Concreto Auto-Adensável

June 22, 2019 | Author: Kristy Williams | Category: Cemento, Hormigón, Ciencias físicas, Ciencia, Material compuesto
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Concreto Auto-Adensável...

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SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO MAJ MONIZ DE ARAGÃO

MATERIAIS DE CONSTRU ÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO • Aditivos; • , aceitação. • Concreto de Alto Desem enho CAD : Defini ões.

NBR 11768 : 1992 Aditivos para concreto de cimento portland Aditivos:

Produtos que adicionados em pequena quantidade a concretos de cimento cimento Portland Portland modificam modificam algumas algumas de suas proprieda propriedades, des, no . • Aditivos que melhoram a trabalhabilidade •

vos que mo

cam a pega o concre o

• Outros ti os de aditivos

REDUTORES DE ÁGUA OU PLASTIFICANTES: sem a e ar a cons s nc a, perm em a re uç o no consumo e gua de uma determinada mistura de concreto: • aumentand aumentandoo a trabal trabalhabil habilidade idade mantendo mantendo a mesma mesma resis resistênci tência; a; • água/cimento e mantendo a mesma trabalhabilidade; • reduzindo reduzindo o custo custo ao reduzir reduzir simultaneam simultaneamente ente o conteúdo conteúdo de cimento (e água) para uma mesma resistência e trabalhabilidade . Efeitos:

- no abatimento (slump) inicial; - no tem tempo po de peg pega; a; nção da trabal trabalhabil habilidade idade

Grupos: • ast cante geraç o Redução a/c entre 6 e 12% Ácidos carboxílicos hidroxilados • uperp aasst cante geraç o Redução a/c entre 12 e 20% Condensados de naftaleno-formaldeido naftaleno-formaldeido • uperp aasst cante geraç o Redução a/c maior que 20% .

NBR 11768 : 1992 Aditivos para concreto de cimento portland

LEGENDA:

- Aditivo plastificante (tipo P) - Aditivo retardador de pega (tipo R)

Aditivos redutores de água SUPERPLASTIFICANTES A ação química de um superplastificante normal consiste em 3 fases: • Carga eletrostática sobre a partícula de cimento • Dispersão O aditivo envolve um sistema de partículas carregando-o com cargas de mesmo sinal. Por efeito da repulsão eletrostática, o superplastificante vai dispersar as partículas de cimento, fazendo com que se necessite de menos água para se atingir uma dada trabalhabilidade:

Superplastificantes à base de éter policarboxílico (3ª/última geração) Apresenta resultados superiores aos superplastificantes à base de melamina e a base naftalenosulfonato (2ª geração): • • • • • •

Redução de água de até 45 % da água de amassamento Deixa o concreto coeso porém trabalhável Redução linear da água de amassamento Possibilidade de se trabalhar com fatores a/c menores que 0,30 n m za a exsu aç o Efeito mínimo no tempo de pega do cimento

• • • •

Compatibilidade com todas as bases químicas Aumento das resistências à com ressão iniciais e finais Aumento da durabilidade estrutural Permite a execução de concretos auto-adensáveis com dosagens relativamente baixas.

Ação do uperp ast cante

Ação do policarboxilato sobre as partículas de cimento:

Ação de um superplastificante normal:

Com o início do processo de hidratação do cimento o efeito de dispersão eletrostática é minimizado, fazendo com que o concreto perca trabalhabilidade necessitando de adição de água para manter a mesma trabalhabilidade.

o policarboxilato possui longas cadeias laterais que aumentam o espaço físico em um sistema de artículas de cimento, resultando em uma redução de água muito superior devido ao

Manutenção da trabalhabilidade mesmo com o início do rocesso de hidrata ão do cimento (quando se perde o efeito da

   /   r    b  .   m   o   c  .   c   c      f   s   a    b  .   w   w    /    /   :   p    t    t    h   :   e    R

 ,    d   n   a    l    t   r   o    P    t   n   e   m    i    C   e    d   o    t   e   r   5   c   0   n   0   o    C  ,   :    l    7   i   v    2   i    C   p   o   a    ã   ç  ,  .   u   r    A   t  ,   s   o   n    i   r   o   e   C    i   e    T   d  ,  .   s    P   i   a  ,    i   e   r   e   n   t    l   e   M    H  :   :   o

Aditivos redutores de água SUPERPLASTIFICANTES

Efeito do Su er lastificante 1%

 ,    d   n   a    l    t   r   o    P    t   n   e   m    i    C   e    d   o    t   e   r   5   c   0   n   0   o    C  ,   :    l    7   i   v    2   i    C   p   o   a    ã   ç  ,  .   u   r    A   t  ,   s   o   n    i   r   o   e   C    i   e    T   d  ,  .   s    P   i   a  ,    i   e   r   e   n   t    l   e   M    H  :   :   o

Concreto Auto-adensável CAA Definição - NBR 15823-1:2010  .    N

Concreto que é capaz de fluir, auto-adensar elo seu eso próprio, preencher a forma e passar por embutidos (armaduras, u os e nser os , enquan o mantém sua homogeneidade ausência e se re a ão nas etapas de mistura, transporte, lançamento e acabamento.

vibradores para formar um produto livre de vazios e falhas. Mehta e Monteiro (2008)

   C    A    R    B    I  ,   a    i   o    l   o   n   c   e    T   e    i   c   n    ê    i    C   :   o    t   e   r   c   n   o    C  ,    1    1    0  ,  .    G  ,   a    i   a   s    I  ,  .    L  .    W  ,   e    t    t   e   p   e    R   :

Concreto Auto-adensável CAA Definições - NBR 15823-1:2010 Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco VISCOSIDADE PLÁSTICA APARENTE DO CONCRETO propriedade que está relacionada com a consistência da mistura (coesão) e que influencia na resistência (comportamento) do concreto ao escoamento. uan o ma or a v scos a e o concre o, ma or a sua res s nc a ao escoamen o. ; u z capacidade do concreto auto-adensável de fluir dentro da forma e preencher todos os espaços habilidade passante ca acidade do concreto auto-adensável de fluir dentro da forma, passando por entre os embutidos, sem obstrução do fluxo ou segregação

Concreto Auto-adensável CAA Definições - NBR 15823-1:2010 RESISTÊNCIA À SEGREGAÇÃO

capacidade do concreto de permanecer com sua composição homogênea durante as etapas de transporte, lançamento e acabamento

segregação que ocorre durante o lançamento enquanto o CAA flui dentro da forma segregação associada aos fenômenos de sedimentação, que ocorre quando o concreto está em repouso dentro das formas

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-1:2010 ACEITAÇÃO para concreto dosado em central e recebido na obra: Deve ser baseada no mínimo na comprovação das seguintes propriedades: •

,

• espalhamento e t500 - previstos na NBR 15823-2; • método do funil V

- previsto na NBR 15823-5;

• habilidade passante, avaliada pelos ensaios: • utilização do anel J  - conforme a NBR 15823-3; ou • método da caixa L - previsto na NBR 15823-4;

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-2:2010 Parte 2: Determinação do espalhamento e do tempo de escoamento –

Método do cone de Abrams “Slum Flow Test” 

Prescreve o método de ensaio para , livre, sob a ação de seu peso próprio, empregando-se o cone de Abrams. - procedimento simples e rápido; - permite avaliação visual (qualitativa) da segregação.

200 mm 500 mm

  e   a   e   n    â    t   n   a   s   n    I   o  .    ã   S   ç   G   a   R   m   r    F   o    f  ,   e   o    D   d   a   a   r    d   t    l   s   a   e    t   e   e    d   m    i   r   o   e   ã   p   ç   x   a    E   t   r   s   s   a   i   c   D    i   r  ,    ó   ”   e   s    T   i   e   e   v    i   s    l    á   n   n   e    A    “    d  ,   a      8   t    0   o    0   u    2  ,  .   s   o    C   t  ,    i   e   r    t    t   c   e   n   n   o   m  e    i    S   d   :   a

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-2:2010 - Método do cone de Abrams Resultados:

O resultado do ensaio é o espalhamento (SF) da massa de concreto, obtido pela média aritmética de duas medidas perpendiculares do diâmetro realizadas em milímetros (mm).

SF (mm)

Tempo de escoamento (t 500)

tempo, em segundos, entre o início e o final do escoamento do concreto, a partir do totalmente a marca circular de diâmetro 500 mm da placa de base.

t 500  (s)

Fluxo no cone de Abrams Slump Flo

Test  

concreto pouco fluido

concreto fluido sem segregação

Ref: Simonetti, C., 2008, “Análise Teórica e Experimental da Deformação Instantânea e Lenta de

Fluxo no cone de Abrams Slump Flo

Test  

Ensaio de espalhamento indicando concreto segregado Ref: Simonetti, C., 2008, “Análise Teórica e Experimental da Deformação Instantânea e Lenta de

Concreto Auto-adensável CAA Classificação no estado fresco - NBR 15823-1:2010

Concreto Auto-adensável CAA Requisitos - NBR 15823-1:2010 – Anexo A

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-5:2010 Parte 5: Determinação da viscosidade -

Método do funil V “V-funnel Test” 

Prescreve o ensaio para a determinação a v scos a e o , pe a me a o tempo de escoamento de uma massa de concreto através do funil V. Este ensaio se aplica a CAA preparado com a re ado raúdo de dimensão máxima característica menor ou igual a 20 mm.

Permite observar a facilidade do fluxo do concreto sendo ue uanto menor o tempo medido, maior a fluidez do concreto.

Concreto Auto-adensável CAA Requisitos - NBR 15823-1:2010 – Anexo A

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-3:2010  .    N

Parte 2: Determinação da habilidade passante –

Método do anel J “J-rin method” 

Prescreve o método de ensaio ara determinação da habilidade passante do CAA, em fluxo livre, . O ensaio consiste em realizar o ensaio de -

.

Após o concreto ter cessado de escoar, mede-se a abertura média do espa amen o. A diferença de abertura no espalhamento devida à restrição do anel-J indica a resistência do concreto ao bloqueio e é o principal resultado obtido pelo ensaio.

   C    A    R    B    I  ,   a    i   o    l   o   n   c   e    T   e    i   c   n    ê    i    C   :   o    t   e   r   c   n   o    C  ,    1    1    0  ,  .    G  ,   a    i   a   s    I  ,  .    L  .    W  ,   e    t    t   e   p   e    R   :

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-3:2010 - Método do anel J  .    N

Resultados: F 

atingido pela massa de concreto, por meio da média aritmética de duas medidas (em m metros rea za as em reç es perpendiculares; Diferença entre o diâmetro médio SF do espalhamento obtido no ensaio previsto na NBR 15823-2 sem o anel J  e neste ensaio (com o anel J );  concreto pelas barras do anel J.

   C    A    R    B    I  ,   a    i   o    l   o   n   c   e    T   e    i   c   n    ê    i    C   :   o    t   e   r   c   n   o    C  ,    1    1    0  ,  .    G  ,   a    i   a   s    I  ,  .    L  .    W  ,   e    t    t   e   p   e    R   :

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-4:2010 Parte 2: Determinação da habilidade passante –

Método da caixa L “L-box method” 

Prescreve o método de ensaio para determinação da habilidade passante do CAA, em fluxo confinado, usando a caixa L. A câmara vertical da caixa L deve ser preenchida totalmente de forma uniforme e sem adensamento. Deve então ser efetuada a abertura da comporta de forma rápida, uniforme e sem interrupção, permitindo o escoamento do concreto ara a câmara horizontal. Permite observar a fluidez e tendência a bloqueamento e segregaç o e orma s m ar a uma concre agem rea .

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-4:2010 Parte 2: Determinação da habilidade passante –

Método da caixa L “L-box method” 

Prescreve o método de ensaio para determinação da habilidade passante do CAA, em fluxo confinado, usando a caixa L. A câmara vertical da caixa L deve ser preenchida totalmente de forma uniforme e sem adensamento. Deve então ser efetuada a abertura da comporta de forma rápida, uniforme e sem interrupção, permitindo o escoamento do concreto ara a câmara horizontal. Permite observar a fluidez e tendência a bloqueamento e segregaç o e orma s m ar a uma concre agem rea .

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-4:2010 – Método da Caixa L Resultados: habilidade passante (HP) 

cessado o escoamento medir as alturas H1 e H2 , e calcular a habilidade passante (HP ), isto é, a do concreto nas extremidades da câmara horizontal:

Concreto Auto-adensável CAA Classificação no estado fresco - NBR 15823-1:2010

Concreto Auto-adensável CAA Requisitos - NBR 15823-1:2010 – Anexo A

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-1:2010 – Resistência à Segregação  .    N

A resistência à segregação é fundamental para a homogeneidade e a qualidade do CAA e é particularmente importante em concretos autoa ens ve s e ma or u ez e a xa v scos a e .

O CAA sofre segregação dinâmica durante o lançamento e segregação . A segregação estática é mais danosa em elementos estruturais altos, mas também em lajes pouco espessas, podendo levar a defeitos como fissuração e enfraquecimento da superfície.

   C    A    R    B    I  ,   a    i   o    l   o   n   c   e    T   e    i   c   n    ê    i    C   :   o    t   e   r   c   n   o    C  ,    1    1    0  ,  .    G  ,   a    i   a   s    I  ,  .    L  .    W  ,   e    t    t   e   p   e    R   :

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-6:2010 Parte 6: Determinação da resist ncia segregação — Método da coluna de segregação “Column se re ation test” 

resistência à segregação do CAA, pela diferença das massas de agregado graúdo existentes no topo e na ase a co una e segregaç o. Este método de ensaio não é aplicável a concreto auto-adensável contendo agregado leve ou fibras.

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-6:2010 – Ensaio da coluna de segregação Após a moldagem da coluna, devem ser retiradas porções de concreto do topo e da base com o auxílio de uma chapa metálica.

a a amos ra eve ser ava a n v ua men e so re uma pene ra com abertura de malha de 5 mm, de forma a remover totalmente a argamassa, limpando os agregados graúdos. Os agregados graúdos devem ser submetidos a uma secagem superficial, com utiliza ão de ano ou a el absorvente condi ão saturado su erfície seca, SSS) e em seguida devem ser pesados, obtendo-se as massas m B  e

 .    N    O    C    A    R    B    I  ,   a    i   g   o    l   o   n   c   e    T   e   a    i   c   n    ê    i    C   :   o    t   e   r   c   n    C  ,    1    1    0    2  ,  .  ,   a    i   a   s    I  ,  .    L  .    W  ,   e    t    t   e   p   e   :   m   e   g

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-6:2010 – Ensaio da coluna de segregação  .

Resultado:

,

   O    C    A    R    B    I  ,    i   g   o    l   o   n   c   e    T   a    i   c   n    ê    i    C   :   o   e   r   c   n   o    C  ,    1    1    0    2  ,  .    G  ,   a    i   a    I  ,  .    L  .    W  ,   e    t    t   e   p   e    R

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-1:2010 – Resistência à Segregação

A classe SR1 atende à maioria das aplicações.

Concreto Auto-adensável CAA NBR 15823-1:2010 Freqüência dos ensaios de aceitação:

• O espalhamento do concreto deve ser determinado a cada betonada. • A habilidade passante pelo anel J deve ser determinada no mínimo a cada 30m³ ou a cada jornada de trabalho, o que ocorrer primeiro. • Outros ensaios, quando exigidos, devem ter sua freqüência de realização estabelecida em comum acordo entre as partes.

Concreto Auto-adensável (CAA) Indicação das classes de CAA para diferentes aplicações

Ref: Walraven, 2005, apud Repette, W. L., Isaia, G., 2011, Concreto: Ciência e Tecnologia, IBRACON.

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