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Silva, Ricardo José Carvalho Concreto Armado – Notas de Aulas 2a Edição (Julho/2013) Sobral: Universidade Estadual vale do Acaraú, Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, Engenharia Civil, 2013. 1. Flexão
2. Cisalhamento
3. Torção
4. Estruturas de concreto armado
Capa: A foto da capa mostra o edifício SHAMS ABU DHABI de 75 andares em Abu Dhabi (próximo a Dubai) que foi calculado em 2008 pelo Prof. Ricardo Carvalho, prestando serviço através do escritório Hepta Engenharia Estrutural (Fortaleza-CE) ao escritório Adapt (Nova IorqueEUA) do Eng. Bijan Alami.
CONCRETO ARMADO Notas de Aula a (2 Edição – Julho/2013)
Ricardo José Carvalho Silva Professor Efetivo da Universidade Estadual Vale do Acaraú Engenheiro Civil (Unifor) Mestre em Estruturas (UnB) Doutor em Estruturas (UnB / Imperial College – London)
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APRESENTAÇÃO
Elaborei esta apostila com o objetivo de servir de notas de aula para as disciplinas de Concreto Armado I e Concreto Armado II, do curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual Vale do Acaraú, em Sobral-CE. Este material é necessário para que os alunos acompanhem as aulas e anotem informações complementares discutidas em sala de aula. O concreto armado é o material estrutural mais utilizado no mundo. Desde pequenas obras, como pequenas casas residenciais, até grandes obras, como edifícios altos, estádios de futebol, entre outros, geralmente são projetados com peças estruturais de concreto armado e (ou) protendido. Essa apostila visa auxiliar os que se iniciam na arte de projetar estruturas de concreto, introduzindo os fundamentos do projeto de estruturas de concreto armado de acordo com as recomendações normativas. A análise, o dimensionamento e o detalhamento das armaduras dos elementos estruturais como vigas, lajes, pilares, escadas e caixa d’água são discutidos nos capítulos dessa apostila. Para que o aluno tenha um aprendizado bem fundamentado, sugiro que não se limite a estudar somente por esta apostila. Quanto mais livros de diferentes autores o aluno conseguir estudar, melhor será para compreensão do assunto. Quaisquer críticas ou sugestões, com o intuito de melhorar as notas de aula, serão bemvindas.
Ricardo José Carvalho Silva
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SUMÁRIO
1. CONCEITOS INICIAIS, MATERIAIS E PRÉ-DIMENSIONAMENTO...........................1 2. CARREGAMENTOS E TRANSFERÊNCIA DAS CARGAS PARA AS VIGAS...............5 3. FLEXÃO, ESTÁDIOS E ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU .............................................6 !. ESTÁDIO LIMITE ÚLTIMO (ELU, DOM"NIOS, DIMENSIONAMENTO DE VIGAS DE SE#$O RETANGULAR COM ARMADURA SIMPLES ....................................................10 %. DETAL&AMENTO DAS ARMADURAS (ANCORAGEM, TRANSPASSE, ARMADURA SO'RE-APOIO, ARMADURA DE PELE, PORTA-ESTRI'OS .................14 . DIMENSIONAMENTO DE VIGAS DE SE#ÃO RETANGULAR COM ARMADURA DUPLA ..............................................................................................................................................21 ). DIMENSIONAMENTO DE VIGAS DE SE#ÃO *T+ COM ARMADURA SIMPLES ...23 . DIMENSIONAMENTO AO ESFOR#O CORTANTE .........................................................26 . DIMENSIONAMENTO A TOR#ÃO ......................................................................................29 1. LA/ES........................................................................................................................................33 11. LA/E MACI#A .........................................................................................................................42 12. LA/E NERVURADA................................................................................................................44 13. LA/E PREMOLDADA (VOLTERRANA OU TRELI#ADA .............................................48 1!. PILAR DE CONTRAVENTAMENTO E PILAR CONTRAVENTADO ...........................51 1%. PILAR CONTRAVENTADO ..................................................................................................53 1. DETAL&AMENTO DAS ARMADURAS .............................................................................57 1). CARREGAMENTOS E TRANSFERÊNCIA DAS CARGAS PARA OS PILARES......59 1. PILAR INTERMEDIÁRIO 0 DIMENSIONAMENTO FLEXÃO NORMAL COMPOSTA RETA .........................................................................................................................62 1. PILAR DE EXTREMIDADE 0 DIMENSIONAMENTO FLEXÃO NORMAL COMPOSTA RETA .........................................................................................................................67 2. PILAR DE CANTO 0 DIMENSIONAMENTO FLEXÃO NORMAL COMPOSTA O'L"UA .........................................................................................................................................74 21. PILAR INTERMEDIÁRIO PELO PROCESSO APROXIMADO 0 DIMENSIONAMENTO COMPRESSÃO CENTRADA UIVALENTE ...........................82 22. ESCADA ...................................................................................................................................87 23. CAIXA D4ÁGUA ......................................................................................................................89 REFERÊNCIAS 'I'LIOGRÁFICAS...........................................................................................93 ANEXO 1 0 TA'ELAS DE MARCUS ........................................................................................94 ANEXO 2 0 TA'ELAS PARA DIMENSIONAMENTO DE PILAR INTERMEDIÁRIO E DE EXTREMIDADE COM A#O CA-% ..................................................................................100 ANEXO 3 - TA'ELAS PARA DIMENSIONAMENTO DE PILAR DE CANTO COM A#O CA-% .............................................................................................................................................132 ANEXO ! 0 CARGAS PARA CÁLCULO DE ESTRUTURAS DE EDIFICA#5ES (N'R1261 .......................................................................................................................156 ANEXO % 0 TA'ELAS DE A#OS DA GERDAU ..................................................................160
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1. CONCEITOS INICIAIS, MATERIAIS E PRÉ-DIMENSIONAMENTO Concreto Armado é o material estrutural composto pela associação do concreto com barras de aço, de modo que constituam um sólido único, do ponto de vista mecânico, quando submetido às ações externas. Características da união do aço com o concreto:
o concreto tem boa resistência à compressão;
o aço tem elevada resistência à tração e à compressão;
boa aderência entre o aço e o concreto;
o concreto protege o aço contra a corrosão;
o aço e o concreto têm coeficientes de dilatação térmica muito parecidos. Vantagens do Concreto Armado (a) maior liberdade de formas; (b) baixo custo quando comparado com outros sistemas estruturais; (c) boa resistência a choques, vibrações e altas temperaturas; (d) resistência à compressão do concreto aumenta com a idade.
Desvantagens do Concreto Armado (a) peso próprio elevado (25 kN/m3); (b) peça sujeita à fissuração; (c) necessidade de fôrmas e escoramentos; (d) dificuldade em adaptações posteriores.
AÇOS COM PATAMAR DE ESCOAMENTO DEFINIDO (CA-25 e CA-50)
Figura 1.1 – Diagrama tensão x deformação dos aços CA-25 e CA-50
1
AÇOS SEM PATAMAR DE ESCOAMENTO DEFINIDO (CA-60)
Figura 1.2 – Diagrama tensão x deformação do aço CA-60
Tabela 1.1 – Aços mais utilizados na construção civil CA-60 Φ 5 mm
AÇOS MAIS USADOS : CA-50 Φ 6,3 mm (1/4”) Φ 12,5 mm (1/2”) Φ 8 mm (5/16”) Φ 16 mm (5/8”) Φ 10 mm (3/8”) Φ 20 mm (3/4”)
Φ 25 mm (1”) Φ 32 mm (1 1/4") Φ 40 mm (1 9/16”)
CONCRETO Ruptura à compressão axial Ruptura à flexão simples
σ fc
fc
0,3fc
0,3fc
2%o
εc
2%o
Diagrama de ensaio à compressão
3,5%o
εc
Dia rama idealizado
Figura 1.3 – Diagrama tensão x deformação do concreto Módulo de Elasticidade Tangente Inicial Eci = 5600 (f ck)1/2 Módulo de Elasticidade Secante Ecs = 0,85 Eci
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Tabela 1.2 – Cobrimentos mínimos da NBR6118:2003 Tipo de estrutura
Componente
Classe de agressividade ambiental
ou elemento
I
II
III
IV
Cobrimento nominal (mm) Concreto armado
Laje
20
25
35
45
Viga/Pilar
25
30
40
50
Tabela 1.3 – Dimensões mínimas permitidas pela NBR6118:2003 Lajes
Vigas
5cm para lajes de cobertura não em balanço;
7cm para lajes de piso ou de cobertura em balanço;
10cm para lajes que suportem veículos até 30 kN;
12cm para lajes que suportem veículos com peso maior que 30 kN;
15cm para lajes com protensão;
16cm para lajes lisas e 14 para lajes cogumelo.
Largura mínima para vigas é de 12 cm.
Largura mínima para vigas parede é de 15 cm.
Esses limites podem ser reduzidos para 10 cm em casos excepcionais, desde que se respeite: os cobrimentos mínimos e as condições de concretagem de acordo com a NBR14931. Pilares
Dimensão mínima para seção qualquer forma é 19 cm.
Em casos especiais, permite-se dimensões entre 12 e 19 cm, desde que se multiplique a carga por um coeficiente adicional γn.
1,0 ≤ γn = 1,95 – 0,05 . (menor dimensão da seção) ≤1,35 Em qualquer caso não se permite área de seção transversal inferior a 360 cm2.
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Tabela 1.4 – Pré-dimensionamentos (Simplificação mais usual para arquitetos) Lajes
Laje maciça de CA h = 2% . Vão
Laje nervurada de CA h = 3% . Vão
Laje lisa de CP h = 2,5% . Vão
OBS: No caso de balanço, utiliza-se o dobro das percentagens. Vigas
Viga de CA h = 10% . Vão
OBS: No caso de balanço, utiliza-se o dobro das percentagens. Pilares
Área da Seção = P/(100 kgf/cm2)
P = (Ainfluência em m2) . 1000 kgf/m2 . (no de repetições)
OBS: As repetições são (os pavimentos) + (a coberta).
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2. CARREGAMENTOS E TRANSFERÊNCIA DAS CARGAS PARA AS VIGAS Cargas Permanentes (g) Por Volume
Por Área
Concreto armado
25 kN/m3
Tijolo furado
13 kN/m3
Tijolo maciço
18 kN/m3
Pavimentação
1,0 kN/m2
Revestimento
1,0 kN/m2
Cargas Acidentais (q)
Por Área
Residência (dormitório, sala, copa, cozinha, banheiro)
1,5 kN/m2
Residência (despensa, área de serviço, lavanderia)
2,0 kN/m2
Escritórios comerciais (salas, banheiros)
2,0 kN/m2
Biblioteca (sala de leitura)
2,5 kN/m2
Biblioteca (sala para depósito de livros)
4,0 kN/m2
Biblioteca (sala com estante de livros)
6,0 kN/m2
Escadas (com acesso ao público)
3,0 kN/m2
Escadas (sem acesso ao público)
2,5 kN/m2
Transferência de cargas das lajes para as vigas pelo método das linhas de ruptura:
Figura 2.1 – Método das linhas de ruptura (face inferior da laje) 5
3. FLEXÃO, ESTÁDIOS E ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU)
Figura 3.1 – Flexão pura e flexão simples em vigas
Figura 3.2 – Viga de Stuttgart (Flexão simples e pura)
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A Teoria da Flexão ou Hipótese de Bernoulli ou Teoria de Bernoulli-Navier, utilizadas para vigas esbeltas e medianamente esbeltas (L/h ≥ 3), considera que as seções das vigas indeformadas permanecem planas após deformadas.
Figura 3.3 – Hipótese de Bernoulli (Seções Planas)
TIPOLOGIA DAS VIGAS: (a) Viga com Armadura Simples (Simplesmente Armada) compressão tração
(b) Viga com Armadura Dupla (Duplamente Armada) compressão tração
(c) Viga de Seção “T” compressão
tração
Figura 3.4 – Tipologia das vigas
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ESTÁDIOS DE CARREGAMENTO:
Figura 3.5 – Estádios de carregamento
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ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ESTÁDIO III)
Figura 3.6 – Estado Limite Último Rcc = 0,85 f cd b 0,8 x = 0,68 f cd b x Rst = As σst
Equilíbrio: Md = Rcc z = 0,68 f cd b x (d – 0,4 x) = 0,68 (x/d) [1 – 0,4 (x/d)] b d 2 f cd Sendo: kx = x/d
e
kz = z/d
Md = 0,68 kx [1 – 0,4 k x] b d2 f cd Sendo: kmd = 0,68 kx [1 – 0,4 kx] Md = kmd b d2 f cd
kmd = Md / (b d2 f cd) kmd = 0,68 kx [1 – 0,4 kx] -0,27 kx2 + 0,68 kx – kmd = 0
.(-1)
0,27 kx2 - 0,68 kx + kmd = 0 kx = [-B ± (B2 – 4AC)1/2]/(2 A)
kx = 1,25 – 1,917 (0,425 – kmd)1/2 z/d = (d – 0,4 x)/d
kz = 1 – 0,4 kx Md = Rst z = σst As z Md /d = σst As z/d Md /d = σst As kz
As = Md /( kz d σst) 9
4. ESTÁDIO LIMITE ÚLTIMO (ELU), DOMÍNIOS, DIMENSIONAMENTO DE VIGAS DE SEÇÂO RETANGULAR COM ARMADURA SIMPLES
Figura 4.1 – Estádios de carregamento
Figura 4.2 – Domínios de deformação
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Denomina-se: Viga fracamente-armada:
Dom. 2 com As < As, mín
Ruptura Frágil (Evitar)
Viga sub-armada
Dom. 2 com As ≥ As, min ou Dom. 3
Ruptura Dúctil (Ok)
Viga normalmente-armada
Limite Dom. 3-4
Ruptura ainda Dúctil (Ok)
Viga super-armada
Dom. 4
Ruptura Frágil (Evitar)
EXERCÍCIO: 4.1.Determine os domínios de cada viga conforme as deformações específicas fornecidas:
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Figura 4.3 – Limites dos domínios de deformação
Figura 4.4 – Relação do kx com os domínios de deformação
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ROTEIRO PARA DIMENSIONAMENTO:
CÁLCULO DO A s,min: As,min = ρmín (b . h) Tabela 4.1 – Taxa de armadura mínima (ρmín)
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5. DETALHAMENTO DAS ARMADURAS (ANCORAGEM, TRANSPASSE, ARMADURA SOBRE-APOIO, ARMADURA DE PELE, PORTA-ESTRIBOS) Armaduras
Figura 5.1 – Tipos de armadura A armadura positiva do vão 1 é dimensionada pelo momento fletor máximo no LVÃO1, a armadura positiva do vão 2 é dimensionada pelo momento fletor máximo no LVÃO2 e a armadura negativa é dimensionada pelo momento fletor negativo máximo que aparece sobre o apoio intermediário. A armadura sobre-apoio é calculada como maior ou igual a 1/3 do As da armadura positiva do referido vão. A armadura de pele só é necessária, segundo a norma NBR6118:2003, para vigas com altura maior que 60 cm. A norma recomenda que se calcule essa armadura como maior ou igual a 0,10% da área da seção transversal da viga para cada face. Esse tipo de armadura longitudinal deve ser corrida, distribuída nas duas faces da viga e espaçada não mais que 20 cm. Além disso, deve-se usar somente barras de alta aderência. O Porta–Estribo é uma armadura adotada com a função única de segurar os estribos.
Diagrama Deslocado Para detalhar as armaduras de uma viga, a primeira coisa a ser feita é deslocar o diagrama do momento fletor a uma distância al. Sendo: 0,5 d estribos a 900 al = 0 0,2 d estribos a 45 14
Figura 5.2 – Diagrama de momento fletor deslocado
Comprimento de Ancoragem (lb e lb,nec) Deve-se ancorar uma barra tracionada em uma região comprimida a uma distância lb, além do diagrama deslocado. Porém, como o As calculado é sempre menor que o As adotado, a NBR6118:2003 permite que se reduza o lb para lb,nec.
lb ,nec = lb
φ f yd As,calc
As ,calc = As ,adot 4 f bd As ,adot
f ctk ,inf γ c
0,3 lb ≥ 10 φ 100mm
f bd = η1 η2 η3
f ctk ,inf = 0,21 f ck2 / 3
1,0 (barras lisas CA − 25) η1 = 1,4 ( barras entalhadas CA − 60) 2,25 (barras nervuradas CA − 50)
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1,0 (boa aderência ) η2 = 0,7 (má aderência )
1,0 (φ ≤ 32mm) η3 = (132 − φ) 100 (φ > 32mm)
E define-se a zona de boa ou má aderência da seguinte maneira:
Figura 5.3 – Zonas de boa e má aderência Além disso, a NBR6118:2003 permite que se reduza o comprimento de ancoragem em mais 30% caso seja usado gancho na barra (virada da barra).
Figura 5.4 – Barras com comprimento de ancoragem necessário com e sem gancho O comprimento do gancho deve ser:
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Figura 5.5 – Tamanhos dos ganchos
Raio de Curvatura das Barras Para dobrar uma barra, deve-se respeitar os seguintes diâmetros internos de curvatura (Pinos de dobramento – D)
Figura 5.6 – Diâmetros de dobramento
Emenda por Transpasse Outro assunto importante é o do transpasse de armaduras. A emenda de barras pode ser denominada de transpasse, porém essa emenda introduz tensões de tração e de compressão na região. Para evitar altas concentrações de tensão, deve-se limitar a quantidade de emendas numa mesma seção. A NBR 6118:2003 considera as emendas na mesma seção transversal quando a extremidades mais próximas estejam afastadas menos que 20 % do maior comprimento de transpasse, como mostrado na figura abaixo.
Figura 5.7 - Emendas supostas na mesma seção transversal. 17
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EXERCÍCIOS: Dimensione e detalhe as armaduras da viga V4 apresentada na planta de fôrma abaixo. Considere que não há alvenaria sobre as lajes. Há alvenaria de tijolo furado somente sobre as vigas. Também considere que as lajes L1 e L2 estão engastadas uma na outra.
5.1. Utilize fck = 20 MPa, h = 90 cm e sobre-carga de sala residencial. Resposta : As = 6,00 cm2 5.2. Utilize fck = 20 MPa, h = 80 cm e sobre-carga de sala residencial. Resposta : As = 6,86 cm2 5.3. Utilize fck = 20 MPa, h = 70 cm e sobre-carga de sala residencial. Resposta : As = 8,14 cm2 5.4. Utilize fck = 20 MPa, h = 60 cm e sobre-carga de sala residencial. Resposta : As = 10,25 cm2 5.5. Utilize fck = 20 MPa, h = 50 cm e sobre-carga de sala residencial. Resposta : É necessário redimensionar a seção (domínio 4) 5.6. Utilize fck = 30 MPa, h = 90 cm e sobre-carga de sala residencial. Resposta : As = 5,92 cm2 5.7. Utilize fck = 30 MPa, h = 80 cm e sobre-carga de sala residencial. Resposta : As = 6,77cm2 5.8. Utilize fck = 30 MPa, h = 70 cm e sobre-carga de sala residencial. Resposta : As = 7,89 cm2 5.9. Utilize fck = 30 MPa, h = 60 cm e sobre-carga de sala residencial. Resposta : As = 9,53 cm2 19
5.10. Utilize fck = 30 MPa, h = 50 cm e sobre-carga de sala residencial. Resposta : As = 12,52 cm2
EXERCÍCIO: 5.11. Dimensione e detalhe as armaduras da viga apresentada na figura abaixo. Considere essa viga com dois trechos em balanço, carregada apenas por uma alvenaria de tijolo furado de 1,5 m de altura e pelo seu peso próprio. Utilize f ck = 25 MPa. Resposta : As, positivo = 1,94 cm2 e As, negativo = 1,35 cm2
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6. DIMENSIONAMENTO DE VIGAS DE SEÇÃO RETANGULAR COM ARMADURA DUPLA
Figura 6.1 – Seção retangular com armadura dupla
Tabela 6.1 – Valores das constantes k’s limites
kmd,lim , kx,lim e
Para Momento Fletor Positivo:
kmd 3-4 = 0,320
kx 3-4 = 0,628
kz 3-4 = 0,749
Para Momento Fletor Negativo (para aumentar a ductilidade):
kz,lim
kmd = 0,272
kx = 0,500
kz = 0,800
(fck ≤ 35 Mpa)
(NBR6118:2003)
kmd = 0,228
kx = 0,400
kz = 0,840
(fck > 35 Mpa)
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Figura 6.2 – Esforços na seção retangular com armadura dupla
OBS1: A NBR6118 não explicita nenhuma limitação para o dimensionamento de vigas com armadura dupla. OBS2: A Norma Russa limita o uso da armadura dupla para kmd > 0,425, ou seja, Md2 = Md1 /3. Por isso recomenda-se o uso de vigas com armaduras dupla somente quando Md2 ≤ Md1 /3. Caso contrário, melhor optar pelo uso da viga de seção “T”.
EXERCÍCIOS: 6.1.Dimensione e detalhe as armaduras da viga V4 do exercício 5 do capítulo 5, calculando com armadura dupla. Resposta : As = 13,7 cm2 e A’s = 1,1 cm2 6.2.Dimensione as armaduras longitudinais de uma viga duplamente armada (veja figura abaixo). Considere um momento fletor positivo Mk = 165 kNm. Também considere o uso de aço CA-50 (para armaduras longitudinais) e o concreto com fck = 20MPa. Resposta : As = 15,3 cm2 e A’s = 2,6 cm2
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7. DIMENSIONAMENTO DE VIGAS DE SEÇÃO “T” COM ARMADURA SIMPLES
Figura 7.1 – Geometria da viga de seção “T”
0,1 a b1 ≤ 0,5 b2
0,1 a b3 ≤ b4
Sendo: b2 = distância entre as faces de duas vigas sucessivas; b4 = distância entre a face da viga seção “T” ao bordo livre; a = distância entre os pontos de momento nulo na viga seção “T”.
Figura 7.2 – Valores do “a” 23
Figura 7.3 – Altura útil de comparação (do) Se d = do y = hf Linha Neutra tangente à mesa 1o Caso Se d > do y < hf Linha Neutra dentro da mesa 1o Caso Se d < do y > hf Linha Neutra dentro da nervura 2o Caso
Figura 7.4 – Viga de seção “T” do 1o caso
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Figura 7.5 – Viga de seção “T” do 2o caso
OBS: As armaduras negativas que engastam uma laje na outra podem ser consideradas como Armadura de Ligação Mesa-Alma, desde que se respeite uma armadura mínima de 1,5 cm2 /m.
Figura 7.6 – Detalhe da armadura de ligação mesa-alma na viga de seção “T”
EXERCÍCIOS: 7.1.Dimensione e detalhe as armaduras da viga V4 do exercício 5 do capítulo 5, calculando como seção “T”. Resposta : As = 10,39 cm2
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8. DIMENSIONAMENTO AO ESFORÇO CORTANTE
Figura 8.1 – Modelo da Treliça de Morsch para cálculo dos estribos de vigas
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Figura 8.2 – Seção transversal da faixa dos estribos
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Figura 8.3 – Detalhamento dos estribos EXERCÍCIO: 8.1.Dimensione e detalhe os estribos da viga V1 da figura abaixo, calculada como modelo II. Suponha o seguinte carregamento sobre a laje: g+q = 12,37 kN/m2. Suponha carga de uma alvenaria de tijolo furado de 15cm x 2,4m sobre a viga V1. Utilize estribos CA-60 e altura útil d=55cm. Resposta : As = 2,93 cm2 /m
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9. DIMENSIONAMENTO A TORÇÃO Quando uma viga é submetida à torção simples, suas seções transversais, inicialmente planas, se empenam, devido aos diferentes alongamentos longitudinais de suas fibras. Se não houver nenhuma restrição ao empenamento como apoios, a barra estará livre de tensões normais e a torção é denominada “torção de Saint Venant”.
Figura 9.1 – Treliça de Morsch espacial para análise de torção
Para Torção de Compatibilidade, é possível desprezar a taxa geométrica mínima, desde que o elemento estrutural tenha adequada capacitação de adaptação plástica e que todos os outros esforços sejam calculados desprezando a torção. Porém, em regiões onde o comprimento do elementos seja menor ou igual a 2h, para garantir um nível razoável de capacidade de adaptação plástica, deve-se respeitar a armadura mínima de torção e limitar a força cortante, tal que VSd ≤ 0,7 VRd2. 29
GEOMETRIA PARA ANÁLISE A TORÇÃO:
Figura 9.2 – Geometrias para análise de torção
ANÁLISE A TORÇÃO PURA: A NBR6118:2003 alerta que a inclinação da biela comprimida utilizada para o esforço cortante deve ser a mesma inclinação para o momento torçor.
30
Figura 9.3 – Estribos
Figura 9.4 – Armaduras longitudinais (armadura de pele)
31
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10. LAJES
Figura 10.1 – Tipos de lajes
Espessuras Mínimas das Lajes: h ≥ 5 cm Cobertura não em balanço; h ≥ 7 cm Piso ou Cobertura em balanço; h ≥ 10 cm Com veículo de peso ≤ 30 kN; h ≥ 12 cm Com veículo de peso > 30 kN;
h ≥ 15 cm Com protensão; h ≥ 16 cm Para laje lisa; h ≥ 14 cm Para laje cogumelo.
Classificação das lajes retangulares apoiadas em todo o contorno:
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Figura 10.2 – Lajes em cruz e em 1 só direção
Laje em uma só direção:
Figura 10.3 – Lajes em 1 só direção isoladas 34
Figura 10.4 – Lajes em 1 só direção contínuas Laje em cruz:
Figura 10.5 – Lajes em cruz isoladas (Casos 1 e 2) 35
Figura 10.6 – Lajes em cruz isoladas (Casos 3 e 4)
Figura 10.7 – Lajes em cruz isoladas (Casos 5 e 6) Regra para a escolha do vão principal (Lx) : 1o - Maior número de engastes; 2o – Menor vão.
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Figura 10.8 – Lajes em cruz contínuas
O cálculo estrutural da laje é igual o da viga, sendo com b=1m: kmd = Md / (b d2 f cd) = Md / (1 d2 f cd), kx, kz e As.
Tabela 10.1 – Armadura mínima de lajes (NBR6118:2003) Armaduras Positivas Armaduras Negativas
ρs =
As bh
ρs ≥ ρmín
Laje em Cruz
Laje em 1 direção
(Lx e Ly)
ρs ≥ 0,67 ρmín
Armadura Principal
Armadura Secundária
ρs ≥ ρmín
As ≥ 20% As,princ As ≥ 0,9 cm2 / m ρs ≥ 0,5 ρprinc
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Tabela 10.2 – Taxa de armadura mínima (NBR6118:2003) f ck (MPa)
ρmín (%)
20
25
30
35
40
0,150
0,150
0,173
0,201
0,230
Bitolas Máximas e Espaçamentos Máximos: Bitola Máxima φ ≤
h 8 20 cm
Espaçamento Máximo para Armadura Principal: S ≤
2h
Espaçamento Máximo para Armadura Secundária: S ≤ 33 cm
Detalhamento das Armaduras:
Figura 10.9 – Detalhamento das armaduras negativas
38
Figura 10.10 – Critério para interrupção das armaduras negativas
Figura 10.11 – Detalhamento das armaduras negativas em laje em balanço 39
Figura 10.12 – Detalhamento das armaduras positivas EXERCÍCIO: 10.1.Dimensione e detalhe as lajes L1 e L2 da figura abaixo. Suponha que as lajes tenham sobrecarga de dormitório residencial. Não há alvenaria sobre as lajes, exceto na extremidade do balanço, onde há uma alvenaria de tijolo furado com 3m de altura. Considere f ck = 20 MPa e altura útil das lajes d = 7cm. Resposta : L1 (Asx,pos = 2,21 cm2 /m e Asy,pos = 1,39 cm2 /m) e L2 (Asx,neg = 4,62 cm2 /m)
40
10.2.Dimensione e detalhe somente a laje L1 do exercício anterior como laje premoldada (treliçada) e como laje nervurada. Suponha uma altura de 15 cm para laje treliçada (d = 13 cm) com 3cm de capa. E para laje nervurada, suponha 25 cm de altura (d = 23 cm) com 4 cm de capa. Resposta : Laje Treliçada (Asx,pos = ?? cm2 /vigota) e Laje Nervurada (Asx,pos = ?? cm2 /nervura e Asy,pos = ?? cm2 /nervura)
41
11. LAJE MACIÇA
f cd = f ck /1,4 = 20 / 1,4 = 14,28 MPa f yd = f yk /1,15 = 500 / 1,15 = 434,78 MPa (a) Carregamento: PP = 25 . 0,10 = 2,5 kN/m2 Rev = 1,0 kN/m2 Pav = 1,0 kN/m2 Alv = 0,0 kN/m2 S.C. = 2,0 kN/m2 TOTAL = 6,5 kN/m 2 (b) Análise (Marcus): Mx = My = p
lx2 /mx =
2
λ = ly /lx = 1
6,5 . (5) /27,43 = 5,47 kNm/m Md = 1,4 . 5,47 = 7,66 kNm/m (c) Dimensionamento:
kmd = Md / (b d2 f cd) = 7660 / (1 . 0,072 . 14,28 . 106) = 0,109 kx = 1,25 – 1,917 (0,425 – kmd)1/2 = 0,173 (domínio 2) εcd = [kx / (1-kx)] εsd = 2,094%o εsd = 10%o 42
β = 1,25 [ 1 – (0,67 / εsd)] = 0,850 kmd, corr = kmd / β = 0,129
kx = 1,25 – 1,917 (0,425 – kmd)1/2 = 0,207 (domínio 2) kz = 1 – 0,4 kx = 0,917 As = Md / (kz d σsd) = 2,74 cm2 /m 9 barras8 espaç100/8 = 12,5cm ϕ 6,3mm c/ 12,5 cm As,mín = 0,67 . 0,15% . (100 . 10) = 1,00 cm2 /m (d) Detalhamento das Armaduras Detalhamento das Armaduras Positivas:
Detalhamento das Armaduras Negativas:
43
12. LAJE NERVURADA
** Utilizando a fôrma de 61 cm x 61 cm com altura de 21 cm A laje fica com h = 26 cm.
44
f cd cd = f ck ck /1,4 = 20 / 1,4 = 14,28 MPa f yd /1,15 = 500 / 1,15 = 434,78 MPa yd = f yk yk /1,15 (a) Carregamento: PP = 25.[(6,5 . 6,5 . 0,26)m 3 – -100cxs.(0,056m3)]/ (6,5 . 6,5) m2 = 3,19 kN/m2 Rev = 1,0 kN/m2 Pav = 1,0 kN/m2 Alv = 0,0 kN/m2 S.C. = 2,0 kN/m2 TOTAL = 7,19 kN/m 2 (b) Análise (Marcus) – Pode-se usar Marcus para laje nervurada somente se a linha neutra cair dentro da mesa (x ≤ 5 cm). Caso contrário, deve-se dimensionar cada nervura como viga “T” caso 2.
Mx = My = p
lx2 /mx =
2
= ly /l /lx = 1 λ =
7,19 . (6,5) /27,43 = 11,07 kNm/m Md = 1,4 . 11,07 = 15,50 kNm/m 45
(c) Dimensionamento: 2 6 kmd = Md / (b d2 f cd cd) = 15500 / (1 . 0,21 . 14,28 . 10 ) = 0,025 kx = 1,25 – 1,917 (0,425 – kmd)1/2 = 0,037 (domínio 2) εcd = [kx / (1-kx)] εsd = 0,384%o εsd = 10%o 1/2 β = 0,59 (εsd) = 0,366 kmd, corr = kmd / β = 0,067 kx = 1,25 – 1,917 (0,425 – kmd)1/2 = 0,134 (domínio 2) x = kx d = 2,81 cm < 5 cm OK kz = 1 – 0,4 kx = 0,946 As = Md / (kz d σsd) = 1,79 cm2 /m .(0,61m) = 1,09 cm2 /nervura 1 ϕ 12,5 mm c/ nervura As,mín = 0,15% . (554,6) = 0,83 cm2 /m
46
(d) Detalhamento das Armaduras: Detalhamento das Armaduras Positivas:
Detalhamento das Armaduras Negativas:
47
13. LAJE PREMOLDADA (VOLTERRANA OU TRELIÇADA)
f cd = f ck /1,4 = 20 / 1,4 = 14,28 MPa f yd = f yk /1,15 = 500 / 1,15 = 434,78 MPa (a) Carregamento: PP = 1,85 kN/m2 Rev = 1,0 kN/m2 Pav = 1,0 kN/m2 Alv = 0,0 kN/m2 S.C. = 2,0 kN/m2 TOTAL = 5,85 kN/m2 48
(b) Análise em uma única direção – Pode-se calcular como laje em única direção somente se a linha neutra cair dentro da mesa (x ≤ 3 cm). Caso contrário, deve-se dimensionar cada vigota como viga “T” caso 2. Mx = p lx2 /8 = 5,85 . (3)2 / 8 = 6,58 kNm/m Md = 1,4 . 6,58 = 9,21 kNm/m (c) Dimensionamento: kmd = Md / (b d2 f cd) = 9210 / (1 . 0,072 . 14,28 . 106) = 0,132 kx = 1,25 – 1,917 (0,425 – kmd)1/2 = 0,212 (domínio 2) εcd = [kx / (1-kx)] εsd = 2,684%o εsd = 10%o β = 1,25 [ 1 – (0,67 / εsd)] = 0,938 kmd, corr = kmd / β = 0,140 kx = 1,25 – 1,917 (0,425 – kmd)1/2 = 0,227 (domínio 2) x = kx d = 1,59 cm < 3 cm OK kz = 1 – 0,4 kx = 0,909 As = Md / (kz d σsd) = 3,33 cm2 /m .(0,42m) = 1,40 cm2 /nervura As,mín = 0,15% . (193,5) = 0,29 cm2 /m
49
(d) Detalhamento das vigotas
OBS: Colocar na mesa uma armadura mínima que deve ficar sobre os tijolos (ϕ 5mm c/ 33 cm).
50
14. PILAR DE CONTRAVENTAMENTO E PILAR CONTRAVENTADO
Figura 14.1 – Pilar contraventado e de contraventamento Simplificação para 1,1 < γ z ≤ 1,2 MVento = γ z M1a ordem Simplificação para 1,1 < γ z ≤ 1,3 MVento = 0,95 γ z M1a ordem
Figura 14.2 – Análise do efeito do vento na base do pilar 51
Figura 14.3 – Análise do efeito da imperfeição geométrica na base do pilar
OBS: Utiliza-se o mais desfavorável como excentricidade inicial: ei = [(MVento ou MImp.Geom. ) / Nd] + ei existente
52
15. PILAR CONTRAVENTADO Esbeltez:
Figura 15.1 – Análise da esbeltez do pilar Índice de Esbeltez: λ=
le = le i I / A
Para
seção retangular λ = 3,46 le h
Sendo denominado: Pilar Curto ---------------------------------------------------- λ ≤ 35 Pilar Medianamente Esbelto --------------------------35 < λ ≤ 90 Pilar Esbelto ---------------------------------------------90 < λ ≤ 200 Situações de cálculo:
53
Figura 15.2 – Tipos de pilar Momento transferido da viga para o pilar:
Figura 15.3 – Momentos transferidos para o pilar
Minf = Meng
rinf rinf + r sup + r vig
Msup = Meng
rsup r inf + rsup + r vig
r vig =
Meng = -ql2 /12
Meng = -ql2 /12 -
4 Ivig 6I 6 , r sup = sup , r inf = Iinf lvig lsup linf
+ M = ql2 /24
Figura 15.4 – Momentos supondo um engastamento da viga no pilar por conta da armadura sobre o apoio 54
Análise de um pilar: Esforços Solicitantes: Nd = 1,4 Nk e
Md = 1,4( Nk e)
Esforços Solicitantes Reduzidos: ν =
Nd e b h σcd
µ=
Md b h 2 σcd
Área de Armadura: As = ϖ b h
σcd
f yd
ϖ − Taxa de armadura obtida em tabela.
Figura 15.5 – Análise de um pilar sujeito a esforços solicitantes
Excentricidades: e = e1 + e2 + ec e = excentricidade total de um eixo (x ou y); e1 = excentricidade de 1a ordem: e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h. ea = excentricidade acidental: ea = le . 400 (1) carga excêntrica de projeto (Ex: Viga apoiada excêntrica na seção do pilar). ei = excentricidade inicial (2) transferência de momento de viga para o pilar (ei = Mk /Nk = Md /Nd). e2 = excentricidade de 2a ordem: le2 0,005 , sendo: vo = Nd ≥ 0,5 e2 = Ac f cd 10 (vo + 0,5) h
55
e
Ac = (b h ) .
ϕ∞ f g − 1 ec = excentricidade de fluência: ec = exp Pex − f g
Esbelto).
56
Só
é obrigatório quando λ>90 (Pilar
16. DETALHAMENTO DAS ARMADURAS (a) Pelo menos 1 barra em cada vértice; (b) Em seções circulares, no mínimo 6 barras.
(c) Espaçamento de barras longitudinais:
20mm
400mm ≤s≤ 2b 1,2 φagreg φ
sendo: b = menor dimensão da seção. (d) O estribo serve para impedir a flambagem das barras longitudinais: 5mm φt ≥ φ / 4
(e) Deve-se travar as armaduras longitudinais com estribos duplos ou grampos (gravatas):
(f) Espaçamento longitudinal dos estribos deve respeitar: 57
200mm b st ≤ 12φ (CA − 50)
sendo: b = menor dimensão da seção.
(g) Taxas de armaduras: 0,15 Nd ≥ = ≥ 0,4% ρ mín f yd A c A' ρ= s Ac ≤ ρmáx = 8,0% (h) Bitola ϕ: 10 mm ≤ ϕ ≤ b/8 sendo: b = menor dimensão da seção.
58
17. CARREGAMENTOS E TRANSFERÊNCIA DAS CARGAS PARA OS PILARES PC
PE
V1
PC
L1
PI
V2
PE
PE
4 V
5 V
V3
6 V
PC
PE
5m
5m
(i) Carregamento das Lajes (L1=L2=L3=L4) g PP = 25 . 0,10 = 2,5 kN/m2 REV
= 1,0 kN/m2
PAV
= 1,0 kN/m2
ALV
= 0,0 kN/m2 = 1,5 kN/m2
q SC
g+q = 6,0 kN/m2 (ii) Carregamento das Vigas 45o
30o
45o
60o
60 a
a
b
30o o
45
m 5
L4
L3
PC
m 5
L2
45o
o
b
59
tg30o=a/b a=b tg30o a+b=5 b tg30o + b = 5 b=3,17m a=1,83m A1 = 5 . 1,83/2 = 4,58 m2
A2 = 5 . 3,17/2 = 7,93 m2
60
61
18. PILAR INTERMEDIÁRIO – DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO NORMAL COMPOSTA RETA
f cd = 20 / 1,4 = 14,28 MPa f yd = 500 / 1,15 = 434,78 MPa
(a) Momento em X
l = 3m lex ≤ lo + h = 2,5 + 0,3 = 2,8m λ x = 3,46
lex = 2,8m
le = 3,46 2,8 = 32,3 ( λ ≤ 35 Pilar Curto) x h 0,3
Pilar não é Esbelto e = e1 + e2 + ec = 2,4 + 1,01 = 3,41 cm Pilar Intermediário (Não há transferência de momento da viga) e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h e1 = le /400 = 280/400 = 0,7 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,4 cm
62
0,005 le2 0,005 2802 = e2 = (0,79 + 0,5) 30 = 1,01 cm ( ) 10 0 , 5 h 10 + v o
vo = Nd / (Ac f cd) = 1353,41.103 N / (0,3.0,4m2. 14,28.106N/m2) = 0,79 ≥ 0,5 (b) Momento em Y
l = 3m ≤ ley lo + h = 2,5 + 0,4 = 2,9m λ y = 3,46
ley = 2,9m
le = 3,46 2,9 = 25,1 ( λ ≤ 35 Pilar Curto) y h 0,4 Pilar não é Esbelto
e = e1 + e2 + ec = 2,7 + 0,81 = 3,51 cm Pilar Intermediário (Não há transferência de momento da viga) e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h e1 = le /400 = 290/400 = 0,73 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,7 cm 0,005 le2 0,005 2902 = e2 = = 0,81 cm 10 (vo + 0,5) h 10 (0,79 + 0,5) 40
vo = Nd / (Ac f cd) = 1353,41.103 N / (0,3.0,4m2. 14,28.106N/m2) = 0,79 ≥ 0,5 (C) Dimensionamento (Pilar de 6 barras)
63
Nd Mdx
x
1353,41 . 103 N N d ν = = = 0,93 b h σcd 0,4m . 0,3m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2 µ=
1353,41 . 103 . 0,0341 Nm M d == = 0,11 2 2 2 6 2 0 , 4 m . . 0 , 85 . 14 , 28 . N / 0,3 m b h σcd 10 m δ=d’/h = 3/30 = 0,10 µ
ν
0,10
0,11
0,20
0,90
0,15
0,18
0,44
0,93
0,18
0,21
0,46
1,00
0,24
0,27
0,52
ω = 0,21 Nd
Mdy y
1353,41 . 103 N N d ν = = = 0,93 b h σcd 0,4m . 0,3m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2 1353,41 . 103 . 0,0351 Nm M d µ= == = 0,08 0,3m . 0,42 m 2 . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2 b h 2 σcd δ=d’/h = 4/40 = 0,10 µ
ν
0,00
0,08
0,10
0,90
0,00
0,13
0,16
0,93
0,00
0,15
0,19
1,00
0,00
0,21
0,26
ω = 0,15 64
As = ω b h σcd / f yd = 0,21 . 30 . 40 . 0,85 . 14,28 MPa / 434,78 MPa = 7,03 cm2
6φ 12,5
mm
(d) verificação da Taxa de Armadura π1,252
6 A ' s 4 = 0,61% ρ= = 30 . 40 Ac Na seção intermediária (6 φ 12,5mm): 0,15 N d 0,15 . 1353,41 . 103 ρ = 0,61% ≥ ρmín = = = 0,39% ≥ 0,40% OK (0,61%>0,40%) 6 434 , 78 . . ( 0 , 30 . 0 , 40 ) 10 f yd A c Na região do transpasse (12 φ 12,5mm): ρ = 2 . 0,61% = 1,22% ≤ ρmáx = 8% OK
(e) Estribos 5mm φt ≥ φ / 4 = 12,5 / 4 = 3,13mm
:
200mm st ≤ menor dim ensão = 300mm 12 φ = 12 . 12,5mm = 150mm
adota-se φt = 5 mm
:
adota-se st = 15 cm
(f) Espaçamento de barras longitudinais:
20mm 400mm 12,5mm = φ ≤ s ≤ 2 b = 2..300 = 600mm 1,2 φagreg sendo: b = menor dimensão da seção. (g) Estribos duplos ou grampos (gravatas):
65
OK
20 ϕt = 20 . 0,5cm = 10 cm deve-se travar as armaduras do meio com grampo ou gravata. (h) detalhamento
66
19. PILAR DE EXTREMIDADE – DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO NORMAL COMPOSTA RETA Nd = 524,66 kN
MENG
Seção 1
MENG
25,78 kN/m
V2 Seção 2 V4 Seção 3 MENG
25,78 kN/m
MENG
30 cm
V2 20 cm
V4 MENG = Q l2 /12
f cd cd = 20/1,4 = 14,28 MPa
MENG = 25,78 . (5)2 / 12 = 53,71 kNm
f yd yd = 500/1,15 = 434,78 MPa
(a) Momento em X l = 3m ≤ lex lo + h = 2,5 + 0,2 = 2,7 m λ x = 3,46
lex = 2,7m
le = 3,46 2,7 = 46,71 (35< λ ≤ 90 Pilar Medianamente Esbelto) x h 0,2
m c 0 3 = b
(a.1) Seções 1 e 3
e1 e2 ec
h = 20cm
67
Seção Indeslocável Pilar não é Esbelto e = e1 + e2 + ec = 3,66 cm e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h e1 = le /400 /400 + ei = 270/400 + 2,98 = 0,68 + 2,98 = 3,66 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,1 cm 4 I vig 4 (0,15 . 0,503 / 12) m 4 = = 1,25 . 10 − 3 m3 r vig = 5m l vig 6 Isup 6 (0,30 . 0,203 / 12) m 4 = = 4,44 . 10 − 4 m3 r sup = r inf = 2,7m lsup 4,44 . 10 −4 r sup = 53,71 = 11,15kNm M sup = M inf = M eng 4,44 . 10 − 4 + 4,44 . 10− 4 + 1,25 . 10− 3 r sup + r inf + r vig eia = eib = 1,4 Msup /Nd =1,4 . 11,15 kNm / 524,66 kN = 0,0298 m = 2,98 cm eia ei ≥ eib
ei =
2,98 cm
e1 e2 ec
m c 0 3 = b
(a.2) Seção 2
h = 20cm
Pilar não é Esbelto e = e1 + e2 + ec = 2,1 + 1,64 = 3,74 cm e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h e1 = le /400 /400 + ei = 270/400 + 2,98 = 0,68 + 1,19 = 1,87 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,1 cm eia = eib = 2,98 cm 0,6 eia + 0,4 eib = 0,6 . 2,98 + 0,4 . (−2,98) = 0,60cm ei ≥ 0,4 eia = 0,4 . 2,98 = 1,19cm
ei = 1,19 cm
0,005 le2 0,005 270 2 = e2 = = 1,64 cm 10 (vo + 0,5) h 10 (0,61 + 0,5) 20 3 2 6 2 vo = Nd / (Ac f cd cd) = 524,66.10 N / (0,2.0,3m . 14,28.10 N/m ) = 0,61 ≥ 0,5
68
(b) Momento em Y l = 3m ley ≤ lo + h = 2,5 + 0,3 = 2,8m λ y = 3,46
ley = 2,8m
le = 3,46 2,8 = 32,29 (λ ≤ 35 Pilar Curto) y h 0,3
ec
(b.1) Seções 1 e 3
e2 e1
m c 0 3 = h
b = 20cm
Seção Indeslocável Pilar não é Esbelto e = e1 + e2 + ec = 2,4 cm V4 não transmite momento ao pilar e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h e1 = le /400 /400 + ei = 280/400 + 0 = 0,7 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,4 cm
ec
(b.2) Seção 2 m c 0 3 = h
e2 e1
b = 20cm
Pilar não é Esbelto e = e1 + e2 + ec = 2,4 + 1,18 = 3,58 cm V4 não transmite momento ao pilar e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h e1 = le /400 /400 + ei = 280/400 + 0 = 0,7 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,4 cm 0,005 le2 0,005 280 2 = e2 = (0,61 + 0,5) 30 = 1,18 cm ( ) 10 0 , 5 h 10 + v o 69
vo = Nd / (Ac f cd) = 524,66.103 N / (0,2.0,3m2. 14,28.106N/m2) = 0,61 ≥ 0,5 (C) Dimensionamento (Pilar de 4 barras)
Nd Mdx
x
524,66 . 103 N N d ν = = = 0,72 b h σcd 0,3m . 0,2m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2 524,66 . 103 . 0,0366 Nm M d µ= == = 0,13 2 2 2 6 2 0 , 3 m . . 0 , 85 . 14 , 28 . N / 0,2 m b h σcd 10 m δ=d’/h = 3/20 = 0,15 µ
ν
0,10
0,13
0,20
0,70
0,00
0,11
0,35
0,72
0,01
0,12
0,36
0,80
0,06
0,17
0,41
ω = 0,12
70
Nd Mdx
x
524,66 . 103 N N d ν = = = 0,72 b h σcd 0,3m . 0,2m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2 524,66 . 103 . 0,0374 Nm M d µ= == = 0,13 0,3m . 0,22 m 2 . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2 b h 2 σcd δ=d’/h = 3/20 = 0,15
(IDEM) ω = 0,12
Nd
Mdy y
ν =
524,66 . 103 N Nd = = 0,72 b h σcd 0,2m . 0,3m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2
524,66 . 103 . 0,024 Nm M d µ= == = 0,06 0,2m . 0,32 m 2 . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2 b h 2 σcd δ=d’/h = 3/30 = 0,10 71
µ
ν
0,00
0,06
0,10
0,70
0,00
0,00
0,00
0,72
0,00
0,01
0,01
0,80
0,00
0,04
0,06
ω = 0,01 Nd
Mdy y
524,66 . 103 N N d ν = = = 0,72 b h σcd 0,2m . 0,3m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2 524,66 . 103 . 0,0358 Nm M d µ= == = 0,09 0,2m . 0,32 m 2 . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2 b h 2 σcd δ=d’/h = 3/30 = 0,10 µ
ν
0,00
0,09
0,10
0,70
0,00
0,00
0,00
0,72
0,00
0,01
0,01
0,80
0,00
0,05
0,06
ω = 0,01
As = ω b h σcd / f yd = 0,12 . 20 . 30 . 0,85 . 14,28 MPa / 434,78 MPa = 2,01 cm 2 (d) verificação da Taxa de Armadura π 12
4 A ' s 4 = 0,52% ρ= = A c 20 . 30 Na seção intermediária (4 φ 10 mm):
72
4
φ 10 mm
0,15 N d 0,15 . 524,66 . 103 ρ = 0,52% ≥ ρmín = = = 0,30% ≥ 0,40% OK (0,52%>0,40%) 6 434 , 78 . . ( 0 , 20 . 0 , 30 ) f yd A c 10 Na região do transpasse (8 φ 10 mm): ρ = 2 . 0,52% = 1,04% ≤ ρmáx = 8% OK
(e) Estribos 5mm φt ≥ φ / 4 = 10 / 4 = 2,5mm
:
200mm s t ≤ menor dim ensão = 200mm 12 φ = 12 . 10mm = 120mm
adota-se φt = 5 mm
:
adota-se st = 12 cm
(f) Espaçamento de barras longitudinais: 20mm 400mm 10mm = φ ≤ s ≤ 2 b = 2..200 = 400mm 1,2 φagreg
OK
sendo: b = menor dimensão da seção. (g) Estribos duplos ou grampos (gravatas): Não há barras soltas. Todas as 4 barras já estão travadas por se localizarem nos vértices dos estribos. (h) detalhamento
73
20. PILAR DE CANTO – DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO NORMAL COMPOSTA OBLÍQUA Nd = 192,95 kN Seção 1
Seção 2
Seção 3 30 cm 20 cm
MENG = Q l2 /12
f cd = 20/1,4 = 14,28 MPa f yd = 500/1,15 = 434,78 MPa
MENG,x = MENG,y = 12,25 . (5)2 / 12 = 25,52 kNm
(a) Momento em X (e1, e2, ec) + Momento em Y (ei) l = 3m lex ≤ lo + h = 2,5 + 0,2 = 2,7m
lex = 2,7m l = 3m ley ≤ lo + h = 2,5 + 0,3 = 2,8m
lex = 2,8m
λ x = 3,46
le = 3,46 2,7 = 46,71 h 0,2
(35< λx ≤ 90 Pilar Medianamente Esbelto) λ y = 3,46
le = 3,46 2,8 = 32,29 h 0,3
(λy ≤ 35 Pilar Curto)
(a.1) Seções 1 e 3
Seção Indeslocável Pilar não é Esbelto e = e1 + e2 + ec = 4,53 cm 74
e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h e1 = le /400 + ei = 270/400 + 3,85 = 0,68 + 3,85 = 4,53 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,1 cm 4 I vig 4 (0,15 . 0,503 / 12) m 4 = = 1,25 . 10 − 3 m3 r vig = 5m l vig 6 Isup 6 (0,30 . 0,203 / 12) m 4 = = 4,44 . 10 − 4 m3 r sup = r inf = 2,7m lsup 4,44 . 10−4 rsup = 25,52 = 5,30kNm Msup = Minf = Meng 4,44 . 10− 4 + 4,44 . 10−4 + 1,25 . 10−3 rsup + rinf + r vig eia = eib = 1,4 Msup /Nd =1,4 . 5,30 kNm / 192,95 kN = 0,0385 m = 3,85 cm eia ei ≥ eib
ei =
3,85 cm
Cálculo do ei em Y
4 I vig 4 (0,15 . 0,503 / 12) m 4 = = 1,25 . 10 −3 m3 r vig = 5m l vig 6 Isup 6 (0,20 . 0,303 / 12) m 4 = = 9,64 . 10−4 m3 r sup = rinf = 2,8m lsup 9,64 . 10−4 rsup = 25,52 = 7,74kNm Msup = Minf = Meng −4 −4 −3 + + + + 9 , 64 . 9 , 64 . 1 , 25 . 10 10 10 rsup rinf r vig eia = eib = 1,4 Msup /Nd =1,4 . 7,74 kNm / 192,95 kN = 0,0562 m = 5,62 cm eia ei ≥ eib
ei =
5,62 cm
(a.2) Seção 2
Pilar não é Esbelto e = e1 + e2 + ec = 2,22 + 1,82 = 4,04 cm
75
e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h e1 = le /400 + ei = 270/400 + 1,54 = 0,68 + 1,54 = 2,22 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,1 cm eia = eib = 3,85 cm 0,6 eia + 0,4 eib = 0,6 . 3,85 + 0,4 . (−3,85) = 0,77cm ei ≥ 0,4 eia = 0,4 . 3,85 = 1,54cm
ei = 1,54 cm
2702 0,005 le2 0,005 e2 = = 10 (0,5 + 0,5) 20 = 1,82 cm 10 ( 0 , 5 ) h + v o vo = Nd / (Ac f cd) = 192,95.103 N / (0,2.0,3m2. 14,28.106N/m2) = 0,23 ≥ 0,5
Cálculo do ei em Y 0,6 eia + 0,4 eib = 0,6 . 5,62 + 0,4 . (−5,62) = 1,12 ei ≥ 0,4 . eib = 0,4 . 5,62 = 2,25
ei =
2,25 cm
(b) Momento em Y (e1, e2, ec) + Momento em X (ei) l = 3m lex ≤ lo + h = 2,5 + 0,2 = 2,7m
lex = 2,7m l = 3m ≤ ley lo + h = 2,5 + 0,3 = 2,8m
lex = 2,8m
λ x = 3,46
le = 3,46 2,7 = 46,71 h 0,2
(35< λx ≤ 90 Pilar Medianamente Esbelto) λ y = 3,46
le = 3,46 2,8 = 32,29 h 0,3
(λy ≤ 35 Pilar Curto)
(b.1) Seções 1 e 3
Seção Indeslocável Pilar não é Esbelto e = e1 + e2 + ec = 6,32 cm e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h 76
e1 = le /400 + ei = 280/400 + 5,62 = 0,70 + 5,62 = 6,32 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,4 cm eia = eib = 1,4 Msup /Nd =1,4 . 7,74 kNm / 192,95 kN = 0,0562 m = 5,62 cm eia ei ≥ eib
ei =
5,62 cm
Cálculo do ei em X eia ei ≥ eib
ei =
3,85 cm
(b.2) Seção 2
Pilar não é Esbelto
e = e1 + e2 + ec = 2,95 + 1,31 = 4,26 cm e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h e1 = le /400 + ei = 280/400 + 2,25 = 0,70 + 2,25 = 2,95 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,4 cm eia = eib = 5,62 cm 0,6 eia + 0,4 eib = 0,6 . 5,62 cm + 0,4 . (−5,62 cm ) = 1,12cm ei ≥ 0,4 eia = 0,4 . 5,62 cm = 2,25cm
ei = 2,25 cm
2 280 0,005 le2 0,005 = = e2 = 1,31 cm 10 ( 0 , 5 ) h 10 ( 0 , 5 0 , 5 ) 30 + + vo
vo = Nd / (Ac f cd) = 192,95.103 N / (0,2.0,3m2. 14,28.106N/m2) = 0,23 ≥ 0,5
Cálculo do ei em X 0,6 eia + 0,4 eib = 0,6 . 3,85 + 0,4 . (−3,85) = 0,77 ei ≥ 0,4 . eib = 0,4 . 3,85 = 1,54
77
ei =
1,54 cm
(C) Dimensionamento (Pilar de 4 barras – adotando d’x /hx = d’y /hy = 0,10)
192,95 . 103 N N d ν = = = 0,26 ≈ 0,2 b h σcd 0,3m . 0,2m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2 192,95 . 103 . 0,0453 Nm M d == = 0,06 µx = 2 2 2 6 2 0 , 3 m . . 0 , 85 . 14 , 28 . N / 0,2 m b h σcd 10 m 192,95 . 103 . 0,0562 Nm M d == = 0,05 µy = 2 2 2 6 2 0 , 2 m . . 0 , 85 . 14 , 28 . N / 0 , 3 b h σcd 10 m m µx
µy
0,00
0,06
0,10
0,00
0,00
0,03
0,05
0,05
0,03
0,08
0,12
0,10
0,05
0,13
0,19
ω = 0,08
78
ν =
Nd ≈ 0,2 b h σcd
192,95 . 103 . 0,0404 Nm M d == = 0,05 µx = 2 2 2 6 2 0,3m . 0,2 m . 0,85 . 14,28 . 10 N / m b h σcd 192,95 . 103 . 0,0225 Nm M d == = 0,02 µy = 2 2 2 6 2 0 , 2 m . . 0 , 85 . 14 , 28 . N / 0 , 3 b h σcd m 10 m µx
µy
0,00
0,05
0,10
0,00
0,00
0,03
0,05
0,02
0,01
0,05
0,08
0,10
0,05
0,12
0,19
ω = 0,05
ν =
Nd ≈ 0,2 b h σcd
192,95 . 103 . 0,0385 Nm M d == = 0,05 µx = 0,3m . 0,22 m 2 . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2 b h 2 σcd 192,95 . 103 . 0,0632 Nm M d == = 0,05 µy = 0,2m . 0,32 m2 . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2 b h 2 σcd
79
µx
µy
0,00
0,05
0,10
0,00
0,00
0,03
0,05
0,05
0,03
0,08
0,12
0,10
0,05
0,12
0,19
ω = 0,08
ν =
Nd ≈ 0,2 b h σcd
192,95 . 103 . 0,0154 Nm M d == = 0,02 µx = 2 2 2 6 2 0 , 3 m . . 0 , 85 . 14 , 28 . N / 0,2 m b h σcd 10 m 192,95 . 103 . 0,0426 Nm M d == = 0,04 µy = 2 2 2 6 2 0 , 2 m . . 0 , 85 . 14 , 28 . N / 0 , 3 b h σcd 10 m m µx
µy
0,00
0,02
0,10
0,00
0,00
0,01
0,05
0,04
0,02
0,04
0,11
0,10
0,05
0,08
0,19
ω = 0,04
As = ω b h σcd / f yd = 0,08 . 20 . 30 . 0,85 . 14,28 MPa / 434,78 MPa = 1,34 cm 2 (d) verificação da Taxa de Armadura π 12
4 A ' s 4 = 0,52% ρ= = A c 20 . 30 Na seção intermediária (4 φ 10 mm):
80
4
φ 10 mm
0,15 Nd 0,15 . 192,95 . 103 ρ = 0,52% ≥ ρmín = = = 0,11% ≥ 0,40% OK (0,52%>0,40%) 6 434 , 78 . . ( 0 , 20 . 0 , 30 ) 10 f yd A c Na região do transpasse (8 φ 10 mm): ρ = 2 . 0,52% = 1,04% ≤ ρmáx = 8% OK
(e) Estribos 5mm φt ≥ φ / 4 = 10 / 4 = 2,5mm
:
200mm s t ≤ menor dim ensão = 200mm 12 φ = 12 . 10mm = 120mm
adota-se φt = 5 mm
:
adota-se st = 12 cm
(f) Espaçamento de barras longitudinais: 20mm 400mm 10mm = φ ≤ s ≤ 2 b = 2..200 = 400mm 1,2 φagreg
OK
sendo: b = menor dimensão da seção. (e) Estribos duplos ou grampos (gravatas): Não há barras soltas. Todas as 4 barras já estão travadas por se localizarem nos vértices dos estribos. (f) detalhamento
81
21. PILAR INTERMEDIÁRIO PELO PROCESSO APROXIMADO DIMENSIONAMENTO À COMPRESSÃO CENTRADA ÈQUIVALENTE
–
A NBR6118:2003 admite o uso do processo aproximado à compressão centrada equivalente, como uma opção ao cálculo à flexão composta, para pilares curtos e medianamente esbeltos com seções retangulares ou circulares de armadura simétrica, desde que se enquadrem na expressão: λ ≤ λ1 = 25 + 12,5 e1 / h e que a força normal reduzida de cálculo ( ν) obedeça o seguinte limite: ν = N Sd /(A 'c f cd ) ≥ 0,7 . Dimensionando o mesmo pilar do capítulo 15 pelo processo aproximado: Nk = 966,72 kN Nd = γc . Nk = 1,4 . 966,72 = 1353,41 kN Nd,eq = γc . γu . Nk carga equivalente do processo aproximado
f cd = 20 / 1,4 = 14,28 MPa f yd = 500 / 1,15 = 434,78 MPa
(a) Verificação do valor da força normal reduzida ( ν): 1353,41 . 103 N N d ν = = = 0,93 ≥ 0,7 b h σcd 0,4m . 0,3m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2
Aproximado. (b) Momento em X
l = 3m lex ≤ lo + h = 2,5 + 0,3 = 2,8m
lex = 2,8m 82
OK. Pode-se usar o Processo
λ x = 3,46
le = 3,46 2,8 = 32,3 ( λ ≤ 35 Pilar Curto) x h 0,3
e = e1 = 2,4 cm e/h = 2,4/30 = 0,080 Pilar Intermediário (Não há transferência de momento da viga) e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h e1 = le /400 = 280/400 = 0,7 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,4 cm λ1 = 25 + 12,5 e1 / h = 25 + 12,5 . 2,4 / 30 = 26,0 < λ x = 32,3
Não OK. Não pode-se usar o
Processo Aproximado para essa seção de pilar. ** Reiniciando o cálculo para uma nova seção de 40 cm x 40 cm:
(a) Verificação do valor da força normal reduzida ( ν): 1353,41 . 103 N N d ν = = = 0,70 ≥ 0,7 b h σcd 0,4m . 0,4m . 0,85 . 14,28 . 106 N / m 2
OK. Pode-se usar o Processo
Aproximado. (b) Momento em X = Momento em Y
l = 3m lex ≤ lo + h = 2,5 + 0,4 = 2,9m λ x = 3,46
lex = 2,9m
le = 3,46 2,9 = 25,1 ( λ ≤ 35 Pilar Curto) x h 0,4
e = e1 = 2,7 cm e/h = 2,7/40 = 0,068 Pilar Intermediário (Não há transferência de momento da viga) e1 = ea + ei ≥ 1,5 + 0,03 h e1 = le /400 = 290/400 = 0,73 cm ≥ 1,5 + 0,03 h = 2,7cm 83
λ1 = 25 + 12,5 e1 / h = 25 + 12,5 . 2,7 / 40 = 25,8 ≥ λ x = 25,1
OK. Pode-se usar o Processo
Aproximado para essa seção de pilar. Cálculo do coeficiente de majoração (γu): αS = (NBb – 1)/(NBh – 1) = (3-1)/(3-1) = 1 α = -1 / αS
se αS 6
α = 6
α = αS = 1
γ u = 1 + β
β=
1 (0,39 + 0,01α) − (0,8d ' / h )
β=
1 = 3,13 (0,39 + 0,01 . 1) − (0,8.4 / 40)
e h = 1 + 3,13 . 0,068 = 1,21 h
(c) Dimensionamento (Pilar de 8 barras) Nd,eq = γu γc Nk = 1,21 . 1,4 . 966,72 = 1637,62 kN N d ,eq − σcd A c 1637620 − 0,85 . 14,28 . 106 . (0,4 . 0,4) = = −7,00 . 104 m 2 = −7,00 cm 2 As = 6 434,78 . 10 f yd Esse valor negativo indica que a seção de 40x40 é tão robusta que ela nem necessitaria de armadura para resistir essa carga Nd,eq. Veja que σcd A c > N d , eq . Porém a NBR6118:2003 não permite pilar sem armadura e, assim, deve-se utilizar uma armadura maior ou igual a mínima que as 8 barras tenham bitola no mínimo igual a 10 mm. ** Adota-se 8 ϕ 10 mm (d) verificação da Taxa de Armadura
84
π1,02
8 A ' s 4 = 0,39% ρ= = A c 40 . 40 Na seção intermediária (8 φ 12,5mm): 0,15 N d 0,15 . 1637,62 . 103 = = 0,35% ≥ 0,40% ρmín = 6 434 , 78 . . ( 0 , 40 . 0 , 40 ) 10 f yd A c ρ = 0,39% < ρ mín = 0,40%
Não
OK. Deve-se aumentar a bitola para elevar a taxa de armadura da
seção (ρ). π1,252
** Adota-se agora 8 ϕ 12,5 mm
ρ = 0,61% ≥ ρmín = 0,40%
8 A ' s 4 = 0,61% ρ= = 40 . 40 Ac
OK.
Na região do transpasse (16 φ 12,5mm): ρ = 2 . 0,61% = 1,22% ≤ ρmáx = 8% OK
(g) Estribos 5mm φt ≥ φ / 4 = 12,5 / 4 = 3,13mm
adota-se φt =
200mm s t ≤ menor dim ensão = 400mm 12 φ = 12 . 12,5mm = 150mm
5 mm
adota-se st =
(h) Espaçamento de barras longitudinais:
85
15 cm
20mm 400mm 12,5mm = φ ≤ s ≤ 2 b = 2..400 = 800mm 1,2 φagreg
OK
sendo: b = menor dimensão da seção.
(i) Estribos duplos ou grampos (gravatas):
20 ϕt = 20 . 0,5cm = 10 cm deve-se travar as armaduras do meio com grampo ou gravata. (j) detalhamento
86
22. ESCADA
Pé direito = 17,5 cm . 16 degraus = 280 cm Largura de cada lance de escada = 150 cm
f ck ck = 30 MPa CA-50
Mk = 21,20 . (4,152)/8 = 45,64 kNm Md = 1,4 . 45,64 = 63,90 kNm 2 6 kmd = Md / (b d2 f cd cd) = 63900 / (1,5 . 0,09 . 30/1,4 . 10 ) = 0,245
kx = 1,25 – 1,917 (0,425 – kmd)1/2 = 1,25 – 1,917 (0,425 – 0,245)1/2 = 437 (Dom. 3) 87
kz = 1 – 0,4 kx = 1 – 0,4 . 0,619 = 0,825 As = Md /( kz d σst) = 63900 / (0,825 . 0,09 . 500/1,15 . 106) = 19,79 cm2
26 ϕ 10 mm c/ 6 cm
OBS: 1 ϕ 10 mm As = 0,78 cm2 19,79 cm2 / 0,78 cm2 = 25,35 Bitolas ≈ 26 Bitolas (25 Espaçamentos) 150 cm / 25 Espaçamentos = 6 cm
88
23. CAIXA D’ÁGUA
89
90
91
92
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAUJO, Jose Milton de. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas, 2003. v.1. ISBN:85-86717-01-0. ARAUJO, Jose Milton de. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas, 2003. v.2. ISBN:85-86717-02-9. ARAUJO, Jose Milton de. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas, 2003. v.3. ISBN:85-86717-11-6. ARAUJO, Jose Milton de. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas, 2003. v.4. ISBN:85-86717-08-6. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739/94 – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto . Rio de Janeiro, 1994-a.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 – Projeto e execução de obras de concreto armado . Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6152/92 – Materiais metálicos Determinação das propriedades mecânicas a tração – Métodos de ensaio . Rio de Janeiro, 1992.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7222/94 – Argamassa e concreto – Determinação da resistência a tração por compressão diametral de corpos de prova cilíndricos – Método de ensaio.
Rio de Janeiro, 1994-b.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8522/84 – Concreto – Determinação do módulo de deformação estática e diagrama tensão-deformação – Método de ensaio . Rio de Janeiro, 1984.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cargas para o calculo de estruturas de edificacoes : NBR 6120. Rio de Janeiro:[s.n.], 1980. CLÍMACO, João Calos Teatini de S. Estruturas de concreto armado: Fundamentos de projeto, dimensionamento e verificação. 1a. Edição. Universidade de Brasília, Brasília, 2010. FUSCO, P. B. Técnica de Armar as Estruturas de Concreto. São Paulo: Pini , 1994. Interciência, 1979. MaCGREGOR J.G., Reinforced Concrete - Mechanics & Design , Prentice Hall, Second Edition, New Jersey, U.S.A., 1992.
93
ANEXO 1 – TABELAS DE MARCUS TABELA DE MARCUS - CASO 1
94
TABELA DE MARCUS - CASO 2
95
TABELA DE MARCUS - CASO 3
96
TABELA DE MARCUS - CASO 4
97
TABELA DE MARCUS - CASO 5
98
TABELA DE MARCUS - CASO 6
99
ANEXO 2 – TABELAS PARA DIMENSIONAMENTO DE PILAR INTERMEDIÁRIO E DE EXTREMIDADE COM AÇO CA-50
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
ANEXO 3 - TABELAS PARA DIMENSIONAMENTO DE PILAR DE CANTO COM AÇO CA-50
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
ANEXO 4 – CARGAS PARA CÁLCULO DE ESTRUTURAS DE EDIFICAÇÕES (NBR6120:1980) PESOS ESPECÍFICOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL (kN/m 3):
156
SOBRE-CARGAS MÍNIMAS (kN/m 2):
157
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ANEXO 5 – TABELAS DE AÇOS DA GERDAU
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VERGALHÃO GERDAU GG50 (CA-50)
Para o seu projeto sair do papel com segurança e qualidade, use o Vergalhão Gerdau GG 50. Produzido rigorosamente de acordo com as especificações da norma ABNT NBR 7480:2007, é fornecido na categoria CA-50 com superfície nervurada, garantindo assim maior aderência da estrutura ao concreto. É comercializado em barras retas nas bitolas de 6,3 a 40 mm, dobradas até 20 mm e em rolos de 6,3 a 16 mm. Os feixes de barras possuem comprimento de 12 m e peso de 2.000 kg. Fácil de encontrar e de trabalhar, o vergallhão Gerdau GG 50 pode vir cortado e dobrado de acordo com o seu projeto, proporcionando economia de tempo, redução de custo e capital de giro, eliminando o desperdício de material e otimizando o trabalho no canteiro de obras, além de receber suporte técnico durante a etapa da armação das ferragens. Agora que você já sabe, use o vergalhão Gerdau GG 50, o vergalhão que está por dentro das melhores obras.
Diâmetro do Pino para dobramento a 180o : ϕ 6.3 - ϕ 16.0 3 x Diâmetro Nominal ϕ 20.0 - ϕ 40.0 6 x Diâmetro Nominal
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VERGALHÃO CA-25 GERDAU
Usado em estruturas de concreto armado, o vergalhão CA-25 é produzido rigorosamente de acordo com as especificações da norma ABNT NBR 7480:2007. O vergalhão CA-25 possui superfície lisa, é comercializado em barras retas com comprimento de 12 m de feixes de 1.000 kg ou 2.000 kg e é soldável para todas as bitolas. Mais qualidade e segurança com o vergalhão que está sempre por dentro das melhores obras.
Diâmetro do Pino para dobramento a 180o : ϕ 6.3 - ϕ 16.0 2 x Diâmetro Nominal ϕ 20.0 - ϕ 40.0 4 x Diâmetro Nominal
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CA – 60 GERDAU
Para viabilizar seus projetos de estruturas de concreto armado com segurança e resistência, use o vergalhão CA-60. Produzido de acordo com a norma ABNT NBR 7480:2007, o CA-60 é conhecido pela alta resistência, proporcionando estruturas de concreto armado mais leves. Além disso, o CA60 Gerdau possui superfície nervurada e é soldável em todas as bitolas e apresentações. A garantia de qualidade do CA-60 você encontra em: Rolos com peso aproximado de 170 kg; Barras de 12 m de comprimento, retas ou dobradas; Feixes de 1.000 kg; Bobinas de 1.000 kg ou 2.000 kg para uso industrial.
Diâmetro do Pino para dobramento a 180o : ϕ 4.2 - ϕ 9.50 5 x Diâmetro Nominal
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TELA SOLDADA NERVURADA GERDAU
Própria para construir lajes em concreto armado, pisos industriais e estruturas pré-moldadas e paredes de concreto, a tela soldada nervurada oferece segurança e economia. sinônimo de qualidade e garantia de procedência. É feita com Aço Gerdau 60 e/ou GG 50, sinônimo de qualidade e garantia de procedência. Soldada em todos os pontos de cruzamento garante melhor ancoragem, ligando os elementos estruturais, além de um excelente controle de fissuramento.
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TELA SOLDADA NERVURADA GERDAU (Continuação)
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TRELIÇA GERDAU
A Treliça Gerdau é fabricada com aço CA-60 nervurado, que permite melhor aderência ao concreto. Possui uma enorme capacidade de vencer grandes vãos e suportar altas cargas com toda a segurança. Você encontra a treliça Gerdau nos comprimentos de 8 m, 10 m e 12 m, em feixes de aproximadamente 65 kg. Sua utilização estrutural em lajes treliçadas e mini painéis treliçados bem como espaçador de armaduras, traz diversos benefícios para processo de construção: Redução do uso de fôrmas e escoramentos Redução do custo com mão-de-obra Racionalização na execução e na organização do canteiro de obras Maior rapidez na montagem
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COLUNA E VIGA POP GERDAU
Indicada para fazer vigas, cintas, colunas, baldrames, muros e para travamento de paredes, a Coluna POP Gerdau já vem pronta para uso. Possui total garantia de qualidade, pois é feita com vergalhão GG 50 e estribos de aço CA-60 Gerdau, unidos por solda ponto. Possui espaçamento uniforme de 20 cm entre os estribos e seu comprimento pode chegar a 7 m. Com a coluna POP Gerdau, você constrói com mais qualidade, praticidade, maior rapidez e, é claro, mais segurança e economia para sua obra.
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ESTRIBO NERVURADO GERDAU
Feito com vergalhão CA-60 nervurado Gerdau, que proporciona maior aderência do aço com o concreto, está disponível na bitola 4,2 mm e padronizado em formatos quadrados e retangulares. Simples de usar, já vem pronto e possui medidas exatas, reduzindo o tempo de armação das vigas e colunas. Use o estribo nervurado Gerdau, prático e econômico, feito na medida certa da sua necessidade.
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