Coleção Fábulas Bíblicas Volume 52 - Jesus Cristo Não Volta

December 4, 2021 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Coleção Fábulas Bíblicas Volume 52

JESUS CRISTO

NÃO VOLTA Mitologia e Superstição Judaico-cristã

JL [email protected]

Sumário 1 - Por que Jesus Cristo não volta? ................................................. 4 1 - O que escreveram sobre Jesus em seu tempo ....................... 5 2 - A grande farsa do retorno de Jesus ............................................ 7 3 - Jesus não volta, tá na Bíblia! .................................................... 8 4 - Jesus estabelece o prazo para sua volta: .................................... 9 5 - Os primeiros cristãos acreditavam que presenciariam o segundo advento: ....................................................................................14 6 - Os primeiros cristãos acreditavam já viver os "últimos tempos": ..16 7 - Declarações genéricas sobre a iminência do segundo advento: ....19 8 - Conclusão: Tentativas cristãs frustradas de desqualificar o prazo .21 1 - Jesus teria mentido? .........................................................22 2 - Esta “geração” refere-se ao POVO judeu. ............................23 3 - Jesus só voltará depois que o evangelho for pregado em todo o mundo .................................................................................26 4 - Mateus 16:27-28: "Cumpriu-se na Transfiguração." .............26 5 - Mateus 10:23 - "Cumpriu-se na Ressureição". .....................29 9 - A grande farsa da ressurreição .................................................31 1 - Profecia falsa da ressurreição - Oseias 6:2 >>> ......................32 10 - Mais bobagens do Cristianismo >>> .......................................38 Mais conteúdo recomendado ...................................................39 Livros recomendados .............................................................40 Fontes: ................................................................................49

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1 - Por que Jesus Cristo não volta?

Por quatro razões simples: 1. 2. 3. 4.

Porque Porque Porque Porque

nunca existiu. mortos não ressuscitam. ninguém ouviu falar dele no primeiro século. a Bíblia prova o fracasso de sua vinda.

Jesus devia ser o mais famoso homem invisível de seu tempo. 4

1 - O que escreveram sobre Jesus em seu tempo Cristãos adoram dizer: “Jesus era muito famoso em seu tempo”. No entanto, apesar dele pregar diariamente no templo, Judas teve que mostrar aos seus supostos ouvintes quem era ele, com o famoso beijo. Mas o que os historiadores famosos de seu tempo falaram sobre ele? Flávio Josefo (37-100 d.C)

Nada +2 parágrafos falsos

Filon de Alexandria (10 a.C - 50 d.C)

Nada

Plínio, o Velho (23-79 d.C)

Nada

Arriano (92 - 175 d.C)

Nada

Petrônio (27- 66 d.C)

Nada

Díon Pruseus Paterculus (19 a.C – 31 d.C)

Nada

Paterculus (19 a.C – 31 d.C)

Nada

Suetônio (69-141 d.C)

Nada

Decimus Iunius Iuvenalis (final 1º Século)

Nada

Marco Valério Marcial (38 – 103 d.C)

Nada

Aulo Pérsio Flaco (34 – 62 d.C)

Nada

Plutarco de Queroneia (46 a 126 d.C.)

Nada

Caio Plínio Cecílio, o Moço (62 - 114 d.C)

Nada

Tácito o Pensador (55 - 120 d.C)

Nada +2 parágrafos falsos

Justus de Tiberíades (66–70/73)

Nada

Apolônio de Thyana (01-80 d.C)

Nada

M. Fábio Quintiliano (35-96 d.C)

Nada

Marcus Annaeus Lucanus (39-65 d.C)

Nada

Eptectus Hermógenes (55 - 135 d.C)

Nada

Hermògenes de Frígia (25 – 101 d.C)

Nada

Sílio Itálico (25 – 101 d.C)

Nada

Publius Papinius Statius (45-96 d.C)

Nada

Cláudio Ptolemeu (90-168 d.C)

Nada

Apiano de Alexandria (95-165 d.C)

Nada

Flégon de Trales (Século I/II)

Nada

Fedro (Macedônia) (30/15 a.C. – 44/50 d.C)

Nada

Valério Máximo (Século I/II)

Nada

Luciano (romano) (início Século II)

Nada

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Pausânias – (geólogo) (115 - 180 d.C.)

Nada

Floro Lúcio de Alexandria (Século I/II)

Nada

Quinto Cúrcio (10 a.C - 54 d.C)

Nada

Aulo Gélio (125 - 180 a.C.)

Nada

Díon Crisóstomo (40 – 120 d.C)

Nada

Columella (Lucius Moderatus) (04 – 70 d.C)

Nada

Valério Flaco (Poeta) (Final Século I)

Nada

Dâmis (discípulo de Thyana) (66 d.C)

Nada

Favorino di Arles (80 – 160 d.C)

Nada

Claudio Lísias (Século I)

Nada

Pompônio Mela (Século I)

Nada

Teão de Smyrna (Século I)

Nada

Estes poderiam ter esbarrado com Jesus no meio da rua: Filon de Alexandria (10 a.C - 50 d.C)

Nada

Plínio, o Velho (23-79 d.C)

Nada

Petrônio (27- 66 d.C)

Nada

Paterculus (19 a.C – 31 d.C)

Nada

Apolônio de Thyana (01-80 d.C)

Nada

Sílio Itálico (25 – 101 d.C)

Nada

Quinto Cúrcio (10 a.C - 54 d.C)

Nada

Columella (Lucius Moderatus) (04 – 70 d.C)

Nada

Paulo, o falso apóstolo.

*Nada

*Nada pode ser mais suspeito do que Paulo (jamais visto por ninguém também) ter vivido no mesmo tempo e lugar de Jesus, perseguindo cristãos e jamais tê-lo conhecido pessoalmente. Pela sua condição ele teria que ter participado da captura e crucificação de Jesus, mas nada, jamais falou tê-lo visto em carne e osso.

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2 - A grande farsa do retorno de Jesus

É aqui onde as igrejas contam unicamente com a total burrice dos crentes. Não é qualquer tipo de idiota que acredita no retorno de um judeu morto há 2000 anos, precisa ser muito idiota. E os parasitas da fé possuem uma larga experiência em localizar e explorar este tipo especial de idiota. 7

3 - Jesus não volta, tá na Bíblia!

Na Bíblia existem muitas “profecias”, mas sem dúvida a mais conhecida e celebrada é a que fala do juízo final e da segunda vinda de Jesus Cristo para recolher todos aqueles que creram nele como o filho de Deus e dar-lhes o "reino dos céus" e a "vida eterna" como recompensa. Aqui cabe uma pergunta constrangedora: SEGUNDO A BÍBLIA, ISSO JÁ NÃO ERA PARA TER ACONTECIDO? Como será demonstrado, segundo a Bíblia, Jesus realmente quis dar a entender que O SEU RETORNO ERA IMINENTE E ACONTECERIA AINDA NO TEMPO DE VIDA DE ALGUNS DOS SEUS DISCÍPULOS. 8

4 - Jesus estabelece o prazo para sua volta:

Nos evangelhos sinóticos (Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21), Jesus faz uma extensiva e detalhada descrição sobre o fim do mundo e sobre a sua segunda vinda. E conclui dizendo: Mateus 24:34

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34 - Em verdade vos digo que NÃO PASSARÁ ESTA GERAÇÃO sem que TODAS essas coisas se cumpram. Marcos 13:30 Na verdade vos digo que não passará esta geração, sem que todas estas coisas aconteçam. Lucas 21:32 Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça.

Jesus teria dito isto por volta do ano 33, no século I. Consequentemente, A PROFECIA DEVERIA TER-SE CUMPRIDO ATÉ MEADOS DO SÉCULO II, quando morreu a última pessoa de sua geração. • Algumas pessoas tentam defender essa constrangedora profecia não cumprida dizendo que ela apenas se refere à destruição de Jerusalém ocorrida no ano 70. Porém, a palavra "todas" torna esse argumento pouco convincente: O segundo advento, mencionado como sequência — e CLÍMAX das tribulações — TAMBÉM deve fazer parte do cumprimento da profecia. Outra tentativa de defesa é dar à palavra "geração" uma interpretação atemporal, fazendo-a referir-se ao POVO JUDEU ou à CRISTANDADE, por exemplo. Porém, vejamos o que diz a NOVA TRADUÇÃO NA LINGUAGEM DE HOJE, publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil no ano 2000. A NTLH busca difundir o conhecimento do texto bíblico facilitando a legibilidade ao evitar o uso de "palavras difíceis". Neste versículo em particular, ela evita o uso da palavra "geração", exprimindo seu significado no contexto original por outras palavras: Mateus 24:34

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34 - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: essas coisas vão acontecer ANTES DE MORREREM TODOS OS QUE AGORA ESTÃO VIVOS.

Isto mostra que a palavra "geração" na passagem tem seu sentido usual, que naturalmente ocorre ao leitor em uma primeira leitura do texto: o conjunto das pessoas cujos tempos de vida de sobrepõem em uma determinada época, confirmando o prazo de meados do século II para a volta de Jesus. Alguns julgam enxergar uma escapatória deste prazo na continuação do capítulo: Mateus 24:36 36 - Mas DAQUELE DIA E HORA NINGUÉM SABE, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. Marcos 13:32 Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. Mateus 24:42 42 - Vigiai, pois, porque NÃO SABEIS A QUE HORA há de vir o vosso Senhor. Marcos 13:33 Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.

Só que isto NÃO NEGA O PRAZO estipulado acima. Apenas ACRESCENTA que — DENTRO DESSE PRAZO — o MOMENTO EXATO da vinda permaneceria um mistério. Jesus poderia voltar A QUALQUER INSTANTE e, portanto, os seguidores de Jesus deveriam permanecer vigilantes, e não deixar para se prepararem só perto do fim do prazo, quando estivessem velhinhos. E ainda que alguma dessas manobras chegasse perto de 11

convencer, O PRAZO É CONFIRMADO por outras palavras atribuídas a Jesus em outra passagem replicada nos três evangelhos sinóticos: Mateus 16:27–28 27 - Porque o Filho do homem há de VIR NA GLÓRIA de seu Pai, com os seus anjos; E ENTÃO RETRIBUIRÁ a cada um segundo as suas obras. 28 - Em verdade vos digo, alguns DOS QUE AQUI ESTÃO NÃO PROVARÃO A MORTE ATÉ QUE VEJAM VIR O FILHO DO HOMEM no seu REINO. Marcos 8:38 Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos. Marcos 9:1 Dizia-lhes também: Em verdade vos digo que, dos que aqui estão, ALGUNS HÁ QUE NÃO PROVARÃO A MORTE SEM QUE VEJAM CHEGADO O REINO DE DEUS COM PODER. Lucas 9:26-27 Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos. 27 - E EM VERDADE VOS DIGO QUE, DOS QUE AQUI ESTÃO, ALGUNS HÁ QUE NÃO PROVARÃO A MORTE ATÉ QUE VEJAM O REINO DE DEUS.

Em outra passagem Jesus diz que aqueles que "vigiassem e orassem" poderiam ser merecedores de evitar os perigos e estar de pé (ainda vivos) diante dele no momento de sua vinda: Lucas 21:36 36 - Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.

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Outra passagem atribuída a Jesus se refere ao prazo para seu segundo advento: Mateus 10:23 23 - Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que NÃO ACABAREIS DE PERCORRER AS CIDADES DE ISRAEL SEM QUE VENHA O FILHO DO HOMEM.

Embora esta passagem não cite o prazo de uma geração, é perfeitamente condizente com ela. UMA GERAÇÃO seria tempo suficiente para que a "boa nova" de Jesus fosse anunciada em MENOS DA TOTALIDADE das cidades de Israel. É até inconcebível que TODAS as cidades de Israel já não tenham ATÉ HOJE sido visitadas por cristãos pregando o evangelho! Também CAIFÁS deveria presenciar a vinda de Jesus do céu: Mateus 26:64 64 - Repondeu-lhe Jesus: "É como disseste; contudo vos digo que VEREIS EM BREVE o Filho do homem assentado à direita do Poder, e VINDO SOBRE AS NUVENS do céu". Marcos 14:62 E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu.

Nada disto aconteceu.

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5 - Os primeiros cristãos acreditavam que presenciariam o segundo advento:

João 21:22–23 22 - Se eu quiser QUE ELE FIQUE ATÉ QUE EU VENHA, que tens tu com isso? Segue-me tu." 23 - Divulgou-se, pois, entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de morrer. Jesus, porém, não disse que não morreria, mas: "SE EU QUISER que ele fique até que eu venha, que tens tu com isso?

Note que o evangelho de João foi escrito tardiamente (entre os anos 90 e 120 E.C.), depois que o tal discípulo — como era de se esperar — morreu sem que Jesus voltasse. Por isso houve tempo para acrescentar a ressalva do "se eu quiser". Mas a passagem é reveladora ao mostrar que, entre os primeiros cristãos, EXISTIA a ideia de que Jesus viria durante o tempo de vida de pelo menos um de seus discípulos diretos ou não criariam tal expectativa. Paulo diz que a ressurreição dos mortos aconteceria antes que todos "dormissem" (i.e., "morressem"), referindo-se ao prazo estipulado por Jesus: 14

1 Coríntios 15:51–52 51 - Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, NEM TODOS DORMIREMOS, MAS TODOS SEREMOS TRANSFORMADOS, 52 - num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e OS MORTOS RESSUSCITARÃO incorruptíveis, e nós seremos transformados.

Paulo se inclui entre os que irão testemunhar a vinda de Jesus. Note o seu uso do pronome "nós": 1 Tessalonicenses 4:14–15 14 - Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. 15 - Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que NÓS, OS QUE FICARMOS VIVOS PARA A VINDA DO SENHOR, não precederemos os que dormem.

Paulo pede a Timóteo que observe um mandamento até a volta de Jesus: 1 Timóteo 6:13–14 13 - Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão, 14 - Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo;

Os romanos que crucificaram Jesus iriam presenciar sua volta: Apocalipse 1:7 7 - Eis que vem com as nuvens, e TODO O OLHO O VERÁ, ATÉ OS MESMOS QUE O TRASPASSARAM; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.

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6 - Os primeiros cristãos acreditavam já viver os "últimos tempos":

Paulo de novo usa o pronome "nós": 1 Coríntios 10:11 11 - Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso NOSSO, PARA QUEM JÁ SÃO CHEGADOS OS FINS DOS SÉCULOS.

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Hebreus 1:1 1 - Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos NESTES ÚLTIMOS DIAS pelo Filho, Hebreus 9:26 26 - [...] MAS AGORA NA CONSUMAÇÃO DOS SÉCULOS uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. Hebreus 10:25 25 - Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto VEDES QUE SE VAI APROXIMANDO AQUELE DIA.

Bem, eles acreditavam "ver" os "sinais" dos últimos tempos acontecendo à sua volta, JÁ EM SUA ÉPOCA: Profecias, visões e sonhos inspirados pelo Espírito Santo: Atos 2:15–17 15 - Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. 16 - Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: 17 - E NOS ÚLTIMOS DIAS acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos. 1 Pedro 1:20 20 - O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado NESTES ÚLTIMOS TEMPOS por amor de vós;

Gente zombando dos cristãos pela demora em Jesus voltar foi transformado em "sinal" de que se viviam os últimos dias: 2 Pedro 3:3–4 [...] NOS ÚLTIMOS DIAS virão escarnecedores com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: "Onde está a

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promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação."

É engraçado notar que 2 Pedro 3 é um texto tardio (entre 100 e 160 EC) escrito justamente para acalmar os cristãos diante do constrangimento da demora e do escárnio, dizendo que a demora é devido à bondade de Deus, para que mais gente possa salvarse, só que ele NÃO RESOLVE o problema do prazo: 2 Pedro 3:8 8 - Mas vós, amados, não ignoreis uma coisa: que UM DIA para o Senhor É COMO MIL ANOS, E MIL ANOS COMO UM DIA.

Jesus não estabeleceu o prazo para sua volta em termos de "dias" ou "anos". O prazo é o TEMPO DE VIDA de sua geração ou, mais precisamente, de seus seguidores. Provavelmente alguns cristãos acabaram expressando esse prazo em termos de anos, e o texto tratou de desabonar essas especulações. Mas o prazo realmente dado por Jesus não foi solucionado aqui. Também a presença de "muitos anticristos" lhes convencia de estarem nos últimos tempos — ou melhor, na ÚLTIMA HORA! 1 João 2:18 18 - Filhinhos, É A ÚLTIMA HORA. Como ouviste dizer, o Anticristo está para chegar, mas JÁ AGORA há muitos anticristos, donde SABEMOS que É A ÚLTIMA HORA.

(Se um dia para o Senhor é como mil anos, uma hora seria o que, 1000 ÷ 24 = aproximadamente 42 anos? E Adão teria vivido mais de 300 milhões de anos).

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7 - Declarações genéricas sobre a iminência do segundo advento: João 5:25 25 - Vem a hora, E AGORA É, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus. Romanos 16:20 20 - E o Deus de paz esmagará EM BREVE Satanás debaixo dos vossos pés.

Paulo até mesmo sugeriu que não se fizessem planos para o futuro: 1 Coríntios 7:29–31 29 - Isto, porém, vos digo, irmãos, que O TEMPO SE ABREVIA; pelo que, doravante, os que têm mulher sejam como se não a tivessem; 30 - os que choram, como se não chorassem; os que folgam, como se não folgassem; os que compram, como se não possuíssem; 31 - e os que usam deste mundo, como se dele não usassem em absoluto, porque a aparência deste mundo passa. Hebreus 10:37 37 - Pois ainda em BEM POUCO TEMPO, aquele que há de vir, virá, e NÃO TARDARÁ. Tiago 5:7–8 7 - Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas. 8 - Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações, porque A VINDA DO SENHOR ESTÁ PRÓXIMA. 1 Pedro 4:7 7 - Mas já ESTÁ PRÓXIMO O FIM DE TODAS AS COISAS, por tanto sede sóbrios e vigiai em oração.

O Apocalipse, por ser justamente uma profecia simbólica da volta triunfante de Jesus, abunda em avisos sobre sua iminência. 19

Apocalipse 1:1 - Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que BREVEMENTE devem acontecer; Apocalipse 1:3 - Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque O TEMPO ESTÁ PRÓXIMO. Apocalipse 3:11 - "Venho SEM DEMORA". Apocalipse 22:12 - "Eis que CEDO venho". Apocalipse 22:20 - Aquele que testifica essas coisas diz: "Certamente CEDO venho." Apocalipse 22:7 - "Eis que CEDO venho".

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8 - Conclusão: Tentativas cristãs frustradas de desqualificar o prazo

Embora os cristãos tentem passar a imagem de que a segunda vinda de Jesus é um evento ainda válido para a nossa geração e de data praticamente indeterminada, todas essas passagens implicam que a segunda vinda de Jesus era considerada como um 21

evento muito próximo, não em um sentido divino, mas em termos humanos. É também curioso observar que a descrição que Jesus deu sobre os falsos profetas bate com ele mesmo. Diante do exposto, nada mais nos resta do que aplicar também a Jesus uma passagem na própria Bíblia que diz: Deuteronômio 18:21–22 E, se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o SENHOR não falou? Quando o profeta falar em nome do SENHOR, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.

1 - Jesus teria mentido?

Ou na verdade ele era apenas um homem com "boas" intenções? Os cristãos gostam de dizer que "texto sem contexto é pretexto" para heresias. Mas é engraçado como eles mesmos DESCONSIDERAM COMPLETAMENTE O CONTEXTO para evitar a interpretação óbvia das passagens que dão o prazo de uma geração para o segundo advento de Jesus.

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2 - Esta “geração” refere-se ao POVO judeu.

Mateus 24:34 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas se cumpram.

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Este argumento se baseia na possibilidade de "genea" ("geração") poder ser traduzido como "nação": http://htmlbible.com/sacrednamebiblecom/kjvstrongs/STRGRK10.htm #S1074

1074 — γενεα - genea — from (a presumed derivative of) γενος genos 1085; a generation; by implication, an age (the period or the persons): — age, generation, nation, time. Note que, apesar de "nação" estar entre as possíveis traduções, a EXPLICAÇÃO do sentido se refere a um conceito claramente TEMPORAL. Não se trataria meramente de uma "nação", mas uma nação em uma determinada época. Mas mesmo que "nação" pudesse ser livremente usada para traduzir genea neste caso, ainda assim "geração" se encaixa melhor no contexto do capítulo. Analisemos o texto: Em resposta às perguntas dos discípulos (versículos 1-3), depois de falar O QUE iria acontecer (vss. 4-31), Jesus passa a abordar a questão de QUANDO isso iria acontecer. Jesus usa uma metáfora para dizer que através de sinais se podem perceber a proximidade de algo. (vs. 32) Então, passando da metáfora para caso concreto, diz que quando as coisas descritas nos versículos anteriores (4-31) acontecessem isso seria sinal de que sua volta estaria iminente, ele estaria "PRÓXIMO, ÀS PORTAS". (vs. 33). Neste ponto o CONTEXTO está focado na PROXIMIDADE da volta de Jesus. Então vem o vs. fatídico: 34 "EM VERDADE VOS DIGO..." Essa expressão comumente é usada para arrematar um assunto, declarando com mais clareza ou força expressiva algo que vinha 24

sendo apenas sugerido, ou revelando uma informação de relevo dentro do assunto tratado. Neste ponto, em que se acabou de falar da PROXIMIDADE da volta de Jesus, o que parece ser mais relevante? O que arremata melhor o assunto, justificando o uso da expressão "em verdade vos digo"? 1. "Na verdade, ESTA GERAÇÃO (de meados do século I) não passará sem que todas essas coisas aconteçam." ou 2. "Na verdade, ESTA NAÇÃO (o povo judeu) não 'passará' sem que todas essas coisas essas coisas aconteçam." Ora, está claro que a opção (1) tem tudo a ver o assunto tratado, dando maior precisão à proximidade da volta de Jesus, e a proximidade é tamanha, tão dramática ("ESTA GERAÇÃO vai presenciar tudo isso!") que justifica o "em verdade vos digo"! Já a opção (2) não se encaixa bem. Ela não dá nenhuma informação mais profunda, mais relevante, sobre a proximidade da vinda, desviando o assunto e tirando o sentido do uso da expressão "em verdade vos digo". Nada até o momento sugeria a possibilidade de que o povo judeu pudesse desaparecer. Essa informação parece deslocada e não recebe maiores explicações. Ou seja, O CONTEXTO FAVORECE A INTERPRETAÇÃO DE "GERAÇÃO" EM SUA ACEPÇÃO USUAL: um conjunto de pessoas cujos tempos de vida coincidem. Sem falar que o verbo "passar" também combina mais naturalmente com essa acepção do que com uma acepção de "nação". O TEMPO passa, e "geração" é um conceito vinculado ao tempo. Para falar de uma nação, seria mais natural dizer que ela "desaparece", "morre" ou algo assim. Como se tudo isto não bastasse, temos o apoio da NOVA TRADUÇÃO NA LINGUAGEM DE HOJE, publicada em 2000 pela Sociedade Bíblica do Brasil, que deixa claro o sentido de "genea". Mateus 24:34

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34 - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: essas coisas vão acontecer ANTES DE MORREREM TODOS OS QUE AGORA ESTÃO VIVOS.

3 - Jesus só voltará depois que o evangelho for pregado em todo o mundo

Mas TAMBÉM essa pregação (Mateus 24:9-15) deveria ter acontecido dentro da geração dos séculos I/II E.C. A expressão "TODAS ESTAS COISAS" (Mateus 24:33-34) se refere a TUDO o que foi dito em Mateus 24:4-31, e isso obviamente inclui a pregação. O que temos aqui, na verdade, é MAIS UMA COISA que não aconteceu no prazo estipulado. Bem, mas segundo Paulo aconteceu, sim: Colossenses 1:5-6 5 - [...a] palavra da verdade do evangelho, 6 - que já chegou a vós, como TAMBÉM ESTÁ EM TODO O MUNDO; [...]" Colossenses 1:23 23 - [...o] evangelho que tendes ouvido, O QUAL FOI PREGADO A TODA CRIATURA QUE HÁ DEBAIXO DO CÉU, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.

Segundo Paulo, a pregação em "todo o mundo" já aconteceu. Se nos basearmos nele, a pregação não constitui algo que esteja atrasando a volta de Jesus. 4 - Mateus 16:27-28: "Cumpriu-se na Transfiguração."

Exemplo de argumento: "Os três evangelistas registram que a transfiguração ocorreu uma semana depois desta afirmação, implicando assim o cumprimento 26

da predição. A Transfiguração foi uma miniatura do reino de glória". Mateus 16:27–28 27 - Porque o Filho do homem há de VIR na GLÓRIA de seu Pai, com os seus ANJOS; E ENTÃO RETRIBUIRÁ a cada um segundo as suas obras. 28 - Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão não provarão a morte até que VEJAM VIR o Filho do homem no seu REINO. Marcos 8:38 Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos. Lucas 9:26-27 Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos. 28 - E em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte até que vejam o reino de Deus.

A transfiguração não se qualifica como cumprimento disto por que: 1. Não é uma VINDA (Jesus JÁ ESTÁ lá). 2. Não envolve ANJOS. 3. Não é acompanhada de RETRIBUIÇÃO SEGUNDO AS

OBRAS. 4. Não envolve REINO.

Com menção à retribuição, percebe-se que Jesus estava se referindo ao SEGUNDO ADVENTO, sua vinda gloriosa entre as nuvens do céu, que seria avistada por todos (Mateus 24:30), depois da qual julgaria os homens (JUÍZO FINAL), o que fica claro quando se lê a passagem no CONTEXTO: Nos versículos anteriores 27

Jesus vinha falando de SALVAÇÃO ou PERDIÇÃO da alma (vide Mateus 16:24–26; Marcos 8:34–37; Lucas 9:23–26), coisas que TAMBÉM serão decididas no Juízo Final. Além disso, fica sem sentido Jesus sugerir um risco de morte ("alguns dos que aqui estão NÃO PROVARÃO A MORTE até que vejam...") que poderia impedir as pessoas de verem algo que aconteceria dali a míseros SEIS DIAS. E os evangelhos não mencionam que Jesus e seus seguidores tenham sofrido alguma espécie de ataque nesse tempo. Esta passagem também nega a interpretação de transfiguração constituiu uma visão do reino futuro:

que

a

1 Coríntios 2:9 9 - NEM OLHOS VIRAM, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano O QUE DEUS TEM PREPARADO para aqueles que o amam.

Resumindo: A TRANSFIGURAÇÃO não se qualifica como cumprimento do que é dito. O contexto reforça que Jesus se refere ao SEGUNDO ADVENTO que antecederia o JUÍZO FINAL. 1. "Cumpriu-se no Pentecostes." 2. "Cumpriu-se quando João viu Jesus em seu reino durante

a Revelação (Apocalipse)" Aproveita-se o verbo "ver" em Mateus 16:28 para transformar reles "visões" da vinda de Jesus como cumprimento disso. Mas, no CONTEXTO de Mateus 16, é a própria VINDA que faz sentido, não uma VISÃO da vinda. Jesus antes vinha falando de "ganhar" e "perder" a vida por ter seguido suas palavras, uma óbvia referência ao juízo final, que aconteceria após a vinda de Jesus. 28

Tendo ele falado disso, o versículo 28 começa com as palavras "em verdade vos digo..." Essa expressão costuma introduzir alguma coisa muito relevante em relação ao que vinha sendo dito antes. Que relevância tem dizer que alguns ali teriam uma VISÃO da vinda dele? Uma mera VISÃO para ALGUNS DALI não tem nenhum efeito prático! Tira todo o sentido da expressão "em verdade vos digo"! Mas tem MUITA relevância dizer que ALGUNS dali iriam ver a VINDA REAL de Jesus. Isso dá um enorme sentido de URGÊNCIA à necessidade de seguir a Jesus, pois o tempo é espantosamente CURTO. Isto justifica a expressão "em verdade vos digo".

5 - Mateus 10:23 - "Cumpriu-se na Ressureição". Mateus 10:23 Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem.

Esta explicação cai muito mal, quando a Bíblia diz que Jesus ressuscitou no TERCEIRO DIA (contando com sua morte: morreu na sexta-feira, ressuscitou no domingo DE MANHÃ), tempo que mal daria para visitar umas poucas cidades MUITO próximas (como Emaús, Lucas 24), voltando rapidamente, pois na tarde daquele mesmo dia eles já estavam TODOS reunidos EM JERUSALÉM, escondidos dos judeus (João 20:19)! É totalmente SEM SENTIDO dizer que eles não chegariam a visitar TODAS as cidades de Israel, fugindo DE UMA PARA OUTRA, quando eles não teriam tempo de visitar praticamente NENHUMA! 29

E também foi só aí que Jesus efetivamente os enviou a pregar o evangelho, começando por Jerusalém: Lucas 24:47-49 E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. 48 - E destas coisas sois vós testemunhas. 49 - E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.

Nenhum deles foi "entregue ao sinédrio" ou "açoitado nas sinagogas" ou "levado à presença de governadores" nesse curtíssimo espaço de tempo. As orientações de Mateus 10 só fazem sentido num espaço de tempo maior, no qual Mateus 10:23 obviamente se refere ao SEGUNDO ADVENTO. O retorno de Jesus era para ter acontecido há 2.000 anos e fracassou por uma razão bem simples: mortos não ressuscitam e deuses são mitos.

PROVADO PELA BÍBLIA: JESUS NÃO VOLTA.

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9 - A grande farsa da ressurreição A ressurreição é uma farsa completa. Não existe no Antigo Testamento nenhuma profecia sobre a ressurreição de Jesus, então os cristãos tentaram forçar uma profecia em Oseias 6:2, coisa comum em todas as profecias sobre Jesus, já que ele é completamente inexistente para o Antigo Testamento.

O Deus judaico do Antigo Testamento jamais ouviu falar de seu próprio filho e jamais falou nada sobre assassiná-lo por qualoquer razão.

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1 - Profecia falsa da ressurreição - Oseias 6:2 >>>

Este problema teológico se concentra basicamente no uso que os primeiros seguidores de Jesus faziam das escrituras judaicas para validar suas próprias crenças. Veremos com facilidade que a ressurreição no terceiro dia é uma má interpretação literal cristã de uma passagem simbólica contida no Antigo Testamento. O texto bíblico no qual os cristãos dizem fazer referência à ressurreição de Jesus no terceiro dia, é Oseias 6:2. O texto nos diz: Oséias 6:2 Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele.

O problema que veremos aqui, no que diz respeito ao cristianismo, é o mau uso teológico desta passagem para dar base a um Cristo ressuscitado no terceiro dia, forçando esta passagem de Oseias a se enquadrar na figura do messias (1) cristão. Na teologia judaica do primeiro século não havia nenhuma ideia sequer de um redentor morto e trazido de volta à vida no terceiro dia. O renomado estudioso Bart. D. Ehrman, comenta: [Antes do cristianismo, não sabemos de nenhum judeu que profetizasse um messias que viria sofrer e morrer pelos pecados dos outros e depois ressuscitar dos mortos. Como então seria o messias? Sabemos por documentos judaicos escritos aproximadamente da época de Jesus que havia várias expectativas sobre como ele seria. Em nenhuma delas ele era algo semelhante a Jesus.] (EHRMAN, Bart D. Quem Jesus Foi? Quem Jesus Não Foi? 2010, pg. 247) 32

Ou seja, esta ideia de um salvador que morre, não fazia parte da crença judaica do tempo de Jesus. Podemos ver isso no próprio Evangelho de João: João 12:32-34 E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer. Respondeulhe a multidão: Nós temos ouvido da lei, que o Cristo permanece para sempre; e como dizes tu que convém que o Filho do homem seja levantado? Quem é esse Filho do homem?

O próprio texto joanino mostra que nem passava pela cabeça dos judeus do primeiro século um messias que seria derrotado na morte e que sairia vencedor no terceiro dia. Isso por si só já mostra que um messias assassinado era um ensino totalmente novo para os judeus daquele tempo. Mas, será que Oseias realmente profetizou a ressurreição de Jesus? Vamos considerar a profecia de Oseias em seu contexto histórico. O livro de Oseias diz respeito primariamente ao reino setentrional de Israel, de dez tribos (também chamado de Efraim, segundo o nome de sua tribo dominante, nomes estes que são usados de forma intercambiável no livro). Quando Oseias começou a profetizar, durante o reinado do Rei Jeroboão, Israel gozava de prosperidade material. Mas o povo rejeitara o conhecimento sobre Deus. (Oseias 4:6) Suas práticas iníquas incluíam derramamento de sangue, roubo, fornicação, adultério e a veneração a Baal e ídolos-bezerros. (2:8, 13; e 4:2, 13, 14; e 10:5) Depois da morte do Rei Jeroboão a prosperidade cessou, e passaram a prevalecer condições assustadoras, marcadas por inquietação e assassinatos políticos. (2Reis 14:29-15:30) O fiel Oseias também profetizou em meio a tais circunstâncias. Por fim, em 740 AEC, Samaria caiu 33

diante dos assírios, trazendo o fim ao reino de dez tribos. — 2Reis 17:6. Tendo em mente esse fundo histórico, leia Oseias 6:1-2. Se você não tivesse conhecimento nenhum sobre a ressurreição de Cristo no terceiro dia, conforme narrado nos Evangelhos, em que parte desses versículos você veria o escritor falando de maneira profética de um Redentor que iria ser morto e levantado no terceiro dia? Provavelmente em nenhuma parte, pois é notório que o contexto de Oseias nada tem a ver com o Messias ressuscitado. Vejamos Oseias 6:2 detalhadamente: Depois de dois dias NOS dará a vida; Aqui o escritor diz [NOS], incluindo-se como judeu e se referindo ao seu povo. Em que parte você vê aqui o escritor fazendo referência a um messias salvador de Israel e levantado no terceiro dia? Continuando, Oseias diz: Ao terceiro dia NOS ressuscitará, e viveremos diante dele. Mais uma vez uma aplicação nacional e não singularizada em um Messias morto e ressuscitado no dia terceiro. Olhando de maneira neutra para esse versículo, a primeira coisa que podemos comentar no que diz respeito à cronologia (1) é que a fraseologia usando a palavra [DIA] ocorre em linguagem poética hebraica, quando ele diz [DEPOIS DE DOIS DIAS] e [AO TERCEIRO DIA]. Esta mudança numérica faz parte do estilo literário da língua hebraica. Vejamos um exemplo: 34

[Há seis coisas que Yahweh deveras odeia; sim, há sete coisas detestáveis para a sua alma:] (Provérbios 6:16) Notamos dentro da literatura hebraica que quando se diz [seis] e depois menciona [sete], assim como no outro texto em que o escritor diz [dois dias] e depois diz [terceiro dia], é algo a ser entendido de forma simbólica. Estamos falando aqui de interpretação exegética (3) literária hebraica e não de fé. Observe: No caso do texto de Provérbios notamos que o escritor judeu usa a mesma forma literária poética. No caso das coisas que Yahweh odeia, embora sejam mencionadas sete coisas, qualquer cristão há de reconhecer que existe bem mais de sete coisas que Deus odeia no que tange ao comportamento humano. Sendo o [sete] algo simbólico em termos de literatura judaica e uma vez que Oseias usa a mesma fraseologia ou estilo literário de citação e correção numérica, parece que [dois dias] e depois [terceiro dia] de Oseias, em que Yahweh iria levantar os judeus dentre os mortos, parece ser algo metafórico, ou seja, tão simbólico quanto a expressão em provérbios [há seis coisas] e [sim, há sete coisas]. Os [três] de Oseias não é um período de 72 horas. Outro ponto forte que favorece a interpretação metafórica do [terceiro dia] mencionado é que a própria ressurreição mencionada em Oséias do povo judeu, quando o escritor diz [nos dará vida], só pode ser entendida simbolicamente, uma vez que o povo judeu não havia sido dizimado para que assim pudesse pedir uma ressurreição literal; até mesmo o escritor estando vivo e dizendo [NOS DARÁ VIDA] só pode estar se referindo a algo metafórico, uma vez que ele já está vivo. 35

• •

A NetBible, em uma nota ao pé da página, comenta sobre esta expressão em hebraico, [em três dias]: [Heb] [depois de dois dias] (assim na KJV, NIV, NRSV). A expressão [depois de dois dias] é um idiomatismo que significa [depois de um curto tempo] (Veja, e.g., Jz 11:4; BDB 399 s.v. ‫ יוֹם‬5.a).”

Qualquer teólogo logo reconheceria que a ressurreição mencionada aqui é figurativa da condição espiritual em que se encontrava Israel. – cf. Ezequiel 37:1-28. Se a ressurreição mencionada em Oseias é simbólica, porque o número de dias há de ser entendido de maneira literal? E mais ainda, porque deveria ser entendido como se referindo a um acontecimento histórico da vida de Cristo? Isso não parece mais a tentativa desesperada dos cristãos de achar no Antigo Testamento uma referência à uma ressurreição no terceiro dia? •

Isso não é profecia messiânica, isso é uma má interpretação de um texto isolado!

O próprio Albert Barnes, erudito evangélico ortodoxo do século XVII, comentou sobre esse texto de Oseias: •

It was not the prophet’s object here… A profecia messiânica não era o objetivo do profeta aqui, ...

Então porque os cristãos viram nessa passagem uma profecia messiânica? ORA, NO AT NÃO EXISTE QUASE NADA SOBRE UM MESSIAS QUE MORRE E SE LEVANTA NO TERCEIRO DIA, ASSIM, ESSE VERSÍCULO CAIU COMO UMA LUVA PARA A TEOLOGIA CRISTÃ. Além disso, muito se discute, principalmente entre 36

teólogos cristãos e eruditos judeus, sobre o que o profeta Oseias queria dizer primariamente com essas palavras. Os cristãos precisavam enquadrar Jesus em alguma passagem do Antigo Testamento para que pudessem, não apenas alimentar a própria fé, mas responder as calúnias levantadas pelos judeus contra um salvador que não salvou a si mesmo. Portanto, com bastante criatividade é fácil achar em um livro tão longo como a Bíblia, passagens que se encaixem com o que você acredita, pois é o que fazem milhares de facções cristãs com interpretações contraditórias sobre partes da Bíblia que interessam aos seus dogmas inventados. Assim, mesmo que acreditássemos na inspiração bíblica, teríamos esbarrado na falácia cristã que tenta sempre ter uma nova interpretação sobre suas próprias crenças para que possa manter viva sua fé e não perder todos os crentes de uma vez.

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“Dois informadíssimos volumes de Karlheinz Deschner sobre a política dos Papas no século XX, uma obra surpreendentemente silenciada peols mesmos meios de comunicação que tanta atenção dedicaram ao livro de João Paulo II sobre como cruzar o umbral da esperança a força de fé e obediência. Eu sei que não está na moda julgar a religião por seus efeitos históricos recentes, exceto no caso do fundamentalismo islâmico, mas alguns exercícios de memória a este respeito são essenciais para a compreensão do surgimento de algumas monstruosidades políticas ocorridas no século XX e outras tão atuais como as que ocorrem na ex-Jugoslávia ou no País Basco”. Fernando Savater. El País, 17 de junho de 1995. “Este segundo volume, como o primeiro, nos oferece uma ampla e sólida informação sobre esse período da história da Igreja na sua transição de uma marcada atitude de condescendência com regimes totalitários conservadores até uma postura de necessária acomodação aos sistemas democráticos dos vencedores ocidentais na Segunda Guerra Mundial”.

312 páginas "Su visión de la historia de la Iglesia no sólo no es reverencial, sino que, por usar una expresión familiar, ‘no deja títere con cabeza’. Su sarcasmo y su mordaz ironía serían gratuitos si no fuese porque van de la mano del dato elocuente y del argumento racional. La chispa de su estilo se nutre, por lo demás, de la mejor tradición volteriana." Fernando Savater. El País, 20 de mayo de 1990

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De una manera didáctica, el profesor Karl Deschner nos ofrece una visión crítica de la doctrina de la Iglesia católica y de sus trasfondos históricos. Desde la misma existencia de Jesús, hasta la polémica transmisión de los Evangelios, la instauración y significación de los sacramentos o la supuesta infalibilidad del Papa. Todos estos asuntos son estudiados, puestos en duda y expuestas las conclusiones en una obra de rigor que, traducida a numerosos idiomas, ha venido a cuestionar los orígenes, métodos y razones de una de las instituciones más poderosas del mundo: la Iglesia católica.

“Se bem que o cristianismo esteja hoje à beira da bancarrota espiritual, segue impregnando ainda decisivamente nossa moral sexual, e as limitações formais de nossa vida erótica continuam sendo basicamente as mesmas que nos séculos XV ou V, na época de Lutero ou de Santo Agostinho. E isso nos afeta a todos no mundo ocidental, inclusive aos não cristãos ou aos anticristãos. Pois o que alguns pastores nômadas de cabras pensaram há dois mil e quinhentos anos, continua determinando os códigos oficiais desde a Europa até a América; subsiste uma conexão tangível entre as ideas sobre a sexualidade dos profetas veterotestamentarios ou de Paulo e os processos penais por conduta desonesta em Roma, Paris ou Nova York.” Karlheinz Deschner.

"En temas candentes como los del control demográfico, el uso de anticonceptivos, la ordenación sacerdotal de las mujeres y el celibato de los sacerdotes, la iglesia sigue anclada en el pasado y bloqueada en su rigidez dogmática. ¿Por qué esa obstinación que atenta contra la dignidad y la libertad de millones de personas? El Anticatecismo ayuda eficazmente a hallar respuesta a esa pregunta. Confluyen en esta obra dos personalidades de vocación ilustradora y del máximo relieve en lo que, desde Voltaire, casi constituye un Género literario propio: la crítica de la iglesia y de todo dogmatismo obsesivamente .

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1 – (365 pg) Los orígenes, desde el paleocristianismo hasta el final de la era constantiniana

2 - (294 pg) La época patrística y la consolidación del primado de Roma

3 - (297 pg) De la querella de Oriente hasta el final del periodo justiniano

4 - (263 pg) La Iglesia antigua: Falsificaciones y engaños

5 - (250 pg) La Iglesia antigua: Lucha contra los paganos y ocupaciones del poder

6 - (263 pg) Alta Edad Media: El siglo de los merovingios

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7 - (201 pg) Alta Edad Media: El auge de la dinastía carolingia

8 - (282 pg) Siglo IX: Desde Luis el Piadoso hasta las primeras luchas contra los sarracenos

9 - (282 pg) Siglo X: Desde las invasiones normandas hasta la muerte de Otón III

Sua obra mais ambiciosa, a “Historia Criminal do Cristianismo”, projetada em princípio a dez volumes, dos quais se publicaram nove até o presente e não se descarta que se amplie o projeto. Tratase da mais rigorosa e implacável exposição jamais escrita contra as formas empregadas pelos cristãos, ao largo dos séculos, para a conquista e conservação do poder. Em 1971 Deschner foi convocado por uma corte em Nuremberg acusado de difamar a Igreja. Ganhou o processo com uma sólida argumentação, mas aquela instituição reagiu rodeando suas obras com um muro de silêncio que não se rompeu definitivamente até os anos oitenta, quando as obras de Deschner começaram a ser publicadas fora da Alemanha (Polônia, Suíça, Itália e Espanha, principalmente).

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414 páginas LA BIBLIA DESENTERRADA Israel Finkelstein es un arqueólogo y académico israelita, director del instituto de arqueología de la Universidad de Tel Aviv y coresponsable de las excavaciones en Mejido (25 estratos arqueológicos, 7000 años de historia) al norte de Israel. Se le debe igualmente importantes contribuciones a los recientes datos arqueológicos sobre los primeros israelitas en tierra de Palestina (excavaciones de 1990) utilizando un método que utiliza la estadística ( exploración de toda la superficie a gran escala de la cual se extraen todas las signos de vida, luego se data y se cartografía por fecha) que permitió el descubrimiento de la sedentarización de los primeros israelitas sobre las altas tierras de Cisjordania.

Es un libro que es necesario conocer.

639 páginas EL PAPA DE HITLER: LA VERDADERA HISTORIA DE PIO XII ¿Fue Pío XII indiferente al sufrimiento del pueblo judío? ¿Tuvo alguna responsabilidad en el ascenso del nazismo? ¿Cómo explicar que firmara un Concordato con Hitler? Preguntas como éstas comenzaron a formularse al finalizar la Segunda Guerra Mundial, tiñendo con la sospecha al Sumo Pontífice. A fin de responder a estos interrogantes, y con el deseo de limpiar la imagen de Eugenio Pacelli, el historiador católico John Cornwell decidió investigar a fondo su figura.

El profesor Cornwell plantea unas acusaciones acerca del papel de la Iglesia en los acontecimientos más terribles del siglo, incluso de la historia humana, extremadamente difíciles de refutar.

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513 páginas

326 páginas

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En esta obra se describe a algunos de los hombres que ocuparon el cargo de papa. Entre los papas hubo un gran número de hombres casados, algunos de los cuales renunciaron a sus esposas e hijos a cambio del cargo papal. Muchos eran hijos de sacerdotes, obispos y papas. Algunos eran bastardos, uno era viudo, otro un ex esclavo, varios eran asesinos, otros incrédulos, algunos eran ermitaños, algunos herejes, sadistas y sodomitas; muchos se convirtieron en papas comprando el papado (simonía), y continuaron durante sus días vendiendo objetos sagrados para forrarse con el dinero, al menos uno era adorador de Satanás, algunos fueron padres de hijos ilegítimos, algunos eran fornicarios y adúlteros en gran escala...

Santos e pecadores: história dos papas é um livro que em nenhum momento soa pretensioso. O subtítulo é explicado pelo autor no prefácio, que afirma não ter tido a intenção de soar absoluto. Não é a história dos papas, mas sim, uma de suas histórias. Vale dizer que o livro originou-se de uma série para a televisão, mas em nenhum momento soa incompleto ou deixa lacunas.

Jesús de Nazaret, su posible descendencia y el papel de sus discípulos están de plena actualidad. Llega así la publicación de El puzzle de Jesús, que aporta un punto de vista diferente y polémico sobre su figura. Earl Doherty, el autor, es un estudioso que se ha dedicado durante décadas a investigar los testimonios acerca de la vida de Jesús, profundizando hasta las últimas consecuencias... que a mucha gente le gustaría no tener que leer. Kevin Quinter es un escritor de ficción histórica al que proponen escribir un bestseller sobre la vida de Jesús de Nazaret.

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576 páginas

380 páginas

38 páginas

First published in 1976, Paul Johnson's exceptional study of Christianity has been loved and widely hailed for its intensive research, writing, and magnitude. In a highly readable companion to books on faith and history, the scholar and author Johnson has illuminated the Christian world and its fascinating history in a way that no other has.

La Biblia con fuentes reveladas (2003) es un libro del erudito bíblico Richard Elliott Friedman que se ocupa del proceso por el cual los cinco libros de la Torá (Pentateuco) llegaron a ser escritos. Friedman sigue las cuatro fuentes del modelo de la hipótesis documentaria pero se diferencia significativamente del modelo S de Julius Wellhausen en varios aspectos.

An Atheist Classic! This masterpiece, by the brilliant atheist Marshall Gauvin is full of direct 'counter-dictions', historical evidence and testimony that, not only casts doubt, but shatters the myth that there was, indeed, a 'Jesus Christ', as Christians assert.

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391 páginas PEDERASTIA EM LA IGLESIA CATÓLICA En este libro, los abusos sexuales a menores, cometidos por el clero o por cualquier otro, son tratados como "delitos", no como "pecados", ya que en todos los ordenamientos jurídicos democráticos del mundo se tipifican como un delito penal las conductas sexuales con menores a las que nos vamos a referir. Y comete también un delito todo aquel que, de forma consciente y activa, encubre u ordena encubrir esos comportamientos deplorables. Usar como objeto sexual a un menor, ya sea mediante la violencia, el engaño, la astucia o la seducción, supone, ante todo y por encima de cualquier otra opinión, un delito. Y si bien es cierto que, además, el hecho puede verse como un "pecado" -según el término católico-, jamás puede ser lícito, ni honesto, ni admisible abordarlo sólo como un "pecado" al tiempo que se ignora conscientemente su naturaleza básica de delito, tal como hace la Iglesia católica, tanto desde el ordenamiento jurídico interno que le es propio, como desde la praxis cotidiana de sus prelados.

Robert Ambelain, aunque defensor de la historicidad de un Jesús de carne y hueso, amplia en estas líneas la descripción que hace en anteriores entregas de esta trilogía ( Jesús o El Secreto Mortal de los Templarios y Los Secretos del Gólgota) de un Jesús para nada acorde con la descripción oficial de la iglesia sino a uno rebelde: un zelote con aspiraciones a monarca que fue mitificado e inventado, tal y como se conoce actualmente, por Paulo, quién, según Ambelain, desconocía las leyes judaicas y dicha religión, y quien además usó todos los arquetipos de las religiones que sí conocía y en las que alguna vez creyó (las griegas, romanas y persas) arropándose en los conocimientos sobre judaísmo de personas como Filón para crear a ese personaje. Este extrajo de cada religión aquello que atraería a las masas para así poder centralizar su nueva religión en sí mismo como cabeza visible de una jerarquía eclesiástica totalmente nueva que no hacía frente directo al imperio pero si a quienes oprimían al pueblo valiéndose de la posición que les había concedido dicho imperio (el consejo judío).

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Fontes: 1. Baseado no texto original de Edson Kunde: 2. http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=2467880&tid=5300 640197666288441 3. Correção, ampliação e atualização de: 4. http://porquenaocreio.blogspot.it/2011/04/distorcao-ressurreicaooseias-62.html 5. www.bibliaonline.com.br 6. Bíblia Sagrada, várias edições

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