COMPLETO - BURAWOY Michael. O Marxismo Encontra Bourdieu

February 4, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
Share Embed Donate


Short Description

Download COMPLETO - BURAWOY Michael. O Marxismo Encontra Bourdieu...

Description

 

M ICHAEL BURAWOY ;

t

í

 

«  

O MARXISMO EN CON TR A B O U RD IEU

O R GA N I ZA Ç Ã O

UNIV NIVEERSIDADE DADE ESTA ESTAD DUAL DE CAMPINA INAS

R eitor ei tor

R u y   r  g  

 

FER FERNAN AND DO F E R R E IR A COST STA A

T R A D U Ç A O , REF ER Ê NCIA NC IASS B IB L IOG IO G R Á FICA FI CA S E N O TAS TA S

C oo oord rdena enado dorr Geral Ge ral da U nive iversid rs idaad e ED G R SA L V A DO RI

r

o

i

r o

R

D E DEC ECCA CA

  er na nan ndo R og ér i o   ar di m

A

Co nse ns e lho lh o Edito ditoririaal P res esiide dennte

P   U L O FR A NCHE NC HETT TTII ALCIR LCIR P êCO RA   ARLEY RAMOS MORENO E D U   R DO DELG DELGA ADO ASSAD - J O Sé A . R . G O N T IJ IJO O J O S é ROBERTO ZAN  MARC ELO K NO NOBE BELL ARO O BURI AN JU N IO R SED EDII HIRA NO   YAR

COLE Ç Ã O MAR ARX X 21

ALFR AL FRED EDO O S 

Com omis isss ão E d ito itorrial ia l A RM A NDO BOITO JU N IO R   coo rd rdee na nado dorr   D F ILH ILHO   J O ã O CARLOS K FOU FOURI QU QUAR ARTI TIM M MARCO V   N ZU LL I

C on sel se lho

-

EDI HIRANO - SEDI

DE

M O R A ES

Consu nsult ltiv ivo o

-

ã O A N IT AL ALVA VARO RO IANC ITA A H ANDFA HEIRO I RO   LUCIAN ND FASS I S BE LB IA LOUR LONCH UREI IANGOALCVAVINI VINI MART RTO OR A N O LUIZ EDUARDO M OTTA   RE REIN INA A L D O C A R C A N H O L O   R UY B RA G A

AN AND DR é IA



e

p

I

T

O

R

A

U

H

I

C

A

H

P

 

ABORAD PE L O DA PEL CA T ALOG ALOGR R Á FICA ELABORA SISTEMA D E BIBLIO SISTEMA BIBLIOTECA TECAS S DA U NICAM NICAMP P DIRE DIRETÓ RIA DE TR ATAM ATAMEE NTO DA INF OR MA ÇÃ O FICHA

B8 m

 

Bu Burrawoy, Mi Micha chael el. O marxismo marxism o encont encontrra Bou Bourdieu rdieu /, Michael Michael Bu Burrawoy ; or organiz ganizad ador or ; Ruy G om omes es Brag Bragaa N e to ; tradu çã o, ref refer er ê ncias ncias bibliogr ibliográ fic a s e notas : Fer nando nand o Ro Rogg é rio Jard am pinas, SP: Edi Ed ito   Jardim im . - C ampinas ra d a Unicam Unicampp, 101 0.

SUM Á RIO  

. Bo Bouurdieu, Pierre, 1950 . 2. Econom Eco nom ia ma 19 50   marx rxista ista . 3. Sociolo Sociologia pol ítica. 4 . Soci Sociolo ologia gia Estado Es tadoss U nidos. 5. T eoria eoria crítica. 6. Sociedade ocied ade civil. I. Br a ga Neto, Ruy Gomes Gom es. II. Jard Jardii m , Fernan Fern ando do Rogé rio. III. Tí tulo

1

1

1

CDD

ISBN

30 J 330.15 33 0.1594 94 301.592 3 01.0973 01.09 73

30 301.0 1.01 1 320.1

978  85-268   0 86 8- 3

índice ndicess para ca tálogo logo siste siste m á tico: . Bour Bourdieu dieu, P krre, 193 19300 1 0 0 2 . Eco conomia nomia m arxista ociologiaa pol ítica 3. Sociologi 4. Sociolog Sociologia ia - Estad Est ados os Un ido idoss Te oria cr ítica 5. Teoria 6. Socied Sociedade ade civil civil 1

REF RE FÁ CIO.

11

OTA D O T RA DU T OR

23

3 01.591 301.0 301.0973 973 30 301. 1.01 01 320.1 320 .1

II Cop yr yright ight © by M ichael ichael Bur Buraw awoy oy C opyrigh opy rightt da traduç ão © 1 01 o by Edito Editorra da Unicamp

Nen Ne n huma par ce desta pu publica blicação pod e scr gravada, arm azenada nicos os siste tema ma e letrónico  fo cm sis repro duzida por meios mec â nic fotocopia tocopiadda, repro ou outros ou tros qu quaisque aisquerr s em autoriza autorizaçã o pr é via do editor.

7

PRESENTA PRESEN TA ÇÃ O :

301 330.1 330.15594

2

i

 

A EC ECON ONOM ENCO CONTR OMIA IA PO L ÍT IC A DA SOC IOLOG NTR A B OU IO LOG IA  MA R X EN OURD RDIEU IEU

25

T ORNAN ORNANDO IN A ÇÃ O D UR Á V EL   GR AM SC I ENCO DO A DO M INA EN CONT NTRA OURD RDIEU RA B OU IEU

49

III A QUEM PERTE PERTEN N CE A FAL FALSA SA CO N S CI Ê N C IA ? BU BUR R AWO Y EN C O NTRA BO UR D IEU  

V C OLO NI NIALIS CONTRA RA B OU RD IEU ALISMO MO E R EVO EVOLU LU Ç Ã O   FAN O N E N CONT

EMINIS ISMO BEAUVOIR MO   BEAU VOIR E NC AS AN ANTI TINOM NCON NOM IA IASS D O F EMIN ONTRA TRA B OUR D IEU

-

-

1 07 131

I OS IN INTELE BOURDI TELEC C TUAIS E SEUS P Ú BL IC OS   BOUR DIEU EU HERDA HE RDA WR I GH T MILL MILLSS

1 59

IB LI LIOGRA OGRAFI FIA A

177

 

Editora Editor a d a Unicamp Unic amp Rua Cato Ca to G racoPrado, 50 Ca Campus mpus Unicamp nica mp

-

1 3083  8 92 Campi Campinnas - SP Brasil Tc l./ Fax :  19   3521 3521 7718 77 18 / 77 7718 18 www ww w.e ditora .u n kamp.br - vendas @ edi edico cora ra.unic unicam am p br CEP

81

 



 

 

APRESENTAÇÃO

porr suas etnografias do trabalho e pelo desenvolvimento Conhecido no Brasil po do método do est estudo udo de caso ampliado, Michael Burawoy é , também   um dos mais importantes te óricos marxistas de nosso tempo. G õ ran Therborn 1 chega mesmo a afirmar que o trabalho de reconstrução teó rica do marxismo empre  

 

endido por po r Burawoy, em cola colabora boraçã o com co m Erik Olin Wright 2 , configura o mais ambicioso projeto acad êmico marxis marxista ta “resiliente ” da atualidade. Ta l caracte  rística radicaria , em primeiro lugar, no entendimento de qu e o marxismo é uma poderosa pode rosa trad tradiiçã o analíti tica ca da teor teoria ia social social de vital importâ ncia para compreendermos cientificamç nt ntee as cont contradi radições e as possibilidades de transforma çã o na s sociedades contempor â neas. social nas   Al é m disso , se desejamos mundo o em um sentido igualit á rio tran transform sformar ar o mund e emancipató rio, o rriarxismo, conforme esse projeto  é um a ferramenta in -

i

dispensá ve vell. Isso n ão   signif í ca , contudo, qu marr   quee todo elemento presente no ma xismo tal como ele existe na atualidade seja sustent á ve l . Se o marxismo aspira a ser uma teoria social científica , ele deve ser continuamente testado e aperfeiç oado. De acordo co com m essa elabora ção , construir o marxismo sig   nifica , ao mesmo tempo , reconstru í  lo continuamente. Ou seja , o marx marxis ismo mo n ã o deve ser tratado como uma doutrina, um corpo de cren ç as estabelecido

em definitivo .

>

De acordo com co m Burawoy , contudo,

o marxismo n ão pode, igualmente , ser se r

considerado um cat á logo desconjuntado de ideias interessantes : “Se o objetivo for fo r incrementar nossa capacidade de compreender o mundo para transform á - lo, 7   C

.

 

O M A R XI S M O E NC O NT RA B O U RD I E U

com co m o essa s éri riee de teóricos socia sociais is faleci falecid dos   M arx ar x , Gra Gramsci, Fano Fanonn , B eauv eauvoo ir e Mills) poderia oderiam m co n fr fronta ontarr as aleg ale gaçõe s de Bourd Bourdie ieuu . Por Po r iss isso , eu trago DS tr ago de volta volta à vida para ara se en encont contrar rarem em co com m ele e cono conosco sco ”. O leito leitorr logo logo percebe erceberr á qu e se trata trata de um a refle reflexx ão capita capitane neada ada por po r u m

sob sobre re

cr

mafeli rxzista itente te s o bretu titiccsoã oab aber to im ppor bretudd o ,   amar feliz e xpres xpress ut utierto i lizada poenriten Therb herbo orn, u m m a rxista rx ista ‘  res re s iliente liente” ” ,

,

e,

 

impertin impertineente Ou , co conn f orme

. M as qu e,

smoo , p roc rocura ura va valo lorizar rizar a grande ?or isso m e sm randezza do l e gado d e B ou ourd rdiieu . E st stou ou co conn v enci encido do de que o lei leitor tor se b e nefic neficiiar á dupl duplam ament entee da leitura deste liv livro: de im lado lado, mergulh erg ulhar ar á no m ar espe spesso sso e profu profundo ndo do pensa pensam mento de B o urdi urdieu eu



de ou outtro  viajar iajará pe pelas las sedut seduto oras e de dess af afiado iadora rass á guas guas do marxis arxismo cr tico tico. Jm Jmaa ótim a le leitu itura ra a todo to do s. c 

PREFÁCIO

 

Ruy Bra Braga ga S ã o Paulo, jun ju nho de 20 0 9

E stas aulas s o br e B ourdie tiveram eram in ício em um umaa brincadeira ourdieuu tiv brincadeira despre despreten tensio siosa sa co com m o me amigo igo E rik Olin Wrig meuu am right ht. E le costu viss ititar costum ma m e vi ar n a C a lif ó rn rnia ia a cada d o is anos , onde m inistr sem m in ário de gr gradu aduaação de tr ês s e m an inistraa um se anas as em Berke erkeley ley. Ce rta ve vezz , enqu re paravaa u ma da s sua nquan anto to ele me p reparav suass espl ênd ndid idaa s re perguntei rguntei se já n ã o era o m om ento feições , eu lhe pe vioo eficia iarr do conv ívi en to de me b en efic com co m os brilha brilhantes ntes estuda studan ntes do s eu depar dep artame tament Madis nto o em Mad ison on , assim assim co com mo ele se b en e fic iava d a conviv ciaa com os estu Berk co nviv ênci keley. S e m titu estud dantes de Ber bea be a r, ele m e co n v idou para o Ha ven ve n s Cen enter ter de W iscon isconsin sin , para con conduz duzir ir u m a sé rie de semin semin á rio s p ú b licos lico s so b re a ob obra ra de Bo ur urdieu sabiaa  é cl quee dieu . Ele sabi clar aroo ) qu aquel aquelaa era a m inh mais is re rece cente in h a ma nte ob sess ã o — o bs qual al ele ta tamb bses esss ão p ela qu mb é m tin tinha certaa simp Eiss um a ofe ha cert simpatia atia. Ei of e rtrtaa q ue eu n ã o p odia rec us usaa r   Entã o , aind aindaa que com algum recei ec eioo , aceit ceitei ei. Eu pr pree c isaria d ese ourdiee u do m eu ba ú ; e es e nterra nte rrarr B ourdi tinha só u m ano meio io p ara me pre semin iná rios. ar a os sem pr e parar p ara an o e me D u rante os ano an o s anterio an teriorr es , eu havia ha via feito tod o tipo de qu e i xa   de careta careta e r eclamaação im p rov d e eclam ro v is isaa da sobre Bo u rdieu . En t ã o, decid decidii q ue le levaria varia aque aquele le aut se m p re m e senti a tra ído pela rela ção tortuo utor or a s ério ri o . E u sem to rtuosa sa entre entr e o m a rxistem a da m o e a sociol sociolog isso dass min ogia o, seria e sse o tema ia ; por iss inhas has aul aulas . C om o soci ó logo , B o urdieu boaa pa haviaa se digla igladi diado marxism parte rte da ur dieu havi ado c om o marxi sm o d urante ur ante bo presen vidaa ; e a pre sen ç a do ma sua vid marx rxismo se us v olum ismo f icou inscr inscrita ita em seus olumoo so s traba inscrit itaa, poré m , escas rec onhec lhos — inscr escassam hecida ida . Minh inhaa propos se ria samen roposta ente te recon ta seria então resta restaura urarr   i nv e nta imagin nar ? ) es reprim imidas idas entre nt a r ? imagi essa sass co conve nvers rsaa çõe s repr Bourdie marxismo ourdieu ismo . E que lugar mel avia u e o marx melhor hor hav ia p a r a f a z er isso sen ã o n o

N otas Ver T herbo herborn rn , 20 2008 17 7 . 08 , p . 177

: Ve Verr

, 200 2. rawo ig ight IdemB,uorawoy p. city.,epWr . 460 .ht 2002 Ve Verr Bur awo y, 1972. : Ver Buraw Bu rawoy oy, 197 9 . Ve r Bur Bu ra woy wo y e Lu Lukk á c s   1 992 ; e B ura wo y, F airbrot airbrother her  Kr   Ver Krootov e Cla Cl a rk rkee, 19 1996 96 . B uraw urawoy oy , 2009, p. 13. V er B urawo urawoyy, 1989 19 89 , pp . 75 7599   80 8055. V er Bu Buraw raw oy, 2 003 00 3, pp. 19 1933-2 61. Buraw raw oy e Br 0 Ver Bu Braag a  o rgs .)  Por uma socio socio logia pública   2 00 0099 b. i





10

11  

 

NOTA DO TRADUTOR

A traduçã o de um livro sobre so sociologia ciologia , re realiz alizada ada po r um trad tradutor utor que tam b é m é s oocció log logo o, traz consi consigo go um b ó nus nu s e um ó nus nu s . O b ó nus é a precisã o conce con ceituai ituai e a procu procura ra pe pella correta dedu çã o , p or assim diz dizer er  das inten intençõ çõ e s do au auto torr no tex tare refa fa torn torna a - se ainda texto to. A ta inda ma mais is f ácil qu quan ando do se conhe conhece ce a pe pesso ssoa a e o estilo do auto autorr, gr graa ç as a conta tradu ções anteriore contatos tos e tradu anterioress . O ónus

apar ap aree ce quando o tradutor tradutor imagin imagina a  nesse caso , que o leitor deva saber o que ele sabe  como co mo pr proo fissional ou especialist especialista a. Da í surge surgem m os jarg ões e a despreo cupação em se fazer compree compreens ns ível ve l . Portann to , com a inten Porta ntençã çã o de to torr na r esta obra acess ív el tanto a pesquisado pesquisadore ress c omo om o a estudantes de grad gradua uação e ao p ú blico blico em geral geral , os “ ca calejados lejados” o u o s “ curio Bourdieu curioso ieu   b uscou -se agreg so s ” a respeito de Bourd agregar ar ao final do texto breves biogra rafia fia de pessoa notas, referentes à biog pessoass ou a event eventos os histó rico pelo citados lo ric o s cita dos pe autor autor. A l ém da b ibliografia em l íngua inglesa e france francesa sa ut utiilizada no ori origina ginall   biblioo grafia corre apresentamoss um a bibli apresentamo correspon spondente dente, co com m os títulos dispon íveis em português. E   nas referê nc nciias as,, a o lado info form rm a ções ad o da s in ções relativa re lativass à ob ra d a b i bliografia bliografia original, tam tamb inserimoss aquela bé m inserimo corresponde aquelass relacionadas ao corres pondente nte t ítulo da edi ç ã o brasileira. J é Rog Ro g ardi m Fernando Fernand o r io S ão Paulo, 1 0 de fev fevereiro ereiro deardim 2009

23

m    y

 

C A PÍTULO I

A E C O N O M I A P O L Í TICA D A S O C I O L O G I A  M A RX EN C O N TRA BOURDIEU

  Os tolos

  gen  gen

or r em po r onde c orr

os enc s ontro tros ncon

e cament ente criticam Ocupar  se criti anjos t em emem pisar  Ocu até os anj

ue m sabe sabe, ou   q uem dos trabal des dessa sass taref B ou rdie trabalho s dere Pie Pi eBourd rre rr e rdieu tarefas inlogo timida po c a   Ele é nossa époc so socas c i óintimid daentes ieurdieu foi fo iueéé o m aior Pierre Bou á riasho. Pier temer temer

co m logia , com sociologia ne o da socio mporâ neo fundadorr conte contempor pa i fundado rado o pai conside derado se r consi ni c o a ser o ú nic   dieu este estes s Bo ur urdieu arx ar x . Com Co m o im , W e b er e M vell a D u rkhe rkheim pa r á ve envergaa dura c om par enverg ía possu ieuu Bourdd ie todd ologia olog ia ; e, c om omoo e les le s , Bour filoo sofia , história e m e to e r a v e rsado em fil su a contem mpor â n e a sua dade conte sociedade olvida so b r e a socie pria a e b asta esenvolvida astant ntee d esenv oria ia pró pri te teor se us aquele less auto autorres , seus o e sua dinn âmica. Al ém disso , a ssim c o m o aque eprodu çã reprodu ção su a di ricoss , e stende sten denn te teó rico ricos e e m p írico eamente imultann eamen incann s ável e s imulta alhos são inca trab traba  

 

do s e desd sp ortes at até é à desde a obr obra as sobr intura ura e esportes sobre e fotog fotografia e literatu literatura ra   pint em linguagem o  da linguag nea a, da edu ca çã ção educa empor por â ne contem social al cont atificaç stratifica çã o soci an álise da e st an tro ciologiia e da antro irass da sociolog fronteira ransp spõem as fronte escritos os tran e do Estado   S eus eu s escrit

 

is d as fam ílias socia iais gem d as estrat égias soc ab ordagem su a aborda co m sua o com bretudo pol po logia   sobretud euss liv ross a r es   aquu i seu livro ncluem -s e aq ar n  , on de ele n asceu   Incluem onde onesas as do B éarn ca cam m p ones anticolloniais, é po ca em pe r íod o das lutas antico durante ante o per scr itos dur liaa , escritos peito da A rg é li po r B ourdie ourdieuu lizados os por ira de soc va su carreira so c i ó logo  Os m é todos u titilizad iniciava suaa carre que qu e e le inicia

í

 

ncente panha, perte pertencente eira com a Es Espanha nafront onteira e da Fran Fr an ç a, nafr ireneus neus a sudo sudoest este Béarn . Região do s Pire ento da Aq uit â n ia .  N . d o T  ao depart departam amento

 

 

M A R X I S M O EN C O N TRA BOURDIEU  

l

nal of Sociology,

Critical Sociology Sociology,, Social Problems, The American Sociologist. Tamb é m h á

hoje [2008] pelo menos seis livros com artigos reunidos sobre o tema. 22 Bourdieu , 1999 b , p. 61 . Ed . brasileira , 1997, p . 89. 23 Idem, 2003, pp. 12 ~ 3. Ed . brasileira, 1998, pp . 7 -8 .

 

c

24 Idem , 1989 , p. 101.

CAP Í TULO II

TORNANDO A DOMINAÇÃ O DUR ÁVEL: GRAMSCI ENCONTRA BOURDIEU ?

:

Outro efeito da ilusã o escol á stica consiste em descrever a tal resistê ncia à dominaçã o na linguagem da consciê ncia

 

como o fazem tanto a tradição marxista como algumas te ó ricas bitoss de pensamento do feminismo que, dando margem aos h á bito

libertaçã ção pol ítica provenha do e de linguagem linguagem,, esperam qu e a liberta como resul ê ncia “ da tomada á tico de consciê consci automá efeito autom “ situaciona ionall das umaa teoria disposicional e situac tado da falta de um

 

pr á ticas , ignorando a extraordin á ria in é rcia que resulta da inscri çã o das estruturas sociais nos corpos individuais. Embo -

ra tornar as coisas expl ícitas possa ajudar, apenas um detalhado processo de ífe   domesticaçã o , de c/ escondicionamento , envolvendo repetidos

exerc ícios tal como o treinamento dos

atletas , pode transformar duravelmente o habitus  .

Pierre Bourdieu i

 

Eis o motivo adicional para fundamentarmos o corporativismo do universal no co m a defesa de interesses comuns , consensuais corporativismo comprometido com estado)) e inequ ívocos . Dentre os maiores obstáculos a isso est á  ou talvez tenha estado inteiec . reduzir os ” nico t o caro ca ro a Ao orgg â ã Gramsci o mito do “ intelectual or  

* 48



A ú ltima frase é omitida na tradu ção brasileira . ( N . do T. ) 49

 

 

 

M A R X IS M O E NC ON T RA B O UR Dl EU

 

:I

aí of Sociology ociology y Critical ritical Sociol ociolog ogyy   Social Pr o blems , T he Am e rican rican Socio Sociologist logist  Tam Ta m b ém h á hoj hoje [ 200 8 ] pe pelo lo me mennos seis livros livros com artigos reunido reunidoss sobre sobre o tema. 22 Bo u rd rdieu ieu , 1999 b  p. 61 61.. Ed . b rasile rasileira ira , 1997 , p . 89. 2 3 Idem   2 00 0033, pp. 12-3 Ed . bras br asileira ileira , 1998, pp . 7 -8. 2 4 Idem, 1989, p. 101 .

 

.

I

CA CAP TULO P Í TU LO II

T O R N A N D O A D OM INA ÇÃ O D U R Á V E L  

G R A M S C IE N C O N T R A B O U R D IE U

Outro efeito da ilus ilus ã o escol á stica co consi nsiste ste e m descrever descrever a res ist ê ncia à d o mina çã o n a lingua linguagem gem da consciê ncia tal tal fazeem tanto a trad com o o faz tr adii ç ã o ma marxista rxista com algumaas te ó r icas comoo algum feminis do fe minismo mo qu quee , dan marg em aos h á bitos de pensam dand do margem ensamen ento to e de lingua inguagem speram gem , espe ram que qu e a liber liberta ta çã o po poll í tica pro ve venn ha do efei efeito au autom tom á tico tico da “ tomada d e c onsci ê ncia ” como como resul  



tado



da falta de uma teori teoriaa di disposic sposicion ional al e situacio situacional nal das

pr áticas  

ign ignoran orando do a

insc inscrriçã o

das estruturas

ra

a s cois coisas ex expl plíícitas po ssa

do

tornar tor nar

extraor extraordin que result din á ria in é rcia que resultaa da corpos in sociais sociais nos corpos individu dividuais ais   Em bo ajudarr, ajuda

process rocesso o de desdom esdomes estica tica ç ã o ,

envo nvolven lvendo do repetidos exe rc ício ioss tal atletas ,

;  

i

T

apenas um detalha -

descondiciona descon dicionam m ento,

com o o

pode transform ar dur durav avelmen elmente te o

treinam tre inamento ento dos

habituss * . habitu Pierr ierre e Bo ur urdieu dieu i

Eis o motiv motivo di cionall p ara funda o a diciona rporatiivismo do univer fundam menta entarm rmos os o corporat un iversal sal n o co corp rporati orativv ismo c om prom promee tido c o m a d efe ef e sa de inter interee sses com uns , con co n sensu sensuaa is e inequ ineq u ív o co coss . D e n tre o s maio maiore ress o bs bstt ácu lo s a isso está  ou talvez tenha tenh a estado)

o mito do “intel intelec ectual tual o rg â nico ” — t ã o ca carro a G ramsc ramscii. A o r eduzi eduzirr o s inte nt e lec * A última ltima frase frase é omitid om itidaa na tradu ção brasile brasileiriraa.   N . do T. )

48

de

 

49

 

 

 

\

5

;

CAP CA P Í TULO TULO III  

A Q U EM PE RTE N CE A FAL SA CONSCIÊ N C IA ?

B U R A W O Y EN C O N TR A BOURDIEU

Na ideia ideia de fal falsa consc onsciê nc ncia ia   evoc evocada ada por algu alg uns marxist rxistas as p ara exp expllicar o efeit efeito omin o da dom inaação sim b ó lica , é a palavra alavra cons nsci ci ê nc “co ncia ia  que é ex excess cessiiva   assim assim c om o falar falar em “ ideo ideolo 

re presen rese nta çõ es   c apa   gia” equi quiv vale a col colo ocar na ordem ordem d as rep zes zes de se trans transfor form marem arem pe la c o nv e rs ã o inte intellectu ectuaal q ue nós

c h am a mo s de “ tom ad a de consci co nsci ência ncia   aquil aqu ilo o qu e est est á si tuado   ant antes ordem es  n a orde m da cren en ç as   ou sej dass cr ejaa   n o n í vel mais ais profu rofund ndo o d a s disposi disp osi ç õ e s inco ncorrpor poraadas 1 .

:

M a is e m ais , tenho tenho co m e ç ado a me pe perg rgun untar tar s e a s estru es trutu turas ras so sociais ciais de hoje nã o seriam eriam a s estrutu tru turas ras simbó lic icas as de onte ontem m 

 

e se   to toma mad como da com o

las se so obsser ex exemp empllo  a classe social cial tal com o é ob vada n ã o ser seria até certo cert o pon pontto o produto produto dos efcomo eitos eitos te ó ricos da obra de M arx 2.

 

Pierre ierre B ourd ourdieu ieu l

O I   ;

dese es enc ncar argo go da consci ê ncia nc ia

lasse tr simpl plees pro projeçã o   c om c on s eq u ê n c ias Se r ia a ide id e ia da classe trab ab a lh lhad ad o ra a sim reais eais, da i m ag ina ção po l ític ticaa e intel ntelectu ectual? U m a v ez d efi ef inid ni d o s c o m o cla classe sse s o cia ci a l su subb m e tid idaa à explor ploraçã o  po d er eriia m os trab ra b al alha ha d or ores es co com mpr preen eend der as con -

{

í

 

81

 

í£

 

i

 



; j

CAP Í TULO IV

C O L O N I L IS M O E R E V O LU Ç Ã O :

F A N O N E N CO N T R A B O U R D I E U  

n ã o corresponde orr esponde à realidade . É at é pe   acreditarem nas coisas qu e ele afirma   os argelinos acreditarem entrett ê   los co Isso Isso s ó iria entre com m utop utopias ilus õ e s   Eu acho q ue ias e ilusõ esses es ses homens [Sartre e Fano Fanonn ] con contribu tribu í ram para transformar Aquilo Aquilo qu e Fanon diz

rigoso rigoso fazer

Argé lia naquilo contam m es estt ó   naquilo qu e ela se tornou   po rque eles conta rias para cidad ã os argelinos que   muitas vezes   desconhecem

a

seu se u

pr ó pr prio io pa ís m ais do q ue o fr que franc ancê ê s qu e fala sobre ele ;



conservam ilu s õ es u t ó picas e comple   tamente i rrealistas acerca da Argé lia   Os tex textos tos de F anon e de Sartre s ã o assustado assustadores res por su a irresponsab irresponsabil ilidade idade   É

co m isso os argelin argelinos os  

;

prec preciso iso ser megaloman í aco para pens pensar ar que se pode dizer tanta coisa

sem sentid sentido o  Pierre Bourdieu

espect ctro   espe ro que A

postura postu ra de Bourdieu perante

 

rondava Bour Bourdie dieu u

o marxismo torna torna-se m a is e

m a is ho s til à m e  

qu e vamos de M a rx para Gramsci e de G ramsci Bou rdieu ra msci para Fanon . Bourdieu profundo tinha profund o respeito pelo brilha brilhantismo ntismo e discernim discernimento ento de Karl M a rx e  

dida

sociologia a pode ser de decerto certo  como eu mesmo afirmei no capítulo I  sua se r vista su a sociologi como a ex extens tensã o da economia pol í tica marxiana para dentr dentro o do campo da cultura:

el elaa foi um umaa econo econom m ia

po l ítica da ç ultura . E embora embora Bourdieu

procu  

7

 

m M RXISMO ENCONTR

i 24

pascalianass  2000), Bour es pascaliana Na s Meditaçõ Meditações dieu fala da dificuldad Bourdieu dificuldadee de mo d ificar o habitus abitus, xigindo a incorporaç ão de in ú meras pr áticas so ciais. Aqui , Fanon est á dizendo a mesma sociais coisa  a intemali intemalizz a ção da opressão é tão profunda, qu quee o colonizado só pode transfo rm á  la po r m ei ei o d a v iioo lê ncia.

 

í

Bourdieu   1961   p   153   28 Idem , op cit.  p. 162 29 Fanon , 1963  p  94. Ed . brasileira   1 979   pp   7 3 4.

27

 

 

 

plexos 

 

32 Fanon   1963 , pp . 204   5. Ed . bra sileira sileira   1979   p. 16 1677   33 Bourdieu   1961 19 61 pp . 192 3.

í

 

1 964   Bourdieu analisou com Sayad possibilidades possibilidad es do socialismo em termos Escrevendo Esc revendo muito mais familiares familiar es a em Durkheim . Eles lan ç aram d úasvidas acerca da viabilidade do social socialismo ismo auto organizado  descentralizado e basead baseadoo na organiza ção aut ónoma e camp camponesa onesa das das fa zen  fazen da s a bandonadas pe pelos los colon izadores , assim como temiam a hi pó tese do socialism colonizadores o centrali socialismo zado e autoritário imposto de cima para b aixo  Ta l c om o Fanon eles esperav am por um a li  es peravam deran ç a pedagógica e recept iva à s necessidad receptiva es vindas de baixo  Po r é m , os autores necessidades

 

 

 

argelina  34 Ide m   1962, pp . 11 7 e   9  2 0 pol ítica

cu cultural ltural da tradi tradiçã o para explicar a regress ão econ ó mica e ção

t

 

35 Lemer   1958 .

36 Bourdieu 1979  p. 62 .  

37 Idem op . cit , p. 63    

38

Idem   1984 1984  

39 Ver Bourdieu , 197 9  p. 62 4 41

 

Silverstein   2 004 00 4.

Bourdieu   962 , pp .  4 2 4 

Geertz 1973. 43 Inkeles   1974. 44 Shil Shilss  1981  45 Fanon   1963  42

 

46 Id Idem em , 1963 p  3 8 . Ed . brasileira 1979 p  28. Idem, Idem , op  cit pp   108  9. Ed . brasileira , op . cit  p  9 48 Idem   op   cit ., p 109 . Ed   brasileira o p  cit , p  91    

47

 

 

 

 

 

Idem op   cit., p  17 5  Ed   brasileira brasileira   op  cit , p 147. 50 I de m , op. cit ., p . 165 . Ed . brasile ira , op cit .  pp . 136 7     5 Idem , op . cit  , p . 163 16 3   Ed . brasileira   op cit p  135 . 52 Idem , op. cit .  p  154 . Ed   brasileira   op . cit , p.  2 8 . 49

 

 

 

 

53

Bourdieu , 1962 p   V. L e Sueur  2001  p  284.  

54 Ap ud

55 Ibidem   56 B ourdieu e S ayad   1964. 57 Bourdieu e outros, 1963  

 

Fanonn   1967. 61 Fano

elementares es da vida religiosa em que D ur kheim claro aro  o modelo vem de As  orm s elementar 63 Aqui  é cl subjacente dos fen ô menos com fisionomia a ples simples sim revelam ue q os ô menos fen afirma

Ed brasileira , op . cit  , p 33  72

nte recorreram à heran ç a facilmente facilme

 

 

 

31 Bourd Bo urd ieu   19 61   p 

 

 

 

 

 

adapta ta e faz estt á em oposição ao campo ou ele se adap fa z da neces necessidade sidade   sua 62 Quando o habitus es ção , muito consideraçã po é desafia do . H á pou ca considera campo desafiado maior virtude   ou ele n ão se adapta e o cam um a caixa nesses cas casos os. Trata  se aqui de uma inte rn a da psique nesses n â mi c a intern din menos teoria   sobre a di de sviantes   tos discrepantes ou desviantes comportamentos ev ocada para explicar os comportamen preta evocada

 

30 Idem  op  op cit   p  44  

OURDIEU

brasileiraa 1979, pp 104  5 19 63 , p . 127 . Ed   brasileir 59 Fan on 1963 levaria para muito alé m dessa discussã o: saber s e Fanon ques t ão intrigante qu e no s levaria 6 Ei s um a quest tual “ o rg â nico ”  intelectual como porta  voz da FLN era realmente um intelec  

I

25 Bourd Bourdie ieuu 1961 , p . 146 . 26 Fanon 1963  p   37   Ed  brasileira br asileira , 1979 , p 27    

C O L O NI N I L I S M O £ R EV O LU ÇÃ O   MA / OW E N C O N T R

IE U OURD DIE

 

í

5 8 Ver Macey  200 0   pp . 134   6 

8

  9

   

  ;  



i

:?

 

AS

P  TULO

 

A N T IN O M IA S D O FE M IN ISM O:

BEAUVOIR E N C O N T R A BOU RD IEU

literr á ririaa das su a s princc ípi o aca d ê mico da s u a “ voca çã o ” lite S e o prin o d e l a s co m su a çã e rela ” m esmo d a “ e sc o lh a s e m oc ionais iona is sentadas a n ós p or apresentadas apre o ta i s co m minina pria o fe ondiçç ã c ondi pr ó s chance chanc e de s oi   poucas pouca M te ve n e de To r il aparecerr em Simo ne aparece filosofia ofia B eauvoi eauv oi r é p or qu e ela fo i p ri v a d a d isso t udo pela filos dize r , de J ea n   P au l S artre , pa r a quem ela d ele gou , po r as si m dizer E i s qu e n ã o produzirr fi l osofia osofi a pr ó p r ia   s u a c ap ap acidade de produzi nstitutivaa do h á m el ho r ex e m p lo da vi o l ê n ci a simb ó li c a co nstitutiv sexoss qu e o entree o s sexo patrii arcal   entr io n al  patr radicio onamentt o t radic relac relacii onamen aplicc a r s ua an á lise d as r ela çõ es frac as s ad o em apli fa to de ela te r fracas ento to co m lac ionam ionamen relac entre h om e m e m u lher a se u p r ó pr i o re  

 

 

J ea n   Paul

S art re .

 

Pierre B ou r dieu  

c iada e silen silenc im imon one

rdie u rara  Fa n on e Grams ci   B ou rdieu Gramsci ca p ítulos no noss cap ores es sobre Fan ul os a nteri nterior ja mais exami  te e ndoss certo jamais raramen ramente dec ndossaa va e de nava , a inda mai menc ionava mencio ma is ra nistas tas antagonis daqueles qu e tinha por nav navaa os tr po r antago nu n ca em trabal abalho ho s daqueles enoo s nun — p e lo m en a , ia par para serviria servir , claro n o s ó e aten ate e dicar çã é a d lh lhes es e sp l hes ç der  o Conce ceder p ú bl bliico . Con

Como Co mo

ente te men  

imos vimos

quee relação à qu Com m rela istas as. Co antagon agonist ui ções dess desses ant contrib ntribui egitimarr as co er e legitima ecer reconh reconhec

 

 •

1  

CA P Í TULO VI

OS INTELECTU A IS E

 



PÚ B LICOS:

B O U R D IE U HERD A W R IG H T M ILLS

ide en se O   ourdieu est d un id

tica cass po té ti Até aq ui   o s c ap ítu s obr ob r e ant anteri erio ores re s ç õ tul l os d i sco sc o rre rr e ram ra m h i c on onve versa rsa e s ito de muito ou se mu imo aproxim ieuu aprox urdd ie ob re c o m o B o ur sm o ; sobr xism u e o m a r xi rdieu en entr tree Bourdie   , é ru rum mo à o le i st sto quele que a o r p sta evista is pr previ mais jama ja o e d ir ire m a ç ã e u m , o z fez fe rx a s Ma m rdiieu ou ourd e B c i m s ram ra G do ; b re o mo o so o m c b ó o s ens s imb im l ic ico b í dos do s l tica ti ca pol on o m ia po ec econ ndi of ofu u p r e e ade ad da ilid ili d rab ns du rige rig e o às to u anto an q rdo o co esaa cord oluu to d es ab s ol vam em abs es esta tav ea qu que riu geriu ge s u é m b a m t lh lho o b a ó rio ri o t r a p r p eu m co m o bre com ade da d o m i n a ção ; sobre dade com co m nha a punh pu s u u d ie ieu o ur urd qu que e B o nal d cio onal tuaaci situ rall e si rutura estrutu ode ser m a is est s u bm iss ã o pode m e s e as tiv ti v pe c er ers s m as p l gu gum eitto de a spei obrre c o m o , a d e sp s ua n o ção de h ab i tu s ; sob  

 

 

ao s quan uanto aos do c ol d is isco cor r d a vam va m lhantes hantes a c e rc e , Fano Fa non n B ou r die di e u rca a olo o ni nia a lism li sm o o inaa ç ã co   domin vimos c om o a dom icaamente  vimos ron nic endê - lo   e aq u i iro transscend pa ra tran meios meios par mos vim porr fim , vi ieuu ) ; e  po rdie an o n q u e p a ra Bo u rd pa ra F ano ofuu nd a par is ta era er a m a is p r of iallist lo lonn ia mi do dom e a oi oir r u v de e a al B ctu u te tele lect i n m o inis ism o em emin f ntre ntr e rg ê i as e ve verg nc nci co con n á ei eis s a s not v ci ciaa   n ê e rg n v a c o ut utr r m o com co s te o e li livr vro o s rem re m lu lui i   n c C o u ie ica de Bo u r d ieu na çã o s im b ólica ico ic os b l os p ú jet je t pr pro o m ir ira a ivi ivid d d s b o A m t s ight ills ill Wr M ieuu e Wrigh ntr e B ou r d ie staa v e z , entre dest e es ent en t fer r dife di tes te s em nen ne n nti nt i c o idoo vivv id terem vi ra do ter al g rado unss   m alg gicc os c o m un e soc ioló gi sociol ieu rd rdieu Bou Bo u o ls fo ills foii ightt Mil quee Wrigh di r ia qu fe ito , e u dir te s  C om e fei ista tann tes culo d is meio sé cul  

 

 

i

estadu estadunid nidens ensee  

  9

 

o

M

RXISM O EN CO NTR 

B OU RD / EU

 

1 6 Id Idem em , 1960.

Bou Bourrdieu  1999 19 99 b.   8 Ide m , 1999c. Idem   9 Idem   20 20003. 17

í



0 , Idem 1999c   pp . VII V III. 21 Mesmo smo A m iséria ria d o mu ndo (1999a), sua mais detalhada talhada com pilação da v ida id a entre os d omi ados , trata tr ata  se do rela to emp írico cuja pro re lato posta sta era re v ela r a pe r specti propo spect i va dos do s i mi g rante ra nte s e d o ovo ov o p obre  mas

 

 

mv

 

 

sem en entrar trar e m um d iá logo logo com e les . O s tado res preci entrevi en trevisstadores precisariam s er teloss os se dese a u telo m e lucida jassem desejasse ucid a r a p ercep erce pção e a com p reens reens ão do p ov o , para, mais arde  tarde  eguirem efetuar ons on seguire aqu e la rup fetua r aque ra co ruptu tura m com o sen sensso comu m. co mum

5

7

BIBLIOGRA FIA B

I

F t

 

idge: B lack la ck w e ll ambrridge: inism after B ou rd i eu   Camb edss.   . Fe m inism Beverley   ed A D KIN S   Lisa e SK EG GS , Bev shers ers , 2 5. P ubli ublish hing Co m pany   e W orl ublish orqu e   Th The or ld Publis rins   No va I orque andarins Sim one de. Th e manda OIR R   Simone EA UVOI B EAUV

19 56  

j

e  1 989 . intage ue : Vintag Th e seco second nd se sexx  N ov a Iorq ue: the war  Afte Afterr the 92  vo i . I 1992 ar ag o n H ou se , 19 rque ue : P arag Iorq stan ce  N o va Io ircu m stance Force Forc e of c ircum 196 2   Hard times  19 52 1962 9 1952 19 52 ; vo l . 2 edge e   Keg an Paul   Routledg Bo stonn : Routl conn trol L on d res e Bosto lass   c o de s and co sil . Class B ERNS ER NS T EIN   age   language y o f langu ciolog logy socio towarrds a so stud dies towa etic al stu Theor Theo r etical 1971   vol . I edge   Ke Kega gann Paul  1 97 3, vo l . 1 Routledge Bostoo n   Routl ondress e Bost ntro l   Londre cod des and co ntrol . Clas Classs  co e  age languag ciolog gy o f langu studiess to wa rd s a sociolo App Applied studie volutiion ”  Es pr it   nc   jan .  1961 . on dans la re revolut olution BO U RD I EU , Pierre. “R é v oluti



 

 





Pree ss   1 962 . eacon con Pr lgeria ans  Bo s to n : Bea Th The e Algeri

 

 

house e or the world world rever berbe rberr hous reve r sed ”, S o cial S cie n ce  n fo rm t i on   vol . 9 , nfl   , . “ The be 1970. _ . “The sp e ci ficity th e p r ogres ogresss o f social c ondit ondit ions of the fic field and the social cienti ntific thee scie ficity of th n  vo l . 14 , n ° 6   9 75   mation Informatio reason rea son ”   Social ocial Sci ence Infor

Orest obert F orste or sterr e Ores rodu c tion ”   in Robert repp roduc strate egies of soc ial re egiess as strat strat rategie “ M ar riag agee st arri niverss ity Press Pres s,   97 6. oh n H o p kins U niver imore ore: J ohn altim Ra n um (eds.)  F a mily and s oc iet y  Balt Press ss   19 7 7 . University Pre ridge University Cambridge briid ge : Camb cticee   Ca m br ractic theory of p ra O utli utlinn e o f a theory ty Pre s s ,   97 9. iversity ambriidge Un iversi ridge ge:: Cambr Cambrid   lgeria lger ia   9 60   Camb sociall ances es in socia dvanc Cetina e A  C ico ur el (eds ), Adv hines nes”  in K . Kn orr - Cetina achi “M en a nd mac  

 

and meth methodolo odology gy Bo outle tledge dge   K egan 19 81 . th eo ry and eg an Pa u l 1981 Boss ton   Rou rvar d U niver ridge: H a rvard ambridge ent of taste Camb judgment ue o f th thee judgm critiq itique ctionn : a s oc ial cr inctio D ist in

 

sity P r ess   98 4

.

98 8 . Polity P ress , 1 988 e: Polity bridge Cambridg H omo om o a ca d em icu s   Cam

 76



177

 

 

I I

M A R X I S M O E N C O N T R A B O U R D I EU

1960 1960. Bourdieu   1999 b. 18 Idem Id em , 1999c. 19 Idem 2 3. 20 Idem   1999c, VIII. 21 Mesmo A mi sp pria . VII do  mundo   999 a  s ua mais detalhada compila co mpilação da vida en t re os d omi ados  trata  se do relato emp em p íric o cuja propos   ta era revelar a pe proposta perspectiva rspectiva dos imig ov o pobre  mas sem entrar imigrr antes e do em um diá logo com e les s. O s entrevistador le es pre entrevistadores am ser precisari cisariam sos se desejassem elucidar cautelosos cautelo elucidar a percep per cep ção e a com preensão do povo, para pa ra mais tarde conseguirem efetuar aquela ruptura com o  6 Idem ,

17

 

senso comum  

 

 

BIBLIOGRAFIA

¥

 

Cambridge ridge: Blackwell Beverleyy ( eds.   . F eminism after Bourdieu  Camb AD K INS IN S , Lisa e SK E GG S , Beverle

Publishers , 2005  

World rld Publishin g Co mpany   Publishing arins. Nova Iorque: The Wo mandarins The mand BEAUVOIR BE AUVOIR , Simone de   The 1 95 6 . Iorque rque: Vintage   1989 . Th e second se x. Nova Io

After the war ue : Pa ragon House , 1 99 2 , vol .   — After of circumstance. N ov a Iorq Iorque Hard times  1952   1 96 2 1952   vo l  2 co ntrol. Londres e Boston : Routledge   Kegan P aul , BERNSTEIN BERNS TEIN   Basil   Class codes and control Theoretical studies stud ies tow a rds a sociology of language . 1971 , vo l. 1 e Forc Force

 

l

 

}9

 

 

 



control  Lo . Cl Class ass  codes and control Londres ndres e Boston   Routledge   Keg an

— Applied

y of language   ociology stud studies ies towar towards ds a sociolog volut ion dans la r é volution ”  Esprit, BOURDIEU   Pierre  “ Ré volution Bostonn : Beaco ss , 1962   Beac o n P rree ss Th e Algerians. Bosto berberr house or . “The berbe

1970 .

 

Pa Paul ul,, 1973  vol   1

nc 1   jan  , 196 1 .

Information ormation, v ol   9 , n the world reversed reversed”” , So c ia l Science Inf

1

,

ns of the progr progree ss of conditions   “ The specif specificity icity o f t h e scientific fi nd the social conditio fiee lldd a nd Sociall S cience In n   v ol   14   n 6 , 197 5 . Informatio formation r eason ” , Socia reproduction uction ” , in Robert Fors Fors te te r e O re re st st strategies ies of social reprod . “ Marriage strategies as strateg Universit ityy Press Press , 1976 . Ranum   eds.)  Fa m ily and society. B a ltimore  John Hopkins Univers Univers ersit ityy Press Press , 1977   O utline of a theory of practice  Cambridge: Cambridge Univ ge: Cambridge University Press , 1979. Cambridge 1979 . Al g eria   96 . Cambrid “Me n an d machines”  in K . Knorr   Cetina e A . Cicourel   eds  ), Advances in social theory and me methodology thodology. Boston: Routledge 19 8 1. Routledge   Kegan P aul   198 ridge: Ha rvard Univer  Cambridge the e judgment o f taste Camb social al critique of th ctionn: a soci Distinctio Distin

sity Press  1984 . ridge: Po lity Pre Cambridge academic cus . Camb Pr e ss , 1988. Homo academi

17 6

 

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF