Curso de Jogo de Búzios

December 5, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Curso de Jogo de Búzios - Introdução Cursos - Búzios

CURSO DE JOGO DE JOGO DE BÚZIOS Jose Luciano de Oliveira Nunes Pai Luciano de Sangó Àirá, Mestre u!"ar# Introdução O $o!e! costu!a ar%uitetar seus &lanos e! 'un()o de conting*ncias e vatic+nios, e!"ora sai"a %ue !uita coisa do 'uturo  descon$ecida .! raz)o disto, te! tentado &enetrar neste descon$ecido o %uanto &ode /entre os !eios !ais utilizados está o da adivin$a()o co!o ato de se o"ter in'or!a(0es ac*rca de aconteci!entos 'uturos, originados de &rinc+&ios so"renaturais, !ediante sinais e tcnicas ocultas  1 adivin$a()o se ac$a se!&re associada a u!a decis)o so"re i!&ortantes &lanos ou a(0es vitais a sere! to!adas, casos de doen(as, ou de !orte2 con'litos e! escala &essoal ou coletiva2 !udan(a de alin$a!entos sociais ou, talvez sociais ou, talvez, de situa()o econ#!ica2 casos de &erdas e cala!idades, etc  1conte(a o %ue acontecer, toda &essoa dese3a conseguir o !el$or da vida 1lguns dese3a! con$ecer a vontade divina, e na !aioria das vezes, conseguir longevidade e &ros&eridade, lucro na vida e sucesso nos e!&reendi!entos s)o os desa'ios a sere! en'rentados Na sua %uase totalidade os $o!ens acredita! %ue o !undo e! %ue vive!  in'luenciado &or certas 'or(as !ágicas, es&+ritos ancestrais e outros Sa"e! ta!"! %ue  sá"io, e conveniente ter essas 'or(as do seu lado 1ssi!, est)o convictos de %ue o oráculo &ode revelar o %ue essas 'or(as est)o &lane3ando e o %ue se &ode 'azer &ara &revenir, conciliar e satis'az*-las /esse !odo, a &redi()o  u! !eio &elo %ual a vontade divina  co!&reendida o!ens no !undo inteiro, &ratica! a &redi()o idealizando-se vários !todos de realizá-las, co!o 3ogo de Búzios, 4arot, 4arot, cartas, 5 C$ing, etc Nosso caso es&eci'ico  u! curso de Jogo de Búzios, e va!os nos ater a isto Ca"e, entretanto, u!a o"serva()o acerca do conteúdo desse !aterial O leitor %ue co!&are vários cursos, ou diversos livros &oderá ter a i!&ress)o de %ue devido as di'eren(as de o&ni0es, entre os diversos autores, alguns est)o certos e outros est)o errados, u!a vez %ue as discre&6ncias entre os conteúdos, &ode! c$egar ao &onto de u! autor declarar 'or!al!ente ser errado o %ue o outro autor esta"elece co!o único !odo correto de tra"al$ar e! t*r!os de ol$ador dos "úzios Júlio Braga, antro&ólogo dedicado ao estudo das tradi(0es a'ro-"rasileiras e co! viv*ncia &essoal nessas religi0es, esta"elece co! !uita clareza as raz0es da discord6ncia 7 &reciso sa"er, &ri!eiro lugar, %ue as tcnicas divinatórias utilisadas na 8'rica 'ora! &ratica!ente es%uecidas no Brasil, e! decorr*ncia da i!&ossi"ilidade de re&roduzir o &rocesso iniciatório necessário dentro do %uadro da sociedade escravagista O resultado, 'oi u!a recria()o dessas tcnicas, co!"inando u!a !e!ória !ais ou !enos vaga dos &rocessos originais co! &ráticas correntes de orige! euro&ia e co! cria(0es originais dos gru&os religiosos 'or!ados desde %ue os &ovos escravos conseguira! reco!e(ar a reorganizar sua cultura a%ui 9!a caracteristica 'unda!ental dessa reorganiza()o, ainda segundo Júlio Braga,  a inesist*ncia de u!a

 

estrutura única, uni'or!e, &ara o 3ogo de "úzios Na 8'rica, a adivin$a()o era realizada &or u! clero es&ecializado, cu3a inicia()o dava-se dentro de u! siste!a religioso "astante 'or!al e dedicado e:clusiva!ente a isso2 assi!, e!"ora a tradi()o 'osse trans!itida oral!ente, $avia u! cor&o de con$eci!entos organizados &ara o 3ogo No Brasil, essa inicia()o era inesistente, salvo no caso de uns &oucos sacerdotes %ue 'ora! at a 8'rica su"!eter-se ao &rocesso2 assi!, o treina!ento &assou a ser 'eito no interior de cada casa religiosa, !antendo-se a tradi()o da trans!iss)o oral do con$eci!ento e da a&rendizage! &or i!ita()o 7 'acil &erce"er %ue a estrutura ela"orada &ara o 3ogo e! cada casa de culto 'oi deter!inada &elas caracter+sticas es&ec+'icas de dog!a e de rito dessa casa; cada na()o de cando!"l, cada lin$a de u!"anda, cada variante religiosa das diversas regi0es do &a+s criou seu &ro&rio siste!a de corres&ond*ncias si!"ólicas, seu con3unto de !ateriais necessários ao 3ogo, seu &ró&rio ritual oracular e seu siste!a inter&retativo .!"ora na !aioria desses casos &ossa ser &erce"ido %ue se trata de u! único 3ogo co! diversas variantes, isso  su'iciente &ara crriar grandes di'eren(as no !odo de 3ogar entre os iniciados de cada lin$a religiosa 9! outro &ro"le!a criado 'oi o 'ato de %ue, en%uanto o 3ogo era u! segredo de culto e sua trans!iss)o era e:clusiva!ente oral e 'eita dentro do &rocesso de inicia()o, cada novo &raticante so!ente &odia a&render a 'or!a co!o seu &ai de santo e:ecutava o 3ogo, dentro dos li!ites nos %uais o !estre dese3ava ou trans!itia o con$eci!ento2 e co!o essa tradi()o  recente e &ouco sedi!entada, $ouve < e ainda $á= grande !arge! &ara a introdu()o de varia(0es &essoais &or &arte de cada &raticante /esta 'or!a, o 3ogo a&rendido e! u!a casa, dentroda tradi()o de u! deter!inado &ai de santo, &ode ser  !uito di'erente do &raticado e! outras casas 1s di'eren(as s)o ainda !aiores %uando co!&aradas as !aneiras de 3ogar e inter&reta(0es da u!"anda e do cando!"l No entanto, a diversidade de nor!ais e cria()o de códigos individuais n)o invalida! o oráculo; desde %ue o &raticante este3a "e! 'a!iliarizado co! seu código &essoal e desde %ue ele e:&resse "e! sua intui()o, o 3ogo 'uncionará correta!ente O .:ú, %ue traz as noticias de Orun!il>, 5'á, relevará estas di'eren(as e a3ustará as coisas a seu te!&o Portanto, n)o se 3usti'ica a o&ni)o de %ue u! siste!a  errado e o outro n)o 5n3usti'icada e de&loravel s)o ent)o as criticas &or &arte de alguns ol$adores de "úzios acerca do siste!a usado &or outro, %ue n)o  o seu, %uanto a ser errado 5sto se torna verdadeira!ente co!&rovado, %uando ve!os ol$adores de "úzios, co! di'erentes !todos, dizere! o &resente e &revere! o 'uturo co! os !es!os acertos Por isto, to!a!os todo o cuidado &ara 'azer!os a análise de !últi&los !todos de 3ogo de "úzios di'erente Procura!os ao !á:i!o adentrar as raizes do 3ogo, sua inicia()o, suas rezas, seus e"ós e &resentes de várias vertentes di'erentes, assi! co!o nos &rocura!os ca&acitar co! cursos e estudos  3unto a "a"ala#s a'ricanos e seus !todos de 3ogo e inter&reta()o 1credita!os 1credita!os estar &rovendo a !ais vasta das o"ras e! t*r!os da s+ntese 'eita e! tudo %ue encontra!os de verdadeira!ente "ásico e i!&ortante na inicia()o neste oráculo  1ntes de entrar!os no 3ogo de "úzios, gostar+a!os de co!entar o seguinte;

 

Segunda lição -  Regras !ara ser "eliz Cursos - Búzios

SETE REGRAS PARA VIVER FELIZ  

ADQUIR ADQU IRA A O HÁ HÁBI BITO TO DA FE FELI LICI CIDA DADE DE. So Sorr rria ia,, in inti tima mame mente nte e to torn rnee es este te sentimento parte de você mesmo. Crie um mundo feliz para si. Aguarde cada dia, mesmo quando algumas nuvens obscurecerem obscurecerem o sol, sempre encontra algo de bom.  

DECLARE DECLAR E GUE GUERRA RRA A SEN SENTI TIMEN MENTO TOS S NEG NEGAT ATIV IVOS OS. Não permita que aborrecimentos irreais o devorem. Se algum pensamento negativo lhe invadir o espírito, combatao. de siem para si, porque você, que tem todo direito natural " felicidade, deve passar !ergunte horas do dia luta com o temor, o aborrecimento, o #dio. $anhe a guerra contra esses flagelos insidiosos do S%culo &&.  

REFORCE A IMAGEM DE SI PRÓPRIO . 'e(ase como foi nos seus melhores momentos e dê a si pr#prio certa aten)ão. *magine os tempos felizes e o orgulho que sentiu de si. Crie e+periências futuras agradveis- dê a si mesmo, cr%dito pelo que %. ei+e de bater na pr#pria cabe)a.  

APRENDA A RIR . /s vezes, os adultos sorriem ou riem entre os dentes, mas nem todos riem realmente, isto %, risada verdadeira que dê a impressão de alivio e liberdade. 0 riso, quando genuíno purifica, faz parte do mecanismo do sucesso, lan)andoo "s vit#rias da vida. Se você dei+ou de rir desde os 12 ou 32 anos, volte " escola do espírito e aprenda novamente o que nunca deveria ter esquecido.  

DESENTERRE OS TESOUROS ESCONDIDOS . Não permita que as suas aptid4es e os seus recursos morram dentro de si- dêlhes uma oportunidade para se submeterem "s  provas da vida. vida.  

 

 

AJUDE O PRÓXIMO. ar aos seus semelhantes poder ser a e+periência mais compe com pensa nsador doraa da sua vid vida. a. Nã Nãoo se se(a (a cín cínico ico-- com compre preen enda da que mu muita itass pe pesso ssoas as que  parecem desagradveis ou hostis estão usando fachada que acham capaz de protegêlas contra outros. Se der ao pr#+imo, ficar admirado na rea)ão grata, pelo reconhecimento que terão. !essoas que parecem duras são, na realidade gentis e vulnerveis. 'ocê sentir se satisfeito quando der sem pensar em proveito para si.  

PROCURE ATIVIDADES QUE O TORNEM FELIZ . A nata)ão, o tênis, o v5lei6 !intar, cantar, coser6 Não posso dizerlhe. 'ocê mesmo ter de escolher. 7as a vida % feliz, se fizer o que lhe agrada. 8+iste uma tendência no ser humano de reduzir os novos fen5menos com que ele se defr de fron onta ta a id id%i %ias as e de defi fini ni)4 )4es es pr pree ee+i +ist sten ente tess em su suaa me ment ntee or oriu iund ndas as de fa fato toss anteriormente conhecidos. conhecidos. 8sta redu)ão dificulta uma visão e uma interpreta)ão corretas do que se analisa. Assim, os fatos culturais dos negros do $olfo do 9enin nos seus cerimoniais e ritos transformamse, nesta visão deformadora, em religião primitiva.

Jogo de #úzios - ter$eira lição Cursos - Búzios

 

O jogo de Búzios características:

possui

R ELIGIOSA divindades

respeito



Crenças

a

as de

seguintes Deus

e 2 das

FILOSOFIA FILO SOFIA – Sabedoria da vida CIENTIFICA – O destino das pessoas através através das previses! "ATE"#TICA – Co$posiç%o nu$éri&a dos Od's( para pr)ti&a do *o+o do Ib,( e o n'$ero dos e-e$entos uti-i.ados nas o/erendas!  Todo odoss est estes es e-e e-e$en $entos tos ( dev devida ida$en $ente te int interp erpre retad tados( os( e0 e0p-i p-i&a$ &a$ a ra.%o e ori+e$ de todas as &oisas( a 1ida e a "orte( o Ser u$ano e a 3ti&a $ora- a ser se+uida4 e0p-i&a$ os Ori0)s e de$ais divindades ( seus /unda$entos( as /o-as( os tabus( as &ores e as ra.es dos ritos re-i+iosos! 3 o $e&anis$o essen&ia- para as re-açes entre o Oru$ e o 5i6é( ou se*a( o p-ano /7si&o e o espiritua-! O/ere&e$ a

 

opor ortu tuni nida dade de &o &ons nsta tant nte e de ree ee8u 8uii-7b 7bri rio o da dass pe pess ssoa oass $e $edi dian ante te op o/erendas propi&iat9r propi&iat9rias! ias!  

O BÚZIO 3 u$a &on&a $arina &o$posta de de duas /a&es: dianteira e traseira! traseira! A /a&e dianteira &onté$ u$a /enda dentada de &i$a a bai0o! A 8uapode$os &a$ar de bo&a! Se+undo a tota-idade dos baba-a;s( é a parte /a-ante do *o+o! A /a&e traseira( ori+ina-$ente /e&ada( é aberta para propi&iar o e8ui-7brio e a 8ueda do b'.io e$ duas posiçes ( aberto e /e&ado( /e&ado( &o$ idO E?O( 8ue e$ &erta épo&a( era$ uti-i.ados &o$o dineir iro o! =) outros( u$ pou&o $enores( deno$inados O>@ RB( 8ue s%o os $ais usados!  De a&ordo &o$ os $itos( a adivinaç%o pe-os b'.ios /oi introdu.ida pe-o Ori0) O0u$! O0u$ &o$eçou a adivinar para os &-ientes de Or'n$i- 8uando e-e estava ausente! Assi$ 8ue ,run$i- des&obriu( des&obriu( $and $a ndou ou O0 O0u$ u$ e$ e$bo bora ra!!  po porr is isso so 8u 8ue e O0 O0u$ u$(( n% n%o o &o &o$p $prree eend ndeu eu per/eita$ente o siste$a do *o+o do I/)!  Os b'.ios ta$bé$ s%o &a$ados de CARIS( pa-avra 8ue ve$ de ARI( da -7n+ua industani( e va-era$ &o$o $oeda na &ina desde o se+undo $i-7D7 7B$DEFD7 A$  JOGO

  /es&ac$ar a &orta !rsi"a"! "! LaHos  NiHria  Na Natu tura ra&i &iza za"o "o no Br Bras asi& i& "! "!s" s"! ! K K 99 on on"! "!
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