Cristão Contagiante (Manual de Evangelismo)

May 4, 2017 | Author: Diego Costa de Medeiros | Category: N/A
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CRISTÃO CONTAGIANTE

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1 Porque Evangelizar Entre tantas outras razões, o crente deve evangelizar devido:

I. AO GRANDE PROPÓSITO DA VIDA DO SENHOR JESUS (Jo 3.16) “...Ele veio para buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.lOb). Todo o seu ministério foi dedicado à conquista das almas (Jo 4.34), pois Ele as via como ovelhas que não têm pastor, desgarradas e errantes (Mt 9.36), como doentes necessitados de médico (Mt 9.12). Por esta razão, Ele as ensinava e curava (Mt 9.35), expulsava demônios (Lc 4.35,36), ressuscitava monos (Jo11.42-44). O seu amor pelas almas era tão grande (Mc 10.2 1; Lc19.41) que, para comprá-las para Deus (Ap 5.9), Ele viveu uma vida de obediência até a morte (Fp 2.8), dando voluntariamente a sua própria vida como preço de resgate delas (Ef 1.7), fazendo-se pecado por elas (2 Co 5.21), para libertá-las do pecado (Jo 8.32-36), das potestades das trevas (CL 1.13), da ira de Deus (Jo 3.36; Rm5.9), do medo da morte (Hb 2.14), e do medo da condenação (Jo5.24; Rm 8.1); para tomá-Las filhos de Deus (Jo 1.12), e idôneas para participar da herança dos santos na luz” (Cl 1.12). “...

II. À IMPORTÂNCIA DO TRABALHO A NÓS CONFIADO Deus nos deu o ministério da reconciliação e também pôs em nós a palavra da reconciliação, de sorte que somos embaixadores da pane de Cristo (2 Co 5.18-20). A importância do trabalho que Deus confiou à Igreja é tão grande que, biblicamente, é descrito como: 1. Um mandamento que o Senhor nos deu (Mt 28.19,20; Mc16.15-18) O Senhor nos ordenou pregar o Evangelho, pois Ele quer que a sua mensagem atinja a toda a criatura (Mc 16.15), a todas as nações (Mt 28.19), a todo o mundo (Mc 16.15), a todas as aldeias (Mt 9.35), a todo o lugar(At 17.30). Ele “...amou o mundo...” (Jo 3.16), e quer que “...homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap 5.9), “...venham a arrepender-se” (2 Pe 3.9), “...se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4). Todos os crentes, sem exceção, receberam esta incumbência do Senhor (1 Pe 2.9; Mt 10.8). Alguns receberam a determinação de começar a trabalhar de madrugada, outros na terceira hora, isto é, às 9horas; outros perto da hora sexta ou seja, entre 11 e 12horas; e outros perto da hora undécima, isto é, faltando apenas 1 hora para terminar o dia (os judeus contavam o período diurno das 6 horas da manhã às 6 horas da tarde) (Mt 20.1-6). 2. Uma obrigação de todo salvo “...me é imposta esta obrigação; e ai de mim, se não anunciar o Evangelho” (1 Co 9.16). Esse texto não significa que o crente deva pregar a palavra constrangido ou forçado; e sim que, por se tratar de uma testemunha do Senhor Jesus (At 1.8), foi convidado para testificar da sua salvação (At 26.22), a fim de que os que ouvirem seu testemunho possam saber a razão da esperança que há nele (1 Pe 3.15). Somente o crente pode afirmar com convicção quem ele era, quem ele é, e quem ele será, ou seja: era um perdido pecador (Rm 3.23), candidato à morte eterna (Rm 6.23; Ap 21.8) e à condenação (Jo 5.24); porém, hoje, é um pecador remido (Tt 2.14), libertado por Jesus (Jo 8.34); e, no futuro, estará eternamente na presença do Senhor (1 Ts 4.17), nos céus (Fp 3.20), possuindo um corpo imortal e incorruptível (1 Co 15.51-54). 3. Um dever de todo o crente “Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus... que pregues a Palavra” (2 Tm 4.1,2). Diante de um mundo tão necessitado da salvação de Cristo, o mestre nos diz: “...dai-lhes vós de comer” (Mt 14.16); “...Filho, vai trabalhar na minha vinha” (Mt 21.28); “...de graça recebestes, de graça dai” (Mt 10.8). 4. Um privilégio de cada salvo (Mt 10.32) Um dos maiores privilégios do crente é poder cooperar com Deus (Mc 16.20) neste mister de ganhar almas para o seu Reino.

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Que satisfação! Que alegria! Que exultação é saber que alguém hoje é crente ou que alguém que já partiu para a glória está salvo porque nós o ganhamos para Cristo! Paulo tinha esta experiência com os irmãos de Tessalônica (1 Ts 2.19,20), pois os havia ganho para Cristo (1 Ts 2.7-11). O mesmo ele podia dizer a respeito de Tito (Tt 1.4) e de Onésimo (Fm 10). Que privilégio glorioso é pregar a Palavra, pois fomos escolhidos por Deus para este trabalho (Jo 15.19), e Deus “...pôs em nós a palavra da reconciliação; de sorte que somos embaixadores da parte de Cristo...” (2 Co 5.19,20). Portanto, façamos jus a este grande privilégio, levando a mensagem da Cruz para as almas perdidas, arrebatando-as do fogo da condenação! (Jd 23.) 5. Uma responsabilidade de cada crente (1 Tm 2.4) Se “...tu não falares, para desviar o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o demandarei da tua mão” (Ez 33.8). O Senhor nos salvou para anunciarmos as suas virtudes (1 Pe 2.9), isto é, para pregarmos “...o Evangelho a toda a criatura” (Mc16.15), dando, assim, de graça o que de graça recebemos (Mt 10.8). Se hoje somos salvos é porque alguém sentiu o peso da responsabilidade de nos falar do amor de Deus, e nos anunciou o Evangelho. Quando começamos a pensar que outrora éramos pecadores perdidos (Rm 3.23), que estávamos destinados à marte (Pv 24.11,12), isto é, ao lago de fogo do Inferno (Ap 20.14,15), onde iríamos padecer eternamente (2 Ts 2.3), isto é motivo de despertamento para realização da missão para a qual fomos chamados, e ai de nós, se não anunciarmos o Evangelho, pois a nos é imposta essa obrigação...” (1 Co 9.16). Os anjos queriam pregar o Evangelho (1 Pe 1.12), porém Deus reservou esta tarefa para os seus servos. Não tendo corpo como o nosso, os anjos, que são espíritos (Hb 1.14), não podem pregar que Jesus os salvou, curou, livrou da tentação e do perigo, mas nós, os salvos, podemos pregar tudo isso, pois temos tido essas experiências em nossa vida (1 Jo 1.1-3). Deus nos tem dado diversos talentos para esse trabalho (Lc 19.12,13) e Ele espera que façamos a obra, pois, sendo longânimo, não quer “...que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pe 3.9). Ele “...quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4). Portanto, amado irmão ou irmã em Cristo, “...Não temas, mas fala e não te cales”, pois Deus tem “...muito povo nesta cidade” (At 18.9,10). 6. Um desafio para o ganhador de almas “Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria; aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará sem dúvida com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Sl 126.5,6). As dificuldades muitas vezes são grandes, e constituem um desafio para nós (At 13.8,12; 17.32-34), mas vale a pena enfrentá-las para achar a ovelha desgarrada do rebanho (Mt 18.12,13). Os vencedores desse desafio sentirão grande gozo por ver as almas salvas (Lc 15.5,6; Fp 4.1). 7. Uma prova de que temos a natureza de Deus O crente é descrito na Bíblia como tendo a natureza divina (1Pe 1.4), ou seja, “...o mesmo sentimento que houve também em Cristo” (Fp 2.5), a mente de Cristo (2 Co 2.16), a vida de Cristo (Cl3.3). E qual é a natureza divina? É certamente o amor (1 J0 4.8), o amor pelas almas (Jo 4.34; 10.15,16). “O amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5.5) e nos leva a ter grande amor pelas almas perdidas (Rm 9.1-3; 10.1-3). E imbuído deste amor que o ganhador de almas chega a fazer-se de tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns (1 Co 9.19,23). Portanto, a maior prova de que possuímos a natureza de Deus é que queremos ganhar almas para Ele ainda que para tal tenhamos de colocar em risco a nossa própria vida (At 20.23,24). O Senhor Jesus não hesitou em dar sua própria vida para nos salvar (Jo10.15, 17). 8. Uma dívida de todo crente (Rm 1.14,15) Realmente, o que o Senhor fez na nossa vida é motivo de muita gratidão. Quando lembramos da nossa situação pecaminosa, sem Deus, sem paz, sem segurança, dominados pelo pecado e por Satanás, e do fim triste que nos estava reservado na eternidade, isto é razão sobeja para empregarmos todos os nossos esforços, a fim de levarmos outras pessoas a Jesus, as quais, à semelhança da nossa situação de outrora, estão palmilhando os mesmos caminhos tortuosos.

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“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor...” (Rm 13.8). O trabalho de ganhar almas constitui-se numa dívida a pagar. Quando permanecíamos no pecado, tínhamos uma dívida enorme e estávamos sem condições de pagá-la, mas tudo foi perdoado por Deus (Mt 18.23,27; Cl 2.14), “portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus...” (Rm 8.1). Oxalá possamos levar a mensagem da cruz ao perdido, para sua salvação, pois, fazendo assim, estaremos dando de graça o que de graça recebemos (Mt 10.8), e a dívida vai sendo paga! 9. Uni sinal de que somos salvos Toda pessoa salva quer levar alguém para Cristo. Vejamos alguns exemplos: 9.1. A mulher samaritana Depois de salva por Jesus,junto ao poço d’água, foi impelida a ir à cidade de Sarmaria e pregar a Palavra dizendo: “Vinde e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito, porventura não é este o Cristo?” (Jo 4.39) Os homens atenderam ao seu convite e foram ter com Jesus (Jo 4.30). E muito mais creram nele, por causa da sua palavra; e diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; mas porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo (Jo 4.41,42). 9.2. Zaqueu Depois de salvo, teve um interesse incomum pelo seu próximo(Lc 19.8,9). 9.3. André Depois de ter tido um encontro com Jesus, pregou as boas-novas para seu irmão Simão Pedro e levou-o a Jesus (Jo 1.39-42). 9.4. Filipe Depois do seu maravilhoso encontro com o Mestre (Jo 1.43), logo anunciou a mensagem para Natanael, dizendo: “.. .Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, a quem se referiram os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José” (Jo 1.45), e o levou a Cristo (Jo 1.46,47). 9.5. O endemoninhado gadareno Depois de libertado radicalmente por Jesus, recebeu a incumbência de ir pregar para sua família as maravilhas que o Senhor lhe dissera: “...E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito” (Lc 8.39). 9.6. O leproso Depois de ficar totalmente curado por Jesus, ainda que lhe fosse solicitado si1encio com relação ao milagre ocorrido, não pôde conter-se perante tal maravilha e, tendo saído dali, “...começou a apregoar muitas coisas, e a divulgar o que lhe acontecera” (Mc 1.44,45). Trabalhai e orai Na seara e na vinha do Senhor Meu desejo é orar, e ocupado quero estar Sim, na vinha do Senhor. (Hino n° 115 da H. Cristã) 10. Uma necessidade do batismo no Espírito Santo “Mas recebereis a virtude do espírito santo que há de vir sobre vós, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, a até os confins da terra” (At 1.8). Antes de os discípulos receberem o batismo no Espírito Santo, estavam trancados no lugar onde se reuniram com medo dos judeus (Jo 20.19). Também estavam despreocupados com a incumbência que lhes fora dada de pregar a Palavra (Jo 21.3). Mas, quando receberam o poder do Espírito (At 2.1-4), o quadro modificou-se totalmente: 10.1. Eles que, estavam assentados (At 2.2),ficaram de pé (At 2.14) 10.2. As portas, que até então estavam fechadas (Jo 20.13), abriram-se e eles saíram às ruas, às praças, às sinagogas, pregar a Palavra 10.3. Pedro, que chegara a negar vergonhosamente o Mestre (Lc 22.54-62), agora podia pregar com coragem e autoridade (At 2.14) Realmente, o batismo no Espírito Santo capacita o crente para o glorioso trabalho de ganhar almas,pois o possibilita a pregar com autoridade (At 4.13,20,29,31,33) e também com graça (At 4.33). Quando o ganhador de almas estiver equipado com esta ferramenta celestial (2 Co 10.4,5), haverá muitas conversões, como fruto do seu trabalho (At 11.22-24). O mandamento bíblico neste sentido é: “...Enchei-vos do Espírito Santo” (Ef 5.18).

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11. A condição para o crescimento da Igreja “...Como crerão se não há quem pregue?” (Rm 10.14). É ouvindo a Palavra de Deus que o pecador tem condições de crer, pois “...a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus” (Rm 10.17). Neste sentido, a Bíblia revela algo maravilhoso em Ezequiel 37.1-11. O profeta havia contemplado, em sua visão, um grande vale de ossos secos. Em seguida, como resultado da Palavra que estava sendo anunciada, cada osso começou ajuntar-se ao seu osso; vieram os nervos; cresceu a carne, mas ainda não tinham vida. Porém, quando Deus soprou o espírito, eles viveram, colocaram-se em pé, formando, assim, um grande exército. Realmente, quando o pecador ouve a Palavra de Deus, começa a ter a possibilidade de crer. Vejamos alguns exemplos disso: 11.1. O eunuco (At 8.27-33) As vezes, o pecador pode até possuir uma Bíblia, mas é necessário que alguém lhe explique a respeito da salvação, pois a Bíblia é um mistério de Deus (Mt 16.17). O eunuco mencionado é um exemplo disso: Ele viajava no seu carro lendo o livro do profeta Isaías, mas não entendia o significado do que lia; somente quando Filipe começando nesta escritura, lhe anunciou a Jesus (At 8.35), é que ele creu no Senhor e foi batizado. 11.2. O paralítico de Betesda (Jo 5.1-15) Esse homem estava enfermo havia 38 anos, deitado numa cama, e esperava que, quando o anjo agitasse a água do tanque, ele pudesse descer para ser curado. Porém, quando as águas eram agitadas, outra pessoa, certamente auxiliada por alguém, era colocada no tanque, sendo curada instantaneamente. Que desilusão para esse paralítico, pois teria que esperar mais um certo tempo. Certamente este homem não tinha mais nenhuma esperança; porém Jesus chegou ali, viu a aflição dele e lhe falou. A palavra dita por Jesus chegou ao seu coração; ele adquiriu fé, e em seguida, Jesus o curou: a fé vem pelo ouvir. 11.3. A casa de Cornélio (At 10.42-48) Quando Pedro pregou a Palavra na casa de Cornélio, todos ouviram, creram, foram salvos, e até batizados no Espírito santo. Portanto, vamos pregar a Palavra (2 Tm 4.2), “.. .quer ouçam quer deixem de ouvir...” (Ez 2.7). Certamente alguns ouvirão (At 17.32-34), o que proporcionará o crescimento da Igreja (At 2.41;4.4; 9.3 1).

III.

AO FATO DE QUE SOMENTE O EVANGELHO DE CRISTO TEM PODER PARA A SALVAÇÃO DO MUNDO O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que cr€ (Rm 1.16). O crente não prega questões loucas, genealogias e contendas, e debates acerca da Lei, porque são coisas inúteis e vãs (Tt 3.9). Tampouco prega “...preceitos e doutrinas dos homens, as quais tem, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne” (Cl 2.22,23). Também não prega a si mesmo (2 Co 4.5). A pregação do ganhador de almas é “..Jesus Cristo, e este crucificado” (1 Co 2.2). O dever do pescador de almas não é pregar uma religião, pois delas o mundo está cheio, e, no entanto, os que professam ter sua religião continuam no pecado, no vício, na miséria. Quando queremos eliminar uma árvore, não vamos cortar-lhe os galhos, pois, com o tempo, tudo nasce novamente. Para eliminá-la de uma vez por todas, precisamos arrancá-la da terra com toda a raiz. As religiões procuram cortar os galhos, ensinando conceitos humanos, filosofias. Porém, o Evangelho de Jesus, quando aceito pelo pecador, tem o poder de arrancar do coração humano a árvore chamada pecado com toda a sua raiz (Rm 1.16). Para cessar o efeito, precisamos eliminar a causa; do contrário, o efeito continuará. As religiões procuram tratar dos efeitos; porém, o Evangelho de Cristo trata da causa de todos os males da humanidade, que é o pecado, arrancandoo do coração e purificando radicalmente o pecador. Somente a mensagem da cruz tem o poder de penetrar “...até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4.12). Os que recebem essa mensagem recebem a vida e a incorruptibilidade pelo Evangelho (2 Tm 1.10), pelo qual serão salvos (Ef 1.13; 1 Rs 15.1,2).

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IV. À SITUAÇÃO ESPIRITUAL DOS PERDIDOS Muito grande é o clamor dos perdidos: “...Passa a Macedônia e ajuda-nos!” (At 16.9.) O mundo jaz no maligno (1 Jo 5.19). Com a entrada do pecado, Satanás tomou-se o deus deste século (2 Co 4.4) e o príncipe deste mundo (Jo 14.30; 16.11). O pecador está preso nos laços do diabo (2 Tm 2.26), e é dominado pelo príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência (Ef 2.2). Dominado totalmente por Satanás, o pecador está entregue a toda sorte de práticas desagradáveis aos olhos de Deus: faz a vontade da carne e dos pensamentos (Ef 2.3); é dominado pelas concupiscências do seu coração (Rrn 1.24), e pelas paixões infames (Rm 1.26). Os pecadores estão entregues a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; estando cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis; sem misericórdia (Rm 1:28-32) É devido a essa situação caótica em que se encontram os pecadores, que o Senhor, que não pode suportar o mal (Hc 1.13), já tem determinado o castigo dos que se recusarem a receber a graça de Deus (2 Pe 2.4-9). Porém, os que crêem são libertos dessa geração perversa (At 2.4), e passam a ser propriedade de Deus, pois foram comprados do mundo com o sangue de Jesus (Ap 5.9), e “os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gl 5.24), e, assim podem viver “...neste presente século uma vida sóbria, e justa e piamente; aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.12,13), o qual nos levará deste mundo para a sua gloriosa mansão, nos céus (Jo 14.1-3). A situação do pecador é tão crítica, que, biblicamente, podemos apresentá-lo das seguintes maneiras: 1. Com a Bíblia na mão, sem entendê-la, e esperando que alguém lhe ensine: “...Como poderei entender se alguém me não ensinar...” (At 8.31). Somente o crente poderá ensinar (1 Jo 2.20,21). 2. Com fome, sem ter o que comer, esperando que alguém lhe dê do pão espiritual Disseram a Jesus seus discípulos: “...O lugar é deserto, e o dia já está muito adiantado; Despede-os, para que vão aos lugares e aldeias circunvizinhas, e comprem pão para si; porque não t~m o que comer” (Mc 6.35,36). Porém, Jesus disse-lhes: “...Dai-lhes vós de comer...” (Mc 6.37). Somente o crente tem o verdadeiro pão dos céus para alimentar o pecador (Jo 6.35). 3. Caído na estrada, como morto, esperando que alguém o ajude O pecado tem despojado o pecador dos seus bens espirituais (Rm 3.23), deixando-o caído na estrada da vida, “meio mono” (Lc 10.30-35). Pela vida do pecador já tem passado o levita (v.32), uma figura das filosofias humanas; também pela sua vida já tem passado o sacerdote (v.3 1), uma figura dos milhões de religiões existentes. Porém, o homem continua, caído, despojado e meio morto. A única pessoa que pôde socorrer o moribundo da estrada foi o bom samaritano que é, primeiramente, uma figura do Senhor; mas que, também, é uma figura do crente salvo que, para efetuar esse trabalho tem em suas mãos os recursos do azeite (graça), vinho (palavra) e dinheiro (dons). 4. No charco de lodo, sem poder sair, esperando que alguém o retire “...Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo...” (Si 40.2). O pecador está atolado no lodo (pecado) preso pelos laços do diabo (2 Tm 2.26), e impossibilitado de sair pelos seus próprios esforços (Jo 8.34). Somente o crente, que já está com os seus pés firmados na rocha (5140.2), poderá ajudá-lo a sair daquele horrível lugar para a rocha da nossa salvação. Cristo (Ef 2.20,21). Ao aceitar Jesus como Salvador, o pecador é tirado da potestade das trevas para o reino do Filho do seu amor (Cl 1.13); das trevas para a luz (1 Pe 2.9). 5. Rodeado de fogo, sem poder sair, esperando que alguém o salve O pecador está rodeado pelo fogo da condenação (Jo 3.8) e não tem condições, por si, de sair. Mas, como o crente já saiu da mesma condição (Jo 5.24; Rm 8.1), o Senhor confiou-lhe a urgente tarefa de salvar alguns, arrebatando-os do fogo (Jd 23).

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6. Levado para a matança, sem poder sair, esperando que alguém o livre Os perdidos estão destinados à morte e estão sendo levados para a matança (Pv 24.11). Deus quer que todo crente não ignore essa terrível situação dos pecadores (Pv 24.12); por isso os incumbiu da realização do importante trabalho de retirá-los dessa situação (Pv 24.11). 7. Mordido pela serpente, prestes a morrer, esperando que alguém lhe dê o remédio necessário Todos os homens foram mordidos por uma serpente venenosa chamada pecado (Rm 3.23; 1 J 0 1.8); e, como conseqüência, é um candidato à morte eterna (Rm 6.23; Ap 21.8). Somente o crente tem o verdadeiro remédio para o pecado e Cristo. Ao crer em Jesus o veneno do pecado é extirpado da vida do ser humano (Jo 1.7,9). 8. À beira do poço da cura, doente, esperando que alguém o ajude “...Não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me meta no tanque...” (Jo 5.7). O pecador está com a enfermidade do pecado (Is 1.6); por si mesmo não pode chegar no tanque (salvação). Somente o crente, poderá fazer este trabalho (Lc14.22,23). 9. Perdido e sofrendo, na eternidade, pedindo para que alguém pregue para os vivos “Rogo-te, pois, 6 pai, que o mandes à casa de meu pai. Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham para este lugar de tormento” (Lc 16.27,28). Como é comovente a situação deste rico que havia partido para a eternidade sem salvação! Estava agora atormentado nas chamas (v.24). Diante do pedido acima, foi-lhe dito da impossibilidade de alguém sair de lá de onde ele estava, isto é, do Hades, para a Terra, a fim de testificar para seus irmãos. Também lhe foi dito que este trabalho é feito pelos que estão na Terra. A Responsabilidade de pregar a palavra foi confiada aos crentes (2 Tm 4.2). Se o pecador crer em Jesus será salvo e livre da condenação (Jo 5.24) e, ao partir desta vida, irá gozar das delícias do paraíso celestial (Lc 23.43; 2 Co 12.4; Fp 1.21-23; 3.20,21). 10. Sem refúgio esperando alguém cuidar da sua alma “Olhei para a minha direita, e vi, mas não havia quem me conhecesse: refúgio me faltou; ninguém cuidou da minha alma” (Si 142.4). O pecador está à espera de alguém que possa cuidar da sua alma. Esta missão foi confiada aos crentes.

V. O FATO DE QUE O MUNDO E UMA SEARA MADURA PARA A COLHEITA “...Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa” (Jo 4.35). O mundo é uma seara muito grande (Mt 9.37) e o crente é a pessoa enviada pelo Senhor para realizar a ceifa (Jo 4.38); os que são obedientes receberão grande galardão (Jo 4.36). Ainda que no início possa haver grandes dificuldades haverá, contudo, grande alegria por ocasião da ceifa (Is 9.3; Si 126.5,6). Portanto, nós, os ganhadores de almas, ouçamos com atenção a voz do Senhor que nos está dizendo: “Lançai a foice, porque já está madura a seara...” (11 3.13).

VI. O FATO DE QUE A SALVAÇÃO É UM BANQUETE PARA TODOS OS HOMENS A Salvação é comparada a uma festa. Libertos da escravidão do Egito, os israelitas celebrariam uma festa no deserto (Êx 5.1). Quando o pecador deixa a escravidão do pecado, tem início na sua alma uma verdadeira festa, pois “...o justo tem um banquete contínuo” (Pv 15.15), e o Senhor sempre lhe prepara uma mesa farta, mesmo que esteja rodeado pelos seus inimigos (Si 23.5). Quando o filho pródigo voltou para a casa paterna, seu pai preparou-lhe uma grande festa de recepção (Lc 15.24,25). Assim também, quando o pecador vem para Deus, entrará no grande banquete da salvação para o qual foi convidado (Lc 14.21,22). Nesta festa existem os mais excelentes pratos para a alma humana: salvação, cura, graça de Deus, alegria, paz, gozo, bati mo com o Espírito Santo, renovação espiritual, dons espirituais, revelações, mas deles somente os regenerados poderão participar (1 Co 5.8). O crente não deve ser egoísta, mas dar de graça o que de graça recebeu (Mt 10.8), pois o Senhor o constituiu como mensageiro do convite para todos participarem da festa: “Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traz aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos. Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha” (Lc 14.21,23; At 18.9,10).

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VII. O FATO DE QUE PREGAR O EVANGELHO SIGNIFICA: • Arrancar as almas do fogo da condenação (Jd 23). • Arrancar as almas da boca do leão (Satanás) (Am 3.12). • Jogar o salva-vidas divino para o naufrágio no mar da perdição (Cl 1.13). • Despertar o que dorme no barco da descrença, prestes a cair no abismo da condenação (Ef 5.14; 2 Tm 2.26). • Mostrar a doença (pecado) mas apontar o remédio (Cristo) (Nm 21.4-9). • Mostrar a nudez espiritual do pecador, mas indicar-lhe a roupa que veste a alma (Lc 8.27-35). • Mostrar ao pecador que ele está morto em pecados, mas pode receber a vida espiritual (Ef 2.1,5). • Mostrar que o homem está no caminho errado, e indicar-lhe o caminho certo (Pv 14.12; Jo 14.6).

VIII. Á SITUAÇÃO CRÍTICA MUNDIAL Nunca o mundo esteve numa situação tão caótica como na atualidade. Embora no plano científico o homem tenha feito grandes progressos, cumprindo a profecia bíblica de Daniel 12.4, o mesmo não ocorreu em outros aspectos que envolvem o homem, principalmente no espiritual. Embora algumas doutrinas humanas ensinem que o homem está se aperfeiçoando cada vez mais no plano espiritual, a verdade bíblica é que os homens estão indo “...de mal a pior, enganando e sendo enganados” (2 Tm 3.13). São tantos os aspectos negativos que caracterizam o cotidiano do homem que, se por um lado, nós cristãos, temos tanto a lamentar, pelo que vemos e ouvimos (2 Pe 3.7,8); por outro lado, porém, tal situação nos proporciona riquíssimas oportunidades para a realização do trabalho de evangelização. Muitas vezes o homem toma-se mais acessível à mensagem do Evangelho quando se vê cercado de diversos problemas: “...onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20). (Vide ainda Lc 4.18). Vejamos alguns desses aspectos negativos:

1. Crises 1.1. Crise moral: Divórcio (Gn 6.1,2; 18.20); perversão sexual (Rm 31.27,28); orgia (2 Tm 3.4); pornografia (Mt 5.28); drogas (1 Co 3.16,17). 1.2. Crise social: Vio1encia (Gn 6.11,13; Hc 1.3); fomes e flagelos (Lc 21.11; Ap 6.8); falta de moradia; falta de recursos para educação; etc. 1.3. Crise econômica: Inflação; desemprego; concordatas; fa1encias. 1.4. Crise política: Guerras (Mt 24.6,7; Lc 2 1.9,10); altos investimentos em armamentos; instabilidade; indefinições; escândalos. 1.5. Crise religiosa: Disseminação de seitas e grupos religiosos. O mundo já conta com milhares de religiões. Quando Jesus estava no seu ministério terreno já havia naqueles dias muitas religiões; e foi a respeito delas que o Mestre disse: “Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores...” (Jo 10.8).

2. Doenças (Mt 24.7): Aids, câncer, dengue, contaminação radioativa, enfermidades psicossomáticas. Envolvido pelas circunstâncias acima mencionadas, o homem pranteia e se murcha (Is 24.4-8), proporcionando assim para o ganhador de almas uma porta aberta (Ap 3.8) para testificar para o pecador a respeito de Jesus, o único que pode comunicar a verdadeira paz (Jo 14.27).

IX. À LIBERDADE TOTAL PARA PREGAR O EVANGELHO “Pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At 28.3 1). Embora em algumas nações toma-se difícil a pregação do Evangelho devido ao regime existente, devemos nos lembrar de que esta proibição não existe para a maioria dos países. As portas estão abertas (Ap 3.8). Devemos trabalhar de maneira urgente. antes que elas se fechem (Jo 9.4).

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Oxalá nós, brasileiros, possamos aproveitar a total Liberdade que temos em nossa Pátria para a disseminação do Evangelho. Devemos sempre agradecer ao Senhor por isto, e não deixar a Palavra de Deus presa (2 Tm 2.9), mas que ela “...tenha livre curso e seja glorificada...” (2 Ts 3.1), porque no Brasil o Senhor abriu-nos uma porta grande e eficaz (1 Co 16.9; 2 Co 2.12).

2 Como Evangelizar Podemos alcançar as almas das seguintes maneiras:

I. UTILIZANDO MÉTODOS ESPECÍFICOS 1. Método direto Através de perguntas (At 8.30-35): “Você está bem com Deus?” “Você já recebeu Jesus como seu Salvador e Senhor?” “Você já está perdoado de todos os seus pecados?” “Em qual eternidade você estará após a morte?” “Você já tem a certeza de vida eterna?” Segundo o “Sunday School Times”, o Senhor Jesus fez 154 perguntas durante o seu ministério. Vejamos algumas: Mateus 16.13,15; 21.40; Marcos 3.1-5; 10.18; 10.35-40; Lucas 2.46; 10.36; João 21.15-17. 2. Método indireto Aproveitando circunstâncias ocasionais como: situação mundial à luz das profecias, comunismo, guerra fria, guerra atômica, terremotos, acidentes, catástrofes, doenças, epidemias, progresso da ciência, mortes, política, crises pessoais, crimes, dificuldades, etc. O apóstolo Pedro aproveitou a circunstância da cura do coxo para pregar (At 3.1-26). O apóstolo Paulo aproveitou o fato de o povo de Atenas ser supersticioso, para anunciar a Palavra (At 17.15-34). 3. Método da literatura Utilizando literatura relacionada, objetiva, e de acordo com a idade da pessoa que se pretende evangelizar. Podemos utilizar folhetos, cartas, prospectos, jornais evangélicos, principalmente em ocasiões oportunas como Natal, finados, “semana santa”, semana da Pátria, “Corpus Cristi”, carnaval, etc. Este método surte grande efeito quando, além de entregarmos a literatura para o pecador, também lhe falamos alguma coisa a respeito do seu conteúdo, para despertar na pessoa que a recebe a curiosidade e o desejo de ler. E também importante que haja na literatura um carimbo fornecendo o endereço da Igreja, e o horário dos cultos, caso tal pessoa queira fazer uma visita ou enviar alguma correspondência. 4. Métodos diversos 4.1. Nicodemos (Jo 3.1-21) Abordando a maior necessidade do pecador. 4.2. Mulher Samaritana (Jo 4.1,42) Enfatizando algo melhor para a vida do pecador. 4.3. Natanael (Jo 1.45-50) Abordando peculiaridades da vida daquele com quem falamos.

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II.

APRESENTANDO A MENSAGEM DE MANEIRA APROPRIADA

1. Aproximar-se das pessoas no plano que se encontram Exemplo: 1.1. Jesus pediu água à mulher samaritana, que fora tirá-la do poço (Jo 4.7). 1.2. Filipe perguntou ao eunuco se ele entendia o que estava lendo (At 8.30). 1.3. Ao doutor da Lei, Jesus perguntou: “Que está escrito na Lei? Como les?” (Lc 10.26). 1.4. O apóstolo Paulo ensinou: “Sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-Orne corno judeu para os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivera debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos. Fizme tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns” (1 Co 9.19-22). 2. Ser atencioso Jesus disse à mulher samaritana: “Disseste bem” (Jo 4.18). 3. Usar o tato Para detectar a necessidade e saber aproximar-se das almas (1 Co 9.19-22). 4. Falar com convicção 4.1. Disse o apóstolo Paulo: “...há de acontecer assim como a mim me foi dito” (At27.25); “...eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia” (2 Tm 1.12). 4.2. Disse o ex-cego, curado por Jesus: “...uma coisa sei, e é que, havendo eu sido cego, agora vejo” (Jo 9.25). 4.3. Disse Jó: “...eu sei que o meu Redentor vive...” (Jó19.25). 5. Nunca discutir “E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor. Instruindo com mansidão os que resistem a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade” (2 Tm 2.24,25). 6. Ser positivo Expressar-se de maneira a não deixar dúvida. no Senhor Jesus e será salvo, tu e a tua casa” (At 16:31). com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo” (Rm 10.9). 7. Usar sabedoria “...O que ganha almas sábio é” (Pv 11.30). “Os entendidos, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas sempre e eternamente” (Dn 12.3). 7.1. Devemos usar a sabedoria divina: 7.1.1. Na aproximação das pessoas (Rm 10.9). 7.1.2. Nas palavras a pronunciar (Mt 10.16). 7.1.3. Nos métodos a utilizar (Tg 1.5,6). 8. Dar ênfase ao Senhor e nunca à Igreja “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo que devamos ser salvos” (At 4.12).

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“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). no diálogo travado entre Jesus e a mulher samaritana, vemos um exemplo claro de que a ênfase do ganhador de almas deve ser dada ao Senhor Jesus e nunca à igreja, ou a uma religião, ou a um lugar (Jo 4.20-29). 9. Ter conhecimento da Palavra de Deus “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade” (2 Tm 2.15). “E que desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (2 Tm 3.15). 10. Ter vida vitoriosa (Rm 12.1,2) “Porque todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé” (1 Jo 5.4). “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2.20). 11. Fazer o diagnóstico e aplicar o remédio (Mc 10. 17-21) Falta-te uma coisa! Vai, vende tudo quanto tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e segueme” (Mc10.21). 12. Ter perseverança “Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires tua mão, porque tu não sabes qual prosperará: se esta, se aquela, ou se ambas igualmente serão boas” (Ec 11.6); “...Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia” (Tg 5.7). 13. Depender totalmente do Espírito Santo (At 1.8) O Espírito Santo capacita, unge e dirige a quem e quando falar. Na dependência do Espírito o ganhador de almas falará na hora cena, no lugar certo, para a pessoa cena, com a mensagem cena, e o que é mais importante. com o resultado certo. 14. Enfatizar a maior necessidade (Jo 3.1-3) A necessidade do novo nascimento! “...aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3); “...aquele que não nascer da água e o Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3.5).

III. COOPERANDO DE DIVERSAS MANEIRAS 1. Orando 1.1. por quem está fazendo este trabalho (Ef 6.19; CL 4.3; 2 Ts 3.1); 1.2. para que Deus desperte outros para fazer esta obra (Mt9.38); 1.3. para Deus abrir o coração dos pecadores (At 16.14; Rm 1.4. para Deus firmar os novos convertidos (1 Co 3.6; 1 Ts2.7-11). 2. Contribuindo O crente não somente deve evangelizar, mas também contribuir financeiramente para que outros o façam. As contribuições do crente, através dos dízimos e ofertas (2 Co 9.6-11; 1 Co 9.7-14; Ml 3.10), sempre constituíram a base para a obra de evangelização. Deus ordenou: “...os que anunciam o Evangelho, que vivam do Evangelho” (1 Co 9.14). As contribuições permitem que obreiros sejam enviados para abrirem trabalhos em outros lugares (Fp 4.16-18; 2 Co 11.8,9). Que grande privilégio é saber que nossa contribuição é transformada em subsídios para ganhar almas para Deus!

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3. Propagando este trabalho Utilizando-se de todas as maneiras e lugares possíveis de modo que esta sublime tarefa desperte em todos os crentes uma conscientização de sua responsabilidade, que resulte, na elaboração de estratégias para alcançar as almas perdidas. 4. Datilografando correspondência Todo trabalho em prol da obra de evangelização é de suma importância. Embora, aparentemente, essa tarefa possa parecer insignificante, ela representa um dos sustentáculos para a mobilização da Igreja na evangelização. Em nosso corpo físico existem membros que não os vemos, mas sem eles o corpo não pode funcionar corretamente (1 Co 12.22,23). A Igreja tem necessidade de uma pessoa que tenha a responsabilidade de realizar esta tarefa. Por essa pessoa, cartas e folhetos serão enviados às pessoas descrentes e novos convertidos, convidando-os para as reuniões da Igreja e correspondência será mantida com missionários, etc. 5. Espalhando cartazes e faixas alusivas A realização desse trabalho, desde que autorizado pelas autoridades competentes, representa também um dos sustentáculos para a divulgação da obra de evangelização que se pretende realizar. Se a indústria e o comércio lançam mão deste importante recurso para divulgação e propaganda de seus produtos e vantagens, por que a Igreja também não pode faz-lo? (Lc 16.8): “...Fiz-me de tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns” (1 Co 9.22). 6. Incentivando os que já fazem este trabalho Todo incentivo deve ser dado aos que estão realizando esta tarefa a fim de que continuem arrancando as almas do poder do pecado. Esse incentivo pode ser feito das seguintes maneiras: • admoestando-os a continuarem (2 Tm 4.5) • orando por eles (2 Is 3.1) • contribuindo para sua manutenção (Fp 4.16-18) 7. Incentivando os que não fazem a fazerem este trabalho Isto pode ser feito conscientizando tais pessoas de que: 7.1. Todo crente foi chamado para este trabalho (1 Pe 2.9). 7.2. Só o crente poderá fazer esta obra (At 26.16). 7.3. O crente foi salvo para servir a Deus (1 Ts 1.9). 7.4. Mostrar que na Igreja Primitiva todos cooperavam nesta obra: [Vide os exemplos dos crentes de Jerusalém de Atos 8.1-4; 11.19-23; Filipos (Fp 1.5) cem Tessalônica (1 Ts 1.7-9)]. 7.5.O privilégio de poder cooperar com Deus (2 Co 5.19,20). 7.6. Deus cobrará do crente a não-realização desse trabalho (Ez 33.7,8). 8. Elaborando e selecionando literatura apropriada “...mas cada um tem de Deus o seu próprio dom...” (1 Co 7.7). Deus tem colocado na Igreja pessoas dotadas de dons, conforme a sua multiforme graça (1 Pe 4.10). Existem pessoas na Igreja com capacidade de elaborar literatura com mensagens bíblicas objetivas, visando alcançar o coração do pecador. Oxalá o Senhor levante muitos crentes para tal trabalho, dando-lhes a inspiração necessária! Outra tarefa importante é selecionar folhetos, de modo que, ao ser realizada sua distribuição, levemos em conta se a sua mensagem é compatível com a pessoa que vai recebe-lo, sua idade, a circunstância pela qual a pessoa está envolvida, e com a comemoração que se realiza como: finados, “semana santa”, semana da independência, carnaval, etc. Ver também se foi colocado o carimbo da Igreja indicando o endereço e dias de culto.

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9. Traduzindo línguas e dialetos Não obstante o progresso científico do mundo atual, ainda existem regiões que necessitam ter em suas mãos a mensagem bíblica em suas próprias línguas e dialetos, para alcançar os grupos e povos que aí habitam. Eis aqui um importante trabalho que Deus reservou àqueles a quem Ele chamou e preparou. A ordem de Jesus para nós é que preguemos o Evangelho a todas as gentes e raças (Mc 13.10). Todas as aldeias (Mt 9.35), em todo o mundo (Mc 16.15).

3 Onde Evangelizar Disse Jesus: “...ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (At 1.8). Com base nesse texto bíblico, podemos identificar e situar o campo do ganhador de almas nos seguintes lugares:

I. PARA O CRENTE EM PARTICULAR - “JERUSALÉM” - A casa onde reside - A rua onde mora - O transporte que utiliza -O local onde trabalha - A escola onde estuda - O local onde faz suas compras - O templo onde congrega - As visitas que faz

II. PARA A IGREJA LOCAL - “SAMARIA” -

evangelização de familiares evangelização de vizinhos evangelização de passageiros evangelização de companheiros evangelização de colegas evangelização de conhecidos evangelização de visitantes evangelização de parentes, colegas, etc.

... “JERUSALÉM, JUDÉIA E - O bairro onde se localiza - evangelização por todas as ruas e casas. - A cidade onde se situa - evangelização visando atingir todos os bairros e vilas. - Os locais circunvizinhos - evangelização de bairros, vilas, povoados, etc. - Os locais de aglomeração - evangelização nas feiras- livres, cemitérios, praças de esportes, teatros, exposições, filas de ônibus, metrô, praças públicas, etc. • Os estabelecimentos de ensino e evangelização nas Universidades, escolas, etc. • As casas de saúde e evangelização em hospitais, asilos, casas de recuperação, sanatórios, etc. • Os locais de diversão e evangelização em clubes, cinemas, teatros, estádios, restaurantes, etc. • Presídios e Casas de Detenção e evangelização dos encarcerados. • Religiões e seitas e evangelização de espíritas, seitas orientais, mórmons, testemunhas-de-jeová, etc. • Grupos étnicos diversos e evangelização de japoneses, coreanos, judeus, indígenas, etc. • Os desviados e evangelização para traze-los de volta à casa paterna (vide o Capítulo).

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• Os grupos abastados e evangelização dessa classe de pessoas tão carentes espiritualmente como os menos favorecidos financeiramente. • Áreas carentes de nossa Pátria e evangelização de regiões carentes como: Nordeste (senão da Bahia, Ceará, Piauí, etc.), Norte (Amazonas, Rondônia, etc.), Sudeste (grande parte de Minas Gerais e Espírito Santo), etc.

III. PARA A IGREJA UNIVERSAL e “CONFINS DA TERRA” • Todo o mundo(Mc 16.15) • Todas as nações(Mt 28.19) • Toda a criatura(Mc 16.15) • Todas as gentes e raças(Mc 13.10) • Todas as aldeias(Mt 9.35) • Em todo o lugar(At 17.30) • Confins da terra(At 1.8)

IV. RESUMINDO, O CRENTE PODE GANHAR ALMAS: •Em sua casa(1 Tm5.8) • Entre familiares(Lc 8.39) • Entre colegas(Jo 1.41-45) • Nas conduções (At 8.27-3 1) • Nas praças(At 17.17; 20.20) • De casa em casa(At 20.20) • Em todo o lugar(At 17.30) • Nas prisões(Fl 10) • Nos hospitais(Mt 25.36,39) • Nas visitas(At 28.8- 10) •À beira de rios(At 16.13-15) • Nos navios(At 27.21-25) • Nos orfanatos(Mc 10.13,14) • Nos bairros e aldeias(Lc 14.21) • Nas repartições públicas(Mc 2.14) • Nas ruas • Na vida comercial • Na Escola Dominical • Nas campanhas evangelísticas • Nas cruzadas evangelísticas • Por meio de roupas com mensagens bíblicas • No púlpito • Entre vizinhos • Pelos jornais • Nos rádios • Nas Tvs • Pelo telefone • Nos restaurantes • Nas feiras-livres • Nas escolas • Por meio de cartas • Por meio de folhetos • Nos cultos • Nas exposições • Nas viagens • Nos cemitérios • Nas filas de ônibus • Com adesivos • Com faixas e cartazes (outdoor) • Orando • Contribuindo • Vivendo o que prega O campo do ganhador de almas é o mundo (Jo 4.35; Lc 8.4)

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4 Textos Apropriados para Evangelizar Mencionamos abaixo alguns textos bíblicos básicos que o ganhador de almas precisa saber para ter êxito na sua missão: 1. Todos são pecadores (Rm 3.23; Is 53.6; 64.6) 2. Conseqüências da incredulidade e rejeição de Cristo (Jo3.18,36; Hb 2.3; 10.28,29; 2 Ts 1.7-9) 3.O pecado será punido (Rm 6.23; Ap 20.15; Pv 14.12; Mt21.41; Jo5.28; At 17.31) 4. As boas obras não salvam (G1 2.16; 3.11; J0 6.29; Ef 2.8,9; 1 Sm 16.7; Rm 3.19,20) 5. O amor de Deus e sua provisão para nossa salvação (Jo 3.16; Rm 5.8; 1 Pe 2.24; 1 Jo 3.16; 2 Co 5.18,19,21) 6. Necessidade de arrependimento (Lc 13.3; At 17.30; Is 55.7; At2.38,39; 3.19) 7. Jesus Cristo é o único caminho (Jo 14.6; At 4.12; J0 3.36; 10.9;1 Tm 2.5) 8. Como receber Jesus (Jo 1.12; Ap 3.20; Rm 10.9,10) 9.

A vida eterna é recebida quando se recebe Jesus como Salvador (Jo 3.16; 1 Jo 5.11-13)

10. Como Jesus apaga nossos pecados (Is 53.5; 1 J0 4.10; Ef 1.7; Rm 5.6-8). 11. Fomos lavados do pecado pelo imaculado sangue de Jesus (1 Pe 1.18; 1 Jo 1.7-9; Rm 5.9; Ap 22.14) 12. Somente Jesus pode perdoar pecados (Ef 4.32; At 5.3 1; Cl1.14; Mt 1.21; Lc 7.47,48) 13. A necessidade da fé para ser salvo (At 16.3 1; 10.43; Rm 5.1;3.25,28) 14. A certeza de que Jesus está pronto para receber o homem (Jo 6.37; Rm 10.13; Mt 11.28; Ap 22.17) 15. A necessidade da conversão e do novo nascimento (2 Co5.17; J0 3.3,5,8) 16. A necessidade de confessar Cristo como Salvador (Miq10.32; Rm 10.9,10) 17. A segurança da nossa salvação (1 Jo 5.10; J0 5.24; Rm 8.16; At 10.43; 13.39) 18. O crente é guardado por Deus(2Tm 1.12; 1 Pe 1.5;Jd24; 1 Co 10.13; Is 41.10) 19. A inspiração das Escrituras (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.20,21; 1 Ti2.13; Jo 17.17) 20. A condição do homem sem Jesus é a de perdido (Is 53.6; Rn3. 10,12,23; Si 51.5; Lc 19.10; Jr 17.9) 21. A necessidade de freqüentar a Igreja (At 2.42,44,46; 1 Jc1.3; Hb 10.25; Lc 2.42-49) 22. A necessidade de renunciar algumas coisas (Mc 8.36,37; 1 Jo2.15; 1 Tm 6.10; Fp 3.7-9; Mt6.33; 1 Co 1.18; Lc 16.25; Ec 5.10)

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5 Maneiras de Levar as Almas à Decisão Este é o ponto decisivo e que requer do crente um cuidado todo especial. Não é suficiente apenas falar, mas insistir na aceitação de Cristo (1 Co 14.8; 9.17-22). Deve-se mostrar ao pecador que ele está diante da mais importante decisão que um homem pode fazer aceitar Jesus (Dt 30.15-19; Js 24.15; Jo 5.24) e que esta decisão é inadiável (Hb 3.7,8; 4.7; 2 Co 6.2). O ganhador de almas deve proceder da seguinte forma: 1. Escolher as pessoas com quem deseja falar Para isto é indispensável a direção do Espírito Santo. 2. Decidir a maneira de falar Se em particular (At 18.26) ou publicamente (At 20.20). Se com cortesia (2 Tm 2.24,25), ou com exortação (At 2.40). 3. Falar sempre • Com vida de muita oração (Rm 10; Ef 6.18-20). • Sem pressa demasiada (Pv 29.20; Is 28.16). • De maneira que a pessoa possa compreender (Mt 13.19; 1 Co 2.14; Ne 8.8-12). 4. Mostrar que: • O homem é pecador (Rm 3.23; Is 64.6; 1 Jo 1.8). • Pelo pecado o homem está condenado (Jo 3.18; Rm 6.23). • Deus enviou Jesus para salvar o pecador (Jo 3.16,17). • As boas obras não podem salvar (G1 2.16; Rm 3.20; Ef 2.8,9). • Só Jesus 6o mediador entre Deus e os homens (At 4.12; 1 Tm 2.5; Jo 14.6). • Só Jesus pode salvar (Jo 5.24; Mt 1.2 1; Hb 7.25). • A vida eterna esta somente em Jesus (1 Jo 5.11,20). 5. Deixar claro que para receber a vida eterna é preciso receber Jesus (1 Jo 5.12; Jo 10.10; 5.24) 6. Demonstrar que receber Jesus como Salvador é um ato de coração do que crê (Rrn 10.10; At 8.37) 7. Usar toda a sua convicção e mostrar que quando o homem crê, o Senhor perdoa todos os seus pecados (Is 43.25; Si 10.3.12; 1 Tm 1.15) 8. Incutir a certeza da salvação (At 10.43; Jo 5.24; 2 Co 5.17; Jo10.28-30; 2Tm 1.12) 9. Finalmente, com muito tato e sabedoria de Deus, convidar o pecador a aceitar Jesus como Salvador e, ao mesmo tempo: • Ficar orando em espírito (Ec 11.6). • Esperar que a semente germine (Tg 5.7). • Vigiar (Mt 13.19). 10. Caso a pessoa aceite Jesus, orar com ela apresentando-a ao Senhor Às vezes, as circunstâncias ou o local podem não permitir uma oração em voz audível. Nesse caso, deve-se orar em voz baixa ou no espírito, pois o valor é o mesmo. 11. Caso a pessoa não aceite Jesus, proceder de tal modo que a porta fique aberta para testificar-lhe outra vez (1 Pe 3.12; 1 Co 7. 14-16) É sempre bom verificar se a causa de a pessoa não aceitar Jesus não foi falha nossa. Contudo, não se deixar abater, mas prosseguir na importante tarefa, pois pode ser que a semente germine noutra ocasião (Ec 11.1-6).

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6 O Cuidado do Ganhador de Almas pelos Novos Convertidos Não podemos abandonar os novos convertidos à sua própria sorte (Jó 39.13-15), mas regara semente brotada (1 Co 3,6). Para tal, devemos proceder do seguinte modo: 1. Verificar a profundidade de sua convicção (Jo 1.12; Ap 3.20) Deixar o novo convertido ler as passagens bíblicas, o que trará grande edificação para ele. A verdadeira convicção é essencial à operação do Espírito Santo (Jo 16.8; Ef 6.17; Hb4.12). 2. Aconselhar no sentido de obter uma verdadeira comunicação e arrependimento (Jo 17.9; Jo 3.36; 1 Jo 1.7-9) 3. Não somente orar como novo convertido, mas deixar que ele expresse seu próprio coração diante de Deus (At 9.11; 15.18) Posteriores perguntas poderão ser feitas após a oração para conhecer a posição do novo convertido (At 22.16). 4. Ter a certeza de que trouxe o novo convertido para um lugar de segurança (Rm 8.16; 1 Jo 3.24; 3.15) 5. Ajudar o novo convertido a andar no caminho do Senhor (Sl115.8; 119.105; Jo 8.31,32; 15.1-7; 1 Jo 1.7-9) 6. Instruir o novo convertido a ler a Bíblia (2 Tm 3.13-17; At17.11; At 20.32; 1 Pe 2.2) 7. Falar sobre a necessidade de oração (Zc 9.11-13; 1 Ts 5.17) 8. Instruir o novo convertido a não se ausentar dos cultos (Hb10.25; At2.42; Rm 11.7) 9. Enfatizar ao novo convertido a necessidade de falar de Cristo a outros (Mt 10.32,33; Rm 10.9,10) 10. Falar sobre o batismo nas águas (Mc 16.16; Mt 28.19) 11. Falar sobre a promessa do batismo no Espírito Santo (At2.39; Ef 1.13) 12. Instruir o novo convertido, depois de batizado, a não se ausentar da Ceia do Senhor (1 Co 11.23-34; 10.16) 13. Apresentar o novo convertido aos irmãos, na Igreja, e ao pastor ou dirigente (At 9.13,21; 25.29) 14. Consolar ou exortar conforme o caso (1 Ts 2.11-13; 3.5-10). 15. Colocar nas mãos do novo convertido literatura saudável Avisá-lo dos perigos das seitas heréticas (2 Pe 2.1-3; 1 Tm 4.1-3; 2 Tm 3.1-9; Cl 2.18-23). 16. Fazer um acompanhamento constante, de modo a reconhecer que o novo convertido realmente está firme na Rocha dos Séculos - Cristo (Jo 5.1-9,14,16) Os procedimentos acima são de suma importância, pois muitas pessoas há que depois de levadas a Cristo são realmente esquecidas pelos crentes. Daí a razão de, às vezes, ficarem fracas, sem estímulo e sem condições de vencer. Levar uma pessoa a Cristo é um importante trabalho, mas também é de grande importância ajudar os novos na fé. Eles precisam de um conselho amigo, de uma forte mão que os sustente.

A experiência tem demonstrado que, em regra, a pessoa mais indicada para ajudar o novo convertido é aquele que o levou a Cristo. Outros conselhos, além dos assinalados, poderão ser úteis. É claro que o ganhador de almas gozará da iluminação do Espírito Santo para dar o conselho certo, na hora cena, para a pessoa certa, no lugar certo, da maneira cena, e para um resultado certo. Que o Senhor nos ajude a ter em mente este aspecto tão importante a fim de que as almas que ganharmos sejam frutos que permaneçam (At 2.44-47; 4.32; Is 40.4 1). Mostraremos abaixo um modelo de ficha que a Igreja deve ter em seus arquivos para fazer um acompanhamento minucioso das visitas aos novos convertidos e seu desenvolvimento:

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7 Estilos de Evangelização I. CONFRONTACIONAL Exemplo Bíblico: Pedro em Atos 2. Versículo-chave: 2 Timóteo 4.2: Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda a longanimidade e ensino. Características: 1. Confiante. 2. Ousado. 3. Direto. 4. Foge de conversas sem objetivo, gosta de ir diretamente ao ponto. 5. Tem opiniões e convicções fortes. Avisos: • Certifique-se de buscar sabedoria em Deus para ser devidamente sensível e cuidadoso. • Permita que o Espírito Santo restrinja seu desejo de ser forte em toda situação. • Evite fazer julgamentos ou acusar outros que utilizem estilos de evangelização diferentes. Sugestões para utilizar e desenvolver este Estilo:  Peça aos amigos que observem se você tem ou não o devido equilíbrio entre ousadia e gentileza. Tenha em mente o conselho de Paulo em Efésios 4, “falando a verdade em amor”. Ambos, verdade e amor, são essenciais.  Prepare-se para situações em que você ficará sozinho (leia sobre Pedro em Atos 2 e outras passagens). O incrédulo que você confrontar com a verdade às vezes se sentirá incomodado. Até mesmo cristãos que não são confrontadores e estiverem perto de você às vezes sentirão desconforto. Tudo bem. Sob a orientação de Deus, desafie as pessoas a confiar em Cristo e a segui-Lo, e Ele o usará.  Pratique o princípio de colocar “A Outra Pessoa Primeiro”. É de importância crítica que você ouça e valorize o que os outros dizem antes de expressar o que acha que eles precisam ouvir.  Forme equipes de amigos com outros estilos que possam se aplicar melhor à personalidade da pessoa que você espera alcançar.  Deixamos a critério dos participantes os exemplos contemporâneos, levando em consideração que pessoas do conhecimento e relacionamento de cada um poderão lhes fornecer um melhor exemplo do perfil de cada estilo de evangelização.

II. INTELECTUAL Exemplo Bíblico: Paulo em Atos 17. Versículo-chave: 2 Coríntios 10.5: Derrubamos raciocínios e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo. Características:

1. 2. 3. 4. 5.

Analítico. Lógico. Inquisitivo. Gosta de debates. Mais preocupado com o que as pessoas pensam do que com o que elas sentem.

Avisos: •

Evite deter-se em questões acadêmicas, argumentos e evidências, que servem, principalmente, para aclarar o caminho até a mensagem central do Evangelho.

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• •

Lembre-se de que a atitude é tão importante quanto a informação. 1 Pedro 3.16 diz para utilizarmos “mansidão e temor”. Evite polêmicas.

Sugestões para usar e desenvolver este Estilo:  Reserve tempo para estudar e preparar-se. Este estilo, mais do que os outros, precisa de subsídios. Considere com seriedade o que foi dito em 1 Pedro 3.15:  Antes santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações. Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós.  Evite fazer todos os seus preparativos em um vácuo acadêmico. Saia e fale com os outros. Experimente seus argumentos e respostas em situações reais e faça as correções necessárias.  Desenvolva seus relacionamentos. Converse com as pessoas sobre os acontecimentos cotidianos e a respeito do que está acontecendo na vida delas e na sua.  Crie equipes de amigos com outros estilos que possam combinar melhor com a personalidade da pessoa que você espera alcançar.

III. TESTEMUNHAL Exemplo Bíblico: O homem cego em João 9. Versículo-chave: I João 1.3a. O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco. Características: 1. Comunicador claro. 2. 3. 4.

Bom ouvinte. Sensível à vida pessoal com seus altos e baixos. Impressionado com a maneira pela qual Deus nos alcança.

5.

Percebe os elos entre sua própria experiência e as de outras pessoas.

Avisos: • Tenha cuidado de relacionar sua experiência com a vida de seus ouvintes. Isso exige que você primeiro ouça o suficiente sobre a história dos seus amigos para saber como relacionar a situação deles à sua. •

Não pare quando simplesmente acabar de contar sua história. Desafie-os a considerar como o que você aprendeu pode aplicar-se a suas vidas.



Evite menosprezar o valor de sua história porque lhe parece tão banal. A história simples é o tipo que mais se relaciona com pessoas comuns!

Sugestões para usar e desenvolver este Estilo:  Pratique para poder contar sua história sem hesitação.  Mantenha Cristo e a mensagem do Evangelho no centro de sua história. Trata-se de uma narrativa de como Ele transformou a sua vida.  Mantenha sua história atualizada acrescentando ilustrações novas e atuais de sua caminhada diária com Cristo.  Junte-se a amigos com outros estilos que possam adaptar-se melhor à personalidade da pessoa que você deseja alcançar.

IV. INTERPESSOAL Exemplo Bíblico: Mateus em Lucas 5. Versículo-chave: I Coríntios 9.22h: Fiz-me tudo para com todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.

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Características: 1. Conversador. 2. Compassivo. 3. Sensível. 4. Gosta de fazer amizades. 5. Focaliza as pessoas e suas necessidades. Avisos: • Cuidado para não valorizar a amizade mais que a verdade. Dizer aos outros que eles são pecadores que precisam do Salvador será o teste do relacionamento. •

Não se envolva tanto no processo de criar uma amizade a ponto de esquecer o alvo principal: levar as pessoas ao conhecimento de Cristo como perdoador e Senhor.



Não se deixe sobrecarregar pelas necessidades que seus amigos possam ter



faça o que puder e deixe o

restante com Deus. Sugestões para usar e desenvolver esse Estilo:  Seja paciente. Esse estilo tende a funcionar de maneira mais gradual do que os outros. Ore e procure oportunidades para iniciar conversas sobre assuntos espirituais.  Planeje e crie continuamente oportunidades para interagir com novas pessoas em eventos sociais, esportivos etc. Isso o colocará em uma posição na qual seu estilo poderá desenvolver-se.  Pratique contar a mensagem do Evangelho para estar preparado quando surgirem as oportunidades.  Junte-se a amigos com outros estilos que possam combinar melhor com a personalidade da pessoa que você espera alcançar.

V. CONVIDATIVO Exemplo Bíblico: A mulher junto ao poço em João 4. Versículo-chave: Lucas 14.23: Então disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados e força-os a entrar, para que a minha casa se encha. Características: 1. Hospitaleiro. 2. Persuasivo. 3. Gosta de estar com novas pessoas. 4. Comprometido (crê nas coisas em que está envolvido). 5. Considera os eventos como oportunidades únicas. Avisos: • Não permita que os outros falem o tempo todo. Seus amigos e conhecidos precisam ouvir como Cristo influenciou a sua própria vida. Além disso, eles têm perguntas que você poderia responder relativamente às implicações do Evangelho em suas vidas. • Com cuidado e oração, considere a quais eventos ou cultos da Igreja você levará as pessoas. Escolha eventos facilitadores que realmente foram planejados para gente interessada em coisas espirituais e que poderão ajudar pessoas em sua caminhada ao encontro de Cristo. • Não desanime se as pessoas recusarem seu convite. A recusa pode ser a oportunidade para uma conversa espiritual. Além disso, o “não~~ de hoje pode ser o sim de amanhã. Sugestões para usar e desenvolver este Estilo:  Quando convidar as pessoas, procure ter em mãos detalhes sobre o evento (impressos ou manuscritos). Sempre que achar apropriado, ofereça uma carona e faça algo em companhia deles antes ou depois do evento.  Nos eventos, coloque-se no lugar da outra pessoa. Se você fosse ela, o programa se relacionaria com suas

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preocupações e seu estado de espírito? Reforce essas coisas a quem você convidou.  Ofereça retorno positivo e construtivo aos realizadores do evento, consistindo em idéias específicas e realistas de maneira que você pensa poderiam melhorá-lo e torná-lo mais relevante para os convidados.  Junte-se a amigos com outros estilos que possam combinar melhor com a personalidade da pessoa que você espera alcançar.

VI. ASSISTENCIAL Exemplo Bíblico: Dorcas em Atos 9. Versículo-chave: Mateus 5.16: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. Características: 1. Paciente. 2. Centralizado nos outros. 3. Identifica as necessidades e encontra alegria em atendê-las. 4. Demonstra amor por meio de ação mais do que por palavras. 5. Percebe valor até nas tarefas servis. Avisos: • Lembre-se de que, embora “palavras não substituam ações, ações não substituem palavras”. Em Romanos 10.14 Paulo diz que devemos verbalizar Cristo às pessoas. Você pode fazer isso de muitas maneiras quando aponta o Senhor como a motivação central dos seus atos de serviço. • Não subestime o valor do serviço. E o seu estilo que alcançará as pessoas mais resistentes e endurecidas em relação a Deus. E difícil resistir e argumentar contra atos de serviço. • Identifique de maneira realista quanto você pode fazer, sem privar a si mesmo e à sua família dos cuidados e atenção necessários. Sugestões para usar e desenvolver este Estilo:  Descubra maneiras criativas e naturais de comunicar a motivação espiritual por trás dos atos físicos do serviço que você oferece aos outros. Pode ser por meio de uma palavra, um cartão ou um convite em resposta a agradecimentos por seu serviço. (“Bem, uma coisa que você poderia fazer por mim algum dia seria ir a um dos cultos de nossa Igreja.”)  Peça a Deus diariamente por oportunidades de servir os outros com propósitos eternos. Ele abrirá seus olhos para áreas que você poderia não perceber. Esteja pronto a seguir a Sua orientação, mesmo que pareça um pouco fora do comum.  Tenha cuidado de não impor seu serviço aos outros. Ore pedindo sabedoria sobre onde investir seus esforços de maneira estratégica para o Reino de Deus.  Junte-se a amigos com outros estilos que possam combinar melhor com a personalidade da pessoa que você espera alcançar.

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QUESTIONÁRIO DE ESTILOS DE EVANGELIZAÇÃO ORIENTAÇÕES: Atribua sua nota para cada uma das 36 afirmativas considerando que se aplica a você: 3

Muito

2

Um pouco

1

Muito pouco

0

De forma alguma

1. Nas conversas, gosto de ir diretamente ao assunto, sem introduções ou rodeios. ( ) 2. Gosto de comprar ou emprestar livros e revistas que me ajudam a entender melhor os assuntos atualmente debatidos na sociedade. ( ) 3. Freqüentemente conto experiências pessoais para ilustrar um assunto que estou tentando esclarecer. ( ) 4. Sou uma pessoa comunicativa e dou grande valor às amizades. ( ) 5. Gosto de incluir pessoas novas nas atividades em que estou envolvido. ( ) 6. Vejo necessidades na vida das pessoas que os outros geralmente não percebem. ( ) 7. Não tenho dificuldade em confrontar pessoas quando percebo que é necessário. ( ) 8. Costumo analisar tudo antes de tomar qualquer atitude. ( ) 9. Para identificar-me com as pessoas utilizo, freqüentemente, frases como “eu também pensava assim ou antigamente eu me sentia assim. ( ) 10. Outras pessoas têm comentado minha capacidade de desenvolver novas amizades. ( ) 11. Para ser honesto, mesmo sabendo as respostas, sinto-me melhor quando outra pessoa “mais qualificada” explica o cristianismo a meus amigos. ( ) 12. Eu me realizo ajudando os outros por trás dos bastidores. ( ) 13. Não tenho problema em confrontar meus amigos com a verdade, mesmo que isso ponha em risco o nosso relacionamento. ( ) 14. Nas conversas, procuro responder as dúvidas e objeções das pessoas. ( ) 15. Quando conto às pessoas como conheci Cristo, percebo que elas ficam interessadas. ( ) 16. Prefiro aprofundar-me em questões da vida pessoal do que em idéias teológicas abstratas. ( ) 17. Se eu sei de um evento de alta qualidade que meus amigos gostariam de participar, faço grande esforço para levalos. ( ) 18. Prefiro demonstrar meu amor através de atos a por meio de palavras. ( ) 19. Creio que o verdadeiro amor freqüentemente significa falar a verdade à pessoa, mesmo que isso a machuque. ( ) 20. Gosto de discussões e debates sobre questões difíceis. ( ) 21. Intencionalmente partilho meus erros com os outros quando isso pode ajudá-los a encontrar as soluções que eu mesmo encontrei. ( ) 22. Prefiro envolver-me em discussões referentes à vida de uma pessoa antes de lidar com os detalhes de suas crenças. ( ) 23. Aproveito eventos espiritualmente estratégicos (tais como concertos, shows evangélicos, palestras ou encontros facilitadores) para convidar pessoas. ( ) 24. Quando as pessoas estão espiritualmente fechadas, percebo que minhas demonstrações silenciosas de amor cristão às vezes as tornam mais receptivas. ( ) 25. Um lema que me descreveria é: faça qualquer coisa, mas faça.” ( ) 26. Costumo ficar frustrado com as pessoas quando elas utilizam argumentos fracos ou lógica inferior. ( ) 27. As pessoas parecem interessadas em ouvir histórias de coisas que aconteceram em minha vida. ( )

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28. Gosto de longas conversas com amigos. ( ) 29. Estou sempre aproveitando as necessidades e os interesses de meus amigos para recomendar eventos ou livros que poderiam apreciar ou aproveitar. ( ) 30. Sinto-me melhor ajudando uma pessoa, em nome de Cristo, do que me envolvendo em discussões religiosas. ( ) 31. As vezes eu me meto em encrencas por falta de gentileza ou sensibilidade devido à maneira com que ajo com os outros. ( ) 32. Gosto de descobrir a motivação por trás dos atos e opiniões das pessoas. ( ) 33. Ainda estou perplexo por causa do método que Deus utilizou para me conduzir à fé nele e sinto-me motivado a contar isso aos outros. ( ) 34. Geralmente os outros me consideram uma pessoa comunicativa, sensível e interessada. ( ) 35. O ponto alto de minha semana seria levar um convidado comigo a um evento da Igreja. ( ) 36. Costumo ser mais prático e mais ativo do que filosófico e apegado a idéias. (

)

Assistencial

Convidativo

Interpessoal

Testemunhal

Intelectual

Confrontacional

Transfira a nota dada a cada afirmativa para o quadro abaixo e, depois, some cada coluna. O total mais alto definirá seu Estilo de Evangelização prioritário.

n°1 ____

n°2 ____

n°3 ____

n°4 ____

n°5 ____

n°6 ____

n°7 ____

n°8 ____

n°9 ____

n°10 ___

n°11 ___

n°12 ___

n°13 ___

n°14 ___

n°15 ___

n°16 ___

n°17 ___

n°18 ___

n°19 ___

n°20 ___

n°21 ___

n°22 ___

n°23 ___

n°24 ___

n°25 ___

n°26 ___

n°27 ___

n°28 ___

n°29 ___

n°30 ___

n°31 ___

n°32 ___

n°33 ___

n°34 ___

n°35 ___

n°36 ___

Totais

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