Como Formatar PDF
April 12, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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o
o
or o rmatar
o seu
oteiro
U om o mo
O Moss
ormatar
o
um pequeno gui de
seu aste aster r
Roteiro
cene cenes s
revis rev is do om um nov nov intr introd oduç ução ão
CORyrigh.t@ 2002 by Bllgo Moss
Capa e projeto gráfico: ADRI AD RIAN ANA A MO MORE RENO NO
Pr ProdU odUçã çãoo edit editor oria ial: l: CHRISTINE DIEGUEZ Revisão: LÚCIA NASCIMENTO
ARAÚJO
M913
Moss, Hugo Como formatar o seu roteiro: um pequeno guia de master scenes / Hugo Moss. - Rio de Janeiro: Aeroplano, 2002. 32p.; 14x18 cm IS ISBN BN:: 85-8 85-865 6579 79-3 -355-11 Roteiros cinematográficos - Técnica ica. 2. Re Reda daçção técn técnic ica. a. I. Tí TítU tUlo lo.. CDD: 791.43
Apoio:
Direi Dir eitos tos Rese Reserv rvad ados os AEROPLANO AEROP LANOEDITOR EDITORA A E CONSULTaRI CONSULTaRIALTDA. ALTDA. Av. Ataulfo de Paiva, 658 sala 402
- Leblon - Rio de Janeiro - CEP CEP 22 404-030
Te .: (21) 2529 6974 Telefax: (21) 22397399 E-ma E-mail: il: ae aero ropl plan ano@ o@ae aero ropl plan anoe oedi dito tora ra.c .com. om.br br
e sire: sire: www. www.ae aero ropla planoe noedit ditor ora. a.co com. m.br br
-
present ção Roteiros cinematográficos não se enquadram em categorias literárias. Essa é a maior lição que Hugo Moss nós dá neste guia aparentemente simples ma mass completo do ponto de vista técnico cinematográfico. A maior qualidade de um roteirista é ter olho de cineasta. Saber ver e mostrar é o que distingue um profissional da imagem de um escritor. O que não significa que autores literários não possam ter uma sensibilidade visual aguçada e mesmo criem textos como se suas palavras tivessem sido processadas num obturador de câmera. Textos que podem ser considerados quase roteiros. No auge do cinema hollywoodiano al alguns produtores contrataram a peso de ouro escritores renomados para escreverem seus roteiros. Raramente esses roteiros funcionaram. Em geral quando projetados nas silver screens decepcionavam. O porquê dessa decepção pode ser encontrado no texto de M adeinctaadlo neantrfeeitunróas dteratraotecioroms: csoumapaeptêrnecseiantaçeãcooncciosrãroeta deoussm. Epsrsoeblbermitaânicfuondarm em formatação adequada o que permite a leitura clara de seu conteúdo. Essa é a condição básica para o sucesso da produção audiovisual e o apoio necessário para o bom desempenho dos produtores e diretores de cinema. Há roteiros que conhecidamente salvam filmes. Na realidade o roteirista é um co autor e como tal deve ser considerado legal e financeiramente. Um livrinho como este sairá como pão q~ente e contribuirá para o enriquecimento de nossos olhos em salas de projeção telões e telinhas. E ficamos todos muito a dever ao autor. Basta lê Io com atenção e conferir. O que Hugo Moss nos demonstra aqui é a importância de conter nossos impulsos retóric ricos convidando nos em nome da imagem ao exercício da concisão e da objetividade. O bom roteirista seria aquele que por escrito nos permite o ver antes. Não o ver mais nem o ver demais. É isso mesmo aproveitem. EMBAIXADOR
ARNALDO
CARRILHO
Diret Dir etor or Pre Presid siden ente te da Riofil Riofilme me Junho 2 2
Como
o crescente
número de livros, seminários, cursos e concursos voltados
para roteiristas desde meados dos anos 90 é um reflexo claro de que o Brasil está finalmente questionando como a famosa frase uma idéia na cabeça e uma câmera na mão te t em sido interpretada por muitos cineastas desde o Cinema Novo. Em vez de compreender
que aquilo fora um corajoso grito de
otimismo desesperado em meio à repressão, a frase tem sido ab)usada como desculpa para fazer filmes sem o menor cuidado. Filmes com roteiros rudimentares,
escritos com preguiça e uma fé cega de que alguma força
mágica conseguiria
dar um jeito no set , e colocar ordem na bagunça
deixada pelo roteirista. Filmes até sem roteiros. E o pior de todos os pecados mortais: filmes chatos. Mesmo nos anos da rreetomada vários elementos que compõem
- de quase dez anos para cá
a produção
-
entre os
de um filme, o roteiro foi o
que evoluiu menos até hoje. O Brasil produz filmes com belíssima fotografia, praticamente
uma invejável qualidade de som, até com direção inovadora, com todos os aspectos de produção
de alto nível. Enquanto
isto, a maior parte dos roteiros é somente razoável. Existem algumas notáveis exceções, claro, mas a grande maioria dos roteiros p.roduzidos deixa muito a desejar. 7 Como Formatar
o seu
Roteiro
Todo cuidado é pouco, quando se trata de um roteiro de cinema, primeiro porque o produtor
vai gastar menos tempo e dinheiro produzindo
um roteiro bem elaborado, do que um roteiro cheio de problemas e mal escrito. Portanto todo cuidado é o que produtores inteligentes devem estar exigindo de roteiristas. Mas, todo cuidado, muito talento, grandes doses de energia e toneladas de criatividade é o que devemos às pessoas que vão gastar uma a duas horas da sua vida, além do seu precioso dinheiro, assistindo aos noss no sso os film filmes es.. Todo cuidado começa com um roteiro apresentado de uma maneira profissional. Felizmente, a formatação padrão de roteiros de cinema é uma coisa extremamente horas.
simples, que pode ser dominada
Todo cuidado começa aqui.
I
ome
For m maat
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Ro otteiro
em uma questão de
ntes
e
-
começar prep pre p r n o p gin
I
Uma maneira de se assegurar de que você não precisa pensar na formatação o tempo inteiro, e de se liberar para se concentrar na parte exclusivamente
criativa, é criar tabs, macros e modelos para tomar conta
dessa tarefa. Usuários mais adeptos de MSWord não levariam uma manhã para criar uma pequena batra de ferramentas com botões para alterar os tabs para diálogos etc. Existem também vários programas no mercado para ajudar a trabalhar o seu roteiro (meu favorito é o Movie Magic Screenwriter, só que não é muito apropriado para iniciantes, porque custa uns US 2 20 00), além de templ tes (modelos) distribuidos ScreenPro
como sh rew re pela internet, como:
- http://m http://members embers.aol.co .aol.com/jackw m/jackwpass/as pass/aspire.h pire.html tml
http://www.de ww.dependen pendentfilms.n tfilms.netldow etldownload. nload.html html Si Simp mply ly Sc Scre reen enpl play ay - http://w
~
I
Como
Fotmatar
o
eu RoteÜo
Fonte
Courier 12 point 10 pitch. Em MSWord para Windowsestafontesechama ourier New. Nunca se usa itálicos Nunc unca se usa negr negrit ito o.
Tamanho do Papel Numeração Margens * Vertical
Cana
27,94cm
x 21,S9cm
Em cima, à direita, geralmente seguida por um ponto.
Em cima 2,Scm Em baixo 2,Scm-3cm
Ação/Cabeçalhos
Nomes
Diálogo Instruções para o ator
Es Esq querda 3,Scm Di Dirreita 3,S-4cm 9cm da esquerda 6,Scm da esquerda 7,Scm da diteita
7cm 7c m da esquerda * Estas medidas se referem à página impressa e não à co con nfi figu gura raçã ção o de mar marge gens ns de den ntro tro do seu seu sof softw twar aree
Justificação Espaçamento
Diálogo e ação para a esquerda. Espaço simples para: nomes/instruções atot/diálogo;
pa r a o
ação;
Espaço duplo
uma linha em branco
entre:
cabeçalho e ação; ação e nomes; diálogo e ação; F DE IN: e o primeiro
e FADE
aUTo
Espaço triplo
duas linhas em branco
ou diálogo e cabeçalho.
I
Co om mo
Fo orr m ma a ta ta r
o seu Roteiro
cabeçalho; a última linha
entre: ação
ol o loc ndo
seu
roteiro
na paglna
Capa 3/8
da pdgina pdgina
cent centraliza ralizado do
O TÍTULO
um roteiro de Seu Nome
Em ba baix ixo o
Copyrlght @ 200X by Seu Nome
Seu Se u en ende dere reç ço
Todos os direitos reservados
Telefone E mail
Como
Formatar
o seu Roteiro
I. primeira e última página
Você deve começar a primeira página do seu ro rotteiro da seguinte maneira:
1.
No começo: Dê cinco Enters e na sexta linha, centralizado na página, entre aspas e em maiúsculas, escreva O TÍTULO do
seu seu filme filme..
DE DENISE
PÀRA DE FUMAR
Na décima linha, no lado esquerdo da página, as palavras: FADE IN: Mais dois Enters e, na décimasegunda linha, escreva o prim primei eiro ro cabe cabeça çalh lho. o.
F DE IN:
INT. (...
CASA DE DENISE
- DIA
)
No final: Depois da última linha do roteiro, dois Enters e as
( . ..)
palavras FADE OUT. Mais dois Enters e FIM, ou O
I I
I
~
FIM, centralizado 12
I
Como Como I orm ormat atôr ôr
na página.
o ee u Ro te tei ro ro
F DE
FIM
OUT.
3. Os TrêsEle sElementos Básicos do Roteiro abeçalhos Em inglês, sl slug ug line liness ou sce scene ne header headerss Em vez de dividir o roteiro em cada li..
II~
pequeno plano da câmera, dividimos histórias para o cinema em blocos de ação dramática. Em inglês se chamam Ma rallmente Mast ster er Scen Scenes es litera mestre .
o cabeçalho um
pequeno títUlo informativo
anunciando
cenas
o inicio de
uma nova cena. Uma nova cena quer dizer: ou que mudamos de tempo, ou que mudamos
o cabeçalho
de lugar (e na maioria dos casos, de tempo f de lugar).
contém
três
informações: 1) onde; 2) precisamente onde; e 3) quando. São escritos em maiúsculas com um tracinho separando
2) e 3) , assim:
1) pode ser I NT. ~
ou EXT.
INT.
CASA DE DENISE
-
DIA
(interior)
(exterior); 2) é uma
identificação
li
curta do lugar, e
3) pode ser DIA ou NO IT ITE Podemos
usar mais de um
su suje jeit ito, o, ass assim: im:
EXT.
CASA
DE
DENISE
-
TERRAÇO
EXT.
S
DE DENI DENISE SE/T /TER ERRA RAÇO ÇO
-
NOITE
Ou assim (prefiro esta va vari riaç ação ão)) :
-
iill
NOITE
ii
J.
Cono
Rote' o
I 13
J Ir
II
Não é necessário usar um novo cabeçalho mudamos
quando
de lugar dentro de
um apartamento Quando
Denise se levanta cozinha.
e vai
em direção
à
COZINHA
ou prédio.
vamos da sala, por
exemplo, para a cozinha, é
Denise
feit feito o assi assim: m:
cerveja.
Ou assim
abre
Denise
prefiro esta
a geladeira
se levanta
e pega
e vai para
uma
a...
var aria iaçã ção) o) :
COZINHA uma
onde
abre
a geladeira
e pega
cerveja.
Mas atenção: se saímos do INT. para EXT. TERRAÇO usamos SALA um novo cabeçalho porque mudamos de lugar INT. para EXT. E se continuamos
na INT.
SALA, mas pulamos para daqui a uma hora, também
precisamos de um novo cabeçalho
INT.
SALA
-
MAIS TARDE),
porque mudamos de tempo. Outro elemento do cabeçalho é a numeração de cenas. Para roteiros de especulação não são indispensáveis,
mas, se você gostaria de numerar suas
cenas, é feito na margem esquerda, assim: 42
EXT.
PEDRA
DA GÁVEA
NOITE
Atenção: colocar números de cenas deve ser a última coisa que você faz, antes de imprimir seu roteiro Você corre o risco de renumerá-Ias incessantemente até a versão final.
I
Corno Formatar
o
seu
Roteiro
li 1
~1
Ação/Descrição
I
o que estamos vendo. Descrições dos personagens, o que eles estão fazendo, os lugares, e tudo que os espectadores vão precisar (e conseguir) capturar visualmente, para apreciar sua história. E nada mais Parece fácil? Pois é, mas o erro Número Um de todos os roteiristas no mundo (tudo bem, talvez deva mudar isto para qu s todos , afinal um milagre é sempre possível) é de escrever e descrever d-e-m-a-i-s, de encher seus roteiros de informação que o espectador não precisa ou jamais conseguiria entender. As únicas informações que se deve escrever na ação/descrição do seu roteiro são as que são fundamentais história e revelar seus personagens.
para avançar a
Ou seja, o que acontece visualmente.
Outro erro comum, além de (d)escrever demais, é incluir fatos que difícilmente são possíveis de capturar com a informação disponível na tela.
EXT.
ESTRADA
-
DIA ,\
Um
carro desce uma estrada em direção ao
Rio
de Janeiro
músicos com
cu cujo
cabelos
Terceiro está shows
Evidentemente,
D De entro cantor
curtos
Mundo
chegando gratuitos
é um homem como
É Jorge ao Rio
um grupo um punk Salgado
para
na praia
fazer de
de escuro do qu que dois
Ipanema
vendo só um carro descendo uma estrada, é dificil
imaginar como a audiência poderá saber detalhes sobre os ocupantes, muito menos adivinhar o motivo específico da viagem. Estas informações teriam que ser inseridas na história de uma outra forma (visual), se é que são fundamentais,
e se não, serem descartadas.
15 Como
Formatar
o seu
Roteiro
Também continua valendo a minha oferta de pagar o almoço para quem re reco conh nhec ecer er o fi film lmee cu cujjo ro rote teiiro co cont ntém ém o segu seguiint ntee tr trec echo ho de aç ação ão/d /des escr criiçã ção, o, um verdadei eirro desafio para o atOr mud udeei o nome): Geraldo
bota
imperceptivel
o
chapéu com
a
faz
cabeça
um e
movimento sai.
Posso imaginar a situação no dia em que filmaram esta cena, com o diretor insistindo num outro t ke porque o ator não fez o movimento com a cabeça, e o furioso ator insistindo que fez. Alguns elementos da ação/descrição são escritos em letras maiúsculas:
.. . .
16
I
AG oPuERnSa OpN rim eiEraNSvezcoem m fqaulaes,apnaarepcreim meiream vceazdaemceqnuae parpeafrierocem a sengounrdoateiro, variação) as palavras ENTRA e SAI de cena) SONS que precisam ser artificialmente criados, como um TELEFONE ou SINO tocando, um TIRO, EXPLOSÕES etc., sons que serão colocados na trilha sonora do filme durante a pós-produção. Maiúsculas não são necessárias quando atOres fazem barulho, batendo portas, quebrando pratOs, ligando motores etc. estes sons geralmente serão captados no set). OBJETOS DE CENA importantes
um RÁDIO, TELEFONES etc.
Como Forma.. Forma.. ,
t
Costumo observar pequenos erros ou detalhes supérfluos nos roteiros que leio, que poderiam ser facilmente evitados com um pouco de atenção. Você vai achar alguns desses erros triviais demais para merecer atenção. Outros, nem vai acreditar que roteiristas cometem. Nos dois casos, você estará redondamente enganado. 1 Use o mesmo nome dos personagens e dos lugares em ca cabe beççal alh hos dura durant ntee o rote roteir iro o inte inteir iro. o.
Não começar,
no meio do roteiro,
a chamar
KUBITSCHEK de
PRES IDENTE ou JK, e nunca trocar, por exemplo, CABANA por CHALÉ, se for o mesmo lugar. Especialmente importante para quem está escrevendo a quatro mãos. 2 Corte as palavras
Em vez de está
vemos e ouvimos .
Ve V emos um casal
andando...
screver U Um m casal
andando... .
Evitar também a palavra câmera no sentido de: A câmera mostra prateleiras
de
livros
antigos
cheios
de
poeira
omo Formatar
c seu Roteiro,
I
27
Escr crev ever er si simp mple lesm smen ente te:: que vão do chão ao teto. Es Prateleiras
de
livros
antigos cheios
de poeira
vão do chão ao teto. Idem para a palavra Ouvimos . Em vez de Ouuvimos O um SINO de longe... screver Um SINO toca de longe... .
na ação/descrição informação que já está no cabeçalho. 3) Não repita na
Por exemplo, se estamos no INT. CO Z INHA - DIA, não escrever durante a cena: J Jo oão ENTRA na cozinha e bate a porta . Escrever: J Jo oão ENTRA e bate a porta .Muito óbvia esta dica, e muito difícil de evitar.
4) Sempre use um novo cabeçalho quando mudar de lugar INT. para EXT. ou vice versa ou de tempo. po.
Vejo muitos cabeçalhos assim: INT. /EXT. CASA - DIA, e muitos rote ro teir iris ista tass tam também colo coloca cam m a fr fras ase: e: Pas Passag sagemde te tem mpo , ond onde defi de finnit itiv ivam amen ente te se prec precis isar aria ia de um nov novo cabe cabeça çalh lhoo com como: INT. PALÁCIO/SALA
DE ESTAR
-
MAIS
TARDE
5) A ação/descrição não deve contradizer ou comentar o que acontece. Às vezes leio cenas que começam mais ou menos assim: C Ca arlos e Stefan estão
numa mesa
a grande
conversando.
intimidade
destes
Sua conversa amigos
de
demonstra
infância.
Só
que a conversa que se segue não demonstra nenhuma intimidade ou grande amizade, e muito menos de longa data. Segue uma conversa extremamente ordinária e monótona sobre algum assunto banal. Mais uma vez: a ação/descrição nunca deve descrever nada a não ser: o que estamos vendo.
28
I
Como
6) Nu Nunc nca a escr escrev eva: a: S Sa andra senta na mesa e comenta .
A única coisa que precisa escrever para que Sandra abra a boca é uma fala, ou seja: S Sa andra senta na mesa. se segu guid ido o pela pela fala fala de dela la.. Ex Exis iste te um umaa variação invertida disso, que é a seguinte: Se Sem m palavras, Jorge
deixa os dois e caminha
para
a porta. Para que serve
este S Sem em pala palavr vras as ?A ausência de uma fala certamente será suficiente. 7) Não escreva o que não acontece o que não acontece no seu roteiro é o resto do universo existente e imaginado. Portanto, não precisa dizer, por exemplo, que não
para
chega ,
Henrique
não
se
move , ou
o ela
elevador não
olha
trás e outras variações. A pior de todas elas, lamentavelmente,
mais ma is comu comum: m: C Cr reusa não
responde
(às vezes, por incrível que
pareça, até seguido por uma fala da Creusa, respondendo ). ). lógi lógica ca pode podemo moss es escr crev ever er:: U Um m grupo
camisas do Flamengo usar reticências em falas 8) Não usar
éa
Com a mesma
de ET s vestindo
não ENTRA ,não é? eexxceto
Leio roteiros em que todas as falas terminam em três infernais pontinhos. Todas, sem exagero. Adoraria ter a oportunidade
de pedir aos roteiristas a lerem
estas falas duas vezes - primeiro com, e depois sem reticências - para ver se percebemos a diferença. Não vamos perceber: não há diferença. Reticências, como instruções para o ator, refletem a insegurança do roteirista, que, em vez de se dar ao trabalho de criar diálogos esplendorosos, reza para que o ator consiga injetar a fala com algum elemento mágico que está ausente. Reticências devem entrar nas suas falas somente: 1) quando alguém pára ou é interrompido no meio de uma frase, ou 2) para indicar as pequenas pausas durante uma conversa telefônica em que não escutamos a pessoa no outro lado da linha. I
Ação/Descrição 15 Cabeçalhos 13 Capa 11 Close shot/Closeup 21 Diálogo 18 Diálogo simultâneo 24 Flashbac back 25 Intercut 24 Insert 21 Instruções para câmera 23 Instruções para o ator 17 Maiússcul Maiú culas em ação ação/d /deescri scriçã çãoo 16 Montagem 22 Nomes em cima de falas 17 Numeração de cenas 14 Ponto de Vista POV Primeira/Última página 12 Série de Planos 22 Transições 19 Co Como mo Fo Form rmaa
31 t ro seu seu ote oteiro iro
Hugo Moss é inglês e mora no Brasil desde 1987. Seus serviços de consultoria tros trabalhos
análise técnica, assessoria e ou-
de criação) e tradução
roteiros são conhecidos
especializada de
pela maioria de produtoras,
ci-
neastas e roteiristas brasileiros. Em 2001, lançou o curso online O Roteiro de Cinema sitee www.rot sit www.roteir eirist ista.c a.com. om.
-
uma introdução ,
no
DENISE
FADE
IN:
INT.
CASA
A pequena
DE
DENISE/SALA
sala
tem
-
uma
PÁRA
DE
FUMAR
DIA
varanda
mínima
com
janelas
abertas.
De
fora
surge o barulho de TRÂNSITO. Numa mesa de jantar, na mesa de centro e em todos os lugares da sala estão espalhados cinzeiros cheios, garrafas DENISE
vazias DE
e
restos
CARVALHO,
de
uma
comida.
mulher
morena
de
34
anos,
grandes meio caídos em cima do rosto, aparece ENTRA e, cobrindo os olhos para não ver a luz com
uma
mão
um
MAÇO
DE
CIGARROS
na
com
cabelos
no corredor. e a bagunça,
Denise procura
mesa.
DENISE Meus Ela para
encontra
o maço,
Deus
tira
Te Tenho
um
que
cigarro
parar
e volta
com
isto
correndo
pelo
corredor
o...
QUARTO, onde ela acende não acordar muito. O
telefone
TOCA
na
O
telefone
continua
o
cigarro
deita
na
cama
fumando
e
tentando
sala. TOCANDO.
Finalmente,
Já
sei.
Qúase, carregando
Mas
Denise
DENISE (O (O.S .S. .)
Alô?
Denise volta,
e
eu
Te
SHEILA acordei.
DENISE quase. um TELEFONE
já
(V.O.)
(O.S.)
SEM FIO.
DENISE (cont.) tinha levantado.
se
levanta
e
SAI.
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