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• C O N S E L H O N A C I O N A L D E P E S Q U I S A D O S E S T A D O S U N ID O S
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Dad os lnternac lnternaciionais d e Ca Cattal alo oga,ao na Pu b bllic ica, a,ao ao (CIP) CIP) (Camar a Bras Brasileira ileira d o Livr o, S S p' p' Bra rasi sill) Como Co mo
as pessoa ssoass a pre pren nd em:
cer e b brro, mente, ex p peer ien iencia
e escola/
John D. Br ans ansf or d d, Ann L. B Bro row wn e R od od ney R . Cocki king ng (o (org rgaani niza zad d or es) es); Comitee Comit
de De Desen env vol olv vimen imentto
Pesq uisa d aApr aApr endiz endizagem
d a Ci Cieencia d a Aprendiza Aprendizage gem m,
Comiite Com
d e
e da Pr ati atica Ed uca caccional, Co Comi misssa sao o d e Ed uca ca,ao ,ao
e Ciencias Soc ociiai aiss e d o Co Com m p por or tament nto, o, d os Esta tad d os Unid os; tr adu du,,ao
Cons nseelho N a accional d e Pesqui sa
Carlos Da Dav vid Sz Szllak . - Sao Pau Paullo: Editora Editora
Sen Se nac Sao Pa Paulo, 200 007 7. Titul tulo o or igi iginal: How Pe Peop oplle Lear n: Br ain ain, Mind , Ex p peer ien ence, ce,
and an d
School - Expand Sch Expand ed Ed ition ition Bi bliogr bliogr af ia ISB SBN N 97 978 8-85-73 85-735 59-507-9 1. Ap Apr r end end izagem - As p pect ectos os so soci ciaais 2. Psico icollog ogiia da a p pr r end izagem izagem I. B Br r ans ansford ,John D. II. Bro Brow wn, Ann L. Ill. Coc ocking king,, Rodney Rodney R .
1. A p pr r endi ndizage zagem m
ind ice par a ca cati tilogo logo sis siste temat matiico: : P Pssicolog cologiia ed educ ucac aciiona onall
A p r e n d iz a g e m : c i a es e s peculagao a ciencia
A essen essencia d a materia materia,, as ori orige gen ns d o uni unive ver r so, a naturez turezaa d a mente mente hum humaana na:: atr aves dos sec secul ulos, os, essassao essassao as as qu queesto stoes es pr of of und und as qu quee envol olve ver r am os os p peensa sad d or es. es.At Atee re rece cent nteement nte, e, compr eend eend er a m meent ntee - ass assiim co com mo
peensam p ameento e a a a pr pr endi ndizage zagem m po poss ssib ibil ilii-
0
tado doss pela me ment ntee - er a um umaa tar efa e fa ardu arduaa, em part rtee po porr ca cau usa d a f alta d e fe ferr rr ament ntaas d e pes p esqui quisa sa ef icaz icazes.A es.Atu tuaalm lmen entte, tificos tifi cos so br e a ment mente e
0
mundo vive uma ex p pan anssao ex p pressiva ressiva d os o s est estudo doss cien ien--
0
cer ce r ebro, ebro, sobr obree os process processos os d e pen ensa same ment nto o
sobr e os proces rocesssos neur neur ais qu quee aco cont ntec ecem em du duran rante te sob obre re
0
pensamen p ensamentto
0
e a pr endi ndizage zagem m,
e a aprendi dizage zagem m e
desenvollvir nento d a comp desenvo compeetenci ncia. a.
A r evoluc evoluc;: ;:ao ao no estud estud o da ment entee ocorr ida nas wtimas tr es es ou q uatro d ecad ecad as a s te tem m con co nseq iienc nciias im p po ort rtaant ntes es
par a a ed ucac cac;: ;:ao ao.. Co Com mo mos ostr tr aremos aremos, es estta en entr tr ando em
foco fo co um umaa nova teor ia d aa aa pr endi ndizzage gem m,
quee condu qu onduzz a abor d agens agens muito muito dif erent rentes es
d as as encontr encontr ad as as muitas muitas vez vezes nas escolas atu atuaais, em r elac; ac;::aoao pro j jeeto d o curri urricculo ulo,, do enssino en
e d a av avaali liaac;:a ;:ao o. Igualm lmeent ntee
int nteerdi rdisc sciplin iplinaar es es
impo mport rtaante nte,,
0
crescim cresc imen entto
d as as in inv vestigac estigac;;:o :oes es
e os nov novos tip tipos os d e co colla bor ac;: ;:oe oess cientifi ntificcas comec;: ;:aar am a torna tornar
maiss vislve mai vel, l, se nao nao ma mais is fa faci cill d e per cor cor rer rer ,
0
carn ca rnin inho ho qu quee leva d a pes esqu quis isaa ba bassica a
pratica prati ca edu ducac cacion ionaal. Tr inta inta anos atr as, as, os educado ducador r es prestava avam m pouca atenc tenc;;:aoao tratra balho do doss cienti ntissta tass co cog gniti itiv vos, e os p pes esqui quissado dor r es d o' nasc scen ente te ca camp mpo o d a ciencia cogni cognittiva tra b baalhava avam m
bas asttante afas afastad tado os d as as sal salas d e aula.Atua Atuallmente mente,, os p pes esqui quisa sadore doress cognitivos cognitivos
estao est ao d ed ican cand d o mai maiss tempo ao tr a b baalh lho o com pr prof ofeess ssor or es, es, tes esttand o e refinando suas teo eori rias as em sa sallas de au aula lass r eai eais, ond e po pod d em
ver co como mo os d iver sos ambi mbieente ntess
e as
inteer ac;:oes nas sa int sallas as d d e au aulla influ flueenciam as apli lica cacc;: ;:o oes esd d as as suas teo eori rias. as. Ho j jee,
0
quee talvez se qu se ja ja m maais ex extr tr aor aor d dina i nario sao as as d ive ver r sas s as a b bor or d da ge gen ns e tec ecni nicas cas d e
pesq p esq uisa uisa qu quee foram foram d esen esenv vol olv vid as, as, e a ma m aneira pela qu quaal co com mec;:a :am m a co con nver gir gir as de dess co beer tas b tas prove roveni nieent ntes es d e r amos a mos mui muito to d isti tin ntos d a cienci nciaa.A his isttor oria ia q ue pod emo moss contar
r'
agor a sobre a a prend izagem e muito mais rica do que foi ate encio, e promete evoluir consid er avehl1ente na pr oxima ger ayao. Por exem plo: •
A pesquisa concernente do d esem penho nhecimento
a psicologia cognitiva ampliou a compreensao
competente,
d a natureza
assim como dos pr inci pios d a organizayao do co-
em que se baseiam nossas ca pacidad es para solucionar pro blemas em
diversas ar eas, como matematica, ciencias, literatur a, estudos sociais e histor ia. •
Os pesq uisador es do d esenvolvimento uma boa compreensao
mostrar am q ue as cr ianyas mais novas tern
dos principios basicos d a biologia e da causalid ad e nsica,
d os numeros, d as narr ativas e dos o bjetivos pessoais, e que essas aptid oes tor nam possivel a criayao d e cur r iculos inovad or es, q ue introduzem par a •
0
conceitos impor tantes
r aciocinio avanyad o em id ades precoces.
A pesquisa so br e a aprendizagem e a tr ansf er encia r evelou pr incipios importantes par a a estruturayao d as ex periencias d e aprendizagem, q ue permitem q ue a s pessoas utilizem
•
0
que a prend er am em novos cenar ios.
Os estudos d e psicologia social, d e psicologia cognitiva e de antropologia evid enciam que tod a a pr end izagem acontece em cenarios que a presentam conjuntos especificos de nor mas e ex pectativas cultur ais e sociais, e que esses cenir ios influenciam a a pr endizagem
•
e a tr ansf er encia de maneira mar cante.
A neurociencia comeya a fornecer pr ovas dos diver sos principios d e a prendizagem q ue surgiram a partir d a pesquisa de labor atorio, e esta mostrando como a aprendizagem modif ica a estrutur a nsica do cer e br o e, por meio disso, a sua organizayao f uncional.
•
Os estud o s referentes ao projeto e
a
avaliayao d os ambientes de a prendizagem,
envolvend o a colabor ayao entr e psicologos e educadores cognitivos e de d esenvolvimento, estao pr od uzindo
conhecimento
novo sobr e a natur eza d a a pr endizagem
e d o ensino que ocorr em em d iver sos cenar ios.Alem d esco brind o
maneiras de a pr ender a partir da "sa bed or ia d a pr atica", gr ayas a pro-
f essor es bem-sucedid os, •
disso, os pesq uisador es estao
que san ca pazes de partilhar sua com petencia.
As tecnologias emer gentes conduzem
a criayao d e muitas o portunid ades
novas -
inimaginaveis alguns anos atr as - par a orientar e intensif icar a a prend izagem. Todos esses d esenvolvimentos
no estud o d a a pr endizagem d ao inicio a uma e poca
em que a ciencia ganha nova r elevancia par a a pr atica. Em r esumo, pesquisa basica esta r etornando de como os seres humanos
investimento em
0
em aplicayoes pr aticas. Esses avanyOSna compr eensao
a pr endem
san particularmente
im portantes
q uando se
levam em conta as mud anyas naquilo q ue se es pera d os sistemas ed ucacionais d o pais. Nos pr imeir os anos do seculo XX, a ed ucayao focalizava a aquisiyao d as ha bilid ades d e letr amento: leitur a , escrita e c alculos basicos. Par a os sistemas ed ucacionais, a r egra geral nao era tr einar as pessoas par a pensar e ler cr iticamente, par a se ex pressar com clar eza e de modo convincente, par a solucionar pr o blemas complexos de ciencias
e matematica. Ho je em d ia, esses as pectos do letr amento
avanyado sao exigidos d e
q uase tod os, para q ue possam lid ar com sucesso com as com plexid ad es tempod nea.As
exigencias d e qua1i£cayao para
0 tr a balho
aumentar am
da vid a consensivelmente,
assim como a necessid ad e d e q ue as or ganizayoes e os tr a balhad or es mudem par a atend er as pr essoes competitivas d o ambiente de trabalho. A participayao consciente no pr ocesso d emocr atico tambem se tornou cad a vez mais com plexa, a med id a que f oco d a-atenyao se d eslocou d o interesse local par a Acima d e tud o, as inf ormayoes e
conhecimento
0
0
nacional e
0
glo bal.
crescem a ur n r itmo muito mais
acelerado do que jamais visto na hist6r ia d a humanid ad e. Como sa biamente afir mou pr emio No bel Her ber t Simon,
0
0
significad o de "sa ber " mud ou: em vez d e ser ca paz d e
0
lembr ar e r e petir inf ormayoes, a pessoa d eve ser ca paz d e encontr a-las e usa-las.1 Mais d o que nunca, a magnitud e
d o conhecimento hurnano im ped e que ele se ja totalmente
coberto pela ed ucayao; a jud aT os estudantes a desenvolver as f er ramentas intelectuais e as estr ategias de a pr endizagem necessarias par a a aquisiyao d e conhecimento, permitind o que possam pensar produtivamente
so bre a hist6ria, a ciencia e a tecnologia, os f enome-
nos sociais, a mater nitica e as al-tes,e uma conce pyao melhor d os o b jetivos da educayao.
o entendimento
bisico d os temas, inclusive so bre como estr utur ar e formular q uestoes
significativas acerca d e d iver sos t6 picos, contribui para que
individuo tenha uma com-
0
pr eensao mais fund amental a r es peito dos princi pios d a a pr endizagem q ue pod em a jud i1 0 a se tornal' urn a pr end iz vitalicio e ind e pend ente.
Foco: pessoas, escolas e 0 potencial d e a prend er A bibliogr af ia cientif ica sobr e cogniyao, a pr end izagem, d esenvolvinlento,
cultur a e
cere bro e volumosa. Tr es d ecisoes de cunho organizacional, tomad as logo no inicio d os tr a balhos d a comissao, f or necer am no conteudo •
ar ca bouyo par a
0
d este livr o.
Em primeiro lugar , focalizamos princi palmente humana (aind a que
a pesq uisa so br e a a pr endizagem
estud o d a a prendizagem animal f or neya infor mayoes par ale-
0
las importantes), incluind o novos d esenvolvimentos •
nosso estud o e r ef letem-se
0
d a neurociencia.
Em segund o lugar , d emos urn enf oque es pecial a . pesquisa da a pr endizagem im plicayoes par a
pr ojeto d e am bientes
0
pr e-escolas, jar dins-d e-in!ancia,
educacionais
com
f or mais, principalmente
tod a s as ser ies d o ensino medio (sistema G-12) e
f aculd ad es.
1
H.A. Simon, "Obser vations on the Sciences of Science Learning", d ocumento ela bor ado par a
0
Committee
on Developments in the Science of Learning for the Sciences of Science Lear ning: an Inter di sciplinary Discussion, d o De par tamento d e Psicologia d a Univer sidad e Car negie Mellon, 1996.
•
Em terceiro lugar, e r elacionad o com
segundo ponto, focalizamos a pesquisa que
0
a juda a investigar a possibilid ad e d e auxiliar todos os individuos a alcanyar seu pleno potencial. As novas id eias sobre mod os d e facilitar a a prendizagem - e so br e quem e r nais ca paz d e a prender - pod em af etar muito a q ualid ad e d e vid a d as pessoas.Em momentos diferentes da historia, os estudiosos d emonstr ar am pr eocupayao com educacionais formais er am mais bem-suced idos
fato d e que os ambientes
0
em selecionar talentos do que em
d esenvolve-los.2 Muitas pessoas q ue apr esentar am dif iculd ad e na escola pod eriam ter pr ogr ed id o seas novas id eias sobr e praticas ef etivas de instruyao fossem conhecid as.Alem disso, com as novas praticas de instruyao, mesmo as pessoas que se ad equaram aos ambientes educacionais tr adicionais pod eriam ter desenvolvido habilid ad es, conhecimentos e atitudes que teriam incrementado significativamente suas realizayoes. A pesquisa da aprend izagem indica que hi novas maneir as d e a pr esentar as mathias tradicionais para os estudantes, como matematica, ciencias, historia e literatura, e que essasnovas a bord agens tornam possivel
d esenvolvimento
0
d e uma compreensao mais
profund a d o assunto r elevante par a a maioria das pessoas. Em es pecial, a comissao esta inter essad a nas teorias e nos d ad os r elevantes para
0
d esenvolvir nento
das novas ma-
neir as d e iniciar os estud antes nessas materias tr adicionais. A ex pectativa e de que as novas a bor da gens possi bilitem q ue a maioria das pessoas d esenvolva, acer ca d e temas ir nportantes, uma compr eensao
qu e varie d e mod er ad a a prof und a.
Desenvolvimento cia ciencia cia aprendizagem Este relatorio baseia-se na pesquisa iniciad a na Ultima fase d o seculo XIX - a e poca historica em que se r ealizar am tentativas sistematicas d e estud ar a mente hurnana por meio d e metod os cientificos.Antes disso,tal estud o er a territorio d a filosofia e d a teologia.Alguns dos trabalhos iniciais mais ir nportantes for am f eitos em Leipzig, no la bor atorio deWilhelm Wundt, que, com seus colegas, procurou submeter a consciencia hurnana a uma analise pr ecisa - principalmente pedindo par a que os pesquisados refletissem sobre seus processos d e pensamento por meio da intros pecyao. Perto d a vir ad a do seculo, sur gia uma nova escola d e behaviorismo. Em reayao a subjetivid ad e inerente
d a intr os pecyao, os behavioristas sustentavam que
0
estud o
cientifico d a psicologia devia r estr ingir-se ao estudo dos comportamentos observaveis e as cond iyoes dos estimulos que os controlavam. Urn artigo muito influente, publicad o por John B. Watson em 1913, fornece ur n vislumbr e do cr ed o behaviorista:
[...) tod as as escolas de psicologia, exceto a do behavior ismo, afirmam q ue a "consciencia" constitui assunto d a psicologia. 0 behaviorismo, ao contr ar io, sustenta que 0assunto d a psicologia humana e 0compartamento ou as ativid ades d o ser humano. 0 behavior ismo assever a que a "consciencia" nao e um conceito d efinivel, nem utilizavel;trata-se simplesmente d e outr a palavr a par a 0 termo "alma", usado em tem pos mais antigos. Desse mod o, a antiga psicologia e dominad a par um ti po sutil d e filosofia religiosa3 Recor re ndo como
a tr adiyao empirica,
os behavioristas conceituar am
a a pr end izagem
pr ocesso d e esta belecer conexoes entr e os estimulos e as reayoes. Conside-
0
r avam que a motivayao par a a pr end er er a d esencad eada
pr inci palmente
por im pul-
50S,como a f ome, e pela pr esenya de cer tas for yas exter nas, como recom pensas
e
castigos.4 No estud o behaviorista classico d e Ed ward 1. Thor ndik e, tinham d e a pr ender a puxar ur n barb ante pendur ad o
alguns gatos f amintos
numa "caixa q ue br a-ca beya"
a
e q ue os gatos a prend iam a esca par d es5a maneira? Segund o a conclusao d e Thornd ik e, nao e q ue os f im d e a brir uma porta par a esca par e conseguir alimento. Como
gatos pensavam numa forma de esca par e entao a colocavam em pr atica; em vez disso, de tentativa e er ro (ver quadr o 1). As vezes, urn
nvolviam-se num comportamento gato puxava acidentalmente
0 bar b ante enquanto br incava e a por ta se a bria, permi-
tindo sua fuga. Mas esse evento nao parecia prod uzir ur n insight nO gato, pois, q uando r ecolocad o na caixa, 0 f elino nao puxava ir nediatamente Em vez disso, os gatos a pr endiam err o.O
argur nento
aumentavam
d e Thor nd ik e
0 bar bante par a esca par.
d e pois de diver s as ex periencias
er a que as recompensas
( por exem plo, alimento)
a f or ya d as conexoes entr e estimulos e r eayoes. Entao,
f enomenos complexos de soluyao d e pr o blemas, como complicad a, podia ser ex plicad o sem a recorr encia
de tentativa e
0que
par ecia ser
ate de esca par d e uma caixa
0
a eventos mentais ino bser vaveis,
como 0 pensamento. A
limitayao do behaviorismo
inicial pr ovinha d o seu foco so br e as cond iyoes d e
estimulos o bser vaveis e os comportamentos
associad o5 com essascond iyoes.Essa orien-
tayao dif icultava 0 estudo de fenomenos como compreensao, r aciocinio e pensamento - f enomenos d e im porr ancia vital par a a ed ucayao. Com 0 tempo, 0 behaviorismo r adical (muitas vezes chamad o uma f orma mais moder ad a
d e " behaviorismo
de behavior ismo
com be maiusculo")
(" behavior ismo
com be minusculo"),
que pr eser vou 0 rigor cientif ico d a utilizayao do compor tamento
J 4
J . B.Watson, "Psychology
as a BehavioristViews
Por exemplo, E. L. Thor nd ike, B. F. Sk inner , "Ar e Theories
deu lugar a
como d ado, mas
It", em Ps }' c hological R ev iew , nO 20, 1913, p. 1.
E d u cat i onal Ps }' c holog } \ vols. 1 e 2 ( Nova Yor k : Columbia Univer sity of Lear ning Necessar y?", em Psy chologica l Rev iew , nO 57, 1950.
Press, 1913);
tambern admitiu hip6teses sobr e estados "r nentais" internos, quando estas se tor navam necessarias par a a ex plicayao d e diver sos f enornenos.5 QU ADRO 1
A aprendizagem
do gato
"Quando colocado na caixa, 0gato mostra sinais evidentes de desconforto e r evela 0 desejo de escapar do conf inamento. Tenta f or gar a passagem atraves de qualquer aber tura; arranha e morde a tela de arame; enf ia as patas por alguma aber tura e ar ranha tudo que alcanga [...] Nao pr esta muita atengao a comida do lado de f ora; par ece simplesmente que esta lutando par a escapar da prisao [...]. Ao ar ranhar toda a caixa em sua luta impulsiva, 0gato pr ovavelmente vai agarr ar 0 barbante, 0 lago ou 0botao e assim abr ir a porta. Gradualmente, todos os outr os impulsos malsucedidos desaparecerao, e 0 impulso especffico, que levou ao ato bem-sucedido, ficara estampado pelo prazer resultante. Ate que, depois de muitas tentativas, 0 gato, quando posta na caixa, agarra imediatamente 0 botao ou 0 lago de maneira decisiva."6
No final d a decad a d e 1950, a cor n plexid ade
de cornpreend er
os seres humanos e
seus ambientes ficou cad a vez rnais evid ente, e urn novo campo erner giu: a ciencia cognitiva. Desd e
0
inicio, a ciencia cognitiva abordou a apr endizagern
pectiva rnultidisciplinar , incl~oa d oaesenvolvimento,
d e urna pers-
antropologia, a lingiiistica, a filosofia, a psicologia
a ciencia d a c~rnputayao, a neurociencia
e diver s os r amos da-
psicologia.7 Novas ferr ar nentas ex per irnentais, r netod ologias e r nodos de postular teorias perrnitirarn que os cientistas corneyassern estudos serios a res peito do funciona-
6
7
Por exem plo, C. L. Hull, Principles of Behavior (Nova Yor k: A ppleton-Centur y-Cr ofts, 1943); K . W S pence, "Theor etical Interpretations of Lear ning" ,em F A. Moss, C o mpar at i ve P s ycho log y ( NovaYork:Pr entice-Hall, 1942). E. L.Thor nd ik e, Ed ucat ional Psycholog y, cit., p. 13. D.A. Norman, "Twelve Issues f or Cognitive Science", em Cognitive Sc ience , n 4, 1980, T h ing s T h at lV l ak e U s Sm art: Di f e nd ing H u manAt t r ibutes in t h e Age o f the M achine ( Nova Yor k: Ad di son- Wesley, 1993);A. Newell & H. A. Simon, Hu man Pr oblem Solving (Englewood Clif fs: Pr entice-Hall, 1972). Q
:nento mental: para testar suas teorias em vez de sim plesmente :?ensamento e :..Tn pordncia
0
es pecular sabr e a
a prendizado,8 e, nos Ultimos anos, par a d esenvolver in sight s sa bre a
dos contextos
sociais e cultur ais de a prendizagem.9
:netodologias rigorosas de pesquisa q ualitativa proporcionou illzagem que complementam
e emiq uecem
A introduc;ao de
per s pectivas sabr e a apren-
as tr ad ic;oes d a pesquisa ex per imental.
10
Um dos marcos da nova ciencia d a a pr end izagem e a enf ase na a rend i01g~ll]. ~ntendime~!£.
Intuitivamente,
a entend imento
e bom, mas e d i£cil estud a-lo
_ onto de vista cientifico. Ao mesmo tempo, as estudantes geralmente o portunidades
d o
tem poucas
de entender au d ar sentido a cer tos to picos, pais d iversos curnculos
nf atizam mais a memoria q ue a entend imento.
Os livr os escolares estao repletos d e
:aros que as estud antes tem de n1.emorizar, e a maior par te d os testes avalia sua capacid ade de r ecor dar as fatos.Ao estud ar sabr e veias e ar ter ias, por exem plo, as estud an-es devem lembrar que as arterias sao mais es pessas que as veias, sao mais elasticas e conduzem zem
a sangue do corac;ao a tod as as par tes do corpo, enquanto as veias condu-
sangue d e volta ao cor ac;ao. Uma questao na prova sabre essa info,rmac;ao pod e
0
se a presentar d a seguinte maneir a:
1. As arterias
Ver , por exem plo,]. R .Anderson, "Acq uisition of Cognitive Sk ill", em Psy chologica l Rev iew , nO89, 1982, "Sk ill Acquisition: Compilation of Weak-Method Pr o blem Solutions", em Ps ychological Review , n 94, 1987;A. D. Q
d eGr oot, T h ought and C h oic e i I/ C h es s (Haia: Momon, 196 5 ) ,iV f e thod o log y: F O lll /d at i ol/ s r!f b ljer e l/ c e al / d Resear c h in t h e Behavior a l S c ience s ( NovaYork /Haia: Mouton, 1969);A. Newell & H.A. Simon, H I /m an Problem S o lvil/g , cit.;K .A. Er icsson & N. Char ness,"Exl'er r Pelf or mance: Its Structur e and Acquisition", em A merican Psychologist , nO49, 1994. •
Por exem plo, B. Cole, "Character izing On-Line Communication: a Fir st Ste p", documento apresentado na r euniao anual da American Educational R esear ch Association, Nova York , 8 a 12 d e a br il de 1996;]. Lave, C o gnit i on in Pr a ct i ce :i'v 1.ind,l V Ia t h ematics, a l / d C u lt ll r e in Every d a y Li f e (Cambridge: Cambr idge Univer sity Pr ess, 1998);]. Lave & E.Wegner , Si tuated Learn il1g: Le ,git i llIat e Peri phera l P ar ticip at i on (NovaYork : Cambr idge University Pr ess, 1991); B. R ogoff , A pp re ll fice shi p ill Think i llg: C o gniti ve D evelopment
I,)
S o cia l COllt e xt ( Nova Yor k: Oxford Univer sity Pr ess, 1990); B. R ogof f et al. , "Guid ed Par tici pation in Cultur al Activity byToddler s and Car egiver s", em M Ollogra phs r!f th e S o ciety for Res ear c h ill Child Developm en t , 58 (7), serie nO236, 1993. F.Erick son, "Qualitative Method s in R esear ch on Teaching", em H al/ d b ook r!f R esea r c h 01 1 T eachin g ( NovaYork : ill
MacMillan, 1986); M. Hanmler sly & P Atkinson, E t h nogr a phy: Pr illcip les alld Pr a ct ice s (Lond r es: Tavistock, 1983); S. Heath, "Ethnography in Ed ucation: Def ining the Essential", em P Gilmor e eA. Gilmor e (or gs.),
Childr e ll I I I a lld Q I / t r!f S c hool (Washington: Center for Applied Linguistics, 1982);Y. S. Lincoln & E. G. Guba, N a t u r a lis tic I I / q llir y (Beverly Hills: Sage, 1985); C. Mar shall & G. B. Rossman, D es igning Q ualita t i ve Resea r c h (Thousand Oak s: Sage, 1955); M. B. Miles & A. M. Huberman, Qualit a tive Data A / w l ysis: a S o ur ce book r! f New M eth od s ( New bur y Park : Sage, 1984);]. S pr ad ley, Th e E t l lllogra phic I I / te r vi ew ( Nova York : Har cour t, Br ace, Javanovich, 1979).
b. conduzem
sangue que e bom beado
0
pelo cora
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