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September 4, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Contabilidade Geral e Avançada para o ISS SP   Curso de provas comentadas Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa –  Aula  Aula 06

AULA 06 – PROVAS RESOLVIDAS DE CONTABILIDADE FCC! SUMÁRIO   SUMÁRIO PROVA 1 – ANALISTA/TCE/GO/2009 ..................................................................................................  .................................................................................................. 3 PROVA 2 – AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO/2007 ......... 14 PROVA 3 – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 18/2008  ......................................................................... ......................................................................... 39 PROVA 4 – INFRAERO/2011/CONTADOR ...................................................................................  ........................................................................................ ..... 51 51 QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ..........................................................................  .......................................................................................... ................ 65 65 GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA .......................................................... 81

Olá, meus amigos. Como estão?! Não é sem uma grande tristeza que hoje passamos, com a nossa última aula, para nos despedir. Ficamosdocom a sensação de dever cumprido e esperamos que vocês tenham gostado curso. Apenas continuando o balanço que vínhamos fazendo: Aula Páginas Questões 0 65 29 1 72 27 2 95 37 3 49 31 4 37 18 5 72 39 6 79 46 TOTAL 469 227 Vejam que temos aproximadamente 230 questões comentadas. Com este número, certamente estaremos preparados para qualquer prova da FCC, seja com uma conotação teórica, seja mais prática. Passamos por cima da contabilidade geral e, também, dos CPCs. Estamos CONFIANTES CONFIANTES,,  sem falsa modéstia,   de que, com este material, aquele que já tiver o conhecimento de modéstia, alguma teoria gabaritará a prova ou chegará muito próximo! Enfim, o que deixamos aqui é o nosso grande desejo de SUCESSO SUCESSO a  a você no concurso que pretende fazer e, seja qual for o cargo, mergulhe de cabeça, pois só existem dois tipos de concurseiros: aqueles que passam e aqueles que desistem. 1

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E, vocês verão, a melhor sensação do mundo é a da aprovação! Portanto, boa sorte e bons estudos a todos e contem conosco para o que preciso for (na contabilidade, é claro! Rs). Encerraremos o curso comentando, hoje, as seguintes provas: Aula 6 15/12/2011

TCE GO 2009

ISS SP 2007 TRT 18/2008

INFRAERO 2011

Com os seguintes assuntos: Assunto Princípios Contábeis Lei 6404/76 Escrituração Contábil Operações com Mercadorias Avaliação do Ativo e passivo Balancete

Questões 38 39 29 32, 33, 46 3, 4, 6, 44 37

Ativo Imobilizado Benfeitoria Imóveis de Terceiros Classificação contábil Demonstração Fluxo de Caixa Demonstração Valor Adicionado Equivalência e consolidação Apuração do resultado Reservas Regime de Competência e de Caixa Ativo Intangível Balanço Patrimonial

1, 21 35 13, 14, 18 2, 27, 36, 40 41 15, 26, 42, 43 20, 22, 23, 31 5, 9, 17, 19, 34 7, 10, 30 8 11

Duplicatas DividendosDescontadas DMPL Reorganização Societária

12 16 24 28

Quaisquer dúvidas, portanto, já sabem onde nos encontrar: [email protected]  [email protected]  [email protected] [email protected]   Um abraço!

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PROVA 1 – ANALISTA/TCE/GO/2009 1. Uma empresa possui em seu imobilizado uma máquina adquirida por R$ 100.000,00 à vista. A empresa decide vender esta máquina por R$ 80.000,00, sendo 30% a prazo. No momento da venda, esta máquina possui uma depreciação acumulada de R$ 45.000,00. Com base nessas informações, o resultado obtido com a venda da máquina será evidenciado na Demonstração de Resultados, de acordo com a Lei no 11.638/07, como (A) lucro não-operacional de R$ 25.000,00. (B) prejuízo não-operacional de R$ 20.000,00. (C) outras receitas de R$ 25.000,00. (D) outras despesas de R$ 20.000,00. (E) lucro não-operacional de R$ 1.000,00. COMENTÁRIOS: Valor Original........................................100.000 (-) Depreciação acumulada....................(45.000) Valor contábil..........................................55.000 Resultado na alienação: Valor da venda......................................80.000 (-) Valor contábil..................................(55.000) Lucro na alienação Imobilizado.............25.000 Imobilizado.............25.000 Ao tempo da Lei 11638/07, o resultado na venda de Imobilizado era classificado como “Resultado Não Operacional”.

Portanto, a alternativa A é a Correta. Posteriormente, a Lei 11.941/09 alterou essa denominação para “Outras Receitas” e “Outras Despesas Despesas”. ”. Confira:  Lei 6404/76 - Art. 187. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará: I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; 3

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IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009).  2009).  Como a questão cita expressamente a Lei 11638/07, a resposta correta da questão é a alternativa A. Mas, atualmente, na vigência da Lei 11941/09, seria a alternativa C. Gabarito

A.

2. De acordo com a estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), o valor da venda de um imobilizado e a amortização de um empréstimo (principal) devem ser classificados, respectivamente, no fluxo de caixa das atividades (A) operacionais e de investimento. (B) de financiamento e de financiamento. (C) de investimento e de investimento. (D) de investimento e de financiamento. (E) de financiamento e operacionais. COMENTÁRIOS: Conforme o pronunciamento CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa: Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.

 Atividades operacionais

14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são: (a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; (b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; (c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;

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(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice; (f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e (g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura. Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

 Atividades de investimen investimento to

16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são: (a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria; (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo; (c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em  joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); (d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em  joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); (e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira); (f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira); (g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou

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futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e (h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento. Atividades de financiamento  Atividades de financiament financiamento o são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. 17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são: (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade; (c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; (d) amortização de empréstimos e financiamentos; financiamentos; e (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro. Portanto, a venda de um imobilizado é classificada no fluxo das atividades de Investimentos. Já a amortização de Empréstimo faz parte das atividades de Financiamentos. 2. Gabarito

D.

3. Suponha a aquisição, em 30/11/X8, de um ativo financeiro no valor de R$ 1.000,00, classificado na data de aquisição em 'disponível para venda'. Este título remunera à taxa de 2% ao mês e o valor de mercado desse título 30 dias após a sua aquisição é de R$ 1.015,00. De acordo com estas informações, em 30/12/X8, a empresa registrará, (A) na Demonstração de Resultados, receita financeira de R$ 15,00. (B) no Patrimônio Líquido, ajuste de avaliação patrimonial de R$ 15,00. (C) na Demonstração de Resultados, receita financeira de R$ 20,00 e no Patrimônio Líquido, ajuste de avaliação patrimonial de R$ 5,00 (saldo devedor). 6

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(D) na Demonstração de Resultados, receita financeira de R$ 15,00 e no Patrimônio Líquido, ajuste de avaliação patrimonial de R$ 20,00 (saldo credor). (E) na Demonstração de Resultados, receita financeira de R$ 15,00 e no Patrimônio Líquido, ajuste de avaliação patrimonial de R$ 5,00 (saldo credor). COMENTÁRIOS: Rendimento: 1000 x 2 % = 20,00 O rendimento é contabilizado no Resultado. D – Instrumentos financeiros (ativo)........20 C – Receitas financeiras(resultado)..........20 Com isso, o título fica registrado a 1.020,00. Mas o valor justo é de R$ 1.015,00. Assim, temos que reconhecer a diferença no PL, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial. – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL)............5 D C – Instrumentos financeiros (ativo)..................5

Gabarito

C.

4. A empresa KKK adquiriu um veículo financiado que será pago em 30 prestações mensais de R$ 2.000,00 cada. O valor do veículo à vista (valor presente) é de R$ 45.000,00. De acordo com a Lei no 11.638/07, a empresa deve reconhecer no momento da aquisição, em reais, um (A) ativo de 45.000,00. (B) passivo financeiro de 15.000,00. (C) passivo de 45.000,00 e uma despesa financeira de 15.000,00. (D) ativo de 45.000,00 e uma despesa financeira de 15.000,00. (E) ativo de 60.000,00 e uma receita financeira de 15.000,00. COMENTÁRIOS:: COMENTÁRIOS A contabilização da operação acima ficaria assim: D – Ativo Imobilizado......................................................45.000 D – Ajuste a valor presente (retificadora Passivo)..............15.000 (1) C – Financiamento (Passivo)............................................60.000 A contas “Ajuste a Valor Presente” (retificadora do Passivo) também é chamada de “Encargos Financeiros a Transcorrer” ou “Juros a Transcorrer”. 7

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O Imobilizado deve ser depreciado normalmente, tendo como base de cálculo o valor presente (45.000). Já o Ajuste a Valor Presente fica classificado no Passivo, com saldo devedor (conta retificadora). Mensalmente, deve ser reconhecido o valor dos juros, da seguinte forma: D – Despesa financeira (resultado) C – Ajuste a valor presente (retificadora do Passivo). Até zerar esta conta, transferindo todo o seu valor para despesas financeiras. Gabarito

A.

5. De acordo com a Lei no 11.638/07, são exemplos de reservas de capital: (A) ágio na emissão de ações e prêmio recebido na emissão de debêntures. (B) produto da alienação de partes beneficiárias e doações. (C) bônus de subscrição e ágio na emissão de ações. (D) subvenções para investimento (E) reavaliações e prêmio recebido enadoações. emissão de debêntures. COMENTÁRIOS:: COMENTÁRIOS Mais uma questão literal da 6404/76. Mas chamamos a atenção para o seguinte: antes das alterações, as Reservas de Prêmio na emissão de Debêntures e a Reserva de Incentivos fiscais eram classificadas como reservas de Capital. Atualmente, tais valores transitam pelo resultado e depois são transferidos para reserva. Como passaram pelo resultado, são reservas de Lucro, e não mais de capital. Lei 6404/76, Art. 182: § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; § 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado. (Obs. O parágrafo segundo refere-se à antiga Correção Monetária de Balanços, extinta em 1995. Se alguma empresa ainda possuir saldo na Conta Correção 8

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Monetária do Capital Realizado, a mesma será considerada Reserva de Capital). Analisando as Reservas citadas nas alternativas, temos: 1) Ágio na emissão de ações – RESERVA DE CAPITAL 2) Prêmio recebido na emissão de debêntures – RESERVA DE LUCRO (vem do resultado) 3) Produto da alienação de partes beneficiárias – RESERVA DE CAPITAL 4) Doações – RESERVA DE LUCRO (transita pelo resultado) 5) Bônus de subscrição – RESERVA DE CAPITAL 6) Ágio na emissão de ações - RESERVA DE CAPITAL 7) Subvenções para investimento e doações –  RESERVA DE LUCRO (vem do resultado) 8) Reavaliações - Já extinta. 9) Prêmio recebido na emissão de debêntures – RESERVA DE LUCRO Gabarito

C.

6. De acordo com a Lei no 6.404/76, considera-se valor de mercado dos bens ou direitos destinados à venda o valor (A) de reposição. (B) do custo histórico. (C) estimado. (D) presente líquido. (E) líquido de realização. COMENTÁRIOS:: COMENTÁRIOS A FCC costuma cobrar a literalidade da Lei 6404/76. Recomendamos a leitura atenta e repetida dos art. 175 a 205 da Lei das S.As. Vamos aproveitar a questão e ver o que a Lei 6404/76 menciona sobre valor  justo (valor de mercado). Conforme o art. 183 da Lei 6404/76: § 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: justo: (Redação  (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado;

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b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro; c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros. d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência ativo 2007) para um determinado instrumento financeiro: (Incluída financeiro:  (Incluída de pelaum Leimercado nº 11.638,de 1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) 2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) 3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. (Incluído financeiros. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos ativos imobilizado e int intangível angível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. § 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, periodicamente, análise análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação sejam: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) § 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil. 10

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Assim, de acordo com o item b que destacamos acima, considera-se valor de mercado dos bens ou direitos destinados à venda o valor líquido de realização. Gabarito

E.

7. A empresa KW recebeu de clientes R$ 10.000,00 em janeiro, R$ 15.000,00 em fevereiro e R$ 20.000,00 em março, referentes a mercadorias a serem entregues em meses subseqüentes. Sabendo que a KW entregou em março as mercadorias referentes ao recebimento de janeiro e em abril as mercadorias referentes ao recebimento de fevereiro e que ainda não entregou as mercadorias referentes ao recebimento de março, o valor da receita reconhecida, nos meses de março e abril, no resultado da empresa foi, respectivamente, (A) R$ 10.000,00 e R$ 0,00 (zero) (B) R$ 10.000,00 e R$ 15.000,00 (C) R$ 20.000,00 e R$ 0,00 (zero) (D) R$ 30.000,00 20.000,00 ee R$ R$ 0,00 15.000,00 (E) R$ (zero) COMENTÁRIOS:: COMENTÁRIOS Para resolver este tipo de questão, só precisamos organizar os dados, lembrando que a receita só deve ser reconhecida quando da entrega da mercadoria (regime de competência). Mês Março Abril Gabarito

valor mercadoria entregue (receita reconhecida) $ 10.000 $ 15.000 B.

8. De acordo com a Lei no 11.638/07, um ativo intangível com vida útil econômica indefinida, após o reconhecimento inicial, (A) deve ser amortizado. (B) deve ser depreciado. (C) deve ser exaurido. (D) deve ser trazido a valor presente. (E) está sujeito ao teste de recuperabilidade. COMENTÁRIOS:: COMENTÁRIOS 11

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Um Ativo Intangível com vida útil definida deve definida deve ser amortizado pelo prazo da vida útil, e está sujeito ao teste de recuperabilidade. Um Ativo Intangível com vida útil indefinida não indefinida não deve ser amortizado, mas está sujeito ao teste de recuperabilidade. Gabarito

E.

9. Suponha que a Cia. ABC tenha recebido em 31.12.08 uma subvenção, na forma de um terreno, para expandir as suas operações. No entanto, esta subvenção está atrelada à obrigação da Cia. de permanecer no município por mais três anos. No final do terceiro ano, a Cia. reconhece a receita referente a esta subvenção e caso não distribua a parcela do lucro líquido decorrente dessa subvenção, na forma de dividendos, constituirá Reserva (A) Legal. (B) de Capital. (C) de Lucros a Realizar. (D) de Incentivos Fiscais. (E) para Contingências COMENTÁRIOS:: COMENTÁRIOS Antes das alterações na contabilidade, esta operação seria contabilizada assim: D – Terreno – Ativo imobilizado C – Reserva de incentivos fiscais – Reserva de Capital Com as alterações, as subvenções devem transitar pelo resultado do exercício, quando efetivamente ganhas. Portanto, atualmente, a contabilização completa da subvenção fica assim: Em 31.12.08: a empresa “ganhou” o terreno, mas deve cumprir uma condição

para ter a posse definitiva: deve ficar três anos no município. Portanto, devemos reconhecer o Imobilizado e em contrapartida um passivo. Pois se não cumprir a condição, a empresa deverá devolver o terreno. Portanto: D – Terreno - Ativo Imobilizado C - Doações em curso de aquisição – Passivo. Após três anos, a empresa ganhou em definitivo o terreno, e deve reconhecer a receita: D – Doações em curso de aquisição – Passivo C – Receita com incentivos fiscais – doações (resultado) 12

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Com isso, o valor do resultado aumenta. Portanto, o IR e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido também também aumentariam. aumentariam. Para não penalizar a empresa, com impostos maiores, a empresa pode constituir uma reserva de lucro (pois vem do resultado) denominada “Reserva de incentivos fiscais”. Com isso, o

valor do incentivo não é distribuído como dividendos e nem tributado. No encerramento do exercício, o resultado é transferido para Lucros Acumulados: D – Resultado do exercício (resultado) C – Lucros acumulados (PL) Após, pode ser constituída a Reserva de Incentivos Fiscais: D – Lucros Acumulados (PL) C – Reserva de Incentivos Fiscais (PL) Ressaltamos que a CONSTITUIÇÃO DA RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS NÃO É OBRIGATÓRIA, OBRIGATÓRIA, constitui uma opção da empresa. Se não for constituída, a empresa irá pagar Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o valor da subvenção apropriado como receita no exercício. Gabarito

D.

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PROVA 2 –  AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO/2007 10. Em relação ao princípio contábil da Competência, é correto afirmar que (A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo desembolso financeiro por parte da pessoa jurídica que efetuou o gasto. (B) uma despesa é considerada incorrida quando há um surgimento de um ativo, sem o concomitante desaparecimento de um passivo. (C) as perdas involuntárias de ativos por razões fortuitas ou por força maior não devem ser computadas na apuração do resultado do exercício, porque não estão correlacionadas com a realização de receitas. (D) as receitas são consideradas realizadas, nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento. (E) a extinção, mesmo que parcial, de um passivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo, de valor igual ou maior, é considerada realização de receita. Comentários As contas de resultado servem para apurar o lucro/prejuízo do exercício. Essas contas de resultado podem ser de receita ou de despesa. Se as receitas se sobrepuserem às despesas, teremos então lucro. Ao revés, prejuízo. caixa é  é o regime contábil que apropria as receitas e despesas no Regime de caixa período de seu recebimento ou pagamento, respectivamente, independentemente do momento em que são realizadas. re alizadas. competência é  é o que apropria receitas e despesas ao período de Regime de competência sua realização, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas. O REGIME A SER UTILIZADO NA CONTABILIDADE É O DE COMPETÊNCIA.. Assim, se temos uma conta de luz que vence em janeiro de COMPETÊNCIA 2010, referente a janeiro de 2010, devemos lançar este valor como despesa em janeiro de 2010, mesmo se o pagamento se der, por exemplo, só em março de 2010. Se anteciparmos o pagamento de um empregado em junho de 2011, por um serviço que ele prestará somente em março de 2012, a despesa com salário só será lançada em março de 2012, pois é nesse período que houve a efetiva despesa. Por exemplo:

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Recebimento da fatura de luz em dezembro de 2009, referente ao mês de novembro de 2009, para pagamento em janeiro de 2010. Quando lançaremos como despesa de acordo com o regime de competência? Ora, temos de procurar a quando a prestação, fatura, se refere. Utilizamos a luz em novembro. Então, em novembro devemos lançar como despesa, pelo lançamento: D – Despesa com energia elétrica (Despesa – Resultado) C – Contas a pagar (Passivo) Aí, quando do pagamento, vamos fazer o lançamento para dar baixa no passivo, assim: D – Contas a pagar XXXXX C – Caixa XXXXX Esse é o regime de competência. Ele está consagrado em um princípio contábil de mesmo nome, chamado princípio da competência. competência. Esse princípio está previsto na Resolução 750/93, do CFC, que prega: Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10).  1.282/10).  Passemos agora ao regime de caixa. O regime de caixa, como já dito acima, é o regime contábil que apropria as receitas e despesas no período de seu recebimento ou pagamento, respectivamente, independentemente do momento em que são realizadas. Assim, para o regime de caixa, se o salário foi pago em dezembro, é neste mês que devemos considerar a despesa como incorrida. Se uma venda teve seu recebimento em janeiro, independentemente se a entrega das mercadorias for a posteriori, reconheceremos a receita em janeiro! E assim por diante. Analisemos as assertivas: (A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo desembolso financeiro por parte da pessoa jurídica que efetuou o gasto. 15

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O item está incorreto, pois refere-se ao regime de caixa. (B) uma despesa é considerada incorrida quando há um surgimento de um ativo, sem o concomitante desaparecimento de um passivo. O item b está incorreto. O surgimento de um ativo sem o corresponde desaparecimento de um passivo é considerado como uma receita. Por exemplo, recebimento de juros no valor de R$ 100,00 relativos a um empréstimo efetuado pela empresa ALFA. O lançamento é o seguinte: D – Bancos (ativo) C – Receita de juros (receita)

100,00 100,00

(C) as perdas involuntárias de ativos por razões fortuitas ou por força maior não devem ser computadas na apuração do resultado do exercício, porque não estão correlacionadas com a realização de receitas. O item está incorreto. Remetendo à contabilidade de custos, temos o seguinte: Perda é um bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. PERDAS NORMAIS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO: PRODUÇÃO : são consideradas parte do custo dos produtos. PERDAS ANORMAIS: ANORMAIS: vão diretamente para o resultado do período. (D) as receitas são consideradas realizadas, nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento. A letra d está incorreta, pois o regime de competência considera as receita no momento em que incorrerem, independentemente de recebimento ou pagamento. (E) a extinção, mesmo que parcial, de um passivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo, de valor igual ou maior, é considerada realização de receita. receita. A letra e é nosso gabarito. Imaginemos que tenhamos uma dívida com um fornecedor e, repentinamente, temos o valor desta obrigação anistiado por ele. Neste caso, reconheceremos uma receita no resultado do exercício. Gabarito

E.

11. A Cia. Beta possui bens e direitos no valor total de R$ 1.750.000,00, em 31.12.2005. Sabendo-se que, nessa mesma data, inexistem Resultados de Exercícios Futuros (atual receita diferida) e que o Passivo Exigível da 16

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companhia representa 2/5 (dois quintos) do valor do Patrimônio Líquido, este último corresponde a, em R$: (A) 1.373.000,00 (B) 1.250.000,00 (C) 1.050.000,00 (D) 750.000,00 (E) 500.000,00 Comentários Para resolver esta questão, basta se utilizar da equação fundamental do patrimônio: ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO A questão informou que: P = 2/5 PL ATIVO = 2/5 PL + PL 1.750.000,00 = 7/5 PL PL = 1.250.000,00  1.250.000,00  Gabarito

B.

12. A devolução pelo banco de uma duplicata descontada, cujo pagamento não foi honrado pelo devedor, deve ser contabilizada na escrituração da empresa emitente a débito da conta (A) Bancos Conta Movimento. (B) Duplicatas a Receber. (C) Duplicatas a Pagar. (D) Duplicatas Descontadas. (E) Perdas de créditos. Comentários Essa é uma questão que deve ser atualizada. Expliquemos! Os valores das duplicatas descontados eram registradas em conta redutora do ativo circulante logo após a conta “duplicatas a receber”. Esta conta recebia o nome de “duplicatas descontadas”, descontadas”, ttendo endo saldo c credor. redor.  O tratamento era o seguinte: 17

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a) era creditada, pelo valor dos títulos, no momento em que era efetuada a operação de desconto e a instituição financeira faz o crédito em conta corrente da empresa; b) era debitada no momento da liquidação do título pelo devedor ou quando a instituição financeira leva a débito em conta corrente da empresa por falta de pagamento por parte do devedor. Os encargos como financeiros instituição já financeira eram contabilizados "encargosdebitados financeirospela a transcorrer", que se tratavam de despesas antecipadas, sendo debitada por ocasião do desconto e creditadas no momento em que a despesa era incorrida, observando-se o regime de competência. Contabilização: 1) Pelo registro do desconto creditado em conta: D - Banco C/Movimento (Ativo Circulante) C – Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante) 2) Pelo registro do débito bancário, relativo a juros e encargos sobre a operação: D – Encargos Financeiros a Transcorrer (Ativo Circulante) C - Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) 3) Quando da liquidação da duplicata descontada pelo cliente: D - Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante) C - Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) Na hipótese do cliente não ter liquidado a duplicata e o banco debitar o respectivo valor na conta da empresa, então o lançamento será: D - Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante) C - Banco C/Movimento (Ativo Circulante) Assim, o gabarito da questão, é a letra d (débito em duplicatas descontadas e créditos em duplicatas a receber). Façamos agora o comentário de atualização. Com a aplicação das Normas Internacionais de Contabilidade, o critério que muito provavelmente vigerá (de acordo com o FIPECAFI –  Manual de Contabilidade Societária) no registro do desconto de duplicatas será o seguinte: D - Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) D - Encargos Financeiros a Transcorrer (Retificadora do Passivo Circulante) C - Duplicatas Descontadas (Passivo Circulante) 18

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Perceba-se: a conta duplicatas descontadas foi agora para o passivo exigível! A conta encargos financeiros a transcorrer ficará retificando a conta duplicatas descontadas. É como se fosse um empréstimo mesmo. Conforme o período da competência, lançaremos os juros: D - Despesa de Juros (Resultado) C - Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo exigível) Com o recebimento do cliente, o lançamento será: D - Duplicatas Descontadas (Passivo exigível) C - Duplicatas a Receber (Ativo circulante) De qualquer forma, ainda não temos cobrança co brança das bancas neste se sentido. ntido. O gabarito da nossa questão é a letra d. Gabarito

D.

13. Uma companhia contratou, em 01.09.2005, um seguro contra incêndio para sua fábrica, com prazo de três anos e vigência imediata, tendo pago, pela respectiva apólice, a importância de R$ 115.200,00. Em 31.12.2005, deverá constar no grupo do Ativo Circulante, do Balanço Patrimonial da companhia, como despesa do exercício seguinte, a importância correspondente a, em R$: (A) 38.400,00 (B) 32.000,00 (C) 25.600,00 (D) 19.200,00 (E) 12.800,00 Comentários O valor mensal do seguro é de R$ 115.200,00/36 = R$ 3.200,00. O curto prazo, de acordo com a Lei 6.404/76, será os meses de 2005 e os doze meses de 2006. O restante será considerado como c omo longo prazo. No momento da contratação, em 01.09.2005, lançaremos: D – Despesas antecipadas de seguros (AC) D – Despesas antecipadas de seguros (ANC – RLP) C - Bancos conta movimento (AC)

51.200,00 64.000,00 115.200,00

Conforme o transcurso dos meses, lançaremos, mês a mês, de acordo com o regime de competência: 19

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D – Despesa de seguro (resultado) C – Despesa antecipada de seguro

3.200,00 3.200,00

Portanto, em 31.12.2005, já teremos transcorrido quatro meses. Nossa despesa antecipada do ativo circulante estará reduzida de 12.800,00 (R$ 3.200,00 x 4 meses). Assim, se tínhamos 51.200 registrado no circulante, teremos agora 38.400,00. Gabarito

A.

14. (Adaptada) É uma conta redutora do Ativo Não Circulante (exceto o realizável a longo prazo) a provisão (A) para créditos de liquidação duvidosa. (B) de ajuste de bens ao valor de mercado. (C) para perdas prováveis na alienação de investimentos. (D) para férias. (E) para contingências. Comentários Vejamos as assertivas, uma a uma. (A) para créditos de liquidação duvidosa. O item a está incorreto. A PCLD reduz a conta clientes de curto prazo (ativo circulante) ou do realizável a longo prazo. (B) de ajuste de bens ao valor de mercado. A letra b está incorreta. A conta estoques figura no ativo circulante. Os estoques devem ser avaliados (de acordo com o CPC 16) pelo custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Se o valor de alienação for menor do que o custo, fazemos uma provisão para ajuste ao valor de mercado. (C) para perdas prováveis na alienação de investimentos. Este é o nosso gabarito. Os investimentos que não sejam em coligadas ou controladas são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis. (D) para férias. A provisão para férias é conta que integra o passivo, sendo considerada uma obrigação da empresa. 20

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(E) para contingências. O mesmo comentário da assertiva anterior vale para a letra e. A provisão para contingências integra o passivo, sendo considerada uma obrigação que provavelmente gerará desembolso para a empresa. Gabarito

C.

15. A Cia. Santo Amaro possui 80% das ações com direito a voto de sua controlada, a Cia. Santa Maria, que representam 40% do total do capital social da investida. No exercício de 2005, a Cia. Santa Maria vendeu um lote de mercadorias para a investidora por R$ 400.000,00, auferindo um lucro de R$ 100.000,00 na transação. Sabendo-se que, em 31.12.2005, o Patrimônio Líquido da controlada era de R$ 750.000,00 e que a investidora mantinha integralmente o referido lote de mercadorias em seus estoques, a participação societária, avaliada pelo método da equivalência patrimonial na contabilidade da Cia. Santo Amaro, corresponderá a, em R$: (A) 175.000,00 (B) 200.000,00 (C) 260.000,00 (D) 400.000,00 (E) 520.000,00 Comentários Trata-se de questão com lucro não realizado no método de equivalência patrimonial. Na venda de ativos entre empresas coligadas ou controladas, pode haver a ocorrência de lucros não realizados. O lucro é considerado realizado quando o ativo for vendido para terceiros. Pode aparecer lucro não realizado na venda de estoque, investimento, instrumentos financeiros de curto prazo, imobilizado ou intangível. A grande maioria das questões versam sobre lucros não realizados na conta estoques. Na nossa questão, o lucro não realizado foi de R$ 100.000,00. A banca tenta confundir, informando que a Cia. Santo Amaro possui 80% das ações com direito a voto, que representam 40% do total da Capital Social. Nesse caso, devemos usar o percentual de 40%, calculado sobre o total do Capital Social. Façamos a memória dos cálculos: PL da investida...........................750.000 21

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x % participação............................x 40% (=) Subtotal..............................300.000 (-) Lucro não realizado..............(100.000) (=) Valor do investimento..........200.000 Gabarito

B.

16. O recebimento de dividendos de participações societárias avaliados pelo custo deve ser registrado, na escrituração da empresa investidora, a crédito de conta representativa (A) de receita operacional. (B) de receita não-operacional. (C) de resultado da eqüivalência e qüivalência patrimonial. (D) da própria participação societária. (E) de deságio na aquisição de investimentos. Comentários Os dividendos recebidos em investimentos avaliados pelo método de custo (após os seis primeiros meses) serão computados do seguinte modo: Débito - Dividendos a Receber (AC) Crédito - Receita de Dividendos (Resultado) Esta receita era considerada uma receita operacional. Lembramos que, atualmente, não há mais a separação entre receitas e despesas operacionais e não-operacionais, para a contabilidade. Esta separação continua apenas para efeito de imposto de renda. Gabarito

A.

17. (Adaptada) É uma reserva de capital a Reserva (A) para Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos. (B) Estatutária. (C) para Contingências. (D) Legal. (E) de Ágio na Emissão de Ações. Comentários As reservas de lucros são retenções de parcelas provenientes de ganhos do período, com o objetivo de preservar o Patrimônio Líquido de uma sociedade, 22

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com o objetivo de posterior destinação. São, em suma, lucros que a empresa não entrega aos acionistas, mas guarda para si, seja para investir em projetos, seja para resguardar o capital social. Segundo a Lei das S.A´s: Artigo 182, §4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia. Ao final do exercício social as contas de resultado (receitas e despesas) são zeradas. O saldo, lucro ou prejuízo, é transferido para o PL. No PL, podemos ter três destinações: 1) Dividendos (para os sócios); 2) Reservas de lucros; 3) Aumento do capital social. Assim, se a empresa tem receitas de 2.000, despesas de 1.000, terá um lucro de 1.000 (2.000 – 1.000). Esse lucro pode ser distribuído para os sócios, para aumento do CS ou pode ir para reserva de lucros (se atendidos os requisitos legais). Com a alteração da lei das S.A´s a conta antigamente denominada lucros ou prejuízos acumulados passa a ser denominada prejuízos acumulados, ou seja, haverá de existir uma destinação para este lucro, não podendo ficar em conta específica do PL. As reservas de lucros hoje existentes são as seguintes: - Reserva Legal; - Reservas Estatutárias; - Reservas para Contingências; - Reserva de Incentivos Fiscais; - Reserva de Retenção de Lucros; - Reserva de Lucros a Realizar; - Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído; - Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures. As assertivas de  “a”   a  “d” , portanto, narram reservas de lucros. Nosso gabarito, pois, só pode ser a letra e. As reservas de capital são valores recebidos pela empresa (dos sócios ou de terceiros) que não se configuram como receita, isto é, não transitam pelo resultado do exercício, sendo contabilizadas diretamente à conta de Patrimônio Líquido. Com espeque no artigo 182 da Lei das S.A´s: 23

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§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; O item a do parágrafo primeiro corresponde à chama da “Reserva para ágio na emissão de ações”.

Ágio, em linguajar comum, é o valor cobrado a maior por algo. Nas sociedades por ações o estatuto social deve definir o valor do capital social, o número de ações em que o capital se divide e se elas terão ou não valor nominal. A ação tem um valor pré-definido, o valor do capital social subscrito dividido pelo número de ações emitidas. O ágio na emissão de ações é o valor da contribuição do subscritor que ultrapassar o valor nominal das ações por ele adquiridas. No caso de emissão de ações sem valor nominal, o ágio na emissão de ações será o valor da contribuição do subscritor que ultrapassar a importância destinada ao capital social. Na conta capital social, as ações só podem figurar por seu valor nominal. O excesso é levado a uma conta de reserva de capital, que recebe essa denominação. Suponha-se que a empresa X possua um capital social de R$ 100.000,00, configurando 100.000,00 ações a R$ 1,00 cada. Mostrando-se uma empresa extremamente lucrativa, decide expandir o seu negócio oferecendo ao mercado mais 100.000,00 ações. Todavia, cobra dos novos sócios não mais o aporte de R$ 1,00, mas, sim, de R$ 1,50. Mesmo assim, as ações foram rapidamente vendidas e mais R$ 150.000,00 ingressaram aos cofres da empresa. O lançamento é o seguinte: D – Caixa C – Capital Social C – Reserva de capital – Ágio na emissão de ações Gabarito

150.000,00 (Ativo) 100.000,00 (PL) 50.000,00 (PL)

E.

18. Uma A pessoa jurídica aliena ações tesouraria, obtendorespectivo um resultado positivo. contrapartida credora do em lançamento contábil será efetuada em conta de 24

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(A) resultado não-operacional. (B) resultado operacional. (C) ajustes de exercícios anteriores. (D) patrimônio líquido. (E) ágio na alienação de investimentos. Comentários A conta ações em tesouraria representa ações que a sociedade adquire dela mesma. Quando ela adquire as próprias ações lança: D – Ações em tesouraria (redutora do PL) C – Caixa. Conforme essas ações sejam alienadas, poderemos apurar resultados positivos ou negativos na alienação. Tais resultados não devem integrar o resultado da empresa. Se tivermos lucro com a alienação de ações em tesouraria registramos uma reserva de capital. Exemplificando. A empresa KLS vende ações em tesouraria, por R$ 10.000,00, cujo valor contábil é de R$ 8.000,00. O lançamento pela alienação será: D – Bancos conta movimento (AC) 10.000,00 C – Ações em tesouraria (PL) 8.000,00 C – R. de capital – Lucro na venda venda de ações em tesouraria (P (PL) L) 2.000,00 Gabarito, portanto, letra D. Gabarito

D.

19. Considere as seguintes informações extraídas da contabilidade da Cia. Moinho de Ouro, relativas ao exercício findo em 31.12.2005: Lucro líquido do exercício Resultado positivo na eqüivalência patrimonial Lucro com realização financeira a ocorrer em 2007

340.000,00 169.000,00 13.000,00

25

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Se o dividendo obrigatório da companhia, calculado de acordo com o disposto na Lei das Sociedades por Ações, for de R$ 166.000,00, ela poderá constituir reserva de lucros a realizar no valor de, em R$: (A) 1.000,00 (B) 4.500,00 (C) 8.000,00 (D) 16.500,00 (E) 21.000,00 Comentários No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202 da Lei das S/A,  S/A,  ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. Desta forma, à opção da companhia, poderá ser constituída a reserva de lucros a realizar, mediante destinação dos lucros do exercício, cujo objetivo é evidenciar a parcela de lucros ainda não realizada financeiramente, apesar de reconhecida contabilmente, pela empresa. Imagine-se, então, uma empresa que, em 2010, só tenha efetuado vendas para recebimento em 2012. Seria justo, assim, que procedesse esta empresa ao pagamento de dividendos (remuneração dos sócios) em 2011? Talvez, não seria viável financeiramente, pois nada entrará no caixa c aixa desta sociedade. É este o intuito da reserva de lucros a realizar: evitar que a companhia pague dividendos sobre receitas/lucros que ainda foram realizados, que não entraram no caixa. Um aspecto deveras importante é anotar que a constituição desta reserva é facultativa.. facultativa Vejamos nossa questão. Houve lucro de R$ 340.000,00. Todavia, o resultado de equivalência patrimonial é uma receita que não afeta o caixa (não é realizado financeiramente). O mesmo vale para o lucro com realização em 2007. Assim, temos: Lucro líquido do exercício - Resultado positivo na eqüivalência patrimonial - Lucro com realização financeira a ocorrer em 2007

340.000,00 (169.000,00) (13.000,00)

Lucro realizado

158.000,00 26

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Se o dividendo obrigatório da companhia, calculado de acordo com o disposto na Lei das Sociedades por Ações, for de R$ 166.000,00 O valor de R$ 8.000,00 excede o lucro realizado, podendo, neste montante, ser constituída a reserva de lucros a realizar. Gabarito

C.

20. Considere os dados a seguir: Estoque inicial de materiais diretos .................. 60.000,00 Estoque final de produtos em elaboração ........ 68.000,00 Compras de materiais diretos......................... 160.000,00 Estoque inicial de produtos acabados.............. 20.000,00 Mão-de-obra direta........................................... 15.000,00 Estoque final de produtos acabados ................ 16.000,00 Custos indiretos de fabricação ......................... 53.000,00 Estoque final de materiais diretos .................... 77.000,00 Estoque inicial de produtos em elaboração...... 42.000,00 Despesas administrativas ................................ 22.000,00 Despesas com vendas ..................................... 18.000,00 Despesas financeiras líquidas............................ 4.000,00 Considerando apenas essas informações, extraídas da contabilidade da Cia. Rio Negro, o Custo dos Produtos Vendidos, no período, correspondeu co rrespondeu a, em R$: (A) 145.000,00 (B) 167.000,00 (C) 185.000,00 (D) 189.000,00 (E) 211.000,00 Comentários Para este tipo de questão, temos de montar os razonetes relacionados à contabilidade de custos. Primeiro, o estoque de matéria prima ou material direto. Matéria-prima X (Saída) 

(EI) 60.000 (Compra) 160.000

(EF) 77.000

– Saída = Estoque final. Estoque+inicial + Compras 60.000 160.000 – X = 77.000 27

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220.000 – X = 77.000 X = 143.000,00 Agora, passemos para o outro razonete, produtos em elaboração. Produtos em elaboração (EI) 42.000 (Transf.) 143.000 (MOD) 15.000 (CIF) 53.000

X (Saída) 

(EF) 68.000

Estoque inicial + Transferência de MP + Mão de obra direta + Custos indiretos de fabricação – Saídas = Estoque final 42.000 + 143.000 + 15.000 + 53.000 – X = 68.000 X = 185.000,00 Por fim, elaboremos o razonete de estoque de produtos acabados. Estoque de produtos acabados (EI) 20.000 (Transf.) 185.000 X (CPV)  (EF) 16.000

Estoque inicial + Transferência de produtos acabados – CPV = Estoque final de produtos acabados. 20.000 + 185.000 – CPV= 16.000 CPV = 189.000,00. Portanto, o gabarito é letra d. Gabarito

D.

21. A Cia. Iguaçu alienou em 31.01.2006, uma máquina de seu Ativo Imobilizado por R$ 49.500,00. A máquina havia sido adquirida em 15.09.2001 por R$ 77.000,00 e colocada imediatamente em funcionamento nas atividades operacionais da companhia. O valor residual da máquina foi estimado em R$ 5.000,00. Sabendo-se que a sociedade adota a taxa de depreciação linear de 10% ao ano, lançada mensalmente, foi auferido na operação um ganho de capital de, em R$: 28

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(A) 4.300,00 (B) 4.900,00 (C) 5.500,00 (D) 9.300,00 (E) 9.900,00 Comentários Valor de aquisição Valor depreciável Depreciação anual (10%) Depreciação mensal (7.200/12)

77.000,00 72.000,00 7.200,00 600

Depreciação acumulada (2001 a 2005) 2001: 4 meses x 600 = 2.400 2002 a 2005: 48 meses x 600 = 28.800 2006: 1 mês = 600 Total da depreciação acumulada = 31.800,00. A depreciação do mês de setembro de 2001 é considerada como um mês completo. Valor de aquisição (-) Depreciação acumulada Valor contábil

77.000,00 (31.800,00) 45.200,00

Valor de alienação (-) Valor contábil Lucro na alienação do imobilizado

49.500,00 (45.200,00) 4.300,00

Gabarito

A.

Enunciado para as questões 22 e 23. A Cia. Flor do Charco adquiriu à vista um lote de mercadorias, revendendo, em seguida, metade do mesmo, por R$ 280.000,00. A companhia está sujeita, nas suas operações de compra e venda, à incidência do ICMS à alíquota de 18% e à do PIS e da COFINS, no regime não-cumulativo, com alíquotas, respectivamente, de 1,65% e 7,6%. O lucro bruto auferido pela sociedade nessas transações foi de R$ 58.200,00. 22. O custo das mercadorias vendidas na mencionada operação de venda foi igual a, em R$: (A) 143.400,00 (B) 145.500,00 29

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(C) 166.780,00 (D) 171.400,00 (E) 200.000,00 Comentários Vamos lá. Montemos uma pequena demonstração do resultado do exercício. Receita Bruta de Vendas (-) ICMS s/ vendas (-) PIS/COFINS Receita Líquida (-) CMV Lucro bruto

280.000 -50400 -25900 203.700 (X) 58.200

Assim, sabemos que: 203.700 – X = 58.200 X = 145.500,00. Logo, o custo da mercadoria vendida é de R$ 145.500,00. Gabarito

B.

23. O valor pago pela companhia ao fornecedor, ao efetuar a referida aquisição, foi equivalente a, R$: (A) 400.000,00 (B) 342.800,00 (C) 333.560,00 (D) 328.000,00 (E) 291.000,00 Comentários O CMV corresponde à metade das mercadorias compradas. Assim, o valor total das compras foi de R$ 291.000,00. Todavia, deste valor foram retirados os tributos recuperáveis. Assim: Valor de compra – Tributos recuperáveis = 291.000,00. Chamemos o valor de compra de Z. Z – 18% Z – 1,65% Z – 7,6% Z = 291.000 30

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72,75% Z = 291.000 Z = 291.000/0,7275 = 400.000,00. Gabarito, portanto, letra a, posto que pagamos ao fornecedor o valor com os tributos inclusos, mas destacamos na contabilidade da empresa para recuperálos posteriormente. Gabarito A. 24. É transação evidenciada na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: (A) Alienação de bens do ativo permanente com resultado não-operacional nulo. (B) Compra de bens do ativo imobilizado financiada por empréstimo a longo prazo. (C) Constituição de reserva de reavaliação de bens imóveis. (D) Empréstimos efetuados a empresas coligadas ou controladas. (E) Aquisição de investimentos permanentes com pagamento de ágio. Comentários A demonstração das mutações do patrimônio líquido evidencia as mudanças ocorridas no patrimônio líquido da entidade, seja de maneira qualitativa, seja quantitativa. Nada trouxe a Lei 6.404/76 sobre a DMPL, apenas a informação de que esta pode conter a DLPA. A obrigatoriedade estava prevista somente para as companhias abertas (as fechadas não) na Instrução 59/86 da CVM, contudo, com a publicação do CPC 26 –  Apresentação das demonstrações contábeis, podemos entender que a DMPL passa a fazer parte do conjunto completo de demonstrações contábeis, passando a ser obrigatória para praticamente todas as empresas (este é o entendimento esposado pelo FIPECAFI –  Livro Manual de Contabilidade Societária, 2010). Apresentamos a seguir um modelo de DMPL. Contudo, atente-se ao fato de que a demonstração de resultados abrangentes pode abrangentes pode ser apresentada, por sugestão do CPC, dentro da DMPL, como veremos adiante.

HISTÓRICO

CAPITAL RESERVAS RESERVAS REALIZADO DE CAPITAL DE LUCROS

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO (QUE AINDA CONSTEM DO BALANÇO)

AÇÕES EM TESOURARIA

LUCROS ACUMULADOS

TOTAL

SALDO EM 31.12.X1

31

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Contabilidade Geral e Avançada para o ISS SP   Curso de provas comentadas Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa –  Aula  Aula 06 AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES AUMENTO DE CAPITAL REVERSÕES DE RESERVAS LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO DIVIDENDOS A PAGAR JUROS A PAGAR SOBRE CAPITAL PRÓPRIO REALIZAÇÃO DA RESERVA DE REAVALIAÇÃO TRANSFERÊNCI A PARA RESERVA LEGAL SALDO EM 31.12.X2

Para acertar as questões sobre DMPL, basta que montemos a estrutura tal qual a DLPA na coluna vertical (à esquerda). Na horizontal (em cima), colocamos todos os grupos de contas do PL. Aí, basta que vocês saibam os lançamentos contábeis (e isto será um pré-requisito sobre o qual não teremos tempo de discorrer) para acertar as questões da prova. O total à coluna da direita sempre ter de ser igual ao saldo da última linha embaixo. Vejamos, agora, a nossa questão. (A) Alienação de bens do ativo permanente com resultado nãooperacional nulo. Como o resultado é nulo, não há variação do PL. Supondo a venda de um ativo que valha R$ 10.000,00, com depreciação de R$ 3.000,00, por este R$ 7.000,00, lançaremos: – Caixa D– Depreciação acumulada

7.000,00 3.000,00 32

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C – Ativo imobilizado

10.000,00

(B) Compra de bens do ativo imobilizado financiada por empréstimo a longo prazo. Essa alternativa não altera o PL. Senão vejamos. Compra de um veículo, por R$ 100.000,00 para pagamento daqui a 3 anos. Lançamento: D – Veículos C – Financiamentos a pagar de LP

100.000,00 100.000,00

(C) Constituição de reserva de reavaliação de bens imóveis. Este é o nosso gabarito. Atentemo-nos, somente, ao fato de que a reavaliação do Ativo Imobilizado foi extinta. Entretanto, as empresa que possuíam saldo na conta Reserva de Reavaliação em 31/12/2008 puderam optar por extinguir a reserva, ou mantê-la, e prosseguir com a realização normal. Assim, apesar da Reavaliação estar extinta, a conta Reserva de Reavaliação pode continuar aparecendo nos balanços, até a sua total realização. D – Bem (Ativo) C – Reserva de reavaliação (PL) (D) Empréstimos efetuados a empresas coligadas ou controladas. O item está incorreto. O lançamento aqui é o seguinte: D – Empréstimos a coligadas e controladas (ANC – RLP) C – Bancos conta movimento (AC). (E) Aquisição de investimentos permanentes com pagamento de ágio. O item também está incorreto. Quando adquirimos um investimento com ágio, vamos efetuar o seguinte lançamento: D – Investimentos permanentes (ANC) D – Ágio a amortizar (ANC) C – Caixa (AC) Gabarito

C.

25. A Cia. Aresta registrou as seguintes transações em sua contabilidade num determinado exercício (em R$): Venda à vista de bem do ativo imobilizado...... 70.000,00 33

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Venda a curto prazo de mercadorias............... 790.000,00 Custo das mercadorias vendidas .................... 440.000,00 Resultado da equivalência patrimonial ............ 110.000,00 Constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa........................................... 60.000,00 Incorporação de reservas de lucro ao capital...... 80.000,00 Obtenção de empréstimos de longo prazo...... 30.000,00 Pagamento de dividendos não-provisionados .... 240.000,00 Considerando apenas essas informações, é correto concluir que o efeito das transações no aumento do capital circulante líquido da companhia foi, em R$: (A) 340.000,00 (B) 260.000,00 (C) 230.000,00 (D) 210.000,00 (E) 150.000,00 Comentários O capital circulante líquido é resultado da seguinte equação: CCL = ATIVO CIRCULANTE – PASSIVO CIRCULANTE Vejamos as transações, uma a uma: Venda à vista de bem do ativo at ivo imobilizado...... 70.000,00 Aumenta o CCL, pois entra dinheiro no caixa com a saída do imobilizado. Venda a curto prazo de mercadorias............... 790.000,00 Custo das mercadorias vendidas .................... 440.000,00 Aqui, o CCL aumentou pela diferença entre a receita de vendas e o custo das mercadorias: 350.000,00 Resultado da equivalência patrimonial ............ 110.000,00 Não altera o CCL. D – Investimentos (ANC – Investimentos) 110.000,00 C – Receita de equivalência patrimonial patrimonial (Resultado) 110.000,00 Constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa 60.000,00 A constituição da PCLD diminui o CCL no montante de R$ 60.000,00. 34

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Incorporação de reservas de lucro ao capital...... 80.000,00 Não altera o CCL. D – Reserva de lucros (PL) C – Capital social (PL)

80.000,00 80.000,00

Obtenção de empréstimos de longo prazo...... 30.000,00 Aumenta o CCL, pois entra recurso no caixa e a contrapartida, no passivo, é de longo prazo. Pagamento de dividendos não-provisionados .... 240.000,00 Afeta o CCL, diminuindo-o, com o seguinte lançamento: D – Lucros acumulados C – Caixa

240.000,00 240.000,00

Portanto, tivemos as seguintes alterações: Aumentos do CCL: 70.000 + 350.000 + 30.000 = 450.000,00 Diminuições do CCL: 60.000 + 240.000 = 300.000,00 VARIAÇÃO NO CCL: 450.000,00 – 300.000,00 = 150.000,00 Gabarito

E.

26. A Cia. Vértice vendeu mercadorias à sua controlada no valor de R$ 250.000,00, obtendo um lucro de 25% sobre o preço de custo. No final do exercício, a investidora mantinha em estoque 20% do referido lote, tendo vendido o restante a terceiros obtendo um lucro de R$ 150.000,00. A controladora possui 60% das ações da investida. Na apuração do Balanço Patrimonial consolidado, o montante do lucro não-realizado nessas transações, a ser deduzido do valor dos estoques da controlada, correspondeu a, em R$: (A) 6.000,00 (B) 7.500,00 (C) 8.000,00 (D) 10.000,00 (E) 12.500,00 Comentários O valor da venda foi de R$250.000,00, com lucro de 25% sobre o preço de custo. 35

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Portanto: Venda CMV Lucro

250.000 ? ?

X% 100% 25%

250.000 ? ?

125% 100% 25%

Resolvendo, temos: Venda CMV Lucro

CMV = 250.000 / 125%

 250.000 / 1,25



 CMV = 200.000



Lucro na operação: 250.000 – 200.000 = 50.000 No final do exercício, a investidora mantinha em estoque 20% do referido lote. Lucro não realizado = lucro na operação x % não vendido Lucro não realizado = 50.000 x 20% = 10.000 Esta questão, contudo, foi anulada, posto que onde está escrito “ A Cia. Vértice vendeu mercadorias à sua controlada”, deveria constar “A Cia. Vértice vendeu mercadorias à sua controladora”. 

Gabarito Preliminar Gabarito Definitivo

D. Anulada. Anulada.  

27. A Cia. Novo Horizonte elabora a demonstração do fluxo de caixa pelo método direto. São dadas as seguintes informações extraídas de sua contabilidade, referentes ao exercício de 2005, em R$: Saldo inicial da conta Fornecedores Saldo final da conta Estoque de Mercadorias Custo das mercadorias vendidas Saldo inicial da conta Estoque de Mercadorias Saldo final da conta Fornecedores

200.000,00 400.000,00 950.000,00 380.000,00 260.000,00

O valor pago pela companhia a fornecedores no exercício de 2005 correspondeu a, em R$: (A) 950.000,00 (B) 910.000,00 (C) 890.000,00 (D) 870.000,00 (E) 840.000,00 36

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Comentários Vejam que a questão fornece o saldo inicial e final da conta fornecedores. Temos que descobrir, pois, o valor que foi comprado co mprado durante o exercício. Faremos assim: Fornecedores Pagamentos 200.000 Compras 260.000

O valor das compras será encontrado do seguinte modo: CMV = EI + CO – EF 950.000 = 380.000 + CO – 400.000 Compras = 970.000,00 Fornecedores Pagamentos 200.000 970.000 260.000

Assim, temos que: Saldo inicial da conta fornecedores + compras – pagamentos = saldo final da conta fornecedores 200.000 + 970.000 – Pagamentos = 260.000 Pagamentos a fornecedores = 910.000,00 Gabarito

B.

28. Em relação aos aspectos fiscais dos processos de reorganização e reestruturação de empresas, é correto afirmar que (A) apenas as sociedades extintas nos processos de incorporação, fusão e cisão terão que apresentar declaração de informações da pessoa jurídica e tributar o lucro correspondente. (B) a incorporadora poderá compensar os prejuízos fiscais da incorporada, observando o limite de redução de 30% do lucro real, antes de tal compensação. (C) a sociedade cindida parcialmente não mais terá direito a compensar seus prejuízos fiscais, devendo dar baixa dos mesmos na parte B do LALUR. 37

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(D) as sociedades resultantes da cisão total de uma companhia terão direito de compensar os prejuízos fiscais da sucedida na proporção do acervo líquido recebido por cada uma. (E) a reserva de reavaliação terá na sucessora o mesmo tratamento tributário que teria na sucedida. Comentários A regra é que a sucessora não possa compensar prejuízos fiscais das antecessoras ou sucedidas. Tal disposição encontra-se no artigo 514 do Regulamento do Imposto de Renda. Art. 514. A pessoa jurídica sucessora por incorporação, fusão ou cisão não poderá compensar prejuízos fiscais da sucedida (Decreto-Lei nº 2.341, de 1987, art. 33). Parágrafo único. No caso de cisão parcial, a pessoa jurídica cindida poderá compensar os seus próprios prejuízos, proporcionalmente à parcela remanescente do patrimônio líquido (Decreto-Lei nº 2.341, de 1987, art. 33, parágrafo único). Ressalva-se, contudo o caso de cisão parcial, conforme disposição do parágrafo único do artigo 514. Assim, as assertivas “b”, “c” e “d” encontram-se incorretas.

A assertiva a está incorreta, posto que segundo o Regulamento do Imposto de Renda: Art. 235. A pessoa jurídica que tiver parte ou todo o seu patrimônio patrimônio absorvido em virtude de incorporação, fusão ou cisão deverá levantar balanço específico na data desse evento (Lei nº 9.249, de 1995, art. 21, e Lei nº 9.430, de 1996, art. 1º, § 1º). O nosso gabarito, por fim, é a letra e, que trata sobre o artigo 441 do RIR/99. Art. 441. As reservas de reavaliação transferidas por ocasião da incorporação, fusão ou cisão terão, na sucessora, o mesmo tratamento tributário que teriam na sucedida. Gabarito

E.

38

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PROVA 3 – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 18/2008

29. Em relação à escrituração contábil, é correto afirmar: (A) Os lançamentos no livro Diário devem ser efetuados diariamente, não se admitindo exceções.correta e tempestiva do livro Razão permite saber, em (B) A escrituração qualquer data, o saldo das contas de resultado e patrimoniais. (C) O único livro contábil considerado obrigatório pela Receita Federal do Brasil para apuração da base de cálculo do imposto de renda é o livro Diário. (D) No Brasil, existe um Plano de Contas padronizado que deve ser seguido por todas as entidades com fins lucrativos. (E) Segundo normas do Conselho Federal de Contabilidade, a escrituração contábil somente pode ser efetuada em sistemas informatizados. COMENTÁRIOS: Vamos à análise das assertivas. a)  A alternativa “a” está incorreta. O livro Diário é um livro contábil obrigatório pela legislação comercial,  comercial,  e registra as operações da empresa,  empresa,  no seu dia-a-dia, originando-se, desta forma, seu nome. Deve ser encadernado com folhas numeradas seguidamente, em que serão lançados, dia a dia, diretamente ou por reprodução, os atos ou operações da atividade, ou que modifiquem ou possam vir a modificar a situação patrimonial da pessoa jurídica (Decreto-lei 486/69, 486/69, art.  art. 5). Todavia, a legislação também permite: a) que o lançamento no diário seja feito por meio de partidas mensais; b) a escrituração resumida ou sintética, com valores totais que não excedam a operações de um mês, desde que haja escrituração analítica lançada em registros auxiliares; c) No caso de a entidade adotar para sua escrituração contábil o processo eletrônico, os formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente, serão destacados e encadernados em forma de livro. b) 

A assertiva “b” está correta. 

O livro Razão é facultativo sob a ótica do direito societário. Contudo, para os contribuintes tributados com base em lucro real o livro passa a ser obrigatório. Veja um exemplo de livro Razão: Razão Analítico XPTO Comércio Ltda. CNPJ: 01.342.575/0001-87

Data: Período: 39

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Conta: Bancos Cta. Movimento - Bradesco S/A Data Histórico da Operação Débito Crédito 01.01.2008Saldo Inicial 02.01.2008Depósito 02.01.2008 Cheque nº 050070 Totais

500,00 200,00 500,00 200,00

Saldo 1.000,00 D 1.500,00 D 1.300,00 D 1.300,00 D

Vejam que é possível, perfeitamente, saber, em qualquer data, o saldo das contas de resultado e patrimoniais. c) 

Item incorreto.

Existe uma série de livros que são exigidos pela Receita Federal para os contribuintes que apurem Imposto de Renda pelo Lucro Real. Bastava que o candidato soubesse que o Livro Razão é obrigatório, para a apuração com base em lucro real, real, que já se acertaria a questão. Entretanto, saibam que o contribuinte do Imposto de Renda sob Lucro Real deve manter, entre outros, basicamente os seguintes livros: 1)  2)  3) 

Registro de Inventário; Registro de Compras; Apuração de Lucro Real – LALUR.

d)  Plano de Contas (ou Elenco de Contas) é o conjunto de contas, previamente estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis. A montagem de um Plano de Contas deve ser personalizada, por empresa, já que os usuários de informações podem necessitar detalhamentos específicos, que um modelo de Plano de Contas geral pode não compreender. e) 

O item está incorreto.

Segundo a Lei 6.404/76, 6.404/76, a Entidade deve manter um sistema de escrituração uniforme dos seus atos e fatos administrativos. Esse sistema pode ser feito através de processo manual, mecanizado ou eletrônico (Resolução do CFC 1.330/2011). Gabarito

B.

40

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30. Uma sociedade com fins lucrativos, no exercício de início de suas atividades, efetuou sua escrituração contábil pelo regime de caixa, apurando um prejuízo de R$ 10.000,00. Advertida de seu erro, reelaborou a escrituração pelo regime de competência, tendo registrado um lucro líquido no exercício de R$ 3.000,00. As despesas, pelo regime de competência, equivaleram a 70% das despesas registradas pelo regime de caixa. As receitas, reconhecidas pelo regime de competência, montaram a R$ 24.000,00. Logo, as receitas, se reconhecidas pelo regime de caixa, corresponderiam, em R$, a (A) 7.000,00. (B) 13.000,00. (C) 20.000,00. (D) 21.000,00. (E) 27.000,00. COMENTÁRIOS: Regime de caixa é o regime contábil que apropria as receitas e despesas no período de seu recebimento ou pagamento, respectivamente, independentemente do momento em que são realizadas. Regime de competência é o que apropria receitas e despesas ao período de sua realização, realização, independentemente  independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas. Na questão: No regime de caixa, Receitas Cx – Despesas Cx = (10.000) No regime de competência, Receitas Comp. – Despesas Comp. = 3.000 Veja que a questão disse que as despesas no regime de competência representam 70% das despesas no regime de caixa. Disse, também, que as receitas no regime de competência são no montante de R$ 24.000. Assim: Despesas Comp. = 70%.Despesas Cx Retomando: Receitas Comp. – Despesas Comp. = 3.000 24.000 – 70%.Despesas Cx = 3.000 70%.Despesas Cx = 21.000 Despesas Cx = 21.000/70% = 30.000 Logo, as despesas no regime de caixa totalizam o valor de R$ 30.000. Retomando a outra equação, temos que: 41

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Receitas Cx – 30.000 = -10.000 Receitas Cx = -10.000 + 30.000 Receitas Cx = 20.000 (Gabarito: Letra C) Próxima! Gabarito

C.

31. A Cia. Comercial Madureira iniciou o exercício com um estoque de R$ 800.000,00. Adquiriu R$ 1.300.000,00 de mercadorias, já deduzidos desse valor os impostos recuperáveis. As vendas líquidas da empresa no exercício totalizaram R$ 1.800.000,00. A companhia adota o sistema do inventário periódico e a contagem do estoque final de mercadorias indicou que ele equivalia a 120% do estoque inicial. O lucro bruto da companhia nesse exercício equivaleu, em R$, a (A) 1.140.000,00. (B) 980.000,00. (C) 960.000,00. (D) 840.000,00. (E) 660.000,00. COMENTÁRIOS: O estoque inicial é de R$ 800.000. O valor das compras é de R$ 1.300.000 (Já deduzidos de impostos) O estoque final é 120% (ou 1,2) do estoque inicial. Vendas Líquidas representa R$ 1.800.000 Assim, utilizando a fórmula básica: Custo da Mercadoria Vendida = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final CMV = 800.000 + 1.300.000 – 1,2.800.000 CMV = 2.100.000 – 960.000 CMV = 1.140.000 Sabemos que o Lucro Bruto é a diferença entre as Vendas Líquidas e o Custo da Mercadoria Vendida. Desta forma, Lucro Bruto = VL – CMV = 1.800.000 – 1.140.000 = 660.000 (Gabarito: Letra E) 42

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Gabarito

E.

32. A Cia. Comercial Mar Azul fez, na ordem cronológica, as seguintes operações com mercadorias no mês de início de suas atividades: - compra de 3.000 unidades a R$ 80,00 cada uma - compra de 5.000 unidades a R$ 88,00 cada uma - venda de 4.200 unidades a R$ 200,00 cada uma Após essas operações, o estoque de mercadorias no final do mês foi avaliado em R$ 323.000,00. Logo, é correto afirmar que o método utilizado pela companhia para avaliar os seus estoques foi o (A) do preço de reposição. (B) PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai). (C) UEPS (último que entra, primeiro que sai). (D) da média ponderada móvel. (E) do preço específico. Comentários A maneira mais rápida de se resolver essa questão é utilizar-se dos métodos PEPS e UEPS. Se através destes dois métodos não se encontrar a resposta exata, o gabarito será então a média ponderada, uma vez que não há dados suficientes para falar que o método utilizado foi o preço de reposição ou o preço específico. PEPS Compras Vendas Saldo Quant V. Quant V. Quant V. . Unit. Total . Unit. Total . Unit. Total 240.000,0 3.000

80

5.000

88

0 440.000,0 0

3.000 1.200

3.000

80

240.000,00

3.000

80

240.000,00

5.000

88

440.000,00

88

334.400,0 0

80

240.000,0 0 3.800

88

105.600,0 0

Vejam que o saldo final no PEPS foi de 334.400. Façamos pelo UEPS. UEPS 43

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Compras Quant V. . Unit. Total 3.000

80

240.000,0 0

5.000

88

440.000,0 0

Vendas Quant V. . Unit. Total

Saldo Quant V. . Unit. Total 3.000

80

240.000,0 0

3.000

80

240.000,0 0

88

440.000,0 0

80

240.000,0 0

5.000 4.200

88

369.600,0 0 3.000 800

88

TOTAL

70.400,00 310.400,0 0

Já poderíamos marcar a resposta da questão, uma vez que a média ponderada móvel se situa entre o resultado do PEPS e do UEPS. Seguem os cálculos: Compras Quant V. . Unit. Total 3.000

5.000

Média Ponderada Móvel Vendas Saldo Quant V. Quant . Unit. Total . V. Unit.

Total

80

240.000,0 0

3.000

88

440.000,0 0

680.000,0 8.000 85,00 0 4.200

85

357.000,0 0 3.800

80

85

240.000,0 0

323.000,0 0

Logo, o estoque final através da média ponderada móvel é de R$ 323.000 (Gabarito: Letra d). Gabarito

D.

33. A Cia. Industrial Luar do Sertão Se rtão vendeu 10.000 unidades de um produto de sua fabricação ao preço unitário de R$ 20,00, tendo havido incidência de ICMS à alíquota de 18% e IPI à 10%. O preço de custo correspondeu a 60% do preço de venda das mercadorias. Sabendo-se que a companhia é contribuinte 44

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do PIS e da COFINS na sistemática cumulativa (alíquotas de 0,65% e 3%, respectivamente), a devolução de 10% do lote pela empresa adquirente diminuiu o lucro bruto da companhia vendedora no valor, em R$, de (A) 3.670,00. (B) 3.800,00. (C) 4.330,00. (D) 4.400,00. (E) 5.670,00. Comentários Receita de Venda = 10.000 x R$ 20,00 = R$ 200.000,00. O IPI de 10% (R$ 20.000,00) é por fora do preço. Assim: Receita de Venda = 10.000 x R$ 20,00 = (-) ICMS incluso = 18% x R$ 200.000,00 = (-) PIS s/vendas = 0,65% x R$ 200.000,00 =

R$ 200.000,00 (R$ 36.000,00) (R$ 1.300,00)

(-) COFINS S/ vendas = 3% x R$ 200.00,00 = (-) Custo = 60% x R$ 200.000,00 = (=) Lucro antes da devolução

(R$ 6.000,00) (R$ 120.000,00) R$ 36.700,00

A devolução de 10% do lote fará esse lucro cair, proporcionalmente, em 10% x R$ 36.700,00, ou seja, em R$ 3.670,00 (Gabarito: Letra A). Gabarito

A.

34. É uma reserva de capital: (A) Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição. (B) Reserva de Contingências. (C) Reserva Estatutária. (D) Reserva de Expansão para Investimentos. (E) Reserva para Pagamento de Dividendo Obrigatório. Comentários Segundo o artigo 182 da Lei das Sociedades por Ações, serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão emdaações de debêntures partes beneficiárias; b) o produto alienação de partes ou beneficiárias e bônus de subscrição; 45

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O gabarito da questão, como se percebe, é a alternativa “a”. Bônus de subscrição são títulos negociáveis, emitidos por sociedades anônimas, que conferem direito de subscrever ações no capital social. Ao alienarmos R$ 50.000 em bônus de subscrição, lançamos: D – Caixa 50.000 C – Reserva de Capital – Alienação de Bônus de Subscrição 50.000 As outras reservas previstas na questão (contingências, expansão para investimentos, estatutárias, pagamento de dividendo obrigatório) são reservas de lucros previstas lucros previstas na Lei das SAs. Gabarito

A.

35. A Cia. Maracanã efetuou uma benfeitoria em imóvel alugado de terceiros, cujo valor será revertido ao proprietário do imóvel no final do contrato de locação. O valor contábil da benfeitoria está assim demonstrado em seu balanço patrimonial levantado em 31-12-2007: Custo da benfeitoria R$ 120.000,00 (-) Amortização acumulada (R$ 66.000,00) (=) Valor contábil R$ 54.000,00 Sabendo que o contrato de locação é de 10 anos, pode-se concluir que, em relação a 31-12-2007, o início da amortização ocorreu há (A) seis anos e quatro meses. (B) seis anos. (C) cinco anos e meio. (D) cinco anos meses. (E) quatro anoseetrês meio. Comentários Benfeitoria em imóvel alugado de terceiros, cujo valor será revertido ao proprietário do imóvel no final do contrato de locação deve ser classificada no ativo imobilizado. Se o custo da benfeitoria é R$ 120.000, amortizáveis em 10 anos, podemos inferir que serão amortizados R$ 12.000 por ano. Pela via de regra de três R$ 12.000 ----- 1 ano R$ 66.000 ----- X anos 46

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X = 66.000/12.000 = 5,5 anos C) Gabarito

ou 5 anos e 6 meses (Gabarito: Letra

C.

36. Um dos objetivos da Demonstração do Fluxo de Caixa, recém tornada obrigatória em virtude da modificação introduzida pela Lei no 11.638/2007 na Lei das Sociedades por Ações, é (A) permitir calcular o índice de liquidez corrente. (B) avaliar quanto do lucro da entidade foi aplicado no seu Disponível. (C) evidenciar a variação do Capital Circulante Líquido da entidade de um exercício para o outro. (D) avaliar a situação financeira da empresa no curto prazo (até um ano). (E) permitir a auditoria das disponibilidades da empresa com custo menor. Comentários a)  O item está incorreto. O índice de liquidez corrente é calculado do seguinte modo: Índice de Liquidez Corrente = Ativo Circulante/Passivo Circulante. A DFC não tem por objetivo precípuo fornecer dados para os seus cálculos. b)  Assertiva correta. Dispõe o Pronunciamento Técnico n. 03 do CPC que as informações dos fluxos de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época e do grau de segurança de geração de tais recursos. É este, pois, o principal objetivo da DFC: apresentar informações relevantes para o público interessado em avaliar a capacidade de a empresa gerar disponibilidades a partir de seus resultados. c)  Até 31.12.2007, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) era obrigatória para as companhias abertas e para as companhias fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço patrimonial, superior a R$ 1.000.000,00 (limite este atualizado pela Lei nº 9.457/97). A DOAR indica as modificações na posição financeira da companhia. Hoje, ela não mais é obrigatória. A DOAR – e não a DFC como propôs a questão – tem como escopo a análise da variação do Capital Circulante Líquido, que é a diferença entre o ativo 47

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circulante (disponível, contas a receber, estoques e despesas pagas antecipadamente) e o passivo circulante (fornecedores, contas a pagar e outras exigibilidades do exercício seguinte) em determinada data. d)  A DFC não tem por escopo avaliar a situação da companhia no prazo de 1 ano. Esta avaliação pode ser feita por uma análise do balanço patrimonial, através da utilização de índices, como índices de liquidez, de rotatividade, dentre outros. e) O objetivo precípuo da DFC é analisar as variações ocorridas nas disponibilidades da companhia e não diminuir os custos de auditoria. Item falso! Gabarito

B.

37. Em um balancete de verificação levantado no final do exercício, o departamento de contabilidade de uma companhia lançou, por engano, o saldo da conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa na coluna errada. Em conseqüência, a somatória dos saldos devedores totalizou R$ 27.000,00 a mais do que a somatória dos saldos credores. A companhia lançou como valor dessa provisão o equivalente a exatamente 3% do valor dos créditos provenientes de vendas a prazo. Em conseqüência, no balanço patrimonial da companhia, referente a esse exercício, o montante bruto desses créditos correspondeu, em R$, a (A) 450.000,00. (B) 510.000,00. (C) 625.000,00. (D) 900.000,00. (E) 1.350.000,00. Comentários A constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa representa em qualquer empresa uma estimativa de perda provável na realização dos créditos c réditos que se tem a receber, em atendimento aos Princípios de Contabilidade. Quando a empresa vai constituí-la, o faz através do seguinte lançamento: D – Despesa com Provisão para Devedores Duvidosos (Resultado) C – Provisão para Devedores Duvidosos (Redutora do AC ou ANC-RLP) Vejam que houve erro na escrituração, sendo que os dois lançamentos foram feitos a débito. Assim: Balancete de Verificação – COM

Débito Crédito 48

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ERRO Despesa com provisão para devedores duvidosos Provisão para devedores duvidosos Total

X X 27.000

Portanto, infere-se que o valor foi lançado em dobro nos débitos. Utilizando a tabela vê que: X + X = 27.000 13.500

  2X = 27.000; Logo



 X =



O lançamento correto no balancete, pois, seria: Balancete de Verificação Despesa com provisão para devedores duvidosos Provisão para devedores duvidosos Total

Débito Crédito 13.500 13.500 13.500 13.500

Em seguida, aa saber: questão disse que essa provisão corresponde a 3% dos totais dos créditos, 3% dos Créditos = 13.500 Créditos = 13.500/3% = 450.000 450.000 (Gabarito: Letra A) Gabarito

Portanto, o valor dos créditos é R$

A.

38. A suspensão das atividades da entidade ou a queda do seu nível de ocupação pode provocar efeitos na utilidade de determinados ativos e até mesmo a perda integral de seu valor. Essa afirmação fornece a base que caracteriza o Princípio Contábil da (A) Oportunidade. (B) Consistência. (C) Prudência. (D) Materialidade. (E) Continuidade. Comentários Segundo a Resolução 1.282/2010 do CFC: Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. 49

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Nosso gabarito, portanto, só pode ser a letra E. Gabarito

E.

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PROVA 4 – INFRAERO/2011/CONTADOR 39. Em relação às alterações promovidas na Lei no 6.404/1976 pelas Leis no 11.638/2007 e 11.941/2008, é correto afirmar: (A) Os prêmios recebidos pela companhia na emissão de debêntures deixaram de ser contabilizados como receita. (B) Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo passaram a ser ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (C) A realização da reserva de reavaliação passou a ser classificada como receita não operacional em vez de operacional. (D) Os seguintes grupos do Balanço Patrimonial foram extintos: Ativo Intangível e Resultado de Exercícios Futuros. (E) As companhias, fechadas ou abertas, passaram a ser obrigadas a elaborar a Demonstração do Valor Adicionado. Comentários A letra a está incorreta. O Prêmio na emissão de debêntures era classificado como reserva de capital. Com o advento da Lei n° 11.638 e 11.941, ele passou a ser apropriado ao resultado como receita, conforme o regime de competência. As debêntures são títulos exclusivos das sociedades anônimas. É uma forma alternativa ao lançamento de ações no mercado e aos empréstimos bancários, para captação de recursos. Não podem ser confundidas com as ações, pois não são títulos de propriedade. Não se confundem também com os empréstimos, uma vez que oferecidas ao público, não sendo captados junto a instituições financeiras. Quando o preço debênture o seu valor nominal, chamada teríamos,Reserva à visão da legislação antiga,dauma reservasupera de capital a ser registrada, de Prêmio na Emissão de Debêntures. Isso ocorre quando as condições como  juros, garantias e outras vantagens forem atraentes atraentes para os investidores. Se uma empresa lançasse debêntures a R$ 1,00, num vulto de 10.000 debêntures, com resgate em 10 anos encontrando investidores que pagassem R$ 1,50 pelo referido título, lançaríamos: D – Caixa 15.000 (Ativo) C – Debêntures a pagar 10.000,00 (PNC) C – Reserva de capital – prêmio na emissão de debêntures 5.000,00 (PL) Contudo, reserva forma: de capital deixou de existir e a mesma situação é agora registradaessa da seguinte 51

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D – Caixa 15.000 (Ativo) C – Debêntures a resgatar 10.000,00 (PNC) C – Receitas recebidas antecipadamente - 5.000,00 (PNC – Receitas diferidas) Assim, exemplificando, se o resgate dessas debêntures se dará em 10 anos, deveremos apropriar ao resultado (utilizando-se do método linear, para simplificar) R$ 500,00 por ano, através do seguinte lançamento: D - Receitas recebidas antecipadamente - 500,00 (PNC – Receitas diferidas) C – Receitas financeiras 500,00 (Resultado) O valor apropriado ao resultado pode ser destinado à formação de reserva específica de prêmios de debêntures, para evitar a tributação pelo Imposto de Renda (Lei 11.941/09). Ressaltamos que é uma faculdade da empresa. Ela pode ou não constituir tal reserva. Se não constituir, será tributada pelo IR. A reserva específica de prêmio de debêntures é reserva de lucro, eis que esse valor transitou pelo resultado do exercício. Ressaltamos que a apropriação dos juros deve ser feita pelo método exponencial. O método linear é aceitável apenas em questões de concursos, para facilitar os cálculos. A letra b é o nosso gabarito. Segundo a Lei 6.404/76: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído relevante.  (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) Vejamos a alternativa c: A realização da reserva de reavaliação passou a ser classificada como receita não operacional em vez de operacional. O item está incorreto. Antes das alterações da Lei das S.A´s, as empresas podiam efetuar a reavaliação do Ativo Imobilizado, resultando na Reserva de Reavaliação. A reavaliação que se aplicava aos bens tangíveis do ativo permanente e que poderia ser ou não realizada, a bel-prazer dos acionistas, deixou de existir.

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Entretanto, as empresa que possuíam saldo na conta Reserva de Reavaliação em 31/12/2008 puderam optar por extinguir a reserva, ou mantê-la, e prosseguir com a realização normal. Assim, apesar da Reavaliação estar extinta, a conta Reserva de Reavaliação pode continuar aparecendo nos balanços, até a sua total realização. O erro da assertiva está no fato de que não há mais a alteração entre receitas e despesas operacionais e não operacionais, na contabilidade. Essa distinção continua apenas para efeito da legislação do imposto de renda. A letra d também está incorreta. O intangível foi criado, passando a albergar os direitos de natureza incorpórea. O subgrupo resultado de exercício futuros realmente foi extinto. A letra e, por fim, está incorreta. A demonstração do valor adicionado é obrigatória somente para as companhias abertas. Gabarito

B.

40. São dadas as seguintes informações, em R$, extraídas da escrituração contábil da Cia. ABC, que elabora a Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método direto: Saldo da conta Duplicatas a Receber em 31-12-2009 Saldo da conta Duplicatas a Pagar em 31-12-2010 Vendas efetuadas pela companhia no exercício de 2010 Compras efetuadas pela companhia no exercício de 2010 Saldo da conta Duplicatas a Pagar em 31-12-2009

385.890,00 388.650,00 956.230,00 487.340,00 416.220,00

Saldo da conta Duplicatas a Receber em 31-12-2010 352.810,00 O valor das vendas recebidas dos clientes no exercício de 2010 foi, em R$, (A) 923.150,00 (B) 928.660,00 (C) 983.800,00 (D) 989.310,00 (E) 738.000,00 Comentários Esta questão podemos resolver montando um pequeno razonete da conta duplicatas a receber: 53

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Inicial Vendas

Final

Duplicatas a receber 385.890 X 956.230

352.810

Temos que: Saldo inicial + vendas – recebimentos = saldo final. 385.890 + 956.230 – recebimentos = 352.810 RECEBIMENTOS = 989.310,00 Gabarito

D.

41. Na Demonstração do Valor Adicionado, (A) otributos valor das vendas de mercadorias, produtos e serviços não inclui o valor dos recuperáveis. (B) a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa deve ser somada ao valor das vendas para determinar o valor total das receitas da entidade. (C) as receitas financeiras auferidas pela entidade integram o cálculo da riqueza criada pela própria entidade. (D) os impostos e contribuições não cumulativos, na distribuição do valor adicionado, devem ser calculados somente pelos valores devidos na operação de venda. (E) o resultado positivo da equivalência patrimonial integra o valor adicionado transferido por terceiros para a entidade. Comentários Vamos responder esta questão nos utilizando do conceito do CPC 09, que trata sobre a demonstração do valor adicionado. Mas antes, relembremos a estrutura da demonstração: DESCRIÇÃO 

20X1  20X0 

1 - Receitas

1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.2) Outras receitas 1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios

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1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Reversão / (Constituição) 2 - Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os valores dos impostos ICMS, IPI, PIS E COFINS)

2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.3) Perda / Recuperaçã Recuperação o de valores ativos 2.4) Outras (especificar) 3 - Valor adicionado bruto (1-2) 4  – Retenções: Depreciação, amortização e exaustão 5 - Valor adicionado líquido produzido pela entidade (3-4) 6 - Valor adicionado recebido em transferência

6.1) Resultado de equivalência patrimonial 6.2) Receitas financeiras 6.3) Outras 7 - Valor adicionado total a distribuir (5+6) 8 - Distribuição do valor adicionado (*)

8.1) Pessoal 8.1.1 - Remuneração direta 8.1.2 - Benefícios 8.1.3 - F.G.T.S 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.2.1 - Federais 8.2.2 - Estaduais 8.2.3 – Municipais 8.3) Remuneração de capitais de terceiros 8.3.1 - Juros 8.3.2 – Aluguéis 8.3.3 - Outras 8.4) Remuneração de capitais próprios 55

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8.4.1 - Juros sobre o capital próprio 8.4.2 - Dividendos 8.4.3 - Lucros retidos / Prejuízo do exercício 8.4.4 - Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação)

Vejamos agora as assertivas. (A) o valor das vendas de mercadorias, produtos e serviços não inclui o valor dos tributos recuperáveis. O item está incorreto. Segundo o CPC 09, o grupo receitas inclui: RECEITAS Venda de mercadorias, produtos e serviços - INCLUI OS VALORES DOS TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE ESSAS RECEITAS  RECEITAS  (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas. Outras receitas - da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos incidentes sobre essas receitas. Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Constituição/Reversão - inclui os valores relativos à constituição e reversão dessa provisão. (B) a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa deve ser somada ao valor das vendas para determinar o valor total das receitas da entidade. O item b está incorreto. A constituição da PCLD deve diminuir a conta receitas. Por seu turno, a reversão da PCLD deve somar o valor total das receitas da entidade. (C) as receitas financeiras auferidas pela entidade integram o cálculo da riqueza criada pela própria entidade. O item está incorreto. As receitas financeiras integram o chamado valor adicionado recebido em transferência. (D) os impostos e contribuições não cumulativos, na distribuição do valor adicionado, devem ser calculados somente pelos valores devidos na operação de venda. 56

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A letra d está incorreta. Impostos, taxas e contribuições - valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre o lucro, contribuições aos INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do empregador, bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os itens considerados considerado s como “insumos adquiridos de terceiros”.  (E) o resultado positivo da equivalência patrimonial integra o valor adicionado transferido por terceiros para a entidade. Este é o gabarito da questão. O valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como por exemplo receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. Precisa ficar destacado, inclusive para evitar dupla-contagem em certas agregações. Gabarito

E.

42. A Cia. Cruzeiro do Sul é coligada da Cia. Estrela do Norte, da qual detém uma participação de 30% no capital votante. A referida participação não está disponível para venda. O referido investimento é classificado no Ativo Não Circulante e avaliado, na contabilidade da investidora, pelo (A) custo de aquisição. (B) valor líquido de realização. (C) método da equivalência patrimonial. (D) valor justo. (E) valor cotado para a ação na Bolsa de Valores, se a investida for de capital aberto. Comentários Há duas formas de avaliar os investimentos permanentes: pelo Método de Custo ou pelo Método da Equivalência Patrimonial. Os investimentos em coligadas e controladas são avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial. Os outros investimentos, que não sejam em coligadas e controladas, serão avaliados pelo método de Custo. Conforme a Lei 6404/76: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO 57

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Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas; Ainda, a mesma lei propõe que: A Lei 6.404/76 estabelece o seguinte: Art. 248. No balanço patrimonial patrimonial da companhia, os investimentos investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas Art. 243 § 2º: controlada a sociedade a controladora, diretamente ou “Considera através de -se outras controladas, é titular na de qual direitos de sócio que

lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.”   Art. 243 § 1º: “São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa”.   “§ 4º Considera-se que há há influência significativa significativa quando a investidora detém

ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.”   Portanto, o gabarito da nossa questão é a letra c. Gabarito

C.

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43. A Cia. B é controlada pela Cia.A. Os balanços patrimoniais das duas companhias, referentes ao exercício encerrado em 31-12-2010, estão descritos a seguir:

Efetuando-se a consolidação dos balanços, o valor do Patrimônio Líquido consolidado corresponderá a, em R$, (A) 1.630.000,00 (B) 2.030.000,00 (C) 1.380.000,00 (D) 2.110.000,00 (E) 3.110.000,00 Comentários O valor do investimento da investidora corresponde a uma parcela do patrimônio líquido da investida. Assim, na consolidação, eliminamos o investimento da adquirente contra o PL da adquirida. O que sobrar, se referirá à participação de minoritários (terceiros). Este valor fica demonstrado à parte, no PL consolidado. Ou seja, retiraremos do ativo de A os R$ 400.000,00 de investimento, e, também, faremos o mesmo procedimento com relação à B, no patrimônio líquido. O que sobrar é considerado como participação dos minoritários. Essa participação ficará dentro do PL consolidado, mas destacado do PL da controladora. Assim, o PL de B, devidamente ajustado, será de R$ 450.000,00 + 200.000,00 – 400.000,00 = 250.000,00. 59

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Logo, o PL consolidado será: PL DA CONTROLADORA Capital social Reservas

820.000,00 560.000,00

PL – PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS Participação de minoritários TOTAL

250.000,00 1.630.000,00

O PL da Controladora deve ser o mesmo, no balanço consolidado ou no balanço individual. Nesta questão, a banca considerou que o PL consolidado como sendo a soma do PL da controladora e do PL dos minoritários. Esse procedimento está de acordo com o Manual de Contabilidade Societária, de Sérgio de Iudícibus e outros, pg. 668:  “Na consolidação consolidação do Balanço, a parcela do capital dos sócios não controladores

deve integrar o patrimônio líquido consolidado, uma vez que tais sócios possuem direitos residuais sobre os ativos líquidos da controlada. c ontrolada. Todavia, o patrimônio líquido consolidado deve apresentar a participação dos não controladores separadamente da parte que pertence aos proprietários da empresa controladora. Caso não se fizesse essa segregação, o patrimônio consolidado estaria maior, no valor da parte das empresas controladas pertencentes a esses acionistas não controladores.”   Assim, se a questão perguntasse o valor do PL pertencente à empresa controladora, o valor seria o mesmo, tanto no consolidado como no balanço individual, no caso, 820.000 + 560.000 = 1.380.000. Como o que se pede é o valor do PL consolidado, incluímos também a parte dos não controladores, atingindo o total de 1.630.000. Gabarito A. 44. A Cia. Paratodos, no presente exercício de 2011, mantém na sua escrituração contábil um ativo financeiro destinado para venda, cuja taxa de rendimento havia sido prefixada em 12% a.a. Se a taxa de juros de mercado para esse tipo de papel diminuir para 10% a.a., a Companhia, em obediência às novas regras de avaliação de ativos e passivos prescritas pelas atuais normas contábeis brasileiras, deve (A) diminuir o valor do ativo em contrapartida a uma conta de ajuste de avaliação patrimonial. (B) aumentar o valor do ativo em contrapartida a uma conta de ajuste de avaliação patrimonial. 60

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(C) diminuir o valor do ativo em contrapartida a uma conta de resultado. (D) aumentar o valor do ativo em contrapartida a uma conta de resultado. (E) deixar inalterado o valor contábil do ativo, pois este ainda não foi negociado. Comentários O valor do título aumenta quando os juros do mercado diminuem. Funciona, basicamente, do seguinte modo: O título tem um valor de face que será pago no vencimento, digamos, R$ 100.000 daqui a um ano. Se a taxa de juros do título for de 12% ao ano, o valor dele (valor pela curva do papel, ou seja, o valor hoje, um ano antes do vencimento) será de R$ 100.000/1,12 = R$ 89.285,00. Mas o mercado aceita 10% para esse papel. Isso significa que o valor de mercado do título, um ano antes do vencimento, é de R$ 100.000/1,1 = R$ 90.909,00. Ou seja, o mercado aceita pagar um ágio nesse papel. O Valor do título é de R$ 89.285 e o valor de mercado é de R$ 90.909. Há que se proceder ao ajuste ajuste de avaliação patrimonial. A lei das SA estabelece o seguinte; O ativo será avaliado pelo: a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda. Segundo o FIPECAFI, devemos entender "destinadas à negocição IMEDIATA", e nesse caso o ajuste ao valor justo vai para o resultado; OU "disponíveis para venda FUTURA", caso em que o ajuste vai para o PL (ajuste de Avaliação patrimonial). O título dito no enunciado, se encaixa na categoria disponível para venda futura (posição que discordamos, tentando inclusive impor recurso, desconsiderado pela banca). Enfim, questão mal formulada, dá margem a recurso. Gabarito

B.

45. A Cia. Gama criou uma subsidiária integral no exterior, investindo a quantia de 500.000 dólares americanos a título de integralização de capital, sendo que a cotação do dólar, época, era de R$ 1,50. americanos, No final do exercício, essa subsidiária apresentou umnalucro de 100.000 dólares data em 61

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que a cotação do dólar havia aumentado para R$ 1,60. A contabilização do ajuste, segundo o Pronunciamento Técnico do CPC, deverá ser, em R$, (A) D Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante) C. Ajuste de conversão cambial (Patrimônio Líquido) C Receita da equivalência patrimonial (Resultado)

210.000,00 50.000,00 160.000,00

(B) D Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante) 150.000,00 D. Ajuste de conversão cambial (redutora do Patrimônio Líquido) 50.000,00 C Receita da equivalência patrimonial (Resultado) 200.000,00 (C) D Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante) 210.000,00 D. Ajuste de conversão cambial (redutora do Patrimônio Líquido) 50.000,00 C Receita da equivalência patrimonial (Resultado) 260.000,00 (D) D Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante) C. Ajuste de conversão cambial (Patrimônio Líquido) C Receita da equivalência patrimonial (Resultado)

100.000,00 50.000,00 150.000,00

(E) D Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante) 160.000,00 D. Ajuste de conversão cambial (redutora do Patrimônio Líquido) 50.000,00 C Receita da equivalência patrimonial (Resultado) 210.000,00 Comentários Trata-se de questão que cobra aspecto do Pronunciamento Técnico n. 2 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis –  Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio. Para resolver, inicialmente, o candidato deve saber que o reconhecimento inicial é feito pelo câmbio da data da transação, chamada TAXA DE CÂMBIO À VISTA. VISTA. D – Investimentos no exterior (ANC – Investimentos) C – Caixa

750.000,00 750.000,00

Vejam que houve variação do dólar, para R$ 1,60. Nesta hipótese, ficamos assim na subsidiária: ATIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONTA DÓLARES COTAÇÃO REAIS CONTA DÓLARES COTAÇÃO REAIS CAIXA 500.000 1,6 800000 CS 500.000 1,5 750000

Note-se que, com a simples conversão da demonstração contábil para os padrões nacionais, tivemos um ganho de R$ 50.000,00. Esse ganho puramente cambial fica registrado à conta específica do PATRIMÔNIO LÍQUIDO, LÍQUIDO,  chamado de AJUSTE ACUMULADO DE CONVERSÃO. CONVERSÃO. 62

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O lançamento é o seguinte: D – Investimentos no exterior (ANC) C – Ajuste acumulado de conversão (PL)

50.000,00 50.000,00

Todavia, falta ainda reconhecer o resultado do exercício (a equivalência patrimonial). Para isto, usaremos a taxa da data da transação. Todavia, como a questão não trouxe as transações detalhadas, utilizaremos a taxa que nos foi apresentada (de R$ 1,60). Assim, o resultado é de R$ 160.000,00, reconhecido do seguinte modo: D – Investimentos no exterior (ANC) 160.000,00 C – Receita de equivalência patrimonial patrimonial (Resultado) 160.000,00 Juntando os dois lançamentos, teremos: D Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante) C Ajuste de conversão cambial (Patrimônio Líquido) C Receita da equivalência patrimonial (Resultado) O que nos dá o gabarito de letra A. Gabarito

210.000,00 50.000,00 160.000,00

A.

46. Uma companhia comercial varejista adquiriu 1.000 unidades de um determinado produto pelo valor unitário de R$ 10,00, tendo pago o IPI de 10% incidente sobre a compra, cujo valor total foi R$ 11.000,00. Posteriormente, ela revendeu 80% do lote por R$ 25,00 cada unidade. Ambas as operações foram tributadas pelo ICMS à alíquota de 18% e a companhia está sujeita à incidência PIS e da deveria COFINSrecolher no regime da não cumulatividade. O valor do ICMS que do a empresa à Fazenda Estadual, considerando-se apenas essas operações, seria, em R$, (A) 3.600,00 (B) 1.800,00 (C) 1.620,00 (D) 1.980,00 (E) 2.700,00 Comentários O ICMS não incide sobre o IPI quando a compra/venda é para industrialização ou comercialização. Assim, na compra, teremos ICMS recuperável de: 63

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Valor de compra (-) ICMS recuperável

10.000,00 1.800,00

Esse valor é relativo a 1.000 unidades. A revenda do lote gera uma receita bruta no montante de R$ 20.000 (R$ 25 x 800). O imposto para o Estado será de R$ 3.600 (18% x 20.000). Assim, fazendo o cotejo entre os valores a recolher (3.600) e os valores a recuperar (1.800), temos que o montante devido de ICMS ao Estado é de R$ 1.800,00. Gabarito

B.

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QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1. Uma empresa possui em seu imobilizado uma máquina adquirida por R$ 100.000,00 à vista. A empresa decide vender esta máquina por R$ 80.000,00, sendo 30% a prazo. No momento da venda, esta máquina possui uma depreciação acumulada de R$ 45.000,00. Com base nessas informações, o resultado obtido com a venda da máquina será evidenciado na Demonstração de Resultados, de acordo com a Lei no 11.638/07, como (A) lucro não-operacional de R$ 25.000,00. (B) prejuízo não-operacional de R$ 20.000,00. (C) outras receitas de R$ 25.000,00. (D) outras despesas de R$ 20.000,00. (E) lucro não-operacional de R$ 1.000,00. 2. De acordo com a estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), o valor da venda de um imobilizado e a amortização de um empréstimo (principal) devem ser classificados, respectivamente, no fluxo de caixa das atividades (A) operacionais e de investimento. (B) de financiamento e de financiamento. (C) de investimento e de investimento. (D) de investimento e de financiamento. (E) de financiamento e operacionais. 3. Suponha a aquisição, em 30/11/X8, de um ativo financeiro no valor de R$ 1.000,00, classificado na data de aquisição em 'disponível para venda'. Este título remunera à taxa de 2% ao mês e o valor de mercado desse título 30 dias após a sua aquisição é de R$ 1.015,00. De acordo com estas informações, em 30/12/X8, a empresa registrará, (A) na Demonstração de Resultados, receita financeira de R$ 15,00. (B) no Patrimônio Líquido, ajuste de avaliação patrimonial de R$ 15,00. (C) na Demonstração de Resultados, receita financeira de R$ 20,00 e no Patrimônio Líquido, ajuste de avaliação patrimonial de R$ 5,00 (saldo devedor). (D) na Demonstração de Resultados, receita financeira de R$ 15,00 e no Patrimônio Líquido, ajuste de avaliação patrimonial de R$ 20,00 (saldo credor). (E) na Demonstração de Resultados, receita financeira de R$ 15,00 e no Patrimônio Líquido, ajuste de avaliação patrimonial de R$ 5,00 (saldo credor). 4. A empresa KKK de adquiriu um veículo será àpago 30 prestações mensais R$ 2.000,00 cada.financiado O valor doque veículo vistaem (valor 65

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presente) é de R$ 45.000,00. De acordo com a Lei no 11.638/07, a empresa deve reconhecer no momento da aquisição, em reais, um (A) ativo de 45.000,00. (B) passivo financeiro de 15.000,00. (C) passivo de 45.000,00 e uma despesa financeira de 15.000,00. (D) ativo de 45.000,00 e uma despesa financeira de 15.000,00. (E) ativo de 60.000,00 e uma receita financeira de 15.000,00. 5. De acordo com a Lei no 11.638/07, são exemplos de reservas de capital: (A) ágio na emissão de ações e prêmio recebido na emissão de debêntures. (B) produto da alienação de partes beneficiárias e doações. (C) bônus de subscrição e ágio na emissão de ações. (D) subvenções para investimento e doações. (E) reavaliações e prêmio recebido na emissão de debêntures. 6. De acordo com a Lei no 6.404/76, considera-se valor de mercado dos bens ou direitos destinados à venda o valor (A) de reposição. (B) do custo histórico. (C) estimado. (D) presente líquido. (E) líquido de realização. 7. A empresa KW recebeu de clientes R$ 10.000,00 em janeiro, R$ 15.000,00 em fevereiro e R$ 20.000,00 em março, referentes a mercadorias a serem entregues em meses subseqüentes. Sabendo que a KW entregou em março as mercadorias referentes ao recebimento de janeiro e em abril as mercadorias referentes ao recebimento de fevereiro e que ainda não entregou as mercadorias referentes ao recebimento de março, o valor da receita reconhecida, nos meses de março e abril, no resultado da empresa foi, respectivamente, (A) R$ 10.000,00 e R$ 0,00 (zero) (B) R$ 10.000,00 e R$ 15.000,00 (C) R$ 20.000,00 e R$ 0,00 (zero) (D) R$ 20.000,00 e R$ 15.000,00 (E) R$ 30.000,00 e R$ 0,00 (zero) 8. De acordo com a Lei no 11.638/07, um ativo intangível com vida útil econômica indefinida, após o reconhecimento inicial, (A) deve ser amortizado. (B) ser exaurido. depreciado. (C) deve deve ser (D) deve ser trazido a valor presente. 66

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(E) está sujeito ao teste de recuperabilidade. 9. Suponha que a Cia. ABC tenha recebido em 31.12.08 uma subvenção, na forma de um terreno, para expandir as suas operações. No entanto, esta subvenção está atrelada à obrigação da Cia. de permanecer no município por mais três anos. No final do terceiro ano, a Cia. reconhece a receita referente a esta subvenção e caso não distribua a parcela do lucro líquido decorrente dessa subvenção, na forma de dividendos, constituirá Reserva (A) Legal. (B) de Capital. (C) de Lucros a Realizar. (D) de Incentivos Fiscais. (E) para Contingências 10. Em relação ao princípio contábil da Competência, é correto afirmar que (A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo desembolso financeiro por parte da pessoa jurídica que efetuou o gasto. (B) uma despesa é considerada incorrida quando há um surgimento de um ativo, sem o concomitante desaparecimento de um passivo. (C) as perdas involuntárias de ativos por razões fortuitas ou por força maior não devem ser computadas na apuração do resultado do exercício, porque não estão correlacionadas com a realização de receitas. (D) as receitas são consideradas realizadas, nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento. (E) a extinção, mesmo que parcial, de um passivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo, de valor igual ou maior, é considerada realização de receita. 11. A Cia. Beta possui bens e direitos no valor total de R$ 1.750.000,00, em 31.12.2005. Sabendo-se que, nessa mesma data, inexistem Resultados de Exercícios Futuros (atual receita diferida) e que o Passivo Exigível da companhia representa 2/5 (dois quintos) do valor do Patrimônio Líquido, este último corresponde a, em R$: (A) 1.373.000,00 (B) 1.250.000,00 (C) 1.050.000,00 (D) 750.000,00 (E) 500.000,00 12. A devolução pelo banco de uma duplicata descontada, cujo pagamento não foi honrado pelo devedor, deve ser contabilizada na escrituração da empresa emitente a débito da conta 67

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(A) Bancos Conta Movimento. (B) Duplicatas a Receber. (C) Duplicatas a Pagar. (D) Duplicatas Descontadas. (E) Perdas de créditos.

13. Uma companhia contratou, em 01.09.2005, um seguro contra incêndio para sua fábrica, com prazo de três anos e vigência imediata, tendo pago, pela respectiva apólice, a importância de R$ 115.200,00. Em 31.12.2005, deverá constar no grupo do Ativo Circulante, do Balanço Patrimonial da companhia, como despesa do exercício seguinte, a importância correspondente a, em R$: (A) 38.400,00 (B) 32.000,00 (C) 25.600,00 (D) 19.200,00 (E) 12.800,00 14. (Adaptada) É uma conta redutora do Ativo Não Circulante (exceto o realizável a longo prazo) a provisão (A) para créditos de liquidação duvidosa. (B) de ajuste de bens ao valor de mercado. (C) para perdas prováveis na alienação de investimentos. (D) para férias. (E) para contingências. 15. A Cia. Santo Amaro possui 80% das ações com direito a voto de sua controlada, a Cia. Santa Maria, que representam 40% do total do capital social da investida. No exercício de 2005, a Cia. Santa Maria vendeu um lote de mercadorias para a investidora por R$ 400.000,00, auferindo um lucro de R$ 100.000,00 na transação. Sabendo-se que, em 31.12.2005, o Patrimônio Líquido da controlada era de R$ 750.000,00 e que a investidora mantinha integralmente o referido lote de mercadorias em seus estoques, a participação societária, avaliada pelo método da equivalência patrimonial na contabilidade da Cia. Santo Amaro, corresponderá a, em R$: (A) 175.000,00 (B) 200.000,00 (C) 260.000,00 (D) 400.000,00 (E) 520.000,00 68

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16. O recebimento de dividendos de participações societárias avaliados pelo custo deve ser registrado, na escrituração da empresa investidora, a crédito de conta representativa (A) de receita operacional. (B) de receita não-operacional. (C) de resultado da eqüivalência e qüivalência patrimonial. (D) da própria participação societária. (E) de deságio na aquisição de investimentos. 17. (Adaptada) É uma reserva de capital a Reserva (A) para Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos. (B) Estatutária. (C) para Contingências. (D) Legal. (E) de Ágio na Emissão de Ações.

18. Uma pessoa jurídica aliena ações em tesouraria, obtendo um resultado positivo. A contrapartida credora do lançamento contábil respectivo será efetuada em conta de (A) resultado não-operacional. (B) resultado operacional. (C) ajustes de exercícios anteriores. (D) patrimônio líquido. (E) ágio na alienação de investimentos. 19. Considere as seguintes informações extraídas da contabilidade da Cia. Moinho de Ouro, relativas ao exercício findo em 31.12.2005: Lucro líquido do exercício Resultado positivo na eqüivalência patrimonial Lucro com realização financeira a ocorrer em 2007

340.000,00 169.000,00 13.000,00

Se o dividendo obrigatório da companhia, calculado de acordo com o disposto na Lei das Sociedades por Ações, for de R$ 166.000,00, ela poderá constituir reserva de lucros a realizar no valor de, em R$: (A) 1.000,00 (B) (C) 4.500,00 8.000,00 (D) 16.500,00 69

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(E) 21.000,00 20. Considere os dados a seguir: Estoque inicial de materiais diretos .................. 60.000,00 Estoque final de produtos em elaboração ........ 68.000,00 Compras de materiais diretos......................... 160.000,00 Estoque inicial de produtos acabados.............. 20.000,00 Mão-de-obra direta........................................... 15.000,00 Estoque final de produtos acabados ................ 16.000,00 Custos indiretos de fabricação ......................... 53.000,00 Estoque final de materiais diretos .................... 77.000,00 Estoque inicial de produtos em elaboração...... 42.000,00 Despesas administrativas ................................ 22.000,00 Despesas com vendas ..................................... 18.000,00 Despesas financeiras líquidas............................ 4.000,00 Considerando apenas essas informações, extraídas da contabilidade da Cia. Rio Negro, o Custo dos Produtos Vendidos, no período, correspondeu corre spondeu a, em R$: (A) 145.000,00 (B) 167.000,00 (C) 185.000,00 (D) 189.000,00 (E) 211.000,00 21. A Cia. Iguaçu alienou em 31.01.2006, uma máquina de seu Ativo Imobilizado por R$ 49.500,00. A máquina havia sido adquirida em 15.09.2001 por R$ 77.000,00 e colocada imediatamente em funcionamento nas atividades operacionais da companhia. O valor residual da máquina foi estimado em R$ 5.000,00. Sabendo-se que a sociedade adota a taxa de depreciação linear de 10% ao ano, lançada mensalmente, foi auferido na operação um ganho de capital de, em R$: (A) 4.300,00 (B) 4.900,00 (C) 5.500,00 (D) 9.300,00 (E) 9.900,00 Enunciado para as questões 22 e 23. A Cia. Flor do Charco adquiriu à vista um lote de mercadorias, revendendo, em seguida, metade do mesmo, por R$ 280.000,00. A companhia está sujeita, nas suas operações de compra e venda, à incidência do ICMS à alíquota de 18% e 70

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à do PIS e da COFINS, no regime não-cumulativo, com alíquotas, respectivamente, de 1,65% e 7,6%. O lucro bruto auferido pela sociedade nessas transações foi de R$ 58.200,00. 22. O custo das mercadorias vendidas na mencionada operação de venda foi igual a, em R$: (A) 143.400,00 (B) 145.500,00 (C) 166.780,00 (D) 171.400,00 (E) 200.000,00 23. O valor pago pela companhia ao fornecedor, ao efetuar a referida aquisição, foi equivalente a, R$: (A) 400.000,00 (B) 342.800,00 (C) 333.560,00 (D) 328.000,00 (E) 291.000,00 24. É transação evidenciada na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: (A) Alienação de bens do ativo permanente com resultado não-operacional nulo. (B) Compra de bens do ativo imobilizado financiada por empréstimo a longo prazo. (C) Constituição de reserva de reavaliação de bens imóveis. (D) Empréstimos efetuados a empresas coligadas ou controladas. (E) Aquisição de investimentos permanentes com pagamento de ágio. 25. A Cia. Aresta registrou as seguintes transações em sua contabilidade num determinado exercício (em R$): Venda à vista de bem do ativo imobilizado...... 70.000,00 Venda a curto prazo de mercadorias............... 790.000,00 Custo das mercadorias vendidas .................... 440.000,00 Resultado da equivalência patrimonial ............ 110.000,00 Constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa........................................... 60.000,00 Incorporação de reservas de lucro ao capital...... 80.000,00 Obtenção de empréstimos de longo prazo...... 30.000,00 71

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Pagamento de dividendos não-provisionados .... 240.000,00 Considerando apenas essas informações, é correto concluir que o efeito das transações no aumento do capital circulante líquido da companhia foi, em R$: (A) 340.000,00 (B) 260.000,00 (C) 230.000,00 (D) 210.000,00 (E) 150.000,00

26. A Cia. Vértice vendeu mercadorias à sua controlada no valor de R$ 250.000,00, obtendo um lucro de 25% sobre o preço de custo. No final do exercício, a investidora mantinha em estoque 20% do referido lote, tendo vendido o restante a terceiros obtendo um lucro de R$ 150.000,00. A controladora possui 60% das ações da investida. Na apuração do Balanço Patrimonial consolidado, o montante do lucro não-realizado nessas transações, a ser deduzido do valor dos estoques da controlada, correspondeu a, em R$: (A) 6.000,00 (B) 7.500,00 (C) 8.000,00 (D) 10.000,00 (E) 12.500,00 27. A Cia. Novo Horizonte elabora a demonstração do fluxo de caixa pelo método direto. São dadas as seguintes informações extraídas de sua contabilidade, referentes ao exercício de 2005, em R$: Saldo final inicialdadaconta contaEstoque Fornecedores Saldo de Mercadorias Custo das mercadorias vendidas Saldo inicial da conta Estoque de Mercadorias Saldo final da conta Fornecedores

200.000,00 400.000,00 950.000,00 380.000,00 260.000,00

O valor pago pela companhia a fornecedores no exercício de 2005 correspondeu a, em R$: (A) 950.000,00 (B) 910.000,00 (C) 890.000,00 (D) 870.000,00 (E) 840.000,00 72

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28. Em relação aos aspectos fiscais dos processos de reorganização e reestruturação de empresas, é correto afirmar que (A) apenas as sociedades extintas nos processos de incorporação, fusão e cisão terão que apresentar declaração de informações da pessoa jurídica e tributar o lucro correspondente. (B) a incorporadora poderá compensar os prejuízos fiscais da incorporada, observando o limite de redução de 30% do lucro real, antes de tal compensação. (C) a sociedade cindida parcialmente não mais terá direito a compensar seus prejuízos fiscais, devendo dar baixa dos mesmos na parte B do LALUR. (D) as sociedades resultantes da cisão total de uma companhia terão direito de compensar os prejuízos fiscais da sucedida na proporção do acervo líquido recebido por cada uma. (E) a reserva de reavaliação terá na sucessora o mesmo tratamento tributário que teria na sucedida.

29. Em relação à escrituração contábil, é correto afirmar: (A) Os lançamentos no livro Diário devem ser efetuados diariamente, não se admitindo exceções. (B) A escrituração correta e tempestiva do livro Razão permite saber, em qualquer data, o saldo das contas de resultado e patrimoniais. (C) O único livro contábil considerado obrigatório pela Receita Federal do Brasil para apuração da base de cálculo do imposto de renda é o livro Diário. (D) No Brasil, existe um Plano de Contas padronizado que deve ser seguido por todas as entidades com fins lucrativos. (E) Segundo normas do Conselho Federal de Contabilidade, a escrituração contábil somente pode ser efetuada em sistemas informatizados. 30. Uma sociedade com fins lucrativos, no exercício de início de suas atividades, efetuou sua escrituração contábil pelo regime de caixa, apurando um prejuízo de R$ 10.000,00. Advertida de seu erro, reelaborou a escrituração pelo regime de competência, tendo registrado um lucro líquido no exercício de R$ 3.000,00. As despesas, pelo regime de competência, equivaleram a 70% das despesas registradas pelo regime de caixa. As receitas, reconhecidas pelo regime de competência, montaram a R$ 24.000,00. Logo, as receitas, se reconhecidas pelo regime de caixa, corresponderiam, em R$, a (A) 7.000,00. (B) (C) 13.000,00. 20.000,00. (D) 21.000,00. 73

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(E) 27.000,00. 31. A Cia. Comercial Madureira iniciou o exercício com um estoque de R$ 800.000,00. Adquiriu R$ 1.300.000,00 de mercadorias, já deduzidos desse valor os impostos recuperáveis. As vendas líquidas da empresa no exercício totalizaram R$ 1.800.000,00. A companhia adota o sistema do inventário periódico e a contagem do estoque final de mercadorias indicou que ele equivalia a 120% do estoque inicial. O lucro bruto da companhia nesse exercício equivaleu, em R$, a (A) 1.140.000,00. (B) 980.000,00. (C) 960.000,00. (D) 840.000,00. (E) 660.000,00.

32. A Cia.com Comercial Mar no Azul na ordem operações mercadorias mêsfez, de início de suascronológica, ativida des: as seguintes atividades: - compra de 3.000 unidades a R$ 80,00 cada uma - compra de 5.000 unidades a R$ 88,00 cada uma - venda de 4.200 unidades a R$ 200,00 cada uma Após essas operações, o estoque de mercadorias no final do mês foi avaliado em R$ 323.000,00. Logo, é correto afirmar que o método utilizado pela companhia para avaliar os seus estoques foi o (A) do preço de reposição. (B) PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai). (C) UEPS (último que entra, primeiro que sai). (D) da média ponderada móvel. (E) do preço específico.

33. A Cia. Industrial Luar do Sertão Se rtão vendeu 10.000 unidades de um produto de sua fabricação ao preço unitário de R$ 20,00, tendo havido incidência de ICMS à alíquota de 18% e IPI à 10%. O preço de custo correspondeu a 60% do preço de venda das mercadorias. Sabendo-se que a companhia é contribuinte do PIS e da COFINS na sistemática cumulativa (alíquotas de 0,65% e 3%, respectivamente), a devolução de 10% do lote pela empresa adquirente diminuiu o lucro bruto da companhia vendedora no valor, em R$, de (A) 3.670,00. (B) 3.800,00.

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(C) 4.330,00. (D) 4.400,00. (E) 5.670,00.

34. É uma reserva de capital: (A) Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição. (B) Reserva de Contingências. (C) Reserva Estatutária. (D) Reserva de Expansão para Investimentos. (E) Reserva para Pagamento de Dividendo Obrigatório.

35. A Cia. Maracanã efetuou uma benfeitoria em imóvel alugado de terceiros, cujo valor será revertido ao proprietário do imóvel no final do contrato de locação. O valor contábil da benfeitoria está assim demonstrado em seu balanço patrimonial levantado em 31-12-2007: Custo da benfeitoria R$ 120.000,00 (-) Amortização acumulada (R$ 66.000,00) (=) Valor contábil R$ 54.000,00 Sabendo que o contrato de locação é de 10 anos, pode-se concluir que, em relação a 31-12-2007, o início da amortização ocorreu há (A) seis anos e quatro meses. (B) seis anos. (C) cinco anos e meio. (D) cinco anos e três meses. (E) quatro anos e meio. 36. Um dos objetivos da Demonstração do Fluxo de Caixa, recém tornada obrigatória em virtude da modificação introduzida pela Lei no 11.638/2007 na Lei das Sociedades por Ações, é (A) permitir calcular o índice de liquidez corrente. (B) avaliar quanto do lucro da entidade foi aplicado no seu Disponível. (C) evidenciar a variação do Capital Circulante Líquido da entidade de um exercício para o outro. (D) avaliar a situação financeira da empresa no curto prazo (até um ano). (E) permitir a auditoria das disponibilidades da empresa com custo menor.

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37. Em um balancete de verificação levantado no final do exercício, o departamento de contabilidade de uma companhia lançou, por engano, o saldo da conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa na coluna errada. Em conseqüência, a somatória dos saldos devedores totalizou R$ 27.000,00 a mais do que a somatória dos saldos credores. A companhia lançou como valor dessa provisão o equivalente a exatamente 3% do valor dos créditos provenientes de vendas a prazo. Em conseqüência, no balanço patrimonial da companhia, referente a esse exercício, o montante bruto desses créditos correspondeu, em R$, a (A) 450.000,00. (B) 510.000,00. (C) 625.000,00. (D) 900.000,00. (E) 1.350.000,00.

38. A suspensão das atividades da entidade ou a queda do seu nível de ocupação pode provocar efeitos na utilidade de determinados ativos e até mesmo a perda integral de seu valor. Essa afirmação fornece a base que caracteriza o Princípio Contábil da (A) Oportunidade. (B) Consistência. (C) Prudência. (D) Materialidade. (E) Continuidade. 39. Em relação às alterações promovidas na Lei no 6.404/1976 pelas Leis no 11.638/2007 e 11.941/2008, é correto afirmar: (A) Os prêmios recebidos pela companhia na emissão de debêntures deixaram de ser contabilizados como receita. (B) Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo passaram a ser ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (C) A realização da reserva de reavaliação passou a ser classificada como receita não operacional em vez de operacional. (D) Os seguintes grupos do Balanço Patrimonial foram extintos: Ativo Intangível e Resultado de Exercícios Futuros. (E) As companhias, fechadas ou abertas, passaram a ser obrigadas a elaborar a Demonstração do Valor Adicionado.

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40. São dadas as seguintes informações, em R$, extraídas da escrituração contábil da Cia. ABC, que elabora a Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método direto: Saldo da conta Duplicatas a Receber em 31-12-2009 Saldo da conta Duplicatas a Pagar em 31-12-2010 Vendas efetuadas pela companhia no exercício de 2010 Compras efetuadas pela companhia no exercício de 2010 Saldo da conta Duplicatas a Pagar em 31-12-2009 Saldo da conta Duplicatas a Receber em 31-12-2010

385.890,00 388.650,00 956.230,00 487.340,00 416.220,00 352.810,00

O valor das vendas recebidas dos clientes no exercício de 2010 foi, em R$, (A) 923.150,00 (B) 928.660,00 (C) 983.800,00 (D) 989.310,00 (E) 738.000,00 41. Na Demonstração do Valor Adicionado, (A) o valor das vendas de mercadorias, produtos e serviços não inclui o valor dos tributos recuperáveis. (B) a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa deve ser somada ao valor das vendas para determinar o valor total das receitas da entidade. (C) as receitas financeiras auferidas pela entidade integram o cálculo da riqueza criada pela própria entidade. (D) os impostos e contribuições não cumulativos, na distribuição do valor adicionado, devem ser calculados somente pelos valores devidos na operação de venda. (E) o resultado positivo da equivalência transferido por terceiros para a entidade.patrimonial integra o valor adicionado

42. A Cia. Cruzeiro do Sul é coligada da Cia. Estrela do Norte, da qual detém uma participação de 30% no capital votante. A referida participação não está disponível para venda. O referido investimento é classificado no Ativo Não Circulante e avaliado, na contabilidade da investidora, pelo (A) custo de aquisição. (B) valor líquido de realização. (C) método da equivalência patrimonial. (D) valor justo.

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(E) valor cotado para a ação na Bolsa de Valores, se a investida for de capital aberto.

43. A Cia. B é controlada pela Cia.A. Os balanços patrimoniais das duas companhias, referentes ao exercício encerrado em 31-12-2010, estão descritos a seguir:

Efetuando-se a consolidação dos balanços, o valor do Patrimônio Líquido consolidado corresponderá a, em R$, (A) 1.630.000,00 (B) 2.030.000,00 (C) (D) 1.380.000,00 2.110.000,00 (E) 3.110.000,00 44. A Cia. Paratodos, no presente exercício de 2011, mantém na sua escrituração contábil um ativo financeiro destinado para venda, cuja taxa de rendimento havia sido prefixada em 12% a.a. Se a taxa de juros de mercado para esse tipo de papel diminuir para 10% a.a., a Companhia, em obediência às novas regras de avaliação de ativos e passivos prescritas pelas atuais normas contábeis brasileiras, deve (A) diminuir o valor do ativo em contrapartida a uma conta de ajuste de avaliação patrimonial. (B) aumentar o valor do ativo em contrapartida a uma conta de ajuste de avaliação patrimonial.

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(C) diminuir o valor do ativo em contrapartida a uma conta de resultado. (D) aumentar o valor do ativo em contrapartida a uma conta de resultado. (E) deixar inalterado o valor contábil do ativo, pois este ainda não foi negociado.

45. A Cia. Gama criou uma subsidiária integral no exterior, investindo a quantia de 500.000 dólares americanos a título de integralização de capital, sendo que a cotação do dólar, na época, era de R$ 1,50. No final do exercício, essa subsidiária apresentou um lucro de 100.000 dólares americanos, data em que a cotação do dólar havia aumentado para R$ 1,60. A contabilização do ajuste, segundo o Pronunciamento Técnico do CPC, deverá ser, em R$, (A) D Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante) C. Ajuste de conversão cambial (Patrimônio Líquido) C Receita da equivalência patrimonial (Resultado)

210.000,00 50.000,00 160.000,00

(B) D Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante) 150.000,00 D. Ajuste de conversão cambial (redutora do Patrimônio Líquido) 50.000,00 C Receita da equivalência patrimonial (Resultado) 200.000,00 (C) D Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante) 210.000,00 D. Ajuste de conversão cambial (redutora do Patrimônio Líquido) 50.000,00 C Receita da equivalência patrimonial (Resultado) 260.000,00 (D) D Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante) C. Ajuste de conversão cambial (Patrimônio Líquido) C Receita da equivalência patrimonial (Resultado)

100.000,00 50.000,00 150.000,00

(E) D Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante) 160.000,00 D. Ajuste de conversão cambial (redutora do Patrimônio Líquido) 50.000,00 C Receita da equivalência patrimonial (Resultado) 210.000,00 46. Uma companhia comercial varejista adquiriu 1.000 unidades de um determinado produto pelo valor unitário de R$ 10,00, tendo pago o IPI de 10% incidente sobre a compra, cujo valor total foi R$ 11.000,00. Posteriormente, ela revendeu 80% do lote por R$ 25,00 cada unidade. Ambas as operações foram tributadas pelo ICMS à alíquota de 18% e a companhia está sujeita à incidência do PIS e da COFINS no regime da não cumulatividade. O valor do ICMS que a empresa deveria recolher à Fazenda Estadual, considerando-se apenas essas operações, seria, em R$, (A) 3.600,00 (B) 1.800,00 (C) 1.620,00

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(D) 1.980,00 (E) 2.700,00

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GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

QUESTÃO GABARITO QUESTÃO GABARITO 1 A 24 C 2 D 25 E 3 C 26 ANULADA 4 A 27 B 5 C 28 E 6 E 29 B 7 B 30 C 8 E 31 E 9 D 32 D 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

E B D A C B A E D C D A

33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44

A A C B A E B D E C A B

22 23

B A

45 46

A B

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