Conicas.Quadricas
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Cap´ıtulo 1 Cˆ onicas e Qu´ adricas Todas as equa¸c˜ coes o˜es que obtivemos at´e agora foram lineares, lineares , isto ´e, e, equa¸c˜ c˜oes oes que envolvem apenas termos do primeiro grau em x, y e z . Neste cap ca p´ıtulo estudaremos estudar emos primeira p rimeiramente mente as curvas planas plan as que podem ser representadas pelas equa¸c˜ coes o˜es do segundo grau nas vari´aveis aveis x e y. A seguir, estudaremo estudaremoss as superf´ superf´ıcies ıcies que podem ser represen representadas tadas pelas equa¸c˜ coes o˜es do segundo grau nas vari´ aveis aveis x, y e z.
1.1
Conicas ˆ onicas
onicas onicas s˜ As cˆ ao curvas planas obtidas pela intersec¸c˜ ao cao a˜o de um cone circular duplo (figura 1.1)
com um unico u ´ nico plano. plano. A inclina¸ inclina¸ c˜ cao a˜o do plano com rela¸c˜ cao a˜o ao eixo de simetria do cone determinar´a os diverso diversoss tipos tipos de curvas. curvas. Essas Essas curvas curvas s˜ao ao chamadas de cˆonicas onicas.. S˜ ao ao elas: c´ırculo ou circunfe circ unferˆ rˆencia, enci a, elipse, elip se, par´abola ab ola e hip´ h ip´erbole. erb ole. (Veja figura fig ura 1.2) 1.2 )
Figura 1.1: cone duplo
1
Figura Figura 1.2:
Observa¸ c˜ cao a ˜o 1.1 Se o plano passar pelo v´ ertice ertice O do cone obtemos as cˆ onicas degeneradas: onicas
Figura 1.3: cˆonicas onicas degeneradas
Estudaremos somente as cˆ onicas n˜ ao-degeneradas.
2
1.1.1 .1.1
Elip Elipsse
Uma elipse ´e o conjunto dos pontos P (x, y ) do plano tais que a soma das distˆ ancia ancia de P a dois pontos fixos F 1 e F 2 situados no mesmo plano ´e constante. Os pontos p ontos F 1 e F 2 , s˜ao ao chamados focos da elipse.
Figura 1.4: elipse
Seja d(F 1 , F 2 ) = 2c (distˆancia ancia focal) e seja a um n´ umero umero real tal que 2 a > 2 c. O conjunto de todos os pontos P do plano que satisfazem a equa¸c˜ cao a˜o d(P, F 1 ) + d(P, F 2 ) = 2 a
ou −−→ −−→ P F 1 + P F 2 = 2a ´e uma elipse com focos F 1 e F 2 . Observa¸ c˜ cao a ˜o 1.2 Se a = c, (1.1.1) (1. 1.1) ´e a equa¸c˜ cao ˜ do segmento F 1F 2 .
3
(1.1.1)
Elementos da elipse • Focos: s˜ao os pontos F 1 e F 2 . ancia focal: ´e a distˆ ancia 2c entre os focos. • Distˆ
• Centro: ´e o ponto m´edio C do segmento F 1 F 2. • Eixo maior: ´e o segmento A1 A2 de comprimento 2a. • Eixo menor: ´e o segmento B1 B2 de comprimento 2b. ao os pontos A1 , A2, B1 e B2 . • V´ ertices: s˜ umero e dado por e = • Excentricidade: ´e o n´
c . Como c < a, temos 0 ≤ e < 1 . a
Figura 1.5:
Observa¸ ca ˜o 1.3 Em toda elipse vale a rela¸c˜ ao: a2 = b 2 + c2
Figura 1.6:
4
Equa¸ ca ˜o da elipse com centro na origem do sistema cartesiano Consideremos a elipse com focos F 1 (−c, 0) e F 2 (c, 0).
Figura 1.7:
Logo, a equa¸c˜ao (1.1.1) pode ser escrita como
( + ) + + ( − ) + ( + ) + ( ( + ) + ) x
c
2
y 2
x
c
2
y 2 = 2a
x
c
2
y 2 =
x
c
2
y2
2
=
(x + c)2 + y 2 =
x2 + 2xc + c2 + y 2 =
4 ( − ) + ( − ) + ( ( − ) + ) a
⇒ 2 − ( − ) + ⇒ (2 − ( − ) + ) ⇒ 4 −4 ( − ) + +( − ) + 4 − 4 ( − ) + + − 2 + a
x
a
x
2
2
y 2
x
a2
a
x
c
2
y 2
x2
y 2 = 4a2 − 4xc
a
x
c
2
y 2 = a2 − xc 2
y 2
c
2
y2
2
x
c
2
c
y 2
a
x
c
2
a2
a
x
c
2
xc
y 2
⇒
c2 + y 2
⇒
⇒
⇒
= (a2 − xc)2
⇒
a2 ((x − c)2 + y 2 ) = a4 − 2a2 xc + x2 c2
⇒
a2 (x2 − 2xc + c2 + y 2 ) = a4 − 2a2 xc + x2 c2
⇒
a2 x2 − a22xc + a2 c2 + a2 y 2 = a4 − 2a2 xc + x2 c2
⇒
a2 x2 + a2 c2 + a2 y 2 = a4 + x2 c2
⇒
a2 x2 − x2 c2 + a2 y 2 = a4 − a2 c2
⇒
x2 (a2 − c2 ) + a2 y 2 = a2 (a2 − c2 ) x2 b2 + a2 y 2 = a2 b2
c
⇒
(pois a2 = b 2 + c2) ⇒
Dividindo ambos os membros por a2 b2 (a e b s˜ao n˜ao-nulos) temos x2 y2 + 2 a2 b
5
= 1
(1.1.2)
que e a equa¸cao ˜ da elipse com centro na origem e eixo maior sobre o eixo x. Analogamente, se tomarmos F 1 (0, −c) e F 2 (0, c), obtemos a equa¸ca˜o x2 y2 + b2 a2
= 1
(1.1.3)
que e a equa¸cao ˜ da elipse com centro na origem e eixo maior sobre o eixo y. (Veja figura 1.8)
Figura 1.8:
Exemplo 1.1 Determine os elementos de cada uma das elipses a seguir:
a) b)
x2
9 x2
+
y2
4
=1
y2
+ =1 4 9 c) 9x2 + 25y 2 = 225 c) 4x2 + y 2 = 16
6
Transla¸ c˜ ao de eixos Consideremos no plano cartesiano xOy um ponto O (h, k ). Vamos
introduzir um novo sistema x O y tal que os eixos O x e O y tenham a mesma unidade de
medida, a mesma dire¸c˜ao e o mesmo sentido dos eixos Ox e Oy. Assim, um sistema pode ser obtido do outro atrav´es de uma transla¸ca˜o de eixos.
Figura 1.9:
Seja um ponto P qualquer do plano tal que suas coordenadas s˜ao: x e y em rela¸c˜ ao ao sistema xOy , x e y em rela¸c˜ ao ao sistema x O y ,
Pela figura (1.9) temos: x = x + h e y = y + k ou x = x − h e y = y − k
que s˜a o as f´ ormulas de transla¸c˜ ao e que permitem transformar coordenadas de um sistema para outro.
Equa¸ ca ˜o da elipse com centro fora da origem do sistema cartesiano 10 caso: O eixo maior ´e paralelo ao eixo dos x.
Consideremos uma elipse de centro C (h, k ) e seja P (x, y ) um ponto qualquer da elipse.
7
Figura 1.10:
Consideremos um novo sistema de eixos x O y com origem em O em C. Veja figura (1.10)
A equa¸ca˜o da elipse referente ao sistema x O y ´e
x2 y2 + =1 a2 b2
mas, x = x − h e y = y − k
logo, (x − h)2 a2
+
( y − k )2 b2
= 1,
que ´e a equa¸c˜ ao da elipse com centro C (h, k ) e eixo maior paralelo ao eixo dos x. 20 caso: O eixo maior ´e paralelo ao eixo dos y
De modo an´alogo ao caso anterior, obtemos: (x − h)2 b2
+
( y − k )2 a2
= 1,
que ´e a equa¸c˜ ao da elipse com centro C (h, k ) e eixo maior paralelo ao eixo dos y.
8
Figura 1.11:
Exemplo 1.2 Determinar a equa¸c˜ ao da elipse, cujo eixo maior ´e paralelo ao eixo dos y, tem
centro C(4, -2), excentricidade e =
1 e eixo menor de medida 6. 2
Exemplo 1.3 Determinar o centro, os v´ ertices, os focos e a excentricidade da de equa¸c˜ ao
4x2 + 9y 2 − 8x − 36y + 4 = 0.
9
1.1.2
C´ırculo ou Circunferˆ encia
O c´ırculo ou circunferˆencia de raio r e centro C (c1 , c2 ) ´e o conjunto dos pontos P (x, y ) do plano que est˜ao a uma distˆ ancia r do centro C, isto ´e, s˜ao os pontos P (x, y ) que satisfazem `a equa¸c˜ao −→ P C = r, ou seja, (x − c1 )2 + (y − c2 )2 = r ou , x2 + y 2 − 2c1 x − 2c2 y + d = 0
onde d = c 21 + c22 − r2
Figura 1.12: circunferˆencia
Observa¸ ca ˜o 1.4 Se F 1 = F 2 = C a elipse 1.6 acima reduz-se ao c´ırculo de centro C e raio a.
Al´em disso, e = 0 (pois c = 0). Assim, um c´ırculo ´e uma elipse de excentricidade nula. Exemplo 1.4 Determinar o centro e o raio das circunferˆ encias:
a) x2 + y 2 = 9 b) x2 + y 2 + 6x − 8y = 0
10
1.1.3
Hip´ erbole
erbole com focos F 1 e F 2 ´e o conjunto dos pontos P (x, y ) do plano tais que Uma hip´
|d(F 1 , P ) − d(F 2 , P )| ´e constante.
Figura 1.13: hip´erbole
Sejam F 1 e F 2 dois pontos do plano tais que d(F 1 , F 2 ) = 2c e seja a um n´ umero real tal que 2a a, temos e > 1 . a
Equa¸ c˜ ao da hip´ erbole com centro na origem do sistema cartesiano a sobre o eixo dos x 1 caso: O eixo real est´ ◦
Sja P (x, y ) um ponto qualquer da hip´erbole de focos F 1(−c, 0) e F 2 (c, 0).
Figura 1.15:
Da defini¸c˜ao temos |d(P, F 1 ) − d(P, F 2 )| = 2a
( − ) + ( + ) + − ( − ) + ( + ) +
| (x + c)2 + y 2 − x
c
2
y2
x
c
2
⇒
y 2 | = 2a
⇒
x
c
2
y 2 = ±2a
x
c
2
y 2 =
⇒ ±2 + ( − ) + a
x
c
2
y 2
Com procedimento an´alogo ao que foi usado na dedu¸c˜ao da equa¸ca˜o da elipse e usando a rela¸ca˜o c2 = a 2 + b2 obtemos:
x2 y2 − 2 a2 b
= 1
(1.1.2)
que ´e a equa¸ cao ˜ da hip´ erbole com centro na origem e eixo real sobre o eixo x. a sobre o eixo dos y 2 caso: O eixo real est´ ◦
Analogamente, se tomarmos F 1 (0, −c) e F 2 (0, c), obtemos a equa¸ca˜o y2 x2 − 2 a2 b
= 1
(1.1.3)
que ´e a equa¸ cao ˜ da hip´ erbole com centro na origem e eixo real sobre o eixo y.(Veja figura 1.16) 13
Figura 1.16:
Exemplo 1.5 Esboce as hip´ erboles a seguir e determine:
a) a medida dos semi-eixos; b) os v´ertices; c) os focos; d) a excentricidade; e) as equa¸c˜ oes das ass´ıntotas. I)
x2
9
−
y2
4
=1
II)
x2
4
−
y2
9
=1
14
Equa¸ c˜ ao da hip´ erbole com centro fora da origem do sistema cartesiano 10 caso: O eixo real ´ e paralelo ao eixo dos x.
Consideremos uma hip´erbole de centro C (h, k ) e seja P (x, y ) um ponto qualquer dessa hip´erbole.
Analogamente como no estudo da elipse temos que x2 y2 − 2 =1 a2 b
´e a equa¸c˜ao de uma hip´erbole com centro C (0, 0) e eixo real sobre o eixo dos x; quando o eixo real for paralelo ao eixo dos x e o centro ´e C (h, k ), sua equa¸ca˜o passa a ser: (x − h)2 a2
−
( y − k )2 b2
=1
20 caso: O eixo real ´e paralelo ao eixo dos y
Neste caso, a equa¸c˜ao ´e: (y − k )2 a2
−
( x − h)2 b2
15
=1
(y − 1)2 ( x − 3)2 Exemplo 1.6 Esboce o gr´ afico da hip´erbole = 1 e determine: − 9 4 a) o centro; b) os v´ertices; c) os focos; d) a excentricidade; e) as equa¸c˜ oes das ass´ıntotas.
16
1.1.4
Par´ abola
abola com Cosideremos em um plano uma reta d e um ponto F n˜ao pertencente a d. Uma par´
focos F 1 e F 2 ´e o conjunto dos pontos P (x, y ) do plano equidistantes de F e de d.
Figura 1.17: par´ abola
Seja P 1 ´e o p´e da perpendicular de um ponto P do plano sobre a reta d (figura 1.1.1). De acordo com a defini¸ca˜o, P pertence `a par´abola se, e somente se: d(P, F ) = d (P, P 1 )
ou −→ −−→ P F = P P 1
Elementos da par´ abola • Foco: ´e o ponto F. • Diretriz: ´e a reta d. • Eixo: ´e a reta que passa pelo foco e ´e perpendicular `a diretriz. ertice: ´e o ponto V de interse¸c˜ ao da par´abola com seu eixo. • V´
Observa¸ ca ˜o 1.6 d(V, F ) = d (V, A)
17
(1.1.1)
Equa¸ c˜ ao da par´ abola com v´ ertice na origem do sistema cartesiano abola ´e o eixo dos x 1 caso: O eixo da par´ ◦
Consideremos a par´ abola de foco F (a, 0).
Figura 1.18:
Um ponto P (x, y ) do plano pertence `a par´abola se, e somente se: d(P, F ) = d (P, P 1 )
ou
−→ −−→ P F = P P 1
isto ´e,
( + x
a)2 + (y − y )2 =
( − ) + (
y − 0)2
⇒
(x + a)2 = ( x − a)2 + y 2
⇒
x2 + 2xa + a2 = x 2 − 2xa + a2 + y 2
⇒
x
a
2
y 2 = 4 ax
que ´e a equa¸ cao ˜ da par´ abola com v´ ertice V (0, 0) e foco sobre o eixo dos x. Observa¸ ca ˜o 1.7 Se a > 0, a par´ abola tem concavidade voltada para a direita e se a < 0, a
par´ abola tem concavidade voltada para a esquerda.
2 caso: O eixo da par´ abola est´ a sobre o eixo dos y ◦
18
Considerando um ponto P (x, y ) de uma par´abola com foco F (0, a), de modo an´alogo ao primeiro caso obtemos a equa¸ca˜o x2 = 4 ay
que ´e a equa¸ cao ˜ da par´ abola com v´ ertice V (0, 0) e foco sobre o eixo dos y.
Figura 1.19:
Observa¸ ca ˜o 1.8 Se a > 0 , a par´ abola tem concavidade voltada para cima e se a b o plano y = k intercepta a superf´ıcie segundo a elipse.
x2 z 2 k2 + 2 = 2 − 1, y = k. a2 c b
(1.2.2)
Vemos que essa superf´ıcie tem duas folhas , uma na regi˜ao y ≥ b e outra na regi˜ao y ≤ −b. Os planos xy e yz interceptam a superf´ıcie segundo as hip´erboles y2 x2 − 2 = 1 , z = 0 b2 a
e
y2 z 2 − 2 = 1, x = 0 b2 c
respectivamente. Essa superf´ıcie ´e um hiperbol´ oide de duas folhas. Observa¸ ca ˜o 1.11
a) Se a = b, ent˜ ao (1.2.2) ´e a equa¸c˜ ao de um c´ırculo e, portanto, a superf´ıcie (1.24) ´e um hiperbol´ oide de revolu¸cao. ˜ b) Os dois sinais de subtra¸cao ˜ indicam duas folhas. Exemplo 1.14 Identifique e esboce o gr´ afico da superf´ıcie dada pela equa¸c˜ ao
4x2 − y 2 + 2z 2 + 4 = 0.
28
Parabol´ oide el´ ıptico A superf´ıcie cuja equa¸c˜ao ´e da forma
x2 y2 + 2 = cz. a2 b
Figura 1.25: ´e um parabol´ oide el´ıptico Se c > 0 , o plano y = k intercepta essa superf´ıcie segundo a elipse
x2 y2 + = 1 y = k. cka 2 ckb 2
(1.2.3)
se k > 0. Se k < 0 o plano z = k n˜ao intercepta a superf´ıcie. Isto ´e, se c > 0, a superf´ıcie est´a contida na regi˜ao z ≥ 0. Analogamente, temos que se c < 0, a superf´ıcie est´a na regi˜ao z ≤ k. esta na regi˜ao z ≥ 0. O plano z = k intercepta a superf´ıcie segundo uma elipse se k > 0 .
Analogamente c < 0 a superf´ıcie esta na regi˜ao z ≤ 0. Os planos xz e yz interceptam a superf´ıcie segundo as par´abolas x2 = a 2 cz , y = 0
e
y 2 = b 2cz x = 0.
respectivamente. Observa¸ ca ˜o 1.12
Se a = b , as elipses (1.2.3) s˜ ao c´ırculos e, portanto, a superf´ıcie (1.25) ´e um parabol´ oide de revolu¸cao. ˜ Exemplo 1.15 Esbo¸car o gr´ afico da superf´ıcie dada pela equa¸cao ˜ z = 4x2 + y 2
29
Parabol´ oide hiperb´ olico A superf´ıcie cuja equa¸c˜ao ´e da forma
x2 y2 oide hiperb´ olico . − 2 + 2 = cz ´e um parabol´ a b
Figura 1.26: O plano xz intercepta a superf´ıcie segundo a par´abola x2 = −ca2 z, y = 0 a qual tem concavidade voltada para baixo, se c > 0 e seu eixo focal ´e o eixo dos z. O plano yz intercepta a superf´ıcie segundo a par´abola y 2 = cb2 z, x = 0 a qual tem concavidade voltada para cima, se c > 0 e seu eixo focal tamb´em ´e o eixo dos z. Se k = 0 , o plano z = k intercepta a superf´ıcie segundo a hip´erbole
x2 y2 + = 1 z = k. − cka 2 ckb 2
(1.2.4)
Se k > 0 , o eixo focal da hip´erbole e paralelo ao eixo dos y e se k
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