Curso Rosacruz Grau Onze Alquimista

April 17, 2019 | Author: EuclidesdaSilva | Category: Alchemy, Rosicrucianism, Freemasonry, Ciência, Languages
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Esforço de especialistas do IBEMAC-GLOMEB em estudo da Rosacruz....

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA)

2ª. EDIÇÃO 2015

IBEMAC

SÃO PAULO 1

Instituto Brasileiro de Ensino Maçônico

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) 2015 Edição Do Autor

Editor: Instituto Brasileiro de Ensino Maçônico Produção, Revisão e Capa: Enart Direitos Autorais: Professor Radamés, transferidos legalmente para o IBEMAC

______________________________________________________ ______________________ Ficha Catalográfica Instituto Brasileiro de Ensino Maçônico. Curso de Místico Rosacruz- SRIA/BR/ IBEMAC/SP, Ed.2013 1.Rosacruz. 2. Ritual. 3. Alchimicus. 4. Grau Onze. I-Título ______________________________________________________ _____________________

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra de qualquer forma ou de qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permissão do Instituto Brasileiro de Ensino Maçônico, na pessoa do seu editor (Lei 9.610, de 19-2-98) Todos os direitos desta edição, em língua portuguesa, reservados pelo Editor. Proibida a tradução sem autorização.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA)

Introdução - *Atenção! Leia, é de grande importância para você.

A intenção do IBEMAC (Instituto Brasileiro de Ensino Maçônico) é divulgar a doutrina dos Rosacruzes principalmente aos não-iniciados, possibilitando desta forma, que um grande número de pessoas, ainda que não ligados diretamente a Ordem Rosacruz, possam conhecer um pouco dos nossos estudos, sem contudo adentrar aos segredos desta Ordem Secular. Seguindo este raciocínio, o IBEMAC preparou o “Curso Místico da Rosacruz”, dividido em cinco estágios ou ciclos, que correspondem aos “onze graus acadêmicos” para o estudo da filosofia Rosacruz. Os ensinamentos rosacruzes deste curso são baseados nas apostilas de estudos da Societatis Rosacrucis in Anglia para o Brasil, traduzidas do inglês para o português e adaptadas para o estudante brasileiro. O IBEMAC é o único Instituto no Brasil autorizado a divulgar – com exclusividade - esse material impresso ou no formato Arquivo PDF. Ao final de cada uma das lições encontra-se um questionário o qual deverá ser respondido e enviado para o IBEMAC para fins de correção e nota; somente receberá o Certificado de Aprovação e o selo de “apto para o próximo grau” o aluno que responder as questões e obtiver nota mínima 5,0 (cinco). Juntamente com as apostilas do curso, ao final de cada grau, o aluno receberá uma folha avulsa contendo todas as questões, poderá responder nessa folha e enviá-la para a Caixa Postal do IBEMAC neste endereço: IBEMAC - Caixa Postal nº 51 Cep 15150-970 Monte Aprazível/SP. A folha de exame corrigida será devolvida para o candidato com a nota final obtida e o carimbo de aprovado. Os alunos que optaram pelo curso na modalidade “Arquivo PDF” deverão fazer uma cópia da folha de questões respondida e enviá-la via e-mail para [email protected] 3

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Preste atenção durante a leitura da lição pois as frases que foram utilizadas para formar o questionário estão todas no texto. Ao terminar o Curso Rosacruz o aluno que obtiver nota mínima de 5,0 (cinco) em cada um dos graus, com média final 5,0 (cinco) será indicado, caso seja de sua vontade, para uma das Lojas Maçônicas filiadas ao IBEMAC e poderá tornar-se um Aprendiz Maçom, caso preencha os requisitos básicos para ingresso na Maçonaria. As Lojas maçônicas filiadas ao IBEMAC todas trabalham com os conceitos de maçonaria aliado aos conceitos rosacruzes da Societatis Rosacrucis In Anglia. Todo acadêmico regularmente matriculado no IBEMAC pertence a “LOJA ROSACRUZ JOIA DO NILO” fundada pelos Mestres Rosacruzes do Instituto Brasileiro de Estudos Maçônico, com a finalidade de atender as necessidades dos alunos e dirimir as dúvidas que naturalmente surgem durante o período de estudos. O Mestre da sua classe sempre atenderá às suas solicitações e durante o curso manterá contato para orientá-lo da melhor forma possível para a conclusão dos estudos. Ele também será o seu padrinho para um futuro e possível ingresso na Maçonaria ou na SRIA – Societatis Rosacrucis In Anglia para o Brasil. Todo aluno regularmente matriculado no IBEMAC está autorizado a se identificar como ROSACRUZ do ramo SRIA - Societatis Rosacrucis In Anglia para o Brasil, podendo assim se apresentar perante reuniões de trabalho, místicas, religiosas, políticas, sociais e outras. Convém que o aluno informe ao IBEMAC que irá participar de tais reuniões ou que delas já tenha participado. O aluno faz a sua identificação com a apresentação da sua Credencial de Rosacruz (Carteira de Estudante) e do Certificado de Conclusão do Grau.

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SOCIETATIS ROSACRUCIS IN ANGLIA (SRIA) Quinto Ciclo

GRAU ONZE (alchimicus)

I ° Zelador : Este é o primeiro ano da Sociedade, onde o aspirante é recebido em uma cerimônia mais impressionante e colorido e onde ele é exortado a iniciar a sua busca da verdadeira sabedoria. Todos os negócios do Colégio são transacionado neste grau. II ° Theoricus : Como sugere o título, o ritual de admissão é preocupado com os aspectos teóricos da divindade em todas as suas formas. Esta série incorpora uma palestra erudita na cor. III ° Praticus : O estudo e ritual desta classe tem referência especial à faceta espiritual da antiga arte da alquimia. A prática da telepatia, vibroturgia, reconhecimento da aura humana, cura metafísica e sons místicos (mantras), bem como a preparação para o desdobramento da consciência ou projeção astral, construção do Sanctum do Lar e ingresso no Sanctum Celestial é o trabalho que espera o Praticus nesta apostila e nas próximas do Segundo Ciclo IV° Philosophus: Neste grau o acadêmico rosacruz terá um encontro muito especial com os antigos e atuais filósofos e seus raciocínios que marcaram a humanidade. Aprenderá as formas corretas e científicas do raciocínio humano. Terá seu primeiro contato com a montagem física do seu Sanctum do Lar. Conhecerá as lendas que os rosacruzes preservam até os dias de hoje. V° Adeptus Minor: Nesta apostila estudaremos os significados dos termos esotérico e exotérico e identificaremos a sua utilização correta dentro do roscacrucianismo; veremos a formação das ondas de pensamento predominante e aprenderemos a identificar como e quais são os nossos pensamentos e quais são aqueles que nos chegam de fontes externas, ou seja de outras pessoas; aprenderemos a mentalizar o ingresso no Sanctum Celestial e faremos a nossa primeira 5

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) reunião nessa local sagrado. Aprendermos mais um sinal da cruz, desta vez a cruz rosacruz feita para o ambiente. VIº - Adeptus Major: Nesta apostila estudaremos a vida dos grandes filósofos esotéricos, homens e mulheres que com sua atividade mudaram o mundo no qual vivemos. O adeptus major deve conhecer a fundo esses personagens a ponto de ser inspirado por eles e ao ponto de poder difundir aos profanos essas biografias de forma a incentivar que cada vez mais um maior número de pessoas seja inspirado por esses personagens de modo que possamos manter acesa a chama que aquelas almas trouxeram para este mundo. Esses grandes personagens pertencem a Egrégora da Rosacruz e podem ser acessados quando o frater ou a soror entram em meditação e se dirigiem ao Sanctum Celestial. VII° - Adeptus Exemptus: Deste ponto em diante o aluno Rosacruz está em direção ao magistério ou seja “em tornar-se um mago” um verdadeiro mestre. Para isso deverá estudar e compreender a divisão do mundo em que vivemos, passando a entender que existem no mínimo dois mundos: o visível e o invisível. Enquanto o mundo físico é o mundo do efeito o mundo invisível é o das causas. O homem transita nesses dois mundos mas a maioria apenas enxerga e sente o mundo físico, sendo cedo para o invisível. Estudará a região química do mundo físico 1 - Mundo de Deus. 2 - Mundo dos Espíritos Virginais. 3 - Mundo do Espírito Divino. 4 - Mundo do Espírito de Vida. 5 - Mundo do Pensamento. 6 - Mundo do Desejo. 7 - Mundo Físico. O aluno também terá acesso aos diagramas com as explicações e demonstrações sobre os dois mundos, suas divisões, as importâncias de cada uma das divisões e a finalidade de cada uma delas para 6

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) o homem e principalmente para o Rosacruz. Ao final do vasto estudo será convidado a praticar um exercício excepcional que irá abrir a sua mente para a clarividência, possibilitando que o outro mundo se descortine diante dos seus olhos. VIII° - Magister - Neste estudo o aluno irá se deparar com temas totalmente desconhecidos para ele e será necessário que dedique muitas horas de estudos para bem compreender o ensinamento. Temas como “cordão de prata” e suas implicações com a vida e a morte, bem como a mumificação e cremação; “Purgatório” é um outro tema de extremo interesse para todos os estudantes de ocultismo pois demonstra a existência desse estado e o porquê de termos que passar por ele: a divisão do homem em “sete corpos” e qual a finalidade de cada um deles e quando surgem; temas como “lemuria” e “atlântida” tratamos de forma direta e objetiva realmente impressionam ao estudante. O Grau 8 é de média para grande dificuldade para a maioria dos estudantes, podemos afirmar que mais de 50% dos alunos não conseguem transpor essa barreira e isso por vários motivos, principalmente pela dificuldade em entender os temas abordados. Damos a chave para que o aluno realmente esforçado avance: deixe de lado os pre-conceitos ou preconceitos sobre tudo o que já ouvir falar ou leu sobre esses temas; limpe a sua mente para que algo de novo e de bom possa nela entrar e fazer morada. Dessa forma você vencerá essa barreira e chegará ao Grau Nove. Espero você por lá. O Mestre da Sua Classe. IX° - Neste grau o aluno estudará a evolução dos planetas, entenderá como surgiu nosso planeta Terra e as diversas fases que a humanidade passou até chegar ao presente estágio, estudará a formação da raça humana, sobre a geração hiperbórea, sobre os gigantes que habitavam a face da terra e muito mais. X° - Illuminati – É neste grau que o estudante Rosacruz toma consciência definitiva sobre as sociedades secretas que dominam o mundo; maçonaria, templários, skull and bondes, sociedade tule, sociedade vril e outras. Aqui são explicados os processos de formação que essas associações utilizam e os meios que empregam para o domínio da humanidade. É neste grau que o estudante rosacruz recebe as 7

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) chaves para a liberação da sua mente de uma vez por todas, reconhecendo e se libertando do domínio dessas sociedades secretas pelo simples fato de entende como o mecanismo de dominação delas funciona. O estudante também será preparado para aceitar ou não um convite vindo dessas sociedades principalmente dos Illuminati e no caso de aceitar saberá como utilizar o sistema ao seu favor ao invés de ser utilizado como mais uma peça no tabuleiro de xadrez. XIº - Este é o último grau para o estudante Rosacruz. Ele equivale e supera o Grau XIIº de outras escolas rosacruzes e adentra em alguns segredos da Golden Dawn e em uma boa parte do Grau 33º. da Maçonaria. Neste grau o acadêmico terá contato com as forças da alquimia e poderá ao final, tornar-se um “alchimicus” (alquimista) ou não, dependendo da intenção e do preparo e da dedicação de cada um. Ao terminar este grau o aluno estará apto a prosseguir nos estudos, desta vez com as “iniciações rosacruzes” que é um capítulo à parte deste curso somente revelada para aqueles que atingem este grau. As iniciações conferem o título de Grau 12 (artesão) ao estudante que participar do curso; geralmente leva-se cerca de 12 (doze) meses para concluir o grau 12. O seu Orientador poderá fornecer maiores detalhes sobre as iniciações.

Nesta Décima Primeira Apostila Geral que é a Única do Quinto Ciclo você estudará as teorias e práticas do Grau 11º. Alchimicus. Princípios Essenciais Nesta apostila que é o Quinto Ciclo dos Ensinamentos Rosacruzes, Grau 11 chamado de “Grau do Alquimista” o aluno tomará conhecimento sobre assuntos os quais a maioria das pessoas encara como “tabus religiosos ou sociais”, por isso não é permitido divulgar o conteúdo desta apostila para “profanos” uma vez que não compreendem que este estudo é parte de um curso e que o aluno foi devidamente preparado desde o grau um e que praticou exercícios ritualísticos. Compreenderá as principais práticas dos alquimistas, conhecerá a quinta-essência, terá contato e experiência com a energia sexual e 8

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) outras experiências químicas principalmente da transmutação dos elementos. Abaixo estão os princípios essenciais dessa Monografia. Releia-os durante a próxima semana para mantê-los em sua memória.

O aluno terá contato com os seguintes temas: 1. Definição de Alquimia 2. Os três princípios da alquimia 3. A origem da alquimia no mundo 4. Tábua das Esmeraldas 5. Coisa Sútil e Coisa Sólida 6. Enxofre, Mercúrio e Arsênico 7. Os Quatro Elementos 8. O Quinto Elemento 9. Verdadeira Rota da Alquimia 10. Verdadeiro Mercúrio 11. Os símbolos alquímicos 12. Controlando a energia sexual 13. A cura à distância 14. Reunião Psíquica. Todos esses temas foram ocultados em nossa página no “conteúdo do curso” justamente para evitar uma propaganda demasiada forte sobre o assunto e consequentemente atrair um grande número de “curiosos” que nada somam com o nosso movimento e querem apenas especular sobre aquilo que podemos oferecer.

Os assuntos são muito amplos e abrangentes, por isso tivemos o cuidado para sermos o mais objeto possível ao abordar cada um dos temas. O aluno é livre para buscar em outras fontes a complementação desses temas, tanto em bons livros quanto através de consultas no google, a maior fonte de informação (nem sempre segura) que temos nos dias de hoje.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Outra diferença neste Grau é que o aluno observará que a folha de questões não tem mais perguntas e respostas no formato assertiva (marque um X), mas sim no formato descritivo, ou seja, agora o acadêmico é chamado a dar as respostas com as suas palavras demonstrando aquilo que aprendeu com o estudo do conteúdo do curso. Para facilitarmos o estudo e resposta das questões fizemos uma marcação em cada texto utilizado para formular uma pergunta, basta que o aluno preste atenção na marcação, o texto estará marcado em cor amarela em toda a sua extensão.

O Aluno receberá um Dicionário de Alquimia em Português que o auxiliará para entender os termos que são utilizados nesta matéria.

Palavras Iniciais Mensagem de Perseverança diária e constante

A paciência é um grande teste, e uma das ferramentas favoritas pelas quais o Universo tenta a sua devoção nas chamas da prática espiritual. Lembre-se de sempre perseverar se você não vir progresso no início. Não é dado a todos nós avançarmos rapidamente, mas com paciência e prática consistente, todos podem avançar.

Formas de Identificaçã o: Relembre e pratique. PAZ PROFUNDA: Esse antigo cumprimento dos rosacruzes é utilizado ainda hoje no mundo todo pela maioria dos segmentos da Rosacruz. Dessa forma o estudante poderá se identificar com outro rosacruz, basta mencionar “Paz Profunda”, essa forma de identificação é utilizada antes ou logo após o cumprimento normal de cordialidade: bom dia, boa tarde ou boa noite. 10

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Dentro da Linguagem própria dos Rosacruzes, encontramos dois termos que são muito utilizados, são eles: Frater – identifica o irmão da rosacruz; Soror – identifica a irmã na rosacruz. Nas Cartas e nos e-mails, os rosacruzes sempre começam saudando aos irmãos da seguinte forma: “Saudações nas Três Pontas do Sagrado Triângulo” e ao final, no encerramento do documento: “votos de Paz Profunda”. Salutem Punctis Trianguli – é a saudação Rosacruz mais utilizada nas correspondências. Em português ela poderá ser substituída pela frase Saudações nas Três Pontas do Sagrado Triângulo. O Philosuphus se identifica acrescentando em sua assinatura o símbolo alfa “α “a primeira letra do alfabeto grego que se assemelha a nossa letra “a”. Os gregos utilizavam a expressão “do alfha ao ômega” ( Ω ) para simbolizar o início e o fim de todas as coisas. O Adeptus Minor se identifica acrescentando em sua assinatura as letras Fr. A.M. (Frater Adeptus Minor) ou Sr.A.M. (Soror Adeptus Minor) O Adeptus Major se identifica acrescentando em sua assinatura as letras Fr. A. M+ (Frater Adeptus Major) ou Sr. A.M+ (Soror Adeptus Major), note que acrescentou o sinal de + ao nome sem que no anterior “Adeptus Minor” não haja necessidade da utilização do sinal (-). No terceiro ciclo, o rosacruz se identifica acrescentando em sua assinatura as letras Fr. A. (7) ou (8) ou (9) conforme o grau que esteja cursando. A saudação Paz Profunda é trocada entre os rosacruzes quando se encontram e assim que se dão aos mãos

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) e caso não haja o toque de mão a saudação e mencionada levantando-se a mão direita na altura do ombro com a palma aberta e os dedos esticados apontados para o céu. No Grau 10 de Illuminati o rosacruz se identifica levantando a mão direita somente dedo indicador levantado formando a letra “I” (i) e a mão esquerda para cima somente o polegar e o indicador abertos apontados um para o lado e o outro para cima formando a letra “L” (l) sendo ambas as letras “i” e “l” as iniciais de “Illuminati”. Em suas correspondências colocará a frente do seu nome a letra Fr com três pontinhos invertidos, formando um triângulo com o vértice para baixo (‘.’) No Grau 11 de Alchimicus o rosacruz fará a sua identificação através do formato do “oruborus” ou “oroborus”, este sinal é feito juntando-se os dedos polegar e indicador da mão direita com os dedos polegar e indicador formando um círculo. Outra forma de identificação é demonstrar com as mãos cada um dos quatro elementos, esse ensinamento está no texto que o aluno receber agora.

Saudações do Mestre Incógnito da sua Classe Nós, da Societatis Rosacrucis in Anglia (SRIA), divulgado através do convênio com o Instituto Brasileiro de Estudos Maçônicos os recebemos com grande alegria em nossa comunidade. É nosso desejo sincero que o nosso relacionamento com essa nova classe aprendizes que se inicia, reflita o verdadeiro espírito de fraternidade e que juntos, com a ajuda do Grande Arquiteto do Universo, possamos com tranquilidade estudar e compreender os primeiros princípios dos ensinamentos da Rosacruz. 12

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GRAU ONZE – ALCHIMICUS Começa aqui os ensinamentos do Grau Dez de “ALCHIMICUS”, ele compreende os estudos esotéricos superiores ou “mistérios maiores” e representa o início e o fim de um ciclo, o quinto.

Ao final desta apostila o aluno receberá as questões de exame e desta vez deverá responder por dissertação sobre cada um dos temas abordados durante este aprendizado.

Antes de iniciar a leitura desta apostila é necessário que o aluno se submeta ao juramento que está logo abaixo, sem ter 13

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) concluído o juramento o aluno não terá a mente aberta para compreender os mistérios da alquimia. Qualquer um que tiver acesso a este estudo, profano ou iniciado, que não tiver jurado segundo a fórmula antiga, nada conhecerá desses mistérios.

Juramento: "Eu te faço jurar pelos céus, pela terra, pela luz e pelas trevas; Eu te faço jurar pelo fogo, pelo ar, pela terra e pela água; Eu te faço jurar pelo mais alto dos céus, pelas profundezas da terra e pelo abismo do tártaro; Eu te faço jurar por Mercúrio e por Anubis, pelo rugido do dragão Kerkorubos e pelo latido do cão tricéfalo, Cérbero, guardião do inferno; Eu te conjuro pelas três Parcas, pelas três fúrias e pela espada a não revelar a pessoa alguma nossas teorias e técnicas"

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Vamos a Aula Os Três fundamentos que são a base dos objetivos dos alquimistas, eilos: 1. Transformar os metais chamados inferiores (principalmente o mercúrio e o chumbo) em ouro e prata, metais tidos como superiores; 2. Preparar uma panaceia que cure as enfermidades humanas, conserve e devolva a juventude e prolongue a vida - a Medicina Universal ou o Elixir da Longa Vida; 3. Conseguir a transformação espiritual do alquimista, de homem caído em criatura perfeita.

Parte Um – Conhecimento Específico sobre alquimia.

A palavra alquimia, Al-Khemy, vem do árabe e quer dizer "a química". A transmutação de qualquer metal em ouro, o elixir da longa vida é na realidade coisa minúscula diante da compreensão do que somos. A Alquimia é a busca do entendimento da natureza, a busca da sabedoria, dos grandes conhecimentos e o estudante de alquimia é um andarilho a percorrer as estradas da vida. O verdadeiro alquimista é um iluminado, um sábio que compreende a simplicidade do nada absoluto. É capaz de realizar coisas que a ciência e tecnologias atuais jamais conseguirão, pois a Alquimia está pautada na energia espiritual e não somente no materialismo e a ciência a muito tempo perdeu este caminho. A Alquimia é o conhecimento máximo, porém é muito difícil de ser aprendida ou descoberta. Podemos levar anos até começarmos a perceber que nada sabemos, vamos então começar imediatamente pois o prêmio para os que conseguirem é o mais alto de todos.

Os quatro elementos. O quinto Elemento. A quintessência. E papel de todo alquimista ter pleno domínio dos cinco elementos. O número cinco sempre foi representado como místico, magico e 15

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) essencialmente humano. Basta se lembrar que cinco são os sentidos, cinco os dedos da mão e do pé, cinco representa o homem como estrela, com os braços e pernas abertos dentro do pentagrama. Lorena de Mantheia (O Ocultismo Sem Mistérios) explica que "O número cinco tira seu simbolismo do fato de ser: por um lado a soma do primeiro número par e do primeiro número ímpar (2+3) e, por outro lado, de estar no meio dos nove primeiros números". "E ainda o símbolo do homem (braços abertos, o homem parece disposto em cinco partes em forma de cruz: os dois braços, o busto, o centro - abrigo do coração - a cabeça, as duas pernas). Símbolo igualmente do Universo: dois eixos, um vertical, outro horizontal, passando por um mesmo centro." Além disso, cinco são os elementos: o éter (elemento imaterial), ar, terra, água e fogo (elementos materiais). O fato de o éter estar acima dos demais elementos significa que rege os demais, na realização da mágica. O Pentagrama

Estrela de cinco pontas, formada por cinco linhas num traço único; na Antiguidade visto também como penetração quíntupla da primeira letra do alfabeto grego, como pentalfa. Em consonância com o número cinco, inicialmente símbolo da harmonia cósmica. O pentagrama, utilizado pelos pitagóricos como sinal de saúde e de salvação, tornou-se símbolo médico. No exército bizantino o pentalfa (=pentagrama) sobre os escudos servia como uma espécie de emblema de vitória. O pentagrama refere-se aos cinco elementos: éter, único elemento que e imaterial e serve para harmonizar os outros quatro, materiais, que são o ar, o fogo, a terra e a água.

Segundo Eliphas Levi, se invertido o pentagrama, o caminho seria involutivo, em busca do nada, da mentira etc., no qual não se pode concordar, uma vez que o melhor entendimento para a referida inversão e a aceitação dos aspectos "negativos" do ser, sem o qual a pessoa continua dividida entre uma parte de si "que gosta" e a outra parte, "que não gosta". O primeiro passo e aceitar esta parte "de que não gosta". Por outro lado, pelo simples fato de esta parte ter 16

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) sido sempre reprimida, representa um alto poder magico que pode transformar a vida do mago na ascensão pelo caminho da matéria. O alquimista e estudante de hermetismo aprenderão que os quatro elementos são regidos pelo quinto, éter. É o momento de se observar como este se manifesta através dos demais. Terra

A Terra é um elemento de polaridade feminina, associado a fertilidade, à matéria, à origem do homem como espécie e sua ligação com a natureza. Os signos astrológicos da terra são touro, capricórnio e virgem. Como os signos podem ser cardeais (iniciar uma ação), fixos (estabilizar o que for realizado) e mutáveis (alterar o que foi estabilizado), Capricórnio e um signo cardeal, voltado para a ação material; o Touro e um signo fixo, para acumular bens materiais; e Virgem um signo mutável, para alterar o que aprendeu através de suas experiências, para aperfeiçoar.

Características:

Ponto Cardeal : Norte Sinal do Elemento : set Príncipe Infernal : Belial Chakra : básico Clima : seco e frio Cor : amarelo Estação : inverno Lua : lua negra 17

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Sentido : Tato Símbolo: Quadrado Ativa : fome, alegria da vida, prazer espiritual, germinação de idéias e objetivos, fortalece o trabalho, atrai rendas , energia física e equilíbrio. Fogo O fogo é um elemento de polaridade masculina, de poder transformador – ele destrói o que está desgastado para dar lugar ao novo. Também estimula a intuição a percepção extra-sensorial, a sexualidade, a vitalidade e o senso de liderança. Na astrologia, os signos são Aries, cardeal, com ação para firmar sua identidade; Leão, fixo, a fim de manter sua identidade; e Sagitário, mutável, com o escopo de alterar ideais, a fim de melhor se expressar socialmente, através de considerações filosóficas, intelectuais e religiosas. A maior característica de fogo é a Intuição. Anna Maria relata as qualidades desse elemento: "Entusiasmo, alegria, otimismo, espontaneidade."

Características

Ponto Cardeal : Sul Sinal do Elemento : thoum-aesh-neith Príncipe Infernal : Satã Chakra : Plexo Solar Clima : Seco e Quente Cor : Vermelho Estação : Verão Lua : Cheia 18

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Sentido : Visão Símbolo : Triângulo Ativa :Aumento de Energia, Agressividade, Bem-Estar físico, Queima do que não presta.

Água

A água é um elemento de polaridade feminina, associado às mutações, aos sonhos ao inconsciente e as emoções em geral. O signo cardeal e o câncer, ligado a ação emocional; o signo fixo e o escorpião, no sentido de controlar as emoções; o signo mutável, peixes, que adapta-se as situações, conforme as suas vivências e percepções emocionais ou psíquicas. Sua característica e o Sentimento, "percebe as coisas por via emocional, sentindo-se logo bem ou mal nas situações ou com pessoas" (Anna Maria). "Para água só o sentimento e real. Subjetivo, íntimo e profundo.

Características

Ponto Cardeal : Oeste Sinal do Elemento : auromoth Príncipe Infernal : Leviatã. Chakra : Umbilical Clima : úmido e frio Cor : Prata Estação : Outono Lua : Minguante Sentido : Paladar 19

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Símbolo : Meia Lua Ativa : Tomada de decisões , manipulação de emoções, meditação.

Ar

O signo cardeal é libra, regedor da ação social e intelectual; o signo fixo e aquário, mantenedor das suas ideias; e o signo mutável e gêmeos, alterador daquilo que prende social ou intelectualmente. A característica marcante e o Pensamento, "porque elabora coisas intelectualmente, raciocina e relaciona-se com coisas e pessoas. E abstrato." Tem como qualidades a objetividade, capaz de ver o ponto de vista do outro mesmo quando zangado, por isso sabe lidar com as decepções de forma filosófica. Boas maneiras, reflexão e explicações" (Anna Maria).

Características

Ponto Cardeal : Leste Sinal do Elemento : shu Príncipe Infernal : Lúcifer. Chakra : Cardíaco Clima : úmido e quente Cor : Azul Estação : Primavera Lua : Crescente Sentido : Olfato Símbolo : Círculo 20

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Ativa : Inteligência Clareza de ideias memória .

Os quatro elementos simbolizados pela mão do alquimista. Abaixo estão as formas de identificação do grau de alquimista que são feitas com as tomadas de posição com ambas as mãos, é necessário que você pratique

Para finalizar o estudo, deve-se descrever o sinal de cada elemento. O fogo é representado pelas mãos juntas na testa, com a palma para fora, formando um triângulo no espaço vazio entre as junções dos polegares e indicadores. O ar e representado pelas mãos espalmadas para cima da cabeça, como se fosse Atlas segurando o globo terrestre. A água, pela mesma junção da do fogo, só que agora o triângulo e apontado para baixo, com as mãos sobre o plexo solar. Finalmente, a terra, por uma postura similar à da letra hebraica Aleph , ou seja, a mão direita espalmada para a frente, por cima da cabeça, a mão esquerda, espalmada para baixo e recuada, o pé direito situado a frente do corpo e o esquerdo, atrás. A ARTE HERMÉTICA A arte hermética da alquimia já nasceu em lenda e mistério. Mais de dois mil anos antes do início da nossa era, os babilônios e os egípcios, procuravam obter ouro artificialmente, interessavam-se pela transformação dos metais em ouro:

"O chumbo transforma-se em ouro..."Procura-se a pedra de ouro...". Nessa época, a prática da alquimia era realizada sob o mais absoluto dos segredos, pois era considerada como uma ciência oculta. Sob a influência dessas ciências no Oriente Médio, os alquimistas passaram a atribuir propriedades sobrenaturais às plantas, letras, pedras, figuras geométricas e números que eram usados como amuleto, como o 3, o 4 e o 7.

Pretendia-se, na alquimia, a transformação da matéria, e isto leva a sua putrefação, a partir da qual se produz o "negrume". Por isso, o símbolo da alquimia, 21

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) é o corvo, ave que aparece fazendo parte de muitos temas herméticos que os antigos deixaram consignados em seus monumentais edifícios e catedrais. O negrume surge devido à presença dominante de Saturno que é considerado pela tradição astrológica e hermética como planeta maléfico e aparece em céus escurecidos. Outro símbolo da alquimia é o ORUBORUS ou OROBORUS que é representado por uma serpente engolindo a si mesma com o significa de que o Alfa (começo) e o Ômega (final) estão obrigatoriamente unidos e que tudo está regido pela “Lei do Infinito”.

Saturno preside às depurações e transformações dos metais, especialmente o chumbo em ouro. O negrume é a fase mais longa no caminho da transformação da matéria e por isso, quando chega ao momento da consumação, é substituído por outras fases plenas de claridade e de cor. Segundo as doutrinas herméticas, o branco é a cor dos iniciados que conseguiram deixar de ser profanos e portanto, foram capazes de abandonar as trevas e seguir em busca da luz.Com o branco inicia-se a purificação da matéria.

Os alquimistas usavam fórmulas e recitações mágicas destinadas a invocar de deuses e demônios favoráveis as operações químicas, por isso muitos acusados de pacto com o demônio, presos, excomungados e queimados vivos pela inquisição da Igreja Católica. Por uma questão de sobrevivência, os manuscritos alquímicos foram elaborados em formas de poemas alegóricos, incompreensíveis aos não iniciados.

Introdução:

O ideal alquimista não constitui a descoberta de novos fenômenos, ao contrário do que procura cada vez mais intensamente a ciência moderna, mas sim reencontrar um antigo segredo, que ainda é inacessível e inexplorado para a maioria. Ela não é constituída somente de um caminho material, como por exemplo a transmutação de qualquer metal em ouro. Antes de tudo a alquimia é uma arte filosófica, uma maneira diferente de ver o mundo.

Não podemos, no entanto, separar o material do espiritual, uma vez que na Terra estamos encarnados em um corpo, onde um sofre influência do outro, pois na realidade tudo é uma coisa só, uma unidade, o ser humano. Na alqui-

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) mia ocorre a transmutação da matéria e do espírito ao mesmo tempo. O alquimista adquire conhecimentos irrestritos da natureza, se pondo em um ponto especial de observação, vendo tudo de maneira diferente. Seria como se uma pessoa pudesse ver tanto o aspecto físico nos mínimos detalhes bem como as energias associadas a este corpo. O alquimista estaria em contato total com o universo, enquanto que para todos nós este contato é apenas superficial.

Na realização da Grande Obra, o alquimista consegue obter a pedra filosofal e modificar sua aura eliminando a cobiça e a avidez. Descobre que o ouro material não tem grande valor quando comparado ao ouro interno, ou seja, o caminho espiritual é infinitamente mais importante que as coisas materiais. Todos deveriam se contentar com o básico para sobrevivência do corpo e se dedicar por inteiro a busca de um aperfeiçoamento espiritual. Somente os homens de coração puro e intenções elevadas serão capazes de realizar a Grande Obra.

Por isso existe um grande segredo em torno da alquimia. A ciência na atualidade se especializou tanto que cada vez mais os cientistas estudam uma parte menor de determinada área. Acreditam que com isso podem avançar muito mais em determinada direção. Assim, perdem a visão do todo, tornando-se menos conscientes da utilização de tais pesquisas, quer seja para o bem ou para mal.

Os cientistas estão mais preocupados com a fama e dinheiro do que com o próprio sentido da ciência. Eles podem ser comparados a empresários capitalistas pois para a maioria o caminho é unicamente material. Quando pensam no aspecto espiritual este se encontra dissociado de tudo o quanto mais acreditam. Eles são os sopradores modernos.

O alquimista é o estudante assíduo da alquimia, aquele que busca o caminho para a iluminação. O soprador é um mercenário que só se interessa pelo ouro que ele poderá produzir e o Adepto é o alquimista que realizou a Grande Obra, ou seja um iluminado.

A alquimia é a mais antiga das ciências e influenciou todas as demais. Tem como principal objetivo compreender a natureza e reproduzir seus fenômenos para conseguir uma ascensão a um estado superior de consciência. Os alquimistas, em suas práticas de laboratório, tentavam reproduzir a pedra filosofal a 23

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) partir da matéria prima primordial. Com uma pequena parte desta pedra é possível obter o controle sobre a matéria, transformando metais inferiores em ouro e também o Elixir da Longa Vida, que é capaz de prolongar a vida indefinidamente.

O ouro é considerado o mais perfeito dos metais pois dificilmente se oxida, não perde o brilho e acredita-se que todos os outros metais evoluem naturalmente até ele no interior da terra. Portanto, a transmutação é considerada um processo natural. Os alquimistas somente aceleram este processo, realizando as transmutações em seus laboratórios. Este tipo de conhecimento ficou sendo o mais cobiçado, não pelos alquimistas, mas pelos não iniciados, os sopradores como eram chamados. Eles buscavam a pedra filosofal, que lhes confeririam poderes como a invisibilidade, viagens astrais, curas milagrosas, etc.

Esta pedra filosofal não se constituía necessariamente de um objeto, mas sim energia que pode ser adquirida e controlada. Este conjunto pedra e alquimista são responsáveis dos poderes alcançados. Um não iniciado poderia possuir a pedra e dela não desfrutar toda a sua potencialidade conseguindo, quando muito transformar uma pequena quantidade de chumbo em ouro. A transformação da matéria-prima na pedra filosofal, juntamente com a transformação do indivíduo constitui a Grande Obra.

No laboratório, com experimentos e constantes leituras e releituras, o alquimista nas várias etapas da transformação da matéria, vai gradativamente transformando a própria consciência. Antes do ouro metal, o alquimista deverá encontrar o ouro espiritual dentro de si.

Os ideais e poderes pretendidos pelos alquimistas, nos faz correlacioná-los aos poderes de Cristo, que foi capaz de transmutar água em vinho, multiplicar os pães, andar sobre a água, curar milagrosamente, dentre outros. Ele sempre dizia: "aquele que crê em mim, fará tudo que eu faço e ainda fará coisas maiores".

Os alquimistas buscavam esta pureza e compreensão espiritual, conseguindo assim, realizar estas obras. Portanto, o exemplo de Cristo, além do exemplo espiritual, constitui-se em um meio de descobrir o poder sobre a matéria. Muitos alquimistas consideram Cristo a pedra filosofal. Encontrar a pedra filosofal 24

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) significa descobrir o segredo da existência, um estado de perfeita harmonia física, mental e espiritual, a felicidade perfeita, descobrir os processos da natureza, da vida, e com isso recuperar a pureza primordial do homem, que tanto se degradou na Terra. Portanto, a Grande Obra eleva o ser a mais alta perfeição: purifica o corpo, ilumina o espírito, desenvolve a inteligência a um ponto extraordinário e repara o temperamento.

A pedra filosofal era gerada a partir da matéria prima primordial, além de outros compostos, no Ovo Filosófico que é um recipiente redondo de cristal onde todos estes compostos vão sendo transformados, em várias etapas, sempre utilizando o forno. Este processo frequentemente é comparado a uma gestação da pedra filosofal. Isto seria como reproduzir o que a Natureza fez no princípio, quando só existia o caos, porém de maneira mais rápida, dando melhores condições para que ocorram as transformações. Portanto, a conclusão da Grande Obra, ou seja, o entendimento dos segredos alquímicos, significa adquirir os conhecimentos das leis universais e penetrar em uma dimensão espaço-tempo sagrada, diferente da do cotidiano de todos.

Origem:

A origem da alquimia se perde no tempo, sendo mais antiga do que a história da humanidade. Seu verdadeiro início é desconhecido e envolto em obscuridade e mistério. Assim, seu surgimento confunde-se com a origem e evolução do homem sobre a Terra.

A utilização e o controle do fogo separou o animal irracional do ser humano. Nos primórdios, não se produzia o fogo, porém ele era controlado e utilizado para aquecer, iluminar, assar alimentos, além de servir para manejar alguns materiais, como a madeira. Bem mais tarde conseguiu-se produzir e manufaturar materiais com metal, a partir de metais encontrados na forma livre e posteriormente partindo dos minérios.

Muitos associam a origem da alquimia a herança de conhecimentos de uma antiga civilização que teria sido extinta. Na Terra, já teriam existido inúmeras outras civilizações em diversas épocas remotas, dentre elas várias eram mais evoluídas que a nossa. Estas civilizações tiveram uma existência cíclica, com o nascimento, desenvolvimento e morte ocorrida provavelmente por meio de 25

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) grandes catástrofes, como a queda de um grande meteoro, inundações, erupções vulcânicas, dentre outras que acabavam por reduzir grandes civilizações a um número ínfimo de sobreviventes ou mesmo por dizimá-las, fazendo com que uma nova civilização brotasse das cinzas. Os conhecimentos sobre a alquimia estariam impregnados no inconsciente coletivo de todas as civilizações até hoje ou poderiam ter sido transmitidos pelos poucos sobreviventes, desta maneira a alquimia teria resistido ao tempo.

Os textos chineses antigos se referem as "ilhas dos bem aventurados" que eram habitadas por imortais. Acreditava-se que ervas contidas nestas três ilhas após sofrerem um preparo poderiam produzir a juventude eterna, seria como o elixir da longa vida da alquimia.

No ocidente, o Egito é considerado o criador da alquimia. O próprio nome é de origem árabe (Al corresponde ao artigo o), com raiz grega (elkimyâ). Kimyâ deriva de Khen (ou chem), que significa "o país negro", nome dado ao Egito na antiguidade. Outros acham que se relaciona ao vocábulo grego derivado de chyma, que se relaciona com a fundição de metais.

Os alquimistas relacionam a sua origem ao deus egípcio Tote, que os gregos chamavam de Hermes (Hermes Trimegisto). Alguns alquimistas o considerava como um rei antigo que realmente teria existido, sendo o primeiro sábio e inventor das ciências e do alfabeto. Por causa de Hermes a alquimia também ficou conhecida como arte hermética ou ciência hermética.

Os relatos mais remotos de doutrinas que utilizavam os preceitos alquímicos, remontam de uma lenda que menciona o seu uso pelos chineses em 4.500 a.C. Ao que parece ela teria aflorado do taoísmo clássico (Tao Chia) e do taoísmo popular, religioso e mágico (Tao Chiao). Porém os textos alquímicos começaram a surgir na dinastia T'ang, por volta de 600 a.C. Na China, o mais famoso alquimista foi Ko Hung (cujo nome verdadeiro era Pao Pu-tzu, viveu de 249-330 d.C.) que acreditava que com a alquimia poderia superar a mortalidade. Atribui-se a ele a autoria de mais de cem livros sobre o assunto, dos quais o mais famoso é "O Mestre que Preserva sua Simplicidade Primitiva".

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Teria aprendido a alquimia por volta de 220 d.C com Tso Tzu. O tratado de Ko Hung, além da alquimia trata também da ciência da alma e das ciências naturais. Sua obra trata tanto do elixir da longa vida bem como da transmutação dos metais. Até então a alquimia chinesa era puramente espiritual e foi Ko Hung que introduziu o materialismo, provavelmente devido a influências externas. Ela foi influenciada também pelo I Ching "O livro das Mutações". Posteriormente seguiu a escola dos cinco elementos, que mesmo assim permaneceu quase que completamente mental-espiritual.

Na China a alquimia também ficou vinculada à preparação artificial do cinábrio (minério do qual se extraía o mercúrio - sulfeto de mercúrio), que era considerado uma substância talismânica associada a manutenção da saúde e a imortalidade. A metalurgia, principalmente o ato da fundição, era um trabalho que deveria ser realizado por homens puros conhecedores dos ritos e do ofício. A transformação espiritual era simbolizada pelo "novo nascimento", associada a obtenção do metal a partir do minério (cinábrio e mercúrio).

A filosofia hindu de 1000 a.C. apresentava algumas semelhanças com a alquimia chinesa, como por exemplo “o soma” cujo conceito assemelhava-se ao do elixir da longa vida. No Egito a alquimia teria surgido no século III d.C. e demonstrava uma influência do sistema filosófico-religioso da época helenística misturando conhecimentos médicos com metalúrgicos. A cidade de Alexandria era o reduto dos alquimistas. O alquimista grego mais famoso foi Zózimo (século IV), que nasceu em Panópolis e viveu em Alexandria, escreveu uma grande quantidade de obras. Nesta época, várias mulheres dedicavam-se a alquimia, como por exemplo Maria, a judia, que inventou um banho térmico com água muito utilizado nos laboratórios atualmente, o "banho-maria", Kleopatra que possivelmente não seria a Rainha Cleópatra, Copta e Teosébia. Os persas conheciam a medicina, magia e alquimia. A alquimia possuía um pouco da imagem da população de Alexandria, era uma mistura das práticas helenísticas, caldaicas, egípcias e judaicas.

Alexandre "o Grande" foi quem teria disseminado a alquimia durante suas conquistas aos povos Bizantinos e posteriormente aos Árabes. Os árabes, sob a influência dos egípcios e chineses, trouxeram a alquimia para o ocidente ao redor do ano de 950, inicialmente para a Espanha. Construíram-se escolas e bibliotecas que atraiam inúmeros estudiosos. Conta-se que o primeiro europeu a conhecer a alquimia foi o teólogo e matemático monge Gerbert que mais tarde tornou-se papa, no período de 999/1003, com o nome de Silvestre II. Na Itália 27

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Miguel Scott, astrólogo, escreveu uma obra intitulada De Secretis em que a alquimia estava constantemente presente. No século X, a alquimia chinesa renunciou a preparação de ouro e se concentrou mais na parte espiritual. Ao invés de fazerem operações alquímicas com metais, a maioria dos alquimistas realizavam experimentos diretamente sobre seu corpo e espírito. Esta retomada a uma ciência espiritual teve como ponto culminante no século XIII com o taoísmo budaizante, com as práticas da escola Zen.

A alquimia deixou muitas contribuições para a química, como subproduto de seus estudos, dentre eles podemos citar: a pólvora, a porcelana, vários ácidos (ácido sulfúrico), gases (cloro), metais (antimônio), técnicas físico-químicas (destilação, precipitação e sublimação), além de vários equipamentos de laboratório. Na China produzia-se alumínio no século II e a eletricidade era conhecida pelos alquimistas de Bagdá desde o século II a.C.

Como aprender:

"Ora, lege, lege, relege, labora et invenier" (ore, lê, lê, relê, trabalhe e encontrarás). Esta era uma das primeiras grandes lições que o mestre alquimista ensinava a seus discípulos.

A literatura alquímica produzida pelos iniciados é bastante complexa por estar em linguagem hermética de difícil compreensão. Portanto para aqueles que pretendem se aprofundar na alquimia, o primeiro passo é ler os livros gerais para compreender os fundamentos e começar a familiarizar-se com a interpretação dos textos herméticos. Cada livro deve ser relido até a obtenção de uma compreensão mais profunda, sendo que as releituras devem ser intercaladas entre os vários textos. O último livro lido ou relido mostrará o conhecimento de todos os demais, assim como os primeiros irão ajudar a entender o último. O estudante deve se fixar principalmente nos livros que mais lhe agrada.

Apesar de tanto estudo, a maior parte do conhecimento ainda ficará incompreendida e só clareará na prática diária, ou seja, fazendo experiências em laboratório. A paciência é uma grande virtude a ser desenvolvida, pois vários anos de estudo teóricos e práticos são necessários para alcançar uma melhor compreensão e posteriormente a conclusão da Grande Obra, sendo que no caminho

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) muitos fracassos ocorrerão. A maior parte dos que se dedicam a alquimia desistem e muitos, apesar de não desistirem, não a compreendem mesmo durante toda uma vida. Dos poucos que conseguem concluir a Grande Obra, a maior parte leva mais da metade de sua existência para alcançar.

A iniciação talvez seja um processo semelhante ao da criação da própria pedra filosofal. Ela é considerada como um novo nascimento, a gênese para aquele que recebeu a luz e agora pode direcionar-se a caminho de um novo começo, com uma outra consciência. Constitui a morte dos conceitos errôneos e o renascimento das coisas puras e verdadeiras.

A alquimia é de difícil compreensão porque seus ensinamentos referem-se, ao mesmo tempo, às operações de laboratório e ao caminho de uma evolução psíquica e espiritual. Portanto os ensinamentos devem ser interpretados em todos os aspectos. A observação mais acurada da natureza de todos os seus fenômenos e manifestações deve fazer parte do dia-a-dia do estudante, ou seja, ele deve sempre estar atento as transformações, aos ciclos astrológicos (do sol, da lua, dos planetas) e terrestres (da água e dos nutrientes) e aos pequenos detalhes (dos animais, vegetais e minerais), pois todo o conhecimento alquímico, inclusive sua linguagem, provém destas observações e sabendo interpretá-las fica mais fácil compreender a alquimia.

A orientação de alguns alquimistas é que o estudante faça seu laboratório em local isolado, não divulgue para ninguém sua intenção devendo ser perseverante, dedicado, calmo, paciente, honesto, caridoso, acredite em Deus e principalmente que consiga um capital para poder dedicar-se totalmente aos estudos, incluindo além das despesas básicas, livros e equipamentos para o laboratório, ou que consiga uma atividade que possibilite uma grande disponibilidade para a dedicação ao estudo. Cada um deve procurar o melhor caminho para obter tempo e recursos para uma total dedicação.

O encontro com o mestre: (quando o discípulo está pronto o mestre surge)

Apesar do estudante ter lido inúmeros livros dos iniciados, realizado experimentos em laboratório e possua inteligência suficiente, ainda não será capaz de atingir o cerne dos segredos "sozinho". A literatura hermética é uma dádiva 29

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) para aqueles que conhecem os segredos e uma tortura para aqueles que não o conhecem. "Ao que tem, lhe será dado; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado". Quando o estudioso de alquimia estiver preparado, ou seja, quando esgotarem suas possibilidades de estudos teóricos e práticos e os conhecimentos estiverem presentes em seu consciente e inconsciente, ele encontrará a figura de um mestre que o conduzirá ao caminho da sabedoria e iluminação, tornando-o um iniciado na arte sagrada podendo assim concluir a Grande Obra.

Este mestre pode se revelar na forma de anjo ou espírito. Poucos foram os que encontraram um mestre vivo que lhes passasse os grandes conhecimentos, pois os alquimistas não revelavam seus segredos nem para seus próprios filhos, somente para os puros de espírito que estiverem preparados. O estado de semiconsciência, necessário para obter o sonho ou visão é normalmente atingido após longas horas de concentração, meditando sobre os livros ou quando parado no laboratório esperando e observando as transformações dentro dos recipientes alquímicos.

Nos relatos do encontro com um mestre, normalmente este é um homem de meia idade, veste roupas simples, têm cabelos lisos e negros, estatura mediana, magro, rosto pequeno e comprido e não tem barba. Estas são as características de Saturno, que é o "sujeito dos Sábios", o velho, o planeta mais longe da Terra. Podendo designar também a matéria-prima.

Linguagem hermética:

Animais normalmente tem um significado especial, como por exemplo, a representação dos quatro elementos. O unicórnio ou o veado representam a terra, peixes a água, pássaros o ar e a salamandra o fogo. O corvo simboliza a fase de putrefação do processo, que fica da cor negra. Enquanto que um tonel de vinho representa a fermentação.

A caverna representa a fase de dissolução, quando a matéria se aprofunda, se racha e se abre. Em muitos textos os metais estão representados pelos planetas correspondentes (veja os sete metais) pois eram preparados elixires de outros metais, além do ouro e da prata. A balança representa o ar, a sublimação,

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) as proporções naturais. A figura de um andrógino ou de Adão e Eva, representam a matéria prima, composta do mercúrio e do enxofre.

O anjo simboliza a água - "Espírito da Pedra" A matéria-prima, bem como o próprio alquimista, podem ser representados pelo bobo, pelo peregrino ou pelo viajante. A imagem de uma rocha, cavernas, montanhas e outras representações de grandes blocos de pedra, sob o qual encontram-se tesouros. A cena ainda pode conter uma árvore, uma nascente, um dragão montando guarda, mineiros trabalhando, isto tudo evoca a matéria-prima, que também é comparada à virgem, pois ainda não recebeu o princípio masculino, ou com uma prostituta que é capaz de receber todos os princípios masculinos, comparando assim a matéria-prima com a facilidade de unir-se aos metais. Ë capaz de abrigar dentro de si todos os metais, apesar de não ser metálica. Os alquimistas também chamavam a matéria-prima de lobo cinzento.

Uma mendiga ou uma velha representa o aspecto desprezível e repulsivo da matéria-prima ou raiz metálica. O leite da virgem designa o mercúrio comum ou primeiro mercúrio por fluir sem cessar de uma coisa a outra, alimentar tudo e passando de um ser a outro, até mesmo da vida para a morte e vice-versa. O eixo do mundo ou o eixo do trabalho do alquimista é representado pela árvore em que a matéria-prima constitui a raiz.

Uma luta entre o dragão alado contra o dragão áptero, de um cão com uma cadela ou da salamandra com a rêmora, representam o combate entre o volátil e o fixo, o feminino e o masculino, ou o mercúrio e o enxofre, os dois princípios que estão contidos na matéria. Enquanto que a união entre estes dois princípios é representada pelo casamento do rei e da rainha, do homem de vermelho com a mulher de branco, do irmão com a irmã (pois eles provêm de uma mesma matéria mãe), de Apolo e Diana, do sol e da lua ou juntar a vida à vida. Normalmente a este casamento precede morte e tristeza.

Apanhar um pássaro significa fixar o volátil. O leão verde normalmente é associado ao sal. A pessoa iniciável ou a substância inicial (matéria-prima) pode ser representada pelo filho mais jovem de uma viúva (que representa Isis) ou de um rei, um soldado que já cumpriu o serviço militar, um aprendiz de ferreiro, um jovem pastor, o filho de um rei em idade de se casar e outros casos semelhantes. O abismo, um recife e outros perigos de uma viagem representam os cuidados ou os perigos que o fogo conduzido inadequadamente podem causar. 31

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O dissolvente universal tanto é associado ao sal como ao mercúrio normalmente é representado por uma fonte, leão verde, água da vida ou da morte, água ígnea, fogo aquoso, água que não molha as mãos, água benta, vento, espada, lanterna, cervo, um velho, um servidor, o peregrino, o louco, mãe louca, dragão, serpente, Diana, cão, dentre outros. Os alquimistas utilizam também alfabetos secretos, codificados, anagramas e criptografia. Além de simples sinais que identificam uma operação, substância ou objeto.

Princípios:

Os quatro elementos e os três princípios: A alquimia além do aspecto espiritual, constituí uma verdadeira ciência que tem como finalidade compreender a matéria e o cosmo, ou seja, o microcosmo e o macrocosmo, além de tentar reproduzir de forma mais rápida o que a natureza leva milênios para conseguir. Como em qualquer área de conhecimento, a alquimia possuía uma linguagem própria. Para tentar transmitir conhecimentos que não haviam palavras específicas para expressar eles utilizaram termos conhecidos, que transmitia uma ideia rudimentar de algum evento. Assim utilizavam os termos Água, Terra, Ar e Fogo para explicar os quatro elementos, correlacionando-os respectivamente com os estados líquido, sólido, gasoso e a energia. O fogo simbolizava todos os tipos de energia, inclusive a energia imaterial dos corpos, o "éter", ou estado "etéreo". O conceito de estado gasoso não ficou conhecido pelo ocidente até o século XVIII com as pesquisas de Lavoisier. Isto demonstra o quanto os Alquimistas estavam adiantados em relação aos sábios de seu tempo.

Água - penetrante, dissolvente e nutritiva Terra - solidez que estabiliza a matéria, suporte para o líquido Ar - gasoso, expansivo, volátil Fogo - energia que acelera o processo, aquece, ilumina A Quintessência - Éter - equilibra e penetra nos corpos, é a força viva A terra e a água constituem estados visíveis, enquanto o fogo e o ar são estados invisíveis.

Os quatro elementos porém não eram suficientes para expressar todas as características e assim os alquimistas adotaram os termos Enxofre, Mercúrio e o Sal para expressar os três princípios e, da mesma maneira que os quatro elementos, não representavam as substâncias mencionadas em si, mas sim as 32

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) suas propriedades materiais que poderiam ser retiradas ou acrescentadas as substâncias, possivelmente por reações químicas ou transmutações.

Enxofre - princípio fixo - representa as propriedades ativas - combustibilidade, a ação corrosiva, o poder de atacar os metais, e também o princípio ativo ou masculino, o movimento, a forma, o quente. É considerado o embrião da pedra e alimentado pelo mercúrio, pois está contido em seu ventre. Também é considerado a energia animadora e constitui o objetivo da Grande Obra.

Mercúrio - princípio volátil - representava as propriedades passivas - maleabilidade, brilho, fusibilidade, a fraca tensão de vapor, o escorregadio que toma várias formas e o fugidio. Além de designar a matéria, designa também outros aspectos como: o princípio passivo ou feminino, o inerte, o frio. O mercúrio também pode designar a matéria-prima, é considerado a mãe dos metais ou a água primitiva que deu origem a todos eles. Este é o mercúrio segundo, mercúrio filosófico ou mercúrio duplo que contém os dois princípios, o mercúrio e o enxofre. O primeiro mercúrio ou mercúrio comum também é chamado de dissolvente universal.

O mercúrio é ao mesmo tempo o caminho e o andarilho, com a Grande Obra representando uma viagem. Estes dois princípios possuem as propriedades contrárias e a mistura de propriedades contrárias é muito importante na alquimia, ou seja, o dualismo enxofre-mercúrio de todas as coisas.

O mercúrio também é chamado de sal dos metais. Na realidade o mercúrio no final da obra adquire a tríplice qualidade. Sal - também conhecido por arsênico - é o meio de união entre as propriedades do Mercúrio e as do Enxofre, como uma força de interação, muitas vezes associado a energia vital, que une a alma ao corpo. No ser humano, o enxofre seria o corpo físico; o mercúrio, a alma e o sal, o espírito mediador. Esse sal normalmente é relatado como sendo um fogo aquoso ou uma água ígnea e é obtido a partir do mercúrio comum em conjunção com o fogo, obtendo assim a chamada "água que não molha as mãos". Assim como o mercúrio, o sal também é relatado como sendo o dissolvente universal. Na verdade o fixo e o volátil nunca podem estar separados, não existe mercúrio que não contenha o enxofre, por isso, as vezes o sal aparece com o nome de um deles dependendo da fase da operação. O sal protege os metais para que no processo não sejam totalmente destruídos e reste assim a semente, que por seu intermédio nascerá algo novo. 33

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Os sete metais:

Na natureza, a terra contém "sementes" que dão origem aos metais por um processo de evolução e aperfeiçoamento. Todos os metais, com o tempo, transformar-se-ão em ouro que contém o equilíbrio perfeito dos quatro elementos. Na alquimia não existe matéria morta e todas as substâncias, animal, vegetal ou mineral, são dotadas de vida e movimento, ou seja, possuem suas energias características.

Ouro - representado pelo Sol. Prata - representado pela Lua. Mercúrio - representado pelo planeta Mercúrio. Estanho - representado por Júpiter. Chumbo - representado por Saturno, por ser considerado pesado e lento. Cobre - representado por Vênus, maleabilidade, sossego, beleza e prazer. Ferro - representado por Marte.

A unidade da matéria e do universo:

O mundo é como um grande organismo (macrocosmo), enquanto que o homem é um pequeno mundo (microcosmo), esta é uma das interpretações da frase: "O que está em cima é como o que está em baixo". O próprio laboratório do alquimista é um microcosmo onde ele tenta reproduzir de maneira mais acelerada um processo semelhante ao da criação do mundo.

Toda matéria (por matéria fica entendido tudo que existe no universo, até mesmo a energia pode estar revestida pela matéria) é constituída de uma mesma unidade comum a todas as substâncias. A partir desta "semente" podese produzir infinitas combinações e infinitas substâncias. O símbolo alquímico do ouroboros, que é a figura de uma serpente mordendo a própria calda formando um círculo, representa estas constantes transformações em que nada

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) desaparece nem é criado, tudo é transformado como o princípio da conservação de energia, ou primeira lei da termodinâmica, postulado muito tempo depois.

Portanto, esta unidade da matéria é única e a mesma para todas as coisas, podendo combinar-se produzindo uma variedade infinita de substâncias e energias. Matéria e energia provém de uma mesma entidade. Einstein unificou a interconversão entre matéria e energia, na equação E=m.c2 (E = energia liberada; m = matéria transformada e c = velocidade da luz).

Os alquimistas procuram reduzir a matéria à unidade comum, que não são os átomos, para assim poderem reestruturá-la, tornando possível a transmutação. Esta unidade da matéria constitui tudo que existe, desde os átomos que se combinam para formar as moléculas e estas irão formar outras substâncias mais complexas, os organismos até os planetas que formam os sistemas e galáxias. Portanto, todas as coisas possuem a mesma unidade fundamental, este é o postulado fundamental da alquimia "Omnia in unum" (Tudo em Um).

O caos primordial que deu origem ao universo é comparado no reino mineral à matéria-prima, que é uma massa em estado de desordem que dará origem à pedra filosofal.

Deus - o mundo celeste e o terreno:

Tudo o que existe material ou espiritual constitui uma única unidade. O divino é expresso como sendo "o círculo cujo centro está em toda parte e a circunferência em parte alguma". Portanto, todas as coisas surgiram do mesmo Criador, o mundo terreno é constituído pelos mesmos componentes que o mundo celeste. Um dos grandes problemas de compreensão dos fundamentos da alquimia consiste na interpretação do espírito que só pode ser compreendido remontando a uma memória muito antiga, da época em que todos os seres do mundo celeste e do mundo terreno se comunicavam e o espírito circulava livremente entre todos os seres.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Muitos alquimistas foram grandes profetas como Nostradamos, Paracelso, dentre outros e todos eles acreditavam que em breve, no fim de mais um ciclo terrestre, haveria uma grande catástrofe que seria um novo começo para a humanidade. Restaria uma consciência coletiva, a mesma que deu origem a alquimia em outros ciclos.

O dualismo sexual: A energia original é criada pela junção dos princípios masculino e feminino (sol e lua). Muitos alquimistas constituem casais na busca da Grande Obra, porém para que ocorra uma perfeita união alquímica este casal, ou seja, estas duas metades devem ser complementares formando um único ser (como a figura alquímica do andrógino). Contudo é muito difícil encontrar um par que produza uma união tão perfeita.

O Cosmo: O cosmo é visto como um ser vivo sendo que seus constituintes tem espírito e propósito definido. As estrelas exalam um campo de energia que pode ser sentido e utilizado pelo homem e assim obter as transformações.

A vida: Existe uma crença na alquimia da criação artificial de um ser humano, o homúnculo ou Golem, porém estes relatos de alguns alquimistas célebres poderia referir-se de forma figurada ao processo de fabricação da pedra filosofal, onde o homúnculo representaria a matéria prima para a fabricação da pedra ou então uma fase da iniciação em que o homem ressurge após a morte do outro já degradado.

Na concepção alquímica tudo o que existe é vivo, até mesmo os minerais. Os metais vivem, crescem, reproduzem-se e evoluem. Portanto quaisquer metáforas sobre seres vivos podem estar referindo-se também ao reino mineral. A natureza e todos os seus constituintes devem ser respeitados para que a harmonia perfeita possa ser mantida. Esta consciência opõe-se claramente a forma de encarar a natureza até hoje, em que esta deve ser explorada o máximo possível e ainda consideram isto a evolução da humanidade. Reaprender a ver, sentir e ouvir a natureza, significa incorporar-se a ela, para relembrar o remoto passado quando fazíamos parte dela integralmente. 36

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O amor: Todo o conhecimento alquímico está alicerçado no amor e por isso inacessível aos processos científicos atuais. A união pelo amor está sempre presente em qualquer obra alquímica representando uma energia que une dois princípios ou dois materiais, tornado-os um só. De forma figurada é descrita como o casamento do Sol e da Lua, do enxofre e do mercúrio, do Rei e da Rainha, do Céu e da Terra ou do irmão e da irmã, por terem vindo da mesma raiz ou mesma substância.

Astrologia: Na alquimia a astrologia exerce um papel fundamental desde a escolha do momento certo para o início da obra, da colheita dos materiais utilizados, até o momento mais propício para o alquimista trabalhar.

Laboratório: A prática alquímica, de maneira extremamente resumida, consiste em pegar a prima matéria (matéria-prima primordial) eliminar as suas impurezas (morte e renascimento), separar seus componentes (mercúrio e enxofre) e reuni-los novamente (por intermédio do sal) fixando os elementos voláteis, formando assim a pedra filosofal. Seria como "libertar o espírito por meio da matéria e a própria matéria por meio do espírito", ou ainda, fazer do fixo, volátil e do volátil, o fixo, onde não se pode fazer cada etapa independentemente.

O alquimista é uma peça fundamental nos experimentos e não somente um simples observador. O experimento e o experimentador constituem uma única coisa na alquimia. Este ponto de vista do experimentador como participante está agora sendo retomado pela física quântica, alterando o termo observador para participante. Portanto, mesmo tendo o conhecimento prático do processo, se tiver perdido a pureza do espírito, a Grande Obra não poderá ser concluída.

Vários alquimistas relatam doze processos, em três etapas ou três obras, para a realização da Grande Obra que, contudo, não correspondem literalmente aos nomes conhecidos. São eles: Calcinação - constitui a purificação do primeiro material pelo fogo, sem contudo diminuir seu teor de água. Solução ou dissolução - a parte sólida é dissolvida na água, porém é relatado que esta água não 37

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) molha a mão. A água pode ser o próprio mercúrio. Esta é uma "dissolução filosófica" em que o solvente mata os metais, portanto esta fase é um símbolo da morte para os três reinos.

Separação - o mercúrio é separado do enxofre. Fornecendo um calor externo adequado, o mercúrio que contém o enxofre interno coagula a si mesmo graças a um artificio que constitui um segredo, o secretum secretorum, que é uma marca divisória entre a alquimia e a química. Este artifício consiste, metaforicamente, em capturar um raio de sol, condensá-lo, aprisioná-lo em um frasco hermeticamente fechado e alimentá-lo com o fogo. A terra fica em baixo enquanto o espírito sobe. Esta etapa completa a primeira obra e quando concluída corretamente pode se ver a formação de uma estrela dentro do frasco.

Conjunção - o mercúrio e o enxofre são novamente unidos. Toda a operação deve ser realizada no mesmo recipiente, sendo que nesta fase o frasco é hermeticamente fechado.

Putrefação - o calor mata os corpos e a putrefação ocorre. Aparece uma coloração escura, enegrecida. Congelamento - nesta fase aparece uma coloração esbranquiçada, um calor brando é quem promove esta mudança. Cibação - à matéria seca deve ser adicionado os componentes necessários para alimentála. Sublimação - fase em que o corpo torna-se espiritual e o espírito corporal, ou seja, volatilizar o fixo e fixar o volátil, sendo que um processo depende do outro e não é possível fixar um sem volatilizar o outro. Para esta fase é relatado uma duração de quarenta dias. Porém, todo esse processo que se encerra com a sublimação teve início na conjunção e constitui a segunda obra. Fermentação adiciona-se ouro para tornar o já existente mais ativo.

Exaltação - processo semelhante a sublimação, seria uma ressublimação.

Multiplicação - uma quantidade maior de energia é acrescida nesta etapa, porém não é necessariamente a matéria que aumenta. Projeção - teste final da pedra em seus usos normais, como a transmutação. O agente da dissolução é convertido em paciente que sofre a operação na fase da coagulação. Por isso a operação é comparada a brincadeira de criança de "pular carniça" em que ora um pula o outro e ora é pulado. 38

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A matéria-prima: Esta primeira matéria que dará origem a pedra filosofal constitui um dos grandes segredos da alquimia. Normalmente é descrita como algo desprezado, inferior e sem valor. Pode ser encontrado em todos os lugares, é conhecido por todos, é varrido para fora de casa, as crianças brincam com ele, porém possui o poder de derrubar soberanos.

Dentre os não iniciados, cada um aposta em um tipo de material tanto do reino animal, vegetal como mineral. Vários utilizaram minérios (especialmente os de chumbo, o cinabre que contém enxofre e mercúrio, o stibine um raro mineral sulfuroso, a galena que é magnética), cinzas, fezes, barro, sangue, cabelos. A maioria deles emprega a própria terra, recolhida em local preservado. A terra estaria impregnada de energia cósmica, com a água que contém.

Esta matéria não está somente no reino do psiquismo, como afirmava Jung, ela tem também sua expressão no reino material através de um mineral que possui propriedades vegetativas. Descobrir a matéria-prima não é o principal, mas sim erguê-la a um ponto privilegiado para as operações subsequentes. Esta abordagem só será conseguida quando o alquimista deixa de lado a fronteira fictícia entre os elementos constitutivos de sua personalidade (física e espiritual) e o universo.

Ela normalmente é relacionada ao caos da gênese, a base de todo o processo, que tanto é material como imaterial. Para descobrir a matéria-prima mineral o operador e o objeto, observador e o observado, devem estar unidos. Isto significa se abstrair da visão lógica e desenvolver uma visão intuitiva. Esta visão pode aparecer após um longo período de reflexão sobre os impasses insolúveis da alquimia, após um estímulo externo como o barulho do vento, das ondas do mar, do trovão e outros. Caso contrário ela permanecerá escondida por uma roupagem ou uma casca como o ovo.

O orvalho: O orvalho normalmente é utilizado para umedecer (banhar e nutrir) a matériaprima. Como se condensa lentamente e desce da atmosfera está impregnado da energia cósmica. A melhor época de recolher o orvalho vai do equinócio de primavera ao solstício de verão, pois possui uma maior energia. Normalmente 39

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) é recolhido com lençóis estendidos sobre vegetação rasteira sem, no entanto, tocá-la.

As cores da Grande Obra: Nas várias etapas do processo a matéria vai mudando de cor, primeiro aparecendo uma massa enegrecida, que passa a esbranquiçada e finalmente avermelhada. A cor negra seria a cor da fase da putrefação, a cor branca se inicia na fase de dissolução e a cor vermelha constitui a fase final do processo, ou seja, a pedra filosofal. Podem também aparecer cores intermediárias como o amarelo e mesmo as cores do arco-íris, também chamadas de cores da cauda do pavão. A observação destas cores é muito importante para saber se a obra está evoluindo de maneira correta. Outro indício da conclusão constitui na junção de cristais em forma de estrela na superfície do líquido, ou um som parecido com o canto de cisnes.

A Temperatura: A temperatura do forno em cada etapa do trabalho deve ser rigorosamente controlada. O aquecimento deve ser aumentado de forma gradual e bem lenta. A primeira etapa (putrefação) pode durar quarenta dias e a temperatura desta é compara a do ventre ou do seio materno. Aquecendo-se muito corre o risco de fracasso ou mesmo de explosão. Os dois caminhos:

Via úmida: A via úmida, como o próprio nome já indica, é realizada com água (do orvalho). Esta via é muito lenta, podendo durar meses ou anos e oferece menores riscos. As temperaturas nas várias etapas são consideravelmente menores, tendo em vista que a água ferve a 100ºC (cem graus). O recipiente utilizado é um balão de vidro ou cristal (também chamado de ovo filosófico, por seu formato) que suporta bem as temperaturas requeridas nesta via. Nunca se deve deixar ferver, pois pode haver uma explosão devido ao aprisionamento de gases no recipiente hermeticamente fechado.

Via seca:

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Esta via é bem mais rápida, dura apenas sete dias, porém é bem mais perigosa pois pode haver explosão. Tudo é feito em um cadinho, pequeno recipiente de porcelana aberto em cima com a aparência de um copo, que resiste a altíssimas temperaturas. Não há adição de água. É raramente relatada e praticada, porém os alquimistas que a praticaram a consideram com muito mais chances de obter sucesso.

Uma outra via seca também relatada é a diretíssima, que seria quase instantânea durando apenas três dias. Esta seria realizada a partir da emanação de um tipo de energia na forma de raio diretamente no cadinho e no corpo do alquimista. Porém seria extremamente perigosa podendo até mesmo fazer desaparecer o corpo do alquimista.

Conclusão: Os sábios alquimistas deixaram escrito nos textos sagrados, afirmaram que a obtenção do ouro resultou num fracasso pela falta de concentração e preparação espiritual daqueles que realizaram as experiências.

O significado mais puro da alquimia consiste em transmutar a própria natureza humana e libertar as pessoas dos desejos que as afligem.

Os preceitos e axiomas alquímicos encontram-se condenados na misteriosa "Tábua Esmeraldina"- A esmeralda era considerada como a pedra preciosa mais formosa e mais cheia de simbolismo.

Era a flor do céu- Um dos quarenta e dois livros da doutrina hermética atribuídos `a Hermes Trimegisto, no qual se recolhe a quinta essência da alquimia.

"O que está em baixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está em baixo" 41

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PARTE DOIS CONHECIMENTO ESPIRITUAL Sucubus e Incubus

O Alquimista não pode desconhecer que muito da alquimia, da transformação da realidade em abstrato e vice e versa se processa enquanto dorme, principalmente durante o sonho ou melhor dizendo dentro do sonho; a mente confusa do profano não consegue distinguir o trabalho de alquimia no sonho com os pesadelos comuns. Um dos inimigos que o alquimista deve aprender a reconhecer e enfrentar são os Sucubus e Incubus. Neles reside todo o mal pois conhecem a fraqueza humana pelo sexo e exploram isso até levar o ser humano a loucura ou a que seja seu escravo. “É um fato de domínio público e que muitos afirmam havê-lo experimentado ou escutado pessoas autorizadas que tenham experiência disso, que os Silvanos e os Faunos, vulgarmente chamados íncubus, tem atormentado com frequência às mulheres e saciado suas paixões. Além disto, são tantos e de tal peso os que afirmam que certos demônios chamados pelos Gauleses, Dusios, intentaram e executaram essa animalidade que, negá-lo parece imprudência.” - Santo Agostinho, livro 15 Cap. 23 em DE CIVITATE DEI Ao se tratar de íncubos e súcubos, o que é mais popularmente conhecido, é o mito como citado acima por Santo Agostinho que viveu nos longínquos séculos IV e V da nossa era cristã. Embora, séculos se passaram, ainda hoje, Íncubos e Súcubos são conhecidos como demônios que atacam suas vítimas enquanto essas se encontram “dormindo”. O intuito do ataque é ter relações sexuais com elas e, por meio disso, drenar suas energias para assim se alimentarem, na maioria das vezes deixando-as vivas, mas em condições muito frágeis, por esse motivo, também estão relacionados aos vampiros. Os Íncubos são demônios masculinos que atacam as mulheres, já os súcubos são demônios femininos que atacam os homens. Numa pesquisa no Wikipedia, temos a informação de que o prefixo in- “sobre”, da palavra íncubos, dá o significado de alguém que está em cima de outra pessoa. De acordo com o livro “O Martelo das Bruxas” (Malleus Maleficarum) da idade média, a palavra “succubus” vem de uma alteração do antigo latim succuba significando prostituta. A palavra é derivada do prefixo “sub-“, em latim, que significa “em baixo-por

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) baixo”, e da forma verbal “cubo“, ou seja, “eu me deito”. Assim, o súcubo é alguém que se deita por baixo de outra pessoa, e o íncubo (do latim, in-, “sobre”) é alguém que está em cima de outra pessoa. Apesar de as descrições acima do “modus operandi” desses seres serem distintas entre si, segundo os relatos das vítimas, eles atacam de forma muito semelhante, como uma pressão muito forte sobre o peito, os imobilizando e ainda, com intensa conotação sexual. De aparência muito sedutora e magnética, esses demônios são descritos algumas vezes com asas de morcego e também com outras características demoníacas, como chifres e cascos. O súcubos atraem o sexo masculino e, em alguns casos, o homem “apaixona-se” por ela. Mesmo fora do sonho, ela não sai da sua mente, por esse motivo, ela permanece lentamente a sugar-lhe energia até à sua morte por exaustão. Outras fontes dizem que o demônio irá roubar a alma do homem através de relações sexuais. Para Dominar os sucubus e os incubus o alquimista tem que conhecer e saber dominar a energia sexual que é o próximo capítulo. Após conhecer a existência dos Sucubus i Incubus, o alquimista precisa aprender a lidar com a energia sexual. Veja abaixo:

Parte Três: Projeção Astral e transformação do abstrato em concreto através da prática de manipulação, acumulação e expansão da energia sexual.

ENERGIA SEXUAL – Técnicas e práticas. Este é um método de gerar e projetar energia sexual. É um meio de dirigir um orgasmo aos planos astrais. Esta é uma catapulta para exaltar a consciência para qualquer estado que seja. Este método foi testado pelo Mestre da Sua Classe, por isso o texto está, em partes, descrito de forma narrativa direta e não na terceira pessoa. As sensações físicas do sexo são causadas pela acumulação, movimento ou liberação de Energia. O Controle é um ato de Vontade, a visualização é o meio para a magia (k ) e a Árvore da Vida é um sistema coordenado, útil na descri-

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) ção da ocorrência mágicka. Assim como em cima, também embaixo ...Uma implicação de que todos os pontos do Macrocosmo são imediatamente acessíveis através do microcosmo; i.e, a aura. Quase toda a informação que você terá de outras realidades são transpostas sob forma simbólica. Os parâmetros (limitações) com os quais você realmente trabalha em suas magias(K) pessoais permaneceram fiéis a esses trabalhos sexuais. O sistema de símbolos com o qual você trabalha e pensa determinará a natureza de suas observações. Você poderá ter revelações e aprender muitas coisas novas, mas apenas coisas que se adequem através de sua própria janela ou sub-realidade particular. Eu considero o sistema da Árvore da Vida extremamente útil, mas qualquer glifo completo do universo será eficiente. Escolha seus símbolos cuidadosamente- eles são seus pensamentos. A Técnica Projetiva 1) Gere e acumule energia sexual. 2) Formule a energia como uma forma astral dentro de seu corpo, nítida e brilhante. 3) Movimente a forma de energia para a base da espinha, materialize-a com a sua consciência, oriente e aspire ao "local" de trabalho. 4) Libere a energia através da espinha, direcionada e consagrada pela Vontade. Gerar e acumular energia não é problema algum, já que qualquer método de estimulação sexual será suficiente. Alguns meios são mais apropriados para alguns tipos específicos de trabalho que outros. Todos os numerosos meios de causar excitação que as pessoas encontraram podem ser atribuídas a Árvore da Vida. Essas considerações devem ajudá-lo em seu trabalho. Ao inflamar a mente com os símbolos ou ideias que caracterizam o trabalho, é possível atingir o portal de qualquer dos planos astrais apenas através da técnica projetiva. Se você deseja permanecer em um plano astral tempo o suficiente para fazer a sua Vontade, você precisa ter afinidade com as formas desse plano, ou então você cairá de volta em seu corpo. Uma forma simples de engendrar essa afinidade é escrever, de seu próprio punho, todas as atribuições e correspondências que puder encontrar concernentes ao plano em que deseja trabalhar. Leia essa lista cinco ou seis vezes por dia (no mínimo) e permita que essas imagens ajam por si só em sua consciência. Execute esse exercício durante uma semana antes de iniciar o Trabalho. Suas percepções ficarão sintonizadas às forças envolvidas, e tornar-se-ão aparentes na sua vida cotidiana. Por exemplo, se você deseja trabalhar Netzach, você aspira observar a Força Dela sob formas normalmente obscurecidas pela 44

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) justaposição de todas as Sephirot. A Obra (ambientação, postura mental) deve ser evocativa de Netzach em todos os aspectos. Quanto à geração de energia, alguns meios seriam mais alinhados com Netzach que outros. Sacerdote e Sacerdotisa seriam perfeitos para tal situação, enquanto para Hod seria melhor que o Sacerdote ou a Sacerdotisa executassem o trabalho sozinhos. Durante o congresso sexual, ou seu equivalente, a energia sexual é percebida como sensação. O corpo animal vê o sexo meramente como uma função corporal. Não é acumulada mais energia do que a necessária para desencadear um orgasmo. Geralmente isso não é o suficiente para se trabalhar. Precisa haver controle para acumular essa energia e criar o "montante". Precisamos também condicionar o corpo energético a lidar com um poder maior. Para controle, você deve antes de tudo ter um grau maior de consciência. Você deve estar acuradamente ciente de cada uma de suas sensações físicas. Onde é o ponto de sensação máxima, sua extensão áurea, sua intensidade relativa, sua profundidade no corpo e assim por diante. Você deve aspirar atingir a consciência total e a habilidade de descrevê-la completa e acuradamente. Torne-se absolutamente consciente de seus limites cenestésicos e onde a sensação está localizada neles. Visualize a sensação como luz. Você deve criar uma analogia visual para tudo o que sente. De início, luz branca é o mais adequado. Não tente ainda nenhuma manipulação, apenas sinta e veja a luz. Então, cubra seu corpo com essa visão. Ela deve ser mais brilhante onde a sensação é mais intensa, esmaecendo nas extremidades. Essa visão deve seu uma qualidade integral, feita sem esforço. Deve haver uma identificação total entre visão e sensação- como quando se coloca a mão sobre a chama de uma vela. Todo orgasmo deve ser monitorado e visualizado. Mantenha um diário, sem, no entanto, ficar obcecado. Você terá mais chances de sucesso se isso for feito em um espírito de diversão, apesar do fato de que este é um rito deveras sagrado. Na acumulação de energia, você deverá notar que a luz torna-se cada vez mais brilhante e concentrada à medida que você se aproxima do êxtase. A técnica aqui é alcançar o ponto de êxtase e permanecer equilibrado ali, permitindo que o campo de energia se intensifique e se expanda. a formulação da forma astral requer toda a concentração de seu controle. Quando concentrada e limitada pela Vontade, essa forma de energia torna-se uma espécie de objeto sólido. Quando o controle é abandonado, torna-se uma espécie de energia ou luz e é muito mais difícil de ser governada. Criar uma esfera na luz branca é talvez uma das mais simples e eficazes formas, já que apresenta a mesma aparência seja qual for a sua perspectiva. As cores virão espontaneamente à medida que sua habilidade e percepção aumentarem. Quando você for competente na técnica, você poderá moldar essa

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) forma de qualquer jeito que quiser, mas, mais útil ainda, é projetar a sua consciência nessa forma. Isso é feito enquanto a energia está sendo concentrada no campo do deleite pré-orgásmico. As sensações construídas com a continuação da estimulação.. A energia é limita-se a área genital. A acumulação ali na verdade restringirá a corrente de certa forma como ao colocar um carregador de baterias em uma bateria completamente carregada- nenhum lucro. Nós, portanto, movemos a esfera de luz para a base da espinha e a mantemos ali. O posicionamento permite que mais energia seja gerada, fluindo do chakra Sexual (mudhalahara) através dos genitais, e devidamente fixa a esfera para a eventual liberação de energia através da coluna. É na base da espinha que transferimos a consciência para a forma astral. Mas apenas a inspiração pode guiar o magista. Você deve estar absolutamente certo daquilo que aspira, pois quando a flecha é solta corre diretamente para seu alvo. Mesmo enquanto você começa a formular as sensações, é melhor que marque o local de sua aspiração. Aqui retornamos ao conceito de Macro/microcosmo. Formule a Árvore da Vida em sua aura de modo que Kether fique posto sobre o Chakra da Coroa e Malkuth na base da espinha. Isso fornece um mapa astral, especialmente útil ao se trabalhar com caminhos não diretamente posicionados no pilar do meio. Então, se eu desejo trabalhar em Chesed, devo fixar uma estrela azul no ombro direito, guarnecida pelo sigilo de Júpiter. Isso é fixado na aura para persistir de sua própria maneira. Ao transferir a consciência para a base da espinha, nossa perspectiva muda radicalmente. É comum vivenciar a experiência de estar num campo de estrelas ou numa estrela em si. Sua percepção de seu corpo físico permanecerá, mas de outra forma. O sigilo que você estabeleceu (como no exemplo acima) está agora a uma vasta distância de você, provavelmente longe do alcance de vista, mas sua aspiração o leva a ele assim como a agulha de uma bússola aponta o Norte. O orgasmo agora chega a um ponto inevitável. Apenas mantendo a forma astral você conseguirá prolongar esse estado. Você deve manter-se equilibrado no próprio limiar, escorregando, mas lutando por permanecer ali, pois o deleite aumenta mais e mais. O corpo animal derrama energia abundantemente sobre os genitais, ameaçando desencadear o orgasmo. No aprendizado, será mais fácil para você e seu parceiro revezarem entre ser o ativo e o passivo, permitindo que o parceiro ativo controle os movimentos. Segure-se firme ao ápice! á medida que sua habilidade em prolongar este estado aumenta, maior será a duração e intensidade de seus orgasmos. As formas astrais que você cria serão como objetos discretos.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) O carregamento de energia sexual também poderá ser feito de forma individual sem a necessidade de um parceiro, recomenda-se inclusive que as primeiras experiências sejam realizadas de forma isolada pois, muitas vezes, um parceiro inadequado não permitirá que o alquimista equilibre a energia sexual de forma correta e quase sempre impedira de atingir o auge necessário para a execução das tarefas alquímicas. Quando o magista concebe força suficiente para o trabalho, há apenas a necessidade de recordar a imagem do sigilo (sigilo aqui temo significado de um símbolo ou a imagem daquilo que se deseja ardentemente) e relaxar o controle. A energia é acumulada através do deleite e é liberada através do deleite também. O deleite é ofuscante, violento em sua ação. A força do orgasmo projeta a forma astral, na qual a consciência foi colocada, para o sigilo. A experiência pode parecer estranha no início, apesar de agradável. A sensação física através do corpo é sentida plenamente, mas há também uma sensação de precipitar-se através do espaço. Você pode ver também a energia mover-se através de seu corpo como se você estivesse fora dele. Se isso não é confuso o bastante, é comum ter visões ao trabalhar com os chakras superiores. Enquanto isso acontece, não há confusão: as percepções, enquanto distintas e separadas, são também integradas. Este é o método básico de projeção. É o suficiente para levá-lo para qualquer coordenada astral que escolha, mas isso não confere o alcance de nenhum plano. Isso é estritamente uma questão de Conhecimento, experiência prática, e, mais importantemente, a habilidade de fazer sua Vontade lá. Antes de proceder com as escolhas de ação nos planos, um pouco mais deve ser dito sobre a técnica. Neste aprendizado, tome seu tempo e não tente apressar-se para chegar ao próximo passo. Trabalhe sobre um aspecto de cada vez, apenas acrescentando o próximo quando estiver realmente competente. As sensações físicas lhe garantirão o conhecimento certo de seu progresso. Elas mover-se-ão pelo seu corpo, e o que você apenas sentira nos quadris será sentido em outros lugares. Por exemplo, não há como confundir um orgasmo vindo do chakra do coração. A intensidade de seus orgasmos será devastadora. Essa prolongação do estado pré-orgásmico não pode ser suficientemente enfatizada. é nesse mesmo ápice que a energia é erigida. Você deve ser capaz de prolongar esse estado no mínimo por 20-30 segundos. Se liberada muito cedo, você não terá ímpeto suficiente para atingir os centros mais altos. Antes que seu controle esteja perfeitamente estabelecido, você poderá achar que seu orgasmo perde-se ocasionalmente. A energia foi reabsorvida pela aura. É quase como se ela tivesse sido arrebatada de seu alcance. Após um 47

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) breve descanso, você pode começar novamente. Se isso se tornar um problema recorrente, pode ser que seu controle exceda a habilidade do corpo energético de lidar com a energia que surge. Prática contínua resolverá esse problema assim como exercícios permitem que o levantador de pesos levante mais peso. Às vezes você pode simplesmente errar o alvo, ou perdê-lo, por falta de concentração adequada, ao tentar manter as formas astrais. Por isso, a familiaridade total com os chakras e a Árvore da Vida é a única solução. A visualização da forma de energia, dos chakras, e da árvore da Vida deve ser completamente automática e sem esforço. Você deve guardar a sua concentração para o trabalho em si. Se isso não ocorrer, faça uma pausa a partir da aplicação e utilize técnicas meditativas para fortalecer sua base. A forma de energia é a base da técnica. Comece a construí-la assim que suas sensações começarem a surgir. Durante os estágios iniciais, é meramente uma cintilação. Não há porque tentar apressar o processo ou consolidá-lo antes que esteja suficientemente intenso para fazê-lo. A experiência é o único guia verdadeiro. Os 20-30 segundos ou mais de deleite pre-orgasmico são onde a verdadeira necessidade é definir e concentrar a energia. Ao mover a forma de energia para a base ganhamos tempo para trabalhar e também mais energia. Na prática, essa forma astral pode tornar-se tão grande a ponto de circundar completamente os chakras inferiores. Isso permite um controle melhor para atá-la em um corpo mais discreto. Abandoná-la indistintamente normalmente leva a uma corrente mais generalizada, que não é realmente canalizada pela espinha. Esses resultados em uma mera superfície carregam a aura ao invés de se um brilho focado. A movimentação dessa energia é baseada na identificação da visão e sensação. É muito mais fácil construir uma forma astral do que algo tênue como a sensação. Essa é uma chave, lembre-se bem disso. Quanto a transferir sua consciência- Vontade de estar lá. Ao estar completamente consciente das sensações e suas analogias visuais, e extrair a informação sensorial, você estará lá. Sua consciência estará onde suas percepções estiverem centradas. Isto também é uma chave. Você sentirá seu corpo físico através do seu corpo astral. Porque sua consciência está envolta em uma esfera de sensação, quando a sensação de energia se mover, sua consciência também se moverá. Uma variante da técnica projetiva é a invocação. A Invocação de uma entidade ou forma Deus/a permite ao magista o acesso a um poder maior ou mais refinado do que é normalmente possível. Como no método projetivo, é melhor gastar uma grande quantidade de esforço antes do trabalho, impregnando-se das ideias e sentimentos associados com a força que deseja invocar. Medite sobre o sigilo dessa força constantemente até que sua visualização seja sólida e bri-

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) lhante; você deve conseguir fazê-lo sem esforços. Devidamente feito, esse trabalho preparatório constitui uma variedade de invocações em si. A quantidade de tempo necessária para essas preparações depende de seu próprio nível de compreensão e experiência. Agrupe os conceitos de Divindade de formas diferentes; tente encontrar novas associações e ideias. A forma ritual utilizada deve ser planejada e executada um todo que e não uma coleção de pedaços e partes. Não deve haver um ponto onde uma parte acabe e a outra comece. Qualquer brutalidade em um ritual tende a tirar a concentração. Qualquer oratória deve ser memorizada ao invés de lida, mas é melhor estar tão familiarizado com o assunto que flua naturalmente, sem esforços. A Suprema invocação se dá durante o orgasmo. Durante a acumulação de energia e construção da forma astral, um sigilo é colocado no Chakra cardíaco que é usado como um templo astral. A técnica difere aqui; onde aquela esfera de luz, materializada pelo magista, não é liberada como uma força projetiva. No momento da liberação da base da espinha, a forma astral é movimentada lentamente para cima, de forma que a energia não é dissipada. A forma é mantida como uma esfera brilhante e nítida. A sensação é análoga ao orgasmo mas mantida como uma fonte enquanto move-se para cima. Deve levar alguns segundos para chegar ao Chakra Cardíaco. Quando o Chakra Cardíaco tiver sido alcançado, a esfera de luz, a consciência do magista e o sigilo se fundem. Nesse ponto, o sigilo fica carregado. Se tudo tiver sido feito corretamente, com uma devastadora aspiração ao Deus/a, essa força certamente se fundirá com o Sigilo. A energia é posta no Chakra Cardíaco como uma Estrela, irradiando a aura. Essa energia é consagrada para e pela presença da força invocada, permitindo ao magista controlá-la como necessário. Por ter a forma de uma Estrela, a força deverá subsistir por bastante tempo, mesmo que sensações corporais tenham diminuído em alguns minutos. Você pode livremente comunicar-se com o/a Deus/a durante esse período que durará enquanto seus poderes de concentração persistirem. Se a mente divagar, o contato será perdido. Você deve saber o que fazer e como fazê-lo. Pode ser pedido que você desenhe sigilos(astralmente), ou então que prove sua autoridade de controlar a força invocada. Certamente não é hora para perder a convicção ou ficar inseguro daquilo que procura. Não fique muito desapontado se de início você se eleve à beira dos portais, só para depois cair de volta em seu corpo. Você pode tentar isso como uma técnica, praticada como uma energia trabalhando sem invocações. O efeito então será o de carregar a aura com a energia de Tipheret. Isso vitalizará a aura enquanto a forma de energia é lentamente reabsorvida. Fornecerá uma sensação de saúde e vigor; você poderá vir a receber comunicação de seu Sagrado Anjo Guardião. Essa técnica pode ser aplicada durante relações sexuais normais, sem preparação intensiva ou ritual.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) A função da Árvore da Vida em tudo isso é fornecer uma estrutura coerente, um mapa do astral. Não confunda o mapa com a realidade. As Sephirot estão em todas as coisas, em toda parte e em parte alguma. O que estamos realmente fazendo é concentrarmo-nos em um centro, ou uma ideia, para a exclusão de todas as outras. Os chakras são centros funcionais das Sephirot- não Sephirot em si. Esses são pontos importantes a serem lembrados. Sete Chakras Para os propósitos de nosso trabalho, preocupamo-nos apenas com os sete maiores centros de energia no corpo. Há muitos outros, de menor importância, e você pode querer experimentá-los quando tiver dominado os sete. A espinha dorsal é o caminho maior para a movimentação da energia através do corpo/aura. Equivale ao pilar do meio da Árvore da Vida. Os chakras maiores são alinhados com o pilar do meio, apesar de não estarem nele em todos os casos. Os chakras usados neste sistema são: Coroa: No topo do crânio e um pouco acima dele. Terceiro olho: Centrado na testa, logo acima das sobrancelhas. Garganta: Na cavidade da garganta. Coração: No centro do peito. Umbigo: Logo acima ou centrado no umbigo Sexual: Entre o umbigo e o púbis. Base da espinha: No final do cóccix. Os chakras da Base da Espinha e da Coroa são alinhados com a espinha dorsal. Os outros são posicionados na parte frontal do corpo, incrustados aproximadamente na metade da superfície da pele. São ligados à espinha como flores a seus caules. Manter uma boa postura ajuda a energia a fluir de sua aura e alinha os chakras. A Base da Espinha é o ponto do despertar da energia. É atribuída à Malkuth e representa o polo da Terra da polaridade do Espírito da Terra. É muito importante pois nos dá um "tiro direto" para a Coroa. O Chakra Sexual é atribuído a Yesod e processa a energia para o nosso trabalho. Muito frequentemente, a força mágicka é confundida com desejo sexual, então é comum que se desperdice energia que poderia ser aplicada em domínios mais espirituais. Basicamente, é uma questão de transmutação, já que a energia bruta pode ser processada para qualquer propósito que desejarmos. Esse chakra fornece a energia dos genitais. Ao consolidar essa energia em 50

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) uma forma astral e mov6e-la para a Base da espinha, podemos "enganar" o Chakra Sexual para nos dê mais energia do que o habitual. O Chakra Sexual é, é claro, ligado à espinha, mas mover a energia diretamente para a Base da Espinha contorna os genitais- fazendo a magia sexual inoperante. Se a energia é movida primeiro para os genitais, ela não fluirá de volta para a espinha através do chakra- análogo à eletricidade nesse caso. Ela não pode fluir contra a corrente. O Chakra Umbilical é um centro funcional tanto para Hod quanto para Netzach. Em seu modo receptivo é atribuído à Netzach. Ë quando sentimos o campo emotivo à nossa volta. É interessante notar que em nossa língua afirmar isso com termos tais como "me embrulha o estômago"; "frio na barriga"; etc. Quando projetando para Netzasch, devemos utilizar o lado esquerdo do corpo ao invés do chakra em si- movendo primeiro para o chakra, depois para o lugar correspondente na Árvore, quase sempre o quadril esquerdo. Hod é funcional através do Chakra Umbilical de uma maneira mais assertiva. É aonde podemos projetar formas de energia tais como escudos psíquicos, duplos astrais e a Vontade pura. Castanheda escreve sobre isso,”... e eu experimentei a projeção da Vontade desta maneira, a ponto de salvar minha vida ao escalar uma rocha..”.Em qualquer grau, ao viajar para Hod, nós podemos projetar a consciência para o chakra umbilical e então para o lado direito do corpo. O Chakra Cardíaco é atribuído à Tipheret. É aonde invocamos a força Deus/a e é também associado ao Sagrado Anjo Guardião. Pode também ser usado para técnicas projetivas, apesar de que, na maioria dos casos, o trabalho aqui concerne invocações. O Chakra da garganta responde a Geburah-Chesed; novamente, um par funcional. Esse centro é útil para tipos oraculares de trabalho e alguns dizem que é aonde a Vontade é projetada. Esse chakra pode também ser usado para a projeção da consciência. O Terceiro Olho envolve Binah-Chokmah, como um par funcional. As funções para mim são muito difíceis de serem desassociadas, ao menos em meu atual estado de compreensão. O Terceiro Olho é muito útil para o aprendizado e rende visões das mais variadas e espetaculares naturezas. Há geralmente tal riqueza de visão que torna-se difícil trazer tudo de volta. Essas visões frequentemente tomam a forma de sigilos ou símbolos que requerem meditação para serem solucionados. Com a prática, torna-se mais fácil focalizar o que é importante para você num dado momento. O Chakra da Coroa é associado com Kether. O trabalho aqui é de uma natureza totalmente diferente. Parece não haver ponto algum de referência. O que eu ressaltei foi apenas o básico superficial. Se você não está acostumado com os chakras, é preciso alguma leitura complementar. Meu propósito 51

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) aqui é meramente apontar como uso estes chakras, já que há certa diversidade na literatura. Não tenho dúvidas de que eu poderia projetar minha Vontade através do meu dedão do pé; não há porque perder-se em controvérsias dogmáticas. O ponto principal é ser consistente em sua própria estrutura. A Árvore da Vida na Aura Ao trabalhar nos planos sutis, precisa haver uma ideia bem clara de onde deseja-se trabalhar. É claro que "onde" é apenas um modo de falar. Duvido seriamente que os astronautas um dia chegarão a Yesod, não importa quantas vezes voem para a lua. Mas "onde" é um conceito útil e nosso intento cria a nossa realidade. A Árvore da Vida e os 22 caminhos dão nos um proveitoso arranjo de "ondes", permitindo-nos manter uma separação de ideias e inter-relacionar essas ideias em um nível completo. É um tanto estranho que a proporcionalidade da Árvore não se justaponha perfeitamente no corpo humano, mas este é apenas um contratempo menor. Ao menos temos o pilar do meio e sete divisões que correspondem basicamente às posições dos chakras. Ao contruir a Árvore na Aura, é melhor começar pelo pilar do meio ou espinha dorsal. Na prática, isso ajudará a ungir os chakras com algum tipo de irritante menor, como bálsamo de tigre ou óleo de canela para fixar a posição de uma forma efetiva. é mais fácil começar com apenas algumas áreas, e ficar relaxado e familiarizado com elas antes de adicionar outras. Comece pela base da espinha e visualize esse centro como uma esfera cintilante. Quando você conseguir vêla/senti-la muito bem, vá para o Chakra Sexual e então unte-o . Veja ambos, e o caminho que os liga, na luz, e então vá para o pilar do meio até que consiga ver/sentir todos eles. Esse é um exercício importante, e se você nunca o fe antes, lhe demorará muitas outras vezes parta conseguir fazê-lo, antes de tentar as visualizações envolvidas nessas magias (k) sexuais. Quando for capaz de ver os chakras e a espinha dorsal facilmente e sem esforços, você pode tentar a Árvore em si (não espere conseguir fazer tudo isso de uma só vez). A Árvore é mais difícil, em parte por causa do alinhamento imperfeito, mas ainda assim é possível superar isso sem maiores complicações. A complexidade da Árvore da Vida é o problema real. Você deve ser capaz de visualizar a figura inteira antes de tentar sobrepô-la ao seu corpo. As Sephirot nos pilares laterais devem estar no mesmo plano que o chakra correspondente. Iluminamos essas sephirot como fizemos com os chakras. Quando você conseguir ver as Sephirot, acrescente os caminhos. Não é necessário marcar os caminhos ou Sephirot com sigilos, a não ser aquele(s) que você pretende utilizar. Ao trabalhar com o pilar do meio, formular a Árvore da Vida é verdadeiramente estranho e o desperdício de seus esforços. Com um pouco de prática, você conseguirá visualizar a Árvore simplesmente olhando internamente.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Ao projetar energia para um caminho ou Sephira particular, o uso do sigilo é extremamente recomendado. Isso, em essência, cria um portal astral. Uso sigilos planetários ou formas lineares, exceto para as Supernais. Acima do Abismo, os chakras são o suficiente. Para os caminhos, a letra hebraica correspondente é bastante eficaz. Ao projetar os caminhos, o centro do caminho é o alvo. Esses portais astrais criam uma entrada/saída definida para outras realidades. Se deixar os outros planos adentrarem Malkuth, isso acarretará a destruição dos assuntos de seu cotidiano. Esteja "lá" quando estiver "lá", mas esteja completamente "aqui" quando estiver aqui. O meio de viajar consiste em projetar para o chakra mais próximo abaixo do caminho desejado e então para o caminho. Isso permite a rota mais curta na Árvore. Sua energia fluirá mais facilmente através da espinha. Tentar cortar caminho através de su corpo fará com que se perca. É possível acessar pontos que não estejam na Árvore. Isso não é recomendado até que você tenha o Conhecimento e Conversação do Sagrado Anjo Guardião. A razão para isso é que, ao trabalhar em qualquer plano em particular, há uma tendência de se estabelecer um desequilíbrio devido à influência daquele plano. Já é difícil o suficiente com as energias mais ordenadas dos planos Sephiroticos, mas com as outras? ... A entrada-saída é através de Daath, que na aura localiza-se na nuca. Eu já vi Daath ser atribuída ao chakra da garganta- isso não foi de forma alguma o que experienciei. Em qualquer evento, seu Anjo tentará evitar a sua passagem através dela se você não tiver completado a operação do SAG. Faz o que tu queres, mas considere isso cuidadosamente... O Disco Os efeitos físicos desses trabalhos diferem enormemente da resposta puramente animal. Isso dá uma certa inclinação ao trabalho que pode levar a busca da sensação. Não há necessidade alguma para disfarçar gratificação sexual como arte Mágicka. No aprendizado, esse método é melhor aplicado a todas as suas atividades sexuais. Dessa forma, seu controle das energias torna-se certo e previsível. Seria absurdo fazer um ritual toda vez que voc6e fizer sexo. Não invoque a não ser que você esteja absolutamente sério. Ao projetar como prática, simplesmente erga-se até o chakra e caia de volta. Ainda assim, você receberá percepções dos planos que São válidas e significativas. Isso tudo leva a uma percepção diferente do que o sexo é; uma percepção que talvez seja mais honesta e expansiva do que nossa cultura ensina. Ainda assim, o trabalho pode ser profanado pela atitude de quem o executa. O Gozo é o estado natural da harmonia. Entre o Pomposo e o Libertino há um estado de inocência.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) O primeiro efeito a ser notado será uma maior intensidade e duração do orgasmo. Esse nível aumenta gradativamente. Você não deve esperar ficar estupefato com toda experiência. Parece haver um limite para o êxtase, mas o fator do infinito é aproximado por graus. A mobilidade da sensação é a grande diferença em relação ao sexo puramente animal. Não há lugar na sua aura que não possa ser o sítio do orgasmo. Isso manifesta-se de formas diferentes. Uma forma linear é frequentemente sentida da ponta dos pés até a coroa, alinhada com a espinha. Isso desenvolve-se do desprendimento da forma astral que energiza o pilar do meio. O Raio Relampejante pode ser confinado a qualquer parte da linha; no trabalho real, restrito à espinha dorsal. Deve originar-se da base da espinha, como previamente explicado, mas deve ser direcionado para cima, para baixo, ou para ambos. A extensão do Raio Relampejante é projetada através do chakra. Em ambos os casos, ó orgasmo é sentido como uma espécie de fluxo rápido. Se liberado de uma vez só, é como uma faísca. Se liberado gradativamente, você pode vir a conseguir controlar a velocidade de modo que o orgasmo preencha a espinha e o chakra com uma sensação contínua- como a água que flui de um cano.Direcionar o orgasmo para aura carregará a aura, envolvendo o magista na energia colorida pelo chakra da qual é projetada. Dessa forma, a energia não se perde, e por esses meios o vazio de energia pode ser evitado. Considerando-se as grandes quantidades de energia direcionadas para a sexualidade, a questão do esvaziamento energético torna-se uma preocupação bem real. Discernimento quanto à dieta e saúde ajudará a manter sua energia vital. Ainda assim, é melhor que que nenhuma energia seja desperdiçada se isso puder ser evitado. Projetar a energia além da aura, para o espaço físico, é útil como um meio de energizar um talismã ou um objeto físico. Pode também ser usado como uma doação de energia para outra pessoa. O Chakra Umbilical é adequado para objetos inanimados, o Chakra Cardíaco para pessoas. Outro tipo de sensação é associado com o modo de invocação. O orgasmo como uma forma distinta pode ser movido para qualquer parte do corpo. Isso dá uma maior duração ao orgasmo, irradiando de um ponto distinto. Toda a sensação é contida naquela forma. Não haverá sensação de orgasmo em nenhum outro lugar. Com a prática, essa forma pode ser movida de acordo com a vontade. É possível movê-la da base da espinha, liberada como uma força projetiva e reunida novamente no Chakra Cardíaco como uma Estrela. O único motivo para fazê-lo seria o gozo da sensação, e isso é já é o suficiente.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Na sua prática real, eu recomendaria simplesmente tentar mover a energia através da espinha o mais alto possível. Ela sairá por variados chakras indistintamente; qual chakra em particular depende da altura a qual você consegue elevar a energia. Uma vez que você for capaz de elevar consistentemente a um ponto em particular ou chakra, a movimentação mais lenta de uma distinta forma de energia será mais fácil de ser realizada. Essa disciplina, para ser bem sucedida, deve criar uma extensa percepção de Magia (k)/ Misticismo/Sexo Magia (k ) é um caminho de vida. Para que qualquer operação seja bem sucedida, deve haver uma completa harmonia entre o eu interior e exterior do magista (o self indefinido- não o ego). Enquanto tomamos nosso prazer onde, quando e com quem quisermos, a sutil diferença entre profanação e sacramento deve ser entendida. Posso apenas descrevê-la como inocência iluminada. Trabalhar dessa forma envolve a formula da Grande Obra. Essa é a verdadeira e maior expressão de todo o nosso trabalho. A inabilidade de atingir qualquer um dos chakras mostra um defeito nas percepções do magista. Você pode tentar adentrar os portões à força, mas diplomacia é a melhor forma. Não há Deus/a para negar-lhe nada. Energia flui pelo seu corpo, através de todos os chakras, o tempo todo. Se não fosse dessa forma, seu corpo morreria. Quando falamos de um chakra bloqueado, é a nossa própria percepção desse aspecto de nós mesmos que está bloqueada. a barreira é posta dentro de nós por nós mesmos. O trabalho envolve muito mais que uma mera canalização de energias. O trabalho apresentado aqui é puramente uma questão de minha própria experiência. Por essa razão, há uma inclinação a se trabalhar como um casal heterossexual. Trabalhar com os métodos do VIII grau apenas é não somente válido, mas pode ser mais fácil em questão de aprendizado, especialmente nos estágios iniciais. Não vejo razão para acreditar que outros arranjos não seriam eficazes. É tudo. Agarre a essência do trabalho e molde-a de acordo com sua Vontade. Não há fim para esse trabalho, mas se você chegar a esse ponto, você não precisará de ninguém para lhe apontar o caminho adiante. Finalmente, restou dizer que o trabalho ideal de acumulação da energia sexual deve ser aquele que proporciona entre 30 a 45 minutos de concentração sem que o adepto atinja o clímax (gozo), prolongando o período pré-orgasmico nessa faixa de duração; para isso se faz necessário que a prática se dê em um local calmo e seguro da interrupção de estranhos; o alquimista notará que a mínima perturbação durante essa prática reduzira o período pré-orgasmico a alguns minutos, pondo todo o trabalho a perder. O melhor lugar para a prática é o Sanctum do Lar, verdadeiro laboratório e abrigo seguro para todas as práti-

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) cas rosacruzes. Na acumulação de energia sexual em dupla ou individual o alquimista poderá valer-se de estímulos externos tais como imagens sexuais que o agradem e durante a prática irá intercalar essas imagens com a imagem do objetivo, daquilo que deseja transformar, transmutar, algo que é abstrato para que se torne material.; É a realização do objetivo que o alquimista atinge desta forma e com essa prática.

EXERCÍCIO PRÁTICO: Após estas instruções o aluno deverá efetuar as práticas conforme ensinadas no texto acima, seguindo o seguinte critério: 1. Estimulação mental e genital para acumular energia sexual; 2. Deslocamento da energia sexual para a base da espinha dorsal; 3. Retenção da energia sexual acumulada pelo maior tempo possível, desde que atinja entre 30 e 45 minutos; 4. Expansão da energia sexual para o Cosmos objetivando a transformação do pensamento abstrato em concreto ou seja a materialização dos seus desejos. 5. Após a experimentação o alquimista deverá fazer um relatório sobre os resultados incluindo as dúvidas, sucessos e fracassos na experiência. Os 12 (doze) primeiros relatórios servirão para avaliar o desempenho do aluno e para a conclusão do curso no grau de Alchimicus.

PARTE QUATRO – A ALQUIMIA PELO MUNDO Vamos estudar mais um pouco sobre a alquimia pelo mundo, iremos falar mais um pouco sobre o Egito, a China. Aeuropa, os Árabes e desta vez estudaremos os efeitos da alquimia na maçonaria. ALQUIMIA NO EGITO Ainda hoje, muitos acreditam que o pensamento racional foi o grande responsável pelo desenvolvimento de todo conhecimento científico até então acumulado. A observação e os experimentos auxiliaram o homem a desvendar grandes incógnitas da natureza. Nesse sentido, costuma-se observar as ciências naturais (Biologia, Física e Química) como as grandes beneficiárias de todas estas ações promovidas pelo interesse humano.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) No entanto, as crenças e o pensamento religioso não se afastaram por completo no desenvolvimento das ciências. Uma prova cabal dessa idéia pode ser contemplada quando focamos nossa atenção para um misterioso grupo de estudiosos: os alquimistas. Os relatos sobre esses “cientistas” dizem que seus interesses pela manipulação de materiais químicos e orgânicos rondavam a busca incessante pelo elixir da vida eterna e pelas transformações dos metais em ouro.

Tendo seu auge entre os séculos XIV e XVI, a alquimia teve suas origens no Egito Antigo. Na cidade de Alexandria, centro de conhecimento erigido pelo imperador Alexandre, reuniam-se escritos de uma antiga técnica egípcia chamada kyniâ. Essa técnica egípcia envolvia o domínio dos processos químicos de embalsamamento e a manipulação de metais. Entrando em contato com a sabedoria grega, a kymiâ passou a considerar que toda matéria era constituída por quatro elementos básicos: terra, ar, água e fogo.

Durante a dominação romana sobre o Egito, a alquimia passou a ser condenada pelas autoridades imperiais. Com a oficialização do cristianismo, ordenada pelo imperador Constantino, em 330, um grupo de hereges ligados à prática da alquimia foram perseguidos pelas autoridades romanas. Conhecidos como nestorianos, esses praticantes da alquimia refugiaram-se da perseguição religiosa na Pérsia. Naquela época, muitos persas se interessaram pelo domínio dessas técnicas.

A expansão islâmica também foi de grande importância na preservação e ampliação dos conhecimentos alquímicos. O Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, previa que o conhecimento da natureza era uma forma louvável de aproximação com Alá. Por isso, muitos árabes desenvolveram estudos envolvendo elementos químicos e metais preciosos. Enquanto esse tipo de conhecimento desenvolvia-se no mundo islâmico, a Europa Medieval pouco sabia sobre esses estudos.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Com o movimento cruzadista, na Baixa Idade Média, a alquimia entrou em contato com os europeus. A sua busca pela vida eterna, proposta por alguns alquimistas, entrou em choque com o pensamento religioso da época. Este tipo de ousadia era visto como uma ofensa à ideia de que somente Deus poderia conceder a dádiva da vida eterna. Dessa forma, para evitar possíveis perseguições ou terem seus conhecimentos desvendados, os alquimistas costumavam utilizar uma complexa simbologia que guardava os processos e experimentos por eles desenvolvidos.

Mesmo sendo mal vista pela Igreja, a alquimia foi uma atividade comum entre alguns clérigos. Roger Bacon e São Tomas de Aquino redigiram alguns experimentos onde relatavam a obtenção de ouro através de outras substâncias e a criação de um homem mecânico. Durante o século XVI, a alquimia começava a ganhar uma nova compreensão. O filósofo britânico Francis Bacon (1561 – 1626), já acreditava que a alquimia poderia desenvolver outros promissores tipos de conhecimento científico.

No século XVII, Robert Boyle começou a lançar alguns dos pontos que fundaria o nascimento de uma nova ciência: a química. Aparentemente suas idéias procuravam afastar-se do lado místico da alquimia. No entanto, o próprio Boyle acreditava que um metal poderia ser transmutado. Isaac Newton (1643-1727) foi outro grande cientista interessado pela alquimia. O encontro da “pedra filosofal” ocupou vários de seus estudos.

Ao longo do século XVII, a popularização do conhecimento científico ganhou espaço frente os códigos e segredos da alquimia. Além disso, a separação entre fé e razão, defendida pelo pensamento iluminista, fez com que os conhecimentos alquímicos fossem vistos como mera invencionice.

Mesmo dotada de crenças que perseguiam a vida eterna e o conforto material, a alquimia não pôde ser colocada para fora da história do desenvolvimento das ciências. Muitos dos instrumentos utilizados nos processos químicos e o estudo de alguns elementos foram elaborados graças 58

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) ao espírito empreendedor dos alquimistas. Além disso, a tese de transformação dos elementos químicos foi comprovada por diversos estudos desenvolvidos durante o século XX.

A Alquimia Árabe

A Europa entrou em contato com a alquimia através das invasões árabes na península ibérica. Os árabes fundaram universidades e ricas bibliotecas (que entre os séculos VIII e XIII emitiram as bases teóricas da alquimia), as quais foram destruídas nas Cruzadas. A química árabe aperfeiçoou as artes de destilação e de extração por gorduras, a fabricação de sabão, as ligas metálicas e a medicina farmacêutica.

Os primeiros textos traduzidos do grego para o árabe foram os textos de alquimia, dizia o sábio Ibn Al Nadim, no século X. Al Nazi é o primeiro alquimista cuja obra e vida foram descritas por outros autores credíveis.

Dispositivos novos ou aperfeiçoados são introduzidos: o “banho-maria” (banhos de ar quente), os cadinhos perfurados permitindo a separação por fusão, as diferentes retortas de destilação, de sublimação. A classificação das substâncias é variável de um autor para outro. Exemplos:

Ouro é nobre, pois resiste ao fogo, à umidade e ao enterramento sob a terra; Cânfora, enxofre, arsênico, mercúrio e amoníaco fazem parte dos espíritos, pois são voláteis; O vidro se enquadra nos metais, pois é susceptível de fusão. As operações alquímicas eram longas, duravam horas e até dias, mas tratava-se de reproduzir no laboratório, na “matriz artificial” que constitui 59

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) um alambique bem fechado, um processo que, na natureza, se mede em séculos.

A Alquimia Cristã

No mundo islâmico, os alquimistas eram alvos de gracejos já que os escritos alquímicos eram cheios de símbolos e era impossível saber se um autor compreendia o que ele escrevia. Quando os textos foram traduzidos em latim, por volta do século XII, os sábios cristãos estavam divididos entre o nobre desejo de melhor combater o inimigo infiel e a curiosidade devoradora pelos saberes.

A alquimia cristã, como a alquimia árabe, toma questão de avaliação. Saber quem era alquimista medieval, era a primeira dificuldade presente na alquimia cristã devido a sua situação anônima.

Enquanto os árabes possuíam apenas ácidos fracos e soluções de sais corrosivos, os alquimistas europeus aprenderam a preparar e condensar ácidos forte, no século XVI. Primeiro o ácido nítrico, depois o ácido clorídrico, em seguida o ácido sulfúrico até chegar a água régia que dissolve até o ouro.

A Alquimia Chinesa

Para os alquimistas chineses, o principal objetivo era atingir a imortalidade. Para eles, a não reatividade do ouro era inalterável e, por isso, imortal. Tentavam manufaturar o ouro e esperava-se que, dessa forma, poderia ser preparada uma “pílula da imortalidade”. Acreditava-se também

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) que, ingerindo os alimentos em pratos feitos com esse ouro, seria possível alcançar a tão sonhada longevidade.

Os alquimistas chineses criaram elixires à base de enxofre, arsênico, mercúrio, e não obtiveram sucesso em sua busca. Joseph Needham fez uma lista de imperadores cuja morte se pode pensar ter sido causada pelo envenenamento causado pelo consumo desses elixires. Dessa forma, a alquimia chinesa foi perdendo força e acabando desaparecendo com a ascensão do Budismo.

ALQUIMIA NA MAÇONARIA

Podemos afirmar que o maçom tem contato com a Alquimia nos primeiros momentos em que, como candidato, tem contato com a Ordem. A Câmara de Reflexões indiscutivelmente é um legado alquimista, a sua "decoração" com os elementos água, enxofre e sal, que acrescida do mercúrio são substâncias que constituem a Prima Matéria da Alquimia. A Alquimia é estudada sob três aspectos diversos, suscetíveis de interpretações distintas, e que são: o cósmico, o humano e o terrestre. Elas são representadas pelas três propriedades alquímicas: enxofre, mercúrio e sal. Muitos autores afirmam que há três, sete, dez e doze procedimentos respectivamente, porém, todos concordam em que há apenas um único objetivo na Alquimia, que é a transmutação em ouro dos metais mais grosseiros. Porém, este é apenas um dos aspectos da Alquimia, o terrestre ou puramente material, pois, compreendemos logicamente que o mesmo processo seja executado nas entranhas da Terra. Contudo além desta interpretação, há na Alquimia um significado simbólico, psíquico e espiritual.

Como vimos o alquimista procura simbolicamente ouro, isto nada mais é do que o maçom procura, através da sua opus, transformar a pedra bruta 61

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) em pedra polida, e que é o aprimoramento moral e espiritual do maçom. Enquanto o alquimista cabalista muitas vezes procura a realização do ouro material, o alquimista ocultista, desdenhando o ouro das minas, volta toda a sua atenção e concentra todos os seus esforços na Divina Trindade do homem que, quando, finalmente se fundem, formam apenas um.

Os planos espiritual, mental, psíquico e físico da existência humana são comparados, em Alquimia, aos quatro elementos: fogo, ar, água e terra, e cada um deles é suscetível de uma constituição tripla, a saber: fixa, variável e volúvel. Aqui temos também um outro elo entre a Maçonaria e a Alquimia, mas precisamente nas três viagens que o recipiendário é obrigado a fazer acrescido da prova da Terra que simbolicamente, é a Câmara de Reflexões, a que nos referimos' anteriormente.

A Maçonaria vê na prova do AR (primeira viagem com seus ruídos e trovões) a representação do segundo elemento primordial que com seus meteoros e contínuas flutuações é o emblema da vida, sujeito as contraditórias variações. Na Alquimia o AR é trabalhado através da operação sublimatio. Ela transforma o material em ar por meio de sua elevação e volatilização. O termo "sublimatio" vem do Latim Sublimis, que significa elevado. Isso indica que o aspecto essencial do Sublimatio é um processo de elevação por intermédio do qual uma substância inferior se traduz numa forma superior mediante um movimento ascendente.

Na Maçonaria a água é o oceano e este é um símbolo do povo, a cujos serviços dedicam-se os verdadeiros maçons. Os homens são as gotas do vasto oceano da humanidade, de que as nações são partes.

Na Alquimia a água é a Prima Matéria, ideia que os alquimistas herdaram dos pré-Sócrates. Pensam os alquimistas que uma substância não poderia ser transformada sem antes ter sido reduzida à Prima Matéria. A água é 62

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) trabalhada através da operação Solutio, esta provoca o desaparecimento de uma forma e o surgimento de uma nova forma regenerada. No poema abaixo, escrito por Lao Tse, a Maçonaria fala a mesma linguagem que a Alquimia, quando tratam de água:

"O menor dos homens é como a água. A água a todas as coisas beneficia E com elas não compete. Ocupa os (humildes) locais visto por todos com desdém Nos quais se assemelha ao Tao Em sua morada (o Sábio) ama a (humilde) terra Em seu coração ama a profundidade Em suas relações com os outros, ama a gentileza Em suas palavras, ama a sinceridade No governo ama a paz No trabalho, ama a habilidade Em suas ações ama a oportunidade Porquanto não quere-la Vê-se livre de reparos."

O quarto elemento, o fogo, também une os propósitos dos dois colégios. Para a Maçonaria o fogo cujas chamas sempre simbolizam aspiração, fervor e zelo deve lembrar ao iniciado que este deve aspirar a excelência e a verdadeira glória e trabalhar com dedicação nas causas empenhadas, principalmente as do povo, da pátria e da ordem.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Para o alquimista o fogo é tratado na operação calcinatio. Eis porque toda imagem que contém o fogo Livre queimando ou afetando substâncias se relaciona com a calcinatio. O fogo da calcinatio é um fogo purgador, embranquecedor. Atua sobre a matéria negra, a nigredo, tomando-a branca. Diz Basil Valentine: "Deves saber que isso (a calcinatio) é o único meio correto e legítimo de purificar nossa substância." Isso a vincula ao simbolismo do purgatório. A doutrina do purgatório é a versão teológica da calcinatio projetada na vida depois da morte.

Morte, um tema muito caro para os maçons e alquimistas. Na Maçonaria a morte é tratada de forma muito especial, na Lenda de Hiram que perpassa vários graus da Escada de Jacó. O maçom conhece muito bem estas palavras:... o pó volte a Terra e o espírito volte a Deus que o deu...

Para o alquimista a morte também é um processo, uma continuação que faz parte do trabalho da coagulatio. Esta pertence ao elemento Terra, e costuma ser seguida por outros processos, em geral pela mortificatio e pela putrefactio. Aquilo que se concretizou plenamente ora se acha sujeito à transformação. Tornou-se uma tribulação, que chama à transcendência. Eis como podemos entender as palavras do apóstolo Paulo ao vincular o corpo e a carne à morte: "Quem me libertará do corpo desta morte?... Porque, se vivemos na carne, morreremos; mas se por meio do espírito, mortificarmos os feitos do corpo, viveremos... Porque aquele que vive segundo a carne inclina-se para as coisas da carne. A inclinação da carne é a morte; mas a inclinação do espírito é a vida e paz”.

A identificação do corpo e da carne com a morte deve-se ao fato de que tudo aquilo que nasce no plano espaço-temporal deve submeter-se às limitações dessa existência, que incluem um fim a morte. Esse é o preço do ser real. Uma vez plenamente coagulado ou encarnado, o conteúdo tornase sem vida, sem maiores possibilidades de crescimento. Emerson exprime essa ideia: "Somente a vida é benefício, e não a ter vivido. A força 64

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) cessa no instante do repouso; ela reside no momento da transição de um estado passado para um novo, na voragem do abismo, no arremesso contra o alvo. Eis um fato que o mundo abomina. O fato de a alma vir a ser porquanto isso degrada o passado, tornando todos os bens em pobreza, toda reputação em vergonha, confundindo o santo com o velhaco, varrendo Jesus e Judas para longe, sem distinção.” Realizada a plena coagulatio, vem a putrefactio. Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no espírito do espírito ceifará a vida eterna. Um texto alquímico trata do mesmo tema: o leão, o sol inferior pela carne se corrompe... Assim, o leão tem corrompida a natureza por meio da sua carne, que segue os ritmos da lua, e é eclipsada. Porque a lua é a sombra do sol, e com o corpo corruptíveis é consumida; e, por meio da destruição da lua, o leão é eclipsado com auxílio da umidade de mercúrio; o eclipse não obstante, é transmutado tomando-se útil e de melhor natureza, e ainda mais perfeito do que o primeiro.

Em vários graus da Maçonaria o crânio é uma peça importante tanto na representação do grau como na ornamentação do templo para o ritual do grau. Pois bem, na alquimia o crânio como “momento mori” é um emblema da operação da mortificatio. Ele produz reflexões a respeito da mortalidade pessoal de cada um e serve como pedra de toque para os valores falsos e verdadeiros. Refletir sobre a morte pode nos levar a encarar a vida sob perspectiva da eternidade e, desse modo, a negra cabeça da morte pode transformar-se em ouro. Com efeito, a origem e o crescimento da consciência parecem estar vinculados de maneira peculiar à experiência da morte. Talvez o primeiro par de opostos a penetrar na consciência em vias de despertar dos seres humanos primitivos tenha sido o contraste entre o vivo e o morto. E provável que somente a criatura mortal seja capaz de ter consciência. Nossa mortalidade é nossa fraqueza mais importante e derradeira. E essa fraqueza, segundo C. G. Jung, foi o elemento que colocou Jó em vantagem diante de IAHWEH.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Esta palavra é muito significativa em alguns graus da Escola Filosófica da Maçonaria (REAA). IAHWEH é o nome da Divindade expressa no Antigo Testamento do Livro Sagrado. Para o alquimista IAHWEH redime e purifica pelo fogo sagrado, daqueles que passaram pela calcinatio: "Não temas, porque eu te resgatei, eu te chamei pelo teu nome, és meu. Quando passares pelo mar, estarei contigo; quando passares pelos rios eles não te submergirão. Quando passares pelo fogo, a chama não te atingirá e não te queimarás. Pois eu sou IAHWEH, teu Deus, o Santo de Israel, teu Salvador. O Juízo final pelo fogo corresponde à provação pelo que testa a pureza dos metais e lhes retira todas as impurezas. Há inúmeras passagens do Antigo Testamento que usam metáforas para descrever os testes que IAHWEH submete seu povo eleito. Por exemplo, IAHWEH diz: "Voltarei minha mão contra ti, purificarei as tuas escórias no cadinho, removerei todas as impurezas." (Isa., 1:24,25)

"E eis que te pus na fogueira como a prata, testando-te no cadinho da aflição. Por causa de mim mesmo e só por mim mesmo, agi - deveria meu nome ser profanado? Jamais darei minha glória a outro." (Isa.,48;10,11)

"Eu os levarei ao fogo, e os purificarei como se purifica a prata, e os testarei como se testa o ouro. Eles invocarão meu nome e eu escutarei, respondendo: Eis o meu povo; e todos dirão IAHWEH é meu Deus.” (Zacarias 13:9)

O fogo purifica e santifica a matéria bruta e corrompida, os maçons e alquimistas sabem disso, no entanto, o fogo da Senda Sinistra mata e regride a evolução que o ser procura na sua existência. Este fogo nada mais é do que a luxúria, a inveja e ira. Nesta categoria temos a ira que moveu Nabucodonosor, ao destruir o Templo de Salomão. Ele personifica o motivo do poder, a autoridade arbitrária do ego inflamado, que passa pela

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) calcinatio quando suas pretensões irresistíveis são frustradas pela presença da autoridade transpessoal. Nabucodonosor corresponde ao rei alquímico, que serve de alimento ao lobo e depois é calcinado

Conclusão:

A Maçonaria e os maçons com as suas alegorias de construção, como ferramentas: trolha, esquadro, compasso, régua, maço, cinzel; materiais como tríplice argamassa, de forma alguma querem dar a entender que queiram construir algum prédio material - quando assim o querem contratam uma firma especializada - mas sim a construção de um Templo Espiritual à Divindade Maior, o Grande Arquiteto do Universo. É a procura do autoconhecimento para purificar o ente de cada obreiro, e a partir daí construir a morada do Espírito Santo como falam os cristãos. Essa construção maçônica percorre vários patamares (Escada de Jacó) e à medida que o maçom vai galgando os seus degraus (os graus maçônicos) ele tem um compromisso com a Lei do Karma de estar mais santificado que no patamar anterior. Da mesma forma o alquimista no seu trabalho de manipulação das substâncias não quer dizer que ele queira conseguir ouro material. Alquimia é a ciência pela qual as coisas podem não ser decompostas e recompostas (como se faz em química), mas também sua natureza essencial pode ser transformada e elevada ao mais alto grau ou ser transmutada em outra.

A química trata apenas da matéria morta, enquanto a Alquimia emprega a vida como fator. Todas as coisas têm natureza tríplice, da qual sua forma material e objetiva é sua manifestação inferior. Assim é que, por exemplo, há ouro espiritual, imaterial; ouro astral etéreo, fluído e invisível, e ouro terrestre, sólido, material e visível. Os dois primeiros são, digamos assim, o espírito e a alma do último e, empregando os poderes espirituais da 67

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) alma, podemos produzir mudanças nele, a fim de que se, tornem visíveis no estado objetivo.

Certas manifestações exteriores podem ajudar aos poderes da alma em sua operação. Porém, sem os segundos, as manipulações serão totalmente inúteis. Portanto, os procedimentos alquímicos podem ser utilizados com êxito unicamente por aquele que é o alquimista nato ou por educação. Sendo todas as coisas de natureza tríplice, a Alquimia também apresenta um aspecto triplo. No aspecto superior, ensina a regeneração do homem espiritual, a purificação da mente e da vontade, o enobrecimento de todas as faculdades anímicas. No aspecto mais inferior trata das substâncias físicas e, abandonando o reino da alma viva e desvenda matéria morta. Termina na química de nossos dias. A Alquimia é um exercício do poder mágico da livre vontade espiritual do homem e, por esta razão, pode ser praticada apenas por aqueles que renascem espiritualmente.

Por último, passarei a palavra final aos alquimistas, ao citar, in toto, seu texto mais sagrado. A Tábua da Esmeralda de Hermes. Via-se esse texto “como uma espécie de revelação sobrenatural aos filhos de Hermes, feita pelo patrono e sua Divina Arte”. De acordo com a lenda, a tábua da Esmeralda foi encontrada no túmulo de Hermes Trismegistus, por Alexandre o Grande, ou, em outra versão, por Sara, a esposa de Abraão. A princípio, só se conhecia o texto em latim, mas, em 1923, Holmyard descobriu uma versão árabe. É provável que um texto anterior tenha sido escrito em grego e, segundo Jung tinha origem alexandrina. Os alquimistas o tratavam com veneração ímpar, gravando suas afirmativas nas paredes do laboratório e citando-o constantemente em seus trabalhos. Trata-se do epítome críptico do “opus alquímica”, uma receita para segunda criação do mundo, o unus mundus.

A TÁBUA DA ESMERALDA DE HERMES 68

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1. Verdadeiro, sem enganos, certo e digníssimo de crédito. 2. Aquilo que está embaixo é igual àquilo que está em cima, e àquilo que está em cima é igual àquilo que está em baixo, para realizar os milagres de uma só coisa. 3. E, assim como todas as coisas se originam de uma só, pela mediação dessa coisa, assim também todas as coisas vieram dessa coisa, por meio da adaptação. 4. Seu pai é o sol; sua mãe, a lua; o vento a carregou em seu ventre; sua ama é a terra. 5. Eis o pai de tudo, a complementação de todo o mundo. 6. Sua força é completa se for voltada para dentro (ou na direção) da terra. 7. Separa a terra do fogo, o sutil do denso, com delicadeza e com grande ingenuidade. 8. Ela ascendeu da terra para o céu, e desce outra vez para a terra, e recebe o poder do que está em cima e do que está embaixo. E, assim, terás a glória de todo o mundo. Desse modo, toda a treva fugirá de ti. 9. Eis o forte poder da força absoluta; porque ela vence toda coisa sutil e penetra todo sólido. 10. E assim o mundo foi criado. 11. Daqui as prodigiosas adaptações, à feição das quais ela é. 12. E assim sou chamado HERMES TRISMEGISTUS, tendo as três partes da filosofia de todo o mundo. 13. Aquilo que eu disse acerca da operação do sol está terminado.

ALQUIMISTAS FAMOSOS 69

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NICOLAS FLAMEL nasceu em 1330 em Pontoise e trabalhou como bibliotecário. Aos vinte e oito anos comprou um antigo livro de autoria de Abraham, o Judeu, com textos e desenhos estranhos que o deixaram curioso.

Durante anos o estudou, passando a conhecer a Grande Obra, sem no entanto saber qual era a Matéria Prima. Casando-se com uma viúva de boa situação financeira, pode dedicar-se totalmente aos estudos, percorrendo o Caminho de Santiago de Compostela e encontrando um mestre que lhe transmitiu o conhecimento necessário para identificar a matéria prima. Este mestre lhe deu a chave para decifrar um misterioso manuscrito feito numa casca de árvore, que vinha torturando Flamel durante anos. No ano de 1380 diz-se que ele conseguiu produzir prata, e cerca de 10 anos depois ele mantinha uma extensa obra de caridade com hospitais, cemitérios, abrigos para viajantes que custavam uma fortuna em manutenção. Mesmo gastando esta fortuna, continuava a morar numa casa humilde e sua figura não chamava atenção quer pelas roupas ou comportamento. Ainda assim, os donativos enormes atraíram fiscais do tesouro do Rei Carlos V, que inclusive em 1379 proibiu toda e qualquer pratica alquímica no reino. Conta-se que Flammel nunca mentiu ao fiscal do Rei, e sua sinceridade fez com que este não só o poupasse como se tornasse o depositário de escritos e uma amostra da Pedra Filosofal.

Durante sua vida escreveu "O Livro das Figuras Hieroglíficas" em 1399, "O Sumário Filosófico" em 1409 e "Saltério Químico" em 1414. Houve outro período em que Flammel começou a atrair a atenção da corte, pois aos 60 anos ele e sua esposa conservavam aparência jovem e saúde, mas há um relato de que tenha falecido em 1417.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Oração de Nicolas Flamel

Deus todo-poderoso, eterno, pai da luz, de quem provém todos os bens e todos os bens perfeitos, imploro vossa misericórdia infinita; deixai-me conhecer vossa sabedoria eterna; aquela que circunda vosso trono, que criou e fez, que conduz e conserva tudo. Dignai-vos enviá-la do céu a mim, de vosso santuário, e do trono de vossa glória, a fim de que ela esteja em mim e opere em mim; é ela que é a senhora de todas as artes celestes e ocultas, que possui a ciência e a inteligência de todas as coisas. Faz com que ela me acompanhe em todas as minhas obras que, por seu espírito, eu tenha a verdadeira inteligência, que eu proceda infalivelmente na nobre arte à qual estou consagrado, na busca de miraculosa pedra dos sábios que ocultastes ao mundo, mas que tendes o hábito de descobrir ao menos a vossos eleitos. Que essa grande obra que tenho a fazer cá embaixo seja começada, continuadas e concluídas ditosamente por mim; que, contente, goze-a para sempre. Imploro-vos, por Jesus Cristo, a pedra celeste, angular, miraculosa e estabelecida por toda eternidade, que comanda e reina convosco.

PARACELSO 71

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA)

(Aureolus Phillippus Teophrastus Bombast von Hohenheim) nasceu em 1493 nas montanhas da Suíça, filho de um médico que mais tarde lhe ensinou a profissão. O conhecimento do Ocultismo esteve sempre em sua família, pois seu avô Georg Bombast von Hohenhein foi Grão Mestre da Ordem dos Cavaleiros de São João, sucessora da Ordem dos Cavaleiros Templários. Os conhecimentos alquímicos e médicos fizeram parte de sua formação profissional. Fez cursos nas Universidades da Alemanha, Áustria, França e Itália, estudando Medicina em Viena com Nicolo e em Ferrara, com Trithemius (alquimista e célebre abade do convento de São Jorge, em Wurzburg) e obtendo seu grau de doutor em 1515. Entre 1517 e 1524 viajou com exércitos como médico, e nas jornadas pelo Oriente acumulou novos conhecimentos alquímicos. A Alquimia, para ele, não tinha o intuito de transformar metais em ouro, mas sim servir como instrumento auxiliar no restabelecimento da saúde, sendo utilizada como base para o preparo dos medicamentos minerais, através de técnicas alquímicas de separação e purificação.

Paracelso combateu os princípios da medicina da época, obscuros, misto de magia e crendices, e propôs o uso de elementos químicos para produzir medicamentos. Seu pensamento antecipou a crença do princípio vital energético (mais tarde associado à ideia de alma), os princípios da homeopatia, farmacologia, medicina psicossomática e psicologia. Estas ideias chocaram a comunidade universitária da época, e ele ganhou o título de médico maldito, o que lhe trouxe dificuldades financeiras graves. Há relatos de que faleceu em 1541, porém depois ao seu ser exumado seu corpo foi encontrado o osso pélvico de um corpo de mulher, o que sugere que poderia ter sido trocado, ou dissimulou uma fuga.

ROGER BACON

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Nascido em 1214 na Inglaterra, estudou em Oxford, e foi professor de Filosofia. A um dado ponto, decidiu abandonar a carreira universitária para se tornar monge franciscano, e no retiro dos mosteiros produziu grande quantidade de pesquisa científica e escritos de altíssima qualidade, graças à paz e concentração que o ambiente lhe proporcionava: trabalhou na correção do calendário Juliano, aperfeiçoou instrumentos ópticos e telescópios, mas seu constante questionamento filosófico e vínculos com sociedades de estudos herméticos como a Ordem Rosae Crucis o indispôs com a Ordem, que o manteve prisioneiro, sendo que o Papa Clemente IV ordenou pessoalmente a sua soltura. Após a morte do Papa, ele foi novamente perseguido e preso, vindo a morrer em 1294. Os anos de cárcere foram incrivelmente frutíferos, escreveu sua maior obra, uma enciclopédia chamada Opus Majus, que ficou perdida até 1733, quando foi publicada. Os textos alquímicos de sua autoria foram publicados no séc. XVII reunidos sob o nome de Tesouro Alquímico de Roger Bacon, contendo os seguintes livros: Alquimia Maior, O Espelho da Alquimia, Sobre o Leão Verde, Breviário do dom de Deus, Os Segredos dos Segredos.

RAIMUNDO LULIO

Ou Ramón Llull, mais conhecido como Raimundo Lulio (Dr. Iluminação), foi discípulo de Arnoldo de Vilanova. Nasceu em Palma de Maiorca em 1234. Durante os primeiros 30 anos levou uma vida dissoluta e vazia. A morte da mulher amada comoveu-o profundamente.

A Raimundo Lulio molestava a negação da imortalidade do homem e dedicou-se apaixonadamente a refutar aos Averrores, desprendendo o mesmo entusiasmo na conversão dos maometanos. Morreu no ano de 1315.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) O teólogo acreditava na Astrologia; ensinou em Palma de Mallorca, Paris e Montpellier, e sua doutrina está tão identificada com os ensinamentos Gnósticos e árabes, que pode ser considerado como um dos profetas da Arte Alquimista. Do mesmo modo que seu colega Arnoldo de Vilanova, acreditava na efetividade da Pedra Filosofal.

Raimundo Lulio, em seu livro Clavículas, diz: “Por isso os aconselho que não obreis com o Sol (homem) e com a Lua (mulher) senão depois de havê-los levado a sua matéria prima (energia sexual) que é o enxofre e o mercúrio dos filósofos. Ó filhos meus! Aprendei a servi-vos dessa matéria venerável, porque os advirto sob a fé de juramento, de que se não sacais o mercúrio desses metais, trabalhareis como o cego na obscuridade e na dúvida. Por isso, ó filhos meus! Os conjuros a que marcheis até a Luz com os olhos abertos e não caiais como cegos no Abismo”.

BASILIO VALENTIN

Segundo a tradição, foi um dos maiores Alquimistas de todos os tempos. Foi Beneditino alemão, viveu em Erfust em princípios do século 15; alcançou sua máxima difusão dois séculos mais tarde ao ser impressa sua obra As Doze Chaves, todavia muitos historiadores consideram mítico a este personagem.

“O primeiro agente magnético empregado para preparar o dissolvente que alguns chamaram Alkaest, recebe o nome de Leão Verde, devido não tanto à sua coloração senão pelo fato de não haver adquirido todavia os característicos minerais, que distingue quimicamente o estado adulto do estado nascente.” (Basílio Valentino)

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) É o embrião de nossa Pedra de nosso Elixir; alguns adeptos, entre eles Basílio Valentin, o chamaram Vitríolo Verde, para expressar sua natureza quente, ardente e salina.

“Nossa água toma o nome de todas as folhas das árvores, das próprias árvores e de tudo o que apresenta a cor verde, a fim de enganar aos insensatos” – disse o Mestre Arnoldo de Vilanova.

Basílio Valentin dá o seguinte conselho: “Dissolva e alimente o verdadeiro Leão com o sangue do Leão Verde, pois o sangue fixo do Leão Vermelho é feito do sangue volátil do Verde, porque ambos são da mesma natureza” (O Mistério das Catedrais). Em seu livro Azoth descreve de forma cifrada os meios para a produção da Pedra Secreta. Pela forma que se expressa, deduz-se que se trata da fórmula do Vitriolo (Visita Interiora Terrae Rectificando Invenies Occultum Lapidem – VITRIOL).

Essa frase quer dizer: Investiga o interior da Terra, a qual retificando, encontrarás a pedra secreta. Em seu livro Testamentum, Basílio Valentin assinala as excelentes propriedades e as raras virtudes do Vitriolo: “É um notável e importante mineral a que nenhum outro na natureza poderia ser comparado, porque o Vitríolo se familiariza com todos os demais metais mais que todas as demais coisas. Alia-se intimamente com ele, pois de todos os demais metais pode obter-se um Vitríolo ou cristal, já que se conhecem como uma só e a mesma coisa.

O Vitríolo é preferível aos outros minerais e deve conceder-se-lhe o primeiro lugar depois dos metais. Pois embora todos os metais e minerais estejam dotados de grandes virtudes, o Vitríolo é o único suficiente para fazer-se a Bendita Pedra, o que nenhum outro no mundo poderia conseguir por si só. A este propósito digo que é preciso que imprimas vivamente este argumento em teu espírito, que 75

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) dirijas por inteiro teus pensamentos ao Vitríolo metálico e que recorde que confiei-te este conhecimento, de que se pode de Marte (homem) e Vênus (mulher) fazer um magnífico Vitríolo, no qual os três princípios se encontrem e que servem para o nascimento e produção de nossa Pedra” (Moradas Filosofais. Págs. 483 e 484).

CORNÉLIO AGRIPPA

Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim, nasceu em Colônia, em 1486, e faleceu em Grenoble, em 1535. Estudou em quatro faculdades, aprendendo idiomas, direito e ciências ocultas.

Fundou em Paris uma sociedade secreta juntamente com alguns jovens franceses, que se estendeu pela França, Itália, Alemanha e Inglaterra. Escreveu livros sobre a história da Igreja e biografias. Uma de suas obras é Os Sete Conceitos, livro eminentemente gnóstico. Em sua opinião há sete anjos que correspondem aos sete planetas e cada um deles governa como segunda causalidade, ao longo de uma época calculada segundo critério cabalístico, por ordem de Deus – primeira causalidade.

Estes sete conceitos dos quais fala Agrippa são as sete esferas vinculadas a sete planetas e simboliza sete princípios, sete estados diferentes da matéria e do espírito, sete mundos diversos de cada homem e cada humanidade, que é obrigada a evoluir dentro de um sistema solar.

Os sete Gênios ou sete Deuses Cosmogônicos significam os Espíritos Superiores dirigentes de todas as esferas, e são os sete Devas da Índia, os sete Amsha-pands da Pérsia, os sete grandes Anjos da Caldeia, os sete Anjos do Apocalipse Cristão. Manifestam-se também na constituição do homem, que é triplo em sua essência porém 76

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) sétuplo em sua evolução. Escreveu um livro contra feitiçaria. Conheceu Magia, Cabala e Astrologia, bem como a transmutação dos metais mediante a Pedra Filosofal, a qual chamava Alento de Deus Petrificado e a considerava encarnação de todas as almas penetrantes do mundo.

Agrippa disse que não é fora de nós onde devemos buscar o princípio das grandes obras, pois em nós habita um Espírito que muito bem pode realizar aquilo de que são capazes os matemáticos, magos, alquimistas. Seguindo a doutrina de seu amigo e promotor Trithemus, acreditava que o espírito que habita em nós é a Alma-Espírito-Universal que anima a todos os corpos.

CONDE DE SAINT GERMAIN

Saint Germain é o Senhor do Raio Violeta, que é a mistura harmoniosa do Azul do Cristo com o Vermelho de Samael É um dos alquimistas mais conhecidos. Não somente dava-se ao luxo de fabricar ouro, pois dizia que isso qualquer alquimista sabia, por isso preferia fabricar pedras preciosas.

Segundo o VM Samael Aun Weor, este alquimista é na verdade o Mestre RAKOCZI, Roger Bacon, Francis Bacon. Este Mestre pertence ao raio de Júpiter e juntamente com outros Mestres está atualmente vivendo em Shamballa, santuário do Tibet oriental, em estado de jinas; possui o mesmo corpo físico com o qual foi conhecido durante os séculos 17, 18 e 19, em todas as cortes da Europa. Este Mestre venceu a morte.

É um Mestre realizado com a MAGIA SEXUAL, rejuvenescendo à vontade; desaparecia e aparecia instantaneamente quando menos

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) se esperava. Fazia-se passar por morto, entrando no sepulcro, para logo escapar com seu corpo em estado de Jinas.

Saint Germain tem o dom das línguas. Fala corretamente todos os idiomas do mundo; foi conselheiro de reis e sábios; lia cartas fechadas; transmutava o chumbo em ouro e o carvão em diamantes; dizia ter mais de 3 mil anos. Trabalhou intensamente com o Arcano AZF, ou seja, a Magia Sexual, e a isso deve seus poderes, recebendo o Elixir da longa vida. Foi Mestre de Cagliostro.

CAGLIOSTRO

Foi o melhor discípulo de Saint Germain, viveu na época de Jesus Cristo, amigo de Cleópatra, no Egito, e trabalhou para Catarina de Medici.

Esse Mestre foi conhecido em diversos lugares do mundo, usando um nome num país e às vezes mudava-o em outro país. Foi conhecido com os nomes de Tischio, Milissa, Belmonte, Marquês Danna, Conde Fênix, Marquês Pellegrine, Marquês Bálsamo, Mésmer, Harut e Conde Cagliostro, segundo consta no famoso processo sobre O Colar da Rainha, título de uma obra de Alexandre Dumas.

Foi Alquimista, transmutava o chumbo em ouro e fabricava diamantes legítimos. Com sua ciência da Pedra Filosofal, salvou a vida do Príncipe Bispo de Estrasburgo, Cardeal Rohan. Teve muitos discípulos alquimistas em Estrasburgo. Pelo escândalo sobre o Colar da Rainha, em 15 agosto de 1785 foi detido juntamente com o Cardeal Rohan e encerrados ambos na Bastilha. O escândalo foi de tal magnitude que o povo indispôs-se

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) contra Maria Antonieta e Luís XVI, sendo uma causa a mais para a destruição da Monarquia.

Depois de espetacular processo, em 31 de maio de 1786, Cagliostro e o Cardeal foram considerados inocentes e postos em liberdade. Uma procissão de 5 mil pessoas acompanhou o Mago até Boulogne e permaneceu devotamente de joelhos enquanto o barco que o conduzia à Inglaterra afastava-se.

De Londres pronunciou a grande maldição contra seus perseguidores e anunciou a destruição da Bastilha, feito que se cumpriu em 14 de julho de 1789, quando ele estava vivendo em Roma.

A Inquisição romana condenou-o à morte, pena que foi comutada para prisão perpétua na fortaleza de San Leo, porém o enigmático Conde Cagliostro desapareceu da prisão misteriosamente; nem a prisão nem a morte puderam contra ele; todavia vive em seu mesmo corpo físico, porque quando um Mestre “tragou terra” no sepulcro – segundo a simbologia esotérica – é senhor dos vivos e dos mortos.

Ninguém pode chegar a essas alturas Iniciáticas sem a prática secreta da Magia Sexual. Muitos foram os sofrimentos dos Grandes Iniciados antigos e foram muitos os que pereceram nas provas secretas quando aspiravam o Segredo Supremo do Grande Arcano. Porém atualmente, o Venerável Mestre Samael Aun Weor entregou publicamente – pois já é o momento – o Arcano AZF, para que a humanidade possa livrar-se da Roda do Samsara.

FULCANELLI

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) As obras de Fulcanelli eram livros de cabeceira do VM Samael Aun Weor É um mestre Alquimista dos tempos atuais. A obra A Rebelião dos Bruxos, escrita por Jacques Bergier e Louis Pawels é um golpe à consciência das grandes multidões ávidas para conhecer o que há além de nossos sentidos físicos e qual é esse conhecimento que permanece oculto e velado.

Nesta obra começa a abrir-se o véu das antiquíssimas e avançadas civilizações que desapareceram, muitas delas deixando para a posteridade apenas lendas ou ruínas destruídas e que intrigaram os que vêem além da letra morta; porém, o que nossa civilização herdou é apenas simbolismo, tocando às Escolas Iniciáticas e aos Grandes Mestres fazer a revelação do mesmo.

Na Rebelião dos Bruxos começa-se a conhecer esse misticismo enigmático e oculto dos antigos alquimistas; a leitura deste livro inicia a busca das obras dos mestres Fulcanelli e Lobsang Rampa, ambas fontes de luz na obscuridade do conhecimento.

O Mestre Fulcanelli afirma: “A Alquimia, remontando-se do concreto ao abstrato, do positivismo material ao espiritualismo puro, amplia o campo dos conhecimentos humanos, das possibilidades de ação e realização da União de Deus e da Natureza, da Criação e do Criador, da Ciência e da Religião.

A Ciência Alquímica não se ensina. Cada um deve aprendê-la por si mesmo, não de maneira especulativa, senão com a ajuda de um trabalho perseverante, multiplicando os ensaios e as tentativas, de maneira que se submetam sempre as produções do pensamento ao controle da experiência.”

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Esse insigne Mestre, em linguagem alegórica, na qual encontramos amplos e profundos conhecimentos da doutrina Gnóstica, mui ocultamente nos entrega o Grande Arcano: “O Alquimista deve unir-se a esta Virgem em corpo e alma, em Matrimônio Perfeito e indissolúvel a fim de recobrar com ela o Andrógino Primordial e o estado de Inocência” (Moradas Filosofais, pág. 22).

“Na segunda janela, não deixa de suscitar curiosidade uma cabeça rubicunda e lunar, coroada por um falo; descobrimos nela a indicação expressiva dos Dois Princípios cuja conjunção engendra a Matéria Filosofal. Esse Hieroglífico do agente e do paciente, do Enxofre e do Mercúrio, do Sol e da Lua, pais filosóficos da Pedra, é suficientemente eloquente para ministrarmos a explicação.” (Moradas Filosóficas, pág. 233).

Revela os segredos das Catedrais Góticas, resumindo que toda a Verdade, a Filosofia, a Religião, está baseada na Primeira Pedra, sobre a qual repousa toda a estrutura do Templo e é este mesmo Arcano o que se encontra nas Pirâmides do Egito, Templos da Grécia, Catacumbas Romanas e Basílicas Bizantinas.

Apresenta a Catedral fundada na Ciência Alquímica, investigadora das transformações da Substância Original (Energia Sexual) da Matéria Elemental. Pois a Virgem Mãe despojada de seu véu simbólico (o Véu de Isis), não é mais que a personificação da Substância Primitiva que empregou para realizar seus desígnios o Princípio Criador de tudo o que existe. Maria, Virgem e Mãe representa pois a Forma; o Deus Sol Pai é o emblema do espírito Vital.

Da união destes dois princípios resulta a matéria viva, submetida às vicissitudes das Leis de Mutação e Continuidade. Surge então Jesus, o Espírito Encarnado, o fogo que toma corpo nas coisas; tal

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) como conhecemos: “E o Verbo se fez Carne e habitou entre nós”. (Mistérios das Catedrais, pág. 85).

Afirma esse grande Mestre Alquimista: “Tudo quanto buscam os sábios está no Mercúrio (Energia Sexual) ou melhor, na Pedra (sexo); a natureza é função desse Vaso (órgãos sexuais), que tanto se comenta sem saber o que é capaz de produzir; sem esse mercúrio tomado de nossa Magnésia, nos assegura Filateo, é inútil ascender a lâmpada ou Forno dos Filósofos (o chacra Mulhadara).

Qualquer profano que saiba manter o Fogo executará a Obra tão bem como um alquimista experiente; não requer perícia especial ou habilidade profissional, senão todo o conhecimento de um curioso Artifício que constitui o Secretum Secretorum, que não foi revelado; sem dúvida, os investigadores que com êxito remontaram os primeiros obstáculos e extraíram Água Viva da Antiga Fonte, possuem a Chave capaz de abrir as portas do Laboratório Hermético” (Moradas Filosofais, págs. 287, 299, 300, 302).

CURA À DISTÂNCIA As técnicas de cura dos rosacruzes são milenares e foram muito utilizadas pelos sacerdotes egípcios na época dos faráos; Jesus, o Cristo teria aprendido com os “Essêrnios” (homens de branco) essas técnicas e utilizados delas abertamente para a cura dos enfermos e libertação dos endemoniados. Alguns avisos importantes antes de aplicar essa técnica: 1. Em alguns países é crime a pratica de cura por pessoas não habilitadas na área da saúde, portanto tome cuidado com a legislação do seu país; no Brasil existem os crimes de curandeirismo e charlatanismo, além do crime de exercício irregular de profissão, fique atento a isso;

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) 2. Não é permitido cobrar nenhum valor em gênero ou espécie para aplicar essas técnicas; 3. Não é permitido prescrever nenhum tipo de remédio, seja alopatia ou homeopatia, remédios caseiros ou fitoterápicos junto a essa técnica; 4. Não é permitido divulgar essa prática por nenhum meio; 5. Pode-se atender de forma individual ou coletiva; 6. Pode-se atender de forma presencial ou à distância; 7. Não é permitido a utilização desta técnica para causar a morte de pessoas que estejam em estado terminal, ainda que haja a solicitação delas, sendo que no Brasil não há autorização para a “eutanásia” que é considerada crime de homicídio. 8. É permitido essa prática para curar os males também do espírito tais como perturbações espirituais, possessões etc. A prática será mais bem sucedida caso o praticante adote as seguintes posturas: 1. Não consumir qualquer tipo de carne (branca ou vermelha) no dia em que fará a cura; 2. Não ingerir bebida alcoólica no dia da prática; 3. Não consumir açúcar antes da prática; 4. Banhar-se ou lavar as mãos meia hora antes. 5. Não fumar pelo menos 6 horas antes da prática; 6. Ingerir um litro de água pura na temperatura natural duas horas antes da prática de cura; 7. Vestir-se com o traje rosacruz completo no momento da cura; 8. Não manter perto de si nenhum aparelho eletrônico no momento da prática; 9. Deixar uma vela grande branca (acesa em local próximo e seguro) durante a cura; 10. Manter-se sentado ou deitado para a prática da cura;

Os enfermos que irão ser submetidos a prática da cura terão melhor e maior proveito caso sigam esses preceitos abaixo:

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) 1. Não consumir qualquer tipo de carne (branca ou vermelha) no dia em que fará a cura; também deve evitar qualquer tipo de alimentação duas horas antes de receber a cura; 2.

Não ingerir bebida alcoólica no dia da prática;

3.

Não consumir açúcar antes da prática;

4.

Banhar-se ou lavar as mãos meia hora antes.

5.

Não fumar pelo menos 6 horas antes da prática;

6. Ingerir um litro de água pura na temperatura natural duas horas antes da prática de cura; 7.

Vestir-se com o traje branco;

8. Não manter perto de si nenhum aparelho eletrônico no momento da prática; 9. Deixar uma vela grande branca (acesa em local próximo e seguro) durante a cura; 10.

Manter-se sentado ou deitado para a prática da cura;

Como proceder a prática da cura

O alquimista deverá se preparar conforme explicado nos parágrafos acima; o paciente poderá saber ou não que será tratado; o alquimista fará a prática de relaxamento em si; após o relaxamento fará o desdobramento e a viagem astral até o local onde o paciente se encontra; no local se posicionará com os braços estendidos sobre o corpo do paciente e as mãos abertas com as palmas voltadas para baixo; localizará o cordão de prata do paciente e o imantará com fluxo magnético na cor azul; depois localizará os sete grandes chakras do paciente e os fara rodar no sentido horário, imantará cada um dos chakras conforma a cor respectivo (as cores já foram ensinadas em graus anterio-

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) res); o tempo previsto para cada exercício de cura é de no máximo 10 (dez) minutos. Quando o paciente tiver ciência que passará pela sessão de cura à distância deverá ser orientado quanto ao horário do exercício e os preparativos que deverá ter antes da prática. O paciente poderá entrar em contato com o praticante logo após o exercício ou no dia seguinte; vale a pena orientar o paciente que poderá sentir calafrios ou mesmo ter um pouco de febre (leve) durante e após a cura; Esse exercício poderá ser repetido diariamente, sempre no mesmo horário, até que se alcance a cura total ou o estado geral do paciente demonstre melhoras significativas. O alquimista não dever suspender a medicação que porventura o paciente esteja tomando sob recomendação médica.

Pacientes presenciais

O alquimista poderá atender pacientes presenciais em sua residência ou se deslocar até a residência deles. Os preparativos são os mesmos para os que estão à distância, porem no local em que fará o atendimento deverá existir uma cama, maca ou cadeira confortável para que o paciente tome posição; geralmente nos casos presenciais o alquimista estará em pé mas nada impede que permaneça sentado desde que a posição o permita estender os braços e as mãos sobre o corpo do paciente. Nos casos presenciais deve-se evitar ao máximo tocar em qualquer parte do corpo do paciente, isso evita possíveis interpretações errôneas a respeito do tratamento e da pessoa do praticante. Ao atender menores de idade tenha sempre a autorização e a presença do responsável, em geral a legislação é muito rígida quando se trata desses menores. Ao atender casais peça sempre que o outro cônjuge esteja ao lado, isso evita qualquer distorção quanto a sua atitude. Evite aconselhar. Você não é conselheiro mas sim um alquimista, não tente mudar a forma de viver, alimentar, pensar, vestir ou qualquer outra postura do paciente. 85

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) Importante: Jamais se comprometa com os resultados, ou seja, nunca garanta que o paciente será curado e também não se frustre ou se decepcione caso não o cure, lembre-se que a cada qual será dado conforme a fé que tem; portanto, faça a sua parte e não se preocupe com o resultado deixe que o Cósmico se encarregue disso conforme o merecimento de cada um dos seus pacientes. Evite aplicar as técnicas de cura em local aberto ao público, pois você poderá ser mal interpretado. Lógico que se for um caso de urgência não poderá se preocupar com pessoas que estejam por parte, faça sempre a sua parte, dê sempre o melhor de si sem pensar em si. Relatórios: Faça relatórios periódicos ao seu Orientador é importante que ele saiba da suas atividades, assim poderá ajudálo a melhorar cada vez mais.

REUNIÃO PSÍQUICA

Para atingir o grau da perfeição, que é o Grau 12, de Artesão, o adepto que já atingiu o grau de alchimicus deverá participar das reuniões psíquicas. O grau 12 é conferido para o membro do Grau 11 que passou pelo estágio probatório entregando o relatório dos exercícios e que tenha participado das 12 (doze) iniciações que acontecem após o grau 11. Para isso deverá utilizar os ensinamentos que obteve nos graus inferior, principalmente as técnicas de entrar na “mansão da alma” ou no “sanctum celestial”, são necessários os conhecimentos sobre o sono, o sonho, a projeção astral e por último e indispensável o conhecimento sobre a utilização da energia sexual que aprendeu neste módulo.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) As reuniões psíquicas ocorrem todas as 5ª. feiras as 23h:00min em ponto (horário de Brasília para os membros do Brasil e demais países da América do Sul.) A duração da reunião é de 30 (trinta) minutos para o primeiro estágio (consciente) e varia de uma a seis horas no estágio inconsciente. Os preparativos para a reunião são os seguintes e devem ser seguidos rigidamente à risca, sob pena de ser impedido de participar da reunião enquanto não se adaptar a essas regras: 1. Não haverá consumo de carne (nem branca e nem vermelha) durante o dia até o horário da reunião; 2. Não haverá a ingestão de açúcar durante o dia. (permitese a frutose desde que consumida através das frutas ou sucos; 3. Não haverá a ingestão de nenhum alimento industrializado com ou sem conservantes; 4. Não fará uso de álcool de espécie alguma e nenhuma dosagem; 5. Não fará uso de tabaco e seus derivados; 6. O acúmulo de energia sexual será de forma individual; 7. Fara a ingestão de – pelo menos – dois litros de água pura durante o dia; 8. Não fará uso de refrigerantes em nenhuma modalidade (diet, light etc); 9. Não terá nenhuma atividade física durante o dia; No dia e horário determinado, o alquimista (grau 11) deverá providenciar que esteja devidamente deitado em seu quarto, laboratório ou sanctum do lar, de forma que o ambiente esteja totalmente isolado de interferências exteriores. A posição deve ser confortável sem que seja necessário se ajustar ao leito após o início da reunião psíquica. Ao se preparar para a reunião, momentos antes, o alquimistas seguira essas orientações:

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) 1. Deverá estar devidamente trajado, pelo menos uma hora antes, com as vestes brancas e o avental da ordem; (caso não os tenha será necessário providenciá-los junto ao seu orientador.) 2. Tomará um gole de água antes de se deitar; 3. Fará uma oração mística de sua escolha; 4. Estará completamente nu, sem metais ou adornos (brincos, correntes, pircings etc); 5. Terá ido ao banheiro minutos antes para as necessidades fisiológicas normais; 6. Manterá um copo de vidro com água natural ao lado da cama, recomenda-se que seja coberto por tampa ou pano. 7. Manterá o incenso de rosa musgosa ou rosa branca acesso (apenas um é o suficiente); 8. Uma vela branca grande (7 dias) acesa em honra ao seu guardião; (cuidado ao deixar velas acesas, certifique-se de que o local é firme e não esteja sujeito a combustão; prefira um prato de louça; a vela poderá ficar no solo e não deverá ter nenhum material inflamável perto (cortinas, lençóis, madeira, líquidos inflamáveis etc) 9. Cobrir-se-á com um lençol ou coberta totalmente branca; caso utilize forro para a cama também deverá ser na cor branca assim como a fronha do travesseiro. 10. É necessário deixar um imã em baixo do travesseiro; assim garante-se maior estabilidade no retorno ao corpo físico; o ideal é um superimã (mais potente); caso tenha dificuldade em obtê-lo consulte o seu orientador onde poderá adquiri-lo. É necessário que o alquimista tenha tido contato prévio de pelo menos 24 horas com o imã antes de utiliza-lo para esse fim. 11. Não deve haver nenhum aparelho eletrônico no quarto (computador, celular, tablete, impressora, tv etc) caso não seja possível retirá-los providencie para que seja interrompida a fonte de energia (desligando da tomada) evitando assim o surgimento de campo magnético estranho ao experimento;

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) 12. Ao despertar deverá ingerir a água que está no copo; 13. Ao final deverá fazer uma oração de agradecimento pela reunião e pelos ensinamentos mesmo que não se recorde deles; 14. É normal permanecer dormindo até o dia seguinte após a reunião. O local da reunião será na Catedral da Alma ou Mansão das Almas, no Sanctum Celestial. Estarão presentes os Artesãos e os Alquimistas. O Artesão mais antigo tomará assento no Oriente e será responsável pela presidência dos trabalhos. O ingresso ao templo se fará pela porta frontal e o adepto deverá fornecer o sinal de passe do grau de alquimista ou (se for o caso) de artesão. Para o alquimista o sinal é o de identificação com as mãos formando o “oruborus” (como já foi ensinado) e a palavra de passe que será dita ao ouvido do “guardião do templo” será VITRIOL. Não haverá toque de mão entre o adepto e o guardião. Caso isso ocorra, o adepto será remetido de volta ao seu corpo físico e não poderá participar daquela reunião naquele dia devendo retornar na próxima. O guardião do templo utiliza o toque na mão ou no ombro ou na cabeça do adepto sempre que pretende impedi-lo de participar da reunião; o motivo desse impedimento não está sujeito a discussões e deve ser cumprido de forma resignada imediatamente. O adepto que insistir em forçar a entrada ao templo cósmico poderá ser atingido em seu cordão de prata o que causará imediato abalo em seu corpo físico (como se fosse uma queda) e poderá ocasionar alguma sequela física, portanto caso seja impedido de ingressar ao templo jamais insista. Uma vez dentro do templo o alquimista será convidado a sentar-se em um determinado local ou poderá permanecer flutuando junto aos demais participantes. Durante o período de reunião o alquimista receberá instruções através de contato telepático e poderá interpretar como se 89

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) fosse uma voz com um timbre diferenciado (uma voz humana porém diferente, geralmente mais grave do que a normal); Muitas vezes essas instruções serão interpretadas como se fossem sonhos; Ao final do período da reunião que para os alquimistas iniciantes será de no máximo 30 minutos terrestres, o adepto será devolvido ao seu corpo físico de modo suave e poderá ou não despertar no momento do retorno. Caso desperte não deverá levantar-se bruscamente mas sim vagarosamente até que possa se levantar de forma normal. Deverá preencher um relatório com tudo o que presenciou ou daquilo que se recorda; Em toda reunião é apresentado um símbolo ou uma palavra (por exemplo: AMOR) que deverá ser descrita pelo adepto no seu relatório, desta forma o orientador poderá avaliar o grau em que cada qual se encontra. Não é permitido ao adepto levar consigo para a entrada do tempo nenhuma outra pessoa por mais próxima que esteja, por exemplo: esposa, filhos, mãe, pai, noiva etc. Ainda que esteja no mesmo ambiente que essas pessoas; Quebrar essa regra poderá causar danos ao corpo físico do adepto e da pessoa que esteja ao lado dele na porta do templo; Não é obrigatório que o adepto participe de todas as reuniões psíquicas, porem recomenda-se ao menos uma reunião mensal; quanto maior o número de reuniões que participar maior será o conhecimento adquirido e mais rapidamente atingira os seus objetivos sejam eles físicos (materiais) ou espirituais. Uma vez fora do corpo é terminantemente proibido atentar contra a própria vida tentando “cortar o cordão de prata” uma única tentativa dessa poderá condená-lo a não mais retornar ao templo durante a presente existência ou até mesmo que seja ferido no corpo físico com uma paralisia total ou parcial e ainda que sua mente seja bloqueada para futuros encontros psíquicos. Esse é o preço. É uma Lei Cósmica, portanto imutável e da qual não há nenhum recurso possível. 90

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PALAVRAS DE ENCERRAMENTO DO MESTRE DA SUA CLASSE Caro Aluno, através do seu sacrifício pessoal conseguiu chegar ao final deste curso Rosacruz, agora você é considerado um Rosacruz no Grau de Alquimista, parabéns. Saiba que bem poucos alunos atingiram esse objetivo, pois enquanto você estudava e se dedicava muitos desistiram e ficaram pelo caminho (que aliás não foi nada fácil), mas agora você terá as suas recompensas, dentre elas, além do fato de ter conhecido a alquimia, tomou posso do poder de criação, de desdobramento e projeção astral, dominando o poder da energia sexual, dominando também as técnicas da cura à distância (ou presencial) e com isso poderá fazer o bem a um incontável número de pessoas, tudo isso dependerá de você, caso realmente queira seguir este caminho, que repito, não é nada fácil. Agora você poderá reunir-se psiquicamente com outros tantos alunos iguais a você que superaram os obstáculos e chegaram até aqui; conhecerá os mestres do grau de Artesão e poderá se tornar um deles em breve, repito, sempre através do seu esforço e dedicação. O próximo passo é o período das iniciações rosacruzes as quais você desconhece e que nós não tornamos públicas justamente para ocultalas ao meramente curioso. São doze iniciações místicas para as quais você dedicará mais um ano de estudos. Ao final será consagrado no Grau 12 de Artesão e subirá mais um degrau na Escada Mística de Jacó que o levará ao máximo do plano astral que poderá ser atingido nesta existência por nós humanos. Siga sempre em frente que a Luz o acompanhará. Lembre-se que o caminho é difícil e a porta é estreita. Para cada escolha uma renúncia. Pense bem nisso. Reflexão, essa é a palavra que abre todas as portas do inconsciente. QUESTÕES: a) Não será aceita resposta “copiada e colada do texto” o aluno deverá comprovar que leu, estudou e compreendeu toda a matéria respondendo com suas próprias palavras; b) Respostas idênticas ao texto serão canceladas automaticamente na hora da correção;

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) c) Além de responder ao questionário, o aluno deverá enviar os 12 (relatórios) sobre a experiência da aplicação da energia sexual utilizada pelos alquimistas. Cada relatório deverá conter a data da realização e os resultados; o aluno receberá juntamente a folha de questões uma outra para servir como modelo para o relatório. d) Entre um experimento e outro o aluno deverá observar o tempo de descanso de 7 (sete) dias consecutivos, portanto levará 84 (oitenta e quatro) dias para a conclusão desses exercícios, o que equivale a 12 (doze) semanas ou em média 3 (três) meses. Durante o período de descanso deverá traçar seus objetivos para tê-los em mente no momento do experimento. e) Deverá enviar pelo menos 04 (quatro) relatórios sobre a reunião psíquica. PERGUNTAS: 1. Fale sobre os três fundamentos dos alquimistas. 2. Qual a origem da palavra alquimia e o que significa? 3. Quais os números que eram utilizados como amuletos? 4. Fale sobre os dois símbolos que representam a alquimia e o que cada um significa. 5. Qual é a cor dos iniciados e por que? 6. Como os alquimistas invocavam deuses e demônios? 7. Qual a diferença entre o alquimista e o soprador? 8. Quais poderes a Pedra Fiolosofal conferia a quem a descobrisse? Como era constituída? 9. O que é o ovo filosófico? 10. É possível estabelecer a data do surgimento da alquimia? Por que? 11. O que era a “ilha dos bem aventurados” para os alquimistas chineses? 12. Para o ocidente qual país é responsável pelo surgimento da alquimia? 13. O que era “o soma”? 14. Como Alexandre o Grande levou o conhecimento da alquimia para outros povos? 15. Qual a técnica para aprender alquimia? Explique. 92

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) 16. A alquimia é de difícil compreensão, por que? 17. Onde deverá ser o laboratório do alquimista? 18. O que representavam o unicórnio ou o veado? 19. E a caverna? 20. E o anjo? 21. Uma mendiga ou velha? 22. A luta entre dragões? 23. O que é o dissolvente universal? 24. Fale sobre os quatro elementos e os três princípios. 25. Fale sobre o quinto elemento. 26. Dê pelo menos uma característica de cada um dos quatro elementos. 27. Explique porque o mercúrio é ao mesmo tempo o caminho e o andarilho. 28. Explique, a comparação, no ser humano para o enxofre, o mercúrio e o sal. 29. O que é o caso primordial e ao que podemos comparalo? 30. Como podermos criar a energia sexual original? 31. O Cosmo é visto como um ser vivo. Explique essa frase. 32. O que é o GOLEM? 33. Explique por que a alquimia é inacessível aos processos científicos atuais? 34. Quais são os 12 processos da alquimia citado por vários alquimistas? 35. Quais são as cores da Grande Obra? 36. Quais são os dois caminhos que o alquimista poderá escolher? Explique cada um deles com seus pontos positivos e negativos. Qual deles você escolherá para a sua vida de alquimista? 37. Explique Sucubus e Incubus. 38. Como gerar e acumular energia sexual? Explique. 39. Explique o modo em dupla e o modo individual. 40. Você já estudou os chakras em outro grau, agora queremos saber quais são os sete principais. 41. Para que mover o orgasmo para outra parte do corpo? 93

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42. Quanto tempo é o ideal para acumulação de energia sexual? 43. Compare os planos espiritual, mental e psíquico e físico com os quatro elementos que você já estudou. 44. Explique o fogo que purifica e o fogo que mata. 45. Depois de estudar a biografia dos alquimistas famosos escolha um deles como sendo o seu Mestre Inspirador (todo alquimista deve ter pelo menos um) e explique o porque da sua escolha. 46. Explique o que é VITRIOL.

Fim das Questões da Apostila ONZE

Observação sobre o questionário: 1. Se você recebeu o seu curso em formato Arquivo PDF, terá recebido um anexo em Word contendo estas mesmas questões, responda no Word e envie através de e-mail para [email protected] 2. Se recebeu o curso no formato impresso, note que deverá fazer uma cópia da página de questões respondida e enviar pelo correio para a secretaria do IBEMAC. 3. Sem as respostas não é possível obter o Certificado de Conclusão do Curso.

Direitos autorais: É proibido qualquer forma de reprodução desta obra sem autorização expressa do autor. Os direitos autorais desta edição foram transferidos legalmente para o Instituto Brasileiro de Estudos Maçônicos em conformidade com a Lei de Direitos Autorais. Registro na Fundação Biblioteca Nacional.

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CURSO ROSACRUZ GRAU ONZE “ALCHIMICUS” – (SRIA) INFORME PUBLICITÁRIO: Os objetos e vestes utilizados pelos Rosacruzes podem ser encontrados no IBEMAC que os comercializa legalmente dentro do Brasil. Caso tenha interesse em algum objeto (anel, cruz rosacruz para lapela ou mesa, avental e faixa do grau, castiçal para velas etc.) entre em contato com a [email protected] ou com o Mestre da Sua Classe.

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