Concepções e Processos Democráticos de Gestão Educacional

February 27, 2019 | Author: Karynne Ladysllau | Category: Schools, Sociology, Learning, Decision Making, Sociedade
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Resumo do livro Concepções e Processos Democráticos de Gestão Educacional....

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 A educação brasileira tem tem dado mais atenção para a área de gestão, criando um novo conceito que supera a perspectiva limitada da administração, que julgava complexos os problemas educacionais. Estabelece então o trabalho em equipe e a mobilização dinâmica, organizando o coletivo, ocando sua energia e compet!ncia como condiç"es básicas e primordiais para a qualidade educacional e das aç"es realizadas no sistema de ensino, transormado o pr#prio signiicado da educação brasileira, dos sistemas de ensino e at$ as escolas.  A gestão surge para superar, superar, dentre dentre outros aspectos, a car!ncia car!ncia de orientação e liderança, para dar um reerencial r eerencial te#rico%metodol#gico, a im de avançar para a organização e orientação do trabalho educativo e para propiciar  uma perspectiva de superação eetiva das diiculdades cotidianas. &om essa concepção, a gestão educacional ez valer o campo de atuação responsável por consolidar o direcionamento e a mobilização de sustentar e dinamizar a maneira de atuar do sistema de ensino e das escolas, tendo por objetivo comum a qualidade do ensino e visando seus resultados. 'e não houvesse essas orientaç"es, todos os esorços e gastos seriam sem sucesso, indo contra a atuação orientada por adotarem perspectivas burocráticas, isoladas e casuais, ocalizando em projetos isolados e enatizando a realização de atividades, cuja orientação $ obscura e o empenho $ determinado pela realização de objetivos e promoç"es de resultados signiicativos. Estes aspectos ocorrem dentro da educação brasileira, salientando a alta de reconhecimento de que a realidade r ealidade $ dinâmica e que os desaios e diiculdades conhecidas no processo educacional são amplos e globalizados.  A gestão educacional educacional estabelece uma dimensão dimensão e uma perspectiva de de atuação estruturada na organização e orientação da ação educativa, que tem o objetivo de promover a organização, mobilização e articulação de todas as condiç"es estruturais, uncionais, materiais e humanas, que serão necessárias para garantir avanço nos processos educacionais. (orma tamb$m um dos mais importantes campos da educação, e por seu interm$dio, observa a escola e atua nas quest"es globais da educação, por meio de uma visão de conjunto, buscando alcançar, alcançar, dentro das orientaç"es com visão estrat$gica e aç"es interligadas, pontos de atenção, que uncionam e permanecem interconectados, sistematicamente, corroborando mutuamente. Estamos vivendo em um per)odo de mudanças e a mudança mais signiicativa que conseguimos registrar $ o modo pela qual vemos a realidade e a orma da qual participamos dela. A sociedade sociedade atenta%se para o desenvolvimento da consci!ncia consci!ncia de que o autoritarismo, a ragmentação, centralização, conservadorismo conservadorismo e o oco do dividir para conquistar para conquistar, perde%ganha, perde%ganha, icaram no passado, pois levam ao desperd)cio, imobilismo, ao ato inconsequente, * divisão de poder, que destr#i, e ao racasso em m$dio e longo prazo, no momento em que se pensa em promover mudanças evolutivas e ganhos de desenvolvimento, principalmente quando a

orientação corresponde a separação do homem e de sua alienação, no tocante a relação * experi!ncia vital e a intelig!ncia dos rumos estruturais de sua ormação.  A mudança de paradigmas paradigmas $ deinida por uma orte inclinação inclinação * adoção de práticas interativas, participativas e democráticas, deinidas por atos dinâmicos e globais, pelos quais, dirigentes, uncionários e usuários estabelecem alianças, redes e parcerias, buscando superar os problemas enrentados, alagando horizontes e novos ormaç"es no desenvolvimento. Em meio ao processo de mudança não somente a escola desenvolve a consci!ncia a respeito da alta de orientação sobre o processo interno de mudança, acompanhando as novas condiç"es extremas, com a pr#pria sociedade cobrando para azer. + assim que a escola se encontra, tendo a atenção da sociedade voltada para si, reconhecendo que a educação, em uma sociedade globalizada e econmica, centra o conhecimento como onte de bene)cio de valor estrat$gico para o desenvolvimento de qualquer sociedade na qualidade de vida dos cidadãos, sendo importante o reconhecimento de que a educação $ um caráter indispensável para a ormação de pessoas, pois sem ela estes não elevam o n)vel de desenvolvimento humano, como pessoas e cidadãos.  A cada ase do desenvolvimento, desenvolvimento, novas possibilidades possibilidades e necessidades necessidades de representação e compreensão surgem, produzindo ciclos cont)nuos e aproundando cada vez mais na aprendizagem e no desenvolvimento. &onsequentemente, &onsequentemente, a educação se torna complexa, exigindo organização da ação educacional e est)mulos redobrados e renovados, segundo a processo de vida e trabalho, ligado ao mundo real, sendo que o essencial $ a participação da comunidade, tanto a que integra dentro quanto ora da instituição escola. -o entanto, a pr#pria sociedade, apesar de não demonstrar a clareza do tipo de educação que quer para seus jovens, ou o tipo de educação que eles necessitam, visando a diversidade de alguns pontos, expressando seus diversos segmentos, aos poucos vai exigindo cada vez mais a compet!ncia da escola e que a demonstre publicamente, seja com bons resultados na aprendizagem dos alunos, seja com o bom uso dos recursos inanceiros, tamb$m tem evidenciado as tend!ncias a oerecer para a concretização desse processo, por meio de voluntariado e parcerias.  modelo de direção da escola, a pouco tempo atrás, tinha centrada a igura do diretor, que agia como um protetor dos #rgãos centrais, zelando pelo cumprimento das normas, determinaç"es e regulamentos, que provem deles, assim, a direção operava de orma passiva e sem voz ativa para propor, indicar, destinar ou designar os rumos da escola, desta maneira, não era responsável pelos resultados de suas aç"es. 'eu papel era de administrar os trabalhos prescritos, baseado nos n)veis e #rgãos centrais. A situação situação criou um ponto de vista inerte, burocrático e hierárquico do sistema de ensino e das escolas, porque se disp"e da uniormidade do sistema, intensiicando os padr"es de desempenho, recusando a necessidade de criar, iniciar e discernir sobre as dinâmicas interpessoais e sociais, implicando na realização do processo educacional. /udo /udo isso esclareceria o entendimento limitado de que a escola $

do governo, sendo esta a visão da sociedade, a escola $ alo superior e, esse entendimento pode vir aliado ao cumprimento ao p$ da letra da constituição que diz que a Educação $ dever do Estado. Esta concepção se estabelece a partir do julgamento de que os direitos estão separados dos deveres, ou seja, o governo $ separado da sociedade, por isso o mesmo $ responsável pela escola e pelos processos implicados a ela, sendo a sociedade incumbida apenas de usuruir dos bene)cios oerecidos. bservamos que a realidade, de modo geral, constitui um ambiente educacional com processos interativos, onde são classiicados pela pluralidade e diversidade de interesses e objetivos, em um sucessivo conronto de dierentes aspectos. &ria%se então organizaç"es sociais e processos entre pessoas havendo complexidade que não se pode compreender, compreender, elas criadas pelos aspectos limitados da administração cient)ica, que tanto a organização quanto as pessoas que trabalham no interior das escolas são vistas como parte de uma máquina a ser controlada de dentro para ora e de cima para baixo, de acordo com as normas, regulamentos e planos limitados e uncionais. 0ale 0ale salientar que os sistemas educacionais e as escolas são dinâmicas e vivas e devem ser julgadas j ulgadas como tal. Ao serem vistas como organizaç"es vivas, caracterizadas por uma rede de relaç"es atrav$s dos elementos que as intererem, direta ou indiretamente, automaticamente a direção escolar precisa de um novo oco metodol#gico, disciplinar e sistematizado, que permita a realização de uma 1gestão mais coletiva, transparente e democrática da instituição2 3&456, et al. 7889: ;8%;or isso, a importância de apresentar as ideias básicas dos vários aspectos da gestão que devem ser associados a maneira que orem sendo atendidas, uma vez que a realização de uns, indispensavelmente se reerir a outros, chegando a conclusão de um processo de desenvolvimento em rede.  A descentralização do ensino $ um movimento internacional internacional e emerge com caracter)sticas de reormas nos pa)ses que o governo oi centralizado, sobretudo aquele que tiveram governo autoritário, e o movimento correlaciona% se a outros saberes, cujas escolas mostra caracter)sticas dierentes, sob

qualquer previsão de recursos centrais a determinação de deixar de atender as necessidades no tempo e na orma requerida, a escola $ uma organização social e o seu processo educacional $ bastante dinâmico, as ideias democráticos $ o que orienta a educação, para que contribua na ormação dos alunos e a aproximação da tomada de decisão e a ação não garante somente a adequação das decis"es e concretização das aç"es, mas $ um momento para a ormação de sujeito, de seu pr#prio caminho e chegar na maturidade social. ?ogo, existem tr!s processos de entendimento na teoria da descentralização: uma $ de natureza operacional, outra $ de natureza social e a @ltima $ de natureza pol)tica. Esses entendimentos podem ser traduzidos em comunidades não desenvolvidas, mas altamente amadurecidas como sociedade: 1$ necessário toda uma aldeia para educar uma criança2.  A descentralização apresenta apresenta limitaç"es, apesar apesar de produzir avanços na na pol)tica e na operação da gestão, destacando o ato de que 1não provoca o compartilhamento de poder e nem assunção local de responsabilidades2 responsabilidades2 3A4/B-', 7887:esquisa eita pelo Bpea, apontaram que ;,7CF das escolas estaduais brasileiras possu)am &onselho Escolar, 7,GHF tinham Associação de >ais e estres 3A>=, 7I,9HF possu)am &olegiado Escolar e etr#polis: 0ozes, 0ozes, 788G.

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