Curso de Sacerdócio de Umbanda Sagrada
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Artigo descritivo sobre o sacerdócio na Umbanda Sagrada....
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Curso de Sacerdócio de Umbanda Sagrada Programa do Curso:
1. Apresentação, programa, programa, o que se espera do curso curso de sacerdócio? 2. Quem é o Sacerdote de Umbanda? Quais as qualidades, atributos e atribuições de um “sacerdote”? O que é Sacerdócio perante a Lei e a sociedade? Preparo sacerdotal, sacerdócio natural, sacerdócio vertical, sacerdócio horizontal, investidura sacerdotal na Umbanda. Sacerdote e sacerdócio. 3. O Sacerdócio tradicional na Umbanda. Umbanda. O Sacerdócio em outras tradições religiosas. religiosas. O homem e o sacerdote, não confunda. confunda. 4. Chamada dos Caboclos de cada médium/aluno participante do curso, para que confirme a presença dos guias deste médium no sacerdócio, dando seu OK ao curso e ao médium. 5. O que é Ética? Ética, Carisma e Poder na Umbanda e no Sacerdócio Sacerdócio Umbandista. 6. Relação entre sacerdote, sacerdote, médiuns e guias. Guias X guias; guias X médiuns; médiuns X médiuns. 7. Desenvolvimento Desenvolvimento mediúnico, o que o sacerdote deve deve saber ou não sobre seus médiuns e seu desenvolvimento. desenvolvimento. 8. Preparação do espaço sagrado, Imantação, Imantação, Cruzamento e Consagração Consagração do Templo de Umbanda, também conhecido como Tenda, Centro, Terreiro, Núcleo, Tupã-oca, etc. O isolamento de um Templo Umbandista. 9. Firmezas e Assentamentos Assentamentos de Forças e Poderes, Poderes, Guias e Orixás. O Altar e a Tronqueira. 10. Batizado – teórico e prático; Casamento – teórico e prático ou simulação, Funeral – teórico apenas. 11. Desobsessão e Corte de Demandas, tratamento tratamento e encaminhamento de eguns, kiumbas e sofredores. 12. O auto-conhecimento auto-conhecimento e a meditação como ferramentas ferramentas sacerdotais no campo mental e mediúnico. 13. Firmeza da Esquerda Esquerda e da Direita de um médium. médium. O triângulo de forças. forças. 14. Trabalho prático com com Exus e Pombagiras Pombagiras de Trabalho. 15. Apresentação e incorporação incorporação dos Exus Guardiões e Pomba Gira Guardiãs de cada médium. 16. Identificação Identificação do Orixá de Frente e Adjunto. Adjunto. 17. Chamada e incorporação incorporação (apresentação (apresentação mediúnica) dos 14 14 Orixás: Oxalá, Oxum, Oxossi, Xangô, Ogum, Obaluayê, Iemanjá, Logunan (Oyá-tempo), Oxumaré, Obá, Iansã, Egunitá, Nana Buroquê e Omulu. 18. Apresentação e incorporação incorporação dos 14 guardiões guardiões e guardiãs à esquerda dos Orixás, Orixás, incorporação de 14 linhas de exus e Pomba Giras correspondentes aos 14 Orixás, que estão ligados aos médiuns. 19. Chamada e incorporação de 14 linhas de caboclos (as) individuais de cada médium, ligados aos 14 Orixás. 20. Iniciação na Magia de Pemba, consagração com a mão de pemba, consagração das pembas da direita e da esquerda. Aulas práticas e teóricas sobre a Magia de Pemba na Umbanda. 21. Apresentação das linhas de trabalho: Caboclos, Pretos-velhos, Crianças, Baianos, Marinheiros, Boiadeiros, Ciganos, Linha do Oriente, Caboclo Quimbandeiro, Preto-velho Quimbandeiro, Cangaceiros, Cangaceiros, Piratas, Malandros, Mestres, Exus, Pomba-gira e Exu-mirim. 22. Organização religiosa religiosa e jurídica jurídica do templo de Umbanda. 23. Trabalhos Práticos de atendimento atendimento (Gira ou sessão de Umbanda). 24. Liderança Sacerdotal, Sacerdotal, métodos métodos e posturas; debates e reflexões. reflexões. 25. Consagração Final, Final, Juramento, Juramento, Formatura e entrega de certificados.
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Como se prepara um Sacerdote?
Mais do que oferendas, a preparação deve ser interna Por: Alexandre Por: Alexandre Cumino
CATEGORIA TEOLOGIA CATEGORIA TEOLOGIA O primeiro Sacerdote de Umbanda foi Zélio de Moraes, mas a pergunta é: como ele foi preparado para sua missão? No caso de Pai Zélio, ele já nasceu com esta missão, então recebeu um preparo antes de encarnar, mas este preparo pré-encarnatório, que consiste de fato na missão sacerdotal, não descarta o preparo pelo qual passamos aqui neste mundo. O que podemos dizer é que Zélio foi preparado de forma direta por seus guias e mentores, e foi preparado pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas e Pai Antônio. E, da forma como ele foi preparado, passou a preparar outros médiuns. Zélio de Moraes fazia desenvolvimento mediúnico e identificava aqueles que tinham a missão de comandar uma Tenda de Umbanda. Ao longo dos anos e das atividades mediúnicas, o médium ia naturalmente sendo preparado para sua missão. O trabalho de Zélio sempre foi muito simples , como é até os dias de hoje na Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade. As necessidades mediúnicas da missão de cada um são supridas de forma direta com um contato pessoal e individual com os Guias que comandam aquela casa. Dos rituais realizados por Pai Zélio, o que mais chama a atenção é o trabalho de amaci, feito anualmente na Tenda e que evidencia o quanto esta ritualística pertence à Umbanda , assim como a defumação, banhos de ervas e oferendas. Fora este preparo sacerdotal bem pessoal e individual, temos o preparo sacerdotal desenvolvido por grandes Terreiros e Federações, com métodos e doutrina própria. Muitas Federações e Templos adotaram linguagem e procedimentos do Candomblé, colocando como se fosse de Umbanda alguns rituais de origem Nagô-Yorubá, Gêge, Angola ou Congo. Assim, surgem “feituras sacerdotais” de Umbanda com camarinha, bori, recolhimento e obrigações nos
moldes do Culto de Nação. Alguns segmentos de Umbanda adotam as obrigações do Candomblé, em que o médium só será visto como sacerdote se tiver realizado as obrigações de um ano, três e sete anos, para depois fazer obrigação de quatorze e vinte e um anos. Isso confunde um pouco a cabeça dos umbandistas. Pai Ronaldo Linares, por sua vez, prepara os sacerdotes por meio de seu curso de sacerdócio, com uma grande carga teórica, mesclada com práticas na natureza que consistem de oferendas e apresentações aos Orixás nos seus pontos de força, chamadas por ele de obrigações. Pai Ronaldo afirma que a palavra obrigação para ele não tem o mesmo contexto do Candomblé e que é algo que o médium se obriga a realizar. Outros segmentos, como o Primado de Umbanda, fazem a coroa dos filhos por meio de um ritual precedido dedoutrina, oferendas e obrigações, terminando com a coroação deste médium. Rubens Saraceni, com o amparo da espiritualidade, recebeu toda uma metodologia de preparo sacerdotal para preparar novos sacerdotes em que eles recebem toda uma carga teórica doutrinária e teológica para depois passar pela apresentação e iniciação nos mistérios dos quatorze orixás e demais linhas de trabalho à direita e à esquerda, realizado no Templo. O que podemos dizer é que existem muitas formas de se preparar um sacerdote, mas nenhuma prescinde damissão sacerdotal, recebida de forma direta da espiritualidade. Perante a espiritualidade, para ser um sacerdote de fato, deve haver esta missão.
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no mínimo quem são seus pais de cabeça: Orixá de Frente e de Juntó. Como isto é feito não importa muito. Cada segmento desenvolve seu método para chegar ao mesmo objetivo. Assim, temos algumas escolas ou colégios sacerdotais dentro da Umbanda que já, há algumas décadas, vêm desenvolvendo um bom trabalho neste campo. Existe sim muita discussão em torno de qual método é o melhor ou quais obrigações um sacerdote deve fazer, questionando se foi bem preparado ou não. Esta é mesmo uma discussão vazia e sem propósito. A única coisa que vai dizer se este sacerdote foi bem preparado é o resultado de seu trabalho. Quando lhe questionarem quais obrigações foram feitas ou por qual ritual você passou, lembre-se de Zélio de Moraes e de que a Umbanda é simples, muito simples. O que mais se espera de um sacerdote é que tenha alcançado uma maturidade mediúnica e religiosa. Pelo fato de a Umbanda ser uma religião que cultua as forças da natureza, é fundamental e indispensável que o sacerdote tenha esta ligação com a natureza e os Orixás, e a forma mais simples de criar este vínculo é por meio dos cultos e oferendas na natureza. Não são as obrigações, coroaçã o, feitura ou as iniciações que fazem de você um sacerdote, mas é claro que estes rituais são fundamentais para lhe conferir maiores recursos junto à espiritualidade e aos Orixás, além de lhe ajudarem a se tornar mais confiante, consciente, seguro e preparado. Por isso tudo e muito mais é que podemos dizer que um curso não faz um sacerdote, no entanto um sacerdote que estuda e se prepara tem muito mais a oferecer para sua comunidade. Existem muitas formas de se preparar um sacerdote de Umbanda, mas de nada adianta todo um preparo se não houver uma consciência da missão. De nada adianta realizar oferendas e obrigações, cumprindo todos os passos do ritual, em toda sua complexidade e preceitos, se antes este sacerdote não houver oferendado a si mesmo como instrumento dos Orixás. De nada adianta realizar coroações e evocar uma tradição se não houver, debaixo desta coroa, uma mente sincera e reta entre seus sentimentos , pensamentos, palavras e ações. É pura ilusão buscar um título de sacerdote sem antes mergulhar no caminho do autoconhecimento. É mentira dizer ou acreditar que vai ajudar os outros, fazer a “caridade”, se antes não consegue ajudar a si mesmo e aos mais
próximos como sua mulher, marido, filhos, netos, pais e avós. Não existe uma preparação sacerdotal fria e técnica quando o objetivo maior é, e sempre será, compreender o ser humano em sua complexidade, o que só é possível por meio de amor e sabedoria. Portanto, antes de se preocupar com técnicas, investidura sacerdotal, coroação, obrigação, iniciações, apresentações e títulos, procure tornar-se um templo vivo para a espiritualidade; procure o contato direto e reto com seus Guias e Mestres pessoais no Astral e procure ser antes de tudo sacerdote de si mesmo. O Sacerdote de Umbanda e o Sacerdócio Umbandista Umbandista Por: Rubens Por: Rubens Saraceni
Observando a forma como surgem os Centros de Umbanda e conversando com muitas pessoas que dirigem seus Centros, cheguei a algumas conclusões aqui expostas e que, espero, não despertem reações negativas, mas sim levem todos à reflexão. Só isto é o que desejo e nada mais. Todos os dirigentes com os quais conversei foram unânimes em vários pontos: a) foram solicitados pelos seus Guias espirituais para que abrissem suas Casas; b) todos relutaram em assumir responsabilidade responsabilidade tão grande; c) todos, de início, se sentiam inseguros e não se achavam preparados para tanto;
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g) todos, sem exceção, só levaram adiante tal missão porque acreditaram nos seus Guias; h) todos se sentem gratos aos seus Guias por tê-los instruído quando pouco ou quase nada sabiam sobre tantas coisas que compõem o exercício da mediunidade e sobre sua missão de dirigir uma Tenda uma Tenda de Umbanda; i) mas todos ainda acham que há algo a ser aprendido e acrescentado ao seu trabalho, mesmo já tendo muitos anos de atividade como dirigente e de já haver formado médiuns que hoje também já montaram e dirigem suas próprias Casas; j) e todos acreditam que sempre é tempo de aprender um pouco mais e não têm vergonha de ouvir o que outros dirigentes têm a dizer; Bem, só com essas observações acima já temos um retrato fiel dos dirigentes umbandistas, e posso afirmar com convicção algumas conclusões conclusões a que cheguei: a) na Umbanda o sacerdócio é uma missão; b) o sacerdote de Umbanda (a pessoa que deve dirigir um Centro e comandar os trabalhos espirituais) não é feito por ninguém; ele já traz desde seu nascimento essa missão; c) o sacerdote de Umbanda invariavelmente é escolhido pela espiritualidade; espiritualidade; d) só consegue dirigir uma Tenda quem traz essa missão, pois esta também é dos Guias espirituais; e) mesmo não se sentindo preparado para tão digno trabalho, no entanto, a maioria crê nos seus Guias e leva adiante sua incumbência; f) mesmo não sabendo muito sobre como dirigir uma Tenda, os Guias suprem essa nossa deficiência e vão nos ensinando coisas muito práticas que, com o passar dos anos, se tornam um riquíssimo aprendizado; g) todos gostariam de se preparar melhor para o exercício sacerdotal, ainda que já sejam ótimos dirigentes espirituais; h) todos lêem muito sobre a Umbanda e procuram nas leituras informações que os auxiliem no seu sacerdócio; i) muitos fazem vários cursos holísticos para expandirem seus horizontes e a compreensão do que lhe foi reservado pela espiritualidade; espiritualidade; j) todos gostariam de ter alguém (uma escola, uma federação, uma pessoa) que pudesse responder certas dúvidas que vão surgindo no decorrer do exercício da sua missão; Bem, o que deduzi é que ninguém faz um dirigente espiritual porque só o é ou só o será quem receber essa missão dos seus Guias espirituais. Mas, se assim é na Umbanda, no entanto o exercício exercício do sacerdócio pode ser organizado, graduado e direcionado por uma “escola”, e isto facilita muito porque traz confiança e orientações fundamentais ao dirigente espiritual. Devíamos ter na Umbanda mais escolas preparatórias tradicionais que auxiliassem as pessoas que trazem essa missão, tornando mais fácil as coisas para elas. E, lamentavelmente, além de só termos alguns cursos voltados para esse campo, ainda assim quem ousou montá-los é injustamente injustamente acusado de charlatão, embusteiro, aproveitador e outros termos pejorativos. Eu mesmo, só porque montei um “Colégio” sob orientação espiritual e só porque psicografei
algumas dezenas de livros de Umbanda (muitos ainda não publicados) já sofri todo tipo de discriminação, de calúnia, de ofensas e de acusações que espero que cessem, pois os umbandistas acabarão por entender que todas as religiões têm escolas preparatórias dos seus sacerdotes. Só assim, com todos aprendendo as mesmas diretrizes e doutrina umbandista, a nossa religião
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O que motivou este texto foi uma onda de criticas que tenho visto sobre os cursos. Antes gostaria de dizer que não há como criticar o que não se conhece, o mínimo que se espera para dar uma opinião sobre algo é conhecer o “objeto” ao qual se quer “abordar”. Podemos dizer que temos várias maneiras de identificar grupos e subgrupos dentro da umbanda, hoje se fala inclusive em escolas de umbanda, o que é uma realidade, como grupos que tem uma certa ideologia e linha de raciocínio sobre a umbanda. Também podemos identificar dois grandes grupos dentro da Umbanda: Um grupo que acredita no estudo umbandista e outro que não acredita no estudo. Para muitos o estudo na forma de curso é novidade, já que hoje tivemos uma grande popularização do conhecimento umbandista em forma de curso. Poucos sabem que há muitos anos já existem cursos voltados para a Umbanda e o precursor deste modelo é Pai Ronaldo Linares, que ao meu ver é um exemplo de Umbandista para todos nós, homem sério, integro, de moral ilibada, humilde, acessível, atencioso, estudioso e um dos que mais trabalhou em prol da Umbanda no Brasil e mais especificamente em nosso estado. Haja visto o Santuário Nacional da Umbanda (www.santuariodeumbanda.com.br) mantido por ele e por sua Federação FUGABC, também exemplos de trabalho pela Umbanda e para Umbanda. Rubens Saraceni é filho de Pai Ronaldo e mantém o maior fluxo de Umbandistas em cursos regulares, seja de Desenvolvimento Mediúnico, Teologia e Sacerdócio ou Magia Divina. O numero de estudantes chama a atenção, mas se muitos o procuram é porque algo se encontra ou é passado através dele que agrade ou ajude de alguma forma as pessoas. Não é só isso, Rubens Saraceni preparou e prepara muitos e muitos (centenas) de ministrantes dos cursos acima citados, o que criou algo que eu chamo de popularização do conhecimento que antes era fechado e restrito para poucos, por vários motivos. Eu mesmo me preparei com o Rubens, assim como tantos outros, e com ele continuo me preparando já que temos a vida inteira para aprender, muitos dos meus alunos já ministram cursos também, a maioria dos que ministram cursos já tinham experiência anterior com a Umbanda e quando não até vem de famílias Umbandistas. Posso dizer ainda que quando conheci o Rubens também estava procurando respostas enquanto umbandista praticante e na época já havia encontrado alguns “sacerdotes” que mais nos
confundiam e confundem por pregar e escrever uma coisa e praticar outra e por tantas literaturas desencontradas. Também tive minhas decepções até encontrar este irmão, o Rubens, que nos esclareceu ainda em particular e na época em pequenos grupos. Foram os mentores dele, Pai Benedito de Aruanda, Pai Beira Mar e Pai Sete Espadas que o esclareceu que com o tempo este conhecimento que vinha sendo passado a um pequeno grupo deveria se expandir para beneficiar um numero maior de umbandistas. Assim foi colocado pelos guias que o assistem: “esta é a vontade do astral”, em 1995, e ele não tinha nenhuma pretensão de ser ou se tornar um líder ou algo parecido dentro da Umbanda, posso falar tudo isso porque acompanhei todo o processo de perto, o tempo todo o Rubens foi guiado, passo a passo ele consultava o astral e o que posso dizer é que todos nós que estávamos mais perto deste irmão vibramos muito com esta oportunidade e nós todos, seus amigos também o incentivamos a ensinar, ensinar e ensinar... aquilo que tanto nos faz bem que é a Umbanda. Por isso tomo a liberdade de passar o texto abaixo, ainda faço uma observação que hoje também estudo com Pai Ronaldo Linares, por recomendação do próprio Rubens Saraceni, Pai Ronaldo aprendeu o que ensina com Pai Zélio de Moraes “Cavem masmorras ao vicio, Levantem templos as virtudes”
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O fato é que muitos foram preparados (ou “despreparados”) desta forma dentro da Umbanda, muitos ouviram estas frases a vida inteira e hoje apenas fazem repetir a mesma frase, acompanhada de um ar de mistério e olhar inquisidor, para os que estão sob a sua orientação (ou “desorientação”).
Conhecemos muitos médiuns que não sabem explicar a relação entre Santos Católicos e Orixás existente na Umbanda, seja ela de Sincretismo ou de Co-participação no culto a Deus, suas divindades e seus mensageiros. Outros fazem confusão entre o que é um Orixá como Oxalá e Deus, que pode ser chamado de Zambi, Tupã, Olorun ou Olodumarê. Confunde-se ainda os conceitos e dogmas católicos com os fundamentos de Umbanda. Muitos batem cabeça e não sabem porque estão fazendo isso, sacerdotes que não tem segurança ou não entendem mesmo o porque se realizar rituais de batizado, casamento e encomenda fúnebre. Confunde-se Umbanda, Candomblé e Espiritismo (Kardecismo). Encontram-se ainda perdidos sem saber como se classificam ou se devem se classificar como Umbanda Branca, Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática, Umbanda Carismática, Umbanda de Raiz, Umbanda Omololô, Umbanda de Caboclo e Umbanda para todos os gostos. O primeiro curso aberto para formação de Sacerdotes de Umbanda é o tradicional curso da Federação Umbandista do Grade ABC, ministrado por Pai Ronaldo Linares desde a década de 70 e que hoje está na 25ª Turma (25° Barco), nos conta pai Ronaldo que convivendo com Zélio de Moraes (Fundador da Umbanda) entendeu que esta era uma vontade dele também, preparar sacerdotes que possam representar a religião e ainda passar a eles todos um conhecimento uniforme e aberto. Este é um curso ministrado com uma aula mensal que costuma ser o primeiro sábado de cada mês. Pai Jamil Rachid também mantém na União de Tendas de Umbanda e Candomblé os cursos de Batizado, Casamento e Funeral, aberto aos que venham a se interessar e ministrado também de final de semana, pois assim facilita aos que venham de longe para estudar e se preparar parta os rituais de Umbanda. Muitos outros também ministram cursos de Umbanda baseados em seus conhecimentos como o irmão Waldir Persona da Frecab, a maioria das Federações mantém cursos para seus filiados. Apesar da Umbanda ser uma religião aberta, muitos umbandistas sofreram influencias do ocultismo e esoterismo europeu, que zela pelo segredo, entraram assim na umbanda também em alguns seguimentos um estudo considerado fechado ou ainda o conceito de ocultar os ensinamentos. Muitos também ocultaram os conhecimentos por pressão da sociedade, pela repressão e preconceito que a Umbanda sofreu, muitos não apenas ocultaram sua identidade de umbandista como também toda e qualquer informação sobre ela. Aos primeiros podemos dizer que segredo só é segredo quando apenas um o conhece, de outra forma é noticia, assim nos mostra os livros que foram publicados sobre umbanda ao longo dos tempos, inclusive de autores que beberam em fontes que não tinham interesse de publicá-las, mas logo aparece um espertinho, absorve “o segredo alheio” e publica, nem sempre citando a fonte de
origem. Ao segundo grupo precisamos lembrar que não há motivos para nos esconder ou esconder nossa religião, temos que assumir “O Orgulho de ser Umbandista”. Os tradicionalistas acostumados com “O Segredo” ainda pensam que: “São muitos os chamados e poucos os escolhidos” Sendo assim quanto menos Umbandistas melhor, “sou um dos poucos”, quanto menos umbandistas esclarecidos melhor, “sou um dos raros a ter informação sobre a umbanda”...
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sabemos o que é pior a soberbia ou a falsa modéstia, de qualquer forma a soberba atrai os soberbos e a falsa modéstia é algo que mais dia menos dia cai por terra. “Estudar é preciso” e é urgente em nossa religião, tanto para popularizar o conhecimento quanto para termos Umbandistas melhor preparados para estes novos tempos, onde uma criança entra na internet e em alguns dias de pesquisa pode se mostrar mais informada que você ou eu em qualquer assunto, no entanto faltará a esta criança a experiência, a maturidade e ou O Bom Senso. Portanto podemos e devemos preparar melhores médiuns, com cursos, sim senhor! No entanto não temos como evitar que um médium que tenha estudado e até se dedicado faça alguma besteira, pois isto é do ser humano, mas ainda assim aquele que estuda tem menos chance de errar. Outros ainda dizem que os cursos ou o conhecimento podem interferir durante os trabalhos mediúnicos, mas não pararam para pensar que quem se permite interferir com o conhecimento também se permitirá interferir com a ignorância, portanto o risco de interferir com novas informações é idêntico as interferências com velhas informações e distorcidas informações. Nada justifica a ignorância com os fundamentos de sua religião, nada justifica o não estudar, nada justifica esta paralisia mental e até espiritual, pois espíritos evoluem e estudam ou alguém pensa que caboclo e preto velho nunca estudaram para fazerem o que fazem e receitarem o que receitam. “_ Há, mas é o meu guia que tem que saber da coisas (de u mbanda) eu não preciso saber de nada”
Esta é uma verdade parcial, pois mesmo que não se tenha nenhuma informação, mas uma boa incorporação os guias realizam um bom trabalho. Mesmo no mais “ignorante” um sábio pode se
manifestar, desde que tenham afinidades de objetivo, que pode ser o objetivo de ajudar ao próximo. Neste caso temos a umbanda como um fenômeno que “eu não sei de nada”, mas para tê-la como religião precisamos estudar e muito. Muitos se perguntam o que pensam os guias sobre tudo isso? Em torno de 1995 mentores “de umbanda” e “da Umbanda” manifestaram ao médium Rubens Saraceni a necessidade de ir de encontro a estas necessidades, Rubens já vinha recebendo informações deles pela psicografia a muitos anos, juntando dezenas e dezenas de livros que vinham sendo publicados. Ele mesmo já tinha feito o curso de Sacerdócio na FUGABC com seu Pai Ronaldo Linares e agora recebia uma missão popularizar o conhecimento aberto e irrestrito a todos que quisessem estudar sobre a umbanda. Explicam os mentores que Umbanda Um banda não tem nada a esconder, precisamos multiplicar os ensinamentos e o conhecimento, nada seria segredo tudo seria revelado, explicado e fundamentado.
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Manipulação de Ervas, Magia, Teologia, Sacerdócio até o que conseguirem dentro e fora da Umbanda, usemos nosso bom senso, a ética e um bom filtro. Que cada um de nós avalie o que é bom, mas que avalie estudando, pois como avaliar o que não se conhece? Muitos de nós nos perguntamos o que fazer pela umbanda e para a umbanda além de nossos trabalhos no terreiro, o que fazer pela umbanda enquanto religião? Eu digo que primeiro devemos fazer por nós, enquanto umbandistas, devemos estudar e nos esclarecer para sermos formadores de opinião sobre nossa religião. Depois devemos sim nos esforçar em esclarecer o que é Umbanda, multiplicar as informações sobre Umbanda. Portanto Estudar Umbanda é um começo, um meio e um destino.
Cursos de Umbanda são essenciais, pois o estudo dentro do terreiro é fundamental para a evolução daquela casa, mas os estudos fora do terreiro são fundamentais a evolução e futuro da religião. Estudo aberto, que fale de fundamentos de forma simples e que explique o trabalho que já fazemos, não precisamos mudar nosso trabalho mediúnico espiritual, apenas entender e ntender melhor o que é a Religião de Umbanda, entender e ntender melhor o que estamos fazendo aqui, qual o nosso papel. PS.: A grande reclamação dos umbandistas é que não tinha estudo, esclarecimento e nem abertura de diálogo sobre suas práticas e fundamentos. Estudo nunca é demais... “Estudem... Estudem... Estudem... UMBANDA!!!”
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