Livro elaborado para apoiar o candidato para organização e planejamento dos estudos para concurso público....
RODRIGO SCHUABB DE OLIVEIRA
Como estudar para concursos públicos 1ª edição
Brasília/DF Edição do Autor 2015
Schuabb, Rodrigo Como estudar para concursos públicos / Rodrigo Schuabb. 1 ed. – Brasília, DF [], 2015.
1. Concursos públicos 2. Planejamento 3. Organização
© 2015, Distribuição Gratuita Contribuição espontânea
Todos os direitos reservados. Esta obra pode ser distribuída livremente. A contribuição para os custos da sua criação é espontânea e pode ser realizada por meio de depósito na conta-poupança do autor.
Revisora Vívian Rodrigues
Concepção, conteúdo, organização, editoração, projeto gráfico: Rodrigo Schuabb
Dados para depósito em conta-poupança: Rodrigo Schuabb de Oliveira Banco do Brasil – nº 001 Agência 8615-0 Conta: 1572-5 Variação: 51 CPF: 036.735.647-30
Sumário Sobre o Autor ........................................................................................................... 8 Prefácio ........................................................................................................................ 9 Introdução ............................................................................................................... 10 Planejamento ......................................................................................................... 12 Estado mental ............................................................................................................ 15 Definição do seu objetivo e submetas a alcançar ................................................... 18 Auto avaliação ........................................................................................................... 21 Você pode/deve trabalhar durante os estudos?...................................................... 22 Durante os estudos, algo pode lhe tirar a atenção? .............................................. 22 Você pratica exercícios físicos? ............................................................................. 23 Você se cansa facilmente? ...................................................................................... 24 Você tem dificuldade de atenção ou de concentração? ......................................... 24 Você tem dificuldade de aprendizagem? ................................................................ 25 Você conhece seus pontos fortes e fracos?............................................................. 27 Analisar o edital do concurso .................................................................................. 28 Local de lotação e da prova ................................................................................... 29 Prazo de validade do concurso .............................................................................. 29 Etapas do concurso ................................................................................................ 29 Dos Cargos ............................................................................................................. 31 Das Vagas ............................................................................................................... 32 Dos Candidatos com Deficiência e dos Candidatos Negros .................................. 32 Da Prova Objetiva .................................................................................................. 32 Da Prova Discursiva .............................................................................................. 33 Da Avaliação de Títulos ......................................................................................... 34 Do Conteúdo Programático ................................................................................... 35 Outros detalhes ....................................................................................................... 37 Levantar os Materiais de Estudo ............................................................................ 38 Material da prova discursiva ................................................................................. 44 Elaborar o Cronograma de Estudo......................................................................... 45 Método de Estudo ................................................................................................... 45 Cronograma ........................................................................................................... 48 Execução ................................................................................................................... 54 Ambiente de Estudo ................................................................................................. 55 Técnicas de estudo .................................................................................................... 57
Dia da Prova ............................................................................................................ 59 Pós Prova .................................................................................................................. 65 Considerações Finais ......................................................................................... 67 Referências e Modelos ...................................................................................... 70
Como Estudar para Concursos Públicos
Rodrigo Schuabb
Sobre o Autor Rodrigo Schuabb de Oliveira, nascido em Nova Friburgo/RJ em 1975, cresceu em sua cidade natal durante 17 anos e foi para Brasília/DF em 1993 para fazer faculdade de Administração de Sistemas de Informações. Pós graduou-se por duas vezes na área de informática nos anos de 2000 e 2012. Trabalhou em Brasília por 20 anos na iniciativa privada. Iniciou seus estudos para concursos públicos em 2011 e, após ser reprovado diversas vezes, foi aprovado e convocado para o cargo de gerente de projetos para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE em 2012. A partir desse ano foi aprovado e convocado em diversos concursos: 22º lugar no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP; 17º lugar na Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB; 2º lugar na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH; e, finalmente, 17º lugar na Secretaria do Tesouro Nacional – STN, onde atualmente exerce a função de Analista de Finanças e Controle.
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Como Estudar para Concursos Públicos
Rodrigo Schuabb
Prefácio Há alguns meses resolvi fazer coaching para concursos públicos. Achei que ia ser legal passar as minhas experiências para outras pessoas com esse serviço. Infelizmente percebi que o serviço de coaching, além de muito trabalhoso, tem um alcance muito limitado, pois o atendimento deve ser pessoal, o que o torna relativamente caro para quem precisa. Como o meu interesse é de que todos possam ter orientações sobre como planejar os estudos, decidi colocar essas ideias no papel e escrever esse livro. Como no Brasil tudo acaba sendo pirateado e distribuído gratuitamente, eu resolvi antecipar e espalhar este livro pela internet, esperando que o esforço para criá-lo fosse reconhecido pelos leitores e que estes recompensem o autor pelo conhecimento compartilhado, por meio de depósito bancário. Então, se você gostar deste livro e achar que ele ajudou na organização dos seus estudos, faça um depósito na conta-poupança abaixo, com um valor que você julgue justo pelo conhecimento adquirido. Além disso, não esqueça de me enviar um e-mail com seus comentários sobre o livro e os resultados obtidos. Um forte abraço, muita força durante os estudos e, claro, muita sorte no dia da prova! Brasília/DF, 10 de agosto de 2015 Rodrigo Schuabb de Oliveira
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Introdução Não é fácil a vida de um concurseiro. Anos e anos dedicados ao estudo, com privações diárias, muito esforço e perseverança. Essas são características comuns de muitos candidatos. Mas por que alguns candidatos ficam anos e anos sem serem aprovados? Eles têm tudo o que é necessário para passar: estudam muito, são inteligentes, têm todos os materiais publicados, já fizeram diversos cursinhos virtuais e presenciais, mas mesmo assim não são aprovados. Por quê? Eu acredito que muitos desses candidatos se esforçam, mas estudam de forma totalmente desorganizada, perdendo o tempo e o foco com as coisas erradas, deixando de lado pontos essenciais e que poderiam aumentar o seu rendimento. Estudar não é uma tarefa nada fácil e se você a faz de forma desorganizada, tudo fica muito pior! Se você vai estudar, faça da maneira certa! O objetivo desse livro é aumentar o rendimento dos seus estudos, por meio do planejamento e organização, além da adoção de um método de estudo. Esse processo não é um mistério e nem difícil. O problema é que as pessoas não têm costume em colocar no papel o que quer planejar e fazer isso de cabeça é muito difícil. Esse livro está organizado em quatro capítulos principais: planejamento, execução, dia da prova e pós prova. No capítulo de planejamento você irá fazer uma auto avaliação para conhecer mais a si próprio. Você irá definir seus objetivos a curto, médio e longo prazos. Você identificará quais são seus pontos fracos para que possa dar maior atenção e corrigi-los. Além disso, você aprenderá a analisar um edital de concurso, levantará os materiais de estudo necessários, definirá um cronograma de estudo e aprenderá um método de estudo baseado numa sequência de ações que deverão ser obrigatoriamente seguidas.
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Como Estudar para Concursos Públicos
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Com tudo planejado, você deverá começar a estudar. A execução deverá seguir tudo que foi planejado, mas para isso algumas dicas serão apresentadas para que você tenha tudo necessário para que seu estudo seja o mais agradável possível. Nesse capítulo irei apresentar ainda uma técnica de estudo que organizará o seu tempo de estudo de forma a tornar o estudo agradável. O dia da prova é o momento chave para o qual todo o seu esforço foi voltado e por isso também deve ser planejado. Ele começa no dia anterior a prova e abrange desde o tipo de alimentação ingerida antes da prova, até a sequência ideal de questões a serem respondidas na prova. Além disso, são citadas várias dicas para manter a sua ansiedade em níveis controláveis. Depois da prova, você deve fazer uma avalição do seu rendimento da prova, identificando suas fraquezas e virtudes para você refazer seu cronograma de estudo. Além disso, discutiremos o processo de recurso das provas objetivas e discursivas e outras dicas. O planejamento proposto nesse livro deve ser registrado em um documento. Para isso, eu elaborei alguns modelos para serem baixados e utilizados por você. Vá ao capítulo “Referências e Modelos” e acesse o link para baixar estes arquivos. Ao fazer o seu planejamento de estudo, siga sequencialmente as orientações de cada capítulo. Quando houver decisões a serem tomadas, seja honesto com você, identifique suas dificuldades e virtudes, analise as opções e faça a escolha adequada. Escreva todas as suas decisões e seu planejamento, invista um pouco em materiais de estudo e demais serviços de apoio necessários e, principalmente, siga o que foi planejado. Não vai adiantar nada todo esse esforço se, ao fim do planejamento, você acabar estudando de forma diferente.
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Planejamento A ação mais importante de qualquer projeto é o planejamento. O projeto pode ser de qualquer tamanho, complexidade ou abrangência, se ele não for planejado, ele terá grande probabilidade de insucesso. Infelizmente a ação de planejar não faz parte de nosso currículo escolar e atualmente é muito incomum as pessoas se preocuparem em planejar alguma coisa. Seja para reformar a casa, comprar um carro ou até fazer uma viagem. A elaboração de um planejamento é fator determinante para o sucesso de sua execução. Imagine você viajar de férias e não planejar onde ficar, os lugares a visitar ou o dinheiro necessário para curtir? A probabilidade de que dê algo errado é altíssima. Certamente as suas férias poderão dar certo, mas tenha a certeza de que você perderá muito dinheiro e esforço para corrigir os diversos problemas que surgirão. Nessa fase de planejamento utilizaremos o modelo de planilha criado por mim e disponibilizado no link existente no capítulo “Referências e Modelos”. Acesse esse link e
Tudo fica muito mais difícil sem planejamento e organização
baixe os arquivos. O planejamento dos seus estudos está dividido em várias etapas. Utilize as planilhas “Auto Análise” (para adicionar dados sobre você e seus objetivos). “Edital – Nome do Concurso” (para adicionar dados do edital que você irá analisar. Crie uma planilha para cada edital analisado e troque o nome da planilha) e “Cronograma de Estudo” ou “Cronograma Simples” (para criar o seu cronograma de estudo). Identifique-se no alto da primeira planilha e coloque sua formação acadêmica, preenchendo os campos conforme sua qualificação.
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Inicialmente devemos definir qual será o seu objetivo final e algumas submetas intermediárias a serem alcançadas em curto e médio prazos. O objetivo irá dar uma direção para o seu estudo e as submetas serão “pequenos” bônus alcançados durante o caminho. Perceba que, na planilha, tanto as submetas quanto o objetivo final possui um grupo de informações referente às características de possíveis cargos que você gostaria de assumir. Essas informações serão importantes para nortear os seus estudos. Eu reconheço que muitos candidatos gostariam de ser servidores públicos em qualquer órgão, mas não podemos ter vários objetivos ao mesmo tempo, pois muitos deles são diferentes um dos outros e se você focar ambos, terá que estudar uma quantidade excessiva de matérias. Perceba que você não definirá um cargo específico, mas as características do cargo que você gostaria de assumir. Dessa forma, você tem um leque maior de
Utilize os modelos disponibilizados para ajudá-lo no planejamento
concursos que você poderá participar. Claro que você pode definir uma única opção. Essa escolha é sua! Defina qual o nível acadêmico, se tem preferência por algum Poder (Executivo, Legislativo ou Judiciário) se há algum órgão ou empresa pública que você se interesse mais, se há alguma carreira específica que queira seguir (policial, gestão, auditor, administrativo, taquigrafia) qual será a remuneração mínima, se tem exigências quanto ao horário de trabalho ou o tipo de regime trabalhista específico. No último campo, relacione quais concursos que têm essas características e que você quer concorrer. Se você não sabe, faça uma pesquisa baseada nessas informações. Lembre-se: defina o objetivo final e as submetas com concursos que tenham algumas matérias comuns. A ideia é a de que as submetas tenham um subconjunto das
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matérias do objetivo final. Se essas matérias forem completamente diferentes, o tempo para conseguir a aprovação nesses concursos será maior. Outro ponto importante é que esta definição feita por você não o restringe a fazer provas para outros concursos. Ao contrário, fazer outras provas lhe dará experiência prática para fazer provas. Então faça o maior número de concursos possíveis. Mas lembrese de praticar as dicas descritas no capítulo “Dia da Prova”. O modelo dessa planilha possui um único objetivo final e somente duas submetas, mas se você quiser adicionar mais submetas, faça as devidas correções. Essa planilha é sua e deve ser adequada às suas necessidades. Em seguida você precisará se auto avaliar. A planilha está dividida em dois quadros: “auto avalição”, com questões sobre você; e “ambiente de estudo”, com questões sobre o local de estudo. No primeiro quadro você deverá reconhecer suas virtudes, suas dificuldades, suas deficiências, seus limites, os recursos existentes (financeiros ou não), os apoios que você pode contar, o ambiente que você vive, além de identificar os possíveis riscos do projeto. Com todas essas informações, você conseguirá mapear as variáveis que irão influenciar positiva ou negativamente o projeto e, assim, analisar as opções, traçar o caminho a ser seguido e definir caminhos alternativos para o caso de os riscos
Na sua auto avaliação, seja sincero com você
se concretizarem. No outro quadro você analisará o seu ambiente de estudo, se ele é confortável o bastante para você estudar, se você tem os materiais de estudo, computador e acesso à internet. Um bom ambiente de estudo aumentará consideravelmente o prazer em estudar e, consequentemente, seu rendimento.
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Criei as planilhas já com alguns comentários nos campos. Leia os comentários, apague-o e adicione suas informações. Simples, não? Não achou? Então vamos discutir alguns pontos importantes dessa planilha. Vamos começar pela parte mais difícil: o seu estado mental!
Estado mental A primeira coisa que você precisa definir é se você realmente quer estudar para concursos públicos. Não adianta você se empolgar com uma reportagem, com uma conversa com um colega concurseiro ou com os altos salários dos servidores do Senado Federal. Essa empolgação é temporária e você vai precisar de uma decisão consciente que mantenha uma força constante para persistir diante de todas as dificuldades e privações que serão enfrentadas. Sua mente deverá estar focada no seu objetivo e você deve ser forte o bastante para mantê-lo no caminho para a aprovação. Nesse momento eu tenho o dever de deixar claro para você que estudar para concursos não é nada fácil. Não quero espantá-lo, mas você deve conhecer algumas “verdades” antes de decidir entrar de cabeça nesse mundo: 1. Você não conseguirá passar no primeiro concurso que fizer. Não se engane; 2. Quando você souber que não passou, vai dar uma vontade enorme de jogar tudo pro alto. Esse é o momento de provar sua determinação; 3. Não existe tempo para passar. Tem gente que demora 1 ano até conseguir ser aprovado em um concurso, outros demoram 5 anos. Isso depende de cada candidato. Então planeje para você estudar por muito tempo e faça do estudo parte da sua vida;
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4. Estudar cansa muito. Mas depois de um tempo se torna rotineiro e você sentirá falta quando não estudar; 5. Estudar dá muito sono. Afinal, depois de um dia corrido, você se senta para estudar, o corpo dá uma relaxada e o sono vem forte. Tenha forças para suportar. Verifique opções naturais para ajudar a espantar o sono; 6. Faça todas as suas obrigações antes de iniciar os estudos. Se começou os estudos, termine conforme o planejado; 7. Ao iniciar os estudos, a preguiça parece se apoderar de seu corpo. Isso é normal e acontece com todos. A sensação é a mesma quando começamos a fazer exercícios físicos. Mas com o tempo isso passa;
Tenha a certeza de que se dedicará aos estudos
8. Durante os estudos você entende de todos os exemplos como se fosse a coisa mais fácil do mundo, mas na hora dos exercícios você erra mais da metade. Pode ser alguns fatores: você não compreendeu ou não fixou muito bem o assunto; faltou concentração no estudo; você não leu corretamente as questões ou não as entendeu; ou você ainda não tem prática em fazer exercícios. Analise o que aconteceu e aperfeiçoe; 9. Para quem não planeja corretamente, nem todas as matérias do edital são estudadas a tempo; 10. Para quem não segue o modelo de estudo proposto por esse livro, depois de estudar e fazer a prova, voltar aos estudos é um problema, pois eles recomeçam a estudar desde o início; 11. Todo dia é um novo esforço para estudar; 12. Estudar é mais chato que assistir TV, acessar internet e usar o smartphone;
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13. Você irá se privar de muitas coisas: festas, encontros, família, cônjuge, filhos e, principalmente, do seu sono; 14. Passar é estar dentro das vagas oferecidas no edital ou muito próximo delas. Fazer somente o mínimo dos pontos para ser classificado nunca é o bastante; Novamente afirmo que não estou dizendo isso para desanimá-lo. Pelo contrário, a minha intenção é deixa-lo ciente dos desafios que enfrentará e dos sentimentos que afloram em todos os concurseiros. Mas estudar também não é só sofrimento. Além de estarmos cada dia mais próximos de um cargo público, devemos perceber o lado positivo desse esforço: 1. Ficamos mais inteligentes. Afinal quanto mais estudamos, mais aprendemos, quanto mais aprendemos, mais nossa mente se desenvolve e o mundo a nossa volta fica mais compreensível; 2. Nos tornamos mais cidadãos brasileiros. Depois de nós entendermos a constituição e as demais leis brasileiras, mais conhecemos o Estado brasileiro e nos tornamos mais conscientes; 3. Quanto mais estudamos, mais queremos estudar. Com o tempo, a vontade de ter mais conhecimento torna-se um gratificante vício; 4. Você se torna uma pessoa crítica. Você analisa e tira suas próprias conclusões das informações que chegam até você. Assim, você sempre tem uma opinião própria a respeito de algo e não segue nenhuma tendência. Perceba que o processo de estudo tem prós e contras. Você somente deve pesar os dois lados e decidir se compensa iniciar os estudos.
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O processo de estudo é muito parecido quando decidimos fazer exercícios físicos: é muito difícil começar: dá preguiça, ficamos cansados, arrumamos qualquer desculpa para não fazer; mas com o tempo tudo fica mais prazeroso e queremos cada vez mais. E quando nos sentimos assim é que tomamos a noção de que está dando certo. Tudo é uma questão
No fim, a recompensa vale a pena
de tempo! E você? Quer encarar tudo isso? Está disposto a se sacrificar? Tá disposto a “malhar” bastante e ficar “saradão”? Então vamos encarar! Então pegue seu computador e vamos começar a elaborar o seu planejamento!
Definição do seu objetivo e submetas a alcançar Se já estamos decididos a estudar, agora precisamos definir qual será seu objetivo e quais serão as suas submetas. Normalmente quando eu pergunto isso para as pessoas, elas me respondem que o seu objetivo é passar em um concurso público qualquer. Tá, mas espera aê! Qualquer concurso público? Se o cargo exigir que o servidor tenha que trabalhar em pé, você aceita? Se o trabalho exigir que você pegue sol o dia inteiro, você aceita? Se tiver de trabalhar em um porão cheio de livros empoeirados, você aceita? Se você ficar batendo carimbo o dia inteiro (imagino que seja chato pacas) você aceita? Se sua remuneração for de somente um salário mínimo, você aceita? Se o órgão for distante 80 km de sua residência, você aceita? Certamente para algumas dessas opções você deve ter torcido o nariz. Veja só, existem diferentes tipos de cargos no serviço público e muitas de suas características poderão deixá-lo insatisfeito: a localização, remuneração, tipo do trabalho, horário, ambiente, benefícios complementares, entre outros mais. Você realmente vai fazer um
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planejamento de longo prazo e se esforçar muito para conquistar um cargo “qualquer”? Eu entendo quando alguém está desempregado e a conquista de uma vaga no serviço público iria ajudá-lo muito. Mas estamos falando aqui de um planejamento de, no mínimo, um a três anos. Ninguém que esteja desempregado e precisando trabalhar para se manter vai conseguir ter o tempo necessário para seguir um planejamento de longo prazo como este. E se você vai seguir a proposta deste livro, você deverá levantar recursos financeiros que possam mantê-lo pelo tempo planejado. Para isso você pode trabalhar ou ter recursos guardados ou até mesmo ter ajuda da família ou cônjuge. Então se você não está desesperado em ter um emprego, por que planejar por um cargo “qualquer” seria uma opção? Não estou dizendo que você não possa assumir um cargo que não seja tão “perfeito” ou ideal para você. De maneira alguma. Essa opção deve fazer parte dos seus planos. Essa deve ser uma submeta. Mas não deve ser o seu objetivo. Se seu objetivo for pequeno, ao alcança-lo você irá se acomodar. E aí para voltar a estudar é uma nova luta! Você acaba perdendo o ritmo e voltando lá para o início do processo. E a preguiça volta a tomar conta da sua alma! Para você definir qual será o seu objetivo, utilize as informações sobre sua formação acadêmica, identifique suas habilidades e preferências e pesquise onde você
Escolha quantas submetas quiser, mas defina somente um objetivo final
poderia atuar dentro do governo. Acesse as principais bancas de organização de concursos, sites governamentais e acesse antigos editais e verifique as matérias cobradas. Nos sites governamentais você poderá conhecer os órgãos e instituições de seu interesse. Se conseguir, converse com quem trabalha ou trabalhou lá ou vá pessoalmente conhecer. No site do Ministério do Planejamento você consegue
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acessar a Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais do Poder Executivo (veja o link disponível no capítulo “Referências e Modelos”). Com essa análise feita e as decisões tomadas, decida qual será o seu maior objetivo e as possíveis submetas. Acesse a planilha “Auto análise” e preencha os respectivos quadros. Adicione quantas submetas você quiser. Perceba que as informações do quadro são genéricas, o que permite que você defina características que diversos cargos e concursos têm. A ideia é você apresentar as suas ambições e, conforme essas características, identificar os cargos que se encaixam nelas. Essa análise pode ser demorada. Tome o tempo necessário para essa definição. Se você vai se esforçar para entrar no serviço público, que este seja em um cargo que lhe dê algum prazer. Mas se você vai estudar para um concurso top, por que não aproveitar e fazer outros concursos que têm matérias equivalentes? Para isso existem as submetas. Essas teoricamente são para cargos “menores”, mas também satisfatórios e que você deverá focar durante o caminho. Você pode definir quantas submetas quiser, mas estas devem ser gradualmente superiores umas das outras, para que, ao alcançar a 1ª submeta, a 2ª seja mais desafiadora e difícil para que você possa subir mais um degrau. Assim teremos a 1ª submeta, que teoricamente seria “mais
Defina o objetivo final e as submetas com concursos que tenham algumas matérias iguais
fácil”, uma 2ª submeta mediana (com um grau de dificuldade maior do que a primeira e que seja um cargo melhor para você) e uma 3ª meta final, aquela meta que você sempre sonhou e que não se importaria em se aposentar nela! Eu vou exemplificar: para quem gosta da carreira policial, uma primeira submeta poderia ser um cargo de Policial Militar, a segunda submeta poderia ser de um cargo na
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Polícia Civil e a última meta (objetivo final) poderia ser na Polícia Federal. Não quero comparar os cargos destas instituições, dizendo que uma é melhor que a outra, mas mostrar que ao definir um objetivo final, você pode definir submetas que são comuns e que podem ser alcançados durante sua caminhada. Durante os seus estudos, novos editais vão sendo publicados e estes podem se encaixar nas características das suas metas. Quando acontecer, você deverá analisá-lo (iremos discutir isso mais a frente), se inscrever e ajustar o seu planejamento.
Auto avaliação Agora que decidiu que realmente vai estudar e definiu seu objetivo e submetas a serem alcançados, você deverá fazer uma auto análise e identificar quais são suas forças e falhas. Após essa identificação, conseguiremos equilibrar os esforços e dar atenção aos pontos que você tem maior dificuldade e que, provavelmente, são os que lhe prejudicam. Teoricamente alguns dos itens dessa avaliação não precisariam estar escritos, mas a ideia de escrever é enxergar as suas características, identificar aquelas que poderão afetar seu rendimento e definir ações para tratá-las.
Na auto avaliação, seja sincero com você!
Abra a planilha, localize o quadro referente à auto avaliação, leia os meus comentários e responda com a maior sinceridade possível. O questionário tem o objetivo de estimulá-lo a pensar a respeito de questões específicas para que você as considere no momento de planejar os estudos. Além das questões apresentadas na planilha, alguns assuntos devem ser aprofundados para seu melhor entendimento.
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Você pode/deve trabalhar durante os estudos? Essa pergunta nos remete a considerações positivas e negativas. Se você não precisa trabalhar, ótimo! Sem a preocupação financeira, você pode se concentrar nos estudos. E, afinal, passar em concurso é meio matemático: quanto mais conhecimento você tiver, mais próximo do sucesso você fica. Para ter conhecimento você tem que estudar. Para estudar você precisa de tempo. E quanto mais tempo você tiver, mais rápido você “poderá” absorver esse conhecimento. Veja que coloquei o verbo entre aspas, por que isso depende de como você estuda. Existem tantas variáveis que influenciam no processo de estudo que não podemos considerar que todos aprendem no mesmo ritmo. De qualquer forma, é claro que quanto mais tempo você tem, mais você poderá se esforçar. Considere também que o excesso de tempo tende a nos tornar “preguiçosos”. Quando temos muito tempo sobrando, acabamos por achar que podemos dar aquela fugidinha “rápida” para fazer um café, ou para lavar roupa, ou para acessar o e-mail, ou para assistir aquele programa que só passa na quarta-feira, mas que "é tão legal e não posso perder um episódio”. Por incrível que pareça, por mais foco que tenhamos, esses pensamentos nos perseguem constantemente. É bom lembrar que o objetivo aqui não é privá-lo das suas obrigações de casa ou do seu tempo de descanso ou dos seus momentos de prazer. Pelo contrário, você deve ter esses momentos. Mas eles devem ser controlados e definidos previamente. Quando você montar o seu cronograma de estudo, considere essas variáveis de forma razoável. Se você tiver que trabalhar, então o seu tempo fica bem mais restrito. Mas não se “apoquente”, isso não significa que você não será aprovado ou que demorará muito. Isso só significa que terá que se esforçar mais para “arrumar” o tempo necessário.
Durante os estudos, algo pode lhe tirar a atenção?
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Essa pergunta é bem direta e deve fazê-lo pensar sobre as pessoas ou coisas que podem tirar sua atenção durante o estudo. Tenha em mente que você terá que criar um ambiente propício para o estudo e também para sua concentração. Converse com as pessoas que possam te ajudar para que você tenha esse tempo: seu cônjuge, filhos, família. Não esqueça de definir uma estratégia para que os seus animais de estimação também não o atrapalhe.
Você pratica exercícios físicos? Para aqueles que não gostam de exercícios físicos eu deixo essa dica: além de evoluirmos fisicamente (músculos, sangue, força, resistência e flexibilidade), a prática de exercícios físicos nos ajuda a ter bom desempenho durante os estudos. Uma pesquisa realizada pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos, concluiu que a atividade física contribui com o desempenho acadêmico porque melhora as funções cognitivas fundamentais para o aprendizado, ou seja, memória e concentração. Assim, não gaste todo o seu tempo nos estudos. Arrume pelo menos 30 minutos para fazer uma caminhada ou uma corrida, o que for de sua preferência. Após o exercício, tome um banho, coma algo e volte aos estudos. No início é difícil, mas com o tempo você perceberá a diferença. Como eu já disse antes, é muito interessante perceber como estudar é muito parecido com a prática de exercícios físicos: ambos são bem difíceis para tomarmos coragem para começar, ficamos com preguiça para começar e, quando fazemos, queremos logo parar. Mas com o tempo e a repetição, nos sentimos cada dia mais empolgados e acabamos por nos viciar. O bom é que tanto os estudos quanto os exercícios nos fazem muito bem!
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Você se cansa facilmente? O cansaço é um dos grandes motivos de desistência dos estudos. Quem é que consegue se concentrar e estudar quando está cansado? Tem gente que até consegue, mas o resultado certamente não será positivo. Com o cansaço, o rendimento nos estudos certamente cairá e ainda poderá ter problemas de saúde. Então você deve ter alguns cuidados para não sofrer desse problema. A minha primeira sugestão é fazer exercícios regularmente conforme já descrito anteriormente. Outro ponto importante é você dormir pelo menos por 6 horas à noite. O sono é de extrema importância para sua recuperação após um dia de esforço mental. Tem gente que gosta de dormir 8 horas ou mais, mas o nosso corpo não precisa de tanto tempo para recuperação e, convenhamos, após 8 horas de sono o seu corpo ficará com mais preguiça ainda! Então não durma tanto tempo. Afinal, você precisa arrumar tempo para estudar. Não recomendo nenhum medicamento para ajudar a estudar. Tem gente que toma café ou até compostos que contêm cafeína para se manter acordado. Outros (como eu) já usei complexos vitamínicos que me ajudaram quando tive fases de cansaço. Mas isso depende muito de cada organismo. Se você realmente está se sentindo cansado e acha que precisa de alguma ajuda, consulte um médico e peça orientação para definir a receita ideal para sua necessidade.
Você tem dificuldade de atenção ou de concentração?
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Esse é um dos problemas mais comuns que ocorrem aos candidatos e que, infelizmente, é de difícil solução. Vamos identificar se você tem esse problema: Para você compreender algum texto que está estudando, você tem que ler a frase duas, três, quatro vezes? Quando você faz provas ou exercícios, você acaba errando muito por falta de atenção? Quando você estuda, sua mente fica pensando diversas coisas diferentes menos naquilo que você está estudando? Pois é, se você respondeu sim para alguma dessas questões, certamente você tem alguma dificuldade de concentração. Mas não se preocupe. Apesar de atrapalhar o seu rendimento, podemos trabalhar na forma como você estuda para reduzirmos esse problema. Além de várias dicas que este livro apresenta para
Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos concurseiros é a falta de concentração
evitar a distração, em um dos próximos capítulos irei apresentar uma técnica de estudo que ajudará ainda mais a aumentar a concentração. Mesmo assim, se você quiser informações sobre outras técnicas que ajudam na concentração, pesquise no youtube, pois existem vários vídeos interessantes sobre o assunto.
Você tem dificuldade de aprendizagem? Na hora de pensar em estratégias para aquele jogo ou ler aquele livro que você adora, a sua mente coopera facilmente. Mas quando é preciso sentar e estudar um pouco parece que ela não ajuda a alcançar a concentração necessária. Isso fica ainda mais desesperador quando o tempo corre contra nós. E isso parece ser um ciclo: quanto mais ansioso você
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fica, mais vezes você tem que ler aquele parágrafo para conseguir entendê-lo e quanto mais você o lê, mais ansioso você fica, pois acha que não vai dar tempo. Todos temos dificuldade de estudo com determinados assuntos. Eu sempre tive dificuldades com matérias humanas: história, geografia, português, biologia etc. Já as matérias exatas sempre foram o meu forte: matemática, física e química. E por quê? A resposta é simples: eu gostava muito de assistir às aulas e sempre tinha curiosidade de saber mais. Com isso, eu entendia as matérias e aprendia. E quanto mais eu aprendia, mais me interessava. Mas o que eu fazia para conseguir entender as matérias? Além de prestar atenção às aulas, de forma a entender o que o professor explicava, eu fazia resumos e exercícios. Para mim, fazer cálculos tornou-se divertido! Já as matérias humanas, como não tinha que calcular nada, eu não seguia a mesma técnica de estudo e acabava fazendo o que todos os adolescentes fazem: decorar o assunto para conseguir passar nas provas. O resultado disso é que eu não aprendia absolutamente nada sobre o assunto e hoje tenho que correr atrás do prejuízo. Há publicado no youtube uma palestra do professor Pierluigi Piazzi chamado “Estimulando a Inteligência” (veja o link no fim deste livro), na qual ele apresenta várias ações que estimulam a inteligência das crianças. Ele diz que existe uma grande diferença entre ser aluno e ser estudante: o aluno é aquele que recebe instruções de um professor (ser passivo); já o estudante é aquele que estuda, reforçando as instruções recebidas e, consequentemente, aprende! (ser ativo). Então você deve ser aluno no momento que está recebendo instruções (aulas, vídeos, livros) e depois vira estudante, quando fixa a matérias reforçando o entendimento do assunto por meio da elaboração de resumos e fazendo exercícios. E isso deve ser feito diariamente! De acordo com o professor, o
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entendimento obtido por você como aluno permanece na sua cabeça por no máximo 24 horas e você deve estudar para fixar o conteúdo. Mais à frente irei voltar ao assunto e propor um método de estudo para ser seguido diariamente por você que utiliza esses conhecimentos apresentados pelo professor.
Você conhece seus pontos fortes e fracos? O ser humano tem a tendência de contornar tudo aquilo que é difícil ou desconfortável para ele. Então é normal os novos concurseiros iniciarem os estudos pelas matérias que são mais agradáveis e fáceis. Não que isso seja um problema, mas planejar seus estudos de forma igual para todas as matérias pode não ser a melhor estratégia. Veja bem: se em uma prova de português eu acerto 90% das questões e na prova de raciocínio lógico acerto somente 30%, qual delas eu devo estudar mais? É meio óbvio, mas não são todos que analisam seus rendimentos anteriores e perdem a oportunidade de se avaliarem e trabalharem em cima das dificuldades enfrentadas. No fim, continuam estudando da mesma forma e poderão permanecer com os mesmos erros. Sugiro que levante as últimas provas que você fez e faça uma avaliação com o percentual de acertos (quantidade de acertos dividido pelo total de questões multiplicados por 100), lançando os valores na planilha “Avaliação do Rendimento”. Analise essa tabela e identifique as matérias que você tem menor rendimento. Com essas informações em mãos, você conseguirá planejar melhor seu cronograma de estudo, dando maior tempo para estudar as matérias que você teve maiores dificuldades. Na planilha existe um quadro chamado “Defina seu nível de conhecimento sobre as matérias” onde você deve registrar como você considera seu conhecimento em cada
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matéria dos concursos que irá prestar. Como eu não sei quais são esses concursos, peço que você adicione e/ou remova as matérias que faltam ou excedem dessa lista. Lembre-se que esse quadro irá apoiá-lo no momento de decidir o tempo de estudo a ser separado para cada matéria. Quando você começar a elaborar o seu cronograma, volte aos quadros preenchidos. Para ajudar no preenchimento desse quadro, mais à frente iremos discutir sobre editais e materiais de estudo.
Analisar o edital do concurso O edital contém todas as regras do concurso a ser realizado. Você deve estar ciente delas para saber se obedece a todas as exigências prescritas. Nada poderá ser exigido se não estiver definido em edital. Quando há a necessidade de mudança, outro edital é publicado retificando ou complementando o anterior. Uma boa prática é analisar os editais anteriores de forma que você possa conhecer as regras antecipadamente e, desta forma, possa fazer o planejamento necessário para obter o maior rendimento possível. Abra a planilha “Edital - Nome do Concurso” e, para cada concurso que você for analisar, mude o nome da planilha (Exemplo: “Edital – Polícia Federal”) e preencha as informações solicitadas seguindo as discussões abaixo.
Conheça as regras do jogo antes de participar
Não existe atualmente um modelo de edital que padroniza os concursos públicos (o que seria uma boa ideia), então cada banca examinadora elabora e publica editais que têm estruturas diferentes umas das outras. As bancas mais organizadas elaboram editais mais claros e detalhados, não precisando publicar outros editais complementares ou retificadores. Outras bancas elaboram editais confusos e incompletos, publicam muitas
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atualizações e acabam por confundir o candidato. Infelizmente os candidatos não podem escolher a banca, então eles têm que torcer muito para que o concurso seja administrado por uma banca organizada e, principalmente, idônea.
Local de lotação e da prova Não deixe de conferir a lotação do cargo descrito no edital. Concursos de âmbito nacional têm provas realizadas em todas as capitais do país, mas os cargos podem não ter a mesma lotação.
Prazo de validade do concurso Conforme o artigo 12 da lei 8.112 (Regime Jurídico Único), o prazo de validade de qualquer concurso público federal é de até 2 anos prorrogável pelo mesmo período definido. Dessa forma, um concurso com validade de 1 mês definido em edital é totalmente legal e ele não precisa ser prorrogável, por que essa decisão também é discricionária pela administração pública. Então procure as informações sobre esse prazo, pois o órgão é obrigado a convocar a quantidade de vagas definidas no edital, mas durante a validade do concurso ele pode convocar mais candidatos conforme a redução do seu quadro de servidores ativos (devido a exonerações, aposentadorias e falecimentos). Vale lembrar que você não deve desanimar se ficou classificado no cadastro de reserva (lista de candidatos classificados após a quantidade de vagas), mas deve estar ciente de que a administração pública não é obrigada a convocá-lo.
Etapas do concurso
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Uma das partes mais interessantes do edital é a análise das etapas do concurso. Conhecendo as etapas existentes, os conhecimentos exigidos (matérias), a distribuição de questões, pesos e pontuações e, ainda, o tempo para realização de cada uma delas, você terá todas as condições para organizar seu cronograma e até mesmo antecipar algumas outras ações que poderiam te ajudar a conquistar mais pontos no concurso. Essas etapas distribuem as provas objetivas, discursivas, títulos e as orais, os testes físicos, a perícia médica, a análise de vida pregressa, o programa de formação, entre outras etapas possíveis. Elas podem ser realizadas em dias diferentes ou, pelo menos, em turnos diferentes, e estas datas são informadas no edital. Localize essas datas e coloque-as na planilha. Eu já participei de um concurso em que a prova de títulos foi realizada antes da prova objetiva (Concurso organizado pela banca IADES). Eu soube que muitos candidatos não perceberam esse prazo e acabaram por não pontuando. Fiquem atentos! As etapas estão sempre destacadas no edital e são divididas em áreas de conhecimento: gerais (ou básicos) e específicos. Às vezes a quantidade de questão está determinada por área de conhecimento e às vezes está determinada por matéria (o que é mais interessante para o candidato, pois ele pode determinar melhor o tempo de estudo para cada matéria). Considere ainda o caráter de cada prova, isto é, se ela é eliminatória, classificatória ou ambas. Fique ciente de qual a pontuação mínima por conhecimento (básicos e específicos). Claro que seu foco não é fazer o mínimo, já que isso é sua obrigação! Em alguns casos, você deverá alcançar uma pontuação mínima por matéria. Concursos com pontuação mínima por matéria tendem a ser bem mais difíceis, pois você deverá ter um bom nível de conhecimento em todas as matérias.
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Adicione as informações sobre as etapas na planilha. Relacione as matérias cobradas a cada conhecimento e coloque a quantidade de questões também. Verifique ainda a pontuação total e a mínima exigida. Siga o exemplo da planilha. Muitos candidatos me perguntam qual seria a nota ideal para ser aprovado dentro das vagas. Não existe um número mágico. Tudo depende do próprio concurso. Se a prova foi difícil, a nota de corte será mais baixa do que uma mais fácil. A mesma lógica pode ser aplicada para concursos com muitos candidatos. Mas uma prova que você acerta mais de 70% das questões, certamente você fez uma ótima prova! Tenha esse percentual em mente.
Dos Cargos Podemos encontrar no edital uma área em que os nomes dos cargos são apresentados, a quantidade de vagas, a remuneração inicial, jornada de trabalho, os requisitos necessários para concorrer às vagas do cargo e, em alguns casos, uma breve descrição das atividades do cargo. Analise todas essas informações para avaliar se você satisfaz todas as exigências do edital. Além delas, um grupo de requisitos e impedimentos é descrito e deve ser obedecido por todos os candidatos.
Use a planilha disponibilizada para analisar as informações do edital
Essas exigências são baseadas na lei 8.112/90 no seu artigo 5º: nacionalidade brasileira, gozo dos direitos políticos, quitação das obrigações militares (somente homens), maioridade (18 anos), aptidão física e mental, além das exigências referentes às comprovações de títulos específicos.
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Leia as regras do edital e perceba se você deverá tomar alguma atitude para participar do concurso.
Das Vagas O edital deve apresentar o quadro das vagas relacionadas por cargo, lotação e a quantidade de vagas distribuídas em “Ampla concorrência”, “Candidatos com deficiência” e “Candidatos negros”. Além disso, não se esqueça de verificar quantos candidatos serão classificados e ficarão no quadro de reserva do concurso para futuro aproveitamento. Essas informações podem estar em área específica no edital (no corpo ou em um anexo) e podem estar dispostas em uma tabela para facilitar a consulta. Tudo depende do modelo de edital que a banca examinadora adota.
Dos Candidatos com Deficiência e dos Candidatos Negros Estes candidatos concorrem tanto pelas vagas de ampla concorrência quanto pelas vagas reservadas. Caso eles sejam aprovados nas primeiras vagas, não há necessidade de apresentar quaisquer documentos ou laudos e não reduzem as vagas reservadas. Caso passem nas vagas reservadas, os candidatos deverão obedecer às regras descritas no edital.
Da Prova Objetiva Todo concurso público tem prova objetiva. O método de correção da prova pode ser diferente. A maioria das bancas avaliadoras adota a avaliação por meio de questões
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objetivas de múltipla escolha. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos – CESPE é uma banca que faz um processo de correção diferenciado, o qual todas as questões são afirmativas e o candidato deve avaliá-las, respondendo se estas são verdadeiras ou falsas. Além disso, o CESPE adota uma pontuação diferente: para todas as bancas, cada questão acertada pelo candidato tem uma pontuação positiva, mas para o CESPE, as questões erradas pelo candidato têm uma pontuação negativa e as questões não respondidas pelo candidato não são pontuadas. Dessa forma, a pontuação final é a soma desses valores. Apesar de não haver mudanças nesses modelos de avaliação nas últimas décadas, considere verificar qual modelo será adotado e se houve alguma alteração. Já vi casos em que a pontuação das questões certas era maior do que a pontuação negativa das questões erradas. Essa análise é importante ser feita, pois pode determinar uma estratégia diferenciada para responder uma questão que você não sabe ou não tem certeza. Em uma prova cuja pontuação negativa é menor que a pontuação positiva, talvez valha a pena “chutar”. Afinal, a probabilidade de acerto nessas questões é de 50%. É uma estratégia que deve ser considerada.
Não negligencie o estudo para a prova discursiva. Ela pode fazer a diferença!
Da Prova Discursiva A prova discursiva tem uma pontuação separada da prova objetiva, então vale a pena dar uma atenção especial e estudar também. O edital definirá qual o assunto que será abordado, normalmente ligado aos conhecimentos definidos na prova objetiva. O assunto abordado dependerá da estratégia da banca: se o tema for muito técnico, pode eliminar
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bons candidatos que desconhecem um assunto específico; se o tema for muito genérico, a maioria dos candidatos não terão dificuldades, talvez só com a estrutura da escrita. Acredito que as bancas estão focando em temas voltados aos conhecimentos específicos de cada cargo. Mas isso é um “achismo“ da minha parte. O mais importante de uma prova discursiva não é o assunto, mas a forma como ela é escrita. Irei discutir esse assunto em um capítulo posterior.
Da Avaliação de Títulos Muitos concursos têm avaliação de títulos. É comum os candidatos não darem muita atenção a essa avaliação, já que ela contabiliza seus atuais títulos acadêmicos: graduações, cursos técnicos e/ou tempo de trabalho em determinadas funções. Não ignore essa etapa. Ao analisar os editais anteriores, considere a possibilidade de aumentar os seus pontos tirando o maior número de títulos possível: uma nova pósgraduação ou mestrado ou novos cursos técnicos. Não se esqueça de verificar antecipadamente se todas as documentações que comprovem estes títulos estão em mãos e obedecem a todas as regras definidas no edital. Além disso, verifique se você possui todos os documentos necessários para comprovar o seu tempo de experiência em determinadas especialidades. Este tipo de comprovação gera muita confusão e correria, já que
Tire todos os títulos possíveis e mantenha todos os seus comprovantes em mãos para apresentação
no mercado privado o nome do cargo que é colocado na carteira de trabalho não condiz exatamente com a função exercida. Para você não ter esse tipo de problema, sugiro que, sempre que você sair de um cargo ou função, faça uma declaração na qual estejam descritas as funções exercidas para que o responsável na
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empresa possa assinar e autenticar. Lembre-se de colocar no documento o seu nome, a descrição das funções, o período exercido, o nome da empresa, o telefone, o nome do responsável pela assinatura e o carimbo com o CNPJ da empresa. Esse documento servirá como comprovação de tempo de serviço para qualquer concurso público.
Do Conteúdo Programático Os conteúdos programáticos de todos os cargos ficam todos na mesma área do edital (no fim do edital). Assim, tenha cuidado ao levantar as matérias referentes ao seu cargo. Para melhor organização e visualização, transporte todo o conteúdo (somente as matérias relativas ao seu cargo) para um arquivo texto (no Word ou Notepad ou qualquer outro editor de texto) e “quebre” os assuntos de cada matéria em linhas. Por exemplo, o texto abaixo estava no edital do TCU de 2015: “LÍNGUA PORTUGUESA: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. 2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial. 4 Domínio dos mecanismos de coesão textual. 4.1 Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual. 4.2 Emprego de tempos e modos verbais. 5 Domínio da estrutura morfossintática do período. 5.1 Emprego das classes de palavras. 5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração. 5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração. 5.4 Emprego dos sinais de pontuação. 5.5 Concordância verbal e nominal. 5.6 Regência verbal e nominal. 5.7 Emprego do sinal indicativo de crase. 5.8 Colocação dos pronomes átonos. 6 Reescrita de frases e parágrafos do texto. 6.1 Significação das palavras. 6.2 Substituição de palavras ou de trechos de texto. 6.3 Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. 6.4 Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade. 7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da República). 7.1 Aspectos gerais da redação oficial. 7.2 Finalidade dos expedientes oficiais. 7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento. 7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.”
Coloque-o na seguinte formatação: “LÍNGUA PORTUGUESA: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. 2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial. 4 Domínio dos mecanismos de coesão textual. 4.1 Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual. 4.2 Emprego de tempos e modos verbais. 5 Domínio da estrutura morfossintática do período. 5.1 Emprego das classes de palavras. 5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração. Faça sua contribuição para o autor
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5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração. 5.4 Emprego dos sinais de pontuação. 5.5 Concordância verbal e nominal. 5.6 Regência verbal e nominal. 5.7 Emprego do sinal indicativo de crase. 5.8 Colocação dos pronomes átonos. 6 Reescrita de frases e parágrafos do texto. 6.1 Significação das palavras. 6.2 Substituição de palavras ou de trechos de texto. 6.3 Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. 6.4 Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade. 7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da República). 7.1 Aspectos gerais da redação oficial. 7.2 Finalidade dos expedientes oficiais. 7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento. 7.4 Adequação do formato do texto ao gênero”
Perceba que a formatação do conteúdo facilita a visualização dos assuntos de cada matéria e permite que você possa ter um maior controle sobre o estudo de cada um desses itens. Utilize essa lista para procurar os materiais de estudo e para marcar os assuntos que já foram estudados. Não sugeri que o conteúdo programático seja adicionado à planilha, pois é mais chato escrever esse tipo de informação em uma planilha. Se você achar importante e tiver paciência para colocar cada linha em uma célula, fique à vontade. Monte uma lista de conteúdo programático por concurso definido em seu objetivo final e submetas. Quando você finalizar estas listas separadamente, você deverá juntá-los de forma a criar um único conteúdo
Mantenha o conteúdo programático formatado em um documento texto
programático, que será utilizado para montar o seu cronograma de estudo. Será importante também que você relacione os concursos aos assuntos a serem estudados, colocando um código na frente. Por exemplo, se na disciplina Português, o assunto “Interpretação de textos” é cobrado nos concursos da Política
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Federal (PF), Polícia Civil (PC) e Polícia Militar (PM), objetivo final e submetas, respectivamente, você pode adicioná-lo da seguinte forma: “LÍNGUA PORTUGUESA: (PF)(PC)(PM) 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. .....”
Da mesma forma, se a matéria de raciocínio lógico só cai para a Polícia Militar (PM), você pode identificar toda a disciplina como (PM): “(PM) RACIOCÍNIO LÓGICO: 1 Análise combinatória. ..... “
Essa sugestão ajudará muito quando você for definir seu cronograma e a ordem dos estudos conforme a escolha do objetivo final e as submetas.
Outros detalhes Existem alguns detalhes que são meio óbvios, mas que às vezes os candidatos esquecem de dar a atenção devida: •
Veja quais os objetos que poderão ser levados na prova: garrafa de água, lápis, borracha, celular, óculos escuros, bonés, papéis, comidas, balas, aparelhos eletrônicos etc.;
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Veja as exigências em edital quanto a cor e o tipo da caneta que pode ser usada. Normalmente deve ser a cor preta e material transparente;
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Fique atento a todos os prazos: inscrição, pagamento do boleto bancário, provas, recursos, discursivas e, principalmente, fique atento à convocação para curso de formação e nomeação!
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Saiba o horário de fechamento dos portões. Não chegue em cima da hora da prova. Chegue cedo e use o tempo de espera para meditar e concentrar-se para a prova;
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Conheça o tempo de execução de cada prova (objetiva e discursiva). Essa informação será importante para definirmos uma estratégia para realizar a prova. Mais à frente discutiremos o assunto.
Levantar os Materiais de Estudo Os materiais para estudo sempre são uma dor de cabeça para qualquer concurseiro. O mercado está cheio de materiais de baixa qualidade, fontes não confiáveis e muitos candidatos acabam por comprar “gato por lebre”. Além disso, ficamos sempre com aquelas dúvidas: “Podemos estudar com um material antigo?” “Posso estudar com material de outro concurso?” Quanto a essas perguntas, vale o bom senso: todo concurso é diferente, mas tem algumas matérias que não têm muitas alterações durante o ano. Da mesma forma, algumas disciplinas são idênticas para concursos antigos. O que concluímos então: disciplinas em que não há muita atualização, podem ser estudadas em apostilas antigas ou de outros concursos (Português, Raciocínio lógico, Matemática, Administração Pública). Mas não recomendo muito quando ela é muito antiga, já que pode ter perdido algumas atualizações. Não precisa
Tenha boas indicações dos materiais que você utilizará para estudar
ficar comprando material toda vez que sair um concurso novo. Mas fique atento a esses detalhes. É muito difícil para um leigo afirmar se um determinado material foi ou não elaborado de forma completa para um determinado concurso. Para fazer isso, ele deveria validar
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todo o conteúdo com a lista do conteúdo programático do concurso e mesmo assim não é garantido. E quem vai fazer isso? Normalmente ouvimos comentários e sugestões de colegas e amigos que já estudaram com o material e que dão o seu parecer sobre a sua qualidade. Mesmo assim, nem sempre o que foi bom para você vai ser para outra pessoa. Então ficaremos sempre com uma “pulga atrás da orelha”. De qualquer forma eu gostaria de deixar minha opinião sobre o assunto e ainda algumas sugestões: •
Conforme já mencionado acima, o conteúdo programático deve ser reformatado para que ele fique verticalmente organizado, o que facilita a leitura. Nesse novo formato, você poderá fazer marcações () naquelas matérias já estudadas. Use essa técnica para marcar e controlar o material que foi levantado () e aquele que foi estudado (). Não se esqueça de relacionar a disciplina e/ou assunto com o concurso que será prestado. Faça isso por meio de códigos entre parênteses no início da linha;
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Aulas presenciais: Se você nunca estudou para concursos públicos, eu acho uma ótima ideia você ter aulas presenciais em cursinhos preparatórios. Quem não tem o hábito de estudar para concursos, o cursinho dá o direcionamento necessário e introduz certos assuntos que são incomuns para as pessoas (Como entender e estudar direito constitucional, princípios administrativos ou um regimento
Não confie em materiais baixados pela internet
interno). Esse “empurrãozinho inicial” sempre é mais bem absorvido pelo candidato novato quando é realizado num curso presencial. Para aqueles que já entendem como se estuda essas matérias, refazer um cursinho acaba sendo perda de tempo, principalmente porque os professores sempre repetem a aula toda usando os mesmos exemplos. Na verdade não é a repetição quer irá te ensinar, pois é muita matéria para
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ser “decorada”. Você tem que entender o que está sendo estudado. Mais adiante iremos discutir como otimizar o seu estudo por meio de adoção de um método simples; •
Aulas em vídeo: Considerando o que disse anteriormente, se você é um candidato novato, sugiro que faça aulas presenciais. Lá você poderá fazer perguntas, a concentração e o interesse acabam sendo maiores. Já as aulas em vídeo podem até ajudar, mas na dúvida ninguém irá ajudá-lo e, nesse início, você precisa ter alguém respondendo todas as dúvidas na hora que aparecem. Se você não é novato, caímos no problema anterior: acaba sendo uma repetição. Eu somente recomendo assistir esses vídeos em duas situações: você não é novato, mas está há um bom tempo sem estudar; ou as vídeo-aulas nunca foram assistidas por você, logo, com um professor diferente você pode ter uma chance de absorver algo diferente devido a forma de explanação do professor. Eu recomendo alguns vídeos que eu assisti da equipe do “Estratégia de Concursos”, da equipe do “Ponto dos Concursos” e da equipe “Eu vou passar”. No capítulo “Referências e Modelos” eu coloquei o endereço web dos sites para vocês conhecerem. O mais interessante sobre esses materiais é o estilo de escrita seguido pelo professor. O texto é de fácil leitura, como se o professor estivesse conversando com você. Dessa forma, o assunto não se torna “maçante” e o estudo flui mais facilmente;
•
Aulas gravadas em áudio: Gente, ninguém aprende com isso. É totalmente uma perda de tempo. Na época que eu estava tendo aulas presenciais, eu acabei gravando as aulas. Já tentei ouvi-las e eu acabei perdendo tanto tempo tentando achar o ponto certo do assunto que eu precisava e o ganho para o entendimento da matéria foi quase nulo. Não perca tempo com isso. Ainda mais quando a aula foi gravada por outra pessoa.
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Você ouve mal, não vê o que o professor escreveu no quadro e, se não prestar muita atenção, vai se perder totalmente na explicação; •
Materiais de outros concursos: Esse tipo de material é o que mais rola na internet. Aqui não estou nem considerando se o material é bom ou não. Se você está estudando para um determinado concurso e arruma material de outro concurso, você deve conferir se o material recebido tem os assuntos abordados no concurso que você irá prestar. Nos tempos de vacas magras devemos aproveitar todo o material que já temos, mas não por isso podemos ser negligentes. Use a lista do conteúdo programático já criada por você e relacione-o com aqueles materiais que você tem. Confira tudo antes de iniciar os estudos;
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Leis, decretos, normas, regimentos e demais regulamentos federais, estaduais e municipais podem ser baixados diretamente das fontes oficiais na internet: sites governamentais (extensão “.gov.br”). Dessa forma você terá a lei em sua forma original com as devidas atualizações. Se você é novato, um curso que explique o formato dessas leis é de extrema importância. Depois que você já se habituou à organização dessas leis, ler diretamente das fontes oficiais é uma boa prática;
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Apostilas e livros: Aqui é que a confusão aumenta. Existem ótimas apostilas e livros, enquanto outras são terríveis. São inúmeros os problemas que essas apostilas apresentam: desde o conteúdo que pode ser superficial, incompleto ou incorreto até o estilo do texto cansativo e inadequado para estudar. Alguns autores não possuem didática ou, às vezes, são muito prolixos e acabam publicando livros extremamente longos e chatos. Encontrar um livro que seja, ao mesmo tempo, completo e agradável é muito difícil. Para encontrar um bom livro, acesse a internet e procure artigos de professores e autores. Lendo esses artigos você já terá uma ideia da didática do
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professor e o seu estilo de escrita. Procure aquele que você se sinta confortável com os seus textos. Sugiro ainda que você tenha alguns livros especializados nos assuntos gerais (português, direito administrativo, direito constitucional, matemática, raciocínio lógico, informática etc.). Na internet você encontra várias editoras com bons livros para concurso. Eu gostei bastante da editora “Juspodivum” (veja o seu endereço no capítulo “Referências e Modelos”). Eu não gosto das apostilas que são distribuídas em cursos presenciais, já que são específicas ao método de ensino do professor. Além disso, aquelas apostilas que são vendidas em bancas de jornal também não valem nada. A preocupação dessas editoras é fazer dinheiro. Eles juntam textos de outras apostilas e adicionam uma capa com o nome do novo concurso. Mas volto a lembrar de que existem algumas apostilas muito bem produzidas, direcionadas a determinados concursos e com uma linguagem de fácil entendimento elaboradas pela equipe da Estratégia de Concursos e pela equipe do Ponto dos Concursos. Normalmente essas equipes disponibilizam um arquivo contendo algumas páginas para avaliação. Acesse essas e faça a sua avaliação; •
Resumos: Não, não e não. Por favor, não leiam resumos dos outros. Resumos são pessoais e intransferíveis. Eu só concordo que você leia o resumo de outra pessoa quando não tem alternativa. De qualquer forma, o resumo poderá trazer-lhe mais dúvidas do que esclarecimentos, afinal ele foi elaborado para lembrar o seu autor dos assuntos estudados por ele. Quer ler um resumo? Crie o seu e leia-o!
•
Mapas mentais: Os mapas mentais seguem os mesmos comentários dos resumos. Os mapas mentais são resumos visuais e somente quem o criou conseguirá entendê-lo. Se você quer usar essa técnica, faça o seu! Quando terminar o seu MM, veja se você fica confortável revisando a matéria por ele. Se você perceber ganho de rendimento,
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adote-o. Eu pessoalmente não gosto, já que não tenho uma boa memória visual. Durante a fase de execução discutiremos mais esse assunto. •
Internet: Muito cuidado com materiais ou referências da internet. Existe muito lixo na internet. As bancas utilizam referências de acadêmicos e estudiosos nos assuntos abordados e
Não estude em grupo! Ou você vai ensinar alguém ou vai ficar conversando.
não aceitam recursos de questões com base em textos publicados na internet. Então dê preferência a publicações oficiais e autores consagrados; •
E quando não encontramos o assunto em nenhum lugar? Bem, aí não devemos negligenciá-lo, certo? Assim vale a pena consultar a internet e tentar entender alguma coisa sobre o assunto. Por mais que eu esteja desmerecendo algumas fontes da internet, ele pode te salvar. Uma vez eu não tive tempo de estudar toda a matéria e acabei lendo no Wikipédia um determinado assunto que eu não tinha a mínima ideia do que se tratava. Na prova caiu exatamente o texto que eu li no Wikipédia;
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Devo ainda ressaltar algumas aulas que foram muito positivas durante os meus estudos. Um grande professor de português é o Marcelo Bernardo. Ele tem um grande carisma e possui uma didática muito legal, principalmente para aqueles que têm grande dificuldade na matéria. No capítulo “Referências e Modelos” eu adicionei o endereço web do site dele;
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Um ótimo cursinho presencial e que também possui aulas online é no “Cathedra” em Brasília/DF. Fiz um cursinho presencial na área de Tecnologia da Informação. Foi um dos melhores cursos que participei. Recomendo!
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Material da prova discursiva Eu separei esse assunto, pois devemos ter um cuidado especial com ele. Estudar para fazer a prova discursiva é um pouco diferente do que estudar para as provas objetivas. Em princípio você deve conhecer como estruturar uma discursiva (introduçãodesenvolvimento-conclusão). Além de conhecer como estruturar a discursiva, você deve saber como distribuir o texto elaborado dentro dessa estrutura, usando os devidos parágrafos, mantendo a sua coesão e coerência. Para aprender isso, minha recomendação é fazer o curso de discursiva ministrada pelo professor André Luiz no “Cathedra” em Brasília/DF. É simplesmente sensacional. Não estou exagerando. É um curso em que eu aprendi como devo escrever um texto e desenvolvê-lo baseado nas informações da questão apresentada pela banca. Se você quer aprender a escrever uma discursiva, faça essa aula! Mas somente saber escrever uma discursiva não é suficiente. Você deve praticar! Todo o conhecimento só é fixado em nossa mente quando exercitamos. Então coloque em seu cronograma a elaboração de uma discursiva semanalmente. Depois peça para um colega para ler o texto e avaliar. Seria mais interessante se fosse um profissional, mas caso não seja possível, encontre alguém que tenha um bom senso crítico. Lembre-se de que a prova discursiva tem uma pontuação específica, logo ela vale muito mais que uma questão da prova objetiva. Dê uma atenção especial a ela. Se você estiver afiado, você poderá ter resultados positivos muito mais rápidos. Outra dica importante sobre a prova discursiva é: não a deixe em branco! Parece óbvio, mas quando o candidato olha o tema e diz: “Lascou, não sei nada disso!”, ele entra em desespero e desiste da prova. Perceba que o edital dá nota máxima a todos as redações e para cada erro, a nota é reduzida. Então o que você tem que fazer? Não errar! Existem
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erros de ortografia, de coerência e coesão, de estrutura linguística, entre outros. Mas perceba que, para o candidato que desconhece o assunto, o importante é saber se “fuga do tema” pode desclassificar ou não. E ainda assim, mesmo que o edital defina que o candidato seja desclassificado se fugir do tema, esse candidato não precisa ficar desesperado. Veja bem, o avaliador não irá julgar o teor do texto escrito, isto é, ele não vai julgar sua opinião sobre o assunto (ele não conhece o assunto da redação), o que ele faz é comparar o seu texto com uma “cola” que foi dada a ele e que tem palavras-chaves que devem ser citadas na discursiva. Essas citações confirmam que o candidato escreveu sobre o tema pedido. Então a saída para o candidato que desconhece o tema é escrever sobre algo referenciado pelo tema. É o famoso “embromez”! Se você elaborar o texto de forma vinculada ao tema, mantendo a coesão e o contexto de suas afirmações e não errar a ortografia, você poderá, no máximo, ser penalizado por ter um conteúdo fraco, mas não será excluído do certame.
Elaborar o Cronograma de Estudo Agora que você já sabe qual o concurso que vai prestar, quais são as “regras do jogo”, quais as matérias e assuntos que irão cair na prova, quantas questões e o peso de cada e já está de posse dos materiais de estudo necessários, podemos elaborar o seu cronograma do estudo. Mas antes, para você saber como irá distribuir as matérias dentro do cronograma, você deve entender como o estudo deve ser realizado. Então vamos discutir uma proposta de método de estudo.
Método de Estudo
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Eu utilizo um método de estudo que sempre foi muito agradável para mim e tive ótimos resultados com a sua adoção. Esse método já é usado por muitas pessoas, mas esse ano eu descobri que ele é biologicamente o mais adequado. O processo de aprendizagem deve ser realizado em quatro etapas: 1. Primeiramente temos que entender o assunto estudado. O entendimento é realizado por meio de aulas presenciais, vídeos ou materiais escritos. Você tem que ouvir a explicação do professor ou ler um assunto de forma a compreender o que está sendo exposto. Não passe para a 2ª fase sem ter entendido o assunto; 2. O próximo passo é reforçar o assunto por meio da escrita. Para isso você deve resumir aquilo que foi estudado. Tem gente que prefere fazer mapas mentais. Novamente eu não acho que o conteúdo possa realmente ser resumido em figuras e relações, então eu sugiro que seja um resumo escrito. No capítulo “Referências e Modelos” eu disponibilizo um modelo de resumo a ser adotado por você. O seu preenchimento é bem simples: cada disciplina deve ser resumida em um arquivo separado;
Siga sempre o método de estudo!
dentro do arquivo você deverá dividir os assuntos em grupos de tabelas de duas colunas, nas quais você coloca um termo na 1ª coluna e sua explicação na 2ª coluna; 3. Depois do resumo, você precisará praticar o assunto estudado. Então você deverá fazer exercícios. Existem livros, provas antigas e sites que disponibilizam questões para exercícios. Utilize esses para praticar o que você estudou. Eu gosto muito do site “Questão de concursos”. Lá você conseguirá filtrar as questões por banca, por concurso, por matéria e, o mais importante, por assunto, que facilitará o processo de estudo. O site ainda permite o acesso a comentários de outros concurseiros, os quais
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publicam explicações sobre o assunto da questão. Além disso, o seu desempenho é armazenado para sua posterior avaliação em diferentes gráficos e filtros. Bem legal! 4. Na última etapa, e não menos importante, você precisará dormir. Esse é fácil, né? Durante o sono, o conteúdo estudado que estava na sua memória temporária é transferido para sua memória permanente. Dessa forma, você irá aprender o assunto e não mais decorá-lo. Podemos resumir o processo nesta sequência: Entender → Reforçar → Praticar → Descansar ou Aula/Livro → Resumo → Exercícios → Sono E mais: esse processo deve ser feito todo no mesmo dia. Todo o conhecimento armazenado na memória temporária só é mantido por até 24 horas. Então não adianta você fazer aulas à noite e não fazer o resumo e os exercícios, pois todo o entendimento da aula não é convertido em conhecimento à noite. Pelo contrário, ele é esquecido. Algumas pessoas me questionam sobre a veracidade dessa informação, já que para elas isso não acontece. Eu não sou especialista para ratificar esse processo neurológico. Essa minha sugestão se baseia nas minhas experiências e no quanto esse método me ajudou a superar minha deficiência de memória. Como eu não consigo decorar, a adoção desse método de estudo me permitiu “aprender” os assuntos e, consequentemente, ter resultados positivos. Não quero provar se essa teoria é verdadeira ou não. Eu a tomo como premissa verdadeira e organizo meu estudo adequado a ela. Além de seguir esse processo, eu sugiro ainda que o resumo seja elaborado no computador. Dessa forma, quaisquer correções ou adequações poderão ser facilmente realizadas e a qualquer momento você pode imprimir o conteúdo em papel ou para o uso em outros dispositivos como tablets ou celulares.
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Cronograma Agora que compreendemos que o estudo deve ser realizado em quatro etapas, devemos elaborar o cronograma de forma que os assuntos possam ser estudados usando esse método. Mesmo que você ache que o seu rendimento está sendo baixo, já que você terá, para cada assunto aprendido ter que passar pelas quatro fases, não deixe de usar o método. Por mais que ele seja um pouco mais demorado, o resultado do seu uso compensará a “pressa” que temos em acabar com todo o conteúdo. Por isso temos que planejar o estudo a médio e longo prazo, pois o método de aprendizagem exige maior tempo e dedicação a cada assunto estudado. O seu cronograma de estudo dependerá da sua disponibilidade de tempo. Dessa forma, analise toda a sua semana, dia a dia, e levante os horários que você tem disponibilidade para estudo. Para essa análise e levantamento, considere o seguinte: •
Perceba se durante o dia há algum tempo ocioso, mesmo que sejam somente 15 minutos, como durante o horário do almoço ou durante o caminho para o trabalho;
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O processo de estudo não precisa ser feito no mesmo momento, mas sim no mesmo dia. Então você pode estudar e resumir durante todo o dia de forma “picada” e, no fim do dia, fechar com exercícios;
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Analise se você está dormindo o tempo necessário para o seu descanso noturno. Durma o tempo necessário para seu descanso. Não durma nem mais e nem menos;
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Os horários identificados por você como reservado para estudo devem ser exclusivos para o estudo. Não deixe nada para ser feito nesse horário (alimentação, banho, limpeza de casa, etc.);
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Considere a necessidade diária de assistir às notícias. Se você vai trabalhar de carro, ouça rádio. Se você puder, assista às notícias na TV ou leia as notícias no jornal ou na internet. Não há necessidade de assistir duas vezes por dia, senão você acaba perdendo muito tempo. Se isso virar rotina, você não precisará estudar a matéria de atualidades. Esses horários não precisam estar relacionados no cronograma;
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A aprovação em um concurso público é quase matemática: é a relação entre a quantidade de conhecimento adquirido e a “sorte” dos assuntos cobrados caírem nas provas. Logo, quanto mais você estuda, maior a sua chance de ser aprovado. Considere isso ao definir seus horários de estudo semanais;
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Reserve um horário para você fazer exercícios físicos. A prática regular, além de melhorar o seu condicionamento físico, tem resultados positivos para sua mente: há uma melhora na sua memória por causa do aumento da oxigenação cerebral e, ainda, o descanso da mente com a prática de atividades e desconcentração;
Após a identificação do tempo que você terá disponível durante a semana, você deverá analisar as disciplinas que estarão no cronograma. As disciplinas devem ser adicionadas ao cronograma pelo nome e não pelos assuntos que elas tratam, pois o cronograma deve ser o mais simples possível para permitir sua atualização quando necessário. Com a lista de disciplinas, você deve distribuí-lo em um cronograma mensal. Eu criei uma planilha com um modelo de cronograma chamada “Cronograma de estudo” que tem todos os meses do ano de 2015. Caso você queira trabalhar com cronogramas menores, utilize a planilha chamada “Cronograma Simples”. Lembre-se de dar maior tempo para estudar os assuntos que você tem maior dificuldade, seja pelo gosto pessoal ou pelos resultados dos últimos concursos. Além
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disso, se você está começando a estudar agora, inicie os estudos pelas matérias que você mais gosta. Dessa forma você já começará a estudar com prazer e as matérias mais difíceis serão estudadas mais à frente quando você já estará no ritmo. Considere ainda que, quando você já tiver seguido todo o processo de estudo proposto aqui no livro, você terá uma série de resumos que poderão ser utilizados para um novo cronograma de estudo. Estes resumos costumam ser curtos, mas dão um resultado melhore para o estudo. Dessa forma, utilize-os no novo cronograma e programe a execução de mais exercícios. Para as matérias que você está tendo dificuldade, sugiro arrumar outro material e, ao estudá-lo, faça atualizações no resumo dessa disciplina. Ao elaborar o cronograma de estudo, algumas perguntas veem logo à mente e eu acho que posso sugerir algumas respostas: •
Eu devo estudar todas as matérias e assuntos do edital? Já vi profissionais apresentando métodos de estudo que sugere que o edital deve ser analisado e, utilizando estatísticas, selecionam os assuntos que mais caem e que devem ser estudados. Eu não concordo com isso. Para quem não tem tempo, isso poderá ajudar. Mas sempre há a possibilidade de cair aquele assunto que é incomum. Se coloque no lugar do avaliador. Você iria elaborar uma questão que cai sempre nas provas ou você pensaria em inovar? De qualquer forma, se você não tem muito tempo para estudar e a prova já está chegando, essa técnica é interessante. De qualquer forma, eu sugiro ao menos que você conheça o básico do assunto não estudado. Como já disse num item anterior, às vezes o conhecimento básico já pode responder uma questão;
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Qual a matéria eu devo estudar primeiro? Qualquer uma. Não faz diferença. No fim, tudo deverá ser estudado. Eu sugiro que você comece por aquelas que lhe
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deem prazer, pois no início tudo é difícil e uma matéria gostosa de estudar facilita até você entrar no ritmo; •
Eu devo estudar somente uma matéria até finalizá-la? Não há necessidade de ser assim. Você pode intercalar estudos de duas ou até três matérias em paralelo. Sugiro que não passe disso, pois muitas matérias em paralelo podem lhe confundir (principalmente quando tratamos de assuntos próximos);
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Eu posso repetir as 3 fases (estudo-resumo-exercício) várias vezes no mesmo dia? Depende. Se você tiver tempo para estudar, recomendo que, pela manhã, você estude um assunto, faça o resumo e os exercícios. A tarde repita o processo com outro assunto e a noite descanse. Se o seu tempo não for tão longo, eu não recomendo a repetição. Se você fechou o processo de um assunto mais cedo, pare e durma um pouquinho mais! =)
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Se o tempo de estudo do dia está terminando e o assunto não terminou, eu posso deixar de fazer uma das fases? Não. A ideia é que, enquanto você está estudando, você já está escrevendo seu resumo. Então as fases “estudo-resumo” andam juntas. Se você não terminou o assunto e o tempo está acabando, pare o estudo, vá para os exercícios e faça somente aquelas questões que você já tenha estudado. No outro dia, quando você for finalizar o assunto, você termina o estudo e o resumo, faz as demais questões ou refaz todas as questões novamente. Exercitar a mais é melhor do que exercitar a menos;
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Hoje eu não consegui fazer as 3 fases. Posso fazer os exercícios só amanhã? Isso não é recomendado, mas quando não tem jeito, não tem jeito. Quando isso acontecer, recomendo a você que, no dia seguinte, estude primeiramente o seu resumo e depois faça os exercícios. De qualquer forma, não deixe isso virar rotina;
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Eu estudo à noite e chego muito cansado em casa. Posso fazer o resumo e os exercícios no dia seguinte? O processo é baseado na premissa de que tudo que está na memória temporária vai ser armazenado na memória definitiva se devidamente fixado e exercitado. Se isso não foi feito, você simplesmente perderá a informação. Eu tentaria mudar o horário do curso para mais cedo ou ficaria mais tempo acordado para terminar o resumo e o exercício. Mas se não tem jeito, podemos tentar duas alternativas: ficar acordado para fazer o resumo e deixar o exercício para o dia seguinte (Aí seguiríamos a explicação acima); ou no dia seguinte estudar novamente toda a matéria dada na aula anterior, fazer o resumo e os exercícios (nesse caso a aula acabou sendo desperdiçada, já que, após assistila, você não fez as demais fases do processo);
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Devo estudar no fim de semana? Como eu disse anteriormente, depende do quanto você quer antecipar os estudos. Eu normalmente sugiro que no fim de semana você faça um estudo do resumo escrito durante a semana e reforce os exercícios. Se isso for feito, você estará reforçando todo o conhecimento adquirido. Se você tiver muito tempo no fim de semana, você pode aprimorar isso, estudando duas ou três semanas anteriores. Eu acho uma ótima ideia. Mas não deixe o estudo consumir todo o seu tempo. Tenha algum horário para descanso e lazer. Em algum momento você pode achar que está perdendo tempo, mas não está. Faça passeios, caminhadas, assista TV, descanse, visite os amigos e a família! Isso fará muita diferença;
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Eu devo estudar no dia da prova? Não adianta muito estudar no dia da prova. Mas eu já tive uma boa experiência fazendo isso, principalmente na hora de lembrar certas siglas e mnemônicos. Se você tiver uma listinha pequena dessas siglas, faça
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uma “colinha” e leia. Não há problema. O que eu recomendo mesmo é que, uma semana antes da prova, você deve estudar somente o resumo escrito, sem a necessidade de fazer exercícios. Teoricamente você já sabe tudo e essa semana servirá para “esquentar” o conhecimento na sua memória. O seu cronograma será um guia para o seu estudo e não uma receita que deve ser levada “ao pé da letra”. Sendo assim, distribua as matérias dentro do seu cronograma conforme você acha mais fácil e que possa estimulá-lo. Tente definir um prazo para que você consiga finalizar toda a matéria, considerando a quantidade de assuntos descritos no edital e o tempo que você tem disponível. Você não precisa definir todo o seu cronograma de uma vez só. Você pode definir o seu início e uma previsão de fim. Você pode estudar uma, duas ou três disciplinas em paralelo. Fique à vontade em decidir o que é melhor para você, mas tente se limitar em até três disciplinas. Com o tempo e os estudos, você vai adequando o cronograma e adicionando novas disciplinas com o fim das primeiras. O mais importante é você definir uma rotina de estudo que possa ser seguida semanalmente, com horários fixos para estudo e descanso. Separe um dia para você fazer um simulado. Use a última prova do concurso do cargo que você irá concorrer e crie o ambiente que você irá enfrentar: horário definido, ambiente fechado, folha de respostas, modelo para discursiva. Existem várias provas disponíveis para impressão.
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Execução Somente colocando em prática aquilo que planejamos é que iremos conseguir avaliar se fizemos um bom cronograma ou não. Durante os estudos você perceberá se o que foi planejado está adequado ou se deve ser melhor adaptado. No início dos estudos você deve estar atento de forma a avaliar se o que foi planejado está exigente o bastante para aumentar o seu rendimento e, ao mesmo tempo, agradável para mantê-lo estimulado. Durante os estudos, fique de olho nas seguintes características: •
Veja se você está ficando muito cansado. O cansaço é normal, principalmente no início, quando não estamos acostumados com o ritmo. Então estar cansado é normal. Mas se você perceber que o cansaço não o deixa concentrar, talvez valha a pena tomar algum complexo vitamínico que o ajude. Procure um médico caso o cansaço permaneça;
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Perceba seu nível de concentração. Um dos grandes problemas que aflige os candidatos é a falta de concentração durante os estudos. Principalmente nos dias de hoje com tantas tecnologias disponíveis. Mesmo sem essas distrações, a concentração no estudo já é difícil. Quantas vezes você tem que ler um parágrafo para entendê-lo? Você pensa em outra coisa enquanto está lendo? A falta de concentração é de difícil solução. Trabalhe sobre o problema e tente resolvê-lo sozinho. Retire todas as distrações possíveis no ambiente e estude querendo entender o que está sendo estudado;
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Leia o seu resumo e analise se você o está incrementando demais. O resumo tem que ser simples e direto. Se você colocar muita informação ou está simplesmente copiando o texto direto da fonte, não vai adiantar muito. A ideia do resumo é ser
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um guia rápido: “Isso significa aquilo! Aquilo é isso!” Imagens podem ser adicionadas, mas devem ser claras e diretas. Cuidado para o resumo não virar um livro; •
Confira se os horários de estudo escolhidos por
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O cronograma é um documento vivo. Mantenha-o atualizado conforme o ritmo de seus estudos.
você estão adequados. Analise se ainda dá para adequá-lo mais ainda; •
Meça o tempo de estudo-resumo-exercícios e relacione-o com o tamanho do assunto estudado. Tenha essa referência em mente para as futuras correções no cronograma de estudo.
Ambiente de Estudo O ambiente que você irá estudar deve estar adequado às suas necessidades. Um ambiente descontrolado poderá atrapalhar sua concentração e, consequentemente, o seu rendimento. Siga as seguintes sugestões na hora de definir onde você irá estudar: •
Não há o melhor lugar para estudar. Tem gente que adora estudar em casa, outros estudam em bibliotecas e outros ainda estudam no local de trabalho depois do expediente, aproveitando o tempo que iriam perder no engarrafamento nos piores horários do trânsito. O importante é que você tenha tudo que precisa onde irá estudar, um computador para escrever o resumo e, se possível, uma conexão de internet para fazer os exercícios;
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A mesa e cadeira de estudos devem ser confortáveis. Dentro do possível, deixe na mesa somente o material de estudo que será usado. Não adianta colocar todos os
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materiais do concurso e que não serão usados naquele dia. Perceba se a cadeira é confortável e que você não sentirá dores no tempo que ficar sentado; •
Procure um local iluminado. Não fique na penumbra, mesmo que essa seja agradável, ela poderá atrair o sono;
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Não estude em grupo. Isso não existe. Em grupo, ou alguém vai te ensinar algo, ou você vai ensinar algo para alguém, ou todos ficarão conversando e ninguém estuda. Estudar é um processo individual, solitário, egocêntrico e egoísta; =)
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Não estude em um lugar barulhento. Não deixe a TV ou rádio ligado. Deixe o celular no modo silencioso ou desligue-o. Tente ao máximo ficar longe de pessoas que possam ficar “zanzando” perto de você ou até mesmo falando contigo. Eu uso um “tapa-ouvido” usado por músicos (bateristas). Já vi pessoas usarem “tapaouvido” de natação. Tanto faz desde que ele reduza o barulho. Tem gente que se incomoda com algo preso no ouvido e outros não gostam do “barulho do silêncio” que ele proporciona. Experimente e adote-o se você ficar confortável;
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Tenha água na mesa para que você não precise se levantar. Não recomendo que você tenha comida na mesa, pois você acabará se desconcentrando o tempo todo para pegar um biscoito, um chiclete, uma bala. Lembre-se: você tem que manter a concentração. Mais abaixo iremos discutir sobre técnicas de estudo que dividem o tempo de estudo de forma a aumentar a concentração e, ao mesmo tempo, permitir que você satisfaça as suas necessidades;
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O uso de um computador para escrever o seu resumo é essencial. Escrever o resumo manualmente, apesar de ser indicado pelos especialistas em aprendizado, tem muitos lados negativos comparado ao eletrônico: Dificuldade para fazer correções ou reorganização; a tinta ou o grafite usado, com o tempo, se desgasta
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e fica ilegível; o papel é mais pesado e se torna desconfortável, você pode utilizar outros dispositivos para leitura (como tablet, celular ou kindle). Adote o computador e verifique se no local tem um ponto de energia, para a bateria não acabar; •
Minha recomendação é a de que você faça os exercícios de fixação em sites especializados na internet. Logo, você vai precisar de um ponto de acesso. Você até poderia fazer os exercícios em papel, mas eu não recomendo, já que você terá um trabalho imenso levantando esse material e, o pior, terá que separar os exercícios conforme os assuntos que você está estudando, conforme o cronograma. Se você não o separar, vai acabar fazendo exercícios
Crie um ambiente gostoso para seus estudos.
que ainda não foram estudados. Além disso, considere que a internet é uma fonte alternativa para tirar dúvidas. Mas cuidado para não perder muito tempo nela ou acabar usando-a de forma indevida (como acessar redes sociais); •
Caso você venha a estudar matérias exatas (matemática, raciocínio lógico, entre outros), não esqueça de ter rascunhos em papel para que você possa fazer anotações e cálculos. Lembre-se de não utilizar uma calculadora. A prática do cálculo manual é importante para treinar para a prova;
•
Procure ficar longe de qualquer distração. Principalmente redes sociais, celular, telefone, TV, cachorros, gatos, familiares, filhos e cônjuges.
Técnicas de estudo
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Mas e aí? Como estudar? Existem técnicas de estudo para ajudar o estudante a se debruçar sob os livros. Tenha sempre em mente que não existe nenhuma técnica de estudo ideal e que você deve testá-las e adaptá-las de forma a ficar mais confortável e ter um rendimento melhor. Existem várias técnicas diferentes e você pode encontrar vários tipos na internet. A minha proposta é a de que você organize o seu tempo de forma a ter um período de concentração máxima e um pequeno período para descanso e relaxamento. Por exemplo, se você tem 3 horas disponíveis, você pode fazer 3 ciclos de 1 hora, no qual você estuda concentradamente durante 50 minutos e nos 10 minutos finais você pode beber água, ir ao banheiro ou comer algo. Depois reinicia o ciclo. Nos 50 minutos de concentração, você deve “estudar-resumir” ou exercitar. Como eu já disse, normalmente o estudo e o resumo andam juntos, mas você pode separar o ciclo final para os exercícios. Dentro dessa técnica, você pode adequar o tempo proposto de forma a ficar mais agradável para você. Se você acha que não consegue ficar 50 minutos
Adapte a técnica de estudo de forma que ela fique agradável para você e também lhe dê um bom rendimento
concentrado, que tal fazermos 25 minutos concentrado e 5 minutos descansando? Assim você terá 6 ciclos de 30 minutos e não mais 3 ciclos. Aí você pode definir 4 ciclos de “estudar-resumir” e 2 ciclos de exercícios. Faça o teste e perceba se essa divisão de tempo ficou adequada para você.
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Dia da Prova Chegou o dia da prova. Normalmente ficamos muito nervosos, não dormimos direito, suamos nas mãos e nos pés, o coração bate mais forte, um embrulho constante no estômago, uma vontade incontrolável de ir ao banheiro e ao recebermos a prova: dá um branco geral! Realmente é difícil explicar por que acontecem essas coisas para quem nunca fez um concurso na vida. Sempre nos planejamos e, por mais que estejamos com o conteúdo afiado, na hora da prova dá um frio na espinha e isso acaba nos prejudicando. Então vamos trabalhar em cima de alguns detalhes para nos prepararmos para esse dia. Para facilitar o entendimento, darei algumas dicas conforme a rotina pré -prova: •
No dia anterior à prova defina uma estratégia para fazê-la. Considere o tempo total da prova, se a prova discursiva será realizada junto da prova objetiva, a quantidade de questões objetivas e discursivas, o tempo que você precisa para fazer a discursiva (considerando o tempo para o rascunho) e os 15 minutos para o preenchimento da folha de respostas. Você terá uma ideia de quantos segundos você terá para cada questão. Essa noção de tempo não tem por objetivo deixá-lo nervoso. Pelo contrário, esse conhecimento é importante para que você tenha controle do tempo e do seu rendimento durante a prova, para que você possa tomar a decisão correta quando o tempo tiver acabando ou você demorar em alguma questão;
•
Ainda sobre a estratégia para fazer a prova, defina a sequência de execução das provas. Eu sugiro que você faça a prova pelas matérias que você tem mais segurança e que provavelmente você fará em um tempo menor. Assim sobrará mais tempo para as questões de maior dificuldade. Há candidatos que preferem
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iniciar pelas difíceis, argumentando que estão descansados e que pensam melhor dessa forma. Outros preferem começar pelas questões mais longas e cansativas, como português e direito. Essa estratégia é muito pessoal e você deve decidir sozinho. Só o tempo lhe dará a experiência necessária para definir qual é a melhor para você; •
Nunca durma tarde no dia da prova. “Ah! Mas eu tenho um amigo que passou em um concurso e fez a prova de ressaca!”. Isso foi pura sorte. Por mais que ele tenha ido fazer a prova fora de suas melhores condições mentais, talvez a própria postura que ele tenha tomado no momento da prova, tenha compensado essa falha. Quanto mais relaxado tiver, mais fácil ela se torna. Não estou incentivando fazer a prova de ressaca. Estou incentivando fazer a prova relaxado;
•
Leia corretamente o endereço onde será realizada a sua prova e procure conhecer o local antecipadamente para não ter surpresas;
•
Separe tudo que você vai levar para a prova na noite anterior. Não deixe tudo para o dia, principalmente se a prova é pela manhã. Como já dito anteriormente, saiba o que pode ou não ser levado. Seja precavido;
•
Verifique se você poderá levar um relógio (mesmo que seja de ponteiros). Ele é muito importante para você controlar o tempo. Se você não tiver relógio de ponteiros, compre um! Ficar dependendo dos fiscais de prova para você gerenciar o seu tempo é muito ruim. Mas se relógio for proibido (mesmo os de ponteiro), fique atento aos fiscais;
•
Não comam nada diferente no dia da prova. Seja a prova pela manhã ou pela tarde, um café da manhã ou almoço com alimentos diferentes podem “bater mal” no seu estômago e deixá-lo totalmente desconfortável durante a prova;
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Tente chegar cedo ao local de prova. Não precisa chegar 2 horas antes, mas entre 30 minutos e 1 hora é interessante. Chegar cedo é interessante, pois dá tempo para você ir ao banheiro, você não estará estressado por causa de atraso e você ainda terá tempo para se concentrar para a prova;
•
Dentro da sala, já na sua cadeira, faça um pequeno alongamento dos braços e da cabeça. Não tenha vergonha. O alongamento irá relaxá-lo. Faça o alongamento com os olhos fechados que lhe dará maior tranquilidade. Depois disso, mantenha os olhos fechados e se lembre da estratégia definida para fazer a prova. Em minutos você terá que colocá-la em prática. No restante do tempo, até o início da prova, continue com os olhos fechados e não pense em mais nada. Mantenha sua mente vazia e relaxe. Você já fez todo o possível para estar preparado para a prova. Nada mais pode ser feito. Perceba que qualquer ansiedade irá lhe prejudicar. Então não pense no que você podia ter feito. Concentre-se na estratégia definida e pense que vai dar tudo certo. Mantenha um pensamento positivo e controle sua ansiedade;
•
Caso a prova objetiva e discursiva sejam realizadas juntas, faça primeiro a prova objetiva. É muito provável que as questões das
Minutos antes da prova, repasse na sua mente a sua estratégia de execução da prova
provas objetivas citem o tema da prova discursiva e você poderá aproveitá-lo para colocar no seu texto. Lembre-se: normalmente os avaliadores da prova objetiva e da discursiva são diferentes; •
No início da prova, não vá ler o tema da prova discursiva! A ansiedade nos faz querer antecipar os problemas. Se você ler o tema e este não for agradável, você poderá passar todo o período da prova preocupado e prejudicará o seu rendimento
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na prova objetiva. Deixe o problema para o momento certo. Como eu disse anteriormente, pode ser que as questões da prova objetiva ajudem a lembrar do assunto do tema da discursiva; •
A maioria dos candidatos erram as questões por que não leem corretamente os enunciados. Tenha cuidado com isso. Não marque a resposta antes de ler todas as alternativas. Raciocine antes de responder. Se não souber a resposta, faça uma análise inversa da questão. Por exemplo: com a resposta da alternativa A, o enunciado faz sentido? Isso funciona muito nas questões matemáticas. Conseguimos identificar aquelas que são absurdas e que certamente não são as respostas corretas;
•
Durante as questões, não fique muito tempo tentando responder uma única questão. Se no tempo previsto para cada questão você não conseguir responder, marque e deixe-a para
Antes da prova, feche os olhos e concentre-se. Mantenha sua mente limpa e mantenha a calma
revisar no fim da prova objetiva. Revise-as antes da prova discursiva e do preenchimento do cartão de respostas. Controle bem o tempo restante da prova e o tempo necessário para as provas discursivas e o preenchimento do cartão; •
Se ao fim da prova objetiva de múltipla escolha ainda exista alguma questão que você não tenha resolvido e você não tem nenhuma ideia de qual é a resposta, faça o seguinte: identifique a quantidade de marcações por alternativa naquela matéria. Isto é, quantas marcações da letra A, quantas da letra B, até a última letra naquela específica matéria que você não conseguiu responder. Por exemplo: são 10 questões de português, onde foram respondidas 3 na letra A, 2 na letra B, 2 na
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letra C, 1 na letra D, 1 na letra E e 1 sem marcação. As bancas seguem um padrão de distribuição aproximadamente simétrico para que um candidato não venha a “chutar” todas as questões com uma mesma alternativa e acabe acertando. Então, podemos considerar que, no exemplo dado, as letras D e E estão simetricamente fora do padrão. Teoricamente, essas duas letras teriam a maior probabilidade de ser a resposta. Claro que essa lógica somente iria funcionar se você tivesse acertado todas as questões. No nosso exemplo temos 3 marcações na letra A, o que pode ser um indicativo de que poderia estar errado, já que, na média, seriam somente 2 marcações por letra. Mas para quem está chutando, é preferível ter uma referência qualquer a chutar no escuro, concorda? Mas deixo bem claro que essa lógica é uma simples suposição e que já tive tanto sucesso quanto insucesso com ela; •
A marcação do cartão de respostas pode ser realizada antes ou depois da prova discursiva. Eu sugiro que seja feita antes, em até 15 minutos, para que você não tenha ainda que reservar tempo para isso. Durante a marcação do cartão de respostas, tenha muito cuidado para não marcar errado. Utilize uma mão/dedo para manusear a prova identificando o número da questão e a sua resposta, e com a outra mão/caneta para identificar o número da questão no cartão de identificação. Eu não deveria estar explicando como fazer isso, mas não custa lembrar; =)
•
Não irei explicar como se faz uma prova discursiva, mas quero sugerir alguns cuidados: o Controle o tempo utilizado para fazer o rascunho e “passar a limpo”; o Não identifique a prova (você poderá ser desclassificado do concurso);
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o Faça uma letra legível (treine em um caderno quadriculado, se necessário); o Não escreva fora do espaço reservado; o Elabore um texto que chegue até o limite de linhas previsto pelo edital (a pontuação negativa é inversamente proporcional à quantidade de linhas escritas, logo, quanto mais linhas escritas, menor a sua pontuação negativa para cada erro identificado); o Não comece a escrever com a letra com um tamanho e depois acabe aumentando ou reduzindo para que o texto caiba em todas as linhas (o avaliador não é trouxa e vai lhe tirar pontos); o Quando errar uma palavra, dê um risco e escreva depois. Não rabisque a palavra ou rasure-a; o Dê os espaços dos parágrafos com, no mínimo, dois dedos de tamanho; •
Aproveite todo o tempo da prova. Mesmo que você termine antes, faça uma revisão de todas as suas respostas antes de preencher a folha de respostas. Se der tempo, escreva sua prova discursiva e revise o texto procurando falhas estruturais e de lógica. Mas, acima de tudo, tenha sempre o controle do tempo;
•
Como você vai aproveitar todo o tempo disponível para o concurso, leve a prova para analisar o seu rendimento posteriormente;
•
E o mais importante de todas as sugestões: Tenha calma! Não adianta ficar nervoso ou pensar que não vai dar certo. Se você fez tudo o que podia fazer, então você está no caminho certo. Então se acalme! O nervosismo é seu pior inimigo no momento da prova.
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Pós Prova Depois que passou por todo o estresse do estudo e da prova, você vai querer analisar o seu rendimento. As bancas organizadoras, normalmente, divulgam o gabarito oficial na semana seguinte da prova objetiva. Ao mesmo tempo, as bancas já disponibilizam o prazo para a entrada de recursos contra o gabarito divulgado. Baixe o gabarito oficial e contabilize os seus acertos. Tome muito cuidado ao definir a sua pontuação no concurso. Se tiver dúvidas, acesse a planilha que criamos e leia as regras e os pesos descritos ali. Conforme já dito anteriormente, eu considero que, para concursos de múltipla escolha, 70% de acertos é um percentual bem próximo das vagas. Foque nesse número e tente alcançá-lo. Existem alguns sites que fazem um ranqueamento extraoficial para o concurso. Às vezes, para aqueles ansiosos, lançar sua nota nesses sites pode lhe ajudar a perceber se a sua nota foi realmente boa. Seja qual for a primeira impressão que você tenha da sua nota, não se precipite quanto a ela. Aguarde a publicação oficial do resultado. Antes disso, vale a pena você fazer os recursos das questões que você errou. Analise todas as questões e, comparando com a resposta correta indicada pela banca, busque as fontes oficiais para confirma-la. Não faça nenhum recurso baseado em suposições ou fontes na internet. Todos os recursos devem ser suportados por fontes escritas de autores renomados. Ao escrever o recurso, contextualize a questão, explique a regra, diga a fonte da informação (nome do livro, autor, editora, edição e a página), além de citar o texto do livro que corrobora seu argumento.
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Outra sugestão é sempre entrar com recursos da prova discursiva. Por quê? Conforme eu já havia explicado, as provas discursivas são corrigidas de forma a identificar erros que venha a reduzir a sua nota. Então você deve analisar os erros que foram identificados pelo avaliador e, quando os erros forem apontados de forma subjetiva, você deve entrar com o recurso sugerindo que esta avaliação está equivocada e que não era aquilo que está efetivamente escrito na discursiva. Os recursos das provas discursivas não reduzem a pontuação. Dessa forma, se o seu argumento não convencer um segundo avaliador, não vai acontecer nada. Mas se convencer, você pode ganhar valiosos pontos que poderão fazer a diferença entre ser aprovado
Sempre entre com recursos na prova discursiva. Você nunca perderá pontos
e ser nomeado.
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Considerações Finais Esse livro tem por objetivo ajudá-lo a organizar os seus estudos. As dicas e sugestões descritas nesse livro são baseadas em minha experiência como concurseiro e certamente aperfeiçoarão os seus estudos de alguma forma. Talvez uma ou outra dica não tenha um impacto tão significante quanto foi para mim, afinal, todos somos diferentes e nada é garantido. Apesar disso, eu sugiro que as siga, pois elas funcionaram muito bem comigo. Espero que o conteúdo desse livro possa ter um impacto positivo nos seus estudos e que faça a diferença para aumentar o seu rendimento nos concursos públicos. Não posso finalizar esse livro sem ressaltar os principais pontos descritos e espero que eles sejam bem absorvidos por você e que torne seus princípios durante esta difícil caminhada: •
Não desista. O fracasso faz parte do caminho. A diferença para quem vence a guerra é que ele não desistiu ao perder uma batalha;
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Não deixe de planejar o seu estudo. Tudo que fazemos na vida só dá certo se planejarmos com antecedência. Nos estudos não é diferente;
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Não se esqueça do método: Aula/Livro → Resumo → Exercícios → Sono;
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Monte seu cronograma considerando suas fraquezas e dificuldades, o tempo disponível e o método de estudo;
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Monte seu cronograma incremental: defina as disciplinas iniciais e vá aumentando conforme a sua conclusão;
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Não durma se o método não foi totalmente seguido;
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Cuidado com o material que será estudado. Tenha confiança nas fontes deles;
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Não copie textos para o seu resumo. Coloque suas palavras ali como se você fosse fazer uma cola para a prova;
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Utilize sites de exercícios ao invés de exercícios escritos. Eles têm filtragem por assunto;
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Não se esqueça do método: Aula/Livro → Resumo → Exercícios → Sono;
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Revise os estudos da semana no fim de semana usando os resumos elaborados;
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Utilize o seu resumo na semana anterior a prova. Ela trará todo o conhecimento para sua memória e irá mantê-la “quente”;
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Estude sozinho;
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A melhor dica para um bom estudo é explicar a matéria para si mesmo;
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Não se esqueça do método: Aula/Livro → Resumo → Exercícios → Sono
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Use as aulas e os materiais para entender as matérias e tirar dúvidas;
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Desligue todos os aparelhos eletrônicos para estudar;
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Estude em um local organizado e tranquilo;
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Seja sincero com você. Conheça suas fraquezas e trabalhe para melhorá-las;
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Não se esqueça do método: Aula/Livro → Resumo → Exercícios → Sono;
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Faça do estudo uma rotina;
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Tenha um planejamento organizado e realista, mas seja flexível para fazer as devidas adaptações;
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Seja flexível, mas seja firme durante os estudos, não perca o foco no objetivo;
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Sonhe e mire alto. Se os seus objetivos forem pequenos, quando alcançar pode acabar acomodando;
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Persevere: a cada insucesso, analise os seus erros, veja em que pode corrigir, refaça sua programação e continue forte!
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E por último, não se esqueça: Aula/Livro → Resumo → Exercícios → Sono;
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Faça o planejamento da execução da prova no dia anterior. Antes da prova, relembre o que foi planejado;
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Controle bem o tempo de execução da prova. Use um relógio de ponteiro, se puder;
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Concentre-se antes da prova. Tudo o que você fez para aquela prova já foi feito. Não há mais nada que se possa fazer. Relaxe e acalme-se;
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Faça recursos em todas as provas discursivas. Você não perderá nenhum ponto fazendo isso;
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Foque em acertar mais de 70% da prova de múltipla escolha. Esse é o número!
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Utilize os modelos disponíveis nesse livro;
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E por fim, reconheça o trabalho do autor e faça uma contribuição. ;o)
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Referências e Modelos Durante o livro eu fiz várias referências a sites da internet, pessoas, empresas e modelos criados e utilizados por mim. Abaixo relaciono essas referências e apresento os links para baixar os modelos.
Empresa/Modelo Cathedra Competências Profissionais (aulas presenciais e vídeos) Estratégia de Concursos (material e vídeos) Ponto dos Concursos (material e vídeos) Eu vou passar (material e vídeos) Editora Juspodivum (livros) Professor Marcelo Bernardo (aulas de português) Professor André Luiz (aula de discursiva) Questão de concursos (site de questões) Modelo de Planejamento de estudo Modelo de Resumo Site oficial do livro Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Civis do Poder Executivo Palestra do professor Pierluigi Piazzi
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Contato/Link http://www.cathedranet.com.br/ http://www.estrategiaconcursos.com.br http://www.pontodosconcursos.com.br http://www.euvoupassar.com.br http://www.editorajuspodivm.com.br/ http://www.marcelobernardo.com.br http://www.cathedranet.com.br/ http://www.qconcursos.com http://estudarconcursospublicos.blogspot.com http://antigo.planejamento.gov.br/ministerio.asp?index=6&l er=t10205 https://www.youtube.com/watch?v=YSJsaER7rgg (Caso o link esteja errado, pesquise pelo nome do professor)
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