COSTA Projeto de Pesquisa Entenda e Faça
September 15, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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RC O A NTO NIO F DA COSTA M RIA E FA TI M BAR BA RROZO DA C OSTA M
PROJETO
PESQUIS ENTEND
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ª E di ção
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I T O R VOZES
rojeto d e
esquisa
ENTEND
F Ç
Dados Internacionais d e Catalogação n a Publica ç ã o C IP)
Câ m ar a Brasileira d o Livro, SP
ra sil)
Coss t a Marco An ton io F. da Co Projeto de Pesquisa : enten entendda e faça / Marco Antonio
F
da Costa
Maria de Fáti Fátim m a Ba r rozo da Costa. Costa . 6. ed . - Petrópolis trópolis RJ :Voz :Vozes es 201 5 . Bibliog rafi rafiaa 2ª r eimpressão 20 7. 7. ISBN 978 - 85 - 326 -244 -24488 2 1. P es esqui qui sa - Me Mett o dol og ogiia 2. P es esqui quisa sa -
Pr oj et o 1.
Cosst a M1 ri a Co
de F át i m a Bar arrr o zo da. II. Titul Tituloo. 10-10335 4 10-10
CD D Índi ces p ara catál Índices catálogo ogo si sist em áti co : 00 1.4 1. Pes esqu quii sa : Pr oj e t o
00 1.4
Marco
ntonio F d a C o st a
M a ri a d e F át i m a
arrozo d a Costa
Projeto d e
Pesquisa
ENTENDA
•
FAÇA
EDITORA
Y VOZES Petrópolis
20 11 , Edito r a Vozes L t da. Rua F r ei Lui .s, 100
25689-900 Petr6poh s, R www.vozes . c01n.b c01n.brr
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L
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Gi lb e r to G o n çalves Garci a Editores
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F ra n cisco Moras L u dov ovii co Garmus
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Editoração Editoraçã o Sh eil a Fe r r eira N eiv a Diagramação Lara Kuebler Cap a Studi o Graph it
I SBN 978-85 -326-24 4 8-2 Editado co n fo r m e o n ovo acordo ortografico .
Est e l iv r o foi compos t o e impresso pela Edito r a Vozes Ltda.
umário
Prefác io
7
Capitul pitulo o 1 Introdu ção
aProduçã ção o do Con heci men t o
Capitulo 2
19
O P roj et o d e Pes esqui quissa Capitul pitulo o 3
59
Proj e t os pa r a o Me Messt rado Profis Profisssional Capitul pitulo o4
73
Re da daçã ção o do Pr oj e to Capitulo 5
83
Elabo Elab ora ração ção de Cita itações ções Capitul pitulo o 6
95
Elaboração Elabor ação de Refe ferrê nci as Bib Bibh h og ráfi ráficas cas Refe r ên cia s Bibh Bibhog ográfi ráficcas
......... ......... ......... ......... ......... .....
109 10 9
Ap êndi ndices ces
117
1. Pergunta Perguntass Frequente Frequentess sobre s obre P rojetos de Pe Pess qui quisa sa
.
2 . Che ck Ll Llsst Final pa r a Projet Projetos os de Pe Pess qui sa .
.
29
3 . P r obl ema mass mai maiss Com u n s En con t r ados em e m P r oj e t os d e Pes esqui quissa 4 We Web bgrafi rafiaa . . 5 M ode dell o d e Termo de Co Con n se ntimen to Llvr Llvree e Esclar clarec eci do
133 .
T CLE
9
135 139
refácio
Com Copérnico Copérnico,, o homem deix deix ou de es estar no centro do universo universo.. Com arw in in,, o homem deixou de ser o centro do reino animal. Com Marx,, o homem deixou de ser o centro da his Marx his-tória que, que, aliá s não po ui u m centro centro)). Com Freud,, deixou de ser o centro de s i mesmo Freud mesmo..
Eduardo Prado Coelho
Toda atividade, teórica o u prática , r equer procedimentos adequados e previamente elaborados para a sua execução , necessitando , p o rtan to , d e
u m projeto. N o campo da ciência , esse projeto deve ser metodologica men te correto , o u seja , deve seguir parâ.inetros d e coerência científica.
A nossa ideia básica foi a de escrever u m guia para elaboração de projetos, de forma didática, para facilitar o processo de compreensão, sem, entretan to, perder o aspecto d e cientificidade. Neste livro , os leit ores encontrarão os conteúdos necessários para a elaboração d e projetos de pesquisa.
O s procedimentos indicados devem ser considerados como apoio para
a elaboração de projetos de pesquisa e m cursos d e nível técnico , de g r a duação, especialização especialização,, mesh·ado acadêmico, mestrado profissional e dou
torado.
O que vai diferenciar esses níveis é a complexidade do problema e
o aprofundamento d a discussão, j á que a l ógica que o s orienta é a mesma al.. , MOURA e t al
1998 .
Sendo a metodologia da pesquisa u m campo di.nâ.inico , algumas definições encontradas nesta obra podem ser dadas d e outras formas e m outros livros , o que não implica que algmna esteja errada , isto faz parte da visão dos autores s o b r e a q u estão focada.
A inclusão de u m capítulo específico sobre projetos de pesquisa e m cursos d e mestrado profissional foi e m decorrência das dúvidas ainda
persistentes e m relação a esta modalidade d e pós-graduação
stri to to
sensu e
das necessidades dos ahmos a ela vinculados, observadas ao longo d a nossa docência e das orientações acadêmicas realizadas.
O u t r o ponto importante e inovador neste livro foi a incorporação de
citação,, como: ABNT, APA e VAN três sistemas d e referenciaç ão e d e citação COUVER , fàto não encontrado e m obras de metodologia da pesquisa , tanto e m rela relação ção a monografias quanto a projetos de pesquisa. Cabe ressaltar qu e , diferentemente de u ma n o rma , u m guia como este
tem a função d e orientar o ahmo n o processo de elaboração de projetos d e pesquisa. O trabalho é d o ahmo , que e m conjm1to c o m o seu orien
tador, o u orientadores , tem a prerrogativa de optar pelo estilo e forma mais convenientes para a apresentação d o trabalho , levando sempre e m
consideração que a produção d o c onhecimento científico
e n ão deve fi ficc ar
a.marrado
é algo dinâmico
a pacotes fechados , que algmna s vezes p o
d em não dar conta da sustentabilidade d o estudo .
Procura.mos , neste livro , apresentar d e modo direto e com mn a lin guagem simples os princípios básicos para elaboraç ã o d e projetos d e pes quisa , sem cair n o modelo de receituário. Portanto , esta obra não deve ser
entendida c o m o terminada , pelo contrário, é u m a obra aber ta
à
crítica
e sugestões p o r p arte d e alm10s , professores e demais interess ssaados pelo te1na. Ou to n o d e 2010 2010,, Marco e Fátima.
Qu arta
dição
A resposta que estamos tendo , p o r parte de alm10s e professores de cm·sos d e gradução e pós-graduação , sobre os impactos deste livro nos proce ssos d e ensino - aprendizagem da metodologia da p e s quisa mo stra que o formato d a obra e as reflexões propostas atenderam positiva.mente
aos seus anseios, o que pode ser demonstrado pelo sucesso al c ançado nas três edições anteriores. Portanto , esta quarta edição mantém a estrutura original , com a atualização d e algm1s dados que consideramos importantes.
Verão d e
2013 , Marco e Fátima.
Mais do que qualquer outro profissional sem dúvida o cientis cientista ta tem a obrigação de escrever não apenas de maneira a faze fa zerr-se se entendido com como o de de modo a não ser m
l
compreendido ..
McClelllland McCle and 1943, apud BARRASS, 1979
[ .. uma pesquisa po pode de nos levar a re resu sul l tados mais ou menos claros e seguros mas també m nos pode levar a novos pro mas blemas blema s novas dúvidas e naturalmente a novas incertezas. Novas incertezas que motivarão novas pesquisas nesse nosso destino de sempre estar descobrindo in certezas nas certezas alheias e
tumulto
onde outros só veem tranquilidade.
Palacios 2008, p. 00 1)
9
C PÍTULO
INTRODUÇÃO À PRODUÇÃO D O ONHE IMENTO Experiência não é o que acontece com um homem é o que u m homem faz com
o que lhe acontece.
Aldous Huxley Ciência A palavra c i ê n c i
tem origem n o latim scienti
e significa c o
nhecimento, o u seja u m saber que se adquire pela leitur a e medita çã o instrução erudição sabedoria FERREIRA 2004). Saviani 2000, p.19), ao falar sobre a importância dos gregos
para a contextualização d o conhecimento, explica:
[
grego tem temos os três três palavras palavras referidas ao ao fe fenô nôme me no d o conhecimento: doxa sona e epistem episteme. e. Doxa sig nifica opinião isto é o saber próprio d o senso comum o conhecimento espontãneo ligad ligadoo diretamente à ex periência ot idiana u m claro-escuro misto d e verdade Em
e de erro. Sofia é a sabedoria fundada numa l onga experiência d e vida. É nesse sentido que se diz que os velhos são sábios e que os jovens devem ouvir os seus conselhos. Finalmente episteme significa ciência isto é o conhecimento metódico e sistemat stematizado. izado. O conhecimento nada mais é d o que o produto das relações hwnanas com a natureza e com os próprios homens e m busca d a apreensão de determinadas realidades, sendo portanto u m proces s o estritainente hwnano.
Relações d o hom e m com a natureza-REALIDADE NATURAL Relações dos homens entre si - REALIDADE SOCIAL
Essas duas relações é que nos dão a PRÁTI PRÁTIC C SOCI
L
Essas relações não são estáticas, mas sim extremamente dinâ micas , e é isto que confere o movimento constante d a ciência. O
hom em sempre se pr eocupou e m entender o mw1do a o seu redor e
as suas relações. O ser humano pré-histórico não conseguia enten der o s fenômenos d a natureza. Mais tarde veio a fase d o misticismo ,
o u seja, o s seres luunanos passarai passarain n a buscai· e x p l icações para esses fenômenos através das crenças e superstições, até que, a partir d o século X V XVI, essa procura ocorreu partindo de respostas que
pudessem ser comprovadas . Galliai10 (1986, p.17) diz que
o co
nhecimento leva o h o m e m a apropriar - se d a realidade e , a o m e sm o
t e m p o , a penetrar nela .
N a obtenção d o conhec i m ento estão presentes t r ê s elementos:
• U m s ujeito que busca conhecer (sujeito cognoscente); • U m objeto d e estudo (obj eto d e conhecimento); • O conhecimento.
O conhecimento não pode ser t ransportado, transferido informação).
Ele
é u m pro
uto
t r an ans s fere s se e
humano, portanto, aloc locado ado no cérebro
hu m ano.
s
tipos
e
onhe imento
Esse conhecimento, gerado a partir das práticas sociais, pode ser d e vários tipos: Conhecimento popular (senso comum) : mainos de conhecimento d o povo.
É
Éo
que comumente c h a
o acúmulo d e tradições e
experiências vividas. Não l eva e m conta a fundainentação científica (LAKAT O S e MARCONI , 2010) .
É
o conhec i m e n t o adquirido
pelas pessoas através d o convívio social com outros indivíduos ( o senso c o m w n tem origem nas múltiplas relações e n t r e os familia
r e s , os amigos, n a r u a e até mesmo n a escola). Cai·ac terísticas desse tipo d e conhecimento :
• Valorativo - Baseia-se e m tradições; 12
• Verificável - Limita-se a o que s e pode perceber; • Falível Falível e h1exato - Conforma- se com a aparência e com o que se ouviu dizer.
Conhecimento Teológico: Apoia-se e m doutrinas que contêm proposições sagradas.
run conhecimento sistemático, p o r é m , suas
evidências não são verificáveis (LAKATOS e MARCONI, 2010) .
Características desse tipo d e conhecimento :
• Valorativo - A p o i ado e m doutrinas crenças; • Infulível e Exato - Suas evidências não são verificáveis. Conhecimento Filosófico:
caracterizado rulicamente na própria
razão hrunana o u seja procru·a discernir e n tre o c e r t o e o errado,
tendo esta razão humana com o fi..mdamentação (LAKATOS e MAR
C O N I 2010). Características desse tipo d e conhecimento:
• Valorativo - A p o i ado n a razão; • Não Verificável - Seus resultados não p o d e m ser confirmados n e m refutados;
• Racional - Enunciados logicamente logicamente orgaiiizados e correlacionados; • Infulível e Exato - Suas hipóteses não são verificáveis. Conhecimento Científico:
u
conhecimento sistemático. Carac
teriza-se pela capacidade d e analisar analisar d e explicar d e desdobrar, d e justificar, d e induzir e d e predizer (RUIZ, 2006). Características desse tipo d e conhecimento :
• Real - Lida com fatos; • Verificável -
Limitado às hipóteses que p o d e m o u não ser
comprovadas;
• Sistemático - Logicamente ordenado; • Falível - Pelo futo de não ser definitivo; • Aproximadamente exato - Novas hipóteses p o d e m alterá-lo.
O conhecimento científico se origina d o desejo hrunano d e investigar. Aristótoles, 2 3 séculos atrás, afirmava que
todos o s 13
homen s, por natureza , de s ejain conhece r . A produção d o conheci-
mento sempre está apoiada e m procedimentos metodologicainente estrutmados , o que chainainos d e método científico, o u seja seja,, o caininho adotado para o alcance dos objetivos propostos. Moreira e Ostermann 1993 , p.114) ressaltam que:
O método científico não é
um
procedimento lógico,
algorítmico, rígido. Em outras palavras, o método científico não é uma receita, uma sequência linear de neceessa riament riamentee conduz condu z a uma descoberta passo s que nec ou, pelo menos menos, a uma conclusão ou a um resultado. Na prática, muitas vezes o cientista procede por tenta· tenta · tivass, vai numa direç tiva direção, ão, volta, mede novamente, aban· dona certas hipóteses porque não tem equipamento adequado, faz uso da intuição, dá chutes, se deprime, se entusiasma entusiasma,, se apega a uma teoria. teoria . Enfim, fazer ci ci-ência é uma atividade humana, com todos os defeitos e virtudes que o ser humano tem, e com muita teori teoriaa que ele tem na cabeça. Conceber o método científico como uma sequência rigorosa de passos que o ciencien tista segue disciplinadamente é conceber de maneira errônea a atividade cientí científica. fica. A
ciência , entendida como
atividade
que gera conhecimentos deve se r desenvolvida com métodos , técnicas e critérios adequados. Pai·a isso , devemos nos apoiai· na metodologia da pesquisa. humana
O método científico é o procedimento ou conjunto de procediprocedi mentoss utilizado mento utilizadoss para gerar conhecimentos. O estudo dess desse método, em todas as suas dimensões, é o que denominamos metodologia. É muito comum encontrarmo encontrarmoss, inadequadamente, a palavra metodo· metodo· logiaa usa logi usada da para fazer referência aos procedimentos adotados em um processo de pesquisa. É melhor usa r procedimentos metodológico metodológicos·: ou desenho metodológico''. Em pesquisas experimentais, principalprincipal mente em ambientes laboratoriais, onde não exis exi stem sujeitos da Obs.
usa-s -s e a expressão pesquisa, usa expressão material e métodos''.
14
Bordieu
1999) aponta que u m m étodo n ã o deve se serr escolhido
pesquisador seja qual for o método o u conjw1to com rigidez e o pesquisador d e métodos adotado deve sim aplicá-lo com rigor. Devemos também levar e m conta que todo o conhecimento disponível n ão é eterno porque o p r o cesso de produ ção científica é di nâ m ic o não é estático, logo o que é considerado verdade cientí-
fica hoje amanhã pode não ser. Nessa linha linha Moreira e Ostermann 1993 p.115) citam:
O conhecimento científico não é definitivo [ ]. A construção científica não para nunca. O conhecimento científico está sempre evoluindo evoluindo.. É um erro ensinar ciência como se os produtos dela re sultass em de uma metodologia rígida fossem indubitavelmente verdadeiros e consequentemente definitivos. O conhecimento científico que temos hoje está baseado em modelos e teorias inventados e que podem estar equivocados ou apenas parcialmente corretos. A diferen ç a entr e o senso c o m w n e o conhecimento científico é que o senso c o m w n é formado p o r sentimentos, desejos e misticis
m o j á o conhecimento científico é formado através d e procedimen tos metodologicamente rigorosos procurando-se abstrair embora
e m algwnas realidades isso ainda não seja possível as emoções as crenças religiosas as ideologias enfim. Para que possamos gerar conhecimento d e forma adequada,
devemos partir se m p r e d e realidades reduzida s
o u seja, o tema
selecionado para a pesquisa deve ser rigorosamente delimitado.
aminhos d pesquisa Clark e Castro 2003, p.67) definem pesquisa como:
Um processo de construção do conhecimento que tem como metas principais gera gerarr novo conhecimento e o u corroborar ou refutar algum conhecimento conhecim ento preexistenpreexistente. É basicamente um processo de aprendizagem tanto 15
oindivíduo
que a rea realiza liza quanto quan to da sociedade na qual
esta se desenvolve. Quem realiza a pesquisa pode num
nível mais elementar aprender as bases
to
científico ou num nível mais avançado aprender
o
o
mé mé
refinamentos técnicos de métodos j á conhecidos. é Para s e fàzer pesquisa necessário: • Conhecimento d o assunto; • Curiosidade; • Criatividade; • Paciência; • Postura ética
características devem ser empregadas nos diversos instrumentos acadêmicos utilizados para a produção de conhecimentos. A fase inicial d e uma pesquisa geralmente s e desenvolve a partir Essas
d e u m anteprojeto que é
na realidade
uma
ideia inicial
sem d e -
talhamentos mas com o tema j á delimitado e com objetivos definidos Com o levantamento bibliográfico e sucessivas leituras sobre o tema selecionado estaremos e m condições de elaborar w n projeto que é o planejamento meticuloso da monografia entendida como u m trabalho didaticamente e metodologicamente organizado sobre u m tema de interesse d o aluno. A Figura 1 mostra o s caminhos da produção de conhecimento.
É
busc
tivid de bás básiic
d
ciênci
n
su
de conhecimento
onografi fia a
Figura 1 - Ca Cami min nho hos s da produção 16
o
conhecimento
As monografias
COSTA e COSTA, 2009) podem ser classifi-
cadas como:
• Monografia d e Conclusão d e Curso Técnico
aplica se e m
cursos técnicos d e nível médio.
• Monografia d e Graduação
aplica-se e m cursos regulares d e
graduação .
• Monografia de Especialização
aplica s e e m cursos d e espe
cialização. • Monografia d e Mestrado Acadêmico o u Profissional) o u Dis aplica se e m cursos de mestrado.
sertação
• Monografia d e Doutorado o u Tese
aplica se aos cursos d e aplica
doutorado e deve ser realizada sobre u m tem a o u abordagem inédita. Deve gerar
Tognetti científica
figura 2 ) :
CON HE C IMENTOS QUE SUBSIDI RÃO S PESQUIS S D
aporte teórico e / o u metodológico.
2006) apresenta a seguinte divisão para a pesquisa
GER
PL IC
u
S OU
TECNOLÓGI TECNO LÓGIC C S
GERAPRODUTOS I PROCESSOS I CONHECIIMENTO CONHEC
POSSUI FI FINA LI LIDADE DADE IMEDI T
Figura 2 - Divisão da pesquisa científica segundo Tognetti
A mesma autora tainbém aponta algumas características que u m pesquisador deve ter:
• Consciência Crítica: Saber distinguir o essencial d o acidental, o importaI1te d o secw1dário; 17
• Consciência Objetiva:
É o rompimento com todas as posições
subjetivas pessoais e mal fimdamentadas d o conhecimento
vulgar;
• Objetividade: O trabalho científico é impessoal. Não aceita meias-soluções o u soluções apenas pessoais;
• Racionalidade: A razão deve ser o único juiz nas decisões d a pesquisa.
Importante Todo projeto
e
pesquisa que envolva coleta
nos deve ser submetido anteriormente a com Seres Humanos Se
CEP
e
um
dados dad os em/com em/co m seres huma
Comitê
Ética
e
em Pesquisa
de preferência o da sua instituição).
a pesquisa envolver experimentação em animais, também deverá ser sub
metida, anteriormente, a um Comitê de Ética
no
Uso
e
A pesquisa deve ser iniciada somente após a aprovação
Animais - CEUA o
CEP e/ou CEUA
Lembre se
O méto
o
científicoo não pode ser entendido como algo fechado científic fechado,, infa inf a
lível. Ele deve sim possuir um rigor científico compatível com o nível e
estudo em desenvolvimento. Não
grafia de graduação o mesmo rigor
e
se
pode exigir de uma mono
uma dissertação de mestrado.
O importante em qualqu qualquer er pesquisa pesquisa é que o méto dentro de
um
adotado adot ado esteja
contexto coerente e lógico, seja na graduação ou na
pós-graduação.
18
o
C PÍTULO
O PROJETO DE PESQUIS
Embora se ten tenha ha a ideia, ideia, de forma for ma clar clara, a, de qu l dev deve e ser a estrutur es trutura a de um projeto, ou
seja, que conteúdos cada parte deva con ter,, o comum é esperar que sua escrita se ter dê de forma linear: escrevem-se a proble matização e as perguntas; definem-se os objetivos; desenvolve-se a fundamentação teór ica; descre teórica; descrevem-se vem-se os métodos métodos;; traçam se os contornos operacionais, computan do-se os recursos materiais e de tempo; perfilam-se as referências bibliogróficas; e, por fim atende-se às considerações considerações éti éti
cas. Mas é forçoso reconhecer que tais
partes vão compor um todo organizado; vão con consti sti tui tuirr um sistem sistema a comp complexo lexo,, um tecer juntos''. Isso significa dizer que as partes vão guardar, entre si, relações de interdependência e de interdefinibilidade, caracterís carac terísticas ticas constitutivas desse tipo de sistema GARCIA, 1994). Os objetiv objetivos os deve deve rão ser redefinidos em função de aspectos operacionais. O problema problematizar tizar de u m de termina ter minada da questão pode ser redirecionado com a compreensão que o fundamento teórico venha a revelar na medida em que é elaborado. O mesmo se pode dizer em relação aos métodos que vão sendo escolhidos em função dos objetivos cujo 9
alcance vai depender dos recursos dispo níveis. Assim devemos reconhecer que a construção de um projet pr ojeto o de pesquis pesquisa a não é um processo linear; linear; por conseguinte o t o de escrevê-lo também não o seró pois
é reflexo do próprio processo de cognição
[ . .] PO PON N TE S e t ai., 2005, p.441 .
Projeto. 1. Id Ideia eia que se forma de executar ou realizar alg o, no futuro; plano, intento, int ento, desí desígnio gnio.. 2. Empreendimento a ser realizado entro de determinado esquema: projeto administrativo; projetos educacionais. 3. Redação ou esboço preparatório ou provisório
e u m texto: projeto
e estatuto; projeto de tese. 4. Esboço ou risco de obra a se realizar;
plano: projeto e cenário FERRE IR A, 1992 1992 .
Obs. : N a área de planejamento se utiliza o termo macroprojeto ,
para designar u m projeto d e grande dimensão , que possui vários projetos agregados. Por exemplo: Diminuição da violência n a c idade d o Rio de Janeiro
macroprojeto). Projetos agregados :
)Va-
lorização d o policial; 2) Implantação d e UPPs Unidades d e Polícia Pacificadora);; 3 ) Melhoria d a estrutura policial; outros. Pacificadora)
particípio passado d o verbo projic Projeto , do latim proj ect projice ere , literalmente significa colocar adiante . A elaboração de qualquer
projeto depende d e dois fatores fundamentais
COSTA e COSTA ,
2009) :
1. A capacidade d e construir uma imagem mental d e uma situ ação futura ; 2. A capacidade d e conceber u m plano d e ação a ser executado e m u m determinado tempo , que vai permitir a sua realização.
Segundo Mi.nayo
1995) , ao elaborar u m projeto de pesquisa , o
pesquisador estará lidando c o m , no mínimo , três dimensões: 20
• Técnica: Regras científicas para a construção do projeto; • Ideológica: Relaciona-se
à
escoll has d o pesquisador, sempre esco
tendo e m vista o momento histórico ;
• Científica: Ultrapa ssa o senso comum através d o método científico .
É exatamente n a fase
d e projeto que desenvolvemos o plano de
ação para a execução d e um a pesquisa, conforme o Quadro 1 GIL, 2010; PINHEIRO , 2010; C O S T A e COSTA , 2009 :
Quadro
1 - Plano de Ação para o Desenvolvimento d e uma Pesquisa
Tipo Tip o
ignificado ignific ado
Vínculos Vínculo s
Te ma
O quê?
Títuloo Títul
Su j ei tos
Quem?
Participantess da Pesquisa Participante
Amostra
Quantos Su j ei t os
Número d e
Loca ocall
Onde?
Realização da Pesquisa
Problema
O quê?
Pergunta d e Pesquisa
Hipótese Hi pótese
Qua l a direção? Qual
Resposta Prévia da Pergunta
Ob j et ivo
Para
Justificativa
Por quê?
Jusstificativa / Relevância Ju
Revisão da Literatura Referenn cia Refere ciall Teó rico
O que j á fo i escrito sobre o tema? Qual a fundamentação teórica para o estudo?
Sustentação Te órica
Desenho Metodoló Metodo lóggico
Como?
Ti p o de Pesquisa / Abordagens TécTip nicas d e Cole t a d e Dados / Aná li se dos Dados Limitações
Resultados Esperad speradoo s
O que pode gerar?
Expectativas d o Projeto
Po ss íve veiis
I mpactos
Possíveis Influ ê n cias n a Rea li dade Estudada
Expectativas d o Projeto
Cro n ograma
Qu an Qu andd o ?
At iv id idades ades
Orçamentt o Orçamen
Qu ant o ?
quê?
Participantess Participante
Objetivo Obje tivo Ge Gera rall e Objetivos Específicos
Tempoo Temp
a Serem Desenvo Desenvollvidas x
Cu stos
Fo n t e Costa e Costa 2009) 21
O projeto d e pesquisa geralmente é composto d e três partes: Elementos pré textuais
• Capa • Folha d e rosto • Dedicatória (opcional) • Sumário • Outros elementos podem aparecer, tais como: epígrafe epígrafe,, lista d e tabelas,, lista d e quadros , d e figuras , d e apêndices e d e anexos tabelas • Resruno Elementos textuais
• Introdução (problema e questão / s d e pesquisa) • H i p ótese / s
u
Pressuposto / s 1
• Objetivos (geral e específicos) • Justificativa • Revisão da literatura / Referencial teórico • Procedimentos metodológicos • Limitação d a pesquisa • Cronograma Elementos pós textuais
• Referências bibliográficas • Bibliografia (opcional) • Glossário / Definição d e termos (pode ser colocado com o elemento pré-textual)
• Apêndices (opcional) • Anexos (opcional)
lementos
e um
projeto
e
pesquisa
ítul o
O título deve refletir a pesquisa com o tun todo. Deve ser claro, preciso, e s e possível deve informar exata.mente a natru·eza d a 1
N o caso de pesquisa com abordagem qualitativa
é
prefenvel adotar o t e r m o
pressuposto . Nas abordagens quantitativas utihza-se o t e r m o hipótese . 22
pesquisa. Um a boa prática consiste e m elaborá-l o quando o projeto
j á estiver pronto pois neste m om e nt o você terá a visão do todo. Ferreira 1988 apud Porto e Silva Silva 2002 p.2) aponta que se deve
evitar:
Começar um título com o emprego d e expressões de pouco impacto, desgastadas e supérfluas omo Esda :: Considerações preliminares sobre . '. Além disso, recomenda-se evitar abrev abreviaçõ iações, es, parênteses ou fórmulas que dificultem a compreensão. tudo
O título deve ser entendido como um a manchete d e chamada d e u
jornal. Deve ser atraente provocador inovador o u seja seja deve
exercer atração CRESWELL 2009).
Atenção: Títulos de projetos, d e monog monografias rafias,, tabelas, tabelas, quadr quadros, os, figuras, capítulos, seções, entre outros, outros, não devem d evem ser finalizados com ponto final(.), ou dois pontos(:). Entretanto, outros pontos podem ser utiliza dos, como o
de
interrogação, ou de exclamação se necessário.
Escolha do tema
Pergunta se: O QUE VOU PESQUISAR? Escolher w n tema nada mais
é
do que escolher w n assunto
delimitado sobre o qual será definido
É aconselhável
u
problema d e pesquisa.
que o tema selecionado reflita o ambiente d o pes
quisador o u seja a empatia entre o tema e o indivíduo que vai desenvolvê-lo
é ponto primordial para a
qualidade d a pesquisa.
Exemplos:
• Desenvolvimento de software para o ensino d a química; • Novas tecnologias e capacitação docente; • h1formática e o ensino-aprendizagem d e ciências; • Avaliação d e livros didáticos d e ciências; 23
• Aprimoramento de processos d e gestão e d u c ativa; • P r odu ç ão d e vídeo para o ensino de ciências; • Nova estratégia para avaliação d e softwares educativos; • Avaliaç ã o de processos de gestão . O tem a esco lhido deve: • Representar u m a questão relevante , cujo melhor m o d o d e solução se faz por meio d e u m a pesquisa científica; • Ser factível e m relação à competência d o pesquisador, a infra estrutura disponível e ao tempo e recursos para a pesquisa.
O que fazer para para defin def inir ir
um
tema?
E m primeiro lugar, o tema selecionado deve fazer parte , d e pre ferência , d o cotidiano d o pesquisador. Temas e m que o pesquisador não tenha vivência algw.na p o d e m s e tornar u m t or m e nt o , que será minimizado com a dedicação e envolvimento do pesquisador com
o estudo . D e maneira geral, o passo inicial é d e muita leitura e m l i vros , artigos científicos e sites confiáveis d a internet. Algw.nas bases
d e dados d e apoio encontram - se n a webgrafia (apêndice 4).
Delimitação
o
tema
= =:g
Delimitar é indicar a abrangência d o estudo, estabelecendo o s limites extencionais e conceituais do tema. Para que fique clara e
precisa a extens extensã ã o conceitua d o assunto,
é importante
situá- l o e m
sua respectiva área d e conhecimento, possibilitando , assim, que s e
visualize a especificidade d o objeto n o contexto d e sua área temá tica (LEONEL, 2002).
Procure reduzir o seu tema a o tempo adequado a o seu período disponível para a realizaç ão d a monografia. D e m o (2000, p.13) afir afir
m a q u e , quanto mais algo está definido entre limites, mais claro s e tor na . 4
Com a delimita ção adequada d o tema p a ssamos a ter o n o sso o b -
jeto d e estudo que é exatamente a parte d a realidade que vamos
pesquisar. Problema pergunta ou perguntas
e
pesquisa)
Pergunta se: QUAL A REALIDADE QUE ME INTERESSA ESTUDAR QUAL A QUESTÃO OU QUESTÕES QUE M E INTERESSAM DESSA PARTE DA REALIDADE
O termo realidade se refére a
tu o
que existe, em oposição
ao que é mera possibilidade, ilusão, imaginação e mera
Realidade empírica é
tu o
através da experiência
i
ealização.[ .. ]
que existe e pode ser conhecido RUDIO, 1998 p.9).
Toda pesquisa tem início com algum tipo de problema o u seja alguma coisa que se tenha vontade de solucionar o u contribuir
para a sua solução, o u apenas compreender por que acontece. A
isso chamamos de PROBLEMA que nada mais é d o que a questão pergunta) que vai nortear toda a pesquisa. A escolha d o problema
assim como o t e m a decorre d a experiência do pesquisador e d o seu ambiente d e trabalho e isso leva e m conta sua ideologia e até
mesmo suas curiosidades. Algmnas interrogações devem ser feitas antes d a definição d e
u m problema RUDIO, 1998):
• O problema. pode ser resolvido pelo processo d e pesquisa. científica.? • O problema é suficientemente relevante ? • A pesquisa. é factível? • Tenho competência para planejar e executar u m estudo desse tipo ? • O s dados que a pesquisa. exige pode m ser realmente obtidos? 5
• Existem recursos financeiros disponíveis para a realizaçã o d a pesquisa ?
• O tempo é adequado para a execução do projeto ?
Regras para a formul
ção de prob le lemas mas
• Deve servir com o u m instrumento para a obtenção d e novos conheciinentos;
• Deve ter aplicabilidade socia social; l; • Deve ser deliinitado ; • Deve ser claro e preciso; • Deve refletir uma vivência d o pesquisador.
Gera lmente u m proble m a é composto das seguintes partes partes::
1
Introdução: Onde o pesquisador faz a apresentação d o tema.
São o s antecedentes d o problema. 2 . Situação - P roblema:
Éa
caracterização do problema , aquilo
iI1teressa ssa ao pesquisador. Deve iI1cluiI iI1cluiI·· a deli que realmente iI1tere mitação do estudo .
3 . A Formula ção d o Problema
A Pergunta : Todo o problema
deve ser formulado n a forma d e pergunta.
Pergunta é
um
ação que visa enc
minh r
o al cance de u m objetivo
A primeiI·a e mais importante decis ão n a elaboração de u m projeto d e pesquisa é a determinação d a pergunta. Perguntas mal formuladas pode m conduzir a sérios desvios metodológicos. Antes
d e definir w n a pergw1ta , procure responder:
A l i nguagem está clara ? A pergw1ta é relevante ? 26
A pergunta é realística? O assunto é amplo o u limitado ? Pessoa 2005 , p.47) utiliza a expressão pergunta d e partida , e diz que ela sugere o
mote
a impul são d e todo o processo , tal qual
o motor d e arranque d e u m veículo é responsável por dar a partida e provocar o seu movimento. [ . . .] Sem uma pergunta d e partida válida, fi.mcional , o percurso da dissertaç ão torna-se mais árduo , cansativo e susceptível a postergação e desistência . Salomon
classificação ão d e perg1.mtas 2000 , p . 343) , utilizando a classificaç
elaborada por La.rroyo
1975), apresenta n o Quadro 2 os tipos d e
interrogativos e seus possíveis vínculos.
Quadro 2 - Tipos de inter interrogati rogativos vos e possívei possíveis s víncu vínculo los s O quê? O que é?
Referem s e à conceituação e definição - levam le vam ao conhecimento descritiv descritivo o.
Como?
Refere-se Refere -se à maneira, à qualidade. Leva ao conhecimento interpretativo.
Por quê?
Refere-se à causalidade, ao motivo. Leva ao conheci conheci-mento explicativo.
Quando?
Refere-se ao tem tempo. po. Le Leva va ao conhecimento histórico e ao conhecimento preditivo.
Quall ? Quais? Qua
Referem s e à classificação. Levam ao conhecimento descritivo.
Quanto? Quantos?
Referem s e à quantidade, à intensidade, à comparação e à classificação classificação.. Levam ao conhecimento descri descri-tivo e indiretamente ao interpret tivo e ex plicativo. li cativo.
Onde?
Refere s e a espaço, lu gar. Leva o conhecimento descritivo.
Quem?
Refere-se Refere -se ao sujeito, ao autor.
Leva
ao conhecimento
descritivo descr itivo e indiretamente ao explicativo. Fonte: Sa lomon 2000, p.343 p.343)) 27
Exemplos de perguntas d e pesquisa:
• Pergm1tas que não seguem a classificação d o Quadr o 2:
1 Materiais didáticos multimídia c o n tribue m para a aprendizagem d e alm10s d o ensino médio? 2 . O s professores d e c i ências d o ensino médio estão devidamen-
t e capacitados para a prática docente d a biossegurança ?
Biossegurança - São ações e o u estudos sobre os mecanismos de
prevençã prev enção, o, controle e mitigação de acidentes na área da saúde huma na, animal e ambiental. Está voltada especificamente para ambientes
h ospita ospitall ares e ambientes da da moderna modern a biotecnologia biotecnol ogia COS TA e COSTA, 20 12).
• Perguntas que seguem a classificação d o Quadro 2:
1 Como capacitar professores d e ciências para a prática docente das novas tecnologias ?
2. Porque a violência n o bairro X da cidade d o Rio d e Janeiro está aumentando?
Cuidado Não co confund nfunda a problema com tema O problema é uma pergunta, o tema é ape apen n as uma palavra
ou
expressão, ou uma frase. Exemplo: O
tema correspondente ao problema anterior (exemplo 1) poderia ser Informática e aprendizagem''.
Lembre se: Não são o s resultados d e pesquisas que alavancam a ciência mas sim as pergm1tas formuladas para
o desenvolvimento das pesquisas.
28
Hipótese Hi pótese ou
h i póteses
Pergunta-se estudos com abordagem quantitativa): O QUE ESPERO QUE ACONTE ACON TE ÇA COM
A M INH A INTERVENÇÃO SOBRE A REA LIDADE
ESTUDADA a ntecipa uma re rell ação causa-efeito)?
Pergun Per guntata-se se es estu tudo dos s com abor abordagem dagem qualitat qual itativa) iva):: O QUE PENSO EN CONTRAR NA
REALIDADE ESTUDADA?
Um a hipótese é a resposta prévia d a questão formulada. H i p ó tese é sinônimo d e suposição . Neste sentido, uma hipótese é m na afirmação c ategórica
mna suposição) , que tenta responder ao pro-
blema a ser inve invess tigado. Um a pesqui sa pode ter várias hipóteses. El Elaa , o u elas elas,, deve ser elaborada a partir d a experiência d o pesquisador e d e observações .
Toda hipótese deve conter duas variáveis : a variável independente , que é a causa , e a dependente , que é o efeito . Por exemplo:
• Materiais didáticos multimíd ia contribuem para a aprendizagem d e alunos d o ensino m é d i o .
Materiais didáticos multimídia
variável
independente
C ontribu ntribuem em para a aprendizagem
.. . ) . . . . .... .... . . . .... .... .... ..
Em
pesquisas
com abordagem
variável dependente
qualitativa, as
adquirem adqui rem a caracterí característica d e pressupostos
h ip óteses,
na realidade,
o próprio termo hipótese
é substituído por pressuposto ), ou seja, um ba balili zamento n o confront o com
a realidade empíri empírica. ca. O termo h i pótese
tem u m a
conotação
enraizada na abordagem quantitativa (M IN AYO, 1996). 29
Objetivos gera gerall e específicos)
Pergunta se: O QUE
Objetivo Geral
FAZER
Pode ser definido como aquilo que queremos
alcançar a o término d a pesquisa. O objetivo geral deve ser claro ,
preciso e possível d e ser atingido. Exemplos:
• Analisar a influência d e materiais didáticos multimídia na aprendizagem d e alunos d o ensino médio.
• Desenvolver w n software para o processo de ensino d a biosse gurança e m cw·sos d e nível médio.
• Descrever a atual situação dos acidentes n o trabalho n a cons trução civil n o mwiicípio do Rio d e Janeiro.
A
~
A- O n d e estamos E - Onde queremos chegar
Objetivos Específicos
objetivo geral)
Podem ser definidos como etapas que
devem ser cwnpridas para s e atingir o objetivo geral. Exemplos:
• Descrever o perfil social dos alw1os que utilizam computadores. • Levantar dados sobre o s acidentes d e trabalho n a construção civil n o município do Rio d e Janeiro.
A
/ B
/C
D/
E objetivo geral)
B , C e D são objetivos específicos. Para auxiliar a escrever o objetivo geral e objetivos específicos ,
pr ocw·e enquadrar o que você deseja e m w n dos níveis d e aprendizado a seguir, e utilize os verbos correspondentes COSTA e C O S -
TA, 2009), d e acordo com o s seis níveis d o domínio cognitivo d a taxonomia d e Bloom RODRIGUES , 1994; BL O O M , 1956 : 30
Nível d e Conhecimento Baseado n a memorização, n o armazena m e nt o d e informações. Com por ta vários graus de complexidade, desde w n a simples informação isolada , como u m a data , tun nom e até o conhecimento d e w n a teoria o u estrutura. O que se deseja é
a lembrança o u a retenção d a informação apropriada. • Verbos que devem ser utilizados: Definir, identificar, nomear, repetir, inscrever, listar , apontar, descrever e outros).
Nível d e Compreensão translação
Baseado n o entendimento . h1clui a
passagem d e u m a mensagem d e tuna linguagem para
outra), a interpretação
envolve o entendimento d e interpelação
das partes o u estrutura d a mensagem) e a extrapolação
envolve
predição d e consequências da mensagem).
• Verbos que devem ser utilizados: descrever, discutir, organizar, interpretar, definir, debater e outros).
Nível d e Aplicação Envolve a utilização dos conteúdos dos níveis d e conhecimento e compreensão. Refere-se
à capacidade
d e utilizar
w n material conteúdo) apreendido e m situações novas e concretas .
• Verbos que devem ser utilizados: Aplicar , demonstrar, descre ver e outros).
Nível d e Análise Envolve o desdobramento d o material e m suas partes consecutivas , a percepção d e suas inter-relações e o s modos d e organização. • Verbos que devem ser utilizados: Analisar, Analisar , comparar, investigar, descrever
e outros) .
Nível d e Síntese Envolve a organização d e conteúdos trabalhados nos níveis d e conhecimento, compreensão, aplicação e análise. C a pacidade d e combinar as partes para formar w n todo. Neste nível , deseja-se a projeção e criação d e w n pr oduto original a par tir dos
assw1tos abordados. • Verbos que devem ser utilizados: P r opor, explicar , planejar, demonstrar e outros).
31
íveld e
Avaliação
Éo
nível d e maior complexidade, pois
implica atividades d e julgamento isto é : uso d e critérios e de p a-
drões que permitam apreciar o grau d e precisão, efetividade, economia o u suficiência d e pormenores. Neste nível o aluno apresenta
seu ponto d e vista
o seu julgamento particular sobre o assunto
tratado. Capacidade d e julgar o valor d e w n material
conteúdo)
com u m dado propósito. • Verbos que devem ser utilizados: Julgar apreciar comparar
avaliar validar analisar demonstrar e outros).
Uma pesquisa deve possuir apenas um objetivo geral e tantos objetivos específicos quantos necessários lembre -se que os objetivos específicos devem aparecer claramente no desenvolvimento da mo mo-nografia). Os objetivos devem ser escritos com verbo o infinitivo, de forma direta, ou seja, sem introdução ou preãmbulos. Algumas instituições aceitam que os objetivos específicos sejam colocad co locad os na metodologia desenho metodológico). Nesse caso eles passam a ser procedimentos a ser executados. Os
objetivos, quando quantificados, recebem o no nome me de metas. metas.
Justificativa
Pergunta se: POR QUE FAZER?
Éo
porquê d a pesquisa. Justific Justificar ar u m projeto d e pesquisa é d e
extrema importância porque mostra d e que forma o s resultados obtidos poderão contribuir para a solução o u melhor compreensão
d o problema formulado. A justificativa pode, então, ser pautada nos seguintes fatores:
• Fatores Sociais • Fatores Políticos • Aplicabilidade 32
Barral 2003) oferece alguns itens importantes que podem fazer
parte d e um a boa j u stificativa. São eles :
a) Atualidade d o tema: In Inserção serção d o tema n o contexto atual. b ) Ineditismo In editismo d o t r abalho : Proporcionará mais importância ao assunto. c ) I n teresse d o autor: Vínculo d o autor com o tema. d ) Relevância d o tema: hnpor tância social, jurídica, política, etc. e ) P ertinência d o tema: Contribuição d o tema para o debate n a
sociedade.
N a j u stificativa t am bém se c o l ocam os motivos que l evaram o pesquisador a buscar a resposta a o problema proposto.
Nota: algun alguns s autores colocam a ju justificat stificatiiva an tes dos ob objeti jeti vos. Não concordamos com essa co nfi guração já que entendemos que para se justifi justifi-queremos os at in ing gir ir car algo é nece ssário antes que conheçamos o que querem
Revisão de Literatura Referencial Te ór ic o
Pergunta se: O QUE JÁ FOI ESCR ITO SOBR E O TE MA? QUA L A MINHA
AÇÃO TE FU NDAM ENT ENTAÇÃO TEÓR TUD D AR ESTA REALID AD E? ÓR ICA PARA ESTU
Revisão d e literatura é a base d e sustentação teórica d e u m t r a balho monográfico. Reflete o nível d e envo envolvim lvim ento d o autor co m
o tema. Segundo Bastos
t
al. 199 5 , p.9), visa familiarizar o leitor
com trabalhos existentes relativos a o que tem si do feito , por quem, quando e onde [ . . .] . Fornecer , a partir d a delineaç ão crítica. d e várias posições teóricas , um a moldura. conceitual que ofereça. base
para a derivação d e hipóteses e sua fimda.mentação fimda.mentação .
A revis ão d e literatura, também pode ser chama.da. de revisão bi bi-bliográfica., revisão teórica , fundamentação bibliográfica., estado d a arte quando for abrangente e profimda.) , o u resenha. bibliográfica.. 33
Para Silva e Menezes
2001, p. 30), nesta fase, o pesquisador
deverá responder às seguintes questões: Q u e m j á escreveu e o que
j á foi publicado sobre o asswito ? Que aspectos j á foram abordados ? Quais as l acw1as existentes n a literatura? Pode ser w n a revisão teó
rica , empírica o u histórica.
H i tchcock e H u ghes 1995, apud M O U R A
t
al. 1998) apontam
que a revisão d e literatura: • Amplia e refina o conhecimento existente;
• Ajuda a definir e clarificar
s
questões da pesquisa;
• Permite a identificação de lacw1as e de áreas pouco exploradas; • Ajuda a esclarecer aspectos teóricos , metodológicos e analíticos; • Permite a identificação de debates atuais e controvérsias . J á o referencial teórico pode ser chamado d e quadro teórico, quadro referencial , marco teórico , fimdamentação teórica o u qua
dr o conceitua . Adota-se a expressão referencial teórico quando a revisão d e literatura assume w n caráter específico , o u seja , quando apresenta estudos diretamente vinculados a o problema d e pesquisa
proposto , o u quando faz w n a revisão sobre w n a determinada teo r i a , o u pensamento científico , que irá nortear o processo d e a n á lis lisee dos resultados.
As fontes para elaboração d e revisão d e l i te r a t u r a e / o u referen cial teórico:
Artigos d e
P
e r iódicos Científicos Use artigos publicados
e m periódicos científicos conceituados, d e preferência d a própria área d o programa d e pós-graduação , e recentes (até 5 anos , exceto
para clássicos , onde não existe idade).
Livros
Use livros acadêm i cos sobre o assw1to d e pesquisa. Li Li--
vros clássicos não pode m ser esquecidos.
A rtigos p u b l i c a d o s e m anais d e congressos: Busque p o r artigos recentes (até 5 anos) e m conferências o u congressos nacio
nais e internacionais da área. 34
Teses e dissertações:
Utilize teses e dissertações d a área, con
cluídas e m instituições de ensino reconhecidas. J ornai s e revi revissta s n ão in dexada xadass n ão são font es ol fi á veis, p orqu rquee , muitas vezes ezes,, j á tra traze zem m opini opiniões ões embutidas.
serr uma op A i n t ern et p od e se opçção, des esd de que o site seja rifi cial seuu uso d eve se serr restrito . (m esmo ass im, se Em projetos de monografias de graduação e especialização, a revi-
são da liter literatura atura / referencial teórico pode ser feita parcialmente na
própria introdução, quando se contextualiza o tema da pesquisa, ou também, na justificativa. Este formato não é adequado para monografias de mestrado e dou-
torado). Um estudo pode pod e ter revisão revisão de liter literatura atura o que á foi publicado sobre o assunto) e referencial teórico base teórica adotada para análise dos resultados). Esta configuração, embora correta, não é normalmente encontrada.
Procedimentos metodológicos
1
Pode-se usar a expressão Desenho metodológico ou Materiais
e métodos , esta , quando o estudo não envolver sujeitos. Pergunta se:
COMO FAZER?
Tipos de pesquisas (SANTOS, 2011; COSTA e COSTA, 2009; MARTINS e THEÓPHILO, 2007): Descrever o tipo de pesquisa que será realizada, que pode ser:
PESQUISA TEÓRICA Trata-se da pesquisa que é dedicada a reconstruir teoria , c o n ceitos , ideias , ideologias , polêmicas , tendo e m vista vista,, em termos imediatos , aprimorar fi.mdamentos teóricos DEMO , 2000 , p.20). 5
PESQUISA DESCRITIVA
É a mais tradicional das pesquisas. Ela descreve as características
d e wna determinada população o u
u
determinado fenômeno ,
e os interpreta. Não busca interferir e nem modificar a realidade
estudada RUDIO , 2002).
PESQUISA EXPLICATIVA É a pesquisa que busca esclarecer que fatores contribuem d e
alguma forma para a ocorrência d e algwn fenômeno. Seg un o
Rudio 2002 2002)), descrever é narrar o que acon acontt ece e explicar é
dizer por que acon acontec tec e. Tanto a pesquisa descritiva quanto a explicativa podem ser rea lizadas sob a forma de: • ESTUDO DE CASO - é w n estudo limitado a wna o u poucas wüdades , que podem ser wna pessoa, wna fai.nília, w n pro
duto , wna instituição , wna comunid ade o u mesmo w n país.
É
wna pesquisa detalhada e profi.mda YIN YIN,, 2010 ; G IL IL,, 2009) . • PESQUISA DOCUMENTAL - é aquela realizada e m docu-
1nentos ofic oficii ais , o u seja , e1n atas, regulai.nentos, 1ne1norandos , balai.1cetes, c d -rom , internet quai. quai.1d 1do o o site for ofic oficial ial), ), etc. • PESQUISA BIBLIOGRÁFICA - é aque la realizada e m livros , revistas , jornais , e t c . Ela é básica pai ·a qualquer tipo d e pesqui sa,, mas também pode esgotai.· -s e e m s i mesma. sa • PESQUISA E X- P O S T-FA T-FAC C T O - quando o estudo se realiza
depois do fato, o u se sejj a , o fato a ser pesquisado j á ocorreu. • PESQUISA AÇÃO - u m tipo de pesquisa com base empírica
que é concebida e realizada e m estreita associação com uma açãão o u com a resolução d e w n problema c o le t i vo e n o qual aç 36
o s pesquisadores e participantes representativos da situa ituação ção
o u d o problema estão envolvidos d e m odo cooperativo o u participativo THIOLLENT, 2008).
• PESQUISA PARTICIPANTE - Para Brandão
1999), trata trata-se -se
de um tipo de p e s quisa por meio d o qual s e busca a plena
participação da comunidade n a análise de sua própria realida d e , com o objetivo d e promover a participa participação ção social para o beneficio coletivo.
Thiollent 20 09 dest destaca aca qu que e tod toda a pesquisa ação é participante participante,, po rém, ré m, nem toda pes pesqui quisa sa participan part icipante te é pesquisa ação.
Uma pesquisa participante pode ser usada antes da pesquisa ação, como instrumento para se conhecer a reali realidade dade on onde de se faz necessária uma intervenção. intervenção.
• PESQUISA E XP E RI ME NT AL - é aquela e m que o pesquisador
manipula. variáveis c o m o objetivo d e o b s erv ar fenômenos. São trabalhos laboratoriais , isto é realizados e m ambientes
controlados e com alto rigor científico. Constituição de dois grupos: u m grupo d e experimento e u m grupo de controle,
a inclusão dos indivíduos nos grupos deve ocorrer de m odo aleatório. Após a definição dos grupos, submete-se o grupo d e experimento a certos aspectos o u condições ambientais , por
ex.), enquanto o grupo d e controle permanece e m condições
nonnaIS. Obs. Quando o tema escolhido ainda não foi detalhadamente es-
tudado, portanto ainda não existem mu tos dados, dizemos que é uma pesquisa de caráter exploratório, e apl aplicaica-se se a qualquer qua lquer t po de pesquisa.. pesquisa
37
bordagem
Definir se a pesquisa terá abordagem qualitativa e / o u quantitativa. N a literatura encontramos expressões d o tipo pesquisa qualitativa , o u 1nétodo quantitativo . Considerainos que essas expressões
não são adequadas, pois o que define , n a realidade, essa escolha, é
o contexto e m que os dados obtidos n a pesquisa serão ai1alisados, e não o tipo de pesquisa , portai1to , muito mais d e acordo com a lógica d a abordagem. Por outro lado , qualquer que seja a abordagem, ela
estai·á contextualizada n o método adotado p a i·a o desenvolvimento d o estudo
CANZONIERI, 2010; CRESWELL, 2010).
Abordagem qualitativa - busca a compreensão. Abordagem quantitativa - busca a explicação. Cuidado
Obs. Atualmente temos verificado o uso cada vez maio maiorr da expressão abordagem qualitativo qualitativo--quantitativa'; simplesmente porque o estudo apresenta, mas
no seu
contexto, números, percentuais, médias, histogra
entre outros elementos. É import
nte
frisar que a abordagem
quantitat quan titativa iva po poss ssui ui vários requisitos (amostra representativa, hipótese a ser testada, um controle rigoroso de variáveis, entre outros). A abor dagem qualitativa busca significados, não exige representatividade amostral, trabalha com pressupostos. A estatística descritiva (méd (média, ia, desvio padrão, entre e ntre outros) outros),, assim
como
percentagens, percenta gens, podem po dem ser util utilizad izadas as em pes pesqui quisas sas c om abordagem qualit tiv
como meio de potencialização de significados.
Portanto:: Portanto Para
que uma pesquisa seja considerada quali-quanti';
iniciada qualitativa';
e
a partir dos
seus
ela
deve ser
resultados, o pesquisador
pode elaborar
hipóteses a serem testadas. Essas pesquisas são longas e geralmente aplicam-se em temas complexos complexos,, e a princípio se busca a compreensã compreensãoo sobre uma determ de termina inada da realidade para, para, posteriormen
te, buscar a explicação. 38
2
O contexto paradigrnático d e ss ssas as abordagens, o u seja , a v i são realista / objetiva ( quantitativa) e a visão idealista / subjetiva qualita
tiva) , pode ser observado n o Quadr o 3. Quadro 3 - Abordagens quantitativas quantit ativas e qualitativas e pontos d e vi vis sta
Pontos
bordagem
e Vista
Quantitativa
Qualitativa
Ciências
Naturais
Sociais
Quididade condiçõ condiç õ es que determinam uma realidade particular)
Conhecimento científico
Conhecimento cientí cientí-fico,, filo só fico e senso fico
Características do projeto
Fechad Fech ados os,, geral ge ralmen mente te não são alter alterados ados
Abertos, podem ser alterados ao longo d o processo de pesquisa
Diretriz Diret riz inicial
Hipótese
Pressup Pre ssuposto osto
Epistemológico
Positivismo
1 terpretativismo
Foco
comum
usca
explilic exp cação
usca
Paradigma
Hipotético--dedutivo Hipotético
Papel d o pesquisador
Observador a distância, distância, objetivo
compreensão
Holístico--indutivo Holístico nt erpretador da
realidade, imerso no realidade, contexto
Tend ende e a servir-se dos
Tende a comunicar-se
sujeitos
com os sujeitos
Natureza dos dados
Objetivos Objetivo s
Subjetivos
Método de raciocínio
Dedutivo
Papel Pap el dos sujeitos
ndutivo nduti vo
' P ar adigm a é u m c o r p o i de ol ó gi c o -filo só fi co-cie ntffic o co con n si d er ad o valid vali d o em ntífica. d e t erminad a é p oca ou t em p o e ace i to p o r u m a c o munidad e cie ntífi ca. Kuhn
( 199 7 , p. 1 3) define pa rad igma co m o : [ ... ]
s
r e alizações científicas u n i ve verr sa sall
m en t e r e co n hec id a s q u e, durante algum t e mp o , fornecem p r o bl em as e s ol u ções modelare s para u m a c o munidade d e prati pratic c a nt es d e u ma ciê n ci a . 39
Ontológico
Objetivismo
Construtivismo
Con struçã Cons trução o da reali reali dade
Os fatos sociais são uma realidade objetiva
A realidade é cons con struída socia lmente
Objetivo s
Estudos confirmatórios
Estudos exploratórios
m o stra
Grande e representativa
Pequena Pequen a e significativa
Tipo de dado s
Simples, fragmentáveis fragmentávei s, tangíveis, mensuráveis e convergentes
Múltiplos, con cons struídos através da interação humana, holís holística e divergente
Coleta da infor informação mação
Exten Ext ens siva
Intens Inten siva
Representação d o s dados
Numéricos Numérico s
Verbais, imagético imagéticos s desenhos, foto s, filmes, por exemplo exemplo)) e com possibilidade de dado s numéricos
Reprodutibilidade d o s Repetitivo Repetitivos s dados
Não repetitivos
Re sultados
Busc Bu sca a generaliza gen eralizaçõe ções s3
Busca particularidades, trans tran sferibilidade 4
Análise dos dados
Estatística. Inferências a partir das amostras
1 terpr terpretação etação.. Pad Padrõe rões s a partir d o s próprios dados
Orientação
Orientada para re sul ul-tado s
Orientada para o pr o cesso
Fonte: Navarrete 2009 ; Martins e The óphi l o 2007 ; Ethos 2003) 2003 )
3
Ge n e rahzação
e o p rocesso que consi der a os r esultados d e urna p e s qu isa c om o
ve r d ad es u n ive verr sais sais s en do p ort an to reprodut:íveis e m qualquer c on t e x to . 4
Transf sfeeribihdad e
ea
utihzaç ão d e r esu l tad o s d e p es qu isas c o m ab o r d agens
qualit ati vas indic c a d o r es p a ra o d es e n vol v i me n to d e es tudo s similar es e m as como indi o u t r os l ocais o u r eg i õ e s.
40
As pesquisas com abordagem qualitativa se ongmaram d e diversas disciplinas e enfoques teóricos e metodológicos
FLICK,
2009 ; FLI CK , 2004). Navarrete 2009 , p.22) adaptou tun estudo d e
Patton 1990) , que favorece a compreensão dessas relações , como
mostrado n o Quadro 4
com adaptações) .
Quadro 4 - Abordagem qualitativa discipl disciplinas inas e enfoques teóricos e metodológi cos
Enfoque teórico e metodológico Etnografia
Disciplina
ntropo l ogia
ontexto
Cu ltura d e u m grupo de
pessoas. Fenomenologia
Filosofia
Essência e estrutura da expeexpe riência riênci a de um fenômeno por um grupo de pessoas.
Etnometodologia
Socioll ogia Linguística Socio
O sentido que as pessoas outorgam as suas atividades diárias para para viver vive r d e uma maneira aceitável socia sociall mente.
Heurística
Psicologia
Minha experiência d o fenômeno e a essência da
experiência d e outros que também a vivem vivem.. 1 teracionismo Simbólilico Simbó co
Psicologia Socia Sociall
Símbo l os e compreensões Símbol comuns que emergem para dar sentido à interação
humana.
Psicologia EcolóEcoló gica
Ecologia e Psicologia
A busca de metas individuindividu ais através de condutas e contextos específicos.
Teoria Teori a d o Caos
Física
Teórica Ciênc Teórica Ciências ias Naturais Natu rais
A ord ordem em subj subjacent acente e a fenô menos desorden desordenados ados..
Hermenêutica
Teo eoll ogia Filosofia Crítica Literária
Condições em que se desen desen-volve uma ação humana que permitem interpretar seu significado. 4
Teoria e Si Sist stem emas as
Multidis Mult idiscipl ciplinar inar
Como e por que funciona um sistema como u m todo.
Orientativa
Economia Econom ia Polít Política ica
Perspectiva Perspect iva ideo ideológi lógica ca que s manifesta em um fenômeno.
Fonte: Navarrete 2009, p.22), adaptado.
ujeitos da pesquisa Descrever quais serão o s sujeitos d a pesquisa e justificar a escolha.
Sujeitos são aqueles que geram informações q u e , d e algmna forma, serão usadas pelos pesquisadores. O s sujeitos também são c o nhecidos como indivíduos , informantes , atores sociais , entre outros (TURATO, 2008).
E m pesquisas c o m abordagens qualitativas dificilmente o núme-
r o d e sujeitos , principalmente e m entrevistas, pode ser determinad o a priori Esse limite é dado pelo que chamamos d e recorrência ,
o u seja, quando os dados passam a se repetir (DUARTE , 2002).
Aspectos éticos D e acordo com a Resolução 1 9 6 / 9 6 d o Conselho Nacional d e
Saúde (www.cns . go gov v. b r ) , n o projeto deve constar: • U m a a n á lise crítica d e riscos e benefícios; • Critérios para suspender o u encerrar a pesquisa; • Local d e realização da pesquisa e infraest.rutma necessária; • Concordância d a instituição onde os dados serão c o letados e / o u onde a pesquisa será realizada;
• Sigilo (declaração d e que a identidade dos participantes será mantida e m sigilo);
• Uso e destinação d o material e / o u dados c oletado s (tempo que serão armazenados b e m como sua utilização e forma d e descarte);
• Modelo d o Termo d e Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) d o sujeito da pesquisa o u d e seu repres entante legal (Apêndice 5).
42
O local d a pesquisa Descrever o local onde a pesquisa será realizada e justificar a escolha.
População Amostra e Amostragem N a elaboração d e w n projeto de pesquisa deve-se ter clara a definição dos termos
população ,
ainostra e
a1nostrage1n . A a1nostrage1n
população é o conjunto d e todos o s elementos q u e , cada tun deles , apresenta u1na o u 1nais características e1n c m n w n . A ainostra é
par te dessa população. A amostragem é o processo para obtenção d e w n a ainostra. A definição d a amostra n o projeto deve incluir os seguintes itens:
• Critério d e inclusão - c o m o forain selecionados o s sujeitos d a pesquisa;
• Critérios d e exclusão - quais os critérios para a não inclusão d e sujeitos n a pesquisa ;
A amostragem, em pesquisa com abordagem qualitativa, deve ser definida em função o aprofundamento e compreensão do objeto em estudo (busca de significados), diferentemente das abordagens quantitativas, em que a amostragem é definida a parti partirr da rep repres resent entaatividade numérica que possibilite a generalização dos resultados ob ob-tidos. tido s. Minayo Mina yo ( 1996, p. 103 ) sa lient lientaa que a questão da validade dessa amostragem qualitativa está na sua capacidade de objetivar o objeto empiricamente, em todas as suas dimensões dimensões .
Tipos d e ainostragem
• Probabilística:
É aquela e m que cada elemento d a população
t e m w n a chai1ce conhecida e diferente d e zero d e ser selecio nado p a i·a c o m p o r a aJ.11ostra. Divide-se em:
1. Amostragem
aleatória simples: Cada m e m b r o d a população
t e m a 1nes1na chai1ce d e ser selecionado n a ainostra .
2 . Amostragem estratificada: A população é dividida e m gru pos exclusivos (estratos) e a ainostragem aleatória simples é realizada p a i·a cada grupo. 43
3 . Amostragem p o r conglomerados: O pesquisador seleciona
conglomerados, entendidos esses c m n o escolas, e1npresas,
bairro , entre outros. Posteriormente pode aplicar u m a amos tragem estratificada.
• Não probabilística:
É aquela e m que a seleção dos elemen
tos d a popula ção para c o m p o r a amostra depende a o menos,
e m pa r t e , d o julgamento d o pesquisador. Divide-se em:
1. Amostragem por conveniência: O pesquisador seleciona o s membros da popula ção mais fáceis e disponíveis. 2 . Amostragem intencional: O pesquisador usa seu julgamento
para selecionar m em br os da popula ção que possam forne cer informações relevantes. 3 . Amostragem por quotas: O pesquisador seleciona pessoas a
partir de categorias por ele definidas por exemplo: alunos, professores , idade , sexo, nível d e instru ção, entr e outros).
Essa seleção pode ser por conveniência o u intencional.
rros comuns
e
amostragem
Tendenciosidade: Inerentes a o próprio pesquisador. rros
d o acaso aleatórios : Variações aleatórias próprias e c o
muns e m u m conjm1to d e observações. Poderão ser controlados s e os fatores d e variação tiverem possibilidade d e ser eliminados.
Dados coletados de forma imprecisa ou descuidada podem ser totalment tota lmentee desti destituídos tuídos de valor valor,, mesmo que a amostra seja suficien uficien-temente representativa abo abordagem rdagem quantitativa), ou significativa a bordagem
qualitativa) . qualitativa).
A s fontes d e coleta d e dados D e s crever as fontes utilizad utilizadas as para a coleta d e dados. Podemos utilizar como fontes d e coleta de dado dados: s: observações pessoais, percepções d e terceiros pessoa fonte), congressos, seminários, cen
tros de documentação, internet livros artigos, legislações imagens,
entre outros . U ma questão polêmica refere-se a o uso d a internet como fonte d e dados. Informações obtidas d e sites não oficiais devem ser tratadas com cuidado, porém aquelas originadas d e sites oficiais governo, universidades, entre outros) p o d em ser usadas d e forma equilibrada. Não existe u ma porcentagem máxima o u mínima d e
referências oriundas d e internet e o bom-senso do pesquisador é
que v a i n a realidade prevalecer.
Q u a n d o utilizamos artigos as boas práticas metodológicas r e comendam que eles tenham no máximo cinco anos d e publicação. Artigos clássicos não têm idade. Uma pergunta clássica n a área d a
metodologia é :
O que é mais importante: citar artigos o u livros ?
ava li
artigos para serem public publicados ados pas passam sam por ação e pareceristas o que nem sempre acontece com os lilivros vros portanto uma monos
grafia com referênci referências as oriundas na sua maioria
e
artigos
tem
mais
vall or acadêmico. va
Os
instrumentos d e c o let
É nessa
fase
de d
dos
após a elaboração dos instrumentos, que o pes
quisador entrará e m campo; portanto é necessário adotar as boas práticas para coleta de dados BPCD) que consistem basicamente
n o seguinte COSTA e COSTA 2009):
• Buscar sempre u m a aproximação com as pessoas d a área sele cionada para estudo;
• Apresentar e discutir a proposta d e estudo para o g r u p o a ser estudado;
• Adotar u ma p o st ma ética. Turato
2008 p.324) apresenta alg1 ms problemas d e o r d em
psicológica encontrados n a fase d e coleta d e dados campo), mostrados n o Quadro 5 .
entrada e m 45
Quadro 5 - Alguns pro lemas, de ordem psicol psico lógica, encontrados na fase da entrada em campo o que consiste
roblemas
Idei as de intrusão na propriedade
O pesquisador é visto como um agente indevido.. É v isto como um el emento que indevido não é da casa .
Sentimento de in invasão vasão da privacid privac idade ade
O pesquisador é sentido como u m agente de desequilíbrio d o funcionamen funcionamento to da instituição.. instituição
ldeação lde ação paranoi parano ide
O pesquisador é imaginado como agente identifi iden tificador cador das das limitações e defei defeitos tos da instituição.. instituição
Expectativa d e um retorno i mediato
O pesquisador é sentido como u m agente ajudante ou sa lvador da in inst stitui ituição ção para fornecer so solu luçções de problemas teóricos e práticos a esta esta..
istênc stênciias do pesqui pesqui-sador
O pesquisador se sente um i nt ruso na instiinsti tuição e o servador crítico dos dos prob pro b l ema emass.
Res
Fonte: Adaptado de Tu rato (2008, p.324) p.324 )
Para qu e os dado dadoss sej a m cor fi á veis, os in insstrum en tos de co l eta de vem te terr va l i d ad e m ed e o q u e pre rett en d e m e di1 ) e f i d edi dig g n i d a de eferecce co n st efere sta an te tem m en te os m esm os res u lt dos , qu qua ando a pl plii ca cad do
à m es m a am os t ra). Descrever os instnunentos que serão utilizados para a coleta d e dados: questionários , entrevistas , observações , entre outros.
É impor
tante e>.. Plicitar como o instnunento será usado o u ap apli licado , não se eses -
quecendo d e d e s crever a fàse de pré-tes te COSTA e COSTA , 2009) .
• Questionário
É
u
i.nstrwnento d e coleta d e dados , aplicado quando se quer
atingir u m grande núm e r o de indivíduos 46
VIE I RA , 2009). Pode
ser estruturado com perguntas abertas e / o u fechadas. U m ques
tionário não deve ser muito l ongo para não cansar o respondente
e além disso não favorecer a respostas rápidas muitas vezes sem significado.. O s questionários p o d em ser enviados pelo Correio m a s significado nesse caso, devem acompanh á- l os todas as instruções básicas para seu preench:iinento.
A grande vantagem d o questionário, como il1strumento d e c o l eta d e dados é a sua c ap acidade d e atn1gfr u m grande n ú me ro d e pessoas. C o mo desvantagem, temos a ausência d a observação d o
pesquisador n o ato d o preenchiinento o que faz d o questionário u
instrumento frio.
O u t r a desvantagem é que muitas vezes as pessoas p r een ch em u
q u est i o n ár i o c o m o i n t u i to n ão d e c o l a b o r a r c o m a p esq u i
sa, m a s siln d e s e ver livre d o pesquisador. O s questionários
d e v e m ser e l aborados e m u ma l i nguagem siinp l e s e objetiva. Q u a n d o houver t e r m o d e difícil compr eens ão deve ser co l o cado seu s ignificado.
Todo questionário deve ser valid va lid ado ou sej a antes de plic á- l o aos su· pesquisa uisa deve ser feito um pré-teste com um grupo menor jeitos da pesq identif tifica icarr possívei possíveis s falhas falhas d e lingu linguagem agem e de compre· no sentido d e iden ensão. Esses dados obtidos no pré-teste não devem se serr considerados no processo de análise.
Antes de illiciar o processo d e e l aboração d e m n questionário pergm1te a s i mesmo:
1. Q u e problema pergunta) desejo responder? 2. Quais hipóteses e u preciso testar ?
3 . Quais os objetivos a alcançar ?
Existem dois tipos d e perguntas: as abertas e as fechadas. N o
Q u a d ro 6 , d e acordo com Amaro e t al., 2005, apresent amos algumas vantagens e desvantagens d e cada uma. 47
Quadro 6 - Algumas vantagens e desvantagens desvantagens
dos diferentes diferentes tipos de perguntas Tipos
e
Perguntas
Vantagens
esvantagens
Aber Ab erta tass
Permititee o pe Perm pens nsam amen en-livre;; respostas t o livre variadas vari adas per permit mitem em a identificação e significados.
Dificul Difi culdad dadee em organizar e categorizar as respostas; requerr mais tempo para reque responder; respon der; problemas com co m ligrafiaa ilegível. ca ligrafi
Fe chadas
Rapidez e facilida Rapidez facilidade de dass res da respos postas tas;; facilita a categor categorização. ização.
Não estimula a originalidade; não pe perm rmititee a identificação de significados.
Observações
Uma boa prática elaborá-lo A or
e
e forma
coleta
dados, quando se utiliza questionário, é
mista, ou seja com perguntas abertas e fechadas.
quantida tidade de em e a quan
po em
e
das perguntas são fato das fatores res importantes, já que
afetar o interesse
o
respondente, afetando, dessa forma, a
qualidade da inform informação. ação. O envio de questionários via correio ou e-mai e-mail,l, embora embor a tenha a vanta gem
e
atingir um grande número
da baixa taxa
e
e
pessoas, possui a desvantagem
retorno. Jobber 1995, p.177) aponta que a notifica
ção anterior pelo correio convencional ou eletrônico, ou por telefone, influencia positivamente posi tivamente na taxa taxa e retorno.
Quando o estudo envolve coleta de percepções , geralmente se utiliza w n questionário baseado n a Escala d e Likert
BRANDALI BRANDALI
SE, 2005; LIKERT, 1932). Rensis Likert 1903 - 1981) , e m 1932, observou que os indivíduos elaboram níveis d e aceitação sobre algo ,
e essa escala busca medir exatamente esses níveis.
É
w na escala
bipolar, o u seja , requer uma resposta positiva o u negativa a w na
afirmação. Por exemplo: 48
Diga qual o seu grau d e concordância e m relação às questões
que se seguem:
A Metodologia d a Pesquisa é ensinada d e forma adequada nas faculdades.
1
)
2( )
Discordo totalmente
Discordo
3
)
Indiferente
4
)
Concordo
5
)
Concordo totalmente
Esse exemplo é típico dessa escala (com 5 itens) , porém p o demos construí-l a co m 4 (retirando -s e o "indiferente") o u 7 itens (acrescentando (acrescen tando "Discordo ligeiramente e Concordo ligeiramente ) . Após o preenchimento dos questionários , o pesquisador pode anali
sar cada item separadamente, o u somar cada item , para s e analisar u m grupo de itens. Existem outras escalas , cada w n a atendendo a u
determinado objetivo (BRANDALISE , 2005). Todo questionário deve ser acompanhado d e w n a Carta Expli-
cação, que deve conter : • A proposta d a pesquisa; • h1struções d e preenchimento; • h1struções para devolução; • h1centivo para o preenchimento; • Agradecimento. Para que
s
respostas possam ter maior significação é interes-
sante não identificar diretamente o respondente com pergw1tas
d o tipo N O M E, ENDEREÇO, TELEFONE etc., a não ser que seja •
necessano.
• Entrevista
É wn atingir
u
instrumento d e coleta d e dados , aplicado quando se quer
número restrito d e indivíduos (ROSA e A R N O L D ,
2008). Sua grande vantagem é a interação entre o pesquisador e o entrevistado. A entrevista pode ser: 49
Aberta o u n ã o estruturada: As perguntas sã o feitas n a medida
e m que a conversa vai transcorrendo. Não existe m n roteiro d e entrevista.
Estruturada: As pergw1tas são feitas a partir d e
u
formulário
com pergw1tas previainente estruturadas. Semiestruturada: Realizada com perg1.mtas estrutmadas abertas.
D e profundidade:
em
que
um
É
uma
en t re vi visst n ão
Ínico respondente é te test stado ado por
es
truturada, direta, pessoa p essoal,l, entrevi ntrevisst
um
d or
lt mente
treinado, para des o brir motiv ções ções,, crenças, atitudes e sensações subja en te s so
bre
um
tópi co (MALHOTRA, 2001 , p.163).
Utilizam os a palavra fo formulário rmulário em entrevistas estruturadas, em que o pesquisad pesquisadoo r tem um roteiro rígid rígidoo e predefinido de perguntas e deve apenas anotar as resp os tas d os sujeitos respondentes. Na realidade é
um
questionário, cujas
anotadas pelo pe lo pesquisador. pesquisador. palavra roteiro roteiro'' .
Na
m
re spostas são
dadas verbalmente e
entrevissta semiestruturada, usamos a entrevi
entrevista aberta aberta,, o roteiro adquire a forma de um
simples guia.
São boas prátic s d e coleta d e dados quando se utiliza a entre-
vista: • Elaborá-la d e forma mista pergi.mtas abertas e fechadas); • Agendá -l a com ai1tecedência; • Procurai· seguir a or dem preelaborada; • Tomar nota o u gravar, s e possível; • Facilitai· a entrevista , deixando o entrevistado à vontade; • N ã o influenciar n a s respostas.
50
bservações Procure selecionar pessoas que realmente têm o conhecimento neces neces sário para satisfazer as suas necessidades de informação. Faça um pré-teste. Procure realizar uma entrevista com alguém que
poderá fazer uma crítica de sua postura e d o roteiro antes de se en contrar com o entrevistado de sua escolha. A entrevista pode ser realizada pessoalmente, por telefone ou via internet. As duas últimas formas po ss uem a desvantagem de não se poder captar gestos e expressões corporais, fatores importantes, prin cipalmente nas pesquisas com abordagem qualitativa. Na medida d o possível, o entrevistador deve falar a mesma língua do entrevistado, para se evitar possíveis constrangimentos e até
lo -
queios. O ambiente da entrevista deve proporcionar bembem -estar e segurança ao entrevistado, criando, dessa forma, uma atmosfera amistosa. Não demonstre insegurança ou admiração excessiva diante d o entre entre vistado para que isto não venha prejudicar a rel relaçã ação o entre e ntre entrevista entrevista dor e entrevistado.
Seja objetivo, entrevistas longas podem se tornar cansativas para o
entrevistado. Duarte 2002, p. 145) analisando a importância d o local onde se realizam
s
entrevistas, aponta que:
Entrevistas realizadas em locais de trabalho, por exemplo, geralmente trazem problemas difíceis de solucionar: situações ext exter ernas nas,, frequ frequenteme entemente nte as in in terrompem (um telefonema importante'; uma decisã decisão o urgente'; a secretária, recados, etc.), fazendo com que o entrevistado perca o fio da meada [ . 51
co r te d as en tre vi stas p aral isação) é_fo i t o q u an d o
as infarm infarmações ações f rn ec id as p elo s en t re vi visstado tadoss co m eç am
a se repetir sistem tica m en t e Esse é o ponto ponto d e reco rr ên ci a, o u p onto de sat1 1ração
•
MALHOTRA, 2001).
focal Focus group) O Grupo focal é uma técnic a d e entrevist a c o letiva que envolv e uma discussão objetiva e mediada sobre u tema o u questão espe cífica. A interaç ão entre os participantes geralmente e m torno d e 10 a 12) fàvorece e influencia , sobremaneira , a discuss discussãão. O s dados gerados, que podem se r obtidos a partir d e maneira estrutru·ada o u n ão, são gravados e / o u filmados , e p o steriormente transcritos para análise Análise d e Conteúdo, o u Análise d e Discmso , o u D isc scm m so se-d o Sujeito Coletivo). À s características gerais d o G r u p o Focal , se gundo Barbour 2008) , Flick 2004) e Krueger 1994) , são: • Envolvimento d e pessoas. • Reuni ões e m série. • Homogeneidade dos participantes quanto aos aspectos d e i n tere sse d a pesquisa. • Geração d e dados. • Natureza qualitativa. • Discuss ão fo focc ad a e m u m tópico que é determinado pelo pro Grupo
pósito d a pesquisa.
•
Observação
O
q uê?
Quem ?
C om o ?
especifica.men-É a forma de apreensão d e dados , caracterizada , especifica.men t e , p e la percep ção d o observador. A observação pode ser: 52
• Estruturada , quando o observador segue u m determinado r o -
teiro de observação. • Simples , quando o observador está inserido na realidade e s -
tudada , mas não segue nenhum roteiro de observa ç ão e nem
partic ip a. • Participante , quando o observador está inserido n o cenário
d e estudo, participa dessa realidade. Pode haver o u n ã o u m roteiro d e observação . bservações Antes e iniciar o processo e observaçã observação, o, procure proc ure examinar exami nar o lo ca l e determine que tipos de fenômeno fenômenos s devem ser reg istrados.
Para
que tai tais s observaçôes tenham va valid lid ade científi cie ntífi ca el as devem
feitas
e maneira sistemática e planejada e
ser
as evidências coletadas
devem ser documentadas através e fotos, apontamen tos relatório relatórios s, entre outros FABRÍCIO 2005).
Triviiios (1995 , apud M O U R A
t
al. , 1998 , p.65) cita que a
observação d e u m fenômeno implic a que e l e seja ab abss traído d e seu
contexto para que possa s er estudado e m suas diferentes diinensões, tais como atos, significados, rela ções etc. an á lise d o s d d o s
Dados são algarismos , palavras, sil1ais , gestos , sil ê ncios , e n tr e
o u tr o s , o u suas combii1ações . Geralmente n ão possuem significado próprio , apenas quando estão contextualizados, o u seja, transformados e m INFORMAÇÃO. O s dados podem ser: palavras, • Qualitativos: São as palavra s, sil1ais , gestos , sons , imagen s,
silêncio , e n tr e outros . • Quantitativos: O s dados quantitativos se dividem e m dados d e
m e d i ção e dados numéricos.
53
Os dados de medição são formados p
r
um valor numérico numéri co e p
r
uma
unidade de medida 10m 10m;; 30s; 4h). Os dados numéricos possuem um valor numérico e uma característica 3 alunos; 8 entrevistados, 9 questionários). O s dados, quanto às fontes , podem ser caracterizados como :
• Primários - A q u e l e s l ev antados pelo próprio pesquisador; • Secm1dários - A q u e l e s j á existentes. N a elaboração d o projeto descrevemos como serão analisados os
seja,, qual a técnica que será utilizada: dados obtidos , o u seja • Estatística - A p l icada aos estudos com abordagem quantitativa MINGOTI, 2005).
• Análise d e Conteúdo - O que está sendo dito n o texto 5 (BAR (BAR D I N , 2008).
• Análise d e Discurso - Como algo está sendo dito n o texto ORLANDI , 2009; ORLANDI , 2005). Discm·so d o Sujeito Coletivo - Visa expressar o pensamento d e mna coletividade , como se esta fosse a emissora d e
u
discur
so (LE FREVE e t al. , 2000).
• h1terpretação das Falas - h1terpretação das falas dos sujeitos, à luz das percepções d o pesquisador, tendo como pano de fundo
a revisão d e literatura e / o u referencial teórico adotado. Não segue regras preestabelecidas , como nas técnicas anteriores
ORLANDI, 2007; MYERS, 2004). • Triangulação - U t i l i z a ç ã o d e múltiplas fontes d e coleta d e da da
dos, e / o u diferentes pesquisadores, e / o u diferentes teorias, e / o u diferentes métodos, e / o u diferentes sujeitos, n o estudo d o mesmo fenômeno (NAVARRETE, 2009; TURATO, 2008;
MINAYO e t al., 2008; FLI CK , 2004; BAUER e GASKELL ,
2004; DENZIN , 1984). Existem dois tipos de t e xtos: aquel e s c onstnúdos n o proc e sso d e p e squisa , tais com o transcriç õ es de entrevista e protocolos de observação, e textos j á produzi dos, com o noticias de jornais, revistas, documentos o u artigos. 54
Qua Qu a lquer
que seja a técnica adotada para a an aná á lise dos dados, não
esqueça de justificá-la.
É importante que, n a etapa d e análise dos dados sejam definidas
s
GIBBS, 2009 ,
categorias, que podem se serr : analíticas o u concei-
tuais e empíricas o u operacionais , que têm co m o o bj etivos: • Cons truir wn a interface e n tre tr e a coleta d e dados e a análise; • Delimitar o conjm1to da informação que se pretende analisar; • Rotular as miidades d e informação tendo e m vista
s
necessi-
dades d o tr atamento analítico analítico..
As
categorias podem ser defin definidas idas previamente pr eviamente a partir
ções
o
e
percep
pesquisador sobre a realidade a ser estudada, ou posterior
mente, já com os dados disponíveis. Cons Consid id eramos que a definição posterior poster ior das categorias po
e facilitar uma
melh me lhoo r compreen compreensão são da
que emergem das falas e o conteúdo das respostas FRANCO, 2005; RICHARDSON, 199 999) 9).. Quando Qua ndo se colocam categorias
realidade,
já
previamente, existe a chance de que al gumas fal fa l sas interpretações de uma realidade, antes de
se
carreadas para a pesquisa,
dessa forma, influir negativa negativamente mente no
e,
ter dados disponíveis, possam ser
estudo.
A escolha dos instrwnentos d e coleta d e dados e as técnicas d e análise aplicadas a esses dados definem o desenvolvimento a de quado d a pesquisa. Rosa e Arnoldi
2008) apontam que existem
grandes lacm1as para se executar satisfator i amente essas etapas d a pesquisa, e isso segw1d 1do o as mesmas autoras,
É reflexo da fragilidade conceituai de muitos cursos
de metodo metodoll og ia, que não enfrentam uma necessária discussão epistemológica estudo cr ític íticoo o con conhe heci ci mento), fornecendo aos discentes apenas u m rol de técnicas e in inviabi viabiliz lizando, ando, assim, a produção de pesqui sas
consiistentes ROSA e ARNOLD I, 2008, p. 13 ). cons 55
O bs.: N a fase d e análise dos dados, procure seguir o princípio d a
parcimônia. Esse princípio foi proposto pelo frade e filósofo inglês Guilherme d e Ockam (ca. 1285-1347) e diz que se existe mais d e
tuna explicação para tuna dada observação, devemos adotar aquela mais simples . Esse princípio também é conhecido como a Navalha
d e Ockam
( FERREIRA , 2001) .
Limitações da pesquisa
Pergunta se: Quais os fatores que podem de algum a forma influenciar nos resultados da pesquisa e o que foi feito para contorná-lo s ou dimi nuir as suas influências.
Cronograma
Pergunta se: EM QUAN QUANT TO TEMP TEMPO O FAZER Quanto a o cronograma, definir o tempo que será necessário para executar o projeto , o u seja, para realizar a pesquisa, dividindo
o processo e m etapas e indic ando o lapso temporal necessário para a concretização d e ca d a etapa.
Orçamento
Pergunta se: QUAL SERÁ O CU CUS S TO DA M INH INHA A PESQUISA Quando este item for solicitado , devem ser explicitados todos os custos associados ao projeto , cmno materiais pennanentes 6 m a teriais d e consumo 7 passagens , diárias diárias,, entre outros.
6
Material p er ma n en t e seg u n d o a Lei n . 4 . 3 20 / 6 4 ,
r i o r a 24 m eses eses.. J a n a Lei n . 6 . 4 0 4 / 76 , a d efini ção 56
Referência s bibliográficas
é aqu el e
com d u ração su p e -
é ma i s abrange n t e e n ão i m p õe
Pergunta se: QUAL O MATERIAL BIBLIOGRÁFICO CITADO NO PROJETO?
São Sã o aquela s refer ê n c ia iass (livro s, artigo s, si t e s, d o c w n en t o s, entre o u tro s utiliz a d a s n o d e s envolvimento do projeto d e p e s quis a e r e feren c i a d as d e a c ordo c o m o si ste ma a dotado n a i ns tituiçã ção o ( ABNT, AP A , VAN C O U V E R , outro s .
Bibliografi a
erg un ta se: QUAL
O MATERIAL BIBLIOGRÁFICO UTILIZADO MAS NÃO
CITADO NO PROJETO?
São Sã o
aquel s refer
ê n cia iass
livro s, artigo s,
s
it e
docwn e n t o s, e n-
s,
tre outro s utilizada utilizadass n o d es envolvimento do projeto d e p e s q u isa, m a s que n ão foram refer e n c iados . Normalmente e s t a parte n ã o
é
utilizada e m projeto s e nem t am p o uc o n a própria monografia, e ntretanto a su a inclusão fàvore c e e m muito aquele leitor intere ss ado
pelo te m a .
Gl oss ário / Definiçã Definição o de term termo os
Elemento Element o facultativ facultativo o que vi sa explicar alguns algun s term os utilizado utilizados s no pr o t o Muitas Muitas vezes facilita a compreen ompreens são d o tema
n e m v al alo o r n e m d u ração, m s si m o fa fatt o d e o b em se serr d es t i n ad o
am a n u ten ção
d as at iv i d ad es d e m p r es a . 7
M lt lt e rial de d e c on su m o
e aquel e q ue, em r az ão d e s eu u so c o
en te e d a d efini finiçção
d a Lei n . 4 . 3 2 0 / 6 4 , p e r de n o rmalm en t e su a i de ntid ad e físi físi ca e / o u t e m su a utili z ação limita d a a d o i s an anos os . 57
Apêndices
São elementos pós-textuais, onde constam dados extras, d e origem d o autor. Aqui entrariam, por exemplo, modelos de questionários,
roteiros de entrevistas, fotografias tiradas pelo pesquisador, entre outros.
Anexos
São elementos pós-te pós-textuais, xtuais, onde consta constam m dados dad os ex extra tras, s, d e origem de
terceiros. Assim omo os apêndices, os anexos só devem aparecer nos projetos projet os de pesquisa pesquisa se forem extremamente necessários. Por exem plo: mapa mapas, s, documento docume ntos s originais, fotografias tiradas por outra pessoa que não o pesquisador, questionários elaborados por terceiros.
tenção O projeto de pesquisa é um esboço detalhado do que vai ser reali zado intenções). Portanto, em um projeto não existem resultados, discussão e conc conclu lu sões. Estes itens estarão presentes somente após a execução d o projeto, ou seja, na monografia. Algumas instituições, nos processos de se le leção ção para a pós-graduação, so licit licitam am resultados preliminares. Nesses casos essa parte deve ser co coloc loc ada como justif i ativa para o desenvolvimento d o projeto em questão, ou n o l oca ocall
indicado pela instituição.
8
CAPÍTULO
PROJETOS P R
MESTR DO PROFISSION L
A simples introdução dos meios e das tecnologias n
escola pode ser a forma
mais enganosa de ocult r
s us
proble-
mas de fundo sob a égide da modernização tecnológica. n
O
desafio é como inserir
escola um ecossistema comunicativo
que contemple o mesmo tempo tempo:: experiências culturais heterogêneas o entorno das novas tecnologias da informação e da comunicação além de configurar o espaço esp aço educacional como com o um lug r onde o processo de aprendizagem conserve seu encanto. Jesús
O Mestrado Profissional st
to
artín
arbero
MP) está inserido n a pós-graduação
sen r n . O M P foi formalizado e regulamentado através d a
Portaria n . 80 d a Capes d e 16 de dezembro d e 1998 sendo u m título com as mesmas prerrogativas d o Mestrado Acadêmico MA ) .
A Portaria n . 4 7 d a Capes d e 17 d e outubro d e 1995 j á permitia a flexibilização d o Mestrado prevendo cursos dirigidos à formação profissional. E m 23 de jmi.110 d e 2009 foi publicada n o Diário O f i cial da União a Portaria n . 7 M E C / Capes que trata d o M P e que foi substituída pela Portaria n . 17 d e 29 de dezembro d e 2009.
Co m m n tempo d e titulação mínimo d e m n ano e máximo de
dois anos o Mestrado Profissional deve possibilitar segm1do o Artigo 3 º dessa Portaria: 59
I - a capacitação d e pessoal para a prática profissional avançada
e transformadora d e procedimentos e processos aplicados p o r meio da incorporação d o mé to d o científico habilitando o profis sional para atuar e m atividades técnico-científicas e d e inovação;
II - a formação d e profissionais qualificados pela apropr i aç ão e a p l icação d o conhecimento embasado n o rigor metodológico e nos
fimdamentos científicos;
III - a incorporação e atualização permanentes dos avanços d a ciên c i a e das tecnologias b e m co mo a capacitação para a p l icar o s mes mos, tendo c o mo foco a gestão a produção técnico -c ientífi ientífic ca na pesquisa a p l icada e a proposição d e i novações e aperfe i çoamentos tecnológicos para a so l u ção d e problemas específicos.
O Mestrado Profissional caracteriza -se p o r possibilitar: • Participação d e profissionais d e empresas não universitárias cmno docentes.
• Parcerias entre universidade e empresas interessadas n a qual i ficação profissional. • Autofinanciamento d o programa. • Recursos didáticos altern ativos às aulas e m sala e aos seminá rios.
• Formatos alternativos à dissertação como final d e curso. E mb o ra se j a u m a modalidade de pós-grad pós-graduação uação e m crescimen t o n o Brasil o Mestrado Profissional ainda gera muitas dúvidas principalmente e m relação a o Mestrado Acadêmico . E m 2010 última atualização d a Capes, havia n o Brasil 2 4 7 cursos d e M P
contra 1. 091 cursos de MA. A mai o r concent r ação dos c u r sos está nas regiões s u l e sudeste
São Paulo c o m 5 3 e Rio de Janeiro c o m
5 6 er am e m 2 0 1 0 o s Estados recordistas e m cursos d e MP). O s
Estados d e Mato Grosso Maranhão Acre Piauí Alagoas Amapá
Rondônia e R or ai ma não p o s s u e m M P
GeoCapes 2 0 1 0 ) .
60
GeoCapes pode ser definida
omo
uma base de dados que consiste
em
reunir informações informações de acordo com sua localização geográfica É
uma maneira de disponibiliz disponibilizar ar informações acerca dos mais diversos cenários em que a apes participa ou está relacionada
Vale observar que o Mestrado Profissional v e m ganhando espaço e m função principalmente d a oportunidade que muitas institui ções públicas e privadas t ê m d e inserir seus profissionais e m u m
programa d e pós-graduaçã pós-graduaçã o a u m custo b e m m e nor d o que a maio
r ia dos MBAs e dessa f o r m a favorecerem o desenvolvimento dos seus processos operacionais e gerenciais. E m tempos d e escassez
d e m ã o d e obra qualificada o M P pode se tornar w n importante
instrwnento d e qualificaçã o . Além d i sso o MP poderia alavancar
o cresciinento econômico e social notadamente nos Estados onde aiI1da n ã o existe essa modalidade d e ensiI10 bastando apenas que o s governos incentivem as wliversidades locais públicas o u n ã o a implantarem tais cw·sos especialmente nas áreas críticas onde existe necessidade d e pessoal especializado. Essas áreas devem ser
previamente mapeadas.
N o Mestrado Acadêmico o alw10 aprofunda e produz conheci m e n t o s científicos num a preparaç ão para s e tornar u m professor
e / o u pesquisador portanto atividades acadêmicas. J á o Mestrado Profissional tem c o m o objetivo priI1cipal formar indivíduos para as áreas tecnológicas e d e prestação d e serviços
o u seja o pr oduto
desse mestrado n ão é puramente w n estudo científico mas siin w n a
pesquisa com b a s e científica n o intuito d e desenvolver novas técni cas procedimentos estratégias o u processos dfretamente aplicáveis
a o universo d o trabalho isto é
as dissertações d e
u
Mestrado
Profissional devem ter aplicação prática. O s dois tipos d e mestrado
t ê m objetivos distiI1tos e portanto devem gerar produtos tam bém diferentes.
61
Segundo Quelhas e t al.
2005, p.98), o curso busca bus ca formar u m
profissional capacitado para pesquisa, pesquisa , desenvolvimento e inovação
(P&D&I) , e também capaz de atuar como multiplicador multiplicador,, repassand o seus conhecimentos para o s demais profissionais n o seu campo
profissional profissional . Fischer Fis cher 2005, p.98) aponta que: O trabalho d e conclusão do Mest Mestrado rado Profi Profissiona ssionall con figura-se como diss disserta ertação ção que demonstre domíni o d o objeto de estudo além da investigação pli licada cada à so solu lu
ção de problemas que possa ter impacto no sistema a que se dirige. Deve Deve conter conte r a descrição e discussão dos
resultados conclusões e recomendações de ap aplilic cações práticas e serem serem ancoradas anc oradas em u m referencial teórico. O seu conteúdo pode incluir por exemplo resultados de estudos de casos desenvolvimentos e descrição descrição de metodol ogias tecnologias e softwares patentes que
cadas. decorrem de pesquisas plilicadas.
Obs.: Os títulos de Mestrado Acadêm Acadêmico ico e Mestrado Profissional pos
suem as mesmas prerrogativ prerrogativas. as. Log Logo o qu quem em possui um Mestrado Pro fissional também pode desenvolver atividades acad acadêmica êmicas. s.
A Portaria n . 17 M E C Capes de 2009 esclarece que o trabalho final d e u m M P poderá ser apresentado e m diferentes formatos tais cmno:
• Dissertação; • Revisão sistemática e aprofimdada d a literatura; • Artigo ; • Patente; • Registros d e propriedade intelectual ; • Projetos técnicos; tecnológicas;; • Publicações tecnológicas
• Desenvolvimento d e aplicativos d e materiais didáticos e instrucionais e d e produtos processos e técnicas; 62
• Produção de programa s d e mídia editoria, composições, con certos, softwares;
• Propostas d e interven ção e m procedimentos clínicos o u ser viços e m geral;
• Desenvolviinento o u pr odução d e iI1strumentos equipamen t o s e kits;
• Produção artística e m geral; • Entre outros.
Obs.: Não está
suficiente para a obtenção d o de um
Portaria se apenas o
definido nessa
título de
produto
mestre.. Por exemplo, mestre
patente, haveria necessidade de u m texto explicit
já seria no
caso
ndo todo
o
processo de obtenção d patente? Acreditamos que, em função dessa dúvida, cada instituição venha a apresentação d o tr
b lho
definir
o
seu próprio modelo
para
final.
Guiinarães (2009) aponta que n o contexto d a pós-graduação t
das iI1stituições são não públicas. N o MP por é m
i cto sensu 2 0
é meio a meio e cresce mais n o setor privado. U m a das áreas que mais possui cursos d e M P é a odontológica.
uriosidades
(Capes comu comunica nicação ção pes pessoa soal,l, por e-mail, em
11 d e
agosto d e 2009) 2009)::
1. As di sse rtações m is
antigas e m cursos de m estr datam d e 01/02/1999, e são d o mesmo Programa: UNICAMP (UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE
Área: Ár ea: QUALIDADE/ ENGENHARIA Autor: ELISEU Título
CARLOS BOER
DE
do
profi ss ional
CAMPINAS)
PRODUÇÃO
Defesa:: 01-02 Defesa 01-02·· 1999
A Redução dos Estoques em Processos que Utilizam as Técnicas
Kanban Ju Jusst · in in--n m e e MRP
63
Autor: MARCELO ANTÔNIO AGUILAR Defesa: 01-02-1999 Título
Motivação Hu Hum m ana nas Organizações - Análise Crítica d o Com
port mento
Hum Hu m ano
no
Contexto das
Te orias
e Técnic as Motivacio
nais Aplicadas em Organizações. 2.
Até 31/12/2008
for m
declarados
por
programas de
MP
14.7466 14.74
trabalhos de conclusão de curso.
ateriais didáticos como como produtos de
u
estrad est rado o Pro Profis fissio sional nal Neste capítulo trataremos d e algumas características para o d e senvolvimento d e produtos para a área de educação especificamente materiais didáticos.
U m material didático que pode ser impresso o u digital d e uso individual e / o u coletivo, dirigido a o aluno, professor o u ambos, deve possuir: linguagem clara, informações articuladas, i n ade
quado e estimulante conteúdo adequado estética fãcil manuseio.
U m material didático digital além dessas características tam bém deve possuir uma boa interatividade ALUNO-CONTEÚ DO-ALUNO e o seu
esign deve apresentar -se de
forma adequada à
realidade. O s produtos d e u m mestrado profissional podem ser apli
cados n o ensino formal o u não formal.
Considerando que qualquer material pode e m u m dado m o
mento ser usado como recurso para a fàcilitação d a aprendizagem convém distinguir o s conceitos d e material didático e material edu cativo: • Material didático o u recurso didático) é qualquer material i n
tencionalmente elaborado para facilitar o s processos d e ensino e aprendizagem. • Material educativo o u recurso educativo) é qualquer material
q u e e1n u m detenninado contexto possa ser usado c01n uma finalidade didática, como u m jornal, ou uma revista semanal,
por exemplo. 64
un unçõe ções s dos mate materiai riais s didáticos
Fornecer Forne cer inform informação; ação; Motivar o proce ss o educativo; Exercitar habilidades; Proporcionar simulaç imulaçõ õ es Avaliar conhecimentos e habilidades; Proporcionar ambientes pa para ra a expressão e criação C o m o exemplos d e materiais d i d á ticos que p o d e m ser desenvolvidos e m lllll clll·so d e mestrado profissional n a área d e e d u c a ç ão,
e c o m as devida s adaptações e m outros c am p o s d o conheciinento c it amos :
• Jogo s educativos - livros , c artilhas , c artas , mapas , tabuleiros , softwares vídeos , DVDs ;
• Peças teatrais ; • Aulas virtuais ; • H i stórias e m quadriimo s; • Desenhos aniinados; • Sites educativos; • BriI1c adeiras ; • Técnic as d e recreaç ã o ; • Músicas; • Técnicas esportivas; • Planejamento d e mlll·a ·ais; is; • Material experiinental: materiais variados para a realizaçã ção o de experiinentos e m geral;
• O bj e tos d e aprendizagem para E A D ; • Outras estratégias lúdicas. 8
Obj et o de Ap Aprr endizagem para EAD Ed Edu ucação a Di Distância tância)) é defini finido do como uma
en tidad tidade, e, digital ou n ão digital digital,, que p o de se r usada , r e -u sada ou r efe eferr enciad nciadaa duran dura n
t e o ensin ensino o c om suporte t ecno ecnoll 6g 6gii co. Exempl Exemplos os de ens ensino ino com supo r t e t ecno ecnoll 6g 6giico inclueem sis t ema inclu mass de t reinam inameento ba basea seado s no c omp u tado adorr, ambi ambieen tes de ap aprr endiza endiza gem in intte r ati tiva, va, si si st emas in st r uci onais auxili auxiliados ados p o r computador, si st emas de en -
sin o a di disst ância e ambientes de aprendiz prendizagem agem col col ab or ativ tiva. a. Exemplos de O bjetos 65
Para que o material didático seja eficaz não basta ser apenas u m
bom material e nem ser u m material de elevada base tecnológica.
Outros elementos devem ser considerados:
• O s objetivos educ tivos que pretendemos alcançar; • O s conteúdos que serão utilizados; • As c r cterístic s d o s lunos que utilizarão o material didático: interesses , conhecimentos prévios , experiência e h a bilidades requeridas para o uso desse material; • As e s t r té g i s didátic s que poderemos utilizar com esse
material.
É importante que w n projeto d e mestrado profissional , que t e nha como produto w n material didático, defina claramente o s t r ês pedagógico:: elementos determinantes d o desenho pedagógico
• A concepção d e aprendizagem e d a avaliação; • A estrutura dos materiais didáticos; • O s dispositivos de commlicação. O desenho pedagógico d e w n material didático deve ter interatividade adequada e não conceber o conhecimento como algo a repassar , o que ignora as potencialidades disponibilizadas pelas atuais tecnologias. O desenho pedagógico deve favorecer a reflexão e a autonomia dos alunos, e nesse sentido deve atuar das seguintes formas MARQUÉS, 2004).
• Atividades Cons trutiv as
s atividades estão contextualiz izadas adas
e m situações reais e motivadoras. • Atividades Autorreguladas - E m w n primeiro momento as atividades são dirigidas pelo professor, porém, pouco a pouco,
o c o ntrol e passa a ser d o alm10 autonomia). d e Aprendizagem incluem conteúdo multirrúdia, conteúdos instrucionais , objeti
vos de ensino, software instrucional e software e m g e ral e p e ssoas, or o r g aniza anizações ções o u eve n to s r ef e r en ciados durant e u m en enss ino co com m suport e t ec n o l 6g ic o IEEE apud W IL ILE EY 2000) . Esse Essess objetos devem ter carater interacionista , propiciando ao aluno uma diversidade de tipos d e materiais , favorecendo uma aprendizagem autônoma e significativa. 66
• Atividades I n te r a ti tiv vas - O c o nh e c imento é cons truído d e m a -
neira pessoal a partir dos pontos de vista dos demais alunos
cons t r u ção social d o c o nh ecimento). questão d
avaliação d o Material Didático
estrado o Profissional seja n a área d a e d u Qualq ue r produto de M estrad cação d a adminis t r ação d a saúde d a informática enfim para que seja academicamente reconhecido deve ser avaliado validação) d e
preferência, pelos seus u su ários n o caso d a e du cação, pelos alunos e / o u professores. Fases d e ava avali liaação sugerid as as:: • Avaliação do produto: analisar a qualidade d o material produ-
zido; • Avaliação d o processo d e implementação: analisar como será
utilizado o material; • Avaliação d o processo d e tutoria quando for o caso): verificar o processo d e facilitação d a aprendizagem e d a interatividade; • Avaliação d a dinâmica: analisar a interação n o grupo, coopera-
ç ã o cons t r u ção d a autonomia autoavaliação d o alm10 uso e
t r oca d e :informações e materiais, entre outros futores; • Avaliação sobre o impacto d o material didático: analisar as
mudanças n o processo de formação profissional e / o u processo
d e trabalho.
A
ava li liação ação
semp re está pautada n a análi aná li se de algun s elementos.
Após a an an áli se desses elementos é que se ag agreg reg a u m j u ízo e va lor ao que está sendo
ava li liado. ado. Para
que
se ava lie
alg o é necessário antes
um a análi aná li se
Quando consideramos a avaliação d e materiais didáticos deve-
mos sempre focar a sua eficácia didática o u seja a sua funcionalidade como meio facilitador d a aprendizagem. Esta eficácia depende basicamente d e dois fatores: as características dos materiais e a
forma como estão send o utilizados MARQUÉS 2007). 67
interessante ssante que no projeto e Mestr Mestrado ado Prof Profissi issional onal constem ss s É intere elementos. Embora isto não n ão seja seja o normal a inclusão desses itens fa-
cilitará sobremaneira o desenvo des envolvime lvimento nto da disserta dissertação ção e produto agregando o que s chama de validez.
o
próprio
Sugestões d e temas para o Mestrado Profissional n a área da
Educação • Desenvolvimento / • Desenvolvimento /
o u avaliação de sites educacionais;
o u avaliação d e softwares educativos aulas
virtuais, por exemplo); • Produção d e DVDs
educativos;
•
Produção de peças teatrais vinculadas a temas de interesse coletivo;
•
Produção d e cartilhas vinculadas a temas d e interesse coletivo;
• Produção d e
histórias e m quadrinhos;
• Produção d e livros
didáticos o u paradidáticos ;
• Desenvolvimento de •
técnicas d e recreação;
Avaliação, e m outros contextos, d e materiais didáticos j á existentes;
•
Avaliação d e estratégias d e gestão educativa; com foco prático, sobre novas formas d e gestão na
• Estudos,
Educação; •
Estudos, com foco prático, sobre qualidade e m Educação;
• Estudos,
com foco prático, sobre currículo e avaliação da
aprendizagem; • Desenvolvimento de
materiais didáticos para ahmos surdos e
cegos; • Desenvolvimento de
estratégias d e formação d e multiplicadores;
• Outros.
Moreira
1999), partindo de pressupostos psicopedagógicos,
elaborou o seguinte modelo para elaboração d e materiais didático didáticoss
n o formato d e site da web Este modelo , que pode ser utilizado para 9
Livro didático
e aque le
que possui u m a es trutura pedagógica vo l tada para al-
guma disciphna e que serve como s uporte para a execução de u m currículo n o
processo d e ensino Livro paradidAtico e quele utilizado como apoio ao p r o c esso
d e e nsino 68
outros produtos, desde que com as devidas adaptações, está confi gurado e m três fases:
• A fase d o desenho pedagógico d o material; • A fase de elaboração d o material n o formato d e
s e
• A fase d e experimentação e avali avaliaação d o material e m situações
educativas reais. FASE D O DESENHO PEDAGÓGICO sse
modelo com
as
devidas adaptações pode ser apli ap licado cado a outros
materiais didáticos respeitando respeitando-se -se obvi obviament amente e
as
características d e
cada um
Passo 1. Seleção d o módulo e análise d e necessidades • Determinar o tópico / tema d o módulo; • Descrever o porquê e o para quê desenvolver esse módulo ; • Identificar as características e conhecimentos prévios dos des
tinatários.
Passo 2. Planejamento didático d o módulo • Estabelecer os objetivos d e aprendizagem; • Selecionar e organizar os conteúdos; • Planejar as atividades; • Elaborar os critérios e exercícios d e avaliação.
F
D E ELABORAÇÃO D O MATERIAL N O FORMATO DE SIT Passo 3 . Configuração n o formato web
SE
• Elaborar o esquema d e módulo
realizar uma representação
gráfica e m papel das páginas que farão parte d o site ; • Definir
as
informações que estarão e m cada página e escrevê-las.
Passo 4 . Desenvolvimento d o material e m formato HTML • Definir e desenvolver os aspectos formais das páginas ícones ,
cores, tipografia , entre outros). Estabelecer os links hipertextuais internos e externos a o módulo); 69
• Incorporar os ícones d e links e ativá-los; • Editar u m protótipo e testá-lo em um navegador. Revisar
s
possíveis falhas. HTML.
Sigla para Hypertext Markup Language . É o cód ódigo igo usado para para
transfor tran sformar mar qualquer docum documento ento comum em d oc ocument umentoo accessível a distância pela rede mundial (Wo (World rld -W ide Web; WWW e navegável por meio das ferramenta ferramentass de busca de informaçõe informaçõess na Internet (b (bro rows wseer .
FAS FA SE D E EXPERIMENTA ÇÃO E AVALIAÇÃO D O MATERIAL Passo Pa sso 5 . Experimentação d o protótipo d o módulo e m c o ntexto s educativos reais
• Publicar o protótipo experimental d o material n a Internet e e m CD-ROM;
• Determinar c om quais sujeitos o u grupos será realizada a e x perimentação; • Ex perimentar e c o letar dados através d e entrevistas, questio nários observações, entre outras ferrainentas.
Pas s o 6 . Análise e reelaboraç ão d o material • Análise dos dados e propostas d e melhorias para o material; • Reelabora Reelaboração ção d a s dimensões d i dát icas e tecnológicas cores, link s ícones entre outros).
Pas s o 7 . Edição e uso do material mportante
Nos
projeto s de
procedimentos mentos
Mestrado Profi ss ional ional,, a parte
metodológicos
que
trata d os
deve possuir, além d os seu euss el elee -
tradicionai s (desc ritos no capítulo 2),
também
aqueles
referentess ao desenho pedagógico referente pedagóg ico d o produto a se r gerado, o seu processo de construção e o u
desenvolvimento
e o seu processo
de validação.
70
Neste capítulo tratamos apenas d e alguns produtos aplicados
à
área d e Educação por é m o Mestrado Profissional deve ser incenti-
vado também nas áreas d e gestão d a saúde áreas tecnológicas e d e serviços principalmente e m estudos que produzam i n o v a ç õ e s
novação é a implementação de um produto bem ou serviço) novo ou aperfeiçoado, ou um processo,
ou
um novo método de avaliação,
ou uma nova estratégia, ou um novo método de gestão, no local de trabalho ou n
s
instituições afins.
71
CAPÍTULO
RED ÇÃO D O PROJETO
Devemos também considerar o emocional no momento de escrever. Sabemos
que o momento é de tensão - e não po deria ser de outro modo- afinal estamos concentrando atenção para uma determinada tarefa e vamos vamos produzir produz ir algo que
seró ser ó submetido submetid o à apreciação de terceiros. O olhar do outro nos pode reconhecer
como fazendo parte de um grupo mas a sua desaprovação significaria para nós o sentimento de rejeição. Que esperaríamos como resultado de uma escrita se estamos receosos ansiosos impacientes inseguros desconfortóveis? Pontes et ai. 2005 p.442
REDAÇÃO é a arte d e expressar corretamente o pensam p ensam ento na escrita. escrita. ESTILO é a maneir a pes pessoa soall
de expressar o pens mento na escrita.
A lingu lingu gem literária é conotativa cada leit leito o r interpr eta d e um jeito diferente. A lingu lingu gem científica é denotativa denotativa é clara concisa precisa não deve d r m rgem a dupl s interpretações.
O estilo
e
linguagem
A estética d e
u m trabalho monográfico deve obedecer a deter-
minados padrões portanto procure seguir as seguintes sugestões : • A linguagem deve ser sintética; 7
• Procure evitar repetições; • Evite detalhes supérfluos; • Utilize o português d e acordo com a norma culta;
• Utilize
as nomenclaturas ,
abreviattn-as e símbolos , d e forma
correta.
Quanto
à
forma d e se expressar, sugerimos que o autor reflita
sobre aquela que melhor lhe convenha. Muitos optam pela terceira pessoa d o singular, o que não impede q u e , a critério d e cada
utilize-se a voz ativa, o u seja seja,, a primeira pessoa d o singular, porque também partilhamos d a linha d e que algumas vezes torna-se neces sário
m o str
r
c r
d o sujeito-autor (SILVA (SILVA,, 2010; RE REY Y, 1987). Se
gundo Ro Ross s -Larson
1982 , p.29 , apud CRESWELL, 2010 , p.114)
s e o sujeito ag agee , a voz é ativa.
e
o sujeito é objeto d a ação, a voz
é p a ss ssiv ivaa . Rey
1987 , p.136) fuz u m comentário sobre o uso d a voz passi-
v a , com o seguinte exemplo:
Os planorbídeos foram encontrados em águas com pH entre 5 6 e 8 4 e sua infestação com esporoci esporocis stos de
chistosoma mansoni
foi observada em meios de
pH 6 2 a 8.0.
• Q u e m encontrou os planorbídeos naquelas águas: o autor d o trabalho o u outra pessoa ?
• Q u e m verificou a infestaçã ção o : o mesmo autor o u outro ? Sobre essas formas de expressão, Turato 2008, p. 510) advoga:
[ ..] que os pesquisadores devem escrever seus re latórios acadêmicos no uso da primeira pessoa do singular. Ao contrário da grande maioria dos trabalhos científicos, que optam pela primeira pessoa do plural, ou como muito frequent frequente e na área médica, pelo uso do verbo na terceira pessoa com partícula apassivadora ou indeterminante do sujeito, o trabalho qualitativo, em especial, deve assumir o eu pens pensante ante,, operant o perante ee anunciante''. 74
O m e sm o autor elaborou u m a distinção interessante sobre o uso das pessoas d o discurso como observado n o Q u ad r o
:
Quadro 7 - Pessoas do discurso, autorreferidas pelo autor nos escritos científicos e uma ava liação li ação crític crítica a Pessoas d o discurso
Exemplos nos escritos
Caracterís Características ticas
valiação valiaç ão d
form
Primeira d o singullar singu
Levantei estas hipóteses .. Escolhi então o método .. Fiz a coleta dos dados ..
Pesquisador investe-se como real autor - pode ser visto como egocêntrico e pedante.
Adequada; altamente recomendada; compatívell compatíve com o papel d o cientista e pensador.
Primeira d o plural
Construímos as hipóteses .. Escolh Esc olhemo emos s a técnica ..
Plural de modéstia conotadora da existência d e
Passável; pouco recomendada, sobret sob retudo udo para a tese qualitati-
Co lhemos os dados ..
coautores; autoria diluíd diluída; a; possível medo ou insegurança de assumir a autoria autor ia pes pessoa soal. l.
va psicológica.
Comprovou-se existir .. Delimitou-se a amostra .. Tomou s se eo
Impe ssoa lid li d ade; possível medo ou insegurança de assumir autoria autor ia pes pessoa soal. l.
Sofrívell; forma Sofríve a ser evitada.
Sujeito pensante não admitido postura de descompromisso pessoal.
Sofrível; incompatível com atividade
Terc eira com partícula apassivadora
cuidado de ... Optou-se por .. Contatou-se com co m pacie pacientes ntes .. Percebeu-se nas entrevistas ..
Terceira com Terceira partícula inde ter termina mina nte do sujeito
dotada d e
autoria pessoal; forma for ma a ser evitada.
Extraído de Tu rato 2008, p.511 )
75
A ciência não é
um
entidade pensante, ela não fala,
cientista TU RATO, 2008).
quem
fala é o
Algumas sugestões para a escrita d e u m projeto:
• Ser escrito com verbos n o futuro (é u m a intenção); • Não usar gírias ; • Não usar palavrões ; • Evitar o uso d e estrangeirismo , a não ser quando necessário ; • N ã o u sar etc. (pode - s e utilizar entre outros , por exemplo); • Não repetir palavras; • Não repetir ideias ; • Usar parágrafos cm tos ; • Diversificar o uso d e palavras e expressões d e ligação 10 e d e coesão 11 (elementos q u e facilitam a ligação en tre as ideias , estejam elas num m e sm o parágrafo o u não).
aracterísticas d digitação A digitaç ã o é feita de acordo com as recomendações da ins tituição de ensino . A paginaç ã o deve seguir o seguinte procedi1nento:
Elementos pré-textua pré-textuais: is: e m r om ano minúsculo.
• A capa não conta, logo n ã o é paginada; • A folha d e rosto conta , p o r é m , n ã o é paginada ; • Depois d a folha d e rosto numera-se e m romano minúsculo até u m a página anterior
à introduçã o .
Elementos textuais e p ó s -textuais: e m arábico.
• A partir d a introdu ção, volta-se à n u m e r aç ã o inicial, inicial , o u se j a ,
1 , e m arábico, e a partir d a í , consecutiva1nente.
'º Pa Pallavras
e e xp r essões d e h gação: D e acor d o c om ... ; Segu n d o ... ; Esses d ad os
a p o ntam p a r a ... ; P o r o u t r o l ad o ... ; Po r tanto ... ; Fulan o cita q ue ... ; e n t re o u t r os. 11
Pallav Pa avrr s d e coesão : Assim . . ; D esse modo . . ; To Tod dav avii a .. . ; P o r ém ... ; Ainda
q ue ... ; e n t r e o u t r os . 76
uestões éticas relativ relativas as
redação
e
projetos
A reprodução de textos, parcial ou total, já publicados,
como:
impres-
mídia digital, internet, entre outros, sem a devida citação
so
não
é ético, além
de
ser considerada crime,
Direito Autoral Lei n. 9.61 O
de
19 de fevereiro
projeto deve ser apresentado com
m
de
acordo
de
a
com
da fonte
a
Lei
do
1998).
seguinte configuração ,
além daquelas solicitadas pela própria instituição:
ELEMENTOS PRÉ TEXTUAIS TEXTUAIS
CAPA Elemento obrigatório. trabalho monográfico.
N a capa constam n o m e d o autor,
FOLHA
DE
o
o
É o primeiro elemento informativo d e u m É t a m b é m a proteção externa d o trabalho.
nom e d a instituição,
local
eo
o
título do trabalho,
o
ano d a entrega.
ROSTO
É a folha posterior à capa e tem c o m o objetivo explicitar mais dados o
sobre
trabalho.
m e n t o s essenciais
e
subtítulo
se
A
folha d e rosto deverá conter
e
seguintes ele
à identificação d o trabalho: nom e d o autor , título é houver) ,
houver) d o estudo, nom e d a instituição e m que
apresentado , n o m e d o orientador local
os
e d o coorientador, s e
ano da entrega.
FOLHA
DE AGRADECIMENTO
É u m a parte facultativa d o projeto e /
o u monografia
e / o u instituições, que de qualquer para o desenvolvimento d o projeto e /
e
destina-se
a
pessoas
forma tenham colabo
rado
o u monografia.
DEDICATÓRIA Elemento facultativo de u m projeto expressa algmna homenagem
a
e /
o u monografia onde
o
autor
outr a pessoa.
EPÍGRAFE
Elemento , facultativo , colocado após os agradecimentos. Também conhecido como DÍSTICO, é u m pensamento , uma parte d e u m
texto , etc., que tenha algmna relação com o trabalho. Utiliza-se , também, e m aberturas d e capítulos. SUMÁRI O O U ÍNDICE
Elemento obrigatório. É wna indicação das páginas que iniciam as partes d e w n projeto. A palavra índice também pode ser usada e m substituição a swnário . LISTA D E TABELAS,
LI STA
DE QUADROS, LISTA D E FIGU-
RAS Esses elementos devem ser colocados , caso o projeto os contenha. LISTA D E SIGLA S, LISTA D E ABREVIATURAS Se
o projeto possuir muitas si sig glas e / o u abreviatw-as, elas devem ser
relacionadas.
RESUMO ESTRUTURADO O reswno visa mostrar ao leitor o que você pretende fazer e como . O resumo , escrito sempre d e forma contínua (apenas
u
parágra-
fo), deve ter wna extensão máxima d e 500 palavras, o u a c r itério d a instituição. O resumo deve conter os seguintes itens • Contexto; • Objetivo; • Justificativa; • Metodologia; • Resultados Esperados (quando for sol ic itado ); • Descritores (palavras-chave): são palavras o u expressões que
refletem a ideia o u contexto d o estudo. Não faça faça citações citaç ões
o
resumo
78
RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA Elemento facultativo nos projetos e obrigatório nas monografias. Embora não seja obrigatório é uma boa prática colocá- lo .
o resu
m o n o idioma português.
o resmno em espanhol. Re u
é o resumo e m inglês. é é o resmno e m francês.
str act
esumen
é
L M NTOS TEXTU IS
INTRODUÇÃO Nesta parte deve ser apresentado o tema o problema identificado
com a pergunta o u perguntas de pesquisa e respectivas hipóteses quando for o caso. caso . O objetivo geral e os específicos assim como a justificativa para a pesquisa também devem constar n a introdução.
Em projetos para trabalhos de conclusão d e cursos d e graduação monografias d e especialização e dissertações d e mestrado aceita s e também a inclusão da metodologia n a introdução mas isto
também dependerá dos c r i térios d a instituição. Em projetos d e doutorado isto não é recomendável.
REVISÃO DE LITERATURA / REFERENCIAL TEÓRICO Deve haver n o projeto uma parte específica para este tópico.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGI COS O U DESENHO ME-
TODOLÓGICO
Esta é a etapa do desenho d a pesquisa n a qual os métodos que serão usados para atingir os o bj etivos propostos são delineados. Deve constar: tipo de pesquisa qual abordagem a ser adotada população
amostra aspectos éticos instrumentos d e coleta d e dados como os dados serão anal i sados categor i as limitações d a pesquisa e quando for o caso definições d e termos que possam gerar dúvida para os
leitores.
79
RESULTADOS ESPERADOS pontar
os poss possíveis íveis resultados da pesquisa.
POSSÍVEIS IMPACTOS
Descrever os possíveis impactos gerados pelos resultados da pesquisa.
Esses elementos devem, obrigatoriamente, constar
em projetos en-
viados às agências de fomento, como CNPq Finep, entre outros. Em projetos acadêmicos tradicionais para elaboração de monografias), embora possam ser coloca colocados, dos, isso isso geralmen gera lmente te não ocorre.
CRONOGRAMA
as fases
Devem constar detalhadamente
tivos
d a pesquisa
e
seus respec-
prazos d e realização.
ORÇAMENTO
Se o
projeto solicitar orçainento
o
m e sm o deverá ser
pleto possível e com valores compatíveis com itens devem ser justificados.
L M NTOS
a
o
mais c o m -
realidade. Todos os
PÔS TEXTUAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Referenciai·
n o sistema adotado pela instituição
todas
as
fontes
citadas ao longo d o projeto.
BIBLIOGRAFIA Embora
seja u m
elemento optativo
não citadas n o projeto
facilita
a
inclusão das fontes lidas mas
sobremai1eira
a
busca de informa-
ções por pai·te dos leitores interessados pelo tema.
Existe também a bibliografia comentada, onde o pesquisador faz uma síntese sobr sobre e as fontes lid as mas não citadas.
80
GLOSSÁRIO / DEFINIÇÃO DE TERMOS o caso. caso . O glossário e a definição d e termos são opcionais e referem-se à lista de palavras o u expressões
Incluir quando for
elementos
que podem demandar dúvidas. estar e m or dem alfabética
N o glos sá rio
as
termo.
ou
palavras o u expressões deverão
seguidas das respectivas definições.
definições são aquelas universalmente aceitas j á n a
definição d e termos
d o autor
e
Tais
seja o
as
definições são oriundas do entendimento
que ele está considerando e m relação àquele
WEB GRAFIA
u m elemento opcional. U m a webgrafia onde p o d e m ser encontrados textos
para
o
e
é
u m a relação d e
s
documentos iinportantes
estudo e m questão.
8
CAPÍTULO
EL BOR ÇÃO DE CIT ÇÕES
Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa nunca tem medo e nunca se arrepende
eonardo da Vinci
A citação nada mais é d o que a menção, n o texto, d e um a in in formação e x t r aída d e outra fonte (livro, artigo, documento, entre
outros) .
É wna
postw-a ética d o pesquisador dar o crédito ao autor
original d a ideia. Segw1do Bastos
para enriquecer
um
t
al. (1995),
s
citações servem
texto , dando-lhe maior clareza o u maior auto
ridade .
Tipos
e
citação
A citação pode ser: • Direta - Transcrição textual d e parte d a obra d o autor consul tado indicando data
página.
, e a • Indir eta - Transcrição não textual da(s) ideia(s) d o autor consu ltad o
paráfrase), indicando apenas a data, não havendo
necessidade de indicação d a página.
• Citação d e citação - T r anscrição direta o u indireta de u m tex t o e m que não se teve acesso ao original , o u seja , retirada d e fonte citada pelo autor d a obra consultada.
Neste capítulo, abordaremos esses três tipos nos modelos d a ABNT ABNT / NBR
10.520, 2002), APA (APA, 2001), e Vancou
ver (I CMJE, 2007). 83
ABNT - Associação Brasileira d e Normas Técnica Técnicas s APA
mericanPsycological ssociation - mericanPsycological
VANCOUVER
- Comitê Internaci Internaciona ona l d e Editores de Revistas Médicas
-
ICMJE
MODELO ABNT
1
• U1n autor O s riscos inerentes às atividades biotecnológicas ainda não estão devidamente explicados COSTA, 2000).
• Dois autores O s acidentes de trabalho estão associados [ ... ]
COSTA , 2000;
BARROZO, 2001) .
A educação profissional n o Brasil, acentuadainente pautada e m bases filosóficas d o século XI XIX X , necessita d e novos referenciais teóricos [ ... ] COSTA e COSTA , 2006).
D e acordo com Costa e Costa 2003 , p. 7 5 ) , as ações d e biossegurança n o Brasil estão demarcadas por interesses. interesses.
D e acordo com Costa e Costa 2003 , p. 7 5), as ações d e biossegurança n o Brasil estão demarcadas por interesses . Este pensamento
[
]. Quando Quand o a citação fi n aliz liza a o parágrafo
as
aspa as pas s dev em ficar depois d o
ponto. Quando o parágrafo continua
as
aspas devem fi fic c ar antes d o
ponto. Segundo Costa e Costa 2003 , p.34):
A prática da qualid qua lidade ade rem onta a épocas épocas anteriores ao nascimento de Cristo. O Código de Hamurabi escrito por volta de d e 1700 a.e. em sua regra n. 229 WIKIPEDIA IKIPEDIA 84
2005), estabelecia penalidades para const construtore rutores s que não executavam suas obras com qualidade, como por exemplo se uma casa desabasse e matasse seus ocupantes, o construtor t mbém deveria ser executado.
Ou:
Segundo
osta e
osta 2003): A prática da qualidade quali dade remont rem onta a a époc épocas as anteriores ao i
nascimento de Cristo. O Código de Hamurab escrito por volta d e 1700 a.e. em sua regra n. 229 W IKIPEDIA,
2005), estabelecia penalidades para construtores que não executavam suas obras com qualidade, como por exemplo se uma casa desabasse e matasse seus ocupantes, o construtor t mbém deveria ser executado p.34).
No caso de citação dire direta ta ou text textual ual com c om mais de três linhas deve aparecer destacada e com recuo de 4cm outro nível de recuo pode ser estabelecido) da margem mar gem esque esquerda, rda, com letra menor que a d o texto e sem a utiliza uti lização ção de aspas aspas..
• Mais d e t r ês autores Roza e t ai.
1999) observaram uma grande mudança[ . . ] .
• Citação d e depoimento o u entrevista (falas),, considerada N o caso d e citação de depoimento o u entrevista (falas) uma citação direta, as mesmas regras devem ser atendidas.
Ex emp l o
: citação
n o próprio parágrafo:
I n d agados sobre a usabilidade dos conteúdos específicos d e biossegurança , ministrados nos cursos técnicos da área d e saúde , 3 5 % dos entrevistados afirmaram não ter certeza sobre o seu uso. O entre-
exempll o , afirma que os conteúdos ministrados não vistado 3), por exemp
podem ser utilizados n a prática profissional.
85
Exemplo 2: citação com mais de três linh :
U m dos coordenadores d o curso
C l ) ao ser indagado sobre a i m -
portância da biossegurança biossegurança respondeu: A manutenção e o bem estar dos animais nos nos biotérios
deve sempre estar acompanhada
de
orientação e su su--
pervisão médico veterinária. Assim é obrigação desse profissional prover os pesquisadores e demais pessoas envolvidas do
no
trabalho
do
setor sobre a sensibilid sensibi lidade ade
animal à dor e outros sentimentos que possam
ating i lo s bem
omo
das condições para manutenção
dos mesmos em condições condições ideais ideais no que tange ta nge às suas características biológicas.
• Citação de citação
Para Valle 1996, citado por COSTA 2005) [ ... ] . ou: Par Paraa Va Vall llee
1996 19 96)) citado por Costa 2005) [ . . ].
o u ainda : ParaValle 1996, apud Costa , 2005) [ ... ]. U m estudo realizado pela NIOSH em 1986, apud Otero e t al.
1996), identific o u [ . . ]. Vieira e t al.
1995) , Barrozo
1998) e Costa
2000) analisaram a
1998), Costa 2000) e Vieira e t al.
1995) observaram
influência[ . . ].
Barrozo [ ... ].
Estudos e m ambientes fechados evidenciaram [ . . ] SILVA , 1999; COSTA,, 2000). COSTA • Autor com várias referências Jasmim 1999a) o u ... QASMIM, 1999a)
Ja smim 1999b) o u ... QASMIM , 1999b) 86
• Autores cmn o 1nes1no sobrenmne Fernandes, A.C. (2000) Fernandes, B.D. (2000)
• Comun icação pessoal Existe uma nova metodologia para análise d e aciden acidentt es (com unicação verbal ) , que poderá auxili uxiliar ar os profissionais da biossegurança. No r odapé da página:
- Notícia fornecid a por Fát im ima a Co Co st a em palestra na Fund Fundação ação Oswal Oswa l do
r uz
-
Rio de
Observações
Janeiro, em ab r il d e 2006.
erais
• Quando a citação o r ig inal inal,, e m o u t r a língua, tiver s id o t r adu-
zida pelo autor, acrescentar dentro dos parênteses, l ogo após a página , a expressão - tradução nossa , como n o exemplo a seguir: A biossegurança , e m países europeus , assu m e u m caráter [ . .. ]
(COS TA TA,, 2003, p.34 , tradução nossa). • Ênfases o u destaques deverão ser indicados e m grifo / negri-
t o / itálico.Na citação, indicar (grifo nosso) entre parênteses l o g o após data / página
A biossegurança n o B ras asil il pode ser dividida e m du s gr ndes áre s [ ... ] (COST A , 1998, p.98 , grifo nosso). MODELO APA
• U m autor
O s riscos i nerentes às atividades biotecnológicas ainda não estão devidamente explicados (Costa, 2000) . 87
• Dois autores O s acidentes d e trabalho estão associados [ ... ] rozo, 2001).
Costa , 2000; Bar-
A educação profissional n o Brasil, acentuadamente pautada e m bases filosóficas d o século XIX, necessita d e novos referenciais teóricos [ ... ] Costa & Costa, 2006).
D e acordo co m Costa & Costa 2003)
s
ações d e biossegurança n o
Brasil estão demarcadas por interesses (p. 7 5). D e acordo com Costa & Costa 2003)
s
ações de biossegurança
n o Brasil estão demarcadas por interesses (p. 7 5). Este pensamento
[ ... ].
Quando a citação finaliza o parágrafo, ponto. Quando o parágrafo continua,
as
as
aspas devem ficar depois d o aspas devem ficar antes d o
ponto.
Segundo Costa & Costa 2003): A prática da qualidade remonta a épocas anteriores ao nascimento d e Cristo. O Código de Hamurabi, escrito
por volta d e 1700 a.e., em sua regra
n
229 Wikipedia,
2005), estabelecia penalidades para construtores que não executavam suas obras com qualidade, como por exemplo
se
uma casa desabasse e matasse seus ocu-
pantes, o construtor também deveria ser executado p.34).
N o caso de citação direta com mais d e três linhas, deve aparecerdes-
tacada e com recuo de 4cm outro nível d e recuo pode ser estabelecido) da margem esquerda, com letra menor que a d o texto opcional)
e sem a utilização d e aspas.
88
• Entre três e cinco autores Roza , Gama-Filho & Costa 2003) observaram u m a grande mudan ç a [ ... ].
Nas citações seguintes: Roza et ai
2003)
• Seis o u mais autores Costa et ai 2000) Usar o primeiro autor e m todas as citações , seguido d e et al
• Citação d e depoimento o u entrevista N o caso d e citação d e depoimento o u entrevista (falas), considerada u m a citação direta , as mesmas regras devem ser atendidas.
Exemplo
: citação no pr ópr io parágrafo
Indagados sobre a usabilidade dos conteúdos específicos d e biosse
gurança , ministrados nos cursos técnicos da área d e saúde , 3 5 % dos entrevistados afirmarai.n não ter certeza sobre o seu uso. O entre vistado (3) , por exemplo , afirma que o s conteúdos ministrados não
pode m ser utilizados n a prática profissional.
Exemplo 2: citação c o m mais de três linhas
U m dos coordenadores d o curso
C l ) , ao ser indagado sobre a i n-
portância da biossegurai.1ça respondeu
A manutenç manutenção ão e o bem-estar dos animais nos biotérios deve sempre estar acompanhada de orientação e su pervisão pervisã o médico-veterinária. Assim é obrigaçã obrig ação o desse desse profissional profiss ional prover
os
pesquisadores e demais pessoas pessoas
envolvidas no trabalho o
animal à
or
o
setor sobre a sensibilidade
e a outros sentimentos que possam
atingi-los bem com como o das condições para manutenção dos mesmos em condições ideais no que tange às
su s
características biológicas.
89
• Citação d e citação Para Valle 1996, como citado por Costa, 2005) [ .. . ]
o u : ParaValle 1996) , citado por Costa 2005) [ .. . ]
U m estudo realizado pela NIOSH em 1986, como citado por O ter o e t al
1996) , identificou [ . . .]
1995) , Barrozo
Vieira et al
1998)
Costa
2000) analisaram a
influência [ ... ]
Estudos e m ambientes fechados evidenciaram [ . .. ] (Silva, 1999; Costa, 2000) .
• Autor com várias referências Jasmim 1999a)
o u ... Qasmim, 1999a)
Jasmim 1999b)
o u ... Qasmim, 1999b)
Quando as referências são d e anos diferentes , iniciar pelo mais a n tigo e não repetir o nome do autor: Jasmim, 1990, 2001 .
• Autores com o mesmo sobrenmne Fernandes, A. C.
2000)
Fernandes, E . D. 2000)
• Commlicação pessoal Existe w n a nova metodo logia para análise d e acidentes, que poderá
auxiliar os profissionais da biossegmança. (M.F.B. Costa , commli cação pessoal , julho d e 2006) Obs
esse
caso não
se
coll oca o po to fina co finall depois da citação entre
parênteses
As commücações pessoais não devem ser incluídas nas referên cias bibliográficas. 90
• Sites d a internet
Existe
u
interessante site sobre a biossegurança [ ... ] (http: / /
www.biosseguranca.com). O site não deve se r colocado nas referências bibliogr áficas.
Obs. Nesse caso se coloca o ponto final depois da citação entre papa -
rênteses.
Observações
erais
• quando a citação original, e m outra língua , tiver sido tradu-
zida pelo autor, acrescentar dentro dos parênteses, logo após a página , a expressão - tradu ção nossa , como n o exemplo a
seguir:
Costa (2003) aponta que a biosseguranç a e m países europeus assu
me
n
c aráter [ ... ] (p. 34, tradu ção n o s sa)
• Ênfa ses o u destaques dever ão ser indica d o s e m grifo / negrito / itálic o . N a citação , indic ar (grifo nosso) entre p a r ê nteses
logo após data / p ág ina: Para Costa (1998) a b i o sseguran ç a n o Br Braa sil pode ser dividida
e m du s gr ndes áreas [ ... ] (p.98, grifo n o sso) . MODELO VANCOUVER
O formato Vancouver adota o número índice em expo expoente ente numérico . Os autores são numerad os p o r ordem de aparecimento no texto, inde inde--
pendentemente da o rdem alfabética. Este arranjo é mantido na lista de referências, separando, portanto, trabalhos de um mesmo autor. O nome do autor e data podem ou não ser mencionados no texto. O número pode ser colocado também logo após a palavra não sobre sc rito . Por exemplo: A biossegurança na área da sa úde 1 , atualmente ..].
91
• U1n autor Estudos relatam que a biossegurança é um a questão d e postura profissional 1•
Ou Estudos relatam que a biossegurança
é u m a questão d e postura pro-
fissional (Costa 1 2000) .
Ou Costa 1 (2000) [ . . .
• Dois autores [ .. . ] os agentes d e risco nada mais são d o que perigos
2 3 • •
• Três autores Resultados semelhantes foram encontrados ano passado Segundo Costa
2
4 • •
7
•
Carvalho 4 e Valle 7 resultados semelhantes foram
encontrados ano passado.
•
grupamento d e autores
Vários especialistas 1· 3 8 · 11 têm recomendado o traço entre os números signi signifi fic ca os autores de 1 a 3 e de 8 a 11 . • Citação direta 2
[ .. . ] a biossegurança deve ser buscada constantemente [ . . .] 33_
Página 33 da referência 2 D e acordo com Costa, 2001 constantemente [ ... ]
a biossegurança deve ser buscada
.
D e acordo com Costa, 2003:
A biossegurança deve ser entendida de forma abrangente integ integrando rando todos os cam campos pos
o
conhecimento
92
presentes nas
su s
áreas de atuação daí a manutenção
e mp liação li ação de conteúdos abordando a engenharia de se
gurança medicina d o trabalho saúde d o trabalha -
dor vigi vigillãncias meio ambiente metrologia metrologia psicologia 22
administração educação e gestão da qualidade
• Citação Carvalho
56
•
e citação
apud Costa
16
chegou à s mesmas conclusões dos estudos
[ ... ]. Costa e t al . 6
1999) apud Pearson 15
2005) concordam que os ac i -
dentes s ã o [ . . .
• Citação pelo título Durante o Congresso Brasileiro d e Química
39
2009) [ . . . ] .
As características prescritas n a Farmacopeia Brasileira
[
•]
• C o munica ção pessoal Este tipo d e citação, n o model o Vancouver deve se r evitado p o r n ão
oferecer informação recuperável p o r meios convencionais. Conversas telefônicas o u p e ssoais n ã o devem ser incluídas n a seção d e Referências mas apenas n o texto n a forma d e iniciais e sobrenome
d o emissor e data entre parênteses.
Ex . : A bios s e guran ça atualmente t e m sido ba st an t e discutida M.F.B . Costa, comunicação pe s so al 11 d e outubro d e 2009).
• C i t a ção de textos d a internet P a r a textos comuns o u artigos seguir o s modelos anteriormente
propostos para Vancouver.
93
Nota de rodapé: o texto
[ .. Costa em 199 998, 8, afi afirmo rmou u que a biossegurança [ .. ]*.
[ .. Carvalho aponta os fatores de risco associados aos laboratórios [ ...] ...]
,
o rodapé:
* Costa MAF. Fund Fundação ação Oswaldo Cruz). Comunicação pessoal. Rio de Janeiro: 1998. Carva lho PR. Fund Fundação ação Oswa ldo Cruz Cruz)). Mensagem pessoal. Rio de Janeiro:: 2005. Janeiro 2005. Mensagem recebida por < costamac costamac@ @bio.com.br bio.com.br> > em 22 jul. 2005. Adotar o mesmo sistema para citação de fontes nos rodapés d e tabel as quad quadros ros e figuras. figuras.
Nota: A utilização d o modelo Vancouver, e m monografias das áreas d e humanas deve ser evitado , j á que os periódicos a elas vinculados não adotam
tal
estilo a não ser que a instituição exija .
94
C PÍTULO
EL BOR ÇÃO DE REFERÊNCI S BIBLIOGRÁFIC S
distânc ia entre É undamental iminuir a distância o que se diz e o que se faz de tal forma quee nu qu num m dad dadoo momento a tua fala se seja ja a tua prática. Paulo
Freire
O s p r oj etos d e trabalhos monográficos d e graduação, especiali
zação, mestrado dissertação) e doutorado
tese), além d e artigos,
livros , relatórios , entre o ut ros, deve1n , necessariainente , trazer l is tados todos os docwnentos pesquisados e que tenhain sido citados
pelo autor a o l ongo d o texto. Outras fontes que tenham sido consultadas, mas que não tenham sido citadas, poder ão constar como Bibliografia Consultada, o u
simplesmente Bibliografia , e devem ser colocadas depois da seção Referências Bibliográficas.
Referência s Conjunto padronizado d e elemen elementos tos descritivo descritivos s retirados de um do umento que permite a p.2 .
Existem várias formas
sua identif ifii cação NBR
6023, 2002,
mode l os) d e apresentação das referên-
cias bibliogr áfi ficas cas : • Modelo ABNT ABNT / NBR 6023 / 2002) Associação Brasileira d e Normas Técnicas) • Modelo APA APA, 2001) American Psycholo9ic Psycholo9ical al Associ Association) ation) • Modelo MLA
Modem Lan9ua9e Association)
• Modelo I S O 6 9 0 - 2
lnternational Standa rdi zation Or9an i zation) 95
• Modelo Vancouver I CM CMJE JE , 2007 • Outras ABNT,, modelo Vamos tratar das tr três ês mais apl icadas: modelo ABNT APA e Modelo Vancouver Vancouver.. O modelo ABNT, embora se sejj a o mais
utilizado n o Brasil Brasil,, n ão é l ei, portanto as instituições podem adotar o modelo que melhor lh lhes es convenh a . MODELO AB ABN NT h ttp:
1
bu.ufsc.br / framerefer.htrnl
Espaçamen to: as refer referê ê n cias devem se serr digi digitadas tadas u sa nd o espaço simples entre as linh as e espaço 1 5 para sepa separr á- las. A linh am e n t o: as referênci as são alinh alinhadas adas à margem esquerda. Orden ação: as referên referências cias podem se serr ordenadas por o rdem alfabéti ca cronológica ou tem áti ca. A mais utilizad utilizada a é a or d enação alfabétic a lfabética.
Obs. Os elementos e m itálico podem ser sub stituídos pelo negrito o u pelo sublinh ado.
Livros Manuais etc. etc . AUTOR. Título da obra subtítulo. Edi çã o. Loc Loca a l cidade): Editora data. Número de páginas o u volum es. Série). Notas especiais. Outras Notas.
• Com u m au autt o r TA,, M.A.F. C O S TA
jwlidade em Biosse9urança
aneiro:: Qual iR io de J aneiro
85 - 7303 - 25 1-0. tymark , 2000. 114 p. ISBN 85• Livro com dois a t r ês autores TA,, M.A.F.; C O S TA TA,, M.F.B. Projeto de pesquisa: entenda e faça. C O S TA Petróp Pet rópoli olis: s: Vo Voze zes, s, 20 11. 136p. • Com au t o r institucional GE.. Normas IB GE
e
apresentação tabular tabular 3 . ed. Rio de Janeiro, 19 93. 6 1 p
9
• Com m a is d e t r ês autores FAVEIRO AVEIRO,, H . L e t al. Co nt 1995. 269 p.
ilid de t eor eorii a e prática.
São Paulo: At l as,
• Co m organizadores / coor coordenador denador es COSTA, M.F.B.; COSTA, M.A.F. Coords.). Bio Biosseg sseguran uran ça de OGMs OGMs.. Rio d e Janeiro: PapelVirtual , 2003 . 163 p. • Livro traduzido exemp lo
fi ct íci o )
STERLLING TERLLING,, K. Síndrome dos Edifício Edifícioss Doentes. Trad. d e Maria Bar rozo . Rio d e J aneiro: Vieira, 1998. 145 p .
Capítulo
e
Livro
AUTOR DO CAPÍTU LO. Títul Título o
do capítul o. ln :
AUTOR DO LI VRO . Título
do livro. Edição. Loca ocall de p u blilicação cação ci cid d ad ade e : Edit Edito ora, d ata. Capítu l o,
página inicial -fi n al da p rte.
• Co1n autor ia C O STA TA,, M.A.F. Segman ça Quím ica. l n: TEIXEIRA TEIXEIRA,, Pedro ; VA L LE
, Sílvio
O r g. ) . Biossegura Biosseguran n ça
um
abordagem multidi sc iplinm: Rio
d e Janeiro: F iocruz, 1996. p.123-131.
• Não publica d o s C O S TA
M . A. ;
C O ST A M
Rio de Ja Janeiro ; Publit Publit 2007.
F.B. Uma Didática para a Biossegurança. No
prelo.
rtigos
AU TOR. Título d o artigo. Título do periódico Loc Loca al de Publicaçã Publicação o cida cida de , vo lume, número, páginas página s inicial inicial--final, mês e
no de publicaçã o.
Notas.
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v
10 , n . 11 , p. 2 4- 26 26,, jun. 199 1997 7. 97
• Aceitos para publicação CO S TA TA
M.A.F.;
CO S TA TA
M.F.B. Discursos
gurança. Revi Revisst a Electrónica de Ensenanza 2009
Aceito para publicação. public ação.
e
no
Ensino
da
Biosse
Espaiia lass Cien la ienccia s Vigo Espaiia
• Em jornais jornais BARROZO F
14
10
jan.
Artigos
SED
2006
em
no
Bra Br a sil. Jornal do Estado Rio
Ca derno d e
de
Janeiro 12-
C iências.
Eventos Científicos
AUTOR. Título d e trabalho trabalho.. ln : NOME DO EVENTO, n . número d o even even
t o em algarismo arábico), arábico), ano. Cidade Cidade on de se realizou o evento. Título d
publicação publi cação do evento Cidade d e publicação publicação:: Editora, ano d e publi
cação. De scrição fí s ica pág in inaas). Notas a rtigo completo ou resumo ou resumo ampliado).
• Publicados e m eventos
COSTA, M.A.F.; COSTA, M.F.B.; LEITE , S.Q.M. A profissionali zação da bio ssegura.nç a n o Brasil. ln: CONGRESSO B R ASILEIRO
D E SAÚDE C O LETIVA LETIVA,, 1 0 , 2006 , Rio d e Janeiro. Anais
Rio d e
Janeiro: Associação Brasileira d e Saúde C o letiva , 2006. p . 345-348.
Resumo ampliado. Trabalhos
e
Conclusão
e
Curso Dissertações o u Teses
AUTOR. Título Ano. Número d e folh folhas. as. Categoria Categor ia Gra u e área) - Unida Unida
d e da
In stituição, Instituição, Instituição, Cidade, Ano.
• Tese d e doutorado
COSTA, M.A.F. Construção do Conhecimento em Sadde: o ensino de biossegurança em cursos de
nível
m édio
na
Fundação Fund ação Oswaldo Cruz.
Saú úde) 2005. 170 f. Tese Doutorado e m E n sino e m Biociê ncias e Sa
Instituto Oswaldo Cruz , Fm1daç ã o Oswaldo Cruz, Rio d e Janeiro , 2005.
98
• Dissertação d e Mestrado
COSTA, M.F.B.
Estudo
comparativo
da síndrome
do edifício
do ente e ntre trabalhadores d e a m b i ente aclimatado artifi c ialm ente e com ventilação natural. 1998. 107 f Dissertaç ão
Mestrado e m
Gestão Ambiental) - Universidade Estácio de Sá, Rio d e Janeiro, 1998. Patentes
ENTIDADE RESPONSÁVEL. Loca l . Autor. Título da invenção
n
língua
original. Número da patente, datas datas do período de registro . nd i cação da publicação onde foi citada a patente, quando for o caso.
EMBRAPA. Unidade d e Apoio , Pesquisa e Desenvolvimento d e
Instrumentaç ão Agropecuária São Carlos) . Paulo Estevão Cruvi nel. Medidor
digital multissensor
e
temperatura para solos solos B R n . PI
8903105 - 9, 26 jun. 1989 , 30 maio 1995. ocumentos ocum entos Jurí Jurídico dicos s
MUN ICÍP IO. Título numeração, data da promulgação. PAÍS, ESTADO ou MUNI Ementa. Loca l d e publicação: Editora, ano de publicação. Número d e páginas ou v olumes. Notas.
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1.
99
Portarias Res Resol oluçõ uções es e Deliberaç Deliberações ões AUTOR.
e ntid ade coleti co leti va responsável pelo documento). Ementa
quando h ouver). Tipo de documento, número e data dia, mês e ano). Dados da publicação.
BRASIL. Secre Secrett aria d a Receita Federal. Desliga a Empresa d e C or reios e Te Tell égrafos - ECT do sistema de arrecadação. Portaria n.
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d e 2 de março de 1996. Lex: C ol e tânea d e Legislação e Jurisprudência São Paulo Paulo p.742 743 mar. / abr. 2. Trim. 1996 . Legislação Legislação
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para escolha dos delegados-eleitores efetivo e su sup plente
à Assem
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Título
subtítulo. Disponível em: < endereço eletrônico> eletrônico >. Aces-
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C O S TA TA M.A.F.; C O S TA TA M.F.B. Definições
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biosseg bio sseguran urança ça Dis
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em il
pessoa oa o u in inst stituiçã ituiçã o). AUTOR pess
Título
subtítul ubtítulo o [mensagem pessoal].
Mensagem recebida por e.ma il ) em data completa.
BIOSSEGURANÇA. Roteiros de avaliação d e
r i scos
[ m ensagem pes
soal]. soal ]. Mensagem recebida por mcbio @ biobrasil.com. b r e m 21 d e junho d e 2009.
1
Filmes Filme s Víd Vídeo eo e DVD TfTULO
subtí tulo. Crédit Créditos os diret diretor, or, produtor roteirista, elenco relevan
te). Local: produtores, data. Especificação em unidades, características de gravação, som, cor, dimensões. Notas.
CENTRAL
do Bra sil
Direçã Direç ã o : Walter Salles Júnior. Produ çã ção o : Marti
r e d e Clermont- Tonnerre e Arthur Colm. Roteiro: Marcos Berns tein J o ã o Emanuel Carneiro e Walter Salles Jímior. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pêra; Vinicius d e Oliveira; Sônia
Bastos; s; Matheus Nachtergaele e outros. [S.l.]: Le Stu Lira; O thon Basto dio Canal; Riofihne; MACT Productions 1998. 1 filme 106 min. )
so1n. color. 35 3 5 1n1n.
SOCIEDADE dos poeta poetass morto mortoss Dire ção de Peter Weir. São Pau Touchss tone H ome Vídeo 1991. 129 min. color legendado. lo: Touch VHS S / NTSC. Tradução de: Dead poets so ciety - F i t a d e vídeo - VH Drama).
Materiall gravado em disquete Materia AUTOR TfTULO
subtítulo. Local - Estado. Quantidade dimensão.
COSTA, M.A.F. Ta Tab b ela lass de incompatibilidade incompatibilidadess químicas Rio de Janeiro
- R J 2000. 1 disquete 3,5 pol.
Referenciação
e
publicação com dados incompletos
N a falta de u m elemento a ser citado e tendo certeza deste dado ele pode ser colocado entre colchetes. Pode-se utilizar também
uma data aproximada.
1. [1993? [1993 ?] - para data provável. 2. [ ca. 1963] - para data aproximada. 3 . [196-]
para
década certa.
4 . [196- ?] - para década provável. 5 . [19--] - para século certo. 101
[19-- ?] para sécul o provável. 7 [s.d. s.d.]] sem data. sem l o cal sine loco). 8 [S l.] 9 [s.n. s.n.]] sem nome d e editor sine nomine . 10 [ S. S.nn .t.] sem local, sem editora e sem data. 6
Exemplos fictícios: COSTA, M A História
da biossegurança:
os
primórdios à atualidade.
[S n t].
VILDO, A O oportunismo polít político ico no Brasil. 3.ed. [S.l. ]: Ética, 2003 2003.. CARNEIRO CARNE IRO,, B Cor Corrupção: rupção: entre o poder e a id eo logia. 2 ed São Paulo: [s.n.], 2005 DAREL,, M R Gerentes de ficção. 2 ed Rio de Janeiro: Gerencial, DAREL [s.d. ] Várias obras d o mesmo autor
houver duas o u mais obras de w n Único autor, seu nome pode seguii n tes à primeira, por w n traço ser substituído, nas referências segu equivalente a seis toques , finalizando com ponto final. Exemplo: COSTA, M.A.F. Segurança Q_ Q_ ímica em Biotecnologia . São Paulo: Sa Sann tos, 1996 0ialidade Biossegurança. Rio d e Jan Janeiro eiro:: Qualitymark, Se
m
2000. MODELOAPA
http: / / w w w APA.pdf)
ip
usp. br / biblioteca biblioteca// p d f/ N ormalizacaodeReferen ormalizacaodeReferencias cias
Espaçamento: as referências devem ser digitadas usando espaço simples entre as linhas e espaço 1 5 para separá la s Alinhamento as referências são alinh alinhadas adas à margem esquerda.
Ordenação: as referências devem ser ordenadas por ordem alfabética.
102
• Livro co1n m n autor Costa, M.A.F.
2000). Qgali Qgalid d ade em Bi Biosseg ossegu ura ran n ça ça Rio de Janeiro :
Qualitymark.
• Livro com dois autores
Costa , M . A. F.
Costa, M.F.B M.F.B.. 2009) . Metodologia da pesquisa: co n -
h1terciência . ceitos e técnicas 2 ed. Rio de Janeiro: h1terciência. • Livro com t r ê s até cinco autores Costa , M.A. , Costa , M.F.B. , Roza , M.R. , C a r valho , P.R. l e , S.
Biosseg egurança urança Gera Gerall Rio d e Janeiro: Publit 2009) . Bioss
Val
exemplo
fictício). cia as até cinco cinco autores todos os nomes dos autores são o ca so de referên ci mencionados.
• Livro c01n seis o u mais autores C o m seis o u mais autores, indicam - s e os sobrenomes dos seis primeiros autores e abrevia - se o sétimo autor e os subsequentes (se houver) usando - se a expressão latina e t ai
institucional:: • Livro com autor institucional IBG E
Janeiro.. 1993). No rm as de apresentação tab u lar 3. e d . Rio d e Janeiro
• Livro com organizadores / coordenadores Emerick , M . C . ; Valle , S.
Costa, M . A .F. Orgs Orgs.. ) . 1999). Gestão
Biotecnológica: al g uns tó tópi pi cos Rio de Janeiro : hiterciência. • Livro traduzido ( exemplo fictício)
Sterling,
K
1998) . S índrom e d os
difício ioss Doe Doen n tes
Trad. d e Maria
Barrozo.. Rio de Janeiro : Vieira . Barrozo • Autoria cooperativa
Associaçã Associaç ão Brasileira de Normas Técnicas. 2002) . NBR 6023: ln for laboração oração m a ção e documentação: Referência - elab
Rio de Janeiro: Autor. Autor . 103
• Entidade com denominação genérica Biosse-Secretaria de Saúde d o Es tado d o Rio d e Janeiro. (2008). Biosse gurança
em
fictício).
Hospitais . Rio d e J aneiro : Conselho d e Saúde
exemplo
• Dissertação o u Te s e ens in o Costa, M.A.F. (2005) . Construção do Conhecimento em Sadde: o ensin de biossegurança 2005 .
cursos de
em
nível
médio
na
Fundação Fund ação Oswaldo Cruz.
Tese de Doutorado, Doutorado , Instituto Oswaldo Cruz, Fw1da Fw1dação ção
Oswaldo Cruz Cruz,, Rio de Janeiro aneiro.. • Capítulo de livro
Costa, M.A. F. 1996) . Segmança Química. Valle Val le,, Silv Silvio io
Orgs Or gs.) .).. Biossegurança:
um
h1
Teixeira, Pedro
abordagem multidisciplinar
pp.123 - 131) . Rio de Janeiro: Fi Fiocruz. ocruz. • Artigo de periódico
Santeiro, T V 2000, julho / dezembro). Criatividade e m psicanálise: produção produç ão científica internacional 1996 998) . Psicologia: Teoria e Prática 2(2), 4 3-5 9 .
• Artigos e m vias de publicação Sampaio, M
1
Peixoto , M . L
C.,
N o prelo). Periódicos b r a silei
ros d e psicologia indexados nas bases d e dados LILACS e Psych1fo.
Boletim de Psicologia.
• Trabalho publica d o e m anais d e eventos Azevedo, M . A., Guerra, V N . A. 2001) Quando a violência d o méstica contra crianças e adolescentes pode ser considerada terror ?
l n Anais 6. Congresso Latinoamericano
e
Prevención y Atención dei
a l-
trato Infantil 2001, Buenos Aires, Aires , Argentina.
• Texto publicado n a I n ternet Faculdade d e Agronomia d a Universidade Federal d o Rio Grande d o Sul.
anual
e
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h ttp: / / www. ufrgs. b r / agronomia / manualcap 1 h t m 104
MODELO VANCOUVER
http: / / www
c.br br / ccsm / u ufs c.
vancouver.ht:ml)
Espaçamento: as referência referências s devem ser digitadas usand usando o espaço sim
ples entre as linhas e espaço 1 5 para separásepará-la las. Alinhamento: as referências sã o alinhadas à margem esquerda. Ordenação: as referência referências s devem ser ordenada ordenadas s por ordem numérica numérica,, co nforme se seq q uência de citação Lembre-se Lembre -se que, n o modelo Va nc nco o uver, as referência s, em u ma mo n ografia ou artigo, devem seguir o e sti l o numérico numérico,, ou seja eja,, devem ser colocadas de acordo com a ordem de cita çã o. Exemplo: 1. Costa MAF, Costa MFB. Biossegurança de OGM. Rio de Janeiro: Pu l i ,t 2009.
O 1 significa que essa referência foi a primeira primei ra citação n o texto.
• Livro c01n u m autor Costa MAF. Qualidade e m Bio Biosseg ssegu r an ça. Rio d e J aneiro: Qualitymark; 2000
• Livro com dois au tore s Costa MAF, Costa MFB. Metodologia d a Pe sq u isa sa:: co n c e i tos e t é cnicas. 2. e d Rio d e J aneiro: lnterciê n cia, 2009 • Livro com at é se is autore s exemplo fi ficct í ci o ) Cony F G , Fred P C, Gant N F , Leveno
, Gilstrap GA , H ankins
Biosa safety. fety. Sta:m Sta:mford: ford: New York; 2009 GDV Bio Citam-se todo s os autores.
105
• Livro com mais de seis autores exemp lo fictício) C o ny F G
Fr e d P C , Gant N F , Leveno KJ , Gils Gilsttrap GA, H ankins
GDV, e t al. Biosafety. Stamford : NewYork ; 2009 . i t ar todos os seis primeiros a ores seg uido uidos s da expressão l at in ina a et ai .
• Docwnento sem autoria iniciar a referência bibliográfica pelo título) Cancer i n S o ut h Africa [editorial editorial]] . S. Afr. Med. J . 19 9 4 ; 85: 15.
• Livro p u bl i ca d o por w n organizador o u editor Moreira ASP Oliveira D C , organizadoras . Estudos interdisciplinar e s d e repre s entaç ão social soc ial . G o i ânia GO): A B Editora; 1 9 9 8 .
• Livro traduzido para o português Bardin L. Análise d e conteúdo. T r adução d e Luis Antero Reto e Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 7 0 / Livraria Martins Fontes; 1979.
• Dissertaç ão o u Tese Costa MAF. Cons t r u ção d o Conhecimento e m Saúde : o ensmo
de biossegman ça e m cmsos d e nível médio na Fw1dação Oswaldo Cruz. [tese tese]] . Rio d e Janeiro: I nstituto Oswaldo Cruz, Fw1d Fw1dação ação
Oswaldo Cruz; 2005 .
• Capítulo d e livro Abric J C. A abordagem es t r utural das representações sociais. h1:
Moreira ASP
Oliveira D C , organi zadoras. Estudo s interdiscipli
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• Artigo d e periódico Veja KJ , Pina I , Krevsky B. H eart t r ansp anspll antat:ion is assoc associiated w ith a increased risk for pancreatobilia ry disease. disease. Ann l n tern Med. 1996: 124:980-3. 106
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J. Med.
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Lee G
Hospitalizations tied to ozone pollution: study estimates
50.000 admissions annually. The Washington Post 1996 Jun 21;
Sect.
A:
3 col. 5).
• Trabalho publicado e m anais d e eventos Bengtsson S, Solleim BG. En.forcement o f data protection , pri
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• Texto publicado e m revista não científica Madov N. A cidade flutuante. Veja São Paulo) 2002; 35: 63. • Artigos consultados n a inter net Acurcio FA FA,, Guimarães MDC. Acessibilidade d e indivíduos infecta dos pelo HIV aos serviços d e saúde: w n a revisão d e literatura. Cad
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107
Abreviaturas internaci internacio o nais dos título s d e revi revis sta s podem se serr pesquipesq uisadas em: http: isc iii.cl 7 ne t/ index.php http://www. ncb n m.n h.gov entrez entrez// q ue ry.fcg ?d b=Jou mal s cmd=s earch term=List+of
+ Journals Journals+ + lndexed+in+ lnde lndex+Medicus x+Medicus http://por ta revistas. bvs.br mai n.ph p ?h o m e= true I an g = pt http:/ / w w w .latindex.unam.mx
1 8
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Quando alguém encontra seu caminho precisa
ter
coragem suficiente para
dar
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11 5
PÊNDICES
APÊNDICE Todo conhecimento comporta o risco
o
erro e da ilu i lus são
Edgard Morin
PERGUNT S FREQUENTES SOBRE PROJETOS DE PESQUIS
1 Posso
utilizar ganchos d e outra outrass d iss ertaçõ e s e / o u
ponto de R
partida para desenvolver m e u
teses como
estudo ?
Sim . Esse pro ce dim ento é ba bast sta an te reco m en d ado do e ch am am os a isso de
Co nstru nstrução ção Continuada do Con onh h ec im en to - CCC
Ganchos -
São
dados
e estudos acadêmicos que não foram traba traba
lhados ou que foram analisados superficialmente superficialmente já que por motivo de opção metodológica não eram relevantes para aquele momento da pes pesquisa.
2 Quantas páginas deve ter w n projeto projeto? ?
R . No r m alm en te o n ú m ero de p ág ágin in as d e um proj projeet o d e p esqu i sa va ri ria a em j u n ção do se u obj bjeet i vo e f i n a li d ad e: • Proj Projeet os d e cu cursos rsos d e es p eci cia a l i zação - en tre S e 1 O p á g in as ; • Proj rojeet os d e m es esttrado - en t re 1O e 1 5 p á g in as; • Proj rojeet os d e doutorad doutorado o - en t re 1 S e 2
p ág i n as
Nota:: A qualidade de um projeto e pesquisa não está no número e Nota páginas
mas
na sua coerência lógica e metodológica portanto
esses
números anteriores são simplesmente indicativos.
9
3. U m projeto deve ter resumo ? R . Est a é
um a
prá t ica bast bastan an te recom reco m en d ad a.
4 Posso fazer mais d e uma pergunta d e pesquisa? E se e u n ão fizer pergunta o projeto e s taria errado ?
R . Pod e, po p orém , l emb mbre re--se d e qu quee p ara ca cad d a p erg u nt a qu quee você aça você ter terá
q u e bu busca scarr re ress p os t a. Se você n ão co l oc oca ar
o u m a is p erg un t as) s),, o
um a
u
projeto n ão esta estarrá errad o p orém, você n ã o es t a rá cl cla aram en te, m os trando o que
q u er
p es qu i sa sarr.
5.
collocar os objetivos fora d a introduçã ção o e m página separada separada?? o o co
R . S im . Isso é obse rv rva a do área d e h u m an as, esse é
em um
prog pro g ram as vincul vincula ad os às ci ên ci as ex a t as. Na procee dim en to proc
r
ro
A in tro trodu dução ção é a p ar te d o
projeto proj eto on ond de é a pre se n ta do o t ema a p ergunta de d e p esq ui sa , a h ip ót ese pressu pr essupo sto sto,, a j u stifi ca t i v a, e n esse se ntid o, é
um a
co l oc oca ar t amb mbéém os ob o bj e t ivo s. Os o bj e t ivo s q u ando
p ara o l ei to torr
um a
ou
o
bo a pr át i ca m et o dol ó gi ca em
p ág i n a a pa parr te, p assa assam m
sensação d e d esco n t ex t u al i zação.
6 Posso colocar o s objetivos antes da pergunta d e p e s quis a
E de-
pois d o referencial teórico ?
R . M et o dol og i ca m en te , os doi doiss casos n ã o ser i am coer ereen tes. Você t em q u e co n h ece r prim eiro o q u e
qu er
p ergunta rgunta)) , pa p ara d efi efinir, nir, poste posteriorm riormeen t e, as ações
obj bjeet i v os) qu quee f ará p ara re ress p on der a essa p erg un ta. Em rel ação ao seg u nd o caso,, p a ra suste n t a r te caso teori ori c am en te os
us
um
est ud udo o, é n ecessár i o, an t es, a p resen t a r
obj et ivo s.
7 . Qual a diferença entre referencial teórico e referência bibliográfica?? fica R . R efere eferen n ci al t eór i co é a su susst en tação teóri teó rica ca d o
u
traba trab al h o, atrav és de
uma
re vi são d e l i te teratura ratura so sob bre o t em a esco lhid o. R efe eferrên ci as bibli bibliog ogrcifi. cas são as f o n t es ci t a das ao l ongo do proj projeeto to..
8 . Posso colo c ar na Revisã o de Literatma e / o u Referencial Teórico leis normas o u outro s documentos legais ?
120
R. Não é adeq uado. As leis e podem
se
r
sistt emas normativos não são t eor sis eorii as. Eles
os
colocados no capítulo
monogrqfia, e n os projetos, pode
Resultados e Discussão , n o
de
se r
criado
Referencial Legal , quando o tema a mações.
se r
um
capítulo,
ou
caso da
seção cham cham ada
invv estigado n ecessita dessas inf a r in
9.
e
e u optar por uma pesquisa com abordagem qualitativa , posso
utilizar, como instrwnentos de coleta d e dados , entrevistas e ques tion ários ?
R. S im . Qyanto mais instrumentos de
co l eta
de dados você
us
r
n a pesquisa,
mais validez você agrega agregarrá ao estudo.
10 P o sso
utilizar como t é c n icas d e análise d e dados qualitativos a
Análise de Conteúdos AC) e a Análise d e Discurso AD), simulta simulta neainente ?
R. Sim embora não seja
um
procedimento normal. Lembre-se de que a
AC busca o que está sendo dito , e a AD, o como está sendo dito''. A AC
trabalha mais com a frequência que determinada palavra e / o u expressão
aparece
em um
texto, ao passo q ue A D trabalha com
os
signifi.cados i m -
plícitos n o texto.
11
Já ouvi de membros de bai1cas , que p e l o fato d e u m a p e sq u isa
apresentar dado s nwnéricos e algwnas relações da estatística estatística des critiva, como percentual , média, entre outros, o e s tudo deveria s er caracterizado como qualitativo-quai1titativo
quali - q uai1ti) .
Is so
procede ? R.
Não.
Você
poderá utilizar normalmente
os
dados qu qua a l i tativos, oriundos
de interpretações, f a l as, entre outros, e também n o modo absoluto e/ e / o u relativo
os
dados numéricos, sejam
(%, média, desvio padrão, outros).
da es t atística descritiva em estud os qualitativos não carac caractt eriza
dagem quantit at iv a. Lembre-se que
mímeros
um
uso abor
também possuem signiji. cados,
portanto, podem cont contribuir ribuir signiji. igniji.cativamente cativamente para a compreensão
de
um
determinada realidade.
2
Estatística Descritiva - é a parte da estatística que descreve e um determinado grupo
sem
ou inferências sobre um
grupo
lia a ava av a li
entretanto tira tirarr quaisquer concl conclusões usões maior.
12. Quando pode m ser u sad a s amostras n ão probabilística s? R.
w n d o a população for homo9ênea; quando a facilidade é necessária.
13 . U m projeto pode ter apêndices e / o u anexos?
R. Sim, embora a 9rande maioria não os tenha.
14. U m projeto pode ter tabela, quadro o u figura ? R. Sim, porém é
raro
15. P osso escolher tema igual ao de outro colega? R. Sim, desde que a sua proposta aborda9em) de pesquisa seja diferente.
16. Posso mudar d e tema, depois de ter o projeto aprovado? R. Sim, mas não é uma boa prática.
melhor definir o tema com calma para
que você tenha um projeto definitivo.
17. Posso digitar o projeto e m fonte colorida? R. Sim, desde que mantenha um visual aceitável e que esteja de acordo com os cr crii térios da sua institui ção
18 . Posso formatar u m projeto e m ca pítulos ? R. Sim, embora não seja uma prática muito adotada.
19. Posso c o locar a Introdução co m o Capítulo 1 ? R. Sim, mas esta não é uma prática normalmente utilizada. 2 0 . Posso começar a desenvolver m eu projeto enquanto aguardo o
parecer d o CEP?
R. Não. O projeto tem que estar aprovado para ser in i ci ado.
12 2
21 . U m projeto d e M e s trado Profissional deve seguir a mesma es
t ru t ma d e w n M es trado A ca d ê mico ? R
S im . No projeto de ve es t ar exp l íci to, t am amb b ém , o produto produto q u e se q u er de
sen se n vo lv er e co mo vo cêf a rá iss o. 2 2 . Qual d a s partes d e w n a monografia deve ser maior
número
d e p á ginas) ? R
o execu t a r o se seu u projeto , l emb re -se de q ue o novo na n a sua
on o9 o9rrqfia é o
capítulo de de resul t a d os e discussão iscussão,, po p or t a nto, essa de ve se serr a p ar te m ai or. 2 3 . P o ss o usar o modelo Vancouver d e referencia ç ã o e m projeto d a área de E d u c aç ão ?
R. Não é a deq u ad o, j á q u e esse m od el o é indi ca cad d o p ara as áreas bio iom m éd édii cas. N ã o exi xiste ste p er i ódi co da áre área a de Ed ucação q u e utilize ta l m ode odell o.
24. Devo fazer t ab elas co m valores absolutos e r e l a tivos ?
R . E ssa é um a pr prá át i ca rec recom omeen da d a, j á q u e co m esse pr pro ocedim ento você a9re9a im p ac acto to ao m ím ero. 25. J á presenciei e m algwna s b an cas expressões d o tipo você citou
muitos livros e poucos artigos , v o c ê citou poucos artigos c o m
anos . Ex iste algwna nor ma e m rela çã ção o a isso? isso ? menos d e 5 anos R. Não.
q ue ex exiiste é um en tendim en to acadêm i co d e q ue um a
on o9r< fl a
d eve t er refe eferrên ci as recen recen tes ( at é S an os , ressal t a n d o qu e ar t i9os o u l i vros clássii cos de vem ser ci ta d os, n ão im p or t a n d o o an o de produ ção. Pel o f a to cláss d e os ar t i9 os p assa assarrem por p arecer i stas p ara a prov provação ação,, co n sid era ra--se q ue m ím ero m ai or d e a r ti 9 os, p ri n cipal m en te aq u el es vin vincu cull ad ado os à área do
Pro9ra111 a d e Pós - Gradu raduação ação e inse nseri ridos dos na cl cla ass ssif if i cação Q_yal i s 12 da Ca Cap p es , a9re9a qu q u al id ade à
12
Q ualis
on o9 o9rrqfia.
e o co njunto d e proce d im en to s utilizad os p el a Cap es p ara est r atifi tificação cação
d a qualidad e d a p r o d u ção intel intelec ec tual d os p r og r a m as d e p ós -g r ad uação . A e st r ati fi cação d a qualid ad e d essa p r od u ção
e
e aliz alizaad a d e form a indir et a . D essa form a,
o Q uali ualiss afe r e a qualid qualidaad e d o s ar t i gos e d e o u t ro s ti p os d e produção, a p a r tir d a análise d a qualid qualidaad e d os veícu lo s d e divul divulgação, gação, ou o u se sejj a, p er i ó d i cos ci enti .fi co s . 123
26. J á ouvi d e c o l eg a s que quem decide o s p a s sos d e uma monogra-
fia é o orientador é isso mesmo ? R . Não é bem as asss im . Ao ori orieen t ador ca cab be a p ontar ca minho s, av ava al i ar a estn1 t11ra e a l ó i ca do te texto, xto, a9ora, a d ec i são d everá, se m p re, se r do al1mo, qu e
é o real real a u to torr da m on o9 o9refi refia, a, e qu em a d efen derá di dia an te d e um a ban ca aca dêm i ca.
27 . O que é validade interna , externa e confiabilidade e m u m processo m onogr á fico ?
R . Val i da d e In Intt er n a , q u an do o te texxt o esta estab bel ece o vínculo ca cau usa sa-- efeit o . Valida Valid a d e Ex Extt ern a, q u and o est a bel ece vínculo vínculoss en tre os re result sulta a d os obtidos e a qu queel es oriund os d e est u d os asse assem m el h ad os. Co f fi a bilid bilida a de é a p oss ibilid ibilida ad e d e re p et i ção d o est u d o, co m a ob ten ção d e resulta dos p are reccid os. 2 8 . Posso incluir n o meu projeto materiais como : C D D V D fita d e
vídeo mapas etc ?
R . Sim, S im, des d e qu quee esses m at er i a is sejam sejam pertin en tes ao co nt ex to do seu seu t ra rab ba lh o. Nesse caso, en t rar ão co m o a p ên d i ces qu qua an do f ore m el aborad os p or você) ocê),,
o u a n ex os qu an do el aborad os p or te rc eiro iros). s).
9 Se d w mte
a execuçã ção o d o meu projeto e u verificar a necessidade
d e reestruturar reestruturar por exemplo os instrwnentos de coleta de dados
e u posso fazer iss sso o , o u o projeto depois de aprovado n ão pode ser
alterado ? R . Caso você si n t a essa n ecess id ad e, d eve f a z er sim , prin cip ipa alm en te se a p esq u i sa f a r com ab abo ord rda9 a9ee m q ual i t a t iva . Em est estudo udoss co m aborda9e aborda9em m qu qua an t i tat i va esse pro ce di m en to n ã o é comum, embora t amb ém possa se r j e i to.
Lemb re -se de qu e, caso isso aco nt eç eça a , você você ter terá qu quee d etalhar e j u stifi tifica carr t od as as al te tera rações efet ua das, n o des eseen h o m eto etod d ol ó9 ó9ii co do est ud o. A cla class ssifi ificação cação d e p er i 6d icos é r ealiz alizaa da pelas Ár eas d e av avali ali ação e pa ssa p o r p r o cesso anual d e atualiz tualização ação.. Esses veícul v eículos os são enqu ad r ad os e m es t r at os indi cat iv o s da quahdade
Al
o m ai s el el evado) ; A 2; B l ; B 2; B 3; B4 B4;; S ; C co m p eso zer o ) .
O apl icat ivo q u e p er m it e a cl ass assifi ificação e co n sulta ao Q uali ualiss d as Área s, b em c o m o a di v u lgação d os cr i t ér i os utiliz utilizaa d os p a r a a cl as assifi sificaçã cação o d e p er i 6 d i cos, é o W eb Q uali ualiss http: quali qualiss . ca cap p es .g .gov ov. b r / w ebqualis / ) . 4
3 . Já o u v i d e alguns professores que não devo citar l ivros - texto no projeto é isso mesmo ? R
Não vem os n enhuma in co mpatibilida d e
etod o ló9 ó9ii ca em citar livro livross
seu u objeto d e es t11do esteja d e acordo co m o livro - texto texto. Desde que o se
citad o nada d e errado rrado..
3 1. Em
n
processo d e avaliação d e projeto t u d o que a banca s u -
gere deve realmente ser atendido? R
As su9estões dos m embro mbross de uma banca fazem parte do processo acad acadêê
m i co. Ca seu u ori Cab be a voc ê juntamente co m o se rieentador avaliar se as su9estões
trarão co ntribuições ntribuições re ai s para uma m el h or compreensão do es t u d o, o u se são apenas po possi cio cion n am ent o s paradi9111 át i cos (opção p essoa essoall do m embro da da ban ca). Nesse caso el as po pod dem ser rejeitadas, porque a opção paradi9m ática é uma esco lha do autor, a n ão ser que vo cê como aluno -a u tor tamb ém com partilhe d esse p os ici icio ona m en t o.
3 2 . Posso c o l etar dados através d e emails?
R. Sim. Al9u111as práti práticas cas são im p ortan tes n a utiliza ção desse tipo de d e m eca n i sm o de col et a d e da dad d os en tre el as:
• No corp corpo o do email, de de ve serjéita uma apresentação do p esq uisador, além d e citar a sua vinculaç ão institu ci onal, os obj bjeet i vos da pesqui sa, t elefõ elefõn n es de contato com a instituição e o p esq ui uisado sador 9arantias d e col fiden cialidad ialidadee, uso do doss dados, e exp li citar que a qualquer m om ento o informant e p ode n e9a e9arr a utilização dos dados 9erados n a p esq ui sa sa,, e ou tros aspectos éti cos que o p esq u i sa sador dor jul9ar n eces
sári sá ri os. Dessa forma o aceite em participar da pesquisa, respondendo o email j á p ode ser cons i derado
Termo de Consentim ento Livr Livree e
Esclarecido (TCLE); • O utro p on to im p ortan te é que o email do p esq ui sa sador dor esteja vinculado culad o a sua instituição; uso de emails n ão deve ser adotad o em p esq uisa uisass co m m en ores de
• 8
anos, em junção da n ecessidade de autorização dos responsáveis,
o que p oderia 9 erar dificuldad es n os pr pro oce dim en t os de coleta de d a dos.
125
33 . Posso coloc r os nomes d e pesso s entrevist d s e dos locais d e pesquis ?
R. Sim, desde que essas pessoas e ins instt i t u ições t enliam con concor cordad dado oJon Jonnab nabnen nente. te.
34 . Posso gr v r e / o u film r as entrev istas? R. Sim, desde que d e vidam en te autorizado.
35 . á ouvi de membros d e bancas d e que não é
dequ do utiliz r
muit s not s d e rod pé e m p r oj etos e monogr fi s .
isso mesmo ?
R. S im .A s no tas de rodapé são i m p or ta n t es para esclarec esclarecim imeen t os, m as, sempre que po ss ível, é i n t eressan t e que i sso seja feito no pr próp óprio rio t ex t o, para que n ão
haja in te terrup rrup ções. A N B R 1 05 2 0 / 2 0 0 2 (ver capítul o 5
recomenda que
quando se tratar d e iriforma ções obtidas oralm en t e (palestras, debates, en t re visst a s, en t re o utro s) , deve vi deve--se indicar en t re pa parrên t eses a ex pr pressã essão o iriformação iriforma ção ver erbal bal , m en cionando os dado s di dispo spon í v eis, em nota notass de rodap é. Entre t anto, exi st e um consenso acadêmico de que no caso d e proj projetos etos e, prin cipalm ipalmeen te te,, m on ogr< Jia s, essas ci t a ções d e vem ser .f ei t as co m o se fossem ci tações di ret as as,, se m o uso de n ot as de rodapé. Isto e vi t a o n ú m ero excess iv o d essas n ot as, j á que em m on ogr< Jias co m abordagens qu qua al i t a t i vas as,, por exe exemplo, mplo, as entrevi stas
são em em m ím ero variado, e se para ca cada da u m d elas, você seg seguir uir rigorosa rigorosam m en t e a NBR 1 0 5 2 0 1 2 0 0 2 , o se seu u t exto ficará co m muitas quebras devido ao uso d esse el em en t o, o que p ode oderrá acar ret a r um ce r to desconforto n a l eitura, além d e u m estét i ca d es agrad agradá á vel.
36 . O p r o j eto e a monogr fi pode m ser feitos e m gr upo ? R . Em monogr< Jias Jia s de curso cursoss de es p ec iali zação, que n ã o geram titulaç ão, a p en as certificação, i sto é possível, embora, a grande m a ioria das institui instituições ções n ão adotem tal procedimento. Ist o requer u m
pr ática docente ex exp p eri rieen te te,,
para qu e consi consiga ga validar vali dar a parti particcip ação d os co mpon entes de cada grupo, n i torando,frequent em en t e suas ações. Particularmente, p el a no ssa vivência
docente, co n si d eramo ramoss que as m on ogr< Jias de curso de es p ec iali zaçã zação o .feitas em grupos, p ode oderi ria a m produz produ z i r m el h ores traballws. Em mo n og ogrcifia rcifiass de curso cursoss
t écn écnii cos , graduação, m estra do e doutorad doutorado o, i sto n ã o é aceito, aceito, j á q u e ge geram ram t u los, sendo, portant o, produ produtos tos individuais 126
7 Posso apresentar runa monografia através d e artigos? R. Sim, desde que a sua instituição aceite tal procedimento. Os arti9os,
quando j á aceitos para publicação, ou publicados, devem ser colocados no corpo da dissertação ou tese. Arti9os apenas submetidos a al9um periódico cientifico carecem de sustentabilidade acadêmica e não é prática adequada utilizá los n o corpo da mono9r< Jia, podendo sim, constar como apêndices.
lma9inem
um
mono9r< Jia composta, no seu corpo, por arti9os apenas
submetidos, que tenha sido aprovada pela banca examinadora, e mais tarde tenha os arti9os rejeitados pelo periódico.
ial
a situação d a mono9r< Jia
e da instituição perante a Capes, por exemplo exemplo? ?
importante, além disso,
que
os arti9os aprovados para publicação e inseridos n a mono9r< Jia estejam
m
periódicos da respectiva área do curso, de acordo com a classificação da
Capes.
ormato de mono9r< Jia deve ser mantido,
arti9os, a mesma deverá ter utilizados,
um
um
ou
seja, mesmo incluindo
introdução, os procedimentos metodoló9icos
discussão articulando os arti9os envolvidos e considerações
finais ou conclusões. Antes de decidir por essa prática, reflita bem se o
objeto de estudo será melhor compreendido através de arti9os,
ou
se
um
tradicional é mais adequado. Geralmente os orientadores sustentam que
s u
texto um
mono9r< Jia através de arti9os, é mais interess interessante ante pelo fato de j á estar a9re9ando produção acadêmica. Embora não deixem de ter razão razão,, consideramos
que essa produção acadêmica, 9erada a partir do estudo, também possa ser obtida n o formato textual. Cuidados devem ser tomados quando utilizar arti9os
m
mono9r< Jias, no sentido de
que
não haja repetições de conteúdos
e falta de contextualização, caso contrário, a sua mono9r< Jia pode se tornar um
verdadeira colcha de retalhos .
27
PÊN
I E
A mente que se abre abre a uma nova ideia jamais voltará ao s u tamanho original A ert Einstein
CHECK LIST FINAL PARA PROJETOS DE PESQUISA ADAPTADO
E
COSTA E COSTA, 2009)
1. O título reflete corretamente o conteúdo e o propósito d o projeto ? 2 . N o resumo , as palavras-chave estão adequadas para facilitar a busca? 3 . A introdução d o projeto mostra claramente o tema e
s
suas
inter-relações ?
4 . O problema está formulado n a forma d e pergm1ta , de maneira explícita ? Está delimitado ?
5 . A hipótese , s e houver , está devidamente configm·a da ? Estão claras
as variáveis dependentes e independentes? 6 . O s objetivos declarados são possíveis d e serem atingidos ? Estão d e acordo com a pergm1ta formulada ? O s verbos usados estão coe rentes ? Não existe nenhum objetivo específico maior
em termos
d e alcance d o que o objetivo geral?
7 . A justificativa mostra exatamente o porquê da pesquisa? Você colocou a motivação d o estudo ?
129
8. A revisão de literatura e / o u referencial teórico adotado está compatível com o problema formulado ? O s resultados obtidos n a pesquisa podem ser analisados à luz desse referencial ? 9 . A metodologia esco l hida está coerente com os objetivos? É p o s
sível através desse caminho, se chegar aos objetivos? N o caso d e Mestrado Profissional, observou s e descreveu o processo d e cons
trução d o seu produto ? 10 . Estão delineados os sujeitos e o objeto de estudo além das f o n
tes e o s instrumentos d e coleta d e dados que você utilizará? Você justificou a escolha desses instrumentos? Indicou se fará uma pré
testagem desses instrumentos?
11 . Você colocou na parte d o desenho metodológico que o p r o jeto será enviado para u m Comitê d e Ética e m Pesquisa com Seres Humanos CEP)? 12. Está clara a forma como o s dados obtidos n a pesquisa serão analisados ? Definiu previamente as categorias analíticas e empíricas ?
Caso contrário elas serão definidas posteriormente ? 13. Caso você tenha optado por uma pesquisa com abordagem qualitativa- quantitativa verificou se o desenho metodológico está
compatível com esse processo analítico? O estudo segue o s dois paradigmas ?
1 4 . Você descreveu como será validado o produto d a sua monogra
fia principalmente n o caso d o Mestrado Profissional)? 15. Você destacou a limitação d a pesquisa?
16 . Se você utilizou termos d e difícil compreensão colocou - o s e m destaque com o s respectivos significados significados?? 130
17.. O cronograma d e pesquisa está factível d e ser cumprido? 17 18. As citações e as referências bibliográficas estão d e acordo com as regras da ABNT o u d e out r o sistema de referenciação adotado?
19 . As citações estão devidamente referen referenciadas ciadas n o texto?
20. O s espaçamentos estão de acordo com os critérios d a sua in inss tituição ?
21.
e você elaborou
u m projeto para o CNPq, Faperj, o u outra
agência de fomento científico, observou s e colocou os elementos
R s ultado s E sperad o s e
Poss1ve1s ' . I1npact o s ?.
Ju s ti·ficou
o orça-
m e n t o , principalmente os itens relacionados aos materiais p e r m a nentes?
2 2 . Você fez revisão d o português?
13 1
APÊNDICE Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas n o que respeita ao unive universo rso
ind
não
dquiri a certeza
absoluta. lbert
n st in
PROBLEM S M IS COMUNS ENCONTR DOS M PROJETOS DE PESQUIS
• Título mal elaborado e m desacordo com o tema ; •
str
ct
com problemas de vers ã o;
• Erros d e gramática crase, concordância verbal palavras repetidas
n o m e sm o parágrafo) ; • Introdução fraca ausência d e contextualização; pesquisa) sa) elaborado de forma complexa; • Problema pergunta d e pesqui
• H i p óteses formuladas d e forma inadequada; • Objetivo geral mal elaborado; • Objetivos específicos elaborados e m u m a dimensão superior a o objetivo geral;
• Objetivos não iniciados com verbo n o infinitivo ; • Utilização nos objetivos d e verbos tais como : motivar sensibil i zar entre outros; • Revisão de literatu ra não atualizada c o m ausência d e estudos im portantes sobre a temática ; • Pouco uso de periódicos científicos, e utilização e m demasia d e livros e d e fontes d a i nt e r ne t ;
133
• Citações e m desacordo com o sistema de normalização escolhido; • Apropriação de textos d e terceiros se m citar a fonte; • Parágrafos extensos; • Afirmações de verdades sem a devida fonte bibliográfica; • T r atamento d e assuntos polêmicos sob apenas u m dos l ados d a questão;
• Metodologia descrita de forma inadequada como: ausência d e j u stificat i va d o tipo d e pesquisa não descrição d e variáveis não j u stificat i va para esco l ha dos sujeito s e amostra a u sência d a desc r ição dos instrumentos que serão usados para a c o l e t a de dados questões d o questionário e / o u entrevista sem vínculo c o m o o b -
j etivo da pesquisa ausência d e limita ções d o estudo; • Cronograma incompatível com o desenvolvimento d a pesquisa; • Referências bibliográficas elabor adas e m desacordo com o modelo d e normalização adotado.
134
APÊNDICE que ó fiz não me interessa Só penso no que
ind
não
fiz Pablo Picasso
WEBGR FI
(alguns sites inter interessant essantes es para pesqu pesquisas) isas) ugestões ugestõe s para pa ra pesquisa
Ao
n
internet
utilizar buscadores d e pesquisa , co loque
o
objeto d o seu estu
aspas.. O número d e d ocumentos encon t r ad os será menor, aspas mas com maior qualidade. Para fazer u m a busca exata, c o l o qu e u m ponto final n a palavra a ser pesquisada. d o e ntre
• ASSOCIAÇÃO BRASIIEIRA DE TE CN O LO GIA EDUCACIONAL http : / / www.abt-br.org. b r • BIBLIOTECA DI DIG GITAL DA UFRGS http : www.lume.ufrgs.br • BIBLIOTECA DI DIG GITAL DA UNICAMP http : / / libdig i.mli i.mlicamp.br camp.br • BIBLIOTECA DIGITAL DA USP http: / / w w w eses.usp.br • BIBLIOTECA DIGITAL DE TE SES E DISSERTAÇÕES http: / / w w w. sapientia.pucsp.br • BIBLIOTECA NACIONAL http: / / w w w.bn.br • BVS: BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE / P RO FI SS IONAL EM SAÚD SAÚDE E h ttp: / / www. bvseps. epsjv epsjv.. fiocruz. fioc ruz. b r
PU C - SP
E D U CAÇÃO
135
• CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA UFSC / LINKS SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL http: www.ced.ufsc.br / links / tecedu.html • CIÊNCIA HOJE ONLINE http: / / www. ciencia. o r g b r • DISCOVERY CHANNEL http: / / www.discovery.com
• FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ http: / / www.fi.ocruz.br • FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS FUNDAÇÃO SEADE) http: / / www.seade.gov.br • GOOGLE ACADÊMICO http: / / scho scholla r google google.. com. b r • H I G HWIRE PRESS Stanford University) http: / / highwire.stanford.edu • INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA http: / / www www.. ibge. gov b r / home / defaul . php • INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA http: / / www.ibict.br • LILACS: A base d e dados LILACS - Literatura LatinoLatino-Americ Americana ana e d o Caribe e m Ciências d a Saúde compreende a literatura rela tiva às Ciências d a Saúde , publicada nos países d a Região Região,, desde 1982.
http: / / www.bireme.br • MEDLINE: Base d e dados d a literatura internacional d a área m é dica e bioméd biomédica, ica, produzida produzid a pela NLM U. U.S S . National Libra.ry o f Medicine) http: / / medline.cos.com 136
• N ATURE http: / / www.nature.com
• PERIÓDICOS CAPES http: w w w. p e r io d icos.capes cos.capes..gov gov.. b r • PORTAL DE ACESSO LIVRE D A CAPES http: acessolivre.capes acessolivre.capes.. gov gov..b r
• PORTAL D O JORNALISMO CIENTÍFICO http: w w w.j .jornalismocientifico.com. ornalismocientifico.com. b r
• PORTAL PARA PERIÓDICOS DE LIVRE ACESSO N A INTERNET h ttp: / / livre. cnen. gov. br • PUBMED: Mecanismo de busca bibliográfica da NLM (U.S. N ational Library o f Medicine) http: / / w w w. pubmed.gov • REVIST REVISTA A BRASILE BRASILEIRA IRA DE PÓS GRADUAÇÃO (CAPES) http: www2.capes.gov.br / rbpg/ index.php index.php// numeros-publicados • REVISTA C IÊN IÊNC C IA E DU CAÇÃO (UNESP) h ttp: / / www 2. fc. unesp. b r / cienciaeeducacao cienciaeeducacao// • REVISTA CIÊNC CIÊNCIIAS COGN IÇÃO (UFRJ) http: www.cienciasecognicao www.cienciasecognicao.. o r g / ciencogn.htm • REVISTA ELECTRÓNICA DE ENSENANZA DE LAS C IEN C IAS - REEC http: / / w w w. saum . uvigo vigo.. es / reec
• SC SCIEL IELO: O: Biblioteca Eletrônica http: / / www.scielo.br • SC SCIRU IRUS S h ttp: / / w w w. scirus scirus.. com
• SISTEMA DE DOCUMENTAÇÃO D A UFRJ (M (MINER INERVA http: / / www.minerva .ufrj.br 137
• T E SES ACESSO LIVRE - VÁRIOS PAÍSES) http: / / ulisses. sibul. u l p t / ulisses / portal / html/ documentacaoacademica htm
• T E SES E DISSERTAÇÕES - SAÚDE PÚBLICA http: / / thesis. icict. fiocruz b r
• T E SES - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ http: / / teses icict fiocruz br
•WEB D O GOVERNO BRASILEIRO http: / / www brasil gov br
1 8
APÊNDICE Um homem não é infeliz porque temambições mas porque elas o devoram
Montesquieu
odelo de Termo d e Consentimento
Livre e Esclarecido -
T LE
Conforme a Resolução n. 196, d o Conselho Nacional d e Saúde d e 1O de outubro de 1996, que se encontra em processos d e
atualização) Você está s endo c onvidad o a p a r t i cipar da pesquisa.
.... , d o
P r o gr am a d e P ós-Gradu ação e m ...... A sua participação n ão é obrigatória m a s , vohmtária. A qualquer m o m e n t o você p o de d e sis tir d e
p a r t ici pa r e retirar s e u c on s entim e o. Sua recusa n ã o trar á nenhum prejuízo e m sua relação com o p e sq uisador, com a coordena ção o u c om os demais d o c e n t e s d o seu c u r so o u c om sua i ns tituição.
O bj e tivo d o estudo: O objetivo principal desse estudo é ... P r o c e dimento: Su a participação n e sta pesquisa. c o n si stirá e m res
ponder a
u
q u e s tion á r io com perguntas abertas e fechadas. Even
t u a l m e n t e você poderá também participar de entrevistas grava.das o u d e registros e m vídeo , tendo p ara i sso que firmar t ermos d e
a utoriz ação específico para u so d e voz e i m agem . R i scos : N ão e x i s t e m riscos relacionados à su a participação.
Benefi'.cios enefi'.cios:: O s benefícios gerados com a sua participação estão relacionados às possíveis c ontr ibuições ao p r o cesso ensino-apren dizagem d a ... 139
Confidencialidade : As informações obtidas através dessa pesquisa
serão confidenciais e assegmamos o sigilo sobre a sua participação. O s dados não serão divulgados d e forma a possibilitar sua identificação. O s resultados serão divulgados e m apresentações o u publi-
cações com fins científicos o u educativos.
Custo e pagamento: Participar dessa pesquisa não implicará nenhum custo para você e c o m o vohmtário
você t a m b é m não receberá
qualquer valor e m dinheiro como compensação pela participação.
Você receberá u m a cópia deste t e r m o onde consta o telefone e o endereço dos pesquisadores responsáveis dúvidas sobre o projeto e sua participaçã o
podendo tirar suas agora o u a qualquer
1nomento .
Pesquisador responsável:
Endereço e telefones d e contato: Endereço d o CEP a o qual o protocolo foi submetido: Declaro que entendi os objetivos condições riscos e beneficias d e minha participação n a pesquisa e estou d e acordo e m participar.
Local e data: N01ne:
Assinatura:
Quando se t r atar d e m e n o r d e idade o TCLE deverá ser assinado pelo pai o u mãe
o u o responsáve l legal.
14
EDITORA
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