Condutor de Veiculo de Emergência Senasp 2015 CVE Modulo2
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C on du tor t or es de Con V eic ulos de EEmergência mergência
MÓDULO 2 DIREÇÃO DEFENSIVA
APRESENTAÇÃO Como você estudou no módulo anterior, a legislação de trânsito brasileira regulamenta aspectos importantes para a circulação de veículos de emergência, sendo ressaltada a correta observância às regras de circulação e de conduta, mesmo que em situação diferenciada, é preponderante para reduzir os riscos de acidentes de trânsito. Com os conhecimentos adquiridos, você pode refletir sobre as graves consequências as quais a condução agressiva pode levar, seja com o cometimento de infrações ou até mesmo crimes de trânsito, principalmente, envolvendo agentes públicos em serviço. Neste módulo, você terá acesso a dados estatísticos que apresentam um cenário de guerra nas cidades e rodovias brasileiras. A partir do estudo desses, você será capaz de fazer uma análise mais consciente de seu papel neste contexto. A partir do conhecimento dos riscos das condições adversas, técnicas de condução segura e da dinâmica dos acidentes rodoviários, você acrescentará a sua vivência ferramentas e atitudes importantes para evitar acidentes de trânsito, em uma convivência mais harmoniosa, com foco no respeito e preservação da vida humana. Pronto para começar?
Objetivos Ao final do estudo deste módulo, você deverá ser capaz de: • Analisar dados e informações sobre o atual cenário do trânsito brasileiro e sobre a atuação dos agentes de segurança pública neste contexto. • Reconhecer a importância da direção defensiva na condução de veículos de emergência, para evitar se envolver em acidentes. • Diferenciar procedimentos de comportamento seguro em relação às ações de comportamento de risco, na condução de veículos especializados. • Identificar os principais sinais de alteração física e mental do condutor, sob o efeito de bebida alcoólica e de substâncias psicoativas. • Listar os procedimentos para uma ultrapassagem segura. • Compreender os principais fatores de acidentes de difícil identificação da causa.
Estrutura Este módulo possui as seguintes aulas: Aula 1 – Direção defensiva: mais que um conceito, um ato de cidadania. Aula 2 – Condições adversas: como reduzir os riscos. Aula 3 – Comportamento seguro na condução de veículos de emergência.
Aula 1 Direção defensiva: mais que um conceito, um ato de cidadania. 1.1 Dados e informações sobre o trânsito O governo brasileiro fez uma opção pelo desenvolvimento através do modal rodoviário a partir da década de 1950. Hoje temos uma frota circulante de mais de 76 milhões de veículos, entre caminhões, ônibus, automóveis, motocicletas, dentre outros. Infelizmente, a estrutura viária urbana e rural disponível não acompanhou o crescimento vertiginoso da frota, um aumento de 110% nos últimos dez anos, reflexo das melhores condições econômicas do país.
Crescimento da Frota Brasileira. Fonte: DENATRAN
Esta expansão tem gerado sérios problemas para a circulação viária, principalmente, nas áreas urbanas. A disputa por espaço, o desrespeito às regras de circulação e conduta, aliados ao estresse dos motoristas têm acarretado muitos
conflitos e graves acidentes. Observando o gráfico a seguir, você terá uma ideia clara de quanto é expressivo esse fenômeno. Uma guerra é travada diariamente, numa escala planetária, com milhares de mortos por ano.
Fonte: Portal do Trânsito/2009 Falta inserir o nome na legenda verde: qual é o fator avaliado?
Importante! Em 2012, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) estimou o custo anual com acidentes de trânsito no Brasil em R$ 40 bilhões de reais. A quantia é uma atualização dos últimos dados tabulados pelo IPEA, em 2005 e 2006. Dentro desse número está o custo com acidentes em aglomerados urbanos,
Fonte: www.via-seguras.com
superior a R$ 9 bilhões, e o custo dos acidentes em rodovias de aproximadamente R$ 30 bilhões. Em 2012, mais de 42.000 (quarenta e duas mil) vidas foram ceifadas em acidentes de trânsito no Brasil. Se levarmos em conta a relação do número de óbitos e o número de habitantes, estamos em primeiro lugar no número de vítimas fatais no trânsito, no mundo.
Os danos causados pelo trânsito constituem um importante problema de saúde pública. Sua prevenção eficaz exige esforços concentrados. Os problemas de trânsito estão entre os mais complexos e perigosos que as pessoas se defrontam no seu dia a dia. Estima-se que a cada ano mais de 1.000.000 (um milhão) de pessoas morrem e que outros 50.000.000 (cinquenta milhões) fiquem feridas em todo o mundo em decorrência de acidentes de trânsito, de acordo com estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2004). No Brasil, os acidentes de trânsito apresentam um alto custo social, cultural e intelectual. Profissionais no auge de sua capacidade produtiva e jovens promissores encontram-se entre os que mais morrem no trânsito. (SIM; SVS; OMS, qual é o ano?) O progressivo agravamento da violência no tráfego viário levou às Nações Unidas a proclamar a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011/2020. http://www. onu.org.br/decada-de-acao-pelo-transito-seguro-2011-2020-e-lancada-oficialmente-hoje-11-em-todo-o-mundo/ O governo brasileiro apoiou a iniciativa com ações de
diversos ministérios, iniciando uma árdua luta pela redução do número de acidentes e das vítimas no trânsito. Para refletir... Como profissional de segurança pública, reflita acerca do seu papel nesta ação e a contribuição que você pode dar em relação à segurança do trânsito em sua cidade e em seu local de trabalho. Dentre as vítimas do trânsito, atualmente, há um grande número de policiais, agentes penitenciários, bombeiros e guardas municipais, que estavam a serviço, na maioria das situações.
Acidente com viatura em serviço. Fonte: noticias.r7.com
1.2 Definindo a direção defensiva Se perguntarem o significado de direção defensiva, com certeza saberá responder, como a grande maioria dos condutores brasileiros. Normalmente, como resposta, é proferida a famosa frase: “dirigir por si e pelos outros”. É uma resposta automática, está na ponta da língua. Leia a definição em destaque e em seguida compare com as suas ações na condução de seu veículo particular e de veículos de emergência. Direção defensiva é... Dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações incorretas dos outros e das condições adversas, oferecendo o máximo
em segurança própria, aos seus passageiros e aos demais usuários do trânsito. A definição de dirigir defensivamente transcende ao ato de dirigir em si, pois vai muito além do mecanicismo de conduzir um veículo, é um estado de espírito. Em termos comparativos, dirigir defensivamente, na essência, é dar a outra face sem revidar. O ato de dirigir é quase automático para muitos condutores. Você entra no veículo e desloca-se de um ponto ao outro e muitas vezes não percebe o quanto complexo e cansativo é dirigir. Para auxiliá-lo em uma condução segura de veículos de emergência, você deve evitar cometer erros e se valer dos elementos da direção defensiva.
1.2.1 E rros que devem ser evitados no trânsito Os erros que devem ser evitados no trânsito, dizem respeito à (ao):
• Infrações de trânsito; • Abuso do veículo;
• Atraso de horário; • Descortesia. Veja a seguir sobre cada um deles! INFRAÇÕES DE TRÂNSITO Você, como condutor habilitado e que conduz veículo emergência tem o dever de conhecer e obedecer à legislação de trânsito (cumprir e fazer cumprir). Contudo, há razões maiores para você respeitar as regras, pois: • Foram feitas para a sua proteção e possuem como objetivo a segurança de todos e; • Você deve ser exemplo positivo para a sociedade e será cobrado em caso de desrespeito. ABUSO DO VEÍCULO Em decorrência das características da sua atividade de emergência em muitas situações você necessita executar manobras que exigem mais do veículo. As mais comuns são: o uso indevido da embreagem; do freio, arrancadas e manobras bruscas que prejudicam partes vitais do veículo, reduzindo a vida útil do equipamento e comprometendo a segurança. Use o veículo com foco na preservação do patrimônio público e do meio ambiente.
ATRASO DE HORÁRIO Planeje seu deslocamento com antecedência, saia um pouco mais cedo, para ter uma folga de tempo, a fim de compensar os imprevistos que surgirem. Evite, sempre que possível, recuperar o tempo de atraso e as situações inesperadas (congestionamento, problemas no veículo, etc.) empreendendo velocidade que ponha em risco a sua vida e a dos demais. DESCORTESIA Em condições normais, você deve desenvolver atitudes de cortesia, ou seja, respeitar os outros condutores de veículos e os pedestres. Ao demonstrar cortesia você evita um ambiente de animosidade e descrédito, portanto, “cortesia gera cortesia”, diminuindo a possibilidade de envolvimento em acidente. Importante! Lembre-se: o mais importante em uma ocorrência de emergência é você conseguir chegar ao seu destino em segurança, pois caso se envolva em acidente no percurso, de nada terá adiantado a pressa, além da impossibilidade de socorrer quem necessita de auxílio.
1.2.2 Elementos da direção defensiva São elementos da direção defensiva: • Conhecimento; • Atenção; • Previsão; • Decisão; • Habilidade. Veja a seguir sobre cada um deles! CONHECIMENTO • Aplique suas experiências vivenciadas em situações anteriores; • Tenha domínio da legislação de trânsito;
• Identifique os riscos causados por condições adversas (chuva, neblina etc.); • Conheça as características de segurança, dirigibilidade e utilização dos controles do veículo que está conduzindo; • Conheça os limites de sua habilidade (autoconhecimento). ATENÇÃO • Mantenha-se atento à sinalização; • Perceba seu posicionamento em relação aos demais veículos;
• Observe as ações dos pedestres para protegê-lo; • Perceba as condições do pavimento (buracos, ondulações, objetos etc.).
PREVISÃO IMEDIATA • Reduza a velocidade próximo aos cruzamentos e às áreas de risco; • Observe as indicações de mudança de direção dos demais condutores; • Mude rapidamente a forma de condução em situações adversas, redobrando os cuidados; DECISÃO • Considere o tempo de reação para executar a manobra;
Obras na pista. Fonte: www.camposgeraisemais.com.br
Importante! Atenção difusa é a mais adequada para a condução veicular. Você deve estar sempre com a mente alerta, olhar à frente, à retaguarda, para todos os lados e até mesmo à frente do veículo que desloca na dianteira. Os condutores de veículos não devem dirigir com atenção fixa ou dispersiva. (Cartilha – DETRAN/RJ) PREVISÃO Previsão mediata (antes de iniciar os deslocamentos) • Vistorie os níveis de óleo lubrificante e hidráulico, fluido de freio e líquido de arrefecimento; • Verifique a quantidade de combustível e a calibragem dos pneus, inclusive o estepe; • Solicite a reposição das peças importantes para o funcionamento do veículo, caso seja necessário; • Cheque a sua documentação e a do veículo; • Planeje os deslocamentos (itinerário principal e alternativo).
• Evite a hesitação (você tem frações de segundos para agir); • Escolha a ação que esteja alinhada a sua habilidade ao volante e às características do veículo que está conduzindo (estabilidade, freios, peso e dimensões). HABILIDADE • Realize treinamentos de condução veicular; • Desenvolva os automatismos corretos; • Efetue as manobras necessárias, em situações de risco, para evitar acidentes; • Não exceda os limites do veículo, da via e os seus próprios, durante a execução das manobras. Importante! Com os conhecimentos necessários, dedicando toda a atenção possível ao ato de dirigir, você poderá prever situações de risco. Estando devidamente treinado, terá habilidade para decidir e agir defensivamente, de modo a evitar acidentes, preservando a sua segurança e a dos demais participantes do trânsito.
AULA 2 Condições adversas: como reduzir os riscos
2.1 Definindo condições adversas O condutor de veículos de emergência, em muitas situações, tem de trafegar sem as condições ideais de segurança para atender as mais diversas ocorrências, independente das condições climáticas, luminosidade, trânsito e qualidade da via. É importante que você seja capaz de identificar esses riscos rapidamente e agir corretamente diante dessas situações, adotando os procedimentos adequados para cada uma delas. Mas o que são CONDIÇÕES ADVERSAS? Pense e leia o conceito em seguida.
risco no trânsito, podendo comprometer a segurança. (www.portaldotransito.com.br) Exemplificando... Fatores combinados que aumentam os riscos de acidentes: • Veículo com suspensão defeituosa + pista danificada • Pneus desgastados + pista molhada + excesso de velocidade • Excesso de velocidade + via sem sinalização
Condições adversas são...
• Tráfego intenso + desatenção
Fatores ou combinação de fatores que contribuem para aumentar as situações de
• Álcool + sono + excesso de velocidade
2.2 Tipos de condições adversas Algumas das condições adversas são oriundas do(a): • Clima; • Via; • Trânsito; • Veículo; • Condutor. Veja a seguir, a descrição dessas condições adversas.
2.2.1 Condições adversas de clima Algumas condições climáticas podem interferir na segurança do trânsito, pois alteram as condições da via, diminuindo a sua capacidade visual, alterando padrões de comportamento do veículo em relação à aderência dos pneus e à estabilidade. Importante!
• Mantenha os vidros limpos, desengordurados e desembaçados; • Redobre o cuidado nas curvas e frenagens; • Evite passar em poças ou lugares com acúmulo de água.
É importante que você preste atenção às condições a serem apresentadas, pois elas podem se agravar a ponto de impedir o seu deslocamento seguro. Veja algumas delas a seguir.
CHUVA Reduz a visibilidade, diminui a aderência dos pneus, principalmente nas curvas, aumenta o espaço percorrido nas frenagens e dificulta as manobras de emergência. O que fazer em caso de condução sob chuva? Compare as alternativas relacionadas às suas atitudes na condução de veículo de emergência. • Acione o limpador do parabrisa e mantenha as palhetas em bom estado; • Reduza a velocidade, de acordo com as condições de segurança;
Dirigindo na chuva. Fonte: Fonte: seg00.blogspot.com
No momento em que está chovendo ou logo após, pode ocorrer a aquaplanagem, fenômeno no qual o veículo não consegue remover a lâmina d’água e perde o contato com a pista e o condutor pode perder o controle do veículo. Quais são as causas que levam à aquaplanagem? • excesso de água na pista; • calibragem inadequada dos pneus; • tipo de pista;
• Acenda os faróis de luz baixa;
• velocidade incompatível;
• Aumente a distância do veículo que segue à frente;
• pneus desgastados (lisos).
• Redobre a atenção;
(Fonte: www.goodyear.eu/po_pt/tire-advice/safe-driving/.../rain-driving.jsp)
Saiba mais...
NEBLINA
Para saber mais sobre os prováveis elementos determinantes de acidentes com aquaplanagem. http://www.youtube.com/ watch?v=3ONgUd2zd30)
A neblina reduz significativamente a visibilidade, sendo assim você deve ter muito cuidado ao conduzir o veículo nestas condições. Normalmente, os acidentes são gravíssimos podendo envolver vários veículos.
Quando você não sabe o que fazer em situações de aquaplanagem, normalmente perde o controle do veículo e se envolve em acidente. O que você deve fazer quando o veículo aquaplanar? Compare as suas respostas com alguns procedimentos indicados. O que fazer durante a aquaplanagem? • Tire o pé do acelerador até retomar o controle completo da direção; • Não freie, pois se as rodas estiverem travadas no momento que voltar o contato dos pneus com a pista, o veículo poderá desgovernar; • Segure o volante com firmeza, mantendo-o alinhado. (Fonte: www.goodyear.eu/po_pt/ tire-advice/safe-driving/.../rain-driving.jsp)
Acidente com viatura de polícia. Fonte: noticias.terra. com.br
Em caso de neblina, quais os cuidados que você normalmente adota? Compare se suas ações estão adequadas, lendo algumas recomendações a seguir. Ações do condutor ao dirigir sob neblina • Acenda os faróis de neblina e, caso o veículo não seja equipado, acione os faróis de luz baixa; • Reduza a velocidade, mantendo um ritmo constante sem acelerações ou reduções bruscas; • Redobre a atenção; • Não use faróis de luz alta; • Não acione o pisca alerta, pode confundir os demais motoristas; • Evite realizar ultrapassagens. Fonte: PRF/MJ.
2.2.2 Condições adversas da via O condutor de veículos de emergência deve estar sempre atento às condições adversas que possam surgir nas vias, pavimentadas ou não. Mesmo que você conheça o percurso, não deve desconsiderar a possibilidade de ser surpreendido, sob risco de causar danos ao veículo ou até mesmo envolver-se em acidente de trânsito. A realidade nos mostra uma série de deficiências que aumentam as probabilidades do condutor se acidentar.
VIAS COM CONSERVAÇÃO DEFICIENTE Vias sem conservação danificam o veículo, principalmente, a suspensão e os pneus. São consideradas como fator de risco para a ocorrência de acidentes, podendo causar lesões irreparáveis, a morte de pessoas, além de danos materiais. O que fazer ao se deparar com uma via mal conservada? • Conduza o veículo em velocidade compatível com a condição da via; • Tenha cuidado com objetos e buracos, eles podem danificar os pneus; • Tenha cuidado para não bater o veículo por baixo, isso poderá danificar o cárter;
Estradas esburacadas. Fonte: ‘www.4bpmpi.com.br
Veja abaixo as situações mais comuns que você pode se deparar. Principais condições adversas da via • Largura da via insuficiente • Ponte estreita • Trechos escorregadios • Aclives e declives acentuados • Má conservação do pavimento (buracos) • Queda de barreiras e objetos na via (pedras) • Animais sobre a via • Falta de acostamento • Drenagem deficiente (acúmulo de água, areia) • Depressões, ondulações, desníveis. • Falta de sinalização vertical ou horizontal • Lombadas (nas rodovias, principalmente)
• Cuide para não se envolver em acidente com outro veículo ao tentar frear ou desviar de buracos na pista. (Fonte: Apostila CVP – PRF/MJ, ed. 2009)
VIAS COM SINALIZAÇÃO DEFICIENTE OU SEM SINALIZAÇÃO No desempenho de sua atividade, normalmente você trafega em vias urbanas e rurais em boas condições de tráfego, trazendo todas as informações ao condutor; no entanto algumas vias podem apresentar sinalização deficiente, por vezes encoberta pela vegetação ou algumas totalmente sem sinalização, tanto vertical quanto horizontal. O que você deve fazer ao conduzir por vias com sinalização deficiente ou inexistente? • Conduzir o veículo com velocidade compatível e com atenção redobrada; • Sempre que possível, evitar viajar à noite; • Ajustar-se às condições da via. (Fonte: Apostila CVP – PRF/MJ, ed. 2009)
2.2.3 Condições adversas de trânsito As condições adversas de trânsito estão relacionadas à quantidade, ao tipo, ao tamanho de veículos e aos horários de circulação, podendo apresentar congestionamento ou não. Existem períodos do dia que afetam as condições de trânsito, tais como: • Hora do rush, que significa maior movimentação de veículos e pedestres, provocando congestionamentos, além de dias de chuva, épocas de festas, férias escolares, feriadões, etc. • Ocasionalmente, acontece quando se encontram animais, maquinário agrícola, obras, carroças, funerais, etc. • O trânsito pode ser alterado ainda, por: batedores, escoltas, desmoro-
namento, acidentes, bloqueio parcial de pista, rompimento de estrada, fiscalização, etc. O que fazer ao se deparar com essas condições de tráfego? • Nos horários de entradas e saídas de aula, evite transitar em ruas que têm colégios; • Quando você souber que há obras numa via de tráfego intenso, procure outro caminho; • Tenha sempre em mente um roteiro alternativo para o caso de engarrafamento inesperado, mesmo se for mais longo. Você economiza tempo e combustível num trajeto maior, mas que esteja livre; • Mantenha-se calmo.
Viatura presa no congestionamento. Fonte: pic.twitter.com/SrbBEluV
2.2.4 Condições Adversas de Veículo Qual foi a última vez que você realizou uma inspeção de primeiro escalão (Utilize o checklist disponível na aula 5 do módulo 1), aquela realizada pelo motorista, antes de iniciar o serviço? Como um condutor defensivo, você deve manter o veículo em que trabalha sempre em condições de reagir instantânea e eficientemente a todos os comandos, inspecionando-o antes de iniciar o serviço.
• Defeito na direção (folga e desalinhamento) • Falta de balanceamento e cambagem • Ausência de sirene e de luzes de emergência • Freios desregulados e lâmpadas queimadas
Defeitos mais comuns em veículos que facilitam os acidentes • Pneus desgastados • Limpador de parabrisas com defeito • Espelho retrovisor danificado/inexistente • Suspensão defeituosa
Viatura com defeito . Fonte: guiacampos.com
2.2.5 Condições adversas de condutor Em muitas ocasiões a jornada de trabalho extenuante do condutor de veículo de emergência pode interferir na maneabilidade, aumentando os riscos de envolvimento em acidentes de trânsito. Os aspectos físicos e psicológicos influenciam diretamente na atuação do condutor. Como exemplos, temos: fadiga, sono, estado alcoólico, audição deficiente, visão deficiente, perturbações mentais e emocionais, preocupações e medo. (MASLACH; JACKSON, 1981).
dos orgânicos, mas, principalmente no cérebro, criando um falso senso de autoconfiança, reduzindo o campo de visão, alterando a audição, a fala e o senso de equilíbrio. (SENAI/FIERGS,1995) Esta aparente euforia que domina a pessoa é chamada de excitação alcoólica e que corresponde à anestesia dos centros cerebrais controladores do comportamento.
CONDUTOR E A BEBIDA ALCOÓLICA A bebida alcoólica interfere, tumultua e destrói a organização funcional do corpo humano, de modo traiçoeiro e muitas vezes irreversível. Quando se está em jejum, a bebida alcoólica chega ao estômago sendo rapidamente absorvida e transportada para a corrente sanguínea. O processo é mais lento quando há ingestão de alimentos. (SENAI/ FIERGS, 1995) Esta dosagem alcoólica distribui-se uniformemente em todos os órgãos e líqui-
Teste do bafômetro. Fonte: portallemenews.com.br
O ESTADO FÍSICO E MENTAL A Organização Mundial de Saúde – OMS - considera droga toda substância que, por sua natureza, afeta a estrutura e o funcionamento de um organismo vivo. No trânsito este é um aspecto de vital importância, uma vez que tanto as drogas lícitas (medicamentos, por exemplo) quanto às ilícitas causam transformações químicas no organismo (distribuição, ação, armazenamento, saída) e atuam diretamente no
sistema nervoso central, gerando alterações no nível de consciência, do espaço e do tempo, desvirtuamento sensorial, perda do equilíbrio, psicoses e delírios. O uso de drogas pode ser fatal se ingeridas com álcool. Muitos condutores profissionais, por imposição da carga horária de trabalho, utilizam artifícios para não dormir nas viagens. As mais comuns são os chamados “arrebites” ou “rebites”, que consistem em uma perigosa mistura de medicamentos que, a longo prazo, são extremamente prejudiciais à saúde.
AULA 3 Comportamento seguro na condução de veículos de emergência 3.1 Definindo acidente de trânsito Nesta aula, você conhecerá as principais causas de acidentes e os procedimentos adequados para a realização de manobras, como a ultrapassagem, além de evitar se envolver em acidentes ao adotar procedimentos seguros na condução de veículos de emergência. Mas o que é acidente de trânsito?
Acidente de trânsito é... Todo acontecimento, casual ou não, tendo como consequências danos físicos ou materiais, envolvendo veículos, pessoas e ou animais nas vias públicas. Em sua opinião quais a principais causa dos acidentes de trânsito?
3.2 Principais causas de acidentes de trânsito • Excesso de velocidade; • Dirigir sob efeito de álcool; • Ultrapassagens mal realizadas; • Não manter distância de segurança do veículo da frente; • Desrespeito à sinalização. Velocímetro em alta velocidade. Fonte: gibaescapes.blogspot.com
A violência dos graves acidentes está presente nas vias urbanas e rurais de todo o país. Aproximadamente 90% dos acidentes têm como causa a falha humana, e que, normalmente, recaí sobre três aspectos jurídicos que caracterizam a culpabilidade: imprudência, imperícia e negligência. O acidente é um evento de certa forma intencional, que pode ser evitado, causador de lesões físicas e muitas vezes emocionais, no âmbito doméstico ou nos ambientes sociais. O acidente de trânsito visto como uma violência poderá ajudar na elaboração e na implementação de políticas públicas que possam prevenir sua ocorrência. (MELCOP; OLIVEIRA, 2006) Quando você se desloca em um veículo de emergência (ambulância, viaturas de socorro e salvamento, viatura policial, de fiscalização de trânsito), por ruas, avenidas e rodovias de pista simples, necessita em
muitos momentos de realizar uma manobra arriscada: a ultrapassagem. A urgência da ocorrência, o som agudo da sirene, o estresse do motorista e, dependendo da velocidade, uma redução significativa da visão periférica são fatores que podem alterar o senso crítico do agente que conduz o veículo. Visão periférica Observe o desenho e entenda o que ocorre com a visão periférica quando você se desloca em alta velocidade. Quanto mais veloz, mais seu campo de visão reduz, entrando num efeito túnel, deixando de perceber, por exemplo, a presença de ciclistas e pedestres que trafegam pelas margens da via. Quanto maior for a velocidade menor o campo de visão do condutor, trazendo, como consequência, sérios riscos à segurança.
Visão periférica x velocidade
3.3 Ultrapassagem
3.3.1 Etapas para uma ultrapassagem segura Para que a manobra de ultrapassagem ocorra com segurança, você deve seguir as seguintes etapas:
c. Identifique a distância entre o seu veículo e o veículo que vem em sentido contrário;
a. Mantenha a distância de segurança;
d. Observe os veículos que vêm atrás, antes de iniciar a manobra de ultrapassagem;
b. Se houver dificuldade de visualização, aproxime-se da linha divisória e verifique o trânsito em sentido contrário, não esquecendo os veículos de trás;
e. Sinalize sua intenção antes de se deslocar para outra faixa de direção;
f. Saia para a faixa da esquerda e acelere o veículo à medida que vai ultrapassando;
j. Retorne à velocidade normal (se for o caso), assim que tiver completado a ultrapassagem.
g. Dê um leve toque de buzina, para alertar o condutor à sua frente quanto às suas intenções em ultrapassá-lo (à noite utilize os faróis); h. Sinalize a sua intenção para retornar à sua faixa de trânsito; i. Entre na faixa de trânsito, depois de observar o farol esquerdo do veículo que está ultrapassando, através do retrovisor interno do seu veículo;
Ultrapassagem Segura. Fonte: blogs.diariodepernambuco.com.br
3.3.2 Fatores de risco em ultrapassagem Além das etapas para realizar a ultrapassagem, você precisa levar em consideração diversos fatores que podem influenciar nessa manobra, como por exemplo: • Motorização do veículo que está conduzindo (potencia e combustível);
• Peso que está transportando (ocupantes e equipamentos); • Condições climáticas e luminosidade; • Tipo de pista e obras de arte; • Dimensões e velocidade do veículo a ser ultrapassado.
3.4 Tipos de acidentes e como evitá-los No desempenho da atividade de condução de veículos de emergência, os riscos de ser envolvido em acidentes de trânsito aumentam exponencialmente. Para que você possa reduzir esses riscos, além da atenção redobrada, deve utilizar técnicas de condução operacional defensivas.
3.4.1 Colisão Frontal A principal causa da colisão frontal é a ultrapassagem em retas e em locais de pouca visibilidade, como em curvas e aclives. O encontro de dois veículos frente a frente é um dos piores tipos de colisão devido à soma das velocidades na hora do impacto. Colisão Frontal Fonte: http://naomorranotransito.blogspot.com.br
deve:
Para evitar a colisão frontal, você
• Prever com antecedência o risco de erro na manobra; • Seja o primeiro a tomar a decisão, tão logo constate o perigo, para não gerar dúvida; • Sinalize sua intenção (alternando a luz do farol alto e baixo ou acionando a luz indicadora de direção); • Reduza a velocidade e desvie para o acostamento.
Importante! Em caso de colisão, o uso do cinto de segurança por todos os ocupantes aumenta em até 06 (seis) vezes a chance de sobrevivência. Você, como todos os seres humanos, possui um corpo frágil, que irá sofrer sérias lesões ou ir a óbito em caso de acidente. Então, se você deseja voltar para casa em segurança, o uso do cinto aumenta essa probabilidade. Assista ao vídeo http://www.youtube.com/watch?v=ct_-wEifZgk e reflita sobre a sua decisão pelo uso ou não do cinto de segurança.
3.4.2 Colisão Traseira De acordo com os Boletins de Acidentes de Trânsito – Sistema BR Brasil/PRF, uma das principais causas deste tipo de acidente é motivada por condutores que têm o hábito de dirigir muito próximo ao veículo da frente (“colado”) e por isso, nem sempre é possível avisá-lo da manobra que se pretende fazer, principalmente nas situações de emergência. Outro motivo é a falta de consciência dos condutores em sinalizar suas manobras de conversão e parada repentina. Observação: Como você estudará no próximo módulo, este tipo de acidente pode causar grave lesão no pescoço (coluna cervical) nos ocupantes do veículo colidido por trás, ocasionada pelo movimento do “efeito chicote”. Quando possível, uma providência a ser tomada dentro das técnicas defensivas é “livrar-se” do condutor que o segue a curta distância, incentivando-o a ultrapassá-lo, facilitando a mesma com a redução da velocidade e/ou deslocando ou até parando no acostamento.
Colisão Traseira. Fonte: www.verdesmares.com.br
Atitudes para evitar colisão traseira 1. Fique alerta Não desvie a atenção do que está acontecendo.Observe os sinais do condutor da frente, tais como: luz do freio, luz indicadora de direção (pisca-pisca), alternância do ritmo da marcha etc. Estes sinais indicam o que ele pretende fazer. 2. Domine a situação Procure olhar além do veículo da frente, para identificar situações que podem obrigá-lo a fazer manobras bruscas. Se você observar a situação ao mesmo tempo que o condutor da frente, terá condições de melhor controlar seu veículo e evitar um acidente. 3. Mantenha a distância Utilize uma distância segura. Não se esqueça de que nos dias de chuva ou neblina, em caso de via danificada ou sem sinalização, essa distância deve ser aumentada por causa da redução da aderência, da visibilidade e de possíveis manobras bruscas. 4. Comece a parar mais cedo Pise no freio com cuidado evitando paradas bruscas ao avistar algum tipo de perigo, para que não ocorram
derrapagens que possam causar risco para os veículos que o seguem, pois os condutores desses talvez desconheçam essas normas de prevenção. 5. Saiba o que fazer Não fique indeciso, principalmente para entrar à direita ou à esquerda. Planeje o seu trajeto com antecedência para não confundir o condutor que vem atrás.
6. Sinalize suas intenções Informe ao condutor que o segue, o que você vai fazer, não deixe que ele tente adivinhar o que você pretende. 7. Pare suave e gradativamente Muitos condutores ao passarem do local que iriam parar, pisam repentinamente no freio sem lembrar que existem outros veículos deslocando-se no mesmo sentido.
3.4.3 Colisão Misteriosa É chamado de Colisão Misteriosa o acidente de trânsito que envolve apenas um veículo e apresenta dificuldade de definir a causa provável. são:
Os principais elementos causadores • Pista de rolamento; • Condições climáticas; • Correntes aerodinâmicas; • Veículo; • Outro condutor; • Estado físico e mental. Estude a seguir cada um deles!
PISTA DE ROLAMENTO Algumas pistas apresentam diversos fatores que podem desgovernar um veículo, dentre elas as curvas, lombadas, acúmulo d’água, areia, ondulações, desníveis, depressões, buracos e óleo. Dependo da velocidade, do tipo de veículo e suas condições de manutenção, esses fatores podem projetar o veículo para fora da pista, levando-o a capotar ou chocar-se com algum obstáculo.
CORRENTES AERODINÂMICAS Todo veículo, ao se deslocar, movimenta o ar que se encontra à sua frente, provocando uma área de turbulência, com correntes aerodinâmicas, que se deslocam pelos lados, por cima e por baixo do veículo, provocando a formação de um colchão de ar entre o assoalho do mesmo e a pista, tornando-o mais leve. Quando um veículo está ultrapassando outro, sendo ultrapassado o una passagem de um pelo outro em sentidos opostos, principalmente por veículos de grande porte, frequentemente este balança para os lados, fazendo com que o condutor, em muitas ocasiões, perca o controle do volante. Isso ocorre devido a ondas laterais de ar, as quais tornam mais leves a parte traseira de um veículo menor. As oscilações podem ser maiores ou menores de acordo com a velocidade, local descampado na estrada, locais que permitem a canalização de vento, etc.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS As mudanças mais comuns no que se refere ao clima são: chuva, geada, neblina, neve e granizo. Ao se deparar com essas condições, procure se adaptar rapidamente ao novo cenário, reduzindo a velocidade, acionando os equipamentos e redobrando a atenção.
Colisão provocada por correntes aerodinâmicas. Fonte: PRF
Importante! Ao se deparar com situações que permitam a ocorrência dos casos citados reduza a velocidade, segure firme o volante e mantenha os vidros fechados para reduzir a influência do deslocamento de ar e evitar que você possa perder o controle da direção.
Veículo Principais causas: pneus lisos, limpadores de parabrisa com defeito, freios com deficiência e mal regulados, faróis desregulados, lâmpadas queimadas e amortecedores deficientes. Sendo assim você deve encaminhar a demanda de manutenção dos itens defeituosos ao setor responsável, para não ter que realizar deslocamentos ajustando-se às condições negativas do veículo que, de um momento para outro, pode envolvê-lo em acidente.
O outro condutor A causa de colisão de um só veículo pode ser provocada pelo condutor que di-
rige em sentido contrário. A maneira como dirige, entra em curvas, ultrapassa, desvia de obstáculos, pode fazer com que o veículo entre na contramão ou, pelo menos, ameace a entrada, fazendo com que você tenha que sair para o acostamento ou desviar bruscamente, sendo que esta manobra pode causar um acidente.
O estado físico e mental Tanto as drogas ilícitas como as lícitas (medicamentos) podem ser fatais para o condutor, principalmente se ingeridas com bebidas alcoólicas. Essas drogas afetam o comportamento do condutor chegando em algumas ocasiões a provocar diversos efeitos como desmaios, sono, euforia, confusão mental, desvirtuamento sensorial, perda do equilíbrio, psicoses e delírios. Importante! Como profissional consciente, você deve evitar a automedicação e sempre perguntar ao seu médico quais os efeitos colaterais da medicação prescrita, principalmente, para o desempenho de atividades de condução de veículos.
3.5 Atropelamento Os impactos de veículos com pedestres são responsáveis por muitas mortes anualmente. A diferença de peso e resistência que há entre uma pessoa e um veículo provoca um encontro bem desigual, resultando, na maioria dos casos, em ferimentos graves. Como o comportamento do pedestre é imprevisível, a melhor regra para evitar atropelamentos é ser cuidadoso, concedendo-lhe o direito de passagem. Um número considerável de pessoas atropeladas estava alcoolizada no momento do acidente.
Quase todos os adultos atropelados são pessoas que não sabem dirigir, portanto, não têm noção da distância de parada ou desconhecem seus deveres como parte do trânsito no tocante à legislação. Importante! Como condutor defensivo, você deve dedicar atenção especial às crianças, pessoas idosas e aos deficientes físicos, pois são mais suscetíveis de envolverem-se em acidentes.
3.6 Atropelamento de animais Todos os anos morrem muitos condutores em consequência de acidentes com animais. Fique atento e dirija com muito cui-
dado em regiões de fazendas ou em campo aberto, principalmente à noite, pois podem surgir animais na pista.
Importante! Assim que você perceber animais na via, quaisquer que sejam seus tamanhos, reduza a velocidade até que os tenha ultrapassado. Se possível, auxilie na retirada destes, caso contrário, informe ao órgão competente. Saiba mais... Leia atentamente os cuidados necessários para uma condução segura.
Atropelamento de animal. Fonte: www.opopular.com.br
FINALIZANDO Neste módulo, você estudou que: • É muito preocupante o atual quadro mundial e, particularmente, brasileiro, no que se refere ao trânsito rodoviário. Como servidor público e como cidadão, você pode contribuir em sua comunidade para minimizar esse grave problema, buscando soluções em conjunto com as instituições em que trabalha e com a sociedade organizada, visando tornar o trânsito de sua cidade mais seguro e humanizado. • Utilizando procedimentos e técnicas de direção segura, poderá reduzir significativamente a chance de se envolver em acidentes. Aplicar os elementos da direção defensiva, evitando cometer erros nos deslocamentos, é decisivo para sua proteção, de sua equipe e da sociedade. • Ao conhecer as restrições impostas pelas condições adversas e as ações para se adaptar rapidamente ao novo cenário, você estará mais preparado para enfrentar as mudanças com mais confiança e segurança. • Você tem uma importante tarefa no desempenho de sua profissão: servir à sociedade. Não coloque em risco a sua vida, a de sua equipe e as das demais pessoas no trânsito.
GABARITO MÓDULO 1 1) c. ( X ) veículo automotor com capacidade para até 9 ocupantes e PBT até 3500 kg. 2) d. ( X ) dispositivo luminoso vermelho e alarme sonoro. 3) A - ( X ) o condutor de veículo de emergência deverá apresentar, além da carteira de habilitação original, o certificado do curso especializado correspondente a este curso.
MÓDULO 2 1- F/V/V/F 2 - d) Para defender-se das condições adversas de veículo é importante fazer revisões periódicas e providenciar o reparo de peças danificadas. 3 - a) Tirar o pé do acelerador e segurar firme o volante, até que a aderência se restabeleça.
MÓDULO 3 1. V / V / F / F 2. Marque a alternativa correta nos itens que seguem: a. ( x ) Abertura das vias aéreas. b. ( x ) 60 a 100 bpm. c. ( x ) Sinalizar o local. 3 - ( x ) O torniquete é uma técnica em desuso na contenção de hemorragias.
MÓDULO 4 1) V / F / V / V 2) b) Seus sintomas básicos estão associados às manifestações de irritação e agressividade numa espécie de exaustão emocional. 3) b) 2 – 3 – 1 – 2 – 3 4) ( X ) O agente de Segurança Pública é alvo de observação constante e deve ser exemplo de postura ética.
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