Colon Dina

December 26, 2018 | Author: Diego T Jagun | Category: Fires, Nature
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Colondina material 1 ferro de carvão 1 panela de ferro que comporte a panela dentro 1 sapo de ferro ou metal 7 agulhas grandes enormes de preferencia 7 Tridentes 1 rubi (verdadeiro) 1 pedra de antimonio terra de cupinzeir cupinzeiroo (topo) terra formigueiro muita folha de cansanção cominho em grão atare lelekun bejerekun 1 sapo vivo 1 lacraia 1 lagarta no casulo 1 rabo de gambá muito azougue 07 moedas 7 olhos de boi 7 garras de exu 1 par de olhos de exu 7 tiras de chita diferentes um cesto (jacá) 01 par de tamancos tamancos tipo aqueles antigos de carnaval muito enxofre em pó 7 tuias de pólvora misturada misturada a 4 colheres de açucar dende algodão cachaça envelhecida 1 pintinho 1 ovo 1 galinha arrepiada preta 1 galinha preta magra 1 galinha preta gorda 1 cabra preta na ausencia da cabra nao substitua por outro bicho esse orisa é manco nao se calça com 4 bichos nao tendo a cabra ponha apenas as galinhas 1 pomba preta 7 buzios 7 idés de ferro 1 uta colhido em encreuzilhada terra de feiras publicas Observações: argila argila não entra em nada ela é solta essa mesma colondina seria a parte feminina de exu feita na angola Como fazer: Moqueia essa panela e esse ferro de carvão numa fogueira junto com os idés, o sapo de ferro junto, após moqueada mergulhar em omiero de cançançã cançanção. o. Não esqueça de antes jogar uma brasa no omieró, retirar do omiero e passar dendê em todos os objetos de ferro. f erro. Durante todo o assentame assentamento nto (encantamento) cante : BIOLE BIOLE BIOLAKA BI KAKA KUÔ Dentro da panela ponha as terras, as garras, o par de olhos na frente, os 7 idés, deposite então o ferro de carvão, e arrume dentro do ferro, o sapo, os búzios, as moedas, o okuta, o rubi, o azougue em quantidade, o sapo vivo, a lacraia, o casulo, o rabo da gambá, pedra de antimonio. O lelekun, bejerekun vão do lado de fora do ferro, as lanças tridentes são arrumadas em volta do ferro apontando para fora. Agora montará um vulto com terra de cupinzeiro, uma carranca, que cobrira tudo que esta dentro do ferro, mas antes de cobrir você sacrificara 1 ovo quebrando a ponta dele e pondo aberto e o pintinho. Na hora do pintinho vc dirá: "KUKURU LAROYE KUKURU LAROYE " Terminou de por o pintinho sacrificado inteiro, põem a comida seca

do orixá pelo qual essa colondina vem, um pouquinho apenas: se vier pelos caminhos de Osun ponha omolokun se de iyemanja eboya se de nana feijao preto se de oya um acaraje ela só tem caminhos com iyagbas Acabou de puxar o pescoço do pintinho, e de por a comida; retire o okuta que levou eje de kukuru, cubra tudo com carranca confeccionada. Essa carranca terá um orifício na o boca onde será inserido o okuta, então posto a carranca o ferro não fecha mais e então é feito o sacrifício dessa Colondina. Não poderá ir obé no pescoço de nenhuma, só puxadas ou caco de vidro bem afiado. Canta-se então: VULÁ BATU LA SANJI É NO SANJI A TORORO VULÁ VULÁ SANJI É VULÁ VULÁ SANJI Observação: As galinhas preta não são dadas todas no mesmo dia, mas uma em cada lua, a saber: Nova, crescente e cheia. Após ter sacrificado cada lua, deve ser umedecido o algodão em dendê e acender epor no orifício do ferro de carvão que fixara pro alto apontado, daí fará aquela labareda isso tudo em luz apagada. Fazendo os pedidos, vai jogando mãos de pólvora com açúcar, intercalado com punhados de enxofre, isso sobre a labareda. Ponha uma bola grande de algodão após todas as luas, e todas as 3 galinhas, levar essa senhora para passear antes em lugares de movimento. Na lua minguante Colondina fica coberta com as 7 tiras, para que a pobreza veja ela bem pobre bem esfarrapada e não venha cobrar tributos de quem já sofre e não tem nada, ela esconde a riqueza dela que é o rubi. Obs.: Pode-se dar ou batizar com um nome bantu ou não, até yoruba, algo em segredo para a pessoa apenas possa falar com ela.

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