Curso de Musicalização 2011 SP

February 2, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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 Adília Uchôa de Lima Lima Graduada em Pedagogia com habilitação em Educação E ducação Infantil Especialista em Supervisão Escolar, Orientação Educacional e Psicopedagogia [email protected]  Campina Grande - PB

O trabalho com a música na escola é mais de importante contribuição cognitiva. O aluno deve ser oportunizado a exploração ampla possível. Os programas musi mu sica cais is de deve vem m pr prop opor orci cion onar ar viv vivên ênci cias as gr grad adua uais is a pa part rtir ir da pe perc rcep epção ção até até a reflexão cognitiva dos elementos musicais. Os conceitos musicais básicos se desenvolvem por meio da audição de canções, experimentação dos sons e odesenvolver movimento.aOs primeiros contatos com os sons eda a música são um recurso para acuidade auditiva, o ouvir  crítico entre outras coisas. Deve ser considerado como um processo de construção do conhecimento e que pode contribuir para o desenvolvimento das estruturas do pensamento. Neste material está ,proposto o desenvolvimento da sensibilidade musical através do que  escutar, identificar identificar, reconhecer reconhecer, , manipular, localizar e criar . Caminho pode ser muito interessante e divertido.

A Música e a Escola No dia-a-dia da educação brasileira, ainda nos deparamos com atividades musi mu sica caiis co como mo su sup port rte e pa para ra fo form rma açã ção o de háb ábiito toss e atititu tud des, dis isci cip plilina na,, condicionamento da rotina, comemorações de datas festivas, etc. Os cantos (ou “musiquinhas”   com como muito toss ainda in inssist ste em em dizer) sã são o quase sempre acom ac omp pan anh had ado os de ge gest sto os e mo movi vime ment nto os que ue,, pe pella rep epet etiç ição ão,, to torrna namm- se mecânicos e estereotipados, automatizando o que poderia ser expressivo. Explorar possibilidades de expressão vocal, corporal ou instrumental e pesquisar, inventar, escutar e pensar a música ficam em segundo plano ou, muitas vezes, em plano nenhum. Muitos educadores se assustam com a possibilidade de um trabalho musical diferenciado, estimulante. Preferem continuar reproduzindo os mesmos modelos, estratégias, técnicas e procedimentos, que, de modo geral, excluem a criação. Os educadores continuam apenas cantando canções que já vem prontas excluindo a interação com a linguagem musical, que se dá pela exploração, pela pesq pe squi uisa sa e cri criaç ação ão,, pe pela la int integ egra raçã ção o de suj sujei eito to e ob obje jeto to,, pe pela la elab elabor oraç ação ão de hipóteses, pela ampliação de recursos, respeitando as experiências prévias, a maturidade, a cultura do aluno, seus interesses e sua s ua motivação interna e externa.

Sobre Definição  As definições de música expressam diferentes concepções. O Aurélio define: Música, arte e ciência de combinar os som de modo agradável ao ouvido; e também qualquer conjunto de sons. Quando se define música como   “qualquer  conjunto No de  sons”,  isento de seu estético, um caráter depreciativo. livro   “A  Evolução da resultado Teoria  Musical”,  deaponta Elce Pannain (1975), a música é definida como   “Arte  de combinar sons e formar, com eles harmonia e   melodia”. Essa definição também é inadequada, já que nem toda música é constituída por  melodia e harmonia. Música não é melodia, ritmo ou harmonia, ainda que esses elementos estejam muito presentes na produção musical com a qual nos deparamos. Música é tudo isso mais outras possibilidades de organização do material sonoro. O que importa, é estarmos sempre próximos da ideia essencial à linguagem musical: A criação de formas sonoras com base em som e silêncio.  As profundas transformações econômicas, sociais, políticas e ideológicas qu que e ológ oc ocor orre rera m noocar sé sécu culo lo gr XIX XIX, , re resp onsáv sávei eis s pe pelo de desen senvo lvim imen ento tol in indu dust stri rial al do e tecn tecnol ógic ico, o,ram pr prov ovoc aram am gran ande des s spon mu muda danç nças as nalo cu cult ltur ura a volv oc ocid iden enta tal en envo volv lven endo também a música. “Uma  enorme reviravolta dos princípios estéticos e uma nova atitude face ao som começam a se delinear, nas primeiras décadas do século XX, provocando uma significativa mudança na história da percepção auditiva do homem ocidental.  Aqueles sons que, outrora, configuravam-se enquanto pano de fundo   –  os ruídos ambientais  – tornam-se agora, musicais.” (Carneiro, 2002, pág 53)

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