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March 23, 2019 | Author: Miro Albuquerque | Category: Behaviorism, Cats, Learning, Ciência, Psicologia e ciência cognitiva
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• C O N S E L H O N A C I O N A L D E P E S Q U I S A D O S E S T A D O S U N ID O S

• •

• •



Dad os lnternac lnternaciionais d e Ca Cattal alo oga,ao na Pu b  bllic ica, a,ao ao (CIP) CIP) (Camar a Bras Brasileira ileira d o Livr o, S  S p'  p' Bra rasi sill) Como Co mo

as pessoa ssoass a pre  pren nd em:

cer e b  brro, mente, ex p  peer ien iencia

e escola/

John D. Br ans ansf or d  d,  Ann L. B  Bro row wn e  R od  od ney R . Cocki king ng (o (org rgaani niza zad  d or es) es); Comitee Comit

de De Desen env vol olv vimen imentto

Pesq uisa d aApr  aApr endiz endizagem

d a Ci Cieencia d a  Aprendiza  Aprendizage gem m,

Comiite Com

d e

e  da Pr ati atica Ed uca caccional, Co Comi misssa sao o d e  Ed uca ca,ao ,ao

e Ciencias Soc ociiai aiss e d o Co Com m p  por  or tament nto, o, d os Esta tad  d os Unid os; tr adu du,,ao

Cons nseelho N a  accional d e   Pesqui sa

Carlos Da Dav vid  Sz Szllak . - Sao Pau Paullo:   Editora Editora

Sen Se nac   Sao Pa Paulo, 200 007 7. Titul tulo o or igi iginal: How Pe Peop oplle Lear n: Br ain ain, Mind , Ex p  peer ien ence, ce,

and  an d 

School -   Expand  Sch Expand ed  Ed ition ition Bi bliogr   bliogr af ia ISB SBN N 97 978 8-85-73 85-735 59-507-9 1. Ap Apr  r end  end izagem - As p  pect ectos os so soci ciaais 2. Psico icollog ogiia da a p  pr  r end izagem izagem I.  B  Br  r ans ansford ,John D. II. Bro Brow wn, Ann L. Ill. Coc ocking king,,   Rodney Rodney R .

1. A p  pr  r endi ndizage zagem m

ind ice par a ca cati tilogo logo sis siste temat matiico: : P  Pssicolog cologiia ed educ ucac aciiona onall

A p r e n d iz a g e m : c i a es e s peculagao a  ciencia

A   essen essencia d a  materia  materia,, as  ori  orige gen ns d o uni unive ver  r so, a naturez turezaa d a   mente mente hum humaana na:: atr aves dos sec secul ulos, os, essassao essassao as as qu  queesto stoes es pr of  of und  und as qu quee envol olve ver  r am os os p  peensa sad  d or es. es.At Atee re rece cent nteement nte, e, compr eend  eend er  a  m  meent ntee - ass assiim co com mo

 peensam  p ameento e a  a  a pr   pr endi ndizage zagem m po poss ssib ibil ilii-

0

tado doss pela me ment ntee - er a um umaa tar efa e fa ardu arduaa, em part rtee po porr ca cau usa d a f alta d e fe ferr  rr ament ntaas d e  pes  p esqui quisa sa ef icaz icazes.A es.Atu tuaalm lmen entte, tificos tifi cos so br e a ment mente e

0

mundo vive uma ex p  pan anssao ex p  pressiva ressiva d os o s est estudo doss cien ien--

0

cer  ce r ebro, ebro, sobr obree os process processos os d e pen ensa same ment nto o

sobr e os proces rocesssos neur  neur ais qu quee aco cont ntec ecem em du duran rante te sob obre re

0

 pensamen  p ensamentto

0

e a pr endi ndizage zagem m,

e a aprendi dizage zagem m e

desenvollvir nento d a  comp desenvo  compeetenci ncia. a.

A r evoluc evoluc;: ;:ao ao no estud  estud o da ment entee   ocorr ida nas wtimas tr es es ou q uatro d ecad  ecad as a s te tem m con co nseq iienc nciias im p  po ort rtaant ntes es

par a a ed ucac cac;: ;:ao ao.. Co Com mo mos ostr  tr aremos aremos, es estta en entr  tr ando em

foco fo co um umaa nova teor ia d aa aa pr endi ndizzage gem m,

quee condu qu onduzz a abor d agens agens   muito muito dif erent rentes es

d as as encontr  encontr ad as as   muitas muitas vez vezes nas   escolas atu atuaais, em r elac; ac;::aoao pro j  jeeto d o curri urricculo ulo,, do enssino en

e d a av avaali liaac;:a ;:ao o. Igualm lmeent ntee

int nteerdi rdisc sciplin iplinaar es es

impo mport rtaante nte,,

0

crescim cresc imen entto

d as as in inv vestigac estigac;;:o :oes es

e   os nov novos tip tipos os d e co colla bor ac;: ;:oe oess cientifi ntificcas comec;: ;:aar am a torna tornar 

maiss vislve mai vel, l, se   nao nao ma mais is fa faci cill d e per cor  cor rer  rer ,

0

carn ca rnin inho ho qu quee leva d a pes esqu quis isaa ba bassica a

 pratica  prati ca edu ducac cacion ionaal. Tr inta inta anos atr as, as, os educado ducador  r es prestava avam m pouca atenc tenc;;:aoao tratra balho do doss cienti ntissta tass co cog gniti itiv vos, e os p  pes esqui quissado dor  r es d o' nasc scen ente te ca camp mpo o d a ciencia cogni cognittiva tra b  baalhava avam m

bas asttante afas afastad tado os d as as sal salas d e aula.Atua Atuallmente mente,, os p  pes esqui quisa sadore doress   cognitivos cognitivos

estao est ao d ed ican cand  d o mai maiss   tempo ao tr a b  baalh lho o com pr prof ofeess ssor  or es, es, tes esttand o e refinando suas teo eori rias as em sa sallas de au aula lass r eai eais, ond e po pod  d em

ver co como mo os d iver sos ambi mbieente ntess

e as

inteer ac;:oes nas sa int sallas as d   d e au aulla influ flueenciam as apli lica cacc;: ;:o oes esd  d as as suas teo eori rias. as. Ho j  jee,

0

quee talvez se qu se ja  ja m  maais ex extr  tr aor  aor d  dina i  nario sao as as d ive ver  r sas s as a b  bor  or d  da  ge gen ns e tec ecni nicas cas d e

 pesq   p esq uisa uisa qu quee foram foram d esen esenv vol olv vid as, as, e a ma m aneira pela qu quaal co com mec;:a :am m a co con nver gir  gir  as de dess co beer tas  b tas prove roveni nieent ntes es d e r amos a mos mui muito to d isti tin ntos d a cienci nciaa.A his isttor oria ia q ue pod emo moss contar 

r'

agor a   sobre a a prend izagem e muito mais rica   do que   foi ate encio, e promete evoluir  consid er avehl1ente na pr oxima ger ayao. Por  exem plo: •

A pesquisa concernente do d esem penho nhecimento

a psicologia cognitiva ampliou a compreensao

competente,

d a  natureza

assim como dos pr inci pios d a organizayao do co-

em que se baseiam nossas ca pacidad es para solucionar pro blemas em

diversas ar eas, como matematica, ciencias,  literatur a, estudos sociais e histor ia. •

Os pesq uisador es do d esenvolvimento uma boa compreensao

mostrar am q ue as cr ianyas mais novas tern

dos principios basicos d a biologia e   da causalid ad e nsica,

d os numeros, d as narr ativas e dos o bjetivos pessoais, e que   essas aptid oes tor nam  possivel a criayao d e cur r iculos inovad or es, q ue introduzem  par a •

0

conceitos impor tantes

r aciocinio avanyad o em id ades precoces.

A pesquisa so br e a aprendizagem e a tr ansf er encia r evelou pr incipios   importantes  par a a estruturayao d as ex periencias d e aprendizagem, q ue permitem q ue a s pessoas utilizem



0

que a prend er am   em novos cenar ios.

Os estudos d e psicologia social, d e psicologia cognitiva  e de antropologia evid enciam que tod a a pr end izagem acontece em cenarios que a presentam conjuntos especificos de nor mas e ex pectativas cultur ais e sociais, e que esses cenir ios influenciam a a pr endizagem



e a tr ansf er encia de maneira mar cante.

A neurociencia comeya a fornecer pr ovas dos diver sos principios d e a prendizagem q ue surgiram a partir d a  pesquisa de labor atorio, e esta mostrando   como a aprendizagem modif ica a estrutur a nsica do cer e br o e, por  meio disso, a sua organizayao f uncional.



Os estud o s referentes ao   projeto e

a

avaliayao d os ambientes de a prendizagem,

envolvend o a colabor ayao entr e psicologos e educadores cognitivos e de d esenvolvimento, estao pr od uzindo

conhecimento

novo sobr e a natur eza d a a pr endizagem

e d o ensino que   ocorr em em d iver sos cenar ios.Alem d esco brind o

maneiras de a pr ender  a partir da "sa bed or ia d a pr atica", gr ayas a pro-

f essor es bem-sucedid os, •

disso, os pesq uisador es estao

que     san ca pazes de partilhar  sua com petencia.

As tecnologias emer gentes conduzem

a criayao d e   muitas o portunid ades

novas -

inimaginaveis alguns anos atr as - par a orientar  e intensif icar  a a prend izagem. Todos esses d esenvolvimentos

no estud o d a a pr endizagem d ao inicio a uma e poca

em que a ciencia ganha nova r elevancia par a a pr atica. Em r esumo,  pesquisa basica esta r etornando de como os seres humanos

investimento em

0

em aplicayoes pr aticas. Esses avanyOSna compr eensao

a pr endem

san particularmente

im portantes

q uando se

levam em conta as mud anyas   naquilo q ue   se es pera d os sistemas ed ucacionais d o pais.  Nos pr imeir os anos do seculo XX, a ed ucayao focalizava a aquisiyao d as ha bilid ades d e letr amento: leitur a , escrita e c alculos basicos. Par a os sistemas ed ucacionais, a r egra   geral nao era tr einar  as pessoas par a pensar  e ler cr iticamente, par a se ex pressar  com clar eza e de modo   convincente, par a solucionar pr o blemas complexos de ciencias

e matematica. Ho je em d ia, esses as pectos do letr amento

avanyado   sao exigidos d e

q uase tod os, para q ue possam lid ar com sucesso com as com plexid ad es tempod nea.As

exigencias d e qua1i£cayao para

0 tr a balho

aumentar am

da vid a consensivelmente,

assim como a necessid ad e d e q ue as or ganizayoes e os tr a balhad or es mudem par a atend er  as pr essoes competitivas d o ambiente de   trabalho. A participayao consciente no pr ocesso d emocr atico tambem se tornou cad a vez mais com plexa, a med id a que f oco d a-atenyao se d eslocou d o interesse local par a Acima d e tud o, as inf ormayoes e

conhecimento

0

0

nacional e

0

glo bal.

crescem a ur n r itmo muito mais

acelerado do que jamais visto na hist6r ia d a humanid ad e.   Como sa biamente afir mou  pr emio No bel Her  ber t Simon,

0

0

significad o de "sa ber " mud ou: em vez d e ser  ca paz d e

0

lembr ar  e r e petir  inf ormayoes, a pessoa d eve ser  ca paz d e encontr a-las e usa-las.1 Mais d o que nunca, a magnitud e

d o conhecimento   hurnano im ped e que ele se ja totalmente

coberto pela ed ucayao; a jud aT os estudantes a desenvolver  as f er ramentas intelectuais e as estr ategias de a pr endizagem necessarias par a a aquisiyao d e conhecimento, permitind o que possam pensar  produtivamente

so bre a hist6ria, a ciencia e a tecnologia, os f enome-

nos sociais, a mater nitica e as al-tes,e uma conce pyao melhor d os o b jetivos da educayao.

o entendimento

bisico d os temas, inclusive so bre como estr utur ar  e formular q uestoes

significativas acerca d e d iver sos t6 picos, contribui para que

individuo tenha uma com-

0

 pr eensao mais fund amental a r es peito dos princi pios d a a pr endizagem q ue pod em a jud i1 0 a se tornal' urn a pr end iz vitalicio e ind e pend ente.

Foco: pessoas, escolas e 0 potencial d e a prend er  A   bibliogr af ia cientif ica sobr e cogniyao, a pr end izagem, d esenvolvinlento,

cultur a e

cere bro e volumosa. Tr es d ecisoes de cunho organizacional, tomad as logo no inicio d os tr a balhos d a comissao, f or necer am no conteudo •

ar ca bouyo par a

0

d este livr o.

Em   primeiro lugar , focalizamos princi palmente humana (aind a que

a pesq uisa so br e a a pr endizagem

estud o d a a prendizagem animal f or neya infor mayoes par ale-

0

las importantes), incluind o novos d esenvolvimentos •

nosso estud o e r ef letem-se

0

d a neurociencia.

Em segund o lugar , d emos urn enf oque es pecial a . pesquisa da a pr endizagem im plicayoes par a

 pr ojeto d e am bientes

0

 pr e-escolas, jar dins-d e-in!ancia,

educacionais

com

f or mais,   principalmente

tod a s as ser ies d o ensino medio (sistema G-12) e

f aculd ad es.

1

H.A.   Simon, "Obser vations on the Sciences of Science Learning", d ocumento ela bor ado par a

0

Committee

on Developments in the Science of Learning for the Sciences of Science Lear ning: an Inter di  sciplinary Discussion, d o De par tamento d e Psicologia d a  Univer sidad e Car negie Mellon, 1996.



Em terceiro lugar, e r elacionad o com

segundo ponto, focalizamos a pesquisa que

0

a juda a investigar a possibilid ad e d e auxiliar todos os   individuos a alcanyar seu  pleno potencial. As novas id eias sobre mod os d e facilitar  a a prendizagem - e so br e quem e r nais ca paz d e a prender  - pod em af etar muito a q ualid ad e d e vid a d as pessoas.Em momentos   diferentes da historia, os estudiosos d emonstr ar am pr eocupayao com educacionais formais er am mais bem-suced idos

fato d e que os ambientes

0

em selecionar talentos   do que em

d esenvolve-los.2 Muitas pessoas q ue apr esentar am dif iculd ad e na escola pod eriam ter pr ogr ed id o seas novas id eias sobr e  praticas ef etivas de instruyao fossem conhecid as.Alem disso, com as novas  praticas de instruyao, mesmo as pessoas que se ad equaram aos ambientes educacionais tr adicionais pod eriam ter   desenvolvido habilid ad es, conhecimentos e atitudes que teriam incrementado significativamente suas realizayoes. A pesquisa   da aprend izagem indica   que hi novas maneir as d e a pr esentar as mathias tradicionais para os estudantes, como matematica, ciencias, historia e literatura, e que essasnovas a bord agens   tornam possivel

d esenvolvimento

0

d e uma compreensao mais

 profund a d o assunto r elevante par a a maioria   das pessoas. Em es pecial,  a comissao esta inter essad a nas teorias e nos d ad os r elevantes   para

0

d esenvolvir nento

das novas ma-

neir as d e iniciar os estud antes nessas materias tr adicionais. A ex pectativa e   de que as novas a bor da  gens possi bilitem q ue a maioria das pessoas d esenvolva, acer ca d e temas ir nportantes, uma compr eensao

qu  e varie d e mod er ad a a prof und a.

Desenvolvimento cia ciencia cia aprendizagem Este relatorio baseia-se na pesquisa iniciad a na  Ultima fase d o seculo XIX - a e poca historica em que se r ealizar am tentativas sistematicas d e estud ar  a mente   hurnana   por meio d e  metod os cientificos.Antes disso,tal estud o er a territorio d a filosofia e d a teologia.Alguns dos trabalhos iniciais mais ir nportantes for am f eitos em Leipzig, no la bor atorio deWilhelm Wundt, que, com seus colegas, procurou submeter a consciencia   hurnana a uma analise  pr ecisa - principalmente pedindo par a que os pesquisados refletissem sobre seus processos d e pensamento por meio da intros pecyao. Perto d a vir ad a do seculo, sur gia uma nova escola d e behaviorismo. Em reayao a subjetivid ad e   inerente

d a   intr os pecyao, os   behavioristas sustentavam que

0

estud o

cientifico d a  psicologia devia r estr ingir-se ao estudo dos comportamentos   observaveis e as cond iyoes dos estimulos que os controlavam. Urn artigo   muito   influente, publicad o por  John B. Watson em   1913, fornece ur n vislumbr e do cr ed o behaviorista:

[...) tod as as escolas de psicologia, exceto a do behavior ismo,   afirmam q ue a "consciencia" constitui assunto d a psicologia. 0 behaviorismo, ao contr ar io, sustenta que 0assunto d a psicologia humana e 0compartamento ou as ativid ades d o ser humano. 0 behavior ismo assever a que a "consciencia" nao e um conceito d efinivel, nem utilizavel;trata-se simplesmente d e outr a palavr a par a 0 termo "alma", usado em tem pos mais antigos. Desse mod o, a antiga psicologia e   dominad a par um ti po sutil d e filosofia religiosa3 Recor re  ndo como

a tr adiyao empirica,

os behavioristas conceituar am

a a pr end izagem

 pr ocesso d e esta belecer  conexoes entr e os estimulos e as reayoes. Conside-

0

r avam que a motivayao par a a pr end er  er a d esencad eada

pr inci palmente

por  im pul-

50S,como a f ome, e pela pr esenya de cer tas for yas exter nas, como recom pensas

e

castigos.4  No estud o behaviorista classico d e Ed ward  1. Thor ndik e, tinham d e a pr ender  a puxar ur n barb ante pendur ad o

alguns gatos f amintos

numa "caixa q ue br a-ca beya"

a

e q ue os gatos a prend iam a esca par  d es5a maneira? Segund o a conclusao d e Thornd ik e, nao e q ue os f im d e a brir  uma porta par a   esca par  e conseguir  alimento. Como

gatos pensavam numa forma de esca par  e entao a colocavam em pr atica; em vez disso, de tentativa e er ro (ver quadr o 1).  As vezes, urn

nvolviam-se num comportamento gato puxava acidentalmente

0 bar  b ante enquanto br incava e a por ta se a bria, permi-

tindo sua fuga. Mas esse evento nao parecia prod uzir  ur n   insight  nO gato, pois, q uando r ecolocad o na caixa, 0 f elino nao puxava ir nediatamente Em vez disso, os gatos a pr endiam err o.O

argur nento

aumentavam

d e Thor nd ik e

0 bar  bante par a   esca par.

d e pois de diver s as ex periencias

er a   que as recompensas

( por exem plo, alimento)

a f or ya d as conexoes entr e estimulos e r eayoes. Entao,

f enomenos complexos de soluyao d e pr o blemas, como complicad a, podia ser  ex plicad o sem   a recorr encia

de tentativa e

0que

par ecia ser 

ate de esca par  d e uma caixa

0

a eventos mentais ino bser vaveis,

como 0 pensamento.  A

limitayao do behaviorismo

inicial pr ovinha d o seu foco so br e as cond iyoes d e

estimulos o bser vaveis e os comportamentos

associad o5 com   essascond iyoes.Essa orien-

tayao dif icultava 0 estudo de fenomenos como compreensao, r aciocinio e pensamento - f enomenos d e im porr ancia vital par a a ed ucayao. Com 0 tempo, 0 behaviorismo r adical (muitas vezes chamad o uma f orma mais moder ad a

d e " behaviorismo

de behavior ismo

com be maiusculo")

(" behavior ismo

com be minusculo"),

que pr eser vou 0 rigor cientif ico d a utilizayao do compor tamento

J 4

J .  B.Watson, "Psychology

as a BehavioristViews

Por exemplo, E. L. Thor nd ike, B. F. Sk inner , "Ar e   Theories

deu lugar  a

como d ado, mas

It", em Ps }' c hological R ev iew , nO 20, 1913, p. 1.

E d u cat i onal Ps }' c holog } \  vols. 1 e 2 ( Nova Yor k : Columbia Univer sity of  Lear ning Necessar y?", em Psy chologica l Rev iew , nO 57, 1950.

Press, 1913);

tambern admitiu hip6teses sobr e estados "r nentais" internos, quando estas se tor navam necessarias par a a ex plicayao d e diver sos f enornenos.5 QU ADRO 1

 A aprendizagem

do gato

"Quando colocado na caixa, 0gato mostra sinais evidentes de desconforto e r evela 0 desejo de escapar do conf inamento. Tenta f or gar a passagem atraves de qualquer aber tura;   arranha e morde a tela   de arame; enf ia as patas por  alguma aber tura e ar ranha tudo que alcanga [...] Nao pr esta muita atengao a comida do lado de f ora; par ece simplesmente que esta lutando par a  escapar  da prisao [...]. Ao ar ranhar toda a caixa em sua luta impulsiva, 0gato pr ovavelmente vai agarr ar  0 barbante, 0 lago ou 0botao e assim abr ir  a porta. Gradualmente, todos os outr os impulsos malsucedidos desaparecerao, e 0 impulso especffico, que  levou ao ato  bem-sucedido,   ficara estampado   pelo prazer resultante. Ate que, depois de muitas tentativas, 0 gato,   quando posta na caixa, agarra imediatamente 0 botao ou 0 lago de maneira decisiva."6

 No final d a  decad a d e 1950, a cor n plexid ade

de cornpreend er

os seres humanos e

seus ambientes ficou cad a vez rnais evid ente, e urn   novo campo erner giu: a ciencia cognitiva. Desd e

0

inicio, a ciencia cognitiva abordou a apr endizagern

 pectiva rnultidisciplinar , incl~oa d oaesenvolvimento,

d e   urna pers-

antropologia, a lingiiistica,   a filosofia, a psicologia

a ciencia d a c~rnputayao, a neurociencia

e diver s os r amos da-

 psicologia.7  Novas ferr ar nentas ex per irnentais, r netod ologias e r nodos   de postular teorias perrnitirarn que os cientistas corneyassern estudos   serios a res peito do funciona-

6

7

Por  exem plo, C. L. Hull, Principles of Behavior  (Nova Yor k: A ppleton-Centur y-Cr ofts, 1943); K . W S pence, "Theor etical Interpretations of Lear ning" ,em F A. Moss, C o mpar at i ve P s ycho log y ( NovaYork:Pr entice-Hall, 1942). E. L.Thor nd ik e, Ed ucat ional Psycholog y, cit., p. 13. D.A. Norman, "Twelve Issues f or  Cognitive Science", em   Cognitive Sc ience ,  n 4, 1980, T h ing s T h at  lV l ak e U s Sm art: Di f e nd ing H u manAt t r ibutes in t h e Age o f the M achine ( Nova Yor k:  Ad di  son- Wesley, 1993);A. Newell & H. A. Simon, Hu man Pr oblem Solving (Englewood  Clif fs: Pr entice-Hall, 1972). Q

:nento mental:   para testar  suas teorias em vez de sim plesmente :?ensamento e :..Tn pordncia

0

es pecular  sabr e a

a prendizado,8 e, nos   Ultimos anos, par a d esenvolver  in sight s sa bre a

dos contextos

sociais e cultur ais de a prendizagem.9

:netodologias rigorosas de pesquisa q ualitativa proporcionou illzagem que complementam

e emiq uecem

A introduc;ao de

per s pectivas sabr e a apren-

as tr ad ic;oes d a pesquisa ex per imental.

10

Um dos marcos   da nova ciencia d a a pr end izagem e a enf ase na a   rend i01g~ll]. ~ntendime~!£.

Intuitivamente,

a entend imento

e bom, mas e d i£cil estud a-lo

 _ onto de vista cientifico. Ao mesmo tempo,   as estudantes   geralmente o portunidades

d o

tem poucas

de entender  au d ar  sentido a cer tos to picos,   pais d iversos curnculos

nf atizam mais a memoria q ue a entend imento.

Os livr os escolares estao   repletos d e

:aros  que as estud antes tem   de n1.emorizar, e a maior par te d os testes avalia sua capacid ade de r ecor dar as fatos.Ao estud ar sabr e veias e ar ter ias, por  exem plo, as   estud an-es devem lembrar que as arterias sao mais es pessas que as veias, sao mais elasticas e conduzem zem

a sangue do corac;ao a tod as as par tes do corpo, enquanto as veias condu-

sangue d e volta ao cor ac;ao. Uma questao na prova sabre essa info,rmac;ao pod e

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se a presentar d a seguinte maneir a:

1. As arterias

Ver , por  exem plo,]. R .Anderson, "Acq uisition of  Cognitive Sk ill", em Psy chologica l Rev iew , nO89, 1982, "Sk ill Acquisition: Compilation of Weak-Method  Pr o blem Solutions", em Ps ychological Review , n 94,   1987;A. D. Q

d eGr oot, T h ought  and  C h oic e i I/  C h es s (Haia: Momon, 196 5 ) ,iV  f e thod o log y: F O lll /d at i ol/ s r!f  b ljer e l/ c e al / d  Resear c h in t h e Behavior a l S c ience s ( NovaYork /Haia: Mouton, 1969);A. Newell & H.A. Simon, H  I  /m an Problem S o lvil/g , cit.;K .A. Er icsson & N. Char ness,"Exl'er r  Pelf or mance: Its Structur e and Acquisition", em  A merican Psychologist  , nO49, 1994. •

Por  exem plo, B. Cole, "Character izing   On-Line Communication: a Fir st Ste p", documento apresentado na r euniao anual da American Educational R esear ch Association, Nova York , 8 a 12 d e a br il de 1996;]. Lave, C o gnit i on in Pr a ct i ce :i'v 1.ind,l V  Ia t h ematics, a l / d  C u lt ll r e in Every d a y Li f e (Cambridge: Cambr idge Univer sity Pr ess, 1998);]. Lave & E.Wegner , Si tuated  Learn il1g: Le ,git i llIat e Peri phera l P ar ticip at i on (NovaYork : Cambr idge University Pr ess, 1991); B. R ogoff , A pp re ll fice shi p ill Think i llg: C o gniti ve D evelopment 

I,)

 S o cia l COllt e xt  ( Nova Yor k:   Oxford  Univer sity Pr ess, 1990); B. R ogof f  et al. , "Guid ed  Par tici pation  in Cultur al Activity byToddler s and Car egiver s", em M Ollogra phs r!f  th e S o ciety for  Res ear c h ill  Child  Developm en t  , 58 (7), serie nO236, 1993. F.Erick son, "Qualitative Method s in R esear ch on Teaching", em H al/ d b ook  r!f  R esea r c h 01 1  T eachin g ( NovaYork : ill

MacMillan, 1986); M. Hanmler sly &  P Atkinson, E t h nogr a phy: Pr illcip les alld  Pr a ct ice s (Lond r es: Tavistock, 1983); S. Heath, "Ethnography in Ed ucation: Def ining the Essential", em P Gilmor e eA. Gilmor e (or gs.),

Childr e ll I  I  I  a lld  Q I  / t  r!f  S c hool (Washington: Center  for  Applied  Linguistics, 1982);Y. S. Lincoln & E. G. Guba,  N a t u r a lis tic I  I  / q llir  y (Beverly Hills: Sage, 1985); C. Mar shall & G. B. Rossman, D es igning Q ualita t i ve Resea r c h (Thousand  Oak s: Sage, 1955); M. B. Miles & A. M. Huberman, Qualit a tive Data A / w l ysis: a S o ur ce book  r! f  New  M eth od s ( New bur y Park : Sage, 1984);]. S pr ad ley, Th e E t l lllogra phic I  I  / te r vi ew ( Nova York : Har cour t, Br ace, Javanovich, 1979).

 b. conduzem

sangue que e bom beado

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pelo cora
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