Compilação de perguntas de exame - Anatomia II

November 10, 2018 | Author: tmkida | Category: Heart, Thyroid, Human Anatomy, Anatomy, Animal Anatomy
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2008/2009

Anatomia II

Anatomia II Compilação de perguntas de exame Compilação feita no ano de 2008/2009 com base nos exames disponíveis até à data na reprografia (desde 1995…), sendo que o mais recente é de Julho de 2007. As perguntas quanto à matéria deste semestre escasseiam… Às perguntas sem resposta que encontramos nesta maratona, ou demos resposta e corrigimos depois pelo livro… Ou deixámos umas linhas (tipo simulação de exame!) para que esta compilação se tornasse mais interactiva e servisse de exercício… Isso e também já dá bastante trabalho compilar tudo, quanto mais inventar respostas e correr o risco de escrever algo mal… : p É importante mencionar que poderão haver erros nas respostas dos exames disponibilizados até à data, e que não nos responsabilizamos por estes… Tivemos cuidado (quer a responder, quer a passar perguntas e respostas), mas não podemos afirmar com certeza de que tudo esteja correcto… Assim, apelamos também ao vosso espírito crítico e pedimos desde já um pedido de desculpas por qualquer erro com que se possam deparar. O motivo pelo qual as matérias, dentro de cada “secção” se vão misturando é porque fomos pegando nos exames um a um e passando as perguntas, não nos preocupando muito em agrupá-las por temas (salvo algumas excepções) mas apenas tendo cuidado para não passar repetidas. No que diz respeito à vascularização pélvica, já que a maioria das perguntas se referem aos vasos relacionados com o aparelho reprodutor, optamos por juntar essas questões às das respectivas vísceras, agrupando-as no fim da secção. Esperamos que seja útil a todos, e que vos ajude a passar a anatomia com uma boa nota! : D Bom estudo.

Inês Campos Costa

Manuel João Rodrigues de Sousa

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Índice Vascularização da Cabeça e Pescoço .................................................................................................................. 3 Embriologia e Organogénese ............................................................................................................................. 8 Sistema Nervoso Autónomo .............................................................................................................................19 Sistema Linfático ..............................................................................................................................................21 Anatomia Geral dos Aparelhos Respiratório e Digestivo ...................................................................................24 Cavidade Oral, Glândulas Salivares e Faringe ....................................................................................................27 Esófago, Glândulas Tiróide e Paratiróides .........................................................................................................27 Cavidade Nasal e Seios Perinasais .....................................................................................................................35 Laringe .............................................................................................................................................................35 Traqueia ...........................................................................................................................................................42 Pulmões e Pleuras ............................................................................................................................................42 Coração e Seus Vasos. Pericárdio ......................................................................................................................48 Aorta Torácica e seus Ramos ............................................................................................................................57 Timo e Mediastino ............................................................................................................................................57 Estômago e Intestinos.......................................................................................................................................60 Fígado e Vias Biliares, Pâncreas e Baço .............................................................................................................67 Peritoneu Abdominal ........................................................................................................................................75 Vascularização Abdominal ................................................................................................................................79 Sistema Urinário ...............................................................................................................................................85 Sistema Reprodutor ♀ e ♂ ...............................................................................................................................93 Vascularização associada ..................................................................................................................................93

Inês Campos Costa

Manuel João Rodrigues de Sousa

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Vascularização da Cabeça e Pescoço 1. Em relação à primeira porção da artéria maxilar indique: a. Ordenadamente, com que estrutura óssea e ligamentosa se relaciona. Onde se inicia e como termina a veia que a acompanha. Lateralmente - colo da mandíbula; medialmente – ligamento esfenomandibular. Inicia-se no plexo venoso pterigoideu; termina juntando-se com a veia temporal superficial. b. O nome do seu maior ramo ascendente. O nome do ramo descendente. O nome dos ramos terminais de cada uma das artérias que referiu. Artéria meníngea média – ramo frontal ou anterior e ramo parietal ou posterior. Artéria alveolar inferior – ramos mentoniano e incisivo. 2. Em relação à veia jugular interna diga: a. Com que estrutura óssea se relaciona superiormente no local em que se inicia. Com que artéria e com que músculo tem relações próximas nesta localização (indique que relação estabelece com cada um deles). Fossa jugular (buraco jugular). Artéria carótida interna, anteriormente em relação à veia. Ventre posterior do digástrico, lateralmente à veia. b. Que estrutura óssea serve de referência para marcar a sua terminação. Com que artérias de grande calibre se relaciona imediatamente antes de terminar (indique a relação). Que veia é frequentemente sua tributária neste local. Extremidade medial da clavícula. Artéria carótida comum – medialmente; artéria subclávia – posteriormente. Veia jugular anterior. 3. Relativamente à vascularização sanguínea da cabeça e do pescoço diga: a. Que ramos da artéria carótida externa têm pulsos palpáveis. Em que locais são esses pulsos palpáveis. Que nível vertebral e que estrutura cartilagínea são usados como referência para localizar a terminação da artéria carótida comum. Artéria facial – base da mandíbula anteriormente ao músculo masseter. Artéria temporal superficial – superficialmente à raiz anterior da apófise zigomática do temporal. (Artéria occipital – linha nucal superior). Transição C3-C4 e bordo superior da cartilagem tiroideia. b. Que veia drena o plexo pterigoideu para uma tributária directa da veia jugular interna Que veia(s), com trajecto vertical, tem(êm) relação de proximidade com o ramo da mandíbula. Que veia tem como referência, em anatomia de superfície, a pequena fossa supraclavicular. Veia facial profunda. Veias temporal superficial e retromandibular. Veia jugular interna.

Inês Campos Costa

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4. Em relação às artérias designadas por “alveolares” diga: a. Quais destas artérias são ramos da artéria maxilar. De que porção da artéria maxilar emergem e a que dentes se destinam. Artéria alveolar inferior – 1ª porção, todos os dentes inferiores. Artéria alveolares posteriores e superiores – 3ª porção, dentes pré-molares e molares superiores. b. Como se designam as artérias alveolares que não mencionou na alínea anterior e onde se originam. Entre que músculos se encontra a artéria que acabou de referir antes de terminar. Artérias alveolares anteriores e superiores. Artéria infra-orbital. Entre o elevador do lábio superior e o elevador do ângulo da boca. 5. É possível palpar o pulso arterial de um dos ramos colaterais da artéria carótida externa. Relativamente a este ramo indique: a. O seu nome. Que estrutura óssea e que músculo usa como referência para identificar o local em que o seu pulso é mais facilmente palpável. Artéria facial. Base da mandíbula e músculo masseter (bordo anterior). b. O nome dos ramos colaterais da artéria que referiu na alínea anterior e que surgem distalmente ao ponto em que o seu pulso é palpável. Artérias labial superior, labial inferior e nasal lateral. 6. A propósito da veia jugular externa diga: a. De que modo se origina e de que veia é tributária. Forma-se pela união da veia auricular posterior com a divisão posterior da veia retromandibular. Tributária da veia braquiocefálica. b. Que folheto fascial atravessa antes de terminar. Que tributária(s) recebe antes de perfurar esta fáscia. Folheto superficial da fáscia cervical profunda. Recebe a veia jugular externa posterior. 7. A propósito da artéria facial diga: a. O nome do triângulo cervical em que se origina e o do músculo com que, nesse local se relaciona medialmente. Que músculo(s) cruza ao abandonar esse triângulo e que relação estabelece com esse(s) músculo(s) ao fazê-lo. Triângulo carotídeo. Constritor médio da faringe. Ventre posterior do digástrico e estilo-hiodideu. Cruza-os profundamente. b. A que ramos dá origem a sua porção facial. Com que músculos e estrutura óssea se relaciona no local onde se palpa o seu pulso e que relação estabelece com estas estruturas. Artérias labial inferior, labial superior, nasal lateral (e angular). Superficialmente ao bordo inferior da mandíbula, profundamente ao platisma e anteriormente ao masseter.

Inês Campos Costa

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8. Sobre a veia jugular interna diga: a. Que estruturas ósseas marcam o seu local de origem e terminação. Que veias são habitualmente as suas tributárias. Buraco jugular e extremidade medial da clavícula, respectivamente. Veias facial, lingual, faríngeas, tiroideia superior e tiroideia média (seio petroso inferior). b. Com que estrutura(s) vascular(es) e nervosa(a) se relaciona posteriormente. E medialmente? Posteriormente – artéria subclávia, tronco tirocervical e veia vertebral; plexo cervical e nervo frénico. Medialmente – artérias carótida comum e interna; nervo vago. 9. É possível palpar o pulso de dois ramos da artéria carótida externa. A este respeito diga: a. Como se denomina cada um desses ramos. Onde é palpável o seu pulso. Artéria temporal superficial - ao cruzar a (raiz posterior) da apófise zigomática do temporal. Artéria facial – ao cruzar a base (bordo inferior) da mandíbula (e na proximidade do ângulo bucal). b. Com que glândula e com que músculo da mastigação se relaciona cada um desses ramos. Artéria temporal superficial – glândula parótida e músculo temporal; artéria facial – glândula submandibular e músculos masseter e pterigoideu medial. 10. Na região cervical existem duas artérias sujo nome deriva da relação topográfica que estabelecem com o osso hióide. Diga: a. De que artérias se trata. Em que ramos da artéria carótida externa se origina cada uma delas. Artéria supra-hioideia – ramo da artéria lingual. Artéria infra-hioideia – ramo da artéria tiroideia superior. b. Um dos ramos da carótida externa que acabou de mencionar relaciona-se durante o seu trajecto com um músculo depressor da língua. De que artéria e músculo se trata. Qual a relação entre ambos. Artéria lingual. Músculo hioglosso. A artéria localiza-se profundamente (medialmente) a músculo. 11. Uma das veias do pescoço é de maior calibre que as restantes. Sobre esta veia indique: a. O seu nome e das estruturas ósseas usadas como referência para marcar quer o seu início quer a sua terminação. O nome da estrutura fascial que a envolve durante o seu trajecto cervical. Veia jugular interna, inicia-se no braço jugular e termina posterior à extremidade medial da clavícula. Bainha carotídea. b. O nome dos vasos com os quais se relaciona medialmente. O nome das suas tributárias. Que grupo de gânglios linfáticos se localiza na sua proximidade e qual a denominação do canal eferente deste grupo ganglionar. Artéria carótida comum e artéria carótida interna. Veias facial, lingual, faríngea, occipital, tiroideia superior e tiroideia média (e seio petroso inferior). Gânglios cervicais profundos. Tronco jugular.

Inês Campos Costa

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12. A propósito das artérias carótida externa e interna diga: a. No vivo, que estrutura usa como referência para identificar a sua origem. Nesta localização, que posição a carótida externa em relação à interna. Bordo superior da cartilagem tiróide. Anteromedial. b. Após abandonar o triângulo carotídeo, que músculos cruzam superficialmente a carótida externa. Que ramos se originam antes de ser cruzada por estes músculos. Ventre posterior do digástrico, estilo-hioideu. Artéria tiroideia superior, lingual, facial, occipital e faríngeo ascendente. 13. Sobre a veia maxilar diga: a. Como se inicia e de que modo termina. Inicia-se pela confluência das veias do plexo pterigoideu. Termina juntando-se com a veia temporal superficial para formar a veia retromandibular. b. Com que estrutura óssea e com que ligamento se relaciona durante o seu trajecto. Colo da mandíbula. Ligamento esfenomandibular. 14. A propósito dos dois ramos terminais da artéria carótida comum diga: a. Em que triângulo cervical se iniciam. Nesta localização, qual a posição relativa desses dois ramos. No triângulo carotídeo. A carótida externa é anteromedial à interna. b. Acima do limite superior do triângulo que referiu, que músculos cruzam superficialmente os dois ramos e que músculos entre eles se interpõem. Superficialmente: ventre posterior do digástrico e músculo estilohióideu. Entre os dois ramos: músculos estiloglosso e estilofaríngeo. 15. Em relação à veia facial diga: a. De que modo se inicia. Em que veia termina e que tributária de grande calibre recebe imediatamente ante de o fazer. Inicio - união da veia supra-troclear com a veia supra-orbital. Termina na veia jugular interna após união com o ramo anterior da veia retromandibular. b. Durante o seu trajecto na face, que posição ocupa relativamente à artéria do mesmo nome e que tributária, proveniente das regiões profundas da face, recebe. Onde se origina essa tributária. Posterior à artéria. Veia facial profunda. Plexo pterigoideu.

Inês Campos Costa

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16. Relativamente à carótida comum diga: a. Que estruturas usa como referência para marcar os extremos do seu trajecto cervical. Com que estruturas ósseas se relaciona posteriormente durante este trajecto. Articulação esternoclavicular – surge a carótida comum no pescoço; bordo superior da cartilagem tiróide – bifurcação da carótida comum. Tubérculos anteriores das apófises transversas de C4, C5 e C6. b. Que músculos estão localizados (ou cruzam) superficialmente a esta artéria. Qual a sua mais importante e constante relação (postero)lateral. Músculos esternocleidomastoideu, platisma, esterno.hioideu e esterno-tiroideu. Nervo vago.

17. A propósito da irrigação do couro cabeludo diga: a. Quais os ramos da artéria carótida externa responsáveis pela sua vascularização. Artéria occipital – região superficial do occipital; artéria auricular posteriori – área mastoideia do temporal; artéria superficial temporal – resto do escalpe. b. Em que vasos terminam os colectores venosos provenientes do couro cabeludo. Veia occipital – em regra, drena para a jugular interna. Veia auricular posterior – união com o tronco posterior da veia retromandibular formando a jugular externa. Veia temporal superficial – união com a veia maxilar dando origem à veia retromandibular. 18. Relativamente ao maior dos ramos terminais da artéria carótida externa diga: a. De que artéria se trata, em que porções se divide e que estrutura serve de referência para estabelecer essa divisão. Artéria maxilar; porção mandibular (1ª), porção pterigoideia (2ª), porção pterigopalatina (3ª); músculo pterigoideu lateral. b. Da artéria que referiu anteriormente indique qual o ramo colateral que tem relações inusuais com um nervo. Indique sumariamente o trajecto deste ramo e refira as estruturas que irriga. Artéria meníngea média – ascende na face (relação com nervo aurículo-temporal), atravessa o buraco espinhoso e irriga a dura-máter e periósseo interno das fossas cranianas média e anterior e da calote correspondente. 19. Uma das veias superficiais do pescoço é mais longa e importante que as restantes. Diga: a. De que veia se trata e onde termina habitualmente. Veia jugular externa – drena na veia subclávia. b. Como é formada a origem desta veia. União da veia auricular posterior com o tronco posterior da veia retromandibular. c. Qual o músculo com que tem relação importante e que estrutura separa o músculo da veia. Esternocloidomastoideu – folheto de revestimento (superficial) da fáscia cervical profunda. 20. Dos ramos primários da carótida externa, apenas alguns descrevem parte do seu trajecto no triângulo carotídeo. De que artérias se trata e de que vaso cervical são tributárias as veias que as acompanham? Artérias tiroideia superior, lingual e facial. Veia jugular interna. Inês Campos Costa

Manuel João Rodrigues de Sousa

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Embriologia e Organogénese 1. Em relação à cavidade celómica intra-embrionária diga: a. Como se forma. Que estruturas se originam a partir das paredes que a delimitam. Forma-se a partir da placa lateral da mesoderme que se divide em somatopleura e esplancnopleura. A primeira dá origem às paredes do tronco e a segunda à parede das vísceras (com excepção do endotélio e glândulas). b. Qual o nome das pregas serosas que participam na delimitação das cavidades em que se divide a cavidade celómica primitiva. Como se designam as cavidades resultantes desta divisão. A prega pleuropericárdica divide-a em cavidades pleurais e pericárdica. A prega pleuroperitoneal divide-a em cavidade pleural e peritoneal. 2. Em relação à formação do disco germinativo bilaminar diga: a. Que grupo celular lhe dá origem. Que alterações sofre para que adquira a organização bilaminar. Como se forma a cavidade amniótica. Embrioblasto. Divisão de células do embrioblasto em duas camadas celulares, o epiblasto e o hipoblasto. Por cavitação das células do epiblasto. b. Como é delimitado o celoma extra-embrionário (cavidade coriónica). Como se comporta a mesoderme extraembrionário que ocupa essa cavidade. Externamente pelo citotrofoblasto e internamente pelos âmnios e membrana exocelómica (Heuser). A que se acumula junto ao citotrofoblasto e âmnios forma a mesoderme extra-embrionária somatopleurítica e a que cobre o saco vitelino forma mesoderme extra-embrionária esplancopleurítica. 3. Em relação à origem embriológica do aparelho respiratório diga: a. Detalhadamente, que folhetos entram na sua formação e qual(ais) o(s) derivados de cada um. Endotélio, que dá origem ao epitélio respiratório e às suas glândulas, e mesoderme (esplancnopleura), que dá origem às restantes paredes que formam a árvore respiratória e a pleura visceral. b. De que modo se processa o desenvolvimento inicial do divertículo respiratório e do esófago. Que alterações congénitas podem resultar deste processo (indique uma). O divertículo respiratório está separado do esófago primeiro pelas cristas esofagotraqueais, que depois formam o septo com o mesmo nome que divide o esófago e a traqueia. Fístulas esofagotraqueais, estenoses esofágicas, atresia do esófago.

Inês Campos Costa

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4. Relativamente ao intestino médio primitivo e à sua ansa diga: a. Que motivos estão na base da sua herniação fisiológica. Rápido crescimento da parte caudal da ansa acompanhada pelo crescimento do fígado e mesonefron e crescimento mais lento da parede abdominal. b. Que partes do intestino têm origem na porção caudal (pós vitelina) da ansa intestinal. Que ramo da artéria aorta dá origem às artérias que irrigam as porções que mencionou. Parte distal do íleo, cego, apêndice vermiforme, cólon ascendente e 2/3 proximais do cólon transverso. Artéria mesentérica superior. 5. Em relação ao desenvolvimento do esófago diga: a. Que processo embriológico tem lugar em estruturas que lhe são próximas e que leva a que o esófago tenha uma grande dimensão vertical. Desenvolvimento do aparelho respiratório e reposicionamento torácico do coração. b. Que alteração posicional sofre a parte justa-cardíaca do esófago. Que estrutura(s) nervosa(s) sofre(m) idêntica alteração posicional e que consequência daí advém. Rotação de 90º no sentido do relógio. O nervo vago que primitivamente estão à direita e esquerda do esófago, tornam-se depois posterior e anterior, respectivamente. 6. Sobre o desenvolvimento do coração e dos grandes vasos que nele terminam e nele se originam diga: a. Que grandes veias chegam ao coração e onde terminam. Que vaso, derivado do tronco arterioso, dá origem aos arcos aórticos. Que alteração ocorre precocemente na parte receptora (venosa) dos vasos. Veias vitelinas, umbilicais e cardinais comuns, terminam no seio venoso. Aorta ventral (ou saco aórtico ou cone aórtico). O corno do seio esquerdo desaparece e é a parte direita que passa a receber todo o sangue. b. Porque razão são numerosos os orifícios e canais que põem em comunicação a metade direita com a metade esquerda do coração. Não havendo circulação pulmonar funcional, o sangue que chega ao lado direito do coração tem de passar ao lado esquerdo ou à aorta. 7. Em relação ao desenvolvimento embriológico das paredes do coração diga: a. De onde provêm (indique os nomes dos folhetos, se necessário) as células que lhes dão origem. O endocárdio provem da endoderme, o miocárdio da mesoderme esplancnopleural (aceita-se ectoderme com migração), o pericárdio seroso da mesoderme do septo transverso e o pericárdio fibroso da mesoderme torácica somatopleural. b. O que entende por geleia cardíaca e onde se encontra. E por mesocárdio dorsal? A que estruturas dão origem no adulto? Tecido mesenquimatoso (rico em ácido hialurónico) que se encontra entre o miocárdio e o endocárdio (desconhece-se para que serve e ao que dá origem). Prega pericárdica que une o tubo cardíaco ao pericárdio fibroso (intestino primitivo). Seio transverso do pericárdio.

Inês Campos Costa

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8. Em relação à mesoderme do disco embrionário tridérmico diga: a. Em que partes se divide. Uma destas partes divide-se em duas lâminas. De que parte se trata e como se denomina a cavidade formada por essa divisão. Mesoderme para-axial, intermédia e placa lateral. Placa lateral. Cavidade celómica intra-embrionária. a. Com que estrutura se continua a nível extra-embrionário cada uma das lâminas mencionadas na alínea anterior. Com a mesoderme que cobre a cavidade amniótica formando a somatopleura e com a mesoderme que sobre o saco vitleino formando a esplancnopleura. 9.

A respeito da cavidade celómica embrionária (intra-embrionária) primitiva diga: a. Que folhetos da mesoderme primitiva entram na sua delimitação. No tórax adulto, que estruturas derivam desses folhetos. Mesoderme somática (somatopleura) e esplâncnica (esplâncnopleura). Respectivamente parte parietal e visceral das serosas pulmonares e cardíaca. b. Que estruturas participam na formação do diafragma. Septo transverso, membranas pleuropulmonares, componente da parede lateral e posterior da parede torácica e mesentério do esófago.

10. Relativamente a intestino primitivo diga: a. Em que partes se divide: Faringe ou intestino faríngeo; intestino anterior; intestino médio e intestino posterior ou distal. b. Qual o limite distal de cada uma delas. Divertículo respiratório; divertículo hepático; junção dos 2/3 proximais com o 1/3 distal do cólon transverso; cloaca. 11. O bulbus cordis é uma parte da ansa cardíaca característica do embrião no final da 4ª semana. Diga: a. Como se designa cada uma das suas três porções. 1/3 proximal: ventrículo primitivo direito; 1/3 intermédio: conus cordis; 1/3 distal: truncus arteriosus. b. A que estruturas dão origem no coração adulto. Porção trabeculada do ventrículo direito; câmaras de ejecção dos ventrículos direito e esquerdo; porções proximais das artérias aorta e pulmonar. 12. Relativamente aos sacos vitelinos, primitivo e secundário, diga: a. A partir de que camada(s) do disco germinativo se formam. Como se designa a membrana que delimita o saco vitelino primitivo. Qual o nome do espaço que se encontra externamente ao saco vitelino e que tecido nele se encontra. Endoderme, membrana exocelómica ou de Heusser. Cavidade celómica extra-embrionária, mesoderme exocelómica. b. De que modo se comporta, durante o desenvolvimento, o último dos tecidos que referiu na alínea anterior. Parte deposita-se no citotrofoblasto e forma o córion. O restante deposita-se sobre a cavidade amniótica – somatopleura (extra-embrinária) – e sobre o saco vitelino – esplancnopleura (extra-embrionária).

Inês Campos Costa

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13. Em relação ao desenvolvimento do aparelho respiratório diga: a. Porque são muito frequentes as malformações congénitas envolvendo a traqueia e esófago. Porque o divertículo respiratório tem origem no intestino primitivo ocorrendo anomalias no processo de septação (sulcos esófagotraqueais e septo esófagotraqueal). b. De que folhetos embrionários derivam os tecidos (as camadas) que compõem a árvore traqueobrônquica. Justifique sumariamente: O epitélio deriva da endoderme e todas as outras camadas da esplancnopleura (mesoderme esplancnopleurica). O botão respiratório de um derivado do folheto endodérmico cresce envolto pelos derivados da mesoderme (esplnacnopleura). 14. Em relação ao desenvolvimento do pâncreas e seu reflexo na anatomia desta glândula no adulto diga: a. Onde surgem os botões pancreáticos e que alteração posicional ocorre para que o órgão se dirija para o local que ocupa no adulto. Ao mesmo nível do ducto hepático, na superfície ventral e dorsal do duodeno, uma rotação de 90⁰ do duodeno para a direita (a face direita torna-se posterior) leva o botão ventral a unir-se ao dorsal. b. Que parte do pâncreas do adulto deriva de cada um dos botões pancreáticos. Que partes do sistema excretor pancreático derivam e cada um desses botões. Botão ventral – parte inferior da cabeça do pâncreas e apófise unciforme; botão dorsal – resto do pâncreas. Canal pancreático principal – todo o canal do botão ventral e parte distal do canal do botão dorsal; canal pancreático acessório – parte proximal do ducto do botão dorsal. 15. Relativamente ao desenvolvimento do aparelho urogenital indique: a. O nome das estruturas que mais precocemente circundam a membrana cloacal. Que nome recebem estas mesmas estruturas, bem como a membrana cloacal, após serem divididas pelo septo ure-rectal. Pregas cloacais e tubérculo genital. Pregas uretrais e anais; membranas urogenital e anal. c. Onde se encontram as eminências genitais. A que estruturas dão origem no homem e na mulher. Lateralmente às pregas uretrais. No homem dão origem às eminências escrotais, que dão o escroto. Na mulher dão origem aos grandes lábios. 16. Em relação ao desenvolvimento do septo interventricular diga: a. Como se designa a estrutura que encerra o orifício interventricular primário. Qualo seu mecanismo básico de formação. Porção muscular do septo interventricular. Crescimento das cavidades ventriculares primitivas com oposição das suas paredes mediais. b. Como se designa a estrutura que encerra o orifício interventricular secundário e que estruturas contribuem para a sua formação. Porção membranosa do septo interventricular. Septo do “conus cordis” e almofada endocárdica aurículoventricular inferior.

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17. Sobre a formação do disco germinativo tridérmico diga: a. Que nome se dá ao processo de génese do último folheto a ser formado. Qual o nome deste folheto. De onde provêm maioritariamente as células que o formam. Gastrulação. Mesoderme. Provém da ectoderme. b. Em que parte se divide o folheto que referiu na alínea anterior. A que estruturas dá origem cada uma dessas partes. Mesoderme para-axial – sómitos. Mesoderme intermédia – nefrótomo (derivados néfricos ou do aparelho urogenital). Porção lateral – paredes de celoma intra-embrionário (somatopleura e esplancnopleura). 18. Relativamente ao desenvolvimento dos pulmões e à importância que esse desenvolvimento tem na formação das cavidades pleurais e pericárdicas diga: a. Onde surge o divertículo pulmonar. Para onde cresce esse divertículo. Que folhetos embrionários tridérmicos participam na formação desse divertículo. Na zona da fronteira entre os intestinos faríngeo e anterior. Canais pericardioperitoneais. Endoderme e mesoderme (esplancnopleura). b. De que modo o crescimento pulmonar dá origem início à formação das cavidades celómicas do tórax. O seu desenvolvimento, ultrapassando os canais pericardioperitoneais, leva ao pregueamento da somatopleura, o que tem como cosnequência a formação das pregas pleuropericárdicas e pleuroperitoneais. 19. Em relação à origem embriológica do duodeno diga: a. De que porções do intestino primitivo deriva e que estrutura estabelece fronteira entre essas porções. Qual o destino do mesoduodeno dorsal. Intestino anterior e intestino médio. Broto hepático. Uma pequena porção mentem-se e a restante coalesce com o peritoneu parietal. b. Que ramo(s) da aorta abdominal tem (têm) a seu cargo a irrigação das porções do intestino primitivo que mencionou na alínea anterior. Intestino anterior – tronco celíaco; intestino médio – artéria mesentérica superior. 20. O processo de septação da aurícula comum (primitiva) é complexo. A este respeito diga: a. Como se designa a estrutura que primeiro divide a aurícula primitiva em aurículas direita e esquerda. Como se designa e onde se localizam os orifícios que nesta fase as fazem comunicar. Septo primário (primum). Ostium primário – parte inferior do septo entre o seu bordo inferior e a almofada endocárdica. Óstium secundum – parte superior do septo. b. Como se designa a estrutura que, surgindo ulteriormente, também contribui para a divisão das cavidades auriculares. O que motiva o seu aparecimento. Que orifício fica então entre as aurículas. Septo secundário (secundum). Incorporação do seio venoso (corno) na aurícula e pregueamento desta. Buraco oval.

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21. No final da 2ª semana de desenvolvimento, o embrião humano apresenta o disco germinativo rodeado por uma série de anexos embrionários. Diga: a. Que estruturas são nesta fase visíveis neste disco. Que especializações nele reconhece. Duas camadas de células, o hipoblasto e o epiblasto no qual se localizam posteriormente a membrana cloacal e anteriormente a membrana bucofaríngea. b. O que entende por gastrulação (invaginação). Que estruturas de uma das membranas referidas na alínea anterior são necessárias para que a invaginação ocorra. Formação da mesoderme, através da migração de células do epiblasto. Nó primitivo e linha primitiva (de Hensen). 22. Em relação à cavidade celómica primitiva e seus derivados: a. O nome da estrutura embrionária que leva à divisão da cavidade celómica primitica torácica em cavidades pleurais e pericárdica. Que mecanismo leva à formação dessa estrutura. Prega pleuro-pericárdica. O crescimento do pulmão no sentido dorsal e ventral leva ao pregueamento da somatopleura. b. O nome da estrutura que leva à septação dos canais pericárdio-peritoneais. Que mecanismo leva à formação desta estrutura. Prega pleuro-peritoneal. O crescimento do pulmão no sentido distal leva ao pregueamento da somatopleura. 23. Relativamente ao desenvolvimento do aparelho digestivo diga: a. Que folhetos embrionários contribuem para a sua formação. Que camadas da sua parede derivam de cada um destes folhetos. Que que camada(s) derivam as glândulas do tubo digestivo. Endoderme – mucosa (epitélio). Mesoderme – todas as outras camadas. As glândulas derivam da endoderme. b. O nome das partes e que se subdivide o aparelho digestivo e o limite distal de cada uma delas. Intestino faríngeo – divertículo respiratório; intestino anterior – broto hepático; intestino médio – união dos 2/3 proximais com os 2/3 distais do cólon transverso no adulto; intestino posterior – membrana cloacal. 24. Em relação ao tubo cardíaco primitivo e formação da respectiva ansa cardíaca diga: a. De que modo está o tubo cardíaco unido às paredes da cavidade pericárdica. Que porções desse tubo se reconhecem principalmente como intra-cardíacas. Mesocárdio dorsal. Porção bulboventricular. b. Que parte do tubo é incorporada mais tardiamente no pericárdio e onde se encontra antes de tal acontecer. Com que primórdio de outro órgão tem, então, íntima relação. Porção atrial. Encontra-se no septo transverso. Fígado.

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25. Em relação à formação das gónadas diga: a. Como se formam as gónadas indiferenciadas. Onde se formam as células germinativas primitivas. Através de que estrutura migram para atingir as gónadas. Proliferação do epitélio celómico e condensação do mesênquima adjacente. No saco vitelino junto ao alantóide. Mesentério dorsal (do intestino posterior). b. Após a atrofia dos mesonefros como se designam os ligamentos que se visualizam junto às gónadas. A que estrutura dá origem cada um desses ligamentos na mulher adulta. Ligamentos genital cranial – ligamento suspensor do ovário; ligamento genital caudal – ligamento redondo do útero. 26. No período de desenvolvimento embrionário (4ª à 8ª semanas), a forma do embrião surge basicamente como consequência de duas profundas alterações morfológicas que ocorrem ao nível do disco e/ou dos anexos embrionários. Diga quais são essas alterações e o que induzem a nível embrionário. Pregueamento cefalocaudal – rápido crescimento longitudinal do SNC. Pregueamento lateral – formação dos sómitos em crescimento rápido. Como consequência deste pregueamentos, a comunicação entre o embrião e o saco vitelino, inicialmente ampla, sofre uma destruição progressiva, até somente permanecer um ducto longo e estreito – ducto vitelino. 27. Em relação ao intestino primitivo e seus mesentérios diga: a. Que porções do intestino primitivo apresentam mesentério ventral e que estrutura está na sua génese. Esófago, estômago e parte superior do duodeno. Septo transverso. b. No adulto, que partes do peritoneu são derivadas do mesentério dorsal. Pequeno omento e ligamento falciforme. 28. Em relação aos canais (ductos) genitais do embrião diga: a. O seu nome e a que estruturas dão origem no adulto. Ducto mesonéfrico – ductos deferentes e epidídimo (homem). Ducto paramesonéfrico – trompas uterinas, útero e porção superior da vagina (mulher). b. Como se formam e que relações têm esses canais no adulto com a cavidade peritoneal. Ducto mesonéfrico – origem na mesoderme intermédia dos segmentos torácicos superiores ou lombares superiores. Abre-se no seio urogenital de cada lado dos tubérculos paramesonéfricos. Ducto paramesonéfrico – invaginação longitudinal da superfície antero-lateral da crista urogenital. Cefalicamente o ducto abre-se na cavidade abdominal através duma estrutura em forma de funil. Caudalmente coloca-se primeiro em posição lateral ao ducto paramesonéfrico do lado oposto, depois curva-se ventralmente e cresce longitudinalmente.

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29. No decurso do desenvolvimento a blástula forma-se a partir da mórula. Diga: a. Que fenómeno ocorre para que tal aconteça. Em que porções se divide a blástula. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. A que estruturas dão lugar as células do blastocisto. Indique com precisão em que local do aparelho genital feminino é possível encontrar a blástula. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 30. Em relação ao desenvolvimento das cavidades celómicas diga: a. No momento da sua formação, entre que estruturas se encontra o septo transverso. A que nível vertebral está, primeiramente, situado. A que se deve a sua mudança de posição. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. De que modo, no adulto, é possível inferir a primitiva posição ocupada pelo septo transverso. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 31. Em relação ao desenvolvimento do estômago diga: a. De que rotações é alvo este órgão e qual o sentido (em relação ao movimento do ponteiro do relógio) dessas rotações. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que consequências têm as rotações que referiu ao nível do mesogastro. Que posição espacial ocupam no adulto os derivados do mesentério ventral. De que derivados se trata? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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32. Em relação ao desenvolvimento do coração diga: a. Antes do nascimento, de que modo se comporta a maioria do snague que chega à aurícula direita. Que estrutura possibilita tal facto. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que formações têm papel fundamental no encerramento da estrutura que referiu na alínea anterior. O que condiciona tal encerramento. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 33. Em relação ao desenvolvimento do aparelho urogenital masculino diga: a. O nome dos primórdios do pénis e das estruturas que vão dar origem à uretra e ao escroto. Que factores químicos são indispensáveis para que adquiram a sua forma adulta. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Qual o nome da estrutura que promove a descida testicular e porque razão são frequentes as hérnias escrotais congénitas. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 34. Em relação ao desenvolvimento das cavidades celómicas diga: a. Que estruturas participam na formação do diafragma. Indique discriminadamente a que porções do diafragma dá origem cada uma das estruturas que referiu. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Como se designa o espaço celómico para o qual crescem, de início, os esboços pulmonares. Como são encerrados distalmente. Que patologia surge quando esse encerramento não ocorre. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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35. Em relação ao intestino primitivo diga: a. O que entende por herniação fisiológica e a que se fica a dever. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. De que tipo de rotação á alvo a ansa intestinal primitiva no decurso do seu desenvolvimento (indique o seu sentido em relação ao movimento do ponteiro do relógio). ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 36. No final da 4ª semana de desenvolvimento, a ansa cardíaca está completa e na sua metade distal (bulbus cordis) descrevem-se três porções. Indique: a. O nome de cada uma destas porções, em sentido próximo-distal. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. O nome das estruturas do coração definitivo que derivam de cada uma das porções que referiu. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 37. Em relação aos canais que se encontram no decurso do desenvolvimento do aparelho urogenital do homem e da mulher diga: a. Qual o nome desses canais. Como se formam. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. A que estruturas cavitadas dão lugar, no adulto, os canais que referiu na alínea anterior. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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38. Em relação ao processo de herniação fisiológica diga: a. Quais as principais causas dessa herniação. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que importância tem a herniação e a regressão da hérnia na topografia das vísceras abdominais. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 39. A irrigação das pleuras parietal e visceral tem padrões diferentes. Diga em que difere a vascularização desses folhetos e que razão embriológica existe para que tal facto ocorra. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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Sistema Nervoso Autónomo 1. Em relação ao componente entérico do sistema nervoso autónomo: a. Quais as localizações preferenciais dos seus corpos celulares. Qual a principal acção dos componentes simpático e parassimpático sobre o comportamento em epígrafe. Na submucosa formando o plexo do mesmo nome (Auerbach) e na muscular formando o plexo com nome idêntico (Meissner). Tem actividade neuromoduladora. b. Em que funções está inequivocamente envolvida a componente em apreço. Regulação das contracções musculares, actividade secretomotora (glandular endócrina e enzimática), transporte através da parede. 2. Em relação ao gânglio cervical superior do simpático diga: a. A que se deve a sua formação. Para onde se dirigem e qual o nome dos seus ramos mediais. Junção (fusão) dos 4 primeiros gânglios cervicais. Ramo laringofaríngeo para o corpo carotídeo e faringe e ramo cardíaco para o plexo cardíaco. b. Que trajecto seguem e que estrutura integram as fibras que nele se originam e têm a seu cargo a enervação de estruturas intra-cranianas. Onde sinaptizam essas fibras antes de antingirem os seus alvos. Nervo carotídeo interno que, após se dividir em ramos lateral e medial, continua pelo plexo carotídeo. Não sinaptizam. 3. Em relação à cadeia ganglionar simpática diga: a. De que gânglios emergem os axónios que formam o nervo grande esplâncnico. Em que gânglio(s) termina este nervo habitualmente. Emergem do 5º ao 9º-10º gânglios. Terminam no gânglio celíaco (e aórtico-renal): b. Como se designam e onde têm origem os nervos que veiculam os estímulos simpáticos para o gânglio hipogástrico superior. Onde se originam as fibras pré-ganglionares parassimpáticas que terminam neste plexo. Nervos esplâncnicos lombares. Emergem dos gânglios lombares (ramos mediais). Têm origem na medula sagrada (S2 a S4). 4. Em relação ao sistema nervoso autónomo diga: a. Qual dos dois componentes, simpático e parassimpático, tem distribuição corporal mais vasta. Em que diferem estes dois componentes, quanto à sua distribuição. Qual a repercussão funcional dessa diferença. É o simpático. Ao contrário do simpático, o parassimpático não se distribui aos membros. Permite que a preparação para uma situação de emergência ocorra em todo o corpo. b. Porque se diz que a componente entérica do sistema nervoso autónomo é verdadeiramente a única componente que se deveria designar como “autónoma”. Porque não depende de eferentes e aferentes do SNC para executar as suas funções. Essas conexões exercem apenas acção de modulação.

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5. Em relação ao sistema nervoso autónomo, diga: a. Onde se encontram os corpos celulares dos neurónios simpáticos pré-ganglionares e pós-ganglionares que enervam as estruturas intracranianas. Pré-ganglionares: lâmina 7 (coluna intermédiolateral de T1 a T4); pós-ganglionares: gânglio cervical superior (gânglios cervicais da cadeia do simpático). b. Onde se encontram os corpos celulares dos neurónios parassimpáticos pré-ganglionares e pós-ganglionares que enervam as estruturas pélvicas. Pré-ganglionares: lâmina 7 (coluna intermédiolateral e intermédiomedial de S2 a S4); pós-ganglionares: gânglios dos plexos hipogástrico superior e inferior ou na parede das vísceras. 6. O gânglio cervico-torácico (estrelado) pertence à cadeia simpática. A seu respeito diga: a. Porque motivo tem este gânglio dimensões mais volumosas que os seus vizinhos? Porque resulta da coalescência dos 2 últimos gânglios cervicais e do 1º torácico. b. Quais as principais relações deste gânglio? Lateral ao músculo longo do pescoço, anterior à apófise transversa de C7, colo da 1ª costela, posterior à artéria e veia vertebrais e superior à pleura. 7. Relativamente ao sistema nervoso autónomo indique, sumariamente, que destino podem ter os axónios que constituem os ramos comunicantes brancos antes de estabelecerem sinapse com o 2º neurónio. 3 destinos: subir ou descer na cadeia simpática e sinaptizar distalmente; sinaptizar imediatamente e o axónio pósganglionar pode subir ou descer na cadeia; a sinapse pode não ser na cadeia simpática, dando-se mais próximo do alvo nos plexos autónomos ou gânglios periféricos. 8. Em relação ao componente simpático do sistema nervoso autónomo diga: a. Qual o comportamento do axónio dos neurónios pré-ganglionares uma vez chegado à cadeia do simpático. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que trajecto seguem os axónios dos neurónios pós-ganglionares que se dirigem às estruturas que enervam os membros. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 9. Indique as relações posteriores da cadeia do simpático e, a nível sagrado, qual a sua posição em relação aos respectivos orifícios. _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________

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Sistema Linfático 1. A propósito do sistema linfático diga: a. Em que tecido são mais abundantes os vasos linfáticos. Que factor é responsável pela passagem do líquido intersticial para o interior dos capilares linfáticos. Serosas, mucosas e derme. A existência de mais pressõa hidrosta´ticas dos tecidos intersticiais. b. Para que grupos ganglionares periféricos drenam os tecidos superficiais e profundos das paredes anterolaterais do tórax. Em que troncos linfáticos se lança a linfa proveniente destes tecidos. Superficiais – grupos axilares anterior e posterior. Profundos – gânglios para-esternais e intercostais. Tronco subclávio e broncomediastínico, respectivamente. 2. A propósito do sistema linfático diga: a. Que estruturas o formam. Que funções desempenha cada uma dessas estruturas. Vasos e gânglios linfáticos. Vasos – reabsorção de líquido intersticial e de moléculas e partículas de grandes dimensões, condução de linfa. Gânglios – filtragem de linfa, remoção de partículas, produção de anticorpos e produção e maturação de linfócitos. b. Que grupo ganglionar terminal percorre e que tronco linfático colecta a linfa proveniente das vísceras abdominais. Onde termina esse tronco linfático. Gânglios celíacos, tronco intestinal. Confluência abdominal dos troncos linfáticos (cisterna do quilo ou de Pecquet). 3. Relativamente ao canal torácico diga: a. Onde se inicia e de que modo atinge o mediastino posterior. Origina-se na confluência abdominal dos troncos linfáticos. Através da abertura (orifício) aórtico do diafragma. b. De que moo termina habitualmente. Imediatamente antes da sua terminação, com que vaso se relaciona posteriormente. Lançando-se na junção jugulo-subclávia esquerda. Com a artéria subclávia. 4.

A propósito dos vasos e gânglios linfáticos diga: a. Como se caracterizam, quanto à sua permeabilidade, os capilares linfáticos. Em que tecidos estão estes capilares ausentes. São muito permeáveis, permitindo a passagem de material colóide e de partículas relativamente grandes, tal como restos celulares e microorganismos. Sistema nervoso central, medula óssea e tecidos avasculares (epiderme, cabelo, unhas, cartilagem, córnea). b. O que entende por um grupo ganglionar periférico. E por um grupo ganglionar intermédio? Periférico é o grupo que se encontra mais perto do tecido que é drenado por uma via linfática multinodal. Intermédio é o grupo (ou grupos) ganglionar que, numa via multinodal, se dispõe entro o grupo periférico e o terminal.

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Em relação ao sistema linfático diga: a. Quais as suas principais funções. Drenagem de fluído dos espaços intercelulares, remoção de corpos estranhos, resposta imunitária. b. Em que local do corpo humano são mais abundantes os gânglios linfáticos. Qual o nome de dois grandes grupos ganglionares aí localizados. Como se designa o anal eferente de cada um desses grupos e o local de terminação de cada um deles. Cavidade abdominal. Grupo pré-aórtico – tronco intestinal; grupo latero-aórtico – tronco lombar. Temrinam ambos na confluência abdominal dos troncos linfáticos.

6.

A propósito dos colectores linfáticos que terminam na proximidade da junção jugulo-subclávia direita diga: a. Como se denominam, através de qual destes colectores se processa a drenagem linfática dos tecidos superficiais do hemitórax direito. E dos tecidos profundos desse mesmo hemitórax? Troncos subclávio, jugular e broncomediastínico direitos. Através do tronco subclávio. Através do tronco broncomediastínico. b. Quais as duas fossas mais comuns de terminação desses colectores. Habitualmente (80%) terminam de modo independente na veia subclávia, na veia jugular interna ou no ponto de junção das duas veias. Mais raramente juntam-se para formar o ducto linfático direito, que termina na junção jugulo-subclávia.

7. Sobre a drenagem linfática da parede torácica anterior diga: a. Para que grupo ganglionar terminal drenam os seus tecidos superficiais. Que estrutura glandular é drenada (total ou parcialmente) por vasos linfáticos que se dirigem a este mesmo grupo ganglionar. Que colector linfático se origina neste grupo ganglionar. Gânglios axilares, grupo anterior. Glândula mamária. Tronco subclávio. b. Como se designa o colector linfático através do qual a linfa proveniente dos seus tecidos profundos é habitualmente transportado para a circulação sistémica. Que vísceras intratorácicas são igualmente drenadas por este colector. Onde se lança este colector à esquerda. Tronco broncomediastínico. Traqueia, pulmões, brônquios, coração. Ducto torácico ou na junção da veia jugular interna e subclávia do seu próprio lado. 8. Em relação à confluência abdominal dos troncos linfáticos indique: a. O nome dos seus vasos tributários. Cisterna do quilo, troncos lombares e troncos intestinais (esquerdo e direito). b. O nome do vaso colector que partindo da confluência abdominal, conduz a linfa para o sistema venoso. Que tributárias recebe esse colector imediatamente antes de terminar? Ducto torácico. Tronco subclávio esquerdo, tronco jugular esquerdo e tronco broncomediastínico esquerdo.

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9. Sobre o canal torácico diga: a. Com que estrutura linfática se continua inferiormente. Que troncos (colectores) linfáticos terminam nesta estrutura. Cisterna do quilo. Tronco intestinal e tronco lombar. b. Que troncos linfáticos recebe imediatamente antes de terminar. Que vasos cruza, quer posterior quer anteriormente, imediatamente antes de o fazer. Tronco subclávio, tronco jugular e tronco broncomediastínico. Passa posterior à artéria carótida comum, à veia jugular interna. Anterior à primeira parte da artéria subclávia esquerda. 10. Relativamente ao canal torácico diga: a. Onde se inicia e de que modo atinge o mediastino posterior. Origina-se na confluência abdominal dos seus linfáticos. Através da abertura (orifício)) aórtico do diafragma. b. De que modo termina habitualmente. Imediatamente antes da sua terminação, com que vaso se relaciona posteriormente? Lançando-se na junção jugulo-subclávia esquerda. Artéria subclávia esquerda. 11. A propósito da drenagem linfática do aparelho genital masculino. a. Para que grupo drena directamente o escroto. Que outra(s) estrutura(s) órgão(s) deste aparelho drena(m) igualmente para este grupo ganglionar. Onde se localiza este grupo ganglionar. Gânglios inguinais superficiais. Pele do pénis. Distalmente ao ligamento inguinal. b. Para que grupo ganglionar drena directamente o testículo. Como se denomina e termina o canal colector que deste grupo emerge. Latero-aórticos. Tronco lombar. Confluência abdominal dos troncos linfáticos. 12. Relativamente aos gânglios linfáticos refira: a. Duas das suas principais funções. Proliferação e diferenciação de linfócitos. Filtração de partículas a partir da linfa (envio de anticorpos para a circulação). b. Qual a sua forma habitual. Como se denomina o local através do qual as artérias que os irrigam neles penetram. Como se denominam os vasos linfáticos que atravessam esse mesmo espaço. Ovais/reniformes. Hilo. Linfáticos eferentes. 13. Os gânglios de um dos grupos linfáticos do membro inferior dispõem-se ao longo do ligamento inguinal. Diga de que grupo ganglionar se trata e refira as áreas cuja drenagem linfática é feita directamente para este grupo ganglionar. Gânglios inguinais superficiais. Todos os tecidos do membro inferior, região glútea, parte infra-umbilical da parede abdominal anterior, órgãos genitais externos, canal anal inferior e região peri-anal, parede abdominal adjacente e umbigo.

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Anatomia Geral dos Aparelhos Respiratório e Digestivo 1. Em relação às características gerais do aparelho respiratório diga: a. Que funções desempenham as fossas nasais. Que características da sua mucosa respiratória mais contribuem para a maioria das funções que acabou de referir. Aquecimento, humidificação e remoção de partículas do ar inalado, olfacto. A presença de rica vascularização, de um epitélio ciliado com células goblet (produtoras de muco) e de numerosas glândulas serosas e mucosas. b. Que células são visíveis nos alvéolos pulmonares. Qual a principal função de cada uma dessas células. Pneumócitos tipo I – epitélio de revestimento. Pneumócitos tipo II – produção de surfactante. Macrófagos alveolares (dust cells) – remoção por fagocitose das partículas inaladas que atingem os alvéolos.

2. Em relação à anatomia geral do aparelho respiratório diga: a. Como se dividem as vias respiratórias do ponto de vista morfológico e funcional. Para cada uma das classificações, indique o local ou estrutura que serve de limite às porções que referiu. Morfologia – via respiratória (partes) superior e inferior, orifício superior da laringe. Funcional – condutora e respiratória, bronquíolos. b. Em que partes da árvore respiratória há capacidade de se levar a cabo trocas respiratórias. Bronquíolos respiratórios, ducto alveolar, saco alveolar e alvéolo. 3. Relativamente ao aparelho respiratório diga: a. Em que porções, morfofuncionalmente distintas, é divisível. Como se distingue essas porções no que diz respeito à contribuição do tecido esquelético para a sua estruturação. Que tecido(s) esquelético(s) aí pode identificar. Porção condutora e porção respiratória. A primeira, ao contrário da segunda, tem tecido esquelético a sua parede: osso e cartilagem. b. Que componente(s) da árvore respiratória possui(em) alvéolos. Que estruturas formam a barreira alveolocapilar. Bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e sacos alveolares. Células epiteliais do alvéolo, células endoteliais capilares e membrana que resulta da fusão das membranas basais do epitélio e endotélio. 4. Em relação à organização geral do aparelho digestivo diga: a. De que modo se encontra organizada a sua camada muscular. Que plexo intramural é primordialmente responsável pela sua enervação. Em que componente(s) do aparelho digestivo não é esta camada formada exclusivamente por músculo liso e que outro tecido participa na sua formação. Camada interna de fibras circulares e externa de fibras longitudinais. Plexo mientérico (Auerbach). Esófago e canal anal; músculo estriado. b. Que componentes formam a sua mucosa. Qual(ais) destes componentes está(ão) envolvido(s) na formação das pregas circulares (válvulas de Kerckring). E das vilosidades intestinais? Epitélio, lâmina própria e muscular mucosa. Todos. O epitélio e a lâmina própria.

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5. O grau de envolvimento do intestino delgado nos processos de digestão e absorção varia conforme o local. A este respeito diga: a. Em que segmento(s) do intestino delgado são mais marcados os processos de digestão. Justifique. Duodeno e parte proximal do jejuno. Continuação da digestão iniciada no estômago, exuberância das glândulas duodenais e presença de bile e suco pancreático. b. Que estruturas intestinais são encaradas como facilitadoras da absorção. Válvulas intestinais (de Kerkring ou conivência ou pregas circulares), vilosidades intestinais e microvilosidades intestinais. 6. A propósito do aparelho respiratório diga: a. Como se divide do ponto de vista anátomo-clínico. Em que se fundamenta esta divisão. Vias respiratória superiores e inferiores. Nas diferentes patologias que afectam a divisão superior e inferior. b. Como se dividem, do ponto de vista anátomo-funcional, as vias respiratórias. Que subdivisões da árvore pulmonar inclui na mais distal destas partes. Parte condutora e parte respiratória. Bronquíolo respiratório, ducto alveolar, saco alveolar e alvéolo. 7. Relativamente ao aparelho digestivo diga: a. Que funções lhe estão cometidas. Ingestão, mastigação, transporte, digestão, absorção e eliminação de resíduos. b. Que funções são levadas a cabo pelas suas fibras musculares. Mastigação (musculatura da língua), transporte e digestão (acção peristáltica) e eliminação (acção esfinctérica). 8. Em relação ao intestino delgado diga: a. Que características morfológicas possui para facilitar o processo de absorção. Pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. No eixo central da vilosidade vamos ter um lactífero, estrutura linfóide especializada na absorção de nutrientes sobretudo gordura. b. Que funções têm as fibras musculares lisas da sua parede. Progressão do quilo. 9. Em relação à organização estrutural do intestino diga: a. Que camadas nele encontra. Qual delas tem por principal função o transporte de vasos e nervos. Mucosa, Submucosa, Muscular (Circular e Longitudinal) e Adventícia (peritoneu visceral). Submucosa. b. Em quais das camadas que referiu na alínea anterior encontra glândulas. E células nervosas? Submucosa – presença de glândulas. Submucosa e Muscular presença de células nervosas.

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10. Em relação à árvore pulmonar diga: a. Qual o padrão de divisão e de que modo esse padrão influi na velocidade de passagem do ar ao longo da árvore. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Como se define o lóbulo pulmonar. Unidade funcional do pulmão que está na dependência de um bronquíolo terminal. 11. O lúmen das vísceras está revestido por uma túnica com características bem definidas. Diga: a. Como se chama esse revestimento e que subdivisões apresenta. Mucosa. Epitélio, lâmina própria e muscular. b. No tubo digestivo, para além da túnica que referiu na alínea anterior, há outras. Refira o(s) seu(s) nome(s) e diga qual a possível posição das glândulas exócrinas em relação a essa(s) túnica(s). ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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Cavidade Oral, Glândulas Salivares e Faringe Esófago, Glândulas Tiróide e Paratiróides 1. A propósito do músculo longitudinal inferior da língua diga: a. A que grupo de músculos da língua pertence. Que outros músculos fazem também parte deste conjunto. Qual a função global destes músculos. Músculos intrínsecos. Músculos longitudinal superior, vertical e transverso. Modificam a forma da língua. b. Com que músculos se relaciona medial e lateralmente. Em que estruturas ósseas se fixam estes músculos. Medialmente – genioglosso: fixa-se nas espinhas genianas (tubérculos mentonianos) superiores. Lateralmente – hioglosso: fixa-se no grande corno e corpo do osso hióide. 2.

Em relação aos dentes incisivos superiores diga como se denominam: a. As suas faces e bordos. O tecido que reveste as suas coroas. Face labial e lingual (palatina). Bordos medial, distal e incisivo. Esmalte. b. O tecido que reveste a sua raiz e o ligamento que nele se fixa. Os vasos que os irrigam e a(s) artérias(s) onde se origina(m). Cimento. Ligamento peridontal. Artéria alveolar superior e anterior. São ramos de artérias infra-orbitárias.

3. A propósito das glândulas salivares major diga: a. Como se denominam as que se relacionam com a face superior do músculo milo-hioideu. Com que outro(s) músculo(s) se relaciona medialmente cada uma delas. Glândula sublingual – músculo genioglosso. Porção profunda da glândula submandibular – músculos hioglosso e estiloglosso. b. Como se denomina a que se localiza superficialmente ao músculo milo-hioideu. Com que vaso(s) se relaciona cada uma das suas faces. Porção superficial da glândula submandibular. Face lateral – artéria facial; face inferior – veia facial; face medial – veia lingual profunda. 4. Em relação à glândula parótida indique: a. Com que estruturas ósseas e com que músculos se relacionam as suas faces anteromedial e posteromedial. Anteromedial – ramo da mandíbula, masseter e pterigoideu medial. Posteromedial – apófise mastóide, esternocloidomastoideu, ventro posterior do digástrico, apófise estilóide e músculos que nela se fundem. b. Que nervo(s) e que estruturas vasculares com trajecto vertical a atravessam. Qual a posição relativa destas estruturas. Superficialmente – nervo facial e seus ramos; intermédio – veias maxilar e temporal superficial unindo-se e originando a veia retromandibular; profundamente – artéria carótida externa dando os seus ramos terminais, artéria maxilar e temporal superficial.

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5. A propósito do único músculo que se fixa na fossa escafóide indique: a. O seu nome. O nome dos músculos com que o seu ventre muscular se relaciona medial e lateralmente. Tensor do véu do paladar. Lateralmente – pterigoideu medial. Medialmente – elevador do véu do paladar. b. O local de fixação do seu tendão de inserção. O nome do músculo perfurado pelo sue tendão de inserção. Bordo posterior do palato ósseo e face inferior do palato ósseo posteriormente à crista palatina. Músculo bucinador. 6. Relativamente à estrutura, bem definida, de tecido linfóide situada inferolateralmente no anel de Waldeyer indique: a. O seu nome e do espaço onde se localiza. Que músculo forma o pavimento desse espaço. Que músculos, com relação de proximidade, se dispõem superficialmente ao que acabou de referir. Amígdala palatina. Fossa amigdalina (seio amigdalino). Constritor superior da faringe. Estiloglosso e constritor amédio da faringe. b. O nome da artéria que mais frequentemente a irriga. A mais habitual origem dessa artéria. O nome do grupo ganglionar linfático para onde habitualmente drena directa ou indirectamente. Artéria amigdalina. Porção cervical da artéria facial. Grupo superior dos gânglios cervicais profundos. 7. Relativamente ao músculo intrínseco da faringe que se fixa no osso hióide indique: a. O seu nome e o do plexo nervoso que lhe é superficial. O nome das estruturas nervosas que contribuem para a formação desse plexo. Constritor médio, plexo faríngeo. Ramo laringofaríngeo do gânglio cervical superior do simpático e ramos faríngeos dos nervos glossofaríngeo e vago. b. O nome dos músculos faríngeos que lhe são superficiais e dos que são profundos. O nome dos músculos da língua que se lhe dispõem superficialmente. O nome da artéria que se interpõe entre estes dois últimos músculos e o descrito no enunciado. Superficialmente – constritor inferior; profundamente – constritor superior, estilofaríngeo, palatofaríngeo e salpingofaríngeo. Músculos hioglosso e condroglosso. Artéria lingual.

8. Em relação ao esófago cervical diga: a. Com que vértebra(s), músculo e fáscia se relaciona posteriormente. C7 (e parte de C6). Músculo longo do pescoço. Fáscia pré-vertebral (folheto pré-vertebral da fáscia cervical profunda). b. Com que estruturas visceral e nervosa se relaciona anteriormente. Com que estruturas se relaciona lateralmente. Anteriormente – traqueia e nervo laríngeo recorrente. Lateralmente – lobos da glândula tiróide e artéria carótida comum.

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9. Em relação ao esófago torácico: a. Qual a mais extensa relação visceral e nervosa da sua face anterior. De que modo se organiza, a nível mais inferior, a estrutura nervosa que referiu e que espaço muscular atravessa antes de terminar. Aurícula esquerda. Plexo esofágico anterior. Termina formando o tronco vagal anterior que atravessa o hiato esofágico do diafragma. b. Onde se originam as artérias que o irrigam e de que vasos são tributárias as veias que o drenam. Que artérias contribuem para a irrigação das restantes divisões esofágicas. Aorta torácica e artérias brônquicas. Veias hemi-ázigos e hemi-ázigos acessória. Esófago cervical – artéria tiroideia inferior; esófago abdominal – artéria frénica esquerda e gástrica esquerda. 10. Relativamente aos músculos que se inserem na superfície interna do corpo da mandíbula indique: a. O seu nome e dos acidentes anatómicos da mandíbula onde se fixam. Milohidoideu: na linha milohioideia. Geniohioideu: no tubérculo mentoniano inferior. Genioglosso: no tubérculo mentoniano superior. b. O nome do músculo que referiu na alínea anterior e que participa a delimitaçãi de triângulos cervicais. De que triângulos se trata. Milohioideu. Triângulos submentoniano e digástrico. 11. A propósito da glândula submandibular diga: a. Com que estruturas óssea, muscular e vascular se relaciona a face lateral da sua porção superficial. Fossa submandibular do corpo da mandíbula, músculo pterigoideu medial e artéria facial. b. Entre que músculos passa o seu canal excretor (indique-os ordenadamente). Que vaso descreve o seu trajecto no mesmo espaço muscular. Lateralmente – milohioideu. Medialmente – hioglosso (posteriormente) e genioglosso (anteriormente). A veia profunda da língua (veia ranina). 12. Sobre a porção cartilaginosa da trompa auditiva indique: a. Em que local é identificável no vivo a sua extremidade medial. Como se designa a estrutura por ela formada nesse local e que prega(s) mucosa(s) aí se inicia(m). Parede lateral da rinofaringe (nasofaringe). Eminência tubar. Pregas salpingofaríngea e salpingopalatina. b. O nome do agregado de tecido linfóide localizado na proximidade da estrutura que referiu na alínea anterior. Em que fase etária tem esta massa de tecido linfóide dimensões máximas. Amígdalas faríngeas (adenóides). Primeiros anos de vida. 13. Um dos músculos constritores da faringe fixa-se em cartilagens da laringe. Diga: a. De que constritor se trata. Em que componentes é divisível. Que acção exerce cada um destes componentes durante a deglutição. Constritor inferior. Tirofaríngeo – propulsão. Cricofaríngeo – acção esfincteriana. b. Com que músculo(s) se relaciona internamente. Com que estrutura fascial se relaciona externamente. Internamente: constritor médio, estilofaríngeo e palatofaríngeo. Externamente: fáscia bucofaríngea. Inês Campos Costa

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14. Sobre o músculo hioglosso diga: a. Qual a sua forma. Com que músculo(s) se relaciona próximo do seu local de inserção. Indique quais as suas relações. Quadrilátero. Músculo estiloglosso lateralmente e músculo longitudinal inferior da língua medialmente. b. Que músculo dele é agonista no movimento de retracção mas antagonista no de depressão. E que músculo dele é agonista no movimento de depressão mas antagonista no de retracção. Em que plano anatómico se dispõe, qual a forma e um local de origem deste último músculo. Estiloglosso. Genioglosso. Sagital, triangular, espinha geniana (tubérculo mentoniano) superior. 15. A propósito das glândulas salivares diga: a. O que entende por glândula salivar. Que glândulas salivares menores (minor) conhece. Toda a glândula exócrina (composta, tubulo-acinar) cujo canal excretor de abre na cavidade oral. Glândulas labiais, bucais (molares), palatina e linguais. b. Como se denomina a menor das glândulas salivares maiores (major). Com que estruturas se relaciona lateral e inferiormente. Com que músculo e estrutura canalicular se relaciona a sua face medial. Que artéria a irriga. Glândula sublingual. Fossa sublingual da mandíbula e músculo milo-hioideu, respectivamente. Ducto submandibular e músculo genioglosso. Artéria sublingual. 16. O palato mole é elevado e transformado numa estrutura relativamente rígida numa das fases da deglutição. A este respeito diga: a. Em que fase da deglutição ocorrem tais modificações. A que se deve a elevação do palato mole. E o aumento da sua consistência? Fase faríngea (2ª fase). Contracção do elevador do véu do paladar. Contracção do tensor do véu do paladar. b. Que alteração visível na mucosa da faringe ocorre em simultâneo. Em que local (em que nível) da faringe ocorre essa alteração e a que se deve o seu aparecimento. Aparecimento da crista de Passavant. Na transição de nasofaringe para orofaringe. Contracção do esfíncter palatoferíngeo. 17. Relativamente à amígdala palatina diga: a. Como se designam os espaços que nela se encontram e se abrem na sua superfície medial através de fendas ou orifícios. Com que músculo(s) se relaciona lateralmente e que estrutura fibrosa dele(s) a separa. Criptas amigdalinas e fenda intra-amigdalina (ou recesso palatino). Constritor superior da faringe. Hemi-cápsula amigdalina. b. Como se denomina a principal artéria responsável pela sua irrigação. Qual a origem desta artéria. Para que grupo ganglionar drenam os vasos linfáticos que nela se originam. Artéria amigdalina. É ramo da artéria facial ou, menos frequentemente, da artéria palatina ascendente. Grupo superior dos gânglios cervicais profundos (especialmente o jugulodigástrico).

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18. A propósito do esófago, indique ordenadamente: a. As estruturas com que se relaciona, anterior e lateralmente, a sua porção cervical. De que artéria provêm os ramos responsáveis pela irrigação desta porção do esófago. Anteriormente – traqueia. Lateralmente – artéria carótida comum, glândula tiróide e ducto torácico (à esquerda). Artéria tiroideia inferior. b. As estruturas com que se relaciona anteriormente a sua porção torácica. Traqueia, artéria pulmonar direita, brônquio principal esquerdo e pericárdio que recobre a aurícula esquerda (e diafragma). 19. A respeito da glândula tiróide diga: a. A estrutura fascial que a reveste anteriormente. Com que estrutura(s) se relaciona posteriormente o seu istmo. Com que estrutura(s) se relaciona a face posterolateral dos seus lobos. Fáscia pré-traqueal da fáscia cervical profunda. 2º e 3º anéis traqueais. Artéria carótida comum. b. Que artéria a irrigam. De quem são ramos. Artéria tiroideia superior – ramo da carótida externa; artéria tiroideia inferior – ramo do tronco tirocervical (da subclávia); artéria tiroideia ima (pode não existir) – ramo do tronco braquicefálico ou do arco aórtico. 20. A propósito da glândula parótida indique: a. Ordenadamente, que estruturas vasculares e nervosas a atravessam. Superficialmente – nervo facial e seus ramos; intermédio – veias maxilar e temporal superficial unindo-se e originando a veia retromandibular; profundamente – artéria carótida externa dando os seus ramos terminais, artéria maxilar e temporal superficial. b. O local da terminação do seu canal excretor. Que músculo(s) cruza e/ou perfura antes de atingir esse local. Vestíbulo da boca ao nível da coroa do 2º molar. Superiormente cruza o masseter e perfura o bucinador. 21. Que músculos têm, total ou parcialmente, origem na porção cartilagínea da trompa auditiva? Qual o local de fixação distal de cada uma desses músculos? Músculo tensor do véu do palatino – face infeiror e borod posterior da lâmina horizontal do palato; músculo elevador do véu do palatino – aponevrose palatina; músculo salpingofaríngeo – bordo posterior da cartilagem tiróide, após fusão com o palatoglosso. 22. Relativamente ao istmo faríngeo diga: a. Que cavidades põe em comunicação e que estruturas participam na sua delimitação. Nasofaringe e orofaringe. Bordo posterior do palato mole e bordo posterior da faringe. b. Que músculos são responsáveis pela sua oclusão. Elevador do véu do paladar, tensor do véu do paladar e esfíncter palatofaríngeo.

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23. Em relação à amígdala palatina diga: a. Em que segmento do tubo digestivo é identificável. Como se denomina o recesso no qual está localizada. Que estruturas delimitam este recesso. Orofaringe. Recesso amigdalino. Prega palatoglossica anteriormente e prega palatofaríngea posteriormente. b. Qual das suas faces é recoberta pela cápsula amigdalina. Qual a principal artéria responsável pela sua irrigação. Para que grupo ganglionar, em geral, e para que gânglio em particular, drena a linfa proveniente da amígdala. Face lateral. Artéria amgdalina. Grupo ganglionar cervical profundo superior, em particular o gânglio jugulo.digástrico. 24. A propósito do músculo constritor superior da faringe diga: a. Tendo em consideração os diferentes locais de inserção das suas fibras, em que porções á este músculo divisível. Em que estrutura(s) se insere(m) cada uma dessas porções. Porção pterigofaríngea – hamulus pterigoideu e parte adjacente do bordo posterior da lâmina pterigoideia medial. Porção bucofaríngea – Rafe pterigomandibular. Porção milofaríngea – parte superior da linha milo-hioideia na mandíbula. Porção glossofaríngea – parte lateral da língua. b. Como se designa a fáscia que preenche o espaço que se estende entre o seu bordo superior e a base do crânio. Que estrutura(s) perfura(m) essa fáscia. Fáscia faringobasilar. Porção cartilagínea da trompa auditiva, músculos tensor do véu do paladar e elevador do véu do paladar. 25. A superfície lingual possui um aspecto aveludado caracterizado pela presença de numerosas papilas. Diga: a. Que tipos de papilas conhece. Papilas linguais circunvaladas, filiformes, fungiformes e foleadas. (Há ainda papilas gustativas…) b. Qual a distribuição das mais numerosas na superfície lingual. As mais numerosas são as filiformes, organizadas em feixes paralelos ao sulco terminal. 26. A progressão do bolo alimentar através da faringe resulta da acção coordenada de dois conjuntos musculares distintos: um é responsável pela propulsão do bolo alimentar e o outro pelo encurtamento da faringe. Diga: a. Que músculos pertencem a cada um desses conjuntos. Propulsão do bolo alimentar – (músculos intrínsecos da faringe) constritores superior, médio e inferior. Encurtamento da faringe – (músculos extrínsecos da faringe, percorrem-no longitudinalmente) músculos estilofarígneo, palatofaríngeo e salpingofaríngeo. b. Um dos músculos responsáveis pelo encurtamento da faringe participa igualmente na oclusão do istmo faríngeo. De que músculo se trata. Quais os seus locais de inserção. Músculo salpingofaríngeo. Mistura-se com o palatofaríngeo.

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27. Relativamente ao músculo genioglosso indique: a. Os seus locais de origem e inserção óssea. O plano anatómico em que se dispõem as suas fibras. Origem – espinha geniana superior; inserção – corpo do osso hióide. Plano sagital. b. O nome da glândula e do músculo com que se relaciona directamente pela sua face lateral. Que estrutura canalicular se interpõe entre o genioglosso e a glândula que referiu. Glândula sublingual, músculo longitudinal inferior (intrínseco da língua). Ducto submandibular. 28. Em relação aos dentes incisivos mediais (centrais) diga: a. Como se designam as faces da sua coroa. E os seus bordos? Faces labial e lingual . Bordos mesial, distal e incisivo. b. Quantas raízes possui. Como se classifica a articulação estabelecida entre a(s) sua(s) raiz (raízes) e o alvéolo. Qual a designação do ligamento envolvido nesta articulação. Uma raiz. Articulação: gonfose. Ligamento peridontal. 29. A propósito da cavidade oral ou bucal (boca) diga: a. Em que componentes é divisível. Que estruturas formam o limite anterior, lateral e posterior da mais internamente localizada destas divisões. Vestíbulo e cavidade oral propriamente dita. Anterior e Lateral – arcadas alveolares superiores e inferiores. Posterior – Arco palatoglosso. b. Que canais excretores das glândulas salivares major se abrem em cada um dos componentes que referiu na alínea anterior. Em que local são visualizáveis os seus orifícios. Ducto Parotídeo – no vestíbulo lateral ao 2º molar superior de ambos os lados. Ducto submandibular – no vestíbulo (fórnice inferior) na papila sublingual. Ducto sublingual – no vestíbulo (fórnice inferior) ao longo da prega sublingual. 30. Sobre o músculo hioglosso diga: a. De modo detalhado, onde se insere inferiormente. Ao penetrar na língua que músculo com ele se relaciona superficialmente. Insere-se lateralmente ao genioglosso e ao longitudinal inferior no osso hióide. Músculo estiloglosso. b. Com que estruturas glandulares e/ou vasculares se relaciona quer superficialmente quer profundamente (indique-as discriminadamente). Veia facial – passa profundamente. Glândula Submandibular encontra-se superficialmente. 31. A musculatura intrínseca da faringe é revestida internamente por uma estrutura fibrosa, que é particularmente espessa superiormente. Sobre esta estrutura fibrosa diga: a. Como se denomina. Em que osso do crânio, ou seus acidentes morfológicos, se insere. Fáscia faringobasilar. Osso Occipital – tubérculo faríngeo da porção basilar do occipital. b. Que estruturas, no decurso do seu trajecto para a faringe, a perfuram. Músculo tensor do véu do paladar, Músculo Elevador do véu do paladar e porção cartilagínea da trompa auditiva.

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32. Imagine um dente molar. Diga: a. Como se designam as faces da sua coroa. E o seu bordo? Face oclusal, face lingual/palatina, face bucal, face mesial e face distal. Não tem bordos. b. Quantas raízes possui. Como se classifica a articulação estabelecida entre a(s) sua(s) raiz (raízes) e o alvéolo. Qual a designação do ligamento envolvido nesta articulação. Três. Gonfose. Ligamento peridontal. 33. Em relação ao esófago indique: a. A(s) divisão(ões) do mediastino em que é identificável. A que nível vertebral abandona a cavidade torácica e que estrutura sobre ele exerce acção esfincteriana a este nível. Mediastino superior e mediastino posterior. Nível de T10. Hiato esofágico. b. O nome da(s) artéria(s) que contribuem, através dos seus ramos esofágicos, para a irrigação da totalidade do esófago. Artéria tiroideia inferior, aorta descendente, artéria brônquica, artérias frénicas inferiores e artéria gástrica esquerda. 34. O esófago é topograficamente divisível em três porções, sendo uma delas obviamente mais longa que as restantes. Diga: a. De que porção se trata e indique ordenadamente as relações estabelecidas pela sua face anterior. Porção torácica. Supero-inferiormente – traqueia, brônquio principal esquerdo, nervo laríngeo recorrente esquerdo, veias pulmonares esquerdas, artéria pulmonar esquerda, pericárdio e coração. b. Das porções mais curtas, apenas uma é revestida por uma serosa. De que porção se trata. Que serosa reveste esta porção e de que modo o faz. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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Cavidade Nasal e Seios Perinasais Laringe 1. Sobre o septo nasal diga: a. Que estruturas de natureza esquelética contribuem para a sua formação. Que estruturas de natureza esquelética formam a sua parte nasal. Lâmina perpendicular do etmóide, vómer e cartilagem septal. Apófises septais da cartilagem alar maior. b. Que artéria é directamente responsável pela irrigação da sua quase totalidade. De que vasos se origina esta artéria. Com que artérias se anastomosa a sua parte terminal. Artéria esfenopalatina. Artéria maxilar. Artéria palatina maior (ramos septais da artéria orbital superior). 2. Na parede lateral da cavidade nasal observa-se uma proeminência arredondada delimitada anterior e inferiormente por uma estreita fissura. Diga: a. O nome destes dois acidentes anatómicos. O nome do espaço da cavidade nasal onde se localizam bem como o das estruturas ósseas que o delimitam superior e inferiormente. Bolha etmoidal e hiato semilunar. Meato médio. Conchas nasais (cornetos) média e inferior. b. Que seios perinasais se abrem no espaço referido na alínea anterior. Descrimine o local de abertura. Seio maxilar – no hiato. Células aéreas etmoidais anteriores e seio frontal (frequentemente) – no infundíbulo. Células aéreas etmoidais médias – na bolha etmoidal. 3. Relativamente à prega ari-epiglótica indique: a. O nome dos espaços que as suas faces ajudam a delimitar. O nome e função do maior dos músculos nela contido. Face lateral – recesso piriforme (da hipofaringe); face medial – vestíbulo laríngeo. Músculo ari-epiglótico – acção esfincteriana sobre o ádito laríngeo. b. O nome do componente fibroelástico nela contido. O nome e locais de fixação do bordo inferior desse componente. Membrana quadrangular. Ligamento vestibular. Ângulo da cartilagem tiróide e face anterolateral da cartilagem aritnóide. 4. Em relação ao ligamento vocal diga: a. Ordenadamente, onde se fixam os seus extremos anterior e posterior. Com que estrutura membranosa é contínuo. Em que local se fixa inferiormente esta estrutura. No ângulo da cartilagem tiróide e na apófise vocal da cartilagem aritnóide, respectivamente. Com a membrana cricovocal (cone elástico). Na parte inferior da face interna da cartilagem cricóide. b. Com que músculo se relaciona amplamente a face lateral da estrutura membranosa que referiu na alínea anterior. Qual a função e qual o principal antagonista deste músculo. Músculo tiro-aritnoideu. Diminui a tensão das cordas vocais. Músculo crico-tiroideu.

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5. Em relação à cartilagem aritnóide diga: a. Que espaço ajuda a sua face medial a delimitar. Que outra(s) estrutura(s) contribui(em) para a delimitação desse mesmo espaço. Rima da glote (glote). Apófise vocal da cartilagem aritnóide, prega vocal (e mucosa que se estende entre ambas as aritnóides). b. Que formação emerge do ângulo lateral da sua base. Que estrutura(s) nela se fixa(m). Que função(ões) desempenha(m) estas(s) estrutura(s). Apófise muscular. Músculo crico-aritnoideu posterior e crico-aritnoideu lateral. Rotação lateral e medial da aritnóide, respectivamente (abertura e fecho da glote, respectivamente). 6. Relativamente ao músculo crico-aritnoideu posterior diga: a. Onde se fixa. Que movimento da aritnóide e da corda vocal induz ao contrair-se. Na face posterior da lâmina da cartilagem cricóide e na face posterior da apófise muscular da cartilagem aritnóide homolateral. Rotação (e translação) lateral da aritnóide; abdução da corda vocal. b. Que repercussão têm na glote os movimentos que referiu na alínea anterior. Que músculos têm o efieto oposto. Que movimento(s) da aritnóide é por cada um destes músculos desencadeado. Abertura da glote. Crico-aritnoideu lateral – rotação medial; aritnoideu transverso e oblíquo – translação medial. 7.

Relativamente à cavidade nasal diga: a. O que é o límen nasi. A que subdivisões da cavidade nasal serve esta estrutura de fronteira. Prega vertical formada pelo bordo superior da grande cartilagem da asa do nariz. Separa o vestíbulo da região respiratória. b. Que elementos esqueléticos formam a parede lateral da mais anteriormente localizada das subdivisões que referiu. Que tipo de revestimento tem esta subdivisão da cavidade nasal. Grandes e pequenas cartilagens da asa do nariz. Pele.

8. Em relação à cartilagem epiglótica diga: a. Que ligamentos nela se inserem. Glosso-epiglótico médio e laterais, tiro-epiglótico, ari-epiglótico e hio-epiglótico. b. Que orifícios contribui para delimitar. Que outras estruturas participam na delimitação deste orifício. Édito da laringe. Pregas ari-epiglóticas e cartilagens aritnoideias. 9. Em relação aos músculos da laringe diga: a. O nome dos que se inserem na face posterior das cartilagens aritnóides. Aritnoideu transverso, aritnoideu oblíquo (ari-epiglótico e crico-aritnoideu posterior). b. O nome dos que não se inserem nas cartilagens aritnóides. Qual a função destes músculos. Crico-tiroideu e tiro-epiglótico. Aumento da tensão (alongamento) das cordas vocais e alargamento da abertura laríngea, respectivamente.

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10. Em relação ao septo nasal diga: a. Que estruturas participam da formação da sua porção móvel, que estruturas esqueléticas formam a sua porção não móvel. Que orifício ajuda cada uma destas porções e delimitar. Pele e apófises septais (pilar medial) das cartilagens alares maiores. Cartilagem septal, lâmina perpendicular do etmóide e vómer. As narinas e coanas. b. Que artérias o irrigam. Artéria esfenopalatina (ramo da maxilar); (parte terminal da) artéria palatina maior e ramo septal do ramo labial superior da artéria facial; ramos septais das artéria etmoidais anterior e posterior. 11. O seio maxilar possui um vértice, uma base e várias paredes. A este respeito diga: a. Em que estrutura óssea se localiza o seu vértice. Que espaços/cavidades são separados pela sua base. Que orifício é visível na sua base (indique a localização exacta deste orifício). Apófise zigomática da maxila. Seio maxilar e fossa (cavidade) nasal. O hiato maxilar, que está localizado na parte anterior e superior da base do seio maxilar. b. Com que espaços, comuns ao crânio e à face, se relacionam as suas restantes paredes. Qual(ais) das suas paredes contem(êm) um ou vários canais que são percorridos por estruturas vasculares. Que vasos percorrem esse(s) canal(ais). Com a órbita e a fossa infratemporal. O tecto e as paredes anterior e posterior. No tecto e parede anterior encontram-se os vasos infra-orbitários; na parede posterior encontram-se os vasos alveolares posteriores e superiores. 12. Sobre o mais volumoso dos seios perinasais diga: a. Qual o seu nome. Seio maxilar. b. A que corresponde o seu pavimento. Apófise alveolar da maxila. c. Para onde, e através de que estrutura, este seio faz a sua drenagem. Meato médio das fossas nasais; hiato maxilar. 13. Relativamente ao seio maxilar diga: a. Qual a sua forma. Que estrutura óssea usa como referência para localizar o seu vértice. Com que cavidade se relaciona o tecto. Pirâmide deitada (vértice para lateral e base para medial). Apófise zigomática da maxila. Cavidade orbitaria. b. Em qual das suas paredes se encontra hiato maxilar. No vivo, que estruturas ósseas contribuem para reduzir a dimensão do hiato maxilar. Base. Apófise unciforme do etmóide e apófise etmoidal da concha nasal inferior.

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14. O hiato semilunar é visível numa das paredes das fossas nasais. Diga: a. De que parede se trata. Em que espaço dessa parede é visível. Que estruturas ósseas o delimitam superior e inferiormente. Parede lateral. Meato médio. Superiormente – bolha etmoidal; inferiormente – apófise unciforme do etmóide. b. Com que estrutura canalicular se continua superiormente. Que seios perinasais se abrem, em regra, quer na estrutura que acabou de mencionar quer no hiato semilunar. Canal frontonasal. Hiato semilunar – seio maxilar (na sua abertura); canal frontonasal – seio frontal e células aéreas etmoidais anteriores (ambos podem abrir também no infundíbulo). 15. As fossas nasais são rodeadas por numerosos seios aéreos que nelas se abrem, muito particularmente na sua parede lateral. Indique o nome dessas estruturas cavitárias e a que nível (local) se abrem nessa parede. Seio frontal e células aéreas etmoidais anteriores – infundíbulo ou canal frontonasal; células aéreas etmoidais médias – bolha etmoidal; células aéreas etmoidais posteriores – meato nasal superior (ou supremo); seio esfenoidal – recesso esfenoetmoidal; seio maxilar – abertura do seio maxilar no hiato semilunar (meato nasal médio). 16. Relativamente à maior das cartilagens laríngeas indique: a. O seu nome e o do(s) acidente(s) anatómico(s) visível (eis) no plano mediano. O tipo histológico da cartilagem que a forma. Cartilagem tireóideia. Prominência laríngea e incisura (ou chanfradura) tiroideia. Cartilagem hialina. b. O nome do(s) músculo(s) extrínseco(s) da laringe que se fixa (m) na superfície externa. Quais as suas acções. Esterno tiroideu e tiro-hioideu – depressão e elevação da laringe, respectivamente. Constritor inferior da faringe – acção esfinctérica e peristáltica durante a deglutição (propulsor do bolo alimentar). 17. Em relação à articulação crico-aritnoideia diga: a. Onde se localizam as facetas envolvidas nesta articulação. Que movimento(s) aí ocorre (m). No bordo superior da lâmina da cartilagem cricóide e na base da aritnóide. Deslizamento e rotação medial e lateral da aritnóide. b. Dos músculos que actuam sobre esta articulação, qual(ais) faz(em) variar as dimensões da fenda glótica. Que variação nela provocam. Abdução das cordas vocais – cricoaritnoideu posterior; Adução – cricoaritnoideu lateral. Oclusão da porção (intercartilaginosa) da glote – aritnoideu transverso 18. A propósito das pregas vocais diga: a. Que estruturas as formam. Onde se inserem cada uma dessas estruturas. Ligamento vocal e músculo vocal (tiro-aritnoideu). Anteriormente – ângulo da cartilagem tireóide (ambos). Posteriormente – apófise vocal das cartilagens aritnóides (ligamento vocal) e superfície anterolateral da cartilagem aritnóide (músculo vocal). (Pode-se considerar o ligamento vocal como o bordo livre do cone elástico) b. Em que diferem, quanto à cor, das pregas vestibulares. Justifique As pregas vocais são de cor mais clara (pérola) porque o seu epitélio (escamoso, estratificado e não queratinizado) não possui vasos nem submucosa, ao contrário do que acontece com as pregas vestibulares. Inês Campos Costa

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19. Em relação aos músculos da laringe indique: a. O nome dos que fazem variar a área da rima glotidis e o modo como o fazem. Cricoaritnoideu posterior – abdutor. Cricoaritnoideu lateral – adutor. Ari-aritnoideu (ou aritnoideu transverso) – fecha a rima glotidis (adução) b. O nome dos que fazem variar a tensão das cordas vocais e dos que fazem variar a abertura laríngea (inlet laríngeo). Tensão – cricoaritnoideu e tiroarintoideu anterior. Dimensões da abertura – aritnoideus oblíquos, ariepiglóticos e tiroepiglóticos. 20. Em relação ao ádito da laringe diga: a. Que espaços põe em comunicação. Que estruturas o delimitam. Laringofaringe e vestíbulo laríngeo. Bordo superior da epiglote, das pregas ariepliglóticas e da prega que se estende entre as duas cartilagens aritnóides. b. Que músculo(s) faz(em) diminuir a sua dimensão. Que músculo(s) faz(em) aumentar as suas dimensões. Diminuir – aritnóideu oblíquo e ariepiglótico. Aumentar – tiroepiglótico. 21. Relativamente ao músculo cricotiroideu diga: a. Com precisão, o seu local de fixação anterior. Que outro músculo se fixa na mesma estrutura que acabou de referir. Face externa do arco da cartilagem cricóide. Porção cricofaríngea do constritor inferior da faringe. b. Qual a sua acção. Justifique. Aumenta a tensão das cordas vocais. Porque faz rodar a cartilagem artinóide anteroinferiormente e, portanto, aumenta a distância entre o ângulo da tiróide e a apófise vocal da aritnoide, ou seja, entre os locais de fixação do ligamento vocal. 22. Em relação aos músculos da laringe diga: a. O nome dos que se inserem na face posterior da cartilagem aritnoideia. Aritnoideu transverso, aritnoideu oblíquo (ari-epiglótico e crico-aritnoideu posterior). b. O nome dos que se inserem na cartilagem tiroideia. Cricotiroideu / tiroepiglótico. 23. Em relação à cartilagem aritnóide diga: a. Que movimentos pode realizar. Rotação medial e lateral ao longo do seu maior eixo e deslizamento lateromedialmente. b. De que modo se reflectem os movimentos que referiu na fenda glótica. A rotação e deslizamento laterais são abdutores (abrem) enquanto que a rotação e deslizamento mediais são adutoras (fecham).

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24. Em relação à cavidade laríngea diga: a. Que estruturas limitam, superior e inferiormente, o vestíbulo laríngeo e o ventrículo laríngeo. Vestíbulo laríngeo: superiormente – epiglote e pregas ariepiglóricas; inferiormente – prega vestibular. Ventrículo laríngeo: superiormente – prega vestibular; inferiormente – prega vocal. b. Em qual dos espaços referidos na alínea anterior se abre um prolongamento da cavidade laríngea. Qual o seu nome e função(ões). Ventrículo laríngeo. Sáculo. Produção de muco para lubrificação e limpeza das cordas vocais. 25. Em relação aos músculos da laringe diga: a. O nome do(s) músculo(s) que faz(em) aumentar a abertura da rima glotidis. Onde se insere(m) e termina(m). Em que movimento respiratório tal ocorre. Músculo cricoaritnoideu posterior. Insere-se lateralmente à crista mediana da cartilagem cricóide e termina face posterior da apófise muscular. Inspiração. b. O nome dos músculos que fazem diminuir a abertura da rima glotidis. Qual deste músculos se continua com outro. Qual a função deste último músculo? Músculos cricoaritnoideu lateral, aritnoideu transverso e aritnoideu oblíquo. Aritnoideu oblíquo. Encerramento do adito da laringe. 26. Relativamente às cartilagens da laringe diga: a. Qual delas apresenta mais do que uma faceta articular e com que outras cartilagens se articula. Cartilagem cricoide. Cartilagem tiróide e cartilagens aritnóides. b. Que movimentos têm lugar na mais cranial dessas articulações e como se encontram associados esses movimentos. Translação, rotação lateral e medial. Movimentos de translação lateral e rotação lateral – abertura da rima glótica. Movimentos de translação medial e rotação medial – encerramento da rima glótica. 27. Em relação à abertura superior da laringe diga: a. Que estruturas a delimitam. Epiglote, pregas ariepiglóticas, tubérculos cuneiformes e corniculados e incisura interaritnoideia. b. Que músculos podem reduzir a dimensão dessa abertura. De que outros músculos são essas fibras musculares prolongamentos. Músculos ariepiglóticos. Músculos aritnoideus oblíquos.

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28. A produção de um som implica a presença de uma fonte de energia, de uma estrutura que oscile e de uma caixa de ressonânica. Diga: a. No Homem, por quem são preenchidos cada um dos requisitos acima referidos. Fonte de energia – iniciação do som; estrutura osciladora – cordas vocais; caixa de ressonância – porções supraglóticas do tracto vocal. b. Que músculos não laríngeos estão mais directamente relacionados com o início da fonação. Diafragma, músculos abdominais e músculos da cavidade oral (mais particularmente que se prendam com o movimento da língua).

29. A definição de cone elástico varia conforme os autores. Descreva: a. As posições extremas patentes na literatura em relação à definição dessa estrutura. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Em que local deve um não especialista proceder à traqueotomia de urgência. Porquê. Na membrana cricotiroideia (cricotiroidectomia), para evitar lesar estruturas como a glândula tiróide ouas cordas vocais.

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Traqueia Pulmões e Pleuras 1. Em relação à traqueia diga: a. Que divisão(ões) do mediastino ocupa. Neste(s) local(ais) com que estruturas não musculares ou esqueléticas se relaciona anteriormente. Mediastino superior e mediastino médio. Timo, tronco braquiocefálico, artéria carótida comum esquerda, crossa da aorta, veia braquiocefálica esquerda (veia tiroideia inferior), plexo cardíaco profundo (e linfáticos). b. Que outra região, para além da(s) referida(s) na aliena anterior ocupa. Nesta região, que estruturas, não fasciais e cutâneas, lhe são anteriores. Pescoço. Músculos esterno-hiodeu e esterno-tiroideu, glândula tiróide e arco venoso jugular. 2. Em relação ao mais longo dos brônquios principais indique: a. O seu comprimento aproximado. Que níveis vertebrais marcam o sue início e a sua terminação. O nome dos brônquios em que se divide. 5cm. Bordo superior de T5 até T6. Brônquios lobares superior e inferior esquerdos. b. Que relação estabelece ao longo da sua extensão com a artéria pulmonar homolateral. Com que estruturas se relaciona posteriormente. A artéria começa por ser anterior, tornando-se depois superior ao brônquio. Aorta descendente, esófago e canal torácico. 3. Relativamente ao lobo superior do pulmão direito diga: a. Que face(s) e bordo(s) do pulmão ajuda a formar. Que fissura(s) o ajudam a delimitar. Faces costal e medial, bordos posterior e anterior. Fissuras oblíqua e horizontal. b. Com que estruturas vasculares e/ou nervosas se relaciona anterior e posteriormente na proximidade do seu vértice. Anteriormente – artéria subclávia; posteriormente – gânglio cervicotorácico, ramo anterior do 1º nervo intercostal e artéria intercostal superior. 4. Relativamente ao lobo pulmonar médio diga: a. Que face(s) e bordo(s) do pulmão ajuda a formar. Com que fissuras se relaciona superior e inferiormente. Em quantos segmentos é habitualmente divisível. Face costal, face medial, base e bordos posterior e inferior. Fissuras horizontal e oblíqua, respectivamente. 2 segmentos. b. Com que órgão se relaciona medialmente. Que estruturas se interpõem entre ambos. Coração. Pleura mediastínica, nervo frénico e vasos pericardiofrénicos e pericárdio (fibroso e folheto parietal do seroso).

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5. Em relação aos dois sistemas de vascularização dos pulmões diga: a. Qual a função do sistema percorrido por menor volume de sangue. Como se designam e onde se originam os vasos deste sistema que se dirigem a cada pulmão. Nutrição das paredes dos brônquios e dos bronquíolos de maiores dimensões (até aos bronquíolos respiratórios). Artérias brônquicas, são ramos da aorta torácica, à esquerda, e da 3ª intercostal posterior, à direita. b. Qual a função do sistema vascular não referido na alínea anterior. Como se designam e onde se originam os vasos deste sistema que se dirigem a cada pulmão. Onde terminam, e quantos são, os vasos deste sistema que drenam os pulmões. Conduzir o sangue não oxigenado para as paredes alveolares e permitir o retorno do sangue oxigenado para as paredes alveolares. Artérias pulmonares, que se originam no tronco pulmonar. Aurícula esquerda. Quatro.

6. Relativamente à traqueia diga: a. A que local se referencia o seu início e a sua terminação, em termos de projecção ao nível da coluna vertebral. E em termos de projecção esternal, onde termina. Início em C6 e termo na parte proximal de T5. Ângulo do esterno. b. Com que artéria(s) e veia(s) de grande calibre tem relações a sua face anterior. Veia braquiocefálica esquerda, crossa da aorta, tronco arterial braquicoefálico, carótida comum esquerda. 7. Em relação ao pulmão e à pleura diga: a. Que pontos cutâneos servem de referência ao bordo inferior do pulmão e da pleura direitas. Pulmão: ângulo xifosternal, 6ª costela na intersecção da linha mamilar, 8ª costela na linha médio-axilar e colo da 10ª costela. Pleura: ângulo xifosternal, 8ª costela na intersecção da linha mamilar, 10ª costela na linha médio-axilar e colo da 12ª costela. b. O que entende por recesso costodiafragmático.que estruturas se localizam inferiormente a este recesso. É o bordo inferior da pleura não ocupada pelo pulmão. O diafragma e a grade costal.

8. Relativamente aos pedículos (raízes) pulmunares diga: a. A que nível vertebral se localizam. Que estruturas canaliculares neles estão contidas. Entre T5 e T7. Brônquios principais, artéria pulmunar, veias pulmunares, artérias e veias brônquicas e vasos linfáticos b. Com que estrutura se relaciona superiormente o pedículo esquerdo. E o direito? Que estruturas se dispõe anteriormente aos pedículos, tanto à direita como à esquerda? Crossa da aorta. Crossa da veia aziagos. Anteriormente – nervo frénico e vasos pericardiofrénicos.

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9. A propósito do lobo superior do pulmão direito diga: a. Que face(s) e bordo(s) pulmunares ajuda a formar. Que fissura(s) ajuda a delimitar. Costal, e medial. Bordos anterior e posterior. Fissura obliqua e horizontal. b. Com que estrutura(s) se relaciona posteriormente o seu vértice. Qual a principal relação anterior do seu vértice e que estrutura, não pleural, entre ambos se interpõe. Posteriormente – ramo ventral do 1ºnervo torácico, gânglio estrelado (cervicotorácico) e artéria intercostal superior. Anteriormente – artéria subclávia. A membrana suprapleural. 10. Em relação às pleuras e à cavidade pleural diga: a. Como se designa o recesso pleural localizado na proximidade do bordo inferior do pulmão. Que estruturas servem de referência para marcar a linha de projecção parietal do bordo inferior deste recesso no hemitórax esquerdo. Recesso costodiafragmático. Anteriormente – 6ª cartilagem costal; linha médio-clavicular – 8ªcostela; linha médioaxilar – 10ª costela. Posteriormente (espinha de T12) – 12ª costela b. Como se denominam as pleuras que formam o receso referido na alínea anterior. De onde provem a enervação de cada um dos segmentos pleurais referidos (considere-os na totalidade) Pleura costal, (costovertebral) e pleura diafragmática. Nervos intercostais – para a pleura costal e parte periférica da diafragmática; nervo frénico – para a parte central da pleura diafragmática. 11. A propósito da traqueia torácica diga: a. Com que vasos de grande calibre se relaciona anteriormente. Veia braquicefálica esquerda, crossa da artoa, artéria braquiocefálica e artória carótida comum esquerda. b. Com que estruturas se relaciona à direita. Pleura (pulmão) direito, veia braquicefálica direita, veia cava superior e veia ázigos (nervo vago direito). 12. Sobre o pedículo pulmonar esquerdo indique: a. A que nível vertebral se encontra. Com que estruturas se relaciona posteriormente. E inferiormente. Estende-se entre T5 e T7. Aorta torácica e nervo vago. Ligamento pulmunar. b. Que estruturas entram na sua constituição. Brônquio principal esquerdo. Artéria pulmonar esquerda, veias pulmonares esquerdas, artérias e veias brônquicas (linfáticos). 13. Relativamente ao pulmão direito indique: a. O trajecto da sua fissura oblíqua. Inicia-se no hilo, cruza o bordo posterior do pulmão 6cm inferiormente ao vértice do pulmão (4ª torácica), segue ao longo do 5º espaço intercostal (ou ao longo da 6ª costela) até ao bordo inferior do pulmão que cruza 7,5 atrás da sua extremidade anterior. b. A localização das extremidades da fissura horizontal. Lateral – ponto em que a fissura cruza a linha médio axilar (ou linha médio-axilar no 6º espaço intercostal). Medial – junto à 4ª cartilagem costal (no bordo anterior ao nível da extremidade esternal da 4ª cartilagem costal). Inês Campos Costa

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14. Em relação às bases dos pulmões indique: a. Que assimetria topográfica ocorre nas bases dos pulmões. A que se deve essa assimetria e qual a repercussão desse facto na ventilação pulmonar. A base do pulmão direito está localizada superiormente à do esquerdo dado o volume do lobo direito do fígado ser maior que o do esquerdo. A ventilação alveolar eficaz processa-se até níveis mais inferiores à esquerda que à direita. b. Detalhadamente, quais as relações trans-diafragmáticas da base do pulmão esquerdo. Lobo esquerdo do fígado, fundo gástrico e baço. 15. Em relação às bases dos pulmões (face diafragmática) indique: a. Que lobos participam na constituição de cada um deles. À direita pelos lobos inferior e médio. À esquerda pelos lobos superior e inferior. b. As principais relações diafragmáticas de cada uma delas. À direita: lobo direito do fígado. À esquerda: lobo esquerod do fígado, fundo do estômago, baço.

16. Em relação à traqueia diga: a. A que nível da coluna vertebral se projecta o seu início e a sua terminação. Em que diferem dos restantes o primeiro e o último anéis traqueais. C6 e T5 – o 1º forma um anel completo e o último é mais espesso e em forma de quilha (carena). b. Com que estruturas se relaciona posteriormente no mediastino superior. E com que vasos se relaciona anteriormente. Esófago. Crossa da aorta, tronco braquiocefálico, artéria carótida comum esquerda e veia braquiocefálica esquerda. 17. Relativamente ao pulmão direito diga: a. O local de projecção parietal do seu bordo inferior e da parte mais distal da pleura que delimita o respectivo recesso costodiafragmático ao nível das linhas médio-clavicular e médio-axilar. Pulmão – 6ª e 8ª costelas. Pleura – 8ª e 10ª costelas. b. Que lobo(s) contribui(em) para a formação do seu bordo inferior e do bordo posterior. Lobo inferior e médio. Lobo superior e inferior. 18. Em relação à traqueia diga: a. A que nível da coluna se projecta quer o seu início quer a sua terminação. Que anéis cartilagíneos traqueais têm características morfológicas que os permite distinguir de todos os outros. Assinale essas características. C6 a T5 respectivamente. O 1º - é um anel completo. O último – é um anel em forma de quilha (carena). b. Que relações, não-vasculares, possui anteriormente a traqueia cervical. E lateral e posteriormente? Anteriormente – glândula tiróide, fáscia pré-traqueal. Lateralmente – glândulas tiróide e paratiroideias, nervo laríngeo recorrente. Posteriormente – esófago.

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19. Em relação ao recesso pleural costomediastínico diga: a. Qual a sua projecção na parede torácica à direita (faça um esquema claro, se preferir). Anteriormente – 6ª cartilagem costal; linha médio-clavicular – 8ª costela; linha médio-axilar – 10ª costela. Posteriormente (espinha de T12) – 12ª costela. b. A que se deve a área de macissez cardíaca. Área do coração não coberta por pleura ou pulmão, estando directamente em contacto com a cavidade torácica. 20. Em relação à face mediastínica dos pulmões diga: a. Que relações vasculares tem essa face no pulmão direito. Pulmão direito – veia àzigos, crossa da àzigos, artéria subclávia, veia braquiocefálica, veia cava inferior e veia cava superior. b. Que relações vasculares tem essa face no pulmão esquerdo. Pulmão esquerdo – aorta descendente, crossa da aorta, artéria subclávia, veia braquiocefálica. 21. Em relação à pleura cervical diga: a. Porque razão há autores que defendem poder esta estrutura ser considerada como pertencente ao pescoço. Visto anteriormente, o ápice do pulmão (recoberto por pleura cervical) supera o inlet torácio ficando a extremidade a 4cm da primeira costela e a 2,5cm da clavícula. b. Quais as suas principais relações vasculares, nervosas e fasciais. Posteriormente – ramo ventral do 1ºnervo torácico, gânglio estrelado (cervicotorácico) e artéria intercostal superior. Anteriormente – artéria subclávia. A membrana suprapleural. 22. Relativamente ao pulmão direito e respectivo recesso pleural costodiafragmático indique: a. As projecções costais do seu bordo inferior e da parte mais distal do recesso costodiafragmático ao nível das linhas médio-clavicular e médio-axilar. Pulmão – 6º costela e 8º costela (respectivamente). Pleura – 8ª costela e 10ª costela (respectivamente). b. Uma das situações em que clinicamente é importante conhecer bem o recesso costodiafragmático. Quando há fluído no recesso e é preciso drená-lo. 23. Em relação às bases dos pulmões diga: a. Que estruturas abdominais estão indirectamente com elas relacionadas. Lado direito – (lobo direito do) fígado. Lado esquerdo – (lobo esquerdo do) fígado, fundo do estômago e baço. b. Porque razão há processos dolorosos com ponto de partida nas estruturas que referiu na alínea anterior que se fazem sentir ou na grade costal ou no pescoço. É aquilo que se designa como “dor referida”. Os ramos aferentes de essas estruturas vão entrar em níveis cervicais e torácicos, sendo que algumas das aferências são propagadas a ramos eferentes e de estruturas vizinhas desses locais de entrada.

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24. Em relação aos brônquios principais diga: a. A que nível da coluna vertebral se projectam o direito e o esquerdo. Ambos nascem a nível de T5 mas o esquerdo dirige-se para T6. b. Com que estruturas vasculares tem relação o bordo superior de cada um deles. Esquerdo – artéria pulmonar e crossa da aorta. Direito – crossa da veia ázigos. 25. O pulmão é um órgão torácico. Pode, no entanto, ser lesado por um projéctil que atinja anteroposteriormente o pescoço. Justifique esta asserção e diga que vasos de grande calibre serão eventualmente afectados numa situação como a descrita. Visto anteriormente, o ápice do pulmão supera o inlet torácio ficando a extremidade a 4cm da primeira costela e a 2,5cm da clavícula, ou seja, uma porção do pulmão será então cervical. Artérias e veias subclávias. 26. Descreva sumariamente o trajecto da fissura oblíqua do pulmão direito. Começa ao nível do hilo pulmonar. Cruza o bordo posterior acompanhando a 4ª costela. Acompanha o percurso da 5ª e 6ª costelas (5º espaço intercostal). Termina ao nível da 6ª articulação costocondral.

27. Em relação à vascularização pulmonar diga: a. Como se dispõem as artérias e veias pulmonares no interior do pulmão, tendo como referência os brônquios de grande calibre e as paredes dos segmentos pulmonares. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Qual a origem mais comum das artéria brônquicas. De que peculiaridade se reveste o destino do sangue venoso veiculado pelas veias brônquicas. Aorta torácica descendente ou 3ª artéria intercostal esquerda. É menos do que aquele que chega através das artéria brônquicas e consiste numa mistura de sangue oxigenado e não-oxigenado. 28. Sobre a traqueia diga: a. Que forma tem em corte horizontal. Para além da mucosa e da adventícia, que tecidos (indique-os discriminadamente) formam as suas paredes. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Quais as relações da traqueia torácica à direita e à esquerda. À direita – nervo laríngeo recorrente direito, pleura e pulmão direito, gânglios para-traqueais. À esquerda – nervo laríngeo recorrente esquerdo, esófago, crossa da aorta, pleura e pulmão esquerdo, gânglios para-traqueais.

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Coração e Seus Vasos. Pericárdio 1. A propósito do pericárdio fibroso diga: a. Em que estruturas se fixa e de que modo o faz: Continua-se com a adventícia da aorta, veia cava superior e artérias pulmonares; adere ao tendão central do diafragma e porção adjacente da hemi-cúpula diafragmática esquerda e fixa-se na face posterior do esterno através dos ligamentos esternopericárdicos. b. No indivíduo jovem, que estruturas de interpõem habitualmente entre ele e a parede torácica anterior. Que nervos são responsáveis pela sua enervação. Pulmões e pleuras direita e esquerda e timo. Nervos frénico e vago. 2. Relativamente ao bordo esquerdo do coração diga: a. Qual a sua área de projecção na parede anterior do tórax. Que cavidade(s) cardíaca(s) o formam. Que vaso(s) o cruza(m). Linha que se estende da 2ª cartilagem costal esquerda (a 1cm do esterno) até ao 5º espaço intercostal na linha medioclavicular. Aurícula e ventrículo esquerdos. Artéria circunflexa e grande veia cardíaca. b. Com que órgão e com que face desse órgão se relaciona. Que estruturas se interpõem entre ambos. Pulmão esquerdo. Porção mediastínica da face medial (impressão cardíaca). Pleura mediastínica, pericárdio, nervo frénico e vasos pericardicofrénicos (esquerdos). 3. Sobre a válvula auriculoventricular direita diga: a. Como se denominam as suas valvas. Em que componente do esqueleto fibroso do coração se fixa cada uma dessas válvas. Valva anterior (antero-superior), inferior e septal. As 2 primeiras no anel fibroso e a última na porção membranosa do septo interventricular. b. Como se denomina a região da aurícula direita que precede o orifício desta válvula. Qual a sua origem embriológica. Que componente do sistema de condução cardíaco aqui se localiza e que artéria coronária é mais frequentemente responsável pela sua irrigação. Vestíbulo da válvula tricúspide. Derivado da aurícula propriamente dita. Nó auriculoventricular. Artéria coronária direita.

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4. A propósito da vascularização do septo interventricular diga: a. Em que artérias se originam os ramos que o irrigam e a que porção do septo se destina cada uma delas. Qual dessas artérias é habitualmente responsável pela irrigação do nó auriculoventricular. Artérias interventiruclares (descendentes) anterior e posterior, a 1ª os 2/3 anteriores do septo e a 2ª o 1/3 posterior do septo. Artéria interventricular posterior. b. Em que artéria mais frequentemente se origina cada um dos vasos que referiu na alínea anterior. Que veia acompanha cada um deste vasos. Interventricular anterior na artéria coronária esquerda e a interventricular posterior na artéria coronária direita. Grande veia cardíaca e veia cardíaca média, respectivamente. 5.

A drenagem venosa do coração faz-se através de vários sistemas/conjuntos de veias. Diga: a. Como se denomina e onde termina o seu principal sistema de drenagem venosa. Que estrutura está associada ao seu orifício de terminação e com que componente do esqueleto fibroso do coração é esta estrutura contínua. Seio coronário. Aurícula direita. Válvula do seio coronário (de Thebesius); tendão de Todaro. b. Através de que outro(s) sistema(s)/conjuntos(s) de veias se faz a sua drenagem venosa. Qual deles drena exclusivamente uma parede de uma cavidade cardíaca. De que parede cardíaca se trata e para que cavidade cardíaca drenam. Veias cardíacas anteriores e pequenas veias cardíacas. Veias cardíacas anteriores. Parede anterior do ventrículo direito; terminam na aurícula direita.

6.

A propósito da aurícula esquerda diga: a. Em que faces cardíacas é visível. Com que cavidade(s) cardíaca(s) se relaciona anteriormente. Qual a sua posição relativamente a esta(s) cavidade(s). Base e faces esquerda e esternocostal (anterior). Aurícula direita e ventrículo esquerdo. Está posteriormente e à esquerda da aurícula e postero-superiormente e à direita do ventrículo. b. Com que seio(s) pericárdico(s) se relaciona e em que parede(s) desse(s) seio(s) se localiza. Seio transverso – parede posterior. Seio oblíquo – parede anterior.

7.

Relativamente aos apêndices auriculares diga: a. Como se distinguem entre si quanto à forma e dimensões. Que particularidade da sua parede, visível na face interna do coração, é comum a ambos. O esquerdo é mais longo, mais estreito e mais encurvado que o direito. As cristas pectíneas. b. Com que vasos estabelecem ambos relação de proximidade. Que estrutura vascular se encontra entre o vaso que acabou de referir e cada um dos apêndices auriculares. Com rigor, onde se origina cada uma das estruturas vasculares que acabou de mencionar. Tronco pulmonar. As artérias coronárias direita e esquerda. Originam-se nos seios coronários direita (anterior) e esquerdo (posterior esquerdo) da aorta ascendente.

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A estrutura de cada uma das valvas que compõem as válvulas auriculoventriculares varia desde o sue bordo inserido até ao bordo livre. A este respeito diga: a. Como se designam as diferentes zonas destas valvas. Qual delas dá inserção a maior número de cordas tendinosas e em qual das suas faces ocorre essa inserção. Zona rugosa, transparente e basal, respectivamente. Zona rugosa; face ventricular. b. Que particularidade(s) possui a zona da valva adjacente ao bordo inserido que a distingue das restantes zonas das valvas. Em que valva está esta zona ausente e que estrutura a substitui. Ao contrario das restantes zonas, é vascularizada e enervada (e tem mais tecido fibroso) na valva anterior da válvula mitral; a crotina subaórtica (aórtico.mitral).

9.

A propósito do septo interventricular diga: a. Como se denomina a sua região mais espessa. Que formações musculares, facilmente individualizáveis, se fixam na, ou continuam com, a face convexa desta região. Porção muscular. (ramos septais da) crista supraventricular e trabécula septomarginal e músculo papilar septal. b. Como se denomina a sua região de menor espessura. Em que cavidades cardíacas é vizualizável. Com que estruturas se continua esta região postero-superiormente. Porção membranosa do septo, aurícula direita, ventrículo direito e esquerdo.

10. Relativamente ao nó sinusal indique: a. Onde se localiza. Onde se origina mais frequentemente a artéria que o irriga. Em que outro vaso se pode originar, com a mesma frequência, esta mesma artéria. Com o trígono fibrosos direito (tecido fibroso localizado inferiormente à comissura entre as valvas aórticas nãocoronária e coronária direita). Parte superior do sulco terminal, subepicardicamente. Na artéria coronária direita. Na artéria circunflexa. b. Quer nervos contribuem para a formação dos plexos que modulam a frequência cardíaca determinada por este nó. Que segmento da medula espinhal tem a seu cargo o controlo da activação do nó sinusal. Ramos cardíacos do nervo vago e ramos cardíacos dos gânglios cervicais superior, médio e inferior, e dos gânglios torácicos superiores. Nas colunas antero-mediais de T1 a T4-T5. 11. Relativamente à vascularização do coração diga: a. Em que vaso se origina cada uma das artérias marginais. Que vasos drenam as veias que as acompanham. A direita é ramo da artéria coronária direita e a esquerda é ramo da artéria circunflexa. A veia marginal direita drena para a pequena veia cardíaca e a esquerda para a grande veia cardíaca. b. Que região cardíaca é irrigada pelo Anel de Vieussens. Que vasos contribuem para a formação d este anel. Onde se origina cada um desses vasos. Cone pulmonar e porção adjacente do ventrículo direito. Artéria do cone direita, que se origina na artéria coronária direita; artéria do cone esquerda, que é ramo da artéria interventricular (descendente) anterior.

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12. Relativamente ao pericárdio fibroso enumere: a. As estruturas viscerais e/ou vasculares, com que se relaciona posteriormente. Brônquios principais, esófago, aorta torácica, (parte superior da superfície mediastínica dos pulmões). b. As estruturas, esqueléticas e viscerais, com que se relaciona anteriormente. Pulmões, pleuras, corpo do esterno (metade inferior esquerda) e extremidade esternal da 4ª e 5ª cartilagens costais. 13. Sobre a base do coração diga: a. Que recesso da cavidade pericárdica ajuda a delimitar. Com que estruturas extra-pericárdicas, viscerais e/ou vasculares, estabelece relações próximas. Seio oblíquo. Com o esófago, aorta torácica, veia ázigos e hemiázigos e canal torácico. b. Que cavidades cardíacas contribuem para a sua formação. Que veias se iniciam ou terminam na cavidade que participa maioritariamente na sua formação. As aurículas esquerda e direita. As veias pulmonares superior e inferior direitas e esquerdas. 14. Sobre a vascularização arterial do coração diga: a. Que áreas do miocárdio são irrigadas pela artéria coronária direita e seus ramos. Aurícula direita, ventrículo direito, parte do ventrículo esquerdo e septo interventricular. b. Que artéria coronária é, mais frequentemente, responsável pela irrigação do nó sinusal e do nó auriculoventricular. E do feixe auriculoventricular. Nó sinusal – artéria coronária direita; nó auriculoventricular – artéria coronária direita; feixe auriculoventricular – artérias coronárias direita e esquerda. 15. Relativamente ao seio coronário diga: a. Qual a sua localização, para que cavidade cardíaca drena e que particularidade possui o seu orifício de drenagem. Sulco aurículoventricular (porção postero-inferior). Para a aurícula direita. Possui uma válvula (válvula de Thebesius ou semilunar) b. Que tributárias recebe. Grande veia cardíaca, pequena veia cardíaca, veia cardíaca média, veia posterior do ventrículo esquerdo e veia oblíqua da aurícula esquerda. 16. A propósito do coração diga: a. Que posição espacial ocupam as cavidades cardíacas esquerdas relativamente às direitas. Como se denomina a mais posterior das cavidades esquerdas. Quais as duas mais importantes relações posteriores desta cavidade. Estão localizadas posteriormente, superiormente e à esquerda. Aurícula esquerda. Aorta torácica e esófago. b. Que ponto(s) da parede torácica usa como referência para identificar os extremos do seu bordo superior. E o seu vértice? Bordo superior da 3ª cartilagem costal direita e bordo inferior da 2ª cartilagem costal esquerda. 5º espaço intercostal na linha médio-clavicular (a cerca de 9cm da linha média).

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17. Relativamente à válvula mitral diga: a. Qual das suas valvas tem características morfológicas que a distinguem das restantes valvas das válvulas auriculoventriculares. Quais são essa características. A valva anterior (ou aórtica, anteromedial, septal, maior). Ao contrário do que se passa com as restantes valvas, esta não possui zona basal e as cordas tendinosas que nela se fixam estão confinadas à sua zona rugosa. b. Que espaço(s) intraventricular(es) ajuda a valva que referiu na alínea anterior a delimitar e com que estrutura fibrosa tem esta valva continuidade morfológica. O nome das valvas com que se continua o outro extremo da estrutura fibrosa que acabou de referir. Câmara de entrada e câmara de saída do ventrículo esquerdo. Cortina sub-aórtica.valva sou cúspides (aórticas) coronária esquerda (posterior esquerda) e não-coronária (posterior direita). 18. A propósito da crista supraventricular indique: a. Qual a sua orientação. O nome dos seus extremos. O nome da crista muscular com a qual se continua uma das suas extremidades. Dirige-se anteriormente e para a direita (posteriormente e para a esquerda). Ramos septal e mural (ou parietal). Trabécula septomarginal. b. O nome dos espaços que ajuda a delimitar. O nome da valva que nela se fixa. O nome das restantes valvas dessa mesma válvula. Câmara de entrada e câmara de saída (ou infundíbulo ou cone arterial) do ventrículo direito. Valva anterosuperior da válvula tricúspide. Valvas septal e inferior. 19. Relativamente ao esqueleto fibroso do coração diga: a. Como se denomina o seu componente mais resistente (menos flexível) e que válvula(s) cardíaca(s) nele está(ão) incorporada(s). Corpo fibroso central. As válvulas tricuúspide, mitral e aórtica. b. Qual dos seus componente estabelece relações próximas com um dos elementos do sistema de condução cardíaco. Que valva nele se insere e em que cavidade(s) cardíaca(s) é esse componente divisível. Porção membranosa do septo interventricular. Valva septal da válvula tricúspide. Na aurícula direita e nos ventrículos direito e esquerdo. 20. Relativamente à irrigação do ventrículo direito diga: a. De que vasos emergem os ramos arteriais que penetram, e irrigam, a zona da sua parede que é visível na superfície esternocostal do coração. Para que veias drena esta mesma parede. Artéria coronária direita, artéria marginal direita e artéria interventricular (descendente) anterior. Pequena veia cardíaca, grande veia cardíaca, veias cardíacas anteriores e veias cardíacas mínimas. b. Como se designa o círculo anastomótico frequentemente visível em torno do cone arterial. Que artérias entram na sua formação onde se origina cada uma dessas artérias. Anel de Vieussens. Artéria do cone direita – artéria coronária direita; artéria do cone esquerda – artéria interventricular (descendente) anterior.

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21. Relativamente ao vértice do coração diga: a. Qual a sua localização no coração em posição anatómica. A que cavidade cardíaca pertence. É a estrutura localizada mais anteriormente, à esquerda e inferiormente. Ventrículo esquerdo. b. Qual a sua área de projecção parietal. Que estrutura(s) se interpõe(m) entre ele e a parede torácica. 5ª espaço intercostal na linha médio-clavicular. O plumão esquerdo e as pleuras (parietal e visceral) respectivas. 22. A propósito do ventrículo direito diga: a. Em que superfície(s) cardíaca(s) é visualizável. Que bordo cardíaco ajuda a formar. Que outro compartimento cardíaco contribui para a formação desse bordo. Faces esternocostal e diafragmática. Bordo inferior. Ventrículo esquerdo. b. Que sulcos visíveis na superfície do coração o delimitam. Que vaso(s) percorre(m) cada um desses sulcos. Sulco coronário (auriculoventricular) – artéria coronária direita, pequena veia cardíaca. Sulco interventricular anterior – artéria interventricular anterior, grande veia cardíaca. Sulco interventricular posterior – artéria interventricular posterior, veia cardíaca média. 23. Relativamente à estrutura interna do coração diga: a. Que estruturas definem o triângulo de Koch. Qual a importância deste triângulo. Inserção da valva septal da válvula tricúspide, orifício do sei coronário e tendão de Todaro. Importante em termos cirúrgicos porque marca a localização do nó auriculoventricular. b. Que componente do septo interventricular se localiza na proximidade deste triângulo. Entre que cavidades cardíacas se interpõe nesta localização. Porção membranosa do septo. Entre a aurícula direita e o ventrículo esquerdo. 24. Em relação à artéria coronária direita diga: a. A que ramos dá origem durante o seu trajecto na face esternocostal do coração. Em que circunstância contribui esta artéria para a irrigação do septo interventricular. Artéria do cone (arterial), ramos auriculares e ventriculares anteriores e artéria marginal direita. Quando a artéria interventricular posterior se origina da coronária direita. b. Que componente(s) do sistema de condução cardíaco são, em regra, irrigados por ramos desta artéria. De que ramos se trata. O nó sinusal – ramo auricular. Nó auriculoventricular – ramo septal posterior. 25. Em relação ao pericárdio fibroso diga: a. Em que estruturas se fixa que superior quer anteriormente. De que modo o faz. Superiormente, continua-se com a adventícia da aorta, da veia cava superior e das artérias pulmonares. Anteriormente fixa-se no esterno pelos ligamentos esternopericárdicos (superior e inferior). b. Com que estruturas se relaciona lateralmente. Em que local a parede torácica contacta directamente com o pericárdio. Pleura mediastínica, vasos epricardiofrénicos e nervo frénico. Área localizada posteriormente à parte inferior da metade esquerda do esterno e extremidade esternal da 4ª e 5ª cartilagens costais. Inês Campos Costa

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26. Relativamente à base (face posterior) do coração diga: a. Qual a sua orientação. Que compartimento cardíaco participa na sua formação. Que sulco o percorre verticalmente. Olha posteriormente e para a direita. Aurícula esquerda. Sulco interventricular. b. Que recesso pericárdico se encontra posteriormente. Com que estruturas extra-pulmonares se relaciona. Seio oblíquo. Esófago e aorta torácica. 27. A propósito do ventrículo esquerdo diga: a. Qual a orientação do seu maior eixo. Em que superfícies cardíacas é identificável. Antero-inferiormente e para a esquerda. Face esternocostal, diafragmática e esquerda. b. Como se denominam os seus orifícios de entrada e de saída. Que estruturas participam simultaneamente na delimitação da câmara de entrada e da câmara de saída deste ventrículo. Orifícios auriculoventricular esquerdo e aórtico respectivamente. Valva anterior da válvula mitral. 28. Relativamente ao sistema de condução cardíaca diga: a. Como se designam e onde estão localizados os seus componentes nodais. Na maioria dos casos que artéria coronária é responsável pela irrigação de cada um deles. Nó sinusal – na parte superior do sulco terminal (subepicárdico). Nó auriculoventricular – componente auricular do septo auriculoventricular (ou septo auricular superior). b. Onde se inicia e onde termina o ramo direito do feixe de His. Início – parte superior da porção muscular do septo interventricular. Fim – na base do músculo papilar anterior. 29. Em relação ao tronco pulmonar indique: a. Qual a sua orientação. A que nível vertebral termina e como termina. Dirige-se superior, posteriormente e para a esquerda. Termina ao nível de T5, dividindo-se nas artérias pulmonares direita e esquerda. b. Em que divisão do mediastino está localizado. Que outro(s) vaso(s) se localiza(m) na mesma divisão. Mediastino médio. Aorta ascendente, artéria pulmonares, veia cava inferior e veias pulmonares. 30. Em relação à artéria coronária esquerda indique: a. Onde se origina e com que estruturas se relaciona logo após a sua origem. Seio coronário esquerdo (ou posterior esquerdo). Anteriormente com o tronco pulmonar e posteriormente com o apêndice auricular esquerdo. b. Num coração em que haja dominância esquerda de que modo participa na irrigação do septo interventricular (indique detalhadamente através de que ramos o faz). Irriga a totalidade do septo através dos ramos septais das artéria interventriculares anterior e posterior.

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31. As artérias coronárias não são de calibre idêntico. Sobre a artéria que habitualmente tem maior calibre diga: a. Seu nome e o das estruturas com as quais se relaciona imediatamente antes de se dividir. Artéria coronária esquerda. Tronco pulmonar e apêndice auricular esquerdo. b. Caso a artéria em questão seja a artéria coronária dominante, a que ramos, que percorram sulcos visíveis na superfície externa do coração, dá origem. Artéria interventricular anterior, artéria circunflexa e artéria interventricular posterior. 32. Em relação ao tronco pulmonar diga: a. Quais as suas relações com o pericárdio. Está totalmente contido no pericárdio, envolvido no mesmo tubo de pericárdio visceral (seroso) que a aorta. b. Como termina. Qual a principal relação vascular a este nível. Bifurcando-se em artérias pulmonares esquerda e direita. Crossa da aorta superiormente. 33. Em relação à face esternocostal do coração do coração indique: a. O nome dos compartimentos cardíacos que contribuem para a sua formação. O nome do bordo que a delimita inferiormente. Ventrículos esquerdo e direito, aurículas esquerda e direita. Bordo inferior. b. Que sulco(s) aí é(são) visível(eis). Que vaso(s) percorre(m) esse(s) sulco(s). Sulco interventricular – artéria interventricular (descendente) anterior e grande veia cardíaca. 34. Sobre as artérias coronárias diga: a. De que artéria se originam. Imediatamente após o seu início, com que estrutura(s) se relaciona(m), quer anterior quer posteriormente, cada uma das artérias coronárias. Artéria aorta ascendente. Artéria coronária direita – apêndice auricular direito. Artéria coronária esquerda – tronco pulmonar (anteriormente) e auriculeta esquerda (posteriormente). b. Qual das artérias habitualmente irriga o nó auriculoventricular. Qual delas irriga maioritariamente o septo interventricular. Artéria coronária direita. Artéria coronária esquerda. 35. Relativamente à orientação do coração diga: a. O que entende por eixo do coração. Qual a sua orientação. Eixo que se estende desde a base até ao ápice. Dirige-se anterior e inferiormente para a esquerda. b. Que posição ocupa, nos três planos anatómicos, o coração esquerdo relativamente ao coração direito. À esquerda, superior e posterior.

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36. Há uma superfície cardíaca para a qual todos os compartimentos cardíacos contribuem, embora de modo diferente. Relativamente a esta superfície diga: a. Como se denomina. Que compartimento cardíaco contribui mais extensamente para a sua formação. Que vaso emerge (ou termina) nesse compartimento. Face esternocostal. Ventrículo direito. A pequena veia cardíaca emerge, as artérias ventriculares terminam. b. Que sulcos são visíveis nessa face. Que artérias os percorrem. Sulco interventricular – artéria interventricular (descendente) anterior e grande veia cardíaca. 37. Relativamente à aurícula direita diga: a. Em que face(s) cardíaca(s) é identificável. Que estruturas vasculares aí se iniciam/terminam. Base e face esternocostal. Não se inicia nada. Terminam – veias cavas superior e inferior, veias cardíacas anteriores, seio coronário. b. Em que componentes, distintos tanto embriológica como estruturalmente, é divisível. Como os distingue do ponto de vista morfológico. Que estruturas, visíveis quer na sua face externa quer na interna, marcam a transição entre estes dois componentes. Componente venoso (deriva do seio venoso) – tem as paredes lisas (como que em continuidade com as veias cavas); auriculeta (deriva da aurícula propriamente dita) – possui músculos pectiniformes. Sulco terminal (visível externamente) e crista temrinal (visível internamente). 38. A propósito do sulco interventricular anterior indique: a. O nome da artéria visível nesse sulco. As regiões do miocárdio por ela irrigadas. Artéria interventricular (descendente) anterior. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. O nome da veia que percorre esse sulco. Onde se inicia e como termina. Grande veia cardíaca. Inicia-se ao nível do ápice e termina formando o seio coronário.

39. A propósito da artéria coronária esquerda diga: a. Onde se inicia e que trajecto segue até se dividir nos seus ramos terminais. Seio coronário esquerdo. Caminha para a esquerda no sulco auriculoventricular anterior à auriculeta esquerda e posterior ao tronco pulmonar e aí se divide em circunflexa e interventricular (descendente) anterior. b. Que zonas do miocárdio são, na maioria dos indivíduos, irrigadas por cada um desses ramos. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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Aorta Torácica e seus Ramos Timo e Mediastino 1. A aorta ocupa, no decurso do seu trajecto intra-torácico, diversas divisões do mediastino. Diga: a. A que divisões do mediastino nos referimos (indique-as de modo sequencial). Que designação recebe a aorta em cada uma dessas divisões. Mediastino médio – aorta ascendente; mediastino superior – arco da aorta; mediastino posterior – aorta descendente torácica. b. Que outras estruturas estão igualmente localizadas na última divisão que mencionou. Que posição ocupa cada uma delas relativamente ao segmento da aorta aí localizado. Veia ázigos e canal torácico – à direita. Veia hemiázigos – posteriormente. Esófago – anteriormente (à direita superiormente). 2. Em relação ao mediastino diga: a. Que estruturas permitem definir o limite inferior da sua divisão superior. Plano que passa pelo ângulo esternal e pela face inferior do corpo de T4 (OU) articulação manúbro-esternal e disco T4/T5. b. Que estruturas permitem definir o limite anterior da sua divisão posterior. Bifurcação da traqueia, vasos pulmonares, pericárdio, diafragma (face superior da sua porção posterior). 3. Relativamente ao mediastino superior diga: a. Que vasos de grande calibre se projectam na metade superior do manúbrio do esterno. E na sua metade inferior? Superior – veia sbrauqicoefálicas (direita e esquerda) e artérias braquiocefálica, carótida comum esquerda e subclávia esquerda. Inferior – veia cava superior e arco aórtico. b. Que estruturas viscerais ultrapassam, permanente ou transitoriamente, os seus limites. Destas, qual é a mais posterior e em que outras regiões topográficas a pode encontrar. Timo, traqueia e esófago. O esófago: região cervical, mediastino posterior e abdómen. 4. Considerando as subdivisões do mediastino, diga onde se encontra: a. O arco aórtico e a veia cava superior. Arco aórtico – mediastino superior; veia cava superior – mediastino superior e mediastino médio. b. O esófago e os gânglios traqueobrônquicos. Esófago – mediastino superior e mediastino posterior; gânglios traqueobrônquicos – mediastino médio.

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5. Considere um corte do mediastino posterior ao nível do disco entre a 8ª e a 9ª vértebras torácicas. a. Quais são as duas estruturas de maior calibre que aí identifica e qual a sua posição relativa. A aorta torácica descendente (posterior e à direita) e a veia cava inferior. b. Que veias de calibre apreciável aí identifica e qual a sua respectiva localização? Que outra estrutura vascular espera encontrar cortada transversalmente. Veia ázigos (à direita da coluna vertebral), veia hemiázigos (à esquerda da coluna vertebral). 6. Em relação ao mediastino indique ordenadamente as divisões em que encontra os seguintes orgãos: a. Artéria aorta e nervo frénico esquerdo. Artéria aorta – mediastino superior e depois mediastino posterior. Nervo frénico esquerdo – mediastino superior e depois mediastino médio. b. Veia cava superior e veia ázigos. Veia cava superior – mediastino superior e depois mediastino médio. Veia Ázigos – mediastino posterior e depois mediastino superior, terminando no mediastino médio. 7. Independentemente das suas variações, os órgãos do mediastino apresentam assimetria bilateral evidente. De acordo com a disposição mais comum indique: a. Uma estrutura que no seu trajecto ascendente cruza o plano mediano da direita para a esquerda. Que divisões do mediastino atravessa e onde termina essa estrutura. Ducto torácico. Atravessa o mediastino posterior e superior, termina ao nível da junção das veias subclávia esquerda e jugular interna esquerda. b. Uma estrutura que no seu trajecto ascendente cruza o plano mediano da esquerda para a direita. Que divisão(ões) do mediastino atravessa e onde termina essa estrutura. Veia hemiázigos – atravessa o mediastino posterior, termina na veia ázigos. 8. O mediastino é habitualmente dividido numa parte superior e noutra inferior. Diga: a. Por onde passa o plano horizontal que faz essa divisão. No disco intervertebral entre T4 e T5 e na articulação manúbrio-esternal. b. Como subdivide, por sua vez, o mediastino inferior. Quais os limites anterior e posterior de cada uma destas subdivisões. Mediastino anterior – esterno e sacos pleurais (anteriormente), pericárdio fibroso (posteriormente); mediastino médio – pericárdio fibroso (limites anterior e posterior); mediastino posterior – pericárdio fibroso (anteriormente), coluna vertebral e face anterior da parede torácica posterior (posteriormente).

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9. O timo é um importante órgão hemolinfopoiético. A seu respeito diga: a. Em que região topográfica se encontra situado e quais as suas relações anteriores e posteriores. Mediastino superior e no mediastino anterior. Anteriormente – esterno e partes adjacentes das 4 cartilagens costais superiores, músculos esterno-hioideu e esterno-tiroideu; posteriormente – pericárdio, arco aórtico e seus ramos, veia braquiocefálica esquerda, frente e lados da traqueia. b. Que funções lhe estão conferidas e em que altura da vida apresenta maiores dimensões. Função de linfopoiese e manutenção de quantidade efectiva de células circulantes, capazes de reagir a uma extensa e crescente formação de estímulos antigénicos. Início da puberdade.

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Estômago e Intestinos 1. Em relação ao segmento do aparelho digestivo mais envolvido na absorção de nutrientes diga: a. Como se denomina. Em que outra(s) função(ões) está envolvido. De que parte(s) do intestino primitivo deriva. Intestino delgado. Digestão mecânica e química. Intestino anterior e médio. b. Em que componentes é divisível. Que particularidade possui submucosa do mais cranial destes componentes. Que particularidades possui a mucosa do mais caudal destes componentes. Duodeno, jejuno e íleo. Presença de numerosas glândulas (duodenais, de Brunner) na submucosa. Presença de numerosos folículos linfóides em agregados do folículos linfóides (placas de Peyer). 2. Sobre o estômago diga: a. Quando vazio, qual a orientação das suas faces. Que divisão da cavidade peritoneal ajuda cada uma delas a delimitar. Superior e inferior. O grande saco (cavidade peritoneal propriamente dita) e o pequeno saco (retrocavidade dos epiplons, bolsa omental). b. Que veias o drenam. Onde termina cada uma dessas veias. Veia gástrica esquerda e direita – veia porta. Veia gastroepiploica esquerda e veias gástricas curtas – veia esplénica. Veia gastroepiploica direita – veia mesentérica superior. 3. Relativamente ao mesocólon transverso diga: a. Que estruturas são cruzadas pela sua raiz. Com que prega peritoneal se relaciona inferiormente sem que com ela seja directamente contínuo. Em que local se estabelece essa relação. Porção descendente do duodeno e cabeça, colo e bordo anterior do corpo do pâncreas. Msentério. Ao nível do colo do pâncreas. b. A que estrutura peritoneal está geralmente aderente. Com que estrutura peritoneal, não pertencente ao mesocólon ou cólon transverso, se continua o seu folheto superior. E o seu folheto inferior. Grande epiplon. Mais posterior dos quatro folhetos do grande epiplon. Peritoneu parietal posterior. 4. Sobre o cego: a. Em que região abdominal se localiza. Como demarca, em anatomia de superfície, a região que acabou de mencionar. Fossa ilíaca direita. Plano transtubercular – superiormente, plano medioclavicular direito – medialmente, ligamento inguinal – inferiormente. b. Que estrutura canalicular nele se abre. Que estrutura anatómica marca a fronteira entre o cego e o segmento adjacente do intestino grosso. Que componente do sistema nervoso autónomo a enerva. Apêndice vermiforme. Válvula ileocecal. Simpático.

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5. O estômago é formado por três áreas funcionais distintas. A este respeito diga: a. De que áreas se trata. Que acidentes anatómicos são usados para definir a fronteira entre estas áreas. Onde se localizam esses acidentes. Fundo, corpo e parte pilórica. Entre os dois primeiros – incisura cárdica, localiza-se entre o esófago e o início da grande curvatura. Entre os dois últimos – incisura angular, localiza-se na pequena curvatura. b. Para que gânglios linfáticos drena a mais distal das áreas referidas na alínea anterior. A que grande grupo ganglionar pertencem estes gânglios. A região pilórica drena para os gânglios gástricos esquerdos, pilóricos e hepáticos. Gânglios celíacos. 6. Sobre o ângulo esquerdo do cólon diga: a. Que outro nome é frequentemente usado para o designar. Em que região abdominal se localiza. Ordenadamente, quais são as suas principais relações viscerais. Ângulo esplénico. Hipocôndrio esquerdo. Superiormente, o baço e a cauda do pâncreas; medialmente, face anterior do rim esquerdo. b. Que prega peritoneal a ele está frequentemente associado. Que artéria é responsável pela sua irrigação. Que ramo(s) da aorta abdominal, e que ramos destes ramos, permitem a chegada do sangue arterial ao vaso que referiu em primeiro lugar. Ligamento frénico-cólico. Artéria marginal. Artérias mesentéricas superior e inferior; artérias cólica média e esquerda, respectivamente. 7. A propósito do recto diga: a. Com que segmento do tubo digestivo é continuo proximalmente e a que nível da coluna vertebral ocorre esta transição. Que características morfológicas (indique as 3 mais importantes) permitem distinguir estes dois segmentos do tubo digestivo. Cólon sigmóide, S3. Ao contrário do cólon sigmóide, o recto não possui apêndices epiplóicos, haustras cólicas nem meso. b. Que porção do recto não possui revestimento peritoneal. No homem, com que vísceras se relaciona anteriormente esta porção. O seu 1/3 inferior. Com a bexiga, vesículas seminais, canais deferentes, ureteres e próstata. 8. Relativamente ao estômago diga: a. Em que região(ões) abdominal(ais) (divisão topográfica superficial) se localiza. Qual a orientação preferencial das suas faces quando o estômago está vazio. E quando está preenchido. Hipocôndrio esquerdo, epigastro e região umbilical. Quando vazio, as faces orientam-se ou superior ou inferiormente. Quando preenchido, orientam-se anterior ou posteriormente. b. Como se designa o seu orifício de saída e qual o seu local de projecção parietal. Que divisão do estômago aí termina. Qual a sua dimensão aproximada e que acidente marca o seu outro extremo. Piloro. Localiza-se no plano transpilórico, 1 a 2cm para a direita da linha média. Canal pilórico, que tem aproximadamente 2 cm, sulco intermédio.

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9. Relativamente à única porção do duodeno que recebe a sua irrigação através de dois ramos distintos da aorta abdominal indique: a. O seu nome. Como a classifica tendo em consideração a relação que estabelece com o peritoneu. O nome das estruturas com que se relaciona anteriormente. 2ª porção (porção descendente). Falsamente retroperitoneal. Fígado (lobo direito), vesícula biliar e cólon transverso (e jejuno). b. Que particularidade, visível macroscopicamente, possui a sua mucosa. Em que porção do intestino delgado não é essa particularmente visível. Qual a sua função. Pregas circulares (válvulas coniventes ou de Kerkring). (Porção inicial da) 1ª porção do duodeno (bolbo duodenal). Retardar o trânsito do quimo e aumentar a área de absorção. 10. A propósito do recto diga: a. A que nível vertebral se inicia. Logo após o seu início, que curvatura visível no plano mediano descreve e com que espaços se relaciona lateralmente. Que artéria irriga esta porção do recto. S3. Curvatura sagrada; fossas para-rectais. Artéria rectal superior. b. Que pregas da sua mucosa desaparecem quando o recto está distendido. E que pregas da sua mucosa se tornam mais evidentes quando está distendido. Qual destas pregas é de maiores dimensões e onde se localiza. Pregas longitudinais. Pregas horizontais. A prega média, que se localiza superiormente à ampola rectal. 11. Relativamente ao intestino delgado diga: a. Em que partes se subdivide. Que relação estabelece cada uma dessas partes com o peritoneu. Duodeno, jejuno e íleo. Os 2cm proximais do duodeno, o jejuno e o íleo são intraperitoneais e o resto do duodeno é falsamente retroperitoneal. b. Detalhadamente, onde termina. Que estrutura com acção esfincteriana aí se localiza. Em que região abdominal (divisão topográfica superficial) tal acontece. Posteromedialmente, na junção do cego com o cólon ascendente. Válvula ileocecal. Fossa ilíaca direita. 12. O grau de envolvimento do intestino delgado nos processos de digestão e absorção varia conforme o local. A esse respeito diga: a. Em que segmento(s) do intestino delgado são mais marcados os processos de digestão. Justifique. Duodeno e parte proximal do jejuno. Continuação da digestão iniciada no estômago. Existência das glândulas duodenais (de Brunner), presença de bile e de suco pancreático. b. Que estruturas intestinais são encaradas como facilitadoras de absorção. Pregas circulares (válvulas coniventes), vilosidades intestinais e microvilosidades intestinais.

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13. Dos diversos componentes do intestino grosso apenas um tem a particularidade de ter um meso e de não possuir apêndices epiplóicos nem ténias cólicas. Sobre este componente diga: a. Como se denomina. Qual o local de projecção parietal da sua porção mais proximal. Apêndice (vermiforme). Ponto de junção do terço lateral com os dois terços mediais da linha que une o umbigo à espinha ilíaca antero-superior (ponto de McBurney). b. De que artéria é ramo, e que prega peritoneal percorre, a artéria responsável pela sua irrigação. Que recesso peritoneal ajuda esta prega a delimitar. (Divisão inferior da) artéria ileo-cólica. Meso-apêndice. Recesso ileocecal inferior. 14. A propósito do ângulo esplénico do cólon diga: a. Em que região abdominal (divisão topográfica superficial) está localizado. Com que vísceras estabelece relações, com e sem interposição de peritoneu. Hipocôndrio esquerdo. Com peritoneu: estômago, baço e (cauda do) pâncreas. Sem peritoneu: rim esquerdo. b. Que ligamento peritoneal nele se insere. Com que víscera se relaciona superiormente este ligamento. Ligamento frénico-cólico. Baço. 15. Em relação ao canal anal diga: a. Qual o seu comprimento médio no indivíduo adulto. Qual a orientação do seu maior eixo. Que estruturas marcam os seus limites superior e inferior. 4cm. Dirige-se postero-inferiormente. Estende-se da junção ano-rectal até ao ânus. b. Que esfíncter o envolve em toda a sua extensão. Como é este esfíncter enervado. Que outros músculos com ele colaboram na manutenção da continência desta parte do tubo digestivo. Esfíncter anal externo. Ramo rectal inferior do nervo pudendo (e ramo perineal do 4º nervo sagrado). Esfíncter anal interno e pubo-rectal (componente pubo-rectal do elevador do ânus). 16. Em relação ao estômago diga: a. Ordenadamente, que estruturas visíveis na sua face antero-superior e na pequena curvatura definem os limites da sua porção pilórica. Em que componentes é esta porção do estômago divisível. Esquerda – incisura angular; direita – constrição pilórica (e veia pré-pilórica). Antro e canal pilórico. b. Que estruturas marcam os extremos da grande curvatura. Que prega(s) peritoneal(ais) aí se inserem. Que artéria(s) a(s) percorre(m). A incisura cárdica e constrição pilórica. O grande omento e o ligamento gastro-esplénico. Artéria gastroduodenais direita e esquerda e artérias gástricas curtas. 17. Relativamente ao ângulo esplénico do cólon e sua vascularização diga: a. Em que região abdominal está localizado. Que ramo directo da aorta abdominal o irriga. Hipocôndrio esquerdo. Artéria mesentérica inferior. b. Que vasos percorre o sangue desta artéria até ao ângulo esplénico. Em que anastomose participa frequentemente a artéria que mencionou por último. Artéria cólica esquerda e ramo ascendente desta artéria. Artéria marginal e arcada de Riolan. Inês Campos Costa

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18. O peritoneu que reveste o estômago estende-se para órgãos ou estruturas vizinhas quer da sua grande curvatura quer da sua pequena curvatura. a. O nome dos ligamentos ou pregas peritoneais que emergem da grande curvatura do estômago. Grande omento e ligamento gastroesplénico e gastrofrénico. b. O nome da prega peritoneal que se forma ao longo da pequena curvatura do estômago e porção adjacente do duodeno. Que estruturas estão contidas entre os seus dois folhetos? Pequeno omento, vasos gástricos esquerdos e direitos. 19. Existe um segmento do tubo digestivo cuja mucosa e submucosa formam pregueamentos permanentes, orientados transversalmente em relação ao maior eixo desse segmento. Diga: a. De que semento do tubo digestivo se trata. Como se designam os referidos pregueamentos e em que subdivisão(ões) do segmento do tubo digestivo que referiu são mais abundantes? Intestino delgado. Válvulas coniventes (pregas circulares). Jejuno b. Como classifica, quanto às suas relações peritoneais, cada uma das subdivisões do segmento do tubo digestivo que referiu na alínea anterior. Duodeno – primeiros 2 cm são intraperitoneais, o resto é falsamente retroperitoneal. Jejuno e íleo –intraperitoneal. 20. Sobre o cólon ascendente diga: a. Em que região abdominal está localizado. Que artérias são directamente responsáveis pela sua irrigação. Região Lombar direita. Artéria cólica direita, média e ileocólica. b. Com que músculo(s), nervo(s) e víscera(s) se relaciona habitualmente a sua face posterior. M. ilíacos, m. quadrado lombar, origem do transverso do abdómen, fáscia perirrenal do rim direito, n. cutâneo lateral da coxa, n. ilioinguinal, iliohipogástrico e 4ª artéria lombar direita. 21. A face postero-inferior do estômago relaciona-se com um conjunto de estruturas que são globalmente designadas por “leito gástrico”. Diga: a. O nome dessas estruturas. Pólo superior do rim esquerdo, glândula supra-renal esquerda, pilar esquerdo e parte inferior do diafragma, folheto superior do mesocólon transverso, vasos frénicos inferiores esquerdos, artéria esplénica, face anterior do pâncreas, ângulo esplénico do cólon. b. Tendo essa face do estômago relações com o baço, porque motivo se não considera o baço como fazendo parte do “leito gástrico”. Porque está separado do estômago por recessos da grande cavidade.

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22. Sobre a divisão do intestino delgado que, tipicamente, possui glândulas na submucosa indique: a. O nome dessa divisão e das glândulas. Em que porções é divisível. Como se comporta no que se refere às relações que estabelece com o peritoneu. Duodeno, glândulas de Brunner. 1ª porção (superior), 2ª porção (descendente), 3ª porção (horizontal), 4ª porção (ascendente). Uma pequena parte inicial da 1ª porção é intra-peritoneal, bem como uma pequena parte final da 4ª porção (em que vai formar a flexura duodeno-jejunal), todo o restante duodeno é retro-peritoneal (falsamente). b. Com que segmentos do tubo digestivo comunica e a que nível o faz relativamente à coluna vertebral. Comunica com o estômago (região pilórica) ao nível de L1, e com o jejuno (flexura duodeno-jejunal) ao nível de L2 através duma dobra para a frente e para a direita.

23. Em relação ao intestino delgado diga: a. Que características morfológicas possui para facilitar o processo de absorção. Pregas circulares (válvulas coniventes), vilosidades intestinais e microvilosidades intestinais. b. Que funções têm as fibras musculares lisas da sua parede. Peristaltismo para propulsionar o conteúdo e promover maior contacto entre este e as estruturas que facilitam a absorção. 24. O pâncreas e o duodeno possuem relações íntimas. A este propósito diga: a. Sucintamente a relação entre os dois órgãos, referindo a conexão com o sistema excretor pancreático. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. As artéria que irrigam os dois órgãos, referindo qual a sua origem. Artéria gastroduodenal (origem no hepática comum) que origina as artérias supra-duodenal e pancreáticoduodenal superior (que irriga através dos seus ramos anterior e posterior). Artérias pacreaticoduodenais inferiores anterior e posterior (origem na artéria pacreaticoduodenal inferior, ramo da artéria mesentérica superior). 25. Em relação ao ângulo duodenojejunal diga: a. A que nível da coluna vertebral se projecta e que estrutura peritoneal nele se inicia. Nível de L2, inicia-se o (raíz do) mesentério. b. Com que estruturas nervosa, muscular e vascular se relaciona posteriormente. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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26. Em relação ao esfíncter externo do ânus diga: a. Em que porções classicamente se divide. Porções profunda, superficial e subcutânea. b. Das porções que referiu, qual a mais espessa. Com que músculo muitas das fibras desta porção se continuam. Como se designa a formação muscular que resulta da fusão dessas fibras. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

27. O canal anal é formado por duas porções embriologicamente distintas. A este respeito diga: a. Que estruturas embriológicas contribuem para o seu desenvolvimento. Que formações anatómicas permitem identificar a zona de transição entre os derivados de cada uma dessas estruturas. Ectoderme e cloaca. Linha pectínea. b. Como se distinguem essas porções quanto ao tipo de revestimento, drenagem venosa e drenagem linfática. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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Fígado e Vias Biliares, Pâncreas e Baço 1. A propósito do fígado diga: a. Em que região(ões) do abdómen está localizado. Qual(ais) das suas faces é(são) acessível(eis) à palpação através da parede abdominal. Hipocôndrio direito e esquerdo e região epigástrica. Face anterior e bordo anterior. b. Que lobos anatómicos o formam. Que estruturas permitem estabelecer a fronteira entre esses lobos. Lobo direito e esquerdo. Inserção do ligamento falciforme (na superfície diafragmática do fígado) e fissuras para o ligamento redondo e venoso (superfície visceral). 2. A propósito do corpo do pâncreas indique: a. O nome das suas faces. O nome da(s) face(s) revestida(s) por peritoneu do grande saco e o das estruturas viscerais que com ela(s) se relaciona(m). Face anterior, posterior e inferior. A inferior. Ângulo duodenojejunal, jejuno e ângulo esplénico. b. Nome dos seus bordos. Qual deste bordos tem importantes relações vasculares e com que vasos se relaciona. Bordo superior, anterior e inferior. O superior; artérias hepática comum e esplénica e tronco celíaco. 3. Relativamente ao sistema excretor do fígado diga: a. Como se designam os componentes extra-hepáticos deste sistema. Com rigor, onde termina este sistema. Canais hepático esquerdo e direito, canal hepático comum, vesícula biliar, canal cístico e colédoco (canal biliar). Na papila duodenal major da 2ª porção do duodeno. b. Para além do fígado, com que outras vísceras estabelece relações de grande proximidade o componente mais inferior deste sistema. Neste local, quais são as suas principais relações vasculares. 1ª porção do duodeno e cabeça do pâncreas. O coledoco localiza-se à direita da artéria gastroduodenal e anteriormente à veia cava inferior. 4. Relativamente ao corpo do pâncreas diga: a. Como se designam as suas faces e indique qual(ais) delas é(são) revestida(s) por peritoneu da grande cavidade. Que estruturas viscerais se relacionam com esta(s) face(s). Faces anterior, posterior e inferior; a inferior. Ângulo duodeno-jejunal, jejuno e ângulo esplénico do cólon. b. Como se designam os seus bordos. Qual(ais) deles tem(êm) relações vasculares importantes. De que vasos se trata. Bordos superior, anterior e inferior. O superior. Tronco celíaco e artérias esplénica e hepática comum.

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5. A propósito do fígado diga: a. Em que região(ões) do abdómen está localizado. Qual(ais) das suas faces e bordos é(são) acessível(eis) à palpação através da parede abdominal. Hipocôndrio direito e esquerdo e epigastro. Face anterior e bordo inferior. b. Que lobos anatómicos o formam. Que estruturas permitem definir a linha de fronteira entre esses lobos. Lobo esquerdo e direito. Inserção do ligamento falciforme (na superfície diafragmática do fígado) e fissura para o ligamento redondo e venoso (superfície visceral). 6. Relativamente ao canal biliar (colédoco) diga: a. Como se forma e em que segmento do tubo digestivo termina. Como se designa a formação no seu vértice da qual é visível o seu orifício de terminação. Pela junção do ducto cístico com o ducto hepático comum. Na 2ª porção do duodeno. Papila duodenal maior. b. Qual a sua localização relativamente às estruturas vasculares com que se relaciona inferiormente ao bordo superior da 1ª porção do duodeno. Inicialmente, está anteriormente à veia porta e à direita da artéria gastroduodenal. Mais inferiormente, é anterior à veia cava inferior. 7. A propósito do baço indique: a. A sua área de projecção parietal. Área da 9ª à 11ª costelas esquerdas; bordo superior +/- 4cm lateral à linha mediana dorsal, ao nível da apófise espinhosa de T10; bordo inferior alcança a linha axilar média. b. O nome das estruturas e/ou espaços que se interpõem entre o baço e a região parietal que referiu na alínea anterior. Diafragma, recesso costo-diafragmático esquerdo e parte inferior do pulmão esquerdo. 8. Em relação à face inferior (visceral) do fígado diga: a. Que áreas não são revestidas por peritoneu. Nestes locais, que componente do fígado é a estrutura mais superficial. Que prega aí se continua com o peritoneu que reveste o fígado. Porta hepática, sulco para o ligamento redondo e fossa para a vesícula biliar (e início da fissura para o ligamento venoso). Cápsula hepática fibrosa (de Glisson). Pequeno omento. b. Com que estrutura se relaciona a face inferior do lobo direito nos diferentes locais em que está revestida por peritoneu. O lobo quadrado com a parte pilórica do estômago e início da 1ª parte do duodeno; o resto do lobo direito com o rim direito, ângulo duodenal superior e ângulo hepático do cólon.

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Relativamente ao ducto biliar (canal colédoco) indique: a. De que modo se forma. Onde termina, com que estrutura se junta antes de terminar. Pela junção do canal hepático comum com o canal cístico. Na 2ª porção (porção descendente) do duodeno. Juntase com o canal pancreático principal. b. Com que estruturas vasculares se relaciona ao longo do seu trajecto e de que modo o faz. Bordo livre do pequeno omento – à direita da artéria hepática e anteriormente à veia porta. Posteriormente à 1ª porção do duodeno – à direita da artéria gastroduodenal. Posteriormente à cabeça do pâncreas – à frente da veia cava inferior. (É acompanhada pela artéria pancreático-duodenal posterior superior).

10. Relativamente ao pâncreas diga: a. Como se designam os dois componentes que formam a sua porção direita. Que estruturas mantêm a fronteira entre ambos. Cabeça e colo. Anteriormente e à direita pelo sulco para a artéria gastroduodenal; posteriormente e à esquerda pela sulco para a união entre aveia mesentérica superior com a veia esplénica para formar a veia porta. b. Para que grupo ganglionar drena maioritariamente. Que outro(s) orgã(s) drena(m) também para este grupo ganglionar. Onde se localiza este grupo. Gânglio pancreaticosplénicos. O baço e o estômago. Ao longo da artéria esplénica, ou ao longo do bordo superior e da face posterior do pâncreas. 11. Em relação ao baço indique: a. A sua área de projecção parietal. Área da 9ª à 11ª costelas esquerdas; bordo superior +/- 4cm lateral à linha mediana dorsal, ao nível da apófise espinhosa de T10; bordo inferior alcança a linha axilar média. b. O nome da(s) prega(s) parietal(ais) que se fixa(m) na proximidade do seu hilo e do recesso peritoneal que essa(s) prega(s) ajuda(m) a delimitar. Em que divisão (compartimento) da cavidade peritoneal é esse recesso visível. Ligamentos gastro-esplénico e lieno-renal (espleno-renal). Recesso esplénico da bolsa omental (pequeno saco). 12. A propósito do fígado diga como se denomina(m): a. As estruturas que delimitam lateralmente a sua área nua. O músculo que se relaciona com esta área. Ligamento triangular direito e sulco para a veia cava inferior. Diafragma. b. O lobo que possui uma impressão renal. O lobo delimitado à esquerda pelo sulco para o ligamento redondo. A estrutura que define o limite anterior deste lobo. Lobo direito. Lobo quadrado. Bordo inferior do fígado. 13. Sobre a drenagem linfática do fígado e das vias biliares diga: a. Para que grupo(s) ganglionar(es) primário(s) drenam os linfáticos hepáticos profundos. Gânglios localizados na proximidade da veia cava inferior (gânglios diafragmáticos médios) e gânglios hepáticos. b. Para que grupo(s) ganglionar(es) primário(s) drenam os linfáticos provenientes da parte terminal do colédoco. Para que grupo terminal drenam estes gânglios linfáticos. Gânglios hepáticos (e pancreaticoesplénicso). Gânglios celíacos. Inês Campos Costa

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14. Em relação ao corpo do pâncreas diga: a. Como se classifica quanto às suas relações que estabelece com o peritoneu. Que pregas peritoneais se fixam no seu bordo anterior. Falsamente retroperitoneal. Os 2 folhetos posteriores do grande omento (epiplon) e o mesocólon transverso. b. Com que estruturas viscerais e vasculares se relaciona a sua face posterior. Veias esplénica e renal esquerda. Aorta abdominal e (origem da) artéria mesentérica superior. Glândula supra-renal esquerda e rim esquerdo. 15. A propósito do lobo caudado do fígado diga: a. Que formações anatómicas o delimitam inferiormente e à esquerda. Em que espaço da cavidade peritoneal e em que parede desse espaço é visível. Inferiormente: porta hepática; à esquerda: fissura para o ligamento venoso. Pequeno saco (omental). Parede anterior. b. Para que ducto(s) hepático(s) drena a bile produzida neste lobo. Que ramo(s) da artéria hepática própria é(são) responsável(eis) pela sua irrigação. Ducto hepático direito e esquerdo. Ramo direito e esquerdo da artéria. 16. Relativamente à apófise uncinada do pâncreas indique: a. A que divisão do pâncreas pertence. De que botão pancreático deriva. Para que canal drena frequentemente. Onde termina este canal. Cabeça do pncreas. Botão pancreático ventral. Canal pancreático acessório. Papila duodenal menor. b. Ordenadamente, com que estrutura se relaciona directamente quer anterior quer posteriormente. Anteriormente – vasos mesentéricos superiores. Posteriormente – aorta abdominal. 17. Relativamente à vesícula biliar diga: a. Que artéria é responsável pela sua irrigação. Qual a sua origem. Em que veia termina o vaso responsável pela sua drenagem venosa. Artéria cística. Ramo direito da artéria hepática. Ramo direito da veia porta. b. Como se designa a sua extremidade anterior. Qual o seu local de projecção na parede abdominal (desta extremidade). Fundo. Ponto de cruzamento entre o ápice da 9ª costela com o bordo lateral do recto abdominal (linha semilunar). 18. Em relação à apófise uncinada do pâncreas diga: a. Qual a sua origem embriológica. Com que vasos está em íntimo contacto quer anterior que posteriormente. Pâncreas ventral. Anteriormente – vasos mesentéricos superiores; posteriormente – aorta abdominal. b. A que divisão anatómica do pâncreas pertemce. Qual a extensa relação visceral desta divisão. Qual a principal relação vascular da sua face posterior. Cabeça do pâncreas. Duodeno. Veia cava inferior.

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19. Em relação ao corpo do pâncreas diga: a. Qual das suas faces é revestida por peritoneu da bolsa omental (pequeno saco). Que prega peritoneal se forma (tem a raiz) ao nível do seu bordo anterior. Face anterior. Mesocólon transverso. b. Que estrutura(s) canalicular(es) o percorre(m)? em que segmento do tubo digestivo e em que formação é divisível o orifício de abertura desta(s) estrutura(s). Ducto pancreático principal. Na 2ª porção doduodeno, no vértice da grande papila duodenal. 20. Relativamente ao baço diga: a. A sua área de projecção parietal. Área da 9ª à 11ª costelas esquerdas; bordo superior +/- 4cm lateral à linha mediana dorsal, ao nível da apófise espinhosa de T10; bordo inferior alcança a linha axilar média. b. O nome das estruturas e/ou espaços que se interpõem entre o baço e a região parietal que referiu na alínea anterior. Diafragma, recesso costodiafragmático esquerdo e parte inferior do pulmão esquerdo. 21. A propósito da cabeça do pâncreas diga: Como se denomina a sua porção inferior e esquerda que se prolonga para o lado esquerdo e em que direcção

a.

cefálica. Com que vasos tem esta porção íntimas relações quer anterior quer posteriormente? Apófise unciforme. Anteriormente vasos mesentéricos superiores. Posteriormente veia cava inferior e terminação das veias renais. b.

Que artéria(s) é(são) directamente responsável(eis) pela sua irrigação. De que ramo(s) da aorta abdominal

deriva(m), directa ou indirectamente. Artéria esplénica (tronco celíaco), Artéria pancreáticoduodenal inferior (artéria mesentérica superior), Artéria pancreáticoduodenal superior (artéria gastroduodenal – artéria hepática comum – tronco celíaco) 22. O baço é completamente revestido por peritoneu, excepto ao longo de uma fissura visível numa das suas faces. a. Como se designa essa fissura e em que face do baço é visualizável. Hilo do baço. Face visceral b. Que ligamento(s) peritoneal(ais) aí se inicia(m) ou termina(m). Que estruturas estão contidas entre os folhetos desse(s) ligamento(s). Ligamento lienorrenal – vasos esplénicos e cauda do pâncreas.

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23. Em relação às vias biliares diga: a. Com que orgãos se relaciona superior e inferiormente o corpo da vesícula biliar. Superiormente – fígado. Inferiormente – 2ª porção do duodeno e ângulo hepático do cólon. b. Como se forma e onde termina o canal biliar comum (colédoco). Forma-se através da junção do ducto hepático comum do ducto cístico. Termina na ampola hepatoduodenal juntando-se com o ducto pancreático principal, indo depois terminar na 2ª porção do duodeno (abrindo na papila duodenal maior). 24. A divisão do figado em lobos fisiológicos é importante do ponto de vista cirúrgico. Indique: a. O nome desses lobos. Os fundamentos anatómicos dessa divisão. Lobo esquerdo e lobo direito. Divisão feita com base na segmentação da irrigação e drenagem venosa (ramos esquerdo e direito da veia porta e da artéria hepática própria). b. A orientação e a localização do plano que define essa divisão. Linha imaginária que se dirige do ponto médio do lobo caudado até ao ponto médio da fossa para a vesícula biliar. Plano que se dirige antero-inferiormente para a direita. 25. Relativamente ao baço indique: a. Qual o local de projecção parietal da sua extremidade posterior. Que característica do seu bordo superior o torna facilmente identificável quando palpável. A que se deve tal facto. Apófise espinhosa de T11. Incisuras. Devem-se à origem lobar embriológica típica do baço. b. Para que grupo ganglionar periférico se processa a sua drenagem linfática. Através de que outro(s) grupo(s) ganglionar(es) e tronco (colector) linfático passa a linfa proveniente do baço até atingir a circulação sistémica. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 26. O corpo do pâncreas não é completamente revestido por peritoneu. A este propósito diga: a. Com que folheto peritoneal, e com que lâmina desse folheto, se continua inferiormente o peritoneu que reveste a sua face anterior. E o que reveste a sua face inferior? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Qual das suas faces não possui revestimento peritoneal. Com que vasos estabelece relações esta face. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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27. Relativamente à área nua do fígado diga: a. Em que lobo anatómico e em que face desse lobo está localizada. Com que estrutura(s) está habitualmente em contacto directo. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que acidente anatómico do fígado o delimita à esquerda. Que estrutura(s) emerge(m) deste acidente. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

28. O ducto biliar estabelece próximas com vários vasos sanguíneos ao longo do seu trajecto. Diga: a. Com que artérias se relaciona no decurso do seu trajecto supraduodenal e retroduodenal. Qual a posição do ducto relativamente a essas artérias. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que posição ocupa relativamente à veia cava inferior. Como está separado desta veia quer a nível supraduodenal quer retroduodenal. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 29. Os ilhéus pancreáticos (Langerhans) são especialmente numerosos numa das divisões do pâncreas. Relativamente a esta divisão diga: a. Como se denomina. Como a classifica quanto à relação que estabelece com o peritoneu. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Com que órgão, e com que face deste órgão, está em íntimo contacto. Que outras vísceras contactam com a mesma face desse órgão. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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30. Relativamente ao colédoco (ducto biliar) diga: a. Como se forma. Qual o local de projecção parietal do seu início. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Com que estrutura peritoneal e com que espaço se relaciona durante parte importante do seu trajecto. Nessa localização, com que estruturas vasculares estabelece relações (indique-as ordenadamente). ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 31. Uma das divisões anatómicas do pâncreas é intraperitoneal. Sobre esta divisão diga: a. Qual o seu nome e o do seu canal excretor. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Com que órgão(s), prega(s) peritoneal(ais) e vasos tem relações próximas. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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Peritoneu Abdominal 1. Relativamente ao peritoneu e aos diferentes tipos de pregas por ele formadas diga: a. O que entende por um omento e por um mesentério. Que ramos da aorta abdominal dão origem aos vasos contidos nessas pregas peritoneais. Prega peritoneal que liga o estômago a vísceras vizinhas; prega peritoneal que liga o intestino À parede abdominal posterior. Tronco celíaco e artérias mesentéricas superior e inferior. b. O nome do(s) ligamento(s) peritoneal(ais) que ajuda(am) a formar um dos bordos o pequeno saco. Que estruturas viscerais e/ou vasculare nele(s) estão contidos. Ligamento lienorrenal – cauda do pâncreas e vasos esplénicos. Ligamento gastrosplénico – vasos gástricos curtos e gastroepiplóicos esquerdos.

2. A propósito do buraco epiplóico diga: a. Qual(ais) dos seus limites tem(têm) íntimas relações com vasos. De que vasos se trata. Que estruturas definem os seus restantes limites. Anterior e posterior. O 1º com a veia porta e a artéria hepática própria e o 2º com a veia cava inferior. Superiormente, a apófise caudada do fígado e inferiormente o peritoneu que se projecta da face anterior da veia cava inferior para a (face superior da) 1ª porção do duodeno. b. Como se designa o espaço peritoneal localizado à sua esquerda. Como se designa o espaço peritoneal localizado imediatamente à sua direita. Que prega(S) oeritoneal(ais) mais extensamente contribui(em) para formar o limite superior deste último espaço. Pequeno saco (retrocavidade dos epiplons, bolsa omental). Espaço sub-hepático (hepatorrenal, bolsa de Morrison). Folheto inferior do ligamento coronário. 3. Relativamente ao ligamento peritoneal percorrido pelos vasos gástricos curtos indique: a. O seu nome e o dos restantes vasos sanguíneos nele contidos. Em que espaços da cavidade peritoneal é este ligamento visível. Ligamento gastrosplénico; vasos gastrosplénicos esquerdos. Grande saco e pequeno saco. b. Com que estrutura se continua anterior e posteriormente o seu folheto posterior. E o seu folheto anterior. Com o peritoneu que reveste a face posterior do estômago e com o folheto direito do ligamento lienorrenal. Com o peritoneu que reveste a face anterior do estômago e a face diafragmática (impressão gástrica) do baço.

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4. Relativamente à prega peritoneal designada por ligamento coronário diga: a. Como se designa a área do fígado visível entre os seus folhetos superior e inferior. Com que estruturas se relaciona posteriormente esta área. Área nua do fígado.com o diafragma e a glândula supra-renal direita (ocasionalmente, com o rim direito também). b. Com que estruturas peritoneais se relaciona à direita e à esquerda o seu folheto superior. Que espaço (recesso) da cavidade peritoneal ajuda este conjunto de folhetos peritoneais a delimitar. Direita – folheto anterior do ligamento triangular direito. Esquerda – folheto direito do ligamento falciforme. Recesso sub-frénico direito. 5. Duas das pregas peritoneais derivadas do mesogastro dorsal ligam o baço a órgãos vizinhos. Diga: a. Como se denominam essas pregas e qual a sua posição relativa. Que recesso peritoneal ajudam a delimitar. Posterior: ligamento lieno-renal; anterior: ligamento gastro-esplénico. Recesso esplénico do pequeno saco. b. Que estruturas viscerais e/ou vasculares estão contidas entre os folhetos peritoneais que formam cada uma das pregas que referiu na alínea anterior. Ligamento lieno-renal: cauda do pâncreas, artéria e veia esplénica. Ligamento gastro-esplénico: artérias gástricas e respectivas veias, artéria e veia gastro-epiplóica esquerda. (Linfáticos). 6. Sobre o mesentério indique: a. Que estruturas são cruzadas anteriormente pela sua raiz. Artéria aorta abdominal, veia cava inferior, 3ª parte do duodeno, uréter direito, psoas maior direito e vasos gonadais direitos. b. Como se designam as artéria identificáveis entre os seus dois folhetos. De que vaso(s) são ramos. Artérias jejunais e ileais. Artéria mesentérica superior. 7. A propósito do peritoneu e cavidade peritoneal diga: a. De modo genérico, o que distingue quanto à vasuclarização arterial o peritoneu visceral do peritoneu parietal. Que nervo(s) é(são) responsável(eis) pela enervação do peritoneu diafragmático. O visceral é irrigado pela artérias que se destinam às vísceras e o parietal pelas que irrigam as paredes abdominais e pélvicas. Nervos frénico, 6 últimos intercostais e subcostal. b. Em que locais são comuns os recessos peritoneais. Justifique. Junção duodeno-jejunal, junção ileocecal (e sigmóide). Porque nestes locais os órgãos deixam de ser “intraperitoneias” e passa a ser retroperitoneais ou falsamente retropeirotneais (ou vice-versa).

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8. Relativamente ao grande omento diga: a. Como se continua tanto superior como inferiormente o mais anterior dos seus folhetos. Com que vasos se relaciona posteriormente este folheto. Superiormente – peritoneu que reveste a face antero-superior do estômago; inferiormente – folheto mais posterior do grande omento. Vasos gastroepiplóicos direitos e esquerdos (e seus ramos/tributárias omentais). b. Com que estruturas se relaciona no seu local de reflexão parietal, o mais posterior dos seus folhetos. Com que estrutura se continua a este nível. Com que estrutura se relaciona posteriormente, a ela aderindo, antes de atingir este nível. Bordo anterior do corpo do pâncreas e face anterior do céu colo e cabeça. Folheto superior do mesocólon transverso. Cólon transverso e folheto superior do seu mesocólon. 9. A propósito do mesentério indique: a. A dimensão aproximada da sua raiz e o nome das estruturas esqueléticas (indique-as detalhadamente) que usa como referência para identificar cada um dos seus extremos. O nome dos vasos que por ela são cruzados. 15cm. Superior – lado esquerdo de L2; inferior – parte superior da articulação sacro-ilíaca direita. Aorta abdominal e veia cava inferior (e gonádicas direitas). b. O modo como se continua o seu folheto direito ao nível da raiz do mesentério. O nome da estrutura mesentérica que se fixa no seu lado esquerdo. Inferiormente – com o peritoneu que reveste a parede abdominal posterior e cólon ascendente; superiormente – com o folheto inferior do mesocólon transverso. Meso-apêndice. 10. A propósito do pequeno omento diga: a. Entre que vísceras, e locais dessas vísceras, se estende. Entre o fígado – fissura para o ligamento venoso e a porta hepática – e o estômago – pequena curvatura e parte proximal (2cm) da 1ª porção do duodeno. b. Que orifício e recesso da cavidade peritoneal ajuda a delimitar. Que vasos sanguíneos estão contidos entre os seus dois folhetos. Buraco epiplóico e pequeno saco peritoneal (bolsa omental). Vasos gástricos esquerdos e direitos, artéria hepática própria e veia porta.

11. A propósito da bolsa omental (pequeno saco) diga: a. Que estruturas participam na formação da sua parede anterior. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que estruturas formam o seu bordo direito. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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12. Dos derivados do mesentério dorsal do intestino primitivo médio, apenas alguns são identificáveis no adulto como pregas peritoneais. A este respeito diga: a. De que pregas peritoneais se trata. Que ramo da aorta abdominal dá origem à maioria das artérias contidas entre os dois folhetos destas pregas. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Das pregas que mencionou, qual está localizada mais inferiormente. Que estruturas cruza a sua raiz. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

13. A propósito da prega peritoneal que liga a porção supra-umbilical da parede abdominal anterior e o diafragma ao fígado indique: a. O seu nome e o da(s) faces(s) do fígado para a qual se projecta. Com que ligamento se continua cada um dos seus folhetos. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. O nome da(s) estrutura(s) que percorre(m) esta prega peritoneal ao nível do seu bordo livre. Com que estrutura(s) se continua(m) ao atingir o fígado. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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Vascularização Abdominal 1. Sobre a vascularização das vísceras abdominais diga: a. Em que vaso tem origem a gastro-epiplóica direita. Com que estruturas se relaciona anterior e posteriormente no seu ponto de origem. Que estruturas irriga. Artéria gastroduodenal. Anteriormente com a 1ª porção do duodeno e posteriormente com a cabeça do pâncreas. b. Em que vaso tem origem a artéria gastro-epiplóica esquerda e que pregas peritoneais percorre até ao seu local de terminação. Que outros ramos do vaso que acabou de referir se originam próximo da origem da gastroepiplóica esquerda. Artéria esplénica. Ligamento gastro-esplénico e grande omento. Ramos esplénicos e gástricas curtas. 2. Relativamente à veia porta diga: a. Como se forma. Com que estruturas se relaciona anterior e posteriormente neste local. Junção da veia mesentérica superior e da esplénica. Colo do pâncreas e veia cava inferior respectivamente. b. Em que local termina. Como se designam os seus ramos terminais bem como os vasos que acompanham cada um desses ramos. Que tributária(s) recebe(m) cada um dos seus ramos terminais. Hilo hepático. Ramos direito e esquerdo da veia porta, acompanhados pelos ramos direito e esquerdo da veia hepática. Ramo direito recebe a veia cística e ramo esquerdo as para-umbilicais. 3. Relativamente ao vaso que emerge da face anterior da aorta abdominal posteriormente ao pâncreas diga: a. De que vaso se trata. Logo após a sua origem, com que vaso(s) se relaciona posterior e anteriormente. Artéria mesentérica superior. Veia renal esquerda e veia esplénica, respectivamente. b. De que vasos são tributárias as veias que referiu na alínea anterior. Que outras tributárias recebem os vasos que acabou de mencionar. Veia renal esquerda – veia cava inferior; recebe também as veias renal, suprarrenal e frénica inferior direitas e as veias hepáticas. Veia esplénica – veia porta; recebe também a veia mesentárica superior, as gástricas esquerda e direita, a cística e as para-umbilicais. 4. A propósito da irrigação do duodeno diga: a. Que artérias são geralmente responsáveis pela irrigação de quase todo o duodeno. Em que vasos se originam habitualmente. Artérias pancreaticoduodenais superiores (anterior e posterior), ramos da artéria gastroduodenal. Artérias pancreaticoduodenais inferiores (anterior e posterior), ramos da artéria mesentérica superior (ou 1º ramo jejunal). b. Para além das referidas na alínea anterior, que outras artérias contribuem geralmente para a irrigação da sua 1ª porção. Em que vaso se originam habitualmente. Artérias supraduodenal e retroduodenal, ramos da artéria gastroduodenal.

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5. Relativamente à veia cava inferior diga: a. De que modo abandona a cavidade abdominal e a que nível da coluna vertebral tal acontece. Passando através do tendão central do diafragma, ao nível de T8 (ou disco entre T8 e T9). b. No decurso do seu trajecto intra-abdominal, com que víscera(s) se relaciona anteriormente. E com que estrutura(s) vascular(es) se relaciona à esquerda. Anteriormente: 1ª e 3ª porções do duodeno, cabeça do pâncreas (ducto biliar) e fígado. À esquerda: aorta abdominal. 6. A propósito da artéria mesentérica superior diga: a. Em que vaso se origina e a que nível vertebral o faz. Com que estruturas de natureza vascular e glandular se relaciona logo após o seu início, tanto anterior como posteriormente. Aorta abdominal; disco intervertebral L1-L2. Anteriormente – corpo do pâncreas e veia esplénica. Posteriormente – veia renal esquerda e apófise unciforme do pâncreas. b. Em qual dos seus ramos se origina a artéria apendicular. Que relação estabelece o vaso que acabou de mencionar com o peritoneu durante o seu trajecto. Que estruturas cruza ao fazê-lo. (Ramo inferior da) artéria iliocólica. Retroperitoneal. Psoas maior, uréter direito e vasos testiculares ou ováricos direitos. 7. Em relação às veias renais diga: a. Onde e como se formam. De quem são tributárias. Que tributárias recebem. No seio renal plea junção das veias segmentares (ou interlobares). Da veia cava inferior. A direita não tem tributárias; a esquerda recebe a veia testicular ou ovárica esquerda e a veia supra-renal esquerda (e, por vezes, a frénica inferior esquerda). b. Com que estruturas se relaciona, tanto anterior como posteriormente, a mais longa das veias renais. Posteriormente – artéria renal esqeurda e aorta abdominal; anteriormente – corpo do pâncreas e veia esplénica. 8. Relativamente à veia cava inferior diga: a. Como se inicia e a que nível vertebral tal acontece. A que nível vertebral abandona a cavidade abdominal. Pela junção das duas veias ilíacas comuns ao nível de L5. Abandona-a ao nível do disco intervertebral T8-T9. b. Qual a sua relação mais extensa à esquerda. Ordenadamente, com que órgãos se relaciona anteriormente, desde o seu início até à sua terminação. Aorta abdominal. Porção horizontal do duodeno, cabeça do pâncreas, porção superior do duodeno e fígado (e ducto biliar ou canal colédoco).

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9. A propósito da veia porta diga: a. Como se forma. Ao fazê-lo, com que estruturas se relaciona tanto anterior como posteriormente. E com que estruturas se relaciona anteriormente durante a maior parte do seu trajecto. Pela junção da veia esplénica e da veia mesentérica superior. Anteriormente – colo do pâncreas; posteriormente – veia cava inferior. Com o ducto biliar (ou canal colédoco, à direita) e artéria hepática (à esquerda). b. Como se designam os seus ramos e a que estruturas se destina cada um deles. Que tributárias recebe cada um deles antes de o fazer. Ramo direito – para o lobo direito do fígado; ramo esquerdo – para os lobos esquerdo, caudado e quadrado. O ramo direito recebe a veia cística e o esquerdo as veias para-umbilicais. 10. Relativamente à veia porta diga: a. De que modo se forma. Neste local, com que estrutura se relaciona quer anterior quer posteriormente. Pela junção das veias mesentérica superior e esplénica. Corpo do pâncreas (anterior) e veia cava inferior (posterior). b. Que tributárias recebe. Veias gártrica esquerda, gástrica direita, cística e veias para-umbilicais. 11. Dos ramos viscerais antero-laterais da aorta abdominal, dois são simétricos e de calibre ligeiramente superior aos restantes. Sobre estes ramos diga: a. Como se denominam. Com que vísceras e com que vasos se relaciona anteriormente cada um deles. Artérias renais. Direita: cabeça do pâncreas, 2ª porção do duodeno, veia cava inferior e veia renal direita. Esquerda: corpo do pâncreas, veia renal esquerda e veia esplénica. b. Como se designam os ramos terminais destas artérias. Com que estrutura se relacionam anteriormente estes ramos tanto À direita como à esquerda. E posteriormente? Ramos segmentares. Veia renal. Bacinete. 12.

Sobre a veia cava inferior diga: a. No decurso do seu trajecto intra-abdominal, com que vísceras se relaciona anteriormente. Qual a principal relação da sua face esquerda. Anteriormente 1ª e 3ª porção do duodeno, cabeça do pâncreas e face posterior do fígado. Aorta abdominal. b. Quais as suas tributárias. V. ilíacas comuns, v. renal direita e esquerda, v. suprarrenal direita, v. hepáticas, 3ª e 4ª lombares de ambos os lados, v. gonadal direita, v.frénica inferior direita.

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13. A propósito da vascularização do corpo do pâncreas diga: a. Que ramo da aorta abdominal é responsável pela sua irrigação e através de qual dos seus ramos o faz. Que outra divisão anatómica do pâncreas é igualmente irrigada por esta última artéria. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que veia é responsável pela sua drenagem venosa. Qual a sua tributária de maior calibre. Com que órgão, em com que componente(s) desse órgão, se relaciona anteriormente durante todo o seu trajecto. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 14. Sobre a vascularização do cólon diga: a. Que artérias contribuem para a formação da artéria marginal. Quais destas artérias descrevem a maior parte do seu trajecto no espaço retroperitoneal. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. O que entende por arco de Riolan. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 15. A propósito da veia porta diga: a. O modo como se forma. Com que estrutura(s) se relaciona anteriormente antes de penetrar no pequeno omento. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Com que estrutura(s) se relaciona posteriormente antes de penetrar no pequeno omento. Com que espaço está em relação durante o seu trajecto neste folheto peritoneal. Nesta localização, que tributárias recebe. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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16. Sobre a veia cava inferior indique: a. O nível vertebral usado como referência para o seu início. A que nível vertebral abandona a cavidade abdominal. O nome da estrutura com a qual se relaciona anteriormente logo após a sua formação. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. O nome das suas tributárias. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 17. Em relação à vascularização do estômago diga: a. Que artérias o irrigam e qual a sua origem. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Para que veias drenam os seus principais colectores venosos. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 18. Relativamente à aorta abdominal diga: i.

Que níveis vertebrais marcam o seu início e a sua terminação. Com que estruturas vasculares estabelece relações à direita. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

ii.

A que ramos viscerais dá origem. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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19. A propósito da vascularização do estômago diga: a. Como se designam as artérias que descrevem o seu trajecto ao longo da grande curvatura do estômago. Que prega(s) peritoneal(ais) percorre(m) cada uma dessas artérias. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. De quem são tributárias as veias que acompanham as artérias que referiu na alínea anterior. Para que grupo ganglionar terminal drena a linfa proveniente do estômago. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 20. Em situações patológicas que levam à obstrução da veia porta, a drenagem do sangue proveniente do tubo digestivo passa a fazer-se através de anastomoses entre os sistemas da veia porta e das veias cavas. Diga: a. Que vasos estão envolvidos no estabelecimento de anastomoses porto-cava ao nível do esófago. Para que sistema drenam em condições normais os vasos que referiu. Através de que vasos o fazem. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que vasos estão envolvidos no estabelecimento de anastomoses porto-cava ao nível da parte terminal do tubo digestivo. Para que estruturas vasculares drenam em condições normais os vasos que referiu. Através de que vasos o fazem. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 21. Relativamente à artéria renal direita diga: a. Com que estruturas vasculares e viscerais se relaciona anteriormente desde o seu início até à sua terminação. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Como se designam os seus ramos terminais. Após penetrar no rim, em que espaço se localizam estes ramos. Que estruturas não vasculares são também identificáveis neste espaço. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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Sistema Urinário 1. Em relação ao rim que se localiza mais próximo do plano mediano indique: a. De que rim se trata. Qual a orientação da suas faces. Ao nível de que costela se situa o seu pólo superior. Rim esquerdo. Anterior – anterior e lateral. Posterior – posterior e medial. 11ª e 12ª costelas. b. Descriminadamente, as relações vasculares e nervosas das suas faces. Que vísceras estabelecem relação com a sua face anterior com interposição do peritoneu do grande saco. Anterior – vasos esplénicos, vasos cólicos esquerdos. Posterior – nervo e vasos subcostais e nervos iliohipogátrico e ilioinguinal. Baço e ansas do jejuno. 2. Em relação à glândula supra-renal que apresenta uma dimensão marginalmente maior diga: a. De que glândula se trata e qual a sua forma. Quais as relações da sua face anterior. Glândula supra-renal esquerda. Forma semi-lunar (crescente). Estômago (cárdia), corpo do pâncreas (e baço). b. Sobre o vaso responsável pela sua drenagem venosa, que veia é geralmente sua tributária, em que veia termina e que estrutura cruza posteriormente, antes de terminar. Veia renal esquerda. Veia frénica inferior esquerda. Corpo do pâncreas. 3. A propósito do rim indique: a. O nome e local de projecção na parede abdominal anterior da fissura visível no seu bordo medial. A que espaço do rim conduz essa fissura. Hilo renal. Plano transpilórico, 5cm lateralmente ao plano mediano (ligeiramente medial à extremidade da 9ª cartilagem costal). Seio renal. b. Que estrutura reveste o espaço que referiu na alínea anterior. Como se designam as zonas do córtex renal que se estendem para esse espaço. Que artérias descrevem o seu trajecto nesta zona cortical e a que artérias dão origem. Cápsula fibrosa (renal). Colunas renais. Artérias interlobares e artérias arqueadas, respectivamente. 4. A propósito do uréter diga: a. Com que estrutura é contínuo superiormente. Tendo como referência o rim, onde se localiza habitualmente a região de junção do uréter da estrutura que acabou de referir. Numa radiografia, que estrutura serve de referência para marcar esse local. Pelve renal (bacinete). Fora do hilo renal, adjacente à parte inferior do bordo medial do rim. Ápice da apófise transversa de L2. b. No seu trajecto na parede pélvica, que estruturas se localizam posteriormente ao uretér. Na mulher, e na mesma localização, que estrutura se localiza anteriormente. Artéria ilíaca interna e início do seu tronco anterior, veia ilíaca interna, tronco lombossagrado e articulação sacroilíaca. Ovário.

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5. A propósito da face antero-lateral do rim esquerdo diga: a. Com que vísceras estabelece relações sem que haja interposição de peritoneu. Glândula supra-renal, pâncreas (corpo) e cólon (ângulo esplénico e porção descendente). b. Com que vísceras estabelece relações nas áreas em que é revestida por peritoneu pertencente quer ao pequeno saco quer ao grande saco peritoneal (indique-as descriminadamente). Pequeno saco: estômago. Grande saco: baço e jejuno. 6. A mucosa da bexiga apresenta numerosas pregas, sendo no entanto lisa numa pequena área. Diga: a. Qual o nome dessa área e quais os orifícios situados nos ângulos formados pelos seus limites. Trígono vesical. Orifícios uretéricos (nos ângulos superolaterais ou posterolaterais). Orifício uretral interno (no ângulo inferior). b. Qual o nome das eminências lineares que se estendem lateralmente a partir dos extremos superolaterais dessa área. A que se deve a presença dessas eminências. Pregas uretéricas. São produzidas pela parte terminal do uréter que atravessa obliquamente (do exterior para o interior) a parede da bexiga. 7.

Em relação ao segmento da uretra que se localiza no períneo diga: a. Como se denomina este segmento da uretra bem como a formação na qual se integra e que percorre longitudinalmente. Com que estrutura se relaciona superficial e profundamente esta formação Uretra bulbar. Bolbo do pénis. Músculo bulb-esponjoso e membrana peritoneal, respectivamente. b. Como se denomina a porção mais ampla (maior diâmetro) deste segmento da uretra. Que canais aí terminam. Em que espaço perineal se iniciam estes canais. Fossa bulbar. Canais excretores das glândulas bulbo-uretrais. No espaço perineal profundo

8. Em relação à uretra posterior e às porções em que é divisível diga: a. Como se designa a porção mais longa. Quando observada em secção transversa, que forma possui esta porção. A que se deve tal forma. Uretra prostática. Forma semilunar, de convexidade anterior. Ao facto da sua parede posterior possuir a crista uretral (uma eminência longitudinal na sua parede posterior). b. Como se designam as formações com acção esfincteriana a ela associadas. Em que porção(ões) da uretra se localizam. Em que segmentos medulares e em que local desses segmentos se originam os nervos que enervam cada uma destas formações. Esfíncter pré-prostático e esfíncter uretral. Porções pré-prostática e membranosa, respectivamente. Para o esfíncter pré-prostático (interno ou vesical) – na coluna lateral de T11 – L2; para o esfíncter uretral (externo) – na coluna anterior S2 – S4.

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A uretra masculina é constituída por várias porções e encontra-se rodeada por dois esfíncteres. Diga: a. Como se denominam esses esfíncteres e por que tipo de tecido muscular é cada um deles formado. Esfíncter interno (vesical) – tecido muscular liso. Esfíncter externo (uretral) – tecido muscular estriado. b. Que porção da uretra se estende entre os dois esfíncteres. Que estrutura(s) se abre(m) na parede posterior desta porção da uretra. Uretra prostática. Canais ejaculatórios, utrículo prostático e ductos prostáticos.

10. Relativamente ao rim esquerdo diga: a. Como o classifica tendo em consideração a relação que estabelece com o peritoneu. O local de projecção parietal do seu pólo superior. A orientação do seu maior eixo. Retroperitoneal. Pólo superior encontra-se ao nível de T12 (bordo superior). A 2,5cm da linha média. Dirige-se inferolateralmente. b. A orientação da sua face anterior. O nome do(s) vaso(s) e víscera(s) que estabelece(m) relação com esta face. Orienta-se anterior e lateralmente. Vasos esplénicos e (ramo ascendente dos) vasos cólicos esquerdos. Glândula supra-renal esquerda e pâncreas. 11. Em relação às glândulas supra-renais diga: a. Que componentes, estruturalmente distintos, as formam. Qual a posição relativa destes componentes. De que estruturas nervosas são funcionalmente equivalentes as células do mais interno dos componentes que referiu. Externamente – córtex; internamente – medula. Dos neurónios ganglionares da divisão simpática do sistema nervoso autónomo. b. Com que estruturas se relaciona a glândula supra-renal direita. Como se designa a prega peritoneal que frequentemente se estende até à sua face anterior. Fígado (área nua), veia cava inferior e diafragma (e pólo do rim). Folheto inferior do ligamento coronário. 12. A propósito da bexiga diga: a. Quando repleta, que forma tem e em que espaço(s)/cavidade(s) se localiza. Como se designa a sua porção menos móvel e que ligamento(s) nela se fixa(m). Ovóide; nas cavidade pélvica e abdominal. Colo da bexiga, ligamentos pubo-vesicais. b. A que se deve a formação da crista inter-uretérica e que região da bexiga ajuda a delimitar. Que particularidade possui a camada muscular da região que acabou de referir. É produzida pela continuação na espessura da parede da bexiga do músculo longitudinal interno dos ureteres. Trígono vesical. Possui apenas 2 camadas de fibras musculares, sendo a superficial formada por fibras musculares lisas e de pequenas dimensões ao contrário da profunda cujas fibras musculares são idênticas às do detrusor.

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13. A propósito da uretra masculina indique: a. O nome do seu orifício menos amplo e o da sua subdivisão de menor calibre. Como se designa a estrutura esfincteriana que cerca esta porção de uretra e que nervo(s) a enerva(m). Orifício uretral externo. Porção membranosa da uretra. Esfíncter uretral externo; ramos perineais do nervo pudendo. b. Como se designa a outra estrutura uretral com acção esfincteriana. Onde se localiza e que nervos são responsáveis pela sua enervação. Esfíncter vesical interno. Colo da bexiga e porção pré-prostática da uretra, supriormente aos canais ejaculadores. Fibras simpáticas e parassimpáticas do plexo vesical. 14. A propósito do uréter e das relações que estabelece tanto à direita como à esquerda diga: a. Ordenadamente, que vasos e nervo cruza no decurso do seu trajecto abdominal. Posteriormente: o nervo genitofemoral. Anteriormente: vasos testiculares (ováricos). b. Com que vísceras e artéria(s) se relaciona na mulher ao dirigir-se anteromedialmente para penetrar na bexiga. Qual a relação. Passa lateralmente à porção supravaginal do colo uterino e superiormente aos fundos de saco laterais da vagina. É cruzado superiormente e do lado lateral para o medial pela artéria uterina. 15. Relativamente à bexiga diga: a. Como se denomina a sua porção menos móvel. Com que estrutura(s) se relaciona inferiormente, no homem e na mulher, nesta região. Colo da bexiga. No homem com a base da próstata e na mulher com a fáscia pélvica (e/ou com a fáscia superior do diafragma urogenital). b. Como se designam as faces que convergem para a porção que mencionou na alínea anterior. Destas, quais as principais relações da(s) que não é(são) revestida(s) por peritoneu em nenhum dos sexos. Base e superfícies inferolaterais. Músculo elevador do ânus e obturador interno. 16. A propósito da uretra masculina diga: a. Entre que estruturas se estende a sua porção pré-prostática. Como se designa o agregado de fibras musculares que a envolve. Que tipo de fibras enervam maciçamente este agregado. Entre o colo da bexiga e o colículo seminal (verumontanum). Esfíncter vesical. Fibras simpáticas. b. Que formações canaliculares terminam na uretra prostática. Que estrutura(s) fascial(ais) atravessa a uretra membranosa. Vesículas seminais, canais ejaculadores e ductos prostáticos. Fáscia superior (membrana fascial) e diafragma urogenital.

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17. A propósito do rim esquerdo diga: a. Com que estrutura(s) nervosa(s) se relaciona a sua face posterior. Como se designam os aglomerados de tecido adiposo e a fáscia que se dispõe entre o rim e a(s) estrutura(s) que referiu. Nervos subcostal, iliohipogástrico e ilioinguinal. Corpos perirrenal e pararrenal e folheot posterior da fáscia renal. b. Ordenadamente, que estruturas atravessam o hilo. Anteroposteriormente – veia renal, artéria renal e pelve renal. 18. Relativamente à bexiga: a. O nome da sua face postero-inferior. Que relação estabelece esta face com o peritoneu quer no homem quer na mulher. Fundo ou base. Mulher – esta face é totalmente desprovida de revestimento peritoneal. Homem – a sua parte superior é revestida por peritoneu. b. O nome da sua porção mais inferior e da(s) estrutura(s) com que se relaciona no homem e na mulher. Colo. Mulher – folheto superior do diafragma urogenital. Homem – base da próstata. 19. Embora estruturalmente idênticas, as glândulas supra-renais direita e esquerda possuem um conjunto de características próprias de cada um. Diga-nos como as distingue quanto: a. À sua forma e ao modo como se processa a sua drenagem venosa. Esquerda – semilunar; a veia supra-renal drena para a veia renal esquerda. Direita – piramidal; a veia supra-renal drena para a veia cava inferior. b. Às relações que estabelecem com o peritoneu. Com que vísceras se relaciona anteriormente cada uma delas? Esquerda – revestida por peritoneu; estômago. Direita – não é revestida por peritoneu; fígado. 20. Uma das glândulas supra-renais não é, em regra, totalmente revestida por peritoneu. Relativamente a esta glândula indique: a. Ordenadamente o nome das estruturas, viscerais e/ou vasculares, com as quais estabelece relações próximas. Glândula supra-renal direita. Anteriormente: área nua do fígado e Antero-medialmente: veia cava inferior, pólo superior rim direito e diafragma; parte infero-medial é sobreposta pelo duodeno. b. Onde se origina(m) a(s) artéria(s) responsável(eis) pela sua irrigação. Artéria suprarrenal superior: a. frénica inferior. Artéria suprarrenal média: a. aorta abdominal. Artéria suprarrenal inferior: a. Renal. 21. O parênquima renal é divisível em dois componentes distintos. Indique: a. O nome de cada um desses componentes. Como se denominam as estruturas que sendo prolongamentos do mais externo dos componentes que referiu, se estendem em direcção ao seio renal? Cortéx e medula. Colunas renais. b. Onde se origina(m) a(s) artéria(s) responsável(eis) pela sua irrigação. Artérias lobares. Têm origem nas artérias segmentares e dividem-se nas artérias inter-lobares.

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22. Relativamente ao rim diga: a. Qual a orientação da sua face posterior. Que estruturas se interpõem entre esta face e os músculos que a este nível formam a parede posterior do abdómen. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Como se denominam as artérias que descrevem o seu trajecto no seio renal. A que ramos dão origem neste local. Que outras estruturas, não vasculares, ocupam o seio renal. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 23. Estruturalmente, a glândula supra-renal é formada por dois componentes distintos. Diga: a. Qual dos seus componentes é profusamente vascularizado. Onde se originam as artérias suprarrenais que a ele se dirigem. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Qual dos seus componentes é ricamente enervado. Onde se encontram os corpos celulares que originam as fibras que a eles se dirigem. Que trajecto seguem essas fibras para o atingir. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 24. Relativamente aos esfíncteres da uretra masculina diga: a. Como se denominam, que segmento(s) da uretra envolvem e que tipo de fibras musculares os constituem. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Como se processa a enervação de cada um desses esfíncteres. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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25. A propósito das relações estabelecidas pelas glândulas supra-renais direita e esquerda diga: a. Que relações musculares e nervosas são idênticas para ambas as glândulas. Que bordo ou superfície das glândulas estabelece tais relações. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que relações viscerais, com órgãos retroperitoneais e intraperitoneais, estabelecem a glândula direita e a esquerda. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 26. A propósito dos glomérulos renais diga: a. Em que parte histológica do rim se localizam preferencialmente. Como denomina o componente do túbulo renal que por ele é invaginado. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Partindo da artéria renal, que vasos veiculam o sangue até ao glomérulo renal. Indique-os de modo ordenado. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 27. A propósito do ureter diga: a. Como o classifica tendo em consideração a sua posição relativamente ao peritoneu. Com que músculo(s), vaso(s) e nervo(s) tem relações íntimas no decurso do seu trajecto abdominal. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Numa radiografia, que estruturas ósseas usa com referência para identificar os locais de menor calibre do uréter. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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28. Relativamente à base (fundo) da bexiga diga: a. Numa bexiga vazia, qual a sua forma e orientação. Que diferenças sexuais possui no que diz respeito ao seu revestimento peritoneal. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Com que víscera(s) se relaciona posteriormente no homem. E na mulher? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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Sistema Reprodutor ♀ e ♂ Vascularização associada 1.

A propósito do aparelho genital feminino diga: a. Que artéria irrigam, através dos seus ramos, a trompa uterina. Que prega(s) peritoneal(ais) percorre cada uma dessas artérias antes de terminar. Artéria ovárica – ligamento suspensor do ovário. Ligamento largo (masossalpinge) e meso-ovário. Artéria uterina – mesentério e mesossalpinge (ligamento largo). b. Para onde drenam as veias homónimas das artérias que referiu na alínea anterior e os vasos que as acompanham. Veias uterinas para a veia ilíaca interna – gânglios ilíacos internos. Veias ováricas para a veia renal esquerda e para a veia cava inferior – gânglios para-aórticos.

2.

A propósito do útero indique: a. Em que componentes, distintos quanto à forma e dimensão, é divisível. No que diferem estes componentes quanto às relações que estabelecem com o peritoneu. Corpo e colo. O corpo é revestido por peritoneu tanto na sua face anterior como na posterior enquanto que o colo apenas é na face posterior (da sua porção supravaginal). b. Em que porções é divisível o componente de menores dimensões que referiu na alínea anterior. Qual destas porções se relaciona lateralmente com um importante vaso e com uma estrutura canicular. De que vaso e estrutura canicular se trata. Porções supravaginal e infravaginal do colo uterino. A porção supravaginal. Artéria uterina e uréter.

3.

Relativamente à vulva ou pudendo diga: a. Como se denominam as estruturas que delimitam o vestíbulo. Como se designam e como são enervadas as estruturas localizadas lateralmente às que acabou de referir. Pequenos lábios. Grandes lábios; o seu terço anterior é enervado pelo nervo ílio-inguinal e os 2/3 posteriores pelos ramos labiais do nervo pudendo (e ramos perineais do cutâneo femoral posterior). b. Quais dos seu componentes se localizam no espaço perineal superficial. Qual a posição relativa destes componentes. Com que estrutura(s) se relacionam superficial e profundamente estes componentes. Bolbo vestibular e grandes glândulas vestibulares. Estas estão medialmente à extremidade posterior do bolbo do vestíbulo. Músculo bulbo-esponjoso e membrana perineal (fáscia inferior do diafragma urogenital).

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Relativamente ao testículo diga: a. Que formações infratesticulares têm a mesma estrutura e se continuam com a túnica albugínea. Que espaços ajudam estas formações a delimitar. Como se denominam os canalículos que se relacionam com as formações dos espaços que acabou de mencionar. Septos e mediastino testicular. Lobos testiculares. Tubos seminíferos contorcidos, tubos seminíferos rectos e rede testicular. b. Que componentes da cápsula testicular revestem as suas faces superficial e profunda. Para que arranjo vascular drenam as suas veias e para que grupo ganglionar drenam os seus vasos linfáticos. Folheto visceral da túnica vaginal. Plexo pampiniforme. Gânglios latero-aórticos.

5.

Em relação ao corpo do pénis indique: a. Ordenadamente, o nome das estruturas fasciais nele identificáveis. O nome das veias que, percorrendo-o longitudinalmente, se dispõem profundamente a cada uma das fáscias que mencionou. De quem são tributárias estas veias. Fáscias superficial e de Buck. Veia dorsal superficial e profunda do pénis, respectivamente. Para as veias pudendas externas superficial e profunda e para o plexo venoso prostático (e veias ilíacas internas), respectivamente. b. Como se denomina a formação de tecido conjuntivo que está subjacente à mais profunda das fáscias que referiu. Tendo em consideração a orientação das suas fibras, em que componentes é divisível esta formação. Como se dispõe cada um desses componentes. Túnica albugínea. Componente longitudinal, que envolve os dois corpos cavernosos; componente circular, que envolve individualmente os corpos cavernosos (e forma o septo do pénis).

6.

Relativamente ao canal deferente indique: a. Com que estruturas intra-escrotais se relaciona e que tipo de relação com elas estabelece. Com que vaso se relaciona medialmente ao entrar na cavidade abdominal e que vãos cruza anteriormente antes dela sair. Ascende ao longo do bordo posterior do testículo, medialmente ao epidídimo, posteriormente aos restantes componentes do cordão espermático. Artérias epigástrica inferior e ilíaca externa, respectivamente. b. Que relação estabelece com uréter. Com que orgãos se relaciona anterior, posterior e lateralmente imediatamente antes de terminar. Cruza o uréter superiormente. Base da bexiga, ampola rectal e vesícula seminal.

7.

Sobre o canal deferente diga: a. Com que estrutura(s) não vascular(es) estabelece relações inferiormente ao anel inguinal superficial. Qual a relação. Ascende ao longo do bordo posterior do testículo, medialmente ao epidídimo. b. Que artérias o acompanham no cordão espermático. Qual a origem dessas artérias. Artéria testicular – ramo da aorta abdominal; artéria do canal deferente – ramo da artéria vesical superior; artéria cremastérica – ramo da artéria epigástrica inferior.

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Em relação ao ovário diga: a. Na nulípara, qual a orientação do seu maior eixo. Que recesso da cavidade peritoneal ocupa. Que estruturas, subjacentes ao peritoneu, contribuem para a delimitação desse recesso (indique-as ordenadamente). Vertical. Fossa ovárica. Anteriormente – artéria umbilical; posteriormente – uréter e vasos ilíacos internos. b. Que prega peritoneal se fixa na sua extremidade tubárica. Qual a sua origem embriológica. Que estruturas percorrem essa prega peritoneal. Ligamento suspensor do ovário. Ligamento genital craniano (superior). Artéria e veias ováricas.

9.

Em relação ao útero de uma mulher nulípara diga: a. Como se designam e como se distingue quanto à sua forma as faces do seu corpo. Como se denominam as pregas peritoneais que se prolongam a partir do seu corpo (indique-as discriminadamente). Face anterior (vesical), que é plana; face posterior (intestinal), que é convexa. A partir da face anterior – prega uterovesical; a partir dos bordos laterais – ligamentos largos. b. O que entende por fundo uterino. Que relações estabelece com o peritoneu a porção supra-vaginal do colo do útero. Com que estruturas tubulares se relaciona a partir do seu corpo (indique-as discriminadamente). Porção do corpo uterino que se localiza superiormente ao ponto de entrada das trompas uterinas. É revestido por peritoneu apenas na face posterior. A artéria uterina e o uréter.

10. Relativamente às glândulas acessórias do aparelho genital masculino diga: a. Como se designa(m) a(s) que é(são) de estrutura tubular. Com que órgãos se relaciona anterior, posterior e medialmente. Vesículas seminais. Anteriormente com a base da bexiga; posteriormente com o recto; medialmente com o canal deferente. b. Como se designa(m) a(s) que possui(em) um marcado componente fibromuscular. Com precisão, onde se abre(m) o(s) seu(s) canal(ais) excretor(es). Para que grupos ganglionares drena a linfa desta estrutura fibromuscular. Próstata. Abrem-se no seio prostático. Gânglios ilíacos internos, gânglios ilíacos externos e sagrados. 11. Relativamente ao testículo diga: a. Que estruturas formam a sua cápsula. Folheto visceral da túnica vaginal, túnica albugínea e túnica vascular. b. Que estruturas tubulares se localizam nos lóbulos do testículo. Que outros canalículos percorrem progressivamente os espermatozóides até atingirem o canal deferente. Túbulos seminíferos contorcidos, túbulos seminíferos rectos, rede do testículo, ductos eferentes e canal do epidídimo.

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12. A propósito da vagina diga: a. Com que estrutura(s) se relaciona a sua parede anterior. Qual das suas paredes é parcialmente revestida por peritoneu. Que recesso ajuda esse peritoneu a delimitar. Fundo da bexiga e uretra. Parede posterior. Fundo de saco recto-uterino (de Douglas). b. Onde se abre inferiormente. Que elementos ajudam a delimitar o espaço que acabou de mencionar. Que outras estruturas terminam nesse espaço. Vestíbulo. Pequenos lábios. Orifício uretral externo, canasi excretores das grandes (e das pequenas) glândulas vestibulares. 13. Sobre o conjunto de estruturas, de natureza histológica distinta, designados globalmente por ligamentos uterinos diga: a. Onde se fixam as extremidades do ligamento redondo. Para onde drenam os linfáticos que o acompanham. Inicia-se na parede uterina antero-inferiormente aos cronos uterinos e termina nos grandes lábios (monte púbico/proximidade do canal inguinal). Gânglios inguinais superficiais. b. Como se denominam os ligamentos que convergem para a porção supravaginal do colo uterino. Qual a composição destes ligamentos. Ligamentos pubocervicais, úteros, sagrados e cervicais transversos (cardinais ou de Mackenrodt). Condensação de tecido conjuntivo, contendo frequentemente vasos e nervos. 14. Atendendo à localização e orientação do ovário numa mulher nulípara diga: a. Ordenadamente, qual(ais) dos seus bordos, faces e/ou extremidades (pólos) tem relações próximas com a trompa uterina. Pólo uterino, bordo mesovárico (anterior), pólo tubar, bordo livre (posterior)/face medial. b. Que recesso peritoneal ocupa. Que estruturas definem os limites deste recesso (indique-os ordenadamente). Fossa ovárica. Anteriormente – artéria umbilical obliterada; posteriormente – artéria ilíaca interna e uréter. 15. A propósito da raiz do pénis indique: a. Em que espaços está localizada. Que estruturas entram na sua constituição. Onde se fixam estas estruturas. Espaço perineal superficial. Pilares do pénis – no ramo isquiopúbico. Bolbo do pénis – face anterior da membrana perineal (fáscia inferior do diafragma urogenital). b. Como se denomina a porção da uretra que a atravessa. Que particularidade, relacionada com a sua forma, possui a uretra nesta localização e que estruturas canaliculares nela terminam. Uretra esponjosa (bulbar). Fossa intrabulbar. Ductos das glândulal bulbo-uretrais. 16. Relativamente ao canal deferente indique: a. Que posição ocupa dentro do cordão espermático. Que artéria(s) o irriga(m). qual a origem desta(s) artéria(s). Posterior. Artéria do canal deferente – artéria vesical. b. Como se designa a sua porção terminal. Nesta localização, com que estrutura(s) se relaciona quer anterior quer lateralmente. Ampola do ducto deferente. Anterior – fundo da bexiga. Lateral – vesícula seminal. Inês Campos Costa

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17. Em relação ao ovário diga: a. Na nulípara, qual a orientação do seu maior eixo. Que recesso da cavidade peritoneal ocupa. Que estruturas, subjacentes ao peritoneu, contribuem para a delimitação desse recesso (indique-as ordenadamente). Vertical. Fossa ovárica. Anteriormente – artéria umbilical; posteriormente – uréter e vasos ilíacos internos. b. Que estrutura se fixa na sua extremidade uterina. Em que outro local se fixa a estrutura que acabou de mencionar e em que prega peritoneal está contida. Ligamento (próprio) do ovário. Ângulo lateral do útero. Ligamento largo. 18. Em relação aos fundos de saco (fórnices) vaginais diga: a. Qual deles é mais fechado e porquê. É o posterior, porque o endocérvix se dirige para a parede posterior da vagina. b. Qual deles se relaciona com o uréter. E qual deles tem relação de grande proximidade com um fundo de saco peritoneal. De que fundo de saco se trata. Fórnice lateral. Fórnice posterior. Fundo de saco recto-uterino (de Douglas). 19. A propósito da cápsula (invólucros) do testículo indique: a. O nome do mais externo dos seus componentes. Que região do testículo não é por este componente revestido? Lâmina visceral da túnica vaginal. Margem posterior do testículo. b. O nome dos seus restantes componentes. Que espaços intratesticulares delimitam e que estruturas preenchem esses espaços. Túnica albugínea e túnica vascular. Delimitam os lóbulos do testículo preenchidos pelos tubos seminíferos. 20. Sobre o corpo do pénis diga: a. Que formações de tecido eréctil entram na sua constituição. Que estruturas de revestimento envolvem o conjunto destas formações? Corpos cavernosos e corpo esponjoso. Túnica albugínea do pénis, fáscia profunda do pénis e fáscia superficial do pénis. b. Que vaso(s) é(são) responsável(eis) pela sua drenagem venosa. Para que estrutura(s) vascular(es) drena(m) esse(s) vaso(s)? Veia dorsal do pénis – plexo prostático. Veia dorsal superficial – veia pudenda interna. 21. Na mulher adulta normal o eixo maior do corpo uterino permite descrever dois ângulos com os eixos de estruturas adjacentes. Diga: a. Como se designam esses ângulos e que linhas os definem Ângulo de anteversão: ângulo recto formado entre o útero e a vagina, orientado anteriormente. Ângulo de anteflexão: curvatura do útero sobre si próprio. b. Qual é o que tem menor abertura e qual o seu valor aproximado. Ângulo de anteversão – 90 graus.

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22. A propósito da artéria uterina indique o nome: a. Da artéria de onde se origina. Da prega peritoneal, e das subdivisões desta prega, que percorre durante o seu trajecto. Da estrutura canalicular com que estabelece relações muito próximas. Artéria ilíaca interna (divisão anterior). Ligamento largo do útero; mesométrio e mesossalpinge. Ureter. b. Dos órgãos por ela irrigados. Das artérias que dela se originam e se distribuem ao único órgão por ela totalmente irrigado. Dos ramos terminais destas artérias. Útero, vagina e trompa uterina. Artérias arqueadas. Artérias helicinas. 23. A propósito das artérias que descrevem a parte terminal do sue trajecto no ligamento largo do útero diga: a. De que artérias se trata. Que órgãos, exclusivamente pélvicos, são por ela irrigados. Artéria uterina – vagina, corpo do útero e trompa uterina. Artéria ovárica – ovário e trompa uterina. b. As artéria que referiu cruzam, em determinados pontos do seu trajecto, o uréter. Em que região da cavidade abdomino-pálvica ocorrem esses cruzamentos. Nesses locais, qual a posição das artérias em relação ao uréter. Artéria ovárica – na região retroperitoneal, a artéria é anterior ao uréter. Artéria uterina – na cavidade pélvica, a artéria é (antero) superior ao uréter. 24. Relativamente à artéria uterina diga: a. De que vaso se origina. Que estrutura canalicular cruza durante o seu trajecto e que relação estabelece com essa estrutura. Tronco anterior da artéria ilíaca interna. Uréter. Cruza-o superiormente. b. Após atingir o colo do útero, que pregas peritoneais percorre o com que estruturas se relaciona em cada uma dessas pregas. Como termina. Mesométrio – corpo do útero. Mesossalpinge – trompa uterina. Anastomosando-se com a artéria ovárica.

25. O peritoneu que reveste o corpo do útero reflecte-se em diversas direcções levando à formação de ligamentos ou pregas peritoneais. Diga: a. Como se designa cada um desses ligamentos. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que recesso da cavidade peritoneal ajuda a delimitar o mais posterior dos ligamentos que referiu. Que órgão(s), revestido(s) por peritoneu, forma(m) a parede anterior desse recesso. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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26. Sobre o canal deferente diga: a. Onde se inicia. Antes de se incorporar no cordão espermático, que relações estabelece com o testículo e com o epidídimo. Após abandonar o cordão espermático, com que vasos se relaciona medialmente. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. De que modo termina. Com que órgão se encontra intimamente relacionado nesse local. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 27. Relativamente ao corpo do pénis diga: a. Que estruturas de tecido eréctil o formam. Que artérias veiculam o sangue para estas massa de tecido eréctil. Em que artéria se originam. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Como se designam e onde se inserem os ligamentos responsáveis pela sua sustentação. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 28. O útero é divisível em duas partes que não são igualmente móveis. Diga: a. Como se distingue, quanto à forma e orientação, as faces da mais móvel dessas partes. Qual a mais importante relação visceral da sua face anterior. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que subdivisões reconhece na menos móvel das suas partes. Com que estruturas se relaciona lateralmente a subdivisão localizada superiormente. Qual a posição relativa destas estruturas neste local. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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29. Relativamente ao testículo diga: a. Que camadas entram na constituição da sua cápsula. Uma destas camadas emite prolongamentos para o interior do testículo que delimitam espaços de forma piramidal. Como se designam esses prolongamentos e espaços. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que estruturas tubulares ocupam os espaços que referiu na alínea anterior. Com que outras etsruturas se continuam até saírem dos testículos. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 30. Um dos espaços perineais é delimitado inferiormente pelo folheto membranoso da fáscias superficial desta região. Diga: a. No homem, que estruturas ocupam este espaço. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Na mulher, para além das estruturas homólogas das que referiu na alínea anterior, que outra estrutura se localiza igualmente neste espaço. Qual a estrutura homóloga desta no homem e qual a sua localização. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 31. Relativamente ao cordão espermático diga: a. Como se designa o seu componente venoso, que estrutura(s) drena e com que vasos se continua proximalmente. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Após emergir do canal inguinal superficial que bainhas fasciais o revestem. Com que estruturas da parede abdominal são essas bainhas contínuas. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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32. Relativamente à vascularização do ovário diga: a. Qual dos seus componentes estruturais é mais vascularizado. Onde se originam as artérias ováricas e de que vaso são tributárias as veias ováricas. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Após cruzar o estreito superior da pelve, que ligamentos peritoneais (indique-os ordenadamente) percorrem as artérias até atingirem o ovário. Como se designa a estrutura do ovário através da qual as artérias a ele têm acesso. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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