Conceitos em Forragicultura e Pastagens.pdf

February 20, 2019 | Author: Alessandra Lima | Category: Pasture, Micronutrient, Soil, Plants, Agriculture
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Conceitos básicos em Forragicultura e Pastagens Bruno Carneiro e Pedreira Pesquisador em Forragicultura e Pastagens Sinop – Sinop – 24/05/2011 24/05 /2011

Terminologia Dossel ou relvado População de plantas herbáceas, normalmente caracterizadas por porte baixo e cobertura do solo relativamente cont contínu ínua. a. Inclui Inclui noções de arranjo da vegetação, altura, ângulos foliares, densidade, etc. Pasto ou pastagem Área cultivada com plantas herbáceas normalmente delimitada por cercas. Unidade funcional para o pastejo. Piquete Sub‐divisão de uma área maior de pastagem.

Terminologia Dossel ou relvado População de plantas herbáceas, normalmente caracterizadas por porte baixo e cobertura do solo relativamente cont contínu ínua. a. Inclui Inclui noções de arranjo da vegetação, altura, ângulos foliares, densidade, etc. Pasto ou pastagem Área cultivada com plantas herbáceas normalmente delimitada por cercas. Unidade funcional para o pastejo. Piquete Sub‐divisão de uma área maior de pastagem.

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Forragem Biomassa de plantas herbáceas acima do nível do solo, geralmente compreendida por partes comestíveis das plantas, normalmente excluindo‐se os grãos, e que pode servir de alimento para animais em pastejo ou colhida para a sua alimentação.

Massa de Forragem Massa total de forragem por unidade de área de solo acima de uma altura específica (normalmente, mas não necessariamente, o nível do solo).

Acúmulo de Forragem (“Produção”) Variação (incremento) da massa de forragem entre duas medições de massa instantâneas consecutivas em uma pastagem. Crescimento Síntese de novos tecidos vegetais pela planta, com aumento da sua massa. Senescência Processo de perda de biomassa determinado pelo envelhecimento de partes da planta, determinado por processos fisiológicos, pelo ambiente, e suas interações.

Pastejo Desfolhação realizada pelos animais ao consumirem a parte aérea ou uma fração desta.

Pastejando ou pastando ou pastoreando

Pastoreio Condução do pastejo feita, normalmente, pelo homem (pastor).

Consumo (Ingestão) Processo de “perda” (desaparecimento) de fitomassa como conseqüência da colheita pelos animais.

Resíduo Forragem remanescente após corte ou pastejo, expressa como altura ou massa de forragem.

Palatabilidade É a medida que descreve a qualidade de ser agradável ao paladar. É um conceito pouco técnico, uma vez que não existem unidades nem equipamentos para quantificá‐lo. Preferência Discriminação exercida pelos animais entre as diversas áreas ou localidades da pastagem ou entre os componentes do dossel. Também é observada em forragem colhida e oferecida no cocho. Seleção Remoção pelo animal, de alguns componentes do dossel ou de uma amostra de forragem em detrimento de outros. É função da preferência modificada pela oportunidade de seleção.

Pressão de Pastejo Relação instantânea entre kg de peso vivo animal e kg de massa de forragem.

Oferta de Forragem Relação quantitativa PONTUAL entre a massa de forragem (kg MS, acima da superfície do solo) e a "massa" de animais presentes na mesma área, em um ponto qualquer do tempo. Relação inversa à de "pressão de pastejo“ (Sollenberger et al., 2005).

Taxa de Lotação Número de animais (ou U.A.) por unidade de área de toda a unidade de pastejo considerada dentro de um intervalo de tempo. Taxa de Lotação Instantânea Número de animais (ou U.A.) por unidade de área efetivamente sendo pastejada (por exemplo, um piquete) medida em um determinado ponto no tempo (medição instantânea). Exemplo: pastagem de 10 ha dividida em 25 piquetes de 0,4 ha, com 20 animais (UAs) pastejando os piquetes, um piquete a cada dia. TL = 20 UA / 10 ha = 2 UA / ha TLI = 20 UA / 0,4 ha = 50 UA / ha

Conceitos •





 Produtividade: é o rendimento de um fator, p. Ex.: MS produzida/área.   Persistência: aquilo que é duradouro, contínuo, aquilo que continua crescendo.   Estratégias: é a aplicação eficaz dos recursos, explorar as condições favoráveis, visando alcançar objetivos propostos.

Produtividade e persistência •

 Capacidade de reconstituição e manutenção

da área foliar ‐ Características genotípicas ‐ Fatores ambientais

fisiologia, morfologia e a interação

Preterimento/ Escape

Resistência ao pastejo  

Tolerância

Adaptações morfológicas: médio e longo prazo

Adaptações fisiológicas: curto prazo

Probabilidade ou severidade de desfolhações futuras

Taxa de perfilhamento e processos fisiológicos

Preterimento/ Escape

 

Tolerância

Plasticidade e Flexibilidade

Sobrevivência e perpetuação em áreas de pastagem MORFOGÊNESE dinâmica de geração e expansão da forma da planta no espaço

Recursos Clima Solo Planta

Taxa de alongamento

Tamanho da folha

Qualidade da luz

Taxa de aparecimento

Densidade de perfilhos

Tempo de vida

Folhas por perfilho

Características morfogênicas

Características estruturais

IAF

Manejo

(Chapman e Lemaire, 1993)

Densidade Populacional de Perfilhos 1400 Capim Marandu 1200      )

     2

    m      /  .      f     r     e     p      (      P      P      D

1000

10 20 30 40

800 600 400 verão

outono

inverno

Estações do ano

ini. prim.

fin. prim. Sbrissa, 2004

DPP é resultante do equilíbrio entre a taxa de aparecimento e de mortalidade dos perfilhos Capim Marandu 35     a     r      i     e     c     u     o     t      /     s     o      h      l      i      f     r     e     p     e      d      º      N

30 25

Inverno

20 15 10 5 0 mai

 jun

 jul

ago

set

out

nov

dez

 jan

fev

Pena et al., 2004

Área foliar x Reservas

Rebrotação = IAF + reservas IAF (residual ou constante)

Dependência de reservas (N, CHO’s)

Crescimento

100

    o      ã     ç     a     v     o     n     e     r     e      d     a     x     a      T

     )     o     m      i     x      á     m     o      d      %      (

Senescência

50

Acúmulo líquido

Tempo

Hodgson, 1990

Rítmos de crescimento são determinados por fatores ambientais e por técnicas modificadoras de ambiente

Fatores climáticos •

 Precipitação



 Balanço hídrico



 Temperatura



 Comprimento do dia

Fatores climáticos

Fertilidade de solo Baixa fertilidade natural, elevada saturação por alumínio, deficiência de P •

 Análise de solo



  Práticas corretivas (implantação/recuperação)





  Calcário e gesso (Ca, Mg e S); macronutrientes (N, P, K)



  Micronutrientes

  Manutenção

Fertilidade de solo •

  Calagem:  – 

 – 

 – 



Elevar a saturação por bases (V% ‐ 30‐70%) Neutralização do Al e elevação Ca e Mg Tampão SMP

 Gessagem:  – 

Teores de Ca () => 20‐40 cm

Fertilidade de solo •

 Aplicação/distribuição



 Incorporação calcário (aração, gradagem)

Fertilidade de solo •

  Adubação nitrogenada: •

 Alongamento de folhas;



 Aumento do rítmo de rebrotação;



 Desenvolvimento do sistema radicular;



 Aparecimento e longevidade de folhas.

Fertilidade de solo •

  Adubação fosfatada: •

 Fator limitante da produção



 Elemento estrutural (RNA, DNA, fosfolipídios);



 Energia (ATP);



 Desenvolvimento radicular;



 Aumento no perfilhamento.

Fertilidade de solo •

 Adubação potássica: •

 Formação de proteínas;



 Traslocação de fotoassimilados;



 Turgor celular;



 Ativador enzimático.

Preparo e conservação •

  Curvas de nível



  Correções



  Aração



  Gradagem



  Incorporação



  Lixiviação

Estacionalidade de produção

80%

20%

Inverno agrostológico “SECA”

Verão agrostológico “ÁGUAS” Set

Mar “PLANTA RESPONDE A MANEJO”

Ago “PLANTA NÃO RESPONDE A MANEJO”

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