COSTA Projeto de Pesquisa Entenda e Faça

September 15, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
Share Embed Donate


Short Description

Download COSTA Projeto de Pesquisa Entenda e Faça...

Description

 

RC O A NTO NIO F DA COSTA M RIA E FA TI M BAR BA RROZO DA C OSTA M

PROJETO

PESQUIS ENTEND

E

E F Ç

ª E di ção

Â

I T O  R VOZES

 

  rojeto d e

esquisa

ENTEND

F Ç

 

Dados Internacionais d e Catalogação n a Publica ç ã o C IP)

Câ m ar a Brasileira d o Livro, SP

ra sil)

Coss t a Marco An ton io F. da Co Projeto de Pesquisa : enten entendda e faça / Marco Antonio

F

da Costa

Maria de Fáti Fátim m a Ba r rozo da Costa. Costa . 6. ed . - Petrópolis trópolis   RJ :Voz :Vozes es 201 5 . Bibliog rafi rafiaa 2ª r eimpressão 20 7. 7. ISBN 978 - 85 - 326 -244 -24488   2 1. P es esqui qui sa - Me Mett o dol og ogiia 2. P es esqui quisa sa -

Pr oj et o 1.

Cosst a   M1 ri a Co

de F át i m a Bar arrr o zo da. II. Titul Tituloo. 10-10335 4 10-10

CD D Índi ces p ara catál Índices catálogo ogo si sist em áti co : 00 1.4 1. Pes esqu quii sa : Pr oj e t o

00 1.4

 

Marco

ntonio F d a C o st a

M a ri a d e F át i m a

arrozo d a Costa

Projeto d e

Pesquisa

ENTENDA



FAÇA

EDITORA

Y VOZES Petrópolis

 

  20 11 , Edito r a Vozes L t da. Rua F r ei Lui .s, 100

25689-900 Petr6poh s, R www.vozes . c01n.b c01n.brr

Brasil Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida o u transmitida por qualquer forma e / o u quaisquer meios eletrônico o u mecânico , incluindo fotocopia e gr g r avação avação)) o u ar qu ivada

sistt ema o u banco de dados sem permissão escr i ta da ed i t o r a. e m qualquer sis

CONSELHO EDITORI

L

Diretor

Gi lb e r to G o n çalves Garci a Editores

Ali ne dos San Santt o s Ca rn eiro Edrian J os u e Pasi ni

M a ril ac Lo rain e O l e niki W e l de r Lancieri Marc Marchini hini

onselheiros

F ra n cisco Moras L u dov ovii co Garmus

Teobaldo H ei d em a n n Vo l ney J. Berkenbrock Secretário e x e c u t i v o

J oão Batista Kreuch

Editoração Editoraçã o   Sh eil a Fe r r eira N eiv a Diagramação Lara Kuebler Cap a Studi o Graph it

I SBN 978-85 -326-24 4 8-2 Editado co n fo r m e o n ovo acordo ortografico .

Est e l iv r o foi compos t o e impresso pela Edito r a Vozes Ltda.

 

  umário

Prefác io  

7

Capitul pitulo o 1 Introdu ção

aProduçã ção o do Con heci men t o

Capitulo 2  

19

O P roj et o d e Pes esqui quissa Capitul pitulo o 3 

59

Proj e t os pa r a o Me Messt rado Profis Profisssional Capitul pitulo o4

73

Re da daçã ção o do Pr oj e to Capitulo 5

83

Elabo Elab ora ração ção de Cita itações ções Capitul pitulo o 6 

95

Elaboração Elabor ação de Refe ferrê nci as Bib Bibh h og ráfi ráficas cas Refe r ên cia s Bibh Bibhog ográfi ráficcas  

......... ......... ......... ......... ......... .....

109 10 9

Ap êndi ndices ces  

117

1. Pergunta Perguntass Frequente Frequentess sobre s obre P rojetos de Pe Pess qui quisa sa  

.

2 . Che ck Ll Llsst Final pa r a Projet Projetos os de Pe Pess qui sa .  



29

3 . P r obl ema mass mai maiss Com u n s En con t r ados em e m P r oj e t os d e Pes esqui quissa 4 We Web bgrafi rafiaa . . 5 M ode dell o d e Termo de Co Con n se ntimen to Llvr Llvree e Esclar clarec eci do

133 .

T CLE

9

135 139

 

  refácio

Com Copérnico Copérnico,, o homem deix deix ou de es estar no centro do universo universo.. Com arw in in,, o homem deixou de ser o centro do reino animal. Com Marx,, o homem deixou de ser o centro da his Marx his-tória que, que, aliá s não po   ui u m centro centro)). Com Freud,, deixou de ser o centro de s i mesmo Freud mesmo..

Eduardo Prado Coelho

Toda atividade, teórica o u prática , r equer procedimentos adequados e previamente elaborados para a sua execução , necessitando , p o rtan to , d e

u m projeto. N o campo da ciência , esse projeto deve ser metodologica men te correto , o u seja , deve seguir parâ.inetros d e coerência científica.

A nossa ideia básica foi a de escrever u m guia para elaboração de projetos, de forma didática, para facilitar o processo de compreensão, sem, entretan to, perder o aspecto d e cientificidade. Neste livro , os leit ores encontrarão os conteúdos necessários para a elaboração d e projetos de pesquisa.

O s procedimentos indicados devem ser considerados como apoio para

a elaboração de projetos de pesquisa e m cursos d e nível técnico , de g r a duação, especialização especialização,, mesh·ado acadêmico, mestrado profissional e dou

torado.

O que vai diferenciar esses níveis é a complexidade do problema e

o aprofundamento d a discussão, j á que a l ógica que o s orienta é a mesma al.. , MOURA e t al

1998 .

Sendo a metodologia da pesquisa u m campo di.nâ.inico , algumas definições encontradas nesta obra podem ser dadas d e outras formas e m outros livros , o que não implica que algmna esteja errada , isto faz parte da visão dos autores s o b r e a q u estão focada.

A inclusão de u m capítulo específico sobre projetos de pesquisa e m cursos d e mestrado profissional foi e m decorrência das dúvidas ainda

persistentes e m relação a esta modalidade d e pós-graduação

stri to to

sensu e

 

das necessidades dos ahmos a ela vinculados, observadas ao longo d a nossa docência e das orientações acadêmicas realizadas.

O u t r o ponto importante e inovador neste livro foi a incorporação de

citação,, como: ABNT, APA e VAN três sistemas d e referenciaç ão e d e citação COUVER , fàto não encontrado e m obras de metodologia da pesquisa , tanto e m rela relação ção a monografias quanto a projetos de pesquisa. Cabe ressaltar qu e , diferentemente de u ma n o rma , u m guia como este

tem a função d e orientar o ahmo n o processo de elaboração de projetos d e pesquisa. O trabalho é d o ahmo , que e m conjm1to c o m o seu orien 

tador, o u orientadores , tem a prerrogativa de optar pelo estilo e forma mais convenientes para a apresentação d o trabalho , levando sempre e m

consideração que a produção d o c onhecimento científico

e n ão deve fi ficc ar

a.marrado  

é algo dinâmico

a pacotes fechados   , que algmna s vezes p o 

d em não dar conta da sustentabilidade d o estudo .

Procura.mos , neste livro , apresentar d e modo direto e com mn a lin guagem simples os princípios básicos para elaboraç ã o d e projetos d e pes quisa , sem cair n o modelo de receituário. Portanto , esta obra não deve ser

entendida c o m o terminada , pelo contrário, é u m a obra aber ta

à

crítica

e sugestões p o r p arte d e alm10s , professores e demais interess ssaados pelo te1na. Ou to n o d e 2010 2010,, Marco e Fátima.

Qu arta

dição

A resposta que estamos tendo , p o r parte de alm10s e professores de cm·sos d e gradução e pós-graduação , sobre os impactos deste livro nos proce ssos d e ensino - aprendizagem da metodologia da p e s quisa mo stra que o formato d a obra e as reflexões propostas atenderam positiva.mente

aos seus anseios, o que pode ser demonstrado pelo sucesso al c ançado nas três edições anteriores. Portanto , esta quarta edição mantém a estrutura original , com a atualização d e algm1s dados que consideramos importantes.

Verão d e

2013 , Marco e Fátima.

 

Mais do que qualquer outro profissional sem dúvida o cientis cientista ta tem a obrigação de escrever não apenas de maneira a faze fa zerr-se se entendido com como o de de modo a não ser m

l

compreendido ..

McClelllland McCle and 1943, apud BARRASS, 1979

[ .. uma pesquisa po pode de nos levar a re resu sul l tados mais ou menos claros e seguros mas també m nos pode levar a novos pro mas blemas blema s novas dúvidas e naturalmente a novas incertezas. Novas incertezas que motivarão novas pesquisas nesse nosso destino de sempre estar descobrindo in certezas nas certezas alheias e

tumulto

onde outros só veem tranquilidade.

Palacios 2008, p. 00 1)

9

 

C PÍTULO

INTRODUÇÃO À PRODUÇÃO D O ONHE IMENTO Experiência não é o que acontece com um homem é o que u m homem faz com

o que lhe acontece.

Aldous Huxley Ciência A palavra c i ê n c i

tem origem n o latim scienti

e significa c o 

nhecimento, o u seja u m saber que se adquire pela leitur a e medita çã o   instrução   erudição   sabedoria FERREIRA   2004). Saviani 2000, p.19), ao falar sobre a importância dos gregos

para a contextualização d o conhecimento, explica:

[

grego tem temos os três três palavras palavras referidas ao ao fe fenô nôme me no d o conhecimento: doxa sona e epistem episteme. e. Doxa sig nifica opinião isto é o saber próprio d o senso comum o conhecimento espontãneo ligad ligadoo diretamente à ex periência ot idiana u m claro-escuro misto d e verdade Em

e de erro. Sofia é a sabedoria fundada numa l onga experiência d e vida. É nesse sentido que se diz que os velhos são sábios e que os jovens devem ouvir os seus conselhos. Finalmente episteme significa ciência isto é o conhecimento metódico e sistemat stematizado. izado. O conhecimento nada mais é d o que o produto das relações hwnanas com a natureza e com os próprios homens e m busca d a apreensão de determinadas realidades, sendo   portanto   u m proces s o estritainente hwnano.

Relações d o hom e m com a natureza-REALIDADE NATURAL Relações dos homens entre si - REALIDADE SOCIAL

Essas duas relações é que nos dão a PRÁTI PRÁTIC C  SOCI

L

 

Essas relações não são estáticas, mas sim extremamente dinâ micas , e é isto que confere o movimento constante d a ciência. O

hom em sempre se pr eocupou e m entender o mw1do a o seu redor e

as suas relações. O ser humano pré-histórico não conseguia enten  der o s fenômenos d a natureza. Mais tarde veio a fase d o misticismo ,

o u seja, o s seres luunanos passarai passarain n a buscai· e x p l icações para esses fenômenos através das crenças e superstições, até que, a partir d o século X V XVI, essa procura ocorreu partindo de respostas que

pudessem ser comprovadas . Galliai10 (1986, p.17) diz que

o co 

nhecimento leva o h o m e m a apropriar - se d a realidade e , a o m e sm o

t e m p o , a penetrar nela .

N a obtenção d o conhec i m ento estão presentes t r ê s elementos:

• U m s ujeito que busca conhecer (sujeito cognoscente); • U m objeto d e estudo (obj eto d e conhecimento); • O conhecimento.

O conhecimento não pode ser t ransportado, transferido informação).

Ele

é u m pro

uto

t r an ans s fere  s  se e

humano, portanto, aloc locado ado no cérebro

hu m ano.

s

tipos

e

onhe imento

Esse conhecimento, gerado a partir das práticas sociais, pode ser d e vários tipos: Conhecimento popular (senso comum) : mainos de conhecimento d o povo.

É

Éo

que comumente c h a

o acúmulo d e tradições e

experiências vividas. Não l eva e m conta a fundainentação científica (LAKAT O S e MARCONI , 2010) .

É

o conhec i m e n t o adquirido

pelas pessoas através d o convívio social com outros indivíduos ( o senso c o m w n tem origem nas múltiplas relações e n t r e os familia

r e s , os amigos, n a r u a e até mesmo n a escola). Cai·ac terísticas desse tipo d e conhecimento :

• Valorativo - Baseia-se e m tradições; 12

 

• Verificável - Limita-se a o que s e pode perceber; • Falível Falível e h1exato - Conforma- se com a aparência e com o que se ouviu dizer.

Conhecimento Teológico: Apoia-se e m doutrinas que contêm proposições sagradas.

run conhecimento sistemático, p o r é m , suas

evidências não são verificáveis (LAKATOS e MARCONI, 2010) .

Características desse tipo d e conhecimento :

• Valorativo - A p o i ado e m doutrinas   crenças; • Infulível e Exato - Suas evidências não são verificáveis. Conhecimento Filosófico:

caracterizado rulicamente na própria

razão hrunana   o u seja   procru·a discernir e n tre o c e r t o e o errado,

tendo esta razão humana com o fi..mdamentação (LAKATOS e MAR

C O N I   2010). Características desse tipo d e conhecimento:

• Valorativo - A p o i ado n a razão; • Não Verificável - Seus resultados não p o d e m ser confirmados n e m refutados;

• Racional - Enunciados logicamente logicamente orgaiiizados e correlacionados; • Infulível e Exato - Suas hipóteses não são verificáveis. Conhecimento Científico:

u

conhecimento sistemático. Carac 

teriza-se pela capacidade d e analisar analisar   d e explicar d e desdobrar, d e justificar, d e induzir e d e predizer (RUIZ, 2006). Características desse tipo d e conhecimento :

• Real - Lida com fatos; • Verificável -

Limitado às hipóteses que p o d e m o u não ser

comprovadas;

• Sistemático - Logicamente ordenado; • Falível - Pelo futo de não ser definitivo; • Aproximadamente exato - Novas hipóteses p o d e m alterá-lo.

O conhecimento científico se origina d o desejo hrunano d e investigar. Aristótoles, 2 3 séculos atrás, afirmava que

todos o s 13

 

homen s, por natureza , de s ejain conhece r . A produção d o conheci-

mento sempre está apoiada e m procedimentos metodologicainente estrutmados , o que chainainos d e método científico, o u seja seja,, o caininho adotado para o alcance dos objetivos propostos. Moreira e Ostermann 1993 , p.114) ressaltam que:

O método científico não é

um

procedimento lógico,

algorítmico, rígido. Em outras palavras, o método científico não é uma receita, uma sequência linear de neceessa riament riamentee conduz condu z a uma descoberta passo s que nec ou, pelo menos menos, a uma conclusão ou a um resultado. Na prática, muitas vezes o cientista procede por tenta· tenta · tivass, vai numa direç tiva direção, ão, volta, mede novamente, aban· dona certas hipóteses porque não tem equipamento adequado, faz uso da intuição, dá chutes, se deprime, se entusiasma entusiasma,, se apega a uma teoria. teoria . Enfim, fazer ci ci-ência é uma atividade humana, com todos os defeitos e virtudes que o ser humano tem, e com muita teori teoriaa que ele tem na cabeça. Conceber o método científico como uma sequência rigorosa de passos que o ciencien tista segue disciplinadamente é conceber de maneira errônea a atividade cientí científica. fica. A

ciência , entendida como

atividade

que gera conhecimentos deve se r desenvolvida com métodos , técnicas e critérios adequados. Pai·a isso , devemos nos apoiai· na metodologia da pesquisa. humana

O método científico é o procedimento ou conjunto de procediprocedi mentoss utilizado mento utilizadoss para gerar conhecimentos. O estudo dess desse método, em todas as suas dimensões, é o que denominamos metodologia. É muito comum encontrarmo encontrarmoss, inadequadamente, a palavra metodo· metodo· logiaa usa logi usada da para fazer referência aos procedimentos adotados em um processo de pesquisa. É melhor usa r procedimentos metodológico metodológicos·: ou desenho metodológico''. Em pesquisas experimentais, principalprincipal mente em ambientes laboratoriais, onde não exis exi stem sujeitos da Obs.

usa-s -s e a expressão pesquisa, usa expressão   material e métodos''.

14

 

Bordieu

1999) aponta que u m m étodo n ã o deve se serr escolhido

pesquisador   seja qual for o método o u conjw1to com rigidez   e o pesquisador d e métodos adotado   deve sim aplicá-lo com rigor. Devemos também levar e m conta que todo o conhecimento disponível n ão é eterno porque o p r o cesso de produ ção científica é di nâ m ic o   não é estático, logo o que é considerado verdade cientí-

fica hoje   amanhã pode não ser. Nessa linha linha   Moreira e Ostermann 1993   p.115) citam:

O conhecimento científico não é definitivo [ ]. A construção científica não para nunca. O conhecimento científico está sempre evoluindo evoluindo.. É um erro ensinar ciência como se os produtos dela re sultass em de uma metodologia rígida fossem indubitavelmente verdadeiros e consequentemente definitivos. O conhecimento científico que temos hoje está baseado em modelos e teorias inventados e que podem estar equivocados ou apenas parcialmente corretos. A diferen ç a entr e o senso c o m w n e o conhecimento científico é que o senso c o m w n é formado p o r sentimentos, desejos e misticis

m o   j á o conhecimento científico é formado através d e procedimen tos metodologicamente rigorosos   procurando-se abstrair  embora

e m algwnas realidades isso ainda não seja possível   as emoções   as crenças religiosas   as ideologias   enfim. Para que possamos gerar conhecimento d e forma adequada,

devemos partir se m p r e d e realidades reduzida s

o u seja, o tema

selecionado para a pesquisa deve ser rigorosamente delimitado.

aminhos d pesquisa Clark e Castro 2003, p.67) definem pesquisa como:

Um processo de construção do conhecimento que tem como metas principais gera gerarr novo conhecimento e  o u corroborar ou refutar algum conhecimento conhecim ento preexistenpreexistente. É basicamente um processo de aprendizagem tanto 15

 

  oindivíduo

que a rea realiza liza quanto quan to da sociedade na qual

esta se desenvolve. Quem realiza a pesquisa pode num

nível mais elementar aprender as bases

to

científico ou num nível mais avançado aprender

o

o

mé mé

refinamentos técnicos de métodos j á conhecidos. é Para s e fàzer pesquisa necessário: • Conhecimento d o assunto; • Curiosidade; • Criatividade; • Paciência; • Postura ética

características devem ser empregadas nos diversos instrumentos acadêmicos utilizados para a produção de conhecimentos. A fase inicial d e uma pesquisa geralmente s e desenvolve a partir Essas

d e u m anteprojeto que é

na realidade

uma

ideia inicial

sem d e -

talhamentos mas com o tema j á delimitado e com objetivos definidos Com o levantamento bibliográfico e sucessivas leituras sobre o tema selecionado estaremos e m condições de elaborar w n projeto que é o planejamento meticuloso da monografia entendida como u m trabalho didaticamente e metodologicamente organizado sobre u m tema de interesse d o aluno. A Figura 1 mostra o s caminhos da produção de conhecimento.

É

busc

tivid de bás básiic

d

ciênci

n

su

de conhecimento

onografi fia a

Figura 1 - Ca Cami min nho hos s da produção 16

 

o

conhecimento

As monografias

COSTA e COSTA, 2009) podem ser classifi-

cadas como:

• Monografia d e Conclusão d e Curso Técnico

aplica   se e m

cursos técnicos d e nível médio.

• Monografia d e Graduação

aplica-se e m cursos regulares d e

graduação .

• Monografia de Especialização

aplica  s e e m cursos d e espe

cialização. • Monografia d e Mestrado Acadêmico o u Profissional) o u Dis aplica   se e m cursos de mestrado.

sertação

• Monografia d e Doutorado o u Tese

aplica   se aos cursos d e aplica

doutorado e deve ser realizada sobre u m tem a o u abordagem inédita. Deve gerar

Tognetti científica

figura 2 ) :

CON HE C IMENTOS QUE SUBSIDI RÃO S PESQUIS S D

aporte teórico e / o u metodológico.

2006) apresenta a seguinte divisão para a pesquisa

GER

PL IC

u

S OU

TECNOLÓGI TECNO LÓGIC C  S

GERAPRODUTOS I PROCESSOS I CONHECIIMENTO CONHEC

POSSUI FI FINA LI LIDADE DADE IMEDI T

Figura 2 - Divisão da pesquisa científica segundo Tognetti

A mesma autora tainbém aponta algumas características que u m pesquisador deve ter:

• Consciência Crítica: Saber distinguir o essencial d o acidental, o importaI1te d o secw1dário; 17

 

• Consciência Objetiva:

É o rompimento com todas as posições

subjetivas pessoais e mal fimdamentadas d o conhecimento

vulgar;

• Objetividade: O trabalho científico é impessoal. Não aceita meias-soluções o u soluções apenas pessoais;

• Racionalidade: A razão deve ser o único juiz nas decisões d a pesquisa.

Importante Todo projeto

e

pesquisa que envolva coleta

nos deve ser submetido anteriormente a com Seres Humanos Se

CEP

e

um

dados dad os em/com em/co m seres huma

Comitê

Ética

e

em Pesquisa

de preferência o da sua instituição).

a pesquisa envolver experimentação em animais, também deverá ser sub

metida, anteriormente, a um Comitê de Ética

no

Uso

e

A pesquisa deve ser iniciada somente após a aprovação

Animais - CEUA o

CEP e/ou CEUA

Lembre se

O méto

o

científicoo não pode ser entendido como algo fechado científic fechado,, infa inf a

lível. Ele deve sim possuir um rigor científico compatível com o nível e

estudo em desenvolvimento. Não

grafia de graduação o mesmo rigor

e

se

pode exigir de uma mono

uma dissertação de mestrado.

O importante em qualqu qualquer er pesquisa pesquisa é que o méto dentro de

um

 

adotado adot ado esteja

contexto coerente e lógico, seja na graduação ou na

pós-graduação.

18

o

C PÍTULO

O PROJETO DE PESQUIS

Embora se ten tenha ha a ideia, ideia, de forma for ma clar clara, a, de qu l dev deve e ser a estrutur es trutura a de um projeto, ou

seja, que conteúdos cada parte deva con ter,, o comum é esperar que sua escrita se ter dê de forma linear: escrevem-se a proble matização e as perguntas; definem-se os objetivos; desenvolve-se a fundamentação teór ica; descre teórica; descrevem-se vem-se os métodos métodos;; traçam se os contornos operacionais, computan do-se os recursos materiais e de tempo; perfilam-se as referências bibliogróficas; e, por fim atende-se às considerações considerações éti éti 

cas. Mas é forçoso reconhecer que tais

partes vão compor um todo organizado; vão con consti sti tui tuirr um sistem sistema a comp complexo lexo,, um tecer juntos''. Isso significa dizer que as partes vão guardar, entre si, relações de interdependência e de interdefinibilidade, caracterís carac terísticas ticas constitutivas desse tipo de sistema GARCIA, 1994). Os objetiv objetivos os deve deve rão ser redefinidos em função de aspectos operacionais. O problema problematizar tizar de u m de termina ter minada da questão pode ser redirecionado com a compreensão que o fundamento teórico venha a revelar na medida em que é elaborado. O mesmo se pode dizer em relação aos métodos que vão sendo escolhidos em função dos objetivos cujo 9

 

alcance vai depender dos recursos dispo níveis. Assim devemos reconhecer que a construção de um projet pr ojeto o de pesquis pesquisa a não é um processo linear; linear; por conseguinte o t o de escrevê-lo também não o seró pois

é reflexo do próprio processo de cognição

[ . .] PO PON N TE S e t ai., 2005, p.441 .

Projeto. 1. Id Ideia eia que se forma de executar ou realizar alg o, no futuro; plano, intento, int ento, desí desígnio gnio.. 2. Empreendimento a ser realizado entro de determinado esquema: projeto administrativo; projetos educacionais. 3. Redação ou esboço preparatório ou provisório

e u m texto: projeto

e estatuto; projeto de tese. 4. Esboço ou risco de obra a se realizar;

plano: projeto e cenário FERRE IR A, 1992 1992  .

Obs. : N a área de planejamento se utiliza o termo macroprojeto ,

para designar u m projeto d e grande dimensão , que possui vários projetos agregados. Por exemplo: Diminuição da violência n a c idade d o Rio de Janeiro

macroprojeto). Projetos agregados :

)Va-

lorização d o policial; 2) Implantação d e UPPs Unidades d e Polícia Pacificadora);; 3 ) Melhoria d a estrutura policial; outros. Pacificadora)

particípio passado d o verbo projic Projeto , do latim proj ect projice ere , literalmente significa colocar adiante . A elaboração de qualquer

projeto depende d e dois fatores fundamentais

COSTA e COSTA ,

2009) :

1. A capacidade d e construir uma imagem mental d e uma situ ação futura ; 2. A capacidade d e conceber u m plano d e ação a ser executado e m u m determinado tempo , que vai permitir a sua realização.

Segundo Mi.nayo

1995) , ao elaborar u m projeto de pesquisa , o

pesquisador estará lidando c o m , no mínimo , três dimensões: 20

 

• Técnica: Regras científicas para a construção do projeto; • Ideológica: Relaciona-se

à

escoll has d o pesquisador, sempre esco

tendo e m vista o momento histórico ;

• Científica: Ultrapa ssa o senso comum através d o método científico .

É exatamente n a fase

d e projeto que desenvolvemos o plano de

ação para a execução d e um a pesquisa, conforme o Quadro 1 GIL, 2010; PINHEIRO , 2010; C O S T A e COSTA , 2009 :

Quadro

1 - Plano de Ação para o Desenvolvimento d e uma Pesquisa

Tipo Tip o

ignificado ignific ado

Vínculos Vínculo s

Te ma

O quê?

Títuloo Títul

Su j ei tos

Quem?

Participantess da Pesquisa Participante

Amostra

Quantos Su j ei t os

Número d e

Loca ocall

Onde?

Realização da Pesquisa

Problema

O quê?

Pergunta d e Pesquisa

Hipótese Hi pótese

Qua l a direção? Qual

Resposta Prévia da Pergunta

Ob j et ivo

Para

Justificativa

Por quê?

Jusstificativa / Relevância Ju

Revisão da Literatura Referenn cia Refere ciall Teó rico

O que j á fo i escrito sobre o tema? Qual a fundamentação teórica para o estudo?

Sustentação Te órica

Desenho Metodoló Metodo lóggico

Como?

Ti p o de Pesquisa / Abordagens TécTip nicas d e Cole t a d e Dados / Aná li se dos Dados Limitações

Resultados Esperad speradoo s

O que pode gerar?

Expectativas d o Projeto

Po ss íve veiis

I mpactos

Possíveis Influ ê n cias n a Rea li dade Estudada

Expectativas d o Projeto

Cro n ograma

Qu an Qu andd o ?

At iv id idades ades

Orçamentt o Orçamen

Qu ant o ?

quê?

Participantess Participante

Objetivo Obje tivo Ge Gera rall e Objetivos Específicos

Tempoo Temp

a Serem Desenvo Desenvollvidas x

Cu stos

Fo n t e Costa e Costa 2009) 21

 

O projeto d e pesquisa geralmente é composto d e três partes: Elementos pré textuais

• Capa • Folha d e rosto • Dedicatória (opcional) • Sumário • Outros elementos podem aparecer, tais como: epígrafe epígrafe,, lista d e tabelas,, lista d e quadros , d e figuras , d e apêndices e d e anexos tabelas • Resruno Elementos textuais

• Introdução (problema e questão / s d e pesquisa) • H i p ótese / s

u

Pressuposto / s 1

• Objetivos (geral e específicos) • Justificativa • Revisão da literatura / Referencial teórico • Procedimentos metodológicos • Limitação d a pesquisa • Cronograma Elementos pós textuais

• Referências bibliográficas • Bibliografia (opcional) • Glossário / Definição d e termos (pode ser colocado com o elemento pré-textual)

• Apêndices (opcional) • Anexos (opcional)

lementos

e um

projeto

e

pesquisa

ítul o

O título deve refletir a pesquisa com o tun todo. Deve ser claro, preciso, e s e possível deve informar exata.mente a natru·eza d a 1

N o caso de pesquisa com abordagem qualitativa

é

prefenvel adotar o t e r m o

pressuposto   . Nas abordagens quantitativas utihza-se o t e r m o hipótese . 22

 

pesquisa. Um a boa prática consiste e m elaborá-l o quando o projeto

j á estiver pronto   pois neste m om e nt o você terá a visão do todo. Ferreira 1988   apud Porto e Silva  Silva   2002   p.2) aponta que se deve

evitar:

Começar um título com o emprego d e expressões de pouco impacto, desgastadas e supérfluas omo Esda :: Considerações preliminares sobre . '. Além disso, recomenda-se evitar abrev abreviaçõ iações, es, parênteses ou fórmulas que dificultem a compreensão. tudo

O título deve ser entendido como um a manchete d e chamada d e u

jornal. Deve ser atraente   provocador   inovador  o u seja seja   deve

exercer atração CRESWELL   2009).

Atenção: Títulos de projetos, d e monog monografias rafias,, tabelas, tabelas, quadr quadros, os, figuras, capítulos, seções, entre outros, outros, não devem d evem ser finalizados com ponto final(.), ou dois pontos(:). Entretanto, outros pontos podem ser utiliza dos, como o

de

interrogação, ou de exclamação se necessário.

Escolha do tema

Pergunta se: O QUE VOU PESQUISAR? Escolher w n tema nada mais

é

do que escolher w n assunto  

delimitado   sobre o qual será definido

É aconselhável

u

problema d e pesquisa.

que o tema selecionado reflita o ambiente d o pes

quisador o u seja   a empatia entre o tema e o indivíduo que vai desenvolvê-lo

é ponto primordial para a

qualidade d a pesquisa.

Exemplos:

• Desenvolvimento de software para o ensino d a química; • Novas tecnologias e capacitação docente; • h1formática e o ensino-aprendizagem d e ciências; • Avaliação d e livros didáticos d e ciências; 23

 

• Aprimoramento de processos d e gestão e d u c ativa; • P r odu ç ão d e vídeo para o ensino de ciências; • Nova estratégia para avaliação d e softwares educativos; • Avaliaç ã o de processos de gestão . O tem a esco lhido deve: • Representar u m a questão relevante , cujo melhor m o d o d e solução se faz por meio d e u m a pesquisa científica; • Ser factível e m relação à competência d o pesquisador, a infra estrutura disponível e ao tempo e recursos para a pesquisa.

O que fazer para para defin def inir ir

um

tema?

E m primeiro lugar, o tema selecionado deve fazer parte , d e pre ferência , d o cotidiano d o pesquisador. Temas e m que o pesquisador não tenha vivência algw.na p o d e m s e tornar u m t or m e nt o , que será minimizado com a dedicação e envolvimento do pesquisador com

o estudo . D e maneira geral, o passo inicial é d e muita leitura e m l i vros , artigos científicos e sites confiáveis d a internet. Algw.nas bases

d e dados d e apoio encontram - se n a webgrafia (apêndice 4).

Delimitação

o

tema

= =:g

Delimitar é indicar a abrangência d o estudo, estabelecendo o s limites extencionais e conceituais do tema. Para que fique clara e

precisa a extens extensã ã o conceitua d o assunto,

é importante

situá- l o e m

sua respectiva área d e conhecimento, possibilitando , assim, que s e

visualize a especificidade d o objeto n o contexto d e sua área temá tica (LEONEL, 2002).

Procure reduzir o seu tema a o tempo adequado a o seu período disponível para a realizaç ão d a monografia. D e m o (2000, p.13) afir afir

m a q u e , quanto mais algo está definido entre limites, mais claro s e tor na  . 4

 

Com a delimita ção adequada d o tema   p a ssamos a ter o n o sso o b -

jeto d e estudo que é exatamente a parte d a realidade que vamos

pesquisar. Problema pergunta ou perguntas

e

pesquisa)

Pergunta se: QUAL A REALIDADE QUE ME INTERESSA ESTUDAR QUAL A QUESTÃO OU QUESTÕES QUE M E INTERESSAM DESSA PARTE DA REALIDADE

O termo realidade se refére a

tu o

que existe, em oposição

ao que é mera possibilidade, ilusão, imaginação e mera

Realidade empírica é

tu o

através da experiência

i

ealização.[ .. ]

que existe e pode ser conhecido RUDIO, 1998   p.9).

Toda pesquisa tem início com algum tipo de problema   o u seja alguma coisa que se tenha vontade de solucionar o u contribuir

para a sua solução, o u apenas compreender por que acontece. A

isso chamamos de PROBLEMA   que nada mais é d o que a questão pergunta) que vai nortear toda a pesquisa. A escolha d o problema  

assim como o t e m a   decorre d a experiência do pesquisador e d o seu ambiente d e trabalho   e isso leva e m conta sua ideologia e até

mesmo suas curiosidades. Algmnas interrogações devem ser feitas antes d a definição d e

u m problema RUDIO, 1998):

• O problema. pode ser resolvido pelo processo d e pesquisa. científica.? • O problema é suficientemente relevante ? • A pesquisa. é factível? • Tenho competência para planejar e executar u m estudo desse tipo ? • O s dados que a pesquisa. exige pode m ser realmente obtidos? 5

 

• Existem recursos financeiros disponíveis para a realizaçã o d a pesquisa ?

• O tempo é adequado para a execução do projeto ?

Regras para a formul

ção de prob le lemas mas

• Deve servir com o u m instrumento para a obtenção d e novos conheciinentos;

• Deve ter aplicabilidade socia social; l; • Deve ser deliinitado ; • Deve ser claro e preciso; • Deve refletir uma vivência d o pesquisador.

Gera lmente u m proble m a é composto das seguintes partes partes::

1

Introdução: Onde o pesquisador faz a apresentação d o tema.

São o s antecedentes d o problema. 2 . Situação - P roblema:

Éa

caracterização do problema , aquilo

iI1teressa ssa ao pesquisador. Deve iI1cluiI iI1cluiI·· a deli que realmente iI1tere mitação do estudo .

3 . A Formula ção d o Problema

A Pergunta : Todo o problema

deve ser formulado n a forma d e pergunta.

Pergunta é

um

ação que visa enc

minh r

o al cance de u m objetivo

A primeiI·a e mais importante decis ão n a elaboração de u m projeto d e pesquisa é a determinação d a pergunta. Perguntas mal formuladas pode m conduzir a sérios desvios metodológicos. Antes

d e definir w n a pergw1ta , procure responder:

A l i nguagem está clara ? A pergw1ta é relevante ? 26

 

A pergunta é realística? O assunto é amplo o u limitado ? Pessoa 2005 , p.47) utiliza a expressão pergunta d e partida , e diz que ela sugere o

mote

a impul são d e todo o processo , tal qual

o motor d e arranque d e u m veículo é responsável por dar a partida e provocar o seu movimento. [ . . .] Sem uma pergunta d e partida válida, fi.mcional , o percurso da dissertaç ão torna-se mais árduo , cansativo e susceptível a postergação e desistência  . Salomon

classificação ão d e perg1.mtas 2000 , p . 343) , utilizando a classificaç

elaborada por La.rroyo

1975), apresenta n o Quadro 2 os tipos d e

interrogativos e seus possíveis vínculos.

Quadro 2 - Tipos de inter interrogati rogativos vos e possívei possíveis s víncu vínculo los s O quê? O que é?

Referem  s e à conceituação e definição - levam le vam ao conhecimento descritiv descritivo o.

Como?

Refere-se Refere -se à maneira, à qualidade. Leva ao conhecimento interpretativo.

Por quê?

Refere-se à causalidade, ao motivo. Leva ao conheci conheci-mento explicativo.

Quando?

Refere-se ao tem tempo. po. Le Leva va ao conhecimento histórico e ao conhecimento preditivo.

Quall ? Quais? Qua

Referem  s e à classificação. Levam ao conhecimento descritivo.

Quanto? Quantos?

Referem  s e à quantidade, à intensidade, à comparação e à classificação classificação.. Levam ao conhecimento descri descri-tivo e indiretamente ao interpret tivo e ex plicativo. li cativo.

Onde?

Refere  s e a espaço, lu gar. Leva o conhecimento descritivo.

Quem?

Refere-se Refere -se ao sujeito, ao autor.

Leva

ao conhecimento

descritivo descr itivo e indiretamente ao explicativo. Fonte: Sa lomon 2000, p.343 p.343)) 27

 

Exemplos de perguntas d e pesquisa:

• Pergm1tas que não seguem a classificação d o Quadr o 2:

1 Materiais didáticos multimídia c o n tribue m para a aprendizagem d e alm10s d o ensino médio? 2 . O s professores d e c i ências d o ensino médio estão devidamen-

t e capacitados para a prática docente d a biossegurança ?

Biossegurança - São ações e  o u estudos sobre os mecanismos de

prevençã prev enção, o, controle e mitigação de acidentes na área da saúde huma na, animal e ambiental. Está voltada especificamente para ambientes

h ospita ospitall ares e ambientes da da moderna modern a biotecnologia biotecnol ogia COS TA e COSTA, 20 12).

• Perguntas que seguem a classificação d o Quadro 2:

1 Como capacitar professores d e ciências para a prática docente das novas tecnologias ?

2. Porque a violência n o bairro X da cidade d o Rio d e Janeiro está aumentando?

Cuidado Não co confund nfunda a problema com tema O problema é uma pergunta, o tema é ape apen n as uma palavra

ou

expressão, ou uma frase. Exemplo: O

tema correspondente ao problema anterior (exemplo 1) poderia ser Informática e aprendizagem''.

Lembre se: Não são o s resultados d e pesquisas que alavancam a ciência mas sim as pergm1tas formuladas para

o desenvolvimento das pesquisas.

28

 

Hipótese Hi pótese ou

h i póteses

Pergunta-se estudos com abordagem quantitativa): O QUE ESPERO QUE ACONTE ACON TE ÇA COM

A M INH A INTERVENÇÃO SOBRE A REA LIDADE

ESTUDADA a ntecipa uma re rell ação causa-efeito)?

Pergun Per guntata-se se es estu tudo dos s com abor abordagem dagem qualitat qual itativa) iva):: O QUE PENSO EN  CONTRAR NA

REALIDADE ESTUDADA?

Um a hipótese é a resposta prévia d a questão formulada. H i p ó tese é sinônimo d e suposição . Neste sentido, uma hipótese é m na afirmação c ategórica

mna suposição) , que tenta responder ao pro-

blema a ser inve invess tigado. Um a pesqui sa pode ter várias hipóteses. El Elaa , o u elas elas,, deve ser elaborada a partir d a experiência d o pesquisador e d e observações .

Toda hipótese deve conter duas variáveis : a variável independente , que é a causa , e a dependente , que é o efeito . Por exemplo:

• Materiais didáticos multimíd ia contribuem para a aprendizagem d e alunos d o ensino m é d i o .

Materiais didáticos multimídia

variável

independente

C ontribu ntribuem em para a aprendizagem

.. . ) . . . . .... .... . . . .... .... .... ..  

Em

pesquisas

com abordagem

variável dependente

qualitativa, as

adquirem adqui rem a caracterí característica d e pressupostos

h ip óteses,

na realidade,

o próprio termo hipótese

é substituído por pressuposto ), ou seja, um ba balili zamento n o confront o com

a realidade empíri empírica. ca. O termo h i pótese

tem u m a

conotação

enraizada na abordagem quantitativa (M IN AYO, 1996). 29

 

Objetivos gera gerall e específicos)

Pergunta se: O QUE

Objetivo Geral

FAZER

Pode ser definido como aquilo que queremos

alcançar a o término d a pesquisa. O objetivo geral deve ser claro ,

preciso e possível d e ser atingido. Exemplos:

• Analisar a influência d e materiais didáticos multimídia na aprendizagem d e alunos d o ensino médio.

• Desenvolver w n software para o processo de ensino d a biosse gurança e m cw·sos d e nível médio.

• Descrever a atual situação dos acidentes n o trabalho n a cons trução civil n o mwiicípio do Rio d e Janeiro.

A

~

A- O n d e estamos E - Onde queremos chegar

Objetivos Específicos

objetivo geral)

Podem ser definidos como etapas que

devem ser cwnpridas para s e atingir o objetivo geral. Exemplos:

• Descrever o perfil social dos alw1os que utilizam computadores. • Levantar dados sobre o s acidentes d e trabalho n a construção civil n o município do Rio d e Janeiro.

A

/ B

/C

D/

E objetivo geral)

B , C e D são objetivos específicos. Para auxiliar a escrever o objetivo geral e objetivos específicos ,

pr ocw·e enquadrar o que você deseja e m w n dos níveis d e aprendizado a seguir, e utilize os verbos correspondentes COSTA e C O S -

TA, 2009), d e acordo com o s seis níveis d o domínio cognitivo d a taxonomia d e Bloom RODRIGUES , 1994; BL O O M , 1956 : 30

 

Nível d e Conhecimento Baseado n a memorização, n o armazena m e nt o d e informações. Com por ta vários graus de complexidade, desde w n a simples informação isolada , como u m a data , tun nom e até o conhecimento d e w n a teoria o u estrutura. O que se deseja é

a lembrança o u a retenção d a informação apropriada. • Verbos que devem ser utilizados: Definir, identificar, nomear, repetir, inscrever, listar , apontar, descrever e outros).

Nível d e Compreensão translação

Baseado n o entendimento . h1clui a

passagem d e u m a mensagem d e tuna linguagem para

outra), a interpretação

envolve o entendimento d e interpelação

das partes o u estrutura d a mensagem) e a extrapolação

envolve

predição d e consequências da mensagem).

• Verbos que devem ser utilizados: descrever, discutir, organizar, interpretar, definir, debater e outros).

Nível d e Aplicação Envolve a utilização dos conteúdos dos níveis d e conhecimento e compreensão. Refere-se

à capacidade

d e utilizar

w n material conteúdo) apreendido e m situações novas e concretas .

• Verbos que devem ser utilizados: Aplicar , demonstrar, descre ver e outros).

Nível d e Análise Envolve o desdobramento d o material e m suas partes consecutivas , a percepção d e suas inter-relações e o s modos d e organização. • Verbos que devem ser utilizados: Analisar, Analisar , comparar, investigar, descrever

e outros) .

Nível d e Síntese Envolve a organização d e conteúdos trabalhados nos níveis d e conhecimento, compreensão, aplicação e análise. C a  pacidade d e combinar as partes para formar w n todo. Neste nível , deseja-se a projeção e criação d e w n pr oduto original a par tir dos

assw1tos abordados. • Verbos que devem ser utilizados: P r opor, explicar , planejar, demonstrar e outros).

31

 

  íveld e

Avaliação

Éo

nível d e maior complexidade, pois

implica atividades d e julgamento   isto é : uso d e critérios e de p a-

drões que permitam apreciar o grau d e precisão, efetividade, economia o u suficiência d e pormenores. Neste nível   o aluno apresenta

seu ponto d e vista

o seu julgamento particular sobre o assunto

tratado. Capacidade d e julgar o valor d e w n material

conteúdo)

com u m dado propósito. • Verbos que devem ser utilizados: Julgar  apreciar   comparar  

avaliar validar analisar demonstrar e outros).

Uma pesquisa deve possuir apenas um objetivo geral e tantos objetivos específicos quantos necessários lembre -se que os objetivos específicos devem aparecer claramente no desenvolvimento da mo mo-nografia). Os objetivos devem ser escritos com verbo o infinitivo, de forma direta, ou seja, sem introdução ou preãmbulos. Algumas instituições aceitam que os objetivos específicos sejam colocad co locad os na metodologia desenho metodológico). Nesse caso eles passam a ser procedimentos a ser executados. Os

objetivos, quando quantificados, recebem o no nome me de metas. metas.

Justificativa

Pergunta se: POR QUE FAZER?

Éo

porquê d a pesquisa. Justific Justificar ar u m projeto d e pesquisa é d e

extrema importância porque mostra d e que forma o s resultados obtidos poderão contribuir para a solução   o u melhor  compreensão

d o problema formulado. A justificativa pode, então, ser pautada nos seguintes fatores:

• Fatores Sociais • Fatores Políticos • Aplicabilidade 32

 

Barral 2003) oferece alguns itens importantes que podem fazer

parte d e um a boa j u stificativa. São eles :

a) Atualidade d o tema: In Inserção serção d o tema n o contexto atual. b ) Ineditismo In editismo d o t r abalho : Proporcionará mais importância ao assunto. c ) I n teresse d o autor: Vínculo d o autor com o tema. d ) Relevância d o tema: hnpor tância social, jurídica, política, etc. e ) P ertinência d o tema: Contribuição d o tema para o debate n a

sociedade.

N a j u stificativa t am bém se c o l ocam os motivos que l evaram o pesquisador a buscar a resposta a o problema proposto.

Nota: algun alguns s autores colocam a ju justificat stificatiiva an tes dos ob objeti jeti vos. Não concordamos com essa co nfi guração já que entendemos que para se justifi justifi-queremos os at in ing gir ir   car algo é nece ssário antes que conheçamos o que querem

Revisão de Literatura Referencial Te ór ic o

Pergunta se: O QUE JÁ FOI ESCR ITO SOBR E O TE MA? QUA L A MINHA

AÇÃO TE FU NDAM ENT ENTAÇÃO TEÓR TUD D AR ESTA REALID AD E? ÓR ICA PARA ESTU

Revisão d e literatura é a base d e sustentação teórica d e u m t r a balho monográfico. Reflete o nível d e envo envolvim lvim ento d o autor co m

o tema. Segundo Bastos

t

al. 199 5 , p.9), visa   familiarizar o leitor

com trabalhos existentes relativos a o que tem si do feito , por quem, quando e onde [ . . .] . Fornecer , a partir d a delineaç ão crítica. d e várias posições teóricas , um a moldura. conceitual que ofereça. base

para a derivação d e hipóteses e sua fimda.mentação fimda.mentação   .

A revis ão d e literatura, também pode ser chama.da. de revisão bi bi-bliográfica., revisão teórica , fundamentação bibliográfica., estado d a arte quando for abrangente e profimda.) , o u resenha. bibliográfica.. 33

 

Para Silva e Menezes

2001, p. 30), nesta fase, o pesquisador

deverá responder às seguintes questões: Q u e m j á escreveu e o que

j á foi publicado sobre o asswito ? Que aspectos j á foram abordados ? Quais as l acw1as existentes n a literatura? Pode ser w n a revisão teó

rica , empírica o u histórica.

H i tchcock e H u ghes 1995, apud M O U R A

t

al. 1998) apontam

que a revisão d e literatura: • Amplia e refina o conhecimento existente;

• Ajuda a definir e clarificar

s

questões da pesquisa;

• Permite a identificação de lacw1as e de áreas pouco exploradas; • Ajuda a esclarecer aspectos teóricos , metodológicos e analíticos; • Permite a identificação de debates atuais e controvérsias . J á o referencial teórico pode ser chamado d e quadro teórico, quadro referencial , marco teórico , fimdamentação teórica o u qua

dr o conceitua . Adota-se a expressão referencial teórico quando a revisão d e literatura assume w n caráter específico , o u seja , quando apresenta estudos diretamente vinculados a o problema d e pesquisa

proposto , o u quando faz w n a revisão sobre w n a determinada teo r i a , o u pensamento científico , que irá nortear o processo d e a n á lis lisee dos resultados.

As fontes para elaboração d e revisão d e l i te r a t u r a e / o u referen cial teórico:

Artigos d e

P

e r iódicos Científicos Use artigos publicados

e m periódicos científicos conceituados, d e preferência d a própria área d o programa d e pós-graduação , e recentes (até 5 anos , exceto

para clássicos , onde não existe idade).

Livros

Use livros acadêm i cos sobre o assw1to d e pesquisa. Li Li--

vros clássicos não pode m ser esquecidos.

A rtigos p u b l i c a d o s e m anais d e congressos: Busque p o r artigos recentes (até 5 anos) e m conferências o u congressos nacio

nais e internacionais da área. 34

 

Teses e dissertações:

Utilize teses e dissertações d a área, con

cluídas e m instituições de ensino reconhecidas. J ornai s e revi revissta s n ão in dexada xadass n ão são font es ol fi á veis, p orqu rquee , muitas vezes ezes,, j á tra traze zem m opini opiniões ões embutidas.

serr uma op A i n t ern et p od e se opçção, des esd de que o site seja rifi cial seuu uso d eve se serr restrito . (m esmo ass im, se Em projetos de monografias de graduação e especialização, a revi-

são da liter literatura atura / referencial teórico pode ser feita parcialmente na

própria introdução, quando se contextualiza o tema da pesquisa, ou também, na justificativa. Este formato não é adequado para monografias de mestrado e dou-

torado). Um estudo pode pod e ter revisão revisão de liter literatura atura o que á foi publicado sobre o assunto) e referencial teórico base teórica adotada para análise dos resultados). Esta configuração, embora correta, não é normalmente encontrada.

Procedimentos metodológicos

1

Pode-se usar a expressão Desenho metodológico   ou Materiais

e métodos   , esta , quando o estudo não envolver sujeitos. Pergunta se:

COMO FAZER?

Tipos de pesquisas (SANTOS, 2011; COSTA e COSTA, 2009; MARTINS e THEÓPHILO, 2007): Descrever o tipo de pesquisa que será realizada, que pode ser:

PESQUISA TEÓRICA Trata-se da pesquisa que é dedicada a reconstruir teoria , c o n  ceitos , ideias , ideologias , polêmicas , tendo e m vista vista,, em termos imediatos , aprimorar fi.mdamentos teóricos   DEMO , 2000 , p.20). 5

 

PESQUISA DESCRITIVA

É a mais tradicional das pesquisas. Ela descreve as características

d e wna determinada população o u

u

determinado fenômeno ,

e os interpreta. Não busca interferir e nem modificar a realidade

estudada RUDIO , 2002).

PESQUISA EXPLICATIVA É a pesquisa que busca esclarecer que fatores contribuem d e

alguma forma para a ocorrência d e algwn fenômeno. Seg un o

Rudio 2002 2002)), descrever é narrar o que acon acontt ece e explicar é

dizer por que acon acontec tec e. Tanto a pesquisa descritiva quanto a explicativa podem ser rea lizadas sob a forma de: • ESTUDO DE CASO - é w n estudo limitado a wna o u poucas wüdades , que podem ser wna pessoa, wna fai.nília, w n pro

duto , wna instituição , wna comunid ade o u mesmo w n país.

É

wna pesquisa detalhada e profi.mda YIN YIN,, 2010 ; G IL IL,, 2009) . • PESQUISA DOCUMENTAL - é aquela realizada e m docu-

1nentos ofic oficii ais , o u seja , e1n atas, regulai.nentos, 1ne1norandos , balai.1cetes, c d -rom , internet quai. quai.1d 1do o o site for ofic oficial ial), ), etc. • PESQUISA BIBLIOGRÁFICA - é aque la realizada e m livros , revistas , jornais , e t c . Ela é básica pai ·a qualquer tipo d e pesqui sa,, mas também pode esgotai.· -s e e m s i mesma. sa • PESQUISA E X- P O S T-FA T-FAC C T O - quando o estudo se realiza

depois do fato, o u se sejj a , o fato a ser pesquisado j á ocorreu. • PESQUISA AÇÃO - u m tipo de pesquisa com base empírica

que é concebida e realizada e m estreita associação com uma açãão o u com a resolução d e w n problema c o le t i vo e n o qual aç 36

 

o s pesquisadores e participantes representativos da situa ituação ção

o u d o problema estão envolvidos d e m odo cooperativo o u participativo THIOLLENT, 2008).

• PESQUISA PARTICIPANTE - Para Brandão

1999), trata trata-se -se

de um tipo de p e s quisa por meio d o qual s e busca a plena

participação da comunidade n a análise de sua própria realida d e , com o objetivo d e promover a participa participação ção social para o beneficio coletivo.

Thiollent 20 09 dest destaca aca qu que e tod toda a pesquisa ação é participante participante,, po  rém, ré m, nem toda pes pesqui quisa sa participan part icipante te é pesquisa ação.

Uma pesquisa participante pode ser usada antes da pesquisa ação, como instrumento para se conhecer a reali realidade dade on onde de se faz necessária uma intervenção. intervenção.

• PESQUISA E XP E RI ME NT AL - é aquela e m que o pesquisador

manipula. variáveis c o m o objetivo d e o b s erv ar fenômenos. São trabalhos laboratoriais , isto é realizados e m ambientes

controlados e com alto rigor científico. Constituição de dois grupos: u m grupo d e experimento e u m grupo de controle,

a inclusão dos indivíduos nos grupos deve ocorrer de m odo aleatório. Após a definição dos grupos, submete-se o grupo d e experimento a certos aspectos o u condições ambientais , por

ex.), enquanto o grupo d e controle permanece e m condições

nonnaIS. Obs. Quando o tema escolhido ainda não foi detalhadamente es-

tudado, portanto ainda não existem mu tos dados, dizemos que é uma pesquisa de caráter exploratório, e apl aplicaica-se se a qualquer qua lquer t po de pesquisa.. pesquisa

37

 

  bordagem

Definir se a pesquisa terá abordagem qualitativa e / o u quantitativa. N a literatura encontramos expressões d o tipo pesquisa qualitativa  , o u 1nétodo quantitativo   . Considerainos que essas expressões

não são adequadas, pois o que define , n a realidade, essa escolha, é

o contexto e m que os dados obtidos n a pesquisa serão ai1alisados, e não o tipo de pesquisa , portai1to , muito mais d e acordo com a lógica d a abordagem. Por outro lado , qualquer que seja a abordagem, ela

estai·á contextualizada n o método adotado p a i·a o desenvolvimento d o estudo

CANZONIERI, 2010; CRESWELL, 2010).

Abordagem qualitativa - busca a compreensão. Abordagem quantitativa - busca a explicação. Cuidado

Obs. Atualmente temos verificado o uso cada vez maio maiorr da expressão abordagem qualitativo qualitativo--quantitativa'; simplesmente porque o estudo apresenta, mas

no seu

contexto, números, percentuais, médias, histogra

entre outros elementos. É import

nte

frisar que a abordagem

quantitat quan titativa iva po poss ssui ui vários requisitos (amostra representativa, hipótese a ser testada, um controle rigoroso de variáveis, entre outros). A abor dagem qualitativa busca significados, não exige representatividade amostral, trabalha com pressupostos. A estatística descritiva (méd (média, ia, desvio padrão, entre e ntre outros) outros),, assim

como

percentagens, percenta gens, podem po dem ser util utilizad izadas as em pes pesqui quisas sas c om abordagem qualit tiv

como meio de potencialização de significados.

Portanto:: Portanto Para

que uma pesquisa seja considerada quali-quanti';

iniciada qualitativa';

e

a partir dos

seus

ela

deve ser

resultados, o pesquisador

pode elaborar

hipóteses a serem testadas. Essas pesquisas são longas e geralmente aplicam-se em temas complexos complexos,, e a princípio se busca a compreensã compreensãoo sobre uma determ de termina inada da realidade para, para, posteriormen

te, buscar a explicação. 38

 

2

O contexto paradigrnático d e ss ssas as abordagens, o u seja , a v i são realista / objetiva ( quantitativa) e a visão idealista / subjetiva qualita 

tiva) , pode ser observado n o Quadr o 3. Quadro 3 - Abordagens quantitativas quantit ativas e qualitativas e pontos d e vi vis sta

Pontos

bordagem

e Vista

Quantitativa

Qualitativa

Ciências

Naturais

Sociais

Quididade condiçõ condiç õ es que determinam uma realidade particular)

Conhecimento científico

Conhecimento cientí cientí-fico,, filo só fico e senso fico

Características do projeto

Fechad Fech ados os,, geral ge ralmen mente te não são alter alterados ados

Abertos, podem ser alterados ao longo d o processo de pesquisa

Diretriz Diret riz inicial

Hipótese

Pressup Pre ssuposto osto

Epistemológico

Positivismo

1 terpretativismo

Foco

comum

usca

explilic exp cação

usca

Paradigma

Hipotético--dedutivo Hipotético

Papel d o pesquisador

Observador a distância, distância, objetivo

compreensão

Holístico--indutivo Holístico nt erpretador da

realidade, imerso no realidade, contexto

Tend ende e a servir-se dos

Tende a comunicar-se

sujeitos

com os sujeitos

Natureza dos dados

Objetivos Objetivo s

Subjetivos

Método de raciocínio

Dedutivo

Papel Pap el dos sujeitos

ndutivo nduti vo

' P ar adigm a é u m c o r p o i de ol ó gi c o -filo só fi co-cie ntffic o co con n si d er ad o valid vali d o em ntífica. d e t erminad a é p oca ou t em p o e ace i to p o r u m a c o munidad e cie ntífi ca. Kuhn

( 199 7 , p. 1 3) define pa rad igma co m o : [ ... ]

s

r e alizações científicas u n i ve verr sa sall 

m en t e r e co n hec id a s q u e, durante algum t e mp o , fornecem p r o bl em as e s ol u ções modelare s para u m a c o munidade d e prati pratic c a nt es d e u ma ciê n ci a  . 39

 

Ontológico

Objetivismo

Construtivismo

Con struçã Cons trução o da reali reali dade

Os fatos sociais são uma realidade objetiva

A realidade é cons con struída socia lmente

Objetivo s

Estudos confirmatórios

Estudos exploratórios

m o stra

Grande e representativa

Pequena Pequen a e significativa

Tipo de dado s

Simples, fragmentáveis fragmentávei s, tangíveis, mensuráveis e convergentes

Múltiplos, con cons struídos através da interação humana, holís holística e divergente

Coleta da infor informação mação

Exten Ext ens siva

Intens Inten siva

Representação d o s dados

Numéricos Numérico s

Verbais, imagético imagéticos s desenhos, foto s, filmes, por exemplo exemplo)) e com possibilidade de dado s numéricos

Reprodutibilidade d o s Repetitivo Repetitivos s dados

Não repetitivos

Re sultados

Busc Bu sca a generaliza gen eralizaçõe ções s3

Busca particularidades, trans tran sferibilidade 4

Análise dos dados

Estatística. Inferências a partir das amostras

1 terpr terpretação etação.. Pad Padrõe rões s a partir d o s próprios dados

Orientação

Orientada para re sul ul-tado s

Orientada para o pr o cesso

Fonte: Navarrete 2009 ; Martins e The óphi l o 2007  ; Ethos 2003) 2003 )

3

Ge n e rahzação

e o p rocesso que consi der a os r esultados d e urna p e s qu isa c om o

ve r d ad es u n ive verr sais sais   s en do   p ort an to reprodut:íveis e m qualquer c on t e x to . 4

Transf sfeeribihdad e

ea

utihzaç ão d e r esu l tad o s d e p es qu isas c o m ab o r d agens

qualit ati vas indic c a d o r es p a ra o d es e n vol v i me n to d e es tudo s similar es e m as   como indi o u t r os l ocais   o u r eg i õ e s.

40

 

As pesquisas com abordagem qualitativa se ongmaram d e diversas disciplinas e enfoques teóricos e metodológicos

FLICK,

2009 ; FLI CK , 2004). Navarrete 2009 , p.22) adaptou tun estudo d e

Patton 1990) , que favorece a compreensão dessas relações , como

mostrado n o Quadro 4

com adaptações) .

Quadro 4 - Abordagem qualitativa discipl disciplinas inas e enfoques teóricos e metodológi cos

Enfoque teórico e metodológico Etnografia

Disciplina

ntropo l ogia

ontexto

Cu ltura d e u m grupo de

pessoas. Fenomenologia

Filosofia

Essência e estrutura da expeexpe riência riênci a de um fenômeno por um grupo de pessoas.

Etnometodologia

Socioll ogia Linguística Socio

O sentido que as pessoas outorgam as suas atividades diárias para para viver vive r d e uma maneira aceitável socia sociall mente.

Heurística

Psicologia

Minha experiência d o fenômeno e a essência da

experiência d e outros que também a vivem vivem.. 1 teracionismo Simbólilico Simbó co

Psicologia Socia Sociall

Símbo l os e compreensões Símbol comuns que emergem para dar sentido à interação

humana.

Psicologia EcolóEcoló gica

Ecologia e Psicologia

A busca de metas individuindividu ais através de condutas e contextos específicos.

Teoria Teori a d o Caos

Física

Teórica  Ciênc Teórica  Ciências ias Naturais Natu rais

A ord ordem em subj subjacent acente e a fenô menos desorden desordenados ados..

Hermenêutica

Teo eoll ogia Filosofia Crítica Literária

Condições em que se desen desen-volve uma ação humana que permitem interpretar seu significado. 4

 

Teoria e Si Sist stem emas as

Multidis Mult idiscipl ciplinar inar

Como e por que funciona um sistema como u m todo.

Orientativa

Economia Econom ia Polít Política ica

Perspectiva Perspect iva ideo ideológi lógica ca que s manifesta em um fenômeno.

Fonte: Navarrete 2009, p.22), adaptado.

ujeitos da pesquisa Descrever quais serão o s sujeitos d a pesquisa e justificar a escolha.

Sujeitos são aqueles que geram informações q u e , d e algmna forma, serão usadas pelos pesquisadores. O s sujeitos também são c o nhecidos como indivíduos , informantes , atores sociais , entre outros (TURATO, 2008).

E m pesquisas c o m abordagens qualitativas dificilmente o núme-

r o d e sujeitos , principalmente e m entrevistas, pode ser determinad o a priori   Esse limite é dado pelo que chamamos d e recorrência ,

o u seja, quando os dados passam a se repetir (DUARTE , 2002).

Aspectos éticos D e acordo com a Resolução 1 9 6 / 9 6 d o Conselho Nacional d e

Saúde (www.cns . go gov v. b r ) , n o projeto deve constar: • U m a a n á lise crítica d e riscos e benefícios; • Critérios para suspender o u encerrar a pesquisa; • Local d e realização da pesquisa e infraest.rutma necessária; • Concordância d a instituição onde os dados serão c o letados e / o u onde a pesquisa será realizada;

• Sigilo (declaração d e que a identidade dos participantes será mantida e m sigilo);

• Uso e destinação d o material e / o u dados c oletado s (tempo que serão armazenados b e m como sua utilização e forma d e descarte);

• Modelo d o Termo d e Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) d o sujeito da pesquisa o u d e seu repres entante legal (Apêndice 5).

42

 

O local d a pesquisa Descrever o local onde a pesquisa será realizada e justificar a escolha.

População Amostra e Amostragem N a elaboração d e w n projeto de pesquisa deve-se ter clara a definição dos termos

população   ,

ainostra  e

a1nostrage1n  . A a1nostrage1n 

população é o conjunto d e todos o s elementos q u e , cada tun deles , apresenta u1na o u 1nais características e1n c m n w n . A ainostra é

par te dessa população. A amostragem é o processo para obtenção d e w n a ainostra. A definição d a amostra n o projeto deve incluir os seguintes itens:

• Critério d e inclusão - c o m o forain selecionados o s sujeitos d a pesquisa;

• Critérios d e exclusão - quais os critérios para a não inclusão d e sujeitos n a pesquisa ;

A amostragem, em pesquisa com abordagem qualitativa, deve ser definida em função o aprofundamento e compreensão do objeto em estudo (busca de significados), diferentemente das abordagens quantitativas, em que a amostragem é definida a parti partirr da rep repres resent entaatividade numérica que possibilite a generalização dos resultados ob ob-tidos. tido s. Minayo Mina yo ( 1996, p. 103 ) sa lient lientaa que a questão da validade dessa amostragem qualitativa está na sua capacidade de objetivar o objeto empiricamente, em todas as suas dimensões dimensões   .

Tipos d e ainostragem

• Probabilística:

É aquela e m que cada elemento d a população

t e m w n a chai1ce conhecida e diferente d e zero d e ser selecio nado p a i·a c o m p o r a aJ.11ostra. Divide-se em:

1. Amostragem

aleatória simples: Cada m e m b r o d a população

t e m a 1nes1na chai1ce d e ser selecionado n a ainostra .

2 . Amostragem estratificada: A população é dividida e m gru pos exclusivos (estratos) e a ainostragem aleatória simples é realizada p a i·a cada grupo. 43

 

3 . Amostragem p o r conglomerados: O pesquisador seleciona

conglomerados, entendidos esses c m n o escolas, e1npresas,

bairro , entre outros. Posteriormente pode aplicar u m a amos tragem estratificada.

• Não probabilística:

É aquela e m que a seleção dos elemen

tos d a popula ção para c o m p o r a amostra depende a o menos,

e m pa r t e , d o julgamento d o pesquisador. Divide-se em:

1. Amostragem por conveniência: O pesquisador seleciona o s membros da popula ção mais fáceis e disponíveis. 2 . Amostragem intencional: O pesquisador usa seu julgamento

para selecionar m em br os da popula ção que possam forne cer informações relevantes. 3 . Amostragem por quotas: O pesquisador seleciona pessoas a

partir de categorias por ele definidas por exemplo: alunos, professores , idade , sexo, nível d e instru ção, entr e outros).

Essa seleção pode ser por conveniência o u intencional.

rros comuns

e

amostragem

Tendenciosidade: Inerentes a o próprio pesquisador. rros

d o acaso aleatórios : Variações aleatórias próprias e c o

muns e m u m conjm1to d e observações. Poderão ser controlados s e os fatores d e variação tiverem possibilidade d e ser eliminados.

Dados coletados de forma imprecisa ou descuidada podem ser totalment tota lmentee desti destituídos tuídos de valor valor,, mesmo que a amostra seja suficien uficien-temente representativa abo abordagem rdagem quantitativa), ou significativa a bordagem

qualitativa) . qualitativa).

A s fontes d e coleta d e dados D e s crever as fontes utilizad utilizadas as para a coleta d e dados. Podemos utilizar como fontes d e coleta de dado dados: s: observações pessoais, percepções d e terceiros pessoa fonte), congressos, seminários, cen 

 

tros de documentação, internet   livros artigos, legislações imagens,

entre outros . U ma questão polêmica refere-se a o uso d a internet como fonte d e dados. Informações obtidas d e sites não oficiais devem ser tratadas com cuidado, porém aquelas originadas d e sites oficiais governo, universidades, entre outros) p o d em ser usadas d e forma equilibrada. Não existe u ma porcentagem máxima o u mínima d e

referências oriundas d e internet   e o bom-senso do pesquisador é

que v a i   n a realidade   prevalecer.

Q u a n d o utilizamos artigos   as boas práticas metodológicas r e comendam que eles tenham no máximo cinco anos d e publicação. Artigos clássicos não têm idade. Uma pergunta clássica n a área d a

metodologia é :

O que é mais importante: citar artigos o u livros ?

ava li

artigos para serem public publicados ados pas passam sam por ação e pareceristas o que nem sempre acontece com os lilivros vros portanto uma monos

grafia com referênci referências as oriundas na sua maioria

e

artigos

tem

mais

vall or acadêmico. va

Os

instrumentos d e c o let

É nessa

fase

de d

dos

após a elaboração dos instrumentos, que o pes

quisador entrará e m campo; portanto   é necessário adotar as boas práticas para coleta de dados BPCD)   que consistem   basicamente  

n o seguinte COSTA e COSTA   2009):

• Buscar sempre u m a aproximação com as pessoas d a área sele cionada para estudo;

• Apresentar e discutir a proposta d e estudo para o g r u p o a ser estudado;

• Adotar u ma p o st ma ética. Turato

2008   p.324) apresenta alg1 ms problemas   d e o r d em

psicológica   encontrados n a fase d e coleta d e dados campo), mostrados n o Quadro 5 .

entrada e m 45

 

Quadro 5 - Alguns pro lemas, de ordem psicol psico lógica, encontrados na fase da entrada em campo o que consiste

roblemas

Idei as de intrusão na propriedade

O pesquisador é visto como um agente indevido.. É v isto como um el emento que indevido não é da casa .

Sentimento de in invasão vasão da privacid privac idade ade

O pesquisador é sentido como u m agente de desequilíbrio d o funcionamen funcionamento to da instituição.. instituição

ldeação lde ação paranoi parano ide

O pesquisador é imaginado como agente identifi iden tificador cador das das limitações e defei defeitos tos da instituição.. instituição

Expectativa d e um retorno i mediato

O pesquisador é sentido como u m agente ajudante ou sa lvador da in inst stitui ituição ção para fornecer so solu luçções de problemas teóricos e práticos a esta esta..

istênc stênciias do pesqui pesqui-sador

O pesquisador se sente um i nt ruso na instiinsti tuição e o servador crítico dos dos prob pro b l ema emass.

Res

Fonte: Adaptado de Tu rato (2008, p.324) p.324 )

Para qu e os dado dadoss sej a m cor fi á veis, os in insstrum en tos de co l eta de vem te terr va l i d ad e m ed e o q u e pre rett en d e m e di1 ) e f i d edi dig g n i d a de eferecce co n st efere sta an te tem m en te os m esm os res u lt dos , qu qua ando a pl plii ca cad do

à m es m a am os t ra). Descrever os instnunentos que serão utilizados para a coleta d e dados: questionários , entrevistas , observações , entre outros.

É impor

tante e>.. Plicitar como o instnunento será usado o u ap apli licado , não se eses -

quecendo d e d e s crever a fàse de pré-tes te COSTA e COSTA , 2009) .

• Questionário

É

u

i.nstrwnento d e coleta d e dados , aplicado quando se quer

atingir u m grande núm e r o de indivíduos 46

 

VIE I RA , 2009). Pode

ser estruturado com perguntas abertas e / o u fechadas. U m ques

tionário não deve ser muito l ongo para não cansar o respondente  

e   além disso não favorecer a respostas rápidas   muitas vezes sem significado.. O s questionários p o d em ser enviados pelo Correio   m a s   significado nesse caso, devem acompanh á- l os todas as instruções básicas para seu preench:iinento.

A grande vantagem d o questionário, como il1strumento d e c o  l eta d e dados   é a sua c ap acidade d e atn1gfr u m grande n ú me ro d e pessoas. C o mo desvantagem, temos a ausência d a observação d o

pesquisador n o ato d o preenchiinento   o que faz d o questionário u

instrumento frio.

O u t r a desvantagem é que muitas vezes as pessoas p r een ch em u

q u est i o n ár i o c o m o i n t u i to n ão d e c o l a b o r a r c o m a p esq u i 

sa, m a s siln d e s e ver livre d o pesquisador. O s questionários

d e v e m ser e l aborados e m u ma l i nguagem siinp l e s e objetiva. Q u a n d o houver t e r m o d e difícil compr eens ão deve ser co l o cado seu s ignificado.

Todo questionário deve ser valid va lid ado ou sej a antes de plic á- l o aos su· pesquisa uisa deve ser feito um pré-teste com um grupo menor jeitos da pesq identif tifica icarr possívei possíveis s falhas falhas d e lingu linguagem agem e de compre· no sentido d e iden ensão. Esses dados obtidos no pré-teste não devem se serr considerados no processo de análise.

Antes de illiciar o processo d e e l aboração d e m n questionário pergm1te a s i mesmo:

1. Q u e problema pergunta) desejo responder? 2. Quais hipóteses e u preciso testar ?

3 . Quais os objetivos a alcançar ?

Existem dois tipos d e perguntas: as abertas e as fechadas. N o

Q u a d ro 6 , d e acordo com Amaro e t al., 2005, apresent amos algumas vantagens e desvantagens d e cada uma. 47

 

Quadro 6 - Algumas vantagens e desvantagens desvantagens

dos diferentes diferentes tipos de perguntas Tipos

e

Perguntas

Vantagens

esvantagens

Aber Ab erta tass

Permititee o pe Perm pens nsam amen en-livre;; respostas t o livre variadas vari adas per permit mitem em a identificação e significados.

Dificul Difi culdad dadee em organizar e categorizar as respostas; requerr mais tempo para reque responder; respon der; problemas com co m ligrafiaa ilegível. ca ligrafi

Fe chadas

Rapidez e facilida Rapidez facilidade de dass res da respos postas tas;; facilita a categor categorização. ização.

Não estimula a originalidade; não pe perm rmititee a identificação de significados.

Observações

Uma boa prática elaborá-lo A or

e

e forma

coleta

dados, quando se utiliza questionário, é

mista, ou seja com perguntas abertas e fechadas.

quantida tidade de em e a quan

po em

e

das perguntas são fato das fatores res importantes, já que

afetar o interesse

o

respondente, afetando, dessa forma, a

qualidade da inform informação. ação. O envio de questionários via correio ou e-mai e-mail,l, embora embor a tenha a vanta gem

e

atingir um grande número

da baixa taxa

e

e

pessoas, possui a desvantagem

retorno. Jobber 1995, p.177) aponta que a notifica

ção anterior pelo correio convencional ou eletrônico, ou por telefone, influencia positivamente posi tivamente na taxa taxa e retorno.

Quando o estudo envolve coleta de percepções , geralmente se utiliza w n questionário baseado n a Escala d e Likert

BRANDALI BRANDALI

SE, 2005; LIKERT, 1932). Rensis Likert 1903 - 1981) , e m 1932, observou que os indivíduos elaboram níveis d e aceitação sobre algo ,

e essa escala busca medir exatamente esses níveis.

É

w na escala

bipolar, o u seja , requer uma resposta positiva o u negativa a w na

afirmação. Por exemplo: 48

 

Diga qual o seu grau d e concordância e m relação às questões

que se seguem:

A Metodologia d a Pesquisa é ensinada d e forma adequada nas faculdades.

1

)

2( )

Discordo totalmente

Discordo

3

)

Indiferente

4

)

Concordo

5

)

Concordo totalmente

Esse exemplo é típico dessa escala (com 5 itens) , porém p o demos construí-l a co m 4 (retirando -s e o "indiferente") o u 7 itens (acrescentando (acrescen tando "Discordo ligeiramente   e Concordo ligeiramente  ) . Após o preenchimento dos questionários , o pesquisador pode anali

sar cada item separadamente, o u somar cada item , para s e analisar u m grupo de itens. Existem outras escalas , cada w n a atendendo a u

determinado objetivo (BRANDALISE , 2005). Todo questionário deve ser acompanhado d e w n a Carta Expli-

cação, que deve conter : • A proposta d a pesquisa; • h1struções d e preenchimento; • h1struções para devolução; • h1centivo para o preenchimento; • Agradecimento. Para que

s

respostas possam ter maior significação é interes-

sante não identificar diretamente o respondente com pergw1tas

d o tipo N O M E, ENDEREÇO, TELEFONE etc., a não ser que seja •

necessano.

• Entrevista

É wn atingir

u

instrumento d e coleta d e dados , aplicado quando se quer

número restrito d e indivíduos (ROSA e A R N O L D ,

2008). Sua grande vantagem é a interação entre o pesquisador e o entrevistado. A entrevista pode ser: 49

 

Aberta o u n ã o estruturada: As perguntas sã o feitas n a medida

e m que a conversa vai transcorrendo. Não existe m n roteiro d e entrevista.

Estruturada: As pergw1tas são feitas a partir d e

u

formulário

com pergw1tas previainente estruturadas. Semiestruturada: Realizada com perg1.mtas estrutmadas abertas.

D e profundidade:

em

que

um

É

uma

en t re vi visst n ão

Ínico respondente é te test stado ado por

es

truturada, direta, pessoa p essoal,l, entrevi ntrevisst

um

d or

lt mente

treinado, para des o brir motiv ções ções,, crenças, atitudes e sensações subja   en te s so

bre

um

tópi co   (MALHOTRA, 2001 , p.163).

Utilizam os a palavra fo formulário rmulário   em entrevistas estruturadas, em que o pesquisad pesquisadoo r tem um roteiro rígid rígidoo e predefinido de perguntas e deve apenas anotar as resp os tas d os sujeitos respondentes. Na realidade é

um

questionário, cujas

anotadas pelo pe lo pesquisador. pesquisador. palavra roteiro roteiro'' .

Na

m

re spostas são

dadas verbalmente e

entrevissta semiestruturada, usamos a entrevi

entrevista aberta aberta,, o roteiro adquire a forma de um

simples guia.

São boas prátic   s d e coleta d e dados quando se utiliza a entre-

vista: • Elaborá-la d e forma mista pergi.mtas abertas e fechadas); • Agendá -l a com ai1tecedência; • Procurai· seguir a or dem preelaborada; • Tomar nota o u gravar, s e possível; • Facilitai· a entrevista , deixando o entrevistado à vontade; • N ã o influenciar n a s respostas.

50

 

  bservações Procure selecionar pessoas que realmente têm o conhecimento neces neces sário para satisfazer as suas necessidades de informação. Faça um pré-teste. Procure realizar uma entrevista com alguém que

poderá fazer uma crítica de sua postura e d o roteiro antes de se en contrar com o entrevistado de sua escolha. A entrevista pode ser realizada pessoalmente, por telefone ou via internet. As duas últimas formas po ss uem a desvantagem de não se poder captar gestos e expressões corporais, fatores importantes, prin cipalmente nas pesquisas com abordagem qualitativa. Na medida d o possível, o entrevistador deve falar a mesma língua do entrevistado, para se evitar possíveis constrangimentos e até

lo -

queios. O ambiente da entrevista deve proporcionar bembem -estar e segurança ao entrevistado, criando, dessa forma, uma atmosfera amistosa. Não demonstre insegurança ou admiração excessiva diante d o entre entre vistado para que isto não venha prejudicar a rel relaçã ação o entre e ntre entrevista entrevista  dor e entrevistado.

Seja objetivo, entrevistas longas podem se tornar cansativas para o

entrevistado. Duarte 2002, p. 145)   analisando a importância d o local onde se realizam

s

entrevistas, aponta que:

Entrevistas realizadas em locais de trabalho, por exemplo, geralmente trazem problemas difíceis de solucionar: situações ext exter ernas nas,, frequ frequenteme entemente nte as in in terrompem (um telefonema importante'; uma decisã decisão o urgente'; a secretária, recados, etc.), fazendo com que o entrevistado perca o fio da meada [ . 51

 

  co r te d as en tre vi stas p aral isação) é_fo i t o q u an d o

as infarm infarmações ações f rn ec id as p elo s en t re vi visstado tadoss co m eç am

a se repetir sistem tica m en t e Esse é o ponto ponto d e reco rr ên ci a, o u p onto de sat1 1ração



MALHOTRA, 2001).

focal Focus group) O Grupo focal é uma técnic a d e entrevist a c o letiva que envolv e uma discussão objetiva e mediada sobre u tema o u questão espe cífica. A interaç ão entre os participantes geralmente e m torno d e 10 a 12) fàvorece e influencia , sobremaneira , a discuss discussãão. O s dados gerados, que podem se r obtidos a partir d e maneira estrutru·ada o u n ão, são gravados e / o u filmados , e p o steriormente transcritos para análise Análise d e Conteúdo, o u Análise d e Discmso , o u D isc scm m so se-d o Sujeito Coletivo). À s características gerais d o G r u p o Focal , se gundo Barbour 2008) , Flick 2004) e Krueger 1994) , são: • Envolvimento d e pessoas. • Reuni ões e m série. • Homogeneidade dos participantes quanto aos aspectos d e i n tere sse d a pesquisa. • Geração d e dados. • Natureza qualitativa. • Discuss ão fo focc ad a e m u m tópico que é determinado pelo pro Grupo

pósito d a pesquisa.



Observação

O

q uê?

Quem ?

C om o ?

especifica.men-É a forma de apreensão d e dados , caracterizada , especifica.men t e , p e la percep ção d o observador. A observação pode ser: 52

 

• Estruturada , quando o observador segue u m determinado r o -

teiro de observação. • Simples , quando o observador está inserido na realidade e s -

tudada , mas não segue nenhum roteiro de observa ç ão e nem

partic ip a. • Participante , quando o observador está inserido n o cenário

d e estudo, participa dessa realidade. Pode haver o u n ã o u m roteiro d e observação . bservações Antes e iniciar o processo e observaçã observação, o, procure proc ure examinar exami nar o lo ca l e determine que tipos de fenômeno fenômenos s devem ser reg istrados.

Para

que tai tais s observaçôes tenham va valid lid ade científi cie ntífi ca el as devem

feitas

e maneira sistemática e planejada e

ser

as evidências coletadas

devem ser documentadas através e fotos, apontamen tos relatório relatórios s, entre outros FABRÍCIO 2005).

Triviiios (1995 , apud M O U R A

t

al. , 1998 , p.65) cita que a

observação d e u m fenômeno implic a que e l e seja ab abss traído d e seu

contexto para que possa s er estudado e m suas diferentes diinensões, tais como atos, significados, rela ções etc. an á lise d o s d d o s

Dados são algarismos , palavras, sil1ais , gestos , sil ê ncios , e n tr e

o u tr o s , o u suas combii1ações . Geralmente n ão possuem significado próprio , apenas quando estão contextualizados, o u seja, transformados e m INFORMAÇÃO. O s dados podem ser: palavras, • Qualitativos: São as palavra s, sil1ais , gestos , sons , imagen s,

silêncio , e n tr e outros . • Quantitativos: O s dados quantitativos se dividem e m dados d e

m e d i ção e dados numéricos.

53

 

Os dados de medição são formados p

r

um valor numérico numéri co e p

r

uma

unidade de medida 10m 10m;; 30s; 4h). Os dados numéricos possuem um valor numérico e uma característica 3 alunos; 8 entrevistados, 9 questionários). O s dados, quanto às fontes , podem ser caracterizados como :

• Primários - A q u e l e s l ev antados pelo próprio pesquisador; • Secm1dários - A q u e l e s j á existentes. N a elaboração d o projeto descrevemos como serão analisados os

seja,, qual a técnica que será utilizada: dados obtidos , o u seja • Estatística - A p l icada aos estudos com abordagem quantitativa MINGOTI, 2005).

• Análise d e Conteúdo - O que está sendo dito n o texto 5 (BAR (BAR D I N , 2008).

• Análise d e Discurso - Como algo está sendo dito n o texto ORLANDI , 2009; ORLANDI , 2005). Discm·so d o Sujeito Coletivo - Visa expressar o pensamento d e mna coletividade , como se esta fosse a emissora d e

u

discur

so (LE FREVE e t al. , 2000).

• h1terpretação das Falas - h1terpretação das falas dos sujeitos, à luz das percepções d o pesquisador, tendo como pano de fundo

a revisão d e literatura e / o u referencial teórico adotado. Não segue regras preestabelecidas , como nas técnicas anteriores

ORLANDI, 2007; MYERS, 2004). • Triangulação - U t i l i z a ç ã o d e múltiplas fontes d e coleta d e da da

dos, e / o u diferentes pesquisadores, e / o u diferentes teorias, e / o u diferentes métodos, e / o u diferentes sujeitos, n o estudo d o mesmo fenômeno (NAVARRETE, 2009; TURATO, 2008;

MINAYO e t al., 2008; FLI CK , 2004; BAUER e GASKELL ,

2004; DENZIN , 1984). Existem dois tipos de t e xtos: aquel e s c onstnúdos n o proc e sso d e p e squisa , tais com o transcriç õ es de entrevista e protocolos de observação, e textos j á produzi dos, com o noticias de jornais, revistas, documentos o u artigos. 54

 

Qua Qu a lquer

que seja a técnica adotada para a an aná á lise dos dados, não

esqueça de justificá-la.

É importante que, n a etapa d e análise dos dados sejam definidas

s

GIBBS, 2009 ,

categorias, que podem se serr : analíticas o u concei-

tuais e empíricas o u operacionais , que têm co m o o bj etivos: • Cons truir wn a interface e n tre tr e a coleta d e dados e a análise; • Delimitar o conjm1to da informação que se pretende analisar; • Rotular as miidades d e informação tendo e m vista

s

necessi-

dades d o tr atamento analítico analítico..

As

categorias podem ser defin definidas idas previamente pr eviamente a partir

ções

o

e

percep

pesquisador sobre a realidade a ser estudada, ou posterior

mente, já com os dados disponíveis. Cons Consid id eramos que a definição posterior poster ior das categorias po

e facilitar uma

melh me lhoo r compreen compreensão são da

que emergem das falas e o conteúdo das respostas FRANCO, 2005; RICHARDSON, 199 999) 9).. Quando Qua ndo se colocam categorias

realidade,



previamente, existe a chance de que al gumas fal fa l sas interpretações de uma realidade, antes de

se

carreadas para a pesquisa,

dessa forma, influir negativa negativamente mente no

e,

ter dados disponíveis, possam ser

estudo.

A escolha dos instrwnentos d e coleta d e dados e as técnicas d e análise aplicadas a esses dados definem o desenvolvimento a de quado d a pesquisa. Rosa e Arnoldi

2008) apontam que existem

grandes lacm1as para se executar satisfator i amente essas etapas d a pesquisa, e isso segw1d 1do o as mesmas autoras,

É reflexo da fragilidade conceituai de muitos cursos

de metodo metodoll og ia, que não enfrentam uma necessária discussão epistemológica estudo cr ític íticoo o con conhe heci ci mento), fornecendo aos discentes apenas u m rol de técnicas e in inviabi viabiliz lizando, ando, assim, a produção de pesqui sas

consiistentes ROSA e ARNOLD I, 2008, p. 13 ). cons 55

 

O bs.: N a fase d e análise dos dados, procure seguir o princípio d a

parcimônia. Esse princípio foi proposto pelo frade e filósofo inglês Guilherme d e Ockam (ca. 1285-1347) e diz que se existe mais d e

tuna explicação para tuna dada observação, devemos adotar aquela mais simples . Esse princípio também é conhecido como a Navalha

d e Ockam

( FERREIRA , 2001) .

Limitações da pesquisa

Pergunta se: Quais os fatores que podem de algum a forma influenciar nos resultados da pesquisa e o que foi feito para contorná-lo s ou dimi nuir as suas influências.

Cronograma

Pergunta se: EM QUAN QUANT TO TEMP TEMPO O FAZER Quanto a o cronograma, definir o tempo que será necessário para executar o projeto , o u seja, para realizar a pesquisa, dividindo

o processo e m etapas e indic ando o lapso temporal necessário para a concretização d e ca d a etapa.

Orçamento

Pergunta  se: QUAL SERÁ O CU CUS S TO DA M INH INHA A PESQUISA Quando este item for solicitado , devem ser explicitados todos os custos associados ao projeto , cmno materiais pennanentes 6   m a  teriais d e consumo 7   passagens , diárias diárias,, entre outros.

6

Material p er ma n en t e seg u n d o a Lei n . 4 . 3 20 / 6 4 ,

r i o r a 24 m eses eses.. J a n a Lei n . 6 . 4 0 4 / 76 , a d efini ção 56

 

Referência s bibliográficas

é aqu el e

com d u ração su p e -

é ma i s abrange n t e e n ão i m p õe

Pergunta  se: QUAL O MATERIAL BIBLIOGRÁFICO CITADO NO PROJETO?

São Sã o aquela s refer ê n c ia iass (livro s, artigo s, si t e s, d o c w n en t o s, entre o u tro s utiliz a d a s n o d e s envolvimento do projeto d e p e s quis a e r e feren c i a d as d e a c ordo c o m o si ste ma a dotado n a i ns tituiçã ção o ( ABNT, AP A , VAN C O U V E R , outro s .

Bibliografi a

erg un ta  se: QUAL

O MATERIAL BIBLIOGRÁFICO UTILIZADO MAS NÃO

CITADO NO PROJETO?

São Sã o

aquel   s refer

ê n cia iass

livro s, artigo s,

s

it e

docwn e n t o s, e n-

s,

tre outro s utilizada utilizadass n o d es envolvimento do projeto d e p e s q u isa, m a s que n ão foram refer e n c iados . Normalmente e s t a parte n ã o

é

utilizada e m projeto s e nem t am p o uc o n a própria monografia, e ntretanto a su a inclusão fàvore c e e m muito aquele leitor intere ss ado

pelo te m a .

Gl oss ário / Definiçã Definição o de term termo os

Elemento Element o facultativ facultativo o que vi sa explicar alguns algun s term os utilizado utilizados s no pr o  t o   Muitas Muitas vezes facilita a compreen ompreens são d o tema

n e m v al alo o r n e m d u ração, m   s si m o fa fatt o d e o b em se serr d es t i n ad o

am a n u ten ção

d as at iv i d ad es d e m p r es a . 7

M lt lt e rial de d e c on su m o

e aquel e q ue, em r az ão d e s eu u so c o

 

en te e d a d efini finiçção

d a Lei n . 4 . 3 2 0 / 6 4 , p e r de n o rmalm en t e su a i de ntid ad e físi físi ca e / o u t e m su a utili z ação limita d a a d o i s an anos os . 57

 

Apêndices

São elementos pós-textuais, onde constam dados extras, d e origem d o autor. Aqui entrariam, por exemplo, modelos de questionários,

roteiros de entrevistas, fotografias tiradas pelo pesquisador, entre outros.

Anexos

São elementos pós-te pós-textuais, xtuais, onde consta constam m dados dad os ex extra tras, s, d e origem de

terceiros. Assim omo os apêndices, os anexos só devem aparecer nos projetos projet os de pesquisa pesquisa se forem extremamente necessários. Por exem plo: mapa mapas, s, documento docume ntos s originais, fotografias tiradas por outra pessoa que não o pesquisador, questionários elaborados por terceiros.

tenção O projeto de pesquisa é um esboço detalhado do que vai ser reali zado intenções). Portanto, em um projeto não existem resultados, discussão e conc conclu lu sões. Estes itens estarão presentes somente após a execução d o projeto, ou seja, na monografia. Algumas instituições, nos processos de se le leção ção para a pós-graduação, so licit licitam am resultados preliminares. Nesses casos essa parte deve ser co coloc loc ada como justif i ativa para o desenvolvimento d o projeto em questão, ou n o l oca ocall

indicado pela instituição.

 8

 

CAPÍTULO

PROJETOS P R

MESTR DO PROFISSION L

A simples introdução dos meios e das tecnologias n

escola pode ser a forma

mais enganosa de ocult r

s us

proble-

mas de fundo sob a égide da modernização tecnológica. n

O

desafio é como inserir

escola um ecossistema comunicativo

que contemple o mesmo tempo tempo:: experiências culturais heterogêneas o entorno das novas tecnologias da informação e da comunicação além de configurar o espaço esp aço educacional como com o um lug r onde o processo de aprendizagem conserve seu encanto. Jesús

O Mestrado Profissional st

to

artín

arbero

MP) está inserido n a pós-graduação

sen r n . O M P foi formalizado e regulamentado através d a

Portaria n . 80 d a Capes   d e 16 de dezembro d e 1998 sendo u m título com as mesmas prerrogativas d o Mestrado Acadêmico MA ) .

A Portaria n . 4 7 d a Capes d e 17 d e outubro d e 1995 j á permitia a flexibilização d o Mestrado   prevendo cursos dirigidos à formação profissional. E m 23 de jmi.110 d e 2009 foi publicada n o Diário O f i cial da União a Portaria n . 7 M E C / Capes   que trata d o M P e que foi substituída pela Portaria n . 17   d e 29 de dezembro d e 2009.

Co m m n tempo d e titulação mínimo d e m n ano e máximo de

dois anos o Mestrado Profissional deve possibilitar segm1do o Artigo 3 º dessa Portaria: 59

 

I - a capacitação d e pessoal para a prática profissional avançada

e transformadora d e procedimentos e processos aplicados   p o r meio da incorporação d o mé to d o científico   habilitando o profis sional para atuar e m atividades técnico-científicas e d e inovação;

II - a formação d e profissionais qualificados pela apropr i aç ão e a p l icação d o conhecimento embasado n o rigor metodológico e nos

fimdamentos científicos;

III - a incorporação e atualização permanentes dos avanços d a ciên  c i a e das tecnologias   b e m co mo a capacitação para a p l icar o s mes mos, tendo c o mo foco a gestão   a produção técnico -c ientífi ientífic ca na pesquisa a p l icada e a proposição d e i novações e aperfe i çoamentos tecnológicos para a so l u ção d e problemas específicos.

O Mestrado Profissional caracteriza -se p o r possibilitar: • Participação d e profissionais d e empresas não universitárias   cmno docentes.

• Parcerias entre universidade e empresas interessadas n a qual i ficação profissional. • Autofinanciamento d o programa. • Recursos didáticos altern ativos às aulas e m sala e aos seminá  rios.

• Formatos alternativos à dissertação como final d e curso. E mb o ra se j a u m a modalidade de pós-grad pós-graduação uação e m crescimen  t o n o Brasil   o Mestrado Profissional ainda gera muitas dúvidas   principalmente e m relação a o Mestrado Acadêmico . E m 2010   última atualização d a Capes, havia n o Brasil 2 4 7 cursos d e M P

contra 1. 091 cursos de MA. A mai o r concent r ação dos c u r sos está nas regiões s u l e sudeste

São Paulo c o m 5 3 e Rio de Janeiro c o m

5 6   er am   e m 2 0 1 0   o s Estados recordistas e m cursos d e MP). O s

Estados d e Mato Grosso   Maranhão   Acre   Piauí   Alagoas   Amapá  

Rondônia e R or ai ma não p o s s u e m M P

GeoCapes   2 0 1 0 ) .

60

 

GeoCapes pode ser definida

omo

uma base de dados que consiste

em

reunir informações informações de acordo com sua localização geográfica É

uma maneira de disponibiliz disponibilizar ar informações acerca dos mais diversos cenários em que a apes participa ou está relacionada

Vale observar que o Mestrado Profissional v e m ganhando espaço e m função   principalmente d a oportunidade que muitas institui ções públicas e privadas t ê m d e inserir seus profissionais e m u m

programa d e pós-graduaçã pós-graduaçã o a u m custo b e m m e nor d o que a maio

r ia dos MBAs e dessa f o r m a   favorecerem o desenvolvimento dos seus processos operacionais e gerenciais. E m tempos d e escassez

d e m ã o d e obra qualificada o M P pode se tornar w n importante

instrwnento d e qualificaçã o . Além d i sso o MP poderia alavancar

o cresciinento econômico e social notadamente nos Estados onde aiI1da n ã o existe essa modalidade d e ensiI10 bastando apenas que o s governos incentivem as wliversidades locais   públicas o u n ã o a implantarem tais cw·sos   especialmente nas áreas críticas onde existe necessidade d e pessoal especializado. Essas áreas devem ser

previamente mapeadas.

N o Mestrado Acadêmico o alw10 aprofunda e produz conheci m e n t o s científicos num a preparaç ão para s e tornar u m professor

e / o u pesquisador  portanto   atividades acadêmicas. J á o Mestrado Profissional tem c o m o objetivo priI1cipal formar indivíduos para as áreas tecnológicas e d e prestação d e serviços

o u seja   o pr oduto

desse mestrado n ão é puramente w n estudo científico mas siin w n a

pesquisa com b a s e científica n o intuito d e desenvolver novas técni cas procedimentos   estratégias o u processos dfretamente aplicáveis

a o universo d o trabalho   isto é

as dissertações d e

u

Mestrado

Profissional devem ter aplicação prática. O s dois tipos d e mestrado

t ê m objetivos distiI1tos e portanto devem gerar produtos tam bém diferentes.

61

 

Segundo Quelhas e t al.

2005, p.98), o curso busca bus ca formar u m

profissional capacitado para pesquisa, pesquisa , desenvolvimento e inovação

(P&D&I) , e também capaz de atuar como multiplicador multiplicador,, repassand o seus conhecimentos para o s demais profissionais n o seu campo

profissional  profissional  . Fischer Fis cher 2005, p.98) aponta que: O trabalho d e conclusão do Mest Mestrado rado Profi Profissiona ssionall con figura-se como diss disserta ertação ção que demonstre domíni o d o objeto de estudo além da investigação pli licada cada à so solu lu

ção de problemas que possa ter impacto no sistema a que se dirige. Deve Deve conter conte r a descrição e discussão dos

resultados conclusões e recomendações de ap aplilic cações práticas e serem serem ancoradas anc oradas em u m referencial teórico. O seu conteúdo pode incluir por exemplo  resultados de estudos de casos desenvolvimentos e descrição descrição de metodol ogias tecnologias e softwares patentes que

cadas. decorrem de pesquisas plilicadas.

Obs.: Os títulos de Mestrado Acadêm Acadêmico ico e Mestrado Profissional pos

suem as mesmas prerrogativ prerrogativas. as. Log Logo o qu quem em possui um Mestrado Pro fissional também pode desenvolver atividades acad acadêmica êmicas. s.

A Portaria n . 17 M E C   Capes de 2009 esclarece que o trabalho final d e u m M P poderá ser apresentado e m diferentes formatos tais cmno:

• Dissertação; • Revisão sistemática e aprofimdada d a literatura; • Artigo ; • Patente; • Registros d e propriedade intelectual ; • Projetos técnicos; tecnológicas;; • Publicações tecnológicas

• Desenvolvimento d e aplicativos d e materiais didáticos e instrucionais e d e produtos processos e técnicas; 62

 

• Produção de programa s d e mídia   editoria, composições, con certos, softwares;

• Propostas d e interven ção e m procedimentos clínicos   o u ser viços e m geral;

• Desenvolviinento o u pr odução d e iI1strumentos   equipamen t o s e kits;

• Produção artística e m geral; • Entre outros.

Obs.: Não está

suficiente para a obtenção d o de um

Portaria se apenas o

definido nessa

título de

produto

mestre.. Por exemplo, mestre

patente, haveria necessidade de u m texto explicit

já seria no

caso

ndo todo

o

processo de obtenção d patente? Acreditamos que, em função dessa dúvida, cada instituição venha a apresentação d o tr

b lho

definir

o

seu próprio modelo

para

final.

Guiinarães (2009) aponta que n o contexto d a pós-graduação t

das iI1stituições são não públicas. N o MP por é m  

i cto sensu 2 0

é meio a meio   e cresce mais n o setor privado. U m a das áreas que mais possui cursos d e M P é a odontológica.

uriosidades

(Capes comu comunica nicação ção pes pessoa soal,l, por e-mail, em

11 d e

agosto d e 2009) 2009)::

1. As di sse rtações m is

antigas e m cursos de m estr datam d e 01/02/1999, e são d o mesmo Programa: UNICAMP (UNIVERSIDADE

ESTADUAL DE

Área: Ár ea: QUALIDADE/ ENGENHARIA Autor: ELISEU Título

CARLOS BOER

DE

do

profi ss ional

CAMPINAS)

PRODUÇÃO

Defesa:: 01-02 Defesa 01-02·· 1999

A Redução dos Estoques em Processos que Utilizam as Técnicas

Kanban Ju Jusst · in in--n m e e MRP

63

 

Autor: MARCELO ANTÔNIO AGUILAR Defesa: 01-02-1999 Título

Motivação Hu Hum m ana nas Organizações - Análise Crítica d o Com

port mento

Hum Hu m ano

no

Contexto das

Te orias

e Técnic as Motivacio

nais Aplicadas em Organizações. 2.

Até 31/12/2008

for m

declarados

por

programas de

MP

14.7466 14.74

trabalhos de conclusão de curso.

ateriais didáticos como como produtos de

u

estrad est rado o Pro Profis fissio sional nal Neste capítulo trataremos d e algumas características para o d e  senvolvimento d e produtos para a área de educação   especificamente materiais didáticos.

U m material didático   que pode ser impresso o u digital d e uso individual e / o u coletivo, dirigido a o aluno, professor o u ambos, deve possuir: linguagem clara, informações articuladas, i n ade 

quado e estimulante   conteúdo adequado   estética  fãcil manuseio.

U m material didático digital   além dessas características   tam bém deve possuir uma boa interatividade ALUNO-CONTEÚ DO-ALUNO e o seu

esign deve apresentar -se de

forma adequada à

realidade. O s produtos d e u m mestrado profissional podem ser apli

cados n o ensino formal o u não formal.

Considerando que qualquer material pode   e m u m dado m o 

mento   ser usado como recurso para a fàcilitação d a aprendizagem   convém distinguir o s conceitos d e material didático e material edu cativo: • Material didático o u recurso didático) é qualquer material i n 

tencionalmente elaborado para facilitar o s processos d e ensino e aprendizagem. • Material educativo o u recurso educativo) é qualquer material

q u e   e1n u m detenninado contexto   possa ser usado c01n uma finalidade didática, como u m jornal, ou uma revista semanal,

por exemplo. 64

 

  un unçõe ções s dos mate materiai riais s didáticos

Fornecer Forne cer inform informação; ação; Motivar o proce ss o educativo; Exercitar habilidades; Proporcionar simulaç imulaçõ õ es Avaliar conhecimentos e habilidades; Proporcionar ambientes pa para ra a expressão e criação C o m o exemplos d e materiais d i d á ticos que p o d e m ser desenvolvidos e m lllll clll·so d e mestrado profissional n a área d e e d u c a ç ão,

e c o m as devida s adaptações e m outros c am p o s d o conheciinento c it amos :

• Jogo s educativos - livros , c artilhas , c artas , mapas , tabuleiros , softwares vídeos , DVDs ;

• Peças teatrais ; • Aulas virtuais ; • H i stórias e m quadriimo s; • Desenhos aniinados; • Sites educativos; • BriI1c adeiras ; • Técnic as d e recreaç ã o ; • Músicas; • Técnicas esportivas; • Planejamento d e mlll·a ·ais; is; • Material experiinental: materiais variados para a realizaçã ção o de experiinentos e m geral;

• O bj e tos d e aprendizagem para E A D   ; • Outras estratégias lúdicas. 8

Obj et o de Ap Aprr endizagem para EAD Ed Edu ucação a Di Distância tância)) é defini finido do como uma

en tidad tidade, e, digital ou n ão digital digital,, que p o de se r usada , r e -u sada ou r efe eferr enciad nciadaa duran dura n 

t e o ensin ensino o c om suporte t ecno ecnoll 6g 6gii co. Exempl Exemplos os de ens ensino ino com supo r t e t ecno ecnoll 6g 6giico inclueem sis t ema inclu mass de t reinam inameento ba basea seado s no c omp u tado adorr, ambi ambieen tes de ap aprr endiza endiza gem in intte r ati tiva, va, si si st emas in st r uci onais auxili auxiliados ados p o r computador, si st emas de en -

sin o a di disst ância e ambientes de aprendiz prendizagem agem col col ab or ativ tiva. a. Exemplos de O bjetos 65

 

Para que o material didático seja eficaz não basta ser apenas u m

bom material e nem ser u m material de elevada base tecnológica.

Outros elementos devem ser considerados:

• O s objetivos educ tivos que pretendemos alcançar; • O s conteúdos que serão utilizados; • As c r cterístic s d o s lunos que utilizarão o material didático: interesses , conhecimentos prévios , experiência e h a bilidades requeridas para o uso desse material; • As e s t r té g i s didátic s que poderemos utilizar com esse

material.

É importante que w n projeto d e mestrado profissional , que t e nha como produto w n material didático, defina claramente o s t r ês pedagógico:: elementos determinantes d o desenho pedagógico

• A concepção d e aprendizagem e d a avaliação; • A estrutura dos materiais didáticos; • O s dispositivos de commlicação. O desenho pedagógico d e w n material didático deve ter interatividade adequada e não conceber o conhecimento como algo a repassar , o que ignora as potencialidades disponibilizadas pelas atuais tecnologias. O desenho pedagógico deve favorecer a reflexão e a autonomia dos alunos, e nesse sentido deve atuar das seguintes formas MARQUÉS, 2004).

• Atividades Cons trutiv as

s atividades estão contextualiz izadas adas

e m situações reais e motivadoras. • Atividades Autorreguladas - E m w n primeiro momento as atividades são dirigidas pelo professor, porém, pouco a pouco,

o c o ntrol e passa a ser d o alm10 autonomia). d e Aprendizagem incluem conteúdo multirrúdia, conteúdos instrucionais , objeti 

vos de ensino, software instrucional e software e m g e ral e p e ssoas, or o r g aniza anizações ções o u eve n to s r ef e r en ciados durant e u m en enss ino co com m suport e t ec n o l 6g ic o IEEE apud W IL ILE EY 2000) . Esse Essess objetos devem ter carater interacionista , propiciando ao aluno uma diversidade de tipos d e materiais , favorecendo uma aprendizagem autônoma e significativa. 66

 

• Atividades I n te r a ti tiv vas - O c o nh e c imento é cons truído d e m a -

neira pessoal   a partir dos pontos de vista dos demais alunos

cons t r u ção social d o c o nh ecimento). questão d

avaliação d o Material Didático

estrado o Profissional   seja n a área d a e d u  Qualq ue r produto de M estrad cação   d a adminis t r ação   d a saúde   d a informática   enfim   para que seja academicamente reconhecido   deve ser avaliado validação)   d e

preferência, pelos seus u su ários   n o caso d a e du cação, pelos alunos e / o u professores. Fases d e ava avali liaação sugerid as as:: • Avaliação do produto: analisar a qualidade d o material produ-

zido; • Avaliação d o processo d e implementação: analisar como será

utilizado o material; • Avaliação d o processo d e tutoria quando for o caso): verificar o processo d e facilitação d a aprendizagem e d a interatividade; • Avaliação d a dinâmica: analisar a interação n o grupo, coopera-

ç ã o   cons t r u ção d a autonomia   autoavaliação d o alm10   uso e

t r oca d e :informações e materiais, entre outros futores; • Avaliação sobre o impacto d o material didático: analisar as

mudanças n o processo de formação profissional e / o u processo

d e trabalho.

A

ava li liação ação

semp re está pautada n a análi aná li se de algun s elementos.

Após a an an áli se desses elementos é que se ag agreg reg a u m j u ízo e va lor ao que está sendo

ava li liado. ado. Para

que

se ava lie

alg o é necessário antes

um a análi aná li se

Quando consideramos a avaliação d e materiais didáticos   deve-

mos sempre focar a sua eficácia didática   o u seja   a sua funcionalidade como meio facilitador d a aprendizagem. Esta eficácia depende basicamente d e dois fatores: as características dos materiais e a

forma como estão send o utilizados MARQUÉS   2007). 67

 

interessante ssante que no projeto e Mestr Mestrado ado Prof Profissi issional onal constem ss s É intere elementos. Embora isto não n ão seja seja o normal a inclusão desses itens fa-

cilitará sobremaneira o desenvo des envolvime lvimento nto da disserta dissertação ção e produto agregando o que s chama de validez.

o

próprio

Sugestões d e temas para o Mestrado Profissional n a área da

Educação • Desenvolvimento / • Desenvolvimento /

o u avaliação de sites educacionais;

o u avaliação d e softwares educativos aulas

virtuais, por exemplo); • Produção d e DVDs

educativos;



Produção de peças teatrais vinculadas a temas de interesse coletivo;



Produção d e cartilhas vinculadas a temas d e interesse coletivo;

• Produção d e

histórias e m quadrinhos;

• Produção d e livros

  didáticos o u paradidáticos ;

• Desenvolvimento de •

técnicas d e recreação;

Avaliação, e m outros contextos, d e materiais didáticos j á existentes;



Avaliação d e estratégias d e gestão educativa; com foco prático, sobre novas formas d e gestão na

• Estudos,

Educação; •

Estudos, com foco prático, sobre qualidade e m Educação;

• Estudos,

com foco prático, sobre currículo e avaliação da

aprendizagem; • Desenvolvimento de

materiais didáticos para ahmos surdos e

cegos; • Desenvolvimento de

estratégias d e formação d e multiplicadores;

• Outros.

Moreira

1999), partindo de pressupostos psicopedagógicos,

elaborou o seguinte modelo para elaboração d e materiais didático didáticoss

n o formato d e site da web Este modelo , que pode ser utilizado para 9

Livro didático

e aque le

que possui u m a es trutura pedagógica vo l tada para al-

guma disciphna e que serve como s uporte para a execução de u m currículo n o

processo d e ensino   Livro paradidAtico e quele utilizado como apoio ao p r o c esso

d e e nsino 68

 

outros produtos, desde que com as devidas adaptações, está confi gurado e m três fases:

• A fase d o desenho pedagógico d o material; • A fase de elaboração d o material n o formato d e

s  e  

• A fase d e experimentação e avali avaliaação d o material e m situações

educativas reais. FASE D O DESENHO PEDAGÓGICO sse

modelo com

as

devidas adaptações pode ser apli ap licado cado a outros

materiais didáticos respeitando respeitando-se -se obvi obviament amente e

as

características d e

cada um

Passo 1. Seleção d o módulo e análise d e necessidades • Determinar o tópico / tema d o módulo; • Descrever o porquê e o para quê desenvolver esse módulo ; • Identificar as características e conhecimentos prévios dos des

tinatários.

Passo 2. Planejamento didático d o módulo • Estabelecer os objetivos d e aprendizagem; • Selecionar e organizar os conteúdos; • Planejar as atividades; • Elaborar os critérios e exercícios d e avaliação.

F

D E ELABORAÇÃO D O MATERIAL N O FORMATO DE SIT Passo 3 . Configuração n o formato web

SE

• Elaborar o esquema d e módulo

realizar uma representação

gráfica e m papel das páginas que farão parte d o site ; • Definir

as

informações que estarão e m cada página e escrevê-las.

Passo 4 . Desenvolvimento d o material e m formato HTML • Definir e desenvolver os aspectos formais das páginas ícones ,

cores, tipografia , entre outros). Estabelecer os links hipertextuais internos e externos a o módulo); 69

 

• Incorporar os ícones d e links e ativá-los; • Editar u m protótipo e testá-lo em um navegador. Revisar

s

possíveis falhas. HTML.

Sigla para Hypertext Markup Language . É o cód ódigo igo usado para para

transfor tran sformar mar qualquer docum documento ento comum em d oc ocument umentoo accessível a distância pela rede mundial (Wo (World rld -W ide Web; WWW e navegável por meio das ferramenta ferramentass de busca de informaçõe informaçõess na Internet (b (bro rows wseer .

FAS FA SE D E EXPERIMENTA ÇÃO E AVALIAÇÃO D O MATERIAL Passo Pa sso 5 . Experimentação d o protótipo d o módulo e m c o ntexto s educativos reais

• Publicar o protótipo experimental d o material n a Internet e e m CD-ROM;

• Determinar c om quais sujeitos o u grupos será realizada a e x  perimentação; • Ex perimentar e c o letar dados através d e entrevistas, questio nários   observações, entre outras ferrainentas.

Pas s o 6 . Análise e reelaboraç ão d o material • Análise dos dados e propostas d e melhorias para o material; • Reelabora Reelaboração ção d a s dimensões d i dát icas e tecnológicas cores, link s ícones   entre outros).

Pas s o 7 . Edição e uso do material mportante

Nos

projeto s de

procedimentos mentos

Mestrado Profi ss ional ional,, a parte

metodológicos

que

trata d os

deve possuir, além d os seu euss el elee -

tradicionai s (desc ritos no capítulo 2),

também

aqueles

referentess ao desenho pedagógico referente pedagóg ico d o produto a se r gerado, o seu processo de construção e   o u

desenvolvimento

e o seu processo

de validação.

70

 

Neste capítulo tratamos apenas d e alguns produtos aplicados

à

área d e Educação   por é m   o Mestrado Profissional deve ser incenti-

vado também nas áreas d e gestão d a saúde   áreas tecnológicas e d e serviços principalmente e m estudos que produzam i n o v a ç õ e s

novação é a implementação de um produto bem ou serviço) novo ou aperfeiçoado, ou um processo,

ou

um novo método de avaliação,

ou uma nova estratégia, ou um novo método de gestão, no local de trabalho ou n

s

instituições afins.

71

 

CAPÍTULO

RED ÇÃO D O PROJETO

Devemos também considerar o emocional no momento de escrever. Sabemos

que o momento é de tensão - e não po  deria ser de outro modo- afinal estamos concentrando atenção para uma determinada tarefa e vamos vamos produzir produz ir algo que

seró ser ó submetido submetid o à apreciação de terceiros. O olhar do outro nos pode reconhecer

como fazendo parte de um grupo mas a sua desaprovação significaria para nós o sentimento de rejeição. Que esperaríamos como resultado de uma escrita se estamos receosos ansiosos impacientes inseguros desconfortóveis? Pontes et ai. 2005 p.442

REDAÇÃO é a arte d e expressar corretamente o pensam p ensam ento na escrita. escrita. ESTILO é a maneir a pes pessoa soall

de expressar o pens mento na escrita.

A lingu lingu    gem literária é conotativa cada leit leito o r interpr eta d e um jeito diferente. A lingu lingu    gem científica é denotativa denotativa   é clara concisa precisa não deve d r m rgem a dupl s interpretações.

O estilo

e

linguagem

A estética d e

u m trabalho monográfico deve obedecer a deter-

minados padrões portanto procure seguir as seguintes sugestões : • A linguagem deve ser sintética; 7

 

• Procure evitar repetições; • Evite detalhes supérfluos; • Utilize o português d e acordo com a norma culta;

• Utilize

as nomenclaturas ,

abreviattn-as e símbolos , d e forma

correta.

Quanto

à

forma d e se expressar, sugerimos que o autor reflita

sobre aquela que melhor lhe convenha. Muitos optam pela terceira pessoa d o singular, o que não impede q u e , a critério d e cada

utilize-se a voz ativa, o u seja seja,, a primeira pessoa d o singular, porque também partilhamos d a linha d e que algumas vezes torna-se neces sário

m o str

r

c  r

d o sujeito-autor (SILVA (SILVA,, 2010; RE REY Y, 1987). Se

gundo Ro Ross s -Larson

1982 , p.29 , apud CRESWELL, 2010 , p.114)

s e o sujeito ag agee , a voz é ativa.

e

o sujeito é objeto d a ação, a voz

é p a ss ssiv ivaa  . Rey

1987 , p.136) fuz u m comentário sobre o uso d a voz passi-

v a , com o seguinte exemplo:

Os planorbídeos foram encontrados em águas com pH entre 5 6 e 8 4 e sua infestação com esporoci esporocis stos de

chistosoma mansoni

foi observada em meios de

pH 6 2 a 8.0.

• Q u e m encontrou os planorbídeos naquelas águas: o autor d o trabalho o u outra pessoa ?

• Q u e m verificou a infestaçã ção o : o mesmo autor o u outro ? Sobre essas formas de expressão, Turato 2008, p. 510) advoga:

[ ..] que os pesquisadores devem escrever seus re latórios acadêmicos no uso da primeira pessoa do singular. Ao contrário da grande maioria dos trabalhos científicos, que optam pela primeira pessoa do plural, ou como muito frequent frequente e na área médica, pelo uso do verbo na terceira pessoa com partícula apassivadora ou indeterminante do sujeito, o trabalho qualitativo, em especial, deve assumir o eu pens pensante ante,, operant o perante ee anunciante''. 74

 

O m e sm o autor elaborou u m a distinção interessante sobre o uso das pessoas d o discurso   como observado n o Q u ad r o

:

Quadro 7 - Pessoas do discurso, autorreferidas pelo autor nos escritos científicos e uma ava liação li ação crític crítica a Pessoas d o discurso

Exemplos nos escritos

Caracterís Características ticas

valiação valiaç ão d

form

Primeira d o singullar singu

Levantei estas hipóteses .. Escolhi então o método .. Fiz a coleta dos dados ..

Pesquisador investe-se como real autor - pode ser visto como egocêntrico e pedante.

Adequada; altamente recomendada; compatívell compatíve com o papel d o cientista e pensador.

Primeira d o plural

Construímos as hipóteses .. Escolh Esc olhemo emos s a técnica ..

Plural de modéstia conotadora da existência d e

Passável; pouco recomendada, sobret sob retudo udo para a tese qualitati-

Co lhemos os dados ..

coautores; autoria diluíd diluída; a; possível medo ou insegurança de assumir a autoria autor ia pes pessoa soal. l.

va psicológica.

Comprovou-se existir .. Delimitou-se a amostra .. Tomou  s  se eo

Impe ssoa lid li d ade; possível medo ou insegurança de assumir autoria autor ia pes pessoa soal. l.

Sofrívell; forma Sofríve a ser evitada.

Sujeito pensante não admitido postura de descompromisso pessoal.

Sofrível; incompatível com atividade

Terc eira com partícula apassivadora

cuidado de ... Optou-se por .. Contatou-se com co m pacie pacientes ntes .. Percebeu-se nas entrevistas ..

Terceira com Terceira partícula inde ter termina mina nte do sujeito

dotada d e

autoria pessoal; forma for ma a ser evitada.

Extraído de Tu rato 2008, p.511 )

75

 

A ciência não é

um

entidade pensante, ela não fala,

cientista TU RATO, 2008).

quem

fala é o

Algumas sugestões para a escrita d e u m projeto:

• Ser escrito com verbos n o futuro (é u m a intenção); • Não usar gírias ; • Não usar palavrões ; • Evitar o uso d e estrangeirismo , a não ser quando necessário ; • N ã o u sar etc. (pode - s e utilizar entre outros , por exemplo); • Não repetir palavras; • Não repetir ideias ; • Usar parágrafos cm tos ; • Diversificar o uso d e palavras e expressões d e ligação 10 e d e coesão 11 (elementos q u e facilitam a ligação en tre as ideias , estejam elas num m e sm o parágrafo o u não).

aracterísticas d digitação A digitaç ã o é feita de acordo com as recomendações da ins tituição de ensino . A paginaç ã o deve seguir o seguinte procedi1nento:

Elementos pré-textua pré-textuais: is: e m r om ano minúsculo.

• A capa não conta, logo n ã o é paginada; • A folha d e rosto conta , p o r é m , n ã o é paginada ; • Depois d a folha d e rosto numera-se e m romano minúsculo até u m a página anterior

à introduçã o .

Elementos textuais e p ó s -textuais: e m arábico.

• A partir d a introdu ção, volta-se à n u m e r aç ã o inicial, inicial , o u se j a ,

1  , e m arábico, e a partir d a í , consecutiva1nente.

'º Pa Pallavras

e e xp r essões d e h gação: D e acor d o c om ... ; Segu n d o ... ; Esses d ad os

a p o ntam p a r a ... ; P o r o u t r o l ad o ... ; Po r tanto ... ; Fulan o cita q ue ... ; e n t re o u t r os. 11

Pallav Pa avrr   s d e coesão : Assim . . ; D esse modo . . ; To Tod dav avii a .. . ; P o r ém ... ; Ainda

q ue ... ; e n t r e o u t r os . 76

 

  uestões éticas relativ relativas as

redação

e

projetos

A reprodução de textos, parcial ou total, já publicados,

como:

impres-

mídia digital, internet, entre outros, sem a devida citação

so

não

é ético, além

de

ser considerada crime,

Direito Autoral Lei n. 9.61 O

de

19 de fevereiro

projeto deve ser apresentado com

m

de

acordo

de

a

com

da fonte

a

Lei

do

1998).

seguinte configuração ,

além daquelas solicitadas pela própria instituição:

ELEMENTOS PRÉ TEXTUAIS TEXTUAIS

CAPA Elemento obrigatório. trabalho monográfico.

N a capa constam n o m e d o autor,

FOLHA

DE

o

o

É o primeiro elemento informativo d e u m É t a m b é m a proteção externa d o trabalho.

nom e d a instituição,

local

eo

o

título do trabalho,

o

ano d a entrega.

ROSTO

É a folha posterior à capa e tem c o m o objetivo explicitar mais dados o

sobre

trabalho.

m e n t o s essenciais

e

subtítulo

se

A

folha d e rosto deverá conter

e

seguintes ele

à identificação d o trabalho: nom e d o autor , título é houver) ,

houver) d o estudo, nom e d a instituição e m que

apresentado , n o m e d o orientador local

os

e d o coorientador, s e

ano da entrega.

FOLHA

DE AGRADECIMENTO

É u m a parte facultativa d o projeto e /

o u monografia

e / o u instituições, que de qualquer para o desenvolvimento d o projeto e /

e

destina-se

a

pessoas

forma tenham colabo

rado

o u monografia.

DEDICATÓRIA Elemento facultativo de u m projeto expressa algmna homenagem

a

e /

o u monografia onde

o

autor

outr a pessoa.

 

EPÍGRAFE

Elemento , facultativo , colocado após os agradecimentos. Também conhecido como DÍSTICO, é u m pensamento , uma parte d e u m

texto , etc., que tenha algmna relação com o trabalho. Utiliza-se , também, e m aberturas d e capítulos. SUMÁRI O O U ÍNDICE

Elemento obrigatório. É wna indicação das páginas que iniciam as partes d e w n projeto. A palavra índice  também pode ser usada e m substituição a swnário  . LISTA D E TABELAS,

LI STA

DE QUADROS, LISTA D E FIGU-

RAS Esses elementos devem ser colocados , caso o projeto os contenha. LISTA D E SIGLA S, LISTA D E ABREVIATURAS Se

o projeto possuir muitas si sig glas e / o u abreviatw-as, elas devem ser

relacionadas.

RESUMO ESTRUTURADO O reswno visa mostrar ao leitor o que você pretende fazer e como . O resumo , escrito sempre d e forma contínua (apenas

u

parágra-

fo), deve ter wna extensão máxima d e 500 palavras, o u a c r itério d a instituição. O resumo deve conter os seguintes itens • Contexto; • Objetivo; • Justificativa; • Metodologia; • Resultados Esperados (quando for sol ic itado ); • Descritores (palavras-chave): são palavras o u expressões que

refletem a ideia o u contexto d o estudo. Não faça faça citações citaç ões

o

resumo

78

 

RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA Elemento facultativo nos projetos e obrigatório nas monografias. Embora não seja obrigatório   é uma boa prática colocá- lo .

o resu

m o n o idioma português.

o resmno em espanhol. Re u

é o resumo e m inglês. é é o resmno e m francês.

str act

esumen

é

L M NTOS TEXTU IS

INTRODUÇÃO Nesta parte deve ser apresentado o tema   o problema identificado  

com a pergunta o u perguntas de pesquisa e respectivas hipóteses quando for o caso. caso . O objetivo geral e os específicos assim como a justificativa para a pesquisa   também devem constar n a introdução.

Em projetos para trabalhos de conclusão d e cursos d e graduação   monografias d e especialização e dissertações d e mestrado   aceita s e   também   a inclusão da metodologia n a introdução   mas isto

também dependerá dos c r i térios d a instituição. Em projetos d e doutorado isto não é recomendável.

REVISÃO DE LITERATURA / REFERENCIAL TEÓRICO Deve haver   n o projeto   uma parte específica para este tópico.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGI COS O U DESENHO ME-

TODOLÓGICO

Esta é a etapa do desenho d a pesquisa n a qual os métodos que serão usados para atingir os o bj etivos propostos são delineados. Deve constar: tipo de pesquisa   qual abordagem a ser adotada   população  

amostra   aspectos éticos   instrumentos d e coleta d e dados   como os dados serão anal i sados categor i as limitações d a pesquisa e quando for o caso definições d e termos que possam gerar dúvida para os

leitores.

79

 

RESULTADOS ESPERADOS pontar

os poss possíveis íveis resultados da pesquisa.

POSSÍVEIS IMPACTOS

Descrever os possíveis impactos gerados pelos resultados da pesquisa.

Esses elementos devem, obrigatoriamente, constar

em projetos en-

viados às agências de fomento, como CNPq Finep, entre outros. Em projetos acadêmicos tradicionais para elaboração de monografias), embora possam ser coloca colocados, dos, isso isso geralmen gera lmente te não ocorre.

CRONOGRAMA

as fases

Devem constar detalhadamente

tivos

d a pesquisa

e

seus respec-

prazos d e realização.

ORÇAMENTO

Se o

projeto solicitar orçainento

o

m e sm o deverá ser

pleto possível e com valores compatíveis com itens devem ser justificados.

L M NTOS

a

o

mais c o m -

realidade. Todos os

PÔS TEXTUAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Referenciai·

n o sistema adotado pela instituição

todas

as

fontes

citadas ao longo d o projeto.

BIBLIOGRAFIA Embora

seja u m

elemento optativo  

não citadas n o projeto

facilita

a

inclusão das fontes lidas   mas

sobremai1eira

a

busca de informa-

ções por pai·te dos leitores interessados pelo tema.

Existe também a bibliografia comentada, onde o pesquisador faz uma síntese sobr sobre e as fontes lid as mas não citadas.

80

 

GLOSSÁRIO / DEFINIÇÃO DE TERMOS o caso. caso . O glossário e a definição d e termos são opcionais e referem-se à lista de palavras o u expressões

Incluir quando for

elementos

que podem demandar dúvidas. estar e m or dem alfabética

N o glos sá rio

as

termo.

ou

palavras o u expressões deverão

seguidas das respectivas definições.

definições são aquelas universalmente aceitas j á n a

definição d e termos

d o autor

e

Tais

seja o

as

definições são oriundas do entendimento

que ele está considerando e m relação àquele

WEB GRAFIA

u m elemento opcional. U m a webgrafia onde p o d e m ser encontrados textos

para

o

e

é

u m a relação d e

s

documentos iinportantes

estudo e m questão.

8

 

CAPÍTULO

EL BOR ÇÃO DE CIT ÇÕES

Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa nunca tem medo e nunca se arrepende

eonardo da Vinci

A citação nada mais é d o que a menção, n o texto, d e um a in in formação e x t r aída d e outra fonte (livro, artigo, documento, entre

outros) .

É wna

postw-a ética d o pesquisador dar o crédito ao autor

original d a ideia. Segw1do Bastos

para enriquecer

um

t

al. (1995),

s

citações servem

texto , dando-lhe maior clareza o u maior auto 

ridade   .

Tipos

e

citação

A citação pode ser: • Direta - Transcrição textual d e parte d a obra d o autor consul  tado indicando data

página.

, e a • Indir eta - Transcrição não textual da(s) ideia(s) d o autor consu ltad o

paráfrase), indicando apenas a data, não havendo

necessidade de indicação d a página.

• Citação d e citação - T r anscrição direta o u indireta de u m tex t o e m que não se teve acesso ao original , o u seja , retirada d e fonte citada pelo autor d a obra consultada.

Neste capítulo, abordaremos esses três tipos nos modelos d a ABNT ABNT / NBR

10.520, 2002), APA (APA, 2001), e Vancou

ver (I CMJE, 2007). 83

 

ABNT - Associação Brasileira d e Normas Técnica Técnicas s APA

mericanPsycological ssociation -   mericanPsycological

VANCOUVER

- Comitê Internaci Internaciona ona l d e Editores de Revistas Médicas

-

ICMJE

MODELO ABNT

1

• U1n autor O s riscos inerentes às atividades biotecnológicas ainda não estão devidamente explicados COSTA, 2000).

• Dois autores O s acidentes de trabalho estão associados [ ... ]

COSTA , 2000;

BARROZO, 2001) .

A educação profissional n o Brasil, acentuadainente pautada e m bases filosóficas d o século XI XIX X , necessita d e novos referenciais teóricos [ ... ] COSTA e COSTA , 2006).

D e acordo com Costa e Costa 2003 , p. 7 5 ) , as ações d e biossegurança n o Brasil estão demarcadas por interesses. interesses.  

D e acordo com Costa e Costa 2003 , p. 7 5), as ações d e biossegurança n o Brasil estão demarcadas por interesses   . Este pensamento

[

]. Quando Quand o a citação fi n aliz liza a o parágrafo

as

aspa as pas s dev em ficar depois d o

ponto. Quando o parágrafo continua

as

aspas devem fi fic c ar antes d o

ponto. Segundo Costa e Costa 2003 , p.34):

A prática da qualid qua lidade ade rem onta a épocas épocas anteriores ao nascimento de Cristo. O Código de Hamurabi escrito por volta de d e 1700 a.e. em sua regra n. 229 WIKIPEDIA  IKIPEDIA  84

 

2005), estabelecia penalidades para const construtore rutores s que não executavam suas obras com qualidade, como por exemplo se uma casa desabasse e matasse seus ocupantes, o construtor t mbém deveria ser executado.

Ou:

Segundo

osta e

osta 2003): A prática da qualidade quali dade remont rem onta a a époc épocas as anteriores ao i

nascimento de Cristo. O Código de Hamurab escrito por volta d e 1700 a.e. em sua regra n. 229 W IKIPEDIA,

2005), estabelecia penalidades para construtores que não executavam suas obras com qualidade, como por exemplo se uma casa desabasse e matasse seus ocupantes, o construtor t mbém deveria ser executado p.34).

No caso de citação dire direta ta ou text textual ual com c om mais de três linhas deve aparecer destacada e com recuo de 4cm outro nível de recuo pode ser estabelecido) da margem mar gem esque esquerda, rda, com letra menor que a d o texto e sem a utiliza uti lização ção de aspas aspas..

• Mais d e t r ês autores Roza e t ai.

1999) observaram uma grande mudança[ . . ] .

• Citação d e depoimento o u entrevista (falas),, considerada N o caso d e citação de depoimento o u entrevista (falas) uma citação direta, as mesmas regras devem ser atendidas.

Ex emp l o

: citação

n o próprio parágrafo:

I n d agados sobre a usabilidade dos conteúdos específicos d e biossegurança , ministrados nos cursos técnicos da área d e saúde , 3 5 % dos entrevistados afirmaram não ter certeza sobre o seu uso. O entre-

exempll o , afirma que os conteúdos ministrados não vistado 3), por exemp

podem ser utilizados n a prática profissional.

85

 

Exemplo 2: citação com mais de três linh   :

U m dos coordenadores d o curso

C l )   ao ser indagado sobre a i m -

portância da biossegurança  biossegurança   respondeu: A manutenção e o bem estar dos animais nos nos biotérios

deve sempre estar acompanhada

de

orientação e su su--

pervisão médico veterinária. Assim é obrigação desse profissional prover os pesquisadores e demais pessoas envolvidas do

no

trabalho

do

setor sobre a sensibilid sensibi lidade ade

animal à dor e outros sentimentos que possam

ating i  lo s bem

omo

das condições para manutenção

dos mesmos em condições condições ideais ideais no que tange ta nge às suas características biológicas.

• Citação de citação

Para Valle 1996, citado por COSTA 2005) [ ... ] . ou: Par Paraa Va Vall llee

1996 19 96)) citado por Costa 2005) [ . . ].

o u ainda : ParaValle 1996, apud Costa , 2005) [ ... ]. U m estudo realizado pela NIOSH em 1986, apud Otero e t al.

1996), identific o u [ . . ]. Vieira e t al.

1995) , Barrozo

1998) e Costa

2000) analisaram a

1998), Costa 2000) e Vieira e t al.

1995) observaram

influência[ . . ].

Barrozo [ ... ].

Estudos e m ambientes fechados evidenciaram [ . . ] SILVA , 1999; COSTA,, 2000). COSTA • Autor com várias referências Jasmim 1999a) o u ... QASMIM, 1999a)

Ja smim 1999b) o u ... QASMIM , 1999b) 86

 

• Autores cmn o 1nes1no sobrenmne Fernandes, A.C. (2000) Fernandes, B.D. (2000)

• Comun icação pessoal Existe uma nova metodologia para análise d e aciden acidentt es (com unicação verbal ) , que poderá auxili uxiliar ar os profissionais da biossegurança. No r odapé da página:

- Notícia fornecid a por Fát im ima a Co Co st a em palestra na Fund Fundação ação Oswal Oswa l do

r uz

-

Rio de

Observações

Janeiro, em ab r il d e 2006.

erais

• Quando a citação o r ig inal inal,, e m o u t r a língua, tiver s id o t r adu-

zida pelo autor, acrescentar dentro dos parênteses, l ogo após a página , a expressão - tradução nossa , como n o exemplo a seguir: A biossegurança , e m países europeus , assu m e u m caráter [ . .. ]

(COS TA TA,, 2003, p.34 , tradução nossa). • Ênfases o u destaques deverão ser indicados e m grifo / negri-

t o / itálico.Na citação, indicar (grifo nosso) entre parênteses l o g o após data / página

A biossegurança n o B ras asil il pode ser dividida e m du s gr ndes áre s [ ... ] (COST A , 1998, p.98 , grifo nosso). MODELO APA

• U m autor

O s riscos i nerentes às atividades biotecnológicas ainda não estão devidamente explicados (Costa, 2000) . 87

 

• Dois autores O s acidentes d e trabalho estão associados [ ... ] rozo, 2001).

Costa , 2000; Bar-

A educação profissional n o Brasil, acentuadamente pautada e m bases filosóficas d o século XIX, necessita d e novos referenciais teóricos [ ... ] Costa & Costa, 2006).

D e acordo co m Costa & Costa 2003)

s

ações d e biossegurança n o

Brasil estão demarcadas por interesses   (p. 7 5). D e acordo com Costa & Costa 2003)

s

ações de biossegurança

n o Brasil estão demarcadas por interesses   (p. 7 5). Este pensamento

[ ... ].

Quando a citação finaliza o parágrafo, ponto. Quando o parágrafo continua,

as

as

aspas devem ficar depois d o aspas devem ficar antes d o

ponto.

Segundo Costa & Costa 2003): A prática da qualidade remonta a épocas anteriores ao nascimento d e Cristo. O Código de Hamurabi, escrito

por volta d e 1700 a.e., em sua regra

n

229 Wikipedia,

2005), estabelecia penalidades para construtores que não executavam suas obras com qualidade, como por exemplo

se

uma casa desabasse e matasse seus ocu-

pantes, o construtor também deveria ser executado p.34).

N o caso de citação direta com mais d e três linhas, deve aparecerdes-

tacada e com recuo de 4cm outro nível d e recuo pode ser estabelecido) da margem esquerda, com letra menor que a d o texto opcional)

e sem a utilização d e aspas.

88

 

• Entre três e cinco autores Roza , Gama-Filho & Costa 2003) observaram u m a grande mudan ç a [ ... ].

Nas citações seguintes: Roza et ai

2003)

• Seis o u mais autores Costa et ai 2000) Usar o primeiro autor e m todas as citações , seguido d e et al

• Citação d e depoimento o u entrevista N o caso d e citação d e depoimento o u entrevista (falas), considerada u m a citação direta , as mesmas regras devem ser atendidas.

Exemplo

: citação no pr ópr io parágrafo

Indagados sobre a usabilidade dos conteúdos específicos d e biosse

gurança , ministrados nos cursos técnicos da área d e saúde , 3 5 % dos entrevistados afirmarai.n não ter certeza sobre o seu uso. O entre vistado (3) , por exemplo , afirma que o s conteúdos ministrados não

pode m ser utilizados n a prática profissional.  

Exemplo 2: citação c o m mais de três linhas

U m dos coordenadores d o curso

C l ) , ao ser indagado sobre a i n-

portância da biossegurai.1ça respondeu

A manutenç manutenção ão e o bem-estar dos animais nos biotérios deve sempre estar acompanhada de orientação e su pervisão pervisã o médico-veterinária. Assim é obrigaçã obrig ação o desse desse profissional profiss ional prover

os

pesquisadores e demais pessoas pessoas

envolvidas no trabalho o

animal à

or

o

setor sobre a sensibilidade

e a outros sentimentos que possam

atingi-los bem com como o das condições para manutenção dos mesmos em condições ideais no que tange às

su s

características biológicas.

89

 

• Citação d e citação Para Valle 1996, como citado por Costa, 2005) [ .. . ]

o u : ParaValle 1996) , citado por Costa 2005) [ .. . ]

U m estudo realizado pela NIOSH em 1986, como citado por O ter o e t al

1996) , identificou [ . . .]

1995) , Barrozo

Vieira et al

1998)

Costa

2000) analisaram a

influência [ ... ]

Estudos e m ambientes fechados evidenciaram [ . .. ] (Silva, 1999; Costa, 2000) .

• Autor com várias referências Jasmim 1999a)

o u ... Qasmim, 1999a)

Jasmim 1999b)

o u ... Qasmim, 1999b)

Quando as referências são d e anos diferentes , iniciar pelo mais a n tigo e não repetir o nome do autor: Jasmim, 1990, 2001 .

• Autores com o mesmo sobrenmne Fernandes, A. C.

2000)

Fernandes, E . D. 2000)

• Commlicação pessoal Existe w n a nova metodo logia para análise d e acidentes, que poderá

auxiliar os profissionais da biossegmança. (M.F.B. Costa , commli cação pessoal , julho d e 2006) Obs

esse

caso não

se

coll oca o po to fina co finall depois da citação entre

parênteses

As commücações pessoais não devem ser incluídas nas referên cias bibliográficas. 90

 

• Sites d a internet

Existe

u

interessante site sobre a biossegurança [ ... ] (http: / /

www.biosseguranca.com). O site não deve se r colocado nas referências bibliogr áficas.

Obs. Nesse caso se coloca o ponto final depois da citação entre papa -

rênteses.

Observações

erais

• quando a citação original, e m outra língua , tiver sido tradu-

zida pelo autor, acrescentar dentro dos parênteses, logo após a página , a expressão - tradu ção nossa , como n o exemplo a

seguir:

Costa (2003) aponta que a biosseguranç a e m países europeus assu

me

n

c aráter [ ... ] (p. 34, tradu ção n o s sa)

• Ênfa ses o u destaques dever ão ser indica d o s e m grifo / negrito / itálic o . N a citação , indic ar (grifo nosso) entre p a r ê nteses

logo após data / p ág ina: Para Costa (1998) a b i o sseguran ç a n o Br Braa sil pode ser dividida

e m du s gr ndes áreas [ ... ] (p.98, grifo n o sso) . MODELO VANCOUVER

O formato Vancouver adota o número índice em expo expoente ente numérico  . Os autores são numerad os p o r ordem de aparecimento no texto, inde inde--

pendentemente da o rdem alfabética. Este arranjo é mantido na lista de referências, separando, portanto, trabalhos de um mesmo autor. O nome do autor e data podem ou não ser mencionados no texto. O número pode ser colocado também logo após a palavra não sobre sc rito  . Por exemplo: A biossegurança na área da sa úde 1 , atualmente ..].

91

 

• U1n autor Estudos relatam que a biossegurança é um a questão d e postura profissional 1•

Ou Estudos relatam que a biossegurança

é u m a questão d e postura pro-

fissional (Costa 1 2000) .

Ou Costa 1 (2000) [ . . .

• Dois autores [ .. . ] os agentes d e risco nada mais são d o que perigos

2 3 • •

• Três autores Resultados semelhantes foram encontrados ano passado Segundo Costa

2

 

 4 • •

7



Carvalho 4 e Valle 7 resultados semelhantes foram

encontrados ano passado.



grupamento d e autores

Vários especialistas 1· 3  8 · 11 têm recomendado o traço entre os números signi signifi fic ca os autores de 1 a 3 e de 8 a 11 . • Citação direta 2

[ .. . ] a biossegurança deve ser buscada constantemente [ . . .]  33_

Página 33 da referência 2 D e acordo com Costa, 2001 constantemente [ ... ]

a biossegurança deve ser buscada

.

D e acordo com Costa, 2003:

A biossegurança deve ser entendida de forma abrangente integ integrando rando todos os cam campos pos

o

conhecimento

92

 

presentes nas

su s

áreas de atuação daí a manutenção

e mp liação li ação de conteúdos abordando a engenharia de se

gurança medicina d o trabalho saúde d o trabalha -

dor vigi vigillãncias meio ambiente metrologia metrologia   psicologia 22

administração educação e gestão da qualidade

• Citação Carvalho

56



e citação

apud Costa

16

 

chegou à s mesmas conclusões dos estudos

[ ... ]. Costa e t al . 6

1999) apud Pearson 15

2005) concordam que os ac i -

dentes s ã o [ . . .

• Citação pelo título Durante o Congresso Brasileiro d e Química

39

2009) [ . . . ] .

As características prescritas n a Farmacopeia Brasileira  

[

•]

• C o munica ção pessoal Este tipo d e citação, n o model o Vancouver deve se r evitado p o r n ão

oferecer informação recuperável p o r meios convencionais. Conversas telefônicas o u p e ssoais n ã o devem ser incluídas n a seção d e Referências   mas apenas n o texto   n a forma d e iniciais e sobrenome

d o emissor e data   entre parênteses.

Ex . : A bios s e guran ça atualmente t e m sido ba st an t e discutida M.F.B . Costa, comunicação pe s so al   11 d e outubro d e 2009).

• C i t a ção de textos d a internet P a r a textos comuns o u artigos   seguir o s modelos anteriormente

propostos para Vancouver.

93

 

Nota de rodapé: o texto

[ .. Costa em 199 998, 8, afi afirmo rmou u que a biossegurança [ .. ]*.

[ .. Carvalho aponta os fatores de risco associados aos laboratórios [ ...] ...]

,

o rodapé:

* Costa MAF. Fund Fundação ação Oswaldo Cruz). Comunicação pessoal. Rio de Janeiro: 1998. Carva lho PR. Fund Fundação ação Oswa ldo Cruz Cruz)). Mensagem pessoal. Rio de Janeiro:: 2005. Janeiro 2005. Mensagem recebida por < costamac costamac@ @bio.com.br bio.com.br> > em 22 jul. 2005. Adotar o mesmo sistema para citação de fontes nos rodapés d e tabel as quad quadros ros e figuras. figuras.

Nota: A utilização d o modelo Vancouver, e m monografias das áreas d e humanas deve ser evitado , j á que os periódicos a elas vinculados não adotam

tal

estilo a não ser que a instituição exija .

94

 

C PÍTULO

EL BOR ÇÃO DE REFERÊNCI S BIBLIOGRÁFIC S

distânc ia entre É undamental iminuir a distância o que se diz e o que se faz de tal forma quee nu qu num m dad dadoo momento a tua fala se seja ja a tua prática. Paulo

Freire

O s p r oj etos d e trabalhos monográficos d e graduação, especiali

zação, mestrado dissertação) e doutorado

tese), além d e artigos,

livros , relatórios , entre o ut ros, deve1n , necessariainente , trazer l is tados todos os docwnentos pesquisados e que tenhain sido citados

pelo autor a o l ongo d o texto. Outras fontes que tenham sido consultadas, mas que não tenham sido citadas, poder ão constar como Bibliografia Consultada, o u

simplesmente Bibliografia , e devem ser colocadas depois da seção Referências Bibliográficas.

Referência s Conjunto padronizado d e elemen elementos tos descritivo descritivos s retirados de um do umento que permite a p.2  .

Existem várias formas

sua identif ifii cação NBR

6023, 2002,

mode l os) d e apresentação das referên-

cias bibliogr áfi ficas cas : • Modelo ABNT ABNT / NBR 6023 / 2002) Associação Brasileira d e Normas Técnicas) • Modelo APA APA, 2001) American Psycholo9ic Psycholo9ical al Associ Association) ation) • Modelo MLA

Modem Lan9ua9e Association)

• Modelo I S O 6 9 0 - 2

lnternational Standa rdi zation Or9an i zation) 95

 

• Modelo Vancouver I CM CMJE JE , 2007 • Outras ABNT,, modelo Vamos tratar das tr três ês mais apl icadas: modelo ABNT APA e Modelo Vancouver Vancouver.. O modelo ABNT, embora se sejj a o mais

utilizado n o Brasil Brasil,, n ão é l ei, portanto as instituições podem adotar o modelo que melhor lh lhes es convenh a . MODELO AB ABN NT h ttp:

 

1

bu.ufsc.br / framerefer.htrnl

Espaçamen to: as refer referê ê n cias devem se serr digi digitadas tadas u sa nd o espaço simples entre as linh as e espaço 1 5 para sepa separr á- las. A linh am e n t o: as referênci as são alinh alinhadas adas à margem esquerda. Orden ação: as referên referências cias podem se serr ordenadas por o rdem alfabéti ca cronológica ou tem áti ca. A mais utilizad utilizada a é a or d enação alfabétic a lfabética.

Obs. Os elementos e m itálico podem ser sub stituídos pelo negrito o u pelo sublinh ado.

Livros Manuais etc. etc . AUTOR. Título da obra subtítulo. Edi çã o. Loc Loca a l cidade): Editora data. Número de páginas o u volum es. Série). Notas especiais. Outras Notas.

• Com u m au autt o r TA,, M.A.F. C O S TA

jwlidade em Biosse9urança

aneiro:: Qual iR io de J aneiro

85 - 7303 - 25 1-0. tymark , 2000. 114 p. ISBN 85• Livro com dois a t r ês autores TA,, M.A.F.; C O S TA TA,, M.F.B. Projeto de pesquisa: entenda e faça. C O S TA Petróp Pet rópoli olis: s: Vo Voze zes, s, 20 11. 136p. • Com au t o r institucional GE.. Normas IB GE

e

apresentação tabular  tabular  3 . ed. Rio de Janeiro, 19 93. 6 1 p

9

 

• Com m a is d e t r ês autores FAVEIRO AVEIRO,, H . L e t al. Co nt 1995. 269 p.

ilid de t eor eorii a e prática.

São Paulo: At l as,

• Co m organizadores / coor coordenador denador es COSTA, M.F.B.; COSTA, M.A.F. Coords.). Bio Biosseg sseguran uran ça de OGMs OGMs.. Rio d e Janeiro: PapelVirtual , 2003 . 163 p. • Livro traduzido exemp lo

fi ct íci o )

STERLLING TERLLING,, K. Síndrome dos Edifício Edifícioss Doentes. Trad. d e Maria Bar rozo . Rio d e J aneiro: Vieira, 1998. 145 p .

Capítulo

e

Livro

AUTOR DO CAPÍTU LO. Títul Título o

do capítul o. ln :

AUTOR DO LI VRO . Título

do livro. Edição. Loca ocall de p u blilicação cação ci cid d ad ade e : Edit Edito ora, d ata. Capítu l o,

página inicial -fi n al da p rte.

• Co1n autor ia C O STA TA,, M.A.F. Segman ça Quím ica. l n: TEIXEIRA TEIXEIRA,, Pedro ; VA L  LE

, Sílvio

O r g. ) . Biossegura Biosseguran n ça

um

abordagem multidi sc iplinm: Rio

d e Janeiro: F iocruz, 1996. p.123-131.

• Não publica d o s C O S TA  

M . A.   ;

C O ST A  M

Rio de Ja Janeiro ; Publit Publit   2007.

F.B. Uma Didática para a Biossegurança. No

prelo.

rtigos

AU TOR. Título d o artigo. Título do periódico Loc Loca al de Publicaçã Publicação o cida cida de  , vo lume, número, páginas página s inicial inicial--final, mês e

no de publicaçã o.

Notas.

• E m peri ód i cos COSTA, M . A  F ; COSTA, M .F.B .F.B.. Ris Riscos cos químicos e m biotecno logia: uma abordage m c r íti ticc a Revista Brasileira de Toxicologia São Paulo,, Paulo

v

10 , n . 11 , p. 2 4- 26 26,, jun. 199 1997 7. 97

 

• Aceitos para publicação CO S TA TA  

M.A.F.;

CO S TA TA  

M.F.B. Discursos

gurança. Revi Revisst a Electrónica de Ensenanza 2009

Aceito para publicação. public ação.

e

no

Ensino

da

Biosse

Espaiia   lass Cien la ienccia s Vigo Espaiia

• Em jornais jornais BARROZO   F

14  

10

jan.

Artigos

SED

2006

em

no

Bra Br a sil. Jornal do Estado Rio

Ca derno d e

de

Janeiro   12-

C iências.

Eventos Científicos

AUTOR. Título d e trabalho trabalho.. ln : NOME DO EVENTO, n . número d o even even

t o em algarismo arábico), arábico), ano. Cidade Cidade on de se realizou o evento. Título d

publicação publi cação do evento Cidade d e publicação publicação:: Editora, ano d e publi

cação. De scrição fí s ica pág in inaas). Notas a rtigo completo ou resumo ou resumo ampliado).

• Publicados e m eventos

COSTA, M.A.F.; COSTA, M.F.B.; LEITE , S.Q.M. A profissionali zação da bio ssegura.nç a n o Brasil. ln: CONGRESSO B R ASILEIRO

D E SAÚDE C O LETIVA LETIVA,, 1 0 , 2006 , Rio d e Janeiro. Anais

Rio d e

Janeiro: Associação Brasileira d e Saúde C o letiva , 2006. p . 345-348.

Resumo ampliado. Trabalhos

e

Conclusão

e

Curso Dissertações o u Teses

AUTOR. Título Ano. Número d e folh folhas. as. Categoria Categor ia Gra u e área) - Unida Unida

d e da

In stituição, Instituição, Instituição, Cidade, Ano.

• Tese d e doutorado

COSTA, M.A.F. Construção do Conhecimento em Sadde: o ensino de biossegurança em cursos de

nível

m édio

na

Fundação Fund ação Oswaldo Cruz.

Saú úde) 2005. 170 f. Tese Doutorado e m E n sino e m Biociê ncias e Sa

Instituto Oswaldo Cruz , Fm1daç ã o Oswaldo Cruz, Rio d e Janeiro , 2005.

98

 

• Dissertação d e Mestrado

COSTA, M.F.B.

Estudo

comparativo

da síndrome

do edifício

do ente e ntre trabalhadores d e a m b i ente aclimatado artifi c ialm ente e com ventilação natural. 1998. 107 f Dissertaç ão

Mestrado e m

Gestão Ambiental) - Universidade Estácio de Sá, Rio d e Janeiro, 1998. Patentes

ENTIDADE RESPONSÁVEL. Loca l  . Autor. Título da invenção

n

língua

original. Número da patente, datas datas do período de registro  . nd i cação da publicação onde foi citada a patente, quando for o caso.

EMBRAPA. Unidade d e Apoio , Pesquisa e Desenvolvimento d e

Instrumentaç ão Agropecuária São Carlos) . Paulo Estevão Cruvi  nel. Medidor

digital multissensor

e

temperatura para solos solos   B R n . PI

8903105 - 9, 26 jun. 1989 , 30 maio 1995. ocumentos ocum entos Jurí Jurídico dicos s

MUN ICÍP IO. Título numeração, data da promulgação. PAÍS, ESTADO ou MUNI Ementa. Loca l d e publicação: Editora, ano de publicação. Número d e páginas ou v olumes. Notas.

BRASIL. Constitui onstituição ção da República República Federativa do Bras Brasi l : promulgada

e m 5 d e outubro de 1988. Obra coletiva d e autoria d a Editora

Sa 

raiva com a colaboração d e Antonio Luiz de Toledo Pinto , Márcia Cristina Vaz dos Santos Windt e Livia Céspedes. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2003 . 368 p.

SÃO PAULO Estado) . Decreto

n. 3 1 . 4 2 5

de 19 d e abril de 1990.

Dispõe sobre o fimcionamento das repartições públicas estaduais

n o dia 3 0 de abril de 1990. Diário Oficial d o Estado Estado,, São Paulo , 20 abr. 1990. Seção 1 , p.

1.

99

 

Portarias Res Resol oluçõ uções es e Deliberaç Deliberações ões AUTOR.

e ntid ade coleti co leti va responsável pelo documento). Ementa

quando h ouver). Tipo de documento, número e data dia, mês e ano). Dados da publicação.

BRASIL. Secre Secrett aria d a Receita Federal. Desliga a Empresa d e C or  reios e Te Tell égrafos - ECT do sistema de arrecadação. Portaria n.

2

 

d e 2 de março de 1996. Lex: C ol e tânea d e Legislação e Jurisprudência   São Paulo Paulo   p.742 743   mar. / abr. 2. Trim. 1996 . Legislação Legislação

Federal e marginália. CONSE LHO FEDERAL DE MEDICINA. Aprova as instruções

para escolha dos delegados-eleitores   efetivo e su sup plente

à Assem

bleia para eleição de membros d o seu Consel ho Federal. Resolução n. 1.148   d e 2 de março d e 19 198 8 4 . Lex: C oletâne a de Legislação e an.. / mar.   1. Trim. d e 1984. Jurisprudência São Paulo p.425 426   j an Legis Le gisll ação Federal e marginália. Internet -   omepages AUTOR.

Título

subtítulo. Disponível em: < endereço eletrônico> eletrônico >. Aces-

so em: dia e mês abre viado. Ano.

C O S TA TA   M.A.F.; C O S TA TA   M.F.B. Definições

d

biosseg bio sseguran urança ça Dis

ponível e m http: / / www.biosseguranca.com. Acesso e m 10 a b r. d e 2006. Textos recebidos recebidos por

em il

pessoa oa o u in inst stituiçã ituiçã o). AUTOR pess

Título

subtítul ubtítulo o [mensagem pessoal].

Mensagem recebida por e.ma il ) em data completa.

BIOSSEGURANÇA. Roteiros de avaliação d e

r i scos

[ m ensagem pes

soal]. soal ]. Mensagem recebida por mcbio @ biobrasil.com. b r e m 21 d e junho d e 2009.



 

Filmes Filme s Víd Vídeo eo e DVD TfTULO

subtí tulo. Crédit Créditos os diret diretor, or, produtor roteirista, elenco relevan

te). Local: produtores, data. Especificação em unidades, características de gravação, som, cor, dimensões. Notas.

CENTRAL

do Bra sil

Direçã Direç ã o : Walter Salles Júnior. Produ çã ção o : Marti

r e d e Clermont- Tonnerre e Arthur Colm. Roteiro: Marcos Berns tein   J o ã o Emanuel Carneiro e Walter Salles Jímior. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pêra; Vinicius d e Oliveira; Sônia

Bastos; s; Matheus Nachtergaele e outros. [S.l.]: Le Stu Lira; O thon Basto dio Canal; Riofihne; MACT Productions   1998. 1 filme 106 min. )  

so1n. color. 35 3 5 1n1n.

SOCIEDADE dos poeta poetass morto mortoss   Dire ção de Peter Weir. São Pau Touchss tone H ome Vídeo   1991. 129 min.   color  legendado. lo: Touch VHS S / NTSC. Tradução de: Dead poets so ciety - F i t a d e vídeo - VH Drama).

Materiall gravado em disquete Materia AUTOR TfTULO

subtítulo. Local - Estado. Quantidade dimensão.

COSTA, M.A.F. Ta Tab b ela lass de incompatibilidade incompatibilidadess químicas Rio de Janeiro

- R J   2000. 1 disquete 3,5 pol.

Referenciação

e

publicação com dados incompletos

N a falta de u m elemento a ser citado   e tendo certeza deste dado   ele pode ser colocado entre colchetes. Pode-se utilizar também

uma data aproximada.

1. [1993? [1993 ?] - para data provável. 2. [ ca. 1963] - para data aproximada. 3 . [196-]

para

década certa.

4 . [196- ?] - para década provável. 5 . [19--] - para século certo. 101

 

[19-- ?] para sécul o provável. 7 [s.d. s.d.]] sem data. sem l o cal sine loco). 8 [S l.] 9 [s.n. s.n.]] sem nome d e editor sine nomine . 10 [ S. S.nn .t.] sem local, sem editora e sem data. 6

Exemplos fictícios: COSTA, M A História

da biossegurança:

os

primórdios à atualidade.

[S  n t].

VILDO, A O oportunismo polít político ico no Brasil. 3.ed. [S.l. ]: Ética, 2003 2003.. CARNEIRO CARNE IRO,, B Cor Corrupção: rupção: entre o poder e a id eo logia. 2 ed São Paulo: [s.n.], 2005 DAREL,, M R Gerentes de ficção. 2 ed Rio de Janeiro: Gerencial, DAREL [s.d. ] Várias obras d o mesmo autor

houver duas o u mais obras de w n Único autor, seu nome pode seguii n tes à primeira, por w n traço ser substituído, nas referências segu equivalente a seis toques , finalizando com ponto final. Exemplo: COSTA, M.A.F. Segurança Q_ Q_ ímica em Biotecnologia . São Paulo: Sa Sann  tos, 1996 0ialidade Biossegurança. Rio d e Jan Janeiro eiro:: Qualitymark, Se

m

2000. MODELOAPA

http: / / w w w APA.pdf)

ip

usp. br / biblioteca biblioteca// p d f/ N ormalizacaodeReferen ormalizacaodeReferencias cias

Espaçamento: as referências devem ser digitadas usando espaço simples entre as linhas e espaço 1 5 para separá la s Alinhamento as referências são alinh alinhadas adas à margem esquerda.

Ordenação: as referências devem ser ordenadas por ordem alfabética.

102

 

• Livro co1n m n autor Costa, M.A.F.

2000). Qgali Qgalid d ade em Bi Biosseg ossegu ura ran n ça ça   Rio de Janeiro :

Qualitymark.

• Livro com dois autores

Costa , M . A. F.

Costa, M.F.B M.F.B.. 2009) . Metodologia da pesquisa: co n -

h1terciência . ceitos e técnicas   2   ed. Rio de Janeiro: h1terciência. • Livro com t r ê s até cinco autores Costa , M.A.   , Costa , M.F.B. , Roza , M.R. , C a r valho , P.R. l e , S.

Biosseg egurança urança Gera Gerall   Rio d e Janeiro: Publit 2009) . Bioss

Val 

exemplo

fictício). cia as até cinco cinco autores todos os nomes dos autores são o ca so de referên ci mencionados.

• Livro c01n seis o u mais autores C o m seis o u mais autores, indicam - s e os sobrenomes dos seis primeiros autores e abrevia - se o sétimo autor e os subsequentes (se houver) usando - se a expressão latina e t ai

institucional:: • Livro com autor institucional IBG E

Janeiro.. 1993). No rm as de apresentação tab u lar 3. e d . Rio d e Janeiro

• Livro com organizadores / coordenadores Emerick , M . C . ; Valle , S.

Costa, M . A .F. Orgs Orgs.. ) . 1999). Gestão

Biotecnológica: al g uns tó tópi pi cos   Rio de Janeiro : hiterciência. • Livro traduzido ( exemplo fictício)

Sterling,

K

1998) . S índrom e d os

difício ioss Doe Doen n tes

Trad. d e Maria

Barrozo.. Rio de Janeiro : Vieira . Barrozo • Autoria cooperativa

Associaçã Associaç ão Brasileira de Normas Técnicas. 2002) . NBR 6023: ln for laboração oração   m a ção e documentação: Referência - elab

Rio de Janeiro: Autor. Autor . 103

 

• Entidade com denominação genérica Biosse-Secretaria de Saúde d o Es tado d o Rio d e Janeiro. (2008). Biosse gurança

em

fictício).

Hospitais . Rio d e J aneiro : Conselho d e Saúde

exemplo

• Dissertação o u Te s e ens in o Costa, M.A.F. (2005) . Construção do Conhecimento em Sadde: o ensin de biossegurança 2005 .

cursos de

em

nível

médio

na

Fundação Fund ação Oswaldo Cruz.

Tese de Doutorado, Doutorado , Instituto Oswaldo Cruz, Fw1da Fw1dação ção

Oswaldo Cruz Cruz,, Rio de Janeiro aneiro.. • Capítulo de livro

Costa, M.A. F. 1996) . Segmança Química. Valle Val le,, Silv Silvio io

Orgs Or gs.) .).. Biossegurança:

um  

h1

Teixeira, Pedro

abordagem multidisciplinar

pp.123 - 131) . Rio de Janeiro: Fi Fiocruz. ocruz. • Artigo de periódico

Santeiro, T V 2000, julho / dezembro). Criatividade e m psicanálise: produção produç ão científica internacional 1996   998) . Psicologia: Teoria e Prática 2(2), 4 3-5 9 .

• Artigos e m vias de publicação Sampaio, M

1

Peixoto , M . L

C.,

N o prelo). Periódicos b r a silei

ros d e psicologia indexados nas bases d e dados LILACS e Psych1fo.

Boletim de Psicologia.

• Trabalho publica d o e m anais d e eventos Azevedo, M . A., Guerra, V N . A. 2001) Quando a violência d o méstica contra crianças e adolescentes pode ser considerada terror ?

l n Anais 6. Congresso Latinoamericano

e

Prevención y Atención dei

a l-

trato Infantil 2001, Buenos Aires, Aires , Argentina.

• Texto publicado n a I n ternet Faculdade d e Agronomia d a Universidade Federal d o Rio Grande d o Sul.

anual

e

referências bibliogn:ifi.cas bibliogn:ifi.cas.. Recuperado e m 20 ag ago o. 2002 :

h ttp: / / www. ufrgs. b r / agronomia / manualcap 1 h t m 104

 

MODELO VANCOUVER

http: / / www

c.br br / ccsm / u ufs c.

vancouver.ht:ml)

Espaçamento: as referência referências s devem ser digitadas usand usando o espaço sim

ples entre as linhas e espaço 1 5 para separásepará-la las. Alinhamento: as referências sã o alinhadas à margem esquerda. Ordenação: as referência referências s devem ser ordenada ordenadas s por ordem numérica numérica,, co nforme se seq q uência de citação Lembre-se Lembre -se que, n o modelo Va nc nco o uver, as referência s, em u ma mo n ografia ou artigo, devem seguir o e sti l o numérico numérico,, ou seja eja,, devem ser colocadas de acordo com a ordem de cita çã o. Exemplo: 1. Costa MAF, Costa MFB. Biossegurança de OGM. Rio de Janeiro: Pu    l i ,t 2009.

O 1 significa que essa referência foi a primeira primei ra citação n o texto.

• Livro c01n u m autor Costa MAF. Qualidade e m Bio Biosseg ssegu r an ça. Rio d e J aneiro: Qualitymark; 2000

• Livro com dois au tore s Costa MAF, Costa MFB. Metodologia d a Pe sq u isa sa:: co n c e i tos e t é cnicas. 2. e d Rio d e J aneiro: lnterciê n cia, 2009 • Livro com at é se is autore s exemplo fi ficct í ci o ) Cony F G , Fred P C, Gant N F , Leveno

, Gilstrap GA , H ankins

Biosa safety. fety. Sta:m Sta:mford: ford: New York; 2009 GDV Bio Citam-se todo s os autores.

105

 

• Livro com mais de seis autores exemp lo fictício) C o ny F G

Fr e d P C , Gant N F , Leveno KJ , Gils Gilsttrap GA, H ankins

GDV, e t al. Biosafety. Stamford : NewYork ; 2009 . i t ar todos os seis primeiros a  ores seg uido uidos s da expressão l at in ina a et ai  .

• Docwnento sem autoria iniciar a referência bibliográfica pelo título) Cancer i n S o ut h Africa [editorial editorial]] . S. Afr. Med. J . 19 9 4 ; 85: 15.

• Livro p u bl i ca d o por w n organizador o u editor Moreira ASP Oliveira D C , organizadoras . Estudos interdisciplinar e s d e repre s entaç ão social soc ial . G o i ânia GO): A B Editora; 1 9 9 8 .

• Livro traduzido para o português Bardin L. Análise d e conteúdo. T r adução d e Luis Antero Reto e Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 7 0 / Livraria Martins Fontes; 1979.

• Dissertaç ão o u Tese Costa MAF. Cons t r u ção d o Conhecimento e m Saúde : o ensmo

de biossegman ça e m cmsos d e nível médio na Fw1dação Oswaldo Cruz. [tese tese]] . Rio d e Janeiro: I nstituto Oswaldo Cruz, Fw1d Fw1dação ação

Oswaldo Cruz; 2005 .

• Capítulo d e livro Abric J C. A abordagem es t r utural das representações sociais. h1:

Moreira ASP

Oliveira D C , organi zadoras. Estudo s interdiscipli

nares d e representação social. Goiânia

GO): AB Editora ; 1998.

p.27-38.

• Artigo d e periódico Veja KJ , Pina I , Krevsky B. H eart t r ansp anspll antat:ion is assoc associiated w ith a increased risk for pancreatobilia ry disease. disease. Ann l n tern Med. 1996: 124:980-3. 106

 

• Artigo não Publicado prelo) Leshner AI. Molecular mechanisms o f cocai.ne addiction. N. Engl.

J. Med.

n

press 1996.

• Artigo d e jornal

Lee G

Hospitalizations tied to ozone pollution: study estimates

50.000 admissions annually. The Washington Post 1996 Jun 21;

Sect.

A:

3 col. 5).

• Trabalho publicado e m anais d e eventos Bengtsson S, Solleim BG. En.forcement o f data protection , pri

vacy and security i n medical informatics. ln: Lun KC , Degoulet P, Rienhoff O , editors. Proceedings o f the 7th World Congress o n Medical Informatics ; 1992 Sep 6-10; Geneva. Amsterdam: N or th

Holland ; 1992. p.1561-5.

• Texto publicado e m revista não científica Madov N. A cidade flutuante. Veja São Paulo) 2002; 35: 63. • Artigos consultados n a inter net Acurcio FA FA,, Guimarães MDC. Acessibilidade d e indivíduos infecta dos pelo HIV aos serviços d e saúde: w n a revisão d e literatura. Cad

Saúde Pública [Scielo-Scientific Elect:ronic Libra.ry Online] 2000 [citado e m 0 5 set 2000]. 1: 1-16. Disponível em: http: / / www.

scielo. b r / prc. • Site d e internet Biossegurança [homepage n a hiternet]. Rio d e Janeiro: Associação Nacional de Biossegurança; [acesso [ acesso e m 2 de maio de 2002]. Dispo nível em: http: / / www.anbio.org.br /

107

 

Abreviaturas internaci internacio o nais dos título s d e revi revis sta s podem se serr pesquipesq uisadas em: http:  isc iii.cl 7 ne t/ index.php http://www. ncb n m.n h.gov entrez entrez// q ue ry.fcg ?d b=Jou mal s cmd=s earch term=List+of

+ Journals Journals+ + lndexed+in+ lnde lndex+Medicus x+Medicus http://por ta revistas. bvs.br mai n.ph p ?h o m e= true I an g = pt http:/ / w w w .latindex.unam.mx

1 8

 

Referências Bibliográficas

Quando alguém encontra seu caminho precisa

ter

coragem suficiente para

dar

passos errados. As dece decepçõe pções s as de derr rrootas o desânimo são ferrame ferramentas ntas utilizautiliz a-

das para mostrar a entrada. Pau l o

oell   o oe

ABNT. NBR 6 2 3 : Informação e documentação: documentação : referências referências:: elaboraçãão . Rio de Janeiro: ABNT, raç ABNT, 2002. ABNT. NBR 1 52 : Informação e documentaçã documentação : citações cumentos:: apresentação cumentos apresentação.. Rio de Janeiro: Janeiro : ABNT, 2002. ABREU, J

em

do-

No rm as para Apresen t ação de proj projeet os d e p esq uisa, monograf i a s, dissertações e t eses eses.. Três Corações: UNINCOR 2004. C

AMARO, A.; AMARO, A.; PÓV PÓVOA, OA, A. A . ; MACEDO, L A arte de fazer questionários. Porto : FCUP / Dept. de Química, 2005. APA. Manual de publicaç publicação ão daAmerica cann PsyclwlogicalAssociation.

2

ed.

Porto Alegre: Artmed, Artmed , 2001. APPOLINÁRIO, F Dicionário de m eto dol og ia cientifi ca u m guia para APPOLINÁRIO, a produção do conhecimento científico. científico . São Paulo Paulo:: Atlas , 2004. BARBOUR, R. Grupos Jaca BARBOUR, Jacais is . Coleção Pesquisa Qualitativa Coor Coor-denada por URE FLICK) . Porto Alegr Alegre: e: A r tm e d , 2008 . BARDIIN BARD

L. Análi se de co nte Ído Ído .

BARRAL, W Metodologia Fundação Boitex, 2003.

da

Lisboa: Edições 70

pesquisa jurídica

2

ed.

2008 .

Fl or oriianópolis anópolis::

BARRASS, R. R . Os ci entist as precisam escrev crever er:: um guia d e redação para cientistas, engenheiros e estudantes. São Pa Pauulo: Queiroz Ed itor 1978. 109

 

BASTOS , L.R. e t al . M an u a l p ara a el a bora ção d e pro rojj et eto os e rela tó tório rioss d e p esq u i sa sa   t eses, di diss sseer t a ções e m on ogr< fl as . 4 . ed. revista e ampliada. Rio

de Janeiro: Koogan Koogan,, 1995. BAUER,, M . W ; GASKELL BAUER GASKELL,, G . Pesq uis isa a qu qua al i t a t iva com te x t o  i m age agem m e so m 3. ed. Petrópolis: Vozes , 2004 .

BLOOM , B.S. Ta xonom xonomyy ef edu ca tional objec t i ves, H andbook

I

Cogni ogni

tive Domain. NewYork: McKay McKay,, 1956. BORDIEU,, P A BORDIEU

m i sér i a do mundo.

3. ed. Petrópoli Petrópoliss : Vozes Vozes,, 1999.

BR AN D Ã O C .R. Pesqui quissa partic participante. 8. ed. Sã o P aul ulo o : Br Braasili ilieense   1999 . BRANDALISE,, L. T M od el os de m edi ção d e p erc BRANDALISE rcepção epção e co m p or ta m en t o - uma revisã revisão 2005). D isponível em : http:   www.lgti.ufsc.br www.lgti.ufsc.br//

brandalisse . pd f> aces so em setembro de 2009. brandali CANZONIERI,, A.M. M et o dol ogi a d a Pes qu i sa Qjwlit a t iv a n a Sa ú de . CANZONIERI Petrópolis: Vozes Vozes,, 2010 . ógii ca CLARK   O.A. C.; CASTRO CASTRO,, A. A. A pesqui pesquissa. Pesq u i sa Odontológ Brassi leira   v.17 Supl 1 : 6 7 - 9 , 2003 . Bra

COSTA OSTA,, M.A.F. ;COSTA COSTA,, M .F.B. mologia

E nt en d endo a Biosseg Bi osseguran urançça :

episte 

competências para a área de saúde. 3. 3 . ed. Rio de Janeiro:

Publit  2012.

COSTA OSTA,, M.A.F. ; COSTA COSTA,, M .F.B. M eto etodologi dologia a d a p esq ui sa : conceitos técniccas. 2. ed. Rio de Janeiro: lnterciência, técni lnterciência , 2009. CRESWELL RESWELL,, J W Pro rojj eto de p es qu i sa : mé métod todos os qua qualit litat ativo ivo,, quantita tivo misto misto.. 3 . ed. Porto Alegre: Artmed , 2010 . ogii a d o co n h e cim DEMO,, P M et o dol og DEMO cimeento ci entific o . São Paulo: Atlas , 2000 .

DENZIN,, N. Tb e researcb DENZIN researcb act . Englewood Cliffs Cliffs,, NJ: Prentice Hall , 1984. DUARTE   R . Pesquisa qualitativa: reflexões sobre o trabalho d e

campo . Ca Cad d ern os de Pes esquis quisa a n.115   p.139 154   março de 2002 .

110

 

ETHOS . Sa Saiba iba mais sobre pesquisa. ethos.com.br >

acesso e m março

Disponível de 2008.

em:

http: / / www.

FABRÍCIO, M . M. Metodologia da pesquisa em gestão do processo FABRÍCIO, jeto . US USP P / Escola de Engenharia de São Carlos, 2005. FERREIRA,, A.B.H. FERREIRA

de pro

Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa .

3.

ed.

Curitiba :

Positivo,, Positivo

Novo Aurélio .

2004 .

Rio de Janeiro : Nova Fronteira , 199 2. 2.

FERREIRA ERREIRA,, A. T O con cei to de ciência em Guilherme de Ockha Ockham. m. 2001. 9 6 f Dissertação (Mestrado e m Filosofia) - UNICAMP, Campinas, 2001. FISC FI SCH H ER ,T Brasileira de

FLICK LICK,, U

Profissional como prática acadêmica. jull . 2005 . Pós-Graduação v.2 , n . 4 , p . 2 4 - 29, ju Mestrado

Ar tm e d , Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Art Uma introdu ção à pesquisa qualitativa. Porto

man ,

Revista

2009.. 2009

Alegre:: Book Alegre

2004.

eúdo.. Brasília: Liber Livro, FRANCO, M.L.P.B M.L.P.B.. Análise de co n teúdo Livro , 2005 . GALLIANO, A . G . m étodo ci tica.. São Paulo: c i entifi co : teoria e p r ática H a.rbra a.rbra,, 1986.

GeoCapes. Dados estatísticos da Capes Capes.. Disponível e m < http : / / geocapes..capes.gov.br geocapes capes.gov.br// geocapesds /   > acesso e m fevereiro de 2012. GIBBS,, G . GIBBS

Coordenada por

GIL GI L , A.C .

Coleção Pesquisa Qualitativa URE FLICK). Porto Alegre: Artmed , 2009.

nálise de Dados

litativoss. litativo

o m o elab orar proj projeet os de p esq uisa.

5 . ed. São Pa Pauulo: Atlas, Atlas ,

2010.

Estudo de Casos Casos..

São Pa Pauulo: Atlas , 2009.

GUIMARÃES,, R . Mestrado Profissional vira política GUIMARÃES Jornal Gl obo 22 de junho d e 2009 .

de

Estado.. Estado

IBGE IB GE (INST (I NSTIT ITUTO UTO BRAS BRASILEI ILEIRO RO DE GEO GEOGRA GRAFI FIA A E EST ESTAT ATÍS ÍSTI TI CA ) . Normas de apresentação t a bular. 3 . e d . 1993.

111

 

ICMJE. Uniform requirements for manuscripts submitted to bio medical journals: Writing and editing for biomedical publication. 2007. Disponível em: < http: / / www icmje org/index html   top top>> acesso em janeiro de 2011 JOBBER,, D. JOBBER

Prin ci p les and Practice

f Marke tin9. London: McGraw

Hill,, 1995. Hill KRUEGER,, R. A. KRUEGER

Focu s

Gro up

a practical guide for applied re

search. Thousand Oaks : Sage Publications , 1994. KUHN , T.S. A es trutura da dass revoluções ci entificas cas.. 5 ed. São Paulo: Perspectiva,, 1997. Coleção Debates Perspectiva Debates,, 115. LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Ci en tif i ca ca.. 7. ed. São Paulo: Atlas , 2010 LARROYO , F LARROYO, 1975.

Fundam ent o s

Ló i ca y m etodolo9i todolo9ia a d e l as c i enc encii as.

LEONEL, Vilso Vilsonn (Or (Org. g.

de

Metodolo9ia

México: Porrua, Porrua ,

. Diretrizes p ara a elab oração e apresentação da

m on o9r< Jia do curso d e Direito Direito.. Tubarão , 2002 LEFEVRE , F ;

LEFEVRE, A. M. C ; TEIXEIRA, J J V O di discurso scurso d o su jei t o col eti v o : uma nova abordagem metodológica e m pesquisa qualitativa.. Caxia s do Su qualitativa Sull : EDUCS, 2000 LIKERT,

R. A Teclmique for the measurement o f attitudes. Arcbives f PsyclwloBJ n.140: p.1-55 , 1932.

MALHOTRA , N. Pesquisa de MALHOTRA, 3. ed. Porto Alegre: Bookman, Bookman ,

rk t i n

uma orientação aplicada.

2001

MARQUÉS , PG. Lo s m éd Educación , UAB UAB,, édiios didácticos . Facultad de Educación, 2007. Disponível em http: / / dewey.uab.es dewey.uab.es// pmarques / medios.htm. Facultad de Educación , dewey.uab.es / pmarques pmarques// Int Inter er

Diseiío d e i n t erv rveen cion es edu cativa ativass .

UAB , 2004 Disponível em http:   UAB, ved.htm.

MARTINS , G.A. ; THEÓPHILO THEÓPHILO,, C.R. ci entifi ca para ci ênc êncii as soc socii ais apl i cadas. São

M etodo etodoll o9ia da in invves ti9a ti9ação ção

Paulo: Atlas,

2007

112

 

MINAYO,, M.C.S MINAYO M.C.S.. ; ASSIS   S. G . ; SOUZA , E.R.

va l i ação p or t ri ria an g u -

l ação d e m éto dos . Rio de Janeiro: Fi ocruz , 2008.

MINAYO,, M. C .S. MINAYO

Des cifi o do conh ec im imeen to : pesquisa qualitativa e m

saúde . 4 . e d . São Paulo: Hucitec-Abrasco , 1996. MINAYO,, M. C .S MINAYO .S.. Org.) Pesq ui uisa sa social:Teoria   método e criativida criativida 

de. 4 . ed. Petrópolis: Voz Vozes es , 1995. MINGOTI,, S . A. MINGOTI

n ál i se de d a dos através de m étodo todoss de es t atíst i ca ca..

Belo

Horizonte: UFMG, UFMG , 2005. MOREIRA,, M . A. El disefio y desarrollo de materiales did MOREIRA didá ácticos electrónicoss . U m proyecto para La ed u cación de adulto electrónico adultoss e m canáriass . Co muni ca ci ón prese n t a d a ai Con ria ongreso greso

E

UTE C 9 9 .

Universidad de

Sevil evillla, Septiembre 1999. MOREIRA,, M . A . ; O STERMANN MOREIRA TERMANN,,

F

Sobre o ensino do método

Ensino o d e Fís ísii ca v.10 , n.2: p.108 científico. Ca dern o Ca ta ri n ens e d e Ensin 11 7 , ago ago.1 .1 99 993 3. MOURA , M.L.S.; FERREIRA , M . C. ; PAINE   P.A. M an u al d e el el abo-

ra ção de proj e to toss de pes qu quii sa . Rio de Janeiro: Eduerj , 1998.

MYERS , G. Análi Análisse da conversa conversaçã ção o e da fala. ln: BAUER, BAUER, M . W ; G ASKELL , G. Pesq uisa Qj Qjw wlita litatt iv iva a com

xto   Im age xto agem m e So Som m . 3 . ed . Pe

trópolis: Vozes , 2004 . NAVARRETE , M.L.V

Org.). lntrod11 ção às t écni cnicas cas q ualitati v as de

p es qu quii sa a pl ica cad d as em sazí d e Recife: IMIP 2009 .

ORLANDI , E.P.

n áli se d e di scur cursso .

8 . ed. Belo H orizonte: Pontes ,

2009 . u tor i a  l e itura e efei efei tos do trabalho simb imbó óli co . 5 . e d . Belo

H orizonte : Pontes   2007 . nálise d e di scu curs rso o.

Belo Horizonte: Pontes   2005 .

PALACIOS   G.A. Perguntas autoritárias: a questão d o método   PALACIOS as monografia s e o filosofar. Educa ção e Fi Fillos osefi efi a Uberlândia  

v

22   22

n .4 4   p.101 114   jul. / de z . 2008 .

113

 

PATTON M . Q. Qj Qj1 1alitative evaluation

and research m ethods.

London:

Sage Publications   1990. PESSOA   S. Disse PESSOA Disse1 1 ação não é bicho-papão . Rio de Jan Janeeir iro o : Rocco   2005 . PINHEIRO   J.M.S. Da inic PINHEIRO iniciação cientifica ao TCC : uma abordagem para os cursos d e tecnologia. Rio de J aneiro: Ciênc Ciência ia Moderna Modern a   2010.

PONTES   C.A.; FILHO FILHO   A . M . ; C O S TA TA   A.M. O processo criativo e a tessitu tessitura ra de projetos acadêmicos de pesquisa. lnteiface , v. 9   n .1 7   Bot:ucat:u   Mar. / Au Bot:ucat:u Aug g.   2005 .

PORTO, C.M . ; SILVA C.L. Artigo científico: científico : das partes para o todo. Diálogos _Ciência, ano 1   n . l   dez. 2002 . QUELHAS O.L O .L.. G.; FILH O , J.R.F. ; FRANÇA   S .L.B. O Mestrado Profissional n o contexto d o sis tema de pós-graduação brasileiro. Revista Brasileira

de

Pós-Graduação, v.2

n . 4   p . 9 7 - 104 jul. 2005.

REY   L. Planejar e redigir trabalhos cientificas. REY cientificas . Rio d e Janeiro: Fiocruz, 1987.

RICHARDSON   R. J. Pesquisa social social:: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas 1999.

RODRIGUES   J. A taxonomia de objetivos educacionais - u m manual para o u s uár io io.. 2. ed. Brasília: UnB   1994. ROSA   M.V.F.P.C . ; ARNOLD , M.A.G.C . A entrevista qualitativa

na pesquisa

Belo Horizonte: Autêntica 2008.

ROSS-LARSON  B. Edit yourself: A manual for everyone who work s ROSS-LARSON  witl1 words. NewYork: Norton   1982.

RUDIO   F. V. Introdução ao projeto de pesquisa cientifica. 30. e d . Petró polis: Vo Vozes zes 20 2002 02 .

RUIZ   J.A. Metodologia cientifica. Guia para eficiência nos estudos. 6 . ed. São Paulo: Atlas 2006. SALOMON, D.V. A maravilhosa incerteza: p e n sar pesquisar e criar. São Paulo: Paulo : Martins Font Fontes es 2000. SANTOS E.E. Método Métodoss e T éc écn n ica icass d e

e squisa

Cientifica. 8. ed.

Niterói:

Ímpetus   2011 . 4

 

SILVA E L ; MENEZES, E M Metodologia

d

p es quisa e elaboraç laboração ão de

disseertaç diss rtação ão . 3 . ed . rev. e atual. Florianópolis: Laboratório de Ensino

à Distância da UFSC   SILVA  

S

2001

Estudo enunciativo da pess oalização do discur discurso so d e divulgação

cientifica inf ntojuvenil : o emprego do pronome você. Disponível

.brr / paginas / ensino / po poss / linguagem / c d / e m : http:   w w w 3 .m1isul .b

Por t  

2 2  pdf>

acesso e m abril de

2010

p esqu i sa cientifica . Serviço de TOGNETTI   M A R M etodologia da pes Biblioteca e biformaç biformação ão d o In stituto de Físi Física ca de São Carlos Carlos   2006

THIOLLENT   M . Pes qu i sa THIOLLENT sa   ação Atlas  

n s organizações.

2. ed. São Paulo:

2009  

pessquisa ação pe ação . 16 e d . São Paulo: Cor tez

Met o dologia d 2008

TURATO, E R

Tí ·atado

d

etodologia da p esq uisa clínico  qu lit tiv .

3 e d . Petrópolis: Vozes, 2008

VIEIRA, S. S. Co 111 elaborar questionários . São Paulo: At l as, 2009 YIN, R K Estudo de Caso : planejamento e métodos. 4. e d . Porto Alegre: Bookman, Bookman , 2010 . WILEY,, D. A . Le  rningObject WILEY

n d S equencing Tb eo1y o1y.. Tese de doutorado

defendida n a Brig Brigham ham Ymmg Univer si ty. Jm1ho de 2000. Disponível e m : h ttp : / / da david vidw w iley. iley. c o m / paper s / disserta ion / disserta ion. pdf.

Acesso e m : 10 / 01 / 2003. Extraído d o texto: Produção d o material didático para o módulo   Ferramentas de autoria para a produção de hipertexto na educação educação   do programa d e Mídias n a Educ ação, d e autoria d e Adriane Pires Rodrigues e t al. Disponível e m : http: / / www iiep. o r g. g.b b r / pdfs / do docO cO 13. pdf. Acesso e m jm1ho d e 2009.

11 5

 

  PÊNDICES

 

APÊNDICE Todo conhecimento comporta o risco

o

erro e da ilu i lus são

Edgard Morin

PERGUNT S FREQUENTES SOBRE PROJETOS DE PESQUIS

1 Posso

utilizar  ganchos   d e outra outrass d iss ertaçõ e s e / o u

ponto de R

partida para desenvolver m e u

teses   como

estudo ?

Sim . Esse pro ce dim ento é ba bast sta an te reco m en d ado do   e ch am am os a isso de

Co nstru nstrução ção Continuada do Con onh h ec im en to - CCC

Ganchos -

São

dados

e estudos acadêmicos que não foram traba traba 

lhados ou que foram analisados superficialmente  superficialmente  já que por motivo de opção metodológica não eram relevantes para aquele momento da pes pesquisa.

2 Quantas páginas deve ter w n projeto projeto? ?

R . No r m alm en te o n ú m ero de p ág ágin in as d e um proj projeet o d e p esqu i sa va ri ria a em j u n ção do se u obj bjeet i vo e f i n a li d ad e: • Proj Projeet os d e cu cursos rsos d e es p eci cia a l i zação - en tre S e 1 O p á g in as ; • Proj rojeet os d e m es esttrado - en t re 1O e 1 5 p á g in as; • Proj rojeet os d e doutorad doutorado o - en t re 1 S e 2

p ág i n as

Nota:: A qualidade de um projeto e pesquisa não está no número e Nota páginas

mas

na sua coerência lógica e metodológica portanto

esses

números anteriores são simplesmente indicativos.

9

 

3. U m projeto deve ter resumo ? R . Est a é

um a

prá t ica bast bastan an te recom reco m en d ad a.

4 Posso fazer mais d e uma pergunta d e pesquisa? E se e u n ão fizer pergunta   o projeto e s taria errado ?

R . Pod e, po p orém , l emb mbre re--se d e qu quee p ara ca cad d a p erg u nt a qu quee você aça você ter terá

q u e bu busca scarr re ress p os t a. Se você n ão co l oc oca ar

o u m a is p erg un t as) s),, o

um a

u

projeto n ão esta estarrá errad o p orém, você n ã o es t a rá cl cla aram en te, m os trando o que

q u er

p es qu i sa sarr.

5.

collocar os objetivos fora d a introduçã ção o   e m página separada separada?? o  o co

R . S im . Isso é obse rv rva a do área d e h u m an as, esse é

em um

prog pro g ram as vincul vincula ad os às ci ên ci as ex a t as. Na procee dim en to proc

r

ro  

A in tro trodu dução ção é a p ar te d o

projeto proj eto on ond de é a pre se n ta do o t ema a p ergunta de d e p esq ui sa , a h ip ót ese pressu pr essupo sto sto,, a j u stifi ca t i v a, e n esse se ntid o, é

um a

co l oc oca ar t amb mbéém os ob o bj e t ivo s. Os o bj e t ivo s q u ando

p ara o l ei to torr

um a

ou

o

bo a pr át i ca m et o dol ó gi ca em

p ág i n a a pa parr te, p assa assam m

sensação d e d esco n t ex t u al i zação.

6 Posso colocar o s objetivos antes da pergunta d e p e s quis a

E de-

pois d o referencial teórico ?

R . M et o dol og i ca m en te , os doi doiss casos n ã o ser i am coer ereen tes. Você t em q u e co  n h ece r prim eiro o q u e

qu er

p ergunta rgunta)) , pa p ara d efi efinir, nir, poste posteriorm riormeen t e, as ações

obj bjeet i v os) qu quee f ará p ara re ress p on der a essa p erg un ta. Em rel ação ao seg u nd o caso,, p a ra suste n t a r te caso teori ori c am en te os

us

um

est ud udo o, é n ecessár i o, an t es, a p resen t a r

obj et ivo s.

7 . Qual a diferença entre referencial teórico e referência bibliográfica?? fica R . R efere eferen n ci al t eór i co é a su susst en tação teóri teó rica ca d o

u

traba trab al h o, atrav és de

uma

re vi são d e l i te teratura ratura so sob bre o t em a esco lhid o. R efe eferrên ci as bibli bibliog ogrcifi. cas são as f o n t es ci t a das ao l ongo do proj projeeto to..

8 . Posso colo c ar   na Revisã o de Literatma e / o u Referencial Teórico   leis   normas o u outro s documentos legais ?

120

 

R. Não é adeq uado. As leis e podem

se

r

sistt emas normativos não são t eor sis eorii as. Eles

os

colocados no capítulo

monogrqfia, e n os projetos, pode

Resultados e Discussão , n o

de

se r

criado

Referencial Legal , quando o tema a mações.

se r

um

capítulo,

ou

caso da

seção cham cham ada

invv estigado n ecessita dessas inf a r  in

9.

e

e u optar por uma pesquisa com abordagem qualitativa , posso

utilizar, como instrwnentos de coleta d e dados , entrevistas e ques tion ários ?

R. S im . Qyanto mais instrumentos de

co l eta

de dados você

us

r

n a pesquisa,

mais validez você agrega agregarrá ao estudo.

10 P o sso

utilizar como t é c n icas d e análise d e dados qualitativos a

Análise de Conteúdos AC) e a Análise d e Discurso AD), simulta simulta neainente ?

R. Sim embora não seja

um

procedimento normal. Lembre-se de que a

AC busca o que está sendo dito , e a AD, o como está sendo dito''. A AC

trabalha mais com a frequência que determinada palavra e / o u expressão

aparece

em um

texto, ao passo q ue A D trabalha com

os

signifi.cados i m -

plícitos n o texto.

11

Já ouvi de membros de bai1cas , que p e l o fato d e u m a p e sq u isa

apresentar dado s nwnéricos e algwnas relações da estatística estatística des critiva, como percentual , média, entre outros, o e s tudo deveria s er caracterizado como qualitativo-quai1titativo

quali - q uai1ti) .

Is so

procede ? R.

Não.

Você

poderá utilizar normalmente

os

dados qu qua a l i tativos, oriundos

de interpretações, f a l as, entre outros, e também n o modo absoluto e/ e / o u relativo

os

dados numéricos, sejam

(%, média, desvio padrão, outros).

da es t atística descritiva em estud os qualitativos não carac caractt eriza

dagem quantit at iv a. Lembre-se que

mímeros

um

uso abor

também possuem signiji. cados,

portanto, podem cont contribuir ribuir signiji. igniji.cativamente cativamente para a compreensão

de

um

determinada realidade.

2

 

Estatística Descritiva - é a parte da estatística que descreve e um determinado grupo

sem

ou inferências sobre um

grupo

lia a ava av a li

entretanto tira tirarr quaisquer concl conclusões usões maior.

12. Quando pode m ser u sad a s amostras n ão probabilística s? R.

w n d o a população for homo9ênea; quando a facilidade é necessária.

13 . U m projeto pode ter apêndices e / o u anexos?

R. Sim, embora a 9rande maioria não os tenha.

14. U m projeto pode ter tabela, quadro o u figura ? R. Sim, porém é

raro

15. P osso escolher tema igual ao de outro colega? R. Sim, desde que a sua proposta aborda9em) de pesquisa seja diferente.

16. Posso mudar d e tema, depois de ter o projeto aprovado? R. Sim, mas não é uma boa prática.

melhor definir o tema com calma para

que você tenha um projeto definitivo.

17. Posso digitar o projeto e m fonte colorida? R. Sim, desde que mantenha um visual aceitável e que esteja de acordo com os cr crii térios da sua institui ção

18 . Posso formatar u m projeto e m ca pítulos ? R. Sim, embora não seja uma prática muito adotada.

19. Posso c o locar a Introdução co m o Capítulo 1  ? R. Sim, mas esta não é uma prática normalmente utilizada. 2 0 . Posso começar a desenvolver m eu projeto enquanto aguardo o

parecer d o CEP?

R. Não. O projeto tem que estar aprovado para ser in i ci ado.

12 2

 

21 . U m projeto d e M e s trado Profissional deve seguir a mesma es 

t ru t ma d e w n M es trado A ca d ê mico ? R

S im . No projeto de ve es t ar exp l íci to, t am amb b ém , o produto produto q u e se q u er de 

sen se n vo lv er e co mo vo cêf a rá iss o. 2 2 . Qual d a s partes d e w n a monografia deve ser maior

número

d e p á ginas) ? R

o execu t a r o se seu u projeto , l emb re -se de q ue o novo na n a sua

on o9 o9rrqfia é o

capítulo de de resul t a d os e discussão iscussão,, po p or t a nto, essa de ve se serr a p ar te m ai or. 2 3 . P o ss o usar o modelo Vancouver d e referencia ç ã o e m projeto d a área de E d u c aç ão ?

R. Não é a deq u ad o, j á q u e esse m od el o é indi ca cad d o p ara as áreas bio iom m éd édii cas. N ã o exi xiste ste p er i ódi co da áre área a de Ed ucação q u e utilize ta l m ode odell o.

24. Devo fazer t ab elas co m valores absolutos e r e l a tivos ?

R . E ssa é um a pr prá át i ca rec recom omeen da d a, j á q u e co m esse pr pro ocedim ento você a9re9a im p ac acto to ao m ím ero. 25. J á presenciei e m algwna s b an cas expressões d o tipo você citou

muitos livros e poucos artigos   , v o c ê citou poucos artigos c o m

anos   . Ex iste algwna nor ma e m rela çã ção o a isso? isso ? menos d e 5 anos  R. Não.

q ue ex exiiste é um en tendim en to acadêm i co d e q ue um a

on o9r< fl a

d eve t er refe eferrên ci as recen recen tes ( at é S an os , ressal t a n d o qu e ar t i9os o u l i vros clássii cos de vem ser ci ta d os, n ão im p or t a n d o o an o de produ ção. Pel o f a to cláss d e os ar t i9 os p assa assarrem por p arecer i stas p ara a prov provação ação,, co n sid era ra--se q ue m ím ero m ai or d e a r ti 9 os, p ri n cipal m en te aq u el es vin vincu cull ad ado os à área do

Pro9ra111 a d e Pós - Gradu raduação ação e inse nseri ridos dos na cl cla ass ssif if i cação Q_yal i s 12 da Ca Cap p es , a9re9a qu q u al id ade à

12

Q ualis

on o9 o9rrqfia.

e o co njunto d e proce d im en to s utilizad os p el a Cap es p ara est r atifi tificação cação

d a qualidad e d a p r o d u ção intel intelec ec tual d os p r og r a m as d e p ós -g r ad uação . A e st r ati  fi cação d a qualid ad e d essa p r od u ção

e

e aliz alizaad a d e form a indir et a . D essa form a,

o Q uali ualiss afe r e a qualid qualidaad e d o s ar t i gos e d e o u t ro s ti p os d e produção, a p a r tir d a análise d a qualid qualidaad e d os veícu lo s d e divul divulgação, gação, ou o u se sejj a, p er i ó d i cos ci enti .fi co s . 123

 

26. J á ouvi d e c o l eg a s que quem decide o s p a s sos d e uma monogra-

fia é o orientador   é isso mesmo ? R . Não é bem as asss im . Ao ori orieen t ador ca cab be a p ontar ca minho s, av ava al i ar a estn1 t11ra e a l ó i ca do te texto, xto, a9ora, a d ec i são d everá, se m p re, se r do al1mo, qu e

é o real real a u to torr da m on o9 o9refi refia, a, e qu em a d efen derá di dia an te d e um a ban ca aca dêm i ca.

27 . O que é validade interna , externa e confiabilidade e m u m processo m onogr á fico ?

R . Val i da d e In Intt er n a , q u an do o te texxt o esta estab bel ece o vínculo ca cau usa sa-- efeit o . Valida Valid a d e Ex Extt ern a, q u and o est a bel ece vínculo vínculoss en tre os re result sulta a d os obtidos e a qu queel es oriund os d e est u d os asse assem m el h ad os. Co f fi a bilid bilida a de é a p oss ibilid ibilida ad e d e re p et i ção d o est u d o, co m a ob ten ção d e resulta dos p are reccid os. 2 8 . Posso incluir n o meu projeto materiais como : C D   D V D   fita d e

vídeo   mapas   etc ?

R . Sim, S im, des d e qu quee esses m at er i a is sejam sejam pertin en tes ao co nt ex to do seu seu t ra rab ba lh o. Nesse caso, en t rar ão co m o a p ên d i ces qu qua an do f ore m el aborad os p or você) ocê),,

o u a n ex os qu an do el aborad os p or te rc eiro iros). s).

9   Se d w  mte

a execuçã ção o d o meu projeto e u verificar a necessidade

d e reestruturar reestruturar   por exemplo   os instrwnentos de coleta de dados  

e u posso fazer iss sso o , o u o projeto depois de aprovado n ão pode ser

alterado ? R . Caso você si n t a essa n ecess id ad e, d eve f a z er sim , prin cip ipa alm en te se a p esq u i sa f a r com ab abo ord rda9 a9ee m q ual i t a t iva . Em est estudo udoss co m aborda9e aborda9em m qu qua an  t i tat i va esse pro ce di m en to n ã o é comum, embora t amb ém possa se r j e i to.

Lemb re -se de qu e, caso isso aco nt eç eça a , você você ter terá qu quee d etalhar e j u stifi tifica carr t od as as al te tera rações efet ua das, n o des eseen h o m eto etod d ol ó9 ó9ii co do est ud o. A cla class ssifi ificação cação d e p er i 6d icos é r ealiz alizaa da pelas Ár eas d e av avali ali ação e pa ssa p o r p r o cesso anual d e atualiz tualização ação.. Esses veícul v eículos os são enqu ad r ad os e m es t r at os indi cat iv o s da quahdade

Al

o m ai s el el evado) ; A 2; B l ; B 2; B 3; B4 B4;; S ; C co m p eso zer o ) .

O apl icat ivo q u e p er m it e a cl ass assifi ificação e co n sulta ao Q uali ualiss d as Área s, b em c o m o a di v u lgação d os cr i t ér i os utiliz utilizaa d os p a r a a cl as assifi sificaçã cação o d e p er i 6 d i cos, é o W eb Q uali ualiss http:   quali qualiss . ca cap p es .g .gov ov. b r / w ebqualis / ) . 4

 

3 . Já o u v i d e alguns professores que não devo citar l ivros - texto no projeto   é isso mesmo ? R

Não vem os n enhuma in co mpatibilida d e

etod o ló9 ó9ii ca em citar livro livross

seu u objeto d e es t11do esteja d e acordo co m o livro - texto texto. Desde que o se

citad o nada d e errado rrado..

3 1. Em

n

processo d e avaliação d e projeto   t u d o que a banca s u -

gere deve   realmente   ser atendido? R

As su9estões dos m embro mbross de uma banca fazem parte do processo acad acadêê 

m i co. Ca seu u ori Cab be a voc ê juntamente co m o se rieentador avaliar se as su9estões

trarão co ntribuições ntribuições re ai s para uma m el h or compreensão do es t u d o, o u se são apenas po possi cio cion n am ent o s paradi9111 át i cos (opção p essoa essoall do m embro da da ban ca). Nesse caso el as po pod dem ser rejeitadas, porque a opção paradi9m ática é uma esco lha do autor, a n ão ser que vo cê como aluno -a u tor tamb ém com  partilhe d esse p os ici icio ona m en t o.

3 2 . Posso c o l etar dados através d e emails?

R. Sim. Al9u111as práti práticas cas são im p ortan tes n a utiliza ção desse tipo de d e m eca n i sm o de col et a d e da dad d os en tre el as:

• No corp corpo o do email, de de ve serjéita uma apresentação do p esq uisador, além d e citar a sua vinculaç ão institu ci onal, os obj bjeet i vos da pesqui  sa, t elefõ elefõn n es de contato com a instituição e o p esq ui uisado sador 9arantias d e col fiden cialidad ialidadee, uso do doss dados, e exp li citar que a qualquer m om ento o informant e p ode n e9a e9arr a utilização dos dados 9erados n a p esq ui sa sa,, e ou tros aspectos éti cos que o p esq u i sa sador dor jul9ar n eces

sári sá ri os. Dessa forma o aceite em participar da pesquisa, respondendo o email j á p ode ser cons i derado

Termo de Consentim ento Livr Livree e

Esclarecido (TCLE); • O utro p on to im p ortan te é que o email do p esq ui sa sador dor esteja vinculado culad o a sua instituição; uso de emails n ão deve ser adotad o em p esq uisa uisass co m m en ores de

• 8

anos, em junção da n ecessidade de autorização dos responsáveis,

o que p oderia 9 erar dificuldad es n os pr pro oce dim en t os de coleta de d a dos.

125

 

33 . Posso coloc r os nomes d e pesso s entrevist d s e dos locais d e pesquis ?

R. Sim, desde que essas pessoas e ins instt i t u ições t enliam con concor cordad dado oJon Jonnab nabnen nente. te.

34 . Posso gr v r e / o u film r as entrev istas? R. Sim, desde que d e vidam en te autorizado.

35 . á ouvi de membros d e bancas d e que não é

dequ do utiliz r

muit s not s d e rod pé e m p r oj etos e monogr fi s .

isso mesmo ?

R. S im .A s no tas de rodapé são i m p or ta n t es para esclarec esclarecim imeen t os, m as, sempre que po ss ível, é i n t eressan t e que i sso seja feito no pr próp óprio rio t ex t o, para que n ão

haja in te terrup rrup ções. A N B R 1 05 2 0 / 2 0 0 2 (ver capítul o 5

recomenda que

quando se tratar d e iriforma ções obtidas oralm en t e (palestras, debates, en t re  visst a s, en t re o utro s) , deve vi deve--se indicar en t re pa parrên t eses a ex pr pressã essão o iriformação iriforma ção ver erbal bal , m en cionando os dado s di dispo spon í v eis, em nota notass de rodap é. Entre t anto, exi st e um consenso acadêmico de que no caso d e proj projetos etos e, prin cipalm ipalmeen te te,, m on ogr< Jia s, essas ci t a ções d e vem ser .f ei t as co m o se fossem ci tações di ret as as,, se m o uso de n ot as de rodapé. Isto e vi t a o n ú m ero excess iv o d essas n ot as, j á que em m on ogr< Jias co m abordagens qu qua al i t a t i vas as,, por exe exemplo, mplo, as entrevi stas

são em em m ím ero variado, e se para ca cada da u m d elas, você seg seguir uir rigorosa rigorosam m en t e a NBR 1 0 5 2 0 1 2 0 0 2 , o se seu u t exto ficará co m muitas quebras devido ao uso d esse el em en t o, o que p ode oderrá acar ret a r um ce r to desconforto n a l eitura, além d e u m estét i ca d es agrad agradá á vel.

36 . O p r o j eto e a monogr fi pode m ser feitos e m gr upo ? R . Em monogr< Jias Jia s de curso cursoss de es p ec iali zação, que n ã o geram titulaç ão, a p en as certificação, i sto é possível, embora, a grande m a ioria das institui instituições ções n ão adotem tal procedimento. Ist o requer u m

pr ática docente ex exp p eri rieen te te,,

para qu e consi consiga ga validar vali dar a parti particcip ação d os co mpon entes de cada grupo, n i torando,frequent em en t e suas ações. Particularmente, p el a no ssa vivência

docente, co n si d eramo ramoss que as m on ogr< Jias de curso de es p ec iali zaçã zação o .feitas em grupos, p ode oderi ria a m produz produ z i r m el h ores traballws. Em mo n og ogrcifia rcifiass de curso cursoss

t écn écnii cos , graduação, m estra do e doutorad doutorado o, i sto n ã o é aceito, aceito, j á q u e ge geram ram t u los, sendo, portant o, produ produtos tos individuais 126

 

  7  Posso apresentar runa monografia através d e artigos? R. Sim, desde que a sua instituição aceite tal procedimento. Os arti9os,

quando j á aceitos para publicação, ou publicados, devem ser colocados no corpo da dissertação ou tese. Arti9os apenas submetidos a al9um periódico cientifico carecem de sustentabilidade acadêmica e não é prática adequada utilizá los n o corpo da mono9r< Jia, podendo sim, constar como apêndices.

lma9inem

um

mono9r< Jia composta, no seu corpo, por arti9os apenas

submetidos, que tenha sido aprovada pela banca examinadora, e mais tarde tenha os arti9os rejeitados pelo periódico.

ial

a situação d a mono9r< Jia

e da instituição perante a Capes, por exemplo exemplo? ?

importante, além disso,

que

os arti9os aprovados para publicação e inseridos n a mono9r< Jia estejam

m

periódicos da respectiva área do curso, de acordo com a classificação da

Capes.

ormato de mono9r< Jia deve ser mantido,

arti9os, a mesma deverá ter utilizados,

um

um

ou

seja, mesmo incluindo

introdução, os procedimentos metodoló9icos

discussão articulando os arti9os envolvidos e considerações

finais ou conclusões. Antes de decidir por essa prática, reflita bem se o

objeto de estudo será melhor compreendido através de arti9os,

ou

se

um

tradicional é mais adequado. Geralmente os orientadores sustentam que

s u

texto um

mono9r< Jia através de arti9os, é mais interess interessante ante pelo fato de j á estar a9re9ando produção acadêmica. Embora não deixem de ter razão razão,, consideramos

que essa produção acadêmica, 9erada a partir do estudo, também possa ser obtida n o formato textual. Cuidados devem ser tomados quando utilizar arti9os

m

mono9r< Jias, no sentido de

que

não haja repetições de conteúdos

e falta de contextualização, caso contrário, a sua mono9r< Jia pode se tornar um

verdadeira colcha de retalhos .

27

 

 PÊN

I  E

A mente que se abre abre a uma nova ideia jamais voltará ao s  u tamanho original A  ert Einstein

CHECK LIST FINAL PARA PROJETOS DE PESQUISA ADAPTADO

E

COSTA E COSTA, 2009)

1. O título reflete corretamente o conteúdo e o propósito d o projeto ? 2 . N o resumo , as palavras-chave estão adequadas para facilitar a busca? 3 . A introdução d o projeto mostra claramente o tema e

s

suas

inter-relações ?

4 . O problema está formulado n a forma d e pergm1ta , de maneira explícita ? Está delimitado ?

5 . A hipótese , s e houver , está devidamente configm·a da ? Estão claras

as variáveis dependentes e independentes? 6 . O s objetivos declarados são possíveis d e serem atingidos ? Estão d e acordo com a pergm1ta formulada ? O s verbos usados estão coe rentes ? Não existe nenhum objetivo específico maior

em termos

d e alcance d o que o objetivo geral?

7 . A justificativa mostra exatamente o porquê da pesquisa? Você colocou a motivação d o estudo ?

129

 

8. A revisão de literatura e / o u referencial teórico adotado está compatível com o problema formulado ? O s resultados obtidos n a pesquisa podem ser analisados à luz desse referencial ? 9 . A metodologia esco l hida está coerente com os objetivos? É p o s 

sível através desse caminho, se chegar aos objetivos? N o caso d e Mestrado Profissional, observou s e descreveu o processo d e cons 

trução d o seu produto ? 10 . Estão delineados os sujeitos e o objeto de estudo   além das f o n 

tes e o s instrumentos d e coleta d e dados que você utilizará? Você justificou a escolha desses instrumentos? Indicou se fará uma pré 

testagem desses instrumentos?

11 . Você colocou   na parte d o desenho metodológico   que o p r o  jeto será enviado para u m Comitê d e Ética e m Pesquisa com Seres Humanos CEP)? 12. Está clara a forma como o s dados obtidos n a pesquisa serão analisados ? Definiu previamente as categorias analíticas e empíricas ?

Caso contrário   elas serão definidas posteriormente ? 13. Caso você tenha optado por uma pesquisa com abordagem qualitativa- quantitativa   verificou se o desenho metodológico está

compatível com esse processo analítico? O estudo segue o s dois paradigmas ?

1 4 . Você descreveu como será validado o produto d a sua monogra 

fia principalmente n o caso d o Mestrado Profissional)? 15. Você destacou a limitação d a pesquisa?

16 . Se você utilizou termos d e difícil compreensão   colocou - o s e m destaque com o s respectivos significados significados?? 130

 

17.. O cronograma d e pesquisa está factível d e ser cumprido? 17 18. As citações e as referências bibliográficas estão d e acordo com as regras da ABNT o u d e out r o sistema de referenciação adotado?

19 . As citações estão devidamente referen referenciadas ciadas n o texto?

20. O s espaçamentos estão de acordo com os critérios d a sua in inss tituição ?

21.

e você elaborou

u m projeto para o CNPq, Faperj, o u outra

agência de fomento científico, observou s e colocou os elementos

R s ultado s E sperad o s e

Poss1ve1s ' . I1npact o s ?.

Ju s ti·ficou

o orça-

m e n t o , principalmente os itens relacionados aos materiais p e r m a nentes?

2 2 . Você fez revisão d o português?

13 1

 

APÊNDICE Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas n o que respeita ao unive universo rso

ind

não

dquiri a certeza

absoluta. lbert

n st in

PROBLEM S M IS COMUNS ENCONTR DOS M PROJETOS DE PESQUIS

• Título mal elaborado   e m desacordo com o tema ; •

str

ct

com problemas de vers ã o;

• Erros d e gramática crase, concordância verbal   palavras repetidas

n o m e sm o parágrafo) ; • Introdução fraca   ausência d e contextualização; pesquisa) sa) elaborado de forma complexa; • Problema pergunta d e pesqui

• H i p óteses formuladas d e forma inadequada; • Objetivo geral mal elaborado; • Objetivos específicos elaborados e m u m a dimensão superior a o objetivo geral;

• Objetivos não iniciados com verbo n o infinitivo ; • Utilização nos objetivos d e verbos   tais como : motivar   sensibil i zar entre outros; • Revisão de literatu ra não atualizada   c o m ausência d e estudos im portantes sobre a temática ; • Pouco uso de periódicos científicos, e utilização e m demasia d e livros e d e fontes d a i nt e r ne t ;

133

 

• Citações e m desacordo com o sistema de normalização escolhido; • Apropriação de textos d e terceiros   se m citar a fonte; • Parágrafos extensos; • Afirmações de verdades sem a devida fonte bibliográfica; • T r atamento d e assuntos polêmicos sob apenas u m dos l ados d a questão;

• Metodologia descrita de forma inadequada   como: ausência d e j u stificat i va d o tipo d e pesquisa não descrição d e variáveis não j u stificat i va para esco l ha dos sujeito s e amostra a u sência d a desc r ição dos instrumentos que serão usados para a c o l e t a de dados questões d o questionário e / o u entrevista sem vínculo c o m o o b -

j etivo da pesquisa   ausência d e limita ções d o estudo; • Cronograma incompatível com o desenvolvimento d a pesquisa; • Referências bibliográficas elabor adas e m desacordo com o modelo d e normalização adotado.

134

 

APÊNDICE que ó fiz não me interessa Só penso no que

ind

não

fiz Pablo Picasso

WEBGR FI

(alguns sites inter interessant essantes es para pesqu pesquisas) isas) ugestões ugestõe s para pa ra pesquisa

Ao

n

internet

utilizar buscadores   d e pesquisa , co loque

o

objeto d o seu estu 

aspas.. O número d e d ocumentos encon t r ad os será menor, aspas mas com maior qualidade. Para fazer u m a busca exata, c o l o qu e u m ponto final n a palavra a ser pesquisada. d o e ntre

• ASSOCIAÇÃO BRASIIEIRA DE TE CN O LO GIA EDUCACIONAL http : / / www.abt-br.org. b r • BIBLIOTECA DI DIG GITAL DA UFRGS http :   www.lume.ufrgs.br • BIBLIOTECA DI DIG GITAL DA UNICAMP http : / / libdig i.mli i.mlicamp.br camp.br • BIBLIOTECA DIGITAL DA USP http: / / w w w  eses.usp.br • BIBLIOTECA DIGITAL DE TE SES E DISSERTAÇÕES http: / / w w w. sapientia.pucsp.br • BIBLIOTECA NACIONAL http: / / w w w.bn.br • BVS: BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE / P RO FI SS IONAL EM SAÚD SAÚDE E h ttp: / / www. bvseps. epsjv epsjv.. fiocruz. fioc ruz. b r

PU C - SP

E D U CAÇÃO

135

 

• CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA UFSC / LINKS SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL http:   www.ced.ufsc.br / links / tecedu.html • CIÊNCIA HOJE ONLINE http: / / www. ciencia. o r g b r • DISCOVERY CHANNEL http: / / www.discovery.com

• FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ http: / / www.fi.ocruz.br • FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS FUNDAÇÃO SEADE) http: / / www.seade.gov.br • GOOGLE ACADÊMICO http: / / scho scholla r google google.. com. b r • H I G HWIRE PRESS Stanford University) http: / / highwire.stanford.edu • INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA http: / / www www.. ibge. gov b r / home / defaul . php • INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA http: / / www.ibict.br • LILACS: A base d e dados LILACS - Literatura LatinoLatino-Americ Americana ana e d o Caribe e m Ciências d a Saúde compreende a literatura rela tiva às Ciências d a Saúde , publicada nos países d a Região Região,, desde 1982.

http: / / www.bireme.br • MEDLINE: Base d e dados d a literatura internacional d a área m é dica e bioméd biomédica, ica, produzida produzid a pela NLM U. U.S S . National Libra.ry o f Medicine) http: / / medline.cos.com 136

 

• N ATURE http: / / www.nature.com

• PERIÓDICOS CAPES http:   w w w. p e r io d icos.capes cos.capes..gov gov.. b r • PORTAL DE ACESSO LIVRE D A CAPES http:   acessolivre.capes acessolivre.capes.. gov gov..b r

• PORTAL D O JORNALISMO CIENTÍFICO http:   w w w.j .jornalismocientifico.com. ornalismocientifico.com. b r

• PORTAL PARA PERIÓDICOS DE LIVRE ACESSO N A INTERNET h ttp: / / livre. cnen. gov. br • PUBMED: Mecanismo de busca bibliográfica da NLM (U.S. N ational Library o f Medicine) http: / / w w w. pubmed.gov • REVIST REVISTA A BRASILE BRASILEIRA IRA DE PÓS GRADUAÇÃO (CAPES) http:   www2.capes.gov.br / rbpg/ index.php index.php// numeros-publicados • REVISTA C IÊN IÊNC C IA E DU CAÇÃO (UNESP) h ttp: / / www 2. fc. unesp. b r / cienciaeeducacao cienciaeeducacao// • REVISTA CIÊNC CIÊNCIIAS COGN IÇÃO (UFRJ) http:   www.cienciasecognicao www.cienciasecognicao.. o r g / ciencogn.htm • REVISTA ELECTRÓNICA DE ENSENANZA DE LAS C IEN C IAS - REEC http: / / w w w. saum . uvigo vigo.. es / reec

• SC SCIEL IELO: O: Biblioteca Eletrônica http: / / www.scielo.br • SC SCIRU IRUS S h ttp: / / w w w. scirus scirus.. com

• SISTEMA DE DOCUMENTAÇÃO D A UFRJ (M (MINER INERVA http: / / www.minerva .ufrj.br 137

 

• T E SES ACESSO LIVRE - VÁRIOS PAÍSES) http: / / ulisses. sibul. u l p t / ulisses / portal / html/ documentacaoacademica htm

• T E SES E DISSERTAÇÕES - SAÚDE PÚBLICA http: / / thesis. icict. fiocruz b r

• T E SES - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ http: / / teses icict fiocruz br

•WEB D O GOVERNO BRASILEIRO http: / / www brasil gov br

1  8

 

APÊNDICE Um homem não é infeliz porque temambições mas porque elas o devoram

Montesquieu

odelo de Termo d e Consentimento

Livre e Esclarecido -

T LE

Conforme a Resolução n. 196, d o Conselho Nacional d e Saúde d e 1O de outubro de 1996, que se encontra em processos d e

atualização) Você está s endo c onvidad o a p a r t i cipar da pesquisa.

.... , d o

P r o gr am a d e P ós-Gradu ação e m ...... A sua participação n ão é obrigatória m a s , vohmtária. A qualquer m o m e n t o você p o de d e sis tir d e

p a r t ici pa r e retirar s e u c on s entim e   o. Sua recusa n ã o trar á nenhum prejuízo e m sua relação com o p e sq uisador, com a coordena ção o u c om os demais d o c e n t e s d o seu c u r so o u c om sua i ns tituição.

O bj e tivo d o estudo: O objetivo principal desse estudo é ... P r o c e dimento: Su a participação n e sta pesquisa. c o n si stirá e m res

ponder a

u

q u e s tion á r io com perguntas abertas e fechadas. Even

t u a l m e n t e você poderá também participar de entrevistas grava.das o u d e registros e m vídeo , tendo p ara i sso que firmar t ermos d e

a utoriz ação específico para u so d e voz e i m agem . R i scos : N ão e x i s t e m riscos relacionados à su a participação.

Benefi'.cios enefi'.cios:: O s benefícios gerados com a sua participação estão relacionados às possíveis c ontr ibuições ao p r o cesso ensino-apren dizagem d a ... 139

 

Confidencialidade : As informações obtidas através dessa pesquisa

serão confidenciais e assegmamos o sigilo sobre a sua participação. O s dados não serão divulgados d e forma a possibilitar sua identificação. O s resultados serão divulgados e m apresentações o u publi-

cações com fins científicos o u educativos.

Custo e pagamento: Participar dessa pesquisa não implicará nenhum custo para você   e   c o m o vohmtário

você t a m b é m não receberá

qualquer valor e m dinheiro como compensação pela participação.

Você receberá u m a cópia deste t e r m o onde consta o telefone e o endereço dos pesquisadores responsáveis dúvidas sobre o projeto e sua participaçã o

podendo tirar suas agora o u a qualquer

1nomento .

Pesquisador responsável:

Endereço e telefones d e contato: Endereço d o CEP a o qual o protocolo foi submetido: Declaro que entendi os objetivos   condições   riscos e beneficias d e minha participação n a pesquisa e estou d e acordo e m participar.

Local e data: N01ne:

Assinatura:

Quando se t r atar d e m e n o r d e idade   o TCLE deverá ser assinado pelo pai o u mãe

o u o responsáve l legal.

14

 

EDITORA

Y VOZES

C TEQUÉTICO P STOR L Administração Antropologia

Catequee se Catequ

Biografias

Geral

Comunicação Dinâmicas e Jogos Ec ologia e Meio Ambiente Educação e Pedagog Pedagogia ia Filosofia História Letras e Literatura Obras e re refferência Política

Crisma E ucaristi Primeira ucaristiaa

i : ~ i : : : :r :r : ~ r a b a l h o

Pa storal Geral Sacramental

Familiar

Social Ensino Ensin o Religioso Esco scoll ar

 

Socio So ciologia logia

g.ji.ffi td·i M1 ü l R à



-...,

Biografias Devocionários Espiritualidade e Mística Espiritualidade Mariana

Franciscanismo

Autoconhecimento Liturgia Obras de re ferência Sagrada Escritura Escritura e Livros Apócrfos Apócrfo s

REVIST S

Teologia Bíblica Histórica Prática Sistemática

Concilium Estudos Bíblicos Grande Sinal RE Revista Eclesiástica Brasileira) SEDOC Serviço e Documentação)

VOZES NOBILIS Uma linha editorial especial, com importantes autores alto valor agregado e qualidade superior.

VOZES DE BOLSO PRODUTOS S ZON IS Folhinha o Sagrado Coração e Jesus Calendário de mesa do Sagrado Coração Agenda o Sagrado Coração e Jesus Almanaque Santo Antônio Agendinha

e

Obras clássicas e Ciências Humanas em formato e bolso.

Jesus

Diário Vozes

Med~ações para o dia a dia Encontro diário com Deus Guia Litúrgico

C

D

 

S T R E- S E

www vozes com br

E DI TO RA VO Z E S LTDA. - C e ntro - Ce p 2568 9-9 9-900 00 - Pe trópoli trópolis, s, R J 233-9000 0 - Fa x  24 24)) 2231 223 1-4676 - ETe l.: 24) 2233-900 Tel.: E-m m a il : ve nd ndas@vo as@vozz es es.. co m.b r Ru a F rei Lu í s, 1

UN ID ADES

NO BRAS BRASIIL: Bel Be lo Horizo orizon nte te,, MG - Brasília Brasília,, DF - Campi Campin nas, SP S P - Cuiabá, Curitiba, PR - Fo Fort rtaa leza, CE - Goiâ Goiân n ia, GO - J uiz de Fora, MG Man Ma n au aus, s, AM - Pe Pett rópo rópollis, RJ - Po Porr to A legre, RS - Recife Recife,, P E Rio d e Jan Ja n eiro, RJ Sallvador, BA - São Paulo Sa Paulo,, S P

MT

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF