De Alexandri à era digital

April 17, 2018 | Author: 244854360 | Category: Writing, Paper, Science, Technology (General), Science (General)
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Biblioteca de Alexandria...

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Introdução

A escrita é um dos vários meios de comunicação e informação, que sofreu uma evolução ao longo da História ao nível dos vários suportes e materiais em que tem sido registada. Com este este trabal trabalho ho preten pretende-s de-see dar a conhec conhecer er a histór história ia da escrita escrita e da evoluç evolução ão dos materi materiais ais utiliz utilizado adoss para para o seu regist registo, o, desd desdee a PréPré-Hi Hist stór ória ia até até à actu actual al Soci Socied edad adee de Info Inform rmaç ação ão e Comunicação, assim como a importância da escrita como meio de difundir conhecimentos e culturas.

A Antiga Biblioteca de Alexandria

A biblioteca da Alexandria foi uma das maiores bibliotecas do mundo mundo antigo antigo e localiz localizava ava-se -se na cidade cidade de Alexan Alexandri dria, a, situada situada no norte do Egipto. Alexandria é hoje o principal porto da cidade e a principal e maior cidade comercial do Egipto. A Alexan Alexandri driaa ficou ficou conhec conhecida ida devido devido ao empree empreendi ndimen mento to da época se ter tornado o centro de todo o conhecimento do homem, através da Biblioteca de Alexandria. Consta-se que foi fundada no inicio do século III a.C., durante o reinado de Ptolomeu II no Egipto, após o seu pai ter construído o templo das musas. Consta-se também que a biblioteca chegou a ter 1

mais de 400.000 rolos de papiro, podendo até ter chegado a ter 1.000.000. A antiga Biblioteca de Alexandria tinha como principal objectivo pres preser erva varr e divu divulg lgar ar a cult cultur uraa nacio naciona nal. l. Esta Esta conti continh nhaa livr livros os que que foram levados de Atenas.Com o passar dos anos a biblioteca foi-se tornando um grande centro de comércio e de fabricação de papiros. A biblioteca de Alexandria foi destruída inúmeras vezes, até que em 646 d.C. foi destruída num incêndio acidental. Na Síria, na Mesopotâmia e na Pérsia também existiram locais de reunião e consulta pública de obras. Mas essas instituições tinham o objectivo de preservar a cultura regional, enquanto que a biblioteca de Alexa Alexand ndri riaa acum acumul ulav avaa obra obrass de todo todo o mund mundo o conh conheci ecida dass na época, atingindo atingindo um carácter carácter universal, universal, em que o conheciment conhecimento o não tinha fronteiras. Na altura, o acesso à biblioteca era restrito, até porque a maior par parte da popu popula laçã ção o era era analf nalfab abeeta. ta. Ma Mass na ve verd rdad ade, e, ela ela era era freq freque uent ntad adaa pelo peloss gran grande dess sábi sábios os da anti antigu guid idad adee tamb também ém por por Cleópatra. Com isso, a biblioteca veio a tornar-se uma das três grandes escolas da antiguidade. Foi o maior referencial científico e cultural do mundo antigo.

O interior da antiga biblioteca de Alexandria

Actualmente existe uma nova bibliloteca em Alexandria.

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Esta Esta nova nova biblio bibliotec tecaa integr integra, a, para para além além da princi principal pal,, quatro quatro bibliotecas bibliotecas especializad especializadas, as, laboratório laboratórios, s, um planetário planetário,, um museu de ciê ciência nciass e um de cali caligr graafia fia e uma uma sala sala de cong congrresso esso e de exposições. A instituição pretende ser um dos centros de conhecimento mais importantes do mundo assim com sua antecessora .

A Escrita

A escrita é uma tecnol cnolo ogia de comu omunicaçã cação o, cri criada e desenvolvida historicamente nas sociedades humanas, que consiste em marcas num suporte significando palavras ou ideias. História da escrita

Acre Acredi dita ta-se -se que que a escr escrit itaa se tenh tenhaa orig origin inad ado o a part partir ir dos dos simples desenhos de ideogramas: por exemplo, o desenho de uma maçã maçã a repr repres esen enta tari ria, a, e um dese desenh nho o de duas duas pern pernas as pode poderi riaa representar tanto o conceito de andar como de ficar em pé. A Arte Arte rupe rupest stre re ou pint pintur uraa rupe rupest stre re,, ou aind aindaa “gra “gravu vura ra rupestre”, são os nomes que se dão às mais antigas representações representações pictóricas conhecidas. As mais antigas, antigas, datadas datadas do período (Paleolítico (Paleolítico Superior) Superior) (40.000 a.C.), gravadas em abrigos ou cavernas, em suas paredes e tetos rochosos, ou também em superfícies rochosas ao ar livre, mas em lugares protegidos.

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Os símbolos símbolos foram-se foram-se tornando tornando mais abstractos, abstractos, terminand terminando o por por ev evol olui uirr em símb símbol olos os sem sem apar aparen ente te rela relaçã ção o aos aos cara caract cter eres es originais. Por exemplo, a letra M  em português na verdade vem de um hieróglifo egípcio que retratava ondas na água e representava o mesm mesmo o som. som. A pala palavr vraa egíp egípci ciaa para para água cont contém ém uma uma únic únicaa consonante: (m). Aquela Aquela figura, figura, portanto, veio representa representarr não somente a ideia de água, mas também o som (m). Este Este foi foi um proce processo sso simb simból ólic ico o que que possi possibi bililito tou u ao home homem m expandir a mensagem para muito além do tempo e do espaço de propagação dela, criando mensagens que se manteriam inalteradas por séculos e que poderiam ser proferidas a quilómetros de distância. Uma das principais consequências do surgimento das cidades e dos Estados foi a escrita, escrita, criada por volta de 3200 a.C. Vários são os factores que explicam o nascimento da escrita: A necessidade de contabilizar os produtos comercializados, os impostos arrecadados e os funcionários do Estado; O levantamento da estrutura das obras, que exigira a criação de um siste sistema ma de sina sinais is numé numéri ricos cos,, para para a real realiz izaçã ação o dos dos cálculos geométricos. Com a escrita, o ser humano criou uma forma de registar as suas suas ideias ideias e de comunic comunicar. ar. Houve Houve uma evolução evolução signif significa icativ tivaa do suporte escrito desde a Pré-História até à actualidade. Na Pré - História o Homem desenhava imagens em rochas, mas com o passar do tempo a linguagem e a escrita esc rita foi evoluindo. A linguagem escrita é especial, porque permite que as vidas da época em que vivemos hoje seja conhecidas pelas gerações futuras. Os prim primei eiro ross povo povoss que que util utiliz izar aram am a escr escrit itaa fora foram m os da Mesopotâmia, com a escrita cuneiforme e de seguida os egípcios, com o hieróglifo, e, mais tarde, o hierático. •



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A invenção do alfabeto e do sistema numérico foram muito importantes para a evolução da escrita e da sua difusão através de povos navegadores como os fenícios e os gregos e mais tarde, os romanos. A escrita cuneiforme deve derivar de uma escrita pictográfica mais mais anti antiga ga,, deno denomi mina nada da Wa Wark rka, a, grav gravad adaa em pla placas cas de argi argila la desco descobe bert rtas as por por arqu arqueó eólog logos, os, em 1986, 1986, numa numa das das mais mais anti antiga gass bibliotecas do mundo, datada do século X - A.C. perto da cidade de Uruk a sul da cidade de Bagdad. Os povos da Mesopotâmia escreviam na argila mole com o auxílio de pontas de vime. O traço deixado por essas pontas tem a forma de cunha (V), daí o nome de " escrita cuneiforme".

A biblioteca continha cerca de 150.000 tijolos de argila com inscrições inscrições sumerianas. sumerianas. A literatura literatura caracterizava-se caracterizava-se pelos poemas poemas religiosos e de aventura.

As tábuas de Uruk, são "livros de contabilidade" onde estão regi regist stad ados os o quan quanti tita tati tivo vo de saco sacoss de cerea cereal, l, o quan quantit titat ativ ivo o de cabeças de gado, etc., pertencentes ao Templo. Com Com cili cilind ndro ross de barr barro, o, os meso mesopo potâ tâmi mico coss fazi faziam am os seus seus contratos.

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Bagdad (Iraque). Placa de Argila de Uruk. Enquanto a população de Uruk escrevia em placas de argila, os egípcios escreviam e desenhavam no papiro.

O papi papiro ro era era obti obtido do util utiliz izan ando do a part partee inte intern rna, a, bran branca ca e espon esponjo josa, sa, do caul caulee do papi papiro ro,, corta cortado do em fina finass tira tirass que que eram eram posteriormente molhadas, sobrepostas e cruzadas, para depois serem prensadas. A folha obtida era martelada, alisada e colada ao lado de outras folhas para formar uma longa fita que era depois enrolada. A escrita fazia-se paralelamente às fibras. O Pergaminho (do grego pergaméne e do latim pergamina ou pergamena), é o nome dado a uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela ser escrito algo algo.. O seu seu nome nome lemb lembra ra o da cida cidade de greg gregaa de Pé Pérg rgam amo, o, na Ásia Ásia Menor, onde se acredita possa ter se s e originado ou distribuído. Como Como os per pergam gaminh inhos eram eram feit feitos os de pele peless deli delica cada dass de bezerros ou cordeiros, eram chamados de velino que davam um material de escrita fino, macio e claro, usado para documentos e obras importantes.

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O pergaminho foi o suporte de escrita esc rita mais largamente utilizado na anti antigu guid idad adee ocide ocident ntal al,, prin princip cipal alme ment ntee na Idad Idadee Mé Médi dia, a, até até à descoberta e consequente difusão do papel. Nos moste steiros cristãos eram mantidas bibliotecas cas de pergam pergaminh inhos, os, onde onde monges monges letrad letrados os no períod período, o, se dedica dedicavam vam à cóp cópia de manu manusc scri rito toss antig ntigos os,, deve deven ndo-s do-see a essa ssa activ ctivid idad adee moná monást stica ica a sobr sobrev eviv ivên ência cia e divu divulg lgaç ação ão dos dos text textos os clássi clássicos cos da cultura grega e latina no Ocidente, principalmente à época do Império Bizantino. Hoje em dia, o pergaminho é utilizado para a confecção de diplomas universitários, títulos e letras do Tesouro Nacional por ser considerado um material difícil de ser falsificado, graças às nuances naturais e à sua grande durabilidade.

O papel

A maio maiori riaa dos dos hist histor oria iado dore ress conc concor orda da em atri atribu buir ir a “Cai “Cai Lun” da China, no ano 105 a.C. a primazia de ter feito papel por meio da polpação de redes de pesca e trapos, e mais tarde utilizando fibras vegetais. Este processo consistia numa cozedura forte de fibras, após o que eram batidas e esmagadas. A pasta obtida pela dispersão das fibras era depurada e a folha, formada sobre uma peneira feita de  juncos delgados unidos entre si por seda ou crina, era fixada sobre uma armação de madeira. Conseguia-se formar a folha celulósica sobre este molde, mediante uma submersão do mesmo na tinta contendo a dispersão das fibras ou mediante o despejo da certa quantidade da dispersão sobre o molde ou peneira. Procedia-se à secagem da folha, comprimindo-a sobre a placa de material poroso ou deixando-a pendurada ao ar.

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Os espécimes que chegaram até os nossos dias provam que o papel feito pelos antigos chineses era de alta qualidade, que permite, até mesmo, compará-los ao papel feito actualmente.

Mesmo depois de ser inventado o alfabeto e o papel, poucas pessoas pessoas sabiam sabiam ler e escrever. escrever. Apenas Apenas alguns alguns privilegia privilegiados dos (alguns nobres, frades e sábios) - dominavam a escrita e a leitura. Os livros tinham que ser escritos à mão, um a um, com penas de gans ganso o no luga lugarr de cane caneta ta.. Foi Foi um ouri ourive vess alem alemão ão cham chamad ado o Gutemberg que, em 1450, teve a ideia para resolver esse problema.

Primeiro, ele decidiu fazer muitos carimbos de metal para cada letra do alfabeto. Depois, juntava os carimbos, um de cada letra, e montava um carimbo maior com uma palavra ou frase inteira. Uma máquina chamada prensa, aperfeiçoada por ele, servia, então, para apertar o carimbo, (molhado de tinta preta), sobre o papel. papel. Assim, Assim, podia podia reprod reproduzi uzirr a mesma mesma página página quanta quantass vezes vezes quisesse. Estava inventada a imprensa.

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Com esta invenção, foi possível fazer muitos livros em pouco tempo; as pessoas puderam ter seu próprio livro em casa, para estudar e aprender a ler e escrever. O prim primei eiro ro livr livro o que que Gute Gutemb mber erg g impr imprim imiu iu foi foi a “Bíb “Bíblilia” a” em 1455. Algumas dessas bíblias existem até hoje e estão guardadas e prot proteg egid idaas em museu seus. É desde esde essa essa altu altura ra que que se fala ala da democratização do livro, uma vez que se tornou acessível a um número cada vez maior de pessoas.

A máquina de escrever

Christopher Latham Sholes um americano jornalista, impressor, inve inven ntor tor e sen senador ador con constr struiu uiu uma máqu máquin inaa de escre screve verr que que patenteou em 1868 com a denominação "dactylotype".A máquina dispunha de um teclado, uma fita tinta e um rolo que arrastava o papel. Imprimia os caracteres pressionando os tipos sobre a fita tinta que estava colocada à frente da folha de papel, mas o utilizador não via imediatamente o que escrevia.

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Sholes continuou a aperfeiçoar a máquina e em 1873 cedeu os seus direitos à empresa Eliphalet Remington and Sons. A empresa Remington, que era conhecida por ter sido a inventora das esping espingard ardas as de carreg carregar ar pela pela culatr culatra, a, constr construiu uiu mecani mecanismo smoss que dotaram a máquina de escrever de Sholes com a capacidade de executar o retrocesso do "carro" e o "avanço de linha". Mais tarde foi acrescentada à máquina uma "tecla de maiúsculas" que deslocava o teclado de modo a serem impressas as letras maiúsculas e foi redesenhado o conjunto dos mecanismos de modo a que o utilizador pudesse ver o que escrevia. Actual Actualmen mente, te, o papel papel e o ecrã ecrã do comput computado adorr são os suport suportes es de escrita escrita mais utiliz utilizado ados. s. No comput computado ador, r, para para além além de termos termos acesso a obras completas e enciclopédias em formato digital, assim com como de reco recorrrerm rermos os à Int Intern ernet para para pesq pesqui uisa sarr ou con consult sultar ar assu assunt ntos os,, e elab elabor orar ar trab trabal alho hos, s, temo temoss a poss possib ibililid idad adee de pass passar ar documentos, imagens, sons, e até vídeos, para formato digital, o que torna tudo muito mais fácil, porque para além de termos um acesso imediato à informação, podemos ter os nossos próprios documentos guar guarda dado doss e semp sempre re prot proteg egid idos os,, sem sem a hipó hipóte tese se de o pape papell se quei queima marr ou dete deteri rior orar ar-se -se pelo pelo enve envelh lheci ecime ment nto o com com o passa passarr do tempo.

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Os meios cientificos e a difusão difusão do conhecimento conhecimento

Pode-se afirmar que, ao longo da história da humanidade, a ciência (que tem por objectivo desvendar e explicar os fenómenos da natureza) e a tecnologia (que visa transformar a natureza no sentido de atender desejos e necessidades humanas) percorreram caminhos distintos, não havendo entre elas articulação sistémica e programada, até ao Século XIX . A partir da segunda metade do Século XIX, as transformações produzidas pelo homem foram extraordinariamente aceleradas como resultado da organização e sistematização do trabalho voltado para a geração e uso de conhecimentos científicos com o intuito de produzir tecn tecnol olog ogia iass que que resul resulta tasse ssem m em novo novoss ou melh melhor ores es prod produt utos os e ser serviços que sat satisfi sfizessem sem os seus desej sejos cen centrais e suas nece necessi ssida dade dess imed imedia iata tas. s. Desde Desde entã então, o, o conhe conheci cime ment nto o cient científ ífico ico deix deixou ou de ser ser um bem pur puramen amente te cult cultu ural, ral, para para torna ornarr-se se impo import rtan ante te,, senã senão o o mais mais va valilioso oso,, para para a gera geraçã ção o de inova inovaçõe çõess tecnológicas. 11

No mesmo ano (1879) em que o americano Thomas Edison produziu a lâmpada de incandescência, que possibilitou a iluminação eléct eléctri rica ca de cida cidade dess e inte interi rior ores, es, Erne Ernest st Siem Siemen enss cons constr truí uía, a, em Berlim, a primeira locomotiva eléctrica. A desc descob ober erta ta do petr petról óleo eo,, prod produz uzid ido o come comerc rcia ialm lmen ente te pela pela primeira vez na Pensilvânia, permitiu a utilização dos óleos minerais seus derivados, derivados, primeiro primeiro na iluminação iluminação (sob a forma de lamparina lamparinass de parafina), no aquecimento e em usos domésticos e, em seguida, como combustível. O petróleo e a gasolina tornaram possível o motor de combus combustão tão intern interna, a, descobe descoberta rta do alemão alemão Gottli Gottlieb eb Daimle Daimler, r, em 1886 1886.. Este Este este esteve ve na orig origem em do auto automó móve vel, l, e da av avia iaçã ção, o, o que que permitiu as pessoas deslocarem-se muito mais rapidamente. Em 1913 1913,, o carv carvão ão era era aind aindaa a prin princip cipal al font fontee ener energé géti tica ca.. Todavia, o petróleo e a electricidade começavam já a impulsionar a segunda revolução industrial. industrial. A electricidade, uma forma energética nobr nobre, e, coub coubee-lh lhee revo revolu luci cion onar ar a ilum ilumin inaç ação ão,, os tran transp spor orte tess e a indústria o que permitiu melhorar a qualidade de vida. Entretanto, nas grandes cidades, difundia-se o carro eléctrico e o metropolitano, que acabaram por se transformar em factores de crescimento desses mesmos centros urbanos. No que se refere à indústria, a electricidade esteve na origem da cria criaçã ção o de gra grandes ndes empre mpresa sas, s, onde nde se torn tornou ou possí ossíve vell o funcionamento nocturno, assim como a reorganização das fases de trabalho, assentes no automatismo. A cor corrente eléctr ctrica foi também utilizada na metalurgia especial, facilitando a produção de materiais novos como o alumínio. Acre Acresce scent nte-s e-see que que prog progre ress ssos os como como o tele telefo fone ne,, a rádi rádio, o, o telé telégr graf afo, o, não não teri teriam am ex exis isti tido do sem sem a indú indústr stria ia eléc eléctr tric ica, a, em brev brevee transformada num sector de ponta da segunda revolução industrial, vindo-s vindo-see depois depois a acresce acrescenta ntarr no século século XX, o desenv desenvolv olvime imento nto de meio meioss de comu comuni nicaç cação ão como como o cine cinema ma,, a tele televi visão são,, o saté satélilite te e a internet, o que permitiu que todas as pessoas pudessem aceder à info inform rmaç ação ão e cont contac acta tarr entr entree si de form formaa muit muito o mais mais rápi rápida da e alargada. Pode odemos con conclu cluir que o desenvolvimento científico e tecnológico tem contribuído para a difusão da informação, para o desenvolvimento da própria evolução científica e tecnológica e assim, para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

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A sociedade contemporânea como sociedade de informação

A sociedade actual tem sido alvo das inovações das tecnologias globais, o que tem levado a mudanças organizacionais e culturais. Devido a essas inovações, a sociedade actual é hoje chamada   “socie “sociedad dadee da inform informaçã ação o ou do conhec conhecime imento nto”, ”, domina dominada da pelas pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s), desenvolvidas a partir dos anos sessenta onde a informação, como meio de criação de conhecimento, desempenha um papel fundamental na produção de riqueza e na contribuição para o bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos. De acor acordo do com com as nova novass Tecn Tecnol olog ogia iass de Comu Comuni nica caçã ção o e Info Inform rmaç açãão, a est estrutu ruturraçã ação, arma rmazen zenamen amento to,, trat ratame amento nto e disponibilização de informações por máquinas vem crescendo a um ritmo assu ssusta stador com a evolu olução ção tecno cnológica, ca, e quem não acompanha essas transformações, pode ser penalizado na sociedade. Con Condiçã dição o para a Soci Socied edaade da Inf Informa ormaçã ção o av avaança nçar é a possibilidade de todos poderem aceder às Tecnologias de Informação e Comu Comuni nica caçã ção, o, pres presen ente tess no noss nosso o quot quotid idia iano no que que cons consti titu tuem em instrumentos indispensáveis às comunicações pessoais, de trabalho e de lazer. Por isso se pode afirmar que hoje em dia dependemos da Informação para viver. O Apar Aparec ecim imen ento to das das nova novass Tecn Tecnol olog ogia iass de Info Inform rmaç ação ão e Comunicação trouxe mudanças profundas nas relações económicas, polí olíticas, cas, socia ciais e cul culturais e, ao mesmo tempo que pontes info inform rmac acio iona nais is fora foram m cons constr truí uída dass – liga ligand ndo o merc mercad ados os,, capi capita tais, is, interesses e pessoas e permitindo trocas numa velocidade jamais imag imagin inad ada, a, tamb também ém abis abismo moss fora foram m criad criados os (ou apro aprofu fund ndad ados os), ), deixando de um lado aquelas pessoas que têm acesso e recursos para a utilização efectiva das tecnologias e de outro, as que não têm. ,

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As assimetrias sociais face ao acesso aos meios e conteúdos de informação

Na Sociedade da Informação, uma pessoa que não usar as tecnologias da informação e comunicação como uma ferramenta para agre agrega garr conh conheci ecime ment nto, o, faci facilit litar ar tare tarefa fass diár diária ias, s, opti optimi miza zarr e dar dar velocidade às comunicações, ampliar redes, será uma excluída digital. Dest Destaa form forma, a, esta esta soci socied edad adee pode poderá rá ser ser resp respon onsá sáve vell por por grandes diferenças sociais, tendo em conta o seu grau de exigência. Uma vez que é uma sociedade que vive do poder da informação, ten tendo com como base base as nova novass tecn tecno ologi logiaas ela ela pode poderá rá ser ser muit muito o discriminat discriminatória, ória, quer entre países, países, uma vez que existem países mais pobres que outros e não têm acesso ao mesmo tipo de informação, outros que ainda têm censura e em que a Internet é proibida, quer inte intern rnam amen ente te,, entr entree empr empres esas as,, entr entree pesso pessoas as.. Até Até algu algum m temp tempo o atrás, o saber ler e interpretar textos, bem como efectuar cálculos matemáticos simples, era obrigatório para se viver em harmonia e bem-estar na sociedade, contudo, este novo cenário mudou e as necessid sidades de qualificaçõ caçõees profissio sionais e académicas cas aumentaram consideravelmente. Um ponto importante deve ser esclarecido quando se fala de exclusão digital: não há uma relação directa entre a exclusão social e a exclusão digital. Nem todos os excluídos digitalmente também são excluídos economicamente. O que se pode afirmar é que exclusão económica pode levar a uma exclusão digital, e que o econo economi mica came ment ntee incl incluí uído do tamb também ém pode pode ser um ex excl cluí uído do digi digita tal. l. Portanto, não se pode reduzir o problema ao factor ctor "poder aquisitivo". O ser humano tem a capacidade de se adaptar e como tal, as pessoas devem desenvolver uma atitude flexível, com conhecimentos generalistas, capazes de se formarem ao longo da vida de acordo com com as suas suas neces ecessi sid dades ades e que domin ominem em as Tecn Tecnol olog ogia iass da Info Inform rmaç ação ão e Comu Comuni nica caçã ção o (TIC (TIC). ). A soci socied edad adee ex exig igee da esco escola la pessoas com uma formação ampla, especializada, com um espírito empreendedor e criativo, com o domínio de uma ou várias línguas estrangeiras, com grandes capacidades de resolução de problemas. É relevante ressaltar que a Sociedade da Informação deve ser antes de tudo uma"sociedade para todos", e não uma sociedade elitista, e que por exemplo os cidadãos com necessidades especiais, que atingem mais de um quarto da população (deficientes, idosos e acam acamad ados os de long longaa dura duraçã ção) o),, para para além além de não não pode podere rem m fica ficarr 14

excluí excl uído dos, s, deve deverã rão o usuf usufru ruir ir de toda todass as opor oportu tuni nida dade dess que que as tecnologias da informação e comunicação oferecem para a sua plena integração na sociedade. A isto chama-se infoinclusão. Os aspectos positivos desta sociedade são visíveis, tal como a melhoria da nossa qualidade de vida. Com a introdução de máquinas e robôs nas indústrias tem-se aumentado a taxa de desemprego, mas a transição por vezes tem estas consequências. Com o nascimento de um novo ovo sect sector or,, den denomin ominad ado o de quat quater ern nário ário,, cujo cujo bem bem mais mais import important antee é a inform informaçã ação, o, assist assistimo imoss a mudanç mudanças as profun profundas das na soci socied edad ade. e. A taxa taxa de dese desemp mpre rego go cont contin inua ua a aume aument ntar ar com com o desapar desapareci ecimen mento to de alguma algumass profis profissões sões,, entre entre outros outros factor factores. es. A perda de postos de trabalho, a extinção de algumas profissões, e a reconversão de outras até serem substituídas por novas, decorre um long longo o perí períod odo o de adap adapta tação ção,, que que se pode poderá rá esta estarr a vive viverr nest nestee momento, sendo difícil analisar as transformações quando estão a acontecer sem o tempo necessário para verificar as consequências. A sociedade tenderá a ser cada vez mais competitiva, criando mais riqueza e consequentemente qualidade de vida, tornando-se numa sociedade mais livre evitando a exclu clusão são do cid cidadão convidando-o a participar. Mas para que isto seja possível e não se crie criem m maio maiore ress diss dissim imet etri riaas soci sociaais, is, as polí políti tica cass edu educati cativa vass desem desempe penh nham am um pape papell prim primor ordi dial al.. Assim Assim,, a escol escolaa assu assume me um papel fundamental na Sociedade da Informação, dotar o homem de capacidades para competir com o avanço tecnológico, condicionandoo, de maneira a que este avanço não seja autónomo, e possa ser con control trolaado, do, de mod modo, a que que seja sejam m as nossa ossass nece necess ssiidad dades a corresponder ao desenvolvimento tecnológico e não o desenvolvimento tecnológico a moldar as nossas necessidades.

Conclusão

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Este trabalho foi muito interessante, pois deu-me oportunidade de alargar os meus conhecimentos relativamente à evolução deste magnífico meio de comunicação que é a escrita. Pude verificar que a História da escrita tem acompanhado a História do Homem, uma vez que o seu registo ao longo dos tempos reflecte a evolução científica e tecnológica do Homem. A escri crita é dos mais importantes meios de difusão são do conhecimento transmitida através de gerações e culturas.

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