marcar em proximidade e à distância com uma posição de base que lhe permita trabalhar em equilíbrio dinâmico, com os apoios sensivelmente à largura dos ombros e na maior parte do tempo assimétricos, com uma orientação

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adequada do tronco, para evitar o desequilíbrio e conduzir o atacante para zonas menos eficazes de finalização ou continuidade. O peso do corpo deve estar apoiado sobretudo na parte anterior dos apoios e o tronco ligeiramente flectido (permite maior velocidade de reacção). Os braços devem estar abertos a uma altura intermédia, de forma a facilitar condições de intercepção e o controlo do oponente em caso de contacto. O contacto com o oponente, deve ser efectuado sobretudo com o tronco, salvaguardando sempre as características individuais, dado que jogadores com menor envergadura, deverão fazer uso de maior mobilidade no sentido de dificultar trajectórias favoráveis, em detrimento da busca de contacto. O objectivo de ter no campo visual o par atacante e o portador da bola, deve ser uma constante no desempenho defensivo, ainda que por vezes seja também necessário recorrer a referências tácteis (posição do pivot). A busca sistemática de informação relevante é uma tarefa que permite tomar decisões de forma mais acertada, favorecendo níveis de concentração mais elevados. O defensor não pode excluir possibilidades de recorrer ao desarme, sobretudo quando o atacante entra em drible, não devendo no entanto entrar em desequilíbrio no momento da sua utilização. É necessário tentar o desarme garantindo sempre condições de equilíbrio que permitam continuar a jogo (obstrução de trajectórias favoráveis) na procura de conquistar ou oferecer espaços de jogo. O trabalho defensivo individual deve possuir intenções tácticas que provoquem erros ofensivos como a dissuasão, importante para limitar a acção de jogadores com bola (impares) ou para combinar com acções de intercepção (pares ou impares). Como já foi referido anteriormente, este meio táctico, como outros (intercepção ou bloco), é um dos mais difíceis de dissociar dos meios tácticos de grupo, já que, ainda que possa ser uma iniciativa individual, só tem sentido quando em relação com diferentes intervenientes (companheiros e opositores). Para que a intercepção possa ter êxito, o defensor deve oferecer linha de passe, mantendo-se a uma distância eficaz de intercepção relativamente ao portador da bola e ao possível receptor. Neste caso é necessário saber que é mais fácil interceptar um passe efectuado a maior distância, o que obriga o defensor a tomar decisões no sentido de avaliar o risco inerente à utilização deste meio táctico. Por sua vez, o bloco deve limitar ângulos de remate eficazes, bem como ser efectuado em colaboração com o guarda-redes, se existirem condições para tal. O jogador que utiliza o bloco deve procurar a trajectória de remate próxima do braço executor, por sua vez, o guarda-redes adapta-se à situação correspondendo-lhe zonas da JUN 07

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baliza onde teoricamente o defensor possa ter menos interferência. Se existirem condições para tal, o salto deve ser efectuado ligeiramente para trás para dificultar remates rectificados, ao mesmo tempo que limita ângulos de remate mais eficazes. A utilização deste meio táctico deve ser entendida como um meio alternativo de evitar uma situação evidente de golo, pelo que devem ser esgotadas todas as possibilidades de forma a evitar a finalização. Por vezes, por questões estratégicas a utilização do bloco assume-se como opção prioritária, tendo em conta que existem equipas com atiradores de menor qualidade. No entanto, o melhor defensor é aquele que é preparado para defrontar o melhor atacante. Na construção de exercícios de bloco, os defensores devem partir sempre com alguma desvantagem posicional (por exemplo, de costas para o atirador ou com oposição prévia), para posteriormente adaptar o gesto técnico à orientação do tronco do atirador, bem como à trajectória ou à distância que o separa dele. Tendo em conta o princípio da progressividade, é possível limitar zonas de finalização, o número de apoios utilizados ou o tipo de remate para definir padrões de percepção que conduzam à resposta mais adequada.

Figura 1 – Distribuição de zonas de responsabilidade entre o blocador e o guarda-redes

A figura 1 representa possibilidades de cooperação entre o defensor e o guardaredes, em que um critério a seguir pelo blocador é procurar interceptar a trajectória de remate próxima do braço executor, o que teoricamente reparte ângulos de finalização com o guarda-redes. Resta considerar casos em que o atirador é destro e finaliza da posição de lateral direito. Nesta circunstância, o critério do blocador deve seguir a mesma orientação, pelo que o guarda-redes deverá ocupar-se de ângulos mais distantes do braço executor. Esta adaptação exige elevados níveis de concentração por parte de JUN 07

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todos os intervenientes no sentido de elevar a eficácia do sistema defensivo. Cooperar com o guarda-redes na atribuição de zonas de impacto perante finalizações da 1ª linha, não significa libertar o guarda-redes da responsabilidade de defender toda a baliza, mas sim diminuir probabilidades de golo, até porque consideramos que a utilização do bloco é entendida como uma acção táctica de recurso. Estímulos falsos ou fintas defensivas (por exemplo, dissuadir e recuperar a posição no dispositivo defensivo), isolados ou em combinação com outros, podem ser utilizados pelos defensores, sempre com a intenção de gerar dúvidas provocando erros ofensivos. Os atacantes não devem poder identificar um padrão de acção claro no comportamento defensivo. Ainda relativamente ao controlo do adversário à distância, o defensor deve permanentemente estimar condições de perigo no sentido de impedir a finalização em distância eficaz ou a continuidade do jogo que possa desequilibrar o sistema defensivo. No caso desta marcação ser efectuada a jogadores sem bola, estimar trajectórias ofensivas que aumentem a vulnerabilidade do sistema defensivo é fundamental para que ocorram acções de antecipação. A obstrução de trajectórias favoráveis de remate deve ser sistemática, assumindo especial importância a capacidade de antecipação para obstruir de forma eficaz estas aproximações com perigo ao dispositivo defensivo. Por vezes, num dispositivo 6:0, erros de estimação do perigo (orientação do portador da bola, sem possibilidades de finalização) conduzem a desequilíbrios desnecessários no caso do defensor par adquirir uma profundidade desadaptada à situação. Nos dias de hoje, cada vez mais surgem jogadores que criam problemas à defesa de difícil resolução, nomeadamente o de saber qual é o seu lado forte de saída nas fintas, dado que muitos saem bem para ambos os lados. A informação relativa aos opositores faz parte da preparação táctica para o jogo e deve constituir um apoio importante na resolução desses problemas. O tipo de deslocamentos defensivos, deve estar adequado ao sistema utilizado, que de acordo com o seu funcionamento, pode possuir características distintas. Nas fases de iniciação e aperfeiçoamento, o trabalho deve ser generalizado, contemplando todo o tipo de deslocamentos (frontais, laterais, diagonais e combinados) sempre explorados com intencionalidade táctica, tendo em conta determinadas variáveis como são por exemplo o espaço (amplitude e localização), a orientação do portador da bola, a velocidade a que se desenrola a acção, etc. Por conseguinte, actuar num dispositivo mais profundo JUN 07

implica

maioritariamente,

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de

deslocamentos

frontais Paulo Pereira

(nomeadamente os que são efectuados pelo defensor central do sistema), com arranques, travagens e mudanças de direcção e sentido a diferentes ritmos, bem como, em determinadas circunstâncias (bloco ou intercepção) dissociar a acção dos membros superiores do resto do corpo. Os exercícios para trabalhar estas condições devem procurar uma adaptação da acção tecnico-táctica a um meio permanentemente em mudança.

Fig. 2 – Comportamento defensivo diferente de acordo com a zona a defender

Assumindo que a construção de um exercício defensivo, se relaciona directamente com as ideias a trabalhar, independentemente de ser mais ou menos elaborado, deve ter bem definido o seu objectivo. Como exemplo, a figura 2 ilustra a acção dos defensores em situação de 1X1 em espaço amplo tendo em conta a zona a defender, em que nos corredores laterais, a orientação do defensor não deve permitir que o atacante em drible possa ganhar o interior. Por outro lado, no corredor central, e assumindo a lateralidade do central (destro) o defensor deve condicionar o drible para a direita ao mesmo tempo que procura estar mais próximo da bola para um possível desarme. Em todas as zonas, a actividade defensiva deve procurar o desarme ao mesmo tempo que obstrui zonas de progressão com maior ângulo de finalização. Como se pode constatar, a zona com maior grau de dificuldade é a zona central, permitindo construir exercícios que tenham em conta a progressividade quanto ao nível de dificuldade do exercício. A figura 3 apresenta alguns exemplos de como se pode trabalhar a obstrução de trajectórias eficazes, em diferentes zonas do campo. Nestes exercícios aparecem diferentes meios tácticos defensivos que de forma integrada dão passo à táctica de JUN 07

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grupo. O exercício de 1X2, coloca o defensor em clara desvantagem dado o espaço a defender e a desigualdade numérica. Podemos manipular o exercício condicionando o drible, ou permitindo drible unitário, ou mesmo definir um número máximo de passes a ser utilizado pelos atacantes até à finalização. Esta variação das regras, direcciona o trabalho para distintos meios tácticos defensivos. Neste caso, pretende-se que a obstrução de trajectórias ocorra de forma mais evidente a jogadores sem bola.

1X2

2X2 com apoio

2X1 com apoio

Fig. 3 – Diferentes formas de trabalhar a obstrução de trajectória eficazes

O exercício de 2X2 com apoio, implica que os defensores cooperem entre si na identificação de trajectórias que possam constituir perigo de finalização em zona eficaz e na marcação ao pivot. Dado que o objectivo principal do exercício é a obstrução de trajectórias eficazes do central, limitamos a zona de actuação do pivot a um espaço reduzido. Se pretendemos trabalhar uma defesa profunda e activa, é decisivo antecipar a saída para que a atribuição de competências defensivas seja feita com anterioridade. Neste caso, a zona de proveniência da bola determina o defensor que sai ao central (o mais distante do portador da bola), que no entanto pode ser alterada em função do comportamento do central (alteração da trajectória de aproximação). A marcação do pivot deve ser feita pela frente, em linha de passe com o portador da bola. Podemos observar no exercício de 2X1 com apoio que o defensor do exterior assume uma orientação do tronco distinta daquela que teria se a situação fosse de 1X1, sendo que esta actuação resulta da superioridade numérica existente que permite anular progressões ofensivas de penetração para ambos os lados do campo. Dado que as regras de orientação se alteram em função da desigualdade numérica, é necessário que os jogadores trabalhem este tipo de exercícios em diferentes zonas do campo. Este JUN 07

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exercício procura reproduzir momentos de superioridade numérica defensiva que na zona da bola deve ser mantida permanentemente. Embora não seja objectivo deste trabalho abordar modelos de treino físico, importa referir que, as necessidades individuais dentro de um determinado sistema defensivo são diferentes tendo em conta o posto específico. É determinante para que um sistema defensivo funcione com eficácia, que o treinador compreenda estas diferenças, não só por razões técnicas e tácticas mas também por razões psicológicas e físicas. Para além do modelo de treino táctico, o modelo de treino físico deve contemplar um trabalho diferenciado ao nível das necessidades energéticas e funcionais adequadas ao perfil de desempenho de cada posto específico.

Táctica de grupo defensiva

Numa fase de iniciação/aperfeiçoamento das relações entre defensores, a figura 4 ilustra dois exercícios em espaço amplo, um em que os defensores iniciam o trabalho de forma escalonada e na outra em que o fazem de forma alinhada.

Fig. 4 – 2X2 em espaço amplo (defensores alinhados e escalonados)

Em ambos os casos, com o desenrolar do exercício, podemos encontrar todos os meios tácticos de grupo, enfatizando no primeiro o deslizamento e no segundo a troca de marcação. A estrutura do exercício pode ser modificada de acordo com os objectivos a atingir. Se por exemplo no primeiro caso o jogador com bola não tiver um colaborador JUN 07

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como apoio, ao ter que utilizar o drible, o seu defensor par pode procurar condições para utilizar o desarme, ao mesmo tempo que deve deslizar sem trocar de oponente. Tendo como ideia principal a utilização do deslizamento como meio táctico de grupo, é possível introduzir outros elementos a potenciar de acordo com o formato do exercício, já que a existência de um colaborador como apoio pode potenciar a utilização da dissuasão ou mesmo da intercepção. Desta forma condicionamos o início do exercício para que possamos ver reflectidos determinados conteúdos tácticos, posteriormente, a continuidade do exercício determina a tomada de decisão dos defensores. Dada a interactividade do jogo, o primeiro exercício pode atingir características do segundo e vice-versa, no entanto os dois defensores devem ter como propósito controlar os oponentes de forma a estarem sempre no seu campo visual. Assim potenciamos a utilização de meios tácticos associados à marcação do oponente em proximidade e à distância, onde a obstrução de trajectórias é constante, bem como a utilização adequada da posição do tronco. Como o espaço é amplo, é necessário utilizar diferentes tipos de deslocamento. No segundo exercício (defensores alinhados), os defensores devem procurar manter o alinhamento defensivo. A figura 5, mostra um exercício com característica mais complexas, onde podemos observar todos os conteúdos a trabalhar na defesa independentemente do formato defensivo que possamos considerar numa fase posterior. Aqui aparecem diferentes e variados elementos tácticos, individuais e de grupo, isolados ou em relação com outros. Note-se que o exercício decorre em espaço amplo enriquecendo o trabalho desenvolvido pelos apoios, dada a necessária variedade de deslocamentos.

Fig. 5 – 3X3 em espaço amplo (defensores alinhados / escalonados)

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Em determinadas circunstâncias, poderíamos fazer uma translação destes dispositivos para formatos defensivos normalmente utilizados, como se pode observar nos exemplos da figura 6.

5:1 Dois pivots

6:0

5:1

3:2:1

Fig. 6 – Relações possíveis entre defensores contíguos em diferentes sistemas defensivos

A relação que se estabelece entre os defensores de acordo com determinadas variáveis, deve estar clarificada tendo em conta as competências de cada posto específico. Esta variação depende do tempo, do espaço, da localização dos companheiros (especialmente dos postos contíguos), dos adversários e da bola. Tendo como base estas variáveis, poderemos construir regras de funcionamento de um determinado sistema de forma a construir padrões perceptivos que conduzam a formas de actuação coordenada entre os diferentes intervenientes. Existem diferentes sistemas defensivos e variantes dentro do mesmo formato que nos permitem afirmar que, na actualidade um sistema defensivo é apenas um ponto de partida. Ainda que consideremos um mesmo sistema defensivo, verificamos uma grande variabilidade quanto a regras de funcionamento.

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Retomando o exemplo da figura 4 ou 5 em que aparecem os defensores escalonados, devem ser estabelecidas regras de funcionamento perante bloqueios do jogador pivot ao jogador da 2ª linha defensiva (figura 7).

Fig. 7 – Bloqueio do pivot ao defensor da 2ª linha.

Fig. 9 – Deslizamento/marcação à distância do pivot.

Fig. 8 – Contra-bloqueio

A figura 8 representa uma troca de marcação dado que o defensor da 1ª linha acompanha o pivot até ao alinhamento com o defensor da 2ª linha. Após garantir o controlo do pivot faz a troca de marcação ou contra-bloqueio (resposta táctica de grupo a um bloqueio) tendo agora como par, o 1ª linha com bola. As regras de funcionamento para dar resposta a situações de bloqueio, devem ser configuradas tendo em conta vantagens e desvantagens nas relações antropometricas que se estabelecem no jogo. A figura 8 representa o caso em que trocar de oponente não representa perigo para a defesa, dado que o defensor da 2ª linha defensiva deve poder controlar o pivot ganhando o duelo que resulta do bloqueio (por exemplo na zona central de uma defesa 6:0). O mesmo não sucede se considerarmos um modelo defensivo 5:1 em que o pivot bloqueia o defensor avançado do sistema. Neste caso o defensor central deve controlar à distância o pivot que se desloca para bloquear, esperando que o defensor avançado possa romper o bloqueio para deslizar com o central, não havendo assim troca de marcação (figura 9). Devemos também considerar casos de formatos defensivos 5:1 que possuem defensores avançados com envergadura suficiente para optar pelo contra-bloqueio com elevados níveis de eficácia. Pertence ao treinador saber qual o modelo a seguir de acordo com as necessidades e possibilidades da equipa. JUN 07

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