Conceito emergencia

May 23, 2018 | Author: Sandra Regina | Category: Hypertension, Medicine, Wellness, Health Sciences, Clinical Medicine
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Descrição: diferença de emergência e urgência...

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Dra Sandra Regina Caiado

Qual a origem do nome medicina? O verbo grego medeo, que quer dizer: “cuidar de”.

A Estrela da Vida

O símbolo do Serviço de Emergências Médicas

Qual a diferença entre Emergência, Urgência e o Pronto Atendimento? "Define-se por URGÊNCIA a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata".

"Define-se por EMERGÊNCIA a constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato". Resolução CFM 1451/95

PRONTO ATENDIMENTO é o serviço médico que deve prestar o primeiro atendimento à maioria das ocorrências médicas, tendo caráter resolutivo para os casos de menor gravidade e encaminhando os casos mais graves ou para um Serviço de Urgência ou de Emergência, ou para internamento hospitalar para cirurgia eletiva, ou para o atendimento pelo médico especialista indicado para aquele paciente.

Exemplos:  Parada cardiorespiratória e hemorragias são sempre emergências.  Fraturas, dependendo do comprometimento podem ser urgências.  Entorses e luxações são geralmente urgências também.

Na rotina pré-hospitalar, encaramos todas as ocorrências como uma situação de "emergência", pois mais vale pecar por excesso do que por omissão.

Que especialistas uma instituição que trabalha com emergências médicas deve ter? 



Plantonista(s) na(s) especialidade(s) anunciada(s).

Quando o anúncio de Emergência for genérico, plantonistas nas seguintes especialidades: Clínica Médica, Cirurgia Geral, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia e Anestesiologia.

1.

Entender que o diagnóstico e o tratamento devem andar  juntos, pois vale mais uma manobra salvadora que um diagnóstico brilhante.

2.

Desconfiar dos chamados sinais patognomônicos - eles são tão-somente uma ilusão clínica.

3.

Evitar conclusões intuitivas e precipitadas, atendo-se ao que recomenda à experiência consagrada.

4.

Evitar

uma

consciência

exclusivamente

especializada,

voltado-se à parte mas sem esquecer o todo. 5.

Ter

coragem

para

assumir

a

dimensão

de

sua

6.

Ter coragem para fazer, para não fazer e para dizer que não sabe a alguém mais experimentado.

7.

Agir com modéstia e sem vaidade, pois a humildade é a mãe de todas as virtudes.

8.

Falar pouco e em tom sério, evitando pronunciamentos açodados em declarações ruidosas ante o infortúnio.

9.

Ser competente para ser respeitado, aumentando cada dia o saber saber continuado.

10.

Ser honesto para ser justo, afastando a falsa impressão que os valores materiais parecem favorecer. favorecer.



Falta de uma estabelecida.

relação

médico-paciente



Na medicina de urgência as decisões são quase sempre irrevogáveis

   

Dever de tratar Negligência real Danos Relação causal





O Médico Regime de Plantão



Equipe composta por vários especialistas Noção mais precisa do estado do paciente Nenhum dos médicos efetivamente assume a condução do caso



Não há no ambiente acadêmico formação na área de psicologia médica. Dessa forma, há uma ausência de capacidade de identificar e tratar problemas relativos a essa área.



O Paciente

Na maioria das vezes, é um adulto jovem vítima de traumatismos ou doença clínica aguda alguns jamais necessitaram de cuidados médicos  Portador de enfermidade crônica que piora seu estado que já realizou internações  Paciente anteriores e conhece bem um pronto-socorro 



O Encontro Medo de morrer Vivência da dor Ansiedade

Equilíbrio interno do paciente

Cabe ao médico priorizar suas intervenções no sentido de remover qualquer fator que ameace a sobrevida do paciente, mas também minimizar a insegurança e dúvida do mesmo.



O Encontro



Em situações de extrema urgência e coma o paciente está a mercê das decisões médicas



O médico precisa conhecer o limite de sua capacidade e controle de sua onipotência



A Família do Paciente



Permite compreender melhor a situação do paciente e o tipo de relação existente entre ele e sua família, favorecendo a melhor escolha da estratégia terapêutica.



Esclarecer o quadro real do paciente



Solicitar a colaboração da família



Situações Especiais (mas comuns)

Suicidas, indivíduos alcoolizados, agressivos, conduzidos por agentes da lei, atendimento pré-hospitalar de pacientes vítimas de acidentes.

O médico tem que se preocupar também com sua integridade física.



Situações Especiais (mas comuns)

Possíveis doadores de órgãos para transplante (existindo uma instituição 

pública especializada na questão).

O médico deve solicitar notificação para que a equipe da instituição especializada inicie a abordagem da família.



O médico que trabalha em atendimento de urgência deve municiar-se do máximo de informações disponíveis sobre o quadro clínico do paciente.



Registro



Todos os passos diagnósticos e terapêuticos realizados devem ser fidedigna e minuciosamente registrada no prontuário.



Em situações de procedimento de risco como cirurgias deve sempre que possível conseguir um a autorização por escrito do paciente ou responsável.

Em fevereiro de 2011, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência registrou como principais ocorrências na Baixada Fluminense as seguintes emergências

Quantidade

Problemas cardiovasculares  Problemas respiratórios  AVC  Distúrbios psiquiátricos (alteração de comportamento e agressividade)  Quedas  Atropelamentos  Trabalho de parto 

497 157 119 72 132 14 169

Excesso de ruídos  Falta de privacidade  Dificuldade em conseguir informações  Necessidade de atendimentos rápidos 

“..., sempre é possível dar atenção e consideração à pessoa que nos procura, fato que por si só serve para diminuir seu sofrimento.”

Paciente chega ao pronto-socorro O médico deve avaliar o risco de vida Estabilizar o quadro Diagnóstico diferencial formulado na sala de urgência deve iniciar com a condição mais grave possível (ao invés da mais comum) que possa explicar a apresentação do paciente Não havendo mais risco de vida ou após a melhora completa do paciente, o médico deve encaminhar o mesmo a um especialista ou dar-lhe alta, conforme o caso.

Se a resposta foi afirmativa, a sala de urgência é um ambiente pouco saudável pra você!!!!!!

Admita ao paciente e escreva no prontuário médico a incapacidade de fazer o diagnóstico.  Seu papel como médico nos atendimentos de emergência é o de excluir causas graves ou que determinam risco de vida na apresentação do paciente  Ex: Diagnóstico de alta pode ser dor abdominal aguda de etiologia desconhecida 

Queixa principal  Perfil completo e acurado de sinais vitais colhidos antes e depois da chegada à sala de urgência Visualizar, auscultar e palpar o paciente  Visualizar, 

Depois de ter identificado o risco de vida pare imediatamente e intervenha para reverter o risco de vida Ex: Obstrução da via aérea superior (aspire, mude o posicionamento do paciente ou entube)

Auxilia a categorizar imediatamente o tipo geral do problema (ex: cardíaco, traumático). E é importante para a triagem.  Estado mental alterado  Coma  Febre  Dor torácica  Dor abdominal  Náuseas  Vômito  Cefaléia  Síncope  Vertigem  Tontura  Convulsões  Anafilaxia  Dor Lombar



1. 2. 3. 4.

Determinante dos sinais vitais:

Idade Condição Física Subjacente Problemas Médicos (ex: hipertensão) Medicações em uso (ex: beta-bloqueadores)

Pressão arterial  Freqüência cardíaca  Freqüência respiratória emperatu ra corporal corporal  Temperatura 

Categoria

Sistólica(mmHg)

Diastólica (mmHg)

Hipertensão Estágio 3 (grave)



Estágio 2 (moderada)

160-179

100-109

Estágio 1 (leve)

140-159

90-99

130-139

85-89

Normal elevada

ou  180



ou  110

Normal



130



85

Ideal



120



80



60-100 batimentos/min

Freqüência e ritmo respiratórios 

12-20 rpm



Temperatura emperatu ra axilar Normal 35,5 35, 5 a 37 37° °C  Normal Febr e leve até 37,5° 37,5 °C  Febre  Febre Febr e moderad mode rada a 37,5 a 38, 38,5° 5°C C  Febre alta acima de 38,5

Exemplo: Rapaz de 20 anos que refere ter asma e que está sibilando a horas chega na sala de urgência com freqüência respiratória de 14. Um asmático que esteja dispnéico e sibilando deve ter uma freqüência respiratória de 2030/min. Ele provavelmente está entrando em fadiga e insuficiência respiratória. Este é um exemplo de quando o normal pode estar anormal.

Visualizar ajuda a identificar o risco de vida, por exemplo, o problema é de via aérea superior, inferior ou circulatório.  Tocar ajuda, por exemplo, a determinar se o choque está associado com vasoconstricção ou vasodilatação.  Auscultar ajuda, por exemplo, a identificar a presença de problema na via aérea inferior  Qual a pergunta mais importante que deverá fazer a um paciente que apresenta uma condição crônica recorrente? 

Doenças do SNC

Doenças Hematológicas

Urgências em Ginecologia e Obstetrícia Doenças não traumáticas

Doenças Oncológicas

Urgências Ambientais

Doenças do Sistema Respiratório Doenças do Sistema do Cardiovascular Doenças do trato Gastrointestinal Doenças do trato Genitourinário Urgências Toxicológicas

Traumas

Urgências Psiquiátricas Doenças Metabólicas Doenças Endocrinológicas Doenças Distúrbios Neonatais e Infantis

Doenças Infecciosas

Dra Sandra Regina Caiado

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