Como Preparar Orcamentos de Obras

October 12, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Independentemente de localização recursos p prrazo cclliente e tipo de projeto uma obra é emin ineent ntem emen ente te uma ativ ativiidade dade econ onôm ômiica e com como tal o as asp pec ecto to custo re reve vest stee se de es espe peci cial al importância. A preocupação orçamentação

com custos começa cedo ainda antes do início da obra na fase de quando é feita a determinação dos custos prováveis de execução da obra. O

primeiro passo de quem se dispõe a realizar um projeto é estimar quanto ele irá custar.

Orçamento e orçamentação Orçamento não se confunde com orçamentação determinação.

Aquele é o produto; este o processo de

A esti tima mati tiva va do doss cust custos os e o con onsseqü qüeente nte estabe tabele leci cime ment nto o do pr preç eço o de ve ven nda é bas basica cam men entte um exercício de previsão. Muitos são os itens que influenciam e contribuem para o custo de um em empr pree eend ndim imen ento to.. A técn técnic icaa orça orçame ment ntár ária ia en envo volv lvee a id iden enti tifi fica caçã ção o descr descriç ição ão qu quan anti tifi fica caçã ção o análise e valorização de uma grande série de itens requerendo portanto muita atenção e habilidade técnica. Como o orçamento é preparado antes da efetiva construção do produto muito estudo deve ser feito para que não existam nem lacunas na composição do custo nem consider consi deraçõ ações es des descab cabida idas. s. Um dos fatores primordiais para um resultado lucrativo e o sucesso do construtor é uma orçamentação eficiente. Quando o orçamento é malfeito fatalmente ocorrem imperfeições e possíveis frustrações de custo e prazo. Aliás geralmente erra se para menos ma mas errar para mais tampouco é bom. No caso de empresas que participam de concorrências públicas ou privadas a orçamentação é uma peça ch chaave. O fato de haver várias empresas na disputa pelo contrato impõe ao construtor o dever de garantir que todos os custos sejam contemplados no preço final e que ainda assim seja alcançável uma margem de lucro adequada. Por ser a base da fixação do preço do projeto a orçamentação toma se uma das principais áreas no negócio da construção. Um dos requisitos básicos para um bom orçamentista é o conhecimento detalhado do serviço. A interpretação aprofundada dos desenhos planos e especificações da obra lhe permite estabelecer a melhor maneira de atacar a obra e realizar cada tarefa assim como identificar a dificuldade de cada serviço e conseqüentemente seus cu cust stos os de ex exec ecuç ução ão.. Ai Aind ndaa assi assim m algu alguns ns parâ parâme metr tros os nã não o po pode dem m se serr de dete term rmin inad ados os co com m exat exatid idão ão como é o caso de chuvas cco ondições do solo disponibilidade de materiais flutuações na pr prod odut utiv ivid idad adee do doss op oper erár ário ioss e para parali lisa saçõ ções es.. Orçar não é um mero exercício de futurologia ou jogo de adivinhação. Um trabalho bem execu xecuta tado do cco om crit critér ériios técn técnic icos os bem bem esta estabe bele leccid ido os ut utiiliza lizaçã ção o de in info form rmaaçõe ções con onfi fiááve veiis e bom bo m ju julg lgam amen ento to do orça orçame ment ntis ista ta po pode de gera gerarr orça orçame ment ntos os pr prec ecis isos os eemb mbor oraa nã não o ex exat atos os po porq rque ue o verdadeiro custo de um empreendimento é virtualmente impossível de se fixar de antemão. O qu quee o orç rçaamento ento rea realmen lmente te env nvo olve lve é uma est estim imat ativ ivaa de cus usttos em fu fun nçã ção o da qua qual o con onst stru ruttor ir iráá at atri ribu buiir seu preç reço de vend enda este sim bem bem es esttab abel elec ecid ido. o.  usttos ir ireeto toss   mão de obra de Em geral um orçamento é determinado somando se os  us  ust stos os in ire ireto toss   equipes de supervisão e apoio oper op erár ário ioss ma mate teri rial al eq equi uipa pame ment nto o e os  u de desspe pessas ge gera raiis do cant canteeiro de ob obra rass taxas axas etc. etc. e por fi fim m adi dici cion onaando ndo se impostos e lu ro para se chegar ao preço de venda. Para participar de uma concorrência o preço proposto pelo  

»

omo preparar orçamentos

de obras

 

orçamentação

construtor não deve ser nem tão baixo a ponto de não permitir lucro, nem tão alto a ponto de não ser competit itiivo na disputa com os demais proponentes. ~uito provavelmente duas empresas chegarão a orça çam mentos dis isttintos, porque dis isttintos são os pr proc oces esso soss teór teóric icos os ut util iliz izad ados os,, a me meto todo dolo logi giaa de exec execuç ução ão prop propos osta ta para para a ob obra ra,, as pr prod odut utiv ivid idad ades es adotadas para as equipes de campo e os preços coletados, dentre outros fatores. O que é impo im port rtan ante te desta estaca carr é que o orç rçam amen ento to dev evee re reffle leti tirr aspr asprem emis isssas da con const stru ruto torra, con const stit itu uind indo se numa meta a ser buscada pela empresa.

 rç mento n s empres s Em grandes organizações existe tem m setores dedicados exclusivamente a preparar orçamentos tos para concorrências. Informações de obras passadas são utilizadas como subsídio para novas composições de custos, que são elaboradas com programas específicos de computador. Em empresas menores, em geral o próprio construtor faz a estimativa, muitas vezes sem grandes de deta talh lhes es,, ba bassean eando-se o-se tão tão-som -somen ente te na ex exp per eriê iênc ncia ia ad adqu quir irid idaa pela ela exec execuç ução ão repet epetid idaa de se serrviço viçoss similares. O que se nota claramente é que, quanto maior o conhecimento prático de quem orça, maior a probabil iliidade de o orçamento esta tarr apurado e menor a chance de que frustrações futu turras ocorram na obra. A ati tiv vid idaade de orçamentação não é excl clu usiva das empresas de construção. Também escrit itó órios de arquitetura estimam o custo de execução de seus projetos, as empresas projetistas e os con consult sulto ores res orçam rçam seus seus serv serviç iço os té técn cnic icos os,, as fáb ábrric icas as ca calc lcu ulam lam o cust custo o fi fin nal de se seu us prod odut uto os, os subempreiteir iro os estima imam o custo de suas empreita tad das e o gover ern no faz orçamentos dos projetos tos e obras a executar antes de li liccitá tá--Ios). Nas construtoras, é comum vermos algumas distorções. Há empresas que participam de um número excessivamente grande de concorrências, cujas datas de entrega da proposta são muito próximas, e com isso o setor de orçamento fica abarrotado. Os profissionais ficam sem tempo de analisar o projeto mais detidamente, propor mais de uma solução técnica e fazer simulações. Eles então se transformam em meros preenchedores de planilha de preços . Já ,imos empresas participarem de licitações públicas sem terem sequer aberto o pacote de p lo pó lilcaintatanste - e ao doartçaam deenetnisttraegaapdeonsasenavteen loto pu es, paprraeeo nschreenqduoisitoesm fsoergmuaidisa raeqpulaenriidlhoas cpoem rerçgoãso ditos históricos. Mais de uma vez já ocorreu de o construtor arbitrar por sentimento é o tal f ling os preços dos serviços e, depois de assinado o contrato da obra, dar-se conta de que a estrutura de concreto tinha pé-direito alto exigindo muito mais escoramento) ou de que o local era de difícil acesso, etc. Outraa dist Outr distor orçã ção o está está na expe experi riên ênci ciaa do doss or orça çame ment ntis ista tas. s. Em vári várias as em empr pres esas as,, o seto setorr de or orça çame ment nto o iro os e técnic ico os recém-formad ado os. Os mais antigo igos e experien enttes é o destino natural dos engenheir estão sempre na produção, ou seja, no campo, e terminam inconscientemente por desprezar o trab trabal alho ho do doss or orça çame ment ntis ista tass po porr co cons nsid ider erar arem em-n -no o de dest stit ituí uído do de natu nature reza za pr prát átic ica. a. As Assi sim, m, escr escrit itór ório io e campo passam a ser compartimentos estanques: o orçamentista não conhece a prática e não tem retroalim imeentação por parte dos engenheiros de produção; estes, por sua vez, não acr creedit itaam no que foi orçado e nem sequer abrem os relatórios e planilhas para obter referências de produtividades, equipes e custos. Cria-se um círculo vicioso. O ideal é que haja um espírito de rorpo e que escrit itó ório e campo se completem. O orçamenti tissta precisa visitar as obras e receber do pessoal de ca cam mpo as produti tiv vid idaades reais, os percen enttuais de per erd da dos principais ins insumos e romentários acerca dos parâmetros de orçamento . •• Como preparar

orçamentos

de obras

«

  »

 

Uma prática que tem se revelado frutífera em algumas empresas é designar-se o responsável pela obra ainda na fase de licitação, a fim de que ele participe da orçamentação e não venha a considerar o produto final uma mera caixa-preta. Assim aos poucos vai se desfazendo a desprezível máxima de que quando uma obra dá dinheiro o mérito é do engenheiro de produção, mas quando perde dinheiro é porque o orçamentista errou .

Atributos do orçamento

Uma composição de custos não pode ser vista como uma fria coleção de números que pode ser retirada de um livro ou de um manual. Ao contrário, ainda que o processo de elaboração dos cus custo toss sej seja regido por concei ceitos tos fundamenta entais is de orçamentaç tação, ele deve ser cap capaz de retratar tar a realidade do projeto. Por se tratar de um estudo feito a pri rio ori há sempre uma margem de incerte tezza embuti tid da no orçamen ento to.. Muit itas as são as premiss issas de cál cálculo culo adotad tadas e a def efas asaagem de tempo entre o momento da orçamentação e o da realização da tarefa pode ser bastante dilatado. Os principais atributos do orçamento são aproximação especificidade e temporalidade

Aproximação Por basear-se em previsões, todo orçamento é aproximado. Por mais que todas as variáveis sejam ponderadas, há sempre uma estimativa associada. O orçamento não tem que ser exato porém precíso Ao orçar uma obra, o orçamentista não pretende acertar o valor em cheio, mas não se desviar muito do valor que efetivamente irá custar. O orçamento presta-se a dar uma idéi idéiaa mais mais ou meno menoss próx próxim imaa daqu daquel elee valo valor. r. Quan Quanto to mais mais apur apurad adaa e cr crit iter erio iosa sa for for a or orça çame ment ntaç ação ão,, menor será sua margem de erro. Quando alguém se depara com um orçamento de R 690.415,58, o valor apresentado com o ri rigo gorr dos ce cent ntav avos os nã não o repr repres esen enta ta uma uma preci recisã são o de duas duas casa casass decim ecimai aiss . Ele Ele é, sim, sim, de deco corr rren ente te de uma série de contas definidas a partir de premissas de cálculo que seguem uma lógica de engenharia. A aproximação de um orçamento está embutida em diversos itens: • Mã Mão o de ob obra ra Produtividade das equipes   quando, por exemplo, se admite que um pedreiro gasta 1,0 h para fazer 1,0 m2 de alvenaria de bloco cerâmico, será por meio dessa premissa que o total de mãomão-d de-ob e-obrra de al alve ven nar aria ia se será rá ca calc lcu ula lado do.. A prod rodutiv utivid idad adee af afet etaa dire direta tame ment ntee a comp compos osiç ição ão de cu cust sto o; Enc ncar argo goss soci socia ais e trab traba alhi lhist stas as   o percentual de encargos que incidem sobre a mão-de obra leva em conta premissas tais como incidência de acidentes do trabalho, rotatividade para cálculo de aviso prévio, faltas justificadas e outros elementos arbitrados a partir de parâ parâme metr tros os es esta tatí tíst stic icos os e hist histór óric icos os.. • Ma Matteri erial Preço dos insumos   não se pode afirmar com certeza que os preços cotados durante a orçamentação serão os praticados durante a obra; Impostos   os impo impost sto os emb embut utid idos os no pre reço ço de aqui aquisi siçã ção o dos insu insumo moss pode podem m var aria iarr dura durant ntee a obra. Além disso, a base de cálculo de impostos como o ISS é estimada para fins de orçamento;  

»

Como preparar orçamentos

de obras

 

Orçamentação

» Perda

  o percentual

de perda

e desperdício

é arbitrado

para cada insumo

que entra no

orçamento. Assim, por exemplo, admitir que há uma perda de 8 no bloco cerâmico consideração que pode se mostrar arrojada, realista ou conservadora;

» Reaproveitamento

  consiste na quantidade

é uma

de vezes que um insumo pode ser reutilizado

 x x..: chapa compen pensada).

• Eq Equi uipa pame ment nto o usto usto ho horá rári rio o   o custo horário depende de manutenção

» Produtividade

e operação,

de parâmetros

de cálculo como vida útil, custo

etc.;

  quando se assume, por exemplo, que uma escavadeira

solo por hora, há uma margem

de incerteza

incluída,

escava 50 m3 de

pois a produtividade

é função

da

di disp spon onib ibil ilid idad adee me mecâ câni nica ca percentual de tempo em que o equipamento está em condições mecânicas de ser utilizado) e do coef coefiicien cientte de uti tilliz izaç ação ão  ercentual do tempo disponível em que o equipamento efetivamente trabalha), além do empolamento do material escavado  umento



de volume entre os estados natural

e solto).

ustos indiretos

» Pessoal

  salários e encargos sociais das equipes técnica, administrativa

» Despesas

gerais   contas de água, luz, telefone,

andaimes),

seguros,

aluguel

de equipamentos

gerais

grua,

fretes, etc.

• Imprevistos   os orçamentistas

precisam

incluir no orçamento

que não podem ser orçados com certeza ou explicitamente: refazimento de serviço por má qualidade, danos causados terceiros,

e de apoio;

danos causados

pela construtora

a terceiros,

alguma verba para os custos

retrabalho por causa de chuvas, por fenômenos naturais ou por

etc.

 specificid  sp ecificid de

o orçamento

para a construção

de uma casa em uma cidade é diferente

casa igual em outra cidade. Não se pode falar em orçamento mais que um orçamentista

se baseie em algum trabalho

10 à obra em questão.

Todo orçamento

está intrinsecamente

• Empresa   o orçamento supervisão

previstos



da empresa,

na necessidade

a política

mestres,

na quantidade de veículos disponibilizados na taxa de administração central cobrada central

ou generalizado.

é sempre

necessário

Por

adaptá

da empresa

encarregados),

na quantidade

no padrão

de cargos de

do canteiro

de obras,

para a equipe, no grau de terceirização de serviços, da obra para cobrir parte dos custos do escritório

de empréstimos

para fazer a obra, etc.;

ondições locais   clima, relevo, vegetação, profundidade condições

das estradas

locais, facilidade

do lençol freático, tipo de solo, de acesso às fontes de matérias-primas, qualidade

da mão-de-obra, oferta de equipamento, qualidade alíquotas de impostos, entre outros fatores.

liII

anterior,

de uma

ligado a:

traz implícita

engenheiros,

padronizado

do orçamento

dos subempreiteiros

da região, diferentes

Como preparar

orçamentos

de obras

«

  »

 

Temporalidade Um orçamento realizado tempos atrás já não é válido hoje. Se p po or exemplo alguém orçou uma obra e ganhou a licitação mas a obra só vier a ser mobilizada quatro anos depois é lógico perceber que alguns ajustes precisam ser feitos. Isso se deve a: • Flutuação no custo dos insumos ao longo do tempo; • Criação ou alteração de im soci ciai aiss e trab trabal alhi hist stas as tant tanto o em espé espécie cie qu quan anto to impo post sto os e en encc rrgo goss so em alíq alíquo uota ta;; • Evolução dos mé méto todo doss cons constr trut utiv ivos os   surg surgim imen ento to de técn técnic icas as ma mate teri riai aiss e equi equipa pame ment ntos os maiss ade mai adequ quado ados; s; • Diferentes cenários fin nceiros e gerenci is   terc tercei eiri riza zaçã ção o con condiçõ dições es de ca cap pital ital de giro iro neces ecesssid idad adee de emp emprést réstim imo o etc. etc.

dele delega gaçã ção o de ta tare refa fass

 nfoques do orç mento o orçamento

tem enfoques disti istin ntos quando analisa isado sob o pris ism ma do propriet ietário da obra ou pe pelo lo co cons nstr trut utor or..

ponto de vista do

o orçamento

é a descrição de todos os serviç iço os devid idaamente quantif tificados e multiplicados pelos pel os res respec pectiv tivos os preços un unit itár ário ioss cu cuja ja soma somató tóri riaa defi define ne o preço tot total al o ou u sej sejaa seu des desemb embols olso. o. Cotação de ins insumos pe perrcentual de perdas e produtividade de equipes po porr exemplo n nãão são uma preocupação imediata do proprietário. Ele está mais preocupado com o montante do empreendimento e como esse montante será desembolsado ao longo do tempo.

Do ponto de vista do construtor

o orçamento

é a descrição de todos os insumos devidamente quantificados e multiplicados pelos pel os res respec pectiv tivos os custos uni unitár tários ios acr acresc escido idoss das des despes pesas as indiretas   cuja somatória define o custo total ou seja o desembolso do construtor mais o lucro e os impostos, gera gerand ndo o entã então o o preço total q qu ue é quanto irá receber. Para o construtor o orçamento encerra em seu bojo todas as premissas que passam a ser metas de desempenho durante a obra. O preço de venda dos serviços é fixo o custo é variável e precisa ser monitorado em função dessas metas.

 t p s d orç ment ção Esquematicamente a orçamenta taçção engloba trê três grandes etapas de trabalho: estudo das con condicio icion nantes tes cond condiç içõ ões de con contorn torno o , com composiçã sição o de cu cust sto os e dete determ rmin inaç ação ão do preç preço. o. Pr Prim imei eiro ro estu estuda dam m se os do docu cume ment ntos os disp dispon onív ívei eiss rea realiz lizaa se visi visita ta de camp campo o e faze fazem m se co cons nsul ulta tass ao clie clien nte. te. Em se seg guida ida m mo onta se o cu cust sto o que é prove ven nien iente das defin efiniç içõ ões técn técnic icas as d do o plan lano de ataq ataqu ue da obra bra dos qu quan anti tita tati tiv vos dos se serrviç iço os da dass prod odu utivi tivid dad ades es e da co cota taçã ção o de preço reçoss de insumos. Por fim soma se o custo indireto aplicam se os impostos e aplica se a margem de lucrativ tividade desejada obtendo se assim o preço de venda da obra.

«

  »

Como preparar orçamentos

de obras

 

Orçamentação As etapas da orçamentação

são detalhadas

Estudo das condicionante tess Todo orçamento

baseia-se

a seguir.

condições de contorno

num projeto,

É o projeto

seja ele básico ou executivo.

que norteia

o orçamentista. A partir dele serão identificados os serviços constantes da obra com suas respectivas quantidades, o grau de interferência entre eles, a dificuldade relativa de realização das tarefas, etc. Essa fase de estudo das condicionantes, da obra, engloba 1. Leitura

os seguintes

e interpretação

As obras geralmente

pro tos arquitetônicos, incêndio , Os projetos

uma série de plantas

são compostos

as condições

preparadas

pelos diversos projetistas.

São

elétricas,

gás,



Cortes;



Vistas - fachadas,



Perspectivas

etc.



Notas esclarecedoras;



Detalhes



Diagramas



Gráficos - perfis de sondagem,



Tabelas - de elementos



Quadros

de fôrma, de caminhamento

de tubulação,

cavaleiras,

- em escala que permita - unifilares,

etc.;

melhor

de Brückner,

observação;

croquis,

etc.;

curvas cota-volume;

topográficos,

- de ferragem,

curvas granulométricas,

etc.;

de cabos, etc.

da complexidade

da obra, essas plantas

baixas, cortes, vistas, perspectivas,

detalhes, diagramas, tabelas e quadros, que em essência definem o produto demandam maior ou menor análise. O entendimento do projeto depende

mais qualitativa

etc.;

perfis, etc.;

- isométricas,

e de sua familiaridade

As especificações

hidrossanitárias,

de:

Plantas baixas - de arquitetura,

do orçamentista

de contorno

técnicas

de instalações

de impermeabilização,



A depender

e especificações

de cálculo estrutural,

de paisagismo,

conhecidas

passos:

do projeto

contêm

em que se tomam

técnicas



Descrição

qualitativa



Padrões



Tolerâncias



Critério



Tipo e quantidade



Resistência



Grau de compactação

dos materiais

de texto que trazem

Elas contêm,

a serem empregados

de aceitação

dos elementos

estruturais

de materiais;

de ensaios a serem feitos;

do concreto; exigido para aterro;

• Granulometria

dos agregados;

• Interferências

com tubulações

enterradas.

informações

de natureza

entre outras coisas: - pisos, tintas, esquadrias,

de acabamento; dimensionais

final a ser construido, muito da experiência

com o tipo de obra.

são documentos

do que quantitativa.

notas,

e tubulações;

etc.;

Como preparar orçamentos

de obras

«

  »

 

2. Leitura e interpretação

do edita

O edit l é o documento que rege a licitação, no caso de a obra ser objeto de uma concorrência. Ele traz as regras do projeto.   o principal documento da fase de licitação. Algumas das inform ormações contidas no edital e que são ind ndiispensáve veiis para a elaboração do orçamento: • Prazo da obra; • Datas-marco contratuais; • Penalidade por atraso rio cumprimento • Critérios de medição, pagamento

do prazo ou bônus por antecipação;

e reajustamento;

• Regime de preços (unitário, global, por administração); • Limitação de horários de trabalho; • Critérios de participação na licitação (capital social da empresa, índice de endividamento, • Habilitação

técnica requerida

• Documentação

com relação à empresa e responsável

etc.);

técnico;

requerida;

• Seguros exigidos; • Facilidades

disponibilizadas

pelo contratante

(instalações de água, energia, etc.).

O Capítulo 14 traz mais detalhes sobre o edital do ponto de vista licitatório. 3. Visita técnica

É sempre recomendável

proceder-se a uma visit té ni ao local da obra. A visita serve para tirar dúvidas, levantar dados importantes para o orçamento, tirar fotos, avaliar o estado das vias de acesso e verificar a disponibilidade de materiais, equipamento e mão-de-obra na região (muito importante quando a obra não é feita em grandes centros urbanos). Quando da visita técnica, é sempre interessante conversar com algum construtor fazendo obra na vizinhança, de preferência para o mesmo cliente.

que esteja

Alguns órgãos contratantes instituem a obrigatoriedade da visita de campo. O construtor colher o visto de algum preposto do órgão, atestando que visitou o local da obra.

deve

O levantamento de dados da visita pode ser facilitado com a utilização de formulários. Isso evita que os profissionais tenham preocupações diferentes na hora de registrar o que viram no local. As empresas podem ter formulários para obras urbanas, rurais, de edificação, de terraplenagem, etc.

 omposição de 4. Identificação

ustos

dos serviços

O custo total de uma obra é fruto do custo orçado para cada um dos serviços integrantes da obra. Portanto, a origem da quantificação está na identificação dos serviços. Um orçamento, por mais cuidadoso que seja feito, estará longe de ser completo se excluir algum serviço requerido pela obra. 5. Levantamento

de quantitativos

Cada serviço identificado precisa ser quantificado. O levantamento de quantitativos é uma das principais tarefas do orçamentista, isso no caso de o projetista não os fornecer detalhadamente.

 

»

Como preparar orçamentos

de obras

 

Orçamentação Um pequeno

erro de conta pode gerar um erro de enormes proporções

e conseqüências

nefastas.

~o caso de licitações em que o órgão contratante fornece a planliha de quantidades, é importante que o orçamentista obtenha seus próprios quantitativos. A identific ficação de discrepância nas quantidades pode ser de grande vaha quando do desbalanceamento O levantamento projeto

de quantitativos

volume

de concreto

dos preços, como será visto mais adiante.

inclui cálculos baseados

armado,

área de telhado,

em dimensões

precisas fornecidas

área de pintura,

etc.

estimativa

volume de escavação em solo, quando são dados perfis de sondagem,

O capítulo

3 aborda em detalhe

6. Discriminação

o levantamento

básica

referendados de concreto

ou em alguma por exemplo .

de quantitativos.

dos custos diretos

Os custos diretos são aqueles diretamente custo orçado dos serviços levantados. A unidade

no

é a composição

associados

de

custos,

aos serviços de campo.

os quais

podem

Representam

ser unitários,

o

ou seja,

a uma unidade de serviço quando ele é mensurávelex.: kg de armação, m3 ou dado como verba quando o serviço não pode ser traduzido em uma unidade

fisicamente

mensurável-

ex.: paisagismo,

sinahzação .

Cada composição de custos unitários contém os insumos do serviço com seus respectivos índices  quantidade de cada insumo requerida para a realização de uma unidade do serviço e valor  provenientes da cotação de preços e da aplicação dos encargos sobre a hora-base do trabalhador .

A

rigor, até esse momento os preços de mercado ainda não são conhecidos, pois a cotação vem a seguir . A empresa pode usar composições de custos próprias ou obtê-Ias em publicações especiahzadas, como a TCPO Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos , da Editora PINI, que é a publicação

mais completa

e difundida

O capítulo 4 aborda em detalhe

7. Discriminação

no mercado.

o processo

das composições

de custos.

dos custos indiretos

Os custos indiretos

são aqueles

que não estão diretamente

associados

em si, mas que são requeridos

para que tais serviços possam ser feitos.

Nessa fase são dimensionadas

as equipes

técnicas

engenheiros,

aos serviços de campo

mestres,

encarregados ,

de

apoio almoxarue, apontador e de suporte secretária, vigia , e identificadas as despesas gerais da obra contas, materiais de escritório e limpeza, etc. , mobilização e desmobilização do canteiro, taxas e emolumentos, entre outras despesas. O capítulo

10 aborda em detalhe

8. Cotação

de preços

os custos indiretos.

Consiste na coleta de preços de mercado para os diversos insumos da obra, tanto os que aparecem no custo direto, quanto

É importante

no custo indireto.

que esta etapa seja feita em seguida

que o orçamentista

possa ter uma relação completa

à seleção das composições de todos os insumos

de custos, para

do orçamento.

O capítulo

6 aborda

em detalhe

a cotação de insumos. Como preparar orçamentos

de obras

«

  »

 

9. Definição Consiste

de encargos

na definição

sociais e trabalhistas

do percentual

de encargos

obra. Envolve os diversos impostos

que incidem

têm direito os trabalhadores

a capítulo

5 aborda

sociais e trabalhistas

a ser aplicado à mão-de

sobre a hora trabalhada

e os benefícios

a que

e que são pagos pelo empregador.

em detalhe

os encargos

sociais e trabalhistas.

 ech mento do orç mento 10. Definição Baseado

da lucratividade

nas condições

que deseja obter

intrínsecas

na obra em questão.

risco do empreendimento

a capítulo

da obra

o construtor

define

Ele deve levar em conta fatores

necessidade

11 aborda em detalhe

11. Cálculo

e extrínsecas

de conquistar

a questão

aquela obra

a lucratividade

como concorrência

etc.

da lucratividade.

do B D I

Tendo em vista que no caso de planilhas de concorrências as propostas são baseadas nos serviços nelas listados o construtor precisa diluir sobre esses itens todo o custo que não aparece explicitado. Em outras

palavras

sobre

custo indireto e o lucro Benefícios e Despesas

a capítulo

12 aborda

não uniforme

Aumentando

aplicar

um fator

que represente

o

é o 

I-

do BDI.

uniformemente

sobre todos os serviços. Entretanto

do contrato

o construtor

como

pode realizar a distribuição

do preço total nos itens da planilha. possibilita

o preço

serviços que ocorrem •

a questão

a situação econômica

a desbalanceamento •

é necessário

da planilha

o BDI deve ser aplicado

forma de melhorar

direto

além dos impostos incidentes. Este fator de majoração Indiretas expresso em percentual.

em detalhe

12. Desbalanceamento Em tese

o custo

obter vantagem

de serviços

da seguinte

que ocorrem

forma:

cedo na obra e diminuindo

dos

mais perto do fim;

Aumentando o preço dos serviços cujo quantitativo tende a crescer daqueles cujo quantitativo tende a ser menor do que o da planilha.

a desbalanceamento

é uma

a capítulo

em detalhe

13 aborda

o preço

jo j ogada de preços

na planilha

o desbalanceamento

e diminuindo

sem alteração

da planilha

o preço

do preço de venda.

de preços.

« 

» Como Como pr prep epar arar ar or orça çame ment ntos os de ob obra ras s

 

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Espee eaçõe

1

Visi Visita ta técn técnic ica a

t

Identificação serviços

t

 

.2 gj

Levantamento

~O

quantitativo



 a

/ >..

o

o;;;

~

(3

I

Cust Cu sto o di dirreto eto

ncargos

1

Cust Cu sto o indi indire reto to encargos

dcotação e preços

comp Slções~ I

lucro

I

1 .2

c::

 

e ~ a

.g .2

~



Preço de venda DI

t Desbalanceamento

13

.t

t Planilha

de pre preço ços s

impostos

cotação

de preço preços s

Como preparar

orçamentos

de obras

« 31 »

 

Utilidades da orçamentação o propósito

do orçamento não se resume à definição do custo da obra. Ele tem uma abrangência maior, servindo de subsídio para outras aplicações, tais como:

• Levantamento

dos materiais e serviços   a descrição e a quantificação

serviços ajudam o construtor de pagamento

a planejar

as compras,

e analisar metodologias

executivas;

mão-de-obra,

equipamento,

fornecedores,

e

estudar formas

  é com base nos índices de utilização de

• Obtenção de índices para acompanhamento cada insumo

identificar

dos materiais

material

que o construtor

poderá

realizar uma

comparação entre o que orçou e o que está efetivamente acontecendo na obra. Os índices servem também como metas de desempenho para as equipes de campo;

• Dimensionamento serve

para

trabalhadores

de equipes   a quantidade

a determinação

da equipe.

para uma dada duração

de homem-hora

A partir

do índice,

requerida

para cada serviço

determina-se

o número

de

do serviço;

• Capacidade de revisão de valores e índices

o orçamento

pode ser facilmente recalculado

a partir de novos preços de insumos e índices de produção. Para isso, basta que os campos de valores sejam alterados, pois todo o restante é produto de operações aritméticas simples;

• Realização metodologias

de simulações construtivas,

  cenários

produtividades,

alternativos jornadas

de orçamento

de trabalho,

• Geração de cronogramas físico e financeiro   o cronograma

com

lucratividade, físico retrata

diferentes etc.; a evolução

dos serviços ao longo do tempo. O cronograma financeiro quantifica mensalmente e receitas desses mesmos serviços - é a distribuição temporal dos valores;



nálise da viabilidade econômico financeira mensais fornece

uma previsão

os custos

  o balanço entre os custos e as receitas

da situação financeira

da obra ao longo dos meses.

« »

Como preparar orçamentos

de obras

 

 r us do orç mento

Prgf Rosàrio

Mansur Guérios

  EFET·PR

  om omo

preparar

orçamentos

de

obras

 

Seja no setor público, seja na iniciativa privada, antes mesmo do desenvolvimento detalhado de um projeto executivo já há uma preocupação do gestor em ter uma noção do custo total do empreendimento.

  uma preocupação bastante compreensível, porque é a partir dessa avaliação prévia que ele irá optar pelo prosseguimento do projeto, ou aumentá-Io em seu escopo, ou cortar partes, ou reduzir o padrão de acabamento, ou até mesmo abortá-Io se chegar à conclusão de que não dispõe dos recursos requeridos para realizar a obra. A estimativa preliminar do custo da obra é o primeiro ingrediente de qualquer estudo de viabilidade. A depender do tipo de obra, a estimativa consegue ser mais ou menor precisa. Quando se trata de uma construção convencional, com um projeto relativamente tradicional, com os serviços bem conhecidos pela construtora, com registros de custos de obras similares e sem grandes ind ndeefi fin niç içõe õess e in inte terf rfeerênc rênciias, as, a est estim imat ativ ivaa po pode de pr prod oduz uziir núm úmeero ross be bem m pr próx óxim imos os da re reaalid lidad ade. e.   o caso de edifícios residenciais, casas populares, adutoras de água, linhas de distribuição de ener energ gia elé létr tric ica, a, etc. tc. Quando o projeto é pouco convencional, como uma indústria sem precedentes ou uma ponte de   sign in inov ovad ador or a ser ser feit feitaa com com um umaa tecn tecnol olog ogia ia co cons nstr trut utiv ivaa po pouc ucas as veze vezess ap apli lica cada da,, a es esti tima mati tiva va de custos naturalmente carregará em seu bojo uma imprecisão maior. Nas empresas, a estimativa de custos só serve realmente para dar a ordem de grandeza do empreendimento. Conforme explicado no capítulo anterior, o orçamento propriamente dito requ requeer o le leva vant ntaamento ento das das qu quaantid ntidaades des e a comp compos osiç ição ão de cus usto toss pa para ra cada serviç rviço. o. O or orça çame ment nto o detalhado ou sintético) gera um produto final muito mais completo e confiável do que a simp simple less es esti tima mati tiva va de cu cust stos os..

  rau de detalhe do orçamento A depender do grau de detalhamento de um orçamento, ele pode ser classificado como:  

stimativa de custo   avaliação expedita com base em custos históricos e comparação com projetos similares. Dá uma idéia aproximada da ordem de grandeza do custo do empreendimento;

» Orç rçam amen ento to

prelim elimin inar ar   mais detalhado do que a estimativa de custos pressupõe o le leva vant ntam ameent nto o de qu quan anttidad idadees e requ requer er a pesqu esquis isaa de pr preeço çoss dos pr prin inccip ipai aiss ins nsum umos os e serv rviiço çoss. Seu grau de incerteza é menor;

analítico ou detalhado   elaborado com composição de custos e extensa pesquisa de preços dos insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do custo real , com uma reduzida margem de incerteza.

  Orçamento

 stimativa de custos A estimativa

de custos é uma avaliação expedita feita com base em custos históricos e

comparação com projetos similares. Dá uma idéia da ordem de grandeza do custo do empreendimento. Em geral, a estimativa de custos é feita a partir de indicadores genéricos, números consagrados

que servem para uma primeira abordagem da faixa de custo da obra. A tradição representa um as aspe pect cto o re rele leva vant ntee na esti estima mati tiva va..

« »

Como preparar orçamentos

de obras

 

orçamento

~o caso de obras de edificações, um indicador bastante usado é o custo do metro quadrado construído. Inúmeras são as fontes de referência desse parâmetro, sendo o Cu Cust sto o Unit Unitár ário io Básico CUB o mais utilizado. Cada construtora, no entanto, pode ir gerando seus próprios indicadores com o passar do tempo. Out utro ross ind ndic icaador orees genéri nériccos são são: • Custo por metro linear de rede de drenagem ou esgoto; • Custo por hectare de urbanização; • Custo por megawatt de energia instalado para usinas hidrelétricas ; • Custo do quilômetro de estrada; • Custo do quilômetro de linha de transmissão de alta tensão.

Importante: A esti estima mati tiva va de cust custos os nã não o elim elimin inaa a ne nece cess ssid idad adee de se fa faze zerr o or orça çame ment nto o anal analit itic ico. o.

CUB A Lei 4.591/64 atribuiu à Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT a tarefa de padronizar critérios e normas para cálculo de custos unitários de construção, execução de orçamentos e avaliação global de obra. A lei obriga os Sindicatos da Indústria da Construção estaduais a calcular e divulgar mensalmente os custos unitários da construção na sua base terri errito tori riaal, refere feren nte tess a dive vers rso os padrõ adrõees de const nstruç rução. A norma criada pela ABNT foi a NB-140, posteriormente substituída pela NBR 12.721. Ela define os critérios de coleta, cálculo, insumos representativos e os seus pesos de acordo com os padrões de construção baixo, normal e alto , que levam em conta as condições de acabamento, a qualidade do material empregado e os equipamentos existentes.

O Custo Unitário Básico da Construção Civil CUB representa o custo da construção, por m2, de cada um dos padrões de imóvel estabelecidos. O CU CUB B de cada cada pr proj ojet etoo-pa padr drão ão é calc calcul ulad ado o apli aplica cand ndoo-se se aos aos coef coefic icie ient ntes es cons consta tant ntes es dos dos quad quadro ross da NBR 12.721 lo lottes básicos os preços unitários dos insumos material e mão-de-obra ali rela relacciona onados. dos. Esses sses preç reços são são resu result ltaant ntees de pesq pesqui uisa sa mensa nsal feit eita pel pelos Sind Sindic icaatos tos bati batizzados dos de SINDUSCON na maioria dos Estados ju junto a expressivo número de construtoras, que mens me nsal alme ment ntee in info form rmam am os va valo lore ress prat pratic icad ados os.. Qu Quan anto to à mã mãoo-de de-o -obr bra, a, é apli aplica cado do um pe perc rcen entu tual al corr corres espo pond nden ente te aos aos enca encarg rgos os trab trabal alhi hist stas as e prev previd iden enci ciár ário ios, s, de deco corr rren ente tess da legi legisl slaç ação ão pr próp ópri riaa e da Con onve ven nção ção Cole lettiv ivaa de Traba raballho ho.. Dessa forma, o CUB é o resultado da mediana de cada insumo representativo coletado junto às construtoras, multiplicada pelo peso que lhe é atribuído de acordo com o padrão calculado. Na tabela, os custos estão divididos de acordo com a unidade autônoma tipo de construção e número de quartos , número de pavimentos e padrão de acabamento.

Como preparar

orçamentos

de obras

«

  »

 

A terminologia

empregada

é a segui seguint nte: e:

Tipo:   C 

H

/

Habitacional Comercial

 

H8

Número de pavimentos: 1

\

N~

Número de quartos: 2

3

4

8

~Padrão: B Baixo N Normal  

lto

12

16

Custo do

m2

 em R )

Padrão habitacional • H

CUB Médio Habita itacional: 833,13 Padr Pa drão ão come comerc rcia iall Número de Pavimentos

Andares Li Livres - CL CL Baixo Normal Alto

4

540 54

601 82

783 60

607 16

668 12

892 59

553 22 531 14

611 32 591 71

745 77 74 33 12

CUB Médio Andares Livres: 654,81 Padrão galpão industrial

BA jun junho/ ho/200 2006 6

45 48 43 79 41 26 05 38 588 580 58 71

CUB Médio Salas e Lojas: 695,75

CG) e casa popular CP1Q)

CG - Padrão Galpão Industrial: 372,76 Fonte: Fon te: Sin Sindus duscon con

Salas e Lojas - CS CS Baixo Normal Alto

CP1Q

Casa Ca sa Popul Popular: ar: 567, 567,14 14

36» » « 36

Com omo o pr prep epar arar ar or orça çam men ento tos s de ob obra ras s

 

Por se tratar de um parâmetro médio nnoo valor do CUB não estão considerados os custos

ref efeerentes às especificidad adees da construção co como o valor do terr erreno fun fundações especiais paisag pai sagism ismoo ele elevad vadore oress instala instalaçõe çõess e equipa equipamen mentos tos di diver versos sos obr obras as com comple plemen mentar tares es imp impost ostos os ta.~ honorários etc.

É fácil estimar o custo de construção de um imóvel a partir do CUBo Basta buscar na tabela o   alor

do CUB correspondente ao padrão e multiplicá-Io pela área de construção.

Exemplo: Seja um edifício residencial de oito pavimentos de três quartos de 300 m2 por pavi aviment mentoo de padrã adrãoo norma ormall em Sal Salva vaddor or.. Cal alcu cula larr o cu cust stoo de cons consttruçã ruçãoo utiliz ilizan ando do o CUBo UBo •.\ .\re rea a co cons nstr truí uída da tota totall = 2.400 m2  U

Salv Sa lvad ador or junh junho/ o/20 2006 06

Cust Cu sto o tota totall = 2.400

Índice

m2

xR

H8-3 H8-3N) N) = R 704,37/m2 =

704,37/m2

R 1.690.488  

R 1.700.000 00

 U

Há que se atentar para a diferença entre CUB e Índice CUBo O CUB é um valor em reais. por m2 da construção de uma habitação de acordo com os padrões Ele representa o valor po estabelecidos pela NBR 12.721. Como o cálculo é feito com uma periodicidade mensal é possível criar uma série histórica da ev evooluçã çãoo dos valores a partir das suas variaçõ ações mensais.

O Índice CUB é a variação acumulada do CUB entre o mês anterior e o atual. É um percentual. Ele representa quanto o custo de construção variou de um mês para o outro. É um parâ parâme metr troo importante para comparação entre a alta dos preços da construção civil e outros índices mais genér enériicos cos divulg vulgad adoos na imp impre rennsa - IGPIGP-M M INPC INPC INC INCC C IC ICC FIPE FIPE etc. etc.

 U

índice U

É o custo médio do metro quadrado construído Édadoem R Indnsec icecut a utiv a ivos vaosriaçãÉo da edo ntreem o C .UB de dois meses co cons dado

Custo Unitário PINI de Edificações

A PINI desenvolveu uma metodologia própria de cálculo do custo do metro quadrado cons constr truí uído do.. Trat Trataa-se se do Cus usto to Uni Unitári tárioo PI PINI NI de Edi difi fica caçõ ções es.. Ele Ele serv servee como como uma refe referrênci ênciaa paralela ao CUBo Por ter um projeto padrão diferente daquele do CUB naturalmente os dois índices levam a valores distintos por porém não muito distantes entre si. Cabe ao orçamentista enquadrar sua obra nos padrões adotados e verificar qual o índice que mais se adapta ao caso.

Como preparar orçamentos

de obras

«

37»

 

o Custo Unitário PINI

de Edificações é veiculado nas revistas da Editora PINI:

 ustos Unitários PINI de  us Estado:Bahia Mês de Referê Referênci ncia:abri a:abrill 2006 2006

dificações

Uso Us o da Edif Edific icaç ação ão

R /m2

Global

MAT

MOO

40,85

78,81

162,04

Habitacional Residencialpadrãofino

Prédiosem Pré diosem elevad elevador or médio médio Comercial Prédio Pré dio com elevad elevadorfino orfino Industrial Galp Ga lpão ão de uso uso gera gerall médi médio o Fonte onte:: Const onstru ruçã ção o

Me Merrca cad do

maio maio 2006 2006

 utros índi es Existe Exis tem m outr outros os parâ parâme metr tros os de re refe ferê rênc ncia ia para para cust custos os de cons constr truç ução ão,, em sua sua ma maio iori riaa conc concem emen ente tess a um seto torr espe peccífic icoo. Um exemplo é o Custo de Urbanização - Avaliação de Glebas, calculado para um módulo de 1.000 m2 de área útil. Esse custo é at atua uali liza zado do pela pela PINI PINI mens mensal alme ment nte: e: 87,20 GUfASE 44,42 93,41 97,85 32,32 352,28 317,62 ,04 .273,76 .769,52 0,67 6.888.06 ÚBUCA É IO .415,36 .430,75 .516,90 .424,60 516,90 ,24 .652,32 .015,50 .525,35 ,22,95 89,85 15,08 32,32 90,47 13,85 32,93 12,01 15,08 7.181,35 ,17 ,42 0.03 0,13 ,130,67 4,58 .430,79 .935,89 .981,04 300,83 .430,25 .445,41 .982,93 .983,18 .278,63 .287,30 .03 ·0.76 2,34 .728,94 .755,99 .016,41 .485,44 .619,03 90,03 ,,38 ,83 00,78 46,95 92.79 98,71 83 .399.05 .423,44 .428,58 ,54 .436,29 ,00 ,4215 766.967,79 6.966,52 .370 390,75 ..720,02 976.049,29 7.235,95 704,83 813.003,44 .004,46 ,45091,13 8369.438,86 .0925138,3956039lLUMIltAÇAO 393,82 .519,98 .523,06 ,12 ,66 wDO.673,86 .987,71 .996,94 ,26 ,47 516,20 .522,29 .041,15 .525.97 ,28 ,14 .004,76 ,02 ,12 ,64 ,64,04 33,55 34,16 7.496,49 7.804,27 7.898,81 .08 ,2010,00 .422,13 .948,55 .983,66 .002,20 .002,82 .311.12 .004,21 ,00 .385,67 .455,00 .333,25 .617,34 97,85 .275,14 .325,86 A38,86 .431,15 .391,34 JeRRAPJJ:MAGEM 2.757,11 2.756.74 .526.13 ,13 .006,17 7.947,66 .311,12 .361,39 I s

mês PAVIMENTAÇÃO

I

SARJETAS DIlfHiGEMDE~UAS

R ED ED E D E E,,

PlUYIAIS

Ob se se rv rv aaçç ão ão : Os c ust ustoo s d e u rrbb an an iz iza çã ção a pr pr ese esenn ttaad ooss f oorr am am d iim me nsi nsioo nnaa do do s p ar ar a u m mó dduu iioo d e m iill m2 d e ár ea ea ú ttii l ( ár ár ea ea d e lo ttee ss)) , e f or or am am c aall ccuu llaa ddoo s co m b aase se n o t rraab aall hhoo Av aall iiaaç ããoo d e Gleb Glebas as - Su Subs bsid idia iass pa para ra Pr Préé-Pl Plan anos os da empr empres esaa Gu Guil ilhe herm rmee Ma Mart rtin inss Enge Engenh nhar aria ia de Av Aval alia iaçõ ções es S/ S/C C Lt Ltda da.. e fa fazz pa part rtee da 3 ed ediç ição ão (198 (1980) 0) do li livr vroo Co Cons nstr truç uçõe ões. s. Terr Terren enos os - Edit Editor oraa Pini Pini.. Os valo valore ress são são atua atuali liza za do doss mens mensal alme ment ntee at atra ravé véss de pe pesq squi uisa sa emSâ emSâoo Paui Pauio, o,Ca Capi pita tal. l.

Fo Font nte: e: Cons onstr truç uçã ão

38» « 38»

Me Merrca cad do

ma maio io 2006 006

Co Como mo prep prepar arar ar or orça çame ment ntos os de obra obras s

  .

-

 

orçamento

Orçamento preliminar

o or orça çame ment nto o detalhado.

pre preli limi mina narr está um degrau acima da estimativa de custos, sendo um pouco mais

Ele pressupõe

o levantamento

expedito

custo de alguns serviços. Seu grau de incerteza

de algumas

quantidades

e a atribuição

do

é mais baixo do que o da estimativa de custos.

~o orçamento preliminar, trabalha-se com uma quantidade maior de indicadores, que representam um aprimoramento da estimativa inicial. Os indicadores servem para gerar pacotes de trabalho

menores,

Em obras similares,

de maior facilidade a construtora

prédios tenham projetos indicadores não flutuam

de orçamentação

pode

ir gerando

arquitetônicos muito .

distintos

e análise de sensibilidade

seus próprios

e acabamentos

indicadores. diferentes,

de preços. Embora

nota-se

os

que os

.\ seguir são mostrados alguns indicadores úteis para levantamentos expeditos de construções predi is Embora cada prédio tenha seu projeto particular, a relação entre os quantitativos dos principais

serviços obedece

Volume de

o volume

a um comportamento

geral.

on reto

de concreto de um pavimento engloba pilares, vigas, lajes e escadas. Define-se média como a espessura que o volume de concreto do pavimento atingiria se fosse

espessura

distribuído

regularmente

pela área do pavimento.

espe pess ssur ura a médi média a Indicador: es Estrutura abaixo de 10 pavimentos

_

entre 12 e 16 cm

Estrutura acima de 10 pavimentos

_

entre 16 e 20 cm

Volume de concreto

~rtante: de fundações

P3 Embora

de

área construída x espessura

média

a espessura média refere-se apenas à superestrutura blocos, tubulões , quadras esportivas, etc.

do prédio: não inclui concreto

rm ção

lajes, pilares e vigas tenham

solicitações

distintas e que sejam armados com diferentes

densidades de aço por metro cúbico de concreto, tIIIa de aço média fica numa faixa.

verifica-se

que em construções

Indicador: taxa de aço

Em função do volume de concreto; Estrutura abaixo de 10 pavimentos

_

entre 83 e 8 88 8 kg por m3 de co conc ncre reto to

Estrutura acima de 10 pavimentos

_

entre 88 e 100 kg por m3 de concre concreto to

prediais

a

Peso de armação

volume de concreto x taxa de aço

•• Como preparar

orçamentos

de obras

«

39»

 

Área de fôrma Embora a quantidade de fôrma para moldagem de um pilar seja bem mais representativa para uma laje, verifica-se que a utilização média de fôrma cai sempre numa determinada In Indi dica cado dor: r: ta taxa xa

do que faixa.

de fôrm fôrm

Em função do volume de concreto: Entre

Áre Áre

e

4 m por m3 de conc concre reto to

d dee fô fôrm rm

=

volume de concreto x t x

Exemplo. Estimar os quantitativos anterior.

de concreto,

de fôrm

aço e fôrma do edifício residencial

total  A

Área construída

do exemplo

=

2.400

m

Volume de concreto  V = Ac x espessura m6dia

2.400

m

x 0,14 m

 

= 336 m3

Pes esoo de ar arma maçã çãoo = V x taxa de aço 336 m3 x 85 kglm3 = 28.560 kg = 28,6

 

t

Área de fôrma = V x taxa defôr defôrma 336 m3 x l:r; l:r;n2 n2Im Im33 = 4.368 m

 

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