Curso Definitivo de Lectura Rápida Método Ramón Campayo

August 18, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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C U R S O D E F IIÍÍ 1 IITT IUI U O D E

, ÍHÉTODO

 

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C UR S O D E F INI I NI T IVO I VO D E LE C T U R A R ÁPI ÁP I D A 

PSICO LO G ÍA Y AUT AUT OAY OAY U DA

 

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RAM ÓN CAMP CAMPAYO AYO

CURSO DEFINITIVO   DE LEC LECTUR TURA A RÁ RÁPI PIDA  DA 

EDAF M A D R I D • M É X I C O - B U E N O S A I R E S - S A N J U A N - S A N T I A G O • M I AM AM I

   

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© 2 0 0 9 . R a m ó n C a n iip payo © 2 0 0 9 - D e e s t a e d i c iióó n , E d iitt o rrii aall E D A F . S . L C r e a d o r d e l T u r llxx v S p e e d K e a d eerr : R a m ó n C a m p a y o www.ramoncampayo.com   P r o g ra r a m a d o r d e l T u r ffoo o --SS p e e d R e a d eerr : J o s é M a rí rí a B e a www.josemariabea.com D i se s e ñ o d e c u b i e rrtt a : D a v i d R e n c s c s Editorial EDAF. S.L.  J o r g e J u a n , 3 0 , 2 8 0 0 1 M ad r id Imp:// w w w . e d a f . n e ii   edaddedaf.net E d i ccii o n e s - D i s t rrii b u c i o n e s A n t o n i o F a s s a ttii S . A . d e C .V .V . S ó c r a t e s , 1 4 1 . 5® 5® p i s o , C o l o n i a P o l a n c o C . P . 1 1 5 4 0 - M é x i c o D ..FF . e d a f m e x d e d a f . n ct E d a f d e l P l a t a . S ..A A. Chile. 2222 1227 Buenos Aires, Argentina edafdelplata@cdaf. net Eda f Ant i l l a s . I nc . A v d a . J . T . P i n e rroo , 1 5 9 4 C a p a r rraa T e n a c e S an a n Ju J u a n , P u e r t o R i c o ( 0 0 9 2 1 - 1 iill 3 > e d a f a n t i 1l a s « e ( la f . n e t Edaf Antillas 2 4 7 S. E. Fi r s t St r eet Miami, FL 3313 1 edafantillasdedaf.net E d a f C h i llee , S . A .

Excq uiel Fernández, 2765 , Macul S a n t i a g o - C h i llee e d a f e h i l e d e d a f .n .n e t Q u e d a p r o h i b iid d a , s a llvv o e x c e p c i ó n p r eevv is i s ta ta e n l a l e y , c u a llqq u i e r f o rrm m a d e r e p r o d u c c i ó n , d iiss ttrr ib i b u c iióó n , c o m u  n i c a ci c i ó n p ú b l i c a y t r a n s f o rrm m a c iióó n d e e s t a o b r a s i n c o n t a r c o n l a a u t o r iizz a c iióó n d e l o s t iitt u llaa rree s d e p r o p iiee d a d i n te te llee c ttu u a ll.. La i n f rraa c c iióó n d e l o s d e r e c h o s m e n c i o n a d o s p u e d e s e r ccoo n sstt iitt u ttii v a d e d e l i t o c o n t r a l a p r o p iiee d a d i n te te llee c ttu u a l ((aa i t. t . 2 7 0 y s i g u i e n t e s d e l C ó d i g o P e n aall ». ». E l C e n t r o E s p a ñ o l d e D e r e c h o s R e p r o g r á ffii c o s ((C CED RO ) v e la la p o r e l r e s p e t o d e l o s c iitt a d a s d e r e c h o s . Noviembre 2009

I SB SB N : 9 7 8 - 8 4 - 4 1 4 - 2 1 4 6 - 2 D e p ó s it i t o l e g a ll::

M - 44 44 .9 3 9 - 2 0 0 9

PR1.NTED IN SPA1.N

   

IMPRESO EN ESPAÑA G r á f iicc a s R O G A R . S ..L L. N avalcarnero - Mad drr iid d

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Indice

 PájfS.

1. PRÓLOGO

......................................... .................... ............................................. .................................. ..........  

Li

2 . S o b r e   e l   a u t o r   .........................................................................................  

15

3 . I m p o r t a n t e   .................................................................................................  

21

4 . BIE BIENVENI NVENIDA DA PE K a m ÓN   CAMl'AYO

 

23

5- T e s t   inicial   .................................................................................................   6 . A l g o   d e  t e o r í a   .........................................................................................  

25 33

7 . L e c t u r a   f o t o g r á f i c a . ; u n   m i t o   o   u n a   realidad ? ..............  

39

.............................................................

8 . ¿P o r  q u é   l e e r  r á p i d o ? .........................................................................   4 3 9 . F u n d a m e n t o s   d e   la   l e c t u r a   rápida   ............................................  

47

1 0 . L \ LECTURA RÁPID RÁPIDA A EN CIF CIFRAS RAS

...........................................................

 

11. T a ri  a s   va i .ürativas  d e   i  a  v e l o c i d a d   d e  lec tu ra  

53 63

12. T i p o s   d e   l e c t u r a   ....................................................................................  

67

13- U n a s   sencillas   practicas  .............................................  

Z1

1 4 . P r i m e r o s   e j e r c i c i o s   ...............................................................................  

81

1 5 . I n s t r u c c i o n e s   d e l  T

85

16. B l o q u e   l . °

u r b o - S i t .e d   R kadkr   .................................  

d e   e n t r e n a m i e n t o s   ......................................................

 

93

17. L e c t u r a   en   c o l u m n a   ............................................................................   1 0 5 1 8 . L e y e n d o   a  3

f o t o s   p o r  r e n g l ó n   ...................................................

1 9 . L e y e n d o  a   2

f o t o s   p o r  r e n g l ó n   ................................  

  123 L3 L311

2 0 . A nálisis   d e   l a  l e c t u r a  rápida   .........................................................   1 3 5 2 1 . T e s t  n .° 1 .......................................................................................................   1 5 1 2 2 . B l o q u e  2 . °

d e   e n t r e n a m i e n t o s   ......................................................

  161

2 3 . T e s t   n . ° 2 .......................................................................................................   1 7 3 2 4 . B l o q u e  3 . °

d e  e n t r e n a m i e n t o s   ......................................................

  183

2 5 . T e s t   n .° 3 .......................................................................................................   1 9 3

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C U R S O D E F I N I T IIV V O D E L E C T U R A R ÁP Á P ID ID A PtyS.

2 6 . B u s q u e m o s   u n a   v e l o c i d a d  equ ilibra da   ........................................ 2 0 1 2 7 . E r r o r e s  y   d i f i c u l t a d e s   m á s  frec uen tes   ........................................ 2 0 9 2 8 . G losario   .......................................................................................................... 2 1 3 2 9 . F inai ........................................................................................................................ 2 1 7

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Prólogo

con ocí pe pers rsonal onalmente mente a R amón Cam payoestábam payoest ábam os en un plato de televisión. televisión. É l había si sido do im itad o p or sus extraordi extraordinari narias as ca  pacidades paci dades mentales mentales y yo co m o cientí científico fico que iba a com entar una dem os tración q ue Ra m ón no s iiba ba a ha hacer cer.. A lo espe especia ciall de esta sit situación uación se unió el hecho de que Ramón no iba poner a prueba su tan conocida capaci dad de memorización, sino algo mucho más sutil y difícil de abordar uando

C

científ cient íficamente: icamente: la tele telepatí patía. a. A nte estos temas yo suelo ser csccp tíco, aun  que nun ca del tod o, si siempre empre a llaa es esper peraa de pod er enco ntrarm e realmente realmente de bru ces co n una verdadera verdadera opo rtunidad para sorprenderm e e impresio narme. Y creo que aquella aquella vez algo de esto ocurrió. ocurrió. En las primeras pruebas, Ramón trató de transmitir a un grupo de alumnos ciertas im im ágenes util utiliza izadas das abu nd antem ente en estud ios sobre la telepatía tel epatía,, ttale aless co m o u n círcu lo, una cr u z, una estrel estrella, la, etc. Las tablas de aciertos se podían interpretar como un resultado algo superior al azar, pe ro para ser d atos científ científicos icos aquellas aquellas pruebas se tenían qu e h abe r reali reali zado en otras condiciones y poderse repetir. Las pruebas siguientes, sin embargo, me dejaron algo más perplejo. Se trataba de transmitir indivi dualmente a cada un o de sus alumnos elemen tos de una imagen im pro visa visada da que describía una eescena scena de playa. E n esta ocasión n o hu bo tab tabla lass de aciertos, pues eran p oco s los datos, pero la si simili militud tud entre la mayoría de las imáge nes supu estam ente transmitidas y las copias h echas po r los alum  nos llamó llamó m ucho m i at atenci ención. ón. Sigo siendo escéptico, es mi trabajo. Pero aquel encuentro me dejó algo algo iintr ntriga igado do y co n ganas de ssaber aber más de R am ón. Q ue Ram ón se hu biera atrevido con un tema tan ajeno, en principio, a aquello que es su especialidad, la memorización, solo podía ser un ejemplo de lo lejos que se puede ll llegar egar cuand o u no tiene auténtica conf confianza ianza en sí m ismo. Y m u 

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C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A

chas veces co n é xito . A All po co tiem po invité invité a Ram ón a pasar pasar po r nuestro l a b ora ora tor t orii o de dell Ce n tr troo M ixt ixtoo U C M -ISC III de Ev ol oluci ución ón y Com por ta  miento Humanos, donde le hicimos una prueba que formaba parte de un experim experim ento qu e en aquel m om ento estába estábam m os llle levan vando do a cabo. cabo. La prueba d etectó que Ram ón era capaz de perci percibir bir llos os es estí tím m ulos vi vi  suales al menos 30 milisegundos antes que la gran mayoría de la pobla ción. Aquel hallazgo, qu e fije n otici oticiaa en diver diversos sos m edios de com unicación, puso en evidencia que parte del éxito de Ramón no solo no podía de berse únicam ente a unas al altas tas dosis de autoe stima , eso estaba claro, sino sino que tam poc o p odían ser fruto exclus exclusivo ivo del del entrenam iento. Las ví vías as sen soriales primarias maduran a edades tempranas, de manera que es difícil que la exper experienc iencia ia posterior afecte afecte o m odifi odifique que de alguna manera a unos

circuitos que llevan la información visual desde el ojo hasta la corteza ce rebral rebr al occ ipital, pas pasando ando po r el tálamo. Aquello abría nuevas puertas a la investigación científica: ¿qué parte de la extraordinaria capacidad de memorización de Ramón Campavo se debía a sus capacidades innatas, y qué parte al aprendizaje, a la experien cia, al ejercicio? I-as respuestas a estas preguntas podrían ser de enorme interés par paraa saber más acerca de la m ente hum ana, particularm particularm ente acerca acerca de procesos m uc ho más abordables ci cientí entífi ficamente camente q ue la tel telepat epatía, ía, com o la percep ción, llaa atención o la m em oria. Qu ién sabe si con el ti tiem em po no acabaríamos sabiendo tam bién más acerca de la tel telepat epatía. ía. Q ue Ram ón sig sigaa si siendo endo im bati batible ble en pruebas internaci internacionales onales de m e morización es para mí una prueba evidente de que el ejercicio no lo es tod o en esta capacida capacidad d cognitiva, cognitiva, com o se será rá prob ablem ente el caso de la grann mayoría d e las capaci gra capacidades dades hum anas sobre la lass que se hacen com pe  ticiones. Pero que muchos de los primeros puestos del mundo en esos campeonatos de memorización en los que Ramón triunfa sean alumnos suyos solo puede indicar una cosa: que sus métodos, sus ejercicios, sus con sejos e indic indicaciones aciones,, son tam bién m uy efec efecti tivos. vos. En R am ón , lo iinnato nnato y lo adquirido adquirido parec parecen en aunarse aunarse co m o cl clav avee de su éxito. Sin em barg o, que otras pers personas onas alca alcancen ncen c otas tan al alta tass es prueba del trem end o p oder de lo ad quirido, de hasta hasta dónd e p odem os lleg llegar ar co n ejercicio ejercicio y experi experienci encia, a, particularmente bajo la guía de un buen método. Son la base de nuestros sistemas sis temas educativos.

 

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N o m e cabe duda, pues, de q ue los m étodos y ej ejerci ercicios cios de Ramón Campayo son singularmente efectivos para conseguir que nuestra mente alcance cotas casi inconcebibles. Aún queda por determinar científica m ente p or qué parecen ser más ef efect ectivos ivos que otro s; qué part partes es d e su su m e todolog ía so sonn fundamental fundamentales es y po r qué. Igualmente queda po r saber saber en qué consisten consisten llos os cam bios que producen en nuestr nuestroo cerebro. Pero que la ciencia aún no pueda dar una respuesta categórica a estas preguntas no impide en absoluto poder disfrutar y beneficiarse de los métodos y ejer cicios cici os de Ram ón Cam payo m ientr ientras as lle llega ga esa respue respuest sta. a. T an solo se puede

decir que el día que se responda a estas preguntas se habrá conseguido un gran avance para la ciencia. M a n u el M a rtin -L o e ch e s

Responsable del área área de N eurocicncia Co gnitiva gnitiva d el e l C e n t ro r o M i x to to U C M - I S C I I I d e E v o lu lu c ió ió n y C o m p o r ttaa m i e n t o H u m a n o s

   

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Sobre el autor

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a prensa internacional lia calificado este año a Ramón Campavo co m o un o de los mayores mayores genios de la hi hist stori oria, a, y tam bién lo ha he cho co n el apod o de «El hom bre de los 100 récor récords» ds»..

L

El motivo es fácil de entender, pues desde que en el año 2003 em pezó a competir en pruebas de memoria rápida, ha batido más de 100 récords mundiales mundiales.. Ram ón Campavo es actual actualm m ente Cam peón y Record m an Mu ndial de m em oria rápida, rápida, y su curríc currículum ulum e s realm ente asom broso . Lleva siete año añoss en la cima mu ndial, ndial, y el día 25 de julio de este añ o 2 0 0 9 volvió volvió a procla marse en Munich campeón mundial de memorización. Hasta el m om en to, este gen io de llaa m ente est estáá imb atido y, adem ás, es poseedor de tod os los rrécords écords mundial mundiales es d e m emoria rá rápid pida, a, por lo q ue es lóg lóg ico considerarlo considerarlo com o el m em orizador más ve veloz loz de la hist histori oria. a. El dí díaa 2 de m arzo de 2 0 0 9 , la vel veloci ocidad dad del del cerebro de Ram ón C ampayo asom bró al mu nd o científ científico ico tra trass someterse someterse a un a prueba de velo cidad de percepción ante estímulos visuales y auditivos, dirigida por el profesor y ci científi entífico co don M anuel M . I-oeches, coord inado r del del Área de Neurocienci Neuroci enciaa Cogniti Cognitiva va del del C entro M ixto U C M -IS C III de Evolución Evolución y Comportamiento Humanos. Y es que los expertos quieren saber a qué velocidad percibe los estímulos Ramón Campayo, a qué velocidad vuela su cerebro. Cuando recibes un estímulo visual, la imagen impresiona tu retina, atraviesa el nervio óptico y termina plasmándose en el neocórtex. Este exp erime nto regist registra ra la velo velocida cidad d a la q ue esto su ced e, antes de qu e seas seas consciente de lo que has visto. La prueba consiste en fotografiar el cerebro a través de la magnetoencefalografía, herramienta que evalúa los pequeños campos magnéticos

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C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A

qu e genera el c erebro y perm ite m edir la rapi rapidez dez con qu e los dif diferent erentes es

grupos de n euronas se se ssincroni incronizan zan cua nd o u no percibe un estímulo. estímulo. Segú n palabr palabras as textual textuales es del del neurocientífi neurocientífico co do n M anuel M . Loeches: «Es impresionante. Ramón Campayo percibe los estímulos vi suales unos 30 milisegundos antes que la mayoría de la gente, lo que es m uch o tiem tiem po en términos del cerebr cerebro. o. Es to, además, se aco m pañ ó de una gran ventaja en sus re respu spues es tas (a pesar del cansancio que arrastraba Ramón desde semanas atrás), en el sentido de que respo ndió (apret atrás), (apretar ar un botó n cu and o de tecta cierta característica del estímulo) unos 170 milisegundos más rápido que el resto de la gente. Esto qu iere decir qu e, además de esa vent ventaja aja percepti perceptiva va que se observ a en la figura, Ra m ón muestra un ad elanto fr frente ente al resto de la gente en o tros proces procesos os que o curren entre q ue se p erci ercibe be el estí estí m ulo visual y se se realiza realiza la respuesta».

 

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SO BR E E L A L T O R

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ISABEL: ¿La parre negativa de ia curva significa que Ramón se relaja más qu e el G rup o durante la pr prueb ueba? a? M a n u e l   M . L o e c h e s : N o ,  n o se puede iinterpr nterpreta etarr co m o qu e se re

laja aja más. So lo se ve, y muy b ien, qu e Ram ón se adel adelant antaa en el tiem tiem po , c incluso incl uso en cada paso qu e da emp lea mayor nú m ero de neuronas (los pi pi cos, tan to hacia hacia el negativo negativo c om o haci haciaa el positivo, positivo, sson on más grandes). El qu e un p ico sea sea negativo o p ositivo n o implica pa para ra nada relajación relajación , sino tod o lo con trario, y el q ue sean sean de una pol polari aridad dad u otra (negativo-posi (negativo-posi ti tivo) vo) solo tiene que ver con el lu lugar gar den tro del cerebro dond e está está ocu  rriendo el p roceso , y la orientación d e las neuron as implic implicada adas. s. I sabel :  En esos 8 0 0 m s ¿qu ¿quéé se re regis gistra tra exactamente? exactamente? M a n u e l   M . L o e c h e s :  Es ditícil ser exacto en la definición de cada proceso. So n di diver versos sos pas pasos os en los qu e p rimero se detecta la posic posición ión es pacial del estímulo, y a continuación la forma y el color juntos. Tras esa detección se producen actividades puramente atencionales. I s a b e l : En la gráfica se observa que el resultado de Ramón oscila en tr tree 11 2 -1 24 m s, y eenn el cas casoo de de l Grupo entr entree 14 0- 16 4 ms. ms. M a n u e l   M . L o e c h e s : E sos ti tiemp emp os correspond en al al prim prim er pico p o si siti tivo, vo, y se podrí podrían an h aber h ech o tam bién para para picos sucesivos sucesivos,, pero n o es necesario. necesar io. Y ref reflej lejan an cu ánd o se detecta la posición (i (izquierda zquierda o derecha) del estímulo, antes de detectar el color y la forma. Ramón se adelanta, claro. I s a b e l :  El número de neuronas que intervienen en el proceso tam bién está relacionado con la calidad y capacidad cerebral de sujeto. ¿El mayor voltaj voltajee en el re result sultado ado de Ram ón indi indica ca qu e están están en ju eg o mayor nú m ero de ne neuro uronas nas?? M a n u e l   M . L o e c h e s : Efectivamente. I s a b e l : ¿ D ó n d e s e h a r e a llii z aad d o e s ttee e x p e r i m e n t o , aad dem ás de Esp paa ñ aa??

M a n u e l   M . L o e c h e s :  El procedimiento se ha hech o en m uchos la la

boratorios del m un do , es boratorios especia pecialmente lmente en Estados U nid as, y si siemp emp re ssal alee lo mismo. mis mo. I s a b e l :  Hasta la fecha, ¿Ramón sería el mejor resultado que habéis visto? M a n u e l   M . L o e c h e s :  Sí Sí..

     

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C U R S O D E F I N I T IIV V O D E L E C T U R A RÁ R Á PI PID A

En la gráfica gráfica anterior, llaa longitud de la llínea ínea horizo ntal n .° 1 co rres  ponde al tiempo de reacción empleado por el cerebro de Ramón Cam payo desde que es sometido a un estímulo visual externo, lo detecta y empieza a responder. La longitud de la línea horizontal n.° 2 que está justo debajo, corres pon de al tiempo d e reacci reacción ón em pleado po r la med ia de los mil miles es d e univ univer er si sita tari rios os q u e en tod o el m un do han sido sido sometidos aall m ismo experi experimento. mento. Comparando la longitud de ambas lincas puede apreciarse cómo la reacción cerebral ante un estím ulo vis visua uall com ienza a produ cirse cirse en el ce  rebro de R am ón Cam payo aprox aproximadamente imadamente en llaa mita mitad d de tiemp o que en el de una persona normal. Po r otra parte, el m om ento en el que d icho estí estím m ulo llle lega ga a su su m o m ento álgido en el cereb ro de Ram ón y ya emp ieza a perder intens intensida idad d (l (línea ínea ver verti tical cal n .° 3 ), correspond e aall m ismo instante en el qu e un cerebro normal está empezando a percibir la existencia de una información que todaví tod avíaa es iincierta ncierta par paraa el, es to es, la q u e el cere br o de Ra m ón ya ha des echado. Según los científicos, llaa velocidad velocidad del ce reb ro de R am ón Cam payo es innata, aunque el considera que también han pendido tener que ver los ejercicios que diseñó para entrenarse, que son los mismos que han lle vado a su suss alum alum nos a ocu par las on ce primeras primeras p pla laza zass del ránquin m un  dial dial en pruebas de m em oria rrápi ápida. da. Algun os de los más rápi rápidos dos m em orizadores y exp ertos de dell m undo c a li lifi fican can a Ram ón Cam payo co m o un ser ««ext extrat rater erre rest stre re*» *» con tra el q u e no

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se puede competir, una persona imbatiblc puesto que a su increíble y ventajos venta josaa vel veloci ocidad dad d e p ercepción hay que sum ar su su impresionante impresionante velo cidad de respuesta ante los estímulos que percibe, ambas demostradas científicam ente, así así co m o su asom brosa veloci velocidad dad d e lectura, de proce sa m iento de la informació informaciónn y de mem orizaci orización. ón. La propia Chu s G arcía, act actual ual subeamp eona m und ial, ial, ha manifest manifestado ado en numerosas ocasiones: «A Ramón no se le puede ganar». Por si tod o lo anterior anterior fiicsc fiicsc po co , a llaa eno rm e ca capaci pacidad dad de Ram ón Cam payo hay que unirle la gran confianza p ersonal qu e siempre deposita en sí m ismo cuan do com pite. Sin duda se tr trata ata de una autoconfianza que ha sabido ganarse a pulso gracias, gracias, co n toda seguridad, a ssu u genialidad genialidad in nata, pero también a un tra bajo bien reali realizado zado qu e ya ha com partido con los memorizadores más rápidos del mundo, sus alumnos. Parte de este este trabajo también des desea ea com partir partirlo lo ahora con usted usted m e diante este excepcional curso de lectura rápida. M . I sabel  S ánchez  L lamas luez Internacional de Speed Memory

   

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IMPORTANTE: — Lea las las instrucciones instrucciones sobre la ins instal talaci ación ón d e su su programa T S R inclui dass en el CD . da — Para Para la la insta instalac lación ión necesit necesitará ará con exió n a I ntern et solam solam ente en el ccaso aso de qu e no tenga instal instalado ado en su ordenador eell .N E T Fra Framework mework 3.5. — 1.a resoluc resolución ión m ínima ínima de pa pant ntal allla recomendada recomendada es de 1 0 2 4 x 7 6 8 px. — El progra programa ma es solo compatibl compatiblee con W indows X P SP 2 y su super perio iore res. s.

 

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Bienvenida

Querido lector: D eseo darle la bienvenida a este cu rso de lectura rápi rápida da y agradecerle la confianza que ha depositado en mi método. N o estam os ant antee u n simple simple libro informativo, sino ante un completísimo curso que he diseñado con todo mi interés c il ilusió usión. n. M i prop ósito es q u e tod os los llecto ecto res, ssin in iim m portar eell nive nivell act actual ual de le lectur cturaa q ue po sean, obten gan su m áxim o ren dim iento med iante llaa adquisición adquisición de una técn ica de lec lectura tura real m ente eficaz, y po r sup uesto q ue puedan pract practica icarla rla en el dí díaa a día hasta hacerla totalmente natural e indispensable en sus vida vidas. s. Para ello n o solam ente trabajarem os dicha técnic a, tam bién rea reali lizar zaremos emos entrenam ientos adicional adicionales es qu e n os perm i tirán seguir mejorando, tests de comprobación, etc. Para que todo esto sea posible, he diseñado el TurboSpeed Rcad cr, nom bre de dell pequ eño «m onstrui onstruito» to» qu e viene viene en el Cd acomp añando a est estee libro, y qu e na nada da tiene tiene qu e ver con

lo que actualmente existe en el mercado. Con este software aprenderá a leer de m anera eficaz, en trenará esas esas asignat asignaturas uras complementarias complementari as qu e n ingún le ctor real realiz iza, a, y qu e son nec e sa sari rias as para seguir su bien do el listón , y además le m ostrará ssu u progreso. S í, ya sé que lo he bautizado bautizado con un nom bre algo largo, as asíí que puede llamarl llamarlee abreviadam abreviadam ente: T S R . Estoy se gu ro que será será un o de su suss insepa inseparabl rables es compañ eros. Aprovecho la ocasión para agradecer públicamente al ex celente ingeniero informático, y mejor persona, José María Be a, tod o el esfuerzo esfuerzo c interés qu e ha puesto en la programa programa

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ción del TSR, habiéndole dado así vida a un proyecto que hasta entonces solo habitaba en mi cabeza. Del mismo m od o agradez agradezco co a la edito editori rial al ED A F el iincon ncon  dicional dicio nal apoyo y confianza qu e sigue sigue depositando en mis obras obras.. S o lo m e res resta ta desearl desearlee qu e disfrut disfrutee haciend o este este cu rso al m enos tan to co m o y o he dis disfr frutado utado desarrol desarrollándol lándolo. o. Con mis mejores deseos: R a m ó n  C

ampayo

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Test inicial

A

NTES de em pezar a ad entram os en el fascinante fascinante m un do de la llectura ectura rápida, necesitamo s saber cuál cuál es su veloc velocidad idad actual de lectura co m 

prensiva. Para ello le voy a pedir que realice el test inicial que figura en este capítulo. Para hacer este tes testt tiene qu e leer ta tall y co m o lo hace habit habitualmente. ualmente. Esto significa que no se trata de entablar ninguna carrera, y por otra parte, usted usted no d ebe pensar pensar qu e se juega a lgo, porqu e n o es así así.. M uy aall con trario, leer sie siempre mpre deb e suponerle disfrutar disfrutar de un ra to agradable. agradable. Instalee ahora el Instal el «Tu rbo-Speed R cad cr» que vie viene ne en eell C D . Este software   (ll (llamado amado abrevi abreviadament adamentee T S R ) será será jun to con m igo el entrenador entrenador que lo acompañará a lo largo de dell curso. Para la correcta instalación y funcionamiento del programa se nece sit itaa el N et Framew ork 3.5 . Si n o lo ti tiene ene instala instalado do en su ordenado r, puede puede

descargarlo descargar lo gratuitamente desde la pági página na w eb de M icrosoft o desde cu al quier o tro sit sitio. io. La instalación instalación de su T S R se ll llev evar aráá a cab o automáticam ente. Su códi c ódigo go de a c t iv a c ió n e s : 5 6 8 2 -4 9 9 2 -1 2 0 3 -2 3 3 2 . Escriba su nombre de usuario, y ya estará usted en condiciones de emp ezar a usarl usarlo. o. E l programa acepta hasta tres usuari usuarios os distintos. Su T S R le ll llevar evaráá auto m áticam ente a realiz realizar ar el « te st in icia l» d e lectura, funda m ental para saber saber de qu é niv nivel el partimos. En la pantal pantalla la de su ordenad or aparecerá un cronómetro que podrá accionar y parar con el ratón. ¡No haga nada más! Su T S R ya sabe que tam año tiene el tex to que va a leer, leer, pues tiene tiene con tadas sus palabra palabras, s, p or lo q ue después le m ostr ostrará ará la velocidad, velocidad, en pa labra abrass po r m inu to (pp m ), a llaa qu e ha estado usted lleyendo. eyendo. L o ú nico que te tendrá ndrá qu e hacer ser seráá accionar accionar el cro nó m etro en el mismo instant instantee en el que vaya vaya a emp ezar a leer, y deten erlo justamen te al terminar, cuand o lle gue a la la palabr palabraa « F IN ».

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Cuan do acab acabee de lee leerr y detenga el cron óm etro, le aapar parec ecerá eránn de fo forma rma autom ática una ser serie ie de preguntas tipo te st, m uy senc sencil illa lass de responder, en relación rel ación con el texto qu e ha leído, pregunta preguntass que deberá em pezar a co ntes tar tan pronto como aparezcan. Marque con el ratón la opción que consi dere correcta. Si n o sabe alguna res respuest puesta, a, contéstela guiá guiándose ndose por su su in tuición, o simplemente simplemente déjela déjela en blanco. S i contesta y ssee equivoca, n o tiene ninguna penalización por ello, por lo que yo siempre marcaría algo. Evi dentem ente tiene qu e con testar ssin in mirar nuevamente el libro. Yo n o esta estaré ré delant del antee en esos m om entos, pero algo m e d ice que puedo fi fiar arme me de us uste ted. d. Impo rta rtante: nte: l e recuerdo recuerdo que el texto texto del ttes estt solam en te p uede leerlo una única vez, por lo que asegúrese de que no será moles tado ni interrumpido en los próximos 6 minutos que aproximada mente puede llevarle su lectura. Además necesitará otros 3 minutos adicionales para responder a dichas preguntas, por lo que procúrese en total unos 10 m inutos d e tr tranqui anquili lidad dad y de concentración.

Por favor, no haga ningún tipo de trampas si desea tomarse en serio este curso, pues lo único que conseguiría sería falsear el desarrollo de la es esta tadís dísti tica ca y del seguim iento que le hará hará su T S R durante tod o el curso, y después no sabríamos qué tipo de ejercicios ni de entrenamientos le han ido mejor, así como tampoco tendríamos idea del progreso que ha obte nido real realmente. mente. Paraa esta llectura Par ectura he seleccionad o fragm entos del llibro ibro de J u lio Verne: De la la Tierr Tierraa a la Lun a.   I.ea si sinn detenerse hast hastaa qu e en cuen tre la pal palabr abraa « FIN » . ¿Verdad que esto es emocionante? ¡Guau! Es usted todo un compe tidor. Em pecem os ya, y ante tod o recuerde di disf sfrut rutar ar de la lectura, que es de lo qu e se trata. trata. C uand o term ine de leer y ha haya ya contestad o a las las pregun tas, nos volverem os a encon trar.

 

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¡Acciione el cronóm ¡Acc cronómet etro ro y em pie piece ce ya! «Barbicane había conseguido una gran fortuna con el comercio de madera; nombrado director de la artillería durante la guerra, contribuyó poderosamente a los progresos de esa arma, y dio a las cosas experimen tales tal es un incom parable impulso impulso.. Era un p ersonaje de tall tallaa mediana qu e tenía, rar raraa exce pció n en el G un Club, todos sus miembros intactos. Sus acentuados rasgas parecían traza das a escuadra y a tira tiralíneas, líneas, y si es cie rto qu e par paraa adivinar adivinar los instintos de un hombre hay que mirarlo de perfil, Barbicane, visto así, ofrecía los indi cios m ás seguros de la en energ erg ía, de la audacia y de la sangre fría fría.. E n este ins tante, perm anecía inmóvi inmóvill en su sillón, m ud o, ab sorto , co n la mirada hacia hacia den tro, rrefugi efugiado ado ba jo su som brero de cop a. Sus colegas hablaban hablaban ruido samente a su alrededor sin distraerle; se hacían preguntas unos a otros, se

lanzaban al cam po d e las suposiciones, examinaban a su presidente lanzaban presidente y trata ba n, aunqu e en v ano, de despejar llaa X de su im pertur perturbable bable fisonomía fisonomía.. Cu and o sonaron sonaron las o ch o en el reloj fulminant fulminantee del sal salón, ón, Barbicane, como movido por un resorte se irguió súbitamente; se hizo un silencio general y el orador, en un tono algo enfático, tomó la palabra en estos términos: — Val Valie iente ntess colegas, colegas, desde desde hace ya m ucho tiempo una paz paz infecunda infecunda ha veni venido do a ssumir umir a los m iembros del G u n-C lub en una lamentable o cio  sidad. Tras un periodo de algunos años tan lleno de incidentes, nos ha sido preciso abandonar nu estros trabajos y parar pararnos nos en se co en la rruta uta del del progreso. N o tem o proclamarlo en voz alta: toda guerra que volv volvie iera ra a po ner en nuestras ma nos las armas serí seríaa bienvenida.. bienvenida.... — ¡Sí ¡Sí,, la guerra guerra!! — exclamó el imp etuoso J.-T. M aston. aston. — Pero la guerr guerraa — dijo Barbicane— Barbicane— , la guerra es imposibl imposiblee en las ci cir r cunstancias actuales, y transcurrirán muchos años todavía antes de que nuestros cañones retumben sobre un campo de batalla. Por tanto, hay que tom ar una decisión decisión y buscar en o tro o rden de ideas ideas un alimen to a la activi act ividad dad q u e no s devor devora. a. I^a asamblea presintió qu e su presidente iba a abord ar el pu n to deli cado. Y prestó m ás at atención. ención.

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— Desde hace algun os meses, val valie iente ntess colegas — prosiguió prosiguió Barbicane— cane — , m e h e preguntado si, si, de ntro de los límites límites de n uestra espec especia iali li dad, podríamos realizar alguna gran experiencia digna del siglo X I X , y si los progresos de la balística nos permitirían llevarla a buen término. Por eso, b usq ue, trabajé, calculé, y de m is estudios ha resultado resultado la conv icción de qu e de bem os triunfar triunfar en una em presa que parece parecerí ríaa impracticable impracticable en en cualquier cual quier otr o paí país. s. Este proy ecto, la largament rgamentee elaborado, va a ser el o b   j jee t o d e m i c o m u n i c a c ió n : es d i g n o d e u ste st e d e s, d i g n o d e l p a sa d o del de l G u n Club y n o podrá dej dejar ar de caus causar ar ruido en el m undo . Por tan to os ruego , mis valie valiente ntess colegas, qu e m e conced an toda ssu u atención. Un escalofrío recorrió la asamblea. Tras «asegurar su sombrero sobre la cabeza con un gesto rápido, Barbicane continuó su discurso con voz tranquila.

— M is vali valient entes es col colegas, egas, no hay ningu no de nosotros que n o haya visto vis to la la Lun a, o al m enos qu e n o haya oído habl hablar ar de ella. ella. N o les les extr extrañe añe que venga a hablarles del astro de las noches. Quizá nos esté reservado ser los Colones de ese mundo desconocido. Compréndanme, secún denm e co n toda su fuer fuerza, za, y yo le less guiaré a su conquista, y su n om bre se unirá a los nom bres de los treinta y seis estados qu e forma n este gran pa país ís de la Unión. E l v a gón-pr oye ctil cti l Este sería el vehículo destinado a transportar, a través del espacio, a los audaces aventureros. El proyectil debía ser llenado con una capa de agua destinada a soportar un disco de madera perfectamente estanco, qu e se deslizase deslizase sobre la lass paredes interiores del proyectil. So br e est estaa au  tentica balsa ocuparían su sitio los viajeros. 1.a masa líquida estaba divi didaa po r tabiques horizontales qu e el ch oq ue de la p did part artida ida debía romper sucesi suce sivamente vamente uno tras ot ro . E nto nc es, cada ca capa pa de agu a, escapando escapando por tub os de desagüe hacia la la parte superior del proyectil, con seguía de este este m od o hacer de resort resorte. e. Indu dablem ente, llos os vi viaj ajeros eros experi experimentarí mentarían an un retroceso violento tras la total salida de la masa líquida, pero el choque debíaa expulsa debí expulsarr todo aquel aquella la agua en m enos de un segun do, y el proyec proyec ti till recuperarí recuperaríaa enseguida su pes o norm al.

 

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Esto es lo que había imaginado el presidente del Gun-Club, y de esa forma pensaba haber resuelto la grave cuestión del retroceso. Por lo de más, este trabajo, inteligentemente comprendido por los ingenieros fue maravillosamente ejecutado. Una vez producido el efecto, y expulsada fuera fue ra el agu a, los los viajeros viajeros pod ían libr librars arsee fácilm ente de los tabiqu es roto s y desmo ntar el disco móvil qu e los sop ortaba en el m om en to de la parti partida. da. E n cu an to a la lass paredes paredes superiores del proy ectil, estaban revesti revestidas das de un espeso acolchado de cuero. L os tubo s de sali salida da di disi simulados mulados sob re ese ese acolch ad o n o perm ití itían an siquiera siquiera sospechar su existencia. existencia. Así pues, se h a bían bían to m ado todas las las precauci precauciones ones imaginables para para am ortiguar ortiguar e l pri

m e r choque c hoque . A fin de no superar el peso asignado, se había disminuido algo el es pesor d e las paredes y reforzad o su parte inferi inferior, or, qu e d ebía sop ortar toda la violencia de los gas gases. es. Se penetraba por una estrecha abertura practicada en las paredes del cono que se cerraba herméticamente por medio de una placa de alumi nio, retenida en el interior por potentes tornillos de presión. Por tanto, los viajer viajeros os pod rían salir salir a voluntad de su pri prisi sión ón m óvil, una vez q u e h u bieran alcanzad o el astro de las noch es. bieran Pero no bastaba con ir, había que ver en ruta. Nada más fácil. En efe cto , bajo el aco lchad o se encon traba n c uatro venta ventanil nillas las de crist cristal al len ti ticula cularr de gra grann espesor espesor.. L os viaj viajeros eros podrían observar duran te su trayecto, la Tier Tierra ra qu e d ejaban, la la Lu na a la q ue se acercaban, y los los es espaci pacios os con s telados del cielo. Recip ientes sóli sólidam dam ente sujetos est estaban aban destinados destinados a co nt en er el agua agua y los vív víver eres es necesar necesarios ios par paraa los viajeros viajeros;; estos pod ían incluso hac er el fue go y la luz mediante gas almacenado en un recipiente especial bajo una pre sión de varias varias atmósferas. atmósferas. Bastab a co n ggirar irar una tue rca, y dur ante seis seis horas aquel gas deb ía ilum ilum inar y calentar el con fortab le vehículo. C om o se ve, n o fal faltaban taban en él la lass cosas esenciales esenciales para para la vida e incluso el bienestar. Además, gracias a los instintos de Michel Ardan, lo agrada ble vino a unirse a lo útil en forma de objetos de arte; habría hecho de su proyectil un autentico taller de artista, si hubiera tenido espacio sufi ciente. Po r lo dem ás, se engañaría qu ien supusiera supusiera qu e tre tress personas iban a encontrarse estr estrechas echas en aquel aquella la torre torre de m eta etall qu e perm itía itía a ssus us hués t www.FreeLibros.me

     

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pedes cierta cierta libertad libertad de mo vim iento. N o hubieran estado más a sus an chas en el más con fortable vagón d e los Estados U nidos. U n a vez resuelta resuelta la cue stión de los ví víver veres es y d e la ilumina ción, quedaba la cuestión del aire. aire. E ra evidente q u e el air airee encerrado en el proy ectil no bastaría durante cuatro días a la respiración de los viajeros. Barbicane y sus dos compañeros, y dos perros que contaba llevar, debían consumir oxígeno renovando el aire del proyectil. ¿Cómo? Por un procedimiento mu y simple, indicado po r M ichcl Ardan d urante la la discusión del mitin. mitin.

¿Qué pasa pasa en el acto d e la re respi spira raci ción? ón? U n fen óm eno mu y si simple. mple. El hom bre absorbe el oxígen o de dell aire, aire, em inentem ente idóneo pa parra m ante n er la vida, y rechaza el ázo e intacto. El aire aire espirado ha perdido cerca del cincuenta po r cien to de su ox ígen o, y contiene enton ces un volum en ccas asii igual de ácido carbónico, producto definitivo de la combustión de los elemen tos de la sangr sangree por el ox ígen o ins inspir pirado. ado. Po r lloo tan to, ocurre que en un m edio cerrado, y tr tras as cie rto tiem po, todo el ox ígen o del ai aire re queda reemplazado por el ácido ácido c arbónico. A partir de esc momento, el problema se reducía a lo siguiente: ha biéndose bié ndose con sen ado intacto el ázoe: 1.", rehacer el ox ígen o absorbido; 2 .°, destruir el el ácido carb ón ico es espirado. pirado. Nada más ffác ácil il m ediante clorato de p otasa y la potasa cáustica. C om bin an do esto s dos me dios, estaban segtiros de devolver devolver al aair iree vi vi ciado tod as sus sus cuali cualidades dades vivif vivifica icantes ntes.. E s lo qu e lo s qu ím icos habían e x  perimentado con éxito . Pe ro, tod o ha hayy que decirl decirlo, o, sea cual ffuere uere su su pre cisión científica, se ignoraba por completo cómo iban a soportarla los hombres. Esa liic la observación hech a en la sesión sesión en q ue se abord ó este grave grave problema. Michcl Ardan no quería poner en duda la posibilidad de vivir en m edio de ese ai aire re fict ficticio, icio, y se o freció par paraa ha cer una p rueba antes antes de la partida. Pero el honor de intentarla fiie enérgicamente exigido por  J J.. - T . M a s to n . — Dad o que yo no parto — dij dijoo el va vall i ent entee ar arti till l ero— ero— , lo menos que puedo hacer es habitar el proyectil durante ocho días. Habría sido difícil negárselo. Tuvieron que rendirse a sus deseos. A su disposición disposición se pu so una cantidad sufici suficiente ente de clo rato d e potasa y de potas potasaa cáustica, co n ví víver veres es par paraa oc h o días; días; lue go , después de haber

 

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estrechado la mano de sus amigos, el 12 de noviembre, a las seis de la m añana, tras tras haber recom end ado ex presam ente qu e nad nadie ie abriera su pri pri sión antes del día veinte, a las seis de la tarde, se deslizó en el proyectil, cuya placa placa de abertura fue herm éticam ente cerrada. cerrada. ¿Qué pasó durante esos ocho días? Imposible dar cuenta de ello. El espesor de las paredes del proy ectil imp edía a cualqu ier ruid o in terior lle

gar Hiera. El 2 0 de no viem bre, a las las sei seiss en pu nto , se retiró retiró la pl plac acaa de entra entrada. da. Sus amigos no dejaban de hallarse algo inquietos. Tero pronto se tran quilizaron al al oír u na jovial jovial voz q ue la lanzaba nzaba un hurra hurra formidable. Inmediatamente después el secretario del Gun-Club apareció en la cima del co n o en una act actitud itud ttri riunfal unfal.. ¡H abía engorda do!» F IN

¡Ráp ido, pa re el cronóm etro etro y cont conteste ste a las preguntas! preguntas!

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¡Qu é em oció n, m e tie tiene ne usted en ascua ascuas! s! ¿Cu ánto tiemp o lia tar tarda dado do?? ¿Cuál ha sido su velocidad de lectura? A ccione la pest pestaña aña «P rogreso» y sal saldremos dremos de dud dudas as.. Bueno, no se podrá quejar, eran preguntas sencillas, ¿verdad?

Si ha co ntesta do a certadam ente a las las veinte preguntas form uladas, eell valor de su veloc velocidad idad d e lect lectura ura (V ) coincidirá con el de su su velocidad d dee m em orizaci orización ón (V m ). Si ha sido as así, í, enh orabuena, sus veloci velocidades dades de p ro cesamiento y memorización son muy altas en relación a su velocidad de lectura. Para terminar, le voy a recomendar encarecidamente que, con el fin de conseguir una mayor efectividad y coordinación en nuestro entrena m iento, n o vuel vuelva va a util utiliz izar ar su Tu rbo-Spee d R eader hasta hasta qu e y o se lo in dique, ¿ok?

 

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 A l g o d e t e o r ía

a profundizar u n poco en la teoría. Por favor, trate de recor dar el significado significado d e las sigla siglass qu e viene n a co ntin ua ción , pues nos ayudará ayud aránn a expresa expresarnos rnos de form a m ás ági ágill en el futu ro, ló e la s ell ellas as hacen referencia a distintas velocidades de lectura:

V

am os

— V : Velocidad fi final nal d e lectura. S e trata de la veloci velocidad dad media que hemos obtenido al terminar de leer un texto, aunque al final no hubiésemos retenido retenido ninguna infor inform m ación. — V p : Velocidad Velocidad de procesam iento mental. Veloc Velocida idad d a la la qu e lee mos manteniendo una sensación de total comprensión y segui m iento d e lo que vamos lleyendo, eyendo, aunqu e fi finalmente nalmente n o fuésemos ca capac paces es d e retener nada de lo leído. leído. V p m ax es nuestra nuestra m áxima áxima ve locidad loc idad de procesam iento m ent ental. al. — V m : V el eloci ocidad dad de m em ori orizaci zación. ón. E st stee valo valorr sser eráá el qu e nos indi que la verdadera eficacia de nuestra rapidez de lectura, ya que se fundamenta en la cantidad de información que vamos memorizando mientras leemos. V m m ax es nues nuestr traa m áxima áxima vel veloci ocidad dad de memorización. El valor de V m será será el m ás ba jo de tod os, pues obv iam ente incl incluye uye a las otras dos velocidades, V y Vp, velocidades a las que nunca podrá su perar. Leyendo a una velocidad ideal de crucero (Ve) que nos permita obtener nuestra Vmmax, la memorización de los datos alcanzará su má xima xima expresión, y enton ces sí podrem os decir que estamos reali realizando zando una lectura provechosa. Todas estas velocidades de lectura se miden generalmente en pala bras br as po r m inuto (p al/ m in , o pp m ). D e sus car caract acter erís ísti ticas cas volve volvere remos mos

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a hablar más adelante con mayor profundidad. No se preocupe ahora por ellas. En este test inici inicial al su entrenad or llee ha m edido 2 veloci velocidades dades de lec tura, V y V m . E l val tura, valor or de V vi viene ene dado en función del ti tiemp emp o qu e ha ttar ar dado en leer el el te xto, y V m al ajuste ajuste o corrección de la velo velocida cidad d V según la cantidad de datos que ha sido capaz de comprender y de retener. De este m od o evalua este evaluaremos, remos, no solamente nuest nuestra ra veloci velocidad dad d e lectura (V ), si sino no también nuestra nuestra vel veloci ocidad dad de comp rensión y mem orizaci orización ón (V m ). Para co no cer e l valor valor de V m reali realizaremos zaremos una sencilla sencilla regla regla d e tres por la que ob tendrem os un porcentaj porcentajee basado basado en el nú m ero de respu respues es tas correctas dadas a una serie de preguntas tipo test formuladas en rela ción al texto leído. De este modo, acertando las 20 preguntas propuestas, su Vm sería equivalente al 100 % d el valo r de su V , es dec ir, se cum plirí pliríaa esta igualdad: V m = V. E sto signi signifi fica carí ríaa que su V m es muy alt alta, a, o bien, q ue su V es muy baja. C-on el fin de ajustarnos lo más posible a la realidad, nuestro sistema de m edición de Vm tendrá en cuenta el núm ero de pr preguntas eguntas que m ate máticamente se podrían acertar por puro azar, es decir, sin tener ningún conocim iento de lo leí leído. do. D e eest stee m od o, co m o en este tes testt ha hayy 20 pre  guntas co n 4 opciones posibles posibles y uste usted d cuenta con un 2 5% de probab ili ili dad de acertar la respuesta correcta, los 5 primeros aciertos que obtenga n o será seránn tenidos en cuenta. Por ejemplo, si usted hubiese contestado acertadamente a 14 de las 2 0 pregu ntas form uladas, la regla de tres resultante sería sería est esta: a: 15 aciertos posibles posibles — 100% 9 aci aciert ertos os consegui conseguidos dos — X Observe que en ambos casos hemos restado las 5 respuestas que el azar nos tiende a regalar de los valores originales. Por tanto, el valor de Vm que obtendremos será la consecuencia de multipli multi plicar car el núm ero de aciert aciertos os conseguidos (tras (tras rrestar estar 5 ) por 10 0, y de dividir la cantidad resultante entre 15 (20 menos 5).

     

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A IX iO P E T E O R ÍA

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Así, en el ejem Así, ejem plo anter anterior ior tendrem tendrem os que: 9 x 1 0 0 = 9 0 0 , y por otra parte: 9 0 0 en tre 15 = 6 0 , por lo que un 60 % sería sería la relación relación fi fina nall entre entre su V y su su Vm . Dicho de d e otr o m odo: V m - 6 0% 0 % de V. V. Continuando con el ejemplo, si usted hubiese leído el texto a una V de 2 4 0 pal/m in, aapli plicando cando ahora este porcentaj porcentajee del 60% , ssu u V m ser sería ía de 14 4 pal/min pal/min.. Este valor final de «144» corresponde al número de ppm que usted puede memorizar leyendo a 240 pal/min. Por tal razón, si su intención fiiese fii ese la d e rete ne r la máxima inform ación posible de lo q u e estuviese estuviese lle e yend o, quizá n o sería sería recom recom enda ble q u e usted tratase tratase de leer m ás rápido de esa esass 2 4 0 pal/min, porque su su V m podr podríía sser er inf inferi erior or a 1 44 . Por el co n  trario, trari o, si leye leyese se a 2 2 0 pal/m in, posibl posiblem em ente su V m se serí ríaa en ton ces m a yor, quizá 15 0 pal/m in. Si este fue fuese se su caso, no s encontraríamos de eest stee m od o con que una V de 2 2 0 pal/min habrí habríaa si sido do más inter interesa esante nte y óp  tima para usted. Del mismo modo, si tratase de leer mucho más despa cio , digamos a una unass 16 0 ó 17 0 pal/m in, posibl posiblemente emente ssu u Vm s erí ería tam  bién menor de 150, porque una lectura tan lenta acarrea problemas de con cen tración y de entrelazado de ideas. ideas. En cualqu ier caso, cada persona es un un m undo, y co m o yo n o puedo entrar en valorac valoracio iones nes si sin cono cerle, le propo ngo unas unas minitab minitabla lass a m odo de orient orientación. ación. El subconsciente asimil asimilaa de form a au tom ática una p arte más o menos importante de la información que leemos, pero nunca el 100%, por lo que la velocidad de memorización Vm puede tener un valor compren dido entre:

a )   M en os del del 25% d e la vel veloci ocidad dad de lectura lectura V. N os encontraríamos encontraríamos ante personas personas con gr grave avess problemas de retenti retentiva va o de concentrac concentración. ión. b )   U n 33 -50 % de V par paraa pe pers rsona onass n o ent entre renadas nadas que tengan una m e moria basal (capacidad nemónica) media. c)   U n 50 -75 % de V par paraa p per erso sonas nas no eentr ntrenada enadass qu e tengan tengan una m e m oria basa basall alta, o bien para per personas sonas co n bastante entrenam iento. d )   U n 7 5-9 0% de V pa para ra pe pers rsona onass n o entr entrenada enadass que posean posean una m e moria basal muy alta, o bien para personas muy entrenadas. e )   M ás de un 90% de V para para personas personas m áximam ente entrenadas, o bien con un a mem oria bbas asal al cxccp cionalm cnte al alta ta..

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Es impo rtante tener en cuenta q ue estos porcentaje porcentajess están están calib calibra rados dos para lecturas lecturas ssenci encill llas, as, rea reali lizada zadass de form a veloz p ero c on trolad a al m ismo tiempo, intentando mantener el máximo nivel de comprensión. Si al guien gui en leyes leyesee m uy despacio a propó sito, los los val valor ores es de V y de V m podr podríían ll llegar egar a estar relativ relativamente amente próxim os, pero la lectura sserí eríaa extrem adam ente lentaa y aburrida, lent aburrida, por lo qu e aun que se llega llegase se a m em orizar bastante bastante in  form ación, ssee ta tarda rdarí ríaa m uch o más tiem po en hacerlo, y nun ca podríamos podríamos hablar de un a inversi inversión ón de tiempo rentable, ni por tanto d e una veloci veloci dad de lectura lectura óptima. Po r otra p arte, y a teno r de los porcentaj porcentajes es anteriores anteriores,, la velo veloci cidad dad de memorización para un lector medio, carente de técnica y de entrena m iento, que esté esté en torno a llas as 2 4 0 pal/m in, puede sser er de: — M en os de 6 0 pal pal/min /min par paraa le lect ctores ores con problemas de conc entra ción o d e rete retenti ntiva. va. — 8 0 -1 2 0 pal/min para para lec lectores tores que tengan una mem oria oria bbas asaa l media. — 1 2 0 -1 8 0   pal/min para lectores que tengan una memoria basal alta. — 1 8 0 -2 1 6 pal/min pa para ra per persona sonass que posea poseann una m emoria bas basal muy alta. — M ás de 2 1 6 pal pal/min /min para para pe pers rsona onass con una mem ori oriaa ba basa sall exccpcionalmcnte alta. Para mí sería muy grato que mis queridos lectores obtuviesen con prontitud unas veloci velocidades dades de m emo riz rización ación en torn o a: a: — 3 5 0 -5 0 0 pa ll/ / m i n pa parr a un le ct ctor or r á pi pido do y e ntr e na d o, que le le a a 7 0 0 pa l/ min. O m e jor jor a ú ún: n: — 6 5 0 -8 0 0 pal/min pal/min pa para ra un lec lector tor muy rápi rápido, do, técnico y entre entrenado, nado, que lea a 900 pal/min.

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A L G O D E T E O R ÍA

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O e l top to p  y ob jetivo jetivo suprem o de este curso par paraa to do s aquellos aquellos tbrofos de la lectura rápida, con madera de campeones, que quieran llegar a ra yar el límite humano: — 10 00 pal/min pal/min para para un llector ector exc excepcional epcionalm m ente rá rápido, pido, técnico, superentr super entrenado enado y sin sin ningún p un to déb il, ca capa pazz de leer leer a 11 00 ó 1200 pal/min.

Por favor, tenga en cuenta que todos estos porcentajes son bastante com plicados de calibrar calibrar co n ex actitud, pues cada persona tiene una dife dife rente capaci capacidad dad de concen tración, de motivación, aut autoesti oestim m a, conocim iento de vocabulario vocabulario y acervo cultural, etc, tod os ellos factor factores es cond icionantes. Además dependen de la velocidad de lectura que se esté marcando en esoss m om entos, pues ssii p or ej eso ejem em plo, un lector novel lee lee m uy p pasa asado do de de veloci vel ocidad dad (aunq ue él crea que n o) , su vel veloci ocidad dad de m em orizaci orización ón n o ser seráá un tercio de la de lect lectura, ura, sino m uch o m enor. N i que d ecir tie tiene ne que esc tipo de calibraci calibraciones ones solamente pueden h a cerse empleando textos de poca dificultad, donde los datos que leamos no influyan en nuestras posibilidades, pues la primera vez que alguien se enfrente a un texto científ científico ico o com plejo, le fal falla larrá su com pren sión, y su veloci vel ocidad dad de lectu lectura ra (y ya no digamo s la de m em orizaci orización) ón) se será rá muy lenta lenta en tant o n o se famili familiari arice ce con los término s usad usados. os. Pero recuerde que será lenta no porque su técnica de lectura sea mala, sino porque de algún modo estará leyendo en «otro idioma desconocido», cuyos términos y signifi signi ficado cado no pod rá procesar inici inicialmente almente c on la sufi suficiente ciente rapidez. rapidez.

   

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C o p y r iig g h t e d m a te t e rrii a l

 

 

Lectura fotográfica, ¿un mito o una realidad?

«Yo soy capaz de leer a 60.000  pal palabr abras as por m inuto ». «Y y o a

80.000...» Estos son algun os de los comentarios habitual habituales es qu e suelo escuchar en m is conferencias sobre la lectura rá rápi pida. da. «En ese caso, usted debe deberí ríaa ser capaz de m em orizar al meno s 3 0 núm eros binari binarios os en un segun do, pues lleyendo eyendo a ta tall vel veloci ocidad dad p o  dría leerlos y repasarlos multitud de veces. ¿Querría intentarlo?» Pero solo uno de cada 50 «superlectores» lo intenta...

«¡ «¡Vay Vaya, a, solo ha con seguido m em orizar 1 0 d ígitos, ígitos, la misma can  tidad que cualquier persona que lee a una velocidad normal! No lo entiend o, afirma afirma pod er leer a una veloci velocidad dad 3 0 0 veces veces superi superior or a la la media pe ro solamente ha sido capaz de retener la misma cantidad de inform ación qu e ellos, a pesar de qu e co n su veloc velocidad idad de lectura, u us s ted podría leer los núm eros y rrepa epasar sarlos los 30 0 veces veces en ese segund o de tiemp o, ya ya qu e consigue leer leer a m is de 1 0 0 0 palabr palabras as po r segun do... Si quiere, pruelx* a repetir la prueba: léalos y trate de repasarlos

todas las las veces que le dé tiem po, sabiend o que c o n su veloci velocidad dad de lectura, sin sin duda podrá h acerlo m uch as veces.» Pero com o tod o si sigue gue igual igual,, pues el res result ultado ado n o se m ejora ejora,, se em  pieza pie za a cr crear ear entre los asis asiste tente ntess un c ierto de scon cierto en to rn o a n ues tro «veloz» e intrépido intrépido lector, por lo q ue intentamos busca buscarl rlee una expli expli cación a lo sucedido:

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''-Pues Pues si realmente usted puede leer 3 0 0 veces veces m ás rrápido ápido qu e la med ia, la la única explicaci explicación ón q u e se m e o curre es que su retent retentiva iva sea sea 300 veces menor, pues leyendo y releyendo una misma informa ción 3 0 0 v eces, solam ente es ca capaz paz de m em orizar llaa misma cantidad cantidad de datos que una persona que carece de toda técnica lectora, y a la que so lo le da tie tiem m po de le leer er lo loss números una vez com o máximo. máximo.»» Este ejemplo es para ambientar una frecuente realidad, el engaño del qu e han si sido do víctimas víctimas m uch as personas iilu lusa sass que afirman afirman ser capaces de leer a velocidades imp osibles porqu e alguien Ie Iess ha dich o qu e sí pu eden, yejem queploenanterior verdad lo zá están haciendo su pero milagroso método. El anteri or qui quizá pueda parecergracias algo dua ro, es la única fo forma rma de despertar a esas personas y de hacerles comprender la realidad de su si situac tuación, ión, (¡u ño sam ente , estos voluntari voluntarios os ssie iempre mpre acaban muy agrade cidos por la experiencia e interesados por mis métodos. Aparte de que es completamente imposible leer a tales velocidades, equivalentes a correr los 1 0 0   metros lisos por debajo de 1 segundo, de po co no s se serv rvir iría ía po der leer rápido ssii después no fuésemos capaces de asi milar mil ar nada de l o leído. Po r est estaa razón , n o hay que confun dir la lectura rá pida, real y comprensiva, con el simple ojeo. M uchas veces, veces, cuan do alg alguie uienn «l «lee» ee» un p eriódico y se entret entretiene iene un par de segundos en cada página, lo que en realidad está haciendo es un ojeo en b usca de los titulares titulares de alguna n otici oticiaa qu e pueda serle de interés, pero solamente se trata de es o, de un simple y super superfi ficia ciall o je o , y nu nca pod re m os decir qu e d icha perso persona na está realmente leyendo el peri periódico. ódico. L eer a 6 0 .0 0 0 pal/min impl implic icar aría ía ser ca capace pacess de leer 3 páginas páginas de un

libro po r seg un do , es decir, hay qu e ser fino hast hastaa para para pasar pasar las las ho jas. Así Así pues, considero totalmente inaceptable que alguien te diga que sí estás leyendo a esas velocidades cósmicas, y que aunque aparentemente no te enteres absolutamente de nada, no tienes por qué preocuparte, pues tu subco nsciente lo har haráá por ti m ás adelante y toda la inform ación la reten drás después sin que te des cuenta: «ta-chánnnn...». O tro m ito frecuente consiste consiste en creer que la llectura ectura rá rápi pida, da, también ll llama amada da fotográfica, es hacer co n los ojos una espe especie cie d e cliché fotográ  fico de un texto completo que nos permitirá retener la información. En

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L E C T U R A F O T O G R Á F IIC CA, ¿UN M ITO O UN NA A R E AL A L IID DAD?

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efecto, no son p oco s las que afir afirman man con oce r o haber visto visto a al alguien guien ca  paz de leer as así. í. Particularmen te no co n oz co a n adie, a pesar de llevar llevar m o viéndom e m ucho s años por la lass más aalt ltas as eesf sfera erass de la com petición m un dial. Por supuesto que yo tampoco puedo, y les puedo asegurar que ningu no de m is ré récords cords mundial mundiales es de lec lectura tura y m em orizaci orización ón rápida rápida es tán con seguido s así así. Pero imaginemos todos ahora, por un m om ento, qu e alguien alguien hhubi ubies esee desarroll desarr ollado ado su capacida capacidad d fotográf fotográfica ica hasta tal extre m o, es decir, q u e fu fues esee capaz de leer textos completos haciéndoles una sola foto. Si dicha per sona tratase de leerlos de ese modo queriendo realmente hacerse cargo de tod a su información , paralel paralelamente amente tendría tendría tam bién qu e habe r desarro llado, y hasta hasta límites insospechad insospechad os, la «segunda ventaj ventaja» a» d el le ctor rá rápido pido (expuestaa en el capít (expuest capítulo ulo an terior), es decir, tendría tendría qu e tener u na veloci dad de procesamiento mental tremenda, que estuviese en el mismo nivel de excepcionalidad que su supuesta capacidad para leer tan rápido. En efe cto , su velocidad velocidad d e pro cesam iento m ental sser ería ía m uy superior a llaa que tenem os los mem oriza orizadores dores más veloces del m un do , y tendrí tendríaa que haber sido entrenada y des desarr arroll ollada ada al m en os en igual med ida qu e su ve veloc locidad idad de lec lectura, tura, pues de otro m od o ssu u m ente se bloquear bloquearía ía cuando intent ntentas asee hacerse cargo de tod a la informa ción qu e ciento s o mil hacerse miles es de pa pala labr bras as le es ta tarí rían an transmit transmitiendo iendo cada segundo de lectura, del m ismo m od o q u e le su cedería ceder ía a llos os m úsculos de un leva levantador ntador de pes pesas as q u e tratase tratase en van o de levantar del suelo un peso de 10 toneladas. Sin una adecuada velocidad

de procesamiento mental, cualquier superlector perdería la información a la misma velocidad que la estuviese «leyendo». L o más curioso es qu e estos lectores lectores «ta «tann veloces» veloces» n o h an entrenado su mente en absoluto. El motivo es que ni siquiera saben que existe tal posibil posi bilidad idad ¿Q ué es ese entren am iento? ¿ C óm o ssee entrena eso? Estas son preguntas que escucho asiduamente. Sus profesores no se lo han expli cado , y n o lo han hech o po rque, obviamente, ello elloss tam po co lo lo sa saben. ben. Po r supuesto q ue estoy hablando en línea líneass generales, generales, y si siempre empre habrá mejoress y peores profe mejore profesor sores, es, con un m ayo ayorr o m enor cono cim iento c in terés, ter és, co m o pas pasaa en to d o, pero pienso qu e un buen profesor nunca debe tratar de engatusar a un posible alumno prometiéndole algo que sabe a cienci cienciaa ciert ciertaa q ue jam ás podrá consegui conseguir. r. Si lo hace es porqu e qu ier ieree en-

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ganarlo, o porqu e en el fond o él también lo cree así, co n lo cual est estar aría ía mos ante un estafador o ante un ignorante que desconoce aquello que trata de enseñar. Por el contrario, el mejor profesor será el que consiga los mejores resultados con sus alumnos, pues los alumnos hacen al pro fesor, y n o al revés revés.. En resumen, la lectura rápida no es un mito, es una realidad, pero sí está algo mitificada. Mi idea no es engañar a nadie, y deseo presentarla tal y com o es, pues entiendo q ue solamente conociéndola en prof profundi undi dad da d y m ostrando tod os sus secretos y rrequisit equisitos, os, p txlrcm os sac sacarl arlee t o d o el partido a esta excepc ional herram ienta, q u e levanta pasiones po r doqu ier hasta has ta eell e xtrem o de elevarl elevarlaa a la categoría de m ito.

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¿Por qué leer rápido?

L

EER más rápidamente nos aportará cinco ventajas: La primera de ellas ellas es la más evidente, aunqu e n o se trata nec esa

riamente de la más imp ortante. Tal y co m o ya ssee estar estaráá usted usted imaginando, m e estoy ref refir irie iendo ndo al al m ay or avan ce qu e se consigue consigue al leer leer todo tipo tipo de libros, co n el ahorro de tiempo q ue e sto conll conlleva. eva. Por ejemplo, una persona que llegue a triplicar su velocidad de lec tura, algo pe rfectam ente factible p par araa aquellos que se iinician nician en est estee apa si sionante onante m un do , ssee encontrar encontraráá en ton ces co n que si antes necesi necesitaba taba ttres res horas para para leer leer un tex to determ inado, ahora podrá h acerlo en solamente solamente una, ahorrándose dos horas que podrá emplear en cualquier otra activi dad. Todavía impacta más esta proporción si trabajamos con textos muy extensos o con libros completos, pues tal incremento de velocidad nos

permitirá leer en una sol permitirá solaa seman a la mis misma ma can tidad de inform ación para para la qu e antes n ecesitábam os tres tres.. Y aún es más imp res resionante ionante vist vistoo de este mod o: Si un estudiante emplease tres años en leer una gran cantidad de in formación académica, triplicando su velocidad de lectura obtendría un eno rm e a horro de tiem po , ya que ah ora llega llegarí ríaa hasta hasta el el m ismo p un to en en ¡un sol soloo a ño !, encontrándose de repente co n «2 años de vacac vacacione iones» s».. C reo q ue esto empieza bien. bien. ;S c va us uste ted d anima animando ndo?? Po r supuest supuestoo que m e estoy refi refiri riendo endo a leer co n total entendim iento, y no a realizar simples ojeos, lecturas en diagonal, u otras «técnicas» si milaress que n o no s serán nada útiles, y a las milare las q ue m e refer referir iréé e n el siguiente capítulo. La segunda ventaj ventajaa qu e consigue el lector rá rápido pido no es tan obvia com o la anterior, está está alg o oculta, p ero ssíí es ttan an im portan te o incluso más. Viene dada por el importante incremento de su velocidad de procesamiento me nta l.

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Pensemos en un lector normal que pueda leer a una velocidad cru cero de 2 4 0 pal/m in. 1. 1.aa m ente de esta per persona sona es equipar equiparabl ablee al al m icro procesador de un pequeño ordenador cuya velocidad de procesamiento fu fues esee de 4 palabr palabras as po r segund o. De este modo podemos decir que la velocidad de procesamiento mental de dicha per perso sona na es tam bién d e 4 pal/seg, pues es cuanta puede procesar o «digeri «digerir» r» su m en te m ientr ientras as lee. Si esta persona aadquiri dquiriese ese de repen te, co m o po r arte de m agi agia, a, la la técnic técnicaa necesaria necesaria para poder leer c o  rrectamente al doble de su velocidad habitual, es decir, a 8 palabras por segu nd o, pero n o h ubiese des desarrol arrollado lado al al m ismo tiem po su veloc velocidad idad de procesam iento m enta l, que seguiría seguiría estancada estancada en 4 palab palabra rass por se gu nd o, lo qu e notaría ser sería ía un inm ediato bloq ue o de su capac capacida idad d para para procesar la información que estuviese leyendo, es decir, sentiría que avanza mientras lee, pero también comprobaría enseguida que se trata de un avance vacío, como si estuviese leyendo a «oscuras». No podría enterarse de prácticamente nada de lo que estuviese leyendo, porque la

veloci vel ocidad dad de proc esam iento d e su m ente segui seguirí ríaa estancada estancada en tan solo 4 pal palabr abras as p or segu nd o, y tal esfuerzo repen tino par paraa increm entar su su ve locidad loc idad de procesam iento al d ob le, en la misma misma prop orción q ue ya lo hhaa hecho su velocidad de lectura, únicamente podría desbordarlo y blo quearlo. P or el contrario, ¿que habría habría sucedido sucedido si, si, tras un entrenam iento ade cuado, dicha persona persona pudi pudiese ese ma ntener perfectamen te una ve veloc locidad idad de crucero super superior ior,, pero a la vez com prendiend o y haci haciéndose éndose cargo de toda la inform ación qu e apareciese apareciese delante delante de sus ojos? ojos? Pues lo qu e habría ssu u cedido es que su capacidad capacidad m ental habr habría ía tenid tenid o q ue crecer for forzosamente zosamente en la misma proporción que su velocidad de lectura. No se habría incre mentado un poco, nada de eso, sino que se habría ¡multiplicado varias veces por ssíí mi misma! sma! D e est estee m od o, ssii nuestro lector hubies hubiesee conseguido realmen te multiplicar multiplicar por tres su su velocidad de lectura, en ton ce s, su velo cidad de comprensión, su velocidad de procesamiento mental en defini ti tiva va,, ssee habrí habríaa m ultipl ultiplicado icado en la misma p rop orc ión , ¿¿yy verd verdad ad qu e n o es lo mismo una m ente q ue proces procesee 4 pa pala labr bras as por segundo q ue otra que se seaa capaz de hacerlo con 12? En este segundo ca so, el el lecto r m ás rrápi ápido do comprobará, además, que posee una mente mucho más ágil y poderosa

 

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¿ P O R Q U É L E E R R Á P ID O ?

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para cualquier uso al que la someta. El mundo desfilará ante sus ojos de form a «más len ta», senci sencill llaa y asequible. Esta segunda ventaja es la que considero más importante de todas, aunque también tengo que decir que su efecto no se hace palpable tan rápidamente como el simple aumento de la velocidad de lectura, el cual se produce prácti prácticam cam ente tan p ron to se eem m plea llaa técnica adecuada p par araa ello, lo q ue podrí podríaa tend er a desanimar a aquellos lectores impacientes que n o emp leen leen n ingún tiem po pa parra entrenar ni pa parra aum entar mínimam mínimam ente ente su fuerza mental. Lee r, proces procesar ar y retener más rápidamente rápidamente u na inform ación, solamente será posible si hemos convertido a nuestra mente en un ordenador más potente y veloz. veloz. D e al allí lí la nece necesi sidad dad de est estee com pleto curso , cuyo ob je ti tivo vo no es solam ente enseñarle enseñarle llaa forma co rrecta de aprend er a leer, sino tamb ién el d e guiarle guiarle m ediante la lass prácticas prácticas y en trenam ientos necesarios necesarios

para qu e pueda realmente convertirse para convertirse en un lector m uch o m ás rrápido ápido y eficaz. Por esta razón, este curso contiene además un excelente sofhvan sofhvan   que he diseñado especialmente para ello. Así pues, dedicaremos en este Así este curso una especi especial al aten ción al entrena miento y desarrollo de nuestra mente, pues de igual modo que nuestro cuerpo m ejora ejora cuando vamos a un gim nasi nasioo y lo some temo s a un entre nam iento adecua do, la la m ente tam bién m ejorar ejoraráá si si la la entrena m os, y aún lo hará en mucha mayor medida que el cuerpo, pues es más agradecida y fuerte fuer te que é l, y por tan to ti tiene ene m ás de do nde m ej ejorar, orar, hay m is de donde sacar. Pero no solo debe mejorar por la enorme tuerza potencial que po see, también po r haber sido si siem em pre esa «gran olv olvidada idada»» y en contrar contrarse se en proporción en un e stado de desarrol desarrollo lo m uc ho más virg virgin inal al que el cuerpo. La terce tercera ra venta ventaja ja q ue nos ap orta la llectura ectura ráp rápid idaa tiene tiene qu e ver con la com p ren sión de la infor inform m ación. En efecto, el lect lector or rápi rápido do capt captaa e n  seguida la idea seguida idea gene ral, mientras qu e el lecto r lent o reali realiza za incon scien te m ente una es especi peciee de sum as parc parcia iale less de informac ión qu e incluso pueden ll llegar egar a parecerl parecerlee d esconec esconectadas tadas en tre sí p or el tiempo que m edia entr entree ellas, ell as, resultándole m uc ho m ás dif difíci ícill com pre nd er y hacerse carg o de la in  form ación global qu e está está leyendo. leyendo. La cuarta ventaja que conseguiremos es muy importante para todos aquellos aquel los qu e tengan que leer durante m uch o tiem tiem po o lo hagan de forma

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frecuente. Me estoy refiriendo a la concentración. El lector rápido se puede con centrar m uch o más fácil fácilmente mente y d e m aner aneraa m ás intensa, tanto por la la m ejor com prensi prensión ón q ue ti tiene ene de lo que lee, co m o p or lo bien que le hace sentir el rápido avance que experimenta. Además, el hecho de ir procesando con mayor velocidad la información que va leyendo, implica un ritmo de tra bajo m uc ho más natura naturall para para nuestra nuestra m en te, nada que ve verr con el aburri aburrido do y ralent ralentizado izado trabajo m ental qu e real realiz izaa to d o aquel qu e no sabe le er y lo hace a cámara lenta lenta.. La quin ta ventaja que se consigu e al aum entar la velocidad velocidad de lectura lectura es también muy importante, y tiene que ver con la superación personal. El incremen incremen to de llaa m otivación , de la la autoestim a y de la con fianza p er

sonal, son claros ejemplos de algunas facetas de la personalidad que se desarr des arrol olla lann tan p ron to se empiezan a o bten er buen os res result ultados ados lleyendo. eyendo. Ser capaces de leer y trabajar con nuestra mente a una mayor veloci dad nos permitirá permitirá invertir invertir m ejor el tiem po del qu e d isponemos y disf disfru ru tar de m is tiemp o li libre. bre. E sto n o puede si sino no facil facilit itarnos arnos el acercamiento a los libros y al mundo de la lectura, eliminado la sensación de pereza y de miedo que muestran muchas personas cada vez que tienen que po nerse a leer algo. Si a estas sensacion es tan positivas le añad im os además la subida de la autoes aut oesti tima ma qu e obten drem os aall com probar lo que som os ca capac paces es de m e  jo r a r y d e llllee g a r a h a c e r , el e l re ress u lt ltaa d o n o p u e d e se r o t r o q u e el d e h a cern ce rn o s senti sentirr mu cho m ejor con nosotros mis mismos mos..

 

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Fundamentos de la lectura rápida

NTES de em pez ar a tratar la llectura ectura rápida en mis curso s, casi casi siem 

A

pre suelo comenzar bromeando un poco preguntando si entre los asiste asi stentes ntes se encue ntra algún fotógra fo: «¿Hay algún fotógrafo entre los presentes?».

Ni que decir tiene que pocas veces levanta alguien la mano, pues la probabilidad de que haya un fotógrafo profesional entre ellos es redu ci cida. da. En tonce s, pong o car caraa de desconcierto y continúo: «¿Y «¿Y algui alguien en q ue haya haya hec h o al alguna guna vez una foto?». Ah ora, y entre risas, risas, siempre ve o m ucha s manos man os levanta levantadas das.. Obv iam iamente, ente, cuando algún fotógrafo levanta su mano tras mi primera pregunta, me estropea estr opea el pequeñ o ¿jag. Lo que pretend o confirmar con las preguntas anteriores es la la imposi bilidad de hacer fotografías nítidas cuando la cámara fotográfica está en m ovim iento y eell o bjeto a fotografiar fotografiar está estáti estático. co. En efecto, ¿qué sucede cuando alguien realiza una fotografía mo viendo la cámara? Pues sucede qu e tcxlo sale sale m ov ido y n o se pu ede pla plas s m ar nada nada co n niti nitidez. dez. D e m od o si simil milar ar,, si ttrata ratam m os de m over llos os ojo s por una habitación rápidamente y sin parar, apenas captaremos información de lo q ue hay hay eenn el ella la,, y po r tanto, po co m is conseguire conseguirem m os apar aparte te de m a rearnos un poco. L os ojo s hacen posible nu estro si siste stema ma de vis visió iónn m ediante un fun cio nam iento prácticamente idéntico al qu e posee una máqu ina fotográfi fotográfica, ca, pues del mismo m od o que n o se pueden fotografi fotografiar ar cosas cosas estáti estáticas cas co n la

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C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A

cámara en m ovim iento, tam po co pod rem os ver ver cl claramente aramente es esas as cosas cosas es táticas tát icas si son nue stros o jo s los que est están án mov iéndose. Lo s o jos con trolan la luminosida luminosidad d e xterio r gr gracia aciass a la la abertura de la pupila, lo que haría haría llas as veces de diafra diafragma gma e n la m áq uin a de hac er fotos. La córnea del ojo equivale a la lente u óptica de la máquina, mientras que el cristalino haría las veces del zaom,  perm iti itiénd énd ono s enfocar. enfocar. La re ti tina na sería sería co m o la pelí película, cula, don de p or cie rto , la iim m agen qu e se form form a

también aparece invertida, siendo acto seguido volteada por el cerebro parra que podam os verl pa verlaa com o es debido. Adem ás, tan to el ojo c om o la lass máquinas fotogr fotográfi áficas cas juegan juegan co n el ti tiem em po d e expo sic sición, ión, de form a que si hacemos una foto al cielo no cturno au m entando el ti tiem em po de exposi exposi ción de la cámara, da igual que sea de revelado o digital, aparecerán vi sible sibless estr estrell ellas as m en os bri brill llant antes es q ue en ningún caso hubieran sido captadas captadas mediante una fotografía hecha con un tiempo de exposición reducido. D e m od o similar similar,, nu estro o jo se acostum bra a llaa oscuridad oscuridad y, transcu rridos unos m inutos, serem rridos serem os capaces de disti distinguir nguir est estrel rellas las y o tros o b   je t o s c e l e s t e s p o c o b r ililll a n te s q u e e n u n p r i n c i p io é r a m o s in c a p a c e s d e apreciar. Po r otr otraa p arte, la reacci r eacción ón de nuestro cereb ro ante el m ovimiento de los ob jetos qu e n os rodean n o es ins instant tantánea ánea.. D e hec ho , las las pelíc películas ulas de cine qu e vem os no son sino u na rá rápid pidaa ssucesi ucesión ón imágenes estáti estáticas. cas. Buena prueba de ello es el llamado efecto estroboscopio», el cual se produce ante el el m ovimiento rotatori rotatorioo de un ob jeto brilla brillante nte o que emit emitaa m ucha luz de contraste. Dicho efecto visual nos crea la impresión de ver un cuerpo qu e gir giraa co m o si est estuvie uviese se detenido. ¿Recuerda el el lector hab er te nid o la imp resión, al m irar llaas brillant brillantes es llantas llantas de la lass ruedas ruedas de u n c oc h e, de qu e estas parecían girar girar hacia hacia aatr trás ás?? Tam bién ocu rre lo m ismo co n las las as aspas pas de un ven til tilador, ador, o al observa r la lass luces de una discoteca, d on de el movimiento continuo que en realidad poseen se percibe como saltos in term itentes en tre el elllas. as. Ya hemos visto las analogías existentes entre el fiincionamiento del ojo y el de una cámara fotográfica. Pues bien, recordemos por su gran importancia que, del mismo modo que una cámara que esté estática no puede fotografiar fotografiar nítidam nítidam ente ob jetos q ue se encuentren en m ovim iento, ya qu e sal saldrí drían an m ovidos, ni tam po co o b jeto s estáticos si si fuese ell ellaa llaa que

 

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se es estuv tuvie iese se m oviendo , ssii el ojo está en m ovim iento tam poc o podrá cap tar información nítida de los objetos que estén estáticos. Esta es pues u na d e la lass cclav laves es q u e justif justifican ican científicamen científicamen te la existen cia y funcionali funcionalidad dad de nuestra técn ica de lectura fotográfica. Para rem ate, los excelentes resultados que se obtienen con ella terminan de despejar

cualquier duda. Si lo que q uerem os ver está estático, el o jo tamb ién tiene q ue estar estarlo lo paraa pod er verlo co n cl par clari aridad. dad. Si observam os la lass pal palabr abras as esc escrit ritas as de cualqu ier te x to , no tardam os en en apreciar que están estáticas, pero desde pequeñitos nos han enseñado a leer los renglones de izquierda a derecha, moviendo los ojos de forma con tinua. Aq uí fa fallla algo , y enseguida se per cibe la antina antinatural turalidad idad exis tente en dicha enseñanza, enseñanza, tal y co m o acabam os de demostrar demostrar.. P or culp culpaa del movimiento ocular continuo, nuestra observación de las palabras nu nca podrá res resulta ultarr efic eficaz. az. Pru ebe el lecto r a leer algun os renglon es de este libro moviendo los ojos de izquierda a derecha muy rápidamente. Observará cómo no puede ver las palabras de forma adecuada, ni por tanto captar su información. Si tratásemos de leer más rápido, aún sería peor, pues el desfase entre las estáticas palabras y la velocidad del ojo se incrementarí incr ementaría. a. C on la mala ttécnica écnica lectora qu e tod os hem os aprend aprendid idoo desd de sdee niños, solamente pod rem os leer a veloci velocidades dades sum am ente lentas y ri ridicul diculas, as, don de la velocidad velocidad de desplaz desplazam am ient ientoo horizontal de los ojo s n o sea muy ele elevada vada,, es dec decir ir,, a po co más de 2 0 0 pal/m in, muy por debajo de nuestras autén ticas posibilidades. posibilidades. Por si esto fiiese poco, la agilidad mental de los niños dejará pronto de desarroll desarrollarse arse,, pues su m ente se est estancará ancará prem aturam ente en una ve locidad de procesamiento de datos que estará limitada a tan solo 3 ó 4 palabras por segundo, causada por el empleo de una técnica de lectura antinatural anti natural que frenará ssu u avance aall n o perm iti itirles rles sobrepasar dicha velo velo cidad. Si no lo remediamos, esta será también la velocidad normal de procesam iento m ental que tendrem os cuand o seam seam os adultos, adultos, unas 4 pa labra abrass por segun do en e l m ejor de los casos. P or el contrario , si se traba  ja s e d e sd e e l p ri rinn c ip io c o n u n a b u e n a t é c n ic a fo t o g r á f i c a d e le c t u r a , los niños n o serí serían an solam ente capace capacess de leer 4 ó 5 veces más rápido rápido d e lo que lo hacen en la actualidad, sino que en consecuencia su mente sería

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también 4 6 5 veces también veces más ági gill y potente (algo qu e se dice pron to, pero que tiene una importancia tremenda), pues se habría desarrollado lo su

ficiente para po de r leer y procesar sin dif dificultad icultad m uchas más palabra palabrass por segundo. Dicho de otro modo, funcionaría al ritmo para el que ha sido realmente diseñada. Po r otra parte, eell em pleo de u n ap oyo vi visual sual,, algo fundam ental cuando un n iño emp ieza a leer y busca insti instintivamente ntivamente segu ir la lass palabr palabras as con el dedo para ayudar a sus todavía poco precisos ojos (recordemos que la m ano es m uch o m ás rráp ápid idaa y preci precisa sa que el o jo , los mag os lo ssaben aben muy bien ), ssee elimina elimina d e un m anotazo. ¡Lo qu e falt faltaba aba!! S e han eliminado los los elementos de puntería que el niño necesitaba para empezar a leer. Esto es similar a tratar de disparar un arma de precisión eliminando sus ele m en tos de pun tería, tería, es decir, su alza y su p un to de m ira. ira. Po r llaa misma re  gla de tres hab habría ría qu e hacer lo m ism o cuando el niño emp ieza andar y se se apoya en un carrito , habría habría que quitárselo d e un m ano tazo p uesto qu e la la forma correcta d e andar es er erguida guida.. ¿Y qué d ecir de los primeros cuader nillos de caligrafía donde las letras aparecen un poquito marcadas para hacer de guia y que el niño pueda emp ezar a aprender a escr escribi ibirr com ple tándolas con un lápiz? Nada, como se trata de algo que luego tampoco se utili utilizará zará,, o tr o m ano tazo y Hi Hier era. a. Y si el n iño es adem ás zu rd o, pues no pasa nada, un par de manotazos más y todo arreglado en un plis-plas. ¡Ah!, y n o hay ningú n problem a, siempre ¡Ah!, siempre pod remos con tar con la ayud ayudaa de u n especialis especialista ta si luego se presenta inexp licablem ente algún trastorno o li limitaci mitación ón en no su pued rendim iento. a llos Realmente o culpar os padre padress de e sto , pues ellos ellos ssie iempre mpre tratan de hacer lo que creen que es más conveniente para sus hijos, in tentando enseñarl enseñarles es ta tal y com o les hhan an d icho q ue lo hagan. P ero en est estee caso es de manera muy antinatural, y los pobres resultados se harán no tar desde el principio. C reo qu e no hace fa fallta insi insist stir ir m uch o m ás en este p un to, pues resul resulta ta evidente que la desm otivaci otivación ón par paraa leer que d esde niño s se vvaa creand o y luego de ad ultos se consolida, es claramen te palpa palpable ble en la sociedad. sociedad. Cada vez se lee menos y peor, y de nada servirán las campañas pro

más» s»..  Vale, ¿pero movidas po r los gob ierno s refer movidas referentes entes a: "Hay q ue leer má cómo hay que hacerlo? ¿Igual de mal que hasta ahora? ¿Cómo se motiva

 

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a una persona para para que le leaa cuando ya eess aadult dultaa y n unca h a sabido sabido co m o hacerlo, aunque el piense que sí sabe? ¿Cómo se motiva a quien no ha desarrolla desarr ollado do ssu u capa capacida cidad d m ental pa para ra pode r lleer eer de form a mínim am ente eficaz? ¿Cómo se supera la fobia creada desde niños hacia la lectura? Es tas campañas deberían deberían est estar ar fundamentadas más bien en esl eslóganes óganes co m o este: «Apren dam os a leer d e u na vez tendrían an vez por todas odas», », y po r supuesto, tendrí que proporcionarse los medios adecuados en el sistema educativo. Po r ssii le sirv sirvee de alg o al lector, cuan do alguien m e pregunta: «¿Cuál es tu prim er secreto para mem orizar ta tann rápido?». rápido?». M i respue respuesta sta es: es:

«L eer más rápido aún». aún». Es to es axiom átic ático, o, pues si si qu iero m em orizar algo rápidam ente, pri m ero ten go qu e ser capaz capaz de leerlo leerlo al m enos con la misma velocidad, velocidad, ¿no es así? Para Pa ra final finaliz izar ar,, deseo rec recalc alcar ar qu e cu ando éramos niños, to dos hem os tr tratado atado de em pezar a leer apoyándonos en nue stro stro dedo , porque co m  probábam os qu e el o jo no ten ía la suficiente suficiente precisi precisión ón para po de r hacerlo hacerlo sin su ayuda. Guiados por un lógico instinto de supervivencia, buscába mos un apoyo natural que fuese asequible y sencillo de utilizar. Me re sulta sul ta muy curioso curios o com probar qu e todos usáb usábamos amos el dedo sin que nad nadiie nos hubiese enseñado a ello, haciendo uso de esc instinto natural. Por es esta ta razón, es un error quit quitarl arlee a un niñ o qu e empieza a leer el apoyo de su de do , de ssu u in stinto, ya qu e gracias gracias a esc esc gu ía, sus ojo s p ron to se vol verán más diestros y precisos, precisos, n o est estarán arán perdidos en el espa cio, y sa sabrá bránn rápidamente adonde ir. En caso contrario, no serán precisos ni podrán leer velozmente, lo que también limitará su capacidad de aprendizaje. Tras lo dicho, si usted tiene niños pequeños, mi recomendación es que les deje que aprendan a leer guiándose con su dedo hasta que sus ojos ad quieran la suficiente agi agili lidad dad y coor din ación , y después... después... ¡Después que realicen este curso!

 

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La lectura rápida en cifras

• f ' V Á L   es la máxima velocidad que podríamos llegar a alcanzar le\ V^ /yen do? ¿Dó nde est estáá eell lí lím m it itee humano? humano? Pues bien, aproxim aproxim adamente estamos hablando , nada m ás y nada m e no s, que d e unas hipotét hipotética icass 60 .0 0 0 pal/m in. Esta eess la m isma isma cantidad cantidad de información que nos transmiten las escenas a todo color que vemos continuamente. En efec to, as asíí sucede sucede cuand o estamos viendo una pelíc película ula en el cin c, o cuando simplemente estamos paseando por la calle observando el en torn o que nos rrodea. odea. Nuestr Nuestraa m ente está está procesando en esos m om entos una información información equi equival valent entee a 6 0 .0 0 0 pal pal/min. /min. D icho de otro m od o, si alguien fuese capaz de leer, con total comprensión, a una velocidad de 6 0 .0 0 0 pal/m in, por ffuerza uerza tendrí tendría qu e est estar ar viendo viendo en ssu u m ente, o sen tir de algún modo, imágenes en color, pues solamente dichas imágenes pueden transmitirnos tal volumen de información en tan corto espacio de tiempo. ¿Le parece exagerada esa cantidad de 60.000 palabras por minuto? Examine entonces con detalle la escena de una película que dure 1 se gu nd o, y verá co m o se requier requieren en cerca de 1 00 0 palabr palabras as par paraa poder des des cribir toda la información que le transmite. De este modo tendríamos que hablar de cuántos personajes aparecen en ella, de cómo son (altos, bajos, con m uch o pelo, lle lleva vann b arba... arba...), ), dónde se encuentra encuentrann (cerca, le  jo s , e n e l d e s i e r t o , a c a b a l l o . . . ) , c ó m o e s t á n v e s t id o s, q u é t ip o d e m o v i m ientos es está tánn haciend o, descri describir bir el resto de la lass imágenes y o bjeto s que vem os, detalles detalles del escenario, escenario, de fond o, luces ambientale ambientales, s, sonid o, etc. Nu estra estra m ente subcon sciente capta y procesa ttoda oda la inform inform ación que percibim os a travé travéss de los sentidos, pero la m ayor parte de los datos qu e la com pon en son tan p oc o transcendental transcendentales es que ape apenas nas quedarán registr registra a

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C U R S O D E F I N I T I V O DH L E C T U R A R Á P I D A

dos en nuestra m em oria durante un os instan tes, siendo olvidados prá prácti cti cam ente de forma inmediat inmediata. a. Pero eso n o quiere de cir qu e no hayan si sido do procesados en su momento. De hecho, si observa esa escena de un se gu nd o de duración varia variass veces seguidas seguidas,, com pro bará la gran cantidad de detal det alle less que con tiene , y qu e u sted procesa y ol olvid vidaa en el acto. El subconsciente subconsciente puede proces procesar ar al alrede rededor dor de 6 0 .0 0 0 pal/min, pero pero ¡ojo!, siempre que esa cantidad de información le sea dada en forma de imágenes, tal y co m o sucede cuan do vem os una pe pelí lícul culaa en el cine. E n  tonces, nue stro subconsciente har haráá un p roceso de selección de la infor infor mación que contienen todas las escenas que capta, para extraer y retener aquellos detalles que le sean más útiles o que le resulten más llamativos. Nuestro subconsciente llega a procesar 60.000 pal/min, pero la mente consciente no puede acercarse a esa cifra ni remotamente. Dicho de o tro m od o, n o podem os ser consci conscientes entes de ta tant ntaa cantida cantidad d de infor m ación co m o es ca capaz paz de procesar procesar nuestro subco nsciente. Si accionamos el vídeo vídeo de casa casa y lo detenem os al segundo, pod rem os descri describir bir una gr gran an cantida cant idad d de información de lo que hem os vis visto, to, pero obviam ente tarda ríamos ríamos m ucho más tiemp o de esc segundo en hacerl hacerlo. o. Ese ttiemp iemp o ext extra ra qu e necesitaríamo s es m uy signifi significati cativo, vo, y d emu estr estraa las diferentes velo cidades de trabajo del consciente y del subconsciente, pues si intentáse mos ir analizando conscientemente, y a tiempo real, cada uno de los de talles que van apareciendo en dicha escena, y que sí capta nuestro sub con sciente, enseguida enseguida no s bl bloqu oqu earíamos al n o po der ni siqui siquiera era acer carnos a la velocidad necesaria para ello, pues para empezar, tendríamos que ser capac capaces es de habl hablar ar a un unas as 1 00 0 pal/s pal/scg cg com o m íni ínimo. mo. Ahora b ien, si si contrar contrariamente iamente a co m o ssuce ucedía día en el ejem plo anterior anterior la información no le fuese dada directamente a nuestra mente en forma de im ágen es, es decir, n o le fuese «se «servi rvida da en band eja», sino q u e esas esas iim m á genes o sensaciones tuviesen que ser creadas por ella desde cero, desde dentro (tal y como sucede cuando estamos leyendo), el trabajo de proce samiento de nuestra mente no sería ahora de observación, sino de crea ción, y su velocidad operativa sería entonces mucho menor, ya que se trata de u na activida actividad d m ás com pleja y antinatural, por lo q u e, desgra desgracia cia dam ente, tendremos qu e empezar a rreducir educir esas esas 6 0 .0 0 0 teóri teóricas cas c inal inal

canzable canza bless pala palabr bras as por m inuto qu e podía procesar nuestra nuestra m ente cuand o

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si simplemente mplemente captaba la lass imágenes de su ento rn o, y qu e en cierto m od o equival equi valee a la iinsuperabl nsuperablee velocidad de la lluz, uz, hasta ver qu é veloci velocidad dad m á xima xima d e lectura nos queda finalm finalm ente co m o real real y asequible asequible..

Vídeo mental A te n or de lo recien tem ente explicado, ssii intentam os leer muy depr depris isa, a, nuestr nues traa m ente tratar trataráá de crear imá genes de forma espontánea (ahora no se le darán darán hec ha s), y lo hará as asíí p orq u e es su ú nica posibilidad posibilidad de po  der ll llegar egar a procesar toda la cantidad cantidad d e inform ación a la que está siendo siendo sometida. Ahora bien, dado qu e nuestro nuestro pensa pensamient mientoo fon do na en blanco y n e gro, las imágenes que podríamos crear de la nada forzosamente serían tambiénn en blanco y negro. D e est tambié estee m od o, el llími ímite te de 60 .0 0 0 pal/min, pal/min, inalcanzable para cualquier lector, quedará ahora reducido a no más de 1 0 .0 0 0 pal/m in, de for forma ma que el lec tor que pudiese pudiese leer a esta veloci velocidad dad verí ve ríaa en en su m ente imágene imágeness en b lanco y neg ro, porqu e solo una imagen imagen en blanco y negro es capaz de transmitir tal densidad de información. Iodo esto es muy lógico, y cualquier persona que trate de leer muy deprisa comprobará la tendencia de su menre a despreciar aquellas pala bras qu e n o le sirv sirvan an par paraa form ar iim m ágen es, retenien do solam ente las qu e sí pueda visualizar, y que por tanto sean susceptibles de ser procesadas. P or es esta ta m is isma ma raz ón , nuest nuestra ra m ente tam bién tenderá a despreci despreciar ar otr otros os signos excl exclusi usivos vos del lleng eng uaje escrito, co m o las com as, los pu ntos, los pa réntesis, réntesi s, etc . Piense el lecto r qu e en la vid vidaa real real n o vem os eso s ssignos ignos por ninguna parte, y tam poc o vemos artícul artículos, os, preposiciones preposiciones o con juncion es; to d o esto es antinatural. antinatural. P od em os estar viend o a una ardi ardill llaa trepar velo z m ente por un á rbo l, pero solam ente veremos llas as imágenes reale realess (anim a le less y cosas) y su su in teracc ión, nu nc a los artí artículos culos ni los signos de pu ntua  ción, aunque estos sean imprescindibles en la escritura para aclarar una

inform ación o para evitar evitar malas iinterpret nterpretaciones. aciones. A m odo d e resum en comparativo, el procesamiento d e toda la infor m ación que en forma de imágenes y acciones captam os m ient ientras ras estamos estamos viendo vie ndo una pelí película cula,, corre corre a cargo d e nue stro veloz subcon sciente. En cam 

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bio, cuan do leemos n o apare aparece ce ninguna imagen real, real, y además estamos estamos obligando a nuestra mente consciente, mucho más lenta, a realizar conti nuas introm isiones para para anali analizar zar el co nte n ido escrito, dism inuyendo aún más la posibilidad de poder leer rápidamente. Bien, ya  h em os dicho q ue la máxima máxima vel veloci ocidad dad teórica a la qu e p odría m os llle legar gar leyendo leyendo (si (siendo endo muy opt optimist imistas) as) es de una unass 1 0 .0 0 0 p al/min, y qu e para procesar dicha velocidad velocidad nuestra me nte s e vería forzada a cre crear ar imágene mágeness en blanco y negro, dado qu e solamente una iimagen magen en blanco y neg ro puede transm iti itirnos rnos tal tal densi densidad dad de inform ación. ¿Pero qu e pas pasa enton ces con la pers persona ona que es capaz de leer leer a 9 0 0 ó 10 0 0 pal/min? ¿Ve ¿Ve tam bién imágen es o a lgo que se le parezc parezca? a? Pues sí, sí, y tamb ién p uede lle gar a sentirlas con bastante nitidez. C. C.''uand uandoo una pers persona ona lee mu y lentam ente, a n o más de 4 ó 5 pal/seg, pal/seg, ciertamente le sobrará tiempo para todo, ya que esa velocidad está muy po r d eba jo d e sus posi posibil bilidade idadess reales. reales. P or esta razón su m ente tenderá a «irse*» a ot ros sitios sitios q ue qu izá le p uedan resultar más interesa ntes en esos momentos, siéndole sumamente sencillo perder la concentración y dis traerse. trae rse. Esta veloc velocidad idad dist distaa m uc ho de la necesari necesariaa para para que nue stro sub  conscien te se vea obliga do a crear imágen es, y además da pi piee a qu e la m en  te conscien te se entrom eta con tinuam ente par paraa diri dirigir gir el pro ceso de lectur lectura, a, analizando cada cada pal palabra, abra, signo y signifi significado cado p or separado. separado. D e este m od o, nuestras velocidades de lectura y de procesamiento mental quedarán li mitadas a la la veloc velocidad idad de nu estro consc iente. Po r el con trario, trario, cuan do al alguien guien llee ee co n una velocidad velocidad igual igual o mayor a 9 0 0 pal/min (1 5 pa pala labr bras as por segun do) est estáá baraj barajando tanta tanta informa informa ció n q ue su m ente tend rá que h acer algo m uy espec especial ial si qu iere tratar de procesarl proces arla, a, algo q u e, po r otra parte, si siemp emp re hace de m od o insti instinti ntivo. vo. Así Así pues, la m en te utili utilizar zaráá tod os sus rrecursos ecursos par paraa crear escenas escenas com puestas po r verdaderos cúm ulos de inform ación visuali visualizable zable,, desechand o a su vez

todas aquellas pal palabras abras y partes del t ex to q u e n o pued an ser visua visuali liza zadas das.. Si la vel velocida ocidad d d e procesam iento del lecto r eess tam bién lo sufi suficientemente cientemente alta, la gran cantidad de palabras visualizabas perfectamente procesadas formarán en nuestro subconsciente una especie de secuencia nítida, que seráá palpabl ser palpablee co m o tal si siemp emp re que la est estructura ructura de dicha inform ación lo permita y esté re refe feri rida da a un m ismo con tex to. C o m o resul resultado tado se p ro 

 

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ducirá la aparición esporádica de imágenes y sensaciones que harán co brar sida a nuestra lectura, llenándola de tuerza y de interés. La aparición del vídeo mental tiene un efecto causal parecido al es truendo prod ucido po r un avi avión ón cuando sup super eraa la veloc velocidad idad del sonido, pues si en este caso el «soni «sonicc boom boom»»  se prod uce por una acumulación acumulación de m oléculas de aire que n o tienen tiem po de apartars apartarsee las las unas d e las otras ante el rápido rápido em pu je del avión, en el caso de que la llectura ectura h icsc lo su ficientemente rápida y procesada, se aglomerarían tantas palabras visuali z a re s en nues nuestr traa mente qu e, finalmente, finalmente, el «sani «saniee boom » prod ucido se serí ríaa la aparic aparición ión esporádica de imág enes y escenas com o si de u na películ películaa que estuviésemos viendo se tratase. A este efecto tan espectacular y sorpren den te lloo denom ino «vídeo m ental». dente Gracias al video mental, nuestro subconsciente se «ilumina», se llena de energía y se enriqu ece, p erm iti itiéndon éndon os a posteri posteriori ori avanzar avanzar y progre sar sar m uc ho m ás rápidamente en cualqu ier otra activi actividad dad m ental que p rac tiquem os. V olvamos ah ora a la expresión anterior anterior:: «L a m ente conscien te se entrom eterá continu am ente para dir dirig igir ir el proceso de lectura, analizando cada palabra, signo y significado po r separ separado». ado». Para advertir al lector de q ue si ssu Para u o bjetiv o n o es solam ente el de leer un texto, sino también el de aprenderlo, deberá redactarlo de forma que pueda leerlo leerlo rápidamente sin caer en malas interpretaciones, evitando un exceso de palabrería que no sería procesable por nuestra mente. Dicho de o tro m od o, pa para ra ffacil acilitar itar la aparición del video m ental, llaa información del texto tendría tendría q ue parece parecerse rse,, en cierto m od o, a la la proporcionada por

una película de cine. Un estudiante que tenga que elaborar sus propios temas de estudio, tendrá, además, que cuidar m uc ho , no ya únicamente lo qu e escribe, sino tam bién el ord en de sus datos. Se trata trata de evita evitarr que el subcon sciente, qu e obviamen te n o puede procesar de igual igual m od o toda la información información q ue leemos, no m achaque uno s datos iim m portantes por ser m eno s proces procesable abless qu e los que les siguen siguen a continua ción, y qu e repenti nam ente p odrían odrían atraer toda su aten ción, despreci despreciando ando la la im im portante in formación anterior anterior.. D e este m od o, el orden de los datos de un texto cu al

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quiera influi influirá rá deci decisivamente sivamente en su po sterior veloci velocidad dad de lectura, de pro  cesamiento y, po r supuesto, de m em orizaci orización. ón. Asíí pues, cua nd o se tr As trate ate de ob ten er el m áximo rendim iento de la lec lec tura rápid rápidaa en el apr aprendizaj endizajee y la m em orización d e texto s, es decir, ap apli lica cada da a los estudios estudios en general, habr habráá tam bién qu e aprender a confeccion ar co  rrectam ente los resúmenes personales, pues llos os libros n o est están án diseñados diseñados de la forma forma más adecuada adecuada par paraa una veloz lectura-mem orización. A unq ue aprender a resumir orden and o la inform ación para para qu e pueda pueda ser memorizada más rápida y eficazmente es sin duda muy gratificante para los estudiantes, lamentablemente es algo que se nos escapa de este curso de lectura rápida, rápida, ya qu e es un curso qu e va diri dirigido gido a tod os los pú blicos, bli cos, y po r tan to n o es algo q ue debam os tra tratar tar aquí. aquí. Ad emás, eeste ste li li bro se volvería demasiado complejo, y el lector podría perder fácilmente el rumbo. Por otra parte, dominar dicha técnica requiere realizar prácti cas, lo qu e hace qu e solamente solamente pueda enseñar enseñarla la co m o es debido en cu r sos supervisados. Resum iendo: este cu rso es para para aprender a lee leer, r, y com o tal, podr podráá ser aplicado para hacerlo más velozmente, ganando además en comprensión y en con centrac ión, pero ahora bien , es posi posibl blee qu e el orden de la iinfor nfor mación del texto que esté leyendo no sea precisamente el más adecuado, y uno s datos dificul dificulten ten la m em orizaci orización ón de otros, en cuyo ca so, el estu estu diante podría sentir cierta difi dificult cultad ad al tr tratar atar de reten er tod a la informa ción pese pese a ser capaz de leerla leerla m uy técnicam ente. Desde luego que esa dificultad, en caso de producirse, no tendría

nada qu e ver con la técnic técnicaa de lectura lectura empleada, po r lo qu e un texto qu e n o esté perfectamen te estructurado estructurado plantear plantearáá problemas m em orís orísticos ticos a cualquier cualqui er lec lector. tor. L o ún ico que sucede es qu e, com o el lector rá rápido pido lllleg egaa antes al final, si es algo inexperto, por lo general culpará de esa falta de retentiva (insisto, motivada exclusivamente por problemas estructurales del tex to ) a su técnica de lectura, lectura, mientras qu e el lecto r len to achacará el problema a su falta de capacidad, a su falta de concentración, o a ambas cosas. Volviendo a cen tram os en el tema q ue nos ocup a, la la velocidad velocidad medi mediaa de lectura lectura en una ssesi esión ón de hasta hasta 3 ó 4 m inutos de tiem po , está entre 20 0 y 2 5 0 pal/min para para un estudi estudiante ante univer universi sitar tario io.. N o obstan te, por lo ge-

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neral siempre se suele leer más de 3 ó 4 minutos seguidos. Así, en inter valoss com pren dido s entre los 5 y los 10 m inutos de tiem po , la valo la vel velocida ocidad d promedio se sitúa entre 150 y 200 pal/min. Esta reducción obedece principa pri ncipalmente lmente a problemas de co ncen tración. A los 10 minutos de lectura continuada, la velocidad sigue cayendo hasta est hasta establ ablecer ecerse se en t o m o a llas as 1 2 0 -1 5 0 pal/m in, y yo di dirí ríaa que esta es la velocidad real de crucero, pues se trata de la velocidad sostenida para lecturas de al menos 10 minutos de tiempo, que son las más frecuentes e importantes. D igo q ue son la lass m ás ffrecuentes recuentes a sabi sabiendas endas d e qu e mu chass veces n o lo parezca cha parezca debido a la gran canti cantidad dad de cortes que el llec ec to r lento suele real realiza izarr mientras mientras lee, alguno s de el ellos los realm ente imp ortan  tes y prolongados, debido principalmente a su falta de concentración y de motivación. Esta velocidad sería equivalente a la de un coche circu lando por una autopista a 120-150 km/h, por poner un símil fácil de entender. La máxima velocidad de lectura a la que considero que casi todo el mundo que posea verdadero interés puede llegar, está sobre las 8009 0 0 pal/m in. Esta se serí ríaa la vel veloci ocidad dad de un aavi vión ón en km /h , y evidente mente no es lo mismo viajar en coche que en avión, hay mucha dife rencia, ¿verdad? Por otra parte, la velocidad que marcaría el límite absoluto para la gran mayoría de las las personas que posean posean u na técnica perfecta y un c om 

pleto entrenamiento, sería de unas 1.200 pal/min. Sí alguien llegase a leer con una velocidad superior, sin duda estaríamos hablando de una persona con una superdotación especial para la lectura. Volviendo al símil símil com parativo d e las veloci velocidades, dades, un ejem plo q u e me gustaa referir gust referir pa para ra con trastar la en orm e gan ancia qu e p uede llegar a o b te  nerse, es el de comp arar a un lecto r norm al, qu e ser sería ía eell con du cto r del del coche q ue cir circul culaa a 1 2 0 km /h por la autopi autopist sta, a, con o tro lector muy rá rá pido que lo ade adela lanta nta p or enci encim m a pil pilotando otando un m oderno caza de co m bate a match 1 (vel (velocida ocidad d del sonido, equival equivalente ente a poco m is de 1 2 0 0  km /h). So lam en te el aire aire q u e despide el avión supersónico c on su pasada pasada sería sería su ficiente para para ech ar aall co ch e fuera de la carretera, y desde la cun eta, el p o bre lecto r del turism o apenas tendría tiem po para para ver al al caza perderse perderse por el ho rizo nte en un santiam én. En real realidad, idad, esta diferencia diferencia de velocida velocidades des

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C U R S O D E F IN IN I T I V O D E L E C T U R A R RÁ Á PI P ID A

es trem trem end a, pues estamos h abland o de p ode r lle llegar gar a leer hasta die diezz ve ces más rápido de lo qu e lo hace un estudiante unive univers rsit itari arioo normal normal.. El ahorro de tiempo que se consigue leyendo a estas velocidades tan extremas es realmente extraordinario, pues un aumento como el expre sado en el párrafo anterior, significaría que el lector normal tardaría diez meses en leer la misma canti cantidad dad de in form ación q ue el lec tor rápido lee rí ríaa en solam ente un o. En otras palab palabras, ras, en d iez m ese esess de trabajo, el lec tor lento (o lector normal) llegaría al mismo sitio que el lector rápido, pero sin haber disfrutado de los nueve meses de vacaciones que este se habría perm itido tener , y encim a sin habría sin h aberlo pasado igua iguall de bien mientr mientras as leía. Esto por no hablar de la diferencia de concentración, motivación, autoestima, autoest ima, etc ., qu e am bos expe experi rimentar mentaría ían. n. Pero ahora centrémonos en la parte más llamativa que surge de este espectacular incremento en la velocidad de lectura. Paradójicamente no se trata trata del ah orro de tiemp o, sino de q ue esa m ejora tan brutal har haría que el lector de 1 .20 0 pal/m in eest stuvie uviese se procesando habitual habitualmente mente 2 0 pala pala bras/segun do al leer, y una m ente que proce se dato s a tal veloci velocidad dad será será mucho más ágil y fuerte en todo. Compárese esta cifra con las 2 ó 3 pal/scg que de media procesa una persona normal leyendo durante 10

minutos. Su mente estará aperrada y estancada en esa minúscula veloci dad de procesamiento para todo tipo de actividad mental. E n cualquier caso, ssin in ánim o de qu erer ser un aguafie aguafiest stas as y antes de que usted empiece a dar brincos de alegría por lo que va a conseguir, le recuerdo q ue esa ve veloc locidad idad de 1 . 2 0 0   pal/min es el límite humano, solo alcanzable tras un largo periodo de prácticas, y siempre que exista por medio una excelente técnica y un completo entrenamiento, además de una gran dedicación y entusiasm entusiasm o. B u en o, ¿qué? ¿qué? ¿Acepta us usted ted el reto? reto? Aun que leer leer a 1 .2 0 0 pal/min ssea ea un o de los objetivos a lar largo go plazo plazo de este curso, velocidades «cercanas» del orden de 700 ó 800 pal/min, pueden em pezar a al alcanz canzars arsee con cierta prontit prontitud. ud. H ablo de leer enten diendo y procesando toda la información, aunque evidentemente, si el tex to es difícilmente difícilmente enten dióle, la veloci velocidad dad de lectura será será m en or y es es taráá li tar limitada mitada a esa veloci velocidad dad d e en tend im iento. Mientras trabajamos para alcanzar estos objetivos, piense que todo trabajoo de superaci trabaj superación ón d ebe ser a la vez b on ito y agr agradabl adablee (co m o el que

 

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nos ocupa), adjetivos que en absoluto están reñidos con la palabra «efi cacia»,, sino m ás bien t od o lo contra rio. Vam os, que encima se lo va a pas cacia» pasar ar usted b ien mientras usted mientras ob tiene algo sin sin duda m erecedor de todo el ti tiem em po que le vamos a dedicar, algo tan importante como desperezar nuestra m ente y convertirla convertirla en u n «ordenador» m uch o más rápido rápido y efica eficaz. z. C om o cosa curiosa curiosa y anecdótica, llee dir diré, é, queri querido do lector, lector, que n o todo son ventajas ventajas cuand o se es capaz de leer y procesar m uy rápidam ente, pues la información que nos llega del exterior se ralentiza hasta el punto de que incluso hay que esforzarse para escucharla y comprenderla, sobre tod o cu and o se s e tr trata ata de al alguien guien que habl hablaa lentam ente, ¡¡yy ssii encim a da rodeos... ¡Bufl Este es el «inconveniente» de leer y procesar rápido, el mundo que nos rode rodeaa se det detiene iene en c ierto m odo . A vece vecess m e preguntan, ¿y puedes puedes disfrutar disfr utar un libro leyéndolo tan depris deprisa? a? M i respuesta respuesta es sí, porq ue ta m  bién proceso la información más rápidamente. Y es que cada persona tiene su su vel velocidad ocidad de lec lectura tura idó nea, aquell aquellaa con la que se siente más se gura. N adie leer leería ía más cóm od am ente si de repente tuvie tuviese se qu e disminuir disminuir

su veloc velocidad idad a un ritm o muy po r deba jo del del qu e le va bi bien en ¡Q ué terri ble!, ¿no?

   

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Tablas valoratívas de la velocidad de lectura

E

n  las siguientes tablas expo nd ré d os clasi clasificaciones ficaciones distintas distintas de la ve locidad de lectura comprensiva para tiempos comprendidos entre

los 5 y los 10 m inutos. Están ca cali libra bradas das con adultos de m ás de 14 años.

A) Tabla Ta bla para personas sin técnica de lectura lectura 1. Baja: m enos de 15 0 ppm

2. M edia: edia: entre entre 15 0 -2 0 0 ppm 3. M ediaedia-Alt Alta: a: entr entree 20 0 -2 5 0 ppm ppm 4. Alta: Alta: más de 2 5 0 ppm ppm

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C U R S O D E F I N I T IIV V O D F . L E C T U R A R Á PI PID A

B ) Tabla Tab la auténti auténtica ca 1. M uy Baja: Baja: m enos de 35 0 pp ppm m 2. Baja: Baja: entre 3 5 0 -4 0 0 ppm 3. Baja-Media Baja-Media:: entr entree 4 0 0 -4 5 0 ppm 4 . Me dia di a : e nt ntrr e 4 5 0 -5 2 5 pp ppm m

5. Media-Alt Media-Alta: a: entre 5 2 5 -6 0 0 ppm ppm 6. Alta Alta:: entre entre 60 0 -7 0 0 p ppm pm 7 . Bastante Bastante Alta: Alta: entre 7 0 0 -8 0 0 ppm 8. Muy Alta: entre 800-900 ppm 9. Altí Altísi sima: ma: entr entree 9 0 0 -1 .0 0 0 ppm ppm 10. Excelente: entre 1.000-1.100 ppm 11. Excepcional: entre 1.100-1.200 ppm 12. Supcrdotación: entre 1.200-1.300 ppm 13. Gran Supcrdotación: Supcrdotac ión: entr entree 1 .30 0 -1 .40 0 ppm p pm 14 . Elite Elite Mundial Mundial:: más de 1.4 00 ppm

 

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T A B L A S V A L O R A T I V A S D E LA LA V E L O C I D A D D E L E C T U R A

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Esta segunda tabla es la real, y por tanto la que deberá usar el lector a modo de referencia. Sus valores solo pueden ser obtenidos mediante una técnica fotográfica de lectura. Por ejemplo, una velocidad de 300 ppm sería ciertamente baja para sus posibilidades, aunque estaría muy bien para aquellos que no tienen técnica de lectura (tabla 1.a). Para finalizar, véase a continuación el efecto gráfico que resulta de comparar a un lector que tenga una fenomenal fenomenal V de 1.2 00 ppm , un un lec lec

tor m edio pose poseedor edor de una bu ena ttécnica écnica qu e le permit permitaa leer a 6 0 0 ppm, y un lector n ormal, carente de técn ica, cuya veloci velocidad dad se seaa de 2 5 0 ppm.

1.200

600

1 2 5 0

   

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Tipos de lectura

EG Ú ÚN N se a e l t e x t o q u e v a m o s a le e r , y s e g ú n s e an n u e s tr a s p r e te n s i o  n e s c o n é l , p o d e m o s c o n s id i d e r a r l o s s ig i g u i e n t e s t i p o s d e l e c ttu ura:

— Le ctu ra fo tog ráfica . Té cnica na natur tural al de llect ectura ura basa basada da en el si simi mi lar ffuncionam uncionam iento de nuestr nuestros os ojos con el de una máquina foto  gráfica. gráf ica. G racias a ella ella po de m os vis visuali ualizar zar y cap tar al m ism o tiemp o toda la información que nos transmite un grupo de palabras, in crementando nuestra velocidad, nuestra comprensión y nuestra concentración. — L ec tu ra ráp ida . Es el resul resultado tado de una apl aplica icació ciónn veloz y desen vuelta de la técnica fotográfica de lectura, sin que se produzcan pérdidas de comprensión ni de asimilación. — L ec tu ra d e o cio . Es lleer eer por plac placer er o por diver diversi sión, ón, si sinn tener nin nin gún interés especial por recordar después nada de lo leído. T> significa: «-Entrenamiento de la Lec

tura», y el núm ero q ue sigue a con tinuación dife diferenci renciaa el tipo de eje ejerci rcicio. cio. E n e st e e j e rcici rcici o te t e nd rá q u e u t ili iliza za r su T S R p a ra ra le e r u n t e x t o f o r m ado p or frases frases d e so lo 2 palabra pala bras. s.

Será muy sencillo porque no tend rá que m over los ojo s para para nada, ya que todas las frases siempre aparecerán en el mismo sitio de la pantalla. R u t iinn a d i aarr ia i a d e e n t r eenn a m i eenn t o p a r a e l e jjee r c iicc io io « E L 3 » • Em piece p or eell nivel nivel 1, y a m edida q u e vay vayaa prog resand o y sintién dose có m od o , suba la difi dificult cultad ad has hasta ta el nivel nivel 2 , y luego has hasta ta el 3. N o po drá pasa pasarr de ese nive nivell en esta primera fa fase se de entrenam ientos. • Realice tosí tosías as las prácticas qu e necesite hasta qu e se sienta real m ente cóm od o co n ell ellas as.. N o ten ga ninguna pr pris isa. a. Piense que la ve locidad en la ejecución de la técnica es importante, pero es mejor trabajarla cuando esta se domine lo suficientemente bien. • También pued e practicar con o tro s tex tos diferen tes al qu e trae el T S R por defecto. Cargue par paraa ell elloo cualqui cualquier er texto tipo tipo «txt» , es es decir, el empleado por el bloc de notas. • C uan do lleve lleve 2 ó 3 m inutos de prác prácti tica, ca, con tinúe con el ej ejerci ercicio cio que viene viene a continuación.

Ejerci Eje rcici cioo E L 4 En este este ejercici ejercicioo tendrá que util utiliza izarr su su T S R para leer un te xt o for mado por frases de 3 palabras. Será m uy sencill sencilloo po rque n o te tendrá ndrá qu e m over los ojos para para nada, ya ya que todas las frases siempre aparecerán en el mismo sitio. Para este ejercicio es válida la misma rutina que le establecí en el ejer cicio anterior. Quizá necesite unos cuantos días, o quizás unos minutos, pero in sisto, no tenga prisa y concéntrese en realizar los ejercicios con la mejor técnica posibl posible. e. E sto es lloo q ue realmente importa.

 

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LECTURA EN COLUMNA

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Le recuerdo qu e puede practi practicar car con otro s textos dife diferent rentes. es. Cuando lleve 2 ó 3 minutos de práctica, continúe el ejercicio que \icne a continuación.

Ejerci Ejer cici cioo E L 5 En este ejercicio ejercicio tendrá que util utiliza izarr su T S R para leer una columna formada por frases de 2 palabras. El metrónomo le irá marcando la velocidad a la que tiene que ir le yend o, así, así, cada golpe del m etrón om o llee indi indicar caráá cuando debe cambiar de renglón. Pruebe a leer también desconectándolo. Para este e jercicio es vál válid idaa la m isma rutina q ue le establecí en el e jer cicio «EL3». Cuando lleve 2 ó 3 minutos de práctica, continúe el ejercicio que viene a continuación.

Ejerci Eje rcici cioo E L 6 En este ejercici ejercicioo te tendrá ndrá que util utiliza izarr su T S R para para leer una col colum um na formada por frases de 3 palabras. El m etró no m o le iirá rá m arcand o nuevam ente la veloci velocidad dad a la qu e tiene que ir leyendo. Pruebe a leer también desconectándolo. Para este ejercicio es váli válida da la la m isma rutina qu e le establecí en ci ejer cici cicioo «EL 3». * Le recom iendo que en los próxi próxim m os d día íass practique practique estos 4 ej ejerci ercicios cios alter alternándolos nándolos un poc o a su convenienci conveniencia, a, uno s 8 ó 10 m inutos dia diari rios os..

   

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Leyendo a 3 fotos por renglón

U

NA

vez hemos aprendido a leer columnas, para poder trabajar la

verdadera técnica de lectura tendremos que hacer lo propio con renglones más amplios, pues así serán los que nos encontremos siempre que estem os leyendo leyendo al algo go q ue no sea un periódi periódico. co. Es evidente que la mayoría de las veces leeremos una información cuyo formato ya esté establecido, y por tanto no podremos modificarlo en absoluto, tal y co m o sucede co n los llibros ibros,, pero otras veces veces sí que p o dremos dre mos y deberem os cambiarlo, cambiarlo, aj ajustá ustándolo ndolo a otro formato distinto distinto que nos permita obte ne r eell máx imo rendim iento leyendo, que es aquel cuyos renglones no están están just justif ific icados ados y se c om pon en de 12 pala palabr bras as tam tam año «co m o» escr escrit itas as en Ari Arial al 12. Para Pa ra pode r reso resolver lver estos ren glones ideal ideales es en 3 foto s, tend rem os que captar una m edia de 4 palabr palabras as en cad a una d e ella ellas. s. Al referi referirme rme a real realiz izar ar una fo to, recuerdo una vez m ás aall lector qu e estoy hablando de mirar mirar si multáneamente un grupo de palabras mediante una breve parada visual. Lo más imp ortante ahora es sabe saberr en qué p artes artes concretas del renglón renglón tenemos que realizar dichas paradas. Tres fotos son una «gran cantidad de fotos», por eso, con solo ubicarlas medio bien, es decir, en el lugar don de m ás o m enos correspon correspon de, tendrí tendríam am os que ir ciert ciertam am ente muy so  brados y no experimentar ningún tipo de dificultad. Así pues, tendremos que realizar la primera foto en el primer tercio del renglón , la ssegunda egunda en el terci tercioo cen tral, y la ter tercera cera en el últim o ter  cio. ¿A que esperaba algo así? O bserve los aster asterisc iscos os del siguiente siguiente par de renglones: E l p ro r o y e c t iiP P d e b í a s e r llll e n a d o * h a s t a l a a l t u r a d e * t r e s p i e s c o n u n a c a p a d e * a g u a d e s t in a d a * a s o p o r ta r u n d is c o * d e m a d e r a

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C U R S O D E F I N I T I V O D FF.. L E C T U R A R Á PI PI D A

Hsto si Hsto signi gnifi fica ca que tenem os qu e apu ntar co n los ojo s a cada u no de los aster ast eris iscos cos,, pero abriend o horizontalm cntc nuestro camp o de vis visió iónn peri fé féri rica ca.. D e este m od o, ust usted ed n o debe m ir irar ar dich o asteris asterisco, co, n i si siqui quiera era tra tar de verlo, sino captar to d o lo que hay a su izquierda y a su derech a al al m ismo tiem po. Am plí plíee su camp o de visi visión ón la late tera rall tanto c om o pueda pueda.. [ E l p r o y e c t iill d e b í a s e r ¡ l l e n a d o h a s t a l a a l t u r a . d e t r e s p i e s c o n ] [ u ñ a c a p a d e a g u a d e s t i n a d a a s o p o r tta a r u n | d i s c o d e m a d e rra a]

El tam año d e esta estass zon as vvis isual uales es n o está cl claramen aramen te definido, y tam  p oc o se le le ocurra limitarl limitarloo en m od o algun o. M uy al con trario, trario, le insi insist stoo una vez más en que trate trate de ampliar ampliar su camp o de visi visión ón lo m áxim o po  sible, aunque se solapen las fotos entre sí. Po r ot otra ra parte, creo que am bos ccoinci oincidir diremos emos en el hecho de que us ted no va a ir necesariamente cerrando los ojos entre foto y foto, claro está. Por esta razón sucede que, mientras saltamos con los ojos hacia la derecha en busca de la siguiente par parada ada fotog ráfica, aunque nuestros ojos estén en movimiento no podremos evitar «pillar» la información que sea fronteriza entre dos zonas visuales consecutivas, es decir, captaremos aquellas aquel las palabra palabrass qu e estén «entre fotos». ¿Cuáles ¿Cuál es son la lass pala palabra brass qu e están e ntre fot fotos? os? Pues son , aproximad a mente, las resaltadas en negrita: El proyectil debía ser| ¡llenado hasta la altura] |de tr tres es pies con u n a c a p a d e a g u a | d e s t iin n a d a a s o p o r tta a r un|ldisco d e m a d e r a

Las palabras entre fotos tienen en común su similar posición dentro del renglón, pero tenga en cuenta que nunca aparecerán identificadas con precisión, ni falta que nos hace. En realidad me estoy refiriendo a aquellas palabras que por su ubica ción no p ertenecen claramente a una zon a fotográfi fotográfica ca en con creto , pero qu e en ningún caso podríamos evitar leer, pu esto qu e si si n o se ll llegas egasen en a enmarcar en ninguna de ellas, siempre aparecerían como palabras situa

das en tre foto s, y se serí rían an le leíd ídas as aun c oinc idiend o con m i salt salto. o. Piense que los límites límites para cada foto 110 están perfectam ente definidos, y siempre pi-

 

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L E Y E N D O A 3 F O T O S P O R R E N G LÓ LÓ N

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li liaremos aremos algo de inform ación de o tras zonas fotográficas fotográficas contigu as cuyas cuyas palabras tendrían que formar parte, teóricamente, de otra foto distinta. Además tam poc o cerraremos cerraremos los ojos a pro pósito, por lo que se serrá inevi inevi table captar información tam bién en lo s saltos, es decir, table decir, cuand o nu estros ojos «vuelen por el aire». Este recurso constituye una herramienta técnica muy eficaz, especial m ente para para aquellos qu e hayan desarrollado desarrollado ssu u m em oria cidética lo sufi ciente, pues podrán permitirse leer renglones más amplios gracias a in cluir un buen número de palabras entre fotos, aumentando con ello la veloci vel ocidad dad fi fina nall d e le lectura ctura al n o ten er que incrementar el nú m ero de fo tos para resolverlos. Cuando una persona desarrolla su memoria cidética, no solo puede captar más fácilmente captar fácilmente aquellas aquellas pal palabr abras as que estén en tre fo tos, sino q ue tam  bién realiza cada foto más rápidamente, ya que necesita un tiempo de ex posici posi ción ón m ucho m enor pa para ra ello, lo que supone un aum ento de su frecuen frecuen cia fotográfica. Sería similar a un velocista de élite que corriese una carrera de 1 0 0 m etros con una zancad zancadaa más ampl amplia ia qu e los demás adetas adetas,, y enci encima ma dando más pasos por segundo. 1.a velocidad de las fotos y de los saltos puede llegar a ser tan grande que quizá el lector llegue a tener a veces la sensación sensac ión de qu e vuelve vuelve a leer de izquierda a derec ha, aunqu e no sea así. P o r otra parte suele suceder q ue la lass palabr palabras as entre fo tos s on capta captadas das por tripli triplicado, cado, esto es, n o solo en el salto, tam bién en la lass do s fotos que limitan, llegan do así el lector a leer leerlas las tres veces. P or esta raz ón , las las pala bras que se encuentran en los límites de cada foto constituyen el texto «menos im portante» del del reng lón, pu esto que inevita inevitablemente blemente ser seráá el que más veces veces lleeremos eeremos aunque no q ueramos. A tenor de lo que acabamos de ver, con el fin de obtener el máximo rendim iento tendrem os que des despla plazar zar la lass do s fotos de los extremos (p (pri ri mera y tercera) tercera) un po qu ito hacia hacia el exterior del ren glón , par paraa pod er faci faci litar así la aparición de palabras entre fotos. De este modo, el asterisco que m arca el pu nto central del glob o visual visual,, quedaría quedaría m ejor situado situado si lo

ubicásemos en los siguientes lugares: E l p r o * y e c t iill d e b í a s e r l l e n a d o * h a s t a l a a lltt u r a d e t r e s * p i e s c o n u n a c a * p a d e a g u a d e s t iin n a d a * a s o p o r tta a r u n d is c o d e * m a d e r a

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C U R S O D E F IN IN I T I V O D K L E C T U R A R A AP P ID ID A

Las fotos serán ahora más sencillas de resolver gracias a agrupar un menor número de palabras:

N o se preocupe, ni m uch o m enos, po r llaa aparente aparente complejidad complejidad de es tos m atices atices que est estamos amos viendo. viendo. Realmente los hag o porque no trato de explica expl icarl rlee u na técnica de lectura ssuperf uperfici icial, al, cr eo qu e eso lo puede hacer cualquiera, sino porqu e veng o del m und o de la com petición más el elit itis ista, ta, do nd e hasta hasta los más mínim os detal detalles les cobran una vita vitall im portancia. Bu en o, relá relájjese ese un po co ahora.. ahora.... ¿C óm o cree u ste sted d q u e p odría m em orizar tan rápidamente ssii ffuese uese inincapazz de leer capa leer llaa iinform nform ación co n absoluta n itidez itidez y con m ayor veloci dad aún? Por ejemplo, puedo memorizar en 0,5 segundos, con total facilidad, un número binario de este tamaño: 0 1 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1

1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 Aunque necesite ese tiempo para memorizarlo, soy capaz de leerlo perfectam ente en 0 ,2 segund os, yyaa q ue leyend o ssiempre iempre se desarr desarroll ollaa un unaa mayorr veloci mayo velocidad dad que m em orizando. D e est estee m od o podem os de deducir ducir que leer a gr gran an veloci velocidad dad n o está reñi reñido do con la com prensión ni con la m em o rización, sino qu e encim a la ffacil acilita ita,, (siempre (siempre qu e se trate de un a técnica de lectura suficientemente entrenada, claro está). En el mundo de la competición siempre estamos tratando de llegar un po co m ás lejos, lejos, y u no de m is mayore mayoress des deseos eos es que todos los ssegui egui

dores m is técnicas parec idas anilas lasendeforma o tros autores pre de cesoresdemíos, pero en(obviam ningúnente casoparecidas iguales, ni en entrena miento) estén siempre un paso por delante de los demás. Así pues, con este curso pretendo que el lector no tenga puntos débi les y qu e su m ejora no se li limite mite a la que simplemen te obtendría aplicando aplicando una técnica técnica cualquier cualquiera. a. Es c ierto qu e co n una buena técni técnica ca se puede mc-

 

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L E Y E N D O A 3 F O T O S P O R R EN G L Ó N

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 jora  jo rar, r, p e ro para o b te tenn e r el m áxim áx imoo re rend ndim imie ienn to to,, dicha dic ha té técn cnic icaa tiene tie ne q u e ser complementada con necesarias un entrenamiento que también le permita des arrollar arroll ar otras capacidades para multiplicar y consolid co nsolidar ar realmente sus velocidades de lectura, de procesamiento mental y de memorización. Si conseguimos esto (mejor dicho, cuando lo consigamos) será un éxito para ambos, y eso es precisamente lo que busco. Nuestro objetivo común es que usted mejore lo más posible, pues estamos en un mismo equipo. Si gana, yo gano, y no sé a usted, pero a mí me encanta ganar. Bueno, ya nos hemos relajado un poquito con este rato de charla. Volvamos ahora al tema que nos ocupa. Veamos, si usted necesitase medio segundo para realizar una foto y pasa pa sarr a la la siguiente, ¿cuánto ¿cu ánto tiemp o tardaría tardaría en leer el rengló re nglónn que sigue sigue a continuación?

[El proyectil debía serfieñado hasta la aitüra|[de tres pies con Pues tardaría exactamente un segundo y medio, puesto que tendría que realizar 3 fotos, y 3 x 0,5 = 1,5 (las matemáticas siempre han sido mi punto tuerte). Por otra parte, como el renglón tiene 12 palabras, estaría leyendo entonces a una velocidad de 8 palabras por segundo, o lo que es lo mismo, a 480 pal/min, aproximadamente al doble de velocidad a la que lo hace un estudiante universitario medio. ¿Y que sucedería ahora si pudiese realizar esas fotos en la mitad de tiempo que en el supuesto anterior? Pues que estaría leyendo dos veces más deprisa, a la muy respetable velocidad de 960 pal/min, o lo que es

lo mismo, cuando un universitario hubiese terminado de leer un libro, usted uste d ya habría leído 4. Si quiere otro ot ro ejem plo comparativo, compa rativo, aquí va: va: tod o lo que ese estudiante univ univers ersitar itario io avanz avanzase ase en 4 años, usted lo podría ha cer en uno solo y dedicar los otros 3 a irse de vacaciones, ¿es correcto? ¿Se imagina hacer una carrera universitaria de 5 años en 1 año y 3 meses? Esta gran reducción de tiempo sería gracias a la lectura rápida exclusiva mente, pero aún podría ser mucho mayor si también fuese acompañada de unas técnicas de estudio altamente eficaces. Bueno, bueno, relájese. No crea que todo es color de rosa. Sucede que por mucho que usted lea, el tiempo de exposición para cada foto apenas

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C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A

lo podrá reducir reducir.. D e es este te m od o, cuando p osea un unaa gran técnica de lec tura, su velocidad fotográfica apenas habrá aumentado un poco en este sentido, y pronto se estancará de forma definitiva. Por esta razón surge la neces necesida idad d de entrenar y de inver inverti tirr un tiem po extra que luego recupe rará rará con creces. Mucha gente admira o envidia a otras personas por la capacidad que demuestran para realizar ciertas proezas, pero no se paran a pensar sobre el tiem po y esfuerzo q ue han invertido para adqui adquirir rirla. la. Si uste usted d n o está dis dis puesto a entrenar un po qu ito, lo m ejo r se serí ríaa que dejase dejase este curso , pue puess eell entrenamiento es una parte importantísima que hace a mi método dife rente de los dem ás, y este curso se le quedaría muy grande y com plejo. En tal caso le bastaría con leer alguna técnica más sencilla de cualquier otro autor qu e va vaya directamente al grano. Eso sí, su m ejoría, en caso de pro  ducirse, también serí ducirse, seríaa m is sencill sencilla, a, y tan d ébil que lo más p robable es que volvie vol viese se a leer de izquierda a d erecha pasados pasados uno s días. días. P or el con trario, si usted se se lanza lanza a po r todas y com pleta este curso ta tall y co m o está con ce  bido, en ton ces hablare hablaremos mos de m ejora con letr letras as mayúscul mayúsculas as.. S e le aabri brirá ránn la lass puertas a otra dimen sión q ue nada tiene tiene qu e ver co n la actual actual.. Lo s excelente excelentess result resultados ados qu e siemp siemp re he o bten ido en la lass com peticio nes están empezando a atraer a la ciencia. Agradezco desde aquí a mi querido amigo, el profesor y científico Manuel Loechcs su importante aporte con los resultados del experimento de percepción al que fiie so m eti etido do mi cerebro cerebro en m arz arzoo de 20 0 9 . Sucedió aalg lgoo que yo n o podí podíaa ima

ginar ginar.. ¡Vaya, parece ser que v eo apare cer las las cosas antes q u e los dem ás, y eso m e repo rta cie ciertas rtas ventaj ventajas as a la hora de leer y m em orizar rápi rápido! do! N o, si al final habrá algún competidor que me llame «ventajista». Supongo entonces que tengo cierta ventaja cuando empiezo a me morizar una infor inform m ación que los dem ás com petidores aún no h an visto, visto, pero ¿por qué sucede esto? Al margen de lo que opine la ciencia sobre cuestiones innatas, solo pu edo d ecir que he desarrol desarrollado lado novedosas ttécnicas écnicas de trab ajo, cuya efi efi cacia también ha sido sobradamente acreditada por los memorizadores más rápi rápidos dos del m und o, por m is alumnos. Tam bién he dis diseñado eñado entren a m ientos qu e estoy seguro han repercutido e n sa satura turarr el caudal de inform a ción que recorre mi n ervio óptico y llle lega ga al cerebro, don de tam bién, didi-

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LEYENDO A 3 FOTO S POR RENGLÓN

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c h o s e a d e p a s o , s e h a c o n s t a ta t a d o q u e e n tr t r a n e n ju ju e g o u n m a y o r n ú m e r o d e ne u ro na s q u e a d e m á s t ra b a j a n d e f o rm a má s rá p i d a y e le ct i v a , ge ne  ran do u n voltaje voltaje y una p otenc ia superior superior..

Si esto ha sido en p arte el result resultado ado de algún tip o de hipertrofi hipertrofiaa neuneuronal al tratar mi cerebro de digerir todo el caudal y presión de la infor mación que le iba haciendo llegar, solo la ciencia podrá confirmarlo al gún día, pero claro, eso solo será posible siempre que se desee continuar con esta línea de investigación abierta (actualmente parada por falta de fondos). E n cualquier caso, nos encon tram os, si sinn ningún género de duda, antee lo que supon e una im portant ant portantís ísima ima fí fílente lente de inter interés és en la llucha ucha c on  tr traa el el alzhéim er y otras enfermed ades degenerati degenerativas vas d e n uestro c erebro . Para terminar est estee c apítulo, considere qu e leer un ren glón haciendo 3 foros no es ni mucho menos el límite de su capacidad fotográfica. De he ch o, si utili utiliza za suficientem suficientem ente su cam po d e vi visi sión ón lateral lateral,, las las fotos que re reali alice ce se irán irán sol solapan apan do e ntre sí, pu es en cada una de ella ellass iirá rá captando cierta información extra perteneciente a otra zona visual contigua. P or esta razón se ha ce aco nsejable trabajar para para aum entar la la amplitud amplitud lectora hasta pr el nivel 4 , el de m en or dificultad. Los siguientes niveles presentan una dificultad mayor. — Si se siente siente b ien en est estee prim er ni nivel vel,, repit repitaa eell ejercicio en el si guien te, en el 5 , y si sigue en con trand o bien , realic realicee llaa tercer terceraa sese-

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C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P IID DA

ríe en el nivel 6. No podrá pasar del nivel 6 en esta segunda fase de entrenamientos. — Si por eell contrario exper experimenta imenta al algún gún tipo de di dific ficultad, ultad, m antén  gase unos cuantos cuan tos días practicando con los ni nivel veles es 4 y 55.. L Laa distri distri bución de las tres series la dejo un poco a su criterio.

B )  Para los próxim os días sele seleccion ccionee los ni nivele veless de difi dificultad cultad de este modo: — C om o norma general, real realic icee llaa pr primer imeraa ser serie ie en un niv nivel el donde se desenvuelva bien, la segunda en aquel que considere su límite, y la última en un nivel más alto que en la serie anterior. — Si fues fuesee muy có cóm m o d o, reali realice ce ssu u primera primera ser serie ie en el niv nivel el 55,, y llaas otras dos series en el nivel 6, o bien las tres series en el 6. — Si le costase mucho hacerl hacerloo correcta correctame mente, nte, real realic icee llas as dos pri prime me ras series en el nivel 4, y la última en el nivel 5.

Ejercicio ELI La gama de entrenamientos entrenamientos « EL » si sign gnif ific ica: a: «E «Entrenam ntrenam iento de llaa Le Lec c tura», y el nnúme úmero ro qu quee sigue a continu continuación ación dife diferenci renciaa el tipo de ejercicio.

En este ejercicio tendrá que leer y pronunciar, lo más rápidamente que pueda, el número resultante de unir las 2 cifras que se muestran se paradas en la pantalla de su TSR. Esto es lo mismo que ya hicimos en el capítulo anterior, salvo salvo que ahora se trata de em plear el software pa  para ra po po der trabajar de forma mucho más dinámica y eficaz. Trate de pronunciar en voz alta alta los resul resultado tados. s. Tendrá qu quee hablar de forma continuada continuada p par araa poder mantener el rritmo itmo que le impon impondrá drá ssu u TSR Porr ejemp lo, en este caso serí Po seríaa el «sesenta y ttres»: res»: 6

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Es fundamental que trate de ver las 2 cifras al mismo tiempo, abrien do su campo de visión periférica tanto como le sea posible.

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Como cada tiene aproximada els tiemp o total quserie e necesita necesi tará ráuna para parduración a com pletar el ejerciciodeser se40 rá segundos, de p oc o má más de 2 minutos. Realice la rutina rutina gener general al d e trabajo.

Ejerci Eje rcici cioo E L 2 a  ú nica diferencia estriba en Este ejercicio es muy similar al anterior. I   a que ahora utilizaremos letras en vez de números. Pronuncie en voz alta la sílaba resultante:

R

O

En este ejemplo sería «ro>». U na vez m ás le recuerdo qu e es fundam ental qu e trate de ver la lass 2 le tr tras as al m ismo tiemp o, abriendo su ca m po de vi visi sión ón perif periféri érica ca tanto com o le sea posible. Realice la rutina general de trabajo.

Ejer Ej erci cici cioo E O l La gama de entrenam entrenam ientos «E O » signi signifi fica ca:: «En trenamiento del O jo» , y el el n úm ero qu e le sigue a continuación difere diferencia ncia el ti tipo po de ej ejerci ercicio. cio. Este excelente entrenamiento le proporcionará una mayor agilidad y precisión en sus ojos. Para realizarlo correctamente tiene que mirar fijamente el centro del círculo círc ulo qu e aparece aparece en la pantal pantalla la de su T S R hasta hasta qu e desapare desaparezca. zca. Justo en esc momento aparecerá de forma azarosa en otro lugar distinto. Lo calícelo co n sus ojo s tan p ro n to le sea posible, y vue vuelv lvaa a mirarl mirarloo fijamente fijamente hasta qu e vuelva a desaparecer, y así sucesivamente. sucesivamente. Desarroll Desarr ollará ará un o jo ág ágil il cuan do pueda seguir el círculo a la perfección, y consiga mirarlo prácticamente prácticamente en el m ismo instante instante en el que apa apare rece. ce. Trate de seguir el círculo m oviendo los ojo s, n o la ccabeza abeza..

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C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á PI PID A

Cada serie serie ttiene iene una duración duración de 4 0 segundos, po r lo qu e rendrá que m antener toda su su con centración durante eese se tie tiempo. mpo. Re alice la ruti rutina na general de trabaj trabajo. o.

Ejer Ej erci cici cioo E 0 2 Este ejercicio consiste en seguir visualmente los 10 números com prendidos entre el 0 y el 9 q u e, de form a desordenada, iirá ránn aparecie apareciendo ndo cualquier punto de la pantalla. Trate de localiza localizarl rlos os con rapi rapidez. dez. Graci Gracias as a este en trenam iento c on  seguirá segui rá una ma yor agi agili lidad dad y precisión en los o jos , y además trabajará su su retentiva, mejorando su capacidad para poder memorizar más rápida mente. Al terminar tendrá que responder a 2 preguntas: 1 *   ¿Qué n úm ero se ha rrepet epetidor idor

2 .4 ¿Qué núm ero no ha ssaalido? do? M arque co n el ra ratón tón la opción que consi considere dere correcta, y despué despuéss com  pruebe el resultado con la tecla «Corregir». Realice la rutina general de trabajo.

Ejer Ej erci cici cioo E 0 3 Este ejercicio consiste en seguir visualmente las palabras que le irán apareciendo en cualqu ier pun to de la pan apareciendo panta tall lla. a. Tra te de local localiza izarl rlas as co n rapidez rapidez.. Gracia Graciass a este este entren am iento c on se guirá gui rá u na m ayor agili agilidad dad y precisión precisión en lo s o jos , y además trabaj trabajará ará su re tentiva, tenti va, m ejorand o su capaci capacidad dad par paraa pod er m em orizar más rá rápidamente pidamente.. Al terminar tendrá que responder a 2 preguntas: 1.a ¿Q ué palabra se ha repetido? 2.a ¿Q ué palabra n o ha sal salid ido? o?

 

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M arque c on e l ratón la opción qu e considere considere correcta, y después después co m  pruebe el resultado con la tecla «Corregir». Realice la rutina general de trabajo.

Ejer Ej erci cici cioo E 0 4 Este ejercicio consiste en segui seguirr visualmente visualmente las pares de pala palabra brass que le irán apareciendo en cualquier punto de la pantalla. Tra te de localiz localizarl arlas as con rapi rapidez. dez. Gracias a este en trena m iento co ns e guirá gui rá una mayor agi agili lidad dad y precisión precisión en los o jos , y además trabaj trabajará ará su re  tentiva, m ejoran do su ca capaci pacidad dad para po der m em orizar más rápidamente. Al terminar tendrá que responder a 2 preguntas: 1 .a ¿Q u é palabra se ha repetido?

2 .a ¿Q ue palabr palabraa n o ha sal salido ido??

M arque co n el rat ratón ón la opción que considere considere correcta, y despué despuéss com  pruebe el resultado con la tecla «Corregir». Realice la rutina general de trabajo.

Ejerci Eje rcici cioo E PM 1 La gam a de entrenam entrenam ie ientos ntos «E PM » si signi gnifi fica: ca: «Entrenam iento de llaa velocidad de Procesamiento Mental», y el número que le sigue a conti nuación d iferencia el tipo de ejercicio. En esta ocasión tendrá que indicar si la frase que aparece es correcta gramaticalmente o no. Se trat trataa d e frase frasess muy sencil sencillas las,, solam ente com pu estas por un artí artículo culo y un sustanti sustantivo. vo. Si am bas pala palabra brass coin cide n en g én ero y nú m ero, tendrá qu e pulsar pulsar lo antes posible la tecla configurada co m o «Ok» en la sección «E P M », d entro de la pesta pestaña ña «C onfiguración». Si la fr fras asee no tiene tiene sen tido, enton ces pulse pulse la te tecla cla «In corre cto» tam bién lo antes posible posible..

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C U R S O D E F I N I T IIV V O D E L E C T U R A R ÁP ÁP ID ID A

Si obtiene un alto porcentaje de aciertos contestando con rapidez, significa que su mente es capaz de procesar velozmente la información qu e lee. lee. Ob serve la relación existente en tre las velocidades velocidades de lectura y de pro  cesamiento mental, ya que si usted lee muy lentamente, tardará dema si siado ado tiem tiem po en em pezar a procesar su infor inform m ación. Realice la misma rutina general de trabajo.

Ejer Ej erci cici cioo E P M 2 De modo similar, ahora tendrá que indicar si la frase que aparece, y que está com pu esta p or sustant sustantivo ivo + adjetivo, es correcta gramaticalmente gramaticalmente

o no. U na v ez m is, real realice ice la rutina general de trabajo.

Ejercicio EPM3 De modo similar, ahora tendrá que indicar si la frase que aparece, y que está com pu esta p or artículo + sustanti sustantivo vo + adjetivo, adjetivo, es correcta gra maticalmente o no. Realice la rutina general de trabajo.

Ejerci Eje rcici cioo EV M 1 La gama de entrenamientos «EVM» significa: «Entrenamiento de la Velocidad de Memorización», y el número que le sigue a continuación diferencia el tipo de ejercicio. Este entrenam iento tra trabaja baja la la veloc velocidad idad de m em orizaci orización ón y la reten tiva, y consiste en leer los nombres de las frutas que van apareciendo en pantalla. A l ter term m inar tendrá tendrá q ue responder a esta estass 2 preguntas: preguntas:

 

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1.a ¿Q ué fruta ha h a salido 2 veces? 2.a ¿Qu e fruta fruta no ha ssal aliido do?? M arque con el ratón ratón la opción que consi considere dere correcta, y des después pués co m  pruebe el resultado con la tecla «Corregir». Re comie ndo a lt lt e rrna na r los lo s e je je rrci cici cios os EV M 1 , EV M 2 , E V M 3 y EVM 4 , de forma qu e lo m ejor es hacer un pa parr de intentos con cada un o de ell ellos os en el nivel nivel 1, lueg o en el ni nive vell 2 , y fi finalmente nalmente en el 3 . D e este m od o evi evi taremos una saturación de datos que podría confundirnos con la infor mación aparecida en intentos previos.

Ejercicio EVM2 D e form a ssimil imilar ar al anterior, en este ej ejercicio ercicio tendrá que leer los n om  bres de los meses del año que irán apareciendo en pantalla. Al terminar tendrá que responder a estas 2 preguntas: 1.a ¿Q ué m es ha salido 2 vec veces es?? 2.a ¿Q ué m es no ha sali salido do?? M arque co n e l ratón la la op ción q ue con sidere correcta, y después después com  pruebe el resultado con la tecla «Corregir». Re comie c omiendo ndo a lltt e r nar na r llos os e je je rrci cici cios os EV M 1 , E V M 2 , E V M 3 y EV M 4 , de forma qu e lo m ejor eess hacer un par de intentos co n cada un o de ellos ellos en el niv nivel el 1, luego en el nivel nivel 2 , y final finalmente mente en el 3 . D e este m od o eevi vi taremos una saturación de datos que podría confundirnos con la infor m ación aparecida aparecida en in ten tos previo previos. s.

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C U R S O D E F IN IN I T I V O D E L E C T U R A R Á P PII D A

Ejercicio EVM3 D e form a simil similar ar al anterior, en e ste ejercicio ejercicio tendrá qu e leer llos os n om  bres de los países que aparecen en la pantalla. Al terminar tendrá que responder a estas 2 preguntas: 1 .a ¿Q ue país país ha salido 2 veces? veces? 2 .a ¿Q ué paí paíss n o ha sal salido ido??

M arque c on el ratón la la opción q ue consi considere dere correcta, y despué despuéss co m  pru ebe el resultad o con la tec la •‘C or re gir ». Re comie ndo a lte lterr nnaa r los e jjee rrci cici cios os K V M 1 , EV M 2 , E V M 3 y EV M 4 , de tbrma q ue lo m ejor es hacer un par de intentos con ca cada da uno de ello elloss en el niv nivel el 1, luego en el ni nive vell 2 , y final finalmente mente en el 3 . D e este este m txlo evi evi taremos una saturación de datos que podría confundirnos con la infor m ación aparecida aparecida en intentos previo previos. s.

Ejer Ej erci cici cioo E V M 4 D e forma simil similar ar al anteri anterior, or, en este ejercicio tendrá que leer los los n om  bres de pila que aparecen en la pantalla. Al term inar tendrá que respon der a est estas as 2 preguntas: preguntas: 1 .a ¿Q ue n om bre ha salido salido 2 ve vece ces? s? 2 .a ¿Q ué nom bre no ha ssaalido do?? M arque c on el ratón la opción qu e considere considere correcta, y des después pués com  pruebe el resultado con la tecla «Corregir». Re comie ndo a lltt e rrna narr los e jjee rrci cici cios os EV M 1 , E V M 2 , EV M 3 y EV M 4 , de forma forma q ue lo m ejor es hace hacerr un par par de iinten nten tos co n cada u no de ello elloss en el niv nivel el 1, luego en el niv nivel el 2 , y finalmente finalmente en el 3 . D e este m odo evi evi taremos una saturación de datos que podría contundirnos con la infor m ación apa aparec recida ida en inten tas previo previos. s.

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Ejercicio EMD1 La gam a de entre entrenam nam ie ientos ntos «E M D » si signi gnifi fica ca:: «E ntrenam iento de la Memoria eidética», y el número que sigue a continuación diferencia el tipo de ejerci ejercicio. cio. En este entrenamiento tendrá que tratar de memorizar los números

que fugazmente aparecen en pantalla. Es fundamental que trate de ver todas las 2 cifras al mismo tiempo, abriendo su cam po de vis visión ión perif periféri érica ca tan to c om o le sea pos posibl ible. e. Realice Reali ce llaa rutina general de trab ajo hac iendo 1 0 intento s en cad a nive nivell. * Cu and o termine de entrenar esta prueba, rreal ealic icee algún intento ex  tr traa con un nivel nivel inferior p par araa que pueda constatar su progreso , y sea co ns  ciente del aum en to de velocidad de su perce pción vis visua ual. l.

Ejer Ej erci cici cioo E M D 2 En este caso tendrá que tratar de memorizar los 4 números que fu gazm ente aparecen e n pantal pantalla. la. Es fundamental que trate de ver todas las cifras al mismo tiempo, abriendo su cam po de visión visión peri perifér férica ica tan to c om o le ssea ea posi posible. ble. Realice la rutina rutina general de tra ba jo hac iend o 10 in ten tos en cada ni nive vel. l.

Ejer Ej erci cici cioo E M D 3 En este caso tendrá que tratar de m em orizar los 6 núm eros que fu fu gazm ente aparecen aparecen en pan panta tall lla. a. Es fundamental que trate de ver todas las cifras al mismo tiempo, abriendo su su cam po d e vi visi sión ón peri perifér férica ica tan to c om o le sea posible. Realice Reali ce la rutina general de trab ajo hacien do 1 0 intento s en cada ni nive vel. l.

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C U R S O D E F I N I T I V O DF. L E C T U R A R A P ID A

Ejee r c i c i o s E L 3, E L 4, E L 5, E L 6, E L 7 y EL 8 Ej Sí, son m uch os e jercicios, ¿v ¿veerda rdad? Bueno, pues dedíqueles 15 minutos diarios:

— 5 minutos minutos pa parra los e jjee rrci cici cios os EL 3 , E L 4 , EL 5 y EL6 — 10 minutos para para los ejerci ejercicio cioss E L 7 y E L 8 Realice la rutina general de traba jo. Realice Por otra parte, en esta segunda fase de entrenamientos ha quedado desbloqueado el  v e l o c í m e t r o . Haga algunas prácticas de lectura adicio nales nal es seleccionando seleccionando u na ve velo loci cidad dad m anua anuall en todo s los m od os «E L» . S í, sí, me ha oíd o bien:

¡Tiene libertad para cor correr! rer!

 

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B L O Q U E 2 . ° D E E N T R EN E N A M I EN EN T O S

Observaciones sobre el segundo bloque de ejercidos

 

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Test n.° 2

S

podrá realizar este test si ya ha finalizado todas las prácti cas y entrenamientos previstos en el bloque 2.°. Si no fuese así, no siga leyendo este capítulo, y continúe trabajando hasta completar todos los entrenamientos que aún le queden pendientes. Abraa su Abr su T S R y selecci seleccione one el test test núm ero 2 (T 2 ), cuya cuya contr contraseña aseña de de OLAMENTE

acceso acce so es: es: M 1 3 1 3 4 . N o podrá real realiz izar ar este test test hasta hasta que final finalic icee todos los entrenam ientos previs previstos tos en el segundo bloque. Cuando esté preparado para empezar, accione el cronómetro, y de téngalo nada más terminar de leer, tan pronto llegue a la palabra «FIN». Un a vez detenido el cron óm etro, etro , conteste si sinn pérdid pérdidaa de tiem tiempo po a llaa ba teríaa de preguntas tipo test que automáticam terí auto máticam ente le aparecerá apareceránn en la pan talla de su ordenador. Estas preguntas nos servirán para valorar su grado de com prensión y su velocid velocidad ad de memorizaci mem orización. ón. Marque Ma rque co n el ratón la opción op ción que q ue considere correcta corre cta y, y, si no sabe al al guna respuesta, contéstela igualmente guiándose por su intuición. Aun que solamente solam ente se contabilizarán contabilizarán las las respuest respuestas as certeras, la lass erróneas n o le restarán ninguna puntuación. Evidentemente, tiene que contestarlas sin volver a mirar el texto que ha leído. Lea los renglones haciendo 2 ó 3 fotos, o incluso alternando. Todo dependiendo de las sensaciones que experimente al leer, y del grado de eficacia que tenga su técnica en estos momentos. Le recuerdo que el texto de cada test solamente puede leerlo una única vez. Por tanto, asegúrese de que no será molestado ni interrum pido en los próximos 10 minutos. Finalmente, deseo recordarle que no se juega nada, así que no se ponga nervioso o nerviosa. Muy por el contrario, trate de sumergirse en el fascinante mundo de la lectura y disfrute de su contenido.

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C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A

Para hacer este test he seleccionado fragmentos de «I^a guerra de los yacarés», de Horacio Quiroga.

 

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T E S T N .° 2

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¡Accionee el cronómetro y empiece ya! ¡Accion

En un ríovivían muy grande, un país había estado el hombre, muchos en yacarés (undesierto tipo de donde reptil).nunca Eran muchos más de cien. Comían pescados, bichos que iban a tomar agua al río, pero sobre todo pescados. Dormían la siesta en la arena de la orilla, y a veces  juga  ju gabb an sob so b re el a g u a cuan cu ando do ha habí bíaa n o che ch e s d e luna. To Todo doss vivían vivía n muy tranquilos y contentos. Pero una tarde, mientras dormían la siesta, un  yaca  ya carr é s e de desp sper ertó tó d e golp go lpee y lev levan antó tó la c a b e z a po porqu rquee cr creí eíaa habe ha berr sentido ruido. Prestó oídos, y lejos, muy lejos, oyó efectivamente un ruido sordo y profundo. Entonces llamó al yacaré que dormía a su lado: -¡Despiértate! -le dijo-. Hay peligro. -¿Qué cosa? -respondió el otro. -No sé. Es un ruido desconocido. El segundo yacaré oyó el ruido a su vez, y en un momento despertaron a los otros. Todos se asustaron y corrían de un lado para otro con la cola levantada. Y no era para menos su inquietud, porque el ruido crecía. Pronto vieron como una nubecita de humo a lo lejos, y oyeron un ruido d e chas-chas-chas en el río, como si golpearan el agua muy lejos. Los yacarés se miraban unos a otros: ¿qué podía ser aquello? Pero un yacaré viejo y sabio, el más sabio y viejo de todos, un viejo yacaré a quien no quedaban sino dos dientes sanos en los costados de la boca,  y qu quee h abía ab ía hech he choo un unaa v e z un via viaje je h asta as ta el mar mar,, di dijo jo:: «¡Yo s é lo qu quee es! ¡Es una ballena! ¡Son grandes y echan agua blanca por la nariz!».  All oír esto  A es to,, los lo s y a c a r é s chiquitos chiqu itos com co m en enza zaro ron n a gritar com co m o loco lo coss de miedo, zambullendo la cabeza. Y gritaban: -¡Es una ballena!

Pero el viejo yacaré sacudió de la cola al yacarecito que tenía más cerca. «¡No tengan miedo!», gritó. «¡Yo sé lo que es la ballena! ¡Ella siempre tiene miedo de nosotros!»

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C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID ID A

Con lo cual los yacarés chicos se tranquilizaron. Pero enseguida se  volvieron  volv ieron a asus as ustar tar,, porq po rque ue el hum humoo gris s e cam ca m bió bi ó d e re repe pent ntee en hum humo negro, y todos sintieron bien fuerte ahora el  en el chas-chas-chas agua. Espantados, se hundieron en el río, dejando fuera solamente los ojos y la punta de la nariz. Y así vieron pasar delante de ellos aquella cosa inmensa, llena de humo y golpeando el agua, que era un vapor de ruedas que navegaba por primera vez por aquel río. El vapor pasó, se alejó y desapareció. Los yacarés entonces fueron saliendo del agua enojados con el viejo yacaré, porque los había engañado, diciéndoles que eso era una ballena. -¡Eso no es una ballena! -le gritaron en las orejas, porque era un poco sordo. El viejo yacaré les explicó entonces que era un vapor, lleno de fuego, y que los yacarés se iban a morir todos si el buque seguía pasando. Pero los yacarés se echaron a reír, porque creyeron que el viejo se había vuelto loco. ¿Por qué se iban a morir ellos si el  vapo  va porr s e g u ía p a s a n d o ? ¡Est ¡E staa ba bien loco, loco , el po pobr bree y a c a r é viej viejo! o!  Y com co m o ten tenían ían ha hamb mbre, re, s e pus pusiero ieron n a b u s car ca r p e s c a d o s . Pero Pe ro no había abía ni un pescado. Todos se habían ido asustados por el ruido del vapor. -¿No les decía yo? -dijo entonces el viejo yacaré-. Ya no tenemos nada que comer. Todos los pescados se han ido. Esperamos hasta mañana. Puede ser que el vapor no vuelva más, y los pescados volverán cuando no tengan más miedo. Pero al día siguiente sintieron de nuevo el ruido en el agua, y vieron pasar de nuevo al vapor, haciendo mucho ruido y largando tanto humo

que oscurecía el cielo. -Bueno -dijeron entonces los yacarés-, el buque pasó ayer, pasó hoy,  y p asar as aráá m añ añan ana. a. Y a no habr ha bráá m ás p e s c a d o s ni bich bi chos os q u e vengan a tomar agua y nos moriremos de hambre. Hagamos entonces un dique.

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T E ST N P 2

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Enseguida se pusieron a hacer el dique. Fueron todos al bosque y echaron más de diez mil árboles. Loslacortaron la especie de serrucho abajo que los yacarés tienen encima de cola; loscon empujaron hasta el agua, y los clavaron a todo lo ancho del río, a un metro uno del otro. Ningún buque podía pasar por allí, ni grande ni chico. Estaban seguros de que nadie vendría a espantar los pescados. Y como estaban muy cansados, se acostaron en la playa.  Al otro día dormían to  Al toda davía vía cu cuan ando do oye oyeron ron el chas-chas-chas del vapor. Todos oyeron, pero ninguno se levantó ni abrió los ojos siquiera. ¿Qué les importaba el buque? Podía hacer todo el ruido que quisiera, por allí no iba a pasar. En efecto: el vapor estaba muy lejos todavía cuando se detuvo. Los hombres que iban adentro miraron con anteojos aquella cosa atravesada en el río y mandaron un bote a ver qué era aquello que les impedía pasar. Entonces los yacarés se levantaron y fueron al dique,  y mira miraron ron por entre ent re los palo pa los, s, ri rién éndo dose se del c h a s c o q u e s e h ab abía ía llevado lleva do al va vapor por.. El bote se s e acercó ace rcó,, vio el formidabl formidablee di dique que qu quee habían levantado los yacarés y se volvió al vapor. Pero después volvió otra vez al dique,  y los hom ho m br bres es del bo bote te gritaron; gritaron; -¡Eh -¡Eh,, ya yaca carr és és!! -¡Qué hay! -respondieron los yacarés, sacando la cabeza por entre los troncos del dique. -¡Nos está estorbando eso! -¡Ya lo sabemos! -¡No podemos pasar!

-¡Es lo que queremos! -¡Saquen el dique! -¡No lo sacamos! Los hombres del bote hablaron en voz baja entre ellos y gritaron: -¡Hasta mañana, entonces! -¡Hasta cuando quieran!

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C U R S O D E F I N I T I V O D F, F, L E C T U R A R Á P ID ID A

 Y el bote bo te volvió al vapor, vapor , mie mientra ntrass los lo s y a c a r é s , lo loco coss d e conte co ntent ntos os,, daban tremendos colazos en el agua. Ningún vapor iba a pasar por allí  y siemp sie mpre re hab habría ría p e s c a d o s . Pero al día siguiente volvió el vapor, y cuando los yacarés miraron el buque, quedaron mudos de asombro: ya no era el mismo buque. Era otro, un buque de color ratón, mucho más grande que el otro. ¿Qué nuevo vapor era ese? ¿Ese también quería pasar? No va a pasar. ¡Ni ese, ni ningún otro! -¡No, no va a pasar! -gritaron los yacarés, lanzándose al dique, cada cual a su puesto entre los troncos. El nuevo buque, como el otro, se detuvo lejos, y también como el otro bajo un bote que se acercó al dique. Dentro venían un oficial y ocho marineros. El oficial gritó: -¡Eh, yacarés! -¡Qué hay! -respondieron-. -¿No sacan el dique? -No. -Está bien -dijo el oficial-. -Entonces lo vamos a echar a pique a cañonazos. -¡Echen! -contestaron los yacarés. Y el bote regresó al  buque.  buq ue. Ah Ahor oraa bien, e s e bu buqu quee d e col color or ratón er eraa un bu buqu quee de guer guerra, ra, un acorazado con terribles cañones. El viejo yacaré sabio, que había ido una vez hasta el mar, se acordó de repente, y apenas tuvo tiempo de gritar a los otros yacarés:

-¡Escóndase bajo el agua! ¡Es un buque de guerra! ¡Escóndanse! Los yacarés desaparecieron en un instante bajo el agua y nadaron hacia la orilla, donde quedaron hundidos, con la nariz y los ojos únicamente fuera del agua. En ese mismo momento, del buque salió una gran nube  blanca  blan ca de humo, so son n ó un terrib terrible le esta estamp mpido ido,, y una en enor orme me bal balaa d e cañón cañ ón cayó ca yó een n pleno diq dique, ue, justo en el medi medio. o. Dos o tres tr troncos oncos volaro volaron n hech h echos os pedazos, y enseguida cayó otra bala, y otra y otra más, y cada una hacía saltar por el aire en astillas un pedazo de dique, hasta que no quedó nada del dique. Ni un tronco, ni una astilla, ni una cáscara. Todo había sido deshecho a cañonazos por el acorazado. Y los yacarés, hundidos en el agua, con los ojos y la nariz solamente fuera, vieron pasar el buque de

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T E S T N .° 2

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guerra, silbando a toda fuerza. Entonces los yacarés salieron del agua  y dijeron dijeron:: -Ha -H a ga gam m o s otro dique diq ue m uc ucho ho m á s g ra ran n de q u e el otro.  Y en e s a misma mism a tarde t arde y e s a n oc oche he mism mismaa hicieron ootro tro dique, con tron troncos cos inmensos. Después se acostaron a dormir, cansadísimos, y estaban durmiendo todavía al día siguiente cuando el buque de guerra llegó otra  v  vez ez,, y el bote bo te s e a c e r c ó al dique. -¡Eh, yacarés! -gritó el oficial. -¡Qué! -respondieron los yacarés. -¡Saquen ese otro dique! -¡No lo sacamos! -¡Lo vamos a deshacer a cañonazos! -¡Deshagan si pueden!  Y ha habla blaba ban n a s í co con n orgullo orgul lo porq po rque ue e s ta tabb a n s e g u r o s d e q u e su nu nuev evoo dique no podría ser deshecho ni por todos los cañones del mundo. Pero un rato después el buque volvió a llenarse de humo, y con un

horrible estampido la bala reventó en el medio del dique, porque esta  v  vee z había ha bían n tirado con co n gra gr a n ada. ad a. La g ra ran n a d a re reve vent ntóó con contra tra los lo s tro tronco ncos, s, hizo saltar, despedazó, redujo a astillas las enormes vigas. La segunda reventó al lado de la primera y otro pedazo de dique voló por el aire.  Y a s í fueron d e sh shaa ci cien end d o el diqu dique. e. Y no q ued ue d ó na nada da del dique. diqu e. El bu buqu quee de guerra pasó entonces delante de los yacarés, y los hombres se  burlaban  burlaba n ta tap p á n d o se la boca. bo ca. -Bueno -dijeron entonces los yacarés saliendo del agua-. Vamos a morir todos, porque el buque va a pasar siempre y los pescados no volverán.  Y esta es tabb a n triste tristes, s, po porq rque ue lo loss y a c a r é s chi chiqui quitos tos s e quej qu ejab aban an d e ha hamb mbre. re. El viejo yacaré dijo entonces: -Todavía tenemos una esperanza de salvarnos. Vamos a ver al Surubí. Yo hice el viaje con él cuando fui hasta el mar, y tiene un torpedo. Él vio un combate entre dos buques de guerra,

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C U R S O D E F I N I T IIV V O D E L E C T U R A R Á P IID DA

 y tra trajo jo ha hast staa a qu quíí un tor torped pedoo q u e no rev reven entó. tó. V am o s a pe pedír dírsel selo, o, y aunque está muy enojado con nosotros los yacarés, tiene un buen corazón y no querrá que muramos todos. -El hecho es que muchos años antes, los yacarés se habían comido a un sobrinito del Surubí, y este no había querido querido tener m ás relaciones con los ya yacar carés. és. Pero a pesa pe sarr de tod todoo fueron corriendo a ver al Surubí, que vivía en una gruta grandísima a orillas del río Paraná, y que dormía siempre al lado de su torpedo.

«FIN»

¡Rápido, pa p a re el cronómetro cronóm etro y co cont ntes estte a la lass preg pregun untas! tas!

 

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Bloque 3.° de entrenamientos

S

i está leyendo estas líneas es porque ya ha hecho el test de compro bación n.° n .° 2. 2 . Si no fuese fuese así, así, con tinúe realizando realizando los entrenamientos del segundo bloque que todavía le queden pendientes, y haga dicho test. De otro modo mo do no podrá podrá empezar con co n lo loss ej ejerci ercicios cios de este tercer bloque. bloque. iVIantenga el orden que he establecido para ellos, y cuando finalice un ejercicio, vaya directamente al siguiente hasta completarlos todos. Hága los todos los días. Cuando lleve entrenando una semana como mínimo, y además sea capazz de capa de hacerlo hacerlo bien , entonces ento nces se será rá el m om ento de realiza realizarr el test n.° 3 , que viene en el siguiente capítulo. La contras contraseña eña de acceso acceso a este este bloque de ejercici ejercicios os es: es: F 4 5 5 9 9 .

Rutina general de trabajo  A )  Haga 3 series de cada ejercicio, descansando unos segundos en tre ellas. La primera vez empiece por el nivel 7, el de menor dificultad. Los siguientes niveles presentan una dificultad mayor. — Si se siente bien en este est e primer prime r nivel, repita repita el ejercicio ejer cicio en el si si guiente, en el 8, y si sigue encontrando bien, realice la tercera se rie en el nivel 9. — Si por el contrario experimenta exp erimenta algún algún tipo de dificultad, dificultad, m antén an tén gase unos cuan tos días días practicando con c on los ni nivel veles es 7 y 8 . La distri bución de las tres series la dejo un poco a su criterio.

B)  Para los próximos próxim os días seleccio sele ccione ne los niveles niveles de dificultad de este modo:

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CURSO   D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID ID A

— C om o norm a general, real realice ice la primer primeraa sseri eriee en un ni nive vell donde se desenvuelva bien, la segunda en aquel que considere su límite, y la última en un nivel más alto que en la serie anterior. — Si fues fuesee muy có cóm m od o, realice su primera primera ser serie ie en el nniv ivel el 8 , y llaas otras dos series en el nivel 9, o bien las tres series en el 9.

— Si le cost costase ase mu cho hacerlo correctam ente ente,, rea reali lice ce las las dos prime ras series en el nivel 7, y la última en el nivel 8.

E j er e r ci c i c io io E L I La gama de entrenamientos «EL» significa: «Entrenamiento de la Lectura», y el número que sigue a continuación diferencia el tipo de ejercicio. En este ejercicio tendrá que leer y pronunciar, lo más rápidamente que pueda, eell núm ero resultant resultantee de unir la lass 2 cifr cifras as que se muestran se para pa radas das en la p panta antall llaa de su T S R . Esto Es to es lo m ismo qu quee ya hici hicimos mos en el capítulo anterior, salv salvoo qu quee ah ahora ora se trata de emp emplear lear el sof software tware par paraa p o  der trabajar de forma mucho más dinámica y eficaz. Trate de pronunciar en voz alta los resultados. Tendrá que hablar de forma continuada para para poder ma mantener ntener el ritmo qque ue le iimpondrá mpondrá ssu uT TSR SR . Por ejemplo, en este caso sería el «setenta y seis»: 7

6

Es fundamental que trate de ver las 2 cifras al mismo tiempo, abriendo su campo de visión periférica tanto como le sea posible. Como cada serie tiene una duración de 40 segundos, el tiempo to tal que necesi necesitará tará pa para ra com pletar el ejercicio será de p oco más de 2 m i nutos. Realice la rutina general de trabajo.

 

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Ej erci er cici cioo E L 2

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Este ejercicio es muy similar similar al anterior. La única única diferencia diferencia estriba en que ahora utilizaremos letras en vez de números. Pronuncie en voz alta la sílaba sílaba resultante: resu ltante: F

I

E n este ejemp ejemp lo sería sería «fi». «fi». Una vez más le recuerdo que es fundamental que trate de ver las 2 le tras tras al mismo tiem tiempo, po, abriendo su campo camp o de visión visión perifér periféric icaa tanto tan to com o le sea posible. Realice la misma rutina de trabajo que ya le establecí anteriormente para ara el el ejerci ejercicio cio E L I , jugando también con lo loss ni nive vele less 7 , 8 y 9. Realice la rutina general de trabajo.

E je j e rrcc ic i c io io E O l La gama de entrenamientos entrenamientos «E O » signi signifi fica ca:: «E «Entrenamiento ntrenamiento del O jo» , y el número que le sigue a continuación diferencia el tipo de ejercicio. Este excelente entrenamiento le proporcionará una mayor agilidad y precisión en sus ojos. Para realizarlo correctamente tiene que mirar fijamente el centro del círculo que aparece en la pant pantall allaa de su T S R hasta qu e desaparezca. desaparezca. Jus Justo to en ese momento aparecerá de forma azarosa en otro lugar distinto. Lo calícelo con sus ojos ojo s tan pron pr on to le sea posible, po sible, y vue vuelv lvaa a mirarlo fijamente hasta que vuelva a desaparecer, y así sucesivamente. Desarrollará un ojo ágil cuando pueda seguir el círculo a la perfec ción, y consiga mirarl mirarloo prácticamente prácticamente en el m ismo instante instante en el que apa rece. Trate de seguir el círculo moviendo los ojos, no la cabeza. Cada seri seriee tiene tiene una duració duraciónn de 4 0 segundos, segun dos, por lo que tendrá que mantener toda su concentración durante ese tiempo. Realice la rutina general de trabajo.

   

 

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E je j e rc r c ic i c iioo E 0 2 Este ejercicio consiste en seguir visualmente los 10 números com prendidos entre el 0 y el 9 que, de forma desordenada, irán apareciendo cualquier punto de la pantalla. Trate de localizarlos con rapidez. Gracias a este entrenamiento con seguirá una mayor agilidad y precisión en los ojos, y además trabajará su retentiva, mejorando mejora ndo su capacidad p para ara po poder der me memoriz morizar ar más rápi rápidamente. damente. Al terminar tendrá que responder a 2 preguntas: 1 .a ¿Q ¿Qué ué nnúm úm er eroo se ha repetido repetido?? 2 .a ¿Qu ¿Quéé nú núm m ero no ha sa sali lido do?? Marque con el ratón la opción que considere correcta, y después com pruebe el resultado con la tecla «Corregir». Realice la misma rutina de trabajo que ya le establecí anteriormente par araa eell ejer ejercicio cicio E L I, jugando también con los los ni nive vele less 7 , 8 y 9. Realice la rutina general de trabajo.

E je j e rc r c iicc iioo E 0 3 Este ejercicio consiste en seguir visualmente las palabras que le irán apareciendo en cualquier punto de la pantalla. Trate de localizarlas con rapidez. Gracias a este entrenamiento conse guiráá una mayor agi guir agilida lidad d y precisi precisión ón eenn los ojo ojos, s, y además trabajará ssu u re tentiva, mejorand me jorand o su capac capacidad idad p par araa pod poder er m mem emorizar orizar más rápidamente. Al terminar tendrá que responder a 2 preguntas: 1 .a ¿Q ¿Qué ué palabra se ha repetido? 2 .a ¿Qué palabra n o ha salid salido? o? Marque con el ratón la opción que considere correcta, y después com pruebe el resultado con la tecla «Corregir». Realice la rutina general de trabajo.

 

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E je j e rrcc ic i c io io E 0 4 Este Es te ejercicio e jercicio consiste co nsiste en seguir visualmente visualmente los pares de palabras palabras que le irán irTrate án apareciendo en cualqu cualquier ier punto pu nto de la panta pa ntall lla. a. de localizarlas con rapidez. Gracias a este entrenamiento conse guiráá una mayor guir m ayor agili agilidad dad y precisión en los ojo s, y además trabajará su re tentiva, m ejorando ejoran do su capacid capacidad ad para para poder m emorizar em orizar más rápidamente. Al terminar tendrá que responder a 2 preguntas: 1.a ¿Qué ¿Qu é palabra palabra se h a repetido? repetido? 2 .a ¿Qué palabra palabra n o ha salido salido?? Marque con el ratón la opción que considere correcta, y después com pruebe el resultado con la tecla «Corregir». Realice la rutina general de trabajo.

E j er e r ci c i c io io E P M 1 La gama de entrenamientos «E PM » signi signifi fica ca:: «Entrenam iento de la la velocidad de Procesamiento Mental», y el número que le sigue a conti nuación diferencia el tipo de ejercicio. En esta ocasión tendrá que indicar si la frase que aparece es correcta gramaticalmente o no. Se trata trata de fr fras ases es muy sencillas, sencillas, solamente solame nte compuestas com puestas por p or un artículo y un sustantivo. Si ambas palabras coinciden en género y número, tendrá que pulsar lo antes posible la tecla configurada como «Ok» en la sección «EPM», dentro de la pestaña «Configuración». Si la frase no tiene sen tido, entonces pulse la tecla «Incorrecto» también lo antes posible. Si obtiene un alto porcentaje de aciertos contestando contestand o con rap rapide idez, z, sig ni nific ficaa que su mente m ente es capaz capaz de procesar veloz velozme mente nte la información que q ue lee. lee. Observ Ob servee la relación existente entre e ntre las las velocidades de lectura y de pro pro cesamiento mental, ya que si usted lee muy lentamente, tardará dema si siado ado tiem tiempo po en empezar a procesar procesar su su información. Realice la misma rutina general de trabajo.

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E je j e rc r c ic i c iioo E P M 2 De modo similar, ahora tendrá que indicar si la frase que aparece, y que está compuesta por sustantivo + adjetivo, es correcta gramaticalmente o no no.. Una vez más, realice la rutina general de trabajo.

E je j e rc r c ic i c iioo E P M 3 De modo similar, ahora tendrá que indicar si la frase que aparece, y que está compuesta por artículo + sustantivo + adjetivo, es correcta gra maticalmente o no. Realice la rutina general de trabajo.

E j e rc r c ic i c io io E V M 1 La gama de entrenamientos «EVM» significa: «Entrenamiento de la Velocidad de Memorización», y el número que le sigue a continuación diferencia el tipo de ejercicio. Este entrenamiento trabaja la velocidad de memorización y la reten tiva, y consiste en leer los nombres de las frutas que van apareciendo en pantalla. Al terminar tendrá que responder a estas 2 preguntas: 1.a ¿Qu ¿Quéé fruta ha salido 2 ve vece ces? s? 2 .a ¿Qu ¿Quéé fruta no ha sal salido ido?? Marque con el ratón la opción que considere correcta, y después com pruebe el resultado resultado con la tecl teclaa ««Correg Corregir». ir».

Recomiendo aalt Recomiendo lter ernar nar los los ej ejer erci cici cios os E VM 1, EV M 2, EV M 3 y EV M 4, de forma que lo m ejor es hacer un pa parr d dee inten tos con cad cadaa un o de ell ellos os en el el niv nivel el 1, luego en el nniv ivel el 22,, y finalmente en el 3 . D e este m modo odo evi

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taremos tina saturación de datos que podría confundirnos con la infor mación aparecida en intentos previos.

E je j e rrcc ic i c io io E V M 2 De forma similar similar al anterior, en este ejercicio tendrá tendrá que leer los los n om  bres de los meses del año que irán apareciendo en pantalla. Al terminar tendrá que responder a estas 2 preguntas: 1.a ¿Qué ¿Qu é mes ha salido 2 veces? veces? 2 .a ¿Qué ¿Qu é mes n o ha sa salid lido? o? Marque co n el ratón la la opción que conside considere re correcta, y desp después ués com  pruebe el resultado con la tecla «Corregir». Recomie Rec omiendo ndo alte alterrnar nar los ej ejer erci cici cios os EV M 1, E V M 2, EV M 3 y EV M 4, de forma que lo m ejor es hacer un un par de intentos con cada uno de ello elloss en el nivel 1, luego lueg o en el nivel nivel 2 , y finalmente finalm ente en el el 3. 3.De De este mod o evi evi taremos una saturación de datos que podríaconfundirnos podría confundirnos con la la infor mación aparecida en intentos previos.

E j er e r c ic i c io io E V M 3 De forma simi similar lar al anterior, anterior, en este e ste ejercicio tendr tendráá qu e leer los nom no m  bres de los países que aparecen en la pantalla. Al terminar tendrá que responder a estas 2 preguntas: 1 .a ¿Qué ¿Q ué país pa ís ha salido 2 veces?

2 .a ¿Qué ¿Q ué país país n o ha salido? salido? Marque con el ratón la opción que considere correcta, y después com pruebe el resultado con la tecla «Corregir». Recomiendo Recomi endo al alte terrnar nar los ej ejer erci cici cios os EV M 1, E V M 2, EV M 3 y EV M 4, de forma forma que lo m ejor es hacer un par de inten tos con co n cada uno de ello elloss

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C U R S O D E F IN I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P IID DA

en el nivel 1, luego en el nivel 2, y finalmente en el 3. De este modo evi taremos una saturación de datos que podría confundirnos con la infor mación aparecida en intentos previos.

E je j e rc r c ic i c io io E V M 4 D e forma ssimi imilar lar al anterior, en este ejercicio tendrá que leer llos os n om  bres de pila que aparecen en la pantalla. Al terminar tendrá que responder a estas 2 preguntas: 1 .a ¿Qué no nom m br bree hhaa salido 2 veces? 2 .a ¿Qué no nom m bre no ha sal salid ido? o? Marque con el ratón la opción que considere correcta, y después com pruebe el resultado con la tecla «Corregir». Recomiendo alternar ios ejercicios EVM1, EVM2, EVM3 y EVM4, de forma que lo mejor es hacer un par de intentos con cada uno de ellos en el nivel 1, luego en el nivel 2, y finalmente en el 3. De este modo evi taremos una saturación de datos que podría confundirnos con la infor mación aparecida en intentos previos.

E je j e rc r c ic i c iioo E M D 1

La gama de entrenamientos EMD significa: Entrenamiento de la Memoria eidética», y el número que sigue a continuación diferencia el tipo de ejercicio. En este entrenamiento tendrá que tratar de memorizar los números que fugazmente aparecen en pantalla. Es fundamental que trate de ver todas las 2 cifras al mismo tiempo, abriendo su campo de visión periférica tanto como le sea posible. Realice la rutina general de trabajo haciendo 10 intentos en cada nivel.

 

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Cuando termine de entrenar esta prueba, realice algún intento extra con un nivel nivel inferior inferior para para que pueda constatar con statar su progreso prog reso y sea sea consciente del aumento de velocidad de su percepción visual.

E je j e rrcc ic ic io io E M D 2 En este este caso tendrá que tratar tratar de memorizar m emorizar los los 4 núm números eros que fu gazmente aparecen en pantalla. Es fundamental que trate de ver todas las cifras al mismo tiempo, abriendo su campo de visión periférica tanto como le sea posible. Realice la rutina general de trabajo haciendo 10 intentos en cada nivel.

E je j e rrcc ic i c io io E M D 3 En este caso tendrá que tratar de memorizar los ó números que fu gazmente aparecen en pantalla. Es fundamental que trate de ver todas las cifras al mismo tiempo, abriendo su campo de visión periférica tanto como le sea posible. Realice la rutina general de trabajo haciendo 10 intentos en cada nivel.

E je j e rc rc i c i o s E L 3 , E L 4 , E L 5 , E L 6 , E L 7 y E L 8 Dedíqueles 15 minutos diarios: — 5 minutos minutos para ios ej ejerc ercic icios ios E L 3 , E L 4 , EL 5 y EL 6 — 10 minutos minutos par para los los ej ejerc ercic icios ios E L 7 y EL 8 Realice la rutina general de trabajo. Haga además unos 5 minutos de prácticas adicionales de lectura se leccionando lecci onando en el velocímetro velocíme tro una velo velocid cidad ad manual en los modos m odos «E L» que desee, pero principalmente en los «EL7» y «EL8». Una vez más, usted: ¡Tiene libertad para correr!

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Observaciones sobre el tercer bloque de ejercicios

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Test n.° 2

OLAMENTE po dr á realizar este tes t si ya ha finaliza do to d as la lass prácti prác ti

S

cas y entrenamientos previstos en el bloque 2.°. Si no fuese así, no si siga ga leyendo este capítulo, y con tinú e trabajando hasta hasta com pletar todos lo loss entrenam ientos que aún le qued en pendientes. pendientes. Abraa ssu Abr u T S R y sel selecci eccione one el ttest est núm ero 2 (T 2 ), cuya contraseña contraseña de de acceso es: es: M 1 3 1 3 4 . N o podr podráá re real aliz izar ar este test ha hast staa qu e fina finali lice ce todos los entrenamientos previstos en el segundo bloque. Cuando esté preparado para empezar, accione el cronómetro, y de ténga lo nada más terminar de leer, tan p ron to llegue llegue a llaa pal palabra abra «F IN ».

U na vez detenid o el el cron óm etro , con teste sin pe perd rdid idaa de tiemp o a llaa ba tería de preguntas tipo test que a utom áticam ente le aparec tería aparecerán erán en la pan talla de su ordenador. Estas preguntas nos servirán para valorar su grado de com prensión y su vel veloci ocidad dad de m em orizac orización. ión. M arque co n el rratón atón la opción q ue considere correcta y, si no sabe al guna respuesta, contéstela igualmente guiándose por su intuición. Aun qu e solam ente se con tabilizarán las respues respuestas tas certeras, llas as errónea errónea s n o le restarán ninguna puntuación. Evidentemente, tiene que contestarlas sin volver a mirar el texto que ha leído. Lea los rengl renglones ones haciendo 2 ó 3 fotos, o inc inclus lusoo alterna alternando. ndo. To do dependiendo de las sensaciones que experimente al leer, y del grado de ef efic icaci aciaa qu e teng a su técnica eenn estos mom entos. Le recuerdo que el texto de cada test solamente puede leerlo una única vez. Por tanto, asegúrese de que no será molestado ni interrum pido en los pr próxi óximos mos 10 minut minutos. os. Finalmente, deseo recordarle que no se juega nada, así que no se ponga nervioso o nerviosa. Muy por el contrario, trate de sumergirse en el fasci fascinante nante m un do de la lectura y disfrute disfrute de su conten ido.

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C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á PID A

Para hacer este test he seleccionado fragmentos de «La gama ciega», de Horacio Quiroga.

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TEST N o 3

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¡Acciione eell cronó ¡Acc cronóm m etro y empie em piece ce ya! H a b í a u n a v e z u n a g a m a q u e t u v o d o s h ijo s m e l liz o s , c o s a r a r a e n t r e l o s v e n a d o s . U n g a t o m o n t é s s e c o m i ó a u n o d e e l l o s , y q u e d ó s o l o lla a h e m b r a . L a s o t r a s g a m a s , q u e l a q u e r íía a n m u c h o , le h a c ía n s ie m p re c o s q u i llll a s e n l o s c o s t a d o s .

S u m a d r e l e h a c í a r e p e t i r t o d a s l a s m a ñ a n a s l a o r a c i ó n d e llo os venado s: 1 . H a y q u e o l e r b ie i e n p r iim m e r o l a s h o j a s a n t e s d e c o m e r lla a s , p o rq u e a lg u n a s s o n v e n e n o s a s .

2 . H a y q u e m i r a r b iie e n e l rríí o y q u e d a r s e q u i e t o a n t e s d e b e b e rr,, p a r a e s t a r s e g u r o d e q u e n o h a y y a c a rré és. 3 . C a d a m e d i a h o r a h a y q u e l e v a n t a r b iie e n a l tta a l a c a b e z a y o l e r e l v iie e n tto o, p a r a s e n t iirr e l o l o r d e l ttii g r e . 4 . C u a n d o s e c o m e p a s t o d e l s u e l o , h a y q u e m i r a r s iie e m p r e a n te s p a ra v e r s i h a y v íb o r a s .

E s te t e e s e l p a d r e n u e s t r o d e l o s v e n a d o s c h iicc o s . C u a n d o l a g a m i t a l o h u b o a p r e n d i d o b i e n , s u m a d r e lle e d e j ó a n d a r s o lla a . U n a t a r d e , ssii n e m b a r g o , m i e n t r a s lla a g a m i t a r e c o r rríí a e l m o n t e c o m i e n d o l a s h o jjii t a s t i e r n a s , v iio o d e p r o n t o a n t e e lla , e n e l h u e c o d e u n á r b o l q u e e s t a b a p o d r id id o , m u c h a s b o l i t a s j u n t a s q u e c o l g a b a n . T e n í a n u n c o l o r o s c u r o , c o m o e l d e l a s p i z a r rra a s . ¿ Q u é s e r íía a ? E l l a tte e n í a t a m b ié n u n p o c o d e m i e d o , p e r o c o m o e r a m u y t r a v iie e s a , d iio o u n c a b e z a z o a a q u e lla s c o s a s .

V i o e n t o n c e s q u e l a s b o l i t a s s e h a b í a n r a jja a d o , y q u e c a í a n g o t a s . H a b íía an s a l i d o t a m b i é n m u c h a s m o s q u i tta a s r u b i a s d e c iin n t u r a m u y ffii n a , q u e c a m in a b a n a p u r a d a s p o r e n c i m a . L a g a m a s e a c e r c ó , y la s m o s q u ita s n o l e p i c a r o n . D e s p a c iitt o , e n t o n c e s , m u y d e s p a c i t o , p r o b ó u n a g o t a c o n l a p u n t a d e l a l e n g u a , y s e r e lla a m i ó c o n g r a n p l a c e r : a q u e l lla a s g o t a s e ra n m i e l, l , y m i e l r i q u í s iim m a , p o r q u e l a s b o l a s d e c o l o r p i z a r rra a eran una

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C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A

c o l m e n a d e a b e j iitt a s q u e n o p i c a b a n p o r q u e n o tte e n í a n a g u i jjó ón. H a y a b e j a s a s íí.. E n d o s m i n u t o s lla a g a m i t a s e tto o m ó t o d a l a m i e ll,, y m u y c o n t e n t a f u e a c o n t a r l e a s u m a m á . P e r o m a m á l a r e p r e n d iió ó:

- T e n m u c h o c u i d a d o , h iijj a , c o n l o s n i d o s d e a b e j a s . L a m i e l e s u n a c o s a m u y r i c a , p e r o e s m u y p e l iig g r o s o i r a s a c a r lla a . N u n c a te m e t a s c o n lo s n id o s q u e v e a s .

L a g a m i t a g r i t ó c o n t e n t a : - jP jP e r o n o p i c a n , m a m á !

- E s tá t á s e q u i v o c a d a - c o n t i n u ó l a m a d r e - , h o y h a s t e n i d o s u e r tte e, nada m á s . H a y a b e j a s y a v i s p a s m u y m a la l a s . C u i d a d o , h iijj a , p o r q u e m e v a s a d a r u n g r a n d i s g u s tto o.

- ¡ S í , m a m á ! --rr e s p o n d i ó lla a g a m i t a . P e r o llo o p r iim m e r o q u e h iz o a la m a ñ a n a s i g u i e n t e , f u e s e g u i r l o s s e n d e r o s q u e h a b í a n a b i e r tto o lo s h o m b r e s e n el m o n t e , p a r a v e r c o n m á s ffa a c i llii d a d l o s n i d o s d e a b e j a s . H a s t a q u e a l f i n h a l ló ló u n o . E s t a v e z e l n i d o t e n í a a b e j a s o s c u r a s , c o n u n a ffa a j iitt a a m a r iill l a e n l a c iin n t u rra a , q u e c a m i n a b a n p o r e n c i m a d e l n i d o . E l n i d o tta a m b ié n e ra d is i s ti tin t o ; p e r o la g a m i t a p e n s ó q u e , p u e s t o q u e e s t a s a b e j a s e r a n m á s g r a n d e s , la la m i e l d e b í a s e r m á s r i c a . S e a c o r d ó d e la r e c o m e n d a c i ó n d e s u m a m á ; m a s c rre e y ó q u e s u m a m á e x a g e r a b a , c o m o e x a g e r a n s iie e m p re l a s m a d r e s d e l a s g a m i t a s . E n t o n c e s l e d i o u n g r a n c a b e z a z o a l n iid do.

¡ O j a llá á n u n c a lo h u b ie r a h e c h o ! S a l ie r o n e n s e g u id a c i e n t o s d e a v i s p a s , m i l e s d e a v i s p a s q u e l e p i c a r o n e n t o d o e l c u e r p o , l e l lle e n a r o n to d o el c u e r p o d e p i c a d u r a s , e n l a c a b e z a , e n l a b a r ri r i g a , e n la c o l a ; y lo q u e e s m u c h o p e o rr,, e n l o s m i s m o s o jjo o s . L e p ic i c a r o n m á s d e d i e z e n l o s o jjo os.

L a g a m i t a , l o c a d e d o lo l o r , c o r r i ó g r iitt a n d o , h a s t a q u e d e r e p e n t e t u v o q u e p a r a r s e p o r q u e n o v e í a m á s ; e s t a b a c iie e g a , c iie e g a d e l to d o .

L o s o jo j o s s e l e h a b í a n h i n c h a d o e n o r m e m e n t e , y n o v e íía a m ás. S e q u e d ó q u i e t a , t e m b l a n d o d e d o l o r y d e m i e d o , y s o l o p o d í a llll o r a r desesperadamente.

 

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- ¡ M a m á ! .... . ¡ M a m á ! .... . - S u m a d r e , q u e h a b í a s a llii d o a b u s c a r l a , p o r q u e t a r d a b a m u c h o , la h a l ló a l f in , y s e d e s e s p e r ó t a m b i é n c o n s u g a m i t a q u e e s t a b a c ie i e g a . L a l lle e v ó p a s o a p a s o h a s t a s u c u b i ll,, c o n l a c a b e z a d e s u h ija r e c o s t a d a e n s u p e s c u e z o , y l o s b i c h o s d e l m o n t e q u e e n c o n t rra a b a n e n e l c a m i n o s e a c e r c a b a n t o d o s a m i r a r l o s o jjo o s d e la i n f e lil i z g a m i t a . L a m a d r e n o s a b í a q u é h a c e r . ¿ Q u é r e m e d i o s p o d í a h a c e r l e e l l a ? E l l a s a b í a b i e n q u e e n e l p u e b l o , q u e e s t a b a a l o t r o lla ado d e l m o n t e , v i v í a u n h o m b r e q u e t e n í a r e m e d i o s . E l h o m b r e e r a c a z a d o rr,,

y c a z a b a t a m b ié i é n v e n a d o s , p e r o e r a u n h o m b r e b u e n o . L a m a d r e t e n íía a m i e d o , s iin n e m b a r g o , d e l lle e v a r a s u h iji j a a u n h o m b r e q u e c a z a b a g a m a s . C o m o e s t a b a d e s e s p e r a d a , s e d e c i d iió ó a h a c e r llo o . P e r o a n t e s q u i s o iirr a p e d ir u n a c a r t a d e r e c o m e n d a c ió n a l o s o h o r m ig u e r o , q u e e r a a m ig o d e l h o m b r e . S a lil i ó , p u e s , d e s p u é s d e d e j a r a lla a g a m i t a o c u l tta a , y a t rra ave só c o r r i e n d o e l m o n t e , d o n d e e l t i g r e c a s i l a a l c a n z a . C u a n d o llll e g ó a l a g u a r i d a d e s u a m i g o , n o p o d í a d a r u n p a s o m á s d e c a n s a n c iio o.

E s t e a m i g o e r a , c o m o s e h a d iicc h o , u n o s o h o r m i g u e r o ; p e r o e r a d e u n a e s p e c i e p e q u e ñ a , c u y o s i n d i v iid d u o s t i e n e n u n c o l o r a m a r iill l o , y p o r e n c i m a d e l c o l o r a m a r iill l o u n a e s p e c i e d e c a m i s e t a n e g r a s u jje e ta p o r d o s c in i n t a s q u e p a s a n p o r e n c i m a d e l o s h o m b r o s . T i e n e n t a m b i é n l a c o lla a p r e n s i l p o r q u e v i v e n s i e m p r e e n l o s á r b o l e s y s e c u e l g a n d e l a c o lla a.

¿ D e d ó n d e p r o v e n í a l a a m i s tta a d e s t r e c h a e n t r e e l o s o h o r m ig u e r o y e l c a z a d o r ? N a d i e l o s a b íía a e n e l m o n t e ; p e r o a l g u n a v e z h a d e lle g a r e l m o t iivv o a n u e s t rro o s o íd o s .

L a p o b r e m a d r e l le g ó h a s t a e l c u b il d e l o s o h o r m ig u e r o . - ¡T ¡ T a n ! ¡ T a n ! - lll l a m ó j a d e a n t e - . - ¿ Q u i é n e s ? - re re s p o n d ió e l o s o .

- ¡S ¡ S o y y o , l a g a m a ! --¡¡ A h , b u e n o ! ¿ Q u é q u i e r e lla a gam a?

- V e n g o a p e d ir le u n a t a r je t a d e r e c o m e n d a c i ó n p a r a e l c a z a d o r . L a g a m i t a , m i h i jja a , e s t á c ie ie g a .

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C U R S O D E F I N I T I V O D E L E C T U R A R Á P ID A

- ¿ L a g a m i t a ? - rre e s p o n d i ó e l o s o h o r m i g u e r o - . S i e s p o r e l lla a , s í le d o y l o q u e q u i e r e , p e r o n o n e c e s i t a n a d a e s c r iitt o . .... M u é s t rre e l e e s t o , y lla a a t e n d e r á . - Y c o n e l e x t r e m o d e l a c o l a , e l o s o lle e extendió a la ga m a u n a c a b e z a s e c a d e v ííb b o r a , q u e t e n í a a ú n l o s c o llm m illo s v e n e n o s o s . - ¡ G r a c i a s , o s o h o r m i g u e r o ! --Y Y s a l i ó c o r r i e n d o , p o r q u e e r a m u y tta arde

y p r o n t o ib a a a m a n e c e r .  A l p a s a r p o r s u c u b i l r e c o g i ó a s u h i j a , q u e s e q u e j a b a s i e m p r e , y j u n t a s l lle e g a r o n p o r fin a l p u e b lo , d o n d e tu v ie r o n q u e c a m in a r m u y d e s p a c i t o y a r r im im a r s e a l a s p a r e d e s , p a r a q u e l o s p e r r o s n o l a s s i n ttii e r a n . Y a e s t a b a n a n t e l a p u e r t a d e l c a z a d o r . -¡Tan! ¡Tan! -golpearon. -¿ Q u é h a y ? -re s p o n d i ó u n a v o z d e h o m b re , d e s d e a d e n tro .

-¡ -¡So So m os l as gam as!... as!... ¡Tenemos ¡Te nemos la cabeza de víbor víbora! a! L a m a d r e s e a p u r ó a d e c i r e s tto o , p a r a q u e e l h o m b r e s u p ie r a q u e e ra n a m i g a s d e l o s o h o r m i g u e r o . « ¡ A h ! » , d iijj o e l h o m b r e , a b r iie e n d o l a p u e r tta a. - V e n i m o s p a r a q u e c u r e a m i h iji j a , lla a g a m i t a , q u e e s t á c iie ega. -Y contó al c a z a d o r lla a h i s tto o r iia a d e la s a b e ja s .

- j H u m ! V a m o s a v e r q u é ttii e n e e s t a s e ñ o r i t a - d i j o e l c a z a d o r . Y v o l v i e n d o a e n t r a r e n l a c a s a , s a l iió ó d e n u e v o c o n u n a s i llll i t a a lltt a , e h iz i z o s e n t a r e n e l lla a a l a g a m i t a p a r a p o d e r lle e v e r b i e n l o s o j o s s iin n a g a c h a r s e m u c h o . L e e x a m i n ó l o s o j o s , b iie e n d e c e r c a c o n u n v iid d r io r e d o n d o m u y g r a n d e , m i e n t rra a s lla a m a m á a l u m b r a b a c o n e l f a r o l d e v iie e n to c o l g a d o d e s u c u e l lo . - E s t o n o e s g r a n c o s a - d ijo p o r fin e l c a z a d o r , a y u d a n d o a b a ja r a l a g a m i t a - . P e r o h a y q u e t e n e r m u c h a p a c i e n c i a . P ó n g a l e e s tta a p o m a d a e n l o s o j o s t o d a s l a s n o c h e s , y tté é n g a l a v e i n tte e d í a s e n la o s c u r id i d a d . D e s p u é s p ó n g a l e e s t o s l e n t e s a m a r iill l o s y s e c u rra a rá .

 

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-¡Mu chas gracias, cazador! cazador! -respo ndió la la m adre, m uy contenta y agra  decida-. ¿Cuánto le debo? - N o e s n a d a - r e s p o n d i ó s o n r iie e n d o e l c a z a d o r - . P e r o tte e n g a m u c h o c u ii

d a d o c o n l o s p e r r o s , p o r q u e e n l a o t rra a c u a d r a v iv e p re c is a m e n t e u n h o m b r e q u e t i e n e p e r r o s p a r a s e g u i r e l r a s ttrr o d e l o s v e n a d o s .

L a s g a m a s ttu u v i e r o n g r a n m ie d o ; a p e n a s p i s a b a n , y s e d e t e n í a n a c a d a m o m e n t o . Y c o n t o d o , lo l o s p e r r o s lla a s o l ffa a t e a r o n y l a s s i g u ie r o n m e d ia l e g u a d e n t r o d e l m o n t e . C o r rríí a n p o r u n a p iicc a d a m u y a n c h a , y d e l a n t e la g a m it a ib a b a l a n d o .

T a l c o m o l o d i j o e l c a z a d o r , s e e f e c t u ó l a c u r a c iió ó n . P e r o s o l o la g a m a s u p o c u á n t o l e c o s tó te n e r e n c e r ra d a a la g a m ita e n e l h u e c o d e u n g r a n á r b o l , d u r a n t e v e in t e d í a s i n t e rm in a b le s . A d e n t ro n o s e v e í a n a d a . P o r f i n , u n a m a ñ a n a l a m a d r e a p a r ttó ó c o n la c a b e z a e l g r a n m o n t ó n d e r a m a s q u e h a b í a a r r i m a d o a l h u e c o d e l á r b o l p a r a q u e e n t rra a r a lu z, y la l a g a m i t a , c o n s u s l e n t e s a m a r iill l o s , s a llii ó c o r ri r i e n d o y g r iitt a n d o : -¡V e o , m a m á ! ¡Y a v e o t o d o !

L a g a m a , r e c o s t a n d o lla a c a b e z a e n u n a r a m a , llll o r a b a tta a m b i é n d e a l e g r íía a a l v e r c u r a d a s u g a m i t a . Y s e c u r ó d e l tto o d o . P e r o a u n q u e c u ra d a , y s a n a y c o n t e n t a , lla a g a m i t a t e n í a u n s e c r e t o q u e l a e n t r iiss t e c í a . Y e l s e c r e tto o era e s te t e : e l lla a q u e r í a a t o d a c o s t a p a g a r lle e a l h o m b r e q u e ta n b u e n o h a b í a s id i d o c o n e l l a y n o s a b í a c ó m o . H a s tta a q u e u n d ía c r e y ó h a b e r e n c o n tra d o e l m e d i o . S e p u s o a r e c o r r e r l a o r iill l a d e l a s l a g u n a s y b a ñ a d o s b u s c a n d o p l u m a s d e g a r z a p a r a llll e v a r l e a l c a z a d o r . E l c a z a d o r , p o r s u p a r tte e, s e a c o r d a b a a v e c e s d e a q u e l l a g a m i t a c i e g a q u e é l h a b í a c u rra ado. Y u n a n o c h e d e l l u v iia a e s t a b a e l h o m b r e lle e y e n d o e n s u c u a rto , m u y c o n t e n t o p o r q u e a c a b a b a d e c o m p o n e r e l t e c h o d e p a jja a, cuan do oyó q u e l l a m a b a n . A b r ió i ó l a p u e r tta a y v i o a la g a m i t a q u e le t r a í a u n a t a d i to , u n p l u m e r iitt o t o d o m o j a d o d e p l u m a s d e g a r z a . E l c a z a d o r s e p u s o a r e ír ír , y la g a m it a , a v e r g o n z a d a p o r q u e c r e í a q u e e l c a z a d o r s e r e í a d e s u

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C U R S O D E F IN IT IV O D E L E C T U R A R Á P PII D A

pobre regalo, se fue muy triste. Buscó entonces plumas muy grandes,  bien s e c a s y limpias limpias,, y una se sem m a n a d e s p u é s volvió con ellas; ell as; y es esta ta

 v  vee z el hom hombre, bre, q u e s e h ab abía ía reído reí do la v e z anter anterior ior d e cariño, cariño , no s e rió esta vez porque la gamita no comprendía la risa. Pero en cambio le regaló una jarra llena de miel, que la gamita tomó loca de contenta. Desde entonces la gamita y el cazador fueron grandes amigos. Ella se empeñaba siempre en llevarle plumas de garza que valen mucho dinero, y se quedaba las horas charlando con el hombre. Él ponía siempre en la mesa una jarra enlozada llena de miel y arrimaba la sillita alta para su amiga. Pasaban así el tiempo, mirando la llama, porque el hombre tenía una estufa de leña mientras afuera el viento y la lluvia sacudían el alero de paja del rancho.

«FIN»

¡Rápido, pa p a re el cronóm cronómetro etro y co cont ntes estte a la lass pre pregu gunta ntas! s!

   

 

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Busquem os una veloc Busquemos velocidad idad equilibrada

en u n capítulo anteri anterior or que leer real realiz izando ando solamente solamente 2 fo tos por renglón te tendrí ndríaa que ser nuestro objetivo fi final nal.. N o obstan te, nuestra prioridad debe ser la de adquirir una buena técnica, sin prisas, aunque inicialmcnte inicialmcnte neces necesit itásemos ásemos emplear 3 ó 4 fotos para leerl leerlos. os. Ade más tenem os que le leer er co n una frec frecuenci uenciaa fotográ fotográfic ficaa q ue n os hag hagaa sen tirnos cómodos. En definitiva, no trate usted de correr y de tiempo al tiempo.

Y

a diji  dijim m os

Aparte de la cuestión técnica, ya hemos hablado de la importancia que tiene mejorar la velocidad de procesamiento mental que se va pro duciendo mientras leemos. Teniendo este factor en cuenta, empezar a leer haciendo haciendo 3 fotos p or renglón tiene u na ventaja ventaja especi especial, al, pues es co m o una estación de tránsito que nos aporta el tiempo de espera necesario paraa con solidar la par la técn ica d e lec lectura tura adquirida adquirida y pa para ra qu e m ejore nuest nuestra ra velocidad de procesamiento de datos, ya que si desde el principio algún lector empezase a mejorar su velocidad de lectura sin más, de forma rá pida y prematura, en tanto n o consi consiguie guiese se el m ismo desarrol desarrollo lo en su ve locidad de procesamiento de la información, podría llegar a sentirse, en cierto modo, como un «cojo mental». Su sensación sería la de seguir el tex to co n com odidad vi visu sual al,, pero a la vez lo harí haríaa sin sin enterarse enterarse de lo que está leyendo. Esta persona tendría incluso dificultades para explicar lo que siente mientras lee, puesto que experimentaría sensaciones contra dictorias durante todo el proceso. Así pues, saber aguardar y consolidar lo ganado, será mucho mejor que obsesionarse con tratar de mejorar la velocidad veloci dad d e lectura d e form a indef indefini inida. da. También juega un importante papel el desarrollo integral de la me moria. N o se trata trata solamente solamente de aum entar nuest nuestra ra veloci velocidad dad de m em ori zación, el el hec ho de m ejor ejorar ar tam tam bién la m emoria bbas asal al trae traerá rá co m o co n 

 

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C U R S O D E F I N I T IIV V O D E L E C T U R A RÁ R Á PI PID A

secuencia un aumento en la retentiva de todo lo que leamos. Una per sona co n una m emoria bas basal al poco desar desarrol rollada lada,, solamente p odrá retener una pequeña parte de lo que lea, independientemente de la velocidad a la que hub iese estad o leyendo. I-a m em oria ba basal sal es la la m em oria potencial que todo s poseem os sin sin la aayud yudaa de ninguna técnica nem ónica, es de deci cir, r, la m em oria q u e podríam os lllamar lamar bruta. E sta m em oria de be des desarr arrol ollar larse se de forma paralela al entrenamiento de la lectura rápida, pues tiene mu ch o qu e decir a la la ho ra de obte ne r unos buen os re resul sulta tados. dos. Un a buena m em oria puede m agnifi agnificar car el proce so de la llectura ectura rrápida ápida,, al permitirnos memorizar y almacenar, con mayor facilidad y durante m uch o más tiem tiem po, tod a llaa información q ue hayamos leíd leído. o. I-a I-a m áxima m ejora posible en la vel velocidad ocidad de lectura se hará patente cuan do se ttrabajen rabajen p or o rden est estas as tres part partes es:: Técnica — Prá Práct ctic icaa — Entrenamiento Este es el orden natura naturall qu e d ebem os seguir para para incrementar al m á ximo nuestro rendimiento en cualquier actividad, no solo para leer más rápido. rápi do. L o prim ero se será rá adquirir una bue na té cnica , después después pract practicar icar fre cuen tem ente dicha técnica, y fina finalmente lmente reali realizar zar entr entrenam enam ientos adicio nales nal es qu e n os llev lleven en a superar nuestros pu nto s débiles y a con seguir m e  jo r e s resu re su lt ltaa d o s. Im aginem os un piloto de coch es de carr carrera. era. Su primer paso debe se serr el de adquirir una técnica de pilotaje correcta. Después tendrá que prac ticarla frecuentemente en los circuitos si quiere llegar a dominarla, y fi nalmente necesitará un entrenamiento complementario que le permita mejorar sus puntos débiles. De este modo, si entrena su cuerpo y su m en te, ganará fuerza fís física ica y estabilidad estabilidad psíqu ica co n las qu e pod rá elim i nar limitaciones y obtener mejores resultados. Pero no hace falta irse a la competición para demostrar la necesidad de seguir el orden anterior, sino que este es palpable en multitud de ac tividades que se desarrollan en el día a día. Si una persona desea adelga zar, lo primero que necesita es conocer la técnica alimenticia para ello. Así, deberá saber saber qué puede com er y qué n o , cuando y cuanta cuanta can canti tidad. dad. Después tendrá que llevarlo a la práctica diaria manteniendo una rutina

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constante. Si aparte realiza un entrenamiento físico adicional para que mar grasas, y además está bien bien motivada psíquicamente para ello, el result res ultado ado no puede se serr otr otroo que el de conseguir claramente lo qque ue dese desea. a. Así, a una persona que posea una buena técnica de lectura pero que nunca haya haya entrenado, yo le re recri criminarí minaríaa que no hubiese em pezado a en en trenar antes, puesto que entonces sus resultados hubiesen sido clara mente superiores. Si nuestra velocidad de lectura es excesivamente lenta, obtendremos un bajo rendimiento por «aburrimiento mental», algo que le sucede a la inmensa mayoría de los estudiantes, a quienes les cuesta comprender y memorizar porque leen muy despacio. Para que usted me entienda me  jorr , serí  jo seríaa c o m o co conn d u c ir un c o c h e p o r u n a au auto topi pist staa a 5 0 km p o r ho hora ra.. El aburrimiento extremo que sentiríamos no podría sino aumentar las probabilidades de sufrir un accidente. Además, seguir conduciendo en el futuro de ese modo haría que dicha práctica fuese mucho más costosa, dura y aburrida. Algo similar nos sucedería si viésemos todas las películas de cine a cámara lenta, pues el hecho de que los datos y la información desfilasen ante nuestros ojos tan despacio, nos produciría un soberano aburrimiento y nos quitaría las ganas de seguir viendo cine para siempre. El rendimiento que obtendremos al realizar una actividad tiene mu cho que ver con la rapidez con la que la estemos llevando a cabo. Au mentar o disminuir la velocidad ideal de trabajo romperá nuestro equili brio mental y nos alejará de nuestras posibilidades reales. Por cierto, ¿no observa un cierto parecido entre los ejemplos anterio res y las pocas ganas de leer que tienen los lectores que no saben leer rá pido? Y fíjese que he dicho: «que no saben leer rápido», y no: «que no tengan capacidad para leer rápido». Bien, partiendo de que ya tengamos adquirida una buena técnica de lectura, pues en caso contrario lo primero que habría que hacer sería aprender a leer correc cor rectam tam en ente, te, se pueden dar la lass siguientes siguientes posib posibili ilidade dades: s:

a )   Una alta velocidad de procesamiento mental y una baja velo cidad de memorización.

Esta descompensación descom pensación nos no s producir produciría ía eell eefecto fecto de ir ssiguie iguiendo ndo el texto enterándonos y comprendiendo perfectamente todo lo que

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fuésemos leyend o, per o al acabar sentirí sentiríam am os «lejanía» «lejanía» respecto a la información leída. Casi todo parecería habérsenos olvidado, y solamente podríamos recordar datos puntuales. b)  U n a a lta v e llocida ocida d de pr oce s a m ie nto nt o m e nta l, una a lta lta v e loci loc i d a d d e m e m o r iizz a c ió i ó n y u n a b a j a m e m o r iiaa b a ssaa l o r et e t en e n t iivv a . Podríamos ir leyendo el texto co m prend iendo y mem oriza orizando ndo a la la vez toda la información , pero pa pasad sadoo un c ort o p eríodo de tiem  p o, m en or cuan to más pequeña iiicsc nuestr nuestraa cap capac acid idad ad de reten ti tiva, va, no nos pod ríamos acordar de p ráct ráctica icamente mente nad nadaa de lo que hubiésemos leído, ya que casi todo se nos habría olvidado. c)   U n a b a j a v e lloci ocida da d de pr oce s a m ie nto y un a a lta v e loci l ocida da d de memorización. Realm ente pensar pensaría íamos mos qu e apenas nos est estam am os enterando de lo qu e estuviésemos estuviésemos leyen do, especialmente cu and o aparecie apareciese se al al guna información lógica. Este lecto r sentiría sentiría que se pierde pierde c on mu cha facil facilida idad, d, e incluso incluso podría llegar a sentir bloqueos y ganas irresistibles de parar y de volverr h acia atrás volve atrás para rel releer eer lo ya leído, co n la iidea dea de entera enterarse rse mejor de eso que acaba de leer. En este pu nto d eseo acl aclarar arar que ese efe cto de volv volver er haci haciaa atr atrás ás para releer lo leído, muy frecuente en casi todos los estudiantes, n o es exclusi exclusivamente vamente fruto de un a lenta vel velocida ocidad d de p rocesamiento m ental, sino que también puede ser debido a la fa falt ltaa de com pren  si sión ón d e lo que se está leyendo, leyendo, a una carenci carenciaa de m otivac otivación ión o de concen traci tración, ón, o lo q ue es peo r, también podrí podría suceder suceder por to das estas causas a la vez. En cualquier caso, el lector con una gran veloci velocidad dad d e m em o rización, o bien si posee una memoria basal muy desarrollada, se llevará una grata sorpresa cuando termine de leer y compruebe que ha si sido do capaz capaz d e retener m ucha más inform inform ación de lo qu e en un principio principio suponía. suponía.

d )   U nas veloci velocidade dadess de procesam iento m ental y de m em ori orizaci zación ón equilibradas. Indudablemente esta es la mejor opción, y por ello tenemos que tratar de buscar dicho equilibrio.

 

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B U S Q U E M O S U NA N A V E L O C IID D A D E Q U IIL L IB IB R A D A

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Es curioso que todo el que desea aprender a leer rápido parte ya de un perfe cto equ il ilibri ibrio: o: lee m uy despaci despacio, o, procesa procesa muy len  tam ente y, adem ás, es iincapaz ncapaz de m em orizar rápidamente. B ue no , n o está está mal para para empezar. E n estos cuatro supues supuestos tos hem os part partido ido de qu e ya fuése fuésemos mos po see dores de una aceptable técnica de lectura, así como de cierta práctica; ahora es cuando vendría a jugar su papel el entrenamiento. Del mismo m od o que m uchas per personas sonas se m oti otivar varán án ensegui enseguida da co n la idea idea de leer leer más rápido (espero que este sea su caso), hasta el extremo de que pro gresarán muy rápidamente y realizarán ciertos entrenamientos que in cluso podrí podrían an llegar llegar a ser ser un p oc o p recoces, ttam am bién es cier to que la ma yoría empezará a entre nar tarde. tarde. B u en o, realm ente llaa m ayoría ayoría n o lo hará hará nunca, del mismo modo que tampoco irán a un gimnasio o practicarán ningún deporte con un mínimo de asiduidad. Si no cuidan su propio cuerpo siendo plenamente conscientes de su evidente existencia física, menos aún lo harán con su mente cuya realidad no es tan palpable. Voy a po ner seguidamente un inte interes resante ante ejem plo per person sonal al con la in tención d e despejar despejar cualquier duda sob re el m antenim iento de ese eq ui librio de capacidades. Si en un cam peonato deseo mem ori orizar zar 2 0 números en 1 segundo de tiempo (marca que realicé en el último Campeonato del Mundo cele brado el 25 de agosto de 2009 en Múnich), dado que es lícito agrupar los dígitos como se desee, mi manera de agruparlos y el tamaño que fi nalmente escoja para ellos, dependerá de la relación que haya apreciado entre m is vel veloci ocidades dades de le lectur ctura, a, de procesam iento m enta entall y de m em ori zación, es decir, según la lass sensaci sensaciones ones que haya ten ido durante el calen tamiento. Sup ongam os qu e es esta ta fue fuese se mi configuración normal:

36758 73492 21452 50326 E n este este caso rea reali liza zarí ríaa 4 rá rápi pida dass fotos de unas 2/ 1 0 de segund o cada una. Ahora bien, podrían dárseme estos tres casos:

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1.° Si m i V e, V p y V m est estuvie uviesen sen equili equilibra bradas, das, no cam biaría biaría nada nada de dicha configuración, y simplemente aplicaría mi técnica normal de memorización. 2 .° Si mi Ve tue tuese se en esos m om ento s cl claramente aramente más ráp rápid idaa que mi V p , tendría tendría qu e sa sacr crif ific icar arlla un po co en bu sca de u n m ejor equili equili brio de velocidades que me permitiese una memorización final más eficaz. Por ejemplo, podría tratar de realizar 5 fotos agru pando 4 díg dígit itos os por foto. Obsérvese que ahora sería necesario leer un 25% más rápido, ya que tendría que realizar una foto más para cubrir un espacio extra más extenso, pero además también me sería más fácil pro cesar la información de cada una de las fotos al ser estas menos densas que antes, acercándome así a un equilibrio más perfecto gracias a pen alizar mi p u nt o m ás fu erte , la veloci gracias velocidad dad de lectura, y a favorecer el más débil, la de proce sam iento de lo s datos: 3675 8734 922 1 4525

0 32 6

O tra posi posibil bilidad idad disti distinta nta h ubiese sido, por ejem plo , al alejar ejar los grupos de núm eros un p oco más entre sí sí: 36758

73492

2 1452

5 03 26

O también separar cada uno de los 20 dígitos, hacer los nú meros más grandes, etc. Como puede comprobar el lector, hay una a uténtica ciencia tras esta fugaz prueba. 3.° Finalmente, si mi velocidad de lectura fuese mas baja de lo que

debería ser par debería paraa m antener un perfec to equilibri equilibrioo con mi veloci dad de proce sam iento, tendría que favorecerl favorecerlaa pon iend o a la vez vez algún tipo de traba a mi Vp. Por ejemplo agrupando todos los núm eros un p oc o más, reduci reduciendo endo espaci espacios os en blanco, o haciendo haciendo los núm eros m ás pequeñ os, en tre otras m uchas posibi posibili lidades dades,, al gunas re alm ente sofist sofistica icadas. das. Hasta aquí es lo más sencillo, pero después, ese nivel de ajustes ten dría que estar condicionado a la velocidad de memorización que tuviese

 

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en esos momentos, y tendría que estar retocando todo lo que fuese ne cesario hasta estar seguro de poder memorizar la información en el me nor tiempo posible. Ni que decir tiene que en los entrenamientos posteriores a esa com petición tendría que trabajar prioritariamente la parte más débil, aquella que tendiese a descompensar mi equilibrio ideal y me hubiese hecho de lastre, pero sin descuidar otras capacidades, buscando de este modo un nuevo equilibrio que ya formaría parte de un nivel superior.

Iva clave final para una lectura rápida y eficaz reside en poder leer, procesar y memorizar de forma equilibrada, toda la información. En efecto e fecto,, siemp siempre re deberem os tratar de alcanz alcanzar ar un óptim óptimoo equilibrio. Si multiplicamos 20 x 30 obtenemos 600, pero si buscamos un término medio y multiplicamos 25 x 25, obtendremos 625 y saldremos ganando. Pues bien, en el tema que nos ocupa sobre la lectura rápida sucede algo similar, salvo que esos términos medios cobran aún mayor importancia y relieve que en la simple multiplicación del ejemplo anterior. Nunca será posib posible le m antener u unn pe perfecto rfecto eq equilibri uilibrioo de nuest nuestras ras capa cidades, pues los entrenamientos y nuestra base innata tenderán conti nuamente a desequilibrar la balanza, pero esto supone nuevos retos y nue vas puertas que se abren a la investigación en pro de la búsqueda de un

cada vez más armo cada armonios niosoo e idea ideall equ equilibrio ilibrio d dee la lass ccapacidade apacidadess que forman nuestra mente. Mis sistemas de entrenamiento no conocen límite alguno en cuanto a su aplicación. Podría citar infinidad de ejemplos, pero por motivos de espacio, y pa para ra no salimos del te tem m a, solam ente hablaré de la dislex dislexia, ia, da dada da la especial relación que presenta con la lectura. Conozco demasiados casos de niños disléxicos que son llevados al psicólogo, medicados, traumatiza dos y ttrat ratados ados com o enfermos, 'lo d o esto me m e res result ultaa realment realmentee increí increíble. ble. La dislexia es simplemente el reflejo de un desajuste entre la velocidad de lectura y la de procesamiento mental. Se produce cuando Ve es claramente superior a Vp, rompiéndose el equilibrio del que he hablado anterior mente. men te. Iva solución nnoo es otra qque ue recuper recuperar ar dicho equilibrio m ejorando

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CU RSO D EFINITIVO DF. LECTU RA RÁP PIID A

la veloci velocidad dad de procesa m iento m ental de la pers persona ona disléxi disléxica. ca. Cu an do se retorne a dich o eq uilibrio, des desaparece aparecerán rán los problemas. E sto no signifi significa ca que un dis dislé léxic xicoo n o p rocese datos co n rapidez, rapidez, a lo m ejor sí, sí, pero en ese caso aún llee ee m uch o más rápido en proporción. ¿Alguna ¿Al guna dud a sobre lo ante anteri rior? or? P or si la tien e, a ver qué le parece parece a usted ust ed esto: Si entre no en exceso m i veloci velocidad dad de lectura hasta hasta el extrem extrem o de crear una clara descompensación respecto a mi Vp, yo también me vuelvoo disléxico. Q uié n lo diría, ¿v vuelv ¿ver erda dad? d?

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Errores y dificultades más frecuentes

N este capítulo encontrará una relación de los errores más frecuen

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tes tes q ue dificultan llaa adq uisici uisición ón de una lectura lectura rápi rápida da y eficaz. eficaz. T am  bién analizaremos las causas que los producen y cómo debe procederse para solucionarlos.

1. Errore Err oress posturales posturales Se producen al leer con el texto torcido, girado, o colocado dema siado cerca de los ojos.

— So luc ión : corre gir la la caus causaa p roced iendo a la la iinve nvers rsa. a. Para poder leerloo correctam ente, el texto ti leerl tiene ene q ue est estar ar recto , perpendi perpendicul cular ar a los los ojo s y a una di dist stanc ancia ia no inferior a 3 0 ó 3 5 cm .

2 . Balbucear Balbu cear mientras se lee lee Aunque tam bién tiene un com po nen te de inseg inseguri uridad, dad, generalmente generalmente se trata de un d ele cto arrastrado p or los lectores lento s. Es fáci fácill adquirirlo adquirirlo desde n iños, cuan do se com ienza leyendo síla desde sílabas bas en voz alta, y con soli darlo después, al no aprender a leer correctamente y al hacerlo siempre de forma m uy lenta. lenta. D e est estee m od o, ssee puede terminar lleyendo eyendo mediant mediantee susurr sus urros os o balbuceos siendo adult adultas. as. Si este vicio está muy consolidad o y el lecto r tie tiende nde a hacerlo si siemp emp re, tratar trat ar d e au m entar la velocida velocidad d de lectura po r encim a del um bral de bal buc eo (unas 3 0 0 ó 3 5 0 pal/m in) ser seráá de ent entra rada da imposibl imposible, e, pues ha habr bríía

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un bloqueo físico a dicho incremento, ya que no es posible leer por en cima d e esas veloc velocidades idades balbuceand o. — Solución: se corri corrige ge con el ttiempo, iempo, con un poquito de prác prácti tica, ca, con paciencia y, por supuesto, aumentando la velocidad de lectura. Para ello ello será fundam ental reali realizar zar tod os los ejercicios y en trena m ientos de este este curso, e intentar habit habituars uarsee po co a p oco a no bal bal bucear mientras se lee.

3 . Repetir Rep etir mentalmente mentalmente lo que qu e se va leye leyendo ndo Es un defecto que surge como consecuencia de la inseguridad que nos provoca provoca el m iedo a n o enterarnos com o es debido d e la inf información ormación que estam os leyendo. E s un vic vicio io m uy frecuente, especi especialmente almente en los los es tudiantes que realizan lecturas de aprendizaje.

— So lución : de igual igual m od o qu e en el caso anter anterior ior,, ssee corr corrige ige con el tiemp o, con un po co de prácti práctica ca y de paci pacienci encia, a, e incremen tando la velocidad velocidad d e lectura, pero adem ás, para para pod er liberarnos liberarnos co m  pletamente plet amente del problem a hay qu e eliminar eliminar esc m iedo incons inconscie ciente nte al olvido, aunque las primeras veces perdiésemos una parte de la inform infor m ación q ue lee leemos. mos. S i esto ll llega egase se a suceder, suceder, no hay que sen ti tirs rsee culpab le ni lamentarse, sino «ben dec ir» dicha situación situación para para que n o acabe creándose creándose una fobia y pa para ra que el tem or, verd verdader aderoo responsable respons able,, des desapar aparezc ezcaa p or com pleto, y co n el lo hag a el freno qu e n os limita. Además es necesario dosificar la profundidad de la lass lecturas de aprendizaje en las primeras vueltas, ya que no se debe trat tratar ar de qu erer aprenderl aprenderloo to d o de gol golpe. pe.

4 . Leer con co n miedo a perder perder la información C>c ar un fre n o de m an o arti artifi fici cial al es un limite b astante absurdo.

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— Solución : hay qu e leer sin m iedo y ssin in pre preocupaciones ocupaciones de ningún tipo y, po r sup uesto , sin volver arr arrás ás sobre lo ya leído. Al final siem  pre se pod rá volver a repasar repasar tod a la iinfo nfo rm ació n si si fiiese fiiese necesario.

5 . Releer lo leído leído Retro cede r par paraa vvol olver ver a rreleer eleer lo que hem os te term rm inado de leer es un claro síntoma de inseguridad y de preocupación por los resultados. En estee caso se hace p atente, además, una noto ria fa est falt ltaa de técn ica d e lect lectura, ura, de con cen tració n, y de un sis sistema tema eficaz de estud io y aprendizaj aprendizaje. e. — Soluc ión: cuan do vemos una pelí películ culaa en el vídeo de nuestr nuestraa ca cassa n o la deten em os co n el m and o a distanci distanciaa para para repetir las las escenas escenas

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