Curso Pratico de Violao

November 23, 2018 | Author: flaviomarc | Category: Guitars, String Instruments, Chord (Music), Scale (Music), Classical Guitar
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Curso Prático De Violão Básico a

2 . edição

Copyright ©  2002   2002 

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1 - Introdução Curso prático de violão básico Desde muito, os instrumentos musicais fascinam as pessoas com um poder incrível. O violão não foge a esta regra, e talvez seja o mais cativante de todos por diversas razões, sendo a principal delas; a beleza do acústico que s ele tem quando bem e!ecutado. "ão diversas diversas as razões razões que levam muitos a tentarem tentarem aprender aprender a tocar violão; pretensão pretensão profissional profissional,, simples prazer, terapia pessoal, para impressionar aos que estão ao seu redor, etc. #ão importa o que o levou ao estudo, mas a profundidade com que se deseja faz$%lo. &uitos fracassam por não darem seriedade ao treinamento pelo fato de se desejar um resultado imediato. 'ara os verdadeiros pretendentes, estão relacionados abai!o algumas observa(ões fundamentais para se alcan(ar o $!ito e mel)or utiliza(ão deste m*todo.   



   

#ão importa o que o levou a querer tocar, e sim; que mentalize a id*ia que voc$ 'OD+ e - conseguir. /odos que voc$ v$ tocando maravil)osamente passaram pelo mesmo processo que voc$, ou seja; tiveram que aprender do zero. 0ualquer um pode aprender, embora alguns ten)am mais facilidade para assimilar mais que outros. +ntretanto, o que determina o sucesso quase sempre * a 1O23- D+ O#/-D+ de cada um. 0uanto tempo vai precisar4 %%% todo aprendiz pergunta isso. %%% O56 * quem estabelecer7 conforme seu esfor(o aliado 8 sua aten(ão ao treinamento, &as não se preocupe com o tempo, pois ele passar7 do mesmo jeito. "eja perseverante e saboreie cada passo do curso como um degrau alcan(ado. 9eia as li(ões atenciosamente, mentalize%as e se preciso, releia%as at* que ten)a compreendido bem. 'ratique cada e!ercício e siga as instru(ões minuciosamente. 5ada passo * essencial para o passo seguinte, assim como numa constru(ão; um tijolo sobre o outro, etc.  - teoria sem a pr7tica de nada vale. 5ontudo, o con)ecimento sobre a teoria somado 8 pr7tica eleva sensivelmente a qualidade do músico. :a regra do músico; ##5- despreze uma música ou um estilo musical, todos são v7lidos e merecem no mínimo; respeito.

+ste trabal)o trabal)o foi desenvolvido desenvolvido para ajudar ajudar os verdadeiros verdadeiros interessados interessados em seu aprendizad aprendizado. o. +le foi elaborado atrav*s de uma 7rdua pesquisa e procura trazer numa linguagem clara, f7cil e que obede(a aos padrõe padrõess do m*todo m*todo musica musicall univer universal sal.. +ste +ste curso curso tem alguma algumass partic particula ularid ridade ades, s, como como por e!empl e!emplo, o, a nomenclatura de alguns termos que podem se diferenciar de outros m*todos. /odavia, o estudante pode estar assegurado da autenticidade da obra.

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1 - Introdução Curso prático de violão básico Desde muito, os instrumentos musicais fascinam as pessoas com um poder incrível. O violão não foge a esta regra, e talvez seja o mais cativante de todos por diversas razões, sendo a principal delas; a beleza do acústico que s ele tem quando bem e!ecutado. "ão diversas diversas as razões razões que levam muitos a tentarem tentarem aprender aprender a tocar violão; pretensão pretensão profissional profissional,, simples prazer, terapia pessoal, para impressionar aos que estão ao seu redor, etc. #ão importa o que o levou ao estudo, mas a profundidade com que se deseja faz$%lo. &uitos fracassam por não darem seriedade ao treinamento pelo fato de se desejar um resultado imediato. 'ara os verdadeiros pretendentes, estão relacionados abai!o algumas observa(ões fundamentais para se alcan(ar o $!ito e mel)or utiliza(ão deste m*todo.   



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#ão importa o que o levou a querer tocar, e sim; que mentalize a id*ia que voc$ 'OD+ e - conseguir. /odos que voc$ v$ tocando maravil)osamente passaram pelo mesmo processo que voc$, ou seja; tiveram que aprender do zero. 0ualquer um pode aprender, embora alguns ten)am mais facilidade para assimilar mais que outros. +ntretanto, o que determina o sucesso quase sempre * a 1O23- D+ O#/-D+ de cada um. 0uanto tempo vai precisar4 %%% todo aprendiz pergunta isso. %%% O56 * quem estabelecer7 conforme seu esfor(o aliado 8 sua aten(ão ao treinamento, &as não se preocupe com o tempo, pois ele passar7 do mesmo jeito. "eja perseverante e saboreie cada passo do curso como um degrau alcan(ado. 9eia as li(ões atenciosamente, mentalize%as e se preciso, releia%as at* que ten)a compreendido bem. 'ratique cada e!ercício e siga as instru(ões minuciosamente. 5ada passo * essencial para o passo seguinte, assim como numa constru(ão; um tijolo sobre o outro, etc.  - teoria sem a pr7tica de nada vale. 5ontudo, o con)ecimento sobre a teoria somado 8 pr7tica eleva sensivelmente a qualidade do músico. :a regra do músico; ##5- despreze uma música ou um estilo musical, todos são v7lidos e merecem no mínimo; respeito.

+ste trabal)o trabal)o foi desenvolvido desenvolvido para ajudar ajudar os verdadeiros verdadeiros interessados interessados em seu aprendizad aprendizado. o. +le foi elaborado atrav*s de uma 7rdua pesquisa e procura trazer numa linguagem clara, f7cil e que obede(a aos padrõe padrõess do m*todo m*todo musica musicall univer universal sal.. +ste +ste curso curso tem alguma algumass partic particula ularid ridade ades, s, como como por e!empl e!emplo, o, a nomenclatura de alguns termos que podem se diferenciar de outros m*todos. /odavia, o estudante pode estar assegurado da autenticidade da obra.

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 ! "strutura da música Música < a arte universal universal de combinar combinar os sons. < a maneira maneira de se e!pressar e!pressar atrav*s atrav*s de melodias. melodias. /udo que podemo podemoss ouvir ouvir são sons; uma buzina, buzina, um grito, grito, um trovão trovão,, uma madeira madeira sendo sendo arrast arrastada ada,, etc. etc. 0uando 0uando selecionamos sons de forma )arm=nica, estamos transformando esses sons em melodia, ou seja, música. Os sons podem ser divididos em duas categorias>  

Sons tonantes: tonantes: são sons com varia(ão de tonalidade entre grave e agudo, como os produzidos por instrumentos musicais. Sons não tonantes: são tonantes:  são sons que não tem essa varia(ão e produzem sons simples como qualquer barul) barul)o. o. O?"+2 O?"+2-3@ -3@+"; +"; aA +mbora +mbora seja seja consid considera erado do um instru instrumen mento to musical musical,, a bateri bateria a e os instrumentos de percussão não produzem tonalidade. +les são usados para dar ritmo 8 música. bA voz )umana * considerada o instrumento mais comple!o, pelo fato de produzir sons tonantes ou não.

 Notas musicais "ão sons tonantes organizados por uma escala bem con)ecida de todos; DB, 2 EE - EE ? 5 EE D EE + 1 EE F EE  'ortanto, somente entre "C e DB e entre &C e 1 não )7 meio%tom. 5ada espa(o desses, que * uma nota como qualquer uma, recebe dois nomes pela rela(ão sustenido% bemol> • Sustenido !" * o nome do meio%tom com rela(ão 8 nota a que est7 8 sua frente. • Bemol b" * o meio%tom posicionado um espa(o antes da nota. -ssim, dizemos que o espa(o entre as notas 5 e D tem um meio%tom, portanto, uma nota que recebe dois nomes pela rela(ão sustenido e bemol. Observe como ficar7 essa nota>

5

5G e Db

D

+sse meio%tom tem dois nomes; DB ""/+#DO Hpois est7 meio%tom 8 frente de 5A e 2< ?+&O9 Hpor estar meio%tom antes de DA. -ssim c)amamos esta nota> 5G ou Db. O mesmo acontece com todos os meio%tons e!istentes e!istentes H-G e ?b, DG e +b, 1G e Fb, FG e -bA.#ão são dois meios%tons meios%tons num espa(o s. < um meio%tom meio%tom em cada espa(o e dois nomes para cada meio%tom. - escala das notas * contínua, contínua, ou seja, depois da última nota, volta para a primeira, primeira, obedecendo obedecendo 8 seqI$ncia das notas. 2epare>

'

... + 1 F  - ? 5 D + 1 F  - ? 5 ... 9ogo, o meio%tom da última nota HFA * vizin)o com a primeira H-A. 'odemos dizer que a escala geral das notas tem então :J notas. Ol)e>

#

$

%

&

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(

)

*

+

#,

##

#$

 -

 -G ?b

?

5

5G Db

D

DG +b

+

1

1G Fb

F

FG  -b

#elação $rave e a$udo < a principal rela(ão da música, justamente quem determina a varia(ão de tonalidades das notas. F2-+ * a tonalidade grossa e bai!a, enquanto que -FDO * o tom alto e fino. eja como se distribuem as notas por esta rela(ão>

F2-+

...  - ? 5 D + 1 F ...

-FDO

sto quer dizer que, por e!emplo; ? * mais grave que 5 e mais agudo que -, assim como 1 * mais agudo que + e mais grave que F, etc. 5omo a escala * contínua, comparando duas notas iguais, concluiremos que cada nota 8 frente ser7 sempre mais aguda que a anterior. 5ompare a nota D: e DJ>

... - ? 5 D: + 1 F - ? 5 D J + ... 1ica evidente que o D: * mais grave que DJ e este * mais agudo que o antecessor. #o caso de um possível DK, seria mais agudo que DJ e assim por diante.

%ons e acordes -5O2D+ * uma base )arm=nica formada por notas para acompan)amento musical. nindo no mínimo tr$s notas que ten)am rela(ão entre si, obteremos um acorde. "e juntarmos, por e!emplo, as notas 5, + e F teremos então um acorde que, por ocasião ser7 o acorde de DB &-O2 H5A. 'ara isso, )7 uma escala de notas para cada acorde onde serão e!traídas as notas para os determinados acordes Hmaiores, menores e dissonantesA. /O& ou /O#-9D-D+ refere%se a uma escala de valores que selecionam os acordes que ten)am rela(ão entre si para formar a seqI$ncia deles nas músicas. 'or e!emplo, cada acorde tem uma escala onde se encontram as notas que tem rela(ão com ela, essas notas são como seus  parentes Hnotas primasA e a partir dessa escala, forma%se os acordes relativos 8 sua tonalidade. /rataremos disso a seguir.

&iapasão < o valor original das notas, ou seja, a altura do tom padrão em tudo o mundo para a afina(ão dos instrumentos, fazendo )aver uma unidade musical. 'or e!emplo, o 5 do piano deve ter a mesma altura de tom que o 5 dos demais instrumentos, como o violão, o sa!ofone, etc. Diapasão * tamb*m um pequeno instrumento que reproduz as notas padrão para ajudar a afinar os instrumentos pelas notas originais.

)

3 ! , iolão Instrumentos musicais "ão instrumentos usados para reproduzir )armonia musical atrav*s de notas e acordes. L7 grande diversidade deles e cada um tem sua maneira de representar sons, mas basicamente eles se dividem em tr$s categorias; cordas, sopro e teclas Heletr=nicasA. /amb*m adotados como instrumentos musicais, a bateria e percussão não emitem tons e sim, dão ritmo 8 música. eremos uma breve apresenta(ão dos principais instrumentos mais tarde.

(natomia do violão eja como se dispõe o corpo do violão>

Como *unciona o violão+  -s cordas são presas a partir do -a.alete e vão at* o -abe/al0o, onde são fi!adas pelas ta11a2as.  -trav*s destas, afinam%se as cordas, folgando ou apertando. O bra(o * separado por t1astes. +ntre um traste e outro se encontra uma -asa3 que são enumeradas do cabe(al)o para o cavalete.  - batida nas cordas reproduz o som que * ecoado dentro da cai!a acústica e sai pela boca sonora. samos o bra(o para selecionarmos as notas e os acordes apertando%as no meio das casas entre os trastes.

Ci*ra$em do violão < um modelo que usamos para substituir o bra(o por uma cifra representando cordas e casas numa moldura H-i41aA como no modelo ao lado. Observe que a numera(ão das casas se d7 do cabe(al)o para o cavalete. 5onsidere tamb*m a ordem das cordas.

(s cordas do violão

 +numeramos as cordas de : a M a partir da mais fina at* a mais grossa. -s tr$s primeiras cordas são c)amadas de -o1das base3 pois formam a base dos acordes. -s tr$s últimas ns c)amamos de bu1d5es e são usadas para fazer o ?-NO dos acordes, semel)ante o que faz o instrumento 5O#/2-%?-NO nas bandas musicais. +studaremos isso mais tarde. O?". a a corda, não raro, * tamb*m usada para base em algumas posi(ões. +!istem dois tipos de cordas; a/o e n6lon. -s cordas de a(o são mais fortes e reproduzem um som mais alto. deal para tocar ao ar livre sem amplificador. #o entanto, as cordas de nPlon são mais confort7veis para iniciantes quando para apertar as cordas. 'rofissionalmente, usa%se das duas variedades. 2ecomenda%se não fazer muita distin(ão e procurar se adaptar aos dois tipos.

M., &I#"I%(+

Mão direita < usada para vibrar as cordas com batidas e dedil)ados. O polegar H!A dedil)a os burdões e os demais dedos as cordas base.

M., "S/0"#&(+

Mão es2uerda

samos para selecionar as notas e acordes no bra(o, apertando as cordas D+#/2O das casas, ou seja, entre os trastes e ##5- em cima deles. Os dedos enumerados cifram que o determinado dedo aperta a devida corda na casa estabelecida pela cifra. O polegar * usado para segurar o bra(o do violão.

'ressione as cordas e!atamente com a cabe(a dos dedos com firmeza. O número dos dedos na cifra indica que aquele determinado dedo pressiona a corda apontada na sua referida casa. Observe a figura abai!o> O dedo : HindicadorA aperta a K a corda na Ka casa. Q7 o dedo J Hm*dioA pressiona a corda R na  a casa. +nquanto que o dedo K HanularA cuida da  a corda na casa R, 1inalmente, temos o dedo  HmínimoA sobre a J a corda tamb*m na Ra casa. O bra(o do violão * ostentado pelo polegar esquerdo. 'rocure não abra(7%lo com toda a mão, para que esta fique fle!ível liberando um mel)or movimento dos dedos sobre as cordas.  - mão direita * posicionada sobre as cordas entre o cavalete e a boca sonora para o dedil)ado. "eu bra(o fica apoiado sobre a cai!a sonora. 'ara seu conforto e saúde, manten)a sua coluna sempre reta.

"scala das notas no violão 5ada corda em cada casa reproduz uma nota. "upon)amos que apertemos a corda K na Ra casa; teremos então uma nota. ma corda solta seria casa zero; tamb*m * uma nota. #otamos então, que em todo o bra(o do violão, temos muitas casas e logo, muitas notas.  - rela(ão grave%agudo no violão tem dois seguimentos; a" quanto 8s cordas> de cima para bai!o, ou seja, da corda M 8 : a.#ote que as cordas são mais finas HagudasA neste sentido. b" quanto 8s casas numa mesma corda> quanto maior o número da casa, mais agudo. < e!tremamente importante recon)ecer cada nota em cada casa. eja a escala das notas considerando o violão devidamente afinado>

8

C(S( 66617 8 D Db/C#

 C

) B

' Bb/A#

5 A

4 Ab/G#

3 G

G Gb/F#

F

E

Eb/D#

D

Db/C#

C

B

Bb/A#

A 5a

Bb/A#

A

Ab/G#

G

Gb/F#

F

E

Eb/D#

D 4a

Eb/D#

D

Db/C#

C

B

BbÁ#

A

A Ab/G#

G

Gb/F#

F

E

Eb/D#

D

Db/C#

C

B 2a

D Db/C#

C

B

A

Ab/G#

G

Gb/F#

F

E 1a

C

B

F

E

Bb/A#

(90&,

C,#&( S,%(  1 7 Gb/F# F E 6a

Ab/G# G 3a

9#("

+is, portanto, a distribui(ão das notas no violão. &entalizar tudo isso parece difícil, mas partindo da lgica da escala vai ficar f7cil. "e desejar, por e!emplo, saber a nota da casa :: da K a corda sem ol)ar a escala, basta partir da corda solta HFA e contar as casas. 2epare>

O : J K  R M S T U :V :: F FGW-b - -GW?b ? 5 5GWDb D DGW+b + 1 1GWFb 'ronto. Q7 temos a nota H1GWFbA. +ntão, este * o ponto de partida; a nota das cordas soltas. 5orda : +, J a ?, K  F, a D, Ra - e por fim a M a +. a

(*inação do violão L7 quem toca violão e não sabe afin7%lo ou não tem confian(a o bastante para isso. 'arece assombroso, mas não *. - primeira coisa que devemos levar em conta * a distribui(ão das notas no bra(o. 0uantas notas ? encontram%se no bra(o4 7rias, não4 'odemos citar a Ja corda solta, a casa  da corda K e a Ja casa da corda R. 'ois, 'ois, se se elas são a mesma nota ? não devem elas reproduzir reproduzir a mesma mesma tonalidad tonalidade e de ?4 -qui est7 o segredo; as cordas devem concordar com o som das notas de uma corda com a outra. 'odemos concluir que a afina(ão do violão * a rela(ão entre as notas de todas as cordas. 'rocessar uma afina(ão * justamente igualar as notas iguais das cordas. "upondo uma compara(ão entre as cordas : e K se estão afinadas uma com a outra; podemos comparar quaisquer notas iguais como F da Ka corda solta e a casa K da corda :. 5aso a tonalidade esteja semel)ante, as cordas estão afinadas uma com a outra.

F HKa corda soltaA F Hcasa K da :a cordaA  eja capítulo especial / :A /oque qualquer qualquer nota nota do violão violão e escute bem bem sua tonalidade. tonalidade. -gora, -gora, toque toque uma nota nota igual a essa essa em outra corda e compare sua semel)an(a. JA /oqu /oque e essa essa mesm mesma a nota nota segu seguid idam amen ente te e depo depois is seus seus vizi vizin) n)os os ante anteri rior or e post poster erio ior, r, compa compara rand ndo o as tonalidades. Descubra quem * mais grave e quem * mais agudo. KA "em ol)ar ol)ar a escala nem nem fazendo fazendo contas, contas, procure procure em cada cada corda as as notas iguais iguais a essa essa nota. A 5ompar 5ompare e outr outras as nota notass no mesmo mesmo esqu esquema ema.. RA 0ual 0ual a nota nota mais mais grave grave no violã violão4 o4 + a mais mais aguda aguda4 4 #ão se canse de praticar esses e!ercícios. +les ajudarão com os pr!imos e apressarão seu sucesso.

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4 ! Melodia e acompan@amento Melodia < uma seqI$ncia de notas que reproduz a parte e!pressa da música. - parte e!pressa * a parte cantada da música. magine qualquer música e repare que a voz faz varia(ão de tonalidade; bai!o e alto, fino e grosso. < a rela(ão grave%agudo. Feralmente, cada sílaba cantada * uma nota e quando alteramos a voz, estaremos alterando a nota. ejamos um e!emplo de uma música que todos con)ecem e certamente j7 cantamos. 5ante e compare a varia(ão da tonalidade da voz> Z'arab*ns pra voc$, nessa data querida...[. eja o gr7fico da voz>

(90&, /0" #I - &(

, C= >"NS ?( - #( -

&( ?#(

N"S - S(

%(

 

9#("

5omo j7 dissemos, a varia(ão da voz tamb*m altera a nota. -nalisando esse verso acima, notamos que as duas primeiras sílabas '- e 2- permaneceram na mesma altura, o que implica que são duas notas iguais. seguinte, H?+#"A, sofre uma altera(ão para mais alta HagudaA, logo a nota tamb*m sobe. Desse modo, as notas sobem e descem conforme a voz. +sse * o sentido da música; a varia(ão de tonalidades pela rela(ão grave% agudo. O ouvido deve ser bem treinado para diferenciar as notas. 'ara ter a prova dessa rela(ão, cante este mesmo verso dentro da mesma nota. Lorrível, não4

(compan@amento 5)amamos de acompan)amento o fundo musical que envolve a melodia. "ão os -5O2D+" que fazem esse acompan)amen acompan)amento. to. 'odemos dizer que a melodia * a parte cantada e o acompan)amen acompan)amento to o resto do som de uma música. +studaremos sobre isso no pr!imo capítulo.

Ci*ra$em da melodia O m*todo de partitura partitura * o modelo perfeito perfeito da representa( representa(ão ão musical. musical. 5ontudo, 5ontudo, usaremos usaremos um sistema sistema simplificado para facilitar. 5iframos uma nota qualquer do violão com dois números; o primeiro indica a corda usada e o segundo representa a casa dessa corda. 'ode ainda ter um outro número elevado HsobrescritoA apontando o dedo usado para apertar essa nota. eja o quadro abai!o>

&edo 3  Nota & #A

33 Corda a

Casa 3a  Nota & #A

ati.a, Desta forma, podemos cifrar uma melodia de uma música considerando cada nota por uma s7laba ati.a, ou seja, uma sílaba cantada. Observando ainda que uma sílaba ativa pode ter duas sílabas dentro de apenas uma nota.

1 amos e!ecutar uma melodia4 5omo primeira e!peri$ncia escol)emos uma música f7cil e bem con)ecida de todos; Z'ara não dizer que não falei das flores[ H5amin)ando e cantandoA de Feraldo andr*.  -ntes de tudo, cante%a e compare a varia(ão de tonalidades pela rela(ão grave%agudo. Durante a e!ecu(ão, usaremos as casas J, K,  e R. +stabelecemos que cada dedo esquerdo ficar7 respons7vel por uma determinada casa. +ntão, manten)a%os na posi(ão delas. Os dedos para as casas são>

C(S(

5

4

3



&"&,

4

3



1

amos 8 melodia> :a  +"/2O1+>  J: J: K K KJ: R KJ: R K KJ: R K R Z5- \ & \ #L-# \ DO + 5-# \ /-# \ DO + "+ \ F# \ DO - 5-# \ 3XO J: J: KK KJ: R KJ: K K KJ: R K R "O \ &O" /O \ DO"  \ F-" ?2- \ 3O" D- \ DO" O #XO J: J: R K J: K J: RR K J: RR J: #-" +" \ 5O \ 9-" #-" 2 \ -" 5-& \ 'O" 5O#" \ /2 \ 3@+" J: J: R K R K J: RR K J : RR J: 5- \ & \ #L-# \ DO + 5-# \ /-# \ DO + "+ \ F# \ DO - 5-# \ 3XO 2+12XO> KK KK KR KK KK KJ: KJ: KJ: R  J: RR J -% +& - \ &O" +& \ ?O \ 2- 0+ +" \ '+ \ 2-2 #XO < "- \ ?+2 R R R KJ: R R K K K R K K K KK 0+& "- \ ?+ 1-] - LO \ 2- #XO +" \ '+ \ 2- - \ 5O# \ /+ \ 5+2 JR KK KK KK JKJ KJ: KJ: KJ: KK KJ: KJ: R R +& - \ &O" +& \ ?O \ 2- 0+ +" \ '+ \ 2-2 #XO % < "- \ ?+2 KK KK KK KJ: R R K K K R K J: RR J: 0+& "- \ ?+ 1-] - LO \ 2- #XO +" \ '+ \ 2- - \ 5O& \ /+ \ 5+2. 2epare que em alguns casos, )7 jun(ão de duas sílabas em uma s nota, quer dizer, duas sílabas numa s sílaba ativa, pois são cantadas juntas. +!. Z5a%mi%n)a%do e can%tan%do e ..^^ . -s demais estrofes dessa música seguem a mesma cifragem dessa :a mostrada aqui. 5onfira toda a letra dessa música no nosso repertrio. ale destacar o valor )istrico que tem essa can(ão, o belíssimo cun)o intelectual da letra e a simplicidade da )armonia que a torna lindíssima. Btima indica(ão para eventos culturais.

alor das se2Bncias de notas ma coisa que devemos considerar * o valor das seqI$ncias das notas. Q7 dissemos que a escala das notas * contínua, quer dizer, ao fim de uma, reinicia%se outra com as mesmas notas.

+!emplo;

... D DGW+b + 1 1GWFb F FGW-b - -GW?b ? 5 5GWDb D DGW+b ... : J

-ssim, teremos v7rias notas iguais, como D no e!emplo acima. &as, entre um D e outro, tem uma diferen(a de tonalidade tamb*m, onde o primeiro * mais grave e o segundo * mais agudo. O som * semel)ante porque são a mesma nota D, entretanto o grau de tonalidade * diferente.

13 #a melodia que acabamos de conferir, temos duas notas iguais aplicadas em duas seqI$ncias diferentes. /emos um + na cifra J : e outro em JR  Hveja na música Z5amin)ando e cantando[A . #em um + poderia ser usado no lugar do outro porque devem obedecer ao valor das seqI$ncias a quem pertencem. 'ois o primeiro * mais grave e o segundo mais agudo. 'or isso, devemos recon)ecer a ordem das seqI$ncias de notas no violão, a come(ar pela nota mais grave + da Ma corda solta HMVA. +sta podemos dizer ser o +:, ou o + da seqI$ncia :. O pr!imo ser7 o +J .+ssa seqI$ncia na corda M vai at* - H9A na casa R. _ partir daí, a seqI$ncia continua na R a corda solta H-A que tem o mesmo valor de - na casa MR. +ntão, todas as notas depois de - HMRA tem os valores iguais 8s que continuam depois de - da Ra corda solta HRVA.'or e!emplo, ? HMSA * o mesmo de ? HRJA. #a corda R essa seqI$ncia vai at* D HRRA e se iguala com D da  a% corda solta. #a 0uarta corda, a seqI$ncia segue at* F HRA e continua na corda K solta HFA que vai at* ? HKA para seguir igual a ? da Ja corda solta que prossegue at* + HJRA onde se compara com a :a corda solta H+A at* a última nota desta. eja o quadro demonstrativo dos valores das seqI$ncias de notas>

 Notas "1 D1 91 (1 >1 C1 &1 " D 7 1 3 5 )  17 1 7  3 5 )  7  3 a 3 corda a corda 1a corda

9 ( > C & "3 D3 93 (3 >3 C3 &3 "4 Casas da ' a corda 17 1 5a corda 5 ) 8 17 1 4a corda 7  4 5 ) 8 17 1 7 1 3 5 '  17 1 7 1 3 5 )  17 1

O?"+2-3@+"> •





#a escala acima, não citamos os meios%tons Hsustenido e bemolA, mas subentende%se a presen(a deles entre as notas comuns. +!. +ntre 1: HM:A e F: HMKA, * not7vel que o meio%tom entre eles H1GWFbA estejam na casa J da corda M HMJA.  - nota +: * a mais grave do violão. 'odemos localiz7%la na casa MV H5orda M soltaA. +J * mais aguda que +:, pois, j7 faz parte de outra seqI$ncia. +ncontramos +J em tr$s casas diferentes e com o mesmo valor da seqI$ncia; M:J Hcorda M e casa :JA, RS e J.#o quadro acima, ciframos cada corda at* a casa :J, mas podemos tocar suas casas posteriores, muito embora, o indicado * tocar na corda abai!o uma vez que as notas são iguais. 'or e!emplo, ao contr7rio de usar a casa :K da Ma corda H1JA, usamos a nota RT H5asa T da Ra cordaA ou ainda K HKa casa da corda A. Q7 na : a corda, * natural usar todas as casas. 0uando for tocar uma melodia, evite tocar cordas soltas e substitua a nota por uma semel)ante. +!emplo, ao contr7rio de tocar a nota JV, use a K Hambas são BA.

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14

":erc;cio rático oc$ j7 deve ter treinado bastante os e!ercícios do capítulo anterior, como tamb*m a melodia deste.  -penas depois disto, comece esta nova etapa.

?rocurando uma melodia +scol)a uma música qualquer que con)e(a bem e procure as notas de sua melodia. 7 tocando e anotando as notas pelo sistema de cifragem de melodia. #ão se aprece, mas seja perseverante. se a t*cnica do ouvido para saber quando a nota sobe ou bai!a.

Complete a ci*ra$em Depois de fazer o e!ercício anterior, inicie a trabal)ar este. - tarefa * a seguinte; complete as lacunas com as notas restantes da melodia de música abai!o. samos as casas J, K,  e R para os respectivos dedos :, J, K, e .

(S( >#(NC( ui< 9on #ote que algumas sílabas ativas cont$m duas sílabas unidas numa s nota. +!. Z...- /+2 \ 2- -2 \ D+# \DO.. .[ +m outro caso, a mesma sílaba foi ressoada duas vezes com notas diferentes para cada ocorr$ncia. +!. Z ...+ '+2 \ F# /+ \ + \ - D+"... .[

Sua pes2uisa 1a(a a sua prpria pesquisa e escreva melodias de músicas de sua prefer$ncia.. ma boa dica * procurar por can(ões instrumentais. - )abilidade em tocar melodia desenvolve o aprendizado com rapidez.

15

5 ! (cordes &ivisão dos acordes ?asicamente, os acordes se dividem em duas categorias>  

A-o1des natu1ais ? /amb*m c)amados de -5O2D+" '+21+/O". 1ormados pela união de tr$s notas b7sicas. +!. 5 HD maiorA, 5m HD menorA. A-o1des dissonantes ? "ão os acordes com deforma(ão. #a verdade, são acordes naturais que receberam uma ou mais notas al*m das tr$s notas b7sicas para fazer uma pequena altera(ão na sua tonalidade, dando um efeito especial ao acorde. +!. 5S, 5mS, 1GmSWR%.

"scala das notas para *ormar acordes 'ara formar os acordes, unem%se notas combinadas em uma posi(ão. 'ara saber quais notas para cada acorde ns usamos uma escala de notas ;1imas composta de oito notas Hou grausA para cada tonalidade ou tom de acorde. +ntão, cada tonalidade Hmaior e menorA recebe uma escala de notas que combinam entre si. 'or e!emplo, o @om A HmaiorA vai receber uma escala de oito notas para que a partir de então, sejam formados os acordes relativos a A H-, -S, -WS, etc.A.

ESCALA DAS O@AS ARA ACORDES @OM GRA  1Gm ? FGm 5  -m D ?m + 5Gm 1 Dm F +m  -G Fm 5G  -Gm DG 5m 1G DGm FG 1m  

O?"+2-3+">

#  1G ? FG 5  D ? + 5G 1 D F +  -G F 5G  -G DG 5 1G DG FG 1

$ ? FG 5G -G D ? + 5G 1G DG F + 1G 5 DG 5 1 D FG 1 -G F

% 5G DG ? + 5 1G D FG + 1 ? F D -G 1 5G F DG -G 1G 5 FG

& D ? + 5G 1 D F + 1G ?b F 5 DG 5 1G DG FG 1 ? FG 5G -G

' + 5G 1G DG F + 1G ? FG 5 D ? 1 D FG 1 -G F 5G - DG 5

( 1G D FG + 1 ? F 5G D ?b + 5 F DG -G 1G 5 FG DG ? 1 5G

) FG + -G 1G ? F 5G DG ? + 5 1G D 1 5 FG D -G 1 5G F DG

* 1G # FG 5 5 D ? + 5G 1 D F + -G FG 5G DG 5 1G DG FG 1

1' •



• •

#a escala acima, estão relacionadas notas sustenidas HGA tamb*m como as bemis HbA. Deste modo, a escala de Db por e!emplo, entendemos ser a de 5G. Ol)ando as escalas de - e 1Gm, podemos notar que as notas são as mesmas, apenas estão em ordem diferentes. &as, nen)uma outra escala tem essa semel)an(a, nem mesma - ou 1G. /em sempre uma nota diferente entre as escalas. - e 1Gm são a-o1des ;1imos, assim como C e Am> 5ada acorde maior tem um acorde menor primo cujas tonalidades são semel)antes. "uas escalas estão na ordem maior e menor na tabela acima.  -s escalas de 5 e -m não tem nen)uma nota sustenida Hou bemolA. "ão escalas de notas perfeitas. 2epare que a nota T * sempre igual 8 : a nota da escala. +ssa escala tamb*m * contínua e a partir da Ta nota que * igual 8 : a, a Ua 8 Ja, a :Va 8 Ka, etc.

Dormação dos acordes maiores 1ormamos os -5O2D+" &-O2+" com as notas :, K e R da escala de cada acorde. "upomos que para formar o acorde 5 HD maiorA usaremos a :a, Ka e a Ra nota da sua escala Hescala de 5A. Obteremos as seguintes notas>  

-5O2D+ 5

: 5

J K D +

 R 1 F

M S - F

T 5

'odemos dizer então que, formamos o acorde 5 com a união das notas 5, + e F. Deste mesmo procedimento formamos todos os acordes maiores; selecionando as notas :, K e R de sua escala. Outro e!emplo; -corde de 1G H17 sustenidoA * formado pelas notas 1G, -G e 5G. 9embrando ainda que 1G * o mesmo que Fb. 'ara e!ecutar um acorde maior no violão, devemos simplesmente juntar suas tr$s notas b7sicas e toc7% las ao mesmo tempo. 5omo o violão tem capacidade de tocar at* seis notas ao mesmo tempo Huma em cada cordaA, podemos repetir um ou mais notas b7sicas para formar uma posi(ão de acorde maior. -penas )7 uma condi(ão para isto; a nota mais grave deve ser a do acorde. +sta nota mais grave * o bai!o Ho burdãoA do acorde.  -compan)e o sistema de forma(ão de acordes no violão> ♦ ♦ ♦

♦ ♦

+scol)amos um acorde para e!emplificar; digamos D. "elecionando suas notas b7sicas c)egaremos a D, 1G e -.  -gora, vamos procurar estas notas no bra(o do violão a come(ar pelas cordas%base Hcordas :, J e KA. +las devem estar juntas para facilitar que sejam apertadas.  -ps, devemos acrescentar o bai!o que deve ser a nota do prprio acorde HDA. +scol)a os dedos para apertar cada casa e prontoY

oc$ não deve ter encontrado dificuldades para formar um acorde de D. -t* porque percebeu que no bra(o do violão, e!istem v7rias notas iguais 8s que procurava, possibilitando assim, diversas maneiras de formar um mesmo acorde de D. 5ompare o modelo que encontrou com o nosso apresentando abai!o> +ncontramos na :a corda a nota 1G na casa J. #a corda J ac)amos D na K a casa. 5ompletamos a base com a nota - que conseguimos na K a corda, casa J. O bai!o D ficou na  a corda solta. +numeramos tamb*m os dedos para cada casa. O 2 indica que o polegar direito toca o bai!o. Os pontin)os sobre as cordas :,J e K indica as cordas que devem ser tocadas.

eja outro modelo de um acorde D> #ote que simplificamos o bra(o 8 partir da a casa #a Ra casa, temos uma pestana, que indica o dedo : deitado sobre as cordas demarcadas Hveja figura abai!oA.  - corda : na Ra casa * -. #a Ja corda, casa S, temos um 1G.

1)

5ompletamos a base com D na corda K, casa S. 2epetimos um - na casa sete da a corda. 1inalmente, na Ra casa da corda cinco ac)a%se o bai!o D.

eja na figura ao lado como fazer a '+"/-#- do modelo do acorde D demonstrado no e!emplo acima. O dedo : deita sobre as cordas para apertar as notas das cordas : e R na Ra casa.

 -gora j7 temos dois modelos para o acorde D H2* maiorA, basta toc7%los. Observe outro e!emplo de acorde maior onde usamos as seis cordas>

 -s notas b7sicas de F H"ol maiorA são F, ? e D. #este modelo de acorde, temos F na casa K da : a corda, temos na J a  corda solta um ?, outro F na corda K solta, na  a% corda solta um D, na casa J da Ra corda ac)amos um outro ? e finalmente o bai!o de F na Ka casa da Ma corda. +is que preenc)emos todas as cordas e obtemos assim, um acorde maior de F.

Dormação dos acordes menores - forma(ão dos acordes menores * semel)ante a dos maiores. -s notas b7sicas são enumeradas :, K e R s que, da escala dos acordes menores. 0uando formamos D H2* maiorA, selecionamos as notas de sua escala maior, enquanto que para o acorde Dm H2* menorA, selecionamos suas notas da escala de Dm. 2epare> (C,#&" &m

1 &

 "

3 D

4 9

5 ' ) ( >b C

 &

5om as notas nas mãos, resta apenas procur7%las no violão e demarcar as casas na cifra. 1a(a sua pesquisa e depois compare com os dois modelos abai!o>

dentifique cada nota nas cifras acima, sabendo que elas devem ser D, 1 ou -. Observe tamb*m que a J. 5ifra foi simplificada, ou seja, ao contr7rio de desen)ar todas as casas, demarcamos a J. 5asa como a R e assim por diante.

#econ@ecendo entre maior e menor  Diferenciar entre acorde maior e menor * +""+#5-9 para a continua(ão do aprendizado. 'ara isso, * necess7rio e!ercitar o ouvido para distinguir entre um e outro. - t*cnica para isso * simples; toque um acorde maior por alguns instantes e em seguida, toque esse mesmo acorde agora como acorde menor. +!. D e Dm.

1 Depois torne a toc7%lo maior e menor, tantas vezes possível at* que ten)a assimilado a diferen(a. 1a(a isso com os demais acordes e logo, a compreensão ser7 natural. - tonalidade entre um acorde maior e um menor tem uma diferen(a significante, possibilitando assim sua distin(ão. /reine bastante o ouvido para perceber essa diferen(a.

":erc;cio ?rático ":erc;cio de acompan@amento imos no capítulo  a melodia da can(ão Z5amin)ando e cantando^^. -gora vamos e!ecutar o seu acompan)amento usando os acordes apropriados. < uma música simples que usa apenas dois acordes. 0uanto ao ritmo, não leve em conta por enquanto, toque como puder. O importante de imediato * e!ercitar a troca de acordes. 'ara come(ar, vamos precisar dos acordes D e +m. 1ica por sua conta procur7%los e desen)ar suas cifras. Depois * s tocar o acorde que est7 sobre a letra da música at* quando encontrar outro acorde. amos l74

'-2- #XO D]+2 0+ #XO 1-9+ D-" 19O2+" H5amin)ando e cantandoA De Feraldo andr* HfragmentoA +m

D +m 5amin)ando e cantando e seguindo a can(ão D +m "omos todos iguais, bra(os dados ou não D +m #as escolas, nas ruas, campos, constru(ões D +m 5amin)ando e cantando e seguindo a can(ão. D +m 2+12XO em, vamos embora que esperar não * saber  D +m 0uem sabe faz a )ora, não espera acontecer  D +m em, vamos embora, que esperar não * saber  D +m 0uem sabe faz a )ora não espera acontecer. D +m 'elos campos a fome em grandes planta(ões D +m 'elas ruas marc)ando indecisos cordões   D +m  -inda fazem das flores seu mais forte refrão D +m + acreditam nas flores vencendo o can)ão.

2+12XO

- letra completa desta música voc$ encontrar7 no nosso repertrio.

?rocurando os acordes #aturalmente, vamos precisar de todos os acordes maiores e menores para que possamos tocar. 'or isso, comece j7 a procura todos os acordes e desen)ar suas cifras.

18

' ! (cordes II O aluno j7 deve ter desen)ado todos os acordes como foi pedido no último e!ercício. -gora, vamos nos aprofundarmos na forma(ão desses acordes maiores e menores.

DKrmula para acordes +!istem muitas formas de desen)armos o mesmo acorde no violão, e tamb*m, v7rios acordes num mesmo modelo em casas diferentes. ma frmula para acordes * um modelo de cifra usado nas diversas casas e sendo um acorde diferente em cada uma delas. Observe na figura ao lado com duas cifras com posi(ões diferentes e um mesmo acorde Dm.

#o e!emplo 8 esquerda, temos tr$s cifras com o mesmo molde em casas diferentes.

O molde * o mesmo, mas como estão em casas diferentes, as notas se alteram e, logo, o acorde tamb*m passa a ser outro. - primeira cifra * um acorde - H97 maiorA e tem as notas -, 5G e +. #a segunda cifra, cada nota aumentou uma casa em rela(ão 8 -; notas -G, D e 1, sendo o acorde -G. #a cifra seguinte, mais uma casa foi adiantada; notas ?, DG e 1G que formam o acorde de ?. -diantando a frmula uma casa, teríamos um novo acorde que seria 5, depois 5G, D , etc. -s frmulas para acordes devem obedecer aos crit*rios de forma(ão de acordes pela escala de cada um. 5omo os acordes naturais são as notas :, K e R de cada escala maior e menor, as frmulas para acordes maiores e menores devem constar essas notas. +ntão vamos consultar as frmulas para acordes maiores e menores>

:a% 1B2&9- 'ara acordes maiores>

#ote que o primeiro acorde * + H&í maiorA, os demais são a continua(ão da escala; 1, 1G, F, FG, etc. 5iframos apenas tr$s casas, mas prossegue nas outras casas at* quando for possível. Observe tamb*m quais cordas estão sendo usadas. Ja% 1B2&9- 'ara acordes maiores>

7

K -% 1B2&9-; 'ara acordes maiores>

: -% 1B2&9- 'ara acordes menores>

Ja% 1B2&9- 'ara acordes menores>

Ka% 1B2&9-; 'ara acordes menores>

5om estas frmulas poderemos cifrar todos os acordes maiores e menores. ma refer$ncia para identificar o acorde * a nota do bai!o, ou seja, o último burdão.

":erc;cio rático sando apenas acordes maiores e menores poderemos tocar uma infinidade de músicas. #este e!ercício, dispomos de quatro bem f7ceis para come(ar. /oque%as j7Y 5-?+5#L- #O O&?2O 2oberta &iranda e 17gner

H5ifragem simplificadaA

5 F 5 +ncosta tua 5abecin)a no meu ombro e c)ora 1 5 + conta logo tuas m7goas todas para min F 5 0uem c)ora no meu ombro eu juro, que não vai embora F 5 0ue não vai embora, porque gosta de min 1 5  -mor, eu quero teu carin)o F 5 'orque eu vivo tão sozin)o Dm 5 #ão sei se a saudade fica ou se ela vai embora F 5 "e ela vai embora, porque gosta de min.  -"- ?2-#59uiz Fonzaga

Hcifragem simplificadaA

F 5 F 0uando ol)ei a terra ardendo qual fogueira de "ão Qoão 5 D F +u perguntei a Deus do c*u, uai, por que taman)a judia(ão.

1

5 D F +u perguntei a Deus do c*u, uai, por que taman)a judia(ão. F 5 F 0uando o verde dos teus ol)os se espal)ar na planta(ão 5 D F +u te asseguro, não c)ores não, viu4 +u voltarei, viu, meu cora(ão. 5 D F +u te asseguro, não c)ores não, viu4 +u voltarei, viu, meu cora(ão. #O""- "+#LO22oberto 5arlos

H5ifragem simplificadaA

5 5ubra%me com seu manto de amor, guarda%me na paz desse ol)ar, Dm 5ura%me as feridas e a dor me faz suportar  F 0ue as pedras do meu camin)o meus p*s suportem pisar  Dm F 5 &esmo feridos de espin)os me ajude a passar  "e ficaram m7goas em min, mãe tira do meu cora(ão 1 + 8queles que eu fiz sofrer, pe(o perdão. 5 "e eu curvar meu corpo na dor me alivia o peso da cruz Dm F 5 nterceda por min min)a mãe, junto a Qesus. #ossa "en)ora me d$ a mão. 5uida do meu cora(ão Dm F 5 Da min)a vida, do meu destino. #ossa "en)ora me d$ a mão. 5uida do meu cora(ão Dm F 5 -m Dm Da min)a vida, do meu destino. do meu camin)o F 5 5uida de min

O?". as músicas aqui estão fragmentadas e com cifragem simplificada para facilitar o treinamento. 5onfira a letra e a cifragem completa delas no 2epertrio que acompan)a esse curso no final do livro.

O MDO MSICAL

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

) ! (cordes dissonantes 5omo j7 mencionamos antes, -5O2D+" D""O#-#/+" são acordes comuns acrescidos de uma ou mais notas que as notas b7sicas H:a, Ka e RaA para alterar sutilmente sua tonalidade. sto ocorre para dar um efeito de embelezamento e mel)or acompan)ar a melodia. 0uando acrescentamos qualquer outra nota a um acorde que não seja suas notas b7sicas, estamos transformando%o em um acorde dissonante. amos imaginar isso com 1> -5O2D+ 1

: 1

J F

K  R - ?b 5

M D

S +

T 1

 -l*m das notas b7sicas de 1 H17 maiorA, podemos reparar que a nota D tamb*m foi destacada, formando assim um acorde dissonante. +ssa nota D * na escala de 1, a M a nota, por isso o acorde ser7 c)amado de 1M H17 maior com se!ta maiorA. < mais ou menos assim que funciona a forma(ão dos dissonantes; denominamos os acordes com os números das notas que nele foram acrescidas. #este mesmo acorde de 1M poderíamos colocar mais uma nota e formar outro dissonante. 1a(amos assim> -5O2D+ 1

: 1

J F

K -

 R ?b 5

M S D +

T 1

O acorde ficaria assim; 1JWM H17 com segunda e se!taA. +ntretanto, não se enumera J aos dissonantes, neste caso, a nota F HJaA * enumerada como nona U, considerando a escala como contínua> -5O2D+ 1

: 1

J F

K  R - ?b 5

M D

S +

T 1

U F

:V :: :J :K - ?b 5 D

+numera%se acordes dissonantes at* pelo número :K que * o mesmo que M. /anto faz então, 1M Hmais usadoA como 1:K H* possível encontrar em alguns m*todosA. /amb*m são usados  e ::. #ão se usa J e sim U -s notas :, K e R Hnotas b7sicasA tem r*plicas em T, :V e :J. samos e!emplos de dissonantes com um acorde maior H1A. &as tamb*m temos esses mesmos dissonantes com 1m H17 menorA, onde, a base Hnotas b7sicasA * encontradas na escala de 1m e as dissonantes conservam%se os mesmo da escala de 1. L7 varia(ão na forma(ão de alguns dissonantes como os acordes com Sa maior HSA, Sa menor HSA e outros como Sa diminuta HOA, notas aumentada H A e diminuta H%A. "e a nota dissonante for maior HSA, esta se ac)a na escala dos acordes maiores. "e for uma dissonante menor HSA, a encontraremos na escala do acorde menor. +is como funcionam as notas aumentadas e diminutas; são notas que não estão nas escalas de notas dos acordes suprimidas da escala completa. 5ompare a escala de 1 com a escala completa> +"5-9- 5O&'9+/+"5-9- D+ F

1 1G F FG - -G ? 5 5G D DG + 1 : J K  R M S T 1 F - -G 5 D + 1

ma nota da escala completa que não constar em 1, * uma nota diminuta. Ou aumentada. +!. - nota 5G não consta na escala de 1. 'ela escala completa, ela est7 entre as notas R H5A e M HDA da escala de 1. 9ogo, ela ser7 uma Ra aumentada Hpor est7 8 frente da nota RA e Ma diminuta Hpor estar antes da nota MA. 'ode parece complicado agora, mas logo ficar7 claro, pois estudaremos cada acorde dissonante, sua forma(ão e como aplic7%las nas músicas.

(cordes com sAtima menor  +ste ser7 o primeiro acorde dissonante que trataremos, por ser o mais freqIente. - primeira coisa que devemos levar em conta * que a nota dissonante S * a mesma nota tanto para um acorde maior com S como para uma acorde menor com S. +!. - nota dissonante S * a mesma em 1S e 1mS. - s*tima nota menor HSA * uma dissonante menor. 9ogo, a Sa nota da escala dos acordes menores. 'ara formar os acordes de 1S e 1mS, basta procurar a s*tima nota na escala de 1m, pois a dissonante * menor. eja como> : J K  R M S T +"5-9- D+ 1m 1 F -b ?b 5 Db +b 1

3 Desta forma c)egamos ao resultado H+bA que * a nota a ser aplicada tanto em 1S como em 1mS. #ote> Sa m  Hs*tima nota de 1mA +b 1  1 - 5 Hnotas b7sicasA 1S  1 - 5 +b 1m  1 -b 5 1mS  1 -b 5 +b 1ormar acordes maiores e menores com Sa menor agora j7 não * segredo; basta seguir qualquer um dos camin)os mostrados no e!emplo acima, unir todas as notas numa s cifra e prontoY 2epare as demonstra(ões para 1S e 1mS>

(plicação de acordes com )m #a maioria dos casos, usa%se -5O2D+" &-O2+" com Sa menor para representar uma passagem para uma tonalidade mais alta, o que c)amamos de '2+'-2-3XO. - nota Sm realmente d7 uma distor(ão ao acorde natural com tend$ncia de subir o tom. Outras aplica(ões ns veremos mais tarde. 0uanto aos -5O2D+" &+#O2+" com Sm, sua mais comum aplica(ão * dar uma dissonncia sutil para se apro!imar ao seu acorde primo que um acorde maior que tem sua escala igual a este menor Hveja sobre isso no capítulo RA. m acorde menor com Sm tem a mesma base que seu acorde primo natural. +ssa semel)an(a provoca um efeito dentro de uma música quando usamos esses acordes. #o pr!imo capítulo estudaremos sobre os valores dos acordes numa seqI$ncia de acordes dentro da música. < uma li(ão &'O2/-#/C""&- para a continuidade do curso e aprenderemos mais sobre acordes com Sm.

":erc;cio rático eja as frmulas para acordes maiores e menores com Sm. "ua tarefa * identificar os acordes de acordo com a coloca(ão das casas a partir do primeiro que j7 est7 denominado. - maneira mais pr7tica * observar a nota do bai!o que * o prprio acorde. amos l7Y

1a- DH#M0(L ?ara acordes maiores com )m+

3a-DH#M0(L ?ara acordes menores com )m+

 a-DH#M0(L ?ara acordes maiores com )m+

4 'ratique as seqI$ncias de acordes abai!o no intuito de agilizar a mudan(a de um acorde para outro. 'rocure compreender tamb*m a tonalidade de cada acorde com rela(ão ao outro> :A JA KA A RA

D -S D DS F -S D 5 -m 1 FS 5 +S -S +S ?S +S ?b 5S 1S ?b +m 1GS ?S +m

1a-DH#M0(L ?ara acordes menores com )m+

 a-DH#M0(L ?ara acordes menores com )m+

3a-DH#M0(L ?ara acordes menores com )m+

Dm)

'ratique as seguintes seqI$ncias envolvendo acordes maiores e menores com Sm. /oque em ritmo qualquer e repita varias vezes, comparando a tonalidade de cada acorde. :A JA KA A RA MA SA

-mS ?mS -mS ?mS -mS DS F 1 FmS -mS ?b 5S 1 D 1GmS ?S +mS Fm -S D - 5GmS 5mS ?mS +S Dm 1 F -S Dm 5 +mS DmS FS 5 F ?mS DmS FS 5 5m ?mS +S -mS DS

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5

! Se2Bncias básicas 0uando tocamos uma música, usamos um conjunto de acordes e dizemos que eles formam a seqI$ncia daquele determinada música. #a can(ão Z5amin)ando e cantando[ que vimos no cap. R, usamos os acordes D e +m. +is, portanto, a seqI$ncia desta música. -lguns acordes t$m uma rela(ão de pro!imidade com outros dentro de uma seqI$ncia de acordes, e isto ocorre por causa dos valores de tonalidades que cada um tem. - compreensão desses valores determina a posi(ão de cada acorde dentro da música. Os valores mais comuns %%% os mais usados %%% são denominados pelos seus valores numa escala de acordes c)amada de "+06#5- ?"5-, que aprenderemos j7.

%onalidade das músicas 5ada seqI$ncia de acordes obedece a uma tonalidade. Os acordes dessa seqI$ncia terão seus valores comparados com o acorde igual 8 tonalidade. Digamos que uma música tem a tonalidade de D, onde os acordes dela serão comparados com D entre mais alto, mais bai!o, menor alto, menor bai!o, etc. - seqI$ncia b7sica de D * a seguinte> D

-HSA DS F

?m 1Gm +m Fm 1GHSA -mHSA

- seqI$ncia b7sica estabelece os valores de cada acorde de uma seqI$ncia para cada tonalidade. +ntenda o valor de cada acorde numa seqI$ncia b7sica> /O& ou /O#-9D-D+  O acorde que designa os demais por seus valores. :o. -corde maior  * igual ao /O&. h o acorde neutro em que serão comparados os valores dos outros acordes. Jo. -corde maior HSA  * o -5O2D+ ?-NO da seqI$ncia com ou sem a dissonncia de S a  menor. #ota%se claramente, que * mais bai!o que o tom H: o acordeA. Ko -corde com S  c)amado de '2+'-2-3XO. +ste * acorde igual ao : o Ho prprio tomA com a dissonncia de Sm para passar para o acorde alto Hassim como vimos na aplica(ão desse dissonante no capítulo anteriorA. o -corde  < o -5O2D+ -9/O em rela(ão ao tom. :o -corde menor  < o acorde menor primo do tom, sendo assim o mais semel)ante. /em um valor menor de neutralidade. -5O2D+ &+#O2 #+/2O. Jo -corde menor  < versão menor do Jo acorde, que, ali7s, * o seu acorde primo. -5O2D+ &+#O2 ?-NO. Ko% menor  < o -5O2D+ &+#O2 -9/O, semel)ante ao o acorde, seu acorde primo. o% menor  /rata%se do acorde maior alto transformado em menor para sobrepor%se em um efeito de supra tonalidade. Ro acorde maior HSA  5om ou sem Sm, usa%se esse -5O2D+ 1+5L-DO para efeito de distor(ão da seqI$ncia. /amb*m * uma versão de -5O2D+ ?-NO nos tons menores. Ro acorde menor HSA  #ormalmente usado com uma versão de '2+'-2-3XO, podendo anteceder o K o acorde maior. +ste pode vir ou não com Sm. - seqI$ncia de D segundo seus valores são estes>   /O&  D 

:o JoHSA Ko S o :om Jom Kom om Ro HSA Rom HSA D -HSA DS F ?m 1Gm +n Fm 1GHSA -mHSA

/oda música que segue a tonalidade de D, provavelmente usar7 esses acordes. 'or isso a c)amamos de seqI$ncia b7sica de D, j7 que tem os valores mais comuns para uma seqI$ncia de acordes no tom de D. Os acordes que não estão relacionados nessa escala são acordes e!cepcionais, que dão sutis efeitos a esses mesmos acordes. "eria possível, por e!emplo, pegar o :o acorde menor e dar dissonncias como S, SWM ou Sm. Feralmente, a música come(a pelo :o Ho tomA, variando a tonalidade para alto, bai!a ou para um acorde menor. -i entra o esquema desta escala; se o tom bai!ar, o acorde ser7 o Jo acorde maior, se subir ser7 o  o

' maior, se for para um acorde menor basta comparar se a tonalidade * menor alta, menor bai!a, etc. 5omo saber isso4 +!ercitando bem as seqI$ncias b7sicas e comparar os valores dos acordes. m e!emplo dos valores dessa escala; volte 8 música Z5abecin)a no ombro[ e compare os valores dos acordes usados> :o HtomA 5

Jo Htom bai!oA F

o Htom altoA 1

Ko%menor Dm

Se2Bncia básica dos acordes Q7 vimos a seqI$ncia b7sica de D, mas cada acorde tem sua escala prpria com seus respectivos acordes e sempre com escalas diferentes. -trav*s da escala de D, podemos encontrar as demais pela escala completa, veja> : J K  R +"5-9- 5O&'9+/- D DG + 1 1G /O#-9D-D+ D+ D :o Kom Jom o K S Ro HSA

M S T U :V :: :J F FG - -G ? 5 5G o Jo HSA :om o o  m R mHSA

'ara encontrar qualquer escala, segue o e!emplo acima a come(ar pelo acorde procurado. +!emplo 1G Hque o mesmo FbA. - escala completa deve ser iniciada em 1G. +"5-9- 5O&'9+//O#-9D-D+ D+ 1G

: J K  R M 1G F FG - -G ? 5 :o Kom Jom o o K  S Ro HSA om

S T U :V :: :J 5G D DG + 1 Jo HSA :om o R mHSA

Desta forma se compõe a seqI$ncia b7sica de 1G> /O& 1G

:o Jo HSA Ko S o :om Jom Kom om RoHSA RomHSA 1G 5GHSA 1GS ? DGm -Gm FGm ?m -GHSA 5KmHSA

Se2Bncia de tonalidades menores &ostramos at* agora seqI$ncia de tonalidades maiores. /odavia, tamb*m se escrevem tonalidades menores cuja escala * semel)ante 8 do seu acorde maior primo. #o caso de um tom ?m, a seqI$ncia b7sica seria igual 8 de seu acorde primo D. m Mo acorde com Sm pode ser acrescentado por ser bastante usado neste caso; seria o :om transformado em maior com Sm. #o e!emplo de ?m teríamos um ?S. sa%se esse acorde como passagem do :om para o acorde menor alto HK omA como uma esp*cie de '2+'-2-3XO. < possível encontrar esse acorde tamb*m numa escala maior como D. 5onclusão; tanto faz escrever a tonalidade como D ou ?m uma vez que suas seqI$ncias são e!atamente iguais. O mesmo acontece com todos os acordes primos He!. 5  -m, +  5Gm, 1  Dm, etc.A.

%ransporte de tonalidade magine que uma música tem uma seqI$ncia de acordes que obedecem a uma tonalidade, cada acorde tem um valor dentro dessa seqI$ncia. 5ada acorde tem sua prpria tonalidade com acordes diferentes, mas, com os mesmos valores. +ntão, essa música poder7 ser tocada em qualquer tonalidade com acordes diferentes para cada valor. Digamos que essa música ten)a uma seqI$ncia com os seguintes valores; :o, :om, o e Jo S. +ntão vejamos quais acordes seriam para as tonalidades de D e 1G> -9O2+" D- &"5/O#-9D-D+ D+ D /O#-9D-D+ D+ 1G

:o D 1G

:om ?m DGm

o F ?

Jo S -S 5GS

"e os valores são os mesmos, os acordes variam de acordo com a tonalidade. +ssa mesma música pode ser tocada em D, 1G e em qualquer outra tonalidade. +ssa disponibilidade de tocar uma música em qualquer tonalidade proporciona que se ajuste o acompan)amento a cada tipo de voz. "e tocarmos no tom D, a altura da tonalidade * uma diferente da que tocamos em qualquer outra. ma pessoa pode cantar em uma tonalidade que outra não consegue. 'ara resolver isso, toca%se em tonalidades diferentes que cada voz se adapte. 0uem tem voz barítono Hvoz forte, possanteA canta em um tom mais agudo, enquanto que um soprano Hmenos possante que o barítonoA pode cantar a

) mesma música em um tom mais bai!o. "e são doze os acordes Hpela escala completaA, tamb*m são doze tonalidades 8 sua escol)a. O )omem tem uma voz mais grave que a mul)er e, logo, para uma mesma música cada um escol)e um tom diferente. < cabível que um )omem e uma mul)er cantem juntos num mesmo tom colocando numa tonalidade que esteja mais ou menos dividida Hcomo na música Z5abecin)a no ombro[ com 2oberta &iranda e 17gnerA, mas isso sacrificaria uma das vozes. O ideal e o mais confort7vel * que cada um ten)a sua tonalidade. m e!emplo pr7tico dessa transposi(ão de tonalidades * a música Z-"- ?2-#5-[ gravada no tom original G por 9uiz Fonzaga e mais tarde interpretada por cantoras como 2oberta &iranda no tom de C. 'ara transportar uma música de uma tonalidade para outra, basta observar os valores da seqI$ncia b7sica. amos transportar o tom G para C da música citada acima. /O& O2F#-9 G -9O2+" /2-#"'O2/+ '-2- C

F :o 5

5 o 1

D Ro F

+ste m*todo funciona apenas se os acordes constarem nas seqI$ncias b7sicas, do contr7rio, não )7 como comparar os valores se eles não fazem parte da escala de seqI$ncias b7sicas. 'ara estes casos, usamos a escala completa. Digamos que a seqI$ncia em F tem os acordes F, ?mS, -G O, -mS e DS e queremos converter para o tom de ?;  -5O2D+" D- &"5+"5-9- +& F +"5-9- +& ?

F -mS F FG ? 5 5G

-G O -G D

?mS DS ? 5 5G D DG + 1 1G DG + 1 1G F FG - -G

Os acordes em ? serão; ?, DGmS, DO 5GmS e 1GS. Desta maneira * transportada qualquer seqI$ncia de acordes de uma tonalidade para outras quaisquer.

":erc;cio rático < preciso compreender bem o transporte de tonalidades para sabermos adaptar uma mesma música ao nosso timbre vocal como tamb*m para os outros. 'ara isso, vamos praticar os e!ercícios abai!o> :a /-2+1-; 5oloque os acordes na tonalidade de 5m sabendo dos seus seguintes valores dentro da seqI$ncia b7sica> -9O2+"; :o m

Ro S Mo S

Kom

Jo :o

Ja /-2+1-; /ransporte a seguinte seqI$ncia de +b para a tonalidade de +m> /O& +& +b 

+b +bS +bM +bS 1m ?bSW:: ?bS

Ka /-2+1-; #a música abai!o, dei!amos algumas lacunas a serem preenc)idas com acordes cabíveis para seus valores na tonalidade de D. - tarefa consiste em complet7%las corretamente. 5omo dica, sopramos que os valores usados são; :o, JoS, KoS e  o acordes. Depois, escol)a outras tonalidades para transportar o tom e toque nelas tamb*m. 1O D+ 5-?+9O 5)itãozin)o  Noror /om> D  EE EE EE  0uando a gente ama qualquer coisa serve para relembrar  EE EE  m vestido vel)o na mul)er amada te muito valor  EE EE  + aquele restin)o do perfume dela que ficou no frasco EE "obre a penteadeira mostrando que o quarto EE EE  Q7 foi um cen7rio de um grande amor 

 EE EE  + )oje o que encontrei me dei!ou mais triste EE EE EE  m pedacin)o dela que e!iste um fio de cabelo no meu palet EE EE  9embrei de tudo entre ns do amor vivido EE EE EE EE  0ue aquele fio de cabelo cumprido j7 esteve grudado em nosso suor 

a /-2+1-; Durante o trec)o da música seguinte, a seqI$ncia * seguidamente 5, F, Dm -m 5 e F durante todo o acompan)amento. Descubra apenas o tempo certo da mudan(a de cada acorde sobre a letra. &O2-#FO DO #O2D+"/+ 9airton HfragmentoA /om> 5 +stava tão triston)o quando ela apareceu Os ol)os que fascinam logo me estremeceu &eus amigos falam que eu sou demais &as * somente ela que me satisfaz. < somente ela que me satisfaz < somente ela que me satisfaz  -), * amor. L7, * amor. < amor.

8

8! (cordes com )O Os acordes maiores e menores com s*tima maior HSA são facilmente encontrados nas músicas populares e cl7ssicas. < mais um dissonante que trataremos detal)adamente para um entendimento completo.

Dormação de acordes com )O - dissonante s*tima maior que forma o acorde com S * a nota sete da escala das notas dos acordes maiores. +ssa mesma nota * a mesma S para acordes maiores e menores. "e a dissonante * maior, procura% se na escala maior dos acordes. -compan)a a demonstra(ão para forma(ão dos acordes +S H&i maior com s*tima maiorA e +mS H&i menor com s*tima maiorA> : J K  R M S T +"5-9- D+ #O/-" +& + + 1G FG - ? 5G DG + - nota S para + +m * DG H igual a +bA conforma a escala. nindo essa nota ao acorde + e +m, transformamos os acordes para +S e +mS. -compan)e> S  DG +  + FG ? +m  + F ?

+S  + FG ? DG +mS  + F ? DG

2esta apenas, cifrar os acordes juntando todas essas notas.

DKrmulas para acordes com )O DH#M0(S para acordes maiores com )O+

DH#M0(S para acordes menores com )O+

(plicação de acordes com )O - entona(ão de acordes maiores e menores com S * de suavizar o acorde dando a parecer ficar mais bai!o. - base de um acorde maior com S * id$ntica ao Jo acorde menor na seqI$ncia b7sica. 5omo em +S e o acorde FGm que * o J o acorde menor da seqI$ncia b7sica de +> +S  + FG ? DG FGm  FG DG ? -plica%se acordes maiores e menores com S justamente para dar essa suavidade ao acorde. Outras aplica(ões desses acordes são em efeitos com outros dissonantes como acordes com S. +!.

+ +S +S ...

+m +mS +mS ...

ma seqI$ncia de acordes como estas acima tem representa(ão )arm=nica em que o acorde natural H+ e +mA gan)a uma suavidade H+S e +mSA e depois se altera para uma tonalidade que o eleva como uma prepara(ão H+S e +mSA como que prevendo um acorde mais alto.

37

#econ@ecendo acordes com )O 'ara diferenciar acordes naturais com acordes dissonantes S devemos e!ercitar o ouvido. /oque um acorde natural e depois o transforme em dissonante S recon)ecendo a diferen(a que * evidente. +!. + +S + +S + ... +m +mS +m +mS +m ... +!ercite bastante at* que ten)a assimilado a tonalidade de cada um.

":erc;cio rático 'ratique as seqI$ncias abai!o e observe os valores de cada acorde e toque a can(ão>

1  3 4 5 '

& &)O &) 9 9m () & >)O ")O >)O DP) >)O 9)O >b Cm &) 9)O D (m) &) 9m 9m)O 9m) C) D C)O D "m) &m) 9) C Dm C (m (m)O (m) >) "m "m)O "m) () &m ") ( ()O

'ara uma total compreensão da dissonante S, e!ecute a música abai!o e procure interpretar o valor dos acordes com esse efeito. 1-] '-2/+ DO &+ "LOk 5azuza 5S ?bS /e pego na escola e enc)o a tua bola com todo o meu amor  5S ?bS /e levo pra festa e te!to teu se!o com ar de professor  -bS DbS 1a(o promessas malucas tão curtas quanto um son)o bom -bS DbS "e eu te escondo a verdade, babP; * pra te proteger da solidão 5S -bS 5S 1az parte do meu s)o`, faz parte do meu s)o`, meu amor o).

31

17 ! (cordes com ' Dormação de acordes com ' - se!ta nota maior dissonante que forma acordes maiores e menores com seis encontra%se na escala maior dos acordes na e!ata Ma nota. -bai!o, est7 demonstrado a nota M para acordes de F> +"5-9- +& F

: J K  R M S T F - ? 5 D + 1G F

 - nota + *, portanto, a Ma dissonante para acordes maiores e menores em F. eja a forma(ão completa para os acordes FM e FmM> Ma  de F  + F  F ? D Fm  F ?b D

FM  F ? D + FmM  F ?b D +

(plicação de acordes com ' O uso mais comum dos acordes com se!ta * numa passagem r7pida para enfeitar o :o. acorde maior e retornando para ele. +!emplo; 1 1M 1... /amb*m, numa seqI$ncia com outros dissonantes como; F FS FM FS... e Fm FmS FmM... dando um efeito ao acompan)amento. 'ossivelmente, usam%se acordes maiores com seis como r7pido efeito sobre o seu natural. +!. F FM F...

DKrmulas para acordes com ' DH#M0(S para acordes maiores com '+

DH#M0(S para acordes menores com '+

#ão esque(a; para recon)ecer o acorde cifrado, observe a nota do bai!o Ha corda mais graveA que * igual ao acorde.

(cordes com ' e ) -qui temos o primeiro e!emplo pr7tico de duas notas dissonantes num s acorde. &aiores ou menores com M e S HmenorA são acordes que tem suas notas b7sicas H:a, K a e Ra notasA ane!adas 8s dissonantes M e S numa s cifra. - forma(ão * simples; tanto a nota M como a S são as mesmas estudadas anteriormente> Ma nota  Ma nota da escala dos acordes maiores. Sa menor  * a s*tima nota da escala dos acordes menores. amos verificar como seriam os acordes DMWS e DmMWS. Ma nota de D  ?

: J K  R M S T D + 1G F - ? 5G D +"5-9- D+ D

Sa menor de D  5

: D

D  D 1G Dm  D 1 -

J K  R M S T + 1 F - ?b 5 D +"5-9- +& Dm DMWS  D 1G - ? 5 DmMWS  D 1 - ? 5

3 #a cifragem desses acordes, não * necess7rio constar todas as notas, com a e!ig$ncia que ten)a o bai!o, a K a nota b7sica e as dissonantes, podendo ser suprimidas notas b7sicas : a e a Ra. #ão podemos retirar o bai!o por ser a nota que d7 nome ao acorde, nem a Ka, pois determina entre acorde maior ou menor e nen)uma das dissonantes por caracterizar o efeito acrescido.  -lguns m*todos costumam denominar esse acorde como SW:K Hs*tima menor e d*cima terceira maiorA. /udo isso porque a Ma nota * igual 8 :Ka. 2epare o e!emplo de D> +"5-9- D+ D

: J K  R M S T U :V :: :J :K D + 1G F - ? 5G D + 1G F - ?

2ealmente )7 igualdade nas notas e por isso, podemos escrever de ambas as formas.

DKrmulas para acordes com 'Q) DH#M0(SL ?ara acordes maiores com 'Q)+

DH#M0(SL ?ara acordes menores com 'Q)+

(plicação de acordes 'Q) +ncontramos acordes maiores com MWS freqIentemente como um efeito sobre o -5O2D+ ?-NO das seqI$ncias b7sicas HJo acorde maiorA. samos acordes menores com MWS principalmente quando a tonalidade da música * menor, envolvendo acordes menores como o Ko m H-5O2D+ &+#O2 -9/OA. < um efeito sutil que não altera muito, mas que mel)or acompan)a a melodia quando a dissonante * uma nota sobre a sílaba ativa.

":erc;cio rático :a% /-2+1-; 'ratique as seqI$ncias abai!o, recon)ecendo os valores dos acordes dissonantes> :A JA KA A RA

-m 1S -m F 5 DmMWS +S -m D DS DM DS +m +mS +mS -MWS 1 1M 1 1M Fm 5S Fm 5S 1 1M 1S FS FM FS FM +MWS -mS DS -mS - -M -S -M - ?mS +S ?mS +S -

D ?b 5S 1 1M 1 DMWS FS -M -S -M -

Ja% /-2+1-; e!ecute a música abai!o> "+#/-DO _ ?+2- D+ & 5-&#LO +rasmo 5arlos F FM F FM -m DS -m DS +u não posso mais ficar aqui a esperar  -m DS -m DS F FM F FM 0ue um dia de repente voc$ volte para min F FM F FM F -m DS -m DS ejo camin)ões e carros apressados a passar por min -m DS -m DS F FM F FM +stou sentado 8 beira de um camin)o que não tem mais fim F FM F FM -m DS -m DS + este sol que queima no meu rosto um resto de esperan(a  -m DS -m DS F FM F De ao menos ver de perto seu ol)ar que eu trago na lembran(a 5 DS F FM F FS 'reciso acabar logo com isso 5 DS F DS F FM F FM F 'reciso lembrar que eu e!isto. +u e!isto, eu e!isto.

FS

33

11 - #itmos 5)egou a vez de estudar os ritmos para violão, um dos maiores trunfos para o bom instrumentista. O ritmo %%% tamb*m con)ecido como +"/9O %%% * quem d7 qualidade 8 música, não adianta p=r os acordes certin)os e Zbater^^ nas cordas. amos aprender corretamente a tocar as cordas dentro de qualquer ritmo. Q7 ouviu antes dizerem sobre ZO9XO 59""5O4[ 5ostumam at* dividir em m*todos; violão cl7ssico e violão popular. 0ual a diferen(a então4 "ão outros acordes, outra afina(ão, outro violão ou o qu$4 #ada disso.  -li7s, * a mesma coisa entre violão cl7ssico e popular; o mesmo violão, a mesma afina(ão e os mesmos acordes. - diferen(a est7 no modo de tocar o ritmo. Diz%se de cl7ssico, o ritmo dedil)ado enquanto que popular toca%se de qualquer jeito, como em batidas comuns. 2ealmente, o dedil)ado * a maneira mais perfeita e bela de se tocar. Dedil)ando, a e!ecu(ão da música fica mais pr!ima ao original, especialmente fazendo os +1+/O" D+ -5O&'-#L-&+#/O Hque estudaremos breveA. amos iniciar nosso estudo sobre ritmos>

Simbolo$ia dos ritmos +is os símbolos que usaremos para representar os ritmos>  % ?-/D-"> ?atida com o polegar direito sobre as cordas de cima para bai!o. Ou simplesmente um toque do polegar sobre a nota do bai!o HburdãoA. 'u!ada de bai!o para cima dos dedos :, J e K sobre as cordas b7sicas. ndica a batida dos dedos direitos sobre as cordas ativas no sentido de cima para bai!o. 2epresenta a batida das costas do polegar direito sobre as cordas ativas para cima. /amb*m pode ser com os dedos :, J e K na mesma dire(ão.  % D+D9L-DO> /oque do polegar sobre o burdão. :

J K

"ignifica cada dedo esquerdo, um para cada corda b7sica, verifique as figuras>

#ote que o Z![ na cifra indica o toque do polegar sobre a nota do bai!o Ho burdãoA e os dedos :, J e K tocam as cordas ativas, que 8s vezes dispensa a :a corda como na segunda cifra. 0uando )ouver mais de tr$s notas al*m do bai!o, pode%se escol)er quaisquer tr$s para a base.

#itmos de batidas S #aturalmente não poderíamos demonstrar todos os ritmos e!istentes, pois são inúmeros e novos vão sendo criados 8 partir dos demais. "elecionamos alguns e!emplos dos mais populares e que servem de base para outros. amos l7> O?"+2-3XO> compasso * um tempo em que se completa a batida de um ritmo. ma música tem diversos compassos e sempre igual dentro de um mesmo ritmo.

34 >((&( G,"M lento e #,CR ?,? acelerado 1o compasso

o

3o etc6

S(M>( 1o

o

3o etc6

(S(

>"90M"

#"99("

D,##H

?(9,&"

%ocados untosL o pole$ar no burdão e a pu:ada dos dedos 1T  e 3 nas cordas-base6 90(#UNI(

#itmos dedil@ados -gora * a vez dos dedil)ados. "ão infinitas as formas de dedil)ar, mas relacionamos os dedil)ados b7sicos que ajudarão a interpretar os demais. 2epare> D+D9L-DO 2+F9-2 : J

K

J :

:

J K

:

:

JWK

J :

&"5- 9+#/:

JWK

:

HJWK tocados juntosA

35 D+D9L-DO 59""5O : J

: K

: J

J :

WK

: J

:

K :

J

:

J

J :

?O9+2O : J H

J

W: J

WK J

W:

J

W K tocados juntos o burdão e a nota do dedo KA

?-9-D- 2O&#/5WK :

J :

WJ

: K

:

WK

: J

:

WJ

: K

:

oc$ tamb*m pode criar seus prprios estilos, ou ritmos bem como quiser, seguindo os e!emplos acima e ouvindo bastantes músicas diferentes. +!iste ainda um efeito sobre os ritmos c)amado de b1eue Htamb*m con)ecido como 1e;iueA, uma esp*cie de paradin)a ou batidas de contra%rtimo. +sse efeito tamb*m pode ser aplicado no violão, o mais indicado * ouvir bem a música e procurar reproduzir o mais parecido possível.

0ma mesma música pode ser tocada em diversos tipos de ritmosT o 2ue  pode ser um interessante meio de

":erc;cio rático /odas as músicas que foram vistas at* agora não receberam um trabal)o orientado para ritmos. < por onde devemos come(ar a trabal)a esta importante li(ão no nosso treinamento. /oque todas elas, agora estabelecendo um padrão de ritmos apropriados para cada uma. Outra e!peri$ncia intuitiva * tocar as mesmas músicas em outros estilos diferentes. 5omo tarefa geral, procure uma música para cada ritmo e pratique.

3'

1 ! (cordes com ) diminuta Dissonantes com Sa diminuta t$m uma forma(ão irregular em rela(ão aos demais. #a verdade, trata%se de um acorde maior com Sa menor, e este acorde * que * diminuta comparada ao seu bai!o. 'or ocasião disto, as notas de todos os acordes com S a diminuta se igualam em tr$s forma(ões iguais para quatro acordes com diferen(a apenas quanto ao bai!o. ejamos com detal)es>

Dormação de acordes com )o Duas partes b7sicas desse acorde; base de um acorde maior com Sa menor e!ceto a nota desse acorde e bai2o uma casa 8 frente desse acorde. 5omo demonstra(ão, usemos o acorde 5 O Hd com s*tima diminutaA; o bai!o * 5 e a base * um acorde maior com Sm uma casa antes do bai!o H5A, neste caso a base * do acorde ?S menos a nota de ?. 5onfira as notas> ?-NO  5 ?-"+ H?SA  +b 1G - Hfoi suprimida a nota de ?A 5SO   5 +b 1G - HD com s*tima diminutaA Dizemos então, que a base de ?S * diminuta ao bai!o 5. /odos os acordes com s*tima diminuta com o bai!o em algumas dessas notas do acorde acima, terão forma(ões iguais de notas H 5O  +bO H DGOA  1GO H FbOA  -OA. -compan)e a forma(ão de -O e certifique%se como ser7 as mesmas notas de 5 O . ?-NO  ?-"+ HFGA  5 +b 1G Hmenos a nota FG que * igual ao acordeA  -O  - 5 +b 1G H97 com s*tima diminutaA.  -s notas são sempre as mesmas para esses acordes, alterando apenas o bai!o. -s tr$s forma(ões para os acordes com s*tima diminuta são> :oA 5O  +bO H DGOA  FbO H1GOA  -O #O/-"  5, +b, 1G e Jo A ?O  DO  1O  -bO HFGOA #O/-"  ?, D, 1 e -b KoA ?bO H-GOA  DbOH5GOA  +O  FO. #O/-"  ?b, Db, + e F

(plicação de acordes com ), +ste acorde tem duas aplica(ões principais com rela(ão 8s seqI$ncias b7sicas> :A 'reenc)e os espa(os entre dois acordes seguidos como um efeito de passagem de um para o outro dentro da seqI$ncia. +!s. +ntre o :o acorde e o Ko%m, entre Jo e :o%m, etc. JA 5omo um efeito de sobrepor o acorde maior H oA adiantando%o uma casa e transformando%o em s*tima diminuta. +!. supondo que 1 * o  o acorde, transforma%o em 1GO para dar um efeito como que alteando a tonalidade para mais alto que o prprio -5O2D+ &-O2 -9/O HoacordeA.

3)

DKrmulas para acordes com ), DH#M0(S+ (cordes com sAtima diminuta+

":erc;cio rático 'ratique a música abai!o observando os valores dos acordes dissonantes com s*tima diminuta usados nas duas aplica(ões principais estudadas>  _ '2&+2- "/5)ico 5*sar  /om> 5 5 ?O -m 0uando não tin)a nada eu quis FbO 1S 0uando tudo era aus$ncia esperei FbO FS 0uando senti frio tremi, quando tive coragem liguei 5 ?O -m Fb O  1S 0uando c)egou carta abri, quando ouvi 'rince dancei FbO FS 0uando o ouro bril)ou entendi, quando tive asas voei  5 ?O -m 0uando me c)amou eu vim FbO 1S 0uando dei por min tava aqui FbO 0uando l)e ac)ei me perdi FS 5 ?O  -m FbO  1S FbO  FS 5 0uando vi voc$ me apai!onei.... Ja% /-2+1-; +!ecute as seqI$ncias abai!o> :A JA KA A RA MA

F D 5 + 1

?mS -GO  -mS 5m DMWS FS DGO  +m -S D +m 1 1GO  5 -m DmS FS 5 ?m 5Gm +m -S D DG O FO  + 1GmS ?MWS ?S + FmS -mS ?b ?O 1 5S 1

3

13 ! (cordes com 4 -cordes maiores com a nota dissonante tem uso freqIente e uma tonalidade bem definida. ejamos como se caracteriza esse acorde>

(cordes com 4 - quarta nota dissonante acrescentada ao acorde maior * a nota  da escala dos acordes maiores. Ol)e o e!emplo para o acorde F> +"5-9- +& F 

: J K  R M S T F - ? 5 D + 1G F

a  5 F  F ? D 5 - nota  * sempre igual ao acorde maior alto da seqI$ncia b7sica Ho acordeA assim como 5 * o acorde alto no tom de F. +sse dissonante simplesmente apro!ima o acorde ao valor de seu acorde alto elevando o seu som quase igual ao o o acorde. +ste * o principal uso deste dissonante. #o caso de F, o :o acorde HFA gan)a uma entona(ão semel)ante ao o acorde H5A, alteando a tonalidade.

DKrmulas para acordes com 4 DH#M0(SL ?ra acordes maiores com 4+

(cordes com 4 e ) /amb*m cifrado como SW::, os acordes com WS são mais usados em efeitos sobre o acorde maior bai!o HJo acordeA das seqI$ncias b7sicas como um efeito de passagem. - nota  tem o mesmo valor que a :: a , por isso os acordes com WS são escritos como SW::. - versão maior com WS não tem a Ka nota b7sica \ quem determina entre acorde maior ou menor %%, enquanto os acordes menores com WS t$m sua forma(ão completa e são mais usados como efeito sobre o acorde K o m nas seqI$ncias b7sicas. 2epare a demonstra(ão para a escala do acorde -> +"5-9- +& - 

: J K - ? 5G

 R M S T U :V :: D + 1G FG - ? 5G D

 -SW:: W -WS  - + F D  -mWS W -mSW::  - 5 + D

DKrmulas para acordes com 4Q) 1B2&9-"; 'ara acordes maiores com WS> 1B2&9-"; 'ara acordes menores com WS>

38

(cordes com 4 e ' -lguns m*todos classificam a e!ist$ncia de um acorde dissonante com a e Ma numa versão maior, embora seja omitida a nota b7sica K. 2ealmente * possível a forma(ão desse acorde, contudo, sua aplica(ão * considerada imperceptível e indiferente aos acordes com , com WS, com M e ou com MWS. "endo assim, não o consideramos.

":erc;cio rático :a /-2+1-; e!ercite as seqI$ncias seguintes> :A JA KA A

+ + + + ?S ?SW:: ?S + -mSW DS -mSW DS FS FM FS FM FGO  -mSW DS FS 5 D F FM 5 -m D FS 5 5 5 5 5S 1m ?bm +bWS +bS -b 5S 1m

Ja /-2+1-; e!ecuta a can(ão observando a aplica(ão do dissonante SW::. +ntenda tamb*m que mesma a letra em ingl$s, a cifragem * a mesma, pois se trata de uma linguagem universal para a música> ?-? 5-#  LO9D O /O#FL/4 /racP 5)apmam /om> D Heja a letra completa no repertrioA D -SW:: -S +m "orrP, it^s all t)at Pou can saP  -SW:: -S D ears gone bP and still  -SW:: -S ?m `ords don^t come easilP F -S -SW:: -S 9ie sorrP, lie sorrP D -SW:: -S +m 1orgive me, it^s all t)at Pou can saP  -SW:: -S D ears gone bP and still  -SW:: -S ?m kords don^t come easilP   F -S -SW:: -S 9ie forgive me, forgive me D ?ut Pou can saP babP, +m F D ?abP, can  )old Pou tonig)t4 +m F ?m ?abP, if  told Pou t)e rig) `ords -S -SW::  -t t)e rig) time  -S D +m F -S D ou `ould be mine.

47

14 ! Multitonalidades 2ealmente o universo musical * muito comple!o e c)eio de varia(ões. m dos tantos recursos para embeleza a música * o de uma mesma música ter mais de uma tonalidade na mesma e!ecu(ão. +!istem v7rias formas de aplicar a varia(ão de tom das músicas, as mais comuns serão vistas neste capítulo.

&e menor para maior  - mais con)ecida de todas as varia(ões * de um tom menor para maior. #a maioria deles, as estrofes obedecem 8 tonalidade menor e no refrão passa a ser o tom maior. eja s este e!emplo> "+ -&O2 -#D- < /DO &oacPr 1ranco /om> Dm W D Dm Fm &uito prazer em revela, voc$ est7 bonitaY  -S Dm &uito elegante, mais jovem, tão c)eia de vida FmV +u, que ainda falo de flores, declaro seu nome  -S D +m -S &esmo meus dedos me traem, disco seu telefone D DS DM DS < min)a cara, eu mudei min)a carta F &as por dentro eu não mudo +m -S O sentimento não p7ra, a doen(a não sara D -S "eu amor ainda * tudo, tudo D ?m +m Daquele momento at* )oje esperei voc$  -S D +m -S Daquele maldito momento at* )oje s voc$ D ?m +m +u sei que o culpado de não ter voc$ sou eu -S Dm + esse medo terrível de amar outra vez * meu... /amb*m pode acontecer o inverso; as estrofes em tom maior e o refrão ou uma outra parte especial da música ir para uma tonalidade menor, como neste e!emplo> 5-#/+2O" 17gner Hcifragem simplificadaA /om> D W Dm D - ?m FD 0uando penso em voc$ fec)o os ol)os de saudade - F 1G ?mS -S /en)o tido muita coisa menos a felicidade D -S ?m FD 5orrem os meus dedos longos em versos tristes que invento F 1G ?m &as aquilo a que me entrego j7 me d7 contentamentos DS Fm 5 1S 'ode ser at* man)ã, cedo claro, feito dia Fm -S D &as nada que me dizer me faz sentir alegria DS Fm 5 1S " queria ter no mato o gosto de framboesa Fm -S Dm 'ra correr entre os canteiros e esconder min)a tristeza.

41

0m acorde V *rente #esta varia(ão, a tonalidade inicial maior ou menor * alterada para um acorde seguinte. Feralmente isso acontece na última repeti(ão do refrão, mas )7 outros casos como a partir da última estrofe e refrão. ma mostra deste aplicativo * a música seguinte> "+F#DO #O /2+& -]9 2oupa #ova /om> 5 W5G 5

+m 5onfessar sem medo de mentir  DmS 1 FS 5 0ue em voc$ encontrei inspira(ão para escrever  +m oc$ * pessoa que nem eu DmS 1 FS 5 5S 0ue sente amor mas não sabe muito bem, como vai dizer  1 FS 5 -m Dm FS 5S " me dar7 prazer se viajar contigo 1 FS 5 -m Dm FS 5 -t* nascer o sol seguindo no trem azul... 5G 1m ai lembrar de um cara que nem eu DGmS 1G FGS 5G 5GS 0ue sente amor mas não sabe muito bem, como vai dizer  1G FGS 5G -Gm /e dou meu cora(ão DGm FGS 5GS 0ueria dar o mundo 1G FGS 5G -Gm DGm FGS 5G 9uar do meu sertão seguindo no trem azul. m caso especial * o da can(ão Z+ /+ -&O[, versão de 2O?+2/O 5-29O" para Z-#D  9O+ L+2[ dos ?+-/9+"; o original do quarteto ingl$s, o solo aumenta um tom em um acorde H5Gm e DmA e depois, volta para o tom inicial. #a grava(ão de 2oberto, os tons são ?m e 5m. Q7 na interpreta(ão de ]+]< D 5-&-2FO  95-#O, o tom inicial * +m e a partir do solo at* a estrofe e refrão final, o tom se altera um acorde 8 diante H1mA.

&ois acordes V *rente "egue os e!emplos do modelo acima, s que agora a varia(ão * de dois acordes seguintes. 'odemos lembrar, dentre muitas, a can(ão Z5D-DXO[ interpretada por ]< 2-&-9LO, em que na última estrofe o tom adianta duas casas. 5onfira> 5D-DXO ]* 2amal)o /om> - W ?  +S - -S /7 vendo aquele col*gio, mo(o4 +u tamb*m trabal)ei l7 +m -S D 97 eu quase me arrebento, fiz a massa, pus cimento, ajudei a rebocar. Dm F &in)a fil)a inocente vem pra min toda contente; Z'ai, vou me matricularY[ H- F 1GSA ?S +S &as me diz um cidadão; Z5rian(a de p* no c)ão aqui não pode estudar.[ D +S -S +ssa dor doeu mais forte, porque * que eu dei!ei o norte e me pus a me dizer  D +S 97 a seca castigava, mas o pouco que eu plantava tin)a direito a col)er. 1GS ? 1GS ? ?S /7 vendo aquela igreja, mo(o4 Onde o padre diz Z-m*m[. 1Gm ?S + 'us o sino e o badalo, enc)i min)a mão de calo, l7 eu trabal)ei tamb*m. +m ? 97 * que valeu a pena, tem quermesse, tem novena e o padre me dei!a entrar  H? - FGSA 5GS 1GS 1oi l7 onde 5risto me disse; Z2apaz, dei!e de tolice, não se dei!e amedrontar...[

4  N,%(+ ,s acordes dentro dos parnteses ( 9 DP) e > ( 9P) representam uma passa$em rápida6 &eve-se dar uma única batida para cada acorde6 #esta seqI$ncia de acordes, come(ada em - e depois transportada para ?, absorveram acordes que t$m valores descon)ecidos nas "+06#5-" ?"5-", mas foram alterados de uma tonalidade para outra, conservados de sua aplica(ão. "ão esses acordes; F no tom de - que tem o mesmo valor do acorde - no tom de ?. O acorde 1GS * o mediador entre as duas tonalidades; em - o seu valor * o Mo acorde maior das seqI$ncias b7sicas Hcom SamA e passa a ser o acorde maior bai!o HJ o acorde maiorA na tonalidade de ?.

%onalidade oposta -plica%se essa varia(ão para adequar vozes com capacidades diferentes como uma voz masculina \ grave %% e uma feminina \ mais aguda %%, numa mesma e!ecu(ão. 5omo as duas vozes t$m timbres diferentes, o )omem canta num tom e a mul)er em outro. "erão duas tonalidades com os valores iguais. - tonalidade * c)amada de O'O"/- porque os acordes t$m valores opostos um do outro em ambas as seqI$ncias. 'or e!emplo, D e F são tons opostos pelos seus valores nas suas prprias escalas, onde em D, o acorde F * o  -5O2D+ -9/O e no tom de F, o acorde D * e!atamente o oposto, ou seja, o -5O2D+ ?-NO. 'ortanto, duas vozes com timbres diferentes cantarão em tons opostos. #o caso de um cantar em D, o outro cantar7 em F. Dentro da música que segue este efeito de tonalidade, os tons podem ser transportados de um para o outro, v7rias vezes. m dos grandes sucessos do Zrei do baião[ 9] FO#]-F- * a música 5#/2- 1#-, mais tarde regravada pela banda 5-'/-9 DO "O9. #esta regrava(ão, a banda usa dois vocalistas; um masculino e uma feminina. 'ara cada um, o acompan)amento obedece a uma tonalidade diferente; ele canta em +b e ela em ?b.  -compan)e um fragmento da letra desta música> 5#/2- 1#- 5apital Do "ol /om> +b W ?b H+leA +b ?bm +b ?b &in)a morena, ven)a pra c7 pra dan(ar !ote +b ?b +b se deite em meu cangote e pode coc)ilar. ?bm +b ?b /u *s mul)er pra )omem nen)um botar defeito +b ?b +b + por isso satisfeito com voc$ vou dan(ar  1m ?b +b em c7 cintura fina, cintura de pilão 1m ?b +b 5intura de menina, vem c7 meu cora(ão H+laA ?b 1m ?b 1 &in)a morena, ven)a pra c7 pra dan(ar !ote ?b 1 ?b se deite em meu cangote e pode coc)ilar  1m ?b 1 tu *s mul)er pra )omem nen)um botar defeito ?b 1 ?b + por isso satisfeito com voc$ vou dan(ar. 5m 1 ?b em c7 cintura fina, cintura de pilão 5m 1 ?b 5intura de menina, vem c7 meu cora(ão... eja mais um e!emplo deste modelo> "+ O56 0+2 2oberto 5arlos e 1af7 de ?el*m /om> ? W + ? 1GS ? H1af7A "e voc$ quer voltar pra min não vai ser como era antes FGm 5Gm 1GS ? FGm /em que ser tudo como eu quero, se não, não vamos ser amantes 5Gm 1GS ? oc$ bem sabe do que eu falo, o que eu sofri j7 foi bastante.

43 - + ?S + H2obertoA "e voc$ quer voltar pra min condi(ões eu não aceito 5Gm 1Gm ?S + 5Gm oc$ bem sabe que eu te quero, mas não me fale desse jeito 1Gm ?S + 1GS ? 'orque por bem voc$ me leva, mas dessa forma; nada feito ?S + 1GS ? &as eu não posso permitir esse amor a ferir que me queiras quando queres FGm 5Gm 1GS ? 0ue dividas teus carin)os entre amigos e can(ões e quem sabe com mul)eres + +S ?S + 5Gm &as eu sempre fui assim; um bo$mio son)ador pela vida apai!onado. 1Gm ?S + "er assim não * defeito, me assuma desse jeito pra que eu fique do seu lado.

Casos especiais L7 ainda outros casos especiais e irregulares em que duas, tr$s ou mais tonalidades se misturem entre si de forma que at* dificulte sua interpreta(ão. < o caso da música de 5-]]- cujo trec)o foi visto no cap. U; Z1-] '-2/+ DO &+ "LOk[. eja como ela * irregular> 5S ?bS Z/e pego na escola e enc)o a tua bola com todo meu amor[. O acorde do tom H5A aparece com dissonncia de S mas com o valor do :o acorde maior. O segundo acorde usado H?bSA não tem nada a ver com a seqI$ncia de 5, formando ai uma queda irregular de tom.  -bS DbS Z1a(o promessas malucas tão curtas quanto um son)o bom[ #este verso, o tom j7 est7 em -b, onde -bS seria o :o acorde e DbS seu  o acorde. Outra tonalidade diferente e irregular * esta outra neste verso> 5S -bS 5S Z1az parte do meu s)o`. 1az parte do meu s)o`, meu amor[ m desses casos especiais irregulares mais comum * quando o :o acorde maior Ho prprio tomA assume a dissonncia de S. - altera(ão mais prov7vel * com esse mesmo tom HmaiorA transportado para menor. +!; uma tonalidade em D com o : o acorde como DS e uma varia(ão para Dm. ejamos como isso seria possível numa música>  -#D-#3- ?et) 5arval)o /om> D W 1 Ho mesmo que Dm por serem acordes primosA DS

1 ?b im, tanta areia andei na lua c)eia, eu sei Fm -SW:: -S DS ma saudade imen % sa 1 ?b agando em verso eu vim vestido de cetim Fm -SW:: -S Dm F D #a mão direita ro \ sas vou levar Ol)a a lua mansa a se derramar  Hme leva amorA +  -o luar descansa meu camin)ar    HamorA -S /eu ol)ar em festa me fez sorrir lembro da seresta que um dia eu fiz Hme leva amorA  -SW:: -S D 'or onde for quero ser teu par... O tom iniciado em D HDSA elevou%se para Dm, ou o mesmo 1, na estrofe que termina em Dm. - r7pida passagem de F antes do refrão, serviu de mediador para o tom voltar a ser D.ainda no refrão \com o tom em D %% surge um acorde irregular 8 seqI$ncia de D; que * o acorde +. +ste acorde * diferente para D, mas não c)ega a alterar a tonalidade, apenas faz uma dissonncia especial. guais a este, e!istem mais multitonalidades especiais. m pouco de aten(ão e muita determina(ão * o suficiente para deslanc)ar qualquer dificuldade sobre o assunto.

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15 ! (cordes com >ai:o alterado ma regra b7sica para nomear os acordes * que a nota do burdão \ o bai!o \ seja igual ao acorde. 0ualquer acorde natural ou dissonante em F deve constar com a nota F no bai!o.  -cordes com bai!o alterado * um caso especial; a base Has notas b7sicasA * de um acorde e o bai!o sofre uma altera(ão para outra nota. 2epare o e!emplo abai!o>  -mWF H97 menor com bai!o alterado para FA  -

base * de -m H-,5 e +A O bai!o * de F

sso acontece bastante repetindo o acorde Hcomo -mA alterando seu bai!o fazendo passagem para outro acorde pr!imo. eja um e!emplo de uma seqI$ncia> /om> -m  -m -mWF 1 Dm +S -m -s circunstncias mais claras dessas altera(ões ns passaremos a limpo agora> :o 5-"O> -cordes menores com s*tima menor no bai!o. O bai!o * igual 8 Sa m. +!. -m  -mWF> sso acontece principalmente nos acordes : om e Kom das seqI$ncias b7sicas. Jo 5-"O> -cordes menores com ter(a no bai!o. +ssa ter(a nota * a Ka nota b7sica do acorde menor. +!. -m   -mW5. +ssa altera(ão apro!ima os dois acordes primos menores e maior. Ocorre mais nos acordes :om e Kom em seqI$ncias simples. +ssa forma(ão * id$ntica aos acordes maiores com M H5MA. Ko 5-"O> -cordes maiores com s*tima menor no bai!o. +!. 5W?b. < muito comum isso acontecer sobre o acorde maior bai!o HJ o acorde maiorA que seria a base H5A e o bai!o do acorde maior alto H?bA, como efeito de passagem do acorde alto para o bai!o. o 5-"O> -cordes maiores com nona no bai!o. 9embrando que a U a nota * igual 8 J a. +!. ?bW5. < e!atamente, o oposto do caso acima. O acorde maior bai!o; a base do acorde alto varia o bai!o para o acorde bai!o na passagem de um para o outro. Ro 5-"O> -cordes maiores com ter(a no bai!o. O bai!o * igual 8 Ka nota b7sica do acorde maior. +!. FW?. -s circunstncias dessa altera(ão * muito usado sobre o acorde maior bai!o Hque * a baseA como passagem do acorde :o para o :om j7 que o bai!o HKa nota do Jo acordeA * uma nota entre os acordes :o e :om. +!. /om> 5  5 FW? -m ... +stes são os casos regulares desse tipo de altera(ão. -ssim como acontece com o caso J, em que o acorde -mW5 seja igual a 5M, outros casos acordes dissonantes poderiam ser comparados com acordes naturais com bai!o alterado. +!. FS que poderia ser c)amado de ?mWF.

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":erc;cio rático :a /-2+1-; 'ratique as seqI$ncias abai!o, observando os valores dos acordes com bai!o alterado> :A JA KA A RA MA

D -W5G ?m ?mW- F 1Gm +S -SW:: -S D +m +mWF 1GmS ?MWS +mWD -mW5 ?S +m 5 FW? -m -mWF 1 +mS Dm DmW5 FW? FS FW? 5 1Gm 1GmW+ ?m ?mWD 5GS 1Gm 5GS 1Gm Dm DmW1 F -SW:: Dm DmW5 FW? ?b -S Dm +S 1GmS - -W? +S

Ja /-2+1-; +!ecute a seguinte can(ão> O9-#D5)ico ?uarque e "imone /om> F F 5WF +ssa can(ão não * mais que mais uma can(ão DSW1G F 5 D F 0uem dera fosse uma declara(ão de amor  5 2omntica sem procurar a justa forma DS F 5 D F De que me vem de forma assim tão cautelosa DW1G +m +mWD 5 FW? -m -mWF /e amo te amo DS F 5 D F 5 D F +ternamente te amo.   5WF "e alguma vez me sinto desolado DSW1G F 5 D F +u abro mão do sol de cada dia 5 2ezando o credo que tu me ensinaste DS F 5 D F Ol)o o teu rosto e digo 8 ventania   DW1G +m +mWD 5 FW? -m -mWF olanda olanda DS F 5 D F 5 D F +ternamente olanda... H- letra completa desta can(ão pode ser encontrada no repertrioA

isite o site> ```.erimilson.)pg.com.br  5ontato> erimilsonbol.com.br 

4'

1' ! "*eitos de acompan@amento 'reste bastante aten(ão neste capítulo, pois o conteúdo dele * &'O2/-#/C""&O para que obten)a bons resultados com o violão. /rataremos aqui sobre os e4eitos de a-om;an0amento> Dividimos em tr$s categorias; introdu(ão, arranjos e solo. +les são os Zrec)eios[ que embelezam o acompan)amento. amos con)ecer cada um deles>

Introdução -lgumas músicas come(am a ser tocadas e, antes que a parte e!pressa seja cantada, j7 sabemos de que can(ão se trata. sto porque recon)ecemos a sua #/2OD3XO. "imples, sofisticada, e!uberantes; as introdu(ões fazem a apresenta(ão da música e muitas vezes, c)amam mais aten(ão que a prpria letra. Dei!ar de e!ecutar uma introdu(ão cria um vazio que desprestigia o tocador. 'ode ser difícil tocar algumas delas e, at* mesmo impossível e!ecutar perfeitamente. &as para não dei!ar esse vazio, pelo menos se deve tentar uma adapta(ão simplificada capaz de ser tocada no violão. amos tomar, por e!emplo, a música Z+""- /-9 1+95D-D+[ Heja cap.MA. /em uma introdu(ão originalmente com o violão e sua e!ecu(ão pode ser em cima dos acordes, tocando junto o acompan)amento e a introdu(ão>

 N,%(+ 0saremos a2ui um e*eito especial onde duas notas aproveitam um mesmo to2ueL toca-se a corda sobre a primeira nota e arrasta atA a se$unda6 ":6 1-3 toca-se a corda sobre a nota 1 e arrasta para a nota  e esse mesmo to2ue soará as duas notas6

ntrod.

1 -m ?b 5S KJ KJ%KK J: J:%JK :: :R%:M :R :K JR 1 -m ?b -m Fm 5 1 J: KJ%KK J: J:%JK :: :R%:M :R :K ::

0uando voc$ faz os acordes do acompan)amento, j7 est7 fazendo as notas da melodia da introdu(ão, pois elas são as mesmas notas que formam os acordes usados sobre elas. sto faz com que seja possível tocar o acompan)amento e destacar essas notas. 'ara fazer uma boa e!ecu(ão no violão, j7 vimos que a introdu(ão * indispens7vel. 'ortanto, o mel)or * ouvir bem, interpretar e tocar o m7!imo possível ao original.

(rranos 5)amamos de arranjos, os efeitos dentro do acompan)amento e at* sobre a melodia da música. 'odem ser usados como toques de efeito sobre um acorde, numa passagem de um acorde para outro, repique do ritmo e tantas outras finalidades. 5omo mostra desse espetacular recurso, usemos a música Z+ /+ -&O[ versão cantada por ]+]< D 5-&-2FO  95-#O da Z-#D  9O+ L+2[ dos ?+-/9+" -qui, são usados toques de efeito na passagem do acorde +m para -m, ou seja, um -22-#QO. Observe a cifragem> + /+ -&O /om> +m ntrod. -m +m -m +m

-m +m MK RK RJ RV 1oi tanto que eu te amei -m +m MK RK RJ RV + não sabia   -m +m MK RK RJ RV que pouco a pouco eu 5 DS FS +u te perdia eu te amo...

4) < um arranjo simples, mas que sua omissão tiraria todo o bril)o que esta belíssima can(ão tem. 'erceba que todas as notas ficam bem ao alcance dos acordes do acompan)amento, como por e!emplo, a nota RV Hnota  -A que ser7 o bai!o do acorde -m, que est7 sobre ela. +steja atento sobre os arranjos dentro das músicas. +les podem passar despercebidos para alguns, mas sua e!ecu(ão o destaca, dando $nfase ao tocador.

Solo O solo * um arranjo instrumental usado para embeleza as can(ões. -lgumas vezes, ele reproduz a melodia da parte e!pressa HcantadaA ou se baseia nela. +m outros casos, acompan)a a mesma melodia da introdu(ão. "eguindo as instru(ões dos demais arranjos, * aconsel)7vel que se ou(a bem a música e procure reproduzir seu solo usando o acompan)amento Hcom os acordesA e a melodia do solo cujas notas são as usadas para os acordes ou que estão em volta da determinada posi(ão. +!. quando se faz o acorde 1, reproduzem%se as notas 1, - e 5. "obre este acorde, a melodia do solo, arranjo ou introdu(ão, são essas notas ou, em outros casos, outras notas em volta desse acorde. amos acompan)ar um e!emplo de um solo para ficar claro este recurso musical. remos cifrar o solo da mesma música Z+ /+ -&O[ usada no e!emplo de a11anos>

 N,%(+ ( melodia desta música obedece ao tom de "m e o seu solo so*re uma alteração de um acorde V *rente6 ?ortantoT a melodia do solo está na tonalidade de Dm6 /om> 1m ?bm 1m J: JJ ::%:J :: :J%:K ?bm 1m ?bm 1m KK J: JJ ::%:J :: KK J: JJ ::%:J :: :J%:K Db +b -bS : JM KM KR KK K : K KR < perfeitamente possível tocar o acompan)amento e o solo nesta música junto. +!perimente.

&IC(S+ 1 (s notas V partir da ) a casa do braço do violão tem uma sonora mais *ec@ada 2ue das primeiras casas6 "stas notas são muito usadas em solos e arranos em músicas da M?>6  , uso de uma pal@eta dá mais som e A indicado  para solos6 Mas limita o acompan@amento simultWneo6

":erc;cio rático :a /-2+1-> +ste verdadeiro sucesso internacional tem um arranjo que, ali7s, * tamb*m a mesma introdu(ão. 5ifre esse arranjo e e!ecute%o com o acompan)amento> &-F#+ Qo)n 9ennon /om> 5 ntrod. 5 5S 1 5 5S 1 5

Hveja a cifragem completa no repertrioA

5S 1 5 5S 1 5 magine t)ere^s no )eaven t^s easP if Pou trP 5S 1 5 5S 1 #o )ell belo` us -bove us onlP sP 5< Dm DmW5 FW? FS magine all t)e people living for todaP 5 5S 1 5 5S 1 5 magine t)ere^s no countrP t isn^t )ard to do 5S 1 5 5S 1 #ot)ing to ill or die for and no religion too

4 5W+ Dm DmW5 FW? FS magine all t)e people living live in peace 1 FS 5 +S 1 FS 5 ou maP saP ^m a dreamer but ^m not t)e onlP one +S 1 FS 5 +S 1  )ope somedaP Pou join us FS 5  -nd t)e `orld `ill be one... Ja /-2+1-> -compan)e a cifragem da introdu(ão seguinte> 5-?+5#L- #O O&?2O 1agner e 2oberta &iranda /om> 5 ntrod. 5 1 J: JK :V :: :K ::

5 :: :K :R :K :: :: :V FS 5 5S :V :: :K :: :V :V JK JK :V :: :V JK JK J: 1 5 J: JK :V :: :K :: :: :K :R :K :: :: :V FS 1 +m Dm 5 :V :: :K :: :V :V JK ::WK :VWJ JKWV J:WRK

 N,%(+ (s notas unidas por uma barra são tocadas untas ao mesmo tempo6 ":6 11Q436

Ka /-2+1-> 'esquise nas músicas estudadas at* agora e em outras, os efeitos de acompan)amento int1odu/ão3 a11anos e solo>

48

1) ! (cordes com 8  - dissonante nona * a mesma nota U das escalas maiores e menores. _ partir dela, v7rios acordes são formados para dar efeito ao acompan)amento. amos averiguar seus acordes dissonantes>

(cordes com 8 - forma(ão * mais do que simples; acrescenta%se a Ua nota ao acorde natural maior e menor e pronto. 9embrando que a nona nota * a mesma segunda. +!amine os e!emplos de 1U e 1mU> : J K  R M S T U 1  1 F - ?b 5 D + 1 F 1m 

1 F -b ?b 5 Db +b 1 F

1U 

1 - 5 F

1mU  1 -b 5 F

DKrmulas para acordes com 8 DH#M0(SL ?ara acordes maiores com 8+

DH#M0(SL ?ara acordes menores com 8+

)

(cordes com 4Q8 +mbora seja de raro uso e at* sem uma aplica(ão evidente, acordes com a e Ua são classificados como acordes dissonantes reais por alguns m*todos. -l*m de que, omite%se a K a nota Hque determina entre acorde maior e menorA. Observe suas frmulas>

(cordes com 4Q8 nem maiores nem menores+

(cordes com 'Q8 #as versões maiores e menores, acordes com Ma maior e Uo maior, a e!emplo do modelo anterior, são dissonantes pouco usados. &esmo assim, tem seu registro aqui. "ua forma(ão * contida das notas M e U das escalas maiores sobre os acordes naturais.

57

DH#M0(SL ?ara acordes maiores com 'Q8+ DH#M0(SL ?ara acordes menores com 'Q8+

(cordes com )Q8 +stes sim são acordes bem definidos nas seqI$ncias. Os acordes maiores com SWU são utilizados como efeitos principalmente sobre os acordes :o e Jo maior das seqI$ncias b7sicas e tamb*m o Ko  menor. Q7 os menores com SWU são aplicados mais sobre o J o acorde menor das seqI$ncias. - forma(ão segue os crit*rios comuns usados para as notas Sa menor e Ua maior Hou menorA visto anteriormente. 1rmulas; 'ara acordes maiores com SWU>

1B2&9-"; 'ara acordes menores com SWU>

(cordes com )OQ8 -lguns m*todos catalogam acordes maiores e menores com Sa  maior e Ua  maior como acordes dissonantes. -qui, não classificamos estes como tais por considerarmos sup*rfluos, embora seja possível sua forma(ão.

(cordes com )Q8-cordes maiores com s*tima menor e #O#- D&#/- são aplicados nas seqI$ncias geralmente como efeito de suaviza(ão sobre o acorde maior bai!o HJo maiorA e :o acorde menor como passagem para o Kom.. "ua versão em acordes menores não tem uma aplica(ão definida ou clara e * de e!traordin7rio uso. - nona nota diminuta tem uma forma(ão especial. 5omo se trata de diminuta, ela não consta na escala dos acordes e sim, na +"5-9- 5O&'9+/- D-" #O/-" e!atamente uma nota anterior 8 nona da escala dos acordes. 5omo no caso da U% de D e Dm; ser7 uma nota antes da U a nota de D H+A na escala completa. 2epare> +"5-9- +& D 

: J K  R M S T H U%A U D + 1G F - ? 5G D +b +

- nota +b não faz parte da escala de D. +la * a nona diminuta por estar uma nota antes de + %% na escala completa %% que * a nona nota de D. Obtendo a nona U% soma%se com a Sa%m aos acordes naturais maiores e menores.

DH#M0(SL ?ara acordes maiores com )Q8-+ DH#M0(SL ?ara acordes menores com )Q8- +

51

":erc;cio rático :a /-2+1-; 'ratique as seqI$ncias abai!o observando a aplica(ão dos dissonantes com a nota U e U%> :A JA KA A

1 1U 1 1U Fm FmU Fm 5S 5SWU 5S 5SWU 1 -S DS 5GmS 1GmSWU% ?S +U +S -S FS ?m 5 DSWU% FS ?m 5 DSWU% FS DS FmU 5MWS 1S +mSWU -SWU% DU D

Ja /-2+1-; +!ecute as estrofes seguintes> O5+-#O Djavan /om> D W Dm ntrod. D D

FS FW -ssim que o dia aman)eceu  -GO ?m ?mS ?mS 97 no mar alto da pai!ão ?mM -mS DSWU Dava pra ver o tempo ruir  FmS 5SWU 1GmS ?SWU% 5ad$ voc$ que solidão +SWU FW+squecera de min DS FS -S +nfim de tudo o que )7 na terra  -GO ?m ?mS ?mS #ão )7 nada em lugar nen)um ?mM -mS DSWU 0ue v7 crescer sem voc$ c)egar  FmS 5SWU 1GmS ?SWU% 9onge de ti tudo parou +SWU FW#ingu*m sabe o que eu sofri...

Hno repertrio, voc$ encontra a cifragem completa desta can(ãoA.

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&úsicas cifradas, dicas, novidades e do`nloads especiais. isite j7Y

5

1 ! "*eitos no >ai:o O estudo de +1+/O" #O ?-NO * semel)ante aos efeitos de acompan)amento Hcap. :MA. "ão arranjos que se faz nos burdões %% cordas que fazem o bai!o dos acordes %%. -qui, teremos tamb*m uma introdu(ão ao instrumento -ont1aHbai2o3 que * destinado a fazer esse trabal)o nas bandas musicais.

Contra-bai:o O bai!o * a nota mais grave dos acordes e quem os nomeia. - sua tonalidade aguda rege a seqI$ncia e possibilita a percep(ão de que acordes se tratam. O instrumento contra%bai!o * semel)ante a uma guitarra quanto a sua anatomia. &ovido 8 eletricidade, compõe%se de quatro cordas super grossas que correspondem 8s cordas K, , R e M do violão na afina(ão e distribui(ão das casas. eja as cifras abai!o>

 -s mesmas notas do violão nas cordas K 8 M * reproduzido no contra%bai!o. +m alguns casos, o violão * usado nas grava(ões originais como o instrumento para o bai!o. sto acontece com freqI$ncia em samba, pagode e serestas antigas. +ntretanto, o violão tem uma tonalidade mais grave.

Ci*ra$em do bai:o O acompan)amento do bai!o * notrio nas músicas; basta perceber a sonora mais grave dos acordes. +m alguns ritmos, o bai!o * feito apenas com a nota do acorde. +!. no dedil)ado de &"5- 9+#/-, quando tocamos o acorde 5S, o bai!o * apenas a nota 5 Hsimbolizado com a bolin)a pretaA. H5A

: JWK :

H5A

: JWK :

Desta forma tocamos a música Z&-F#+[ de Qo)n 9ennon. Outros ritmos podem e!igir mais do bai!o, como * o caso do ritmo de '-FOD+; o bai!o aqui, geralmente recebe duas notas seguidas; a nota primeira * a do acorde e a outra * a R a nota b7sica. #o e!emplo de 5S, a primeira * 5 e a segunda * F>

C

C

9

 -ssim e!ecutamos a música Z+""- /-9 1+95D-D+[ do grupo de pagode "B '2- 5O#/2-2-2. O bai!o fica mais completo quando usamos ritmos como guarnia, bolero, !ote e outros que utilizam tr$s ou mais notas. 5om isso, as notas do acompan)amento do bai!o são, normalmente as tr$s notas b7sicas do acorde H:a, Ka e RaA. 2epare a cifragem de guarnia para o acorde 5>

C

"

9

+!ecute esse acompan)amento em Z5-?+5#L- #O O&?2O[ com 1agner e 2oberta &iranda.  - cifragem para o contra%bai!o * da seguinte forma>  - ordem dos toques obedece ao taman)o da bolin)a que a representa; da maior para a menor. :o toque 5  5, + e F

Jo 5m  5, +b e F.

Ko.

53 Onde caberia outra nota neste acompan)amento4 'oderia ser um toque de efeito sobre a segunda nota como tocar D e no mesmo toque arrastar para +. +!emplo. V%J.

, bai:o no violão -ssim como * usado o contra%bai!o separadamente, o violão pode e!ecutar o acompan)amento do bai!o em separado ou junto aos acordes, bem como os efeitos de acompan)amento; introdu(ão, arranjo e solo. sto sim * Zviolão cl7ssico[. -l*m dos e!emplos dados neste capítulo, tantos outros efeitos podem ser aplicados sobre o bai!o no violão, como por e!emplo, arranjos no bai!o como passagem de um acorde a outro. +!emplo> Z5D-DXO[ Hcap. :A  +S - -S D Zou pra casa entristecido d7 vontade de beber ... RV RJ R V e pra aumentar  +S o meu t*dio eu nem posso ol)ar o pr*dio[... /amb*m pode servir como introdu(ão> +!emplo> Z"+#/-DO _ ?+2- DO 5-&#LO[ Hcap. :VA ntrod.

RR RK MR MK F FM F ...

Devido 8 profundidade da música, * impossível demonstrar todos os recursos que se pode aproveitar. 0uanto ao bai!o, os e!emplos aqui não precisam ser seguidos a risca e, ali7s, o improviso \ desde que correto \ * uma grande virtude do bom violonista. 'esquise, compare, pratique e inove.

54

18 ! (cordes com 5O e 5(cordes com 5O Os acordes maiores e menores com Ra nota aumentada t$m aplica(ões evidentes nas seqI$ncias. 'ode ser utilizado como uma seqI$ncia de efeitos sobre os acordes : o maior mais o dissonante com M a. +!. + +R +M +R... ou sobre o :o menor ou Kom. +!; 5Gm 5GmR 5GmM... e outras aplica(ões isoladas. - Ra nota aumentada não consta na escala dos acordes, mas na escala completa das notas, e!atamente uma nota 8 frente da Ra nota do acorde. 'or e!emplo, DR; a R a nota aumentada * a nota na escala completa depois da Ra nota de D que * -. observe> : J K  R HRA M S T +"5-9- +& D  D + 1G F - H-GA ? 5G D R para DR e DmR  -G

DH#M0(SL ?ara acordes maiores com 5O+

DH#M0(SL ?ara acordes menores com 5O+

(cordes com 5OQ) -penas na versão de acordes maiores, dissonantes com Sa menor e Ra aumentada são empregados no acorde maior bai!o para dar entona(ão que normalmente antecede o : o acorde maior. "ua forma(ão segue o e!emplo do acorde anterior mais a adi(ão da nota s*tima menor ao acorde natural. +!emplo>

F  F, ? e D Sa m D+ F  1 R D+ F  DG FRWS  F, ?, D, DG e 16

DH#M0(SL ?ara acordes maiores com 5OQ)+

(cordes com 5-Q) +sta nota Ra diminuta tem classifica(ão semel)ante 8 aumentada, quer dizer, não consta na escala dos acordes e sim, na escala completa das notas, sendo por sua vez, uma nota -#/+" da Ra nota do acorde. +!emplo> R% de D> +"5-9- D+ D 

: J K  HR%A R M S T D + 1G F HFGA - ? 5G D

Dificilmente se usa acordes maiores com Sa menor e Ra diminuta. - e!emplo de outros acordes raros, eles não t$m uma aplica(ão acintosa. &esmo assim, classificamos como dissonantes reais.

55 'or outro lado, acordes menores com R%WS são bem empregados nas seqI$ncias, especialmente na tonalidade menor. - utiliza(ão deste * mais visível criando um acorde menor com R%WS duas notas 8 frente do : o acorde menor. +!. -m H: omA, ?mR%WS... . +sse dissonante entra na seqI$ncia para anteceder o R o acorde maior que * uma esp*cie de acorde bai!o no tom menor, fazendo uma ponte entre o : om e o Ro ou o Kom e o Ro. Devido sua semel)an(a com o Kom, pode facilmente enganar e at* o substitui%lo. -compan)e a demonstra(ão de seqI$ncias em -m> :A. JA

-m  -m Dm ?mR%WS +S -m ... -m  -m ?mR%WS +S -m ...

 N,%(+ ( ordem dos números não tem importWncia6 o$oT (m5-Q) A o mesmo 2ue (m)Q5-6

D,#M0(SL ?ara acordes maiores com 5-Q)+

DH#M0(SL ?ara acordes menores com 5-Q)+

(cordes com )Q8Q11O +ste * o último acorde restante. -corde sem Ka nota %% nem maior nem menor \ com Sa menor, nona maior e d*cima primeira aumentada. 9oucura, não4 5lassificamos este acorde, mas, a e!emplo de outros, * raridade seu uso e sua aplica(ão não bem definida. /anto Sm como U, não * nada novo. /odavia, a nota :: * e!traordin7ria. -s notas  e :: são as mesmas, logo; :: * igual a  que seria o mesmo que R%, por serem uma nota da escala completa entre as notas  e R da escala dos acordes. "iga a demonstra(ão> ::  R% de F> : J K  H R%A R M S T U :V :: H::A :J +"5-9- +& F  F - ? 5 5G D + 1G F - ? 5 5G D ... Daí por diante resta simplesmente agrupar as demais notas S e U e o bai!o em F.

DH#M0(SL ?ara acordes com )Q8Q11O+

+ncerramos por aqui, a s*rie de acordes. Outros que por ventura, possam ser citados em outros m*todos, de uma forma ou de outra, estão enquadrados nestes classificados nestes. 5onsiderando # como qualquer acorde, catalogamos todos os acordes naturais e dissonantes da seguinte maneira> # #m #S #mS #S #mS

# #WS H#SW::A #O #mWS H#mSW::A #M #WU #mM #U #MWS H#SW:KA #mU #mMWS H#mSW:KA #MWU

#mMWU #R #SWU #mR #mSWU #RWS #SWU% #R%WS #mSWU% #mR%WS #W# Hbai!o alteradoA #SWUW::

Os acordes com bai!o alterado H#W#A seguem os e!emplos mostrados no cap. :R. &as, como j7 foi esclarecido antes, outros casos e!cepcionais podem formar novos acordes.

5'

":erc;cio rático #o e!ercício anterior, ciframos as estrofes de uma can(ão e dei!amos o refrão de lado porque precisaríamos de acordes que s agora neste capítulo vimos. +is então> O5+-#O Djavan /om> D W Dm Dm 5SWU 1S +mR%WS -RWS ... -mar * um deserto e seus temores DmS 5SWU 1S ida que vai na sela dessas dores   FmS -mS #ão sabe voltar  ?bS +mS -RWS &e d7 teu calor  DmS 5SWU 1S +mR%WU -RWS em me fazer feliz porque eu te amo DmS 5SWU 1S oc$ desagua em min e eu oceano FmS -mS ?bS +mR%WS -RWS + esquece que amar * quase uma do % or D 1S FS 5 D 1S FS 5 DS " sei vi \ ver se for por vo % c$. -compan)e tamb*m esta música>  - &-3X 2aul "ei!as /om> D

HfragmentoA

D DR "e eu te amo e tu me amas um amor 8 dois profanas DM DS F O amor de todos os mortais Fm DW1G 1O +S 'orque quem gosta de ma(ã ir7 gostar de todas -S -RWS 'orque todas são iguais D DR "e eu te amo e tu me amas e outro vem quando tu c)amas DM DS F 5omo poderei te condenar4 Fm DW1G 1O +S nfinita tua beleza, como podes ficar presa  -S D 0ue nem santa no altar4 ... 'ratique as seqI$ncias abai!o> :A JA KA A

1 1R 1M 1R FmS 5S 1S Fm FmS FmS -mR%WS DS Fm FmR FmM 1m FS 5m DS Fm 5 FS -m ?mR%WS +S -m DS FSWU% 5 ?b Fm 5mS 1S 1RWS ?b

5)

7 ! (plicação da o< #este capítulo vamos comentar sobre o uso da voz )umana como instrumento para cantar e acompan)ar o violão, o que * :a voz, Ja voz, tom, volume, etc. +!iste um curso de / JK JK JK JK K K K R R J J RK RK Ja voz> :K :K :K :K JK JK JK K K R R J J #a primeira sílaba, a : a voz canta em D HJKA e a J a em F H:KA. 5omo ambos estão sobre o acorde F, a melodia est7 perfeita. Outras vozes poderiam se incorporar aqui; por e!emplo, ? e outras dessas notas em oitavas diferentes. 0uase toda música tem um rec)eio de outras vozes, especialmente no refrão, para preenc)er mais o canto. Feralmente num volume mais bai!o para destacar a : a voz Hdo artista principalA. #as músicas sertanejas * marca registrada a distin(ão de : a e Ja vozes. m coral bem regido e!plora bastante as vozes e transparece claramente cada uma.

":erc;cio rático :o 1a(a um teste de voz usando o violão. 5omece pelas notas graves e cante%as pelos seus nomes. +!. MV M: MK &í f7 sol... "e não conseguir alcan(ar estas notas por serem muito graves, comece da que for possível. #o caso de uma voz feminina, possivelmente ela alcan(ar7 a partir da nota KV HFA. #este caso, prossiga assim> KV KJ K J: "ol l7 sí d ...

,>S+ , @ábito de cantar as notas *a< com 2ue memori /oque o acorde 5 e sobre ele, cante cada nota dele> 5, + e 1 e se possível, estas mesmas notas em oitavas diferentes. o +N+25C5O; 5rie outras vozes para melodias con)ecidas substituindo suas notas por outras do acorde do acompan)amento. eja uma demonstra(ão> 1 O2F#-9 "F+"/XO>

1M 1 5 5U 5 1 Z'a \ ra \ b*n pra vo \ c$ nes \ as da \ ta que \ ri \ da...[ J: J: JK J: :: :V J: J: JK J: :K :: :: KJ KJ KJ K J KV KV KV KV J V K K ...

58

1 ! %Acnicas de a*inação - afina(ão j7 não * mais nen)uma Zassombra(ão[ para quem alcan(ou at* este capítulo. -t* porque j7 foi bem e!planado o seu segredo desde o capítulo K. ⇒

( a&ina()o *o %iol)o consiste em i$ualar os valores sonoros de todas as cordas de acordo com as notas entre elas6 ":6 uma nota > si da  a corda deve ser e2uivalente a todos as notas > das demais cordas6

5omo esses conceitos j7 foram abordados, passaremos a tratar sobre / O instrumento reproduz as notas iguais as das cordas soltas H+, ?, F, D, D, - e +A. 2esta s igualar as notas do violão com o diapasão. 'ode%se usar outro instrumento devidamente afinado Houtro violão, piano, contra%bai!o, etc.A



'O2 &- &"5-> "e voc$ con)ece o tom original de uma música, pode afinar o violão acompan)ando%a. Digamos que o primeiro acorde dela seja F, toque no violão essa nota e compare se est7 igual 8 música. "e não tiver, procure identificar se o seu F est7 mais alto ou mais bai!o e depois iguale essa nota. 0uando conseguir igualar essa nota afine as outras cordas por esta da nota F afinada. +!emplo; se a música tem o tom de 5 e seu violão acompan)a igual em ?, seu violão est7 afinado uma casa mais alta que o original e deve ser abai!ado folgando as cordas uma casa.



'+9- O]> "e voc$ consegue cantar o tom original das notas, enquanto canta uma nota como ZD...[ voc$ pode afinar seu violão igualando as notas que canta. 'ara conseguir isto, basta praticar o canto pelos valores originais das notas.

'7

 ! ,utros instrumentos O violão * uma e!celente base para outros instrumentos. #este capítulo, faremos uma breve introdu(ão de alguns deles como fizemos sobre o 5O#/2-%?-NO Hcap. :TA. - partir do violão, podemos facilmente entender a estrutura dos outros. amos l7Y

9uitarra < a versão el*trica do violão. "uas cordas em a(o reproduzem as notas e acordes que são captado eletronicamente para o amplificador. 'or isso, não tem -ai2a a-=sti-a como o violão. 'or serem mais fortes, suas cordas são tocadas com o au!ílio de pal)eta. - estrutura da guitarra * similar ao violão; seis cordas com a mesma afina(ão e distribui(ão de casas. 'or*m, seus trastes são mais largos e as cordas mais pr!imas uma da outra. O guitarrista se aproveita de alguns recursos especiais prprios deste instrumento como a equaliza(ão de som; como * um som eletr=nico, pode ser ajustado de diversas maneiras e incrementado de efeitos como eco, reverso, distor(ão, etc. /amb*m pode ser adaptado um pedal de efeitos dentro dos quais, permite que uma nota tocada fique contínua mesmo sem não mais ser pressionada. 0ualquer acorde para violão * aplicado na guitarra sem diferen(a alguma. +ste instrumento * usado nos conjuntos musicais para e!ecutar o acompan)amento \ normalmente s a base \ enquanto o 5O#/2-%?-NO faz o bai!o dos acordes. /amb*m * muito peculiar da guitarra, a melodia dos solos e alguns a11anos. O violonista não encontrar7 dificuldades nen)uma para se adaptar 8 guitarra.

Cavaco e bano 5--5O ou 5--0#LO, * uma esp*cie de miniatura de violão. /em o mesmo formato s que em taman)o reduzido. "ua -ai2a a-=sti-a ecoa o som e a e!pande pela bo-a sono1a. < composto de casas e trastes em que quatro cordas selecionam as notas e acordes. +ste instrumento * tipicamente brasileiro, usado para fazer a base do acompan)amento, arranjos e solo das músicas do g$nero de samba e derivados. /amb*m * muito prprio dele o solo do tipo -0o1in0o Hmuitos toques r7pidos sobre cada notaA. - afina(ão do cavaquin)o compreende as primeiras quatro cordas do violão com uma diferen(a na :a que, aqui * afinada duas notas mais bai!o que no violão. eja a ilustra(ão>

Desta forma, a seqI$ncia das notas do bra(o se desenvolve 8 partir das cordas soltas na mesma ordem do violão. Os acordes são formados pela mesma escala de notas para acordes. +!. DB &-O2  5 H: aA, + HKaA e F HRaA. 5omo não e!istem burdões, o cavaquin)o não faz bai!o e por isso não segue a regra de acordes do violão que obriga a nota do bai!o a ser a mais grave. #este caso não )7 bai!o e ordem das notas não importa. Observe o acorde 5 no cavaquin)o>

O instrumento ?-#QO segue as mesmas regras do 5--5O inclusive, as posi(ões dos acordes. -bai!o, ciframos alguns deles para cavaco e banjo. -compan)e>

'1 'ara acordes no cavaquin)o e banjo, basta selecionar no bra(o do instrumento as notas dos determinados acordes e tocar.

?iano e teclado '-#O * um instrumento de cordas e teclas ao mesmo tempo. O dedil)ado nas teclas toca as cordas no seu interior que martela as notas acusticamente, quer dizer, com som natural. O teclado do piano * composto de v7rias oitavas. 5)amamos de O/--" o conjunto das sete notas naturais mais uma repetida representada pelas te-las in4e1io1es Hteclas brancasA. eja>

-s /+59-" "'+2O2+" HpretasA representam os meios%tons. -ssim; entre as teclas brancas que tem uma preta, tem um meio%tom. +!emplo; entre as notas 5 e D tem uma tecla superior que ser7 o meio%tom 5G Hmeio%tom 8 frente de 5A e Db Hmeio%tom antes de DA. #ote que não )7 meio%tom entre + e 1 ou entre ? e 5>

-s oitavas se repetem com as mesmas notas sob a varia(ão de tonalidade grave%agudo crescente e cifradas pelo número da oitava. +!. 5K HD da K a oitavaA>

5om estas músicas. - forma(ão estudados para o

notas, o piano pode fazer a melodia e o acompan)amento das dos acordes tamb*m * simples e obedece aos crit*rios violão; juntar as notas a partir da escala de notas para acordes. Digamos que queremos formar o acorde FmS; basta selecionar as notas e toc7%las no teclado. . Gm)  G3 Bb3 D e F

Os /+59-DO" +9+/2#5O" são instrumentos que reproduzem notas eletronicamente selecionadas por teclas, semel)ante ao piano. 5ontrolados por uma memria eletr=nica, reproduzem sons HvozesA de todos os g$neros; piano, flauta, rgão, violão, etc. -l*m disso, tem um acompan)amento autom7tico de ritmos igual ao de um conjunto completo com o bai!o, base de guitarra, bateria e percussão. 1unciona mais ou menos assim; -s duas primeiras oitavas são usadas para formar o acorde do acompan)amento autom7tico em que voc$ seleciona o ritmo Hreggae, samba, roc, etc.A. ?asta tocar o acorde desejado uma vez e ele toca no ritmo escol)ido seguidamente como se fosse uma banda musical completa. Dentro destas oitavas voc$ vai alterando os acordes e o acompan)amento obedece. /amb*m * possível regular a velocidade do ritmo. +!istem ainda op(ões de como tocar os acordes. #a principal delas, o tecladista seleciona o modo de a-o1de -om;leto e ter7 de teclar todas as notas do determinado acorde. &as )7 ainda um sistema simplificado em que basta teclar em uma ou duas teclas para representar todos os acordes. #este caso, se apertar uma tecla estar7 selecionando o acorde maior desta nota. m e!emplo; digamos que aperta a tecla FG. o sistema vai e!ecutar todo o acorde FG Hnotas FG, 5 e DGA. 5omo a nomenclatura e o sistema de recon)ecimento de acordes varia da tecnologia de cada equipamento, conv*m consultar o manual do teclado. -s demais oitavas são usadas para fazer os arranjos e solos. oc$ pode selecionar a voz de violino e fazer um arranjo, ou uma guitarra distorcida e e!ecutar um solo como em roc^n roll. < um instrumento quase completo. 5iframos alguns acordes para teclado, acompan)e>

'

Instrumentos de sopro "a!ofone, flauta, trompete, clarinete e muitos outros instrumentos de sopro reproduzem apenas uma nota por vez. 'or isso, são usados para melodia, arranjo e solos. 'ara formar um acorde seria preciso v7rios instrumentos ao mesmo tempo onde cada um faria uma nota como acontece nas orquestras.

3 ! #epertKrio  -qui estão selecionadas algumas can(ões que merecem sua aten(ão, inclusive as que foram usadas durante o treinamento de forma simplificada. 'or isso, em alguns casos, a cifragem pode estar diferente. 'ara se

'3 atualizar com os lan(amentos, visite periodicamente o site ```.erimilson.)pg.com.br  e acompan)e as novidades. I - S"90IN&, N, %#"M (Z0 #oupa Nova %om+ C Q CP "m Con*essar sem medo de mentir  &m D 9) C /ue em voc encontrei inspiração para escrever  "m oc A pessoa 2ue nem eu &m) D 9) C /ue sente amor mas não sabe muito bem como vai diut I\m not t@e onl] one 9) C ") D  I @ope someda] ]ou oin us 9) C D 9 C (nd t@e orld ill be one C)O D C C)O D C Ima$ine no possessions I onder i* ]ou can C)O D C C)O D  No need *or $rea*@ or @un$r] ( brot@room o* men CQ" &m &mQC 9 9) Ima$ine all t@e people s@ar]in$ all t@e orld D 9) C _ou ma] sa] I\m a dreamer 666 I -?#( &IZ"# (&"0S %itãs %om+ 9 9

& C & C oc apareceu do nada 9 C' 9 " voc me:eu demais comi$o C' 9  Não 2uero ser sK mais um ami$o & C & C oc nunca me viu sob)O m tanta areia andei da lua c@eia eu sei "m5-Q) () 0ma saudade imensa &)O D)O >b)O a$ando em verso eu vim6 estido de cetim "m5-Q) () &m 9  Na mão direita ro - sas vou levar  & ,l@a a lua mansa a se derramar me leva amor " (o luar descansa meu camin@ar amor () Meu ol@ar em *esta se *e< *eli< me leva amor embrando d seresta 2ue um dia eu *i< & por onde *or 2uero ser seu par Gá nem *i< a $uerra por não saber me leva amor " /ue esta terra encerra meu bem 2uerer amor () " amais termina meu camin@ar me leva amor SK o amor me ensina onde vou c@e$ar  & por onde *or 2uero ser seu par &)O D)O >b)O #odei de roda andei &ança da moda eu sei "m5-Q) () Cansei de ser sob)O erso encantado usei Meu namorado A rei "m5-Q) () &m 9  Nas lendas do cami n@o onde andei &  No passo da estrada sK *aço amor me leva amor " %en@o o meu amado a me acompan@ar amor () im de lon$e lA$uas cantando eu vim me leva a mor "u não *aço trA$uas sou mesmo assim & por onde *or 2uero ser teu par Gá não *i< a $uerra por não saber666 I - %#"M &(S ,NZ" &emnios da 9aroa %om+ (m Introd6 (m &m (m D ") (m () &m (m D ") (m ") (m  Não posso *icar nem mais um minuto com voc D ") 9m () Sinto muito amorT mas não pode ser  &m (m D Moro em Gaçanã se eu perder esse trem ") /ue sai a$ora as onm (m "m Gesus CristoT Gesus CristoT Gesus Cristo eu estou a2ui6 9 ,l@o pro cAu e veo uma nuvem branca 2ue vai passando >m (m ,l@o pro c@ão e veo uma multidão 2ue vai c amin@ando "m 9 Como essa nuvem essa $ente não sabe aonde vai >m (m /uem poderá dim (m ?ara 2ue todos cantem na mesma vo< essa oração #"D#., "m 9 %oda essa multidão tem no peito amor e procura a pa< >m (m " apesar de tudo a esperança não se des*a< "m 9 ,l@ando a *lor 2ue nasce no c@ão da2uele 2ue tem amor  >m (m ,l@o pro cAu e veo crescer a *A no meu Salvador6

"m (m & Se essa amor *icar entre nKs dois &m ") ()O (m) ai ser tão pobre amor >Q( ai se $astar  & &)O Se eu te amo e tu me amasT um amor V dois pro*anas &' &) 9)O , amor de todos os mortais 9m & ?or2ue 2uem $osta de maçã D, ") () (5OQ) Irá $ostar de todas por2ue todas são i$uais & &5O Se eu te amo e tu me amas e outro vem 2uando tu c@amas &' &) 9)O Como poderei te condenar 9m &QDP D, ") In*inita tua bele#( &( M(&(&" Cidade Ne$ra %om+ 9m Introd6 9m Cm &m 9m Cm &m 9m Cm "u sei 2ue ela nunca mais apareceu 9m  Na min@a vidaT min@a mente novamente6 Cm /ue o 2ue *icou não desapareceu &m 9m ( min@a vida muda sempre lentamente Cm Como a lua 2ue dá voltas pelo cAu 9m " me:e tanto com o presente 2uanto o ausente Cm "u seiT eu seiT eu sei6 "u seiT eu seiT eu sei

III ! "( N., "S% (/0I R> %om+ C Introd6 C &m D 9 C &m %á di*;cil esu2ecerT tirar voce de min D 9) C  Nos meus ol@os dá pra ver seu adeus doendo assim

'' &m  Não pensei 2ue esse amor me pudesse mac@ucar  D 9) C " uma lá$rima de dor @oe cai do meu ol@ar  &m D C >ab]T e veo de lon$eT de min tão distanteT alAm do @oriab]T eu $rito seu nomeT saudade responde6 9) C Introdução "la não está a2ui &m /uando o sol vem me acordar parecendo um beio seu D 9) C #"D#., &ei:o o son@o me levar pra acordar nos braços seus I - D(Z ?(#%" &, M"0 SF,[ Cab)O %e levo pra *esta e te:to teu se:o com ar de pro*essor  (b)O &b)O Daço promessas malucasT tão curtas 2uanto um son@o bom (b)O &b)O Se eu te escondo a verdadeT bab]T A pra te prote$er da solidão C)O D)O Da< parte do meu s@oT *a< parte do meu s@o C)O D)O C)O D)O Meu amor o@ C)O Con*undo as tuas co:as com as de outras moças   >b)O %e mostro toda dor  C)O >b)O %e *aço um *il@oT te dou outra vida pra te mostrar 2uem sou (b)O &b)O a$o na rua desertaT nas pedras do arpoador  (b)O &b)O &i$o al ao inimi$oT encontro um abri$o no peito do meu traidor  C)O (b)O Da< parte do meu s@oT *a< parte do meu s@o C)O D)O C)O D)O C)O D)O Meu amorT o@   (b)O Invento uma desculpasT provoco uma bri$a   &b)O &i$o 2ue não estou   (b)O ivo num clip sem ne:oT um pierrot retrocesso   &b)O Meio bossa-nova e roc^\n roll C)O (b)O Da< parte do meu s@oT *a< parte do meu s@o666  - S"N%(&, ` >"I#( &" 0M C(MINF, "rasmo Carlos %om+ 9 Introd6 9 9' 9)O 9' 9 9' 9)O 9' 9 9' 9 9' 9 (m &) (m &) "u não posso mais *icar a2ui a esperar  (m &) (m &) 9 9' 9 9' /ue um dia de repente voc volte para min 9 9' 9 eo camin@es e carros apressados (m &) (m &) ( passar por min (m &) (m &) "stou sentado V beira de um camin@o 9 9' 9 9' /ue não tem mais *im 9 9' 9 9' (m &) (m &) Meu ol@ar se perde na poeira dessa estrada triste (m &) (m &) 9 9' 9 9'

 ,nde a triste) "m "mQ& CPm5-Q) /uando a saudade bate *orteT A envolvente "mQ> >b, DP) >m "u me possuo e A na sua intenção "m () &)O Com a min@a cuca na2ueles momentos 2uentes 9)O CPm5-Q) "m 2ue se acelerava o meu DP) >m DP) Co ! ração e: ! amor 66 II ! CI&(&., ZA #amal@o %om+ & Q " Introd6 9 & ( & &) 9 & ( & () & %á vendo a2uele edi*;cioT moço (udei a levantar  &) (m &) Doi um tempo de a*lição era 2uatro condução 9 &uas pra irT duas pra voltar  9m C Foe depois dele prontoT ol@o pra cima e *ico tonto & & C >) Mas me vem um cidadão ") " me di< descon*iadoL X%u tá ai admirado () ,u tá 2uerendo me roubar 9 & () Meu domin$o tá perdido6 ou pra casa entristecido & &) 9 &á vontade de beber  & () " pra aumentar o meu tAdio eu nem posso ol@ar o prAdio & () /ue eu audei a *a) Foe o @omem criou asas e na maioria das casas " "u tambAm não posso entrar6 Q bis III - >(>_ C(N I F,& _,0 %rac] C@apmam %om+ & Introd6 & ()Q11 () & ()Q11 () & ()Q11 () "m Sorr]T it\s all t@at ]ou can sa] ()Q11 () & ()Q11 () >m _ears $one b] and still ords don\t come easil] 9 () ()Q11 () i^e sorr]T li^e sorr] & ()Q11 () "m Dor$ive meT it\s all t@at ]ou can sa] ()Q11 () & ()Q11 () >m _ears $one b] and still ords don\t come easil] 9 () ()Q11 () i^e *or$ive meT *or$ive me & "m 9 () & >ut ]ou can sa] >ab]6 >ab] can I @old ]ou toni$@t "m 9 >m () >ab]T i* I told t@e ri$@t ords at t@e ri$@t time & "m 9 () _ou\d be mine & ()Q11 () "m I love ]ouT it\s all t@at ]ou can sa] ()Q11 () & ()Q11 () >m _ears $one b] and still ords don\t come easil] 9 () ()Q11 () i^e I love ]ouT I love ]ou & >ut ]ou can sa] >ab]g I ! _,(N&( C@ico >uar2ue e Simone %om+ 9 Introd6 9 C & 9 3 : 9 CQ9 "sst canção não A mais 2ue mais uma canção &)QDP 9 C & 9 /uem dera *osse uma declaração de amor  C &) #omWnticaT sem procurar a usta *orma6 9 C & 9 &e 2ue me vem de *orma assim tão cautelosa &QDP "m "mQ& C 9Q> (m (mQ9 &QDP &) 9 %e amo te amo eternamente te amo ntrod6 9 CQ9 Se me *altares nem por isso eu morro &)QDP 9 C & 9 Se A pra morrerT 2uero morrer unto conti$o C &) Min@a solidão se sente acompan@ada 9 C & 9 ?or isso Vs ve (m (mQ9 &QDP &) 9 %eu colo teu colo "ternamente teu colo ntrod6 9 CQ9 /uando te vi eu bem 2ue estava certo &)QDP 9 C & 9 &e 2ue me sentiria descoberto C &) ( min@a pele vai se despindo aos poucos 9 C & 9 Me abres o peito 2uando me acumulas &QDP "m "mQ& C 9Q> (m (mQ9 &QDP &) 9 &e amores de amores6 "ternamente de amores ntrod6 9 CQ9 Se al$uma ve< me sinto desolado

' &)QDP 9 C & 9 "u abro mão do sol de cada dia C &) #e (m (mQ9 &QDP &) 9 Q _olanda _olanda "ternamente _olanda Q 3:  ! ,%" &,S MI(9#"S Dalamansa %om+ 9 Introd6 9 & (m C 9 4: 9 &) (m "screvi seu nome na areia 9 &) (m , san$ue 2ue corre em min sai da tua veia 9 &) "m C &) 9 ea sKL voc A a única 2ue não me dá valor6 &) (m "ntão por2ue será 2ue esse valor ou 2ue eu ainda 2uero ter 9 &) "m %en@o tudo nas mãos mas não ten@o nada6 C &) 9 "ntão mel@or ter nada e lutar pelo 2ue eu 2uiser6 &) (m C =T T mas pera;6 ,uço um *orrK tocando e muita $ente a;6 9 &) (m Não A @ora pra c@orar6 >m (m ?orAm não A pecado se eu *alar de amor6 >m (m Se canto o sentimento sea ele 2ual *or6 >m C Me leve onde eu 2uero ir6 Se 2uiser tambAm pode vir  >m (m "scuta meu coração 2ue bate no compasso &) 9 &a m) C)O &)Q8 " se *aço c@overT com dois riscos ten@o um $uarda-c@uva "m "mQ& "mQC Se um pin$uin@o de tinta cai num pedacin@o   D)O 9)O (m) C)O &)Q8  No instante ima$ino uma linda $aivota a voar no cAu 9 >mQDP CQ" ai voandoT contornando a imensa curva &) 9 >mQDP CQ" &)  Norte ! sul vou com ela viaando Fava;T ?e2uim ou Istambul 9 >Q&P "m ?into um barco V vela brancoT nave$ando6 "mQ& (QCP CQ& &)Q( (b5-Q)  tanto sol e mar num beio amQDP

CQ"

&)

"ntre as nuvens vem sur$indo um lindo avião rosa e $rená 9 >mQDP CQ" &)Q8 %udo em volta colorindo com suas luQ&P "m >asta ima$inar e ele está partindo "mQ& (QCP CQ& &)Q8 9 Introd6 Sorriso lindo e se a $ente 2uiser ele vai pousar  9 >m) C)O &)Q8 9  Numa *ol@a 2ual2uer eu desen@o um navio de partida >m) C)O &)Q8 9 Com al$uns bons ami$osT bebendo de bem com a vida >m) C)O &)Q8 9 &e uma (mArica V outra eu consi$o passar num se$undo >m) C)O &)Q8 9 9iro um simples compasso e num circulo eu *aço um mundo "mQ& "mQC D)O 0m menino camin@a e camin@ando c@e$a num muro 9)O >m) C)O " ali lo$o em *rente a esperar pela $ente &)Q8 9 >mQDP , *uturo está " o *uturo A uma astronave CQ" &)Q8 /ue tentamos pilotar  9 >mQDP CQ" &)Q8  Não tem tempoT nem piedadeT nem tem @ora de c@e$ar  9 >Q&P "m "mQ& (QCP Sem pedir licença muda nossa vida e depois convida CQ& &)Q( (b5-Q) 9)O >mQDP ( rir ou c@orar 6 Nessa estrada CQ" &)Q8  Não nos cabe con@ecer ou ver o 2ue virá 9 >mQDP CQ" , *im delaT nin$uAm sabe bem ao certo &)Q8 9 >Q&P "m ,nde vai dar amos todos untos numa linda passarela "mQ& (QCP CQ& &)Q8 9 &e uma a2uarela 2ue um dia en*im descolorirá II - (S( >#(NC( ui< 9onm >m)O >m) >m' (lto da pai:ão dava pra ver  (m) &)Q8 9m) C)Q8 DPm) , tempo ruir cad voc 2ue solidão >)Q8")Q8 9Q( "s2uecera de min &)O 9)O ()

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