Curso de Pintura Apostila

May 13, 2021 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Existem vários sistemas de classificação das cores. O sistema trenário é o mais utilizado e tem como base três cores primárias a partir das quais se obtêm da mistura duas a duas proporcionalmente as secundárias e desproporcionalmente outras possibilidades de tonalidades. c aentro da mistura subtractiva temos como cores puras o azul ciano, o amarelo e o magenta, as secundárias o vermelho, o verde e o violeta ½     

Ô tintas contêm pigmentos coloridos, que tem a capacidade de seleccionar a luz que nelas incide. Quer dizer que quando o pigmento é vermelho, tem a capacidade de absorver todas radiações excepto as vermelhas. c Ô mistura subtractiva de duas cores vai resultar numa cor, ou tom, menos luminosa relativamente às duas que a formam. c Por exemplo se à tinta verde juntarmos tinta vermelha, a resultante não consegue reflectir nenhuma das cores que a constituem. c Ô mistura subtractiva de todas as cores tende para o negro, em termos teóricos, enquanto que na prática, devido à qualidade das tintas, se obtêm uma cor suja e pardacentac ‘ 

Ô cor resulta da existência da luz. c Portanto, com a ausência de luz não existem cores, existe apenas a cor negra. c Ô luz do Sol contém vários tipos de radiações que constituem o espectro electromagnético. E cada comprimento de onda corresponde a um tipo de radiação.c Ôpenas uma pequena faixa da radiação é captada pelos nossos olhos, varia entre os 400 e os 700 nanómetros e é designada pelo     

   

                      

Num desenho em duas dimensões, a luz e a sombra são elementos que definem e caracterizam o volume do objecto. O volume é em conjunto com a forma outro dos aspectos que distingue os objectos que nos rodeiam. Este depende da luz que recebe, e por consequência das sombras que este produz. Ô definição correcta do volume dum objecto se consegue através da valorização exacta das intensidades das suas sombras. Podemos definir dois tipos de sombras, as próprias e as projectadas. Ôs sombras próprias são as que origina o objecto em si próprio e as projectadas são aquelas que ele produz nas superfícies vizinhas. Também se deve ter em consideração os reflexos produzidos pela luz, que projectam as superfícies ou objectos vizinhos já que estas aclaram a sombra própria.

Entre a luz e a sombra há uma zona de transição ou de ³meia sombra´ que pode variar em extensão dependendo da intensidade da luz. No exemplo da Figura Ô , distinguimos dois objectos com a mesma forma, tamanho e proporção, no entanto um representa um círculo e o outro, uma esfera. O círculo passou a ser um elemento bidimensional, a parecer um elemento tridimensional, com volume. Ô diferença entre os dois objectos é conseguida neste caso pelo efeito da luz e da sombra.                    ! "         #    !        !   !      

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Os tipos de perspectiva

a    ! " !$    !              ! % & #        !         Ô perspectiva é um elemento fundamental para dar profundidade e realismo aos desenhos. Sem este elemento qualquer coisa que se desenhe carecerá de veracidade«. No entanto vale a pena ressaltar que há quem não utilize a perspective com propositada intenção. Em várias técnicas de desenho e pintura, e em certos movimentos e estilos artísticos, como por exemplo nas pinturas ³cubistas´ ou ³Naif´ as quais baseiam a sua existência na não semelhança com a realidade, a recreação de um perspectiva apurada, não faz sentido. Muito pelo contrario, quanto menos utilizada, mais interessante a obra. Mas isto é tema para outro artigo.

a              Quanto mais longe um objecto esta do observador, mais pequeno parecerá ou deverá ser representado. ae uma forma geral, podemos dizer que um objecto diminui o seu tamanho á metade quando a distancia até ele aumenta ao dobro. E baseados nestas afirmações, é que o nosso cérebro todos os dias faz calculos para nos movimentarmos no mundo que nos rodeia, calculando distâncias em função do tamanho dos objectos que observamos. Ôs regras da perspective foram inventadas ou descobertas na época do Renascimento Italiano. Ônteriores a esta época, muitas obras de arte conseguiam o efeito de profundidade quase por intuição e muitas delas nem sequer exploravam ou davam importância a esta característica.  '$    Perspectiva Geométrica, Perspectiva linear, e perspectiva aérea.

& !     ( é útil para desenhos arquitectónicos e mecânicos, ou seja para trabalhos de características puramente técnicos. Esta abordagem proporciona aos desenhos características ou aspectos mais rígidos e mecânicos. Se se restringir estritamente pelas regras de perspectiva geométrica, você acabará com um fabuloso e impressionante desenho mecânico «mas sem sabor artístico. ‘            ( 

           

  ( é mais aplicada nas paisagens e envolve a utilização de mudanças de tonalidades e variações na escala de valores para criar o efeito de profundidades e distancias. O fume no ambiente o vapor de agua na atmosfera, faz com que a nossa percepção das cores e da nitidez das mesmas, variem com a distancia. Ô exploração deste efeito nas pinturas, pode produzir resultados de inigualável atmosfera e verdadeiras obras de arte.

    (         #)*

         #)   (   ! "     )       Ô perspectiva é um sistema matemático que permite criar a ilusão de espaço e distancia numa superfície plana. Neste pequeno gráfico podemos ver o funcionamento de uma projecção que resulta numa perspectiva e onde se mostram os elementos que a definem

        

Numa perspective simples ou de um ponto de fuga, todas as linhas de um objecto ou desenho apontam a um ponto colocado na linha do horizonte. Neste caso o observador esta situado por cima da linha do horizonte. Na Figura 2, a linha do horizonte esta a altura do olho do observador. Na Figura 3, o observador esta situado abaixo da linha do horizonte. Quando alteramos a altura da linha do horizonte, o ponto de observação e o ângulo de observação, obtemos efeitos interessantes nos desenhos.



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nunca tinha reparado, a perspectiva simples como explicamos neste artigo, esta a nossa frente quase em todo momento. Um exemplo disso é a fotografia que se mostra a seguir. Uma estrada onde se reflecte claramente a perspectiva com um ponto de fuga. &           + 

Mais um ponto de fuga , "              !           ! 

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Para perceber como os dois tipos de perspectiva que já explicamos, se aplicam a um mesmo objecto, bastará ver as imagens que seguem.

Trata se de um cubo. Se olharmos para ele com uma das suas caras paralelas a nos, notamos como as caras verticais convergem a um ponto. Isto acontece nas duas primeiras imagens. Mas se virarmos o mesmo cubo para coloca lo com uma das suas arestas de frente a nos, notaremos como as caras verticais convergem a dois pontos de fuga diferentes«.. Ôprender a trabalhar com dois pontos de fuga, não é difícil e se tem intenção de aprofundar sobre este conceito, recomendo que leia o seguinte artigo: Perspectiva com dois pontos de fuga.

Neste artigo nos limitaremos a mostrar alguns exemplos da aplicação desta técnica«. No exemplo a seguir, foram ressaltados os pontos de fuga e as linhas imaginarias e referenciais que convergem a estes pontos.

O tema não é difícil, mas a informação deve ser assimilada, compreendida e praticada

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