CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS

April 19, 2018 | Author: ronaldreis2306 | Category: Standardization, Information, Science, Science (General), Science And Technology
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CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS RONALD DA SILVA REIS UBERABA 2007...

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FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DO TRIÂNGULO MINEIRO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO COM ÊNFASE EM COMÉRCIO EXTERIOR

CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS M ATERIAIS

UBERABA 2007

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CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS

Trabalho apresentado à disciplina de Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, como avaliação parcial do bimestre. Professor: Bruno Ricardo Teixeira

UBERABA 2007

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“Você pode ser um admirador crítico ou um crítico admirável; o importante é nunca ser indiferente” (John Gardner).

Adriana Barcelos Saldanha Carlos Antônio Francisco Barbosa Oliveira Filho Ronald da Silva Reis 3º Adm. Comércio Exterior 

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RESUMO

O seguinte trabalho apresenta como é feita a classificação e codificação de materiais, seja no estoque de uma empresa, ou de uma forma generalizada, com o código de barras, por exemplo. O texto traz aspectos conceituais, exemplos práticos e expande-se também a outras formas de codificação usadas pelas empresas modernas. O tema é exposto de forma for ma progressiva, da teoria à prática.

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SUMÁRIO

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INTRODUÇÃO

Classificar um material veio da necessidade da diversificação do objeto a ser  abordado. Desde os primórdios até o século atual faz-se necessário o controle dos mesmos, visto que cada vez que se acumulavam materiais, estes precisavam de controle. Deste o principio, o controle dependia da organização e planejamento. Com o cotidiano produtivo nasceu a idéia de classificação. Com a globalização tornou-se ainda mais importante o sistema de classificação e codificação de materiais, passando a ser ferramentas fundamentais para a existência de procedimentos de armazenagem adequados e um controle eficiente dos estoques. Mas como é feita essa classificação? Como funciona a codificação? Estas e outras são perguntas que iremos responder ao desenvolver deste trabalho, de uma forma bastante didática e de fácil compreensão. Abordaremos desde seus conceitos, suas metodologias e usos até as mais modernas técnicas e recursos usados para codificação de materiais.

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CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS

Um sistema de classificação e codificação de materiais é fundamental para que existam procedimentos de armazenagem adequados, um controle eficiente dos estoques e uma operacionalização correta do almoxarifado.

Classificar um material significa agrupá-lo segundo sua forma, dimensão, peso, tipo e uso. Em outras palavras, classificar um material significa ordená-lo segundo critérios adotados, agrupando-os de acordo com as suas semelhanças. Classificar os bens dentro de suas peculiaridades e funções tem como finalidade facilitar o processo de posteriormente dar-lhes um código que os identifique quanto aos seus tipos, usos, finalidades, datas de aquisição, propriedades e seqüência de aquisição. Por exemplo, com a codificação do bem passamos a ter, além das informações acima mencionadas, mencionadas, um registro que nos informará infor mará todo o seu histórico, tais como preço inicial, localização, vida útil esperada, valor depreciado, valor  residual, manutenção realizada e previsão de sua substituição.

Codificar um material significa representar todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras, com base na classificação obtida do material. A tecnologia de computadores está revolucionando a identificação de materiais e acelerando o seu manuseio. A chave para a rápida identificação do produto, das quantidades e fornecedor  é o código de barras lineares ou código de distribuição. Esse código pode ser lido com leitores óticos (scanners). Os fabricantes codificam esse símbolo em seus produtos e o computador no depósito decodifica a marca, convertendo-a em

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informação utilizável para a operação dos sistemas de movimentação interna, principalmente os automatizados.

1- Especificação ou classificação de materiais

Especificar um material é descrever suas características com o fim fi m de permitir  sua perfeita identificação. Com a mesm mesmaa abordagem, Viana (2002, p. 74), define:

É a representação sucinta de um conjunto de requisitos a serem satisfeitos por um produto, um material ou um processo, identificando-se, sempre que for apropriado, o procedimento por meio do qual se possa determinar se os requisitos estabelecidos são atendidos.

O professor Jean Carlo Gunther da Faculdade Metropolitana de Guaramirim (FAMEG), assim define a especificação:

É a descrição minuciosa que possibilita o melhor entendimento entre o requisitante e o fornecedor quanto ao tipo de material a ser solicitado. Especificar significa descrever pormenorizadamente o aspecto físico de um material. No entanto, não é conveniente que a especificação seja excessivamente pormenorizada e complexa, nem muito simplificada, a intenção é criar-se um clima de compreensão entre quem compra e quem vende alguma coisa. A especificação correta de um material é a base segura para uma padronização perfeita e uma codificação eficiente. Portanto, sem o concurso de uma especificação o mais possível exata, pouco ou nada poderá ser conseguido na padronização e na codificação.

Com efeito, a descrição deve ser concisa e objetiva, preferencialmente com a utilização de termos técnicos e usuais. Obedece a determinados critérios. a) A denominação denominação não deve ser no singular; singular; b) A denominação, preferencialmente, deve ser única e referente ao material, especificamente, e não a embalagem, apresentação ou uso; c) As abreviaturas devem ser padronizadas. padronizadas.

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Exemplo: a) Pedra de sabão – errado , sabão em pedra – certo; b) Fio de cobre cobre com 5 mili milim. m. – errado , fio e cobre com 5 mm. – errado.

1.1- A estrutura e a formação da classificação

Normalmente, monta-se a classificação dos materiais por meio da seguinte estrutura: a) Nome básico; b) Nome modificador modificador ou termo termo complementar; c) Características físicas; d) Elementos auxiliares auxiliares quando for o caso: caso: unidade metrológica, metrológica, medidas, características de fabricação, cuidados com relação ao manuseio e armazenagem dos materiais, embalagem. embalagem.

Exemplo: a) Lâmpada incandescente 220 220 V, 40 W; b) Parafuso em aço liga SAE 4140, ASTM-A-193 ASTM-A-193 e 325.

A classificação dos itens é composta de diversas etapas, quais sejam: catalogação, simplificação, especificação, normalização e padronização rumo à codificação de todos os materiais que compõem o estoque da empresa. Vejamos melhor a conceituação de "classificação", definindo melhor cada uma dessas etapas:

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Catalogação: significa o arrolamento de todos os itens existentes de

modo a não omitir nenhum deles.

Vantagens da catalogação: a) A catalogação proporciona proporciona uma uma idéia geral da coleção; b) Facilita a consulta consulta por parte dos usuários; c) Facilita a aquisição de materiais; d) Possibilita a conferência; conferência; e) Evita duplicidade duplicidade de codificação.



Simplificação: significa a redução da grande diversidade de itens

empregados para uma mesma finalidade. Quando duas ou mais peças podem ser usadas para o mesm mesmo o fim, recomenda-se reco menda-se a escolha pelo uso de uma delas; •

Especificação: significa a descrição detalhada de um item, como suas

medidas, formato, tamanho, peso etc. Quanto mais detalhada a especificação de um item, menos dúvida se terá a respeito de sua composição e características, mais fácil será a sua compra e inspeção no recebimento. •

Normalização: essa palavra deriva de normas, que são as prescrições

sobre o uso do material; portanto significa a maneira pela qual o material deve ser utilizado em suas diversas aplicações; •

Padronização: significa estabelecer idênticos padrões de peso,

medidas e formatos para os materiais, de modo que não existam muitas variações entre eles. Por exemplo, a padronização evita que centenas de parafusos diferentes entrem em estoque.

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1.2- As classificações cl assificações padronizadas

Por vezes, é necessário garantir a homogeneidade da descrição. Resultam, em conseqüência, padrões de classificações ou especificações. Estes podem ser: a) Conforme amostra; b) Por padrão padrão e características características físicas; físicas; c) Por composição química; d) Por marca de fábrica; e) Conforme desenho.

Vantagens da Padronização: a) Possibilita a simplificação de materiais; materiais; b) Facilita o processo processo de normalização normalização de materiais; materiais; c) Aumenta poder de negociação; d) Reduz custos custos de aquisição e controle; controle; e) Reduz possibilidade possibilidade de erros na especificação; f) Facilita a manutenção; g) Possibilita melhor melhor programação programação de compras; h) Permite reutilização e permutabilidade.

1.3- Tipos de Classificação Segue alguns exemplos de tipos de classificação generalista (antes de especificações):

Por natureza: características físico-quím fí sico-químicas icas a) produtos de aço: aço: barras, chapas, etc.;

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b) produtos de petróleo: combustíveis, combustíveis, graxas, óleos, etc.; c) madeiras: compensados,tábuas, compensados,tábuas, toras, etc.; d) produtos químicos: químicos: ácidos, acetatos, nitratos, nitratos, etc.

Por função: o que o material faz a) combustíveis: gasolina, álcool, etc.; b) materiais de fixação e ligação: pregos, parafusos, parafusos, porcas, etc.; c) solventes: álcool, querosene, água, etc.; d) rolamentos: de de esfera, de rolos cônicos, de agulhas, etc.

Aplicação por equipamento: a) centrífuga para bombas; b) peças para motores e gasolinas. gasolinas.

Aplicação por setor genérico: a) materiais para escritório; b) materiais para laboratório

Aplicação por setor específico: a) materiais para CPD; b) materiais para forjaria.

Fiscal: a) produto acabado; b) matéria-prima; c) produto em processo; d) insumos para produção; e) materiais para embalagem. embalagem.

Valor de estoque: Método ABC a) A: materiais materiais com alto valor de de estoque; b) B: materiais materiais com médio médio valor de estoque; c) C: materiais materiais com baixo valor de estoque. estoque.

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Dificuldade de armazenagem: a) umidade; b) inflamáveis; c) explosivos; d) pesado; e) leve; f) temperatura; g) voláteis; h) oxidáveis; i) tóxicos;   j) radioativos; k) corrosivos; l) combustíveis. A classificação é uma estrutura hierárquica que possibilita a busca de itens á partir de tributos que os caracterizam e diferenciam dos demais. Pra isso é importante seu detalhamento.

2- A codificação

Uma vez definida uma boa classificação dos materiais, parti-se para a codificação dos mesmos. Representam-se todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras com base em toda a classificação obtida do material. Os materiais, através do cadastramento, podem ser organizados em classes ou categorias. Esta divisão dará origem ao sistema de codificação, que servirá como um meio rápido e eficiente de recuperar o conjunto de especificações que caracteriza cada material. Nesta assertiva, quando qualquer característica for relevante na

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diferenciação de dois materiais, implica dizer que estes são distintos no tratamento a ser dispensado e que, portanto, devem ter códigos diferentes. Em resumo, o código será a melhor forma de comunicação para a apresentação das características de um dado material. Os sistemas de codificação mais usados são: a) O Alfabético; b) O Numérico; c) O Alfanumérico (Decimal).

2.1- O sistema Alfabético

Utiliza o conjunto de algarismos do alfabeto para a diferenciação de um conjunto de materiais. Por exemplo, RM pode significar régua de madeira. RMA poderá significar régua de madeira de 30 cm. RMB poderá significar régua de madeira de 50 cm e assim por diante. Tem como principais restrições: a possibilidade de erros de transcrição e o reduzido número de variações que podem ser obtidas a partir da combinação das letras. Além do fato da difícil memorização de um número elevado de códigos e do agrupamento de novos materiais similares a outros já cadastrados e que venham a ser inseridos posteriormente na relação geral de patrimônio. Está caindo em uso.

2.2- O sistema Alfanumérico Alfanumérico

Uma combinação de letras e números e permite um número de itens superior  ao sistema alfabético. Normalmente são divididos em grupos e classes.

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Ex:

Modelo de sapato:

SM 40 B

S

– Significa Sapato

M

– Significa marrom

40

– Significa Tamanho T amanho

B

– Significa Sola de Borracha

Modelo de celular:

NK3320P

NK - Significa Nokia 3320 -Significa modelo 3320 P

- Significa que é da cor preta

2.3- O sistema numérico ou decimal

Este sistema é o mais utilizado pelas empresas, pela sua simplicidade e com possibilidade de itens em estoque e informações incomensuráveis. Suponhamos que um empresa utilize a classificação abaixo para especificar os tipos de materiais em estoque:

01 - Matéria-prima 02 - Óleos, combustíveis e lubrificantes l ubrificantes 03 - Produtos em processo 04 - Produtos acabados 05 - Material de escritório

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06 - Material de limpeza

Podemos perceber que todos os materiais estão classificados sob títulos gerais, de acordo com suas características. Cada um dos títulos da classificação geral é subm submetido etido a uma nova divisão que individualiza os materiais. Por exemplo: 05 – Material de escritório

01 – lápis 02 – canetas esferográficas 03 – blocos pautados 04 – papel carta

Dividido ao fato de um escritório ter diversos tipos de materiais, esta classificação torna-se necessária e é chamada de classificação individualizadora. Porém ainda não é suficiente e recebe mais uma uma codificação: codifi cação: Por exemplo:

05 – Material de escritório 02 – canetas esferográficas 01 – marca alfa, escrita fina, cor azul 02 – marca gama, gama, escrita fina, cor preta

Esta nova classificação cham chama-se a-se codificação definidora. Dessa forma se quisermos nos referir a caneta esferográfica da marca alfa com escrita fina e da cor azul, basta solicitar o item 05-02-01 Outro exemplo de codificação numérica:

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Figura 1: Scanner de parte de um catálogo de livros de uma biblioteca.

A figura acima mostra um sistema de codificação de uma biblioteca baseado no sistema numérico, composto por três algarismos significativos. O sistema numérico pode ter uma amplitude muito grande e com enormes variações, sendo uma delas o sistema americano Supply Classification, que será tratado no tópico seguinte.

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2.3.1- Classificação numérica com base no Federal Supply Classification

Figura 2 – Classificação numérica baseada no Supply Classification

Grupo e Classe (NC) (4 algarismos), subclasse quando existir a divisão (SC) (2 algarismos) e número de identificação identi ficação (NI) (5 algarismos).

Exemplo: Codificar como o décimo primeiro item da subclasse Papéis para Copiadoras o “Papel xerográfico – opaco, liso, branco, gramatura 75g/m2, formato A4 (210 x 297 mm mm). ). Acondicionado Acondici onado em pacote com 500 folhas. U/C - UN.”

a) (NC) – 7530 7530 (Papelaria (Papelaria e Formulários) Formulários) b) (SC) – 33 (Papéis para Copiadoras) c) (NI) – 011-06

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Logo, o Número de Estoque do Papel para Copiadora será: 7530.33.011-06

À Codificação no Federal Supply Classification é numérica, composta de duas partes:

1.

Parte Significativa – Grupos, Classes e Subclasses – Gr, NC, SC

2.

Parte Não Significativa – número de identificação – NI.

2.3.1.1- Parte Significativa

É composta por quatro algarismos, onde os dois primeiros identificam o grupo e os dois últimos, em conjunto com os primeiros, identificam a classe a que pertence o bem.

Grupo  __  XXXX Classe

Ex.:

Grupo 75 – Artigos de Escritório e para uso Escolar 

Classes: 7510 – Artigos de Escritório e para Uso Escolar; 7520 – Utensílios de Escritório e para Uso Escolar e 7530 - Papelaria e Formulários Com a identificação do Grupo, Classe e Subclasse não se conseguem a individualidade de um item de material, portanto, torna-se necessário criar em outro agrupamento de números não significativos.

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2.3.1.2- Parte não Significativa

É composta por cinco algarismos, e denominada “Número de Identificação”, onde ele é seqüencial e vinculado ao universo de itens da organização. Portanto a codificação no Federal  Supply Classification é uniformemente composta de 11 algarismos dispostos no sistema 4-2-5, com um traço depois do 4.º, 6.º e 9.º algarismos, para facilitar a leitura e visualização. visualização.

Ex.:

XXXX - XX - XXX - XX

7530 - 33 – 011 –06

2.4- Sistema de Codificação digital

Com o advento da informática hoje, são diversas as maneiras de manipulação de dados através dos sistemas de bancos de dados para uma melhor organização e controle dos materiais dentro de uma organização, sejam pela inserção através de teclado, leitura óptica, tarjas, sensores de marca e código de barras. Em 8 de novembro de 1983 eis que surge a EAN BRASIL entidade nomeada pela EAN International, e designada pelo governo federal através da Lei 90.595 para administrar o Código Nacional de Produtos no âmbito do território brasileiro. Por outro lado, a EAN International (European Article Numbering Association) entidade criada em 1977, com sede em Bruxelas, projetada inicialmente nas idéias entre parceiros comerciais europeus, que manifestaram o desejo de criarem um sistema semelhante ao UCC – (Unifom Code Council), que era uma entidade já

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existente nos Estados Unidos, e que administrava o sistema de codificação universal de produtos – UPC utilizando códigos de barras, nos Estados Unidos e no Canadá. A EAN Brasil foi designada pela EAN Internacional para cuidar do sistema de numeração no Brasil e prestar assistência às empresas afiliadas; essas alianças possibilitaram um melhor intercambio e maior colaboração com suportes entre parceiros comerciais em todo mundo. Inicialmente utilizada nas empresas de comercio varejista e atacadista, a tecnologia do sistema utilizando barras, permitia maior e um melhor controle nos registros de vendas movimentação, registros de inventários e controle de estoque nas organizações, o que garantiam mais confiabilidade e rapidez além de uma melhor produtividade e qualidade. Hoje milhares de organizações pelo mundo, utilizam o sistema EAN através de uma rede internacional de Organizações de Numeração, atendendo as empresas em mais de cem paises. Ele permite às companhias um sistema eficiente de comunicação integrando parceiros comerciais em toda cadeia de produção, quer sejam fabricantes, atacadistas, distribuidores ou consumidores finais. Esse sistema identifica corretamente as informações obtidas e de forma decisiva, grava e transfere, prevendo todo o necessário para o conhecimento conhecimento e identificação das comunicações. comunicações.

2.4.1- Composição do EAN

!

Possui um sistema para numerar itens (produtos e serviços), permitindo que sejam identificados;

!

Um sistema para representar informações suplementares (número de batch, data, medidas, etc.);

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!

Códigos de barras padronizados para representar qualquer tipo de informação que possa ser lida por computadores;

!

Um conjunto de mensagens EANCOM para transações pelo intercâmbio Eletrônico de Documentos (EDI)

2.4.2- Benefícios do sistema EAN/ICC

!

Padrão utilizado internacionalmente em mais de 100 paises;

!

Cada identificação de mercadoria é única no mundo; mundo;

!

Decodificação rápida do símbolo, sí mbolo, gerando informações instantâneas;

!

Linguagem comum no intercâmbio de informações entre parceiros comerciais;

2.4.3- Vantagens do sistema

!

Conhecimento Conhecimento exato do comportamento comportamento de cada produto no mercado;

!

Estabelecimento de uma linguagem comum com os clientes e fornecedores;

!

Controles de inventários e de estoques, expedição de mercadorias;

!

Eficiência nos pontos de venda;

!

Atende às rápidas mudança mudançass dos hábitos de consumo;

!

Melhora no atendimento ao cliente;

!

Obtenção rápida e confiável de informaçõ i nformações es para negociações;

!

Passagem rápida pelo check-out;

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!

Eliminação de erros de digitação;

!

Preços corretos nas gôndolas;

2.5- Código de Barra

É a representação simbólica de um conjunto de números ou letras impressos de uma forma que possam ser interpretados por leitores ópticos através de um sistema de escaneamento de imagem; o preto retém a luz e o branco a reflete, dessa forma o leitor captura os sinais e interpreta a seqüência de números representada pelas barras. São a representações gráficas de um determinado valor  ou uma seqüência de dados informativa. Os códigos de barras se dividem em dois grupos: a) Os códigos de barras barras numéricos (somente números) números) e; b) Os códigos de barras alfanuméricos alfanuméricos (letras e números).

Sendo os códigos de barras alfanuméricos capazes de representar números, letras e caracteres de função especial, os códigos de barras são diferenciados entre si pelas regras de simbologia. Cada simbologia trata como os dados serão codificados e este tratamento inclui: a) Precisão: Tratamento Tratamento simples ou dois dois a dois; b) Regras de caracteres de de Start e Stop; c) Verificação de paridades; d) Cálculo de dígito verificador; e) Relação gráfica gráfica entre os elementos. elementos.

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Essa diferenciação dá origem então as principais simbologias de código de barras: 2 de 5 Intercalado: Código de barras numérico, utilizado para diversas finalidades entre elas em boletos bancários e relógio de ponto.

3 de 9: Código de barras alfanumérico, utilizado para diversas finalidades.

128: Código de barras numérico ou alfanumérico, utilizado para diversas finalidades logísticas. O código 128 se divide em 3 grupos: 128 A e 128 B: Código de barras alfanumérico. alfanumérico. 128 C: Código de barras numérico.

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EAN 8: Código de barras numérico para identificação de itens comerciais, regido pela órgão internacional de logística GS1 (antiga EAN). Muito utilizado quando em embalagens pequenas com pouca área disponível, é fornecido pela EAN através do pagamento de uma taxa.

EAN 13: Código de barras numérico para identificação de itens comerciais; também regido pela GS1. Este código é o comumente utilizado em produtos vendido no varejo como em e m supermercados. A diferença do EAN-8 é que o EAN-13 vem com numeração de identificação da empresa. Estrutura de codificação: 3 dígitos fornecidos pela EAN:

País

4 ou 5 dígitos dígitos fornecidos fornecidos pela EAN EAN Brasil: Empresa 4 ou 5 dígitos dígitos fornecidos fornecidos pela EAN EAN Brasil: Produto 1 dígito obtido pelo cálculo algoritmo:

Dígito de controle

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EAN 14: Código de barras numérico para identificação de itens comerciais; também regido pelo órgão internacional de logística GS1. Este código é o comumente utilizado em fardos e caixas de papelão, tem-se um dígito que identifica a quantidade de produtos ou embalagens de vendas.

EAN 128: Código de barras alfanumérico utilizado para troca de dados entre parceiros comerciais, cujas regras são regidas pelo órgão internacional de logística GS1, identifica numero de lote, serie, data de fabricação, validade, textos livres e outros dados.

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UPC A: Código de barras numérico para identificação de itens comerciais em produtos do mercado americano.

ISBN: Código de barras numérico para identificação de obras literárias.

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CONSIDERAÇÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todo sistema de estoque bem estruturado necessita de uma forma de codificação para uma melhor alocação desses materiais. A forma como é feita varia de acordo com a necessidade da empresa e do volume de informações que se deseja obter de um sistema de codificação. Antes disso, é claro, é imprescindível que se classifiquem os mesmos de maneira correta, de forma que isso torne a codificação eficiente. É preciso que as empresas mantenham um bando de dados atualizado, de forma que acompanhe toda a movimentação de materiais em seu estoque. Isso é feito atualmente através de softwares que facilitam e otimizam o controle. O importante mesmo é que cada empresa se adeque da maneira que lhe for mais conveniente, priorizando uma gestão eficiente de seus estoques, auxiliando na tomada tomada de decisões e, principalmente, principalmente, reduzindo os custos.

O gestor de

materiais pode ordenar, adequadamente, os seus conhecimentos sobre os materiais e as suas características utilizando uma sistemática que resulte em uma lógica para a diferenciação destes e do tratamento que deve ser dispensado a cada um. Cabe ao gestor o contínuo acompanhamento desse material, bem como o de seus similares, verificando todos os eventos relativos a estes (entradas e saídas), isoladamente ou em conjunto, enquanto pertencentes à organização.

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REFERÊNCIAS

DIAS, Marco Aurélio. Adiministração de materiais: Uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 400 p. MARTINS, Petronio Garcia e ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais . 2ª ed. São Paulo: Saraiva 2006. MANUAL de gerenciamento de patrimônio, materiais e serviços. Disponível em: http://66.102.1.104/scholar?hl=ptBR&lr=&q=cache:Nw_nOAy8LDoJ:www.sad.mt.gov.br/uploads/m BR&lr=&q=cache:Nw_nOA y8LDoJ:www.sad.mt.gov.br/uploads/manuel%2520de%25 anuel%2520de%25 20gerenciamento.......doc+compreender+codifica%C3%A7%C3%A3o+de+materiais.. 20gerenciamento.......doc+compreender+codifica%C3%A7%C3%A3o+de+materiais Acesso em 18 de Agosto de 2007. NOÇÕES básicas de Almox Al moxarifado. arifado. Disponível em: http://www.gn2004fabac1.kit.net/nocoesbasicasdealmoxarifadoi.doc.. Acesso em 18 http://www.gn2004fabac1.kit.net/nocoesbasicasdealmoxarifadoi.doc de Agosto de 2007. CATÁLOGO Geral de Materiais e Serviços. Disponível em: http://www.saeb.ba.gov.br/downloads/cartilha_do_catalogo_e_b http://www.saeb.ba.gov.br/downloads/ca rtilha_do_catalogo_e_banco_de_precos_ve anco_de_precos_ver  r  sao_final.pdf . Acessado em 18 de Agosto de 2007.

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