Col Resposta Certa 16 - Lingua Portuguesa - 1 Edicao

May 18, 2018 | Author: pedroivon13 | Category: Montesquieu, Science, Nuclear Weapons, Pronoun, Globalization
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TÍTULOS DA COLEÇÃO RESPOSTA CERTA (Questões da Fundação Carlos Chagas)

Volume 1 – Direito Civil Volume 2 – Direito Penal Volume 3 – Direito e Processo do Trabalho Volume 4 – Processo Civil Volume 5 – Lei dos Servidores Públicos Federais (Lei n. 8.112/90) Volume 6 – Lei de Licitações e Contratos da Administração Pública (Lei n. 8.666/93) Volume 7 – Informática Volume 8 – Direito Constitucional Volume 9 – Direito Administrativo Volume 10 – Processo Penal Volume 11 – Direito Tributário Volume 12 – Direito Eleitoral Volume 13 – Matemática Volume 14 – Contabilidade Volume 15 – Raciocínio Lógico Volume 16 – Português

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ISBN 978-85-02-13188-0 Rua Henrique Schaumann, 270, Cerqueira César — São Paulo — SP CEP 05413-909 PABX: (11) 3613 3000 SACJUR: 0800 055 7688 De 2ª a 6ª, das 8:30 às 19:30 [email protected] Acesse: www.saraivajur.com.br Filiais AMAZONAS/RONDÔNIA/RORAIMA/ACRE Rua Costa Azevedo, 56 – Centro Fone: (92) 3633-4227 – Fax: (92) 3633-4782 – Manaus BAHIA/SERGIPE Rua Agripino Dórea, 23 – Brotas Fone: (71) 3381-5854 / 3381-5895 Fax: (71) 3381-0959 – Salvador BAURU (SÃO PAULO) Rua Monsenhor Claro, 2-55/2-57 – Centro Fone: (14) 3234-5643 – Fax: (14) 3234-7401 – Bauru

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Manaia, Luiz Português / Luiz Manaia ; coordenadores Fábio Vieira Figueiredo e Alessandro Ferraz. — São Paulo : Saraiva, 2011. — (Coleção resposta certa : Fundação Carlos Chagas ; v. 16) 1. Direito - Linguagem 2. Português - Concursos I. Figueiredo, Fábio Vieira. II. Ferraz, Alessandro. III. Título. IV. Série. 11-06281

CDU-340.113.1:806.90(079) Índice para catálogo sistemático:

1. Português : Concursos na área jurídica :    Linguagem jurídica : Direito

340.113.1:806.90(079)

CEARÁ/PIAUÍ/MARANHÃO Av. Filomeno Gomes, 670 – Jacarecanga Fone: (85) 3238-2323 / 3238-1384 Fax: (85) 3238-1331 – Fortaleza DISTRITO FEDERAL SIA/SUL Trecho 2 Lote 850 – Setor de Indústria e Abastecimento Fone: (61) 3344-2920 / 3344-2951 Fax: (61) 3344-1709 – Brasília GOIÁS/TOCANTINS Av. Independência, 5330 – Setor Aeroporto Fone: (62) 3225-2882 / 3212-2806 Fax: (62) 3224-3016 – Goiânia MATO GROSSO DO SUL/MATO GROSSO Rua 14 de Julho, 3148 – Centro Fone: (67) 3382-3682 – Fax: (67) 3382-0112 – Campo Grande MINAS GERAIS Rua Além Paraíba, 449 – Lagoinha Fone: (31) 3429-8300 – Fax: (31) 3429-8310 – Belo Horizonte PARÁ/AMAPÁ Travessa Apinagés, 186 – Batista Campos Fone: (91) 3222-9034 / 3224-9038 Fax: (91) 3241-0499 – Belém

Diretor editorial  Luiz Roberto Curia Gerente de produção editorial Lígia Alves Editor  Jônatas Junqueira de Mello Assistente editorial  Sirlene Miranda de Sales Assistente de produção editorial  Clarissa Boraschi Maria Arte, diagramação e revisão Know-how Editorial Serviços editoriais Elaine Cristina da Silva Kelli Priscila Pinto Produção gráfica Marli Rampim Impressão Acabamento Capa  Alexandre Rampazo

PARANÁ/SANTA CATARINA Rua Conselheiro Laurindo, 2895 – Prado Velho Fone/Fax: (41) 3332-4894 – Curitiba PERNAMBUCO/PARAÍBA/R. G. DO NORTE/ALAGOAS Rua Corredor do Bispo, 185 – Boa Vista Fone: (81) 3421-4246 – Fax: (81) 3421-4510 – Recife RIBEIRÃO PRETO (SÃO PAULO) Av. Francisco Junqueira, 1255 – Centro Fone: (16) 3610-5843 – Fax: (16) 3610-8284 – Ribeirão Preto RIO DE JANEIRO/ESPÍRITO SANTO Rua Visconde de Santa Isabel, 113 a 119 – Vila Isabel Fone: (21) 2577-9494 – Fax: (21) 2577-8867 / 2577-9565 – Rio de Janeiro RIO GRANDE DO SUL Av. A. J. Renner, 231 – Farrapos Fone/Fax: (51) 3371-4001 / 3371-1467 / 3371-1567 Porto Alegre SÃO PAULO Av. Antártica, 92 – Barra Funda Fone: PABX (11) 3616-3666 – São Paulo

Data de fechamento da edição: 5-7-2011 Dúvidas? Acesse www.saraivajur.com.br

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização da Editora Saraiva. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.

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UMA RESPOSTA A SUA ALTURA: FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS E EDITORA SARAIVA

De todo mundo a vida exige respostas. Somos questionados em casa, no trabalho, perante a sociedade e em nossas atitudes, o tempo todo. Até mesmo antes de você nascer já pediam uma resposta: Será menino ou menina? É para quando? Está saudável? Como vai se chamar? Pois é, queira ou não, as respostas acompanham você vida afora. Não importam a classe social, o sexo, a idade, o grau de escolaridade, a cidade, elas existem e assim deve ser, por um simples motivo. Elas estimulam o passo seguinte, o que você conquista depois. É exatamente a isso que se dedica a presente Coleção. Às respostas que todos nós buscamos para as etapas que pretendemos vencer com a ajuda do conhecimento. Mas, para isso, não basta qualquer resposta: é preciso que seja a certa. Tão certa quanto a escolha da Editora Saraiva e dos coordenadores desta obra ao elegerem a Fundação Carlos Chagas como uma das principais referências dessa rica fonte de estudo, agora ao alcance de suas mãos. Uma instituição séria que – com todo o respeito – tem respostas para tudo. Não só pela natureza imediata de sua atividade como planejadora e aplicadora de processos seletivos, mas notadamente por sua larga contribuição à educação no Brasil. Criada em 1964, a Fundação Carlos Chagas é uma instituição privada sem fins lucrativos, reconhecida como de utilidade pública nos âmbitos federal, estadual e municipal. Em 45 anos de existência, mais de 74 milhões de pessoas em todo o território nacional já foram avaliadas pelos rigorosos exames da entidade, em número superior a 2.600 projetos realizados para cerca de 500 instituições. Números que só poderiam ser atingidos por marcas de tão alta confiabilidade, segurança e qualidade na prestação de serviços. Dessa forma, a Fundação Carlos Chagas representa para milhões e milhões de pessoas em nosso país o passaporte para a concretização de tantos sonhos e projetos de vida. É para isso que ela trabalha. É esse seu firme propósito. Há décadas, ser avaliado por essa instituição é sinônimo de ser efetivamente testado (e aprovado) nos limites do próprio conhecimento, não importa em que fase da vida você esteja: se está prestando vestibular, disputando uma vaga no mercado de trabalho ou consolidando sua carreira. Por essas razões, a Editora Saraiva foi buscar na Fundação Carlos Chagas a resposta certa para você. Se a Saraiva é líder no segmento de livros jurídicos e uma das maiores no mercado de materiais didáticos para o Ensino Fundamental, Médio e Superior, isso se deve a sua vocação educativa e a seu compromisso com

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a formação de várias gerações de brasileiros. Responsabilidade tão bem alinhada com a da Fundação Carlos Chagas que não poderia resultar em parceria mais certa. Agora é com você, caro leitor. Que as respostas presentes neste livro venham à altura de seus objetivos pessoais e profissionais. Que encontrá-las seja o menos árduo possível e venha como merecimento pelo que você, de fato, construiu ao longo de seu processo de aprendizagem. Deixamos registrado nosso agradecimento à Fundação Carlos Chagas, pela parceria, e também a você, a quem jamais poderíamos deixar de dar uma resposta à altura. Receba nosso muito obrigado por sua escolha e nossos votos de sucesso em seus futuros desafios!

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NOTA DOS COORDENADORES

Coleção Resposta Certa Fundação Carlos Chagas Esta Coleção foi desenvolvida para suprir a maior necessidade do concursando: fixar a matéria por meio da resolução de exercícios. Assim, avaliamos que, para ser aprovado em concursos públicos, o aluno precisa treinar sempre e, sobretudo, aplicar o que aprendeu com o texto legal e com a teoria, pois, caso contrário, não obterá êxito em sua caminhada, tendo em vista que a concorrência é enorme. A escolha das provas aplicadas pela Fundação Carlos Chagas deveu-se ao grande número de concursos normalmente realizado pela organização. A título de exemplo, os que são promovidos para ingresso nas seguintes instituições:              

Banco Central Câmara dos Deputados Defensorias Públicas ICMS – Agentes Fiscais ISS – Auditor de São Paulo Magistraturas Estaduais Ministério Público Estadual Ministério Público da União Procuradorias Municipais, Estaduais e Federais Tribunais de Justiça Tribunais de Contas Tribunais Regionais Eleitorais Tribunais Regionais Federais das 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Regiões Tribunais Regionais do Trabalho etc.

Antecipamos ao leitor que os comentários de cada volume são breves e objetivos, especialmente quando o tratamento de um tema específico exige exame mais profundo. Em função da sistemática adotada, pudemos selecionar um número bastante razoável de questões, o que possibilitou a diversificação dos temas. Além disso, demonstramos ao concursando que muitas vezes as indagações dos examinadores são as mesmas para carreiras distintas.

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Importante mencionar que todos os autores já foram um dia aprovados em concurso. Entre eles há professores especializados em cursos preparatórios. Isso denota a importância de conhecer a instituição organizadora, o que é fundamental para a obtenção do êxito. Para facilitar o manuseio, a Coleção foi dividida por matérias, cada uma apresentando um número mínimo de questões que possa, por assim dizer, “cobrir” os editais dos diversos concursos públicos ou privados. Com essa sistemática, estamos absolutamente certos de que os comentários propiciarão uma excelente ferramenta de desenvolvimento e depuração do raciocínio do candidato. Em algumas das questões, o autor diverge do gabarito oficial. Para esses casos, os respectivos comentários apresentam a fundamentação legal, doutrinária e jurisprudencial. Por óbvio, não houve por parte dos autores de cada volume específico a pretensão de esgotar os diferentes temas. Nosso desejo é levar o aluno a testar seus conhecimentos e, acima de tudo, descobrir exatamente qual é a tônica da arguição da banca que o examinará em sua prova. Com essa receita, estamos convencidos de que o candidato atingirá seu objetivo: ser aprovado! Sucesso a todos os concursandos e estudiosos. Que Deus ilumine o caminho de vocês nesta jornada. Por oportuno, agradecemos à diretoria da Editora Saraiva, sobretudo aos amigos Nilson e Luiz Roberto, pela atenção dispensada aos projetos encaminhados. Aos queridos amigos e companheiros que nos acompanham nos últimos anos: Vanderlei, Edson e Jônatas, que, em primeiro lugar, tiveram contato com os projetos e sempre ofereceram apoio incondicional, não medindo esforços para a sua realização, inclusive deste, em especial, oferecemos nossa eterna estima e grande carinho. Aos amigos do editorial: Clarissa, Lígia, Manuella, Thiago e Vinícius. Aos queridos amigos do departamento comercial: ao Rubens, que lidera uma equipe de profissionais do mais alto gabarito, trabalhando duro pelo sucesso comercial de nossos projetos. Ao estimado Sérgio e a todos os demais amigos: André, Antônio Roberto, Clarice, Diná, Roberto e Tiago. A todos vocês o nosso especial agradecimento. Os Coordenadores Alessandro Ferraz Advogado. Ex-serventuário do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Professor de Direito Constitucional e Administrativo em cursos preparatórios para carreiras públicas. Professor do Obcursos São Paulo, Curso Formação e Complexo Jurídico Damásio de Jesus. Fábio Vieira Figueiredo Advogado e consultor jurídico. Doutorando e Mestre em Direito Civil Comparado pela PUCSP. Pós-graduado (lato sensu) em Direito Empresarial e Direito Contratual. Professor em diversos cursos de graduação e pós-graduação (USCS, USJT e FDDJ) e preparatórios para concursos.

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APRESENTAÇÃO

Caro aluno, Neste trabalho, você encontrará toda a teoria apresentada nos programas para concursos relativos aos segundo e terceiro graus, contendo itens ligados à gramática, bem como à interpretação de textos. Cabe lembrar que esta pequena obra não substitui o livro. Portanto, havendo dúvidas, caro leitor, consulte uma gramática, pois o livro ainda é a melhor “apostila” que existe. Quanto ao índice, a ideia de facilitar a consulta levou-nos a dividi-lo por assuntos. Dessa forma, o leitor poderá estudar os temas gradativamente. Em tempos de concursos, costuma-se ouvir todo tipo de argumento. Não perca tempo ouvindo “palpites ou lendas”, pois, se sua dúvida for de Língua Portuguesa, procure um profissional habilitado para tal, ou seja, “Se persistirem os sintomas, procure um professor de português”. Que este pequeno trabalho seja de enorme valia para seus estudos e desde agora... Boa Sorte!

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ÍNDICE

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Questões: 1, 2, 4, 11, 12, 13, 19, 20, 26, 30, 31, 41, 49, 50, 51, 58, 59, 60, 66, 67, 69, 71, 72, 73, 74, 81, 82, 83, 85, 86, 93, 103, 108, 125, 126, 127, 129, 134, 145, 146, 149, 155, 156, 159, 189, 190, 193, 199, 205, 206, 207, 208, 210, 214, 221, 222, 230, 231, 234, 235, 236, 239, 241, 248, 257, 260, 263, 269, 270, 271, 272, 273, 279, 280, 283, 288, 289, 290, 294, 298, 299. ESTRUTURA, FORMAÇÃO E COMPOSIÇÃO DAS PALAVRAS, ORTOGRAFIA E ACENTUAÇÃO GRÁFICA Questões: 3, 21, 37, 38, 53, 62, 67, 79, 86, 90, 94, 107, 119, 132, 135, 142, 143, 152, 160, 161, 162, 163, 164, 165, 166, 167, 168, 170, 172, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 181, 196, 197, 203, 212, 249, 250, 266, 292. SINTAXE DE PALAVRAS, DE COLOCAÇÃO E REDAÇÃO OFICIAL Questões: 7, 14, 36, 46, 56, 57, 88, 92, 94, 102, 103, 110, 113, 121, 131, 137, 185, 213, 220, 223, 225, 229, 235, 251, 253, 254, 256, 259, 261, 268, 282, 286, 287. VERBO. VOZES, TEMPO E FLEXÃO Questões: 5, 6, 8, 16, 23, 28, 34, 42, 47, 54, 64, 65, 70, 77, 78, 80, 83, 96, 98, 100, 101, 103, 104, 107, 109, 114, 116, 117, 118, 122, 139, 143, 147, 150, 151, 153, 158, 184, 192, 197, 219, 224, 226, 228, 262, 276, 285, 288, 293. SINTAXE DE ORAÇÃO E PERÍODO. ELEMENTOS DA PARÁFRASE – ADVÉRBIOS E CONJUNÇÕES Questões: 10, 18, 19, 27, 29, 32, 33, 35, 43, 44, 53, 55, 56, 63, 75, 79, 83, 84, 85, 86, 87, 89, 94, 95, 99, 105, 109, 115, 124, 126, 128, 135, 136, 137, 138, 146, 148, 149, 157, 182, 183, 186, 187, 188, 191, 194, 195, 198, 200, 202, 203, 209, 215, 223, 232, 238, 240, 242, 243, 244, 245, 247, 252, 255, 258, 267, 275, 281, 283, 284, 285, 295, 300, 301. SINTAXE DE CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL Questões: 15, 17, 22, 39, 40, 45, 61, 70, 76, 88, 90, 100, 106, 110, 111, 113, 117, 130, 131, 144, 152, 154, 158, 169, 171, 197, 217, 241, 262, 277, 278, 282, 283, 291, 297, 299. SINTAXE DE REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL E USO DA PREPOSIÇÃO Questões: 24, 25, 48, 56, 62, 65, 79, 99, 102, 105, 106, 110, 111, 112, 123, 124, 131, 133, 141, 152, 188, 201, 211, 216, 220, 221, 233, 242, 243, 246, 264, 265. PONTUAÇÃO Questões: 9, 52, 68, 88, 97, 99, 120, 140, 204, 217, 227, 237, 274, 296.

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Atenção: As questões de 1 a 10 referem‑se ao texto seguinte.

Mordacidade de Montesquieu O grande pensador Montesquieu, uma das mais iluminadas inteligências da França do século XVIII, um mestre para os estudos jurídicos, era também um exuberante talento artístico. Em 1721 aparece sua primeira obra literária, as Cartas persas, nas quais retrata satiricamente toda a civiliza‑ ção francesa, por meio da suposta correspondência de dois viajantes persas em andanças por Paris e desejosos de “instruir‑se nas ciências do Ocidente”. Em Paris, contemplam uma cidade onde “as casas são tão altas que se as julgaria habitadas por astrólogos” e tão extremamente povoadas que, “quando todo mundo desce para as ruas, faz‑se uma bela confusão.” O rei da França parece‑lhes “o mais poderoso príncipe da Europa. Não tem minas de ouro como o rei da Espanha, seu vizinho, mas tem mais riquezas porque as tira da vaidade dos súditos, inesgotável mais que as minas... Esse rei é um grande mágico: exerce seu império sobre o próprio espírito dos súditos, fazendo‑os pensar como ele. Se não tem mais que um milhão de escudos em seu tesouro e tem necessidade de dois, não precisa fazer mais do que persuadi‑los de que um escudo vale dois, e todo mundo acredita.” À crítica da autoridade política, característica do Século das Luzes, junta‑se à da autoridade religiosa, quando os persas encontram “um outro mágico, mais forte que o rei e não menos mestre de seu próprio espírito quanto do espírito dos outros. Esse mágico chama‑se Papa e faz crer aos súditos que três não é mais que um, que vinho não é vinho, que pão não é pão, e mil outras coisas da mesma espécie. Para não dar descanso aos súditos e não deixá‑los perder o hábito da crença, fornece a eles, de quando em quando, certos tratados de fé.” O sarcasmo estende‑se aos costumes, e Montesquieu põe na boca dos persas palavras de admi‑ ração ao encontrarem mulheres muito habilidosas que “fazem da virgindade uma flor que perece e

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renasce todos os dias”. Os caprichos da moda entre os franceses parecem­‑lhes surpreendentes, e “não se acreditaria em quanto custa ao marido colocar sua mulher na moda.” Extraído do encarte a Montesquieu. São Paulo: Abril, Os pensadores, 1973.

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TRE/AC – Analista Judiciário – Área Judiciá‑ ria – 2010.



B) a habitual usura dos súditos franceses.



C) a atuação dos símbolos na linguagem católica.

Em relação à apresentação e à organização do texto, é correto afirmar que



D) a dissimulação feminina das experiências sexuais.



E) os traços de um autoritarismo ludibrioso e inescru‑ puloso.

A) a referência, no primeiro parágrafo, à contribuição de Montesquieu para os estudos jurídicos encontra sustentação no último parágrafo.



B) a utilização das aspas indica que os trechos assim ressaltados correspondem a uma tradução de frag‑ mentos das Cartas persas de Montesquieu.



C) o segundo e o terceiro parágrafos encerram críticas de Montesquieu às baldadas tentativas dos man‑ datários que buscavam amenizar o autoritarismo do regime.



D) o último parágrafo corresponde a uma efetiva con‑ clusão do texto, já que nele se comprovam as teses propostas nos parágrafos anteriores.



E) seu autor não se furtou, utilizando para isso as aspas de praxe, a emitir opinião pessoal acerca do mérito mesmo das questões satirizadas por Montesquieu.

Alternativa B – certa A resposta a esta afirmativa está no segundo parágrafo na demonstração de poder do rei em convencer seus súditos, e não que os franceses fossem usurários. Alternativa A – errada A resposta a esta afirmativa está no final do primeiro pa‑ rágrafo. Alternativa C – errada O texto traz à tona que, muito mais poderoso que o sím‑ bolo real, estão os símbolos da igreja. Alternativa D – errada Este item encontra­‑se no último parágrafo do texto. Alternativa E – errada Este item é a síntese do texto, ou, a autoridade do rei que engana e não se recente de escrúpulos, no que concerne “à coisa pública”.

Alternativa B – Certa Questão típica sobre pontuação, caro leitor. O uso das as‑ pas indica a possibilidade de ressaltar­‑se em um texto algo que tenha sido dito ou escrito por alguém que não o autor. Alternativa A – errada O último parágrafo refere­‑se ao sarcasmo de Montesquieu.

Gabarito oficial: alternativa B

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TRE/AC – Analista Judiciário – Área Judiciá‑ ria – 2010. Comenta­‑ se corretamente um aspecto do texto, em re‑ dação conforme a norma culta, em:

Alternativa C – errada Não há crítica, e sim uma referência ao rei e sua maneira de agir em relação ao povo; não há efetiva conclusão no último parágrafo.



A) Nas Cartas persas, Montesquieu valeu­‑ se de um documento genuinamente histórico, quanto mais não seja para fazê­‑ lo insurgir­‑ se diante do regime francês.



B) Apropriando­‑se imaginariamente de uma corres‑ pondência entre dois persas, Montesquieu os consi‑ ta para si e faz deles emissores de sua própria crítica.



C) Com o estratagema de uma forjada correspondência­ entre dois persas, Montesquieu acaba por denunciar­ as mazelas que vê na França do Século das Luzes.



D) Pustulando a autoria de cartas efetivamente per‑ sas, Montesquieu deseja satirizar os hábitos fran‑ ceses, e acaba estendendo­‑ os a todos os demais do Século das Luzes.



E) Estreiando na literatura com as Cartas persas, Montesquieu já apregoava os maus costumes fran‑ ceses, deblaterando­‑ os à revelia do monarca e do próprio Papa.

Alternativa D – errada Pois Montesquieu “põe na boca dos persas”, não sendo, portanto, uma conclusão, e sim uma explicação. Alternativa E – errada Induz o aluno ao erro, pois as aspas só serão usadas para indicar citação, e não dizeres próprios. Portanto, o autor, para dizer algo “seu”, não necessitaria das aspas. Gabarito oficial: alternativa B

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TRE/AC – Analista Judiciário – Área Judiciá‑ ria – 2010. Esta é uma questão que não foi contemplada, no tex‑ to, como objeto da sátira de Montesquieu:



A) os excessos arquitetônicos da cidade de Paris.

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Português Alternativa C – CERTA Alternativa A – errada A alternativa A apresenta desvio de compreensão “quanto mais não seja...”; nas alternativas seguintes, o desvio refere­‑se à parte ortográfica. Alternativa B – errada Ortograficamente, escreve­‑se o verbo concitar (excitar, incitar) com “c”, e não como consta, “consita”. Alternativa D – errada

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TRE/AC – Analista Judiciário – Área Judiciá‑ ria – 2010. A forma verbal resultante da transposição para a voz passiva da frase



a) quanto às minas de ouro, o rei as tira da vaidade dos súditos será tê­‑las­‑á tirado.



B) retrata satiricamente toda a civilização francesa será tem­‑na retratado.



C) exerce seu império sobre o próprio espírito dos sú‑ ditos será têm sido exercidos.



D) fornece a eles (...) certos tratados de fé será são­ ‑lhes fornecidos.



E) custa ao marido colocar sua mulher na moda será custa­‑lhe tê­‑la colocado.

O correto é postulando. Alternativa E – errada O correto é estreando. Vale aqui, caro leitor, um adendo extremamente importante: cuidado com os verbos em “ear”. Na verdade não existe a vogal “i”, que a maioria coloca por desvio fonético. Tomemos, por exemplo, o verbo cear no presente do indicativo: Eu ceIo, tu ceIas, ele ceIa. A partir daí, a semivogal I desaparece: nós ceamos, vós ceais, o que ocorre com todos os verbos terminados em “ear”. Gabarito oficial: alternativa C

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TRE/AC – Analista Judiciário – Área Judiciá‑ ria – 2010. Deve­‑ se entender, pelo sentido que há no contexto, que o segmento

Alternativa D – Certa Alternativa A – errada A voz passiva correta é: “as minas são tiradas pelo rei”. Alternativa B – errada O correto é: “toda a civilização é retratada”. Alternativa C – errada O correto é: “é exercido”. Alternativa E – errada O verbo custar no sentido de dificultar é transitivo indi‑ reto, não havendo, portanto, possibilidade de voz passiva.



A) era também um exuberante talento artístico é uma informação enfática e inclusiva.

Gabarito oficial: alternativa D



B) por meio da suposta correspondência é uma alusão à eventual legitimidade das cartas.



C) porque as tira da vaidade dos súditos é uma reite‑ ração da vaidade do rei da França.

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D) exerce seu império sobre o próprio espírito dos sú‑ ditos é uma condenação da subserviência imperial.



E) não menos mestre de seu próprio espírito quanto do espírito dos outros é uma comprovação das prá‑ ticas piedosas do Papa.

Alternativa A – Certa Alternativa B – errada O termo, suposta, refere­‑se não à legitimidade das cartas, e sim à intenção do autor quanto à veracidade dos fatos que vinham ocorrendo na França naquele momento.

TRE/AC – Analista Judiciário – Área Judiciá‑ ria – 2010. O verbo indicado entre parênteses deverá ser flexiona‑ do numa forma do singular para preencher de modo correto a lacuna da frase:



A) Nem mesmo se ...... (atrever) a repudiar as morda‑ zes críticas de Montesquieu quem por elas se sen‑ tisse atingido.



B) ...... (vir) somar­‑ se ao autoritarismo político as in‑ gerências autoritárias do poder religioso.



C) Não ...... (ficar) à margem da dura crítica de Mon‑ tesquieu nem mesmo algumas características das construções parisienses.



D) ...... (constituir) matéria para o riso do filósofo até mesmo os ritos e os símbolos católicos.



E) Não ...... (escapar) à crítica de Montesquieu quais‑ quer atitudes que lhe parecessem viciosas.

Alternativa C – errada Não há reiteração, mas, sim, a causa do sucesso do rei. Alternativa D – errada O autor não se refere à subserviência, mas à vaidade hu‑ mana muito bem explorada pelo rei. Alternativa E – errada A ironia usada pelo autor em relação às atitudes do Papa não estão ligadas às práticas piedosas, mas a uma denún‑ cia à exploração da crença. Gabarito oficial: alternativa A

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Alternativa A – Certa O verbo atrever­‑se deverá concordar com o pronome inde‑ finido quem, portanto, na 3ª pessoa do singular. “Nem mesmo se atreve a repudiar as mordazes críticas de Montes‑ quieu quem por elas se sentisse atingido.” O verbo atrever­‑se – pronominal – é transitivo indireto, exigindo a presença da preposição a, não permitindo, portanto, o plural.

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Alternativa B – errada O verbo deve concordar com o núcleo substantivo “inge‑ rências”, portanto, virem. Alternativa C – errada “Ficam” concordará com o núcleo substantivo “caracte‑ rísticas”. Alternativa D – errada “Constituem” concordará com os núcleos substantivos “ritos e símbolos”.



B) O que hoje não mais constitue escândalo, à época de Montesquieu podia ser uma abominável prática social.



C) Os herdeiros intelectuais de Montesquieu recom‑ poram suas ideias ao longo do tempo e as adapta‑ ram a diferentes circunstâncias.



D) Mesmo que os católicos mais críticos intervissem junto às autoridades, Montesquieu não arrefeceria o tom de suas ironias.



E) Nada faria com que um espírito crítico como o de Montesquieu detivesse sua mordacidade diante das mazelas de sua época.

Alternativa E – errada “Escapam” concordará com o substantivo núcleo “atitudes”. Gabarito oficial: alternativa A

Alternativa E – Certa Alternativa A – errada

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TRE/AC – Analista Judiciário – Área Judiciá‑ ria – 2010. Com o tempo, o sarcasmo de Montesquieu tornou­‑ se proverbial, mas no século XVIII temiam esse sarcasmo todos os que se sentissem objetos possíveis dele, já que o filósofo explorava esse sarcasmo com a arte de quem sabe tornar o sarcasmo uma arma mortal. Evitam­‑ se as viciosas repetições do período acima substituindo­‑ se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:



A) temam­‑ no – lhe explorava – o sabe tornar.



B) lhe temiam – o explorava – lhe sabe tornar.



C) temiam­‑ no – o explorava – sabe torná­‑lo.



D) temiam a ele – explorava­‑lhe – sabe torná­‑lo.



E) o temam – explorava­‑ o – sabe tornar­‑lhe.

Alternativa C – Certa Trata­‑se de questão sobre substituição do termo substan‑ tivo pelo pronome equivalente, senão vejamos: para o objeto direto, caro leitor, usaremos sempre os pronomes o e a, e, para o objeto indireto, usaremos o pronome lhe, correto? Nesta questão, estamos diante de verbos transi‑ tivos diretos: temer, explorar e tornar. Se o verbo estiver na 3ª pessoa do plural, terá o som nasal, sendo, portanto, no, na, nos, nas, e, com verbos terminado em r, s e z, su‑ primimos a consoante acrescentando lo, la, los, las. As‑ sim, temiam­‑no, o explorava e sabe torná­‑lo.

O correto é convieram. Alternativa B – errada ConstituI (cuidado, caro aluno, pois essa troca de vogais é comum em verbos terminados em “ear”, “iar” e “uar”). Alternativa C – errada O correto é recompuseram, pois o verbo recompor, deriva‑ do por prefixação do verbo pôr, deverá ser conjugado tal qual o primitivo. Alternativa D – errada O verbo intervir, derivado do verbo vir por prefixação, deverá ser conjugado como tal, ou seja, se (...) viessem, se... interviessem. Gabarito oficial: alternativa E

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TRE/AC – Analista Judiciário – Área Judiciá‑ ria – 2010. Está inteiramente adequada a pontuação do seguinte período:



A) Por meio das Cartas persas, Montesquieu, acabou atingindo de forma inapelável, não apenas as insti‑ tuições políticas, mas também a própria Igreja Ca‑ tólica satirizada, nada mais nada menos, que em sua autoridade máxima, a figura do Papa.



B) Por meio das Cartas persas, Montesquieu acabou atingindo, de forma inapelável, não apenas as ins‑ tituições políticas, mas também, a própria Igreja Católica; satirizada nada mais nada menos, que em sua autoridade máxima a figura do Papa.



C) Por meio das Cartas persas Montesquieu acabou atingindo de forma inapelável, não apenas as insti‑ tuições políticas mas também a própria Igreja Cató‑ lica, satirizada nada mais nada menos, que em sua autoridade máxima, a figura do Papa.



D) Por meio, das Cartas persas, Montesquieu acabou atingindo de forma inapelável: não apenas as insti‑ tuições políticas, mas, também, a própria Igreja Ca‑ tólica; satirizada nada mais, nada menos, que em sua autoridade máxima: a figura do Papa.

Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

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TRE/AC – Analista Judiciário – Área Judiciá‑ ria – 2010. Está correta a flexão de todas as formas verbais na frase:­



A) Muitos dos contemporâneos de Montesquieu con‑ viram em que ele cometia intoleráveis abusos no exercício de sua crítica.

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E) Por meio das Cartas persas, Montesquieu acabou atingindo, de forma inapelável, não apenas as ins‑ tituições políticas, mas também a própria Igreja Católica, satirizada, nada mais, nada menos, que em sua autoridade máxima: a figura do Papa.

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TRE/AC – Analista Judiciário – Área Judi‑ ciária – 2010.

Atente para as seguintes afirmações: I – O sentido da frase “Esse rei é um grande mágico: exerce seu império sobre o próprio espírito dos súdi‑ tos” não se altera caso se substitua o sinal de dois­ ‑pontos por conquanto.

Alternativa E – Certa

II – Na frase “O sarcasmo estende­‑se aos costumes, e Montesquieu põe na boca dos persas palavras de admi‑ ração ao encontrarem mulheres muito habilidosas (...)”, a conjunção e pode ser substituída por haja vista que.

Note, caro leitor, na alternativa E, as vírgulas isolando os adjuntos adverbiais “Por meio de...” e “de forma inapelá‑ vel...”, as vírgulas intercalando orações aditivas: “... não apenas..., mas também...”, isolando explicação: “satiriza‑ da”, isolando termos ilustrativos, como “... nada mais, nada menos...” e o aposto determinante de atenção ao termo: “o Papa”. Alternativa A – errada Não haverá vírgula entre “Montesquieu”, o sujeito, e “acabou”, o verbo. Alternativa B – errada Não poderá haver vírgula após mas também. Alternativa C – errada Vírgulas obrigatórias em após “Cartas persas” e após “instituições políticas”. Alternativa D – errada Duas vírgulas desnecessárias no adjunto adverbial “por meio de”. Totalmente incorreto o uso de dois­‑pontos. Ex‑ cesso de vírgulas, isolando conjunções aditivas, todas elas desnecessárias. Gabarito oficial: alternativa E

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III – Com a afirmação “fazem da virgindade uma flor que perece e renasce todos os dias”, Montesquieu re‑ conhece os sinceros escrúpulos da moralidade francesa.­ Está correto apenas o que se afirma em

A) II.



B) III.



C) I e II.



D) II e III.



E) I.

Alternativa B – Certa Item III – resposta certa: Perecer e renascer são ideias contrá‑ rias sendo interpretados como pontos de referência moral. Item I – resposta errada: A conjunção conquanto não po‑ deria substituir os dois­‑pontos, uma vez que represente oposição de ideias. Item II – resposta errada: A conjunção E não estabelece relação de causa. É uma conjunção aditiva. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

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Atenção: As questões de 11 a 18 referem‑se ao texto que segue.

O poder nuclear e a civilização Considerando que nosso futuro será, em grande parte, determinado por nossa atitude perante a questão nuclear, é bom nos perguntarmos como chegamos até aqui, com o poder de destruir a civilização. O que isso nos diz sobre quem somos como espécie? Nossa aniquilação é inevitável ou será que seremos capazes de garantir nossa sobrevivência mesmo tendo em mãos armas de destruição em massa? Infelizmente, armas nucleares são monstros que jamais desaparecerão. Nenhuma descoberta científica “desaparece”. Uma vez revelada, perma‑ nece viva, mesmo se condenada como imoral por uma maioria. O pacto que acabamos por realizar com o poder tem um preço muito alto. É irreversível. Não podemos mais contemplar um mundo sem armas nucleares. Sendo assim, será que podemos contemplar um mundo com um futuro? O medo e a ganância – uma combinação letal – trouxeram‑nos até aqui. Por milhares de anos, cientistas e engenheiros serviram o Estado em troca de dinheiro e proteção. Cercamo‑nos de inimi‑ gos reais ou virtuais e precisamos proteger nosso país e nossos lares a qualquer preço. O patriotismo é o maior responsável pela guerra. Não é à toa que Einstein queria ver as fronteiras abolidas. Olhamos para o Brasil, os Estados Unidos e a Comunidade Europeia, onde fronteiras são cada vez mais invisíveis, e temos evidência empírica de que a união de Estados sem fronteiras leva à es‑ tabilidade e à sobrevivência. A menos que as coisas mudem profundamente, é difícil ver essa esta‑ bilidade ameaçada. Será, então, que a solução – admito, extremamente remota – é um mundo sem fronteiras, uma sociedade de fato globalizada e economicamente integrada? Ou será que existe ou‑ tro modo de garantir nossa sobrevivência a longo prazo com mísseis e armas nucleares apontando uns para os outros, prontos a serem detonados? O que você diz? Adaptado de Marcelo Gleiser, Folha de S.Paulo, 18/04/2010.

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Alternativa B – Certa A pergunta retórica consiste em, ao fazer a pergunta, espe‑ rar uma resposta afirmativa.

Entre as razões que podem sustentar uma posição pes‑ simista, no que toca ao futuro de uma civilização com o poder de se destruir, estão

Questão típica para interpretação, caro aluno. Item I – resposta errada: as opiniões do autor e de Eins‑ tein convergem.

A) a globalização político­‑ econômica e o aferrado sentimento patriótico.

Item III – resposta errada: vincula engenheiros e cientis‑ tas aos negócios de Estado.



B) a inevitabilidade de uma detonação nuclear e o protecionismo econômico.



C) a permanência inexorável das armas nucleares e a exacerbação do patriotismo.

Gabarito oficial: alternativa B



D) a desintegração econômica dos Estados e o desejo de se abolirem as fronteiras.



E) o pacto com o poder a qualquer preço e a iminência de uma globalização econômica.

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Alternativa C – Certa A resposta para esta questão está no terceiro parágrafo, quando o autor, ao citar Einstein, culpa o patriotismo como questão preponderante para a existência da guerra. Alternativa A – errada O autor não caracteriza globalização como elemento de destruição. Alternativa B – errada O autor não vê o processo nuclear como “inevitabilida‑ de”, ou seja, algo inevitável. Alternativa D – errada Nesta alternativa, encontram­‑se elementos que podem servir como elementos que possam evitar a guerra nuclear.­ Alternativa E – errada O autor considera a globalização uma ideia contrária à guerra nuclear. Gabarito oficial: alternativa C

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TRT/9ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – Execução de Mandados – 2010.

Atente para as seguintes afirmações: I – Diante da questão das fronteiras entre os Estados, a posição do autor do texto e a de Einstein, uma vez con‑ frontadas, acusam uma séria divergência. II – A indagação anterior a O que você diz? é um exem‑ plo de pergunta retórica. III – O autor não isenta cientistas e engenheiros da res‑ ponsabilidade pelas consequências do emprego do po‑ der nuclear, mas não os vincula às razões de Estado. Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afir‑ ma em

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Alternativas A, C, D e E – ERRADAS

TRT/9ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – Execução de Mandados – 2010.

Ao considerar que nenhuma descoberta científica “de‑ saparece” o autor sugere que

A) as evidências do progresso da ciência são tantas que não temos razões para colocá­‑lo em questão.



B) nada se extingue no campo da ciência porque tudo obedece ao princípio básico da transformação.



C) os cientistas têm razões éticas para alterar o rumo de descobertas que lhes pareçam nocivas.



D) a ciência implica acumulação e preservação, e não o descarte das suas descobertas.



E) a ciência, em seu processo de desenvolvimento, é imune à ingerência do poder político.

Alternativa D – Certa Atente, caro leitor, que a alternativa D nada mais é que uma paráfrase, ou seja, apenas disse com outras palavras a afirmativa do segundo parágrafo, em que o autor afir‑ ma que “nenhuma descoberta científica desaparece; uma vez revelada, permanece viva.” Alternativa A – errada Segundo o autor, as evidências do progresso da ciência são tantas que devemos, sim, colocá­‑lo em questão. Alternativa B – errada Segundo o texto, tudo que, na ciência, foi feito, segundo o autor, ficará “guardado” e nunca será destruído. Alternativa C – errada Segundo o autor, o poder e a ganância sobrepõem­‑se à ética. Alternativa E – errada Segundo o texto, a ciência subjuga­‑se poder político. Gabarito oficial: alternativa D

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TRT/9ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – Execução de Mandados – 2010.



A) I.



B) II.



C) III.



D) I e II.

Nossa aniquilação é inevitável ou será que seremos ca‑ pazes de garantir nossa sobrevivência mesmo tendo em mãos armas de destruição em massa?



E) II e III.

Na frase acima,

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A) mesmo as tendo em mãos é correta alternativa de construção, com emprego pronominal.

Alternativa C – errada



B) o termo ou expressa uma alternância repetitiva.



C) o segmento mesmo tendo pode ser corretamente substituído por desde que tenhamos.

Alternativa D – errada



D) ou será que a seremos capazes de garantir é cor‑ reta alternativa de construção, com emprego pronominal.



E) o segmento nossa aniquilação é inevitável pode ser substituído pelo equivalente nossa conflagra‑ ção é irredutível.

Alternativa A – Certa O verbo ter, caro aluno, é transitivo direto, exigindo a presença do pronome pessoal do caso oblíquo as, em substituição a “armas de destruição em massa”. Alternativa B – errada Temos uma única alternativa; o termo “mesmo tendo” estabelece relação de oposição, enquanto o termo “desde que” estabelece relação de condição – apresentando senti‑ do hipotético.

“Lança­‑se mão.” “É cada vez mais difícil considerar...” Gabarito oficial: alternativa E

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Está INADEQUADA a correlação entre os tempos e mo‑ dos verbais nesta reconstrução de uma frase do texto:

A) Cercar­‑ nos­‑íamos de inimigos reais ou virtuais e precisaríamos proteger nosso país.



B) O pacto que acabássemos por realizar com o poder teria um preço muito alto.



C) A menos que as coisas venham a mudar profunda‑ mente, será difícil ver essa estabilidade ameaçada.



D) Tivesse sido assim, será que possamos contemplar um mundo com futuro?



E) Teria sido bom se nos houvéssemos perguntado como chegamos até aqui.

Alternativa C – errada “Mesmo” estabelece relação de oposição, enquanto “des‑ de que” estabelece uma hipótese ou relação de condição.

Alternativa D – Certa A alternativa D estaria correta se o verbo poder estivesse no futuro do pretérito, ou seja: “... tivesse sido assim, será que poderíamos contemplar...?”.

Alternativa D – errada O correto seria “será que seremos capazes de garanti­‑la”. Alternativa E – errada O termo “conflagração” não é sinônimo de “aniquilação”. Gabarito oficial: alternativa A

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Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

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Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Está adequada a concordância verbal nesta construção:

A) nem negligência, nem incúria: a combinação letal do medo e da ganância trouxeram­‑ nos até aqui.



B) dizem muito, sobre nós e nossa espécie, o que nos fez chegar até aqui?



C) diante do inimigo, real ou virtual, lançam­‑ se mão dos recursos nucleares.



D) são cada vez mais difíceis considerar como perma‑ nentes as fronteiras entre os Estados.



E) repousa nas providências que levem a Estados sem fronteiras a expectativa de que sobrevivamos.



A) Não adiantam nem o otimismo nem o pessimismo: o que urge é tomarmos providências no sentido de se dirimir nossa divisão em países com fronteiras.



B) Uma das denúncias do texto constitue de fato um alerta: que não se tome como reversível qualquer conquista a que a ciência chegue a alcançar.



C) Para Albert Einstein, uma medida radical e respon‑ sável para se evitar a calamidade de uma guerra nuclear seria, pura e simplesmente, a abolição das fronteiras.



D) Conquanto não tenham em vista essa mesma fina‑ lidade, muitos cientistas e engenheiros acabam servindo aos artifícios excusos de quem lucra com a ganância.



E) Quanto mais os estados consigam se unir a despei‑ to das fronteiras, assim também haverá a evidência empírica de que sejam levados à estabilidade e à sobrevivência.

Alternativa E – Certa O verbo repousa concorda com o sujeito “a expectativa”. Repare, caro aluno, que o período está na ordem inversa. Alternativa A – errada O núcleo do substantivo é combinação. Portanto, o verbo deverá estar no singular: trouxe­‑nos. Alternativa B – errada O correto é: “diz muito... o que nos fez chegar até aqui”.

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Alternativa C – Certa

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Português Alternativa A – errada



C) O medo e a ganância – uma combinação letal – trouxeram­‑ nos até aqui / Por uma combinação mortal, aportamos no medo e na ganância.



D) Uma vez revelada, permanece viva, mesmo se con‑ denada como imoral por uma maioria / Conquanto revelada, resta viva, embora acusada de imoral pela maioria.



E) O pacto que acabamos por realizar com o poder tem um preço muito alto / O que já terminamos de pactuar com o poder tem custo muito alto.

O correto é “não adianta...”. Alternativa B – errada O correto é constitui. Alternativa D – errada Há um erro ortográfico em “escuso”. Alternativa E – errada O correto é “quanto mais... conseguirem”; a correlação verbal correta deverá ocorrer no futuro do presente do subjuntivo.

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Alternativa A – Certa A paráfrase está perfeita.

Gabarito oficial: alternativa C

Alternativa B – errada

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Indica­‑ se uma construção com sentido equivalente ao de um segmento do texto em:

A) Não é à toa que Einstein queria ver as fronteiras abolidas / Com toda a razão, Einstein desejava ver abolidas as fronteiras.



B) Será, então, que a solução – admito, extremamente remota – é um mundo sem fronteiras (...) ? / A solu‑ ção, pois, advirá – digamos que a longo prazo – de um mundo não demarcado? Não só os termos "re‑ mota" e "a longo prazo" diferem na interpretação, como também diferem no contexto intelectivo os termos sem fronteiras e não demarcado.

O termo será indica futuro hipotético, enquanto o termo “então” estabelece relação de modo, o termo “pois”, entre vírgulas, indica conclusão. Alternativa C – errada “O medo e a ganância” – sujeito composto – agente da ação. No segundo segmento, “nós” sujeito – agente – aportamos, não havendo, por isso, a paráfrase. Alternativa D – errada “Uma vez...” estabelece relação de causa, enquanto “con‑ quanto” estabelece hipótese. Alternativa E – errada Desaparece a paráfrase entre os termos “preço muito alto” e “custo muito alto”. Gabarito oficial: alternativa A

Atenção: As questões de 19 a 25 referem­‑se ao texto que segue.

Pensando os clássicos Os pensadores da antiguidade clássica deixaram­‑nos um tesouro nem sempre avaliado em sua justa riqueza. O filósofo Sêneca, por exemplo, mestre da corrente estoica, legou­‑nos uma série pre‑ ciosa de reflexões sobre a tranquilidade da alma – este é o título da tradução para o português. É ler o livrinho com calma e aprender muito. Reproduzo aqui três fragmentos, para incitar o leitor a ir atrás de todo o restante. I. Quem temer a morte nunca fará nada em prol dos vivos; mas aquele que tomar consciência de que sua sorte foi estabelecida já na sua concepção viverá de acordo com a natureza, e saberá que nada do que lhe suceda seja imprevisto. Pois, prevendo tudo quanto possa de fato vir a suceder, atenuará o impacto de todos os males, que são fardos somente para os que se creem seguros e vivem na expectativa da felicidade absoluta. II. Algumas pessoas vagam sem propósito, buscando não as ocupações a que se propuseram, mas entregando­‑se àquelas com que deparam ao acaso. A caminhada lhes é irrefletida e vã, como a das formigas que trepam nas árvores e, depois de subir ao mais alto topo, descem vazias à terra. III. Nossos desejos não devem ser levados muito longe; permitamos­‑lhes apenas sair para as proximidades, porque não podem ser totalmente reprimidos. Abandonando aquilo que não pode

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acontecer ou dificilmente pode, sigamos as coisas próximas que favorecem nossa esperança (...). E não invejemos os que estão mais alto: o que parece altura é precipício. São princípios do estoicismo: aprender a viver sabendo da morte; não se curvar ao acaso, mas definir objetivos; viver com a consciência dos próprios limites. Nenhum deles é fácil de seguir, nem Sêneca jamais acreditou que seja fácil viver. Mas a sabedoria dos estoicos, que sabem valorizar o que muitos só sabem temer, continua viva, dois mil anos depois. Belarmino Serra, inédito.

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III – No fragmento III, Sêneca lembra que a esperança humana deve estar associada a desejos que não extra‑ polem nossas possibilidades.

No primeiro e no último parágrafo, o autor do texto busca, respectivamente,

Está correto APENAS o que se afirma em



A) particularizar a contribuição de Sêneca e resumir teses de outros filósofos da mesma época.



A) I.



B) II.



B) apresentar linhas gerais do pensamento estoico e resumir três teses de Sêneca.



C) III.



C) valorizar a atualidade da filosofia estoica e ressal‑ tar os aspectos místicos dessa doutrina.



D) I e II.



E) II e III.



D) destacar a contribuição do pensamento de Sêneca e enunciar alguns fundamentos estoicos.



Alternativa C – Certa

E) contextualizar os filósofos estoicos e repropor te‑ ses que derivam dessa filosofia.

Item I – resposta errada: Sêneca dá como injustificável ou inconsequente o medo de morrer – que o ser humano traz consigo – apenas justifica que este medo leva­‑nos a não aceitar o imprevisto.

Alternativa D – Certa Na alternativa D, encontramos a síntese dos parágrafos introdutório e conclusivo do texto.

Item II – resposta errada: ao usar como exemplo as for‑ migas, Sêneca não se refere à busca do reconhecimento para suas virtudes, mas, sim, pela atitude irrefletida e inútil que causa o imprevisível.

Alternativa A – errada Não encontramos no texto o resumo de teses de outros filósofos. Alternativa B – errada Temos a apresentação, e não o resumo das teses. Alternativa C – errada Não há aspectos místicos apresentados ou argumentos que possam levar o leitor a esse fim.

Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

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Considerando­‑ se o contexto, traduz­‑ se adequadamen‑ te o sentido de um segmento em:

Alternativa E – errada O texto coloca em evidência as teses de Sêneca, mas não contextualiza os filósofos estoicos.



A) avaliado em sua justa riqueza = examinado judicio‑ samente.



B) sua sorte foi estabelecida já na sua concepção = desde o início seu destino foi malogrado.



C) A caminhada lhes é irrefletida = o caminho parece­ ‑lhes sem sentido.



D) não podem ser totalmente reprimidos = não são passíveis de absoluta prevenção.



E) que favorecem nossa esperança = que permitem sermos esperançosos.

Gabarito oficial: alternativa D

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Atente para as seguintes afirmações: I – No fragmento I, Sêneca vê como injustificável e in‑ consequente nosso medo de morrer, pois isso nos leva a não confiar nas surpresas positivas da vida. II – No fragmento II, Sêneca vale­‑ se do exemplo das formigas para ilustrar o malogrado esforço de quem busca reconhecimento para suas virtudes.

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Alternativa E – Certa

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Português Alternativa A – errada Avaliar não se traduz em examinar. Alternativa B – errada Não há identidade entre os termos concepção e início. Alternativa C – errada Não há também identificação entre os termos irrefletido e sem sentido. Alternativa D – errada Não há sinonímia entre “repreensão” e “prevenção”. Gabarito oficial: alternativa E

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As normas de concordância verbal estão plenamente acatadas na frase:



A) Não devem os leitores de hoje imaginar que ca‑ biam aos filósofos antigos preocupar­‑ se com ques‑ tões que já não fazem sentido.

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A construção que NÃO admite transposição para voz passiva é:

A) Os que vivem na expectativa da felicidade absoluta.­



B) Os pensadores da antiguidade clássica deixaram­ ‑nos um tesouro.



C) Sigamos as coisas próximas.



D) E não invejemos os que estão mais alto.



E) Favorecem nossa esperança.

Alternativa A – Certa O verbo viver é intransitivo, não permitindo, portanto, a voz passiva. Alternativa B – errada “... um tesouro foi­‑nos deixado pelos pensadores da anti‑ guidade.”

B) Leitores de hoje, não devemos imaginar que a um filósofo clássico ocorressem tão somente questões específicas de sua época histórica.

Alternativa C – errada



C) Nenhum de nossos desejos, de acordo com Sêneca, deveriam transpor nossos limites, fronteiras que se deve sempre determinar.

Alternativa D – errada



D) A cada um dos princípios do estoicismo devem cor‑ responder, como se postulavam entre os estoicos, lúcida e consequente iniciativa nossa.

Alternativa E – errada

E) Àqueles que não temem refletir sobre a morte reserva­‑ se as recompensas de uma das mais lúcida e mais intensa.

Gabarito oficial: alternativa A



Alternativa B – Certa Ocorre uma silepse, ou seja, a concordância é com a ideia, e não com a gramática: “Leitores de hoje, não devemos imaginar...” coloca­‑se o vocativo na 3ª pessoa – leitores –, passando o verbo para a 1ª pessoa – nós –, concluindo que o autor também coloca­‑se como leitor. Alternativa A – errada O período está na ordem inversa, caro leitor; sugerimos, nessa situação, que o aluno coloque­‑o na ordem direta, ou seja: “preocupar­‑se com questões que já não fazem sen‑ tido, não cabia aos filósofos antigos”. Alternativa C – errada O pronome indefinido nenhum está no singular, obrigan‑ do o verbo a concordar com ele (pronome), ficando, as‑ sim, no singular: “Nenhum (...) deveria transpor...”. Alternativa D – errada Ocorre problema de concordância: “A cada um dos prin‑ cípios deve corresponder (...) iniciativa nossa”. Alternativa E – errada Problemas com a voz passiva sintética que levam a erros de concordância – “... reservam­‑se as recompensas”.­ Gabarito oficial: alternativa B

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“... as coisas próximas sejam seguidas.” “... e não sejam invejados os que estão mais alto.” “... nossa esperança seja favorecida.”

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TRT/9ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – Execução de Mandados – 2010.

Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

A) O pensamento clássico encerra uma riqueza em cujo valor poucos prestam o devido reconhecimento.­



B) A morte, cujo o temor nos faz querer esquecer dela, é uma questão permanente da filosofia estoica.­



C) Quase nunca atentamos para os limites a que deve‑ mos impor aos nossos desejos.



D) Nossas esperanças não devem projetar­‑ se para além do espaço cujo domínio estamos assegurados.­



E) Quem vagueia sem propósito pela vida fere um dos princípios de que os estoicos jamais descuram.

Alternativa E – Certa O substantivo “princípio” rege a preposição de: “... princí‑ pio de que...”. Alternativa A – errada “... riqueza a cujo valor poucos prestam o devido reco‑ nhecimento.”

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Alternativa B – errada



B) Temerárias são as jornadas que mal definimos seus objetivos, assim como não avaliamos o esforço cujo trajeto nos exigirá.



C) Quando não definimos o trajeto a cumprir e o es‑ forço a despender em nossa caminhada, ela não nos trará qualquer recompensa.



D) Dificilmente algum objetivo será alcançado numa caminhada para a qual não previmos um roteiro a ser seguido com segurança.



E) Nenhum benefício poderemos colher de uma via‑ gem para a qual não nos preparamos com um míni‑ mo de cuidados e de antecedência.

O pronome “cujo” não aceita artigo após “... cujo X temor...”. Alternativa C – errada “... limites X que devemos impor aos nossos desejos.” O verbo impor é transitivo direto e indireto, ou seja, quem impõe algo o impõe a alguém. Não existe, portanto, a pre‑ posição A antes do pronome QUE. Alternativa D – errada “... a cujo domínio estamos assegurados.” O uso da prepo‑ sição A é obrigatório, pois quem está assegurado está asse‑ gurado A. Gabarito oficial: alternativa E

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TRT/9ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – Execução de Mandados – 2010.

É preciso CORRIGIR, por falha estrutural, a redação da frase:

A) Não empreendamos caminhadas sem primeiro de‑ finir o trajeto a seguir, o esforço a despender, os objetivos a alcançar.

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Alternativa B – Certa Há um desvio gramatical na alternativa devido à omis‑ são da preposição EM. Com a devida correção, teremos: “Temerárias são as jornadas em que mal definimos seus objetivos...”. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

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TRE/RS – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – 2010

Atenção: Para responder às questões de 26 a 29, considere o texto abaixo1. 1. Na Inglaterra dos períodos Tudor e Stuart, a visão tradicional era a de que o mundo fora criado 2. para o bem do homem e as outras espécies deviam se subordinar a seus desejos e necessidades. Tal 3. pressuposto fundamenta as ações dessa ampla maioria de homens que nunca pararam um instante 4. para refletir sobre a questão. Entretanto, os teólogos e intelectuais que sentissem a necessidade de 5. justificá‑lo podiam apelar prontamente para os filósofos clássicos e a Bíblia. A natureza não fez 6. nada em vão, disse Aristóteles, e tudo teve um propósito. As plantas foram criadas para o bem dos 7. animais e esses para o bem dos homens. Os animais domésticos existiam para labutar, os selvagens 8. para serem caçados. 9. Os estoicos tinham ensinado a mesma coisa: a natureza existia unicamente para servir aos 10. interesses humanos. Foi nesse espírito que os comentadores Tudor interpretaram o relato bíblico da 11. criação. [...] 12. É difícil, hoje em dia, ter noção do empolgante espírito antropocêntrico com que os pregadores 13. das dinastias Tudor e Stuart interpretavam a história bíblica.

Thomas Keith. O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais (1500‑1800). Tradução de João Roberto Martins Filho. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 21‑22.

1

Os textos que tinham numeração no original foram adaptados conforme a nova disposição das linhas.

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TRE/RS – Analista Judiciário – Área Judi‑ ciária – 2010.

No excerto, o autor concebe a visão tradicional como

A) uma interpretação que entende o homem como uma dentre várias espécies, o que implica isonomia entre elas.



B) uma concepção característica do espírito e cultura dos ingleses, sem nenhuma restrição temporal.



C) um ponto de vista circunstancial necessário, que permitiu ao homem provar sua superioridade so‑ bre os animais.



D) uma percepção equivocada, pois pensadores que tentaram entendê­‑la não achavam suporte nas cul‑ turas que lhes eram contemporâneas.



E) uma suposição tomada como verdadeira e não sub‑ metida a análise crítica por aqueles que nela alicer‑ çavam sua prática.

Alternativa E – Certa

de que o ser humano é o núcleo em torno do qual estão dispostas todas as coisas.

Alternativa D – Certa Temos, nesse caso, uma paráfrase, ou seja, observar o mesmo sentido, considerando­‑se o contexto. Alternativa A – errada A paráfrase não é observada, uma vez que o texto aborda a empolgação dos Tudor e dos Stuart, e não da contempo‑ raneidade. Alternativa B – errada O texto, não se refere a “aceitar” a palavra, e sim ter “no‑ ção” do que era a palavra. Alternativa C – errada No texto, exalta­‑se o espírito empolgante dos Tudor e dos Stuart, não correlacionando esse espírito com o conheci‑ mento. O “profundo conhecimento” não é citado no texto.

Alternativa A – errada O autor coloca­‑nos as espécies e a interdependência entre elas. Alternativa B – errada Há uma restrição temporal, pois esse princípio cabia não só aos ingleses como também aos estoicos, portanto, muito mais antiga. Alternativa C – errada Não há circunstancial necessário, visto que o princípio é Aristotélico, portanto, muito mais antigo que as defini‑ ções inglesas.

Alternativa E – errada Há na alternativa àquilo que chamamos de contradição. “Empolgante” não eram as pregações, e sim a crença. Gabarito oficial: alternativa D

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TRE/RS – Analista Judiciário – Área Judi‑ ciária – 2010.

A forma verbal que exprime acontecimento passado anterior a outro igualmente passado é encontrada no segmento:

Alternativa D – errada Os pensadores encontraram suporte, porém as leis não eram contemporâneas. Gabarito oficial: alternativa E

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TRE/RS – Analista Judiciário – Área Judi‑ ciária – 2010.

É difícil, hoje em dia, ter noção do empolgante espírito antropocêntrico com que os pregadores das dinastias Tudor e Stuart interpretavam a história bíblica. Entende­‑ se corretamente do acima transcrito, conside‑ rado em seu contexto, que

A) a contemporaneidade não propicia sensações de arrebatamento de nenhuma ordem.



B) a grande dificuldade dos dias atuais é aceitar com isenção de ânimo a palavra de pregadores de uma doutrina.



C) a interpretação da Bíblia pelos pregadores das di‑ nastias Tudor e Stuart é difícil de ser compreendida atualmente, em função dos elevados conhecimen‑ tos desses religiosos.



D) os pregadores das dinastias Tudor e Stuart tinham a fervorosa crença, hoje dificilmente compreensível,­

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E) o homem moderno não pode sequer imaginar como eram cheias de empolgação as pregações no tempo dos Tudor e dos Stuart, dada a centralidade do cultivo do espírito.



A) o mundo fora criado para o bem do homem.



B) as outras espécies deviam se subordinar a seus de‑ sejos e necessidades.



C) nunca pararam um instante.



D) os teólogos e intelectuais [...] podiam apelar pron‑ tamente para os filósofos clássicos e a Bíblia.



E) tudo teve um propósito.

Alternativa A – Certa O pretérito mais que perfeito, ou seja, o passado anterior ao passado. Para o leitor, fica um pouco difícil compreen‑ der, uma vez que esse tempo verbal é pouco usado. Repa‑ re a frase: “Estive na sala onde ocorrera a reunião”. Logi‑ camente, a reunião ocorreu antes que você estivesse. Agora, caro leitor, inverta a situação: “Estivera na sala, onde ocorreu a reunião”. Desta vez, você esteve na sala, antes que a reunião ocorresse. Alternativas B e D – erradaS Os verbos deviam e podiam, respectivamente, estão no passado imperfeito, ou seja, um passado interrompido.­

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Português Alternativas C e E – erradaS Os verbos pararam e teve estão no passado perfeito, ou seja, ação no passado já concluída.

vírgula depois de “É difícil”, sem outra alteração, manteria a correção original.

Gabarito oficial: alternativa A

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TRE/RS – Analista Judiciário – Área Judi‑ ciária – 2010.

O texto legitima a seguinte afirmação:



A) Em “as outras espécies deviam se subordinar a seus desejos” (linha 2), a substituição do segmento des‑ tacado por “haviam de se subordinar” mantém o sentido de inevitabilidade e a correção originais.





C) De modo a preservar a correção e o sentido origi‑ nais, a redação alternativa para elidir a dupla nega‑ ção em “A natureza não fez nada em vão” (linhas 5 e 6) é “A natureza fez tudo com gratuidade”.

Os verbos dever e haver, no contexto frasal, indicam obri‑ gatoriedade. Alternativa B – errada “... para refletir...” exerce a função de oração adverbial de finalidade; o termo “para os filósofos” exerce função de objeto indireto. Alternativa C – errada Dizer “a natureza não fez nada em vão” significa dizer que para tudo há uma utilidade, e não de tom gratuito, mudando o sentido. Alternativa D – errada Haveria necessidade da retirada, também, da vírgula após “dia”, ficando, portanto, “hoje em dia”. Alternativa E – errada Os dois­‑pontos evidenciam a chamada do assunto.

D) Em “É difícil, hoje em dia, ter noção do empolgante espírito antropocêntrico” (linha 12), a retirada da

E) Os dois­‑ pontos (linha 9) introduzem uma citação literal dos estoicos.

Alternativa A – Certa

B) Os segmentos “para refletir sobre a questão” (linha 4) e “para os filósofos clássicos e a Bíblia” (linha 5) exercem a mesma função sintática.

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Gabarito oficial: alternativa A

Atenção: Para responder às questões de 30 a 36, considere o texto abaixo. 1. Embora um conflito armado não seja do interesse de nenhuma das partes envolvidas na longeva 2. disputa entre as duas Coreias, são imprevisíveis as consequências da escalada de hostilidades 3. entre os dois países nos últimos dias. 4. Os primeiros movimentos sul­‑coreanos foram cautelosos. Após ter um navio de guerra atacado 5. por torpedos, em março, o país não respondeu de imediato ao que se afigurava como o mais 6. audacioso ato de hostilidade do vizinho em mais de duas décadas. 7. Investigadores internacionais foram chamados a avaliar o episódio – e determinaram, após 8. longa perícia, que um submarino norte­‑coreano havia sido o responsável pelos disparos. 9. A prudência da Coreia do Sul e de seu principal aliado, os EUA, é compreensível. São 10. preocupantes as consequências de um conflito aberto com o decrépito regime do ditador 11. comunista Kim Jong­‑il, que realizou, nos últimos anos, testes balísticos e nucleares. 12. Para os norte­‑americanos, que ainda têm batalhas a travar no Afeganistão e mantêm tropas 13. no Iraque, não faz sentido abrir uma nova frente de combate na Ásia. Há ainda o fato de que a 14. capital sul­‑coreana, Seul, fica próxima à fronteira, e essa situação de vulnerabilidade 15. desaconselha uma aventura militar contra o norte. 16. Compelido a responder ao ataque, o governo sul­‑coreano suspendeu o que restava da política 17. de reaproximação com o país vizinho − intensificada na última década, mas já alvo de restrições 18. na Presidência do conservador Lee Myung­‑bak. Cortou o comércio com o norte da península 19. e voltou a classificar Pyongyang como o seu “principal inimigo”.

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Coleção Resposta Certa – Português – Fcc 20. Em resposta, a Coreia do Norte interrompeu comunicações com o vizinho e expulsou 21. sul­‑coreanos do complexo industrial de Kaesong, mantido pelas duas nações no território 22. comunista. É um retrocesso a lamentar, já que interesses econômicos comuns e troca de 23. informações, por pequenos que sejam, podem ajudar na prevenção de conflitos armados. Nesse 24. cenário em que os atores envolvidos não são capazes de entender os movimentos e as intenções 25. do rival, os processos de hostilidade mútua podem se tornar incontroláveis. 26. Mesmo que o imbróglio não tenha consequências graves, ele chama a atenção para o imprevisível 27. desenlace da lenta derrocada do regime comunista de Pyongyang, uma herança anacrônica 28. dos tempos da Guerra Fria.

Folha de S.Paulo. A2 opinião, quarta­‑feira, 26 de maio de 2010.

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Considerado o principal tema abordado no texto, o tí‑ tulo mais adequado para o editorial é:

A) Os EUA e a Coreia do Sul.



B) Coreia contra Coreia.



C) Sanções comerciais em tempos de conflito.



D) Avaliações internacionais em países asiáticos.



E) Interesses comuns no incentivo a conflitos armados.

Alternativa B – Certa A resposta a esta alternativa está no último parágrafo. Alternativa A – errada “Para os Estados Unidos, seria imprudente abrir mais uma frente de batalha.” Alternativa C – errada As sanções ocorrem apenas entre os dois países e não são apenas comerciais. Alternativa D – errada O texto não cita avaliações internacionais para os países asiáticos. Alternativa E – errada Não há interesses comuns no incentivo a conflitos arma‑ dos. Esta questão incorre em um erro de interpretação que chamamos de inversão, ou seja, você tem certeza de que leu aquilo que não está escrito, nobre leitor. Gabarito oficial: alternativa B

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TRE/RS – Analista Judiciário – Área Judi‑ ciária – 2010.

É correto afirmar que o editorial

A) critica severamente países que lançam mão de reta‑ liações comerciais para ameaçar outros países, con‑ cretizando essa ideia por meio do caso típico de países asiáticos vizinhos.

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B) defende respostas prudentes dos países a ofensas inimigas, como arma para darem, a organismos in‑ ternacionais, oportunidade de avaliarem as reais condições dos potenciais beligerantes.



C) chama a atenção para o fato de que a Coreia do Sul, em atendimento aos interesses dos Estados Uni‑ dos, deve retardar o quanto possível o fatal enfren‑ tamento com a Coreia do Norte.



D) adverte sobre a possibilidade de um conflito arma‑ do entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte, como decorrência do aumento progressivo da agressivi‑ dade entre esses dois países.



E) analisa os principais entraves dos países que fazem fronteira, quando reconhecem um ao outro como o “principal inimigo”, e propõe, com bastante isen‑ ção, meios para serem vencidas as vulnerabilidades decorrentes da vizinhança.

Alternativa D – Certa Observa­‑se o aprofundamento do tema nos dois últimos parágrafos. Alternativa A – errada O texto não critica “severamente” a ação provocada, ape‑ nas estabelece correlação entre os fatos. Alternativa B – errada O texto não informa sobre repostas prudentes, e sim ações prudentes de uma das partes – Coreia do Sul – a fim de evitar o embate. Alternativa C – errada A Coreia do Sul crê que um confronto seria prejudicial, mas não por atender a interesses dos Estados Unidos. Alternativa E – errada Não há, no texto, outra análise para a forma de aproxi‑ mação que não seja prudente e pacífica. Gabarito oficial: alternativa D

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No processo argumentativo, pode ser corretamente entendido como expressão de uma circunstância de tempo o seguinte segmento:

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Português

A) Investigadores internacionais foram chamados a avaliar o episódio (linha 7).



B) Há ainda o fato de que a capital sul­‑ coreana, Seul, fica próxima à fronteira (linhas 13 e 14).



C) Compelido a responder ao ataque (linha 16).



D) Voltou a classificar Pyongyang como o seu “princi‑ pal inimigo” (linha 19).



E) Expulsou sul­‑ coreanos do complexo industrial de Kaesong (linhas 20 e 21).

Alternativa C – Certa “Quando fico compelido a ...”. Alternativa A – errada Estabelece circunstância de finalidade “... chamados para ou a fim de avaliar...”. Alternativa B – errada Em, “Ainda há o fato de que ...” o advérbio “ainda” esta‑ belece uma inclusão a um fato posterior de a capital ser próxima à fronteira. Alternativa D – errada “... classificar Pyonyang como seu principal inimigo” esta‑ belece consequência gerada pelo fato do ataque do ditador. Alternativa E – errada

Alternativa A – errada “Embora” estabelece relação de oposição. “Na medida em que” estabelece relação de causa. Alternativa C – errada “O mais audacioso ato” deve ser analisado como superla‑ tivo relativo de superioridade, não estabelecendo, portan‑ to, comparação com o ato anteriormente realizado. Está comparando, sim, com todos os atos hostis nos últimos vinte anos. Alternativa D – errada O termo “atitudes oportunas” está no plural, fazendo com que o verbo e o adjetivo concordem com ele, ou seja, “atitudes oportunas são compreensíveis”. Alternativa E – errada O “que” é um pronome relativo – o qual – refere­‑se ao ditador comunista, estabelece relação de explicação. Quanto ao segundo que, também pronome relativo – a qual –, tem como referente o termo pessoa, portanto, es‑ tabelecendo relação de restrição, ou seja, somente à pes‑ soa que se esforce. Gabarito oficial: alternativa B

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TRE/RS – Analista Judiciário – Área Judi‑ ciária – 2010.

... a Coreia do Norte interrompeu comunicações com o vizinho...

Expulsar os sul­‑coreanos do complexo industrial foi a consequência gerada pela causa do rompimento comercial.

Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal corretamente obtida é:

Gabarito oficial: alternativa C

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TRE/RS – Analista Judiciário – Área Judi‑ ciária – 2010.

Sempre levando em conta o contexto, é correto afirmar:

A) A conjunção Embora (linha 1) equivale a “na medi‑ da em que”.



B) A expressão Após ter (linha 4) pode ser substituída por “Tendo tido”, sem prejuízo do sentido original.



C) Em ao que se afigurava como o mais audacioso ato de hostilidade do vizinho em mais de duas décadas (linhas 5 e 6), tem­‑ se uma avaliação que compara um ato (I) a outro específico anteriormente realiza‑ do (II), evidenciando a superioridade de (I).



D) Em A prudência da Coreia do Sul e de seu principal aliado, os EUA, é compreensível (linha 9), se o que está em destaque for substituído por “As atitudes oportunas”, nenhuma outra alteração será neces‑ sária para se manter a correção original.



E) A frase que realizou, nos últimos anos, testes balís‑ ticos e nucleares (linha 11) define melhor o antece‑ dente não bem delimitado, como ocorre em “A pes‑ soa que se esforça vence”.

Alternativa B – Certa “Tendo tido” ou “após ter” estabelece relação de tempo.

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A) tinha interrompido.



B) foram interrompidas.



C) fora interrompido.



D) haviam sido interrompidas.



E) haveriam de ser interrompidas.

Alternativa B – Certa O verbo interromper está no pretérito perfeito do indicati‑ vo, sendo, portanto, substituído pelo verbo auxiliar no mesmo tempo e modo, obedecendo ao sujeito paciente em número e pessoa: “Comunicações com o vizinho foram interrompidas pela Coreia do Norte”. Alternativa A – errada O verbo traz o pretérito mais que perfeito composto na voz ativa. Alternativa C – errada A voz ativa para a alternativa é: “A Coreia do Norte inter‑ rompera...”. Alternativa D – errada A voz passiva para a alternativa é: “A Coreia do Norte ha‑ via interrompido...”. Alternativa E – errada A voz passiva para a alternativa é: “A Coreia do Norte ha‑ veria de interromper...”. Gabarito oficial: alternativa B

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Nesse cenário em que os atores envolvidos não são ca‑ pazes de entender os movimentos e as intenções do rival, os processos de hostilidade mútua podem se tor‑ nar incontroláveis. Outra formulação para o segmento destacado acima, que, considerado o contexto, lhe seja equivalente e mantenha a clareza e correção originais é:

A) os processos de hostilidade um pelo outro podem tornar­‑ se incontroláveis.



B) os processos de hostilidade de parte à parte po‑ dem se tornarem incontroláveis.



C) os processos de hostilidade que uns países têm pe‑ los outros podem se tornar incontroláveis.



D) os processos de hostilidade acionados de forma al‑ ternada podem se tornar incontroláveis.



E) os processos de hostilidade entre eles respondendo­ ‑se podem se tornar incontroláveis.

cenário cujos os atores envolvidos não são capazes de entender os movimentos”.

D) Mesmo que o imbróglio não tenha consequências graves por “uma vez que o imbróglio não tenha consequências graves”.



E) Chama a atenção para o imprevisível desenlace por “chama a atenção para o que concerne o imprevisí‑ vel desenlace”.

Alternativa B – Certa O pronome “ambos” substitui ou pode ser substituído por “dois”. Alternativa A – errada “... submarinos norte­‑coreanos haviam sido...”, o verbo haver como auxiliar deverá concordar com o sujeito ‘sub‑ marinos’ em número e pessoa. Alternativa C – errada Não se coloca artigo após o pronome cujo, sendo, portan‑ to, errônea a colocação “cujos os” no texto. Alternativa D – errada “Mesmo que” estabelece relação de oposição de ideias, en‑ quanto o termo “uma vez que” estabelece relação de causa.

Alternativa D – Certa O que se solicita no enunciado é o uso da paráfrase, já visto em questões anteriores. O termo “Os processos de hostilidade mútua” pode ser substituído por “acionados de forma alternada” sem prejuízo para a compreensão. Alternativa A – errada O termo “um pelo outro” não substitui “hostilidade mútua”. Alternativa B – errada Há um erro de conjugação verbal, ou mau uso do tempo composto “podem se tornarem” quando o correto seria “podem tornar­‑se” ou “podem se tornar”. Alternativa C – errada O termo “um pelo outro” não substitui “mútuo”. Alternativa E – errada O termo “entre eles” não substitui “mútuo”. Gabarito oficial: alternativa D

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Considerado o padrão culto escrito, a substituição que mantém a correção original do segmento é a de



A) Um submarino norte­‑ coreano havia sido o responsá‑ vel pelos disparos por “submarinos norte­‑ coreanos havia sido os responsáveis pelos disparos”. B) Mantido pelas duas nações por “mantido por am‑ bas as nações”. C) Nesse cenário em que os atores envolvidos não são capazes de entender os movimentos por “Nesse

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Alternativa E – errada No termo “no que concerne”, o verbo concernir é verbo transitivo indireto e exige a presença da preposição a: “no que concerne ao imprevisível desenlace”. Gabarito oficial: alternativa B

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A frase em que a palavra destacada está empregada de modo equivocado é:

A) Inerme diante da ofensiva tão violenta, não lhe restou nada a fazer senão render­‑ se.



B) Há quem proscreva construções linguísticas de cunho popular.



C) Fui informado do diferimento da reunião em que o fato seria analisado.



D) A descriminalização de algumas drogas é questão polêmica.



E) A flagrância do perfume inebriava a todos os convidados.

Alternativa E – Certa Quanto ao perfume, temos, caro leitor, a fragrância, ou seja, odor, cheiro. Quanto à “flagrância”, isso não existe, portanto, a palavra foi empregada de modo equivocado. Alternativa A – errada Inerme é desprovido, indefeso, desarmado, portanto, correto.

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Português Alternativa B – errada

mesmo quando supuseram que ele ignorava o clima de apreensão.

Proscrever é abolir, proibir, extinguir, portanto, correto. Alternativa C – errada



B) Sei que sou eu que sempre medio o debate, mas dessa vez declino da responsabilidade: é com re‑ vezamento de obrigações que se pode descobrir lideranças.



C) Interpondo recurso, ele procurou desagravar­‑ se da afronta que atribuiu às palavras do juiz em sua sen‑ tença, contra a qual a instância superior não hesi‑ tou em se pronunciar.



D) Dados como esses obtidos em recente pesquisa, sem dúvida permite que se os interpretem sob dupla perspectiva: a dos cidadãos e também do filósofo.



E) O fato e esse advogado que representa a autora da ação parecem ter sido feito um para o outro; mais: o operador do direito age com proficiência e ela, nele crê cegamente.

Diferimento é adiamento, portanto, correto. Alternativa D – errada Descriminalização é o mesmo que descriminar, ou seja, abolir, permitir, absolver, consentir, portanto, correto no contexto. Gabarito oficial: alternativa E

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A frase que respeita totalmente o padrão culto escrito é:

A) De dissensões entre mentes lúcidas e independentes­ não se deve temer, porquanto o debate, ao suscitar reflexão, traz luz a questões controversas.



B) Consta naquele livro já bastante saudado pela crí‑ tica os nomes de vários integrantes de movimentos de resistência ao regime ditatorial.







C) O eminente orador enrubeceu quando arguido so‑ bre sua anuência ao polêmico pacto, mas quiz se mostrar seguro de si e respondeu­‑lhe de imediato. D) Esse exercício indicado pelos assessores do prepara‑ dor físico é eficaz para intumescer alguns músculos, mas se mostra de efeito irrisório se mau realizado. E) Havia excesso de material a ser expedido, por isso as folhas mandadas à última hora, apesar do empe‑ nho, não coube no malote.

Alternativa A – Certa

Alternativa C – Certa Alternativa A – errada O correto seria: “... de cuja experiência todos tiraram pro‑ veito...”. Alternativa B – errada O correto seria “... sou eu quem medeio o debate”. Alternativa D – errada O correto seria: “... dados (...) permitem que se os inter‑ prete sob dupla perspectiva...”. Alternativa E – errada “O fato e esse advogado que representam...”

Alternativa B – errada “Constam (...) os nomes de vários integrantes”, o verbo deverá concordar com o sujeito em número e pessoa. Alternativa C – errada Escreve­‑se com “s” o verbo querer em todas as suas formas­ do pretérito, e o correto é enrubesceu, e não enrubeceu.

Gabarito oficial: alternativa C

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A) Dirigimo­‑ nos a V.Sa. para solicitar que, em vossa apreciação do documento, haja bastante precisão quanto aos pontos que quereis ver alterados.



B) Senhor Ministro, sabemos todos que Vossa Exce‑ lência jamais fizestes referência desairosa ao poder legislativo, mas desejamos pedir­‑lhe que desfaça o mal­‑ entendido.



C) Ao encontrar­‑ se com Sua Magnificência, não se conteve: – Senhor Reitor, sou o mais novo membro do corpo docente e vos peço um minuto de sua atenção.



D) Assim que terminou a cerimônia, disse à Sua Santi‑ dade: – Ponho­‑ me a vossa disposição se acaso de‑ seje mandar uma mensagem ao povo brasileiro.

Alternativa E – errada O verbo“caber” deve concordar com o sujeito em número e pessoa, portanto, o correto seria: “as folhas mandadas (...) não couberam no malote”. Gabarito oficial: alternativa A

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TRE/RS – Analista Judiciário – Área Judi‑ ciária – 2010.

Está totalmente em conformidade com o padrão culto escrito a seguinte frase:

A) A inserção do adolescente no grupo deveu­‑ se ao coordenador, cuja experiência todos tiraram proveito,

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TRE/RS – Analista Judiciário – Área Judi‑ ciária – 2010.

A frase em total concordância com o padrão culto es‑ crito é:

Alternativa D – errada O termo “mau” está colocado como adjetivo, quando o correto seria como advérbio “mal”.

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Coleção Resposta Certa – Português – Fcc E) Entendemos que V.Exa. necessita de mais dados sobre a questão em debate e, assim, lhe pedimos que nos conceda um prazo para que o documento seja mais bem elaborado.

Alternativa E – Certa Os pronomes de tratamento exigem o verbo na 3ª pessoa. Alternativa A – errada Os pronomes de tratamento deverão ser usado sempre na 3ª pessoa, sendo, portanto, correta: “... quanto aos pontos que queira ver alterados”.

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Alternativa B – errada O correto seria: “sabemos todos que Vossa Excelência ja‑ mais fez...”. Alternativa C – errada O correto seria: “Senhor Reitor, (...) e lhe peço...” para os pronomes de tratamento, usa­‑se a 3ª pessoa. Alternativa D – errada A resposta correta é: “... ponho­‑me a sua disposição. Gabarito oficial: alternativa E

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Atenção: As questões de 41 a 48 referem‑se ao texto seguinte.

Discórdia em Copenhague Frustrou‑se redondamente quem esperava, na 15ª Conferência sobre Mudança Climática (COP‑15), em Copenhague, um acordo capaz de orquestrar compromissos de países pobres, emer‑ gentes e ricos contra os efeitos do aumento da temperatura no planeta. Após duas semanas de mui‑ tos debates e negociações, o encontro convocado pelas Nações Unidas teve um final dramático no dia 18 de dezembro de 2009, com chefes de estado tentando, em vão, aparar arestas mesmo depois do encerramento oficial da conferência. O resultado final foi um documento político genérico, firmado só pelos Estados Unidos, China, Brasil e África do Sul, que prevê metas para cortes de emissão de gases estufa apenas para 2050, mesmo assim sem estabelecer compromissos obrigató‑ rios capazes de impedir a elevação da temperatura em mais do que 2 graus Celsius, meta que Co‑ penhague buscava atingir. Também foi proposta uma ajuda de US$ 30 bilhões aos países pobres, nos próximos três anos, embora sem estabelecer parâmetros sobre quem estará apto a receber o dinheiro e quais instru‑ mentos serão usados para distribuí‑lo. Faltou‑lhe aval dos delegados de países como Sudão, Cuba, Nicarágua, Bolívia e Venezuela, inconformados por terem sido escanteados nas conversas finais. “O que temos de alcançar no México é tudo o que deveríamos ter alcançado aqui”, disse Yvo de Bôer, secretário‑executivo da conferência, remetendo as esperanças para a COP‑16, que vai acontecer em 2010, na Cidade do México. O impasse principal girou em torno de um jogo de empurra sobre as responsabilidades dos países ricos e pobres. As nações desenvolvidas queriam que os países emergentes tivessem metas obrigatórias, o que não foi aceito pela China, país que mais emite carbono na atmosfera, atualmen‑ te. Os Estados Unidos, vivendo a maior crise econômica desde 1929, não se dispunham a cumprir

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sequer metas modestas. Outra questão fundamental na conferência foi o financiamento para polí‑ ticas de mitigação das emissões para os países pobres. Os países desenvolvidos exigiam que os emergentes ajudassem a financiar os menos desenvolvidos. A tese foi rechaçada pelos emergentes, que esperavam obter ajuda externa para suas políticas de combate ao aquecimento global. Adaptado de Fabrício Marques, Revista Pesquisa Fapesp, n. 167.

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Alternativa C – Certa A voz ativa contém verbo no presente do indicativo, “te‑ mos de alcançar”. O verbo na voz passiva, portanto, deverá­ conservar o presente do indicativo: “tem de ser alcançado”.­ Na oração a seguir, o verbo auxiliar está no futuro do pre‑ térito; portanto, a voz passiva seguirá o mesmo raciocínio:­ “deveríamos ter alcançado”, por “tudo deveria ter sido alcançado por nós”.

Atente para as seguintes afirmações: I – No 1º parágrafo, informa­‑ se que o número modesto de signatários do documento final de Copenhague contrastava com a alta ambição das metas pretendidas.­ II – No 2º parágrafo, a declaração de Yvo de Bôer, com uma ponta de otimismo, não expressa qualquer senti‑ mento de frustração com os resultados da COP­‑15.

Alternativa A – errada

III – No 3º parágrafo, depreende­‑ se que a crise econô‑ mica que os Estados Unidos atravessam teve peso na decisão de não se disporem a cumprir sequer as metas mais modestas.

Alternativa B – errada

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativa D – errada



A) I e III, apenas.



B) III, apenas.



C) I, II e III.



D) I e II, apenas.



E) II e III, apenas.

Alternativa B – Certa Item I – resposta errada: o item I não afirma se a meta da conferência é ambiciosa ou não, apenas comenta a meta que foi estabelecida. Item II – resposta errada: há, sim, no texto, certa frustra‑ ção por parte do secretário, quando afirma que transfere para a conferência do México o que não se realizou na Dinamarca.

O verbo auxiliar “deverá” está no futuro do presente. O verbo auxiliar “teremos” está no futuro do presente. “Será” está no futuro do presente; foge, portanto, ao tem‑ po verbal colocado no enunciado. Alternativa E – errada “Tinha” e “deveria” indicam formas hipotéticas, fugin‑ do, portanto, da correlação verbal exposta no enunciado. Gabarito oficial: alternativa C

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No primeiro parágrafo, dois segmentos que remetem a causas da frustração de quem esperava muito da COP­ ‑15 são:

A) capaz de orquestrar compromissos / cortes de emissão de gases estufa apenas para 2050.



B) sem estabelecer compromissos obrigatórios / im‑ pedir a elevação da temperatura.

Gabarito oficial: alternativa B



C) capaz de orquestrar compromissos / um documen‑ to político genérico.

42



D) cortes de emissão de gases estufa apenas para 2050 / sem estabelecer compromissos obrigatórios.



E) contra os efeitos do aumento da temperatura / en‑ contro convocado pelas Nações Unidas.

Alternativas A, C, D e E – ERRADAS

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“O que temos de alcançar no México é tudo o que de‑ veríamos ter alcançado aqui.” Transpondo­‑ se a frase acima para a voz passiva, as for‑ mas sublinhadas devem ser substituídas, na ordem dada, por:

A) tem de alcançar­‑ se – deverá alcançar­‑ se.



B) teremos alcançado – devia ser alcançado.



C) tem de ser alcançado – deveria ter sido alcançado.



D) será alcançado – devia ser alcançado.



E) tinha de ser alcançado – deveria ser alcançado.

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Alternativa C – Certa Estabelece relação de causa da frustração. Alternativa A – errada “... cortes de emissão e gases” refere­‑se ao efeito da frustração.­ Alternativa B – errada “... impedir a elevação da temperatura” estabelece o efeito provindo de um compromisso obrigatório.

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Português Alternativa D – errada “... embora não estabeleça compromissos” estabelece re‑ lação de oposição ao corte de emissão de gases. Alternativa E – errada “... encontro convocado” é o efeito produzido pela causa “a elevação da temperatura”. Gabarito oficial: alternativa C

Alternativa B – errada A alternativa apresenta correção gramatical: “foi possível (...) um financiamento (...), países pobres a quem coubesse ...”. Alternativa C – errada A alternativa apresenta perfeita correção gramatical, ou seja, há no texto uma silepse de pessoa. A silepse consiste em concordar com a ideia, deixando de lado a gramática. Quando o autor afirma que: “todos esperávamos”, sim‑ plesmente notamos que o autor inclui­‑se provocando, assim, a concordância ideológica, ou seja, a silepse.

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A informação negativa do segmento “chefes de estado tentando, em vão, aparar arestas” deve­‑ se, sobretudo, ao elemento sublinhado. O mesmo ocorre em:

Alternativa D – errada A concordância segue a norma gramatical, pois o sujeito de “acabou” é “o encontro convocado pelas Nações Unidas...”.



A) O resultado final foi um documento político gené‑ rico (...).­



B) A tese foi rechaçada pelos emergentes, que espera‑ vam obter ajuda (...).



C) (...) não se dispunham a cumprir sequer metas modestas.



D) (...) mesmo assim sem estabelecer compromissos obrigatórios (...).

Gabarito oficial: alternativa A



E) (...) inconformados por terem sido escanteados nas conversas finais.

46

Alternativa E – errada Há correção gramatical no trecho. O termo “ajuda” é sujei‑ to paciente de “propôs­‑se”. A frase está na voz passiva sinté‑ tica, caro leitor. Não se esqueça de que o se é pronome apas‑ sivador ou partícula apassivadora, como querem alguns.

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Houve muitas discussões sobre medidas para se mini‑ mizar o aquecimento global, já que todos consideram o aquecimento global uma questão crucial para a hu‑ manidade, embora poucos tomem medidas concretas para reduzir o aquecimento global, não havendo se‑ quer consenso quanto às verbas necessárias para miti‑ gar os efeitos do aquecimento global.

Alternativa C – Certa É a única alternativa em que ocorre termo interferente “sequer” indicando uma ressalva negativa. Caso do termo “em vão” no enunciado. Repare, caro leitor, que nas ou‑ tras alternativas não há termo interferente. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

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Ao se reconstruir uma frase do texto, houve deslize quanto à concordância verbal em:



A) Deveram­‑ se às manobras de desconversas, na defi‑ nição das tarefas dos países, o impasse final das negociações entabuladas em Copenhague. B) Sequer foi possível, na COP­‑15, estabelecer um fi‑ nanciamento para os países pobres a quem coubes‑ se adotar políticas de mitigação das emissões.



C) Se todos esperávamos um bom acordo na COP­‑15, frustrou­‑ nos o que dela acabou resultando.



D) Acabou culminando num final dramático, naquele 18 de dezembro de 2009.



E) Às nações pobres propôs­‑ se uma ajuda de US$ 30 bilhões, medida a que não deu aval nenhum dos países insatisfeitos com as conversas finais.

Alternativa A – Certa O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. Portanto, o correto é: “Deveu­‑se (...) o impasse final das negociações...”.

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Evitam­‑ se as viciosas repetições do período acima substituindo­‑ se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

A) o consideram – reduzir­‑lhe – mitigar­‑lhe os efeitos.



B) consideram­‑lhe – o reduzir – mitigar­‑lhe seus efeitos.



C) lhe consideram – reduzi­‑lo – mitigá­‑los aos efeitos.



D) o consideram – reduzi­‑lo – mitigar­‑lhe os efeitos.



E) consideram­‑no – reduzir­‑lhe – mitigar­‑lhes os efeitos.­

Alternativa D – Certa O verbo considerar é verbo transitivo direto, exigindo, portanto, a presença do pronome oblíquo o em substitui‑ ção ao substantivo “aquecimento”. Cabe ressaltar aqui o fato de o pronome indefinido “todos” atrair o pronome para si. Portanto, “todos o consideram”. O segundo ter‑ mo traz o verbo no infinitivo: “reduzir o aquecimento global”, corta­‑se, portanto, a consoante r acrescentando l ao pronome oblíquo átono. Dessa forma, obteremos: reduzi­‑lo. No terceiro termo, temos: “... mitigar os efeitos do aquecimento. O termo em destaque exerce a função de adjunto adnominal, podendo ser substituído pelo prono‑ me oblíquo equivalente lhe: “... mitigar­‑lhe os efeitos”.

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Alternativa A – errada O verbo reduzir é transitivo direto, não cabendo, portan‑ to, o pronome lhe, que, por sua vez, só cabe como objeto indireto. Alternativa B – errada O verbo considerar é transitivo direto, não cabendo, por‑ tanto, o pronome oblíquo lhe.

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Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

A) Tem­‑ se notado os interesses que movem as nações mais desenvolvidas, em função dos quais ficam di‑ fíceis de firmar­‑ se quaisquer acordos quanto a um meio ambiente melhor controlado.



B) Como já está tornando rotina, mais uma vez as na‑ ções não chegaram a um acordo, sobre as pungen‑ tes questões ambientais, tanto assim que nenhuma delas abre mão de seus interesses particulares.



C) Quando se dedicam às questões ambientais, costu‑ ma imperar­‑ se a regra egoísta dos interesses priva‑ dos, ao passo que se deveria de contemplar os inte‑ resses públicos.



D) É bem possível de que ainda venham a haver mui‑ tas conferências como a da COP­‑15, sem que os re‑ sultados que se espera sejam minimamente satisfa‑ tórios para o bem comum.



E) A maior parte das conferências dedicadas às ques‑ tões do meio ambiente têm sido frustradas, quase sempre, pela falta de desprendimento de muitas nações, sobretudo as desenvolvidas.

Alternativa C – errada Incide no mesmo erro no tocante ao verbo considerar. Alternativa E – errada Ocorre o mesmo erro da alternativa A, no tocante ao ver‑ bo reduzir. Gabarito oficial: alternativa D

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Está inadequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:

A) Caso não se estabelecerem parâmetros para a aju‑ da de US$ 30 bilhões, essa iniciativa sequer terá recebido o aval da maioria dos países.



B) A exigência de metas obrigatórias, que as nações desenvolvidas impuseram às emergentes, terá sido uma das razões da discórdia.



C) Se alguém esperasse um bom acordo na COP­‑15, frustrar­‑ se­‑ia redondamente.



D) Não houve acordo capaz de orquestrar os interes‑ ses de que nenhum dos países abrisse mão.



E) Somente alguns países chegariam a firmar um acordo, pelo qual se previra os cortes de emissão que deveriam ser efetuados.

Alternativa B – Certa A correlação está inadequada, uma vez que “impuseram” está no pretérito perfeito, o verbo da segunda oração de‑ veria estar no futuro hipotético, “... teria sido...”. Alternativa A – errada Visto que esteja perfeita a correlação verbal: os verbos es‑ tabelecer e terá recebido estão no futuro do presente. Alternativa C – errada Está perfeita a correlação verbal, uma vez termos o passa‑ do e o futuro hipotéticos. Alternativa D – errada A correlação entre os verbos nos tempos do pretérito está perfeita. Alternativa E – errada O futuro do pretérito, ou hipotético, correlaciona­‑se com pretérito mais que perfeito, ou seja, um passado distante. Gabarito oficial: alternativa B

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Alternativa E – Certa Pode­‑se também reescrever esse trecho retirando­‑se o acento diferencial do verbo ter, concordando, assim, com a expressão: “A maior parte das conferências (...) tem sido frustrada...”, concordância modernamente aceita por grande parte da imprensa. Alternativa A – errada O verbo ter em: “Têm­‑se notado”, deve levar o acento diferencial, pois o sujeito está no plural, obedecendo à voz passiva sintética e concordando com “interesses”. Para caracterizar o adjetivo, usa­‑se o elemento que o determina, ou seja, o advérbio, palavra que modifica re‑ lações com o verbo, com o adjetivo e com o próprio advérbio. O correto seria: “... quanto ao ambiente mais bem controlado”. Alternativa B – errada O verbo tornar no sentido de “virar”, “transformar” é pronominal, sendo, portanto, tornar­‑se. Alternativa C – errada O correto é: “Quando se dedicam (...) costumam imperar­ ‑se”. Não há a preposição de em “deveria contemplar”. Alternativa D – errada O verbo haver no sentido de “ocorrer” é impessoal, ou seja, deverá estar sempre no singular. O correto é: “... que venha a haver muitas ocorrências...”. Gabarito oficial: alternativa E

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Português

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Atenção: As questões de 49 a 57 referem­‑se ao texto seguinte.

O advento das comunicações de massa Algumas vezes nos perguntamos como sobrevivíamos antes da internet, telefones celulares e outros equipamentos que nos parecem hoje absolutamente indispensáveis. Lembremos que essas tecnologias, assim como a do rádio e a da televisão, já profundamente enraizadas em nossas práti‑ cas individuais e coletivas, são aquisições recentíssimas da humanidade. O interesse cada vez maior pela tecnologia é um dos traços da modernidade que se organiza com o fim da Idade Média, substituindo o apego à tradição pela crescente importância da razão e da ciência, vinculando conhecimento técnico a progresso. A atração por meios eletrônicos de comunicação está diretamente associada às telecomunica‑ ções por ondas, que remontam ao século XIX. Os Estados Unidos, já no século XX, se destacaram rapidamente no uso do rádio. Um fato que se tornou clássico foi protagonizado em 1938, pelo cineasta­ Orson Welles, então um jovem e desconhecido radialista. Ele leu trechos da obra ficcional A guerra dos mundos como se estivesse transmitindo um relato real de invasão de extraterrestres. Utilizando­ surpreendentes recursos do jornalismo radiofônico, levou pânico aos norte­‑americanos que, por alguns instantes, agiram como se estivessem na iminência de um ataque catastrófico. Nos dias atuais, a tecnologia associada à produção virtual interpela o cotidiano de forma cada vez mais contundente. Já no início da década de 1970 surge o microprocessador, ocasionando uma verdadeira revolução no mundo da eletrônica. Na segunda metade da década de 90, um novo siste‑ ma de comunicação eletrônica começou a ser formado com a fusão da mídia de massa personalizada,­ globalizada, com a comunicação mediada por computadores – a multimídia, que estende o âmbito da comunicação eletrônica para todos os domínios da vida, inserindo­‑se no cotidiano da vida pú‑ blica e privada, introduzindo­‑nos num universo de novas percepções. As técnicas não determinam nada, em si mesmas. Dependem de interpretações e usos condu‑ zidos por grupos ou indivíduos que delas se apropriam. Por isso, a história dos meios de comunica‑ ção nos ajuda a entender e interpretar relações de poder político, cultural e econômico, bem como a configuração da subjetividade contemporânea. Adaptado de Leituras da História, n. 4, 2007.

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Encontram­‑ se articulados no texto os seguintes aspec‑ tos do tema comunicações de massa:

D) obsolescência atual do rádio; pequeno histórico da mídia eletrônica; a valorização dos ganhos tecnológicos.



E) resumo da história das comunicações; a dissociação entre tecnologia e vida cotidiana; o rádio como principal mobilizador das massas.

A) origens das comunicações modernas; poder da mí‑ dia e influência sobre as massas; processos e des‑ dobramentos da multimídia. B) síntese dos processos da multimídia; impulso inicial da modernização tecnológica; o esgotamento do jornalismo radiofônico.



C) resenha histórica da informática; crítica ao poder abusivo da mídia eletrônica; ingerência da multimí‑ dia nas decisões do cidadão.

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Alternativa A – Certa No 1º parágrafo, o autor relata as origens da moderna co‑ municação; no 2º parágrafo, determina a mídia como poder e influência; e, no 3º parágrafo, comenta sobre a ampliação da modernidade da mídia. Alternativa B – errada O autor não cita em sua síntese o esgotamento do jorna‑ lismo radiofônico.

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Alternativa C – errada

III – O surgimento do microprocessador e a expansão da multimídia foram duas revoluções no universo das comunicações, refletindo­‑ se no modo de ser do ho‑ mem contemporâneo.

O autor não tece crítica ao poder abusivo da mídia. Alternativa D – errada O auto não cita o rádio como obsoleto.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativa E – errada O autor não desassocia a tecnologia do cotidiano, pelo contrário, usa de argumentos para justificar seu uso na sociedade moderna. Gabarito oficial: alternativa A

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A) I e III, apenas.



B) III, apenas.



C) I, II e III.



D) I e II, apenas.



E) II e III, apenas.

Alternativa B – Certa

O específico episódio que Orson Welles protagonizou pode servir como exemplificação para o fato de que

No item I, o autor não estabelece se os tempos anteriores foram ou não melhores que os atuais.



A) manifestações de pânico coletivo são intrínsecas à ação da multimídia.

No item II, o autor não fala sobre a importância da obra na literatura, e sim a importância da leitura através do rádio.



B) produções virtuais banalizaram­‑ se no cotidiano pessoal ou público.



C) os meios eletrônicos nos parecem hoje absoluta‑ mente indispensáveis.



D) a tecnologia já começava a interpelar o cotidiano de forma contundente.



E) a multimídia estende a comunicação para todos os domínios da vida.

Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

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A pontuação está plenamente adequada na seguinte frase:

A) Tanto o microprocessador, como a fusão das mídias desempenharam, pelos efeitos que geraram, um papel decisivo na configuração não apenas, da vida cotidiana, como da subjetividade mesma do ho‑ mem contemporâneo.



B) Tanto o microprocessador, como a fusão das mídias desempenharam, pelos efeitos que geraram, um papel decisivo, na configuração não apenas da vida cotidiana, como da subjetividade, mesma do ho‑ mem contemporâneo.



C) Tanto o microprocessador, como a fusão das mí‑ dias, desempenharam, pelos efeitos que geraram, um papel decisivo na configuração, não apenas da vida cotidiana como da subjetividade mesma do homem contemporâneo.



D) Tanto o microprocessador como a fusão das mídias desempenharam, pelos efeitos que geraram, um papel decisivo na configuração, não apenas, da vida cotidiana, como da subjetividade mesma, do homem contemporâneo.



E) Tanto o microprocessador como a fusão das mídias desempenharam, pelos efeitos que geraram, um papel decisivo na configuração não apenas da vida cotidiana como da subjetividade mesma do homem contemporâneo.

Alternativa D – Certa Ao comentar um fato histórico, o autor induz ao leitor a ideia da influência da tecnologia no cotidiano, já naquela época. Alternativa A – errada O autor não se refere à manifestação em si, e sim à influên­cia da mídia no cotidiano. Alternativa B – errada O autor não se refere a qualquer tipo de banalização. Alternativa C – errada O autor não se refere aos meios eletrônicos especifica‑ mente, mas, sim, a certos elementos da tecnologia. Alternativa E – errada “A multimídia estende a comunicação ‘eletrônica’ para...” Gabarito oficial: alternativa D

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Atente para as seguintes afirmações: I – O fato de a moderna tecnologia trazer consigo indis‑ cutíveis vantagens faz com que percamos a memória de tempos que já foram melhores para a humanidade. II – Uma obra como A guerra dos mundos mostra, por si mesma, o poder da literatura de ficção sobre seu públi‑ co, exercendo efeito imediato em seu comportamento.

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Alternativa E – Certa Oração interferente, “pelos efeitos que geraram”, entre vírgulas. Quanto ao restante, não há a mínima necessida‑ de de vírgula.

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Português Alternativa A – errada Há excesso de vírgulas, totalmente desnecessárias, após “microprocessador”. Alternativa B – errada Há excesso de vírgulas, também desnecessárias, como em “microprocessador”, “geraram” e “como da subjetividade”.­



A) Orson Welles talvez não imaginasse o risco da tra‑ gédia que ...... (poder) provocar as dramatizações de sua transmissão radiofônica.



B) Quaisquer que sejam as técnicas, não lhes ...... (ca‑ ber) determinar por si mesmas o sentido que ga‑ nhará sua aplicação.



C) Muito do que se ...... (prever) nos usos de uma nova técnica depende, para realizar­‑ se, do que se chama “vontade política”.



D) Nenhuma das vantagens que ...... (oferecer) a tec‑ nologia mais ousada é capaz de satisfazer as aspi‑ rações humanas.



E) Quando não se ...... (reconhecer) nas ciências o bem que elas nos trazem, as saídas místicas surgem como solução.

Alternativa C – errada Devem ser retiradas as vírgulas após: “microprocessa‑ dor” e “fusão das mídias”. Alternativa D – errada Deve ser retirada a vírgula após “não apenas”. Gabarito oficial: alternativa E

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Alternativa A – Certa

NÃO haverá prejuízo para a correção e o sentido do segmento do texto com a substituição do elemento su‑ blinhado pelo indicado entre parênteses em:

“... o risco da tragédia que as dramatizações poderiam pro‑ vocar...”, o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.



A) (...) inserindo­‑se no cotidiano da vida pública e pri‑ vada (...). (Emergindo no dia a dia.)

Alternativa B – errada



B) (...) nos ajuda a entender (...) a configuração da subjetividade contemporânea. (Formação da velei‑ dade íntima.)

Alternativa C – errada

C) Algumas vezes nos perguntamos como sobrevivía­ mos antes da internet (...). (Ocorre­‑ nos, por vezes, indagar.)

Alternativa D – errada





D) Lembremos que essas tecnologias (...) são aquisi‑ ções recentíssimas da humanidade. (Conquistas açodadas.)



E) (...) agiram como se estivessem na iminência de um ataque catastrófico. (Tal fosse prestes a sofrerem.)

Alternativa C – Certa

“... não lhes cabe determinar (...) o sentido...” Não cabe plural em: “Muito do que se prevê...”. “Nenhuma das vantagens que oferece...” Alternativa E – errada “Quando não se reconhece (...) o bem...” Gabarito oficial: alternativa A

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É preciso corrigir, pela má estruturação que apresenta, a seguinte frase:

Perfeita a paráfrase do item estabelecido. Alternativa A – errada Inserir é o mesmo que incluir; emergir é o mesmo que ascender, subir da água.



A) Os muito jovens não fazem ideia de como foram velozes as transformações que sofreu o nosso coti‑ diano, nas últimas décadas, por causa das inova‑ ções tecnológicas.



B) Ao que tudo indica, os próximos passos da tecnolo‑ gia eletrônica serão dados na direção de uma ainda maior integração entre as diversas mídias.



C) Com o advento dos meios de comunicação de mas‑ sa, sobretudo os eletrônicos, nem por isso o pro‑ gresso tecnológico deixa de ser contestado.



D) A globalização está diretamente ligada à propaga‑ ção e ao aperfeiçoamento dos meios de comunica‑ ção de massa, que encurtam distâncias e aproxi‑ mam as pessoas.



E) Quem não se deixa seduzir pelos atrativos e novi‑ dades da tecnologia de ponta costuma defender as vantagens da simplicidade e da naturalidade em nossa vida.

Alternativa B – errada Não há relação entre “subjetividade contemporânea” e “formação da veleidade íntima”. Alternativa D – errada “Aquisição” e “conquista” não estabelecem relações se‑ mânticas, ou seja, não têm o mesmo significado. Alternativa E – errada Gabarito oficial: alternativa C

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O verbo indicado entre parênteses deverá adotar uma forma do plural para preencher de modo correto a la‑ cuna da frase:

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Alternativa C – Certa

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O termo “nem” somado a “por isso” estabelece conclusão positiva, o que leva ao erro de estruturação da frase. A relação estabelecida deverá ser de “oposição”, pois a se‑ gunda ideia é oposta à primeira. O correto é:



“Mesmo com o advento dos meios de comunicação de massa, sobretudo os eletrônicos, o progresso tecnológico deixa de ser contestado.”

A) A segunda metade da década de 90, aonde se con‑ solidou a multimídia, foi um marco na vida contem‑ porânea.



B) O homem do nosso tempo, diante dos admiráveis recursos nos quais jamais sonhou alcançar, é por vezes um deslumbrado.



C) A obra de ficção “A guerra dos mundos”, em cuja Orson Welles se baseou, ganhou dramática adap‑ tação radiofônica.



D) A tecnologia de ponta, sobre a qual por vezes pai‑ ram desconfianças, leva­‑ nos apenas aonde quere‑ mos ir.



E) O cotidiano contemporâneo deixa­‑ se afetar pelas conquistas técnicas, de cujas muita gente alimenta sérias desconfianças.

Está correto o emprego do elemento sublinhado em:

Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

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Constituem uma causa e seu efeito, nessa ordem, os segmentos:

A) Na segunda metade da década de 90, um novo sis‑ tema de comunicação eletrônica começou a ser for‑ mado / com a fusão da mídia de massa.



B) Utilizando surpreendentes recursos do jornalismo radiofônico / levou pânico aos norte­‑americanos.



C) Algumas vezes nos perguntamos / como sobrevivía­ mos antes da internet.



D) Um fato que se tornou clássico / foi protagonizado em 1938 pelo cineasta Orson Welles.



E) O interesse cada vez maior pela tecnologia / é um dos traços da modernidade.

Alternativa B – Certa Estabelecem­‑se as relações de causa e efeito pelas das con‑ junções: porque, ou já que, ou uma vez que, ou como. “Como utilizou surpreendentes recursos do jornalismo radiofônico, levou pânico aos norte­‑americanos.” “Uma vez que tenha utilizado surpreendentes...” Alternativa A – errada Direção de argumentação de tempo. Alternativa C – errada O termo como estabelece relação de modo. Alternativa D – errada Estabelecida relação de tempo. Alternativa E – errada Relação estabelecida de conclusão. Gabarito oficial: alternativa B

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Alternativa D – Certa Os termos “onde – aonde” deverão ser utilizados apenas quando apresentar relação de lugar. Por forma, na maioria das vezes não utilizada, onde liga­‑se a verbos estáticos em frases, como por exemplo: onde você ficou ontem? Onde você mora? Onde você trabalha? E aonde, a verbos em mo‑ vimento, como por exemplo: Aonde você andou? Aonde você quer chegar? O verbo levar, intransitivo, indica movi‑ mento, teoricamente, portanto, exige o termo aonde: “... a tecnologia leva­‑nos apenas aonde queremos ir”. Cabe aqui uma orientação, caríssimo aluno: Mesmo reconhecendo que esse princípio é contestável e contestado, siga essa orientação para os concursos públicos, está bem? Alternativa A – errada “A segunda metade da década de 90” quando (e não onde). Alternativa B – errada “... admiráveis recursos,” os quais (e não nos quais) “ja‑ mais sonhou alcançar”. Alternativa C – errada Em que ou na qual – referindo­‑se à “obra” (e não em cuja). Alternativa E – errada De que ou das quais – referindo­‑se a “conquistas técnicas” (e não de cujas). Gabarito oficial: alternativa D

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Atenção: As questões de 58 a 65 referem‑se ao texto seguinte.

Sociedade do espetáculo: mal de uma época “Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser. O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagrado.” Essas palavras do filósofo Feurbach nos dizem algo fundamental sobre nossa época. Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação de espetáculos. Tudo o que era dire‑ tamente vivido se esvai na fumaça da representação. As imagens fluem desligadas de cada aspecto da vida e fundem‑se num curso comum, de forma que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida. O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência. Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da falsa consciência. O espetáculo não é um con‑ junto de imagens, mas uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens. A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado exprime‑se assim: quanto mais contempla, menos vive; quanto mais aceita reconhecer‑se nas imagens dominantes, menos ele compreende a sua própria existência e o seu próprio desejo. O conceito de espetáculo unifica e explica uma grande diversidade de fenômenos aparentes, apresenta‑se como algo grandioso, posi‑ tivo, indiscutível e inacessível. A exterioridade do espetáculo em relação ao homem que deveria agir como um sujeito real aparece no fato de que os seus próprios gestos já não são seus, mas de um outro que os apresenta a ele. Eis por que o espectador não se sente em casa em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. Eis por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela são banidas e os va‑ lores, enterrados sob o escombro das aparências e da mentira, que nos separam, em vez de nos unir. Adaptado de Maria Clara Luccheti Bingemer, revista Adital.

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De acordo com a citação do filósofo Feurbach, na aber‑ tura do texto, vive­‑ se num tempo em que



A) o plano das coisas, uma vez sacralizado, faz desa‑ parecer o plano dos nossos valores espirituais.



B) a mera representação das coisas adquire uma rele‑ vância maior que a das coisas em si mesmas.



C) a valorização de processos ilusórios faz com que as pessoas se prendam cada vez mais aos ritos sagrados.­



D) as imagens e as coisas mundanas captam nossa atenção de tal modo que já não as distinguimos umas das outras.



E) a verdade das imagens e a ilusão das representa‑ ções delas confundem nossa percepção e nossos sentidos.

Alternativa B – Certa O texto expõe a ideia de que a imagem sobrepõe­‑se ao acontecimento.

Alternativa C – Certa O homem moderno, segundo a autora, subordina sua consciência à imagem. Alternativa A – errada Segundo o texto, valoriza uma experiência pela imagem, fugindo, portanto, às coisas e aos fenômenos. Alternativa B – errada Ocorre o contrário, isto é, a contemplação dos objetos su‑ prime a análise crítica, a compreensão. Alternativa D – errada Segundo o texto, o homem moderno traz e reconhece dentro de si a representação. Alternativa E – errada As imagens não estão destituídas de significação, elas se tornaram o meio pelo qual as pessoas se relacionam. Gabarito oficial: alternativa C

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TRE/AL – Analista Judiciário – Área Judi‑ ciária – 2010.

Atente para as seguintes afirmações:

Alternativa A – errada

I – Justamente pelo fato de o espetáculo estar em toda parte é que os homens de hoje, numa sociedade em que funcionam como espectadores, não se sentem em casa em lugar nenhum.

Ao contrário da alternativa, o “cúmulo da ilusão é o cú‑ mulo do sagrado”. O texto não tece comparações, apenas estabelece relações. Alternativa C – errada

II – A verdade e a transparência, identificadas como va‑ lores autenticamente humanos, são incompatíveis com os que regem a sociedade do espetáculo.

O texto apenas compara o ilusório ao sagrado. Alternativa D – errada

III – Na sociedade do espetáculo, a desejável ação do sujeito dá lugar a um estado de recriação das imagens exteriores, que lhe faculta reconhecer­‑ se a si mesmo.

Para o texto, apenas a imagem capta nossa atenção, sobrepondo­‑se à “coisa”. Alternativa E – errada Segundo o texto, é a ilusão provocada pela imagem que confunde nossa percepção e nossos sentidos.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma SO‑ MENTE em

Gabarito oficial: alternativa B



A) I.



B) II.

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C) III.



D) II e III.



E) I e II.

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Para a autora do texto, uma característica essencial da sociedade do espetáculo está no modo como o homem moderno



A) valoriza uma experiência direta das coisas e dos fenômenos, em detrimento de qualquer tipo de abstração.



B) revela­‑ se um alienado, quando suprime a contem‑ plação dos objetos para analisar criticamente a imagem que eles têm.







C) subordina sua consciência a um processo de repre‑ sentações, que ele contempla e adota como um mundo unificado. D) delega aos produtores de espetáculos a represen‑ tação de uma ilusão que ele teme reconhecer den‑ tro de si mesmo. E) age em relação ao mundo das imagens e das repre‑ sentações coletivas, destituindo­‑as de qualquer significação.

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Alternativa E – Certa Item III – resposta errada: na verdade, segundo o texto, o homem moderno não espera a ação do sujeito, e sim, como o estado está somente ligado à imagem, é lhe tirada a faculdade de reconhecer­‑se a si mesmo. Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

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Estão inteiramente respeitadas as normas de concor‑ dância verbal em:

A) Quando às coisas se preferem a imagem delas, privilegia­‑ se o espetáculo das aparências.

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B) As palavras do filósofo Feurbach, um pensador já tão distante de nós, mantém­‑ se como um preciso diagnóstico. C) O que resultam de tantas imagens dominantes são a identificação dos indivíduos com algo exterior a eles.



D) Já não se distingue nos gestos dos indivíduos algo que de fato os identifique como autênticos sujeitos.



E) Cabem­‑ nos, a todos nós, buscar preservar valores como a verdade e a transparência, ameaçados de desaparição.

Alternativa B – errada O correto seria: “... o motivo pelo qual...”. Alternativa C – errada Não cabe, neste caso, a finalidade, e sim a causa. Alternativa D – errada Não cabe onde, pronome que tem a função de adjunto ad‑ verbial de lugar. Conquanto é conjunção que estabelece relação de oposição. Alternativa E – errada Não cabe o termo “alegação”, e “conquanto” estabelece relação de oposição.

Alternativa D – Certa “Já não se distingue (...) algo que de fato...” A regra geral de concordância é: o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. Portanto, “distingue” con‑ corda com o núcleo “algo”. Alternativa A – errada O verbo preferir é transitivo direto e indireto. O correto é: “Quando às coisas se prefere a imagem”. Parte­‑se do prin‑ cípio de que: quem prefere uma coisa à outra. Portanto, prefere a imagem (objeto direto) às coisas (objeto indireto).­ Alternativa B – errada “As palavras do filósofo (...) mantêm­‑se.” O erro está no acento diferencial de “manter”, 3ª pessoa do plural. Alternativa C – errada “O que resulta de (...) é a identificação...” Alternativa E – errada “Cabe­‑nos preservar...” Há um erro de concordância nominal: “... como a verdade e a transparência ameaçadas...”, substantivos femininos, portanto, do mesmo gênero, fazendo com que o adjetivo concorde com eles. Gabarito oficial: alternativa D

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Na frase: “Eis por que o espectador não se sente em casa em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte”, os elementos sublinhados podem ser cor‑ reta e respectivamente substituídos por

A) a razão pela qual e visto que.



B) por cujo motivo e visto que.



C) a finalidade pela qual e dado que.



D) o motivo por onde e conquanto.



E) a alegação de que e conquanto.

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Gabarito oficial: alternativa A

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No trecho: “quanto mais contempla, menos vive; quan‑ to mais aceita reconhecer­‑ se nas imagens dominantes, menos ele compreende a sua própria existência”, expressa­‑ se uma relação de

A) causalidade entre menos vive e mais aceita.



B) oposição entre mais contempla e mais aceita.



C) exclusão entre menos vive e menos compreende.



D) alternância entre mais contempla e mais aceita.



E) proporção entre mais contempla e menos vive.

Alternativa E – Certa À medida que, à proporção que, quanto mais, estabelecen‑ do, portanto, relação de proporção. Alternativa A – errada Para ocorrer a causa, teríamos: “Porque menos vive mais aceita...”. Alternativa B – errada Para haver oposição, teríamos: “Embora mais contemple, menos aceita...”. Alternativa C – errada Para ocorrer exclusão, teríamos: “mais vive menos com‑ preende”. Alternativa D – errada Para ocorrer a alternância, teríamos: “ou contempla ou aceita...”. Gabarito oficial: alternativa E

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A frase que admite transposição para a voz passiva é:

Alternativa A – Certa Por que ou razão pela qual e porque ou visto que.



A) O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagrado.­

Temos a preposição por, o pronome relativo que e o subs‑ tantivo razão que foi omitido. Quanto ao segundo termo, temos a conjunção porque estabelecendo relação de causa, sendo, portanto, substituída por visto que.



B) O conceito de espetáculo unifica e explica uma grande diversidade de fenômenos.



C) O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade,­ a própria sociedade e seu instrumento de unificação.­

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D) As imagens fluem desligadas de cada aspecto da vida (...).



E) Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da falsa consciência.



B) Muita gente reputa às imagens e às representa‑ ções a qualidade de mascararem nossa própria per‑ sonalidade, quando não a expandem.



C) O primado das imagens sobre as coisas vem de‑ monstrando, em nosso tempo, a supremacia do que é aparente em relação ao que é essencial.



D) Ocorre que quando se valoriza as imagens em de‑ trimento das coisas, elas nem sempre se tornam visíveis ao ponto de se distinguirem das demais.



E) A absorção que todo espetáculo nos imputa é ta‑ manha que, quando menos atentamos, já somos parte dele, em estado de inconsciência.

Alternativa B – Certa Para que ocorra a voz passiva, é necessário que o verbo seja transitivo direto ou transitivo direto e indireto. Os ver‑ bos unificar e explicar são verbos transitivos diretos e aceitam, portanto, a voz passiva. Alternativa A – errada O verbo ser, “é”, é verbo de ligação, não aceitando, portan‑ to, voz passiva. Alternativa C – errada

Alternativa A – errada

Verbo ser é verbo de ligação. Não aceita voz passiva.

“... nem todos acatarão que (...)” (o verbo acatar é transi‑ tivo direto, não aceita, portanto, a preposição de).

Alternativa D – errada O verbo fluir é verbo intransitivo, não aceita a voz passiva.­ Alternativa E – errada

Alternativa B – errada O texto provoca duplo sentido. A presença do pronome oblíquo a cria uma ideia ambígua e confusa, pois, na ver‑ dade, o leitor não sabe quem é o seu referente.

O verbo ser é de ligação. Gabarito oficial: alternativa B

Alternativa D – errada

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Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativa C – Certa

A) Nem todos acatarão de que a sociedade do espetá‑ culo seja malévola, uma vez que suas imagens são parte constituída ao nosso modo de viver.

Problemas quanto à voz passiva sintética. O correto seria: “... quando se valorizam as imagens”, o verbo valorizam concorda com o sujeito “imagens” em número e pessoa. Alternativa E – errada Falta da preposição de após o substantivo “absorção”. O correto é: “A absorção de que todo...”. Gabarito oficial: alternativa C

Atenção: As questões de 66 a 70 referem­‑se ao texto seguinte.

Nova infância? Até onde posso avaliar, parece que já não existem mais crianças como as de antigamente – o que equivale a dizer que talvez seja preciso redefinir o que vem a ser infância. Quem viveu no tem‑ po em que a rua era o espaço natural de todos os jogos e brincadeiras, palco das conversas e das piadas, cenário da vida coletiva, lamentará o quanto as crianças de hoje vivem reclusas nas casas e nos apartamentos. Seja por questão de segurança (medo da rua), seja pela avalanche das novidades tecnológicas e dos brinquedos eletrônicos, o sedentarismo infantil é um fenômeno que se alastra por toda parte. Trata­‑se de uma anomalia cruel: as crianças, seres naturalmente carregados de energia e vita‑ lidade, estão vivendo longas horas diárias de concentração solitária e de imobilidade. Diante das telas e dos monitores, satisfazem­‑se com o movimento virtual, com a investigação a distância, com a experiência imaginária. O prazer do convívio vem sendo perigosamente substituído pelo senti‑ mento de autossuficiência. Que tipo de sociedade estamos constituindo? Herculano Menezes, inédito.

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Alternativa E – errada Autista não se identifica com autossuficiência.

O que está referido no texto como anomalia cruel con‑ siste no fato de que as crianças de hoje

Gabarito oficial: alternativa C



A) estão desenvolvendo uma extraordinária capacidade de concentração.

68



B) ignoram as atividades criativas que lhes estão sen‑ do oferecidas.



C) manifestam uma curiosidade precoce pela tecnolo‑ gia e pela ciência.



D) entregam­‑ se a práticas que implicam passividade e sedentarismo.



TRE/AL – Analista Judiciário – Área Judi‑ ciária – 2010.

A pontuação está inteiramente adequada na frase:

A) Será preciso, talvez, redefinir a infância já que as crianças de hoje, ao que tudo indica nada mais têm a ver com as de ontem.



B) Será preciso, talvez redefinir a infância: já que as crianças, de hoje, ao que tudo indica nada têm a ver, com as de ontem.



C) Será preciso, talvez: redefinir a infância, já que as crianças de hoje ao que tudo indica, nada têm a ver com as de ontem.



D) Será preciso, talvez redefinir a infância? – já que as crianças de hoje ao que tudo indica, nada têm a ver com as de ontem.



E) Será preciso, talvez, redefinir a infância, já que as crianças de hoje, ao que tudo indica, nada têm a ver com as de ontem.

E) revelam um prazer mórbido ao demonstrarem sua autossuficiência.

Alternativa D – Certa Alternativa A – errada A capacidade de concentração solitária. Alternativa B – errada Assumem a passividade e a solidão distanciando­‑se, cada vez mais, do movimento. Alternativa C – errada Aceitam a tecnologia como novidade. Alternativa E – errada O texto fundamenta o prazer do convívio que vem sendo substituído pelo sentimento de autossuficiência. Gabarito oficial: alternativa D

45

Alternativa E – Certa “Talvez”, advérbio de dúvida, termo interferente deverá estar entre vírgulas. “já que (...) de hoje” oração interfe‑ rente, deverá estar entre vírgulas. “Ao que tudo indica” termo interferente, deverá estar entre vírgulas. Alternativa A – errada

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Considerando­‑ se o contexto, traduz­‑ se adequadamen‑ te o sentido de um segmento em:

A) até onde posso avaliar = extrapolando uma avalia‑ ção minha.



B) sedentarismo infantil = absorção pueril.



C) uma anomalia cruel = uma anormalidade implacável.



D) movimento virtual = animação virtuosa.



E) sentimento de autossuficiência = extravasão autista.­

Alternativa C – Certa Anomalia substitui­‑se por anormalidade; implacável su­bstitui­‑se por cruel. Alternativa A – errada Extrapolar é ir além, e não até onde possa ir. Alternativa B – errada Absorção não é sedentarismo. Alternativa D – errada Virtuosa não se identifica com virtual.

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Falta uma vírgula após “... tudo indica,”. Alternativa B – errada Falta vírgula após “talvez,”; não há os dois­‑pontos; “ao que tudo indica” deverá estar entre vírgulas; e não há vír‑ gula após “nada tem a ver”. Alternativa C – errada Não há vírgula após “preciso”. Os dois­‑pontos devem ser retirados; e “ao que tudo indica” deverá estar entre vírgulas.­ Alternativa D – errada “Talvez” deverá estar entre vírgulas; não há ponto de interrogação; e “ao que tudo indica” deverá estar entre vírgulas. Gabarito oficial: alternativa E

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“... as crianças, seres naturalmente carregados de energia e vitalidade, estão vivendo longas horas diá‑ rias de concentração solitária e de imobilidade.” Pode­‑ se reconstruir com correção e coerência a frase acima, começando por: “As crianças estão vivendo lon‑ gas horas diárias de concentração solitária e de imobi‑ lidade” e complementando com

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A) em que pesem os seres naturais, imbuídos de ener‑ gia e de vitalidade.



A) ...... (haver) de se dar a conhecer, em algum dia do futuro, crianças semelhantes às de tempos passados?­



B) não obstante sejam naturalmente providas de mui‑ ta energia e vitalidade.



B) Crianças como as de hoje, ao que se sabe, jamais...... (haver), tão absortas e imobilizadas em seus afazeres.­



C) porquanto constituem­‑ se como seres de natural energia e vitalidade.





D) ainda quando seres incutidos de energia e vitalida‑ de em sua natureza.

C) Até quando se...... (verificar), em relação às nossas crianças, tamanha incongruência nos valores e nas expectativas educacionais?





E) mesmo quando se mostram atreladas a muita ener‑ gia e força vital.

D) Quase todo prazer que hoje às crianças se...... (re‑ servar) por longas horas diárias, está associado à tecnologia.



E) ...... (caber) aos pais e professores, sobretudo, pro‑ porcionar às crianças espaço e tempo para as ne‑ cessárias atividades físicas.

Alternativa B – Certa Relação de oposição em “não obstante”. Alternativa A – errada O texto fala das crianças, enquanto a questão amplia a ideia citando “seres naturais”. Alternativa C – errada “Porquanto” estabelece relação de conclusão. Alternativa D – errada Amplia a ideia que vai além do termo “crianças”. Alternativa E – errada Relação de tempo em “quando”, restringindo o sentido dos adjetivos: “energia” e “vitalidade”. Gabarito oficial: alternativa B

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O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar­‑ se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

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Alternativa A – Certa O verbo haver como auxiliar concordará com o sujeito. Portanto, “hão de se dar a conhecer (...) crianças...?”. Alternativa B – errada O correto é: “Crianças (...) jamais haverá, tão...”. Nesse caso, o verbo haver substitui o verbo existir, ficando, por isso, no singular. Alternativa C – errada O verbo verificar deverá estar no singular para concordar com o sujeito “incongruência”. Alternativa D – errada O verbo reservar deverá estar no singular para concordar com o sujeito “Quase todo prazer”. Alternativa E – errada O verbo caber no sentido de ser necessário é impessoal, de‑ vendo, por isso, ficar no singular: “Cabe (...) proporcionar...”. Gabarito oficial: alternativa A

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Atenção: As questões de 71 a 80 referem‑se ao texto seguinte.

Entre a cruz e a caldeirinha “Quantas divisões tem o Papa?”, teria dito Stalin quando alguém lhe sugeriu que talvez valesse a pena ser mais tolerante com os católicos soviéticos, a fim de ganhar a simpatia de Pio XI. Efetiva‑ mente, além de um punhado de multicoloridos guardas suíços, o poder papal não é palpável. Ainda assim, como bem observa o escritor Elias Canetti, “perto da Igreja, todos os poderosos do mundo parecem diletantes”. Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico. Ao mesmo tempo que uma pesqui‑ sa da Fundação Getúlio Vargas indica que, a cada geração, cai o número de católicos no Brasil, outra, da mesma instituição, revela que, para os brasileiros, a única instituição democrática que funciona é a Igreja Católica, com créditos muito superiores aos dados à classe política. Daí os sen‑ timentos mistos que acompanharam a visita do papa Bento XVI ao Brasil. “O Brasil é estratégico para a Igreja Católica. Está sendo preparada uma Concordata entre o Vaticano e o nosso país. Nela, todo o relacionamento entre as duas formas de poder (religioso e civil) será revisado. Tudo o que depender da Igreja será feito no sentido de conseguir concessões vantajosas para o seu pastoreio, inclusive com repercussões no direito comum interno ao Brasil (pesquisas com células‑tronco, por exemplo, aborto, e outras questões árduas)”, avalia o filósofo Roberto Romano. E prossegue: “Não são incomuns atos religiosos que são usados para fins políti‑ cos ou diplomáticos da Igreja. Quem olha o Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saberá que a es‑ tátua significa a consagração do Brasil à soberania espiritual da Igreja, algo que corresponde à po‑ lítica eclesiástica de denúncia do laicismo, do modernismo e da democracia liberal. A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo “Ameaça ao Estado laico”, avisa que a Concor‑ data poderá incluir o retorno do ensino religioso às escolas públicas. “O súbito chamamento do

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MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas e dos que têm praticado todas as formas de consciência e crença neste país, desde a República”, acredita a pesquisadora. Por sua vez, o professor de Teologia da PUC­‑SP Luiz Felipe Pondé responde assim àquela famosa pergunta de Stalin: “Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade?” Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa FAPESP, n. 134, 2007.

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TRE/AM – Analista Judiciário – Área Ju‑ diciária – 2010.

III – A educadora Roseli Fischman propõe (4º parágrafo) que o ensino religioso privilegie, sob a gestão direta do MEC, minorias que professem outra fé que não a católica.

A expressão: “entre a cruz e a caldeirinha” indica uma opção muito difícil de se fazer. Justifica­‑ se, assim, sua utilização como título de um texto que, tratando da atuação da Igreja, enfatiza a dificuldade de se conside‑ rar em separado

A) a ingerência eclesiástica nas atividades comerciais e nas diplomáticas.



B) a instância do poder espiritual e o campo das posi‑ ções políticas.



C) o crescente prestígio do ensino religioso e a deca‑ dência do ensino laico.



D) os efetivos militares à disposição do Papa e a força do pontificado.



E) as denúncias papais do laicismo e os valores da de‑ mocracia liberal.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afir‑ ma em

A) I.



B) II.



C) III.



D) I e II.



E) II e III.

Alternativa A – Certa O item I está correto. Ambas as frases colocam em ques‑ tão a força do papa em relação à política mundial. O item II está incorreto. Segundo o texto, não há relação entre a Concordata e dispositivos institucionais que pos‑ sam atribuir autonomia legislativa à igreja.

Alternativa B – Certa A força ou o foro do poder espiritual diante das posições políticas.

O item III está incorreto. A educadora não propõe. Pelo contrário, preocupada com as minorias religiosas, ela inda‑ ga como o ensino religioso atuará diante dessas minorias.

Alternativa A – errada O texto não cita qualquer atividade comercial colocada pela igreja. Alternativa C – errada O texto cita a ‘possibilidade’ do retorno do ensino religio‑ so às escolas. Alternativa D – errada

Alternativas B, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa A

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TRE/AM – Analista Judiciário – Área Ju‑ diciária – 2010.

Considerado o contexto, traduz­‑ se adequadamente o sentido de um segmento em:

Segundo o texto, o poder papal não é bélico, palpável. Alternativa E – errada Não houve denúncias nem por parte da igreja nem quan‑ to aos valores da democracia liberal. Gabarito oficial: alternativa B

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TRE/AM – Analista Judiciário – Área Ju‑ diciária – 2010.

Atente para as seguintes afirmações: I – As frases de Stalin e de Elias Canetti, citadas no 1º parágrafo, revelam critérios e posições distintas na avaliação de uma mesma questão. II – Na Concordata (referida no 3º parágrafo), a Igreja pretende valer­‑ se de dispositivos constitucionais que lhe atribuem plena autonomia legislativa.

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A) o poder papal não é palpável = o Papa não dispõe de poder considerável.



B) parecem diletantes = arvoram­‑ se em militantes.



C) com créditos muito superiores = de muito maior confiabilidade.



D) repercussões no direito comum interno = efeitos sobre o direito canônico.



E) denúncia do laicismo = condenação dos ateus.

Alternativa C – Certa O termo “créditos” está aqui como sinônimo de confiabi‑ lidade. Dando a entender que a igreja é bem mais confiável­ que os políticos.

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Português Alternativa A – errada Segundo propõe, a argumentação leva a crer que, em‑ bora não tenha poder bélico, o papa conta com poder considerável.

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Na frase: Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade?, o segmento sublinhado pode ser substi‑ tuído, sem prejuízo para o sentido e a correção, por

Alternativa B – errada Não há identificação entre diletante e militante. Alternativa D – errada O direito comum interno refere­‑se à sociedade como um todo. Enquanto o direito canônico tem como referência o código da igreja. Não havendo, portanto, identificação entre eles. Alternativa E – errada Poder laico é por oposição a eclesiástico. Ateu é aquele que não crê na existência de um Deus. Não há, portanto, referência entre os termos. Gabarito oficial: alternativa C

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A) ao ter no exército sua eternidade?



B) fazendo do exército sua eternidade?



C) contando na eternidade com o exército?



D) dispondo da eternidade como exército?



E) provendo o exército assim como a eternidade?

Alternativa D – Certa Seguindo a lógica do raciocínio, a eternidade é o exército. Alternativa A – errada O correto seria “ao ter sua eternidade como exército”. Alternativa B – errada O correto seria “fazer sua eternidade de exército”. Alternativa C – errada

Ao se referir ao poder da Igreja, Elias Canetti e Luis Felipe Pondé

Alternativa E – errada

A) admitem que ele vem enfraquecendo consideravel‑ mente ao longo dos últimos anos.



B) consideram que, na atualidade, ele só se manterá o mesmo, caso seja amparado por governos fortes.



C) afirmam que nunca ele esteve tão bem constituído quanto agora, armado da fé para se aliar aos fortes.­



D) lembram que a energia de um papado não provém da instituição eclesiástica, mas da autoridade mo‑ ral do Papa.





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E) advertem que ele não depende da força militar, uma vez que se afirma historicamente como poder espiritual.

O correto seria “Contando com a eternidade como exército”.­ O correto seria “provendo não só a eternidade como tam‑ bém o exército”. Gabarito oficial: alternativa D

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TRE/AM – Analista Judiciário – Área Ju‑ diciária – 2010.

As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase:

A) Deve­‑ se firmar alguns acordos entre o Vaticano e o Brasil durante as discussões da Concordata.



B) Nunca chegou a preocupar Stalin, naturalmente, os guardas suíços que constituem a segurança do Vaticano.



C) Ao se deterem na estátua Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, os olhos de um turista não verão o que de fato ela consagra.



D) As concessões vantajosas que pretendem obter, nas discussões da Concordata, a Igreja Católica, di‑ zem respeito a questões polêmicas.



E) Muitas repercussões passarão a haver no direito interno, caso a Concordata consagre os acordos que constituem o principal interesse da Igreja.

Alternativa E – Certa Confirma a ideia de que se conclui o texto com a pergun‑ ta feita por Stalin na introdução. Alternativa A – errada O texto apenas comenta o fato de, segundo a FGV, embo‑ ra o número de católicos caia a cada geração, a igreja con‑ tinua confiável no tocante ao aspecto democrático. Alternativa B – errada Não há, no texto, qualquer relação entre força dos gover‑ nos e fraqueza da igreja. Alternativa C – errada O texto coloca em questão a força ligada à fé dos fiéis. Alternativa D – errada O texto nada comenta atribuído à força moral do papa. Gabarito oficial: alternativa E

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Alternativa C – Certa O verbo deter concorda com o sujeito “os olhos de um turista”. Alternativa A – errada “Devem­‑se firmar alguns acordos.” O verbo é transitivo direto, aceita, portanto, a voz passiva. Alternativa B – errada “Nunca chegaram a preocupar os guardas suíços...”.

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Alternativa D – errada

Alternativa B – Certa

“... que pretende obter (...) a Igreja Católica...”.

O verbo incluir é verbo transitivo direto, sendo, portanto, possível a voz passiva: “O retorno do ensino religioso po‑ derá ser incluído pela Concordata”.

Alternativa E – errada “Muitas repercussões passará a haver”, o verbo haver no sentido de existir é impessoal e deverá ser usado na 3ª pessoa do singular.

Alternativa A – errada O verbo parecer é de ligação, portanto não aceita a voz passiva.

Gabarito oficial: alternativa C

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Alternativa C – errada

TRE/AM – Analista Judiciário – Área Ju‑ diciária – 2010.

Está correta a flexão de todas as formas verbais da frase:

A) Tudo o que advir como poder da Igreja tem corres‑ pondência com o plano simbólico e espiritual.



B) O poder civil e a esfera religiosa nem sempre convi‑ ram quanto à busca de um sereno estabelecimento de acordos.







C) Ao longo da história, nações e igrejas muitas ve‑ zes se absteram de buscar a convergência de seus interesses. D) A pergunta de Stalin proviu de sua convicção quanto ao que torna de fato competitivo um país beligerante. E) Ciente da fragilidade militar da Igreja, o ditador não se conteve e interveio na História com a famo‑ sa frase.

Alternativa E – Certa O verbo conter deverá ser conjugado como ter, e o verbo intervir deverá ser conjugado como o verbo vir. Alternativa A – errada

O verbo haver em substituição ao verbo existir é verbo intransitivo, portanto, não aceita a voz passiva. Alternativa D – errada O verbo ser é verbo de ligação, não aceita, portanto, a voz passiva. Alternativa E – errada O verbo ser é verbo de ligação. Gabarito oficial: alternativa B

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TRE/AM – Analista Judiciário – Área Ju‑ diciária – 2010.

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto.

A) Deve de ser preocupante para os católicos, que eles venham caindo de número nas estatísticas, em con‑ formidade com a Fundação Getúlio Vargas.



B) Malgrado seu desempenho nas estatísticas da FGV, esta mesma instituição considera que a Igreja tem mais prestígio que outras classes.



C) A mesma Fundação em que se abona o papel da Igreja como democrática, é também a instituição em que avalia seu decréscimo de fiéis.



D) Não obstante esteja decrescendo o número de fiéis, a Igreja, segundo a Fundação Getúlio Vargas, é prestigiada como instituição democrática.



E) A FGV, em pesquisas atinentes da Igreja Católica, chegou a resultados algo controversos, seja pelo prestígio, seja pela contingência do seus fiéis.

“Tudo o que advier...” Alternativa B – errada “O poder civil e a esfera religiosa nem sempre convieram...” Alternativa C – errada “Durante a história nações e igrejas se abstiveram...” Alternativa D – errada “A pergunta de Stalin proveu...” Gabarito oficial: alternativa E

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TRE/AM – Analista Judiciário – Área Ju‑ diciária – 2010.

A frase que admite transposição para a voz passiva é:

A) Perto da Igreja, todos os poderosos do mundo pa‑ recem diletantes.



B) A Concordata poderá incluir o retorno do ensino religioso.



C) Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico.



D) Não são incomuns atos religiosos com finalidade política.



E) O Brasil é um país estratégico para a Igreja Católica.­

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Alternativa D – Certa Alternativa A – errada Não há a preposição de em “deve de ser...”, faltam elemen‑ tos que possam determinar clareza ao texto. Alternativa B – errada “Malgrado” tem como sinônimo “não obstante”, “ape‑ sar de”. Alternativa C – errada O verbo avaliar é transitivo direto, sendo correto, por‑ tanto, “... que avalia seu...”. Alternativa E – errada “... atinente a”, e não “atinente de”. Gabarito oficial: alternativa D

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TRE/AM – Analista Judiciário – Área Ju‑ diciária – 2010.

Está adequada a correlação entre tempos e modos ver‑ bais na frase:

A) Se o Papa dispusesse de inúmeras e bem armadas divisões, talvez Stalin reconsiderasse sua decisão e buscasse angariar a simpatia de Pio XI.



B) Como alguém lhe perguntou se não é o caso de ga‑ nhar a simpatia de Pio XI, Stalin lhe respondera que ignorava com quantas divisões conta o Papa.



C) Caso o Brasil não fosse um país estratégico para a Igreja, a Concordata não se revestirá da importân‑ cia que lhe atribuíram os eclesiásticos.



D) São tão delicadas as questões a serem discutidas na Concordata que será bem possível que levassem muito tempo para desdobrar todos os aspectos.



E) Roberto Romano lembra­‑ nos de que já houve, na História, atos religiosos que acabassem por aten‑ der a uma finalidade política que é prevista.

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Alternativa A – Certa O pretérito imperfeito do subjuntivo estabelece uma ação hipotética, ou seja, a ação no passado que não ocorreu. Alternativa B – errada A ação provocada pela pergunta é anterior à ação de Sta‑ lin responder. Portanto, o correto é: “Alguém lhe pergun‑ tara se não seria o caso de (...), Stalin lhe respondeu que...”. Alternativa C – errada Ação hipotética no passado correlaciona­‑se com ação hi‑ potética no futuro. “Caso o Brasil não fosse (...) a Concordata­não se revestiria...”. Alternativa D – errada O presente correlaciona­‑se com o futuro: “... será bem pos‑ sível que levem muito tempo...” ou a redação poderá ser fei‑ ta com o verbo no infinitivo: “será bem possível levarem...”. Alternativa E – errada “... houve (...) atos religiosos que acabaram por atender...” Gabarito oficial: alternativa A

Atenção: As questões de 81 a 84 referem­‑se ao texto seguinte.

A leitura dos clássicos Os clássicos são livros que exercem uma influência particular quando se impõem como ines‑ quecíveis e também quando se ocultam nas dobras da memória, preservando­‑se no inconsciente. Por isso, deveria existir um tempo na vida adulta dedicado a revisitar as leituras mais impor‑ tantes da juventude. Se os livros permaneceram os mesmos (mas também eles mudam à luz de uma perspectiva histórica diferente), nós com certeza mudamos, e o encontro é um acontecimento to‑ talmente novo. Portanto, usar o verbo ler ou o verbo reler não tem muita importância. De fato, poderíamos dizer: toda releitura de um clássico é uma leitura de descoberta, como a primeira. Ítalo Calvino, “Por que ler os clássicos”.

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TRE/AM – Analista Judiciário – Área Ju‑ diciária – 2010.

Da leitura do texto depreende­‑ se que os clássicos

A) exercem grande efeito sobre nós, a menos quando se infiltram nas regiões do nosso inconsciente.



B) adquirem especial sentido quando lidos na adoles‑ cência, idade em que nos revelam toda a sua grandeza.­



C) podem ser relidos sem que percam, por isso, o po‑ der de revelação que demonstraram na primeira leitura.



D) mudam de valor a cada vez que os lemos, já que o tempo vai esmaecendo a importância de cada leitura.­



E) gravam­‑ se em nossa memória segundo a importân‑ cia que tiveram para as gerações precedentes.

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Alternativa C – Certa O texto aborda como tema o clássico como importância de uma primeira leitura. Por ser um clássico a cada leitu‑ ra, renova­‑se o entendimento. Alternativa A – errada O texto fala apenas das mudanças ocorridas em nós atra‑ vés do tempo. Alternativa B – errada O texto aborda a importância de que os clássicos sejam “revisitados” na idade adulta. Alternativa D – errada O texto expõe a mudança de interpretação a cada revisita à leitura de um clássico.

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Alternativa E – errada O texto informa que toda releitura de um clássico traz sempre a ideia de ser a primeira, pois trará invariavel‑ mente uma revelação.



varem o mesmo poder de revelação ao longo do tempo.

C) ......-nos (impressionar) nos clássicos o sentido de



D) ......-se (queixar) dos clássicos apenas quem os lê com

uma perenidade que não implica cristalização.

Gabarito oficial: alternativa C

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TRE/AM – Analista Judiciário – Área Ju‑ diciária – 2010.

B) ......‑se (distinguir) os clássicos pelo fato de conser‑

a desatenção ou o desamor das tarefas obrigatórias.

E) ......-nos (confortar) nos clássicos a companhia dos mais altos valores humanos que põem à nos‑

Atente para as seguintes afirmações:

sa disposição.

I – A releitura de uma obra clássica é reconfortante pela recuperação exata do sentido que já lhe atribuí‑ mos no passado.

Alternativa B – Certa “Distinguem­‑se os clássicos pelo fato...”, o verbo distinguir concorda com o sujeito, clássicos, em número e pessoa.

II – Uma nova perspectiva histórica pode ser determi‑ nante para uma nova compreensão de uma mesma obra clássica.

Alternativa A – errada O verbo atribuir­‑ se concorda com o sujeito “a proprie‑ dade...”.

III – Assim como nós podemos permanecer os mesmos ao longo do tempo, o sentido de uma obra clássica pereniza­‑ se na história.

Alternativa C – errada O verbo impressiona­‑nos concorda com o sujeito “o senti‑ do de...”.

Em relação ao texto, APENAS está correto o que se afir‑ ma em:

Alternativa D – errada

A) I.



B) II.



C) III.



D) I e II.



E) II e III.

Alternativa B – Certa Toda releitura de um clássico é feita havendo identifica‑ ção com o momento presente. Por isso, muitas vezes, a perspectiva histórica ajuda­‑nos a ter outra visão de um clássico.

O verbo queixa­‑se concorda com o sujeito “quem”. Alternativa E – errada O verbo conforta­‑ nos concorda com o sujeito “a com‑ panhia”. Gabarito oficial: alternativa B

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TRE/AM – Analista Judiciário – Área Ju‑ diciária – 2010.

“... toda releitura de um clássico é uma leitura de des‑ coberta, como a primeira.” Uma nova, clara e correta redação da frase acima,

Item I – resposta errada: o sentido dado à obra em uma releitura difere do sentido atribuído ao passado. Item III – resposta errada: uma obra clássica pereniza­‑se na história justamente pelas revelações a cada releitura. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS

apresenta­‑ se em:

co sempre constituem uma revelação.

B) Sendo de um clássico, todas as outras leituras são



C) É como se fosse uma primeira leitura de um clássico



D) Assim como é uma descoberta a leitura de um clás‑



E) Todas as leituras de um clássico, haja vista a primei‑

como de primeiras descobertas.

Gabarito oficial: alternativa B

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TRE/AM – Analista Judiciário – Área Ju‑ diciária – 2010.

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar­‑ se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

A) ......­‑ se (atribuir) aos clássicos a propriedade de nos encantar em qualquer tempo ou idade que os busquemos.

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A) Tal como a primeira, as outras leituras de um clássi‑

todas as descobertas que ele nos proporciona. sico, outras leituras também serão como a primeira.­ ra, têm aquela mesma revelação.

Alternativa A – Certa A questão faz uma comparação entre a primeira e as ou‑ tras leituras.

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Português Alternativa B – errada O texto defende a ideia de que, a cada leitura, há uma nova descoberta. Alternativa C – errada O texto não se refere a descobertas como se fosse uma primeira leitura, e sim a uma descoberta a cada releitura.

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Alternativa D – errada O texto confirma novas descobertas na releitura, e não que a leitura de um clássico seja uma descoberta. Alternativa E – errada Temos, neste caso, nobre leitor, uma contradição, erro co‑ mum nas provas de interpretação, pois esta alternativa afirma o oposto da afirmativa do texto. Gabarito oficial: alternativa A

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SEFAZ/SP – AGENTE FISCAL DE RENDAS – GESTÃO TRIBUTÁRIA – 2009

Atenção: As questões de 85 a 91 referem‑se ao texto que segue. 1. Esgotado por sucessivas batalhas, convencido da inutilidade de seguir lutando e tendo decidido 2. ser preferível capitular a perder não só a liberdade como a vida, no verão de 1520 o rei asteca 3. Montezuma, prisioneiro dos espanhóis, concordou em entregar a Hernán Cortés o vasto tesouro 4. que seu pai, Axayáctl, reunira com tanto esforço, e em jurar lealdade ao rei da Espanha, aquele 5. monarca distante e invisível cujo poder Cortés representava. Comentando a cerimônia, o cronista 6. espanhol Fernando de Oviedo relata que Montezuma chorou o tempo todo, e, apontando a diferença 7. entre o encargo que é aceito voluntariamente por uma pessoa livre e o que é pesarosamente executado 8. por alguém acorrentado, Oviedo cita o poeta romano Marcus Varro, “O que é entregue à força 9. não é serviço, mas espoliação”. Segundo todos os testemunhos, o tesouro real asteca era magnífico 10. e ao ser reunido diante dos espanhóis formou três grandes pilhas de ouro compostas, em grande 11. parte, de utensílios requintados, que sugeriam sofisticadas cerimônias sociais: colares intrincados, 12. braceletes, cetros e leques decorados com penas multicoloridas, pedras preciosas, pérolas, 13. pássaros e flores cuidadosamente cinzelados. Essas peças, segundo o próprio Cortés, “além de 14. seu valor, eram tais e tão maravilhosas, que, consideradas por sua novidade e estranheza, não 15. tinham preço, nem é de acreditar que algum entre todos os Príncipes do Mundo de que se tem 16. notícia pudesse tê‑las tais, e de tal qualidade”. 17. Montezuma pretendia que o tesouro fosse um tributo de sua corte ao rei espanhol. Mas os 18. soldados de Cortés exigiram que o tesouro fosse tratado como butim e que cada um deles recebesse

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19. uma parte do ouro. Feita a partilha entre o rei da Espanha, o próprio Cortés e tantos outros 20. envolvidos, chegava­‑se a cem pesos para cada soldado raso, uma soma tão insignificante diante de 21. suas expectativas que, no fim, muitos se recusaram a aceitá­‑la. 22. Cedendo à vontade de seus homens, Cortés ordenou aos afamados ourives de Azcapotzalco 23. que convertessem os preciosos objetos de Montezuma em lingotes, em que se estamparam as 24. armas reais. Os ourives levaram três dias para realizar a tarefa. Hoje, os visitantes do Museu do 25. Ouro de Santa Fé de Bogotá podem ler, gravados na pedra sobre a porta, os seguintes versos, 26. dirigidos por um poeta asteca aos conquistadores espanhóis: “Maravilho­‑me de vossa cegueira 27. e loucura, que desfazeis as joias bem lavradas para fazer delas vigotes”.

Adaptado de Alberto Manguel, À mesa com o chapeleiro maluco: ensaios sobre corvos e escrivaninhas. Tradução de Josely Vianna Baptista. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 21­‑22.

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SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Rendas – Gestão Tributária – 2009.

Alternativa D – errada Em “perder não só a liberdade”, tem na soma a direção de argumentação, exercendo função de objeto direto do ver‑ bo perder. Na frase “Estava só, mas bastante tranquilo”, temos a direção de argumentação de oposição, com o ter‑ mo exercendo a função de predicativo do sujeito.

Sobre o fragmento acima, em seu contexto, é correto afirmar:

A) As orações iniciais (linhas 1 a 4 da transcrição aci‑ ma) constituem sequência que vai do acontecimen‑ to mais determinante para o menos determinante da ação de “concordar”.



B) não só e como introduzem os complementos ver‑ bais exigidos por ser preferível.



C) As formas verbais tendo decidido e concordou ex‑ pressam ações concomitantes.



D) Em perder não só a liberdade, o elemento destaca‑ do tem o mesmo valor e função dos notados na fra‑ se “Estava só, mas bastante tranquilo”.



E) Em tanto esforço, está expresso um juízo de valor.

Alternativa E – Certa O advérbio “tanto” determina intensidade, estabelecen‑ do, portanto, juízo de valor no tocante ao termo “vasto tesouro”. Alternativa A – errada Ocorre, nesta questão, um erro muito comum em inter‑ pretação. É o da inversão. Temos, nesse caso, o menos determinante, a entrega dos bens, ao mais determinante, não perder a liberdade nem a vida. Alternativa B – errada Para “ser preferível” os complementos verbais são: “capi‑ tular a perder não só a liberdade como também a vida”. Alternativa C – errada As formas verbais citadas não caracterizam ações simul‑ tâneas.

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Gabarito oficial: alternativa E

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SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Rendas – Gestão Tributária – 2009.

No contexto do primeiro parágrafo, é aceitável – por resguardar o sentido original – a substituição de

A) Comentando por “Mesmo ao comentar”.



B) o tempo todo por “intermitentemente”.



C) voluntariamente por “obstinadamente”.



D) o por “aquilo”.



E) acorrentado por “subjugado”.

Alternativa E – Certa No texto, a expressão “acorrentado” tem o valor de “sub‑ jugado”, “escravizado”. Alternativa A – errada O verbo no gerúndio estabelece relação de tempo. “Mes‑ mo” estabelece relação de oposição. Alternativa B – errada A expressão “o tempo todo” não pode ser substituída por “intermitentemente”, termo que indica ação não contí‑ nua e que apresenta interrupções.

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Alternativa C – errada “Voluntariamente” significa “espontaneamente”. Por‑ tanto, não há identificação com “obstinadamente”, que significa “teimosamente, de forma pertinaz”.

Alternativa D – Certa O texto não se refere a qualquer príncipe, mas, sim, a “um” entre “todos”. Alternativa A – errada

Alternativa D – errada

Testemunho é um substantivo masculino e traduz­‑se como “depoimento”. Já testemunha é substantivo sobre‑ comum e traduz­‑se como “prova” que ocorre através de um fato, objeto ou pessoa.

Em “O que é entregue por força...”, o O é artigo. O termo “que” é pronome relativo e poderá substituir “aquilo.” Gabarito oficial: alternativa E

Alternativa B – errada O verbo formar é transitivo direto, aceitando, portanto, a voz passiva sintética e concordando com o sujeito em nú‑ mero e pessoa.

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SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Rendas – Gestão Tributária – 2009.

No início do parágrafo 2, o segmento que corresponde a uma circunstância de tempo é

A) segundo todos os testemunhos.



B) o tesouro real asteca era magnífico.



C) ao ser reunido diante dos espanhóis.



D) formou três grandes pilhas de ouro.



E) que sugeriam sofisticadas cerimônias sociais.

Alternativa C – Certa A oração “ao ser reunido...” pode ser substituída por “quando, assim que, logo que, foi reunido...”, estabelecen‑ do relação de tempo. Alternativa A – errada “Segundo” estabelece relação de conformidade. Alternativa B – errada Estabelece apenas uma explicação. Alternativa D – errada Estabelece apenas uma explicação.

Alternativa C – errada Como objeto para a pontuação, os dois­‑pontos chamam a atenção para a oração a seguir, independente de ser ou não depoimento de testemunha. Alternativa E – errada O termo “tê­‑las” tem como referente “peças”. Gabarito oficial: alternativa D

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SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Rendas – Gestão Tributária – 2009.

Pode­‑ se entender corretamente como expressão de causa a seguinte passagem, em seu contexto:

A) Montezuma pretendia que o tesouro fosse um tri‑ buto de sua corte ao rei espanhol.



B) chegava­‑se a cem pesos para cada soldado raso.



C) no fim, muitos se recusaram a aceitá­‑la.



D) Cedendo à vontade de seus homens.



E) dirigidos por um poeta asteca aos conquistado‑ res espanhóis.

Alternativa E – errada Estabelece uma restrição. Gabarito oficial: alternativa C

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SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Rendas – Gestão Tributária – 2009.

Afirma­‑ se com correção que, no segundo parágrafo do texto,

A) houve um deslize com relação ao padrão culto es‑ crito – os testemunhos –, pois “testemunha” é pala‑ vra usada somente no feminino.



B) houve deslize com relação ao padrão culto escrito – formou –, pois a única forma aceita como correta é “formaram­‑ se”.



C) os dois­‑ pontos introduzem citação direta do depoi‑ mento de uma testemunha.



D) a determinação de Príncipes – algum entre todos os Príncipes do Mundo de que se tem notícia – inclui uma condição restritiva.



E) o pronome as (tê­‑las) remete a tão maravilhosas.

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Alternativa D – Certa Pode­‑se substituir por: “uma vez que, como, já que ou por‑ que cedeu à vontade de seus homens”. Estabelece, portan‑ to, relação de causa. Alternativa A – errada O rei foi obrigado a entregar todo o ouro, e não por vonta‑ de própria. A segunda oração é objeto direto da primeira. Alternativa B – errada Nesse contexto, temos o efeito, e não a causa. Alternativa C – errada Temos nesse contexto uma explicação. Alternativa E – errada Temos nesta oração uma restrição. Gabarito oficial: alternativa D

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Está corretamente entendida a seguinte expressão do texto:

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A) que o tesouro fosse tratado como butim / que o tesouro fosse considerado pilhagem.



B) sugeriam sofisticadas cerimônias sociais / convida‑ vam a comemorações da alta sociedade.



C) pássaros e flores cuidadosamente cinzelados / pás‑ saros e flores soberbamente adornados.



D) tendo decidido ser preferível capitular / tendo op‑ tado por fazer conchavo.



E) soma tão insignificante diante de suas expectativas / quantia irrisória considerada a carência dos espanhóis.

Alternativa A – errada A relação expressa é de consequência, e não finalidade. Alternativa B – errada A correlação correta é entre tão e que. Alternativa C – errada “No fim” equivale a “por termo”. O desenlace da situação foi o oposto a que todos desejavam. Alternativa E – errada Não deve ser retirada a vírgula, visto que a expressão in‑ dica um advérbio e está como termo interferente.

Alternativa A – Certa “Butim” pode ser substituído por “pilhagem”, o mesmo que saquear, tomar. Alternativa B – errada Não há identificação entre “... sofisticadas cerimônias so‑ ciais” e “... comemorações da alta sociedade”.

Gabarito oficial: alternativa D

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zeis as joias bem lavradas para fazer delas vigotes.”

O termo “cinzelar” está ligado à escultura, ou seja, traba‑ lhar na forma de entalhe. Não há identificação com “adornar”, que se traduz, simplesmente, como “enfeitar”.

Se o poeta asteca tivesse se dirigido a seus interlocuto‑ res, os conquistadores espanhóis, por meio de outro

Alternativa D – errada

pronome, a correlação entre esse novo pronome e a

“... tendo decidido preferível render­‑se.”

forma verbal, respeitado o contexto, estaria totalmen‑

Alternativa E – errada

te adequada ao padrão culto escrito em:

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Feita a partilha entre o rei da Espanha, o próprio Cor‑ tés e tantos outros envolvidos, chegava­‑ se a cem pesos para cada soldado raso, uma soma tão insignificante diante de suas expectativas que, no fim, muitos se re‑ cusaram a aceitá­‑la. É afirmação correta sobre o fragmento acima:

A) muitos se recusaram a aceitá­‑la expressa uma finalidade.­



B) a correlação instaurada por tão cumpre­‑ se pela as‑ sociação entre esse termo e no fim.



C) no fim equivale a “finalmente”, exprimindo que o desenlace da situação ocorreu exatamente como todos desejavam.



D) chegava­‑se a cem pesos para cada soldado raso exprime­ consequência de condição anteriormente cumprida.­



E) a eliminação da primeira vírgula em que, no fim, muitos se recusaram a aceitá­‑la mantém a pontua‑ ção correta.

Alternativa D – Certa Eram tantos para dividir que, por consequência, recebe‑ ram aquém das expectativas.

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A) Maravilho­‑ me de sua cegueira e loucura, que des‑ faz as joias...

Gabarito oficial: alternativa A

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SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Rendas – Gestão Tributária – 2009.

“Maravilho­‑me de vossa cegueira e loucura, que desfa‑

Alternativa C – errada

“... quantia irrisória considerada a necessidade dos es‑ panhóis.”

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B) Maravilho­‑ me da cegueira e loucura de vocês, que desfazeis as joias...



C) Maravilho­‑ me de tua cegueira e loucura, que des‑ faz as joias...



D) Maravilho­‑ me de sua cegueira e loucura, que des‑ fazem as joias...



E) Maravilho­‑ me de sua cegueira e loucura, que des‑ fazes as joias...

Alternativa D – Certa Leva­‑se pronome para a 3ª pessoa “sua”, concordando com o verbo na 3ª pessoa “desfazem”. Alternativa A – errada Não há correlação com a forma singular “desfaz”. Alternativa B – errada “Desfazeis” está na 2ª pessoa do plural – vós –, não haven‑ do, portanto, correlação. Alternativa C – errada “... maravilho­‑me (...) que desfazes...”. Alternativa E – errada “... maravilho­‑me de tua cegueira (...) que desfazes...”. Gabarito oficial: alternativa D

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Coleção Resposta Certa – Português – Fcc Atenção: Considere o texto a seguir para responder às questões de 93 a 100.

A arrogância da interpretação a posteriori A história não se repete, mas rima. Mark Twain A história repete­‑se; essa é uma das coisas erradas da história. Clarence Darrow A história tem sido definida como uma coisa depois da outra. Essa ideia pode ser considerada um alerta contra duas tentações, mas eu, devidamente alertado, flertarei cautelosamente com am‑ bas. Primeiro, o historiador é tentado a vasculhar o passado à procura de padrões que se repetem; ou, pelo menos, como diria Mark Twain, ele tende a buscar razão e rima em tudo. Esse apetite por padrões afronta quem acha que a história não vai a lugar nenhum e não segue regras – “a história costuma ser um negócio aleatório, confuso”, como também disse o próprio Mark Twain. A segun‑ da tentação do historiador é a soberba do presente: achar que o passado teve por objetivo o tempo atual, como se os personagens do enredo da história não tivessem nada melhor a fazer da vida do que prenunciar­‑nos. Sob nomes que não vêm ao caso para nós, essas são questões atualíssimas na história humana, e surgem mais fortes e polêmicas na escala temporal mais longa da evolução. A história evolutiva pode ser representada como uma espécie depois da outra. Mas muitos biólogos hão de concordar comigo que se trata de uma ideia tacanha. Quem olha a evolução dessa perspectiva deixa passar a maior parte do que é importante. A evolução rima, padrões se repetem. E não simplesmente por acaso. Isso ocorre por razões bem compreendidas, sobretudo razões darwinianas, pois a biologia, ao contrário da evolução huma‑ na ou mesmo da física, já tem a sua grande teoria unificada, aceita por todos os profissionais bem informados no ramo, embora em várias versões e interpretações. Ao escrever a história evolutiva, não me esquivo a buscar padrões e princípios, mas procuro fazê­‑lo com cautela. E quanto à segunda tentação, a presunção da interpretação a posteriori, a ideia de que o passa‑ do atua para produzir nosso presente específico? O falecido Stephen Jay Gould salientou, com acerto, que um ícone dominante da evolução na mitologia popular, uma caricatura quase tão ubí‑ qua quanto a de lemingues* atirando­‑se ao penhasco (aliás, outro mito falso), é a de uma fila de ancestrais simiescos a andar desajeitadamente, ascendendo na esteira da majestosa figura que os encabeça num andar ereto e vigoroso: o Homo sapiens sapiens – o homem como a última palavra da evolução (e nesse contexto é sempre um homem, e não uma mulher), o homem como o alvo de todo o empreendimento, o homem como um magneto, atraindo a evolução do passado em direção à proeminência. * Lemingues: designação comum a diversos pequenos roedores. Richard Dawkins, com a colaboração de Yan Wong, A grande história da evolução: na trilha dos nossos ancestrais. Tradução de Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 17­‑18.

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Considere o segundo parágrafo e as afirmações que seguem. I – Na frase Sob nomes que não vêm ao caso para nós, o autor exprime opção pelo silêncio, mas sinaliza ter conhecimento acerca do que silencia. II – No parágrafo, o autor realiza um afunilamento do assunto “história”, com que, no primeiro parágrafo, iniciou sua exposição. III – O emprego do pronome nós é recurso para promo‑ ver aproximação mais estreita com o leitor, tornando o discurso mais íntimo. IV – Em A história evolutiva pode ser representada como uma espécie depois da outra, o autor explicita que a ideia de sucessão é inerente à evolução dos seres vivos e exclusiva dela. O texto abona a correção do que se afirma APENAS em

A) I e II.



B) I, II e III.



C) I, III e IV.



D) II e III.



E) II, III e IV.

Alternativa B – Certa A ideia de evolução, segundo o texto, não explicita a su‑ cessão de seres, e sim o aprimoramento delas. Portanto, o único item que não corresponde é o item IV. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS

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“Sob nomes que não vêm ao caso para nós, essas são questões atualíssimas na história humana, e surgem mais fortes e polêmicas na escala temporal mais longa da evolução. A história evolutiva pode ser representa‑ da como uma espécie depois da outra. Mas muitos bió‑ logos hão de concordar comigo que se trata de uma ideia tacanha.” Considerado o fragmento, em seu contexto, é correto afirmar:

A) em essas são questões atualíssimas, o pronome re‑ mete a assuntos que serão anunciados a seguir.



B) nele está rejeitada, de modo subentendido, a ideia de que a história humana poderia abrigar mais de uma escala de tempo.



C) como está empregado com o mesmo valor e função observados no primeiro parágrafo.



D) a expressão hão de concordar expressa convicção acerca da inevitabilidade da ação.

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E) como uma espécie depois da outra pode ser substi‑ tuído, sem prejuízo da correção e do sentido origi‑ nais, por “como espécies contíguas das outras”.

Alternativa B – Certa Alternativa A – errada O pronome “essas” remete a fatos que já ocorreram. Alternativa C – errada O primeiro “como” é comparação; o segundo “como” é conformidade. Alternativa D – errada O verbo haver como auxiliar indica uma possibilidade. Alternativa E – errada O termo “contíguo” não substitui “um depois do outro”. Gabarito oficial: alternativa B

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No segundo parágrafo, a alteração que não mantém o sentido e a correção originais é a de



A) Mas por “Apesar de”.



B) Quem por “Muitos biólogos”.



C) Embora por “não obstante”.



D) Ao escrever por “Salvo se escrever”.



E) Mas procuro por “ainda que procure”.

Alternativa D – Certa “Ao escrever” estabelece relação de tempo, enquanto “Salvo se” estabelece relação de condição.

Gabarito oficial: alternativa B

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Alternativas A, B, C e E – ERRADAS As outras alternativas estabelecem a mesma relação: “oposição”. Gabarito oficial: alternativa D

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É correto afirmar que, independentemente do estrito significado do verbo, a estrutura que expressa conti‑ nuidade da ação é:



A) o passado atua.



B) para produzir.



C) a andar.



D) os encabeça.



E) nesse contexto é.

Alternativa C – Certa O verbo no infinitivo indica uma continuidade de ação. Alternativa A – errada O termo “passado” é um substantivo.

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Alternativa B – errada O termo “para produzir” indica finalidade de ação provável.



D) olharia – deixou passar – fosse



E) olhar – deixou passar – era

Alternativa D – errada “Encabeça” indica ação no presente.

Alternativa B – Certa O pretérito imperfeito do subjuntivo é a forma hipotéti‑ ca, estabelecendo que a ação não ocorreu. O futuro do pretérito ou futuro condicional também é hipotético, es‑ tabelecendo que a ação, ou não ocorreu, ou não ocorrerá. Quanto ao presente, o verbo estabelece uma ação no mo‑ mento em que se fala ou se escreve.

Alternativa E – errada “Nesse contexto” indica ação no presente. Gabarito oficial: alternativa C

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Afirma­‑ se corretamente que, no último parágrafo,

A) o ponto de interrogação sinaliza a pergunta que foi diretamente respondida por Stephen Jay. B) os parênteses acolhem retificação, realizada de modo idêntico ao que se nota em “Eu a vi ontem, aliás, anteontem”.



C) os dois­‑ pontos introduzem uma citação latina que é traduzida com objetividade no trecho após o travessão.



D) a colocação de uma vírgula antes do pronome que é optativa, por isso a frase alterada manteria rigo‑ rosamente o sentido original.



E) os parênteses acolhem comentário considerado pertinente, mas digressivo com relação ao fio prin‑ cipal da argumentação.

Alternativa E – Certa Alternativa A – errada

Alternativa A – errada “Olharia” correlaciona­‑se com “deixaria passar”... Alternativa C – errada “Olhe” correlaciona­‑se com “deixe” e “seja”, para o pre‑ sente do subjuntivo ou presente hipotético. Alternativa D – errada “Olharia” correlaciona­‑se com “deixou passar” e “era”. O pretérito mais­‑que­‑perfeito é uma ação no passado an‑ terior a outra ação também no passado. Alternativa E – errada “Olhar” correlaciona­‑se com “deixará passar” e “ ... é im‑ portante”. O futuro correlaciona­‑se com o presente e com o futuro. Gabarito oficial: alternativa B

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“Essa ideia pode ser considerada um alerta contra duas tentações, mas eu, devidamente alertado, flertarei cautelosamente com ambas.”

O ponto de interrogação infere uma pergunta feita pelo autor.

Uma outra redação correta para o que se afirma no segmento destacado é:

Alternativa B – errada No texto “Eu a vi ontem, aliás, anteontem”, estabelece­‑se uma retificação. Nos parênteses posteriores, há uma exemplificação.



A) mas, quanto à mim, alerta que estou, terei cautela ao flertar com ambas.



B) mas eu, consciente do dever, busco flertar com as duas, embora cauteloso.



C) mas dado a mim, vigilante na medida certa, flerta‑ rei com uma ou outra cuidadosamente.



D) mas no que se refere à minha pessoa, já advertido somente flertarei e com ambas, cautelosamente.

Gabarito oficial: alternativa E



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E) mas eu, convenientemente prevenido, flertarei cautelosamente com uma e outra.

Alternativa E – Certa

Alternativa C – errada O termo em latim gera o aposto entre os travessões. Alternativa D – errada A vírgula isola uma explicação, sendo, portanto, obrigatória.

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“Quem olha a evolução dessa perspectiva deixa passar a maior parte do que é importante.”

Alternativa A – errada

Alterando­‑ se as formas verbais da frase acima, a corre‑ lação entre as novas formas ainda estará em conformi‑ dade com o padrão culto escrito em:

Alternativa B – errada



A) olharia – deixava passar – foi

Alternativa C – errada



B) olhasse – deixaria passar – é



C) olhe – deixava passar – seja

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Não há crase antes de pronome oblíquo. “Devidamente alertado” não poderá ser substituído por “consciente do dever”. “Devidamente alertado” não poderá ser substituído por “vigilante na medida certa”.

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Português Alternativa D – errada



Há problema com a pontuação. Vírgula após “mas”, vír‑ gula após “advertido”.

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E) Nós ...... de corresponder às expectativas deposita‑ das em nossa equipe.

Alternativa B – Certa

Gabarito oficial: alternativa E

“Talvez haja algumas versões...”

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O verbo haver só será impessoal ao substituir os verbos “existir”, “acontecer” e “ocorrer”.

“Mas muitos biólogos hão de concordar...” Diferentemente do que se tem acima, a frase que, con‑ soante o padrão culto escrito, exige o emprego do ver‑ bo “haver” no singular é:

Como auxiliar, ele deverá concordar com o sujeito em número e pessoa como nas alternativas seguintes: Alternativa A – errada “Muitas teorias já haviam sido submetidas...”



A) Muitas teorias já ...... sido submetidas à sua análise quando ele expressou essa convicção.

Alternativa C – errada



B) Talvez ...... algumas versões da teoria citada, mas certamente poucos as conhecem.

Alternativa D – errada



C) Quantos biólogos ...... pesquisado o assunto e tal‑ vez não tenham a mesma opinião.

Alternativa E – errada



D) Alguns mitos falsos ...... merecido representação artisticamente irrepreensível.

“Quantos biólogos haviam pesquisado...” “... hão merecido...” “... haveremos de...” Gabarito oficial: alternativa B

Atenção: Considere o texto a seguir para responder às questões 101 a 104.

[14 de fevereiro] 1. Conheci ontem o que é celebridade. Estava comprando gazetas a um homem que as vende na 2. calçada da Rua de S. José, esquina do Largo da Carioca, quando vi chegar uma mulher simples 3. e dizer ao vendedor com voz descansada: 4. − Me dá uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora. 5. − Quem? 6. − Me esqueceu o nome dele. 7. Leitor obtuso, se não percebeste que “esse homem que briga lá fora” é nada menos que o nosso 8. Antônio Conselheiro, crê­‑me que és ainda mais obtuso do que pareces. A mulher provavelmente 9. não sabe ler, ouviu falar da seita de Canudos, com muito pormenor misterioso, muita auréola, 10. muita­lenda, disseram­‑lhe que algum jornal dera o retrato do Messias do sertão, e foi comprá­‑lo, 11. ignorando que nas ruas só se vendem as folhas do dia. Não sabe o nome do Messias; é “esse homem 12. que briga lá fora”. A celebridade, caro e tapado leitor, é isto mesmo. O nome de Antônio Conselheiro 13. acabará por entrar na memória desta mulher anônima, e não sairá mais. Ela levava uma pequena, 14. naturalmente filha; um dia contará a história à filha, depois à neta, à porta da estalagem, ou no 15. quarto em que residirem.

Machado de Assis, Crônica publicada em A semana, 1897. In: Obra completa, v. III, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997, p. 763.

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A) (linha 1) Estava comprando indica, entre ações si‑ multâneas, a que se estava processando quando sobrevieram as demais.

Considerado o contexto, está correto o que se afirma em:



B) (linha 10) dera exprime ação ocorrida simultanea‑ mente a disseram (linha 10).

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C) (linha 13) acabará por entrar expressa um desejo.



D) (linha 13) levava designa fato passado concebido como permanente.



E) (linha 15) residirem exprime fato possível, mas im‑ provável.

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“... crê­‑me que és ainda mais obtuso do que pareces.” Trocando a segunda pela terceira pessoa, a frase acima está em total conformidade com o padrão culto escrito em:

Alternativa A – Certa O pretérito imperfeito indica uma ação no passado não concluída ou em andamento. Alternativa B – errada “Dera” está no pretérito mais­‑que­‑perfeito, ou seja, o passado anterior ao passado. “Dera” está ligado à ação se‑ guinte, que é “comprá­‑lo”. Alternativa C – errada “Acabará por entrar” expressa uma ideia certa.



A) creia­‑ me que é ainda mais obtuso do que parece.



B) crede­‑ me que é ainda mais obtuso do que parecei.



C) crê­‑ me que é ainda mais obtuso do que parece.



D) creia­‑ me que é ainda mais obtuso do que parecei.



E) crede­‑ me que és ainda mais obtuso do que parecei.

Alternativa A – Certa O verbo crer está no imperativo, e o verbo parecer está no presente do indicativo, ambos na 3ª pessoa do singular.

Alternativa D – errada “Levava” indica ação no passado em continuidade, ou que não se concluiu. Alternativa E – errada “Residirem” está no futuro hipotético possível mas não improvável.

Alternativa B – errada Os verbos crer e parecer estão na 2ª pessoa do plural. Alternativa C – errada O verbo crer está na 2ª pessoa do singular, e o parecer está na 3ª.

Gabarito oficial: alternativa A

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Alternativa D – errada

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Embora o verbo crer esteja correto, o verbo parecer está na 2ª pessoa do plural, não havendo correlação verbal.

Se o cronista tivesse preferido contar com suas próprias palavras o que a mulher disse ao vendedor, a formulação que, em continuidade à frase... quando vi chegar uma mulher simples e pedir ao vendedor com voz descansa‑ da, atenderia corretamente ao padrão culto escrito é:

Alternativa E – errada



A) que desse uma folha que traria o retrato desse ho‑ mem que briga lá fora.



B) que lhe desse uma folha que trazia o retrato da‑ quele homem que brigava lá fora.

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C) que lhe dê uma folha que traz o retrato desse ho‑ mem que briga lá fora.



D) que me dê uma folha que traz o retrato desse ho‑ mem que brigaria lá fora.



E) que: Dê­‑ me uma folha que traz o retrato daquele homem que brigaria lá fora.

Alternativa B – Certa O enunciado está solicitando a passagem do discurso di‑ reto, quando a personagem fala, para o discurso indireto, quando o narrador transcreve a fala da personagem le‑ vando os verbos para a 3ª pessoa. Alternativa A – errada Falta o “lhe”, referência à personagem. Alternativas C, D e E – ERRADAS Por tratar­‑se de uma narrativa, os verbos deverão estar no passado. Gabarito oficial: alternativa B

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O verbo crer está na 2ª pessoa do plural, e o verbo parecer está na 3ª. Gabarito oficial: alternativa A

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“... um dia contará a história à filha, depois à neta.” Transpondo para a voz passiva a frase acima, a forma verbal obtida corretamente é:

A) seriam contadas.



B) haverá de ser contada.



C) será contada.



D) haveria de ser contada.



E) poderiam ser contadas.

Alternativa C – Certa O verbo contar está no futuro do presente e será substi‑ tuído pelo auxiliar no mesmo tempo e modo: “será” ele; o verbo contar irá para o particípio. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Às outras alternativas, falta a correlação verbal necessária à voz passiva. Gabarito oficial: alternativa C

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Está clara e em total conformidade com o padrão culto escrito a seguinte redação:

D) Em favor à ideia ele expôs uma dezena de fatores, cujo teor poucos tinham tido acesso antes da polê‑ mica reunião.





A) A comparação que os artistas fizeram entre as duas peças foi possível perceber que materiais distintos exigem a mesma dedicação, ainda que especifici‑ dades sejam atendidas de outra maneira.

E) O foco dos debates era aquela teoria, e ninguém dentre eles poderia alegar que não fora avisado da necessidade de a ele se ater, para que se evitassem situações embaraçosas.

Alternativa E – Certa



B) O talentoso pintor, aos 13 de idade, partilhou com o trabalho do mestre por 7 anos, experiência que rendeu conhecimento de recursos expressivos que dispôs em produções posteriores.







C) Aludiu de maneira discreta àquele que o havia con‑ testado, mas reconheceu tanto a pertinência quan‑ to a importância do discordar, pois a isso, muitas vezes, devem­‑ se avanços na ciência. D) As ações levadas a efeito pelo grupo junto aos jo‑ vens possibilitaram reconhecimento e respeito de seus direitos, o que lhes mobilizou a dar transpa‑ rência ao movimento e resultados. E) A rapidez das ações é relevante para essa iniciativa, aonde o sucesso depende da interferência imediata, pois, caso uma das atitudes for adiada, muito, mui‑ tas etapas mesmo, se deixariam sem resolver.

Alternativa C – Certa Alternativa A – errada “Na comparação (...) foi possível perceber...”

Alternativa A – errada Problemas com a concordância nominal. “A sua crescen‑ te habilidade para o diálogo, ao mesmo tempo, franco e polido foi atribuída aos ambientes que frequentava...” Alternativa B – errada Problemas no tocante à concordância verbal: “Não vão fazer diferença (...) os pareceres favoráveis (...) a possibili‑ dade de implementá­‑los”. Alternativa C – errada “Esses argumentos (...) são fatais...” Alternativa D – errada “A favor da ideia (...) fatores, a cujo teor poucos tinham acesso.” Gabarito oficial: alternativa E

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A frase que respeita inteiramente o padrão culto es‑ crito é:

Alternativa B – errada “O talentoso pintor (...), partilhou o trabalho com o mes‑ tre...”, e “... que dispôs produções posteriores...”.



A) Nada disso influe no que foi acordado já faz mais de dez dias, mas eles quizeram que eu reiterasse a sua disposição de manter o que foi estabelecido.



B) Gás lacrimogênio foi usado para dispersar os gru‑ pos que cultivavam antiga richa, reforçando a con‑ vicção de que dali há anos ainda estariam de lados opostos.



C) Ficou na dependência de ele redigir tudo o que os acionistas mais antigos se disporam a oferecer, se, e só se, os mais novos não detiverem o curso das negociações.



D) Semeemos a ideia de que tudo será resolvido de acordo com os itens considerados prioritários, nem que para isso precisamos apelar para a de‑ cência de todos.



E) Vocês divergem, mas agora é necessário que se re‑ medeie a situação; por isso, façam novos contratos e provejam o setor de profissionais competentes.

Alternativa D – errada “... o que os mobilizou...” Alternativa E – errada “... quando ou no momento em que o sucesso...” e “mui‑ tas etapas deixariam mesmo de se resolver”. Gabarito oficial: alternativa C

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A frase que está em total conformidade com o padrão culto escrito é:

A) A sua crescente habilidade para o diálogo ao mes‑ mo tempo franco e polido foi atribuído aos ambien‑ tes em que frequentava por conta da profissão.



B) Não vai fazer diferença, a essa altura, os pareceres desfavorável ao projeto, pois grande parte dos consultores reconheceu a possibilidade de implementá­‑lo.



C) Esses argumentos em estilo tão requintado é fatal para convencer aqueles que os consideram mais pela aparência que pela consistência, que é um grande equívoco.

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Alternativa E – Certa Um cuidado especial para com o verbo remediar que, as‑ sim como mediar, se conjuga o presente do indicativo como “Eu remedeio”. Portanto, o presente do subjuntivo será conjugado: “que eu remedeie”. Da mesma forma, conjugam­‑se os verbos mediar, ansiar, incendiar e odiar.

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Alternativa A – errada “Nada disso influi (...) mas eles quiseram...” Alternativa B – errada “Gás lacrimogêneo (...) antiga rixa, (...) dali a anos...” Cabe aqui, caro leitor, a observação sobre o “há” que so‑ mente é usado quando se trata do tempo passado. Para o futuro, usa­‑se a preposição “a”.

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Alternativa C – errada “... tudo o que os acionistas mais antigos se dispuseram...” Alternativa D – errada O erro é sobre correlação verbal. O correto seria: “Semee‑ mos (...) nem que para isso precisemos apelar...” Gabarito oficial: alternativa E

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SEFIN/RO – AUDITOR-FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS – 2010

Atenção: As questões a seguir referem‑se ao texto seguinte.

O valor da informação Um indivíduo participa da vida social em proporção ao volume e à qualidade das informações que possui, mas, especialmente, em função de suas possibilidades de aproveitá‑las e, sobretudo, de sua possibilidade de nelas intervir como produtor do saber. Isso significa que, nas discussões acerca das condições sociais da democracia, algumas questões merecem ser focalizadas. Como os indivíduos recebem a informação? Quais as informações que lhes são dadas? Quando o são? Quem as dá? Com que fim são fornecidas − para serem fixadas mecanicamente ou para lhes dar liberdade de escolha e margem de iniciativa? São questões decisivas, se a discussão da democracia for a sério. Adaptado de Marilena Chauí, Cultura e democracia

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SEFIN/Ro – Auditor‑Fiscal de tributos Estaduais – 2010.

A) III. B) I e II.

o valor da informação, segundo a autora,

C) II e III.

I – é absoluto numa democracia, cabendo apenas atentar para aspectos mais circunstanciais dos canais de informação e avaliar a eficácia destes no processo comunicativo.

D) I.

II – deve ser permanentemente avaliado, para se saber se entre o emissor e o receptor da informação não há dificuldades operacionais ou técnicas a serem superadas. III – está vinculado a uma série de condicionantes, que devem ser reconhecidos para se avaliar qual a efetiva participação dos indivíduos na vida democrática. Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afir‑ ma em

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E) II.

Alternativa A – CERtA O item I está incorreto: O valor da informação não é absoluto em uma democracia. As perguntas feitas pela autora põem em dúvida esse aspecto. O item II está incorreto: A autora coloca em questão não a permanente avaliação da informação, mas sua finalidade. Alternativas B, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa A

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SEFIN/RO – Auditor­‑Fiscal de Tributos Estaduais – 2010.



“São questões decisivas, se a discussão da democracia for a sério.” Numa nova redação da frase acima, mantêm­‑ se o sen‑ tido e a adequada correlação entre tempos e modos verbais em:

A) Caso se levasse a sério a discussão da democracia, ainda assim seriam questões decisivas.



B) Conquanto decisivas, tais questões serão levadas a sério na discussão da democracia.



C) Sempre que a discussão da democracia for levada a sério, questões como essas serão decisivas.



D) Mesmo sendo decisivas tais questões, a discussão da democracia é levada a sério.



E) Fossem questões decisivas, e a discussão da demo‑ cracia será levada a sério.

Alternativa C – Certa Correlação verbal “for” e “será” estabelece o futuro do presente. Alternativa A – errada A incorreção ocorre no tocante à correlação verbal, pois o verbo no enunciado indica uma hipótese no futuro. Para a alternativa, o verbo levar está no passado.

Alternativa A – Certa Alternativa B – errada Há erro de concordância “... sem ela (...) sem investigar­ ‑lhe” como referente “informação”. Alternativa C – errada “... em vez de...” ou “ao invés de...” e “a autora adverte que...”. Alternativa D – errada “A euforia das informações que ocorre... passa (...) sobrepõe­‑se a límpidas...” Alternativa E – errada “..., (...) o valor da informação, antes de mais nada,” Gabarito oficial: alternativa A

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SEFIN/RO – Auditor­‑Fiscal de Tributos Estaduais – 2010.

Estão inteiramente adequadas a regência e a concor‑ dância verbal na frase:

A) Caso não se avalie as condições em que transitam as informações numa sociedade, que garantia tere‑ mos que se trata de uma democracia?



B) A leitura do texto permite depreender de que nem toda informação, ainda que multiplicada, tornam­ ‑se fatores de democratização.



C) Dependem do volume e da qualidade das informa‑ ções a participação em que se espera numa autên‑ tica sociedade democrática.



D) Estão na base mesma da sociedade, cujo espírito democrático se pretende íntegro, os valores funda‑ mentais da informação aberta e bem qualificada.



E) As várias perguntas em que se desenvolve a preo‑ cupação da autora do texto parece ancorar­‑ se na estratégia de um questionamento socrático.

Alternativa B – errada “Conquanto” estabelece relação de oposição. A relação estabelecida no enunciado é de condição. Alternativa D – errada A relação estabelecida na alternativa é de oposição. Alternativa E – errada Erro de correlação verbal: “fossem” (...) “seria levada a sério”. Gabarito oficial: alternativa C

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SEFIN/RO – Auditor­‑Fiscal de Tributos Estaduais – 2010.

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto.

A) Sem poder intervir no processo de informações, um indivíduo não estará participando da vida social, mas apenas integrando­‑a de modo passivo e acrítico.



B) Um pressuposto da vida democrática é a informação;­ sem elas, ou ainda melhor, sem investigar­‑lhes, não há participação que seja condigna a essa designação.­



C) Ao em vez de propor a euforia das informações, a autora adverte de que se trata muito mais de investi­ gar suas condicionantes do que aceitar seus efeitos.



D) A euforia das informações que correm em nossos dias passam a contaminar a todos, de tal modo, que uma espécie de ruído comunicativo sobrepõe­‑ se à límpidas mensagens.

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E) Para a autora do texto o valor da informação an‑ tes de mais nada, circunscreve­‑ se a uma série de pré­‑ requisitos, ou não há participação efetiva da sociedade.

Alternativa D – Certa Alternativa A – errada “Caso não se avaliem as condições...”: uso incorreto da voz passiva sintética. Alternativa B – errada “... permite depreender que nem toda informação (...) torna­‑se...” Alternativa C – errada “Depende (...) a participação...” Alternativa E – errada “As várias perguntas (...) parecem ancorar­‑se...” Nota: A norma padrão do idioma aceita também: parece ancorarem­‑se. Gabarito oficial: alternativa D

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SEFIN/RO – Auditor­‑Fiscal de Tributos Estaduais – 2010.

É preciso CORRIGIR a redação da seguinte frase:

A) Se o indivíduo não intervier na vida social, as infor‑ mações de que dispõe tornam­‑ se inoperantes, não representando ganho de qualquer espécie.



B) A fonte das informações deve ser absolutamente confiável, para que os indivíduos não sejam ludi‑ briados e levados a interpretações errôneas.



C) Investigar detalhadamente os aspectos em que se envolve a informação, é uma condição pela qual o cidadão consciente não deve se abster.



D) Por meio das perguntas que formula, a autora cha‑ ma a atenção para as diferentes condições implica‑ das no processamento das informações.

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E) Ao contrário do que pensa a autora, muitas pes‑ soas julgam que o simples acesso às informações já evidencia uma sociedade democrática.

Alternativa C – Certa “... é uma condição da qual o cidadão não deve abster­‑se.” O verbo pronominal abster­‑se é transitivo indireto e exige a presença da preposição de. Há, também, um deslize quanto à colocação pronominal, quando teríamos, neste caso, duas construções possíveis: “... não se deve abster...”: próclise do verbo auxiliar, ou “ ... não deve abster­‑se”: ênclise do verbo no infinitivo. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

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Atenção: As questões a seguir referem‑se ao texto seguinte.

Da impunidade O homem ainda não encontrou uma forma de organização social que dispense regras de con‑ duta, princípios de valor, discriminação objetiva de direitos e deveres comuns. Todos nós reconhe‑ cemos que, em qualquer atividade humana, a inexistência de parâmetros normativos implica o estado de barbárie, no qual prevalece a mais dura e irracional das justificativas: a lei do mais forte, também conhecida, não por acaso, como “a lei da selva”. É nessa condição em que vivem os ani‑ mais, relacionando‑se sob o exclusivo impulso dos instintos. Mas o homo sapiens afirmou‑se como tal exatamente quando estabeleceu critérios de controle dos impulsos primitivos. Variando de cultura para cultura, as regras de convívio existem para dar base e estabilidade às relações entre os homens. Não decorrem, aliás, apenas de iniciativas reconhecidas simplesmente como humanas: podem apresentar‑se como manifestações da vontade divina, como valores supre‑ mos, por vezes apresentados como eternos. Os dez mandamentos ditados por Deus a Moisés são um exemplo claro de que a religião toma para si a tarefa de orientar a conduta humana por meio de princípios fundamentais. No caso da lei mosaica, um desses princípios é o da interdição: “Não ma‑ tarás”, “Não cobiçarás a mulher do próximo” etc. Ou seja: está suposto nesses mandamentos que o ponto de partida para a boa conduta é o reconhecimento daquilo que não pode ser permitido, da‑ quilo que representa o limite de nossa vontade e de nossas ações. Nas sociedades modernas, os textos constitucionais e os regulamentos de todo tipo multiplicam‑ ‑se e sofisticam‑se, mas permanece como sustentação delas a ideia de que os direitos e os deveres dizem respeito a todos e têm por finalidade o bem comum. Para garantia do cumprimento dos princípios, instituem‑se as sanções para quem os ignore. A penalidade aplicada ao indivíduo trans‑ gressor é a garantia da validade social da norma transgredida. Por isso, a impunidade, uma vez manifesta, quebra inteiramente a relação de equilíbrio entre direitos e deveres comuns, e passa a

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constituir um exemplo de delito vantajoso: aquele em que o sujeito pode tirar proveito pessoal de uma regra exatamente por tê­‑la infringido. Abuso de poder, corrupção, tráfico de influências, quando não seguidos de punição exemplar, tornam­‑se estímulos para uma prática delituosa gene‑ ralizada. Um dos maiores desafios da nossa sociedade é o de não permitir a proliferação desses casos. Se o ideal da civilização é permitir que todos os indivíduos vivam e convivam sob os mesmos princípios éticos acordados, a quebra desse acordo é a negação mesma desse ideal da humanidade. Inácio Leal Pontes

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A concordância verbal estabelece­‑ se plena e adequa‑ damente em:

A) Para que o cumprimento de todos os princípios fundamentais seja garantido, devem especificar­‑ se as sanções.



B) No caso de que se infrinja as normas e os princípios, hão de se lançar mão das sanções correspondentes.



C) Constituem um dos exemplos de delitos vantajosos o caso em que o detentor de um poder abuse de sua autoridade.



D) Não houvesse sido criadas quaisquer regras de con‑ vívio, estaríamos todos vivendo sob o comando de nossos instintos mais primitivos.



E) O que nos mandamentos de Moisés se impõem como um dos princípios fundamentais é a necessi‑ dade de reconhecimento dos nossos limites.

Alternativa A – Certa Alternativa B – errada “... no caso de que se infrinjam as normas...” e “há de se lançar mão”. Alternativa C – errada



C) A relação de equilíbrio entre direitos e deveres co‑ muns estava sendo prejudicada caso se viesse a permitir a existência de privilégios.



D) Para que não se consagrasse o péssimo exemplo da impunidade, faz­‑ se necessária a sanção dos que vierem a cometer delitos.



E) Enquanto os animais continuam regulando­‑ se pela “lei da selva”, os homens estariam sempre se esfor‑ çando para tê­‑la superado.

Alternativa B – Certa Alternativa A – errada “Se não variassem (...) teriam alcançado efetivamente...” Alternativa C – errada “A relação (...) estaria sendo prejudicada (...) viesse...” Alternativa D – errada “... não se consagrasse (...) fez­‑se necessária...” Alternativa E – errada “... animais continuam (...), os homens estão sempre...” Gabarito oficial: alternativa B

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Expressa uma finalidade a oração subordinada adver‑ bial sublinhada em:

“Constitui (...) um dos exemplos (...) o caso...” Alternativa D – errada



A) (...) a religião toma para si a tarefa de orientar a conduta humana.



B) (...) o sujeito pode tirar proveito pessoal de uma regra por tê­‑la infringido.

Gabarito oficial: alternativa A



C) (...) o ponto de partida para a boa conduta é o reco‑ nhecimento daquilo que não pode ser.

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D) As regras de convívio existem para dar base e esta‑ bilidade às relações entre os homens.



E) (...) o ideal da civilização é permitir que todos os indivíduos vivam sob os mesmos princípios éticos acordados.

“Não houvessem sido criadas quaisquer regras...” Alternativa E – errada “O que (...) se impõe como um dos princípios...”

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Está bem observada a correlação entre os tempos e modos verbais na construção do período:

A) Se não variassem de cultura para cultura, as regras de convívio terão alcançado, efetivamente, a cha‑ mada validade universal.



B) Tendo cabido ao homo sapiens discriminar critérios de convívio, conseguiu ele criar uma organização social que, até hoje, não abdica de punir quem os desrespeite.

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Alternativa D – Certa “... para ou com a finalidade do cumprimento dos princípios...” Alternativa A – errada A oração “... de orientar a conduta humana” exerce fun‑ ção sintática de complemento nominal do termo “tarefa”.

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Alternativa B – errada A oração “... por tê­‑la infringido” estabelece relação de causa. Alternativa C – errada A oração “... é o reconhecimento...” exerce função de pre‑ dicativo para a oração anterior. Alternativa E – errada



C) ......­‑ se (estipular) na lei mosaica, como se sabe, princípios de interdição.



D) Pela lei mosaica, ...... (cuidar) os homens de obser‑ var rígidos ditames.



E) A nenhum de nós ...... (deixar) de afetar os rigores das sanções previstas.

Alternativa B – Certa

A oração “... que todos os...” exerce função sintática de ob‑ jeto direto para o verbo permitir.

Em caso de dúvida, inverta o período, e você terá o verbo viver como sujeito: “Viver segundo os impulsos de seus instintos primários cabe aos animais”.

Gabarito oficial: alternativa D

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Alternativa A – errada

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Transpondo­‑ se para a voz passiva a construção O homo sapiens estabeleceu critérios de controle dos impulsos primitivos, a forma verbal resultante será

A) foi estabelecido.



B) são estabelecidos.



C) tem estabelecido.



D) têm sido estabelecidos.



E) foram estabelecidos.

Alternativa E – Certa O verbo “estabeleceu” deverá ser substituído pelo verbo auxiliar no mesmo tempo e modo, ou seja, pretérito per‑ feito “foram”, que deverá concordar com o sujeito em número e pessoa. Portanto, a forma verbal correta será: “Critérios de controle (...) foram estabelecidos...”. Alternativa A – errada “... foi estabelecido” está para a voz ativa “estabeleceu”, portanto, o sujeito paciente “critério” estaria no singular. Alternativa B – errada “... são estabelecidos” está para a voz ativa “estabelecem”.

O verbo haver, nesse caso, é auxiliar, ocupando, portanto, o lugar do verbo principal. Concordará com o sujeito: “Nunca hão de prosperar as sociedades...”. Alternativa C – errada “... estipulam­‑se princípios de interdição...” Alternativa D – errada “... cuidam os homens de...” Alternativa E – errada “... deixam de afetar os rigores...” Gabarito oficial: alternativa B

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PM/SP – Auditor­‑Fiscal Tributário Municipal I – 2006.

Não decorrem, aliás, apenas de iniciativas reconheci‑ das simplesmente como humanas (...). O elemento sublinhado na frase acima poderá perma‑ necer o mesmo, caso substituamos Não decorrem por

A) Não advêm.



B) Não implicam.



C) Não têm origem.



D) Não se devem.



E) Não se atribuem.

Alternativa C – errada “... tem” estabelecido está na voz ativa. Alternativa D – errada “... têm sido estabelecidos” está para a voz ativa “tem esta‑ belecido”. “... critérios têm sido estabelecidos...” Gabarito oficial: alternativa E

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Alternativa A – Certa é substituir o verbo decorrer por advir. Alternativa B – errada “Implicar” está para “ter como consequência”. Alternativa C – errada “Ter origem” está para “proceder”.

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Alternativa D – errada

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar­‑ se numa forma do singular para preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativa E – errada

A) Nunca ...... (haver) de prosperar as sociedades cujos princípios sejam frágeis. B) ...... (caber) aos animais viver segundo os impulsos de seus instintos primários.

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“Não se devem” está para “obrigatoriedade”. “Não se atribui” está para “atribuição”. Gabarito oficial: alternativa A

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Está correta a grafia de todas as palavras na frase:

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A) Não constitui uma primasia dos animais a satisfa‑ ção dos impulsos instintivos: também o homem regozija­‑ se em atender a muitos deles.



B) As situações de impunidade inflingem sérios danos à organização das sociedades que tenham a pre‑ tensão da exemplaridade.



C) É difícil atingir uma relação de complementaridade entre a premênsia dos instintos naturais e a força da razão.



D) Se é impossível chegarmos à abstensão completa da satisfação dos instintos, devemos, ao menos, procurar constringir seu poder sobre nós.



E) A dissuasão dos contraventores se faz pela exem‑ plaridade das sanções, de modo que a cada delito corresponda uma justa punição.

Alternativa B – errada Retirar a vírgula após “entre si”. Alternativa C – errada Vírgula após a expressão “via de regra”; não há vírgula após “delito”. Alternativa D – errada Não há vírgula após “justificativas”. Alternativa E – errada A conjunção “pois” não deverá estar entre vírgulas, por‑ que é explicativa, e não conclusiva. Gabarito oficial: alternativa A

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No caso das leis mosaicas, um desses princípios é o da interdição: “Não matarás”.

Alternativa E – Certa Alternativa A – errada

O pronome sublinhado na frase acima reaparece, con‑ servando a mesma função sintática que nela exerce, nesta outra frase:

“Primazia” Alternativa B – errada “Infligem”



A) Para se garantir o cumprimento de um princípio, institui­‑ se uma sanção para quem o ignore.



B) Quanto ao abuso de poder, só rigorosas diligências e isenta apuração o evitam.



C) Dos desafios da nossa sociedade, talvez o maior seja o de não se permitir a impunidade.



D) O homo sapiens, que tem o dom da racionalidade criativa, nem sempre o aproveita em seu benefício.



E) Se o indivíduo responsável pela aplicação da justiça transgride um princípio, que ninguém o acoberte.

Alternativa C – errada “Premência” Alternativa D – errada “Abstenção” Gabarito oficial: alternativa E

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PM/SP – Auditor­‑Fiscal Tributário Municipal I – 2006.

Está inteiramente adequada a pontuação do seguinte período:









A) Embora sejamos tentados, frequentemente, a qualificar como cruel ou maldoso o comportamen‑ to de certos animais, o fato é que, para eles, só há os instintos. B) Por mais que difiram entre si, as constituições, ne‑ nhuma delas deixa­‑ se reger, por princípios que desfavoreçam, ou impeçam algum equilíbrio nas relações sociais. C) Via de regra o abuso de poder constitui um caso difícil de ser apurado, uma vez que, o próprio agen‑ te do delito, costuma exercer forte influência, na investigação dos fatos. D) É muito comum nas conversas mais informais, os indivíduos se referirem a casos públicos de impuni‑ dade, tomando­‑ os como justificativas, de seus deli‑ tos pessoais. E) Não é fácil, submeter­‑ se ao equilíbrio entre o direi‑ to e o dever, pois, a tendência é de um lado, valori‑ zar o direito, e de outro minimizar o dever que lhe corresponde.

Alternativa A – Certa

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Alternativa C – Certa O pronome o substitui o pronome demonstrativo “isso”. Exerce a função sintática de sujeito do verbo permitir. “Dos desafios (...), talvez o maior seja o desafio de não permitir a impunidade.” Para as outras alternativas, o pronome exerce a função de objeto direto. Alternativa A – errada O pronome substitui “cumprimento desse princípio”. Alternativa B – errada O pronome substitui “abuso”. Alternativa D – errada O pronome substitui “dom”. Alternativa E – errada O pronome substitui “indivíduo”. Gabarito oficial: alternativa C

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Estão corretos o emprego e a flexão de todas as formas verbais na frase:

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A) Se os homens dessem ouvido à consciência e con‑ tessem seus instintos, as relações sociais seriam mais harmoniosas.



D) Assiste­‑ se hoje à multiplicação de casos de impuni‑ dade, à descabida proliferação de maus exemplos de conduta social.



B) Aos homens nunca aprouve respeitar os princípios coletivos quando não prescrita uma punição para quem viesse a menosprezá­‑los.



E) Quem dá crédito à ação da justiça não pode deixar de trabalhar para que não se furtem às sanções os mais poderosos.



C) Se os cidadãos elegerem princípios e convirem que estes são justos, só os infligirá quem se valer de má­‑fé.



D) No caso de evidente erro judiciário, deve­‑se ratifi‑ car a sanção aplicada para que a punição injusta não constitue um argumento a favor da impunidade.­



E) Quando todos revirmos o papel social que nos cabe e nos dispormos a exercê­‑lo de fato, nenhum caso de impunidade será tolerado.

Alternativa B – Certa Alternativa A – errada Substituir “contessem” por “contivessem”. Alternativa C – errada

Alternativa C – Certa “... a uma série de princípios” não há crase diante do arti‑ go indefinido. Não há crase em relação ao pronome rela‑ tivo “a qual”, uma vez que se trata do sujeito da oração. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

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PM/SP – Auditor­‑Fiscal Tributário Municipal I – 2006.

Está correto o uso do segmento sublinhado na frase:

A) Trata­‑ se de um texto em cuja tese poucos devem mostrar­‑ se contrários.



B) A natureza também tem seus princípios de violên‑ cia, a cujos os homens precisam superar.



C) Nos ditames da lei mosaica, cujo o rigor é indiscutí‑ vel, prevalece o princípio da interdição.



D) As normas da ética, de cujas ninguém devia se afas‑ tar, não são exatamente as mesmas ao longo do tempo.



E) Os braços da justiça, a cujo alcance deveriam estar todos, tornam­‑ se inócuos quando desprestigiados.

Substituir “convirem” por “convierem”. Alternativa D – errada Substituir “constitue” por “constitui”. Alternativa E – errada Substituir “dispormos” por “dispusermos”. Gabarito oficial: alternativa B

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PM/SP – Auditor­‑Fiscal Tributário Municipal I – 2006.

Alternativa E – Certa

NÃO se justificam as ocorrências do sinal de crase em:

Alternativa A – errada

A) Não me reporto à impunidade de um caso particu‑ lar, mas àquela que se generaliza e dissemina a descrença na justiça dos homens.

Alternativa B – errada

“... a cuja tese poucos devem mostrar­‑se contrários”.





B) É difícil admitir que vivem à solta tantos delinquen‑ tes, sobretudo quando se sabe que pessoas inocen‑ tes são levadas à barra dos tribunais. C) O autor do texto faz menção à uma série de princí‑ pios de interdição, à qual teria proveniência na vontade divina.

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Não se usa artigo após o pronome “cujo”: “... princípios de violência os quais os homens precisam superar”. Alternativa C – errada “... cujo rigor é indiscutível...”. Alternativa D – errada “... das quais ninguém deveria afastar­‑se...”. Gabarito oficial: alternativa E

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Atenção: As questões a seguir referem‑se ao texto abaixo.

Os números do relatório da CPI dedicada originalmente aos Correios são expressivos, dos mi‑ lhares de páginas de texto e documentos aos mais de cem acusados. É o tempo do espanto. Um oceano nos separa, contudo, do resultado concreto, o das absolvições e o das punições. Os dois momentos do mar imenso entre relatório e resultado estão no julgamento final, cuja tendência é pessimista, a contar de exemplos recentes. Não deveria ser. Não deveria ser pela natureza mesma das comissões parlamentares de inquérito, cujo nome é raramente objeto de meditação até pelos operários do direito. “Comissão”, além do significado mercantil (depreciativo, no caso do Parlamento), do dinheiro pago em remuneração de serviço, é também o do grupamento encarregado de realizar tarefa de interesse comum. Interesse comum? Não. De interesses conflituosos pela própria natureza política de seu trabalho, pois o vocábulo “parlamentares” as afirma integradas por componentes de uma das casas do Congresso ou mistas, funcionando segundo seus regimentos internos. (...) “As comissões são úteis ou necessárias?”, perguntará o leitor. Sem a menor dúvida e vigorosa‑ mente, respondo sim. Há abusos. São lamentáveis, mas inerentes à vida parlamentar, no Brasil e em qualquer país onde haja comissões parlamentares. Se os legisladores devem ser a expressão média de seu povo, fica manifesto que os parlamentos sejam compostos por homens e mulheres de bem, de‑ dicados e honestos, mas também por pilantras, patifes, cachaceiros, delinquentes e assim por diante. (...) Seria ideal que o povo escolhesse melhor seus representantes, dizem as elites, mas sem razão. O povo vota sob influência do poder econômico, após seleção dos favoritos de chefes partidários, para exclusão dos que assumam linha independente da adotada pelas lideranças e assim por diante. Voltando à CPI dos Correios, cabe esclarecer por que há um oceano entre o relatório e o resul‑ tado. “Inquérito” é trabalho de apuração. Se benfeito, propicia bom material aos julgadores. Se malfeito, facilita a “pizza”, essa maravilhosa invenção atribuída aos italianos em geral, mas que vem

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do sul da Itália. “Pizza” transformada em cambalacho e tapeação? Não necessariamente. Muitas vezes o defeito da distância entre a apuração e o julgamento está naquela, e não neste, principal‑ mente se for judicial. O mal do julgamento político está em que não considera seu efeito paralelo do desprestígio para o Parlamento como um todo. No caso atual, porém, não se pode negar que já houve resultados apreciáveis. Para o relatório lido nesta semana cabe esperar pela travessia do oceano­e torcer para que chegue a bom porto. W. Ceneviva. Folha de S.Paulo. 01/04/2006, C2

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De acordo com o texto, “Pizza” transformada em cam‑ balacho e tapeação pode ser o resultado de

Alternativa E – Certa Os termos em destaque representam duas metáforas a res‑ peito do decorrer do julgamento e de um final satisfatório. Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E



A) um julgamento em desacordo com as regras ins‑ titucionais.



B) um relatório que resulta de um inquérito que não apurou adequadamente os fatos.



C) uma maravilhosa invenção gastronômica, mas ruim por seu efeito paralelo.



D) um julgamento que não condiz com os fatos apurados.



A) metalinguística, para criar um efeito de ambiguida‑ de e ironia.



E) uma Comissão Parlamentar de Inquérito dedicada a cambalachos e à tapeação.



B) referencial, para informar e criar ambiguidades.



C) fática, para criar ironia e transmitir informações.



D) poética, para transmitir informações ao leitor, por meio de ambiguidades.



E) emotiva, para criar ironia e construir a adesão do leitor.

Alternativa B – Certa Alternativa A – errada

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Observando­‑ se, no texto, a intenção do autor, verifica­ ‑se o uso da função da linguagem

O termo em questão foge a qualquer regra institucional. Alternativa C – errada O tom irônico da alternativa supera qualquer expectativa.­ Alternativa D – errada O termo em questão mostra que, se houve julgamento, foi a conclusão que deixou a desejar. Alternativa E – errada A CPI não é o resultado, e sim a causa. Gabarito oficial: alternativa B

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Alternativa A – Certa A metalinguística é a função que se caracteriza pela lin‑ guagem que se volta a si mesma. A mensagem orienta­‑se para os elementos do código analisando­‑os. Os dicioná‑ rios são um exemplo desse padrão de linguagem. Poemas que falam de outros poemas, canções que analisam ou‑ tras canções, textos que interpretam outros textos. Alternativa B – errada A função referencial privilegia as informações objetivas, não havendo, portanto, possibilidade de ambiguidades. Alternativa C – errada A função fática privilegia o canal ou contato para a comunicação.

As expressões travessia do oceano e bom porto podem ser substituídas, sem alteração de sentido, respectiva‑ mente por

Alternativa D – errada



A) apuração e bom julgamento.

Alternativa E – errada



B) julgamento e boa âncora.



C) relatório e boa âncora.



D) relatório e bom julgamento.



E) julgamento e bom termo.

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A linguagem manifesta­‑se por meio de uma mensagem elaborada. A função emotiva tem como características emoções, opiniões e avaliações, em que a presença do emissor é fundamental, clara ou não. Gabarito oficial: alternativa A

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Se benfeito, propicia bom material aos julgadores.

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A) quando.



B) mesmo.



C) caso.



D) embora.



E) mas.

Alternativa C – Certa O texto apresenta direção de argumentação de hipótese ou de condição. Alternativa A – errada “Quando” estabelece direção de argumentação de tempo. Alternativa B – errada



A) O autor disse que existe comissões parlamentares válidas e competentes.



B) Haviam perguntas que não foram respondidas du‑ rante o interrogatório.



C) Em toda a parte do mundo podem haver políticos corruptos.



D) É necessário reconhecer que algumas atitudes que fere os princípios éticos precisam serem punidas.



E) Já faz cinco sessões que os deputados não votam nenhuma proposta do governo.

Alternativa E – Certa Alternativa A – errada “O autor disse que existem comissões...”

“Mesmo” estabelece direção de argumentação de oposição.

Alternativa B – errada

Alternativa D – errada

“Havia perguntas...”, o verbo haver no sentido de existir é impessoal, sendo usado, portanto, na 3ª pessoa do singular.­

“Embora” estabelece direção de argumentação de oposição. Alternativa E – errada “Mas” estabelece direção de argumentação de oposição. Gabarito oficial: alternativa C

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Alternativa C – errada Repare, caro leitor, que o verbo haver está novamente como substituto de existir. Portanto, o correto é: “... em toda parte (...) pode haver...”.

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Alternativa D – errada

Leia as frases abaixo:

“É necessário reconhecer que algumas atitudes que ferem os princípios éticos precisam ser punidas.”

I – O leitor perguntaria se as comissões são úteis e necessárias. II – Com essa CPI, acabaria tudo em pizza, novamente? III – Os abusos, embora lamentáveis, são frequentes na vida pública, asseverou o colunista. Elas se encontram, respectivamente, em discurso I

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De acordo com a norma culta, a concordância verbal está correta APENAS na frase:

No texto, o conectivo se pode ser substituído, sem al‑ teração de sentido, por

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II

Gabarito oficial: alternativa E

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A frase inteiramente de acordo com a norma culta é:

III

a)

Direto

Indireto livre

Indireto

b)

Indireto livre

Direto

Indireto

c)

Indireto

Indireto livre

Direto

d)

Indireto

Direto

Indireto livre

e)

Direto

Direto

Indireto livre

Alternativa C – Certa O discurso indireto livre corresponde à fala do narrador, portanto, em 3ª pessoa. Isso ocorre nos itens I e II. Já o item III apresenta a fala da personagem, o que caracteriza o discurso direto.

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A) De fato, punições seriam­‑ lhe impostas, caso não se provasse sua inocência em relação às graves denúncias.



B) Os relatórios foram­‑lhe entregues pelos represen‑ tantes da bancada ruralista.



C) O povo vota à muito tempo sob a influência das elites e dos chefes partidários.



D) A Câmara dos Deputados ficou meia preocupada com as repercuções das últimas votações nos pro‑ cessos de cassação.



E) Apenas 20% dos deputados estão dispostos à res‑ peitar as conclusões dos relatores dos processos.

Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

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Alternativa B – Certa

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Alternativa A – errada

II – Não há nenhum mau na utilização do Caixa 2. Os recursos não contabilizados não são um mau, porque todos os políticos o utilizam.

Problema de colocação pronominal: “... punições ser­ ‑lhes­‑iam impostas...”.

III – É mau apenas lamentar a atitude dos políticos. O povo poderá puni­‑los com o voto nas eleições que se aproximam. Nesse momento, como diz o ditado popu‑ lar, eles estarão em mal lençóis.

Nota: A mesóclise é obrigatória por tratar­‑se de futuro. Alternativa C – errada Uso incorreto da crase e da preposição. Na verdade, o que cabe nessa circunstância é o uso do verbo haver, por tratar­‑se de tempo decorrido passado. “O povo vota há muito tempo...” Alternativa D – errada “A Câmara dos Deputados ficou meio preocupada com as repercussões...”, o termo em destaque exerce função de advérbio, sendo, portanto, invariável. Alternativa E – errada Não existe crase antes de verbo, portanto, “... a respeitar”. Gabarito oficial: alternativa B

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Nas frases I – O mau julgamento político de suas ações não preo‑ cupa os deputados corruptos. Para eles, o mal está na mídia impressa ou televisiva.

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O emprego dos termos mal e mau está correto APENAS em

A) I.



B) I e II.



C) II.



D) III.



E) I e III.

Alternativa A – Certa No item I – O uso de mal e mau, sendo o primeiro um ad‑ vérbio, oposto a bem, e o segundo adjetivo, oposto a bom. No item II – “Não há nenhum mal...” e “os recursos (...) não são um mal”. No item III – “... eles estarão em maus lençóis”. Alternativas B, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa A

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SEFAZ – AGENTE FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS – NÍVEL I – 2006

Atenção: As questões a seguir referem‑se ao texto abaixo.

A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana que, pela própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência daqueles que a recebem e praticam, sen‑ do, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária. O seu conteúdo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, é ao mesmo tempo moral e prático. Também entre os Gregos foi assim. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como honrar os deuses, honrar pai e mãe, respeitar os estrangeiros; consiste, por outro lado, numa série de preceitos sobre a mora‑ lidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos afora; e apresenta‑se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné. Os preceitos elementares do procedimento correto para com os deuses, os pais e os estranhos foram mais tarde incorporados à lei escrita dos Estados. E o rico tesouro da sabedoria popular, mesclado de regras primitivas de conduta e preceitos de prudência enraizados em superstições populares, chegava pela primeira vez à luz do dia, através de uma antiquíssima tradição oral, na poesia rural gnômica de Hesíodo. As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente, em virtude da sua própria natureza, à exposição escrita dos seus segredos, como esclarece, no que se refere à profissão médica, a coleção dos escritos hipocráticos. Da educação, neste sentido, distingue‑se a formação do Homem por meio da criação de um tipo ideal intimamente coerente e claramente definido. Essa formação não é possível sem se ofere‑ cer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser. A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial. O que é fundamental nela é o kalón, isto é, a beleza, no sentido normativo da imagem desejada, do ideal. A formação manifesta‑se na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior. Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas

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são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava­‑se a uma reduzida classe social, a nobreza. Obs.: gnômico = sentencioso Adaptado de Werner Jaeger, Paideia: a formação do homem grego. 4. ed. Tradução de Artur M. Parreira. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 23­‑24.

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A expressão a cujo conjunto os gregos deram o nome de “techné” está corretamente reformulada, manten‑ do o sentido original, em:

A) de cujo conjunto se sabe o nome, a que os gregos deram de “techné”.



B) do qual conjunto foi nomeado, pelos gregos, como “techné”.



C) que, pelo conjunto, os gregos mencionaram por “techné”.



D) pelo conjunto dos quais os gregos nominaram de “techné”.



E) o conjunto dos quais recebeu dos gregos o nome de “techné”.

Alternativa E – Certa



Alternativa D – Certa Alternativa A – errada Os pais e os deuses não eram, segundo o texto, exemplo de comportamento. Alternativa B – errada Não há identificação entre a Lei dos Estados e a cultura grega. Alternativa C – errada A poesia rural mesclada de tendências primitivas, por‑ tanto, não só a poesia rural, mas também a mescla da poesia com os ensinamentos. Alternativa E – errada O texto afirma o oposto. A educação e o pragmatismo identificam­‑se.

Alternativa A – errada “... que os gregos deram o nome...” Alternativa B – errada “... o qual foi nomeado...” Alternativa C – errada

Gabarito oficial: alternativa D

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Está corretamente entendida a seguinte expressão do texto:

“... os gregos mencionaram ‘techné’.” Alternativa D – errada “... os quais recebeu o nome...”

E) A alusão feita a Platão constitui argumento de au‑ toridade para fundamentar a ideia de que a educa‑ ção despreza o pragmatismo.



A) tipo ideal intimamente coerente e claramente defi‑ nido = modelo de perfeição coeso na sua essência e fixado com nitidez.

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B) na medida em que é transmissível = à proporção que se torne compreensível.

Considerado o processo de argumentação desenvolvi‑ do no texto, é correto afirmar:



C) enraizados em superstições populares = funda‑ mentados em profecias das massas incultas.



D) neste sentido = com essa finalidade.



E) série de preceitos sobre a moralidade externa = conjunto de presunções desfavoráveis ao modo de agir alheio.

Gabarito oficial: alternativa E

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A) Deuses e pais foram citados como modelos do pro‑ cedimento correto, origem dos preceitos elementa‑ res do comportamento grego.



B) A menção à lei dos Estados foi feita para realçar um típico traço da cultura grega, o cultivo da legalidade.



C) A poesia rural gnômica de Hesíodo foi citada como confirmação da riqueza da sabedoria popular.



D) A referência à palavra de Hipócrates constitui argu‑ mento de reforço para o que se diz acerca das artes e ofícios.

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Alternativa A – Certa Há uma paráfrase perfeita. Alternativa B – errada “Na medida em que” estabelece causa, “à proporção que” estabelece proporção.

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Português Alternativa C – errada Os termos “Superstições populares” não corresponde aos termos “massas incultas”.

No enunciado, o pronome lhe substitui “a ele” e exerce função de complemento nominal. Alternativa C – errada

Alternativa D – errada “Nesse sentido” estabelece modo, “com essa finalidade” estabelece fim. Alternativa E – errada Não há identificação entre “preceitos” e “presunções”. Gabarito oficial: alternativa A

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A conjunção ou não ratifica, e sim alterna princípios. Alternativa D – errada “Pelo menos” indica função que se possa considerar. Gabarito oficial: alternativa E

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“Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são an‑ tes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princí‑ pio, esse adestramento limitava­‑se a uma reduzida classe social, a nobreza.”

No texto, os segmentos As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente e a sua própria natureza estão em relação, respectivamente, de

A) fato e hipótese.



B) consequência e causa.



C) condição e conclusão.



D) fato e conclusão.



E) hipótese e consequência.

Considere as afirmações que seguem sobre o fragmen‑ to transcrito, respeitado sempre o contexto. I – A conjunção mas pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por “entretanto”. II – O advérbio Já introduz a ideia de que mesmo Platão percebera a similaridade que o autor comenta, basea‑ do na comparação feita pelo filósofo entre “cães de raça” e “nobreza”.

Alternativa B – Certa

III – A expressão A princípio leva ao reconhecimento de duas informações distintas na frase, uma das quais está subentendida.

As regras resistiam porque era sua própria natureza. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS

Está correto o que se afirma APENAS em

Gabarito oficial: alternativa B

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A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial. É correto afirmar que, na frase acima,



A) o pronome pessoal oblíquo refere­‑ se a “homem”.



B) o lhe foi empregado com o mesmo valor que tem na frase “Ouviram­‑lhe o choro convulsivo”.



C) a conjunção ou tem valor enfático (como em “ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil”), porque introduz uma ratificação integral do que foi afirma‑ do antes.



D) a expressão pelo menos assinala que o elemento referido corresponde, numa hierarquia, àquele que pode ser desconsiderado.



E) a expressão não essencial é sinônima de “não é in‑ dispensável”.

Alternativa E – Certa Se não é essencial, é, portanto, dispensável.



A) I.



B) II.



C) III.



D) I e II.



E) II e I.

Alternativa C – Certa Item I – resposta incorreta: A conjunção estabelece rela‑ ção de soma. Item II – resposta incorreta: O advérbio já estabelece rela‑ ção de oposição. Item III – resposta correta: Há uma informação suben‑ tendida dando a ideia de que esse “adestramento” estendeu­‑se às outras classes sociais. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

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A frase “Platão a comparou ao adestramento de cães de raça” está corretamente transposta para a voz pas‑ siva em:

Alternativa A – errada O pronome refere­‑se a espírito. Alternativa B – errada O pronome em “ouviram­‑lhe o choro” substitui o prono‑ me possessivo “seu” exerce função de adjunto adnominal.

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A) O adestramento dos cães de raça é comparado a ela por Platão.

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B) A comparação entre ela e o adestramento de cães tinha sido feito por Platão.



C) Comparou­‑ se o adestramento de cães e ela, feito por Platão.



D) Ela foi comparada por Platão ao adestramento de cães de raça.



E) Haviam sido comparados por Platão o adestramen‑ to de cães de raça e ela.

Alternativa D – Certa O pronome oblíquo a, objeto direto do verbo comparar, será na voz passiva substituído pelo pronome pessoal do caso reto correspondente, ou seja, ela. O verbo da voz ati‑ va será substituído pelo auxiliar no mesmo tempo e modo. Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

As questões a seguir referem­‑se ao texto abaixo. 1. Quando começa a modernidade? A escolha de uma data ou de um evento não é indiferente. O 2. momento que elegemos como originário depende certamente da ideia de nós mesmos que preferimos, 3. hoje, contemplar. E vice­‑versa: a visão de nosso presente decide das origens que confessamos 4. (ou até inventamos). Assim acontece com as histórias de nossas vidas que contamos para os amigos 5. e para o espelho: os inícios estão sempre em função da imagem de nós mesmos de que gostamos e 6. que queremos divulgar. As coisas funcionam do mesmo jeito para os tempos que consideramos 7. “nossos”, ou seja, para a modernidade. 8. Bem antes que tentassem me convencer de que a data de nascimento da modernidade era um 9. espirro cartesiano (...), quando era rapaz, se ensinava que a modernidade começou em outubro de 10. 1492. Nos livros da escola, o primeiro capítulo dos tempos modernos eram e são as grandes 11. explorações. Entre elas, a viagem de Colombo ocupa um lugar muito especial. Descidas Saara 12. adentro ou intermináveis caravanas por montes e desertos até a China de nada valiam comparadas 13. com a aventura do genovês. Precisa ler “Mediterrâneo” de Fernand Braudel para conceber o 14. alcance simbólico do pulo além de Gibraltar, não costeando, mas reto para frente. Precisa, em 15. outras palavras, evocar o mar Mediterrâneo – este pátio comum navegável e navegado por 16. milênios, espécie de útero vital compartilhado − para entender por que a viagem de Colombo acabou 17. e continua sendo uma metáfora do fim do mundo fechado, do abandono da casa materna e paterna.

Contardo Calligaris, A Psicanálise e o sujeito colonial. In: Psicanálise e colonização: leituras do sintoma social no Brasil. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1999. p. 11­‑12.

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A única afirmação INCORRETA sobre os sinais de pon‑ tuação empregados no texto é:

A) Os dois­‑ pontos após vice­‑versa: (linha 3) anunciam um esclarecimento acerca do que foi enunciado.



B) Os parênteses em (ou até inventamos) (linha 4) in‑ cluem comentário considerado um viés do que se afirma.



C) As aspas em “nossos” (linha 7) firmam o caráter irô‑ nico da expressão, exigindo que se entenda o enunciado em sentido contrário (trata­‑ se, assim, de “tempos que nos são estranhos”).

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D) Os travessões em – este pátio comum (...) compar‑ tilhado (linhas 15 e 16) isolam uma apreciação acer‑ ca do Mediterrâneo e são equivalentes a vírgulas.



E) A vírgula antes de não costeando (linha 14) pode ser substituída, sem prejuízo da correção, por travessão.­

Alternativa D – Certa Alternativa A – errada Os dois­‑pontos colocam em evidência o que será dito. Alternativa B – errada Após os parênteses há o ponto final, o que denota o en‑ cerramento de uma ideia.

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Português Alternativa C – errada



D) As reflexões do iminente estudioso, insertas em texto bastante acessível ao leigo, nada têm daque‑ le teor iracível e tendencioso que se nota em algu‑ mas obras polêmicas.



E) Disse adivinhar o que alguns detratores diriam acerca de questões polêmicas como a de rever o significado assente de fatos históricos: “é mera questão de querer auferir prestígio”.

Não há ironia, e sim confirmação de uma tese. Alternativa E – errada A vírgula não pode ser substituída por travessão, pois é uma referência, e não uma simples explicação. Gabarito oficial: alternativa D

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A frase em que a regência está totalmente de acordo com o padrão culto é:

A) Esperavam encontrar todos os documentos que os estudiosos se apoiaram para descrever a viagem de Colombo.



B) Estavam cientes de que teriam muito a fazer para conseguir os registros de que dependiam.



C) Encontraram­‑ se referências à coerção que mari‑ nheiros mais experientes faziam contra os mais no‑ vos que trabalhassem mais arduamente.



D) Foram informados que esboços da inóspita re‑ gião circundada com imensas pedras podiam ser consultados.



E) Havia registro de uma insatisfação em que os insur‑ retos às atitudes arbitrárias de um navegante fo‑ ram impedidos de lhe inquirir.

Alternativa B – Certa

Alternativa E – Certa Alternativa A – errada Não há o acento diferencial em apoio. Alternativa B – errada Suscitou. Alternativa C – errada Ultraje. Alternativa D – errada Irascível. Gabarito oficial: alternativa E

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A frase que respeita o padrão culto no que se refere à flexão é:

A) No caso de proporem um diálogo sem pseudodile‑ mas teóricos, o professor visitante diz que medeia as sessões.



B) Chegam a constituir­‑ se como clãs os grupos que defendem opiniões divergentes, como as que in‑ terviram no último debate público.



C) Ele era o mais importante testemunha do acalora‑ do embate entre opiniões contrárias, de que advi‑ ram os textos de difusão que produziu.



D) Em troca­‑trocas acalorados de ideias, poucos se atêem às questões mais relevantes da temática.



E) Quando aquele grupo de pesquisadores reaver a credibilidade comprometida nos últimos revés, cer‑ tamente apresentará com mais tranquilidade sua contribuição.

Alternativa A – errada “... encontrar todos os documentos em que os estudiosos...” Alternativa C – errada “... referências à coerção de que marinheiros...” Alternativa D – errada “... foram informados de que...” Alternativa E – errada “... de que os insurretos...” Gabarito oficial: alternativa B

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A frase que está totalmente de acordo com o padrão culto da língua é:

A) Todos reconheceram que Vossa Senhoria, a despei‑ to da exiguidade do vosso tempo, sempre recebeu os estudiosos do assunto e lhes deu grande apôio.



B) Sob a rubrica de “As grandes explorações”, o autor leu muito do que lhe sucitou interesse pelo tema e desejo de pôr em discussão algumas questões.



C) Certas pessoas consideram ultrage a hesitação em associar o início da modernidade à Descartes, mas a questão não para por aí: há pontos mais comple‑ xos em discussão.

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Alternativa A – Certa Alternativa B – errada Intervieram. Alternativa C – errada Ainda nesta alternativa, caro leitor, embora não esteja li‑ gado ao assunto proposto pela questão, atente para o ter‑ mo “o testemunho”. O correto é “a testemunha” por tra‑ tar-se de um substantivo sobrecomum e aceitar somente o artigo femenino. Alternativa D – errada Atêm. Alternativa E – errada Reouver. Gabarito oficial: alternativa A

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A frase em que a concordância está em conformidade com o padrão culto é:







A) Os advogados reclamaram da indecisão do depoen­ te, sem perceber que as perguntas que a ele eram dirigidas lhes parecia obscura, difíceis de serem compreendidas. B) Era intrincada a associação de ideias do promotor e o apelo que fazia aos jurados, o que, consideradas as circunstâncias, os conduziram a uma decisão questionável. C) É sempre falível, a meu ver, os juízos que se funda‑ mentam mais na verve do orador que no conteúdo de seu discurso, mesmo quando os ouvintes lhe ne‑ guem aquele predicado. D) Suponho que devem existir sérias razões para ele ter­‑ se comportado assim: todas as questões que lhe eram postas ele julgava irrelevantes.



E) O relatório, de cujo dados discordou­‑ se, foi rejeita‑ do imediatamente, tendo sido sugerido, em caráter de urgência, a sua plena revisão ou até mesmo sua substituição.

Alternativa D – Certa Alternativa A – errada “... que as perguntas que a ele eram dirigidas, lhe pareciam obscuras...” Alternativa B – errada “... de ideias do promotor, e o apelo (...) os conduziu...” Alternativa C – errada “São sempre falíveis (...) os juízos...” Alternativa E – errada “... de cujos dados discordou­‑se...” Gabarito oficial: alternativa D

Atenção: As questões a seguir referem­‑se ao texto abaixo.

Acerca do bem e do mal Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de moci‑ nho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética. Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e ins‑ pira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados. O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está­‑se proclamando como representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos e econômi‑ cos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie. A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for

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inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando­‑se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos conde‑ nados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo. Cândido Otoniel de Almeida

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B) entre uma hipótese e um fato que a confirma.



C) de simultaneidade entre duas ocorrências interde‑ pendentes.



D) de causalidade entre valores antagônicos.



E) de alternância entre duas situações semelhantes.

Considere as seguintes afirmações: I – A referência a um chefe de poderosa nação (2º pará‑ grafo) abre a demonstração de que há ideologias abso‑ lutistas e intolerantes que se sustentam pela força. II – Julgamento (...) em preto e branco (1º parágrafo) e divisão tosca (2º parágrafo) são expressões que aju‑ dam a esclarecer o sentido de norteamento (...) in‑ flexível (3º parágrafo). III – A frase “estamos condenados a ser livres” (3º pará‑ grafo) instiga o autor do texto a justificar a posição dos fundamentalistas de todo tipo (3º parágrafo). Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

A) I, II e III.



B) I e II, somente.



C) I e III, somente.



D) II e III, somente.



E) II, somente.

Alternativa D – Certa O processo antagônico ocorre semanticamente, isto é, com o significado expresso pelas palavras, ética e barbárie. Alternativa A – errada Ética e barbárie são fatos interdependentes. Alternativa B – errada Ética tal qual barbárie é um fato, e não hipótese. Alternativa C – errada Uma vez que um fato não é simultâneo ao outro. Alternativa E – errada Já que não há alternância entre os fatos.

Alternativa B – Certa A posição do autor não é de estabelecer justificativa para os fundamentalistas, mas, sim, cita o filósofo francês para fortalecer a argumentação de que o bem e o mal é uma questão de visão, muitas vezes, de particular mani‑ festação histórica. Portanto, somente o item III não cor‑ responde às ideias do texto.

Gabarito oficial: alternativa D

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A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema (...). O verbo trazer deverá flexionar­‑ se numa forma do plu‑ ral caso se substitua o elemento sublinhado por

Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B



A) O fato de quase todas as pessoas oscilarem entre o bem e o mal (...).

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B) A dificuldade de eles distinguirem entre as boas e as más ações (...).



C) Muitas pessoas sabem que tal alternativa, nas dife‑ rentes situações, (...).



D) Essa divisão entre o bem e o mal, à medida que se acentua nos indivíduos, (...).



E) As oscilações que todo indivíduo experimenta en‑ tre o bem e o mal (...).

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“É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.” Na frase acima, a sequência das ações sai de cena e dar lugar estabelece uma relação

A) de justaposição de fatos independentes.

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Alternativa E – Certa

Numa nova redação da frase anterior, mantém­‑ se cor‑ retamente a expressão sublinhada caso se substitua fala o filósofo por

O verbo trazer irá para o plural, concordando com “as oscilações”, núcleo do sujeito. Alternativa A – errada O verbo trazer concordará com “fato” – núcleo do sujeito. Alternativa B – errada O verbo trazer deverá concordar com o núcleo “difi‑ culdade”.



A) se refere o filósofo.



B) cuida o filósofo.



C) investiga o filósofo.



D) aflige o filósofo.



E) disserta o filósofo.

Alternativa C – errada O verbo trazer deverá concordar com o núcleo “alternativa”.­

Alternativa B – Certa

O verbo cuidar, semanticamente, exerce função de ex‑ pressar no sentido de refletir.

Alternativa D – errada O verbo “trazer” deverá concordar com o núcleo “divisão”. Gabarito oficial: alternativa E

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A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando­‑se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fa‑ talidade dos dogmas. Mantêm­‑ se o sentido e a correção da frase caso se substitua

Alternativa A – errada Referir­‑se não se identifica com falar. Alternativa C – errada O verbo investigar não obedece semanticamente a relação de compreensão do verbo falar. Alternativa D – errada Não há relação de substituição entre “aflige” e fala. Alternativa E – errada Dissertar é expor. Falar, nesse caso, é refletir. Gabarito oficial: alternativa B



A) dispensando­‑ se, porém por se dispensarem­‑ se, ademais.



B) dispensando­‑ se, porém por uma vez dispensado, no entanto.



C) quando responsável por desde que responsável.



D) quando responsável por posto que responsável.



E) quando responsável por conquanto seja responsável.­

Alternativa C – Certa As conjunções quando e desde que estabelecem relação de tempo.

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Na transposição de uma voz verbal para outra, ocorre uma IMPROPRIEDADE no seguinte caso:

A) a necessidade que temos de estabelecer algum juí‑ zo de valor = a necessidade que temos de que hou‑ vesse sido estabelecido algum juízo de valor.



B) passa a classificar países inteiros = países inteiros passam a ser classificados.



C) segundo o critério da religião que este professa = se‑ gundo o critério da religião que por este é professada.



D) que constituiriam o “eixo do bem” = o “eixo do bem” que seria constituído.



E) comprometemos de vez a dinâmica = a dinâmica é por nós de vez comprometida.

Alternativa A – errada As conjunções porém e ademais estabelecem relação de oposição. Alternativa B – errada Porém e no entanto estabelecem relação de oposição, mas a locução “uma vez” estabelece relação de condição. Alternativa D – errada Quando estabelece relação de tempo, posto que estabelece relação de oposição. Alternativa E – errada Quando estabelece relação de tempo e conquanto estabe‑ lece relação de condição. Gabarito oficial: alternativa C

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Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo (...).

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Alternativa A – Certa 1ª Correção: “A necessidade de que temos de que haja sido estabelecido algum juízo de valor”. 2ª Correção: “A necessidade de que tínhamos de que hou‑ vesse sido estabelecido algum juízo de valor”. Alternativas B, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa A

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“O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.”

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Português Alterando­‑ se os tempos dos verbos da frase acima, a articulação entre suas novas formas estará correta em:

Alternativa E – Certa O verbo dar no passado imperfeito do subjuntivo corre­ laciona­‑se com o verbo estar no futuro condicional.



A) O perigo estava em que o movimento da busca cessa‑ va e desse lugar à paralisia dos valores estratificados.



B) O perigo estará em que o movimento de busca ces‑ sasse e tivesse dado lugar à paralisia dos valores estratificados.

Alternativa B – errada



C) O perigo estaria em que o movimento da busca ces‑ sar e dar lugar à paralisia dos valores estratificados.

Alternativa C – errada



D) O perigo estava em que o movimento da busca ces‑ sou e dera lugar à paralisia dos valores estratificados.­

Alternativa D – errada

E) O perigo estaria em que o movimento da busca ces‑ sasse e desse lugar à paralisia dos valores estratificados.­

Gabarito oficial: alternativa E



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Alternativa A – errada “O perigo estava em que (...) cessasse e desse...”. “O perigo estará em que a busca cesse e dê lugar...”. “O perigo estaria em que (...) cessasse desse...”. “O perigo estaria em (...) cessasse (...) desse”.

Atenção: As questões a seguir referem­‑se ao texto abaixo.

O fiscal e o menino Já pelos meus dez anos ocupava eu um posto na Secretaria da Fazenda. A ocupação era infor‑ mal, não implicava proventos ou tempo para a aposentadoria, mas o serviço era regular: acompa‑ nhava meu pai, que era fiscal de rendas, em suas visitas rotineiras aos comerciantes da cidade. Cada passada dele exigia duas das minhas, e eu ainda fazia questão de carregar sua pasta, pesada de pro‑ cessos. Tanto esforço tinha suas compensações: nos bares ou padarias, o proprietário lembrava­‑se de me agradar com doce, salgado ou refrigerante – o que configurava, como se vê, uma espécie de pacto entre interesseiros. Outra compensação encontrava eu em desfrutar, ainda que vagamente, da sombra da autoridade que emana de um fiscal de rendas. Para fazer justiça: autoridade mesmo meu pai só mostrava diante desses grandes proprietários arrogantes, que se julgam acima do bem, do mal e do fisco. E ai de quem se atrevesse a sugerir um “arranjo”, por conta da sonegação evidente... Gostava daquele fiscal. Duro no trato com os filhos e com a mulher, intempestivo e por vezes injusto ao julgar os outros, revelava­‑se um coração mole diante de um comerciante pobre e em débito com o governo. Nessas situações, condescendia no prazo de regularização do imposto e ins‑ truía o pobre­‑diabo acerca da melhor maneira de proceder. Ao dono de um botequim da zona rural – homem viúvo, carregado de filhos pequenos, em situação quase falimentar – ajudou com dinhei‑ ro do próprio bolso, para a quitação da dívida fiscal. Meu estágio em tal ocupação também aumentou meu vocabulário: conheci palavras como sisa, sonegação, guarda­‑livros, estampilha, mora e outras tantas. A intimidade com esses termos não impli‑ cava que lhes conhecesse o sentido; na verdade, muitos deles continuam obscuros para mim até hoje. De qualquer modo, não posso dizer que nunca me interessou a profissão de fiscal de rendas. Júlio Pietrobon das Neves

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Assinale o item gramaticalmente correto.

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A) Essa pequena crônica é reveladora do modo que guardamos as imagens mais intensas da infância, de cujos encantos continuam a nos fascinar pelo

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Coleção Resposta Certa – Português – Fcc tempo a fora, sobretudo quando se tratam de rela‑ ções familiares.









B) Relatos como este vão de encontro à tese de que não se perdem em nossas memórias aquilo que realmente nos marcou, confirmando­‑ se assim o poder seletivo demonstrado pelas mais fortes lembranças. C) Uma das artimanhas da memória aqui se confir‑ mam por que somos capazes de guardar palavras e detalhes reveladores dos tempos da infância, onde nem suspeitávamos de quão importantes viriam a ser os mais simples elementos. D) Ao deter lembranças de seu pai e dele mesmo, o narrador traz a fantasia nos traços em que melhor se definia ele, sem forçar qualquer idealização, uma vez que chega a salientar no pai seus traços mais duros, de pouca animosidade. E) Fica flagrante a admiração do menino pelo pai, conservada no tempo, capaz de estimular uma crônica cujo sentimento básico é o de um antigo companheirismo, materializado numa rotina de trabalho.

Alternativa E – Certa



A) incorporar e projeta.



B) usufruir e provém.



C) beneficiar e instila.



D) comprazer­‑ me e esparge.



E) deleitar­‑ me e se associa.

Alternativa B – Certa Desfrutar substitui­‑se por usufruir, e emanar substitui­‑se por provir. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

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Assinale o item correto quanto à norma padrão da língua.

A) Duas das minhas passadas exigia cada uma das dele.



B) Exigiam­‑ se duas das minhas passadas a cada uma das dele.



C) Era exigido, a cada passada dele, duas das minhas.



D) Duas passadas minhas exigia cada uma das dele.



E) A cada passada dele exigia­‑ se duas das minhas.

Alternativa A – errada “... da infância, cujos encantos (...) sobretudo quando se trata de...” Alternativa B – errada “Ir ao encontro de.” Ir de encontro a significa chocar­‑se. Alternativa C – errada “Uma das artimanhas que se confirma (...) dos tempo de infância, quando...” Alternativa D – errada “... em que melhor o definia (...) uma vez que chega a sa‑ lientar...”

Alternativa B – Certa A frase apresenta voz passiva analítica; o verbo exigir concorda com o núcleo substantivo passadas, estando, portanto, no plural. Alternativa A – errada “Duas das minhas passadas exigiam cada uma das dele.”

Gabarito oficial: alternativa E

Alternativa C – errada

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“Outra compensação encontrava eu em desfrutar, ain‑ da que vagamente, da sombra da autoridade que ema‑ na de um fiscal de rendas.” Todas as palavras da frase acima poderão permanecer rigorosamente as mesmas, caso as formas verbais su‑ blinhadas sejam substituídas por, respectivamente,

“Eram exigidas, (...), duas das minhas.” Alternativa D – errada “Duas passadas minhas exigiam...” Alternativa E – errada “A (...) dele, exigiam­‑se duas das minhas.” Gabarito oficial: alternativa B

Atenção: As questões a seguir referem­‑se ao texto seguinte.

O século XX: vista aérea A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qual‑ quer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo

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Português

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ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam­‑se mais importantes que nunca no final do segun‑ do milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memoria‑ listas e compiladores. Em 1989 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministé‑ rios do Exterior do mundo, ter­‑se­‑iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido. Eric Hobsbawm, Era dos extremos: o breve século XX. Tradução de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 13.

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Considere as seguintes afirmações: I – O pensamento do autor vai ao encontro do que afirma a seguinte frase, relativamente popularizada: Estamos condenados a repetir os erros da História que foi esquecida.



C) não estariam comprometidos com o esclarecimen‑ to da nossa relação orgânica com o passado públi‑ co que foi esquecido.



D) não saberiam arrolar os fatos mais remotos de um passado, em vista da perda de sua relação orgânica com esses fatos.



E) ficariam restritos a tarefas acadêmicas, como os se‑ minários, insuficientes para avivar os mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas.

II – Entre as funções essenciais de um historiador, destaca­‑ se a de compreender rigorosamente em si mesmos os valores históricos e sociais de seu próprio presente. III – A referência aos acordos de paz firmados depois das duas guerras mundiais vem a propósito da impor‑ tância que eles deveriam conservar em todas as resolu‑ ções de política externa, em nível global. Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

A) I e II, apenas.



B) I, apenas.



C) II e III, apenas.



D) I e III, apenas.



E) I, II e III.

Alternativa D – Certa Apenas o item II está incorreto, pois, segundo o texto, é ofício do historiador “lembrar o que os outros esque‑ cem”. Portanto não está, segundo o enunciado, ligado ao presente, e sim ao passado.

Alternativa C – Certa Alternativa A – errada Não haveria restrições, pois não haveria comprometimento.­ Alternativa B – errada Não haveria limitações para recompor, pois não haveria vínculo com o passado. Alternativa D – errada Não que não o soubessem, não o fariam, simplesmente, por não haver comprometimento. Alternativa E – errada Não haveria restrição por não haver comprometimento. Gabarito oficial: alternativa C

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SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Tributos Estaduais – 2006.

“Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam­‑se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

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Considerando­‑ se o contexto, não haverá prejuízo para a correção e o sentido da frase acima se se substituir

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Depreende­‑ se da leitura do texto que, se fossem sim‑ ples cronistas, memorialistas e compiladores, os histo‑ riadores, no final do segundo milênio,

A) estariam restritos à tarefa de estabelecer uma rela‑ ção orgânica com o passado público de sua época.



B) se limitariam a recompor os mecanismos sociais que vinculam as experiências de seu tempo às das gerações passadas.

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A) cujo ofício é lembrar o que outros esquecem por a quem cabe resgatar o que é esquecido.



B) Por isso por pela razão que se exporá.



C) tornam­‑se mais importantes que nunca por mais do que nunca fazem­‑se de importantes.



D) cujo ofício é lembrar o que outros esquecem por aos quais cabem resguardar o que foi esquecido.



E) tornam­‑se mais importantes do que nunca por nunca se tornaram mais importantes.

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Alternativa A – Certa

Alternativa C – errada

Alternativa B – errada “Por isso” estabelece uma conclusão. “Pela razão” estabe‑ lece uma causa.

“Apraz aos (...) fazer esquecer o que não lhes interessa lembrar...”. Alternativa D – errada

Alternativa C – errada “Fazem­‑se” indica uma ação proposital, enquanto “tornam­‑se” propõe um estado, e não uma ação.

“... avulta (...) a figura (...) como um dos intérpretes (...) compreendeu...” Alternativa E – errada “Não compete (...) exercer a mera função (...) espera­‑se (...) uma compreensão...”

Alternativa D – errada O verbo caber, trazendo em si a ideia de responsabilizar­ ‑se, é impessoal, ficando, portanto, no singular. “... aos quais cabe resguardar...” Alternativa E – errada “Do que nunca” expressa a ideia de “nunca antes”. “Nun‑ ca se tornaram” estabelece a ideia de negação referente ao termo “importante”.

Gabarito oficial: alternativa B

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SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Tributos Estaduais – 2006.

Considere as seguintes frases: I – O autor lamenta a situação dos jovens de hoje, que vivem o tempo como uma espécie de presente contínuo.

Gabarito oficial: alternativa A

II – Ao final do século XIX, ocorreu o esquecimento dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas.

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SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Tributos Estaduais – 2006.

III – Preservemos a memória do passado, cujas experiên‑ cias encerram lições ainda vivas.

Ambos os verbos indicados entre parênteses deverão flexionar­‑ se numa forma do plural para preencherem corretamente as lacunas da frase:









A) ...... (ser) de se lamentar que aos jovens de hoje ......(restar) viver o tempo como uma espécie de presente contínuo, sem qualquer conexão com o passado.

A eliminação da vírgula acarretará alteração de senti‑ do APENAS para o que está em

A) I.



B) II.



C) III.

B) Ao historiador ...... (dever) sensibilizar as omissões



D) I e II.

de toda e qualquer experiência que ...... (sofrer) nossos antepassados.



E) I e III

C) ...... (aprazer) aos governantes fazer esquecer o que não lhes ...... (interessar) lembrar, para melhor se valerem da falta de memória histórica. D) ...... (avultar), aos olhos dos próprios historiadores contemporâneos, a figura de Eric Hobsbaw como um dos intérpretes que melhor ...... (compreender) o século XIX. E) Não ...... (competir) aos historiadores exercer a mera função de arquivistas públicos; mais que isso, ......­‑ se (esperar) deles uma compreensão participa‑ tiva da história.

Alternativa E – Certa O item II apresenta incorreção, visto que o fenômeno não ocorreu em fins do século XIX, e sim no fim do sé‑ culo XX. Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

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SEFAZ­‑SP – Agente Fiscal de Tributos Estaduais – 2006.

Mesmo nas economias mais influenciadas pelo ideário

Alternativa B – Certa “Ao historiador devem sensibilizar as omissões (...) que sofram nossos antepassados.” Alternativa A – errada “É de se lamentar (...) resta viver...”, o verbo ser é impes‑ soal, o verbo viver é intransitivo, ambos usados, portan‑ to, somente no singular.

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liberal, o poder público dispõe de instrumentos legais para

a cartelização da oferta de certos itens,

prática que se torna particularmente controles grupais

no caso produtos que não

podem ser substituídos facilmente, ainda que tenham seus preços majorados. Assinale o item em que os vocábulos estejam corretos quanto à complementação do texto.

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Português

A) promover – benéfica – desses – comercializarem.



B) fomentar – vantajosa – destes – comerciarem.



C) coibir – nefasta – de esses – incidirem sobre.



D) impedir – suscetível – de os – sobreviverem em.



E) moderar – benigna – dos – traficarem com.

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dos), uma vez que não exista o princípio de posse, sendo, portanto, de esses. Alternativa A – errada “Promover” está incorreto; “... de esses (...) maléfica...”. Alternativa B – errada “De estes”.

Alternativa C – Certa O termo “cartelização” é um neologismo aplicado a “cartel”, por derivação. Se o aluno tiver problemas com o vocabulário, entenda que o segredo possa estar no pro‑ nome demonstrativo, pois não poderá ocorrer a junção da preposição somada ao pronome (desses – destes –

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Alternativa D – errada Não cabe o termo “sobreviverem”. Alternativa E – errada Não cabem os termos “moderar”, “benigna”, e o correto para os pronomes é “de os”. Gabarito oficial: alternativa C

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RECEITA FEDERAL/MA – TÉCNICO – 2006

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A) filantropo \ arquetipo \ erudito \ avaro

Receita Federal/MA – técnico – 2006.

B) condor \ ariete \ ureter \ ciclope

Assinale a alternativa em que haja erro na análise da palavra:

C) ureter \ avaro \ pudico \ rubrica

A) Em parece há três sílabas, seis fonemas e seis letras. B) Em endurecida há cinco sílabas, dez fonemas e dez letras. C) Em fizesse há três sílabas, seis fonemas e sete letras. D) Em então há um dígrafo nasal e um ditongo nasal decrescente. E) Em assim há um dígrafo e uma vogal nasal.

D) levedo \ bavaro \ boemia \ recem E) alibi \ logica \ omega \ quiromancia

Alternativa C – CERtA Embora, caro leitor, você já esteja cansado de ouvir “uRE‑ ter”, o correto é “ureTER”; o correto é “aVAro”, e não “Avaro”; o correto é puDIco, e não PUdico; o correto é ruBRIca, e não RUbrica. Alternativa A – ERRADA

Alternativa B – CERtA A palavra endurecida contém cinco sílabas en‑du‑re‑ci‑da, dez letras e‑n‑d‑u‑r‑e‑c‑i‑d‑a, porém, contém nove fo‑ nemas, pois o N, por ser nasal, não é contado como som, apenas como letra. Cuidado, caro aluno, com as nasais M e N, pois, no meio das palavras, não são considerados fonemas: No vocábulo “campo”, perceba que não pro‑ nunciamos o M. Se escrevêssemos como falamos, escre‑ veríamos “cãpo”. Estranhíssimo, não? Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

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Receita Federal/MA – técnico – 2006.

Em qual alternativa as palavras não exigem acento gráfico?

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“Arquétipo” é proparoxítona. Alternativa B – ERRADA “Aríete” é proparoxítona. Alternativa D – ERRADA “Bávaro” e “recém”, proparoxítona e oxítona, respecti‑ vamente. Alternativa E – ERRADA “Álibi”, “lógica” e “ômega” são proparoxítonas. Gabarito oficial: alternativa C

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Receita Federal/MA – técnico – 2006.

Na questão a seguir, todas as palavras devem ser pro‑ nunciadas como paroxítona, exceto: A) cartomancia \ entrepido \ celtibero

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Português B) aziago \ celtibero \ misantropo



A) raiz



C) levedo \ monolito \ interim



B) trovoada



D) artifice \ periplo \ rubrica



C) roía



E) rubrica \ periplo \ levedo



D) denúncia



E) teria



Alternativa B – Certa “AziAgo”, “celtiBEro”, “misanTROpo”. Sendo, portanto, todas paroxítonas.

Alternativa D – Certa Há, na alternativa D, uma ocorrência a que chamamos de Sinérese. Ocorre em virtude de uma pronúncia mais rápi‑ da em que transformam­‑se hiatos em ditongos. Ao ocor‑ rer o contrário, damos o nome de Diérese. Em denúncia, o que poderia ser hiato transforma­‑se em ditongo. É pos‑ sível, ainda, deparar com a forma do diferencial substan‑ tivo deNÚNcia da forma verbal denunCIa, facilitando a compreensão desse estudo, não é mesmo?

Alternativa A – errada “CartomanCIa”, “inTRÉpido” e “celtiBEro”. Alternativa C – errada “leVEdo”, “moNÓlito” e “ÍNterim”. Alternativa D – errada “ArTÍfice”, “Périplo” e “ruBRIca”. Alternativa E – errada “Périplo” é proparoxítona. Os outros termos são: ruBRI‑ ca e leVEdo, paroxítonos. Gabarito oficial: alternativa B

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Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

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Receita Federal/MA – Técnico – 2006.

Assinale a alternativa que contenha erro de acentua‑ ção gráfica.

Receita Federal/MA – Técnico – 2006.

O trema, apesar de desaparecer na escrita, continuará a ser pronunciado. Pois bem, nobre leitor, assinale o item em que o trema seja pronunciado em todos os vocábulos.



A) De cada três crimes ocorridos no Maranhão, só um



B) O programa de reforma agrária de FHC desapro‑

chega ao conhecimento da polícia. priou apenas seis imóveis com mais de cem mil hectares.



A) estinguir \ consequência



B) quinquênio \ arguir

ção de que a família é fundamental na formação do



C) distinguir \ cinquenta

indivíduo.



D) sequestro \ inquérito



E) pinguim \ guitarra





C) Pesquisas recentes dão alcance ainda maior à no‑

D) Em outros casos, os pais e os alunos são vistos como consumidores que tem o direito de exigir qualidade do produto que estão comprando.

Alternativa B – Certa



Estinguir, com ou sem trema, consequência com ou sem trema.

Alternativa D – Certa O verbo ter deverá concordar com o sujeito composto – pais e alunos – sendo, portanto, acentuado têm.

Alternativa C – errada Em distinguir não se usa o trema. Alternativa D – errada Inquérito, sem trema. Alternativa E – errada Guitarra, sem trema. Gabarito oficial: alternativa B

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Receita Federal/MA – Técnico – 2006.

Em que palavra abaixo há a possibilidade de NÃO ser considerada a existência de um hiato?

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E) Para países como o Brasil, os desafios são ainda maiores.

Alternativa A – errada

Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

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Receita Federal/MA – Técnico – 2006.

O valor semântico de des – não coincide com o par: cen‑ tralização/descentralização, apenas em:

A) Despregar o prego foi mais difícil que pregá­‑lo.



B) “... e se soltou, para voar e descaiu foi lá de riba, no chão e muito se machucou.”

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Coleção Resposta Certa – Português – Fcc C) Enquanto isso ele ficava em casa, em certo repou‑ so, até a saúde de tudo se desameaçar.



D) A despoluição do rio Tietê é um repto urgente aos políticos e à população de São Paulo.



E) O governo de Israel decidiu desbloquear metade

1 – fonseca 2 – envergonhar 3 – sambódromo

( ) parassíntese ( ) hibridismo ( ) aglutinação

4 – moto

( ) onomatopeia

5 – ciciar

( ) redução

da renda de arrecadação fiscal que Israel devia à Autoridade Nacional Palestina.

Alternativa B – Certa Seria impossível alguém estar em cima e “descair”, não é mesmo, nobre leitor? No entanto, no norte de Minas, se você está no alto, você descai. Coisas de Guimarães Rosa; aliás, diga­‑se de passagem, muito inteligente! Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

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Receita Federal/MA – Técnico – 2006.

Relacione as duas colunas e assinale a alternativa correta.

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A) 1­‑3­‑2­‑5­‑ 4



B) 3­‑2­‑1­‑ 4­‑5



C) 5­‑ 4­‑2­‑1­‑3



D) 2­‑3­‑1­‑5­‑ 4



E) 5­‑ 4­‑3­‑2­‑1

Alternativa D – Certa Vejamos: Fonseca é a aglutinação de fonte+seca; envergo‑ nhar é derivação parassintética; sambódromo é de sistema híbrido, ou seja, palavras de idiomas diferentes usadas em um terceiro idioma; moto é a redução de motocicleta, e ciciar, que significa falar em voz baixa: “O vento ciciava na ramagem” (Fagundes Varela). Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

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ELETRONORTE – ANALISTA DE SISTEMAS – 2008

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Eletronorte – Analista de Sistemas – 2008.

Identifique, nas questões a seguir, o item que contenha erro de natureza ortográfica ou gramatical, ou, ainda, impropriedade vocabular, e assinale o correspondente. “tendo em vista que apenas uma interessada retirou o edital referente à concorrência n. 006\o2‑PR, a (1) CEN‑ tRAIS ELÉtRICAS DE GoIÁS – CELG – torna pública (2) que resolveu adiar a concorrência para a contratação sob regime e administração contratada, de alocação de recursos destinados à (3) complementação das obras da IV etapa da UHE Cachoeira Dourada, com pagamen‑ to mediante cessão (4) de direitos sobre energia elétri‑ ca para entrega futura, mantidos (5) os contratos de construção, montagem e fornecimento já celebrados com terceiros.”

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Eletronorte – Analista de Sistemas – 2008.

A GUERRA DoS MENINoS, livro ‑reportagem (1) do jor‑ nalista Gilberto Dimenstein e da fotógrafa Paula Si‑ mas, introduz (2) o leitor num (3) dos mais terríveis e bárbaros fenômenos em curso no Brasil desde a déca‑ da de 70: o assassinato de crianças e adolescentes por grupos de estermínio (4), com a participação direta ou a conivência (5) de policiais. A) 2 B) 3 C) 1 D) 5 E) 4

Alternativa E – CERtA O correto é extermínio.

A) 1

Alternativas A, B, C e D – ERRADAS

B) 2

Gabarito oficial: alternativa E

C) 3 D) 4 E) 5

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Eletronorte – Analista de Sistemas – 2008.

Leia o texto a seguir e responda:

Alternativa B – CERtA Os termos corretos são: “torna público”. O termo público tem como referência ato que se subentende na frase. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

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“De tudo ao meu amor serei atento Antes e com tal zelo e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento.” A palavra destacada pode assumir diferentes signifi‑ cados, de acordo com sua função na frase. Assinale a

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Coleção Resposta Certa – Português – Fcc alternativa em que o sentido equivale ao que se verifi‑



A) As palavras filha e fizesse contêm 5 e 7 fonemas, respectivamente.



B) As palavras mocinha e agarravam contêm 6 e 8 fo‑ nemas respectivamente.



C) Nas palavras lembra, tentava e levanta temos o mes‑ mo número de letras e de fonemas, respectivamente.­



D) No vocábulo ‘mãozinhas’ obtemos 9 letras e 9 fonemas.



E) Nos termos: ‘noite’ ‘inteira’ e ‘feita’, encontramos ditongos nasais decrescentes.

ca no 3º verso do poema de Vinicius de Morais.

A) “Havia o mal, profundo e persistente, para o qual o remédio não surtiu efeito, mesmo em doses variá‑ veis.” (Raimundo Faoro)



B) “Mas, olhe cá, Mana Glória, há mesmo necessidade de fazê­‑lo padre?” (Machado de Assis)



C) “... vamos lá de qualquer maneira, mas vamos mes‑ mo.” (Aurélio)



D) “Pai, para onde fores / irei também trilhando as mesmas ruas.” (Augusto dos Anjos)



E) “Agora, como outrora, há o mesmo contraste da

Alternativa B – Certa Alternativa A – errada São 4 e 6 fonemas, respectivamente.

vida interior.” (Machado de Assis)

Alternativa C – errada Temos um fonema a menos, pois M e N são nasais, não sendo contados, portanto, como fonemas, apenas como letras.

Alternativa A – Certa O termo mesmo substitui o advérbio até obtendo­‑se uma direção de argumentação de oposição, ou seja, “ainda que diante do meu maior encanto”. Alternativa B – errada O termo destacado exerce a função de advérbio, pois po‑ derá ser substituído por “porventura”. Alternativa C – errada Temos o advérbio “certamente”. Alternativa D – errada Temos um adjetivo caracterizando o substantivo “ruas”.

Alternativa D – errada São 8 fonemas, pois temos o dígrafo NH. Alternativa E – errada Os ditongos são orais. Gabarito oficial: alternativa B

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Eletronorte – Analista de Sistemas – 2008.

Assinale a alternativa cujos vocábulos sejam escritos, com J.

Alternativa E – errada Estamos, novamente, diante de um adjetivo caracteri‑ zando o substantivo “contraste”. Gabarito oficial: alternativa A

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Eletronorte – Analista de Sistemas – 2008.



A) gor_eta, pa_em, gen_iva.



B) _iló, lison_ear, ti_ela.



C) here_e, tre_eito, berin_ela.



D) _eito, lambu_em, ma_estoso.



E) hi_iênico, gor_eio, _iboia.

Leia o texto a seguir. “Recebe a filha nos braços, tenta forçá­‑la a andar, mas o corpo dela cai para o lado, a perna parece endureci‑ da, como se fizesse parte de um outro organismo. En‑ tão apela para a força e levanta­‑a nos braços; já há muito não há segura assim, desde que começara a ficar mocinha. No trajeto da sala para o quarto lembra noi‑ tes antigas, em que a menina acordava e pedia colo, ele ficava a noite inteira com o pequenino corpo nos braços, andando pelo escuro com sua preciosa carga feita de amor, medo e duas mãozinhas que o agarra‑ vam quando tentava deitá­‑ la outra vez na cama.” (Carlos Heitor Cony)

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Alternativa D – Certa Alternativa A – errada O termo gengiva escreve­‑se com G. Alternativa B – errada O termo tigela escreve­‑se com G. Alternativa C – errada O termo herege escreve­‑se com G. Alternativa E – errada O termo higiênico escreve­‑se com G. Gabarito oficial: alternativa D

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PETROBRAS – ADMINISTRADOR PLENO – 2006

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Petrobras – Administrador Pleno – 2006.

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Petrobras – Administrador Pleno – 2006.

Indique a alternativa CoRREtA quanto à escrita.

“– ... e os peixes enchiam a rede...”

A) o ladrão foi apanhado em flagrante.

Normalmente, após ditongo ou EN escreve ‑se X. Constituindo ‑se encher e seus derivados o uso do CH, assinale a série que confirma este dígrafo em todas as suas palavras.

B) Ponto é a intercessão de duas linhas. C) As despesas da mudança serão vultuosas. D) Assistimos a uma violenta coalizão de caminhões. E) o artigo incerto na revista de ciências foi lido por todos.

A) rouxinol – peixe – enxada – enxurrada. B) caixa – feixe – enxaguar – enxerida. C) chave – chiqueiro – enxiqueirar – chuva. D) preencher – enchimento – enchouriçar – encharcar. E) preenchível – chocalho – enchimento – enchurrada.

Alternativa A – CERtA Alternativa B – ERRADA Interseção. Cuidado! O termo intercessão está ligado a ceder. Alternativa C – ERRADA “... despesas vultosas”, ou seja, de grande vulto. O termo vultuoso está ligado a “inchado”, “inflado”. Levou um soco e ficou com os lábios vultuosos. Alternativa D – ERRADA O termo correto é colisão, derivado de “colidir”. Há de convir o nobre leitor que coalizão seria a união de dois caminhões, e isso não é possível. Alternativa E – ERRADA No termo inserto, temos o ato de inserir. O termo incerto está ligado ao substantivo incerteza. Gabarito oficial: alternativa A

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Alternativa D – CERtA Os termos preencher e enchimento são derivados do verbo encher. Enchouriçar é derivado de chouriço, e encharcar é derivado de charco. Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

176

Petrobras – Administrador Pleno – 2006.

Leia o texto a seguir. “Meu bem ‑querer

Meu bem ‑querer

É segredo, é sagrado

meu encanto,

Está sacramentado

‘tô’ sofrendo tanto

Em meu coração.

Amor, e o que é o sofrer

Meu bem ‑querer

Para mim que estou

tem um quê de pecado

Jurado pra morrer de

Acariciado pela emoção.

amor. (Djavan)

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Coleção Resposta Certa – Português – Fcc Assinale a alternativa que contenha apenas palavras formadas por derivação imprópria.



A) sacramento e coração



B) quê e sofrer



C) sofrendo e encanto



D) querer e sofrer



E) morrer e amor

tâneo de um prefixo ou de um sufixo ao radical da pala‑ vra primitiva. Exemplos: empobrecer, entardecer. O vocá‑ bulo “envergonhar” segue essa linha de raciocínio. Alternativa A – errada Derivação por sufixação: cruzar. Alternativa B – errada Derivação por prefixação: desfilar. Alternativa C – errada Derivação por prefixação: desmobilizar.

Alternativa B – Certa Nas expressões ‘tem um quê de pecado’ e ‘o que é o sofrer’ temos uma conjunção e um verbo, respectivamente. Porém, se você reparar, caro aluno, esses dois termos vêm acompa‑ nhados de um artigo, transformando, então, tanto um quanto outro em substantivo, havendo, portanto, uma de‑ rivação imprópria. Lembre­‑se sempre de que qualquer classe gramatical precedida por artigo passa a ser classifi‑ cada como substantivo.­

Alternativa D – errada Derivação por sufixação: acionar. Gabarito oficial: alternativa E

178

Petrobras – Administrador Pleno – 2006.

Assinale o item em que a palavra composta com radi‑ cais latinos significa cultura de arroz.

Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B



A) sericultura



B) orizicultura

Petrobras – Administrador Pleno – 2006.



C) triticultura



D) cotonicultura

Dentre as opções a seguir, apenas uma apresenta o mesmo processo de formação de palavras como ames‑ quinhar. Indique­‑a.



E) cunicultura

177

A) cruzar



B) desfilar



C) desmobilizar



D) acionar



E) envergonhar

Alternativa B – Certa Alternativa A – errada Cultura da seda. Alternativa C – errada Cultura do trigo. Alternativa D – errada Cultura do algodão.

Alternativa E – Certa Consiste em parassíntese (derivação parassintética) na formação de uma palavra derivada com acréscimo simul‑

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Alternativa E – errada Cultura de coelho. Gabarito oficial: alternativa B

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PETROBRAS – ANALISTA EM ECONOMIA – 2006

179

Petrobras – Analista em Economia – 2006.

“Ao amanhecer o planalto fica simplesmente deslum‑ brante. os raios ultravioleta provocam cores que eu nunca tinha visto em toda a minha vida.” (Lúcio Costa – Arquiteto) Assinale a alternativa correta segundo a teoria expressa. A) os termos amanhecer e deslumbrante são forma‑ dos por derivação parassintética.

Alternativa E – ERRADA O termo ultravioleta é formado por justaposição, ou seja, diferente da aglutinação, na justaposição as palavras formam‑se sem que se percam elementos. Gabarito oficial: alternativa D

180

Petrobras – Analista em Economia – 2006.

B) os termos planalto e simplesmente são formados por derivação sufixal.

As palavras adivinhar – adivinho e adivinhação são ter‑ mos cognatos, ou seja, trazem a mesma raiz. Assinale o item em que não ocorrem três cognatos.

C) o termo ultravioleta, por ser adjetivo composto de‑ veria ser levado para o plural, concordando, assim, com o substantivo.

A) alguém – algo – algum

D) o termo planalto é formado por aglutinação.

C) ensinar – ensino – ensinamento

E) o termo ultravioleta é formado por derivação parassintética.

Alternativa D – CERtA A aglutinação consiste em formar uma palavra de outras duas palavras, constatando‑se a perda de, ao menos, um elemento: plano + alto = planoalto = planalto. Alternativa A – ERRADA Amanhecer é formado por derivação parassintética, e des‑ lumbrante, por sufixação. Alternativa B – ERRADA Planalto é formado por aglutinação, e simplesmente é for‑ mado por sufixação. Alternativa C – ERRADA O substantivo violeta foi adjetivado, não havendo, por‑ tanto, possibilidade de levar‑se para o plural.

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B) ler – leitura – lição D) candura – cândido – incandescência E) viver – vida – vidente

Alternativa E – CERtA Diz‑se de vidente a pessoa que tem a faculdade de visão sobrenatural ou de cenas futuras, não tendo, portanto, referência com o verbo viver. Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

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Petrobras – Analista em Economia – 2006.

Assinale o par de palavras cujos prefixos apresentam significação equivalente aos elementos iniciais de im‑ pessoal e predeterminado.

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Coleção Resposta Certa – Português – Fcc



A) amoral e epidérmico



B) antiaéreo e hipertenso



C) disforme e ultrapassado



D) contra­indicado e transatlântico



E) desumano e antediluviano.

Alternativa A – errada O prefixo a é indicativo de negação, e epi, indicativo de sobre. Alternativa B – errada Anti = contra; hiper = acima. Alternativa C – errada Dis = fora; ultra = além.

Alternativa E – Certa

Alternativa D – errada

Desumano = impessoal, e antediluviano = predeterminado.­

Contra = oposição; trans = além. Gabarito oficial: alternativa E

Atenção: Considere o texto a seguir para responder às questões de 182 a 184.

“Apenas Luísa começou a sair todos os dias, Juliana pensou logo: Bem, vai ter com o gajo! E sua atitude tornou­‑se ainda mais servil. Era com um sorriso de baixeza que corria a abrir a porta, alvo‑ roçada, quando Luísa voltava às cinco horas. E que zelo! Que exatidões! Um botão que faltasse, uma fita que se extraviasse, eram ‘mil perdões, minha senhora’. ‘Desculpe por esta vez’. Muitas la‑ mentações humildes. Interessava­‑se com devoção pela saúde dela, pela sua roupa, pelo que tinha para o jantar... Todavia, desde as idas ao Paraíso, o seu trabalho aumentara: Todos os dias agora tinha de engomar, muitas vezes era preciso ensaboar à noite colares, rendinhas, punhos numa bacia de latão, até as onze horas. Às seis da manhã, mais cedo, já estava ‘com o ferro às voltas’. E não se queixava, até dizia à Joana.” Eça de Queirós, O Primo Basílio.

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Petrobras – Analista em Economia – 2006.

183

Petrobras – Analista em Economia – 2006.

Considere os termos em destaque: ‘Apenas Luísa co‑ meçou a sair’; ‘... e que zelo!’; ‘que exatidões!’ e ‘... até dizia à Joana’. Obedecem, respectivamente a:

Considere os termos grifados: de baixeza, com devo‑ ção, à noite e às voltas, têm, respectivamente, o valor sintático de:



A) Tempo, intensidade, intensidade, espaço.



A) Adjetivo, adjetivo, advérbio, advérbio.



B) Tempo, intensidade, intensidade, inclusão.



B) Advérbio, adjetivo, advérbio, adjetivo.



C) Exclusão, indefinição, indefinição, exclusão.



C) Adjetivo, advérbio, advérbio, adjetivo.



D) Exclusão, exclamação, inclusão, inclusão.



D) Adjetivo, adjetivo, adjetivo, advérbio.



E) Tempo, intensidade, exclusão.



E) Adjetivo, advérbio, advérbio, advérbio.

Alternativa B – Certa Apenas substitui conjunções como logo que, ou assim que, que determinam direção de argumentação de tempo; “... e quanto zelo! (...) quantas exatidões”, os termos destaca‑ dos estabelecem relação de intensidade; “... até...”, o ter‑ mo destacado estabelece relação de inclusão e pode ser substituí­do por além do mais.

Alternativa E – Certa São apresentadas aqui as locuções – conjunto de palavras que valem por uma. Sorriso de baixeza, locução adjetiva = baixo; com devoção, locução adverbial = devotamente, portanto, um advérbio de modo; à noite = locução adver‑ bial de tempo; às voltas = locução adverbial de modo e torno de, = espaço, lugar.

Alternativas A, C, D e E– ERRADAS

Alternativas A, B, C e D – ERRADAS

Gabarito oficial: alternativa B

Gabarito oficial: alternativa E

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Português

184

Petrobras – Analista em Economia – 2006.

Alternativa A – errada

Indique o item em que a forma verbal indica obriga‑ toriedade.

Alternativa B – errada



A) “Apenas Luísa começou a sair...”

Alternativa C – errada



B) “E sua atitude tornou­‑ se ainda mais servil.”



C) “Era com um sorriso de baixeza...”



D) “Todos os dias agora tinha de engomar.”



E) “Não tornara a resmungar da patroa.”

99

Apenas estabelece relação de tempo. Ainda estabelece relação de modo. De baixeza estabelece relação de modo. Alternativa E – errada Da patroa estabelece relação de assunto. Gabarito oficial: alternativa D

Alternativa D – Certa O verbo somado à preposição – tinha de – indica obriga‑ toriedade.

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ANALISTA DE FINANÇAS DO ESTADO/MA – 2004

185

Analista de Finanças do Estado/MA – 2004.

A) tempo / causa

Assinale a alternativa em que o pronome oblíquo indi‑ ca posse.

C) causa / efeito

A) ‘Luísa definhava ‑se’. B) ‘... e via ‑se satisfeita’. C) ‘... os seus receios desciam ‑lhe sobre a alma’. D) ‘... às vezes, vinha ‑lhe uma revolta’. E) ‘... ia meter‑se num convento’.

Alternativa C – CERtA Desciam‑lhe sobre a alma. O pronome oblíquo lhe exerce a função de pronome possessivo e pode ser substituído por “sua”: “... desciam sobre a sua alma”. Alternativa A – ERRADA O pronome se é reflexivo e exerce a função de objeto direto. Alternativa B – ERRADA O pronome se é reflexivo e exerce a função de objeto direto. Alternativa D – ERRADA O pronome lhe exerce função de objeto indireto. Alternativa E – ERRADA O pronome se é reflexivo e exerce a função de objeto direto.

B) causa / tempo D) efeito / causa E) causa / tempo

Alternativa C – CERtA Estamos diante de tão...que, sendo, portanto, estabeleci‑ da uma relação de causa e efeito. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

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Analista de Finanças do Estado/MA – 2004.

No excerto: “... todas elas acusando uma tendência po‑ sitiva, apesar de alguns números causarem preocupa‑ ção.” A expressão que propõe uma contradição é: A) todas elas B) tendência positiva C) alguns números D) causarem preocupação E) apesar de

Gabarito oficial: alternativa C

186

Analista de Finanças do Estado/MA – 2004.

observe o excerto: “Sentia, por vezes, um olhar tão in‑ tensamente rancoroso, que receava fosse descober‑ ta...’ temos estabelecida uma relação de:

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Alternativa E – CERtA A conjunção apesar de estabelece relação de concessão ou oposição de ideias, podendo ser substituída por “embora”, “ainda que”, “mesmo que”. Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

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Português

188

Analista de Finanças do Estado/MA – 2004.

101

189

Analista de Finanças do Estado/MA – 2004.

Leia o texto a seguir.

Leia a frase e assinale a alternativa que contenha os termos que preencham correta e respectivamente as lacunas.



A) à \ à \ têm \ à

“Pode­‑ se politizar terremoto? Pode­‑ se tentar. O 'Wall Street Journal' creditou a solidez dos novos prédios de Santiago que resistiram aos tremores à prosperidade trazida ao Chile pela economia de mercado de acordo com a receita da Universidade de Chicago (...). O jornal preferiu ignorar a outra realidade mostrada pelos ter‑ remotos. (...) A desigualdade social persiste no Chile como persistiu em outros países da América Latina (...) e os chilenos viram­‑ se desprotegidos como os haitia‑ nos.” (Luís F. Veríssimo – O Globo – 03/2004)



B) a \ a \ tem \ à

O foco da crítica contida no texto direciona­‑ se à política­



C) à\ há \ têm \ a



D) a \ há \ tem \ a



E) a \ há\ têm \ à

“Entre os brasileiros prios abertos tagem dos que

frente de negócios pró‑ menos de quatro anos, a porcen‑ entre 45 54 anos dobrou

Nesta última década. (Veja – julho de 2004)

Alternativa C – Certa À frente: locução adverbial, estabelece relação de lugar; há: verbo haver marcando tempo decorrido passado; têm: verbo “ter” com acentuação diferencial na terceira pessoa do plural para concordar com dos que, ou, daque‑ les que, tendo como referência “brasileiros”. A preposição a não levará o acento grave, sinal indicativo do uso obri‑ gatório da crase, porque não existe crase entre numerais.



A) nacionalista.



B) socialdemocrata.



C) protecionista.



D) intervencionista.



E) neoliberal.

Alternativa E – Certa Conclui­‑se que o Chile resistiu aos problemas causados pela economia no início da década de 2000 graças à “re‑ ceita da Universidade de Chicago”, ou seja, o uso da polí‑ tica econômica neoliberal. Os outros itens não são cita‑ dos no excerto do texto.

Alternativas A, B, D e E – ERRADAS

Alternativas A, B, C e D – ERRADAS

Gabarito oficial: alternativa C

Gabarito oficial: alternativa E

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EPE/DF – TÉCNICO EM ANÁLISES AMBIENTAIS – 2010

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EPE/DF – técnico em Análises Am‑ bientais – 2010.

A) somente B) evidentemente

Leia o que diz D. Ahmed, Secretário da oNU, no texto da revista “Época” em janeiro de 2010.

C) provavelmente

“As preocupações ambientais hoje estão todas mobili‑ zadas pelo aquecimento global. Mas a degradação cli‑ mática do mundo é apenas um dos sintomas de um desequilíbrio mais profundo, que também se mostra na taxa acelerada de extinção de espécies e no risco de desaparecimento de ecossistemas saudáveis.”

E) indubitavelmente

Alternativa B – ERRADA

Para além do aquecimento global, o secretário tam‑ bém chama a atenção para problemas relativos à

Alternativa C – ERRADA

A) cultura de massa B) diversidade biológica C) economia de mercado D) ideologia ecológica E) produção flexível

D) certamente

Alternativa A – CERtA O termo somente evidencia um advérbio de exclusão. Evidentemente, advérbio de afirmação. Provavelmente, advérbio de dúvida. Alternativa D – ERRADA Certamente, advérbio de afirmação. Alternativa E – ERRADA Indubitavelmente, advérbio de afirmação. Gabarito oficial: alternativa A

Alternativa B – CERtA A referência está nos termos “extinção de espécies” e “de‑ saparecimento dos ecossistemas saudáveis”. Não há refe‑ rência aos outros itens no excerto do texto. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

191

192

EPE/DF – técnico em Análises Am‑ bientais – 2010.

Assinale a alternativa em que o verbo em destaque es‑ teja corretamente grafado. A) A crise de autoridade adveem do casamento infeliz da corrupção com a cumplicidade.

EPE/DF – técnico em Análises Am‑ bientais – 2010.

B) Se uma pessoa pôr sua coragem em prática, dirá não quando a tentação assediar.

o termo “apenas”, no texto, pode ser substituído, sem prejuízo gramatical por

C) Se alguém querer manter sua decência, deverá praticá ‑la.

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Português

D) Muita gente interveio, tentando lutar pelo bem comum. E) As leis mal cumpridas do país contem em si a tão necessária moralidade.

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Alternativa B – errada Puser. Alternativa C – errada Quiser.

Alternativa D – Certa Intervir = interveio, e não “interviu”, viu?

Alternativa E – errada Contêm, que diferencia o verbo ter e seus derivados na terceira pessoa do plural.

Alternativa A – errada

Gabarito oficial: alternativa D

Advém.

Atenção: Considere o texto a seguir para responder às questões de 193 a 195.

Uma História em Breves Linhas A Península Ibérica, ocupada por Portugal e Espanha, foi, outrora, alvo de cobiça de vários po‑ vos. Iberos, Celtas, Fenícios, Gregos e Cartagineses foram os primeiros habitantes daquela região. Mais tarde, Roma, receosa do progresso de Cartago, também voltou à Península e, após inten‑ sas lutas, os romanos foram vitoriosos e puderam ali implantar o seu domínio. Com a vitória dos Césares, as legiões levaram para a região ocupada seu idioma, o latim vulgar, falado pelas camadas inferiores da sociedade e que com o tempo, transformou­‑se. Por melhor atender às necessidades de pensamento, o idioma do Lácio foi substituindo os dia‑ letos da região, sendo, porém, modificado na boca dos povos subjugados, perdendo no cotidiano seus traços característicos, enquanto em Roma, distantes, do sermo (SIC) vulgaris, rusticus, ple‑ beus, o Latim apurava­‑se, enriquecendo­‑se assim, o sermo (SIC) eruditus, urbanus, instrumento admirável em que os grandes escritores compuseram obras imperecíveis. Apesar de vitoriosos, os Bárbaros que invadiram a Península no século V, aceitaram a civiliza‑ ção romana, como seu idioma, agora modificado. No século VIII d.C., os árabes invadiram a região e, ainda que fosse adotado “oficialmente” no meio conquistado, o árabe não foi aceito pelo povo que continuou a falar o romanço peninsular. Nesse tempo, na região situada a oeste, conhecida por Lusitânia, que compreendia a Galiza, quase todo Portugal, parte de Leão e de Castela nasce o por‑ tuguês, que no século XIV passa a ter autonomia.

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EPE/DF – Técnico em Análises Am‑ bientais – 2010.

Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.

A) Roma, receosa com a cultura de Cartago, volta à Península, para introduzir a cultura romana.



B) Com a vitória, os Césares dominam a região com o



C) Por melhor atender às necessidades de pensamen‑

latim. to, o latim torna­‑ se o idioma das camadas mais bai‑ xas da população.

D) O latim vulgar foi, indubitavelmente, a consequên‑ cia cultural da presença das legiões romanas na Pe‑ nínsula Ibérica.

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E) O árabe, embora tenha sido adotado como “idioma oficial”, por ser de difícil compreensão e com uma gramática apurada, não foi aceito pelos povos da região.

Alternativa D – Certa Alternativa A – errada A preocupação de Roma era o domínio bélico, e não cultural. Alternativa B – errada Os Césares dominam a região com as armas, e não por meio do idioma. Alternativa C – errada O Latim torna­‑se o idioma, mas através do tempo é mo‑ dificado pelos idiomas já existentes na região.

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Coleção Resposta Certa – Português – Fcc

Alternativa E – errada Ocorre a extrapolação, pois o texto não cita dificuldade nem gramática apurada quanto ao árabe.

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EPE/DF – Técnico em Análises Am‑ bientais – 2010.

Leia o texto a seguir.



A) A fim de melhor atender...

“Em qualquer acampamento ou ocupação de sem­‑terra que se visite, uma constatação é inevitável: grande parte dessas pessoas que vivem embaixo de lonas pre‑ tas nas estradas, fazendas invadidas, saiu das franjas sujas e maltrapilhas das grandes cidades. Expulsos do campo, por um processo cruel de concentração de ter‑ ra, milhões de trabalhadores rurais buscaram redenção sob o gás neon – termo de origem grega que significa – novo – das metrópoles, queimaram as asas feito ma‑ riposas. Caíram numa espécie de vácuo social – a favela instransponível."



B) Quando melhor atendeu...

Aponte a alternativa incorreta.



C) Porque melhor atendeu...



D) Apesar de melhor atender...



E) Ainda que melhor atendesse...

Gabarito oficial: alternativa D

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EPE/DF – Técnico em Análises Am‑ bientais – 2010.

“Por melhor atender às necessidades de pensamen‑ to, o idioma do Lácio foi substituindo...” o termo gri‑ fado poderia ser substituído sem prejuízo para o tex‑ to por

Alternativa C – Certa Há na questão uma relação estabelecida de causa e efeito.



A) A palavra “franjas” traz uma metáfora ligada à “periferia”.



B) O termo “teto” foi empregado metonimicamente.



C) O verbo “queimaram” tem como referência “mi‑ lhões de trabalhadores rurais".



D) A palavra “redenção” está empregada metaforica‑ mente substituindo o termo “perdão”.



E) “Inevitável e intransponível”, ao constituírem­ ‑se como adjetivos, sofreram processo similar de formação.

Alternativa A – errada A fim de estabelece relação de finalidade. Alternativa B – errada Quando estabelece relação de tempo. Alternativa D – errada

Alternativa D – Certa

Apesar de estabelece relação de oposição. Alternativa E – errada Ainda que estabelece relação de oposição. Gabarito oficial: alternativa C

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EPE/DF – Técnico em Análises Am‑ bientais – 2010.

No excerto: “Nesse tempo, na região situada a oeste, conhecida por Lusitânia, que compreendia a Galiza, quase todo Portugal, parte de Leão, de Castela,” o ter‑ mo em destaque estabelece uma

A) ressalva;



B) exclusão;



C) explicação;



D) inclusão;



E) restrição.

Redenção significa no texto auxílio. Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

197

EPE/DF – Técnico em Análises Am‑ bientais – 2010.

Dê a alternativa gramaticalmente incorreta.

A) A forma verbal “saiu” está no singular para concor‑ dar com “grande parte”.



B) A repetição intencional da preposição sem consti‑ tui um recurso estilístico com o objetivo de ênfase.



C) “Pragmaticamente”, termo que significa objetiva‑ mente, concretamente, de forma direcionada para a ação prática.



D) Os termos “vácuo” e “saúde” são paroxítonos acentuados com base na mesma regra ortográfica.



E) O termo sem­‑terra não contém plural, usando­‑ se como tal, apenas acrescentando ao artigo.

Alternativa C – Certa Estamos diante de uma oração explicativa. Ocorre atra‑ vés do pronome relativo que, ou a qual, substituindo o termo “Lusitânia”.

Alternativa D – Certa Vácuo, paroxítona em ditongo; saúde, paroxítona em U, em sílaba isolada, formando hiato.

Alternativas A, B, D e E – ERRADAS

Alternativas A, B, C e E – ERRADAS

Gabarito oficial: alternativa C

Gabarito oficial: alternativa D

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Português

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EPE/DF – Técnico em Análises Am‑ bientais – 2010.



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E) Em “o que estava atrás...”, o “o” é simplesmente um artigo.

Leia o fragmento do texto “... o que estava atrás daquele surto de religiosidade bíblica era o abandono das fazendas pela mão de obra que as servia e que resultaria, fatalmente, na divisão das terras se o mal não fosse erradicado.” (O povo bra‑ sileiro – Darcy Ribeiro) Assinale o item correto.

A) Os termos que e as estabelecem relações, tendo co­mo referência mão de obra e fazenda, respectivamente.



B) “... e que resultaria, fatalmente,...” estabelece rela‑ ção de causa.



C) O termo “abandono das fazendas” exerce função de objeto direto de surto.



D) “se o mal não fosse erradicado.” Exerce a oração função de probabilidade.

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Alternativa A – Certa Alternativa B – errada Temos consequência. Alternativa C – errada Temos um predicativo, e não objeto – atente para o verbo de ligação. Alternativa D – errada Temos uma condição ou hipótese, e não probabilidade. Alternativa E – errada Temos o pronome o como demonstrativo em substituição ao pronome aquilo. Gabarito oficial: alternativa A

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TRE/RN – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – FEVEREIRO 2011

Atenção: As questões 199 a 204 referem‑se ao texto abaixo.

Nas ilhas Mascarenhas − Maurício, Reunião e Rodriguez −, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam − o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; o solitário da ilha Reunião, desaparecido por volta de 1746; e o célebre dodô da ilha Maurício, encontrado pela última vez no início da década de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690. Os volumosos dodôs pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza‑azulada cobria seu corpo quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabeça avantajada, sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis (pelo menos no que diz respeito a qualquer forma de voo). Os dodôs punham apenas um ovo de cada vez, em ninhos construídos no chão. Que presa poderia revelar‑se mais fácil do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana. Os primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multi‑ plicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão − e muitos naturalistas atri‑ buem um número maior de mortes à chegada desses animais do que à ação humana direta. De todo modo, passados os primeiros anos da década de 1680, ninguém jamais voltou a ver um dodô vivo na ilha Maurício. Em 1693, o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou‑se na procura dos dodôs e não encontrou nenhum. Extraído de Stephen Jay Gould. O Dodô na corrida de comitê, A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. São Paulo: Cia. das Letras, 2003. p. 286‑288.

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Português

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TRE/RN – Analista Judiciário – Área Administrativa – fevereiro 2011.

Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as ex‑ tinções também ocorreu nessa localidade... (1º parágrafo) A frase acima transcrita deve ser entendida como indi‑ cação de que a extinção das espécies de pombos que não voavam das ilhas Mascarenhas



A) seria um modelo a ser utilizado pelos homens no futuro, quando decididos a erradicar espécies inú‑ teis ou prejudiciais.



B) é uma das primeiras extinções de animais vincula‑ das à ação direta ou indireta dos homens de que se tem notícia.



C) teria ocorrido muito tempo antes do verdadeiro início da extinção de espécies por conta de ações humanas diretas ou indiretas.



D) é um episódio tão antigo na história das relações entre homens e animais que pode ser considerado singular e ultrapassado.



E) deu origem a um padrão para as futuras extinções de animais, que estariam sempre ligadas à coloni‑ zação humana de novas terras.

Alternativa B – Certa As palavras protótipo e tataravó referindo­‑se às extinções indicam as primeiras informações que se têm a respeito de extinção. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS

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Alternativa B – errada O termo absoluta torna a questão incorreta, pois o autor apenas mostra conceitos prováveis. Alternativa C – errada Não há referência do autor a formular princípios contrários. Alternativa D – errada O termo “tudo” em “ao que tudo indica” estabelece uma relação de enorme probabilidade. Gabarito oficial: alternativa E

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Estão empregados no texto com idêntica regência os verbos grifados em:

A) Os dodôs punham... (2º parágrafo) / ... sua extinção ocorreu... (último parágrafo)



B) ... muitas espécies de pássaros desapareceram... (1º parágrafo) / Os primeiros navegadores trouxe‑ ram... (último parágrafo)



C) ... uma plumagem cinza­‑azulada cobria (2º pará‑ grafo) / ... e não encontrou... (último parágrafo)



D) Os volumosos dodôs pesavam ... (2º parágrafo) / ... não foi a captura... (último parágrafo)



E) ... a tataravó de todas as extinções também ocor‑ reu... (1º parágrafo) / ... e muitos naturalistas atri‑ buem... (último parágrafo)

Gabarito oficial: alternativa B Alternativa C – Certa

200

Os verbos cobrir e encontrar são transitivos diretos, obe‑ decendo, portanto, à mesma regência.

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As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis... (2º parágrafo)

Alternativa A – errada

Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão... (último parágrafo)

Alternativa B – errada

A expressão grifada nas frases acima transcritas deixa transparecer, em relação às afirmações feitas,

A) a sua comprovação científica irrefutável.



B) a certeza absoluta que o autor quer partilhar com o leitor.



C) o receio do autor ao formular um paradoxo.



D) a sua pequena probabilidade.



E) o seu caráter de hipótese bastante provável.

O verbo ocorrer é intransitivo. O verbo desaparecer é intransitivo. Alternativa D – errada Os verbos pesar e ser são intransitivos. Alternativa E – errada Novamente o uso do verbo ocorrer como intransitivo e do verbo atribuir como transitivo direto e indireto. Gabarito oficial: alternativa C

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Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indi‑ retos da perturbação humana.

Alternativa E – Certa A hipótese era bastante provável, pois eram enormes e inúteis. O termo ao que tudo indica estabelece a probabi‑ lidade de um advérbio de afirmação.

Os elementos grifados na frase acima podem ser subs‑ tituídos, sem prejuízo para o sentido e a correção, res‑ pectivamente, por:

Alternativa A – errada A palavra irrefutável torna a questão incorreta, pois o que existe no texto são probabilidades.

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A) Contudo \ não obstante.

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B) Conquanto \ por que.



C) Em que pese isso \ embora.



D) Apesar disso \ visto que.



E) Por isso \ porquanto.

Alternativa D – Certa Ainda assim estabelece relação de oposição, substituindo, portanto, apesar disso. O termo pois estabelece relação de explicação, podendo ser substituído, sem prejuízo, por visto que. Alternativa A – errada O termo não obstante não substitui pois, por estabelecer relação de oposição. Alternativa B – errada A preposição por e o pronome relativo que não estabele‑ cem relação. O correto seria porque, conjunção indicativa de causa ou explicação. Alternativa C – errada O termo embora não substitui pois. Alternativa E – errada Por isso e porquanto não substituem apesar disso e visto que.

Alternativa B – errada Espécies não pode ser substituída por gênero. Alternativa C – errada Família não substitui conjunto. Alternativa D – errada Selou não pode ser substituído por indigitou. Gabarito oficial: alternativa E

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Leia as afirmações abaixo sobre a pontuação utilizada no texto. I – Em – Maurício, Reunião e Rodriguez – os travessões poderiam ser substituídos por parênteses, sem prejuí‑ zo para o sentido e a coesão da frase. II – O travessão empregado imediatamente depois de voavam (1º parágrafo) pode ser substituído por dois pontos, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase. III – Em o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou­‑se na procura dos dodôs, a retirada das vírgulas não implica prejuízo para o senti‑ do e a correção da frase. Está correto o que se afirma em

Gabarito oficial: alternativa D

A) I, apenas.

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B) I e II, apenas.



C) II e III, apenas.

O segmento cujo sentido está corretamente expresso em outras palavras é:



D) III, apenas.



E) I, II e III.

A) se multiplicaram de maneira prodigiosa \ cresceram ilusoriamente. B) as duas espécies se regalaram \ os dois gêneros se empanturraram. C) uma família singular \ um conjunto variegado. D) que selou o destino que \ indigitou a fatalidade. E) empenhou­‑se na procura \ dedicou­‑ se com afinco à busca.

Alternativa B – Certa Item I: correto. Por tratar­‑se de uma explicação, os pa‑ rênteses poderiam substituir os travessões. Item II: correto. Por tratar­‑se de um aposto, ou seja, cha‑ mar a atenção do leitor, o travessão poderá ser substituí‑ do por dois­‑pontos. Item III: incorreto. Se as vírgulas forem retiradas, deixa de ser uma explicação, passa a ser uma restrição, ou seja, muda o sentido do texto. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS

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Alternativa E – Certa Alternativa A – errada Prodigiosa não pode ser substituída por ilusoriamente.

Gabarito oficial: alternativa B

Atenção: As questões 205 e 206 referem­‑se ao texto abaixo.

Lavadeiras de Moçoró As lavadeiras de Moçoró, cada uma tem sua pedra no rio; cada pedra é herança de família, passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas no tempo. As pedras têm um polimento que revela a ação de muitos dias e muitas lavadeiras. Servem de espelho a suas donas. E suas formas diferentes também correspondem de certo modo à figura física de quem as usa. Umas são arredondadas e cheias, aquelas magras e angulosas, e todas têm ar próprio, que não se presta a confusão.

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A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e se unifica ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe­‑se que a pedra a acompanha em surdina. Outras vezes, parece que o canto murmurante vem da pedra, e a lavadeira lhe dá volume e desenvolvimento. Na pobreza natural das lavadeiras, as pedras são uma fortuna, joias que elas não precisam levar para casa. Ninguém as rouba, nem elas, de tão fiéis, se deixariam seduzir por estranhos. Obs.: manteve­‑se a grafia original, constante da obra citada. Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. In: Prosa Seleta. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003. p. 128.

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Umas são arredondadas e cheias, aquelas magras e an‑ gulosas, e todas têm ar próprio, que não se presta a confusão. (1º parágrafo)

Evidencia­‑ se no texto



A) a presença da pedra como símbolo da rotina pesa‑ da de uma vida sem perspectivas de melhora da maioria das mulheres brasileiras. B) o primitivismo das condições de trabalho em al‑ guns lugares, que impede a necessária alteração dos costumes familiares.



C) a extrema pobreza em que vivem muitas famílias brasileiras, sem qualquer condição de sobrevivên‑ cia mais digna.



D) a associação íntima e até mesmo afetiva entre ser humano e elemento da natureza, identificados por um tipo de trabalho diário.



E) a identificação entre o rio e a pedra, prefigurando os obstáculos sociais que impedem a ascensão eco‑ nômica de muitos brasileiros.

Alternativa D – Certa A resposta a essa questão está no segundo parágrafo, onde a “lavadeira divide seu trabalho com a pedra, for‑ mando um ente”. Quanto às outras alternativas, em todas elas há um dife‑ rencial inexistente no texto. Alternativa A – errada A pedra não é símbolo de rotina. Alternativa B – errada O texto não aborda tema como fonte de primitivismo. Alternativa C – errada O texto não apresenta argumentação em relação à sobre‑ vivência ou ao primitivismo da ação. Alternativa E – errada A pedra não é símbolo de obstáculo social, e sim de ponto de referência do trabalho. Gabarito oficial: alternativa D

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A relação semântica existente entre as expressões gri‑ fadas na afirmativa acima é percebida também entre os dois elementos grifados em:

A) que revela a ação de muitos dias e de muitas la‑ vadeiras.



B) um ente especial, que se divide e se unifica ao sa‑ bor do trabalho.



C) a pedra a acompanha em surdina... parece que o canto murmurante vem da pedra.



D) e a lavadeira lhe dá volume e desenvolvimento.



E) as pedras são uma fortuna, joias que elas não pre‑ cisam levar para casa.

Alternativa A – Certa O desgaste do tempo e a ação do ser revelam a forma das pedras. Alternativa B – errada Não há relação de significado entre as formas das pedras e a divisão ou unificação do ente. Alternativa C – errada Não há relação de significado entre as formas das pedras e o canto. Alternativa D – errada Justamente o oposto. A forma da pedra remete­‑se à ação do tempo provocada pela ação das lavadeiras. Alternativa E – errada O processo semântico reporta­‑se apenas ao formato das pedras construído por meio do trabalho das lavadeiras. Gabarito oficial: alternativa A

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Considere as observações seguintes sobre a associa‑ ção de palavras no texto e o sentido decorrente dessa associação:

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I – No segmento passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas no tempo há uma comparação, que associa a transmissão de costumes ao fluxo das águas do rio. II – As referências às pedras, especialmente no 2º pará‑ grafo, atribuem a elas qualidades humanas. III – Na frase Servem de espelho a suas donas é possível entender o sentido literal, como referência ao reflexo da água sobre as pedras, e o sentido contextual, como identidade e cumplicidade entre a mulher e a pedra.



A) II, apenas.



B) I e II, apenas.



C) I e III, apenas.



D) II e III, apenas.



E) I, II e III.

Alternativa E – Certa Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

Está correto o que se afirma em:

Atenção: As questões 208 a 210 referem­‑se ao texto abaixo.

Gesso Esta minha estatuazinha de gesso, quando nova − O gesso muito branco, as linhas muito puras − Mal sugeria imagem de vida (Embora a figura chorasse). Há muitos anos tenho­‑a comigo. O tempo envelheceu­‑a, carcomeu­‑a, manchou­‑a de pátina Amarelo – suja. Os meus olhos, de tanto a olharem, Impregnaram­‑na da minha humanidade irônica de tísico. Um dia mão estúpida Inadvertidamente a derrubou e partiu. Então ajoelhei com raiva, recolhi aqueles tristes fragmentos, [recompus a figurinha que chorava. E o tempo sobre as feridas escureceu ainda mais o sujo [mordente da pátina... Hoje este gessozinho comercial É tocante e vive, e me fez agora refletir Que só é verdadeiramente vivo o que já sofreu. Manuel Bandeira

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Um dia mão estúpida

A ação do tempo sobre a estátua de gesso é vista pelo poeta como

Inadvertidamente a derrubou e partiu. Então ajoelhei com raiva, recolhi aqueles tristes fragmentos,

A) o que acabou por torná­‑la mais vivaz e expressiva, pelo menos até que um acidente a fizesse perder essa vivacidade.



B) responsável por danos que levaram uma obra de arte a perder sua pureza e vivacidade originais.



C) um elemento que, juntamente com os danos causa‑ dos por um acidente, dá vida e singularidade ao que era inexpressivo e vulgar.



D) a busca do homem pelos objetos pessoais mais valiosos.



E) capaz de transformar um simples objeto comercial em uma obra de arte que parece ter sido criada por um escultor genial.

Alternativa C – Certa A queda da estátua provoca o momento de ref lexão ao “eu lírico” que relaciona a compreensão da vida aos sofrimentos.

[recompus a figurinha que chorava. E o tempo sobre as feridas escureceu ainda mais o sujo [mordente da pátina... Sobre os versos acima transcritos é INCORRETO afirmar:

A) mão estúpida pode ser alusão do poeta a si próprio e carregaria assim algum matiz da raiva que o teria acometido quando derrubou a estátua.



B) inadvertidamente tem o sentido de “de modo des‑ cuidado”, indicando o caráter acidental do episódio.



C) em recompus a figurinha que chorava, o poeta se vale de uma ambiguidade para sugerir o sofrimen‑ to da estátua com a queda.



D) com a alusão às feridas causadas à estátua, o poeta se refere aos sinais visíveis da junção dos pedaços dela depois de reconstituída.



E) com a expressão o sujo mordente da pátina, o poe‑ ta alude à transformação da estátua de sofredora em causadora de sofrimento.

Alternativa A – errada Antes do acidente, a estátua tinha apenas o valor visual. Alternativa B – errada A responsabilidade pela reflexão do poeta não coube so‑ mente ao tempo, mas também ao acidente. Alternativa D – errada O verdadeiro valor do objeto ocorre após o acidente e a constatação da passagem do tempo. Alternativa E – errada O poeta não estabelece o objeto como obra de arte, mas, sim, como objeto de reflexão.

Alternativa E – Certa A estátua não é a causa do sofrimento, mas o elemento que leva o poeta à reflexão sobre o sofrimento. Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

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O valor que atribuímos ...... coisas é resultado, não raro, de uma história pessoal e intransferível, de uma relação construída em meio a acidentes e per‑ calços fundamentais. Assim, nosso apreço por elas não corresponde absolutamente ...... valorização que alcançariam no mercado, esse deus todo­‑ poderoso, que, no entanto, resta impotente quando ao valor eco‑ nômico se superpõe ...... afeição.

Gabarito oficial: alternativa C

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Mal sugeria imagem de vida (Embora a figura chorasse). É correto afirmar que a frase entre parênteses tem sentido

A) adversativo.



B) concessivo.



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Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada,

A) às – à – a

C) conclusivo.



B) as – à – a

D) condicional.



C) as – a – à

E) temporal.



D) às – a – a



E) às – à – à

Alternativa B – Certa A conjunção embora estabelece relação de oposição. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

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Alternativa A – Certa Esta questão, caro leitor, é típica de regência. O verbo atribuir é transitivo direto e indireto, sendo, portanto,

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nós atribuímos o valor às coisas, logo, o uso da preposição a no objeto indireto, como elemento feminino, obriga o uso da crase. O verbo corresponder é transitivo indireto e exige a pre‑ sença da preposição a, sendo, portanto, obrigatório o uso do acento grave diante do substantivo valorização, objeto indireto do verbo. Cuidado, caro leitor! A última frase está na ordem inver‑ sa. Antes de mais nada, coloque a frase na ordem direta. Assim: A afeição superpõe­‑se ao valor econômico. Portan‑ to, o termo afeição exerce função de sujeito do verbo superpõe­‑se. Quanto a valor econômico, o termo exerce função de objeto indireto. Alternativas B, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa A

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Considerando­‑ se as qualidades exigidas na redação de documentos oficiais, está INCORRETA a afirmativa:

A) A concisão procura evitar excessos linguísticos que nada acrescentam ao objetivo imediato do docu‑ mento a ser redigido, dispensando detalhes irrele‑ vantes e evitando elementos de subjetividade, ina‑ propriados ao texto oficial.



B) A impessoalidade, associada ao princípio da finali‑ dade, exige que a redação de um documento seja feita em nome do serviço público e tenha por obje‑ tivo o interesse geral dos cidadãos, não sendo per‑ mitido seu uso no interesse próprio ou de terceiros.



C) Clareza e precisão são importantes na comunica‑ ção oficial e devem ser empregados termos de co‑ nhecimento geral, evitando­‑ se, principalmente, a possibilidade de interpretações equivocadas, como na afirmativa: O Diretor informou ao seu secretário que os relatórios deveriam ser encaminhados a ele.



D) A linguagem empregada na correspondência ofi‑ cial, ainda que respeitando a norma culta, deve apresentar termos de acordo com a região e com requinte adequado à importância da função de‑ sempenhada pela autoridade a quem se dirige o documento.



E) Textos oficiais devem ser redigidos de acordo com a formalidade, ou seja, há certos procedimentos, normas e padrões que devem ser respeitados com base na observância de princípios ditados pela civi‑ lidade, como cortesia e polidez, expressos na for‑ ma específica de tratamento.

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TRE/RN – Analista Judiciário – Área Administrativa – fevereiro 2011.

Embora pudesse estar estampada na primeira página de um jornal, a manchete fictícia que traz deslize quan‑ to à concordância verbal é:

A) Economistas afirmam que em 2011 haverá ainda mais oportunidades de emprego na indústria e no comércio do que em 2010.



B) “Os que insistem na minha culpa haverão de se ar‑ repender pela injustiça cometida”, declara o secre‑ tário exonerado.



C) Expectativas em relação ao aumento da inflação faz bolsas caírem ao menor nível este ano.



D) Crescem no Brasil a venda e o comércio de produ‑ tos importados ilegalmente.



E) “Ergueram­‑ se mais edifícios nos últimos dois anos do que nos cinco anos anteriores”, constata estudo sobre o mercado imobiliário.

Alternativa C – Certa A correção para a frase é: Expectativas em relação ao au‑ mento da inflação fazem bolsas caírem ao menor nível este ano.

Alternativa D – Certa Há uma incorreção no tocante à afirmativa sobre redação oficial. A correspondência oficial apresenta comunicação simplificada, embora na linguagem culta, oficial, sem o requinte adequado à função, assim como não apresenta termos que apresentem regionalismos. O pronome de tratamento deverá estar sempre em 3ª pessoa, obedecen‑ do ao cargo ou função do destinatário.

Alternativas A, B, D e E – ERRADAS

Alternativas A, B, C e E – ERRADAS

Gabarito oficial: alternativa C

Gabarito oficial: alternativa D

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Atenção: As questões 214 a 217 referem‑se ao texto abaixo.

Rio Grande do Norte: a esquina do continente Os portugueses tentaram iniciar a colonização em 1535, mas os índios potiguares resistiram e os franceses invadiram. A ocupação portuguesa só se efetivou no final do século, com a fundação do Forte dos Reis Magos e da Vila de Natal. O clima pouco favorável ao cultivo da cana levou a atividade econômica para a pecuária. O Estado tornou‑se centro de criação de gado para abastecer os Estados vizinhos e começou a ganhar importância a extração do sal – hoje, o Rio Grande do Norte responde por 95% de todo o sal extraído no país. O petróleo é outra fonte de recursos: é o maior produtor nacional de petróleo em terra e o segundo no mar. Os 410 quilômetros de praias garantem um lugar especial para o turismo na economia estadual. O litoral oriental compõe o Polo Costa das Dunas com belas praias, falésias, dunas e o maior cajueiro do mundo –, do qual faz parte a capital, Natal. O Polo Costa Branca, no oeste do Estado, é caracterizado pelo contraste: de um lado, a caatinga; do outro, o mar, com dunas, falésias e quilô‑ metros de praias praticamente desertas. A região é grande produtora de sal, petróleo e frutas; abri‑ ga sítios arqueológicos e até um vulcão extinto, o Pico do Cabugi, em Angicos. Mossoró é a segun‑ da cidade mais importante. Além da rica história, é conhecida por suas águas termais, pelo artesanato reunido no mercado São João e pelas salinas. Caicó, Currais Novos e Açari compõem o chamado Polo do Seridó, dominado pela caatinga e com sítios arqueológicos importantes, serras majestosas e cavernas misteriosas. Em Caicó há vários açudes e formações rochosas naturais que desafiam a imaginação do homem. O turismo de aven‑ tura encontra seu espaço no Polo Serrano, cujo clima ameno e geografia formada por montanhas e grutas atraem os adeptos do ecoturismo. Outro polo atraente é Agreste/Trairi, com sua sucessão de serras, rochas e lajedos nos 13 municípios que compõem a região. Em Santa Cruz, a subida ao

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Monte Carmelo desvenda toda a beleza do sertão potiguar – em breve, o local vai abrigar um com‑ plexo voltado principalmente para o turismo religioso. A vaquejada e o Arraiá do Lampião são as grandes atrações de Tangará, que oferece ainda um belíssimo panorama no Açude do Trairi. Nordeste. 30/10/2010, Encarte no jornal O Estado de S. Paulo.

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TRE/RN – Técnico Administrativo – fevereiro 2011.

O texto se estrutura notadamente

A) com o objetivo de esclarecer alguns aspectos cro‑ nológicos do processo histórico de formação do Estado e de suas bases econômicas, desde a época da colonização.



A) ... em breve, o local vai abrigar um complexo volta‑ do principalmente para o turismo religioso. (A re‑ gião do Agreste/Trairi).



B) A ocupação portuguesa só se efetivou no final do século, com a fundação do Forte dos Reis Magos e da Vila de Natal. (A ocupação pelos portugueses).



C) A região é grande produtora de sal, petróleo e fru‑ tas... (A região de dunas, falésias e praias desertas).



B) como uma crônica baseada em aspectos históricos, em que se apresentam tópicos que salientam as formações geográficas do Estado.



D) O turismo de aventura encontra seu espaço no Polo Serrano... (O turismo voltado para atividades de aventura).



C) de maneira dissertativa, em que se discutem as vá‑ rias divisões regionais do Estado com a finalidade de comprovar qual delas se apresenta como a mais bela.



E) ... e começou a ganhar importância a extração do sal ... (os recursos obtidos com a extração do sal).



D) sob forma narrativa, de início, e descritiva, a seguir, visando a despertar interesse turístico para as atra‑ ções que o Estado oferece.



E) de forma instrucional, como orientação a even‑ tuais viajantes que se disponham a conhecer a região, apresentando­‑ lhes uma ordem preferen‑ cial de visitação.

Alternativa E – Certa Na alternativa E, temos “os recursos obtidos (...) começaram...”. O aluno deverá notar que nas outras alternativas o sujeito está no singular. Alternativa A – errada “... a região do Agreste/Trairi (...) vai abrigar...” Alternativa B – errada “A ocupação pelos portugueses (...) efetivou...”

Alternativa D – Certa A partir do 2º parágrafo tem início a descrição, procu‑ rando mostrar ao leitor as “belezas” do Estado, induzin‑ do ao turismo.

Alternativa C – errada “A região de dunas, falésias e praias desertas (...) é...” Alternativa D – errada

Alternativa A – errada

“O turismo voltado para atividades de aventuras (...) encontra...”

Não há cronologia na narrativa; apenas a narrativa por si só. Alternativa B – errada O texto foge à crônica ao passar da narrativa para a descritiva. Alternativa C – errada

Gabarito oficial: alternativa E

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TRE/RN – Técnico Administrativo – fevereiro 2011.

O clima pouco favorável ao cultivo da cana levou a ati‑ vidade econômica para a pecuária. (1º parágrafo)

O texto não apresenta em nenhum parágrafo aspecto dissertativo.

O mesmo tipo de regência nominal que se observa aci‑ ma ocorre no segmento também grifado em:

Alternativa E – errada Não há encadeamento ou ordem de importância ou pre‑ ferência.



A) O litoral oriental compõe o Polo Costa das Dunas com belas praias, falésias, dunas e o maior cajueiro do mundo...

TRE/RN – Técnico Administrativo – fevereiro 2011.



B) Os 410 quilômetros de praias garantem um lugar especial para o turismo na economia estadual.

Com a substituição dos segmentos grifados pela ex‑ pressão entre parênteses ao final da transcrição, o ver‑ bo que deverá ser colocado no plural está em:



C) A ocupação portuguesa só se efetivou no final do século, com a fundação do Forte dos Reis Magos e da Vila de Natal.

Gabarito oficial: alternativa D

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D) Em Caicó há vários açudes e formações rochosas naturais que desafiam a imaginação do homem.



E) Em Santa Cruz, a subida ao Monte Carmelo desven‑ da toda a beleza do sertão potiguar.

Alternativa C – Certa

e na exploração de petróleo. Quanto às suas rique‑ zas naturais e atrações turísticas, observam­‑se be‑ las praias, dunas, falésias. Encontram­‑se, ainda, sí‑ tios arqueológicos importantes e várias formações rochosas, com serras e cavernas, além de açudes.

C) No litoral do Rio Grande do Norte encontra­‑ se be‑ las praias, dunas e falésias, com formações rocho‑ sas naturais inacreditáveis, servindo para o turis‑ mo, até mesmo de aventura e o ecoturismo, despertando interesse de aventureiros que se dis‑ põem a conhecer toda essa região de belezas com açudes na região que eles se encontram.



D) O Estado do Rio Grande do Norte, desde a coloni‑ zação, se divide em Polos, por suas regiões que mostram contraste entre mar e sertão, com pro‑ duções de frutas, assim como petróleo e sal, com rica história e o artesanato em alguns deles. Tam‑ bém se observa formações rochosas em outros, e pelos açudes, ainda mais os sítios arqueológicos importantes.



E) O Estado em questão está sobressaindo pela pro‑ dução de sal e de petróleo, também na pecuária, desde a colonização, mais ainda que os vizinhos. Ele tem belas praias, dunas, falésias e até vulcão extinto, como sítios arqueológicos de importância em todo o Estado, com seus polos distribuídos por todo ele, e ainda produz cana, mesmo com clima pouco favorável.

No enunciado temos o termo cultivo da cana como com‑ plemento nominal do adjetivo favorável. Na alternativa C, no termo do Forte dos Reis Magos e da Vila de Natal, o substantivo núcleo forte exerce função de complemento nominal do substantivo fundação. Alternativa A – errada O termo Polo Costa das Dunas exerce função de objeto direto para o verbo compõe. Alternativa B – errada O termo 410 quilômetros de praia exerce função de sujeito do verbo garantem. Alternativa D – errada O termo a imaginação do homem exerce função de objeto direto do verbo desafiar. Alternativa E – errada O termo toda a beleza do sertão potiguar exerce função de objeto direto do verbo desvenda. Gabarito oficial: alternativa C

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TRE/RN – Técnico Administrativo – fevereiro 2011.

As informações mais importantes contidas no texto es‑ tão resumidas, com clareza e correção, em:



A) Os Polos em que é dividido o Estado do Rio Grande do Norte é de beleza incomparável, com belas praias, dunas, falésias e açudes de lindo panorama, como também a caatinga. A atividade econômica está concentrada na extração do sal e na explora‑ ção do petróleo, em terra e no mar, mas apesar do clima pouco favorável para o cultivo, frutas são produzidas no Estado. B) O Rio Grande do Norte é um Estado cuja economia se baseia na extração de sal, na pecuária, no turismo­

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Alternativa B – Certa Alternativa A – errada Problemas com a concordância verbal. Correção: “Os Po‑ los (...) são...” Alternativa C – errada Problemas com a voz passiva sintética. Correção: “... encontram­‑se belas praias...” Alternativa D – errada Problemas com a voz passiva sintética. Correção: “... tam‑ bém se observam formações rochosas...” Alternativa E – errada Problemas de coesão, como mau uso da pontuação. Gabarito oficial: alternativa B

Atenção: As questões 218 a 220 referem­‑se ao texto a seguir.

Os ecos da Revolução do Porto haviam chegado ao Brasil e bastaram algumas semanas para inflamar os ânimos dos brasileiros e portugueses que cercavam a corte. Na manhã de 26 de feverei‑ ro, uma multidão exigia a presença do rei no centro do Rio de Janeiro e a assinatura da Constitui‑ ção liberal. Ao ouvir as notícias, a alguns quilômetros dali, D. João mandou fechar todas as janelas do palácio São Cristóvão, como fazia em noites de trovoadas.

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Pouco depois chegou o Príncipe D. Pedro, que passara a madrugada em conversas com os rebeldes. Vinha buscar o rei. D. João estava apavorado com a lembrança da ainda recente Revolução Francesa. Apesar do medo, D. João embarcou na carruagem que o aguardava e seguiu para o centro da cidade. A caminho, no entanto, percebeu que, em lugar de ofensas e gritos de protestos, a multi‑ dão aclamava seu nome. Ao contrário do odiado Luís XVI, o rei do Brasil era amado e querido pelo povo carioca. Adaptado de Laurentino Gomes, 1808. São Paulo: Planeta, 2007.

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Alternativa E – Certa O verbo do enunciado fazia está no pretérito ou passado imperfeito, significando uma ação no passado não con‑ cluída, ou constante. Na alternativa E, o verbo aguardar segue a mesma linha de interpretação.

Ao ouvir as notícias, a alguns quilômetros dali, D. João mandou fechar todas as janelas do palácio São Cristó‑ vão, como fazia em noites de trovoadas. (1º parágrafo) Com a afirmativa acima, o autor

A) exprime uma opinião pessoal taxativa a respeito da atitude do rei diante da iminência da Revolução do Porto.



B) critica de modo inflexível a atitude do rei, que, acua­do, passa o poder para as mãos do filho.



Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

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Apesar do medo, D. João embarcou na carruagem que o aguardava e seguiu para o centro da cidade.

C) demonstra que o rei era dono de uma personalidade­ intempestiva, que se assemelhava a uma chuva forte.



D) sugere, de modo indireto, que o rei havia se alar‑ mado com a informação recebida.



E) utiliza­‑ se de ironia para induzir o leitor à conclusão de que seria mais do que justo depor o rei.

A caminho, no entanto, percebeu que, em lugar de ofen‑ sas e gritos de protestos, a multidão aclamava seu nome. (3º parágrafo) O trecho acima está reescrito com corre‑ ção e lógica em:

A) Embora estivesse com medo, D. João subiu na car‑ ruagem que estava esperando por ele e dirigiu­‑ se ao centro da cidade. Entretanto, durante o trajeto, em vez de escutar ofensas e protestos, ouviu o seu nome ser aclamado pela multidão.



B) Por estar com medo, D. João subiu na carruagem que o esperara, dirigindo­‑ se ao centro da cidade. A

Alternativa D – Certa O alarde com a notícia levou o rei ao passado recente com a lembrança da invasão francesa. Daí o alarme e a preo‑ cupação com a informação recebida. Alternativas A, B, C e E – ERRADAS

medida que se aproximava do seu destino, escutou a multidão aclamar o seu nome, porém não insultando­‑ o e ofendendo­‑ o.

Gabarito oficial: alternativa D

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C) À medida que estava com medo, D. João subiu na carruagem cuja esperara, dirigindo­‑ se ao centro da cidade. Todavia, durante o trajeto, escutaria gritos de aprovação ao invés de ofensas e protestos.



D) Porém, com medo, D. João sobe na carruagem que esperava­‑ o, dirigindo­‑ se para o centro da cidade. Ao estar­‑ se aproximando do seu destino, escutaria seu nome sendo aclamado pela multidão, que, para sua surpresa, não protestava ou gritavam ofensas.



E) Estando com medo, todavia, D. João subiu na car‑ ruagem que o esperava para se dirigir no centro da

... como fazia em noites de trovoadas. (1º parágrafo) O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:

A) Ao ouvir as notícias...



B) ... D. João embarcou na carruagem...



C) ... que passara a madrugada...



D) ... bastaram algumas semanas...



E) ... que o aguardava...

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Português cidade. Surpreende­‑ o, pois que, no caminho, escu‑ ta a multidão aclamando o seu nome em vez de estar gritando ofensas e protestos.

Alternativa A – Certa

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Alternativa E – errada Consiste a silepse “em concordar com a ideia”: portanto, “a multidão” surgere a ideia de plural, fazendo com que o verbo concorde “gritavam”. Gabarito oficial: alternativa A

Alternativa B – errada Por estar... estabelece relação de causa, o que não ocorre. Falta crase em à medida que... Há incorreção quanto à colocação pronominal em que o correto seria: porém não o insultando e nem o ofendendo, pois o termo negativo atrai o pronome, obrigando o uso da próclise.

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Graças ...... resistência de portugueses e espanhóis, a Inglaterra furou o bloqueio imposto por Napoleão e deu início ...... campanha vitoriosa que causaria ...... queda do imperador francês.

Alternativa C – errada À medida que... estabelece relação de proporção. O pro‑ nome cuja está colocado indevidamente. Perde­‑se a cor‑ relação verbal através do verbo escutar usado incorreta‑ mente no passado hipotético. Alternativa D – errada ... a carruagem que O esperava..., o pronome relativo que atrai o pronome oblíquo, obrigando o uso da próclise. O correto é: ... ao aproximar­‑se. A construção do enunciado da alternativa D não deverá ser usada por tratar­‑se de erro de correlação e paralelismo. Apesar de insistirem em erro, não há erro em ... gritavam..., o que ocorreu neste caso foi uma silepse, ou seja, concordância com a ideia. A concordância do verbo gritavam é com o termo multidão. Houve aí uma silepse de número, ... a multidão gritavam...

Preenchem as lacunas da frase acima, na ordem dada,

A) a – à – a



B) à – a – a



C) à – à – a



D) a – a – à



E) à – a – à

Alternativa C – Certa A crase é obrigatória devido à regência do substantivo graças. Também há crase devido à regência do substanti‑ vo início. Não há crase diante do verbo causar por ser ver‑ bo transitivo direto. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

Atenção: As questões 222 a 224 referem­‑se ao texto abaixo.

O corvo e o jarro Um pobre corvo, quase morto de sede, avistou de repente um jarro de água. Aliviado e muito alegre, voou velozmente para o jarro. Mas, embora o jarro contivesse água, o nível estava tão baixo que, por mais que o corvo se es‑ forçasse, não havia meio de alcançá­‑la. O corvo, então, tentou virá­‑lo na esperança de pelo menos beber um pouco da água derramada. Mas o jarro era pesado demais para ele. Por fim, correndo os olhos à volta, viu pedrinhas ali perto. Foi, então, pegando­‑as uma a uma e atirando­‑as dentro do jarro. Lentamente a água foi subindo até a borda, e finalmente pôde matar a sede. Fábulas de Esopo, recontadas por Robert Mathias, Círculo do Livro, p. 46.

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Típica das fábulas, a moral da história que pode ser de‑ preendida da leitura de O corvo e o jarro é:

A) A utilidade é mais importante do que a beleza.

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B) Devagar se vai ao longe.



C) O hábito torna as coisas familiares e fáceis para nós.



D) A necessidade é a mãe da invenção.



E) Contra esperteza, esperteza e meia.

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Alternativa D – Certa O autor revela que talvez muito mais seja a necessidade a mãe da invenção e irmã da criatividade, não é mesmo, nobre leitor. Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

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A reconstrução de um segmento do texto, com um di‑ ferente emprego pronominal, que mantém a correção e o sentido originais é:

A) Não havia meio de alcançá­‑la por não havia como alcançar­‑lhe.



B) O jarro era pesado demais para ele por o jarro lhe era por demais pesado.



C) Atirando­‑as dentro do jarro por atirando­‑lhes para dentro do jarro.



D) O corvo, então, tentou virá­‑lo por o corvo, então, lhe tentou virar.



E) Pegando­‑as uma a uma por pegando­‑lhes uma a uma.

Alternativa C – Certa O verbo ver – ocorre no pretérito perfeito do indicativo – viu, podendo ser substituído pelo auxiliar acompanhado do verbo principal no particípio. Alternativa A – errada O verbo está no presente do indicativo. Alternativa B – errada O verbo está no pretérito mais­‑ que ­‑perfeito composto. Alternativa D – errada O verbo está na voz passiva sintética. Alternativa E – errada O verbo está no presente do indicativo. Gabarito oficial: alternativa C

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A redação de documentos oficiais deve pautar­‑ se por impessoalidade, clareza, concisão e pelo uso correto da norma culta. Todas essas qualidades são respeita‑ das no seguinte trecho:

A) Este setor do Governo Estadual, responsável pelo atendimento a vítimas de desastres naturais, elabo‑ rou um plano geral de assistência a ser encaminhado­ às entidades que colaboram nesse atendimento, para a adequada efetivação dos trabalhos nas oca‑ siões de calamidade pública.



B) O Instituto Benefício para Todos deverá estar sendo convidado para fazer parte de uma campanha des‑ tinada a angariar donativos, que se espera seja sufi‑ ciente para atender a todos os desabrigados da en‑ chente; conforme estipulado pela Coordenadoria, que foi considerada de relevante interesse social.



C) Como Deputado da Bancada Estadual, sintome avexado por que não estou podendo atender com mais prontidão e benefícios as vítimas dessa implacável seca, que teve motivos alheios à mi‑ nha vontade para não conseguir isso.



D) Membros da Comissão Técnica destinada a averi‑ guar a distribuição de favores em troca de votos, apurou que o Presidente do Conselho de Agriculto‑ res do Estado afirmou ao seu Vice de que ele pode‑ ria estar sendo investigado por desvio de verbas.



E) O critério metodológico de escolha dos participan‑ tes das equipes de atendimento à vítimas de desas‑ tres naturais estão sendo preparados, tendo em vista que é importante observar a correspondência entre tais desastres e o atingimento de pessoas nessa situação.

Alternativa B – Certa A substituição pelo pronome oblíquo que determina o complemento nominal é o adjetivo pesado. Alternativa A – errada O verbo alcançar é transitivo direto, não permitindo, portanto, o pronome lhe. Alternativa C – errada Verbo atirar é transitivo direto e não permite o pronome lhe. Alternativa D – errada O verbo virar é transitivo direto, não permitindo o pro‑ nome lhe. Alternativa E – errada O verbo pegar é verbo transitivo direto, não cabendo, portanto, o pronome lhe. Gabarito oficial: alternativa B

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viu pedrinhas ali perto. (3º parágrafo) A passagem para a voz passiva da frase acima resulta na seguinte forma verbal:

A) são vistas.



B) tinha visto.



C) foram vistas.



D) viu­‑ se.



E) é visto.

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Alternativa A – Certa Alternativa B – errada Há erro de correlação verbal em estar sendo convidado. Ocorrência de subjetividade em se espera seja suficiente.

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Português Alternativa C – errada Ocorrência de desvio ortográfico em sintome, sendo o correto sinto­‑me. Uso indevido da primeira pessoa e do regionalismo em sintome avexado, condenados em uma redação oficial.

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Alternativa D – errada Ocorrência de erro em relação à regência verbal. O verbo afirmar é transitivo direto e indireto, sendo correto o frag‑ mento “... afirmou ao seu Vice que...”. Alternativa E – errada Erro de concordância verbal. Gabarito oficial: alternativa A

Atenção: As questões 226 e 227 referem­‑se ao texto abaixo.

João e Maria Agora eu era o herói E o meu cavalo só falava inglês A noiva do cowboy Era você Além das outras três Eu enfrentava os batalhões Os alemães e seus canhões Guardava o meu bodoque E ensaiava um rock Para as matinês (...) Não, não fuja não Finja que agora eu era o seu brinquedo Eu era o seu pião, O seu bicho preferido Sim, me dê a mão, A gente agora já não tinha medo No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido Chico Buarque e Sivuca

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TRE/RN – Técnico Administrativo – fevereiro 2011.

Alternativa B – Certa Item II – correto: Finja e dê estão no modo imperativo.

I – Nos versos Agora eu era o herói e A gente agora já não tinha medo, o uso do advérbio agora mostra­‑se ina‑ dequado, pois os verbos conjugados no pretérito imper‑ feito designam fatos transcorridos no tempo passado.

Item I – incorreto: O advérbio agora correlaciona­‑se com finja, forma de, após longo tempo, trazer o passado ao presente.

II – Em Finja que agora eu era o seu brinquedo e Sim, me dê a mão, os verbos grifados estão flexionados no mesmo modo.

Item III – incorreto: A correlação não seria feita com tería­mos, e sim com tínhamos, pretérito imperfeito acom‑ panhando todo o texto.

III – Substituindo­‑ se a expressão a gente pelo pronome nós nos versos A gente agora já não tinha medo e Acho que a gente nem tinha nascido, a forma verbal resul‑ tante, sem alterar o contexto, será teríamos. Está correto o que se afirma em

Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

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TRE/RN – Técnico Administrativo – fevereiro 2011.



A) I, apenas.



B) II, apenas.



C) III, apenas.



D) I e II, apenas.

Para as matinês



E) I, II e III.

Os versos acima estão corretamente pontuados em:

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Eu enfrentava os batalhões Os alemães e seus canhões Guardava o meu bodoque E ensaiava um rock

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A) Eu enfrentava, os batalhões – os alemães e seus ca‑ nhões – guardava o meu bodoque e ensaiava um rock: para as matinês.

Alternativa D – errada



B) Eu enfrentava, os batalhões, os alemães e seus ca‑ nhões. Guardava o meu bodoque e ensaiava um rock, para as matinês.

Gabarito oficial: alternativa E



C) Eu enfrentava: os batalhões, os alemães e seus ca‑ nhões – guardava o meu bodoque e ensaiava, um rock para as matinês.





D) Eu enfrentava os batalhões; os alemães e seus ca‑ nhões: guardava o meu bodoque e ensaiava um rock para as matinês.



E) Eu enfrentava os batalhões, os alemães e seus ca‑ nhões; guardava o meu bodoque e ensaiava um rock para as matinês.

Alternativa E – Certa Alternativa A – errada Não há vírgula entre o verbo e o complemento. Alternativa B – errada O objeto direto batalhões não deverá ficar entre vírgulas. Alternativa C – errada Não há dois­‑pontos após enfrentava. No lugar de traço, a vírgula.

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No lugar do ponto e vírgula, a vírgula. No lugar de dois­ ‑pontos, a vírgula.

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É comum que, durante suas brincadeiras, as crianças se ...... para um universo mágico e ...... a identidade de uma personagem admirada, ...... um super­‑ herói ou uma figura da realeza. Preenche corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada, o que está em:

A) transportem – assumam – seja



B) transportam – assumiriam – sendo



C) transportariam – assumiriam – seria



D) transportam – assumem – seja



E) transportem – assumem – seria

Alternativa A – Certa Para o trecho em questão, os verbos deverão ser conjuga‑ dos no presente do subjuntivo. Alternativas B, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa A

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DPE/RS – DEFENSOR PÚBLICO DE CLASSE INICIAL – JANEIRO 2011

Atenção: Responda às questões 229 a 238 com base no texto.

Após 24 anos, DNA em pontas de cigarro desvendam assassinato 1. Um policial aposentado ajudou a desvendar um antigo 2. caso de assassinato que o havia atormentado por toda 3. sua carreira graças a pontas de cigarro guardadas por 4. 24 anos. 5. O detetive Tom Goodwin não conseguiu encontrar os 6. responsáveis pelo homicídio de Samuel Quentzel em 7. 1986, quando ele foi morto a tiros dentro de seu carro em 8. frente a sua casa, em Long Island, Nova York. Mas 9. Goodwin insistiu que fossem guardadas quatro pontas de 10. cigarro encontradas durante a investigação do crime, 11. esperando que algum dia elas pudessem identificar os 12. assassinos. 13. Mais de 20 anos depois, graças aos avanços na 14. tecnologia de identificação de DNA e à expansão dos 15. bancos de dados com informações genéticas de criminosos, 16. foi possível identificar os homens responsáveis pelo 17. crime. Lewis Slaughter, 61 anos, foi condenado por 18. assassinato em segundo grau e será sentenciado em 19. dezembro. 20. Ele pode receber pena de 25 anos a prisão perpétua

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21. pela morte de Quentzel, que era casado e pai de três 22. filhos. Slaughter, que tem uma longa ficha criminal, já está 23. preso por outro assassinato também ocorrido em 1986. 24. “Eu nunca parei de pensar sobre isso”, disse 25. Goodwin, que se aposentou da polícia em 2000, ao New 26. York Daily News. “Sempre que investigava um caso no 27. Brooklyn ou em Queens, eu checava se uma arma .380 28. tinha sido usada, esperando encontrar uma ligação. 29. Nunca deu certo”. 30. Na entrada de casa 31. Realizado mais de 20 anos após o crime, o julgamento, 32. em um tribunal em Long Island, estabeleceu que 33. no dia 4 de setembro de 1986 Slaughter e seu cúmplice 34. Clifton Waters se aproximaram de Quentzel, que estava 35. em seu carro, logo após voltar do trabalho em sua loja de 36. materiais de encanamento no Brooklyn. 37. ... 38. DNA 39. A retomada do caso resultou de uma iniciativa da 40. viúva e um filho de Quentzel, que, em maio de 2007, 41. contataram a promotoria pública pedindo uma nova 42. investigação sobre a morte de Samuel. 43. A resolução do crime só foi possível graças à 44. ampliação do banco de dados de DNA, que passou a 45. exigir amostras de todos os condenados por crimes após 46. 2006, mas que também valia retroativamente para os que 47. estivessem presos ou em liberdade condicional na época. 48. Foi assim que o Departamento de Justiça Criminal de 49. Nova York ligou Roger Williams a uma ponta de cigarro 50. encontrada na van mais de 20 anos antes. 51. ... 52. “A família Quentzel perseverou por mais de 24 anos 53. com esperança de ver os assassinos de Samuel Quentzel 54. enfrentarem a Justiça e esse dia finalmente chegou”, 55. disse a promotora pública no caso, Kathleen Rice. “Eu 56. não poderia estar mais orgulhosa dos integrantes de meu 57. gabinete e do departamento de polícia, que nunca

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58. desistiram de seu comprometimento em prender os 59. homens responsáveis por esse crime terrível”.

Disponível em: . Acesso em: 15 nov. 2010, 09h49 – atualizado às 11h04.

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Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E



A) o carro era do detetive Tom Goodwin.



B) Quentzel estava estacionado com seu carro na frente da casa de Clifton Waters.

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C) o detetive tinha emprestado o seu carro para Quentzel.



D) o carro era da própria vítima, Samuel Quentzel.



E) o carro e a casa eram do detetive Tom Goodwin.

DPE/RS – Defensor Público de Classe Inicial – janeiro 2011.

De acordo com o texto, pode­‑ se afirmar SOMENTE que

Alternativa D – Certa O pronome possessivo seu tem como referente ele, ou seja, a vítima foi assassinada em seu carro em frente a sua casa. Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

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DPE/RS – Defensor Público de Classe Inicial – janeiro 2011.

DPE/RS – Defensor Público de Classe Inicial – janeiro 2011.

Considere as afirmativas a seguir e assinale a resposta correta.

A) A função da conjunção que (linha 22) é ligar Quent‑ zel a tem uma longa ... em 1986 (linhas 22 e 23).



B) A conjunção que (linha 21) se refere a era casado e pai de três filhos (linhas 21 e 22).



C) A função da conjunção que (linha 9) é ligar o verbo insistiu (linha 9) ao complemento verbal fossem guardadas ... do crime (linhas 9 e 10).



D) A função do pronome que (linha 40) é fazer refe‑ rência somente a um filho Quentzel (linha 40).



E) O pronome que (linha 44) refere­‑ se à expressão DNA (linha 44).

Considere as afirmativas a seguir:

Alternativa C – Certa

I – A expressão homicídio de Samuel Quentzel em 1986 (linhas 6 e 7) foi retomada por esse crime terrível (linha 59).

Alternativa A – errada

II – A expressão homicídio de Samuel Quentzel em 1986 (linhas 6 e 7) retoma um antigo caso de assassi‑ nato (linhas 1 e 2).

Alternativa B – errada

III – A expressão uma nova investigação sobre a mor‑ te de Samuel (linhas 41 e 42) retoma A retomada do caso (linha 39). IV – A expressão os assassinos de Samuel Quentzel (li‑ nha 53) foi retomada por os responsáveis pelo homicí‑ dio de Samuel Quentzel (linhas 5 e 6). Com base na coesão textual, é correto APENAS o que se afirma em

A) I.



B) I e IV.



C) II e III.



D) III.



E) I, II e III.

Alternativa E – Certa No item IV, a expressão da linha 53 está retomada na li‑ nha 33 e 34.

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Está ligada a Slaughter, e não à vítima. Refere­‑se a Quentzel. Alternativa D – errada Faz referência não só ao filho como também à viúva. Note, caro leitor, que o verbo contrataram está no plural. Alternativa E – errada Refere­‑se a ampliação. Gabarito oficial: alternativa C

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DPE/RS – Defensor Público de Classe Inicial – janeiro 2011.

Das expressões sublinhadas, SOMENTE uma exerce a função de complemento.

A) ... caso de assassinato que o havia atormentado... (linha 2)



B) ... 20 anos após o crime, o julgamento... (linha 31)



C) Foi assim que o Departamento de Justiça Crimi‑ nal... (linha 48)

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D) ... esperança de ver os assassinos de... (linha 53)



E) ... comprometimento em prender os homens... (li‑ nhas 58 e 59)



B) A insistência de Goodwin para que preservassem as pontas de cigarro gerava a possibilidade da identificação dos assassinos de Quentzel.



C) Goodwin tinha certeza de que as pontas de cigarro seriam a prova para condenar os assassinos de Quentzel naquela ocasião.



D) Goodwin sabia que as pontas de cigarro continham marcas suficientes para incriminar os assassinos de Quentzel naquela ocasião.



E) Goodwin sabia quem eram os assassinos, e sua dú‑ vida para os descobrir provocou a condenação des‑ ses réus.

Alternativa A – Certa O pronome em destaque exerce função de objeto direto de havia atormentado, portanto, complemento verbal. Nas outras alternativas, o pronome destacado exerce fun‑ ção de adjunto adnominal. Alternativas B, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa A

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DPE/RS – Defensor Público de Classe Inicial – janeiro 2011.

A crase é facultativa em SOMENTE uma alternativa abaixo.

Alternativa B – Certa Alternativa A – errada O policial não sabia que encontraria os assassinos. Alternativa C – errada Goodwin não tinha certeza, pois o fator banco de dados surgiu anos depois do ocorrido.



A) ... por toda sua carreira graças a pontas de cigar‑ ro... (linhas 2 e 3)



B) ... chegou”, disse a promotora pública no caso, Kathleen Rice. (linhas 54 e 55)



C) ... receber pena de 25 anos a prisão perpétua... (linha 20)

Alternativa E – errada



D) ... ligou Roger Williams a uma ponta de cigarro... (linha 49)

Gabarito oficial: alternativa B



E) ... dentro de seu carro em frente a sua casa... (li‑ nhas 7 e 8)

Alternativa D – errada O policial Godwin, naquela ocasião, não sabia o que po‑ deria ocorrer. Goodwin não sabia quem eram os assassinos.

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DPE/RS – Defensor Público de Classe Inicial – janeiro 2011.

Alternativa E – Certa A crase, nesse caso, é facultativa devido à existência do pronome possessivo que a torna opcional: a sua casa, ou à sua casa. Alternativa A – errada Há apenas a presença da preposição.

A transformação da frase “Eu nunca parei de pensar sobre isso”, disse Goodwin, (linhas 24 e 25) para dis‑ curso indireto é:

A) Goodwin disse que nunca parara de pensar sobre aquilo.



B) Goodwin diz que nunca tivera parado de pensar sobre aquilo.



C) Goodwin disse: “Eu nunca parei de pensar sobre isso”.



D) Goodwin diz: “Eu nunca parei de pensar sobre isso”.



E) Goodwin disse o que pensava sobre aquilo.

Alternativa B – errada Há apenas a presença do artigo. Alternativa C – errada Apenas a presença da preposição podendo ser substituída pela preposição até. Alternativa D – errada A presença do artigo uma elimina a presença da crase. Gabarito oficial: alternativa E

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DPE/RS – Defensor Público de Classe Inicial – janeiro 2011.

Com base no segundo parágrafo, podemos inferir SOMENTE:

A) Goodwin sabia que encontraria os assassinos de Quentzel.

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Alternativa A – Certa O discurso indireto implica a fala do narrador. Portanto, levam­‑se os verbos do discurso para o passado que, neste caso, é o mais­‑que­‑perfeito. Alternativa B – errada Erro de correlação nos tempos verbais. Alternativa C – errada Há erro, pois evidencia­‑se o discurso direto ao colocar a fala do policial entre aspas.

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Português Alternativa D – errada Segue­‑se o erro da alternativa anterior. Alternativa E – errada Erro na correlação dos tempos verbais. Gabarito oficial: alternativa A

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DPE/RS – Defensor Público de Classe Inicial – janeiro 2011.

Eliminando a expressão nunca da proposição Eu nunca parei de pensar sobre isso (linha 24), pode­‑ se fazer so‑ mente uma inferência. Assinale a alternativa correta.

A) O acarretamento de que Goodwin pensava sobre aquele crime.



B) A pressuposição de que Goodwin não pensava so‑ bre aquele crime.



C) A pressuposição de que Goodwin não pensa mais sobre aquele crime.



D) A pressuposição de que Goodwin pensava sobre aquele crime.



E) O acarretamento de que Goodwin pensara sobre aquele crime.

Alternativa D – Certa Do período infere­‑se a pressuposição de que o policial não parou totalmente de pensar sobre o assunto. Nas outras alternativas, há erro de inferência, uma vez que não o acarretamento, e sim o suposto. Cuidado com a alternativa E. O erro está no tempo verbal pensara. Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

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DPE/RS – Defensor Público de Classe Inicial – janeiro 2011.

A vírgula depois de Mais de vinte anos depois (linha 13) justifica­‑ se porque é

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A) um adjunto adverbial intercalado.



B) um adjunto adverbial deslocado.



C) uma oração adverbial temporal deslocada.



D) um adjunto adnominal com valor de advérbio e está deslocado.



E) um advérbio em forma de oração e está deslocado.

Alternativa B – Certa O adjunto adverbial deslocado estabelece a presença da vírgula, uma vez que a pausa é solicitada. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

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DPE/RS – Defensor Público de Classe Inicial – janeiro 2011.

Assinale a alternativa em que a oração NÃO é subordi‑ nada adjetiva explicativa.

A) Na passagem Quentzel, que era casado... (linha 21).



B) Na passagem Slaughter, que tem uma longa ficha criminal (linha 22).



C) Na passagem Goodwin, que se aposentou da polí‑ cia (linha 25).



D) Na passagem Quentzel, que estava em seu carro (linhas 34 e 35).



E) Na passagem homicídio de Samuel Quentzel em 1986, quando ele foi morto a tiros (linhas 6 e 7).

Alternativa E – Certa O período estabelece por meio do conectivo quando uma direção de argumentação de tempo. A oração subordina‑ da adjetiva explicativa será sempre regida pelo pronome relativo, neste caso, que, sendo referência do substantivo da oração anterior. Bom deixar claro também que a ex‑ plicação virá sempre isolada por vírgulas. Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

Atenção: Responda às questões 239 a 248 com base no texto.



EUA dizem que um ataque ao Irã uniria o país, hoje dividido

1. WASHINGTON (Reuters) − Um ataque militar 2. contra o Irã uniria o país, que está dividido, e reforçar a 3. determinação do governo iraniano para buscar armas 4. nucleares, disse o secretário de Defesa dos Estados 5. Unidos, Robert Gates, nesta terça­‑feira. 6. Em pronunciamento ao conselho diretor do Wall

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7. Street Journal, Gates afirmou ser importante usar outros 8. meios para convencer o Irã a não procurar ter armas 9. nucleares e repetiu as suas preocupações de que ações 10. militares somente iriam retardar − e não impedir − que 11. o país obtenha essa capacidade.

Disponível em: . Acesso em: 16 nov. 2010.

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A palavra reforçar (linha 2) está mal flexionada, constituindo­‑ se como um problema de

Com base SOMENTE no título, descontextualizado, é possível inferir que o ataque uniria I – os EUA. II – o Irã. III – o Brasil. Está correto o que se afirma em

A) I, apenas.



B) II, apenas.



C) I e II, apenas.



D) III, apenas.



E) I, II e III.

Alternativa C – Certa Descontextualizado o título, surge, caro leitor, a ambi‑ guidade, ou duplo sentido, pois não fica claro a que uni‑ dade refere­‑se o autor do texto. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

240

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O adjetivo dividido (título) pode se referir à expressão I. país (linha 2). II. EUA (título), que retoma país (linha 2). III. Irã (linha 2), que retoma país (linha 2). Está correto o que se afirma em



A) B) C) D) E)

I, apenas. II, apenas. I e II, apenas. III, apenas. I, II e III.

Alternativa A – Certa O adjetivo dividido tem como referência o substantivo país. Alternativas B, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa A

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A) metáfora.



B) metonímia.



C) concordância.



D) solecismo.



E) regência.

Alternativa C – Certa O correto é reforçaria, havendo, assim, correlação com o verbo unir, em uniria. Quanto às outras alternativas, es‑ tão incorretas, uma vez que o problema não seja semânti‑ co, e sim gramatical. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

242

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A palavra pronunciamento (linha 6) é transitiva e exige



A) complemento nominal.



B) objeto indireto.



C) objeto direto.



D) adjetivo.



E) predicativo do sujeito.

Alternativa A – Certa O termo pronunciamento é substantivo e exige no contex‑ to um termo que lhe complete o sentido. Portanto, ao conselho diretor do... exerce função de complemento no‑ minal do substantivo pronunciamento, uma vez que com‑ pleta o sentido deste. Alternativas B, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa A

243

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A palavra para (linha 8) é uma

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A) preposição derivada da regência verbal da palavra meios (linha 8).



B) conjunção que liga uma oração coordenada a uma subordinada.



C) preposição que liga meios (linha 8) a um verbo in‑ transitivo.



D) preposição derivada da regência nominal da pala‑ vra meios (linha 8).



E) preposição que liga meios (linha 8) a um adjetivo.

Alternativa D – Certa A preposição para é uma exigência do termo meios, sen‑ do, portanto, um caso de regência nominal. Alternativa A – errada



D) adjunto nominal



E) complemento prepositivo­‑verbal

Alternativa B – Certa “... de preocupações de que ações militares iriam retar‑ dar..." é uma oração que completa o sentido do substanti‑ vo preocupações, sendo, por isso: oração subordinada substantiva completiva nominal. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

246

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Em repetiu as suas preocupações de que ações milita‑ res somente iriam retardar – e não impedir – que o país obtenha essa capacidade (linhas 9 a 11), tem­‑ se

Não é caso de regência verbal. Meios é um pronome subs‑ tantivo, e não verbo. Alternativa B – errada A conjunção liga uma oração subordinada a outra subor‑ dinada. Alternativa C – errada Preposição liga meios a um verbo transitivo. Alternativa E – errada A preposição liga meios a um verbo. Gabarito oficial: alternativa D

244

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O conetivo e (linha 9) está ligando

I. falta de crase porque o verbo repetiu (linha 9) é tran‑ sitivo indireto e a sua regência exige a preposição a, que faz fusão com o artigo as do substantivo preocu‑ pações (linha 9). II. problema de regência entre retardar e que o país obtenha essa capacidade (linhas 10 e 11), provocado pela intercalação de – e não impedir – (linha 10). III. problema de paralelismo verbal porque o conetivo e (linha 9) está ligando o verbo ser (linha 7) e o verbo repetiu, os dois flexionados diferentemente. Está correto o que se afirma APENAS em

A) I.



B) II.



C) III.



A) dois verbos intransitivos.



D) I e II.



B) dois verbos transitivos indiretos.



E) II e III.



C) um verbo transitivo direto e outro indireto.



D) dois verbos transitivos.



E) dois verbos circunstanciais.

Alternativa B – Certa Item II – correto: Falta a preposição de que rege os verbos ...retardar, e não impedir de...

Alternativa D – Certa

Item I – incorreto: O verbo repetir é transitivo direto, portanto não há crase.

O conectivo e liga os verbos procurar e repetir, ambos transitivos diretos. Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

245

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O fragmento frasal de que ações militares somente iriam retardar (linhas 9 e 10) é ...... do substantivo pre‑ ocupações (linha 9).

Item III – incorreto: Embora sejam flexionados diferen‑ temente, não falta paralelismo. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

247

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O par gramatical que NÃO desempenha a mesma fun‑ ção sintática é a expressão

Assinale a alternativa que preenche corretamente a la‑ cuna do texto acima.



A) para nas linhas 3 e 8.



B) o nas linhas 2 (o primeiro) e 11.



A) complemento verbal



C) o nas linhas 2 (o segundo) e 4.



B) complemento nominal oracional



D) e nas linhas 2 e 9.



C) adjunto verbal



E) a nas linhas 2 e 8.

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Alternativa E – Certa O primeiro a é artigo, e o segundo a é preposição.

Das palavras a seguir, a única formada por derivação prefixal e sufixal é

Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

A) destinação.

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B) desocupação.



C) criminológico.

A notícia contém a expressão outros meios (linhas 7 e 8) para



D) carcereiro.



E) preventivamente.

248

A) retomar ataque militar contra o Irã (linhas 1 e 2).



B) retomar a determinação do governo iraniano para buscar armas nucleares (linhas 2 a 4).



C) retomar buscar armas nucleares (linhas 3 e 4).



D) fazer referência a algo que não está no texto.



E) retomar impedir – que o país obtenha essa capaci‑ dade (linhas 10 e 11).

Alternativa B – Certa Des ocupa ção sufixação e prefixação. Alternativa A – errada Destina ção sufixação. Alternativa C – errada Crimino lógico sufixação. Alternativa D – errada

Alternativa D – Certa

Carcer eiro sufixação.

A expressão outros meios não tem referência no texto.

Alternativa E – errada

Alternativas A, B, C e E – ERRADAS

Preventiva mente sufixação. Gabarito oficial: alternativa B

Gabarito oficial: alternativa D

Atenção: Responda às questões 250 a 258 com base no texto.

Lição de bom­‑senso 1. O Ministério da Educação (MEC) contornou com 2. habilidade e bom­‑senso a polêmica gerada em torno do 3. veto, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), de 4. um livro do escritor Monteiro Lobato, sob o pretexto de 5. que contém expressões racistas. A alternativa encontrada 6. pelo ministro foi a de acrescentar um esclarecimento 7. de que, em 1933, quando a obra foi publicada pela 8. primeira vez, o país tinha hábitos diferentes e algumas 9. expressões não eram consideradas ofensivas, como 10. ocorre hoje. É importante que esse tipo de decisão sirva 11. de parâmetro para situações semelhantes, em contraposição 12. a tentações apressadas de recorrer à censura. 13. O caso mais recente de tentativas de restringir a 14. livre circulação de ideias envolve a obra Caçadas de 15. Pedrinho, na qual a turma do Sítio do Pica­‑Pau Amarelo 16. sai em busca de uma onça­‑pintada. Ocorre que, ao

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17. longo de quase oito décadas de carreira do livro, o 18. Brasil não conseguiu se livrar de excessos na vigilância 19. do politicamente correto, nem de intolerâncias como o 20. racismo. Ainda assim, já não convive hoje com hábitos 21. como o de caça a animais em extinção e avançou nas 22. políticas para a educação das relações étnico­‑raciais. 23. Assim como em qualquer outra manifestação artística, 24. portanto, o livro que esteve sob ameaça de 25. censura precisa ter seu conteúdo contextualizado. Se a 26. personagem Tia Nastácia chegou a ser associada a 27. estereótipos hoje vistos como racistas, é importante que 28. os educadores se preocupem em deixar claro para os 29. alunos alguns aspectos que hoje chamam a atenção 30. apenas pelo fato de o país ter evoluído sob o ponto de 31. vista de costumes e de direitos humanos. 32. No Brasil de hoje, não há mais espaço para a 33. impunidade em relação a atos como o racismo. Isso não 34. significa, porém, que seja preciso revolver o passado, 35. muito menos sem levar em conta as circunstâncias da 36. época.

Editorial Zero Hora, 18/10/2010.

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A palavra estereótipos (linha 27) pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

A) protótipos.



B) tipômetros.



C) modelos sem definição.



D) padrões formados por ideias preconcebidas.



E) padrões formados por ideias pós­‑ concebidas.

Alternativa D – Certa

Alternativas C e E – ERRADAS Os itens C e E não trazem nomenclatura. Gabarito oficial: alternativa D

251

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A passagem..., em contraposição a tentações apressa‑ das de recorrer à censura (linhas 11 e 12) contém o ele‑ mento gramatical a, que

A) define quais são as tentações, porque é um artigo.



B) não define quais são as tentações, porque é artigo.



C) define quais são as tentações, porque é uma pre‑ posição.



D) não define quais são as tentações, porque é artigo indefinido.



E) não define quais são as tentações, porque é preposição.

Alternativa A – errada Modelos. Alternativa B – errada Instrumento de fundidor tipográfico.

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Alternativa E – Certa A preposição é uma palavra invariável, não definindo, portanto, as tentações.



D) não conseguiu livrar­‑se, porque é próclise ao verbo principal.



E) não conseguiu livrar­‑se, porque é ênclise ao verbo no infinitivo.

Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

Alternativa E – Certa A ênclise corresponde ao pronome após o verbo. Nesse caso temos uma locução verbal, com o verbo conseguir como auxiliar e o verbo livrar no infinitivo. Temos duas construções para a sintaxe de colocação do pronome: uma é a próclise ao verbo auxiliar devido ao termo de negação não que atrai o pronome: “não se conseguiu li‑ vrar”. A outra é a ênclise ao verbo no infinitivo como se afirma na alternativa E.

252

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Em A alternativa encontrada pelo ministro foi a de acrescentar (linhas 5 e 6), há uma elipse que faz refe‑ rência à palavra

A) expressão.



B) elipse.



C) polêmica.



D) encontrada.



E) alternativa.

Alternativa E – Certa

Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

255

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O conetivo portanto (linha 24) pode ser substituído, sem alteração de sentido, por

O pronome oblíquo a substitui o termo substantivo alter‑ nativa. Alternativas A, B, C e D – ERRADAS



A) porquanto.

Gabarito oficial: alternativa E



B) entretanto.



C) no entanto.



D) então.



E) conquanto.

253

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A expressão na qual (linha 15) pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

A) que.



B) por que.



C) em que.



D) na que.



E) para que.

Alternativa D – Certa Portanto estabelece argumentação de conclusão, sendo substituída por então. Alternativa A – errada Porquanto = causa. Alternativa B – errada Entretanto = oposição.

Alternativa C – Certa O pronome relativo qual aceita a preposição em devido ao termo “caçadas de Pedrinho”, sendo perfeitamente subs‑ tituível por em que. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

254

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O pronome se (linha 18) pode se deslocar sintaticamen‑ te, sem provocar erro gramatical, na afirmativa

Alternativa C – errada No entanto = oposição. Alternativa E – errada Conquanto = condição. Gabarito oficial: alternativa D

256

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Na passagem como o de caça a animais (linha 21), uma lacuna pode ser preenchida com a retomada da expressão

A) excessos.

A) não conseguiu livrar­‑se, porque é próclise ao verbo no infinitivo.



B) hábitos.



C) vigilância.



B) não se conseguiu livrar, porque é próclise ao advérbio.



D) caça.



C) não se conseguiu livrar, porque é ênclise ao auxiliar.



E) animais.



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Alternativa B – Certa O substantivo hábitos é referência para caça. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS

A palavra revolver (linha 34) pode ter mais de um sig‑ nificado no texto. Altera­‑ se o significado da frase substituindo­‑ se essa palavra por

Gabarito oficial: alternativa B

257

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A) examinar.

A palavra animais (linha 21) estabelece ligações com espécies que estão em extinção. Qual a propriedade semântica dessa relação?



B) retomar.



C) mudar.



D) remontar.



E) recompor.



A) Hiperonímia.



B) Sinonímia.



C) Homonímia.



D) Paronímia.



E) Antonímia.

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Alternativa C – Certa “Mudar” não pode substituir ou ser substituído por “revolver”. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

Alternativa A Consiste a hiperonímia na relação entre termos que se es‑ tabelecem na menos especificidade do significado de um deles. Por exemplo: O termo móvel é hiperonímia do ter‑ mo mesa. Portanto espécie é hiperonímia de animais.

259

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A palavra hoje (linha 29), no texto, refere-se deiticamente­

Alternativa B – errada

I – a 18/10/2010.

Consiste o sinônimo na identidade semântica entre as palavras.

II – ao ano de 2010. III – ao momento que abrange um período de tempo maior do que um dia.

Alternativa C – errada A homonímia define­‑se como a identidade de som ou de escrita sem que haja identidade semântica, como por exemplo: seção – corte, divisão; sessão – reunião; e cessão – ato de ceder. Alternativa D – errada O parônimo é o pior momento para o aluno e para qual‑ quer criatura que se proponha a entender o idioma, caro leitor, pois consiste na inexistência de qualquer identifica‑ ção entre dois termos, como por exemplo: deferir e diferir, despensa e dispensa, entre outras milhares de palavras.

Está correto o que se afirma em

A) I, apenas.



B) II, apenas.



C) III, apenas.



D) I, II e III.



E) I e III, apenas.

Alternativa C – Certa O advérbio hoje define o momento da fala ou da ação. Somado à preposição até, estabelece período para um tempo, mais amplo que o momento da ação.

Alternativa E – errada O antônimo, acreditamos, é o de mais fácil compreensão, uma vez que indica oposição que as próprias palavras trazem.

Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

Gabarito oficial: alternativa A

Atenção: Responda às questões 260 a 268 com base no texto abaixo.

O dilema das definições 1. A ciência estabelece que funções antes consideradas 2. universais, como “sujeito” e “predicado”, 3. são mais arbitrárias do que se imaginava. 4. Você já deve ter ouvido estas definições muitas

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5. vezes: “Sujeito é aquele de quem se diz algo.”, 6. “Predicado é aquilo que se diz do sujeito.”, “Objeto direto 7. é aquele que sofre a ação.”, “Objeto indireto é aquele 8. que se beneficia da ação.” 9. É possível até que você use essas definições 10. quando bate aquela dúvida sobre concordância ou 11. regência, não é? No entanto, apesar de correntes, elas 12. não têm fundamento científico, afinal são muito 13. anteriores ao nascimento da ciência da linguagem (mais 14. precisamente, 2 mil anos anteriores!). Além disso, por 15. remontarem à Grécia antiga, são definições muito mais 16. filosóficas do que linguísticas e absolutamente 17. centradas na língua grega, sem qualquer consideração 18. pela estrutura de outras línguas. 19. Pode­‑se dizer que foram uma tentativa legítima 20. (principalmente considerando­‑se a época em que foi 21. feita) de explicar fatos linguísticos, mas que está longe 22. de ter sido bem­‑sucedida. 23. O fato é que a análise de línguas empreendida na 24. primeira metade do século 20, aliada à coleta de dados 25. e ao estudo comparado de um número extraordinário de 26. idiomas de várias partes do mundo, resultou na 27. derrubada de muitos dogmas da gramática. 28. Um exemplo foi a sintaxe translativa de Lucien 29. Tesnière, publicada em 1959 no livro Éléments de 30. Syntaxe Structurale, a qual demonstrou que o único 31. termo essencial da oração nas línguas ocidentais é o 32. verbo. 33. ... 34. Primeiro, nem todo verbo exprime ação. Afinal, que 35. ação é expressa por “ser”, “estar”, “ter”, “dormir”? Em 36. segundo lugar, o sujeito só pratica a ação se o verbo 37. estiver na voz ativa; na passiva, o sujeito sofre a ação. 38. Aliás, há verbos supostamente ativos que não 39. expressam ação realizada, mas sofrida: é o bebê que 40. pratica a “ação” de nascer ou é a mãe que pratica a 41. ação de parir? (Não por acaso, em inglês, “nascer” é to 42. be born, literalmente, “ser parido”.) Logo, essa definição 43. de sujeito é, no mínimo, capenga.

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44. Quanto à ideia de que o sujeito é aquele sobre 45. quem se declara algo, Marcos Bagno, da Universidade 46. de Brasília, questiona: na oração “Nesta sala cabem 47. trinta pessoas”, o sujeito é “trinta pessoas”, mas não se 48. declara algo sobre as pessoas e sim sobre a sala. 49. Tudo isso ocorre porque os conceitos de sujeito e 50. objeto dados pela gramática foram tomados de 51. empréstimo da filosofia: para os gregos, há uma 52. realidade objetiva (em si, independente de qualquer 53. julgamento) e uma subjetiva (tal qual vista por nós). 54. Nesse sentido, o objeto é a realidade natural, 55. inerte, impotente e inconsciente, e o sujeito é o ser 56. humano, único capaz de tomar consciência da realidade 57. ao redor e de agir sobre ela. Daí a ideia de que sujeito é 58. quem pratica ações e objeto, quem as sofre. 59. ... 60. Em resumo, aquelas funções que aprendemos nas 61. enfadonhas aulas de análise sintática são de natureza 62. meramente convencional. É por isso que a fala popular 63. simplifica as regências, elimina preposições 64. desnecessárias e diz “assistir televisão”, “atender o 65. telefone”, “responder a pergunta”, “visar um objetivo”, e 66. assim por diante. E também põe na voz passiva verbos 67. que, segundo a gramática normativa, são transitivos 68. indiretos: “O programa foi assistido por milhares de 69. pessoas”, “Todas as perguntas foram respondidas”, “O 70. objetivo visado por nós é”.

Aldo Bizzocchi é doutor em linguística pela USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena) www.aldobizzocchi.com.br

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D) deixa claro que as definições não são científicas porque são filosóficas e não linguísticas.

Com base SOMENTE nos dois primeiros parágrafos do texto, o autor



E) resolve a questão das definições porque não se embasa na ciência.

A) informa o leitor de que as definições são filosóficas e linguísticas, com maior peso para a primeira. B) informa o leitor de que as definições não são filo‑ sóficas, mas linguísticas. C) informa o leitor de que as definições são filosóficas e não linguísticas.

Alternativa A – Certa

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O autor estabelece para a gramática o princípio da filoso‑ fia colocada pelos gregos em que existem duas realidades: uma objetiva independente e outra subjetiva como nós a vemos.

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Alternativas B, C, D e E – ERRADAS



A) às definições de somente sujeito e predicado.

Gabarito oficial: alternativa A



B) às definições científicas.



C) a quando bate aquela dúvida sobre concordância ou regência (linhas 10 e 11).



D) às definições de sujeito, predicado, objeto direto e objeto indireto.



E) às definições filosóficas e não linguísticas.

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O pronome elas (linha 11) refere­‑ se

A) a essas definições.



B) a dúvidas nas definições.



C) a concordância e regência.



D) a possibilidades de dúvidas nas definições.



E) ao que está fora do texto.

Alternativa A – Certa O termo definições tem como referente o pronome pessoal­ substantivo elas. Alternativas B, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa A

262

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Em há verbos supostamente ativos que não expressam ação realizada (linhas 38 e 39), alterando a flexão dos verbos haver e expressar para o pretérito perfeito do indicativo, tem­‑ se

Alternativa D – Certa Os termos essas definições têm como referência os termos transmitidos pela sintaxe. O autor refere­‑se à sintaxe como princípio filosófico mesclado aos princípios técni‑ cos evidenciados pela linguística. Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

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A expressão à (linha 24) é constituída

A) pela preposição oriunda da transitividade da pala‑ vra aliada (linha 24) mais o artigo feminino da ex‑ pressão coleta de dados (linha 24).



B) pela proposição oriunda da transitividade da pala‑ vra aliada (linha 24) mais o artigo feminino da ex‑ pressão coleta de dados (linha 24).





A) havia verbos supostamente ativos que não expres‑ savam ação realizada.

C) pela preposição oriunda da transitividade da ex‑ pressão coleta de dados (linha 24).





B) houve verbos supostamente ativos que não ex‑ pressaram ação realizada.

D) pela combinação do artigo e da preposição, nessa ordem.



E) pela fusão da proposição a com o artigo feminino a.



C) houveram verbos supostamente ativos que não expressavam ação realizada.



D) haviam verbos supostamente ativos que não ex‑ pressavam ação realizada.



E) houve verbos supostamente ativos que não ex‑ pressavam ação realizada.

Alternativa B – Certa Alternativa A – errada Pretérito imperfeito do indicativo. Alternativa C – errada O verbo haver no sentido de existir é impessoal, não acei‑ ta o plural. Alternativa D – errada Incorre no mesmo erro explicitado na alternativa anterior.

Alternativa A – Certa Deparamos aqui com caso típico de regência nominal, nesse caso do adjetivo aliada, que exige a presença da pre‑ posição a, havendo assim a fusão com o artigo a solicita‑ do pelo substantivo coleta. Dessa fusão, tem­‑se a obriga‑ toriedade do uso do acento grave. Alternativas B, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa A

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Dentre as questões linguísticas, o texto também apre‑ senta discussão sobre a linguagem culta e a linguagem informal. Qual das alternativas expressa essas linguagens, respectivamente?

Alternativa E – errada O verbo expressar está no pretérito imperfeito do indicativo.­ Gabarito oficial: alternativa B

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A expressão essas definições (linha 9) refere­‑ se

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A) “Assistir à televisão” e “visar a um objetivo”.



B) “Atender o telefone” e “responder a pergunta”.



C) “Responder à pergunta” e “assistir à televisão”.



D) “Responder a pergunta” e “visar um objetivo”.



E) “Visar a um objetivo” e “atender o telefone”.

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Português Alternativa E – Certa Apresenta dentro da norma padrão o verbo visar e na for‑ ma coloquial o verbo atender, pois o correto é atender ao telefone. Alternativa A – errada Apresentação da norma culta. Alternativa B – errada Apresentação da linguagem coloquial. Alternativa C – errada Apresentação da norma culta. Alternativa D – errada Apresentação da linguagem coloquial. Gabarito oficial: alternativa E

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A) entretanto.



B) porquanto.



C) todavia.



D) porém.



E) contudo.

Alternativa B – Certa A conjunção porquanto estabelece relação de causa, alte‑ rando, assim, o significado da frase. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

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DPE/RS – Defensor Público de Classe Inicial – janeiro 2011.

Em relação à coesão textual por referência, analise as afirmações abaixo.

Assinale a alternativa que contém erro gramatical.

A) Os porquês dos conceitos de sujeito e predicado na gramática. B) Por que os conceitos de sujeito e predicado têm problema? C) Os conceitos de sujeito e predicado têm problema. Por quê? D) Os conceitos de sujeito e predicado têm problema. Porquê? E) Não se sabe por que os conceitos de sujeito e pre‑ dicado têm problemas.

Alternativa D – Certa Erro quanto ao uso do termo porque. Na verdade, no final da frase temos estabelecida a expressão por qual razão. Ao substituirmos, temos a preposição por somada ao prono‑ me relativo qual – substituído pelo que – e com acento devido à omissão do substantivo razão. Portanto, por qual razão? Por que razão? Por quê? Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

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DPE/RS – Defensor Público de Classe Inicial – janeiro 2011.

A expressão No entanto (linha 11) pode ser substituí‑ da, alterando o significado da frase, por

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I – O pronome estas (linha 4) refere­‑ se a definições (li‑ nha 4) e ambas fazem referência ao que vem depois. II – O pronome essas (linha 9) refere­‑ se a definições (linha 9) e ambas fazem referência ao que vem antes. III – A expressão pronominal disso (linha 14) está escri‑ ta de maneira errada, devendo ser disto, porque sua referência vem antes. Está correto o que se afirma em

A) I, apenas.



B) II, apenas.



C) I e II, apenas.



D) II e III, apenas.



E) I, II e III.

Alternativa B – Certa Item III: incorreto. O pronome demonstrativo disso está correto pois seu re‑ ferente vem anteposto ao que está sendo afirmado. Ao afirmar com além disso, o autor refere­‑se aos princípios afirmados anteriormente. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

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TRT/12ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – DEZEMBRO 2010

Atenção: As questões 269 a 276 baseiam‑se no texto abaixo.

Gilda de Mello e Souza dizia que o Brasil é muito bom nas novelas. Para ter público, a novela precisa dispor de personagens de todas as classes sociais, explicava ela, o que exige uma trama com‑ plexa. Acrescento: a mobilidade social é decisiva nas novelas e se dá sobretudo pelo amor entre ricos e pobres. Provavelmente as novelas exibam casos de ascensão social pelo amor – genuíno ou fingi‑ do – em proporção maior que a vida real... Mas a novela não é um retrato do Brasil, ou melhor, é sim, mas como aqueles retratos antigos do avô e da avó, fotografados em preto e branco, mas, de‑ pois, cuidadosamente retocados e coloridos. O fundo é real. A tela: ideais, sonhos, fantasias. Novelas vivem de conflitos. Eles são movidos, quase todos, pela oposição do bem e do mal. Esse confronto dramático nos empolga. Talvez por isso a democracia não nos empolgue tanto, no seu dia a dia: porque, nela, os conflitos são a norma e não a exceção. Ela é o único regime em que divergir, sem ter de se explicar e justificar, é legítimo. Quando uma democracia funciona bem, não escolhemos em razão da honestidade e competência – que deveriam existir nos dois ou mais lados em concorrência – mas com base nos valores que preferimos, por exemplo, liberalismo ou socialis‑ mo. Mas nossa tendência, mesmo nas democracias, é converter as eleições em lutas do bem contra o mal. É demonizar o adversário, transformá‑lo em inimigo. Creio que isso explica por que a de‑ mocracia, uma vez instalada, empolga menos que a novela. De noite, dá mais prazer reeditar o ágon* milenar do bem e do mal, do que aceitar que os conflitos fazem parte essencial da vida e, portanto, as duas partes podem ter alguma razão. Aliás, há muitos séculos que é encenada essa si‑ tuação de confronto irremediável entre dois lados que têm razão: desde os gregos antigos, tem o nome de tragédia. A democracia é uma tragédia sem final infeliz – ou, talvez, sem final. As novelas recompensam, em geral, os bons. Mas eles são bons só na vida privada. É difícil alguém se empenhar em melhorar a cidade, a sociedade. As personagens boas são afetuosas, solidá‑ rias, mas não têm vida pública. As personagens más são menos numerosas, mas são indispensáveis.

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Condimentam a trama. Seu destino é mais variado, e assim deve ser, se quisermos uma boa novela. Não podem ser todas punidas, nem sair todas impunes. * ágon – elemento de origem grega: assembleia; local onde se realizam jogos sacros e lutas; luta. Trecho do artigo de Renato Janine Ribeiro. O Estado de S. Paulo, C2+música, D17, 11 de setembro de 2010, com adaptações.

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TRT/12ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – dezembro 2010.

Alternativa D – Certa O autor mostra na democracia a situação e a oposição como norma, e não como exceção. Como rotina, na de‑ mocracia, as divergências convivem devido ao dinamis‑ mo que ela impõe.

De acordo com o texto,







A) as novelas são mais interessantes do que qualquer disputa eleitoral, porque elas trazem novidades que não se encontram em um regime democrático que funciona bem. B) os conflitos extremos mostrados nas novelas des‑ pertam maior interesse do que a rotina diária, em que os fatos e opiniões nem sempre despertam maior entusiasmo nas pessoas. C) a rotina da vida diária, mesmo em regimes demo‑ cráticos, acaba premiando apenas os bons, deixan‑ do de lado pessoas más, que geralmente se livram das merecidas punições.



D) a deturpação da vida real nas novelas, que se vol‑ tam acentuadamente para sonhos e fantasias, pode transformá­‑las em fator alienante dos problemas normalmente existentes em uma democracia.



E) as emoções trazidas pelos conflitos que surgem nas novelas nem sempre são suficientes para despertar sentimentos mais nobres nas pessoas, que tendem rotineiramente para comportamentos antiéticos.

Alternativa B – Certa A confirmação da tese proposta no item B está no 2º parágrafo. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

Alternativa A – errada O autor refere­‑se à novela, e não à democracia. Alternativa B – errada Como no item anterior a referência é feita à novela. Alternativa C – errada Não há quadro comparativo entre democracia e novela quanto ao bem e ao mal. Alternativa E – errada O item mostra oposição à referência feita pelo autor, pois o autor argumenta que a democracia impõe as diferenças de opiniões, o autor implicitamente afirma que viver em democracia não significa viver em tranquilidade. Gabarito oficial: alternativa D

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TRT/12ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – dezembro 2010.

No 1º parágrafo, o autor



A) incorpora uma opinião alheia sobre as novelas como base para iniciar o desenvolvimento de suas próprias ideias a respeito desse tema.



270

B) estabelece a oposição básica que perpassa todo o as‑ sunto do texto, entre sinceridade e fingimento, que também vai nortear o debate político na democracia.



C) se vale da ficção apresentada nas novelas como imagem diluída de uma sociedade permissiva, que aceita, sem restrições, comportamentos antiéticos.





D) condena o uso, muitas vezes indevido, de um sen‑ timento amoroso que deveria unir pessoas, como meio válido de ascensão social.



E) critica o hábito, comum em autores de novelas, de criar conflitos nem sempre válidos, para tornar a trama mais atraente.

TRT/12ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – dezembro 2010.

Conclui­‑ se do texto que democracia









A) pode levar as pessoas a situações de fantasia, dis‑ tantes do mundo real, tal como se faz em novelas que despertam grande audiência. B) tende a nivelar o comportamento das pessoas, pa‑ dronizando seus desejos, tendo em vista que as oportunidades de realização são iguais para todos. C) exige, assim como nas novelas, que seus desdobra‑ mentos sejam acompanhados de perto por todos, para que as coisas boas sempre superem as más. D) é sempre um processo dinâmico, em que opiniões, valores e escolhas pessoais divergentes se mani‑ festam no fluxo diário da convivência social. E) nem sempre parece ser o melhor regime, pois as pes‑ soas, mesmo de índoles diferentes, convivem tran‑ quilamente na sociedade, sem quaisquer restrições.

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Alternativa A – Certa Alternativa B – errada O autor não estabelece oposição sugerida pelo enunciado. Estabelece, sim, a trama como fato de rotina. Alternativa C – errada O autor não estabelece permissividade e muito menos aceitação da sociedade aos fatores permissivos.

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Alternativa D – errada O autor não discorre sobre sentimento amoroso como quadro comparativo ao fato estabelecido. Alternativa E – errada Embora haja crítica velada, o autor não cita autores de novela ou sequer os critica. Gabarito oficial: alternativa A

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TRT/12ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – dezembro 2010.

A referência, no 1º parágrafo, aos retratos retocados e coloridos

A) acentua o caráter alienante das novelas, cuja trama desconsidera os reais problemas a serem enfrenta‑ dos pelas pessoas envolvidas no enredo.



B) demonstra a capacidade de disfarce que caracteri‑ za as personagens de má índole, que dão vida ao desenrolar da novela.



C) aponta para o papel da ficção que, embora se ba‑ seie em fatos e personagens reais, cria situações fantasiosas, que preenchem o imaginário popular.



D) alerta para o constante desvirtuamento, mostrado nas novelas, de valores básicos da sociedade, suge‑ rindo modelos de comportamentos antiéticos.



E) reproduz as atitudes previamente preparadas pelos maus para prejudicar os bons, atraindo o interesse daqueles dispostos a acompanhar o drama novelesco.­

Alternativa C – Certa Alternativa A – errada O autor não faz menção ao caráter alienante das novelas. Alternativa B – errada Segundo o autor, não há disfarce quanto ao bem nem quanto ao mal. Alternativa D – errada O autor não alerta nem menciona comportamentos antié­t icos. Alternativa E – errada O autor não discorre sobre atitudes prévias, compõe ape‑ nas o bem e o mal, como atitudes ligadas ao ser humano. Gabarito oficial: alternativa C

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TRT/12ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – dezembro 2010.



D) A realidade é vista com profundidade, conquanto na tela se veja ideais de sonhos fantasiosos.



E) Os ideais, sonhos e fantasias da tela se transfor‑ mam na mais profunda verdade.

Alternativa B – Certa O autor contrapõe a base dos fatos verdadeira e a fantasia provocada na tela. Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

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TRT/12ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – dezembro 2010.

Provavelmente as novelas exibam casos de ascensão social pelo amor – genuíno ou fingido – em proporção maior que a vida real... (1º parágrafo) O emprego das reticências no final do segmento trans‑ crito acima denota

A) nova referência, desnecessária, ao comentário de alguém alheio ao contexto.



B) recurso adotado pelo autor, no sentido de estimu‑ lar o interesse do leitor.



C) certeza da concordância de um eventual leitor com a opinião ali exposta.



D) desejo de que a ficção possa se deter, realmente, em fatos que ocorrem na vida real.



E) hesitação, pela presença de um comentário de cunho subjetivo, sem base em dados reais.

Alternativa E – Certa As reticências interrompem a fala, mas não interrompem o pensamento. Como a análise está sendo feita em dados não reais, o autor permite ao leitor desenvolver uma ideia que substitua as reticências. Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

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TRT/12ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – dezembro 2010.

Mas a novela não é um retrato do Brasil, ou melhor, é sim... (1º parágrafo) O emprego da expressão grifada acima assinala uma



A) contradição involuntária.

O fundo é real. A tela: ideais, sonhos, fantasias. (final do 1º parágrafo)



B) repetição para realçar a ideia.



C) retificação do que havia sido dito.

Com outras palavras, o sentido do que se diz acima está corretamente reproduzido em:



D) conclusão decorrente da afirmativa inicial.



E) condição básica de um fato evidente.



A) Sendo a verdadeira realidade, na representação de ideais, sonhos e fantasias.



B) A base dos fatos é verdadeira, mas na tela surgem ideais, sonhos, fantasias.



C) No fundo da história, é a verdade, que na tela só tem ideais de sonhos e fantasias.

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Alternativa C – Certa A expressão – ou melhor – indica argumentação de retifi‑ cação daquilo que fora dito anteriormente. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

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TRT/12ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – dezembro 2010.

Gilda de Mello e Souza dizia que o Brasil é muito bom nas novelas... (início do texto) O verbo flexionado nos mesmos tempos e modos em que se encontra o grifado acima está em:

A) ... explicava ela...



B) Novelas vivem de conflitos.



C) Talvez por isso a democracia não nos empolgue tanto, no seu dia a dia...



D) – que deveriam existir nos dois ou mais lados em concorrência –



E) Mas eles são bons só na vida privada.

Alternativa B – errada “... que marcaram...” Alternativa C – errada “... ao fato de que...” Alternativa E – errada “As novelas a que o (...) se referia...” Gabarito oficial: alternativa D

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A concordância verbal e a nominal estão inteiramente corretas na frase:



A) Personagens do bem e do mal mostra a dualidade que existe em todas as ações humanas no decorrer de uma trama realmente capaz de manter o inte‑ resse dos espectadores.



B) O drama representado em uma novela, com perso‑ nagens atraentes que se divide entre o bem e o mal, atraem, durante vários meses, a atenção de um público fiel e interessado em suas peripécias. C) Uma novela que chame a atenção do público e leve os espectadores a acompanhar a trama, muitas ve‑ zes longa, deve basear­‑ se em uma realidade trans‑ mudada em sonho e fantasia. D) Para que seja atraente as situações criadas pelo au‑ tor de uma novelas, é preciso que as personagens tenham atitudes coerentes e convincentes para o público que a acompanham diariamente. E) O drama que vive as personagens de novelas, ain‑ da que seja baseado em tipos humanos reais, nem sempre convencem os espectadores, que desejam se distrair em casa, após o trabalho.

Alternativa A – Certa Os verbos dizia e explicava estão no pretérito imperfeito do indicativo, havendo, portanto, correlação verbal. Alternativas B, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa A

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TRT/12ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – dezembro 2010.

A expressão em que preenche corretamente a lacuna da frase:

A) A trama das novelas transforma fatos reais em so‑ nhos, ...... muitos se distraem à noite, em suas casas.



B) Após algum tempo, as pessoas esquecem as pro‑ postas ...... marcaram o andamento da trama nove‑ lesca, mesmo que tenha obtido sucesso.



C) Devemos estar atentos ao fato ...... novelas, por se‑ rem instrumento de lazer, tendem a mostram visão fantasiosa do mundo.



D) Formas de comportamento ...... o autor projeta de‑ feitos e virtudes da sociedade podem ser encontra‑ das diariamente nas ruas.



E) As novelas ...... o crítico se referia haviam discutido situações desagradáveis, que passam despercebi‑ das para a maioria das pessoas.

Alternativa D – Certa Alternativa A – errada “... com que muitos se distraem...”

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Alternativa C – Certa Alternativa A – errada “... mostram” concordando com “personagens”. Alternativa B – errada “O drama (...) atrai...” Alternativa D – errada “Para que sejam atraentes (...) as situações e (...) para o público que as acompanha...” O pronome oblíquo a deve‑ rá estar no plural para concordar com novelas. Alternativa E – errada “O drama (...) convence”. Gabarito oficial: alternativa C

Atenção: As questões 279 a 285 baseiam­‑se no texto abaixo.

O crescimento das cidades médias, aquelas com mais de 100.000 e menos de 500.000 habitan‑ tes, é o grande fenômeno nacional. Na próxima década, a catarinense Joinville, a gaúcha Caxias do Sul, Niterói e Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e Santos e São José do Rio Preto, em São Paulo, devem ombrear com Londrina, no Paraná. No sertão nordestino, a pernambucana Petrolina

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e a paraibana Campina Grande já se comportam como metrópoles. Há vários casos de cidades mé‑ dias que crescem a um ritmo chinês, como a paulista Hortolândia, a paraense Marabá e Angra dos Reis e Cabo Frio, estas no Rio de Janeiro. Um estudo da socióloga Diana Motta e do economista Daniel da Mata, ambos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que, nos últi‑ mos dez anos, elas se converteram no verdadeiro motor do desenvolvimento brasileiro. Para se ter uma ideia, entre 2002 e 2007 o produto interno bruto cresceu a uma taxa de 4% ao ano. O das ci‑ dades médias contribuiu, em média, 5,4% ao ano – quase o dobro do crescimento verificado nos municípios grandes. Donas de um parque industrial e um setor de serviços mais pujantes, elas res‑ pondem, agora, por 28% da economia nacional. Hoje, um em cada quatro brasileiros vive em cidades médias. O dinamismo constatado pelos dois pesquisadores é um sinal inequívoco de progresso. “A evolução das cidades médias indica que o Brasil está superando uma deficiência histórica: a concentração da riqueza nos grandes centros situados ao longo do litoral”, diz o economista Danilo Igliori, da Universidade de São Paulo. No século XVII, frei Vicente do Salvador, considerado o primeiro historiador do país, condenava o modelo de ocupação do território. “Contentam­‑se de andar arranhando (as terras) ao longo do mar como caranguejos”, escreveu em sua História do Brazil, publicada em 1630. Somente durante o milagre econômico dos anos 70 o governo federal percebeu que algumas cidades médias tinham se tornado polos econômicos regionais, atraíam contingentes de imigrantes e precisavam adotar polí‑ ticas específicas para não enfrentar processos de favelização semelhantes aos vividos por São Paulo e Rio de Janeiro. O projeto rendeu frutos. Embora abriguem bolsões de pobreza, esses municípios obtiveram melhores resultados na preservação de seu tecido urbano. Em meados dos anos 90, os investidores depararam com capitais estranguladas e resolveram interiorizar suas operações industriais e comerciais. Hoje, de cada real produzido nas fábricas bra‑ sileiras, 44 centavos são provenientes de unidades instaladas em cidades médias. Um dos resultados da expansão econômica foi o aumento vertiginoso do setor de serviços. Tais mudanças conferiram tanta independência às cidades médias que 60% delas não precisam ter maiores vínculos com a região metropolitana da capital de seu Estado. Especial Cidades Médias. Veja, 1 de setembro de 2010, p. 78­‑80, com adaptações.

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Em relação ao assunto do texto, é correto afirmar:





A) A exposição busca comprovar a noção histórica de que no país sempre houve a concentração da riqueza nos grandes centros situados ao longo do litoral, comprometendo o desenvolvimento econômico do interior. B) A maior alteração surgida em relação às cidades médias por todo o país se concentrou no aumento vertiginoso do setor de serviços, o que beneficiou até mesmo as capitais, antes impossibilitadas de expandir o comércio e a indústria. C) Houve tentativas governamentais de controle da imigração para evitar que as cidades que atraíam

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contingentes de imigrantes estivessem sujeitas aos processos de favelização. D) Encontram­‑se em todo o texto dados referentes ao desempenho econômico das cidades médias, que servem de sustentação para a afirmativa inicial de que seu crescimento é o grande fenômeno nacional. E) A longa listagem de cidades localizadas em todo o país compromete o desenvolvimento claro e lógico da exposição dos fatos econômicos nas cidades consideradas médias, aquelas com mais de 100.000 e menos de 500.000 habitantes.

Alternativa D – Certa O texto quase na íntegra apresenta dados referentes ao crescimento das médias cidades brasileiras. Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

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... elas se converteram no verdadeiro motor do desen‑ volvimento brasileiro. (1º parágrafo) O segmento que embasa com propriedade o que foi afirmado acima, considerando­‑ se o contexto, está em:

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A) devem ombrear com Londrina, no Paraná = o seg‑ mento grifado pode ser substituído por igualar­‑ se a, sem prejuízo do sentido original.



B) que crescem a um ritmo chinês = a expressão grifa‑ da remete aos altíssimos índices de expansão da economia chinesa.



C) Um estudo da socióloga Diana Motta e do econo‑ mista Daniel da Mata, ambos do Instituto de Pes‑ quisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra... = o ver‑ bo grifado deverá manter­‑ se no singular, mesmo que o início da frase seja alterado para Os estudos da socióloga (...) e do economista (...).



A) Hoje, um em cada quatro brasileiros vive em cida‑ des médias.



B) No século XVII, frei Vicente do Salvador, considera‑ do o primeiro historiador do país, condenava o mo‑ delo de ocupação do território.





C) ... e precisavam adotar políticas específicas para não enfrentar processos de favelização semelhan‑ tes aos vividos por São Paulo e Rio de Janeiro.

D) O das cidades médias contribuiu, em média, 5,4% ao ano = o pronome grifado no início da frase evita a repetição, no contexto, de O produto interno bruto.





D) Embora abriguem bolsões de pobreza, esses muni‑ cípios obtiveram melhores resultados na preserva‑ ção de seu tecido urbano.

E) – quase o dobro do crescimento verificado nos mu‑ nicípios grandes = o travessão poderia ser substi­ tuído por uma vírgula, permanecendo a correção do segmento.



E) ... de cada real produzido nas fábricas brasileiras, 44 centavos são provenientes de unidades instala‑

Alternativa C – Certa

das em cidades médias.

Alternativa E – Certa Na alternativa E, está implícita a ideia de que as cidades médias representam expressiva parcela do desenvolvi‑ mento do país. Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

Se passarmos para o plural os estudos (...) mostram..., o ver‑ bo deverá ir para o plural em concordância com o sujeito. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

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– quase o dobro do crescimento verificado nos municí‑ pios grandes. (1º parágrafo)

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Tais mudanças conferiram tanta independência às ci‑ dades médias que 60% delas não precisam ter maiores vínculos com a região metropolitana da capital de seu Estado. (final do texto)­ A relação sintático­‑ semântica que se estabelece entre as orações do período acima é, respectivamente, de

A) causa e consequência.



B) condição e fato dela decorrente.



C) hipótese provável e ressalva.



D) temporalidade e constatação de um fato.



E) fato real e finalidade decorrente desse fato.

Alternativa A – Certa “Tais mudanças conferiram tanta (...) que...” relação esta‑ belecida de causa e efeito ou consequência. Alternativas B, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa A

282

TRT/12ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – dezembro 2010.

A afirmativa INCORRETA em relação a cada um dos segmentos transcritos do 1º parágrafo é:

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Considerando­‑se o contexto, a afirmativa acima constitui

A) comentário sem articulação direta com o contexto.



B) hipótese a ser comprovada por evidências com base em dados reais.



C) suposição de que as informações não possam ser comprovadas.



D) opinião sujeita a ser referendada por estudos mais recentes.



E) constatação a partir da comparação entre os dados apresentados.

Alternativa E – Certa O autor estabelece a comparação por meio do crescimen‑ to do produto interno bruto a 4% ao ano e o das cidades médias – média a 5,4% ao ano.­ Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

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O projeto rendeu frutos. (final do 2º parágrafo) A mesma relação entre verbo e complemento, ambos grifados acima, se reproduz na frase:

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A) ... entre 2002 e 2007 o produto interno bruto cres‑ ceu a uma taxa de 4% ao ano.



B) ... elas respondem, agora, por 28% da economia nacional.



C) Hoje, um em cada quatro brasileiros vive em cida‑ des médias.



D) ... esses municípios obtiveram melhores resultados na preservação de seu tecido urbano.



E) ... os investidores depararam com capitais estran‑ guladas...

Alternativa D – Certa Estamos diante de um verbo transitivo direto rendeu e seu complemento verbal, o objeto direto frutos. Na alter‑ nativa D, temos o verbo obter e o complemento verbal objeto direto: melhores resultados.

Alternativa C – errada “Os municípios (...) foram (...) diferentes (...) cidades em que...” Alternativa D – errada “... foram as cidades médias...” Alternativa E – errada O período está incompleto, faltando coesão. Gabarito oficial: alternativa A

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Esses mesmos princípios (...) aplicam­‑ se às comunica‑ ções oficiais: elas devem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais e unifor‑ mes, o que exige o uso de certo nível de linguagem.

Alternativa A – errada

As observações anteriores estão inteiramente respei‑ tadas em:

O verbo crescer é intransitivo. Alternativa B – errada O verbo responder é transitivo indireto.



A) Tendo sido convidado para participar junto de V. Sa. da festa de encerramento do ano, apesar da evidente­ prova de amizade dada ao dirigir­‑me tão honroso convite, devo dizer­‑lhe que, infelizmente não poderei comparecer a tão auspicioso evento, por ter assumi‑ do outro importante compromisso na mesma data.



B) Em cumprimento ao despacho de V. Exa., publicado nesta data no Diário Oficial do Estado, encami­ nhamos­‑lhe as informações referentes ao anda‑ mento dos serviços, em consonância com o crono‑ grama previamente estabelecido por esta pasta.



C) Venho, em nome de toda a comunidade que tenho a honra de estar representando, enviar a V. Exa. e a todos servidores de seu gabinete, o convite para a merecida homenagem que desejamos prestar­‑lhe, em agradecimento ao vosso valioso auxílio para o andamento de nossos projetos sociais.



D) Como estamos com tempo realmente reduzido, en‑ caminho a vós, Senhor Responsável pelo setor de entregas deste Departamento, pedindo­‑lhe o des‑ pacho dos produtos com urgência, que se destina ao pessoal da limpeza destas dependências.



E) Complementando, como deve ser feito, as informa‑ ções que se referem ao ato que o Diário Oficial pu‑ blicou, de V. Sa., na semana passada, é meu dever informar a V. Sa. de que já está sendo tomada as devidas providências a respeito.

Alternativa C – errada O verbo viver é intransitivo. Alternativa E – errada O verbo deparar é transitivo indireto. Gabarito oficial: alternativa D

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TRT/12ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – dezembro 2010.

Embora abriguem bolsões de pobreza, esses municí‑ pios obtiveram melhores resultados na preservação de seu tecido urbano. (final do 2º parágrafo) Com outras palavras, a mesma ideia está expressa com correção e clareza em:

A) A malha urbana foi resguardada nas cidades mé‑ dias, apesar de se observarem nelas alguns núcleos de moradores vivendo em condições de pobreza.



B) As cidades médias, tal como nas grandes, tiveram crescimento em sua população urbana, mesmo se elas se manteram mais pobres em relação à outras.



C) Os municípios onde a organização urbana ficou in‑ tacta, foi nas médias, diferente da situação das gran‑ des cidades que não ocorreu maior favorecimento.



D) Conquanto se visse a existência de locais mais po‑ bres, foi as cidades médias que se desenvolveu me‑ lhor, com a manutenção da área urbana.



E) Para favorecer as áreas urbanas, o que aconteceu nas cidades médias, com efeitos mais garantidos de melhoria das condições de vida.

Alternativa B – Certa A correspondência oficial prima pela impessoalidade, como vemos no item B. As outras alternativas apresen‑ tam pontos gramaticais e de informação irregulares. Alternativa A – errada

Alternativa A – Certa Alternativa B – errada Manteram por mantiveram. À outras por a outras.

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Corrigir: de V. Sa. para Vª. Sª. Não fica claro o pronome de tratamento. Leva­‑se em conta que o pronome de trata‑ mento vossa senhoria é o mais comum e deverá ser ende‑

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Português reçado a qualquer pessoa. O relacionamento íntimo deve ser evitado, tendo em vista ser um documento oficial.



C) É notório que V. Sa. deveis estar sabendo dos pro‑ gressos conseguidos por estas pessoas, e por isso vimos solicitar­‑vos vossa atenção para uma situa‑ ção surgida recentemente.



D) Pedimos encarecidamente a Vossa Senhoria que não abandoneis a organização de nossos progra‑ mas culturais, em nome daqueles que dependem de vosso conhecimento nessa área.



E) A Vossa Excelência, nossa prestigiada Embaixado‑ ra, dirigimos os votos de que possa cumprir com êxito sua missão diplomática em região tão contur‑ bada por conflitos entre nações vizinhas.

Alternativa C – errada O pronome de tratamento deverá ser usado sempre como terceira pessoa, sendo, portanto, proibitivo o uso de vosso.­ Alternativa D – errada O uso incorreto de vós – 2ª pessoa. Uso indevido de maiús‑ culas em senhor responsável, termo de uso indevido. Alternativa E – errada Problemas de pontuação, uso indevido do pronome de tra‑ tamento e de regência: informar a Vossa Senhoria que... Gabarito oficial: alternativa B

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TRT/12ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – dezembro 2010.

O emprego dos pronomes de tratamento está inteira‑ mente correto em:



A) Senhor João das Neves, respeitável representante da Sociedade Amigos e Amigos, queremos cumpri­ mentar­‑vos pela gestão que V. Exa. tão bem tem conduzido neste último ano. B) Estamos à disposição de V. Exa. para dar continui‑ dade aos trabalhos que vós encetaram neste setor, e esperamos fazê­‑lo tão bem quanto vós mesmos o fizestes.

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Alternativa E – Certa Alternativa A – errada Faltou coesão. Problemas de pontuação. Uso incorreto do pronome de tratamento, uma vez que, para o cargo de re‑ presentante, não cabe vossa excelência. Uso indevido de vós, pois o correto seria para a terceira pessoa. Alternativa B – errada Uso incorreto de vós. Problemas com a concordância – vós mesmos. Alternativa C – errada Uso incorreto da segunda pessoa. Alternativa D – errada Uso incorreto do verbo na segunda pessoa. Gabarito oficial: alternativa E

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TRT/12ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – DEZEMBRO 2010

Atenção: As questões 288 a 295 referem‑se ao texto seguinte.

Estatuto da Criança e do Adolescente, 20 anos Em seus 20 anos de existência, completados neste ano, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) contribuiu para importantes avanços sociais do país. Ao reunir com clareza o conjunto de direitos dos jovens, o código forneceu instrumentos ao Ministério Público e à Justiça para tornar mais eficiente o combate ao trabalho infantil e garantir oferta de vagas em escolas públicas. Entre outros aspectos relevantes, o ECA também se mostrou útil para formar consensos e nortear políti‑ cas governamentais. O estatuto ainda não foi integralmente implementado e tem encontrado entraves à aplicação de seus princípios em algumas áreas, sobretudo no tratamento dos adolescentes infratores. Em que pese a impressão de que a legislação é leniente nesses casos e dificulta a aplicação de punições, uma pesquisa da Universidade Federal da Bahia em diversos Tribunais de Justiça no país concluiu que o tratamento dispensado ao adolescente infrator é mais severo do que aquele aplicado aos criminosos adultos. Juízes se inclinaram pela pena mais pesada, de internação, em 86% dos casos analisados. Também são constatadas falhas na garantia dos direitos dos jovens nos processos, como audiências apressadas e sem testemunhas de defesa – ou insuficiência de provas para a condenação. Cogitam‑se mudanças no texto com o intuito de melhor detalhar as responsabilidades do poder público na execução das medidas socioeducativas. Nenhuma alteração, contudo, será suficiente se não forem criadas condições para aplicar as sanções alternativas, como a liberdade assistida, com acompanhamento de especialistas. São raros os municípios que contam com equipes preparadas e meios para implementar esses procedimentos. Essa deveria ser uma das prioridades do Estado ao lidar com crianças e adolescentes. Se juízes parecem atuar com excessivo rigor, inclinando‑se pela

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internação, o fazem para responder a pressões da sociedade, que se sente vítima da insegurança, e por falta de condições para aplicar medidas mais adequadas. Folha de S.Paulo, editorial, 14/07/2010.

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TRT/12ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – dezembro 2010.

De acordo com o texto, entre as inegáveis conquistas sociais decorrentes da implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), cabe mencionar o I – aprimoramento das técnicas didáticas do ensino pú‑ blico fundamental e o incentivo à profissionalização orientada. II – estabelecimento de políticas públicas na área da educação e a garantia plena de direitos trabalhistas.

Alternativa E – Certa A confirmação para esta alternativa está no último pará‑ grafo. Alternativas A, B, C e D – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa E

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TRT/12ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – dezembro 2010.

No quarto parágrafo há sugestões para o aprimora‑ mento da aplicação do ECA no caso do adolescente in‑ frator, entre elas a que propõe

III – estabelecimento de medidas para suprimir o traba‑ lho infantil e garantir o pleno acesso ao ensino público. Está correto o que consta APENAS em

A) I.



B) II.



C) III.



D) I e II.



E) II e III.

Alternativa C – Certa



A) menor período de confinamento para os adoles‑ centes infratores que não sejam reincidentes.



B) ações socioeducativas, que traduzam iniciativa do poder público na direção de sanções alternativas.



C) longos períodos de internação apenas nos casos em que se verifique clamor público.



D) a convocação de especialistas para que determinem em lei os casos que admitem liberdade assistida.



E) intervenção nos municípios em que se verifique in‑ surgência contra a aplicação das diretrizes do ECA.

Item I: O texto não faz menção a direitos trabalhistas. Item II: O texto mostra a importância do documento mas não afirma que estabeleça medidas para garantir acesso ao ensino. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

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TRT/12ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – dezembro 2010.

A implementação do ECA ainda não pode ser conside‑ rada um sucesso completo porque, no que diz respeito à área da justiça e da segurança,

Alternativa B – Certa A confirmação para essa resposta está no quarto parágrafo.­ Alternativas A, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa B

291

TRT/12ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – dezembro 2010.

Considerando­‑ se o contexto, traduz­‑ se adequadamen‑ te o sentido de um segmento em:

A) formar consensos e nortear políticas governamen‑ tais (1º parágrafo) / criar unanimidades e sancionar medidas públicas.

B) surgiram dificuldades incontornáveis para a efeti‑ va aplicação de pena ao menor infrator.



B) não foi integralmente implementado (2º parágrafo) / não alcançou repercussão inteiramente favorável.



C) registra­‑ se grande morosidade no andamento de processos que implicavam medidas urgentes.



C) Em que pese a impressão de que (3º parágrafo) / Tendo em vista a percepção pela qual.



D) a Constituição brasileira em vigor não sanciona as garantias estabelecidas no ECA.



D) tratamento dispensado ao (...) infrator (3º parágra‑ fo) / trato conferido a quem infringe a lei.



E) tem ocorrido excesso de rigor nas punições e aço‑ damento nos ritos processuais.



E) inclinando­‑se pela internação (4º parágrafo) / re‑ fluindo em face do internamento.



A) a legislação específica para os casos de menores infratores mostrou­‑ se leniente.



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Alternativa D – Certa



A) a legislação é leniente nesses casos.

Alternativa A – errada



B) o estatuto tem encontrado entraves.



C) a legislação dificulta a aplicação de punições.



D) o intuito de melhor detalhar as responsabilidades.



E) para implementar esses procedimentos.

Nortear não é sinônimo de sancionar. Alternativa B – errada Implementado difere de repercussão favorável. Alternativa C – errada

Alternativa A – Certa

Não há sinônimo entre impressão e percepção. Alternativa E – errada

O verbo ser é de ligação, não aceita, portanto, a voz passiva. Alternativa B – errada

Inclinando­‑se não traduz corretamente refluindo. Gabarito oficial: alternativa D

292

TRT/12ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – dezembro 2010.

As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na seguinte frase:

A) São dignos de nota, por conta da implementação do ECA, os avanços que está havendo nos cuidados dispensados aos menores.



B) Foram necessários reunir todos os direitos dos jo‑ vens num estatuto único, para que a todos os me‑ nores se dispensassem a atenção que merecem.



C) Os entraves que apresentam esse Estatuto devem­ ‑se, em grande parte, à dificuldade de se estabele‑ cer penas para os menores infratores.



D) Cabem aos que devem aplicar os dispositivos do ECA zelar pela prudência quando da aplicação das medidas punitivas a ser tomadas.



E) A aplicação de penas extremamente rigorosas, que alguns juízes vem determinando na maioria dos casos, não contribuem para a formação dos adolescentes.

Alternativa A – Certa

“Entraves têm sido encontrados...” Alternativa C – errada “A aplicação de punições é dificultada...” Alternativa D – errada “... as responsabilidades serem mais bem detalhadas” Alternativa E – errada “... esses procedimentos serem implementados” Gabarito oficial: alternativa A

294

De acordo com o contexto, na frase Essa deveria ser uma das prioridades do Estado ao lidar com crianças e adolescentes (4º parágrafo), o pronome sublinhado

A) anuncia uma prioridade que se formulará em se‑ guida, já no final do texto.



B) refere­‑ se à inexistência de equipamentos de segu‑ rança minimamente aceitáveis nos municípios.



C) refere­‑ se à necessidade já referida de se possibili‑ tar a aplicação de sanções alternativas.



D) anuncia a prioridade de se evitar a aplicação de pe‑ nas a menores eventualmente infratores.



E) refere­‑ se à prioridade de garantir as conquistas já constatadas quando da aplicação do ECA.

Alternativa B – errada “Foi necessário reunir (...) se dispensasse a atenção...” Alternativa C – errada “... apresenta esse estatuto (...) de se estabelecerem penas...” Alternativa D – errada “Cabe aos que devam aplicar (...) zelarem (...) a serem tomadas.” Alternativa E – errada “... juízes vêm (...) não contribui...”

Alternativa C – Certa A resposta a essa questão está no último parágrafo. Alternativas A, B, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa C

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TRT/12ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – dezembro 2010.

NÃO admite transposição para a voz passiva a seguinte construção:

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TRT/12ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – dezembro 2010.

Em Nenhuma alteração, contudo, será suficiente se não forem criadas condições para aplicar as sanções alterna­ tivas (...), o segmento sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e o sentido da frase, por:

Gabarito oficial: alternativa A

293

TRT/12ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – dezembro 2010.



A) Não há alteração, ademais, que se mostre inapta.



B) Todavia, será insuficiente qualquer alteração.

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C) Uma vez que não haja mais alteração, bastará esta.



D) Nenhuma alteração, fora esta, poderá bastar.



E) Por conseguinte, qualquer alteração deixará de ser suficiente.



Alternativa B – Certa Todavia é conjunção e determina argumentação de opo‑ sição, substituindo contudo.

Alternativa C – errada Uma vez que indica causa. Alternativa D – errada Fora esta indica exclusão.

Os erros de pontuação existentes em todas as alternativas serão corrigidos pela alternativa D. Alternativas A, B, C e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa D

297

Gabarito oficial: alternativa B

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TRT/12ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – dezembro 2010.



A) Ainda não se fez notar uma plena satisfação da aplicabilidade desejável daqueles quesitos do ECA que se referem ao estabelecimento de suas punições.



B) Uma das fraquezas imputadas ao ECA está no ri‑ gor excessivo por cujo os juízes tem orientado a aplicação das penas por eles mesmos exaradas nos processos.



C) Faz­‑ se mister aperfeiçoar as condições que se im‑ putam ao ECA caso se pretendam que seus provei‑ tos atinjam também os menores infratores.



D) Impõe­‑ se, com a devida vênia, que os juízes res‑ ponsáveis pela aplicação do ECA congracem em torno de arrefecimento menos severo aos menores penalizados.



E) Apesar do que prevê o ECA, está ocorrendo exces‑ so de rigor, na maior parte dos casos, quando se trata de julgar e punir adolescentes infratores.

A pontuação está plenamente adequada na frase:







A) Em 86% dos casos que foram analisados, por uma pesquisa da Universidade Federal da Bahia, verificou­‑ se para a frustração de muitos, que as pe‑ nas aplicadas aos adolescentes tendiam quase sempre, a ser mais severas que as aplicadas a adul‑ tos em ocorrências semelhantes. B) Em 86% dos casos, que foram analisados por uma pesquisa da Universidade Federal da Bahia, verificou­‑ se para a frustração de muitos que as pe‑ nas aplicadas aos adolescentes, tendiam quase sempre a ser mais severas, que as aplicadas a adul‑ tos em ocorrências semelhantes. C) Em 86% dos casos que foram analisados, por uma pesquisa da Universidade Federal da Bahia, verificou­‑ se, para a frustração de muitos que as pe‑ nas aplicadas aos adolescentes, tendiam, quase sempre, a ser mais severas que as aplicadas a adul‑ tos em ocorrências semelhantes. D) Em 86% dos casos que foram analisados por uma pesquisa da Universidade Federal da Bahia, verificou­‑ se, para a frustração de muitos, que as penas aplicadas aos adolescentes tendiam, quase sempre, a ser mais severas que as aplicadas a adul‑ tos, em ocorrências semelhantes.

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TRT/12ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – dezembro 2010.

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativa E – errada Por conseguinte indica conclusão.

E) Em 86% dos casos que foram analisados por uma pesquisa, da Universidade Federal da Bahia, veri­ ficou­‑ se para a frustração de muitos, que, as penas aplicadas aos adolescentes, tendiam, quase sem‑ pre, a ser mais severas que as aplicadas a adultos, em ocorrências semelhantes.

Alternativa D – Certa

Alternativa A – errada Ademais indica inclusão.

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Alternativa E – Certa Alternativa A – errada “... uma plena satisfação (...) que se refere...” Alternativa B – errada “... por cujos juízes (...) não se usa artigo após o pronome relativo cujo e suas variações” Alternativa C – errada “... caso se pretenda que...” Alternativa D – errada Problemas de coesão e entendimento. Gabarito oficial: alternativa E

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Atenção: As questões 298 a 300 referem­‑se ao seguinte texto.

Homens Deus, que não tinha problemas de verba, nem uma oposição para ficar dizendo “Projetos faraôni‑ cos! Projetos faraônicos!”, resolveu, numa semana em que não tinha mais nada para fazer, criar o mundo. E criou o céu e a terra e as estrelas, e viu que eram razoáveis. Mas achou que faltava vida na sua criação e – sem uma ideia muito firme do que queria – começou a experimentar com formas vivas. Fez amebas, insetos, répteis. As baratas, as formigas etc. Mas, apesar de algumas coisas bem resolvidas – a borboleta, por exemplo –, nada realmente o agradou. Decidiu que estava se reprimindo e partiu para grandes projetos: o mamute, o dinossauro e, numa fase especialmente megalomaníaca, a baleia. Mas ainda não era bem aquilo. Não chegou a renegar nada do que fez – a não ser o rinoceronte,­que até hoje Ele diz que não foi Ele – e tem explicação até para a girafa, citando Le Corbusier* (“A forma segue a função”). Mas queria outra coisa. E então bolou um bípede. Uma variação do macaco, sem tanto ca‑ belo. Era quase o que Ele queria. Mas ainda não era bem aquilo. E, entusiasmado, Deus trancou­‑se na sua oficina e pôs­‑se a trabalhar. E moldou sua criatura, e abrandou suas feições, e arredondou suas formas, e tirou um pouquinho daqui e acrescentou um pouquinho ali. E criou a Mulher, e viu que era boa. E determinou que ela reinaria sobre a sua criação, pois era a sua obra mais bem­‑acabada. Infelizmente, o Diabo andou mexendo na lata de lixo de Deus e, com o que sobrou da Mulher, criou o Homem. *Le Corbusier: Importante arquiteto francês. Luis Fernando Verissimo. As mentiras que os homens contam. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

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O humor e a ironia do texto derivam de vários recursos utilizados, tais como:



I – Aproximação jocosa da linguagem bíblica. II – Informalidade e irreverência na caracterização de Deus. III – Alusões sarcásticas à política entre os homens.

quanto ao sentido.

A) I, II e III.



B) I e II, apenas.



C) II e III, apenas.



D) I e III, apenas.



E) I, apenas.

Alternativa A – Certa Todos os itens estão corretos. Alternativas B, C, D e E – ERRADAS Gabarito oficial: alternativa A

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Está correta a seguinte afirmação sobre uma ocorrên‑ cia no texto:

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B) a citação do arquiteto Corbusier torna justificável a criação do rinoceronte.



C) o termo se reprimindo aplica­‑ se a Deus pelo fato de Ele haver criado bichos monstruosos.



Satisfaz o enunciado o que consta em

A) os termos faraônicos e megalomaníaca opõem­‑ se

D) a forma pela qual a Mulher foi criada justifica o pri‑ mado masculino na Terra.



E) os termos lata de lixo e sobrou conotam a inferiori‑ dade da condição do Diabo e do Homem.

Alternativa E – Certa Alternativa A – errada Semanticamente, os termos são sinônimos. Alternativa B – errada Não se justifica por ser arquiteto e, convenhamos, rino‑ ceronte não é trabalho para a arquitetura, e sim para a zoologia.­ Alternativa C – errada Sentiu­‑se mal por não ter criado nada que agradasse a ele.

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Português Alternativa D – errada A afirmativa opõe­‑se à justificativa. Para o texto, a mu‑ lher é um ser superior.

301

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Assinale a alternativa em haja um termo que exerça a

Gabarito oficial: alternativa E

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função de complemento nominal.

TRT/12ª Região – Analista Judiciário – Área Judiciária – dezembro 2010.



A) “Cheia de uns ímpetos misteriosos”



B) “dá de graça aos vermes”

Constituem uma causa e seu efeito, respectivamente, os segmentos indicados em:



C) “cada estação da vida”



D) “entre as mocinhas de seu tempo”



A) não tinha problemas de verba / nem [tinha] uma oposição.



E) “até a edição definitiva”



B) apesar de algumas coisas bem resolvidas / nada o agradou.

Alternativa A – Certa



C) não chegou a renegar nada do que fez / a não ser o rinoceronte.



D) era a sua obra mais bem­‑acabada / determinou que ela reinaria.



E) começou a experimentar com formas vivas / achou que faltava vida.

Alternativa D – Certa Era o melhor feito até então = causa. Determinou que ela reinaria = efeito. Alternativa A – errada Soma de ideias. Alternativas B e C – ERRADAS Oposição. Alternativa E – errada Explicação. Gabarito oficial: alternativa D

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Os termos de uns ímpetos misteriosos completam o sentido do adjetivo. Alternativa B – errada De graça: adjunto adverbial de modo, e aos vermes, objeto indireto. Alternativa C – errada Os termos da vida estabelecem a função de adjunto adno‑ minal de estação. Alternativa D – errada Os termos de seu tempo exercem função de adjunto adno‑ minal de mocinhas. Alternativa E – errada Os termos edição definitiva exercem função de adjunto adverbial de tempo. Gabarito oficial: alternativa A

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