Curso de Hipnoterapia Apostila 03

May 3, 2017 | Author: DiogoSilva | Category: N/A
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CURSO DE HIPNOTERAPIA ERICKSONIANA APOSTILA 03...

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CURSO BÁSICO DE HIPNOTERAPIA - APOSTILA III – Por Sofia Bauer

Rua Desembargador Jorge Fontana, 408/502 – Belvedere – BH - (31) 3286-8339 www.sofiabauer.com.br

CURSO BÁSICO DE HIPNOTERAPIA Sofia Bauer APOSTILA III Diagnóstico Avaliação - Intervenção Categorias de Avaliação O Metamodelo de Erickson Como Fazer a Hipnoterapia Como Seguir Passo a Passo Sinergismo CATEGORIAS INTRAPSÍQUICAS A - Fazendo uso da percepção, da atenção 1. Interno voltado para dentro, preocupado com seus próprios problemas/sentimentos/sensações, não olha para fora. Externo - observa tudo à sua volta, quer estar bem ao olhar do outro, sabe sobre os outros. 2. Focalizado - olhar sempre fixado a uma coisa só. Difuso - desloca o olhar o tempo todo. Não fica focalizado. 3. Visual - observa, usando palavras como “Eu vejo, observo, olho...” Auditivo – presta atenção a música, aos sons que desagradam. Fala “isto soa, ouça aqui...” Cenéstico - corporal, tátil. Fala de sensações ... “Eu sinto, eu percebo... “

B - Processo de elaboração 1. Linear – metódico, segue uma sequencia linear, organizado, faz as coisas em sequencia lógica. (1,2,3...) Mosaico – elaboração diversificada, vai ao meio, volta ao princípio, depois vai ao final, entremeia coisas num determinado assunto. 2. Ampliador - Positivo – exagera para o lado positivo: “A hipnose é uma experiência fantástica... “ Rua Desembargador Jorge Fontana, 408/502 – Belvedere – BH - (31) 3286-8339 www.sofiabauer.com.br

- Negativo – exagera para o lado negativo: “Este seu problema... que lhe traz tanta dor... pode ser focado de uma maneira sublime...” Redutor – qualifica de forma redutiva, menos emoção. Olha um elefante e vê um rato. Faz-se um transe mais circunspecto: ... “E você pode reparar em certas coisas que te interessam... “

C - Desequilíbrio - qual destas categorias está mais desequilibrada? Utilize-a levando-o ao equilíbrio. CATEGORIAS INTERPESSOAIS - SOCIAIS 1 - Estrutura familiar - filho mais velho - protetor, dominante - filho do meio – rebelde, adaptativo, artístico, comunicativo - filho mais novo – requer proteção, obediente, conciliador 2 - Região: - Urbano – vive o presente, linguagem urbana. - Rural – orientado para o futuro, plantas, animais, tempo. 3. Intrapunitivo - a culpa Extrapunitivo - a culpa é do outro 4. Absorvente - lua, aqueles que imitam sugam energia, conhecimento, pensamentos. Radiante - sol, doador 5. Audacioso – aventureiro, impulsivo, curioso, explorador, vai à luta Autoprotetor – necessita ir devagar, ponderado, cauteloso. 6. Em estresse – agitado, gosta de muitas atividades, esportes, danças, crianças Em homeostase – calmo, gosta de comodidade, faz uma coisa de cada vez, adulto 7. Dominante (one up) – dominante, comanda Submisso (one down) – submisso, prefere ser comandado.

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UTILIZAÇÃO Método empregado por Erickson no processo terapêutico, em que se utiliza tudo aquilo que o cliente tem, até mesmo as resistências, e procura conversar na língua que o cliente fala. A partir desse método, Jeffrey Kenneth Zeig criou o Tailoring, que é o fazer sob medida a terapia para cada cliente, e os assessments, que são categorias diagnósticas que facilitam e encontram a melhor maneira de “embrulhar para presente” a indução do cliente. A base do método ericksoriano da utilização é a sugestão indireta, sendo mesmo sinônima deste. É definida por Zeig como “a prontidão do terapeuta para responder estrategicamente a qualquer ou todo aspecto do paciente e do ambiente”. Para Willian Hudson O’Hanlon, “significa usar o que a pessoa traz consigo para a sessão de hipnose, permitir que ele aja como quiser e informar que, qualquer que seja a sua reação, ela sempre é correta”.

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EMBRULHANDO O PRESENTE Estágio 1 Set-up

Estágio II Intervenção

Jeffrey K. Zeig Estágio III Acompanhamento

Diagnóstico terapêutico

Sugestão direta

Ratificação de mudanças

Pacing

Hipnose

Promoção da Amnésia

Estabelecimento rapport

Sugestão indireta

Instruções processuais:

Estabelecer uma significação positiva. - Parabenizar a pessoa em suas posições. - Motivar - Amarrar em uma conotação - Criar expectativas

Tarefas/Diretivas Proposição de tarefas ambíguas Prescrever sintomas Ressignificação/conota ção positiva Propor

Utilizar a confusão para romper com sets habituais. Semear objetivos ou metas. Intervir significativamente.

Deslocar Exercitar as fantasias Orientar para o futuro Mudar a história

Promover mudanças a estratégicas mínimas passo a passo

Confusão Metáforas

Criar um drama (SEE)

Símbolos

Como usar recursos de eliciação Testar a terapia - no consultório - simbolicamente - exercitar a fantasia Tarefas para consolidar Treinar aprendizado Hipnose Cartas

Acessar respostas Anedotas cooperativas a estímulos Comunicação paralela mínimos Técnica do salpicamento - Usar hipnose - Identificar & utilizar recursos Lidar com as resistências. Estabelecer um símbolo para o problema Estórias empáticas. Rua Desembargador Jorge Fontana, 408/502 – Belvedere – BH - (31) 3286-8339 www.sofiabauer.com.br

LINHA TEMPORAL DA PSICOTERAPIA

Motivação

Semear

Pequenos passos

Intervenção Principal

Acompanhar

Diagnose Terapêutica Construção de respostas

META-MODELO DE INTERVENÇÃO ERICKSONIANA Jeffrey K. Zeig

• DO PACIENTE • POSIÇÃO“Tailoring”

META 2a. pergunta: O que eu quero comunicar?

4a. pergunta: Como individualizar? ou Como o paciente funciona? (Categorias diagnósticas ou de avaliação e “ganchos”)

POSIÇÃO DO TERAPEUTA Pessoal Profissional 1a. pergunta: Que posição eu tomo? Quem sou como terapeuta? O que eu projeto?

“EMBRULHO DE PRESENTE” 3a. pergunta: Como eu comunico a meta?



PROCESSO 5a. pergunta: Como criar um “drama”? ou Como criar fluxo?

Coração = Compaixão Chapéu = Papel social Músculos = Poder técnico Lentes = Capacidade perceptiva

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O PROCESSO DA HIPNOTERAPIA ERICKSONIANA Copyright 1988, Jeffrey K. Zeig, Ph.D 1. Diagnostico do problema: Estabelecer rapport, ganhar confiança e eliciar a motivação. Redefinir o problema. Orientar para a utilização do problema e o estilo do paciente. Estabelecer uma meta em potencial. 2. Propor tarefas conscientes para acessar um conjunto de respostas (set) e diagnosticar a responsividade. 3. Orientar o transe - o transe é eminente. 4. Absorto em uma memória - estabelecer uma base para regressão. 5. Promover a confusão - romper o set consciente. 6. Semear passos futuros - na indução ao longo da terapia. 7. Ratificar mudanças. 8. Lidar com as resistências. 9. Continuar a eliciar. Desenvolver e demonstrar respostas - especialmente as “dicas” mínimas. 10. Estabelecer uma zona neutra - dissociação. 11. Recursos - especialmente fenômenos hipnóticos a) Eliciar experiências referentes a recursos. b) Desenvolver. c) Espalhar. d) Atacar o problema. 12. Terapia - principal intervenção - desenvolver mudanças em pequenos passos estratégicos. 13. Instruções progressivas - como e quando usar a principal intervenção e recursos desenvolvidos. 14. Assegurar, (nail in) qualquer mudança, intrapsiquicamente e interpessoalmente. 15. Promover insights - insight é a sobremesa - não é o prato principal. 16. Endereçar as questões residuais. 17. Concluir: a) Construindo o ego b) Testando a terapia 1. Simbolicamente 2. Demonstrando mudanças no consultório 18. Estratégia de aquiescência: Qual o tipo de aquiescência do paciente? 19. Mecanismos: Quais os mecanismos pelos quais o problema é mantido? Como isto pode ser usado como estratégia para indução? 20. Metas do terapeuta: As metas do terapeuta podem deferir das metas do paciente. Qual a mudança estratégica mínima que pode ser conseguida? Rua Desembargador Jorge Fontana, 408/502 – Belvedere – BH - (31) 3286-8339 www.sofiabauer.com.br

21. Símbolo do problema: Metáforas de problema. Como usá-lo para indução e/ou como um barômetro da mudança? COSTURANDO E ESTABELECENDO METAS Copyright 1988, Jeffrey K. Zeig, Ph.D Questões Diagnósticas: um diagnóstico de ação naturalmente estabelece metas e inicia o processo de terapia. 1. Descrição: Obtenha uma descrição completa e detalhada do problema “X”. 2. Analogia: Com o que a pessoa se parece? Problemas? Sistema? Solução? 3. Mecanismo do Problema: Como a pessoa faz “X”? Qual é o mecanismo que mantém o problema? Exemplos paralelos do problema. Gatilhos e seqüências. Soluções já ensaiadas. Situações nas quais ele piora. Como fazê-lo piorar. Qual o modelo de problema? Qual é o “subset of” do problema? Qual o “supraset” do problema? 4. Valores: Qual a posição/postura que o paciente assume? Quais são os valores primários? Pontos de vista? Padrões redundante/confusões? Linguagem experimental? Sistema de crenças? Em que ele é “viciado?” Quais são os seus extremos? Quais são suas ausências conspícuas? Quais são seus interesses? 5. Tratamento/Soluções: Como faz qualquer pessoa oposta “X”? Como esta pessoa faria o oposto desse problema? (Apelo a história construtiva). “Como você sabe se pode ou não resolver o problema?” Exceções. Exemplos paralelos de soluções. Situações nas quais você é melhor. Quais os passos estratégicos construtivos mínimos que podem ser iniciados? 6. Relacional: As funções sistêmicas do problema. Há alguém com problemas semelhantes? Quais as relações dos outros? Papel social. Requisitos relacionais. O que o paciente procura superar? Rótulos? Recursos do sistema social. Procura por uma solução interacional. Mudar causas sociais do problema.

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PONTOS DE ESCOLHA Como utilizar os passos de 1 a 6 para estabelecer uma meta. Envolvendo o paciente com a meta a ser atingida. Como estabelecer uma ponte entre a posição do terapeuta e o “embrulho do presente” (Gift Wrapping). Estabelecimento de metas e procedimentos. Quando alguém está “fisgado” modifique um dos 5 pontos de intervenção.

O DIAMANTE ERICKSONIANO

METAS

Pontuações

Embrulhando o presente

Posição do terapeuta: a) Pessoal, b) Profissional, Processamento olhar, músculos, coração & o chapéu.

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DIAGNÓSTICOS DE ZEIG PARA USO DE ANEDOTAS Diagnose: perguntar amistosamente sobre as questões não-clínicas, impessoais e não amedrontadoras. Por exemplo: sobre interesses, hobbies, amigos, trabalho, religião, etc. 1. Categorias diagnósticas (Anote o que estiver mais gritante) A: Atenção Interna ___________________ / __________ Externa Focalizada ________________ / __________ Difusa B. Processamento Crescente ________________ / __________ Redutivo C. Relacional Estar por cima (one up) ______ / __________ estar por baixo (one down) D. Sistema sensorial preferido Visual, auditivo, tátil. II. Valores: A posição que o paciente assume. Enumere duas ou três. III. Padrões não verbais: Operações seguras. IV. Analogias Com o que a pessoa se parece? Por exemplo, se a pessoa fosse um animal, que espécie de animal ela gostaria de ser?

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UM DIAGNÓSTICO DE AÇÃO (An action diagnosis) Copyright 1988, Jeffrey K. Zeig, Ph.D Através do Action Diagnosis dos valores do paciente, o terapeuta naturalmente irá criar um plano de tratamento. O diagnóstico de cada uma dessas categorias deverá ser breve, concreto e comportalmente orientado. Nem todas as categorias serão importantes. O diagnóstico de ação (ou action diagnosis), é utilizado para obter informações e para centrar o terapeuta no processo, fornecendo informações sobre como o paciente “constrói ou mantém o seu problema”. 1) Ganchos (hooks): O que o paciente valoriza? Qual é a posição que ele toma? Qual é a cosmovisão do paciente? 2) Responsabilidade: Faça um relatório sobre a forma de resposta: por exemplo, se o paciente é responsivo a sugestões diretas, sugestões indiretas etc. 3. Atenção: Interna ou externa? Localizada ou difusa? 4. Culpa: O paciente tende a ser intrapunitivo ou extrapunitivo? 5) Operação processual: O paciente tende a aumentar ou reduzir as coisas na qual presta atenção? Linear ou mosaico? 6) Formas de controle: Qual é a forma do paciente controlar o relacionamento? O que o paciente pede para que o terapeuta faça? Como ele controla o relacionamento? 7) Sistema Representativo Preferido: Forma perceptiva, especialmente em relação ao problema. 8) Relato: Cativante ou expressivo? Gato ou tartaruga? 9) Resistência: Como é o paciente em relação ao que ele(a) deseja cumprir? 10) Motivação: Descreva e indique inconsistências e como eliciá-las. 11) Comportamento não-verbal: Especialmente quando ele(a) descreve o problema. 12) Tipo de humor 13) Potência do paciente: Seja específico. Rua Desembargador Jorge Fontana, 408/502 – Belvedere – BH - (31) 3286-8339 www.sofiabauer.com.br

14) Linguagem simbólica: Quais são as palavras especiais e as metáforas que o paciente usa? 15) Fenômeno hipnótico: Quais fenômenos hipnóticos essa pessoa desenvolverá melhor? 16) Ausência conspícua: O que é conspicuamente ausente? Por exemplo: raiva, assertividade. O que fez (ou faz) essa pessoa tornar-se ausente? Esperança, poder etc.

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EXERCÍCIO DE COMO TRABALHAR PASSO A PASSO NO SINTOMA

Parte 1 - 7 participantes - 6 terapeutas / 1 paciente 1. Descrição 2. Analogia 3. Mecanismo do problema 4. Valores 5. Tratamento/solução 6. Relacional Todos os terapeutas farão três perguntas bem objetivas para o paciente, cada um seguirá aquilo que começou a ser desencadeado no paciente com sua série de perguntas até o último colega. Anotem as respostas. Avaliem e façam uma suposição do objetivo da terapia para este paciente, depois de pedirem para que ele se ausente por alguns instantes.

Segunda parte 1. Redefinir 2. Indução 3. Estória de empatia 4. Semeadura - história que motive o paciente 5. Intervenção principal - história com a solução do problema. Depois tirar o sujeito do transe. 6. Tarefa

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CASOS CLÍNICOS Manejo de stress Uma indução de Yapko In: YAPKO (1990) Trancework. P. 343.345 O cliente é um homem de 35 anos, que apresentou o problema de ter de lidar com “coisas demais chovendo em cima de mim”. Seu trabalho como administrador numa construtora estava passando por uma mudança capital nas responsabilidades, sua criança mais velha, de 4 anos, estava com problemas de saúde, e sua mulher, grávida do terceiro filho. Ele sentia como se cada domínio de sua vida estivesse desorganizado e fosse uma fonte de stress, e desejava aprender a manejar o stress de forma mais efetiva, de modo a prevenir quaisquer efeitos debilitadores. Ele contou de sua fantasia de escapar para uma ilha do Caribe, e desejou que houvesse um modo de se prevenir contra eventos estressantes que acontecessem em sua vida. Apresenta-se a seguir um processo de transe, na primeira de sete sessões. ... Tudo bem, Ken, você pode começar com umas poucas respirações profundas e relaxantes... e você pode começar agora a se orientar... para a possibilidade de sentir-se... muito confortável... e muito relaxado... e pouco a pouco, enquanto o mundo segue em frente à sua volta... porque não se sentir realmente confortável... é que quanto mais absorvido você fica... em sua experiência interna... menos importância terá o que está acontecendo no mundo à sua volta... todo mundo precisa de um pouquinho de tempo livre... um pouco de descanso... voltar a atenção para uma direção diferente... e um dos meus programas preferidos de televisão é MASH... e não sei se você gosta deste programa ou não... mas de vez em quando ocorre... que o hospital que existe em MASH... é bombardeado pelo inimigo... e acontecem muitas explosões... e as bombas caem... e todos correm amedrontados e indefesos... sem saber se conseguirão sobreviver... e você pode imaginar... como lutar pela sua própria vida... pode ser uma batalha tão séria... e então o que sempre acontece, em algum ponto do caminho, e que o bombardeio para... e alguém poderia lhe dar a idéia de que... ouça o silêncio... (pausa)... e, vivendo a vida a cada dia... os bombeiros tomam formas muito diferentes... podem ser brigas com outras pessoas... preocupações acerca do ambiente... dúvidas íntimas sobre o que se deve fazer... as batalhas podem se dar dentro... podem se dar fora... podem ser curtas... podem ser toleráveis... podem ser inspiradoras... podem causar crescimento... e podem estimular a criatividade, quando se tenta achar os meios de ver mais à frente... mas então vêm tempos calmos... tempos em que toda a comoção passou... quando o barulho pára... quando seus pensamentos podem fluir devagar... e quando nada parece ter realmente muita importância... e são estes tempos de paz que preparam você tão bem... para os tempos que não são tão tranqüilos... poucos segundos, que podem parecer um longo período de quietude... eles restituem o conforto... e o equilíbrio... que fortificam você... para Rua Desembargador Jorge Fontana, 408/502 – Belvedere – BH - (31) 3286-8339 www.sofiabauer.com.br

qualquer... e para todas as ocasiões futuras... onde a paciência e a compreensão... podem funcionar tão bem... e agora mesmo você já está num destes períodos e silêncio... e o mundo é tão imprevisível... é difícil saber... se as coisas permanecerão tranqüilas... na próxima semana... no próximo mês... no próximo ano... e na verdade não importa... tudo que realmente importa... é como você usa este período de quietude agora... se você usar o tempo para que você torne-se mais forte...cuide-se com carinho... felicite-se... aprecie sua capacidade de crescer e fazer muito mais do que somente sobreviver... e por um momento, quando eu era muito mais jovem... e tive a experiência de viver na Jamaica... vivi num vilarejo muito pequeno... no extremo oeste da ilha... onde poucos turistas realmente vão... e ninguém lá sabia ler... ou sabia escrever... e ninguém estava informado sobre os acontecimentos do mundo... os jamaicanos ficaram chocados e não acreditaram... quando eu lhes contei que os americanos haviam posto homens na lua... e conseguiram trazê-los de volta a salvo... e apesar de sua ignorância.. havia uma certa satisfação... em entender a ilha na qual viviam... onde a maior parte do tempo o céu é tão claro e azul... mas como é típico dos trópicos... de vez em quando... nuvens imensas apareciam em grande quantidade... e havia chuva pesada, com raios e trovões... e aí as nuvens se desmanchavam de novo... e no começo eu achei isso muito perturbador... tão inesperadamente... meu prazer com o sol brilhante... poderia ser interrompido a qualquer momento... e obviamente, eu não tinha controle... sobre os trovões... e a chuva... e você aprende rapidamente... que o ruído... pode ser bem apreciado quando é contrabalançado pela quietude... e que é o ruído... que faz a chuva a floresta cheia de vida... e permite que o crescimento ocorra... e algumas vezes é inconveniente... algumas vezes aparece desnecessário... mas de fato é a verdade... que a escuridão da chuva... leva ao crescimento da vegetação... que permite o prazer... e todas as coisas se equilibram... e como é bom para você sentir-se acomodado confortavelmente.... e como isto prepara bem você para os períodos de incômodo... permitem que você aprecie realmente... os tempos de conforto e comodidade... este agora... e por que não aproveitar... os tempos de quietude... e apreciar o que eles têm a oferecer... e por que não aceitar o inevitável... que a chuva cai... que as pessoas mudem... e as coisas melhorem... a cada dia o seu tempo... à medida que você se torne mais tolerante... e aproveite períodos maiores de conforto e estabilidade... e pode tornar-se mais e mais fácil... mover-se flexivelmente, fluidamente... através da chuva e do sol... esteja você na Jamaica ou em qualquer lugar... na Europa ou na África... o sol brilhando dentro... torna mais fácil lidar com a chuva que cai fora... e alguém disse, uma vez... a falta de notícia é boa notícia... mas você vai ter de se decidir sobre isso sozinho... e usar o tempo para que aproveite sentimentos de conforto... aproveite a quietude de dentro... como é bom... saber... que o bombardeio acabou... e experimentar o conforto... é certamente um privilégio... e então por que não carregá-lo com você para qualquer lugar... qualquer lugar onde o conforto seja permitido... e compartilhar um pouco dele, e guardar um pouco... deixar ir um pouco... segurar um pouco para você... e quando você começa a se reorientar... traga o suficiente com você... para aproveitar a quietude... e então, quando sentir que está pronto... você pode tranqüilamente abrir os olhos... Rua Desembargador Jorge Fontana, 408/502 – Belvedere – BH - (31) 3286-8339 www.sofiabauer.com.br

O cliente achou o processo de transe uma quebra das pressões que estava enfrentando no dia-a-dia, e achou interessante que eu mencionasse MASH, um dos seus programas favoritos. Ele se lembrou de Hawkeye em particular, e como ele usa o humor para permanecer sadio, numa situação insana. Decidiu que iria agir de forma semelhante, e se deu a tarefa de contar anedotas para pessoas, como uma forma de tornar mais fáceis as situações de tensão. Pensou que esta maneira seria uma ferramenta positiva para o manejo do stress, como acréscimo à auto-hipnose que ele aprendeu, e relacionou a mais coisas que havia lido sobre o humor e a cura. As sessões subseqüentes envolveram problemas específicos que necessitavam atenção.

CASO DE MANEJAMENTO DE PESO A cliente é uma mulher no início dos seus quarenta anos, trabalhando como programadora de computadores, que apresentou preocupação em manter sua dieta que estava sendo bem sucedida. Ela já era capaz de controlar seu hábito disfuncional, exceto pelo fato de comer baguetes de pão francês. Ela desejava moderar-se no hábito de comer pão. Ela era uma mulher de valores lógicos e tinha uma longa história de fracassos de sentimentos. ... Muito bem Guerda... você pode respirar profundamente, respirando relaxadamente... e orientar-se para sua experiência interna agora por um tempo... em algum lugar... um pouco mais profundo do que o racional... algum lugar saudável... lógico... algum lugar direito do seu cérebro esquerdo... algum lugar acima... da sua vida diária... onde você está acima e abaixo... certa (right) das coisas que estão à esquerda... assim todas as direções providenciam uma nova oportunidade ou um senso profundo... de conforto... e por um longo tempo... você teve a experiência de estar apta a pensar racionalmente... relatar um nível profundo... da lógica dos computadores... a seqüência de programas... todos os exercícios... do intelecto... mas você sabe, é eu sei... que o verdadeiro balanceamento das coisas descansa... nos movimentos contínuos... nos pequenos ajustamentos contínuos... na experiência diária... que nos move do balanceamento ou não balanceamento... de volta ao balanceamento (equilíbrio)... ajudando e ajustando... e tudo sobre isso... sobre o não balanceamento é muito pesado e o balanceamento é leve (light)... vermelho claro (light) leve... azul claro/leve... branco leve... cerveja leve... ar leve suave... pensamentos suaves... e o que faz uma coisa mais pesada que o ar flutuar?... e qual parte do corpo é mais leve?... o lado esquerdo... ou o direito... a metade de cima... ou a metade de baixo... a parte da frente das costas... ou as costas da frente... você realmente não sabe... mas quando você experimenta... a experiência de flutuar... que faz aparecer sua consciência... de como uma parte tão distante de você pode parecer... enquanto uma outra parte de você pode flutuar... aí de frente para você... e se os Rua Desembargador Jorge Fontana, 408/502 – Belvedere – BH - (31) 3286-8339 www.sofiabauer.com.br

seus pensamentos estiverem acima daqui... e os sentimentos lá... então você poderia... estar orientada para uma experiência desorientada... e apesar de ser uma desorientação temporal ou física... sendo orientado de como seu corpo pode estar desorientado... então você está orientado a pensar... e percebeu como os seus pensamentos podem estar desorientados quando você está tão orientada para seu corpo... e isso pode parecer tão perto e também tão longe... e você pode pensar que compreende e que você sabe o que está ouvindo... mas se você não sabe o que está ouvindo quando você está aqui então talvez você saiba o que está lá... e você brinca... aquele jeito leve... aquela proteção gostosa e livre volta... e seus pensamentos sorriem... e qual a sensação quando o corpo sorri... e em qual parte se experencia humor?... e o que você acha ficar desorientada dos seus padrões usuais... que você realmente deseja diminuir (pesar menos)... e flutuação permite a você essa possibilidade... e se lembra uma vez que eu disse a você que o oceano tem a habilidade de manter-se a si mesmo... e no nível profundo... sua mente inconsciente está aprendendo a forma natural de manutenção do corpo... da água... e quanto o corpo tem de água?... e você sabe onde há a química... cada molécula... cada átomo... tem a sua atração natural... e o que é a química do preparo... da farinha branca em comparação com o do centeio?... e quando eles levam a baguete de pão para casa... e qualquer coisa muda na sua estrutura e promove uma oportunidade de crescimento interessante... que é horrível de digerir... mas quando a mente consciente está sobrecarregada... é quando a mente inconsciente começa a aproveitar a luz do spot por algum tempo... e é quando ela realmente brilha... e eu não sei se alguém realmente sabe porque isto é verdade tudo o que eu sei é... que você tem uma MCS... que é muito esperta... e uma MIC... que é ainda mais esperta... e eu me lembro... um colega meu, Jeff... que me disse uma vez... sobre o que Erickson havia lhe dito... que aquela variedade... é o tempero... da vida... mas ele disse um pouquinho diferentemente... ele assentou o Jeff numa cadeira... e Erickson disse que cada pessoa aproveita as refeições diferentemente... alguns realmente apreciam os sete pratos do jantar?... alguns preferem sopa... outros preferem de outra forma... e um poderia gostar... de alguma coisa para limpar seu paladar... e qual o prato que vem com o principal?... e eu conheci um indivíduo que gostava da sobremesa primeiro... a qual eu acho que é uma decisão muito pesada de tomar mas há diferenças em cada pessoa e Erickson continuou descrevendo as muitas maneiras de comer de um jeito saudável e satisfatório... ele finalmente levou à conclusão de que se o homem não pode viver só de pão... então mulher também não... e quando Jeff estava trabalhando demais... Erickson relembrou - há mais vida do que proteína... e como a mic entende mensagens profundas? E traduziu para ele que mudanças súbitas fazem realmente se sentir bem... deixe a sua mcs absorver isso por um tempo... e se você já teve a experiência de ser (crusty) e se descobrir levando isso a sério... virá a oportunidade de relembrar a você mesmo... que você não entende porque você faz o que faz... é um bom tempo para o serviço de um bom tradutor/transe (trance-later)... ou talvez um trance agora... eu não sei qual... mas eu sei... que isso poderia ser o sentimento... de um divertimento guiando você... que lhe distrai do que significativo você aprendeu... ele pode Rua Desembargador Jorge Fontana, 408/502 – Belvedere – BH - (31) 3286-8339 www.sofiabauer.com.br

ser um sentimento persistente... bem longe... dos sentimentos bons sobre o que você fez não importa o que se lembrará... conscientemente ou inconscientemente... ou ambos... você realmente não precisa saber... até você se reorientar num momento... e achar seus olhos abertos... para descobrir o que você sabe... que é diferente... tome o seu tempo... antes de abrir os seus olhos dessa experiência. A resposta da cliente às sugestões de confusão foi um desligamento divertido que pode lhe dar uma luz como as coisas podem ser impactantes num nível não racional. Dando a ela ênfase na lógica, num padrão que não a assiste em perder peso, ela achou significativo descobrir quão subjetivo e maleável suas experiências realmente são. Ela fez uso freqüente da fita da sessão que foi dada a ela, e achou a frase que a mulher “não pode viver só de pão” “vinha sempre de volta à sua mente de uma maneira levemente divertida quando ela passava em frente a uma padaria que normalmente parava para comprar pão”. O uso do humor na sessão mais um tom emocional positivo no conteúdo da sessão ajudaram bem. De todos os padrões usados, o humor deve ser usado seletivamente.

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