Da Lógica Da Exclusão À Lógica Da Inclusão

July 5, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
Share Embed Donate


Short Description

Download Da Lógica Da Exclusão À Lógica Da Inclusão...

Description

 

“DA LÓGICA DA EXCLUSÃO EXCLUSÃO À LÓGICA DA INCLUSÃO: REFLEXÃO SOBRE UMA ESTRATÉGIA ESTRATÉGIA DE APOIO À INCLUSÃO ESCOLAR” 1[1]

Deigles Giacomelli Amaro

Departamento de Educação Especial – Prefeitura Municipal de Mauá e Insti Instituto tuto de Psicologia da Universidade de São Paulo – Departamento de Aprendizagem Escolar e Desenvolvimento umano !P"s#graduação$

  Prof. Dr. Lino de Macedo

Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo – Departamento de  Aprendizagem Escolar e Desenvolvimento umano !P"s#graduação$  

INDRODUÇÃO Uma das %ip"teses &ue orientam o presente tra'al%o ( &ue na escola praticamos uma )l"gica da e*clusão+ entendida como forma de organização curricular &ue opera preferencialmente pela l"gica das classes, -u se.a/ por relaç0es em &ue os termos são reunidos por atenderem a um crit(rio comum !o'ter certas notas/ e*pressar certas formas de conduta/ aceitar certo contrato institucional/ apresentar  certas caracter1sticas f1sicas/ intelectuais/ etc,$/ &ue iguala as pessoas e &ue e*clui !pela indiferença/ reprovação/ascr1tica$ os &ue não se encai*am nessa as refer2ncia/ perpetuando e conservando desigualdades sociais, 3essa l"gica/ pessoas ou coisas são reunidas por uma classificação simples/ do tipo sim ou não/ &ue torna as partes/ &ue comp0e o todo/ e&uivalentes entre si/ ou se.a/ su'stitu1veis por apresentarem tais caracter1sticas comuns, As partes não e&uivalentes são a'andonadas/ e*clu1das/ isto (/ ficam sem lugar no sistema, A segunda %ip"tese ( &ue poder1amos praticar/ se certas condiç0es forem alteradas/ uma l"gica da inclusão entendida como forma de organização curricular &ue opera preferencialmente pela l"gica das relaç0es, 3essa l"gica/ os termos são considerados em suas singularidades e pelas m4ltiplas relaç0es &ue podem ser esta'elecidas entre eles/ dependendo do crit(rio &ue se utiliza, Assim/ os termos ou partes valem pelas diferentes posiç0es &ue podem ocupar no sistema e são 567 8ra'al%o ela'orado para apresentação no II Seminário Internacional Sociedade Inclusiva # Puc Minas/ 9elo 9elo orizonte/ outu'ro de :;;6,

1

 

simultaneamente pelo &ue são e pelo &ue se tornam no conte*to dessas relaç0es, 3esta forma de l"gica/ as relaç0es são de diferença !sendo a diferença nula uma delas$/ de singularidade e/ portanto/ por uma definição &ue considera indissociavelmente o indiv1duo e o conte*to/ com as m4ltiplas posiç0es &ue pode nele ocupar dependendo do sentido ou direção &ue orienta as relaç0es entre os elementos &ue comp0em o sistema,  As %ip"teses acima a.udam#nos/ &uem sa'e/ a compreender os desafios ou o'stáculos &ue enfrentamos ao tornar a educação um direito de todas as crianças,  A escola seletiva podia praticar uma l"gica da e*clusão, Podia praticar um ensino frontal em &ue um mesmo professor dava uma mesma aula/ usando os mesmos recursos de ensino e avaliação/ em um mesmo tempo e espaço pedag"gicos/ supondo &ue os alunos deveriam igualmente e*pressar um desempen%o e&uivalente/ ao menos &uanto < m(dia da classe, 8udo isso/ ao preço da e*clusão/ reprovação e a'andono dos &ue/ por diversas raz0es/ não conseguiam se encai*ar nessas condiç0es, A escola seletiva podia valorizar um ensino de conte4dos disciplinares/ e*igindo ou supondo &ue as condiç0es da vida cotidiana !conviv2ncia escolar/ disciplina/ atenção/ cuidados pessoais/ sa4de/ sa4 de/ alimentação/ etc,$ estariam garantidas e dariam suporte ao tra'al%o intelectual, Em uma escola &ue se &uer inclusiva a l"gica da e*clusão não ( suficiente, - ensino frontal %á de ser su'stitu1do por dispositivos de pedagogia diferenciada, 8emos 8emos &ue criar diferentes formas de organização da classe/ dos tempos e espaços didáticos/ dos o'.etos/ recursos e estrat(gias pedag"gicas, 8e 8emos mos &ue recupe recuperar rar ou encontrar um novo sentido para as tarefas escolares, 8e 8emos mos &ue resgatar o dese.o de aprender ou ensinar, 8emos 8emos &ue acreditar &ue a escola pode se inovar e/ assim/ enfrentar o desafio de não mais perpetuar desigualdades e in.ustiças sociais/ &ue fazem dela pura repetição ou simulacro do &ue .á está )definido+ – como destino 'iol"gico ou social – na sociedade como u um m todo, 8emos 8emos &ue encontrar outros modos de avaliar/ distri'uir os alunos/ definir o'.etivos/ criar e gerir situaç0es de aprendizagem/ rever costumes pedag"gicos e fazer das &uei*as/ dificuldades ou limites um motivo de superação/ de 'usca de alternativas/ de proposição de pro'lemas e de luta por mel%ores condiç0es de tra'al%o, 8emos 8emos &ue nos formar como professores assumem a comple*idade de sua tarefa e &ue 'uscam se &ualificar para 'em&ue realizá#la,  A Educação Inclusiva/ pelas consideraç0es acima/ ( um dos temas relevantes da atualidade, =om ele temos o desafio de pensar e organizar o conte*to educacional !em particular a escola$ o'.etivando a construção de uma sociedade mais .usta/ &ue respeite e valorize as diferenças das condiç0es f1sicas/ ps1&uicas/ mentais/ culturais e econ>micas de todas as pessoas/ oferecendo assim/ concretas possi'ilidades de participação social com &ualidade de vida, - Departamento de Educação Especial do Munic1pio de Mauá/ desde 6??@ desenvolve um pro.eto visando organizar práticas &ue favoreçam a construção da Educaçã Edu cação o Inc Inclus lusiva iva e cons conse&e e&ente nte Soc Socied iedade ade Inc Inclus lusiva iva,, - pre present sente e tra tra'al 'al%o %o e*pressa umdados/ dos esforços realizados de organizar refletir so're produzidos – durantenessa o ano direção, de :;;; #8rata#se pelo primeiro autor/ &uee

 

participa partici pa de uma e&uipe e&uipe de apoio apoio com compost posta a por profis profission sionais ais des desta ta instit instituiç uição, ão, Espera#se &ue a organização e refle*ão so're o tra'al%o realizado favoreça uma educação mais inclusiva na escola,  A proposta de apoio analisada consistia n na a pa participação rticipação de um m mem'ro em'ro da e&uipe mensalmente nas reuni0es de 8P= !%orário de tra'al%o pedag"gico coletivo$ dos professores de Educação Infantil da Bede Municipal de Educação, A proposta era uma das estrat(gias de apoio < Inclusão Escolar na Bede Begular de Ensino do Munic1pio, Ela se 'aseava no entendimento de &ue pensar e praticar a Inclusão Escolar ( uma tarefa de todos os envolvidos direta ou indiretamente com a educação e deve ocorrer no cotidiano das práticas educativas, Esta ref Esta refle* le*ão ão est está á vin vincul culada ada ao pro progra grama ma de mest mestrad rado o em Psi Psicol cologi ogia a Escolar e Desenvolvimento umano # USP/ em &ue os autores estão envolvidos/ um como aluno e outro como orientador, -s documentos a serem analisados consistem em C; registros realizados pelo primeiro autor !orientanda$ das reuni0es mencionadas acima, -s registros serão analisados distri'uindo#se seus conte4dos em tr tr2s 2s par parte tes s 6$ in inve vent ntár ário io das das &ue &uei* i*as/ as/ di difificu culd ldad ades es e &u &ues estitiona oname ment ntos os e*pr e*pres esso soss pe pelo loss pr prof ofes esso sore ress e diri dirige gent ntes es no noss 8P= 8P=S S :$ indi indica caçã ção o das das in inte terv rvenç enç0es 0es re real aliz izada adas s fo form rmul ulaç ação ão de situ situaç0 aç0es# es#pro pro'l 'lem ema/ a/ or orie ient ntaçã ação/ o/ encamin%ament encami n%amentos/ os/ discuss0es e refle*0es refle*0es C$ regist registro ro de mudanç mudanças as o'servadas, o'servadas, Em seguida será realizada uma discussão articulando os dados o'tidos com formulaç0es te"ricas &ue nos au*iliaram na refle*ão destes,

METODOLOGIA Su!"#$% -s su.eitos participantes da pes&uisa foram professores de crianças de tr2s a seis anos da Bede de Educação Infantil do Munic1pio de Mauá, Das sete escolas municipais infantis estudadas/ uma tam'(m contava com educadoras de crianças de zero a tr2s anos, Estas escolas tin%am uma m(dia de cinco salas de aula funcionando em cada per1odo !man%ã/ intermediário e tarde$/ divididos em Fase I !crianças de G anos$/ Fase II !crianças de H anos$ e Fase III !crianças de  anos$, A m(dia de alunos por s(rie era de C: alunos/ sendo &ue na sala em &ue se tin%a algum aluno com co m defi defici ci2nc 2ncia ia ou ou outr tras as ne nece cessi ssida dades des educa educaci cion onai aiss espec especia iais is// o n4 n4mer mero o pass pa ssav ava a a ser ser :J aluno alunoss ou men menos os// de depe pend nden endo do da neces necessi sida dade de e da possi'ilidade da escola se estruturar para esta adaptação, Uma das Escolas tam'(m contava com 'erçário !; a 6 ano e meio$/ mini#grupo !6 ano e meio a : anos e meio$/ e maternal !: anos e meio a C anos e 66 meses$/ em per1odo integral/ com uma m(dia de J/ 6: e :; crianças em cada turma respectivamente, Em

cada

reunião

de

8P=/

participava

em

m(dia

H

professoresKeducadoras/ o dirigente da unidade escolar e um mem'ro da e&uipe

 

de apoio multiprofissional do Departamento de Educação Especial do Munic1pio de Mauá,

I&%#'u(!&#$% 8P= !orário de 8ra'al%o Pedag"gico =oletivo$ ( um tempo previsto na carga %orária dos professores da Bede de Educação Infantil do Munic1pio para todos os educ ed ucad ador ores esKp Kpro rofe fess ssor ores es,, Se Sema mana nalm lmen ente te dura durant nte e du duas as %ora %orass gr grup upos os de prof profes esso sore ress se re re4n 4nem em// de ac acor ordo do com com o pe per1 r1od odo o de tr tra' a'al al%o %o !man !man%ã %ã// intermediário e tarde$/ o'.etivando )promover a formação cont1nua por meio da troca de e*peri2ncias e refle*ão so're o fazer pedag"gico+ !SE=BE8ABIA DE EDU=AL- MAUN/ 6???$,  A escol%a para &ue uma das estrat(gias de apoio para a Inclusão no Munic1pio ocorresse no conte*to da 8P= deveu#se ao fato/ .á mencionado/ de ser um %orário definido para formação cont1nua e por se acreditar &ue refletir e praticar a inclusão se.a uma responsa'ilidade de todos/ fazendo parte do processo de construção coletiva de mel%ores aç0es no cotidiano escolar, Um mem'ro da e&uipe de apoio do Departamento de Educação Especial participava a cada cinco semanas nas reuni0es de 8P=s das CC Unidades de Educação Infantil do Munic1pio, Esta e&uipe era formada por um assistente social/ doiss fisiot doi fisiotera erapeut peutas/ as/ tr2 tr2ss fon fonoau oaudi" di"log logas/ as/ tr2 tr2ss psi psic"l c"loga ogass e dua duass terape terapeuta utass ocup ocupac acio iona nais is,, Ao pa part rtic icip ipar ar de dest stes es 8P= 8P=s/ s/ o me mem' m'ro ro da e& e&ui uipe pe er era a um representante da Educação Especial/ sua especificidade t(cnica contri'u1a para ampliar o ol%ar para a&uelas realidades e necessidades dos alunos, A intenção era semp se mpre re de pr prop oporc orcio iona narr uma uma disc discuss ussão ão in inte terdi rdisc scip iplilina narr so so're 're as si situ tuaç0 aç0es es colocadas,  As pautas das reuni0es de 8P= eram esta'elecidas de acordo com as necessidades de cada Unidade Escolar, Portanto/ as situaç0es/ os temas e os casos cas os an anal alis isad ados os va vari riav avam am co conf nfor orme me estas estas ne nece cess ssid idad ades, es, Es Esta tass era eram m os indicadores para o plane.amento da intervenção da e&uipe na pr"*ima participação enaguias reunião, =a'e a&ui ressaltar &ue a participação nos 8P=s era uma das estrat(gias de apoio para a Inclusão no Munic1pio/ mas não se restringia a ela, Al(m disso/ ocorriam oficinas em sá'ados pedag"gicos mensais/ %orário de visita da e&uipe < Unidade Escolar/ %orário de conversa individual com os professores mediante a constatação consta tação da necessi necessidade dade e solici solicitação tação destes/ participação de represe representante ntantess da e&uipe de apoio nas reuni0es gerais de dirigentes da Bede de Educação Municipal Infantil e de Oovens e Adultos, - apoio ao aluno com defici2ncia e sua fam1lia em atendimentos terap2uticos educacionais e grupos de refle*ão so're a Inclusão tam'(m eram realizados no Departamento de Educação Especial/ 'em como o tra'al%o com a comunidade/ organizado em F"runs de De'ate,

L$)*+

 

 As reuni0es de 8P= eram realizadas em salas na pr"pria Unidade Escolar/ sendo &ue um mem'ro da e&uipe de apoio da Educação Especial se dirigia a esta para a sua participação,

P'$)!,"(!&#$% -*'* * )$+!#* ,! ,*,$% Para este estudo/ o recorte escol%ido foi o da participação da E&uipe nos 8P=s/ e o instrumento de análise foram C; registros produzidos pelo primeiro autor/ no ano de :;;;/ no per1odo de fevereiro < novem'ro em sete Unidades Escolares de Educação Infantil, A escol%a dos C; registros representa uma amostra do estudo/ uma vez &ue a e&uipe como um todo conta com apro*imadamente :H; registros destas reuni0es, =omo .á mencionado/ um dos autores !orientada$/ &ue tem formação em terapia ocupacional/ participava a cada cinco semanas nos %orários de 8P= dos tr2s per1odos das escolas/ durante as duas %oras de duração da reunião, -s registros foram feitos pela pr"pria autora, -corriam durante as reuni0es/ sendo complementados depois delas, - registro não seguia um protocolo 4nico/ mas devia conter os informes e as pautas da reunião/ os assuntos !&uei*as/ dificuldades e outros temas$ discutidos/ as intervenç0es e os encamin%amentos feitos e a proposta de continuidade para a pr"*ima participação da e&uipe, =a'e ressaltar &ue não eram em todas as reuni0es &ue surgiam temas liliga gados dos di diret retam amen ente te < In Incl clusã usão, o, Em algu alguns ns do doss 8 8P= P=s/ s/ as disc discuss uss0e 0ess se restringiam a aspectos práticos e administrativos da escola, Mesmo nestes casos/ sempre &uando poss1vel/ o tema de Inclusão era articulado de mostrar/ o medo frente ao descon%ecido/ ao diferente/ ( menos produto da&uilo &ue não con%ecemos/ do &ue a&uilo &ue não &ueremos e não podemos re#con%ecer em n"s mesmos atrav(s dos outros+, Este autor nos aponta para compreensão de algumas das raz0es pelas &uais ( tão dif1cil sa'er como lidar/ o &ue fazer &uando temos alunos cu.as caracter1sti caract er1sticas cas nos evidencia evidencia a necess necessidade idade do lida lidarr com o difere diferente nte e co com m as diferenças dos mais variados conte*tos do cotidiano de uma educação &ue se prop0e a ser inclusiva, -s comentários dos professores tam'(m indicam como l%es ( dif1cil em suas atuais condiç0es de tra'al%o/ formação individual e cultural mo'ilizar em si mesmos os recursos para enfrentarem os desafios propostos no cotidiano das aulas, Por isso/ sentem#se despreparados para oferecer uma educação para todos os alunos, Mas/ são legitimas algumas das &uei*as/ dificuldades e &uestionamentos/ principalmente a&uelas &ue reivindicam uma transformação no sistema educacional e mel%or valorização profissional, Apesar disso/da seus comentários e*pressam a dificuldade de considerar a comple*idade situação pedag"gica e imaginam ser poss1veis respostas simples/ o'.etivas e eficazes para as )situaç0es#pro'lemáticas+ &ue enfrentam no dia a dia, Parece &ue/ inconscientemente/ agimos na 'usca de um sa'er universal, De um sa'er &ue nos prote.a e guie nossas tomadas de decisão, Estas t2m &ue estar previstas em nossos repert"rios de e*peri2ncias/ senão temos pro'lemas < vista, 3os es&uecemos &ue o sa'er não ( estático/ )ele se altera e se transforma em cada cultura/ sociedade/ grupo/ instituição/ etc+ !MBE=/ 6???/ p, CC$, 3os es&uecemos &ue para construirmos con%ecimentos/ agirmos com compet2ncia/ ( necessário mo'ilizarmos recursos,  As propostas de apoio sugeridas partiram do pressuposto de &ue vale a pena pe na re reun unir ir construção forç forças as emdecon. co n.un unto to// en enga ga.a .ar# se cole code letitiva vame ment nte e no emcotidiano 'u 'usc sca a da de informaç0es/ con%ecimentos er#se 'usca camin%os

 

escola, Sa'emos &ue essa atitude implica a revisão de muitas &uest0es, Wivemos em uma sociedade &ue cultua o preconceito/ os estere"tipos, Wivemos em uma sociedade de classes, Ruem )pertence+ ou )tem+ algo valorizado/ está dentro/ faz parte, Ruem não tem ou não pertence/ está )e*clu1do+, 3ão podemos negar &ue todos n"s/ temos nossos preconceitos e estere"tipos, Estes foram individualmente e cu cultltur ural alme ment nte e co const nstru1 ru1dos dos,, - da dados dos des deste te tr tra' a'al al%o %o in indi dica cam m em to todos dos os aspectos analisados os riscos/ por uma insuficiente refle*ão ou disponi'ilidade de recursos pedag"gicos/ de estigmatizamos as pessoas e não conseguimos tril%ar  outros camin%os &ue rompem com o ciclo da reprodução ou perpetuação das desigualdades no conte*to da escola, Em outro tra'al%o/ um de n"s !Macedo/ :;;6$ comentou 3em sempre a escola foi a'erta a todos, avia avia – e ainda %á – uma )escola da e*cel2ncia+/ &ue seleciona/ orienta/ ensina e certifica apenas a&ueles &ue conseguem realizar tarefas e &ue apresentam uma conduta condizente com o alto n1vel e*igido por ela, Essa escola/ não sem razão/ ainda &ue pouco acess1vel < maioria de n"s/ tornou#se nossa principal refer2ncia/ son%o son %o ou aspira aspiração ção de pais pais e cria crianças nças,, Mui Muitos tos pro profes fessore soress gos gostar tariam iam// igualmente/ de tra'al%ar nesse tipo de escola ou &ue seus alunos tivessem um com comport portame amento nto com compat pat1ve 1vell com suas e*i e*ig2n g2ncias cias,, Mas a real realida idade de mostra &ue poucas crianças t2m condiç0es de ingressar em uma escola como como essa essa e/ me meno noss aind ainda/ a/ de ne nela la perm perman anec ecer erem em ou sere serem m 'e 'em# m# sucedidas nas muitas provas e desafios &ue terão de enfrentar, -s dados enumerados na primeira parte da análise dos dados e*pressam a dificuldade dific uldade e o desafi desafio o &ue temos em )sa'er conviver com as diferenças+, diferenças+, )Sa'er  conviver ( o grande desafio de %o.e, =omo regular relaç0es/ criar regras ou limites &ue tor orn nem pos poss1vel a conviv2nc nciia na sal ala a de aul ula a =omo ass ssu umi mir  r  responsa'ilidades/ lidar com nosso no.o/ medo/ vergon%a/ dissimulação 8rata#se de uma tarefa de administrar diferenças ,,,+  !Macedo/ :;;6$  Analisando as foram intervenç0es no fundamentais conte*to pes&uisado/ o'servamos &ue estas su'sidiadasrealizadas por refer2ncias dentro do conte*to conte* to das propost propostas as de Educaçã Educação o Inclu Inclusiva/ siva/ sugeridas/ sugeridas/ por e*empl e*emplo/ o/ no te*to te*to )=amin%os para as escolas Inclusivas+ !Ainsco\/ 6??@$   ]

)encont )encontrarem rarem meios de organi organizar zar as escolas e as salas de aula/ de modo a &ue tod oda as as cri ria anç nça as e .ovens ten%a %am m suce cessso na aprendizagem oportunidades de considerar novas possi'ilidades/ novos m(todos

]

apoio < e*peri e*perimentaç mentação/ ão/ a refle* refle*ão ão !pensan !pensando do o por&u2 da&uil da&uilo o &ue faze fa zem/ m/ &u &uai aiss serão as infl inencaradas$ flu2 u2nc ncia iass dist disto o e como como re resu sultltad ado o &u &ue e ou outr tras as possi'ilidades

 

]

empreg emprego o de estrat estrat(gias (gias &ue au*iliem au*iliem os professores professores a reforça reforçarem rem a autoconfiança/ os a.udando nas decis0es arriscadas

]

import importncia ncia do processo de plani planificaçã ficação o cooperat cooperativa iva para a classe/ como um todo/ &ue deve ser feita a partir do &ue se considera ideal para a&uela realidade

]

a vval alor oriz izaç ação ão d dos os con% con%ec ecim imen ento toss & &ue ue ..á á ttem em// a vval alor oriz izaç ação ão profissional

]

a iimp mpor ort tnci ncia a d de e rrec econ% on%ec ecer er o p pot oten enci cial al do ^p ^pod oder er dos pare pares_ s_ / utilizando cada vez mais o recurso natural &ue tem os pr"prios alunos

]

a capacidade de modificar planos e atividades a medida &ue ocorrem/ em respo respost sta a
View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF