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CONTEÚDO
CONTEÚDO
FOTO DIGITAL
54 > Smartphones 58 > Filmadoras IMPRESSÃO 62 > Impressoras 66 > Mini-Impressoras 68 > Multifuncionais 72 > Papéis fotográficos
68 20
36
Superzoom: câmeras com lentes poderosas
Compactas de 5 MP: qualidade e leveza
4 < COLEÇÃO INFO
TENDÊNCIAS 08 > Câmeras 10 > Fotolog 11 > Impressão CÂMERAS 13 > Reflex/Canon EOS Rebel XT 15 > Reflex/Olympus E-300 18 > Reflex/Pentax *ist DS 20 > Superzoom 29 > Compactas/7 MP 36 > Compactas/5 MP 44 > Compactas/4 MP 50 > Celulares 52 > Palmtops
SOFTWARE 76 > Photoshop CS2 80 > Paint Shop Pro X 82 > PhotoImpact 84 > Photo Contacts 85 > Photo Viewer
Mini-Impressoras: fotos digitais instantâneas
95 > Apresentação 99 > Álbum digital DICAS 101 > Natureza 109 > Esportes
SERVIÇOS 86 > Digitalização TUTORIAIS 90 > Correção de falhas EQUIPE EDIÇÃO Maurício Grego CAPA Jefferson Barbato TESTES DO INFOLAB Bruno Roberti, Celso Rodrigues, Luiz Cruz e Valdir Fumene Júnior COLABORADORA Rita Del Monaco EDITORA DE ARTE Iara Spina DESIGN Danieli Campos e Roberto Morgan
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Photo Story: transforme suas imagens em filmes
COLEÇÃO INFO > 5
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Superzoom: câmeras com lentes poderosas
Compactas de 5 MP: qualidade e leveza
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TENDÊNCIAS 08 > Câmeras 10 > Fotolog 11 > Impressão CÂMERAS 13 > Reflex/Canon EOS Rebel XT 15 > Reflex/Olympus E-300 18 > Reflex/Pentax *ist DS 20 > Superzoom 29 > Compactas/7 MP 36 > Compactas/5 MP 44 > Compactas/4 MP 50 > Celulares 52 > Palmtops
SOFTWARE 76 > Photoshop CS2 80 > Paint Shop Pro X 82 > PhotoImpact 84 > Photo Contacts 85 > Photo Viewer
Mini-Impressoras: fotos digitais instantâneas
95 > Apresentação 99 > Álbum digital DICAS 101 > Natureza 109 > Esportes
SERVIÇOS 86 > Digitalização TUTORIAIS 90 > Correção de falhas EQUIPE EDIÇÃO Maurício Grego CAPA Jefferson Barbato TESTES DO INFOLAB Bruno Roberti, Celso Rodrigues, Luiz Cruz e Valdir Fumene Júnior COLABORADORA Rita Del Monaco EDITORA DE ARTE Iara Spina DESIGN Danieli Campos e Roberto Morgan
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Photo Story: transforme suas imagens em filmes
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Fundador: VICTOR CIVITA (1907-1990)
Editor: Roberto Civita Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente),
Jose Roberto Guzzo, Maurizio Mauro Presidente Executivo: Maurizio Mauro Diretor Secretário Editorial e de Relações Institucionais: Sidnei Basile Vice-Presidente Comercial: Deborah Wright Diretora de Publicidade Corporativa: Thais Chede Soares B. Barreto
Diretor-Geral: Jairo Mendes Leal Diretor Superintendente: Paulo Nogueira Diretor de Núcleo: Alexandre Caldini
Diretora de Redação: Sandra Carvalho Redatora-chefe: Débora Fortes Editores Seniores: Carlos Machado, Lucia Reggiani e Maurício Grego Editores: Airton Lopes, André Cardozo e Eric Costa Repórter: Silvia Balieiro Revisora: Marta Magnani Editor de Arte: Jefferson Barbato Designers: Catia Herreiro e Wagner Rodrigues Colaborador: Dagomir Marquezi Infolab: Osmar Lazarini (consultor de sistemas) Colaborador: Eduardo Kalnaitis Estagiários: Bruno Roberti, Celso Rodrigues, Luiz Cruz e Valdir Fumene Junior Info Online: Cristian Medeiros e Renata Verdasca (webmasteres) Atendimento ao leitor: Virgílio Souza www.info.abril.com.br Apoio Editorial: Beatriz de Cássia Mendes, Carlos Grassetti Serviços Editoriais: Wagner Barreira Depto. de Documentação e Abril Press: Grace de Souza Correspodente Internacional: Ruth de Aquino PUBLICIDADE CENTRALIZADA Diretores: Mariane Ortiz, Sandra Sampaio, Sérgio R. Amaral Executivos de Negócio: Eliane Pinho, Letícia Di Lallo, Maria Luiza Marot, Marcelo Cavalheiro, Marcelo Dória, Nilo Bastos, Pedro Bonaldi, Robson Monte, Rodrigo Toledo, Sueli Cozza, Vlamir Aderaldo, Wlamir Lino Publicidade Regional Diretor Jacques Baisi Ricardo Publicidade Rio de Janeiro: Diretor Paulo Renato Simões Publicidade UN Turismo/Tecnologia: Gerente: Marcos Gomez Executivos de Negócio: Alessandra Sisti D’Amaro, Andréia Balsi, Luciano Almeida, Emiliano Hansenn, Marcello Almeida, Márcia Marini, Nanci Garcia e Renata Mioli MARKETING E CIRCULAÇÃO: Gerente de Produto: Ricardo Fernandes Gerente de Circulação Avulsas: Maria Helena Couto Gerente de Circulação Assinaturas: Euvaldo Nadir Lima Junior Planejamento, Controle e Operações: Diretor: Auro Iasi Gerente: Fábio Luis dos Santos Analista: Tales Bombicini Processos: Ricardo Carvalho ASSINATURAS: Diretora de Operações de Atendimento ao Consumidor: Ana Dávalos Diretor de Vendas: Fernando Costa Em São Paulo: Redação e Correspondência: Av. das Nações Unidas, 7221, 14º andar, Pinheiros, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000, fax (11) 3037-2355 Publicidade tel. (11) 3037-5000, Central-SP tel. (11) 3037-6564, Classificados tel. 0800-132066, Grande São Paulo tel. 3037-2700 Escritórios e Representantes de Publicidade no Brasil: Bauru Gnottos Mídia Representações Comerciais, tel. (14) 3227-0378, e-mail:
[email protected] Belo Horizonte tel. (31) 32820630, fax (31) 3282-0632 Blumenau M. Marchi Representações, tel. (47) 329-3820, fax (47) 329-6191 Brasília Escritório: tels. (61) 3315-7554/55/56/57, fax (61) 3315-7558; Representante: Carvalhaw Marketing Ltda., tels (61) 426-7342/223-0736/225-2946/223-7778, fax (61) 321-1943, e-mail:
[email protected] Campinas CZ Press Com. e Representações, telefax (19) 3233-7175, e-mail:
[email protected] Cuiabá Fênix Propaganda Ltda., tels (65) 9235-7446/9602-3419, email:
[email protected] Curitiba Escritório: tel. (41) 3250-8000/8030/8040/8050/8080, fax (41) 3252-7110; Representante: Via Mídia Projetos Editoriais Mkt. e Repres. Ltda., telefax (41) 3234-1224, e-mail:
[email protected] Florianópolis Comercial Via Lagoa, Lagoa da Conceição, tel. (48) 232-1617, fax (48) 232-1782, e-mail:
[email protected] Fortaleza Midiasolution Repres. e Negoc. em Meios de Comunicação, telefax (85) 3264-3939, e-mail:
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[email protected] Joinville Via Mídia Projetos Editoriais Mkt. e Repres. Ltda., telefax (47) 433-2725, e-mail:
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COLEÇÃO FOTO DIGITAL, edição 25, é uma publicação da Editora Abril S.A. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A. Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo. IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A. Av. Otaviano Alves de Lima, 4400, CEP 02909-900 - Freguesia do Ó - São Paulo - SP
Presidente do Conselho de Administração: Roberto Civita Presidente Executivo: Maurizio Mauro Vice-Presidentes: Deborah Wright, Eliane Lustosa, José Wilson Armani Paschoal, Valter Pasquini www.abril.com.br
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RECADO DA REDAÇÃO
MAIS QUE MIL PALAVRAS oucas tecnologias evoluíram tão velozmente nos últimos anos quanto a foto digital. As câmeras ganharam melhor resolução, mais sensibilidade, lentes mais precisas, agilidade para registrar cenas de ação e muitos recursos adicionais para aprimorar a qualidade das imagens. Essa evolução também pode ser vista nas impressoras, que passaram a produzir fotos com cores mais vibrantes e detalhes mais nítidos. Também ganharam a capacidade de receber arquivos diretamente da câmera, sem precisar de um computador. No lado do software, os editores de imagens têm chegado cada vez mais perto da combinação ideal de recursos avançados com facilidade de uso. Assim, operações complexas em fotos, que antes eram quase exclusividade dos especialistas, agora podem ser feitas por qualquer pessoa disposta a investir algum tempo em melhorar suas imagens.
P
Neste volume da Coleção INFO, começamos analisando câmeras digitais em todas as categorias — das mais simples às reflex, que oferecem o máximo de versatilidade. Também abordamos modelos recentes de impressoras e multifuncionais. Nossa análise de produtos se completa com os principais aplicativos para edição de imagens. Todos esses produtos foram testados pelo INFOLAB. Mas equipamento e software são só uma parte da história. O item mais importante é, claro, o fotógrafo. Por isso, também incluímos dicas e tutoriais que vão ajudá-lo a produzir imagens com qualidade profissional numa variedade de situações. Com tantas opções para fotografar, a afirmação de que uma imagem vale mais que mil palavras nunca foi tão verdadeira. MAURÍCIO GREGO EDITOR DE FOTO DIGITAL
INFO COLEÇÃO Uma publicação mensal da Editora Abril Para contatar a redação:
[email protected] Para assinar a Coleção: (11) 3347-2121 — Grande São Paulo 0800-701-2828 — Demais localidades
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COLEÇÃO INFO > 7
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TENDÊNCIAS/CÂMERAS
TENDÊNCIAS/CÂMERAS
O QUE VEM POR AÍ
cios são grandes para o usuário, já que o redutor permite fazer exposições mais longas sem tripé e sem que a foto fique tremida. O custo desse dispositivo tende a cair com o tempo, de modo que ele deve se tornar cada vez mais popular nos próximos anos.
CINCO TENDÊNCIAS EM CÂMERAS DIGITAIS PARA OS PRÓXIMOS ANOS
3. PÓS-PROCESSAMENTO
POR MAURÍCIO GREGO
N
1. MAIS SENSIBILIDADE Hoje, as câmeras compactas que possuem maior sensibilidade à luz são as Finepix, da Fujifilm, que chegam até ISO 800. Elas empregam um sensor formado por fototransistores octogonais de dois tamanhos diferentes, em vez dos dispositivos retangulares de tamanho único encontrados em outros sensores. É o que a Fujifilm chama de SuperCCD. Essa geometria resulta em maior 8 < COLEÇÃO INFO
sensibilidade e melhor relação sinal/ruído. É só uma questão de tempo até que os demais fabricantes adotem, também, algum desenho melhorado de sensor e passem a oferecer sensibilidades maiores sem aumentar o nível de ruído nas imagens.
2. MENOS VIBRAÇÕES Por enquanto, só a Panasonic equipa todas as suas câmeras com redutores eletrônicos de vibrações. Outros fabricantes oferecem esse recurso em alguns modelos avançados. Os benefí-
OS MEGAPIXELS NO BRASIL
>
Vendas em junho de 2005, em %
Fonte: GFK
os últimos anos, as câmeras digitais ganharam lentes de melhor qualidade, circuitos eletrônicos mais rápidos e eficientes e sensores de resolução cada vez mais alta. Isso resultou em mais agilidade nos cliques, melhor qualidade das fotos e uma duração maior da carga das baterias. Ao mesmo tempo, serviços de impressão de fotos digitais se alastraram. Não há dúvidas de que câmeras, impressoras e softwares vão continuar evoluindo nos próximos anos. Veja, a seguir, cinco aspectos que estão avançando rapidamente nas câmeras digitais.
Funções de pós-processamento na própria máquina — que começam a aparecer em câmeras avançadas — devem se tornar cada vez mais poderosas e abundantes. Algumas câmeras atuais, como a PhotoSmart R817, da HP, permitem reunir vários quadros numa única imagem para produzir uma panorâmica. Outras, como os modelos mais recentes da linha Coolpix, da Nikon, possibilitam equilibrar a luminosidade da cena depois que a foto é feita. A correção de olhos vermelhos é outra função disponível em várias câmeras. A popularização desses recursos é conveniente para o fotógrafo leigo, que poderá obter resultados melhores sem precisar editar a foto no computador. Com o tempo, o pós-processamento será aprimorado e poderá agilizar também o trabalho do profissional.
4. COMUNICAÇÃO SEM FIO Algumas poucas câmeras com interface Wi-Fi foram lançadas em 2005. É o caso da PowerShot SD430, da Canon, e das Coolpix P1 e P2, da Nikon. Certamente, muitas outras virão neste ano. A rede sem fio é conveniente por dispensar o cabo para
AS MAIS MAIS DAS DIGITAIS
>
Fatia de mercado das maiores vendedoras de câmeras digitais no mundo — em % CANON 17,1 SONY 16,7 KODAK 11,8 5
10
15
FONTE: IDC
a transferência das imagens para o computador. Mas o Wi-Fi não vai tornar essa operação mais rápida. Além disso, o uso desse recurso deve aumentar o consumo de energia, encurtando a autonomia das baterias.
5
. MAIS MEGAPIXELS Em 2005, as câmeras mais vendidas no Brasil foram as de 4 MP. As compactas com maior resolução, como a E900, da Fujifilm, têm 9 MP. Entre as reflex, as DCS, da Kodak, lideram a corrida com 14 MP. Backs digitais para câmeras de estúdio, como o Aptus 75, da Leaf, chegam a 33 MP. Mas esses números vão continuar se deslocando para cima. A Sharp já fabrica sensores de 10 MP para câmeras compactas. As reflex devem acompanhar esse aumento na resolução. E, para a turma do estúdio, a Phase One está anunciando um back de 39 MP, com sensor fabricado pela Kodak. COLEÇÃO INFO > 9
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TENDÊNCIAS/CÂMERAS
TENDÊNCIAS/CÂMERAS
O QUE VEM POR AÍ
cios são grandes para o usuário, já que o redutor permite fazer exposições mais longas sem tripé e sem que a foto fique tremida. O custo desse dispositivo tende a cair com o tempo, de modo que ele deve se tornar cada vez mais popular nos próximos anos.
CINCO TENDÊNCIAS EM CÂMERAS DIGITAIS PARA OS PRÓXIMOS ANOS
3. PÓS-PROCESSAMENTO
POR MAURÍCIO GREGO
N
1. MAIS SENSIBILIDADE Hoje, as câmeras compactas que possuem maior sensibilidade à luz são as Finepix, da Fujifilm, que chegam até ISO 800. Elas empregam um sensor formado por fototransistores octogonais de dois tamanhos diferentes, em vez dos dispositivos retangulares de tamanho único encontrados em outros sensores. É o que a Fujifilm chama de SuperCCD. Essa geometria resulta em maior 8 < COLEÇÃO INFO
sensibilidade e melhor relação sinal/ruído. É só uma questão de tempo até que os demais fabricantes adotem, também, algum desenho melhorado de sensor e passem a oferecer sensibilidades maiores sem aumentar o nível de ruído nas imagens.
2. MENOS VIBRAÇÕES Por enquanto, só a Panasonic equipa todas as suas câmeras com redutores eletrônicos de vibrações. Outros fabricantes oferecem esse recurso em alguns modelos avançados. Os benefí-
OS MEGAPIXELS NO BRASIL
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Vendas em junho de 2005, em %
Fonte: GFK
os últimos anos, as câmeras digitais ganharam lentes de melhor qualidade, circuitos eletrônicos mais rápidos e eficientes e sensores de resolução cada vez mais alta. Isso resultou em mais agilidade nos cliques, melhor qualidade das fotos e uma duração maior da carga das baterias. Ao mesmo tempo, serviços de impressão de fotos digitais se alastraram. Não há dúvidas de que câmeras, impressoras e softwares vão continuar evoluindo nos próximos anos. Veja, a seguir, cinco aspectos que estão avançando rapidamente nas câmeras digitais.
Funções de pós-processamento na própria máquina — que começam a aparecer em câmeras avançadas — devem se tornar cada vez mais poderosas e abundantes. Algumas câmeras atuais, como a PhotoSmart R817, da HP, permitem reunir vários quadros numa única imagem para produzir uma panorâmica. Outras, como os modelos mais recentes da linha Coolpix, da Nikon, possibilitam equilibrar a luminosidade da cena depois que a foto é feita. A correção de olhos vermelhos é outra função disponível em várias câmeras. A popularização desses recursos é conveniente para o fotógrafo leigo, que poderá obter resultados melhores sem precisar editar a foto no computador. Com o tempo, o pós-processamento será aprimorado e poderá agilizar também o trabalho do profissional.
4. COMUNICAÇÃO SEM FIO Algumas poucas câmeras com interface Wi-Fi foram lançadas em 2005. É o caso da PowerShot SD430, da Canon, e das Coolpix P1 e P2, da Nikon. Certamente, muitas outras virão neste ano. A rede sem fio é conveniente por dispensar o cabo para
AS MAIS MAIS DAS DIGITAIS
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Fatia de mercado das maiores vendedoras de câmeras digitais no mundo — em % CANON 17,1 SONY 16,7 KODAK 11,8 5
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FONTE: IDC
a transferência das imagens para o computador. Mas o Wi-Fi não vai tornar essa operação mais rápida. Além disso, o uso desse recurso deve aumentar o consumo de energia, encurtando a autonomia das baterias.
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. MAIS MEGAPIXELS Em 2005, as câmeras mais vendidas no Brasil foram as de 4 MP. As compactas com maior resolução, como a E900, da Fujifilm, têm 9 MP. Entre as reflex, as DCS, da Kodak, lideram a corrida com 14 MP. Backs digitais para câmeras de estúdio, como o Aptus 75, da Leaf, chegam a 33 MP. Mas esses números vão continuar se deslocando para cima. A Sharp já fabrica sensores de 10 MP para câmeras compactas. As reflex devem acompanhar esse aumento na resolução. E, para a turma do estúdio, a Phase One está anunciando um back de 39 MP, com sensor fabricado pela Kodak. COLEÇÃO INFO > 9
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TENDÊNCIAS/FOTOLOG
A ONDA DO FOTOLOG
ENVIAR AS FOTOS DA CÂMERA DO CELULAR PARA DIÁRIOS E ÁLBUNS ONLINE JÁ É UMA FEBRE POR LUCIANA BENATTI
elulares com câmera estão cada vez mais comuns. Fotologs são um sucesso na web. Junte as duas coisas e o resultado só pode ser uma nova mania: enviar fotos direto do celular para o fotolog. Os diários virtuais atualizados de qualquer lugar onde haja um sinal de celular já têm nome: são os moblogs. Em inglês, o Textamerica (www.textamerica.com) e o Flickr (www. flickr.com) estão entre os mais populares. Ambos têm planos gratuitos. No Brasil, os grandes portais também oferecem esse
C
Celular Nokia: foto para a web
10 < C O L E Ç Ã O I N F O
serviço. O Terra oferece o Fotolog Mobile (http://fotolog.terra.com.br/ mobile.htm) e a Globo.com colocou no ar em junho o Globolog (http:// globolog.globo.com), exclusivo para assinantes da Globo.com. Os fabricantes de celulares também estão atentos a essa febre. A Nokia, que lançou, no final do ano, o primeiro celular com câmera equipada com as aclamadas lentes Carl Zeiss, o N90, mantém o Nokia Lifeblog (www.nokia. com/lifeblog), um serviço que alimenta um diário online com tudo o que acontece no celular no diaa-dia do usuário, como as fotos e os vídeos que ele faz. E as operadoras não poderiam ficar fora dessa onda. Afinal, são elas que lucram com o tráfego de dados gerado pelo envio dessas fotos. Com a atenção voltada aos jovens, a Oi criou o Oi Blog (http://blog.oi.com.br), há quase dois anos. “Estamos assistindo ao barateamento dos celulares com câmera, o que atrai um público que não tinha acesso a esse tipo de aparelho”, diz Fiamma Zarife, gerente de serviços de dados do Grupo Telemar/Oi. © FOTO MARCELO KURA
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TENDÊNCIAS/IMPRESSÃO
FOTO NO PAPEL SEM ESFORÇO SERVIÇOS DE IMPRESSÃO DIGITAL SE ESPALHAM — E PROSPERAM — PELA INTERNET POR CARLOS CHERNIJ
destino mais comum das fotos digitais, até há bem pouco tempo, era o diretório do HD, o álbum virtual ou a cópia em CD. A impressão doméstica, consumidora voraz de cartuchos de tinta, não emplacou no porta-retrato. Mas acabou abrindo espaço aos serviços profissionais via internet: a imagem sai digital direto do PC e volta impressa em papel fotográfico pelo correio. Por cerca de 90 centavos a cópia, os melhores momentos digitais das férias voltam a ser folheados nos álbuns de papel com a qualidade das fotos convencionais. A aceitação dos serviços online não foi assim tão rápida — teve de passar por uma fase de experimentação. “Mas quem arriscou aca-
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© MONTAGEM SOBRE FOTO DE MARCELO KURA
bou voltando”, diz André Shinohara, diretor de marketing do Submarino. A loja online começou a oferecer o serviço este ano, em parceria com a Digipix. Cada imagem não deve passar de 4 MB, e as impressões podem ser feitas desde o formato 3 por 4 até 30 por 40 centímetros. “Ha-
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TENDÊNCIAS/IMPRESSÃO
via vários pedidos de clientes. Como o serviço tem tudo a ver com vendas via web, resolvemos investir. O resultado está sendo muito bom.” DITITAL DOMINA Os prestadores de serviços de impressão não falam em números precisos, mas parecem não ter de que reclamar. “Cerca de 60% das cópias que fazemos hoje vêm de arquivos digitais”, diz Claudinei Leal, gerente de TI da rede Fotoptica, tradicional em revelação de filmes convencionais. “O volume de cópias mensais não diminuiu nos últimos anos, apenas migrou para o digital”, afirma. Além de receber arquivos pela web, as cerca de 90 lojas da Fotoptica oferecem quiosques em que os clientes podem descarregar as imagens da câmera ou do cartão de memória e receber as fotos depois. “Na internet, temos 25 mil usuários cadastrados, e 70% deles fazem pedidos pelo menos uma vez por mês”, diz Leal. DO CELULAR AO PAPEL Estranha no ninho fotográfico, a operadora Oi aproveitou a disseminação dos celulares com câmera para entrar no ramo da impressão. “Nossas pesquisas mostravam que as pessoas não sabiam o que fazer com as fotos armazenadas no celular”, diz a gerente de serviços de dados da empresa, Fiamma Zafire. Para resolver o dilema dos clientes e alavancar o uso de mensagens MMS, a operadora criou o serviço Oi Fotos. O 12 < C O L E Ç Ã O I N F O
usuário manda suas imagens via MMS para um número, que gera um álbum pessoal no site da Oi, de onde poderá encomendar cópias em papel. Também dá para fazer upload de fotos pela web e depois enviálas via MMS a outros celulares. A Oi não fala em cifras. “A procura vem crescendo, acompanhando a queda dos preços dos celulares com câmera”, diz Fiamma. O site conta atualmente com 63 mil usuários, que imprimem uma média de 65 imagens por pedido. SERVIÇOS EM ALTA Um indicador de que as fotos em papel não morrem na era digital vem da Kodak, que oferece serviços de impressão online em conjunto com parceiros. “As vendas de filmes caíram 6% no ano passado, mas a demanda por papel fotográfico cresceu outros 6%”, diz Flávio Gomes, diretor-geral da divisão de fotografia. “Pesquisas apontam que a impressão de fotos nos próximos três anos deve crescer 27% nas casas, 93% nas lojas e 74% nos sites”, afirma. Outra aposta da Kodak são os seus mais de mil quiosques de impressão de fotografias espalhados pelo país. Por meio deles, o cliente descarrega seus arquivos e os imprime na hora, num sistema de auto-serviço que custa em torno de 1,20 real por cópia impressa. Com tantos serviços disponíveis, suas fotos digitais só ficarão confinadas ao HD se você quiser.
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CÂMERAS/REFLEX/CANON EOS REBEL XT
A EOS REBEL XT ARRASA A CÂMERA DA CANON OFERECE RECURSOS COMPLETOS PARA AMADORES AVANÇADOS E PROFISSIONAIS POR PAULO SILVESTRE
Rebel XT: boa ergonomia e controles versáteis
turma da foto digital que se leva realmente a sério acaba, mais cedo ou mais tarde, se rendendo às câmeras reflex — a categoria das máquinas digitais que tem os recursos mais avançados e oferece as melhores possibilidades de fotos com qualidade técnica profissional. Uma das câmeras que excercem maior atração sobre essa tribo de hobbystas é a Canon EOS Digital Rebel XT. Equipada com sensor CMOS de 8 MP, a Rebel XT é uma das melhores câmeras SLR (single lens reflex) com preço inferior a mil dólares no mer-
A
FOTOS: MARCELO KURA
cado internacional. Alia facilidade de uso e recursos poderosos, antes só disponíveis em modelos mais caros. A Rebel XT pode agradar tanto ao amador mais verde quanto a fotógrafos profissionais. Para estes, ela fica muito bem no papel de uma segunda máquina, um backup para o equipamento número 1. Traz um pacote variado de funções automáticas, que torna difícil errar uma foto, seja qual for a situação — do close de um objeto a poucos centímetros das lentes a um evento esportivo de alta velocidade. Para os fotógrafos mais experientes, a câmera da Canon oferece C O L E Ç Ã O I N F O > 13
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CÂMERAS/REFLEX/CANON EOS REBEL XT
14 < C O L E Ç Ã O I N F O
Objetiva: a que vem com a câmera não é das mais versáteis
EOS 350D REBEL XT FABRICANTE
Canon
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) 3456 x 2304 RESOLUÇÃO DO SENSOR (MP) 8,0
8,5
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) FINEPIX S9500 A FinePix S9500, da Fujifilm, a Escolha de INFO, não se destaca apenas pelo zoom de longo alcance, que chega a 10,7x. O conjunto óptico formado por lentes produzidas pela própria Fuji é dos mais versáteis. Com distância focal de 28 a 300 mm, ele permite que a S9500 tenha um bom desempenho tamExposição: botão para bloqueio dos ajustes automáticos
S9500: O display destacável facilita a visualização
22 < C O L E Ç Ã O I N F O
bém quando o tema a ser fotografado está próximo, em situações onde o mais adequado seria o emprego de lentes grandes-angulares. Outro destaque é a resolução elevada. São 9 MP efetivos, suficientes para gerar fotos enormes, com 3 488 por 2 616 pixels e ótima qualidade, especialmente em modo raw. O modelo ainda grava vídeo em 640 por 480 pixels, com taxa de 30 quadros por segundo. A empunhadura precisa, a riqueza de botões, o ajuste de zoom no anel da objetiva e o peso (750 gramas) são dignos de uma reflex. Os cliques podem ser armazenados em cartões Compact Flash ou xD Picture. Um xD com 16 MB acompanha a S9500, mas ele não tem muita utilidade. O melhor é adquirir, separadamente, um cartão de 1 GB ou mais. O LCD destacável de 1,8 polegada é legal, mas poderia ser maior. Nos testes do INFOLAB, a S9500 bateu 720 fotos com um jogo de 4 pilhas AA.
Zoom de 10,7x: ajuste pelo anel da objetiva
Visor: botão para alternar do LCD para o visor eletrônico
A EXILIM EX-P505 É QUASE SUPER
>
A elegante Exilim EX-P505, da Casio, fica no meio do caminho entre uma câmera compacta e uma superzoom. Essa máquina de 5 MP tem o zoom óptico de 5x (38 a 190 milímetros) e produziu imagens de qualidade no teste do INFOLAB. Seu visor LCD retrátil facilita o enquadramento nos auto-retratos. A EX-P505 também não faz feio quando a foto exige condições especiais de luz — como um dia de muito sol na praia. Também é possível usar a Exilim EX-P505 para gravar pequenos vídeos, com som estéreo, resolução de 640 x 480 pixels e velocidade de 30 quadros por segundo. Pesando apenas 239 gramas, a máquina da Casio é uma opção para quem quer um zoom razoável sem o peso e o tamanho de uma câmera com EVF. Preço: 3 099 reais AVALIAÇÃO TÉCNICA: > 7,4 CUSTO/BENEFÍCIO: > 6,1 C O L E Ç Ã O I N F O > 23
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CÂMERAS/SUPERZOOM
na faixa de 5 a 8 MP. Os de 9 MP começam a se popularizar e, no mercado internacional, já aparecem as primeiras máquinas de 10 MP. O design das câmeras superzoom é semelhante ao das D-SLR (Digital Single Lens Reflex), com vários botões de controle ao alcance dos dedos e um corpo robusto. Só que, diferentemente do que ocorre nas reflex, a lente das superzoom é fixa. Não é possível destacar a objetiva da máquina para substituí-la por uma outra lente mais indicada para uma situação específica. Outra diferença está no visor ocular. As superzoom possuem visores EVF para mostrar para o usuário exatamente a imagem que passa pela lente e é recebida pelo CCD da máquina. Nas reflex, a visualização do que é captado pelas lentes é feita por meio de um visor óptico, geralmente formado por um sistema de espelho e pentaprisma. Esses elementos ópticos direcionam a luz para o olho do fotógrafo e fazem com que a fo-
CÂMERAS/SUPERZOOM
to seja vista na posição correta. A nitidez do visor de pentaprisma é superior à do visor eletrônico. Porém, tal desvantagem é minimizada pela presença de um display LCD maior nas costas das câmeras superzoom para ajudar no enquadramento das cenas. É bom notar que, nas reflex, a telinha de cristal líquido serve apenas para visualizar as fotos depois de feitas. Já nas superzoom essa tela pode ser usada também para fotografar. É uma vantagem que as máquinas com EVF têm sobre as SLR. Veja, a seguir, a análise das três câmeras superzoom.
> FINEPIX S9500 A FinePix S9500, da Fujifilm, a Escolha de INFO, não se destaca apenas pelo zoom de longo alcance, que chega a 10,7x. O conjunto óptico formado por lentes produzidas pela própria Fuji é dos mais versáteis. Com distância focal de 28 a 300 mm, ele permite que a S9500 tenha um bom desempenho tamExposição: botão para bloqueio dos ajustes automáticos
S9500: O display destacável facilita a visualização
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bém quando o tema a ser fotografado está próximo, em situações onde o mais adequado seria o emprego de lentes grandes-angulares. Outro destaque é a resolução elevada. São 9 MP efetivos, suficientes para gerar fotos enormes, com 3 488 por 2 616 pixels e ótima qualidade, especialmente em modo raw. O modelo ainda grava vídeo em 640 por 480 pixels, com taxa de 30 quadros por segundo. A empunhadura precisa, a riqueza de botões, o ajuste de zoom no anel da objetiva e o peso (750 gramas) são dignos de uma reflex. Os cliques podem ser armazenados em cartões Compact Flash ou xD Picture. Um xD com 16 MB acompanha a S9500, mas ele não tem muita utilidade. O melhor é adquirir, separadamente, um cartão de 1 GB ou mais. O LCD destacável de 1,8 polegada é legal, mas poderia ser maior. Nos testes do INFOLAB, a S9500 bateu 720 fotos com um jogo de 4 pilhas AA.
Zoom de 10,7x: ajuste pelo anel da objetiva
Visor: botão para alternar do LCD para o visor eletrônico
A EXILIM EX-P505 É QUASE SUPER
>
A elegante Exilim EX-P505, da Casio, fica no meio do caminho entre uma câmera compacta e uma superzoom. Essa máquina de 5 MP tem o zoom óptico de 5x (38 a 190 milímetros) e produziu imagens de qualidade no teste do INFOLAB. Seu visor LCD retrátil facilita o enquadramento nos auto-retratos. A EX-P505 também não faz feio quando a foto exige condições especiais de luz — como um dia de muito sol na praia. Também é possível usar a Exilim EX-P505 para gravar pequenos vídeos, com som estéreo, resolução de 640 x 480 pixels e velocidade de 30 quadros por segundo. Pesando apenas 239 gramas, a máquina da Casio é uma opção para quem quer um zoom razoável sem o peso e o tamanho de uma câmera com EVF. Preço: 3 099 reais AVALIAÇÃO TÉCNICA: > 7,4 CUSTO/BENEFÍCIO: > 6,1 C O L E Ç Ã O I N F O > 23
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CÂMERAS/SUPERZOOM
> LUMIX DMC-FZ20 A objetiva com zoom de 12x produzida pela Leica, uma grife das mais respeitadas no mundo da fotografia, é apenas um dos cartões de visita da Lumix DMC-FZ20 de 5 MP, da Panasonic. Ao se observar a FZ20 pela primeira vez, a sensação é a de que a máquina é pesadona e de manuseio desconfortável devido ao enorme conjunto óptico. Mas essa idéia equivocada se desfaz rapidamente quando a câmera é empu-
DMC-FZ20: controle de zoom junto ao botão do obturador
Controles: botões de atalho para ajustes de exposição e acionamento do EVF
CÂMERAS/SUPERZOOM
nhada. Com a mão esquerda servindo de apoio para o corpo da lente, a FZ20 fica bastante firme enquanto o fotógrafo aciona com os dedos indicador e polegar da mão direita as principais funções da máquina. Para evitar imagens tremidas, o modelo oferece um estabilizador de imagens com dois modos de operação. A FZ20 também é ágil. Ela precisa de apenas 1,3 segundo para ficar pronta para disparar depois que é ligada e menos de um segundo para se armar para o clique seguinte. Nos testes do INFOLAB, a bateria agüentou 990 fotos. O preço alto é um problema comum a todas as superzoom que chegam ao Brasil, já que nos Estados Unidos elas custam menos de 700 dólares. Porém, é mais grave no caso da FZ20 (4 999 reais), pois a Panasonic já lançou lá fora a sua sucessora, a FZ30, de 8 MP, também dentro da faixa dos 700 dólares. Liga/desliga: a câmera precisa de apenas 1,3 segundo para ficar pronta
CÂMERAS QUE VENCEM A DISTÂNCIA FABRICANTE
ESCOLHA DE INFO 01/06
ESCOLHA ECONÔMICA DE INFO 01/06
LUMIX DMC-FZ20
FinePix S9500
EasyShare Z740
Panasonic
FujiFilm
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) 2 560 x 1 920 RES. DO SENSOR (MP) 5,0
7,4
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/ TEMPO EM s)
8,8
3 488 x 2 616 9,0
2,1
4,8
2/2,9
4/2,4
7,8 2,0 eletrônico
FLASH ALCANCE (M)
7,0
28-300 F/2,8-4,9 10,7x
8,4 38-380 F/2,8-3,7 10x
7,6 1,8 eletrônico
7,5 1,8 eletrônico
8,0 5,6
7,6 4,9
8,6
8,0
8,3
xD (16 MB) + Compact Flash Interna (32 MB) + SD/MMC
SD/MMC (64 MB)
8,5
8,9 4 x AA/720
Li-Íon/990
2 x AA/821
750
542 12,4 x 10 x 8,7 8,3
9,3 x 7,2 x 7,4 8,3
4 399 6,7
8,2 336
12,4 x 14x 9
4 999
8,7
8,5
9,0
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)
5/4,1 9,2
9,0
ARMAZENAMENTO
CUSTO/BENEFÍCIO
7,8
0,8
LCD (POL.) OCULAR
PREÇO (R$)
7,5 2,4 1,5
VISOR
DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
2 576 x 1 932 5,0
1,6 1,1
8,6
BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS)
7,6
1,3 0,7
OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) 36-432 ABERTURA MÁXIMA F/2,8 ZOOM ÓPTICO 12x
TIPO
Kodak 8,5
8,1 1 749
6,9
8,8
(1) Média ponderada considerando os seguintes items e respectivos pesos: Imagem (25%), Velocidade (20%), Objetiva (15%), Visor (15%), Flash (5%), Bateria (5%) e Design (15%). A câmera da Kodak recebem um acréscimo de 0,2 ponto na Avaliação Técnica devido ao bom desempenho da empresa na Pesquisa INFO de Marcas 2005.
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CÂMERAS/SUPERZOOM
> LUMIX DMC-FZ20 A objetiva com zoom de 12x produzida pela Leica, uma grife das mais respeitadas no mundo da fotografia, é apenas um dos cartões de visita da Lumix DMC-FZ20 de 5 MP, da Panasonic. Ao se observar a FZ20 pela primeira vez, a sensação é a de que a máquina é pesadona e de manuseio desconfortável devido ao enorme conjunto óptico. Mas essa idéia equivocada se desfaz rapidamente quando a câmera é empu-
DMC-FZ20: controle de zoom junto ao botão do obturador
Controles: botões de atalho para ajustes de exposição e acionamento do EVF
CÂMERAS/SUPERZOOM
nhada. Com a mão esquerda servindo de apoio para o corpo da lente, a FZ20 fica bastante firme enquanto o fotógrafo aciona com os dedos indicador e polegar da mão direita as principais funções da máquina. Para evitar imagens tremidas, o modelo oferece um estabilizador de imagens com dois modos de operação. A FZ20 também é ágil. Ela precisa de apenas 1,3 segundo para ficar pronta para disparar depois que é ligada e menos de um segundo para se armar para o clique seguinte. Nos testes do INFOLAB, a bateria agüentou 990 fotos. O preço alto é um problema comum a todas as superzoom que chegam ao Brasil, já que nos Estados Unidos elas custam menos de 700 dólares. Porém, é mais grave no caso da FZ20 (4 999 reais), pois a Panasonic já lançou lá fora a sua sucessora, a FZ30, de 8 MP, também dentro da faixa dos 700 dólares. Liga/desliga: a câmera precisa de apenas 1,3 segundo para ficar pronta
CÂMERAS QUE VENCEM A DISTÂNCIA FABRICANTE
ESCOLHA DE INFO 01/06
ESCOLHA ECONÔMICA DE INFO 01/06
LUMIX DMC-FZ20
FinePix S9500
EasyShare Z740
Panasonic
FujiFilm
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) 2 560 x 1 920 RES. DO SENSOR (MP) 5,0
7,4
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/ TEMPO EM s)
8,8
3 488 x 2 616 9,0
2,1
4,8
2/2,9
4/2,4
7,8 2,0 eletrônico
FLASH ALCANCE (M)
7,0
28-300 F/2,8-4,9 10,7x
8,4 38-380 F/2,8-3,7 10x
7,6 1,8 eletrônico
7,5 1,8 eletrônico
8,0 5,6
7,6 4,9
8,6
8,0
8,3
xD (16 MB) + Compact Flash Interna (32 MB) + SD/MMC
SD/MMC (64 MB)
8,5
8,9 4 x AA/720
Li-Íon/990
2 x AA/821
750
542 12,4 x 10 x 8,7 8,3
9,3 x 7,2 x 7,4 8,3
4 399 6,7
8,2 336
12,4 x 14x 9
4 999
8,7
8,5
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AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)
5/4,1 9,2
9,0
ARMAZENAMENTO
CUSTO/BENEFÍCIO
7,8
0,8
LCD (POL.) OCULAR
PREÇO (R$)
7,5 2,4 1,5
VISOR
DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
2 576 x 1 932 5,0
1,6 1,1
8,6
BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS)
7,6
1,3 0,7
OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) 36-432 ABERTURA MÁXIMA F/2,8 ZOOM ÓPTICO 12x
TIPO
Kodak 8,5
8,1 1 749
6,9
8,8
(1) Média ponderada considerando os seguintes items e respectivos pesos: Imagem (25%), Velocidade (20%), Objetiva (15%), Visor (15%), Flash (5%), Bateria (5%) e Design (15%). A câmera da Kodak recebem um acréscimo de 0,2 ponto na Avaliação Técnica devido ao bom desempenho da empresa na Pesquisa INFO de Marcas 2005.
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CÂMERAS/SUPERZOOM
> EASYSHARE Z740 As câmeras da linha EasyShare, da Kodak, primam pela leveza, facilidade de uso e preços reduzidos. A Z740, a Escolha Econômica de INFO entre os modelos superzoom não foge à regra. A Z740 custa 1 749 reais, tem resolução de 5 MP e vem com uma lente com zoom óptico de 10x e distância focal equivalente de 38 a 380 mm. Apesar do zoom elevado, a Z740 é uma câmera bem diferente de modelos como a S9500, da Fuji, e a Lumix DMC-FZ20, da PaZ740: junto ao botão do obturador, ajustes do timer, macro e flash
nasonic. Enquanto a variedade de recursos e o porte da maioria das superzoom tendem a aproximá-las das reflex digitais mais acessíveis, a Z740 fica longe dessa pretensão. Ela não chega a ser uma compacta, mas é bem leve (336 gramas), o que torna possível usá-la com apenas uma mão. Ao lado do LCD fica o dial para selecionar os modos de operação e o joystick para navegar pelos menus. No topo da câmera, próximo ao obturador, ficam os botões de seleção de flash, modos macro e paisagem, temporizador e disparo contínuo. Tudo muito fácil de usar. O display de 1,8 polegadas é razoável, mas, em compensação, o visor eletrônico é fraquinho. As cores são saturadas e a imagem não é nítida, o que compromete a composição em fotos com muitos detalhes por meio do EVF. Outra ausência sentida é a de um estabilizador de imagem.
Zoom: acionado com o polegar
Lateral: o flash se ergue para o uso
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CÂMERAS/COMPACTAS - 7MB
CRIE OBRAS DE ARTE EM 7 MP QUATRO CÂMERAS PARA QUEM QUER IR ALÉM DO BÁSICO EM FOTOGRAFIA POR DUDA SALVATO
er uma câmera capaz de capturar imagens com maior resolução traz pelo menos dois benefícios. O primeiro, mais óbvio, é que isso possibilita obter cópias maiores no papel. Com uma máquina de 7 MP, fotos em tamanho A4 ganham excelente qualidade. E é possível imprimi-las até em tamanho A3 com uma qualidade ainda razoável. O segundo benefício é que, trabalhando numa resolução abaixo da máxima, pode-se usar o zoom digital sem perda de qualidade. Com os preços em queda, chegando perto dos modelos de 5 MP, as câmeras de 7 MP estão se tornando uma opção atraente para os amadores
T
FOTOS MARCELO KURA
adeptos de uma máquina que vá além do básico. Algumas já trazem boa quantidade de efeitos e modos de cena pré-configurados, facilitando o trabalho de quem quer dar um toque especial às imagens. É possível, por exemplo, fazer uma foto panorâmica sobrepondo diversas imagens. Ou, então, dar à foto um tom sépia — e aquela cara de fotografia antiga. Além disso, diversos modelos permitem gravar filmes com até 30 quadros por segundo. Neste teste, o INFOLAB avaliou quatro câmeras de 7 MP: a Coolpix 7600, da Nikon; a Cyber-shot DSCW7, da Sony; a Exilim EX-P700, da Casio; e a Optio 750Z, da Pentax. Veja como elas se saíram. C O L E Ç Ã O I N F O > 29
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CÂMERAS/COMPACTAS/7 MP
BATERIA DE FÔLEGO Além de ser a mais barata entre as três câmeras, a Cyber-shot DSCW7, da Sony, destaca-se pelo amplo visor de cristal líquido de 2,5 polegadas, que torna a visualização das fotos muito agradável. A autonomia é outro ponto alto. A câmera usa duas pilhas recarregáveis do tipo Ni-MH, tamanho AA. Com uma carga, o INFOLAB clicou 1 070 imagens, alternando fotos com e sem flash. Por essas características, a DSC-W7 é a Escolha de INFO nessa categoria. Essa câmera tem entrada para cartões de memória Memory Stick Pro, da Sony, que hoje chegam à capacidade de 2 GB. Ela possibilita fazer filmes na resolução VGA a 30 quadros por segundo. Outro destaque dessa câmera são as lentes Carl Zeiss com zoom óptico de 3x, de 38 a 114 mm. A velocidade é outro ponto positivo. O INFOLAB verificou que a DSC-W7 leva apenas 1,3 segundo para dar um clique e faz cinco fotos em 4,3 segundos no modo de disparo contínuo. A câmera da Sony vem com
CÂMERAS/COMPACTAS/7 MP
ajustes pré-configurados para fotos à noite, à luz de velas, na praia, na neve, ou ainda de pessoas e paisagens. O principal ponto fraco dessa câmera é a ausência de modos de exposição semiautomáticos (PASM). Isso faz com que ela seja uma opção interessante para o usuário leigo, mas inadequada para o fotógrafo com mais conhecimento técnico.
Exilim EX-P700, da Casio: muitas opções de ajustes e um controle remoto para disparos à distância
Cyber-shot DSC-W7, da Sony: câmera compacta, econômica e capaz de produzir ótimas fotos
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RADAR NA TELINHA Esbanjando design de alto nível, a Exilim EX-P700, da Casio, merece destaque pela quantidade de cenas pré-configuradas: 27 ao todo. Além disso, é possível armazenar configurações pessoais na câmera. Sua lente, da marca Canon, oferece zoom óptico de 4x. E o visor LCD, de 2 polegadas, permite conferir com conforto as imagens — o que também pode ser feito pelo visor óptico. Opcionalmente, a EX-P700 exibe um gráfico com a aparência de um radar na telinha de cristal líquido. Nele, as configurações da máquina podem ser rapidamente verificadas. Fica fácil identificar, por exemplo, a distância focal, a abertura do diafragma e a compensação de expo-
sição. A câmera da Casio tem uma memória interna de 8,9 MB, que comporta pouquíssimas fotos. Um cartão SD de pelo menos 512 MB é um acréscimo obrigatório, como em qualquer câmera digital. A Exilim EX-P700 é fornecida com controle remoto, um dispositivo útil,
FIQUE LIGADO
>
PESO Se pretende carregar a câmera sempre com você, evite modelos com peso total superior a 250 gramas
>
MEMÓRIA Ao comprar uma câmera de 7 MP, vale a pena investir num cartão de pelo menos 512 MB
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CÂMERAS/COMPACTAS/7 MP
BATERIA DE FÔLEGO Além de ser a mais barata entre as três câmeras, a Cyber-shot DSCW7, da Sony, destaca-se pelo amplo visor de cristal líquido de 2,5 polegadas, que torna a visualização das fotos muito agradável. A autonomia é outro ponto alto. A câmera usa duas pilhas recarregáveis do tipo Ni-MH, tamanho AA. Com uma carga, o INFOLAB clicou 1 070 imagens, alternando fotos com e sem flash. Por essas características, a DSC-W7 é a Escolha de INFO nessa categoria. Essa câmera tem entrada para cartões de memória Memory Stick Pro, da Sony, que hoje chegam à capacidade de 2 GB. Ela possibilita fazer filmes na resolução VGA a 30 quadros por segundo. Outro destaque dessa câmera são as lentes Carl Zeiss com zoom óptico de 3x, de 38 a 114 mm. A velocidade é outro ponto positivo. O INFOLAB verificou que a DSC-W7 leva apenas 1,3 segundo para dar um clique e faz cinco fotos em 4,3 segundos no modo de disparo contínuo. A câmera da Sony vem com
CÂMERAS/COMPACTAS/7 MP
ajustes pré-configurados para fotos à noite, à luz de velas, na praia, na neve, ou ainda de pessoas e paisagens. O principal ponto fraco dessa câmera é a ausência de modos de exposição semiautomáticos (PASM). Isso faz com que ela seja uma opção interessante para o usuário leigo, mas inadequada para o fotógrafo com mais conhecimento técnico.
Exilim EX-P700, da Casio: muitas opções de ajustes e um controle remoto para disparos à distância
Cyber-shot DSC-W7, da Sony: câmera compacta, econômica e capaz de produzir ótimas fotos
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RADAR NA TELINHA Esbanjando design de alto nível, a Exilim EX-P700, da Casio, merece destaque pela quantidade de cenas pré-configuradas: 27 ao todo. Além disso, é possível armazenar configurações pessoais na câmera. Sua lente, da marca Canon, oferece zoom óptico de 4x. E o visor LCD, de 2 polegadas, permite conferir com conforto as imagens — o que também pode ser feito pelo visor óptico. Opcionalmente, a EX-P700 exibe um gráfico com a aparência de um radar na telinha de cristal líquido. Nele, as configurações da máquina podem ser rapidamente verificadas. Fica fácil identificar, por exemplo, a distância focal, a abertura do diafragma e a compensação de expo-
sição. A câmera da Casio tem uma memória interna de 8,9 MB, que comporta pouquíssimas fotos. Um cartão SD de pelo menos 512 MB é um acréscimo obrigatório, como em qualquer câmera digital. A Exilim EX-P700 é fornecida com controle remoto, um dispositivo útil,
FIQUE LIGADO
>
PESO Se pretende carregar a câmera sempre com você, evite modelos com peso total superior a 250 gramas
>
MEMÓRIA Ao comprar uma câmera de 7 MP, vale a pena investir num cartão de pelo menos 512 MB
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CÂMERAS/COMPACTAS/7 MP
mas ainda raro, nas câmeras fotográficas. Ele facilita os disparos, sobretudo quando o fotógrafo quer se incluir na foto, e também
CÂMERAS/COMPACTAS/7 MP
a mudança de zoom e o acesso a alguns itens do menu. O acessório teria ainda mais utilidade se o visor da EX-P700 girasse, facili-
tando o enquadramento nos disparos a distância. A EX-P700, oferece controles manuais completos, modos de fotometria e expo-
sição variados e opção de saída em formato raw. Por causa dessas características, é uma ótima opção para o usuário avançado.
EXILIM EX-P700
OPTIO 750Z
COOLPIX 7600
CYBER-SHOT DSC-W7
FABRICANTE
Casio
Pentax
Nikon
Sony
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) RES. DO SENSOR (MP)
3 072 x 2 304 Pixels
3 056 x 2 296
3 072 x 2 304
3 072 x 2 304
7,0
7,0
7,1
7,2
ESCOLHA DE INFO 01/06
CYBER-SHOT DSC-W7, DA SONY
EXILIM EX-P700, DA CASIO
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/ TEMPO EM s) OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO
7,8
7,5
OPTIO 750Z, DA PENTAX
2,0 1,3 3,8
5/4,0
5/5,6
5/4,6
5/4,3
7,5 33-132 F/2,8-4 4x
2,0
38-114
F/2,8-4,6
F/2,8-4,9
F/2,8-5,2
5x
3x
`
TIPO
Interno (10 MB) + SD/MMC
BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS)
Li-íon/658
DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
260
1,8
7,6
2 x NiMH (AA)/717
189
2 990
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: As câmeras da Kodak recebem um acréscimo de 0,2 ponto na Avaliação
9,1 x 3,6 x 6 7,8
7,6 2 704
2 671 6,8
7,0
7,4 247
8,5 x 3,9 x 6
10 x 4,2 x 6,2
8,0 2 x NiMH (AA)/1 070
7,9
7,4 254
7,8 IInterno (32 MB) + Memory Stick Pro
7,7
7,8
7,6
© 1 FOTO NONON NNONON
Interno (14 MB) + SD/MMC
Lítio-Ion/792
7,5 4,5
7,5
7,0 SD/MMC
7,7
2,5
4,0
7,4
8,3
7,5
7,5 4,0
9,8 x 4,5 x 6,8
3x 7,8
7,8 1,8
ARMAZENAMENTO
7,0
38-114
7,4 3,5
7,2
8,0 37.5-187.5
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
32 < C O L E Ç Ã O I N F O
7,8
3,5 3,0 3,7
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)
COOLPIX 7600, DA NIKON
7,4
7,2 3,8 3,4 3,9
FLASH ALCANCE (m)
PREÇO (R$)
7,8
3,5 2,3 2,8
VISOR LCD (POL.) OCULAR
7,8
7,8
7,9 1 974
7,1
8,0
Imagem (25%), Velocidade (20%), Objetiva (15%), Visor (15%), Flash (5%), Bateria (5%) e Design (15%) Técnica devido ao bom desempenho da empresa na Pesquisa INFO de Marcas 2005.
© 1 FOTO NONON NNONON
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CÂMERAS/COMPACTAS/7 MP
mas ainda raro, nas câmeras fotográficas. Ele facilita os disparos, sobretudo quando o fotógrafo quer se incluir na foto, e também
CÂMERAS/COMPACTAS/7 MP
a mudança de zoom e o acesso a alguns itens do menu. O acessório teria ainda mais utilidade se o visor da EX-P700 girasse, facili-
tando o enquadramento nos disparos a distância. A EX-P700, oferece controles manuais completos, modos de fotometria e expo-
sição variados e opção de saída em formato raw. Por causa dessas características, é uma ótima opção para o usuário avançado.
EXILIM EX-P700
OPTIO 750Z
COOLPIX 7600
CYBER-SHOT DSC-W7
FABRICANTE
Casio
Pentax
Nikon
Sony
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) RES. DO SENSOR (MP)
3 072 x 2 304 Pixels
3 056 x 2 296
3 072 x 2 304
3 072 x 2 304
7,0
7,0
7,1
7,2
ESCOLHA DE INFO 01/06
CYBER-SHOT DSC-W7, DA SONY
EXILIM EX-P700, DA CASIO
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/ TEMPO EM s) OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO
7,8
7,5
OPTIO 750Z, DA PENTAX
2,0 1,3 3,8
5/4,0
5/5,6
5/4,6
5/4,3
7,5 33-132 F/2,8-4 4x
2,0
38-114
F/2,8-4,6
F/2,8-4,9
F/2,8-5,2
5x
3x
`
TIPO
Interno (10 MB) + SD/MMC
BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS)
Li-íon/658
DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
260
1,8
7,6
2 x NiMH (AA)/717
189
2 990
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: As câmeras da Kodak recebem um acréscimo de 0,2 ponto na Avaliação
9,1 x 3,6 x 6 7,8
7,6 2 704
2 671 6,8
7,0
7,4 247
8,5 x 3,9 x 6
10 x 4,2 x 6,2
8,0 2 x NiMH (AA)/1 070
7,9
7,4 254
7,8 IInterno (32 MB) + Memory Stick Pro
7,7
7,8
7,6
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Interno (14 MB) + SD/MMC
Lítio-Ion/792
7,5 4,5
7,5
7,0 SD/MMC
7,7
2,5
4,0
7,4
8,3
7,5
7,5 4,0
9,8 x 4,5 x 6,8
3x 7,8
7,8 1,8
ARMAZENAMENTO
7,0
38-114
7,4 3,5
7,2
8,0 37.5-187.5
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
32 < C O L E Ç Ã O I N F O
7,8
3,5 3,0 3,7
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)
COOLPIX 7600, DA NIKON
7,4
7,2 3,8 3,4 3,9
FLASH ALCANCE (m)
PREÇO (R$)
7,8
3,5 2,3 2,8
VISOR LCD (POL.) OCULAR
7,8
7,8
7,9 1 974
7,1
8,0
Imagem (25%), Velocidade (20%), Objetiva (15%), Visor (15%), Flash (5%), Bateria (5%) e Design (15%) Técnica devido ao bom desempenho da empresa na Pesquisa INFO de Marcas 2005.
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CÂMERAS/COMPACTAS/7 MP
Optio 750Z, da Pentax: visual retrô numa câmera com muitos recursos e zoom óptico de 5x
VISOR QUE GIRA Com um visual que lembra as máquinas de 35 mm, a Optio 750Z, da Pentax, tem uma capa frontal de borracha que dá mais aderência à mão na hora de bater a foto. Seu visor LCD também merece destaque: apesar de só ter 1,8 polegada, ele é bem versátil, pois faz movimentos giratórios de até 270 graus. Isso facilita o enquadramento nos auto-retratos. Outro ponto positivo da Optio 750Z é o zoom óptico de 5x da lente, da própria Pentax. No modo macro, a 750Z permite tirar fotos a 34 < C O L E Ç Ã O I N F O
apenas 2 cm de distância do objeto com ótima qualidade. Ela vem com um cartão SD de 32 MB. Um recurso interessante é o que permite fazer fotos panorâmicas, a partir da sobreposição de imagens. Já o modo 3D oferece a possibilidade de produzir fotos com efeito tridimensional, também usando a sobreposição de imagens. A Optio 750Z tem ainda um botão que, quando pressionado, envia a foto diretamente para a impressora. A câmera da Pentax é uma ótima opção para quem procura a versatilidade do zoom óptico de 5x.
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CÂMERAS/COMPACTAS/7 MP
BASTA APERTAR O BOTÃO Mais leve e compacta do que os outros modelos de 7 MP avaliados neste teste, a Coolpix 7600, da Nikon, destaca-se pela simplicidade. A câmera pode ser carregada facilmente para qualquer lugar, dentro da bolsa, da mochila ou de uma pasta executiva. Possui boa empunhadura, mas seu visor de cristal líquido deixa a desejar, já que tem apenas 1,8 polegada. Ainda assim, é melhor enquadrar as fotos usando a telinha do que o visor óptico da câmera. Com exceção do botão de disparo, todos os controles externos da Coolpix 7600 encontram-se na parte traseira à direita, o que facilita o manuseio da câmera (por quem é destro). Um
dos botões controla o zoom óptico, de 3x, da lente Nikkor da Coolpix 7600. Além do modo totalmente automático, a câmera dispõe de quatro ajustes rápidos para retratos, fotos noturnas, de esportes e de paisagens. Oferece, ainda, 11 modos temáticos, que podem ser ativados pelo botão de navegação. Um recurso interessante desse modelo é o D-lighting, que permite corrigir a luminosidade depois que a foto é feita. Já o flash tem uma opção para reduzir o defeito de olhos vermelhos. A memória interna de 14 MB comporta pouquíssimas fotos. Por isso, um cartão SD de 512 MB ou mais é um acréscimo indispensável. Praticamente desprovida de controles manuais, a Coolpix 7600 é uma câmera para leigos que não têm interesse em aprender os aspectos técnicos da fotografia.
Coolpix 7600, da Nikon: controles simples e funções que melhoram a imagem depois do clique
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CÂMERAS/COMPACTAS/5 MP
LEVEZA E BOAS FOTOS EM 5 MP AS CÂMERAS COMPACTAS DE 5 MEGAPIXELS EQUILIBRAM PREÇO E QUALIDADE DAS IMAGENS POR MARI-JÔ ZILVETI E MAURÍCIO GREGO
s câmeras compactas de 5 megapixels são as mais procuradas por bons motivos. Elas produzem imagens satisfatórias para impressão até no tamanho A4, têm um preço mais atraente que o das máquinas de maior resolução e, com peso inferior a 200 gramas, são muito convenientes para levar no bolso ou na bolsa. Em geral elas são dirigidas ao fotógrafo casual. Por isso, com raras exceções, não possuem controles manuais de exposição, saída em arquivo raw, to-
A
mada para flash externo ou visor óptico. Isso não significa que essas câmeras não sejam capazes de produzir boas fotos. Elas oferecem modos temáticos que possibilitam ajustar rapidamente a exposição para situações como foto noturna, de esportes ou em locais intensamente iluminados. Lentes de marcas consagradas são encontradas em quase todas essas câmeras. Funções de pós-processamento — e, no caso da Lumix DMC-FX8, da Panasonic, um redutor eletrônico de vibrações — ajudam a melhorar ain-
Lumix DMC-FX8, da Panasonic: a objetiva
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© FOTOS MARCELO KURA
da mais a qualidade das imagens. Veja, a seguir, as análises de seis câmeras compactas de 5 MP testadas pelo INFOLAB. CLIQUES SEM TREMORES Pequena, elegante e capaz de produzir ótimas imagens, a Lumix DMC-FX8, da Panasonic, é a Escolha de INFO entre as câmeras de 5 MP analisadas. Seu principal destaque é a objetiva Leica com zoom de 3x e redutor eletrônico de vibrações. Geralmente encontrado apenas em câmeras maiores, esse recurso possibilita fazer fotos nítidas em baixa velocidade sem o uso de tripé ou de flash. Nos testes do INFOLAB, com a lente ajustada para 35 mm, foram obtidas boas fotos a uma velocidade aproximada de 1/15 de segundo. Sem o estabilizador, seria necessário pelo menos 1/30 de segundo para isso. Apesar do tamanho
reduzido, é fácil fotografar com a FX8 usando uma mão apenas. Há um número razoável de botões de controle na parte externa, o que reduz a necessidade de apelar para os menus ao fazer ajustes. O sistema de menus, por sua vez, é lógico e bem organizado. A proximidade entre o flash e a lente é um ponto fraco, já que acentua a tendência a produzir olhos vermelhos em retratos. Nas fotos de teste, as distorções geométricas e aberrações cromáticas são mínimas, confirmando a boa fama das lentes Leica. Como ponto negativo, há um leve escurecimento de cantos quando a lente é ajustada em 35 mm e usada na máxima abertura (f/2,8). Fora isso, como acontece com outras ultracompactas, a FX8 não tem controle manual de exposição e não informa, no visor, que abertura e velocidade estão sendo usadas.
Leica com redutor eletrônico de vibrações dá um show de nitidez nas imagens
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CÂMERAS/COMPACTAS/5 MP
LEVEZA E BOAS FOTOS EM 5 MP AS CÂMERAS COMPACTAS DE 5 MEGAPIXELS EQUILIBRAM PREÇO E QUALIDADE DAS IMAGENS POR MARI-JÔ ZILVETI E MAURÍCIO GREGO
s câmeras compactas de 5 megapixels são as mais procuradas por bons motivos. Elas produzem imagens satisfatórias para impressão até no tamanho A4, têm um preço mais atraente que o das máquinas de maior resolução e, com peso inferior a 200 gramas, são muito convenientes para levar no bolso ou na bolsa. Em geral elas são dirigidas ao fotógrafo casual. Por isso, com raras exceções, não possuem controles manuais de exposição, saída em arquivo raw, to-
A
mada para flash externo ou visor óptico. Isso não significa que essas câmeras não sejam capazes de produzir boas fotos. Elas oferecem modos temáticos que possibilitam ajustar rapidamente a exposição para situações como foto noturna, de esportes ou em locais intensamente iluminados. Lentes de marcas consagradas são encontradas em quase todas essas câmeras. Funções de pós-processamento — e, no caso da Lumix DMC-FX8, da Panasonic, um redutor eletrônico de vibrações — ajudam a melhorar ain-
Lumix DMC-FX8, da Panasonic: a objetiva
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© FOTOS MARCELO KURA
da mais a qualidade das imagens. Veja, a seguir, as análises de seis câmeras compactas de 5 MP testadas pelo INFOLAB. CLIQUES SEM TREMORES Pequena, elegante e capaz de produzir ótimas imagens, a Lumix DMC-FX8, da Panasonic, é a Escolha de INFO entre as câmeras de 5 MP analisadas. Seu principal destaque é a objetiva Leica com zoom de 3x e redutor eletrônico de vibrações. Geralmente encontrado apenas em câmeras maiores, esse recurso possibilita fazer fotos nítidas em baixa velocidade sem o uso de tripé ou de flash. Nos testes do INFOLAB, com a lente ajustada para 35 mm, foram obtidas boas fotos a uma velocidade aproximada de 1/15 de segundo. Sem o estabilizador, seria necessário pelo menos 1/30 de segundo para isso. Apesar do tamanho
reduzido, é fácil fotografar com a FX8 usando uma mão apenas. Há um número razoável de botões de controle na parte externa, o que reduz a necessidade de apelar para os menus ao fazer ajustes. O sistema de menus, por sua vez, é lógico e bem organizado. A proximidade entre o flash e a lente é um ponto fraco, já que acentua a tendência a produzir olhos vermelhos em retratos. Nas fotos de teste, as distorções geométricas e aberrações cromáticas são mínimas, confirmando a boa fama das lentes Leica. Como ponto negativo, há um leve escurecimento de cantos quando a lente é ajustada em 35 mm e usada na máxima abertura (f/2,8). Fora isso, como acontece com outras ultracompactas, a FX8 não tem controle manual de exposição e não informa, no visor, que abertura e velocidade estão sendo usadas.
Leica com redutor eletrônico de vibrações dá um show de nitidez nas imagens
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CÂMERAS/COMPACTAS/5MP
CÂMERAS/COMPACTAS/5MP
VISOR ESPAÇOSO Encontrada em lojas online por um preço médio de 1 524 reais, a Exilim Ex-Z57, da Casio, é a câmera de melhor relação custo/benefício entre as testadas. Seu visor de 2,7 polegadas é muito conveniente para visualizar as fotos e mostrálas aos amigos. A qualidade das imagens é boa e o menu está em português. Por essas características, a EXZ57 fica com a Escolha Econômica de INFO. A EX-Z57 oferece ainda mais de 20 opções de pré-ajuste para fotos em situações específicas, como a queima de fogos de artifício. Ela vem com um bercinho que, além de recarregar a bateria, permite transferir as imagens da câmera para o computador. Dá até para assistir a uma apresentação, em forma de slideshow, das fotos gravadas na memória, usando a câmera acoplada ao recarregador. Sucessora da EX-Z55, a Exilim EX-Z57 mantém o mesmo defeito do modelo anterior: não oferece o modo de disparo contínuo.
FIQUE LIGADO
> VISOR
Um visor LCD de pelo menos 2 polegadas é recomendado para uma boa visualização das fotos
> OBJETIVA Exilim Ex-Z57, da Casio: o visor de 2,7 polegadas é quase um porta-retratos digital embutido na câmera
38 < C O L E Ç Ã O I N F O
Para fotos em espaços pequenos, prefira uma câmera que chegue a uma distância focal de 35 mm ou menos
ABUNDÂNCIA DE CONTROLES A Photosmart R817, da HP é a câmera mais completa entre as analisadas pelo INFOLAB nessa categoria e a mais indicada para usuários avançados. Entre seus destaques está a objetiva Pentax com zoom de 5x, de 36 a 180 mm (distâncias equivalentes em 35 mm), notável numa câmera compacta. Apesar de ser a maior e a mais pesada entre as câmeras testadas, ela ainda cabe no bolso da camisa e pesa apenas 190 gramas, com bateria e cartão de memória. É a única que inclui controles detalhados de exposição, foco, balanço de branco, contraste e nitidez. Por isso, é a mais indicada para usuários avançados. O fotômetro da R817 oferece medição: pontual de média ponderada e integral. Quando o foco manual é acionado, o visor exibe um trecho ampliado da imagem, o que facilita a focalização. A máquina vem com um sensor de orientação, usado para exibir as fotos sempre na posição correta no visor. Além de ter menu em
Photosmart R817, da HP: controles completos e objetiva Pentax com zoom de 5x
português, a R817 vem com um sistema de ajuda com dicas para iniciantes. Há, ainda, uma série de recursos adicionais. É possível montar colagens panorâmicas na câmera e atenuar olhos vermelhos em retratos. Uma função que a HP chama de iluminação adaptativa torna a luminosidade da foto mais uniforme. Funciona bem, inclusive em fotos a contraluz. Entre os pontos fracos, estão a ausência de uma saída para vídeo e um nível de ruído elevado nas fotos feitas em locais escuros. BOAS FOTOS COM POUCA LUZ A FinePix Z1, da Fujifilm, é uma câmera de fôlego. A carga da sua bateria foi suficiente para 851 fotos no teste do INFOLAB. Com o corpo todo de metal, a Z1 é leve, compacta e elegante, cabendo facilmente na palma da mão. O visor de 2,5 polegadas se desC O L E Ç Ã O I N F O > 39
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VISOR ESPAÇOSO Encontrada em lojas online por um preço médio de 1 524 reais, a Exilim Ex-Z57, da Casio, é a câmera de melhor relação custo/benefício entre as testadas. Seu visor de 2,7 polegadas é muito conveniente para visualizar as fotos e mostrálas aos amigos. A qualidade das imagens é boa e o menu está em português. Por essas características, a EXZ57 fica com a Escolha Econômica de INFO. A EX-Z57 oferece ainda mais de 20 opções de pré-ajuste para fotos em situações específicas, como a queima de fogos de artifício. Ela vem com um bercinho que, além de recarregar a bateria, permite transferir as imagens da câmera para o computador. Dá até para assistir a uma apresentação, em forma de slideshow, das fotos gravadas na memória, usando a câmera acoplada ao recarregador. Sucessora da EX-Z55, a Exilim EX-Z57 mantém o mesmo defeito do modelo anterior: não oferece o modo de disparo contínuo.
FIQUE LIGADO
> VISOR
Um visor LCD de pelo menos 2 polegadas é recomendado para uma boa visualização das fotos
> OBJETIVA Exilim Ex-Z57, da Casio: o visor de 2,7 polegadas é quase um porta-retratos digital embutido na câmera
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Para fotos em espaços pequenos, prefira uma câmera que chegue a uma distância focal de 35 mm ou menos
ABUNDÂNCIA DE CONTROLES A Photosmart R817, da HP é a câmera mais completa entre as analisadas pelo INFOLAB nessa categoria e a mais indicada para usuários avançados. Entre seus destaques está a objetiva Pentax com zoom de 5x, de 36 a 180 mm (distâncias equivalentes em 35 mm), notável numa câmera compacta. Apesar de ser a maior e a mais pesada entre as câmeras testadas, ela ainda cabe no bolso da camisa e pesa apenas 190 gramas, com bateria e cartão de memória. É a única que inclui controles detalhados de exposição, foco, balanço de branco, contraste e nitidez. Por isso, é a mais indicada para usuários avançados. O fotômetro da R817 oferece medição: pontual de média ponderada e integral. Quando o foco manual é acionado, o visor exibe um trecho ampliado da imagem, o que facilita a focalização. A máquina vem com um sensor de orientação, usado para exibir as fotos sempre na posição correta no visor. Além de ter menu em
Photosmart R817, da HP: controles completos e objetiva Pentax com zoom de 5x
português, a R817 vem com um sistema de ajuda com dicas para iniciantes. Há, ainda, uma série de recursos adicionais. É possível montar colagens panorâmicas na câmera e atenuar olhos vermelhos em retratos. Uma função que a HP chama de iluminação adaptativa torna a luminosidade da foto mais uniforme. Funciona bem, inclusive em fotos a contraluz. Entre os pontos fracos, estão a ausência de uma saída para vídeo e um nível de ruído elevado nas fotos feitas em locais escuros. BOAS FOTOS COM POUCA LUZ A FinePix Z1, da Fujifilm, é uma câmera de fôlego. A carga da sua bateria foi suficiente para 851 fotos no teste do INFOLAB. Com o corpo todo de metal, a Z1 é leve, compacta e elegante, cabendo facilmente na palma da mão. O visor de 2,5 polegadas se desC O L E Ç Ã O I N F O > 39
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CLIQUES CERTEIROS EM 5MP
CÂMERAS/COMPACTAS/5MP
ESCOLHA DE INFO 01/06
ESCOLHA ECONÔMICA DE INFO 01/06
LUMIX DMC-FX8
EXILIM EX-Z57
PHOTOSMART R817
FINEPIX Z1
COOLPIX S2
CYBER-SHOT DSC T7
FABRICANTE
Panasonic
Casio
HP
Fujifilm
Nikon
Sony
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) RESOLUÇÃO DO SENSOR (MP)
2 560 x 1 920 5,4
8,0
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO /(FOTOS/TEMPO EM s)
4,3 1,5 3,5 3/1,5
OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO
35-105 F/2,8 3x
VISOR LCD (POLEGADAS)
2,5
FLASH ALCANCE (M)
4,0
ARMAZENAMENTO TIPO
SD
BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS)
Li-íon/716
DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
155 9,4 x 2,4 x 5,1
7,0
PREÇO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO
2 592 x 1 935
2,2 2,3 2,8 N/T
36-180 F/2,8 5x
7,6
3,8
7,0
Interno (32 MB) + SD
7,6
Li-íon/319
8,5
190 9,1 x 3,0 x 5,7
7,7
1 999
1 524 7,3
7,9
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Imagem (25%), Velocidade (20%), Objetiva (10%), Visor (15%), Flash (5%), Armazenamento (5%), Bateria
40 < C O L E Ç Ã O I N F O
6,5
8,0
7,3
8,0 131 9,0 x 1,0 x 6,0
7,7 3 199
7,0
7,5 Li-íon/642
160 9,2 x 2,2 x 5,9
1 960 7,2
Memory Stick Duo
Li-íon/372 8,0
7,6
7,4
7,0
7,5
8,0
145 9,0 x 1,9 x 5,5
7,7 6,0
Interno (12 MB) + SD
Li-íon/851 8,0
7,6 158 8,9 x 2,3 x 5,8
7,4
7,0
6,3
7,7 Li-íon/753
7,8 2,5
2,5
xD
7,3 38-114 F/3,5-4,4 3x
7,8
7,5
7,8
7,5 Interno (10 MB) + SD
7,7
2,5
3,0
6,8 2,3 3,0 3,6 5/4,0
35-105 F/3,0-5,4 3x 7,8
7,6
7,5
7,5
7,5
2,5
7,5 2 592 x 1 944 5,1
4,0 1,2 2,7 5/2,7
36-108 F/3,5-4,2 3x
2,0
2,6
5,8
7,2
8,1 2,7
7,0 2 592 x 1 944 5,4
2,8 2,6 3,2 N/T 8,5
7,7
7,8
1 999
7,5 3,0 1,1 1,4 3/1,4
35-105 F/2,6-4,8 3x
7,5 2 592 x 1 944 5,1
5,3 6,5
7,7
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1)
7,5
7,5 2 560 x 1 920 5,0
7,6 2 499
6,2
6,7
(5%) e Design (15%). As câmeras da Nikon e da Sony receberam um acréscimo de 0,2 ponto na avaliação técnica pelo bom desempenho dessas empresas na Pesquisa INFO de Marcas 2005.
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CLIQUES CERTEIROS EM 5MP
CÂMERAS/COMPACTAS/5MP
ESCOLHA DE INFO 01/06
ESCOLHA ECONÔMICA DE INFO 01/06
LUMIX DMC-FX8
EXILIM EX-Z57
PHOTOSMART R817
FINEPIX Z1
COOLPIX S2
CYBER-SHOT DSC T7
FABRICANTE
Panasonic
Casio
HP
Fujifilm
Nikon
Sony
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) RESOLUÇÃO DO SENSOR (MP)
2 560 x 1 920 5,4
8,0
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO /(FOTOS/TEMPO EM s)
4,3 1,5 3,5 3/1,5
OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO
35-105 F/2,8 3x
VISOR LCD (POLEGADAS)
2,5
FLASH ALCANCE (M)
4,0
ARMAZENAMENTO TIPO
SD
BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS)
Li-íon/716
DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
155 9,4 x 2,4 x 5,1
7,0
PREÇO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO
2 592 x 1 935
2,2 2,3 2,8 N/T
36-180 F/2,8 5x
7,6
3,8
7,0
Interno (32 MB) + SD
7,6
Li-íon/319
8,5
190 9,1 x 3,0 x 5,7
7,7
1 999
1 524 7,3
7,9
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Imagem (25%), Velocidade (20%), Objetiva (10%), Visor (15%), Flash (5%), Armazenamento (5%), Bateria
40 < C O L E Ç Ã O I N F O
6,5
8,0
7,3
8,0 131 9,0 x 1,0 x 6,0
7,7 3 199
7,0
7,5 Li-íon/642
160 9,2 x 2,2 x 5,9
1 960 7,2
Memory Stick Duo
Li-íon/372 8,0
7,6
7,4
7,0
7,5
8,0
145 9,0 x 1,9 x 5,5
7,7 6,0
Interno (12 MB) + SD
Li-íon/851 8,0
7,6 158 8,9 x 2,3 x 5,8
7,4
7,0
6,3
7,7 Li-íon/753
7,8 2,5
2,5
xD
7,3 38-114 F/3,5-4,4 3x
7,8
7,5
7,8
7,5 Interno (10 MB) + SD
7,7
2,5
3,0
6,8 2,3 3,0 3,6 5/4,0
35-105 F/3,0-5,4 3x 7,8
7,6
7,5
7,5
7,5
2,5
7,5 2 592 x 1 944 5,1
4,0 1,2 2,7 5/2,7
36-108 F/3,5-4,2 3x
2,0
2,6
5,8
7,2
8,1 2,7
7,0 2 592 x 1 944 5,4
2,8 2,6 3,2 N/T 8,5
7,7
7,8
1 999
7,5 3,0 1,1 1,4 3/1,4
35-105 F/2,6-4,8 3x
7,5 2 592 x 1 944 5,1
5,3 6,5
7,7
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1)
7,5
7,5 2 560 x 1 920 5,0
7,6 2 499
6,2
6,7
(5%) e Design (15%). As câmeras da Nikon e da Sony receberam um acréscimo de 0,2 ponto na avaliação técnica pelo bom desempenho dessas empresas na Pesquisa INFO de Marcas 2005.
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CÂMERAS/COMPACTAS/5MP
CÂMERAS/COMPACTAS/5MP
permite fazer cliques à noite sem usar o flash. Como em qualquer câmera, quanto maior a sensibilidade, mais alto é o nível de ruído. Mesmo assim, o INFOLAB verificou que a Z1 chega a produzir fotos em ISO 800 melhores que as de algumas câmeras em ISO 400. Ponto para o Super CCD.
FinePix Z1, da Fujifilm: o sensor Super CCD garante boa sensibilidade para fotos com pouca luz
taca no design enxuto desse modelo. Para ligar e desligar a câmera, é só deslizar a tampa que serve para proteger a objetiva, uma Fujinon com zoom de 3x. Como outras câmeras da Fujifilm, a Z1 emprega um sensor Super CCD, construído com fotodiodos octogonais em vez de quadrados. Isso resulta numa maior sensibilidade e numa melhor relação sinal/ruído. De fato, enquanto a maioria das câmeras vai só até ISO 400, a FinePix Z1 chega a ISO 800, o que 42 < C O L E Ç Ã O I N F O
ÁGUA E POEIRA NÃO ENTRAM Tamanho compacto, design elegante e, segundo o fabricante, resistência a respingos e poeira estão entre os destaques da Coolpix S2, da Nikon. Essa pequena câmera pesa apenas 160 gramas com bateria e cartão de memória. A lente Nikkor ED com zoom de 3x trabalha totalmente embutida e, quando a máquina é desligada, é coberta, junto com o flash, por uma tampa deslizante. Um recurso que agradou no teste do INFOLAB é o que a Nikon chama de D-lighting, um pós-pro-
cessamento que clareia zonas escuras da foto. O flash mostrou-se um tanto fraco, com uma distância máxima de uso de cerca de 2,5 metros. Quando ele é usado com a opção de reduzir olhos vermelhos, a câmera produz lampejos prévios para provocar contração da pupila da pessoa fotografada. Depois, um pós-processamento reduz ainda mais o defeito de olhos vermelhos. O INFOLAB verificou que esses recursos atenuam bastante o problema, mas nem sempre o eliminam. A CAMPEÃ DE MINIATURIZAÇÃO A mais compacta entre as câmeras testadas, a Cyber-shot DSC T7, da Sony, tem apenas 1 centímetro de espessura e pesa meros 131 gramas com a bateria. O visor de cristal líquido de 2,5 polegadas proporciona uma ótima visualização das imagens. E o menu, como em outros
Coolpix S2, da Nikon: câmera robusta, com lente totalmente embutida, mesmo ao fotografar
Cyber-shot DSC T7, da Sony: o menor dos modelos testados tem apenas 1 cm de espessura
produtos da Sony, é fácil de usar. Os controles de exposição disponíveis são bastante simples, praticamente sem opções de controles mais detalhados. A T7 oferece modo de disparo contínuo, mas perde de outras câmeras na velocidade de disparo (3 segundos) e no tempo de recuperação entre uma foto e outra (3,6 segundos). Nos testes de bateria do INFOLAB, ficou em 642 fotos. Não é um desempenho ruim, mas está um pouco abaixo da média. C O L E Ç Ã O I N F O > 43
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CÂMERAS/COMPACTAS/5MP
CÂMERAS/COMPACTAS/5MP
permite fazer cliques à noite sem usar o flash. Como em qualquer câmera, quanto maior a sensibilidade, mais alto é o nível de ruído. Mesmo assim, o INFOLAB verificou que a Z1 chega a produzir fotos em ISO 800 melhores que as de algumas câmeras em ISO 400. Ponto para o Super CCD.
FinePix Z1, da Fujifilm: o sensor Super CCD garante boa sensibilidade para fotos com pouca luz
taca no design enxuto desse modelo. Para ligar e desligar a câmera, é só deslizar a tampa que serve para proteger a objetiva, uma Fujinon com zoom de 3x. Como outras câmeras da Fujifilm, a Z1 emprega um sensor Super CCD, construído com fotodiodos octogonais em vez de quadrados. Isso resulta numa maior sensibilidade e numa melhor relação sinal/ruído. De fato, enquanto a maioria das câmeras vai só até ISO 400, a FinePix Z1 chega a ISO 800, o que 42 < C O L E Ç Ã O I N F O
ÁGUA E POEIRA NÃO ENTRAM Tamanho compacto, design elegante e, segundo o fabricante, resistência a respingos e poeira estão entre os destaques da Coolpix S2, da Nikon. Essa pequena câmera pesa apenas 160 gramas com bateria e cartão de memória. A lente Nikkor ED com zoom de 3x trabalha totalmente embutida e, quando a máquina é desligada, é coberta, junto com o flash, por uma tampa deslizante. Um recurso que agradou no teste do INFOLAB é o que a Nikon chama de D-lighting, um pós-pro-
cessamento que clareia zonas escuras da foto. O flash mostrou-se um tanto fraco, com uma distância máxima de uso de cerca de 2,5 metros. Quando ele é usado com a opção de reduzir olhos vermelhos, a câmera produz lampejos prévios para provocar contração da pupila da pessoa fotografada. Depois, um pós-processamento reduz ainda mais o defeito de olhos vermelhos. O INFOLAB verificou que esses recursos atenuam bastante o problema, mas nem sempre o eliminam. A CAMPEÃ DE MINIATURIZAÇÃO A mais compacta entre as câmeras testadas, a Cyber-shot DSC T7, da Sony, tem apenas 1 centímetro de espessura e pesa meros 131 gramas com a bateria. O visor de cristal líquido de 2,5 polegadas proporciona uma ótima visualização das imagens. E o menu, como em outros
Coolpix S2, da Nikon: câmera robusta, com lente totalmente embutida, mesmo ao fotografar
Cyber-shot DSC T7, da Sony: o menor dos modelos testados tem apenas 1 cm de espessura
produtos da Sony, é fácil de usar. Os controles de exposição disponíveis são bastante simples, praticamente sem opções de controles mais detalhados. A T7 oferece modo de disparo contínuo, mas perde de outras câmeras na velocidade de disparo (3 segundos) e no tempo de recuperação entre uma foto e outra (3,6 segundos). Nos testes de bateria do INFOLAB, ficou em 642 fotos. Não é um desempenho ruim, mas está um pouco abaixo da média. C O L E Ç Ã O I N F O > 43
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CÂMERAS/COMPACTAS/4 MP
CÂMERAS/COMPACTAS/4MP
4 MP DE PURA DIVERSÃO
PREÇOS ATRAENTES E RECURSOS AUTOMÁTICOS FAZEM DESSES MODELOS A PORTA DE ENTRADA NA FOTO DIGITAL POR FÁBIO KOITI
s câmeras de 4 MP são a ferramenta básica para quem quer dar seus cliques digitais sem gastar muito. Essas câmeras oferecem boa qualidade de imagem para a impressão de fotos no tamanho 10 x 15 cm e são bastante compactas. Ainda que elas não possuam todas
A
as funções das máquinas mais poderosas, elas oferecem o suficiente para produzir belas imagens nas situações mais comuns. Boas sacadas de interface contribuem para a façanha de oferecer mais em um corpo menor. Exemplo: a EasyShare LS743, da Kodak, tem seus préajustes ativados por ícones lumino-
sos à direita do visor LCD. Isso encolheu o seletor de modos ao lado do disparador e reduziu a largura da máquina. Em desempenho, essas câmeras para iniciantes não fazem feio. Oferecem velocidade de disparo de 0,3 segundo em média. O INFOLAB avaliou cinco modelos de 4 MP: EasyShare LS743, da Ko-
dak, Photosmart M22, da HP, Optio S4i, da Pentax, e as Cyber-shot DSCS80 e DSC-S40, ambas da Sony. A Escolha de INFO é a Cyber-shot DSCS80, não só pelo bom desempenho em praticamente todos os quesitos técnicos, mas também pela boa relação custo/benefício. Veja, a seguir, as análises das cinco câmeras.
CYBER-SHOT DSC-S80
DISPARO RÁPIDO É COM A DSC-80 Para quem quer uma câmera rápida nos disparos, a Cyber-shot DSC-S80, da Sony, é uma boa alternativa. O modelo obteve os melhores tempos em três dos quatro testes de velocidade realizados no INFOLAB. Levou apenas 1,6 segundo para dar um clique. É uma máquina apropriada para quem pretende fotografar objetos em movimento ou eventos esportivos, como uma partida de futebol. De cara, a DSC-S80 pode não agradar aos fãs de produtos de design fashion e mais compacto, pois tem um corpo de plástico cinza escuro e pesa 252 gramas — é a mais pesada de todas. Em compensação, sua empunhadura é muito boa, na medida tanto para mãos grandes como pequenas. A Cyber-shot DSC-S80 tem encaixe para lentes externas, o maior visor (2 polegadas) e a maior memória interna (32 MB) entre os modelos avaliados. Para evitar cortes indesejáveis na impressão em papel fotográfico, a DSC-S80 vem de fábrica ajustada para uma resolução no formato 3:2 (2 304 por 1 536 pixels).
FABRICANTE
ESCOLHA DE INFO 01/06
Sony
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) 2 304 x 1 728 RESOLUÇÃO DO SENSOR (MP) 4,1
7,3
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/TEMPO EM s)
8,0 2,1 1,6 2,0 5/2,9
OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO
39-117 F/2,8-5,2 3x
VISOR LCD (POLEGADAS)
2,0
FLASH ALCANCE (M)
4,5
ARMAZENAMENTO TIPO
7,2
7,5
7,5
8,0 Interna (32 MB) + Memory Stick Pro
BATERIA 7,7 TIPO/DURAÇÃO (FOTOS) 2 x NiMH (AA) / 715 DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
7,5 252 9,6 x 4,5 x 7,0
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO
Cyber-shot DSC-80, da Sony: a mais ágil entre as câmeras testadas dessa categoria
44 < C O L E Ç Ã O I N F O
7,8 1 499 7,0
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Imagem (25%), Velocidade (20%), Objetiva (10%), Visor (15%), Flash (5%), Armazenamento (5%), Bateria (5%) e Design (15%). As câmeras da Sony e da Kodak receberam um acréscimo de 0,2 ponto na avaliação técnica pelo bom desempenho dessas empresas na Pesquisa INFO de Marcas 2005.
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CÂMERAS/COMPACTAS/4 MP
CÂMERAS/COMPACTAS/4MP
4 MP DE PURA DIVERSÃO
PREÇOS ATRAENTES E RECURSOS AUTOMÁTICOS FAZEM DESSES MODELOS A PORTA DE ENTRADA NA FOTO DIGITAL POR FÁBIO KOITI
s câmeras de 4 MP são a ferramenta básica para quem quer dar seus cliques digitais sem gastar muito. Essas câmeras oferecem boa qualidade de imagem para a impressão de fotos no tamanho 10 x 15 cm e são bastante compactas. Ainda que elas não possuam todas
A
as funções das máquinas mais poderosas, elas oferecem o suficiente para produzir belas imagens nas situações mais comuns. Boas sacadas de interface contribuem para a façanha de oferecer mais em um corpo menor. Exemplo: a EasyShare LS743, da Kodak, tem seus préajustes ativados por ícones lumino-
sos à direita do visor LCD. Isso encolheu o seletor de modos ao lado do disparador e reduziu a largura da máquina. Em desempenho, essas câmeras para iniciantes não fazem feio. Oferecem velocidade de disparo de 0,3 segundo em média. O INFOLAB avaliou cinco modelos de 4 MP: EasyShare LS743, da Ko-
dak, Photosmart M22, da HP, Optio S4i, da Pentax, e as Cyber-shot DSCS80 e DSC-S40, ambas da Sony. A Escolha de INFO é a Cyber-shot DSCS80, não só pelo bom desempenho em praticamente todos os quesitos técnicos, mas também pela boa relação custo/benefício. Veja, a seguir, as análises das cinco câmeras.
CYBER-SHOT DSC-S80
DISPARO RÁPIDO É COM A DSC-80 Para quem quer uma câmera rápida nos disparos, a Cyber-shot DSC-S80, da Sony, é uma boa alternativa. O modelo obteve os melhores tempos em três dos quatro testes de velocidade realizados no INFOLAB. Levou apenas 1,6 segundo para dar um clique. É uma máquina apropriada para quem pretende fotografar objetos em movimento ou eventos esportivos, como uma partida de futebol. De cara, a DSC-S80 pode não agradar aos fãs de produtos de design fashion e mais compacto, pois tem um corpo de plástico cinza escuro e pesa 252 gramas — é a mais pesada de todas. Em compensação, sua empunhadura é muito boa, na medida tanto para mãos grandes como pequenas. A Cyber-shot DSC-S80 tem encaixe para lentes externas, o maior visor (2 polegadas) e a maior memória interna (32 MB) entre os modelos avaliados. Para evitar cortes indesejáveis na impressão em papel fotográfico, a DSC-S80 vem de fábrica ajustada para uma resolução no formato 3:2 (2 304 por 1 536 pixels).
FABRICANTE
ESCOLHA DE INFO 01/06
Sony
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) 2 304 x 1 728 RESOLUÇÃO DO SENSOR (MP) 4,1
7,3
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/TEMPO EM s)
8,0 2,1 1,6 2,0 5/2,9
OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO
39-117 F/2,8-5,2 3x
VISOR LCD (POLEGADAS)
2,0
FLASH ALCANCE (M)
4,5
ARMAZENAMENTO TIPO
7,2
7,5
7,5
8,0 Interna (32 MB) + Memory Stick Pro
BATERIA 7,7 TIPO/DURAÇÃO (FOTOS) 2 x NiMH (AA) / 715 DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
7,5 252 9,6 x 4,5 x 7,0
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO
Cyber-shot DSC-80, da Sony: a mais ágil entre as câmeras testadas dessa categoria
44 < C O L E Ç Ã O I N F O
7,8 1 499 7,0
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Imagem (25%), Velocidade (20%), Objetiva (10%), Visor (15%), Flash (5%), Armazenamento (5%), Bateria (5%) e Design (15%). As câmeras da Sony e da Kodak receberam um acréscimo de 0,2 ponto na avaliação técnica pelo bom desempenho dessas empresas na Pesquisa INFO de Marcas 2005.
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CÂMERAS/COMPACTAS/4MP
CÂMERAS/COMPACTAS/4MP
OPTIO S4I FABRICANTE
EASYSHARE LS743 FABRICANTE
Kodak
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) 2 304 x 1 728 RESOLUÇÃO DO 4,0 SENSOR (MP)
7,3
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/TEMPO EM s)
7,4
OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO
4,3 3,0 4,5 5/2,6 7,3 36-100 F/3,0-4,9 2,8x 7,0
VISOR LCD (POLEGADAS)
1,8
FLASH ALCANCE (M)
3,0
ARMAZENAMENTO TIPO
Interna (16 MB) + SD
7,3
7,6
BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS) Li-Íon/721
7,7
DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
7,3 180 11,0 x 3,1 x 5,4
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO (R$)
7,5 1 699
CUSTO/BENEFÍCIO (1) Vide tabela na pág 45
46 < C O L E Ç Ã O I N F O
6,6
EasyShare LS743, da Kodak: eficaz no modo de disparo contínuo
A ELEGÂNCIA DA EASYSHARE LS743 Quer esbanjar estilo nas festas, viagens ou nos encontros com os amigos? Uma opção é levar no bolso uma Easyshare LS743, da Kodak. Com o corpo todo em alumínio, ela possui botões especiais com iluminação azul (liga/desliga) e laranja (envio de fotos por e-mail ou para a impressora), além de joystick para a navegação pelo menu. Uma solução genial de design é seu indicador de modos de cena. Ao girar um pequeno disco, semelhante ao botão de roda do mouse, é possível alternar os ajustes direto no visor de LCD. Assim, não é preciso tirar os olhos do objeto enquadrado para alternar entre a captura de imagem e a de vídeo. Campeã em disparos contínuos nos testes do INFOLAB, a Easyshare levou apenas 2,6 segundos para registrar cinco fotos nesse modo.
Pentax
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) 2 304 x 1 728 RESOLUÇÃO DO SENSOR (MP) 4,0
7,3
VELOCIDADE 3,4 TEMPO DE BOOT (s) 2,7 TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) 3,1 DISPARO CONTÍNUO 5/4,9 (FOTOS/TEMPO EM s)
7,1
OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO
7,5 35-105 F/2,6-4,8 3x
VISOR LCD (POLEGADAS)
1,8
FLASH ALCANCE (M)
3,5
ARMAZENAMENTO TIPO
Interna (10 MB) + SD
7,0
7,4
7,4
BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS) Li-Íon / 907
8,0
DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
7,3 120 8,5 x 2,2 x 5,4
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO
7,3
FÔLEGO É COM A PENTAX OPTIO S4I Quem procura uma câmera digital para levar para todos os lugares, mas não gosta de carregar peso, encontra uma boa opção na Optio S4i, da Pentax. Com apenas 120 gramas (incluindo a bateria), ela é a mais leve das cinco máquinas avaliados pelo INFOLAB. Além disso, tem medidas super-reduzidas. Mas, apesar do tamanho compacto, a Optio S4i tem um visor LCD razoável, com 1,8 polegada. Traz, ainda, um gravador de voz e 13 opções de modo de fotos pré-configurados. Seu ponto forte é a bateria de lítio-íon, campeã dos testes do INFOLAB. Ela agüentou 907 disparos, alternando cliques com e sem flash, antes de arriar. O desempenho da Optio S4i nos testes de velocidade foi apenas razoável. Optio S4i, da Pentax: pequena e com apenas 120 gramas de peso
1 449 6,8
(1) Vide tabela na pág 45
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CÂMERAS/COMPACTAS/4MP
CÂMERAS/COMPACTAS/4MP
OPTIO S4I FABRICANTE
EASYSHARE LS743 FABRICANTE
Kodak
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) 2 304 x 1 728 RESOLUÇÃO DO 4,0 SENSOR (MP)
7,3
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/TEMPO EM s)
7,4
OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO
4,3 3,0 4,5 5/2,6 7,3 36-100 F/3,0-4,9 2,8x 7,0
VISOR LCD (POLEGADAS)
1,8
FLASH ALCANCE (M)
3,0
ARMAZENAMENTO TIPO
Interna (16 MB) + SD
7,3
7,6
BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS) Li-Íon/721
7,7
DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
7,3 180 11,0 x 3,1 x 5,4
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO (R$)
7,5 1 699
CUSTO/BENEFÍCIO (1) Vide tabela na pág 45
46 < C O L E Ç Ã O I N F O
6,6
EasyShare LS743, da Kodak: eficaz no modo de disparo contínuo
A ELEGÂNCIA DA EASYSHARE LS743 Quer esbanjar estilo nas festas, viagens ou nos encontros com os amigos? Uma opção é levar no bolso uma Easyshare LS743, da Kodak. Com o corpo todo em alumínio, ela possui botões especiais com iluminação azul (liga/desliga) e laranja (envio de fotos por e-mail ou para a impressora), além de joystick para a navegação pelo menu. Uma solução genial de design é seu indicador de modos de cena. Ao girar um pequeno disco, semelhante ao botão de roda do mouse, é possível alternar os ajustes direto no visor de LCD. Assim, não é preciso tirar os olhos do objeto enquadrado para alternar entre a captura de imagem e a de vídeo. Campeã em disparos contínuos nos testes do INFOLAB, a Easyshare levou apenas 2,6 segundos para registrar cinco fotos nesse modo.
Pentax
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) 2 304 x 1 728 RESOLUÇÃO DO SENSOR (MP) 4,0
7,3
VELOCIDADE 3,4 TEMPO DE BOOT (s) 2,7 TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) 3,1 DISPARO CONTÍNUO 5/4,9 (FOTOS/TEMPO EM s)
7,1
OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO
7,5 35-105 F/2,6-4,8 3x
VISOR LCD (POLEGADAS)
1,8
FLASH ALCANCE (M)
3,5
ARMAZENAMENTO TIPO
Interna (10 MB) + SD
7,0
7,4
7,4
BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS) Li-Íon / 907
8,0
DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
7,3 120 8,5 x 2,2 x 5,4
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO
7,3
FÔLEGO É COM A PENTAX OPTIO S4I Quem procura uma câmera digital para levar para todos os lugares, mas não gosta de carregar peso, encontra uma boa opção na Optio S4i, da Pentax. Com apenas 120 gramas (incluindo a bateria), ela é a mais leve das cinco máquinas avaliados pelo INFOLAB. Além disso, tem medidas super-reduzidas. Mas, apesar do tamanho compacto, a Optio S4i tem um visor LCD razoável, com 1,8 polegada. Traz, ainda, um gravador de voz e 13 opções de modo de fotos pré-configurados. Seu ponto forte é a bateria de lítio-íon, campeã dos testes do INFOLAB. Ela agüentou 907 disparos, alternando cliques com e sem flash, antes de arriar. O desempenho da Optio S4i nos testes de velocidade foi apenas razoável. Optio S4i, da Pentax: pequena e com apenas 120 gramas de peso
1 449 6,8
(1) Vide tabela na pág 45
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CÂMERAS/COMPACTAS/4MP
CÂMERAS/COMPACTAS/4MP
Cyber-shot DSC-S40, da Sony: câmera básica com lente Carl Zeiss
CYBER-SHOT DSC-S40 EQUILÍBRIO NA CYBER-SHOT DSC-S40 De aparência mais moderna e compacta do que sua irmã DSC-80, a Cybershot DSC-S40, da Sony, é outro modelo com preço abaixo de mil reais. Nos testes de velocidade do INFOLAB, ela ficou com a segunda maior nota. Como a DSC-S80, esse modelo de Cybershot também vem com 32 MB de memória interna. Sua lente — da conceituada marca Carl Zeiss — é mais curta que a dos outros modelos avaliados, o que torna a DSC-S40 interessante para fotos em ângulos mais abertos. Para facilitar a operação, a câmera utiliza a intuitiva interface da linha Cybershot, que oferece sete opções de cena pré-programadas. A principal falha desse modelo da Sony está na ausência de uma saída para TV, que seria útil para compartilhar fotos com a família e os amigos. Além disso, como a Photosmart M22, a câmera da Sony tem um visor de cristal líquido pequeno demais: apenas 1,5 polegada. 48 < C O L E Ç Ã O I N F O
FABRICANTE
Sony
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) 2 304 x 1 728 RESOLUÇÃO DO SENSOR (MP) 4,1
7,3
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) 2,5 TEMPO DE FOTO (s) 1,8 TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) 2,2 DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/TEMPO EM s) 5/4,1
7,5
OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO
7,7 32-96 F/2,8-5,1 3x
VISOR LCD (POLEGADAS)
1,5
FLASH ALCANCE (M)
3,8
ARMAZENAMENTO TIPO
6,5
7,4
HP
FABRICANTE
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) 2 320 x 1 744 RESOLUÇÃO DO 4,0 SENSOR (MP)
7,3
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/TEMPO EM s)
6,6 3,9 2,5 3,3 não tem 6,0
OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO
36,7 F/2,8-6,5 NT
VISOR LCD (POLEGADAS)
1,5
FLASH ALCANCE (M)
5,0
ARMAZENAMENTO TIPO
Interna (16 MB) + SD
6,5
7,5
7,6
BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS) 2 x NiMH (AA)/656
7,4
DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
7,0 170 9,6 x 3,4 x 5,0
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO
6,9 999 7,7
(1) Vide tabela na pág 45
Photosmart M22, da HP: câmera barata e sem complicações
8,0
7,5
DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
7,2 179 10,0 x 3,4 x 5,5
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1)
CUSTO/BENEFÍCIO
PHOTOSMART M22
Interna (32 MB) + MemoryStick Pro
BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS) 2 x NiMH (AA)/687
PREÇO (R$)
CORREÇÃO FÁCIL NA HP PHOTOSMART M22 A Photosmart M22, da HP, é uma das duas câmeras mais baratas entre as cinco avaliadas. É um modelo simples, com design robusto e corpo em alumínio. Seu flash tem alcance de 5 metros, o maior entre os modelos testados. Mas o recurso mais interessante é a tecnologia de iluminação adaptativa, que permite clarear partes de uma foto que o flash não consegue iluminar. Com ela, uma foto de um objeto iluminado por trás — uma pessoa de costas para o sol, por exemplo — pode ser corrigida automaticamente. Seus menus em português são bastante intuitivos, o que facilita o uso por iniciantes. Para ligar e desligar a Photosmart, basta abrir ou fechar a tampa de proteção da lente. A câmera da HP tem dois pontos fracos principais. Primeiro, não tem zoom óptico. Segundo, seu visor de cristal líquido, de 1,5 polegada, é pequeno demais para uma visualização confortável das fotos.
7,5 999 8,1
(1) Vide tabela na pág 45
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CÂMERAS/COMPACTAS/4MP
CÂMERAS/COMPACTAS/4MP
Cyber-shot DSC-S40, da Sony: câmera básica com lente Carl Zeiss
CYBER-SHOT DSC-S40 EQUILÍBRIO NA CYBER-SHOT DSC-S40 De aparência mais moderna e compacta do que sua irmã DSC-80, a Cybershot DSC-S40, da Sony, é outro modelo com preço abaixo de mil reais. Nos testes de velocidade do INFOLAB, ela ficou com a segunda maior nota. Como a DSC-S80, esse modelo de Cybershot também vem com 32 MB de memória interna. Sua lente — da conceituada marca Carl Zeiss — é mais curta que a dos outros modelos avaliados, o que torna a DSC-S40 interessante para fotos em ângulos mais abertos. Para facilitar a operação, a câmera utiliza a intuitiva interface da linha Cybershot, que oferece sete opções de cena pré-programadas. A principal falha desse modelo da Sony está na ausência de uma saída para TV, que seria útil para compartilhar fotos com a família e os amigos. Além disso, como a Photosmart M22, a câmera da Sony tem um visor de cristal líquido pequeno demais: apenas 1,5 polegada. 48 < C O L E Ç Ã O I N F O
FABRICANTE
Sony
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) 2 304 x 1 728 RESOLUÇÃO DO SENSOR (MP) 4,1
7,3
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) 2,5 TEMPO DE FOTO (s) 1,8 TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) 2,2 DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/TEMPO EM s) 5/4,1
7,5
OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO
7,7 32-96 F/2,8-5,1 3x
VISOR LCD (POLEGADAS)
1,5
FLASH ALCANCE (M)
3,8
ARMAZENAMENTO TIPO
6,5
7,4
HP
FABRICANTE
IMAGEM RESOLUÇÃO MÁX. (PIXELS) 2 320 x 1 744 RESOLUÇÃO DO 4,0 SENSOR (MP)
7,3
VELOCIDADE TEMPO DE BOOT (s) TEMPO DE FOTO (s) TEMPO DE RECUPERAÇÃO (s) DISPARO CONTÍNUO (FOTOS/TEMPO EM s)
6,6 3,9 2,5 3,3 não tem 6,0
OBJETIVA DIST. FOCAL (MM EQ.) ABERTURA MÁXIMA ZOOM ÓPTICO
36,7 F/2,8-6,5 NT
VISOR LCD (POLEGADAS)
1,5
FLASH ALCANCE (M)
5,0
ARMAZENAMENTO TIPO
Interna (16 MB) + SD
6,5
7,5
7,6
BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS) 2 x NiMH (AA)/656
7,4
DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
7,0 170 9,6 x 3,4 x 5,0
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO
6,9 999 7,7
(1) Vide tabela na pág 45
Photosmart M22, da HP: câmera barata e sem complicações
8,0
7,5
DESIGN PESO COM BATERIA (g) L X P X A (cm)
7,2 179 10,0 x 3,4 x 5,5
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1)
CUSTO/BENEFÍCIO
PHOTOSMART M22
Interna (32 MB) + MemoryStick Pro
BATERIA TIPO/DURAÇÃO (FOTOS) 2 x NiMH (AA)/687
PREÇO (R$)
CORREÇÃO FÁCIL NA HP PHOTOSMART M22 A Photosmart M22, da HP, é uma das duas câmeras mais baratas entre as cinco avaliadas. É um modelo simples, com design robusto e corpo em alumínio. Seu flash tem alcance de 5 metros, o maior entre os modelos testados. Mas o recurso mais interessante é a tecnologia de iluminação adaptativa, que permite clarear partes de uma foto que o flash não consegue iluminar. Com ela, uma foto de um objeto iluminado por trás — uma pessoa de costas para o sol, por exemplo — pode ser corrigida automaticamente. Seus menus em português são bastante intuitivos, o que facilita o uso por iniciantes. Para ligar e desligar a Photosmart, basta abrir ou fechar a tampa de proteção da lente. A câmera da HP tem dois pontos fracos principais. Primeiro, não tem zoom óptico. Segundo, seu visor de cristal líquido, de 1,5 polegada, é pequeno demais para uma visualização confortável das fotos.
7,5 999 8,1
(1) Vide tabela na pág 45
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CÂMERAS/CELULARES
CLIQUES NO CELULAR
AS CÂMERAS EMBUTIDAS NOS CELULARES MAIS BACANAS JÁ TRAZEM SENSORES DE ATÉ 2 MP POR AIRTON LOPES
s celulares com câmera digital já não fazem tão feio quando não há outra alternativa por perto para registrar um momento especial. É bem verdade que os modelos mais baratos, com câmeras de 0,3 MP, ainda são maioria. Eles geram fotos com resolução de 640 por 480 pixels, que, no máximo, podem ser enviadas por e-mail. Imprimir nem pensar. Mas a resolução das câmeras dos celulares vem aumentando e hoje já existem modelos com sensores de mais de 1,2 MP — que capturam imagens com 1 280 por 960 pixels. O melhor mesmo — e mais divertido — é enviar as fotos direto do celular para os amigos. Com a banda larga, isso ficou mais rápido, mesmo para os arquivos mais pesados, gerados pelas câmeras de mais de 1,2 MP. Quem tem celular GSM pode usar as redes GPRS ou Edge para isso. Quem é cliente da Vivo, pode mandar suas fotos pelas redes CDMA 1x ou EV-DO, que chega a 2,4 Mbps. INFO comparou quatro modelos de celulares com câmeras de 1,2 MP para cima.
O
50 < C O L E Ç Ã O I N F O
ALTA RESOLUÇÃO NO K750I O K750i, da Sony Ericsson, traz uma câmera de 2 MP embutida. Isso significa fotos com resolução de 1 632 por 1 224 pixels, o que já permite a impressão da imagem em papel com um resultado aceitável. Com tecnologia GSM, o K750i também dá show em facilidade de uso. A lente fica nas costas do telefone, protegida por uma cobertura móvel. O enquadramento é feito com o auxílio da tela de 262 mil cores. O zoom digital é acionado pelo dedo indicador esquerdo, e, o obturador, pelo indicador direito. A câmera também grava vídeos, que são armazenados nos 38 MB de memória interna ou no cartão Memory Stick Duo de 64 MB. A transmissão das fotos para o PC pode ser feita por infravermelho, Bluetooth ou conexão USB, com o cabo que acompanha o celular. PREÇO: 1 549 REAIS © FOTOS MARCELO KURA
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CÂMERAS/CELULARES
TELA GENEROSA NO V710 A câmera digital do modelo CDMA V710, da Motorola, tem resolução de 1 280 por 960 pixels (1,2 MP), ainda insuficiente para permitir a impressão com resultado satisfatório. No entanto, o clique fica muito bem na tela de 262 mil cores e dimensões generosas (3,5 por 4,4 centímetros) do V710. O aparelho também grava videoclipes em MPEG4 e funciona como MP3 player. O V710 possui conexão Bluetooth. Só tem um problema: ele é um dos celulares em que a Vivo desabilita o Bluetooth para a troca de arquivos com o PC e outros aparelhos. PREÇO: 1 299 REAIS ZOOM DIGITAL DE 8X NO V635 O celular GSM V635, da Motorola, vem com câmera digital de 1,2 MP de resolução e zoom digital de até 8x. Além de fotografar, permite gravar videoclipes com até 10 minutos de duração. Só precisa haver espaço livre nos 128 MB do cartão Transflash. As fotos podem ser visualizadas no display de 262 mil cores e transmi-
tidas por e-mail, pela rede GPRS ou EDGE. O V635 vem com cabo USB e o software Mobile Phone Tools para a instalação no PC. Mas o melhor é que basta plugar o celular na porta USB do micro para que ele seja reconhecido pelo Windows XP como uma unidade de disco externa. Disponível em uma combinação das cores preta e prata, o V635 também possui conexão Bluetooth. PREÇO: 1 399 REAIS MEMÓRIA IMBATÍVEL NO SGH-D500 A câmera embutida no modelo SGH-D500, da Samsung, tem flash, resolução de 1,3 MP e capacidade para gravar videoclipes de até uma hora. O enquadramento das fotos é feito pela tela de 262 mil cores do celular, compatível com a tecnologia GSM. Diferentemente da maioria dos celulares multimídia baseados nesse padrão, o D500 não possui slot para cartão de memória. Para compensar, tem 96 MB de memória interna — a maior capacidade nativa entre os celulares que já passaram pelo INFOLAB — e é completo em termos de conectividade. Além das interfaces sem fio Bluetooth e por raios infravermelhos, o D500 vem com cabo de dados USB. PREÇO: 1 549 REAIS C O L E Ç Ã O I N F O > 51
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CÂMERAS/PALMTOPS
CÂMERAS/PALMTOPS
PIXELS NOS MICROS DE MÃO
MODELOS DA HP E DA PALM TRAZEM CÂMERA EMBUTIDA. MAS, POR ENQUANTO, É SÓ PARA SE DIVERTIR em só de trabalho vivem os micrinhos de mão, sejam eles Pocket PCs — baseados no Windows Mobile, da Microsoft — ou Palm — com o sistema Palm OS. Criados ori-
N
ginalmente para facilitar a vida de quem viaja ou passa muito tempo na rua, os handhelds hoje já trazem embutidas câmeras digitais, entre outros recursos multimídia voltados ao entretenimento. Tudo bem que, assim como ocorre com os camerafones, a resolução dessas câmeras não se compara à das máquinas digitais de verdade, específicas para esse uso. Não dá, por exemplo, para imprimir com qualidade aceitável uma foto capturada com uma câmera de 1,2 MP. Mas dá para se divertir, registrando aquele momento especial que, depois, pode ser enviado por email para os amigos, pelo próprio handheld. INFO avaliou dois micros de mão equipados com câmera digital de 1,2 MP: o iPaq rx3715, da HP, e o Zire 72s, da Palm. iPaq RX3715, da HP: a comunicação sem fio via Wi-Fi facilita o envio de fotos por e-mail
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IMAGENS PARA VIAGEM NO IPAQ RX3715 O modelo da HP faz parte da linha Pocket PC e é equipado com processador Samsung S23C2440, de 400 MHz. Sua câmera digital permite fazer fotos com até 1 280 por 960 pixels de resolução e produzir videoclipes de 176 por 144 pixels. Um dos destaques do iPaq rx3715 é o espaço de sobra (dentro do padrão dos handhelds, é claro) para armazenar os arquivos. Tem memória de 64 MB, mas oferece ao usuário 152 MB de espaço livre para salvar fotos e outros arquivos. Oferece ainda suporte a conexões Bluetooth e Wi-Fi, o que facilita o envio das fotos por email. Custa 1 999 reais.
solução, zoom digital de 2x e efeitos de foto em branco-e-preto ou sépia. Ela também permite produzir pequenos filmes com som e resolução de 320 por 240 pixels — o que requer um cartão de memória SD para armazenamento do vídeo. Falta, porém, algum tipo de proteção para a lente da câmera, já que é comum alguém marcá-la com impressões digitais ao manusear o PDA. Com preço na faixa de 1 499 reais, o modelo da Palm vem equipado com interface Bluetooth.
INSTANTÂNEOS NO ZIRE 72S A tela colorida com ótima qualidade visual é uma das atrações do Zire 72s, da Palm. Ela torna mais agradável a visualização das fotos capturadas com a câmera de 1,2 MP do handheld. Para acionála, basta apertar um botão na parte frontal do Zire 72s. Os recursos dessa câmera limitam-se a ajuste de reZire 72s, da Palm: a câmera embutida produz fotos de 1,2 MP e filmes de 320 por 240 pixels
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CÂMERAS/PALMTOPS
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PIXELS NOS MICROS DE MÃO
MODELOS DA HP E DA PALM TRAZEM CÂMERA EMBUTIDA. MAS, POR ENQUANTO, É SÓ PARA SE DIVERTIR em só de trabalho vivem os micrinhos de mão, sejam eles Pocket PCs — baseados no Windows Mobile, da Microsoft — ou Palm — com o sistema Palm OS. Criados ori-
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ginalmente para facilitar a vida de quem viaja ou passa muito tempo na rua, os handhelds hoje já trazem embutidas câmeras digitais, entre outros recursos multimídia voltados ao entretenimento. Tudo bem que, assim como ocorre com os camerafones, a resolução dessas câmeras não se compara à das máquinas digitais de verdade, específicas para esse uso. Não dá, por exemplo, para imprimir com qualidade aceitável uma foto capturada com uma câmera de 1,2 MP. Mas dá para se divertir, registrando aquele momento especial que, depois, pode ser enviado por email para os amigos, pelo próprio handheld. INFO avaliou dois micros de mão equipados com câmera digital de 1,2 MP: o iPaq rx3715, da HP, e o Zire 72s, da Palm. iPaq RX3715, da HP: a comunicação sem fio via Wi-Fi facilita o envio de fotos por e-mail
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IMAGENS PARA VIAGEM NO IPAQ RX3715 O modelo da HP faz parte da linha Pocket PC e é equipado com processador Samsung S23C2440, de 400 MHz. Sua câmera digital permite fazer fotos com até 1 280 por 960 pixels de resolução e produzir videoclipes de 176 por 144 pixels. Um dos destaques do iPaq rx3715 é o espaço de sobra (dentro do padrão dos handhelds, é claro) para armazenar os arquivos. Tem memória de 64 MB, mas oferece ao usuário 152 MB de espaço livre para salvar fotos e outros arquivos. Oferece ainda suporte a conexões Bluetooth e Wi-Fi, o que facilita o envio das fotos por email. Custa 1 999 reais.
solução, zoom digital de 2x e efeitos de foto em branco-e-preto ou sépia. Ela também permite produzir pequenos filmes com som e resolução de 320 por 240 pixels — o que requer um cartão de memória SD para armazenamento do vídeo. Falta, porém, algum tipo de proteção para a lente da câmera, já que é comum alguém marcá-la com impressões digitais ao manusear o PDA. Com preço na faixa de 1 499 reais, o modelo da Palm vem equipado com interface Bluetooth.
INSTANTÂNEOS NO ZIRE 72S A tela colorida com ótima qualidade visual é uma das atrações do Zire 72s, da Palm. Ela torna mais agradável a visualização das fotos capturadas com a câmera de 1,2 MP do handheld. Para acionála, basta apertar um botão na parte frontal do Zire 72s. Os recursos dessa câmera limitam-se a ajuste de reZire 72s, da Palm: a câmera embutida produz fotos de 1,2 MP e filmes de 320 por 240 pixels
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CÂMERAS/SMARTPHONES
CÂMERAS/SMARTPHONES
ALÔ, FOTOS E DADOS JUNTOS QUATRO TELEFONES INTELIGENTES COM CÂMERA DIGITAL EMBUTIDA
s smartphones — mistura de celulares com palmtops — também incorporaram câmeras digitais. Em geral, as imagens produzidas por esses aparelhos são bastante toscas, de modo que eles não substituem uma câmera digital de verdade. Mesmo assim, é sempre divertido ter uma câmera sempre à mão para registrar cenas do dia-a-dia. Veja, a seguir, cinco modelos de smartphones com câmera embutida.
O
ALÔ COM LENTE CARL ZEISS Lançamento recente da Nokia, o celular GSM N90 traz muitas funções de multimídia e até serve para falar. Ele é totalmente articula-
N90, da Nokia: imagens melhores graças à lente Carl Zeiss com foco automático
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do e se transforma numa filmadora que captura imagens no padrão MP4. A câmera digital presente no aparelho, com lente da marca Carl Zeiss, faz fotos na resolução de 2 MP. Diferentemente da maioria das câmeras de celulares, que possuem foco fixo, ela tem um sistema de foco automático para uma melhor
Treo 650: smartphone GSM com câmera de 640 por 480 pixels apenas
qualidade de imagem. A câmera oferece quatro modos cênicos: ambiente, retrato, noite, esportes e paisagem. Também possui flash integrado, mas o alcance é de apenas 1,5 metro. O N90 traz o RealPlayer como tocador padrão para filmes e músicas. Tem interface Bluetooth para comunicação com o computador e pode ser ligado a uma impressora com tecnologia PictBridge para impressão de fotos. O celular conta com 31 MB de memória interna e mais um cartão MMC de 64 MB. No INFOLAB, só desagradaram o design um tanto confuso e o tamanho, grande para um celular. Preço: 2 799 reais
PARA BRINCAR DE PAPARAZZO O Treo 650, o smartphone mais recente e bem resolvido da Palm, traz várias inovações bacanas. O tamanho, mais próximo ao de um celular do que ao de um handheld, torna o aparelho fácil de usar com uma só mão e de levar a qualquer lugar no bolso da camisa. A tela, com resolução de 320 por 320 pixels, apresenta imagens e textos bem definidos, com o brilho na medida certa. Na hora de mudar do modo celular para o de handheld, basta apertar um botão. O Treo 650 dá suporte a Bluetooth (o que seu antecessor, o Treo 600, não fazia) e traz a possibilidade de conexão por WiFi, por meio de um cartão SD. Como handheld, o Treo 650 usa a versão 5.4.7, do Palm OS, sendo compatível com a maioria dos aplicativos e jogos feitos para a plataforma Palm. A câmera digital do Treo 650 é bem simples. Gera imagens apenas na reC O L E Ç Ã O I N F O > 55
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CÂMERAS/SMARTPHONES
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ALÔ, FOTOS E DADOS JUNTOS QUATRO TELEFONES INTELIGENTES COM CÂMERA DIGITAL EMBUTIDA
s smartphones — mistura de celulares com palmtops — também incorporaram câmeras digitais. Em geral, as imagens produzidas por esses aparelhos são bastante toscas, de modo que eles não substituem uma câmera digital de verdade. Mesmo assim, é sempre divertido ter uma câmera sempre à mão para registrar cenas do dia-a-dia. Veja, a seguir, cinco modelos de smartphones com câmera embutida.
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ALÔ COM LENTE CARL ZEISS Lançamento recente da Nokia, o celular GSM N90 traz muitas funções de multimídia e até serve para falar. Ele é totalmente articula-
N90, da Nokia: imagens melhores graças à lente Carl Zeiss com foco automático
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do e se transforma numa filmadora que captura imagens no padrão MP4. A câmera digital presente no aparelho, com lente da marca Carl Zeiss, faz fotos na resolução de 2 MP. Diferentemente da maioria das câmeras de celulares, que possuem foco fixo, ela tem um sistema de foco automático para uma melhor
Treo 650: smartphone GSM com câmera de 640 por 480 pixels apenas
qualidade de imagem. A câmera oferece quatro modos cênicos: ambiente, retrato, noite, esportes e paisagem. Também possui flash integrado, mas o alcance é de apenas 1,5 metro. O N90 traz o RealPlayer como tocador padrão para filmes e músicas. Tem interface Bluetooth para comunicação com o computador e pode ser ligado a uma impressora com tecnologia PictBridge para impressão de fotos. O celular conta com 31 MB de memória interna e mais um cartão MMC de 64 MB. No INFOLAB, só desagradaram o design um tanto confuso e o tamanho, grande para um celular. Preço: 2 799 reais
PARA BRINCAR DE PAPARAZZO O Treo 650, o smartphone mais recente e bem resolvido da Palm, traz várias inovações bacanas. O tamanho, mais próximo ao de um celular do que ao de um handheld, torna o aparelho fácil de usar com uma só mão e de levar a qualquer lugar no bolso da camisa. A tela, com resolução de 320 por 320 pixels, apresenta imagens e textos bem definidos, com o brilho na medida certa. Na hora de mudar do modo celular para o de handheld, basta apertar um botão. O Treo 650 dá suporte a Bluetooth (o que seu antecessor, o Treo 600, não fazia) e traz a possibilidade de conexão por WiFi, por meio de um cartão SD. Como handheld, o Treo 650 usa a versão 5.4.7, do Palm OS, sendo compatível com a maioria dos aplicativos e jogos feitos para a plataforma Palm. A câmera digital do Treo 650 é bem simples. Gera imagens apenas na reC O L E Ç Ã O I N F O > 55
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CÂMERAS/SMARTPHONES
MPx220, da Motorola: Windows Mobile e câmera de 1,2 MP com flash
solução de 640 por 480 pixels, que agüenta publicação na web, mas não serve para impressão. Como não conta com flash, para tirar uma foto decente é preciso estar em condições ótimas de iluminação. Seu teclado tem 5,5 centímetros de largura e 2,6 de altura. Nem adianta querer digitar com agilidade. A maneira mais rápida de usá-lo, ao segurar o Treo, é com os polegares. Apesar de o teclado ser a forma principal de entrada de texto, é possível configurar o Treo para reconhecer a escrita no formato Graffiti, o padrão dos handhelds com sistema Palm OS. Preço: 2 364 reais 56 < C O L E Ç Ã O I N F O
CÂMERAS/SMARTPHONES
SENSOR PODEROSO A câmera embutida no MPx220, da Motorola, está bastante acima da média das que são encontradas nos smartphones. Ela tem um pequeno flash e um sensor com 1,2 MP de resolução, que captura imagens com qualidade superior à das câmeras de 0,3 MP disponíveis nos outros aparelhos. Mesmo assim, ainda é uma resolução pequena para impressões em papel. O MPx220 tem jeitão de telefone — que funciona em redes GSM/GPRS —, mas vem recheado com funções de PDA. Seu sistema operacional é o Windows Mobile 2003 Second Edition. Para guardar as fotos, utiliza um cartão mini-SD de 128 MB. Preço: 2 099 reais
TUDO EM UM COM FOTO A câmera digital do Communicator 9500, da Nokia, pode não ser grande coisa, pois produz fotos com resolução de apenas 640 por 480 pixels — suficientes para publicação na web, porém sem qualidade para impressão. Mas tem a vantagem de estar embutida num aparelho prático como o smartphone, uma combinação de celular e micro de mão. Com uma boa tela e sistema operacional Symbian, o 9500 encara quase qualquer tarefa. Funciona como celular GSM e transmite fotos pelas redes de dados GPRS e Edge. Tem até interfaces Wi-Fi e Bluetooth. Preço: 1 999 reais NA PONTA DOS DEDOS O P910i, da Sony Ericsson, é um smartphone muito prático para quem quer capturar e enviar fotos por e-mail. É só acionar o botão da câmera digital — de 0,3 MP
Communicator 9500, da Nokia: envio de fotos pelas redes GPRS e EDGE
P910i, da Sony Ericsson: envio de fotos por e-mail com um só toque
— para bater a foto, tocar no ícone Enviar da tela sensível ao toque do aparelho, selecionar o destinatário e pronto! O recurso também pode ser usado para fazer pequenos filmes. Compatível com o padrão GSM, o P910i tem um teclado numérico sobre uma aba giratória. Quando a aba é aberta, a tela inteira aparece, transformando o aparelho num PDA com um belo display de 262 mil cores. Seu sistema é o Symbian OS. Além da memória interna de 64 MB, o P910i possui um slot para cartões Memory Stick Duo. Vem com um cartão de 32 MB. Preço: 3 099 reais C O L E Ç Ã O I N F O > 57
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CÂMERAS/SMARTPHONES
MPx220, da Motorola: Windows Mobile e câmera de 1,2 MP com flash
solução de 640 por 480 pixels, que agüenta publicação na web, mas não serve para impressão. Como não conta com flash, para tirar uma foto decente é preciso estar em condições ótimas de iluminação. Seu teclado tem 5,5 centímetros de largura e 2,6 de altura. Nem adianta querer digitar com agilidade. A maneira mais rápida de usá-lo, ao segurar o Treo, é com os polegares. Apesar de o teclado ser a forma principal de entrada de texto, é possível configurar o Treo para reconhecer a escrita no formato Graffiti, o padrão dos handhelds com sistema Palm OS. Preço: 2 364 reais 56 < C O L E Ç Ã O I N F O
CÂMERAS/SMARTPHONES
SENSOR PODEROSO A câmera embutida no MPx220, da Motorola, está bastante acima da média das que são encontradas nos smartphones. Ela tem um pequeno flash e um sensor com 1,2 MP de resolução, que captura imagens com qualidade superior à das câmeras de 0,3 MP disponíveis nos outros aparelhos. Mesmo assim, ainda é uma resolução pequena para impressões em papel. O MPx220 tem jeitão de telefone — que funciona em redes GSM/GPRS —, mas vem recheado com funções de PDA. Seu sistema operacional é o Windows Mobile 2003 Second Edition. Para guardar as fotos, utiliza um cartão mini-SD de 128 MB. Preço: 2 099 reais
TUDO EM UM COM FOTO A câmera digital do Communicator 9500, da Nokia, pode não ser grande coisa, pois produz fotos com resolução de apenas 640 por 480 pixels — suficientes para publicação na web, porém sem qualidade para impressão. Mas tem a vantagem de estar embutida num aparelho prático como o smartphone, uma combinação de celular e micro de mão. Com uma boa tela e sistema operacional Symbian, o 9500 encara quase qualquer tarefa. Funciona como celular GSM e transmite fotos pelas redes de dados GPRS e Edge. Tem até interfaces Wi-Fi e Bluetooth. Preço: 1 999 reais NA PONTA DOS DEDOS O P910i, da Sony Ericsson, é um smartphone muito prático para quem quer capturar e enviar fotos por e-mail. É só acionar o botão da câmera digital — de 0,3 MP
Communicator 9500, da Nokia: envio de fotos pelas redes GPRS e EDGE
P910i, da Sony Ericsson: envio de fotos por e-mail com um só toque
— para bater a foto, tocar no ícone Enviar da tela sensível ao toque do aparelho, selecionar o destinatário e pronto! O recurso também pode ser usado para fazer pequenos filmes. Compatível com o padrão GSM, o P910i tem um teclado numérico sobre uma aba giratória. Quando a aba é aberta, a tela inteira aparece, transformando o aparelho num PDA com um belo display de 262 mil cores. Seu sistema é o Symbian OS. Além da memória interna de 64 MB, o P910i possui um slot para cartões Memory Stick Duo. Vem com um cartão de 32 MB. Preço: 3 099 reais C O L E Ç Ã O I N F O > 57
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CÂMERAS/FILMADORAS
CÂMERAS/FILMADORAS
HOLLYWOOD NA PALMA DA MÃO CINCO FILMADORAS DIGITAIS PODEROSAS E FÁCEIS DE USAR
turma que gosta de fazer seus próprios filmes, além de fotografar, não pode reclamar de falta de opções. Cinco filmadoras testadas pelo INFOLAB são uma amostra da variedade da geração atual. A GZMG40U, da JVC, tem armazenamento em HD. A SC-D6550, da Samsung, combina funções de fotografia e filmagem. A PV-GS250, da Panasonic, conta com três sensores para uma melhor qualidade de imagem. A DCRDVD92, da Sony, grava os filmes diretamente em DVD. Já a GR-DX307U, da JVC, conta com visor de cristal líquido de 3 polegadas. No mercado in-
A
ternacional, já aparecem modelos com resolução de HDTV. Esses produtos indicam o caminho que as filmadoras pessoais vão seguir: alta definição e opções mais práticas de armazenamento. Essas filmadoras também são capazes de produzir imagens estáticas. A maioria tem um conector para cartão de memória, usado para guardar as fotos. Os recursos que oferecem para fotografia ficam abaixo dos que são encontrados numa câmera fotográfica. Ainda assim, fotografar com a filmadora é uma opção para quem não quer carregar duas máquinas e pretende produzir tanto vídeos como fotografias.
GZ-MG40U, da JVC: disco rígido de 20 GB para armazenamento de vídeos na resolução do DVD
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© FOTOS MARCELO KURA
FILME NO HD No teste do INFOLAB, a GZ-MG40U, da JVC, destacou-se pela qualidade das imagens e pela praticidade do armazenamento em HD. Por isso, ficou com a Escolha de INFO. Em seu disco de 20 GB, a câmera guarda até 25 horas de filmagem ou 9 999 fotos na resolução de 1 152 por 864 pixels. Outro ponto forte dessa câmera é que seu sensor CCD de 1,3 MP produz filmes de 720 por 480 pixels, a resolução do DVD. Para acompanhar as gravações, usa-se um visor LCD de 2,5 polegadas. Não existe visor ocular nessa câmera.
Handycam DCR-DVD92, da Sony: filmes registrados em DVD de 8 cm de diâmetro
controles pela tela touch screen do LCD. A propósito, esse é seu item mais poderoso: zoom óptico de 20x. Como grava tudo no DVD, a máquina não tem saída USB para o micro nem suporte a cartão de memória.
DIRETO PARA O DVD A filmadora DCR-DVD92, da Sony, é a mais barata entre as avaliadas e, ainda assim, oferece um bom conjunto de recursos. Por isso, leva a TRÊS SENSORES Escolha Econômica de INFO. Essa Já a PV-GS250, da Panasonic, tem na câmera traz como novidade a graqualidade das imagens seu cartão vação direta em DVD de 8 cm grade visita. Enquanto a maioria das filvável ou regravável. De um lado, é madoras mini-DV de sua categoria uma característica prática, porque utiliza um único sensor CCD, a PVdispensa a captura do vídeo por meio de um software — basta colocar o DVD no player ou no drive do PC e assistir. De outro, não é assim tão prática, porque não permite voltar um trecho e PV-GS250, da Panasonic: três sensores CCD, como as gravar sobre ele. A DCRcâmeras profissionais DVD92 dá acesso aos C O L E Ç Ã O I N F O > 59
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CÂMERAS/FILMADORAS
CÂMERAS/FILMADORAS
HOLLYWOOD NA PALMA DA MÃO CINCO FILMADORAS DIGITAIS PODEROSAS E FÁCEIS DE USAR
turma que gosta de fazer seus próprios filmes, além de fotografar, não pode reclamar de falta de opções. Cinco filmadoras testadas pelo INFOLAB são uma amostra da variedade da geração atual. A GZMG40U, da JVC, tem armazenamento em HD. A SC-D6550, da Samsung, combina funções de fotografia e filmagem. A PV-GS250, da Panasonic, conta com três sensores para uma melhor qualidade de imagem. A DCRDVD92, da Sony, grava os filmes diretamente em DVD. Já a GR-DX307U, da JVC, conta com visor de cristal líquido de 3 polegadas. No mercado in-
A
ternacional, já aparecem modelos com resolução de HDTV. Esses produtos indicam o caminho que as filmadoras pessoais vão seguir: alta definição e opções mais práticas de armazenamento. Essas filmadoras também são capazes de produzir imagens estáticas. A maioria tem um conector para cartão de memória, usado para guardar as fotos. Os recursos que oferecem para fotografia ficam abaixo dos que são encontrados numa câmera fotográfica. Ainda assim, fotografar com a filmadora é uma opção para quem não quer carregar duas máquinas e pretende produzir tanto vídeos como fotografias.
GZ-MG40U, da JVC: disco rígido de 20 GB para armazenamento de vídeos na resolução do DVD
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© FOTOS MARCELO KURA
FILME NO HD No teste do INFOLAB, a GZ-MG40U, da JVC, destacou-se pela qualidade das imagens e pela praticidade do armazenamento em HD. Por isso, ficou com a Escolha de INFO. Em seu disco de 20 GB, a câmera guarda até 25 horas de filmagem ou 9 999 fotos na resolução de 1 152 por 864 pixels. Outro ponto forte dessa câmera é que seu sensor CCD de 1,3 MP produz filmes de 720 por 480 pixels, a resolução do DVD. Para acompanhar as gravações, usa-se um visor LCD de 2,5 polegadas. Não existe visor ocular nessa câmera.
Handycam DCR-DVD92, da Sony: filmes registrados em DVD de 8 cm de diâmetro
controles pela tela touch screen do LCD. A propósito, esse é seu item mais poderoso: zoom óptico de 20x. Como grava tudo no DVD, a máquina não tem saída USB para o micro nem suporte a cartão de memória.
DIRETO PARA O DVD A filmadora DCR-DVD92, da Sony, é a mais barata entre as avaliadas e, ainda assim, oferece um bom conjunto de recursos. Por isso, leva a TRÊS SENSORES Escolha Econômica de INFO. Essa Já a PV-GS250, da Panasonic, tem na câmera traz como novidade a graqualidade das imagens seu cartão vação direta em DVD de 8 cm grade visita. Enquanto a maioria das filvável ou regravável. De um lado, é madoras mini-DV de sua categoria uma característica prática, porque utiliza um único sensor CCD, a PVdispensa a captura do vídeo por meio de um software — basta colocar o DVD no player ou no drive do PC e assistir. De outro, não é assim tão prática, porque não permite voltar um trecho e PV-GS250, da Panasonic: três sensores CCD, como as gravar sobre ele. A DCRcâmeras profissionais DVD92 dá acesso aos C O L E Ç Ã O I N F O > 59
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CÂMERAS/FILMADORAS
GS250 possui três, para as cores vermelho, verde e azul, como as câmeras profissionais. Trabalhando em conjunto, os CCDs geram vídeos com resolução de 0,65 MP. Nas filmagens feitas pelo INFOLAB, essa câmera destacou-se pelas cores vibrantes e fiéis às da cena registrada. Outro ponto alto é a objetiva com zoom de 10x da marca Leica, uma das mais respeitadas no mundo da óptica. FOTO E FILME JUNTOS O grande apelo da Mini-DV SC-D6550, da Samsung, está em combinar fotografia e filmagem. Na gravação de vídeos, a SC-D6550 oferece bons recursos e uma imagem de muito boa qualidade. Mas essa câmera possui também um CCD de 5 MP e lentes com zoom óptico de 3x, exclusivas para fotografar. O INFOLAB verificou que a qualidade das imagens não é excepcional, mas a praticidade de ter uma máquina que vale por duas pode até compensar.
FIQUE LIGADO VISOR LCD O VISOR LCD DEVE TER PELO MENOS 2 POLEGADAS PARA UMA BOA VISUALIZAÇÃO.
CÂMERAS/FILMADORAS
VISOR ESPAÇOSO A GR-DX307U, da JVC, oferece uma ótima combinação de qualidade das imagens e facilidade de uso. Ela tem um visor LCD nítido e generoso, de 3 polegadas. O formato quadrado se encaixa perfeitamente na mão. A GR-DX307U possui um estabilizador de imagem muito bom para evitar cenas tremidas e slot para cartão SD para as fotos, feitas com 1 600 por 1 200 pixels.
Mini-DV SC-D6550, da Samsung: câmera fotográfica e filmadora juntas
FILMADORAS DE RESPEITO ESCOLHA DE INFO 01/06 FABRICANTE RESOLUÇÃO CCD (MP) ZOOM ÓPTICO/DIGITAL VISOR LCD (POLEGADAS)
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ESCOLHA ECONÔMICA DE INFO 01/06
GZ-MG40U
DCR-DVD92
PV-GS250
SC-D6550
JVC
Sony
Panasonic
Samsung
8,5 1,3 8,0
ÁUDIO MICROFONE
7,0 Embutido
CONEXÕES AV PC CONTROLE REMOTO
7,5 Vídeo Composto e S-Video USB 2.0 Sim
DESIGN PESO (G) L X A X P (CM)
380 6,7 x 7,0 x 10,9
BATERIA MINUTOS
102
7,5
8,0 3,0
7,5
7,5 Fita Mini-DV SD
7,0 Embutido
8,0 Embutido e entrada para externo
8,0 Embutido e entrada para externo
8,0 Embutido e entrada para externo
6,0 Vídeo Composto e S-Video Nenhuma Não
8,0 Vídeo Composto e S-Video USB 2.0/FireWire Sim
8,0 Vídeo Composto e S-Video USB 2.0/FireWire Sim
8,0 Vídeo Composto e S-Video USB 2.0/FireWire Sim
7,7
6,8
7,2
8,0
547 6,5 x 8 x 14
7,6
108
7,2
4 299 6,7
6,7 100
7,3
7,7 3 575
7,6 524 5,5 x 9,3 x 9,6
7,0
7,8 127
2 999
7,6
7,5 596 8 x 7,5 x 14,8
113
6,2
7,0 2,5 Fita Mini-DV SD/Memory Stick
482 5,2 x 8,9 x 13
(1) Média ponderada considedando os seguintes items e respectivos pesos: Resolução (20%), Zoom ação Técnica pelo bom desempenho obtido por essas empresas na Pesquisa INFO de Marcas 2005.
7,0 10x/500x 10
Fita Mini-DV SD
8,0
4 709
7,2
7,0
7,0
8,5 1,33
10x/900x 10
2,5
DVD de 8 cm Não tem
JVC 7,0
7,1
7,0
GR-DX307U
0,34
10x/700x 10
2,5 8,5
CUSTO/BENEFÍCIO
9,0
7,0 2,5
7,5 0,64
20x/800x 20
MÍDIA DE GRAVAÇÃO PRINCIPAL HD de 20 GB CARTÃO DE MEMÓRIA SD
PREÇO (R$)
7,0 0,34
15x/700x 15
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1)
PESO PARA UM USO CONFORTÁVEL, A FILMADORA NÃO DEVE PESAR MAIS QUE 600 GRAMAS.
GR-DX307u, da JVC: A única com visor de cristal líquido de 3 polegadas
7,8 3 499
6,0
6,9
(15%), Visor (10%), Mídia de Gravação (15%), Áudio (5%), Conexões (5%), Design (15%) e Bateria (15 %). As filmadoras JVC, Panasonic e Sony receberam 0,2 ponto de acréscimo na Avali-
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GS250 possui três, para as cores vermelho, verde e azul, como as câmeras profissionais. Trabalhando em conjunto, os CCDs geram vídeos com resolução de 0,65 MP. Nas filmagens feitas pelo INFOLAB, essa câmera destacou-se pelas cores vibrantes e fiéis às da cena registrada. Outro ponto alto é a objetiva com zoom de 10x da marca Leica, uma das mais respeitadas no mundo da óptica. FOTO E FILME JUNTOS O grande apelo da Mini-DV SC-D6550, da Samsung, está em combinar fotografia e filmagem. Na gravação de vídeos, a SC-D6550 oferece bons recursos e uma imagem de muito boa qualidade. Mas essa câmera possui também um CCD de 5 MP e lentes com zoom óptico de 3x, exclusivas para fotografar. O INFOLAB verificou que a qualidade das imagens não é excepcional, mas a praticidade de ter uma máquina que vale por duas pode até compensar.
FIQUE LIGADO VISOR LCD O VISOR LCD DEVE TER PELO MENOS 2 POLEGADAS PARA UMA BOA VISUALIZAÇÃO.
CÂMERAS/FILMADORAS
VISOR ESPAÇOSO A GR-DX307U, da JVC, oferece uma ótima combinação de qualidade das imagens e facilidade de uso. Ela tem um visor LCD nítido e generoso, de 3 polegadas. O formato quadrado se encaixa perfeitamente na mão. A GR-DX307U possui um estabilizador de imagem muito bom para evitar cenas tremidas e slot para cartão SD para as fotos, feitas com 1 600 por 1 200 pixels.
Mini-DV SC-D6550, da Samsung: câmera fotográfica e filmadora juntas
FILMADORAS DE RESPEITO ESCOLHA DE INFO 01/06 FABRICANTE RESOLUÇÃO CCD (MP) ZOOM ÓPTICO/DIGITAL VISOR LCD (POLEGADAS)
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ESCOLHA ECONÔMICA DE INFO 01/06
GZ-MG40U
DCR-DVD92
PV-GS250
SC-D6550
JVC
Sony
Panasonic
Samsung
8,5 1,3 8,0
ÁUDIO MICROFONE
7,0 Embutido
CONEXÕES AV PC CONTROLE REMOTO
7,5 Vídeo Composto e S-Video USB 2.0 Sim
DESIGN PESO (G) L X A X P (CM)
380 6,7 x 7,0 x 10,9
BATERIA MINUTOS
102
7,5
8,0 3,0
7,5
7,5 Fita Mini-DV SD
7,0 Embutido
8,0 Embutido e entrada para externo
8,0 Embutido e entrada para externo
8,0 Embutido e entrada para externo
6,0 Vídeo Composto e S-Video Nenhuma Não
8,0 Vídeo Composto e S-Video USB 2.0/FireWire Sim
8,0 Vídeo Composto e S-Video USB 2.0/FireWire Sim
8,0 Vídeo Composto e S-Video USB 2.0/FireWire Sim
7,7
6,8
7,2
8,0
547 6,5 x 8 x 14
7,6
108
7,2
4 299 6,7
6,7 100
7,3
7,7 3 575
7,6 524 5,5 x 9,3 x 9,6
7,0
7,8 127
2 999
7,6
7,5 596 8 x 7,5 x 14,8
113
6,2
7,0 2,5 Fita Mini-DV SD/Memory Stick
482 5,2 x 8,9 x 13
(1) Média ponderada considedando os seguintes items e respectivos pesos: Resolução (20%), Zoom ação Técnica pelo bom desempenho obtido por essas empresas na Pesquisa INFO de Marcas 2005.
7,0 10x/500x 10
Fita Mini-DV SD
8,0
4 709
7,2
7,0
7,0
8,5 1,33
10x/900x 10
2,5
DVD de 8 cm Não tem
JVC 7,0
7,1
7,0
GR-DX307U
0,34
10x/700x 10
2,5 8,5
CUSTO/BENEFÍCIO
9,0
7,0 2,5
7,5 0,64
20x/800x 20
MÍDIA DE GRAVAÇÃO PRINCIPAL HD de 20 GB CARTÃO DE MEMÓRIA SD
PREÇO (R$)
7,0 0,34
15x/700x 15
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1)
PESO PARA UM USO CONFORTÁVEL, A FILMADORA NÃO DEVE PESAR MAIS QUE 600 GRAMAS.
GR-DX307u, da JVC: A única com visor de cristal líquido de 3 polegadas
7,8 3 499
6,0
6,9
(15%), Visor (10%), Mídia de Gravação (15%), Áudio (5%), Conexões (5%), Design (15%) e Bateria (15 %). As filmadoras JVC, Panasonic e Sony receberam 0,2 ponto de acréscimo na Avali-
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IMPRESSÃO/IMPRESSORAS
IMPRESSÃO/IMPRESSORAS
DA CÂMERA PARA O PAPEL TRÊS IMPRESSORAS A JATO DE TINTA QUE IMPRIMEM FOTOS COM COMPETÊNCIA POR SILVIA BALIEIRO
s impressoras a jato de tinta não são mais as mesmas. Se antes se limitavam a mandar imagens e textos para o papel, via PC, hoje há modelos que editam fotos e não dependem mais do computador para fazer as impressões. Com maior resolução e qualidade, uma a jato de tinta é capaz de fazer as vezes de um laboratório fotográfico dentro de casa. Diante do acréscimo de tantas funcionalidades, o preço deixou de ser o único parâmetro a ser considerado no momento da escolha de uma impressora. Especialmente para usuários de câmeras digitais, há modelos que trazem visor LCD e slot para cartões de memória. É só inserir a mídia no leitor e as fotos aparecem na telinha. A partir daí, basta selecionar as imagens, fazer os ajustes e mandar ver. Se as fotos es-
A
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tiverem na memória interna da câmera e não houver cartão à mão, é possível fazer a conexão da máquina com a impressora por meio da tecnologia Picture Bridge, que começa a aparecer num bom número de equipamentos. Para conferir o desempenho da nova geração a jato de tinta, o INFOLAB testou três modelos: a Stylus C87, da Epson; a Photosmart 8450, da HP; e a P915, da Lexmark. Nenhuma dessas máquinas custa mais de 800 reais. No entanto, utilizam cartuchos de tinta que podem desfalcar o bolso em mais de 200 reais a cada troca. Por isso, além da qualidade das impressoras, foi avaliado o rendimento dos suprimentos. O resultado dessa medição não leva em consideração o preço do papel e foi inserido na nota de custo/benefício dos produtos. Os detalhes sobre cada opção você confere a seguir. © FOTOS MARCELO KURA
PLUGADA NA REDE Para casas onde os micros estão ligados em rede, a Photosmart 8450, da HP, traz interface Ethernet, conexão que até pouco tempo atrás era exclusividade de impressoras a laser. Para quem prefere deixar os fios de fora, há a conexão Bluetooth. O INFOLAB testou a impressão de foto enviada de um celular por Bluetooth sem levar sustos — tudo funcionou como deveria. A 8450 também tem uma porta USB 2.0. Grandalhona, a máquina ocupa um espaço de 54 por 19 por 41 centímetros sobre a mesa. Em compensação, é a única que vem com bandeja de papel na parte inferior, o que
facilita sua colocação em prateleiras mais baixas e mantém as folhas em perfeito estado por mais tempo. Para impressão e edição de fotos, a Photosmart 8450 possui um visor LCD de 2,5 polegadas e slots para cartão de memória.
PHOTOSMART 8450 FABRICANTE
HP
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,2
CUSTO/BENEFÍCIO
7,2
INTERFACE
USB, Ethernet e Bluetooth
RESOLUÇÃO (DPI)
4 800 x 1 200
VELOCIDADE
6min 12 seg (1 foto A4 em resolução máxima)
EXTRAS
Slot para cartão, tecnologia Picture Bridge, visor LCD
PREÇO (R$)
799
PREÇO POR FOTO (R$) 1,14
Photosmart 8450, da HP: conexões Bluetooth e Ethernet para os micros
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IMPRESSÃO/IMPRESSORAS
IMPRESSÃO/IMPRESSORAS
DA CÂMERA PARA O PAPEL TRÊS IMPRESSORAS A JATO DE TINTA QUE IMPRIMEM FOTOS COM COMPETÊNCIA POR SILVIA BALIEIRO
s impressoras a jato de tinta não são mais as mesmas. Se antes se limitavam a mandar imagens e textos para o papel, via PC, hoje há modelos que editam fotos e não dependem mais do computador para fazer as impressões. Com maior resolução e qualidade, uma a jato de tinta é capaz de fazer as vezes de um laboratório fotográfico dentro de casa. Diante do acréscimo de tantas funcionalidades, o preço deixou de ser o único parâmetro a ser considerado no momento da escolha de uma impressora. Especialmente para usuários de câmeras digitais, há modelos que trazem visor LCD e slot para cartões de memória. É só inserir a mídia no leitor e as fotos aparecem na telinha. A partir daí, basta selecionar as imagens, fazer os ajustes e mandar ver. Se as fotos es-
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tiverem na memória interna da câmera e não houver cartão à mão, é possível fazer a conexão da máquina com a impressora por meio da tecnologia Picture Bridge, que começa a aparecer num bom número de equipamentos. Para conferir o desempenho da nova geração a jato de tinta, o INFOLAB testou três modelos: a Stylus C87, da Epson; a Photosmart 8450, da HP; e a P915, da Lexmark. Nenhuma dessas máquinas custa mais de 800 reais. No entanto, utilizam cartuchos de tinta que podem desfalcar o bolso em mais de 200 reais a cada troca. Por isso, além da qualidade das impressoras, foi avaliado o rendimento dos suprimentos. O resultado dessa medição não leva em consideração o preço do papel e foi inserido na nota de custo/benefício dos produtos. Os detalhes sobre cada opção você confere a seguir. © FOTOS MARCELO KURA
PLUGADA NA REDE Para casas onde os micros estão ligados em rede, a Photosmart 8450, da HP, traz interface Ethernet, conexão que até pouco tempo atrás era exclusividade de impressoras a laser. Para quem prefere deixar os fios de fora, há a conexão Bluetooth. O INFOLAB testou a impressão de foto enviada de um celular por Bluetooth sem levar sustos — tudo funcionou como deveria. A 8450 também tem uma porta USB 2.0. Grandalhona, a máquina ocupa um espaço de 54 por 19 por 41 centímetros sobre a mesa. Em compensação, é a única que vem com bandeja de papel na parte inferior, o que
facilita sua colocação em prateleiras mais baixas e mantém as folhas em perfeito estado por mais tempo. Para impressão e edição de fotos, a Photosmart 8450 possui um visor LCD de 2,5 polegadas e slots para cartão de memória.
PHOTOSMART 8450 FABRICANTE
HP
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,2
CUSTO/BENEFÍCIO
7,2
INTERFACE
USB, Ethernet e Bluetooth
RESOLUÇÃO (DPI)
4 800 x 1 200
VELOCIDADE
6min 12 seg (1 foto A4 em resolução máxima)
EXTRAS
Slot para cartão, tecnologia Picture Bridge, visor LCD
PREÇO (R$)
799
PREÇO POR FOTO (R$) 1,14
Photosmart 8450, da HP: conexões Bluetooth e Ethernet para os micros
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IMPRESSÃO/IMPRESSORAS
FIQUE LIGADO
>
CONECTIVIDADE O recurso Picture Bridge permite imprimir imagens capturadas pela câmera digital diretamente na impressora, desde que ambas possuam essa tecnologia
>
REDE Começam a surgir os modelos com interface Ethernet, boa opção para redes domésticas
IMPRESSÃO/IMPRESSORAS
IMPRESSÃO SEM PC O design enxuto e caprichado é o destaque da P915, da Lexmark. Mesmo sendo o menor dos modelos, não economiza recursos. Traz embutido um visor LCD de 2,5 polegadas e entradas para os principais modelos de cartão. É uma pena que a bandeja de papel acomode os papéis em pé. Com o tempo, as folhas vão dobrando e podem até cair. Pelo menu da impressora, é possível ajustar o brilho, o tamanho e fazer recortes nas imagens. A P915 também possui a tecnologia Picture Bridge. O principal senão da máquina é o custo da impressão, alto para a categoria.
Stylus C87, da Epson: menor custo por foto impressa e cartuchos para cada cor
P915 FABRICANTE
Lexmark
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,2
CUSTO/BENEFÍCIO
6,7
INTERFACE RESOLUÇÃO (DPI)
FABRICANTE
USB 4 800 x 1 200
VELOCIDADE
9min 08 seg (1 foto A4 em resolução máxima)
EXTRAS
Slot para cartão, tecnologia Picture Bridge, visor LCD
PREÇO
349
PREÇO POR FOTO (R$) 1,99
P915, da Lexmark: Entradas para os principais tipos de cartão de memória
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STYLUS C87 ECONOMIA É O QUE INTERESSA? Não é por acaso que a C87, da Epson, é a Escolha Econômica de INFO. Sob medida para quem quer gastar pouco, essa impressora dispensa visor e slots de cartão, mas garante boa qualidade de imagem (a resolução é de 5 760 por 1 440) e bom rendimento dos cartuchos. Além de ser a mais barata das máquinas testadas, foi a que registrou o melhor custo por foto impressa, 59 centavos. É o único modelo que traz quatro cartuchos distintos: preto, amarelo, ciano e magenta. Quando uma das cores chega ao fim, não é preciso trocar todo o cartucho colorido, basta substituir o
ESCOLHA DE INFO 01/06
Epson
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,2
CUSTO/BENEFÍCIO
8,1
INTERFACE
USB, Paralela
RESOLUÇÃO (DPI)
5 760 x 1 440
VELOCIDADE
7min 39 seg (1 foto A4 em resolução máxima)
EXTRA
Cartuchos individuais para cada cor
PREÇO (R$)
309
PREÇO POR FOTO (R$)
0,59
que acabou. Durante os testes do INFOLAB, a cor magenta foi a primeira a terminar. Quando isso aconteceu, a máquina perguntou se deveria parar a impressão ou tentar criar uma mistura das outras cores para suprir a falta do magenta. C O L E Ç Ã O I N F O > 65
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IMPRESSÃO/IMPRESSORAS
FIQUE LIGADO
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CONECTIVIDADE O recurso Picture Bridge permite imprimir imagens capturadas pela câmera digital diretamente na impressora, desde que ambas possuam essa tecnologia
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REDE Começam a surgir os modelos com interface Ethernet, boa opção para redes domésticas
IMPRESSÃO/IMPRESSORAS
IMPRESSÃO SEM PC O design enxuto e caprichado é o destaque da P915, da Lexmark. Mesmo sendo o menor dos modelos, não economiza recursos. Traz embutido um visor LCD de 2,5 polegadas e entradas para os principais modelos de cartão. É uma pena que a bandeja de papel acomode os papéis em pé. Com o tempo, as folhas vão dobrando e podem até cair. Pelo menu da impressora, é possível ajustar o brilho, o tamanho e fazer recortes nas imagens. A P915 também possui a tecnologia Picture Bridge. O principal senão da máquina é o custo da impressão, alto para a categoria.
Stylus C87, da Epson: menor custo por foto impressa e cartuchos para cada cor
P915 FABRICANTE
Lexmark
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,2
CUSTO/BENEFÍCIO
6,7
INTERFACE RESOLUÇÃO (DPI)
FABRICANTE
USB 4 800 x 1 200
VELOCIDADE
9min 08 seg (1 foto A4 em resolução máxima)
EXTRAS
Slot para cartão, tecnologia Picture Bridge, visor LCD
PREÇO
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PREÇO POR FOTO (R$) 1,99
P915, da Lexmark: Entradas para os principais tipos de cartão de memória
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STYLUS C87 ECONOMIA É O QUE INTERESSA? Não é por acaso que a C87, da Epson, é a Escolha Econômica de INFO. Sob medida para quem quer gastar pouco, essa impressora dispensa visor e slots de cartão, mas garante boa qualidade de imagem (a resolução é de 5 760 por 1 440) e bom rendimento dos cartuchos. Além de ser a mais barata das máquinas testadas, foi a que registrou o melhor custo por foto impressa, 59 centavos. É o único modelo que traz quatro cartuchos distintos: preto, amarelo, ciano e magenta. Quando uma das cores chega ao fim, não é preciso trocar todo o cartucho colorido, basta substituir o
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Epson
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,2
CUSTO/BENEFÍCIO
8,1
INTERFACE
USB, Paralela
RESOLUÇÃO (DPI)
5 760 x 1 440
VELOCIDADE
7min 39 seg (1 foto A4 em resolução máxima)
EXTRA
Cartuchos individuais para cada cor
PREÇO (R$)
309
PREÇO POR FOTO (R$)
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que acabou. Durante os testes do INFOLAB, a cor magenta foi a primeira a terminar. Quando isso aconteceu, a máquina perguntou se deveria parar a impressão ou tentar criar uma mistura das outras cores para suprir a falta do magenta. C O L E Ç Ã O I N F O > 65
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IMPRESSÃO/MINI-IMPRESSORAS
INSTANTÂNEOS DIGITAIS KITS DE CÂMERA E MINI-IMPRESSORA SÃO A VERSÃO DIGITAL DAS CÂMERAS POLAROID
impáticas, fáceis de transportar e de usar, as mini-impressoras fotográficas são uma solução muito prática para obter rapidamente fotos no tamanho 10 por 15 cm. Basta encaixar a câmera na impressora, escolher a imagem usando o visor de cristal líquido e apertar um botão. É a versão digital das câmeras Polaroid, que produzem fotos instantâneas usando um processo químico e, hoje, tornaram-se raras. A principal restrição das mini-impressoras é que a integração com a câmera só é completa se ambas forem da mesma marca. Por isso, o INFOLAB avaliou dois kits contendo impressora e câmera do mesmo fabricante. O primeiro, da Kodak, é formado pela câmera EasyShare Z700 e pela impressora EasyShare Série 3. Ambas são vendidas separadamente e, quem preferir, pode escolher outra câmera EasyShare para acoplar à impressora. O segundo kit, da HP, já vem completo
S
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EasyShare, da Kodak: impressão com cera quente
com a câmera Photosmart 422 e a impressora de mesmo nome. Veja as análises a seguir. KODAK EASYSHARE Com a câmera EasyShare Z700 e a impressora EasyShare Série 3, ambas da Kodak, é possível fotografar e imprimir rapidamente imagens no tamanho 10 por 15 centímetros. A câmera se acopla à parte superior da impressora. O pequeno visor de © FOTOS MARCELO KURA
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IMPRESSÃO/MINI-IMPRESSORAS
1,6 polegada da câmera possibilita visualizar a foto antes da impressão. As imagens de teste impressas pelo INFOLAB apresentaram cores vibrantes e ótima qualidade visual. Isso é resultado do processo de cera quente usado pela impressora da Kodak, que também proporciona boa durabilidade para as imagens. A câmera Z700 é bastante básica. Tem resolução de 4 MP, zoom óptico de 5x, controles simples e boa ergonomia. Sua resolução, embora suficiente para as imagens de 10 por 15 cm produzidas pela impressora, não permite fazer fotos muito maiores que isso com boa qualidade.
das por outras câmeras. O kit é pequeno, prático e fácil de usar. A impressão, a jato de tinta, apresentou muito boa qualidade nos testes do INFOLAB. Já a câmera Photosmart M415 tem resolução de 5,1 MP, zoom óptico 3x e controles bastante básicos. No laboratório, a bateria suportou 393 fotos, alternando-se disparos com e sem flash. Um ponto fraco dessa câmera é que sua tela de cristal líquido, de 1,5 polegada, é pequena demais para uma visualização confortável das fotos. PREÇO: 1 699 reais AVALIAÇÃO TÉCNICA:
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO:
7,4
PREÇO: 1 989 reais AVALIAÇÃO TÉCNICA:
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO:
7,7
HP PHOTOSMART O Estúdio Fotográfico Photosmart 422, da HP, reúne, numa mesma embalagem, a mini-impressora Photosmart 420 e a câmera Photosmart M415. Com a câmera encaixada na impressora, podem-se imprimir fotos de até 10 por 15 cm sem a necessidade de um PC. A Photosmart 420 também se comunica com o micro via USB ou Bluetooth. Isso simplifica seu uso para imprimir imagens produzi-
Photosmart 422, da HP: conexão Bluetooth
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IMPRESSÃO/MULTIFUNCIONAIS
IMPRESSÃO/MULTIFUNCIONAIS
TRÊS-EM-UM PARA IMAGENS
A NOVA GERAÇÃO DE MULTIFUNCIONAIS FAZ BONITO NA HORA DE IMPRIMIR OU DIGITALIZAR FOTOS POR SILVIA BALIEIRO
s multifuncionais há tempos não são mais um artigo exclusivo de escritórios. Hoje em dia, há usuários domésticos que preferem um três-em-um a uma impressora. O grande estímulo na hora da escolha tem vindo dos preços. Com menos de 500 reais já é possível adquirir um conjunto de impressora, scanner e copiadora, um valor menor que o de algumas impressoras, que chegam perto de 800 reais. Assim como no mundo das impressoras, há os multifuncionais mais simples, que atendem os usuários dispostos a pagar pelas funções básicas (imprimir, copiar e digitalizar), e os mais poderosos, recheados de recursos pa-
O
68 < C O L E Ç Ã O I N F O
ra imagens digitais, que são a opção para heavy users da tecnologia. O fax é outro item que deve ser avaliado na hora da compra de um tudo-em-um. Poucos modelos oferecem essa opção, e, em geral, esses têm um preço mais alto. Só vale a pena pagar por essa função se ela realmente for aproveitada. O INFOLAB testou três modelos de multifuncionais: o PSC 2610, da HP; o CX3700, da Epson; e o P4350, da Lexmark. Além de examinar cada uma das funções, medimos o rendimento dos cartuchos em impressões coloridas, não fotográficas. O peso dos suprimentos foi considerado na nota de custo/benefício. Veja, a seguir, quem se deu melhor. © FOTOS MARCELO KURA
O FAX MARCA PRESENÇA O mais completo dos três multifuncionais testados, o PSC 2610, da HP, não faz feio em casa ou no escritório. É o único dos produtos testados que, além da porta USB 2.0, traz uma interface Ethernet, importante para quem tem a intenção de conectar o equipamento à rede. Também vem com fax, que funciona mesmo que o micro esteja desligado. Para facilitar a vida dos usuários de câmera digital, esse multifuncional tem visor de cristal líquido, slot para cartão e tecnologia Picture Bridge (usada para fazer a conexão direta da câmera com a impressora). Na hora de imprimir fotos, oferece o recurso da folha de prova. Com ele é possível inserir o cartão de memória e imprimir uma folha com as imagens em miniatura. Nessa página, o usuário assinala as fotos que quer mandar pa-
ra o papel e indica o tamanho e o layout de cada uma. Feito isso, é só colocar a folha de prova no scanner, digitar os comandos Índice de Fotos e o número 2. Rapidamente as imagens começam a ser impressas. Por reunir tantos recursos, o PSC 2610 é a Escolha de INFO.
PSC 2610 FABRICANTE
ESCOLHA DE INFO 01/06 HP
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
6,6
INTERFACE
USB e Ethernet
RESOLUÇÃO
4 800 x 1 200 dpi
(IMPRESSORA)
RESOLUÇÃO
1 200 x 4 800 dpi
(SCANNER)
VELOCIDADE
4min 11 seg (10 páginas de texto colorido)
EXTRAS
Slot para cartão, tecnologia Picture Bridge e visor LCD
PREÇO (R$)
999
PREÇO POR FOTO (R$) 0,37
PSC 2610, da HP: fax e seleção de fotos na folha de prova
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IMPRESSÃO/MULTIFUNCIONAIS
TRÊS-EM-UM PARA IMAGENS
A NOVA GERAÇÃO DE MULTIFUNCIONAIS FAZ BONITO NA HORA DE IMPRIMIR OU DIGITALIZAR FOTOS POR SILVIA BALIEIRO
s multifuncionais há tempos não são mais um artigo exclusivo de escritórios. Hoje em dia, há usuários domésticos que preferem um três-em-um a uma impressora. O grande estímulo na hora da escolha tem vindo dos preços. Com menos de 500 reais já é possível adquirir um conjunto de impressora, scanner e copiadora, um valor menor que o de algumas impressoras, que chegam perto de 800 reais. Assim como no mundo das impressoras, há os multifuncionais mais simples, que atendem os usuários dispostos a pagar pelas funções básicas (imprimir, copiar e digitalizar), e os mais poderosos, recheados de recursos pa-
O
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ra imagens digitais, que são a opção para heavy users da tecnologia. O fax é outro item que deve ser avaliado na hora da compra de um tudo-em-um. Poucos modelos oferecem essa opção, e, em geral, esses têm um preço mais alto. Só vale a pena pagar por essa função se ela realmente for aproveitada. O INFOLAB testou três modelos de multifuncionais: o PSC 2610, da HP; o CX3700, da Epson; e o P4350, da Lexmark. Além de examinar cada uma das funções, medimos o rendimento dos cartuchos em impressões coloridas, não fotográficas. O peso dos suprimentos foi considerado na nota de custo/benefício. Veja, a seguir, quem se deu melhor. © FOTOS MARCELO KURA
O FAX MARCA PRESENÇA O mais completo dos três multifuncionais testados, o PSC 2610, da HP, não faz feio em casa ou no escritório. É o único dos produtos testados que, além da porta USB 2.0, traz uma interface Ethernet, importante para quem tem a intenção de conectar o equipamento à rede. Também vem com fax, que funciona mesmo que o micro esteja desligado. Para facilitar a vida dos usuários de câmera digital, esse multifuncional tem visor de cristal líquido, slot para cartão e tecnologia Picture Bridge (usada para fazer a conexão direta da câmera com a impressora). Na hora de imprimir fotos, oferece o recurso da folha de prova. Com ele é possível inserir o cartão de memória e imprimir uma folha com as imagens em miniatura. Nessa página, o usuário assinala as fotos que quer mandar pa-
ra o papel e indica o tamanho e o layout de cada uma. Feito isso, é só colocar a folha de prova no scanner, digitar os comandos Índice de Fotos e o número 2. Rapidamente as imagens começam a ser impressas. Por reunir tantos recursos, o PSC 2610 é a Escolha de INFO.
PSC 2610 FABRICANTE
ESCOLHA DE INFO 01/06 HP
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
6,6
INTERFACE
USB e Ethernet
RESOLUÇÃO
4 800 x 1 200 dpi
(IMPRESSORA)
RESOLUÇÃO
1 200 x 4 800 dpi
(SCANNER)
VELOCIDADE
4min 11 seg (10 páginas de texto colorido)
EXTRAS
Slot para cartão, tecnologia Picture Bridge e visor LCD
PREÇO (R$)
999
PREÇO POR FOTO (R$) 0,37
PSC 2610, da HP: fax e seleção de fotos na folha de prova
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IMPRESSÃO/MULTIFUNCIONAIS
IMPRESSÃO/MULTIFUNCIONAIS
FIQUE LIGADO
>> REDE >>> FOTOS
Quem imprime muitas fotos deve optar por modelos com slots para cartão e conexão Picture Bridge Para quem tem rede em casa ou no escritório, a interface Ethernet é bem-vinda
CX3700
ESCOLHA ECONÔMICA DE INFO 01/06
FABRICANTE
Epson
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
8,1
INTERFACE
USB
RESOLUÇÃO
5 760 x 1 440 dpi
(IMPRESSORA)
RESOLUÇÃO
600 x 1 200 dpi
(SCANNER)
VELOCIDADE
15min 5 seg (10 páginas de texto colorido)
EXTRA
Cartucho individual para cada cor
PREÇO (R$)
449
BÁSICO, MAS EFICIENTE O CX3700, da Epson, é uma opção de multifuncional para quem quer um produto com bom desempenho, mas não se interessa por recursos extras. Esse modelo não tem slot para cartão, não tem conexão Picture Bridge nem visor LCD, mas realiza bem as funções de impressão, cópia e scanner. E com a vantagem de ser muito silencioso. Para completar, é o mais barato dos três, 449 reais, e possui um custo por página impressa de apenas 18 centavos. Foi a Escolha Econômica de INFO.
QUE VENHAM AS FOTOS! Ferramentas para a impressão e o tratamento de imagem não faltam ao P4350, da Lexmark. O multifuncional traz entrada para todos os modelos de cartão de memória e uma interface Picture Bridge para plugar as câmeras digitais direto na impressora. Com um pequeno visor LCD fixado na parte dianteira do equipamento, permite visualizar, editar e selecionar as fotos para impressão. Para tratamento de imagens no PC, tem o software Lexmark Imaging Studio. Depois de instalado, cada vez que o usuário pluga um memory key ou
P4350 FABRICANTE
Lexmark
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,1
CUSTO/BENEFÍCIO
6,2
INTERFACE
USB
RESOLUÇÃO
4 800 x 1 200 (dpi)
(IMPRESSORA)
RESOLUÇÃO
1 200 x 2 400 (dpi)
(SCANNER)
PREÇO POR FOTO (R$) 0,18
VELOCIDADE
12min (10 páginas de texto colorido)
EXTRAS
Slot para cartão, tecnologia Picture Bridge e visor LCD
PREÇO (R$)
799
PREÇO POR FOTO (R$) 0,49
CX3700, da Epson: operação silenciosa e menor custo
70 < C O L E Ç Ã O I N F O
um leitor de cartões no micro abrese uma tela sugerindo a organização e a impressão das imagens pelo programa, recurso que pode agradar a uns e irritar outros usuários. O inconveniente maior do P4350 é o custo por página impressa, o mais salgado de todas as opções.
P4350, da Lexmark: entradas para todos os tipos de cartão
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FIQUE LIGADO
>> REDE >>> FOTOS
Quem imprime muitas fotos deve optar por modelos com slots para cartão e conexão Picture Bridge Para quem tem rede em casa ou no escritório, a interface Ethernet é bem-vinda
CX3700
ESCOLHA ECONÔMICA DE INFO 01/06
FABRICANTE
Epson
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
8,1
INTERFACE
USB
RESOLUÇÃO
5 760 x 1 440 dpi
(IMPRESSORA)
RESOLUÇÃO
600 x 1 200 dpi
(SCANNER)
VELOCIDADE
15min 5 seg (10 páginas de texto colorido)
EXTRA
Cartucho individual para cada cor
PREÇO (R$)
449
BÁSICO, MAS EFICIENTE O CX3700, da Epson, é uma opção de multifuncional para quem quer um produto com bom desempenho, mas não se interessa por recursos extras. Esse modelo não tem slot para cartão, não tem conexão Picture Bridge nem visor LCD, mas realiza bem as funções de impressão, cópia e scanner. E com a vantagem de ser muito silencioso. Para completar, é o mais barato dos três, 449 reais, e possui um custo por página impressa de apenas 18 centavos. Foi a Escolha Econômica de INFO.
QUE VENHAM AS FOTOS! Ferramentas para a impressão e o tratamento de imagem não faltam ao P4350, da Lexmark. O multifuncional traz entrada para todos os modelos de cartão de memória e uma interface Picture Bridge para plugar as câmeras digitais direto na impressora. Com um pequeno visor LCD fixado na parte dianteira do equipamento, permite visualizar, editar e selecionar as fotos para impressão. Para tratamento de imagens no PC, tem o software Lexmark Imaging Studio. Depois de instalado, cada vez que o usuário pluga um memory key ou
P4350 FABRICANTE
Lexmark
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,1
CUSTO/BENEFÍCIO
6,2
INTERFACE
USB
RESOLUÇÃO
4 800 x 1 200 (dpi)
(IMPRESSORA)
RESOLUÇÃO
1 200 x 2 400 (dpi)
(SCANNER)
PREÇO POR FOTO (R$) 0,18
VELOCIDADE
12min (10 páginas de texto colorido)
EXTRAS
Slot para cartão, tecnologia Picture Bridge e visor LCD
PREÇO (R$)
799
PREÇO POR FOTO (R$) 0,49
CX3700, da Epson: operação silenciosa e menor custo
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um leitor de cartões no micro abrese uma tela sugerindo a organização e a impressão das imagens pelo programa, recurso que pode agradar a uns e irritar outros usuários. O inconveniente maior do P4350 é o custo por página impressa, o mais salgado de todas as opções.
P4350, da Lexmark: entradas para todos os tipos de cartão
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IMPRESSÃO/PAPÉIS FOTOGRÁFICOS
IMPRESSÃO/PAPÉIS FOTOGRÁFICOS
PAPEL DE GRIFE É MELHOR?
VEJA QUAIS SÃO AS MELHORES OPÇÕES ENTRE OS PAPÉIS PARA IMPRIMIR FOTOS NUM ESQUEMA DOMÉSTICO POR AIRTON LOPES
Photo Pro, da Paulimaq: 260 gramas por metro quadrado
Premium Ultra Glossy, da Kodak: cores precisas
Durabrite Ink Glossy Photo Paper, da Epson: impressão de ótima qualidade
ual é o melhor papel para imprimir fotografias digitais em casa? As melhores impressões são sempre aquelas feitas em papéis produzidos pelo mesmo fabricante da impressora? Essas são as dúvidas mais comuns que se abatem sobre o usuário que, depois de comprar uma câmera digital e lotar o disco
Q
72 < C O L E Ç Ã O I N F O
rígido do micro com fotos, quer levar os seus melhores cliques ao papel com a ajuda de uma impressora a jato de tinta. Para tentar respondê-las, INFOLAB testou seis tipos de papel para impressão de fotos das marcas Epson (DuraBrite Ink Glossy Photo Paper), HP (Glossy Photo Paper), Kodak (Premium Picture Paper Ultra Glossy), Extralife (Soft Gloss
Soft Gloss Photo, da Extralife: o papel mais barato não faz feio
Glossy Photo Paper, da HP: no topo em qualidade e em preço
Photo), Maxprint (PhotoPaper) e Paulimaq (Photo Pro), todos eles com gramatura entre 200 e 260 gramas por metro quadrado, tamanho A4 ou carta e acabamento brilhante. É claro que a qualidade final da impressão depende de uma série de fatores, como as condições do arquivo, as características da impressora e dos cartuchos de tinta e também das configurações feitas no programa de controle do equipamento. Por isso, a impressora usada nos testes do INFOLAB foi a mesma, a Photosmart 8450, um modelo fotográfico com cartuchos para oito cores e resolução de 4 800 por 1 200 pixels, da HP, a líder de mercado no país nesse segmento.
PhotoPaper, da Maxprint: reprodução fiel da imagem
DIFERENÇA MÍNIMA Tão logo a última foto saiu da impressora, uma primeira constatação ficou evidente. A diferença entre o resultado observado nos papéis de grife (Epson, HP e Kodak) e nos outros (Extralife, Maxprint e Paulimaq) é muito pequena. Em alguns casos a qualidade é idêntica. Em todos os papéis, o resultado foi muito bom, com cores fiéis ao arquivo digital, especialmente nos da HP, Kodak e Maxprint. Nas prints da Epson e Paulimaq, a única diferença notada é que o azul do céu perdeu um pouquinho de sua intensidade. Já a foto da Extralife ficou com o magenta mais acentuado, algo que pode ser observado no céu da imagem. C O L E Ç Ã O I N F O > 73
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IMPRESSÃO/PAPÉIS FOTOGRÁFICOS
IMPRESSÃO/PAPÉIS FOTOGRÁFICOS
PAPEL DE GRIFE É MELHOR?
VEJA QUAIS SÃO AS MELHORES OPÇÕES ENTRE OS PAPÉIS PARA IMPRIMIR FOTOS NUM ESQUEMA DOMÉSTICO POR AIRTON LOPES
Photo Pro, da Paulimaq: 260 gramas por metro quadrado
Premium Ultra Glossy, da Kodak: cores precisas
Durabrite Ink Glossy Photo Paper, da Epson: impressão de ótima qualidade
ual é o melhor papel para imprimir fotografias digitais em casa? As melhores impressões são sempre aquelas feitas em papéis produzidos pelo mesmo fabricante da impressora? Essas são as dúvidas mais comuns que se abatem sobre o usuário que, depois de comprar uma câmera digital e lotar o disco
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rígido do micro com fotos, quer levar os seus melhores cliques ao papel com a ajuda de uma impressora a jato de tinta. Para tentar respondê-las, INFOLAB testou seis tipos de papel para impressão de fotos das marcas Epson (DuraBrite Ink Glossy Photo Paper), HP (Glossy Photo Paper), Kodak (Premium Picture Paper Ultra Glossy), Extralife (Soft Gloss
Soft Gloss Photo, da Extralife: o papel mais barato não faz feio
Glossy Photo Paper, da HP: no topo em qualidade e em preço
Photo), Maxprint (PhotoPaper) e Paulimaq (Photo Pro), todos eles com gramatura entre 200 e 260 gramas por metro quadrado, tamanho A4 ou carta e acabamento brilhante. É claro que a qualidade final da impressão depende de uma série de fatores, como as condições do arquivo, as características da impressora e dos cartuchos de tinta e também das configurações feitas no programa de controle do equipamento. Por isso, a impressora usada nos testes do INFOLAB foi a mesma, a Photosmart 8450, um modelo fotográfico com cartuchos para oito cores e resolução de 4 800 por 1 200 pixels, da HP, a líder de mercado no país nesse segmento.
PhotoPaper, da Maxprint: reprodução fiel da imagem
DIFERENÇA MÍNIMA Tão logo a última foto saiu da impressora, uma primeira constatação ficou evidente. A diferença entre o resultado observado nos papéis de grife (Epson, HP e Kodak) e nos outros (Extralife, Maxprint e Paulimaq) é muito pequena. Em alguns casos a qualidade é idêntica. Em todos os papéis, o resultado foi muito bom, com cores fiéis ao arquivo digital, especialmente nos da HP, Kodak e Maxprint. Nas prints da Epson e Paulimaq, a única diferença notada é que o azul do céu perdeu um pouquinho de sua intensidade. Já a foto da Extralife ficou com o magenta mais acentuado, algo que pode ser observado no céu da imagem. C O L E Ç Ã O I N F O > 73
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IMPRESSÃO/PAPÉIS FOTOGRÁFICOS
IMPRESSÃO/PAPÉIS FOTOGRÁFICOS
RESISTÊNCIA À ÁGUA Com o equilíbrio na qualidade de imagem, o papel da Epson saiu-se como a Escolha de INFO por dois outros quesitos testados: o tempo de secagem e a resistência à água. Assim que a impressão da foto é finalizada, deve-se aguardar alguns segundos antes de retirar o papel da bandeja para evitar que o contato dos dedos sobre a tinta fresca borre a imagem. Nos papéis da Epson, da HP e da Maxprint, esse intervalo para secagem durou aproximadamente dez segundos, metade do tempo do papel da Kodak, o de secagem mais demorada. Mas o maior diferencial do papel da Epson está na resistência à água, obra da tecnologia DuraBrite. No INFOLAB, as fotos feitas em papel Durabrite resistiram bem a 200 mililitros de
água, despejados diretamente sobre o papel. A imagem não sai 100% ilesa, e o papel fica com curvas, mas o resultado é nitidamente superior ao observado nos concorrentes, que acabaram borrados.
Distorções: no papel da Kodak, a água provocou alguns borrões
Durabrite: a tecnologia da Epson provou que resiste mesmo à água
Photo Pro: o papel da Paulimaq teve leve alteração de cores quando molhado
PAPÉIS QUE NÃO QUEIMAM O FILME
CUSTO x BENEFÍCIO Com características tão próximas, o que acaba definindo a escolha da maioria das pessoas é o preço por folha. O mais barato é o da Extralife. Cada folha sai por 1,40 real no seu pacote de 20 unidades. Já o mais caro é o da HP, cujas folhas custam 3,33 reais cada uma. Mas antes de se levar apenas pelo preço, é preciso observar a gramatura do papel. Os de menor gramatura, indicados para relatórios e apresentações, podem deixar a desejar quando recebem fotos.
ESCOLHA DE INFO 01/06
GLOSSY PHOTO PAPER
DURABRITE INK GLOSSY PHOTO PAPER
PREMIUM PICTURE PAPER ULTRA GLOSSY
SOFT GLOSS PHOTO
PHOTOPAPER
PHOTO PRO
FABRICANTE
HP
Epson
Kodak
Extralife
Maxprint
Paulimaq
TAMANHO
A4
Carta
A4
A4
A4
A4
GRAMATURA (g/m2)
202
200
230
238
200
260
ACABAMENTO
Brilhante
Brilhante
Brilhante
Brilhante
Brilhante
Brilhante
QUALIDADE
8,2
8,0
8,2
7,8
8,2
RESISTÊNCIA À ÁGUA
5,5
7,0
3,0
5,0
4,0
6,5
SECAGEM
7,5
7,5
5,5
6,5
7,5
6,5
* TEMPO (seg)
10
PREÇO DO PACOTE (R$)
50
PREÇO POR PÁG. (R$)
3,33
CUSTO/BENEFÍCIO
10 7,9
AVALIAÇÃO TÉCNICA
58,50
28
7,3
15 7,7
26
1,40
2,13 7,2
10 7,4
7,4 32
2,92 7,1
15
20 7,9
7,7 52
2,60 8,0
8,0
2,60 7,3
7,3
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: qualidade (80%), resistência à água (10%) e secagem (10%).
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IMPRESSÃO/PAPÉIS FOTOGRÁFICOS
RESISTÊNCIA À ÁGUA Com o equilíbrio na qualidade de imagem, o papel da Epson saiu-se como a Escolha de INFO por dois outros quesitos testados: o tempo de secagem e a resistência à água. Assim que a impressão da foto é finalizada, deve-se aguardar alguns segundos antes de retirar o papel da bandeja para evitar que o contato dos dedos sobre a tinta fresca borre a imagem. Nos papéis da Epson, da HP e da Maxprint, esse intervalo para secagem durou aproximadamente dez segundos, metade do tempo do papel da Kodak, o de secagem mais demorada. Mas o maior diferencial do papel da Epson está na resistência à água, obra da tecnologia DuraBrite. No INFOLAB, as fotos feitas em papel Durabrite resistiram bem a 200 mililitros de
água, despejados diretamente sobre o papel. A imagem não sai 100% ilesa, e o papel fica com curvas, mas o resultado é nitidamente superior ao observado nos concorrentes, que acabaram borrados.
Distorções: no papel da Kodak, a água provocou alguns borrões
Durabrite: a tecnologia da Epson provou que resiste mesmo à água
Photo Pro: o papel da Paulimaq teve leve alteração de cores quando molhado
PAPÉIS QUE NÃO QUEIMAM O FILME
CUSTO x BENEFÍCIO Com características tão próximas, o que acaba definindo a escolha da maioria das pessoas é o preço por folha. O mais barato é o da Extralife. Cada folha sai por 1,40 real no seu pacote de 20 unidades. Já o mais caro é o da HP, cujas folhas custam 3,33 reais cada uma. Mas antes de se levar apenas pelo preço, é preciso observar a gramatura do papel. Os de menor gramatura, indicados para relatórios e apresentações, podem deixar a desejar quando recebem fotos.
ESCOLHA DE INFO 01/06
GLOSSY PHOTO PAPER
DURABRITE INK GLOSSY PHOTO PAPER
PREMIUM PICTURE PAPER ULTRA GLOSSY
SOFT GLOSS PHOTO
PHOTOPAPER
PHOTO PRO
FABRICANTE
HP
Epson
Kodak
Extralife
Maxprint
Paulimaq
TAMANHO
A4
Carta
A4
A4
A4
A4
GRAMATURA (g/m2)
202
200
230
238
200
260
ACABAMENTO
Brilhante
Brilhante
Brilhante
Brilhante
Brilhante
Brilhante
QUALIDADE
8,2
8,0
8,2
7,8
8,2
RESISTÊNCIA À ÁGUA
5,5
7,0
3,0
5,0
4,0
6,5
SECAGEM
7,5
7,5
5,5
6,5
7,5
6,5
* TEMPO (seg)
10
PREÇO DO PACOTE (R$)
50
PREÇO POR PÁG. (R$)
3,33
CUSTO/BENEFÍCIO
10 7,9
AVALIAÇÃO TÉCNICA
58,50
28
7,3
15 7,7
26
1,40
2,13 7,2
10 7,4
7,4 32
2,92 7,1
15
20 7,9
7,7 52
2,60 8,0
8,0
2,60 7,3
7,3
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: qualidade (80%), resistência à água (10%) e secagem (10%).
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076_photoshopcs
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SOFTWARE/PHOTOSHOP CS
SOFTWARE/PHOTOSHOP CS
PHOTOSHOP AO QUADRADO
A VERSÃO CS2 DO APLICATIVO FACILITA DESDE RETOQUES SIMPLES ATÉ COLAGENS FOTOGRÁFICAS COMPLEXAS POR MAURÍCIO GREGO
Filtro ponto de fuga do PHOTOSHOP CS2: facilita a edição de imagens em perspectiva
epois de mais de 15 anos de vida, o Photoshop, da Adobe, ocupa uma posição invejável — não tem qualquer concorrente forte à vista. Uma razão para isso é que o produto nunca parou de evoluir. O Photoshop CS2, lançado em 2005, trouxe novas funções, muitos aperfeiçoamentos e um organizador de arquivos que substituiu o File Browser, lançado em
D
76 < C O L E Ç Ã O I N F O
2004 com o Photoshop CS. As mudanças, voltadas principalmente à fotografia digital, tornaram o Photoshop ainda mais poderoso e também bastante complicado e exigente em relação ao hardware. PONTO DE FUGA O INFOLAB analisou o Photoshop CS2 tanto na versão em inglês como na em português. Entre as no-
vas ferramentas de edição, uma particularmente poderosa é a de Ponto de Fuga (Vanishing Point). Nesse filtro, o usuário define uma grade indicadora de perspectiva sobre a imagem. Depois, pode pintar, copiar ou mover objetos nela. Os objetos automaticamente se ajustam ao formato da grade. O Photoshop pode, também, fazer alterações de cor e luminosidade no item colado para que ele combine com a imagem base. PINCEL DE RECUPERAÇÃO Mais simples, mas também bemvindo, é o Pincel de Recuperação para Manchas (Spot Healing Brush). Essa é mais uma variante da tradicional ferramenta carimbo. Ao retocar uma foto para eliminar alguma imperfeição, usa-se o carimbo para copiar outra área semelhante e aplicar sobre a falha, encobrindo-a. O Photoshop, desde a versão 7, já inclui o Pincel de Recuperação que, além de clonar a área original, ajusta-a ao esquema de luz e cores do novo local. O Pincel de Recuperação para Manchas faz a mesma coisa, mas o usuário não precisa indicar a área de onde serão copiados os pixels. Em vez disso, o aplicativo encobre a falha com pixels originados da região periférica. Isso funciona bem para eliminar falhas pontuais. Para correções extensas, é melhor ficar com o Pincel de Recuperação normal, que é mais versátil.
OLHOS VERMELHOS Outra ferramenta nova no Photoshop é a de redução de olhos vermelhos. Presente em praticamente todos os editores de imagens para leigos, ela pode até ser vista com desdém por alguns profissionais. Mas o fato é que agiliza a correção do defeito de olhos vermelhos em retratos. REDUÇÃO DE RUÍDOS Outro filtro útil é o de redução de ruídos. Quando usadas em condições de
PHOTOSHOP CS 2 FABRICANTE
Adobe
O QUE É
Editor de imagens
PRÓ
É o software mais versátil e poderoso em sua categoria O aplicativo ficou ainda mais pesado e complexo
CONTRA TRATAMENTO DE IMAGEM
9,3 Novas funções para fotografia facilitam tarefas comuns de edição
FERRAMENTAS DE CRIAÇÃO
8,7 As muitas opções de configuração agradam ao usuário avançado
FILTROS E EFEITOS
8,8 Os filtros de redução de ruído e ajuste de nitidez são poderosos
PRODUÇÃO PARA WEB
7,2 O Image Ready, que acompanha o Photoshop, faz o básico
INTERFACE E DOCUMENTAÇÃO
7,3 A interface é complicada, mas funcional
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO (R$) (2) CUSTO/BENEFÍCIO
8,8 1 725 (completo) 498 (atualização) 6,4
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Tratamento de imagens (20%), Ferramentas de criação (20%), Filtros e efeitos (20%), Produção para a web (20%) e Interface e documentação (20%). (2) Preços estimados. O início das vendas no Brasil está previsto para o fiM deste mês.
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SOFTWARE/PHOTOSHOP CS
SOFTWARE/PHOTOSHOP CS
PHOTOSHOP AO QUADRADO
A VERSÃO CS2 DO APLICATIVO FACILITA DESDE RETOQUES SIMPLES ATÉ COLAGENS FOTOGRÁFICAS COMPLEXAS POR MAURÍCIO GREGO
Filtro ponto de fuga do PHOTOSHOP CS2: facilita a edição de imagens em perspectiva
epois de mais de 15 anos de vida, o Photoshop, da Adobe, ocupa uma posição invejável — não tem qualquer concorrente forte à vista. Uma razão para isso é que o produto nunca parou de evoluir. O Photoshop CS2, lançado em 2005, trouxe novas funções, muitos aperfeiçoamentos e um organizador de arquivos que substituiu o File Browser, lançado em
D
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2004 com o Photoshop CS. As mudanças, voltadas principalmente à fotografia digital, tornaram o Photoshop ainda mais poderoso e também bastante complicado e exigente em relação ao hardware. PONTO DE FUGA O INFOLAB analisou o Photoshop CS2 tanto na versão em inglês como na em português. Entre as no-
vas ferramentas de edição, uma particularmente poderosa é a de Ponto de Fuga (Vanishing Point). Nesse filtro, o usuário define uma grade indicadora de perspectiva sobre a imagem. Depois, pode pintar, copiar ou mover objetos nela. Os objetos automaticamente se ajustam ao formato da grade. O Photoshop pode, também, fazer alterações de cor e luminosidade no item colado para que ele combine com a imagem base. PINCEL DE RECUPERAÇÃO Mais simples, mas também bemvindo, é o Pincel de Recuperação para Manchas (Spot Healing Brush). Essa é mais uma variante da tradicional ferramenta carimbo. Ao retocar uma foto para eliminar alguma imperfeição, usa-se o carimbo para copiar outra área semelhante e aplicar sobre a falha, encobrindo-a. O Photoshop, desde a versão 7, já inclui o Pincel de Recuperação que, além de clonar a área original, ajusta-a ao esquema de luz e cores do novo local. O Pincel de Recuperação para Manchas faz a mesma coisa, mas o usuário não precisa indicar a área de onde serão copiados os pixels. Em vez disso, o aplicativo encobre a falha com pixels originados da região periférica. Isso funciona bem para eliminar falhas pontuais. Para correções extensas, é melhor ficar com o Pincel de Recuperação normal, que é mais versátil.
OLHOS VERMELHOS Outra ferramenta nova no Photoshop é a de redução de olhos vermelhos. Presente em praticamente todos os editores de imagens para leigos, ela pode até ser vista com desdém por alguns profissionais. Mas o fato é que agiliza a correção do defeito de olhos vermelhos em retratos. REDUÇÃO DE RUÍDOS Outro filtro útil é o de redução de ruídos. Quando usadas em condições de
PHOTOSHOP CS 2 FABRICANTE
Adobe
O QUE É
Editor de imagens
PRÓ
É o software mais versátil e poderoso em sua categoria O aplicativo ficou ainda mais pesado e complexo
CONTRA TRATAMENTO DE IMAGEM
9,3 Novas funções para fotografia facilitam tarefas comuns de edição
FERRAMENTAS DE CRIAÇÃO
8,7 As muitas opções de configuração agradam ao usuário avançado
FILTROS E EFEITOS
8,8 Os filtros de redução de ruído e ajuste de nitidez são poderosos
PRODUÇÃO PARA WEB
7,2 O Image Ready, que acompanha o Photoshop, faz o básico
INTERFACE E DOCUMENTAÇÃO
7,3 A interface é complicada, mas funcional
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO (R$) (2) CUSTO/BENEFÍCIO
8,8 1 725 (completo) 498 (atualização) 6,4
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Tratamento de imagens (20%), Ferramentas de criação (20%), Filtros e efeitos (20%), Produção para a web (20%) e Interface e documentação (20%). (2) Preços estimados. O início das vendas no Brasil está previsto para o fiM deste mês.
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SOFTWARE/PHOTOSHOP CS
pouquíssima luz, câmeras digitais tendem a captar ruído, que aparecem na forma de pontinhos indesejados na imagem. O filtro anti-ruído do Photoshop CS2 reduz essa imperfeição. Infelizmente, os resultados ficam muito abaixo dos que são obtidos com programas especializados nessa tarefa, como o Noise Ninja, da PictureCode. DISTORÇÕES DE LENTES Outro filtro útil é o de correção de distorções de lentes. Ele reúne, numa mesma ferramenta, coisas que antes exigiam o uso combinado de uma série de comandos, além de acrescentar algumas opções novas. Com esse filtro, é possível corrigir problemas de perspectiva, distorção em barril ou travesseiro e aberrações cromáticas. À medida que o usuário escolhe as correções, uma janela mostra uma prévia do resultado com uma grade de alinhamento para facilitar a visualização.
SOFTWARE/PHOTOSHOP CS
NITIDEZ INTELIGENTE A Adobe também expandiu as opções do controle de nitidez. O velho e muito usado filtro Máscara de Nitidez (Unsharp Mask) ganhou a companhia do novo Nitidez Inteligente (Smart Sharpen). Ele oferece opções adicionais como escolher o método de tratamento — gaussiano, cinético ou de desfoque — e ainda possibilita preservar detalhes nas bordas, sombras e altas luzes enquanto o restante é alterado.
FAIXA DINÂMICA Uma situação sempre desafiadora para os fotógrafos é aquela em que a cena a ser registrada inclui tanto áreas fortemente iluminadas como zonas escuras. Em geral, é preciso escolher entre deixar uma ou outra parte da imagem com melhor visibilidade. O recurso de faixa dinâmica ampliada (HDR) do Photoshop CS2 oferece uma solução para isso. A idéia é juntar várias fotos de uma mesma cena, feitas com variados ajustes de exposição, para obter uma única imagem com visibilidade tanto nas áreas escuras como nas claras. Essa possibilidade já era encontrada em alguns editores de imagens, como o PhotoImpact, da Ulead. A implementação da Adobe é baseada em arquiAnimação: Palheta específica para editar figuras animadas vos de 32 bits de
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profundidade de cor. Isso traz qualidade, mas torna as operações bastante lentas. No micro Pentium 4 de 2,8 GHz com 1 GB de memória empregado pelo INFOLAB, algumas imagens demoraram mais de um minuto para serem processadas. Bridge: programa para gerenciamento das imagens
ARQUIVOS RAW Um item que deve agradar a quem busca imagens da melhor qualidade possível com câmeras digitais é o suporte melhorado a arquivos raw, aqueles que contêm a imagem bruta captada pelo sensor. No Photoshop CS2, eles podem ser processados em lotes, com possibilidade de ajustes automáticos. OBJETOS INTELIGENTES Para quem produz ilustrações e fotocolagens, o Photoshop ganhou aperfeiçoamentos em operações que envolvem objetos vetoriais. O recurso de edição de Objetos Inteligentes (Smart Objects) permite redimensionar, girar ou distorcer objetos sem perda da qualidade gráfica. Isso facilita a incorporação de desenhos do Illustrator a trabalhos no Photoshop. Se houver mais de uma instância do mesmo objeto, é possível editá-lo apenas uma vez. As mudanças serão aplicadas a todas as instâncias.
ADOBE BRIDGE O novo organizador de documentos Bridge substitui o File Browser do Photoshop CS. O Bridge também é usado com o InDesign, o GoLive e o Illustrator. O organizador mostra miniaturas dos documentos em tamanhos configuráveis e oferece funções de busca e classificação. Mesmo no Photoshop em português, o Bridge está em inglês. AVULSO OU SUÍTE? O Photoshop CS2 é vendido avulso por 1 725 reais. O upgrade para quem tem a versão anterior custa 498 reais. O programa é também parte do pacote Creative Suite 2, que inclui outros aplicativos da Adobe. Apesar de as novidades serem muitas, poucos usuários da versão CS vão achar que elas são indispensáveis. Já para quem usa o Photoshop 7 ou anterior, o upgrade traz tantas melhorias que vale a pena fazê-lo. C O L E Ç Ã O I N F O > 79
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pouquíssima luz, câmeras digitais tendem a captar ruído, que aparecem na forma de pontinhos indesejados na imagem. O filtro anti-ruído do Photoshop CS2 reduz essa imperfeição. Infelizmente, os resultados ficam muito abaixo dos que são obtidos com programas especializados nessa tarefa, como o Noise Ninja, da PictureCode. DISTORÇÕES DE LENTES Outro filtro útil é o de correção de distorções de lentes. Ele reúne, numa mesma ferramenta, coisas que antes exigiam o uso combinado de uma série de comandos, além de acrescentar algumas opções novas. Com esse filtro, é possível corrigir problemas de perspectiva, distorção em barril ou travesseiro e aberrações cromáticas. À medida que o usuário escolhe as correções, uma janela mostra uma prévia do resultado com uma grade de alinhamento para facilitar a visualização.
SOFTWARE/PHOTOSHOP CS
NITIDEZ INTELIGENTE A Adobe também expandiu as opções do controle de nitidez. O velho e muito usado filtro Máscara de Nitidez (Unsharp Mask) ganhou a companhia do novo Nitidez Inteligente (Smart Sharpen). Ele oferece opções adicionais como escolher o método de tratamento — gaussiano, cinético ou de desfoque — e ainda possibilita preservar detalhes nas bordas, sombras e altas luzes enquanto o restante é alterado.
FAIXA DINÂMICA Uma situação sempre desafiadora para os fotógrafos é aquela em que a cena a ser registrada inclui tanto áreas fortemente iluminadas como zonas escuras. Em geral, é preciso escolher entre deixar uma ou outra parte da imagem com melhor visibilidade. O recurso de faixa dinâmica ampliada (HDR) do Photoshop CS2 oferece uma solução para isso. A idéia é juntar várias fotos de uma mesma cena, feitas com variados ajustes de exposição, para obter uma única imagem com visibilidade tanto nas áreas escuras como nas claras. Essa possibilidade já era encontrada em alguns editores de imagens, como o PhotoImpact, da Ulead. A implementação da Adobe é baseada em arquiAnimação: Palheta específica para editar figuras animadas vos de 32 bits de
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profundidade de cor. Isso traz qualidade, mas torna as operações bastante lentas. No micro Pentium 4 de 2,8 GHz com 1 GB de memória empregado pelo INFOLAB, algumas imagens demoraram mais de um minuto para serem processadas. Bridge: programa para gerenciamento das imagens
ARQUIVOS RAW Um item que deve agradar a quem busca imagens da melhor qualidade possível com câmeras digitais é o suporte melhorado a arquivos raw, aqueles que contêm a imagem bruta captada pelo sensor. No Photoshop CS2, eles podem ser processados em lotes, com possibilidade de ajustes automáticos. OBJETOS INTELIGENTES Para quem produz ilustrações e fotocolagens, o Photoshop ganhou aperfeiçoamentos em operações que envolvem objetos vetoriais. O recurso de edição de Objetos Inteligentes (Smart Objects) permite redimensionar, girar ou distorcer objetos sem perda da qualidade gráfica. Isso facilita a incorporação de desenhos do Illustrator a trabalhos no Photoshop. Se houver mais de uma instância do mesmo objeto, é possível editá-lo apenas uma vez. As mudanças serão aplicadas a todas as instâncias.
ADOBE BRIDGE O novo organizador de documentos Bridge substitui o File Browser do Photoshop CS. O Bridge também é usado com o InDesign, o GoLive e o Illustrator. O organizador mostra miniaturas dos documentos em tamanhos configuráveis e oferece funções de busca e classificação. Mesmo no Photoshop em português, o Bridge está em inglês. AVULSO OU SUÍTE? O Photoshop CS2 é vendido avulso por 1 725 reais. O upgrade para quem tem a versão anterior custa 498 reais. O programa é também parte do pacote Creative Suite 2, que inclui outros aplicativos da Adobe. Apesar de as novidades serem muitas, poucos usuários da versão CS vão achar que elas são indispensáveis. Já para quem usa o Photoshop 7 ou anterior, o upgrade traz tantas melhorias que vale a pena fazê-lo. C O L E Ç Ã O I N F O > 79
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NOVOS TRUQUES NO PAINT SHOP O PAINT SHOP PRO X, DA COREL, ELIMINA RUGAS, CLAREIA OS DENTES E BRONZEIA POR LUCIA REGGIANI
e na >
Paint Shop Pro X: Ferramentas poderosas, como a que “bronzeia” a pele
m sua décima encarnação, a primeira sob o comando da Corel, o editor de imagens Paint Shop Pro ganhou interface nova, ferramentas simplificadas e um bom assistente de tarefas para iniciantes. Isso sem deixar de agregar novos recursos para o uso profissional, a um custo bem menor do que o do Ado-
E
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be Photoshop. Como, quando foi feito o teste, a edição em português ainda não estava disponível, avaliamos o Paint Shop Pro X em inglês. LEARNING CENTER A nova interface chama a atenção pela funcionalidade. Por padrão, o painel do assistente Learning Center fica do lado esquerdo da tela, ofe-
recendo um menu de tarefas como buscar fotos na câmera, retocar e restaurar imagens e produzir colagens. Um clique sobre uma ferramenta faz o assistente apresentar instruções passo a passo de como utilizá-la e altera o menu de propriedades sobre a área de edição. O painel Layers passou a exibir miniaturas do conteúdo de cada camada, e os ícones de tarefas deram lugar a um menu suspenso. CORREÇÃO RÁPIDA Entre os novos recursos, destacamse as ferramentas de correção rápida e de imperfeições. O Smart Photo Fix reúne numa só janela os ajustes de brilho — que reduzem inclusive as sombras no rosto —, saturação e foco, comandados por botões deslizantes. Esses ajustes podem ser aplicados automaticamente, com um único clique, ou personalizados pelo usuário. As ferramentas de correção removem facilmente rugas e manchas, clareiam os dentes e aplicam um bronzeado sem manchar ou chapar a pele. O corretor de olhos vermelhos inclui, agora, uma opção de tratamento com um só clique. CORES CMYK Para os usuários avançados, as boas novas são o suporte à profundidade de cor de 16 bits por canal e a saída de arquivos em CMYK, o padrão de cores usado na indústria gráfica. Além disso, um gerenciador
de cores permite casar a cor vista na tela com a que será impressa. Além disso, o software vem acompanhado do Pixmantec RawShooter Essentials, um conversor básico para arquivos raw produzidos por câmeras digitais. Um removedor de objetos complementa a ferramenta Clone nas operações de eliminação de partes da imagem. Há, ainda, um filtro específico para a redução de aberrações cromáticas.
COREL FABRICANTE
Adobe
OQUE É
Editor de imagens
PRÓS
Interface intuitiva, assistente e ferramentas simplificadas Os painéis extras reduzem a área de trabalho
CONTRA TRATAMENTO DE IMAGEM
7,5 Facilitado por recursos de um clique e pelo novo painel de camadas
FERRAMENTAS DE CRIAÇÃO
8,0 Reúne as mais comuns numa janela; agrega novos recursos de correção
FILTROS E EFEITOS
7,5 Inclui 500 efeitos e filtro para melhorar a nitidez
PRODUÇÃO PARA WEB
6,5 Mantém recursos para mapear e fatiar imagens e possui otimizadores
INTERFACE E DOCUMENTAÇÃO
9,0 O assistente sensível ao contexto dá dicas
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO (R$) (2) CUSTO/BENEFÍCIO ONDE ENCONTRAR
7,7 420 (completo) 250 (atualização) 7,7 www.info.abril.com.br/ download/480.shtml
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Tratamento de imagens (20%), Ferramentas (20%), Filtros e efeitos (20%), Produção para a web (20%) e Interface e documentação (20%). (2) Preços estimados pela INFO.
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NOVOS TRUQUES NO PAINT SHOP O PAINT SHOP PRO X, DA COREL, ELIMINA RUGAS, CLAREIA OS DENTES E BRONZEIA POR LUCIA REGGIANI
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Paint Shop Pro X: Ferramentas poderosas, como a que “bronzeia” a pele
m sua décima encarnação, a primeira sob o comando da Corel, o editor de imagens Paint Shop Pro ganhou interface nova, ferramentas simplificadas e um bom assistente de tarefas para iniciantes. Isso sem deixar de agregar novos recursos para o uso profissional, a um custo bem menor do que o do Ado-
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be Photoshop. Como, quando foi feito o teste, a edição em português ainda não estava disponível, avaliamos o Paint Shop Pro X em inglês. LEARNING CENTER A nova interface chama a atenção pela funcionalidade. Por padrão, o painel do assistente Learning Center fica do lado esquerdo da tela, ofe-
recendo um menu de tarefas como buscar fotos na câmera, retocar e restaurar imagens e produzir colagens. Um clique sobre uma ferramenta faz o assistente apresentar instruções passo a passo de como utilizá-la e altera o menu de propriedades sobre a área de edição. O painel Layers passou a exibir miniaturas do conteúdo de cada camada, e os ícones de tarefas deram lugar a um menu suspenso. CORREÇÃO RÁPIDA Entre os novos recursos, destacamse as ferramentas de correção rápida e de imperfeições. O Smart Photo Fix reúne numa só janela os ajustes de brilho — que reduzem inclusive as sombras no rosto —, saturação e foco, comandados por botões deslizantes. Esses ajustes podem ser aplicados automaticamente, com um único clique, ou personalizados pelo usuário. As ferramentas de correção removem facilmente rugas e manchas, clareiam os dentes e aplicam um bronzeado sem manchar ou chapar a pele. O corretor de olhos vermelhos inclui, agora, uma opção de tratamento com um só clique. CORES CMYK Para os usuários avançados, as boas novas são o suporte à profundidade de cor de 16 bits por canal e a saída de arquivos em CMYK, o padrão de cores usado na indústria gráfica. Além disso, um gerenciador
de cores permite casar a cor vista na tela com a que será impressa. Além disso, o software vem acompanhado do Pixmantec RawShooter Essentials, um conversor básico para arquivos raw produzidos por câmeras digitais. Um removedor de objetos complementa a ferramenta Clone nas operações de eliminação de partes da imagem. Há, ainda, um filtro específico para a redução de aberrações cromáticas.
COREL FABRICANTE
Adobe
OQUE É
Editor de imagens
PRÓS
Interface intuitiva, assistente e ferramentas simplificadas Os painéis extras reduzem a área de trabalho
CONTRA TRATAMENTO DE IMAGEM
7,5 Facilitado por recursos de um clique e pelo novo painel de camadas
FERRAMENTAS DE CRIAÇÃO
8,0 Reúne as mais comuns numa janela; agrega novos recursos de correção
FILTROS E EFEITOS
7,5 Inclui 500 efeitos e filtro para melhorar a nitidez
PRODUÇÃO PARA WEB
6,5 Mantém recursos para mapear e fatiar imagens e possui otimizadores
INTERFACE E DOCUMENTAÇÃO
9,0 O assistente sensível ao contexto dá dicas
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO (R$) (2) CUSTO/BENEFÍCIO ONDE ENCONTRAR
7,7 420 (completo) 250 (atualização) 7,7 www.info.abril.com.br/ download/480.shtml
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Tratamento de imagens (20%), Ferramentas (20%), Filtros e efeitos (20%), Produção para a web (20%) e Interface e documentação (20%). (2) Preços estimados pela INFO.
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SOFTWARE/PHOTOIMPACT
O PHOTOIMPACT É ÁGIL E EFICAZ A INTERFACE DO APLICATIVO DA ULEAD MUDA CONFORME A TAREFA POR TONI CAVALHEIRO
PhotoImpact, da Ulead, conquistou muitos adeptos por ser um editor de imagens poderoso e fácil de usar, além de custar menos que seus concorrentes da Corel e da Adobe. A versão 11 mantém essa tradição. Entre as novidades, estão um ajuste automático de curvas de luminosidade e uma interface que pode ser configurada de várias maneiras, dependendo da tarefa a ser executada.
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INTERFACE FLEXÍVEL O programa oferece cinco modos de trabalho (chamados workspaces), cada um voltado a uma necessidade diferente. Quem desenvolve sites, por exemplo, pode optar pelo modo Web. Para fazer ajustes básicos em fotos, basta escolher Basic Photo. Além desses, há os modos Graphics, Standard Photo e AdvanPhotoImpact 11: um área de trabalho diferente para cada uso
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SOFTWARE/PHOTOIMPACT
ced, sendo que este último é voltado a usuários profissionais. EDIÇÃO BÁSICA Tarefas básicas de edição — como redimensionar, cortar, modificar cores ou corrigir a luminosidade — são feitas com facilidade no PhotoImpact. O aplicativo também oferece a possibilidade de trabalhar com camadas para operações mais complexas. Nesta versão, ele ganhou um assistente que facilita o recorte de objetos na foto. Também traz aperfeiçoamentos no tratamento de arquivos raw, uma boa notícia para fotógrafos que trabalham com esse formato.
guns filtros do PhotoImpact 11 produzem resultados inferiores aos de programas como o Photoshop ou mesmo o gratuito GIMP. Outro ponto fraco do PhotoImpact é que suas ferramentas para organização de imagens são um tanto confusas. Ainda assim, o aplicativo é uma ótima opção para quem quer versatilidade sem abrir mão da facilidade de uso. Uma versão shareware do produto pode ser baixada no endereço www.info. abril.com.br/download/1448.shtml.
PHOTOIMPACT 11 FABRICANTE
Ulead
O QUE É
Aplicativo para edição de imagens
CONVERSÕES DE FORMATO Outro recurso interessante do PhotoImpact 11 é a conversão de formatos de imagens. O usuário tem a opção de escolher o formato em função da utilização da imagem. Pode, por exemplo, especificar que o arquivo será usado num celular, num vídeo ou num site da web. O programa define a quantidade de cores e as dimensões da figura em função disso.
PRÓ
Há configurações da interface específicas para cada tipo de uso
CONTRA
Alguns filtros não produzem resultados tão bons quanto os de outros programas
TRATAMENTO DE IMAGEM
8,0 Um novo recurso facilita a correção de distorções em fotos
FERRAMENTAS DE CRIAÇÃO
8,0 Reúne as mais comuns numa janela; agrega novos recursos de correção
FILTROS ESPERTOS O software inclui um conjunto bastante amplo de filtros. Na hora de escolher um deles, uma pequena imagem aparece no lado direito da tela, dando uma idéia do que cada filtro faz. Já na hora de definir as configurações, duas imagens na parte superior mostram a foto antes e depois da aplicação do filtro. Infelizmente, al-
PRODUÇÃO PARA WEB
FILTROS E EFEITOS
6,5 São práticos e fáceis de usar, mas nem sempre eficazes 8,5 Há uma configuração da interface gráfica só para isso
INTERFACE E DOCUMENTAÇÃO
8,0 A interface é prática. Poderia ter mais tutoriais
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1) PREÇO (R$) (2)
7,8 207 (completo) 115 (atualização)
CUSTO/BENEFÍCIO
8,1
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Ferramentas de edição (40%), Filtros e efeitos (20%), Produção para web (20%) e Interface e documentação (20%). (2) Preço convertido pela cotação de 2,30 reais por dólar
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084photcontacts
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SOFTWARE/PHOTO CONTACTS
ALÔ PELA IMAGEM O PHOTO CONTACTS PERMITE ASSOCIAR FOTOS AOS CONTATOS CADASTRADOS NO SMARTPHONE ra ajudar a decidir se a ligação deve ou não ser atendida. Nos aparelhos com câmera digital embutida, é possível pegar a foto diretamente da câmera e associá-la ao contato. As fotos podem ser trocadas entre telefones usando a opção Beam. Também dá para ligar para uma pessoa clicando em sua foto. O software oferece três modos de mostrar quem chama (pequeno, temático ou full screen), uma ferramenta para ajustar o tamanho da foto à tela do smartphone, um navegador para procurar a foto que se deseja associar a um contato, zoom de imagens e suporte para cartões de memória, entre outras facilidades. A versão shareware (19,99 dólares), em inglês, do Photo Contacts 2.0 pode ser baixada em www.info.abril.com. br/download/3959. shtml. O programa tem também uma edição para micros de mão com Photo Contacts: para cada contato, uma imagem Windows Mobile.
Photo Contacts 2.0 Smartphone Edition, da Pocketx Software, é um programinha legal para quem tem telefones inteligentes com câmera digital e sistema operacional Windows Mobile. Ele mostra, na telinha do smartphone, o nome e a foto da pessoa que está ligando. Além de resolver o problema de falha de memória, o recurso é útil pa-
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085photowiewer
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SOFTWARE/PHOTO VIEWER
ORDEM NO PALMTOP O PHOTO VIEWER AJUDA A MANTER AS IMAGENS ORGANIZADAS NO COMPUTADOR DE MÃO sentação partindo de um álbum de uem usa o handheld pafotos é um dos seus destaques. O ra armazenar seus cliprograma também possibilita a capques digitais com certetura de telas no handheld e ainda toza vai achar uma mão ca arquivos de áudio e vídeo. A verna roda ter um gerenciador como o são para Windows Mobile do Photo Photo Viewer para organizar os arViewer pode ser baixada no enderequivos de imagens. O programa, da ço www.info.abril.com.br/downResco.net, tem versões para os sisload/4242.shtml. O programa estemas operacionais Windows Mobile, tá em inglês e o registro do sharePalm OS, Symbian e também para ware sai por 24,95 dólares. smartphones. Nos handhelds com Windows Mobile, o Photo Viewer suporta uma grande variedade de formatos de arquivos — entre eles, BMP, JPEG e PNG. Ele permite agrupar as fotos em álbuns e possui recursos como a mudança de orientação de paisagem para retrato e suporte a resolução VGA. Um programa auxiliar, que roda no PC, permite realizar tarefas adicionais de sincronismo e conversão de formatos. A interface do Photo Viewer é simples e intuitiva. Uma função que Photo Viewer: Visualizador para Windows Mobile permite criar uma apre-
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086digitalizacao
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SERVIÇOS/DIGITALIZAÇÃO
DO PAPEL PARA O COMPUTADOR DIGITALIZAR E PASSAR AS IMAGENS PARA O CD É UMA BOA SAÍDA PARA PRESERVAR AS FOTOS POR MARI-JÔ ZILVETI
ocê perdeu os negativos de todas as fotos do último aniversário de seu filho? Tudo bem. Se ainda tiver as cópias em papel, você está salvo. Basta mandá-las a um dos laboratórios que prestam serviços de digitalização para ter um CD com as imagens prontas para ser vistas na tela do computador ou da TV. Alguns desses laboratórios também restauram fotos deterioradas, como os velhos retratos do vovô ou da vovó, feitos 50 anos atrás. Naturalmente, se você tiver os negativos (ou slides) das fotos, é melhor usá-los, em vez do papel. O resultado terá uma qualidade melhor. Mas, na falta do filme, é aceitável obter arquivos digitais partindo das fotos em papel. INFO avaliou a qualidade dos serviços de cinco laboratórios de São Paulo que
V
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transferem as fotos do papel para o CD-ROM: E-Fotos, Fotolab, Fotoptica, Photo&Cia e Photo Tecpress. Cada um deles recebeu sete imagens em papel no tamanho 10 por 15 centímetros. A solicitação foi passar as fotos para um CD, em JPEG, em alta resolução, para que fosse possível fazer cópias em papel, em tamanho maior, tipo A4. As fotos em papel foram colocadas num envelope comum e enviadas pelo correio. Uma delas tinha um pequeno defeito proposital. No teste, foram avaliados os seguintes quesitos: nitidez, cores, luminosidade, contraste, preço e prazo de entrega. A escolha de INFO foi o serviço do Photo&Cia, pelo bom desempenho na digitalização combinado com o excelente prazo de entrega. Essa empresa entregou o serviço pelo correio 24 horas após o envio — também pelo
Photo&cia: boa qualidade do serviço e um prazo de entrega arrasador de apenas 24 horas após o envio das fotos para digitalização
correio — dos envelopes para os cinco laboratórios. Mais: o CD com as fotos digitalizadas pelo Photo&Cia chegou em pleno sábado. EQUILÍBRIO NA QUALIDADE O preço dos serviços de digitalização variou muito de um laboratório para o outro, mas, na qualidade, houve equilíbrio. De modo geral, as imagens digitalizadas apresentaram boa nitidez. As cores foram respeitadas em relação ao original, assim como a luminosidade e o contraste. O pra-
zo de entrega solicitado aos cinco laboratórios foi de máxima urgência. Após efetuar o pagamento, por boleto ou transferência bancária, a maioria das lojas liberou o envio do serviço. Quem perdeu nessa corrida foi a Fotoptica: levou quatro dias a mais do que a Photo&Cia e um a mais do que os outros laboratórios do teste. Pior: por se tratar de um pedido de urgência, não digitalizou as fotos em alta resolução, comprometendo a nitidez — e, por tabela, a qualidade da impressão das imagens. C O L E Ç Ã O I N F O > 87
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SERVIÇOS/DIGITALIZAÇÃO
DO PAPEL PARA O COMPUTADOR DIGITALIZAR E PASSAR AS IMAGENS PARA O CD É UMA BOA SAÍDA PARA PRESERVAR AS FOTOS POR MARI-JÔ ZILVETI
ocê perdeu os negativos de todas as fotos do último aniversário de seu filho? Tudo bem. Se ainda tiver as cópias em papel, você está salvo. Basta mandá-las a um dos laboratórios que prestam serviços de digitalização para ter um CD com as imagens prontas para ser vistas na tela do computador ou da TV. Alguns desses laboratórios também restauram fotos deterioradas, como os velhos retratos do vovô ou da vovó, feitos 50 anos atrás. Naturalmente, se você tiver os negativos (ou slides) das fotos, é melhor usá-los, em vez do papel. O resultado terá uma qualidade melhor. Mas, na falta do filme, é aceitável obter arquivos digitais partindo das fotos em papel. INFO avaliou a qualidade dos serviços de cinco laboratórios de São Paulo que
V
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transferem as fotos do papel para o CD-ROM: E-Fotos, Fotolab, Fotoptica, Photo&Cia e Photo Tecpress. Cada um deles recebeu sete imagens em papel no tamanho 10 por 15 centímetros. A solicitação foi passar as fotos para um CD, em JPEG, em alta resolução, para que fosse possível fazer cópias em papel, em tamanho maior, tipo A4. As fotos em papel foram colocadas num envelope comum e enviadas pelo correio. Uma delas tinha um pequeno defeito proposital. No teste, foram avaliados os seguintes quesitos: nitidez, cores, luminosidade, contraste, preço e prazo de entrega. A escolha de INFO foi o serviço do Photo&Cia, pelo bom desempenho na digitalização combinado com o excelente prazo de entrega. Essa empresa entregou o serviço pelo correio 24 horas após o envio — também pelo
Photo&cia: boa qualidade do serviço e um prazo de entrega arrasador de apenas 24 horas após o envio das fotos para digitalização
correio — dos envelopes para os cinco laboratórios. Mais: o CD com as fotos digitalizadas pelo Photo&Cia chegou em pleno sábado. EQUILÍBRIO NA QUALIDADE O preço dos serviços de digitalização variou muito de um laboratório para o outro, mas, na qualidade, houve equilíbrio. De modo geral, as imagens digitalizadas apresentaram boa nitidez. As cores foram respeitadas em relação ao original, assim como a luminosidade e o contraste. O pra-
zo de entrega solicitado aos cinco laboratórios foi de máxima urgência. Após efetuar o pagamento, por boleto ou transferência bancária, a maioria das lojas liberou o envio do serviço. Quem perdeu nessa corrida foi a Fotoptica: levou quatro dias a mais do que a Photo&Cia e um a mais do que os outros laboratórios do teste. Pior: por se tratar de um pedido de urgência, não digitalizou as fotos em alta resolução, comprometendo a nitidez — e, por tabela, a qualidade da impressão das imagens. C O L E Ç Ã O I N F O > 87
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SERVIÇOS/DIGITALIZAÇÃO
SERVIÇOS/DIGITALIZAÇÃO
Fotolab: a mais alta resolução entre os cinco serviços do teste
E-fotos: respeito às cores e a luminosidade e contraste originais
NITIDEZ É ESSENCIAL O que é importante observar quando se transforma uma foto em papel em pixels? Nitidez, por exemplo, é um item essencial, pois influencia a impressão, evitando que a imagem perca qualidade. É essencial que a
Photo Tecpress: na restauração da foto, tratou as áreas danificadas
imagem seja digitalizada em alta resolução para que os pixels encarem o papel. Outro quesito que conta na nitidez são as sombras e altas-luzes. Aí se percebem vários defeitos. Quando a transformação da imagem em pixels não é feita com muita qualida-
de, pode-se notar imperfeições na foto semelhantes a sujeira. RESTAURAÇÃO Se a foto que você vai mandar digitalizar está rasgada ou contém algu-
PARA GUARDAR NO CD
ESCOLHA DE INFO 01/06
E-FOTOS NITIDEZ RESOLUÇÃO REAL (MP)
FOTOLAB 6,8
3,2
FOTOPTICA 7,7
3,2
PHOTO&CIA 5,0
3,2
PHOTO TECPRESS 6,7
7,4 8,6
8,6
CORES
7,0
6,7
6,2
7,7
6,8
LUMINOSIDADE E CONTRASTE
7,2
7,2
6,8
7,2
6,5
PRAZO DE ENTREGA
6,5
6,5
6,0
8,5
6,5
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1)
6,9
7,1
5,8
7,6
PREÇO DO FOTO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO
15,00 (2)
7,24 6,8
5,86 6,6
6,4
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e seus respectivos pesos: Nitidez (40%), Cores (20%), Luminosidade e contraste (20 %) e Prazo
88 < C O L E Ç Ã O I N F O
6,6 9,29
9,34 7,1
de entrega (20%). (2) Preço cobrado para 1 a 20 fotos.
6,5
Fotoptica: imagens digitalizadas em resolução baixa demais
ma imperfeição, é possível pedir também a sua restauração — um serviço adicional que os laboratórios chamam de manipulação. INFO enviou duas fotos em papel, com pequenos defeitos, a dois laboratórios que participaram deste teste: Photo&Cia e Photo Tecpress. Uma das imagens tinha um risco de caneta. A outra foi dobrada em uma das pontas. As duas lojas julgaram que as fotos estavam no grau um de manipulação, que envolve pequenos defeitos. Para avaliar a qualidade da edição, foram solicitadas cópias em papel das imagens. A olho nu, a Photo Tecpress saiu-se melhor, exibindo mais cuidado no tratamento das áreas danificadas da imagem. Já a Photo&Cia parece ter usado a técnica de copiar e colar pedaços de uma área boa da imagem sobre a que apresenta defeito. C O L E Ç Ã O I N F O > 89
086digitalizacao
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SERVIÇOS/DIGITALIZAÇÃO
SERVIÇOS/DIGITALIZAÇÃO
Fotolab: a mais alta resolução entre os cinco serviços do teste
E-fotos: respeito às cores e a luminosidade e contraste originais
NITIDEZ É ESSENCIAL O que é importante observar quando se transforma uma foto em papel em pixels? Nitidez, por exemplo, é um item essencial, pois influencia a impressão, evitando que a imagem perca qualidade. É essencial que a
Photo Tecpress: na restauração da foto, tratou as áreas danificadas
imagem seja digitalizada em alta resolução para que os pixels encarem o papel. Outro quesito que conta na nitidez são as sombras e altas-luzes. Aí se percebem vários defeitos. Quando a transformação da imagem em pixels não é feita com muita qualida-
de, pode-se notar imperfeições na foto semelhantes a sujeira. RESTAURAÇÃO Se a foto que você vai mandar digitalizar está rasgada ou contém algu-
PARA GUARDAR NO CD
ESCOLHA DE INFO 01/06
E-FOTOS NITIDEZ RESOLUÇÃO REAL (MP)
FOTOLAB 6,8
3,2
FOTOPTICA 7,7
3,2
PHOTO&CIA 5,0
3,2
PHOTO TECPRESS 6,7
7,4 8,6
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CORES
7,0
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7,7
6,8
LUMINOSIDADE E CONTRASTE
7,2
7,2
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7,2
6,5
PRAZO DE ENTREGA
6,5
6,5
6,0
8,5
6,5
AVALIAÇÃO TÉCNICA (1)
6,9
7,1
5,8
7,6
PREÇO DO FOTO (R$) CUSTO/BENEFÍCIO
15,00 (2)
7,24 6,8
5,86 6,6
6,4
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e seus respectivos pesos: Nitidez (40%), Cores (20%), Luminosidade e contraste (20 %) e Prazo
88 < C O L E Ç Ã O I N F O
6,6 9,29
9,34 7,1
de entrega (20%). (2) Preço cobrado para 1 a 20 fotos.
6,5
Fotoptica: imagens digitalizadas em resolução baixa demais
ma imperfeição, é possível pedir também a sua restauração — um serviço adicional que os laboratórios chamam de manipulação. INFO enviou duas fotos em papel, com pequenos defeitos, a dois laboratórios que participaram deste teste: Photo&Cia e Photo Tecpress. Uma das imagens tinha um risco de caneta. A outra foi dobrada em uma das pontas. As duas lojas julgaram que as fotos estavam no grau um de manipulação, que envolve pequenos defeitos. Para avaliar a qualidade da edição, foram solicitadas cópias em papel das imagens. A olho nu, a Photo Tecpress saiu-se melhor, exibindo mais cuidado no tratamento das áreas danificadas da imagem. Já a Photo&Cia parece ter usado a técnica de copiar e colar pedaços de uma área boa da imagem sobre a que apresenta defeito. C O L E Ç Ã O I N F O > 89
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TUTORIAL/CORREÇÃO DE FALHAS
TUTORIAL/CORREÇÃO DE FALHAS
CORRIGIR FALHAS É FÁCIL É FÁCIL CORRIGIR ESPINHAS, OLHOS AVERMELHADOS, IMPERFEIÇÕES E ATÉ FOTOS DETERIORADAS PELO TEMPO POR LUCIA REGGIANI
Photo-Paint 12: Ferramenta para remoção de olhos vermelhos
flash disparou e o aniversariante ficou com os olhos vermelhos? Ou você só quer eliminar aquela espinha antipática do rosto? Não tem problema. Basta seguir os nossos truques para corrigir essas imperfeições, usando os programas de edição de imagens.
O
90 < C O L E Ç Ã O I N F O
SEM OLHOS ENDIABRADOS A maioria das câmeras digitais possui redutores de olhos vermelhos, que disparam um flash antes daquele que vai realmente iluminar a cena. Mas às vezes esse recurso não funciona adequadamente, ou o fotógrafo se esquece de ligá-
1.
FERRAMENTA REMOÇÃO O Photo-Paint corrige olhos vermelhos com uma ferramenta especial. Abra a foto e, na caixa de ferramentas à esquerda da tela, selecione Remoção de Olhos Vermelhos. Amplie a imagem com o zoom (tecle F2) para facilitar a calibragem da ferramenta. Na barra
de propriedades, no alto da tela, defina a forma da ponta do pincel, o tamanho da circunferência do olho que será corrigido e deixe a tolerância no valor-padrão.
2.
TROCA DE COR Selecionada a ferramenta, o cursor vira uma circunferência. Clique
Correção: o Photo-Paint copia a cor da borda da íris para a área avermelhada
lo. Por essa razão, os programas de edição possuem funções específicas para corrigir os olhos endiabrados. Neste exemplo, usamos o Photo-Paint, que faz parte da suite CorelDraw Graphics Suite 12 (www.info.abril.com.br/ download/3642.shtml), da Corel.
© FOTOS OSMAR LAZARINI
com ela sobre o olho e pronto — o Photo-Paint copia a cor da borda da íris para o centro, cobrindo os pixels vermelhos e corrigindo a falha. Caso seja difícil isolar o olho, e o rosto tiver tons avermelhados, reduza o valor de tolerância para diferenciar o vermelho do olho do tom da pele. C O L E Ç Ã O I N F O > 91
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TUTORIAL/CORREÇÃO DE FALHAS
TUTORIAL/CORREÇÃO DE FALHAS
CORRIGIR FALHAS É FÁCIL É FÁCIL CORRIGIR ESPINHAS, OLHOS AVERMELHADOS, IMPERFEIÇÕES E ATÉ FOTOS DETERIORADAS PELO TEMPO POR LUCIA REGGIANI
Photo-Paint 12: Ferramenta para remoção de olhos vermelhos
flash disparou e o aniversariante ficou com os olhos vermelhos? Ou você só quer eliminar aquela espinha antipática do rosto? Não tem problema. Basta seguir os nossos truques para corrigir essas imperfeições, usando os programas de edição de imagens.
O
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SEM OLHOS ENDIABRADOS A maioria das câmeras digitais possui redutores de olhos vermelhos, que disparam um flash antes daquele que vai realmente iluminar a cena. Mas às vezes esse recurso não funciona adequadamente, ou o fotógrafo se esquece de ligá-
1.
FERRAMENTA REMOÇÃO O Photo-Paint corrige olhos vermelhos com uma ferramenta especial. Abra a foto e, na caixa de ferramentas à esquerda da tela, selecione Remoção de Olhos Vermelhos. Amplie a imagem com o zoom (tecle F2) para facilitar a calibragem da ferramenta. Na barra
de propriedades, no alto da tela, defina a forma da ponta do pincel, o tamanho da circunferência do olho que será corrigido e deixe a tolerância no valor-padrão.
2.
TROCA DE COR Selecionada a ferramenta, o cursor vira uma circunferência. Clique
Correção: o Photo-Paint copia a cor da borda da íris para a área avermelhada
lo. Por essa razão, os programas de edição possuem funções específicas para corrigir os olhos endiabrados. Neste exemplo, usamos o Photo-Paint, que faz parte da suite CorelDraw Graphics Suite 12 (www.info.abril.com.br/ download/3642.shtml), da Corel.
© FOTOS OSMAR LAZARINI
com ela sobre o olho e pronto — o Photo-Paint copia a cor da borda da íris para o centro, cobrindo os pixels vermelhos e corrigindo a falha. Caso seja difícil isolar o olho, e o rosto tiver tons avermelhados, reduza o valor de tolerância para diferenciar o vermelho do olho do tom da pele. C O L E Ç Ã O I N F O > 91
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TUTORIAL/CORREÇÃO DE FALHAS
TUTORIAL/CORREÇÃO DE FALHAS
Photoshop CS2: imperfeições, como espinhas no rosto, são fáceis de retocar
PLÁSTICA NA IMAGEM Espinhas no rosto, sombras, manchas, rasgos e até mesmo o engraçadinho que apareceu no fundo da foto podem ser eliminados no editor de imagens. É um trabalho que envolve elementos com formas detalhadas e muitas tonalidades, como a pele. Vamos utilizar o Photoshop CS 2, da Adobe (www.info.abril.com.br/ download/1447.shtml) para corrigir essas falhas. A principal ferramenta para essa plástica é o carimbo, que basicamente copia áreas boas e cola sobre as ruins.
92 < C O L E Ç Ã O I N F O
1.
ESCOLHA O PINCEL No Photoshop CS 2, abra a imagem a ser tratada e selecione o carimbo na barra de ferramentas à esquerda da tela. Na barra de propriedades no alto da tela, abra o item Brush, selecione um pincel de contorno difuso e tamanho ligeiramente superior ao da imperfeição a eliminar.
2.
COPIAR E COLAR Pressione e segure a tecla Alt para acionar o conta-gotas e clique com ele numa área da imagem com a mesma nuance de cor daquela onde está a imperfeição. Com isso, será copiada a área boa. Solte a tecla Alt e clique na mancha com o carimbo.
O resultado: com o retoque, a espinha desaparece, deixando a pele uniforme
3. GRANDES PROBLEMAS Para eliminar elementos maiores como manchas e objetos indesejáveis na cena, trabalhe com camadas. No painel Layers, crie uma nova camada clicando no ícone Create a New Layer. Acione a ferramenta de seleção laço e contorne uma parte da imagem que irá cobrir o local a ser eliminado. Se não sentir muita firmeza no controle do traçado com
Foto antiga: muitas falhas
o mouse, pressione a tecla Shift e contorne a área escolhida com o laço ponto por ponto. C O L E Ç Ã O I N F O > 93
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TUTORIAL/CORREÇÃO DE FALHAS
TUTORIAL/CORREÇÃO DE FALHAS
Photoshop CS2: imperfeições, como espinhas no rosto, são fáceis de retocar
PLÁSTICA NA IMAGEM Espinhas no rosto, sombras, manchas, rasgos e até mesmo o engraçadinho que apareceu no fundo da foto podem ser eliminados no editor de imagens. É um trabalho que envolve elementos com formas detalhadas e muitas tonalidades, como a pele. Vamos utilizar o Photoshop CS 2, da Adobe (www.info.abril.com.br/ download/1447.shtml) para corrigir essas falhas. A principal ferramenta para essa plástica é o carimbo, que basicamente copia áreas boas e cola sobre as ruins.
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1.
ESCOLHA O PINCEL No Photoshop CS 2, abra a imagem a ser tratada e selecione o carimbo na barra de ferramentas à esquerda da tela. Na barra de propriedades no alto da tela, abra o item Brush, selecione um pincel de contorno difuso e tamanho ligeiramente superior ao da imperfeição a eliminar.
2.
COPIAR E COLAR Pressione e segure a tecla Alt para acionar o conta-gotas e clique com ele numa área da imagem com a mesma nuance de cor daquela onde está a imperfeição. Com isso, será copiada a área boa. Solte a tecla Alt e clique na mancha com o carimbo.
O resultado: com o retoque, a espinha desaparece, deixando a pele uniforme
3. GRANDES PROBLEMAS Para eliminar elementos maiores como manchas e objetos indesejáveis na cena, trabalhe com camadas. No painel Layers, crie uma nova camada clicando no ícone Create a New Layer. Acione a ferramenta de seleção laço e contorne uma parte da imagem que irá cobrir o local a ser eliminado. Se não sentir muita firmeza no controle do traçado com
Foto antiga: muitas falhas
o mouse, pressione a tecla Shift e contorne a área escolhida com o laço ponto por ponto. C O L E Ç Ã O I N F O > 93
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TUTORIAL/CORREÇÃO DE FALHAS
barra de propriedades Brush, escolha um pincel e, no campo Flow, reduza o valor para algo em torno de 5%, de forma que a ação da borracha seja a mais suave possível. Complete o trabalho com o carimbo.
5. CAMADAS SEPARADAS Camadas: para edições complexas
4.
ATENUANTES Selecionado o substituto, copie-e cole sobre a área a ser corrigida, pressionando, na seqüência, Ctrl+C, New Layer e Ctrl+V. Acione a ferramenta Move para ajustá-lo no lugar certo. Atenue as bordas dessa colagem acionando a borracha. Na
Feitos todos os ajustes de correção, salve o arquivo em formato PSD, nativo do Photoshop, mantendo as duas camadas separadas. Se quiser salvá-lo em outro formato, primeiro una as camadas, clicando em Flatten Image no menu da cortina Layers. Se o objetivo for criar uma imagem para publicação na web, isso pode ser feito com o comando Save for Web, no menu File.
Imagem retocada: as camadas podem ser mescladas com o comando Flatten Image
94 < C O L E Ç Ã O I N F O
95apresentação
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TUTORIAL/APRESENTAÇÃO
AS FOTOS VÃO PARA O FILME NARRAÇÃO, MÚSICA E EFEITOS DE TRANSIÇÃO TORNAM A EXIBIÇÃO DE IMAGENS MAIS ATRAENTE POR LUCIA REGGIANI
or melhores que sejam as fotos feitas na viagem de férias, sua exibição num slideshow dificilmente escapa da mesmice. Um jeito bom de não deixar ninguém cair no sono é juntar todas as fotos num vídeo com enredo, narração bem-humorada, zoom passeando pela paisagem, efeitos de transição e música de fundo. Executar essa tarefa, para usuários de Windows, custa apenas o download do Photo Story (www.info.abril.com.br/ download/4213.shtml), um programa gratuito da Microsoft. Fácil de usar, o Photo Story inclui assistente, recursos para retoques básicos nas imagens e até criação de músicas. Detalhe importante: o programa só funciona em sistemas operacionais legítimos. Nos piratas, ele nem sequer se instala. Neste tutorial, vamos criar um fotovídeo com as imagens de um belo passeio pela Irlanda.
P
1.
ASSISTENTE Instalado o software, clicamos em Iniciar, apontamos para Programas
e escolhemos Photo Story 3 for Windows. A tela de abertura é o próprio assistente do programa, que oferece três opções de tarefa. Clicamos em Begin a New Story para começar um filme novo e, depois, em Next.
2.
FOTOS Na tela seguinte, com o título Import and Arrange your Pictures, vamos buscar as fotos para o enredo, acionando o botão Import Pictures. Na caixa de diálogo que se abre, navegamos até o diretório onde guardamos as fotos, selecionamos uma e clicamos em OK. Se quiser buscar várias fotos de uma vez, pressione e segure a tecla Ctrl, clique nas fotos na ordem em que devem ser exibidas e em OK.
3.
SEQÜÊNCIA As fotos aparecem em miniatura na linha de edição do filme. É nessa área que faremos as alterações na seqüência e criaremos o enredo. Mudar uma imagem de lugar é uma tarefa banal no Photo Story: arraste e solte em outro ponto da seqüência ou clique nos botões de seta à direita da faixa. C O L E Ç Ã O I N F O > 95
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TUTORIAL/APRESENTAÇÃO
TUTORIAL/APRESENTAÇÃO
Linha de edição: arraste e solte as miniaturas na ordem em que serão exibidas
4. EDIÇÃO Se for preciso fazer pequenas alterações numa foto, clique nela e, depois, em Edit. Na nova tela, marcando as opções, dá para girar, recortar, corrigir contraste, cores e olhos vermelhos, além de aplicar efeitos, como preto-e-branco, sépia, contorno e aquarela. Para desfazer as alterações, acione Reset. Para mantê-las, clique em Save e em Close. As alterações também podem ser feitas por meio do menu de contexto, clicando com o botão direito sobre a imagem. Ao final da edição, clique em Next.
5.
TÍTULO Na tela Add a Title to your Pictures, clique na primeira imagem e digite 96 < C O L E Ç Ã O I N F O
Customize Motion, acione o botão do microfone para testar o hardware, seguindo as instruções da tela. Ajustado o microfone, vamos gravar a narração. Clique na primeira imagem da faixa do filme e escreva o texto que será dito sobre ela. Acione o botão Record Narration para iniciar a gravação. Note que um cronômetro vai medir o tempo de sua narração, que não deve passar de cinco minutos. Ao terminar, pressione o botão Stop Recording. Repita o procedimento nas imagens que merecem explicação. Quando gravar tudo, clique na primeira imagem e em Preview para ver e ouvir como ficou. Feche a janela da prévia e clique em Next.
7. EFEITOS Ainda na tela Narrate your Pictures e Customize Motion, clique em Customize Motion para editar os efeitos. A aba Motion and Duration da tela seguinte oferece a possibilidade de ajustar o tempo de exibição da imagem. Como o programa é espertinho, deixe marcada a opção Set Duration Automatically. Na aba Transition, escolha um dos efeitos de transição e teste, clicando em Preview. Quando gostar de algum, clique em Save, em Close e em Next.
8.
MÚSICA PRONTA Enriqueça seu fotovídeo com música de fundo, agregando arquivos MP3, WMA ou WAV ou usando a opção Crea-
um título na caixa de texto no lado direito da foto. Mude o tamanho, o estilo e a cor da fonte, acionando o botão Select Font. Um clique no botão Align Top move o título para o alto da tela, a posição que escolhemos. Você também pode alinhar o título à direita, à esquerda, no centro ou na parte inferior da tela, acionando os botões correspondentes. O programa fica devendo um ajuste de texto mais flexível. Repita o processo com outras imagens e, por último, clique em Next.
6.
NARRAÇÃO Vamos acrescentar a narração. Primeiro, conecte um microfone ao micro. Na tela Narrate Your Pictures and
Transição: experimente os efeitos de entrada e faça sua escolha
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TUTORIAL/APRESENTAÇÃO
TUTORIAL/APRESENTAÇÃO
Linha de edição: arraste e solte as miniaturas na ordem em que serão exibidas
4. EDIÇÃO Se for preciso fazer pequenas alterações numa foto, clique nela e, depois, em Edit. Na nova tela, marcando as opções, dá para girar, recortar, corrigir contraste, cores e olhos vermelhos, além de aplicar efeitos, como preto-e-branco, sépia, contorno e aquarela. Para desfazer as alterações, acione Reset. Para mantê-las, clique em Save e em Close. As alterações também podem ser feitas por meio do menu de contexto, clicando com o botão direito sobre a imagem. Ao final da edição, clique em Next.
5.
TÍTULO Na tela Add a Title to your Pictures, clique na primeira imagem e digite 96 < C O L E Ç Ã O I N F O
Customize Motion, acione o botão do microfone para testar o hardware, seguindo as instruções da tela. Ajustado o microfone, vamos gravar a narração. Clique na primeira imagem da faixa do filme e escreva o texto que será dito sobre ela. Acione o botão Record Narration para iniciar a gravação. Note que um cronômetro vai medir o tempo de sua narração, que não deve passar de cinco minutos. Ao terminar, pressione o botão Stop Recording. Repita o procedimento nas imagens que merecem explicação. Quando gravar tudo, clique na primeira imagem e em Preview para ver e ouvir como ficou. Feche a janela da prévia e clique em Next.
7. EFEITOS Ainda na tela Narrate your Pictures e Customize Motion, clique em Customize Motion para editar os efeitos. A aba Motion and Duration da tela seguinte oferece a possibilidade de ajustar o tempo de exibição da imagem. Como o programa é espertinho, deixe marcada a opção Set Duration Automatically. Na aba Transition, escolha um dos efeitos de transição e teste, clicando em Preview. Quando gostar de algum, clique em Save, em Close e em Next.
8.
MÚSICA PRONTA Enriqueça seu fotovídeo com música de fundo, agregando arquivos MP3, WMA ou WAV ou usando a opção Crea-
um título na caixa de texto no lado direito da foto. Mude o tamanho, o estilo e a cor da fonte, acionando o botão Select Font. Um clique no botão Align Top move o título para o alto da tela, a posição que escolhemos. Você também pode alinhar o título à direita, à esquerda, no centro ou na parte inferior da tela, acionando os botões correspondentes. O programa fica devendo um ajuste de texto mais flexível. Repita o processo com outras imagens e, por último, clique em Next.
6.
NARRAÇÃO Vamos acrescentar a narração. Primeiro, conecte um microfone ao micro. Na tela Narrate Your Pictures and
Transição: experimente os efeitos de entrada e faça sua escolha
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TUTORIAL/APRESENTAÇÃO
te Music para fazer uma nova. Para incluir uma música, na tela Add Background Music, clique na primeira imagem da linha de edição e em Select Music. Navegue até seus arquivos de música, escolha um e clique em Abrir. O nome da canção é exibido numa barra acima da linha de filme.
9. MÚSICA NOVA Para criar uma música do zero, clique na foto em que ela deve começar e em Create Music. Na caixa de diálogo, na lista Genre, selecione Soundtrack. Experimente o estilo New Dawn e mantenha a seleção-padrão para Bands e Moods. Você pode ajustar o andamento e a intensidade da música clicando nas opções correspondentes. Acione Play para ouvir como ficou e, depois, dê OK. Verifique o resultado do conjunto inteiro,
clicando na primeira imagem do filme e em Preview. Se, depois de ouvir, precisar ajustar o volume, clique na foto e acerte o nível movendo o botão deslizante. Clique em Next.
10. FINALIZAÇÃO Ao salvar seu fotovídeo, imagens, narrações e músicas são reunidos num arquivo de vídeo que pode ser exibido pelo Windows Media Player em seu PC. Para isso, na tela Save your Story, selecione a opção Save your Story for Playback on your Computer. Clique em Browse para definir o diretório e o nome do arquivo, depois em Save e em Next. O programa vai levar um tempo para fazer a compilação e apresentar a tela Completing Photo Story. Nela, você pode escolher ver seu filme ou começar um outro novinho. Está feito.
Fundo musical: o programa aceita arquivos de áudio MP3, WMA e WAV
98 < C O L E Ç Ã O I N F O
099_keebook
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TUTORIAL/ÁLBUM DIGITAL
UM ÁLBUM PARA AS IMAGENS VEJA COMO USAR O KEEBOOK CREATOR 2.7 PARA ORGANIZAR FOTOS E OUTROS DOCUMENTOS POR ANDRÉ CARDOZO
s fotos da viagem estão na pasta de imagens. A planilha de despesas, no formato do Excel, está no diretório de contas. Os sites usados para planejar o itinerário ficam na pasta de favoritos. Não seria útil organizar todas essas informações em um só lugar para formar uma espécie de registro de viagem? Essa é a proposta do Keebook Creator 2.7 Home (www.info.abril. com.br/download/1353.shtml),
A
da Keebook. O aplicativo fornece uma forma intuitiva de organizar documentos de diferentes formatos num só lugar. Usando a metáfora de um livro, o Keebook Creator permite reunir fotos, textos, planilhas e páginas da web, entre outros elementos, num só lugar. É uma boa forma de organizar todas as informações de uma viagem de férias, por exemplo. Vejamos um roteiro para criar um novo livro de documentos no Keebook Creator.
Keebook Creator: Livros digitais multimídia organizados numa estante virtual
C O L E Ç Ã O I N F O > 99
099_keebook
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TUTORIAL/ÁLBUM DIGITAL
1.
NOVO LIVRO Na tela principal, clique no botão New Book. Em seguida, dê um título ao livro e escolha a capa. Nas telas seguintes, preencha nome do autor, e-mail e localização do livro na estante virtual. Por último, na tela de informações adicionais, escreva dados que identifiquem o livro quando ele for publicado na web. Essas informações equivalem aos comandos meta de arquivos HTML. Clique em Finish para terminar as configurações iniciais.
2.
COLEÇÃO DE DOCUMENTOS O livro é aberto na tela principal do Keebook Creator, com o título na página esquerda e uma área em branco na direita. Essa é a página de índice que abrigará o conteúdo do livro. Para adicionar fotos, documentos de texto, planilhas e outros arquivos, abra o Windows Explorer e arraste o arquivo até a página de índice. Cada arquivo é criado como uma página do livro. Se quiser incluir um endereço da web, clique no botão Insert da barra de ferramentas, digite ou cole o endereço e clique em OK. Os itens do livro são indexados conforme a ordem de inclusão. Para alterar a ordem, basta clicar sobre um item e arrastá-lo para mudar sua posição no índice.
3. RECADOS NAS PÁGINAS Com o índice montado, clique nas setas na parte inferior do livro para folhear as páginas. Além de juntar documentos de diversas fontes, o Keebook Creator permite que você 100 < C O L E Ç Ã O I N F O
aplique bilhetes do tipo post-it nas páginas. Para fazer isso, na barra de ferramentas, clique na aba Edit e depois em Note. Surge um bilhete amarelo sobre a página selecionada. Digite o texto e clique fora da página para completar o lembrete.
4.
COMPARTILHANDO O LIVRO Depois de completar o livro, você pode enviá-lo a seus amigos. O Keebook Creator possui duas opções de exportação: em formato proprietário ou com formatação para web. No primeiro caso, o livro só pode ser aberto se o usuário tiver o programa. Se você optar pela segunda alternativa, o programa criará um arquivo de extensão .zip ou .exe que, quando descompactado, montará uma pasta com arquivos HTML referentes ao livro. Assim, é possível visualizar o conteúdo como se fosse um site da web. Para exportar o livro dessa forma, na barra de ferramentas, clique na aba File e depois no botão Export. Siga as orientações do assistente para criar o arquivo .zip ou .exe.
6.
PUBLICAÇÃO NA WEB Se você possuir um website com acesso via FTP, o programa pode transferir os arquivos para ele. Para usar essa opção, clique na aba Communicate e depois no botão Publish. O assistente de configuração pede dados como endereço do servidor de FTP, nome de login e senha. Ao final, o assistente faz a conexão e transfere os arquivos para o diretório indicado.
101Natureza
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DICAS/NATUREZA
CLIQUES NA NATUREZA FOTÓGRAFOS EXPERIENTES DÃO AS DICAS PARA UM RESULTADO INFALÍVEL POR ALEXANDRE BARBOSA E ROSA SPOSITO
©1
Contra a luz: use esse ponto de vista para destacar a silhueta do objeto
natureza é um espetáculo cheio de cenas deslumbrantes e curiosas. É raro encontrar um fotógrafo, amador ou profis-
A
© 1 FOTO BIA PARREIRAS
sional, que já não tenha tentado capturar a imagem de um pôr-desol numa praia deserta, ou o vôo rasante de um pássaro sobre a água ou ainda a delicadeza de uma C O L E Ç Ã O I N F O > 101
101Natureza 27/12/2005 16:02 Page 102
DICAS/NATUREZA
borboleta. Mas nem sempre é fácil transformar em pixels as imagens da natureza que enchem os olhos. Por isso, INFO foi buscar dicas com fotógrafos profissionais. Eles são: Luciano Candisani, que usa uma Nikon D70; Bia Parreiras, que dá seus cliques com uma Nikon D100; e Julio Fiadi, que tem uma Nikon D70 e uma FinePix S2, da Fujifilm. Aproveite os truques para arrasar nas próximas fotos.
1.
CONTRA A LUZ Saber usar a luz é uma regra essencial quando se fotografa a natureza. A regra de evitar bater as fotos contra a luz nem sempre se aplica nesse caso. Flores, por exemplo, podem produzir resultados diferentes quando estão contra e a favor da luz, exibindo gra-
DICAS/NATUREZA
dientes de cor e transparências inusitados, sob o ângulo apropriado. Se a câmera estiver no modo totalmente automático, é possível que o objeto em primeiro plano fique escuro quando fotografado contra a luz. Isso pode ser interessante se o objetivo for registrar só a silhueta. Se, no entanto, você quiser clareá-lo, a maneira mais simples é acionar o flash. Experimente, também, fazer ajustes manuais na exposição para variar a luminosidade.
©2
2.
ENXERGUE COMO O SENSOR A trajetória do sol no céu, ao longo do dia, pode interferir nas cores das imagens capturadas. Ela cria diferentes comprimentos de onda, que os fotógrafos profissionais chamam de temperaturas de cor. As cores vão mudando durante o dia, mas nossos
©2
Ave em vôo: um monopé ajuda a sustentar a câmera preservando a agilidade
olhos corrigem essas variações automaticamente. Só que os sensores das câmeras digitais captam essas mudanças. Por isso, é importante entender como o sensor enxerga — e interpreta — as cores. Evite dar seus cliques no horário entre 11 e 14 horas, pois é o período de maior incidência da luz solar. E o sol a pino reduz o volume do objeto fotografado. Pela manhã cedo ou mais à tarde, a inclinação da luz solar produzirá imagens com sombras e contrastes — e fotos mais vivas. Isso vale também para os dias nublados. Neles, também há variações na temperatura da cor ao longo do dia.
3. SEM MEDO DE CHUVA Foto de ave: use teleobjetiva, fique contra o vento e aponte a câmera para o ninho
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© 2 FOTOS JULIO FIADI
Nas fotos de natureza, dias de chuva podem revelar imagens interes-
santes – como um raio cortando o céu, por exemplo. Por isso, não tenha medo de dar seus disparos por causa do tempo ruim. Mas tenha o cuidado de proteger a câmera. Vale usar um guarda-chuva, uma caixa estanque ou um saco plástico grande.
4.
FAÇA MUITAS FOTOS Aproveite o fato de câmeras digitais não precisarem de filme e bata muitas fotos. Para capturar boas imagens de aves em pleno vôo ou de animais correndo, é preciso dar vários cliques seguidos. De quebra, você pode conseguir cenas ou efeitos inesperados, como uma onda arrebentando nas pedras, passarinhos cantando em coro ou um macaco bocejando. Para cenas de movimento rápido, use o modo de disC O L E Ç Ã O I N F O > 103
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DICAS/NATUREZA
borboleta. Mas nem sempre é fácil transformar em pixels as imagens da natureza que enchem os olhos. Por isso, INFO foi buscar dicas com fotógrafos profissionais. Eles são: Luciano Candisani, que usa uma Nikon D70; Bia Parreiras, que dá seus cliques com uma Nikon D100; e Julio Fiadi, que tem uma Nikon D70 e uma FinePix S2, da Fujifilm. Aproveite os truques para arrasar nas próximas fotos.
1.
CONTRA A LUZ Saber usar a luz é uma regra essencial quando se fotografa a natureza. A regra de evitar bater as fotos contra a luz nem sempre se aplica nesse caso. Flores, por exemplo, podem produzir resultados diferentes quando estão contra e a favor da luz, exibindo gra-
DICAS/NATUREZA
dientes de cor e transparências inusitados, sob o ângulo apropriado. Se a câmera estiver no modo totalmente automático, é possível que o objeto em primeiro plano fique escuro quando fotografado contra a luz. Isso pode ser interessante se o objetivo for registrar só a silhueta. Se, no entanto, você quiser clareá-lo, a maneira mais simples é acionar o flash. Experimente, também, fazer ajustes manuais na exposição para variar a luminosidade.
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2.
ENXERGUE COMO O SENSOR A trajetória do sol no céu, ao longo do dia, pode interferir nas cores das imagens capturadas. Ela cria diferentes comprimentos de onda, que os fotógrafos profissionais chamam de temperaturas de cor. As cores vão mudando durante o dia, mas nossos
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Ave em vôo: um monopé ajuda a sustentar a câmera preservando a agilidade
olhos corrigem essas variações automaticamente. Só que os sensores das câmeras digitais captam essas mudanças. Por isso, é importante entender como o sensor enxerga — e interpreta — as cores. Evite dar seus cliques no horário entre 11 e 14 horas, pois é o período de maior incidência da luz solar. E o sol a pino reduz o volume do objeto fotografado. Pela manhã cedo ou mais à tarde, a inclinação da luz solar produzirá imagens com sombras e contrastes — e fotos mais vivas. Isso vale também para os dias nublados. Neles, também há variações na temperatura da cor ao longo do dia.
3. SEM MEDO DE CHUVA Foto de ave: use teleobjetiva, fique contra o vento e aponte a câmera para o ninho
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© 2 FOTOS JULIO FIADI
Nas fotos de natureza, dias de chuva podem revelar imagens interes-
santes – como um raio cortando o céu, por exemplo. Por isso, não tenha medo de dar seus disparos por causa do tempo ruim. Mas tenha o cuidado de proteger a câmera. Vale usar um guarda-chuva, uma caixa estanque ou um saco plástico grande.
4.
FAÇA MUITAS FOTOS Aproveite o fato de câmeras digitais não precisarem de filme e bata muitas fotos. Para capturar boas imagens de aves em pleno vôo ou de animais correndo, é preciso dar vários cliques seguidos. De quebra, você pode conseguir cenas ou efeitos inesperados, como uma onda arrebentando nas pedras, passarinhos cantando em coro ou um macaco bocejando. Para cenas de movimento rápido, use o modo de disC O L E Ç Ã O I N F O > 103
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DICAS/NATUREZA
DICAS/NATUREZA
tou cerca de uma hora buscando a melhor posição, contra o vento e na linha de aproximação do pássaro.
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8.
AGILIDADE Animais em movimento rápido são difíceis de acompanhar e exigem firmeza nas mãos. Quando a ocasião permite, o ideal é brincar com os ajustes do obturador e utilizar a velocidade mais alta, de 1/250 ou mais, e evitar imagens tremidas.
9.
Cores delicadas na floresta: faça o ajuste do balanço de branco da câmera
paro contínuo da câmera. Só não se esqueça de colocar na mochila um cartão de memória adicional.
5. FLASH A TIRACOLO Se você pretende se embrenhar no meio da mata, não dispense o flash, mesmo durante o dia. Há ambientes escuros em que um flash e alguma iluminação artificial extra podem ajudar a obter bons resultados. Para fotografar animais, por exemplo, o ideal é trabalhar com a câmera em baixa velocidade e o flash com baixa intensidade. Isso permite acompanhar o movimento do bicho, deixando o animal no foco e o fundo difuso.
6.
FOCO NOS OLHOS Um toque que pode fazer a diferença na hora de fotografar animais: 104 < C O L E Ç Ã O I N F O
procure sempre focar nos olhos do bicho. Se a imagem capturada apresentar algum movimento no bico de uma ave ou no focinho de um touro, por exemplo, isso não vai prejudicar muito o resultado. Mas se o olho do animal estiver desfocado, a foto estará perdida. Observe que o foco no olho também é a regra no caso de retratos de pessoas.
USE O BRANCO Explore a possibilidade de calibrar o balanço de branco da sua câmera digital, se o modelo oferecer esse ajuste. Para isso, coloque na mochila uma folha de papel em branco, que será utilizada para calibrar a câmera. Se você fizer isso num lo-
cal muito claro, iluminado pelo sol do meio dia, o balanço do branco criará imagens mais azuladas. Mas se você quiser uma foto com cores mais neutras, calibre a sua máquina digital numa região de sombra.
10. SUAVIZE AS SOMBRAS O flash e o rebatedor são acessórios muito úteis nas fotos de natureza — em especial de flores, plantas e árvores. Eles evitam a dependência de luz natural e permitem suavizar as sombras, usando iluminação de preenchimento. Nos casos de luz em excesso, você pode usar um refletor, ou uma superfície brilhante, para rebatê-la e dar volume às fotos. Modelos dobráveis de refletor podem ser encontrados em lojas de equipamentos fotográficos profissionais. Se sua câmera
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7.
CONTRA O VENTO No caso de fotos de aves grandes, cujos ninhos podem ser fotografados com o auxílio de uma teleobjetiva, ou até mesmo com uma aproximação cautelosa, é preciso manterse sempre contra o vento, pois é nessa direção que as aves pousam. Exemplo: para clicar um cormorão, certa vez o fotógrafo Julio Fiadi gas© 3 FOTOS BIA PARREIRAS
Vegetação: Tripé e lente grande-angular ajudam a manter as plantas nítidas
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tou cerca de uma hora buscando a melhor posição, contra o vento e na linha de aproximação do pássaro.
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AGILIDADE Animais em movimento rápido são difíceis de acompanhar e exigem firmeza nas mãos. Quando a ocasião permite, o ideal é brincar com os ajustes do obturador e utilizar a velocidade mais alta, de 1/250 ou mais, e evitar imagens tremidas.
9.
Cores delicadas na floresta: faça o ajuste do balanço de branco da câmera
paro contínuo da câmera. Só não se esqueça de colocar na mochila um cartão de memória adicional.
5. FLASH A TIRACOLO Se você pretende se embrenhar no meio da mata, não dispense o flash, mesmo durante o dia. Há ambientes escuros em que um flash e alguma iluminação artificial extra podem ajudar a obter bons resultados. Para fotografar animais, por exemplo, o ideal é trabalhar com a câmera em baixa velocidade e o flash com baixa intensidade. Isso permite acompanhar o movimento do bicho, deixando o animal no foco e o fundo difuso.
6.
FOCO NOS OLHOS Um toque que pode fazer a diferença na hora de fotografar animais: 104 < C O L E Ç Ã O I N F O
procure sempre focar nos olhos do bicho. Se a imagem capturada apresentar algum movimento no bico de uma ave ou no focinho de um touro, por exemplo, isso não vai prejudicar muito o resultado. Mas se o olho do animal estiver desfocado, a foto estará perdida. Observe que o foco no olho também é a regra no caso de retratos de pessoas.
USE O BRANCO Explore a possibilidade de calibrar o balanço de branco da sua câmera digital, se o modelo oferecer esse ajuste. Para isso, coloque na mochila uma folha de papel em branco, que será utilizada para calibrar a câmera. Se você fizer isso num lo-
cal muito claro, iluminado pelo sol do meio dia, o balanço do branco criará imagens mais azuladas. Mas se você quiser uma foto com cores mais neutras, calibre a sua máquina digital numa região de sombra.
10. SUAVIZE AS SOMBRAS O flash e o rebatedor são acessórios muito úteis nas fotos de natureza — em especial de flores, plantas e árvores. Eles evitam a dependência de luz natural e permitem suavizar as sombras, usando iluminação de preenchimento. Nos casos de luz em excesso, você pode usar um refletor, ou uma superfície brilhante, para rebatê-la e dar volume às fotos. Modelos dobráveis de refletor podem ser encontrados em lojas de equipamentos fotográficos profissionais. Se sua câmera
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7.
CONTRA O VENTO No caso de fotos de aves grandes, cujos ninhos podem ser fotografados com o auxílio de uma teleobjetiva, ou até mesmo com uma aproximação cautelosa, é preciso manterse sempre contra o vento, pois é nessa direção que as aves pousam. Exemplo: para clicar um cormorão, certa vez o fotógrafo Julio Fiadi gas© 3 FOTOS BIA PARREIRAS
Vegetação: Tripé e lente grande-angular ajudam a manter as plantas nítidas
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DICAS/NATUREZA
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DICAS/NATUREZA
rante a firmeza da câmera e evita que as fotos saiam tremidas. Ele é fundamental nas fotos feitas com maior exposição, ou com velocidade inferior a 1/60, que em geral ficam com a nitidez comprometida. E não é preciso usar modelos grandes ou pesados demais. Existem tripés pequenos, com cerca de 300 gramas, que não pesam na mochila e que são uma mão na roda para fotos em áreas com menos luz. Para fotografar animais em movimento, pode ser mais prático usar um monopé. Esse suporte não é, claro, tão firme quanto um tripé. Mas ele proporciona alguma estabilidade sem prejudicar os movimentos rápidos da câmera.
12. ESCOLHA A LENTE CERTA
Visão ampla: use uma grande-angular
admite a conexão de um flash externo, pode valer a pena investir nesse acessório. Além de ser mais potentes, as unidades externas geralmente possibilitam direcionar o facho para que seja rebatido em alguma superfície.
11.
TRIPÉ NA MOCHILA O tripé é outro acessório importante nas fotos da natureza, pois ga106 < C O L E Ç Ã O I N F O
O uso de lentes adequadas pode ser de grande ajuda para obter o efeito desejado nas fotos de animais, flores ou outros elementos da natureza. Mas, para isso, é preciso que sua câmera digital ofereça a possibilidade de trocar as lentes — um recurso apresentado pelos modelos reflex. Para fotografar animais a distância, por exemplo, a lente indicada é a teleobjetiva longa (mínimo de 200 mm), que oferece uma boa aproximação do objeto.
13. CAMPO FLORIDO Nas fotos de flores, as lentes mais usadas são a grande-angular e a objetiva com função macro. Se você for fotografar um campo flori© 4 FOTO BIA PARREIRAS
do, por exemplo, deve usar uma lente grande-angular entre 20 e 28 mm, que permite enquadrar uma área maior.
14. CLOSE NAS PÉTALAS Sabe aquela foto linda das gotas de orvalho sobre as pétalas da rosa? Você pode produzir uma usando uma lente macro (de 105 mm ou outra) e, se possível, um tripé. Algumas câmeras digitais compactas hoje já incorporam a função macro entre os seus recursos. Nos modelos reflex, é preciso comprar a lente macro, se ela não vier no kit da câmera. Também é possível obter o efeito de close usando tubos de extensão ou uma lente auxiliar do tipo close-up.
16. NA BEIRA DA ÁGUA Cuidado na hora de bater fotos próximo à água de rios, lagos ou do mar. O brilho da luz sobre a água pode produzir reflexos que prejudicam a foto. Há várias opções para evitar isso. Se o objeto a ser fotografado estiver próximo, pode valer a pena acionar o flash ou encontrar um ponto de vista mais favorável. Além disso, um filtro polarizador corretamente ajustado pode reduzir bastante os reflexos. Naturalmente, você não deve usar esse filtro se seu objetivo for justamente registrar os reflexos, o que também pode trazer resultados interessantes.
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15.
FOCO NA RÃ A lente macro também é usada para fotografar minúsculos insetos, como abelhas, besouros e aranhas, e pequenos animais, como sapos e rãs. Ela permite uma aproximação do assunto, com uma distância mínima de foco de centímetros. Em geral, essa lente é usada junto com o flash, para congelar o movimento e garantir o foco da imagem. Na verdade, o ideal é usar dois flashes, um em cada lado, para eliminar as sombras — já que a captura da imagem tem de ser feita muito de perto. Para esse tipo de foto, uma macro de 100 mm ou mais é preferível. Se for usada uma lente mais curta, será necessário aproximar muito a câmera do objeto. © 5 FOTO GETTY IMAGES
Close-up: dois flashes e lente macro
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rante a firmeza da câmera e evita que as fotos saiam tremidas. Ele é fundamental nas fotos feitas com maior exposição, ou com velocidade inferior a 1/60, que em geral ficam com a nitidez comprometida. E não é preciso usar modelos grandes ou pesados demais. Existem tripés pequenos, com cerca de 300 gramas, que não pesam na mochila e que são uma mão na roda para fotos em áreas com menos luz. Para fotografar animais em movimento, pode ser mais prático usar um monopé. Esse suporte não é, claro, tão firme quanto um tripé. Mas ele proporciona alguma estabilidade sem prejudicar os movimentos rápidos da câmera.
12. ESCOLHA A LENTE CERTA
Visão ampla: use uma grande-angular
admite a conexão de um flash externo, pode valer a pena investir nesse acessório. Além de ser mais potentes, as unidades externas geralmente possibilitam direcionar o facho para que seja rebatido em alguma superfície.
11.
TRIPÉ NA MOCHILA O tripé é outro acessório importante nas fotos da natureza, pois ga106 < C O L E Ç Ã O I N F O
O uso de lentes adequadas pode ser de grande ajuda para obter o efeito desejado nas fotos de animais, flores ou outros elementos da natureza. Mas, para isso, é preciso que sua câmera digital ofereça a possibilidade de trocar as lentes — um recurso apresentado pelos modelos reflex. Para fotografar animais a distância, por exemplo, a lente indicada é a teleobjetiva longa (mínimo de 200 mm), que oferece uma boa aproximação do objeto.
13. CAMPO FLORIDO Nas fotos de flores, as lentes mais usadas são a grande-angular e a objetiva com função macro. Se você for fotografar um campo flori© 4 FOTO BIA PARREIRAS
do, por exemplo, deve usar uma lente grande-angular entre 20 e 28 mm, que permite enquadrar uma área maior.
14. CLOSE NAS PÉTALAS Sabe aquela foto linda das gotas de orvalho sobre as pétalas da rosa? Você pode produzir uma usando uma lente macro (de 105 mm ou outra) e, se possível, um tripé. Algumas câmeras digitais compactas hoje já incorporam a função macro entre os seus recursos. Nos modelos reflex, é preciso comprar a lente macro, se ela não vier no kit da câmera. Também é possível obter o efeito de close usando tubos de extensão ou uma lente auxiliar do tipo close-up.
16. NA BEIRA DA ÁGUA Cuidado na hora de bater fotos próximo à água de rios, lagos ou do mar. O brilho da luz sobre a água pode produzir reflexos que prejudicam a foto. Há várias opções para evitar isso. Se o objeto a ser fotografado estiver próximo, pode valer a pena acionar o flash ou encontrar um ponto de vista mais favorável. Além disso, um filtro polarizador corretamente ajustado pode reduzir bastante os reflexos. Naturalmente, você não deve usar esse filtro se seu objetivo for justamente registrar os reflexos, o que também pode trazer resultados interessantes.
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15.
FOCO NA RÃ A lente macro também é usada para fotografar minúsculos insetos, como abelhas, besouros e aranhas, e pequenos animais, como sapos e rãs. Ela permite uma aproximação do assunto, com uma distância mínima de foco de centímetros. Em geral, essa lente é usada junto com o flash, para congelar o movimento e garantir o foco da imagem. Na verdade, o ideal é usar dois flashes, um em cada lado, para eliminar as sombras — já que a captura da imagem tem de ser feita muito de perto. Para esse tipo de foto, uma macro de 100 mm ou mais é preferível. Se for usada uma lente mais curta, será necessário aproximar muito a câmera do objeto. © 5 FOTO GETTY IMAGES
Close-up: dois flashes e lente macro
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Jacarés na água: o filtro polarizador atenua os reflexos, melhorando a imagem
17. FILTRE A LUZ E AS CORES Os filtros são acessórios que podem ajudar bastante nas fotos de natureza. Encaixados na frente da lente, eles modificam a forma como a luz entra nela, mantendo as cores naturais dos cenários ou evitando efeitos indesejáveis na foto. O filtro mais útil é o polarizador, que reduz os reflexos em superfícies brilhantes, como a água. Em fotos de paisagem, o polarizador intensifica o azul do céu, destacando as nuvens.
18.
DESTAQUE A CENA As lentes conversoras de tele e grande-angular podem ajudar a atenuar a limitação óptica das câmeras digitais compactas. Sua função é aumentar ou diminuir a distância focal da lente objetiva. O conversor 108 < C O L E Ç Ã O I N F O
de tele facilita fotos de pássaros e outros animais. E o conversor de grande-angular é indicado para fotos de paisagens — especialmente quando se quer inserir um objeto em primeiro plano na imagem, dando ao cenário uma sensação de profundidade e perspectiva.
19.
CACHOEIRA MÍSTICA Para transformar a água caindo de uma cachoeira em uma cena com névoa e um certo ar místico, é só usar a mesma técnica que produz os efeitos de luzes difusas nas avenidas iluminadas pelos faróis dos carros à noite. Fixe a câmera num tripé, ajuste o obturador para uma velocidade baixa (tempo de exposição de 1/16 segundo ou mais) e bata a foto. Boa sorte! © 6 FOTO LUCIANO CANDISANI
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DICAS/ESPORTES
TOQUES PARA CENAS DE AÇÃO IMAGENS EM MOVIMENTO PEDEM CÂMERAS COM MAIS RECURSOS E UM FOTÓGRAFO RÁPIDO NO OBTURADOR POR LUCIA REGGIANI
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Ciclista em movimento: o caminho à frente dá sensação de continuidade à cena
o salto mortal da ginasta ao gol de placa no futebol, cada movimento no mundo dos esportes pode gerar imagens sensacionais. Mas,
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© 1 FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI
para acompanhar o ritmo dos atletas, o fotógrafo precisa suar a camisa e reforçar o equipamento. Câmeras avançadas e teleobjetivas são fundamentais na captura dessas imagens. C O L E Ç Ã O I N F O > 109
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DICAS/ESPORTES
1.
SIGA A AÇÃO Esquiadores descendo encostas na neve pedem câmera na vertical, enquanto remadores são mais bem registrados na horizontal, vistos de lado. Em esportes de velocidade, enquadre o atleta no extremo oposto ao sentido de sua direção e dispare — a imagem do atleta e o caminho que ele tem pela frente dão a sensação de continuidade da ação.
2.
SÓ PARA ESPORTE Muitas câmeras digitais possuem programas específicos que permitem fazer vários tipos de foto, inclusive de esportes. Em geral, esses programas são representados pelo ícone de um corredor num botão de seleção de modos de disparo ou no menu. Quando esse recurso é acionado, a câmera é automaticamente ajustada pa-
DICAS/ESPORTES
ra valores elevados de velocidade do obturador e sensibilidade. Assim, ela fica pronta para a captura de imagens em movimento.
3.
NÃO ABUSE DO FLASH Dada a limitação de alcance — na casa dos 3 metros na maioria das câmeras — só use o flash embutido em esportes quando o objeto estiver próximo. Em outras situações, o melhor caminho para lidar com a escassez de luz em cenas esportivas é aumentar a sensibilidade do sensor (indicada em números ISO). Mas tenha em mente que, quanto maior a sensibilidade, maior o nível de ruído na imagem. Em geral, câmeras reflex produzem boas imagens em até ISO 800, enquanto nas compactas há uma visível degradação na qualidade acima de ISO 200. Para saber co-
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mo sua câmera se comporta em altas sensibilidades, o melhor caminho é fazer um teste. Primeiro, fotografe uma cena escura em várias sensibilidades diferentes (ISO 100, 200, 400 e 800, por exemplo). Depois, abra as fotos no computador e compare-as. Assim, você poderá determinar até qual sensibilidade a qualidade ainda é aceitável.
©3
©4
4. SEM TREMEDEIRA Uma forma de evitar fotos de esporte tremidas é aumentar a velocidade do obturador. A maneira mais prática de fazer isso é configurar a máquina no modo de prioridade no obturador (shutter priority), geralmente identificado pela letra S no seletor de modos de disparo. Nesse modo, a câmera deixa o fotógrafo escolher a velocidade do obturador manualmente e ajusta sozinha a abertura do diafragma para que a exposição fique correta. Experimente várias velocidades até achar o ponto certo.
5.
CHEGUE PERTO Aproxime-se do jogo. A proximidade ajuda a obter boas expressões dos jogadores e aumenta as chances de enquadramento. Como nem sempre isso é possível, use uma teleobjetiva ou extenda o zoom da lente.
6.
Modo esportivo: a câmera é automaticamente ajustada para cenas de ação 110 < C O L E Ç Ã O I N F O
© 2 FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI
TEMPO DE GRAVAÇÃO Lembre-se que há um atraso entre o momento do disparo e o registro do arquivo, um tempo que varia muito de uma câmera digital para outra. © 3 FOTO MARCELO KURA 4 ALEXANDRE BATTIBUGLI
Olho no lance: use velocidade alta
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DICAS/ESPORTES
1.
SIGA A AÇÃO Esquiadores descendo encostas na neve pedem câmera na vertical, enquanto remadores são mais bem registrados na horizontal, vistos de lado. Em esportes de velocidade, enquadre o atleta no extremo oposto ao sentido de sua direção e dispare — a imagem do atleta e o caminho que ele tem pela frente dão a sensação de continuidade da ação.
2.
SÓ PARA ESPORTE Muitas câmeras digitais possuem programas específicos que permitem fazer vários tipos de foto, inclusive de esportes. Em geral, esses programas são representados pelo ícone de um corredor num botão de seleção de modos de disparo ou no menu. Quando esse recurso é acionado, a câmera é automaticamente ajustada pa-
DICAS/ESPORTES
ra valores elevados de velocidade do obturador e sensibilidade. Assim, ela fica pronta para a captura de imagens em movimento.
3.
NÃO ABUSE DO FLASH Dada a limitação de alcance — na casa dos 3 metros na maioria das câmeras — só use o flash embutido em esportes quando o objeto estiver próximo. Em outras situações, o melhor caminho para lidar com a escassez de luz em cenas esportivas é aumentar a sensibilidade do sensor (indicada em números ISO). Mas tenha em mente que, quanto maior a sensibilidade, maior o nível de ruído na imagem. Em geral, câmeras reflex produzem boas imagens em até ISO 800, enquanto nas compactas há uma visível degradação na qualidade acima de ISO 200. Para saber co-
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mo sua câmera se comporta em altas sensibilidades, o melhor caminho é fazer um teste. Primeiro, fotografe uma cena escura em várias sensibilidades diferentes (ISO 100, 200, 400 e 800, por exemplo). Depois, abra as fotos no computador e compare-as. Assim, você poderá determinar até qual sensibilidade a qualidade ainda é aceitável.
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4. SEM TREMEDEIRA Uma forma de evitar fotos de esporte tremidas é aumentar a velocidade do obturador. A maneira mais prática de fazer isso é configurar a máquina no modo de prioridade no obturador (shutter priority), geralmente identificado pela letra S no seletor de modos de disparo. Nesse modo, a câmera deixa o fotógrafo escolher a velocidade do obturador manualmente e ajusta sozinha a abertura do diafragma para que a exposição fique correta. Experimente várias velocidades até achar o ponto certo.
5.
CHEGUE PERTO Aproxime-se do jogo. A proximidade ajuda a obter boas expressões dos jogadores e aumenta as chances de enquadramento. Como nem sempre isso é possível, use uma teleobjetiva ou extenda o zoom da lente.
6.
Modo esportivo: a câmera é automaticamente ajustada para cenas de ação 110 < C O L E Ç Ã O I N F O
© 2 FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI
TEMPO DE GRAVAÇÃO Lembre-se que há um atraso entre o momento do disparo e o registro do arquivo, um tempo que varia muito de uma câmera digital para outra. © 3 FOTO MARCELO KURA 4 ALEXANDRE BATTIBUGLI
Olho no lance: use velocidade alta
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DICAS/ESPORTES
Em fotos de velocidade, pressione meio obturador para fazer o pré-foco no ponto do movimento que você quer captar e termine de bater a foto um pouquinho antes desse ponto. Repita a operação até descobrir o tempo certo da sua máquina.
DICAS/ESPORTES
©5
7.
MAIS AZUL, MENOS REFLEXO Ao fotografar esportes aquáticos, como vela, surfe e natação, não se esqueça de usar um filtro polarizador. Ele reduz os reflexos da luz na água e intensifica o azul do céu, realçando as nuvens. Uma dica importante: o filtro polarizador é contra-indicado para outros tipos de esporte, uma vez que ele absorve dois pontos de luz, comprometendo a velocidade alta requerida pela ação rápida.
Água: o azul fica desbotado sem filtro mas ganha
8.
CONTRALUZ O atleta fez seu melhor salto com vara, mas tudo o que sua câmera registrou foi uma silhueta. Ficou assim porque a luz estava atrás do atle-
©5
ta, de frente para você. O fotômetro da câmera fez a medição na área clara em torno do esportista. Na próxima foto, fique de frente para a ação, mas de costas para a fonte de
luz ou então busque uma área sombreada. Se precisar fotografar contra a luz, configure a câmera para exposição manual, aponte-a para uma área sombreada e faça os ajus-
©6
Contraluz: esse ponto de vista realça a silhueta do esquiador
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vida quando a foto é feita com um polarizador bem regulado
Surfe: uma caixa estanque permite registrar a cena de perto
© 5 FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI
© 6 FOTO LUIS MORAES
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Em fotos de velocidade, pressione meio obturador para fazer o pré-foco no ponto do movimento que você quer captar e termine de bater a foto um pouquinho antes desse ponto. Repita a operação até descobrir o tempo certo da sua máquina.
DICAS/ESPORTES
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MAIS AZUL, MENOS REFLEXO Ao fotografar esportes aquáticos, como vela, surfe e natação, não se esqueça de usar um filtro polarizador. Ele reduz os reflexos da luz na água e intensifica o azul do céu, realçando as nuvens. Uma dica importante: o filtro polarizador é contra-indicado para outros tipos de esporte, uma vez que ele absorve dois pontos de luz, comprometendo a velocidade alta requerida pela ação rápida.
Água: o azul fica desbotado sem filtro mas ganha
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CONTRALUZ O atleta fez seu melhor salto com vara, mas tudo o que sua câmera registrou foi uma silhueta. Ficou assim porque a luz estava atrás do atle-
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ta, de frente para você. O fotômetro da câmera fez a medição na área clara em torno do esportista. Na próxima foto, fique de frente para a ação, mas de costas para a fonte de
luz ou então busque uma área sombreada. Se precisar fotografar contra a luz, configure a câmera para exposição manual, aponte-a para uma área sombreada e faça os ajus-
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Contraluz: esse ponto de vista realça a silhueta do esquiador
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vida quando a foto é feita com um polarizador bem regulado
Surfe: uma caixa estanque permite registrar a cena de perto
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DICAS/ESPORTES
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Movimento: use velocidade baixa e acompanhe o deslocamento do ciclista
tes seguindo as indicações do fotômetro. Mantenha esse ajuste enquanto fotografa a cena.
9. DENTRO D’ÁGUA Para esportes aquáticos e subaquáticos, prefira câmeras submersíveis ou com caixa estanque, fáceis de manipular na água e resistentes a inundação. Antes de mergulhar, verifique se os anéis de vedação de borracha da caixa estanque estão limpos e besunte-os com graxa de silicone. Abaixo de 5 metros de profundidade, use o flash, mas sempre em itens próximos, a menos de 3 m de distância da câmera. Os melhores resultados são obtidos com um flash subaquático preso à câmera por meio de um braço extensor. Depois do merguho, lave a caixa estanque em água doce. 114 < C O L E Ç Ã O I N F O
10. FUNDO RISCADO O carro de corrida passa no foco, e o fundo fica riscado, acentuando a sensação de velocidade. Criar esse efeito é fácil. Ajuste a câmera para velocidade baixa (1/16 segundo, por exemplo). A maneira mais prática de fazer isso é configurar a câmera para o modo de prioridade no obturador (shutter priority). Enquadre o carro e faça o pré-foco, pressionando o obturador pela metade. Mantenha o botão pressionado e, quando o carro entrar na área onde você focalizou, acompanhe-o movendo a câmera e termine de bater. Assim, o carro fica congelado, e o fundo, todo riscado. Se sua câmera permite foco manual, você tem também a opção de usar esse recurso para fazer o pré-foco. © 1 FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI