Curso Básico Para Doutrinadores - Feal 2018
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FRATERNIDADE ESPÍRITA AMIGOS DA LUZ
FEAL RUA ROSAS DE OLIVEIRA, Nº 400 – 4ª ETAPA – RIO DOCE – OLINDA – PE
AULAS DE ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES Doutrinar é demonstrar ao espírito obsessor o mal que está praticando, nenhum proveito que está tendo com o seu péssimo modo de agir, lembra-lo da necessidade que há de reformar seu caráter À luz dos ensinamentos de Jesus, a fim de gozar de um pouco de felicidade. Elizeu Rigonatti
PROPÓSITO: FORNECER ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES DO SERVIÇO DE DESOBSESSÃO 2018
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SUMÁRIO 1. CONCEITOS ..................................................................................... 3 1.1.
Doutrinação ............................................................ ............................................................................................................................. ................................................................. 3
1.2.
O Doutrinador ......................................................... ......................................................................................................................... ................................................................ 3
1.3.
Requisitos para Doutrinar .......................................................... ....................................................................................................... ............................................. 3
1.4.
Tarefas do doutrinador dentro do Serviço de Desobsessão ................................................... 3
1.5.
Benefíios da Doutrinação ......................................................... ...................................................................................................... ............................................. 4
1.!.
"or#as para Doutrinação .......................................................... ....................................................................................................... ............................................. 4
2. PARTICIPANTES DO TRABALHO DE DESOBSESSÃO.................5 2.1.
$quipe #ateria% ............................................................... ....................................................................................................................... ........................................................ 5
2.2.
$quipe $spiritua%.............................................................. ...................................................................................................................... ........................................................ 5
3. O SERVIÇO DE DESOBSESSÃO.....................................................5 3.1.
&reparação do '#biente ........................................................... ........................................................................................................ ............................................. 5
3.2.
$tapas da Doutrinação ("ão dei)e de %er *De+%o,o para Doutrinadores- ........................... !
3.3.
Os reursos a%/# da pa%avra ...................................................... ................................................................................................... ............................................. !
3.4.
T/nia de Doutrinação 'p%iada ......................................................... ............................................................................................ ................................... 0
3.5.
$#er,nias ........................................................... ............................................................................................................................ .................................................................
3.!.
$nerra#ento.......................................................... .......................................................................................................................... ................................................................
4. NORMAS PARA A DESOBSESSÃO ................................................ 9 4.1.
Orientaçes 'd#inistrativas ...................................................... ................................................................................................... .............................................
5. ORIENTAÇÕES...............................................................................11 5.1.
$)eríio de de Re%a)a#ento (pode ser feito ao sentare#se 6 #esa #edi7nia ................... 11
5.2.
$)eríio de de Respiração (pode ser feito ao sentare#se 6 #esa #edi7nia ....................... 11
5.3.
$)eríio de 8i#pe9a e :ar#oni9ação (pode ser feito ao sentare#se 6 #esa #edi7nia 11
5.4.
De+%o,o para Doutrinadores ..................................................... ............................................................................................... .......................................... 12
6. BIBLIOGRAFIA ............................................................................... 12
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1. CONCEITOS 1.1. Doutrinação Técnica Espírita utilizada para levar esclarecimento, orientação e consolo na Casa espírita, através de reuniões Doutrinárias e Mediúnicas. 1.2. O Doutrinador Médium que se caracteriza pela lucidez e intuição, que lhe permitem levar pela palavra o esclarecimento, a orientação e o consolo aos irmãos necessitados, recursos do passe, da oração, da sonoterapia e da regressão de memória, no atendimento ao manifestante doente. 1.3. Requisitos para Doutrinar a. Ter conhecimento do Evangelho Evangelho e da Doutrina dos Espíritos (fundamental); b. Saber aplicar passes, concentrar e dispersar fluidos; c. Conhecer normas e disciplina disciplina do serviço; serviço; d. Autoridade Moral; e. Desejo de servir; f. Saber ouvir; g. Fé raciocinada, raciocinada, Humildade Humildade e Amor-doação; Amor-doação; h. Ter bom senso; i. Estar consciente da responsabilidade; j. Quando dirigente: ter habilidade para superar dificuldades, dif iculdades, para orientar no momento oportuno e para despertar a camaradagem entre os companheiros, evitando paternalismos. 1.4. Tarefas do doutrinador dentro do Serviço de Desobsessão a. Pedir ao paciente paciente para colocar colocar as mãos mãos sobre a mesa; b. Orientá-lo a pedir ajuda ajuda a Deus; c. Evitar que incorpore (pedir que não se concentre, aplicar passe de dispersão, se perceber que é necessário); d. Auxiliar com passes (concentração no médium, Dispersão no obsedado e no médium); e. Evitar que o obsedado converse com o médium ou com a entidade comunicante;
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f. Instrui os médiuns de incorporação, pedindo pedindo para evitar pancadas, pancadas, gritos, movimentos bruscos, etc., quando necessário; g. Orientar, esclarecer, consolar consolar e aliviar os desencarnados, desencarnados, fundamentado no Evangelho e na Doutrina Espírita (item 3.2). 1.5. Benefícios da Doutrinação DOUTRINADOR
DESENCARNADO
− Evoluir, aprender auxiliando. − Canalizar e liberar energias acumuladas. − Exercitar virtudes. − − − −
Esclarecimento. Alívio, consolo. Reequilíbrio Recomeço.
1.6. Normas para Doutrinação a. Ser perseverante, perseverante, assíduo, pontual (responsabilidade); b. Vestir-se com discrição, discrição, manter hábitos hábitos salutares, higiênicos higiênicos (Bom senso); c. Não interferir no serviço serviço do outro companheiro companheiro que estiver doutrinando. A não ser que convidado para substituí-lo (respeito ao outro); d. Não invadir o campo da aura do médium de incorporação, nem tocá-lo (formação doutrinária); e. Colaborar na manutenção da harmonia harmonia do ambiente através do estado de prece constante (vigilância); f. Não dar passividade à incorporação (lucidez); g. Dirigir com tato tato o rumo rumo da conversa (bom senso); senso); h. Ser enérgico enérgico sem se alterar alterar (autoridade moral); i. Sentir o que que fala, a energia não está no tom da voz, mas, naquilo naquilo que dizemos (pureza de intenção); j. Não cair cair na na faixa de vibração vibração do obsessor. Evitando fortalecer sintonia sintonia durantes o dia com forças f orças negativas (vigilância); k. Evitar prolongar prolongar a doutrinação sem necessidade necessidade (objetividade); (objetividade); l. Não se julgar invulnerável (ter humildade*). *A humildade mantém a sintonia com a espiritualidade maior, chave para a doutrinação.
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2. PARTICIPANTES DO DO TRABALHO DE DESOBSESSÃO DESOBSESSÃO 2.1. Equipe Equipe material Dirigente Auxiliares Médiuns de Doutrinação Médiuns de Incorporação Médiuns Passistas 2.2. Equipe Equipe Espiritual Espíritos Trabalhadores: -- Vigilantes -- Auxiliares -- Dirigentes -- Protetores Tarefas: -Tarefas: -- Estabelecer o cordão fluídico de proteção -- Fazer Seleção dos desencarnados -- Dar orientação e intuir os médiuns doutrinadores -- Efetuar magnetização, sonoterapia e regressão de memória -- Realizar o encaminhamento Espíritos Necessitados ou Comunicantes: Errantes – desorientados, perdidos, sem consciência da passagem. Sofredores – arrependidos, chorosos, sentem-se rejeitados, têm consciência do mal que causaram. Familiares – parentes que se detêm entre os entes queridos. Protetores – simpatizantes, estão ao nosso lado, porém ignoram a Lei de Amor. Perturbados – Não conseguem falar, chegam batendo, sufocados, quase não nos ouvem. Obsessores – Apresentam couraça de ódio como defesa contra a infiltração benéfica do amor. Temem ao amor acima de tudo neste mundo. Na realidade temem à dor que vão enfrentar. Dividem-se em: Dirigentes, Planejadores, Executores e Vingadores.
3. O SERVIÇO DE DESOBSESSÃO DESOBSESSÃO 3.1. Preparação do Ambiente Inicia a palestra pública, e no estudo, que antecedem o trabalho de desobsessão e é continuada no momento que antecede abertura do trabalho mediúnico através da prece. Nesse pequeno intervalo inicial, em que o dirigente conclama a todos a estabelecerem sintonia e comenta sobre a importância e seriedade do trabalho, os trabalhadores devem colaborar para a formação da atmosfera fluídica adequada, pela utilização da matéria mental exteriorizada. Isso
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pode ser alcançado através de exercício individual simples de relaxamento, respiração e harmonização (veja Orientação sobre Exercícios). a. Prece para formação da corrente, corrente, anunciada pelo dirigente. Corrente Corrente é o conjunto de forças magnéticas formado pela união de pensamentos e objetivo. b. Concentração – Trabalho mental no qual libertamos a nossa mente de quaisquer pensamentos exteriores e focamos sobre dado ponto de interesse, com a ideia deliberada de atingir determinado fim (auxiliar irmãos necessitados). c. Passividade – só para médiuns de incorporação, que após o estágio da concentração, interrompem a expressão dos seus pensamentos, redirecionando-os para auxiliar irmãos, “desobstruindo o canal condutor a fim de cedê-lo livre e desembaraçado ao espírito comunicante”. Doutrinação exige lucidez. 3.2. Etapas da Doutrinação (Não deixe de ler “Decálogo para Doutrinadores”) a. Dar boas-vindas à entidade entidade comunicante; b. Perguntar-lhe se precisa de ajuda; ajuda; c. Aplicar-lhe passe adequado, adequado, acompanhado de prece dirigida dirigida ao seu caso particular; d. Ouvi-lo e esclarecê-lo esclarecê-lo com a técnica adequada (ver (ver item 3.3); e. Encaminhá-lo, entregando-o à espiritualidade espiritualidade ali presente; f. Aplicar passes dispersivo e calmante no médium; g. Manter-se em em vigilância vigilância através da prece. prece. 3.3. Os recursos além da palavra A prece - Instrumento de modificação da atmosfera fluídica, de socorro aos aflitos, de cura aos doentes e de calma aos desesperados e enraivecidos, deve ser uma constante em todo trabalho. É muito grande a força da prece apoiada na fé límpida, sincera, escorada no amor. Deve estar ligada o problema do obsessor quando por ele e com ele estivermos orando. O passe – Recurso – Recurso constante de manipulação e troca de energias, deve ser usado pelo doutrinador para auxiliar o espírito comunicante, o médium e o paciente. O passe serve para: − − − − − − − −
Acalmar Curar dores Clarear a mente do irmão perturbado Recompor lesões ou deformações perispirituais Adormecer o espírito quando necessário Desfazer os fios que ligam o obsessor aos seus redutos Ajudar na regressão da memória Reequilibrar o médium de incorporação
YÜtàxÜÇ|wtwx XáÑ•Ü|àt TÅ|zÉá wt _âé − Auxiliar o médium para facilitar a incorporação − Evitar que o paciente incorpore
A Sonoterapia - É recurso utilizado para acalmar manifestante, fazendo-o adormecer, com diversas finalidades; − − − −
Para esquecer traumas recentes, Abrandar ideias de vingança, Reduzir a agressividade, Iniciar encaminhamento de entidades difíceis.
Normalmente, o doutrinador é intuído e trabalha em conjunto com espíritos especialistas. A Regressão de Memória - É recurso utilizado pela espiritualidade, para levar a entidade comunicante a recompor sua forma perispiritual, através da modificação do campo mental pela lembrança positiva. Também para mostrarlhe que não deve alimentar ódios, ou querer fazer justiça com as próprias mãos, pois o que agora reclama é consequência de suas atitudes do passado. As cenas do passado são projetadas em sua tela mental, levando-a a refletir e muda de ideia. Requer muita sensibilidade, compaixão e firmeza do doutrinador, para atingir o efeito desejado. Para usar esse recurso, o doutrinador recebe a intuição dos espíritos superiores. 3.4. Técnica de Doutrinação Aplicada Sempre aplicar a cada problema trazido pelos comunicantes os ensinamentos de Jesus e as realidades espirituais. A) – Espírito comunica-se cheio de ódio. Amor e ódio são duas faces f aces de uma mesma realidade, quando a entidade tiver sido traída ou rejeitada em seu amor. Ou a entidade pode ainda estar presa à maldade pelo prazer de fazer mal, por ser infeliz. A entidade pode alimentar sentimentos de vingança por não saber perdoar. Em todos os casos é importante convidá-la a tentar ser feliz. B) – Espírito comunica-se cheio de arrependimento dramático. Mostrar que o remorso deve ser construtivo, para não ficar estacionado no arrependimento da mesma forma que estava no ódio. Animá-lo a buscar um meio de reparar o que fez. C) – Espírito comunica-se queixando-se de dores, mal estar, doenças etc. Acalmá-lo, dizendo que será assistido pela misericórdia divina, convidá-lo à prece recorrer ao passe. Pode-se também recorrer à presença de médicos e enfermeiros espirituais, dizendo-lhe que vai ser encaminhado a um hospital para se tratar mais adequadamente. (Evitar ficar levando copo de remédio à boca do médium)
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D) – Espirito comunica-se querendo cantar, dançar, e beber como fazia nos trabalhos de Umbanda. Dizer-lhe que o ambiente não é o próprio para isso, que nossos métodos de trabalho são diferentes e convidá-los para aprender a trabalhar conosco. E) – Espírito apresenta-se sofrendo por estar mutilado. Fazê-lo lembrar da época em que era perfeito, quando o espirito imaginar essa época, fara com que seu períspirito tome a forma imaginada e sinta-se curado. F) – Espírito apresenta-se chorando, sem conseguir falar. Doutrinador deve apelar para o médium ver se transmite t ransmite alguma ideia. Se não conseguir, deve procurar transmitir calma e confiança à entidade, dizendo-lhe que vai ser ajudada, recorrendo à prece, ao passe e à emissão de sentimento de amor. G) – Espírito apresenta-se sufocado, balbuciando palavras sem nexo. O doutrinador deve pedir intuição ao seu protetor, pois pode ser caso de afogamento, enforcamento, suicídio, etc. dizer-lhe que vai pedir ajuda a Jesus para que ele possa ser curado. Fazer uma prece e pedir ao médium que ajude esforçando-se em falar claramente. Quando ele sentir que está transmitindo suas ideias se verá curado. Caso não surta o efeito esperado, confia-lo à a espiritualidade através de uma prece. H) – Espírito comunica-se dizendo que só quer colaborar por amor. Convidá-lo para ir aprender ajudar melhor, mostrando-lhe que apesar de querer ajudar, faz o obsedado sofrer. Sendo isso um sinal de que ainda não está preparado para tal ajuda. I) – Espírito comunica-se dizendo que quer ajudar e o doutrinador sente que ele está mentindo. Aproveitar a intuição, fazer-se de desentendido e parabenizá-lo por querer ajudar, mostrando as vantagens do amor ao próximo e as responsabilidades que assume perante deus aqueles que fazem o mal aos semelhantes. Nesse momento a entidade deixa cair a máscara e diz a verdadeira intenção. J) – Espírito comunica-se com raiva por estarmos ajudando o obsedado. Mostrar que não estamos defendendo ninguém, que estamos querendo ajudar aos dois, que ali vieram por misericórdia de Deus para serem ajudados e orientados. (A regressão de memória mostrara a esse desencarnado como tudo começou e que agora ele está sob o efeito da lei do retorno. Quando o doutrinador tiver pratica percebera que a espiritualidade iniciou a regressão. K) – Espírito comunica-se alegando depressão e angústia profundas que o incomodam. Alertá-lo para o fato de que a depressão indica retardo de tarefas a fazer. Convidá-los a se preparar par algum trabalho. L) – Espírito apresenta-se ligado mentalmente a falanges, que, fora do centro, fornecem instruções para o “debate” com doutrinador. Pedir à espiritualidade que corte os cordões fluídicos que os ligam. 3.5. Emergências
YÜtàxÜÇ|wtwx XáÑ•Ü|àt TÅ|zÉá wt _âé a. O paciente incorpora – doutrinar ou encaminha encaminha a um médium experiente para i ncorpora – receber a entidade. Não esquecer o procedimento, aprendido no curso de passe, de chama-lo pelo nome. b. O paciente cria problemas querendo conversar com o médium – médium – procurar orientar e retirar da sala, chamar o dirigente. c. O paciente passa mal – auxiliar com passes. d. O médium passa mal – mal – auxiliar com passes. Aconselhar que respire fundo, que vibre para o protetor. Caso não funcione, chamar o dirigente. consulta – é simplesmente proibido. e. Médium querendo fazer consulta – mal – pedir ajuda ao companheiro ao lado, pedir ajuda f. O doutrinador passa mal – ao dirigente. doutrinação – elevar o g. Doutrinador sentindo-se incapaz de continuar a doutrinação pensamento em prece e pedir ajuda aos mentores do trabalho. Não conseguindo, pedir ao companheiro do lado que o substitua, ou pedir ajuda do dirigente. h. Entidade comunicante não quer se retirar – apelar para o protetor do médium, e para os mentores do trabalho, pedindo ajuda pela prece em voz alta. Normalmente são usados alguns dos recursos além da palavra, como sonoterapia ou projeção de imagens. i. Entidade comunicante tentando envolver o doutrinador doutrinador – ao perceber, aumentar a vigilância e também a sintonia com os mentores do serviço, não conseguindo superar, pedir ajuda ao companheiro do lado. telementalizada – pedir, através j. Entidade ligada a redutos, teleguiada ou telementalizada – de prece, que a espiritualidade corte as ligações fluídicas, para que a entidade possa sentir-se livre para se expressar. 3.6. Encerramento À medida que o trabalho vai se encaminhando para o final, quando as comunicações vão rareando, todos os trabalhadores devem procurar emitir vibrações de amor, especialmente no momento das palavras finais do dirigente até a prece final. Isso permitirá que a espiritualidade possa utilizá-las em proveito de alguns irmãos necessitados presentes que não conseguiram a oportunidade de incorporação. Esse também é o momento selecionado pela espiritualidade mentora da casa para trazer alguma comunicação que se faça necessário. Os participantes da reunião deem procurar se tornar o mais receptivo possível, para melhor assimilarem os fluidos de limpeza, regeneradores e energizantes cedidos pela espiritualidade durante a prece de encerramento dos trabalhos.
4. NORMAS PARA PARA A DESOBSESSÃO DESOBSESSÃO 4.1. Orientações Administrativas a. – As fichas de desobsessão desobsessão deverão deverão ser preenchidas com bastante clareza, clareza, pois passarão a fazer parte do arquivo da instituição e voltarão a ser consultadas sempre que se fizer necessário.
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b. – Por hipótese alguma alguma deverá ser dada ficha numérica numérica ou de desobsessão desobsessão se o necessitado não estiver presente. Para casos dessa natureza não deve existir exceção. c. – As fichas para tratamento tratamento de desobsessão, desobsessão, só deverão ser entregues entregues no máximo, até dez (10) minutos após o início da palestra pública sobre o assunto. A aquisição dos conhecimentos sobre as causas e a cura da obsessão, são mais importantes para o tratamento do que o afastamento do obsessor. d. – Durante o tratamento, tratamento, as modificações modificações verificadas nos nos sintomas e as datas de comparecimento deverão ser registradas nas fichas, rigorosamente em dia, para que possam esclarecer sobre algum problema que por ventura venha a surgir. e. – Concluído o tratamento, tratamento, as fichas de desobsessão desobsessão deverão deverão ser arquivadas arquivadas numa pasta, em ordem alfabética, para que possam ser localizadas com facilidade, caso haja necessidade de futuras consultas, ou de qualquer esclarecimento a respeito do caso. f. – Um tratamento de desobsessão, SEM UMA PREVIA CONSULTA ESPIRITUAL, só poderá ser efetuado com ORDEM DIRETA de um dos dirigentes dos trabalhos mediúnicos. g. – Os trabalhadores necessitados de um tratamento de desobsessão dependerão também de autorização. Durante esse tratamento ficarão afastados de todas as tarefas MEDIÚNICAS e se obrigarão a cumprir integralmente as normas contidas nesta regulamentação. h. – Os frequentadores frequentadores ou trabalhadores trabalhadores quando em tratamento de desobsessão, se faltarem a duas (2) reuniões consecutivas, terão o seu tratamento cancelado. Ao retornarem, terão que marcar em sua ficha o registro de seu retorno. i. – Apenas serão efetuados tratamentos de desobsessão à distância nos seguintes casos de impossibilidade: - Retido ao leito por doença. - Habitar em outra cidade ou viagem. - Criança de até 15 anos. - Alcoolismo. - Estudante e trabalhador do turno da noite. Após as quatro quinta-feira, caso não seja feito contato com um dos dirigentes para informações acerca do paciente, a continuidade do tratamento ficará exclusivamente ao encargo da direção espiritual da tarefa, até nova orientação desta. Obs.: Somente em casos de extrema necessidade um dos dirigentes poderá permitir a realização de REUNIÕES EPECIAIS, contanto que não venha a coincidir com os dias de trabalho mediúnico da Casa. Esta norma é extensiva tanto aos TRABALHADORES como aos FRENQUENTADORES. Os médiuns de incorporação e de doutrinação que participarão dessas REUNIÕES ESPECIAIS, deverão ser convocados pelo próprio interessado na sua realização.
YÜtàxÜÇ|wtwx XáÑ•Ü|àt TÅ|zÉá wt _âé j. – Todos os trabalhadores terão a oportunidade e de passa uma (1) vez por mês, pelas mesas de desobsessão, o que equivale a efetuarem em um ano quatro (4) tratamentos completos de Desobsessão. Desobsessão. k. – No dia determinado determinado para Desobsessão Desobsessão dos dos TRABALHADORES da Casa só poderão usufruir desse benefício, aqueles que são RIGOROSAMENTE considerados trabalhadores da Seara, como seja: médiuns de incorporação, doutrinadores passistas, equipe administrativa, oradores e todos aqueles que estivem frequentando COM REGULARIDADE, os cursos de adestramento para os trabalhos da Seara. l. – Rogamos aos TRABALHADORES obediência a essas orientações evitando privilégios. Colaborem com a Casa Espírita não trazendo no dia de desobsessão dos trabalhadores da casa, IRMÃOS, SOBRINHOS, FILHOS, AMIGOS, ou qualquer pessoa que não seja trabalhador da Casa, a não ser que o paciente esteja verdadeiramente necessitado de um atendimento espiritual emergencial. Não sobrecarreguem esse dia, para que possamos realizar o nosso trabalho a contento.
5. ORIENTAÇÕES 5.1. Exercício de Relaxamento (pode ser feito ao sentarem-se à mesa mediúnica) Após sentar-se confortavelmente, soltando bem os braços e as pernas, de olhos fechados, movimentar a cabeça para trás e para frente, para a direita e para a esquerda, lentamente, doze movimentos no total. Isso vai liberar as tensões nos ombros e pescoço. Durante o exercício é aconselhável direcionar a atenção para o corpo, para a respiração, para os batimentos bat imentos cardíacos, procurando perceber o corpo com um todo. 5.2. Exercício de Respiração (pode ser feito ao sentarem-se à mesa mediúnica) Após o relaxamento, ainda confortavelmente sentado, iniciar o exercício de respiração: Com a boca fechada, inspirar o ar pelo nariz, contando até três. Reter o ar e senti-lo penetrar no abdômen, contando até três. Depois soltar o ar pela boca, contando até três. Se feito em casa, a contagem pode ir até dez e o exercício pode ser feito deitado. 5.3. Exercício de Limpeza e Harmonização (pode ser feito ao sentarem-se à mesa mediúnica) Pode ser feito ouvindo música suave que lembre cenas da natureza ou durante o momento da prece de abertura de trabalho, acompanhado o pensamento da prece: Procurar sentir-se projetando intensa luz que sai do alto da cabeça, do centro da testa e da área do coração, que irradia por todo ambiente, limpando-o com fluídos f luídos benéficos de amor e envolvendo-o em cortinas fluídicas de paz. Isso traz equilíbrio físico e espiritual, para o médium e para o recinto da reunião, expandindo amor e caridade.
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5.4. Decálogo para Doutrinadores Doutrinadores
1. Antes de tudo, eleve seu pensamento, buscando amparo dos mentores espirituais da reunião 2. Ouça o comunicante, procurando sentir-lhe os problemas íntimos. 3. Falem com bondade. O conhecimento é necessário, mas só o amor possui vibrações revitalizantes. 4. Seja conciso no esclarecimento. Não é a quantidade de palavras que determina a eficiência do atendimento, e sim, a clareza das ideias. 5. Evite qualquer interrogatório ou comentário que possa ferir a susceptibilidade do visitante. Aja com absoluto respeito às dificuldades do interlocutor. 6. Fuja às imagens que venham traumatizar a criatura sedenta de libertação. 7. Comporte-se com humildade e paciência. A arrogância, nesse delicado serviço, pode provocar lamentáveis consequências. 8. O diálogo com Espíritos problemáticos deve ser um ato de amor, com moderação e disciplina. 9. Sabendo-se que o recinto mediúnico guarda características hospitalares, cultive harmonia, compreendendo a ligação natural entre Espírito, médium e ambiente. 10.O 10. O melhor remédio para consciência atormentada é a prece, com o trabalho de Reabilitação no bem. André Luiz – Livro: EXPANSÃO
6. BIBLIOGRAFIA FERREIRA, Humberto – Esclarecendo os Desencarnados. GRUPO DE ASSISTÊNCIA MEDIÚNICA – GAM – Apostila de Doutrinação JACINTO, Roque – Doutrinação. Ed. Luz no Lar. MIRANDAA, Manoel Philomeno, Qualidade na Prática Mediúnica. Livraria Alvorada. 2002.
Espírita
PERSERVERE, Núcleo Espirita – Orientação básica para doutrinadores. 2006 PUGLIA, Silvia C.S.C. – Curso para dirigentes e Monitores de Desenvolvimento Prático Mediúnico – Ed. FEESP. XAVIER, Chico – André Luiz – Expansão.
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