Conexão_Sebrae_Caldeirão_Negócios

April 14, 2019 | Author: Beto Campolino | Category: Empreendedorismo, Agriculture, Economies, Business, Business (General)
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 ANO V / Nº 30 / MAI-JUN MAI-JUN 2012

Caldeirão de negocios  A ex expa pans nsão ão da cl clas asse se mé médi dia a e a ne nece cess ssid idad adee de ref efei eiçõ ções es for ora a de casa impulsionam o segmento de alimentação, que já movimenta mais de R$ 30 bilhões em São Paulo

Mestre ao fogão

Dieta do campo

Hora da merenda

Tempero saboroso

Cozinha brasileira, mão de obra talentosa e sustentabilidade na visão de Alex Atala

A colheita está mais farta e cresce com as cooperativas rurais

As crianças têm um prato cheio e nutritivo e o agricultor, maior segurança de faturamento

Boas histórias de quem venceu no setor de alimentação fora do lar

Conexão

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Produtor rural, veja o que o SEBRAE-SP tem para você. O AgroSebrae é o programa de agronegócios do SEBRAE-SP. SEBRAE-SP. No AgroSebrae você encontra tudo que precisa, entre oficinas, encontros de negócios e consultorias, que vão desde custos de produção e controle financeiro a marketing e legalização, além dos mais variados temas. Ferramentas indispensáveis para a boa gestão de seus negócios.

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 Apoio:

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Conexão

P

Palavra do Presidente

ALIMENT ALIM ENTAÇÃO AÇÃO EM FOCO

E

m outubro do ano passado, pass ado, o mundo abriava 7 bihões de pessoas. Em 2026, seremos 8 bihões. O Brasi é o 5º pas mais popuoso do mundo, com 190,7 mihões de pessoas. Estas pessoas têm uma série de necessidades e a aimentao é uma das primordiais, ainda mais uando evamos em conta outra nova reaidade: as pessoas esto, cada vez mais, aimentando-se ora do ar. Uma pesuisa recente do instituto Data Popuar – Os brasieiros e as reeiões – mostra ue 65,3% da popuao comem ora de casa, sendo ue mais da metade pertencem  casse C. Estes brasieiros astaram untos, em 2011, R$ 121,4 bihões (mais do ue o dobro do investido em 2002 – R$ 59,1 bihões). E o ue isso tem a ver com as micro e peuenas empresas? Simpesmente tudo, uma vez ue este semento – aimentao ora do ar – tem impacto nos uatro sementos principais da economia – indstria, comércio, servios e aroindstria. Hoe, seundo estudo do Sebrae-SP, eistem cerca de 141 mi peuenos empreendimentos em todo Estado dedicados diretamente  aimentao ora do ar. So bares, restaurantes, anchonetes, deiveries, uiosues, carrocinhas, entre outros, ue empream mais de 266 mi pessoas com carteira assinada, erando uma massa saaria de R$ 2,7 bihões por ano. A taa de crescimento ao ano de nmero de micro e peuenas empresas é de 3,3%. Isso sem contar todo o encadeamento indireto de ornecedores para ue a reeio cheue até o consumidor na. O Sebrae-SP est atento a este novo cenrio e vem investindo recursos nanceiros e pessoa para evar aos empreendedores da cadeia de aimentos o mehor em esto empresaria, a m de impactar positivamente em sua produtividade, rentabiidade e, conseuentemente, na sua competitividade. Para os empreendedores do aroneócio temos o AroSebrae, prorama reaizado em parceria com a Faesp e tem como ocos as mehorias de produto,

de processo e de mercado. Para os donos de restaurantes, bares, anchonetes e as indstrias de aimentos disponibiizamos o PAS – Prorama de Aimentos Seuros, ue orienta os empresrios para as boas prticas de abricao e manipuao de aimentos, reuisitos essenciais para arantir a deidade dos cientes. E aos interessados em comerciaizar para para o setor pbico e randes empresas, estamos desenvovendo dois novos proetos – AroSebrae Compras Pbicas e AroSebrae Empresas. Também ueremos evar inovao aos peuenos neócios deste semento e coocamos  disposio a consutoria tecnoóica Sebraetec, ue permite ao empresrio acessar os conhecimentos tecnoóicos disponveis em institutos de ensino e pesuisa e universidades. Por eempo, uer desenvover uma embaaem para ue seu produto cheue intacto até o ciente? Você é um potencia usurio da consutoria Sebraetec. Aém disso, para ue estes empresrios conheam mehor a reaidade deste novo mercado, reaizamos nos uatro cantos do Estado encontros empresariais e propiciamos participao em eiras e rodadas de neócios especcas para o semento. se mento. Este assunto é to reevante, ue decidimos dedicar uma edio inteira da revista Coneo sobre o tema. Aui o eitor vai encontrar, de orma abranente, os impactos das mudanas do consumo do brasieiro, a importância da prossionaizao da esto do neócio, como interar os peuenos neócios nas randes cadeias de aimentao e a revouo ue tem ue acontecer no campo para atender penamente estes novos consumidores. As erramentas esto  disposio dauees ue uerem conuistar uma atia deste imenso e saboroso mercado. Basta acess-as. Uma saborosa eitura a todos.  Alencar Burti, Burti, Preside Presidente nte do Conselho Conselho Deliberativo Deliberativo do Sebra Sebrae-SP e-SP Conexão

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Conselho Deliberativo do Sebrae-SP Asscia Cmercia de S Pa (ACSP)  Alencar Burti - Presidente Asscia Nacina de Pesisa, Desenvviment e Engenaria das Empresas Invadras (Anpei) Celso Antonio Barbosa Banc d Brasi Diretria de Distribi S Pa  Antonio Maurício Maurano (interino) Federa da Agrictra e Pecária d Estad de S Pa (Faesp) Fábio de Salles Meirelles - Presidente Federa d Cmérci de Bens, Servis e Trism d Estad de S Pa (Fecmerci)  Abram Szajman - Presidente Federa das Indstras d Estad de S Pa (Fiesp) Paulo Antonio Ska - Presidente Fnda Pare Tecngic de S Cars (Partec) Sylvio Goulart Rosa Júnior - Presidente Institt de Pesisas Tecngicas (IPT)  João Fernando Gomes de Oliveira - Presidente Nssa Caixa Desenvviment Milton Luiz de Melo Santos - Presidente Secretaria d Estad de Desenvviment Ecnômic, Ciência e Tecngia. Paulo Alexandre Barbosa Servi Brasieir de Api às Micr e Peenas Empresas (Sebrae) Carlos Alberto Silva Sindicat ds Bancs de Estad de S Pa (Sindibancs) Wilson Roberto Levorato Sperintendência Estada da Caixa Ecnômica Federa (CEF) Paulo José Galli

Diretoria

Diretr-sperintendente - Bruno Caetano Diretr Técnic - Ricardo Tortorella Diretra de Administra e Finanas - Regina Bartolomei

Redação

Gerente d prjet - Eduardo Pugnali Marcos Editra respnsáve - Paola Bello - MTB SC03022 JP Prd e Crdena Fischer2 Indústria Criativa Ltda. Crdenadr d prjet  Jander Ramon - MTB 29.269 Editres Assistentes -  André Rocha e Selma Panazzo Reprtagem - Andrea Ramos Bueno, Enzo Bertolini, Gabriel Pelosi, Raphael Ferrari, Thiago Rufno Fts - Agência Luz da Fotografa, Olício Pelosi e Su Stathopoulos Revis - Rina Mári

Arte

atendiment@designtt.cm.br Editres de arte Maria Clara Voegeli e Demian Russo Cee de arte - Juliana Azevedo Designers - Ângela Bacon e Cristina Sano Prd gráfca - Clayton Cerigatto Impress - Gráfca Bandeirantes Bimestra / 50 mi exempares Cartas para: Cmnica Scia Ra Vergeir, 1.117, 8º andar, Paraís, S Pa, SP, CEP 01504-001 - Fax (11) 3177.4685 asc[email protected]m.br www.sebraesp.cm.br 4 Conexão

Servi de Api às Micr e Peenas Empresas d Estad de S Pa

Entrevista

06 10

12 20

o PrEMiAdíSSiMo ChEF Aex Aaa  faa  ae base a cza Atualidade

Cea as cavas e vaes  Sebae-SP Capa

 A va casse méa qe e  meca csm gasa 7,9% e sa ea cm AliMEntAção ForA do lAr Agricultura

os cams  agc e peqe pe paa gaa meca em m ambee cc

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Compras Governamentais

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CASE BOM PRATO

Ceca e 60% s mcps bases cmpam ames a agca fama paa a meea os 33 esaaes, se 19 a capa, sevam 87,5 mões e efeões em ezemb e 2011

28 30 34

Gestão

Fam abes 23 rEStAurAntES Por diA, em 2011,  Esa e S Pa Negócios

Fast food faa r$ 88 bões em 2011 e abe paes e egócs paa empeeees Panorama

Seceáa e Agca  Esa, Môka Begamasc, faa as vóas e S Pa  se

Mensagem da Diretoria

DO PAPEL AO PRATO

A

reao do brasieiro com a aimentao est mudando. Para aém da discusso sobre uantidade e uaidade do ue se come, o ato é ue o brasieiro est astando mais com a aimentao, principamente ora do ar. E, ao ue tudo indica, este investimento continuar nos próimos anos, abrindo portas para uturos empreendedores. As previsões de crescimento se estendem aos consumidores. Com as mudanas sociais e econômicas, com a conuista do seto uar na economia mundia, e com a busca peo aumento dos postos de trabaho no pas, cresce também a procura pea aimentao ora do ar, ue oerece mais comodidade, praticidade e aiidade, principamente aos trabahadores. Seundo pesuisas do Sebrae-SP, o potencia deste semento no Estado é de R$ 31 bihões por ano. De carrinhos de ambuantes a restaurantes mais reuintados, h oportunidades para todos. A permanência e o sucesso no mercado, entretanto, esto cada vez mais iados  inovao,  criatividade e  dierenciao rente  concorrência. Neste cenrio, o Sebrae-SP tem investido em oerecer produtos e souões a uturos empreendedores e a empresrios ue  atuam na produo e ornecimento de aimentos. A atuao do Sebrae-SP comea ainda na avoura, com incentivo ao prossionaismo e ao desenvovimento de aroneócios em todo o Estado, nas mais dierentes cuturas. Com o AroSebrae, produtores rurais esto recebendo capacitao técnica e especiaizada na ormaizao e na mehoria da esto, aém de ter apoio a iniciativas de cooperativismo e instruões ue os auiiam a aumentar o mercado, de compras pbicas ao ornecimento para randes cadeias. A atuao do Sebrae-SP se estende também a empresas  consoidadas na rea de aimentao, de neócios sazonais aos mais tradicionais do Estado, como padarias e pizzarias, sempre com o cuidado da eaizao e do cumprimento das normas sanitrias e de seurana. Nesta edio da revista C Sebrae-SP, você pode ver auns eempos bem sucedidos de uem investiu em azer comida, de empresas a iniciativas pbicas. Na rede Bom Prato, por eempo, so servidos diariamente 1200 amoos em cada uma

das 33 unidades espahadas peo Estado. Este voume movimentou, desde o anamento, em 2000, mais de 87 mihões de reeiões de baio custo e boa uaidade. So oportunidades de ornecimento, preparo e comerciaizao de comida, direito undamenta do ser humano. Também na rea pbica, produtores donos de micro e peuenas propriedades rurais esto vendo na merenda escoar um ótimo destino para escoar sua produo. Na cidade de Moi das Cruzes, a eisao tem sido cumprida e, de toda a merenda escoar comprada, 30% é ornecida por micro e peuenas propriedades. É um estmuo no só  produo oca, mas  uaidade na aimentao dos 45 mi aunos matricuados nas escoas municipais, ue hoe contam com rutas, eumes e até champinon na hora do anche. Tudo produzido ocamente. Nesta edio você encontra, ainda, aumas tendências de neócios na aimentao. De ranuias a restaurantes especiaizados, o ue conta é a determinao, a uaidade dos produtos e do atendimento. Esse sucesso pode ser visto no aumento do aturamento das redes de astood ue, em 2011, movimentaram R$ 88 bihões em aimentao em todo o pas - 17% a mais em comparao com 2010. No outro etremo, restaurantes como o Mocotó, na capita, investem em resatar as oriens e transormar pratos popuares em ao reuintado e diundido. Aproveite esta edio. Sirva-se de boas ideias e boa eitura.

 A Diretoria

Bruno Caetano

Ricardo Tortorella

Diretr-Sperintendente

Diretr Técnic

Regina Bartolomei Diretra de Administra e Finanas

Conexão

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Entrevista

o maestro

 fg Pr Sma Paazz

6

Conexão

ElE COMEçOU POR ACIDENTE NO RAMO DA gASTRONOMIA. OCUPA HOjE POSTO lAUREADO INTERNACIONAlMENTE. PAUlISTANO DA MOOCA, 44 ANOS, PROPRIETáRIO DE DOIS RESTAURANTES qUE ExIBEM PRATOS SOFISTICADOS COM O SABOR DOS TEMPEROS REgIONAIS DO BRASIl, DAlVA E DITO E D.O.M, AlEx ATAlA SE MATRICUlOU EM UM CURSO MÉDIO DE gASTRONOMIA NA BÉlgICA PARA NãO PERDER O VISTO E PERMANECER NO PAíS. lEIA OS MElHORES TRECHOS DA ENTREVISTA qUE CONCEDEU à Conexão PARAMENTADO COM jAlECO DE CHEF

Com sua conuista do ttulo de 4º melhor restaurante no renomado prmio Word’s 50 Best Restaurants, o ue muda na gastronomia brasileira e nos negócios ligados ao setor?  Alex Atala - O uarto uar me

emociona porue so sete anos na ista em 7º uar e, reamente, é a primeira vez ue veo uma comoo, as pessoas emocionadas com o eito. Isso é muito ea, me d um rande prazer, e dobra a vontade de azer o ue venho praticando nos timos anos, ue é mostrar para o Brasi, para o mundo, ue a cozinha brasieira é um sonho vive. Neste momento vivemos uma eervescência econômica e o mundo est ohando para nós. A astronomia atino-americana est chamando a ateno de todas as mdias mundiais; o mundo astronômico est muito curioso com o ue est acontecendo na América latina e, obviamente, o Brasi tem uma posio avorecida. Mas é preciso mostrar as uaidades superativas brasieiras. Um che  dentro é pouco. A maior armao, a conrmao de ue o Pas tem esse potencia, vai acontecer uando mais ches entrarem no rankin.

Voc esperava esse resultado?  Atala - Sinceramente no. Eu es-

perava perder posiões esse ano, no aar posiões, e o motivo é muito simpes. A Espanha, os pases nórdicos, os Estados Unidos e o Peru  mostraram para o mundo ue um pas se une em torno da astronomia; usam a astronomia como erramenta de vaorizao cutura, de aavanca socia. Os pases esto muito amadurecidos, e até hoe nós, brasieiros, eu, principamente, ui uerreiro sozinho, ui bandeirante nessa empreitada.

Esse  o desaio ue voc coloca?  Atala – Acho ue sim.

Para mim, peo menos, cooco como essencia abrir a porta para mais brasieiros e convencer o governo e a iniciativa privada, também, de ue o neócio astronomia é importante. Tavez no sea o mais rentve dos

rando para a pantao de arrozes especiais. H outro proeto: o miniarroz. Conheci uma empresa chamada Mie Brasi ue maniestou a vontade de azer auma coisa com o produto. Ees oram incrveis, zemos untos o aporte nanceiro, ou sea, compramos 30 toneadas desse miniarroz ainda na semente, ora da terra. Ees

“A gAstronomiA lAtinoAmericAnA está chAmAndo A Atenção de todAs As mídiAs mundiAis; o mundo gAstronômico está muito curioso com o que está Acontecendo nA AméricA lAtinA e, obviAmente, o brAsil tem umA posição fAvorecidA” neócios, mas ee é undamenta como aavanca socia, como interao socia, por ue no dizer também insero socia.

Indo um pouco mais nessa linha da importância social, voc trabalha com peuenos produtores?  Atala – Eu tenho um proeto ue

reamente apostaram no proeto, e acabamos cando sócios. A Mie Brasi é sócia de 75% desse proeto e eu sou de 25%. Obviamente, o sucesso vem crescendo, crescendo, crescendo e uma hora vou chear a ter os 25% dos ucros disso. Só ue no nascimento do proeto  tinha eito um trato com todas as pessoas envovidas nessa cadeia: ue esse dinheiro votaria para o proeto. O ato é ue o trabaho de parceria, ado a ado com o aricutor, tem ue ser mantido. Essa é a primeira ambio, esse é o primeiro sonho, essa oi a arada, oi a âncora oada por esse proeto.

se chama Retratos do gosto. Ee nasceu por uma uesto muito simbóica para mim. H oito anos, um aricutor do Vae do Paraba (Chico) bateu  minha porta e me mostrou um arroz preto. Eperimentei e me interessei peo produto, e divuuei-o de todas as ormas ue pude; sempre tive um bom acesso  imprensa, A importância da cadeia ento evei para a mdia, mostrei produtiva da agricultura para outros ches, e oi um caso precisa ser valorizada? de sucesso. O Vae do Paraba pas-  Atala – Eatamente. E nós, brasa por uma transormao, pois o sieiros, podemos ir mais one peueno produtor rura est mi- ue os outros pases, porue se Conexão

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conseuirmos usar o comércio, o  Atala – O Brasi hoe é um pas tam mais de shushi, como meu cutivo, a etrao, o maneo do caro, por uma série de ues- outro ho de dez anos. Incrve inrediente brasieiro, estaremos tões. É o Custo Brasi, óico. como o per cutura da cidade erando divisa, riueza, cutura e Um carro custa mais caro, o mudou em uma década. ao de uma popuao; uma dobro do preo do mesmo car- Eu trabahei na Frana, na Bévez ue a ente ore esse suces- ro no seu pas de oriem. Uma ica, na Itia, residindo nesses so, podemos sonhar um pouco roupa custa mais caro, tudo é pases, e tenho tavez mais de mais ato, e imainar ue  te- mais caro. As taas ue paa- uma centena de eventos internamos auns casos de sucesso nas mos, de carto de crédito, so cionais eitos peo mundo. Posso dizer ue o Brasi é o Pas mais nossas empreitadas. Por eempo, mais caras. no Parue das Nebinas e-pa- Vivemos numa economia – no aberto para comer. Essa abertumiteiros hoe so uias de mato, é a minha seara, ento o ue ra é mpar e nos uaica como audam no maneo do pantio da vou aar é passve de erro – poucos uares no mundo. Ou espécie do Pamito jussara, ue é a meu ver descaibrada; isso sea: sim, o brasieiro sabe comer. um ecossistema interdependente no meu ohar de cozinheiro, dauee coco. porue no sou potico, ain- E o talento dos No Vae do Paraba ou na Ama- da sou um cozinheiro. Isso nossos profssionais zônia temos vrias iniciativas impacta em custos eevados, de gastronomia? mostrando ue aumas vezes para nós, consumidores i-  Atala – Temos uma eio de pessoas ue estavam em ativida- nais. Estou aando do cidado ches ovens brasieiros e muitos des ieais, danosas para o meio Ae, ue cooca asoina, ue dees no esto mais restritos a ambiente, só estavam ai por ata de opo; e uma vez ue se d a opo, esse cara deia de ser um aressor ao meio ambiente e passa a ser um protetor.

E como voc analisa a ualidade da nossa agricultura?  Atala – Acho ue tem um poten-

“trAbAlhei nA frAnçA, nA bélgicA, nA itáliA, residindo nesses pAíses, e tenho tAlvez mAis de umA centenA de eventos internAcionAis feitos pelo mundo. posso dizer que o brAsil é o pAís mAis Aberto pArA comer”

cia. A indstria armacoóica, armacêutica, medicina, aboratoria e de cosméticos conhece mehor as propriedades da auna e fora brasieira ue uauer outro semento. Os caras podem compra materia escoar para Rio e So Pauo, azendo um traser randes apontadores para os ihos, ue paa as contas baho de ata uaidade. novos inredientes e novas ini- como todo brasieiro norma. E vou dizer para vocês, no uesito de cozinheiro, o Brasi d de ciativas de etrao sustentve, avada no resto da América latimaneo de auma espécie para Falando em brasileiro, na. Temos virtuosos cozinheiros. a astronomia, para erramenta sabemos comer bem?  Atala – O Brasi é um pas curio- Isso pode ser mais um aente socioambienta. Vou sempre car batendo nessa so. É aberto a novos sabores. So transormador da cozinha. teca socioambienta. O comér- Pauo era uma cidade ue sempre cio de inredientes brasieiros oi oruhosa de dizer ue domin- Temos mão de obra eetivamente auda isso. o comemos pizza. Hoe, temos ualifcada no Brasil? mais shushi bar do ue pizzaria  Atala – No. Ainda no, ineizna cidade. O meu ho de dezoi- mente. Por isso ue auns cheO ue voc pode dizer para to anos, uando peueno, tinha s peiteiam hoe, e acho muito nós ue samos para comer ao por McDonad’s; e os pe-  usto, apoio a essa causa, ue e sempre uestionamos: por uenos aora  no vaorizam nós, ormadores de mo de obra, ue o Brasil  tão caro em mais esse tipo de comida e os- tenhamos o direito de timbrar relação a outros pases? 8

Conexão

a carteira de prossionais. Meu brao direito é um caso cssico de mirante ue veio da Bahia, uase ietrado, vamos dizer assim. Aos ohos da ei é só um cozinheiro, ue é uma prosso ue ainda no est reuamentada. Como é ue vou aar em uma prosso ue no est reuamentada, ue este é um prossiona de destaue? A nossa prosso est cheia de che e de pouco cozinheiro. Est na hora dessa turma vir trabahar, sair dessas cozinhas e azer auma coisa em avor da cidadania. Reuamentar essa prosso é undamenta também.

Como voc consegue azer com ue seus flhos comam bem?  Atala – Como todas as crianas,

ees passam por ases. É importante entender essas coisas. Vamos votar ao McDonad’s ue é uma coisa muito embemtica para a amia. Como aei, tive

um maior ue tinha iao so o mais importante. E o pai e por isso, e tinha um menor ue a me, ou o educador – ser pai descobri ue tinha iao por também é ser educador – tem comer no McDonad’s ascinado ue dar a iberdade de eperipor anhar brinuedos. As duas mentar e azer entender ue cocoisas oram tratadas dieren- mer e ter prazer é undamenta; tes. Para o Toms, mais novo, o resto é só deiar, pois as crianeu aei, “poa, se o ea é ir e as aprendem com uma veocianhar um brinuedo, vamos dade mpar, e criam escaa. azer isso, vamos comer uma coisa ue você oste bastan- Apesar de alguns te e com o mesmo dinheiro do incidentes, voc achou McDonad’s vamos comprar um importante participar da presente mais ea”. Eu no su- última Virada Cultural, bornei o meu iho, mas criei o em São Paulo, em maio? raciocnio óico do ue é comer  Atala – Achei importantssimo, e ser recompensado, por sabor e no me arrependo e, se houver outras oportunidades, uero ir. por um presente. Com o Pedro, ue é o mais ve- As pessoas precisam entender ho, o no proibir oi undamen- ue astronomia é cutura. Essa é ta. Ou sea, acompanhei ee ao a primeira coisa ue me evou até McDonad’s uantas vezes ee . A cozinha brasieira vai eistir uis na vida. E obviamente por de ato a partir do momento em companhia, por neociao, ee ue ea pertena ao povo. comeou a me acompanhar a QUeR SABeR MAIS SoBRe comer outras coisas. Ento, acho Alex ATAlA? ConFIRA VIDeo CoM MAIS enTReVISTA eM: ue o no ser proibido e o prottp://sebr.ae/sp/conexao30 vocar a refeo no ato de comer Conexão

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Micro e Peuenas

ShOw DE bolA As oportunidades de neócios ue sero eradas pea Copa do Mundo no Brasi, em 2014, têm novo endereo. Desde o dia 7 de abri, o Sebrae-SP, em parceria com o Cana Esporte Interativo, vem veicuando prorametes de cinco minutos cada sobre o tema. A primeira insero acontece aos sbados, s 9h45 da manh, e as reprises so s seundas-eiras, entre 12h30 e 14h00. A proposta vai aém da simpes divuao em TV, uma vez ue é utiizado o acance diita do Esporte Interativo, com mais de três mihões de s somente no Facebook. Dentro do mesmo proeto haver campanhas nas redes sociais e os proramas caro disponveis no cana do Sebra-SP no Youtube.

cApAcitAção EM MASSA

A preeitura de guaruhos e o SebraeSP anaram o prorama Cidade Empreendedora, em abri, baseado em dois eios. O primeiro é ortaecer os empresrios individuais (EIs)  reuarizados, com o crescimento radativo das empresas por meio da capacitao em esto, processos e servios. O prorama também busca auiiar as pessoas ue têm interesse em se ormaizar. guaruhos é a seunda maior cidade do Estado em nmero de EIs. 10

Conexão

o cAmpo EM FOCO O Sebrae-SP vem desenvovendo uma orte potica de apoio ao produtor rura de peueno porte. No estande da entidade no Arishow, entre de 30 de abri e 4 de maio, oram reaizadas paestras e o anamento do Dianóstico de Competitividade do AroSebrae (Dica). Trata-se de um uestionrio ue evanta os probemas dos produtores para posterior indicao de souões. Aém disso, no seundo semestre sero anados dois proramas: o Compras Pbicas, ue por meio de consutores, paestras e ocinas capacitar o aricutor a ornecer aos óros pbicos, e o prorama Empresas, ue oerecer a capacitao de ornecedores de empresas compradoras de produtos aropecurios, por meio de um curso de 12 meses. A assistência ao peueno produtor rura também conta com o AroSebrae Móve, uma van customizada e euipada para evar ao campo parte da estrutura de atendimento dos escritórios reionais do Sebrae-SP.

MAIOR

interAtividAde

O Sebrae-SP anou um novo cana de comunicao. Trata-se do cana no SoundCoud, uma pataorma de compartihamento de udios. Toda semana, ao menos dois novos udios so disponibiizados. So dicas, entrevistas, reportaens e espao para tirar dvidas com especiaistas. Conra no www. soundcoud.com/sebraesp

NOTíCIAS

premiAdAs Mais de 300 reportaens disputaram a etapa estadua do Prêmio Sebrae de jornaismo ue anunciou no dia 23 de abri os vencedores das cateorias ornaismo impresso, radioornaismo, teeornaismo e web. Peuenas Empresas & grandes Neócios, rdio Estado ESPN, gobo Rura e o Estado oram os vencedores, respectivamente.

EMPREENDEDORISMO hORA DE

inovAção O treinamento dos Aentes locais de Inovao (AlI) est sendo iniciado em todo o Estado. Esses prossionais so contratados peo Conseho Naciona de Desenvovimento Cientco e Tecnoóico (CNP) e capacitados peo Sebrae. O obetivo do prorama é promover a inovao tecnoóica em micro e peuenas empresas (MPE) no perodo de dois anos. Em So Pauo, as capacitaões esto em andamento.

nA escolA

O Sebrae-SP e a Secretaria da Educao do Estado de So Pauo rmaram em abri convênio para oerecer aos proessores da rede estadua o curso “jovens Empreendedores - Primeiros Passos”. A meta é ue o contedo sea transmitido, a partir do seundo semestre, a cerca de 50 mi estudantes para estimuar e ortaecer o esprito empreendedor por meio de atividades dicas e comportamentais.

Conexão

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Capa Alimentação

CAldEirão e egócs O MIlIONáRIO MERCADO DE FooD SERVICE ABRE OPORTUNIDADES PARA VáRIAS CADEIAS AlIMENTíCIAS, DA INDúSTRIA AO COMÉRCIO E SERVIçO. A AlTA gASTRONOMIA, EM ASCENSãO NO PAíS, TAMBÉM CRIA NOVOS NICHOS

O

Por Raphae Ferrari

semento de d service vem se rmando como um dos neócios mais promissores do setor de aimentao. levantamento reaizado pea Associao Brasieira das Indstrias de Aimentao (Abia) mostra ue este mercado cresceu mais de 500% nos timos 15 anos e hoe movimenta R$ 88 bihões. O hbito do brasieiro de azer reeiões ora do ar, sem dvida, é um orte aiado no ortaecimento deste mercado. Mas outros inredientes também têm vitaminado os neócios das empresas ue atuam nesse nicho: o surimento da nova casse C, o aumento da renda da popuao e o nve recorde de empreabiidade audam a criar esse cenrio positivo. quando um ramo de neócios vai bem, abre oportunidades para vrias cadeias de neócios, de 12

Conexão

ornecedores a indstria de todos os portes. Nas pinas seuintes, a revista C preparou uma série de reportaens sobre o tema. Uma deas trata da aricutura amiiar e mostra ue os peuenos aricutores esto se oranizando, por meio de cooperativas, para aproveitar mehor as oportunidades desse o da rea aimentcia. Dessa orma, reduzem custos, aumentam as vendas e acessam mercados de maior peso – como é o caso de governos e Municpios. Para se ter uma ideia, apenas as escoas pbicas ornecem reeiões para 48 mihões de crianas e adoescentes em So Pauo. E ao menos um tero de todos os produtos utiizados na preparao das merendas escoares vêm da aricutura amiiar, conorme determina a lei 11.947/09, conhecida como a lei da Aimentao Escoar. É venda arantida.

Outro prorama aimentar de sucesso, o Bom Prato, patrocinado peo governo pauista para atender a popuao de baia renda, refete bem a randeza do mercado de ood service. Desde a sua criao, em 2000, o Bom Prato  orneceu 87,5 mihões de reeiões – a preos módicos – nas 33 unidades espahadas peo Estado de So Pauo. Mas randes mercados também comportam peuenos sementos. Com a consoidao da ata astronomia no Pas, vrios produtos esto caindo na raa dos apreciadores da boa cuinria, como os aimentos orânicos e os mini-hortirutis, ue aos poucos vo anhando espao na rea de vendas de sacoões e supermercados. Na esteira do sucesso de ches brasieiros no eterior – com o pauistano Ae Ataa como principa

epoente (ver entrevista com o che nesta edio da C) – o mercado de cozinha grmet também anha novos servios. Est virando moda nas randes capitais brasieiras, por eempo, um neócio ue une o ti ao aradve: o ce deivery. A ideia partiu de empreendedores ue viram a necessidade de pessoas ue ostam de receber amios em casa mas no uerem ou no sabem preparar uma reeio especia. Nem precisam: deiam a cozinha da casa nas mos do che e se ocupam apenas dos convidados. Embora o mercado de aimentao ora de casa estea auecido, isso no basta para arantir o sucesso do neócio. O Sebrae, unto com Sesc, Senac, Sesi, Senai, Senar, Senat e Sest, criou o Prorama de Aimentos Seuros (PAS) para orientar o comerciante de aimentos sobre prticas ue devem ser adotadas para o sucesso. Conexão

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Capa Alimentação

MErCAdo sabs Por Raphae Ferrari

O CRESCIMENTO DA ClASSE C ESTá IMPUlSIONANDO O SETOR DE AlIMENTAçãO NO PAíS, qUE já OFERECE PRATOS PARA SACIAR O APETITE E OS gOSTOS DE qUAlqUER INVESTIDOR

A

o ono da tima década, vivenciamos proundas mudanas no cenrio socioeconômico naciona. A mais cara dessas mudanas, certamente, oi o achatamento da pirâmide socia com a orte epanso da chamada Casse C, ue representa o brasieiro médio. O novo cenrio troue, também, um rande desao para o empreendedor atua: compreender como esta transormao est impactando o mercado e uais so as oportunidades ue decorrem da nova reaidade naciona. Tavez ainda sea cedo para avaiar as transormaões ue esto se desenroando, mas   est caro ue o setor de aimentao é o ue tem vivenciado essas ateraões de orma mais intensa. 14

Conexão

De acordo com Pedro gonaves, consutor do Sebrae-SP, a casse média asta 7,9% de sua renda com aimentao ora do ar. “A maior parcea da renda do brasieiro é dedicada  aimentao”, aponta. gonaves pondera ue a mudana se deve, ainda, ao epressivo impuso no nve de empreo – o patamar de desocupao no Brasi est abaio de 6%, o menor da história. “H mais pessoas empreadas e, oo, mais trabahadores amoando ou antando ora de casa.” No tota, so 13 mihões de amias no Estado de So Pauo consumindo, em média, R$ 200 por mês com aimentao ora do ar, seundo evantamento do Sebrae-SP a partir da tima Pesuisa de

Oramento Famiiar (POF), reaizada peo Instituto Brasieiro de georaa e Estatstica (IBgE) em 2009. De acordo com o evantamento, o mercado tem potencia para movimentar R$ 31 bihões por ano. “Est caro ue o crescimento da Casse C tem impusionado o surimento e o desenvovimento das empresas de aimentao”, arma gonaves. Prova disso é ue, entre 2006 e 2009, o Estado de So Pauo viu surir 13,2 mi novas empresas no

setor de aimentao, de acordo com a Reao Anua de Inormaões Sociais (Rais) do Ministério do Trabaho e Empreo (MTE). Hoe, o Estado tem 140,9 mi micro e peuenas empresas (MPEs) prestando servios de aimentao – o ue corresponde a 99% do tota de empresas do setor –, sendo ue destas, 35,1 mi se concentram na capita pauista. No tota, o setor emprea 266,2 mi pessoas. Mas se h oportunidade e espao para crescimento, tam-

bém h riscos. Manter-se competitivo em um mercado com tantos concorrentes no é tarea simpes. O primeiro passo para o empreendedor ue uiser entrar neste mercado em ranco crescimento é se panear. “É vita ue você dena ua o ciente ue vai buscar atender e entender bem seu hbito, até mesmo para saber uem so seus concorrentes”, epica gonaves. O consutor destaca ue se você abrir uma caeteria, oicamente, no ir concorrer com uma pastearia. Ou sea, apesar de o universo de empresas de aimentao ser vasto, nem todas competem entre si. “Encontrar um bom ponto é undamenta.” Um eempo prtico é o da padaria. quando você acorda de manh e uer um pozinho antes de sair para trabahar, vai  padaria da esuina ou pea o carro para ir  sua padaria preerida? “quando se trata de aimentao, uma empresa no concorre com as demais do Estado inteiro. Em uma cidade como So Pauo, empresas do mesmo semento (de comida itaiana, por eempo) podem nem mesmo competir entre si”, avaia gonaves. Para auiiar o empresrio a escoher o mehor ponto para abrir seu neócio, o Sebrae-SP disponibiiza estatsticas sobre a uantidade de empresas por semento nas reiões de So Pauo e nos demais municpios do Estado. A ocaizao é importante, mas no é o nico ponto a ser considerado. Ohar para a empresa de orma criativa e no ter medo de inovar podem ser atores ainda mais reevantes para determinar o sucesso do neócio. O restaurante Mocotó é um eempo disso. locaizado na Zona Norte da capita pauista, o estabeecimento tem uase uatro décadas de uncionamento, mas até 2004 atendia uase ecusivamente o pbico oca. Foi o che RodriConexão

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Capa Alimentação

o Oiveira, ho do undador do restaurante, josé Ameida, uem ampiou a cartea de cientes e tornou o restaurante conhecido em toda a cidade. “Trabahamos com pratos tpicos da cozinha nordestina, caractersticos do serto, ue so pouco diundidos na cidade, mas utiizamos técnicas mais avanadas, modernas e contemporâneas para atrair o consumidor pauistano, ue é mais eiente”, epica o subchee do Mocotó, Dióenes Nascimento. Ee arma ue no concorre com as tradicionais casas do norte. “Acabamos ocupando um nicho de mercado ue, teoricamente, no eiste”, comemora. No Mocotó, outra orma de se dierenciar é peo preo. Contudo, este no pode ser avorecido se o custo or a reduo da uaidade do produto na. Uma aternativa é “sanrar” a marem de ucro. A estratéia, como epica Nascimento, é “adotar um preo baio para cada unidade e ucrar com a venda de randes uantidades”. “Para estabeecimentos ue têm um iro ato, como nós, optar por anhar menos por prato vendido e atender mais pessoas pode ser um ótimo neócio”, aconseha. É possve euacionar essa situao por meio de um bom reacionamento com os ornecedores. “É recomendve conhecer os ornecedores disponveis para cada produto e neociar os prazos e as condiões de paamento antes de echar contrato”, indica gonaves, do Sebrae-SP. Outra boa ideia é tratar o ornecedor como um parceiro e buscar modeos aternativos como a propaanda da marca no cardpio em troca de preos mais atraentes. Um cardpio ue deie caro ue o sanduiche de mortadea é eito com determinada marca, por 16

Conexão

eempo, pode ser interessante para todos os envovidos: o estabeecimento arante ue est usando uma marca reconhecida peo mercado; o ciente tem certeza de ue o produto ue est comprando tem boa procedência; e o ornecedor az a propaanda de seu produto. Outra ideia interessante é trazer os ornecedores para dentro da empresa por meio de cursos e paestras. Na padaria Bea Pauista, ocaizada na reio centra de So Pauo, por eempo, o ornecedor de arinha d paestras periódicas sobre ua a mehor orma de armazenar o produto e apresenta outras variaões e receitas ue podem interessar ao estabeecimento. j no restaurante Mocotó, o ornecedor de carne ensina aos un-

“A ideiA do pAs é mostrAr pArA o empresário do setor que segurAnçA AlimentAr  é umA obrigAção, mAs tAmbém pode ser um diferenciAl pArA seu negócio” Adriani Koller, gestora do PAS

CONheçA

O PAS

O Prorama de Aimento Seuro (PAS), oi desenvovido peas entidades do “Sistema S” (Sebrae, Sesc, Senac, Sesi, Senai, Senar, Senat e Sest), em 1998, com o obetivo de orientar estabeecimentos comerciais do setor de aimentao a impementar as Boas Prticas de Fabricao (BPF) e as Boas Prticas para Servios de Aimentao, previstas pea Aência Naciona de Viiância Sanitria (Anvisa). No Estado de So Pauo, o prorama é ministrado peo Sebrae-SP e  atendeu a mais de 22,5 mi empresas. “A ideia é mostrar para o empresrio do setor ue seurana aimentar é uma obriao, mas também pode ser um dierencia para seu neócio”, arma a estora do PAS, Adriani Koer. O prorama é dividido em seis modaidades: Indstria, Mesa, Ambuantes, Distribuio, Mercados Municipais e Padarias. “Desta orma, ocamos os processos especcos de cada semento e dinamizamos o aprendizado”, epica Adriani. O curso prevê treinamento em saa de aua e visitas técnicas nos estabeecimentos para atestar a eciência com ue os novos conceitos esto sendo postos em prtica e, uando necessrio, reaizar correões. “É um prorama de autoimpantao, para ue as inormaões seam absorvidas na prtica e interadas ao dia a dia do estabeecimento.” O Sebrae-SP também est desenvovendo, untamente com a Associao Brasieira de Normas Técnicas (ABNT), o PAS NBR 15635. Ainda em ase pioto, a modaidade ir permitir ueas empresas ue  concuram o PAS Mesa se adeuarem  Norma Brasieira de Reerência (NBR) 15635, ue d nome ao curso. A norma certiica as empresas como aptas para atender os consumidores ue sero atrados pea reaizao da Copa do Mundo de 2014. O proeto pioto est sendo reaizado na capita pauista com 14 restaurantes ue servem comida itaiana e, após sua concuso, dever ser estendido para o restante do Pas. Conexão

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Capa Alimentação

PRINCIPAIS CUIDADOS COM A MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS Os uncionrios devem usar uvas, touca de cabeo e uniorme de cor cara. Facas e pacas de corte no devem ser utiizadas para preparar aimentos dierentes sem serem avados antes. É proibido o uso de adornos como puseiras, anéris e coares. No compre produtos coneados com embaaens amoecidas ou deormadas. Em restaurantes, anchonetes e em comércio ambuante de aimentos, a maionese deve ser sempre industria, nunca caseira. lave sempre as mos antes de manusear aimentos, principamente depois de pear em dinheiro. Aimentos ue precisam ser conservados uentes, como mohos, devem ser mantidos acima de 60º C. Carnes e aves devem ser mantidas rerieradas a, no mnimo, 4ºC. Peies precisam ser mantidos a 2ºC.

Eaborao prória a partir de dados da Covisa / SMS 18

Conexão

cionrios ua a mehor orma de aproveitar cada corte, reduzindo desperdcios. Em um mercado to competitivo uanto o de aimentao, no desperdiar matéria-prima pode ser a dierena entre o sucesso e o racasso. Neste ponto, auns cuidados so undamentais. Aém de conear aimentos pré-preparados, também h a opo de emba-os a vcuo, o ue permite o armazenamento por mais tempo. Como rera era, o idea é “porcionar” os inredientes em embaaens de poucos uios, ue possam ser utiizados de acordo com a necessidade. Também é importante manter um controe sobre o tempo asto para consumir cada poro. “Embaamos o sarapate em porões de um uio, ue evam cerca de uma hora para ser vendidas. Ento, se um ciente me pede sarapate atando dez minutos para o m do epediente e eu no tenho uma poro aberta, prero aar para o ciente ue estamos sem auee prato do ue abrir uma nova poro ue ser uase toda desperdiada”, conta Nascimento. E caso o produto ate todo dia? A souo é simpes. Basta azer aumas porões menores, de 300. loca adeuado, bom preo e uaidade: tudo isso pode no adiantar se no houver cuidado com as normas sanitrias, ue so um probema mais recorrente do ue se costuma pensar. Seundo Martha Virnia gewehr Machado, autoridade sanitria da Coordenao de Viiância em Sade (Covisa), óro vincuado  Secretaria Municipa de Sade (SMS) de So Pauo, em 2011 oram reaizadas inspeões em sete mi estabeecimentos comerciais e, destes, 22,3% oram mutados – o vaor pode variar entre R$ 100 e R$ 500 mi – e 9,3% oram interditados. “Até o m de evereiro

“é recorrente encontrArmos à temperAturA Ambiente Alimentos que necessitAm de frio ou cAlor pArA serem conservAdos. gelAdeirAs e congelAdores superlotAdo, com produtos sem identificAção, prAzo de vAlidAde ou proteção tAmbém são, infelizmente, comuns” Martha Virgínia Gewehr Machado, da coordenação de Vigilância da Saúde

deste ano, reaizamos mi inspeões, sendo ue 23,3% resutaram em autuaões e 11,7% em interdiões”, destaca. As vistorias costumam ser proramadas, mas também podem acontecer a partir de denncias da popuao por meio do teeone 156. Martha arma ue os probemas mais comuns so a ata de treinamento e superviso dos uncionrios ue manipuam diretamente os aimentos, a no utiizao de uniormes, a ata de toucas e uvas, e o uso de unhas compridas e adornos, como coares, brincos e puseiras. A conservao dos aimentos também é um entrave. “É recorrente encontramos em temperatura ambiente aimentos ue necessitam de rio ou caor para serem conservados”, comenta. “geadeiras e conea-

dores superotados, com produtos sem identicao, prazo de vaidade ou proteo também so, ineizmente, comuns”, competa. Par evitar esses erros, a Covisa disponibiiza, ratuitamente, um curso para capacitao e apereioamento votado aos prossionais ue atuam diretamente na manipuao e no preparo dos aimentos. O curso tem durao de oito horas e é ministrado por técnicos das Supervisões Técnicas de Viiância em Sade (Suvis). Você pode vericar na pina ao ado os principais cuidados ue deve ter na sua empresa. Outra opo é participar do Prorama de Aimento Seuro (PAS), curso ministrado peo Sebrae-SP ue visa impantar prticas seuras de transporte, manuseio e conservao dos ai-

mentos. A aternativa area, ainda, vantaens como a interao e a troca de eperiências entre estabeecimentos simiares. “Essa interao é saudve porue nos permite aprender com os erros e acertos uns dos outros”, opina Mari Avano, sócia do Ristorante Roma, ocaizado na reio centra da capita pauista. Contudo, a rande vantaem do PAS é certicar as empresas ue conseuem impementar ao menos 80% dos conceitos transmitidos durante o curso. “No basta ter eceência. Ea precisa ser comprovada por um óro crve para ue eu possa mostrar para o consumidor ue me preocupo com essas uestões”, arma Mari. “No adianta você ter um prato indo e saboroso se, por dentro, sua casa é precria”, competa. Conexão

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Agricultura

tama não é documento Por Andrea Ramos Bueno

AGRICulToRES DE PEquENo PoRTE DEVEM SE uNIR PARA GANhAR MERCADo E FINANCIAMENToS

C

om o aumento do poder auisitivo de casuo. Trabahar em conunto é uma ecaz ateruma parcea sinicativa da popuao, nativa. Entrar para uma cooperativa possibiita a a demanda se tornou mais uaicada e diviso de custos e de estrutura, a venda em ara cresceram os desaos do peueno produ- escaa e o acesso a mercados maiores. tor rura. Impõe-se o nve de eiência do consumi“O rande comprador, eramente, no uer um dor brasieiro, cada vez mais preocupado em saber ornecedor ue venda somente aace. Ee uer ue de onde vem o aimento ue consome, em ter uma essa mesma pessoa ornea espinare, rcua, cheiaimentao saudve e ue os produtos seam ei- ro-verde e outras hortaias. O peueno aricutor tos ou obtidos de maneira sustentve. precisa estar atento a isso, diversicando sua proA esse aricutor, no cabe mais apenas produ- duo ou trabahando em conunto”, epica Paua zir para se manter: é preciso conhecer as demandas Orneas, consutora de Aroneócios do Sebrae-SP. de mercado, saber o ue o consumidor est uerenAo se associar a uma cooperativa, o produtor tem do. Como atinir esse rau de eceência com pouca acesso a mercados ue uerem ter suas marcas vincuestrutura e com conhecimento ue, na maioria dos adas  aricutura amiiar ou têm proramas ue priocasos, no abrane noões de esto e de mercado? rizam compras eitas desses peuenos produtores. “Essa A primeira e mais importante atitude é sair do   é uma caracterstica ue area vaor”, destaca Paua. 20

Conexão

“o grAnde comprAdor, gerAlmente, não quer um fornecedor que vendA somente AlfAce. ele quer que essA mesmA pessoA forneçA espinAfre, rúculA, cheiro-verde e outrAs hortAliçAs. o pequeno Agricultor precisA estAr  Atento A isso, diversificAndo suA produção ou trAbAlhAndo em conjunto” Paula Ornellas, consultora de Agronegócios do Sebrae-SP

Outro mercado importante as eiências para cassicao e também um caminho muito como amiiar. Intermedia, ainda, percorrido é o de vendas institu- o repasse de créditos vindos do cionais. O ornecimento de hor- Banco Mundia (Bird). tirutiraneiros para overnos é Dentro da Secretaria de Ariuma venda certa, com contrato cutura, a Coordenadoria de Ase ue d arantias aos peuenos sistência Técnica Intera (Cati) aricutores. Sem aar ue a ari- orienta o produtor sobre cada tipo cutura amiiar tem prioridade de cutura. Um mapa de zoneanas auisiões overnamentais mento arcoa indica o mehor e o preo pao costuma ser mais produto a ser pantado na reio ato também. em ue o aricutor tem suas terNa triha da esto empre- ras. A anise de mercado também saria, o peueno produtor conta pode ser obtida com a Cati. O procom apoios importantes, como o dutor pode se inormar sobre dedo Sebrae-SP, ue oerece cursos mandas do consumidor e, por a, votados para a rea adminis- denir uais sementes pantar. trativa, possui dados sobre diPara os produtores ue eserentes mercados e auiia nos tiverem dentro do Prorama de processos de obteno de certi- Microbacias do governo do Estacaões. A Secretaria de Aricu- do, o Bird repassa um crédito ue tura e Abastecimento do Estado pode acanar até 70% do custo do de So Pauo também é estraté- proeto. Os outros 30% so dispoica, pois o óro intermedia a nibiizados em orma de nanciaobteno de nanciamentos com mento. “Essas aões azem par uros mais baios e auiia no or- te de um conunto de medidas taecimento de rupos de produ- ue tratam o aricutor amiiar tores, orientando sobre uestões como prioridade. Nós evamos as trabahistas, ambientais e tam- inormaões sobre uais prorabém na emisso de certicados mas so votados a ee”, epica ue atestam se oram atendidas  joo Brunei, erente técnico do

prorama Microbacias II, da Secretaria de Aricutura e Abastecimento. Nesse proeto, a unio dos peuenos produtores também conta muito,  ue os recursos do Bird, repassados pea Secretaria de Aricutura, so direcionados, prioritariamente, a associaões de produtores. As vantaens do trabaho em rupo vo aém da obteno de inormaões e de crédito aciitado. Conseuir menores preos na compra conunta de insumos, como deensivos arcoas e adubos, dividir os custos na manuteno de um técnico ue acompanha o trabaho dos produtores e ainda na assistência técnica e na ostica so outras vantaens. “Hoe, a nossa cooperativa mantém um especiaista ue atende e acompanha o trabaho dos produtores, divide custos de assistência técnica e administrativas. quando unidos, os aricutores conseuem ter uma neociao mais prossiona, mantendo reuaridade e podendo ornecer o ano inteiro. Conexão

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Agricultura

Cm gee GRANDE Aumas eiências de óros pbicos e também do mercado azem com ue os peuenos produtores busuem certicaões e trabahem para aduirir reconhecimento por suas atividades. Uma dessas certicaões é o de  air trade ou comércio usto e soidrio. Atuamente bastante diundida na Europa, essa certicao atesta ue o produtor no usa mo de obra inanti ou escrava e ue as prticas utiizadas na produo no aridem o meio ambiente. De acordo com Paua Orneas, esse conceito ainda est em epanso no Brasi e também é caro para o peueno produtor. Os orânicos também aparecem como uma espécie de certicao. O rande voume de inormaões e aumento no nmero de pessoas ue procuram se aimentar de maneira saudve, az dessa cateoria - ue ainda custa mais caro ue a tradiciona - um produto consarado entre os consumidores, uncionando também como arantia de um aimento mehor. A rera vae também no caso de vendas institucionais. “O governo Federa, na compra de merenda escoar,  tem tabeado ue paa até 30% mais no produto orânico em reao ao ue é produzido de maneira tradiciona, com o uso de 22

Conexão

arotóicos” destaca a consutora do Sebrae-SP. A possibiidade de poder saber e conhecer o uar onde os aimentos so produzidos também anha destaue entre os consumidores mais atentos. Assunto  resovido no setor da pecuria de corte, a rastreabiidade é cada vez mais eiida, principamente para eportao, e reuerida por randes redes de vareo para arantir ao consumidor a oriem e ue maneo oi utiizado no produto vendido. Paua Orneas acredita ue disponibiizar essa identicao é ao ue no tem mais vota. “Se um rupo de pessoas passa ma é possve descobrir como oi a produo, as técnicas utiizadas no processamento e a ue ote pertence o produto. Em auns dees, com o códio de rastreabiidade , o consumidor pode até mesmo ver a propriedade de onde partiu o ue ee comprou”, epica. Sea para se dierenciar ou para atender a eiências de mercado, o peueno produtor precisa se adeuar s novas ormas de maneo, pois se ee no buscar mehorias se unindo a outros aricutores para reduzir custos, anhar redes vareistas e obter certicaões, o rande produtor ir azê-o.

Uma das maiores dicudades do peueno produtor é manter os compromissos assumidos em contrato e dividir custos de ostica”, epica Vaéria gerbi, erente administrativa da Cooperativa de Produtores de Chuchu de Amparo ue, apesar do nome, tem dierentes cuturas, produz 35 itens, entre rutas, verduras e eumes peos 45 cooperados. O trabaho da Empresa Brasieira de Pesuisa Aropecuria (Embrapa) é outro recurso importante e ue est disponve para o peueno produtor. Um departamento especco da empresa atua de maneira muito ativa ao ado dos Ministérios da Aricutura e do Desenvovimento Arrio, e conta com mais de 150 proetos para a transerência de tecnooia. A Embrapa oerece ao aricutor amiiar insumos modernos, como sementes de produtos mais resistentes e ue eiem uso de menor uantidade de arotóicos. Para inormar esses ari-

cutores, a Embrapa tem mais de mi bibiotecas rurais sobre diversos temas iados  aricutura.

Fazendo a dierença Mesmo eistindo h um bom tempo, os orânicos ainda têm muito mercado a conuistar. Esse tipo de aricutura, ue no utiiza deensivos arcoas umicos, é visto peo setor como uma das tendências e um mercado importante a ser eporado peos peuenos produtores.  junto dos hortirutis mais saudveis vêm outras duas modaidades promissoras: os processados e os mini, ambos aavancados peo aumento do poder auisitivo do brasieiro e pea procura, cada vez maior, por produtos dierenciados por parte dos adeptos da chamada cuinria ourmet. A rande uantidade de pessoas morando sozinhas e a ata de tempo para cozinhar em casa az dos processados um item bastante prtico do dia a dia, por

serem hiienizados, picados, raados ou cortados. No caso dos miniveetais, ees anham destaue em restaurantes renados. Para a consutora de aroneócios do Sebrae-SP, Paua Orneas, uando o aimento tem um rótuo vincuado ao peueno aricutor, ee  tem um vaor areado. “O consumidor tem a sensao de ue est comprando diretamente do produtor e coaborando para maior distribuio de renda”, concui Paua. O pape das cooperativas novamente é embrado uando o assunto é inovao. Isso auda o aricutor a anhar mercado e poder ornecer para randes redes e para governos. O ue se percebe é ue o peueno produtor, inevitavemente, precisa atuar em conunto para reduzir custos e unir oras. Para auees ue buscam inovar, a inormao é o mehor caminho para anhar o consumidor.

“pArA os produtores que estiverem dentro do progrAmA de microbAciAs do governo do estAdo, o bird repAssA um crédito que pode AlcAnçAr  Até 70% do custo do projeto. os outros 30% serão disponibilizAdos em formA de finAnciAmento”  João Brunelli, gerente técnico do programa Microbacias II, da Secretaria de Agricultura e A bastecimentos Conexão

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Compras Governamentais

Compras governamentais aqecem ecma ca Por gabrie Peosi

quANDo PREFEITuRAS ADquIREM AlIMENToS DE PEquENoS PRoDuToRES loCAIS, A ECoNoMIA DA CIDADE GANhA IMPoRTANTE IMPulSo E GERA DESENVolVIMENTo PARA A PRóPRIA CoMuNIDADE

B

aseados no consenso de ue os aunos da rede pbica de ensino devem se aimentar de orma saudve ora de casa, o Prorama Naciona de Aimentao Escoar (Pnae) é o novo modeo para nutricionistas mais enaados no controe e erradicao da anemia em crianas e adoescentes do Pas. Aém de proporcionar maior uaidade na merenda escoar, outro ator ue anha com esta potica é a economia rura, ao abrir um mercado de R$ 1 biho por ano em compras. Cerca de 60% dos 5,5 mi municpios brasieiros compram aimentos da aricutura amiiar para a aimentao escoar de 48 mihões de crianas e adoescentes, seundo dados do governo Federa. Aproimadamente, 104 mi peuenos produtores em todo o Pas ornecem s escoas desde 2009, uando oi aprovada a lei da Aimentao Escoar (lei 11.947/09). Esta ei determina ue, no mnimo, 30% da merenda nas escoas pbicas devem ser 24

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comprados de amias aricutoras. Moi das Cruzes, municpio a 100 uiômetros da capita, possui um dos maiores cinturões verdes do Estado. Como orma de continuar incentivando a aricutura oca, a Preeitura encontrou na merenda escoar o caminho para reaizar essa tarea, conorme epica Maria Heena Cecin Resek, diretora do Departamento de Aimentao Escoar da preeitura da cidade: “Mudamos o hbito aimentar das crianas e adoescentes introduzindo no currcuo a educao aimentar.”. Os 45 mi aunos de escoas municipais de Moi consomem 700 mi uios de aace por semana e, por mês, 800 uios de champinon e oito toneadas de caui in natra e em suco, por eempo. O prorama oi impementado com a participao de peuenos aricutores da reio. E, oo no primeiro ano, aturou o Prêmio gestor Eciente de Merenda Escoar, concedido peo governo Federa.

“sei que A produção exclusivA pArA os progrAmAs dAs prefeiturAs está gArAntidA nA minhA rendA”  Joel Feitosa de Almeida, pequeno agricultor de Parapuã

Ao semehante ocorre na rantir novos mercados, podendo cidade de So Caros, onde os ari- até se internacionaizar”, orienta cutores amiiares inscritos no  jio César Durante, erente de Ministério do Desenvovimento Poticas Pbicas do Sebrae-SP. Arrio ornecem mais de 30% dos Na peuena cidade de Paaimentos destinados para a me- rapu, no interior de So Pauo, renda escoar das 118 unidades es- aace, rcua, ameiro, chicória coares da cidade, conorme apon- e tomate so auns dos inreta os dados ociais da Preeitura. dientes das principais reeiões Embora ornecedores da de escoas, coéios, creches, merenda escoar, os peuenos asios, hospitais e entidades asaricutores no vendem direta- sistenciais. grande parte desses mente s respectivas preeitu- inredientes é oriunda da horta ras. “Ees no conseuem reunir da propriedade de joe Feitosa de a documentao eiida por ei Ameida, peueno aricutor da edera para participar das ici- cidade de cerca de 10 mi habitaões. Brasia no tem vivência tantes, na reio de Maria. oca e acaba azendo eis restritiDono de uma produo em vas”, critica Maria Heena. O eito torno de uatro mi a cinco mi para remediar essa situao oi maos de hortaias por mês, ee os aricutores interarem coo- destina 20% da coheita ao Pnae perativas ou comerciaizarem  e ao Prorama de Auisio de Ceaesp oca ue, por sua vez, Aimentos (PAA), também do gorevende  Preeitura. verno Federa. “Forneo 20% da “Para conseuir entrar nes- minha produo para a Preeitura se mercado de compras over- e entidades de Parapu por meio namentais, o peueno aricutor dos proramas do governo Fedetem ue aparecer. Ee precisa se ra. O restante vendo para supereaizar com o CNPj Rura, obter mercados da cidade. Essa compra o Documento de Aptido ao Pro- overnamenta é uma boa auda na (DAP) e atender as reras de porue é a arantia do escoamenmanuseio e hiiene. Assim, ee vai to da produo o ano todo. Sei ue conseuindo se abaritar para a- a produo ecusiva para os pro-

ramas est arantida na minha renda”, reata Ameida. Mas no é só o aricutor uem anha com esse neócio. As preeituras também evam vantaem na auisio de produtos de peuenos aricutores. “O Municpio é um comprador importante. Incentivando a compra de peuenos produtores ocais, esse mercado ca ortaecido, auecendo a economia oca e erando desenvovimento para a própria comunidade. O dinheiro ca dentro do Municpio”, destaca Durante. Outro benecio é a uaidade dos aimentos. “Comprando de peuenos produtores ocais, você tem maior uaidade nos produtos, pois a ostica é menor. Por serem produtos perecveis, é possve reduzir a perda a zero. Pea produo ser oca, o transporte é mais rpido e o armazenamento é por menor tempo”, destaca o consutor do Sebrae-SP. QUeR SABeR MAIS SoBRe o AgRoSeBRAe? ConFIRA enTReVISTA CoM A ConSUlToRA Do SeBRAe-SP ttp://sebr.ae/sp/conexao30

Conexão

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CASE

Saúde e inclusão social na amea fa  a Por Enzo Bertoini

CoNhEçA o BoM PRATo, quE ATENDE 50 MIl PESSoAS MENSAlMENTE EM ToDo o ESTADo, E SAIBA CoMo o EMPREENDEDoR PoDE FoRNECER PARA o PRoGRAMA

E

m dezembro de 2000, o overno do Estado de So Pauo iniciou um proeto randioso de aimentao ora do ar para pessoas de baia renda: o prorama Bom Prato. Reconhecido por sua etenso e eciência, o prorama rene hoe 33 unidades em todo o Estado – 19 na capita, três no itora e onze na grande So Pauo e interior – e est próimo de inauurar mais três unidades em Cidade Ademar, Santos e Itauauecetuba. Desde sua impantao até dezembro de 2011, oram servidas 87,5 mihões de reeiões. O prorama ornece aimentao baanceada por apenas R$ 1 e caé da manh por R$ 0,50 para pessoas com vunerabiidade socia, desempreados, moradores de rua, pessoas de baia renda, principamente, mas também para uem uiser ter uma reeio de uaidade por um preo baio. A Secretaria de 26

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Desenvovimento Socia (Seds) compementa para o Bom Prato a dierena nos astos com R$ 2,50 por amoo e R$ 0,80 por caé da manh. Cada restaurante é administrado por uma entidade antrópica, ue cuida desde a compra de aimentos até a denio do cardpio. Seundo Roério lessa, coordenador do prorama Bom Prato, so investidos R$ 29 mihões por ano, em média, nas cerca de 50 mi reeiões mensais, incuindo amoo e caé da manh. Cada unidade serve, em média, 300 caés e 1200 amoos diariamente. O cardpio no caé da manh contém caé com eite ou achocoatado ou iourte, uma ruta de época, um po com mararina ou reueio, ueio e presunto. No amoo h sempre uma variao entre carboidratos, protenas, hortaias e veetais, suco, po e arinha de mandioca e uma ruta de sobremesa (eventuamente um doce). A

unidade de Santo Amaro, na zona Su da capita, é a maior de todas, com 2040 reeiões dirias. Na seuência esto as unidades do Brs, no centro de So Pauo, com 2 mi reeiões por dia, e Campinas, com 1900 reeiões. De acordo com lessa, as re-

overnamenta Centro de Assistência Socia Nossa Senhora da Piedade (Caspiedade) e uma das maiores da rede, so servidos, por dia, 180 uios de carne, 240 uios de rano, 180 uios de arroz, 80 uios de eio, sem contar verduras, eumes, arinha, e

no restaurante do Brs (avenida Rane Pestana, 2327). Ee eoia a uaidade dos aimentos e diz ue “é mehor ue muitos restaurantes na reio”. Seundo Noueira, a nica coisa ue precisa ser mehorada é o aumento da capacidade do oca.

“o bom prAto é umA ótimA oportunidAde pArA pequenos empresários, pois não é necessário estAr cAdAstrAdo nA seds. o progrAmA é um grAnde comprAdor e temos relAção próximA com os produtores no interior do estAdo” Rogério Lessa, coordenador do Programa Bom Prato

eiões de cada unidade so avaiadas por uma euipe técnica de nutricionistas ue az um estudo de variao de cardpio com 1200 caorias no amoo e 400 caorias no caé da manh. As compras de insumos e matérias-primas so eitas de maneira descentraizada peas unidades, seundo lessa. Uma ótima oportunidade para peuenos empresrios, pois no é necessrio estar cadastrado na Seds, basta entrar em contato com as entidades ue administram os restaurantes. “O Bom Prato é um rande comprador e temos uma reao próima com os produtores no interior do Estado”, diz lessa. Na capita essa reao é concentrada na Companhia de Entrepostos e Armazéns gerais de So Pauo (Ceaesp), na zona Oeste. Só na unidade do Brs, administrada pea oranizao no

pezinhos, aém de 500 itros de suco. De acordo com Maria Aparecida de Souza, coordenadora da Caspiedade, para ornecer para as unidades administradas pea entidade “é preciso ter preo e uaidade” nas compras semanais de insumos.

Excelncia Os restaurantes so sempre bastante procurados por trabahadores, moradores de rua e pessoas com baia renda. Seundo pesuisa de satisao reaizada pea Secretaria, reuentemente os restaurantes Bom Prato acanaram 95% de ótimo/bom. Aém disso, os usurios podem enviar crticas e suestões por meio de um teeone 0800, ue auda a avaiar a uaidade dos restaurantes. O enestador (ue prepara tecido para corte) Bruno Noueira trabaha em uma produo de tecidos e amoa todos os dias

Em Campinas, no interior do Estado, a unidade do Bom Prato é muito procurada por idosos e moradores de rua. De acordo com Reuber Boschini, diretor da ONg Centro de Orientao Famiiar e responsve peo pro eto, o ato de estar instaada no centro contribui para as pessoas ue reuentam o oca em razo do ci acesso. Para o na do ano est prevista uma seunda unidade na reio do hospita da Unicamp, na Cidade Universitria. Seundo Boschini, muitas ambuâncias de cidades da reio trazem seus pacientes oo pea manh para eames e consutas no hospita da universidade e retornam só no na do dia para pe-os. “As pessoas só comem porcaria na rua e essa unidade vir para atender esse pbico”, diz Boschini. “O prorama no eiste apenas para encher a barria.” Conexão

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Gestão

Em plena expas Por Thiao Runo

AlIMENTAção FoRA Do lAR ABRE oPoRTuNIDADES DE NEGóCIoS PARA INDúSTRIAS DE PEquENo PoRTE

O

desenvovimento econômico do Brasi deve continuar impusionando o semento de d service. Proeões do IBgE apontam ue em 2014 os astos dos brasieiros com aimentao ora do ar devem corresponder a 38% do oramento. Para a consutora especiaista em aimentao ora do ar do Sebrae-SP, Karyna Muniz Ramaho Dantas, o setor também ser aavancado peo turismo com a cheada da Copa do Mundo. “Peo aumento do nmero de turistas, uem trabaha com aimentao tem boas perspectivas para os próimos anos, mas é preciso car atento porue os consumidores sero cada vez mais eientes”, naiza. “Em termos de mercado, aumas pesuisas indicam ue h cerca de 4,5 mihões de empresas de aimentao ora do ar no Brasi”, conta Karyna. “Este é o seundo semento ue mais emprea depois da construo civi”, compementa. Seundo ea, 28

Conexão

o crescimento do setor de d service no Brasi e, sobretudo, nas randes metrópoes, deve-se a aspectos socioeconômicos. “O maior poder de compra da casse C e a participao da muher no mercado de trabaho incentivam o bom desempenho do setor”, arma. Karyna destaca a representatividade deste setor: estima-se ue, hoe, eistam mais de 12 mi restaurantes na cidade de So Pauo. O Estado também apresenta nmeros epressivos neste mercado. Seundo a junta Comercia do Estado de So Pauo (jucesp), no ano passado oram abertos 23 restaurantes por dia, em média. Outro ator ue corrobora para o crescimento da aimentao ora do ar so as ranuias. Entre 2010 e 2011, neste modeo de neócio, o semento de aimentao apresentou evouo de 14,5% no aturamento, aém do aumento de 15,4% do nmero de unidades, seundo a Associao Brasieira de Franchisin (ABF). Para sustentar a demanda deste mercado, as

ranueadoras optam por contratar e padronizar seus ornecedores de uma série de produtos pea aciidade e seurana ue

“recebemos grAnde pArte dos produtos  já processAdos pelA indústriA ou por  intermediários. A nossA processAdorA de cArne fAz cortes personAlizAdos, do jeito que precisAmos” Luis Felipe Campos, diretor e idealizador da rede Seletti Culinária Saudável

este modeo de esto traz ao produto ue chea até o consumidor. “Recebemos rande parte dos produtos  processados pea indstria ou por intermedirios. A nossa processadora de carne az cortes personaizados, do  eito ue precisamos, por eempo”, epica luis Feipe Campos, diretor e ideaizador da rede Seetti Cuinria Saudve.

Parceria estratgica Devido a compeidade e sementao do d service h espao para ornecedores atuarem em diversas rentes e portes, desde processos industriaizados de maior escaa até empreendedores de microempresa. Auees ue  esto no setor ou deseam inressar neste mercado precisam car atentos a uma série de eiências ue devem ser cumpridas. “Eiste scaizao rida peo setor estar iado  sade pbica. quem abre uma empresa nesse mercado precisa ter muito zeo com a hiiene e manipuao dos aimentos”, orienta a especiaista do Sebrae-SP. O mesmo cuidado vae para

uem compra produtos aimentcios de terceiros. “quando uma empresa contrata um ornecedor, ea precisa da rastreabiidade do produto. Porue caso tenha uauer probema, o produtor também tem ue se responsabiizar”, ressata Karyna. Para ea, os ornecedores vêm se reuamentando para atender as eiências, “mas ainda eiste muita inormaidade”. Na opinio do diretor da Seetti, a reao idea entre uem compra e ornece é por meio de “parcerias estratéicas”, em ue so estabeecidos obetivos em conunto. “É preciso ainhar os panos de crescimento para ue desde o comeo ue estabeecido o atendimento s metas”, arma. Para a empresria luana Davidsohn, a atuao no ramo de d service iniciou após ea ter deiado a capita pauista para azer um curso de panicao e coneitaria nos Estados Unidos. O neócio comeou a tomar orma com a coneco de cupcakes para os aniversrios de seus nove sobrinhos. A propaanda boca a boca entre os convidados resutou em encomendas para outras estas e até randes eventos. “Trabahei três anos e meio em casa. O neócio cresceu e tive ue montar uma oa com cozinha industria competa para atender a demanda”, conta luana. Hoe, 80% das vendas da coneitaria so eitas por encomendas personaizadas ue vo desde embranas de aniversrios e datas comemorativas até eventos corporativos. luana ressata ue parte do sucesso de um neócio se d pea capacitao técnica. As micro e peuenas empresas encontram um bom nicho ne neócios no setor de aimentao ora de casa. A diversidade, preo e uaidade so dierenciais ue impusionam bares e restaurantes em todo Pas. Conexão

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NEGÓCIOS

Sab e negócio Por Enzo Bertoini e gabrie Peosi

BRASIlEIRo CozINhA CADA VEz MENoS E MERCADo DE FooD SERVICE ChEGou A R$ 88 BI EM 2011

e

m 1997, os amios Patrick Sirist e guiherme Bonicio reressaram dos Estados Unidos após um perodo de estudos. Ao chearem a So Pauo viram como o servio de entrea de comida estava concentrado em pizzarias e anchonetes e eneraram nisso uma oportunidade de neócio. Nascia assim a Disk Cook, empresa especiaizada em servios deivery de restaurantes de ata astronomia ue no uerem astar com entrea. Hoe a empresa conta 700 restaurantes cadastrados em So Pauo ao acance de uma iao. Ou de um ciue. Em 2009, o servio oi para a Internet e anhou escaa: so 15 mi pedidos mensais e R$ 1,7 miho por mês de vaor transacionado, com tuete médio de R$ 110. Atuamente 55% dos pedidos so eitos por essa erramenta nas três cidades em ue a empresa atua (So Pauo, Rio de janeiro e Curitiba). Nos timos 15 anos, o mercado de  d service epandiu, saindo dos R$ 13,9 bihões de 1997 para R$ 88 bihões em 2011, seundo dados da Associao Brasieira das Indstrias de Aimentao (Abia). Em reao a 2010, o crescimento oi de 17%. Para Marceo Sinei, consutor sobre tendências e comportamento do Sebrae-SP, o crescimento da aimentao ora de casa parte de um enômeno de ascenso das casses C e D. “Hoe, o chee de amia 30

Conexão

eva sua muher e hos para comer ora de casa. É o potencia de consumo ue est crescendo. O ue antes era supérfuo hoe no é mais”, acrescenta. Outra situao ue contribui para esse crescimento é a condio de peno empreo. Ao estarem ormaizadas, muitas pessoas recebem vae reeio, o ue arante ue comam ora de casa uase ue diariamente. E esse hbito no uer dizer apenas ir ao restaurante, mas receber seus pedidos no conorto do ar ou no ambiente de trabaho. Emerson Caeari, CEO do RestauranteWeb, empresa ue oraniza pedidos de entrea pea internet, conhece bem esse nicho. Com tuete médio de R$ 40, Caeari diz ue, normamente, uem az o pedido é uma pessoa soteira e az sua compra principamente para amoo. So cerca de 100 mi pedidos por mês em uase dois mi restaurantes cadastrados. “queremos chear a R$ 60 mihões de vaor transacionado em 2012”, arma Caeari. A pataorma diita abre uma ama de possibiidades para as empresas e d mais opões aos cientes, pois no h mais necessidade de imitar as opões de reeiões s pizzarias do bairro. Após a bem sucedida eperiência com a Disk Cook na rede, e ao detectar ue o mercado estava maduro para uma pataorma diita, a aposta oi na iFOOD, uma

“nós montAmos umA lojA virtuAl pArA os restAurAntes com menu e vAlores e o restAurAnte se encArregA de reAlizAr  A entregA” Felipe Fioravante, CEO da iFOOD

praa de aimentao virtua ue suriu em maio de 2011. “Nós montamos uma oa virtua para os restaurantes, com menu e vaores, e o restaurante se encarrea de reaizar a entrea”, epica Feipe Fioravante, CEO da iFOOD. Para eporar as oportunidades no ramo de aimentao ora do ar, Sinei recomenda ue o empresrio aa um estudo para avaiar a

demanda e obtenha o mimo de inormaões possve. “O Sebrae-SP tem uma erramenta chamada Potencia de Consumo, ue auda a reaizar os estudos”, epica. “Montar um pano de neócio, ter um dierencia, escoher um nicho de mercado e montar uma estratéia de atuao so aões primordiais para o sucesso de um neócio nesse ramo de aimentao.” Entre as oportunidades para empreendedores é importante destacar os apicativos para smartphone. De acordo com Fioravante, o setor de mobies ter um pape importante no resutado era de vendas. “Nossa epectativa é ue o mobie passe a pataorma web nos servios deivery. A ente aposta muito nessa erramenta”, diz. Cerca de 10% dos pedidos recebidos pea iFOOD so via apicativo. ConheçA o PoTenCIAl De ConSUMo:

ttp://sebr.ae/sp/conexao30

Cef  delivery

uma temporada de cursos de inês na Austria, ez um curso de gastronomia com especiaizao em harmonizao de vinhos na Nova Zeândia. Ao retornar para Taubaté, no Vae do Paraba, veio com a ideia pronta, atando apenas deUma das novidades do setor de aimentao nir o nome, ue acabou sendo Ched Deivery. Seundo luciana, o crescimento da casse é o che deivery: o ciente cede sua cozinha (e aumas vezes utensios), escohe o menu e tem ue C ainda no infuenciou muito seu neócio, uma vez ue seu pbico é basicamente das casses A se preocupar apenas em receber os convidados. luciana Ribeiro é ormada em Direito, mas e B. “O custo é de 35 a 85 reais por pessoa e eu nunca teve prazer em advoar. Ea ostava de a- posso comprar os inredientes ou deiar a caro zer duas coisas: tocar vioo e cozinhar para os do ciente.” Como che deivery, o retorno é mais rpiamios. Como artista, no visumbrava uturo, pois pensava em ormar amia oo e no ueria do do ue em um neócio tradiciona e o investicar ora durante a noite. Escoheu a cozinha. Em mento é baio.

Conexão

31

ESCRITÓRIOS REGIONAIS DO SEBRAE-SP

ARARAqUARA SÃO CARLOS

CAMPINAS  JUNDIAí 

SEDE eDIFíCIo MARIo CoVAS R. Verueiro, 1117 Paraso • CEP: 01504-001 Te.: 11 3177.4500

CAPITAL

gRAnDe ABC

R. Ce. Fernando Prestes, 47 Centro • Santo André • CEP: 09020-110 Te.: 11 4990.1911 • Fax: 11 4990.1911

CenTRo

gUARUlhoS

R. Verueiro, 1.071 Paraso • CEP: 01504001 Te.: 11 3177.4635 • Fa: 11 3177.4672

Av. Esperana, 176 Centro • CEP: 07095-005 Te.: 11 2440.1009 • Fa: 11 2440.1009

leSTe I

oSASCo

R. Itapura, 270 Tatuapé • CEP: 03310-000 Te.: 11 2225.2177 • Fa: 11 2225.2177

R. Primitiva Vianco, 640 Centro • CEP: 06016-004 Te.:11 3682.7100 • Fa: 11 3682.7100

leSTe II

R. Vitorio Santim, 57 Itauera • CEP: 08290-000 Te.: 11 2074.6601 • Fa: 11 2074.6601

noRTe

R. Duarte de Azevedo, 280/282 Santana • CEP: 02036-021 Te.: 11 2976.2988 • Fa: 11 2976.2988

oeSTe

R. Céia, 336/344 Perdizes • CEP: 05042-000 Te.: 11 3832.5210 • Fa: 11 3832.5210

INTERIOR DO ESTADO

Av. Adoo Pinheiro, 712 Santo Amaro • CEP: 04734-001 Te.: 11 5522.0500 • Fax: 11 5522.0500

Avenida dos Aras, 2113 Centro • CEP: 16010-285 Te.: 18 3622.4426 • Fax: 18 3622.2116

ARARAQUARA

Av. Maria Antonia Camaro de Oiveira, 2903 - Via Ferroviria Araraquara • CEP: 14802-330 Te.:16 3332.3590 • Fax: 16 3332.3566

R. 14, nº 735 Centro • CEP: 14780-040 Te.: 17 3323.2899 • Fax: 17 3323.2899

BAURU

REGIÃO METROPOLITANA AlTo TIeTÊ

Av. Francisco Ferreira lopes, 345 Vila Lavínia • Mogi das Cruzes

São CARloS

Av. Dr. Ismae Aonso y Aonso, 789

R. 15 de Novembro, 1677

Centro • CEP: 14400770 Te.:16 3723.4188 • Fax: 16 3723.4483

Centro • CEP: 13560-240 Te.:16 3372.9503 • Fax: 16 3372.9503

gUARATIngUeTÁ

São João DA BoA VISTA

R. Duue de Caias, 100 Centro • CEP: 12501-030 Te.:12 3132.6777 • Fa: 12 3132.2740

R. getio Varas, 507 Centro • CEP: 13870-100 Te.:19 3622.3166 • Fa: 19 3622.3209

ARAçATUBA

BARReToS

SUl

FRAnCA

Av. Duue de Caias, 16-82 Vila Cardia • CEP: 17011-066 Te.: 14 3234.1499 • Fax: 14 3234.2012

 JUnDIAI

 Jd. Alto Rio Preto • CEP: 15020-000 Te.:17 3222.2777 • Fax: 17 3222.2999

MARílIA

São JoSÉ DoS CAMPoS

Av. Brasi, 412 Centro • CEP: 17509-052 Te.: 14 3422.5111 • Fa: 14 3413.3698

R. Humait, 227/233 Centro • CEP: 12245-810 Te.: 12 3922.2977 • Fa: 12 3922.9165

oURInhoS

SoRoCABA

R. dos Epedicionrios, 651 Centro • CEP: 19900-041 Te.:14 3326.4413 • Fa: 14 3326.4413

Av. genera Carneiro, 919 Cerrado • CEP: 18043-003 Te.:15 3224.4342 • Fa: 15 3224.4435

PIRACICABA

SUDoeSTe PAUlISTA

Av. Independência, 527 Bairro Ato • CEP: 13419160 Te.:19 3434.0600 • Fa: 19 3434.0880

R. Ariovado queiroz Marues, 100 Centro • Itapeva • CEP: 18400-560 Te.:15 3522.4444 • Fax: 15 3522.4120

PReSIDenTe PRUDenTe

VAle Do RIBeIRA

R. Maor Fecio Tarabay, 408 Centro • CEP: 19010-051 Te.:18 3222.6891 • Fa: 18 3221.0377

R. josé Antonio de Campos, 297 Centro • Registro • CEP: 11900-000 Te.:13 3821.7111

BoTUCATU

R. Dr. Costa leite, 1570 - Centro CEP: 18602-110 • Fone:14 3815.9020

São JoSÉ Do RIo PReTo

R. Sua, 149  jardim Cica • CEP: 13206-792 Te.:11 4587.3540 • Fax: 11 4587.3554

R. Dr. Presciiano Pinto, 3184

CEP: 08735-200 Te.: 11 4722.8244 • Fax: 11 4722.9108

Fa: 14 3815.9020

BAIxADA SAnTISTA

Av. Andrade Neves, 1811  jardim Chapado • Campinas CEP: 13070-000 Te.: 19 3243.0277 • Fa: 19 3242.6997

RIBeIRão PReTo

VoTUPoRAngA

R. Incio luiz Pinto, 280 Ato da Boa Vista • CEP: 14025-680 Te.:16 3621.4050 • Fa: 16 3620.8241

Av. Wison de Souza Foz, 5137 Via Residencia Esther • CEP: 15502-052 Te.: 17 3421.8366 • Fa: 17 3421.5353

Brasiâdia Rua Parapu, 491 Te.: 11 3991.4848 pabrasi[email protected] Camp limp Rua Mario Neme, 16/22 Te.: 11 5842.2373 pacampo[email protected] Cidad Admar Av. Cupecê, 2861 Te.: 11 5562.9312 [email protected]

Itaim Pauista R. Manoe Bueno da Fonseca, 129 Te.:11 2568.5086 paitaimpau[email protected]  Jarauá Rua Friedrich Von Voith, 142 Te.:11 3943.1103 paeara[email protected] Ri Pqu Av. Rio Peueno, 155 Te.: 11 3719.2311 paeriope[email protected]

S Matus Rua Feice Buscaia, 348 Te.: 11 2015.6366 [email protected] Sappmba Av. Sapopemba, 2824 Te.: 11 2021.1110 [email protected] Trmmbé Av. Maria Amia l. de Azevedo, 241 Te.: 11 2267.1003 [email protected]

Av. Dona Ana Costa, 416/418 Gonzaga • CEP: 11060-002 Te.: 13 3289.5818 • Fax: 13 3289.4644

PAs Pontos de

 Atendimento ao Empreendedor

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CAMPInAS

PAEs Postos Sebrae-SP de Atendimento ao Empreendedor

ALTO TIETê Frraz d Vasccs: R. Bruno Atan, 26 • Centro • CEP: 08501-160 Te.: 11 4675.4407 Itaquaquctuba: R. Vainhos, 52 Monte Beo • CEP: 08577-010 Te.: 11 4642.2121 Suza: R.ga. Francisco gicério, 1334 • Centro • CEP: 08674-002 Te.: 11 4747.5189 ARAÇATUBA Biriui: R. Roberto Carck, 460 • Centro CEP: 16200-043 • Te.: 18 3641.5053 Adradia: R. Paes lemes, 1280 Centro • CEP: 16901-010 Te.: 18 3723.5411 Ia Stira: R. Rio Tapaós, 185 Zona Norte • CEP: 15385-000 Te.: 18 3742.4918 Pápis: R. Ramaho Franco, 340 Centro • CEP:16300-000 Te.: 18 3652.1918 ARARAqUARA Ibitia: R. quintino Bocaiva, 498 Centro • CEP: 14940-000 Te.: 16 3342.7194 ou 3342.7198 Itápis: R. Odion Nero,570 • Centro CEP: 14900-000 • Te.: 16 3262.1534 BAIXADA SANTISTA Cubat: R. Padre Nivado Vicente dos Santos, 41 • Centro CEP: 11510-261 - Te.:13 3362.6025 BARRETOS Bbdur: Praa josé Stamato Sobrinho, 51 • Centro CEP: 14700-050 • Te.:17 3343.8420 ou 17 3343.8395 BAURU lóis Pauista: R. Ce. joauim gabrie, 11 • Centro • CEP: 18680-091 Te.:14 3264.3955 lis: R. Foriano Peioto, 1093 Centro • CEP: 16400-101 Te.: 14 3523.7597 BOTUCATU laraja Pauista: Rua Baro do Rio Branco, 107 • Centro CEP: 18500-001 • Te.:3383.9127 CAMPINAS/JUNDIAí  Artur nuira: R. Duue de Caias, 2204 • jd. Santa Rosa CEP: 13160-000 • Te.: 19 3877.2727 ou 19 3877.2729 Braaa Pauista: Em ase de mudana (endereo antio: Av. Antonio Pires Pimente, 653) o PAE ir para a Secretaria de Desenvovimento da Preeitura de Braana Pauista hambra: Av. das Tuipas, 103 Centro • CEP: 13825-000 Te.: 19 3802.2020 hrtâdia: R. luis Camio de Camaro, 918, 1º andar • Remanso Campineiro • CEP: 13184-420 Te.: 19 3897.9993 ou 19 3897.9994 Itatiba: R. Corone Camio Pires, 225 Centro • CEP: 13250-270 Te.: 11 4534.7893 ou 11 4534.7896 Idaiatuba: Av. En. Fbio Roberto

Barnabé, 2800 - jd. Espanada II Secretaria de Desenvovimento de Indaiatuba - CEP: 13331-900 Te.: 19 3834.9272  Jauariúa: R. Candido Bueno, 843 saa 06 e 07 - Centro CEP: 13820-000 - Te.: 19 3867.1477 Pauia: Av. Pres. getio Varas, 527 - CEP: 13140-000 Te.:19 3874.9976 Sumaré: Praa da Repbica 203 – Centro - CEP: 13170-160 Te.: 19 3828.4003 ou 19 3903.4224 Vais: Av. Invernada, 595 - Vera Cruz - CEP: 13271-450 Te.: 19 3829.4019 ou 19 3512.4944

PIRACICABA Capivari: R. Pe. Fabiano, 560 • Centro CEP: 13360-000 • Te.: 19 3491.3649 limira: R. Preeito Dr. Aberto Ferreira, 179 • Centro • CEP: 13480-074 Te.: 19 3404.9838 Sata Bárbara D’ost: R. Riachueo, 739 • Centro • CEP: 13450-020 Te.: 19 3499.1012 ou 3499.1013

Campos, 500, Nova Moi • Nas dependências da Associao Comercia e Industria de Moi Mirim CEP: 13801-372 • Te.: 19 3814.5760 Ramais: 5781 e 5789 S Sbasti da grama: Pa. das áuas, 100 - jd. So Dominos • Nas dependências da Preeitura Municipa CEP: 13790-000 • Te.: 19 3646.9956

SÃO JOSé DO RIO PRETO PRESIDENTE PRUDENTE R. So Pauo, 777 Adamatia: Aameda Ferno Dias, Cataduva: Hiienópois • CEP: 15804-000 396, Centro • CEP:17800-000 Te.: 17 3531.5313 Te.: 18 3521.1831  Jsé Bifáci: R. Vinte e um de Draca: R. Brasi, 1420 • Centro Abri, 420 • Centro • CEP: 15200-000 CEP: 17900-000 • Te.: 18 3822.4493 Te.: 17 3245.3561 Martiópis: Pa. getio Varas, GUARATINGUETÁ Mirass: R. Sete de Setembro, 1855 s/n.° (Ptio da Fepasa) • Centro Fundos • Centro • CEP: 15130-001 Cruzir: R. Capito Neco,118 - Centro CEP: 19500-000 • Te: 18 3275.4661 Te.: 17 3253.3434 CEP: 12701-350 - Te.: 12 3141.1107 Prsidt epitáci: R. Paran, 262 nv hrizt: R. jornaista Pauo Pidamaaba: R. Abuuerue Centro • CEP: 19470-000 Fazeta 1 • Via Paty • CEP: 14960-000 lins,138 - Centro - CEP: 12410-030 Te.: 18 3281.1710 Te.: 17 3542.7701 Te.: 12 3642.9744 Racaria: Av. Dom Pedro II, 484 ompia: Pa. Rui Barbosa, 117 Camps d Jrd: Av. janurio Centro • CEP: 19600-000 Centro • CEP: 15400-001 Miria, 1330 - CEP: 12460-000 Te.: 18 3265.3133 Te.: 17 3279.7390 Te.:12 3664.2631 RIBEIRÃO PRETO SÃO JOSé DOS CAMPOS GUARULHOS Atiópis: R. Maor garcia, 376 Carauatatuba: R. Taubate, 90 Arujá: R. Adhemar de Barros, 60 Centro • CEP: 14350-000 Sumaré • CEP: 11661-060 Centro - CEP: 07400-000 Te.: 16 3665.9549 Te.: 12 3882.3854 Te.: 11 4653.3521 Cravis: R. Dr. josé Eduardo Vieira Iaba: Pa. Vereador josé leite dos Mairipr: Avenida Tabeio Passa- Pama, 52 • Centro Passos, 14 • B. Veha • CEP: 11630-000 rea, 348 – Centro - CEP: 07600-000 CEP: 14140-000 • Te.: 16 3951.7351 Te.: 12 3895.7220 Te.: 11 4419.5790  Jabticaba: Espanada do lao, 160 S Sbasti: Av. Epedicionrio CEP: 14871-450 • Te.: 16 3203.3398 Brasieiro, 207 • Centro ITAPEVA Cap Bit: R. Ce. Ernestino, 550  Jardiópis: R. Dr. Artur Costa Curta, CEP: 11600-000 • Te.: 12 3892.1549 550 - área Industria - CEP: 14680-000 Taubaté: R. Armando de Saes OiCentro - CEP: 18300-492 Te.: 16 3663.7906 veira, 457 • Centro • CEP: 12030-080 Te.: 15 3542.4053 orâdia: R. Dez, 340 • Centro Te.: 12 3621.5223 Itararé: R. Sete de Setembro, 412 – CEP: 14620-000 • Te.: 16 3826.3935 Ubatuba: R. Dr. Esteves da Siva, 51 Centro - CEP: 18460-000 Ribir Prt: Av. Dom Pedro I, 642 Centro • CEP: 11680-000 Te.: 15 3532.1162 CEP: 14100-000 • Te.: 16 3514.9697 Te.: 12 3834.1445 MARíLIA Sata Rsa d Vitrb: Av. So  Jacar: Rua lamartine DeamaPauo, 100 • CEP: 14270-001 Parauaú Pauista: R. Santos Dure,153 • Centro • CEP: 12327-010 mont, 600 - Centro - CEP: 19700-000 Te.: 16 3954.1832 Te.: 12 3952.7362 Te.:18 3361.6899 Srtzi: SOROCABA Pmpéia: Av. Epedicionrio de • Av. Marg. Adamo Meloni, 3563 Itaptiia: R. Campo Saes, 230 Pompéia, 217 - CEP: 17580-000 CEP: 14175-300 • Te.: 16 3945.5422 Centro • CEP: 18200-005 Te.:14 3452.1288 • Av. Afonso Trigo, 1588 • jd. 5 de Te.: 15 3272.9218 ou 15 3272.9210 Tup: Av. Tapuias, 907 - S. 5 - Centro Dezembro • CEP: 14160-100 Bituva: joo leite, 370 • Centro Te.: 16 3945.1080 CEP: 17600-260 - Te.:14 3441.3887 CEP:18550-000 • Te.: 15 3263.1413 SÃO CARLOS OSASCO Itu: R. do Patrocionio, 419 • Centro Dscavad: Rua josé quirino embú: R. Siueira Campos, 100 CEP:13300-200 • Te.: 11 4023.6104 Ribeiro, 55 • CEP: 13690-000 Centro - CEP: 06803-320 Sat d Pirapra: Praa Antonio Te.: 19 3594.1109 ou 19 3594.1100 Te.: 11 4241.7305 leme dos Santos, 2 • Centro lm: Av. Caro Bonanti, 106 • Centro CEP:18160-000 • Te.: 15 3244.3071 Itapcrica da Srra: R. Treze de Maio, 100 - Centro - CEP: 06850-840 CEP: 13610-238 • Te.: 19 3573.7100 Pidad: Pa. da Bandeira, 81 • Centro Te.: 11 4668.2455 Prt Frrira: R. Dona Babina, 923 CEP: 18170-000 • Te.: 15 3244.3071 Centro • CEP: 13660-000 Sataa d Paraba: Av. Tenente Prt Fiz: R. Ademar de Barros, 340 Te.: 19 3589.2376 Marues, 5405 - Fazendinha Centro • CEP: 18540-000 CEP: 06502-250 - Te.: 11 4156.4524 Ri Car: R. Três, 1431 • Centro Te.: 15 3261.9047 Tab da Srra: R. Cesrio Dau, 535 CEP: 13500-161 • Te.: 19 3526.5058 Sat: R. Nove de juho, 403 • Centro e 19 3526.5057  jd. Maria Rosa - CEP:06763-080 CEP: 13320-005 • Te.: 11 4602.6765 Te.: 11 4788.7888 Araras: R. Tiradentes 1316, Centro S Rqu: R. Rui Barbosa, 693 CEP: 13600-970 • Te.: 19 3543.7212 Centro • CEP: 18130-440 OURINHOS Pirassuua: R. gacio De Nero, Te.: 11 4784.1383 Crquira César: R. josé joauim 51 • Centro • CEP: 13630-900 Tatu: R. xV de Novembro, 491 Esteves, uiosue 2 - Centro 18760- Te.: 19 3562.1541 Centro • CEP: 18270-310 000 - Te.:14 3714.4266 Te.: 15 3305.4832 SÃO JOÃO DA BOA VISTA Pirajú: R. Treze de Maio, 500 - Centro S Jsé d Ri Pard: R. josé AnCEP: 18800-000 - Te.:14 3351.3579 VOTUPORANGA Sata Cruz d Ri Pard: Pa. Dep. dreoi, 132 • Centro • CEP: 13720-000 Sata Fé d Su: Av. grandes leônidas Camarinha, 316 - Centro - Te.: 19 3682.9344 ou 19 3682.9343 laos, 141 • Distrito Industria II Mi Mirim: Av. luiz g. de Amoedo CEP: 18900-000 - Te.:14 3332.5900 CEP: 15775-000 • Te.: 17 3631.6145

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Panorama

O agronegócio paulista: reaidade e prtnidades Por Mônika Beramaschi, secretria de Aricutura do Estado

s dados da baana comercia prêmio de seuro rura e tota subveno dos uros têm demonstrado, historicamen- nos proramas Pró Trator II e Pró Impemento, com te, a eciência pauista no pro-  uro zero para o produtor rura. cessamento dos produtos arcoas. Outro importante incentivo overnamenta é Os nmeros do primeiro trimestre deste o Proeto Desenvovimento Rura Sustentve, mais ano indicam ue os manuaturados tiveram conhecido como Microbacias II - Acesso ao Mercaparticipao de uase 60% nas vendas eternas, do, eecutado pea Coordenadoria de Assistência superando, em muito, as vendas de produtos b- Técnica Intera (Cati). Com oco no cooperativismo sicos e dos semimanuaturados. No tota, os pro- e no associativismo, ee aumenta as oportunidades cessados responderam por 80% das vendas eter- de empreo e renda para os peuenos aricutores nas estaduais. e suas amias, aém de comunidades indenas e Essa adio de vaor aumenta a renda no cam- uiomboas. Deu prosseuimento ao eitoso Proepo e, com ea, surem novos investimentos em e- to Estadua de Microbacias Hidrorcas, ue auirao de empreos. Os peuenos aricutores do Es- iou o produtor a conciiar a produo aropecuria tado têm conseuido sua “atia” nesse o, uando s prticas conservacionistas de recuperao de oranizados em associaões e cooperativas, como matas ciiares, descarte de resduos e apoio  oraornecedores das aroindstrias. So Pauo proces- nizao privada. sa e eporta produtos oriundos de outros Estados, Uma iniciativa ue vem ao encontro de oubeneciando o aroneócio naciona. tras poticas pbicas de auisio de aimentos, A Secretaria de Aricutura apoia o desenvo- como o Prorama Naciona de Aimentao Escoar vimento do setor produtivo erando conhecimento (PNAE) e do Prorama de Auisio de Aimentos em seus institutos de pesuisa, prestando assistên- PAA - do governo Federa, é o Prorama Pauista de cia e capacitando técnicos e produtores rurais. Po- Aricutura de Interesse Socia (PPAIS), ue deniu ticas pbicas so discutidas com representantes ue parte das compras de aimentos do Estado sea do setor produtivo, especiamente com o apoio das oriunda da aricutura amiiar, tanto de produtos Câmaras Setoriais. in natura uanto manuaturados. Os produtos seH ue se destacar o dierencia ostico do ro usados em reeiões de hospitais, presdios, esEstado de So Pauo. Vincuada  Secretaria, a Com- coas e outros proramas ociais. panhia de Desenvovimento Arcoa de So Pauo A aricutura de peueno porte é a principa (Codasp) eerce um importante pape na pereniza- responsve pea diversicada oerta de aimentos o de estradas rurais de terra por meio do Prora- consumidos pea popuao, erando empreos e ma Mehor Caminho, ue em 15 anos de eistência renda. Mas ainda eistem nichos de mercado a serecuperou mais de 12 mi uiômetros. rem desenvovidos, como produtos orânicos e ouPea ao do Fundo de Epanso do Aroneó- tros com ato vaor areado. Da a importância e a cio Pauista (Feap), os produtores com renda bruta disposio do governo do Estado em manter o diaropecuria anua de até R$ 600 mi têm acesso oo direto com o setor produtivo, oerecendo apoio a inhas de crédito para diversas atividades aro- uees ue coaboram com a puana da econopecurias (com uros de 3% ao ano), subveno do mia de So Pauo. 34

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