Contabilidade de Gestão I

April 3, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA Recinto da Escola Agrária-Chókwè-, Telefax 281 26061/20401, Tel: 281 26019 Cell: 82 304 7056, Caixa Postal 1, e-mail: [email protected]

1ª AULA

Módulo : CONT CONTABILIDADE ABILIDADE DE GESTÃO I TEMAS: Introdução à Contabilidade de Gestão Conceitos Fundamentais Fundamentais s sobre obre Con Contabilidade tabilidade de Gestão Análise de componentes do custo Industrial Os Modelos, Sistemas de Apuramento do custo Industrial Produção Multipla Conjunta

.

2009-05-21, cHOCKWE

 

Introdução à Contabilidade de Gestão

Ámbito e objectivos da co contabilidade ntabilidade de gestão 1.1.Ámbito da contabilidade analítica Os responsaveis pela gestão da empresa têm necessidade de conhecer os custos, os proveitos e os resultados associados aos diversos objectivos que aquela prossegue. Fabricar ou vender  um produto, fazer funcionar um departamento, entregar uma merca me rcado doria ria,, são são exem exempl plos os de obje object ctiv ivos os de uma uma empr empres esaa re rela lati tiva vame mennte aos aos quai quaiss se torn tornaa nece ecessá ssário rio disp dispôôr de informaçao sobre custos. Aquela necessidade não é exclusiva das empresas, fazendo-se igualmente sentir na gestão de outrasorganizações, como, por  exempl exe mplo, o, funda fundações ões,, associ associaações profissiona profissionais, is, instituiç instituições, ões, escolas, etc. A contabilidade geral apura aquelas grandezas economicas de uma forma global global ( relativame relativamente nte ao conjunto conjunto da organiza organização) não satisfazendo, por conseguinte, aquela necessidade. É à contabilida contabilidade analítica analíticaumque compete compete de prossegu proinforma sseguir ir çaquelas aquel as finanlidades. Eladeconstitui su’sistema ão que tem te m em vi vist staa a medi medida da e anàl anàlis isee dos dos cust custos os,, pr prov ovei eito toss e resultados relacionados com divesros iobjectivos prosseguidos  pelass organizações  pela organizações.. Para o efeito, efeito, serve-se de um conjunto conjunto de conceitos, métodos, procedimentos e processos de escrituração. Salienta-s Salie nta-se, e, pois, que o seu objecto objecto são os custos, custos, proveitos proveitos e resultados das organizações, que determina e analisa, não de uma forma globalizante como acontece na contabilidade geral, mas sim de forma analítica e de acordo com as necessidades de gestão da organização em causa.

 

A necessida necessidade de de contabilid contabilidade ade analítica faz-se sentir sentir quer nas empres emp resas as quer quer noutra noutrass organi organizaç zações ões.. E quanto quanto a empresa empresas, s, embora tenha sido nas industriais que a contabilidade analítica mais se desenvolveu, devido a necessidades particulares que importa satisfazer - nomeadamente, o apuramento do custo dos   pro produ duto toss que que fabr fabric icam am – a info inform rmaç ação ão que que poss possib ibil ilit itaa é igualmente necessaria à gestão de todas as empresas sejam comerciais, de prestaçao de serviços, extrativas, financeiras ou de qualquer outro ramo de actividade.

1.2-Objectivos da contabilidade analítica

1.2.1- Informação sobre custos No que respeita aos diversos objectivos específicos das organiozações, note no te-s -see que que os cust custo os que que lh lhee est stão ão as asso soci ciaado doss deve devem m ser ser determinados geralmente segundo três ópticas diferentes: • Estrutura organizacional •

Actividades desenvolve Naturezas deque custos. Uma organi organizaçã zação o decomp decompõeõe-se se em seg segmen mentos tos organi organizaci zaciona onais, is, em quee relativam qu vamente a cada um deles são defini inidas funções a desempenhar e objectivos a atingir. Cada um daqueles segmentos orga organi nizac zacio iona nais is é coman comanda dado do por por um re respo spons nsáv ável el , que moti motiva va e coordena o grupo social que o compõe com vista à prossecução dos objectivos definidos. Aquele responde perante uma autoridade superior quanto à forma com co mo o seg segmento que comanda pro prosse ssegu guiiu os aobjectivos assinalados. assinal ados. O funcionament funcionamento o daqueles daqueles segum segumentos entos organi organizaciona zacionais is implica impl ica custos custos que devem devem ser determi determinad nados os e compa comparad rados os com os •

çã bene be nefi fici cios prop opor orci cion onad sos sterm à inar or orga zaalis oar . Com e, orta poris, aos co cont ntab abi ilida lios dade depr an anal alít ític icaaadso dete de rmin ar,gani , niza anal an isar e pertepor ep tar aoàs interessados inter essados os os custos ocasionados ocasionados pelo pelo fucionament fucionamento o dos diver diversos sos orgãos em que a organização se decompõe. Numaa empr Num empres esaa indus industr tria ial, l, di dive vers rsos os se segme gment ntos os or orga ganiz nizac acio iona nais is exerce exe rcem m a função função de pro produçã dução, o, compet competind indo-l o-lhes hes tra transfo nsforma rmarr nos produtos produt os acabados acabados pretendidos pretendidos as matérias matérias primas que para o efeito efeito aqdquir aqdq uire. e. À contab contabilid ilidade ade analíti analítica ca compet competee det determ ermina inar, r, analisa analisarr e transmitir aos interessados interessados os custos desses produtos. Poder-se-ia igualmente exemplificar este aspecto com uma empresa de prestação de serviços ( custo dos serviços prestados ), com uma orga organi nizaç zação ão sem fi fins ns lucrat lucrativ ivos os ( cuast cuastos os rel relac acion ionad ados os com os

objectivos que prossegue), uma actividades instituição bancária. Poruma outroempresa lado, a organização pode desenvolver diferentes:

 

pode ser pode ser si simu mult ltan anea eame ment ntee in indu dust stri rial al e come comerc rcia ial, l, indu indust stri rial al e prestação presta ção d dee serviços serviços,, dedicar-se dedicar-se à venda venda por grosso grosso e à vemda a retalho. Há, pois, necessidade de determinar os custos e tambem os prov provei eito toss e re resul sulta tado doss asso associa ciads ds a cada cada uma das ac acti tivid vidade adess qu quee desenvolve, analisá-los e reportá-los aos gestores respectivos, o que igualmente compete à contabilidade analítica. Finalmente presente que custos devem determinado, de dent ntrro dos dostenha-se doi dois agru ag rupa pame ment ntos os osat atrá ráss refe ef eridos idos,ser , por po r natu nature reza za ( re remu mune nera raçõ ções es,, enca encarg rgos os s- re remu mune nera raçõ ções es,, en ener ergi giaa el elec ectr tric ica, a, amor am orti tiza zaçõ ções es,, etc. etc.). ). com com efei efeito to,, in inte tere ress ssaa que que dent dentro ro daqu daquel eles es agrupamentos agrupam entos ( segmentos segmentos organi organizaciona zacionais, is, produ produtos, tos, actividades) actividades) se conheçam as principais naturezas de custos que concorrem para o montante global de custos do segmento organizacional, dos produtos ou acti activi vida dade de.. Se assi assim m não não fo foss sse, e, a anàl anàlis isee do doss cust custoa oass se seri riaa dificultada. Aliàs, interessa individualizar não só as naturezas com maior impacto nos custos do agrupamento considerado mas também aquelas em que causas diferentes concorrem para a variação dos custos de período ç

para período. contesto a separa ão de custos fixos dos custos variàveis deve Neste ser considerada.

1.2.2- Empresas industriais. Enunciados o objecto e também de forma muito genérica os objectivos da contabilidade analítica , convirá salientar salientar através de exemplos, as informaçòes que possibilitam, o que faremos recorrendo a uma empresa industrial. O ciclo produtivo de uma empresa industrial é representado esquematicamente da forma seguinte: Serviços de compras

Fornecedo res

Armazém de Matérias

fabricaçào

Armazem de Produtos

Serviços Administrativos e Financeiros

Serviços Comerciais

Clientes

 

Ao cont contrá rári rioo das das empr empres esas as co come merc rcia iais is,, que que se limi limita tam m a vend vender er as mercadorias que para o efeito adquirem sem nelas introduzirem quaisquer  trans tra nsfo forma rmaçò çòes es,, as empre empresa sass in indu dust stri riai aiss tr tran ansfo sforma rmam m em pr prod odut utos os as matéri mat érias as-p -prim rimas as adqu adquri rida das. s. Nest Nestas as,, o cicl cicloo inic inicia ia-se -se nos nos serv serviç iços os de aprovisiona aprovi sionamento mento,, que adquirem as matérias matérias necessárias necessárias para fabricare fabricare os  produtos, que sào armazenadas até serem consumidas. Assim, há que ter em conta que o custo das matérias deve incluir o preço da factira e todos os gast ga stos os supo suport rtad ados os at atéé a cheg chegaada ao armaz rmazéém de maté matéri rias as pri rima mass ( tran transp spor orte tes, s, segu seguro ros, s, desc descar arga gas, s, et etc. c.). ). E além além dest destee cust custoo há aind aindaa a considerar eventualmente, entre outros, os encargos de armazenagem. arm azenagem. Na fabricação, as matérias sàop transformadas em produtos acabados, havendo que considerar não só o custo das matérias consumidas, mas também todos os custos que a transformaçào ocasiona ( mão de obra, comb co mbus usti tive veis is,, amor amorti tiza zaçõ ções es , et etc. c.), ), que que desi design gnar arem emos os por por cust custos os de transformação. A fabricação dos produtod envolve geralmente o concurso de diversos centros de actividadew ou secçòes fabris. Depois de fabricados seguem para o armazém de produtos acabados, ocasionando novos custos de armazenágematé serem vendidos, dando então origem a proveitos. Os serviços comerciais ocupam-se da realização da venda dos produtos e da sua entrega, dando lugar a custosa que charemos de distribuiçào ou comerciais. Consideremos ainda os serviços administrativos e financeiros ( gerencia, contabilidade, tesouraria, etc.) que se ocupam da administração e controlo dass act da ctiivid vidade ades da empre mpresa sa e bem bem as assi sim m da obte btençã nção dos dos capi capita tais is necessários e sua aplicação , que originam custos, designados, respectivamente de administração e financeiros.

1.2.3- Insuficiencias da Contabilidade Geral. Novas necessidades. Durante muito tempo, os objectivos fundamentais da contabilidade limitavam-se à determinaçào da situação patrimonial da empresa e dos seus resultados globais. Tratava-se simplesmente de contabilidade geral e, portanto, apenas se exigia que informasse sobre o valor e cmposição do activo ( dinheiro em caixa ou nos bancos, de que dispunhaa empresa, montante dos seus creditos sobre terceiros, existencias de toda a natureza, imobilizado, etc.) montante do passivo e, por diferença daqueles dois valores, encontrava-se a situação liquida. Comparando a situação liquida da empresa em dois períodos sucessivos-normalmente tratava-se de períodos anuais- determinavase os resultados obtidos durante o período.

 

Hoje , no que respeita a resultados, vào-se apuirando também na cont co ntab abiilida lidade de ger geral al,, os cust custos os e prov provei eito toss, mas mas é ne nece cesssá sárrio geralm ger alment entee aguard aguardar ar pelo fim do ano para para valorizar valorizar as existenc existencias ias fi fina nais is e proc proced edrr a di dive vers rsas as re regu gula lari riza zaçò çòes esde de fo form rmaa a ap apur urar ar os result res ultado adoss do exercíc exercício. io. Por outro outro lado, lado, note-se note-se que os custos custos são apurados por natureza ( custos com pessoal, fornecimentos e serviços extern ext ernos, etc .) pres eesa. nào dasim, forma qu mais interes inte ressa sa para efeito efe itoss por der ge gest stão ãoos,daetc.) empr em a. Assim As , as que demo deemonst nstra raçõ ções es de re resu sult ltad ados os po natureza nature za nada nos dizem, dizem, por exemplo, exemplo, quanto quanto aos aos resultados resultados dos diversos produtos. As in infformaçõe ções pos possib ibiilitadas pela contabilidade geral sào poismanifestamente insuficientes pra gerir as organizações, sobretudo pela pe la fr frac acaa oper peracio aciona nalilida dade de no contr ontrol olo, o, ge gest stão ão corr correente nte e planeamento das actividades que tem a ver com os custos e proveitos da empresa. Os ge gest stpr pres es sent sentem em ne nece cessi ssida dade de de info inform rmaç açoe oess fo forn rnec ecida idass po porr períodos períod os mais curt curtos, os, mais detalhadas detalhadas e acima acima de tudo or organizad ganizadas, as, por forma a permitirem medir e controlar a eficiência e a eficâcia dos diversos segmentos organizacionais da empresa ePouco os resultados das actividades que estão sob sua responsabildade. lhes adianta saber o lucro lucro anual e global da empresa empresa se não não tiver tiverem, em, ao longo longo do ano,, periodica ano periodicamen mente, te, uma visão visão exact exactaa quanto quanto pos possive sivell da forma forma como co mo os serv serviç iços os e acti activi vida dade dess vem vem cont contri ribu buin indo do para para esse essess resultados globais. Para ilustrar as insuficiencias da contabilidade geral, suponhamos uma empresa que fabrica três produtos que designaremos por A, B, e C. Os re resu sult ltad ados os o ope pera raci cion onai aiss do exer exercí cíci cio o re rela lati tivo voss a cer certo to aano no deco de comp mpõe õemm-se se da se segu guin inte te fo forrma ma,, admi admiti tind ndo o-s -see qu quee nã não o há existencias iniciais nem finais de produtos fabricados ou em curso de fabrico:.

R

E x i s tten en c i as I ni nicc i ai aiss M a te ria s-p rim a s

 

Da apresentação daquela conta de resultados correntes do exercicio conclui-se existir um resultado global que constitui um prejuizo. No entanto, aquela conta de resultados nãoi nos possibilita informação que permita responder a questões do seguinte tipo:  Como se distribuíram os custos por cada um dos produtos fabricados pela empresa e, por conseguinte, quais forma os



seus unitários? Estes de custos unitários são para custos determinar determinar os preços venda venda ( no noss ca casos sosnecessários em que a empres emp resaa os pode fixar) fixar) , par paraa valorizaç valorização ão das existe existencia nciass finais e para efeitos de controlo dos custos de produção; Quais os resultados com que cada produto contribuiu para o re resul sulta tado do do exercic exercicio io?? Se tiver tivermo moss es esta ta inf infor orma maçã ção o e concluirmos que um produto dá prejuizo ou não é sufi su fici cieente ntement mentee rendá endáve vel, l, há que que to toma marr as de deci cisõ sõees cnvenientes para modificar tal situação.

Uma analise da dass vendas das da empre presa aci acima refeirda poderá proporcionar a seguinte informação:

Produtos

Precos de

Por outro lado, uma análise dos seus custos poderá possibilitar a elaboração do seguinte quadro:

Venda de

Un ve

 

Além do cálculo dos custos e proveitos por produto, apuraram-se os resultados por produto, concluindo-se que o produto B é lucrativo e os produtos A e C dão prejuizo. Os quadros anteriores apresentam apresentam já infor informações mações mais importantes e detalh det alhadas adas par paraa o gestor gestor.. Em relaçã relação o ao ultimo ultimo,, a coluna coluna “ outro outross custos por natureza” põe varias quesões, como por exemplo, quanto ao de deistribuição encargos pelos poderá varos produtos quecriterio foi adoptado. A utlizaçãodaqueles de critériso alternativos conduzir  a resultados muito difrentes.

Em relação ao custo unitário acima apurado, podemos decompô-lo da seguinte forma:

P r o d u t o Ms a t e r i a s   Este quadro permite , po exemplo, pôr a questão de saber qual a  justificação para os diferentes custos parcelares e actuar em possiveis correccoes. Outros Out ros aspecto aspectoss se aprese apresenta ntam m a titul titulo o exempli exemplifica ficativ tivo, o, em que a contabilidade geral não dá informações que contribuam para a tomada de decisões:  Será preferível; que a empresa produza as materias primas de que necessita ou ser’a mais económico adquirílas a terceiros?  Será preferível que a empresa tenha uma oficina própria para a conservação das instalações , reparações de maquinas, etc. Ou é mais económico recorrer a serviços de terceiros?  De Deve ve subst substit itui uir_ r_se se uma uma maqu maquina ina qu quee se afig afigur uraa es esta tarr a ex exigi igirr reparações de custo elevado ou repará-la?  Valerá apena adquirir uma máquina mais moderna que, devido ao seu aperfeiçoamento , parece cnduzir a custos mais baixos? Além dos aspectos que acima se apresentam a titulo exemplificativo, note-se também que a contabilidade geral nem nem sequer fornece fornece com a periodicidade period icidade de desejáve sejávell os resultados resultados globais que apura. Nos tempos tempos de hoje, hoje, as as em empre presas sas de de certa certa dim dimens ensão ão e co comple mplexida xidade de têm têm de acompanhar acompan har com maior maior assiduidade assiduidade a evolução evolução da gestão gestão e a conta de result resultado adoss corren correntes tes anu anual al nã não o respio respionde nde de fform ormaa algumn algumnaa a estaa necess est necessidad idade. e. A act activid ividade ade da empresa empresa tem de ser planifica planificada, da,

 

têm têm de fi fixa xarr os obje object ctiv ivos os a at ating ingir ir e com com ma maio iorr peri periodi odiuc ucid idad adee possivel verificar em que medida os objectivos fixados estão a ser conseguidos, tomando-se as decisões correctivas indispensáveis.

1.2.4-Definição Charle Cha rless Bru Brunet net,, no seu livro-Te livro-Tecni cnica ca de Contab Contabilid ilidade ade Anal Analiti itica ca de Cão,em define contabilidade analítica “ s parte da contabilidade EXPLORA que consiste determinar por ramos de como actividade, produtos, serviços, clientes ou por outros elementos normais ou extraordinarios:  Por um lado, o montante de vendas;  Por outro , os conjuntos de custoas correspondentes;  E depois os p[roveitos p[roveitos e custos de cada uma daq daquelas uelas categorias, categorias, com o fim de obter o lucro ou prejuizo de cada uma delas. No entanto, conforme refere Rapim e Poly1: A contabiulidade analítica sofreu uma profunda evolução. Orientada na sua origem para o cálculo dos custos reais com o fim de determinar resultados , dirige-se cada vez mais para a anális aná lisee de resu resulta ltados dos e par paraa o co contr ntrolo olo da ges gestão tão,, em empre prega gando ndo nov novos os sistemas de custos como os custos atandard e os custoes variaveis. O ca capi pitu tulo lo do Titu Tica tulo lonos III III sseguin do Pl Plan o mos: Cont Contab ico o tabilidade Fr Fran ancê cêss re refe fere re-s -see dà contabilid cont abilidade adeI aanalíti nalítica eguints tsano ter termos :abili “ ilist astic Con Contabil idade analí analítica tica exploração é concebuidada para pôr em relevo os elementos constitutivos dos custos custos e dos proveitos que aapresentam presentam maior inte interesse resse p para ara a direcção da em empr pres esa. a. A cl clas asse se 9 agru agrupa pa o co conj njun unto to de cont contas as de cont contab abililid idad adee analítica, isto é, as contas que têm por objectivo:  Fazer aparecer os elementos que podem contribuir para a determinação dos pre,cos de venda ou para o controlo da sua rendabilidade e fornecer , em caso de necessidade, os elementos justificativos da facturação dos objectos, produtos ou serviços.  Possibilitar o exame das condições internas de exploração através :  Da análise análise dos enc encarg argos os de exp explor loraç ação ão e da obs observ ervanc ancão ão da sua sua evolução; 



Da comparação compara çãoanálise dest destes esdsenca encargo rgoss comdsvios pre previs visõo es ou norm normas as suas préestabelecidas, respectivos eõoes investigaçao das causas; Fornecer Forn ecer à empresa empresa as base basess de avaliaçã avaliação o de certos ele element mentos os do seu activo: imobilizações, estoques de toda especie, trabalhos em curso, etc.

Sintetiza Sintet izando ndo,, dir diremo emoss que a co conta ntabil bilida idade de ana analít lítica ica tem por ob objke jkect ctivo ivo fornecer informações informações de natureza económic económicaa para planeamento e controlo da gestão ges tão,, tom tomada ada de de decis cisões ões e, no ca caso so das em empre presa sass pro produt dutora oras, s, para para avaliação das existencias finais com vista ao apuramento dos resultados no fim dos períodos contabilisticos contabilisticos.. No tocante ao controlo de gestão , a contabilidad analítica mostra-nos a posteriori através dos ccustos ustos e prove proveitos itos apurados, ccomo omo é que a actividade actividade se desenrolou. O controlo de gestão é tanto mais eficiente quanto tenhamos 1 Rapin e Poly-Comptabilité Analytique d”Exploitation

 

um trmo trmo de co comp mpar araç ação ão pa para ra os cu cust stos os e pro prove veit itos os ap apur urad ados os.. Est Estaa compar com paraç ação ão po pode der-s r-see –á faz fazer er no te temp mpo o ( compar comparar ar co com m os cu custo stoss e proveitos de periodos anteriores anteriores)) e no espaço( com custos e proveitos de empresas simiolares) ou com valopres pre-estabele pre-estabelecidos. cidos.

A contabilidade de gestão, as funçoies de gestão e a gestão orçamental 2.1- Funções de gestão O processo de gestão envolve o desempenho das seguintes funções essenciais, planeamwentto, organização, motivação e controlo.2 2.2.1-Planificação É a função basica de gestão que visam através da análise de tudo o que compões a empresa( meios humanos, materiais, organizativos e financeiros) do contexto económico e social em que se insere e da evolução que é  possivel prever , fixar fixar o curso que deve ser aguido, definindo definindo a politica politica gerla que deve ser observada e os objectivos a atingir. Visa ainda definir definir o que cada segmento organizacional da empresa deve fazer e a forma que a actividade a desenvolver deve revestir. Sempre se fez sentir a necessidade da planificação. planificação. O que é que se trta de uma necessidade que hoje se torna indispensável satisfazer para que a empresa possa sobreviver e desenvolver-se. O alargamento dos mercados e dos espaçoseconómicos, obrigando a um aumento de diimensão e na complexidade das exploraçoões, e a constante evoluçãoi dos processos tecnicos e tecnológicos, que qcqrretaq alterações frequentes nos processos de fabrico e nos produtos, trouxweram problemas novos e gestão das empresas, Hoje é indispensável indispensável conhecer , acompanhar e prever o meio envolvente ( Asocial, politico, economico) em constante politico, constante ttnansformação em que a definição de funçoes varia de autror para autor.

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empresa actua, fixando o rumo que deve ser seguido para que não naufrague e, pelo copntrario, copntrario, se desenvolva. E não só necessario prever prever o futuro e fixar a orientação geral a seguir mas também planear todas as actividades a desenvoplver em em cada exercício, definindo-se definindo-se o que cada um deve fazer e quais quais os meios necessários para atingir atingir os objectivos apontados,  Note-se ainda que nas empresas bem organizadas é indispensável que a autorisdade seja delegada, poius não é possivel obviamente aos orgão máximos da gestão ocuparem-se de tudo. O planeamento planeamento vem indicar quais quais os objectivos a atingir e asa actividades a desenvolver pelas pessoas pessoas em que se delega, delega, procedendo-se procedendo-se depois  periodicamente à comparação das realizações com que foi programado, a fim de se verificar em que medida os oobjectivos bjectivos foram atiungidos.

2.1. 2- Organização Esta função visa determinar e preparar os meios materiais e humanos para tingir os objectivos objectivos fixados. Compete –lhe definir a estrutura conveniente conveniente  para as diversas unidades funcionais ( produção, venda, etc) e as ffunções, unções, autoridade e responsabilidade dos diversos colaboradores da empresa.

2.1.3-Motivação e organização Estas funções têm a ver com a motivação motivação dos colaboradores colaboradores da empresa e com a coordenação das actividades por eles esenvolvidas.

2.1.4-Controlo  Não faz sentido planear , estabelecendo estabelecendo os objectivos objectivos a atingir pelos diversos colaboradores colaboradores da empresa, empresa, e depois não não verificar verificar em que medida essas metas estão a ser prosseguidos. Esta função tem pois por finalidade comparar os objectivos objectivos fixados fixados com as realizaçõers, detectando as anomalias com vista a que se tomem decisões correctivas.

 

2.2- Gestão orçamental 2.2.1-Planos Voltando a função planeamento, convirá referir que as empresas com niveis de gestão gestão mais evoluidos evoluidos elaboram sistematicamente planos que estabelecem o quadro em que se devem desenvolver as suas actividades futuras, distinguindo-se:  O plano a longo prazo ( planop estratégico)  O plano a medio prazo;  O plano anual Em termos breves , o nplano a longo longo prazo indica o rumo a orientação geral a observar, definindo a estratégia que se considera mais adequada para que a empresa progrida . o Plano a medio prazo consiste consiste fundamentalmente na definição da forma de atingir atingir , no período período a que respeita ( com frequencia abrange umdos perido de 4 que anos), os mobjectivos defiidos no plano estraégico e  bem assim recursos serão afectos. Por sua vez , o plano anual engloba, fundamentalmente, os pprogramas rogramas das actividades a desenvolver durante o ano com vista à coordenação e controlo destas. Poderá dizer-se dizer-se que o plano anual constitui constitui um desenvolvimento desenvolvimento do  planeamento contido no primeiro ano do plano de medio prazo, com vista a facilitar a coordenação e o controlo das actividades desse desse exercício. Respeita, assim, o que se encontra encontra definido no plano de medio prazo e este,  por sua vez , prossegue os objectivos objectivos maiores estaqbel estaqbelecidos ecidos no plano estratégico. A hierarquia dos planos planos pode, assim, assim, ser representadopelo seguinte esquema:

Plano Estratégico

2.2.2-Orçamento anual

Planop a medio prazo

Plano Annual

 

 No entanto, o planeamento da actividade anual da empresa não se limita ao  plano anual. Os objectivos, politicas politicas e programas que nele se encontram definidos são traduzidos para orçamentos, que apresentam numericamente (meticias, quantidades) a actividade actividade programada e os custos e proveitos decorrentes. decorrentes. Os orçamentos orçamentos do ano são seccionados por períodos períodos menores ( geralmente o mês) com vista a que se possa efectuar, com uma peridodicidade adequada, o seu controlo, isto é, verificar em que medida que se planeou se está a concretizar. Por conseguinte, as empresas mais envolvidas dispõem de um orçamento anual- que que decorre naturalmentre naturalmentre do do sistema de planeamento planeamento instituido –  que é constituido pelos diversos progrmas e oprçamentos sectoriais e globais. Plano anual

Orçamento Anual

Ao tipo de gestão que se caracteriza por planificar planificar sistematicamente as actividades a desenvolver pela pela empresa e em qque ue o planeamento planeamento se traduz, no curto prazo, pela existencia existencia do roçamento anual, que fixa a cada gestor, em quantidades, valores e prazos os meios a utilizar e proveitos ou operações a realizar, comaprando-se periodicamente os objectivos com as realizações, chamaremos gestão orçamental. Exemplificamos com uma empresa industrial, muito sinteticamente, como é que se estabelece estabelece o Orçamento Anual que vai permitir a coordenação e o controlo de actividades. Elabora-se em primeiro lugar o programa de vendas( em quantidades) por   produtos, prevendo-separa o efeito as vendas vendas que é possível possível efectuar em cada mês, tendo em conta as possibilidades do mercado e de produção e sujeitando-nos aos objectivos que evwentualmente estiverem fixados ( politicas de rendabilidade, rendabilidade, etc.) etc.) > seguidamente há há que prever os preços de venda, podendo-se agora elabporar o orçamento de vendas ( em valores). Definida uma politica de stocks de produtos acabados, sabem-se quiais as existencias pretendidas de cada m ês, o que,Este em oproigrama conjunto com as vendas, permite elaborarnoo fim progrma de mês, produção. possibilita

 

os consumos mensais de matérias, pelo pelo que podemos determinar quais as quantidades que se devem adquirir adquirir em cada mês. É o programa de compras. Prevendo-se seguidamente os preços a que se comprarão as matérias , elabora-se o orçamento orçamento de compras ( em valores). A produção implica que se suportem custos de transformação. Elaboram-se  pois os orçamentos respectivos, respectivos, pprevendo-se revendo-se neles os gastos a efectuar, efectuar, de  preferencia relativamente relativamente a cada uma das secções fabris. Podemos Podemos agora eleborar o orçamento de custos de fabricação., em que vamos determinar o custo previsto dos produtos a fabricar de cordo com o programa de  produção. Falamos até agora fundamentalmente na função industrial, mas temos ainda de considerar gastos que que são ocasionados ocasionados por outras funções ( comerciais, aprovisionamento, administrativos e financeiros). Há pois que que elaborar elaborar os orçamentos de custos comerciais, custos de aprovision aprovisionamento, amento, custos administrwativos e custos financeiros. Estes or,camentos terão de subordinar-se ás previões fixadas nos orçamentos anterioresa, na medida em que algumas naturezas naturezas de encargos dependem dependem delas ( custos de venda variaveis, gastos de compra, actividades a exigir à contabilidade, etc.). Pode ser necessário ampliar ampliar a fábrica, substituir substituir equipamento etc . operaçoes que envolvem envolvem a realização realização de despesaqs despesaqs de investimento, elaborando-se neste caso o orçamento de investimentos. Finalmente , pelos orçamentos anteriores conhecemos quais os pagamentos e recebimentos que prevemos efectuar em cada período, o que nos permite elaborar o orçamento de tesouraria, no qual vamos determinar quais os excessos ou as necessidades necessidades de fundos previstos para cada mês. No orçamento financeiro equacionamos a forma de financiamento da empresa. Podemos elaborar ainda a demonstração de resultados previsional(dado que os custos e proveitos foram já previstos nos orçamentos orçamentos indicados) e, dispondo da situação patrimonial no inicio do perído que estamos a orçamentar, o balanço patromonial. O que se acabou acabou de referir sobre a elaboração de orçamento orçamento mostra como a gestão orçamental possibilita a coordenação das actividades ( vendas/produção, produção/compras, produção.actividades das secções fabris). Por outro lado, lado, os diversos orçamentos orçamentos são elaborados segundo estrutura orgânica da empresa- se ha dois responsaveis pelkas vendas( tendo cada um por exemplo, exemplo, uma area geog geografica}, rafica}, cada um tera tera o seu orçamento, que fixaos objectivos( vendas) vendas) que deve atingir( realizar) em ca cada da período –  o que permite definir os objectivos que aos responsáveis se apontam para o  periodo.

 

Contorolo orçamental Decorridos cada um dos períodos em que é seccionado o orçamento- que , conforme se referiu, é geralmente o mês – comparam-se as realizações realizações ( vendas, custos dos produtos fabricados, custos comerciais, etc.) com os objectivos fixados no rçamento, determinando-se as diferenças entre o realizado e o que se havia previsto, que designamos por desvios. Quando estes são significativos, significativos, há que proceder proceder à sua analise, determinando-se as suas causas e tomando-se sempre que possível as decisões correctivas apropriadas. Esta s conclusões são representadas r epresentadas sintenticamente no esquema seguinte: Realizações (dados reais)

Orçamento Anual

Desvios

Convirá salientar que o método orçamentel possibilita a chamada gestão por  excepção, isto é, que nos preocupemos quando analisamos os factos  passados, apenas com os eventos anormais detectados através dos desvios significativos, tomando, as decisões correctivas que se julgarem adequadas. 2.3-contabilidade analítica, planeamento planeamento e controlo Vejamos qual a contribuição da contabiloidade analítica no planeamento no controlo orçamental. Em primeiro luga lugar, diversos sub-sistemas de informação informação , entre os quais o r,deconvém contabilidade contabireferir lidade que analítica, concorrem com informa cão para

 

o exercicio daquelas funções. As decisões a tomar tomar com vista à fixaçãop dos objectivos constantes do plano e do orçamento anuais têm de basearbasear-se se em parte na experiência existente e, quanto a custos e proveitos, na análise dos elementos propporcionados pela contabilidade analítica respeitantes a periodos passados: estudos estudos de rendabilidade ( por  exemplo, tipos de produtos ou de serviços mais rendáveis), consumos de matéris e cu custos stos de transformação com vista à determinação do custo industrial do produto, gastos normais das diversas secções, etc. Por conseguinte , a contabilidade analitica, que , como atrás se referiu, tem por objectivo a medida e análise dos custos e proveitos, é uma fonte de informação para o  planeamento:

Contabilidad e Analitica

Orçamento Anual

A contabilidade analítica habilita a gestão com informações sobre custos e proveitos de  periodos , para efeitos deque, planeamento. Voltandopassados ao controlo, saliente-se quanto a custos, proveitos e resultados, é a contabilidadeanalítica que fpornece os dados reais dos períodos que vão decorrendo( vendas, custos dos produtos vendidos, custo dos produtos fabricados, custos das diversas secções, etc.) com vista a que se faça a sua comparação com valores constantes dos respectivos orçamentos, efectuando-se o apuramento dos desvios, a análise destes se tomem as decisoes correctivas.

Contabilidade Analítica

Orçamento de custos e proveitos

Desvios

A contabilidade analítica fornece mensalmente os dados reais sobre custos e proveitos com vista ao apuramento dos desvios.

 

Contabilidade geral, Industrial e analitica Conforme atrás vmos, a contabilidade contabilidade geral oocupa-se principalmente dos regisos das operaçoes com terceiros , das alterações alterações do património e do apuramento do resultado dos exercícios. Como também vimos, a contabilidade Analítica – que não é obrigatória por  lei – ocupa-se fundamentalmenbte fundamentalmenbte da determinação e da análise dos custosa e dos proveitos, tendo pois por objectivos os aspectos económicops da gestão. À contabilidade analítica também se chama contabilid contabilidade ade interna, dado dado que trata fundamentalmente da contabilização de operações que se realizam dentro da empresa, sendo também frequente a designação designação de contabilidade contabilidade analítica de exploração. À contabilidade geral chama-se também contabilidade externa externa ou financeira, uma vez que tem tem em vista fundamentalmente o registo de operações operações externas e os elementos que  possibilita têm interesse interesse particular particular para terceiros ( credores, Estado, socios, etc.). A contabilidade analitica encontra encontra nas empresas produtoras o seu campo de eleição , pois nestas, quando de razoaveis r azoaveis dimensões e complexidade, são necessarios um adequado controlo de gestão, gestão, elementos sobre custos,  proveitos e resultados resultados que habilitem as as decisões que a todo todo o momento momento é necessario tomar, e também o apuramento do custo custo industrial dos produtos que permita a avaliação de existencias no final dos períodos contabilisticos, com vista à determinação, tão ccorrecta orrecta quanto possivel, dos resultados. resultados. Vejamos agora o que é a contabilidade Industrial. É a parte da contabilidade analitica que trata trata do apuramento e analise dos custos industriais. Enquanto Enquanto que a contabilidade analítica abrange todas as categorias de custos e  proveitos, a contabilidade industrial abrange apenas os custos industriais, tendo portnto somente lugar nas empresas fabris, o que não acontece com a contabilidade analítica que tem aplicaç~ao em qualquer tipo de empresa. Ocupar-nos-emos fundamentalmente da contabilidade de empresas industriais, sendo no entanto os conhecimentos generalizaveis, sem dificuldade de maior, a outros tipos de empresas e organizações. Vejamos um exemplo sobre a diferença referida ent entre re a contabilidade analitica e a contabilidade industrial. Seja uma empresa que se dedica ao fabrico e comercialização de óleo de  palmiste. Este óleo é obtido a partir de uma oleagionosa, o coconote. O organigrama da empresa poderá ser o seguinte:

 

Admistração

Serviços de aprovisiona mento

Fabrica

Preparação

Prensagem

Serviços Comerciais

Refinação

Serviços Admistrativos e fianceiros

Embalagem

As fases de produyç~ao do oleo de palmiste são as seguintes: As oleaginosas são trituradas e farinadas na secção de preparação. Este produto segue depois para a secção de pensagem, onde é espremido em prensas, fazen fazendodose a separação do óleo cru. Na secção de refinação, óleo cru é tratado com soda cáustica, obtendo-se óleo refinado e àcidos gordos. gordos. Estes produtos seguem depois para a secção de Embalagem onde são acondicionados nos recipientes em que s~ao expedidos expedidos para os clie clientes. ntes. A contabilidade industrial ocupar-se-á apenas de determinação e análise dos custos industriais ou fabris, portanto os que têm lugar na fábrica, ou seja , fundamentalmente, do seguinte:  Como a fábrica está dividida em secções, tendo cada um o seu responsável, convirá determinar os custos de de cada uma delas delas e nalisar  através deles da economicidade de cada um destes sectores.

 





A cada cada um dos responsáveis responsáveis foram certamente definidos objectivos a atingir, estabelecendo-se estabelecendo-se padrões com os quais se possam comparar os custos reais; analisá-los-á também, e, neste ultimo caso, calculará as diferenças entre os custos reais e os padrões estabelecidos; estabelecidos; A partir dos custos custos de transformação de transformação das secções e ainda do custo das das matérias primas utilizadas, utilizadas, a contabilida contabilidade de industiral determinará os custos unitários dos produtos fabricados, analisndo-os analisndo-os enventualmente atraves da sua compara,ão com os padrões preestabelecidos.

A contabilidade analítica, além de abranger os custos da fábrica, ocupar-se-á também dos custos custos dos restan restantes tes departamentos da empresa e da rentabilidade dos produtos vendidos..

Casos, problemas e exercicios

4.1- Apresentaçao Apresentaçao de um caso- Ce Cerâmica râmica do Norte, Lda 4.1.1- Introdução No caso que seguidamente se apresenta, caracterizA-SE O PROCESSO DE PRODUÇAO de uma empresa transformadora e a sua situaç~ao organizativa. Esta é, infelizmente, caracteristica de parte das empresas portuguesas, que não dispõem de contabilidade analítica nem orçamental. O casogestão possibilitA AO LEITOR UMA RELFLEXÃO SOBRE O ÂMBITO E OS OBJECTIVOS DA DA CONTANBILIDADE ANALÍTICA E DE GESTÃO GESTÃO orçamental e a necessidade da implata,~ao destes sistemas.

4.1.2- Actividades A empresa em epígrafe dedica-se à produçao de ajulejos, que comercializa em todo o Pais. A fabrica encontra-se localiuzada nos arredores de uma cidade do norte do Pais, onde se encontram também os serviços comerciais, administrativos e financeiros. O processo de fabrico doa ajulejos adoptado pela empresa consiste fundamentlmente no seguinte:

 



As matérias primas ( areia, argila, caulino, dalomite, etc.) vindas do armazém de matérias primas, são pesadas de forma a serem misturadas nas proporções previamente determinadas, homogeneizadas e reduzidas a pó no atomizador, sendo depois acondicionadas no silos de pó; as primeiras operações realizam-se numa secção que designamos de preparação de matérias primas;



Dos silos, o se pó obtém segue por tapete rolante para as prensas, onde por prensagem oa azulejos na forma definitriva; o azulejo, que nesta fase se designa por chacota, c hacota, é sujeito em fornos apropriados a uma primeira cozedura; Passa depois às linhas automáticas onde lhe é dada coloraÇÃO, VIDRAGEM E EVENTUALMENTE DECORAÇÃO; ESTAS OPERAÇÕES realizam-se numa secção que designamos de vidragem e as matérias primas consumidas s~ao dundamentalmente o vidro em papa, vidro em pó, corantes e tintas; O azulejo é depois inroduzido em fornos onde se efectua a segunda cozedura e, seguidamente sujeito a escolha e embalado em caixas de cartão, sendo depois entregue ao armazém de produtos





acabados. A empresa fabrica azulejos de uma dimensão (15cmx15 cm) de diversos tipos ( lisos e decorados, com ddiversos sub –tipos), com custos bastante diferenciados.

4.1.3.Organograma O organigrama que na página seguinte se apresenta, está bastante simplificado em relaç~ao á realidade, como aliás, por razões óbvias , todo este caso. Por exemplo, quanto ao sector de fabricação, podemse distinguir , entre outras, as seguintes secções, onde se realizam as operações atrás referidas:  Preparação de matérias primas;  Atomizador e silos de p”o  Prensagem  Fornos - 1• Cozedura;  Vidragem  Fornos - 2• Cozedura  Embalagem,  Oficinas, Os serviços que asseguram o desempenho das diversas funções encontram-se escalonados por níveis hierarquicos, sendo, por ordem decrescente, definidos da forma seguinte:  Direcção ( produção, comdercial, administrativa e financeira)

 

Sector ( uma direção pode deividir-se me sectores); Secção ( um sector pode ser formado por diversas secções)

 

Cada orgão tem um responsavel que depende do responsável de nível Imediantamente superior ( o encaregado da secção de embalagem depende do chefe do sector da fabricação e este do director de produçãqo. GERENCIA

Direcção de

Planificação e controlo

Produção

de produção

Direcção Comercial

Direcção Administrativa e e Financeira

Controlo de qualidade

asi r et a m e d

as

ri et a M e d m e z a mr A

s a mi r P

m e z a mr A

s ai r ai di s b u s

o ã ç a ci r b a F

u d or p e d m e z a mr A

s ot

s o d a b a c a

s et s a d n e V

r

o p s n ar T

li

di

e d a

b at n o C

4.1.4- O mercado A análise das empresas produtoras de azulejos do Pais ( classificação C.A.E. 3610.00) revela que a Ceramica do Norte Lda, é uma empresa

s a ç n a ni F l

a o s s e P

 

de media dimensão ( tenham-se em conta a capacidade de produção, volume de vendas e o número de trabalhadores). Implatada há alguns anos, a empresa teve nos exercícios de 19x1 e 19x2 uma vida relativamente desafogada. Com efeito , a melhoria melhoria o sector de construção civil , designadamente do subs-sectoir habitação, verificada nesses anos. Conduziu a um significativo aumento na procura de azulejos, dificilmente satisfeitA PELAS PRODUTORAS. No entanto, a partir do 1• semestre de 19x2, a Cerâmica do Norte, Lda, começou a verificar certa dificuldade na colocação da sua produção- sempre se dedicou apenas ao mercado interno – ocasionada pela viragem verificada no sector de construção e pelo aumento da oferta ( novas fabricas e ampliação da capacidade de produç~ao de algmas empresas existentes, concorrencia externa).

4.1.4-Trabalhos solicitados Perante estas dificuldades, a gerencia da Cerâmica do Norte, Lda. constantou a urgencia de serem tomadas, além de outras medidas que visassem diversos pontos fracos da organização da empresa, nomeadamente:  Implantação de uma contabilidade analígtica( a empresa sempre dispôs apenas de contabilidade geral) que possibilitasse informações indispensáveis à tomada de certas decisões e ao controlo da gestão económica;  Fixação de objectivos aos responsaveis responsaveis dos diversos orgãos e respectivo controlo, a estabelecer fundamentalmente através da elaboraç~ao de orçamentos anuais. Para o efeito e perante a impossibilidade das tarefas referentes aos orçamentos serem realizadas pelos seus quadros, pediu colaboraç~ao , em fins aqui de 19x2, de consultores externos. concebidos N~ao é possivel possivel referir os projectos de organização pelos consultores externos e que, com o seu apoio, têm vindo a ser implataosd na empresa. Dir-se –á, prém, que os consultores acordaram com a gerencia da empresa que o sistemas a implatar deveriam proporcionar , entre outras, as seguintes informaçõwes , reais e previsionais ( estas no quadro do orçamental anual).  Custos por àreas de responsabilidade,  Custos de produçãoo de cada tipo de azulwejop produzido  Custos das diversas funçoes : custos, proveitos e resultados, sempre que possivel por tipos de azulejos; 

DemonstraçÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES;

 



Apuramento sistemático dos desvios entre os dados reais e os previstos.

A descrição que se apresentou, possibilitará uma certa discussão sobre os objectivos que se pretendem atingir com a contabilidade analítica e a gestão orçamental, matéria que trata este capítulo.

4.1.5-Temas para discussão 

  

Situação organizativa da Ceramica do Norte Lda. e tomada de decisões relacionadas com aspectos de gestão ( preçops, custos dos produtos e seu controlo, rendabilidade dos produtos, custos e responsaveis dos diversops segmenytos organizacionais, etc.); etc.); Situação organizativa e gestão previsional; Ambito e objectivos da contabilidade analitica a implatar Vantgens da implataç~ao de um sistam ORÇAMENTAL.

4.1.6-Problemas 4.1.6.1- Desenvolver as seguintes questões

1. Insufic Insuficiencia ienciass da informação informação sobre sobre custos custos e proveitos, proveitos, proporcionada pela contabilidade geral. 2. Ambito da copntabilida copntabilidade de analiti analitica, ca, 3. Object Objectivos ivos da contabilidae contabilidae analitica; analitica; 4. Necess Necessidade idade de o obtençã btenção o de informação informação sobre sobre custos; custos; 5. Contr Contributo ibuto da co contabil ntabilidade idade analitica analitica para para o planeamento planeamento e controlo; 6. Int Intere eresse sse da gestão gestão orçame orçamenta ntall 7. Ges Princip Principais peç asepção que compõe o orçamento orçamento anual; anual; 8. Gestão tãoais porpeças exc excepç ão compõe 9. Conta Contabilidade bilidade analitic analiticaa e contabilidade contabilidade industrial industrial;; ambitos. 4.3- Exercicios 4.3.1-Exercico 1.1 – Empresa Cerâmica do Norte, Lda   4.3.1.1- Enuciado Admita que o movimento contabilistico da Cerâmica do Norte, Lda, em  janeiro de 19x1 foi o que seguidamentwe se apresenta, salientandose que os custos são apresentados apresentados nãpo só por contas do POC mas também por funções da empresa, agrupados segundo s egundo as direccões definidas no organigrama:

 

Custos e Perdas/Proveitos e Ganhos Custos por funcoes

Contas do POC Cod. 71 78

Descricao Poveitos e ganhos Vendas Proveitos e ganhos financei eirros

Producao

Distribuicao

Total

Administrativa e Financeira 64,630,000.00 220,000.00 64,850,000.00

Total

  61

62 63 64 65 66 68

Custos e Perdas Cu Cust sto o das das ma mate teri rias as con consu sumi midas das Materias primas Materias subsidiarias Fornecimentos e servicos Externos Impostos Custos com o pessoal Outros cu custos o op peracionais Amortizacoes do e ex xercicio Custos e perdas financeiras

5,700,000.00 1,092,000.00

800,000.00

40,000.00

9,940,000.00 280,000.00 11,830,000.00 315,000.00 5,700,000.00

280,000.00 192,000.00 3,400,000.00 16,000.00 300,000.00

1,620,000.00 18,000.00 7,620,000.00 34,000.00 210,000.00 6,420,000.00 15,9 15,962 62,,000. 000.00 00

34,857 57,,000. 000.00 00 4, 4,9 988, 88,000. 000.00 00 Total 34,8

 

Relativamente aos custos de produção foi possivel apurar a sua divisão pelos dois tipos de azulejos Descricao Materias primas Materias subsidiarias Fornecimentos e servicos externos Impostos Custos c/ o pessoal Outros custos operacionais Amortizacoes do exercicio

Total

Azulejo tipo I 3,200,000.00 690,000.00

Azulejo tipo II 2,500,000.00 402,000.00

Total 5,700,000.00 1,092,000.00

5,825,000.00 120,000.00 6,900,000.00 140,000.00 3,600,000.00 20 20,4 ,475 75,0 ,000 00.0 .00 0

4,115,000.00 160,000.00 4,930,000.00 175,000.00 2,100,000.00 14 14,3 ,382 82,0 ,000 00.0 .00 0

9,940,000.00 280,000.00 11,830,000.00 315,000.00 5,700,000.00 34 34,8 ,857 57,0 ,000 00.0 .00 0

O movimento mensal das existencias de azulejos foi o seguinte:

Azulejos Existencias Iniciais



Tipo I Tipo II

Producao Tipo I

15,000 10,000   31,500

Valores 640,00/m 680,00/m

5,700,000.00 1,932,000.00 0.00 11,840,000.00 490,000.00 22,850,000.00 365,000.00 6,210,000.00 6,420,000.00 55 55,8 ,807 07,,000. 000.00 00

 

Tipo II

20,400

Vendas

 

Tipo I Tipo II

35,000 26,000

910,00/m 1180,00/m

Com os elementos referidos anteriormente, pretende-se em relação a Jeneiro que: a) Determine Determine o custo de produ produção ção unitário unitário dos azulejos fabricado fabricadoss e valorize as existencias finais. b) Elabor Elaboree a demonstraçã demonstração o dos dos resultado resultadoss liqu liquidos idos (POC) e determine os respectivos resultados parciais. c) Elabor Elaboree a demon demonstraçã stração o dos resultado resultadoss por funç funções ões (PO (POC) C) d) Elabor Elaboree a demonstrea demonstreação ção dos dos resultado resultadoss por p produt rodutos os (POC) (POC)

Conceitos Fundamentais sobre Contabilidade de Gestão 1. 2. 3. 4.

Cust Custos os e pro prove veit itos os Os cust custos os e o seu seu cont control roloo Os cust custos os e a tomada tomada de decis decisoes oes Proble Problemas mas e exercí exercício cioss

 Nete capítulo introduzem-se os principios sobre custos e proveitos que se tornam indispensáveis para para podermos iniciar a medida e análise dos custos,  proveitos e resultados resultados das organizações e respectivo reporte aos interessados. Refererir-nos-emos à empresa, mas convira ter presente que a contabilidade analitica é necessária e que o que se refere é aplicv aplicvel el aos diversos tipos de rganizações. Por outro lado, os exemplos que apresentamos respeitam sobretudo a empresas industriais, donde se parte geralmente para o estudo da contabilidade analítica, não porque esta tenha uma justificação particular  naquele tipo de empresas mas tão somente porque nestas se distingue um maior número de problemas particulares e são as que mais ricas se manifestam em operações internas, nomeadamente a fabricação de produtos,

Custos e proveitos

 

Introdução Na empresa, para se prosseguirem os objectivos particulares definidos pelos seus detentores e gestores, há que suportar custos, que q ue têm contrapartida nos beneficios ( proveitos), resultantes desses objectivos. Na linguagem vulgar, a palavra custo evoca imediatamente as ideias de esforco , e sacrificio, de dispendio ( de energia e valores) efectuado para obter certa coisa ou alcançar certo objectivo. O custo é pois um sacrificio de recuros com vista a atingir determinado objectivo. Em termos económicos, dentro das diversas acepções da palavra , interessa-nos duas: Custo tecnológico ou material, que é o conjunto formado pelas quantidades de bens e serviços que se consomem ou utilizam O custro monetário monetário que é o valor que resulta do somatório dos produtos daquelas quantidades pelos respectivos preços. Assim o custo monetário de um produto resultará do calculo, numa primeira fase, do seu custo tecnologico, que depois se transforma em escudos através da valorização das quantidades de bens e serviços consumidos’  A contabilidade analítica privilegia o apuramento do custo monetário, que designaremos simplesmente por custo.

1.2-Custo de produção, custo comercial e custo económicotécnico

1.2.1- Os custos e as funções da empresa No que respeita às funções que os originam, podemos distinguir numa empresa as seguintes espécies de custos:  De aprovisionamento: respeitam à compra, armazenagem e distreibuição de matérias;  De produção ou industriais: todos os que a fabricação dos produtos implica;  De venda ou distribuição: todos que respeitam à realização de vendas e à entrega dos produtos;   Administrativos: os que respeitam à administraç~ao e controlo das actividades da empresa;  Financeiros: os que representam o custo dos capitais aplicados na empresa. 1.2.2- Os custos e os produtos

 

Pela óptica do produto podemos distinguir diversos estádios de custos. Em primeiro lugar, temos o custro industrial 3, que é a parte que lhe respeita nos custos custos de produção ou industriais. industriais. Se adicionarmos ao custo industrial do produto a quota parte que lhe compete em todos os restantes gastos da empresa ( de distribuição, administrativos e financeiros), obtemos o custo complexivo. O custo complexivo é, prejuizo. pois, equivalente ao preço de venda abaixo do qual a empresa terá Convém referir que nos casos de produção múltupla múl tupla raramente se determina o custo unitário complexivo dos produtos, dadas as dificuldades – e mesmo frequentemente a impossibilidade- de se distribuirem alguns dos custos não industriais pelos diversos produtos. Se adicionarmos ao custo complexivo os gastos figurativos, obtemos o custo económico-técnico, enquivalente ao preço de venda noprmal, pois considera a quota parte a atribuir ao produtoi na remuneração dos capitais investidos na empresa pleos sócios- determinnada a partir da taxa de juro corrente no mercado de capitais – e o prémio relativo ao risco decorrente do exercício da actividade a que se dedica. Um preço delucro venda superior ao custo económico-tecnico proporcuiona o chamado puro. CUSTO INDUSTRIAL Custos de deistribuição Custos administrativos Custos financeiros

ro u p or c u L

3

o di u qí L or c u L

ur b or c u L

ot

v e d o ç er P

a d n e

Custos figurativos

o ec ot s u C

o ci n c e T o ci m ó n

o vi x el p m o c ot s u C

O custom industrial é também designado por custom de produção. Esta é, aliás, a terminologia que se nos afiguramais adequada.

l m o c ot s u C

ai cr e

 

1.2.3- Custo industrial ou de produção Dissemos atrás que o custo industrial ou de produção de um produto é a parte que lhe respeita nos custos industriais ou de produção da empresa, que se pode decompor em:  Custo das matérias directas consumidas(MD)  Custo de mão de obra directa (MOD), que respeita aos custos com trabalhadores que se ocupam directamente do fabrico do produto;  Gastos gerais de fabrico (GGF), constituidos por todos os restantes custos industriais imputáveis ao produto. A soma dos custos das matérias directas consumidas e da mão de obra directa designa-se custo primo (CP). Por outro lado, à soma dos custos da mão de obra directa com os gastos gerais de fabrico chama-se custo de transformação (CT). Temos pois: GGF

e d ot s u C t

mr of s n ar

ão ç a

MOD

Custo primo

MD

Ainda no que se refere ao custo cus to industrial, pode considerar-se o que respeita aos produtos em vias de fabrico ou aos produtos acabados. Os produtos em vias de fabrico são , como o seu nome indica, os que não se encontram ainda acabados( a que falta portanto incorporar custos de transfromação e eventualmente também materias).

1.2.3.1- exemplo Iremos ver a aplicação daqueles conceitos atraves de um exemplo referente a uma empresa que se dedica a produçao e venda de um unico produto. Conhecem-se os seguintes dados referentes ao mes de  janeiro de 19x1: Custo de materi ria as directas consumiidas

Custos de transformacao

700,000.00

300,000.00

 

Custo de distribuicao Custos administrativos Custos financeiros Producao acabada Vendas Preco de venda

180,000.00 200,000.00 120,000.00 1000-unidades 800-unidades 1700 MT/Unidade

Não acabados armazem no nicio do mes. outro lado havia que noprodutos inicio quer no fim em do mes, não havia produtos emPor vias de fabrico. Conforma atrás se referiu, o custo industrial ou de produção é a soma do custo das matérias directas consumidas e dos custos de transformação. Assim Custo industrial dos produtoa acabados Custo de materias directas consumiidas Custos de transformacao Custo industrial global Quantidade produzida Custo industrial unitario

 

700,000.00 300,000.00 1,000,000.00 1000-unidades 1000 MT/unidade

Note-se que aquels 1.000.000,00 MT constituem custo dos produtos mas não custo do período causa( mês d janeiro). apenas Com efeito, quantidade produzida (1000em unidades) venderam-se 800 da unidades, pelo que apenas os custos equiivalentes são custos do período. 800 unidades@1000 MT=800.000MT

O custo industrial das 200 unidades produzidas mas não vendidas em  janeiro constituirá custo do perído perído ou periodos futuros em que forem vendidas. Entretentop, o custo de produção daquelas 200 unidades ( 200.000 MT) sera considerado com o valor das existencias de produtos acabados em fins de janeiro. Alem do custo industrial dos produtos vendidos constituem custo do periodo os custos de de distribuição, administrativos e financeiros verificados . O cusato complexivo dos produtos vendidos em janeiro é o seguinte: Custo complexivo dos produtos vendidos Custo industrial dos produtos vendidos( 800 unidades a 1000MT Custo de deistribuicao Custos administrativos Custos financeiros Custo Complexivo Global Quantidade vendida

800,000.00 180,000.00 200,000.00 120,000.00 1,300,000.00 800-

 

Custo Complexivo unitario

unidades 1,625.00

Neste caso é facil determinar o custo complexivo, dado que a empresa fabrica e comercializa um unico produto. No entanto se a empresa produzisse e/ou vendesse diversos produtos ou se dedicasse a outras actividades, determinação de seria custonecessario complexivorepartir de cada se revestiria ja deadificuldades, pois osproduto custos não industriais comuns. Dispondo dops proveitos( valores das vendas), do custo industrial dos produtos acabados e dos custosa do periodo podemos detwerminar ops resultados do periodo em causa c ausa elaborando a demonstração d resultados seguintes:   Demonstracvao dos Resultados Vendas( 800 unidades a 1700 MT) 1,360,000.00 Custo das vendas ( 800 unidades a 1000MT) 800,000.00 Resultados brutos 560,000.00 Custo nao industriais

Custos administrativos dse distribuicao Custos Custos financeiros Sub-total

180,000.00 200,000.00 120,000.00 500,000.00

Resultados antes do imposto

60,000.00

75 MT/unidade

Em sintese, tenha-se presentew que se verificou o seguinte fluxo de custos: Fabricacao

entrada em armazem

MD 700.000MT CT 300.000MT 1.000.000MT

Existencias finais de p.acabados 1.000.000,00MT -800.000,00MT 200.000,00MT

Custo dos produtos Custos de distribuição Custos Administrativos

Custo das vendas 800.000 MT

Custos de distribuição 180.000,00MT Custos administrativos 200.000,00 MT

 

Custos financeiros

Custos financeiros 120.000,00 MT

1.2.3.2.Terminologia Nas páginas anteriores, adoptamos quanto a custos e resultados a terminologia tradicional. O plano oficial de Contabilidade (POC) não adptou nalguns casos aquela terminologia, pelo que convirá salientar as diferenças. A demonstracao de Resultados por funcoes constante do POC er a seguinte Vendas e prestacao de servicois Custo de vendas e prestacao de servicos

x (x)

Resultados brutos

X

Custos de distribuicao Custos administreativos Outros proveitos operacionais

(X) (x) x

Resultados operacionais

X

Rendimentos de participacoes de capital Rendimentos de titulos negociais e outras aplicacoes Outros juros e proveitos similares Amortizacoes e provisoes de aplicacoes e inv. Financeiros Juros e custos similares

x x x (x) (x)

Resultados correntes

X

Proveitos e ganhos extraordinarios Custos e Perdas extraordinarias

x (x)

Resultados antes de impostos

X

Imposto sobre o rndimento do exercico

(x)

Resultado liquido

X

Convirá também em certas situações criar um linha a seguir ao custo das vendas e prestações de serviços para os custos industriais não não incorporadsos , pelas razões que se referem no capitulo 3. Salientamos que à terminologia tradicional de custo industrial dos produtos vendidos e lucro bruto correspondem no POC, respectivamente, custo das vendas e resultados brutos.

1.2.3.3-Evolução dos custos nas empresas Industriais No esquema constante da pagina seguinte apresenta-se a evolução dos custos industriais. Fazem-se despesas com a compra de matérias. Enquanto se encontram em armazem não surgem como custo do produto, que aparece com o seu O valor dasdebitam-se matérias consumidas conuma nsumidas assim, um custo do consumo. produto. Geralmente contaé,

 

denopminada “fabricação” todos os custos imputáveis aos produtos fabricados . é esta conta que fornece fornece os elementos necessários necessários para se determinar o custo unitário dos produtos fabricados. A construção das instalações fabris e a aquisição do equipamento e de outros elemenmtos do imobilizado ocasionam inicialmente inicial mente despesas que irão originar, à medida que são utilizados, custos ( amortizações) dos produtos fabricados. Envolução dos custos a nas empresas Industriais Existencias   de matérias Fabircacao (existencias de produtos em curso)

Imobilizações Aquisição de fornecimento s e services externos, custos com o pessoal e outros custos referents à função industrial

Existencia de produtos acabados

Custom industrial dos produtos vendidos

Custos deferidos

Gastos gerais de fabrico

Unico estádiop de custos

Tres esdádios de iventariação de despesas antes da sua transaformaçao em custos

Há que requerer à aquisição de out outros ros bens e serviços, como mão de obr , seguros, trabalhos diversos de terceiros, etc. Portanto, todos os bens e servicos consumidos ou utilizados no fabrico do produto implicam custos que consideramos custos dos produtos e que são debitados à fabricação.

 

Ha alguns gastos que, identicamente ao que se verifica com as matérias primas , nãoconstituem pelo menos totalmente, custos dos produtos fbricados do periodo em que se verifica a despesa. Cntabilizam-se , assim, numa conta de custos em suspenso, geralmente denominados custos antecipados e que o Plano Oficial de Contabilidade desigan de Acrescimos e deferimentos. É o caso, por exemplo , dos segurosem devias incêndio. Pode haver produtos de fabricono fim do periodo. Se assim acontecer , os custos debitados na conta de fabricação respeitam não só aos produtos acabados acabados no período mas também aos que , no fim do periodo, se encontram por terminar. É preciso p reciso distinguir os que se referem a uns e a outros. O custo c usto dos produtos acabados é transferido para a respectiva conta de existencias, restando na conta conta de fabricaçao os que respeitam aos produtos em vias de fabrico. Finalmente aproxima-se o termo d ciclo produtivo, com a venda. O custo industrialdos produtos vewndidos durante o periodo transfere-se para a conta de resultados respectiva designada “ custo industrial dos produtos vendiodos” ou custo das vendas.

1.2.3.4-Delimitação do custo industrial O ciclo produtivo da empresa começa com a compra das matérias e termina , no que respeita à fase de fabricação, com o acabamento do produto. O custo industrial deve incluir to todos dos os gastos referentes a esta fase do ciclo. No que respeita às matérias, devem considerar-se no custo industrial todos os gastos suportados para as ter em condições de serem consumidas na fabricação: o custo de factira, gastos de transporte e outros( directos, ect.) até à fabrica e a descarga, recepção e arrumação nos armazéns. Enquanto não são coinsumidas, as matérias ocasionam gastos deconsioderar armazenagem que do lheseu devem ser imputadas em, finalmentew, há que o custo transporte aos locais de consumo. Todos aqueles custos relativos às matárias são custos industriais. Mas o custo industrial do produto não se limita ao custo das matérias, da mão de obra obra e de oputros gastos especificamente ocasionados pelo fabrico do produto, produto, pois inclui também uma uma quota part partee dos gastos comuns a todos os produtos, como sejam ocasionados pelos serviços auxiliares ou de apoio à fabricação. Constituem exemplos os custos relativos à planificação da produção , oficinas, serviços administrativops da fabrica, direcção fabril, etc. No estágio final da produção temos os custos com a embalagem dos produtos. Com frequencia acontece que se podem distinguir distingui r duas

 

Embalagens: aquela em que o produto é acondicionado logo que é acabado e uma posterior para expedição. Se o produto não pode ser armazenado sem a embalagem embalagem e esta é feita na fábrica sob a responsabilidade do director fabril, é considerada custo industrial. A segunda, feita na altura da expedição para o client, sobr responsabilidade do director comercial, é considerada custo de distribuição. Os produtos acabados existentes em armazem no fim de cada periodo contabilistico são valorizados pelo seu custo industrial. Assim, só os custos industriais são oinventariáveis ou seja, estes são considerados na valorização das existencias de produções.

1.3- Custos, despesas e pagamentops. Proveitos, receitas e recebimentos.

1.3.1-custos e proveitos de periodos Convirá relembrar estes conceitos, que têm bastante importancia para uma determinação esquematicamente correcta dos resultados. Representwemosa a actividade da empresa Circuito Real Aprovisio namento

Fabricaçã o

Vendas

Cliente

Fornecedores de matérias

Caixa/bancos Pagamentos

Circuito Monetário

recebimentos

Como verificamos , podemos distinguir dois circuitos na actividade da empresa: O real ( relacionado com os bens e servi,cos) e o monetário ( que tem a ver com o pagamento desses bens e serviços). A todo o fluxo real ( do do exterior para a empresa ou da empresa empresa para o exterior) corre sponde umreal fluxoem monetário de sentido inverso. Podemos corresponde dividir o circuito tres partes

 

Parte 1_ Fluxos de bens e serviços do exterior para a empresa; Partre 2- Fluxos de bens e serviços dentro da empresa Parte 3- Fluxo de bens e serviços da empresa para i seu exterior. Quanto a parte !- note-se que o periodo em que se verifica o fluxo real (obtenção de matérias, de equipamentos, de mão de obra, etc.) pode nãoperiodo coincidiremcom que quereal, se vwerifica o flyuxo monetário. mo No queaquele se dá oem fluxo nasce a obrigação denetário. pagar e ao respectivovalor chamaremos despesa do período. No periodo em que se dá o fluxo monetário , verifca-se o pagamentop. Ora, pelo que acima se refere, o periodo em que se verifica a despesa pode não ocincidir com aquele em qe se verifica o pagamento. Acresce que o periodo em que se verifica v erifica a despesa pode não coincidir com aquele aquele em que deve ser considerado como componente negativa do periodo, como custo do periodo. Exemplificando, todos os gastos verificados com a fabricaçao do produto só são considerados custos do periodo em que o produto é vendido. Analogicamente periodo em que s e verifica se fluxo real pode não ser o mesmotambém em queo se dá o fluxo monetário, Nooprimeioro primeior o caso nasce o direito de receber, verifica-se verifica-se a receita, e no segundodá-se o recebimento. O periodo em que se verifica a recewita pode não coincidir com aquele em que se dá o recebimento. Tambem o periodo em que sew verifica a receita pode não coincidir com aquele em que o respectivo valor val or deve ser considerado como componente positiva do resultado, como proveito do periodo. Os custos e os proveitos respeitam pois a factos económicos enquanto que as despesas e receitas se s e referem a factos financeiros. Por conseguinte, só os custos e os os proveitos devem ser considerados para efeito de apuramento de resultados. A sopma algebrica dos custos e proveitos prejuizo). de certos periodos é o resultado do periodo( lucro ou Para efeitos de controlo da gestão e de cumprimento de obrigações legais e estatutários temos de determinar os resultados da empresa relativamente a períodos regulares de tempo. No entanto, a actividade da empresa não cessa para o efeito e raramente todas as operações se realizam completamente c ompletamente dentro, resultando existirem, no fim deste, operações em curso. Assim, o porincipio de especializaç~ao dos exercicios4 prescreve que para se apurarem os resultados se proceda a cuidadosa distição dos custos e proveitos que respeitam ao periodo, pois só estes devwem entrar naqueles caculos. Diz-se neste caso que a contabilidade 4 Designados no POC por principio da especializaç~ao ( ou acrescimo)

 

funciona em regime de competência económica e portanto o resultado liquido do periodo é a diferença entre os proveitos realizados no periodo e os custos que foi necessário suportr para os obter. O periodo em que nasce a obrigação de pagar certa prestação de bens e serviços efectuada ( periodo em que a correspondente despesa é escriturada) , como vimos , com aquele emcomo que essa despesapode devenao ser coincidir considerada( p elo pelo menos totalmente) elemento negativo do reultado. Paralelamente, vimos o termo receita, que se verifica quando nasce o direito de receber. Fala-se em regime regime de competencia financeira quando os resultados do periodo são determinados através da soma algébrica das despesas e receitas desse período , procedimento que, como vimos, não deve ser adoptado. Vimos também que custo e despesa ( como proveito e receita) não são sinónimos e o mesmo acontece entre despesa e pagamento ( identicamente para receita e recebimento). Se a contabilidade apurasse os resultados a partir da diferença entre pagamentos e recebimentos, falar-se-ia em regime de caixa. Exemplificando, o seguro de incendio do edificio abrangendo o periodo de 1.12.19x1 a 30.11.19x2, que nos foi debitado em novembro/x1 e um custo do periodo que vai de Dezembro Dezembro de 19x1 a Novembro de 19x2. A renda de Janeiro/x2 de d e um armazém próprio que arrendamos, recebida em Dezembro/x1, é uma receita e um recebimento de 19x1, mas é um proveito de 19x2. Só quando se dopta o regime de competência económica se deve falar em resultados ( lucros ou prejuizos) de certo período e somente este regime merece aceitação da doutrina exigem contabílistica da própria lei. Portanto, os princípios contabilisticos que see determinem cuidadosamente os custos e proveitos de cada exercício. O que por vezes acontece é que para se s e distinguirem certos custos e proveitos, isto é, para se saber em que periodo devem ser considerados como custos ( ou proveitos) certos valores, se s e adopta o regime de caixa ou regime de compêtencia financeira. Por exemplo, quando temos um mono em armazém e o vendemos a crédito a uma pessoa que não nos opferece confiança, mas que é a única interessada na sua compra,  justifica-se que adoptamos o crtitério definido pelo regime de caixa e que, por conseguinte, só consideremos o valor de d e venda como proveito do periodo em que se verifica o recebimento.

 

1.3.2- Custos dos Produtos Para podermos fabricar os produtos que pretendemos p retendemos vender torna=se necessário consumior, sacrificar, bens e serviços ( matérias, instalações, mão de obra, etc.). Desses consumos e sacrificios nasce o produto, cujo custo unitário9 é necessario determinar, pois, entre outras finalidades, há que proceder à valorização dos produtos acabados que se encontram em armazem no fim de cada periodo. Por conseguinte, todos os custos que entram na determinação do custo industrial dos produtos são custos de produto produtoss e não custos de periodos. Só na altura em que os produtos sãop vendidos é que os custos dos d os produtos passam a ser custos de periodos. O custo industrial dos produtos vendidos é, pois, um custo de periodo. Note-se, no entanto , que, como aliás referimos, há sistemas de apuramento do custo industrial dos produtos em que se consideram alguns custos industriais industriais como cu custos stos de periodos e não custos de produtos ( gastos fixos, diferenças de incorporação etc.).

1.3.3- Custos dos periodos O que acima serefere serefere havia sido já sublinhado no esquema esquema “ evolução dos custos nas empresasa induistriais” que atrás apresent apresentamos. amos. Aquele esquema salienta também que só os custos industriais são são inventariáveis, isto e, são os unicos que se consideramna valorização das existencias. Resulta dio que acaba de se referire que os custos não inmdustriais não são inventariaveis, não entram na valorização das existencias, são custos de peridos e não custos de produtos: Vendas Custo industrial dos produtos acabados  Custos dos Produtos

Existencias de produtos acabados

Vendas

Custo industrial dos produtos vendidos = Resultado Bruto Custos distribuicao Custos administrativos Custos financeiros

= Resultado antes de impostos  

A diferen,ca entre o valor das vendas e o custo industrial dos produtos vendidos constitui o resultado bruto que deduzido d eduzido dos custos refwerentes às restantes funções da empresa ( custos de distribuição . adminstrativos e financeiros) proporciona o resultado corr corrente ente que corresponderá ao resultado antes de impostos se não houverem custos e proveitos financeiros nãp afectos à exploração e custos e proveitos extraordinarios.

Custos e o seu controlo O controlo dos custos da empresa exige que tenha de se efectuar a sua classificação e apuramento sob uma tripla perspectiva:  Classificação por centros de responsabilidade  Classificação por actividade  Classificação por Natureza Esta classificação tripartida dos custos não tem apenas interesse para efeitos dde controplo mas também para a tomada de decisões e planeamento.

2.1-Classificação por centros de responsabilidade

2.1.1. Centros de responsabilidade Uma empresa organizada encontra-se dividida em sewgmentos organizacionais, constituindo cada um deles um grupo humano de maior dimensão dispondo dos meios materiais necessarios para exercer as funços e atingir os objectivos que lhew foram superiormente definidos. O segmentop organizacional é comandado por uma única pessoa, que responde perante p erante uma autoridade superior. Assim, nas empresas bem organizadas, mesmo relativamente a uma pequena àrea sabe-se quem respoinde directamente pelas actividades dessa àrea. Por outro lado, conhece-se perante quem aquele responsavel directo responde quanto à forma como foram conseguidos os objwectivos assinalados. No topo desta hoerarquia encontra-se a administração ou gerencia da empresa, que por sua vez responde perante a assembleia de socios. O organigrama seguinte revela de forma esquemática quais os segmentos organizacionais em que se encontra dividida a Moldex, SA deixando antever quais as funçoes que a cada um cabem e também quem são os responsaveis. Salienta que a responsabilidade é

 

acumulativa quando se parte dos segmentos mais desagregados para os agrupamewnmtos destes. No nosso organigrama o chefe de fabricação fab ricação tem que responder pelas actrividade das Oficinas, Montagem e Acabamento e o director industrial , p[or sua vez , tem tem a rsponsabilidaDE rsponsabilidaDE LIGada a todo o sector industrial, que além da fabricação engloba o Gabinete de Estudos e o Planeamentpo e Controlo de produção. Organograma da Moldex, SA Administracao 1

Direcao Aprovisionam ento 1

Direcao Pessoal 3

Direccao adm. E Fin. 5

Direwccao Industrial 4

Planeamentp o e controlo de Produçao 43

Gabinete de Estudos 41

Fabricacao 42

Oficinas

Montagem

Acabamento

421

422

423

 

Acontabilidade analitica deve determinar os custos raltivamente a cada um daqueles rectangulos do organograma, analisá-los e transmiti-los aos responsáveis respectivos com vista a que possam controlá-los, verificar a sua adequação aos objectivos defionidos e também a outros fins de gestao. Tudo isto deve ser feito com uma periodocidade adequada, que é geralmente o mês. Como é obvio, a periodicidade mensal demasiado para se No poderem controlar adequadamente algunsa édos custos dolonga segmentop. entanto , a contabilidade analitica não é o unico sistama de informação para efitos de controlo e geralmente os reponsáveis dispõem em períodos mais curtos de informações sobre os custos tecnólogicos verificadops. Sintetizando o que se referiu, tenha-se presente que os custos ocasionados pelo funcionamento dos divwersos orgãos da empresa devem ser repartidos por centros de responsabilidade, correspondendo cada um deles aos diversos rectangulos dewfinidos na estrutura organica da empresa e nopmeadamente no seu organograma.

Repartição dos Custos de Funcionamentp por Centros de rsponsabilidade Centro de responsabilidade A Custos de Funcionamento Centro de responsabilidade B

2.1.3- Centros de Custos A analise dos custos de determinado cde ntro de responsabilidade – que consiste nop seu relacionamentop com os outpouts dop centro- e a sua imputação nem sempre são possiveis sem se decompor o centro de responsabilidade em unidades contabilisticos que designamos por centros de custos. Assim, a unidade primária de determinação dos custos de certo segmento organizacional nem sempre é o centro c entro de responsabilidade mas sim parte deste, o centro de custos. Decomposição dos Centros de Responsabilidade em Centros de Custos Centro de Custos A Centro de Responsabilidade A

Centro de Custos B

 

2.1.2-Plano de contas e centros de custos O plano de contas da empresa dewve pois responder àquela necessidade de det determinaç~ao erminaç~ao dos custos por centros de responsabilidadwe, eventualmente eventualmente decompostos por centros de custos. No nosso exemplo da Moldex, SA, e sem desejar levar mais longe neste momento a concepção do plano, convirá exemplificar a codificação dos diversos centros de custos. Teriamos, por exemplo: Centros de Responsabilidade

Administracao 11- Corpos socias

12-Servicos de Apoio 121-Planeamento

Centros de Custos

1101-Assembleia Geral 1102-Administracao 1103-Conselho Fiscal 1211-Direccao de planeamento 1212-Estudos 1213-Planos 1214- Controlo dos Planos

122-Controlo de de G Ge estao 123-Secretariado

1221-Controlo d de e Ge Gestao 1231-Secretariado

2- Direccao de Aprovisionamento

2001- Direccao de Aprovisionamento 2002-Gestao de stocks 2003-Armazem 2004- Compras ………………………………………………… 3-Direccao de Pessoal 3001-Direccao de Pessoal ………………………………….. 4-Direccao Industrial 4001-Direccao Industrial 41- Ga Gabinete d de eE Es studos 4101-Concepcao d do op prroduto 4002-Orcamento 400342-Fabricacao 421-oficinas

4211-Metalurgica Pesada 4212-Metalurgica Ligeira 4213-Lancamento da Producao 4214………………

O exemplo salienta que no nosso caso a unidade contabilistica de apuramento dos custos de funcionamento da empresa – o centro de custos – éw identificada por 4 digitos. Os 3 primeiros digitos idewntificam o centro de responsabilidade de terceiro nivl, os dois primeiros dígitos os de segundo nivel e o primeiro dígito o orgao directamente depende da Administracao. Nalguns casos

 

nao se verificam aqueles diversos niveis de hierarquia, pelo que utilizamos o zero para expressar tal facto. 2.1.3- Custos controláveis e custos não controlaveis Nem sempre todos os custos agrupados em determinado centro são controlaveis pelo da responsável respectivo. Comautoridade efewito, o seu controlo pode ser apenas responsabilidade de uma hierarquicamente superior. Neste caso, convirá que na informacao sobre custos que a contabilidade analitica transmite ao responsavel do centro, se distingam:  Custos controlaveis  Custos nào controlaveis Exemplificando, o encarregado da secção metalurgica pesada pode não ser responsabilizado pelas amortizações do imobilizado de secção. Com efeito, pode nem sequer colaborar nas decisões quanto a investimento emque capital fixo daasecção. Assim, convir’a se efectue distinção entre aqueles dois tipos de custos agrupados no centro. O esquema que seguidamente swe apresenta sintentiza o qe se referiu: Centros de Responsabilidade

Centro de custos X

Centro de Custos Y

Centro de Custos Z Custos controlaveis

  Custos não controlaveis

Resumo Os custos de funcionamento da empresa devem ser determinados por centros de responsabilidade,pois devendo haver sempre um e só um responsável pelo seu controlo, necessario que este este conheça os custos que deve controlar.

 

Aquelas necessidades de controlo e de imputaçõ exigem que os custos de um centro de responsabilidade sejam determinados por centros de custos, que são as unidades contabiisticas de apuramento de custos. Finalmente, importa distinguir nos centros de custos os custos controlaveis pelo seu responsavel directo daqueles que não são controlaveis por aquele, mas sim por uma autoridade superior.

2.2- Classificação por actividades

2.2.1- objectos de custos   A empresa desenvolve actividades relativamente às quais é necessario determinar custos para efeitos de planeamento, controlo e tomada de decisoes. É necessario apurar os custos relativos àquelas actividades, ou seja , com é da nossa preferencia, por objectos obj ectos de custos:  O Produto fabricado   

 

O produto vendido A materia prima adquirida As funções da empresa  Aprovisionamento  Produção  Distribuição  Administração  Financeira Centros de custos Actividades diferencias: Produç~ao e comercialização de massas e bolachas, venda por grosso e venda a retalho, produção de bens e prestaç~ao de serviços, etc.

Como é obvio,a metodologia, os critérios e os processos de determinação dos custos por objectos não são a nossa finalidade neste momento e serão desenvolvidos ao longo desta obra. Aliás, relativamente ao apuramento do custo industrial dos produtos apresentámos já em páginas anteriores alguns aspectos introdutórios. Para já interessa ter presentwe que na concepcão do sistema de contabilidade analitica se deverá ter presente aquela aquela necessidade e que a classificação dos custos por centros de responsabuilidade deverá igualmente atende-la. Julga-se que este aspecto se encontra explicitado no número anterior, istro é, o apuramento dos custos de funcionamentop por centros de custos em conjunto com a existencia

 

de unidades de medida da actrividade desenvolvida por estes vai facilitar a repartição daqueles pelos objectos para que contribuíram. 2.2.2- Exemplo Admita-se que os custos de certo mês ( custos de transformação ) do cenro 4212-Metalúrgica Ligeira totalizaram 4.500.000,ooMT e que a medida de actividade deste é a(abreviadamente hora de mão de Hh). obra directa, que designamos por hora-homem Actividade da Metalúrgica Ligeira naquele mês foi de 3.000 Hh, que se distribuiu da forma seguinte pelas obras em curso: Obra 101-1.000 Hh Obra 105- 1.500 Hh Obra 107- 500 Hh O Custo do centro por unidade de actividade activi dade naquele mês foi o seguinte: 4.500.000MT/300Hh=1.500 MT/Hh A repartição dos custos do centro popr obras – que neste exemplo são os objectos custos é a seguinte: Obra 101 – de 1.000 Hh x– 1.500 MT = 1.500.000,00 MT Obra 105 – 1.500 Hh x 1500 MT = 2.250.000,00 MT Obra 107 - 500Hh x 1.500 MT = 750.000,00 Mt Se a obra 101 tiver sido inciada e acabada naquele mês, se houver anenas recorrido a ametalúrgica Ligeira e se o valor dos materiais ( equivalente a matérias primas ) aplicados tiver sido de 3.000.000,00 Mt, o seu custo de produção será o seguinte: Materiais 3.000.000,00MT Custos de transfoprmação 1.500.000,ooMT Custo Total de Produção 4.500.000,00 MT Custos directos e indirectos Realtivamente aos seus objectos, os custos podem classificar-se em : custos directos e custos indirectos Os custos directos são aqueles que não se vewrifdicariam se não existisse o objecto ( pelo menos em termos de medio prazo, isto é, decorrido o tempo necessario para adaptar a estrutura da empresa àquela situa,ão, que é a de não existir o objecto). Custos indirectos são custos custos comuns a diversos diversos objectos. Ewxemplificando, ao fabricar o produto a empresa consome matéwrias primas , que constituem custos directos di rectos do produto, tal como acontece com a mao de obra directa. di recta. No entantop, os custos ocasionados pelo laneamentop e controlo da produçao, que não são especificos daquele produto dado que aquele centro de responsabilidade concorre

 

igualmente copm a sua axctividade para o apoio à fabricação de outros produtos, sao custos indirectos.

2.3 – Classificação por Natureza Para efeitos de planeamento, controlo e tomada de decisoes nao basta conhecer o custo global verificado relativamente a um certo objecto de custos. Interessa que sejam decompostos por natureza, de forma a qure aquele custo global possa ser analisado e sejam conhecidas as causas das suas vafriações de perido para periodo.

2.3.1- Classificação por natureza e centros de custos Assim, relativamente aos centros de custos, interessa interessa conhecer as naturezaS DE CUSTOS QUE MAIOR PESO TÊM NO C CUSTO USTO GLOBAL. Seria obviamente insuficiente conhecxer apenas o custo global de certo mês da seccão metralúrgica Ligeira da Moldex SA. Exemplificando, os custos da Direcção Industrial da Moldex, SA podem ser apurados dentro de cada centro de custos, segundo as seguintes naturezas: Classificação por natureza Natureza de custos Materias subsidiarias e de consumo Outras materias Subcontratos-electricidade Subcontratos -cliente Electricidade Combusiveis conservacao Seguros Fornecimento e serviços diversos Impostos Salários Ordenados Horas extraordinarias Encargos s/ordenados e salarios Encargos s/horas extraordinarias

Codigo 13 19 21 29 32 33 34 35 39 49 51 52 53 55 55

Amortizações do exercicio

89

 

Repare-se que para apurar os custos c ustos por centros de custos e dentro destes pelas naturezas acima definidas, o custo é classificado através da indicaçãop do codigo do centro e depois do codigo da natureza , com segue: ABCD

XY Codigo da natureza de custos Codigo do centro de custos

2.3.2-Classificação por natureza e outros objectos de custos Tratámos da classificação dos custos por natureza relativamente aos centros de custo. Idênbtica necessidade se verifica relativamente relativamente aos outros objectos de custo, embora as descriminações por natureza variem de objecto para objecto. Se se tratar do custo industrial de um produto, convirá obter o custo das matérias primas decomposto relativamente àquelas que maior peso presentam no global. Os custos de transformação são geralmente apresentados por centros de custos.

2.4-Limitações quanto à pormenorização dos custos Na concepção de um sistema de contabilidade analítica dever-se-à ter presente que uma maior pormenorização no apuramento dos custos envolve encargos encargos que interessa comparar com os beneficios que dela resultam. Se admitimos que relativamente à Moldex acabariamos por definir 50 centros de custos e que a cada um deles corresmpoonde 20 naturezas, constatamos só para aqueles centros teriamos de dispor de 1000 contas . Aquelas haveria que acrescentar todas as restantes que permitissem atingir os objectos da contabilidade analitica. Assim existe limites à dimensÃo do sistema que soa dados pelo equilibrio entre custos e beneficios ocasionados. Apresentamos a questão em termos de custo/ beneficio, pois podera dizer-se que hoje existe meios de tratamento de dados que q ue permite o funcionamento em termos eficientes de sistemas de grande dimensão.

 

2.5- custos reais e custos basicos A valorizaçãop das prestações internas de bens e serviços origina os seguinte conceito diferentes de custos:  Custos reais  Sao os que realmente se verificam. São custos historicos determinados “ aposteriori” ;  Custos basicos  Sao custos teóricos, definidos “apriori” para val;orização val;oriz ação interna de materias, produtos e servicos prestados. Os critérios seguidos na sua definiçao pode ser de varios tipos salientando-se os custos padroes e os custos orçamentados.  Uma das vatangens dos custos basicos é revelarem-se um precioso auxiliar do controlo de gestão. O controlo de gestão será tanto melhor quanto haja possibilidade de se compararem os custos reais com os custos definidos “ apriori” com a consequente análise dos desvios mais significativos. No capitulo I referimo-nos à elaboração de orçamentos e a vantagem que apresentam para efeitos de controlo da gestão. Por exemplo o orçamento de compras definirá a que preços se prevê comprar as matérias primas durante o periodo p eriodo a que respeita o orçamento. Uma empresa que dispunha da gestão g estão orçamental pode então, no que respeita as matérias organizar a sua contabilidade analítica analítica de forma a que as aquisicoes sejam contabilizadas nas suas contas de existencias pelos preços definidos no orçamento. Assim, as materias primas consumidas serão debitadas ao produto a que se destinaram pelo preço ou custo orçamento não pelo custo real. O que se referiu para materias primas é ingualmente valido para a mao de obra, gastos gerais de fabrico e o proprio produto fabricado. Neste ultimo caso em vez de se debitar a conta e existencia pelo custo real do prodto acabado acab ado debita-se pelo custo orçamentado. Na medida que fazendo valorização daqueles movimentos a custos orçamentados estamos automaticamente a comparar os custos orçamentados e por conseguinte a calcular os respectivos desvios. Estes desvios monstram nos como é que os custos reais se comportam em relação ao custos orçamentados que constituem objectivos a atingir pelos gestores.

 

3- Os custo e a tomada de decisoes Nas organizações é necessario a todo o momento tomar decisões convista a que perdure e se desenvolvam. Grande parte destas decisoes envolve o conhecimento dos custos. Abordaremos seguidamente alguns conceitos e custos que se se relacionam com a tomada de decisões.

3-1.Impacto financeiro da decisão Numa organizaçao com fins lucrativos como é o caso da empresa privada, o principal objectivo é ter lucros. Estes traduzem se pelo aumento dos capitais proprios ou pela possibilidade da sua distribuição aos proprientários da empresa. Assim, o lucro e o aumento dos recursos financeiros proprios encontram-se estreitamente associados. Diremos que o conceito de lucro se materializa no aumento ds fundos (capitais) de que a empresa dispoe para financiar o seu activo e retribuir os capitais nela aplicados pelos seus proprietários. Por conseguinte em ultima análíse é a libertação de fundos proprios proporcionados por uma decisão que interessa medir para podermos avaliar se a decisão deve ser tomada. Assim em relação aos diversos periodos nos quais a decisão produz p roduz efeito, termos de medir o fluxo de fundos que se verificará ou seja as entradas, as saidas e a respectiva diferenças (meios libertos): Fluxos de Fundos positivos(entradas)

-

Fluxo de fundos negativos ( saidas)

=

Meios Libertos

A decisão é geralmente tomada entre alternativas possíveis , pelo que a alternativa a aprovar seria aquela em que o somatório do cash-flow dos diversos periodos fosse superior, em certas deciões a melhor alternativa pode não ser , de qualquer forma, suficientemente atraente. Porém, não é indiferente para a tomada da decisão a formsa como o cash-flow se distribui pelos periodos. Para salientar este aspecto atentemos que em duas alternativas aquele aquele somatório pode ser igual mas numa delas localiza-se no primeiro periodo e noutra no ultimo periodo. O problema resolve-se calculando o cash-flow dos diversos periodos relativamente a determinado periodo de referencia, através da adopção de certa taxa de actualizaçãop. Trata-se de determinar o valor actualizado do cash flow. No entanto, para que se determinem aqueles fluxos de caixa, torna-se de qualquer forma necessario dispor de informações adequadas sobre os custos que implicam os pagamentos e sobre proveitos relacionados com os recebimentos.

 

Vejanmos, pois, alguns conceitos de custos que interessam à tomada de decisões.

3.2- Custos diferencias

3.2.1- Decisões e Alternativas Como referimos as decisoes são geralmente tomadas perante alternativas . Um investimento de expansão fabril pode ser frequentemente decidido entre diversas alternativas, que se ligam com a capacidade de produção, a tecnologia a adoptar, os equipamentos de origem diversa, etc. A revisão do preço de venda de certo produto levará a fixá-lo entre os diversos valores possiveis, dependendo a decisão de informações sobre os seus efeitos no volume de vendas e o comportamento da concorrencia entre outros. Para se decidir entre as diferentes alternativas possiveis à que medir os resultados ( ou o cash- flow) associado a cada uma delas e compara-los. Esta comparação deve ser faita relativamente a uma das alternativas, que se toma como referencia. De qualquer forma haverá sempre duas alternativas para decidir que consistem:  Na alternação da situação que é objecto de analise;  Na manuntenção da situação ( que será alternativa de referencia)

3.2.1-Custos e proveitos diferenciais Designamos por custos diferenciais, a diferença de custos referentes a duas alternativas. Assim, designando por C1 - os cus custo toss ocasio ocasiona nado doss pe pela la alt alter erna nati tiva1 va1 q que ue sser erve ve de ref refer eren encia cia C2 - os os cus custo toss oca ocasi sion onad ados os pe pela la al alte tern rnat ativ ivaa 2 O custo diferencial (C∆) é dado dad o por: C∆ = C2-C1 Paralelamente aos custos diferenciais temos os proveitos p roveitos diferenciais . Representando por P1 -o -oss pro prove veit itos os as asso soci ciad ados os à al alte tern rnat ativ ivaa 1 P2-Os proveitos associados à alternativa 2 O proveito diferencial (P∆) “e dado por: P∆ = P2-P1 O resultado do diferencial ( R∆) será dado por: R∆ = P∆ - C∆ Vejamos a aplicação di concetio ao custo de produção .

 

Para o efeito considere-se os volumes de d e produção, Qn e Qk e os custos globais respectivos Cn e Ck: O custo diferencial, admitindo que n>K, é: C∆ - Ck Sendo imputavel ao aumento de produção Qn-Qk O custo diferencial medio é dado por : c∆ = (Cn-Ck)/(Qn-Qk) Nao sendo necessariamente igual, como se Qn c onstatará constatará custos medios de cada uma daquelas alternativas e Qk. O aos Custo marginal é o custo diferencial relativo a diferencça entre os custos globais da qquantidade Q+1 e Q: C = CQ+1-CQ

Exemplo Uma ermpresa produtora de álcool pode aumentar a sua produçvão atráves da montagem de uma nova coluna de destilação, que lhe permitirá resolver o estrangulamento existente entre aquela fase e refinação. A capacidade de produção anual passari de 2.000.000 litros para 2.400.000 litros e não existem quaisquer dificuldades na venda da produção adiocional.  A informaçãop de venda: 150,00 MT / litro de álcool;  Custos:  O aumento de produção ( 400.000 litros/ano) envolve um acrescimo nos custos globais de produção de 36.000.000 MT por ano, a que há acrescer os custos com as amoprtizaç~oes da nova coluna;  O aumento nos custos de distribuição é de d e 6.500 contos  Os custos administrativos e finacewiros mantêm-se. 

Investimentos:  

A colunacontos; e respectiva instalação envolve um investimento de 75.000 A vida económica prevista da coluna é de 10 anos.

Temos pois, em contos:  Prove Proveitos itos diferenc diferenciais iais (400.000 (400.000 litros litros x 150 150 MT  Custos diferenciais  Custos de produção  Custos de distribuição  Custos administrativos e financeiros     Amortizações  Total de custos diferenciais  Lucro diferencial

60.000 36.000 6.500 ____ 7.500 50.000 10.000

 

Conclui-se que a instalação da coluna poderá proporcionar um lucro adicional de 10.000 contos contos por ano. Tendo em conta que aquela envolve um investimento de 75.000 contos, deve-se tomar a decisão de concretizar o investimento.

3.3 Custos irrelevantes Há custos que quando se toma uma decisão se mantém invariaveis. São, pois, irrelevantes para a tomada dessa decisão, não é necessario té-los em consideraçãona preparação da decisão. Se a empresa dispõe de uma capacidade de produção sensivelmente superior aquela que está a utilizar, ha custos relacionados com a estrutura produtiva ( mão- de- obra indirecta. Amortizações, etc.) etc.) que não se alteram pelo facto de se aumentar o volume de produção. Os custos de estrrutura administrativa da empresa podem ser custos irrelevantes para uma tomada de decisão ligada com o aumento de vendas, caso não sejam afectados pelos acréscios de quantidades vendidas. Os custos efectuados no passado com a concepção de um noo produto são irrelevantes para a decisao que se pretende agora tomar relativamente ao seu lançamento no mercado, pois já ocorreram e portanto existem quer se comerecialioze ou não o produto.

3.4- Custos de oportunidade Com frequencia verifica-se que certos recursos que se encontram aplicados na empresa tem alternativas de aplicação. Esta aplicação alternativa possibilitaria proveitos que é necessario comparar com os que se estão a obter na que está a ser dada ao recurso. Assim, uma forma de verificar o interesse da aplicação actual é considerar, como custo desta, na determinação da sua rendabilidade, o proveito da alternativa, que designamos como custo de oportunidade da aplicação actual. Como exemplo, admitamos que a empresa dispõe de edificiop que serve de armazem da actividade comercial de grossista que também desenvolve. Aquele edificio pode ser facilmente arreendado arreendado a terceiros, para armazém, por 12.000 contos por ano. Na análise daquela actividade da empresa, deverá consisderar-se como seu custo de oportunidade o valor do arrendamento possivel, ou seja, 12.000 contos/ano.

 

Como é obvio, a análise podeser feita através dos resultados diferenciais, recorrendo , por conseguinte, aos conceitos de custos e proveitos diferenciais e considerando a actividade actual como situação de referencia e a hipotese de arrendamentoi como alternativa daquela. De qualquer forma, o conceito de custo de oportunidade permite permite reter que a rendabilidade dos recursos aplicados na empresa deve ser sistematicamente comparada com a de aploicações alternativas possiveis.

3.5- Relações entre custos e volume A repartição dos custos segundo o seu andamento ou variabilidade com o volume de actividade é fundamental para a tomada de muitas decisões e para análises de rendabilidade. O volume é sempre uma quantidade por periodo de tempo, podendo reportar-se ao numero de unodades produzidas ( volume de produção) ao numero de unidades vendidas ( volume de vendas) ao numero de horas de mao de obra directa ou de trabalho das máquinas ( volume de actividade de uma secção fabril). Ora o que está em causa é o comportamento dos custos em relação ao volume, que numa primeira aproximaçãa dividimos em custos fixos e custos variaveis.

3.5.1 custos fixos São aqueles que não variam quando se altera o volume ou pelo menos são pouco sensíveis às alterações deste. É o caso da renda do edificio, das amortizações (calculadas pelo método das quotas constantes), dos seguros de incendio, etc. São custos que proporcionam a capacidade para produzir ou vender os produtos. Podemos disinguir três especies de capacidade:   

Capacidade fisica, que é dada pelos edificios. Equipamento etc. Capacidade organizacional, que é a que “e possibilitada pela direcção e pelos quadros da empresa Capacidade financeira, que tem a ver com as possibilidades financeiras da empresa.

A capacidade, em qualquer daquelas tres esepcies, não pode alterar de um dia para o outro, requer periodos maiores ou menores de

 

tempo, mas sempre longos. Não é de d e um dia para o outro que construimos um novo edificio ou ampliamos o existente, que compramos e instalamos novas maqui nas, que recrutamos novo pessoal( sobretudo se se tratar de quadros e tecnicos superiores) superiores) e que pomos eses novos recursos em funcionamento. Identicamente acontece com a redução de capacidade. Aos custos fixos chamam-se tamb’em, pelo que se acaba de expor, custos de capacidae. Ap[enas se alteram, peloi menos de forma significsativa, quando aquela aquela se modifica. Alterar-se-ao quando se ampliar ou reduzir a capacidade’  capacidade’  A sua representação grafica, considerando certo perido de tempo ( por exemplo um ano) é a segunite: Custos

Custos fixos globais

0

Volume

Capaciodade

Os custos fixos mantém-se inalteraveis com variações do Volume.

3.5.2- Custos variaveis São aqueles que variam necessariamente quando q uando o volume aumenta ou diminui, mesmo que este aumento ou diminuição seja seja diomininuto. São custos que resultam da utilizaÇão da capacidade existente para fabricar ou vender os produtos. Exemplos: a energia eléctrica consumida por uma máquina máquina é um custo variàvel com o tempo de trabalho de trabalho; as comissões pagas aos aos vendedores são custos variaiveis com o valor de vendas. Quando o custo variar proporcionalmente com o volume, tratar-se-á de um custo variavwel proporcional ( as matérias-primas são geralmente custos variaveis proporcionais). Oputras vezes, a variação não é proporcional distinguindo-se dois casos:  Custos variaveis progressivosw  Custos variaveis degressivos

 

Custos variaveis globais custos Custos progressivos   Custos proporcionais Custos degressivos

0

Volume

Capacidade Instalada

Os custos variaveis globais alteram-se necessariamente com as variações do volume.

3.5.3.Custos semivariaveis São custos constituidos por uma parte fixa e outra variavel. É o caso do vendedor que tem um ordenado mensal ( parte fixa) e comissões sobre as vendas que efectua ( parte variavel). Os custos de conservação dos equipamentops são geralmente semivariaveis. Iremos considerar que se podem distinguir sempre as partes fixa e variaveis destes custos semivariaveis, que se incluem, respectivamente nos custos fixos ou nos custoa variaveis no calculo do custo dos produtos e noutras analises que faremos. 3.5.4- Interesse da distinção No que respeota a análises de entabilidade, a distinção dos custos segundoa sua variabilidade vai proporcionar , por exemplo, estudos sobre o andamento do custo dos produtos com o volume.Se estamos a utilizar somente 60% 60% da capacidade, os custos fixos o ou u de capacidade irão dividir-se por um menor numero de unidades e consequentemente os custos unitarios serão maiores. Outro exemplo de análise de rendabilidadeé o de determinacão daquantidade que é necessário vender para que a empresa não tenha lucro ou prejuizo,ou seja, em em que a margem de contribuição

 

( diferença entre as vendas e a parte variavel de custo complexivo) complexivo) será igual aos custos fixos. Exemplo ainda de decisões em relação às quais são necessários dados sobre custos separados segundo a sua variabilidade, são as que se ligam com a utilização a curto prazo da capacidade existente e que têm a ver com a conveniencia por vezes vezes existente de se vender abaixo do custo complexivo, pois a diferença entre o preço de venda e o custo variavel ainda proporciona uma margem que vai cobrir os custos fixos. Veremos também mais tarde que há sistemas de cálculo do custo industrial dos produtos que preconizam que neles se considerem apenas os custos variaveis, considerando-se os custos fixos como custos dos periodos ( custeio variavel) ou entao somente uma parte dos custos fixos ( custeio racional).

3.5.4.Exemplo O custo industrial unitário do adubo A fabricado por certa empresa é o seguinte: Custos variaveis Materias primas Nao-de-obra Gastos globais de fabrico Subtotal Custos fixos Gastos gerais de fabrico Custo Industrial

Valor  (MT)

600 10 40 650 250 900

A empresa, que fabrica exclusivamente para o mercado interno, está a trabalhar basrtante abaixo da sua capacidade e poderá vender 1.000 toneladas, para o estr estrangeiro angeiro a 1.000,00 MT. Cada tonelada exportada implica custos comerciais e administrativos ( variaveis) de 150 MT/ton. Pergunta-se se valerá apena exportar as 1.000 toneladas? Ora, o custo industrial é de 900 MT e como cada tonelad tonelad exportada envolve um certo certo custo comercial de 150 MT, MT, diremos que cada tonelada cust1 1050 MT. No N o entanto repare-se que a empresa está a trabalhar abaixo da sua capacidae e se não exportar as 1.000 toneladas, terá os mesmos custos fixos.

 

Portanto, vale a pena vender as 1.000 toneladas, pois este preço cobrirá todos os custos variaveis e sobrarão ainda 200 MT/ton, que irão cobrir uma parte dos custos fixos.

3.5.5 Variabilidade dos custos com op volume Pelo que atrás seexpôs, se considerarmos a capacidae de produção de que certa empresa dispõe em dado momento, o comportamento dos custos unitários ( custos medios por unidade produzida) com o volume de produção é o seguinte: Custos fixos medios Custos  

Custo fixo global

 

Custo fixo medio Volume

Capacidade instalada

 

O custo fixo médio decrescwe com as quantidades produzidas. Custos variaveis medios Custos Custo varuiavel global

Custo variavel medio

0 Volume

Capacidade instalada

O custo varaivel medio é constante quando todos aos custos variaveis são proporcionais. Custos totais globais Custos Custo total global Custo variavel global (proporcional) Custo fixo global   0 Volume

Capacidade instalada

O custo total é a soma do custo fixo e o custo variav variavel. el.

 

Custos totis medios Custos

Custo total medio Custo variavel medio ( proporcional) 0 Volume

capacidade instalada

Vejamos a interpretacão daqueles graficos començando pela representacao grafica dos custos globais. O custo yotal global resulta da deslocação da recta representativa do custo variavel global para a ordenada correspondente ao custo fixo global. Tal facto resulta do custo total ser a soma dos custos fixos com os variaveis. A inclinação da recta representativa do custo total , por aquela razão, igual à do custo variavel. Consideramos nesta representação custos variaveis proporcionais mas o mesmo acontece com os custos progressivos e degressivos. No que respeita ao custo medio, a curva do custo total medio obtem- se fazendo deslocar a curva do custo fixo medio, de forma a que as suas ordenadas tenham agora um valor superior correspondente ao custo variavel unitário. As curvas c urvas do custo total medio e do custo fixo médio sao paralelas e a distancia entre elas é igual ao custo variavel unitário.

3.5.6 Exemplo Acompanhamos a interpretação daqueles graficos com o exemplo da empresa adubeira atrás referida , admitindo-se para o efeito que a sua capacidade de produçao anual é de 500.000 toneladas e que:  O custo ibdustrial variavel é de 650 MT  Os custos fixos industriais são de 125.000 contos /ano

 

Calculemos custo fixo por por unidadede produto para diversos volumes de produção dentro da sua capacidade de 500.000 ton/ano. Volume de producao annual( em tons)

Custos fixos anuais(em contos)

100,000 200,000 300,000 400,000 500,000

125,000 125,000 125,000 125,000 125,000

Custos fixos unitarios(por  ton) 1,250.00 625.00 416.67 312.50 250.00

Constanta-se que , como os custos fixos fix os globais se mantem sem alteracao para os diversos niveis de utilizacao da capacidade, o custo fixo medio vai diminuindoá medida que aumenta o volume de producao. Quanto aos custos variaveis temos: Volume de producao annual( em tons)

Custosvariavewia anuais (em contos)

100,000 200,000 300,000 400,000 500,000

65,000,000 130,000,000 195,000,000 260,000,000 325,000,000

Custos Variaveis unitarios(por  ton) 650.00 650.00 650.00 650.00 650.00

Dado que consideramos que os custos variaveis sao proporcionais, o custo variavel por tonelada produzida é de 650 MT qualquer que seja o volume de producao. Por sua vez , o custo variavel global por ano será: C=Qx650 em que cm representa o custo variavel global e Q o numero de unidades produzidas, O custo total é a soma dos custos fixos com os custos variaveis, pelo que temos: Volume de producao annual( em tons)

Custos totais anuais (em contos)

Custos totais unitarios(po r ton)

100,000 200,000 300,000 400,000 500,000

190,000,000 255,000,000 320,000,000 385,000,000 450,000,000

1,900.00 1,275.00 1,066.67 962.50 900.00

 

Conclui-se que o custo total medio vai decrescendo ‘a medida que aqumenta o numero de unidades produzidas por forca de evolucao que se verifica no custo unitario. 3.5.7- Optica de curto prazo A analise que temos vindo a fazer da variabilidade dos custos é feita numa optica de curto prazo. Esta consiste em considerar a capacidade existente e verificar nesse contexto o comportamento dos custos com as variacoes de volume que pode observar-se no quadro dessa capacidade. É uma analise estáticas pois considera apenas os custos existentes em certa data e que correspondem a capacidade existente, Na optica de medio/longo prazo consideraria o tempo necessario para se efectuarem alteracoes na capacidade existente ( aumentos ou reducoes de capacidade). Sob esta optica todos os custos sao variaveis. Com efeito, efeito, o aume aumento nto ou reducao da capacidade implica altweracoes nos custos fixos e eventualmente nos custos variaveis.

4-Problemas e exerciucios

4.1- Problemas 4.1.1- Conceitos de custos e de lucros  

Indique classificacões de custos que tenham em conta as fun,cões de empresas industriais , comerciais e prestacao de servicos. Defiba o ambito das seguintes classers de custos:  Custo industriais ou de bruducao  Custo comercial  Custo economico tecnico 

Análise de componentes do custo Industrial

5-Apuramento do custo de Produção e Pricipais Contas da Contabilidade Analítica

 

5.1-Componentes do Custo Industrial dos Produtos O universo dos custos industriis na optica do produto fabricado compreende:  Custo das matérias directas consumidas (MD)  Custos referentes a mao de obra directa aplicada(MOD)  Gastos Gerais de fabricação A soma dos custos de Mao de obra directa com gastos gerais de fabrico corresponde a custos de transformação. Materia primas: São bens que se elaboram para obter o produto final- Constituem a substancia do produto acabado. Mão de o bra Directa: custo com o pessoal que trabalha directamente na fabricação do produto. Custos com pessoas p essoas cujas horas de trabalhop são imputadas directamente à fabricação do produto ( trabalhadores que dõ ponto do produto ou obra.Exclui-se os encarois com o pessoal da area industrial que tem funcoes de supervisao ( encarregados, chefes de seccao, directores, etc) ou apoio ( Direccao fabril, planeamento e controlo de producao) que se inclui nos gastos gerais de fabrico e imputados no produto de forma indirecta. Gastos Gerais e Fabrico: todos os restantes custos da função industrial, entre as diversas naturezas de custos salienta-se as seguinte:  Remuneracao e demais encargos com mao de obra indirecta.  Materiais Subsidiarias: sao materiais auxiliares de transformacao das materias primas , por exemplo, os acidos e as leveduras na industria de alcool, os fermentos no fabrico do pao.  Materiais de Embalagem: Materiais diversos como é o caso de        

materias de conservacao Agua Electricidade/ força motor e iliminação Combustivel Serviços de conservaçao e reparançao Seguros de edificios e equipamentos Impostos (contribuicao predial, autarquia,etc.) Ferramentas e utensilios de desgaste rapido; Amortizacao de edificios e equipamento

5.1.1- custos da produção acabada e da produção pr odução em vias de fabrico

 

Para determinar o custo de produção acabada é necessario verificar se há produção em vias de fabrico no fim do periodo em causa e nessa caso valoriza-la. No inicio do periodo contabilistico, que geralmentre é o mes , pode existir produçao em vias e fabrico (PVF) pelo que há que adiccionarao custo daquela os custos suportados naquele mês. Mas note-se que, se existir produção em vias de fabrico no fimdo mês (PVF) haverá que deduzoir os custos desta para encontrar os custos da produçao acabada no mês. Produção em vias de Custo fabrico no fim Producao em vias Custo industrial Industrial da do mês (PVFf) de fabrico no da produção do + = produção inicio (PVFi mês(CIPM) acabada do mês (CIPA)  

CIPA=CIPM+PVFi - PVFf 

5.1.2-Exemplo A AUTO FAZENDA dedica-se à produção de autocarros a partir de C.K.D- Chaissis Knoch Down importados. Tem uma contabilidade industrial rudimentar, registando registando em folhas folhas de obra obra o custo de produção. Dispoem-se dos seguintes elementos no mês de Abril: Produção em vias de fabrico: Descricao

Materiais Directos C.K.D. Outros Materiais Mao de obra directa Gastros Gerais de fabrico

Em 31 de Marco

Em 30 de Abril

32000 7500

35000 8200

5400

6300

7300

8600

Custos industriais do mês de Abril ( em Contos) Descricao

Materiais Directos

Em 31 de Marco

Em 30 de Abril

 

C.K.D Outros Materiais

25000 9800

Mao de Obra Directa Gasto Gerais de Fabrico

6800 9100

Vendas: Os 2 autocarros acabados em Abril foram entregues aos clientes e facturados por 53.000 contos. Custos não Industriais do mês (em contos): Descricao

Custos de distribuicao Custos administrativos Custos financeiros

Em 31 de Marco

Em 30 de Abril

2700 5100 4300

Pretende-se oo apuramento do custo industrial dos autocarros acabados e os resultados do mês de Abril.

5.1.3- Determinação do custo das matérias A determinacão do custo do produto envoplve o conhecimento do custo das matérias directas consumidas no seu fabrico, por conseguinte, o sistema de informacao da empresa deve possibilitar a quantidadede cada matéria consumida e o respectivo valor por cada m dos objectos de custos definidos. Pora atingir aqueles objectivos é necessartio implantar um sub-sistema de informação adequado, em que as matérias são controladas por inventário permanente, definir o critério de varlorização de existencias a adoptar ( FIFO, LIFO, etc.) e observar procedimentos que possibilitem a informação desejada. 5.1.4.1- Subistema de estoques de matérias Esta componente do sistema de informação de gestão é frequentemente designada por Gestão de Estoques de Matérias, possibilitando informação não só para os registos contabilisticos dos

 

movimentos de matérias e para o cculo dos custos mas também para a gestão das matérias ( aprovisionamento, controlo dos armazens, etc.). Além de outras informações , o sistema regista relativamente a cada matéria:  As quantidades entradas e o respectivo custo unitário;  As quantidades saídas e o respectivo valor por objecto de custo;  As qantidades em armazém e o respectivo valor Para efetios de contabilização o sistema deve possibilitar mapas mensais de entradas por armazém, de saídas por objecto de custo e do valor das existencias no fim do mês, com vista averificar a sua concordância com os saldos das respectivas contas. Com vista à contagem periodica das existencias, que importya efectuar para assegurar um controlo adequado, o sistema sistema deve possibilitar listagens por localizações. Por outro lado, o sistema fornece informações para gestãoi das existencias e do aprovisionamento nomeadamente, p ponto onto de encomenda, estoque minimo, quantidade a encomendar, frnexcedores anteriores e respectivos preços. Vejamos de forma muito sumária como é obtida a informação necessária ao custeio dos produtos.

5.1.3.1 Entradas de matérias   O Ficheiro de estoques ´inicialmente mopvimentado pelas p elas entradas em armazém , cujo documento de suporte s uporte pode ser do seguinte tipo. Guia de Entrada

Visto

Fornecedor____________________ 

Numero

Empresa Guia de Remessa_____________

Artigo Codigo

Designacao

Visto Armazem_____________   Un. Fisica

Quantidade Facturada Recebida

Data Custo Unitario

Valor  

 

 

5.1.3.2- Saidas de Matérias O ficheiro de estoques é movimentado pelas saídas de armazém através da requisição emitida pelo serviço que as consome, que pode ser o seguinte tipo: Requisição Empresa

Requisitante_________________________________________  Produto_________________________C. Custos________________ 

Visto

Armazem_____________ 

Artigo Codigo

Designacao

Visto

Un. Fisica

Quantidade Pedida Fornecida

Custo Unitario

Na requisiç~ao indica-se, como podemos observar , o objecto de custo relativamente ao qualse pretendem determinar os custos das matérias consumidadas, que são o produto fabricado fabricad o se se tratrar de matérias directas ou o centro de custos no no caso de materias que não são imputadas directamente aos produtos a custear ( matérias primnas subsídiarias e matériais diversos fundamentalmente) Assim, pelo procedimento das requisições obtém-se mensalmente os custos das matérias consumidas por produtos e centros de custos.

Numero

Data Valor  

 

Por vezes acontece que no fim do mês existem nos locais de produçãomatériasque não formam ainda laboradas, pelo que o procedimento habitual para corrigir o valor das requisições efectuadas e encontrar os consumos do mês, consiuste na emissão de uma guia de devolução onde constam as quantidades naquela situação, servindoa copia desta guia como requisiçãoa processar no primeiro dia di mês seguinte.

5.1.3.3 Movimentos O sistema possibilita por conseguinte listagem com os movimentos verificados em cada artigo e o estoque à data, pode ter o seguinte “lay out” 

  Movimento de Existencia

Empresa

Designacao___________________  Guia de Unidade Fisica Fis ica___ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ___

Visto   Data

Codigo Codigo___ ______ ______ ______ ____  _ 

Armazem Data

Entradas

Doc

Saidas Existencias

Quant.

C. Unitario

Quant  

5.1.3-4- Valorização das Entradas

C. Unitario

Quant.

C. Unitario

Valor  

 

Como já referimos no capitulo 2, o custo unitário das materioas entradas em armazem deve considerar todos os custos externos que foi necessário suportar para obter, nomeadamente o preço pago ao fornecedor, encargos com transportes e seguros, direitos aduaneiros e taxas alfandegarias no casop de bens importados. Por outro lado, embrora dependendo dos critériosa de custeio, c usteio, a valorização das matérias entradas pode ainda incluir custos internos da empresa, como sejam os de d e descarga, recepção, controlo de qualidade e armazenagem. Como Como regra geral, diremos que os custos variaveis de valor significativo devem se incluir no custo unitário de entrada. Se foirem custos fixos, a sua inclusão depende por um lado do sistema de custeio9 da produção e por outro do critério de imputação às materias daqueles cusgtos. Quanto ao primeiro far-se á a imputação se a empresa adoptar o custeio total ou racional, mas não trabalhar com o custeio variavel, uma vez que por este sistema não incluem os custos fixpos no custo induystrial dos produtos. No que respeita à imputação dos custos de armazenagem, os criterios mais correntres são os seguintes:  Imputação com base no espaço e o tempo de ocupação do artigo;  Imputação em funcão das quantidades entradas ou das saídas de armazém;  Imputação em função do valor dos artigos entrados ou saídos de armazém; O critério do espaço ou tempo ocupado, embora seja o mais racional, não é o mais adoptado por ser algo pasado em termos administrativos e, por conseguinte, poder não ser aconselhavel em termos da análise custosa/ beneficios. O critério das quantidades é igualmente adoptado parsa imputação dos custos dos armazens de matérias primas em que os diversos artigos armazenados ocupam sensivelmente o mesmo espaço e tem uma rotação não muito diferente. O crterio do valor é adoptado nos restantes casos, ou seja quando se trata de armazenágem onde se guardam artigos com caracterisiticas muito diferenciadas no que respeit ao espaço que ocupam e à sua roitação. A ocupação entre critérios baseados nas entradas ou nas saídas te tem ma ver com a regularidade de cada uma delas, ou seja, apta-se pelko criterio das entradas se se verificar ao longo dos meses uma entrada mais regular no aprovisionamento do que nos coinsumos. Uma empresa que se abastecesazonalmente , como acontece com agroindustrias, fara a imputação em função dos consumos.

 

Repare-se que só no casop de se s e adoptar um critério de imputação dos custos de armazenagem em função dos artigos entrados é que estes custos serão considerados na determinação do custo unitário das matérias entradas e, por conseguinte, entrarão na valorizaçãio v alorizaçãio das existencias. 5.1.3.5- Valorização das saídas Para valorizar as existencias de matérias e consequentemente custear as saídas de armazem( consumos) , e necessário definir o respectivo critério de valorização.os mas frequentes são: Custo espe”ifico, custo medio, FIFO, LIFO, NIFO, Custo orçAMENTADO, custo padrao. O estudo destes critérios, dos principios que devem informar a sua escolha e das normas de indole fiscal quue os regulam não serãop tratados nesta obra por ser matéria mais estreitamente associada à contabilidade geral.

5.1.4- Determinação do custo de Mao de obra 5.1.4.1- Objectivos Trataremos agora da segunda componente do custo industrial ind ustrial dos produtos que é mão de obra directa. No entanto, as questões que abordaremos são na sua generalidade aplicaveis à mão de obra indirecta. O apuramento desta parcela de custo envolve por um lado a determinação do tempo de trabalho de cada trabalhador, medio em horas- que se designam horas homem e se representam abreviamente por Hh- por produtoe, por outro, outro, o conhecimento do custo horário. De forma mais geral, para abrangermosa tam,’em a mãop de obra indirecta, diremos que pretendemos conhec3er os tempos de trabalho por objectos de custo . Aqueles tempos multiplicados pelo

custo horário respectivo permitem-nos determinar os custos com pessoal por objectos de custo, que são os produtos e centros de custos.

5.1.4.1-Tipos de remunerações Podemos classificar as remunerações em fixas e variaveis. São remunerações fixas:  A remuneração mensal ( ordenado)  O subsídio de ferias: Qualquer trabalhadoir tem diretio depois, de 12 mesesw de trabalho, a 30 dias de ferias e um subsidio de ferias equivalente à remuneração mensal.

 

O subsidio de Natal: depois de 12 meses de trabalho há direito a um subsídio enquivalente à remuneração mensal.  Pelo exposto, o trabalhador recebe dursante 12 meses de trabalho uma remuneração anual equivalente a 14 meses ordenados. Além daquelas, existém por vezes outras remunerações fixas, como sejam o subsídio de isenção de horário de trabalho e a gratificação para falhas de caixa. No entanto, entanto, a empresa pode fixar outras remunerações que não são obrigatorias segundo a lei. O contrato colectivo ou acordos de trabalho da empresa podrãlo prever outras remunerações, como por exemplo subsidios pela prestaçvão p restaçvão de trabalhos em turnos. Dos diversos tipos de remunerações variaveis , salientamos:  Remuinerações pela prestação de trabalho para além do horario normal, geralmente designado de horas extraordinarias;  Comissões sobre vendas ou compras;  Prémios de produtividade



5.1.4.2- Encargos sobre remunerações

Sobre as remuneraçoes pagas pela empresa, esta suporta segundo a lei geral os seguinytes encargos, geralmente g eralmente designados de encargos patronaios:  24.5% para segurança social, existindoi situações particulares com taxas inferiores;  Seguiros de acidentes de trabalho e doenças profissionais, cuja taxa é variavel com os sectores de actividade. Também os contratos colectivos ou os acordos de trabalho podem estipular outros encargos obrigatórios, como subsídios de refeições e susbsidios de transporte. Acresce que além das remunerações e de d e encargos referidos, podem existir outros tipos de encargos, obrigatóriosa ou facultativos, como sejam encargos com creches, refetorios, pensõres de reforma e de inbvalidez, refeições etc.

5.1.4.3-Descontos sobre remuneraçõpes Sobre remunerações pagas aos trabalhadores, a entidade patronal deve efectuar os seguintes descontsos:  11% da remuneração bruta para a segurança social;  Retenção da IRS, que depende do nivel de remunração da pessoa e da sua situação familiar; 

4.5% da remuneração para imposto de selo.

 

Todas as retenções devem ser entregues pela empresa do Estado. Pode r-se-ão descontar no caso concreto outros valores, como por exemplo prestações de empré empréstimos stimos concedidos pela empresa e refeições.

5.1.4.4-Sub-sistema de gestão do Pessoal As remuneraçõesd e os custos com o pessoal p essoal por objectos de custo são normalmente obtidos a partir do do sub-sistema de gestão do pessoal, que possibilita além daquelas muitas outras informaçõesnecessáriasà gestãodos recursos humanos da empresa. Em termos muito genéricos e apenas na parte que nos interessa, diremos que temos de ter conhecimentodos tempos de presença e de trabalho da pessoa, devendo estes ultimos ser desagregados por objectos de custo. Estas informações são obtidos atraves de foilhas de ponto, carões de pont ponto o ou outros outros meios. Apresentamos em seguid um exemplo de uma folha de ponto:

Folha de Ponto Empresa

Visto

Periodo

Visto  ____/____/___  Trabalhador n•_____________ Nome_________________ 

Data

Tarefa

____/____/____  Nao imputavel Totai Codigo Tempo

◘Indique no cabecalho de cada coluna o codigo do produto ( ou da seccao) ◘ Na coluna de tempo nao imputavel indique a situacao em causa com os seguintes codigos: (1)Falt (1)Falta a de trabalho, (2) avaria de maquina (3) acidente.

 

Assim , atraves da folha de ponto ou de outro meio , conhece –se qual o tempo de presença do trabalhador , o que permite calcular a remuneração que lhe é devida. Por outro lado, aquele tempo de presença encontra-se repartido pelos produtos ou centros de custos em que trabalhou ( tempos de trabalho) e por por paragens, paragens, devidas a faltas de trabalho trabalho ou outras outras causas. Conhecidos os tempos de trabalho por produtos, podemos podemos agorwa determinar, conhecendo conhecendo o custo horario do trabalhador , remuneração e encargos a imputar ao produto ou ao centro centro de custos.

5.1.4.5-Custo Horario O custo horario deve incluir não só a remuneração mensal do trabalhador mas também as restante4s remuneraçõpes fixas fix as e todos os encargos patronais. Dividindo este custo global pelo número de horas de trabalho, teremos o custo horário. Vejamos como calcular aquele custo global, admitido que os ordenados da emprersa são de 1.000 contos/mês: A-Ordenados durante o periodo de trabalho; 11 meses @1000 B-Encargos Sociais: Remuneracao durante as ferias ( 1 mes) Subsidio de feria ( 1 mes) Subsidio de natal( 1 mes) Seguranca social: 24.5% s/14000 Seguro de A.T e D.P. Outros encargos ( refeicoes, Formacao , etc.)  

110,000.0 0  

1,000.00 1,000.00 1,000.00 3,430.00 280.00 990.00 7,700.00

C- Taxa de encaros sociais (A:B)

0.70

Os encargos sociais são obviamente determinados numa base previsional, dado que não são inteiramente conhecidos quando efectuamos o cálculo. Continuando o nosso exemplo, admitindo que op trabalhador auferiu o ordenado mensal de 81.000 MT e trabalhou no mês 100 horas para o produto A e 50 hporas para o produto B, temos: Custo Global Ordenado Encargos sociais (70%)   Custo Horario Custo Global : n• de horas de trabalho

 

81,000.00 56,700.00 137,700.00

918.00

 

Imputacao aos produtos Produto A- 100Hh@918 Produto B- 50Hh @ 918  

91,800.00 45,900.00 137,700.00

Como vimos,sociais tem dee se determinar numa baseraodeordenado estimativa a taxa de encargos adiccionar mensalmente a fim de se poder dispor do custo global do trabalhador. Este foi depois dividido pelo número de horas de trabalho ewfectuadas para se encontrar o custo horario. Quando ocorrem ocorrem remuner remunerações ações variaveis, a remuneração remuneração e os encarhgos específicos respectivos ( segurança social) são debitados pelos custos reais ao ob jecto de custo que as originou. 5.1.4.6- Determinação por centros de custos Com frequencia não se determina o custo horario de cada trabalhador mas sim o custo , ( quanbdo não há grandes assimetrias nos oprdenados) - oumedio o cvusto da Hh equivalente de todos os trabalhadores de um centro de custos. Os p[rocedimentos são identicos aos que atrás referimos ou seja: s eja: 

 

Partindo dos ordenados totais do mês do centro de custos, adicciona-se-lhes a percentagem dos encargos sopciais e encontraencontrase desta forma forma o custo global do pessoal. Dividindo aquele cust global pelo número número Hh trabalhadas distribuidas por produto, centro de custos, temos o custo horario; Como se dispoõe daquele número hh trabalhadas distribuidas por produto, multiplicando o n• de Hh de cada um destes pelo custo horario encontramos os custos com pessoal a imputar a cada produto.

Se houver sensíveis assimetrias nos ordenados do centro, pode-se trabalkhare com Hh equivalente. Para exemplificar, admitimos que num centro de custos existem 3 categorias profissionais com seguintes ordenados:  Categoria 1: 96000 MT  Categoria 2: 80000 MT  Categoria 3: 56000 MT Reportando-se a hora equivalente à categoria 2, repare-se que 1 hora de trabalho da categoria eda quivale a 1,22,horas da categoria 2e1 hora da categoria 3 a 0.71 equivale categoria pois são aquelas as

 

proporçoes em que se encontram os seus seus orfdenados . Desta formsa, podemos traduzir as horas de trabalho de cada categoria em horas equivalente à vcategoria vcategoria 2, como como segue com as horas trabalhadas em certo mês:

Categoria 1 2 3  

Hh trabalhada s

Relacao de equivalenci a

600 800 1000

1.2 1 0.7

Hhequivalente s 720 800 700 2220

5.1.4.7- Contabilização Como vimos, os custos que atrás designamos de encargos sociais são debitados aops objectos de custos atraves de uma percentagem do ordenado. Trata-se de um valor teorico ou estimado dado que os encargos reais não são conhecidos quando se fez a imputação. Assim, temos necesidade de uma conta, geralmente designada de “ Encargos a Repartir” – “Encargos Sociais” que é debuitada pelkos encargos reais, no momento em que ocorrem, ocorrem, e só por mero acaso se verificará a coincidencia entre os encargos reais e os imputados, verificam-se diferenças de imputação que são transfewridas periodicamente para a conta “ custos industriais não incorporados”.  

5.1.5- Determinação da Quota de Gastos Gerais de Fabrico Como vimos, não existem em principio dificuldades de maior no apuramento dos custos de matérias primas e de mão de obra directa a considerar no custo do produto. Com efeito, trata-se de custos directos dos produtos. Com os gastos gerais de fabrico não se passa o mesmo, pois neles são fundamentalmente englobados gastos que são comuns aos diversos produtos que se fabricam. Por esta razão, tem de definir-se critérios de imputação ( de distribuição ou repartição) dos gastosd gerias de fabrico verificados no periodo pelos pelos produtos produtos fabricados nesse periodo. periodo. Recorre-se para o efeito às chamadas bases ou uniodades de imputação. Tomadndo como exemplo de base de imputação a mãode-obra dire3cta medida em horas e as matérias primas consumidas ( medidas em quantidades) as unidades de imputação

 

correspondentes são respectivamente a hora de trabalho e a unidade ( Kg, litro, etc.) de matéria consumida. 1. Exempl mplo Admitamos que os gastos gerais de fabrico de uma empresa, em Novembro, totalizaram 500.000 MT e que a imputação se faz através do número de horas de mão de obra directa. Fabricaram-se três produtos, denominados A,B e C e a mão de obra directa do mês totalizou 10.000 horas, assim distribuidas:  Produto A – 5000 Hh  Produto B – 3000 Hh  Produto C- 2000 Hh A distribuição dos gastos Gerias de fabrico pelos produtos faz-se proporcionalmente ao número de horas de mãp de obra directa, com o segue; Coeficiente de imputação = GGF do mês/ N• horas de MOD= 500.000 MT/ 10.000 Hh= 50 Hh Portanto, a quota de gastos gerais de fabrico a considerar no custo de cada produto será:  Produto A: 5000 Hh @ 50 MT= 250.000 MT  Produto B: 3000 Hh @ 50 MT = 150.000 MT  Produto C: 2000 Hh@ 50 MT = 100.000 MT Com a imputação de gastos de fabrico assi m efwectuada efwectuada , isto é , todos os gastos gerais de fabrico serem distribuidos pelos produtos atraves de uma unica base ou unidades de imputação, está-se implicitamente a admitir uma rtelaçãoi de proporcionalidade entre os gastos gerais de ffabrico abrico e a base de imputação. No entanto, sendo sendo os gastos gerais de fabrico constituídos por naturezas de custos heterogêneos e de compoprtamento diverso, raramente se verifica tal relação em todos eles. Por conseguinte, estudaremps mais tarde métodos de imputação mais convenientes, que se baseiam na repartição por grupos dos diversos gastos incluidos em gastos gerais de fabrico, escolhendo-se depois para cada um desses grupos ( centros de custos) a base ou a unidade de imputação que cnduza a uma distribuição mais adequada pelos produtos. Para exemplificarmos como se calcula o custo unitário dos produtos, consideremos alémn dos dados atrás mencionadso, os seguintes: Descricao

Custo unitario

Custo A

Custo B

Custo C

 

Produtos acabados no mes ( em Kg) Produtos em vias de fabrico ( em Kg) Materias primnas Consumidas( em Kg) M1 M2 M3 Mao de obra directa ( em horas)

10000 ---

5000 -----

4000 ----

20 MT 50 MT 10 MT

12000 3000 1000

5000 2000 ___

2000 4000

30 MT

5000

3000

2000

Os custos industriais unitários dos produtos fabricados em Novembro, determinam-se no mapa seguinte: Descricao   1-Materias directas M1 M2 M3   2_ Mao de obra directa 3_ Gastos Gerais de Fabrico

Produt

Produto A Custo Unitario

Quantidad e

Valor

Quantidade

V

Kg Kg Kg

20 50 10

12000 3000 1000

240,000.00 150,000.00 10,000.00

5000 2000 0

100,000 100,000 0

Hh Hh

30 50

5000 5000

Unidade

4_Custo Total(1+2+3) 5_Producao ( em KG)

6_ Custo Iondustrial unitario (4)/(5)

400, 400,00 000. 0.00 00 150,000.00 250,000.00 800, 800,00 000. 0.00 00 10,000. 0.00 00 80.00

5.2- Imputação dos Gastos Gerais, custo de transformação No presente número desenvolvem-se desenvolvem-se aspectos da imputação aos produtos dos gastos gerais através de fabrico. Além da imputação tradicional da globalidade dos gastos de um critério unico, existem métodos que recorrem à repartição previa dos encargos industriais por centros de custos, Trata-se de uma fase fase intermedia relativamente ao metodo das secções que só será abordado no capitulo 5.

5.2.1 -Coeficientes de imputação 5.2.1.1- Coeficientes reais A imputação dos gastos gersais de fabrico aos produtos é mais dificil de fazer do que das materias-primas e daq mão de obra , na medida em que nãoe cnhece qual o montante de d e GGF que a um produto ou uma ordemdos respeita.Asim, torna-se necessario definir o critério imputação GGF que deve ser seguido em cada caso. Esta de

3000 3000

200,0 00,000 00 90,000 150,000 440,0 40,000 00 5,000 88

 

imputação é uma relação de quociente q uociente entre os GGF de um periodo e uma quantidade ou valor que expressa a actividade do pe periodo riodo a que respeitam os GGF. A quantidade ou valor que se toma para denominador chama-se base de imputação MP,MOD, n• de hoiras de trabalho das maquinas etc.). Parte-se da hepótese que os GGF são proporcionaius ao valor ou quantidade que se toma como base.O coeficiente de imputação é assim o quociente dos GGF de um periodo pelo valor ou quantidaee expresso pela base ( por exemplo o coeficiente é 2,00 MT de GGF por cada 1,00MT de MOD). Multiplicando-se o coeficiente coeficiente pela quantidade ou valor que se tomou para base ( por exemplo, o custo da MODaplicado na o ordem rdem ou no produto) determinam-se os GGF que são de considerar no custo da ordem ou do produto.

5.2.1.2- Coeficientes teóricos Dado que não se pode, muitas vezes, aguardar pelo fim do mês para calcular o coeficiente , pois entrentato é necessario apurar o custo das ordens já acabadas e, por outro mlado, as variações nos volumes de produç pro dução ão podem podem ocasion ocasionar ar ao longo longo dos meses meses coefici coeficient entes es muito muito diferentes, usam-se com frequencia coeficientespré-determinados ou teoricos . Estes são obtidos a partir do GGF e das quantidades ou valores que expressam a base que se prevêm para o ano. A quota dos GGF a imputar a cada produto ou ordem designa-se neste ultimo caso quota teorica e no primeiro, em que tanto a base como os GGF são reais, por quota real.

5.2.1.3-Exemplo A sociedade Industrial , S.A, dedica-se ao fabrico de malas de viagem de diversos tipos. Para calcular o custo unitário das malas, abre-se para cada lote a fabricar constituído por malas do mesmo tipo uma fiocha de custo. Os GGF são imputados im putados às ordens com base aos custos da MOD aplicada em cada uma. No mês de Janeiro os GGF da empresa e a MOD correspondenmte às diversas ordens de fabrico foram as seguintes: Gastos Gerais de Fabrico

Mao de Obra directa Ordem n•1 Ordem n•2 Ordem n•3

336,000.00

55,000.00 70,000.00 35,000.00

160,000.00

Vejamos os GGF a duas imputar às ordens de produção durante o mês em causa,quais considerando hipóteses:

 

 

Que a imputação dos GGF se faz por quotas reaois; Que a imputação dos GGF se faz por quotas teóricas, admitindo que os GGF e a MOD previstas para o ano são, respectivamente, de 3.800.000,00 mMT e 1.900.000,00 MT

Na primeira hipotese o coeficient é de 336.000,00 MT/160.000,00 MT =2.1 ou seja , por cada 1,00MT de MOD imputa-se 2,10 MT de GGF. Assim temos: Ordem n•1 Ordem n•2 Ordem n•3  

55,000.00 70,000.00 35,000.00

2.10 2.10 2.10

115,500.00 147,000.00 73,500.00 336,000.00

Na segunda hipótese hipótese o coeficiente teico é de 2: GGF previstos para o ano/Custos da MOD previstos p revistos para o ano = 3.800.000,00MT/1.900.000,00MT=2 ou seja imputa-se 2,00 MT de GGF por cada 1,00MT de MOD: Ordem n•1 Ordem n•2 Ordem n•3  

55,000.00 70,000.00 35,000.00

2.00 2.00 2.00

110,000.00 140,000.00 70,000.00 320,000.00

Repare-se que há uma diferençA DE IMPUTAÇÃO DE 16.000,00 MT, pois os GGF do mês são 336.000,00 MT e só foram imputados 320.000,00 MT . esta diferença custitui um custo do mês em causa, sendo contabilizada na conta da contabilidade analítica “ custos industriais não nincorporados”.

5.2.2-Bases de imputação: sua Escolha 5.2.2.1- Bases de imputação As bases de imputação mais utilizadas são as seguintes:       

Custo dede mão-de-obra-directa; Número horas de mão-de-obra directa; Número de unidades fabricadas; Custos das matérias primas transformadas; Número de horas de trabalho das máquinas; Número de horas de trabalho do centro ou secção; Custo primo.

Como atr’as referimos, na imputação do GGF parte-se do principio de que os mesmos variam proporcionalmente com a quantidade ou valor que se toma para base. Portanto não é de forma alguma indiferente, por esta razão, a base de imputação que se escolhe, . Deverá escolher-se a base de imputação que tenha uma maior correlação com as GGF.

 

5.2.2.2- Imputação de base unica e de base múltipla A imputação dos GGF aos produtos pode fazer-se de duas maneiras:  A totalidade dos GGF é imputada aos prodtos atráves de uma única base de imputacão ( imputação de base unica)  Repartem-se previamente os GGF por gfrupos de custos com c om certas afinidades, escolhendo-se para cada agrupamentoa base de imputaçãomais conveniente ( imputação de base múltipla). Faremos de seguida uma breve apreciaçãod utilização das diversas bases possíveis no caso do métodode base única e suas vantagens e inconvenientes, No entanto , mais uma vez salientamos que o mais importante e que as variações verificadass nos GGF sejam estreitamente acompnhadas por variações da base.

5.2.2.3- Custo da Mão de Obra É uma se dassebases utilizadas , devido à simplicidade do seu cálculo: efeito, determinar o custo da MOD para apourar o custo do Com produto ou ordem, multiplocando o coeficiente de imputação por aquele custo, encontra-se a quota de GGF a atribuir ao produto. É susceptivel de aplicação nos casos c asos em que o custo de MOD tem bastante relevancia no custo do produto, ha uma unofprmidade nos salários dos diversos trabalhadores e todos os produtos ou ordens recorrem a identicas secções.

5.2.2.4- Numero de horas de mão de obra Tem o incoveniente de ser mais trabalhosa, pois poderá ser necessário determinar para outros finsteremos o numero horas de MOD aplicadas no produto ou ordem, elo que dede o determinar especificamente para ester fim. É susceptivel de aplicação quando a transformaçãi é feita fundamentalmente por MOD, apresentando em relação ao custo da da MOD a vantagem das alterações nos salarios não afectarem a repartição dos GGF e de não ser influenciada pela assimetria existente nos salariso dos diveros trabalhadores.

5.2.2.5- Número de unidades fabricadas O seu interesse limita-se os casos em que os artigos fabricados se podem reduzir a uma unidade comum( Kg, litros, etc.) e em que se pode admtir GGF são sensivelmente sensiv elmente os mesmos por cadas unidade (kg, que litro,osetc.)

 

5.2.2.6- Quantidade de matérias-primas consumidas É preferivel em certos casos à quantidadew de produtosa fabricados . por exemplo, no fabrico do açucar a partir da beterrabam como varia o teor do açucar existente nesta, é logicoque os GGF variem mais estreitamente com a quantidade desta matéria-priuma que se transformou doi que com o açucar obtido. Note-se no entanto que esta base é susceptivel de adopção quando as matérias-primas forem homogéneas e possuam uma unidade de medida comum.

5.2.2.7-Custo de matérias-primas consumidas É susceptivewl de aplicação quando o custo das matérias consumidas é a parte mais importante do custo do produto e todos todos os produtos recprrem às mesmas matérias e têm operações de transformação iguais. 5.2.2.8- Numero de horas de trabalho das maquinas. É susceptivel de aplicação nos casos em que os GGF são fundamentalmente custos das maquinas e das instalações one se encontram (amortizações, seguros, força motriz, conservação,e tc.) e a transformação dos propdtos se faz essencialmente nas maquinas. Neste caso o coeficiente de imputação de GGF refere-se a uma taxa horaria.

5.3-Imputaçao multipla A imputação de base única eenferma nferma de muitas, limitações , pois só por mero entrwe acasosetodos encontrará encontr relação de proporcionalidasde aceitável os ará GGFuma e a base de imputação escolhida. Com efeito, repare-se que alguns GGF variarão com a mão de obra directa, outros com as horas de trabalkho das maquinas, etc. Por outro lado, um produtopode recorre3r a um centro de custos em que o trabalho se encontra sensivelmente mecsanizado, outro a um centro c entro de custos bem que o trabalho é sobretudo manual. Podem mesmo todos os produtos recorrer aos mesmos centros, mas ser diferente o contributoque cada um deles dá para cada produto. Portanto, raramente, se pode recorrwere ao método de base única, sendo necessário agrupar previamente os GGF por grupos com certas afinidades e depois, para cada grupo de custos, escolhe-se a base mais adequada.

 

5.3.1- Agrupamento dos sGGF em fun,ão das bases de imputação É uma forma de freslver o probelama embroa bastante imperfeita, através da qualse englobam num grupo os gastos que se podem repartir atráves da mesma base. Vejamos um exemplo de método possivél. Os GGF são repartidos por três grupos, sendo cada um desses grupos imputados aos produtos por cada uma das bases seguintes:  Custo de MOD ou numero de horas de MOD( grupo dos GGF que variam mais estreitamente com uma destas bases, como sejam os gastos com a mão de obra indirecta etc.)  Custo das maquinas ( grupo dos GGF que variam estreitamente com esta base) ;  Horas maquina ( grupo dos GGFem relação de proprocionalidade com esta base, como sejam os custos ocasionados pelas maquinas).

5.3.2-Agrupamento dos GGF por centros de custos A produção dos bens ou serviços s erviços exige geramente o concurso de diveros departamentos ou secções. Podemos dividir estes centros em principais, principais , os que concorrem directamente para o fabrico do produto ou para p ara a prestação do serviço, e os auxiliares, aqueles cuja actividade reverte a favor dos centros principais ou de outros centros auxiliares. auxili ares. Assim o centro de custos de refinmação de uma empresa de fabrico de alcool é um centro principal, enquanto que a sua oficina de mecanica, que se ocupa da conservação e das reparações das maquinas, é um centro auxiliar. Alem dos gastos especificos ou directos dos diversos centros em que se divide a empresa, devemos ainda imputar-lhes uma parte de gastos industriais que são comuns a todos eles. A imputação dos GGF aos produtos faz-se sempre atraves dos centros principais.

5.4-Quotas Teóricas: quotas normais e quotas ideais i deais

5.4.1- Quotas normais Dentro das quotas teóricas, têm particular interesse aqueles que são determinadas a partir de coeficientes em cujo cálculo se entra em

 

conta com as condições normais de exploração, nomeadamente da produção, durante o perido. Portento, neste caso, os orçmentos que se elaboram para prever os GGF e os valores ou quantidades que se tomam para base consideramaquelas condições normais.

5.4.2-Quotas ideiais Capacidade teórica de uma instalacao é a que se determina considerando

condições ideais de funcionamento. No entanto, há sempre factores que não permitem que a capacidadeteóriuca seja atingida ( avarias, greves de pessoal, etc.) Designamos por quotas ideias as que são calculadas admitindo que a produção decorrerá de melhjor maneira, ou seja , que a unidade fabrilfuncionaráá em condições ideais. Cerca de 80 a85% da capacidae. A fabrilfuncionar susactividade, capacidade capacidade não utilizada é gasto do periodo e não do produto, consideram alguns autores e não deve ser imputadsa. São imputadas à gestão como sua incapacidade obter aprodução Todavia é controvers controverso o porque ha factoiresdealheios vontademaxima. ou capacidade dos gestores, o mercado, a tecnologia etc.

5.5- Custos de transformação versus gastos gerais de fabrico

5.5.1- Imputação segundo as horas de MOD Uma base de imputação utilizadaé o numero de horas de MOD. Ao mlongo do mes regista-se os GGF nas contas de centros de custos definidos, Processada a contabiliudade, conhecer-se-ao os GGF do mês por cadsa centro ce ntro de custos e seguidamente syuareais imputação aos produtos ou ordens com base proceder-se-à nas horas dweàMOD aplicadas no mês. Os centros de custos englobam os custos de d e transformação quwe são mimputados aos produtos com base nas horas de MOD.

5.5.2- Imputação segundo outras base ÉW preferivel registar no centro de custos em causa os custos de transformações , que sãodepois imputados aos diversos diversos produtos em função das horas de trabalho por linha de produto.

 

5.-6-Sistemas de Custeio Em todos os exemplos que até agora apresentamos, consideramos como cusos dos produtos todos os custos industriais ou de produção. Introduziremos agora métodos de custeio da produçao em que não se consideram como custos dos produtos a totalidaee ou parte dos custos fixos industriais.

5.6.1 Exemplo Admita=se o caso de uma empresa produtora de pavimentos que tem uma capacidadee de produção de 1000.000 m²/mes, custos industriais fixos mensais de 15000 contos e variaveis ( ptroporcionais ) de 200 por m². Se a empresa produzir de acrodop com a sua capacidadee , 100.000 m²/mes ,seo porn custorazoes fixo medio é de 150 e oordem custo total medio de 350/m²’ de mercado ouMT/m² de outra produzir apenas 50% da sua capoacidade, o custo fixo medio passara ser de 300 MT/m² e o custo total medio a 500 MT/m². Nesta ultima situação constatar-se-á possivelmente que o preço de venda não cobre os custos de produção. No entanto, note-se que o impacto nos resultados apresentadoss pela contabilidade da empresa do sistema de custeio que temos vindo a adoptar pode não ser tão significativo como o decréscimo da produção e das vendas parece reflectir. É que por aquele sistema consideram-se na valorização das existencias de produtos acabados quer os custos variaeis quer os custos fixos de produção. Assim os 50000 m² produzidas (50% da capacidade de produção) podem ficafr totalmente em armazem armazem no fim do mes serem valorizados por 500MT/m², ou seja 25000 contos dos quais 15000 contos são custos fixos. Constata-sae através daquele exemplo que pelo menos naquelas situações, não é conveniente considerar todos os custosa fixos industriais como custo dos produtos, ou seja, na avaliação das existencias.

5.6.2- Sistema de custeio total 5.6.2.1- custeio total completo

 

O sistema com que até agora temos trabalhado designsa-se de custeo total completo e caracteriza-se por considerarmos todos os custos industriais( fixos e variaveis) como custos de produtos. Por esgte sistema, as existencias de produtos acabados sã avaliados pelo custo total de produção. Com o exemplo anterior e para vendas de 40000 m², temos ( em custos):  

Existencias de prod. Acabados

  Custos variaveis Custos fixos

10000

Custo Industrial 25000

Fabricacao

15000 25000  ________

Custos dos produtos

(20000)  _______ 5000  ________

Custo Industrial prod. vendidos Custo m de venda s

20000

Custos do perido

Por este sistema , os custos fixos fi xos industriais, como também os custos variaveis , são custos dos porodutos., só se tornando custos dos periodos à medida que a produção é vendida. Referimo-nos apenas aos custos de produção , pois, como sabemos, os custos nãi industriais são sempre s empre considerados custos dos periodos. 5.6.2.2- Imputação dos custos fixos por quotas teóricas. Uma forma de resolver o problema que se introduziu atraves do exwemplo atrás apresentado, consite em fazer uma imputação dos custos fixos industriais às produção p rodução do mês por quotas teóricas. Exemplificando, admita-se que os custos fixos industriais orçamentados para o ano da unidade produtora de pavimento atrás referida são de 177600 contos e que a produção normal e de 960000m²/ ano. O custo medio é de 185 MT/m². Vamos ainda admitir que os custos industriais reais de d e certo mês foran de 1500 contos quanto a custos fixos e de 200 MT/m ² quanto a custos variais, tendo a p[rodução sido de 50000m².

 

O procedimento que estamos a introiduzir consiste no seguinte:  Calcular o custo da produção acabada: Custos variaveis reais do mes Quota torica de custos fixos Custo total por m²  

200 185 385

Avaliar as entradas de produtos em armazém a 385 MT/m² e as existencias finais ao mesmo custo unitário Considerar como custo do mês a parte dos custos fixos que não forem imputados à produção

Custos fixos reais Custos fixos imputados a producao Custos industriais nao imputados

15,000,000.00 9,250,000.00 5,750,000.00

Existencias e P.A

Fabricacao

Custos variaveis Industriais ( 10000) Custos fixos Industriais (15000)

Custo Industrial Prod. Vendidos

19250

10000 Custo industrial de produtos acabados

(15400) 3850

9250  ________ 19250

15400 Custom das vendas

Custos industriais não incoirporados

5750

Repare-se que os custos variaveis de produção continuam a ser custosa dos produtos, nmas o mesmo não acontece com a parte dos custos fixos industriais que não foi imputada à produção do mês. Esta parter ( 5750 contos) consitui custo do periodo e não custo dos produtos e nbão influencia o valor das existencias. É considerada custo do mês, sendo contabilizada, conm referencia à nossa lista de contas, na cnta 99.3= Custos industriais não incorporados.

5.6.2.2- Imputação racional dos custos fixos

 

Tratya-se de uma variante do d o procedimento anterior, em que os custos fixos industriais a imputar à produção resultam da coinsideração dos custos reais e da relação entre a produção rela e a que se considera normal. Represntando os custos fixos industriais do mês por Cf, a produção real por Qr, a produção normal pofr Qn . considerar-se –ao como custos fixos da produção do mês ( custos dos produtos) , os que resultam do produt dos mesmos pelo quociente entrwe entrwe a produção rreal eal e a normal. Cr = Qr/Qn E, por conseguinte, como custos fixos industriais não incorporados , ou seja como custos do periodo, o seguinte s eguinte valor: Cr * ( 1- Qr/Qn) sendo Qn>Qr No nosso exemplo ( vide daos anteriores) anteriores) sadmitindo que a produção normal seria de 80000 m²/mes teruimaos:  Custos fixos industriais a imputar à produção: • 15000x50000m²/80000m²=9375 contos ou seja 187,50 MT/m²  

Custos industriais não incoiproradops: • 15000-9375= 5625 Custos de produção acabada • Custos Variaveis M 200 MT/m² • Custos fixos industriais 187,5MT/m² ♦ Total 387,5MT/m²

As entradas de produtos acabados em armazém durante o mês são pois valiados a 387,5 MT/m²

5.6.3-Sistema de custeio variavel Os procedimentos utilizados na determinação do cusyto industrial dos produtos que temos vindo a referir consideram todos os custos variaveis de produção e a totalidade ou parte dos custos fixos. No entANTO, TEM VINDO A SER crescentemente adoptado um procedimento que consite em considerar como custos dos produtos apenas os custos variaveis de produção. Designa-se por sistema de custeio variavel. Temos, pois, em esquema: Custos variaveis industriais

Fabricação

Custo dos produtos acabados

Existencias de produtos

Custo industrial dos produtos vendidos

Cyusto industrial dos produtos vendidos

acabados Custos dos produtos

Custos industriais não

Custo m do perido

incorporados Custos fixos industriais  

O que referimos implicq que tambem a nivel do apuramento do custo das materias ( materuias primas, susbsidiarias e de consumo) se considerem apenas os custos variaveis, As existenciAS DE materrias são avaliadas apenas pelos custos variaveis. Os custos fixos com elas relacionadas, nomeadamente os custos de armazenagem, constituem custos do periodo em que ocorrem e não custos custos dos produtos.

5.6.2.3.1-Exemplo

Continuemnos com o nosso exemplo da fabrica de pavimentos , relembrando que os dadops reais do mês são os seguintes:  Vendas 40000 m² @ 680 MT / m²  Produção 50000 m²  Custos industriais do mês:  Fixos  Variaveis ( 200 MT @ 50000 m²) Não havia existencias de produtos acabados nem produtos em vias de fabrico no inicio do mês. Admitimos ainda que os custos industriais do mês foram os seguintes: Custops de distribuica

Fixos Variaveis Gastos administrativos Fxos Variaveis Custos financeiros Fixos Variaveis

500.00 1,050.00

2,000.00 50.00 2,800.00 660.00

Por conseguinte, pelocusteio varaivel temos no mês em questão:  No custo de produção Aacabada entram apenas os custos indsutriais variaveis, que foram de 200MT/m²  Os produtos acabados entrados em armazem durante o mês foram valorizados por : 200MTx50000 m² = 10000 contos  No fim do mês mês , tendo em conta que as vendas foram de 40000 m², as existencias de produtos acabados eram de 10000 m², que são avaliadas ao custo variavel de produção: 200MT x 10000m²=2000 contos.  Constituem custos do mês a totalidade dos custos fixos industriais, que foram de 15000 contos.

 

Note-se que não nos referimosa aos custos não industriais . Com efeito, qualquer que seja o sistema de custeio, são sempre custos de periodos. Convirá fazer a comparação dos valores obtidos . temos em contos: Imputacao por   

Custo da producao do Mes Custos globais Variaveis Fixos Tota Custo medio/m² Valor da producao entrada no armazem de produtos acabados Valor das existencias finais de produ duttos ac aca abados 10000 m² Custo das vendas 40000m² Custos industriais nao incorporados

Custeio total

Quotas Teoricas

Custeio racional

Custeio Variuavel

10,000.00 15,000.00 25,000.00 500.00

10,000.00 9,250.00 19,250.00 385.00

10,000.00 9,375.00 18,375.00 387.50

10,000.00

25,000.00 5, 5,0 000. 0.0 00 20,000.00

19,250.00 3,850.00 15,400.00 5,750.00

19,375.00 3, 3,8 875. 5.0 00 15,500.00 5,625.00

10,000.00 2,000.00 8,000.00 15,000.00

10,000.00 200.00

Dado que o preço de venda foi de 680 MT/ m² temos os seguintes resultados em contos:

 

Vendas Custo complexivo Custo das vendas Custos industriais nao incorporados custos de distribuicao Custos administrativos custos financeiros total Resultado ( prejuizo)

Custeio total

Imputacao por Quotas Teoricas

Custeio racional

Custeio Variuavel

27,200.00

27,200.00

27,200.00

27,200.00

20,000.00

15,400.00 5,750.00 1,550.00 2,050.00 3,460.00 28,210.00 (1,010.00)

15,500.00 5,625.00 1,550.00 2,050.00 3,460.00 28,185.00 (985.00)

8,000.00 15,000.00 1,550.00 2,050.00 3,460.00 30,060.00 (2,860.00)

1,550.00 2,050.00 3,460.00 27,060.00 140.00

O resultado do periodo nãpo é igual nos diversos sistemas de custeio. Tal facto deve-se a diferente valorizacão que é dada às existencias finais. No nosso exemplo, ha no fimdo mês estoqures de produtos acabados que fram valorizados no custeio total por mais de 3000 contos contos do que no custeio variavel. É que no custeio custeio total o valor das existencias compreende 3000 contos de custos fixos industriais ( 300MT/m²x10000m²), o que não acontece no cuseio variavel. Aquele montante é, repare-se, a doiferença dos resultados encontrados nos dois sistemas de custeio. A explicação para aquela diferença poderia ser dada de outra forma:

 

 



No custo variavel consideram-se como custos do perido todos os custos fixos industriais do mês ( 15000 contos) No custeio total consideram-se com o custo do d o periodo os custos fixos industriais correspondentes a produção vendida no period : 300MT/m²x40000m²=12000 contos. Identica explicaçãose encontraria para as diferenças de resulktados entre os restantes sistemas ,

5.6.3.2- Demonstração de resultados Com os dados do exemplo apresentados seguiidamente s eguiidamente a demonstracao de resultados que tradicionalmente se recomenda para o custeio variavel:

 

1.Vendas 2.Custo v va ariavel industrial dos produtos vendidos 3.Margerm industrial 4. Custo variavel nao industrial 5.custos de distribuicao 6.Custos administrativos 7.custos financeiros 8.total 9.Ma 9.Marg rgem em Brut Bruta aC Com omer erci cial al ( m mar argem gem de co cont ntri ribu buic icao ao)( )(33-8) 8) 10.cusros fixos 11.Custos industriais 12.Distribuicao 13-Administrativos 14.Financeiros 15.total 16.Resultados liquidos antes de impostos(9-15)

Introduçãop sobre centros de custos Método das secções

Custeio total

27200.00 8000.00 19200.00 1050.00 50.00 660.00 1760.00 1744 17440. 0.00 00 15000.00 500.00 2000.00 2800.00 20300.00 (2860.00)

 

Apuramento de custos pelo metodo de secções Custos de distribuição e administrativos

Esquema geral do método das secções Casos, problemas e exercicios.

Os Modelos, Sistemas de Apuramento do custo Industrial

Introdução Alternativas de custeio e resultados Utilização da informação proporcionada pelo custeio variavel Custeio variavel “ versus” custeio total custeio variavel e centros de custos Problemas e exercícios O metodo de apurtamen apurtamento to dos custos por obras ou por ecomendas

Custos basicos

 

Tipo de custos básicos sistema de custos orçamentados Resolucao de um caso Problemas e exercicios Produção Multipla Conjunta Custos padroes Sistema de custos padroes Utilização de custos Padroes exemplo Apresentacao de um caso Problemas e exercicoios

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