Coleção Fábulas Bíblicas Volume 20 - A Farsa da Oração
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Coleção Fábulas Bíblicas Volume 20
A FARSA DA ORAÇÃO
JL
Sumário 1 - A grande mentira da oração ........................................................................ 4 Entendendo as desculpas engraçadas de crentes e religiosos ................................ 6 Para perceber a verdade, você precisa aceitar que: ............................................. 8 Entendendo as desculpas idiotas de crentes e religiosos ....................................... 9 Percebendo a realidade .................................................................................. 11 2 - A idiotice da oração é vergonhosa ............................................................. 14 3 - Características do deus bíblico ................................................................. 17 1 2 3 4 5 6 7 8 9
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Onipotência. ......................................................................................... 17 Onisciência. .......................................................................................... 19 Onipresença. ........................................................................................ 21 Imutabilidade. ...................................................................................... 22 Sabedoria infinita. ................................................................................. 24 Justiça infinita. ...................................................................................... 25 Verdade Infinita .................................................................................... 27 Amor Infinito. ....................................................................................... 28 Perfeição Absoluta. ................................................................................ 30
4 - Paradoxos e contradições: Deus não existe ............................................... 32 1 2 3 4 5
- Onipotência .......................................................................................... 33 – Onibenevolencia ................................................................................... 35 - Onipresença ......................................................................................... 36 - Onisciência ........................................................................................... 37 - Perfeição absoluta ................................................................................. 39
5 - Advertências ao crente ............................................................................. 41 1 2 3 4
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Ebooks recomendados ........................................................................... 41 Mais conteúdo recomendado ................................................................... 43 Livros recomendados ............................................................................. 45 Fontes: ................................................................................................ 53
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1 - A grande mentira da oração
O que aconteceria se nos ajoelhássemos e orássemos para Deus desta maneira: “Querido Deus, todo poderoso e misericordioso criador do universo, rezamos para ti agora para que cure todos os casos de câncer deste planeta esta noite. Oramos com fé, sabendo que você irá abençoar conforme descrito em Mateus 7:7-11, Mateus 17:20, Mateus 21:21, Marcos 11:24, João 14:12-14, Mateus 18:19 e Tiago 5:15-16. Em nome de Jesus oramos, Amém.” Oramos sinceramente, sabendo que quando Deus responder esta oração completamente altruísta, não materialista, não egoísta e feita de coração, ela irá glorificar a Deus e ajudar milhões de pessoas de maneira inesquecível.
Vai acontecer alguma coisa? Não. Absolutamente nada.
E o fato de não acontecer nada, prova que Deus não existe. Veja porque: Jesus faz promessas específicas na Bíblia sobre como as orações deveriam funcionar. Jesus diz em vários lugares diferentes que ele e Deus irão responder s suas preces. O fato destas promessas serem falsas, prova que Deus não existe. Mateus 7:7-11 4
7 - Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. 8 - Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á. 9 - Quem dentre vós dará uma pedra a seu filho, se este lhe pedir pão? 10 - E, se lhe pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? 11 - Se vós, pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem. Mateus 17:20 20 - Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível. Mateus 21:21 21 - Jesus, porém, respondeu-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito figueira, mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, isso será feito; A mentira é reiterada em: Marcos 11:24 24 - Por isso vos digo que tudo o que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis. Jesus diz a todos nós o quão fácil é orar: João 14:12-14 12 - Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai. 13 - E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. 14 - Qualquer coisa que me pedirdes em meu nome, vo-lo farei. Jesus insiste na mentira: Mateus 18:19 19 - Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Tiago 5:15-16 15 - A oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. 16 - Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação. Marcos 9:23 23 - Ao que lhe disse Jesus: Se podes alguma coisa! - tudo é possível ao que crê. Lucas 1:37 5
37 - porque a Deus nenhuma coisa é impossível.
Nada poderia ser mais simples ou mais claro do que as promessas de Jesus sobre as orações na Bíblia. E ainda assim, quando rezamos para eliminar o câncer, nada acontece. E tenha em mente que é Jesus quem está dizendo todas essas coisas. Não são palavras de meros seres humanos. Nem a de “pessoas inspiradas”. Estas são supostamente as palavras do próprio Deus, encarnado em um corpo humano. Supõe-se que Jesus era um ser perfeito e sem pecado. E ainda assim, está claro que Jesus está mentindo. O que Jesus diz está obviamente incorreto.
Se quiser uma prova a mais, junte um milhão de religiosos fervorosos juntos num gigantesco círculo de oração. Peça para que todos orem, em nome de Jesus, para que Deus cure todo e qualquer caso de câncer no planeta amanhã. Reze sinceramente, sabendo que deus irá responder esta prece altruísta, não materialista e não egoísta, glorificando seu nome e ajudando milhões de pessoas de maneira inesquecível. Agora, não teremos nem um e nem dois, mas milhões de religiosos fervorosos que, por definição, têm fé e acreditam. Assim cumpriremos cada uma das exigências de Jesus.
Irá Jesus atender a esta oração agora? Claro que não.
Sua prece não será atendida, indo contra as promessas de Jesus na Bíblia. Na verdade, se rezar por qualquer coisa que é impossível, sua oração sempre será ignorada. Isso é porque Deus não existe.
Entendendo as desculpas engraçadas de crentes e religiosos
Se Jesus é Deus, e se Deus é perfeito, por que todos esses versos não são verdadeiros? Jesus estava exagerando? Estava blefando? Se Jesus é perfeito, por que não falou a verdade? Por que uma oração não pode curar o câncer no mundo todo amanhã?
Crentes possuem muitas desculpas diferentes do por que todos esses versos na Bíblia não funcionarem, mesmo que você esteja rezando sinceramente, de maneira altruísta e não material, e mesmo que a resposta sua oração ajude milhões de pessoas e glorifique o nome de Deus no processo. Eles dirão coisas idiotas como: — “Você precisa entender o que Jesus estava dizendo no contexto do primeiro século da civilização na qual ele estava dizendo que…” 6
Ou: — “Quando Jesus falou sobre ‘mover uma montanha’, ele estava falando metaforicamente. Quando alguém diz ‘está chovendo canivetes’, ninguém leva a mensagem ao pé-da-letra. Jesus estava usando uma figura de linguagem ao invés de algo literal…”. Ou: — “Deus não é uma coisa. Ele é um ser. Ele tem uma vontade. Ele tem desejos. Ele une as pessoas. Ele possui personalidade. Deus, que sabe tudo, mesmo antes de dizermos, sabe a diferença entre nossos pensamentos e nossos desejos, e quando nós estamos mesmos nos dirigindo a ele. Ele ouve nossas preces e responde. Suas respostas são baseadas em suas decisões pessoais. Não podemos predizer como ele irá nos atender a uma oração…” O problema é que todos estes raciocínios ignoram dois pontos importantes:
Deus é supostamente um ser onipotente, onipresente, onisciente e perfeito. A afirmação “nada vos será impossível”, junto com outros versos da Bíblia citados acima, são falsos. O fato é que um monte de coisas são impossíveis para você.
Se um ser perfeito faz afirmações sobre como funcionam as orações na Bíblia, então se espera que:
Ele as faça claramente, Ele diga o que elas significam, Ele diga a verdade.
É isso que se espera de um “ser perfeito”.
Um Deus perfeito e onisciente saberia que pessoas estariam lendo a Bíblia 2.000 anos depois e, portanto, ele não usaria uma expressão só compreensível no século I - ELE FALARIA CLARAMENTE. Ele saberia que pessoas leigas estariam lendo a Bíblia e interpretando literalmente, então ele falaria de uma maneira que evitasse ambiguidades, ELE FALARIA CLARAMENTE. Ele saberia que quando você diz “nada vos será impossível”, que isso significa “nada será impossível para você” e ele se certificaria de que isso estaria certo – ELE FALARIA A VERDADE. Se Deus diz isso, isso deve ser verdade — de outra forma, ele não é perfeito.
Infelizmente, o fato é que há milhares de coisas que são impossíveis para você fazer, não importa o quanto reze, e ninguém, incluindo Jesus, nunca moveu uma montanha.
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Para perceber a verdade, você precisa aceitar que:
Todos os versículos acima estão errados. O fato é que Deus não responde orações. E o motivo pelo qual Deus não responde s orações é simples: Deus não existe.
O problema é que Deus nunca responde qualquer oração. Toda a ideia de que “Deus atende orações” é uma ilusão criada pela imaginação humana.
Como podemos saber que “orações atendidas” são ilusões? Simplesmente fazendo experimentos científicos.
Basta pedirmos para um grupo de religiosos rezar por alguma coisa e então observarmos o que acontece. O que se descobre quando se testa a eficácia das orações cientificamente, é que a oração possui um efeito nulo. Não importa quem reze. Não importa se rezamos para Deus, Alá, Vishnu, Shiva, Zeus, Rá ou qualquer outro deus. Não importa pelo quê rezamos. Se fizermos testes científicos de duplocego nos oradores, e se as orações envolvem algo concreto e mensurável (curando as pessoas com câncer, por exemplo), sabemos que o efeito das orações é nulo. Cada caso de “oração atendida” não passa de uma coincidência. Tanto as experiências científicas quanto suas observações do dia-a-dia mostram que é isso o que acontece em cada uma das vezes. Por exemplo, este artigo (http://www.boston.com/news/globe/health_science/articles/2005/07/25/a_prayer_for_health /?page=1) diz:
Um dos estudos científicos mais rigorosos feitos até agora, publicado no começo deste mês, descobriu que as orações de uma congregação distante não reduzem as taxas de complicações ou mortes em pacientes hospitalizados para tratamento do coração. E: Uma revisão dos 17 últimos estudos de “curas distantes” publicados em 2003 por um pesquisador britânico, não encontrou nenhum efeito significativo das orações ou outros métodos de cura. Artigo da CNN de Março de 2006 discute o fato de que a mesma conclusão foi alcançada em outro estudo: No maior estudo do tipo, pesquisadores descobriram que ter pessoas rezando por pacientes operados do coração não teve nenhum efeito em suas recuperações. De fato, pacientes que sabiam que estavam recebendo orações apresentaram uma taxa um pouco maior de complicações. Um estudo encomendado e publicado em 2001 havia indicado que orações funcionavam. De acordo com este artigo: 8
“Em 2 de Outubro de 2001, o New York Times noticiou que pesquisadores do prestigiado Centro Médico da Universidade de Columbia em Nova Yorque descobriu algo extraordinário. Usando métodos científicos praticamente infalíveis, os pesquisadores demonstraram que mulheres estéreis que receberam orações de grupos cristãos ficaram grávidas duas vezes mais do que aquelas que não receberam oração nenhuma. O estudo foi publicado no Jornal de Medicina Reprodutiva. Até os pesquisadores ficaram chocados. O resultado do estudo só pode ser descrito como milagroso.” Mais tarde, este estudo foi desmentido como sendo completamente fraudulento. Entretanto, todos os que cortaram o artigo original do New York Times e colaram em seus refrigeradores ainda os mantém como “prova” de que orações funcionam. Este artigo (http://www.wired.com/wired/archive/10.12/prayer.html) intitulado Uma prece antes de morrer revela outro caso onde um “estudo científico” de orações foi provado ser fraudulento. Não é só a oração que não funciona. Nem mesmo uma atitude esperançosa ajuda. De acordo com outro artigo: “Uma atitude positiva não melhora as chances de sobreviver ao câncer e doutores que encorajam pacientes a manter as esperanças podem aumentar o sofrimento destes, de acordo com o resultado de pesquisas divulgadas segunda-feira.” O dicionário define a palavra “superstição” desta maneira: Superstição S. f. 1. Sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e confiança em coisas ineficazes; crendice. 2. Crença em presságios tirados de fatos puramente fortuitos. 3. Apego exagerado e/ou infundado a qualquer coisa: “A moça tem a superstição do número treze.”
A crença nas orações é uma superstição. Quando uma oração parece ser atendida, é uma coincidência. Simplesmente, orações não possuem absolutamente nenhum efeito no desfecho de qualquer evento. O “poder da oração” é, na verdade, “o poder da coincidência”. Orações não funcionam porque Deus é completamente imaginário.
Entendendo as desculpas idiotas de crentes e religiosos Você encontrará muitos religiosos que dirão: 9
“A razão pela qual os experimentos científicos falham em detectar Deus é porque Deus precisa permanecer escondido. Ele não atende a orações se ele sabe que será detectado.”
Para que você possa ver a verdade, você precisa entender que esta explicação é boba.
Se Deus precisa permanecer escondido, então ele não pode atender a qualquer oração. Qualquer “oração atendida” poderia expor Deus.
A própria noção de que Deus precisa permanecer “escondido” é uma faca de dois gumes para a própria doutrina religiosa. Por um lado, religiosos dirão que “Deus escreveu a Bíblia, encarnou-se e morreu na cruz por nós, e Deus atende milhões de orações na Terra todos os dias”. Então, num piscar de olhos eles dirão “Deus precisa se manter escondido”. Deus obviamente não pode “ficar escondido” e “encarnar-se”. Estas duas coisas se excluem mutuamente. Portanto, a explicação de que “Deus precisa se manter escondido” é impossível. Assim que entender como isso é impossível, começará a ver que Deus não existe. Para que você veja a verdade, precisa aceitar o fato de que a evidência científica é acurada e irrefutável.
Provamos cientificamente que Deus não atende qualquer oração na Terra. Cada “oração atendida” não passa de uma coincidência.
Podemos ver a realidade olhando para um exemplo simples. Imagine que a taxa de cura para um tipo particular de câncer maligno seja de 5%. Isso significa que se 20 pessoas possuírem este tipo de câncer, o resultado é quase fatal. Somente uma dessas vinte pessoas que tem esta enfermidade sobreviverá. Sabendo disso, podemos ver o que acontece se analisarmos as orações:
20 religiosos adquirem a enfermidade. Todos eles leram Tiago 5:15, então todos eles rezam. 19 deles morrem.(95%) O que sobrevive proclama: “Eu orei para o Senhor e o Senhor atendeu minhas preces! Minha enfermidade foi curada! É um milagre! Eu sabia que Deus atenderia minhas preces!” Você não fica sabendo das outras 19 pessoas que morreram. Ninguém sequer escreve sobre eles em revistas. “Pessoa reza, e então morre” não é uma grande manchete. E já que eles morreram, você nunca saberá dessas pessoas. Então, se você não olhar para todos os fatos sobre essa “oração atendida”, e somente souber da pessoa que sobreviveu, parecerá que a oração foi um sucesso.
O fato é que, religiosos que oram morrem desta mesma enfermidade exatamente na mesma taxa das pessoas que não oram. Podemos ver a realidade desta situação simplesmente abrindo os olhos e olhando as informações. Mas para isso precisamos abrir nossos olhos — precisamos ver os sucessos e as falhas das orações para ver a realidade do nosso mundo. Quando agimos ceticamente e analisamos os dois lados, nós vemos o que realmente acontece. 10
Deus não atende a nenhuma oração porque Deus não existe
Percebendo a realidade Imagine que você é uma professora. Você está em pé na frente da sala de aula trabalhando com a lição do dia. Talvez você e seus alunos estão estejam estudando conjugação de verbos ou analisando uma das obras de Shakespeare. É mais um dia normal no sistema de aula e você tem um monte de material para aplicar. Então o som enche a sala de aula. Tiros. E gritando, um homem armado entrou na escola e está atirando em pessoas que ele encontra em seu caminho pelo corredor em direção a sua sala de aula. O que você faria? Se você fosse professora de Inglês Neva Rogers na Red Lake High School, você teria que tomar medidas imediatas. Você poderia desligar as luzes na sala de aula. Você poderia fechar e trancar a porta da sala de aula. [ref1, ref2] Você diria a seus alunos para se agacharem em um canto da sala de aula para sair do caminho do assassino. Então você teria que ficar no meio da sala e começar a orar a Deus. De acordo com o testemunho de um aluno, Ms. Rogers orou: "Deus esteja conosco. Deus nos ajude." O atirador caminha até a porta da sala de Neva Rogers e a encontra bloqueada. Ele atira no painel de vidro da porta e ele explode em uma chuva de pequenos fragmentos cristalinos. Pelo buraco o atirador destranca a porta e entra na sala de aula. Vestido completamente de preto e medindo quase dois metros de altura, ele é uma aparição grande e assustadora. Ele cruza o limiar da sala de aula e olha para a Sra. Rogers enquanto ela reza. Ele está armado com uma espingarda de calibre 12. Ele levanta a arma com as duas mãos apontando diretamente para a cabeça de Rogers. O que Deus deveria fazer? O que você acha que Deus deve fazer em uma situação como esta? Dê um passo para trás por um momento e olhe para isso da perspectiva de Deus. Deus está sentado em seu trono magnífico no céu. Deus é onisciente, então ele certamente está assistindo do alto como se desenrolam os acontecimentos na escola Red Lake. Ele ouve as orações de Neva Rogers e vê o atirador apontando a arma para sua cabeça. Jesus prometeu que Deus vai ajudar e Jesus está sentado à direita de Deus. Os dois estão assistindo tudo. Claramente uma linha foi traçada. De um lado da linha é pura maldade - com dezesseis anos de idade, obviamente, um louco. Do outro lado uma profunda devoção, uma mulher de 62 anos de idade e de inflexível fé em Deus. Este é um confronto entre o bem e o mal, se alguma vez houve um. Pense em todas as possibilidades que um Deus todo-poderoso tem à sua disposição. Talvez a coisa mais fácil seria a de atacar o atirador com um fulminante ataque do coração, ou um acidente vascular cerebral ali mesmo. Centenas de pessoas morrem de ataques cardíacos nos Estados Unidos todos os dias, por isso, se Deus o matasse com um ataque cardíaco seria completamente indetectável. Os não crentes diriam que foi coincidência, mas os seguidores de Deus iriam entender o que realmente aconteceu. 11
Se Deus tivesse o desejo de ser um pouco mais espetacular, há outras possibilidades. Por exemplo, ele poderia causar um terremoto. Ele poderia enviar um anjo para ficar entre o atirador e a professora e desviar as balas. Um meteoro poderia entrar pelo teto como um raio direto na cabeça do atirador. Ou Deus poderia mandar polícia surgir na sala de aula da Professora Rogers "apenas, neste exato momento”, e matar o atirador no local. Há um milhão de coisas que um Deus todo-poderoso, onisciente e todo-amoroso poderia fazer para responder às orações Neva Rogers. O atirador olha diretamente para Neva Rogers, com sua espingarda de calibre 12 apontada para seu crânio. Ele puxa o gatilho. Nada acontece. Há um clique, mas a arma não dispara. Parece um milagre. Certamente é a mão de Deus. Infelizmente o atirador tem outra arma e ele nem hesitou. Ele pega uma pistola. Ele aponta a pistola para a cabeça da Professora Rogers enquanto ela reza e aperta o gatilho. A pistola funciona de acordo com as suas especificações. Ele atira três vezes na cabeça da Professora Rogers e, em seguida, uma vez no rosto para ter certeza. Ela morre instantaneamente, caindo em uma poça de seu próprio sangue no chão bem na frente de seus alunos apavorados. Segundo a revista Time, o que o atirador faz a seguir é notável. Ele aponta sua arma para um dos alunos da Professora Rogers e pergunta: "Você acredita em Deus?" Ao fazer isso, o atirador recria uma cena do tiroteio em Columbine. Em Columbine o estudante respondeu: "Sim" e foi morto a tiros. Em Red Lake o aluno responde: "Não." O atirador poupa a vida do aluno e começa a atirar nos outros estudantes. [ref] Um total de dez pessoas morreram naquele dia em Red Lake, antes que o atirador tirasse a própria vida. PONTO CHAVE Em Marcos 11:24 (NVI) Jesus promete a Neva Rogers que, "Portanto, eu lhes digo: tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá." Nas promessas de João 14:14 (NVI) Jesus PROMETE NOVAMENTE, "O que vocês pedirem em meu nome, eu farei". No entanto, quando Neva orou para proteção contra o atirador, Jesus ignorou completamente a oração dela. Jeff Weise atirou na cabeça de Neva Rogers por quatro vezes e ela morreu em uma enorme poça de seu próprio sangue.
O paradoxo Uma situação como esta é profundamente paradoxal. Para qualquer pessoa atenta, as perguntas vêm como em uma inundação.
Por que um Deus todo-poderoso ignora completamente as orações e permite que dez pessoas sejam assassinadas friamente diante de seus olhos? Por que Deus salva o aluno que nega a existência de Deus? Por que Deus não atacou e matou o atirador no local ou não o ajudou mais cedo na vida, de modo a inviabilizar completamente a situação para que ela nunca acontecesse? 12
Como poderia um Deus amoroso permitir tal sofrimento, perverso, desnecessário e inútil quando ele claramente tem o poder e a autoridade para impedi-lo? Por que Jesus faz uma promessa inequívoca de responder as orações na Bíblia e em seguida renega? Como Deus pode ter respondido milhões de outras orações em todo o mundo naquele dia, enquanto, ao mesmo tempo ignorar esta tragédia enorme e se recusar a responder qualquer oração lá naquela escola cheia de crianças inocentes?
É difícil para nós, como seres humanos, saber o que pensar, porque a morte absurda da professora Neva Rogers não tem sentido. Nós não temos nenhuma maneira fácil de penetrar os mistérios do Senhor. O que sabemos é que essas situações profundamente paradoxais acontecem o tempo todo e deve haver uma razão para isso... E essa razão é simples e óbvia: DEUS NÃO EXISTE.
O PODER DA ORAÇÃO É A MAIOR MENTIRA DA RELIGIÃO. 13
2 - A idiotice da oração é vergonhosa
Já falamos sobre a morte dos filhos de Jó e sobre como sofrem aqueles que têm a má sorte de serem filhos de um personagem importante na Bíblia. O livro de Jó nos conta que Jó fazia sacrifícios em nome de seus filhos para prevenir caso tivessem blasfemado contra deus em seus corações.
Jó 1:5 Sucedia, pois, que, decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Talvez pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a Deus no seu coração. Assim fazia Jó continuamente.
Essa atividade de “Rezar e rogar pelo próximo” é muito conhecida e realizada hoje em dia, além de ser altamente questionável. Isso funciona? Posso ajudar a salvação de outros graças às minhas orações? Esses tipos de oração e rogos são muito frequentes entre os católicos e tem menos adeptos entre os protestantes. Em muitas ocasiões é algo instintivo e automático como:
- Que Deus te cuide. - Que Deus ilumine teus passos.
Essas frases são muito comuns em funerais e enterros:
- Que Deus perdoe seus pecados. 14
Qual a utilidade ou eficiência desse tipo de orações e desejos? Inclusive do ponto de vista Bíblico-Religioso há varias coisas que devemos questionar.
Se for verdadeira e eficiente essa prática levada a cabo por Jó para ajudar um pouco seus filhos, isso seria uma injustiça imensa para alguns e uma enorme vantagem para outros. Seria muito simples, não importaria a quantidade de pecados que cometesse, se tenho outras pessoas virtuosas rogando e orando por minha salvação.
Aqui está um exemplo que, embora seja teórico, com certeza pode ser bastante comum:
Suponha que uma pessoa boa, mas solitária, que faz muitas coisas para o bemestar do próximo, mas é claro que, não sendo uma pessoa cumpridora dos mandamentos de Deus, inevitavelmente morre e, claro, será condenada ao castigo divino, pois lembre-se, Deus não se importa quão bom você era na vida ou quantas pessoas ajudou, Deus só está interessado se você está arrependido de seus pecados antes de morrer. Agora imagine o outro lado do exemplo, considere alguém, que neste caso, não é nada bom e tem feito muito mal à sociedade, mas essa pessoa tem a sorte de ter um grande número de parentes e amigos que morrer oraram e pediram a Deus pela salvação de sua alma.
Como podemos notar, esta situação é muito frequente na maioria de nossos serviços fúnebres, onde são numerosas as petições e rogos pela salvação eterna do falecido. Do ponto de vista cristão temos duas possibilidades:
Se for verdade que orar por outro pode contribuir para sua salvação, estamos diante da maior injustiça de todas; porque então a nossa passagem para o paraíso estaria condicionada à nossa popularidade e a nossa capacidade de ter pessoas “ajudando-nos” e não por méritos próprios. 15
Mas se tudo isso de orar e pedir ajuda para outros não é mais do que uma farsa, então todas as pessoas que fazem isso estão enganadas e o próprio Jó cometeu um deslize atroz contradizendo os mandamentos divinos.
E claro, é sempre bom ter em mente que sobre toda essa situação está presente constantemente a ONISCIÊNCIA de Deus:
Se Deus sabe tudo, que sentido tem orar pela salvação de alguém se Deus sempre soube se essa pessoa seria salva ou não? Que sentido tem que Jó faça sacrifícios e santificações para ajudar seus filhos se Deus sabia qual seria o destino deles? (de fato, Deus devia saber que morreriam por culpa de uma aposta entre ele e Satanás) A ORAÇÃO É UMA TENTATIVA ESTÚPIDA DE O CRENTE FAZER DEUS MUDAR SEUS DECRETOS ETERNOS?
Portanto ponha–se a pensar em quantos pedidos de ajuda ao próximo você dirige a Deus diariamente, na maioria das vezes sem dar-se conta:
“Que Deus te acompanhe” (DEUS NÃO É ONIPRESENTE?), “Com a ajuda de Deus tudo sairá bem” (DEUS AJUDA CONTRA QUEM?), “Vai com Deus” (COMO SERIA IR SEM DEUS, SE ELE É ONIPRESENTE?)…
Você está consciente de quanto isso é contraditório e injusto?
Você acredita mesmo que Deus, que é supostamente justo e paga a cada um segundo suas obras, vai esquecer os pecados do individuo só porque você pede? Se fosse assim, todos os ateus já estão automaticamente salvos. Pois basta declarar-se ateu para que muitos crentes passem imediatamente a rezar por sua alma. Mais ainda, os crentes parecem se preocupar muito mais com a salvação da alma dos ateus que dos próprios crentes. Neste caso os ateus já estão com a salvação garantida sem esforço algum, sem conversão e sem arrependimento.
A ORAÇÃO É A MAIOR TROLLAGEM APLICADA NOS CRENTES. 16
3 - Características do deus bíblico É importante tratar de entender “O que é e como é esse Deus”, já que o conceito de Deus varia muito entre as pessoas. Para muitos Deus é somente uma espécie de “Energia Universal”, para outros, Deus somos nós mesmos e inclusive para muitos outros Deus poderia ser definido como a natureza que nos rodeia. Todas essas definições não são de nosso interesse; no Ocidente, quando alguém diz que é ateu e que não acredita em Deus se refere ao Deus Judaico-cristão, o Deus que nos descreve a Bíblia e que é adorado pela maioria da civilização ocidental. É sobre este Deus que tratamos no presente trabalho. Ainda que em essência a argumentação contra Deus se possa transferir ao resto dos Deuses que existem e existiram no mundo, não são de nosso interesse aqui e agora. Sei que a muitos cristãos não lhes agrada a ideia de “conceitualizar” o seu Deus, já que segundo eles a essência divina está acima disso e Deus é indefinível. Sem dúvida a melhor maneira de conhecer Deus é através do que a Bíblia nos diz sobre ele. Por sorte a Bíblia descreve em numerosas ocasiões como é Deus e que características possui o que deixa relativamente simples a nossa tarefa de defini-lo. Essas qualidades divinas são por todos conhecidas, mas é importante definilas e estabelecer os limites correspondentes. Segundo a Bíblia algumas das características de Deus são:
1 - Onipotência. Começaremos agora a analisar as diferentes características ou qualidades que possui Deus com o objetivo de delimitar e conhecer de maneira mais clara como se apresenta este ser divino. Além disso, argumentaremos porque não acredito que Deus seja um ser onipotente nem acredito que Deus seja o criador de todas as coisas. Imagino que nenhum crente cristão se atreveria a duvidar desta qualidade divina, já que é uma das mais abundantes e claras em toda a Bíblia. Nomear todos os versículos bíblicos que afirmam que Deus é todo poderoso seria uma tarefa titânica. Todos os cristãos creem sem nenhuma dúvida que Deus é todo poderoso e que é o criador de todas as coisas. Só citaremos um versículo Bíblico para estarmos seguros desta qualidade:
Genesis 17:1 1 - Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito.
Não há nenhuma razão para acreditar que do ponto de vista racional e lógico Deus seja um ser “todo poderoso” e “criador de todas as coisas”: A criação do mal.
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Se for verdade o que diz a Bíblia, que Deus criou todas as coisas, então Deus também criou o mal e as calamidades humanas. Se pararmos para pensar, isto é contraditório porque se pode dizer que tudo o que Deus criou é bom e de suas criações não pode sair o mal. Ainda que não acreditem, na Bíblia se diz em varias ocasiões que Deus criou o mal e as calamidades:
Isaías 45:6-7 6.Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro. 7.Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu sou o Senhor, que faço todas estas coisas. Jó 42:11 11. Então vieram ter com ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa; condoeram-se dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro e um pendente de ouro. Jó 5:18 18. Pois ele fere, mas dela vem tratar; ele machuca, mas suas mãos também curam. Gênesis 2:16 16 - E o Senhor Deus ordenou ao homem: "Coma livremente de qualquer árvore do jardim, 17 - Mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá".
Como podem ver nestes exemplos, sem dúvida Deus criou o mal e as enfermidades. Também é conhecido o ditado popular “o mal não existe, é só a ausência do bem”, isto não tem sentido, já que a Bíblia trata e nomeia o mal como algo bem definido e não como a ausência do bem. - Literalidade. Deus não pode “literalmente” ser o criador de todas as cosas. Há coisas que por definição Deus não as criou, o homem as criou. Por exemplo: Deus não criou o aço que não existe na natureza, pois é a combinação de ferro, carbono e outros tantos elementos. O homem criou o aço, não Deus. Claro que o crente dirá: “Mas Deus criou o ferro, o carbono e também o homem, portanto Deus é o criador indireto do aço e de todas as coisas que o homem inventa e fabrica”, aqui temos a palavra clave: “indireto”. Se a premissa acima é correta: então Deus é o “Criador indireto de todas as coisas”, o que deixa a sua perfeição muito limitada. - Lógica. Um argumento que os nós ateus usamos com frequência para demostrar à falta de lógica ao afirmar que Deus é todo poderoso é o famoso argumento da “pedra pesada”. Se Deus é todo poderoso e pode criar o que deseje, Poderia Deus criar uma pedra tão pesada que nem ele mesmo pudesse levantá-la? Por simples lógica, Deus não pode 18
fazê-lo. Isto seria o mesmo que afirmar que “Deus não pode evitar que a soma de uma unidade mais outra unidade de como resultado duas unidades”, esta é uma abordagem matemática básica e não pode ser quebrada nem mesmo por Deus. Diante disso os crentes responderão: “Deus só pode fazer coisas dentro da lógica”. Isso que dizer que Deus tem um limitante “A Lógica”, convertendo-se assim em um ser limitado a algo superior a ele e perderia sua essência perfeita. A característica divina ficaria assim: “Deus é o criador de todas as coisas logicamente possíveis”. - Leis naturais. Este é um argumento levantado por Bertrand Russell: “as leis naturais são independentes da criação divina” Deus deve acatar as leis naturais, portanto estão acima de Deus. Vejamos um par de exemplos: A lei da gravidade (9,8 mts/seg2) é a velocidade com que a terra atrai os objetos para o seu centro; e o oxigênio que forma o ar que respiramos (O2). A pergunta é a seguinte: Porque Deus criou as leis naturais assim e não de outra forma? Deus poderia ter feito a gravidade com valores mais baixos, desta forma poderia evitar milhões de mortes por quedas, fraturas, acidentes etc. Também Deus poderia fazer-nos respirar nitrogênio e não oxigênio, já que o nitrogênio é mais abundante no ar que o oxigênio, assim evitaria milhares de mortes por asfixia. O crente cristão tem três possíveis respostas a isto: 1) “Deus fez dessa maneira por que era o melhor para o mundo”: O melhor? Tantas mortes por culpa da gravidade e tantas asfixias são o melhor que Deus poderia fazer? 2) “Deus fez assim porque ele faz o que deseja”: isto equivale a dizer que “Deus faz o que lhe dá na cabeça” Que sentido tem adorar um Deus caprichoso que faz as coisas só porque lhe dá na telha? 3) “Deus fez dessa maneira porque tinha que fazer assim”: Deus está submetido às leis naturais. Esta é a única maneira de que Deus poderia fazê-lo. Deus não poderia criar a gravidade com um valor menos ou nos fazer respirar nitrogênio porque as leis naturais o impediam. Ou seja, Deus deve cumprir e acatar essas leis naturais. Um Deus que está submetido a leis superiores a ele, perde sua essência de perfeição absoluta. Existem inumeráveis razões que nos indicam que a onipotência de Deus está muito comprometida. Mas acredito que estas abordagens são suficientes para abrir uma base de opiniões a respeito com o crente cristão que deseje aprender mais sobre o Deus que adora.
2 - Onisciência. Seguindo com a análise das qualidades de Deus veremos agora a característica mais polêmica e controversa de Deus: sua onisciência ou a capacidade de saber tudo. Tampouco acredito que algum crente seja capaz de por em duvida esta qualidade. Deus sabe tudo. Sabe nosso passado, conhece nosso presente e sabe o que nos 19
acontecerá no futuro. Deus conhece tudo sobre todos nós e sobre o mundo. O problema desta característica celestial é que em muitas das minhas conversas com crentes cristãos parece que não entendem muito bem o que significa e tendem a mal interpretá-la. A melhor maneira de eliminar as dúvidas sobre isso é investigar o que diz a Bíblia a respeito. Existem vários versículos que esclarecem sobremaneira este ponto:
Jó 14:16 16.Mas agora contas os meus passos; porventura não vigias sobre o meu pecado? Jó 23:10 10.Porém ele sabe o meu caminho; provando-me ele, sairei como o ouro. Jó 42:2 2.Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido. Salmos 44:21 21.Porventura não esquadrinhará Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração. Isaías 46:10 10.Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade. Jó 23:14 14.Porque cumprirá o que está ordenado a meu respeito, e muitas coisas como estas ainda têm consigo. Lucas 12:7 7.E até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.
Como podem ver há muitíssimos versículos que asseguram que Deus sabe tudo. O problema começa quando se afirma que o homem tem “Livre arbítrio”, ou seja, que o homem tem liberdade para escolher o que deseja. Este é um dos pontos mais quentes da conversação Ateu-Cristã. É muito difícil harmonizar a ideia de que podemos escolher livremente e que Deus já sabe todo nosso futuro e que nossa historia está escrita de antemão. Sem dúvida, amigo crente, para você Deus já sabe quem será salvo e quem não será. Isso Deus sabe, já que sabe tudo. Mas como posso eu escolher se o meu destino já esta escrito? Segundo essa premissa, não importa o que eu decida, sempre terminarei cumprindo o que Deus escreveu para mim. Não tenho saída. Muitos crentes tentam responder a isso dizendo: “Deus pode saber o nosso futuro, mas nós não sabemos”, saiba ele ou não isso não tem absolutamente nenhuma influência nos acontecimentos futuros, já que irremediavelmente acabarei cumprindo o que Deus quer. Além disso, existem também vários versículos que negam que Deus seja onisciente e que saiba tudo. É um tema espinhoso e controverso que se levará varias linhas para debatê-lo e o trataremos em numerosas oportunidades. Eu, por ser ateu não acredito que o meu destino esteja escrito nem em nada do tipo. Ninguém sabe o meu futuro. O futuro não existe, o vamos criando 20
dia após dia através de nossas decisões. Considero-me um ser livre e não estou nesta vida para cumprir nenhum livro. Sei que você, amigo crente, se considera livre para escolher o que deseja, porém isso não contradiz tudo que existe na sua Bíblia sobre Deus e sua onisciência?
3 - Onipresença. Deus está em toda parte, o tempo todo. Isto sabe qualquer crente. Mas lamentavelmente a Bíblia não é muito clara a respeito e existem poucos versículos que nos indicam isto de forma pontual. Ao dizer que Deus se encontra em todo lugar se assume outra característica divina: a Invisibilidade. Deus é em essência um ser invisível e etéreo. Claro, tem que ser; nada que seja visível está em todo lugar ao mesmo tempo. A imaterialidade é um requisito obrigatório para cumprir esta premissa. As qualidades de onipresença e invisibilidade trazem consigo vários problemas ao tentar entender isto de forma racional. Apesar de que Deus está em todo lugar, a Bíblia nos diz que Deus foi visto de maneira precisa em varias oportunidades; inclusive até falou com varias pessoas em determinadas ocasiões; isto significa que para ser visto e escutado em um momento e lugar preciso deveria estar ali e não em todos os lugares. Também, fazer-se visível para varias pessoas sem dúvida deixou de ser invisível, já que as coisas invisíveis não se podem ver. É impossível dizer com toda segurança que Deus é invisível, já que foi visto em várias oportunidades:
Gênesis 32:30 30.E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. Êxodo 24:10-11 10.E viram o Deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como que uma pavimentação de pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade. 11.Porém não estendeu a sua mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel, mas viram a Deus, e comeram e beberam. Êxodo 31:18 18.E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus. Êxodo 33:11 11.E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois se tornava ao arraial; mas o seu servidor, o jovem Josué, filho de Num, nunca se apartava do meio da tenda. Êxodo 33:23 23 - E, havendo eu tirado a minha mão, me verás pelas costas; mas a minha face não se verá.
Então, Deus é invisível ou não? Ou só é invisível às vezes? 21
Há outra coisa que atenta contra a invisibilidade e o caráter etéreo de Deus, é que Deus tem dedos, cara e costas (Gênesis 32:30; Êxodo 31:18; Êxodo 33:23) isto equivaleria a dizer que Deus está composto por algo físico que se pode ver o que atentaria contra a sua condição de ser espiritual o imaterial.
É muito difícil sustentar que Deus é um ser espiritual e invisível quando a própria Bíblia nos diz o contrario.
Como ponto final, quero fazer uma observação à maneira de piada: 1. Porque quando o crente quer referir-se a Deus sempre olha ou aponta para
cima, para o céu? 2. Se Deus está em todo lugar, não tem sentido busca-lo no céu nem entre as nuvens – ELE ESTÁ EM TODO LUGAR. Ou não? 3. Curioso não?
4 - Imutabilidade. Uma qualidade divina que parece estar muito claramente estabelecida nas “Santas Escrituras”, mas que por sua vez a própria Bíblia se contradiz é a: Imutabilidade. Isto em poucas palavras é: “Deus é o mesmo desde sempre, ele não muda.”. Ser imutável significa ser sempre o mesmo, sem experimentar nenhum tipo de mudança ou alteração. Não mudam nem Deus, nem seus desígnios. A Bíblia nos diz em varias oportunidades que isto é correto, Deus não muda:
Salmos 102:27 27.Porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim. Salmos 33:11 11.O conselho do SENHOR permanece para sempre; os intentos do seu coração de geração em geração. Tiago 1:17 17.Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. 1 Samuel 15:29 29.E também aquele que é a Força de Israel não mente nem se arrepende; porquanto não é um homem para que se arrependa. Malaquias 3:6 6.Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. Hebreus 13:8 8.Mas, do Filho, diz: O Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino.
E muitos outros.
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Apesar de todos estes versículos que sem dúvida afirmam que Deus é Imutável, também em varias ocasiões a própria Bíblia parece afirmar o contrario que Deus muda de opinião e não é o mesmo desde sempre:
Gênesis 6:6-7 6.Então se arrependeu o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração. 7.E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de havê-los feito. Êxodo 32:14 14.Então o SENHOR arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo. Jonas 3:10 10.E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha anunciado lhes faria, e não o fez. 2 Samuel 24:16 16.Estendendo, pois, o anjo a sua mão sobre Jerusalém, para destruí-la, o SENHOR se arrependeu daquele mal; e disse ao anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta, agora retira a tua mão. E o anjo do SENHOR estava junto à eira de Araúna, o jebuseu.
Podemos ver claramente duas coisas aqui: 1. Ou a Bíblia se contradiz em varias ocasiões, 2. Ou isso da “Imutabilidade Divina” é algo ambíguo e não deve ser levado muito
a serio. 3. Em qualquer dos casos Deus parece meio fora da casinha. Outro fator que compromete a Imutabilidade de Deus é o fato que no passado ele mesmo cometeu atos reprováveis e logo depois mudou de caráter com respeito às suas ações. Por exemplo, todos nós recordamos os fatos ocorridos durante o diluvio universal ou na destruição das cidades de Sodoma e Gomorra, ambos os fatos narrados no Gênesis. Nestas duas situações houve uma destruição total dos seres humanos incluindo crianças e animais inocentes, ao que parece foram realizados diretamente por Deus para erradicar o mal de ambos os lugares. Imagino que o crente estará de acordo comigo de que em ambos os fatos morreram crianças completamente inocentes dos pecados de seus pais. Claro, você também dirá que Deus teve suas razões para fazê-lo. Em todos os casos em varias oportunidades Deus no Antigo Testamento se nos apresenta como um Deus combativo e vingativo, que promoveu múltiplas guerras e inclusive assassinou em varias ocasiões pessoas por sua própria conta. Já no Novo Testamento vemos um Deus completamente diferente, um Deus que é todo amor e ternura e que parece esquecer seu passado quando era chamado “Deus dos Exércitos”.
Se isto não é mudar, não sei o que seria!
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5 - Sabedoria infinita. A sabedoria de Deus é uma das características divinas mais conhecidas pelo crente. Deus é infinitamente sábio e nunca se equivoca. A Bíblia é bem específica em centenas de versículos.
Jó 9:4 4.Ele é sábio de coração, e forte em poder; quem se endureceu contra ele, e teve paz? Jó 12:13 13.Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento têm. Isaías 40:28 28.Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento. Daniel 2:20 20.Falou Daniel, dizendo: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele são a sabedoria e a força;
Como é lógico pensar, a Bíblia ao ser totalmente inspirada por Deus, não tem erros; nem Jesus, a materialização física de Deus, tampouco se equivoca ou jamais se equivocou. Bom, descrever todos os erros e contradições da Bíblia levaria muito tempo, já que são muitos, descrever os erros de Jesus também, assim para não fazer um cansativo trabalho de análise citaremos apenas uns “pequenos equívocos” de Jesus tal como se encontra na Bíblia:
Mateus 16:28 28 - Em verdade vos digo que alguns há dos que aqui estão que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.
Isto, tomado de forma literal é um erro, pois morreram todos os dessa geração e Jesus ainda não voltou. Morreram várias gerações e o esperado regresso de Jesus não aconteceu. Claro, você como crente dirá: “não se deve entender isso de modo literal”, sim, é fato que Jesus usava parábolas para exemplificar algumas partes de sua doutrina; porém quando fazia isso ele declarava antecipadamente. Em nenhuma parte se assume que isto é uma parábola. Outros crentes afirmam que a geração a que se refere o versículo não é literal e logo começam a procurar cálculos de anos e a fazer estranhas explicações do que poderia ser uma “geração”. Os próprios crentes tratam logo de consertar esse equívoco evidente, sem sucesso é claro.
Mateus 12:40 40 - Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.
Este é um dos equívocos mais claros e evidentes de Jesus-Deus. Neste versículo profetizou que ressuscitaria depois de três dias e três noites. Todos nós sabemos que 24
Jesus esteve no túmulo no máximo por um dia e meio, morreu em uma tarde de sexta-feira e já na manhã de domingo foi ressuscitado. Para cumprir o que o verso diz ele tinha que ter saído do túmulo na manhã de segunda-feira. Não há praticamente nenhuma explicação razoável para isso, a menos que você amigo cristão comece de novo a fazer cálculos para dar aos "três dias e três noites” significados diferentes.
Marcos 7:14-15 14.E, chamando outra vez a multidão, disse-lhes: Ouvi-me vós, todos, e compreendei. 15.Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem.
Eu sei que os crentes cristãos têm dado milhares de interpretações a estas palavras de Jesus, alguns dizem que se refere ao pecado, à palavra ou a centenas de outras coisas. Mas a verdade é que Jesus quis fazer uma comparação de qualquer uma destas interpretações possíveis com o que entra literalmente no homem (comida, por exemplo) e o que sai (fezes). Certamente, Jesus ao possuir sabedoria infinita deveria saber que existem milhões de coisas que, quando ingeridas podem contaminar o corpo causando doenças e até a morte. Portanto, esta besteira de que "Nada existe fora do homem e que ao entrar nele o possa contaminar” é um erro gigantesco. Estes são apenas três exemplos e como dissemos anteriormente, citar todos seria tarefa impossível. Em muitas oportunidades analisaremos outros tantos erros com mais calma e atenção. Certamente que o leitor crente cristão deve ter muitas respostas premeditadas para poder a duras penas justificar todos estes erros, a desculpa mais comum utilizada nesses casos é: “a Bíblia necessita ser interpretada”, claro, com esta resposta podem responder a todos os erros que aparecem nas santas escrituras. Você amigo crente já usou esta desculpa alguma vez?
6 - Justiça infinita. Agora comentaremos brevemente sobre uma característica divina que a meu modo de ver é uma das mais citadas na Bíblia, mas por sua vez é uma das que menos atenção recebe, “A Justiça eterna de Deus”. A “santa palavra” afirma em numerosas ocasiões que Deus é infinitamente justo e que dará a cada um, o que merece.
Deuteronômio 10:17 17.Pois o SENHOR vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas; 1 Pedro 1:17 17 - E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação, Gálatas 2:6 25
6 - E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram; 1 João 3:7 7 - Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.
… e muitos outros. Apesar de todos estes inumeráveis versículos que avaliam a justiça divina, às vezes paramos para pensar se isso tem algum fundamento. É verdade que deus é um ser justo e que sua criação é justa? Certamente é necessária muita ingenuidade para pensar que o mundo é ou alguma vez foi um lugar justo. Praticamente tudo o que nos rodeia está cheio de injustiças: vemos dia a dia como gente desonesta progride na vida enquanto gente honesta sofre desgraças não merecidas. Observamos como os desastres naturais tiram a vida de milhões de pessoas inocentes; sobretudo as maiores vítimas da injustiça humana, as crianças, são elas que normalmente sofrem as maiores consequências da falta de justiça a cada momento. Se o crente leitor ainda acredita que a história bíblica do dilúvio é correta, terá que admitir que neste caso tivessem que morrer crianças inocentes sem absolutamente nenhuma culpa dos erros de seus progenitores. Dessa história absurda surge uma grande dúvida, uma dúvida que deve corroer até o cérebro de muitos crentes: Por que se Deus é justo, tiveram que morrer crianças inocentes nesse dilúvio? Jamais se obteve uma resposta convincente de qualquer crente, mas certamente muitos se consolam com o conhecido autoengano de que “Deus é misterioso e sabe o que faz”, mas lá no fundo sabem não é uma resposta para nada. Amigo crente, vejamos um exemplo clássico, que certamente você acredita que pode ocorrer: Vamos supor que um ateu qualquer, por exemplo, da Suécia (utilizo este país como exemplo porque é um dos países com maior porcentagem de ateus e menos crimes), esta pessoa ateia tem uma ficha de vida inatacável, nunca cometeu um crime nem qualquer coisa reprovável, bom esposo e grande pai, um bom amigo; com problemas e defeitos, claro, como todos nós, mas em termos gerais e diante da sociedade é um cidadão íntegro. Coloquemos no outro extremo, um assassino em série, violador e pedófilo (esta classe de criminosos lamentavelmente é comum) cuja vida é uma desgraça, tanto para ele como para os que o rodeiam e que por seus atos destruiu a vida de muitas pessoas. Imaginemos que ambos morrem. Coisa que certamente ocorrerá algum dia, mas o ateu morre sem aceitar Jesus como seu salvador e morre sendo ateu, apesar de ter sido bom em toda a sua vida; o assassino momento antes de morrer se arrepende e aceita Jesus em seu coração, claro, me refiro a uma conversão real, sincera e totalmente honesta, este assassino se arrepende de verdade de seus pecados. Segundo a crença cristã (e você como crente cristão estará de acordo) o ateu irá quase sem nenhuma dúvida ao inferno, ou ao lugar de condenação que exista, pela simples razão de que rompeu nada mais nada menos que o mandamento mais importante, “Amar a Deus sobre todas as coisas”. E no segundo caso, o do assassino arrependido, irá ao paraíso ou a seu equivalente de recompensa divina, por ele apenas ter tido a sorte de haver se arrependido a tempo. 26
Estou certo de que o leitor cristão dirá: "Bem, cada um teve a oportunidade de escolher e escolheu”; concordamos, mas essa não é a discussão, o que se discute é se isto é justo ou não. Sejamos sinceros, parece-lhe justa a condenação do ateu decente e o prêmio do assassino arrependido? Sua resposta deveria oferecê-la aos familiares e seres queridos das vítimas do assassino.
7 - Verdade Infinita De fato, Deus não mente, ele é completamente verdadeiro e preciso em suas palavras. Sobre isso concordam todos os crentes, este é, sem dúvida, um atributo essencial de Deus. Vamos examinar brevemente alguns versos que dizem isso para ficarmos mais seguros:
Tito 1:2 2.Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos; Romanos 3:4 4.De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venças quando fores julgado.
OK, este ponto está claro agora. Deus não mente. Correto? Sem levar em conta as numerosas contradições e erros que poderia ter a Bíblia, as quais podem ser interpretadas como mentiras ou erros, há dois versículos onde de fato confundem o leitor e parece que Deus mentiu de forma descarada, inclusive ele mesmo descobrindo o engano.
Jeremias 7:22 22.Porque nunca falei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma acerca de holocaustos ou sacrifícios.
Este é um versículo bastante comprometedor para Deus, porque afirma que não decretou algumas ordens, das quais há milhares que confirmam que essas ordens foram dadas. Citar aqui todos os versículos onde Deus ordenou fazer holocaustos e sacrifícios seria um trabalho realmente esgotador devido à enorme quantidade deles. Mas isso não é necessário, pois o próprio Deus responde a si mesmo confessando que mentiu cinicamente.
Ezequiel 20:25-26 25.Por isso também lhes dei estatutos que não eram bons, juízos pelos quais não haviam de viver; 26.E os contaminei em seus próprios dons, nos quais 27
faziam passar pelo fogo tudo o que abre a madre; para assolá-los para que soubessem que eu sou o SENHOR. Aqui o mesmíssimo Deus reconhece que havia ordenado holocaustos e sacrifícios, contradizendo o dito em Jeremias 7:22. Mas uma das coisas mais curiosas sobre as “mentirinhas” de Deus é a famosa “primeira mentira”. Este é um argumento muito usado pelos ateus porque é interessante e sugestivo. Se perguntarmos a um crente medianamente informado sobre o Gênesis e a origem do homem segundo a Bíblia: Qual foi a primeira mentira? Acredito que depois de pensar um pouco responderia: “A primeira Mentira foi dita por Satanás a Eva”, e neste caso o crente estaria se referindo a Gênesis 3:4-5 (4.Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. 5.Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal..), Mas esta é a primeira mentira? Não, a primeira mentira é esta: Gênesis 2:16-17 (16.E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, 17.Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.), obviamente isto é mentira, no dia em que Adão comeu deste fruto não morreu. A prova está em Gênesis 5:3-5 (3.E Adão viveu novecentos e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe pôs o nome de Sete. 4.E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. 5.E foram todos os dias que Adão viveu novecentos e trinta anos, e morreu.), ou seja, ele viveu muito tempo depois que comeu o fruto da árvore. Como se pode ver, a primeira mentira foi dita pelo próprio Deus e não por Satanás como geralmente se costuma crer. Também sabemos que os crentes possuem milhares de desculpas para justificar isto, sejamos sinceros, não é algo muito suspeito?
Deus é o pai da mentira?
8 - Amor Infinito. Se existe uma frase que resume todos os sentimentos e pensamentos do cristão sincero, esta frase é: “Deus é amor.” Palavras retiradas de 1 João 4:8 (8.Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.). Tenho absoluta certeza de que o cristão acredita nesta frase. O cristão devoto, leal e convencido possui Deus e Jesus como primeiro pensamento ao acordar e último ao dormir. Jamais duvida de sua existência por um momento sequer e nem ao menos por um momento passa por sua cabeça o pensamento de que Deus e Jesus não sejam puro amor e bondade. Ele 28
“sabe” que Deus é bom e que os maus somos nós e nossas decisões. Deus jamais tem culpa de nosso comportamento.
Esse comportamento não muda até que o crente passe a ler a bíblia de forma imparcial e crítica, coisa que a grande maioria evita por medo de perder a fé, pois é cada vez mais comum a frase “Deixei de ser cristão depois de ler a Bíblia”.
Isso assusta os devotos, para eles perder a fé seria como perder o chão. Ele perceberá e será obrigado a admitir que haja no mundo muitos males dos quais o homem não tem culpa e terá que atribuir isso a Deus, o que é motivo de verdadeiro pânico em sua estreita forma bíblica de pensar. Serão obrigadas a usar as famosas desculpas: “Minha mente é limitada para entender a mente de Deus.” E a grande pérola, “Os caminhos de Deus são misteriosos”. A Bíblia diz em numerosas ocasiões que Deus é bondade, amor e misericórdia:
João 3:16 16.Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Tito 3:4 4.Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, 1 Timóteo 4:4 4.Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças.
Se pensarmos um pouco notaremos de que esta concepção de “O Deus bom” vem basicamente do Novo testamento, pois no Antigo Testamento Deus é um deus guerreiro e na maioria dos casos assassino e sanguinário.
Números 31:17-18 17.Agora, pois, matai todo o homem entre as crianças, e matai toda a mulher que conheceu algum homem, deitando-se com ele. 18.Porém, todas as meninas que não conheceram algum homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós. Deuteronomio 7:23 23.E o SENHOR teu Deus as entregará a ti, e lhes infligirá uma grande confusão até que sejam destruídas. Deuteronomio 28:63 63.E será que, assim como o SENHOR se deleitava em vós, em fazer-vos bem e multiplicar-vos, assim o SENHOR se deleitará em destruir-vos e arruiná-los; e arrancados sereis da terra a qual passais a possuir. 1 Samuel 15:2-3 2.Assim fala o Senhor dos exércitos: Vou pedir contas a Amalec do que ele fez a Israel, opondo-se lhe no caminho, quando saiu do Egito. 3.Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; 29
porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos. Isaías 37:36 36.O anjo do Senhor apareceu no campo dos assírios e feriu cento e oitenta e cinco mil homens. No dia seguinte, de manhã, ao despertar, só havia lá cadáveres.
Vemos com assombro como Deus ordena fazer coisas verdadeiramente abomináveis e ele próprio assassinou com suas próprias mãos a muitas pessoas, assim como matanças onde morreram crianças inocentes (Sodoma, Gomorra e o Dilúvio Universal) O verdadeiramente surpreendente disso é que se Deus é imutável, como afirmam as escrituras (Salmos 102:27 – Salmos 33:11 – Tiago 1:17 – 1 Samuel 15:29 – Malaquias 3:6 – Hebreus 13:8 etc.), porque muda de um Deus de guerra e assassino para um Deus de amor e bondade? Se Deus é imutável porque mudou? O que fez Deus mudar de opinião? Sempre que perguntarmos sobre isso a um cristão devoto ouviremos pérolas como “Deus não é responsável pelo mal, são os homens os culpados pelas tragédias do mundo.” Hoje até mesmo a grande maioria dos cristãos sabe que isso não é correto. A própria Bíblia nos diz que Deus é o criador do mal (Isaías 45:6-7 - Jeremias 18:11– Amós 3:6) e que os homens não causam todas as tragédias, como os desastres naturais (vulcões, terremotos e tsunamis), que são independentes da ação humana e têm ocorrido desde sempre e, claro, as vítimas inocentes desses desastres são inumeráveis. “Deus é amor”… pode ser… mas também, segundo a Bíblia, é um ser que cometeu muitos assassinatos, injustiças e abusos. Ao que parece se pode ser bom e mau ao mesmo tempo. Isso não é surpresa, assim somos todos nós, às vezes bons, às vezes maus, mas sempre tentando inclinar a balança para a bondade. Será que Deus é exatamente igual a nós? Pois a Bíblia afirma que “Fomos criados à sua imagem e semelhança”. Será que o correto não seria: “E criou o homem, deus à sua imagem e semelhança”. Tudo leva a crer que sim!
9 - Perfeição Absoluta. A “Perfeição” é a característica de Deus que resume todas as qualidades anteriores. Ao dizer que Deus é perfeito, se assume que é um ser isento de falhas e erros. Um estudo crítico da Bíblia vai nos dar dúvidas bastante sensatas sobre cada uma destas qualidades, pelo que o termo “Perfeição Divina” se faz bastante débil, suscetível e duvidoso. A Bíblia nos diz em várias oportunidades que Deus é perfeito:
Mateus 5:48 48.Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito. 2 Samuel 22:31 30
31.Os caminhos de Deus são perfeitos; a palavra do Senhor é pura. Ele é o escudo de todos os que nele se refugiam. Salmos 18:30 30.Os caminhos de Deus são perfeitos, a palavra do Senhor é pura. Ele é o escudo de todos os que nele se refugiam.
Se levarmos em conta todas as características e qualidades divinas se observa dramaticamente que Deus é tudo menos um ser perfeito, vejamos este assunto desde outra perspectiva: 1. Algo que seja “Perfeito” significa que está livre de erros, é algo que não necessita de nada devido ao seu grau de perfeição. 2. Deus, por ser uma criatura absolutamente perfeita não deveria precisar de nada, é um ser pleno e perfeito, sem mancha, portanto não necessita de absolutamente nada. 3. Sabemos que não é assim, Deus necessita desesperadamente de nós, deseja muitas coisas de nossa parte e temos a obrigação de dar-lhe ou pagaremos as consequências. Esta é uma pergunta que faço aos crentes: 1. Porque um ser que, em essência, é a perfeição absoluta necessita tantas coisas de nós? 2. Deus necessita que o adoremos, necessita que o veneremos, necessita de nossas orações, de nosso tempo, de nossas obras, enfim… Para um ser totalmente perfeito, necessita de muitas coisas! Comentar todos os versículos bíblicos que indicam coisas que Deus quer e necessita, como rezas, orações, tributos, sacrifícios, holocaustos, mandamentos, estatutos, atividades e tantos mais, seria muito extenso e a maioria os crentes os conhece. Só comentaremos um que mostra como Deus deseja exasperadamente nossa humilhação
1 Pedro 5:6 6.Humilhai-vos, pois, debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele vos exalte no tempo oportuno.
De fato, se você é um cristão devoto e trata de ser uma “pessoa em Cristo”, é muito provável que desperdice grande parte de sua energia, tempo e inclusive dinheiro para agradar esse Deus tão perfeito que não necessita de nada, porém deseja desesperadamente um monte de coisas. Imaginemos Deus antes da criação do mundo. Um Deus totalmente perfeito que de repente necessita criar um mundo e enchê-lo de criaturas para que o adorem. É muito estranho isso! Já que em seu estado de perfeição não deveria querer ou necessitar de nada. O que levou Deus a criar este mundo e seus moradores se ele era perfeito? Além disso, recordemos que Deus é onisciente e que Deus já devia saber sobre as consequências deste mundo que criaria. 31
Falando sério, amigo crente, Nunca havias pensado nisso? Nunca lhe passou pela cabeça estas coisas? Existem varias outras características sobre Deus, porém guiando-nos pela palavra da Bíblia, estas resumem muito bem o que queremos dizer quando falamos de Deus. Quando digo que “Não creio em Deus” digo implicitamente que não creio que Deus seja onipotente, nem que seja imutável, nem que seja amor ou perfeito, nem qualquer dessas características. Obviamente o amigo crente não estará de acordo, mas terá que conviver com o fato de que a Bíblia está a meu favor e contra as ideias do crente acerca de seu próprio Deus.
4 - Paradoxos e contradições: Deus não existe
Ao deus bíblico (e a qualquer outra deidade criada pela a mente humana) foi adicionada uma série de paradoxos que torna impossível a sua existência. Quando os autores destes seres mitológicos os criaram século após século, relato após relato, não perceberam que estavam compondo um personagem tão carente de lógica, que o crente teve que imaginar um ramo acadêmico que tentasse explica-lo; com raciocínios filosóficos obtusos e enredados com o objetivo de demostrar a si mesmos, e ao resto das pessoas, que esse personagem que lhes haviam vendido não podia ser una mera fantasia (teologia). Se usarmos as qualidades do deus bíblico em particular: 32
onipresença, Onibenevolência, onisciência, onipotência, etc., podemos observar facilmente a impossibilidade de um ser com tais características. Este subproduto de divindades anteriores, chamado Deus (do grego Zeus) e composto por duas deidades distintas (El e Yavé) é um personagem impossível e autocontraditório. Ao crente religioso judaico-cristão atual sé lhe resta como desculpa em defesa de suas crenças afirmarem que estas contradições são “mistérios” e o comportamento deste ser literário “um caminho misterioso” e “inescrutável”. (já conhecemos a facilidade que possui esse tipo de pessoa para usar “tapa-furos” quando algo contraria suas crenças absurdas). Para comprovar se esse “ser” pode existir ou não, o que faremos é presumir que esse personagem literário existe e possui as qualidades que os autores que o compuseram lhe atribuem.
1 - Onipotência Paradoxo da onipotência (M. H. Swan): 1. Poderia deus criar uma pedra que nem ele mesmo poderia levantar? 2. Deus em sua infinita onipotência pode criar tal pedra, mas se o faz, deixará de
ser onipotente, já que não poderá levantá-la. Adição ao paradoxo da onipotência (J. L. Cowan): 1. Ou Deus pode criar uma pedra que ele não pode levantar, ou ele não pode criar 2. 3. 4. 5.
uma pedra que não possa levantar. Se Deus pode criar uma pedra que não é capaz de levantar, então Deus não é onipotente (Já que ele não pode levantar a pedra em questão). Se Deus não pode criar uma pedra que ele não possa levantar, então Deus não é onipotente (Já que ele não pode criar a pedra em questão). Portanto Deus não é onipotente. Se Deus não é onipotente, não é Deus.
Contradição da onipotência com a Onibenevolência: 1. Se o mal é a ausência do bem e devido a isso Deus não pode atuar contra o
mal, não é onipotente. 2. Se puder atuar, mas não quer fazê-lo, não é onibenevolente. Tentativas de solução Para que o problema fosse resolvido, diversas tentativas foram elaboradas. Por exemplo, poder-se-ia assumir que o deus onipotente também é capaz de aprender e progredir, logo Ele criaria a pedra inamovível e em seguida já teria poder suficiente para levantá-la, sendo assim omnipotente. Contudo este problema ainda não pode ser resolvido desta maneira, pois com uma pequena alteração do questionamento, a
33
onipotência é colocada novamente em cheque: Deus poderia criar uma pedra que nunca poderia mover? Uma tentativa de solução relacionada ao problema, dentro dos padrões teológicos, é arbitrariamente decretar que "Deus está acima da lógica humana, não estando submisso a esta". Dessa forma, seria hipoteticamente possível que Deus fosse onipotente e sua existência poderia ser cabível com o paradoxo da onipotência. Mas tal afirmação é considerada uma variação da falácia argumento da ignorância. Tomás de Aquino tentou responder esta questão de forma elaboradamente complexa. Ele diz que a onipotência de Deus não está em fazer atos impossíveis, e sim poder fazer todos os atos possíveis (Quem criou as coisas impossíveis até para Deus?). Logo, há coisas que Ele mesmo não pode fazer, sem que com isso perca sua onipotência, segundo a definição dada pelo filósofo. Poder-se-ia citar outras capacidades impossíveis para Deus: 1. Deus não pode fazer eu alguém parado e correndo ao mesmo tempo (mesmo corpo) 2. Deus não pode fazer um círculo ser ao mesmo tempo um triângulo. 3. Deus não pode fazer alguém mais poderoso que Ele (dizer que pode é o mesmo que afirmar que Ele não tem poder extremo e que alguém pode ser superior a Ele) 4. Deus não pode fazer o passado deixar de ter existido. Já era, se aconteceu, não pode deixar de ter acontecido. - São Tomás de Aquino se expressa nas seguintes palavras: Deus, pela perfeição do seu poder, pode tudo, mas lhe escapa à potência o que não tem natureza de possível. (Quem criou a natureza do impossível?) Assim também, se atendermos à imutabilidade do seu poder, Deus pode tudo o que pôde; porém, certas coisas que, antes quando eram factíveis, tinham a natureza de possível, já não a têm quando feitas. E, então dizemos que não as pode, por não poderem elas ser feitas. Pode-se concluir que Tomás de Aquino afirma que a onipotência não existe, e que Deus não é onipotente. - São Jerônimo diz: Deus, que pode tudo, não pode fazer que uma mulher violada seja não-violada. Para o caso do passado deixar de ter acontecido diz: "O poder de Deus, como dissemos, não abrange o que implica contradição. Ora, o passado não ter sido implica contradição. Pois, assim como a implica dizer que Sócrates está e não está sentado, assim também que esteve e não esteve sentado. Porque, se dizer que esteve sentado é enunciar um passado, dizer que não o esteve é enunciar o que não se deu. Por onde, não está no poder divino tornar inexistente o passado. E é o que diz Agostinho: Quem diz: se Deus é onipotente torne o feito não feito, não vê que diz: se é onipotente torne falso o que em si é verdadeiro. E o Filósofo: Deus só está privado de tornar o feito não feito". Ou seja, São Jerônimo afirma que Deus está submisso ao tempo e, portanto não tem poder sobre ele, então não sendo onipotente. - Santo Agostinho diz: “Aquele que diz: ‘Se Deus é onipotente, faça que o que foi feito não tenha sido feito’, não percebe o que está dizendo: ‘Se Deus é onipotente que ele faça que o que é verdadeiro, enquanto tal, seja falso’.” “A Deus só lhe falta isso: 34
tornar não feito o que foi feito”. Afirmação que recorre ao mesmo erro de São Jerônimo.
2 – Onibenevolencia Paradoxo do mal (Epicuro): 1. Ou Deus quer evitar o mal e não pode; 2. Ou Deus pode e não quer; 3. Ou Deus não quer e não pode; 4. Ou Deus pode e quer.
Adição ao paradoxo do mal (Lactâncio): 1. Se Deus quer [evitar o mal] e não pode, então é impotente, e isto contraria a
condição de Deus. 2. Se Deus pode e não quer, então é mau, e isto é igualmente incompatível com Deus. 3. Se Deus não quer e não pode, então é mau e impotente, e, portanto, não é Deus. 4. Se Deus quer e pode… Então de onde vêm os males? E por que não acaba com eles? Paradoxo relativo à onisciência:
Deus poderia eliminar sua onisciência? Se puder eliminar sua onisciência isto contraria sua condição de Deus, já que uma das qualidades intrínsecas de Deus é sua onisciência. Se um deus não é onisciente não pode ser deus.
Paradoxo relativo à sua eternidade e existência: 1. Deus poderia eliminar sua eternidade ou eliminar sua existência? 2. Se puder, então não seria eterno. 3. Se não puder, então não seria onipotente. 4. Se Deus pode eliminar sua eternidade não é Deus. 5. Se Deus não pode eliminar sua eternidade não é onipotente.
Paradoxo da autocontradição: 1. Deus poderia eliminar sua onipotência? 2. Se puder eliminar sua onipotência deixa de ser deus, já que uma das
qualidades para ser deus é ser onipotente. Um deus que pode NÃO ser onipotente não pode ser deus. 3. Se não puder eliminar sua onipotência não é onipotente. Um deus que não é onipotente não é deus. 35
Contradição entre a Onibenevolência e a onipotência: 1. Se o mal é a ausência do bem e deus não atua contra o mal, 2. Ou deus não pode atuar contra o mal porque não pode ter acesso (já que está
ausente), então não é onipresente e tampouco é onipotente. 3. Ou deus não pode atuar contra o mal porque não quer, então não é onipotente e nem onibenevolente. Adição como contradição entre Onibenevolência e onipresença:
Ou deus não pode ter acesso ao mal porque não é onipresente. Ou deus não quer ter acesso ao mal porque não é onibenevolente.
3 - Onipresença Paradoxo e contradição entre onipresença e onipotência: 1. Deus poderia NÃO estar em todas as partes? 2. Se puder NÃO estar em todas as partes, não é onipresente. 3. Se NÃO puder NÃO estar em todas as partes, é onipresente, mas NÃO é
onipotente. 4. Se, ao ser onipresente não puder ser onipotente, para que chama-lo deus?
Resposta à desculpa teológica sobre o paradoxo da onipresença: 1. Se o mal é a ausência do bem e o mesmo acontece com a onipresença, Deus
esta ausente em certas partes. 2. Se existem certas partes onde esse deus está ausente, esse deus NÃO é onipresente. Contradição com a Onibenevolência: 1. Poderia um ser onipresente e onibenevolente não atuar contra o mal? 2. Se deus é onipresente (está em todas as partes) e não atua contra o mal, não é 3. 4. 5. 6.
um deus onibenevolente. Se deus é onipresente e não pode atuar contra o mal, não é onipotente. Se deus é onipresente e não quer atuar contra o mal, não é onibenevolente. Se não pode detectar o mal, não é onipresente nem onisciente. Um deus com falta de alguma destas qualidades não é deus.
Extensão: 1. Se deus observa o mal e não atua, não é onibenevolente. 2. Se observar o mal e não puder atuar, não é onipotente. 3. Se observar o mal e for indiferente a ele, não é onisciente. (já que se fosse
onisciente saberia que é o mal e também saberia todas as suas implicações) 36
4 - Onisciência Paradoxo da onisciência: 1. Se deus criou todo o conhecimento e ele tinha conhecimento de antemão, isto
implicaria em uma contradição circular: Deus não poderia ter sabido tudo antes que existisse nenhum conhecimento para saber. Paradoxo da predestinação (contradição com o arbítrio): 1. Se Deus pudesse saber tudo de antemão, seria necessário crer que todos os
acontecimentos possíveis de acontecer estariam predestinados. Contradição com a Onibenevolência e a onipresença: 1. Se deus sabe que vai acontecer algo ruim e não o evita, não é onibenevolente. 2. Se deus sabe que vai acontecer algo ruim e o evita, o livre arbítrio não existe. 3. Se deus sabe que vai acontecer algo ruim e não pode evita-lo, não é
onipotente. 4. Se deus não sabe que vai acontecer algo ruim, não é onisciente.
Atuação Contradição de sua onisciência com o livre arbítrio: 1. Se deus atua de determinada forma para conseguir um fim predeterminado (já
que deus sabe de antemão que consequências terão), o livre arbítrio não existe. 2. Se deus não atua e com isso se consegue um fim predeterminado (que deus sabe que acontecerá ao não atuar), o livre arbítrio não existe. Contradição com sua equidade: 1. Se deus atua em determinado momento (sabendo, devido à sua onisciência, o
que acontecerá), mas não atua em outro, não é equitativo. 2. Se deus atua para conseguir uma determinada causa (sabendo, devido à sua onisciência, qual será o fim), não é equitativo e contradiz o livre arbítrio. 3. Se existe um deus e este não pode atuar, não é onipotente. 4. Se existe um deus e não quer atuar, não é onibenevolente. Justiça e equidade Contradições com sua onisciência: 1. Se deus é onisciente e sabe o que vai acontecer de antemão, pode ser justo e
equitativo? 2. Se deus é eterno (está além do tempo e do espaço), não pode ser justo e
equitativo e ao mesmo tempo onisciente já que, se ao atuar de determinada 37
3. 4. 5. 6. 7. 8.
forma beneficiasse a uns prejudicando a outros, não poderia ser justo e equitativo. Se escolher a quem ajudar e a quem não ajudar, não é justo, nem equitativo, nem onibenevolente. Se não escolhe a quem ajudar (não ajudando ninguém), é justo e equitativo, mas não é onibenevolente. Se não pode escolher, não é onipotente. Se puder escolher, não é justo e nem equitativo. Se não pode ser justo e equitativo, não é onipotente. Se carecer de alguma destas qualidades, não é deus.
Referência aos castigos:
Se deus dá o livre arbítrio, não pode realizar nenhum tipo de justiça. Se deus realiza qualquer tipo de justiça, não existe o livre arbítrio. Já que se existe o livre arbítrio, não existem causas negativas que o condicionem. Se deus não atua castigando, não existe justiça em seu comportamento. Se deus não pode realizar justiça, não é onipotente. Se deus não quer castigar (usando sua misericórdia - algunos alegam que esta é infinita) não é justo. Se deus não é justo, não é deus. Se deus não pode ser justo, não é onipotente. Se deus usa sua onipotência para castigar, não é justo, nem equitativo e nem misericordioso. Se deus castiga, não é onibenevolente. Se deus castiga sabendo de antemão que o faria (onisciência), não existe livre arbítrio.
Relativo à sua misericórdia: 1. A misericórdia é a suspensão da justiça. Se a justiça é suspensa em
determinadas ocasiões, não existe equidade. Paradoxo teológico do bem e do mal: 1. Se o mal é a ausência do bem, o bem é a ausência do mal. Se o mal está 2.
3. 4. 5. 6.
ausente só existe o bem, se o bem está ausente só existe o mal. Se deus existe e é onibenevolente, por que existe o mal? Se deus é onibenevolente e está em todas as partes (onipresença), por que nem tudo é bom? Se nem tudo é bom, deus é mau? Se for mau, não é onibenevolente? Se deus está em todas as partes (onipresença), também está no mal? Se deus está no mal, não é onibenevolente.
Contradição com a relatividade: 38
Se o bem e o mal são relativos, deus também é relativo. Se deus é relativo, não puede ser equitativo. Se deus não pode ser relativo, não é onipotente. Se deus não é equitativo, é injusto. Se deus é injusto, não pode ser onibenevolente. Se deus não pode ser onibenevolente, não é onipotente. A Onibenevolência (amor infinito) é uma qualidade de deus. Se este carece dela, não é deus.
5 - Perfeição absoluta 1. Se deus existe, seu grau de perfeição deve medir-se (ou comparar-se) com 2. 3.
4. 5. 6.
respeito a coisas que são tangíveis. Se não existe nada para medir a perfeição desse deus, não se pode saber se é absolutamente perfeito ou se poderia existir algo mais perfeito ainda. Deus poderia ser absolutamente perfeito? Se a perfeição é um ideal (um estado inalcançável, mas infinitamente aproximável) significa que deus jamais poderá alcança-la. Se não pode alcança-la não é onipotente. Se existe a perfeição absoluta, não existe o ideal de perfeição. Se não podemos saber se existe a perfeição absoluta, não podemos definir deus com essa qualidade.
Relativo à criação: 1. A perfeição absoluta não pode existir, já que a sua existência é autocontraditória com o ideal de perfeição. 2. Algo absolutamente perfeito pode criar algo imperfeito? 3. Se algo absolutamente perfeito cria algo imperfeito, significa que esse algo absolutamente perfeito falhou, logo não é absolutamente perfeito. 4. Se deus cria algo imperfeito, deus não é absolutamente perfeito. 5. Se deus não é absolutamente perfeito, não é deus. 6. Se deus é absolutamente perfeito, não é possível produzir nenhum tipo de paradoxo ou contradição relativa à sua existência. Conclusão A simples ausência ou contradição de uma só destas qualidades faz com que este personagem literário e imaginário (que segundo seus autores existe e as possui) seja uma impossibilidade. Não são apenas qualidades contraditórias entre si, mas, além disso, são qualidades autocontraditórias. Dito de outra forma, qualidades impossíveis de ter. 1. Qualidades inventadas pelas mentes que as imaginaram.
39
2. Apenas mentiras exageradas que se tornaram impossíveis de explicar.
Um exemplo simples à sua existência seria imaginar a possibilidade de existência de um quadrado redondo. Podemos criar o conceito, mas não podemos imaginar nem criar e nem demonstrar sua existência. E o conceito não deixa de existir como tal, talvez porque “é um mistério” ou “nossa mente é limitada e finita”. É bem mais sensato afirmar que são simples contradições, ainda que existam pessoas que prefiram acreditar em sua existência e, por essa razão, deveríamos então criar um ramo acadêmico para explicar porque devem existir quadrados redondos ou círculos quadrados? Bem, pasmem, já existe! Chama-se teologia!
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Mentiras Fundamentais da Igreja Católica é uma análise profunda da Bíblia, que permite conhecer o que se deixou escrito, em que circunstâncias, quem o escreveu, quando e, acima de tudo, como tem sido pervertido ao longo dos séculos. Este livro de Pepe Rodriguez serve para que crentes e não crentes encontrem as respostas que sempre buscaram e posaam ter a última palavra. É uma das melhores coleções de dados sobre a formação mitológica do cristianismo no Ocidente. Um a um, magistralmente, o autor revela aspectos mais questionáveis da fé judaico-cristã.
Com grande rigor histórico e acadêmico Fernando Vallejo desmascara uma fé dogmática que durante 1700 anos tem derramado o sangue de homens e animais invocando a enteléquia de Deus ou a estranha mistura de mitos orientais que chamamos de Cristo, cuja existência real ninguém conseguiu demonstrar. Uma obra que desmistifica e quebra os pilares de uma instituição tão arraigada em nosso mundo atual. Entrevista com o autor AQUI.
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“Dois informadíssimos volumes de Karlheinz Deschner sobre a política dos Papas no século XX, uma obra surpreendentemente silenciada peols mesmos meios de comunicação que tanta atenção dedicaram ao livro de João Paulo II sobre como cruzar o umbral da esperança a força de fé e obediência. Eu sei que não está na moda julgar a religião por seus efeitos históricos recentes, exceto no caso do fundamentalismo islâmico, mas alguns exercícios de memória a este respeito são essenciais para a compreensão do surgimento de algumas monstruosidades políticas ocorridas no século XX e outras tão atuais como as que ocorrem na ex-Jugoslávia ou no País Basco”. Fernando Savater. El País, 17 de junho de 1995. “Este segundo volume, como o primeiro, nos oferece uma ampla e sólida informação sobre esse período da história da Igreja na sua transição de uma marcada atitude de condescendência com regimes totalitários conservadores até uma postura de necessária acomodação aos sistemas democráticos dos vencedores ocidentais na Segunda Guerra Mundial”. Gonzalo Puente Ojea. El Mundo, 22 de outubro de 1995. Ler online volume 1 e volume 2 (espanhol). Para comprar (Amazon) clique nas imagens.
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"Su visión de la historia de la Iglesia no sólo no es reverencial, sino que, por usar una expresión familiar, ‘no deja títere con cabeza’. Su sarcasmo y su mordaz ironía serían gratuitos si no fuese porque van de la mano del dato elocuente y del argumento racional. La chispa de su estilo se nutre, por lo demás, de la mejor tradición volteriana."
"En temas candentes como los del control demográfico, el uso de anticonceptivos, la ordenación sacerdotal de las mujeres y el celibato de los sacerdotes, la iglesia sigue anclada en el pasado y bloqueada en su rigidez dogmática. ¿Por qué esa obstinación que atenta contra la dignidad y la libertad de millones de personas? El Anticatecismo ayuda eficazmente a hallar respuesta a esa pregunta. Confluyen en esta obra dos personalidades de vocación ilustradora y del máximo relieve en lo que, desde Voltaire, casi constituye un Género literario propio: la crítica de la iglesia y de todo dogmatismo obsesivamente . Aparte de un desbordante caudal de conocimientos históricos, ambos autores aportan un desenfado jovial que, en último término, tiene que ver con el atenazamiento de las conciencias, con una tremenda batalla de fondo contra ideas nutricias de la democracia. En suma: un balance total de la historia del pasado y del presente de la iglesia que conjuga eficazmente la brevedad, el rigor, la agudeza y la aportación de datos básicos."
De una manera didáctica, el profesor Karl Deschner nos ofrece una visión crítica de la doctrina de la Iglesia católica y de sus trasfondos históricos. Desde la misma existencia de Jesús, hasta la polémica transmisión de los Evangelios, la instauración y significación de los sacramentos o la supuesta infalibilidad del Papa.
“Se bem que o cristianismo esteja hoje à beira da bancarrota espiritual, segue impregnando ainda decisivamente nossa moral sexual, e as limitações formais de nossa vida erótica continuam sendo basicamente as mesmas que nos séculos XV ou V, na época de Lutero ou de Santo Agostinho. E isso nos afeta a todos no mundo ocidental, inclusive aos não cristãos ou aos anticristãos. Pois o que alguns pastores nômadas de cabras pensaram há dois mil e quinhentos anos, continua determinando os códigos oficiais desde a Europa até a América; subsiste uma conexão tangível entre as ideas sobre a sexualidade dos profetas veterotestamentarios ou de Paulo e os processos penais por conduta desonesta em Roma, Paris ou Nova York.”
"Soy partidario de incluir en el plan de estudios una asignatura acerca de símbolos y mitos religiosos comparados. Historia de la religión, bueno, catequesis obligatoria, no. Y, si se empeña usted, acepto que se insista sobre todo en la historia de la Iglesia cristiana y católica. Propongo un libro de texto: Opus Diaboli, del estudioso alemán Karlheinz Deschner, recién traducido al castellano en Editorial Yalde. En él se brinda abundante documentación sobre la trayectoria eclesial en relación con temas como la guerra, el dinero, la sexualidad, la tolerancia, etcétera. Y jugosas reflexiones sobre la actividad política de los papas modernos, desde León XIII hasta el turista de Cracovia que actualmente disfrutamos. Si tal es el texto elegido como manual, no veo más que ventajas en convertir la asignatura de religión en obligatoria. Y aun para adultos."
Todos estos asuntos son estudiados, puestos en duda y expuestas las conclusiones en una obra de rigor que, traducida a numerosos idiomas, ha venido a cuestionar los orígenes, métodos y razones de una de las instituciones más poderosas del mundo: la Iglesia católica.
Karlheinz Deschner.
Fernando Savater. El País, 20 de mayo de 1990
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1 – (365 pg) Los orígenes, desde el paleocristianismo hasta el final de la era constantiniana
2 - (294 pg) La época patrística y la consolidación del primado de Roma
3 - (297 pg) De la querella de Oriente hasta el final del periodo justiniano
4 - (263 pg) La Iglesia antigua: Falsificaciones y engaños
5 - (250 pg) La Iglesia antigua: Lucha contra los paganos y ocupaciones del poder
6 - (263 pg) Alta Edad Media: El siglo de los merovingios
7 - (201 pg) Alta Edad Media: El auge de la dinastía carolingia
8 - (282 pg) Siglo IX: Desde Luis el Piadoso hasta las primeras luchas contra los sarracenos
Em 1970 Karlheinz Deschner começou sua obra mais ambiciosa, a “Historia Criminal do Cristianismo”, projetada em princípio a dez volumes, dos quais se publicaram nove até o presente e não se descarta que se amplie o projeto. Trata-se da mais rigorosa e implacável exposição jamais escrita contra as formas empregadas pelos cristãos, ao largo dos séculos, para a conquista e conservação do poder. Karl Heinrich Leopold Deschner
9 - (282 pg) Siglo X: Desde las invasiones normandas hasta la muerte de Otón III
Em 1971 Deschner foi convocado por uma corte em Nuremberg acusado de difamar a Igreja. Ganhou o processo com uma sólida argumentação, mas aquela instituição reagiu rodeando suas obras com um muro de silêncio que não se rompeu definitivamente até os anos oitenta, quando as obras de Deschner começaram a ser publicadas fora da Alemanha (Polônia, Suíça, Itália e Espanha, principalmente).
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414 páginas
639 páginas
LA BIBLIA DESENTERRADA
EL PAPA DE HITLER: LA VERDADERA HISTORIA DE PIO XII
Israel Finkelstein es un arqueólogo y académico israelita, director del instituto de arqueología de la universidad de Universidad de Tel Aviv y co-responsable de las excavaciones en Mejido (25 estratos arqueológicos, 7000 años de historia) al norte de Israel. Se le debe igualmente importantes contribuciones a los recientes datos arqueológicos sobre los primeros israelitas en tierra de Palestina (excavaciones de 1990) utilizando un método que utiliza la estadística ( exploración de toda la superficie a gran escala de la cual se extraen todas las signos de vida, luego se data y se cartografía por fecha) que permitió el descubrimiento de la sedentarización de los primeros israelitas sobre las altas tierras de Cisjordania.
¿Fue Pío XII indiferente al sufrimiento del pueblo judío? ¿Tuvo alguna responsabilidad en el ascenso del nazismo? ¿Cómo explicar que firmara un Concordato con Hitler? Preguntas como éstas comenzaron a formularse al finalizar la Segunda Guerra Mundial, tiñendo con la sospecha al Sumo Pontífice. A fin de responder a estos interrogantes, y con el deseo de limpiar la imagen de Eugenio Pacelli, el historiador católico John Cornwell decidió investigar a fondo su figura.
Finkelstein y Neil Asher Silbermann (director histórico de el centro Ename de Bruxelas por la arqueología y la herencia publica) son los autores de Best Seller "La Biblia Desenterrada: una nueva visión arqueológica del antiguo Israel y de los orígenes de sus textos sagrados" y de "David y Salomón: en busca de los reyes sagrados de la Biblia y de las raíces de la tradición occidental" Es este un libro importante y de fácil lectura, así como el siguiente sobre David y Salomón. Los autores con los métodos científicos que utiliza hoy día la arqueología, ponen de manifiesto que lo que se cuenta en la Biblia nada tiene que ver con la realidad histórica. Nunca se encontraron rastros de la existencia de Moisés y el éxodo no es mas que una invención seguramente apoyada en las batallas de tribus nómadas buscando territorio. Ninguna prueba tampoco de la existencia de los reinos de David y Salomón, que debieron ser unos reyezuelos sin gran importancia en el contexto histórico de la época.
En los archivos vaticanos, donde tuvo acceso a documentos desconocidos hasta ahora, encontró exactamente lo contrario de lo que buscaba: pruebas irrefutables de su antisemitismo y de su responsabilidad en el estallido de las dos guerras mundiales. Lejos del sensacionalismo, esta devastadora biografía, excelentemente escrita, examina la carrera eclesiástica de Pacelli con un impecable rigor, lo que hace aún más demoledoras sus conclusiones. El profesor Cornwell plantea unas acusaciones acerca del papel de la Iglesia en los acontecimientos más terribles del siglo, incluso de la historia humana, extremadamente difíciles de refutar.
La Biblia, como los autores explican, fue creada por Josias hacia el -600, para reunir los reinos de Israel y Juda y apoyándose en el nacionalismo declarar una guerra que al fin perdieron. Es un libro que es necesario conocer, las mentiras en que se basa el Antiguo testamento son las mismas que aparecen en el nuevo, también los evangelios son mitos y leyendas, no hay que olvidar que estos sucesos inventados ha servido y sirven ahora para oprimirnos en nombre de un dios inventado y para los judíos constituyen el pretexto del genocidio contra los palestinos, es mejor saber el porque de tanto fanatismo. Buena lectura, también ofrecemos cuatro documentales presentados por los autores.
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513 páginas
326 páginas
391 páginas
198 páginas
En esta obra se describe a algunos de los hombres que ocuparon el cargo de papa. Entre los papas hubo un gran número de hombres casados, algunos de los cuales renunciaron a sus esposas e hijos a cambio del cargo papal. Muchos eran hijos de sacerdotes, obispos y papas. Algunos eran bastardos, uno era viudo, otro un ex esclavo, varios eran asesinos, otros incrédulos, algunos eran ermitaños, algunos herejes, sadistas y sodomitas; muchos se convirtieron en papas comprando el papado (simonía), y continuaron durante sus días vendiendo objetos sagrados para forrarse con el dinero, al menos uno era adorador de Satanás, algunos fueron padres de hijos ilegítimos, algunos eran fornicarios y adúlteros en gran escala...
Santos e pecadores: história dos papas é um livro que em nenhum momento soa pretensioso. O subtítulo é explicado pelo autor no prefácio, que afirma não ter tido a intenção de soar absoluto. Não é a história dos papas, mas sim, uma de suas histórias. Vale dizer que o livro originou-se de uma série para a televisão, mas em nenhum momento soa incompleto ou deixa lacunas.
La Iglesia esconde y minimiza este tremendo problema, pero no estamos ante algo puntual sino ante la consecuencia de sus graves errores estructurales. En Pederastia en la Iglesia católica se analiza y denuncia, con solidez y dureza, la realidad, causas y efectos de la pederastia clerical, se cuantifica su dimensión, y se muestra que la cúpula de la Iglesia, incluido el Papa, mantiene una legislación canónica que obliga a encubrir y perdonar los delitos del clero.
Seu título me deu a impressão, quando o li, que se tratava de uma espécie de enciclopédia, contando sobre a vida dos papas individualmente. Não obstante, ao folhear o livro, percebi que estava enganado. No entanto, isso não foi motivo para que eu me decepcionasse. Eamon Duffy, católico assumido, em nenhum momento tenta adular os pontífices, tampouco tenta fazer saltar aos olhos suas falhas de caráter. Para não cair na armadilha de deixar-se levar por lendas e boatos de opositores de alguns papas, o autor deixa de lado muitos escândalos do papado, atendose apenas àqueles aonde de fato foi possível se comprovar o que foi dito.
Pepe Rodríguez demuestra que encubrir esos delitos es una práctica cotidiana en las diócesis católicas, aportando un gran número de casos bien significativos, con nombres y apellidos, de España, Francia, Italia, Alemania, Austria, Polonia, Gran Bretaña, Irlanda, Estados Unidos, México, Centroamérica, Costa Rica, Puerto Rico, Colombia, Argentina, Chile... Australia; y en su "decálogo de los prelados para el encubrimiento" aflora las vergonzosas maniobras que éstos realizan a fin de proteger al clero pederasta. Pero, aunque el objetivo del libro es demostrar la inmoralidad del gobierno de la Iglesia ante este problema, el autor no olvida lo fundamental, eso es, la situación psicológica y social de las víctimas y sus familiares, aportando las recomendaciones indispensables para poder detectar y protegerse del clero agresor.
Originally published as a pamphlet in 1853, and expanded to book length in 1858, The Two Babylons seeks to demonstrate a connection between the ancient Babylonian mystery religions and practices of the Roman Catholic Church. Often controversial, yet always engaging, The Two Babylons comes from an era when disciplines such as archeology and anthropology were in their infancy, and represents an early attempt to synthesize many of the findings of these areas and Biblical truth.
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576 páginas
380 páginas
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First published in 1976, Paul Johnson's exceptional study of Christianity has been loved and widely hailed for its intensive research, writing, and magnitude. In a highly readable companion to books on faith and history, the scholar and author Johnson has illuminated the Christian world and its fascinating history in a way that no other has.
La Biblia con fuentes reveladas (2003) es un libro del erudito bíblico Richard Elliott Friedman que se ocupa del proceso por el cual los cinco libros de la Torá (Pentateuco) llegaron a ser escritos. Friedman sigue las cuatro fuentes del modelo de la hipótesis documentaria pero se diferencia significativamente del modelo S de Julius Wellhausen en varios aspectos.
An Atheist Classic! This masterpiece, by the brilliant atheist Marshall Gauvin is full of direct 'counter-dictions', historical evidence and testimony that, not only casts doubt, but shatters the myth that there was, indeed, a 'Jesus Christ', as Christians assert. A dynamic and courageous, Free Thinking Atheist dares to rip the Bible story of 'Jesus Christ' to shreds - using history, logic and common sense! Gauvin will take you on a journey through history and mercilessly expose the difference between science, which depends on reason, observation, and experience and religion, which merely believes. If you're looking for an excellent, humorous, and no-nonsense work that will provide you with the ammunition you need to refute the 'friends of the invisible son', then look no more! A must for every truth-seeker's library! Add it to your collection today!
Johnson takes off in the year 49 with his namesake the apostle Paul. Thus beginning an ambitious quest to paint the centuries since the founding of a little-known 'Jesus Sect', A History of Christianity explores to a great degree the evolution of the Western world. With an unbiased and overall optimistic tone, Johnson traces the fantastic scope of the consequent sects of Christianity and the people who followed them. Information drawn from extensive and varied sources from around the world makes this history as credible as it is reliable. Invaluable understanding of the framework of modern Christianity - and its trials and tribulations throughout history - has never before been contained in such a captivating work.
En particular, Friedman está de acuerdo con Wellhausen en la fecha del Deuteronomio (el tribunal de Josías , c. 621 a.s.C. o 622), pero coloca a la fuente sacerdotal en la corte de Ezequías y su secuencia de las fuentes por lo tanto son J (Jahvista), E (Elohista), S (Sacerdotal) y D (deuteronomista) . Friedman, como Wellhausen, ve una redacción final en el tiempo de Esdras , c. 450 a.s.C. El núcleo del libro, teniendo casi 300 de sus casi 380 páginas en la edición de bolsillo, es la traducción del propio Friedman de los cinco libros del Pentateuco, en la que las cuatro fuentes más las contribuciones de los dos redactores (de la fuente de JE combinada y las que más tarde usó el redactor del documento final) se indican tipográficamente. Las secciones restantes incluyen una breve introducción que esboza la tesis de Friedman, una “recolección de pruebas”, y una bibliografía.
Robert Ambelain, aunque defensor de la historicidad de un Jesús de carne y hueso, amplia en estas líneas la descripción que hace en anteriores entregas de esta trilogía (
Jesús o El Secreto Mortal de los Templarios y Los Secretos del Gólgota) de un Jesús para nada acorde con la descripción oficial de la iglesia sino a uno rebelde: un zelote con aspiraciones a monarca que fue mitificado e inventado, tal y como se conoce actualmente, por Paulo, quién, según Ambelain, desconocía las leyes judaicas y dicha religión, y quien además usó todos los arquetipos de las religiones que sí conocía y en las que alguna vez creyó (las griegas, romanas y persas) arropándose en los conocimientos sobre judaísmo de personas como Filón para crear a ese personaje. Este extrajo de cada religión aquello que atraería a las masas para así poder centralizar su nueva religión en sí mismo como cabeza visible de una jerarquía eclesiástica totalmente nueva que no hacía frente directo al imperio pero si a quienes oprimían al pueblo valiéndose de la posición que les había concedido dicho imperio (el consejo judío).
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391 páginas PEDERASTIA EM LA IGLESIA CATÓLICA En este libro, los abusos sexuales a menores, cometidos por el clero o por cualquier otro, son tratados como "delitos", no como "pecados", ya que en todos los ordenamientos jurídicos democráticos del mundo se tipifican como un delito penal las conductas sexuales con menores a las que nos vamos a referir. Y comete también un delito todo aquel que, de forma consciente y activa, encubre u ordena encubrir esos comportamientos deplorables. Usar como objeto sexual a un menor, ya sea mediante la violencia, el engaño, la astucia o la seducción, supone, ante todo y por encima de cualquier otra opinión, un delito. Y si bien es cierto que, además, el hecho puede verse como un "pecado" -según el término católico-, jamás puede ser lícito, ni honesto, ni admisible abordarlo sólo como un "pecado" al tiempo que se ignora conscientemente su naturaleza básica de delito, tal como hace la Iglesia católica, tanto desde el ordenamiento jurídico interno que le es propio, como desde la praxis cotidiana de sus prelados. La existencia de una cifra enorme de abusos sexuales sobre menores dentro de la Iglesia católica es ya un hecho innegable, que no es puntual, ni esporádico, ni aislado, ni está bajo control, antes al contrario. Tampoco es, ni mucho menos, producto de una campaña emprendida contra la Iglesia por oscuros intereses. Los mayores enemigos de la Iglesia, mejor dicho, del mensaje evangélico que dicen representar, no deben buscarse en el exterior, basta y sobra con los muchos que existen entre su clero más granado. La pérdida de creyentes y de credibilidad tan enorme que está afectando a la Iglesia católica, desde hace algo más de un siglo, no obedece tanto a la secularización de la sociedad como a los gravísimos errores de una institución que ha perdido pie en el mundo real.
639 páginas EL PAPA DE HITLER: LA VERDADERA HISTORIA DE PIO XII ¿Fue Pío XII indiferente al sufrimiento del pueblo judío? ¿Tuvo alguna responsabilidad en el ascenso del nazismo? ¿Cómo explicar que firmara un Concordato con Hitler? Preguntas como éstas comenzaron a formularse al finalizar la Segunda Guerra Mundial, tiñendo con la sospecha al Sumo Pontífice. A fin de responder a estos interrogantes, y con el deseo de limpiar la imagen de Eugenio Pacelli, el historiador católico John Cornwell decidió investigar a fondo su figura. En los archivos vaticanos, donde tuvo acceso a documentos desconocidos hasta ahora, encontró exactamente lo contrario de lo que buscaba: pruebas irrefutables de su antisemitismo y de su responsabilidad en el estallido de las dos guerras mundiales. Lejos del sensacionalismo, esta devastadora biografía, excelentemente escrita, examina la carrera eclesiástica de Pacelli con un impecable rigor, lo que hace aún más demoledoras sus conclusiones. El profesor Cornwell plantea unas acusaciones acerca del papel de la Iglesia en los acontecimientos más terribles del siglo, incluso de la historia humana, extremadamente difíciles de refutar.
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A BÍBLIA DESENTERRADA – DOCUMENTÁRIO (espanhol) OS PATRIARCAS – 1
OS REIS – 2
O ÊXODO – 3
O LIVRO - 4
A BÍBLIA DESENTERRADA – DOCUMENTÁRIO (inglês) The Patriarchs – 1
The Exodus – 2
The Kings – 3
The book – 4
A BÍBLIA FOI ENTERRADA PELA ARQUEOLOGIA.
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4 - Fontes: http://ateismoparacristianos.blogspot.com/ http://www.ateoyagnostico.com/
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