Cocaína e Anfetaminas final

May 22, 2018 | Author: ramonfarma1140 | Category: Cocaine, Methamphetamine, Crack Cocaine, Dopamine, Neurotransmitter
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Universidade Federal da Bahia Instituto Multidisciplinar Multidisciplinar em Saúde Campus Campus Anísi Anísio o Teixei Teixeira ra

Componentes: Damar Damares es Dias Dias Marina Pereira Priscila Leão Ramon Pires

Histórico `

Sintetizada em 1887 por Lazar Edeleanu;

`

Final da década de 20 ² efeitos farmacológicos farmacológicos estudados; estudados;

`

Tratamento da obesidade, narcolepsia, hipotensão e síndrome de hiperatividade em crianças;

`

A metanfetamina foi sintetizada em 1919 e seu dextro isômero é o derivado anfetamínico com maior potencial de abuso;

`

Altamente utilizada por soldados na segunda guerra mundial ²  Combater fadiga e melhorar estado de alerta; Oga, 2008.

Histórico `

Japoneses utilizavam as anfetaminas não apenas em tropas, mas também em trabalhadores civis para aumentar a produtividade;

`

Grande esforço para conter uso disseminado;

`

Antes da popularização do uso da cocaína em 1970, a metanfetamina era responsável por cerca de 80% dos casos de pacientes adolescentes usuários de drogas nos Estados Unidos;

`

No Brasil, uso de rebites por caminhoneiros;

`

Compostos não catecolamínicos que produz ação estimulante no SNC mais persistente que a cocaína; Oga, 2008.

Padrão de uso `

Aumenta estado de alerta físico e mental;

`

Muito utilizado por pessoas que necessitam de vigília prolongada;

`

Muito utilizados em competição esportiva como agente de dopagem  ² melhoram o condicionamento;

`

Speed ² Utilizada em cápsulas de gelatina, contendo a substância ativa na forma de sais de sulfato ou fosfato;

`

Formulações usadas por via oral ou por injeção intravenosa;

Oga, 2008.

Padrão de uso `

Ice drops ² preparo de solução saturada e alcalinizada de cloridrato de metanfetamina, que após aquecida e resfriada, forma cristais que são fumados à semelhança do crack;

`

Encontrados normalmente como pó de cor variável de branco a bege ou de amarelo a pardo (depende do nível de impurezas);

`

Uso terapêutico baseia-se em propriedades de estimular o SNC;

`

80% dos anfetamínicos produzidos legalmente

destinam-se às terapias de redução de peso (Portaria 344); Oga, 2008.

Padrão de uso `

Comercializados livremente ² descongestionantes nasais (Nafazolina, Efedrina e Fenilefrina);

`

Outros exemplos de anfetaminas: Dietilpropiona (ou Anfepramona), Fenproporex, Mazindol,Metanfetamina e Metilfenidato.

`

Anfetamínicos com propriedades alucinógenas são de uso proscrito em nosso país;

`

A 3,4 ² metilenodioximetanfetamina (MDMA) e a 3,4-metilenodioxietilanfetamina (MEDA) ² anfetaminas alucinógenas;

`

Ecstasy e Eve ² Efeitos psicotrópicos específicos, dos quais emanam sua utilização como drogas de abuso;

`

Laboratórios clandestinos Oga, 2008.

 T oxicocinétic a `

A anfetamina é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal;

`

Pico plasmático 1 a 2 horas;

`

Amplamente distribuídos;

`

Transportes especiais de penetração na barreira hematoencefálica concomitante com a difusão passiva;

`

Altas concentrações cerebrais;

Oga, 2008.

 T oxicocinétic a `

Biotransformação hepática;

`

Excreção urinária dependente de pH;

`

Meia-vida de eliminação: ` `

Urina acídica (5,5-6,0) ² 7 a 8 horas; Urina alcalina (7,5-8,0) ² 18 a 33 horas;

Oga, 2008.

 T oxicodinâmica `

Anfetaminas são drogas sintéticas;

`

Atuam como aminas simpatomiméticas nos receptores  e  adrenérgicos;

`

Similar a dopamina e norepinefrina - Falsos neurotransmissores;

`

Liberação direta dos neurotransmissores das vesículas sinápticas, bem como inibição da recaptação dos mesmos ² Aumento da [ ] sináptica;

`

Inibidores da MAO; Oga, 2008.

 T oxicodinâmica `

Efeitos comportamentais ² liberação de dopamina;

`

Aumento da norepinefrina ² efeitos cardiovasculares;

`

Altas [ ] de norepinefrina e epinefrina circulantes ² efeitos tóxicos no coração, inclusive morte das células do músculo; ` ` ` ` `

Aumento da frequência cardíaca; Aumento do consumo de oxigênio; Aumento da pressão arterial; Hipóxia no miocárdio; Lesão necrótica no coração. Oga, 2008.

Dependência 









e  T olerância

Alto potencial de abuso e farmacodependência; Promove liberação de dopamina 3X mais que a cocaína; Inibe a recaptação de dopamina e pode causar dependência; Incerteza quanto ao desenvolvimento de neuroadaptação;

A retirada após uso crônico pode causar: fadiga, hiperfagia, apatia, letargia, ansiedade, distúrbios do sono e severa depressão;

Oga, 2008.

Dependência 









e  T olerância

Tolerância dá-se rapidamente para efeitos simpaticomiméticos e anorexígenos; Tolerância dá-se lentamente para outros efeitos (estimulação, euforia e comportamento); Dose inicial em prescrições ou automedicação: 20 a 25 mg podendo aumentar para 50 a 150mg por dia via oral; Usuários crônicos chegam a utilizar doses repetidas que atingem de 5 a 15 mg/dia; DL50 : 25 a 25 mg/Kg sendo 1,5 mg/Kg a menor dose letal; Oga, 2008.

Intoxicação 







e  T ratamento

Tratamentos medicamentoso é pouco remissão dos sintomas da abstinência;

promissor

na

Lavagem gástrica, eméticos e acidificação da urina por cloreto de amônio oral ou injetável; Antidepressivos e agonistas dopaminérgicos foram utilizados mas não houve sucesso; Benzodiazepínicos de ação curta podem ser utilizados;

Oga, 2008.

Ef eitos  T óxicos 





do Uso Abusivo

Intoxicação aguda: efeitos sobre sistema nervoso central e cardiovascular, sudorese, taquicardia e taquipnéia, hipertermia, edema cerebral, hemorragia intracraniana difusa, colapso vascular e morte;

Tolerância e aumento da dose: ansiedade, disforia, confusão mental, depressão, náuseas, cefaléia e fadiga; Intoxicação crônica: falhas cognitivas e motoras, aparecimento de sintomas parkinsonianos, psicose, desnutrição, infarto agudo do miocárdio e edema pulmonar agudo; Oga, 2008.

Análise  T oxicológic a 

Análise Preliminar (teste de triagem): Imunoensaio

Rápido, baixo custo, útil análise emergencial e monitoramento;  Pouco específico (cloroquina, clorpromazina, ranitidina);  Princípio de vínculos competitivos por inibição;  Droga marcada (anfetamina-BSA) compete pelos sítios de ligação dos anticorpos com a droga presente na urina; 

CDI Cal Tech Diagnostics, 2005.

Sebben, 2007.

Análise  T oxicológic oxicológic a

ACON Laboratories.

Análise  T oxicológic oxicológic a

Análise  T oxicológic oxicológic a

CDI Cal Tech Diagnostics, 2005.

Análise  T oxicológic a

Análise  T oxicológic a 

 

Análise Cromatográfica (teste confirmatório): CG/EM Permite quantificar analito é sensível e específico; Alto custo, requer treinamento operacional,

Costa, 2009.

Cacaína (COC) ` `

Alcalóide Espécie do gênero: Erytroxylum (coca) `

Erytroxylum novogranatense ` `

`

Erytroxylum coca ` ` `

` ` `

Cultivo legal  indústria farmacêutica e alímentícia (chás) Anestésico local Produção ilícita Folhas após maceração  pasta de coca Cloridrato de cocaína (COC.HCl)  autoadministração

Potente anestésico local Agente simpatomimético  estimulação do SNC Estimulante central potente de ocorrência natural `

Abuso

Cacaína (COC)

História `

Civilizações pré-colombianas dos Andes

`

4.500 anos  mastigavam e cerimônias religiosas

`

Peru e Bolívia

`

A planta da coca cresce em forma de arbusto ou árvores ao leste dos Andes e acima da Bacia do Amazonas

`

Cultivada em clima tropical em altitudes a cima do nível do mar Incas  planta sagrada, presente do Deus Sol ` Lenda Manco Capac, o filho do Sol  artes, agricultura e presente _ a coca

`



escavações arqueológicas

História 

`

Período colonial

uso indígena

`

1499: Américo Vespúcio

`

1551: Conselho Eclesiástico ` ´Planta enviada pelo demônio para destruir nativosµ

`

1569: Felipe II da Espanha ` Essencial para a saúde do índio

`

Final do século X IX ` Cigarros para tratar asma e febre do feno _ Europa e EUA ` Finalidade recreacional

História ` `

`

`

` `

1859: Albert Niemann (isolamento) 1884: Freud ` Propriedades de aliviar a depressão e curar a dependência à morfina Halstead, cirurgião americano ` Busca de cura da dependência à morfina 1891 ` Primeiros relatos de intoxicação ` 13 mortes 1914: proibição 1970: cocaína segura e desprovida da propriedade de causar dependência (recreacional)

Padrões de Uso ` `

Pó cristalino Cloridrato de cocaína (COC.HCl) ` Tratamento da pasta com ácido clorídrico

`

Auto administração ` Aspiração nasal ` Intravenosa ` Via oral ` Respiratória

`

Crack  ` Aquecimento da solução aquosa do COC.HCl com uma base (bicarbonato ou hidróxido de sódio) ` Substância oleosa  resfria banho de gelo  pedra

Padrões de Uso `

Merla `

Pasta  subproduto da cocaína

Padrões de Uso `

Adulteração

`

Anestésicos locais Estimulantes Piracetam

`

Diluentes

` `

`

`

Glicose, lactose, sacarose, manitol, amido, talco, carbonatos, sulfatos, ácido bórico

Crack  1980 (EUA) ` ` `

Intranasal e intravenoso  respiratória Efeitos prazerosos mais rapidamente e intensos Brasil: 1992 primeira apreensão

Padrões de Uso `

Cacaína + Etanol `

Homológo etílico da cocaína

Padrões de Uso `

Cacaína + C annabis sativa `

`

Aumento do prazer e diminuição da excitação e da compulsão

Cacaína + Ansiolíticos e Antidepressivos `

Ansiedade, agitação, depressão

Padrões de Uso

`

População exposta `

Jovens

`

Sexo masculino

`

Idade inferior a 25 anos

`

Baixa condição sócioeconômica

Padrões de Uso `

Queimaduras `

Confecções de cachimbos Boca, dedos e nariz

`

Práticas delituosas  alto custo do vício

`

Padrões de Uso `

Mulheres grávidas ` ` ` ` ` ` ` `

Problema de saúde pública Retardamento no desenvolvimento fetal Malformações Placenta abrupta Cardiomiopatias Distúrbios de comportamento Microcefalia Morte intra-uterina

 T oxicocinétic a `

Absorção pelos alvéolos pulmonares

`

Crack  8 segundos para produção de efeitos

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Lipossolubilidade  absorção rápida e BHE ` Velocidade de absorção supera a de eliminação ` Transferência placentária

`

Alta afinidade pela alfa-1-glicoproteína ácida

`

C learance

`

Biotransformação

renal



6%



acúmulo SNC

 T oxicocinétic a

 T oxicodinâmica `

Ação anestésica ` `

`

`

Bloqueio na formação e transmissão de impulsos nervosos Redução na permeabilidade celular dos íons Na e K nas fibras nervosas Aumento da tensão superficial das camadas monomoleculares de lipídios  fechamento dos poros Competição cocaína x calcio  potencial de ação

 T oxicodinâmica `

Ação Estimulante SNC ` `

Elevação temporária de NE e DA Redução a valores abaixo do normal `

`

Estado de euforia e depressão

Bloqueio da recaptação da DA nas fendas sinápticas ` `

Ligação da COC aos sítios transportadores de DA Acúmulo  euforia 

`

Indução dos receptores pré-sinápticos ² autoregulação  depleção

Uso crônico níveis reduzidos `

Anormalidades das vias dopaminérgicas

Doses

Usadas

`

Concentrações sanguíneas ² Efeitos desejados;

`

50 mg de base livre fumada / 30 seg / 5 minutos;

`

20 mg de COC.HCl (IV);

`

30 a 70 mg por aspiração nasal;

`

Farmacodependência ² 4 a 5 g por semana.

 T olerância `

Usuários crônicos ² Altas doses;

`

Diminuição dos efeitos eufóricos e fisiológicos;

`

Considerada modesta quando comparada com as anfetaminas;

`

Tolerância reversa: ` `

Excitação aumentada com doses menores Aparecimento de convulsões com doses recreacionais.

Dependência `

Grande potencial de abuso;

`

Poderosa capacidade de produzir reforço positivo ² Potencialização da neurotransmissão dopaminérgica.

`

Depressão posterior de DA ² Comportamento de busca;

`

Cronicidade do processo: ` Reforço/Busca ² Aumento/Diminuição de DA ² Euforia/Disforia ` Farmacodependência ²  Binge (Ciclos intermitentes)- Craving  (Fissura pela droga) / Disforia / Paranóia / Alucinações.

Síndrome `

Retirada após uso crônico: ` ` ` ` ` ` `

`

de Abstinência

Depressão, Fadiga, Irritabilidade, Perda do libido ou impotência, Tremores, Dores musculares, Distúrbios no apetite e no sono.

Falta de sinais e sintomas clássicos ² Dependência Física?

Ef eitos  T óxicos `

Intensidade variada ² Condições de Exposição;

`

Intoxicações agudas: ` ` ` ` ` ` `

Psicoses, Convulsões, Arritmias, Disfunção respiratória, Hiperpirexia, IAM e Morte.

Ef eitos  T óxicos `

Distúrbios Psiquiátricos: `

Profunda alteração de humor,

`

Convulsão,

`

Aumento da disposição/vigília,

`

Comportamento violento,

`

Autoconfiança,

`

Alucinações (insetos sobre a pele),

`

Supressão do medo,

`

Paranóia,

`

Memória prejudicada,

`

e Impotência sexual.

`

Confusão mental,

Ef eitos  T óxicos `

Distúrbios Respiratórios: `

Rinite (Hiperemia reativa - vasoconstrição),

`

Sinusite (Deposição de adulterantes nos seios etmoidais),

`

Pulmões de Crack  `

Bronqueolite obstrutiva, infiltrados, granulomas pulmonares, broncoespasmos, dispnéia, tosse, opacidades pulmonares e rinorréia de líquido pleural.

Ef eitos  T óxicos `

Distúrbios Cardiovasculares:

(independe da via de administração)

`

Eventos isquêmicos cardíacos;

`

Aumento da FC;

`

Fibrilação e parada cardíaca;

`

Aumento da PA;

`

Miocardite, Cardiomiopatia e Endocardites. (IV)

`

Aumento da sobrecarga cardíaca (O2);

`

Ação pró-coagulante;

Ef eitos  T óxicos `

Distúrbios Hepáticos: `

`

Produtos de bioativação oxidativa hepática (N-hidroxinorcaína, nitróxido de norcaína e íon nitrosônico) se ligam a proteínas celulares ² necrose hepática.

Usos concomitantes: `

Maconha, tabaco, anestésicos locais e álcool etílico;

`

Efeitos potencializados.

Análise  T oxicológic a Cocaína é instável e pode sofrer hidrólise espontânea; 



Em urina : 12min a -20°C; No sangue é estável até 6 min.

Análise  T oxicológic a

 T este

Conf irmatório ² CG/EM

TIOCIANATO DE COBALTO

Reagente

para Teste Preliminar de Cocaína ou Crack  precipitado azul

Imunoensaio

² T este Preliminar - Urina

CRACK  BENZOILMETILECGONINA

COCAÍNA (PÓ BRANCO) CLORIDRATO DE BENZOILMETILECGONINA

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