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Manal de prátcas Recomendadas Coordenação Modlar Caderno 2 – Vedações
EquipE Sérgio R. Leusin de Amorim, Supervisor Silke Kapp, Colaboradora Christine Fontenele Eksterman, Autora Ramon Miranda Chaves, Estagiário
AMORIM, Sergio R. Leusin de. Manual de Práticas Recomendadas - Coordenação Modular: Caderno 2 - Revestimentos/ Sergio Roberto Leusin de Amorim; Silke Kapp; Christine Fontenele Eksterman – Rio de Janeiro, 2010. 25p.
1. Coordenação Modular. 2. Vedações Vedações Verticais. 3. Projeto. 4. Construção. I. Título. Editora CDU - xxxxx
EquipE: Sérgio R. Leusin de Amorim, Supervisor Silke Kapp, Colaboradora Christine Fontenele Eksterman, Autora Ramon Miranda Chaves, Estagiário
MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES
Apresentação O Manual de Práticas Recomendadas de Coordenação Modular Aplicada ao Projeto de Revestimentos é uma iniciativa do MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para a difusão da norma NBR 15.873/2010Coordenação Modular, parte do esforço de modernização da construção no Brasil, em conjunto com o Ministério das Cidades e a Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial. Este caderno faz parte de um conjunto de cinco Manuais de Práticas Recomendadas de Coordenação Modular, cobrindo os seguintes temas: Habitação de Interesse Social, Vedações Verticais, Revestimentos, Coberturas e Esquadrias. O objetivo principal dos cadernos é habilitar e incentivar os fornecedores, profissionais e construtores a trabalhar com a Coordena-
ção Modular de maneira corrente. A coordenação modular é parte fundamental do processo de desenvolvimento da interoperabilidade técnica e da construção industrializada aberta no país, sendo estratégica e essencial para que se criem as condições necessárias para que sejam alcançados os níveis de produtividade necessários para a sustentabilidade do crescimento econômico do setor.
Nota dos Autores Para o desenvolvimento deste texto e das soluções que o exemplificam foram c onsultados especialistas e bibliografia especializada.
Entretanto, por se tratar de tema novo no mercado nacional, ainda sem oferta de uma ampla gama de produtos conformes, sua aplicação em casos reais certamente vai resultar em um aprimoramento das propostas aqui apresentadas. Por isto os autores pedem a colaboração de todos os interessados no sentido de apontarem possíveis incorreções ou sugestões de melhorias, através do endereço eletrônico
[email protected]
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Resumo Este CADERNO apresenta as práticas a serem observadas no projeto e na fabricação de componentes de vedações verticais estruturais e não estruturais, bem como recomendações para sua inserção no projeto arquitetônico de edificações coordenadas
modularmente. Ele compõe-se de breve introdução da norma de coordenação modular e seus princípios, e das formas de aplicação específicas para os diferentes tipos de vedações. São tratadas as
vedações estruturais em alvenaria e blocos cimentícios, e as em sistemas de estruturas independentes (concreto armado,metálicas), de chapas de gesso e cimentícias.
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SUMÁRIO Apresentação ......................................................................................................................................................... 3 Nota dos autores ................................................................................................................................................... 3 Resumo ................................................................................................................................................................... 4 Introdução .............................................................................................................................................................. 6 Princípios da Norma ............................................................................................................................................ 6 Vocabulário aplicado............................................................................................................................................ 7 PRÁTICAS RECOMENDADAS PARA VEDAÇÕES VERTICAIS ................................................................ 9 1. TIPOS DE VEDAÇÕES .................................................................................................................................... 9 1.1 Vedações estruturais: Coordenação Modular ............................................................................................. 9 1.2 Coordenação Vertical ................................................................................................................................... 11 Alvenaria estrutural – componentes ................................................................................................................ 12 1.3 Vedações não-estruturais - Coordenação Modular.................................................................................. 16 1.3.1 Componentes de vedação vertical – não estruturais ............................................................................ 17 Blocos Cerâmicos não estruturais ..................................................................................................................... 17 Chapas de Gesso e Chapas Cimentícias .......................................................................................................... 18 REFERÊNCIAS: ................................................................................................................................................... 22
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Introdução
• 3. Definição das medidas de fabricação, ou medida nominal (ver quadro 2).
A coordenação modular é um instrumento de compati bilização de medidas para projeto e construção baseado no módulo único M de valor igual a 100mm . A Coordenação Modular (decimal) se baseia num único princípio fundamental: o espaço ocupado por um elemento ou componente construtivo deve ter medidas múltiplas de 100mm nas três dimensões.
Assim, elementos e componentes da construção são localizados em planos de referência tridimensionais (Figura 1).
pRiNCÍpiOS DA NORMA A norma de coordenação modular norteia-se por 6 princípios1. São eles: • 1. O valor do módulo básico M = 100mm • 2. A definição do espaço de coordenação (quadro 1) , que inclui, além do componente, suas folgas e tolerâncias, além do processo de instalação (ajustes de coordenação). 1A Norma 15.873/2010, vigente desde 1º de outubro de 2010, substitui as normas de Coordenação Modular brasileiras anteriores.
Fgra 1 - planos de Referênca trdmensonas
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Mc = Mn + Ac Onde Mc
é a medida de coordenação do elemento ou componente;
Mn é a Ac
medida nominal;
é o ajuste de coordenação
qadro 1 - Medda de Coordenação (fonte: NBR 15.873/2010)
Mc = Mn - Ac Onde Mc
é a medida de coordenação do elemento ou componente, determinada primeiro; Mn é a Ac
medida nominal;
é o ajuste de coordenação
podem, eventualmente, ter posicionamento em eixo, em ângulo ou de forma assimétrica em relação à malha, mas estes devem ser evitados e justificados quando necessários. A interseção dos planos de referência modulares pode eventualmente dar lugar a espaços ou planos amodulares. Esses espaços serão essenciais no projeto e na construção para priorizar elementos e componentes a serem coordenados modularmente. • 5. Séries de Medidas Preferenciais ou Séries de Multimódulos
Apresentam a possibilidade de reduzir a variedade de medidas praticadas por fabricantes e projetistas mediante o uso de séries de multimódulos, como, por exemplo, as séries n x 2M, n x 3M ou séries de incremento variado.
qadro 2 - Defnção da medda nomnal de fabrcação (fonte: NBR 15.873/2010)
• 6. Incrementos Submodulares • 4. Posicionamento de elementos e componentes modulares
O posicionamento preferencial de elementos e componentes, atualmente3 , é o alinhado com a malha (ver figura 2) . Isto permite uma legibilidade melhor da coordenação dos outros componentes. Os elementos e componentes
2 Para uma visão mais detalhada dos princípios de coordenação modular veja o CADERNO DE PRÁTICAS RECOMENDADAS DE COORDENAÇÃO MODULAR - Projeto em Habitação de Interesse Social, VOL 1 dessa série.
Nem todos os componentes podem ou necessitam apresentar medidas sempre múltiplas do módulo. Pode haver também a necessidade de se utilizar incrementos submodulares. Eles têm como valores normalizados M/2 (50mm), M/4 (25mm) e M/5(20mm). De acordo com a norma este recurso dimensional só pode ser utilizado em alguns casos, basicamente para ajustar a medida de coordenação decomponentes construtivos com medidas menores ou maiores que 1 M que precisem de incrementos menores que 1M.
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VOCABuLÁRiO ApLiCADO Atualmente, a terminologia do conjunto de Normas para produtos para a construção está em revisão pela ABNT, visando uma homogeneidade na compreensão das regras
de coordenação modular entre fabricantes, projetistas e usuários finais (colocadores e compradores). Como sugestão, este caderno propõe, a partir do vocabulário da norma de coordenação modular, o seguinte vocabulário aplicado (Figura 2):
A tolerância dimensional admitida para cada tipo de componente é definida por norma técnica, e na ausência da definição por norma a função cabe ao próprio fabricante. As diretrizes de qualidade aplicadas à produção industrial – como por exemplo, a utilização da metodologia Seis Sigma 4 , podem também auxiliar na definição e na redução das tolerâncias dimensionais.
Fgra 2 - Vocabláro alcado
4 Fonte:
hp://www.pdp.org.br
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PRÁTICAS RECOMENDADAS PARA VEDAÇÕES VERTICAIS 1. TipOS DE VEDAÇÕES Neste texto serão abordados os tipos de vedações verticais mais comuns nos empreendimentos de HIS no Brasil. Eles podem ser estruturais ou ter a função apenas de vedação. Para efeito de aplicação da coordenação modular há poucas diferenças, mas convém analisar separadamente cada grupo
1.1 Vedações estrtras: Coordenação Modlar O primeiro passo para um projeto modularmente coordenado é a escolha da malha modular de referência. Se o projeto se inicia com o método construtivo já selecionado, em geral é mais simples a escolha da malha de referência, que é sempre múltipla de MxM (10cmx10cm). Cada sistema construtivo costuma ter possibilidades dimensionais diferentes , resultando em séries e malhas de referencia modular otimizadas , sendo usuais malhas de 20x20cm ou 40x40cm. Quanto maior a dimensão da malha básica, menos flexibilidade de soluções ela terá. Por outro lado a malha básica deve ser articulada com um sistema estru-
tural, este sim com vãos maiores. Ou seja, é comum haver mais de uma malha de referência em um mesmo projeto. O segundo passo é a marcação inicial das paredes na malha modular – em geral alinhadas com a malha modular pelo mesmo lado (Figura 3).
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Projetos de alvenaria estrutural são aplicados no Brasil há muitos anos e são modulares por natureza. O que a coordenação modular via contribuir neste caso é com uma melhor articulação deste sistema com os demais componentes. Além disso, a terminologia adotada até agora nestes projetos apresenta algumas diferenças em relação aos conceitos apresentados pela Norma de coordenação.
Fgra 3 - Malha de referênca e marcação ncal de estrtra ortante – malha de 40x40cm
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Em terceiro lugar, são inseridos os elementos com os quais haverá interface das vedações (vãos de esquadrias, paginação de piso, estrutura de cobertura). E, por fim, são marcados os elementos que poderão necessitar de alteração dos componentes de vedação – instalações sanitárias e elétricas, por exemplo.
1.2 COORDENAÇÃO VERTiCAL Vale ressaltar que a coordenação modular vertical, de acordo com as normas da ISO, dependem da forma como a coordenação vertical é tratada no projeto. A norma ISO 6512/1982 estabelece que deve-se compreender, na coordenação modular de alturas, as alturas da seguinte maneira: • A menos que as espessuras da laje e do piso sejam modulares, as alturas de pé-direito e de piso a piso não podem ambas ser modulares; • A norma internacional prioriza, para edifícios de mais de um andar, a altura modular de piso a piso em detrimento da altura de pé-direito.
Fgra 4 - Coordenação Vertcal
• A norma internacional admite a priorização da altura modular do pé-direito em casos de edificações de um pavimento.
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ALVENARiA ESTRuTuRAL – COMpONENTES Os blocos estruturais podem ser de concreto, cerâmicos ou sílico-calcáreos. Estes últimos hoje em dia são raros no mercado nacional e por isso não foram considerados neste estudo. Blocos de Concreto são regidos pela NBR 6136:2007. As dimensões definidas pela norma dão origem a duas famílias
de blocos estruturais, a de M15 de largura e a de M20 de largura. Ambas são produzidas com medidas nominais de 1cm a menos para incluir nas medidas de coordenação os ajustes e folgas e a espessura do acabamento em gesso (0,5cm).
Medidas normalizadas para blocos de concreto são: Família 14 (ou M15) – dimensões nominais: Todos os blocos têm largura de 14cm e altura de 19cm, com comprimentos de 19 e 39cm. Outras dimensões são fabricadas como blocos complementares, como 4, 9, 14, 34, etc. Na família 19 (ou M20) as dimensões são 19cm em altura e 19cm na largura, podendo ser fabricados com comprimentos de 19 ou 39cm. Nos blocos de 19cm de largura não são admitidos os blocos de 4cm.
Medidas: 14x19x4cm
14x19x9cm
14x19x14cm
14x19x19cm
14x19x29cm
14x19x34cm
14x19x39cm
19x19x19cm
19x19x39cm
14x19x39cm
14x19x54cm
Tabela 1 - Medidas praticadas, de blocos de concreto, por fabricante no Rio de Janeiro e certificadas
ela norma NBR 6136:2007
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ABNT NBR 15812-1:2010 - Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos - Parte 1: Projetos
Os Blocos estruturais de cerâmica são regidos pela NBR 15812-1:20105 e pela Portaria 127/2005 do INMETRO.
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A portaria 127:2005 do Inmetro define as seguintes dimensões para blocos de cerâmica estruturais: Dimensões Nominais do Bloco cerâmico estrutural Comprimento (cm) Largura (cm)
Altura (cm)
11,5
Comprimento do bloco
Comprimento do ½ bloco
24
11,5
24
11,5
29
14
26,5
41,5
39
19
31,5
51,5
29
14
39
19
34
54
29
14
34
49
39
19
Amarração L
Amarração T 36,5
11,5 19
14
19
44
19
19 59
Tabela 2 - Dmensões nomnas do Bloco cerâmco estrtral (fonte: iNMETRO)
Os blocos de largura 11,5 são remanescentes da coordenação octamétrica (módulo básico = 1m/8 = 12,5cm), defendida pelo arquiteto Ernst Neufert Há várias décadas e utilizada sobretudo na Alemanha, antes do predomínio
da coordenação modular decimal. Seus componentes são coordenados entre si, mas, tendo em vista o módulo básico acordado internacionalmente em 10cm, não podem ser denominados modulares.
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Fgra 5 - Blocos comensadores - Bloco BJ e Bloco Bu (fonte:ABCp) 6
A família 15 (largura de coordenação = 15cm) adota um incremento submodular de 50 mm e considera 15 cm como a medida de coordenação modular, incluindo revestimentos, Ela pode ser facilmente integrada à edificações coordenadas modularmente, desde que os respectivos projetos de alvenaria operem com conjuntos pares em todas as dimensões afetadas por essa medida ou que sejam providos componentes de compensação. A mesma família 15, quando utilizada com bloco básico de comprimento de coordenação de 40cm, apresenta o inconveniente de não ter largura e comprimento coordenados entre si, exigindo a introdução de uma maior quantidade de componentes de compensação.
Já existem no mercado diversos componentes de alvenaria estrutural para sua perfeita compatibilização com a coordenação modular. Por exemplo, os blocos “J” e compensadores para a espessura das lajes. Os blocos tipo “U” são utilizados como compensadores nas espessuras das lajes, e na fabricação de vergas e contravergas para a instalação de esquadrias.
6 Embora estes blocos estejam representando blocos de concreto, as mesmas famílias de blocos compensadores são encontradas com blocos cerâmicos.
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A utilização de incrementos submodulares é utilizada na coordenação horizontal so bretudo para ajustar a família M-15 aos princípios da coordenação modular. A Figura 6 apresenta um exemplo de utilização de um bloco complementar submodular de 5 cm para o ajuste das dimensões à malha modular. Fgra 6 - Bloco comlementar ara coordenação horzontal
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1.3 VEDAÇÕES NÃO-ESTRuTuRAiS COORDENAÇÃO MODuLAR Para vedações não estruturais, os passos são os mesmos da alvenaria estrutural : • Decide-se a malha de referência e insere-se a estrutura básica; • A vedação vertical sem função estrutural é inserida alinhada com a malha modular; • Inserem-se os elementos com os quais haverá interface das vedações (vãos de esquadrias, paginação de piso, estrutura de cobertura) • Marcam-se os elementos que poderão necessitar de alteração dos componentes de vedação – instalações sanitárias e elétricas, por exemplo. A marcação das vedações não estruturais, novamente, vai depender do tipo escolhido e da maneira como este trabalha em relação aos outros componentes. A estrutura pode estar agregada ou separada das paredes de vedação, mas deve sempre estar alinhada e coordenada com a malha modular .
Fgra 7 - Estrtra ndeendente na malha de 40x40cm
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1.3.1 Comonentes de vedação vertcal – não estrtras
Dimensões Nominais do Bloco Cerâmico de Vedação Largura (cm)
A vedação vertical usualmente é realizada com blocos cerâmicos sem função estrutural (ti jolos furados), ou com chapas prontas de gesso ou cimentícias.
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BLOCOS CERÂMiCOS NÃO ESTRuTuRAiS Já existem normalização e diretrizes metrológicas que determinam as dimensões para os blocos cerâmicos de vedação. Contudo, ainda existe um grande número de fabricantes que utiliza métodos artesanais e pouco precisos na fabricação dos tijolos cerâmicos, gerando blocos com grande diversidade dimensional e inundando o mercado com produtos não normalizados. As dimensões definidas pelo INMETRO são:
Altura (cm)
14
19
11,5 14 11,5 19
14
19
24
19
19
24
Comprimento (cm) Do bloco
Do meio bloco
19
9
24
11,5
19
9
24
11,5
29
14
19
9
24
11,5
29
14
39
19
24
11,5
24
11,5
19
9
24
11,5
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11,5
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Os blocos de cerâmica de vedação normalizados são fabricados no mercado de acordo com as seguintes famílias: 9 (M10), 11,5 (M12,5), 14 (M15), 19 (M20) e 24 (M25). A família de 12,5, assim como nos blocos estruturais, é remanescente da coordenação octamétrica preconizada por Neufert e não serão considerados nesta análise8.
A marcação dos sistemas de chapas de gesso acartonado (dry-wall) em projetos coordenados modularmente é de-
monstrada na figura 8:
CHApAS DE GESSO E CHApAS CiMENTÍCiAS As chapas de gesso encontradas no mercado nacional hoje são passíveis de serem coordenadas modularmente. Elas são comercializadas em larguras de 6 e 12 módulos e alturas entre 18 e 36 módulos, e as dimensões de coordenação coincidem com as dimensões nominais, por não haver necessidade de juntas de argamassa (o acabamento é feito com papel colado). Deve ser considerado que a espessura das chapas de gesso não é modular.
8 Poderiam ser considerados através da utilização de conjuntos modulares. Mas com a abundância de soluções coordenáveis encontrada, não há necessidade de incluí-los nessa análise.
Fgra 8 - Fxação das lacas de dry-wall
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As chapas são fixadas sobre montantes metálicos a cada 6
ou 4 módulos, independentes da estrutura do prédio.
Fgra 10 - planos de Referênca Dry-Wall
Fgra 9 - Coordenação dos montantes - mda no encontro com a estrtra
No encontro da parede de gesso com outros elementos da construção, a coordenação dos montantes é limítrofe. No meio da chapa ou entre duas chapas, a coordenação do montante é axial.
O plano de referencia de coordenação está hora na face, hora no eixo do montante. As placas de gesso são facilmente coordenadas em altura porque podem ser cortadas em tamanhos predefinidos, e
porque vem em tamanhos modulares de 18 e 36 módulos.
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Recomendação importante: Ao coordenar esquadrias com placas de gesso, não se deve coincidir o vão das janelas e portas com os montantes das placas de gesso. Isso gera trincas nas placas, com o trabalho dos materiais das esquadrias. Deve-se marcar e cortar as esquadrias fora do montante das placas de gesso. Ou seja os planos de referência de esquadrias seguem uma malha modular diferente dos planos de referencia dos montantes (Figura 11).
Fgra 11- instalação de esadra em arede de gesso
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A consulta preliminar evidenciou que os três principais fabricantes de drywall no Brasil já produzem componentes
coordenados modularmente, nos seguintes tamanhos:
LARGURA
COMPRIMENTO
de coordenação (cm)
modular
60
6M
120
120
de coordenação (cm)
modular
180 a 360
18M a 36M
180
18M
200
20M
250
25M
360
36M
12M
12M
Tabela 3 - panés de gesso: meddas recorrentes (fonte: catálogos de fabrcantes)
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Referências: ABNT, NBR 15.873/2010 – Coordenação Modular ABNT, NBR 13531/1995 – Elaboração de Projetos de Edificações – Atividades Técnicas ABNT, NBR 13.816/1997 – Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia
para maores nformações, esclarecmentos de dúvdas o acesso a rotótos, enve m emal ara contato@constrrdesenvolvmento.com.br
ABNT, NBR 13.817/1997 – Placas cerâmicas para revestimento - Classificação ABNT, NBR 13.818/1997 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e método e ensaio. ABNT, NBR 13753/1997 – Revestimento de piso interno ou externo com placa cerâmica e com utilização de argamassa colante – Procedimento. ABNT, NBR 13754/1996 – Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento. ABNT, NBR 13755/1996 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento. BNH/IDEG, Coordenação Modular da Construção. Edição da Secretaria de Divulgação, BNH, 1978.
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LUCINI, Hugo Camilo, Manual Técnico de Modulação de Vãos de Esquadrias. Editora PINI, São Paulo, 2001. GREVEN, Hélio Adão, BALDAUF, Alexandra Staudt Follmann, Introdução à Coordenação Modular da Construção no Brasil – Uma abordagem atualizada. (Coleção Habitare/FINEP, nº9) ANTAC, Porto Alegre, 2007. disponível em: hp:// www.habitare.org.br/pdf/publicacoes/arquivos/colecao10/
primeiras.pdf Consultado em: 15/09/2010 ISO 6513 – Building Construction – Modular Coordination – Series of Preferred Multimodular sizes for horizontal dimensions. International Organization for Standardization, 1982. ISO 1040 – Building Construction – Modular Coordination –Multimodules for horizontal coordination dimensions. International Organization for Standardization, 1983 (2nd Edition). ABNT, NBR 15575-4:2008 Emenda 1:2010 - Edifícios ha bitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas e internas ABNT, NBR 15575-4:2010 - Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas e internas ABNT, NBR 15270-1:2005 - Componentes cerâmicos - Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos
ABNT, NBR 10837:1989 Versão Corrigida:2000 Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto – Procedimento ABNT, NBR 15270-2:2005 - Componentes cerâmicos - Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologia e requisitos ABNT, NBR 15812-1:2010 - Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos - Parte 1: Projetos ABNT, NBR 8545:1984 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos – Procedimento ABNT, NBR 14715-1:2010 - Chapas de gesso para drywall -
Parte 1: Requisitos ABNT, NBR 15758-1:2009 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executi-
vos para montagem - Parte 1: Requisitos para sistemas usados como paredes ABNT, NBR 6136:2007 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos ABNT, NBR 15575-4:2008 Emenda 1:2010 - Edifícios ha bitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas e internas ABNT, NBR 14.715:2001 - Chapas de gesso acartonado Requisitos. ABNT, NBR 14.716:2001 - Chapas de gesso acartonado Verificação das características geométricas.
ABNT, NBR 14.717:2001 - Chapas de gesso acartonado –
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Determinação das características físicas ABNT, NBR 15.217:2005 – Perfis de aço para sistemas de
gesso acartonado - Requisitos ABCP, Metodologia de Execução – Passo a passo para construir alvenarias em blocos vazados e concreto, disponível em: hp://www.abcp.org.br/conteudo/wp-content/
uploads/2010/01/AE_metodo_executivo.pdf; consultado em 20/11/2010 ABCP, Alvenaria estrutural com blocos de concreto - Prática recomendada 1 Como Escolher e Controlar a Qualidade dos Blocos, disponível em: hp://www.abcp.org.br/ colaborativo-portal/download.php?selected=Alvenaria
estrutural#selAnch ; consultado em 10/11/2010 ABCP, Alvenaria estrutural com blocos de concreto - Prática recomendada 2 Alvenaria: Como Projetar a Modulação, disponível em: hp://www.abcp.org.br/colaborativo-portal/ download.php?selected=Alvenaria estrutural#selAnch; con-
sultado em 10/11/2010 Tabela de fabricante de blocos de concreto, disponível em: hp://www.ct.com.br/tabela.bl.conc.html; consultado em
12/11/2010. ANICER, Relatório Setorial, disponível em: hp://www.
anicer.org.br/images/psq/relatorio-Setorial-PSQ-BC-ANICER001.pdf; consultado em: 11/11/2010
FERRAMENTAS E METODOLOGiA SEiS SiGMA: Disponíveis em: hp://www.isixsigma.com hp://www.pdp.org.br/ModeloLivroWeb/modelo/met_fer-
ram/seissigma/fm6sigma.htm; Consultados em: 25/11/2010
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