Construção - Perfeito e Imperfeito Do Subjuntivo

November 14, 2018 | Author: Samira Orra | Category: N/A
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exercicio ple...

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Construção - Chico Buarque Amou daquela Amou  daquela vez como se fosse a

E cada filho seu como se fosse o pródigo

última

E atravessou atravessou a  a rua com seu passo

Beijou sua Beijou  sua mulher como se fosse a última "ado E cada filho seu como se fosse o único E atravessou atravessou a  a rua com seu passo tímido

Subiu a Subiu  a construção como se fosse sólido Ergueu no Ergueu  no patamar quatro paredes

Subiu a Subiu  a construção como se fosse máquina Ergueu no Ergueu  no patamar quatro paredes sólidas

mágicas Tijolo com tijolo num desenho lógico Seus olhos emotados de cimento e tráfego

Tijolo com tijolo num desenho mágico

Sentou pra Sentou  pra descansar como se fosse um

Seus olhos emotados de cimento e

príncipe

lágrima

Comeu feijão Comeu  feijão com arroz como se fosse o má#imo

Sentou pra Sentou  pra descansar como se fosse

Bebeu e Bebeu  e soluçou soluçou como  como se fosse máquina

sáado

Dançou e Dançou  e gargalhou gargalhou como  como se fosse o

Comeu feijão Comeu  feijão com arroz como se fosse

pró#imo

um príncipe Bebeu e Bebeu  e soluçou como se fosse um

E tropeçou tropeçou no  no c!u como se ouvisse

náufrago

música

Dançou e Dançou  e gargalhou gargalhou como  como se ouvisse

E flutuou flutuou no  no ar como se fosse f osse sáado

música

E se acabou acabou no  no chão feito um pacote tímido

E tropeçou tropeçou no  no c!u como se fosse f osse um

Agonizou no Agonizou  no meio do passeio náufrago

"ado E flutuou flutuou no  no ar como se fosse um

Morreu na Morreu  na contramão atrapalhando o

pássaro

púlico

E se acabou acabou no  no chão feito um pacote flácido Agonizou no Agonizou  no meio do passeio púlico

Amou daquela Amou  daquela vez como se fosse máquina Beijou sua Beijou  sua mulher como se fosse lógico

Morreu na Morreu  na contramão atrapalhando o

Ergueu no Ergueu  no patamar quatro paredes

tráfego

flácidas Sentou pra Sentou  pra descansar como se fosse um

Amou daquela Amou  daquela vez como se fosse o último Beijou sua Beijou  sua mulher como se fosse a única

pássaro

E flutuou no ar como se fosse um

%ela cachaça de graça que a gente tem

príncipe

que engolir 

E se acabou no chão feito um pacote

%ela fumaça e a desgraça& que a gente

"ado

tem que tossir  %elos andaimes pingentes que a gente

Morreu na contra$mão atrapalhando o sáado

tem que cair& (eus lhe pague

%or esse pão pra comer& por esse chão

%ela mulher carpideira pra nos louvar e

prá dormir 

cuspir 

 ' certidão pra nascer e a concessão pra

E pelas moscas icheiras a nos eijar e

sorrir 

corir 

%or me dei#ar respirar& por me dei#ar

E pela paz derradeira que enfim vai nos

e#istir&

redimir&

(eus lhe pague

(eus lhe pague

1. Compreensão da letra.

2. Contexto da Música

a. A música Construção é do ano de 1967. Quais importantes acontecimentos internacionais ocorreram na época? E no rasil! "ual era o contexto pol#tico e cultural?  _____________________________________________________________________________   _____________________________________________________________________________   _____________________________________________________________________________   _____________________________________________________________________________   _____________________________________________________________________________   _____________________________________________________________________________  $.

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