Collegium ad LVX et NOX - Apostila de Elementos

Elementos

Programa de L.V.X.

Última alteração feita em 6 de julho de 2011 e.v.

ÍNDICE

1

Os Elementos Clássicos .......................................................................... 3

2

Propriedades Básicas ............................................................................... 3

3

Wu Xing (五行) ...................................................................................... 4

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Amesh (‫ )אמש‬............................................................................................. 5

5

Empédocles e os Elementos .................................................................... 6

6

O Elemento Espírito ................................................................................ 7

7

Tetragrammaton e Pentagrammaton ....................................................... 7

8

O Pentagrama e os Elementos ................................................................. 8

9

A Teoria Humoral ................................................................................... 8

10 As Funções Psíquicas .............................................................................. 9 10.1 Tipos extrovertidos ......................................................................... 10 10.2 Tipos introvertidos .......................................................................... 11 10.3 Síntese ............................................................................................. 12 10.4 A Análise de Personalidade ............................................................ 12 11 Tabela de Propriedades ......................................................................... 15

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ELEMENTOS

OS ELEMENTOS CLÁSSICOS

Os elementos clássicos representam na filosofia, ciência e medicina Grega as possíveis constituições do cosmo. Existem diferentes formas com a qual estes elementos foram associados, e em diferentes quantidades. No Hinduísmo, por exemplo, os elementos são Prithivi (Terra), Apas (Água), Tejas (Fogo), Vayu (Ar) e Akasa (Espírito) 1. Também são conhecidos como Panchabhootha (os cinco elementos). Já no Taoísmo, existe um sistema similar, porém que inclui Metal e Madeira, mas exclui o Ar. Diferentes coisas na natureza são associadas com estes cinco tipos de elementos. Por exemplo, os cinco principais planetas foram nomeados após os elementos: Vênus é Metal, Júpiter é Madeira, Mercúrio é Água, Marte é Fogo e Saturno é Terra. A Lua também representa Yin, o Sol representa Yang. Yin e Yang e os cinco elementos são temas recorrentes no I Ching, que é fortemente relacionado com a Cosmologia e Astrologia Chinesa.

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PROPRIEDADES BÁSICAS

As propriedades dos elementos são constituídas por variações de sua umidade e temperatura, que podem ser vistas no diagrama abaixo:

Adicionalmente, classificamos Fogo e Ar como elementos ativos; Água e Terra como elementos passivos.

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Este assunto será discutido em ―Tattwas‖

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WU XING (五行)

Wu Xing são os Cinco Elementos (ou movimentos, ou fases) de acordo com os chineses. Seu sistema é similar ao clássico grego, no entanto, sem a presença do Ar e com a adição de Metal e Madeira. Este sistema era usado para descrever as interações e relacionamentos entre os fenômenos. Foi emprego como um dispositivo em muitos campos do pensamento Chinês mais antigo, como na Geomancia ou Feng Shui, astrologia, medicina tradicional chinesa, música, estratégia militar e artes marciais. O sistema ainda é utilizado como referência em algumas formas de medicina complementar e alternativa e nas artes marciais Elemento Madeira (木) Verde Cor Direção Planeta Energia Estação

Clima

Fogo Terra (火) (土) Vermelho Amarelo

Metal (金) Branco

Água (水) Preto ou Azul Leste Sul Centro Oeste Norte Júpiter Marte Saturno Vênus Mercúrio Criativa Expansiva Estabilizante Contráctil Conservante Primavera Verão Mudança Outono Inverno das Estações (A cada três meses) Ventoso Quente Úmido Seco Frio

O taoísmo descreve um ciclo de produção (生 Sheng) e um ciclo de controle (克 Ke) agindo sobre os elementos. No taoísmo, tudo que conhecemos ou pensamos como realidade é um símbolo e um reflexo dos céus, de tal forma que, entendendo o relacionamento macrocósmico das coisas, poderemos entender o mesmo relacionamento numa escala menor: no corpo, na astrologia pessoal, ou na política. A referência taoísta original era sobre as estações do ano (ou ―os céus‖), e elas seriam então mais acuradamente descritas como as cinco fases.  No ciclo da produção, a madeira produz o fogo, o fogo produz a terra, a terra produz o metal, o metal produz a água, a água produz a madeira.  No ciclo de controle, a madeira controla a terra, a terra controla a água, a água controla o fogo, o fogo controla o metal, o metal controla a madeira.

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ELEMENTOS

O ciclo de produção delineia um pentágono e a cadeia de controle delineia uma estrela de cinco pontas. Essas interações e relacionamentos formam o esboço para diferentes escolas de filosofia. A interação dos cinco elementos torna-se uma ferramenta que ajuda os acadêmicos taoístas a classificar as observações e os dados empíricos. Com base em observações de como as coisas interagem, elas são classificadas em um dos cinco elementos, tal como elas se encaixam no padrão observado. Então pode-se tirar conclusões de alto nível ou predições baseadas nos tipos dos elementos.

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AMESH (‫)אמש‬

AMeSh – Aleph (‫)א‬, Mem (‫ )מ‬e Shin (‫ – )ש‬são as letras-mães do alfabeto hebraico, e representam o modo pelo qual os cabalistas judeus conheciam os elementos. Estas três letras são associadas aos elementos Ar, Água e Fogo, respectivamente. Não consideravam o quarto elemento, Terra, que seria a manifestação física do mundo. Crowley desenvolveu a partir de Amesh a fórmula AMShTh (Aleph Mem Shin Tau – ‫ )ת‬para congregar todos os elementos em uma só palavra. No Liber 7772, as seguintes letras hebraicas são associadas com os seguintes elementos: 2

Liber 777 vel Prolegomena Symbolica Ad Systemam Sceptco-Mysticæ Viæ Explicandæ Fundamentum Hierogliphicum Sanctissimorum Scientæ Summæ - Um completo dicionário de correspondências de

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   

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Aleph com o Ar; Shin com o Fogo e o Espírito; Mem com a Água; Tau com a Terra (e o planeta Saturno);

“Ele fez Aleph para reinar no ar, e corou-a, e combinou um com o outro, e com isso ele selou o Ar no mundo, a temperatura climática do ano, e o tórax (os pulmões para a respiração do ar) no homem; o masculino com ‫א‬, ‫מ‬, ‫ש‬, o feminino com ‫ש‬, ‫מ‬, ‫א‬. Ele fez Mem para predominar na Água, e corou-a, e combinou com outros, e formou Terra no mundo, frio no ano, e o fruto do útero da humanidade, sendo carregado no ventre. Ele fez Shin para reinar no Fogo e corou-o, e combinou um com outro, e selou-os, como o céu no universo, como o esquentar no ano, e como a cabeça do Homem e da Mulher”. – Sepher Yetzirah3 A Terra consolida todos os outros Elementos. Existe uma doutrina Qabalística de que a Terra, por si, não existe, é meramente a intersecção, ou consolidação, dos outros – uma impressão vindo da sensação interpretada pelas outras faculdades. Por exemplo, não existe nenhuma letra hebraica atribuída à Terra – exceto essa relação recente. No Cubo do Espaço, os eixos de Aleph, Mem e Shin são eixos internos verticais cuja intersecção (o centro) corresponde a Tav, a letra que serve como um "representante" para Terra.

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EMPÉDOCLES E OS ELEMENTOS

Empédocles foi um filósofo que sustentava a idéia de que o mundo seria constituído por quatro princípios: Água, Ar, Fogo e Terra. Tudo seria uma determinada mistura desses quatro elementos, em maior ou menor grau, e seriam o que de imutável e indestrutível existiria no mundo. A doutrina cosmogônica delineada no poema Da Natureza, de Empédocles, explicava toda a existência em termos de coesão e combinação de quatro ―raízes‖ ou elementos básicos irredutíveis que interagiam ciclicamente através de dois princípios. Esses quatro elementos todos os elementos mágicos, reimpresso com várias inserções, fazendo-o o único livro de referência ,de fácil compreensão, da área já publicado. Está para o Ocultismo assim como o Dicionário Aurélio está para a língua portuguesa. 3 Um dos textos sagrados cabalisticos.

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ELEMENTOS

— Terra, Água, Fogo e Ar — preenchiam inteiramente o espaço, mantinham eternamente sua individualidade e eram ―isonômicos‖, isto é, de igual importância. Os dois princípios, Amor e Discórdia, promoviam a união ou a desunião dos elementos em um ciclo cósmico em que predominava ora um, ora outro. A alma era também o resultado da interação dos quatro elementos e dos dois princípios. Suas ideias, conhecidas entre nós por ―doutrina dos quatro elementos‖, influenciaram profundamente Platão, Aristóteles, os estóicos e também as ciências, notadamente a medicina. Os quatro elementos só perderam o prestígio na segunda metade do século XVIII a partir dos estudos de Lavoisier (1743/1794).

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O ELEMENTO ESPÍRITO

Algumas cosmologias incluem um quinto elemento, a ―quintessência‖ ou espírito. Os Pitagóricos colocaram a ideia como o quinto elemento e também a letra inicial dos cinco elementos para nomear os ângulos externos do pentagrama. Aristóteles adicionou éter como a quintessência, raciocinando que enquanto o Fogo, Água, Ar e Terra eram materiais e corruptíveis, as estrelas eram eternas (aether é baseado no grego para eternidade) e não eram feitas de nenhum destes elementos, mas sim de substância especialmente divina.

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TETRAGRAMMATON E PENTAGRAMMATON

Tetragrammaton é o nome dado a ‫( יהוה‬YHVH – Yod He Vau He) Yehovah, nome hebraico pelo qual os israelitas conhecem seu deus; traduzido como Javé ou Jeová na Bíblia Sagrada. Cada uma das quatro letras é associada com um dos elementos, conforme tabela adiante. Era através de YHVH – os quatro elementos – a matéria, que deus se manifestava no Antigo Testamento. No entanto, a partir do Novo Testamento, um novo nome surge. A letra Shin – Espírito – é colocada em meio ao Tetragrama sagrado, se tornando Yeheshuh (Jesus), o Espírito em meio à matéria; a pregação no centro da cruz dos elementos. Ainda no contexto, uma das transliterações mais clássicas do acrônimo INRI é ―Ignea Natura Renovare Integra‖: A natureza (isto é, os elementos) se renova(m) integralmente pelo fogo. Este fogo é o fogo do Espírito Santo – o quinto elemento.

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‫י‬ ‫ה‬ ‫ש‬ ‫ו‬ ‫ה‬

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Letra Yod He Shin Vau He

Elemento B C A D E

Fogo Água Espírito Ar Terra

O PENTAGRAMA E OS ELEMENTOS

Os elementos estão dispostos da seguinte forma no pentagrama, de acordo com a posição dos signos fixos conforme vistos na Roda Zodiacal:

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A TEORIA HUMORAL

A Teoria Humoral ou Teoria dos Quatro Humores constituiu o principal corpo de explicação racional da saúde e da doença entre o Século IV a.C. e o Século XVII. Também conhecida por teoria humoral hipocrática ou galénica, segue as teorias dominantes na escola de Kos, segundo as quais a vida era mantida pelo equilíbrio entre quatro humores: Sangue, Fleuma, Bílis Amarela e Bílis Negra, procedentes, respectivamente, do coração, cérebro, fígado e baço.

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ELEMENTOS

Cada um destes humores teria diferentes qualidades: o sangue era quente e úmido, a fleuma era fria e úmida, a bílis amarela quente e seca e a bílis negra fria e seca. Segundo o predomínio natural de um destes humores na constituição dos indivíduos, teríamos os diferentes tipos fisiológicos: o sanguíneo, o fleumático, o bilioso ou colérico e o melancólico. A doença seria devida a um desequilíbrio entre os humores, tendo como causa principal as alterações devidas aos alimentos, os quais, ao serem assimilados pelo organismo, davam origem aos quatro humores. Entre os alimentos, Hipócrates incluía a água e o ar. A febre seria devida à reação do corpo para cozer os humores em excesso. O papel da terapêutica seria ajudar a physis a seguir os seus mecanismos normais, ajudando a expulsar o humor em excesso ou contrariando as suas qualidades. Segundo a doutrina dos quatro humores, o sangue é armazenado no fígado e levado ao coração, onde se aquece, sendo considerado quente e úmido; a fleuma, que compreende todas as secreções mucosas, provém do cérebro e é fria e úmida por natureza; a bílis amarela é secretada pelo fígado e é quente e seca, enquanto a bílis negra é produzida no baço e no estômago e é de natureza fria e seca. A doutrina dos quatro humores encaixava-se perfeitamente na concepção filosófica da estrutura do universo. Estabeleceu-se uma correspondência entre os quatro humores com os quatro elementos (Fogo, Água, Ar e Terra), com as quatro qualidades (frio, quente, seco e úmido) e com as quatro estações do ano (Verão, Inverno, Primavera e Outono). O estado de saúde dependeria da exata proporção e da perfeita mistura dos quatro humores, que poderiam alterar-se por ação de causas externas ou internas. O excesso ou deficiência de qualquer dos humores, assim como o seu isolamento ou miscigenação inadequada, causariam as doenças com o seu cortejo sintomático. Fogo Água Ar Terra

Bílis Amarela Bílis Negra (Melancolia) Sangue Fleuma

Raivoso, invejoso, rancoroso Triste, depressivo Otimista, alegre, feliz Lento, preguiçoso

10 AS FUNÇÕES PSÍQUICAS Ao longo deste trabalho acompanhamos como diversas culturas em diferentes épocas abordaram o mesmo assunto – os elementos. Vimos a descrição dos gregos, hebreus, chineses, hindus e dos homens da Idade Média.

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A descrição mais recente e compreensível (do ponto de vista científico) dos elementos foi desenvolvida por Carl Gustav Jung, um psiquiatra e ocultista suíço. A energia psíquica é o fator motivador da personalidade, quanto mais valorizado é um item, maior a quantidade de energia investida nele. Ela pode ser transformada ou deslocada, mas não destruída, se desaparece de um lugar aparece em outro. Esta teoria está ligada à lei dos opostos. Os processos da psique dependem da influência e tensão entre pólos opostos. Uma atitude consciente unilateral constela seu oposto no inconsciente. O modelo de Jung relaciona o movimento da energia psíquica ao modo de orientação do indivíduo no mundo ou função. Este movimento possui duas direções, para dentro ou para fora, chamadas de atitude da personalidade, introvertida ou extrovertida, além de quatro direções para se orientar divididas em dois eixos, julgamento e percepção. Pensamento e sentimento são os chamados tipos racionais ou judicativos, assim como intuição e sentimento são irracionais ou perceptivos. Esta ‗‗irracionalidade‘‘ significa o empirismo ao máximo, sendo o juízo incapaz de acompanhar a experiência. A atitude acrescida da função mais desenvolvida nos fornecerá oito tipos que se tornarão dezesseis ao somar-se uma função auxiliar. Uma função se desenvolve em detrimento da oposta, portanto a função principal estará em um eixo e as auxiliares no outro. Pensamento é a capacidade racional para estruturar e sintetizar dados distintos através de generalizações conceituais. Sentimento é a função que determina valor, que valoriza e incentiva relacionamentos humanos. Sensação é a função que percebe e adapta à realidade externa por meio dos sentidos. Intuição é a percepção através do inconsciente, de representações e conclusões cuja origem é obscura. As funções auxiliares conservam a mesma atitude da função principal e a inferior, por ser inconsciente, terá a atitude contrária.

10.1 TIPOS EXTROVERTIDOS Orientação para o mundo exterior (objeto). Pensamento - Ar Valores objetivos; intelectual; conceituais; reflexões sobre as circunstâncias exteriores; aguçado senso dos fatos; de natureza impessoal; apego a verdade. Função inferior: sentimento introvertido.

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Sentimento - Água Valores subjetivos; regras da tradição; condições harmoniosas no ambiente; expressões coletivas de cultura; sociabilidade; cordialidade; voltado para interações humanas. Função inferior: pensamento introvertido. Sensação - Terra Percepção dos sentidos físicos; percepções objetivas vinculadas à realidade (realismo físico); aqui e agora; adaptabilidade; orientação espacial; pontualidade; organização; materialismo; sociabilidade. Função inferior: intuição extrovertida. Intuição - Fogo Percepção inconsciente; imaginação das possibilidades inerentes aos fatos; percebe sob as aparências; insights; procura novidades; habilidade em diagnosticar aptidões potenciais; inventivos e originais. Função inferior: sensação introvertida.

10.2 TIPOS INTROVERTIDOS Orientado para o mundo interior (sujeito). Pensamento - Ar Ideias subjetivas; criação de teorias (antecede a prática); concentração; profissionalismo; não influenciáveis; críticos; carecem de relações humanas. Função inferior: sentimento extrovertido. Sentimento - Água ―Águas paradas são profundas‖; unilaterais; apegados e fiéis; intensidade interior; valores éticos; judiciosos; não desejam impressionar; serenidade; coexistência pacífica; autocontrole. Função inferior: pensamento extrovertido. Sensação - Terra Como uma chapa fotográfica altamente sensível; detalhista; impressões e imagens interiores; realidade do fator subjetivo; calma; autocontrole; perfeccionistas. Função inferior: intuição extrovertida. Intuição - Fogo

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Realidade psíquica; conteúdos do inconsciente; percebe os processos nos bastidores da consciência; pressentimentos futuristas; exemplos de comunicação não verbal; vida interior exuberante; independentes; se movem pela inspiração. Função inferior: Sensação extrovertida.

10.3 SÍNTESE Existem duas maneiras através das quais percebemos as coisas – Sensação e Intuição – e existem outras duas, que usamos para julgarmos os fatos – Pensamento e Sentimento. Ao demonstrar as quatro funções, Jung diz que: “sob o conceito de sensação pretendo abranger todas as percepções através dos órgãos sensoriais; o pensamento é a função do conhecimento intelectual e da formação lógica de conclusões; por sentimento entendo uma função que avalia as coisas subjetivamente e por intuição entendo a percepção por vias inconscientes [...] A sensação constata o que realmente está presente. O pensamento nos permite conhecer o que significa este presente; o sentimento, qual o seu valor; a intuição, finalmente, aponta as possibilidades do 'de onde' e do 'para onde' que estão contidas neste presente... As quatro funções são algo como os quatro pontos cardeais. Tão arbitraria e tão indispensáveis quanto estes.” A individuação é um dos principais conceitos da teoria de Jung e diz respeito a um processo amplo e complexo que responde a uma necessidade natural do homem de crescer, completar-se e entrar em contato com os aspectos menos desenvolvidos da sua personalidade. A meta do desenvolvimento seria então a integração das funções, ou seja, um processo de reunir o que está dividido, equilibrar, isto é, atingir o Espírito.

10.4 A ANÁLISE DE PERSONALIDADE Ao formalizar seu pedido de afiliação ao Collegium ad Lux et Nox, foi preenchido um questionário, conhecido como Teste QUATI (Questionários de Avaliação Tipológica), tendo por objetivo determinar a disposição das funções psíquicas – isto é, dos quatro elementos – em nossa personalidade, segundo a teoria de Jung. Este teste é popularmente aplicado por setores de Recursos Humanos de muitas empresas Brasil afora.

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ELEMENTOS

Vejamos abaixo uma simulação de resultado da Análise de Personalidade: Intuição: 20 Sensação: 10

Pensamento: 20 Sentimento: 7

Resultado: 10

Resultado: 13

Extroversão: 14 Introversão: 17

Resultado

Resultado: 3

Qualitativo: In - In – Os Quantitativo: 3 - 10 - 13

Ou seja, sua atitude é Introvertida, a função principal é a Intuição, a função auxiliar é o Pensamento e finalmente a sombra (aquilo que tem que ser trabalhado) é a Sensação. A ideia é desenhar uma cruz dos elementos, sendo que no topo do braço vertical coloca-se a Intuição (Fogo), na outra ponta, Sensação (Terra). No braço horizontal, coloca-se o Pensamento (Ar) no lado esquerdo e o Sentimento (Água) no lado direito. Imaginemos que isso é o plano cartesiano e a numeração do resultado deverá ser aplicada nele. O valor do resultado surge quando abatemos (diminuímos) os valores com seus opostos, e observamos o quão próximos estamos do 0 (zero). Veja um exemplo: Intuição (20) – Sensação (10) = Intuição (10) Pensamento (20) – Sentimento (7) = Pensamento (13)

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Quanto mais próximo do zero, maior o controle sobre os elementos. Introversão / Extroversão apenas indicam para onde damos mais atenção (dentro ou fora). É o mesmo caso, quanto mais próximo do zero, melhor. Agora, como posso equilibrar a disposição dos elementos em meu corpo e mente? É o que veremos na próxima matéria.

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ELEMENTOS

11 TABELA DE PROPRIEDADES Fogo B Ativo Quente

Símbolo Tipo Tempe ratura Condição Seco Qualidade Paciência

Água C Passivo Frio

Ar D Ativo Quente

Defeito

Excitação

Ponto Cardeal Letras do nome Armas mágicas Sentidos Arcanjos Mundos Partes da alma Elemental

Sul

Úmido Concen tração Sentimenta Dispersão lismo Oeste Leste

Yod

He

Baqueta

Tattwas Humor Função Psíquica Estado da Matéria Tarô

Úmido Pureza

Terra E Passivo Frio

Espírito A -

Seco Persistência Silêncio Preguiça

Confusão

Norte

Centro

Vau

He final

Shin

Taça

Adaga

Pantáculo

Lâmpada

Visão Michael Atziluth Chiah

Paladar Gabriel Briah Neshamah

Olfato Raphael Yetzirah Ruach

Tato Auriel Assiah Nephesch

Audição Jechidah

Salamandr as Tejas Bílis Amarela Intuição

Ondinas

Silfos

Gnomos

-

Prithivi Fleuma

Akasa -

Sentimento Pensamento Sensação

-

Plasma

Líquido

Gasoso

Sólido

-

Cavaleiro

Rainha

Príncipe

Princesa

Apas Vayu Bílis Negra Sangue