Consagracao Do Pantaculo

December 26, 2017 | Author: Warlen Silva | Category: Anthropology, Rituals, Religion And Belief, Philosophical Science, Science
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Consagração Do Pantáculo ( ROBERT AMBELAIM LA TALISMANIE PRATIQUE)

1- Com as velas sempre acesas, o incenso ardendo no incensório, tome o pantáculo nas mãos e asperja-o com água lustral dizendo estas palavras: “In nomine Elohim/Et per spiritum aquarum viventium, sis mihi in signum lucis et sacramentum voluntatis./Amen.” ( Em nome de Elohim/E pelo espírito das águas viventes, sejas meu no sinal da luz e no sacramento da vontade./Amém.) 2- Em seguida, passa-se o pantáculo na fumaça do incenso com estas palavras: “Per serpentem eneum sub quo cadunt serpentes ignei sis mihi in signum lucis et sacramentum voluntatis./Amem.”( Pela serpente de bronze diante das quais caem as serpentes de fogo, sejas meu no sinal da luz e no sacramento da vontade./ Amém.) 3- Sopra-se em seguida sete vezes sobre o pantáculo, dizendo-se ( misturando os sopro e as palavras): “Per firmamentum et spiritum vocis, sis mihi in signum lucis et sacramentum voluntatis./Amem.”( Pelo firmamento e pelo espírito da voz , sejas meu no sinal da luz e no sacramento da vontade./Amém.) 4- Por fim, colocando-se alguns grãos de sal lustral, diz-se: “In sale terræ et per virtutem vitæ æternæ sis mihi in signum lucis et sacramentum voluntatis./Amem.”( No sal da terra e pela virtude da vida eterna , sejas meu no sinal da luz e no sacramento da vontade./Amém.) Em seguida perfuma-se o envelope;ou o pantáculo em papel vegetal; já preparado para essa finalidade, passando-o três vezes na fumaça do incenso. Introduz-se o pantáculo no saquinho, que será costurado; (Caso este não seja usado ao pescoço). A operação está terminada.

CONSAGRAÇÃO DO PANTÁCULO

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( HECTOR MELLIM =TRADITION ET PENTACLES)

Uma primeira concepção consiste em apresentar a consagração como emanada de uma autoridade sobrenatural, de uma força superior. Não podemos entrar aqui nos detalhes de uma exposição detalhada; contentar-nos-emos com indicar os caracteres gerais dessa concepção. *** O que caracteriza a consagração de um pantáculo é a ação pela qual são invocadas as forças do Alto. É, pois, uma operação essencialmente espiritual, que tem como objeto provocar o despertar das Forças Superiores e fazer com que a Entidade escolhida desça sobre a matéria submetida à consagração. Em resumo, é o fato de infundir em um pantáculo as forças ocultas e espirituais das Hierarquias divinas, assim classificadas: Anjos, Gênios tutelares, Sacerdotes-reis, Arcanjos, Regentes dos céus, Divindades cósmicas e Filhos de Deus. *** Para que uma consagração seja válida e eficaz, é indispensável ser feita por um sacerdote ou um Mestre do ocultismo que tenha uma concepção moral pré-existente de Deus, beleza superior da alma, conhecimento profundo dos princípios do simbolismo unido ao imperativo categórico da linguagem cheia de imagens da prece, uma virtude capaz de conformar-se com uma ordem universal. Basta dizer que a consagração não dever ser concebida da maneira vulgar. *** O consagrante deverá ser capaz de entrar em neutralidade absoluta abolindo a atividade dos sentidos comuns a fim de facilitar a livre vontade das verdades eternas. O trabalho dever ser apresentado como desejável, bom, fundamentado de algum modo na própria natureza da luz da Razão e do Bem. *** Os rituais relativos à consagração são, assim penamos, em número de doze. São encontrados, de maneira ora mais ora menos explícita, nos diversos rituais. Basta invocar um deles e conservá-lo para sempre. Eis um exemplo: De manhã, em jejum, o consagrante lava as mãos e as enxuga com uma toalhas branca. Depois, segurando o bastão mágico com a mão direita, traça sete cruzes: uma em cada uma das seis direções do espaço e uma sobre si mesmo. Enquanto isso, fecha mentalmente as “Portas Invisíveis” a fim de impedir que as entidades inferiores penetrem no ambiente do ritual, recitando o salmo correspondente ao dia da semana. Enquanto no incensório estão queimando três perfumes de exorcismo (incenso, benjoim e mirra) ele pronuncia em voz alta a seguinte prece: “Ó Deus todo-poderoso, Deus fortíssimo, Deus dulcíssimo, Deus altíssimo e mui glorioso, Deus soberano e justo, Deus cheio de toda graça e clemência, eu N……, pecador indigno e cheio de iniquidade, eu me lanço aos vossos pés, apresento-me diante de vossa Majestade e imploro vossa misericórdia e vossa bondade.

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Não olheis para a multidão infinita de meus pecados, pois que sempre tendes compaixão daqueles que se arrependem. Dignais-vos atender às minhas preces; bendizei, peço-vos, esta operação, pela vossa bondade, vossa misericórdia e vossa virtude todo-poderosa. É a graça que vos peço + em nome do vosso filho, + que reina convosco + e o Santo Espírito, por todos os séculos dos séculos. Amém.” *** Depois desta invocação, em geral a fumaça dos perfumes deve subir verticalmente, sem ondulações. É então que o consagrante apresenta o pantáculo acima dos elementos em combustão, fazendo sobre ele três cruzes com o bastão mágico. Em seguida, diz: “Abençoai, Senhor, este pantáculo para que ele se torne um remédio salutar para a vossa criatura remida pelo vosso precioso sangue (dizer o nome da Pessoa); e fazei com que, pela invocação do vosso Santo Nome e os nomes de todos os Santos, que vosso/vossa servidor(a) N……, que irá usá-lo receba bênção, saúde e proteção contra todas as enfermidades ou emboscadas dos espíritos malignos ou de quaisquer inimigos. E por esse motivo, eu (sacerdote ou servidor de Deus), pelo vosso nome e pelo vosso nome de tos os Santos, + abençôo + e santifico este pantáculo a fim de que ele seja um fogo que devore (contra) os espíritos malignos, que seja a destruição, a expulsão, o aniquilamento de todas a suas obras, feitas ou por fazer. + + + Amém.” *** Terminado o trabalho, o consagrante coloca ambas as mãos sobre o objeto consagrado e invoca a Entidade superior correspondente à natureza do trabalho. Então, pelo seu pode subjetivo, o pantáculo torna-se uma realidade objetiva na forma, na medida, na proporção e na harmonia de sua figura. É um tabu e pode gerar felicidade, não uma felicidade empírica e sensível, nem um prazer, nem mesmo uma soma de prazeres, mas a realização plena e inteira da essência própria à natureza humana. *** Aristóteles define a felicidade como uma “atividade de acordo com a virtude”. Disse Malebranche que “o desejo de ser feliz é o motivo da virtude”, mas o exercício da virtude é duro e penoso. Não é preciso crer que basta trazer consigo um pantáculo consagrado para se conseguir a felicidade imediatamente. Isso nem sempre fornece ao indivíduo, logo à primeira vista, uma felicidade própria a satisfazer às quatro faculdades da alma. O poder do pantáculo não obedece forçosamente à expressão de um desejo, por mais legítimo que seja: ele depende da à virtude moral daquele que é seu suporte correspondente. De tudo o que vimos, ressalta a idéia de que as características de um pantáculo tabu não podem ser definidas por uma fórmula vaga ou valores profanos. *** É importante sublinhar que o verbo está na origem da criação. Ora, como os seres humanos têm o privilégio da palavra, podem criar, concretizar e materializar seus pensamentos. É por isso que atribuímos uma importância capital à prece em voz alta. Realmente, o pensamento atribuída ao poder do verbo confere à consagração uma força particular. O pensamento manifestado verbalmente encontra eco nos panos superiores, ricocheteia no pantáculo impregnando-o de radiações ocultas que persistem indefinidamente.

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Invocação a Michael { PARA INICIAR O TRABALHO DE CONSAGRAÇÃO ) ( JOEL DUEZ - =RITUELS SECRETS DES DIX ROUES SACRÉES DE LA KABBALE)

BATERIA : Acender o incenso Escuta-nos, ó Pai, Pai de todas as paternidades, infinita Luz,

Ó JEHOU SABAOTH A nossa Força está n Nome do Senhor que fez o Céu e a Terra. Senhor, escuta a nossa prece e que nossa invocação suba a Ti como a fumaça deste Incenso. Deus Eterno, Iehovah Poderoso Ser dos Seres, vem a este Lugar. Santifica-o com a Presença e tua Majestade a fim de que a pureza, a caridade, a plenitude da Lei aí venham fazer morada. E, assim como o fumaça deste incenso sobe a Ti, que Tua Virtude e Tua Bênção desçam neste Círculo (Templo). Apodera-te tão bem de nossas faculdades que elas não tenham como caminho senão a ti, que és a Vida, o Caminho e a Verdade. Recebe, Senhor nosso Deus, a oferenda que Te fazemos dessas faculdades que nos fazem ser verdadeiramente à Tua Imagem neste Mundo. Faze com que, pelo poder do Teu Nome impronunciável, todos os Poderes das trevas se afastem de nos sem jamais voltarem e que nos deixem fruir do consolo que outorgas àqueles que, pelo verdadeiro Desejo que sentem e pela perseverança em Teus Caminhos, se tornaram dignos de conhecer Teu Anjo, fiel e poderoso. É por isso que Te conjuramos, Ó Michael, sob a proteção de Quem está posta a nossa Ordem, a te ligares às nossas pessoas, a nos dirigires em todas as ações temporais e espirituais. É por isso que Te conjuramos, Espírito que temos invocado e que invocamos ainda, a receber e aceitar a confiança que de damos plenamente neste dia e neste lugar. Aqui mesmo te juramos solenemente e diante de teus Símbolos e pelo nome inefável de Deus: Faze-nos, pois, conhecer Tua Assistência pelo Teu Caráter Hieroglífico ou por qualquer outra manifestação no mundo tangível permitida por teu Ensinamento. Dispõe, pois, nossas formas de substância impura a fim de que elas estejam, neste mesmo instante limpas para receber a comunicação e aliança de Teus Celestes Pensamentos. Nós Te conjuramos, ó Michael, pelos divinos nomes de Raphael, Tiphériel, Eloha va Dath, El Gibor, Elohim Sabaoth, e pelo divinos Mestres dos Elementos: Seraph, Kerub, Tharsis, Ariel e por Iam, Nour, Ruach, Iabeshah ...Amém. Amém. Amém.

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