Collegium Ad Lux Et Nox

September 13, 2017 | Author: Samuel de Oliveira | Category: Science, Philosophical Science, Religion And Belief, Nature
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Magia Elemental Magia Elemental é o Sistema de Magia que se utiliza dos elementos como símbolos para a prática de rituais. Historicamente, o sistema ocidental de classificação dos elementos tem suas raízes na Grécia antiga, na tentativa de explicar o cosmo e o ser humano. Assim, o estudante pode tanto buscar a Magia Elemental para compreender o mundo ao seu redor quanto para de maneira subjetiva, entender a si mesmo. Assim, aos elementos foram atribuídas algumas características principais: O Fogo é quente e seco A Água fria e úmida O Ar quente e úmido A Terra fria e seca

Note-se que, dependendo da visão utilizada, os elementos podem ser apenas símbolos para um ritual como objetos que possuem o mesmo tipo de energia do que aquela que se busca durante determinado ritual. Externamente, pode-se associar os sólidos à Terra, os líquidos à Água, os gases ao Ar e o Plasma ao Fogo. Por fim, por influência Aristotélica, foi concebido um quinto elemento, o Espírito ou Éter, que seria uma espécie de coordenador dos outros quatro elementos.

Os elementos normalmente são representados pelas cores Vermelho para o Fogo, Azul para Água, Amarelo para o Ar, Verde para Terra e Preto para o Espírito. Pode-se traçar um paralelo entre as concepções clássicas dos elementos e a Teoria dos Tipos Psicológicos de (Carl Gustav) Jung , mais especificamente quanto às Funções Psicológicas. Este estudioso dividiu em quatro funções fundamentais: Pensamento, Sentimento, Sensação e Intuição. Possibilita-se assim uma visão subjetiva e interna da ação de quatro dos elementos sendo que as duas primeiras, Pensamento e Sentimento, seriam, para Jung, maneiras de tomar decisões, enquanto as duas últimas, Sensação e Intuição, seriam formas de apreender informações. E quando os elementos/funções estivessem em equilíbrio teriam as seguintes características. O Elemento Ar pode ser comparado à Função Pensamento, caracterizado pela capacidade de tomar decisões objetivas, lógicas e coerentes. Assim, o predomínio deste elemento/função tende a levar o indivíduo à uma preferência por escolhas racionais, planejadas e eficazes. O Elemento Água pode ser comparado à Função Sentimento, caracterizando subjetivamente um indivíduo que tem a preferência por sentimentos fortes, mesmo que tristes. A predominância deste elemento no indivíduo faz com que ele tenda a levar em conta valores ao tomar decisões. O Elemento Terra pode ser comparado à Função Sensação, que seja a observação do concreto, do detalhe, do sólido. A experiência concreta, obtida por meio dos sentidos sempre prevalecerá. Subjetivamente este elemento faz com que a pessoa esteja sempre no presente, no agora, no momento atual, pronta para tomar decisões imediatas. O Elemento Fogo pode ser comparado à Função Intuição, possuindo como característica a abstração, é uma forma de apreender informações que leva em conta o passado, o futuro e as implicações das escolhas. Trata-se de uma análise do efêmero permeada por processos inconscientes. Leva-se mais em conta a valoração dos objetos do que o objeto em si, relacionando-a com experiências passas ou informações inconscientes. Existe ainda a relação que pode ser feita entre os elementos e os quatro elementos e o Tarô, primeiramente quanto aos naipes: Bastões [ou Paus], Copas [Corações ou Taças], Espadas e Discos [ou Pantáculos ou Ouros]. O Bastão é relacionado com o Elemento Fogo. Copas é relacionado com o Elemento Água. Espadas é relacionado com o Elemento Ar. Discos é relacionado com o Elemento Terra. Outra relação possível entre os quatro elementos e o tarô é quanto às cartas da corte: Rei, Rainha, Príncipe e Princesa. O Rei representa o Fogo. A Rainha Representa a Água. O Príncipe representa o Ar. A Princesa representa a Terra.

Assim, pode-se perceber que poderá haver no Tarô uma mescla entre os elementos, podendo se falar que um Rei de Espadas é a manifestação ígnea do Ar ou uma Rainha de Discos é a manifestação aquática da Terra, etc. Astrologicamente, os quatro elementos são distribuídos da seguinte maneira pelos Signos. O Fogo é o elemento dos signos de Áries, Leão e Sagitário. A Água e o elemento dos signos Câncer, Escorpião e Peixes. O Ar é o elemento dos signos Gêmeos, Libra e Aquário. A Terra é o elemento dos signos Touro, Virgem e Capricórnio. Na classificação cabalista relacionam-se os quatro elementos com letras do alfabeto hebraico, primeiramente com as três letras mães onde o Fogo é ‫[ ש‬Shin ou Sin], a Água é ‫מ‬ [Mem, quando é grifado no final da palavra: ‫ ]ם‬e o Ar é ‫[ א‬Aleph ou Alef]. O elemento Terra corresponde a última letra do alfabeto, que seja, o ‫[ ת‬Tau ou Tav]. Fogo, Água e Ar seriam elementos estritamente espirituais, que se manifestariam de maneira sensível quando cristalizados no quarto elemento, a Terra. Utilizando ainda os elementos para dividir Árvore da Vida [ou Otz Chiim] da seguinte maneira: ao Fogo atribui-se a Sephira de Kether, o número 1, à Água corresponderiam as Sephiroth [plural de Sephira] de Chokmah e Binah, os números 2 e 3, ao Ar corresponderiam as Sephiroth de Chesed, Geburah, Tiphareth, Chesed, Hod e Yesod, numeradas respectivamente por 9,8,7,6,5,4,3 e 2, por fim, a Terra seria correspondente a Sephira de Malkuth, 10. Se utilizarmos a árvore da vida no Arranjo anterior para analisar o homem, o Fogo corresponderia à sua essência espiritual [Jechidah] , a Água representaria seus aspectos criativos e transmissivos [Chiah e Neschamah], o Ar representaria suas qualidades mentais e morais [Ruach], enquanto a Terra representaria seu veículo físico [Nephesch]. Os quatro elementos também podem ser atribuídos a quatro Arcanjos, o Fogo seria o elemento de Micael, a Água de Gabriel, o Ar de Rafael e a Terra de Auriel [ou uriel]. A correspondência feita com as Armas mágicas seria a de relacionar o Fogo à baqueta, a Água à Taça, o Ar à Espada e a Terra ao Pentáculo, sendo que o magista representaria o quinto elemento, o Espírito. Pode passar desapercebido ao leigo, mas em todas a culturas encontra-se a caracterização dos elementos através de mitos e lendas, nos sistemas mágicos podemos encontrar alguns seres que, conforme o entendimento do magista, podem de fato existir ou ter uma consideração meramente simbólica. Geralmente atribuí-se ao Fogo as Salamandras, à Água as Ondinas, ao Ar os Silfos e à Terra os Gnomos. Porém, deve ser observada a influência da magia elemental em todas as culturas, por exemplo, no Brasil, têm-se no meio de lenda os Saci-Pererê, como uma representação dos Gnomos, o Boitatá como uma representação equivalente às Salamandras, a Iara ou a Alamoa como uma representação equivalente às Ondinas e os Silfos normalmente são representados por lendas envolvendo aves como a do Uirapuru e do Biguá. O mesmo

ocorre em outros povos, como o mito do Thunderbird nos EUA, para os Silfos ou os Duendes na Irlanda para os Gnomos.

Por Frater Ire aka C.C.E.

Ritual Menor do Pentagrama O Ritual Menor do Pentagrama (algumas vezes abreviado como "RmP") é um ritual fundamental da magia cerimonial. Ele foi originalmente ensinado pela Hermetic Order of the Golden Dawn (Ordem Hermética da Aurora Dourada) como um ritual de banimento.

Propósito "A primeira tarefa dum Magista em toda cerimônia é consequentemente tornar seu Círculo absolutamente impenetrável." - Aleister Crowley Um banimento é geralmente efetuado antes do início de um ritual mágico. Isto tenciona limpar a área do ritual – tanto faz ser um quarto ou um círculo mágico - de todos aqueles elementos que possam interferir na operação mágica. O Banimento consiste em remover todos os objetos de um lugar de trabalho para por dentro deste espaço reservado aqueles objetos que sejam pertinentes à operação. Em cerimônia elaboradas, o Magista pode optar por banir todos os elementos (Ar, Terra, Fogo, Água, & Espírito), os planetas, os signos do zodíaco, espíritos, formas-divinas e até mesmo as dez Sephiroth. Inclusive as forças que serão invocadas são banidas. Como diz Crowley , "porque esta força como existe na Natureza é sempre impura". Rituais de banimento também podem ser executados como finalidade em si. Isto pode ser feito por vários motivos – limpeza astral, para limpar um cômodo ou casa, para eliminar energias negativas ou indesejadas ou simplesmente para acalmar e balancear a mente. Vários magistas praticam rituais de banimento diariamente.

O Ritual 1. Tocando a testa diga Ateh (A Ti), 2. Tocando o peito diga Malkuth (O Reino), 3. Tocando o ombro direito, diga ve-Geburah (e o Poder), 4. Tocando o ombro esquerdo, diga ve-Gedulah (e a Glória). 5. Una as mãos sobre o peito, diga le-OLAHM, AMEN (Para sempre, Amen) [1].

6. Vire para o Leste, faça um pentagrama de banimento da Terra com a arma própria [2]. Diga (i.e. vibre):

(pronuncia: Ie-Ho-VaH) 7.Vire para o Sul, o mesmo, mas diga:

(pronuncia: ADoNaI). 8.Vire para o Oeste, o mesmo, mas diga:

(pronuncia: EHeIeH). 9.Vire para o Norte, o mesmo, mas diga:

(pronuncie: AGLA). 10. Estendendo os braços em forma de uma cruz diga:

11. Diante de mim Raphael; 12. Atrás de mim Gabriel; 13. Na minha direita, Michael; 14. Na minha esquerda Auriel [3]; 15. Pois ao meu redor flamejam os Pentagramas, 16. E na Coluna fica a Estrela de Seis raios [4]. 17. Repita 1 ao 5, a Cruz Qabalística.

Notas [1] Referem-se, de 1-5, à Cruz Qabalística. De fato, o Magista indica os três pilares da Árvore da Vida sobre seu corpo. Isso afirma a identidade do Magista como uma representação microcósmica de Deus e anuncia este fato ao mundo. [2] Geralmente a Vara, mas pode-se usar o dedo indicador. [3] Os Nomes Divinos, de 6-14, foram tirados de fontes tradicioniais qabalisticas; IHVH, o Tetragrammaton; ADNI, frequentemente traduzido como “Senhor”, usado como um sinônimo para o Sagrado Anjo Guardião (S.A.G.); AHIH, “Eu sou”. AGLA é um notariqon de “Ateh Gibor Le-Olahm Adonai” (Tu és poderoso para sempre meu Senhor). Esses nomes governam seus respectivos Arcanjos; Raphael (Deus tem curado); Gabriel (Deus é minha força); Michael (que é como Deus); e Auriel (luz de Deus). Esses Arcanjos, por sua vez, regem uma hoste de Anjos e entidades espirituais dos Elementos menores ainda. [4] O Hexagrama. "Ele flameja tanto acima quanto abaixo do magus, que está então em um cubo de 4 pentagramas e 2 hexagramas, 32 pontos ao todo" — The Palace of the World, Aleister Crowley. Criando os quatro pentagramas nos quadrantes e posicionando os quatro arcanjos para ficarem como guardiões, o(a) Magista sela o círculo e cria um novo ambiente mágico. O microcosmo (o "pequeno" mundo de cinco) é agora mantido distânte, fora e além. Um vácuo é formado dentro do círculo (que tornar-se uma coluna extendendo-se infinitamente para cima e para baixo). Como Magia e a Natureza odeiam vácuos, esse ambiente é imediatamente preenchido pela irrupção (invasão) do macrocosmo (o "grande" mundo de Seis, representado pelo hexagrama). É dessa posição superior que o(a) Magista estabelece estabelece o trabalho.

Ritual Maior do Pentagrama De frente para o leste:

Faça a Cruz Cabalística: 1. Toque a testa e diga: Atah ( Tu és) 2. Toque o peito: Malkut (O Reino) 3. Toque o ombro direito: Ve Gebura (O Poder) 4. Toque o ombro esquerdo: Ve Gedula (A Glória) 5. Una as mãos adiante do peito: Lê Olam (Para sempre) 6. A ponta dos dedos apontando para cima: Amen. 7. Trace o Pentagrama Ativo do Espírito Invocando:

Vibrando: EHEIEH [1] 8. Dê o Sinal Ativo do Portal:

Este sinal é dado como o abrir (separar) de uma cortina com as duas mãos. 9. Trace o Pentagrama do Ar Invocando:

Vibrando: YHVH [1] 10. Dê o Sinal de 2º=9 [2]

11. Circule no sentido horário para o quadrante Sul. 12. Trace o Pentagrama do Espírito Ativo Invocando:

Vibrando: EHEIEH 13. Dê o Sinal Ativo do Portal:

14. Trace o Pentagrama do Fogo Invocando:

Vibrando: Elohim 15. Dê o Sinal de 4º=7 [3]

16. Circule, no sentido horário, ao quadrante Oeste; 17. Trace o Pentagrama do Espírito Passivo Invocando:

Vibrando:AGLA; 18. Dê o Sinal Passivo do Portal:

Este sinal é feito como se fechássemos uma cortina com ambas as mãos. 19. Trace o Pentagrama da Água Invocando:

Vibrando: AL; 20. Dê o sinal de 3º=8 [4]

21. Circule, no sentido horário, para o quadrante norte; 22. Faça, invocando, o pentagrama equilibrador do espírito passivo:

Vibrando: AGLA; 23. Dê o Sinal Passivo do Portal:

24. Faça, invocando, o Pentagrama da Terra:

Vibrando: Adonai; 25. Dê o Sinal de 1º=10: [5]

26. Circule, no sentido horário, até o ponto inicial no leste; 27. Faça a Invocação dos Arcanjos: A minha frente: Raphael; Atrás de mim: Gabriel; A minha direita: Michael; A minha esquerda: Auriel. 28. Repita a Cruz Cabalística.

Notas [1] Os Nomes Divinos, preferivelmente, devem ser vividamente visualizados. Recomendase que vibre-se os nomes enquanto traça-se os pentagramas.

[2] Erga os braços para cima e para fora, os cotovelos dobrados em 90º com as mãos dobradas para trás e as palmas para cima como se estivesse suportando peso. O Grau 2° = 9° é particularmente atribuído ao elemento Ar, relacionado ao planeta Lua, o caminho de T está atribuído a esse grau. Ver 777 linhas 9 e 11). [3] Os sinais de 4° = 7°. Levante os braços acima da cabeça, unindo os indicadores das mãos e os polegares formando um triângulo.O Grau 4° = 7° é particularmente atribuído ao elemento Fogo, relacionado ao planeta Vênus, os caminhos de Q, Z e P são atribuídos a esse grau. Ver 777 linhas 7 e 31). [4] Os sinais de 3° = 8°. Erga os braços até que os cotovelos fiquem na mesma linha dos ombros, trazendo as mãos à frente do peito, tocando os polegares e os dedos indicadores formando um triângulo de cabeça para baixo. O Grau 3° = 8° é particularmente atribuído ao elemento Água, relacionado ao planeta Mercúrio, os caminhos R e S são atribuídos a esse grau. Ver 777 linhas 8 e 23). [5] Os sinais de 1° = 10°. Avance o pé direito à frente, estique a mão direita para cima e a frente, a mão esquerda para baixo e para trás com as palmas abertas. O Grau 1° = 10° é particularmente atribuído ao elemento Terra. Ver 777 linhas 10 e 32.

Ritual Menor do Hexagrama Este ritual deve ser feito após o Ritual menor do Pentagrama. 1. Vire para o Leste. Em pé, com os pés juntos, braço esquerdo ao lado do corpo, braço direito levantado na transversal através do corpo, segurando o bastão ou outra arma mágica apontando para cima e diga: I.N.R.I. Yod, Nun, Resh, Yod. Virgem, Isis, Mãe Poderosa. Escorpio, Apophis, Destruidor. Sol, Osiris, Morto e Ressucitado. Isis, Apophis, Osiris, IAO. 2. Faça o sinal de Osiris na Cruz:

e diga,"O Sinal de Osíris Morto." 3. Faça o sinal de Ísis:

e diga: "O Sinal do Luto de Ísis". 4. Faça o sinal de Tifão:

e diga: "O Sinal de Apófis e Tifão" 5. Faça o Sinal de Osíris Ressuscitado:

e diga: "O Sinal de Osíris Ressuscitado" 6. Estenda novamente os braços como em (3) e cruze-os novamente como em (6) dizendo:" L.V.X., Lux, a Luz da Cruz " 7. Ainda de frente para o leste,com a arma mágica trace o Hexagrama do Fogo Invocando:

dizendo: ARARITA [1]. 8. Circule no sentido horário para o quadrante Sul; 9. Trace o Hexagrama da Terra Invocando:

dizendo: ARARITA. 10. Circule, no sentido horário, ao quadrante Oeste; 11. Trace o Hexagrama do Ar Invocando:

dizendo: "ARARITA". 12. Circule, no sentido horário, para o quadrante Norte; 13. Trace o Hexagrama da Água Invocando:

dizendo: ARARITA. 14. Repita de 1 a 6. O Ritual de Banimento é idêntico, salvo as direções dos Hexagramas que devem ser invertidas.

Notas [1] Esta Palavra consiste das iniciais de uma sentença que significa: " Um é o seu início; Uma é sua Individualidade; Sua Permutação é Una ".

Ritual Maior do Hexagrama No Ritual Maior do Hexagrama, apenas o Hexagrama da Terra é usado. Desenhe o hexagrama, começando do ponto que é atribuído ao planeta que você está trabalhando. (Conforme atribuições na figura).

Deste modo, para invocar Júpiter comece da ponta direita do triângulo que aponta para baixo, girando para a direita para completar; então trace o triângulo que aponta para cima do ponto esquerdo e complete. Trace o sigilo astrológico do planeta no centro de seu hexagrama. Para os signos do Zodíaco use o hexagrama do planeta que rege o signo que você usará; mas ao invés de desenhar o sigilo do planeta, trace do sigilo astrológico do signo dentro do Hexagrama. Para Caput e Cauda Draconis use o hexagrama lunar com o sigilo de Caput Draconis ou Cauda Draconis. Para banir, inverta o hexagrama. Em todos os casos, use a conjugação primeiro com o nome ARARITA e o seguinte com o nome do Deus correspondente ao planeta ou signo pertinente.

Ritual do Pilar do Meio

Volte sua atenção para a parte superior de sua cabeça e visualize ali, pairando no ar e não se encostando à mesma, uma esfera de luz resplandecente. Ao expirar vibre o nome divino AHIH. Repita isto até que tenha a “sensação” de que a esfera está ali. Ao expirar visualize que a esfera emite um raio de luz que atravessa o crânio e desce pelo pescoço para ali formar uma segunda esfera: Daat. A vibrar o nome divino IHVH ALHIM visualize a esfera vibrando e aumentando em luz. Repita isto pelo menos 5 vezes. Ao expirar visualize que a esfera emite um raio de luz que atravessa o peito e desce ate o plexo solar para ali formar uma terceira esfera: Tiphareth. A vibrar o nome divino IHVH ALOH V’DAAT visualize a esfera vibrando e aumentando em luz. Repita isto pelo menos 5 vezes. Ao expirar visualize que a esfera emite um raio de luz que atravessa o abdômen e desce ate o órgão genital para ali formar uma quarta esfera: Yesod. Ao vibrar o nome divino ShDAI AL ChAI visualize a esfera vibrando e aumentando em luz. Repita isto pelo menos 5 vezes. Ao expirar visualize que a esfera emite um raio de luz que desce pelas pernas até os pés para ali formar uma quinta esfera: Malkuth. A vibrar o nome divino ADNI HÁ’ARETz visualize a esfera vibrando e aumentando em luz. Repita isto pelo menos 5 vezes.

Trabalho com Tattwas Os Tattwas são uma corrente vital de éter ou de força — os Pranas Hindus — que brotam do sol como um rio contínuo. Este rio é quíntuplo, e flui ao redor de toda a Terra, vitalizando sua substancia astral ou esfera de sensação. Ou seja, os Tattwas são as correntes ou sub-planos da Luz Astral. Acredita-se que cada Tattwa ou corrente de força existe potentemente durante determinado período de tempo, e que ao final do mesmo desemboca-se no Tattwa seguinte, segundo a ordem dada anteriormente. Quando a corrente de Prithivi se esgota o ciclo volta à Akasa e continua na mesma ordem durante os primeiros períodos de tempo. Visto que em nosso plano os elementos não podem existir em estado puro, sem se misturar, sem que dentro dele mesmo, senão que dentro de si mesmos contenham os constituintes dos demais (ou de outra maneira, possuem diversos graus ou planos de sua própria substancia), cada Tattwa se subdivide em cinco correntes ou planos. Akasa de Akasa, Espírito de Espírito, seria a forma mais pura ou tênue do elemento em questão, a natureza integral do espírito — sua essência mais elevada. Vayu de Akasa se referiria a sua qualidade aérea; Tejas de Akasa, seu aspecto fogoso e dinâmico; Apas de Akasa, é a sua fase fluídica e aquática, ainda que Prithivi de Akasa, seria sua fase mais terrestre, o aspecto de seu poder que mais estreitamente entre os demais está em contato com a terra. A mesma divisão quíntupla, na mesma ordem, se aplica igualmente aos demais elementos.

Os Tattwas Akasa

Espírito

Tejas

Fogo

Apas

Água

Vayu

Ar

Prithivi

Terra

Trabalho com Gunas Guna é, segundo a filosofia Samkhya, uma das três "tendências" - sattva, rajas e tamas que caracterizam um comportamento, estado mental ou fenómeno natural. Sattva ("ser", "existência" ou "entidade"), tem sido traduzido por equilíbrio, ordem e pureza. Este guna implica que uma pessoa com tendências sáttvicas tenha um estado mental positivo e coerente. Psicologicamente é afectuosa, calma, desperta, altruísta e lúcida. Tem grande amor pela meditação, filosofia e actividades espirituais. Rajas (originalmente, "atmosfera, ar, firmamento") gera actividade. Este tipo de actividade é explicado pelo termo yogakshem. Yogakshem é composto por duas palavras: yoga e kshem. Yoga, neste contexto, significa adquirir algo que não se possui. Kshem significa perder algo que já se tem. Rajas é a força que cria desejos para adquirir coisas novas e temores de perder aquilo que já se tem. Estes desejos e medos conduzem à actividade. (Rajas não tem qualquer relação etimológica com a palavra raja.) As pessoas com tendências rajásicas são muito dinâmicas, egocêntricas, consumistas, ambiciosas, vaidosas, sempre preocupadas e inquietas, com fome de poder, riqueza e prestígio. Tamas (originalmente, "escuridão", "obscuridade") tem sido traduzido como inércia, negativo, letárgico, entorpecido ou lento. Geralmente, está associado à escuridão, à ilusão ou ignorância. Uma qualidade tamásica indica que uma pessoa tem um estado mental autodestrutivo, caótico ou embotado. Essa pessoa dedica-se constantemente a actividades destrutivas, criminosas ou imorais, ou então é muito preguiçosa, pouco ambiciosa, passiva, ignorante e inconsciente, vivendo o dia-a-dia de modo banal, embrutecido e conformista.

Fisiologia Oculta Os sistemas esotéricos que trabalham com o corpo têm diferentes palavras para descrever sua energia sutil. Prana, Chi, Orgônio, Força Ódica, ou o que quer que queiram chamar, designa uma força energética diretamente prática que permeia o corpo sutil Yetzirático. Imaginária em essência, mesmo assim está atrelada ao corpo físico, e deste modo várias técnicas físicas podem ser usadas para manipulá-la. Hatha Yoga, artes marciais, Chi Gong, Tai Chi e muitas outras práticas manipulam e harmonizam a energia sutil. Neste trabalho daremos ênfase em apenas um método, que trabalha sete focos ou pontos de energia no corpo, os assim chamados “chakras”.

Os Chakras

Chakras ou centros de força, segundo a denominação sânscrita, significa “roda” ou disco, “disco giratório”. Segundo o Major Arthur E. Powell: “os chakras estão situados na superfície do corpo etérico, a cerca de seis milímetros da superfície do corpo físico. Ao olhar clarividente aparecem como depressões em forma de pires, constituindo vórtices” Todos os indivíduos possuem esses centros, embora varie bastante, cada qual tem seu próprio grau de desenvolvimento. O grau de desenvolvimento pode ser aferido pela intensidade de seu brilho ou vibração. O primeiro é medido pela clarividência, o segundo pelas mãos (sensibilidade) ou por radiestesia.

Como vórtices, aspiram e expelem forças que influem tanto no plano sutil quanto no denso. Essa força pode ser chamada de Prâna. Este por sua vez, mantém a vida do corpo físico. Outra função importante dos chakras é de transitar a consciência espiritual à memória física.

Muladhara Chakra O primeiro chakra cujo nome significa algo bem rudimentar equivale à palavra fundação ou fundamento. Associado (não situado) ao períneo, a área entre as genitálias e o ânus, as gônodas sexuais. No Hinduísmo é associado ao ligham e o ânus. Seu nome comum é Chakra Básico. Os poderes adquiridos por seu desenvolvimento são o completo auto-controle, domínio das paixões tais como luxúria, inveja, cólera, ódio e cobiça.

Svadhistana Chakra Associado à área imediatamente acima das genitálias, mais ou menos o mons veneris. Seu nome comum é Chakra Umbilical. Seus poderes são o domínio do plano astral, particularmente daquele aspecto que os magistas Ocidentais simbolizam como "o lado negro da lua".

Manipura Chakra Associado com o plexo epigástrico (i.e. solar); seu nome comum é Plexo Solar. Seus poderes são domínio da alquimía e da magia cerimônial.

Anahata Chakra Associado com o plexo cardíaco. Seu nome comum é Chakra Cardíaco. Seu poder é de manipular medidas, i.e. encolher o tamanho de uma molécula individual ou cresce-la tão largamente quanto o próprio universo, inclui-se também clarividência, clariaudiência e invisibilidade.

Vishuddha Chakra Associado com a área do corpo onde a laringe e faringe estão. Seu nome comum é Chakra Laríngeo. Seu desenvolvimento confere o alcance de sabedoria eterna.

Ajna Chakra Associado com a área do corpo dentre as sobrancelhas e também à glândula Pineal (sistema endócrino) e recebe outros nomes tais como 3º olho, Olho de Shiva et cetera.

Seu desenvolvimento confere liberação das consequencias das ações passadas. Em outras palavras, libera o adepto de seu Karma, débitos espirituais que tenham sido incorridos tanto em vidas passadas quanto na presente.

Sahasrara Chakra Associado com uma sutil extensão do corpo físico que está supostamente acima da coroa da cabeça. Seu nome comum é Chakra da Coroa, associado também à glândula pituitária. Todos os poderes supranormais pertencem a este chakra. Está além do tempo e do espaço e da forma de viver, está além da compreensão.

Assunção de Formas Deus A Assunção de Formas Deus é simplesmente a memorização dos Deuses encontrados no Mito. O magista deve memorizar cada e todo aspecto do deus em particular que ele esteja assumindo, incluindo os aspectos físicos encontrados em diversas gravuras de livros e esculturas, como as posturas, armas, emoções do "panorama" todo, quaisquer números associados com a deidade também são importantes. Quem são os inimigos do Deus, amantes, amigos e família? O magista precisa questionar seu conhecimento e estar apto a ser testado às pressas em qualquer aspecto do Deus em questão. A idéia fundamental por trás de assumir Formas Divinas é que "dentro de cada um de nós existe poder que repousa em potencial para despertar, e que pela nossa identificação com aquelas expressões idealizadas daqueles poderes de tempos antigos, na forma de 'deuses', nós podemos despertar através de ressonância, poderes e sabedoria similares dentro de nossa própria psiqué. A grande quantidade de deidades, deuses e heróis de mitologias antiga representam os vários significados de expressar os mais altos ideais humanos daqueles tempos. Surpreendentemente, eles também parecem fazer o mesmo para praticantes modernos

Mote Mágico O Mote Mágico é uma espécie de "nome de guerra", com grande força mágica, assumido por um magista para representar sua intenção. Pode ser uma letra, número, palavra ou frase.

Motes Mágicos de Algumas Personalidades Aleister Crowley • • •

Perdurabo - 1° = 10° até 4° = 7° Golden Dawn Parzival - 5° = 6° Golden Dawn O.S.V. (Ol Sonuf Vaoresagi / Eu reino Sobre Ti ) - 6° = 5° Golden Dawn

• • • • •

Satan-Jeheshua, Aum- Ha - 5° = 6° A.·. A.·. OU MH - 7° = 4° A.·. A.·. V.V.V.V.V. , Nemo - 8° = 3° A.·. A.·. To Mega Therion ( A Grande Besta ) - 9° = 2° A.·. A.·. Baphomet, Phoenix - X° e XI° O.·.T.·.O.·.

Imagens Telesmáticas No mais alto nível dos trabalhos mágicos, as visualizações das cores básicas são complementadas por uma arte bem complexa de imagens telesmáticas – que é a construção de seres simbólicos como representações e portadores da força mágica. É importante notar que esta arte faz uso das principais correspondências de cores, planetas, elementos, esferas e suas atribuições. As imagens telesmáticas têm suas origens nos tempos de Roma e Grécia. Os antigos escritos mágicos catalogavam listas de imagens designadas para o propósito descrito acima. As imagens de demônios e bestas encontradas nos grimórios da Idade Média podem ter sido remanescentes desta mesma tradição. Em nosso sistema atual, tal como a Golden Dawn, não usaremos as imagens destes grimórios ou aquelas criadas por outrem. Achamos ser mais útil ensinar o meio pelo qual estas imagens são criadas e permitir ao estudante aprender a criá-las por si próprio. A estrutura básica do trabalho está fundamentada nas correspondências do alfabeto hebraico e o simbolismo da Cabala Mágica. Deste simbolismo, várias correspondências podem ser traçadas que podem ser usadas para associar imagens a um ser simbólico.

Regras para Construção das Imagens • • • • •

A imagem geralmente usada é um anjo convencional; tal como humano e com asas, tão belo como a imaginação possa permitir; Imagens grossas ou feias tendem a produzir energia confusa que são menos efetivas; As letras de um nome, também são tiradas da sabedoria tradicional (vide tabela); A primeira letra determina a cabeça, as outras determinam o resto da forma até os pés; Gênero e estatura são tirados na média entre as letras do nome, isto também se aplica às cores.

Seguiremos o exemplo da Inteligência do Sol. Imagine que precisemos traduzir uma imagem telesmática de Nakhiel. Este nome está em hebraico e é soletrado: ‫נכיאל‬, NKIAL. As letras NKI, Nun, Kaph e Yod, devem ser vistas na tabela abaixo. Duas letras masculinas e uma feminina significam que a figura será masculina; a média da construção torna Nakhiel forte e poderoso, porém não pesado.

Nun dá a ele cabelos negros e um rosto quadrangular determinam a face; Kaph dá a ele grandes asas devastadoras e um forte peito; Yod dá a ele um quadril e pernas elegantes, com um senso de translucidez. Se ele veste uma roupa, ela será azul-esverdeado de tom escuro em cima, reluzindo a um turquesa pálido abaixo, certamente terá um cinto com uma espada. Desde que ele simboliza um poder do sol, ele porta um disco solar dourado no centro de seu peito, e uma auréola luminosa dourada em volta dele. Essa figura pode ser construída na imaginação e visualizada intensamente num lugar apropriado em certos trabalhos ritualísticos – por exemplo, a consagração de um talismã do Sol. Então o talismã se torna um recipiente para as forças que foram invocadas no ritual.

Atribuições Telesmáticas Signo ‫א‬ ‫ב‬ ‫ג‬ ‫ד‬ ‫ה‬ ‫ו‬ ‫ז‬ ‫ח‬ ‫ט‬ ‫י‬ ‫ךכ‬ ‫ל‬ ‫םמ‬ ‫ןנ‬ ‫ס‬ ‫ע‬ ‫ףפ‬ ‫ץצ‬ ‫ק‬ ‫ר‬ ‫ש‬ ‫ת‬

Letras

Correspondências Espiritual. Geralmente com asas; andrógina, porém mais masculina do Aleph que feminina; do tipo bem mais magro. Beth Ativa e ligeira e colorida. Masculina. Grisalha, bela porém mutável. Feminina, rosto e corpo bem mais Gimel arredondado. Daleth Muito bela e atrativa. Feminina. Rosto e corpo bem mais arredondados. He Fera, forte, fogosa; feminina. Vau Forte e estável. Um pouco desajeitada e pesada; masculina. Zain Delgada, inteligente, masculina. Cheth Cara arredondada, sem muita expressão, feminina. Teth Tendendo a forte e fogosa. Feminina. Yod Muito branca e um pouco delicada. Feminina. Kaph Grande e forte, masculina. Lamed Bem proporcional; feminina. Mem Reflexiva, sonhadora; andrógina, porém mais feminina que masculina. Um rosto quadrado mostrando determinação; masculina, um pouco Nun obscura. Samekh Rosto delgado e tendo-o expressivo; masculina. Ayin Um pouco mecânica, masculina. Peh Fera, forte, dedicada, feminina. Tzaddi Pensativa, intelectual, feminina. Qoph Face e corpo arredondados, masculina. Resh Orgulhosa e dominante, masculina. Shin Fera, ativa, andrógina, porém mais masculina que feminina. Tau Obscura, parda, andrógina; porém mais masculina que feminina.

Sistema Planetário

Os sete planetas antigos A Lua é melancólica, e preside sobre o braço direito de acordo com Manilius. Ela cerca instintos, humores, sentimentos, hábitos, o suconsciente, marés, fases, reflexos, pensamentos, alternações e receptividade. A lua rege necessidades, desejos, interesses pessoais, magnetismo, líquidos, impressionabilidade, fertilidade e crescimento. A ação da Lua muda e hesita. Mercúrio é o planeta regente de Gêmeos e Virgem na astrologia ocidental. De acordo com Manilius, Mercúrio é inconstante, vívido, e curioso, e preside sobre a perna direita. Mercúrio governa a comunicação, razão, intelecto, racionalização, conciência, percepções, habilidade, opiniões, transmissão, palavras, fala, escrita, correspondência, e significados da expressão. Além disso, Mercúrio trata da família, crianças, irmãos, contatos sociais, atividades do dia-adia, viagens e transporte. A ação deste planeta é rápida, imprevisível e explosiva. Vênus é associado com o amor na astrologia ocidental pois a deusa romana Vênus é associada com o mesmo. Ele governa o prazer, amor natural, sensualidade, sociabilidade, atração, interação, arte, música, drama, canções, cultura, beleza, posses, jóias, doces, sentimentos, cores, casamento e uniões. Sua ação é suave e harmoniosa. O Sol é benigno e favorável, e preside sobre a cabeça. Geralmente acredita-se representar o ego consciente, o eu, e os princípios da criatividade, expontaneidade, saúde e vitalidade - a força vital. É também a expressão fundamental do indivíduo, mostrando qualidades de sucesso e liderança. O Sol é o regente planetário de Leão Marte é ardente e é associado com o deus romano da guerra. Ele governa desejos, energias sexuais, energias focadas, ação dinâmica, natureza animal, força, poder, brigas, tensão, adversidade, trabalho, realização, competição e morte. Marte também rege armas, guerra, acidentes, violência, cirurgias, ferro, ferramentas e aço. A ação deste planeta é súbita, poderosa, e destruidora. A energia de Marte pode ser usada com violência e destruição ou com valor e fortitude. Júpiter é associado com a felicidade na astrologia ocidental. É temperado, benigno, e preside sobre o estômago. Júpiter é o legislador, o juíz, e o benfeitor da humanidade. Este planeta rege o lazer, riqueza, crescimento, prosperidade, oportunidade, assimilação, indulgência, otimismo, grandes negócios, moralidade, a mente superior (abstrata), educação superior, ambições, filosofia e sorte. A ação de Júpiter é obediente e eficiente e estimula crescimento e aumento. Saturno é o planeta regente de Capricórnio na astrologia ocidental. Saturno é melancólico, rabugento, frio, e preside sobre a perna esquerda. Antes do descobrimento de Urano, Saturno também foi o regente de Aquário. Ele rege a organização, disciplina, responsabilidade, estrutura, objetivos, oportunidades na carreira, limitações, conservadorismo, restrições, impedimentos, teorias, ortodoxia, tradição, profundidade, tempo, paciência, verdade, sabedoria, ação e solidificação. A ação de Saturno é lenta e duradoura.

Os três novos planetas segundo a Astrologia moderna Urano é o regente do signo de Aquário. Simboliza a mudança, a revolução e o anti-convencionalismo. Devido à sua descoberta somente no século XVIII, alguns astrólogos desconsideram Urano nas cartas natais, afirmando que sua influência representa uma realidade muito afastada da humanidade ordinária. Netuno é o regente do signo de Peixes e simboliza o misticismo e a religião. Entretanto, muitos afirmam que a influência de Neptuno está muito afastada da realidade ordinária e alguns chegaram mesmo a afirmar que Neptuno originalmente foi "atraído" de outro sistema solar para o nosso e por isso mesmo não exerce influência. Plutão rege o mundo subterrâneo e o que não pode ser visto (inclusive os mundos desconhecidos dentro de você, seu ser submerso ou subconsciente). Também representa todos os processos de cópia, como a impressão e a reprodução fotográfica. Plutão governa as massas, o desperdício, a subversão, o poder atômico e o crime. Rege as fobias e as obsessões, o crescimento lento, os fatores grupais, a transmutação, os começos e os fins, a morte e o renascimento, o isolamento, a coerção, o desaparecimento, o seqüestro, o anonimato, as bactérias e os vírus. Representa a geração, a regeneração e a degeneração. Expõe o que se desenvolveu em segredo ou sob disfarce. Governa os lugares vazios, os encanamentos, as ditaduras, as causas populares e aquilo que é exclusivo. A ação de Plutão é lenta, grave e inevitável.

Geomancia A Geomancia é um método divinatório, a "mancia das areias". Sua origem remonta a origem dos tempos onde o homem observava a estrelas em busca de respostas. Historicamente o oráculo foi desenvolvido pelo árabes e africanos. Na África são usados búzios e obis, enquanto os paíes árabes se utilizam da própria areia para obter a intuição da resposta. Além disso, podemos dizer que a Geomancia é a Arte Divinatória que consiste em formar as assim chamadas Figuras Geomânticas e de as situar nas 12 Casas Geomânticas, semelhantes às 12 Casas Astrológicas. Como há 15 Figuras para 12 Casas, as 3 Figuras restantes formam o chamado Tribunal Geomântico, composto de 2 Testemunhas e de 1 juiz.

Peças Geomânticas Figura

Nome Popullus

Tradução O Povo

Significado Banalidade, pessoas, fofoca, influência de pessoas externas, ...

Destino, indecisão, situação sem escolhas, ...

Via

O Caminho

Caput Draconis

A Boa Orientação, bom A Cabeça do Dragão conselho, bons contatos, boa dica, ...

Cauda Draconis

A Cauda do Dragão

A Má Orientação, mau conselho, más companhias, engano, ...

Laetitia

A Alegria

A Satisfação, coisas boas, alegria, ...

Tristitia

A Tristeza

A Insatisfação, coisas ruins, tristeza, ...

Puella

A Menina

Coisas fáceis, menina, situação de simples resolução, ...

Puer

O Menino

A Dificuldade, menino, situação complicada, ...

Albus

O Branco

A Aceitação, paz, tranquilidade, ...

Rubeus

O Vermelho

A Revolta, briga, guerra, stress, confusão ...

Fortuna Major

Fortuna Maior

Muita Sorte, crescimento espiritual, ...

Fortuna Minor

Fortuna Menor

Pouca Sorte, crescimento material, ...

Acquisitio

O Ganho

O Lucro, ganho, vantagem, ...

Amissio

A Perda

O Prejuizo, perda, queda, ...

Conjuncio

A Reunião

Caminhos Abertos, receber ajuda de pessoas, liberdade, boas possibilidades, ...

A Prisão

Caminhos Fechados, perda da liberdade, estar preso a uma situação ou a pessoas, situação pouco favorável, ...

Carcer

Confecção de Pantáculo Os Pantáculos são símbolos que procuram representar o Universo (PAN - tudo), a esfera de operação do magista. São fontes inesgotáveis de energias e forças que encerram incalculáveis poderes dentro de si. Existem diversos tipos de pantáculos criados por diversos iniciados de vários graus em diferentes épocas. Um exemplo são os pantáculos do Rei Salomão, filho de Davi. Alguns pantáculos são mais fortes que outros, razão a qual justificada pela intromissão e evasão psicológica humana sobre os mesmos, mas todos harmonizam-se entre si por ter em sua criação uma origem perfeita das divinas capas celestiais onde a lei maior da natureza organiza tudo e todos no tempo e espaço. O pantáculo funciona conforme a vontade impressa do magista, operador, fiel ou adepto de uma religião, seita ou ordem que sobre a jóia grava a intenção que tem a vontade Maior consumida em objetivos próprios e regulamentada pelos direitos universais. Os pantáculos são sempre armas brancas vinculadas à proteção (pessoal e impessoal), saúde, prosperidade financeira, sorte e probalidade, tempo e espaço, relações sociais e muito mais.

Astrologia Mágica A Astrologia é um conhecimento tradicional dos povos da antigüidade na observação do céu e dos astros. Este conhecimento era utilizado pelas elites sacerdotais (como os magos da pérsia, difusores da técnica) para diversos tipos de previsões, tais como épocas certas para colheitas, e, com o tempo, previsões de fatos relativos aos reis e à nação, como previsões de guerras, catástrofes e sucessão de governantes. Deste conhecimento deriva a moderna astronomia, hoje dissociadas.O conhecimento astrológico largamente difundido hoje no ocidente (como o conhecimento dos signos do

zodíaco) vem da astrologia dos povos do fértil crescente e, por conseguinte, do oriente médio. Há, portanto, não uma, mas várias astrologias. Todas se baseiam, em alguma medida, nas posições relativas à Terra, e nas relações trigonométricas entre si, dos corpos celestes (principalmente Sol, Lua e planetas), e no movimento relativo de dois eixos terrestres, o Ascendente e o Meio do Céu. Estas posições no momento do nascimento, seja de uma pessoa, um objeto, um país ou um evento qualquer, compartilham de uma mesma configuração com este objeto, sendo portanto expressão deste.

Introdução à Cabala Prática A Cabala, que soletrada em hebraico é QBLH, deriva da raiz Qibel e significa "receber". Dizem os estudiosos que este significado vem do fato de que, teoricamente, a Cabala deveria ser um Conhecimento transmitido oralmente ("de boca a ouvido"). Sua origem é incerta, já tendo sido associada aos judeus e até mesmo ao Egito. No entanto, o intuito deste pequeno ensaio é apenas o de esboçar superficialmente o conteúdo usado ocidentalmente no que seria a Cabala Prática, que pode ser dividida em: Gematria - baseia-se nos relativos valores numéricos das letras. Assim, palavras com o mesmo valor numérico se explicam mutuamente. Notaricon ou Notariqon - subdivide-se em duas formas: 1) cada letra de uma palavra tornase inicial de uma outra palavra - ex.: o título BRAShTh (a primeira palavra do Gênesis) constituirá outras diversas palavras ou frases, formando BRAShITh RAH ALHIM ShIQBLV IShRAL ThVRH = Berashit Rahi Elohim Sheyequebelo Israel Torah = "No princípio Os Elohim disseram que Israel aceitaria a Lei" -; 2) exatamente o reverso da primeira, i.e., pelas letras finais ou iniciais de uma sentença, forma-se uma palavra ou palavras - ex.: a frase ChKMh NSThRh = Chokmah Nesethrah = "Sabedoria Secreta (Cabala)"; e se tomarmos as iniciais destas duas palavras, Ch e N, formamos ChN = "Graça". Temurá - Significa "permutação". De acordo com certas regras, uma letra é substituída por outra a precedendo ou seguindo-a no alfabeto. Uma destas regras chama-se Albath. Exemplo: 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 K I Ch Z V H D G B A M N O P Tz Q R Sh Th L Assim, da palavra Albath, que da para RUACH, formaremos DTzO.

Além disto existe um artifício muito usado chamado de Redução Teosófica, que consiste basicamente em reduzir um número composto qualquer a um único número. Por exemplo: usando a gematria, notamos que o valor da palavra Qabala (QBLH) é 137. Com a redução fica 1 + 3 + 7 = 11 = 1 + 1 = 2.

OTZ CHIIM - A Árvore da Vida Toda tradição oculta emprega certos diagramas e esquemas pictóricos no treino de seus membros. A tradição ocidental é uma composição que abarca "mistérios" egípcios, gregos, caldeus e judaicos, possuindo, portanto, uma grande quantidade de "mandalas", como se diz na terminologia oriental. Mas o "Mandala por excelência" é aquele que conhecemos pelo nome de Árvore da Vida (Otz Chiim em hebraico), originário dos centros esotéricos caldeus e hebraicos. Ela tem sido referida como o mais poderoso grifo do universo e da alma do homem, e esta é uma descrição dela. A Árvore da Vida também é comparada com a Pedra de Rosetta, pois no capacita a traduzir linguagens previamente desconhecidas em uma outra inteligível. Mas o que representava esta Pedra? A Pedra de Rosetta continha um decreto escrito em três línguas diferentes, uma das quais era o Hieróglifo (que na época que os oficiais de Napoleão a encontraram, ainda era uma língua desconhecida), além do Cópta e do Grego. Decifrando as inscrições contidas na Pedra, notou-se que se tratava de um mesmo texto escrito em três idiomas diferentes, tornando possível a tradução dos hieróglifos, ou pelo menos uma pequena parte deles (aquela contida na Pedra). O mesmo acontece com a Árvore da Vida; uma vez encontrando-se os significados dos nomes hebraicos sobre ela, poderemos substituí-los por qualquer outro sistema filosófico e nos tornaremos aptos a ver seu funcionamento. É necessário, entretanto, compreender que a Árvore da Vida não é um mapa da Alma do Homem ou do Universo desconhecido no qual ele vive, mas sim um diagrama das mútuas relações entre as subjacentes "forças" de ambos. Juntamente com a Árvore, nós herdamos um vasto corpo de filosofias que formaram a base da magia medieval. Neste estudo, A Árvore da Vida é um maravilhoso diagrama de forças; não de coisas. Se considerarmos o universo no qual vivemos e considerarmos a natureza de nosso próprio contato imediato com Ele, constataremos que vivemos num universo no qual uma das supremas manifestações da realidade subjacente é aquele fenômeno que denominamos "vibrações". Todas as coisas, todos os seres, todas as forças, encontram expressão no universo por meio de vibrações. Quando alguém fala, as vibrações de sua voz são levadas pelo ar; quando vemos, as vibrações da luz (que também funciona como onda, além de partícula) afetam nosso sistema óptico; as vibrações do som afetam nossos ouvidos; e

existem certos fatos que comprovam que o senso do olfato não depende inteiramente da difusão de pequenas partículas da substância cheirada. Quando consideramos a luz e o som, percebemos que ambos possuem uma escala ascendente de frequência, e nesta escala, toda manifestação de luz e som pode ser ajustada. Assim, o universo torna-se o teatro de uma infinidade de forças entrelaçadas, e estas forças atuam em níveis objetivos e subjetivos do homem e do universo. Na Cabala há um enorme campo de forças e energias vivas, e este campo de confluência de forças é conhecido como ADAN KADMON, O HOMEM CELESTE. Somos partes vivas de um organismo vivo; um microorganismo que é impregnado e atualmente criado pelo Eterno Espírito que é, ao mesmo tempo, imanente nele e transcendente a ele. Para o estudo de todas estas Forças com as quais temos contato, criou-se a Árvore da Vida, que segundo Aleister Crowley, era "a jóia do pensamento humano". Partindo deste princípio, esta Luz Ilimitada, quando manifesta, forma o que é chamada Árvore da Vida, que os cabalistas produziram indicando dez numerações que chamaram de Sephiroth (plural de Sephira) ou Emanações Divinas. Os ramos desta Árvore crescendo ou evoluindo no espaço, representam dez graus variáveis de uma só Substância ou Princípio. A cada uma dessas sephiroth foram denominadas as dimensões do Universo como o Macro, correspondendo ao ser humano como o Micro, formando assim uma escala de cima para baixo. Estas Esferas Sagradas são ligadas por vinte e duas linhas, a que comumente chamamos caminhos, ou canais de influência divinas. Cada caminho representa o equilíbrio entre duas sephiroth que as une - alguns cabalistas chamam as próprias sepiroth de caminhos, que somados aos outros 22 e à "falsa esfera de Daath" formam 33. Falemos de cada Sephirah em cadeia descendente: Kether - Significa Coroa. Como o ápice da Árvore Celestial, Kether representa o mais profundo senso de individualidade e a ultimal origem da substância. Constitui o centro divino da consciência humana juntamente com todos os demais princípios a que chamamos homem. Deste metafisicamente universal "centro", emana-se o que chamamos "dualidade", ou dois princípios de atividade, que são as sephiroth seguintes (Chokmah e Binah). Chokmah - Recebe o título de Sabedoria. É considerada a Grande Estimuladora do Universo. É dela que parte o fluxo de emanação a Binah que organiza e estabiliza essas forças. Binah - Compreensão. É considerada o fundamente da sabedoria Primordial.

Chesed - Misericórdia. Gedulah é outro nome dado a esta sephira, significando Grandeza, a qualidade astrológica de Júpiter, pela sua concepção de construção, expansão e solidificação. Geburah - Força. É o símbolo de força que demole todas as formas e idéias quando suas funções de utilidade e vida são ultrapassadas. Simboliza não tanto um estado fixo de coisas como um ato, uma adicional passagem e transição de potencialidade em atualidade. Tiphareth - A sexta sephira recebe o título de Beleza. Esta, tal como Kether, refere-se às mais secretas das profundezas do inconsciente, o coração da vida do homem. Assim, Tiphareth é seu reflexo, o ego, a consciência ordinária humana. Netzach - Vitória. É a primeira sephira da terceira tríade, e marca uma diferente ordem de coisas. Aqui penetramos na esfera elemental, onde as Forças da Natureza têm sua influência (Terra, Fogo, Água e Ar). Representa a vida emocional do homem e pode ser associada ao Elemento Fogo. Hod - Glória. Pertence ao Elemento Água. Sua ação representa a mente fluídica, o pensamento, a capacidade lógica do homem ou sua força mágica nervosa; é também ligada à última tríade da Árvore da Vida. Yesod - Fundamento. Este é o centro da Quarta Dimensão, chamada vulgarmente de Mundo Astral. Aqui encontramos a sutil substância eletromagnética na qual todas as forças mais altas estão focadas: o Éter. Constitui também, a base ou modelo final sob o qual o mundo físico é fundamentado. Sua atribuição é ao Elemento Ar, sempre soprando rápido e constante em fluxo e perpétua estabilidade. Malkuth - Por fim, o Reino. Pendente a estas três tríades está a sephira que chamamos de Reino, sendo referida à Terra, a síntese ou veículo dos outros Elementos. Este é o Mundo Físico e nos homens representa seu corpo material: o Templo do Espírito Santo. Daath, A Sephirah Invisível - Além das dez sephiroth acima descritas, existe outra localizada na Coluna Central da Árvore da Vida, a qual da acesso às Sephiroth Supernas de Kether, Chokmah e Binah. Os cabalistas afirmam que se trata da Passagem do Abismo. Atribui-se a Chokmah a Sabedoria, Binah a Compreensão e a Daath, o Conhecimento.

Os Quatro Mundos Os Quatro Mundos podem ser alocados na Árvore da Vida da seguinte forma: O Mundo de Atziluth (ou Mundo Arquetípico) está na sephira de Chokmah; O Mundo de Briah (ou Mundo Criativo) está em Binah, formando assim o Triângulo Supremo. A seguir vem o Mundo de Yetzirah (ou Mundo Formativo), onde estão as esferas de Chesed, Geburah, Tiphareth, Netzach, Hod e Yesod. Finalmente temos o Mundo de Assiah (ou Mundo Material) representado por Malkuth.

As sephiroth de Chesed, Geburah e Tiphareth encontram-se no Triângulo Ético. Enquanto que Netzach, Hod e Yesod formam o Triângulo Astral. A estes Quatro Mundos estão alocados os trunfos do Tarô, os Quatro Elementos Alquimistas e as quatros letras que formam o Nome Divino, o TETRAGRAMATON (IHVH): Yod - Representa a mais alta Fonte Espiritual do qual todos os outros Mundos nasceram. Ele pode ser referido como a Vontade (Baqueta - Paus) de Deus. Como falamos, este Mundo é Atziluth, designado como o Mundo Arquetípico. Heh - Representa o Mundo Criativo onde os arquétipos da Criação, vindo de Atziluth, são impressos em conceitos e idéias. Neste mundo de Briah, Deus opera através de seus Ministros, os Arcanjos, sendo seu o Trunfo da Copa, a Alma de Deus. Vav - Representa o Mundo Formativo onde Conceitos vindos de Briah estão atualmente formulados em "projetos", os quais eventualmente tornar-se-ão o Universo Material. Este Mundo é Yetzirah, o Mundo do Coro Angelical, que pode ser visto como um departamento da Engenharia Divina, com o Trunfo da Espada, a Mente de Deus. Heh (final) - Representa o Mundo Material, o Universo Fenomenal e todas as energias visíveis e invisíveis que compõem este Mundo chamado de Assiah, que começou com o impulso de Atziluth, tornando-se conceito em Briah, projeto em Yetzirah para, finalmente, se concretizar (ou se manifestar) em Assiah. Seu Trunfo é Ouros ou Discos.

Os Caminhos Por fim, as linhas que unem as dez sephiroth na Árvore da Vida recebem o nome de Caminhos, os quais podemos considerar como canais de influência divina ou arquétipos de nossa mente. As sephiroth são atreladas, portanto, por estes caminhos, que representam o equilíbrio entre duas delas. Existem ainda, outros símbolos consignados a estes caminhos, que são as Vinte e Duas Letras do Alfabeto Hebraico, os Doze Signos do Zodíaco, os Sete Planetas Clássicos, os Quatro Elementos e os Vinte e Dois Trunfos Maiores do Tarô. A Árvore da Vida, a Astrologia e o Tarô são três aspectos de um mesmo Sistema e um é incompreensível sem os demais. Finalmente, o esquema completo da Árvore da Vida totaliza Trinta e Três Caminhos, que são compostos pelas Vinte e Duas Cartas do Tarô (Arcanos Maiores), e das Onze Sephiroth (incluindo Daath), além dos simbolismos alocados a estes. por Frater AUMGN

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