Daniel Rops - História Da Igreja (Vol 04)
January 5, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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GJ Ç F reforma protestante
CM C
A IGRJ DA NASCENÇA E DA FO I. A reforma prtesante Tradução d MC G
�QUDRNTE São alo
Títo origina
L 'GLSE 'GLSE DE L RNASNCE ET DE L FO Un révolton rl: La r protstant Copyrght © 984 Lbrar Arthem Fayard, Pars Capa José C. Prado Ilusração da capa
A Pietà de Micheangel;
blica de São Pedr, Vaico. Map d Hnrqu Scarabotto
Danie-Rps pseudônmo lieráro de Henri Pei nasceu em Épinal, em 90 e faleceu em Chambéry, em 95 Foi prfessor de Hisóia e direr da revisa ccsia (Pari), e rnou-se undi mene famso sobretud peas obras de hisriograa que publicu: a ceção Históia Saga que abrange s vumes povo bblico (94) Jesus no seu tempo (945) e s dez ms desa História Iga rto (948-5) ambm fi aur de diversos ensaios, brs e iteratura inntil e rmances históricos enre os quais es ams Morte, on estd a vitóa? (94) e A espa e o (98) Foi eleio para a Academia Francesa em 955
Dsrbudor xclusvo m Portugal: I DOS LOS, Rua dos Faquros, 7777-79, 79, 0 000 - Lsboa Todos os drtos rsados a QUADRNTE, Socdad d Publcaçõs Culturas Rua Iprog, 604 T!.: 873 8732 227 27 - Fax: 263-075 CP 050-000 São PuoPuo- SP
O grioo retoo ......... O último pap Avião A mão e ata Cataria ea ....... Aparêci rça e pretígio . ..... O peo o mu
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O Gra Cima Oite . ..Cotaça . .. .. O Coclio cotra o Papa: a tetativa Um potca movimetao: Eugêio .... No pcet piritui acto ... ....
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MA OS ... MA SE DE AUTORDADE: O SMA E OS ON ÍÍ LOS L
MA MA ISE DE UNDAD: A ISTANDADE DMEMBASE E PEE O OIENTE ......
Um mu moe ouo procura cer . Um u cao .... A otaa Crta .... A vocação e Joaa rc . A maré turca ao alto Critae ... Deaira tetativ e uião . A moe Bicio ... O último orealto orealto ....... A Rúia erira Bicio .... ta ta ica ica ........
56 56 65 7 75 8 8 92 96 99 4
A verira crie et o omem ................ Umaa empre viva ................... Um
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................. . Uma religião O ero aoremequirio vi ...................................... ............ ....................................................................... ................................................. Baa ave o cro ........................................................................................... A Ia er ra? ......... .
4 22 24 29
MA ÍITO: ITO: O ABALO DAS BASES IST Ã ....... MA SE DO ESP Í
A REJA DA RENAENÇA E DA RERA A mfstica sevolvese m iso-se ptur iteligêcia : lJf • "protestates te prmeras • eres João Huss O mato irisa ir isao o arte Eetar E etar o turo
37 45 50 54 59 68
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Reasceça Um potcao potcao e trasição: Nicou V .......... ........................................ .............................. Alvora glória sore a terra italiaa Da umaies umaies ao umaismo umaismo Três pap o umamo e os turcos A era e Maquiavel O pmeiro pmeiro pso em o: o e Iocêcio A tetação cae: Alare
7 76 84 9 99 04 09 3
O ito sato ror:a avoaro aluarte espaol: toma e Graa A tetação potica: Júlio A tetação arte: Leão Roma capital artes A outra ce o espleo espleorr rças itact: a atia ra
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265
O co i iuêcias uêcias
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Umrama jovemereligioso muito mui to riate O rama uma alma A Amaa os ias e e Lutero Lutero cotra Roma Wos Warturg a Blia Possiiliss e riscos uma Possiili u ma revolução A erra s campoeses e o recurso aos prfcipes Os rotestates Cameto e mari O luteraismo luteraismo a Cossão Augsurgo Lutero cotra o umaismo umaismo Er Ermo mo Reas ra Lutero: Zwiglio Zwiglio Bucer Ecompi Ecompioo
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Mecto ação O luteraismoemtoase uma rça potica Nov cu cues es ovos ram ram O m m um rota
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IV. PAP DA RENASENÇA RENASEN ÇA
V. 0 DA DE TNHO LUTERO LUTE RO
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ÍNDE
T TDE DE VIN VIN
A ra protestante aançaria a França? ............................................ Um humanismo evangélico: Lvre dtaples e o Grupo Mea ...... A primeira ra ancesa ................................ ................................ A era dos equvocos ................................................................... ................................................................... Calvino aos vinte e cinco anos ............................. Biléia e a 1nstituição cristã" em tim ................................. Na Genebra Genebra dos huenotes" ........... ........... . E sasburgo, Bucer e a nstztuzçao ................... . - crzsta . _ em fnces' ................... O autor '1nstituição cristã" .................................................... Calviniso Os maravilhosos combates" ........................................................... A eira de Miguel Servet .............. O triun do Procurador Deus" ...................................... Calvino e a França .............................................................. More e glória João Calvino Calvino .........................
A REVO REVOTA TA REGOS REGOSA A À ÀPO TA PROTESTANTE
Mtica e poltica ............................................................................... A vaga luterana avança para o ste e para o norte ......................... A vaga quebra-se no oeste e no sul ................................. A Ingtea vésperas Ra ............................ O divórcio de Henrique II e o cisma anglicano .......... A resistência: martrio São ]ohn Fher e de São Thom More .. A Ia Ingtea n mãos do rei ...................... Uma ceção li: o anabatismo pacco ................................. A vaga calvinista reve a luterana ......................... O drama na França ............................................. ............................................. A ngtea Eduar V passa para o calvinismo .......................... A vaga calvinista ao salto ........................................ No Oriente, i eg e russ recusam totalmente o protestantismo .......................................................................... ............................................................................ Os anos conturbados: maloo de Calos V na Alemanha .................... Os anos conturbados: o protestantismo ancês tornase um parti potico ........................................................ Os anos conturbas: na Ingtea, Maria Tudor odiar o catolicismo ................................................................. Na véspera da atro cacina ............................................
343 343 3 37 360 36 372 375 75 379
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I. RI UR I NI
O gooo oo
A 7 e nero de 377 num desss mnãs de so brndo e ento moderdo de que s ezes se desfrut durte o nero a ae de Rom uma eorme mutdão se mm maes br m isve estdo de dernte entussmo ão one d etre os eros erui-se Bsic de São uo Etrmuros a mesm que o merador Honro e G cd m erdo em onr do Astoo no ur em que se r sua seutur e uos moscos rz om os de Rvven Atr R Atré éss do eo cmino e edo do nt ntig ig de Ó st on tnuvm uir verddeir onds umns eseoss de ur-se os es ritos eorosos que com um egri trnsborante e uz de tos tnhmncord veldo rezdo veldo e ntdo ntdomnd o o ongo de tod tor od erc no te gaerte o otc tc estv montnte deAoutrs que stevm bndeir de mutos renos e de mut cddes O ro st coberto de embrções que sem de esot or m iu-se surr a gur que se gurdaa tressou ssre de desembrque e drgiu-se igre onde erre Amei de Brén bspo de Snggi e redo d Cúri i celebrr Snt Miss Todos se rostrrm e se joerm e seguir clmrm o ontce em tos brdos A est ee ftido e do não prec muto otente O pp que Cide Snt co desse modo cmse Greg6rio Tn qurent e oito os Er um omem frzno mro de rosto mcerdo precoemente uts e á d n oão em que for eeto em 370sto comope o reresent umaúst mtur Chroniques de Froissrt prec ter quse sessent nos qundo m b de er os quent Dentro dess frág bna porém via um esd
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A GREJA DA RNASENÇA E DA REFORMA
de bom bom aço. Francê Francêss sera o útmo do doss sob sobera eraos os pontíces na nascdos scdos na França Fran ça , lho do conde de Beauf Beaufort, ort, sob sobrno rno de Clemente V ascendera na carreira eclesátca graç estraha rede de benesses nfelmente co muns na corte de nhão. No seu caso, soubera utlar essas promoçes escandaosas para a glóra de eus. Cônego aos one anos, pror de esres, perto de utun, e crdeal aos deenove anos 1 , não tinha achado, como tatos outros, que a sua brlhante posição o dispensaa de estudar e de se comportar corretamente. uno do célebre Baldo de Ubald em Perúgia, adqurra emnentes conhecimenos jurídicos de que nutra a sua manera de pensar, naturamente sába e pon derada. odeso, pedoso e prudente, mostraase sempre benevolene e afável, mas saba também dar proas de rmea e mesmo de rgor, mutas ezes necessáras num dadero condutor de homens. Reformador dos cosumes, propagador da fé e persegudor das heresas, enfrenara corajosa mene os numeráves perigos que ameaçaam a Igreja. Se não conseguira romper o círculo morta da radade franconglesa, pelo menos ina restabelecdo a pa nas Espanha, reconciliado o Império com a Hungria emuios Nápoles com um a Scília. papam. desa iradaemos da históra era, em pois,oura sobs aspectos grandeOhome homem. E também emos nele, como ouras guras, a mas rme energa aada a uma msterosa fragldade. Nenuma outra o utra pro proa a mas cara essa energa do que o gloros glorosoo reorno que agora acabaa de se realar. ssim que fora sagrado sucessor de São Pedro, tnha anuncado o seu projeto: O bem da fé crstã", dssera, o proeto da Igreja romana, nossa Esposa, a stuação dos terrtóros ponti cios, a utildade pública, tudo nos nsa a parr para a Cdade Sana". Tendo censurado certa e um bspo por ter dexado em siuação de aban dono a sua Igreja, sua esposa mísca, este ousara riposarlhe: Vossa Sa tdade não estará mas atrasado do que eu em voltar para a sua?" E o papa responderalhe smplesmente: Em breve esarei em Roma". s intrgas dos res, das cidades e dos cardeais puderam reardar, mas não mpedr o amadurecimento da sua decisão. o de uma santa zera o resto. resto . Tanto nnoo baxoreleo do seu sarcóf sarcófago ago em San Santa ta Francsca Romana, talhado no mármore por Paolo Olver, como no célebre pane de aeo di Goann no hosptal de Sena, o seu retorno a Roma é retratado como a mas mportante realação da sua da. esmo em pleno século num tempo em que a Igreja de Crsto era atngda por uma csão muo pior, a imagnação dos artstas comoase ao recordar aquele que era desaparecer outra ruptura e pusera m ao exío de inhão. O cortej cortej o começ começou ou a mo moer erse se.. O Vgáro Vgáro de Cr Crsto sto aa a cca aalo, alo, debaxo de um dossel sustdo por quatro prelados a pé. Seguam atrás os Príncipes O
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Este ponto é objeto de discussão, ms sabe-se que foi eleito rdeal muito ovem
. U CSE DE AODADE
a Igrea, com os seus chapéus ermelhos cabeça ou cíos sobre as costas Por toda a parte, só se astaam estanartes erguos e calos aaeaos com seus guos tlntantes os algos romanos corram como loucos os caporioni, barqueros e ançrnos eternam ruosamente a sua alegra mulheres e as craças lançaam ores e encham e gulosema os calos a escolta nobre a cae msturaase com os oens grupos e amuno e urenne e osque, seusmuto caete a conua roençagnamente pontaaseo ara oão e Herea Emposte, séro, pen ão pontfíco, e para o ntenente Bertran an, arceago e éra, anda preocupao em buscar aloamentos ambém o mlagre, ase, t era particpação no acontecmento: os anos tnham tdo o cuao de recondur para São Pedro a caera o póstolo elado e, a m de que a responsáel sobrenatur por esse trunfo, Catarna de Sena, pudesse pre sencálo com as suas rmãs rmãs enclausurad, as paredes do conento tnhamse tn hamse aberto subtamente Alegra legra Estaa tuo esqueco uerase esquecer tuo nessa hora: a profuna sauae que mutos esses fracees tnham sento ao exarem a cae bela como a lor, brlhate como o marm" os negros pressent entos que, fortemente reforçados pela astrologa, tantos eles t nham expermentado ao abandonarem a tão amada colna os oms e as espantosas dculaes essa agem que se estenera por quatro meses completos e durante a qual tuo parecera unrse contra o propósto o pontíce: po ntíce: os en entos tos enrecos, o mar mar,, a ntrga dos home homens, ns, aass r ral alaes aes entree a tripulação e, para termnar, manob entr manobras ras suspetas e certos certos ro romaos maos ais ainda: querase esquecer o preço pago por essa brlhante tóra, alcançada mas atraés a força o que o amor aconselao por Catarna de Sena Sen a esquecer também os horrores cometos pelos baos mercenros mercenros e bretes e de ngleses que fora precso lançr sobre a tála a m e al restabelecer a ordem; esquecer que Florenç, conua pelos seus Oto Santos", embora sob nterdto e semarrunada, ana estaa enolda numa guerra terríel esquecer que na própra Igrea, no seo o Sacro Colégio, as neas e os ódios guardaam um slênco apenas prosóro E esquecer sobretudo que essa stuação, em tantos sentdos angustante, estaa nas mãos de um quase quinquagenáro á gasto, que pareca ter um pé no túmulo e de quem a Ita nada saba Era preciso não pensar em nada sso penas se ea prestar toa a atenção egra rudosa dos snos e as fanfaras Es o bemno Es aquele que tto esperáamos esperáamos Va o Papa Va regóro legra l legr egra a"" traés das pequen ruas tortuosas a cae, o ntermnel corteo ser penteou quase sem solução e contnuae urate too o a m arauto brandia frente do pontíce as chaes da Cae Eterna Por toa a parte, nas anel, nas arandas, na solera a port, amse somente magni
A IGREJA DA RENASEN E DA REFOA
cêncas de brocado e rutâcas de ou cêncas ouro. ro. ote o te cara e anda se ccotua otuaaa a camn camnhar har e eest stam amos os sempre em j eju jum" m",, oobsea bsea com prec precsão são o bom bspo melh, o reatóro rmado que fe de toda essa aentura. Por m, chegaram a ão Pedro. O herdero aaçou até o túmuo do póstoo e, e , dura durante nte um ogo tempo tempo,, absm absmouse ouse na med medtaçã taçãoo e a oração ue expermentaa essa coscêca habtada pelo Esprto ue a Num turo próxmo, a fúra que otaa a desecadearse abomne carn cna de Cesena, que as própras tropas potfcas earam a cabo menos de cnco semanas mas tarde O turo exo em agn ses meses depos, e o retorno a Roma onde a morte o aguardaa mpacete Iterente entregue aos sombros pressetmentos que se msturaa com a sua ação de graças, o papa esqueca a hora. Os que o acompahaam, porém, c sados de entoar ouores a eus por tanto tempo, preocupaamse agor com cosas menos sobrenaturas. Instalaramse o Paco do atcano e, lu das tochas, procuraram recuperar as forças sem escrúpuos. em que o serço fo magco, com guaras raras e precosas.
Os últmos papas Aão
ssm termnaa uma longa e penosa proa que a Igreja sofra h mas de setenta aos. embremos os acontecmentos E m 305 o arcebspo de Bordéus, ertrand de Got, eeto Cemente após mutas dcudades, jugara seu deer souconar a desaença que opuha o Papado ao re da rança desejara faê-o antes de nstalarse em Roma, procamada por ele em o ata a sua erdadera sé". Contudo, a dplomaca capetínga, o medo do caos talano e a necessdade e trabahar no Conclo de enne haamo retdo do outro lado dos lpes. epos de muto aguear, e apesar de uma onga permanênca em nhão, onde chegara em 309 morrera em 3 4 quando estaa prestes a realar uma noa agem, sem ter posto os pés na Itla. Nuca cessara, porém, de decarar que o seu únco desejo era transferr-se para a Cdade Eterna. O seu sucessor, oão II (36334) um septuagenro franno, tnha consderado mposse qualquer reorno equato a Pennsua est esse no estado em que ele a a. mtarase a enar para um egado, que se enoera em longas e custosas batahas, sem grandes resutados. Um reaquecmento nesperado da elha questão do acerdóco e do Impéro, que o opusera a us da Baera, conencerao de que a Prodênca prefera ê-lo nas margens do Ródao a êlo nas do bre. Como bom organador, xara a Cúra na cdade p roeç, eesf sfoo rçando rçandose se por dotar o goerno central 2
2) fr A Iga catdal p XV pr Papa
Avho
I U CS D AODAD
gr (332342 n V ( 342352) nha nnu u br obr rho s rgu rgu nn nn r r r r rs ur u nu gu rr urh n h un gr rr gr á u n ru h argurg r r un nr gn ru rdr rurdr r r r r r r un n n rn n r r r ní ob u rr h nn í g un fé u r u grn gr s nenhum due rn u h u n fc m nh rnunr é rgr n r dnhr u nrg nh rur rrr n ue h re nn r rn nr s de nh r r 348 rnh Jn Nps u pr pr nrr r rrr n n nç nç Cen ner Jubeu d 350 nh do u a V o s gra rea n nugên ur un úu pósoo pósoo PPrn rn n n r r Bbôn Bbôn nã nã rs ns rn n sr rn a n r s ss xn s nh gu O pond Clemente VI rnr 352 n u nmen bran hr s u u r nh nhecer i rríe ng urn u ngr br br sob sobre re Crsn Crsn u n n r n n N ur siuçã rec ngurn on uo rí r u s u esse or u s n b u n e nh ricdo ds res nr o d ér Em 346 Cr r r h h r J uburg re eg u ns ns n xr xr hrn ré ré na r r ffrn rns s r r r r r rr nh rsdo s rss u aur ní rnunr urbuents inesda br rr r n eresse d Sn é Prr u nr r sr responder n e hur r bér N b u monstroo é o Império rr mi nro n nhr n monstr resutdo resu tdoss apá apáeis eis d u grnd nh r r 3 5 5 escr m as rgrn r rr xr nue mesm trde orr u n rn rnr u enhr S ó or 368 un Urbano V nnr rsn nss ciã ê nur réa gur ní
A GREA DA RENASCENÇA E DA REOA
car a se ad c ácn na fesa e s s ans Pr esse ad pran d crra da ehr anera pssíe Infelz Inf elzene ene s urs se seres res d apa píc O Ocdene cdene nnã ã da daa a para an s ese s pes a suaçã reelarase bas ane nqeane gerra que ecdra e 337 enre s res da França e da Inglaerra Inglaerra aeaça aeaçaa a esenderse pr u ep urar urara a ce ans e aass ena enaas as d e edaçã ds papas nha grad grad cpeaene A F rança de Cars e de Berrand D guescn re ressa ssa be ebra es agada e Cré e se seu re Jã r n caer ez ans deps e Pers. as pré nh causand esrags ns qar cant d seu errór Pdera Papad cnsderarse segr e país francês? as estara ehr e erras taanas? A Penínsla encntraase nm cas absl: as dses plícas era cada ez ares s pars d aceraase denr das cdades e as cdades guerreaa ferzente enre s Desaparecera d prncíp de ardade e de ndade. O ren angen de Nápes erghara na ptênca e s scn e lã eram etesads Ns Esads da Igreja s senhres ahaa c qera s ses feuds E Ra a aenura e Ca d Renz e 1347 prara aa a aã saa ssa a u aa O nc pn sbre qa s aans areca esar quase e acrd a cnsçã cnsçã da ga ga de Ferra Ferrara ra as ass s densr densra aaa era era pedr qe estranger dnasse a Penínsua Ora s papas de nhã eram france ranceses ses E nã sene s papas as quase d acr Cég! N Cnclae aert e 6 de dezebr e 352 apenas rês ds ne e cnc careas nã prceda da rdes: s aans e u espanh Enre s fran ceses ds sns cpac e resu decdd mnter clãdín sbre a ara nha chegadsrarase a pensar e eeger a geral ds caruxs usn Jean Bre as haa renuncad éa pr med de que esse san he se reelasse u ur Ceesn e se repetsse a hsóra das rãs que esclheram u re nha ee enã cardea ea usn é car car É enne uber que passara a chaarse card Incênco VI 352362 Era u sáb jrscnsul be s pea crte da França as afead de ga e precceene enehecd he cnsderad ncnsane e pressnáel: exceene nsruen pensa am s cardeas abcss N Cncae segne nas anbras e n êx ds sns. Deps de hesar pr ca da cabeça d própr rã e Ceene 4
V,
(3) f, a epeito da etanha aventua dee eemta que e tonou papa, a ga s adrais e s s cap V pa eremita o too de São Pedro.
I. UMA CSE DE AODADE
o Esprto Santo pousara sobre o espeáe abade de São Vtor de Maseha, Guaume de Grmoard Era anda um musno, mas o que haa de mas ontráro a um nrgusta a pessoa de Urbano V(I32370) o apado de Anhão desmenta os aunadores que naquea dade uma So doma e uma Gomora Esse santo onge nuna abdonaa o hábto be nedtno, onfessaa-se tod as ezes que eebraa a mssa e a sempre o ofo omonssta os seus em famaes A sua rdade era nesgotáe e a sua úna fedade ded a-se a-se ao dreto anôno, admráe bbotea que enrqueera e mandara ataoga, e aos m e quatoentos estudantes que tnha em Anhão, Montpeer e Manosque Meeea, poanto, a homenagem unme de todos os homens justos, homenagem que em 870 no séuos depos da sua moe, a greja le rendea nundo-o entre os bem-aenturados Um dado mpressonante mostra até que ponto são unosas as teses que faem dos útmos papas de Anhão smpes maronetes da rança o na ama edaderamente rstã de noêno V e Urbano V, homens de humor afáe e saúde preára, que germnou e depos se enrazou a déa de que era ndspensáe regressar a Roma e de que onsttua deer do apa prodená-o, a despeto dos otos dos seus eetores r rer ess d tre, o apdo enontrou um oaborador extraorete eaz: o rdel Gil Albooz atgo arebspo de To ed Veterao das guerras ontr os mouros, tnham-no sto ançar-se entre os ombatentes em Tar e tomar pate nos eros de Ageras e de Gratar Uma personadade poderosa, ao mesmo tempo homem da greja, dpomta e guerrero Enado omo egado para a táa, empenhou-se meatamente em restabeeer os dretos da autordade pontfa e em reoqstar os Estdos pontfos: sob o báuo do terre arde, reu peraram-se m após outro o patrmôno de São edro, o duado de Spoeto, a Mra de Anona e a Romagna Os merenáros que aterrorzaam os ampos oram ontdos e ergueram-se fortaezas em ugares estatégos, omo essa "roa e anda hoje se ê ama de Spoeo Depos, egsando o mea torde, o grande egado deretou para os Estados pon tíos s "Consttuções egdanas que, quase sem retoques, goraram até 86
area restar apenas um obstáuo séro ao truno do· apado na t: a ambão desmedda de Bebo Visonti. bornoz preparaa-se para aba tê-a do a dpomaa do manês, azetada sem dúda por aguns "pre sente oportunamente o portunamente ofered oferedos os tanto mas mas eaze eazess quanto as nançs pots esta mutoespanho abaadasdespertaa , onseguu das onejs que o suesso do ardea para aproetar-se fazer ue o papa afas tasse mtao s nções de egado em ápoes, em 363 Alborno não pôe cocr o se trabaho
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A GREA DA RENASCENÇA E DA RERA
Contdo , os estados obtdos foam Contdo, foam sentes paa p aa onma os pap paps s na s ntenção de retonar a Roma ém dsso, gaes aontementos oordos na mesma oasão zeam-nos ompeende qe Anhão estaa onge de ofeeer as gaantas de segança qe podea jsta per maêa na sa ona A gea fano-ngesa prooaa ma onseqüên bstnte pesíe, mas nem po sso menos tería: o sgmento de neososeteanos, mafetores em otoda a ançaemqe "grandes de er eáros desde momento já nãoompnhs eeba sodo de nehm dos dos adesáos, tnha de reoe phagem paa sobeer oêo V ra-as apareer em desas oasões nas redodezs do se peqeo domíno de nhão Certa ez, foa obgado a fg dnte des; e e das otas oasões, tera de pgr bons os paa qe se retrsse rosorete Foa pra proteger sa dade ontr esses sstos e dar onst ma sóda maha om qto qômetros q ômetros de exte extesão são Aoteera a esa osa no tempo de Urbno V qe, tetdo afstr dentaete sse teíe pego, paga m bom peço a Messre D ges pra qe ançsse esses teíes aentreros ota os s Ms da grta otros de bdos er desbo pergtr, po qe otaão de repareesse aese ão aes de A Ahão hão qe 365, se o ntrão d hoje se ê e too d dde dde ão eerr eerrr r o Ppo oo pso o e ts odções qe Urbo V anno ao Sro Cogo, os onos e aos pínpes stãos qe era se popósto ot paa a Ce Etera e qe já manda estaar o paáo papa Depos dsso pôs-se aho, qase nopnadmente Todos os adeas expodam de dg ção, ms o santo homem não hes de odos Responde aos protestos oferdo a púpa ao joem fraso Gherme d'Agrefee, o e fez o poo dze qe "dos pêos daqee pz pode s mtos otos es Já s ao, o So Cogo aabo po resgnr-se e dexo qe o ppa hegsse a Roma em 6 de otbro de 367
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Cotdo, esta pe tentta de regresso frasso Ass qe ôs os ps á, Urbao V sent-se eto e ostragdo Ao ssr por Vterbo, ee e o se peqeno ebanho ra-se boqeados por ot do etro e oa, ag-se om a má aada de todos qees hoes e o ham esotado arados té aos detes e qe d ressão de qererem matar-se ns aos otos atordades d de tb ão se apressaam a ajdá-o a star-se Logo qe hegr os reros oes, o papa ego-se desses asteos de qe booz dotara os Estados pontos, em Montesone, ama do go Bosea, e sso não agado aos omanos Depos, ro oto adeas, as ses er faeses, e toda a táa se enee Estaaam eotas, prnpete e Perúg, o a ajda de m dos mas éebes hefes de bandos dee
I U CS D AODAD
tempo, John Hawood Ao mesmo tempo, ernabo Vsont nada a Tosana noando omo preteto um eentua pape de ábtro que tera de desempenhar entre a rança e a ngaterra, Urbano V tornou a embarar Mas seria um preteto? O santo homem dearou-se tão onendo de que o Esprito Santo queria o seu regresso rança omo, dois anos antes, se mostrara onenido de que o mesmo Esprto Santo ega a sua partida para a táia.de ada o pôdenem deter: nenhumdo onseho, os amores etrara, as súpias inante nenhum edro deprotesto, agão, nem que se zera raniso, nem mesmo a grande oz de Santa rgida da Suéa Cansado, inquieto, mas resouto, o papa regressou a Ainhão oi então que a grande ontroérsia sobre a permanênia do apado nas margens do Ródano atingu o seu parosmo. Desenadearam-se as paixões aionais. ara reterem o ponte sob a sua tutea, os raneses etaam a orça do seu reino, a sabedoria do seu soberano Caros V, a reptação iás bem raa da Uniersidade parisiense e até a suuênia dos seus manjares e dos seus inhos. "Onde está o apa, a está Roma!, gritaam ees om orça. Mas os itaianos inoaam o testemunho da his tória, a trdição e mi outros episódios antigos de gória e dedade. E Dante orneera-hes mutos ersos subimes para amarem ao éu ontra a prosrição da pátria do ristianismo oident no ima deste dueo que temos de interpretar as ausações de um etrara ontra Anhão, ta omo as emos nessa Apologa que ee pubou em 373: "Roma santa, Roma onsagrada peo sange dos mártres, Roma apta do mundo, es peraa o seu hóspede!, assim bradaa o poeta Mas, aando diante de Urbano V, o eniado do re da rança, Ane Choquard, omeçou o seu discrso com este srpreendente diáogo: - "Quo va vad dss Do Dom mne ne? ?- "Voto para pa ra Roma Roma "ara "ara se serr á ru ruia iado do de nno oo! o! . E esse aarg rgumento umento pare pareeu eu também digo de onsideração Até esse momento, o grande tumuto de argumentações, de itações bbias e de epressões utrajantes só ora ouido em ruos nteetuais bastte echados. Já as pessoas mais simpes do poo eram senseis a outro tipo de propaganda, a toda essa asta orrente de sentimentos que se ori ginra em Joaquim de iore4 e que era dndida por toda a parte peos ranciscanos "espirtais Apromaa-se a era do Esprito Santo! A greja otemorâea, manchada por tantos abusos e esândaos, a preipitar-se no abismo Mas srgiria uma omunidade de santos, os eetos do m do mdo orque o m estaa próimo e já se podiam obsear todos os sinais anuniados pea Esritura! esse ma apoapto, o "atero da Babiônia não podia ser senão uma proa da óera de Deus o meio de um amontoado enorme de tratados, beos e proeias, (4) Cr o índie ntio de A Iga cat� cat�dr dra a �
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A IGA DA NASCNÇA DA FA
jos detahes são poo mportantes, mas ja exstêna e abndâna são sgatas, destaaa-se ma úna obra anda hoje dgna de ser da: as Reeões de Santa Brígda da Séa 302373) ha do goernador de Upand, asara-se aos deessete anos om Uf Gdmarsso, e, em qestão de poos anos, a dexara úa om oto hos astando-se do mdo, fndar a Ordem do Santo Sador e mdara-se para oma o o propósto de onsegr da três sa anos fndação, o e se de após nte anos de esforçosa aproação e exatamente antes da sa só morte Na sa sodão, drante era de m arto de séo, tera sões jo aráter apoaípto não oferea nenhma dúda O mesmo sa de sage e mas tarde Catarna de Sena deera sentr sobre ea e sobre o mndo om a força anante, tnha sdo sto pea monja sea graado na fronte doorosa da rstandade Anhão pareera-he também a abomação, a tara satâna no ao da greja Assegraa ter odo o própro Crsto odear a orte dos papas franeses, a sa obça, o se orgho e a sa deassdão, e asá-os de pooarem o nferno Nos ses terríes atíos, dssera e oêno V era "mas abomáe e os sráros jes, mas Jd, mas re e Patos, e e o ra roar asmo "omotrador ma e pedra extremamente pesada Enontrando-se em o oma a mesma oasão qe Urbano V, spo-he e á asse apesar de tdo apesar de todos Qando, poo depos do se regrsso a nhão, o papa morre, a profetsa grto, om ma o anda mas forte, e aea morte onsttía ma proa edente da óera de Des Era nesse ma e, em 370 os espírtos preopados om o bem da greja medtaam sobre a eentuadade de o papa dexar Ahão, eato Urbao V entregaa a Des a sa doe e santa ama etrestas etre a sata da Séa e o papa assstra o ardea Pedro ogéro de Beafort, e fo jstamente ee e m Coae exeponamente rto eege omo Gre e ro mpressoado om o e o dos áos oo papa Ter-se-á Gr de Brígda? A erdade é e, ogo depos de oroado, oto a estdar o projeto do regresso a oma Os obstáos eram nmerosos Berabo Vsont manobraa otra ez otra as terras da greja, não haa dnhero sente para ombatê-o e oma agtaa-se de oo Peo menos, graças ao pontíe, a tréga de Brxeas estabeeera m período de pa etre a raça e a ngaterra Em peado as sas jóas, trbtando o epsopado e rertando merenáros, Gregóro preparo drante meses a grade aentra, não sem onfessar os ses temores e dexar er as sas hestações
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m, tdo mas de o Ahão menos pronto apesarardeas, das pressões do re Por da rança, dosparea habtantes e de e,mtos o papa ao a partda omo mnente Mas m noo ndente fe tdo otar ao omeço De súbto, orença armo m motm, asdo os partdáros
UMA CRS D AUTORIDAD
do pontíe de qererem nadr a Tosna ensrando-os por dexarem morrer de fome a sa popação, quando ees própros nham os ses eeros abarrotados Emssáros do s ermeho espaharam-se por todos os Estdos da greja, aonsehando os habtantes a reotar-se ontra os goer nadores franeses, o qe não era df Em rês meses o trabho de bornoz a por terra O onseho dos oto brgueses, "os oto Santos, qe om mão de ferro, parea desprezar mpnemene todo drga o poderForença do ponte Gregóro não era homem para permr qe zombassem dee Fo Forença rença fo posta margem da rsandade e sofreu a pena de nterdto Os res, ondados expsar dos ses terrtóros os negoantes orentnos, ae deram ao onte de boa ontade U homem de ferro, o ardea Roberto de Genebra, oferee-se par r restabeeer a ordem na táa, e o papa aeto Tro-se então ma gerra atroz na enínsua Os merenáros qe o pdo ontatara, os bretões de Maestrot e os ngeses de Haw wooo d deastrm a Tosana, massararam todos os que, próxma o remo wo tmente, eram sspetos de smpatas orentnas, retomaam as fortaezas reotds dos Estados pontfíos e, omo se não bastasse, ometeram m e ma depedções e oênas abomnáes rrnada, stada, orenç arqejaa arq ejaa e dspnh-se a entrar em nnegoações egoações Vson Vsont t of ofereera ereera os seus seços paa uma medaçã medaçãoo , quando egóo , asdo udo por tdo, ded dexar nhão e transferr-se para Roma m e enerraa mas m apíto da hstór da greja não sem m omoentee debate nter omoent nteror or magnamos bem esse pap, rea reamen mene e m home homem m de fé e dotdo da mas ta onsêna dos ses deeres de estado, assomado o prpeto de gma da prondas janeas gótas do se paáo em Aão Com o olhr posdo sobre a dade de tehados de ore e sobre cp e or m, medtaa aera do qe Des erdaderamente epera dee Como dea hestar no mas íntmo do se oração! Em nome do re r e da Frça, o ddq qee de jj o era dz dzer-he er-he qe ra expor a a ara ra aos pore trajes; mas, em nome dos taa taanos nos e ta taez ez da gr greja eja , Ta Tago go de Or repondera-he: "V-se agma ez m reno bem goernado na a sêna do e sehor? E, no se so, era de bem mas do qe de um reno qe ele e enta responsáe dante de Des dando de mês para mês a hor de prtr, anda hestaa, mpondo m "sêno perpéto aos qe qerm embrar-he os obstáos qe se opnham agem, mas sem on segr mpo mporr ee sêno aos ses pró própros pros temo temore ress Ter ee omem de boa ontade a ontade sente para qebrar tod amíta s estaçõe e para jnto partr,doapesar de do tdo, em dreção a essa Epo qe o esperaa túmo póstoo, se ma oz nprda não hoesse ressoado aos seus oudos omo a de um arauto do Espírto?
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A IGJA DA RNASCNÇA DA RFOA
A msão Sata taa Sa
Quando, no m da prmaera de 376 se u apareer em Anão, no pequeno mundo eeesente que onsttuía a orte ponta, aquea que os taanos hamaam mantelta por andar estda de brano o uma apa negra, é preso reoneer que não o pequena a deepão Cegaa preedda de uma enda Dessa obsura regosa, que ousara es reer re er ao papa uma arta em tom de re repr preensão eensão,, o ontaa-se ntaa-se e só so podera po dera j ustar a sua au audáa dáa que os magres se mtpaa mtpaa entre as suas mãos, que a menor das suas paaras era proéta e que na e pessoa trazer a Gregóro uma mensagem de Crsto ão era preso mas para que os ardeas, aejados e desonados, prestassem atenão joem stante Mas ram apenas uma rera nsgnte, ujo enano e aspeto eterno não mpressonaam nnguém e que não aaa ranês nem atm, mas unamente o tosano das asses baas Se dza o reqüêna osas desagradáes, não uraa nenhum doente e não ressus taa nenhum morto Com eeto, a aparêna não depuna em aor de Catarina de Se Somente os que a onheam bem sabam que era uma muher radante, ea de braão e dotada dessa beeza que, gndo aos ânones da terra, runda om uma auréoa sobrenatura a ronte daquees sobre quem pou sou o Espírto Haa nea uma ternura neáe, uma generosdade se mtes, que a aza amar os homens ossem quem ossem, mesmo na sua abjeçãoo e mséra e por abjeçã po r us usaa deas Ma Mass era era também po porr au ausa sa dessa dessa abjeção e dessa mséra que ea dea ser seera, rgorosa e mpaáe Em ertos asos, a úna orma de amar os homens é reestr de ao a ama mas deada e er-os em heo no rosto A regosa de Sena não a, senãonea da adade de Crsto, mas saba essa ardade terríeportanto, ão haa graça, nem a oadade, nemquea adade que tornarão uma Teresa de Áa tão amáe, mas apenas os snas de tenão e de oêna que raterza a gura de um ombatente "Eu quero!, eram as duas paaras que e audam aos ábos sem essar odera ser derente aquea que Deus hamaa para batahas tão duras e sobre ujos ombros aquee tempo depostaa um ardo tão pesado? Catana oura o hamamento de Deus desde a mas tenra nâna, numa dade em que, normamente, só se pensa em brnar Aos ses anos5, perante os seus oos predestnados, ra abrr-se o éu e astara a arua antepadamente antepadament e Aos sete, já on ontraíra traíra núpas místas om o Menno Jesus Jesus
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(5) Disctese to t o e ciento; ciento; itos tores ite 1347 1347 ( Jor, L e nausan Sain Cthmne, e Anakta, o 1922 pá 315, conr o no e 1347, e oposço Fwier)
I UMA CSE DE AUTODADE
Desde então, devotara-se ao Senhor om uma erga nvenve onsagra ra-se grave tarefa de onverter o mundo peador. Siena estende-s sobre as sua ona omo uma or e três pétaas. E foi por toda ssa dade, nos barros popuares omo nos saões nobrement sombrios dos ros paláos burgueses, uas torres esguas s erguem para o éu, que o boato orreu rapamente. Dza-se que a pequena Catana, a vgésima qunta ha dos ennasa, tnha vsõs surpreendents e que vivia omo uma reusa no quarto mas soado da aa patrna, no brro da O Não se era muito mstio na mas agradáve idade de Tosaa, mas havia fé suiente para qu nnguém se admrase e que, paa entrega a sua mensagem, o Filho do arpnteiro tvesse esohdo a obsura ha de um oeráio tintureiro. Entretanto, as visões de Catarina prosseguiam e, a bem dzer, evavam-na a vie numa esantosa famiaridade om os grndes mstéros. Uma note, São Dominos apareeu no seu quarto e mostrou-he um hábto que ea eoneeu; era o que usavam as Irmãs ospitaára da enitêna, uma eie de ordem treira regular (sto é, que segua determnada rea re re igiosa) qe ia busar as suas postulantes entre as muheres e moas da idade, e ue se dedava oraão e s obras de adade. Imedatamente a peuena Catarina não tee outro deseo senão vestir o hábito brno e oir a abea om o manto negro das mantelte as o seu destino era tão estrano, que teve de esperar algum tempo po ea feicidade. Quando por m foi admitda na ongregaão, sentiu onmarse onma rse nea nea a sua vo voa aão ão part partiua iuar:r: " Fu esohda izia o loaa na terra para pôr remédio a um grande esândao. Como o seu pa espiritua, o fundador dos dominanos, teria de gritar ao mundo a verdade de Deus e a sua usta. Nisso empregou toda a sua vda. 376
rude moa subiarepresenta a enostaa deoeistênia aesso ona dos im, Dom, areaizava em que si o em mistério que num mesmo ser da eperiênia mstia mas pura e mas rredutve à norma da azo com uma atividade prátia inessante e eaz, prpra d um olítio, e um dilomata, de um tribuno Nuna, ao longo da sua brve eitência, se romeu o seu ontato om quee que a hamava pelo nome. e e ia no oaão dos homens, que era apaz de não tomar, duate cinenta e ino dias, outro alimento senão uma hótia, que dia oaa com Cisto em termos tão aros que podia algumas vezes reptr as aas divina ompor om elas um dos mais preiosos tratados da ma; a muer, enm, uo orpo devia reeber, omo outrora o do Poverello de ssis, a terríve graa dos estigmas, era a mesma que, n praa da idades, no paáios omunais e agora em plena Cúra, grtava em nome de Deus temveis advertênia. Com efeto, até nos êtas, o que va era a ara quee que era trado pea sua Igrea e ua lera se apro-
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A GA A RNASCNÇA A FA
mv A su mísic, ão eis e concre, od oriend pr lição e p o xemplo, estv plenene inegd n su ção Não foi el quem quis ess ção: Ouo quise pr l Resv-he si do seu etir etiro, o, misuse co com m os seus conciddãos, consgr c onsgrse se e com com que heóic sim simplicidde plicidde o cuidd cuiddoo dos doentes doentes,, dos cnc cncerosos erosos e dos pestilenos, pr que bihsse os olhos de odos ess nurez em chms" que el confessv se su Não inh nd dezoio nos, e já o seu redor se consiuír su bel brigd", um grupo de homens e mulhes, de tods s iddes e condiçõs, qu considevm seu chef p os conduzi o Pi Ch Chmv mvlhe, lhe, ppor or mis espn espnoso oso qu quee isso iss o preç preç, , dossma mamma mãe dulcíssim Nesse ncleo d cistãos utênticos, li-s Dna Coméda medivm-se os mísicos e prscuvmse os tigos d Suma de São Tomás de Aquino Tenvse compreendr o u Dus esperv dos homens dess époc, ão doloros e meçd Foi ssim que Crin seniu reci sobe os seus ombros o pso da Cristndde inei A su pojeção não demorou rnspor os limits d Toscn e inv invdir dir od od Iáli N Frnç, no I mpér mpério, io, como em A Avvinhão inhão,, souber-se que lvez um vige de Sien tivesse sido invstid por Des num missão missão misterios e ceros ccrd rdeis eis inqu inqui iv vm-s, m-s, iinclindos nclindos suspei d s oodoxi s el, mdid que dscobia o mundo os homns, senti mis cruelmente su ngsti Tudo o qu vi cu v-lhe horo e desespev A Itáli estv mis do ue nunc ntu sngents discórdis: ciddes contr ciddes, ptidos conr prtidos, guelfos conr gibelinos nifestv-se cd psso um roz crudd, u trzi on os mis bjetos ref refolhos olhos d m m hum humn: n: pdrs esf esfoldos oldos vivos, prisioneiros lnçdos os cães, condendos à oe enrados vivos de cabeç pr bixo, e, po d pre, enormes chcins levds cao por mrcenários veernos A orl nd gnhv com esss terrívis d sordens e orpez peci ze gal de oferecer-se em espetáculo se menor vergonh O pior er que própri Igrej, Espos místic, p sntv os mesmos sinoms, e for dess desolção que Cisto flr co Ctrin Dindidos por esses itlinos pouco benevolentes, mas gnd prte nddos n relidde, os cos u chegvm o Pácio ponticio d Avinhão usticvm tods as seveiddes e todos os rcios E oi ao pnsar nss universl bjeção que ess vrgem forte lnçou ests tvis pvrs: morro e não consigo morrer" Quem, pono, lhe deerminou que empreendess o cminho d Frn ç e fosse f com o igário de Ciso e pesso No ndo, foi pens
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su consciênci, isto é,d voz de um Deus Ctin possuí o umdoce senido tão elevdo e ão impeioso Igej, or tão pondo Criso n err", o sno pde, que não podi dmii que ese não omse providêncis necessáis p c Cisndde do bismo que estv
I. U CSE DE AODADE
eses g Te so e b o oo econciios co o ess pese cee o suce ois uo e bee e uo ob o e meho ego c Ou bo o ou o be Igrej" ão se sbe co e e eseo uo sooe êm discuido o fo O dscuíe qu C o ceg ão esvic invesid nu ssão o que quque ssão di pom pomic e e edde ddemene menes ozoe co coscêc scêc ciã ess Igej dicerd consucd e cucc que e o cubid o Cso de econduzi Ee onde se sbe o qu jo ís sse ego euse um no uio sies eo Igej e esbeece z ee os crsãos P sso co ô og usêc sse o vinhão que Cse su uêc og peo sngue do soo O psso segue se eu oos os bzos no nico empeendimeno empeendimeno egí egíimo imo C Cuz uzd d Fh ee São ongos e em mu muitos itos specos specos im eseun Ig Igej ej eie Cin e ee e er fd como fri São Bedo no seu ug Pouco mo que oliicene como cíic se obs e deons o seu e não enh ido ecáci que n ih de Riundo de Cu os seus hg grfos he ribuem e que nes eso e coece ene egio , o p iesse esoo bo não O pe e C o bem mis do que um e oíco o u pe e oe u pe de esemunh o oeno em que es e nuêc cos e d inrigs, o ens nd e susee su ecisão que eso poderim exece sobe ee s vs veemenes d ísc oscn que h flv em nome dos odees suemos d Igej e e eus Não e peço que me consehes ms que e dês u s d one de Deus" ei dio egóio à joem dee o d ees Que sinl foi esse cônic não o dsse s mõese o espíio coo um evidênci Ness ho e que os excos e Robeo e eeb os bndidos breões de esoi e os eceos e Hoo esec devm novos mssces mssces I; ss ho ho e que co od pelo delírio poféico e dei no do regesso goioso piors cmiddes que hv e c sobe Igej qu ouo sn oi d e que i i c c de Cso su ce e es esig igz z não ser o sin d Pixão eeno esse sgue que suge os seus exos mísicos como nc beb que ebg e Nd se d eho sução esse uo u o que ss o o s s s see e do e eo sfício Ce ez C e oo que oc o s mãos gç de eus eedo e u joe coeo mort qu quee e e mesm co co h h o ce ceo o o íbuo o o o
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A IGREJA DA NASCENÇA E DA REFORMA
oeno e que o ngue epdo jo d cbe decepd Tbé go, do ndo d u gu, epev ve Cidde egd peo ngue de de do, do, peo ngu nguee de io e ppeo eo do hoen hoen,, e e ee oubee unie quee não fo dd po eu p dize ou coi: u ião e eb o undo o in do Sgue
Aparêcas fora prstgo
E ngti, de que vige de Sien er expeão viv o oho do cião do eu epo, podi conidere juticd Apenemente, não No oeno e que egóio e einv e Ro, Igej coninu coni nuv v peen peen u peco exerio i ipon ponente, ente, e ei neceário oho uito pepicze p ve od fend que coev bar ee jetoo edicio O domínio geogáco d Cindde cobri od Euop nórdic, ociden, cen e edieâne O ão conev pen u pequen cbedepone, no exeo u d Penínu Ibéic, o edo de nd O peigo epeendo peo principdo pgão d iuâni, que e enev nu cno ene Cuândi e Pi té o Báico, ev pete depece o vngeho coev pene n egião e e beve o duque diu Jgeão, o depo Hedige d Poôni 386) nuncii o ciene viói de io n u e A ee, o coicimo ono fo obrigdo bdon ontanha bcânic e pnície u o Ptic cimático de Bizâncio, a Séi, d Bugái e d Ria, mntinh-e viv n critã epen de um econciião do Oiente co o Ocidente O geto de ubião que o ipedo João Peóogo ive títuo peo, em 369 não ei o pedio de um perfei união ene o doi pido d Igej de Cito Exiti cetene u peigo que, po muito eoo que pecee em Pri e em Ro, não deixv de inquiet o epírio teno: o do turos otoanos epoi de ee ubegido od Ái eno, vedo o Bóforo e poo o pé n uop, cbv de conon Conninop, iondo do ceeio e igo d Táci Ago piev no Egeu, enquno o ipéio ioegípcio do io exeinv o heóico nceo e d Peque Aêni 375). , ene do cião, o peigo muumno não e vido n u ju edid píito geneoo e go onhdoe, o chefe cião exve co pojeo de cuzd, i pe idéi de epeendee venu de eu à od do nep 24
6) Cfr cap. par A mr r o sto d Cn
. U CSE DE AODADE
do do qu o oío d qu Á ud c uo ã u u ê Po ouo do uo u ó vó d Cu o o o o o od o oo o o od h do h u uo ó Pe ão ã o h o o o og ogoo u ogudo o o ug S uã do go ouíd oo d São do S Suo d gu d B u g od o go o ão h o óo uu o ddo bu oo o O quo h o o bho bho ouã ouãoo d g o ug d oão oão g g ob gu d go 362? ão do o o ão o o í í Pé E 3 8 o d d Suh fo gd óo o João m bo do doo o d Pg dede ão o ioo vh do gão do de do Ião eim uê qu u o bo João um beg de Bu uido o Tão 402 oo bixdo uto o ei d d uo og v o fund Chin o odigo udo obdo o íco do uo o J o e onecoo meo ebo e Pqu o muio m 370 ó evouão qu v d g o ode o pp ee v u oo ebo uh d Pto co do oho Não b o qu o ovo h d Chin não ei o o co boê do impdo mogó Enqunto o uo vgio ii Cdd u o ínu expnão eendi ob e eoe oqud u ede compe de inuõe c C oóo g o eio coegid coegid e e edi di e uev uev o d d Igej no veho íe uo Póqui bdo oí oí o imie do eóo que vv o ov hó o de de écuo hv obeoo uv dõ à uõ cue Ee uo o oí b o d g que conv d meo de oveceo covo d od 7) fr. A g dr t Índice nlico O mapa vaiava muio e a presen greja acenuava-se mis ou menos segndo os os. diocs possuíam dimensõ divers: Orange inha 345 quiômeros e Bg 18476. A ia inha 225 bispads m a ngaerra apena 25 própri dioces possu um número de póqui remene 763d 50 óbvio que onorendimeno diverso. Amens pr empo, conava e Sns, de ensão dos benecs ecátic ecátics s ambém vaiava: v mas eevdo parecida em Pis do queÉem Vienne, Dauphiné, Dauphiné , e ra v mais do que em Die. Abordamos aqui apen os pecos ernos ação do crisiismo n aga err batzdas; a quão pti reigiosa é mis comp (c. p. , p. m t viva.
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A GJA DA NASCNÇA DA FOMA
de todas as Ordens: beneditinos isterienses agosinianos eremitas fran ciscnos dominianos armelitas e ouros Mal podemos imaginar hoje o poder que esse mundo eria detinha na époa e a inuênia que eeria em todos os omnios Utrapassano amplamente o efetivo neessário pra o seiço das parquias das apelas e os mosteiros a inumeráv inumeráve e milia dos tonsurados que sob esse tulo se beneiava beneiava de preiosos priviégios enontravaenontrava-se se em to toda da a parte: na corte dos reis e nos aselos prinipesos nas Universidades e na solidão dos eremitérios A autoridde da Igrej apoiava-se sobre um verddeiro exérito de lérigos tavez um déimo d população adulta da época. No imo dessa hierarquia de homens e instituições o hefe supremo o Pp herdeiro de São edro e ungio e Deus gozava de u ienso prestígio tendênias que se havi manifestado aps a reform grego rin ri n do século tão onsieniosamente fformuladas ormuladas pelo gran grande de pon tíce nos seus as a aa a ainda mais preisadas por santos como São Bernrdo que reonhecera no Vigário de Cristo a "plenitude do poder e por erigids em doutrina por Inoênio e pelos urista do século II tinm resul resultdo tdo na ri rição ção de uma verdad verdadeira eira monarquia mon arquia pon tici u ds is podeross do tempo. os ppas de Avinhão oubera dr-le a última demão O sucessor o Apstolo surgi como o prínipe e o chefe omo o estre e o iz. Como legislor desde e no século I se estabelecera o ieito cnônico com bse no fmoso "trdo e Gracino9 soente ele podi crescentr ao corpo urídico constituído o que tina feito Gre óio IX os ses no ros Bonicio II na sua Sxa Ceente V n ss Clmnnas e João II ns sus traa traa ans Como jiz com petile as ausas mis importntes ue envolviam prelados reebia as pões e tod uisdião eclesitic e absolvi os pecaos mais graves no ti d penitência. Como mestre d disciplina somente ele tinha o dieito de proover a reforma que ulva tão neessria Quem qisesse epreendê-l sem ele seria imediatamente fulminao omo aconeera om os frnciscnos "espirituis. dos obetivos mais tenmente visdos pelos ppas e Avinhão era o rcento dos benecios isto a scaizção pontifícia ds no eões. Dese 265 pel bula l lsa sarum rum Clemente IV prolmara o pincípio de que o p instituído pelo prprio Cristo dispõe plenamente de tos s unões eclesiástias. Mas na realidde a Santa Sé s inteinh e casos limitados quer seindo de árbitro numa eeição ontestada quer proovendo poroum totornara-se e autoridde a substituição dignitário No sculo XIV papa o vedadeiro senhorde dasagum nomeações não 26
(9) Cfr A Ig ter par A t I ret ô
U CSE DE AODADE
s em certos csos dendos por oão I na Constço o mas tmbém sempre que assm o qusesse, peo smpes açameno de uma "reserva Vuse, por eempo, regro hamar a s odas as grejas epscopas e ods os moseros que avam vagos no seu renado Mas anda: "a graçaepecatva permta nmea um sucessr para um rgo que anda estava preenchdo O poder ac perdera assm muo erreo dane do poder ponco Mesmo no onfáo ren da raç, senhornra apro vetar a sua dráca conenda com I parauj presar o sstema das reseas, a ngerênca do apado em matéra de benefcos não deara de se desenvover ao ongo do sécuo, fend os res da raça pagarem um preço ato peas vantagens que os potces de Avnhão hes tnham consentdo Ao ldo dessa sueção à herarqua catlca, vercarase outro fenômeno: olerão do sco pontíco Desde a prmera metade do sécu II, o Pdo preocuparse com o aumento dos seus recursos, não se conten tno co os rendmentos dos Estados da Igrea, com Ó boo de São edo e com o que lhe pagavam os renos ou estabeecmentos que protega Ds Crzdas sobrevvera a chmda "décma, orgnaramente prevsta pr nancáls Os "servços comns prestados peos preados, as "aatas s elos benecáros menores, as "vacantes ançadas sobre os benefcos durnte a vacânca dos ttulares, os "dretos de despjo, que ncdam sobre hernça dos dos lérgos ffaalecos u udo do sso sso onstua onstua uum m bel arsena scl qe os ps de Avnhão, devems dmto, tnham dedcado toda su tenção e os maores cudados Como se vam a braços com um ormento semre dectáo, tnhamse esforçado por mutpcar os m ostos e ts, chegando ao ponto de avocarem para s s rendmenos que os bspos e outros dgntros auer por ocasão das vst canôncas que zm aos estbelecmentos que lhes estavam cnados! Os resutados desses excessos seram os ms deloráves Pr cmrr tnts tres, o aa tnh consttudo um governo for temente centrlzdo, nd recdo com o oder quse trrcl com que se content contentv v nn Idd Iddee Méd Méd Protelnd Protelndoo os conclos o últmo em data data or o de 1 3 1 1 , em Venne, no Duhné, para resolver a questão dos eio e io , os o ontí ntíces ces tnh tnhmse mse rrode odeo o de conselhos nomeado nomeadoss or eles mesmos e elos quis não se exavam domnar Eram ees que con vocvm os onsstros, ms s os onsultavam sobre questões que eles róos escolhm E recusavamse a consderar vádas mesmo as promesss que hvm eto como cardeas perante o Sacro Colégo, antes de serem eletos pra a tara Ttures de uma autordade amlada, governavam por meo de secre trs, que os s de Avnhão tnham elevado a um grau de perfeção n não guldo: a da Chancelara, de onde se epedam os seus tos,
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A IGRJA DA RACA DA RFORA
com mil pecauções paa esecoaja os falsioes a a eieciaia em que coiam as causas elacioaas com o seu magiséio espiiual o Tbual a Roa que julgava os pocessos cujo veeio esava eseao ao once omao e as seceaias a Caa Aposlic que amiis avam as aças e scaliavam muios colaboaoes que aavam em cosanes viages Um sisema como esse poia valia com os os go veos mais V bem ogaiados como os po méoos eemplo eo Avhão a aça que aliás desde lipe o ngo se ispiaa E ese ea apeas o speco páico da imesa auoiae que o oce possua essa época. Se sobe a Igeja que cosideava uma sociedae "pefeia iso é oalmee iepedene eeca podees ão eesos em elaão ao mundo laco ão abdicava e enhuma as suas peogaivs poque poq ue o espi espiu ual al doma doma o e empo mpoal al "como a ma ma domna o co copo po dssera Inocêco III e poque o Vigáo de Deus ha as mãos "as duas espadas uma que lhe seia deamee paa ege a Igeja e oua que delegava aos pncpes paa os egcios da ea cofome a douina de Boifáco II a Ua Saa (1302). Aos seus ppos olhos e aos a Csandae o apa o úico seho legimo da moaquia dos baiaos e em pncpio ão ea iha abaoado ada das mais caegicas cocepções eocáicas dos seus pedecessoes o isso vimoo ecusa o mpo a uís a Baviea paa áo a Caos a Moávia sei de mediao ee a aç e a Iglaea bem como ee Venea e Gêova e nei em divesas queelas feudais Caaa de Sea expessão eaa da alma do seu empo nha essa mesma concepção: a de um mundo que esvesse a cago da Igeja absoido e egdo po ela Acredava no goveo sacedo e na onpoência do apa que ea "o doce Cso sobe a ea A msca e os coisas juavam as suas vozes para ama a gla sem igual dessa Igeja hieaquada ogaiada e nvesda onipoêca o Poce eeca plen plenude. ude.po saDeus ea anaconvc convcão ão do que el lgar. lg ar. N Noo enao en ao em oda a sua O pso o muo
O consa aimundo de Cápua cona que em janeio de 1380 ea amene rês meses anes que o Esposo celese a chamasse paa juo de Si Sana Caaia ecoaose em oação uma capela e São eo e oma levaou os olhos paa o mosaico que oava a absiíola e ali cou posada a geme O mosaco epeseava a a a bac a Igreja
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num madeagiado e peses Apsolo baqueio leme paeca ncapa codui paa ao agála poo a O fágil embacação queaoapeas Ciso com a sua mão poeosa cosegua segua Quado epois lhe pegu aam o que lhe causaa aquele malesa espodeu que lhe paecea ae
I U CSE DE AODADE
sore os omros aquea ara ão errvemente ameaçada de m peso n suportáve e que num momeno de diaerante udez perguntara a si prpria se mesmo o Senhor poderia evar qe a emaração naufragasse A vsão msta orre orrespond sponda a pe perf rfeamene eamene readade Co Com m ef efeito eito nesse n do suo XV os venos da hsra sopravam empestuosamene por toda a pare e a ara do mundo rstão prea eessivamene sorear regada para poder vener os pergos Ao quadro maesoso da grea pode rosa organizada e onsiente da sua força eriam de se aresentar muitos retoques e de ququer forma a Crisandae neira apresentava sintoms inquietantes Em primeiro ugar no pano eusivamene materi10• Pareia ferida a prodigiosa vitidade de que a humanidade odenta dera provas durante os grandes suos da dade Mda A mar demográa que ogo depois do ano mi hava erguido toda a soiedade medieva tinha-se estanado e omeçavaa at a aiar Na rança não ha omeçav haver veráá muio mai maiss ""ffogos ogos sto are aress ffaam mia iass em 89 do que em 28 A peste negra que assoara quase toda a Europa entre 47 e 49 ausara estragos difes de maginar aniquino aldeias inteiras reduzindo idades dma e vigsima parte da sua popuação eerminando segundo os áuos mas moderados um erço dos europeus e deando arás de si um heiro a dáveres amontoados e uma terrve angsta ouo epos vnha sstitu-a a guerra preparan do-se pra ontinuar por um ongo tempo a arefa de desrução prini pmente na rança onseqüênias dessas atsofres eram numerosas e graves em odos os panos O omro esava arrunado a eonoma arqueava e os on ventos vazios deiavam rur os seus edos juntamente om a sua vida espiritua talvez a esa queda universa de viaidade a ese enveheimento de erto modo siogio da soiedade que se deve atruir a queda de qualidade dos homens de primeira nha porque o seu nmero tinha di minudo e os que eistiam não vaam tano omo os da poa preedente: a não ser no ampo das virtudes pessoas m São ernardno ou um São Viente Ferrer não igualarão um São ernardo ou um São Franiso e de mneira nenhuma se poderá omparr um Mainho V a um onfáo VIII um Eugênio V a um noênio nem o re Caros V a São us ou o imperador Caros IV ao seu predeessor rederio Por todos esses snais notava-se um inonesáve deno Mas hava algo mais grave Essa soedade ferda nas suas oras vivas era trahaa por forças osuras e emves Um esror dos omeços do suo XV Enge XV Engeer er de Amont num numaa o ora ra em que a pr prop opso so ddoo m do mpro Romano Rom ano estae estaeeera eera uma apromao om a sua poa pro proffez ezara ara a vind vindaa Resmimos aqi qe dissemos n úimo pío e A Ig9a d catedra e d c.
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A IGREJA DA NSCENÇA E DA REFOA
do Antcrto Antcrto convcão convcão btnte dndd nquel tur tur e enuer enuerr r o n que nuncv Apondoe nu clebre pe de São Pulo, n Epítol o eloncene, deternr o trê n portnte, que ele cv "les o discessions' o epírto uno revoltr e contr f; o crtão revoltre contr utordde leít d S Apotlc; o Etdo quebrr nt undde do btzdo Er bo profet, eedone n não er ocredtr, do do coo todo o oen poc de trnão tende undo, nuncv por certo o u undo, o de u ocedde nto d tríplce cre er nueroo e fáce de pontr v uto teo cre de utordde, cre de undde e, condconndo du, cre n l, n concênc e no epírto Qunto et últ, não e trtv pen de u de recíds, de u dee relento de dcpln coo e tn conecdo vro no decuro d tr d re, e o qu u refor refor orl do ênero d que e tn vto vto no culo X co Cluny, no culo X co São Bernrdo e São Norberto, no culo culo X co São Frnc Frncco co e São São Dono con cone eur ur pôr , ,
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reconduzndo crtã à u deldde e à u exênc rve er que crítc que e pod drr ne ocão à re pun e cu u prpr utordde, tnto utordde prátc coo que exerc dede á uto tepo obre o epírto e s concênc A ntelênc ftve d u be trdcon; não e dcut nd f proprente dt, u relõe co rzão e co o conecento Enqunto nterorente quee que utv contr re não penv penv enão e trnforál trnforál o eree por eênc u oe de f , coev precer u erão de epírto que penv for de A ltertur, loo, cênc, rte e tod tvdde ntelectu tornre lc A níc undde nteror d concênc edevl, pr qu f e ubão o enno crtão não er entrve u eo de lre o boluto, etv ed A rebelão nuncd pelo one de Aont proxve D note pr o d, undde ornc, orl, ocl e polítc d rnde poc edevl preentve coo que retld e Crtndde, que prncípo er u del vvdo, não pod obrevver à utlão dee del Dede n do culo I, puder vercre por nueroo n t que ponto nov for tuv eczente contr el A evoluão poltc tend pr concentrão ds for n ão do re e pr u concênc cd vez exgente de utono por prte do rupen to ncon A Crtndde er ubttuíd peo Etdonõe, que e defrotv un co o outro Cer o oc do rnde epreendento coletvo, levdo cbo ob dreão do P or todo o crtão e dtnão de ncondde: poc d Cruzd
I MA CSE DE ATODADE
Isto não qer dizer qe estivesse afastado o perigo qe ogaa tis epeendientos. Pelo contário instados nas oas da Ásia, e co o or ávido dirigido paa a Eopa, os trcos esperava apenas o oento propício paa lançar contra ela a sa ofensiva dcisiva, qe les peritiia estabeecer o se domínio sobre a parte do continene. Se a nidade cristã estava graveente ferida, a própia atoridade da Ige, e ora o se gia e penor, não o estava enos, apesa das apa ências O terível conito qe, no liiar do séco XIV1, opsea Fiipe o Belo a Bonifácio VIII, e qe tivera coo episódio ais doooso o céee "atentado de Anagni, ostrara até que ponto se tornara precário o verd deiro poder de Gregório I e de Inocêncio A instaação da Santa Sé e Avinão e nada contribíra paa estarar a autoridade qe os governos, dali po diante, averiam de considerar copacenteente posta a seiço dos reis da França. Mas avia ainda aspecto ais grave. Essa autoridade não vina sendo disctida apenas no pano poítico; coeçava també a sê-lo i dicaente. O enasciento do direito roano tivea coo restado decínio direito canônico, baseado nas eis divinas e nas regas da Igea. A nova disciplina entendia btar-se a si própria. Mesmo no inteior da Igre esboçavam-se cetas coentes ideoógics qe convidava a pôr e discssão as bases radicionais da sa organização. Co Ocka, Masíio de Páda e os ses aunos, disctia-se á o próprio pincípio da atoridade ponticia. Opna-le a de toda a Igrea, isto é, da coetividade dos éis, e coeçava a correr os prieiros rores de qe, a Papado se pso, ea necessário ipor a scaização de concíio, expessão da Ige inteira. ais teorias esperava apenas a ocasião propícia para se a e co estondo. E essa ocasião srgiria co a eeição ponticia dis ctida, co resltado foi cisa, coisa qe não era nova na istóia da Igea, as e nessa ocasião traria as ais dráticas conseqüências. do isso era grave. A Igrea tin á atravessado itas cises no de corer dos sécos, as aqea qe se anunciava e eados do séco XIV paecia se a pior. certo qe avia otros siais, ais fvoráveis, qe peritia esperar qe essa crise seria igalente vencida. Os espiitais e os ísticos, e núero considerável, esfoçava-se por renovar a a cristã no se íntio. A adirável aniação qe se obsevava e cetos doínios do espírio, peo progresso das etras clássicas e peas descoetas cientícas, podia doar a inteligência e a sensibilidade cristãs de novos ins trentos. Mas a qestão qe se pna era est a braços co essa tríplice crise, poderia o cristianiso consear a inência qe exercera sobe a sociedade da época precedente? E se os estalidos qe se ovia de todos Cfr A ra a�ra � XV � � at Ai.
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A IGA DA NASCN DA FOA
os lados fossem os da as ntumesda pela seva prmaverl podera a Igreja omandar esse jovem e volento mpulso urante um séulo e de modo ada v mas premente os aontementos dera motvo a ue se zesse essa pergunta mas a resposta s vra muto tempo depos
O Gra s sm m o Ot O t
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Das três, a crse de autordade fo a ue mas aigu os contemporâneos alis, fo atroz e terrvel para a Igreja Os negros pressentmentos ue tnham angustado Gregro durante os últmos meses seram agora amplamente onrmados pela readade Antes de morrer o ponte advnhara o es tranho eplosvo ue onsttuam auelas msturas de ntrgas de Avnhão om as oiioi romanas e para evtar o por deretara ue o Conlave se reunsse logo aps a sua morte sem esperar pelos ardeas ausentes, e ue a eleção se zesse por maora smples obre papel, essa bula ue pretenda opor-se ao raão ue se avznhava! Gregro morreu em 27 de maço de 378; os desses ardeais presentes em Roma (dos vnte e três ue ompunham o Saro Colégo reunram-se medatamente e durante dez das houve apenas paavreado Não ea ana o Conlave os pes a Igeja pouaa aenas pôse de aordo Mas sso seria o mesmo ue resolver a uaratura do rulo! Os eletores estavam dvdidos em três lãs e esgua mportâna uatro taanos no do parto franês e sete lmusnos e uem os seus ompatrotas esonavam muto Mas era preso ontar também om um eletor e letor d dee fato fato o povo romano ue er erav avaa os muros do Vat Vatcan canoo e ujas voferações ressoavam muto desagradavelmente aos ouvdos dos membros do Conlave: Queremos um romano ou então matamos todos! E os snos da idade toavam a rebate fata de um romano, fo eleito um taano, depos de um da ntero de debates Não podendo impor um dos seus os limusnos lançaram o nome de um prelado ue não pertena ao Saro Colégo atolomeu rgnano arebispo de ar Houve apenas uma abstenção e três reseas formuladas ontra o nome do eleto Mas o povo o aetara Os ardeas nuietavam-se vendo do alto dos muros do palo a mutdão ue berrava e gestiulava ara estarem mas seguros sem dúvda de ue o sprto Santo pousava sobre a abeça do seu eleto reomeçaram a votação e ar maram ue lvremente o napoltano fora realmente eleto papa o nesse momento ue a multidão nvadu a apela relamando a entronzação de um papa romano Como sar da stuação m astuoso lembrou-se de oloa força a mtra e a pa sobre o cardeal de São edro o velho Tbadesh e de apresentá-o horda sentado
UM E DE UTODDE
nu tono; ete poetou quno pôe, lçõe bfr u voz têul. O ele uou o tepo uente pr que o re ento e te No egunte, 1 0 e bl, utore, v ue, pe-e pourr n e o oze o oa que n l e encontvm e onvm-no enonzr o m epe poível o cepo e B. E fo que Uano VI e onou ueo e São Peo Pe , et etente o queo vto que que n ntu tuão ão utível populç ó eoeu epoente ueeleção , e u o pelo meno e e pouco blo v u gne. nelzente, ete oe e be, uteo, exelene jut e peet ente noo o unto, evelou-e n te poní u epe e louco uoo, que u enegúeno, que onveeu o oo uno nu eo e goven. Que eo gej o epe poível, coe pe ú e peo epcopo, no que tn u zão; lt v-e pen o ne. Delou gue on, o u o potento e o luxo o cleo o t vgo que pouo lhe potv ue u e e ente tngo. O eu voc vocbul bulo, o, nó nóto to e lbo lbo ão u uguto, guto, o too o uno o cel e Aen, uto nuente n Fnç, o tto ublcente coo velco; o el On, qe o tn co oo, o ecopeno o o ulcto e becl; u ono o o e poto, que tz p om o pouto u eão nteente e, pnou co o neo e pleno oto, copno e u opotn ctão Ectu que o copv São o go. E vão nt tn e Sen epnt, gtv e teível e ten o o vno ue oee, e noe o Seno ucco , o oento epontneo u ntuez. Quno, nte e u gupo e ce ncee, no eclou que lnç u tl on e ce to e o oto n poe ze enão l-e no co oo, no u peão. oeto e Geneb, uto plo, oo e não te, o cíve cívell pon tíce cb cbv v e e npo co e pole e co o poeoo enor e Fon. A opeão o pep e o tepo. eze e -e ecetete Ann e l to u elbeçõe, ob poteão e o Gcon e e Nv, cons po Benn e l e, copneo e Duguecln. entno-e e egun, ee t co epezo popot e entenento, noltente oe e no e ez ce, e e 9 e oto e 138 ecl eeão e o, legno coão. Depo o, e 2 0 e etebo, eee e Fon u novo pp, ue oou o noe e leente . A eco e nelz. Não poque o novo eleto não oe u oe e to, poe não e outo enão o pópo obeto e Geneb, e pep o egeo e Gegóo tl pelo eo que cone-
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A IGJA DA RASCÇA DA RFORMA
ceos e ue era censurado por causa da terrvel chacina de Cesena. Cano nicaente, a sua eleição era inadissvel, e assi o ulgou Santa Cataria de Sena ue, apoiando Urbano apesar dos ses enores defeitos, tratava os cardeais de Anagni coo "diabos co cara huana Mas, enuanto o novo antipapa, depois de ter tentado inutilente ipor a sua autoridade a Roa e à tlia, toava o velho caino de Avinhão, os Estados ogava, confore os seus interesses, co u o outo . O de Roa anteve sob a sua obediência a nglaterra, uase to le anha, a Escandinva e a tlia do Norte e do Centro; o e Avio fi reconhecido pela França, pela Escócia, pela Espanha e pelo reino de Npols. Excoungandos u ao outro, os dois rivais aeaçavase tet co a fogeira. Coeçara o Grande Csma do Odene a ais terívl provação ue a grea sofrera até então no se próprio seio e ue dri uarenta anos. Urbano , tal coo o conheceos, evidenteente não fez nd elorar a situação. A sua agitação era frenesi. Os próios aigos dera vericlo co desolação. Era tão coraoso uato rd. e ue estalo u oti e Roa, avnçou sozino ra a frete ultidão hostil e gritou "Ai e tees. Que uereis e i? S Catarina, entre duas sncopes, ainda encontrava foçs pra acons, s e vão. A grae santa orre e 29 de abri de 30 Qudo soube so ube ue alguns dos seus prórios pró rios card cardeais eais eri iitritl tritl coo louco, Urbano andouos prender, torturar, sser ci arrados coo fardos sobre uentos, de cabeça descoberta debixo u sol canicular, e por executar. O escândlo fo tal ue toos s partidrios do louco rioso o abandonra. Morreu, soltrio e terv, se nnca abicar do seu oo de pesar, no ano e 3 8 9 s n sso o cisa terino. Loo e rbno orre, os cis s êci l Boicio X (39-0 Ea noltno cotês, e , a s elo se coprovado nepotiso, a v a dizer. Dois le, os Osi os Coona pserse de cor r colcar no trono ontici ot noltno, nocêncio (0-06 Mas este hoe, ete e con cilior, no consegiu anter a z ne eso e o, t is na e. E o le sucee Gregóo X ( 1 0 6 - 1 5 , o vezio octognio Ângelo Correr, revelouse tbé incpz e restece a unide. Do lo e Avião, notvas a es incertez, a es f
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Cleente ostrouse enos violento eecz. Robet orte, Gne tedra pontifíca surpada, as taé enos o cl s de Araão, o canonsta Pedo de L, e h to teo cov a tira, colocoua nlente sobre a cabea e tornouse Beto 13-
I UMA CS D AUODAD
22. Ms onde estv su utoridde? Austero e piedoso, sinermente
onvenido do seu direito e disposto fêo triunfr, ém de se mostrr u hái dipomt e um ráter rme, nem por isso deiou de ser oeto i iás ás inustment inustmentee do dio de metde metde do mundo mundo ristão ristão O Oss ffrrn neses eses,, que reonheim em prinpio (ms om osiçes su utoridde, brin hões oo erm, hmvhe "o pp d u O dito er engrçdo, msÉnão tornv situção menos troz dii virmos hoe perturção que t nrqui usv ns s Este ism, não devido oo outor mição de gum imperdor gânio, s querido por quees mesmos que tinh o depsito do Espíito, soresstv s onsiênis eperuti n Cristndde inteir E qnts dioeses, prquis e mosteios, não se vi evntemse ispo ont iso, páoo ont pároo, de ontr de! Ninguém podi est sego d su fféé nem d vidde d su oediêni oedi êni Co Como mo di dizz Fro Froissrt, issrt, o poo spntvse de que gre tivesse podido ir em tão grnde onsão e ne pemneesse durnte tnto tepo s pópios sntos estvm divididos em dois mpos: do do dos pps ronos inhvmse, depois de Snt Ctrin de Sen, Snt C tin d Séi, o Beventudo edro de Agão e esse notáve Gerdo d Goot qe Toás de Kepis hv " uz d ge Ms os pps d vinhão tinhm quse outros tntos dores unto do éu: o grnde espnho São Viente Ferrer, que esreveu todo um trtdo pr demonstr egitiidde d dissidêni, Snt Coette, dmiráve refordor ds isss, e esse doráve pequeno ispo de dezessete nos, mort os deze nove, o Beventurdo Pedro de uemurgo, sore uo túmuo os mi s s tipir e tão grnde núeo e tão depress que muitos i í pov de qe Pedo de Lun e efetivmente o Vigáio de isto C dos pos podi, pois, o io o é, onside o oto oo in Po osião d th de ooseee, e 382, os hefes do o nês peguntvse se tei o direito de evntr ontr os nos ui, estndte que s se devi desfdr po um s s deisão oi rmtiv, poque s iddes de Fndres es t o o d no e otês e sei Deus! o de se, potnto, um ins ngústi, e desoço pos d vz is ds ms Esphvse renç de que, desde o ío o is, ningué is ent no Píso As vehs pofeis o d Fie gnhv nov tuidde e Teésforo o Eemit 386
o sesso e editv A gndeestr dissidêni os o ndo, qe uitos mrdoprei pr onuni no de s i ovinto os ndos de penitentes, onheidos por deabat o s ds ongs túnis rns que vestim Que emv?
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A IGJA DA RASCÇA DA FORA
A iducia peria para o ao de 400, qua quad doo ooss doi doiss papas o de oa e o de Avihão Avihão a tiham cocedido para o ao ubiar de 30. Os aeates ipressioavam aida ais, e també faavam do Aticristo e do do udo. A Cristadade, diacerada, adavase o caos. Coo sair do impasse? A Uiversidade de Paris foi a primeira autoridade que propôs u pao. Em 34, após ua pa cosuta a persoalidades
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dos ais diversos íveis de copetcia, rediiu um memorial em que se cocuía sere possíveis trs souões a cessão, a arbitrae e o cocíio. o prieiro caso, os dois papas abdicariam ao mesmo tepo; o seudo, ua coissão oeada peos dois campos resoveria a questão; o terceiro, a assebéia ecuica da Irea seria chaada a prouciarse. Gerso, o estre ais eiete, queria que se tetassem sucessivaete os trs eios. Mas coo persuadir os potíces a aceitar essa "via de cessão, a prieira das trs propostas, que afastaria os dois do poder? a Fraa, fezse ua tetativa extraordiria, muito reveadora do estado de perturbaão e que se ecotrava os espíritos. O cero, ipeido pes Uiversidades, procaou e 3 8 a cessaão iediata e copeta da obedicia a Beto XII, para orio a abdicar sem deora. u ds sus raos oetos de ucidez, Caros assiou essa decaraã. Era u fato iaudito a Iea de Fa puase marem de todo o resto o udo catóico, reduzdose a ser aes icaa! Bt XIII, poré, ão se deixou itiidar. Ne a deserão de dezessete dos seus cardeais, em os cosehos dos aios, em u cerco e rea ao seu pacio coseuira quebrar ua eeria dia dos maiores ecô ios. ão seria ee o prieiro a abdicar, e soziho! Passados quatro aos das ais diversas vicissitudes, a opiião púbica mudou e voltou a serhe e. E, da esa fora, os chefs da Irea fracesa, vericado que o assuto se arriscava a provocar as pirs copicaões poíticas e que, aé disso, overo rea os opriia co ipostos extraordirios, decidira retoar odicia. Mas em por isso o caso do Cisma estava arruado! Etretato, por morte de Ioccio VII, em 406, todos os cardeais roos urara a "cessão, isto é, ue que detre ees fosse eeito re ucia tira, se o atipapa estivesse de acordo em proceder do eso d. etra persuadir Beto XII a fzer idtica proessa. Ua vez et, Grório I foi covdado a cuprir o seu comproiss, e o seu dvesio recebeu iua covite. Mas ehu dees quis abadoar o títuo, axdete covecidos como estava estava do seu direito . Ii Iicious ciousee etã etãoo u oo dipotico uito copexo. Os dois potíces resovera e cotrse e Sava, as detiverase a um dia de marcha u do outro e reess s suas terras. Diate disso, u rupo de cardeais badoou os ds. Suriu etão a idéia de reuir u cocíio que depusesse um e outro.
Papas de Roma
Papas de Avnhão
Urbno ,
Clemente I
-9
pas de Pisa Papas Pa
-94
Bonfáco
Bento I ,
9-404
94-4, eao
Inocêncio VII,
eposto em
Alexandr V,
404-406
409-40
Gregóro I
João III
406-4, emssono e
40-49, eao eosto em
PPS P G E tecei vi peconizd por ri. Em mrço de 409, vinte e qutro cdei do qui ctoze ptidáio de Rom e dez de Avinhão comp nhdo po cec cec de tezento tezento lto peldo euniram-e em i i n preenç do embixdoe de tod nçõe ocidenti e concílio iel poi nenhum pp o tinha convocdo. Dicutim té mi não poderem de mrço oto e ob dupl cução de cim e herei depuer o doi pontíce rivi e deinrm um único: o eo etro ilo crde de ião ião qque ue e tornou torno u Alexnde V ( 4 09 09 4 O ) 6 feliz eleição concrdi etbeecid e pcíc nião! exclmou Univeridde priiene. a conteceu conteceu lo em que ninuém penar: oo doi pp depoto depo to recurm-e bdic por odem do concílio. Em vez de doi pp contetdo conte távei hvi o t!
O Coco cotr o Pp: a ttta Cost
E lmentável expeinci não e ob do co m o reultdo nl de todo u moo de penr que á h lu tepo vinh minno re O concíio de i foi inicitiv de um vnd de intelectui e vi nele oportunidde de leilem p a Citndde intei em noe de doutri ebod por ee ppio. Doutin literlmente re volcionái que vivm nd meno qe impor m nov concepção d Ie em com tod corente d époc. Etvm intimmente oci intoni teoi ncionita que o recente crecimento do Etdo moderno puera de moda e mi ou meno contmind por tee clmente heétic como qe Wiclef e João Hus iri proover.
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A GJA DA ASCÇA DA FOA
Qua uall era, segundo segundo a doutrina tradicional eposta pelos grandes grandes Dou tores do século XIII , a constituião da Igrea? De Aleandre de les a São Boaventura, de Santo Alberto Magno a São Toms, todos estavam de acordo sobre quatro princípios: a Igrea era uma monarquia dirgida por um chefe, o apa o primado do apa provinha unicamente de Cristo através de edro, e de modo algum de uma delegaão dos éis o conselho dos chefes cheffazer es da de Igrea ocom concílio concíli o , se fosse a reunirse, s o poderia acordo o apa, e asfosse suaschamado decisões s seria vidas se conrmadas por ele por m, ninguém podia apelar das suas entenas para outro tribunal, nomeadamente para os concílios, que o Papa era uiz soberano em matéria de fé e disciplna. Era contra estes quatro pontos, consderados fundamentais até hoe, que o revoluconrios se insurga. O movimento nascera nos últimos anos do século I e nos prmeros do século XV, com slo Pu e Gulm Om 12, que, de reto, não eram subversivos apenas neste aspecto. Mestre laico, Marsílio tnha levado a uís uís da Bavie Baviera ra um tra tratado tado curiosamente int intitulado itulado Dnso P (324) em que lh lhee for fornecia necia argumentos para p ara a sua lu luta ta contra o ppa João I. etomando as déas que Nogaret e o seu clã tna lanado nos dias da dispta entre Fpe o Belo e Bonifcio VIII, mas deenolendoas enormemente, sustentava que na Igrea, coo a no Etado, a autoridade residia no poo, o qual, or maoria, a dlega no conclo ou a retirava dele o verdadeiro uiz da fé e da disciplina era o poo el: o chefe eleito não passava de um simples agente eecutor. or outro lado, o bispo de oma não tinha qulquer urisdião sobre os seus colegas. Quando muito, possuía uma precedência que lhe era cortesmente concedda. Em suma: nessas perpectivas, a Igrea não era uma insttuião e u sociedade, mas uma doutrina, cuo depsito comum estava conado a todos os que a acetava. Seelantes idés anrqucas encontraae também e outros, prn cpaente em Miguel de Cesena, geral dos franciscanos, que exclaava: "odo o Papa pode errar na fé ou nos costues, mas a Igrea, tomada no eu conunto, nunca erra! Outro lo de São Frncisco, o inglês Gulhere de Ocka cu cu a nteligência e saber ult ultrapass rapassavam, avam, e de longe, os dos encionados , retomara os temas de Marsílo no seu célebre Dloo o gênero fora escolhido por prudênca), sistematizandoos e leandoos ainda mais longe. ara ele, o concílio possuía uma autoridade superior do ap e a Igrea, a ssembléia dos éis, que podia perfeitamente reduzir-se a u punhado de verdadeiros crentes, era a única infalível, mesmo que a ierarquia intera se enganase. Naquela ocasião, o êito dessas ousadas teorias fora imitado, pois am
(1) Cfr A Iga s catas cs XV
I A CS D AODAD
de ecotro a uma tradição quase milenar que tinha horror a toda a ten dcia citica. A Irea combateraa asim que tiha urido, e durante am temo, na Univeridae de ari, o metre tinam ido obriado a rar que ão leriam o Deso Pa O Grande Cima, orém, favo rece a difão deas iéi e eulhe forte probabilidade e triunfarem J qe o Paado e defazia viivelmente, não teriam razão o teórico con ciiare? "E quem quererumalicerçar etabilidade da Irea a fraqueza de Pedro?, perutava metre apariiee, edro d'All.obre E quem podia reodere? A pernta nacia do ecnalo, por muito doloroo que foe ouvia formular. itie etão à roliferação de toda a eécie de tratado, paneto, propoiçõe e comentrio que e reumia eencialmente em roclamar a uerioridade do coclio obre o aa Em Vienne, Henrique de an etei, etei, na ua Poosta a aaa a u uo o e a a a a declaravae covecido de que o Cima tiha ido querido or Deu ara fornecer a prova de qe o verdadeiro poder reide no ovo e de que o conclio formado or todo o bipo é quem diõe do onticado Conrado de Gelhauen, otro proeor evadido de ari em 3 9 , ia mai lone e armava não ó qe o aa etava ubmetido ao conclio, mas que nete é que etava a eia repreetação da Irea. E ari, tai idéia eram recebida com rade reozio. A Dame esté motravae etremamente orulhoa do eu aber e retio, que armava reontar a Carlo Mano e até a Roma e Atena! O procurador Jea Jovenel chamav chamavaa aa,, modetamente, "a venerv venervel el mãe enviada por De do Parao, e, no eu eio, o iteree temorai, não ó o rei da rança como de peoa ilare, harmonizavame à mil maravilha com o iteree epiritai da Irea. Ora, como e abe, não há nada à maren do ea que a eoa detetem tanto como não e encontrarem na van arda da moda e da novidade "Que imorta o número de aa? or qe ão doi, tr, dez, doze ou até um or caa reino?, eclamavam o etiata da orbone. Aoiadoe oiad oe a atureza da da rea, rea, o m mai ai éri ério o che cheava avam m a eta e ta eada cocuão é rório dea atureza er una portanto, e o aa não aseura a eceria uidade, como é ua mião, er precio que uma outra au toridade o ubtitua, e o cocio, que e reunir com ele o contra ele, ar o que for melhor para bem do ovo critão Pedo dl que não era em eprito eecialmente equilibrado nem um rande carter, u ttava ea tee com violcia Jea Geso chanceler da Univeridade de de aetiveem o eu armava em que,deacordo e a lei canônica aPari, ei civi, dalivro daAbae da Unidade, com a eie diva div a e a lei atural o doi outro o utro ilare dea Unidade , aque aquelas las deeriam ceder perante etas ito é, a concincia coletiva da rea, depo
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A IGJA DA RASCÇA DA ROA
t d ene de Cto, tn o deto de e n cont eo o decente Coo e v, ttve de d totlente nov e, dotd, t vetdo coletente ode d Ie e óld te M, no cl de xão e e o C tn eldo Ctndde nte, nn e nteev e e e l condz e teo e t e onto n não e conclão lóc No d nteo à enão do concílo de P, o ete dno Zabarel e, l, ten o d coo dente cdl) colv todo ee ento n ttdo contndent, A ursdão mpera e e elv nov eone A lntd d odee ede n do nto à oe, le ne txt, "e no P oente coo e ncl ete execto; loo, e eo en o conílo, exeão d vontde d Ie, e o de o não o P; e e ete não ee convoclo, v oe o fzlo e e l o Iedo , o edo v de oe, e coo ct d Bv t oto etendente v cedele, o looo tono ncz de eolve ce cto zo M, e el, d v Sndo de Lxeo e n cone oe e tone d Alen E lo oe, clo, de fee en e cdd Dece edtent à Itl, nncndo e olco n etão do C. Nee eco oento, oee e o d P, exnde V cv d oe, l de ote tão need e ee et cde e le e ele o o noe de João III o deldono de t, Blt C, co eto co o oto teíve dze e fo t), e e o do novo eno leão Pec, o, e ocão to fvovl e o "e do ono, o "oteto d Ie, e de d tão Exlo de o o to de fo d to notn, Geóo XII não od ooe e nteenão, e, no decoe de 1414, Ctndde oe e e en novo conílo, n een de e fze ndde ecoldo fo Contn; tent ee nc el conc à nt tn, Sndo dev en t e, ne cdde leã, o Eíto Snto não dx de te l tene co ee fncee, eo oco contente o tee eddo nctv, não e d o cdo Hlente, env o
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concílo oen e ln o cde Glee Fllte Pedo d'A d'Aill illy, y, e coodeJen Geon, o n nde de nve nveto to tod todo o ele ec cle lee e elo e talo e el dotn , e coo Zell, o c nont dno e cv de e elevdo à ú e e tlv
I UMA CRISE DE AUORIDADE
d e nt de vita. Em grande medida, o érebro do onílio ei N derrer de 44, aíra a Cntana, tranrada e aital rióia a Critandade, rereentante de td artid e da tr ediia Jã II oaree aoanhad r eienta ea, a di tr ontíe zera-e rereentar r delegado. Inri velente antad, vira-e na idade trinta e tr ardeai, ert de ihent bi, di il rereentante da niveridade, era de ino il adre, e alar d ebaiadre de td berano, de qarenta de, trinta e doi rínie e inhent avaleir, ada eltado el e éito, ttalizand, nre o rnita lrih de hethal, e il ala! Prenr laentvel, e lana ma lz etranha bre eta aeéi da Igre: eteenta lhere úlia algara també e aro a idade, nã, ertaente, ara rermar ote. Er tril betiv rot à iltre asebléia: ôr ao endal d gande diidênia, rlgar edid e riie o ab a ete et eã ã aigia elhre elhre ritã abo otrora haa haad d ionia ion ia e ií,, ntra ií ntra ai a Igre Igre a tive tivera ra de ltar rr v vri rias as veze veze e, lete, aiilar a hereia, e ganhava terreno a olho vit. tr iteõe, te de nfear, ente a rimeira foi levada éri A rera ra, e rigin grde e reüente diro, eteve ge de er a reaã dinante d níli. Qant à hereia, e é erdde e eira ieiz Jã 3, qe ete a irdêia de e ete ee ôi veeir, nã hve efro dtrina aaz de ar a dtrina. e r alga o Cníli de Cntana de er arad a adirvel Cníli de re qe, ent e inüeta ai trde, alvari a Igrea e aentaria o nivero ritão e bae etei el en fi relvida a rinil etã e otivara a ovã d aeléia. eri ível eher entre tr aa Evidenteente e não. Era rei tr trê ara elher tr, a i era ai fil de dier d e de ze ze inh ali à ã d deatr rivai Jã II , e i bre ee e e lara e rieiro lgar. O franee tih egid e e aeitae vt r naão e nã or abe; d Frna, a Inglterra e a Aleanha oligara-e ontra italia, igind abadno e rtegid. bitaente, levantou-e ata e geral, a aré de ignínia ontra "alvo, o "arnent. Difr d e areir, Jã II fgi da idade, na eperana de e a a iadedilvee Átria, eaa nílio. não do foienhor asim. da O Aeanha. e novo prtetr, de ooMa ao lado Aodadoo (13) Cf cp I p H
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A GRA DA RASCÇA DA RFA
e oníco, e prebeno, e incetuoo, e soomi, e fornicor e ot gentlez, publicente cuo e ter no inr o eu preeceor, o infeliz funou-e Regnou-e a ceitr a su conenão e n-l, ec eceve eveno no pena pena o seu seu noe prprio Bltr Eta Eta le everi vler-le u conolão ltim: cinco anos i tre, o veeio pp, Mno V, reintegrv-o no Scro Colégio, e o ivel túulo ueSoberno Dontello le contruiri no Btitério e Floren e gno e u ontíce estv certr o etino o outro oi: Bento II e Gregrio XII Ete etv cno o ppel esolor ue vin repreentno Con coou e reconvocr o concílio, cu legitimie se tornra icutvel ee fug e João III, e a egu negocou ua bicão, pr cr u ucetibile ponticis: u geto que vin com ete n e to, ue, e too o cso, epe em eu fvor Bento XII contnuv no eu lugr, utermente enctelo no eu ieto uro, elocno-e contnteente entre erpgnn e a En, bnono por use toos o seu ptirio e Argão, e Agnc e e Fox, extrino ese meo banono u grnez tgc e u refo certez e ter rão Sgimuno fo peolente suplic-le ue cete u soluão onros, m em vão Regio soe so e o eporão epo rão rocoso e ecol, ec ol, entre Torto orto e Vinroz, u epéc epéce e e Mont Sint-Micel Epn, ero e una proclmv epre fé profun n uti u cu; Critne inteir etv co ele no co ese proontrio, como uanie etiver com Noé n Ac Fo peco proclmr u epoião ( 4 7 ) M iso não o ipeiu e noer novo cre ue, p u morte, eleger in um n t Cleente II Quno ete bicou, restv pen u cel eele, s o epírito e Pero e n ubtia na minúcula e git cote e Vlen, e fo sim ue, po u único voto, foi eleito pp o citão e Roez, com o nome e Bento XIV, em que o fato cause gne ruío Et E tv v,, poi, poi , reol reolv v não e em m icule a quetã quetãoo o Ci: o ts vero tn io fsto Btv gora eleger um pp legí tio M não era tão siple coo prec A fce não prv e nobr ente os embro eblé e o bem intenciono per gntv-e e o crei trê outrn não irm viir-e novente n votão Foi Sigiuno uem, em uerer, elou a união e too
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cus cbo intervene na Aembléia cEse vezrue sContntino, nicrets, tina por inipor contr eeletornv toos os porporati e to origen e prtio Quno eixou trnparecer nteno e contnur controlr a Igre, ob o pretexto e levar ainte
UA CS D AUODAD
reor tes de qulquer eleição, os rdeis reses ão tiver grde duldde e grupr u bloo todos os seus olegs, e Guilherme Fil lstre hegou r e ir té o mrtírio pr fer rete o ovo tiro Ms ão oi preiso hegr tão loge A orte d Iglterr, etão e ple glóri, oereeu-se pr seir de edidor, e Sigismudo pressou-se ceitr propot O Colve reuiu-se e uus, ordo exepcio ete crdei crder ei eleito, e tritsob represettes represet io ões Apes Martinho V 6 ristãs oito ds por depois, o oetes deds de ovebro de 1 4 1 , Otto Colo, d ilustre íli ro e tigo rdel d obeci de Ioio II oltr, portto, p à Igre Ms estri stds tods s di uldes? Loge disso! E últi lise, quem puser m o esâdlo d í o? O oío, se dúvid E ese to ão di ro, pelo eos prci, os teóros d supreci oilir? For stete em Costç que se tihm votdo deretos que, se oe recoheidos oo vlidos, olorim o Ppdo sob tutel U ees rv qe, represetdo Igre e recebedo ieditmete de Crto o se poder, o ocílio deve ser obedeido por todos, se ql or o seu estdo ou digidde, eso pp Otro, votdo pouo tes d eleão de iho , o dereto equen isttuír o oílio coo u tore or e regur gre, e xr su perioiidde (io os pripo, e depois sete e dez, deixdo ssi o Pp soete o ppel de u prieiro-iistro eleito por u Prlmeto que o slizri Esses decretos er deisões cirustis ou, omo pev Gerso, vm rer? Qe oist teri podido diz-lo? Tudo depedi, em últi e, eergi do ovo pp e d su hbilidde Mho ão er hoe pr deixr que lhe essem um bresto E o segte o d s eleição deixo isso lro, pois o ureto qe reto e bteve uddosete de oer Costç etre os o o eios uos deretos teri de tr Depois, istdo po porr Si gdo xr-se Aleh e pelos free voltr Avihão, re retoou toou croete o iho de o Preeriu Preeriu o m mot otee de es esob obros ros e e e coverter Cidde Eter e os lobo que vguev pels cpis ros às exigis e ohe muito be oe ergo, ergo, e ple orç orç d idde idde iqüet os , ulto, de zo segro, de ostues rrepreesíveis, souber ter-se à mrge de to tos s s itri itrig g O O sobrihos de que que se rodeou o que lhe triu triu t rítics rítics dr-o ter ão s grdes grdes ffmílis mílis itlis e eretr rqui didisp rez que uou o seu deeo e epreeder i Peísul dispesvel esvelAreform ref orm 14 om ssegurou ssegurou-lhe -lhe o respeito (14) Cfr. cp III pr. A Iga r ra?
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A GREJA DA REASCEÇA E DA REFORA
do oen prece do prece d u u protegid p rotegid Snt Frncica Ron 1 5 e e neonci ne onci de Deu. Qu Qun nto to o proea proe a deciio deciio o da relõe relõe co co o concíio regulouo com oerna hiidde. No he teri ido poíel cudir a tutela a emléia e ragr o decreto reqens Eperou poi u or eclrno empre a que o quiee ouir que a iple pr "concílio á lhe cua horror. No deixou de reunir a eléi na data preit e 423 prieiro em i e depoi depoi penndo que Filipe ri Viconti o tirano de ilo ilo eta eta decidid deci didente ente uito perto perto em Sien u pete muito oportun peri tiue trnerncia. Depoi ndou pr á omen e prieir orde cpze de enrentr o teorizdore conciire principaente o doini cno Jerônio de Foren céere ordor d époc. ilente o prtidário do pp concentrrme n tre de ater o derário o que no oi diíci no co do rncee e do inglee. e prieira ez dede á muito tepo o priiene d Unieridae e enti meno eguro d u tee eora a Soronne a enine coo rtigo de é. pó u no de dicuõe o concíio de Siena dioeue no em ter "ordendo reunio de outro concílio ete no i trde e Biéi. ino V ceitou ceito u no ee rric rric er er a aemléi aemléi entre entre contr o trono de So Pero. O crdea Cerini unnimeente repeitdo pel u intelignci pel u cutur e pel u inigne irtude preidiria o uuro concíio e io d ntecipadente toda a grnti. O últio nipp c de deprecer em deixr etígio apreciáei. O pdo preci etr e i de retor tod a u ntig autoridde. Quno o egundo unddor d reez pontiícia o returador e Roma orreu de um tque de popexi em eereiro de 4 3 a delicaa ptid pareci que gn.
Um pot po tca c aoo mo m o mtao: m tao: Eugê Eugêoo IV
Que no copetente. Btri pouco pr coproeter o ro. Quno o Concle reunio no conento de iner eignou o uceor uceor de de ino V o crde crde de Sien Gbriel Condulero nore no re de Venez e orino de Gregório XII a ecoa preceu excelente. O noo pp que dotou o noe de ên I era em úid repeitáel ob todo o ângulo e e uito pecto igno e airo. áel e ditinto emerarrogânci continuou earcontinuou na Sé apotlic u idreero onáticma (poi gotinino. Ou melhor a ier 44
(15) Cfr ca. , ar
UA CSE DE AUODADE
coo ea deve de todos os onges s beba ága, coma apenas futas e leges e levanta levantavase vase no meio da noite no ite paa ez ez aass matnas matn as ua vd vdaa de santo. Al dsso, ea esolutaente hostl a todo o nepotso e qea goven nicaente e fnço dos nteesses da Igeja. eia sdo pefeito se, a todas essas vtdes, tvesse acescentado a aleabldade e o tno de dilota. Mas, nexível nas sas decsões e busco nas sas odens, no dvasiis a eno pova dee possi essas das qualdades, qe tavez con sidesse de faqez covadia. o onclave, Egêno V tve de assin, coo todos os cadeais, a escie de caitlaço qe, se fosse posta em pátca, sbetea o ontíce ao Saco olgio. Este sea o únco hbltado a ecebe o ja ento de delidade dos vssalos e dos fnconáios, a ssna alinças, a decla ge e, pncpalente, a spevsona a efoma da Igeja, n clindo a da cote pontifíca e do se chefe! Desconam os cadeais tano do fto papa coo do pxo concílo? Ao qe paece, descon v dos dois. pontíce dipoata teia tiado patido dessa sitaço pa se deseaa do conclio, aoindose no Saco olgio e ssi tido deois os porporat ecessvaee eeendedoes. Ms, se ove a ve a o ocasio pedida, foi o ceto a qe Egênio V deixo ss desde o coeço do se pontcado. sava sa va eses a ense o concílo de Baslia, Bas lia, e nng nng po podi diaa eevitá vitálo lo.. Ms s cicnstncas ea poco favoáves a guea dos hssitas casava estos na Boêia; às potas da ppa Baslia Flpe o Bo, dqe da Booha, jstava contas co Fedeco da Áusta; a anç, onde oana dAc i se lançd à fogeia, estava eglhada e total anaqi. o foi concíio qe se eni na cdade lipa e cheia de oss às es do se eno to vede, as a espcie de conciiálo, e qe cec de tin ades, cinqenta cligos e m go de nvesitáos itv e tos dos este ali paa epesenta ge nvesl. cel esii o copece, ocpado co a czada conta os eees cecos. ppa coo Manho V tea apagado de sopo o io de Bsili, e tdo se teia esolvdo. Ms êno IV ede ses eses. Estava Estava m mto to absovdo peciso e ecoe coecêl cêloo e dist dist ao aoss olonn, hedeios do se ed edece ecesso, sso, is ies eclesiásticas qe ees tinha desviado. s encaniçados pa tidios do conclio apovetaa a deoa paa se agpae e se ogni ze enise e Bsilia lgns isos, e, po sa vez, o cde esini, cos czados tinha deandado diane dos hsstas, fo à as seia dec conna qe, aa da vence a heesia, nada do e oidde asseblia e doseia papa,pecso e ssi essemenos peqeno cocio de olso descoi de epente gande o de exisi. Foi ecisee nesse oento qe chegou a Bailia a la na q E
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A IGREJA DA REASCEÇA E DA REFOA
gênio IV nunciv dissoluo do concílio e convocão de outro pr Bolonh, dentro de proimdmente dezoito meses. O eeito oi desstroso. Num crt ptétic, o crdel Cesrini evocou "eplosão de desespero e de cler que se seguiu à leitur do documento pontiício. Por que, indgv o grnde legdo, investir contr esse concílio qe no niestr nenhu espécie de hostilidde contr o pontíce? Arindo u precedente à titude que Mireu tomri n Assemléi de Verslhes, os Pdres de Bsiléi responderm à me declrndo que s siri li origdos pel or. Sigisundo, que pretendi oerecer o seu oio o pp e troc de um el sgrão imperi em om, protegi velente os etremists concilires. Mesmo o sáio Nicolu de Cus, pstolo d unidde e d concrdi, no seu vsto plno de reor qe cv de precer, o e nnta atha declrv indispensável o poio o concílio. Qundo Eugênio IV or eleito, comprrse s che à do rcno Griel unto d Stíssim Virge, ms gor hvi c enos vonte de lhe dier "Fse segundo voss plvr! O cito preci, portnto, inevitáel. Chegv Bsiléi novos re ors d tod prte. O rei d Frn, Crlos VII, que há muito tpo vih epno nor no r que culminri n Prgát P rgátic ic Sno de Bour e6 o ovimento. A Brgnh, Esci e Cstel i o s. icidente periti pôr e dúvid prpri egitiide do sro pontíce: o pelo interposto pernte o concílio pelo respeitável crl cr l pric qu quee Mrtinho V ele elevr vr à púrpur, ss qe ão ti teo de con conerir erir o rrete e qu quee Eugênio IV cometeu o er erro ro ie e trtr coo ipostor reele. Se Cprnic er utenticente c e or tdo do onclve no s deeri considerr nul eleio A sito torvs tão tens qe á os prprios núncios se desen te e o pp, intido comprecer, er declrdo contu. E , n prpri úri, os ventos mudm de ruo: pesr d proiio tic, lns creis escpuli e dirigise Bsiléi. Aonde lev ri sses contecientos? O o 33 oi eciso. no repetinente de tátic, Egênio IV c e evereiro u ul que utoriv relião do cocíio i e o o copreciento o ior núero possíe Pr. A or er grosseir e no poi de moo lgm ser e c. Aroveitdo do docueto pens provão pontci, os P ccío torse is is rontes. rontes. S os príncipes llicos icos e Siso, ue Eênio IV cr de coror iperor e no tvesse tvesse estdo estdo lá p os re rerer, teri surgio im imitente itente o s. 46
(6 Cfr nee apulo par. No Nonn p Spirii Spirii Santo
I UA CRISE DE AUORIDADE
Em vão o crde Cesrn propôs um frmu concr esperdo, o pp dsprou dus novs bus que preendm anur ods s decsões concres. Er demsdo. A Crsndde nh medo de ver renscer o Csm. Imperdor, príncpes e res, crdes e cnonss, e é o doge de Venez, terr n do pp, pedrm-he que cedesse. Eugêno IV com preendeu que estv su derrdera oportundde, e nov bu udu a consgrou breve resrção não ms rv grvdde do fto o su ppsubmssão. decrvaUma er provdo o concío, nãond odosà os seus decreos. Um predo emão, mgo evdenemene d hpérboe, rmou que o mundo nunc receber mor graç depos d Encarnção do que nesse d de N, em que se soube em Bsé que o ppa cp tul. Pouco depos, um novo conecmeno vr crescenr-se às rbuções do ez poníce, medo é mesmo em om. Os Coonn, momen emete mordçdos, nd possuím rms, e form enconrr no du ue e o, Flpe r Vscon, um do dsposo pregr junmene com ees um pe o pp. Desconene com os fvores conceddos
Fo ren e enez Foren enez s du duss repúbcs repúb cs que que odv od v , o duqu duquee nvdu os Estos Igre, o que cusou em om um vv gção r entr etêlo, Eugo IV omou seu sodo o ondoiere Frncsco Sforz, o que tém não ev e rzer os seus rscos. Dure od prmver de 434, sução porou. Por m, sentndo-se pouco seguro n Cdde Eter, o pp resoveu gr. Fo um epsódo go de um romnce de venurs. Dsfrdo de eeto e compndo por um únco e, o pontíce partu cvo dute ote de 4 e juo, m de embrcr cdesnmente em pe. Os omnos, poém, percebemse d fug e nçrmse em s peseão. Ds mrges, um srvd de echs e de pedrs entou t o te. Ete Bsíc de São Puo e Ó st, um grnde embr co tetu rr o mo à do nvegnte de São Pedro, que, deto o o e coerto com um escudo, compnhv com ngús coros r o seu bquero Ventm ese, no conene de ter evtdo oe, o e, tentv tngr o ersro e ndo! oíe eou por Ó st, resprou o, e l se Ps, pso o Foren. N esmdo, expeu u oe ue toos os seus és se unssem ee no covento de Sat Noe, oe se nstou. s te mestão de energ e de corgem devoveue cert utoe. utos crdes se gruprm vo em Foren, re p s vermeo, orguos de se àersuorndo cp d eIgrej, sseoe poteão. oo oesv, o pp ordenou o encerreno í e Bsé ue, s, estv em peno caos e cr cr de ser
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A GJA DA REASCEÇA E DA FO
oo pelo pelo leg legdo do e convocou convocou um novo concílio reunir-se em Fe Quse smultneente, otin um viti que umentv co sevelente o seu prestígio: relizv o sono que tntos cristãos vi cleto dese 1054 re reconcili concilião ão Igre Igre oorient rientll com om, om, ão s s prtes Criste O proeto estv o r ese vi mito tempo 17, ms e tc soe Bizâco cltv su relizão; Slônic cír em 1430 E mo e 1438, o sle e o ptric cegrm Ferrr co um squito tão nmeroso qe ce preci terse toro greg Instrse c tel qutro luxuoss ceirs, mis t pr o pp, outr um poco mis ix pr o ptrirc e dus meos elevs, ms igis, pr os ierdores Não trm surgir iúmers iculddes entre gregos e ltios, tto soe potos e outr coo sore questões de precedênc, sem lr ese qe, vo ron Ferrr, orgo o cocílio ir p Flore Por , ós meses e meses e pvreo, gs soreto à ão e elo oe oe Besso, Besso , to to ce romo , s rte rtess c c o et e coo Em o e 1439, votvse eco soee e e se rocv o Potíce oo scesso utêtico o e veo Peo, npe os psoos, vereo Vigo de Cso, P e Dotor e toos os crstãos m mês epois, ssv-se o o e uão Er um rlte vitri pr Eugêio IV, in qe, rele, viesse deois mostrrse precri e esrov e resultos Etretto, em Bsil, tmoser torvse o mesmo tempo pes e ec P r lio e morl ess Soo, ess Gomo, ess Bô e eão em qe Flore se coverter clmete, zse e gcos ce os um c e teor urito, o meo o ee, c, stirse ou smesmee escnsr e pecos Qo à lt totci, e cou po um tco, o crel Lís e E vo toos os gres Esos mulicvm s ss vecs e eservs Em setemro e 1439 eqnto o c cre rel l Ces Cesi i tocv s mrges o eo pes o ire, e Nicolu e Cs i eceer o ete e cel, negocio ilmete smssão os prícpes e mes, c ve ms exctos , cosvse em Bsil rptu e eese ti esco o tto estr, ms ecoros Com eeto, procrr eo, vvo e p e ove os, o pcie me II Sv, oe o e e e co, co, e re rent nto o e, isso isso como con convvi e cooeto Dexnoev svmrges cstres eremitro e e e o oe, e, ecvel ecso escrecer, evv um um v e e emo ust ustcv cv 48
(7 fr cp 1 pr Deaeiras tntativas e nião
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a reputaão provinda do nome desse oa, "omian em franês , o saboiano entrou soenemente em asiéia (doze umentos representavam os doze do ze Apóstoos . . . ), envergou uma admiráve apa de ouro e adotou o nome de Fli V, depois do que não demorou a notar que tinha entrado num autêntio vespeiro. Com efeito, os Padres do onílio pensavam serem ees os verdadeiros estres. Fli V viu, por eemplo, surgirem deretos "oniiares e ponti fíios, oo o que instituiu a festa da Visitaão, sem que he tivesse dado a enor informaão a esse respeito. asiéia, aém disso, tornava-se u exeplo perfeito da onsão que um regime demorátio pode riar quando não eiste uma autoridade superior que o diria ou um grande sentido do interesse gera. udo era oasião de intrigas e rivaidades. odos os pobleas evoad evoados os no onílio que ulga ulgava va têlos enumerado todos! ars se se iinterina nterinaelente. elente. Nua palavra, palavra, essa assembéia insensata in sensata ars esava deseditada. S ora da vingana para Eugênio IV, e ele soube aproveitáa. eixnd Flrena, voou para oma, a pedid pedidoo dos próprios próp rios ro romanos, manos, aitos po ee e novo a su idde viúva do pontíe e entregue, sem nenhum ábiro, aos ódios sangrentos dos lãs. E o seu regresso assumiu o aspeto de u vedadeiro triunfo Desperou imediatamente o entusiasmo popuar ao per onr os turos ua ruzada que Sanderbeg, João unyade e La dislu da ungia evariam à vitória (ms que, na reaidade, foi um revs). Cpeendendo por que a habilidade diploátia é melhor do que or, Eni IV entendeu que devia aproveitar ontr o onílio o mau nelido e onquista amigos. Foi poderosamente audado nas ss nbs por u dos omens mais nos do tempo, o interessante Eéas Sívo ccoom unista de taleno e de ostumes austeros, que sei do ardel Cprânia e depois de Féli V, e que viria a ser u di o p Pio Tendo ompreendido que a ausa do verdadeiro ponte er a únia boa, este maravilhoso dipomata submeteuse a ele e trlo energiaente par lhe onseguir a adesão dos prínipes, sobe td do nvo senor da Aleanha, Frederio Sentindose abandonados, os Padres de asiléia e o seu pobre antipapa pepse pr pitl. ratavase apenas de oereerlhes uma saída ns, e isso se dediou zelosamente o astuioso Pioomini. Fingiu edi e essa subissão era inteiamente vountária e que Féli V on d de b gado e passar a ser um simples ardea e legado, embora o si iesse resisido à idia durante algum tempo. No m do ano 447 soluão de de todaIVa ápenosa rise saborear era um fato mais d ou vitória menos onsuad. Mas Eugênio não pôde a aegria deis de pniado tão agitado, o Senhor onedeuhe a graa de e trnüila em 2 3 de fevereiro.
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A IGJA DA ASCEÇA E DA FO
in o corão posto no lto, diz se respeito Ens Sílvio icco loini, s não tin nen sentido d medid e, coo re de con dt, costv fzer não o qe podi, s o qe qei. Boset ensi nonos qe isso constiti rve desrermento, e os contecientos provr o pontíce qe não é ipneente qe se desprez s s liões. Este home tão disctido teve, o menos, m rito indisctível oe de o mis lto sentidoo do títlo e Dzse d s qe dinidde, de, conser eso nsepre desr, slvrdr sese prestíio. tir pontifíci qe Giberti cinzelo pr o pp scet pesv qinze librs de oro, de esmerlds, de srs e de rbis. E coorte de rtists qe o escolt dá toqe is ável o retrto desse terrível ltdo, qe foi mio de Fr Fr An Anlico lico . . . Sato " 'o plact Spitui Sat
O pdo sí vitorioso d terrível crise. Vencer o concílio, qe não tivãopodido iporlee cd s ttel; vencer tmb o Scro qe e tin tentdo, Conclve, ipor o pontíce s Colio, apitões pr o doinr. Meso no plno temporl, s vitri er brilhnte, pois os ses sdtos d t cenrl prec msos. U dos ses elhores tiferários, João de orqed, rerv co vior, n a Iea rediid e 14481449), os direitos do p, o se pode speo e s toidde niversl. niversl. Certente, To Torqed rqed tin rzão. No entnto . . . eltndo ds sessões is ovientds do concílio de Bili e qe se vir os cefes cefes dos dois clãs enfrentrese enfrentrese n ctedrl, ctedrl, co os pnos cerdos, rrdo o plpito, o otro o bnco dos notários, cd ivndo os ses rentos , o ecelente cronist, rs o ql oeo nesss p et pi piriti riti não anto ' .. Não, seos tdo isto, tristeente esss discrdis, esssconcli rebeliões, esses ciss nobrs rdv o Espírito Snto Vitorioso, o pdo tinh, por, sto n lt it ds ss fors e perdido nel ito do se prestíio. O ndo etv be lone de se ter pricdo d idis lnds pelos tericos concilires sobre liitão dos poderes pontifícios, sobre relentão d econão e do interdito, e principlente sore scizão ds nns eclesiástics por prte do povo cristão. Este últio ponto, e prticlr, encontrv eco e tod prte. E, n verdde, não er pens Snt Sé qe sí mis o enos enfrqecid d tepestde prpri re estv bd. Aqilo qe s idéis sbversivs de Ock
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es Mrsílio não tin podido ss, inhno conseido crises scessivs do eílio e conseir Avinhão epor dossicisms. Não é impneente qe s ltidões se bitm disctir o indiscível e pô em dvid pri leitiidde dos ses chefes.
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A crise de autoridade, da d a qua o Papado of o ferecera u exepo ppugete, ugete, repercutira de cima a baixo na hierarqua catóca uta dioceses, os bispos não era ais obedecdos do que o papa e o atipapa os países que hes era éis uitos dees se trava cada ve ais eros istru entos e poderosas ãos acas Na Ordes egs, a crse ã era enos grave uase tdas se tha dvdid po csião do isa e facções iniigas, cada ua co seu própri supeio gera A pricp razão de ser que a Igreja vira a stituição oástica, coo orgaso de atuação universal, estava e vias de desaparece fragetavase e grups nacionais, ais ou enos enfeudados aos prícipes grades abadias beneditinas e os convents dos prenstrateses escapava praticaente a toda a autoridade cetra O apítuo gera dos cstercieses não se pôde reunir durante trinta anos! Não fo soente a orgaiação e a discipa ecesiástcas que a crise de autoridade teve coseqêcias desastrosas Os agrupaets acionais aproveitarase da situação para toar crescetes iberdades e elação à Santa Sé, e os stados procurara porhes iites Tratavase de u fato capital, carregado de graves coseqêci para o turo A ren açã dos estudos de direito roano e a aáise da Poítia de istóteles tinha tin ha eleva elevad d a u ugar de hhon onra ra a oção de stado . Tor narase um poder superior a todos os ndvíduos, a todos os particuarsos e a todos os priviégios, se reconhecer tes à sua soberaa so beraa A scedade civil consideravase senhora absoluta dos seus destinos Paa fat toda a ingerência da Igreja nos assutos teporais, os egistas fraceses e ingleses tinam ido procurar, nos esquecidos tesouros da tradições, os costues das suas respectivas monarquias, que e breve seria poposaente de nominados as eis ndaentais" Por sua vez, vez, o s egi egist st iperia iperiais is rejeitan ejeitando do aa coseqê coseqêcia cia d a pre pre tensa doação do Ocidente ao Papa por ostantino", e a tese teocrática segundo a qual o Vigário de risto concedera o Ipéro prieiro aos greg gr egos, os, depois aos ffranc rancos os e por aos geras tiha exa exatado tado o poder soerano do seu senhor Desde a violenta crise que pusera Fiipe o a oniácio VIII numa luta pelo priado 1 8 , não tiha ftado êmuos a Guierme de Nogaret, doutor e eis da Uiversidade de Tou lse e conseiro do rei da França Entrara em atividade todo um mo vimnto intelectua que tinha encotrado e arsíio de Pádua o teórico de um Estado laico ao qu a Igreja devia servir eados do século XIV a inuência crescente de Guihere de Oca cotribuíra para estalecer as teses do direito positivo, radicaente cotrário as princípos jurídicos da Igreja. Na camarilha do sábio rei da França, aros V, era (8 f A Iga s catdrais s czs XV s A p pma Bo Boco co Filip o B o attado Aai
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A GREA DA REASCE E DA REFORA
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umerosos os def defesores esores de u gov gover eroo beado uaete a ex experêia perêia e a raão. r rust ustâ âas as em que a gr greja eja se eot eotrou rou exío de vvhão e isma tv tvera eram m uma gra grave ve ose oseqêa qêa de ua mera ag agta tação ção de idéa idéas,s, passouse aos fatos. prpas potêas rstãs eaparamse da tutea saerdot, freqetemete se voêa aguma e o ua fadade es patosa. siga sigativo tivo qu quee o mperador a aros ros que dev deva a o troo ao Papado e que se empehava em pehava o toda a aa e mater os o ompromssos mpromssos assumdos o ee teha sid sidoo que xou a desigaçã desigaçãoo de re re dos ro aos, addato ao mpério, de ta sorte que o Papa já ão tvesse a meor partipação ea. O éebre edto de 356, ohedo sob o ome de Bu de uro pos o seo est estava ava eer eerrado rado uma á ápsu psuaa de met meta a preioso , determiava os sete eeitores que reaiara a esoha e previa a vaâia do poder sem quaquer ausão ao hefe da Igreja. eevação de um ovo soberao toravase, subtaet, u assuto puramete aio. Na readade, essa iovação ão traia ehua fedade ao Saro mpério Romo Gerâo , qu que, e, o oseado seado da sua fforça orça passada apea apeass o títuo prestigioso, se adara a divsão e a aarqua durate u séuo. as ão mpressoa eos que, perate ua aputação tão evdete da sua autoridade, o Papado de vihão ão tvesse reagido o vigor. Na Fraça e a gaterra, o proesso foi aida ais aro. Soidaete ostituídas, as duas oarquas esforçaramse o êxto por restrgir a ompetênia das jursdições eesiástias, por apoderarse dos beeos e tributar o ero em seu proveito. Proedera om otáve habdade, aei tado os érigos omeados pea úra de vihão e os ipostos obrados por ea, mas om a odição de ppoderem oderem dotar do tar geerosaete de beef beefíios íios os seus próprios addatos, e de exigir das suas gre grejj as subsíd subsídios ios subs substaa taaisis.. om esse jogo do toma á, dá á", a Igreja só poda sair perdedo. Os reis da Fraça aproveitaramse abudatemete do sstea das oessões reíproas. uato aos da Igaterra, à força de grtare que os potíes de vihão davam provas de ua pardade revotate e favor de Pars, oseguram um odu iendi aáogo, oo o que se estabeeeu após as egoiações de Bruges, sob o potiado de Gregório Esses jovens e vigorosos Estados orientaram, pois, o seu esforço o sen tido de domiar e exporar as grejas aionais. U dos eios ais eaes foi o exeríio do direito de re aia Sabese em que ossta ta direito: durante a vaânia de erto úero de bispados que era de dação rea ou que, por guma raão feud, depedia do rei, este não só reebia os redimetos era a rega regaa a tempo tempora ra ,, ma mass a ada da ffaaia as oeações para os argos dotados de beefíos que era da opetêa do bispo e esta era a regaia espiritua. Etre os papas, que q ue,, om omoo vios, p rour rourav ava a auetar as sua re reser ser
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vas", vas", e os reis, ão eos dispostos exporar ao ao direito de re rega galia, lia, tra travouse vouse ua ut utaa re repeta peta de aob aobras, ras, da ua é preciso reco hecer he cer os segu segudo doss saír saíra a vit vitoriosos oriosos N Fra Fraça, ça, prcipa prcipaete, ete, tod todas as as diceses situadas o orte do oire cara subetids regaia e oe dos faosos costues" O útio protest veeete o o de Beto I, e 337 depois disso, todos se costuara a ver os aois acoher súpicas, súpic as, expedir cartas de provisão, distribuir até graçasexpectativas, i tação da chacearia potifícia, ebora, se dúvda, co eos étodo 3 5 , o tatte Prr estabee estabeecido cido por d duardo uardo d gterra, que pretedia assegurar todo o jogo tradicioa das coaçes beeciais baseadose os direitos dos eeitores e dos patroos, teve coo resutado afastar toda a igerêcia da Sata Sé Houve outra frete e ue os stados atacara a greja se descaso: a do faoso priviégio do foro ecesiástico", ue isetv todos os cérigos da jurisdição aica Havia uito tepo ue esse priviégio era discutido já e m 329, a sseb ssebéia éia ddee ice icees, es, u preside presidete te d o Pr Praaeto de Paris, Pierre de uigires, sustetar ue o cero ão tiha ehu direito a u triba particuar e que devia subeterse s istituiçes do reio Os tribuais reais, ppor or sua vez, tiha coseguido j uga ugarr certa certass cusa ue haviam sido evadas idevidaete aos tribuais da greja N glaterra, Praeunre aeaçra co severas tiha-se ido aida as oge: o tatute puições os súditos do rei que ivocase jurisdiçes estrageiras", ou seja, se ja, eclesiá eclesiásticas! sticas! Ia oge o tempo e qu e a j ustiça da gr greja eja ppria riava va sbre toda todass as out outra rass e atraa iteressados de ttoda oda a pprte rte Se, desde ates de 378, os stados tiha obtido cosideráveis va tagens, oviamente a sua tarefa se torou ada ais fácil uado pasara a ver diante de si u Papado cidido, u ristadade dividida e duas ou mesmo em três obediêcias, e cocílios cotrários aos potíces O jogo, muito siples, cosistiu e opor ua autoridade a outra, e recri minar as tendêcias cetralizadoras de Roa, resposáveis, be etedido, pea horrível horrível desorde, e e domesticar os cérigos acioais acio ais sob s ob o ppretex retexto to de lhes restituir as atigas iberdades! O exempo mas agrate de todas essas aobra foi a Prata anção ato régio peo qua arlos , e 438 depois ddee ter reu reuido ido os eegados em ourges , decidiu uilateramete sorte d greja a Fraça. Puserase e prática as recoedaçes dos Pdres do cocílio de asiéia: as eeições dos bispos passava para os cabidos das ctedrais e as dos aades para os oges, cabedo aos arcebispos e bispos apeas a res pectiva coração Fora proibidas reservas e expecttivas poticias uato à apeação paa a jurisdição da Sé apostóic, era aditida soete depois de tere tere sid sidoo cosu cosutados tados todos os tribu tribuas as i iterediá terediáios ios ffr rceses ceses Logicamete, fora aboidas as atas recebidas peo Papa, e o cero
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A GREJA DA REASCEÇA E DA REFOA
da França passou a xar dai por diante a sua contribuição para as despesas de toda a ristandade Os hábeis universitários que tinha preparado essas edidas não se esquecera evidenteente de si próprios erahes desti nado u terço das prebend das catedrais ugênio e os seus sucessores recusarase recusara se sepre a sanci sancionar onar esse ato pprougado rougado se a sua inteenço e naente depois de ua prieira tentativa e 472), ebora não tivesse podido reduio a etra orta conseguira substituío e 1 5 6 , por ua oncordata estáve 450, para hes pregar ua peça a sebéia de hartres trouxe baia ua pretensa Pragática de Luís datada de 269, para pôr a nova poítica sob a autoridade do rei santo o a Pragática Sanção de Bourges nascera o acaismo co a sua dupa pretensão para a greja rancesa a iberdade de se adinistrar a si esa esa para rei qu quee desde então insisti insistiria ria uito sobre o rá ráter ter reigioso que he coneria a sagração e sobre as suas virtudes de tauaturgo o direito de sciação sobre a greja naciona Na época seguinte e até hoje quantos prbeas não surgira dessas duas toadas de posição Pragática Sanção francesa teve a sua répica na eanha no ano seguinte 439, e ogúncia os deegados imperiais tomaram eddas totaente anáogas instituições eclesiásticas poder egisativo até esmo direitos nanceiros e grande parte tudo oi subtraído autoridade do sucessor de São Pedro êse be o que Roa perdera no pano tepora e poítico Se ao enos essas perdas tivesse sido copensadas por ganhos espi rituais! Se a tutea rea tivesse posto ao favoritiso acuuação de cargos e a outros escândaos de que a Igreja dessa época oerecia tantos exepos! as não oi assi o contrário tanto na França coo na e manha por ocasião de cada processo ou de cada eeição ocorrera ener 444
458,
vantes chicanas até vergonhosas batalhas a verseão dentre vinte sés rancesas setee serão ocupadas orça PorDe toda a parte cônegos incapaes de entenderse eegere dois três e até quatro bispos para a esma sé Os sufragâneos recusarseão a reconhecer a autoridade dos e tropoitanos De escândao e escândao chegarseá até esse otim de 42 e que os cônegos de Paris espancara o seu etropoitano o ar cebispo de Sens dando orige a tree processos e causando graves pertur bações Paiers houve u verdadeiro cisa diocesano Us Ne vers Poitiers Rouen e SaintFour e até eso nos coros das catedrais travarase nuerosas batahas capais! tutea dos reis onge de pôr termo crise de autoridade agravoua ainda ais
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onsiderando degradação coo ua não inquietarse novos dramas Uessa Papado enos orte Igreja enos coo unida não e temer torno do seu chee nções reigiosas convertidas cada ve ais e objeto de cobiças e ccuos poíticos ua aa cristã prondaente despedaçada
U SE DE AODADE
tais eram os mais evidetes esutados da dooros cise que o mudo cristão acabava de viver as o pior era que, ao mesmo tempo, os meios para superar essas dicudades pec fugi fugi d mão do esmo qque ue deva devam m travar o bom combate Durante toda essa crie, os papas e os cocíios tiha compreedido pereitamente que a Igreja, de cima baxo, se maifestava uma crse ainda mais pronda nas cosciêcias e os espíritos, mas, pesar da sua boa vontade, não tinha coseguido aplicarhe ehum remédio Os co rajosos esorços de alguma almas satas tiham sido esporádicos, muito pouco eces por falta de uma autoridade e de uma votade úicas que os orientse No pa teectua, acotecera a mesm coisa, pois os papas não tiham tido tempo em disposição para empreeder o idispesáve trabalho de rejuvenescer as velhas fórmuas, aplicar os princípio cristãos à novas circunstâncias da Igreja, fer, em suma, o que sera evado a cabo pelo Concílo de Treo sse duplo esorço de reorma e de readaptação era sigularmete difíci de ser realizado pelo Papado nas condições em que este se ia encotrar Não teria sido perigosa a reinstaação dos pontíces em Roma Os de v nhão tinha sido acusados de serem papas rceses", de serem devotos dos capetíng capetíngios ios as, a par partir tir de ug ugêio êio I, ão se estaria uto mais, ctame c tamene ne perae m m Ppdo io oproedo oproedo o peco pecooo com as compicadas trigas da Penísua, prêmio disputado as uta etre os príncipes e as cidades, e té ete os cã omaos ão se veri tabé um Papado sob a iuêcia, ao mesmo tempo embriagadora e pergosa, dessa terra, dessa época, desse cima em que desabrochav maravhosa oração da arte e do espírito, mas em que a moral ão ecotrava espaço É este caráter caráter italiano que vai pesar ggra ravemete vemete sob sobre re os des destio tioss do PPapado apado durante toda a Reascea sm erá até a hora em que, do undo da ma autenticamete cristã d melor Ita, terá iício com Paulo e triuará com São Pio , a re reç ção ão q há de s sva varr a Igr Igreja eja a ass iisso sso será mu muito ito ma maisis tarde tav tave e ta tard rdee demais
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M MM-
Um mudo mo out prou asr
O gande despedaçamento po que a gej passou o longo de tantos anos no ea senão um aspecto ente muitos outos d taédia que o Ocidente viveu duante o século que vi de meados de 13 5 0 até a data atídic de 1 4 5 3 : um dos peíodos mais obscuos e ebis que se conhe ceam. os conitos que opusea papas antipaps pontíces concílios e Roma Constança e Basiléia outos muitos outos se justapuseam in teeindo mais ou menos com os seus episódios e acabando po aze que os homens vivessem num clima de ngústi. Últimas lutas do eudlismo esmagado pelas jovens monaquias petubações sociais de múltiplos aspec tos pimeias gueas de nações conta nações tudo evela nese tempo tágico que a violência contida duante quse tês séculos pela ação con junta da geja dos eis e dos gandes se desencadea de novo sobe o mundo. No entanto este peíodo de assassinatos e apins de sangue deamado po toda a pae não é apenas um tempo de uínas e de teíveis justes de contas: po divesos sinis se evela u esoço po sa do caos e p dota o mundo de uma nov odem. Bem mis do que à gande época das Catedais e das Cuzadas é este peíodo de hesitações e de tansição que conviia o epíteto de édi dde". oe u undo e outo pocua (! ) Tradicionlmente considerase a data da tomada de onstantinopla pelos turcos como a que
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marca o m da Idade Mdia e o pricípio dos Tempos Moderos O último parágrafo deste pítuo mostrará em que medida isso erdade
I UMA SE DE UNIDADE
nascer; e como é de regra no mundo da ntureza a morte e o nascimento fazem-se sempre acompanhar de dor O mundo que morre cham-se Cristade. Este termo que começara a impor-se desde o século X tinha adquirido de gerção em geração um sentido cad vez mais prondo e vasto e acabara por denr um admrável concepção de mundo2 Nos séculos X e a Cristndade não é apenas pertença d religião cristã ou mesmo território ocupdo unicmente pelos batizados; é a comunidade viva organicmente constituda de todos aqueles que partilhando das mesmas certezs espirituais querem que toda a socie dade humana se ordene segundo a sua fé Dois grndes princpios se en contram nos seus alicerces Um deles é o sentdo da fraterndade humana superior todos os o s antagonismos antagonismos de in inter teresses esses con conseqüência seqüência d paternidad paternidadee divina div ina uma ffrate raterndade rndade que o bo bom m po poeta eta Ruteboeuf exprim exprimia ia nes nestes tes ve versos rsos tocantes Todos são um corpo em Jesus Cristo do ua vos mostro por escrito ue us são membros dos outros O segundo pincpio é o da ordenação do mundo resultado d primaia de Deus Na Cristandade cada homem sabe por que e como se situa nas herarquas da socedade; na Crstandade tods as nsttuições humanas se alinham no quadro das ntenções divnas divnas e segundo uma orde o rde que é aceit aceitaa por todos do Papa e do mperador até o último dos és O fato de ter havido sempre uma consideráv considerável el distância entre esses dois grandes rncpio r ncpioss e a sua realzação nada tira à sua beleza nem à sua força Durante quase três séculos a humanidade ocidental viveu deles as essas por volta de 350, e cadavez mais nosócio-poltica decurso das da décadas se guintes bases desmoronam-se ordenação Cristan dade começara a ostentar algumas fendas a partir de ns do século e a aparição de novs forças e o seu rápdo desenvolvimento vão abalr os prórios alicerces do mundo cristão Um dos elementos de que o cristia ismo se tinha servido para sair do caos dos tempos bárbaros e assegurar a ordem está agora em pleno declnio: o feudalismo á sem conseguir justicar com serviços efetivos as suas prerrogativas e os seus prvilégios arruinada pelas Cruzadas e pela substituição de uma economia ligada ao cultivo da terra por uma economia deendente dos negócios bem como pelas utuações da moeda a nbreza vê decair o seu papel dali É certo que ocupa um lugar considerável masClasse esse lugar tor na-se por dnte mais aind de aparato do que de comando faustosa () fr A ga cadra cap I par Crd
A IGEJA DA ENASENÇA E DA EFOMA
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e elegante apaxonada pelos toneios pelos votos solenes pelas Odens de caaaia e pelos vistosos golpes de espada paece que toda a evolução política e social a condena a u inelutável declínio ssi aconteceá com a Guea dos Ce os que ceiaá e aruinaá a nobeza das oes-de-lis odavia peante essa potência que declina outas estão em pleno de senvolvimento E pieio luga a dos eis Nascidos do ópio feuda lismo os sobeanos pocuaam e conseguia apidamente liva-se da sua tutela; e contaam con taam pa paaa isso com a aajj uda da ge geja ja que via neles u elemento necessáio da Cistandade hieáquica Pincipamente na Fança e na n glatea glat ea os dois ppaís aíses es qu quee ppeced ecedeam eam todos os outos Estados euopeus no caminho da unidade nacional esses sobeanos tabalhaam admia velmente po centaiza o pode e oganiza o sistea onáquico Com u sentido quase constante da opotunidade apoveitaa as ocasiões paa estendeem a sua autoidade e paa aancaem aos nobes esta ou aquela peogatia Soube apesenta-se po toda a pate ao espito dos povos como um elemento de estabilidade e de cama como o ábito supeio de e o homem comum necessita e esse sentimento existiu também com laivos de nostalgia em países como a tália e a emnha onde a instituição monáquica não conseguia imo-se desiguald desigualdade ade de vvaalo lo ente os ue cingiam a co cooa oa não impediu e o pocesso se desenvolvesse: na Fança o ato de um oão o Bom (350-364) te sido u píncipe tão leviano coo coajoso; de ao sábio Calos V (364-380) te sucedido o infeliz Calos o Deente (380-422) e de Calos V (422-46) te deixado passa uito tempo antes de se te posto altua da situação daática e que se eenco ncontava ntava;; na nglatea o ato de um Ricado (377-399) se te evelado u capichoso im sio de quem os seus pópios súditos logo se desebaaçaa; de um Heique V (399-43) te duvidado da sua ópia legtimidade; de um Heniqe V (43-422) te oido pematuamente deixando o tono a uma ciança de tena idade Henique (422-46) nada disso impediu que a instituição onáquica ganhasse teeno impelida pela co ente da históia esmo os acontecientos ais gaves agia a seu avo: a Guea dos Ce nos pepaou o absolutiso de Luís na Fança e o dos udo na nglatea assi como na Espanha a anaquia castelhana p epaou o de Fenando e sabel dade édia acabaá pela deota da nobeza eudal e pelo tiuno das onaquias as inclui-se-ão ainda estas j ovens oças oças e expa expansão nsão nas esti estitas tas hieaqui hieaquias as e que a concepção agos tiniana colocava os eis de outoa? eso que os eis sejam pessoalente bons cistãos (e esse é o caso ais geal) o mecaniso do seu desenvoli mento e do seu cescimento atuaá conta a Cistandade medieval Neste ponto queba-se-á a ode antiga Esta ode queba-se-á ainda e de odo be evidente pela apaição
UM ISE DE UNIDADE
de um ovo elemeo sóco-políco as cdades ceros da burguesa co mercal ambém em plea expasão O reascmeo urbao em oro de 1 1 5 0 tha-se maf ma fesado como um fem femeo eo de pr prmera mera m mpo porâca râca e o mpulso adqurdo ão efraquecera dal por dae No lmar do século V as grades cdades sem atgrem as cfras dos espatosos com glomerad lomerados os do mudo modero (Pars tha pouco mas de 200000 amas vola de 1350) sóldos eporcoscetes da sua cosuem força com elemeos os quas erapolícos precso exremamee coar Na Fraça e a glaerra essas cdades esão sob o corole dos res aos quas se lgaram por muos laços de teresse e a quem forecem co laboradores á a emaha e a a raram e couarão a rar pardo da ausêca de um poder cetral para coduzrem sozhas os seus desos oddas elas se erquecem crvelmee graças ao aperfeçoameo das éc o cas comercas (que daam de uma maera geral do século X) pr cpalmee o campo da escra e da coabldade à cração dos grades bacos germâcos oretos e veezaos cuas leras de câmbo crculam do Bálco aé Chpre e gualmee ao aparecmeo das prmeras grades dúsras deras sobreudo de ecdos Floreça ode a arstocraca dos ecdos e dos bacos rea em 1434 com os édc; lão ode os Vsco e deos os Sforza ão goveram seão de acordo acordo com os grades eresses do mudo dos egóc egócos os;; e Veez Veeza a ode é o próprio meo comercal que deém odo o poder sob a glorosa máscara do Doge são apeas rês agraes exemplos ere muos ouros da ascesão burguesa a ála Na emaha mulplcam-se as grades cdades: ix-la-Chapelle Cola Ulm ugsburgo Rasboa Nuremberg reme Hamurgo e Lueeck udas ere s por uma rede compaca de eresses por vezes aé ocamee assocadas como é o caso da Lga Haseáca dada em 1343 às marges do Bálco e que erá escróros por oda a pare mesmo em Novgorod a Rússa Em Fladres ourora pára de fruuosos egócos se Gad e Ypres declam Bruges progrde a olhos vsos; é os cas do Z que os Koe órdcos ecoram as gaeras do edterrâeo Este movmeto de expasão urbaa operou-se expressamete cora a grea? Em pare com certeza; aás sabemos como a grea vra ourora com bastae apreesão prosperarem as comuas as ão fo apeas cora a raa de ceros sehores-bspos que os burgueses se surgram À medda que adqurem mporânca as cdades exgem que os seus magsrados de eham odos os poderes e que os clérgos se submeam ao dreo comum em matéra udcaldero e scal; delas lmtam ou aé proíbem se dem coveos dosmuas seus muros Não se raa apeas de lesque e de prvlégos; é as cdades de atos egócos que o ovo espíro ganha raízes e que va aos poucos afasado muas amas daquela fé smples sem re-
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U C D UDD
cêncas que era a dos seus pas concepção burguesa da vda gra cada vez mas em torno do dnhero e do lucro em detrmento dos valores moras E é assm que de ml ormas à medda que se vão enrquecendo as grandes cdades se vão rmado também na sua orgulhosa vontade de autonoma Europa das cdades não se nclu melhor que a Europa das novas monarquas nos planos da Crstandade as exste em certo sentdo go anda mas grave do que a mudança das bases poltcas e socas soca s sob sobre re aass quas assentava a ordem antg antga a começam c omeçam a subverter-se as própras bases pscológcas Está em plena decadênca o própro sentmento que selava a undade crstã o da fraterndade entre os és socedade tornou-se um mosaco de monarquas de cdades de coutosmolas senhoras de corporações de ordens de cabdos e depreocupação paróquas cujas se entrecruzam mas que consderam como sua mas mperosa deender os seus nteresses egostas Não há órmula mas usada que a dos ura et ibertates ncansavelmente revndcados Em 1 3 1 , quando se reunu o conclo de Venne a m de em prncpo estudar a reforma da greja com que se preocuparam os prelados logo de entrada pondo de arte ququer outro cudado? Com mpedr todas as usurpações que as crcunscrções eclesástcas pudessem vr a sorer Os séculos V e oram tempos de jurstas e ntrgustas hosts a todo o pensamento de
verdadera undade Nesse meo tempo todos esses pequenos organsmos encarnçados em obter prvlégos começavam a chocar com uma nova orça que procurava submetêlos e quenaconal por sua vez trabalhava menos contra a undade crstã: o sentmento que não em breve enveredara pelos pores desvos Com efeto é a partr de meados do século XV que as nações tomam conscênca de s própras graças à dupla evolução poltca e socal Os esforços dos res por concentrar os seus poderes e reforçar o Estado são acompa companha nhados dos de uma ve verd rdade adera ra propa propagan ganda da espontâne espontâneaa ou não que torna cada um deles smbolo da undade nacon lame vvo que une os homens de um mesmo pas Fem parte dessa propaganda tanto as recor dações do passado gloroso como os nteresses mas materas tanto os mas belos sentmentos de amor e deldade como os mas srddos rancores contra os povos que cam para além dos mares ou para alm dos montes O progresso socal consecutvo ao desenvolvmento das cdades camnha no mesmo sentdo ; quanto mas economcamente ava avançad nçadoo se enco encontra ntra um pas mas ntensa é a sua ebre naconalsta Na tála cram-se oposções entre provnca e provnca entre cdade e cdade para se dstngurem umas das outras Os burgueses estão muto mas marcados pelas caracters tcas especcas da sua regão e do seu povo do que a nobreza classe n ternaconal e ortemente uncada udo camnha no sentdo da desagregação e do esfacelamento
A IGEJA DA NASENÇA E DA EFOA
Um dos sintomas mais agrantes desta evolução o desenvolvimento das línguas nacionais outrora tidas por patoi e que se empregam cada vez mas na vida literária e cientca. O latim perde terreno continua a ser a língua litúrgica mas ora disso dentro em breve será apanágio exclusivo de alguns especialistas. esmo os que deploram a queda em desuso do idiomaa int idiom inter erna naciona cionall da Cri Crist stan anda dade de como Dant Dantee cont contrib ribuem uem pe pella su suaa ação para o proscrever: a Divina Comédia a primeira obraprima das letras italianas. O enômeno repetese por toda a parte. Na França já desde o século X de X desd sdee o Roman de Renart as crônicas de Villehardouin e as trovas o rancês toma a dianteira e a seguir desenvolvese no século X com Joinville o Roman de Roe e as obras de Ruteboeu. partir do século XV torna XV tornase se pratica praticamente mente vitorioso com Froissart com ooss po poemas emas de Eus Eus tache Deschamps e com a elegante poesia de Cristina de Pisan e depois no sculo , com Carlos de Orlans rnould Grban e Villon. Na le manha a Grande Crônica Sônica (por volta de 1250), as epopéias guer Niebelun reiras dos Niebelun en e as corteses de Tritão e !soa e de arl permitem aos germanos sonhar com uma unidade lingüística e mor que a políca lhes recusava. Na táia earca (1304-34) conclui a elaboração de uma língua literária literária que iiniciada niciada por Dante será uma das mas vivas do mundo.
Em todos os domnios os idiomas nacionais subsituem o latim; o sábio Nicolau de Oresme escreve em rancês como os historiadores Villani e López de la em itaino e espanhol; o místico enrique Suso emprega o aemão como Rusbroeck o dmirável usa o neerlandês. Os reis caste lhanos legislam em castelhano como John Fortescue expõe em inglês as suas teorias políticas. O enômeno universal mas à cusa do sentido da universalidade. udo isso apenas um sinal. O sentimento nacional que cresce e se arma insinuase em todos os domínios. Surge na economia pois vêemse re reis is com comoo Carl Carlos os V V da Fr Franç ançaa proibir os sseus eus súd súdtos tos ddee ire irem m ss eiras estrangeiras e exigir que as m mercadorias ercadorias nacio nacionais nais sejam tra transpo nspo ra radas das em barcos também nacions. Esse sentimento em muitos casos undese com as próprias aspirações religiosas religiosas como acontecerá ainda mais clarament claramentee da Re Reorma ormanapprotestane. rotestane. rev revolta olta herética de Wicle na nglaterra enosa dias de João uss Boêmia (sobretudo esta última que desencadeará uma guerra de uma violência selvagem) devemse tano a explosões do sentimento nacionl como aos movimentos da ama e do espírito. ais sutilmente sutilmen te ainda o naco n aconlism nlismoo atiza a cultura qu quee se dierencia dierencia de país para país at o sculo XV a lei que a regia era a interdependência e os homens do mesmo nvel intelectu e das mesmas especilidades cons 62
(3) fr fr cp III os prs primiras hrsias rotas· Wic! João Huss.
UMA CR D UNIDAD
ttuam casas ntenaconas sem peocupação de onteas. De tuo ão ama-se uma cultua ancesa uma culua alemã uma culua talana e uma cultua amenga. O monge de Goenendael apaenta-se-á vsvel mente com os atstas de Flandes os Van Eck po exemplo; assm como Petaca esse gande vajante com os da Pennsula. Uma Euopa de múl tplas cvlzações substtu a cvlzação da Cstandade. Quem podea opo-se a essas oças de desagegação? A geja? nha sdo esse o seu papel desde há sculos exatamente desde o m do muno omano; oa ela ue mpeda o desmembamento da socedade ocdental e o esacelamento da cvlzação do Ocdente. esmo uando se tnham manestado volentas tensões ente ela e alguns elementos dessa soceade cessado ente eela la eâmbto os mpeadoes po ex exemplo emplo essas ensõe ensões s ttnham-se nham-se as po no de uma undade cuja exstnca não ameaçavam. podea a geja contnua a desempenha esse papel? Poltcamente sera o Papado de Avnhão menospezado e caunado ou o do Gande Csma ue podea assum as nções de ábto? Pelo contáo eam os Estados ue se sevam da geja paa o seu jogo de nteesses. oalmente podea um cleo cjas auezas eam conhecdas pelo mas smples dos batzados sev de apoo a uma socedade abalada nos seus lceces? Da Cúa at ao últmo dos páocos toda a autodade dos homen homenss consagados to tonara-se nara-se
dscutvel. ém dsso paa mante sob contole a podgosa mudança ue se opeaa tea sdo necessáo ue a Igeja possusse homens bastante lúcdos paa tomaem conscnca da stuação e bastante engcos paa ompeem com umplena passado mobundo e se abem sem esevas ao utuo. as ftavam-lhe esses homens. Uma heaua de oua natureza tea poddo substtu auela ue alceçava a Csandade uma heaua mas ágl em ue cada gupo humano cumpsse os seus destnos sem destu a atendade tanscendente dos hos de Deus. A gea poém não soube concebe a tempo essa heaua e demasado pesa ao deal da standade eudal levaá mas de dos séculos paa compeende ue a hstóa posceva esse deal. Nessa concepção da Cstandade o outo árto natual ue tea o ddo dete o tabalho das oças desagegadoas ea o mpeado. as dolooso te de dze ue ele já não poda desempenha essa unção. A sua autodade unvesal mesmo ue nunca nunc a ttvesse vesse assado de um belo co conceto nceto tea poddo consttu um elemento de eulbo; mas o desenvolvmento das monauas no Ocdente o avanço da economa ubana e a anaua esultante da competção dos pncpes em luta pela cooa mpeal am adensando em tono dessa autodade um eclpse ue paeca entvo. Paa esolve todos os poblemas do seu tempo ve-se-ão mutos mpea does eunem solenes Detas mas Enas Slvo Pccolomn dá com gaça dessas pomposas assemblas ue nenhuma seá estél... pos cada uma
A GREJA DA REASCE E DA REFORA
geaá outa a segui geaá segui!"!" ais doloosa doloosaente ente o eso eso claividente obs obseado eado acescentaá: Cistandade já não te cabeça; ne o papa ne o ipe ado são são já oobedecidos bedecidos e espeitados; tat tatanos anos co cooo ito itoss . . . Cada Esta Estado do que o seu píncipe e cada píncipe deende os seus inteesses. Que voz seá sucienteente podeosa paa euni sob a esa bandeia tantas oças antagnicas?" O utuo papa Pio tinha azã azãoo . . . É peciso acescenta que a pati do século V a Fança abandona o papel de ábito e po vezes de líde que uitas vezes desempenhaa na gande época edieval. Esse papel caíalhe das ãos. No liia desse sé culo Dante nu veso célebe ainda se peguntava se Deus não tomaa po aas as oesdelis; ce anos ais tade não teia voltado a aze essa pegunta! eeito enta do eOcidente. declínio e duante ceca de tezentos anos Co enuncia a sea aFança vanguada Guea dos Cem nos deseelhe golpes teíveis que ela acusa doloosaente apesa dos belos as tepoáios esoços que az paa eeguese. luta conta o estangeio estan geio vião j un untase tase as qque ue os ancese ancesess t tava ava ent entee ssii magnacs conta Bouguignons Bouguignons e tab tabé é os ov ovientos ientos evolucionáios que ecl eclo o dem tanto nas gandes cidades coo nas povíncias. U eeno enos visível as igualente gave contibui paa ace essaa uí uína: na: o eix eixoo do coécio ddeslocase eslocase e dei deia a de ata ataessa essa a Fança lea ess
De Floença e Veneza paa Buges ou Luebeck as estadas evita o eino desolado e dilaceado dos Vois e a iséia povocada po essa causa
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tonase extea. Os ecapos devastados pelos ingleses ban Écorcheurspelos dos de aventueios ais tade ateoizados pelos assolados os des tipadoes" despovoase. O banditismo impede o comécio mesmo em egiões como a Povença e os pes onde não se az senti a guera estan geira. uitas cidades são abandonadas pelos seus habitantes que como os camoneses expulsos expulso s das suas teas se e eugia ugia e lugaes tanqüilos tanqüilo s coo a Betanha as agens do Reno e a Espanha. Calculase que Lyon pedeu tês quatos dos seus habitantes e que a população de SaintGilles no Lan guedoc caiu de dez il almas paa quatocentas. Como é que u país podeia consea a sua gandeza e tais cicuns tâncias? Coo podeia desepenha o papel de guia espiitul que o undo lhe econhecia no oento e que u obseado consideava Pais o fono onde se coz cozee o pão do Ocidente O cidente"? "? So Sobonn bonnee está e pleno dec declnio lnio com os seus Colégios epobecidos os seus edicios a ponto de desaba e um corpo docente anda pestigioso mas que dá azo aos boatos mais lamentáv lament ávei eiss . . . udo contibu contibuii po pota tanto nto paa esse desmoonaento da Fança do qual ichelet diá que sempe que se poduz maca u tempo de agonia do undo". Feida de ote a Cistandade já não te guia ne ábito. Já não possui u paâeto cou. O seu destino são a noite e o caos.
U C D IDAD
Um séclo e co
Não entr no âmbto de um hstór d grej evocr os pormenores desss múltpls crses que mrcrm gon d Crstndde medevl No entnto poder er bstrção deles? Há crstãos que se tcm e se mtm entre s com um volênc e com um vonde de nqulr o dversáro que nunc se tnhm vsto ntes e que revelm té que ponto cducou o ntgo del d rterndde entre os lhos de Deus Quem se envolve nesses cotos sngrentos são muto reqüentemene homens d grej sem que por sso própr grej gnhe outr cos não ser destrução e luto Em cert medd trtse ds conseqüêncs dos emb embtes tes que re repercutndo percutndo nos negócos proprente ente relgosos relgosos o Grnde Csm enrquecem os ppspropr e trvm vontde deprolongm reorm Esse mundo oegnte pres dos poderes d morte é o mundo em que Cruz o plntd Em breve o rrncál de um mes prte ds terrs crsãs os turcos se encrregrão de demonstrr os btzdos que dlce rndose desse modo se erem no seu própro corção ms élebre desss crses e tmbém ms vst e ms demod o que ops monrqu rrnces e monr monrqu qu gles um e outr em pleo eço po lnçrem hegemon nos seus pses cse o
nhecd n hstór sob o nome de Guerra dos Cem Aos Expressão em certo sendo pouco ext pos ess guerr que começr em 337, o amene só veo termnr term nr em 453, pr ncplmente prncplmente s operções oram várs vezes terrompdas por etrégus de longosporque os No entto desgnção é proundmente just porque em termos mos fo precso ad menos que um século de ntermte ntermtetes tes btl btlhs hs pr que surgsse um soução e sobretudo ar ue se estbelecesse um ovo rco que pe tsse ecrr os problems de outr orm Fo um guerr de trnsção lemente crcterstc desse momento hstórco em que se alervm s ases em que ssentv o mundo erá sdo últm ds guerrs euds ou prmer ds guerrs ncons? bs s coss e do modo ms con trdtóro prentemente s sus cuss são euds: s pretesões à coro d Fraç de m Edrdo eto or e de mãe de Flpe o eo e s recus embor osse re d nglterr soberno n su lh de perm ecer vsslo do re d Frnç qunto às terrs que possu no cotnente s verdders causs porém são em deretes: grm em toro do agosmo rnconglês pel posse d Flndres com ruges e d Guene com ordeux sto é pelo controle do mr dos grndes egócos do trgo do vnho vnho e do doss tecd tecdos os E sso é muto moderno gulmente n su técn técn mltr est guer guerr r ssnl um tr trns nsção: ção: os cv cvleros leros bbln lnddos ddos ds tgs ormções nolárs enrentm gor com um herosmo muts vezes es
A IGRJA DA RENACNA DA FOA
iamn mrário, infanarias móvis, insinuans, forncias las ci as, os rimiros canõs, fuuros ris dos comas. Aé msmo aquls qu aarnam comrnd comrndido ido o rof rofno no sn sno o o rama s nganam sor o sncial. sncial. Quano o ri a In Inglarr glarra, a, viorioo graas a uma sraégia modrna, imõ à França, lo raao Bréign (360), o aandono d sis rovncias, ssa oração fudal d mm ramno vai nconro à corrn a isóia qu nd a xalar no ovos o snimno nacional, snimno qu qu ana anass gura gurass noá noávi viss o Gran Frré a Jann H Hac ac a Joana dArc ncanar ncanarão ão conra a nglara. as dois qu Clos vê ss snimno rovocar a s favor uma viravola ão roigiosa a siuação, ans quas inconcívl, m vz d congrga odas as forças do as m orno da róica virgm lo rna ar araa xlsar os in ingl gls" s" , ludiriao los los su suss rconcios, a sa camariha lo su sírio fual, sia, ocura vasivas. São rcios ainda vin ano ara qu comrnda a lição Orléans, d Rim d Ron. É sor sa rama quvoca qu s cm os aconcimnos sangrno cjo rço foi ago ano la unia como la caria crisãs. E aim mos ma França duramn frida s os rimiros comas, m Écl , m Créc m Calais, so Fili V; qua oamn aaia so oo
o Bom, o vncio Poiis (356); rguida la rm saoria Calo V la asuciosa auácia d Brrand Dugusclin; novamn afn daa rroa na fria da lvanars mo m Azincou a raço com anaocação, no iscória, nano onano ao alo ma voz insiraa ara salvar, com a sua jovm onra naciona, as suas lida cisiva. E dfron, uma Inglarra mnaa m vncr a odo o co q sgoava as sas srvas ouro d oms ara ar via a m imnso rojo qu faria dla a rimira oência o Ocin. al é o sáclo, ao msmo mo dsolaor grandioo, q no ofc a longa cis, rgida vidnmn lo rminismo iório o inviávl qano arosa ara os ois avrsáios. A ru iciina no srá scin aa qu a rança, arruinaa xang, rcr rfaça as sas foras, ao msmo mo q, o oro lao a
aca, a grra asmrnimno Da Rosas (455-485 mn lógica m smidosrá a conclo ivl Do ovos qu, nios, riam odido ajuar o Ocin a vncr m momo cil, acaaram or conriir ara aumna o cao iacran os mamn. as ss caos sava gnralizado. O xmlo ma imrionan vm a Iália, ond, no fracassao oas as naivas nicação, caa rovncia quas caa cia s isolam nma orgloa conciênca si rórias. Como xrss xrssão ão ss orgulo, n a imor or oa a ar o gim monárquico aé msmo iaorial. O naciona
UMA CR D UNDAD
limo o inr comrciai rovocam mro conio nr a nidad mincla cidad conra cidad rlica conra o Eado do Paa Nor conra conra Sl do coni conii i ma conf confão ão inxricáv inxricávl l d grra dliradamn aroz fcnda m iódio orrvi Ea la ão mia vz faai como a q oram Vnza Gênova no dcro da qa m 3 8 , a armada da Srnima aniqilo oa oalmn lmn a do advrário Dran mai d m éclo a alavra d Dan coninarão a r d ma vrdad aomroa mmo no momno m q nla daroca ma civilzação admirávl a ália alrg da dor" rvala radamn ara o dclnio O mndo grmnico ofrc m áclo não mno crl mrg lado nma anarqia qa oda aolida o Faustrecht uimaa lgalidad ratio Q éra dirio do o m orna da aniga aoridado imrial? mag algn rio oco mai S a Bla d Oro d 356 m a oda a inrvnção do Paado na mana dio or oro lado a coroa imrial o a la do grad riialmn do Elior q a ffaazm aar d ma ffamlia amlia ara ora Naa Bav Bavira ira xmrg argo da Ár ria ia a aéé q m 440 m mmro da ma famlia rdrico (440493), aar da a aarêia aagada do oco rgio al olidam a rmaia da a li
agm õ m ráca com a Borgona a Eaa a Boêmia a froa olica do caamno q rmiirá ao dcndn r omarm com com cro vi d vrda vrdad d a orglo orgloa a divia A E O U ustriae est imperare orbi uiverso ca à Ária dominar odo o ivr ivro o a nqano e ra rinfa a ior aarqia fdal arõ cora o d rnciio conra dq cidad conra idad a d i cna nidad rarm nr i a rra grmia ond a aixõ a cionai ndram d algma mrala agarram a algn ar Como é q m al iação não aviam d dncadar a ior rivalidad nm clima d violência? Aj d coa adiimo acom anam o anagonimo da amição A rrvl grra ia não é não m iódio aroxio nr ano m mo m q a ralidad conra livr cro Ea ao mno m a dla d r ido fia m omivram d m ora riio rior a orodoia rrligioa ligioa ma aa aa da da no origm no órdida qõ d inr! Aroviado a aarqia vo irodido oiido ova orgaizaçõ Ao rdor do rê rimiro anõ no camo d Gri m 2 9 , inam rado mo jramo d fraridad oro ag agr ra am m c cr ra a Z Zri ri ddoi oi B Brna rna ( 3 5 3 5 3 ) a do m Smac (386), o cavaliro araco ivrm ido magado lo vigoroo moa nacrá a fdração ça r d roma d m fro d fnda lirdad
A IGJA DA RNACNA DA RFORA
E é amém ao arigo ds dssa sa msm msmaa siuaão anárquica m qu s dissolv o mundo grmnico, qu um ramo mais novo da famlia cangia, ro curando rvializar o vlho concio loarngio, consiui audaciosamn um domnio inrmédio nr a Frana a manha consgu solar lmnos da Borgonha à Hoanda, incluindo aé msmo o Luxmurgo, rra naal naal d um umaa das fflias lias iimri mriais ais lo son sonho ho qu qu Carlos o m m rário lvará à falência, dois d r julgado qu o lvaria ao êxio Por oa a ar, a antiga unida é susiuda la anarquia a violência or oa a ar, cristãos s oõm a cristãos s rrama o sangu dos aizaos. margns ss Bálico on ourora, unios, os caólicos inham fio rcuar o aganismo conio o avano slavo, a Lia Hansáica aaca a Dinamarca smagaa m 1369 ais a ls, ran as amaas da Ásia, ss dsdaamno dos crisãos assum um carár ainda mais mio na lua qu a Polnia, nas mãos dos Jagõs ds 1386 ravar ar conra os Cav Cavaaliros un unicos icos xc xcruza ruzaos os qu é origada a rav gnraram s convrram m agns da xansão russiana , uma la qu a Polnia sai vioriosa ao iningirlhs uma svra drroa m an nnrg ( 1 4 1 0 ) as, no ouro xrmo a Euroa, não srão igualmn mias ssas gurras fraricidas, nascias d qurlas inásicas cujo aro é a Pnnsua érica, so o olhar ano os mouros qu aia ocam a
ona mrdona qu os crsãos arcm r dsisdo xlsar? Não há, ois, rgião alguma do Ocidn qu não rvl dsorm violência duran m s qu doloroso rodo.o Orin, S comlarmos quadro vo cando a siuaão s ncontra a raos ocom o rrvl avano dos urcos, rmos ornura avaliao quano signicou, ara os homns ds mo sofrimnos d angsias, a agonia da Crisanda? Não, orqu aina srá rciso acrscntar qu o dsquilrio rsulan do diliamno os anigos iais, ão rofundo no lano olico, não o foi mos no lano social, num sntido mais inquian. Os humils é rc rciso iso conf confssá ssálo lo inham ra razõs zõs d so sora ra ar araa s rrv volar olarm, m, oi oiss ram ls, m lima anális, qum suorava o maior so as misérias ss mo. Prgando dian a cor a Frana, Grson anunciava com oo o sassomro qu o or ovo griaria raivosamn om", o iso co Janas Jouvnl, oa Alain Os Charir o cronisa scino fa ziams msmaso lamnaõs. movimnos insurrião social jusicams lnamn quando imram o sofrimno a miséria as, a ssas foras insinivas, acrscnas ainda oura a das amiõs urgusas. A cass qu nriqucra rsignas cada vz mnos a não sm nhar nnhum a na adminisraão do Esao das nanas, rocura sulanar ou dominar a norza, não hsiando, ara isso, m aliars ao
(4 C. A maé ca ivst cota a Cta.
UMA CRI D UNIDAD
rório ovo. Os cronis cronisas as a éoca a arcrams rcrams muio mnos s ouro movimno o qu a agiação os ors, ão onuilaos anavam com a vla concção a socia asaa na norza • as a vra é qu ss movimno sria muio mais imoran ara a isória. Quano a ur gusia ivr omao lna consciência a sua força, qurarsão as irar quias sociais raicionais qu avam susnação à Crisana. São inmros os sinomas ssa frmnação social Nnuma éoca anrior forncra anos magogos, riunos oulars agiaors rvo lucionários. Não s raou, aliás, um movimno ariculao, irigio or um ario or uma ourina as criss iam surgino, assagiras is rsas. Na França, arovianos a ausência or uan o caiviro o ri João, acues Bohomme o camonês, ssrao com a miséria a fom, louco inquiação, á origm a sulvaçõs sonnas aqui acolá. Na lFranc, ssa jac uerie nconra o su cacila no lo Guilrm Karl, qu a organiza miliarmn, varr o Soissonnais, a Pi caria o Valois, é iniramn or acaso qu alguns nors o êm ian aux; ois isso, sangrnas rrsálias nrgam ao sulcio crca vin mil camonss. Na msma ocasião ( 3 5 8 , Paris conc uma vraira rvolução olica social Esêvão ar os sus ro curam imor uma scalização urgusa sor os ors licos, mas a
tntativa é afogada m sangu. ais ar, surg aina m Paris a vola oular os ailloins (382 , no anguoc m Auvrgn, no mio rrvis rrvis violências, a os ucins ucins,, anos m mnigos nigos sf sfoma omaos os rina anos mais ar, xlo a os Caocins ( 4 3 , conuzia los açouguros asnss. A França não m o monoólio sss umulos, sguios sangrnas rrs r rssõs. sõs. Na Flanr Flanrs s on a av avnura nura Jo van Ar Arv vl, l, no limiar a Gurra os Cm Anos, já rvlara uma siuação social inquian , manifsas a caa asso o rigo a rvolução as grands cias são saquaas várias vzs or vrairas rigaas orários rvolosos; o isóio mais célr foi a rvola comanaa or Fili van Arvl, lo Jako, jovm fanáico qu fz rinar m Gan um clima vr airo rror. Em 382, m Roosk, a cavalaria francsa consguirá smagar a infanaria os rls, mas não orá surimir as iéias su vrsvas. Vamos rnconrar as msmas iéias na Inglarra, misuraas com con siraçõs naurza rligiosa, ois na msma ocasião clo nss as uma rrvl rvola camonss qu vasa o Essx o Kn, rclama uma séci comunismo anciao , so a irção Wa ylr, s (5) No seu Tp Boccac Chaseain o cronisa de Fiipe o Beo no se reere ao homem de nanças Jacques Coeur burguês de aleno mas cooca em seu lugar Gies de Rais que apesar dos seus
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A IGRJA DA RNACNA DA FORMA
acha no dever de extermnar nobres, bspos e burueses rcos, quemar cas telos, abrr as prsões e saquear os buros. Essa horrvel maré, a que s encontra mas ou menos assocada a seta herétca dos , chea aé Londres e nvade a Torre a ranhamãe é maltratada, a cabeça do arcebspo e Canterbur é passeada pelas ruas na ponta pon ta de uma lança lanç a e um vandalso selvaem destró objetos de arte, peramnhos dos arquvos e jóas O eso arrojado do Lorde preeo da cdade, trespassando Wat Ter co a s espaa, põe ezmente m ao drama, um dos mas doorosos a época Mas quanos outros não houve! a lemanha, as crôncas as cdaes raam constantemente a destrução d castelos peo oo, a ecapação de nobres, phaens sem m e, em reprsála, atrozes massacres e torturas Em 1388, o Cond palatno, depos de tr esmaao uma revolta ss nero, manda cozer num orno de tjolos os prsoneros que zera! Para lutar contra a nseurança ns eurança provocada por essas cr crses, ses, é crada a Santa V Vema, ema, com os seus trbunas mplacáves, mas terá sdo ecaz? o lono de todo o séco XV, rão crescendo as revoltas camponesas em luta por revn cações socas: Worms em 1 4 3 1 , Sazburo m 1462 e, em 1468, a sác, onde nascerá o movmento do Buchuh a Itáa, a buruesa, e urra contra a nobreza, utzase com reqünca da popuaça, sm dexar de con troála, o que provoca mútplos dramas.
Onde não se observam os mesmos sntomas? a Boma, a atação relosa desencadeada por João uss deenerará rapdamente em revoução soca. até na Sérva, muto perturbações, tempo deposesporádcas da morte de Estvão Ducha, hão dEprosseur as mesmas mas voentas. Mas ou nos de stura com os sonhos mstcos dos aelantes e com as heresas que crescem, há portanto toda uma ermentação socal que mna a Crstandade morbunda es pano, como no plano poco, a anta ordem, óca e estável, andase na vonca e no sanue
A nostlgi d Cstndde
luns dos dos contem contemporâneos porâneos tve tveram ram ple plena na noção desse desmoronamen desmoronameno, o, desse extnurse extnur de umque mundo, e esse con conhecmento hecmento expca, e cera mda, ase anústa se man manesta esta doloroso por nume numerosos rosos ndc ndcos, os, ob obterano terano não só a vda esprtual como também as ormas da are e da lteratura6 • Observase uma nostaa do passado que não é apenas a saudad do temporis acti dos tempos dos", qu, de eração em eração, os mas vehos repete ao ouvdo dos jovens. Para aqueles que tnham retdo sobr as causas proundas dos múl
(6 Cr. Cr. cap III par "mato sa sa at at
UMA CRI D UNIDAD
tpos dramas da época, era evdente que a Crstandade tnha consttudo m sstema do mundo peretamente peretamente óco e estáv estáve e mesmo qe tves tvesse se sdo sempre mas um dea dea do que uma rreaidade eaidade e que anda não se h hee encontrara um substtuto É mpressonante observar que a obra artstca que tavez expresse mas competa e prondamente o esprto da Idade Méda Mé da a do doss cãe cãess de Deu Deus" s" em Sant Santaa M Mar araa o ovvea de For Forença ença77 o pntada numa época em que já não corresponda à verdade dos atos ndrea da Frenze reazoua depois de 1350, numa altura em que a majestosa harmona har mona que o pntor conceber conceberaa já não pass passava ava de um sonho a harmona de uma socedade crstã overnada peo Papa e peo Imperador, ordenada para o soberano domno do Cordero e na qual todas as casses e todos os povos ocuparam o seu uar provdencal E já quando em 3 2 1 se extnura a rande voz da útma testemunha, Dante , era notóro que a ordem do mundo que ee recamava e que, em estroes de oo, acusava os seus contemporâneos de terem trado, não era mas do que uma rande maem prestes a desaparecer desaparecer ão tnha ee mesmo anuncado anunca do as soced socedade adess laicas e aass cisões podese ped pedrr aos poeta poetass que seam nte amente óicos? , e sonhado com um sstema em que o Papa renara sore o mundo da é, o ósoo sobre o da moral e o Imperador sobre as herarqua he rarquass socas socas?? Qu Quando ando remetera Bo Bon náco VII VIIII para o n nerno erno,,
não expera com ee mutas esperanças crstãs e muto partcuarmente a as bea de todas, a de uma terra em que a socedade temporal se estr trara como um dos ns sobrenaturas do homem"?9 Útmo araut arautoo ddaa IIreja reja das Catedra Catedrass e das Cruzadas, o rande ns nsprado prado entrevu entr evu a transção para o tempo que cchea heava va e tav tavez ez sem muta cons cnca dsso ez soar o dobre de nados da Crstandade mede medeva va o entanto, a randosa maem que Dante tnha contempado permanecera anda por mto tempo no undo das conscncas, e viriam a encontrarse os seus vestos em mutas obras teráras, mesmo depos de o mundo moderno ter substtudo a Crstandade deunta o útmo quarte do sécuo IV, houve um homem que encarnou essa veha e enerosa deidade Chamavase Fle de Mézres Dotado de aa manaç manação ão nesotáv nesotáve, e, de uma tenacdade n ncansáv cansáve, e, de uma coraem ndômta, a sua tornando vda a perser sonho, o na de ertação mtar os vaerosconsarou da Távoatoda Redonda a ançar um os atzados do Santo Sepucro os vnte anos, utara em Esmrna, depos arase a Pedr Pe droo de usnan usnan,, tornandos tornandosee seu chanceer ee,, em seda, sseu eu embaxador 7) obre ob re o sgncado dese a ares resco co cr cr A Iga catedrais e cruzs, cap I prmero par Cr A Iga s catedrais e s cruzs, cap ) 9) obre ob re ese aspeco de Dane cr Éenne Éenne Glson Date et phisophie e ambém os rabahos de enaude Date humate, humate, e de enucc Dat Datee témoi témoi du mo gécoti gécoti É precso noar que aguns conemporneos se aperceeram aperceeram pereamene pereamene do pergo que aguma da da déas de Dane podam consur paraa a anga ordem assm Berrand par Berrand du oue egado do papa Joo II II mandou quemar o De Moarchia.
1
A IGRJA DA RACÇA DA RFORA
na ropa e ora aterse novamente no to Qando se torno con dente do do re Caros V V,, expôshe expôshe em mtas conver conversas sas das qas sara o se vro e soe du vie peri q qee a uma Ireja re reormada ormada por m Conco não se poda oerecer mehor razão de ser do qe a reconqsta de Jersaém Fo ee anda quem ez o papa Greório acetar a esta orenta da presentação da Vrem, como prova de boa vontade tendo em vsta a reconcação a Ordem da Paxão, com que sonhava, devera fornecer à Cruzada cem ml comatentes, os quas consttram com as sas esposas esposas e todos smetdos a voto votoss rorosos a nova rraaça de ccrst rstãos ãos da Terra Santa Inatável, por vota de 1390 expôs os ses panos a Caros da França em quem ainda se depsitavam ntas esperanças e depis ao re Rcardo da Inaterra lém dsso, conversava tamém drante onas horas com o jovem Ls de Oréans Mass nã Ma nãoo er eraa apenas a um sonhad sonhador or manatvo como com o FF pe pe de Mézre Mézress qe estava reservado aaar tas qmeras Vestos da mesma nostaa estão presentes nm Frossart, nm Monstreet, nm Chastean e em m tos otros oseamse mesmo entre teóoos qe deendem a casa dos concos contra a Santa Sé, como m Pedro d'll e m Gerson, por exempo Dsctese se a autordade suprema deverá pertencer somente ao Papa o à sseméa da Ireja, mas estaeecese como prncpo aqo
qe Gerson chama o prmado monárqco nsttdo por Crsto tanto no qe dz respeto às cosas medatas como ao sorenatura", e que deve ser exercdo sore toda a socedade Um dos snas mas mpressonantes da sorevvênca da déa de Crs tandade nos esprtos é o permanente desejo da Crzada os ons tempos em qe a Crstandade estava no ae das sas orças, a Crzada ora a manestação potca mas evdente da sa randeza Os atzados, ao an çaremse à reconqsta do Santo Sepcro, havam tomado conscênca da pronda pro nda n ndade dade qe exsta entre ees, para aém das n nútes útes qqereas ereas entre pecadores, e dsso tnham dado a mehor prova Mesmo aora que os atos já não hes permtam retomar a sme aventra, contnuavam a ver nea a expressão pena dessa adosa undade Como readade hstórca, a Crzada termnara nm da somro de
1 2 9 , em qe os mçmanos tnham tomado o útmo aarte ranco da Paesta, São João d'cre ão hove depos dsso mas do que tentatvas admráves nos ses epsódos, mas esporádcas e necazes no entanto, qantas aas santas, qantos pensadores e qantos dotrnadores não con tnra a acarcar essa rande déa que aora a hstóra mostrava ter cadcado! qantos homens de ação e da potca não aaram, drante sécos, de votar a pôla em prátca Os crstãos, na verdade, experimen tavam a necessdade de aluma cosa que es resttusse o sentdo da sa ndade o ono de toda a sua vda atada, SSanta anta Catar Catarna na de Sena
UMA CR D UNDAD
oçou m car por pomovr a rande paam" paa o pa do passaio io , na qua a va não tanto um n il doce mistero ! sato passa mpndmnto de xtrmno, ma um mno cecmnto da Crtan dad, pa ntrada no u o d todo o muçumano rconduzdo à rdade Para eruer o pendão da Santa Cruz", como dza a monja d Sna, vrame vára vz char a vnhão mutdõe mena, eoçada o ando d Pdro o Emta, para pdrm ao papa que aum o oando da avnura arada Em pno drama do Gande Cma, nnhum ontc dexou dexou d anuncar, vz por outa, qu, dpo d vt vtoro oroo, o, ançaa ovament o crtão a camnho da Terra Santa e, com to, uma da catva c atva,, conc conceda eda num c cma ma de xtrma xtrma xa xaltação, ltação, m m o ccáálcuo lcuo nce o e o dvdo prparatvo, deocou na catáto de ópo 1 0 • da pertra durant muto tmpo por toda a pa m todo o amnte Flp d Mz va na Cuzada o mo d rmda todo o ale do tmpo, uncando na mma ação heóca, não ó toda a çõ, ma tamm toda a ca oca o mor m 1422, o jovm da Inatra, Hnrque V, o conqutado d Roun d Pa, da o qu o roeavam que, eu, u Crdo, h tv rmtdo vv a aun ano", tra aumdo o comando da Cuzada ão loo z pa com a França Muto ma tard, o and mtco ono o Cato,
cdo m 1 5 1 m Bruxla por Fp o Bom, dheá tr ado po ua vão qu o devr para o qua Du chava o rande duque da Br nha ra nvear o manto d cruzado e rta o Santo Sepucro Tal ntnca pare-no dupamn anaônca, poqu o ato opunham vvmne a e dvano, tamm porque a Ija com ndra m pate qu quee o utuo utuo do crtan crtanmo mo jj não t taava na conqu conquta ta a oça, ma na do apotolado do acco 1 1 • Ma a da tava tão enazada no po que um Rmundo Lo, dpo d t paado a vd eudado o Ião de te acrcado em acaado po porr aoa aoa óco mpndmnto monáro, tamm tnha acaado u pano d conquta da Trra Santa, , no uo unte, o cadea coau d Cua, emnnt conhcdor do oão, acaaa uamne po dz qu a Cruzada a uma ncdad o nanto, moa anacrônca no u nuncado, a da depava oa o a adad adad htóca no epro ma cdo Paa no convnc convncmo mo do, ata lrmo o tanho vo qu um notáve pulta de comço do cuo IV, P uo, ançou o o ttuo d De recuperatie Terrae Sactae a rcupeação da Ta Santa, com o caacttco uttuo: Tratado tado d dee p otica eral. Portanto, paa ee autor, a d da Cuzada
( O Cr A Iga catedra e z, cap par Cr A Iga catedra e z, p
O m um ga soho
A IGRJA DA RNACNÇA DA RFORMA
a raa e comaava oos os eemeos e u m fsf pítca e essa losoa poltca, o meo de ceteas de déas, umas ptorescas e outras loucas, pareceu de uma rara carvdca para a época. Nacoalsta e vee mete partdáro da autooma dos res (apoava com todas as suas orças Flpe o Beo cotra o Papado, esse Rcheleu em matura e esse Ro besperre em potca" propuha que todas as ações soberaas se assocas sem uma ederação crstã, cujo selo sera a Cruzada. O prmero projeto de uma Socedade das Nações ou, mehor, dos Estados Udos da Europa, se ão teve ehuma uca medata sobre a ptca realsta" dos Estados, em em por sso dexou de exercer uma co cotestáv testáve e ação subterrâea. Em 1464, Jor Joree Podebra Podebrad, d, re da Boma esse N Napole apoleão ão tc tcheco heco rá retomar o mesmo projeto, quase paavra por paavra, sob a uca de um curoso aveturero racs reuado em Praa, toe Mar, e proporá prop orá a todos os sob sobera eraos os da Euro Europa pa a ormaç ormação ão de um umaa a ou ederação ederação que sera overada por uma assembéa eleta e tera por prmero objetvo deter o avaço dos turcos 1 • O projeto ão vou, mas permaeceu os esprtos como um belo soho. É teressate obsear que, etre os coselheros de erque V muto perto de Sull, que acarcará o seu amoso rade projeto" 1 3, e
co traremos cotra remos o erudto cal calv vsta sta Bo Boar arss que, muto ates de Rea Rea,, aval avalar aráá o uar ocupado por Dubos, serdo a Recuperaão Terra Sata os Fracos. . seus Gesta Dei per Fracos. Poucoque mporta o maoro desses sohos radosos: o seu morbuda teresse é mostrar essa época de trasção, em que a Crstadade começava a dexar um vazo cada vez mas evdete, hava homes tel etes e úcdos que, mesmo sem serem sohadores, procuravam preech lo. questão que os preocupava era poltca: uma hora em que as ações em ormação ada ão se tham escerosado o coceto jurdco de so beraa", sera possvel u-las de modo a que a sua lvre assocação pudesse substtur o rade mstéro que estava prestes a desaparecer 1 4 ? Mas proudamete, porém, a questão era reosa. Sera possvel que a aparção dos patrotsmos, esse rade ato da hstóra, se colocasse ua perspec perspe cva va crstã, e que as joves ações, sem pperderem erderem a pea coscca daquo as torava úcas e substtuves, parte sa também e um todoque ratera rateral, l, de uma Crstadad Crstadade e reovada?zessem M Mutas utas amas satas tas ass o quseram, e trabaharam com todas as suas orças para realzar esse deal.
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(2) É precso noar que, no pensameno de odebrad, esses Esados Undos da Europa deveram ser ndependnes do apa alás, o re da Boêma era suspeo de heresa e veo a ser condenado peo pp auo em 1466 Dessa manera, lacvase a déa da Crsandade, e o por sso que os caócos da F rança zeram racsar racsar o proeo qun qundo do os envad envados os da coe de raga o evaram a ars. ar s. (3 Cr no voume , cap I par. A situação s ituação d doo protestatis protestatismo mo o limiar d doo século X XIII. (4 obre essas déas e proeos remeemos para o exceene opúsculo de Bernard oyenne cdo ns nos bblográcas.
U CR D UNDAD
Paroa apaonada, Sana Caarna de Sena em por sso deaa de de eder a randosa da de uma Crsadade em que a sua pra aaa e a a sua pequena reão de Sena ocuparam um uar num acordo de (47487), cardade com odas as ouras. Mas arde, São Nicolau d Flu (47487), o esranho eremta suço conhecdo peos seus prodosos jejuns, sando da sua cea do Ra para aconsehar os chees pocos e mpedr que a uerra dacerasse os canões, não separar, na sua socude, os seus com paroas do conjuno dos seus rmãos em Crso, e ensnar sem cessar aos prmeros que o seu deer é maer a undade a dos hos da uz E essa dupa enca, aparenemene conradóra, de maner as asprações acoas e ao mesmo empo preserar as dedades da Crsandade en conrar a sua epressão mas perea na saa herona para quem o serço do Re e o de Deus serão nsepares, e cujo saue joem, ao azar o ascene parosmo rancs, se derramar por um dea que utrapassa o de odas as ptras Joana dc
vocção de Jon d'
O reno da França causaa rande dó no co de 429 Haa cem
aos, ou quase sso, que a uerra com os eses deasaa o pas, e essa proação pareca ecamharse para o seu ermo do modo mas dooroso ecda ezemas, anospeos anes,neses em ncour, a coroadoema roara poruma erra ora caorze apahada as eéquas ez demene Caros VI, VI, em 422, apenas o duque de Bed B edord, ord, reene da França em nome do re de Londres, presdra ao unera, como se o odoso raado de Troes e as manoras de Isae da Baera essem undado o dreo Para deender a herança de São Lus, restara somene, perddo enre os canços do Lore, aquee pequeno joem de corpo esuo, mdo e mea cóco, a quem os própros pardros hesaam em chamar de oura orma ue não Dem" e que os seus nmos denomnaam o re de Boures". E às anúsas da uerra esranera acrescenaa-se, para acaar de oprmr o pore poo, o erre mis da uerr uerraa c c Os oronheses, oronheses, esquecdos as suas razes rancesas, parecam preses a reazar o sonho do seu duque or ornar narse se soer soerano, ano, ampu ampuand andoo o re reno no e, para ar arem em eesse sse m, m, haam-se ransormado em coaoradores do domno esranero Tudo pareca perddo e, sem a raça de Deus, assm era sdo 1 5 o enano, no mas proundo daquee poo dacerado e arquejae, as camadas mas humdes e nezes, haa um senmeno que permaneca ( Notemos uma coincidência signicativa. A Ordem do Tosão de Ouro símboo dessa soberania bogonhesa foi insiuída pelo dqe iipe o Bom no mesmo ano em qe começou o evaameo de oana dArc
A GREJA DA REASCEÇA E DA REFORA
v vvo vo e aaté té cr cresca esca co com m as prov provaçõ ações es o sentme sentmento nto d dnástco, nástco, tão sóido como o sentmento reoso, ao qual, alás, estava ntmamente assocado. nobreza e a buruesa bem poda amalamar a sua ntermtente de dade com mutas consderações de nteresse e de poítca, que entre os camponeses da França essa dedade era como um nstnto, uma paxão vbrante e pura, de uma nênua e admráve smpcdade. ão hava senão um re eítmo, aquee qu sera Caros VII quando osse sarado, e era nee que se encarnava essa déa, anda recente mas já poderosa, de uma nação unda por uma tradção de óra, bem como por uma comundade de amas e de destnos. destnos . Quantos camponeses oobscuros bscuros não arrscavam por essa déa a sua exstênca, utando contra o nês que, vto roso, hes ncendava as casas, enorcava os homens e enterrava as muheres anda vvas! Deus não despreza os nstrumentos humanos e servese com requênca dos meos naturas para evar avante os seus desínos. uma pequena adea c do Barrs, atnda pea uerra como tantas outras, a vontade dvna aza aza surr a heroína he roína qque ue evara à pprátca, rátca, sem a expca expcar,r, essa déa que a mensa corrente de dedades e de exêncas preparava. Joana, ha de Tao d'Arc e de Isabe Romée, era uma autêntca ha do povo rancês, uma camponesa ama dos trabalhos pesados. Para ea,
combater os neses sera um trabaho como outro quaquer, o mas ne cessáro e o mas penoso. Desse povo ado à terra, herdara o voroso bom senso, o sódo equíbro, a ranqueza tranqüa e também um jeto muto amar as beas roupas, as rcas armaduas tabém bons a sua espada,natura sempredepronta a dstrbur bonnes bus et bo etorchons' ta tahos hos e bons op opes". es". as tnha també também m e ac acma ma de ttudo udo ess essaa éé seura, essencamente reta, que dexara perpexos os espertalhões teóoos obstnados em embaraçáa com os seus nterroatóros. Parthara desde a n n ânca das an anústas ústas e das penas desse povo rancês rancês a sua adea na nata ta de Domrém ora mutas vezes vítma do terror dos bandoeros e boro nheses , mas nunca perdera a esperança. ea, e por ea, o céu aziase eco da prounda aspração de uma nação crstã. Savar o reno da França". Em janero de 1429, pareca não restar nenhuma esperança. sorte das armas pareca denda em Crava e em
Verneui, cnco anos antes,despedaçar os dos útmos randes seço do Dem tnhamse dexado e, quando caísseexérctos Oréans,a que Talbot atacava desde o outono precedente, estara aberto aos neses o camnho do su e a ação com as suas uarnções da Gasconha. Era nconcebíve quaquer ntervenção humana o própro papa nada zera para savar a coroa de São Luís, sem dúvda porque nada pudera azer, ocupado como se ach achav avaa o cora corajo joso so anho V em pôr um pouco p ouco de ordem na Ir Ireeja devastada peo Csma, e também porque a sua morte estava próxma. Contudo, não é somente no caso dos ndvíduos, mas também dos povos,
UMA C D UNDAD
que o oento do por desaparo é eraente a hora que Deus resera para S esse jard ou nesse BosChenu", onde, pea prera vez, o arcanjo arca njo São São Mue, escotado po porr Santa Mararda e Sant Santaa Catarna, aar aaraa à pequena pequ ena pastora o rena, nessa cdadea ddee eu euchâute châuteau, au, on onde de he hava repetdo a sua orde, ora a França ntera que receera a ntação da eserança Joana Joana tnha aenas trez trezee anos quand quandoo , ea r rera era vez, as vvoze oze sterosas hava hava retn retndo do aos seus ouvdos, e dezesete ou dezoto 6 quando quando,, apesar apes ar da sua hu hudade, dade, ssee dsô dsôss a o oedecerhes edecerhes e a tent tentar ar a ncrve ncrve aven aven tura tur a Para que se an anesta estasse sse na hstóra nu puso puso de heroso e de rand r andeza eza a jove conscnca de ua naçã naçãoo que que quera ra vvve verr vr vre, e, a Pro vdnca ser sera ase se de ua crança coo nstruento nstruent o Dexa a tua adea, ha de Deus, e va para a França! Toa o teu estandarte e evantao audazente! Tu conduzrás o De a Res, para que recea a sua dna saração! Tu ertarás a França dos neses!" O que as surpreende não é que ua jove nsprada, hatuada dede a âca a vver no sorenatura ea oração, tenha ouvdo resoar detro ea esas ordens estranhas, ne eso que a tenha exectado O a epantoso é ue o seu poder de rradação e a sua atordade ose tã randes que ea tenha poddo convencer e que hoens pouco ncnado a sturar o are co a potca ou a etratéa se tenha rendd à
uas sterosas razões Mas não será tudo estranho nesta enda que é hstóra? concordânca o vaoroso Baudrcourt, captãohe do de re e Vaucoueurs, coeçara por rr da pastora, as e seuda cavao, espada e que escota a archa a núscua troa, do Barrs a Chnon, através de reões nestadas de os, e u ncdente, se u tuuto, o eo da crescente eoção e todo o povo a entrevta da equena caonea co o rce, ee coóquo cujo seredo nunca o desvendado, a cu resutado o aocar a croa croa et eta a a epreendet epreendet, , a aar aarca ca na , a ve rea ea prodosa nvestda, en, que aç para a ertação de Oréa tropas acostuadas à derrota e o própros urueses da cdade, já qase re resads sads aaoo por todos os epsódos eta eta dexa hstorador deconcertado, coo se estvesse dante de ua aparção coetaente orenatura no eo da traa da vda cotdana Quando e 7 de uho de 429, na e anderada Basca de Re Res, s, o de Caros receeu a unção sarada, tornandose re, cuprase a ãoo edata ddee Joana d' ã d'r rcc são q qee ea ea dza oedecer aaoo a arad rad a Deus" Perante o undo, a ove pastora arava que a Fraça e a (6) Discutee por ves a data do nscimento d oan dArc s oi m 40 ou em 4 dmitese geramente como mais certa a segunda. Discutese tmbém se nsce n Chmgne ou n oren m equeno ribiro que atravessava o seu burgo nata seia de ronteir ms com o decorrer dos sécos esse rgto mudou de eito. Vejase Guroy a drc champois, strsbrgo 946.
A IGRA DA RNASCNÇA DA RORMA
Inaterra tinham de se reconhecer como nações dierentes e procamava o direito de todos os povos deenderem, com a sua iberdade, a sua própria ama. O sonho dos ancaster era anacrônico quem estava de acordo com a corrente da história era a camponesa de Domrém, e é por sso que hoje os próprios neses a homenaeiam, compreendendo que, ao xáos no seu destino insuar, Joana d'rc hes prestava um beneco. Já auns con temporâneos, porém, havam compreendido o sentdo prondo desse ad miráve empreendimento, como o cronista taano que escreva: Por in termédo dessa jovem pura e sem mancha, Deus savou a mais bea parte da Crstandade, e esse oi o acontecimento mais soene que ocorreu nos útmos cnco sécuos". Tnha razão. o entanto, reduziramos sinuarmente o sinicado de Joana d'Arc se mitássemos a sua vocação ao cumprmento dessa tarea randiosa e necessária. Foihe ordenado que savasse a França em nome do Re o céu", isto é, com intenções crstãs. os ohos da virem uerrera, a pára, o rein e o próprio rei eram sem dúvida reaidades que possuam mais vaor que a sua própria vda, mas hava uma outra readade que primava sore todas, por ser a únca de que todas procedam: Deus, Crsto, a Irea. "Du pmi pmi svi se serr a Deus em prmeir prmeiroo uar!" uar!" a div divisa isa da hero heron n deve ser compreendida até as suas útmas exincias. Para ea, tudo, abso
umente tudo, tinha em vista o cumprimento da justiça que é amor. T é o sentido do patriotismo em Joana d'rc. Era em Deus que ea mva a aFrança, comopporque os santos em, Deus os pobres e os pecadores e aavaa aava j ustamente orque a viaamam mis miseráve eráve, di diacerada acerada e pecadora: ama amava vaaa om m amor de redenção. ada havia de oruhoso ou de aressivo nesse mo ea jamais aou em conquistar a Inaterra ou em impor o seu do mo quem quer que osse. Como tamém nunca pensou que, azeno e azia, cobria a sua pátra de ória e que as suas proezas he darim ireito de mandar nos outros. Tuo o que recamava para o seu pas, para o seu rei e para si própria, ea uma vida smpes e humide, na qua cada um recebesse seundo o seu ieio. Baase por azer reinar a justça de Deus e por nenhuma oura ausa: Enão Deus odeia os ineses?", peruntaram-he para he armar
ua De maneira nenhuma. os ama como contra a quuer outo povo, cia. mas seundo a eqüidade e nãoEequando atentam a iberdae s ouros. Joana não combatia os neses, mas a injustiça. uca hera auma os campos de bataha se mosrou mais terna e mais raer para om os seus própros inimios. Assim, As sim, para aém do m mediato peo qua qua se batia a ibert ibertaç ação ão Frça e a restauração do reino e da sua dinidade , ea, a pequena cam pnesa que nada saba de osoa da históra, e que simpesmente s impesmente va ttudo udo com os oos da é, tinha em vista outro objetivo mais essenci. Menio
11 UMA CR D UNDAD
nouo dversas vezes. Quando, por exempo, escreva aos neses de Bedord a sua amosa carta da Terçaera Santa de 429, convdandoos a dear a França antes de serem expulsos ou quando se dra ao duque d Bor onha em 7 de julho do mesmo ano, ou anda o que é mas espanoso quando, numa vveeme eemente nte epísto epístoa, a, censura censurava va os husstas da Boma, ppor or ter sabdo que a sua uerra ímpa, nascda de um seneno paróco ex exac acerbado, erbado, dacera dacerava va a Ireja Ireja a sua concusão, em todas as crcunsâncas, ra sempre a mesma era precso pôr m à ua entre batzados era precso unr todas as orças crstãs num só exe e pôo a seço de Crso era precso que todos trabahassem com o mesmo coração no mesmo empren dmento. que emprendmnto se reera? Para reconsur essa undad, oana propunha como m orma a Cruzada, no que se ostrava pere amente a mente suada no su tempo. Mas, atra através vés do sonho da rande passam passam,, o que ea conceba realmente ra uma nova ordem da Crstandade, e qu cada nação nação tera a sua própra mssão a cumprr, mas m qqu u to todas das esaram assocadas assocadas numa ntenção superor supero r aquea a que o crsão aspra e pea qual reza daramente a vnda do reno de Deus O atroz mpenho com que os neses s encarnçara rse rs a jovem adversára expcase pea mporânca hstórca d sua ssão
Com a, a uerra mudara dentvamene d ruo já não se tratava d m desses desses contos eudas eudas como houver houveraa tano tanoss nnaa ana Crsandad em qu quee mport mportav avaa pouco qu quee es ou aqu aqu pov povoo enco enconrass nrass ouro snhor, pos sso ora em nada modcava o sentdo ququ e uma pudesse r achaa do s própro desno tratavase de uma a em nação q dnda a vda que Deus he dra, bem coo a sua razão de sr, qu a Provdnca h reconhca. nssas noas rscas d uma unda crsã baseada na raterndade e na jusça, os sados d Henrque VI não ram mas do que aressors qu aacaa um prncpo sarado ra necessáro, porano, desacredar aqua qe ncarnava vsn o dreo q a França nha de ão sr m do do reno da Inatrra, o únco o de arrunar o prso da o hrona era narh as bass sobrenaturas qu, aos ohos do poo, acerçaa a sua ocação sor a própra vvon onae ae de Deu Deuss ã ãoo er eraa uma uma tar taraa dc, po porq rq os csás csáscos cos spr comçam por dsconar das mansaçs raordnárs o s éro qu rodeava a nsprada d Domré osraas ão opaco qu raros ora oram m os eóo eóoos os Gerson, G Gu, u, arcbso d brn, os msrs d ors que ousar ousaram am no seu m mpo po ar armar mar a aauntcda untcda r rosa osa a sua mssão uma stuação tão compexa, auns juzs csáscos n odos ndnos), manpuados talvz peo spo d Bauas, Caucho, scundados por outros preados polítcos, puderam rabahar, sem o sabr, onra a é crsã e conra as nnçes dnas, ao ono de u horr rocsso nqustoral, na aparnca escruposamne jurdco, mas na ra
A IGA DA EACEÇA E DA OMA
idade conduzido com o único propósito de culminar numa condenação. Os homens são falíveis e nem a todos é dado discernir os caminhos peos quais a Providncia quer levar a cabo os seus desínios 1 7 Quando lemos as atas daqueles intermináveis interroatórios do inverno de 1430 e da primavera de 1 4 3 1 , não demora a imporse ao esprito ua certeza: a de que toda essa randiosa aventura tnha um sentido que não derivava de quaquer determinsmo histórico, e que nessa empresa se man estava uma vontade que transcenda a dos homens. jovem maravihosa mente decada e siples, cuja fé se armava a todo o momento, que se mostrava tão pura e prudente, tão inteiramente de acordo com os ensina mentos da Ireja nos seus embates com os mais astutos teóloos, só poda ter aido pporque orque um po poder der a uiava, uia va,apo porque rque Deus tinha eito eito dela o seuassim instrumento. E, na horasuperior suprema, sobre foueira de iniqüidade a que subrá em 30 de maio de 1 4 3 1 , na praça do VieuxMarché em Rouen, ornecerá anda a prova decisiva da sua missão autenticamente divina: recu sarseá a cofundr esses padres iníquos que a tnham condenado o a Irejaãe, sobrenaturamente justa e inave, procamará até ao a sa dedade ao Papa, a que lança o úto apeo, e morrerá nu arroo de é tão sublime que auns dos seus carrascos se sentirão arrasados.
Este é o sentido proundo da vocação de Joaa d rc, santa da França e da Cristandade. o entanto, o futuro próximo não aprenderá a lição da randiosa imaem que ela transmite de si mesma. Os povos cristãos tor narseão caa vez mas obstinados seustanto ireitos e nososseus eosmos, e, à unidade fraternal a que a jovemnos santa aspirava, antaonismos nacionas rão opor um equirio de orças, isto é, o caos. Peo menos zeramhe justiça? Joana d'rc oi reabiitada e 456, vite e cnco anos an os após a sua mo morte, rte, no decorr decorrer er de um processo conduz conduzdo do co mas cuidado do que até então se apreoava, mas em que interveram vsiveente tanto razões polticas como reiiosas, no novo ca crado pea vitória de Carlos VII sobre a Inlaterra. Em 920, a Ireja prestouhe uma homenaem mais incontestáve, canonizandoa 1 • S anta Joana d'rc, virem", diz a itura da esta mas, embora teoo caente dscutíve, não nos virá aos ábios o títítuo tuo de mártr" mártr" ao pensaros
(7) ão queremos abordar aqu o problema da boa ou má f dos juízes de oana d'Arc (ou melhor, do jiz dos peritos) ão falta quem nvoque circunstâncas atenuntes em favor de Cauchon Além de de gné e se f se advogado e que seu hagiógrafo citremos os sóidos trabhos de Pirre Tsset qe simultneamente historador e jursta (acumulação absolutamente ndspensável par a com preensão totl do caso): Le Trbual rbu al de Roue était étaitil il compétet? compétet? Queues remar remarques ques propos de Pierre Caucho (reltório n Ree distore de l le de race 95 pg 00; e 953 pg 277) (8) Tmbém qu se advnham segundas ntenções políticas: o restabelecimento ds relções diplo mática da epúica francesa com o Vatcano du razões que mpediram ona dArc de ser declarda mrtir são, lis, plenmente váldas; os juízes ngleses não a condenarm morte por po r ód ódo o à cnonir oan como virgem era cnonr a sua vda ntera não apen a sua morte; era fê-la entrar "rmd e de capacete diante de ão Pedro no dzer do crdea Perrocch
UA CRS D UDADE
nela? Não for apenas os pecados da França que Joana a Donzela tomou sobre os seus ombros, om bros, mas ambém os da Crstandade nel e preses a ra rar rse. se. m úlma anse, o seu sanue jovem fo derramado para esemunhar a mas profunda das verdades crsãs: a de que, acma dos nteresses leímos dos povos, exse um neresse supremo ao qual odos se devem submeer; e que, mesmo em polítca, Deus deve ser o prmero [a ser sedo". A maré trca ao assalto a Cstanad
déa da Cruzada que, para p ara a j ovem santa da França, anda cconseav onseavaa o sentdo de uma ntenção sublme, de um empreendmento que vra a selar de novo a undade dos bazados, assumra na sua época, hava já uto empo, emp o, outros sn sncados cados bem ddf ferentes, erentes, mesmo ssem em ffalar alar da daqueles queles para quem a osensva peparação da Cruzada serva de pretexo para randes neócos com armas ou cosa por: no decorrer do processo contra os Tem pláros, por exemplo, dsserase que era precso abater os Cavaleros em benefíco benef íco da Terra SSana ana. . . as obremene, o nome de Cruzada passara a smbolzar uma das randes déas polícas que as crcunstâncas havam mposto aos líderes do
Ocdene csão a ua conra o nvasor asátco, cujos vaços sa sava va quem quer que os seusse com aenção. Já não se raava de orzar uma expedção de nobres para lberar o Santo Sepulcro, ma de defender os nteresses ma mass vvas as da uropa. Estranho con conrase, rase, característco de dess ssaa ép épo o ca de transção, entre a déa certera de uma ndspensável operação polí tcomltar e a fórmula arcaca, medeval, que a desnava. Com efeto, a quesão do Orente" estava na ordem do da, e nos esmos termos em que estara até o lmar do século Desde que em ns do século século III III no mosaco de emrados mas ou menos frá ráes es que havam suceddo ao anto mpéro dos seldjúcdas, desmembrado pelos assalt ass altos os dos monós sur surra ra a nova potênca de uma trbo de turcos unuzes, os oomanos, a Ása pesava de novo, perosaente, sobre a Eu ropa. Osman (ou Othman, o ndador que dera o nome ao seu povo, hava hav a suce suceddo ddo O rkhan I (1326-1360) uerrero nfatável como o anteror, que orazara nnerruptas expedçes contra os outros emres e contra as ortalezas bzantna. m 1326 hava tomado Brussa, a encantadora cdade rosa de que zera a sua captal, e, em 1330 Ncoméda e Ncéa. O seu exércto de soldados de carrera, os janízaros, recrutados enre as cranças roubadas aos vencdos, pareca nvencível; e a sua metódca polítca de tur quzação" dos países conqustados asseuravalhe bases sóldas para tura ofensvas. Retomando o íulo de sultão, caído em desuso depos do m do últmo seldjúcda, Orkhan, em meados do século V, drrase para a uropa, a chamado do basleu usurpador, João Canacuzeno ( 1 3 4 1 -
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teritóos petencentes a Bzâncio M R
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- 13 5 5 ) que lhe dera a própra lha em casamento, para lutar contra o verdadero mperador de Bzânco, João V Paleóloo (1341-1396). Desde então, não houve ano alum em que a Europa crstã não assstsse com anústa a um novo avanço dos turcos. Era como uma maré, nn tamente pacente, rresstível, que suba nvestndo contra o Ocdente, apro vetando-se de todas as brechas, azendo rur um a um todos os dques Onde se detera? Em 1356 Solmão, um anos dos lhos Orkhan, passava osMua Mu ad d I ( 360 360Dardanelos e ocupava Calípols Quatro mas de tarde, -139) depos de ter sujuado dentvamente os pequenos emres da Ása Menor, lançava-se sobre a Tráca, tomava drnopla (de que ez a sua captal e capturava tal número de soldados nmos que teve de ven d-los a preço vl para desembaraçar-se dees Quem po podera dera en enrentar rentar esse temível assalto assalto?? respo resposta sta da hs hstór tóra a devera ter sdo: Bzânco ão lhe couera sempre, no ecorrer dos séculos, o papel de eruer as suas nexpunáves murhas contra a Ása em ameaçadora car rera? Inelzmente, porém, Bzânco estava em pleno declíno, mnada por orças de morte que a destruíam cada vez mas rapdamente Renando há cem anos ono n oestno, castelo castelo mas de Blachernas, Blachern as, a dnasta tn tnha ha tentad tentado enrentar só conseura sustar dos um Paleóloos pouco a marcha para oo asmo uta entre João o eítmo e João o usurpador não aza mas do que avorecer a decomposção do rande corpo doente do Impéro O renado de João V Paleóloo, que durou cnqüenta anos, o exata mente um período de cnqüenta anos de uerra cvl rrunada pelo des anteamento do seu comérco marítmo, a braços com a concorrnca de enoveses e venezans, com as suas aândeas sem movmento e os seus postos nexstentes, Constantnopla já não passava e uma cdade cos opolta opo lta pn pntal talada, ada, rrequeta, de um luxo also also e um umaa anmação eq equívoca uívoca Mal sobrevva al uma autntca vda ntelectual, que se tornara parado xalmente cradora nesse tempo e cuja andanos hojearescos manesta o seu vor nos mosacos de catastróco Kahré-Djam, emartecomo de Mstra e do Monte thos 1 9 • (9 Depois do verdadeiro desastre que fora a instaação dos atinos em 1204 Bizâncio recuperarase e a arte conhecera um dspertar tão beo que se pôde far de uma "nova idade de ouro Essa situção durou todo o scuo XV Construíramse nessa poca inúmeras igreas e mosteiros muitas vzes sob a inuência dos senhores do Ocidente Na própria capita a mesquita de riDami antiga igrea de ão vador ainda hoe mostra mosaicos de uma vivacidade de tons e de uma iberdade de movimentos intei ramente rame nte novas A metrópo metrópoe e de Ara várias várias igr igrss de Trebizon Trebizonda da a pequena Bizâncio dos scuos X e XV e essa essass outra outrass que entre a ruín ruína a de Mistra Mi stra nos fazem fazem sentir a grandeza dos dspot dspotas as da Moria são beos testemunhos da vitaidade artística dessa poca de decínio. Creta possuía uma escoa de pintura muito origina No Monte Athos aos grandes mosteiros construídos peos imperadores macedônios juntamse mais seis ou sete entre os quais i mopetra Xer Xeropóta opótamo mo e ão Greg Gregório ório A i nuência esttica dess dessaa B izâncio poiticamente tão diminuída estendeuse por todos os Bácã; pea ia onde o scuo V m grande scuo artístico com su obra-prim de Detchani de Markov e da escoa da Morávia; pea Vaáquia onde se construíram então Curtea de Arges Voditsa e Cozia; pea Bugária onde os numerosos monumentos de Mesêmbria e os do ago da crida continuam a causar-nos tanta impressão E bem mais onge ainda ess arte bizantina da útima poca inuenciará prondamente a arte russa (cfr mais adiante a nota 28)
A GJA DA RASC DA RFOA
Rodeado do eso cerionia dos seus predecessores, o asileu pre tendia ainda desepenhar o papel de Senhor do undo, as as pedrarias da sua coroa era fasas uando João veio ao Ocidente para suplicar aos católicos católicos que o salva salvasse sse, , ooss banqu banqueiros eiros veneianos andara andara prendêlo e encarceráo peas dívidas contraídas A fata de iâncio, desfaecida, que poderia oporse à aré turca Por acaso grande Sérvia, o seu stêvão jugara erguer ão ato, cooque riva do efêero pério fundador A sua orte, e Duchan 1355, o reino do arlos agno sérvio tinha voado e estihaços, dilacerado enre o norte e o su, a braços tabé co ua dessas crises sociais, consas e esporádicas, coo houve tantas na uropa de então. Dos farrapos das conquistas francas no Oriente, que se podia esperar Os belos gopes de espada de Pedro de Lusignan, rei de hipre, que e 365 conseguira toar exandria, as tivera de abandonála três dias de pois, não faia senão exasperar ais os turcos, que se entregava a re presáias contra os coerciantes italianos aiás, este herói da últia canção de gesta não tardaria a orrer sob o punha de assassinos rados por seu
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irão, arrastando na queda o seu reino. Os ontanheses da Pequena rênia faia o pposs ossíível para savar ua iberdade iberdade cada vve e ais pprecá recária: ria: eão tbé u Lusignan, seria o seu últio rei e enfrenaria os turcos apenas durante u ano (13741375). Perante ua aeaça tão evidente, o Ocidente cristão estreeceu. Ur bano (1362370) convocou pela pel a prieir prieiraa vve e a ristandade para a ru ada. as ne a tái táia, a, ee pe peno no cao caoss , ne a F rança e a nglaterra, e pena Guerra dos e nos, ne o pério, que não tinha u verdadeiro chefe, respondera a esse apeo. penas u príncipe se apresentou: Aadeu V da Savóia, o onde erde que, tendo partido de enea e junho de 1366, ançou e gosto u ataque be sucedido a aípolis e retoou os turcos a chave dos Dardaneos Guarneceu co patrulhas o ar Negro e bateuse ainda outras vees co os uçuanos, regressando depois à su pátria, co o voto cuprido, as convencido de que a sua teeridade não era suciente para deter a invasão otoana. O exeplo do bravo saboiano, contudo, foi encorajador. Depois de Urbano , Gregório (370-378) ret retoou oou a idéia da r ru uad ada. a. Os so beranos da uropa orienta diretaente aeaçados agruparase e vota do rei angevin angevinoo da Hungria e, tod todos os uni unidos, dos, príncipes da Séia, da ósni ósnia, a, da ugária e da aáquia archara contra urad Nu contraataque fuinante, o turco esagouos e Tchiren, e 1 3 7 1 , e avançou até Nich e Soa. Ningué, portanto, conseguiria deter o conquistador da ia D iacerad iaceradaa peo isa isa,, a ri ristndade stndade parecia in incapa capa de se unir nu nu esf esforço orço supreo. No entanto, e 1389, ao apeo dos sérvios sublevados contra os uçulanos, forouse ua nova coaião, que se ançou ao ataque co
!! UA CRISE DE UIDADE
mandada pelo czar da Sérva Sérva do orte, orte, Láz Lázaro. aro. urad reressou de nca ncara ra apressadamente. Em ossovo no Campo dos Melros crstãos e turcos se derontaram numa batalha terrível, dna dos mas altos etos das canções de esta. esta. urad morreu, mas as suas tropas acançara acançaram m uma vtóra vtór a decsv decsva a Os Bálcãs nteros estavam sob a bandera do Crescente e a rontera da uropa passava a ser a da unra. Quando as suas oveas búlaras lhe peruntaram: quem nos dexas tu?", patrarcaséculos, Eutímo pôde responder: "À Santíssma Trndade". as,o durante na apenas Sérva como em todas as crstandades vencdas, cantar-se-á ao som da z a lóra de Lázaro coroa de ouro", morto como mártr, de loch, que matara o sultão, e de mlhares de bravos caídos no Campo dos elros. E as deldades crstãs desses povos oprmdos nurr-se-ão até hoje dessas randes recorda ções. Paa o Ocdente crstão, a stuação tornava-se cada vez mas dramátca. A urad suceda aazet (1389-1402), denomnado o Reâmpao. Uma smples palavra sua bastou para aterro aterrorzar rzar o basleu João V, qque ue concordou con cordou em paar-lhe trbuto, lhe entreou seus dos lhos como reéns e até se prontco a ajudá-o ajudá-o nnoo cerco de Fladéla, na Lda, últma praça da Ás Menor onde se mantnha anda uma uarnção crstã. Bulára o sub juada, a Valáqua paava trbuto, e na própra oréa o turco ntenha com co m tod todaa a n nsol solnca nca.. Consta Constantnopla ntnopla onde o lho de João V V,, nuel l ( 13 9 1- 142 5 ) , tentava uma mertóra restauração depos de ter conseudo ur da prsão turca não passava passava de uma praç cer cercad, cad, à espera do olpe mortal. Quando se soube no Ocdente que Bajazet acbava de tomr Salônca (1394), o choque o tão rande que se produzu uma reção. Encorjda pelos dos papas nmos nm os o ato ato é ba bastante stante surpreende surpreendente nte , a C Cruzd ruzd oranzou-se ao apelo do re Ssmundo da unra, com o acordo de Carlos , naquele momento em tréua com os nleses. maor parte os cruzados veo da França e da emanha João sem-edo trouxe um orte contnente, acompanhado pelo marechal ouccault e o almrante João de Venne. vasta operação da Cavalara o conduzda com toda a mprudnca. Em vez de esperarem os turcos n rontera húnra, os ar dorosos ranco-boronheses lançram-se ao seu encontro e, no momento em que cercavam Nicópolis Bajzet apareceu apareceu com ce cem m m mll hom homens ens.. A nob nobre re cvlada transormou-se numa terrível provação: vu-se outra Créc, outr ncourt. Loucamente ntrépdos, atrando-se contra as estacas dos entr cheramentos turcos, os cavaleros crstãos esotaram-se rapdamente, e o contra-ataque dos janízaros veo encontrá-los atados e desoranzdos. ão pudera pude ram m senão dexar-se matar, ccosa osa que zera zeram m com to toda da a a alharda. lharda. unca javal alum espumante se entreou mas altvamente ao lobo ravoso", dz a crônca. João de Venne, brandndo o estandarte da Vrem,
A GREA DA REASCEÇA E DA REFORMA
cau como um heró Bouccault e João semedo oram aprsonados de pos de ml açanhas somente Ssmundo conseuu embarcar no Danúbo Bajazet, roso, mandou chacnar todos os catvos, com exceção de uns quarenta randes personaens, que neocou contra a entrea de 200.000 orns O desastre ora completo O Ocdente pareca perddo Por outro lado, nternamente despedaçada, não sera aa eleção própra de Crstandade condenava o momento em que Pedro de que Lunase Bento IIà morte? tornavaEra mas acerba a questão do Csma e em que os teóloos antpontícos dndam a déa do prmado do concílo sobre o Papa era o momento em que o reno da França, devastado pela loucura do seu re Carlos , va os príncpes das oresdels dsputarem entre s as posções de nuna, e em que, na Inlaterra, o re Rcardo a sucumbr sob os olpes do seu prmo Lancaster utoss espírtos retos n uto nterpreta terpretavam vam como um avso do céu esse ouro acon Ball s tecmento nesto que acabava de aterrorzar a corte da França: o Ba Adents, em que mutas aleres ncúras tnham termnado numa morte horrível
Perante uma um a raquez raquezaa tão eneralzada, po podera dera B Baaj azet dexar d e ex explorar plorar a sua vtóra? Conqustou a Bósna e os prncpados danubanos da Valáqua e da oldáva, devastou a Estíra, lançou as suas tropas de vanuarda em dreção à Alemanha, mas depos, mudando de déa, voltouse para lete com o propósito de tentar tomar Bzânco de surpresa Só, ou quase só, no meo dessa mensa conão, o mperador anuel dava provas de uma admrável orça de alma e repela os aaltos do sultão, sem desanmar, sempre ajudado pelo bravo Bouccault que, uma vez lbertado, retomara a luta e, com uma pequena esquadra, vera provocar o turco as o mundo crstão o salvo de uma orma absolutamente nesperada O re da Transoxana, to é, da reão de Samarkand e de Bukara, Tmur, denomnado denomna do Le Len, n, o Cox Coxo" o" um tur turco co e não um mon monol, ol, como ssee ttem em dto por erro , tnha consttuído um vasto domíno que a do eanstão à Clíca Clíc a e que ele quera expandr and andaa ma ma To dos os pequen pequenos os em emres res vencdos por Oran e por Baazet eram eram acolhdos ppor or ele de braços abert aberto o Em 1398, tnha tomado a esopotâma, a Geóra, a Armna e uma parte da Índa, não sem azer seur as suas conqutas de atrozes chacnas Em 4 0 , resol resolveu veu oc ocupar upar a Ása enor en or A batalha decsva tr trav avous ousee no pl planalto analto de Ancara, entre ele e Bajazet, que acudu às pressas para salvar o seu mpéro Traído por uma parte dos seus, o su mpéro sultão ltão so soreu reu uma derrota rrem rreme e dável Fo eto prsionero e, embora tratado humanamente pelo seu ven cedor, morreu de desosto dez meses mai tarde E todos os povos crstãos que ele tnha aterrorzado respraram avados O salvador da Europa, por tanto, era um bárbaro da Ása, aquele que a hstóra conhece sob o nome de Tamelão, corruptela de Tmur Len
I!. MA CSE DE NIDADE
situação mehorou? ssumindo o papel de árbitro do Levante, T merão restituiu Saônica e a Jônia a Manue II, ms impôse um tratdo de quasevassaaem e, ao mesmo tempo, tomou Esmirna aos Cveiros Hospitalários de Rodes. Com eeito, era ee o verdadeiro senhor de todo o Oriente, e os mercadores enoveses de Pera chearam a içr o seu estn darte no mastro dos seus navios. Feizmente, o humor inconstnte desse imperador das estepes votarnão de oi repente pra a Ápelo si, esucessor Bizânciodepôde respirar durante anos, lo enquanto importunda B jzet, Maomé I. Suriu então para os cristãos uma oportunidde únc de r. Com o pério otomano presa d anarquia e os prncipes de sanue revoltados contra seu pai, os emi emires res co começaram meçaram a aitar aitarse se.. Um Umaa sub subevaç evação ão simu simutânea tânea os sérvios e dos búlros, bem como um ataque húnro combinado com a oensiva bizantina, terim podido repelir os turcos de vota para a Ási aliás, Salônica uiahes das mãos e eles perdiam o controe dos Dr neos. Mas as inúteis quereas entre reos e atinos não permitirm pro veitar essa ocasião e, quando Maomé I pôs casa em ordem, erra recomeçou Uma vz mais, os turcos lançaramse ao assto de Constntiop em 422. Feizmente, as murahs aüentramse bem e a popção combteu com ardor. Uma aparição da Vrem Mar, observd o mesmo tempo peos dois adversários, acabou por inquietar o aressor. Ms o exército os ânico atirouse sobre o Peloponeso, útimo buarte d resistnci crstã Grécia, e devastouo mortamente. Qundo, m 42, João VII (42 448 sucedeu a Mnue II, já não restava esse ineiz bsileu senão a s c s cp pt t e nda mas . . Crstndde dexri Bzânco cir ns mãos dos trcos? oão VII correu ao Ocidente e nçouhe um útmo peo. Conseu o poo do pp Eunio IV, depois de aceitr pessomente a união d ds Irejs, ms a Cruzada era que soctav nunc cheou a ornzrse. Frç e a Interra derontavmse então n útima e decisiv se d s rd err as uts civis dos boronhess cotra os Armcs umetv d is a desordem a Itália contnuv entreue à rqu de sempre emnh sa muito a custo da crse hssit. Qe podm respoder os res res e os pr prncipes ncipes os os peos ptétc ptétcos? os? d, d, ão ser qe como isse is se João semM semMedo, edo, apre aprente ntemen mente te sem ironi contr contribirim ibirim com osto osto pra s despess do bsmo dos turcos que se qusessem crstzr"! Por rqueza, por evindade e por inorânc, a Europ cristã sc douse, deixando perecer a su parte orient. Os únicos per em rs orm os húnro húnros,s, que, dretam dretamente ente ame ameçdo çdoss peo v vnço nço turco Mr Mrdd l cercar Berado em 440 , se nçr o tque sob o comndo d re de dezesses anos, o poons Ldsu II ão, e soretudo d
A GJA DA ASCEÇA E DA REFORA
um líder extraordnáro, o vovoda da Translvâna oo Hnade o cava lero branco" Golpe a golpe, os turcos sofreram por três vezes derrotas pesadas, a últma das quas em Nc, em pleno coração dos Bálcãs Soa fo retomada, reabrse o camno de drnopla e o sultão pedu a paz levandade de Ladsla transformou essas vtóras em derrotas Rom pendo a tréua sem qualquer av avso so,, o jjovem ovem re aavançou vançou pela reg regão ão ocupada aa as, muto pelos turcos suasbases, recebeu peas costas eo alcançou ter terrível rível contraataque de umafastado exérctodas turco transportado porr nnaavos en po enoves oveses es (1444). Uma vez mas, a Cruzada" sea apenas para rrtar o turco, que se vngo cometendo enormes cacnas E Bzânco não fo lberta lbertada da pós esta ggran rande de nve nvestda stda a últma , que agtou as almas crst crstãs ãs na tentatva de salvar a metade orental da Crstandade, não se observaram senão algumas poucas sacuddas erócas João unyade, que escapara são e salvo de Varna, retomo as armas quatro anos mas tarde, lançouse de novo ao ataque na Sérva e cego até ao campo de batala de Kossovo, onde ocorrera o desastre de 1389 na esperança de trar a desorra uma vez mas, porém, veo a derrota (1448) tornando nútes os prodíos de coraem corae m dos húngar húngaros os o mesmo tempo n nelzmente elzmente sem acordo prévo prévo com unyade , um cee albanês, kanderbe subevava os crstãos nas montanas e enrentava com terrível energa todos os corpos turcos envados para aprsonálo Foram belos fetos de armas, mas sem alcance rea Os Bácãs estavam completamente domnados e a queda de Constantnopla era apenas uma questão de das ou de oras quando, em 1448 subu ao lustre trono aquele que sera o seu últmo ocupante
Deaera tentatva e unão
ão é precso dzer que, nos bastdores dessa traéda polítcomtar que se aproxmav aproxmavaa do se seuu desenlace, ssee representava ou outra tra peça ess essaa re losa cujo cará caráter ter dramátco se mstura msturava va estranhament estranhamentee com a ao o de um cômco bastante sórddo No decurso desse período, evocouse cons tantemente o probema da uncação entre as duas partes da Ireja, o pro blema do m do Csma grego as, como já acontecera freqüentemente, não se conseuu chegar a uma solução dentva Exatamente como nos das em que Inocênco III, antes de a Cruzada ter perddo o seu caráter, lançara um patétco apelo para a reconclação, e como em 1274 por ocasão do Conclo de Lyon, também agora o clero greo não qus compreender que essa era a únca solução que podera salvar Bzânco Por váras vezes os mperadores tnam batdo às portas do Ocdente João Cantacuzeno, no momento em que se nstalara no trono (1342)
UM CRIE DE IDADE
bem como João V, quando se desembaraçara do seu adversáro (1353), tnham entabulado neocações o Paleóloo vera mesmo pessoalmente pe dr aos católcos que ntervessem em sua ajuda Mas tarde, ante o pero extremo que lhe ameaçava o trono, Manuel percorrera toda a Europa numa vaem de propaanda em que a sua alta estatura, a sua majestade natural, o seu rosto belo e rave, bem como a suntuosdade do vestuáro do seu séquto, tnham causado randeora eeto tanto em como co em Londres, em Veneza como em Mlão na França que Pars ele tomara nhecmento da derrota de Bajet sob as nvestdas nvestdas de Tamerlão Vnte anos mas tarde, o seu lho vera também tentar comover o papa Manho V; e os turcos de Maomé preparavamse já para lançar os últmos assaltos quando João VIII Peóloo retomava o camnho do Ocdente para ver se anda conseua obter o apoo mltar de que eperava a salvação Pode parecer pouco eleante que a todos esses homens súplces, que no entanto alavam em nome de uma causa que era smplesmente a da Cr tandade ntera, a Ireja romana tenha responddo pondo sempre uma con dção préva a unão Mas a desconança em relação aos bzantnos era ão rande nenhum papaa podera de outra manera Que os reos procque amem prmero unão, eproceder nós depo os auxlaremos! Se co eçarmos por ajudálos a vencer os turcos, depos de se consoldarem e enrquecerem, não quererão saber de mas nada e voltarão as costas à Ireja romana!" Estas palavras de Bento II oram pronuncadas quase do mesmo odo por todos os pontces sucessvos, e certamente todos as pensaram Poderemos condenar esa aparente alta de enerosdade, se nos lem brarmo bra rmoss daqulo que, po porr seu la lado, do, dzam os mperadores de Bzânco? oo leto de morte, Manuel dava ao seu lho estes conselhos Se te vres acossado pelos nés, voltate para os latnos, ala de unão, entabua ne ocações, mas prolonaas ndendam ndendamente ente Evta a convocaçã convocaçãoo de um con clo, porque sso não te servrá para nada vadade dos latnos nunca poderá pôrse de acordo com a temosa dos reos" s tentatvas de apro xmação entre as duas Irejas desenrolavamse, portanto, muto mas em clma de joo dplomátco, cheo de mentras, do que de uma ntenção ncera de pôr m ao escândalo da rande ruptura entre os batzados Isto não snca que não tenha havdo em Bzânco homens a quem o Csma dexava desolados e que estavam resolvdos a lutar para acaar com ele Mutos deles eram dscpulos do patrarca Bccos ou Veccos que, no m do século III, depos de ter sdo durane muto tempo adversáro reoluto da undade, se tornara seu apóstolo ardente, o que lhe valera ser deposto e passar dezesses anos no exlo E podemos ctar anda Balaão, esse mone calabrs de orem rea que passou a vda a ser de nter edáro entre Roma e Bzânco luns deses snceros partdáros da re concação eram homens de prmera plana um Dméio Cydons (320
A IGREJA DA REACEA E DA REFOA
-400), anto secretáro de João V Cantacuzeno que, estudando Santo Aostnho, Santo Aselmo e São Tomás de Aquno, descobru a nandade das acusações drdas a Roma pelos seus compatrotas e, traduzndo os mestres latnos, lutou em mutos opúsculos por azer trunar a verdade e prncpalmente um Bessarion (395-472), mone de Trebzonda, orador notável, espéce de capelão da corte mperal, depos nomeado para a me óoe e uechear também encontrou no rme estudoposção dos Padres a certeza de que de eracéa, necessáro à unão a sua acarretoulhe mutos desostos e obrouo a reuarse em Roma, onde, eleto cardeal, alcançou tão rande autordade que, em 45 5 , esteve prestes a ser eleto papa. ava, portanto, uma pequena elte ntelectual e esprtual que avalava a stuação com eqüdade e sora com dor o escândalo do Csma. Essa ete reqüentava os conventos latnos stuados na rontera com a Ása, que eram verdaderos verd aderos ocos de conversões, e la l a a Suma de São To más, traduzd traduzdaa para o reo por Cdones. Mas não passava de um pequeno núcleo e pouco poda contra o anatsmo do clero reo, em er norante, que repeta contra latnos asPara pores acusações de heresa, mesmo lhes compreen derem os o sentdo. mutos honestos crstãos sem de Bzânco, a smples cr cunstânca de os padrs do Ocdente azerem a aa com reqünca cons ttuía um ntolerável escândalo! Repetase no púlpto o arumento do Fi lioque e crtcavase a manera como os ocdentas admnstravam a Saada Comunhão com pão ámo Mas do que um desacordo teoóco, o que estava na ase do Csma eram as prondas derenças de mentaldade. A rade dsuta que eclou na reja rea entr os partdáros da va mtca", preconzada por a lamas, e os partdá p artdáros ros da va lóc lóca" a",, à moda tomta, ensnada por B Ba aaã aãoo e seus aunos, mostra sucentemente até que poto a manera de racoca e de sent se nt sep separ arav avaa as dua acções acções da e ejj a. Que ocd ocdental ental po podera dera acredt acredta a que, paa alcançar a unão com Deus, o mlhor meo era, como ensnava Palamas, permanecer horas nteras com o queo apoado sobre o peto, de ohos os no umbo0, e repetndo ncansavelmente Senhor, Jesus Csto, Cst o, tende ped pedade ade de mm! " ? , o etanto, o essa a doutrna se ousamos dzlo dzlo que se espa espalhou lhou pea eja eja re reaa no decorrer ddoo sécuo V! Pouco altou paa que canonzassem Palamas, trometa da teoloa, lra harmonosa do sprto Santo"! Em tas condções, como poderam chear a bom termo as tentatvas de apromação? A decsão de ajuar o Csma, que João V tomou no decurso da sua vam ao Ocdnte, a corajosa erseverança de que deu provas depos de teta oter uma veradea uão, não tveram qualqu 90
(20) Daí povém a expessão "ca ohado o pópio umbigo.
UMA CRIE DE UIDAD
reultado decvo quando muto, a ua ação ervu para mater uma ree de relaçõe entre Roma e Bzânco Memo certo eto amáve, como o que teve a Ireja ocdental ao adotar aluma eta em uo entre o orenta orenta a da pr preenta eentação ção de oa Senhor Senhoraa no Tempo, po porr ee eemplo mplo , não tveram nenhuma repercuão na Ireja rea, onde paaram quae epercebdo eperc ebdo Portanto, a razõe razõe que reament reamentee ml mltava tavam m a aavor da unão eram uncamente poltca, comum euna ntençõe conua e ambua para um doroe memo de Kevam ou para Bearon, que, deejando e todo o coração o apoo armado do Ocdente, vam na unão alo e erente de uma mple manobra dpomátca, hava uto outro me tropolta e prelado reo ualmente decddo a ervre do apoo do atno, a para ludlo! Fo nee clma que, em n de março de 1438, e abru na Itála o onclo cuja ncatva pertencera a Euno IV o papa va nee uma a eçachave da ua poltca 1 e João II Paeóoo acetou a convocação, aeno que ee era o eu útmo truno ão é em emoção que eo o apeo patétco que u do deleao reo dru ao eu copa trota, ev evano a atroz tuação de tanto crtão orenta já ueto ao juo turco, muto reduzdo à ecravão e à abjuração, e a anúta e too aquele que, anda lvre, eperavam o ope morta Ma, perante ea tuação dramátca, o bzantno contnuavam a chcanear e a uar e todo o ubtero Tant em Frrara como epo em Florença, a cuõe veraram obre tema que no parecem bem úte Tentarame núera manobra, como a de Marco e Éeo, que levantou eta quetão réva: É permtdo acrecentar ao Smbolo uma únca paavra nova?" o cao de a repota er neatva, etaram rompda toda a neocaçõe or aua do amoo Filioqu que o atno tnham acrecentao à anta ração o entanto, o acoecmento eram tão preente que, apear e tuo, e acabou por chear a u entenento e e deu nc ao trabalo oearae comõe que etuaram o onto de atrto, e o dom ncano João de Raua, pror da Lobarda, epô com erena elevação a doutrna de Roma obre o rmado pontco o morrer, no meo do onclo, o patrarca de Bzânco, Joé, eou ao eu eta decaração e cta: Reconheço o Santo Padre do latno e do reo, o Pontce upremo, o repreentante de Jeu Crto, o Papa da anta Roa" Che oue a acordo ore a quatro quetõe ma decaa: a proceão o rto Santo, o uo do pão ázmo, o etao da aa no puratóro e o rmado romano Por , em d julho d anoue o Ato d e reo Marco nião, que o publcado em latm de Éeo recuou a ua ( Ve Veja jase se
no
cap. I par. Um potca movimetado: Euêio I
A IGRJA DA RACA DA RFOA
assnatura, e não o ele o únco, do lado dos reos, que pensou que esse Decreto era uma nadmssível captulação, embora tvesse sdo o únco a proclamá-lo. Com efeto, quando os deleados conclares retornaram a Constant nopla, a mutdão, anatzada pelos mones, recebeu-os com apupos e n sultos: atnos! mtas! póstatas! erees!": o com essas entezas que os acoeram. abordados ruas para responderem quanto ouro tnam recebdoEram em paa da suanastração. Marco de Éeso tornou-se um eró nacona, ao passo que Bessaron teve que exlar-se em Roma. Tendo o mperador nomeado para a Sé de Bzânco um patrarca avorável à causa da unão, os das outras sés recusaram-se a reconec-lo. E quando Cons tantno sucedeu a oão VIII, nem sequer se atreveu a pubcar o Decreto da unão, unão , embora tve tvesse sse pena conscnca da urent urentee nnecess ecessdade dade que tna do Ocdente. ssm, esta últma e muto tarda tentatva de selar um acordo entre o Ocdente e o Orente contra o turco malorou lamentavelmente. essa Bzânco cercada de nés por todos os ados, ameaçada por um terríve destno, a mutdã mutdãoo só se ntere nteressa ssava va rrea ea e pro proundamente undamente a ponto de ce c ear ar aaos os tumutos de rua e aaos os motns sanrentos por questões ttão ão raves ra ves como a de saer se era eí eítmo tmo ccomu omunar nar com pão não erme ermentado ntado . . . unca o b bzantnismo" zantnismo" atnr atnraa tal r rau au de absurda loucura. E m de dezembro zembro de 1452, o mperador Constantno I, para tentar obter o apoo das po tncas latnas, acabou por proclamar em Santa Soa a órmula da unão, a Henotikon. Mas, no da seunte, altos dntáros da Ireja, como ore Scolaros e ucas otaras, exclamaram publcamente, sob os apausos v brantes da mutdão: É melor que rene em Constantnopla o turbante dos turcos do que a mtra dos latnos". Provdnca não tardara a atender esse desejo.
moe de Bizâncio
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os prmeros das de everero de 4 5 1 , morreu Murad o sutão que zera a Europa tremer, mas cuo sucessor, Maomé !I (145141), se mostrara anda mas temível. Era um rapaz de aenas vnte e um anos, ranzno e pádo, de narz aquno, uma bea ara nera e uma expressão que tna quaquer cosa de eno e de sonador ao mesmo tempo. So essas aparncas de esteta, de aprecador da arte européa e de apaxonado pela pntura taana, dssmuava-se, porém, um anma de ação extraord naramente enérco, o própro tpo do omem nascdo para as randes conqustas. Para cúmuo, era uma cratura sem escrúpulos, sedutora mas naturamente pérda, e de uma crueldade lucdamente cacuada.
! UM CE DE UIDADE
Dante dele, Constantino Draes 1448-1453) que, com a dna dnast staa dos Paleóloos, encerrara a lorosa lnhaem dos Imperadores do Orente era tudo m menos enos um soberano nsncante. Bom admnstra admnstrador, dor, lder lder prudent pru dente, e, bra bravo vo uer uerre rero ro como r raa demonst demonstra rarr até aaoo mas sublme sacr sac rco, co, era bem o herdero desses homens que, hav havaa mas de uum m sécuo, raça ra çass à sua ntelnca, seredad seredade, e, coraem e patrots patrotsmo mo,, tnham t nham retardado retardado oqualdades desenlacedeatal. Entre da sua caso raça,tvsse tera tdo talveznasbrlhado pelasmehor atas espírto e deos caráter, mãos alo do que esse nstrumento nstrumento rrsóro, do que esse caroço apodrec apodrecdo do do Impér Impéro. o. Pratcamente, restavalhe apenas dar a zânco um m honroso, dno de l anos de lóra. E o o que ez. Corra entre o povo turco uma velha proeca seundo a qual Bzânco sera entreue ao Islão por um conqustador de vnte anos, a quem se prometa uma lóra ual à do Proeta. Uma vez no trono, Maomé II decdu de cdu ser esse homem. O seu únco pensamento o o tomar Constantnopla, e, para rezálo, levou ao extremo a mplacáve enera e a habdade de u dos maores conqustadores de que a hstóra tem notca. cdade contnuava a ser uma presa dc, com as suas poderosas uralhas, os seus 200000 habtantes e o eventual apoo do Ocdente. Para solála, o necessáro um duplo trabalho, estratéco e dplomátco. Co pletando a obra do sltão Baazet, que na rontera com a Ása construíra ortale ortalezas zas para var o Bós Bósoro oro,, Maomé ed edcou cou outras nnaa costa da Eur Europa, opa, ao norte da rande cdade anda é possí possível vel vl vlas, as, enormes, na planíce de stam stambul bul par paraa qu quee nenhum aaux uxílo ílo pude pudesse sse vvr r do orte. O pprme rmero ro captão venezano que tentou passar o preso e empalado. Seuuse toda a sére de manobras e estrataemas paa neutralzar quem quer que pu desse ntervr: oram assnadas tréuas com Gnova, com Veneza, com os Cavaleros de Rodes, com o própro rmão de Constantno, Demétro da Moréa, e anda com Hunade e Skanderbe. enhum chee do Ocdente respondeu de manera ecaz aos apelos desesperados do basleu encurralado apenas aluns marnheros marnhero s de V Veneza eneza e aluns corsáros en enoveses oveses se un unra ra a Bzânco para partcpar da luta. O resto do Ocdente mantevese nd erente e estupdcado. Era ua ceuera nexplcáve. Estara morto o patrotsmo crstão? os prmeros das de abrl de 1453, teve níco o cerco propramente dto. Maomé II I I prevra prevra tudo. Pacenteme Pacentemente, nte, m mnucosamente nucosamente,, zera ruar ruar para o Bósforo centenas de navos de pequena tonelaem, mas tão nue rosos que o mar estava completamente coalhado a tal ponto que a frota crstã, amontoada na pequena do Corno Ouro, abro para das enormes correntes que barravam anra a entrada, não se de senta comaocoraem sar dal. Também pacente e mnucosamente, deslocara mensos contn entes de tropas dos quatro cantos cantos do sseu eu mpéro, mpéro, e come comentava ntavase se na c cdade dade
GJ Ç FM
cercada que os agressores eram cem contra um. Chegara até a transportar um gigantesco canhão de bronze, o maior da época, para o qu fora ne cessário abrir um caminho especial; tinham sido precisos nada menos que sessenta juntas de bois e duzentos homens para arrastá-lo ao longo desse caminho até car com as murhas ao seu alcance Perante tais forças, quan tos eram os defensores armados da grande capitl? Cinco mil homens no máximo e apenas trinta navios Evidentemente, sempre pesa na bança do destinounsmas nesse momento os cristãos adesorte Bizâncio haviamse sublevado porque um cardeal romano celebrara uma missa em Santa Soa e o clero declarava que nunca mais voltaria a entrar na grande igrea, man chada pela abomináv abom inável el prese presença nça do lega legado do . . N o entant entantoo e é aqu aquii que s e pode pode fala larr de u m suicídio suicídio da d a Cris Crista tand ndad adee , não há dúvda de que mesmo nessa situação terrvel, uma ntervenção resoluta das frotas ocidentais teria podido salvar tudo Foi o que se viu bem em 20 de abril, quando o capitão genovês Maurício Cattaneo, com uma pequena esquadra de quatro grandes navios, abriu através da frota turca uma passagem devastadora até o Corno de Ouro, cuas correntes protetoras abaixaram das suas proas. As pobres embarcações do Islão nada se podiam contradiante os navios de grande calado do Ocidente Além
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